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ANO XXV N º 733 • Circulação: de 23/02 a 16 de março de 2015 • Tiragem: 45 mil exemplares www.jornaldotaxista.com.br / www.folhadomotorista.com.br Redação: Rio de Janeiro - Rua Santana, 73 S/loja 206 - CEP 20230-260 - Tel.: (021) 2252-6071 Tel/Fax: 2242-8550 e-mail:[email protected] Pág. 12 Visando melhorar a frota de táxis do Rio de Janeiro e oferecer um melhor serviço ao usuário deste meio de transportes, a SMTR está preparando o calendário de vistoria, que deve ser divulgado nos próximos dias. Veículos com mais de seis anos de uso serão reprovados, e a “autorização” da prefeitura para rodar na praça cancelada. Pág. 10 Eugenio Oliveira de Arau- jo, taxista há sete anos, se sente orgulhoso da profis- são. “Peguei uma passagei- ra que relatava dificuldade com o pai, que precisava de sangue. De imediato mobi- lizei um grupo no Whatsapp para ajudar”, ci- tou Araújo. Pág. 05 Relato de passageira comove taxista à doação de sangue A câmera de segurança para táxis começou a ser instalada em setembro de 2013. Desde então, todos os taxistas que possuem o equipamento não sofre- ram nenhum tipo de vio- lência. Veja os relatos de taxistas que acreditam te- rem sido salvos de assaltos pela câmera. Pág. 04 Taxistas comprovam que câmera inibe assalto Consulte os anunciantes da Folha do Motorista. Eles valori- zam cada centavo de seu faturamento e contam com pro- fissionais preparados para o atendimento. Pág. 03 Vai comprar o seu táxi 0 km? Uma linha na Folha do Motorista dá mais resultado do que páginas em outros jornais. Fale conosco: [email protected] (21) 2252-6071 / 2242-8550 Quer vender ou comprar? Anuncie na Folha do Motorista! Foto: Cláudio Rangel Vistoria da SMTR vai tirar da praça táxis com mais de seis anos de uso Foto: Cláudio Rangel Foto: Divulgação

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Page 1: Vistoria da SMTR vai tirar da praça táxis com mais de … · SMTR está preparando o calendário de vistoria, que deve ser divulgado nos próximos dias. Veículos com mais de seis

FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 1de 23/02 a 16 de março de 2015

ANO XXV • N º 733 • Circulação: de 23/02 a 16 de março de 2015 • Tiragem: 45 mil exemplares www.jornaldotaxista.com.br / www.folhadomotorista.com.br

Redação: Rio de Janeiro - Rua Santana, 73 S/loja 206 - CEP 20230-260 - Tel.: (021) 2252-6071 Tel/Fax: 2242-8550 e-mail:[email protected]

Pág. 12

Visando melhorar a frota

de táxis do Rio de Janeiro

e oferecer um melhor

serviço ao usuário deste

meio de transportes, a

SMTR está preparando o

calendário de vistoria, que

deve ser divulgado nos

próximos dias. Veículos

com mais de seis anos de

uso serão reprovados, e a

“autorização” da

prefeitura para rodar na

praça cancelada. Pág. 10

Eugenio Oliveira de Arau-

jo, taxista há sete anos, se

sente orgulhoso da profis-

são. “Peguei uma passagei-

ra que relatava dificuldade

com o pai, que precisava de

sangue. De imediato mobi-

lizei um grupo no

Whatsapp para ajudar”, ci-

tou Araújo. Pág. 05

Relato de passageira comove

taxista à doação de sangue

A câmera de segurançapara táxis começou a serinstalada em setembro de2013. Desde então, todosos taxistas que possuem oequipamento não sofre-ram nenhum tipo de vio-lência. Veja os relatos detaxistas que acreditam te-rem sido salvos de assaltospela câmera. Pág. 04

Taxistas

comprovam

que câmera

inibe assalto

Consulte os anunciantes da Folha do Motorista. Eles valori-

zam cada centavo de seu faturamento e contam com pro-

fissionais preparados para o atendimento. Pág. 03

Vai comprar o

seu táxi 0 km?

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Foto: Cláudio Rangel

Vistoria da SMTR vai tirar da praça

táxis com mais de seis anos de usoFoto: Cláudio Rangel

Foto: Divulgação

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de 23/02 a 16 de março de 2015 Página 2 FOLHA DO MOTORISTA/RIO

Dezenas de taxistas executivos –antigos especiais – concluíram as al-terações nos estatutos da Central dasCooperativas de Táxis Executivosdo Município do Rio de Janeiro. Anova organização foi fundada pelascooperativas Transcoopass,Coopertramo e Royalcoop com oobjetivo de juntar forças e reduzircustos do serviço e oferecer ao pas-sageiro um serviço confiável e demelhor qualidade .

A princípio, os presidentes dascooperativas se reunirão para defi-nir a diretoria, que não será remune-rada pela Central.

Para Djalma Sales, presidente daTranscoopass, a reunião foi muitoprodutiva:

Taxistas executivos finalizam estatuto da Central de Cooperativas

Objetivo é reduzir custos e recuperar espaços perdidos para carros piratas que insistem na clandestinidade,

tirando o serviço dos taxistas que pagam seus direitos para trabalhar na praça

“Considerando os desafios que seapresentam, a Central vem a fortale-cer os taxis executivos diante das gran-des dificuldades que se apresentam. Éa crise energética do Brasil, a mobili-dade urbana no Rio, a concorrên-cia desleal de setores informais daárea de transporte, o alto custo dascooperativas de taxis executivos etantos outros”, disse.

