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Vivendo o ZeitGeist 1 Vivendo o ZeitGeist --- O Passado no Futuro --- Índice Prefácio ……………………….…………….…………..………. 2 O futuro passado …………………….…………………….…… 8 A teoria (Análise ao comportamento humano) ….……..…… 10 Um Pensamento Polémico ……….……..... 10 Divagações sobre a luta Pela liberdade … 10 Para as crianças, um Estimulo positivo … 13 Os perigos do sistema Punitivo ………...... 13 Um povo à beira da fome …………….….. 15 Comparações e deduções ………………………………….….. 15 A apresentação de um novo sistema …………………………. 18 O projecto Vénus ……………………………………………… 21 Como aconteceu …………………………………………..…… 22 (A parte II) ………….…….……………... 22 (A parte III) ………….…….…………….. 23 (A parte I) ………………..…….……..….. 26

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Vivendo o ZeitGeist

1

Vivendo o ZeitGeist

--- O Passado no Futuro ---

Índice

Prefácio ……………………….…………….…………..………. 2

O futuro passado …………………….…………………….…… 8

A teoria (Análise ao comportamento humano) ….……..…… 10

Um Pensamento Polémico ……….……..... 10

Divagações sobre a luta Pela liberdade … 10

Para as crianças, um Estimulo positivo … 13

Os perigos do sistema Punitivo ………...... 13

Um povo à beira da fome …………….….. 15

Comparações e deduções ………………………………….….. 15

A apresentação de um novo sistema …………………………. 18

O projecto Vénus ……………………………………………… 21

Como aconteceu …………………………………………..…… 22

(A parte II) ………….…….……………... 22

(A parte III) ………….…….…………….. 23

(A parte I) ………………..…….……..….. 26

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Os recursos …………..………………………………………… 28

O serviço “obrigatório” e o direito a casa ……….….…...…… 29

Sistema punitivo …………………….………….….…………… 31

A minha cidade ………………….….……….……….………… 33

O C.S.C. …………………….…….….………………...……….. 36

As casas ……………………………...…..…..……….….……… 42

Etapas na vida de uma pessoa ……..….………………………. 44

Do feto à pessoa …………………..……… 44

O Ser ..………………………………..…… 45

As crianças ….…….…………………….... 47

Os jovens ………...……..…………….…… 49

Os Adultos ..…………...…….…….……… 51

Os Idosos ….…………..….……….……… 52

Links ……………………………………………….…………… 54

O mundo por Raimundo ………………………………………. 67

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Vivendo o ZeitGeist

- O passado no futuro –

Prefácio Sou um cidadão do mundo, e farto de não compreender porque muitos amigos meus, ricos e pobres, gordos e magros, altos e baixos, desinteressados e interessados, atentos e distraídos e a minha família não conseguem aceitar factos, comportamentos e deduções, que eu considero lógicos depois de ponderados de vários pontos de vista. E porque se mantêm relutantes em validar várias hipóteses com lógicas e verdades demonstradas através do conhecimento do Homem, através da História ou registos de várias experiências com inúmeros factores?! O mesmo se passa comigo em matérias desinteressantes, para mim, mas quando me falam do bem-estar ou algo relacionado com o lazer, como o entretenimento ou comodismo, sistemas vários, eficiência ou eficácia seja lá do que for, eu absorvo com gosto e curiosidade. Recentemente investiguei sobre uma ideia que me parecia impossível, e depois de pensar e ponderar no porquê de tais afirmações, resolvi escrever que nem um possesso. Tento conversar sobre sistemas práticos de forma a resolver problemas e dificuldades, ou porque surgem novas tecnologias ou soluções momentâneas ou a longo prazo ou para o dia-a-dia ou porque descobriram que a tal teoria afinal já não era assim e agora passa a ser de outra maneira (Nicolau Copérnico, entre outros). Interesso-me por tal. Devo de ser estúpido, não sei… Não há mal nenhum em não saber. Mal há em não querer saber! Ainda por cima, algo do interesse comum. Mas há tanta gente que propõe novas verdades e outros deturpam as antigas, que uma pessoa quase que fica sem saber para que lado se virar! Isto deixa-me irritado e quando oiço as pessoas queixarem-se da vida que levam, então chateia-me ao ponto de tentar expor o que sei, mas a maioria das vezes, sou visto como alguém que está a perder as suas faculdades mentais, assim como a sanidade. O que me indigna bastante! Decidi indagar e devorar vastas horas de informação, porque acho interessante e sou louco pela verdade e pela lógica empírica aliada e pela erudição. Tive uma educação com base no respeito e na honestidade, com uma mãe cheia de amor e um pai cheio de sabedoria. Educado pela família e em escolas privadas e públicas, também fui cruel como criança e na juventude, como muitas pessoas, por inconsciência e falta de conhecimentos. Mas também fui muito mais do que isso. Tive sorte! Li, vi e ouvi artigos, filmes, séries, documentários, entrevistas e experiências a favor e contra este mote ou epígrafe e quando as pessoas que falam contra e expõem os seus argumentos, é mais do que óbvio que não detêm o conhecimento de vários outros assuntos ou experiências! O mesmo se passa comigo em muitas outras matérias. A maioria das pessoas não despende do seu “precioso” tempo a cultivar o seu conhecimento em áreas que dizem respeito a uma globalização ou a um futuro próximo, ou a situações práticas (como condições de trabalho, acessos, utensílios, tudo!) no dia-a-dia de forma empírica. Tudo evolui ou transforma-se, desde sempre! Por exemplo, com

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o sistema monetário aconteceu várias vezes (desde a concha, passando pelo cacau* e animais, ao Euro e ao futuro Amero, entre outras que virão – ou não ☺ ), mas ainda não se transformou numa moeda única global. * Curiosidade do cacau (retirado do wikipédia): O cacau era considerado pela civilização Maia uma fruta dada directamente pelos deuses aos homens. E, de tão importante que era, tornou-se em moeda de troca. Nessa época, na meso-América, não se fazia do cacau o chocolate como o que conhecemos hoje. Era preparado numa bebida de sabor amargo. Com as sementes torradas e moídas, misturadas com água e pimenta.

Actualmente, enquanto o chocolate movimenta globalmente uma economia de 60 mil milhões de dólares/ano, os produtores de cacau ficam apenas com 3,3% da renda gerada (1,98 mil milhões de dólares/ano) Eu despendi do meu tempo, porque tenho sorte na vida e porque quero saltar fora da “roda dos ratos” e quero deixar de andar atrás do “queijo” dos outros e de nunca o ver – só ao longe. E se optarmos por essa via, a do sistema económico monetário, então sofreremos mais ciclos de grandes economias financeiras, seguidos de guerras e crises, seguido de um período de restabelecimento por mais uns anos, com uma guerra à porta, porque com o sistema actual, para uns estarem “bem”, muitos têm que estar “mal”. O ciclo tende e terminará com a detenção de todo o capital retido em alguém ou nalguma Instituição, Corporação ou Entidade. Quando a crise se torna insuportável, vêm (de quem?) injecções monetárias de diversas formas, maneiras e feitios, de forma a recuperar ou a restabelecer um pouco a ordem, seja lá o que isso for actualmente. Todavia, distribui-se o “mal” pelas aldeias e até que é suportável! Adaptamo-nos. Como raça, já fomos escravos de nós e já sacrificámos, torturámos e matámos outros biliões! Mas não é a realidade que eu quero para mim! Tive sorte. Nasci num país (Portugal), que se vai aguentando monetariamente (ui!), de forma que ainda temos comida, água e alguma educação. Ao contrário de vários países e nações, onde se morre de fome e doenças, porque sofrem repressões e não são educados por não terem condições nem conhecimento para, e não sabem como extrair vários dos imprescindíveis recursos das terras, nem têm a tecnologia para o saber e fazer. E muitos desses países são ricos em diversos recursos. Nos anos 80, foram postas a descoberto o que algumas indústrias farmacêuticas andavam a “testar” nos povos africanos (Quénia). Estes pensavam que estavam a ser tratados. Este facto foi produzido em filme, pelo realizador Fernando Meorelles, baseado num best-seller de John Le Carré. “O Fiel Jardineiro” (2004) é um filme sobre o amor e a busca da verdade. Muitos filmes são tratados como “filmes”, mas alguns têm uma verdade, ou de uma forma metafórica ou simplesmente retratam os factos, com mais ênfase. Como o “Senhor da Guerra” (2005), também baseado em factos reais, é uma história de acção situada no mundo internacional do negócio de armas. O filme retrata a vida de um “dealer”, Yuri Orlov (Nicholas Cage), que no início dos anos 80, em Little Odessa (E.U.A.), começou por vender armas a pequenos gangsters do bairro, até à sua ascensão, já nos anos 90, como um importante negociante no mundo obscuro da venda de armas. Na busca pelo sucesso (dinheiro), Orlov aventurou-se nalgumas das zonas de guerra mais mortíferas, antecipando os seus rivais no negócio e os seus clientes, cuja lista incluía alguns dos mais famosos ditadores, acabando por enfrentar a sua própria consciência. Mas, afinal, ele apenas vende as armas... não pressiona os gatilhos!... Não sei se fizeram algum filme com a família Bush. Não sou cinéfilo.

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Nem todos os sistemas são perfeitos. O próprio Universo, segundo uma teoria, entre outras, está em constante expansão, resultante de explosões nos sistemas que se vão expandindo e retraindo pela força de buracos negros e outras forças, como choques por atracção ou por simples rota de colisão, e transformações a uma velocidade que para o nosso subsistema é temporalmente demasiado lenta. E os tubarões comem os peixinhos! E nós comemos todos! São forças ou factores dos sistemas em equilíbrio ou em luta por um. Acredito que caminhamos, como civilização, para um entendimento ou a uma ordem a um nível global, pois tal é inevitável. O que eu gostava é que esse entendimento ou ordem não custasse tantas vidas humanas e a de tantos outros seres vivos, pondo em desarmonia gerações vindouras, com as capacidades que nós temos. Quero que todos tenhamos direito a existir em pleno e a desfrutar de tudo com o máximo de liberdade e positivismo, sempre com mente aberta pois existem soluções para tudo. Somos capazes! Mas predomina uma mentalidade do mundo antigo, que nos quer manter assim pelo tempo máximo que o conseguir, com a preocupação de um mundo sobrelotado e consequentemente em desordem, devido a escassez e a diferenças entre os povos ou comunidades, religiões ou ideais. Quero transmitir uma ideia com base nalgum conhecimento que detenho e fui adquirindo ao longo da minha maior experiência, numa tentativa de conseguir viver (criança - juventude) e sobreviver (juventude - actualidade). Acho que progredimos a uma velocidade demasiado lenta (começando em mim e terminando na civilização), quando tal não tem que o ser. Trocámos e adaptámo-nos rapidamente a novas tecnologias e ambientes ou situações. Por exemplo, nas trocas do vinil para a cassete, para o cd, para o ipod e memorys sticks. Surgiram guerras e com elas novas regras ou leis. Adaptámo-nos! Se bem que é ao nível do entretenimento e lazer que as maiores e mais rápidas mudanças se dão. Porquê? ☺ Hoje em dia, um produto que não seja benéfico e, caso venha a ser do conhecimento público, rapidamente pode ser posto fora do mercado ou desacreditado de tal forma que se erradica e vêm outros actualizados para os substituir ou auxiliar-nos. Ou não! Vi e ouvi um dono de uma loja/mercearia algarvia estupefacto, por a marca ter-se deslocado à sua loja/mercearia e ter trocado os autocolantes dos champôs “normais”por um 2 em 1, com o pretexto de ter sido um erro de produção nas etiquetagens! Era moçoilo e não vi os “homens” a fazerem isso. Quero com estas e muitas outras palavras que aí vêm, fazer ver um pouco da realidade que é, da muita que poderá ser se você ficar consciente das potencialidades do Ser Humano e alguns dos seus feitos. Só através de uma consciência dos factos, vivências, experiências e análises é que se poderá ter alguma noção do que virá representado como futuro e do que realmente é apresentado como presente, assim como o que foi o passado. Actualmente estou desempregado, arranjei um 31 com a idade, toco música todas as semanas no estúdio com amigos, perco horas infinitas na internet, onde leio, vejo e aprendo ou desaprendo e comunico, também procuro trabalho para me sustentar e gosto de passear e conhecer locais, de preferência com pouca gente e os quais não sou obrigado a pagar para conhecer. Isso revolta-me! Obrigado às entradas livres e às estradas e caminhos sem portagens! Já trabalhei em várias áreas, tais como na electrónica, na distribuição, venda e reparação de aparelhos a domicílios, nas vendas e encomendas massivas para clientes e Entidades Estatais, cargas e descargas, manutenção de stocks, manutenção e operação de site de vendas on-line, operador de call-center (operador telefónico - e nem tenho perfil como ser comunicativo pela oratória!), servente de estucador artesanal e de

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máquina, arrumador de carros, arquivador, entre outras ocupações ou estilos de vida e projectos, tudo obrigado pelos caminhos que ia escolhendo dentro do que o sistema me proporciona por forma a adquirir dinheiro para viver ou sobreviver, mas acho que ainda não me encontrei! Nunca fui rico, monetariamente, apesar de já ter conhecido muitos que o são, e actuais amigos meus são-no, mas também conheço quem passa fome ou já “comeu o pão que o diabo amassou”. Nunca fui pobre. Só comparado com os ricos! Mas já estive muito mais longe da pobreza do que actualmente, e acho que vou lá chegar. Houve uns tempos em que passei fome, mas por estúpida opção e devoção. Consumia heroína e, passados alguns anos, consegui “abrir os olhos”! Os sentimentos, e consequentemente os comportamentos, logo as atitudes, as acções, e por aí adiante, com as drogas no sangue são, ou distorcidas, anuladas ou “abafadas”, ampliadas ou intensificadas e numa forma de obtenção de muito dinheiro, pois o viciado precisa de muito, o Ser corrompe-se e altera-se ou molda-se em prol das suas necessidades com os seus raciocínios e instintos. Hoje não me aflige esse pesadelo. Se bem que a droga é a substância, natural ou sintética, alteradora do estado de humor. Logo é a heroína, morfina e outros opiáceos, a cocaína, o haxixe (THC), LSD, álcool, MDMA, diluentes, solventes, sprays, cafeína, sacarose, frutose, endorfinas, adrenalina, dopamina, entre outros que existem nos sistemas que nos compõem e rodeiam e que podem ir do carvão à aspirina a substâncias que o nosso corpo produz, liberta e consome de forma a se traduzirem em emoções e reacções. Quanto a viciado é aquele que depende e se dedica a uma substância, comportamento, ideologia, enfim, tudo relativo ao Ser e ao que o rodeia. Posso então chegar ao ponto de dizer que o ar e a água são uma droga, pois sem tal não fico bem, dependo, e em excesso posso ter graves problemas na saúde física. Mas se estiver em escassez, vai-me recompor e fazer-me sentir bem, se de boa qualidade, pois ar saturado com gases, tipo o monóxido ou o dióxido de carbono, ou águas contaminadas, não me farão lá muito bem! Eh, eh, eh… Não levem a sério este meu atrevimento ridículo em comparar a droga com o ar e a água. Foi só um devaneio de uma divagação, a pensar nas leis e no que apenas uns querem e outros não. Ai, o “fruto proibido”! Mas quanto a mim, tudo deve de existir em equilíbrio, mesmo no nosso sangue! Se alguém as consome, não faz mal. Quero dizer, faz mal, sim! Mas o que realmente conta e faz mal é o comportamento abusivo e inconsciente, em relação às mesmas, o que resulta no problema da adição. O meu problema! Que pode não existir, …mas está lá. Agora as drogas, essas têm que existir. Fazem parte do outro sistema, e precisamos delas, para além de que existem teorias acerca da evolução do Homem devido ao consumo delas. Bill Hicks, quando vivo, explicava isto e muitas outras coisas sérias de uma forma divertida. Um comediante conhecedor de muitas matérias “proibidas” que, a brincar, “apontava o dedo” para as pessoas “verem”. (Aparece na capa do álbum ÆNIMA, dos Tool, com um escrito: “Another dead hero”). Nas indústrias das drogas, estas entram no mercado puras ou impuras e saem impuras, e em quase todas as outras indústrias também! Lá se transforma ou altera o produto. Temos questões polémicas de casos de grandes industriais e empresários de contaminarem produtos e utensílios com substâncias nocivas ou de não obedecerem a regras de saúde, por ignorância ou facilitismo, desrespeitando o consumidor ou habitantes, incluindo o próprio que vive no mesmo planeta! Não é estúpido?! E para isso acontecer, basta entrar o factor dinheiro. Hoje trabalho neste “projecto” que escrevo e perco o tempo por quem anda embrenhado na azáfama que o sistema implantado proporciona, e porque só faço uma coisa de cada vez! Cada um tem as suas capacidades, e eu lido mal com compromissos com os seus horários e com muitas regras estabelecidas. Gostava de trabalhar no campo,

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mas nascido e criado na cidade, tornei-me no que sou. Um desmotivado pelo sistema e que se apercebeu e que se acomodou num sistema que anda sem sentido e que gostaria de fazer algo com sentido e lógica aplicada noutro sentido. Então, decidido a fazer algo – pois é impossível fazer “nada” – e na tentativa de fazer ver a esses meus amigos e familiares e a quem quiser ficar informado – um pouco de conhecimento também não faz mal nenhum – e também na tentativa de conseguir expor as minhas “visões” porque, por incrível que pareça, as pessoas não somam o meu “2+2” se não visualizarem os links que apontei no final deste “projecto” como provas e factos e todo um conceito que vos apresento desta forma, resolvi reunir os factos e experiências realizadas e escrevi sobre um ponto de vista de um jovem que vive e passa por várias situações, numa realidade, entre as muitas, que está por vir como uma das evoluções do Homem. É um processo que leva o seu tempo, mas eu tenho muita pressa de viver, apesar de ser calmo e lento, e só abrangendo o máximo número de pessoas conhecedoras destas matérias é que será possível tal realidade. Não basta ter internet ou frequentar a biblioteca e ler muitos livros, se não se apanhar o livro ou a página certa. E muitas pessoas não viram nem sonham com a informação e tecnologia que anda por aí e com o que aí vem e poderia ou poderá vir. Neste meu “projecto”, peço desculpas a quem não me lembrei de mencionar e por não incluir tantas tecnologias e teorias ou experiências tantas quanto gostaria de revelar e divulgar, porque ainda não tomei conhecimento de tais pessoas, ideias, projectos, ou experiências, e outras de facto não me recordo nestes momentos em que passo em frente ao computador, absorto nisto. E peço também, àqueles que eu menciono e não sabiam, mas que decerto me apoiariam. Sugiro a visualização dos links, antes de se “atirar” para esta história, de forma a poder acompanhar e perceber o porquê de algumas afirmações que se seguem e sugestões que proponho, para as situações vividas num futuro que já esteve bem mais longe. O link mais importante é talvez este, para quem não esteja totalmente a par:

“Apresentação de Orientação do The Zeitgeist Movement” http://video.google.com/videoplay?docid=3932487043163636261

(infelizmente não achei traduzido. É o resumo sem tradução dos dois filmes – traduzidos – que irei mencionar mais à frente) Então o teu “filho” ou “filha” vai “matar” o seu tempo a escrever sobre algo, num futuro já bem mais perto… Desejo, então, uma boa viagem a um mundo que pode ser o seu.

