auto vistoria

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  • Elaborao de Laudo Tcnico de Vistoria Predial - LTVP

    Guia de Procedimentos

    (Autovistoria)

    Proposta

    O Laudo Tcnico de Vistoria Predial (LTVP) tema em pauta desde os ltimos acontecimentos em diversos pontos do pas, quando foram registrados casos dramticos de desabamentos. Uma nova cultura de manu-teno predial era o grande desa o que se apresentava para a sociedade. Em um primeiro passo, ps debates, em nome da segurana do cidado, comemo-rou-se as leis estadual e municipal.

    Reconhecidos os avanos, entram em cena as lacunas do texto. Ainda no regulamentada, o que se pretende que a Lei Estadual possa avan-ar e corrigir de cincias da legislao municipal, muitas delas provocadas pela falta de discusso com as entidades de classe e a sociedade.

    Com a proposta de orientar e esclarecer a categoria, o Senge-RJ reuniu associados, diretores e outras entidades em um amplo debate, incluin-do um seminrio e uma Assembleia Geral Extraordinria. A publicao Lau-do Tcnico de Vistoria Predial LTVP (Autovistoria), Guia de Procedimentos fruto deste processo e do empenho da diretoria no sentido de preservar vidas e garantir a segurana da populao.

    Filiado

  • Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro - Senge RJ

    Laudo Tcnico de Vistoria Predial - LTVP(Autovistoria)

    Proposta

    GUIA DE PROCEDIMENTOS

    Rio, 2014

    Filiado

  • SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DO RIO DE JANEIROAv. Rio Branco, 277, 8o e 17o andares Rio de Janeiro RJ CEP: 20040-009

    Tel: (21) 3505-0707 Fax: (21) 3505-0733www.sengerj.org.br | [email protected]

    PRESIDENTEOlmpio Alves dos Santos

    DIRETORIAAdalberto Garcia Junior, Agamenon Rodrigues E. Oliveira, Alcebades Fonseca, Carlos Alberto da Cruz, Clayton Guimares do Vabo, Clovis Francisco Nascimento Fiho, Eduardo Ramos Duarte, Fernando de Carvalho Turino, Flvio Ribeiro Ramos, Gunter de Moura Angelkorte, Jorge Antnio da Silva, Jorge Mendes Vieira de Carvalho, Jorge Saraiva da Rocha, Jos Amaro Barcelos Lima, Jos Stelberto Porto Soares, Jlio Cezar Arruda de Carvalho, Lusia Maria de Oliveira, Marco Antnio Barbosa, Maria Virginia Martins Brando, Miguel Santos Leite Sampaio, Paulo Cesar Nayfeld Granja, Paulo Cesar Quintanilha, Victor Marchesini Ferreira CONSELHO FISCALTitulares: Luiz Antnio Cosenza, Nei Rodrigues Beserra, Rubem Corveto de Azevedo; Suplentes: Antnio Carlos Soares Pereira, Antnio Gerson Ferreira de Carvalho, Sonia da Costa Rodrigues.

  • Nova legislao de autovistoria exige ateno e rigor

    Introduo

    Perguntas e respostas

    Referncias normativas aplicadas

    Tabela - Clculo da hora tcnica profissional

    Anexo 1 - Principais responsveis, aes e responsabilidades

    Anexo 2 - Legislao

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    Sumrio

  • exige ateno e rigor exige ateno e rigor

    O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ) reuniu informaes e sistematizou aspectos tcnicos e jurdicos da nova legislao em vigor sobre a autovistoria em edifi caes. O crescente nmero de questionamentos, as incertezas referen-tes responsabilidade civil dos engenheiros em possveis acidentes em edifi caes vistoria-das geraram grande volume de dvidas e solicitaes para mudanas imediatas na legislao. Ficou evidente a urgncia da produo de um Guia de Procedimentos para orientar a ao dos profi ssionais de engenharia.

    O Laudo Tcnico de Vistoria Predial (LTVP) tema em pauta desde os ltimos acontecimentos em diversos pontos do pas, quando foram registrados casos dramticos de desabamentos. Uma nova cultura de manuteno predial era o grande desafi o que se apresentava para a sociedade. Em um primeiro passo, ps debates, em nome da segurana do cidado, comemorou-se as leis estadual e municipal. So elas (publicadas na ntegra nos anexos desta publicao):

    Lei Estadual no 6400 de 05 de Maro de 2013, que determina a re-alizao peridica por autovistoria, a ser realizada pelos condomnios ou por proprietrios dos prdios residenciais, comerciais e pelo poder pblico, nos prdios pblicos, incluindo estruturas, fachadas, empenas, marquises, telhados e obras de conteno de encostas bem como todas as suas instalaes e cria laudo tcnico de vistoria predial (LTVP) no Estado do Rio de Janeiro e d ou-tras providncias.

    Lei Complementar no 126 de 26 de Maro de 2013, que institui a obrigatoriedade de realizao de vistorias tcnicas nas edifi caes existentes no Municpio do Rio de Janeiro e d outras providncias.

    Nova legislao de autovistoria

  • Decreto no 37.426 de 11 de Julho de 2013, que regulamenta a aplicao da lei complementar no 126/13 e da lei no 6.400/13, que instituem, por autovisto-ria, a obrigatoriedade de realizao de vistorias tcnicas nas edifi caes existentes no municpio do Rio de Janeiro.

    Reconhecidos os avanos, entram em cena as lacunas do texto. Ainda no re-gulamentada, o que se pretende que a Lei Estadual possa avanar e corrigir defi cincias da legislao municipal, muitas delas provocadas pela falta de discusso com as entidades de classe e a sociedade.

    Para o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro Senge-RJ de fundamental importncia que os engenheiros, no papel de responsveis pelos laudos que atestaro a integridade das edifi caes, estejam atentos para o rigor e o cuidado na execuo dos servios profi ssionais que executaro e, tambm, para a responsabilidade civil que se estabelece neste processo.

    Com a proposta de orientar e esclarecer a categoria, o Senge-RJ reuniu asso-ciados, diretores e outras entidades em um amplo debate, incluindo um seminrio e uma Assembleia Geral Extraordinria. A publicao Laudo Tcnico de Vistoria Predial LTVP (Autovistoria), Guia de Procedimentos fruto deste processo e do empenho da diretoria no sentido de preservar vidas e garantir a segurana da populao.

    A Diretoria

  • 7Introduo

    Acidentes de grande porte em edificaes vm ganhando destaque na mdia. Os desabamentos de prdios no Centro da Cidade do Rio de Janeiro (RJ) e em So Bernar-do do Campo (SP) vm clamando pela necessidade de se realizar um trabalho tcnico, ainda pouco explorado, que a Inspeo ou Vistoria Predial de Edificaes.

    Os noticirios alertam, h tempos, para os diversos acidentes, com vtimas fatais. Alm das tragdias citadas, ocorrem outras envolvendo desabamentos de telhados e coberturas, quedas de marquises e incndios.

    Muitas dessas tragdias ocorreram e ocorrem em edificaes com mais de 20 anos, onde se verifica a total falta de ateno com manuteno. Habitualmente, por diver- sas razes, os proprietrios de imveis, usurios e gestores prediais negligenciam, ou mesmo ignoram, as manutenes preventivas e corretivas, reformas que, por definio, deveriam me-lhor resguardar a performance de desempenho nos sistemas e elementos construtivos.

    Essas negligncias revertem-se em prejuzo e, em alguns casos, em acidentes que geram perdas de vidas. de amplo domnio tcnico que os sistemas e elementos cons-trutivos exigem manuteno ao longo de sua vida til, com o objetivo de garantir nveis aceitveis de desempenho e de segurana prediais, originalmente previstos em projeto para atendimento s exigncias dos usurios dessas edificaes.

    A preocupao com a relao causa x efeito dos acidentes e sua forte corre-lao com a manuteno predial forou a realizao de estudo sobre acidentes ocorridos em edificaes com mais de 30 anos, que foi apresentado em 2009, no XV Congresso Bra-sileiro de Engenharia de Avaliaes e Percias (COBREAP). Esse estudo considerou dados de conhecimento comum, publicados pela mdia, e informaes cadastradas no banco de dados do Corpo de Bombeiros do Estado de So Paulo.