Durante a assembleia também fo-ram discutidos os métodos de despa-chos de corridas, ações de divulgaçãodo setor e o combate a problemascomo a pontuação na carteira do mo-torista profissional e a fragilidade dosistema de resgate da CNH apreendi-da pelo Poder Público.

“Estamos finalizando a ata da

Foto: Cláudio Rangel

assembleia. Definimos o estatuto einstitucional. Os presidentes dei-xaram bem claro na leitura do es-tatuto que a diretoria administra-

tiva da Central não é remuneradade forma alguma. Em breve, te-remos outras ações”, concluiuDjalma Sales.

Se você tem em seu táxi um taxí-metro fabricado a partir de 01 de ja-neiro de 2004 este taxímetro tem apossibilidade de integrar com um sis-tema GPS/GPRS. De acordo comtécnicos do setor, 80% dos taxíme-tros utilizados no Rio de Janeiro pos-suem esta característica e podem serintegrados a este sistema.

Para cumprir a norma municipaldo Rio que exige carros com GPSbasta adaptar um aparelho – o AVL(Automatic Vehicle Location, algocomo Localização Automática De

Prefeitura do Rio de Janeiro ainda não regulamentou o sistema GPS nos táxisRegulamentação é necessária para definir os custos do projeto

Veículos), processo semelhante à instala-ção de uma impressora, sem que haja ne-cessidade da troca do taxímetro atual.

A portaria do Inmetro 201 de 21de outubro de 2002 tem como base oregulamento técnico do Mercosul so-bre taxímetros, além de recomendaçõesinternacionais. Mas a história não ter-mina aí. Para que a prefeitura exija osistema de localização nos táxis ela temque definir que tipo de informação de-seja. A partir daí serão definidos oscustos de todo o sistema, bem como

quem irá pagar a conta.Durante a primeira reunião entre o

prefeito Eduardo Paes e os taxistas,ainda em seu primeiro mandato, elerevelou que desejava para os taxis dacidade um sistema moderno demonitoramento capaz de indicar a lo-calização de todas os taxis, informaras áreas com falta do serviço, criar umacomunicação maior entre taxistas emunicípio como a indicação de engar-rafamentos ou até mesmo a existênciade problemas de conservação nas vias

públicas. Chegou a revelar que dese-java que a publicidade cobrisse oscustos deste sistema.

O Código Disciplinar da categoriadeterminou a implantação de GPS nostaxis. Publicado em 26 de dezembrode 2013, definiu o prazo de 90 dias paraa sua regulamentação. O que não aconte-ceu. Setores da praça reclamaram dotexto e pediram a sua revisão, o queainda está em andamento. O sistemaGPS/GPRS para o táxi ainda não foiregulamentado.

Apesar da indefinição,o governo do Estado, atra-vés da Agência Estadualde Fomento (AgeRio)passou a oferecer linhade crédito para taxistascomprarem taxímetrocom possibilidade de in-tegrar com o sistemaGPS/GPRS, em coo-peração com o Sindi-cato da classe. A Secre-t a r i a Mun ic ipa l deTransportes ainda não defi-niu como será o sistema. Semesta definição não é possíveldefinir os custos do processo.

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 3de 23/02 a 16 de março de 2015

Desde janeiro, táxis com mais de seisanos de uso não são permitidos na cidadedo Rio de Janeiro. Os taxistas que não seenquadrarem nas novas regras não terãosuas autorizações, conhecidas como “au-tonomias”, renovadas, e serão excluídos daprofissão. Por isso, não perca tempo e ad-quira seu veículo zero quilômetro.

Ao decidir pela compra de seu carronovo, consulte os anunciantes do jornalFolha do Motorista. Essas empresas privi-legiam a categoria taxista, possuem um aten-dimento diferenciado e especializado emtodas as particularidades que envolvem acompra de um táxi e oferecem vantagens econdições exclusivas. Por isso, merecem asua confiança.

Aproveite as isenções de impostos eo FAT, e comece 2015 de carro novoAs isenções de IPI (Imposto sobre Pro-

duto Industrializado) e ICMS (Imposto so-bre Circulação de Mercadorias e Serviços)são um facilitador no momento da troca doveículo usado por um novo. O percentualde desconto varia de acordo com o modeloescolhido, mas só é garantido quando a

Taxista: troque de carro e garanta sua “autorização”Consulte os anunciantes da Folha do Motorista

compra for realizada diretamente nas con-cessionárias.

O Conselho Deliberativo do Fundo deAmparo ao Trabalhador (Codefat) pror-rogou até 31 de dezembro de 2016 a vigên-cia da linha de crédito especial FAT Taxista,para aquisição de carros com recursos doFundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Aresolução foi publicada em 12 de dezembrode 2014 no Diário Oficial da União.

O FAT Taxista foi criado em julho de2009, com a finalidade de facilitar a reno-vação da frota de táxis no país. O créditopossibilita o financiamento de até 90% dovalor de veículos novos de fabricaçãonacional, respeitando o teto de R$ 60 mil.O prazo para o pagamento pode ser deaté 60 meses, com três meses de carência.

