viver bem setembro

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LENÇÓIS PAULISTA, SÁBADO, 14 DE SETEMBRO DE 2013 ANO 76 EDIÇÃO Nº 7.182 www.jornaloeco.com.br mail: [email protected] [email protected] telefone central (14) 3269.3311 ENTREVISTA Lia conta como é sua relação com as plantas e a natureza 6 ViverBEM FOTO: PRISCILA PEGATIN/O ECO FOTO: STUDIO A No desabrochar da vida uma nova estação Confi ra na edição de setembro os looks que vão marcar a moda neste primavera/ verão 2014; tudo também sobre saúde, comportamento e alimentação

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Confira o caderno mensal Viver Bem de setembro!

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Page 1: Viver Bem Setembro

• LENÇÓIS PAULISTA, SÁBADO, 14 DE SETEMBRO DE 2013 • ANO 76 • EDIÇÃO Nº 7.182 •• www.jornaloeco.com.br • mail: [email protected][email protected] • telefone central (14) 3269.3311 •

ENTREVISTA

Lia conta como é sua relação com as plantas e a natureza 6ViverBEM

FOTO: PRISCILA PEGATIN/O ECO

FOTO: STUDIO A

No desabrochar

da vidauma nova estação

Confi ra na edição de setembro os looks que vão marcar a moda neste primavera/

verão 2014; tudo também sobre saúde, comportamento e alimentação

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Editorial

O domingo, dia 22, tem uma função especial: marcar o início da primavera. E ninguém po-deria falar melhor da estação do que Maria

Aparecida Xavier Andrecciolli, a Lia. A entrevista-da deste mês trabalha há mais de dez anos com as plantas, em uma floricultura de Lençóis Paulista. Conversar com ela sobre plantas é um assunto – que podemos dizer – não tem fim. Para Lia, flores e pessoas não tem distinção, afinal, como explicou, é tudo vida, só que em formas diferentes.

Na entrevista concedida ao O ECO ela con-tou como começou a relação com a natureza, o que aprendeu e qual o papel que hoje as plantas têm na vida dela.

Ainda no clima da primavera/verão 2014 tem dicas de moda com a produtora Carolina Ferreira. O que usar o que deixar de lado e peças que não podem faltar no guarda-roupa, tudo isso a produtora explicou para que a leitora do Viver Bem entre com o pé direito na estação.

Para complementar sobre o tema moda, tem ensaio com peças da Hot Wear e Yes Boots. As duas lojas separaram algumas das diversas roupas recém-chegadas da nova estação. O ECO aproveita para agradecer as lojas, aos fotógrafos Amarildo Macedo e Leonardo Malisse, do Studio A, a pro-dução de cabelo e maquiagem do Luiz Augusto, os modelos lençoenses Ticiane Cacciolari Finco e Rafael Alves dos Santos e a Associação dos Servi-dores Públicos, que nos cedeu o belo Recanto do Café para as fotos do ensaio.

Entre os temas desta edição tem ainda uma con-versa com Maria Conceição Aparecida Langona. Mesmo com a aposentadoria ela dá exemplo de dis-posição e se dedica a um novo emprego no museu. Parar de trabalhar está fora de cogitação para ela.

Nas próximas páginas tem também dicas sobre alergia em cães com o veterinário Ighor Godoy Mo-rales. A importância da respiração na hora de fazer exercício físico, com a professora de educação físi-ca Bárbara Renata Cantizano, entre outros assuntos que vale a pena conferir.

Boa leitura!

é primaveraFinalmente,

FOTOS: STUDIO A

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3Pais & Filhos

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maneirasSeu fi lho pode ter difi culdade em compreender regras sociais, mas com estratégias é possível melhorar o comportamento

Da Redação

As regras de educação para o convívio so-cial nem sempre são

fáceis de serem entendidas pelas crianças, por isso, saber como usar estraté-gias é fundamental, além é claro, do apoio dos pais. A seguir, saiba como ensinar boas maneiras para que os baixinhos façam bonito em situações sociais.

1. DIZER “POR FAVOR”O primeiro passo para

que as crianças aprendam essa palavra é, claro, ouvi--la dentro e fora de casa. Ou seja: se esse for um hábito diário entre os adultos, será mais fácil cobrar o mesmo comportamento dos peque-nos. E não espere que seu filho tenha tudo na ponta da língua tão rapidamente. É preciso lembrar o pedido a cada situação até que, aos poucos, ele adquira o costu-me e saiba quando usá-lo.

2. EMPRESTAR O BRINQUEDO

Se a criança tem até três anos, em média, terá dificuldades em entregar algo que é dela para outra pessoa ou entender que o emprestado será devolvido. Mas, quando não é possível escapar da situação, procure inicialmente estabelecer tro-cas. Conviver com irmãos,

primos e colegas de escola também torna o processo mais fácil. Obrigar seu fi-lho a entregar o brinquedo, no entanto, pode não ser a melhor saída. É melhor estimulá-lo a dividir e cha-mar o amigo para brincar junto. O contrário também vale: quando seu filho pede algo emprestado, a resposta pode ser “não” - e é neces-sário aprender isso também. Para controlar o choro nessa hora, busque alternativas para distrair a criança.