  • 8Os acidentes prediais analisados ocorreram, exclusivamente, em edificaes com ocupao de mais de dez anos. Excludos dessa anlise, portanto, acidentes ocorridos na fase de obras e em edificaes com menos de dez anos. Dos resultados obtidos, 66% das provveis causas e origens dos acidentes so relacionadas deficincia com a manuteno, perda precoce de desempenho e deteriorao acentuada. Apenas 34% dos acidentes pos-suem causa e origem relacionadas aos chamados vcios construtivos, ou, ainda, anomalias endgenas. O grfico a seguir ilustra os resultados.

    Os dados apresentados remetem concluso de que h meios de se eliminar a possibilidade de colapso e a deteriorao precoce das edificaes. necessrio implementar um sistema de manuteno eficiente, alm de realizar avaliaes peridicas das condies tcnicas nos prdios.

    Estas avaliaes ou diagnsticos da edificao so denominados Inspeo ou Vistoria Predial. preventiva, visando reduzir os riscos de acidentes, alm de auxiliar no direcionamento de investimentos e nas adequaes do plano de manuteno.

    A inspeo ou vistoria de uma edificao atividade que obrigatoriamente deve ser executada atendendo s exigncias e ao rigor tcnico, s normas e legislaes es-pecficas j existentes.

    A Inspeo Predial deve classificar as deficincias constatadas com viso sis-tmica, apontando o grau de risco para cada uma delas, alm de apresentar uma lista de prioridades tcnicas, indicando orientaes e recomendaes para sua eliminao.

    Para a realizao da Inspeo Predial, portanto, recomenda-se que o Engenheiro empregue as normas e legislaes pertinentes. Alm de rigor nas identificaes de anomalias.

    Por fim, importante destacar que o trabalho tcnico de Inspeo Predial deve ser realizado por profissionais habilitados, Engenheiros e especialistas capacitados para a funo.

    Grfico 01: Distribuio da incidncia dos acidentes prediais por tipo de origem.

    Falha de manuteno e uso 66%

    Anomalia construtiva 34%

  • 9Para orientao dos Engenheiros apresentamos uma srie de questionamentos que entendemos ser de preocupao premente no momento da realizao da Inspeo Pre-dial. Procuramos indicar respostas com o objetivo de colaborar com a elaborao do Laudo Tcnico de Vistoria Predial - LTVP (Autovistoria)

    1) QUAL O OBJETIVO DA INSPEO OU VISTORIA PREDIAL - LAUDO TCNICO DE VISTORIA PREDIAL - LTVP (AUTOVISTORIA)?

    A avaliao ou diagnstico da edificao denominado Inspeo ou Vistoria Predial. Possui carter preventivo visando reduzir os risco de aciden-tes, auxiliar no direcionamento de investimentos e na manuteno.

    A Inspeo Predial deve classificar as deficincias constatadas com viso sistmica, apontando o grau de risco para cada uma delas e apresentar uma lista de prioridades tcnicas, indicando orientaes e recomendaes para sua eliminao.

    Para a realizao da Inspeo Predial, portanto, recomenda-se emprego das normas e legislaes especficas disponveis. O importante destacar que o trabalho tcnico deve ser realizado por Engenheiros habilitados e especialistas capacitados para o servio.

    A Inspeo Predial apresentada ao contratante na forma de Laudo. Esse documento segue diretrizes mnimas, em observncia s Leis, regula-mentos e normas tcnicas.

    2) O QUE DEVE SER OBSERVADO PELO ENGENHEIRO ANTES DA REALIZAO DA VISTORIA?

    Antes de se iniciar qualquer avaliao das reas comuns e unidades autno-mas do prdio, o Engenheiro responsvel deve, preliminarmente, verificar a apa-rncia da edificao, tanto externa como interna, conversar exaustivamente com o sndico e com os funcionrios. No caso de existir no condomnio a figura do administrador, zelador, chefe de portaria ou equivalente, deve ser estabelecido um contato muito prximo, inclusive fazendo com que ele acompanhe todas as visto-rias dos diversos Engenheiros envolvidos. Isto certamente dar maior credibilidade s concluses, propostas e sugestes inclusas no Laudo.

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    3) COMO SE DEFINE O NVEL E O GRAU DE RISCO DA INSPEO OU VISTORIA PREDIAL?

    O termo INSPEO PREDIAL consiste na avaliao isolada ou combi-nada das condies tcnicas, de uso e de manuteno da edificao. O NVEL DE INSPEO PREDIAL uma classificao que est diretamente relacionada com a complexidade da vistoria, com o nmero de Engenheiros envolvidos, com a profundidade nas constataes dos fatos e a abrangncia da elaborao do Laudo.

    O nmero de Engenheiros envolvidos e a complexidade da edificao definiro o nvel de inspeo a ser realizada:

    Nvel 1: para edificaes mais simples, normalmente no haver a neces-sidade de equipe multidisciplinar. Por exemplo: casas, galpes, edifcios at trs pavimentos, lojas etc. normalmente envolve um Engenheiro.

    Nvel 2: para edifcios multifamiliares ou comerciais sem sistemas cons-trutivos mais complexos como: climatizao, automao etc. normalmente envolve equipe multidisciplinar, com no mnimo trs Engenheiros.

    Nvel 3: para edificaes complexas, onde h sistema de manuteno implantado, dever ser realizada por equipe multidisciplinar envolvendo mais de trs Engenheiros.

    O GRAU DE RISCO, est relacionado com a natureza do elemento cons-trutivo a ser inspecionado, a partir da avaliao das anomalias e das falhas constatadas, considerando o risco oferecido aos usurios, ao meio ambiente e ao patrimnio, dentro dos limites da inspeo ou da vistoria predial.

    Nesse sentido, se tem a seguinte classificao de graus de risco: CRTICO Pode provocar danos contra a sade e segurana das pes-

    soas e/ou meio ambiente, perda excessiva de desempenho causando possveis paralisaes, aumento de custo, comprometimento sensvel de vida til e des-valorizao acentuada.

    REGULAR Pode provocar a perda de funcionalidade sem prejuzo operao direta de sistemas, perda pontual de desempenho (possibilidade de recuperao), deteriorao precoce e pequena desvalorizao.

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    MNIMO Pode causar pequenos prejuzos esttica ou atividade pro-gramvel e planejada, sem incidncia ou sem a probabilidade de ocorrncia dos riscos crticos e regulares, alm de baixo ou nenhum comprometimento do valor imobilirio.

    4) COMO SER EFETUADA A SELEO DOS ENGENHEIROS QUE PARTICIPARO DA INSPEO?

    Inicialmente devemos observar que a seleo dos Engenheiros, est vin-culada diretamente com a complexidade do prdio. Quanto mais itens para avaliao ele tiver mais Engenheiros sero necessrios. Engenheiro respon-svel diretamente pela execuo dos servios, ou seja, aquele que assinar o Laudo perante a Prefeitura dever ter a experincia necessria para discernir quais e quantos profissionais ele necessitar. Cabe ressaltar que o Engenheiro responsvel tem um papel importante em qualificar a equipe: o trabalho a ser desenvolvido de extrema competncia e deve ser usado o mximo de rigor tcnico, sendo extremamente minucioso e detalhista.

    Todos os Engenheiros envolvidos na elaborao do Laudo Tcnico, de-vem ser rigorosos nas avaliaes e sugestes, pois a validade do Laudo ser por cinco anos.

    necessrio observar que os Engenheiros no devem fazer concesses, ou seja, devem apontar todas as no conformidades, desde a mais simples at a mais complexa. Pois, o que naquele momento pode ser algo desprezvel, no tempo e no espao, sem a devida interveno para san-lo, poder se transfor-mar em algo extremamente complicado. Com isso impondo maior responsabi-lidade ao Engenheiro que no diagnosticou o problema com severidade.

    5) COMO DEVE OCORRER A INTER-RELAO DOS ENGENHEI-ROS QUE REALIZARO A VISTORIA PREDIAL?

