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No processo de digestão, o alimento é triturado na boca, sofre ação de enzimas e é conduzido através do esôfago para o estômago. Na parte inferior do esôfago, existe uma válvula chamada de esfincter esofageano inferior. Quando ocorre uma falha do fechamento dessa válvula, o conteúdo do estômago, volta para o esôfago, sendo chamado de Refluxo Gastroesofágico. Acomete adultos e crianças, ocorrendo em 20 a 30% da população geral. O retorno do conteúdo gástrico para o esôfago provoca sintomas ou complicações, que chamamos de Doença do Refluxo Gastroesofágico. Os principais sintomas são: dor torácica em queimação; azia; regurgitação; vômitos; salivação excessiva; emagrecimento; rouquidão; tosse crônica; otite; sinusite: pneumonia de repetição; rinite e asma. Nos lactentes ocorrem choro, irritabilidade excessiva, recusa alimentar e dificuldade de ganhar peso. Existe uma associação importante entre Asma e Doença do Refluxo Gastro- Esofágico, sendo que 15 a 40 % dos asmáticos apresentam sintomas de refluxo e a prevalência do refluxo gastroesofágico é maior em asmáticos que em pacientes não asmáticos. Sendo assim, o RGE é um potente fator desencadeante de Asma, podendo causar ou agravar a asma. Por outro lado, devido a aspiração do conteúdo gástrico até a faringe ou por bronconstrição reflexa por estímulo do nervo vago, o Refluxo pode desencadear a asma. Para se obter o diagnóstico da Doença do Refluxo Gastroesofágico é importante uma história clínica detalhada, associada a exames complementares, que devem ser realizados com critérios específicos para cada paciente. Algumas medidas gerais compõem o tratamento, como redução de peso, diminuição do volume das refeições, dieta adequada, não deitar após refeições, elevar a cabeceira da cama, evitar uso de roupas apertadas, realizar exercício físico regularmente. O tratamento medicamentoso é realizado através do uso de substâncias que alterem o pH do suco gástrico ou que permitem um esvaziamento gástrico mais rápido. Nos casos mais graves pode ser indicado o tratamento cirúrgico. Sendo assim, a pesquisa de Refluxo Gastroesofágico deverá ser considerada na avaliação dos pacientes asmáticos que apresentem sintomas digestivos e também nos pacientes que não apresentem uma resposta adequada ao tratamento habitual da asma. EVITE: Doces, chocolates, frituras e alimentos gordurosos, comidas condimentadas e picantes, bebidas gasosas e alcoólicas, alimentos ácidos; Frutas cítricas: laranja, limão, abacaxi; Leite (exceto os livres de gorduras); Vegetais crucíferos como cebola, repolho e brócolis; Café; Uso contínuo de anti- inflamatório; Cigarro; Vitamina C em excesso Ácaros são responsáveis por 90% de todas as manifestações de alergia respiratória no Brasil, segundo Associação Brasileira de Asmáticos. A asma é uma doença crônica das vias respiratórias que pode afetar crianças e adultos e surge devido à inflamação e estreitamento dos brônquios. Asma é uma doença genética que pode aparecer a qualquer momento da vida e por diversos fatores. As alergias respiratórias são a causa mais frequente das crises asmáticas. Estima-se que 90% das manifestações alérgicas sejam causadas por hipersensibilidade a poeira e ácaros, pelos de animais, restos de insetos, mofos e pólens, o que torna imprescindível algumas mudanças no ambiente para tratamento e controle das crises. Além do controle ambiental é fundamental o uso de medicamentos para o controle da inflamação, que é a causa da doença. As causas variam de pessoa a pessoa. Gripes e resfriados, fumaças que irritem as vias aéreas, mudanças do tempo, exercícios físicos e fatores emocionais também são fatores desencadeantes da asma. “É importante procurar as causas e tipo de crises e, se possível, afastá-las, para controlar a asma” explica a Dra. Zuleid Dantas Linhares Mattar. – CRM SP 48634, da (ABRA/SP). Nº 63 - Junho / Julho / Agosto - 2017 O que é Termoplastia Brônquica ‘’Meus queridos que fazem esta associação maravilhosa, eu também quero participar aí junto a vcs. Embora esteja aqui no Ceará, gostaria de saber tudo sobre a bombinha, faz um apanhado da palestra, me envia, fico daqui doida pra saber tudo que se passa, (pois sou cumpridora ao pé da letra) ficaria muito feliz se aí pudesse estar, para ouvir pessoalmente tudo a respeito da asma, como vivo bem de saúde hoje, agradeço a vcs, foi como aprendi a conviver com a asma. Hoje ela nem me visita mais, foi um grande milagre que aconteceu na minha vida, através dessa associação. Ainda antes de morrer, quero ter o prazer de conhecer tudo isso aí, que me fez nascer de novo. Um abração a todos, muito obrigado por tudo ‘’ Depoimento de associado De acordo com a Dra. Zuleid existem três tipos principais de crises asmáticas: LEVE: com sintomas discretos como tosse seca, pouco cansaço e sensação de aperto no peito; MODERADA: quando os sintomas passam a ser mais preocupantes e surge falta de ar, fadiga, cansaço e chiado; a respiração fica mais rápida que o usual e existe prejuízo de sono e das atividades diárias. GRAVE: causam falta de ar intensa, respiração encurtada e ofegante, suores, temperatura baixa, cansaço intenso, dificuldade para falar, caminhar e se alimentar. “A chave do controle da asma é a educação do paciente e seus familiares para que possam reconhecer a doença, tornando-se, assim parceiros efetivos do médico no seu tratamento. Sem entender bem o processo, a tendência do paciente é tratar somente as crises, que podem ser evitadas. A ideia é contribuir para a melhora na qualidade de vida para que os pacientes asmáticos possam desfrutar a vida de forma normal”, finaliza a Dra. Zuleid. “A Mantecorp Farmasa apoia a iniciativa da ABRA-SP na divulgação das informações a respeito da asma contribuindo para uma conscientização da doença, seus riscos e tratamentos.” Palestras ABRA/SP 2º Semestre - 2017 Local das palestras: Universidade UNIP R. Apeninos, 267, Próx. Metrô Vergueiro das 10:00 às 12:00h ASMA E REFLUXO A Importância da aderência ao tratamento no controle da asma Asma: entenda as particularidades dessa doença respiratória A Asma grave é uma das modalidades da Asma e corresponde a 10 % dos pacientes. Asma é uma das condições crônicas mais comuns, acometendo cerca de 235 milhões de pessoas no mundo todo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Estima- se que, no Brasil, quase 40 milhões de pessoas convivam com a asma. Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, cerca de 10 a 15% dos pacientes com asma grave não conseguem controlar a doença com medicamentos convencionais, que são mais eficazes àqueles que apresentam os tipos leve e moderado. No Brasil, os asmáticos graves chegam a procurar 15 vezes mais hospitais do que os outros pacientes, e são hospitalizados 20 vezes mais. Para classificar a gravidade da asma, o médico considera a análise clínica juntamente com os resultados dos exames. Determinar o quão grave é a asma auxilia o médico a escolher o melhor tratamento. Além disso, a gravidade da asma pode alterar com o passar do tempo, necessitando um reajuste da medicação. Para controlar a asma, habitualmente utilizamos corticoides inalatórios, broncodilatadores de longa ação, antileucotrienos e por vezes, corticoides orais. Para o resgate, ou seja, para sair da crise, utiliza-se os broncodilatadores de ação rápida. Consideram-se graves os pacientes que apesar de fazerem uso de todas as classes de medicamentos preconizados, ainda não conseguem o controle efetivo da doença. O paciente portador de asma grave de difícil controle muitas vezes precisa, ainda, utilizar medicamentos para diminuir os níveis de IgE ( Imunoglobulina E) . Esses são medicamentos biológicos e devem ser aplicados em ambiente hospitalar. Curta nosso Facebook ABRA ASMA Visite nosso Site: www.abrasaopaulo.org ASMA GRAVE Dra. Zuleid Dantas Linhares Mattar Vice presidente ABRA/SP e Diretora do Depto. de Relações Internacionais 17 Anos 25 DE NOVEMBRO 05 DE AGOSTO Dra. Fernanda Komaroff www.bostonscientific.com.br Boston Scientific [email protected] [email protected] Dra. Priscila Rios Associada anônima do Ceará Dr. José Roberto Jardim Dra. Vera Lúcia S. Alves GESTÃO ABRA/SP 2017 / 2018 mais frequente da asmáticas, nas idas