3. NÃO INTERROMPER ENQUANTO OS ADULTOS CONVERSAM

Principalmente por vol-ta dos dois anos, a criança vai interromper o papo. E

esse é um comportamento normal, que faz parte da fase egocêntrica pela qual ela está passando. Portanto, tente incluir seu filho de alguma maneira. Está em uma festa de família? Peça para que ele fique perto e que interaja também com a pessoa com quem você está conversando. No caso de seu filho ser um pou-co mais velho (a partir de quatro anos), já é mais fácil explicar a situação e dizer que, quando duas ou mais pessoas conversam, cada uma tem sua vez para falar - e que é preciso esperar. Mas, não se esqueça: assim como toda regra de conví-vio social, será necessário repetir mais de uma vez.

de criar um fi lho educado

É SÓ PARA EMPRESTAR – Crianças que convivem com amigos ou primos tem mais facilidade para compartilhar brinquedos

FOTO: DIVULGAÇÃO

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Beleza4

Priscila Pegatin

O uso do protetor so-lar já é um assunto definido. Passar to-

dos os dias seja na praia ou na cidade, no sol ou nas luzes artificiais e rea-plicar conforme indicação de um dermatologista.

Mas entre os tantos ti-pos de protetor a venda no mercado como escolher o certo? A dermatologista Ma-risa Moretto explica que é preciso primeiro conhecer o seu tipo de pele para depois pensar no filtro de proteção. “Saber se a pele é mais sen-sível, seca ou oleosa. Mas

no Brasil a grande maioria tem pele oleosa”, ressalta.

Depois de definido o tipo de pele é hora da com-pra do protetor. “Tem filtro que tem mais substâncias químicas que reagem com a pele e dá proteção, ou-tros são mais físicos, mais indicados para gestantes e crianças”, diz. “Antiga-mente o físico tinha uma textura mais espessa, mas hoje as indústrias farma-cêuticas evoluíram na hora de fazer o filtro. Inclusive temos diversos produtos voltados para o público brasileiro que são os prote-tores mais secos”.

deve ser escolhido conforme tipo de peleFluido, gel-creme ou gel, mercado oferece diversas opções; toque seco é o mais indicado para peles oleosas

QUAL DELES? –Protetor solar com

toque seco é o mais recomendado para peles oleosas

QUPro

maipara

Entre as nomenclaturas tem fluido, gel ou gel-creme, mas a dermatologista explica que o mais importante é se atentar ao toque seco. “Esse tipo vai controlar a oleosida-de e evitar que a pele fique brilhante, no caso de quem tem a pele oleosa”. O tipo de consistência tem mais a ver com o gosto pessoal.

Mas nem todo mundo pode usar o toque seco. “Peles mais maduras evito prescrever porque perde mais ainda o brilho. Então a parte estética fica prejudica-da”, diz. “Já o creme é volta-do para a pele mais madura, mais seca ou para criança”.

O filtro solar com base, muito procurado no merca-do, pode ser usado em peles que ficam muito tempo ex-postas a luzes ultravioletas ou do computador. “A luz é mais bem barrada por esse

tipo de filtro, então a minha prescrição para pacientes que ficam em local fecha-do e que tem tendência à mancha, se a pessoa não se opor, é o filtro com base. Eles são mais oleosos que os outros, mas se a pele não for tão oleosa é melhor”.

Outras substâncias como hidratante ou vitami-na dependem de cada tipo de pele. “O tipo de fator 30 é ótimo, mas quem fica por muito tempo no sol é me-lhor usar o 50 porque dura em termo de reaplicar”.

Os filtros com base tam-bém não devem ser usados por quem passa horas no sol. “O produto não é inte-ressante por causa do tempo de reaplicação e do suor”.

A dermatologista ressal-ta que todo protetor deve ser passado de 20 a 30 mi-nutos antes de sair ao sol.

PROTETOR SOLAR

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Produtora de moda dá dicas para arrasar na estação e não cometer deslizes

nas costas que vai ficar super bonita e arrumada.

Apesar de o verão ser de-mocrático é importante pres-tar atenção para não cometer alguns deslizes. “Tudo que é colante no corpo não dá mais para usar nesse verão. Então deixe de lado a saia de bandagem”, deixa a dica Ca-rolina. “Esse verão está mais chique que no ano passado, a mulher está mais feminina, menos agressiva”.

Outro destaque que a pro-dutora de moda faz é investir nos shorts jeans e vestidos, assim como no short saia. “Quem usou sabe o quanto é legal. Você tem a segurança do shorts e o charme da saia”. A peça combina com camisa, blazer ou camiseta, para as meninas mais novas.