    Preliminarmente necessrio que os Engenheiros que formam a equi-pe busquem ter relao extremamente amistosa com o sndico, condminos e funcionrios, fazendo com eles compreendam que se trata de servios ex-tremamente importantes, que tm como objetivo avaliar as condies fsicas

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    do prdio, nas reas comuns e nas unidades autnomas, e que dever gerar Laudo que visa garantir a segurana e melhor qualidade de vida de todos que circulam pelas dependncias do prdio.

    O Engenheiro responsvel pela assinatura do Laudo deve informar ao sndico que os servios devero ser do conhecimento de todos os condminos. Por isso o escopo dos servios, preferencialmente, necessita ser apresentado, explicado e aprovado em Assembleia Geral Extraordinria (AGE), pois haver necessidade de se vistoriar todas as unidades autnomas. Logo dever ficar registrado em ata que os moradores esto cientes e que devero facilitar a entrada e colaborar fornecendo informaes a todos os Engenheiros da equipe.

    6) QUAL DEVE SER O VALOR DOS SERVIOS DE ELABORAO DO LAUDO TCNICO DE VISTORIA PREDIAL - LTVP?

    O valor a ser cobrado pelos servios de Inspeo Predial deve estar re-lacionado principalmente com o tempo despendido para realizao dos tra-balhos de todos os Engenheiros envolvidos e, tambm, observar se haver necessidade de utilizao de algum tipo de material ou equipamento, com o objetivo de se alcanar melhores resultados.

    Basicamente, depois de dimensionar o tempo, entendemos que o pro-fissional dever utilizar a hora tcnica indicada na tabela de honorrios para servios de engenharia, exibida na pgina eletrnica do SENGE-RJ.

    Os custos referentes utilizao de materiais e equipamentos devem ser somados ao valor encontrado no tempo disponibilizado.

    Hora tcnica sugerida por Engenheiro envolvido na execuo do servio (ver Tabela nas pginas 22 e 23).

    7) QUAL O ESCOPO MNIMO A SER INSPECIONADO?Importante lembrar que a elaborao do Laudo Tcnico de Visto-

    ria Predial LTVP trata de um tipo especfico de inspeo que deve con-templar a anlise dos sistemas, elementos e equipamentos existentes no prdio. O Engenheiro diretamente responsvel necessitar de uma equipe multidisciplinar.

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    Essa vistoria ser objetivamente de carter e avaliao holstica e no dever empregar ensaios tecnolgicos. Nos casos em que estes so necessrios, isso dever estar detalhado no Laudo.

    Dessa forma, os principais sistemas construtivos que devem ser inspe-cionados e analisados so:

    Elementos estruturais aparentes; Sistemas de vedao (externos e in-ternos); Sistemas de revestimentos, includa as fachadas; Sistemas de esqua-drias; Sistemas de impermeabilizao, atravs dos indcios de perda de de-sempenho como infiltraes; Sistemas de instalao hidrulica (gua fria, gua

    quente, gs, esgoto sanitrio, guas pluviais, reuso de gua, etc.); Sistemas de

    instalao eltrica; Geradores; Elevadores; Sistemas de proteo contra des-cargas atmosfricas (para-raios); Sistema de combate a incndio; Sistema de

    coberturas (telhados, rufos, calhas, etc.); Acessibilidade, dentre outros.

    ENGENHARIA CIVIL A) Elementos Estruturais:

    1 - Fundaes: Blocos, estacas, radier, sapatas, cintas, vigas de equilbrio. 2 - Pilares: Especialmente suas bases, ligaes com outros elementos

    estruturais, interfaces com elementos de vedao: aparncia, deformaes e aberturas (fissuras, trincas, gretas, furos e shafts).

    3 - Vigas: Ligaes com outros elementos estruturais, aparncia, sinais de umidade, deformaes, aberturas (fissuras, trincas, gretas, furos e janelas).

    4 - Lajes: Ligaes com outros elementos estruturais, deformaes visveis, aparncia, desplacamento de concreto e exposio de armadura. O concreto deve ser uniforme (sem aberturas, fissuras, trincas, gretas, furos e ja-nelas). Existncia de equipamentos, mquinas ou outros elementos que im-primem vibrao.

    5 - Reservatrios estruturais (concreto ou ao): Piscinas, caixas dgua, cis-ternas. Verificar quais elementos estruturais do suporte e como so trans-mitidos estes esforos. Observar se existem sinais de efcorescncia. Avaliar a presena de aberturas, fissuras, trincas e gretas.

    6 - Caixas de escada e de elevadores: Ligaes com elementos estruturais e vedaes, patamares em bom estado (e degraus), elementos aprumados. Verifi-car se a casa de mquinas apresenta patologias estruturais.

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    7 - Juntas de dilatao: Apresentam desplacamento de concreto, exposi-o de armadura, deficincia nas seladoras, marcas de infiltrao, deslocamen-tos verticais entre si.

    8 - Paredes estruturais: Observar fissuras, furos e janelas (rasgos) alteraes geomtricas, elementos fixados, drenos e situao das cabeas de ancoragem.

    9 - Para os elementos estruturais em balano deve-se atentar especial-mente para as deformaes, fissuras, aberturas, cargas acidentais e outras carac-tersticas que possam induzir potencial ou iminentemente a runa da pea. Em caso de dvidas quanto estabilidade do conjunto, realizar ensaios especficos para verificao da capacidade portante.

    B) Instalaes:

    1 - Hidrossanitrias: Verificar vazamentos visveis ou recorrentes; a exis-tncia de visitas para as instalaes de esgoto; caixas de inspeo ntegras e estanques, sem extravasamento de fluido e sem sinais de umidade. Oservar se foram alteradas instalaes recentemente.

    2 - Gs: Verificar se a instalao nas unidades embutida; se existe re-corrncia de cheiro nas unidades e no quadro de marcadores (PI), se as pruma-das externas esto fixadas e identificadas com pintura ou palavra gs e se o PI possui ventilao.

    C) Vedaes:

    1 - Paredes externas: Verificar falta de revestimento, revestimento solto ou estufado, marcas de infiltrao e umidade, aparncia uniforme, equipamen-tos fixados externamente, fissuras, aberturas e furos no vedados.

    2 - Paredes internas: Verificar basicamente aberturas (fissuras, trincas e gretas) nas unidades.

    D) Esquadrias:

    1- Janelas: Fcil abertura, boa fixao, elementos soltos, vedao, pa-rapeitos soltos, venezianas quebradas, vidros quebrados e quaisquer materiais que possam ocasionar risco de queda.

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    2 - Portas: Fcil abertura, no caso das portas de PI e quadro de marca-dores de luz (PC) verificar se no existe facilidade de acesso a pessoas estranhas.

    3 - Aberturas de ar condicionado: Verificar riscos de queda de aparelhos, acesso a drenos e vedao.

    4 - Portes automticos: manuteno e funcionamento.5 - Portinholas: Travas.

    ENGENHARIA ELTRICA

    PRDIOS COMERCIAISOs prdios comerciais por vezes possuem entradas de energia no Rio

    de Janeiro e So Paulo em baixa e alta tenso. Sendo assim, consideraes particulares devem ser evidenciadas na lista de itens a serem minimamente vistoriados.

    ENTRADA DE ENERGIAInspecionar o sistema de recebimento da energia da distribuidora deve

    ser feito de maneira menos rigorosa devido s exigncias nas fases de pro-jetos e aprovaes. Mas so essenciais cobranas de relatrios das protees e ensaios dos equipamentos gerais em caso de alta tenso e a verificao do projeto atualizado para confirmao dos componentes utilizados: o estado ou relatrio de ensaios dos equipamentos de baixa tenso de grande amperagem de operao; as condies dos condutores e seu encaminhamento quanto a comprometimento do isolamento ou confinamento; o dimensionamento dos fusveis de proteo dos circuitos; o estado das chaves seccionadoras e o ensaio Termogrfico.

    DISTRIBUIO GERAL DA ENERGIAPor vezes, nos andares encontramos PC parciais, quadros de distribuio

    e caixas de emenda de alimentadores de salas e grupos. Sendo assim, a veri-ficao mnima se estende a possveis emendas; ao estado dos condutores; ao estado dos protetores locais (disjuntores ou fusveis limitadores) e ao ensaio Termogrfico.