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O FUTURO PASSADO Nasci a 20 de Março de 2012. A minha mãe estava radiante, apesar de exausta – é o que ela me diz. Nasci na maternidade, que fica no hospital, no Centro de Serviços Comuns. Ela disse-me também que ficou contente por eu ter nascido, mas que na altura, estava a experienciar intensamente tudo o que a rodeava, pois tudo estava a ser diferente em todo o mundo. Tudo, devido ao historial do homem, devido à necessidade de paz e entendimento entre os povos e devido a uma consciência colectiva acerca de um filme documentário, que conseguiu despertar a atenção de biliões. O “Zeitgeist,o filme” (de 2007 a parte I, galardoado pelo Artivist Film Festival a 2 de Outubro de 2008) e o Addendum (de 2008 a parte II). Foi um tempo de reviravoltas, diz-me o pai. Esta história não é sobre mim, mas é sobre a minha vivência desde o dia “Z”. Actualmente tenho 18 anos e estamos no ano de 2030, mas a história começou no ano de 2007, com a divulgação destes filmes… salvo: começou, outra vez, no ano de 2001, com o “ataque” às Torres Gémeas em Manhattan… ressalvo: foi com a guerra no Golfo Pérsico em 1990, ou com a ascensão de Adolf Hitler ao poder? (1889 – 1945, ascendendo ao poder na Alemanha em 1933, tornando-se ditador em 1934, tendo originado a II Grande Guerra Mundial, 1939 – 1945). Minto! Começou desde que o homem existe! O Homem, desde pelo menos 40 000 a 200 000 (dependendo da teoria) anos atrás que tem vindo a usar a sua inteligência para sobreviver e evoluir ou regredir. Mas nunca pensou em usar tal dote para viver e evoluir beneficamente. Isto sempre foi assim, a um nível global, até ao ano em que tudo mudou… Num mundo com um historial de guerras, onde o Homem se diferenciava uns dos outros com conceitos racistas, chauvinistas, entre outros tantos e outros conceitos positivos, como o altruísmo, a honestidade ou o conhecimento, este evoluiu com diversas artimanhas e façanhas, baseado num sistema económico financeiro por forma a limitar posses e a valorizar todos os bens e recursos, onde existia um mercado com oferta e procura, onde tudo tinha um preço trocado por moedas ou notas (dinheiro). Num mundo onde todo o sentido lógico da simbiose entre o homem e o planeta e todo o meio que nos compõe e rodeia, parecia desprovido da própria lógica. Apesar dos esforços de muitos num sentido oposto, devido a leis, processos burocráticos e corrupções pelo dinheiro, existia também a necessidade de quem não tinha o dinheiro de ter de se alimentar! E também para conseguir adquirir outros bens essenciais à sua sobrevivência, era obrigado a adquirir o dinheiro! Era muito difícil sobreviver, e muito mais difícil, conseguir viver. Excepto para alguns. Até desaparecer o dinheiro, muitas das pessoas também tinham tudo aquilo que nós temos actualmente, só que, como se dizia antigamente: “isso é o mesmo que comparar o Eniac* com as consolas Playstation 4 ou um Macintosh.” (*Eniac, foi o primeiro computador, criado em Fevereiro de 1946. Ocupava o equivalente a 2 ou 3 casas das nossas e pesava cerca de 30 toneladas, para processar pequenos cálculos. As Playstation 4 foram as consolas da época de início dos anos 2000 e eram consideradas topos de gama quando foram expostas no mercado)

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Porque não aplicava o Homem as tecnologias de ponta, para o bem de TODOS? E tendo o conhecimento necessário para extrair energia de fontes inesgotáveis (energia electromagnética, geotérmica, solar, entre outras), porque não o aplicava em grande escala? E porque não aplicava e não distribuía os meios para alcançar esses conhecimentos? E a permacultura? Porque não incentivavam o ensino e o conhecimento a uma escala global? Que matérias são de interesse e relevantes? Porque não ajudavam a libertar os oprimidos pelos conflitos desnecessários de um pequeno grupo, só porque armados ou com poder monetário ou outra repressão, impunham regras absurdas como entraves a um bom entendimento comum sob a forma de controlar os desfavorecidos? Por causa destas questões, resolvi ligar-me ao “monitor” e desatar a escrever. Tenho tempo e pesquiso cuidadosamente. Nunca percebi bem porque o Homem nunca viveu “bem”, até aprender a ler e a pesquisar. Perguntava, mas as pessoas diziam-me sempre o mesmo: “os tempos mudam”, e eu fico pensativo nos tempos que virão! Então, por curiosidade e a pensar que poderei ter um descendente – ou que “amanhã” consigamos trazer alguém do passado – vou expor o que se passava com o comportamento do Homem, dentro do sistema que o rodeava. Pode ser que venha a dar uso ao meu futuro filho ou filha… ou a alguém na escola, ou qualquer pessoa que tenha tido as mesmas dúvidas que eu tive.

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A teoria (Análise ao comportamento humano)

Texto retirado da revista RedePsi, de uma entrevista com B.F. Skinner, que encontrei na internet, achei interessante, “colei” e corrigi.

“Um Pensamento Polémico

Categoria: Análise do Comportamento Publicado por RedePsi em 25/01/2006 Revista Veja, no. 316, 25/09/74, pp. 3-6.

Para a maioria dos membros da Associação Psicológica Americana, de acordo com uma experiência feita em 1970, B. F. (Burhus Frederick) Skinner tornou-se a figura mais importante das ciências da mente no século XX – relegando Sigmund Freud ao segundo lugar, nos Estados Unidos. Controverso, Skinner, deu-se a conhecer em 1948, com a publicação de um romance utópico, “Walden Two” (que se converteria num livro recomendado nas universidades Americanas e num “best seller” de 23 edições). Cinco anos depois, com “Science and Human Behavior” (“A Ciência e o Comportamento Humano”), elevou-se ao posto de principal porta-voz da escola psicológica “behaviorista”, cujo objectivo é “considerar apenas os factos que podem ser objectivamente observados no comportamento das pessoas em relação com o meio ambiente”, do qual se inserem ou estão rodeados. Sete livros após escreveria o mais debatido de seus trabalhos: “Beyond Freedom and Dignity” (1972) (“Para Além da Liberdade e da Dignidade”). Os críticos de Skinner apontaram como a sua mais nociva das suas teorias: um mundo (feliz, segundo Skinner, mas de pesadelo para os críticos) de homens controlados por manipulações psicológicas. Embora aclamada em algumas publicações especializadas, a obra causou polémica e revolta, criando uma avalanche de críticas esmagadoras – especialmente numa palestra de Noam Chomski, um dos grandes pensadores americanos da época de 2000. Então Skinner decidiu publicar um novo livro para se justificar. Sob o discreto título de “About Behaviorism” (“Sobre o”, ou “Acerca do”, “Behaviorismo”), ele começa por enunciar as vinte criticas mais frequentes às suas ideias, passando a refutá-las.

Divagações sobre a luta Pela liberdade Revista VEJA – Que factores o levaram a formular as suas teorias psicológicas? SKINNER – O ponto de partida, acredito, foi a investigação das maneiras como o comportamento – ao longo da escala zoológica – é afectado pelo meio ambiente. As minhas pesquisas, nesta direcção têm ocupado mais de quarenta anos de minha vida. Passando de meios ambientes simples para outros gradualmente mais complexos, tentei observar como estes factores afectam o comportamento animal. E, de maneira lenta mas

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segura, consegui progredir a ponto de explicar que o comportamento animal – tanto o do humano quanto o de outras espécies – é totalmente definido pelo código genético das espécies. Isso se prova, naturalmente, através da evolução das espécies ao longo de milhões de anos, e da historia individual de cada membro de uma determinada espécie durante sua vida – a que deve somar-se, ainda, o meio ambiente em que desenvolveram suas características individuais. Revista VEJA – Não seria, essa, uma visão relativamente tradicional do Homem? SKINNER – Só se considerarmos a questão superficialmente. A concepção tradicional de Homem, na maior parte dos sistemas de ideias, é a de que ele mesmo se torna responsável por tudo o que faz. Certos sentimentos que ele exprime, os processos mentais que o levam ao nível das ideias, e por adiante. Estes conceitos, porém, têm sido superados pelo pensamento e pela ciência do nosso tempo. A “pessoa” que reside “dentro” do Homem tem sido substituída pela história ambiental do indivíduo. Não mais falamos num ser originador, mas na sua história em relação ao ambiente ou se preferir, o mundo. Isso significa, naturalmente, que o homem como um ser criativo, tem sido eliminado do campo das ideias. Equivale a dizer que a visão tradicional do “homem autónomo”, dono de si mesmo, tem sido rejeitada. Na realidade, a ideia de autonomia do homem não passa de silogismo incorrecto: dizer que uma pessoa age como quer agir não é uma verdadeira explicação de seu comportamento. Pois ainda não sabemos por que ela quis agir desta e não daquela maneira. Isso leva-nos directamente ao examinar do meio ambiente como causa ou como fonte de controlo. Revista VEJA – Seria esta, então, a origem do seu conceito pouco ortodoxo sobre a liberdade humana: o meio ambiente como fonte de controlo do comportamento? SKINNER – No caso da liberdade, acredito que a chamada “luta pela liberdade” tem sido, ao longo da nossa História, a soma dos esforços do homem para escapar das condições adversas do meio ambiente. Isto é, das condições de vida perigosas, punitivas, irritantes, ou, para usar um termo geral, das condições adversas que determinam a nossa conduta e as nossas decisões. Não gostamos, por exemplo, de estar sujeitos a castigos – justos ou não – e portanto fugimos deles, ou nos comportamos de maneira que possamos evitá-lo. E, quando conseguimos fazê-lo, acreditamos ser livres e ter tomado a decisão de acordo com nossos desejos mais profundos. Mas o que temos descoberto com os nossos estudos é que, quando uma pessoa está fazendo, supostamente o deseja fazer, mas na realidade não está fazendo o que quer. E, sim, está sendo forçada a fazê-lo por uma série de condicionamentos específicos. Nas experiências de laboratório feitas por mim, na década de 1930, as conclusões eram claras: quando um determinado tipo de comportamento é castigado, as probabilidades de que esse tipo de comportamento se repita são reduzidas ou mesmo não repetidas. Apenas se consegue, simplesmente, dar razões ao sujeito da experiência para tratar de evitar o castigo, não repetindo os seus actos. É este o ponto de partida dos conceitos propostos no meu livro “Além da Liberdade e da Dignidade”. Nele eu assinalo que, se continuarmos a castigar nossos semelhantes em nome do conceito do “Homem autónomo”, simplesmente estaremos perpetuando o sistema a provocar tipos de comportamento desejáveis através de técnicas punitivas. O problema é que temos medo de procurar soluções diferentes – soluções que implicariam a aceitação de que é o meio ambiente a raiz causal do comportamento e não a moral tradicional.

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Revista VEJA – Seus críticos assinalam que o seu sistema de controlo do comportamento apresenta um grave problema: se é tão efectivo, ou mais, quanto as causas tradicionais do nosso comportamento, há perigo de quem usará esse sistema e para que fins. SKINNER – A questão, realmente, não é quem poderia usar o sistema. O que devemos perguntar-nos é: sob que condições o Homem pode usar e abusar do poder, qualquer que seja a sua origem? Portanto, o objecto da nossa investigação deverá ser o todo da nossa estrutura cultural, pois ela torna possível que o poder, inerente à ciência do comportamento, seja usado desta ou daquela maneira. O meu ideal é um novo tipo de cultura e não um novo tipo de pessoa. O factor essencial está em estabelecer condições estruturais que tornem impossível, para qualquer pessoa, obter um poder absoluto. Tradicionalmente, historicamente, temo-nos vindo a opor aos tiranos e déspotas através de um sistema de controlo do controlo – o que é uma solução aceitável até certo ponto. Afinal, é esta a base da teoria da democracia. O povo controla seus governantes através de seus votos, ao mesmo tempo que os governantes controlam o povo através das leis. O problema, na minha opinião, é que esse sistema cultural pode não ser permanentemente viável, pois não estamos considerando a evolução das estruturas deste sistema e sua capacidade de enfrentar emergências futuras. Revista VEJA – Poderia nos dar alguns exemplos concretos da “tecnologia do comportamento”, proposta pelo senhor para a criação de uma estrutura cultural controlada cientificamente? SKINNER – O melhor exemplo é, sem dúvida, o que podemos tirar do nosso sistema educativo. Normalmente, no esquema tradicional do processo educacional, da escola primária até ao ingresso na universidade, o estudante assiste às aulas só porque não ousa fazer o contrário, ou então é punido. Nossa educação é obrigatória, não damos ao estudante razões positivas para estudar; o resultado é que ele foge da aula sempre que pode. Seu objectivo é sair da escola o mais rapidamente possível. Mas também parece possível dar aos estudantes razões positivas, e não punitivas, para assistir às aulas. Organizar, por exemplo, um sistema de recompensas de maneira que o estudante deseje ir todos os dias à escola e aproveite sua educação. Este objectivo pode ser obtido de diversas formas. E a primeira, naturalmente, é encontrar os factores que podem impulsioná-lo a procurar tal satisfação no estudo. Por exemplo, comida especial na hora do lanche. Ou privilégios de outras espécies, capazes de assegurar que o estudante virá a obter todos os benefícios, desde que mantenha um comportamento satisfatório, tanto do ponto de vista pessoal como da comunidade na qual ele vive e viverá. Revista VEJA – O senhor é conhecido, entre outras coisas, pela sua famosa “máquina de ensinar”. Poderia explicar-nos os seus princípios gerais? SKINNER – Embora tenha sido eu mesmo quem a baptizou assim, o nome “máquina de ensinar” tem causado certa polémica. Por outra parte, se máquinas que cosem ou lavam são chamadas, respectivamente, máquinas de coser e de lavar, não vejo porque não prosseguir usando o termo. Feita esta observação, a minha “máquina de ensinar” consiste, muito simplesmente, em programar o material didáctico de maneira a que o estudante seja recompensado pelos seus esforços não no fim do curso ou dos seus estudos – o que é causa de baixa produtividade –, mas em cada uma das etapas de sua aprendizagem. Isto é, enquanto aprende, o aluno não é recompensado pelos seus

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esforços um mês depois, quando recebe a nota X, mas sim enquanto está trabalhando na lição. Se um aluno pode ver a resposta de um problema matemático apenas quando terminou de resolvê-lo, ele é estimulado por vários factores: o triunfo de ter resolvido o problema correctamente ou a descoberta da resposta correcta. Se ele ficar à espera da nota do professor, e podendo ter um valor punitivo, ele não tem verdadeiras razões positivas para se interessar por problemas matemáticos. É fundamental entender que o organismo humano, em relação com o seu comportamento, é reforçado pela sua capacidade de efectividade.

Para as crianças, um Estimulo positivo

Revista VEJA – Poderia descrever a metodologia de suas pesquisas? SKINNER – Bem, pessoalmente, não faço mais pesquisas. Limito-me a usar o material produzido por gente mais jovem. Acho que já dei minha contribuição e estou em idade de tirar conclusões. De qualquer modo, uma experiência típica, das usadas no meu trabalho, pode ser descrita como um espaço determinado, sob completo controlo do laboratorista. Este espaço contém fontes de estímulo que podem ser aplicadas ou retiradas: correntes eléctricas, temperaturas variáveis, sistemas de alimentação, e assim por diante. Naturalmente, há também instrumentos para registar as modalidades de comportamento. E, por fim, temos o que se chama “operandum”. Isto é, algo que o sujeito da experiência possa operar: uma chave, uma alavanca, ou outra coisa apropriada. O equipamento – num laboratório moderno – é altamente desenvolvido. Em termos gerais, nosso interesse fundamental está em saber a frequência com que um organismo efectua este ou aquele acto, e assim medir a probabilidade de um determinado tipo de comportamento acontecer. A um nível superior, em pesquisas feitas com crianças (num programa em que as ensinamos a ler), elas, por exemplo, escutam uma gravação com determinadas instruções. Na página aberta do seu livro, suponhamos, poderia haver o desenho de um rato e, ao lado, duas palavras: “rato” e “mato”, unidas ao desenho com duas linhas A criança deve marcar uma das linhas com uma caneta especial e, se a anotação for correcta – aquela que leva a palavra rato -, a linha ganhará uma cor especial. Isto serve como um “reforço” imediato ao desejo de aprender da criança. O que nos leva, outra vez, ao sistema de “educação programada” desenvolvido por mim, do qual falámos anteriormente: o estudante sabe imediatamente se está certo ou não, o que cria um estímulo positivo.

Os perigos do sistema Punitivo Revista VEJA – Mas sistemas “punitivos” em prática não são igualmente efectivos? Afinal, os produtos do sistema educacional britânico vêm, invariavelmente, desses sistemas – e têm, uma média respeitável de capacidade profissional e intelectual. SKINNER – Em certa medida são efectivos, sem dúvida alguma. O problema não é sua eficiência, mas o facto de que, ao lado de sua eficácia, esses sistemas proporcionam também efeitos indesejáveis. Por exemplo, quando alguém se revolta contra eles, não o faz sem um trauma: e daí surgem os actos de violência, o crime, a apatia social. E isso pode ser visto em todo lugar entre os estudantes de hoje. Escapam da escola sempre que podem fazê-lo, atacam os professores ou vandalizam a sala de aula – ou simplesmente

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tornam-se apáticos e não fazem nada. Só reagem a motivações negativas, como evitar um castigo. Não acredito que esta seja a melhor maneira de fazer as coisas. Se usarmos, ao contrário, “reforços positivos”, além de proporcionar educação – radicalmente oposta – o estudante passa a gostar dos seus estudos. Revista VEJA – Ao contrário das condições de laboratório, o meio ambiente do nosso dia-a-dia é infinitamente complexo. Há alguma possibilidade de controlá-lo efectivamente? SKINNER – Acontece que o nosso meio ambiente, em boa medida, já está controlado por muitos factores, todos eles muito efectivos, mesmo se nem sempre o percebemos. Mas vamos para os exemplos: o meio ambiente industrial e comercial é controlado pelo sistema de incentivos – salários, negociações entre os empregados e empregadores, promoções. A mesma coisa na escola, com o sistema de diplomas, o uso da disciplina e outros métodos. A família, ao mesmo tempo, controla o meio ambiente íntimo da criança. Tais controlos, naturalmente, não servem sempre para os nossos propósitos. Mas é importante reconhecer que eles existem. Só assim podemos modificá-los de acordo com as nossas necessidades e para o nosso benefício. Revista VEJA – Mas todos esses controlos são independentes e, na maioria dos casos, conflituem entre si. Será possível chegar a coordená-los no meio de sua infinita complexidade? SKINNER – É possível, sim, até certo ponto. Por exemplo, não é possível que os pais de uma criança comum sejam capazes de estabelecer condições de precisão absoluta – como num laboratório. Mas podemos fornecer-lhes suficientes informações e conselhos para que consigam certos controlos-chaves, capazes de fazê-los orientar a sua criança a um comportamento ideal. O controlo de um meio ambiente, com o propósito de provocar determinado comportamento, não precisa ser exacto como o mecanismo de um relógio. Podemos obter resultados satisfatórios com ajustes de carácter gerais. Justamente, um dos grandes – e mais comuns – mal-entendidos a respeito de minhas ideias é o de que eu estou sugerindo o estabelecimento de controlos de comportamento. Ora, nada menos certo: eu estou apenas advogando por uma racionalização e planeamento dos controlos existentes, de acordo com a ciência do comportamento que estamos tentando desenvolver. Não que eu queira abolir a liberdade – no conceito humanista da palavra. Limito-me a assinalar que, na realidade, essa liberdade é ilusória, e essa ilusão tem consequências muito graves: não nos permite controlar os elementos que nos controlam. Revista VEJA – Um dos aspectos mais perturbadores de suas ideias é o papel do artista e do criador numa sociedade de comportamento controlado. Será possível produzir arte – ou arte original – nas condições impostas por uma sociedade deste tipo? SKINNER – Certamente que sim. Você faz-me essa pergunta em função do mal-entendido de que falei anteriormente: nossa sociedade actual não está livre de controlos. Simplesmente não tem o tipo de controlos – cientificamente organizados – que nos permitiriam a uma sociedade melhor. Ora, se nossos artistas podem produzir obras de arte sob influência dos controlos existentes, que não são os melhores possíveis, por que não poderão produzir grande arte sob controlos de outro tipo, e melhores?

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Um povo à beira da fome Revista VEJA – Algumas pessoas citam sistemas comunistas como exemplos de sociedades de “comportamento controlado”. Qual a sua opinião a respeito? SKINNER – Os comunistas, pelo menos aqueles países que hoje são nominalmente comunistas, não praticam o que pregam. Mesmo assim, teoricamente, são sociedades de comportamento controlado. Mas, como eu disse referindo-me a outro tipo, oposto, de sociedade, a capitalista, a existência de controlos não significa grande coisa. Todas as sociedades têm controlos: a questão consiste, repito, em usar esses controlos em nosso benefício. Os controlos das sociedades comunistas diferem dos controlos dos países capitalistas só na direcção oposta, mas encontram-se no mesmo nível, em termos da ciência do comportamento. Há só uma diferença importante, e no plano teórico. Se um país como a União Soviética chegasse a realizar as suas promessas mais idealísticas, haveria uma catástrofe. Kruschev prometeu ao povo soviético casa, comida e roupas gratuitas para 1980. Se isso não chegar a converter-se em realidade, os soviéticos não terão qualquer incentivo para trabalhar. Será o pólo oposto do caso da sociedade inglesa na época do próprio Karl Marx. Acreditava-se então que, para que o povo trabalhasse efectivamente, levando a produção ao Máximo, era necessário mantê-lo constantemente à beira da fome. Talvez essa situação extrema de controlo negativo tenha influenciado Marx em sua concepção de um sistema sem incentivos imediatos (porque trabalhar “para o bem comum” não é um incentivo suficiente).”

------------------------------------- Este texto fez-me pensar de como era e seria viver o sistema penal, prisional, educativo, governamental e todos os estímulos do meio provenientes desses sistemas em que o Homem vivia. E tudo o que leio e vejo anterior ao ano de 2012 é um horror! O que os meus pais passaram! Eles bem falam que diziam o mesmo dos meus avós que viram regimes e ditaduras, e os avós falam dos seus pais que viram monarquias a serem derrubadas com implementações de outros sistemas. Enfim… vai-se abrindo os olhos e a mente, muito lentamente. Parece que o povo se tenta libertar e nunca o deixam! Se deixar de haver “povo” ficamos todos iguais. Se o dinheiro é uma ferramenta que controla e se transforma numa arma. Retira-se o controle ou a arma! É básico.