Entre os acessórios os maxi brincos vieram para chamar a atenção. “De metal, com pe-draria é o acessório do verão 2014. E eles são grandes mes-mo. Se achar um que quase encosta no ombro compra que deixa um look legal”, finaliza.

Priscila Pegatin

A primavera/verão 2014 chegou com força total e trazendo novas mudan-

ças aos guarda-roupas. Entre as tendências que não podem faltar Carolina Ferreira, produ-tora de moda, ressalta algumas. “A cartela de cores da estação vem simples, com tons de azul, amarelo, vermelho e pink”, ex-plica. “A cor tendência é o azul. Todos os tons de azul, inclusive o que chamamos de azul bic”.

Optar por peças de uma única cor é outra pegada da estação. “Calça branca com camisa branca, saia branca com top branco. O branco é muito forte, inclusive no preto e branco nos acessórios”, diz Carolina. “Seja em bijuteria, bolsas ou sapatos”.

As saias curtas vêm com tudo nessa estação. “Acredito que uma minissaia vai até o manequim 40, no máximo, até os 35 anos, depois tem que descer um pouco a barra”, diz. A barriga de fora é outro detalhe polêmico da nova co-leção. “Vai dar muito que falar. Tem que estar com o corpo em cima e não pode mostrar o umbigo”, ressalta. “Esconde o umbigo com a parte de bai-xo da roupa, seja saia, short, calça e mostra só uma faixa do ‘estomago’. Essa modelagem de blusa chama cropped e é muito forte no verão”.

Apesar de ser fácil de usar, o cropped precisa de alguns cuidados. “A pessoa tem que ser magra mesmo e ter no má-ximo 30 anos. A gente precisa seguir essas regras para que as coisas fiquem mais certas e bo-nitas visualmente”.

Quem não se encaixar nessa tendência não tem pro-blema, pode optar pelo decote

FOTO: DIVULGAÇÃO

AZUL, a cor do verão

- EM ALTABrincos até o ombroMinissaiaBlusa croppedDecote nas costas

- DEIXE DE LADOMaxi colar com pedras coladas no tecidoRoupa colante ao corpo

PRIMAVERA/VERÃO 2014, O QUE VAI CAIR BEM

, s

TUDO AZUL – Em diversos tons e com estampa de azulejos; azul invade o guarda-roupa feminino

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Entrevista

As fl ores representam a gratidão das plantas, diz Lia

Priscila Pegatin

O contato de Maria Aparecida Xavier An-drecciolli, conhecida

como Lia, com a primave-ra, ou melhor, com a natu-reza, nunca foi tão próximo como nos últimos anos.

Quando criança ela viveu na roça, onde também come-çou a trabalhar, mas até então a relação com as plantas era só de olhar, quando a mãe a chamava. “Depois que me casei e ia visitar minha mãe ela dizia que quando os filhos chegavam eram como uma rosa que estava abrindo. E primeiro tinha que ir ver as flores e só depois ir tomar um café”, recorda emocionada.

Mas do contato visual para os cuidados diários com as plantas, Lia só vivenciou quando, por acaso, teve a primeira oportunidade de tra-balhar nessa área. “Recebi o convite de uma pessoa e não consegui falar não. Trabalhei por um mês e foi nos livros e conversando com as pessoas que aprendi os cuidados com as plantas”.

Entre idas e vindas ao manejo com as flores hoje Lia e a família se dedicam exclusivamente a profissão. “A planta é outra forma de vida. A gente nasceu como ser humano, coisa rara, racional e a planta é uma vida”, diz. “Elas têm circu-lação igual a gente, gosta de

Ela começou a trabalhar em uma fl oricultura e conta como se apaixonou pelas plantas e o que aprendeu com a natureza

ficar em determinado local, precisa de água todos os dias ou não. O carinho com as plantas é o mesmo que com as pessoas”, ensina.

Mas a tranquilidade do mundo das flores pede socorro quando Lia avista em uma casa, plantas que precisam de ajuda. “Quan-do passo em uma rua e vejo uma planta murcha me dá uma agonia, tenho vontade de bater e pedir para colo-

car água (risos)”.Vivendo essa paixão

pela natureza, que não tem volta, Lia espera ansiosa a chegada da primavera. “Tem uma frase que diz ‘o inverno não fala em se tornar primavera’, porque assim como as pessoas, as plantas aproveitam a difi-culdade do frio para se con-centrar nas raízes e depois se manifestar nas flores. É igual nossa vida, tudo tem

as estações certas”.Nesse mundo de flores,

ela destaca entre os ensina-mentos que aprendeu, os cuidados com as orquídeas. “Não entendia porque as pessoas se doavam total-mente às orquídeas. Parece que a orquídea é um ápi-ce das flores. Um dia não consegui jogar no lixo um resto da planta e coloquei em um xaxim. Passaram dois anos e ela floriu. Era

da mais simples, mas me emocionei. Entendi que era uma gratidão dela, como se dissesse ‘encho sua vida de flores’”, conta. “Tem tam-bém o princípio chamado sala da orquídea em que diz que você absorve o que ela tem de melhor e ela o que você tem de melhor. As plantas sentem e você vê que tem uma resposta que vem do coração”.