    INSTALAES E CIRCUITOSA vistoria das instalaes particulares ou reas no coletivas de gran-

    de importncia no processo de avaliao. Sendo assim, quando se fala em acessar as unidades individuais por amostragem ou por totalidade, cada pro-

  • 16

    fissional vai avaliar esse nvel de informao para dar o suporte tcnico ao seu laudo final. Podemos dizer que devem ser vistos o estado geral da uni-dade, o sistema de proteo, o uso de dispositivos contra surto e a qualidade das protees de circuitos e equipamentos. O uso de aparelhos eltricos e tomadas, acompanhado pelo relato dos ocupantes so de grande importn-cia para o engenheio.

    CONDIES DE CONTORNOOs prdios comerciais por vezes possuem lojas, estacionamentos, ilumi-

    naes decorativas e outros pontos de acessos e contato, que so contempla-dos pelas normas eltricas de acesso pblico. As grades metlicas, holofotes, chafarizes, bancos metlicos, entre outros devem estar munidos de proteo contra choque e equipotencializadas (aterradas) de modo adequado.

    As bombas dagua, portas de elevadores, sistemas de incndio e ar condicio-nado central, mesmo que no abertos ao acesso pblico devem ter protees.

    PRDIOS RESIDENCIAISPrdios residenciais, hoje, so construdos como grandes complexos de

    recursos de lazer ou servios. Por isso, esses devem ser especialmente descritos e detalhados.

    ENTRADA DE ENERGIAOs prdios residenciais exigem uma vistoria criteriosa no sistema de

    recebimento da energia da distribuidora. Os relatrios das protees e en-saios dos equipamentos gerais merecem destaque. H necessidade da veri-ficao do projeto para confirmao dos componentes utilizados, o estado ou seu relatrio de ensaios dos equipamentos de baixa tenso e grande am-peragem de operao; as condies dos condutores e seu encaminhamento quanto ao comprometimento do isolamento ou confinamento; o dimensio-namento dos fusveis de proteo dos circuitos; o estado das chaves seccio-nadoras e o ensaio Termogrfico.

    DISTRIBUIO GERAL DA ENERGIANos prdios residenciais possvel ainda se encontrar nos andares qua-

    dros de distribuio ou caixas de emenda de alimentadores de apartamentos ou/e grupos. Assim a verificao se estende a essas emendas, ao estado dos condutores, ao estado dos protetores locais (disjuntores ou fusveis limitado-res) e ensaio Termogrfico.

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    INSTALAES E CIRCUITOSCabe ao engenheiro na anlise desse nvel de vistoria da unidade par-

    ticular, para dar suporte ao laudo final, avaliar o estado geral da unidade, seu sistema de proteo, uso de dispositivos contra surto e qualidade das protees de circuitos e equipamentos. A verificao das tomadas e o relato dos ocupan-tes so dados relevantes para a anlise do engenheiro eletricista.

    CONDIES DE CONTORNOOs prdios residncias incluem propostas decorativas. Nos seus estacio-

    namentos encontramos iluminaes em grades metlicas, porteiros eletrnicos e holofotes que devem estar munidos de proteo contra choque e equipoten-cializadas (aterradas) de modo adequado.

    PRDIOS MISTOSOs prdios mistos podem sempre adotar o padro dos prdios comer-

    ciais uma vez que sua carga e demanda so semelhantes.

    NOTAS1 - O sistema de proteo contra descargas atmosfricas, SPDA, deve

    ser objeto tambm de ateno, pois o laudo anual ou peridico obrigatrio e realizado por empresa registrada e especializada.

    2 - Os shafts, lixeiras, e outros, quando no explcitos em projetos, trata-dos e preparados para esse fim, devem ser alvo de vistoria cuidadosa.

    3 - O uso da caixa de corrida dos elevadores no se destina a acomodar tubulaes eltricas que no sejam exclusivas do equipamento.

    ENGENHARIA MECNICA ELEVADORESCasa de Mquinas: mquina de trao: cabos de trao e polias; conjun-

    to de freio; cabos de fora (eltrico). Limitador de velocidade: identificao; contato eltrico; cabo do limitador. Quadro de comando: identificao; con-tactores; rels; placas eletrnicas; proteo do quadro; fusveis e aterramento. Instalao da casa de mquina: chave de fora; extintores; luz de emergncia e intercomunicador.

    1 - Torre/Caixa e Poo: limites finais de curso; cabo de compensa-o; tensor do limitador; parachoques; iluminao da torre e boto de emergncia.

  • 18

    2 - Cabina/Estrutura: aparelho de segurana; cabos de manobra; teste luz de emergncia; teste de alarme e intercomunicador e teste de iluminao.

    3 - Teto: botoeiras de inspeo.4 - Pavimentos: fixaes e trincos das portas de pavimentos e chave de

    emergncia.5 - Exaustores/Geradores: capacidade de funcionamento.

    8) COMO DEVERO SER APRESENTADOS OS RESULTADOS?Laudo o documento que dever seguir diretrizes tcnicas para ser ela-

    borado, a fim de demonstrar todas as etapas do trabalho e fundamentar as concluses e sugestes. Os itens mnimos que devem constar no Laudo so:

    1. Identificao do solicitante; 2. Classificao do objeto da inspeo; 3. Localizao; 4. Datas das vistorias e equipe; 5. Descrio tcnica do ob-jeto: Tipologia e Padro Construtivo, Utilizao e Ocupao, Idade da Edi-ficao; 6. Nvel utilizado de inspeo (nvel 1, 2 ou 3); 7. Documentao analisada; 8. Critrio e Metodologia da Inspeo; 9. Das informaes: Lista de verificao dos elementos construtivos e equipamentos vistoriados com a descrio e localizao das respectivas anomalias e falhas. Classificao e anlise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco (crtico, regular ou m-nimo). 10. Lista de prioridade; 11. Classificao da qualidade de manuteno (atende, no atende ou atende parcialmente); 11. Lista de recomendaes tcnicas; 12. Lista de recomendaes gerais e sustentabilidade; 13. Relatrio Fotogrfico (pode ser anexo ao Laudo ou, ainda, junto de cada problema constatado e descrito no item 9); 14. Recomendao do prazo para nova Inspeo Predial; 15. Data do Laudo; 16. Assinatura do(s) profissional (ais) responsvel (eis), acompanhado do no do CREA-RJ; 17. Anotao de Respon-sabilidade Tcnica (ART), emitida pelo CREA.

    Deve ser observado, ainda, que o profissional que assinou o laudo junto Prefeitura, ser o responsvel pela conduo dos servios e dever emitir a ART principal, os demais participantes sero denominados de cor-responsveis e devero emitir ART vinculada.

  • 19

    9) QUAIS AS PRINCIPAIS PRECAUES QUE OS SNDICO/ADMINISTRADOR DO PRDIO DEVE TER QUANDO DA CON-TRATAO DO ENGENHEIRO RESPONSVEL PELA ELABORA-O DO LAUDO?

    Antes de efetivar a contratao do Engenheiro responsvel pela execu-o dos servios de elaborao do Laudo Tcnico de Vistoria predial - LTVP, o sndico ou o administrador do Condomnio dever ter a preocupao de avaliar a experincia do profissional consultando o currculo.

    Como o sndico tem a real noo da complexidade da edificao deve estar atento quantidade de Engenheiros envolvidos na execuo dos servios.

    Na maioria dos prdios a execuo da Inspeo requerer a participa-o de profissionais de diversas especialidades, formando uma equipe multi-disciplinar. A equipe de Engenheiros selecionada dever, preferencialmente, ser apresentada aos Condminos em Assembleia Geral Extraordinria (AGE). Esse procedimento ser efetivamente importante, pois dar maior responsabi-lidade equipe multidisciplinar e mostrar ao Condomnio e aos Condmi-nos que esto realmente interessados nas concluses.