Comparações e deduções Foi feita uma experiência nos anos 90, entre muitas, com macacos, que se tornou bastante divulgada por reflectir o comportamento humano nas sociedades todas. O objectivo da experiência foi provar como se cria um paradigma social. E conseguiram-no demonstrar de forma muito simples. A experiência consistia no seguinte: “Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para

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apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no chão. Depois de algum tempo, quando um macaco ia a subir a escada, os outros agrediam-no. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que o substituto fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras o novo integrante do grupo não voltou a subir a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o facto. Um quarto, até que, finalmente o último dos “veteranos” foi substituído. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas. Criou-se, então, um “Reflexo condicionado” (Pavlov). Se fosse possível perguntar a algum deles por que batiam em quem tentasse subir a escada, certamente a resposta seria: Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui.” “ Ivan Petrovich Pavlov. (1849-1936) Fisiólogo russo, que na década de 1920, ao estudar a produção de saliva nos cães expostos a diversos tipos de estímulos ao paladar, percebeu que com o decorrer do tempo a salivação passava a ocorrer diante de situações e estímulos que anteriormente não causavam tal comportamento (como por exemplo o som dos passos do seu assistente ou a apresentação da tigela de alimento). Curioso, fez experiências em situações controladas de laboratório e, com base nessas observações, teorizou e enunciou o mecanismo do condicionamento clássico. A ideia básica do condicionamento clássico consiste em que algumas respostas comportamentais são reflexos incondicionados, ou seja, são inatas em vez de aprendidas, enquanto que outras são reflexos condicionados, aprendidos através do emparelhamento com situações agradáveis ou desagradáveis simultâneas ou imediatamente posteriores. Através da repetição consistente desses emparelhamentos é possível criar ou remover respostas fisiológicas e psicológicas em seres humanos e animais. Essa descoberta abriu caminho para o desenvolvimento da psicologia comportamental e mostrou ter ampla aplicação prática, inclusive no tratamento de fobias e nos anúncios publicitários.” (antigamente existiam anúncios públicos e privados, a marcas de todos os produtos – e a tudo! -, onde o dinheiro comprava, ou corrompia a melhor informação e meios de produção para auto-promover esse produto ou ideia. Hoje não temos marcas, mas temos designers que gostam de ajudar na concepção dos produtos e no que quiserem). Outra das experiências que realizaram com símios consistia no seguinte: Seleccionaram vários macacos de poucas raças e de diversas idades e mostraram-lhes uma caixa forrada, de maneira a não deixar visível o seu mecanismo. Só uma caixa com orifícios e um compartimento. Então, à frente dos macacos, o cientista pega num pau e encaixa-o no orifício que a caixa tem por cima e bate umas quantas vezes no seu interior. Depois retira o pau e coloca-o noutro orifício mais em baixo, de lado, e volta a empurrar o pau várias vezes. Depois larga o pau e abre uma pequena comporta onde está um sugo. Retira-o e come-o. Com a maioria dos símios, o resultado foi o mesmo. Todos repetiram o que o homem cientista fez. Fizeram a mesma experiência com crianças entre os 3 e os 5 anos de idade, tendo a maioria efectuado o mesmo, também, com o propósito de alcançarem o sugo.

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Entretanto decidiram revelar o mecanismo da caixa, retirando o forro. O mecanismo estava ausente com uma placa ao centro a bloquear qualquer contacto entre as partes divididas, revelando o compartimento do sugo e a sua simples funcionalidade.

Repetiram os mesmos passos em frente aos símios. Colocar o pau no orifício de cima e bater algumas vezes, retirar e colocar no orifício de lado e bater outras vezes e por fim, retirar o sugo do pequeno compartimento. Os símios, sem excepção, acharam o pau inútil e retiraram, logo, o sugo do compartimento. Viram que todos os passos que faziam, para obterem o sugo, eram inúteis, passando logo para o final. Provavelmente pensariam que somos estúpidos. Ao contrário das crianças, que repetiam os mesmos passos que o adulto cientista fazia. Desta maneira poderíamos concluir que os símios são mais inteligentes, mas porque não evoluíram como nós? A conclusão que se tira, é que o macaco segue uma lógica no seu raciocínio, mas o factor que nos caracteriza como ser racional é o facto de repetir-mos o que os outros fazem, numa espécie de relação professor e aluno, por mais absurdo que seja o comportamento ou lógicas aplicadas.

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A apresentação de um novo sistema No ano de 2007, Peter Joseph, ganhou prémios ao realizar um filme que mudaria todo o mundo. Foi colocado na internet no ano de 2007, em Junho, e em 6 meses, Novembro, foi visionado por cerca de 8 milhões de pessoas. O filme mais visto desde sempre no servidor Google. Nessa altura retiraram os contadores sem ninguém saber o porquê. Ao apresentar, no segundo filme do ZeitGeist – o Addendum, que se interliga com o primeiro filme, mostrou o que é a base da nossa actual sociedade. Conseguiu provar que era possível, a todos, conseguir-mos evoluir e viver, ao contrário de regredir e sobreviver com os remendos do sistema, que são soluções momentâneas, mesmo que durem 10, 100 ou 1000 anos – quando a raiz ou a base estão tortas, tudo o resto se distorce, e vêem as soluções momentâneas. Com estes filmes documentários, o “Zeitgeist – Addendum” e com a “Apresentação de orientação” do “The Zeitgeist movement”, para além de conseguir criar um movimento de consciência massivo, mostrou como numa sociedade onde impera o sistema económico monetário, tendo a moeda e a nota como valor de troca – apesar de ter sido, outrora, uma das melhores invenções para o homem como ferramenta de troca – estava então em completo declínio. Eram cometidos crimes em prol do dinheiro, para então adquirirem bens ou outras matérias, ideologias, ou por ganância, estatuto social ou por qualquer que fosse a necessidade ou facilidade, diferenciando por classes, dificultando uns e facilitando outros, apelando à desigualdade. Despedimentos massivos e máquinas que vieram substituir as pessoas, não ajudavam o Homem neste sistema, pois estes precisavam de trabalhar para receberem o dinheiro, fazendo, por consequência, algumas pessoas entrarem no círculo criminal, caso não se adaptassem ou optassem por essa via conflituosa, rentável ou não, onde um ‘governo’ tentava controlar tudo isto e muito mais! Governo este que num estágio de endividamento monetário mais avançado, poderia colocar uma nação na miséria e o povo a passar fome. Mas assim era mais fácil de os manter a trabalhar, ignorantes e controlados, para então sustentar outros estilos de vida que poucos conheciam. Isto já era mais que sabido, mas foi espectacularmente produzido e elaborado em filme, de forma a poder ser facilmente visionado por muitos. Existimos como seres civilizados acerca de 12.000 anos, mas penso só ter sido possível implantar tal sistema com algum sucesso desde meados de 1980 e 1990, que foi uma era de avanço tecnológico significativo. Quanto mais avançada a tecnologia, maior sucesso terá o sistema apresentado no segundo filme por Peter Joseph. Mas Peter Joseph apenas apresentou o mentor de todo um projecto. O “The Venus Project”, de seu criador Jacque Fresco.

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Este homem, assim como muitos outros pensadores (Sócrates, Platão, Aristóteles, Sigmund Freud, Albert Einstein, Terence McKenna, Paul Lafargue, B. F. Skinner, entre outros), chegaram à mesma conclusão em diversos pontos com sentido para o entendimento e evolução do Homem, e outros pontos em que não. Mas um dos pontos que Jacque Fresco pegou também, foi que se não existissem leis e algumas regras absurdas que existiam e que se quebravam – porque o homem erra e precisa de ajuda ou orientação e conhecimento e não de severa punição. Jacque Fresco, entre outros filósofos e idealistas, pensou também que se não houvesse o dinheiro e, o ser humano tendo acesso a tudo e com uma educação com base no respeito por tudo, igualdade e honestidade como verdadeiros valores na moral e conduta do ser humano, este evoluiria e criaria laços sociais e familiares, evitando conflitos, apelando ao altruísmo. Conflitos ou desacordos irão sempre haver. Somos seres que reagem a emoções. O senso comum e o Centro de Serviços Comuns (CSC), hoje, resolvem muitos problemas. Num mundo onde, outrora, se tentaram comunidades de todos os estilos tamanhos e feitios (ecológicas, anarcas, democráticas, fascistas, idealistas do A que não gostam do B e concordam com o C e governos de partidos vários, e Cuba entre outros países, comunidades ou regimes) e com ou sem o emprego das tecnologias de ponta a favor da sociedade sem governos a politicar, onde todos valorizam a moeda e se regiam pelo sistema económico financeiro (visto que hoje economizamos bastante mais e vivemos bastante melhor sem moedas nem créditos), nenhuma dessas comunidades ou estados ou nações tinham, até então, conseguido prosperar com direitos de igualdade. Mal se elegia alguém, estavam automaticamente a dar poderes a alguém, elitista ou não, de mandar ou orientar em alguém, elitista ou não, e que esse alguém com poder iria ser substituído por alguém, elitista ou não. E colocar alguém num nível superior ou inferior, não é apelar à igualdade de direitos, e porque o mundo ainda não tinha tomado a consciência de pequenos grandes pormenores, para poder fazer sentido. Os governos que governavam os países, e o próprio sistema, não permitiam por lei a criação de tal sistema sem entrar o elemento dinheiro. A troca de recursos exigia burocracias lentas e pagamentos. Mas, na altura, os desequilíbrios eram vários e na distribuição da riqueza eram enormes, e o mesmo se passava com os países. Os países competiam os rendimentos entre si, de forma a conseguir trazer riqueza aos seus. Ocasionalmente, as sociedades sofrem momentos de transformações, sociais ou culturais. Conforme as sociedades, esses momentos manifestam-se em progresso ou em retrocesso económico-social, e de forma pacífica, passiva ou com lesados, que pode ir da pobreza ou de um morto até aos 33 473 000 (II Guerra Mundial), onde a média se verificava nos 200.000 a 900.000 mortos por conflito, no mundo. Poderia ser ou você ou eu! Quem seria da próxima? Parecia que não raciocinavam neste tempo! Num mundo sem escassez, quem é verdadeiramente mau, revela-se, devido à sua natureza, mas não arrasta outros consigo! E normalmente acaba numa área restrita, junto dos dele, se desrespeitar os direitos do Homem ou da Natureza (dependendo da análise da ocorrência desrespeitosa, pode ter reinserção social). Tendemos a evoluir, quer seja na progressão ou regressão, daí ser imperativo antecipar tal evolução. Qualquer análise aos períodos da História do Homem, verificam que há períodos menos negativos e outros realmente muito negativos, desde sempre até 2012, em que realmente o Homem consegue dar a liberdade de escolha e acção ao Homem, pondo-o num meio provido de acessibilidades e conhecimentos para um entendimento global e total.

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Até 2012, surgiram várias ideias, mas a inércia e a apatia global, eram muito maior, devido à falta de conhecimento, logo consciência, do que se passava realmente com os vários tipos de comportamentos do Homem, em especial o social. Com o surgimento da internet (décadas de 1960 e 1970, de origem Norte-Americana, no período da “Guerra Fria”), e todo o seu evoluir desde então até hoje, esta rede era militar. Tornou-se pública em 1991, a 23 de Agosto, no dia do Internauta, tornando-se desde então a via de acesso a todo e qualquer tipo de informação. Assim como o é actualmente. De acordo com dados, a Março de 2007, a Internet era usada por 16,9% da população mundial (cerca de 1,1 mil milhões de pessoas, onde os restantes não acediam por escassez de recursos físicos ou monetários), mas só com a aplicação da rede mundial nas escolas, é que foi possível tornar o mundo realmente pequenino no que respeita à troca de informação e conhecimento. Um passo gigante no caminho dos excessos (para William Blake). O sistema que mais perdurou até hoje foi o da Natureza em simbiose com o Planeta. Nós, para sobrevivermos como raça humana, precisamos de ter essa consciência, para podermos evoluir num sentido mais lógico e prático, pois dependemos de ambos. Aprendemos com os nossos erros, mas com os erros dos outros podemos aprender muito mais. Um por todos e todos por um! Para além dos problemas climáticos, surgiram problemas relacionados com o excesso populacional, onde estudos apontavam como um dos maiores problemas aos efeitos climáticos, as indústrias e todo o sistema relacionado com a alimentação do ser humano. Principalmente a industria das carnes. Por isso hoje temos uma alimentação mais saudável, à base de muitos vegetais, mas na altura era um factor de grande tensão de quem detinha algum conhecimento, pois com os seus 7 mil milhões de habitantes no planeta, os requisitos de cada cidadão “médio” do mundo (comida, energia, água, acessibilidades entre outros recursos), necessitariam de mais dois planetas, para poder sustentar todos. “Se continuarmos teimosamente a pensar o futuro da mesma posição e com os mesmos princípios, estaremos apenas a caminhar cega e sorridentemente para um futuro que não é certamente aquele que desejamos.” – Sedes (texto da década de 2000) Na escola, explicam a situação actual e, claro que o mundo ainda suporta muita gente, mas como a tendência é reproduzirmo-nos, somos educados a que uma mulher deve de ter apenas uma gravidez com sucesso. Pode acontecer como aconteceu com a Maria, amiga da minha mãe, que engravidou outra vez. Não faz mal. Não devia, mas pode acontecer. Ainda há espaço.

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O Projecto Vénus Pensei em traduzir o próprio projecto, mas sugiro que o veja na internet. Está com melhor apresentação e tem muitas imagens!☺ e não “firo” os direitos de autor, se bem que penso que o autor não se importaria com a divulgação do seu projecto. Ele até o sugere!☺ (Foi também a melhor desculpa para dar azo a quem também sou. Um preguiçoso!) http://www.flalandsale.com/ http://www.zeitgeistmovie.com/DesigningtheFuture.pdf http://www.thevenusproject.com/ JACQUE FRESCO – (criador do projecto Vénus) - (menciono estes links na página 54) *- http://www.youtube.com/watch?v=K__LzXA15eY&feature=related *- http://video.google.com/videoplay?docid=-307353090876018425&hl=en *- http://www.youtube.com/watch?v=Ta_JYqFjprs *- http://www.youtube.com/watch?v=McVEiktDvko&feature=related *- http://www.youtube.com/watch?v=68Y363-gPX8&feature=related *- http://www.youtube.com/watch?v=tbHZ5uAHo5I -parte 1- *- http://www.youtube.com/watch?v=xyKMcBstXXg&feature=related -parte 2- *- http://www.youtube.com/watch?v=dQcr6hDRnr8&feature=related -parte 3- *- http://www.youtube.com/watch?v=U4iek1fUWZ8&feature=related -parte 4- *- http://www.youtube.com/watch?v=z-SnnEqjCJM&feature=related

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Como aconteceu… O projecto Vénus ganhou bastantes adeptos com o visionamento dos filmes e com o conhecimento prático das pessoas que viveram as situações da altura, impostas por leis ou por governos e pelo próprio sistema implantado, onde a maioria destes adeptos pertenciam à classe denominada de classe pobre e média, com alguns adeptos da classe média-alta ou rica, e poucos da classe política e economista. Mas nessa altura éramos cerca de 7 mil milhões de pessoas, onde 4,5 mil milhões eram já considerados pobres. Entretanto o número de países existentes no mundo, tem variado desde sempre e até hoje não se tem bem a certeza, do seu número preciso, mas até 2012 variavam entre os 242 e os 194, querendo uns agregar-se, ou não, a outros por questões relacionadas com os recursos. Hoje, ao invés, tendemos para uma globalização com os seus países e as suas muitas regiões e discutem-se as tradições e costumes e as línguas locais, mas como tal, esta provavelmente sofrerá como sempre o foi. Se bem que eu não dou pela diferença, pois nasço no meio que me rodeia. Como não lutamos por recursos, auxiliamo-nos pelo entendimento e sabedoria empírica. A ciência guia-nos. Esta ideia do projecto Vénus, teoricamente na altura, funcionaria em qualquer mundo com os meios necessários à sustentabilidade do ser humano, em simbiose entre si. Espantosamente, o ponto de viragem deu-se em três partes do mundo e sem nada terem a haver uma com as outras, senão com o projecto Vénus e uma vontade de fazer algum sentido em comum.

(A parte II) Começaram a haver manifestações um pouco por todo o globo, as quais eram deturpadas ou ignoradas pelos mídia, em relação ao verdadeiro motivo de algumas rebeliões. Os canais de divulgação públicos (à excepção da internet e poucos repórteres que “tocavam no assunto”, sem evidenciarem as suas ideias, para não passarem como loucos) desconheciam esta informação, e numa tentativa de explicar os factos, os revoltosos foram conotados como quem pratica o “terrorismo”. Grécia, França, Inglaterra entre outros países, tentaram derrubar o sistema implantado, mas sem sucesso algum, pois as forças de segurança e ordem pública ainda não se tinham apercebido de toda a “teia” que os “rodeava”. Numa grande cidade (perto de si), a população já farta de ver estes acontecimentos e com uma consciência activa acerca destes assuntos, começaram a reunir-se a partir do ano de 2007, com uma enorme vontade de fazerem algo, mas não sabiam bem o quê. Surgiu então a ideia de cercarem o ponto de reunião dos políticos e das “ordens superiores”. “Se uma cidade se encher de gente com um propósito, como já aconteceu várias vezes, os acessos entopem-se e cria-se uma revolução!” Um amigo do meu avô disse-me que quando era rapazola, passou o 25 de Abril de 1974 a dormir, mais os seus dois irmãos que trabalhavam de noite para se sustentarem, e que quando acordou, ao fim da tarde, tudo estava igual, mas diferente! As pessoas tinham estado na rua a marcar presença com um número significativo e com as forças de ordem pública (o exército que pensou) a favor. A partir desse momento passou a haver “liberdade”. Mas em 2010 as pessoas já sabiam que liberdade tinha advindo e tinham em vista uma outra bem diferente. Pensaram então em protestar pacificamente. A adesão foi de tal ordem que vieram pessoas de todos os lados e arredores. Uma multidão de arrepiar! Dizem os meus pais.

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Nem o exército se opôs! Juntaram-se aos seus amigos e familiares – pois estes eram humanos pensantes, também. Deram abrigo e comida e distribuíram-se por todas as ruas em volta do parlamento. Durou apenas um dia a onda humana que encheu a cidade. Encheu de tal maneira que era impossível o acesso ao parlamento, e a muitos outros locais. Com as pessoas organizadas e demonstrando claramente as suas intenções pacificas e lógicas, as forças de segurança já “escaldadas” do seu dia-a-dia e visionários da realidade, rapidamente se uniram ao “povo”, entrando nas cadeias televisivas, alertando os desatentos e distraídos para as novas “regras” que surgiram a partir desse momento. Explicaram como o dinheiro ainda iria funcionar, mas que em 5 anos iria desaparecer. E o que as pessoas deveriam de fazer ou agir perante “n” situações. Tal durou três dias, até que o presidente da república veio a público, na televisão pública e privada, renunciar o cargo que deixara de existir, e disse que desconhecia tal paraíso, mas que depois de informado, se iria juntar e ajudar no que pudesse. As pessoas começaram a questionar-se e conversavam de forma a ficarem a par de tudo o que esta nova ideia poderia trazer. A partir daí, começaram a organizar-se e surgiram pessoas de todos os lados para auxiliar. Juntaram recursos e as pessoas começaram a ter um acesso gradual aos utensílios do dia-a-dia e a tudo o que as rodeia. Com este movimento, juntaram-se cientistas e adeptos técnicos de outros países. Tudo se foi simplificando com o tempo que ia passando e em apenas 2 anos conseguiram construir várias bases de mega sistemas urbanos com os seus transportes e acessos, e a alastrar a ideia a um nível mundial. Mas só ao fim de 10 anos é que conseguiram implementar o sistema com acessibilidade para toda a gente desse país. Este sistema atraiu muitos cidadãos do mundo que vieram ajudar e permanecer neste país. Com isto espalhou-se a ideia e a adesão mundial foi uma possibilidade.

(A parte III)

Enquanto se dava esta revolução, o mesmo se sucedeu no outro hemisfério do mundo, mas de forma bem diferente! Foi então que um político, o “senhor”, que, no seu tempo de antena para época de eleições numa cadeia televisiva e já farto de ver como o mundo se processava e das dificuldades do seu país, propôs o seguinte: - “Caros cidadãos e cidadãs da nossa querida pátria e de nação enraizada no meu coração. Certamente sabem do meu historial e parecer político, social e um pouco de quem eu sou, através dos serviços informativos, quer sejam os jornais, cadeias televisivas ou ciberespaço ou outro canal de difusão e divulgação, e também pelas várias intervenções políticas que fiz um pouco por todo o país. Tenho vindo a ser apoiado, nos anos que passaram, pelo partido político do qual fiz parte por bastantes anos e os quais decidi abandonar, após o visionamento dos filmes mais que discutidos e divulgados do Zeitgeist, do projecto Vénus e por experiências também recentes naquela grande cidade, e por ir de encontro a um sonho de criança e uma realização pessoal. O poder ajudar verdadeiramente as pessoas! Venho então desta forma, dar a opção aos eleitores de, se me elegerem, não ganharão um presidente, mas sim um outro membro do povo do novo mundo. Quero com isto dizer que nos organizaremos de forma a construir o projecto Vénus e a reestruturar todo o nosso sistema, em conjunto com as faculdades e toda a gente que saiba, queira e possa participar no projecto. Desde já convido toda a gente a participar neste projecto e a tornar possível uma realidade bem melhor para as nossas vidas.

