ANO X • n° 59

nformativoda Catedral do Mediadori

Diocese Sul-Ocidental • Igreja Episcopal Anglicana do Brasil

JULHO 2006

E X P E D I E N T ETextos: Deão Fábio VasconcelosDiagramação: André Machado FortesInformações: Av. Rio Branco, 890

Santa Maria - RSFone (55)3223.5677 (esc)

3221.3051 (res)e-mail: catedralmediador@yahoo.com.brSite: www.swbrazil.anglican.org/catedral

Distribuição gratuita

Diocese Sul-Ocidental - Igreja Episcopal Anglicana do Brasil

da Catedral do Mediadorin fo rmat i vo

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Ref.: Salmo 122; Jo 4:23Ref.: Salmo 122; Jo 4:23Ref.: Salmo 122; Jo 4:23Ref.: Salmo 122; Jo 4:23Ref.: Salmo 122; Jo 4:23

“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa doSenhor”Senhor”Senhor”Senhor”Senhor” (Sl 122.1) (Sl 122.1) (Sl 122.1) (Sl 122.1) (Sl 122.1)

A tocante, inspiradora, edificante experiência de ver o povo deDeus chegando cada manhã ao templo é uma alegria dominicalmente re-novada. Podemos, mesmo, imaginar as multidões indo à Beth haMikdash(Templo) em Jerusalém, e cantando à medida que iam se aproximando dosportões da Cidade Santa. É o que diz a nota de explicação do Salmo 122com a expressão “cântico de degraus” (“gradual” ou “de romagem”, “deromaria” ou “de procissão” em outras traduções). O povo ia ao Templo deJerusalém, e vem hoje ao templo. Porém, com que objetivo?

A Casa de DeusA Casa de DeusA Casa de DeusA Casa de DeusA Casa de DeusÉ lugar de adora-

ção. Está na Bíblia“...aonde sobem as tri-bos, as tribos do Senhor,como testemunho paraIsrael, a fim de daremgraças ao nome do Se-nhor” (Sl 122.4) JesusCristo ensina que o Se-nhor busca adoradores(Jo 4.23), ou como bemo expressou A. W. Tozer:“Deus salva os homenspara fazê-los adoradores,fato esquecido hoje emdia por muitos cristãos”.

Se não somosadoradores, crentes comespírito de louvor, nãopoderemos trabalharaceitável e adequada-mente pelo Reino deDeus, pois o Espírito San-to age através do cora-ção, das mãos, dos pés,dos lábios que se rende-ram ao Criador. Assim, olouvor é a nossa respostaao amor de Deus. Cantar,orar, meditar, tudo levaà adoração. Adorar, noentanto, é mais que qual-quer um desses atos.

Na verdade, é se deixar inflamar pelo Deus Pai,pelo Deus Filho e por Deus Espírito Santo; cultuar éconfessar que se mantém um relacionamento com oCriador. O crente troca a independência, a auto-sufi-ciência, a rebeldia pela rendição a Deus, pela entre-ga, submissão e pedido de socorro. No culto, louva-mos a Deus em conjunto, confessamos nossos peca-dos em conjunto, recebemos a Palavra em conjunto,e saímos para servir com um só propósito emboraem situações e contextos distintos.

Há, porém, que ser assim, visto que, após asalvação, o passo mais importante que o novo crentedeve dar é unir-se ao povo de Deus na instituiçãoque Ele estabeleceu para o propósito de lhe trazercrescimento: a igreja local. No dizer de Paulo, após-tolo: “Escrevo-te estas coisas, embora esperando irver-te em breve, para que, no caso de eu tardar, sai-bas como se deve proceder na casa de Deus, a qual éa igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade”(1Tm 3.14,15). É nesse pensamento que o poeta ex-clama com tanto entusiasmo, “Alegrei-me quandome disseram: Vamos à casa do Senhor!” (cf. v. 4).