Em mais de dez anos na

área e nos cuidados com as plantas, Lia tem certeza que escolheu a profissão certa. “Não me imagino nem sem as plantas e nem sem com as pessoas”, diz, e depois de longo período de silêncio completa. “Chega de domin-go, sinto falta das plantas e dos clientes, é um amor que trans-cende a parte do trabalho fi-nanceiro. Não é um comércio é um compartilhar da vida”, finaliza emocionada.

MAIS QUE AMOR – Para Lia as plantas representam outra forma de vida e, por isso, merecem respeito e carinho nos cuidados diários

FOTO: PRISCILA PEGATIN/O ECO

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Melhor Idade7

Priscila Pegatin

A aposentadoria é um dos momentos mais sonhados por

inúmeros brasileiros. Mas, trabalhar o tempo exigi-do por lei para depois só aproveitar a vida não es-tava nos planos de Maria Conceição Aparecida Lan-gona. Aos 56 anos ela se aposentou no ano passado como professora e entre os novos planos para a vida continua o trabalho, além é claro, dos momentos de diversão. Isso mesmo, ela não pensa em parar. “Não penso e não gostaria. Sei que vai chegar uma hora que vou ter que parar, mas acho que vai levar algum tempo ainda”, conta.

Na vida profissional de Conceição trabalho não faltou. “Cursei estudos so-ciais, complementei com o curso de história e o de pedagogia”, conta. “Tra-

POR PAIXÃO – Trabalhar não é esforço

para Conceição, pelo contrário, no final de semana ela confessa

que sente falta da rotina da semana no museu

balhei como professora desde 1976. A vida foi me levando a fazer tudo isso porque já estava na educa-ção e já gostando. Meu so-nho não era ser professora, aprendi a gostar do que fa-zia porque tinha disciplina e fazia com compromisso e responsabilidade”.

Em Lençóis Paulista, Conceição lecionou em to-das as escolas estaduais e

manteve por muitos anos jornada tripla de trabalho. “Tive diferentes realidades ao mesmo tempo. No pe-ríodo da manhã dava aula no Estado de 1ª série a 4ª série, a tarde na Prefeitu-ra com aula para o ensino infantil e a noite no ensino fundamental”. A jornada, cansativa, não incomodava a professora. “Sempre fui dona de casa, mãe, tenho

três filhas e dois netos, mas como sempre trabalhei de-mais e isso acabou se tor-nando uma rotina prazerosa e ser professora foi muito bom. Me sinto muito bem”.

Atualmente a nova pro-fissão lhe traz mais alegria do que obrigação, afinal continua trabalhando por-que gosta do que faz. Ela é professora monitora res-ponsável pelas ações edu-

cativas do museu Alexan-dre Chitto. “O Nilceu em uma atitude que me dei-xou emocionada me convi-dou. Aqui não deixo de ser educadora porque contex-tualizo as exposições. Levo conhecimento de uma ma-neira diferenciada da sala de aula”.

E contato com os alu-nos não falta no museu. “Hoje tenho os mesmos

alunos trazendo os filhos no museu. Sinto até que é uma transferência de carinho com os filhos”, diz. “Foi uma troca que no fundo não perdi o foco. Deixei o trabalho de estar em uma sala de aula com os mesmos alunos durante um ano para dar uma aula de história ao vivo para as pessoas que nos procu-ram”, conclui.

FRASE

“Sempre fui dona de casa, mãe, tenho três fi lhas e dois netos, mas como sempre trabalhei demais e isso acabou se tornando uma rotina prazerosa e ser professora foi muito bom. Me sinto muito bem.”

A vida depois daaposentadoriaConceição deixou o giz e a sala de aula para ensinar história ao vivo, no museu Alexandre Chitto

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Exercícios

Priscila Pegatin

Inspirar pelo nariz e soltar o ar pela boca. A prática pode pare-

cer comum a todos, mas

muitas vezes não é feita da forma correta durante a atividade física e com isso, compromete o de-sempenho do exercício.

A professora de educa-

ção física Bárbara Renata Cantizano ressalta que para qualquer tipo de ati-vidade é preciso ter uma concentração extra na respiração. “Tem que ter sincronia. Quando se faz o movimento, a muscula-tura precisa de um fluxo maior de sangue e da oxi-genação do sangue”, diz. “Se prender a respiração ou demorar muito tem-po para respirar a pessoa pode ter um apagão, que são aqueles brancos”.