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Estou ciente que ao propor tal sistema, estou também a abolir o meu emprego e a ficar sem este cargo e o chorudo ordenado, mas sinto que estou a lutar por um ideal comum a todos, o qual me faz sentido e me satisfaz plenamente, e que, certamente, ao início irão surgir muitas dúvidas e de como implantar tal sistema sem que ninguém fique afectado ou lesado – excepto aqueles que queiram manter o “velho mundo” somente em prol deles próprios. A esses, temos más notícias. Vamos ser livres e trabalhar em conjunto. Para se esclarecerem, basta ligar para o número ou escreverem para os contactos de pessoas e sites que vão aparecer no seu ecrã, quando finalizar este comunicado. Providencie algo para um apontamento. Aguardo 5 segundos. (1, 2, 3, 4, 5) Nem tudo são rosas, e se forem, estas também têm espinhos. Continuaremos a educar as nossas crianças – que é um objectivo primordial – e se por ventura alguém tiver dificuldades ou careça de ajuda, entre em contacto com esta vasta equipa que está pronta para si. Se necessário, pagarei do meu bolso sem hesitar. Ainda tenho posses e condições para tal. Sugiro o mesmo gesto de quem possa fazer o mesmo. O dinheiro vai-se tornar realmente efémero. Foi de facto a melhor invenção do homem, mas devemos fazer outra invenção, porque essa está obsoleta! É possível que muitos queiram “remar contra”, por desconhecerem ou por estarem assustados com arrojada proposta, e que também teríamos dificuldades idênticas às ocorridas em Cuba e outros países se por ventura o país sofresse algum embargo político ou entraves a negociações. Todos os cenários são possíveis, por isso investimos no melhor conhecimento que temos acerca de tudo o que nos rodeia e os implementaremos em todo o lado. Todo o dinheiro do estado irá suportar as importações e iremos implantar as melhores tecnologias e conhecimentos na extracção dos nossos recursos e no conforto saudável à nossa volta. Falta muita organização, e disso percebemos nós! Tudo o que irá funcionar como representante político para os países do “velho mundo”, será um computador com site no mundo cibernauta com respostas politicamente correctas, e cinco funcionários, rotativos, a efectuarem as compras, vendas ou trocas de recursos necessários, sempre com o parecer das faculdades e do programa de gestão de recursos que já está construído, e tudo isto é apenas efectuado numa sala com condições para esse efeito. Nada mais! Não precisamos de guardas se não temermos! Eu não temo. E o que existirá naquela sala, toda a gente poderá ter em casa tendo também acesso virtual ao programa e à câmara que monitoriza e regista tudo, mas a pessoa não poderá modificar ou intervir no programa, se quiser manter a ordem. Se procurar o caos ou a desordem, terá toda uma população contra. Mas pode estudar o sistema e propor uma evolução progressiva. Até que os alicerces estejam estruturados de forma lógica e eficaz (que são as fábricas, sistemas de transportes, aplicações tecnológicas, ensino, cuidados de saúde, habitações, e outros serviços), irão demorar pelo menos de cinco a dez anos somente em construções por todo o País. E unicamente com o esforço de todos, sendo todos os residentes apoiados pelo estado em alimentação e recursos monetários equitativamente e igualmente distribuídos por cada pessoa. Alguns manterão o seu negócio e farão a sua vida como têm vindo a fazer ou como bem entenderem, mas, como devem entender, os que já recebem ordenados ou os que se alhearem deste projecto, não terão ajudas monetárias, porque não é possível. Venho então desta forma, apelar a um movimento massivo de forma a caminharmos para a evolução e equilíbrio dos seres. A uma vida com sentido, sem burocracias, num sistema justo, honesto, de respeito e de igualdade para todos nós! E não só para 100, 1000, ou 100.000 pessoas. Somos mais e amanhã você pode não estar do lado de cá, ou de lá. Com este tempo de antena, apelo a uma consciência colectiva para um sistema novo e testado por partes, mas nunca no seu todo. A um sistema baseado na troca de recursos como base de sustentação. Sim à eliminação do dinheiro e a todos os seus malefícios.

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Desejo então a todos uma boa noite e estou verdadeiramente grato por me escutarem e existirem. Obrigado. E, por favor, vote! É o seu direito e infelizmente das poucas formas de “falar”.” Com isto, este “senhor” colocou-se logo na mira das notícias do mundo e também das corporações e grupos elitistas que mantinham o mundo como era, e porque foi eleito com larga maioria absoluta. Uns anos antes, em concorrência presidencial, alguém propusera um sistema totalmente diferente – não creio que tenha sido este sistema, não pesquisei – tendo sido ridicularizado e “abafado”, mas desta vez, não! Ao contrário do que se previa, adoptaram este país como país modelo a uma experiência, que caso resultasse iria mudar muitas coisas no mundo, tendo então o apoio de alguns países na troca de recursos e de informação e técnicos. Mas isto foi o entretanto, antes do depois. No inicio, juntaram-se mil pessoas em cada grande cidade e, através de reuniões e encontros organizados, com o intuito de quererem um mundo melhor para si e para todos os que cá estavam, e pelos que ainda viriam, começaram a meter cabeça aos estudos e depois mãos às obras. Estas pessoas que queriam o mundo em ordem, muitas não tinham o dinheiro para se deslocarem, nem para adquirirem a tecnologia (absurdo!) e muito menos a desenvolverem e a criarem o conceito de cidade como hoje existe. Assim, criaram um plano organizado onde fizeram um documento no qual, em conformidade, os vários sábios técnicos, sempre em contacto e disponíveis, fizeram uma tabela onde se poderia respeitar hierarquicamente as medidas a tomar em relação à construção de tal projecto e suas derivadas, com acesso a materiais, por parte de alguns grandes empresários que aderiram ao movimento e por parte do recém-criado Centro de Serviços Comuns. Esses mil de cada grande centro urbano e outros de outros pontos do país ofereceram-se como voluntários para a construção da cidade com base no respeito pelo eco sistema, mantendo-se fiéis ao projecto Vénus. Com o desaparecimento do código penal e de outras leis que não as morais, tudo agora era aplicado de forma diferente, com o senso comum e alguns tribunais ainda à maneira antiga para resolverem apenas as questões de ordem pública e financeira aos adeptos, lesados, do velho mundo. Excepto os referentes aos terrenos. Com a aplicação deste projecto, assinaram-se cláusulas com os proprietários de todos os terrenos no país, de forma a ficar delineado e registado o pertence ou bem, caso o projecto não avançasse por qualquer que fosse a falha ou impedimento. As herdades, terrenos e habitações foram avaliadas e estipuladas de forma a poderem retornar aos antigos proprietários. Apenas como forma de “agradar gregos e troianos”. Avançámos, para um bem comum a todos. Em ultimo caso eram deslocados, e iam para sítios com as mesmas ou melhores condições que as que já tinham. Assim, através de fundos e de cedências generosas, adquiriram-se os materiais para a construção da primeira cidade auto sustentável. Ao início as pessoas ainda usaram o dinheiro como valor de troca, mas tornou-se apenas como sustento a uma ordem pública. Depois de construído o centro da cidade, e as casas, sempre, claro, com o apoio dos técnicos autorizados a adaptarem os seus conhecimentos a esquemas totalmente novos e inovadores ao meio da região e aos seres e com o apoio dos cidadãos do mundo. Esta cidade mostrou-se capaz dos seus potenciais. O auxílio dos cidadãos do mundo – muitos da revolução da “parte II” – veio reduzir o tempo de execução para apenas 5 anos, o desabrochar de um país no “novo mundo”.

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(A parte I)

Enquanto ainda não se desenrolavam estas duas revoluções Históricas, nas ilhas Fictícias, no Equador, estava em elaboração o próprio projecto Vénus, pela mão de activistas e iniciado pelo próprio Jacque Fresco. Inicialmente tentou construir na Florida, mas não foi possível, devido a entraves burocráticos e políticos, movendo-se para as ilhas Fictícias onde em 4 anos conseguiram estabelecer os mínimos para a subsistência das pessoas que ajudavam e integravam o projecto. Estes conseguiram a atenção de alguns cientistas e técnicos que se prontificaram em auxiliar e em desenhar ou redesenhar tudo. Desde os materiais de construção, ao incorporar de novas tecnologias em tudo o necessário. Por exemplo, em todos os aparelhos, monitores LCD, micro-ondas, secador, escova de dentes, extractor de fumos e cheiros, frigorífico e tudo o que implica energia eléctrica, foi implantado no próprio aparelho um motor de arranque electromagnético, que vai produzir energia suficiente ao resto do circuito, com circuitos de carregamento, armazenamento e descarregamento da energia eléctrica. Muitos dos aparelhos dessa altura tinham adaptações para a rede de 110v/220v, de forma a reduzir a tensão e a corrente que vinham da rede pública. Eliminaram esses circuitos e conseguiram eliminar os fios dos aparelhos, eliminando os 110v/220v que circulavam na rede pública, se bem que outros aparelhos mantêm os fios. As colunas dos sistemas de som, por exemplo, apesar de já existirem sem fios há largos anos, não são aconselháveis, pois o sinal emitido sofre sempre percas e convém diminuir a trajectória do sinal nesse tipo de circuitos. Para além de que pelo ar, o sinal encontra obstáculos e deformações várias, enquanto que pelo fio, sofre só as condições do próprio fio e dos adaptadores para se ligarem – além do próprio circuito à coluna bobinada. Mas isso é para os perfeccionistas, porque até se suporta bem. Mas sou audiófilo! Com isto tudo, conseguiram construir planos de fábricas de produção massiva de utensílios e de produtos necessários ao dia-a-dia, completamente automatizadas e de operação simples. Quando estes três pontos distintos no mapa, já com a ajuda de vários povos e nações que examinavam a experiência e forneciam recursos e conhecimentos se conseguiram tocar com a primeira geração do ET3 (o primeiro sistema de transporte do seu género – www.ET3.com), tudo se tornou mais fácil. Ao início a distribuição de recursos era lenta e difícil, e o deslocamento dos técnicos também, mas, com as cidades auto-sustentáveis a produzirem o suficiente para vender ao mundo capitalista de forma a conseguirem distribuir entre si, a adesão das nações foi rápida e com sucesso. Perdemos advogados, contabilistas, banqueiros, empresários, carteiros, porteiros, políticos, e governantes, empregados de mesa, carteiristas, etc. Aliás, empregados de tudo e de todos, já eram! Ganhámos colaboradores e técnicos e pessoas que se interessam por tudo e outras por “nada”, como antigamente, só que agora fazem por gosto e vontade própria. Temos direito a tudo. Quem se quiser matar, que se mate! Vai ser dissuadido e estimulado a não o fazer, mas é livre (ou é estúpido). Podem matar-se a trabalhar! Ou saltar de um palco para cima da bateria ou de um avião com um pára-quedas! Há doidos que andam de avião! Ou conduzir o carro ecológico e auxiliar na limpeza das florestas com o senhor Manuel – que é chato até dizer chega. (…) Chega! Só mesmo no “serviço obrigatório! Enfim… há de tudo e de todos para todos. Por vezes há produtos que entram em risco de escassez, mas somos todos alertados pelo CSC e auxiliamos na produção ou no que for necessário. Assim até viajamos e conhecemos outros sítios do mundo. É divertido, pelo menos para mim!

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E neste sistema não surge o aniquilar de projectos como o que aconteceu com o EV-1 (Electric Vehicle). O EV1 foi a primeira produção moderna de um veículo eléctrico a partir de uma grande empresa automobilística. Foi também o primeiro carro eléctrico produzido pela General Motors. Foi introduzido no mercado em 1996, estava disponível nos estados americanos do Arizona e na Califórnia apenas como uma locação (aluguer ou arrendamento). A produção foi interrompida em 1999, e posteriormente alguns carros foram removidos. A interrupção foi e continua a ser um tema muito controverso, já que o carro tinha tudo para ser um sucesso.” wikipédia (sugiro a película “Quem matou o carro eléctrico? De 2006. Onde estrelas de cinema relatam factos e se desenrola uma dissecação na procura dos culpados deste crime contra a humanidade e a tecnologia) Hoje, a maioria dos carros são electromagnéticos. Não poluem e consomem a energia que geram. Andam que se fartam, e nas horas!

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Os recursos Quanto aos recursos… esses ainda são abundantes! A permacultura veio demonstrar o seu potencial quando um australiano, Geoff Lawton, aplicou os métodos de Masanobu Fukuoka, chamado de "Rishi Kheti”, na Índia (método que respeita o meio e os seres, aproximando-se e recriando, num processo acelerado, o mais possível do estado natural ou selvagem. Ao contrário de toda a agricultura “moderna” da época), como método de cultivo num grande deserto salgado que existia perto do mediterrâneo. A vida era naturalmente pouco sustentada no Deserto Salgado. Supostamente nessa altura não sabiam das potencialidades dos desertos – especialmente este, o salgado, onde hoje é a zona verde e cheia de viveiros de peixes, entre outros recursos vários – só porque não aplicavam no ensino como um objectivo global comum, a permacultura, e ficaram surpresos por ver que de repente, sem grandes custos, conseguiram plantar todo o tipo de vegetação com uma taxa de sucesso superior ao comum. Hoje cada cidade produz comida suficiente para a sua população e ainda se distribui para outras cidades, conforme a necessidade do momento. Todas as cidades estão ligadas entre si e temos um programa que gere todos os recursos, tendo em conta o número de pessoas para esses recursos, e calcula-os em escala global. E faz isso rápido! Eh, eh. A água há-a por toda a parte. Os israelitas foram os pioneiros nessa matéria na década de 2000, ao extrair água potável dos oceanos, através de processos que respeitam o meio e os seres. No centro ou orla da cidade, conforme a região, ficam os depósitos de comida. Os silos. Os alimentos (frutos, vegetais, cereais, ervas, carnes “tratadas”, etc.), vão parar aos silos por meio de condutas automatizadas, depois de colhidos. Que por sua vez são tratados pelo CSC. A carne é restringida, mas também há. Só que demora o seu crescimento e devoção e todos aprendemos a fazer pratos ricos e saudáveis com vegetais e outros tipos de alimentos. Não dispenso de um bom bife! E por isso já ajudei e, quando me dá na “telha”, ajudo na criação de gado bovino. Convém salientar que não me calha sempre a limpeza dos dejectos, se bem que também acontece, mas os postos são rotativos e o espírito é de entre ajuda. A não ser que alguém capaz (com a orientação das faculdades do CSC local), esteja a exercer um posto – não posição – definido e em concordância com o CSC. Na escola, ao princípio, aprendemos o que somos nós, como ser humano e o meio e os seres que nele habitam e aprendemos também a plantar, a colher e a acompanhar os seus estágios de evolução e a ajudar nesses processos, com estufas, permacultura, agricultura, pecuária e criação de viveiros vários de várias espécies e a respeitar o meio e os seres que deles fazem parte. Claro que não põem crianças ao pé dos bois e dos cavalos! Nem em situações perigosas para o Ser. No início começamos com as plantas. Actualmente não planto nem colho em minha casa. O meu melhor amigo faz isso, como muita gente. Eu faço-o, como bastante mais gente, no CSC. Há recursos que são escassos, como alguns minérios, mas existem sempre soluções para tudo! Se um metal entra em escassez, arranja-se um substituto, ou outra alternativa. Ainda hoje não temos dados precisos quanto a todos os recursos existentes, mas arranjam-se boas soluções com o que vamos encontrando. O programa global gere os recursos mundiais. Se algum recurso entra em escassez, somos logo alertados e ajudamos todos na produção de tal recurso ou numa alternativa ao mesmo recurso. Simples, não é? Todos os elementos existem na mesma. Estão é transformados. Retiramos poluentes da atmosfera e reinserimo-los no solo – de onde vieram.

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O serviço “obrigatório” e o direito a casa O CSC consegue toda esta actividade, de uma forma muito simples. Dos 15 aos 25 anos, existe o serviço obrigatório, que tem um período de cinco anos que podem ser divididos como a pessoa o entender, entre os 15 e os 25 anos, e que é só para quem possa e pode. Quem esteja em estudos ou em projectos a favor de um bem comum, pode adiar para uma outra altura que não o período entre os 15 e 25 anos, ou completar o serviço dessa forma, e tem direito a casa se passar 5 anos nesse tal projecto público. Nesse período de tempo dispendido a trabalhar para um bem comum, trabalhamos todos para o apoio social, reestruturação, manutenção e construção de casas, condutas ou obras comuns onde cada um pode optar pelo serviço que mais lhe agradar. Caso hajam excessos nas tarefas ou serviços, ou vão auxiliar noutros Centros de Serviços Comuns, registando o seu contributo, ou vão estudar ou viajar ou conhecer o mundo ou culturas diferentes ou o que lhes apetecer, e mais tarde podem voltar ao mesmo CSC e auxiliar e registar o seu contributo. Que é como eu faço. Sou mesmo preguiçoso! Tenho que ir a um CSC tratar deste trauma. Vou dar trabalho aos filósofos e psicólogos e talvez aos neurologistas e psicanalistas. Começo a ficar preocupado. O melhor é ficar quieto e não fazer nada. Eh, eh, eh. Mas não aguento muito tempo sem fazer “nada”. Tenho que ir “dar uma mão” ao CSC de quando em vez. É assim que a maior força do CSC aparece. Com o voluntariado. Normalmente, as pessoas vão voluntariar-se ao CSC pelo “monitor”. Faz sentido e são agradáveis as experiencias que lá passei. Conheci outras pessoas e viajei bastante para outros CSC’s. Se por algum motivo houver um desastre ou calamidade de proporções engrandecidas, é comunicado a toda a população dos CSC’s e quem se quiser deslocar até a um outro ponto do mundo e auxiliar, é livre de o fazer. Depois de concluído meio serviço obrigatório, 2 anos e meio, temos direito a uma casa própria. Comparo o CSC a uma mistura da antiga tropa ou serviço militar – onde todos se voluntariavam ou eram obrigados a ir, mas sem os traumas psicológicos, nem os físicos – com um mega centro comercial gigantesco com hiper-mercado, como os que existiam. Hoje já não há nada disso. Há de tudo. Somos educados a fazer exercícios físicos variados… Optei pelo yoga e pela máquina de remos para braços e pernas, que tenho em casa, para me exercitar. Sou preguiçoso. Mas muita gente corre na rua e andam de bicicleta e patins e outros atiram-se com pára-quedas ou fatos planadores das pontes e pontos elevados, mas no serviço obrigatório, também “arranhamos” o chão e as paredes a valer! Basta passar uma hora na mata com o senhor Manuel! Antigamente existiam os aviões. Nos primórdios da aeronáutica. Faziam um barulho altamente prejudicial e consumiam bastante para deslocar pessoas para vários pontos do planeta. Isto era contra-natura, e com o surgimento do ET3 (Evacuated Tube Transport Technologies version3, andava a 563.15 km/h nas localidades e a 6436 km/h nas viagens intercontinentais) ficou-se a saber que havia uma maneira mais rápida, segura e completamente ecológica de transportar pessoas confortavelmente. Todas as cidades estão ligadas actualmente pelos ET’s 6 que chegam aos Centros. O ET6 (a 6ª versão e é 3x posterior ao ET3. O ET6 é de carga e passageiros). Ninguém os pilota ou conduz. Os vagões de comida ou outros recursos e bens vão conforme o programa de gestão de recursos vai indicando. Os de passageiros estão sempre a ir e vir em todas as direcções.

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Os transportes não poluem, nem consomem energia, além daquela que eles produzem para si e por si só. Quase tudo, hoje em dia, é de motorização electromagnética. Existem aviões, mas são para os apaixonados por tal! E há quem vá ter com eles e salte de pára-quedas! Hoje temos tudo automatizado e temos sensores e apoios para qualquer pessoa. Tudo é desenhado, projectado e aproveitado ao máximo. Por exemplo, nas indústrias tudo é automatizado. Muitas fábricas têm por baixo do chão gradeado, água a fluir como forma de limpeza e higiene. Existem soluções para tudo! É incrível o engenho do humano. Bastam apenas manutenção, observação e o executar de algumas tarefas. Todas estas tarefas são organizadas pelo Centro de Serviço Comunitário, onde quase toda a gente se vai alistar dos 15 aos 25 anos, onde cada um escolhe a função a desempenhar para esse dia, ou a função designada pelo CSC, conforme a necessidade de algum bem ou serviço. Posso deslocar-me ao CSC pessoalmente ou em qualquer monitor. E posso dedicar-me ao que eu quiser! Normalmente o pessoal junta-se e vamos todos a um “monitor” e vemos o que é necessário fazer e onde. Depois avisamos o CSC de outro país, porque gostamos de ir a vários sítios, pelo “monitor” e lá vamos nós. Se alguém está descontente, infeliz, doente, insatisfeito ou qualquer reclamação ou injúria ou maltrato, basta ir ao Centro Comum (ou ligar o “monitor” em sua casa) e ir às sugestões, auxílios, ou perguntar a algum amigo ou vizinho se pode ajudar. Se por ventura, é o mundo que a chateia, esta pode-se retirar para qualquer ponto do mundo, onde se sinta melhor e não está obrigada a nada. Pode plantar ou criar recursos para si, ou pode ter o auxílio de alguém que esteja a contribuir para o CSC. Quem contribui terá que encomendar pela pessoa que não quer entrar no sistema, caso esta pessoa não tenha feito o serviço obrigatório e não queira casa. Pois é preciso usar o scanner para encomendar.