A taxa de juros de 4% ao ano e a isen-ção de IOF (Imposto sobre OperaçõesFinanceiras) são o diferencial do FATTaxista. O Banco do Brasil detém a exclu-sividade desse tipo de financiamento, queterá à disposição em 2015 R$ 3,7 bilhões,dos quais R$ 175 milhões serãodirecionados aos taxistas.

A partir de janeiro de 2016, os ve-ículos novos em circulação no Brasilterão um novo modelo de placas. Ogoverno decidiu seguir os padrões doMercosul e o Conselho Nacional deTrânsito (Contran) publicou a Reso-lução 510 que aprova o novo layout.O objetivo é acabar com a pirataria.

“Os diversos elementos de segu-rança visam coibir as possíveisclonagens de veículos. A grande van-tagem das mudanças é para o cida-dão”, disse Rone Evaldo Barbosa,coordenador-geral de Informatizaçãoe Estatística do Denatran.

As novas placas deverão conterdispositivos para dificultar a suaclonagem – crime de índice elevadono país. O coordenador Rone Bar-

Novas placas tipo Mercosuldificultarão a clonagem de veículos

Modelos serão obrigatórios para veículos novos a partir de 2016

bosa revela que um dos objetivos damedida e obter integração com dadosdos países integrantes do Mercosul.

“Essa ação permitirá um contro-le mais rigoroso do transporte decargas, transporte de passageirose também de carros particularesentre esses países”, afirmou.

As placas

O novo desenho das placas contacom quatro letras e três números, comum fundo branco. Isto possibilita mai-or contraste e visualização, bemcomo auxilia na fiscalização eletrô-nica. O nome do país estará aocentro com a bandeira nacional àdireita. Outros itens são: linhas on-duladas horizontais e marcasd’água com a logo do Mercosul, gra-

vadas na película refletiva.A categoria dos veículos será

indicada pela cor da combinaçãoalfanumérica: particular (preta), comer-cial/aprendizagem (vermelha), oficial(azul), experiência (verde), diplomáti-co (dourado) e colecionador (pratea-do). Será utilizado um filme na cor dacategoria dos veículos com inscriçõesde segurança.

A proposta adotada para a placados cinco países do Mercosul foi ela-borada pelo Grupo do Mercado Co-mum (Brasil, Argentina, Uruguai,Paraguai e Venezuela). O novo mode-lo terá controle nacional para identifi-car a origem da placa, o que inibirá aclonagem do veículo.

No Brasil foi adotado o modelo queterá uma tira holográfica à esquerda,ao lado um código bidimensional, coma identificação do fabricante, a data de

fabricação e o serial da placa. No ladodireito, será colocada a bandeira da uni-dade da Federação com o Brasão doMunicípio de registro do veiculo.

O Denatran credenciará as empre-sas que produzirão as novas placas.Mas os veículos antigos não precisa-rão trocar de placa. Isto ocorrerá ape-nas nos casos de mudança de municí-pio de registro do veículo.

Policiais da 9ª DP (Catete) prende-ram Ricardo Pereira de Sousa sob aacusação de conduzir um táxi pirata. Eleé conhecido da polícia, cm passagenspor contrabando e por apropriaçãoindébita. Ricardo foi autuado poradulteração de sinal identificador deveículo automotor e exercício ilegalda profissão.

Durante o Carnaval carioca, a fis-calização apreendeu táxis piratas na Ro-doviária Novo Rio e nas vias públicasmunicipais. Os órgãos públicos divulgam aapreensão de pelo menos 20 veículos entrevans, táxis e ônibus responsáveis por transporte irregular de passageiros.

A operação foi realizada por 60 fiscais da SMTR, Detro, Coderte, CET-Rio e Porto Novo. Na Rodoviária Novo Rio, os táxis foram a maioria dosveículos apreendidos. O principal motivo foi documentação vencida. Vanspiratas e carros particulares também foram lacrados. Outros 53 ônibusintermunicipais foram multados por falta de vistoria.

Operação de Carnaval tira das ruas dezenasde piratas do transporte de passageiros

Motorista com passagem pela

Polícia foi um dos detidos

Foto: (reprodução de internet)

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

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de 23/02 a 16 de março de 2015 Página 4 FOLHA DO MOTORISTA/RIO○

Editora Unida Brasileira Empresa Jornalística Ltda.Rio de Janeiro: Rua Santana, 73 - sobreloja, 206 - CEP 20230-260

Periodicidade - Rio de Janeiro a cada 20 dias - Tiragem - 45 mil exemplaresE-mail:[email protected]• Tel.: (21) 2252-6071 •Fax: 2242-8550

Jornalista Rio de Janeiro: Cláudio Rangel - MTB RJ 16.981Fotografia Colaboração - Cláudio Rangel

Matriz: (Folha do Motorista/SP) - R. Dr. Bacelar, 17CEP: 040-26000 - Vila Clementino - São Paulo/SP

Periodicidade - Quinzenal - Tiragem - 63 mil exemplares• Tel. (011) 5575-2653 • • Fax: (011) 5579-4387

E-mail:[email protected] / Site: www.folhadomotorista.com.brEditor Responsável: Salomão P. da Silva - MTB 20.802

Colaboradora: Fabiana Cuba Rubio - MTB 43.378Paginação Eletrônica: Alexandre da Conceição

Impressão:Taiga Gráfica Contato: (3693-8027)-(3658-1370)

EXPEDIENTE

FOLHA DO MOTORISTA/RIO

O emprego da tecnologia para monitorar atividades comerciais ou mesmopessoas está cada vez maior. Os recursos disponíveis deixam qualquer pro-grama de Big Brother para trás. E a vigilância eletrônica começa a chegar noserviço de táxi. Duas grandes cidades brasileiras já a adotam. E o Rio deJaneiro se prepara no mesmo sentido. Mas, se as pretensões eram vigiar oserviço até o advento dos jogos de 2016, pode ser que não ocorra.