Outro problema fre-quente e consequência da má respiração são as chamadas ‘dores do lado’. “Tudo porque o ar entra e

o diafragma abre e fecha quando a gente solta o ar. Se correr falando muito ou forçar demais isso pode atrapalhar o processo”.

Mascar chicletes du-rante a atividade física também deve ser uma prática descartada, afinal, só atrapalha a respiração. “É um mito que o chiclete vai ajudar a queimar mais calorias. Tem que con-centrar tudo no que está fazendo, na atividade e respiração”, ressalta.

Já os tipos de exercí-cios que ajudam a melho-rar o fôlego, a lista é va-riada. “A natação é muito boa, fortalece as paredes

do pulmão, faz com que a pessoa tenha menos can-saço. A caminhada em si também porque é a parte aeróbica que faz com que o batimento do coração acelere e vai exigir mais sangue, mais oxigênio”.

Na musculação, no iní-cio da prática, a respiração deve ser feita de forma na-tural, mas quando os pesos começarem a aumentar, a atenção tem que ser redo-brada. “Não pode prender a respiração porque vai diminuir a oxigenação do cérebro”, diz. “Na hora da abdominal quando fle-xionar tem que soltar o ar para não dar contração

contra o abdômen”.A alimentação e a respi-

ração também têm relação. Optar por alimentos leves é o mais indicado para evitar a congestão. “O problema é que no momento em que a pessoa está com o estoma-go cheio de alimento, o oxi-gênio do sangue fica todo concentrado no estomago. Conforme faz os exercícios, nadando, caminhando, ou fazendo academia esse oxi-gênio vai ser distribuído e a falta dele no cérebro é o que causa a congestão”. Por isso concentrar-se na respi-ração é fundamental para melhorar o desempenho no exercício.

Respiração correta melhora o desempenho na hora da atividade física; musculatura precisa de maior fl uxo de sangue e oxigênio

SINCRONIZADO – Respiração e movimentos conjuntos durante atividade física resultam em aproveitamento melhor da prática de exercício; dica vale tanto para exercícios aeróbicos como musculação

Inspire, expire!

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Saúde

Priscila Pegatin

A chupeta é uma dú-vida entre os pais. Dar ou não para a

criança? Tirar a chupeta com que idade? As pergun-tas são comuns segundo a odontopediatra Luciana Cortez. Mas, não existe uma regra para seguir, por isso, é importante prestar atenção em alguns fatores que podem ajudar os pais.

“Existem algumas ca-racterísticas faciais heredi-tárias que podem gerar pro-blemas de posicionamento dos dentes em algumas crianças, mas em outras não. Tudo vai depender do uso da chupeta, frequência e modelo”, explica a odon-topediatra sobre a principal preocupação dos pais quan-do o assunto é chupeta, a formação dos dentes.

O tipo de chupeta mais recomendada é a ortodônti-ca. “Também pode causar problema, mas não tanto, dependendo da frequên-cia”, ressalta Luciana.

Saber quando dar a chupeta e quando tirar é um item muito importan-te, segundo ela. “A criança até os dois anos está na fase oral. Vai descobrir o mundo através da boca, por isso, tudo ela leva na boca”, diz. Alguns bebês por ma-marem no peito se sentem satisfeitos com o estímulo oral e não precisam do uso da chupeta, mas outros pre-

Chupeta, quando tirar?Odontopediatra ensina que para retirar chupeta do cotidiano da criança é preciso que ela se sinta segura; forçar só vai substituir o hábito por outro, como roer unha

cisam desse complemento. “Depende de a mãe obser-var se a criança está pe-dindo um estímulo a mais. Geralmente aquela criança que vai direto para a mama-deira precisa”, explica.

Mas chupeta não é para ser usada o dia inteiro. “É para aquele momento que a criança ainda não relaxou, porque é um apoio emocional e não pode virar um vício”.

Quando a criança esti-ver tranquila, brincando, assistindo desenho, o ideal é a mãe tirar a chupeta e não deixar ao alcance ou a vis-ta do bebê. Assim como no momento em que a criança

for falar. “Pode dar alteração na fala, além da má forma-ção nos encaixes dos dentes”.

Segundo a odontope-diatra o ideal seria que a criança deixasse a chupeta até os dois anos de idade, mas isso não é uma regra. “Aos dois anos de idade é quando cessa a fase oral. O mais tardar é deixar a chu-peta até os cinco anos, que é quando começa a vir os dentes permanentes”, diz. Porém, é preciso acompa-nhar a criança para saber se ela está preparada para deixar a chupeta, senão só vai substituir o hábito por outro, como roer a unha ou

mastigar a gola da blusa. “Se tiver um fato novo na casa, como a morte de um avô, tem um irmãozinho novo, ela vai se sentir inse-gura e se tirar a chupeta vai tirar um apoio emocional”, explica. “Tem que ver o contexto. Cada criança tem a sua característica e o seu jeito de ser”, reforça.