    10) QUAIS OS PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS PARA ELABORA-O DA PROPOSTA COMERCIAL?

    obrigatrio que o Engenheiro responsvel realize vistoria preliminar com o objetivo de avaliar se o prdio totalmente ou parcialmente ocupa-do para os fins com o qual foi construdo, observando, principalmente, se h alteraes de qualquer natureza tanto nas reas comuns quanto nas unida-des autnomas. Alm disso, dever rigorosamente avaliar o nvel de inspe-o que dever ser executada no prdio. E, ainda, observar as Resolues do CONFEA/CREA, no que tange as habilitaes tcnicas de cada Engenheiro.

    11) E O COMPORTAMENTO TICO DO ENGENHEIRO? Preocupa o crescente nmero de cursos relmpagos que certificam

    pessoas a fazerem LTVP. O CREA-RJ firmou convnio com a UERJ para orientar tanto os Engenheiros, sndicos e administradores de prdios. A diplomao feita por uma universidade maior garantia da qualidade do curso.

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    REFERNCIAS NORMATIVAS APLICADAS

    Norma de Inspeo Predial, disponvel no site www.ibape-sp.org.br. Norma Tcnica ABNT NBR 13752 Pericias de engenharia na construo civil. NBR 14653-1:2001 Avaliao de bens Parte 1: Procedimentos gerais Fixa as diretri-zes para avaliao de bens em geral, quanto classificao da sua natureza; instituio de terminologias, definies, smbolos e abreviaturas; classificao de sua natureza; descrio das atividades bsicas; definies de metodologias bsicas; especificao das avaliaes; re-quisitos bsicos de laudos e pareceres tcnicos de avaliao. NBR 14653-2:2004 Avaliao de bens Parte 2: Imveis urbanos Fixa as diretrizes para avaliao de imveis urbanos, segundo os parmetros descritos na NBR 14653-1:2001, objetivando a identificao do valor de mercado do imvel urbano. NBR 14653-4:2002 Avaliao de bens Parte 4: Empreendimentos Fixa as diretrizes para avaliao de empreendimentos. NBR 14653-5:2006 Avaliao de bens Parte 5: Mquinas, equipamentos, instalaes e bens industriais em geral Fixa as diretrizes para a avaliao de mquinas, equipamentos, instalaes e bens industriais em geral. ABNT NBR 15575/2013 Edificaes habitacionais partes 1 a 6 Requesitos gerais. ABNT NBR 11682/2009 Estabilidade de encostas. ABNT NB 165/2005 Proteo de estrutura contra descarga atmosfrica. ABNT NBR 16254-1/2014 Materiais para sistemas de aterramento. ABNT NBR 5410/2008 instalaes eltricas de baixa tenso. NBR NM 207 de 1999, errata 2 de 2005 da ABNT Elevadores eltricos de passageiros Requisitos de segurana para construo e instalao de elevadores. NBR NM 15597 de 2010 da ABNT Requisitos de segurana para a construo e instalao de elevadores Elevadores existentes requisitos para melhoria da segurana dos elevado-res eltricos de passageiros e elevadores eltricos de passageiros e cargas.

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    ABNT NBR 14712 de 2013 Elevadores eltricos e hidrulicos Elevadores de carga, monta-cargas e elevadores de maca Requisitos de segurana para construo e instalao. NBR 12892 de 2009 Elevadores unifamiliares ou de uso restrito pessoa com mobilidade reduzida Requisitos de segurana para construo e instalao. ABNT NBR 14712:2013 Elevadores eltricos e hidrulicos Elevadores de carga, monta--cargas e elevadores de maca Requisitos de segurana para construo e instalao. NBR 267 de 2002 da ABNT Elevadores hidrulicos de passageiros Requisitos de segu-rana para construo e instalao. NBR NM 195 de 1999 da ABNT Escadas rolantes e esteiras rolantes Requisitos de segurana para construo e instalao. Lei no 2.743 da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro: Regulamento Para Instalao e Conservao de Aparelhos de Transporte. E demais leis vigentes. NBR NM 15202 de 2006 da ABNT Sistemas de portas automticas. NBR 5674 da ABNT Manuteno de edifi caes. ABNT NBR 14037:1998 Manual de operao, uso e manuteno das edifi caes Con-tedo e recomendaes para elaborao e apresentao. ABNT NBR 9077 Sadas de Emergncias em Edifi caes. ABNT 10897 Proteo Contra Incndio. NR 23 Proteo contra incndios. Decretos no 247/1975 e 897/1976.

    REFERNCIAS NORMATIVAS APLICADAS

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    1 - CUSTO DIRETO DO PROFISSIONALDESCRIO UNID. UNITRIO QUANT. PREO TOTAL

    Remunerao MS 7.400,00 1 7.400,00INSS autnomo % 4.159,00 20 831,80Fundo de Aposentadoria % 7.400,00 8 592,00Seguro sade MS 400,00 1 400,00Gratificao Natalina % 7.400,00 8,3 614,20Gratificao de descanso anual % 7.400,00 10,83 801,42Duodcimo anuidade do CREA % 280,00 8,3 23,24Duodcimo da Contribuio Sindical % 150,00 8,3 12,45Auxlio Alimentao DIAS 40,00 20 800,00Auxlio Transporte DIAS 20,00 20 400,00TOTAL DO ITEM 1 11.875,11

    CLCULO DA HORA TCNICA PROFISSIONAL

    2 - CUSTO DE SUPORTE E APOIO

    Aluguel, condomnio, empregados e etc MSCursos de aprimoramento e livros tcnicos MS 1.000,00 1 1.000,00Material de Escritrio MS 250,00 1 250,00Cpias MS 200,00 1 200,00Telefone, correi, energia eltrica MS 450,00 1 450,00Microcomputador e impresora MS 350,00 1 350,00Software MS 550,00 1 550,00Manuteno de equipamentos MS 200,00 1 200,00Depreciao de Mveis e Utenslios MS 180,00 1 180,00TOTAL DO ITEM 2 3.180,00

    TABELA

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    3 - ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA - ARTSobre servios mensais MS 900,00 1 900,00TOTAL DO ITEM 3 900,00

    4 - SEGURO DE VIDA E DE ACIDENTES DO TRABALHOSobre servios mensais MS 200,00 1 200,00TOTAL DO ITEM 4 200,00

    CUSTO TCNICO MENSAL R$ 16.155,11

    5 - IMPOSTOS SOBRE O CUSTO TOAL MENSAL

    IRPF (27,5% CUSTO TOTAL MENSAL - R$ 826,15)ISS (5% do CUSTO TOTAL MENSAL)

    CUSTO TCNICO MENSAL R$ 22.709,57

    HORAS DE TRABALHO POR MS 144

    HORA TCNICA Sem IMPOSTOS R$ 112,19Com IMPOSTOS R$ 157,71

    TABELA(continuao da pgina anterior)

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    Anexo 1PRINCIPAIS RESPONSVEIS, AES E RESPONSABILIDADES.

    Agente Descrio Responsabilidades

    Responsvel pelo Imvel

    Condomnio, proprietrio ou o ocupante do imvel,

    a qualquer ttulo.

    a) Contratar vistoria tcnicab) Enviar comunicado Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU)c) Executar as Obras de reparo quando necessriod) Contratar nova vistoria para elaborar novo laudoe) Dar conhecimento do teor do laudo aos condminos e arquiv- -lo por 20 anosf ) Renovar o comunicado SMU no prazo mximo de 05 anos do ltimo comunicado

    Profissional Responsvel

    Profissional legalmente habilitado, com registro no Conselho de Fiscalizao Profissional competente.

    a) Fazer vistoria e elaborar laudob) Recolher a ART ou RRTc) Elaborar projeto e acompanhar a obrad) Possibilidade de comunicar o resultado do laudo

    Prefeitura Secretaria de Urbanismo (SMU)

    a) Gerenciar o cadastro eletrnicob) Notificar e multar os responsveis que no comunicarem a vistoria ou no executarem as obras no prazoc) Fazer vistoria e multar os responsveis pelos imveis que no conservarem a edificaod) Elaborar campanhas educativas

    Conselhos CREA

    a) Fiscalizar o exerccio da profissob) Aplicar as sanes decorrentes do exerccio profissional irregular ou ilegal, na forma da legislao especficac) Disponibilizar cadastro de profissionais para consulta da populao d) Propor iniciativas para aperfeioamento e qualificao dos profissionais