O que as autoridades municipais do Rio de janeiro não previram é acomplexidade deste processo. O Código Disciplinar da categoria foiestipulado no final de 2013, com a determinação de que a vigilânciaeletrônica fosse implantada antes de agosto de 2016. O tópico deveriaser regulamentado 90 dias após, ainda em 2014. O que não ocorreu. Sãomuitos os detalhes ainda sem resposta.

A implantação de monitoramento dos táxis passa por medidas impopularesentre a categoria. Na prática, o Poder Público poderá ter acesso aosdados dos taxistas, como a arrecadação diária, por exemplo. Tempode atividade e local também serão informações públicas, colocando avida do taxista exposta em demasia.

Resta saber se há legitimidade para tudo isto. A legalidade da exposiçãodos ganhos de um profissional estará em discussão. Vivemos em um país ondeexiste a figura do sigilo bancário. Por que permitir conhecer os ganhos de umtaxista por meio eletrônico? A questão certamente vai suscitar muitas dúvidas.

Por outro lado, o uso de recursos tecnológicos para inibir a prática dapirataria no setor de transporte individual também gera discussão. Será deextrema valia os equipamentos e programas capazes de identificar a legalidadede uma viatura. Por mais invasiva que seja, a tecnologia pode proporcionarmais segurança, tanto para motoristas quanto para passageiros.

Belo Horizonte e Porto Alegre começam a adotar o monitoramento dostáxis. Duas capitais, dois caminhos diversos. Principalmente na questão dequem pagará a conta. Enquanto Porto Alegre cobra uma taxa do taxista para amanutenção do sistema de monitoramento do serviço, BH optou por um siste-ma em que o taxista deixa de ter custos mensais. Em compensação, a capitalmineira conta com o identificador das digitais, a chamada biometria. Sem ela, otaxímetro não é acionado.

Muita coisa ainda está para ser definida. No caso do Rio de janeiro, aprefeitura terá que definir o que pretende com os cerca de 32 mil táxis. Diantede tudo isso, foi prematura a criação de uma linha de crédito para taxistasadquirirem taxímetros com GPS. Antes os órgãos municipais deveriam estabe-lecer qual o sistema será adotado na capital fluminense para o monitoramentodos táxis cariocas. Só aí poderá partir para os taxímetros. Esta ordem inver-tida pode proocar mais gastos no futuro.

A Tecnologia nos táxis

A câmera de segurança para táxis,idealizada por Salomão Pereira emparceria com a empresa de tecnologiaCerruns, começou a ser instalada nostáxis em setembro de 2013. Desdeentão, todos os taxistas que possuemo equipamento não sofreram nenhumtipo de violência. Isso equivale a umresultado 100% satisfatório.

Vanilde Rodrigues Soares foi a pri-meira taxista a instalar o sistema decâmeras, depois de sofrer diversosassaltos e um sequestro. Nesse perí-odo ela acredita que foi salva pela câmerade segurança pelo menos uma vez.

“Em fevereiro de 2014 peguei umpassageiro às 7 horas da manhã. As-sim que ele percebeu que estava sen-do filmado, abaixou o boné e colocouos óculos escuros para se esconder.Ele me pediu para parar e aguardarcinco minutos, mas não voltou. Perdio que marcava o taxímetro, mas melivrei de um assalto, com certeza”, afir-mou Vanilde.

Sérgio Braidotti, outro taxista quepossui o sistema de monitoramento emseu carro, também viveu uma históriaonde acredita que só não foi assalta-do por ter a câmera. O caso aconte-ceu em julho do ano passado.

“Apanhei um passageiro e, quan-do ele me falou o endereço, lembreique aquele lugar não é bem freqüen-tado. Então eu disse que o táxi eramonitorado, e imediatamente ele co-locou as duas mãos no rosto e faloupara eu desligar a câmera, porque nãopoderia ser filmado. Na hora eu en-costei o táxi, ele desceu e foi embo-ra”, lembrou o taxista.

O filho de Sérgio, que também tra-balha com o seu táxi, tem certeza de

Taxistas comprovam: sistema de

câmeras nos táxis inibe assaltosTodos os taxistas que possuem câmera em seus

carros não sofreram nenhum tipo de violência

Custo da instalação: R$ 250 -

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vezes sem juros.

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armazenamento das

imagens - R$ 45.

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que a câmera o livrou de algo pior.“Meu filho parou para um passagei-ro e, no caminho, avisou que o táxiestava sendo monitorado. No mes-mo instante o suspeito pediu paraparar, e desistiu da corrida quandosoube da câmera”, contou Sérgio.

Câmeras para táxis:

tecnologia aliada da segurança

A câmera de segurança para tá-xis é simples, barata e pode ser ins-talada em qualquer parte do mundo.As imagens captadas são transmi-tidas em tempo real para uma cen-tral, e não ficam armazenadasdentro do carro, o que proporci-ona mais segurança.