No culto comunitário, há pessoas de diferen-tes origens, níveis sociais, raças e culturas. Todasessas distinções, no entanto, se evaporam no cantocongregacional, no canto coral, na oração, na leitu-ra bíblica, na entrega dos bens e vidas, na mesmaexpectativa quanto à pregação. O cristão há de com-preender que, ao vir ao culto, algo vai acontecer:sua vida será agraciada pela presença de Deus, pelacompreensão do grande, eterno amor, e enriquecidapela comunhão dos irmãos, aquilo que é tão bemexpresso na Bênção Apostólica: “A graça do SenhorJesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão doEspírito Santo sejam com todos vós” (2Co 13.13). Éo senso de conjunto, de adoração conjunta em per-feito acordo com o que Paulo acentuou em Filipenses3.5: “Pelo que todos quanto somos perfeitos tenha-mos este sentimento, e, se sentis alguma coisa demodo diverso, Deus também vo-lo revelará”.

Há um popular pequeno hino que diz:

“Quando estou com o povo de Deus,eu sinto a maior alegria;quando estou com o povo de Deus,eu sinto real harmonia...”

continua > > >

Igreja Episcopal Anglicana do Brasil Província da Comunhão Anglicana Diocese Sul-Ocidental

CATEDRAL do MEDIADORBispo Diocesano:D. Jubal Pereira NevesDeão:Rev. Fábio de S. VasconcelosCoadjutor:Rev. Luiz Ferreira de AlmeidaCônegos:Rev. João Victorino Fernandes FortesRev. José de Deus Luongo da SilveiraMinistros Leigos:Sr. André MedeirosSra. Neiza Leite Veleda

Atividades ParoquiaisTerças-feiras15h - Reunião da ISCQuartas-feiras19h - Culto de OraçãoTerças a quintas-feiras14 às 17h, aconselhamento pastoral (em gabi-nete). Agende atendimento. Fone 3223.5677Sextas-feiras16h30min - Ministério da MúsicaDomingos9h20min - Escola Bíblica Dominical para Adul-tos10h - Culto Eucarístico10h30min - Escola Dominical para crianças

Rev. Deão Fábio Vasconcelos(55) 3221.3051(res) 3223.5677 (esc)

e-m@ils: catubore@yahoo.com.br (rev. fábio)catedralmediador@yahoo.com.br (catedral)

Site: www.swbrazil.anglican.org/catedral

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Próximos Eventos16/julho - Chocolate quente da UMEAB06/agosto - almoço pró-centenário03/setembro - almoço pró-centenário08/outubro - almoço pró-centenário

12/novembro - almoço da semana docentenário do templo02/dezembro - almoço pró-centenário

Ainda temos a camiseta 100 anos do Templo da Catedral.Adquira a sua, a R$ 15,00.

100 anos deconsagração do

templo da Catedral

100 anos deconsagração do

templo da Catedral

“Alegrei-me quando me disseram...”“Alegrei-me quando me disseram...”“Alegrei-me quando me disseram...”“Alegrei-me quando me disseram...”“Alegrei-me quando me disseram...”

Aquece CoraçãoDia 17 de junho aconteceu mais um Aquece Coração,que desta vez, foi ao ar livre em frente à Catedral.Apesar do frio, a animação esquentou à todos. Tivemos

apresentações de bandas que paravam quem passava pelacalçada para prestigiar ou comer alguns quitutes deliciosos

que os nossos jovens prepararam.Foi muito positivo este evento, pois além da divulgação de

nossa igreja, serviu para agregar ainda mais os jovens.

"Aqui nós entramos para adorar e saímos para servir!"

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Is 32:17

22222 P P P P Palavra do Deãoalavra do Deãoalavra do Deãoalavra do Deãoalavra do Deão

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Restauração do CáliceDatas importantes do

Calendário da Catedral• JULHO • • •01 - Seminário - Tema: Música - Simbologia -

Espiritualidade (promovido pela Catedral -Santa Maria).

04 - Reunião da Junta Paroquial16 - Chocolate da UMEAB - Salão Paroquial -

16h30min - R$ 6,00.

• AGOSTO • • •13 - Reconhecimento da Ordenação ao

Presbiterado de Volmir Raldi.06 - Almoço pró-centenário.