    EntidadesADEMI, SECOVI, ABADI.

    a) Sugerir a incluso, na conveno do condomnio, de dispositivos que possibilitem o cumprimento da Lei Complementar 126/2013 e seu decreto regulamentador.b) Divulgar e esclarecer dvidas da lei aos associadosc) Divulgar a Importncia da vistoria tcnica atravs de campa-nhas educativas

    CondminosProprietrios, locatrios

    e ocupantes a que qualquer ttulo.

    a) Fiscalizar a atuao do sndico ou administrador no que con-cerne ao cumprimento da Lei Complementar 126/2013 e seu de-creto regulamentadorb) Comunicar previamente ao responsvel pelo prdio qualquer obra que pretenda executarc) No iniciar obra sem acompanhamento de um profissional habilitadod) Divulgar e esclarecer dvidas da lei aos associados

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    Anexo 2

    O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIROFao saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1o Fica instituda, no Estado do Rio de Janeiro, a obrigatoriedade de autovistoria, decenal, pelos condomnios ou proprietrios dos prdios residenciais, comerciais, e pelos governos do Estado e dos municpios, nos prdios pblicos, incluindo estruturas, subsolos, fachadas, esquadrias, empenas, marquises e telhados, e em suas instalaes eltricas, hidrulicas, sanitrias, eletromecnicas, de gs e de preveno a fogo e escape e obras de conteno de encostas, com menos de 25 (vinte e cinco) anos de vida til, a contar do habite-se, por profissionais ou empresas habilitadas junto ao respectivo Conselho Regional de Engenharia, e Agronomia CREA ou pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro CAU-RJ. 1o Os condomnios ou proprietrios de prdios comerciais e residenciais de que trata o caput do artigo 1o com mais de 25 (vinte e cinco) anos de vida til, tem a obrigatoriedade de realizar autoinspees quinquenais.

    Lei Estadual no 6400, de 05 de Maro de 2013.

    Determina a realizao peridica por au-tovistoria, a ser realizada pelos condom-nios ou por proprietrios dos prdios resi-denciais, comerciais e pelo poder pblico, nos prdios pblicos, incluindo estruturas, fachadas, empenas, marquises, telhados e obras de conteno de encostas bem como todas as suas instalaes e cria laudo tcnico de vistoria predial (ltvp) no estado do rio de janeiro e d outras providncias.

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    I Os prdios tombados ou preservados no esto sujeitos obrigao estabelecida no caput, ficando sua vistoria a cargo do rgo pblico municipal responsvel pela fiscalizao da estabilidade e segurana das edificaes.II Esto excludos da obrigao de realizao da autovistoria os prdios residenciais unifamiliares.III Considera-se responsvel pelo prdio, conforme o caso: o proprietrio; o possuidor; o condomnio; o administrador, nos casos de prdios pblicos. 2o Os condomnios antes de a edificao completar cinco anos de concluso da obra, no quarto ano, devero exigir do incorporador, do construtor ou da empreiteira, laudo de vistoria, nos termos do Art. 618 do Cdigo Civil. 3o A vistoria definida no caput ser efetuada por engenheiro ou arquiteto ou empresa legalmente habilitados nos Conselhos Profissionais, CREA-RJ e/ou CAU-RJ, a expensas do condomnio ou do proprietrio do prdio, e seu autor ser o responsvel pelo respectivo laudo.I O profissional emitir o respectivo laudo tcnico, acompanhado da Anotao de Responsabilidade Tcnica ART, junto ao CREA-RJ, quando se tratar de engenheiros; e de Registro de Responsabilidade Tcnica RRT junto ao CAU-RJ, quando se tratar de arquitetos.II O laudo conter a identificao do imvel e de seu responsvel, a metodologia utilizada, as informaes sobre anomalias, suas caractersticas e provveis causas, o prazo dentro do qual estaro garantidas as condies de segurana e estabilidade e, sendo o caso, as medidas reparadoras ou preventivas necessrias.III A qualquer momento, a partir do incio da realizao da vistoria, sendo verificada a existncia de risco imediato ou iminente para o pblico, o profissional responsvel dever informar imediatamente ao rgo municipal competente, para que sejam tomadas providncias para o isolamento do local, quando cabvel, em at vinte e quatro horas, dando conhecimento do fato ao responsvel pelo prdio, por escrito.IV Emitido o laudo, o responsvel pelo prdio dever convocar assembleia geral para dar cincia do seu contedo.V Observado o disposto no artigo 1.341 do Cdigo Civil, o condomnio providenciar a manuteno predial preventiva proposta no laudo, desenvolvida sob a responsabilidade de um arquiteto/engenheiro habilitado.

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    VI O condomnio providenciar a manuteno predial preventiva ou corretiva, proposta no laudo, desenvolvida sob a responsabilidade de um arquiteto/engenheiro habilitado de que trata o artigo 1o. 4o O laudo referido no pargrafo anterior ser arquivado no condomnio, sob a responsabi-lidade do sndico ou do proprietrio do imvel, e exibido autoridade quando requisitado. 5o A autovistoria obrigatria para edificaes de trs ou mais pavimentos e para aquelas que tiverem rea construda igual ou superior a 1.000m (mil metros quadrados), independentemente do nmero de pavimentos, e em todas as fachadas de qualquer prdio que tenha projeo de marquise ou varanda sobre o passeio pblico. 6o Quando da concluso das obras e instalaes prediais, ficam os incorporadores, os construtores e as empreiteiras obrigadas a entregarem, preferencialmente em meio magntico ou papel, as plantas de estrutura (fundao, pilares, vigas, lajes e marquises), com seus respectivos planos de cargas, bem como projetos de instalaes, contendo o nome e o nmero do registro do Conselho Regional de Engenharia, Agronomia CREA-RJ ou do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro CAU-RJ, dos profissionais responsveis, tudo conforme construdo, para a prefeitura, no territrio da qual se localiza a edificao, e ao condomnio das edificaes residenciais e comerciais ou ao proprietrio do prdio. 7o Todas as obras prediais, a serem edificadas, ou de reforma de prdio existentes, que implicarem em acrscimos ou demolies de alvenaria ou estruturas, inclusive abertura de janelas, principalmente em empenas, devero ser objeto de acompanhamento tcnico de engenheiros ou arquitetos, promovendo-se as Anotaes de Responsabilidade Tcnica (ART), junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia CREA , ou atravs do Registro de Responsabilidade Tcnica RRT, quando se tratar do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro CAU-RJ.Art. 2o At quinze dias antes do trmino de seu mandato ou anualmente, se a durao do mandato for superior a um ano, o sndico dever convocar assembleia geral para comunicar o laudo.Art. 3o As Prefeituras elaboraro o modelo do Laudo Tcnico de Vistoria Predial (LTVT), que dever ser sucinta, exata e de fcil preenchimento e leitura, dela constando o item providncias, no qual o sndico indicar as iniciativas a serem tomadas para a segurana do prdio e instalaes, consoante recomendao do laudo.