Todos os táxis equipados com acâmera possuem um selo que infor-ma os passageiros sobre a filmagem:“Esse veículo está sendo monitorado,com imagens transmitidas para umacentral”. Com isso, se uma pessoamal intencionada entrar no táxi de-sistirá de cometer o crime ao saberque seu rosto será identificado comfacilidade.

Foto: Mario Sergio de Almeida

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 5de 23/02 a 16 de março de 2015

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O DETRAN informa que estãoabertas as inscrições para a nova tur-ma do curso “Oficina sob Medida”,destinado ao público masculino, queserá realizado entre 13h e 16h dodia 25 de fevereiro, na EscolaPública de Trânsito (Rua Mem deSá, 163 – Lapa). A aula, gratuita,terá duração de três horas, sendo

Detran abre curso de mecânicaveicular básica para homens

Serão 40 vagas e aula acontece no dia 25 de fevereiro

duas horas de conhecimentos teóricose uma de aula prática.

O conteúdo inclui noções básicassobre o funcionamento das partes me-cânica e elétrica de veículos, a fim deque os homens conheçam melhor asmáquinas que conduzem e saibam iden-tificar problemas, de modo a resolvê-los antes que causem riscos.

Serão disponibilizadas 40 vagaspara o curso e a inscrição deverá serfeita pelo portal www.detran.rj.gov.br.Para participar, o condutor precisar teros seguintes requisitos:

– Possuir Carteira Nacional deHabilitação na validade;

– Não estar cumprindo pena desuspensão do direito de dirigir, cas-

sação da Carteira Nacional deHabilitação (CNH), decorrente decrime de trânsito, bem como estarimpedido judicialmente de exercerseus direitos.

– Não possuir 20 pontos nosomatório das infrações nos últimos12 meses (25.02.2014 a25.02.2015).

O presidente do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Rio de Janeiro(IPEM-RJ), Marcus von Seehausen, agendou, para o próximo dia 26, umareunião com os representantes da Associação dos Taxistas de Petrópolis. Noencontro serão debatidos projetos que visam melhorar os serviços oferecidospelo órgão aos cerca de 550 taxistas do município serrano.

“Estamos trabalhando para oferecer um serviço eficiente e com qualidade atoda sociedade e, em especial, aos taxistas. Pela conversa inicial que tivemos,

Presidente do IPEM-RJ se reúne comtaxistas de Petrópolis em 26 de fevereiro

Encontro debaterá os serviços de vistoria de taxímetros na cidade serrana

a grande dificuldade da classe tem sido o tempo de atendimento durante averificação anual dos taxímetros”, explicou o presidente.

De acordo com o vice-presidente da Associação dos Taxistas de Petrópolis,Evandro José de Oliveira, a classe está confiante que a conversa resulte emações que beneficiarão a classe. O encontro será realizado às 11 horas, nasede do instituto, em Piedade, no município Rio de Janeiro

(Com Assessoria do Ipem/RJ)

Motoristas do grupo Somos To-dos Taxistas promoveram campanhade doação de sangue na segunda-fei-ra, nove de fevereiro, para oHemoRio – Instituto Estadual deHematologia Arthur SiqueiraCavalcanti. A convocação foi fei-ta pelas redes sociais e atraiu de-zenas de companheiros que pro-metem repetir a campanha TaxistaSangue Bom.

Eugenio Oliveira de Araujo, taxistahá sete anos se sente orgulhoso daprofissão, foi um dos organizadores:

“Peguei uma passageira que rela-tava uma grande dificuldade com opai, que precisava de sangue. Temosum grupo no Whatsapp e postei umamensagem. Um taxista foi passandopara outro. Hoje a gente agradece aquem veio doar sangue. É melhordoar do que precisar”, disse.

Taxistas promovem campanhade doação de sangue ao HemoRio

Iniciativa foi propagada pelas redes sociais. Dezenas de taxistas

participaram, e que ajudou no abastecimento do HemoRio

Araújo encontrou dificuldades pararealizar a promoção. Tudo por contada falta de estacionamento no Centrodo Rio. Os guardas municipais, ape-sar de solicitados, não colaboraram,com o estacionamento. Os taxistaschegaram a pedir formalmente a li-beração de trechos da Rua FreiCaneca, sem sucesso:

“Eles precisam ver nossa categoriacomo prestadores de serviço, estamossalvando vida. Eles não deram aten-ção aos nossos pedidos ou estamosesquecidos mesmo. Temos uma clas-se de mais de 50 mil e não consegui-mos parar 10 carros caso contráriosomos rebocados”, reclamou o taxista.

O taxista Leonardo Figueira foi umdos primeiros a doar sangue. Semmostrar constrangimento, cumpriu asdeterminações médicas:

“Foi tranquilo. Incentivo os taxistas

e a todos para doarem sangue. Já doeiseis vezes”, disse.

Alex Azevedo é taxista há onzeanos. Ele teve motivação para partici-par da campanha:

“A gente tem que cooperar e essaé a nossa forma. É a quinta vez quedoo sangue. Tive um membro da famí-lia que precisou de sangue por doisanos. sabemos bem o que é”, disse.

O grupo pretende fazer a campa-nha a cada seis meses. Os

organizadores avaliam a primeirainiciativa e escolherão a melhordata no futuro.