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MÊS de JULHOAniversariantesAniversariantes

Felizes e abençoados aniversários!01 Gisele Höehr Chagas03 Marcus Vinícius Acosta06 Alessandra Oliveira07 Mateus Silva Boelter Paula Argemi Cassel08 Débora Machado Fortes Vinícios Almeida Maria Eduarda Tarabal11 Anderson Weich Jacedí Stivar12 Zilca Moraes13 Marcio Luiz Eggers Tadeu de Freitas14 Benami Dutra Fabrício Lagos Rodriges15 Tânia Vilar Gouveia Valquésia Aparecida Oliveira Mateus Bello Oliveira

16 Lucas Pereira Neves Ivoni Corrêa de Oliveira17 Diego Pereira Neves Lizandro Schimidt Reny Höer Rodrigues18 Luiz Alberto Bertoudo21 Simone B. Fortes Ademar Desconzi22 Silvana Ricordi24 Jonathas Webar Medeiros25 Gabriel Farias Lukaszyh26 Carlos Gilberto Almeira27 Eunice Jobim Amélia Moreira Lavich28 Alan Gustavo Kist Weiland31 Lucas Ferraz Schultz

CHARGECHARGE

Culto de OraçãoTodas as quartas-feiras às 19h.

Louvor, oração e intercessão.Participe desse momentoimportante na vida do cristão!Esperamos por você!

A fé é estimulada, são as energias espirituais renova-das, a coragem, a robustez, a esperança fortalecidas, porqueno culto Deus está presente: “O Senhor está no seu santotemplo...” (Hc 2.20); Jesus Cristo está presente: “onde seacham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu nomeio deles” (Mt 18.20); o Espírito Santo está presente: “E,tendo eles orado, tremeu o lugar em que estavam reunidos; etodos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com in-trepidez a palavra de Deus” (At 4.31). E, quando o culto ter-mina, diz o adorador-em-espírito-e-em-verdade, “Alegrei-mede verdade, alegrei-me com tudo o que eu sou, alegrei-mequando me disseram: vamos à casa do Senhor!”

A casa de Deus é um lugar de oração. “Orai pela paz deJerusalém” pede o salmista no Salmo 122.6. Assim, é ambi-ente de conseqüente avivamento. Por vezes, vidas são áridasnum mundo árido, surgindo a necessidade de reavivar-se achama dentro de nós. É o reaquecimento, o despertamentoque buscamos, prezamos, queremos e pelo qual clamamos.

Habacuque expressou este clamor ao dizer, “Aviva, ó Senhor,a tua obra no meio dos anos; faze que ela seja conhecida nomeio dos anos; na ira lembra-te da misericórdia” (3.2). E oSenhor nos responde: “e se o meu povo, que se chama pelomeu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e sedesviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, eperdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2Cr 7.14).

A dinâmica do culto consiste em o cristão deixar-setocar pelo Espírito de Deus individualmente, e a igreja comoum todo. O cristão não “assiste ao culto”: dele participa. Oculto não é um drama encenado para uma platéia de especta-dores, ou realizado tão somente pelo oficiante sem a presen-ça de um auditório. É ato corporativo. Aliás, a alegria doculto divino é um sentimento antecipado, e acentuada essaalegria quando compartilhamos a adoração com outros cren-tes. Portanto, não basta a um cristão dizer que pode orar,cantar, ler e meditar em casa, ou ligar a TV e ter a igrejaeletrônica com um pregador de estúdio “olhando” para você(?!) da tela fria do televisor, porque nada vai compensar oculto que você perdeu, e nada vai comprar as bênçãos, ostemores afastados, as falsas idéias e doutrinas corrigidas, e afé revigorada na adoração coletiva.

Música na adoraçãoMúsica na adoraçãoMúsica na adoraçãoMúsica na adoraçãoMúsica na adoraçãoO cantar. É errado chamar a primeira parte do culto de

Louvor, visto que, na realidade, todo culto, e o culto todo éuma tremenda apoteose de louvor. Não pode haver culto senão há adoração com seriedade, se o louvor é sem reverência,

sem humildade, sem espírito de dependência, sem espí-rito de cooperação, sem confiança, sem quebrantamentoe sem consagração.