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Sistema punitivo Li em qualquer lado que um ser humano, em média, demora os seus primeiros 7 anos a adquirir, a estruturar e a definir-se como pessoa, resultando nos seus valores morais, o seu carácter e comportamentos. Li também que a língua materna vai influenciar também o indivíduo. Por exemplo: Entre o português e o espanhol, que tem muitas parecenças ou semelhanças, muitas das palavras portuguesas são pronunciadas de forma a utilizarem as fossas nasais e o palato superior e inferior e outras cavidades ressonantes ou catalisadoras do ar, e os espanhóis não utilizam as fossas nasais, em auxilio às suas expressões! E o português tem dificuldade em pronunciar os “rst’s” e os “th’s” ingleses, porque vai utilizar a ponta da língua a bater nos dentes e a usar a cavidade superior da boca como caixa ressonante, e posicionar tudo de maneira totalmente nova – para a maioria que nunca o tenha feito. Isto vai requerer do indivíduo que fala cada língua, esforços motores e expressivos diferentes que actuam no seu inconsciente. Por isso não se deve abolir outras línguas. Há que preservar a história de cada região e de cada povo. Também é das memórias e lembranças que se faz a pessoa. Aprender com o passado e não viver o passado! Isto até que funciona bem hoje em dia, visto que todos entramos na escola aos 5 anos. Se eu for corrompido em casa, tenho hipóteses de na escola ter correcção e vice-versa. Se por acaso a casa for um local infernal, a escola pode-o “salvar”, mas normalmente é o CSC quem tem os meios para “salvar” em qualquer idade ou momento, à distância de uma palavra em qualquer ponto do mundo. Nada é como era. Antigamente até queimavam bruxas, dos séculos antes de Cristo (o X com um vinculum ( ¯ ) representa, na numeração romana moderna, o número 10.000. Altura do paleolítico e supostamente da descoberta do fogo), ao século XXI depois de Cristo! Se bem que há uns dois anos atrás, houve um caso em que o marido apanhou a mulher em flagrante com o amante e matou-os barbaramente e à filha e queimou-os. Este foi capturado pelo CSC, e foi para uma zona reservada no CSC. Foi estudado e acompanhado. Não sei se ainda hoje é acompanhado ou se foi integrado, ou se está na área restrita junto aos renegados que não têm a capacidade de ter respeito por todos. Certamente, este homem ficou com um trauma suficiente para não o repetir. É raro, mas ainda acontece. Deve de ter visto muitos filmes violentos actuais, sem a prática do yoga. Depende da sorte e do destino de cada um. Nos primeiros 5 anos, a maioria passa com os pais. Ou no CSC, se não tiver pais. Tive amigos assim. Conheci dois irmãos órfãos que hoje são pessoas altamente activas no CSC e haviam outros, órfãos ou não, com dificuldade em acartar sugestões e orientações. Os mais problemáticos merecem especial atenção e são auxiliados. Se os próprios quiserem, claro! Podem sempre fazer como os que vão parar ao centro de estudos. Uma pessoa com propensões a “assassino” ou “serial killer” ou alguém com um comportamento violento ou conflituoso, é alguém que o é – senão não o seria –, mas desde que respeite a vida e o meio em redor, é tratado de maneira igual, tendo direito a tudo o que todos os outros têm. Quando estes indivíduos experienciam os seus comportamentos num estágio em que afecte um, ou mais indivíduos, estes comunicam ao CSC que vai orientar a “Tropa Pacífica Global” (faz parte do “serviço obrigatório”) de forma a investigar e apanhar o indivíduo problemático, que será encaminhado para o CSC local, onde, dependendo da relevância do acontecimento, é mantido até ser analisado, avaliado, e estudado a todos os níveis de forma a conhecer o seu comportamento relativo ao ocorrido ou da sua própria conduta ou natureza. Este pode ou não ser transferido para qualquer CSC.

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Caso não seja possível a reinserção social, será enviado para uma região restrita e protegida de todos nós... Terão a sua liberdade, mas esta é limitada. Não podem viajar para determinadas áreas e estão sob controlo. Têm um emissor implantado, para se saber sempre do seu paradeiro. Caso o portador do emissor for um perseguidor ou se este se aproximar do seu objectivo de molestar alguém, para além de não ter mais nada de interessante para fazer, vai acusar nos CSC’s a sua localização e alertar se este se aproximar do visado, caso este esteja com um emissor de sinalização (mostra as distâncias a que estão um do outro). Existem crimes passionais. São os que mais predominam hoje em dia, assim como as agressões verbais e físicas, e estes são estudados e analisados por vários CSC’s, que orientam os ocorridos e o historial da pessoa e o parecer de pelo menos 10 pessoas que a conhecem, para as faculdades. Caso o perturbador não tenha contactos ou pessoas que possam fazer o seu parecer, este é estudado e sempre apoiado na reinserção social sendo obrigado a residir numa zona específica e a cooperar com o CSC, monitorizado pelo mesmo, conforme o indivíduo. Se este não colaborar de nenhuma maneira, o CSC não colabora mais com ele exportando-o para fora da zona comum, deixando de ter acesso a nós – só por telecomunicações – e somente aos recursos mais básicos (alimentação e condições de sobrevivência). Antigamente o mesmo sucedeu à Austrália que, em 1770, após proclamar “sua”, a Inglaterra começou por “esvaziar” as penitenciárias britânicas e a “colonizar” a “New South Wales” (Nova Gales do Sul) – nome dado à Austrália por James Cook, cientista enviado para reconhecimento das “novas” terras, colonizadas por aborígenes à mais de 40 mil anos – e depois de pena cumprida, ofereciam terras, estas se não habitadas por aborígenes. Quase que se extinguiram! Mas estes adaptaram-se como os esquimós, os povos ameríndios e todos os nativos espalhados por aí. Mas a grande maioria das pessoas capturadas por malefícios causados na nossa sociedade é reinserida nesta, pois poucos são os de natureza realmente incompatível com a nossa sociedade. A consciência das pessoas é enorme hoje em dia, comparada com o que era no ponto de partida do milénio (há cerca de 30 anos atrás).

Kaiapos de Caciques (Brasília) Aborígenes Australianos

Rikbaksta filmando os Assurini, Papua (Nova Guiné) nos jogos dos Povos Indígenas em Olinda (Pernambuco)

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A minha cidade Vivo numa casa ao lado dos meus pais. Estava a viver na Bolívia e a auxiliar por lá, na construção de um CSC, mas a minha mãe não tem andado bem de saúde e como o meu pai dedica-se muito ao trabalho e há alturas em que ele quer ir orientar o pessoal, decidi mudar-me para aqui onde estou agora. Junto deles. O meu pai ensinou-me a gostar da música, e de tal apaixonado ele era, que aprendeu a construir guitarras eléctricas e acústicas, baixos eléctricos e acústicos, violinos, violoncelos e outros instrumentos de cordas. Não toca mal, mas constrói bem e percebe da matéria! Então, dotado para se fazer sobressair da melhor maneira, arranjou o plano de edificação de uma fábrica de guitarras portuguesas, e entregou o projecto no CSC. Este foi avaliado pelas Universidades e depois de analisado, avaliado segundo as suas prioridades e os recursos necessários para a implementação de tal, foi aceite, mas só por causa da guitarra portuguesa. Muitos fazem à mão, mas aplicada a melhor tecnologia, o projecto foi bem sucedido e já opera sozinho, apenas com alguns apoios de manutenção. Vieram técnicos de todo o lado. Interessaram-se por tal fábrica e acabaram por adaptar a linha de produção e fizeram tudo com o CSC. Todos contribuímos. Eu gostei de auxiliar nas cargas e descargas. Era pequeno e queria ajudar. Pouco mais sabia fazer, mas não descontei esses meses no serviço obrigatório. Também, não preciso de me preocupar com isso. Já tenho casa e já cumpri o meu dever, como cidadão honrado. Tudo o resto faço porque me faz sentido assim ser. Se não fizer a fábrica das guitarras portuguesas, um músico não vai poder alegrar ou inspirar o cientista técnico das engenharias que vai descobrir como criar plantas em Marte. Mas quanto à fábrica das guitarras portuguesas, o nosso país tem os recursos suficientes para tal projecto ter avançado, mas não era necessário, pois na Alemanha está o maior depósito de instrumentos do mundo… vai tudo lá parar. Até as portuguesas artesanais! Mas agora já não esgotam mais! Já estão a ser pedidas um pouco por todo o lado. Se por ventura fosse uma fábrica de roupa ou embalamento de produtos alimentícios ou outros bens, ele teria que se ausentar com mais frequência, ou não – depende do amor ao projecto e da vida da pessoa, mas requer mais manutenção, pois está sempre em funcionamento. Vivo na parte sul da cidade, na orla C rua 38 com a 25. As ruas são todas por números. Assim é fácil e prático. Acrescenta-se uma orla com letras. As cidades são grandes, e prosperam. De onde moro vejo os campos onde também moram pessoas. Estas não têm ligação directa ao CSC, por isso ao encomendarem comida ou móveis, têm que lá ir buscar de transporte ou a pé. Como preferirem. Caso não conheçam ninguém e não o possam fazer, basta falar ao CSC e alguém há-de lá aparecer com os produtos. Normalmente vão com amigos vizinhos num carro ecológico – já referi o ecológico anteriormente, porque antigamente eram movidos a energias fósseis. Gasolina, gasóleo e derivados do petróleo. Hoje temos bastantes espaços verdes e passeios modernos também. Circulam alguns carros ecológicos. Há bastantes Segways e carros pequenos, hoje.

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Normalmente não se transportam grandes cargas, a não ser em ocasiões de trabalho. Para tal, vamos ao CSC e pedimos um carro. Pronto. Já está! Depois ou devolves ou eles vêm buscar através do emissor que o carro tem localizado. Quem não souber conduzir, pede a alguém, mas não tem nada que saber. Há pessoas demasiado apressadas a correr de um lado para o outro, assim como há pessoas que estão um dia inteiro sentados debaixo de uma árvore. Passa-se como antigamente, mas hoje, apesar de ser muito idêntico nesse aspecto, quem corre ou descansa por gosto, não se cansa! Já trabalhei nos serviços de estafetas. Esses sim, são rápidos e apressados. Os inimigos da perfeição, se bem que são eficientes. Estive a fazer equipa, com 2 amigos meus. Ligávamo-nos todos em frente ao “monitor” e víamos os CSC’s disponíveis com serviços de estafeta. Ia-mos ao respectivo CSC e quando chegados lá, é preciso registar a pessoa no serviço. Em fila passamos pelos scanners de identificação e fazendo as opções que queremos, como o serviço a efectuar. Quando terminamos o serviço, fazemos o mesmo nos scanners de identificação. E então lá ia-mos nós para os depósitos das encomendas, seguindo a ordem cronológica e a ordem de importância da encomenda, que alguém fez por um “monitor” em qualquer ponto do mundo. As pessoas encomendam e os produtos “aparecem” no ponto de onde foi feita a encomenda, nesse instante ou passado pouco tempo. Isto depende da distância do ponto de origem do produto. Mas há casas e pontos de encomenda que ainda ou não estão ligados pelos sistemas de transportes (os tubos) ou nem sequer vão ter ligação. Normalmente estas pessoas fazem grandes encomendas e antecipam-nas conforme a sua vida, pois estas demoram o seu tempo a lá chegar, mas chega! No máximo demora entre minutos a uma semana. Depende da classificação do produto e da ordem cronológica, perante os outros pedidos de encomenda. E foi este tipo de serviços que fomos fazer, como estafetas. Então, depois de carregado o carro, que cada um conduz rotativamente – é divertido – lá ia-mos nós às localidades desse respectivo CSC e fazíamos as entregas. Simples e eficazmente. Por acaso foi assim que conheci a minha namorada. Foi na Bolívia. Fomos entregar um piano. Eu vi a encomenda e disse. Vou fazer as do dia e tenho que entregar este piano. Chegámos à Bolívia ao fim da tarde e quando ela abriu a porta. Falei mal o inglês e o espanhol, e desviei-me. Estava linda e quando começou a falar, fiquei logo apanhado… e aquele olhar. Hhmmm! (suspiro) Vivemos juntos. Ela estuda medicina e biologia. Costuma percorrer os Zoos do mundo e está-me sempre a explicar a vida animal e os seus sistemas. Adoro-a! Eu ainda não me descobri, e por isso ainda não quero ter um filho. Ela quer ter ontem. É-lhe uma condição inata. Hoje, nas cidades e campos, não temos cabos nem fios espalhados por todo o lado como “antigamente”. Foram todos removidos e reciclados, assim como os ferros velhos e sucateiras e depósitos de lixos. Existe um ou outro museu da electricidade e dos telefones e edifícios antigos como curiosidade do feito do Homem, mas quase tudo foi destruído e reedificado. Ficou melhor e poupou tempo e trabalho a muita gente, fazer tudo de novo e pela raiz. Muitas estradas mantêm-se, mas a maioria dos viadutos e zonas onde circulavam os carros, foi destruída ou deixada ao abandono. Não temos a necessidade de as usar. Os “ET”s passam por todo o lado e por cima e por baixo do solo e pela água também. Hoje temos tecnologia que renova o velho e o transforma de forma útil. Temos depósitos de lixos nas bases dos prédios. Para os orgânicos, para os plásticos, metais e tudo o mais, onde num deles se podem depositar os grandes objectos, como uma cama ou um móvel ou um frigorífico. Haviam pessoas que se dedicavam – e dedicam – a coleccionar e a recolher o “lixo” e a transformá-lo em arte e isso hoje também acontece, mas se querem coisas enferrujadas,

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têm que procurar muito bem por uma peça perdida ou um depósito desconhecido, ou criar as condições e acelerar o processo de deterioração nas peças! Estas pessoas podem encomendar uma viga de aço, se lhes apetecer e com as dimensões – dentro dos limites possíveis – que a mesma deseja! Há pessoas que o fazem e conseguem-no! Vi em vários parques obras possantes e impressionantes, só com vigas de aço! Esses artistas transmitiram-me uma ideia do “antigo” e de peso! – Eh, eh, eh. Se bem que a maioria dos artistas trabalham com materiais mais leves e manobráveis, mas se optarem por este tipo de encomendas – as vigas – é o CSC que as faz e as distribui. É-me um pouco penosa e difícil a deslocação de tais peças, porque não aprendi a operar veículos que o façam, nem conheço ninguém que o faça, mas se precisar, vou ao CSC (“monitor”) e aprendo a manobrar ou conheço alguém que o saiba! Só sei conduzir os carros. Qualquer pessoa o sabe! Não existem cruzamentos nas estradas! São raros, ao contrário do que era. Temos rotundas. Na parte oeste da cidade há um grande parque de entretenimento e diversões. Na parte sul temos exposições e feiras, onde as pessoas expõem peças ou obras e oferecem conhecimentos, e outros pedem auxílios. Na parte norte estão as fábricas. Isto é no geral, porque por conveniência dos sistemas, podem ficar dispostos de outra maneira, mas onde eu moro é assim. No fim da minha rua há um centro recreativo e social. Ficam no fim de todas as avenidas. O pessoal do bairro vai lá parar para conviver, comer, como ponto de encontro e passar o tempo como bem entenderem. Hoje temos vias para toda a gente poder andar a pé ou de carro ecológico. Podem fazer como muitos fazem. “Jogging” ou de skate ou de patins de um lado para o outro entre as suas tarefas. Antigamente tinham uma central de energia que redistribuía a tensão e a corrente com um impulso específico, para todas as regiões. Ou quase todas. Nas Américas usavam 110 volts alternos a 60 Hertz (ciclos por segundo) e no resto do mundo operavam a 220v/50Hz. Hoje, a maioria dos aparelhos não são ligados, para funcionarem. Nem o monitor, o livro e o computador que estão ligados à rede do CSC, logo rede mundial. Cada cidade retira energia dos painéis solares, geotérmica, eólica e temos centrais espalhadas nos oceanos a captar energia das ondas a armazena-la e a distribui-la para as cidades. Antigamente existiam barragens. As barragens danificam-se e exigem manutenção desnecessária, pois conseguimos energia suficiente por outros métodos que não põem em risco eco sistemas e espécies que nele habitam.

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O CSC O CSC (Centro de Serviços Comunitários) é a base motora de todo o nosso sistema. No outro dia, a minha vizinha, que é velhota, não pôde deslocar o micro-ondas para o lixo, porque lhe custa. Ela falou com a minha mãe e pediram-me se eu não me importava de ir pôr aquilo no lixo, porque, deu nas noticias, que na China ou no Japão houve alguém que descobriu que os micro-ondas não são saudáveis e foi ao CSC perguntar como poderia fazer para divulgar e estudarem um outro método para confeccionar de forma ou parecida – ou nem imagino! – os alimentos (1) … e eu fui. Se eu não fosse, iria outra pessoa qualquer, porque ela já não tem a sua família. Mas tem a comunidade ou o CSC. Eu também não fui logo, porque estava a estudar umas coisas, e a vizinha está-me sempre a pedir coisas. Ela tem mais amigos e amigas! e acho-a um bocadinho muito chata. Mas estou também muito ansioso por ir buscar o tal novo aparelho para nós também. Realizaram-se vários estudos, como sempre, a maioria efectuada pelo ensino superior (que normalmente vai dos 10 aos 150 anos, conforme o rendimento ou a capacidade daqueles que optam por esta via e chegam a tal idade☺) e de facto concluíram que o micro-ondas vai afectar o meio em redor ao homem e por sua vez, por ainda não termos a solução, o aparelho obsoleto vai para o depósito do edifício, é recolhido directamente para o CSC, e onde, atingindo a lotação estipulada, segue para desmantelamento e reaproveitamento dos materiais decompostos. (1) As verduras e muitos dos vegetais são confeccionados em água aquecida. É sabido que a fervura acima dos 110º C vai esterilizar os alimentos, desprovendo-o de substâncias necessárias para uma alimentação saudável a um reforço do sistema imunitário e para a cura da diabetes e outras enfermidades. Quem come carne tem que a cozinhar bem, dependendo do tipo de carne. Claro que as bactérias existem e podem ser nocivas. Boa sorte. Também já me aconteceu estar a auxiliar, através do CSC, na colocação das casas durante dois meses, depois fartei-me. Não era para mim. Mas era sem dúvida para um dos meus colegas nesse trabalho. Ele tinha um problema que eu não percebia muito bem, mas tinha a paranóia de colocar tudo na ordem em que estava e tinha tudo limpo e novo. Se ia trabalhar, tinha que ter os instrumentos novos – sairia caro nos tempos antigos. Era acanhado e pouco social. Era, e penso que ainda o é, um excelente profissional. Tinha boa força bruta! Eu achei curioso o facto de ele ser assim, demasiado metódico, e depois de falar com ele e ficar a saber que ele tem conhecimento disso, mas que não liga, descobri que de facto o fazia sentir-se diferente. Sugeri ir com ele ao CSC e expor o caso e, quando lá fomos, ele foi logo encaminhado para sessões, testes e análises e voltou todo contente a dizer que deu a volta ao mundo, nesse dia mas que foi engraçado e que ia fazer exercícios diários, simples para ele, mas eu não percebi nada! Em suma, ele ficou satisfeito só porque souberam lidar com ele. Só porque não tinham reparado nele, antes e se tudo tem solução (às vezes a solução é a não solução), porque não fazer com que se sinta melhor, junto dos outros? A mim fez-me sentir bem. Útil. Se bem que eu estava era a pensar num problema curioso para os estudiosos. Eh, eh. Se fosse eu no caso dele, teria gostado. Se iria ouvi-los ou não, ou dedicar o meu tempo comigo, isso é outra coisa! Mas faria sentido. Lembrei-me de uma reportagem antiga, realizada em Portugal, em que nas décadas de 1980/90, viveu um português que tinha um filho com uma deficiência motora. O filho não conseguia realizar inúmeras tarefas, entre elas o simples abotoar dos botões de uma

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camisa ou calças. Claro que uma solução seria roupa sem botões, mas naquele tempo usavam-se os botões com frequência. Então o pai reparou que um determinado “clip” (que serve para prender os papéis. Mas haviam uns grandes e largos que se desdobravam nas pegas para facilitar o efeito alavanca e a arrumação junto ao bloco de folhas) tinha a forma ideal para passar pela “casa” do botão (o buraco) e agarrar o botão e puxá-lo para o fecho ou aperto da peça ou vestuário, sem qualquer custo. Ensinou o filho e este passou a abotoar-se sozinho. Foi benéfico para ambos. Depois de saber isto, patenteou um utensílio idêntico e tornou famosa a engenhoca que afinal acabou por facilitar muitos outros que nunca haviam reparado ou divulgado isso. Esse português hoje não seria rico, mas seria uma rica pessoa, sendo reconhecida e admirada entre tantos outros. O trabalho que mais me agrada é o cultivo e poda e todo o tratamento e cuidados necessários com os cultivos que temos. Se bem que também gostei de andar a colocar os viadutos para o antigo ET3 e outros sistemas de transportes e a destruir alguns viadutos antigos usados pelos automóveis, também foi bom! Aprendi a manusear uma máquina gigantesca que partia tudo! Eh, eh. Deu-me gozo! Os carros, hoje, são usados por poucos apaixonados. Não há a necessidade de termos de aprender a conduzir isso, e muito menos de utilizá-lo. Aprendi um pouco de tudo, por curiosidade. Quero ser valorizado, e hoje o trabalhador é valorizado! Quero poder participar e emendar supostos erros com propostas soluções. Como a história das cadeiras e assentos. Antigamente as cadeiras eram de má concepção para o corpo humano se posicionar. Parecidas com a figura do número 4 virado ao contrário, onde as pessoas assentavam as nádegas do rabo em apoios, dispostos a altura do joelho de quem a utilizaria, e com um encosto nas costas. Esta forma leva ao desuso dos músculos lombares e o esforço exercido pela coluna devido ao peso da cabeça, que é forçada para a frente, logo, implicava dores lombares, uma coluna torta e deixando as pessoas corcundas prematuramente, ao contrário dos assentos de hoje, em que o peso está distribuído entre o cóccix e os joelhos, obrigando a coluna vertebral a uma posição correcta e menos fatídica para os músculos e os ossos, estrangulando ou atrofiando menos vasos sanguíneos e obrigando a coluna a posicionar-se verticalmente sob a cabeça, conseguindo um equilíbrio. Actualmente sentamo-nos como é desenhado o número 2, se bem que só para trabalhar, porque para relaxar, a conversa é outra. Para ilustrar de como eram as cadeiras (sugestão do meu pai, como um bom exemplo, do quanto os tempos mudaram), seguido de um pequeno texto acerca de um documento em formato PDF de ciências datado a 27 de Março de 2002, o qual transcrevo e traduzo.