Orlea Cabral, enfermeira do setorde captação de sangue do Hemorio,explica a importância da doação:

“Doar sangue é importante o anotodo. Mas neste período específico(Carnaval) temos grande demanda. Anecessidade é maior. Por isso, OHemoRio está aberto às campanhasdos taxistas, o ano inteiro”, disse.

Foto: Cláudio Rangel

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de 23/02 a 16 de março de 2015 Página 6 FOLHA DO MOTORISTA/RIO

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 7de 23/02 a 16 de março de 2015

Folha do Motorista – Que tipo de taxí-metro atende às exigências da prefeiturado Rio de Janeiro?

Cavalcante – Qualquer taxímetro apro-vado pela portaria 201/2002 do Inmetro temconexão serial e pode ser integrado com oGPRS externo, sem problemas, cumprindoas especificações da prefeitura.

Folha do Motorista – Você diz “GPRSExterno”. Como isso é possível?

Cavalcante – É possível graças ao AVL(Automatic Vehicle Location, algo comoLocalização Automática De Veículos) peçaexterna que faz a conexão e tem que serhomologada na ANATEL. Vai conectadoao taxímetro e processa as informações eas envia para a Prefeitura.

Folha do Motorista – Costuma-se ou-vir que o GPS serve para localizar o veícu-lo. No caso do serviço de táxi, quais ascaracterísticas deste sistema?

Cavalcante – No taxímetro o dispositi-vo não serve apenas para a localização doveículo. Ele transmite dados das corridas,como velocidade do veículo, os dados dotaxímetro, identificação do motorista, re-gistro do início e fim da corrida, etc. Todosesses dados vão para a Prefeitura para se-rem analisados através de um programa degerenciamento.

Folha do Motorista – Qual o órgãocertificador deste dispositivo?

Cavalcante – Todos os dispositivos detransmissão de dados devem ser homolo-gados pela ANATEL. No Brasil, não existetaxímetro com GPS/GPRS internamente.Este taxímetro teria que ser homologadopelo Inmetro e pela ANATEL. Como sãoduas coisas separadas – o taxímetro é ho-mologado pela portaria 201 do Inmetro. Oequipamento AVL tem que ser homologa-do pela ANATEL como qualquer equipa-mento que trabalhe com radiofrequência.

Folha do Motorista – Quais as infor-mações podem ser enviadas do táxi paraos órgãos municipais por meio deste dis-positivo?

Cavalcante – Dados como a identifica-ção do motorista, relatórios de valor dacorrida, de localização do carro ... São infi-nitas as possibilidades de relatórios quepodem ser enviados para a Prefeitura comeste sistema.

Folha do Motorista – O que a Prefeitu-ra do Rio de Janeiro tem que considerarantes de regulamentar este sistema?

Cavalcante – Para que funcione, o sis-tema necessita de um suporte, umintegrador. Como qualquer sistema degerenciamento, ele não trabalha sozinho.A base, a parte de hardware (equipamen-tos), é a transmissão de dados. Esses da-dos têm que ser enviados para um ‘datacenter’. E esse ‘data center’ tem que seradministrado por uma empresa, umintegrador dessas informações. Esta em-

Taxímetros produzidos em 2004 podem integrar sistema de GPS

Tecnologia possibilita até o combate à pirataria

A implantação do GPS nos táxis cariocas tem provocado confusão na praça. Para esclarecer o tema, a Folha do Motorista entrevistou o engenheiro JoséCarlucio Cavalcante, da empresa de taxímetros FIP, sobre o sistema GPS/GPRS. Ele explica como funciona:

presa deve fazer o gerenciamento dessesdados e criar os relatórios para a Prefeitura.Sem alguém gerenciando não é possível teresses relatórios.

Folha do Motorista – E quais seriam oscustos deste sistema para o taxista?

Cavalcante – O AVL precisa de um chipde dados de custo mensal, como um telefo-ne celular. Quem vai pagar por ele? Para osdados chegarem até o servidor é necessárioa contratação dos serviços de uma opera-dora de celular. Cada equipamento tem queter um chip de celular. E essa conta tem queser paga por alguém. Ou a prefeitura, ou otaxista. Isto tem que estar regulamentado.

Folha do motorista – A prefeitura temque definir algo mais antes de exigir aobrigatoriedade de taxímetro com GPS?

Cavalcante – Tem que definir quem vaitratar e gerenciar a informação. É necessáriaesta definição para a criação de um plano denegócio para a cidade. Isso vai depender danecessidade da prefeitura.

Folha do Motorista – Especifique maissobre o que a prefeitura pode exigir do sis-tema.

Cavalcante – Ela pode exigir relatóriosde ocupação do táxi, de localização, tempode atividade diária, entre outras situações.Depois de fazer essas exigências, um relató-rio é criado. Através dessas informações épossível conhecer a quantidade de dadosque o sistema vai utilizar. A partir daí, serádefinida a mensalidade, principalmente emrelação à telefonia celular.

Folha do Motorista – Este sistema podecombater a pirataria no setor?

Cavalcante – Se a Prefeitura exigir umaidentificação do taxista por biometria vaiacabar com a pirataria. Com ela, apenas ocondutor legalizado pode guiar um táxi. Coma biometria o táxi é identificado como legalexternamente. Se a prefeitura especificar aidentificação do condutor o taxímetro nãoliga sem ele. Com certeza, praticamente eli-mina a pirataria.

Folha do Motorista – O que mais pode-mos esperar de um sistema com taxímetrosequipados com GPS/GPRS?