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    Art. 4o O sndico empossado para novo exerccio ficar obrigado execuo das providn-cias indicadas no Art. 3o, exceto as inadiveis, que cabero ao sndico em gesto.Art. 5o A responsabilidade pela segurana dos prdios e de suas instalaes do condomnio ou do proprietrio do prdio, ressalvado o disposto no art. 618 do Cdigo Civil.Pargrafo nico. Em relao segurana dos prdios e suas instalaes, compete Prefeitura, atravs da Lei Orgnica, Plano Diretor e Legislao Complementar, como Cdigo de Obras, Licenciamento, etc:I solicitar, anualmente, por amostragem, considerando inicialmente os mais antigos, aos sndicos e proprietrios de imveis, os Laudos Tcnicos de Vistoria Predial (LTVP) executados, e se as providncias de recuperao predial e suas instalaes foram tomadas.II aplicar sanes, quando cabveis.III ajuizar procedimentos criminais contra os infratores, nos casos previstos no Art. 1, 5.Art. 6o As Prefeituras devero orientar os condomnios que, independentes do Laudo de Tcnico de Vistoria Predial (LTVP), faam a manuteno predial preventiva, envolvendo estrutura, subsolo, marquises, fachadas, esquadrias, empenas e telhados, instalaes eltricas, hidrulicas e sanitrias, instalaes eletromecnicas, instalaes de gs e de preveno ao fogo e escape e obras de conteno de encostas.Art. 7o Em caso de descumprimento do disposto nesta Lei, o sndico ser pessoalmente responsabilizado, solidariamente com o condomnio, por danos que a falta de reparos ou de manuteno da edificao venha a causar a moradores ou a terceiros, salvo se o descumprimento se der em razo de deliberao em Assembleia.Art. 8o O Poder Executivo regulamentar esta Lei, ouvido o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro CREA-RJ e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro CAU-RJ, no menor prazo possvel.Art. 9o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Rio de Janeiro, 05 de maro de 2013.SRGIO CABRALhttp://www.rio.rj.gov.br/web/autovistoriaAcesso em 31 de agosto de 2013

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    O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuies legais, e CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer as condies de implementao de vistoria tcnica nas edificaes existentes no Municpio do Rio de Janeiro;CONSIDERANDO a necessidade de definir estratgias para verificao do cumprimento da Lei diante do grande nmero de edificaes abrangidas pela obrigao;CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer prazos para que os responsveis pelos im-veis adotem as providncias que possibilitem o cumprimento das obrigaes determinadas pelas Normas;CONSIDERANDO a necessidade de compatibilizar a aplicao e a abrangncia da Lei Complementar no 126, de 26 de maro de 2013, e da Lei no 6.400, de 05 de maro de 2013, DECRETA:

    Art. 1o Ficam os responsveis pelas edificaes existentes no Municpio do Rio de Janeiro, inclusive as edificaes tombadas, preservadas e tuteladas, obrigados a realizar vistorias tcnicas peridicas, com intervalo mximo de cinco anos, para verificar as condies de conservao, estabilidade e segurana e garantir, quando necessrio, a execuo das medidas reparadoras. 1o Para fins de aplicao deste Decreto, entende-se como responsvel pelo imvel o Condomnio, representado pelo sndico ou administrador, o proprietrio ou ocupante do imvel a qualquer ttulo. 2o Esto desobrigadas a realizar a vistoria tcnica peridica prevista na Lei Com-plementar no 126/2013:

    DECRETO No 37.426 DE 11 DE JULHO DE 2013

    Regulamenta a aplicao da lei comple-mentar no 126/13 e da lei no 6.400/13, que instituem, por autovistoria, a obrigato-riedade de realizao de vistorias tcnicas nas edificaes existentes no municpio do Rio de Janeiro.

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    I As edificaes residenciais unifamiliares e bifamiliares;II Todas as edificaes nos primeiros cinco anos aps a concesso do habite-se;III As edificaes com at dois pavimentos e rea total construda inferior a 1.000 m;IV As edificaes situadas em reas de Especial Interesse Social. 3o A vistoria peridica obrigatria, independentemente do nmero de pavimentos e de rea total construda, em todas as fachadas de qualquer prdio com projeo de marquise ou varanda sobre o passeio pblico. 4o As edificaes situadas em reas de Especial Interesse Social sero objeto de progra-mas especficos atravs de convnios com a finalidade de garantir condies adequadas de conservao, estabilidade e segurana.Art. 2o A vistoria tcnica dever ser efetuada por engenheiro ou arquiteto ou empresa legalmente habilitados nos respectivos Conselhos Profissionais, CREA-RJ ou CAU-RJ, que elaborar o Laudo Tcnico atestando as condies de conservao, estabilidade e segurana.Pargrafo nico O laudo tcnico dever ser obrigatoriamente acompanhado do respectivo Registro de Responsabilidade Tcnica RRT junto ao CAU-RJ ou Anotao de Responsabilidade Tcnica ART junto ao CREA-RJ.Art. 3o O responsvel pela edificao comunicar a Secretaria Municipal de Urbanismo, que o laudo tcnico atestou que o imvel se encontra em condies adequadas de conservao, estabilidade e segurana, mediante preenchimento de formulrio prprio online, disponvel no portal da Prefeitura, www.rio.rj.gov.br, e na pgina da Secretaria Municipal de Urbanismo, www.rio.rj.gov.br/web/smu 1o Do comunicado constaro as seguintes informaes:I Identificao do responsvel pelo imvel;II Descrio e Localizao do imvel;III Identificao do Profissional responsvel pela elaborao do Laudo Tcnico, com o nmero do respectivo Registro ou Anotao de Responsabilidade Tcnica;IV Declarao de que a edificao encontra-se em condies adequadas de conservao, estabilidade e segurana.

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    2o Os comunicados estaro disponveis para consulta no site a que se referem os artigos 3o e 4o.Art. 4o Quando o laudo tcnico indicar a necessidade de obras de reparos na edificao, o prazo estipulado para realizao das obras dever ser comunicado atravs do formulrio prprio online disponvel no portal da Prefeitura, www.rio.rj.gov.br, e na pgina da Secretaria Municipal de Urbanismo, www.rio.rj.gov.br/web/smu. 1o As obras de reparo indicadas no laudo tcnico devero ser previamente licenciadas na Secretaria Municipal de Urbanismo e acompanhadas por profissional tcnico legal-mente habilitado, arquiteto ou engenheiro, com o respectivo Registro de Responsabilidade Tcnica RRT ou Anotao de Responsabilidade Tcnica ART. 2o Aps a concluso das obras de reparos indicadas no laudo tcnico ser elaborado laudo tcnico complementar que ateste que o imvel se encontra em condies adequadas de conservao, estabilidade e segurana, que dever ser comunicado de acordo com o disposto no artigo 3o. 3o O responsvel tcnico poder comunicar, a qualquer tempo, o resultado do laudo na forma determinada no caput deste artigo.Art. 5o O responsvel pelo imvel dever dar conhecimento da elaborao do laudo tcnico aos moradores, condminos e usurios da edificao e mant-lo arquivado para consulta pelo prazo de vinte anos, em local de fcil acesso e visibilidade.Art. 6o Feita a vistoria tcnica, sendo verificada a existncia de risco iminente para o pblico, o responsvel pelo imvel dever, imediatamente, providenciar as obras necessrias para sanar o risco, que devero ser acompanhadas por profissional habilitado, sem prejuzo da imediata comunicao do fato Defesa Civil para verificar se necessrio o isolamento da rea.Art. 7o As obras internas nas unidades do condomnio, que possam modificar a estrutura existente do prdio, devero ser obrigatoriamente comunicadas ao responsvel pelo prdio e realizadas com o acompanhamento de profissional tcnico legalmente habilitado, arquiteto ou engenheiro, com o respectivo Registro de Responsabilidade Tcnica RRT ou Anotao de Responsabilidade Tcnica ART.Art. 8o A fiscalizao do cumprimento da obrigao prevista neste Decreto, pelo rgo competente, ser feita por amostragem considerando prioritariamente:I Idade das edificaes;II reas que concentrem edificaes de grande porte;III Principais eixos de circulao de pedestres e veculos;

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    IV reas de Proteo do Ambiente Cultural;V A agressividade ambiental conforme definido na NBR 6.118.Art. 9o Fica estabelecida a data-limite de 01 de janeiro de 2014 para cumprimento das obrigaes previstas neste Decreto.Pargrafo nico Findo o prazo previsto no caput, os responsveis pelas edificaes que no tenham cumprido as obrigaes estipuladas neste Decreto estaro sujeitos aos procedimentos de fiscalizao estabelecidos na Lei Complementar no 126/2013, de acordo com o Art. 6o deste Decreto.Art. 10 A responsabilidade pela segurana dos prdios e de suas instalaes do condom-nio, do proprietrio ou do ocupante do imvel, a qualquer ttulo, conforme definido na Lei Complementar no 126/13, respondendo civil e criminalmente, por danos que a falta de reparos ou de manuteno da edificao venha a causar a moradores ou a terceiros.Art. 11 Integra o presente Decreto, na forma do Anexo nico, a definio dos principais responsveis pelas aes que objetivam promover a conscientizao da importncia de a sociedade garantir a segurana das edificaes, bem como contribuir para o cumprimento das medidas previstas na Lei Complementar no 126/2013 e seu Decreto regulamentador.Art. 12 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.