A música são as flores do jardim da adoração. Oobjetivo é unicamente a glória de Deus, nunca o desta-que pessoal. A música deve afunilar juntamente com asleituras bíblicas, a oração e as ofertas para o tema a serexplanado e desenvolvido no sermão. Temos de ter zelocom a música, atentando para o descaso, com a músicade qualquer jeito, sem ensaio, improvisada, porque nos-so Deus não merece essa adoração.

O hino deve ser reverente, bíblico, trazer o amorde Deus e enfatizando a adoração e a comunhão.

Comunhão na adoraçãoComunhão na adoraçãoComunhão na adoraçãoComunhão na adoraçãoComunhão na adoraçãoAs ausências. A palavra de Deus é claríssima sobre

esse tema: “consideremo-nos uns aos outros, ... não aban-donando a nossa congregação, como é costume de al-guns...” (Hb 10.24,25). A tradução do Pe. Negromonteesclarece ainda mais, “Não deixando as nossas reuniões...”

É ausentar-se podendo estar presente, o velho epersistente comodismo. É não deixar que a chuva, o ca-lor, o frio, a TV, a corrida de automóveis, o futebol, odever de casa, a praia, os passeios, ou o turismo eclesiás-tico nos impeça de vir à própria congregação, pois épreciso crescer com a igreja, crescer na igreja, crescerpara a Igreja de Cristo em sua expressão local, a comuni-dade de fé que você faz parte.

Quando deixamos a congregação, quando nos ausenta-mos da igreja, perdemos o fervor, o espírito de unidade,não levamos os filhos a crescer “no caminho onde devemandar” e a igreja perde a cooperação.

Se a adoração, o louvor, o culto não nos transfor-mar, não pode ser chamado culto, louvor, adoração (cf.Mt 5.23,24), visto que adorar, louvar, cultuar é trans-formar-se. Se a adoração não nos levar a maior reverên-cia, é só agitação, e não um ato de culto. Quando entra-mos no templo é a expectativa, quando saímos é o ser-vir; quando entramos é fé e a esperança, quando saímosé o amor. Neemias nos inspira quando diz: “porque estedia é consagrado ao nosso Senhor. Portanto não vosentristeçais, pois a alegria do Senhor é a vossa força”(8.10b), por isso, “Alegrei-me quando me disseram: Va-mos à casa do Senhor!”

Rev. Fábio VasconcelosRev. Fábio VasconcelosRev. Fábio VasconcelosRev. Fábio VasconcelosRev. Fábio VasconcelosDeão da Catedral do Mediador

FONE 3222.6811

amigos anônimosSAMARITANOS MUNDIAIS

Assembléia para Eleição da Junta ParoquialAtendendo aos Cânones da Igreja,

dia 25 de junho, em Assembléia, foi de-cidida a redução do número de compo-nentes da Junta Paroquial, que passoude 9 para 6 membros. Após foram in-dicados nomes e votação dos mesmos.Foram eleitos por 3 anos: LeodoroFerreira e Nelson Costa; por 2 anos:Clecy Poerschke e Norton Kurtz; por 1ano: André Medeiros e Iran dos Santos.

Leituras para ospróximos Domingos

23 de julho – 7º dom. depoisde PentecostesPróprio 11Is 57: 14b-21Salmo 22:22-30Ef 2:11-22Mc 6:30-44

30 de julho – 8º dom. depoisde PentecostesPróprio 12II Rs 2:1-15Salmo 114Ef 4:1-7,11-16Mc 6:45-52

02 de julho – 4º dom.depois de PentecostesPróprio 8Dt 15:7-11Salmo 112II Co 8:1-9,13-15Mc 5: 22-24, 35b-41

09 de julho – 5º dom.depois de PentecostesPróprio 9Ez 2:1-7Salmo 123II Co 12: 2-10Mc 6:1-6

16 de julho – 6º dom.depois de PentecostesPróprio 10Am 7:7-15Salmo 85:7-13Ef 1:1-14Mc 6: 7-13

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A Irmandade da Santa Cruz - ISC - não mediu esforçospara que o Cálice fosse restaurado. Objeto este de memóriainestimável para nossa Catedral, que já foi manusiado paracelebrar por diversos bispos e reverendos que já passaram poresta Catedral. Somos agradecidos a Deus pelo trabalho de-dicado destas irmãs.