Medidas drásticas para que a criança deixe a chu-peta também não devem ser utilizadas. “Como pas-sar pimenta na chupeta”, diz. A atenção dos pais para o comportamento dos filhos é essencial nesse momento de transição.

NOVA FASE – A partir dos dois anos a criança deixa a fase oral, por isso o período é o mais indicado para tirar a chupeta, mas contexto psicológico deve ser analisado no momento

FOTO: DIVULGAÇÃO

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Alimentação

Nutricionista alerta que desjejum ajuda a controlar o peso e oferece nutriente

Priscila Pegatin

D ispensar o café da manhã não é uma boa ideia, segundo

a nutricionista Viviane Gomes Pinheiro Covre. Afinal, a refeição é uma das mais importantes do dia. “Ela é responsável por fornecer energia e nutrientes ao organismo, que se manteve por cerca de 8 horas em jejum, pelo sono”, explica. “O jejum excessivo pode trazer muitos prejuízos à saúde,

pois o organismo depen-de de quantidades cons-tantes de glicose para sobreviver, por isso, pode alterar o funcionamento da insulina, favorecen-do o diabetes. Como o organismo vai trabalhar lentamente é possível até engordar”, alerta.

A falta de alimentos no período da manhã pode ainda causar dores mus-culares, mau hálito, des-regular o ciclo menstrual, reduzir a massa muscular e causar cãibras. “Em al-

guns casos pode reduzir pressão arterial e frequ-ência respiratória”.

Já a ingestão diária da refeição, só tem a contribuir para a saúde. “Pessoas que costumam realizar o café da manhã logo que acordam têm mais chances de manter ou controlar o peso, pois acelera mais cedo o me-tabolismo. A refeição vai trazer ainda disposição física e mental para as funções diárias, além de gerenciar melhor o peso e

distribuir com equilíbrio o valor calórico necessá-rio nas demais refeições”.

Entre os alimentos que devem estar na mesa do café da manhã Viviane enumera alguns. “Cereais integrais, leite e deriva-dos, pães, frutas e sucos naturais”, orienta. “Deve--se evitar doces, embuti-dos, refrigerantes e fritu-ras principalmente nesse horário”. Conheça na ta-bela, montada pela nutri-cionista, a importância de cada alimento sugerido.

INCLUA NA LISTA DA COMPRA OS ALIMENTOS IDEIAS PARA UM CAFÉ DA MANHÃ SAUDÁVEL:

ALIMENTOS BENEFÍCIOS

- Leite e derivados

São ricos em proteínas e principal fonte de cálcio. Devem ser ingeridos todos os dias para evitar problemas ósseos como a osteoporose

- Cereais integrais (aveia, chia, linhaça, granola, farelo de trigo e centeio)

Fontes de energia e fibras, os cereais integrais atuam na saciedade, no bom funcionamento do intestino e no controle do colesterol e triglicérides

- Pão (branco ou integral) Fonte de energia

- Frutas e sucos naturais

São ricos em vitaminas e sais minerais. Os sucos devem ser preparados na hora de ingerir para que as vitaminas sejam mais bem aproveitadas

- Frios magros (presunto magro ou peito de peru)

Fonte de proteínas fornecem aminoácidos essenciais para o organismo

- CaféEstimulante, o café ajuda a espantar o sono, mas é preciso atenção para não consumir em excesso

BOM DIA E BOM APETITE – Tomar café da manhã ao acordar garante mais chances de manter ou controlar o peso; refeição é considerada a mais importante do dia por especialistas

Café da manhã, tomar ou não?

FOTO: DIVULGAÇÃO

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Tecnologia

o código que precisa ser secreto

Usar só letras e número nem sempre é o mais seguro; técnico de informática aconselha criar identifi cador com 16 dígitos

Priscila Pegatin

A discussão das tão famosas se-nhas nunca cai de

moda. Na dúvida entre optar pela senha mais fácil de ser lembrada e a mais segura, parece que a praticidade está no topo. “Ainda existe muito problema tanto com a se-nha de computador como a de banco”, alerta o téc-nico em informática e proprietário de uma loja do ramo, Ednilson Anto-nio Aureliano.

Com o avanço da tec-nologia avança também os programas que facili-tam descobrir a senha dos usuários. Um exemplo era a segurança dos oito dígitos. “Um computa-dor normal demoraria 19 anos para quebrar uma senha de oito dígitos, mas quem faz isso utiliza uma máquina mais potente que quebra a senha em 20 segundos”, ressalta.

A solução para não ter a conta invadida e diver-sas dores de cabeça é se-guir alguns passos e abrir mão das senhas conven-cionais. “O recomendado é não deixar a senha salva no computador. O login pode deixar salvo, mas a senha em si não”, diz sobre a dica que vale tan-to para o PC como para

SENHA:

PROTEÇÃO VIRTUAL – As invasões de senhas continuam; modificar o código a cada três meses é o recomendado

A revista PC Magazine listou o top ten das senhas da rede. Confira quais são as mais usadas e, se por acaso, tiver alguma em comum é melhor trocar o quanto antes.