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(texto referente a um artigo científico, de 1999, retirado do site www.sciencedirect.com, com respectiva tradução) “Copyright © 2000 Harcourt Publishers Ltd. All rights reserved. Review: The Alexander Technique in the world of design: posture and the common chair: Part I: the chair as health hazard.

References and further reading may be available for this article. To view references and further reading you must purchase this article. (which mean, buy it!*) *Fui eu que acrescentei o texto nos parênteses,

porque era a verdade. Tinha preço a informação! Galen Cranz (Professor of Architecture. She’s the author of The Chair: Rethinking Culture, Body and Design and The Politics of Park Design ) document - Received January 1999, Revised November 1999, Accepted December 1999. Available online 27 March 2002.” “This article presents a critique of what may be thought of as the Western tradition of chair sitting and chair design. It begins by summarizing five principles of the Alexander Technique, which are applied to the problem of chair design. The surprisingly weak physiological and kinesthetic basis of chair design is described, raising the question of how and why the chair has become so important. To answer this question a brief history of chair development is presented. Part I concludes that the representation of social status has distracted chair designers and users alike from designing chairs for physical well-being. On the basis of this critique, Part II develops recommendations for body-conscious furniture and interiors.” --------------------------- “direitos de autor © 2000 Publicações Harcourt Ltd. Todos os direitos reservados. Conteúdo: A técnica de Alexander no mundo do design: postura e a cadeira comum: Parte I: A cadeira como um perigo à saúde.

Referências e posterior leitura poderão estar disponíveis para este artigo. Para ver referências e para leitura deve de adquirir este artigo. (o que significa, comprá-lo!*) *Fui eu que acrescentei o texto nos

parênteses, porque era a verdade. Tinha preço a informação! Galen Cranz (Professora de Arquitectura. É a autora de A Cadeira: repensando a cultura, o corpo e o design e as políticas do design de parques) documento - Recebido Janeiro 1999, Revisto Novembro 1999, Aceite Dezembro 1999. Disponível online 27 Março 2002.” “Este artigo apresenta uma crítica ao que se pode chamar de tradição do Oeste de como se sentar numa cadeira e de como as desenhar. Começa por sumarizar os cinco princípios da técnica de Alexander, o qual é aplicado ao problema do desenho das cadeiras. A fisiologia e cinestesia no desenho das cadeiras é descrita como surpreendentemente fraca, levantando a questão de como e porquê a cadeira se tornou tão importante. Para responder a esta pergunta uma curta história do desenvolvimento da cadeira é apresentada. A parte I conclui que a representação do estatuto social distraiu os designers e os utilizadores das cadeiras de as desenharem para o bem-estar físico. Na base desta crítica, a parte II desenvolve recomendações de mobílias e interiores conscientes pelo corpo.”

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Sabendo aquilo e tendo conhecimento disto, surgiu então isto (texto retirado de um site das décadas de finais de 1990 e início de 2000):

Cadeiras ortopédicas fora do comum Em adição às ditas cadeiras normais, há algumas ortopédicas para escritórios com um design bastante apelativo. Estas cadeiras são construídas de forma a promover a boa postura e pode requerer do utilizador a adopção de posição de assento sobre os joelhos com as costas quase sem apoio. Estas cadeiras não são para o gosto de todos, mas forçam a uma boa postura de assento e a um uso natural dos músculos das costas e abdominais promovendo a boa postura.

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E muito mais…

John Thackara, especialista em politicas de sustentabilidade, acreditava que se poderia criar uma sociedade melhor instruindo os designers, que faziam objectos para o Homem, muitos deles erraticamente e prejudicial à saúde do mesmo, faltando a prática e a poupança na energia ou recursos dispendidos para os utensílios ou objectos, e no uso dos mesmos. Segundo Thackara, numa entrevista em 02/2008: "o papel do design agora é explorar e criar novos meios de lidar com actividades diárias, da maneira mais eficiente". Suas ideias foram aplicadas na França, Índia, EUA, Japão, Inglaterra, Brasil e outros países, onde aplicou o projecto “Designers of the Time”, que promovia experiências de forma a testar como é que a região do país se poderia tornar sustentável nas áreas do transporte, escolares, da energia, da saúde e da alimentação. Em Middlesbrough (de 142 mil habitantes em 2008), Inglaterra, Thackara realizou uma série de acções com o propósito de diminuir o percurso entre o que as pessoas comem e o lugar onde o alimento foi produzido, resultando na economia em transportes e em energia (não seria necessário conservar os alimentos por um longo tempo, entre outras coisas) e na promoção de uma nova e mais saudável relação entre os moradores e a comida. Assim, profissionais passaram a ajudar os cidadãos a plantar o próprio alimento em pequenos, médios e grandes espaços urbanos. Distribuíram pelos moradores caixas, discretas, com terra, para serem dispostas junto às janelas, e fizeram também plantios em terrenos “livres” urbanos. Criaram uma “Assembleia para a Alimentação” para coordenar todo o projecto. Então John Thackara disse nessa entrevista que: "Middlesbrough é uma cidade ex-industrial tradicional, que tem passado por dificuldades económicas incríveis nos últimos 20 anos. Pensando sobre os novos caminhos do que pode ser uma cidade, trabalhámos com mil cidadãos ali, numa experiência relativamente simples. Propus a seguinte questão: seria possível cultivar alimentos dentro dos limites do condado? No fim desse primeiro ano foi possível preparar uma refeição para 7 mil pessoas apenas com alimentos produzidos dentro dos limites de Middlesbrough". Nessa mesma entrevista, lembrou também que mesmo nas políticas oficiais que dizem respeito à questão da sustentabilidade, alguns temas terminam no esquecimento… "No caso de Middlesbrough, a cidade já tinha planos e estratégias para os próximos 20 anos, mas até o nosso projecto existir, não se incluía ali a palavra alimento, e nenhum arquitecto ou autoridade havia pensado sobre a comida até então. Depois de descobrir, a partir da experiência realizada, que a alimentação é uma parte importante da

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sustentabilidade, a cidade apercebeu-se que o cultivo, a distribuição, a preparação e o consumo de alimentos precisam fazer parte dos seus planos. O meu trabalho é, em geral, no ambiente do design. Não é que eu acredite não ser relevante desenhar objectos, mas precisamos repensar o propósito do que o design está produzindo. E o mais importante é fazer com que os designers parem de fazer tudo sozinhos. Eles têm que sair dos seus estúdios. Mais do que desenhar as coisas, o novo conceito do design é procurar por maneiras de executar actividades diárias de melhores maneiras." No seu livro “In The Bubble: Designing in a Complex World” resume os dez anos de experiência de Thackara na área, e funciona como um guia para entender as mudanças pelas quais o design passa hoje, mostrando as funções propostas pelo designer inglês. Muitas delas, como a “Movement”, procura aproximar o cidadão do transporte público por meio de acções educativas, como ensinar as pessoas a medirem o tempo gasto de um trajecto a outro numa cidade, tornando possível deixar o carro em casa (antigamente os carros eram nocivos), voltando-se para o uso racional da energia. "É totalmente possível levar o mundo como ele ainda é (em 2008) por 20 anos usando a energia que nós temos hoje. Mas a energia vai ficar incrivelmente cara. E enquanto alguns países continuarem crescendo 30% ao ano, sua necessidade por energia vai subir rapidamente. A disponibilidade de energia vai se tornar cada vez menor. Nos últimos 150 anos, a sociedade industrial cresceu numa incrível velocidade à base da energia dos combustíveis fósseis. Nós agora chegámos ao limite da produção de energia “fácil”. Após vencermos esses desafios teremos, no futuro, um mundo diferente com designers diferentes? Designers tradicionalmente produzem coisas. Mas se a sustentabilidade significa menos coisas, então quais são as novas tarefas do design? Explorar essa questão é o meu trabalho." Toda esta ideologia aplicada nestes projectos e em tantos outros, mereceram destaque no mundo que viria.

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As casas Com a distribuição de conhecimento a uma escala massiva, foi possível eliminar os 110/220 volts alternos que andavam por todo o lado, adaptando todos os equipamentos, estes sempre sujeitos a possíveis mudanças de raiz. Recolhemos e destrói-se ou recicla-se o obsoleto, e fazem-se novos e distribuímos. Cada região fabrica, consoante os seus recursos e dos recursos dos outros CSC’s, determinado material ou peça ou aparelho. Os CSC’s orientam as pessoas para produzirem tais utensílios ou obras e também na distribuição dos mesmos a todos os CSC’s. Depois de confeccionados os aparelhos ou utensílios e distribuídos pelos Centros, as pessoas encomendam ou deslocam-se aos Centros e escolhem o que mais lhes convier ou agradar. Quem souber e tiver meios para transportar, por exemplo, um frigorífico ou uma máquina de lavar roupa, pode facilmente ajudar quem não pode ou não tem forças para ir buscar (caso more numa moradia fora da urbe), ou a quem não souber manusear ou ligar o aparelho. Todos os acessos têm condições para cargas e descargas e facilitam as pessoas com dificuldades de deslocação, em todo o caso as pessoas também podem ligar ao CSC pelo “monitor” ou ir lá pessoalmente, ao Centro, e pedir auxílio, mas existem vídeos e explicadores para tudo e em todo o lado e em qualquer casa. Todas as casas têm um ecrã de LCD grande. O “monitor”. Este é ligado ao CSC, que está ligado aos outros CSCs (logo, a toda a gente), para as pessoas poderem aceder a modos de encomendas dos aparelhos ou mobílias, ou pedirem auxílios vários, ou se quiserem ver as notícias ou relaxar e ver um filme ou um documentário ou falar com alguém ou “nada”. ☺ O que lhes apetecer! Mas eu sugiro um filme actual. Há pessoas a realizar muitos bons filmes e outras tantas a quererem protagonizar ou mostrarem-se e outras adoram ver, que é o meu caso. Mas também existem pessoas que gostam de informar e existem canais informativos específicos e gerais e os do mundo, onde podemos ver onde somos necessários como trabalhadores, que recursos estão em escassez e que tecnologia surgiu. Quando escolhemos uma casa vaga, ela só tem isso. O LCD. O “monitor”. E não é preciso saber ler para se comunicar no LCD. É preciso saber deduzir, ou já ter visto como é. Depois de poder escolher uma casa vaga (só temos direito a uma principal por pessoa) é necessário fazer um registo antes de poder fazer qualquer encomenda, o CSC local pede a nossa identidade. Dá para ver quando uma casa está vaga. Existem “monitores” espalhados para aceder a essa informação, entre outras, e chegando à casa antes de esta ser ocupada, ela está sinalizada com um livre a verde. Quando ocupadas, não. Alguns tapam isso. Não gostam. É-me indiferente. Mas escolhemos a casa e podemos reservar ou não. Vamos ao sítio onde está a casa. Está reservada. Entramos, se a reservámos, e vamos ao “monitor”. Registo-me ou via impressão digital, ou leitura óptica, pela íris, ou oral com alguém disponível no monitor, podendo ser este alguém de qualquer CSC local (País), ou do mundo, dependendo das minhas opções no monitor, mas para registos, só os locais. Depois de registado posso encomendar as mobílias e tudo o que me apetecer pelo “monitor”. Escolho as cores, se disponíveis. Tudo o que eu quiser! Entretanto, se eu tiver já uma casa, não poderei ter esta como segunda casa. Esta segunda ou terceira ou quarta casa precisa de um registo periódico. Ao final de 48 horas sem actividade (abrir e fechar a porta), pede o registo, e se este não for efectuado, o CSC fica a saber que tem uma casa prestes a vagar. Excepto se declarar intenções de a ter como oficina, escritório, estúdio ou armazém. O que me apetecer! Tenho é que comunicar.

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Se a casa me agradar e quiser ficar com ela, no registo tenho a opção de a escolher como casa principal. O que preciso de fazer, é vagar a anterior das minhas coisas pessoais e traze-las. Ou não! Para isso há um prazo de, mais ou menos, dois meses. Eu uso o meu calendário de 13 meses a 28 dias cada mês. E acerto o início todos os anos com o meu. Acho que assim tudo fica mais equilibrado, e isso agrada-me. De qualquer das maneiras, falam sempre antes comigo antes de limpá-la. Mas pareço o meu colega de trabalho que era todo metódico e organizado. Livra! O que me safa é o programa com o meu relógio/calendário que tenho no “livro”, a orientar-me no meio destes malucos todos à minha volta! Eh, eh, eh. Cada um como cada qual, desde que haja respeito! Há casos em que crianças podem adquirir casa, mas são raras excepções, e nunca pelo melhor motivo. Como dois amigos que tive. Estas dirigem-se ao CSC, ou vêm directamente do CSC, para depois de examinado o caso, ser cedida ou não a casa. Claro que o caso é visto nesse segundo. Ainda existem bastantes casas antigas espalhadas por todos os países, ou como ruínas ou museus, ou como algumas fábricas, mas muitas delas ainda são habitadas. Ainda há muita gente a viver nessas casas adaptadas com as novas tecnologias e outras nem tão adaptadas. Há pessoas que vêem muitos filmes antigos onde os mafiosos ou magnatas ou presidentes ou membros dos antigos sistemas vivem e querem ter uma casa idêntica ou igual! Eu já vi dessas casas “luxuosas” (sem o isolamento acústico e térmico que as nossas têm). Uma vez fui com a minha namorada a um hotel de luxo e trancámo-nos na suite presidencial. Passámos lá um dia inteiro! E divagámos e pensámos no que seria ser presidente e mandar em todos… e pensámos que isso era estúpido e fizemos outras coisas bem mais interessantes. Ninguém nos viu – Pensamos nós!...

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Etapas na vida de uma pessoa

Do feto à pessoa Normalmente, o percurso de vida das pessoas é o seguinte. Enquanto feto, o ser humano tem direito à vida. Salvo, se a mãe não o desejar enquanto feto. Entretanto o feto nasce e passa a ter o respeito de todos nós. Se por algum acaso ou coincidência o feto ficar sem os progenitores ou estes o rejeitarem, terá o apoio do CSC, onde poderá ir para adopção ou ficar sob os cuidados do CSC. O que controla as directrizes do CSC são os estudos das faculdades todas em conformidade de forma a transmitir conhecimentos e experiências por um bem comum a tudo e todos, tanto fisicamente como intelectualmente, emocionalmente e, ou, espiritualmente, providenciando todas as condições necessárias ao ser, de forma a este se tentar enquadrar no sistema e no meio em redor ao ser em questão.

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O Ser (0-5 anos) Depois de se ser alguém, e para isso basta respirar o oxigénio através dos pulmões ou um órgão equivalente (implante por deficiência ou anomalia), a pessoa é criada com a família ou pelo CSC. Mal nascemos somos identificados no sistema. Assim todo o historial clínico, escolar e profissional fica ao acesso de todos (com a opção de secretismo unicamente pedida pela própria pessoa e apresentando um justificativo – pode ser porque não quero!), tornando possível o apelar ao altruísmo. Conforme o seu crescimento e adaptações, vai tendo ou não cuidados ou atenções especiais, onde é valorizada a criatividade e a capacidade de atenção ou de retenção de dados, por essa pessoa. Com isto e cada um tendo o seu ritmo de aprendizagem, acharam por bem agrupar por escalões evolutivos de conhecimento/comportamento e idade. Enquanto o ser não se consegue comunicar, é tratado pelas amas. As amas oferecem-se como voluntárias no CSC ou é o próprio CSC que também faz isso, mas são as voluntárias com mais tempo de serviço as que ensinam e orientam as outras de forma e conciliar a teoria das faculdades com o serviço prático. Ou então, como eu e muitos outros, somos educados pelos pais. Os meus pais trabalharam bastante, mas dizem que fariam o dobro para ver as coisas como estão. Eles sempre tiveram tempo e paciência para mim, ao contrário do que se passou com os pais deles e se passava antigamente com a maioria dos pais. Tive sorte, assim como muitos outros nos tempos de hoje. Entretanto com a idade de 5 anos, o Ser vai ser exposto e incentivado a experimentar de tudo o que o rodeia e a interagir. Tudo lhe é explicado, pois tudo tem explicação e solução… nem que seja no “monitor”. Os pais vão ao CSC, à zona de utensílios, buscar as fraldas e toda a parafernália necessária ao crescimento desse ser, o filho. Ou então encomendam no “monitor” o que querem, que vem tudo aqui parar. Temos tudo organizado e funcional, de forma a poupar esforços desnecessários. Ainda há CSCs sem as aplicações dos sistemas de entregas, mas com tempo e dedicação, hão-de ter tudo o que todos têm. No início, a minha mãe e o meu pai dizem que trabalharam bem, mas foi questão de poucos anos, até se irem inventando os melhores “remendos” para o novo sistema, queremos “remendos” eternos. Era bom, era! Actualmente tudo é escolhido no “monitor”, vai buscar aos stocks do CSC e por meio de condutas, vai até ao prédio. Entra no monta-cargas e avisa quando chega ao andar, ou à casa se for térrea. Nem todas as casas térreas têm este sistema, sendo necessário ir ao CSC pessoalmente. Existem carros disponíveis. Não são difíceis de conduzir. Se não estiver apto, não posso andar nos locais públicos. Mas muitos sabem conduzir um carro e podem ajudar no transporte das coisas. Ou a pé, que também é saudável ou entre as coisas que se vão buscar ao CSC, traz-se um carrinho de mão, como já cheguei a fazer. Mal cheguei a casa com as minhas coisas, deitei o carrinho no depósito específico. Antes perguntei se alguém precisava de um novinho em folha, mas não. Existem as papas XPTZ e as YZTP e as outras para aquele e outras para aqueloutros. Somos todos diferentes, apesar de iguais. ☺