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No processo de digestão, o alimento é triturado na boca, sofre ação de enzimas e é conduzido através do esôfago para o estômago. Na parte inferior do esôfago, existe uma válvula chamada de esfincter esofageano inferior. Quando ocorre uma falha do fechamento dessa válvula, o conteúdo do estômago, volta para o esôfago, sendo chamado de Refluxo Gastroesofágico. Acomete adultos e crianças, ocorrendo em 20 a 30% da população geral. O retorno do conteúdo gástrico para o esôfago provoca sintomas ou complicações, que chamamos de Doença do Refluxo Gastroesofágico. Os principais sintomas são: dor torácica em queimação; azia; regurgitação; vômitos; salivação excessiva; emagrecimento; rouquidão; tosse crônica; otite; sinusite: pneumonia de repetição; rinite e asma. Nos lactentes ocorrem choro, irritabilidade excessiva, recusa alimentar e dificuldade de ganhar peso. Existe uma associação importante entre Asma e Doença do Refluxo Gastro- Esofágico, sendo que 15 a 40 % dos asmáticos apresentam sintomas de refluxo e a prevalência do refluxo gastroesofágico é maior em asmáticos que em pacientes não asmáticos. Sendo assim, o RGE é um potente fator desencadeante de Asma, podendo causar ou agravar a asma. Por outro lado, devido a aspiração do conteúdo gástrico até a faringe ou por bronconstrição reflexa por estímulo do nervo vago, o Refluxo pode desencadear a asma. Para se obter o diagnóstico da Doença do Refluxo Gastroesofágico é importante uma história clínica detalhada, associada a exames complementares, que devem ser realizados com critérios específicos para cada paciente. Algumas medidas gerais compõem o tratamento, como redução de peso, diminuição do volume das refeições, dieta adequada, não deitar após refeições, elevar a cabeceira da cama, evitar uso de roupas apertadas, realizar exercício físico regularmente. O tratamento medicamentoso é realizado através do uso de substâncias que alterem o pH do suco gástrico ou que permitem um esvaziamento gástrico mais rápido. Nos casos mais graves pode ser indicado o tratamento cirúrgico. Sendo assim, a pesquisa de Refluxo Gastroesofágico deverá ser considerada na avaliação dos pacientes asmáticos que apresentem sintomas digestivos e também nos pacientes que não apresentem uma resposta adequada ao tratamento habitual da asma. EVITE:

Doces, chocolates, fr i turas e al imentos gordurosos, comidas condimentadas e picantes, bebidas gasosas e alcoólicas, alimentos ácidos; Frutas cítricas: laranja, limão, abacaxi; Leite (exceto os livres de gorduras); Vegetais crucíferos como cebola, repolho e brócolis; Café; Uso contínuo de anti-inflamatório; Cigarro; Vitamina C em excesso

Ácaros são responsáveis por 90% de todas as manifestações de alergia respiratória no Brasil, segundo Associação Brasileira de Asmáticos.A asma é uma doença crônica das vias respiratórias que pode afetar crianças e adultos e surge devido à inflamação e estreitamento dos brônquios. Asma é uma doença genética que pode aparecer a qualquer momento da vida e por diversos fatores. As alergias respiratórias são a causa mais frequente das crises asmáticas. Estima-se que 90% das manifestações alérgicas sejam causadas por hipersensibilidade a poeira e ácaros, pelos de animais, restos de insetos, mofos e pólens, o que torna imprescindível algumas mudanças no ambiente para tratamento e controle das crises. Além do controle ambiental é fundamental o uso de medicamentos para o controle da inflamação, que é a causa da doença.As causas variam de pessoa a pessoa. Gripes e resfriados, fumaças que irritem as vias aéreas, mudanças do tempo, exercícios físicos e fatores emocionais também são fatores desencadeantes da asma. “É importante procurar as causas e tipo de crises e, se possível, afastá-las, para controlar a asma” explica a Dra. Zuleid Dantas Linhares Mattar. – CRM SP 48634, da (ABRA/SP).