Cavalcante – O sistema completo, comos relatórios do taxímetro, identifica data ehorário, em que cada motorista vinculadoao táxi dirigiu.

Folha do Motorista – Quantos modelosobedecem às especificações do Inmetro eda ANATEL?

Cavalcante – Qualquer taxímetro na ci-dade do Rio de Janeiro que foi homologadoa partir da portaria 201/2002 pode ser inte-grado com sistema de GPS/GPRS. A FIP temdois modelos. O FIP AT e o FIP Evolution.Inclusive hoje, no Rio de Janeiro, 80% dostáxis da cidade ou mais está com taxímetroadaptado a esta portaria. Não há necessida-de de troca. Apenas a integração com o sis-tema GPS/GPRS.

Folha do Motorista – E quanto à manu-tenção do sistema?

Cavalcante – O AVL é antigo. Basica-mente toda seguradora de veículos instalao equipamento em carros, em ônibus e ca-minhões. O dispositivo existe há mais devinte anos. As oficinas que estão no merca-do podem realizar a manutenção do equipa-mento.

Folha do Motorista – E qual é o seu custo?Cavalcante – O custo depende da

especificação da Prefeitura. Principalmenteem relação ao tráfego de dados. Precisamosver quais serão as determinações da prefei-tura para adotarmos a melhor proposta.

Folha do Motorista – No Brasil, as cida-des de Porto Alegre e Belo Horizonte come-çam a adotar o sistema. Fale um pouco so-bre elas.

Cavalcante – Cada cidade tem sua pe-culiaridade. No caso delas são dois casosdiferentes. Em BH, usa-se o sistema offline,sem chip de celular e Porto Alegre está nomeio da implantação com sistema online ecom aproximadamente 2000 veículos já ins-talados. Os relatórios serão gerados dentrode três meses. No caso de BH, o sistema foiinstalado em mil veículos e sem mensalida-de. Em Porto Alegre, a prefeitura cobra men-salidade do motorista para a manutençãodo sistema. Na verdade, o motorista pagamensalidade para a Prefeitura, que repassao valor para o integrador externo.

Folha do Motorista – Outras cidadesprocuram este sistema? Por quê?

Cavalcante – Hoje as informações quechegam as Prefeituras é da que falta taxi nacidade, principalmente em grandes eventos,horário de pico e dias de chuva, com o sis-tema ON LINE a Prefeitura tem condiçõesde monitorar em tempo real quantos taxisestão em operação e em qual região da cida-de se encontram.

Além disto, estas informações servemde base para aumento de tarifa e caso ne-cessário, aumento da frota.

Folha do Motorista – Este taxímetro tam-bém permite a integração com o bigorrilho?

Cavalcante – Sim , inclusive a FIP temum luminoso com indicação externa quemostra para o usuário se está livre, na ban-deira 1 ou 2, ou se está atendendo a umachamada. Este luminoso foi desenvolvidoseguindo as especificações da resoluçãodo Denatran nº 393/68, que contemespecificações de comprimento, altura, lar-gura , altura de letras e largura de letras.Os leds que são utilizados no luminosoFIP, são de alta intensidade, podem servistos tanto de dia quanto a noite.

Folha do Motorista – E quanto à iden-tificação do táxi legal, como este luminosopode ajudar?

Cavalcante – Sim, o sistema tambémajuda os fiscais a identificar se o táxi é le-gal ou não. Caso o taxista passe em umafiscalização, o agente fiscal através de umdispositivo desenvolvido pela FIP poderácolher as informações do veículo sem anecessidade de pará-lo e imediatamente ofiscal saberá se o táxi é pirata ou não.

O luminoso FIP através de seus ledsindicará se o táxi é cadastrado ou não na pre-feitura. A grande vantagem é que conseguefazer a fiscalização sem parar o veículo.

Folha do Motorista – E quanto à con-centração de táxis em determinadas regi-ões, como o sistema pode ajudar?

Cavalcante – A prefeitura, com basenas informações recebidas, poderá identi-ficar as regiões com menos circulação detáxis e fazer uma ação para atender melhora região.

Para o engenheiro José Carlucio Ca-valcante, o sistema GPS/GPRS é o futuropara o serviço taxi. No Brasil, vários muni-cípios já demonstram interesse em adotareste sistema.

“Temos pelo menos umas 12 consul-tas de capitais. E outras cidades menores,com mil veículos, já implantando o siste-ma como projeto piloto. Seria interessantese duas cidades grandes como São Pauloe Rio de Janeiro saíssem na frente. Comcerteza, influenciariam todo o sistema detáxi do Brasil”, concluiu.

Foto: Cláudio Rangel

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Os taxistas do município deNiterói também terão que utilizar car-ros novos para o trabalho na praça.O decreto 11.589 de 14 de marçode 2014 estabelece o máximo de seteanos para a ida útil do veículo e pro-íbe os modelos do tipo hatch, sedãou pick-ups compactos. A antiga ca-pital do estado conta com o serviço decerca de 2000 táxis regulamentados.

De acordo com a legislação mu-nicipal, os taxistas terão até março de2016 para trocar de veículo por umnovo. Os carros novos serão cobra-

Táxi de Niterói tambémterá que ser renovado

Legislação local estabelece o

máximo de sete anos para veículo

dos na vistoria obrigatória anual do anoque vem.