1. Palavra “senha” ou “password”’2. 1234563. Qwerty (sequência do teclado)4. Abc1235. Palavra toc toc ou letmein6. Palavra “macaco” ou “monkey”7. Myspace18. Senha1 ou password19. Blink18210. O nome do usuário

quem acessa a internet pelo celular. “Mantenha o antivírus sempre liga-do e atualizado. Algumas versões pagas têm prote-ção de senha de banco, por exemplo, é um mó-dulo específico para isso. É um cofre de senha que protege as senhas”.

Independente do anti-

vírus, as dicas da escolha da senha em si, valem para todos. “A senha mais segura é com 16 dígitos incluindo letra maiúscu-la, minúscula, número e caracteres especiais”, re-força. “Quem quiser pode fazer a de oito dígitos, mas é mais fácil de ser quebrada, por isso mude

a senha a cada três me-ses, no mínimo”.

Entre as letras a se-rem escolhidas elimine as sequências do teclado, como asdfg, palavras do dicionário, data de ani-versário, nome de fami-liares, RG e CPF. “Crie um jogo de palavras. Pe-gue três palavras e tire

uma sílaba de cada. É difícil de quebrar e mais fácil de memorizar”. Mas cuidado para não trocar letra por caractere es-pecial, como CASA por CAS@. “O programa de quebra de senha também tem esse tipo de registro, então fica fácil de desco-brir”, diz. “E nunca uti-

lize a mesma senha para várias coisas”.

Para conferir o nível de dificuldade da sua se-nha aproveite um progra-ma especial. “No site da Microsoft dá para saber se a senha é fraca, média, forte ou excelente. Bastar digitar a senha que ele avalia”, finaliza Aureliano.

FOTO: MÁRCIO MOREIRA/O ECO

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• O ECO • LENÇÓIS PAULISTA E REGIÃO, SÁBADO, 14 DE SETEMBRO DE 2013 •14

Turma AnimalCoceira excessiva é sinal de alergiaPulga, carrapato, hipersensibilidade alimentar ou do ambiente; quanto antes descobrir a causa, melhor qualidade de vida vai ter o animal

Priscila Pegatin

O seu cão começou a co-çar a pele várias vezes por dia? O sintoma

é um sinal de que ele deve estar com alergia. Segundo o veterinário Ighor Godoy Morales, a dermatite alérgi-ca, popularmente conhecida como alergia, pode ser cau-sada por diversos fatores, sendo que três se destacam como os mais comuns. “São eles alergia a pulga ou car-rapato, hipersensibilidade à alimentação ou ao ambien-te. Mas nem todo cão nasce com alergia, então eles po-dem desenvolver a doença ao longo da vida”, diz.

O tratamento e a cura para a doença podem durar

semanas ou até meses, de-pendendo da causa. “Pre-cisamos muito da ajuda do dono para chegar a um diagnóstico. Junto com ele vamos descobrir e saber a reação do animal as mu-danças que fazemos duran-te tratamento”.

Começando a lista de possíveis origens da alergia, Morales diz que a primeira a ser investigada é a exis-tência de pulga ou carrapa-to. “A pulga é mais difícil de controlar que o carra-pato, porque o carrapato você vê na parede, quando tem muito, mas a pulga fica escondida”, explica. “Tan-to um quanto o outro deve ser tratado e existe uma quantidade muito grande

de medicamentos, xampus, sabonetes, coleiras e óleos para passar na nuca. Para o ambiente também tem al-guns medicamentos”. Aliar o tratamento do animal e a higienização do ambiente é fundamental para extermi-nar a causa. “Senão volta no cachorro em dez dias ou até menos”, alerta.

Mas, se não existir a presença desses ectopara-sitas, o veterinário explica que começa a procura da alergia pela alimentação. “A alergia alimentar pode ser causada inclusive por ra-ção. Hoje em dia tem todo tipo de ração: com prote-ína de carne, frango, soja, então, mudamos a alimen-tação para ver se o animal

melhora. Tem até ração específica para animal alér-gico”, ressalta.

Descartada a hipótese da alimentação outra pos-sível causa da doença é a hipersensibilidade ao am-biente. “Pode ser alergia da grama, terra, poeira ou áca-ro”, diz. “O cachorro pode viver um ano em contato com a terra e não manifestar nada, de repente começa o problema”, explica. Esse é o tipo de alergia que pode de-morar algum tempo para ser descoberta, porque envolve inúmeras possibilidades, por isso, procurar ajuda o quanto antes facilita o pro-cesso. “Todo cachorro pode ter alergia e tem que tratar desde o começo”, finaliza.