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As crianças (5-10) Depois de tomarmos consciência do meio que nos rodeia, aos 5 anos, nos primeiros 10 dias após a celebração do aniversário, vamos todos fazer exames ao CSC, na faculdade, para analisarem as aptidões ou capacidades de cada um. Depois começamos a aprender e a interessarmo-nos por cada assunto. Há matérias aborrecidas, mas o objectivo é ficar a par de tudo o que nos rodeia e saber como tudo é constituído e como tudo se comporta e reage dependendo de diversos factores. Temos que aprender a língua universal, o inglês, e a língua materna e paterna. Valores morais e comportamentos do ser humano. Matemática e suas derivadas. Botânica e o meio selvagem e todos os seus sistemas e recursos. Como funciona a nossa sociedade. Educação física e o corpo humano. Adaptação às novas tecnologias e introdução às ciências. E mais outras matérias que vão e vêem. Depois, cada um vai preenchendo os requisitos para aprofundar ou não uma ou as várias matérias pretendidas. Há pessoas que passam a vida toda a estudar, enquanto que outras param aos 10 anos (juvenil, já não é criança – se bem que há crianças com 70 anos!). De qualquer das maneiras, somos incentivados a não parar de estudar e a frequentar as aulas e os encontros. Como cada um tem o seu ritmo, vamos conhecendo e mudando de amigos com frequência. Tive um grande amigo que ficou na minha aula apenas umas horas. Ele chegou ao mesmo tempo que eu e num modo meio apressado perguntou-me onde era a matemática e suas derivadas para o escalão 3. Como ele parecia ter ar de quem procurava uma turma de escalão 1, porque era muito novo, eu perguntei-lhe pela identidade e vi no meu “livro” (são digitais com acesso à rede informática) o escalão dele e ele mostrou-me uma dica super interessante dum jogo antigo (mas brutal!) que tinha no “livro”. Ele tinha reparado nisso. Ficámos logo amigos! Trocámos logo os contactos de casa e portátil. Mas fomos os dois para a aula e depois de o professor se apresentar e fazer umas poucas perguntas, o “piolho” desata a “cuspir” as teorias mais complicadas e complexas que o próprio Homem e o professor juntos, com números à mistura. Foi o descalabro. Parecia a história do Johann Carl Friedrich Gauss (1777/1855) que era conhecido como o príncipe dos matemáticos. Muitos consideram Gauss o maior génio da história da matemática. Seu QI (coeficiente de inteligência) foi estimado para cerca de 240. Aprendera a ler e a somar sozinho. Aos sete anos entrou para a escola. Segundo uma história, o seu director, Butner, pediu aos alunos para somarem os números inteiros de um a cem. Mal havia enunciado o problema, o jovem Gauss colocou a lousa (parecido com o livro, de superfície lustrada e escura, onde se riscava com giz ou outro material apagável) sobre a mesa, dizendo: ligget se! A sua resposta, 5050, foi encontrada através do raciocínio que demonstra a fórmula da soma de uma progressão aritmética. Butner ficou tão espantado com a proeza de um menino de dez anos que pagou do próprio bolso livros de aritmética para ele, que os absorvia instantaneamente. Esta história fez-me lembrar o meu amigo, se bem que não ele não exagerou tanto assim. Fui eu quem exagerou um pouco no tipo de teorias que o meu amigo estava a “cuspir”, mas que para o meu nível, eram bastante complicadas e complexas, eram! Nunca mais estive numa turma ou aula com ele. Qualquer duvida que tinha, podia sempre contar com ele. Ele foi subindo os escalões até hoje. Está no CSC de Istambul a fazer projectos e a ensinar, com 17 anos. Fez a sua vida e mantivemos o contacto à distância. Durante esta época, fui fazendo amigos no bairro e nalguns CSC’s em redor, pois ia com os meus pais visitar os amigos deles e alguns dos meus bons amigos de hoje. Costumávamos ir de quando em vez apanhar o “ET” para a índia e comia-mos umas comidas brutais com os amigos deles. Não me recordo do nome e do conteúdo dos

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pratos que lá provei. Sei que adorava e hoje costumo ir lá de vez em quando comer e aproveito e trago condimentos. Se bem que a maioria das vezes encomendo pelo CSC as especiarias – e tudo – e este “chupa-os” dos depósitos na Índia. É assim que funciona caso eles tenham em excesso, mas nunca lhes falta. Se bem que eles retêm os de melhor qualidade e exportam os razoáveis. Prefiro ir lá. Deliciosos pratos eu experienciei lá.

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Os jovens Nesta fase, a maioria de nós prefere conhecer o mundo e novas culturas e ao mesmo tempo vamos evoluindo nos estudos e auxiliando nos CSC’s em grupos, enquanto que outros enveredam por projectos pessoais ou comunitários. É nesta fase que a maioria se especializa numa ou mais matérias. Eu vivi com os meus pais e fazia o meu dia-a-dia como costumo fazer. Acordar, ir ao CSC estudar ou auxiliar em tarefas que não envolvam muitos conhecimentos – além daqueles que a pessoa possui, pois tudo tem a sua complexidade – e estar com amigos e descobrir o mundo e tudo o que o compõe… pela prática! É a melhor fase! Se bem que eu não fui muito mais além. Só por agora, tenho 18 anos! Podemos parar os estudos por ali e dedicarmo-nos às tarefas ou serviços no CSC, como alguns amigos meus, da escola e do bairro, fizeram ao desistirem dos estudos e a dedicarem-se às tarefas ou serviços nos CSCs. O ensino é a única coisa que o sistema nos impõe. Não há “liberdade”. Seguimos o que os CSC’s de todo o mundo constroem, através das suas universidades e das teorias empíricas que divulgam pelos “monitores”. Alguém tem que ser do contra, e colocar tudo em causa!☺ Nesta altura, eu estudava sistemas de computação e matemática de sistemas. Juntávamo-nos, entre amigos daqui do bairro, em casa e íamos para o estúdio tocar música – depois dos estudos. O estúdio ficava na zona norte ao pé das fábricas, num espaço que o CSC disponibilizou para montarmos o nosso material. Houve até pessoal de lá que se ofereceu para fazer e ajudar no projecto do estúdio! Nós aceitámos e veio uma aula em peso da Austrália ajudar e até fizeram o tratamento acústico do espaço! Impecáveis! Tive curiosidade com algumas drogas nesta altura, pois veio um australiano com umas plantas muito “cheirosas”. Eu provei essa planta e até que foi uma experiência diferente, mas o conhecimento que tenho hoje e a informação disponível, dizem-me que prefiro continuar a viver assim, como estou actualmente. Muitos tomam e bebem com alguma frequência, mas são vistos como pessoas com problemas, e hoje ninguém quer, nem há necessidade de ter problemas. “Antigamente”, estes problemas eram bem maiores, pois as pessoas recorriam a drogas e a estilos de vida menos saudáveis, como escape a uma realidade imposta por um sistema degradante para os seres e o Planeta, apanhando o Homem e suas gerações. Hoje drogam-se também para se divertirem ou se distraírem, mas é bem mais divertido sem estas. Hoje existem espaços de dança e de música e entretenimentos variados. A qualquer hora, do dia ou da noite. Se não existir diversão nocturna no nosso CSC local, certamente existirá noutro ponto do planeta! Nem que de noite, viajemos para o dia. Como já aconteceu várias vezes. Somos jovens! Eu parei os estudos por hora… estava farto. Neste momento atravesso uma fase complicada. A minha mãe está doente e não a podem curar. Está a ser acompanhada pelos universitários, em Israel, Brasil, Cuba e China. Como a deslocação é rápida e nem é penosa, vamos lá muitas vezes. Mas na maioria das vezes ficamos na Índia, que são os mais interessados. Às vezes ficamos lá numa casa vaga. Ela sofre dos ossos e está a misturar as realidades correntes com as passadas. Já foi tratada por várias coisas, assim como todos nós. Por falar nisto, tenho que ir aos dentistas. Neste momento estou em Sidney, e já vou ver se são bons por aqui, através da taxa de sucessos, num “monitor”. A minha mãe prefere ficar com uma amiga vizinha – que o

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são desde a sua infância – e a “minha” mulher vai “espreitando” os meus pais com regularidade. Vivemos mesmo ao lado deles. Também vou falando com elas pelo “móvel”, pelo “livro” ou pelo “monitor”, onde também posso ver o pulsar cardíaco da mãe pelo relógio que ela tem no pulso. Este emite a informação a um “monitor” perto dela e consequentemente até ao meu programa. Mas a minha relação com os meus pais nem sempre foi como “rosas sem espinhos”. Já passámos bons e maus bocados. Como toda a gente! Na minha adolescência, experimentei algumas drogas, o que deixava a minha mãe preocupada e o meu pai zangado. Cheguei a dizer que estava a ir para o CSC, quando na verdade estava a ir para o Paquistão, onde, num campo de cultivo, conheci quem me ensinou a preparar o ópio. Chegava lá e trazia comigo um pouco em pasta e depois era a loucura! Certo dia, a minha mãe, levou-me ao CSC e falei com eles e houve um que se propôs a auxiliar-me e fez-me ver o que na altura eu não via, nem sabia de tal nem como! Aprendi então a conhecer-me melhor, e superei-me. Descobri que o problema era eu e mais nada! Foram experiências que me enriqueceram, apesar de ter passado momentos embaraçosos. Águas passadas transformam-se! E numa probabilidade muito remota, mas existente, poderia mover um moinho. Se existissem funcionais! Mas certamente que hoje deve de haver alguém no planeta que adore moinhos e recupere um ou faça mais, com ou sem equipa. Mas não são necessários moinhos.☺

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Os adultos Os adultos fazem o que os jovens fazem, mas com mais ponderação. Eh, eh, eh. Uns continuam os estudos e outros dedicam-se ao trabalho que descobriram saber fazer ou a auxiliar alguém. A maioria dedica-se ao cultivo e ensinam o pessoal mais jovem nos trabalhos e nos serviços. Alguns orientam outros. E ensinam também nas faculdades. Uns investigam tudo, desde como saber fazer um material ou matéria, a auxiliar na produção ou recolha de matérias ou dados. Outros investigam arduamente, como os investigadores, a pedido de alguém ou por iniciativa própria, porque ou desapareceu alguém ou um objecto ou obra de arte ou porque infelizmente sofreram traumas ou temem por simples paranóia. Ainda ocorrem crimes. Ser humano, é errar! E muitos de nós cometem crimes, nesses processos erráticos. Nada é proibido, mas muitos ultrapassam os limites do senso comum e dos valores e direitos Humanos. Existem violadores, ou porque têm dificuldades em conseguirem parceiras ou porque apreciam esse tipo de acto. Ora se o lesado achar que está a ser abusado, pode e deve dirigir-se ao CSC, que procede à investigação – com os investigadores – e com a “tropa pacífica” sempre pronta no auxílio, estes descobrem quem é, ou são, e depois de analisados, estudados e reinseridos sob especiais atenções e cuidados, vendo a sua liberdade de direitos reduzida. Nas cidades isso não acontece. O violador é logo apanhado. O meu pai conhece – ou conheceu – um investigador que descobriu que o pai de uma amiga minha do CSC andava a perseguir e a abusar sexualmente, depois de aliciadas, as crianças amigas dela. Foi apanhado e ficou no CSC sob condições especiais. Soube que a minha amiga ia ter com ele e até passava dias na casa dele, mas sempre monitorizados e com regras impostas. O castigo de cometer um crime é ficar com regras. Adeus liberdade. Eu não quero isso para mim, e contribuo para e num sistema que me apoia. Pouco mais posso falar, porque não passei por esta fase, mas posso dizer que é nesta altura que os pais costumam ter as preocupações com o seu filho ou filha.

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Os idosos Os escalões sociais são o que hoje se aproximam dos antigos estatutos sociais, se bem que hoje em dia são combinados com conhecimento e trabalho ao invés de dinheiro. Posso dizer que os velhos são os mais respeitados socialmente, pois são os mais sábios e experientes. Têm 18 anos de serviços e alguns estudos. É o tempo da nossa sociedade! Mas têm as suas vivências! Conheci uma amiga, bem mais velha do que eu, no CSC que estava a auxiliar nas comunicações aos postos de urgências espalhados pelo país e também estudava a concepção do vestuário e estava interessada em criar as suas roupas e divulgá-las. Enquanto isso, eu auxiliava na confecção dos móveis. Agradou-me bastante. Fiz muitos! Mas o inesperado aconteceu. Pus-lhe a viola clássica nas mãos e ela, para além de ter adorado, parecia-lhe um dote nato! Interessou-se de tal maneira que experimentou cantar com uma banda e até se dedicou aos estudos e desatou a trepar os escalões na área da música. Fez isso tudo em 3 anos! Hoje também costuma tocar em palcos por todo o mundo, com as suas roupas e tem um neto! De vez em quando vou ver um concerto. E já a vi! Mas nem todos são assim. A maioria dos idosos ainda vive nas habitações antigas. Ou porque estão muito ligados ao velho mundo e querem ter o seu direito a um pedaço de terra – que pertence a todos – e à sua herança ou legado, ou está ainda na sua cultura ou tradição, mas o facto é que em termos de conforto, isolamento acústico e térmico e resistência ao fogo, durabilidade do material e por práticas no seu interior de beleza estética e do ecológicas que são, não têm nada a haver uma com a outra. E nos espaços urbanos, existem colectividades e espaços onde se podem reunir. Aliás. Podem fazer o que bem lhes apetecer. Desde que não desrespeitem. Nesta fase, é normal, o surgimento de falhas ou problemas a vários níveis, impostas pela idade. Como existe a maternidade, também existe a mesma condição para esta faixa etária, mas estes lares, assim como muitos outros espaços que assim justificam, ficam fora do centro urbano e em espaços de relaxação e lazer ou entretenimento. Só vão para lá se quiserem, porque a maioria fica com a família, a não ser que não a tenha ou não tenha amigos capazes de olhar por si, por perto. Sei que é nesta fase que normalmente nos atendem a chamar de chatos, mas depois são eles que falam por todos e acabam por dizer obrigado, quando estamos a fazer serviços de operador a recolher dados para estatísticas e para outros estudos das faculdades…

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Meu filho ou filha. Quando leres isto vais ficar a saber um pouco de mim e de como evoluímos de um passado bastante penoso, para um presente que to dou de presente. Depois de indagar e escrever isto, até que me deu vontade de te ter! Vou para casa ter com a tua mãe, e trabalhar!

Fim Depois de ler até que parece uma boa realidade. E só não a é porque você não quer, ou não sabia! Agora já sabe…☺

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Links (faça "copiar/copy" e "colar/paste" dos links (http://www ou www.******.***.***), no Google, ou noutro motor de busca qualquer, numa página ligada à internet, ou clique neles, se estiverem a azul) Infelizmente, alguns dos links não estão traduzidos, mas sugiro que percam no mínimo duas horas por semana, de maneira a verem estes links e avaliem ou pensem no que existe e foi experimentado ou vivenciado e divulgado por alguém. Sugiro o visionamento de tudo. Os links dos projectos ou pessoas que achei relevantes, têm a marca ou símbolo (* -relevante ou **- muito relevante) associado, para se destacarem. Boa sorte!☺) Zeitgeist I e II ZEITGEIST – A componente religiosa, na introdução do primeiro filme, tem algum fundamento e um ponto de vista, mas os dados, tendo como factos, alguns não são verídicos, são baseados em textos mais recentes que os originais ou os primeiros registos ancestrais. Assim como o exagero nas semelhanças das figuras mitológicas e deuses apresentados. Mas é só isso! e tem um fundamento! Mas o que é que isso importa neste filme? ☺ A meu ver, o segundo filme cria um puzzle com o primeiro e tem relação com todos os links abaixo descritos. Bom serão. ☺

“Apresentação de Orientação do The Zeitgeist Movement”

**- http://video.google.com/videoplay?docid=3932487043163636261 ZeitGeist, the movie (o filme) - I *- http://video.google.com/videoplay?docid=-2282183016528882906 ZeitGeist II – Addendum (Este filme é apresentado nas faculdades de economia – deveria de ser apresentado nas estações de televisão pública, por todo o mundo!) **- http://www.youtube.com/watch?v=RtIOl11GKdU&feature=related (está dividido em 12 partes, legendado) Ou então, o mesmo disposto de outra forma, aqui: **- http://www.youtube.com/results?search_query=Zeitgeist+Addendum+(Legendado)&search_type= (Resumo dos dois filmes, com a explicação do que se pretende como sociedade futura) **- http://video.google.com/videoplay?docid=3932487043163636261

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Erros no zeitgeist - (Tudo referente à bíblica, à astrologia vs astro teologia e a poucos registos históricos. Nada referente ao mundo actual e ao sistema monetário) -parte 1- http://www.youtube.com/watch?v=wf3dX2XdW4Y -parte 2- http://www.youtube.com/watch?v=0ua9gJMKbrs&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=kKybIGp3pAU http://www.youtube.com/watch?v=7Kr4l2m3RWg&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=iqKmAL_xoL8&feature=related JACQUE FRESCO – (criador do projecto Vénus) *- http://video.google.com/videoplay?docid=-307353090876018425&hl=en *- http://www.youtube.com/watch?v=Ta_JYqFjprs *- http://www.youtube.com/watch?v=McVEiktDvko&feature=related *- http://www.youtube.com/watch?v=68Y363-gPX8&feature=related *- http://www.youtube.com/watch?v=K__LzXA15eY&feature=related *- http://www.youtube.com/watch?v=tbHZ5uAHo5I -parte 1- *- http://www.youtube.com/watch?v=xyKMcBstXXg&feature=related -parte 2- *- http://www.youtube.com/watch?v=dQcr6hDRnr8&feature=related -parte 3- *- http://www.youtube.com/watch?v=U4iek1fUWZ8&feature=related -parte 4- *- http://www.youtube.com/watch?v=z-SnnEqjCJM&feature=related http://www.futurebydesignthemovie.com/

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DANIEL BURRUS – (futurista) *- http://www.youtube.com/watch?v=Gj4JNXnDz4I&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=BFopTJuS6p0&feature=related PATRICK DIXON – (futurista) http://www.youtube.com/watch?v=1vxdaj9Z-Bw&feature=channel *- http://www.youtube.com/watch?v=dQcr6hDRnr8&feature=related NOAM CHOMPSKY - (linguístico) *- http://video.google.com/videoplay?docid=676452061991429040 Quem matou o carro eléctrico? – (2006) Um filme sobre o projecto EV 1 *- http://pt.wikipedia.org/wiki/General_Motors_EV1 **- http://www.megaupload.com/?d=MIW4LP1J (aguarde 44 segundos, digite os caracteres e faça o download. Veja com o classic media player ou o real media player, ou qualquer player que leia o formato RMVB. Sem dúvida sugiro este filme!) What the bleep do we know? / Quem somos nós? (2004) e What the bleep do we know? Down the rabbit hole / Quem somos nós? 2 –descendo a toca do coelho (2006) – filme sobre física quântica (a única ciência que explica Deus!) O segundo filme é um aperfeiçoamento do primeiro. **- http://www.youtube.com/watch?v=o7TZLnL7HLA 1º (2004)

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Poucos dos entrevistados ou intervenientes nalguns dos links que se seguem, têm uma certa inclinação para o esoterismo ou para o transcendental, mas todos são de credibilidade reconhecida e sugiro a pesquisa dos nomes que apresento, no wikipédia - se disponível – ou noutro site na internet ou numa outra enciclopédia. Eu sou uma pessoa prática e sou agnóstico e um descrente religioso. Concordo com alguns dos valores transmitidos pelas religiões, e acredito numa força ou ordem superior a todos e a tudo, mas como ainda não detenho o conhecimento suficiente para acreditar que perdurarei as minhas vivências para depois da minha morte, gostava de ver algum sentido no conhecimento que detenho enquanto vivo. GREGG BRADEN – (cientista) (Awakening to point zero) -parte 1- *- http://video.google.com/videoplay?docid=3246068643261697998 -parte 2- *- http://video.google.com/videoplay?docid=-6195639404227668247&hl=pt-PT -parte 3- *- http://video.google.com/videoplay?docid=6703843120084506634&hl=pt-PT -parte 4- *- http://video.google.com/videoplay?docid=995720026852395221&hl=pt-PT (Entrevista/Interview) *- http://video.google.com/videoplay?docid=-2116868226384685853 *- http://vodpod.com/watch/435699-god-code-gregg-braden DOVID KRAFSHOW “The Jewish Bohemian” - (☺ um sábio teólogo) http://www.youtube.com/watch?v=hvoHZSvBKNg&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=u0UYObJXsOQ&feature=related

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-parte 1- http://www.youtube.com/watch?v=oBTo5FFGsYw&feature=related -parte 2- http://www.youtube.com/watch?v=hRLwOfYQIng&feature=related -parte 3- http://www.youtube.com/watch?v=l4IDY4GswUc&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=DU7O1NN31f8&NR=1 http://www.youtube.com/watch?v=jC_qk4R6rPw&feature=related MICHIO KAKU - (cientista e futurista) *- http://www.youtube.com/watch?v=m4WXEO3Dmhc&feature=related *- http://www.youtube.com/watch?v=-FqLCLooayM&feature=related DAVID WILCOCK – (investigador, cientista e futurista) (Project Cammelot) -parte 1- *- http://www.youtube.com/watch?v=YxQLiy7AHx8 -parte 2- *- http://www.youtube.com/watch?v=0Bz9YPriDLo&feature=related -parte 3- *- http://www.youtube.com/watch?v=Nfr_Hj9LOac&feature=related -parte 4- *- http://www.youtube.com/watch?v=hq11frQ3R9A&feature=related 2012 enigma *- http://video.google.com/videoplay?docid=-4951448613711060908

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JORDAN MAXWELL – (investigador de simbologia e teólogo) *- http://video.google.com/videoplay?docid=8394844811105390386 *- http://video.google.com/videoplay?docid=-8701863412120241475&ei=3OFjSdW0HIn82gLY5NDODQ&q=jordan+maxwell *- http://video.google.com/videoplay?docid=5368249979680883398&ei=1oprScnfJZ-i2wKRl_XPBg&q=jordan+maxwell *- http://www.dailymotion.com/video/x52q72_jordan-maxwell-private-interview-wi_news http://www.youtube.com/watch?v=RVVPi-Vudpo Depois de ouvir o que Jordan Maxwell detém como conhecimento, reparei que o primeiro filme teve uma conferência de imprensa em 2007, com Bill Clinton, apenas sobre a questão económica financeira e os “terroristas”. Este fora o presidente dos Estados Unidos da América, por dois mandatos consecutivos, entre 1993 e 2001. Antes de servir como presidente, Clinton foi governador do estado de Arkansas por cinco mandatos). Quanto ao segundo filme Zeitgeist, o Addendum, não encontrei nenhuma conferência de imprensa ou menção relativa ao filme de qualquer membro político ou representantes de Estados ou governos, até 2011. Bill Clinton é a favor de uma Nova Ordem Mundial. Qual a Ordem que interessa apenas a alguns, é que interessa saber. Ou não! Todos os grupos individualistas ou altruístas (religiões, grupos elitistas, governos, etc.) têm como visão final a união de todos, por um bem ou interesse comum, ou não. Os “bens” estão hoje definidos. Educação, respeito, evolução e progresso erudito. Ao contrário do que na prática acontecia nesta época.