Os novos veículos também deve-rão possuir ar condicionado e rádio emperfeito funcionamento. Esta exigênciaserá cobrada ainda este ano, em mar-ço, quando começa a vistoria anual.

O mesmo decreto estabelece queos taxistas autônomos devem rodarpor 40 horas semanais.

Desde março de 2014, o táxi deNiterói cobra a bandeirada de R$ 4,80e o quilômetro rodado na Bandeira I aR$ 2,31, e na Bandeira 2 a R$ 2,64.

Foto: Cláudio Rangel

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 9de 23/02 a 16 de março de 2015

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de 23/02 a 16 de março de 2015 Página 10 FOLHA DO MOTORISTA/RIO

Vem aí a vistoria da SMTR: táxi velho, com mais de 6 anos, será reprovado

Sedãs compactos também estão

proibidos no serviço de táxi executivo

Visando melhorar a frota de táxida cidade do Rio de Janeiro e ofe-recer um melhor serviço ao usuáriodeste meio de transportes, a SMTR(Secretaria Municipal de Transpor-tes) está preparando o calendário devistoria, que deve ser divulgado nospróximos dias. Os veículos com maisde seis anos de uso serão reprova-dos, e a “autorização” da prefeiturapara rodar na praça cancelada.

De acordo com o Código Disci-plinar da categoria, veículos do tipohatch e pick-ups também estão proi-bidos. A medida consta na alínea ‘‘h’’do artigo 16 do Código publicadono Diário Oficial em 27 de dezem-bro de 2013. A SMTR já está rejei-tando veículos fora dasespecificações.

A SMTR deverá autorizar os mo-

delos de veículos que serão utilizadosno serviço de táxi. A norma tambémexige que cada táxi seja equipado comar-condicionado e dispositivo deGPS capaz de indicar a localizaçãodo veículo diretamente à prefeitura.Essas últimas normas ainda não foramregulamentadas.

Os modelos destinados ao servi-ço de táxi convencional devem ter ca-pacidade de bagagem superior a 350litros e quatro portas laterais. Em re-lação ao número de passageiros, a ca-pacidade mínima deve ser de cinco, eno máximo, sete. A cor padrão dostáxis comuns é amarela, de acordocom a tabela MUNSELL 7,5y 7/10,com faixa na cor azul da tabelaMUNSELL 5PB 2/6.

Os táxis executivos devem ter ida-de máxima de cinco anos, cor preta

conforme o fabricante, motor de1.8 cilindradas, bancos de cou-ro ecológico ou assemelhado evidro elétrico nas quatro portas(exceto os que não possuemversões de fábrica com vidroselétricos traseiros).

De acordo com a Portaria 03da Subsecretaria de Conces-sões, os autorizatários (anti-gos permissionários) que nãoatenderem às normas terãoseus veículos baixados no diaseguinte à sua última data devistoria em 2015. Com isso,não poderão mais circular napraça, até que seja apresen-tado um carro novo. Em casode desrespeito responderãoàs penalidades previstas no có-digo de disciplina.

Foto: Cláudio Rangel

Mesmo com aumento de 13% naquantidade de banheiros químicos dis-poníveis no carnaval de rua do Riode Janeiro (24.525), o número depessoas multadas por urinar em viaspúblicas aumentou 60%. A penalida-de custa R$ 170 e é aplicada poragentes da Companhia Municipal deLimpeza Urbana (Comlurb), vincula-dos ao Programa Lixo Zero, quemulta quem joga lixo na rua.

De acordo com a Secretaria Es-pecial de Ordem Pública, 1.151 pes-soas foram flagradas urinando na ruaentre 24 de janeiro e 18 de fevereiro.No ano passado, 720 multas foram

Número de pessoas multadas por urinar na ruano carnaval do Rio aumenta 60%

Penalidade custa R$ 170. Ao todo, 1.151 pessoas foram autuadas

aplicadas no período de carnaval. Onúmero de mulheres multadas em 2015caiu de 162 para 122 e o de estran-geiros passou de 26 para 17.

O folião Vinícius Coelho, que apro-veitou o carnaval no centro da cidadee no Aterro do Flamengo, destacou queos banheiros concentraram-se em pon-tos específicos, exigindo deslocamen-to em lugares muitas vezes lotados.

“Pela dificuldade de acesso, vi pou-cas pessoas fazendo na rua. Acho quenão por educação, mas por medo mes-mo”, disse o professor de física, queelogiou os banheiros, maiores este ano,e o número maior de pontos instala-

dos como na Avenida Presidente An-tônio Carlos. “Parecem funcionar me-lhor. Esse banheiro químico do tipoantigo não dá muita vazão e fica sujorápido”.

Para a secretária executiva CamilaCavalcanti, de 25 anos, o maior pro-blema não é falta de banheiros, mas afalta de planejamento de cada um. “Aspessoas esperam ficar com muita von-tade de urinar para, aí sim, procurarum banheiro químico. Sendo assim, éóbvio que haverá filas grandes e, comoa vontade é muito grande, a rua vaiacabar sendo a opção.”

A foliã reclamou que os banheiros

ficaram concentrados em pontos comintervalos muito grandes no trajetodos blocos. “Eu tinha que me adian-tar bem mais na frente do bloco parachegar aos banheiros que ainda esta-vam vazios. E, por consequência, per-dia grande parte da folia.”

Da Agência Brasil.

Foto: Divulgação

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 13de 23/02 a 16 de março de 2015

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