    Rio de Janeiro, 11 de julho de 2013; 449o ano da Fundao da Cidade.EDUARDO PAES

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    Autor: Poder ExecutivoO PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, fao saber que a Cmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:Art. 1o Fica instituda a obrigatoriedade de realizao de vistorias tcnicas peridicas, com intervalo mximo de cinco anos, nas edificaes existentes no Municpio do Rio de Janeiro, para verificar as suas condies de conservao, estabilidade e segurana e garantir, quando necessrio, a execuo das medidas reparadoras. 1o A realizao da vistoria tcnica referida no caput obrigao do responsvel pelo imvel. 2o Entende-se por responsvel pelo imvel para os efeitos desta Lei Complementar o condomnio, o proprietrio ou o ocupante do imvel, a qualquer ttulo, conforme for o caso. 3o Excluem-se da obrigao prevista no caput:I - as edificaes residenciais unifamiliares e bifamiliares;II - nos primeiros cinco anos aps a concesso do habite-se, todas as demais edificaes.Art. 2o A vistoria tcnica dever ser efetuada por profissional legalmente habilitado, com registro no Conselho de Fiscalizao Profissional competente, que elaborar laudo tcnico referente s condies mencionadas no art. 1o desta Lei Complementar. 1o O laudo tcnico dever ser obrigatoriamente acompanhado do respectivo registro ou Anotao de Responsabilidade Tcnica no Conselho de Fiscalizao Profissional competente. 2o Em caso de prestao de informaes falsas ou de omisso deliberada de informaes, aplicar-se- ao profissional de que trata este artigo multa no valor equivalente a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), sem prejuzo das demais responsabilidades civis, administrativas e criminais previstas na legislao em vigor.

    LEI COMPLEMENTAR No 126 DE 26 DE MARO DE 2013

    Institui a obrigatoriedade de realizao de vistorias tcnicas nas edificaes existen-tes no Municpio do Rio de Janeiro e d outras providncias

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    Art. 3o O laudo tcnico conter a identificao do imvel e a descrio das suas caractersticas e informar se o imvel encontra-se em condies adequadas ou inadequadas de uso, no que diz respeito sua estrutura, segurana e conservao, conforme definido no art. 1o desta Lei Complementar. 1o Em caso de inadequao, o laudo tcnico dever informar, tambm, as medidas reparadoras necessrias para sua adequao, com o prazo para implement-las. 2o Confirmado, por laudo tcnico, que o imvel se encontra em condies adequadas de uso, o responsvel pelo imvel dever comunicar tal fato ao Municpio, dentro do prazo previsto no art. 1o, mediante o preenchimento de formulrio on line, indicando o nome do profissional responsvel, seu registro profissional e o nmero do registro ou da Anotao de Responsabilidade Tcnica a ele relativa. 3o Na hiptese do 1o, caber ao responsvel pelo imvel a adoo das medidas corretivas necessrias, no prazo estipulado no laudo tcnico, findo o qual dever ser providenciada a elaborao de novo laudo tcnico, que ateste estar o imvel em condies adequadas, o que dever ser comunicado ao Municpio, antes de encerrado o prazo previsto no art. 1o, mediante o preenchimento de formulrio on line, indicando o nome do profissional responsvel, seu registro profissional e o nmero do registro ou da Anotao de Responsabilidade Tcnica a ele relativa. 4o O responsvel pelo imvel dever dar conhecimento da elaborao do laudo tcnico aos moradores, condminos e usurios da edificao, por comunicado que ser afixado em local de fcil visibilidade, arquivando-o em local de fcil acesso, para que qualquer morador ou condmino possa consult-lo. 5o O laudo tcnico dever ser exibido autoridade competente quando requisitado e dever permanecer arquivado para consulta pelo prazo de vinte anos.Art. 4o Os responsveis pelos imveis que no cumprirem as obrigaes institudas por esta Lei Complementar devero ser notificados para que no prazo de trinta dias realizem a vistoria tcnica exigida e cumpram as demais obrigaes estipuladas no art. 3o. 1o Descumprida a notificao prevista no caput, ser cobrada ao responsvel pelo imvel multa, renovvel mensalmente, correspondente a cinco VR Valor Unitrio Padro Residencial ou cinco VC Valor Unitrio Padro No Residencial, estabelecido para o imvel, conforme o caso, para efeitos de clculo do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, nas seguintes infraes:

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    I pela no realizao da vistoria tcnica no prazo determinado;II pela no realizao do laudo tcnico que ateste estar o imvel em condies adequadas, aps o prazo declarado para as medidas corretivas das condies do imvel; ouIII pela no comunicao ao Municpio de que o imvel encontra-se em condies adequadas de uso. 2o As multas sero aplicadas enquanto no for cumprida a obrigao. 3o A soma dos valores das multas no poder ultrapassar o valor venal do imvel, estipulado para efeito de clculo do IPTU.Art. 5o No caso de no conservao da edificao em adequadas condies de estabilidade, segurana, conservao e salubridade, ser aplicada ao responsvel pelo imvel, na forma do 2o do art. 1o desta Lei Complementar, a multa correspondente a cinco VR Valor Unitrio Padro Residencial ou cinco VC Valor Unitrio Padro No Residencial, estabelecido para o imvel, conforme o caso, para efeitos de clculo do IPTU.Art. 6o A Prefeitura dever criar cadastro eletrnico para as anotaes previstas no art. 3 desta Lei Complementar.Art. 7o Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicao.

    http://mail.camara.rj.gov.br/APL/Legislativos/contlei.nsf/1dd40aed4fced2c5032564ff0062e425/885a8824a49a614503257b3a00733e1f?OpenDocumentAcesso em 31 de agosto de 2013

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    Art. 9o Fica estabelecida a data-limite de 01 de janeiro de 2014 para cumpri-mento das obrigaes previstas neste Decreto.

    Pargrafo nico - Findo o prazo previsto no caput, os responsveis pelas edificaes que no tenham cumprido as obrigaes estipuladas neste Decreto estaro sujeitos aos procedimentos de fiscalizao estabelecidos na Lei Complementar no 126/2013, de acordo com o Art. 6o deste Decreto.

    Esse artigo 9o (nono) foi alterado pela redao do decreto que prorrogou o prazo de entrega do laudo (LTVP) ainda em dezembro de 2013, onde temos:

    Decreto no 38223 de 19 de dezembro de 2013. Dirio Oficial do Municpio do Rio de Janeiro 20/12/2013 Prorroga o prazo para a realizao das vistorias tcnicas peridicas AUTOVISTORIA com o objetivo de verificar as condies de conservao, estabilidade e seguran-a nas edificaes existentes no Municpio do Rio de Janeiro, obrigaes previstas no Decreto no 37426, de 11 de julho de 2013.

    O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuies legais, DECRETA: Art. 1o Fica prorrogado at 01 de julho de 2014 (grifo atual) o prazo para cum-primento das vistorias tcnicas peridicas - AUTOVISTORIA para verificao das condies de conservao, estabilidade e segurana nas edificaes existentes no Municpio do Rio de Janeiro, obrigaes previstas no Decreto no 37426, de 11 de julho de 2013.

    Art. 10o A responsabilidade pela segurana dos prdios e de suas instalaes do condomnio, do proprietrio ou do ocupante do imvel, a qualquer ttulo, conforme definido na Lei Complementar no 126/13, respondendo civil e criminalmente, por danos que a falta de reparos ou de manuteno da edificao venha a causar a moradores ou a terceiros.

    Art. 11o Integra o presente Decreto, na forma do Anexo nico, a definio dos prin-cipais responsveis pelas aes que objetivam promover a conscientizao da importncia de a so-ciedade garantir a segurana das edificaes, bem como contribuir para o cumprimento das medidas previstas na Lei Complementar no 126/2013 e seu Decreto regulamentador.

    Sobre a data limite para a entrega do LTVP