Bill Clinton e o Papa (respectivamente, sob o nome), João Paulo II (de nome Karol Józef Wojtyła, nascido em Wadowice, Polónia, 18 de Maio de 1920, falecido a 2 de Abril de 2005 – Vaticano. Foi o Sumo pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana de 16 de Outubro de 1978 até à sua morte, sucedendo ao Papa João Paulo I, tornando-se no primeiro papa não italiano em 455 anos - desde o holandês Adriano VI, no século XVI - e o primeiro papa de origem polaca, que teve o terceiro papado mais longo da história do catolicismo, com 26 anos de pontificado. No dia 13 de Maio de2005, o seu sucessor Bento XVI fez uma excepção à regra do Código de Direito Canónico em relação à beatificação de João Paulo II, tal como este havia feito em relação à Madre Teresa de Calcutá. O seu processo de beatificação foi aberto em 28 de Junho do mesmo ano. Uma estátua de João Paulo II foi inaugurada em 23 de Fevereiro de 2008 em Santa Clara, Cuba para recordar os dez anos da sua visita ao país.

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A estátua foi levada como um presente à comunidade católica de Cuba pelo cardeal italiano e secretário de Estado do Vaticano cardeal Tarcísio Bertone. NOVA ORDEM MUNDIAL Em relação a este assunto, pouco sei e vi. Só mesmo os links mencionados, mas não sugiro o aprofundar deste assunto. Não acho relevante, pois se acontecer como relatado uma mudança de sistema, podem encontrar-se secretamente e tentar mandar num mundo sem seguidores. Querem ser Reis! Eu nomeio-os! Pronto! São reis! (LOL). Não me interessa e vai dar ao mesmo que apanhar gambozinos! São de tal forma secretos, que é praticamente impossível chegar a quem puxa os cordéis, se bem que, a meu ver, tocando nesta matéria é Jordan Maxwell quem tem os óculos. -parte 1- http://www.youtube.com/watch?v=-S8yHeujUUQ&feature=related -parte 2- http://www.youtube.com/watch?v=f5DTxbXwtq0&feature=related -parte 3- http://www.youtube.com/watch?v=nJdIe72kB8o&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=7DKN_Vw0kDo&NR=1 http://www.disclose.tv/action/viewvideo/10532/Zeitgeist_Addendum_REVIEW/ http://www.disclose.tv/action/viewvideo/10532/Zeitgeist_Addendum_REVIEW/ http://zeitgeistchallenge.com/ EXPERIÊNCIAS e TECNOLOGIAS **- http://www.et3.com/ (sistema de transportes) **- http://www.youtube.com/watch?v=6_41btVawMc&NR=1 (motor magnético) **- http://www.youtube.com/watch?v=Hs4GXH5Q3Rk&feature=related (Magnetic hybrid motorbike)

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**- http://www.youtube.com/watch?v=hdeACFj06Fw&feature=related (Geoff Lawton) **- http://www.youtube.com/watch?v=sohI6vnWZmk&feature=related (Greening the Desert) **- http://www.youtube.com/watch?v=GxlJ489WxkU&feature=related (Fish Farmimg in Desert) **- http://www.youtube.com/watch?v=9bUCH-HyCek&feature=related (Water technology) **- http://www.youtube.com/watch?v=kPrfNVzDNME (Permaculture) -parte 1- (Cymatics) http://www.youtube.com/watch?v=05Io6lop3mk&feature=related -parte 2- (Cymatics) http://www.youtube.com/watch?v=ahJYUVDY5ek&feature=related -parte 3- (Cymatics) http://www.youtube.com/watch?v=I4jUMWFKPTY&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=SyQ5--E6LAk&NR=1 (V-circle /magnetic) http://www.youtube.com/watch?v=KCYiexKCYW0&feature=related (Homopolar motor) *- http://www.youtube.com/watch?v=T8WZD11alb0 (Magnetic motor) http://www.youtube.com/watch?v=ZI4NDrPQ2rA&feature=related (magnetic motor - wood experiment) *- http://www.youtube.com/watch?v=Int5za7Eslo&feature=related (magnetic motor as car/house/etc. battery) *- http://www.youtube.com/watch?v=XxZR4C9gqOY&feature=related (Magnetic motor) http://www.youtube.com/watch?v=YvtekHPzbUw&NR=1 (Stirling engine)

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*- http://www.youtube.com/watch?v=GM2Bw2zPSqc&feature=related (Technological Future: Human Evolution) http://www.youtube.com/watch?v=IAS1vqsv7VE (Acelerador de partículas) http://www.youtube.com/watch?v=YVkIZQj-flc&NR=1 (Hybrid car) *- http://www.youtube.com/watch?v=BSrcUZ77Rsk (Self-driving BMW) http://www.youtube.com/watch?v=SVRBKhK-jYU&NR=1 (water heat engine) *- http://www.boreme.com/boreme/funny-2006/rubens-tube-p1.php (Rubens tube)

http://www.youtube.com/watch?v=DfPeprQ7oGc (Dr. Quantum - Double Slit Experiment) http://www.youtube.com/watch?v=WTCkVh9CWT8&feature=PlayList&p=9BE3954F0C80BD4B&playnext=1&index=39 (Cymatic) http://www.youtube.com/watch?v=qX6clRC21vo&feature=PlayList&p=9BE3954F0C80BD4B&playnext=1&index=12 (Cymatic)

http://www.youtube.com/watch?v=urv6jArKp6M&feature=channel (Make Your Own Printed Circuit Boards on a Laser-jet!) *- http://www.youtube.com/watch?v=P3PDLsJQcGI (O Led) http://www.youtube.com/watch?v=nq3ZjY0Uf-g&NR=1 (Cymatic) http://www.youtube.com/watch?v=qxk3VqZZBsw&feature=related (Water in a Zero G) http://www.youtube.com/watch?v=B_qRh5Y-hO8&feature=related (the wet-sand effect)

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http://www.youtube.com/watch?v=-1id-gHQjbs&feature=related (Dry sand – the wet-sand effect) *- http://www.youtube.com/watch?v=TBi908sct_U&feature=related (Super fluid Helium and frequencies) *- http://www.youtube.com/watch?v=vumk_qNQgZU&feature=related (Water at 100 Hz) *- http://www.youtube.com/watch?v=Jke7_1GdF1Q&NR=1 (Cymatic – human face) http://www.youtube.com/watch?v=aDpmjA5IBxU&feature=related (Cymatic – human body) *- http://www.youtube.com/watch?v=CDtfXWXvK_c&NR=1 (Cymatic – Evolution) *- http://www.youtube.com/watch?v=_B0Kaf7xYMk&NR=1 (String Theory) http://www.youtube.com/watch?v=I8M_fq151JU&feature=related (Permaculture – Earthworks with Geoff Lawton) *- http://www.youtube.com/watch?v=bWayqR9RRys&feature=related (Permaculture – Food Forest with Geoff Lawton) *- http://www.youtube.com/watch?v=ObLrbE6ADB8&NR=1 (Permaculture – chickens to control Pests with Geoff Lawton) *- http://www.youtube.com/watch?v=4lYojSiBe2k&NR=1 (Water Technology - Israel) **- http://media.www.dailyemerald.com/media/storage/paper859/news/2005/06/30/Commentary/A.Society.Without.Money.Would.Vastly.Improve.This.Worlds.Way.Of.Life-1966670.shtml *- http://www.geocities.com/lipstickinrage/msd5.htm (O dinheiro) **- http://en.wikipedia.org/wiki/Quantum_computer (Quantum Computer - Qubits)

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*- http://ct-cr4.chem.uva.nl/sonication/ (bubble resonance phenomena)

*- http://www.census.gov/main/www/popclock.html (U.S. and World Population Clocks) http://www.youtube.com/watch?v=XjsgoXvnStY&feature=channel (imaginando a 10ª dimensão) http://www.youtube.com/watch?v=tpbGuuGosAY&feature=related (Einstein’s relativity) http://www.youtube.com/watch?v=LkYrmgkJp5c (O nascimento da ciência) http://www.youtube.com/watch?v=dWyduWsoy8o&feature=related (Seed Ball story) *- http://users.chariot.net.au/~posture/PostureAndChairs.html *- http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesopot%C3%A2mia http://en.wikipedia.org/wiki/Kinesthetic_learning *- http://linking2008.blogspot.com/2008/08/quantos-pases-existem-no-mundo.html *- http://www.redepsi.com.br/portal/modules/smartsection/print.php?itemid=251 (Um pensamento polémico – B.F. Skinner) http://deoxy.org/endwork.htm (the abolition of work) http://www.the7thfire.com/Politics%20and%20History/Illegal-Money-System.html (A História do dinheiro) http://www.captaincynic.com/thread/62781/1/would-society-be-better-without-money.htm http://en.wikipedia.org/wiki/Nassim_Taleb http://fora.tv/2008/02/04/Future_Has_Always_Been_Crazier_Than_We_Thought (seminário sobre pensamento a longo prazo – Nassim Taleb)

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http://books.google.pt/books?id=yuM68Q8WJUIC&dq=designing+in+a+complex+world&printsec=frontcover&source=bn&hl=pt-PT&ei=FM6PSeyyNZiU_ga3w9SmDA&sa=X&oi=book_result&resnum=4&ct=result#PPR5,M1 (In the bubble – John Thackara) DECLARAÇÕES, DEPOIMENTOS e PROVAS *- http://www.youtube.com/watch?v=43sUEFcD4Ro&feature=related (Bill Clinton at Zeitgeist ’07) **- http://www.youtube.com/watch?v=OB6klulKffE&feature=related (Kennedy denuncia sociedades secretas) http://www.youtube.com/watch?v=R5D-9UY8O8M&feature=related (Bill Clinton concorda com a “Nova Ordem Mundial”, assim como muitos outros que têm remado contra a liberdade. Eu quero a outra ordem que estes não propõem!) http://www.youtube.com/watch?v=c8ChWyZZAaA&feature=related (Bush don’t answer) http://www.youtube.com/watch?v=CC7Sg41Bp-U&feature=related (E=mc : Einstein) http://www.youtube.com/watch?v=LeAwSAEXHkI&feature=related (World Trade Center 9/11) http://br.youtube.com/watch?v=Xs3JE4WRL-8&feature=related (Hiroshima) http://www.youtube.com/watch?v=lsWZHKIg3Cs&feature=related (9/11 Pentagon attack) *- http://www.youtube.com/watch?v=wwq04_KhCeI&feature=related (9/11 Provas que escaparam a muitos) *- http://www.youtube.com/watch?v=AiaGlizZU3k&feature=related (9/11 news you never saw)

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http://www.youtube.com/watch?v=mZ5c6hxqXq4 (the ultimate jew – Jackie Mason – Obama’s fraud) http://br.youtube.com/watch?v=K1blRT2hi10&feature=related (Nuclear war bombs) http://br.youtube.com/watch?v=joupmq4e2eM&NR=1 (Operation Dominic – thermonuclear bombs) http://www.pentagonstrike.co.uk/pentagon_bp.htm#Main (ataque ao pentágono) PAUL LAFARGUE em “O direito à preguiça” *- http://www.geocities.com/autonomiabvr/preguic.html PROPAGANDA

http://www.youtube.com/watch?v=B9uxblnJczU&feature=related (2009 quebra da economia mundial/ falência dos bancos/ fim do dinheiro) http://www.youtube.com/watch?v=upP1pw4Qg18&feature=related (Pacto reptiliano – o “pacto secreto”) PARA DESCONTRAIR ☺☺☺☺ (No Google ou outro “motor de busca” e no youtube, como tudo o resto.☺) Sugiro: Bom humor com um pouco de sabedoria, relativo a esta epígrafe ou mote ou assunto. http://www.youtube.com/watch?v=-mIrRdd-yEw&feature=related (Alex Jones attacks Zeitgeist) George Carlin e Bill Hicks (Pesquisem tudo o que encontrarem destes dois senhores no youtube. Creio já existirem vídeos legendados!)

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(excerto de um Blog Português – O Mundo por Raimundo) http://mundoraimundo.blogspot.com/2006/01/presidenciais-no-contem-comigo-para.html

“Presidenciais? Não contem comigo para essa fantochada! Recebi ao longo da última semana alguns pedidos para escrever qualquer coisa sobre as eleições presidenciais do próximo domingo. Que já tinha feito d'O Cavaco e que devia fazer também dos outros. Porque assim dava a impressão que só o dito se candidatava e que ainda há mais quatro candidatos que mereciam o mesmo destaque. Ora bem. Convém esclarecer aqui umas coisinhas. Em primeiro lugar, o orgulho – que o meu psiquiatra teimava em apelidar de arrogância e complexo de superioridade antes de, tragicamente, se ter suicidado com 28 facadas nas costas enquanto dormia – impede-me de aceitar sugestões. Em segundo lugar, como escrevi algures num post anterior, eu não poderia ser mais indiferente em relação às eleições que se aproximam... Ou às futuras... Ou às anteriores. Não se tome esta minha posição como uma ausência de consciência política. É, aliás, a minha consciência política que promove o desprezo que sinto, não pelo acto eleitoral em si, mas pela democracia, tal como a interpretamos, e pelos vícios que ela proporciona. Não me interpretem mal. Eu acredito num sistema representativo dos vários interesses da população: um líder eleito por maioria, e vários representantes (deputados) dos interesses minoritários. O que eu não acredito é que os interesses da maioria da população estejam, tenham sido, ou venham a ser bem representados. Isto porque, a maioria da população portuguesa não está, nunca esteve, nem há perspectivas de vir a estar preparada para esta responsabilidade. Deixem ver se vos consigo explicar isto melhor. Perguntem a vocês mesmos quem é que vai eleger o próximo Presidente da República, o próximo primeiro-ministro, o próximo presidente de câmara ou de junta de freguesia. Quem é a maioria? Esta é a pergunta fulcral: Quem é a maioria em Portugal? Deixem-me ajudar-vos. A maioria em Portugal não tem mais que a escolaridade obrigatória. A maioria em Portugal vê telenovelas da TVI, o Big Brother, a Quinta das Celebridades e a 1ª Companhia. Adora os Malucos do Riso. A maioria em Portugal não lê livros, nem jornais, nem vê documentários, mas arranja tempo para “devorar” avidamente a Caras e a Nova Gente e a Maria e a Lux. A maioria em Portugal não sabe o ano da formação do País, nem se importa que o seu fundador tenha sido um cabrãozinho de merda com a mania das grandezas que bateu na própria mãe e traiu os amigos mais leais. A maioria em Portugal considera que os Descobrimentos foram um período dourado da nossa história, e não sabe, nem quer saber, que para trazer as riquezas do ultramar os seus antepassados roubaram, estropiaram e massacraram milhões de pessoas, aniquilado culturas. Nem se perguntam, sequer, para onde foi todo o dinheiro que renderam as expedições. A maioria em Portugal acha que Luís de Camões morreu algures na década de 80 século passado. Ouviu falar em José Saramago e acha que deve ser um escritor, mas não sabe o nome de uma obra sua. A maioria em Portugal acha que a Madeira é uma ilha do Arquipélago dos Açores. A maioria em Portugal conduz acima do limite de velocidade e com mais álcool no sangue do que o permitido. A maioria deve dinheiro ao banco e não sabe fazer a gestão do orçamento familiar porque chumbou a matemática. A maioria em Portugal não separa o lixo, cospe para o chão, fuma em recintos fechados, não desliga os dois telemóveis no cinema,

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estaciona em segunda fila. A maioria em Portugal é de três clubes de futebol, e acha que a sua equipa é sempre roubada, ainda que vença por 7-0. Aliás… a maioria em Portugal olha para as eleições como se de um jogo de futebol se tratasse. Não votam nas políticas ou na pessoa que pensam ser mais competente. Votam numa cor e esperam que o seu representante seja, apenas, mais competente que o anterior do outro partido. Tal nunca sucede e, então, nas próximas eleições, a maioria em Portugal vota no adversário, não pelo seu programa ou por aparentar mais confiança que o anterior, mas só e apenas por vingança. Resumindo. A maioria em Portugal padece de ignorância e nem se apercebe que essa mesma ignorância é patrocinada pelos próprios políticos que elege. É um círculo vicioso. Os políticos habituais aproveitam-se dessa ignorância, que radica numa educação deficiente e evolui para uma falta de expectativas, para se sucederem no poder, mantendo o povo ignorante e limitando a sua ambição através de um sistema educativo que não ofereça demasiadas perspectivas, pontos-de-vista ou oportunidades para pensar de forma diferente. E basta ver o que sucedeu na Educação depois do 25 de Abril e quantos partidos políticos já ocuparam as cadeiras do poder. Na verdade, PS ou PSD, Cavaco ou Soares, esquerda-centro ou centro-direita, é tudo, exactamente, a mesma coisa, apenas a embalagem muda. É como tentar distinguir a Coca-Cola de garrafa de vidro da de lata de alumínio. O produto é o mesmo, mas há pessoal que jura que uma é melhor que a outra. A Maioria em Portugal não é esclarecida. Sofre de desconhecimento de causa profundo e, portanto, não é competente para decidir o que é melhor para o seu próprio futuro. Mas é a esta maioria que as campanhas, com todo o seu marketing de autocolantes e isqueiros e aventais de plástico, se destinam. De tal modo que os verdadeiros problemas, levantados pelas minorias que pensam pela própria cabeça, nem sequer são aflorados nos comícios pré-eleitorais. Eu não vejo justiça nem honestidade num sistema assim. E recuso-me a fazer parte desta fantochada. posted by Raimundo @ Sexta-feira, Janeiro 20, 2006”

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Vivendo o ZeitGeist

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Nota de aviso após a leitura do “Vivendo o ZeitGeist” e do Blog ”O mundo por Raimundo”: Eu também não exerço o direito de voto, pelos motivos que são óbvios. Se surgir um “senhor” nas eleições presidenciais, VOTEM! Pode ser que o mundo civilizado gire… Mas eu não contaria, nem me fiaria com este fio de esperança. Por mim, começava já a organizar-me no sentido de avançar com tais projectos para a prática. Fiz este trabalho nesse sentido. O problema é que para além de não ter dinheiro, não conheço ninguém que faça tais projectos grandiosos, tais como, fazer uma cidade de raiz ou alterar um sistema. E se houver um link que vá dar a um projecto, este link é um entre milhares de outros, a falarem dos outros. Falta organização e redireccionamento de ideias e esforços. Depois de saber da existência do projecto Vénus, tentei saber onde estava a ser construído e escrevi a perguntar se precisavam de ajuda ou algo do género e apenas dizem para se espalhar a mensagem. E depois? Muita gente já está a par destas matérias! Falta “linkar” as pessoas até a um site que consiga movimentar massas. Os sites que expõem X projecto, não trocam contacto com quem fez o dito X projecto. Outro exemplo disso é este projecto! Organizem-se! Que assim é difícil. Queria também salientar que Portugal foi dos poucos, se não o único país, onde se deu uma revolução e se derrubou um sistema, sem um único morto! Pondo o fim ao salazarismo, com a revolução dos cravos. Somos inteligentes! Não pretendo a desordem. Quero ordem na desordem.

Dedico este trabalho a todos!

Pela paz, pelo conhecimento e por mim!!! (Cada um é livre! Se tiveres dinheiro...)

Fim / FIM / FIM/ FIM/ FIM/ FIM / FIM

Frederico G. S. F. M.