NO COMBATE DA ALERGIA - Melissa

passa por consulta com os veterinários Silvino

Oliveira Carneiro Junior e Morales; descobrir a

causa da alergia o quanto antes evita doenças

secundárias no animal

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Decoraçãodicial quanto à falta e mais, nem todas as plantas tem as mesmas necessidades de água”, diz Silva. “E ainda a mesma planta, dependendo da época do ano, período de desenvolvimento, localiza-ção e outras circunstancias irão exigir mais ou menos água do que o habitual”.

Para a área externa da casa a época é propícia para diversas plantas. “Todas que dão flor: primavera, beijos. Tudo pode plantar já que de agora em diante vai res-ponder bem mais rápido”, explica Eneida. Alamanda, exoria e gerânio vão super bem para os jardins exter-nos. Mas antes de escolher qual flor e o ambiente, Silva ressalta algumas observa-ções. “É preciso conhecer as necessidades de cada es-pécie. A iluminação influen-cia no desenvolvimento da planta. Por isso, é importan-te determinar o local que a planta será cultivada, levan-do em consideração a inten-sidade da luz e a duração de exposição por dia”, diz. A temperatura é outro fator. “É fundamental conhecer as necessidades das espécies e a situação do ambiente es-colhido para o cultivo”.

Conhecendo o gosto da planta e as dicas de flores para ambientes internos e ex-ternos é possível decorar uma casa durante toda a estação.

Priscila Pegatin

Para entrar no clima da primavera, aproveite as variedades das flo-

res e cores para decorar a casa. Gilmar Lourenço da

Silva, proprietário de um viveiro e Eneida Rosa Lima, paisagista, apontam algu-mas das flores que aprovei-tam o calor para florescer e que podem ser usadas den-tro de casa ou no jardim.

Entre os tipos mais pro-curados da estação estão a primavera, azaléia, camélia e columeia, segundo Silva. No ambiente interno Enei-da explica que algumas plantas se dão melhor que

outras, afinal, esse não é o habitat natural delas. “Zamioculcas, raphis, lírio da paz e violeta aguentam bem”, diz. Sem falar no an-túrio, sugestão de Silva.

Com as altas tempera-

turas é preciso atenção na hora de regar as plantas. “As regas têm importância fundamental no desenvol-vimento e manutenção das plantas. Acontece que o excesso de água e tão preju-

nova estaçãoAzaléia, camélia, columeia e primavera são as fl ores mais procuradas

Prepare a casa para a

BEM-VINDA –Primavera chega com opção de flores para ambientes internos e externos

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Entretenimento

A vez deles na passarelaConcurso Miss e Mister Melhor Idade agita Lençóis Paulista na próxima semana

Priscila Pegatin

“É uma emoção inde sc r i t í ve l . É gratificante,

melhora a autoestima. Toda pessoa nessa idade deveria participar”, diz Maria José Bernardes atual Miss Melhor Idade Lençóis Paulista.

Por regras do concurso, Maria José não vai desfilar neste ano, mas participa do evento passando a fai-xa para a futura escolhida, assim como Mário Gomes, Mister Melhor Idade 2012. “Gostei muito do concurso, fomos até para São Paulo”, diz Gomes.

Assim como no ano passado, 40 candidatos acima de 60 anos, sendo 33 senhoras e sete senho-res, tentam o título. “No primeiro dia de inscrições mais da metade das vagas foram preenchidas. A ins-crição é gratuita, assim como roupa, cabelo e ma-quiagem”, explica Nilceu Bernardo, diretor de Cultu-ra da cidade.

Para não perder a opor-tunidade, Iraci Virtuan Pereira foi a primeira a se inscrever. “Participei no ano passado e amei. Parti-cipo porque gosto, é ótimo, valoriza as pessoas”, diz.

Neste ano o concurso Miss e Mister Melhor Ida-de vai acontecer na quinta--feira, dia 19, às 19h30, no CEM (Clube Esportivo Marimbondo). O ingresso, um pacote de fraldas geri-

átricas, deve ser trocado na Casa da Cultura, Asilo, APAE ou CEM e as vagas são limitadas.

Durante o evento os candidatos sobem à passa-rela, com apresentação de Márcio Mendes e ao som da Orquestra Municipal de Sopros. Um jurado, formado por pessoas da cidade, escolhe a dupla que fica com a faixa por um ano e disputa a fase estadual, em São Paulo, no memorial da América Latina, em outubro.

“Não é concurso de beleza é de desenvoltu-

RELEMBRANDO – No ano passado Mário Gomes e Maria José Bernardes ganharam a faixa de Mister e Miss Melhor Idade; dupla, neste ano, passa a faixa

ra, animação. Tem show com Márcio Mendes, do Trio Los Angeles que fez grande sucesso nos anos 80, enquanto acontece o julgamento das notas”, finaliza Bernardo. “Foi um sucesso no ano passa-do e esperamos o mesmo para esse ano”.

TEMPERO LATINO

– Trio Los Angeles anima

concurso Miss e Mister Melhor Idade

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