Nº 63 - Junho / Julho / Agosto - 2017

O que é Termoplastia Brônquica

‘’Meus queridos que fazem esta associação maravilhosa, eu também quero participar aí junto a vcs.Embora esteja aqui no Ceará, gostaria de saber tudo sobre a bombinha, faz um apanhado da palestra, me envia, fico daqui doida pra saber tudo que se passa, (pois sou cumpridora ao pé da letra) ficaria muito feliz se aí pudesse estar, para ouvir pessoalmente tudo a respeito da asma, como vivo bem de saúde hoje, agradeço a vcs, foi como aprendi a conviver com a asma. Hoje ela nem me visita mais, foi um grande milagre que aconteceu na minha vida, através dessa associação. Ainda antes de morrer, quero ter o prazer de conhecer tudo isso aí, que me fez nascer de novo.Um abração a todos, muito obrigado por tudo ‘’

Depoimento de associado

De acordo com a Dra. Zuleid existem três tipos principais de crises asmáticas: LEVE: com sintomas discretos como tosse seca, pouco cansaço e sensação de aperto no peito; MODERADA: quando os sintomas passam a ser mais preocupantes e surge falta de ar, fadiga, cansaço e chiado; a respiração fica mais rápida que o usual e existe prejuízo de sono e das atividades diárias. GRAVE: causam falta de ar intensa, respiração encurtada e ofegante, suores, temperatura baixa, cansaço intenso, dificuldade para falar, caminhar e se alimentar.“A chave do controle da asma é a educação do paciente e seus familiares para que possam reconhecer a doença, tornando-se, assim parceiros efetivos do médico no seu tratamento. Sem entender bem o processo, a tendência do paciente é tratar somente as crises, que podem ser evitadas. A ideia é contribuir para a melhora na qualidade de vida para que os pacientes asmáticos possam desfrutar a vida de forma normal”, finaliza a Dra. Zuleid.“A Mantecorp Farmasa apoia a iniciativa da ABRA-SP na divulgação das informações a respeito da asma contribuindo para uma conscientização da doença, seus riscos e tratamentos.”

Palestras ABRA/SP 2º Semestre - 2017

Local das palestras: Universidade UNIP R. Apeninos, 267, Próx. Metrô Vergueiro

das 10:00 às 12:00h

ASMA E REFLUXO

A Importância da aderência ao tratamento no controle da asma

Asma: entenda as particularidades dessa doença respiratória

A Asma grave é uma das modalidades da Asma e

corresponde a 10 % dos pacientes.

Asma é uma das condições crônicas mais comuns,

acometendo cerca de 235 milhões de pessoas no mundo

todo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Estima-

se que, no Brasil, quase 40 milhões de pessoas convivam

com a asma.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e

Tisiologia, cerca de 10 a 15% dos pacientes com asma

grave não conseguem controlar a doença com

medicamentos convencionais, que são mais eficazes

àqueles que apresentam os tipos leve e moderado. No

Brasil, os asmáticos graves chegam a procurar 15 vezes

mais hospitais do que os outros pacientes, e são

hospitalizados 20 vezes mais.

Para classificar a gravidade da asma, o médico considera a

análise clínica juntamente com os resultados dos exames.

Determinar o quão grave é a asma auxilia o médico a

escolher o melhor tratamento. Além disso, a gravidade da

asma pode alterar com o passar do tempo, necessitando

um reajuste da medicação.

Para controlar a asma, habitualmente utilizamos

corticoides inalatórios, broncodilatadores de longa ação,

antileucotrienos e por vezes, corticoides orais. Para o

resgate, ou seja, para sair da crise, utiliza-se os

broncodilatadores de ação rápida.

Consideram-se graves os pacientes que apesar de fazerem

uso de todas as classes de medicamentos preconizados,

ainda não conseguem o controle efetivo da doença.

O paciente portador de asma grave de difícil controle

muitas vezes precisa, ainda, utilizar medicamentos para

diminuir os níveis de IgE ( Imunoglobulina E) . Esses são

medicamentos biológicos e devem ser aplicados em

ambiente hospitalar.

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ASMA GRAVE

Dra. Zuleid Dantas Linhares MattarVice presidente ABRA/SP e

Diretora do Depto. de Relações Internacionais

17 Anos

25 DE NOVEMBRO

05 DE AGOSTO

Dra. Fernanda Komaroff

www.bostonscientific.com.br

Boston Scientific

[email protected]@sbasp.org.br

Dra. Priscila Rios

Associada anônima do Ceará

Dr. José Roberto Jardim

Dra. Vera Lúcia S. Alves

GESTÃO ABRA/SP 2017 / 2018

mais frequente da

asmáticas, nas idas