visita a fazenda lagoa do coco – rio real/bapromove visita à fazenda lagoa do coco----- pg - 06...

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Jornal da AEASE - Abr/Mai/Jun de 2011 visite nosso site: www.aease.org.br Jornal da AEASE - Abr/Mai/Jun de 2011 visite nosso site: www.aease.org.br Informativo da Associação de Engenheiros Agrônomos de Sergipe- Aracaju, (SE) Abr/Mai/Jun de 2011 - Ano XIX- Edição n °X X- email: [email protected] (79) 3217-6886 Carta de Aracaju e encaminhada pela AEASE às autoridades da Capital -------------------------- Pg - 07 AEASE promove visita à Fazenda Lagoa do Coco -------------------------- Pg - 06 Forró “A R I A N D O A FIVELA” anima o São João da categoria agronômica Agronomia Sustentável & Brasil Viável Local: Pestana São Luís Resort Hotel Data: 05 a 08 de setembro de 2011 São Luís - Maranhão Participantes do curso de avaliação de imóveis rurais -------------------------- Pg - 06 Curso de Avaliação de Imóveis Rurais capacita profissionais da Agronomia --------------------- Pg - 05 8 FISCALIZAÇÃO EM DEFESA DA SOCIEDADE ABRIL 02/04 – MARCOS AUGUSTO DOS SANTOS 02/04 - LUCAS DE OLIVEIRA CUNHA 02/04 - FERNANDO LUIS DULTRA CINTRA 02/04 - MARCOS AUGUSTO DOS SANTOS 03/04 - JOÃO BOSCO DE ANDRADE LIMA FILHO 06/04 - JOSÉ EDUARDO CAMPOS DE FREITAS 06/04 - RONALDO ANTÔNIO -SANTOS NUNES 07/04 - CARINE MENDONLA LOIOLA 08/04 – THIAGO LIMA DA SILVA 09/04 - PAULA YAGUIU 10/04 - JOSÉ ROBERTO DE MENEZES 10/04 - LUIZ GONZAGA LUNA REIS 11/04 - FRANCISCO NEY MACEDO MAIA 11/04 - JOSÉ ANTONIO MOURA SANTOS 11/04 - JOSÉ UNALDO BARBOSA SILVA 11/04 - RUI BOLÍVAR DE LIRA SALES 12/04 - FHAYDA PRISCILLA LINS SOBRAL 15/04 - ROSALVO DA CRUZ FONTES 16/04 - EDMILSON LOPES DA SILVA 16/04 - TASSIO RIBEIRO SANTOS 17/04 - JOSÉ LEONEL DE MELO NETO 18/04 - HAROLDO ALVARO FREIRE ARAUJO FILHO 19/04 - DURVAL CÉSAR DE MENEZES LIMA NETO 21/04 - LUIZ CARLOS DE ARAÚJO SANTANA 22/04 - ANDERSON LUIZ LINHARES DE SOUZA 24/04 - JOSÉ ALMEIDA FONTES 25/04 - MARCOS PAULO PACHECO GÓIS 28/04 - AURO CONCEIÇÃO ANDRADE 29/04 – ADAILTON ALMEIDA 29/04 - PAULO HENRIQUE MACHADO SOBRAL 30/04 - EDNA CASTILHO LEAL MAIO 01/05 - ALDIRA BEATRIZ BARROSO COSTA SIQUEI06/07 - DELUCIA RODRIGUES SOBRAL 08/07 - NILTON DE ARAÚJO FONTES 09/07 - LINDOMAR LEITÃO DE ASSIS 09/07 - CARLA FABIANA DE BARROS NASCIMENTO 10/07 - MANOEL HORA BATISTA 10/07 – CARLOS AUGUSTO DE MIRANDA GOMIDE 11/07 - CIRANO ALBINO DA SILVA SOBRINHO 12/07 – RENATO DE CASTRO ARAUJO 12/07 - ERIBERTO FAUSTO CAETANO 13/07 – JULIO ROBERTO ARAUJO DE AMORIM 14/07 - PAULO CARVALHO VIANA 16/07 - RENATO CORREIA DE FIGUEIREDO 17/07 - ROOSEVELT MENEZES PRUDENTE 19/07 - ADAILTON DOS SANTOS 19/07 - ELISEU NORBERTO MANN 19/07 – GIUSEPPE SERRA SECA VIEIRA 24/07 - ADILSON CAVALCANTE 25/07 - ESDRAS DE OLIVEIRA PEREIRA 27/07 - PAULO ILDEFONSON OLIVEIRA BARRETO 27/07 - REMI BASTOS SILVA 27/07 - FRANCISCO LUCIANO MACEDO FIRMINO 31/07 - ROBERTO ALVES JUNHO 01/06 - FABRÍCIA NASCIMENTO ROSAS 02/06 - MARISA BORIN DA CUNHA 04/06 - JOSÉ GOMES DA SILVA FILHO 05/06 - NAUM DE ARAUJO 06/06 - DAVID GUIMARÃES DE ANDRADE 07/06 - RICLAUDIO JOSÉ CARVALHO TRINDADE 07/06 - RODRIGO LEMOS CURVEL 07/06 - SANDRO ROBERTO KRUGER 08/06 - JOSÉ BISPO SANTOS JUNIOR 08/06 - JOSÉ VIEIRA FILHO 09/06 - JOSÉ PRUDENTE DOS ANJOS 13/06 - ANTÔNIO CARLOS TEODORO 14/06 - ARNOBIO PEREIRA DE LIMA 14/06 - WALTER PINHEIRO DE BRITO 16/06 - GERALDO DE MELO MENEZES 16/06 - LUIZ CARLOS NUNES DA SILVA 17/06 - LUCAS PEDRO SILVA GOMES 19/06 - ANDRÉ LUIZ BOMFIM FERREIRA 19/06 - RAYMUNDO NONATO NEVES 22/06 - EUGÊNIA MARIA RAMOS DE SOUZA 23/06 - CARLOS GOMES DE ARAÚJO 25/06 - JOSÉ ALFREDO BRITTO SEIXAS 26/06 - CARLOS CLERISTON SANTANA GOMES 27/06 - LUIZ SIMÕES DE FARIA 27/06 - RAIMUNDO SACRAMENTO 28/06 - LUIZ MÁRIO SANTOS DA SILVA 28/06 – LÍDIA CRISTINA ALVES CAMELO 29/06 - MARIZE SANTOS FREITAS 30/06 - PEDRO ROBERTO ALMEIDA VIEGA JULHO 05/07 - LÚCIA HELENA ALVES ROCHA 06/07 - DELUCIA RODRIGUES SOBRAL 08/07 - NILTON DE ARAÚJO FONTES 09/07 - LINDOMAR LEITÃO DE ASSIS 09/07 - CARLA FABIANA DE BARROS NASCIMENTO 10/07 - MANOEL HORA BATISTA 10/07 – CARLOS AUGUSTO DE MIRANDA GOMIDE 11/07 - CIRANO ALBINO DA SILVA SOBRINHO 12/07 – RENATO DE CASTRO ARAUJO 12/07 - ERIBERTO FAUSTO CAETANO 13/07 – JULIO ROBERTO ARAUJO DE AMORIM 14/07 - PAULO CARVALHO VIANA 16/07 - RENATO CORREIA DE FIGUEIREDO 17/07 - ROOSEVELT MENEZES PRUDENTE 19/07 - ADAILTON DOS SANTOS 19/07 - ELISEU NORBERTO MANN 19/07 – GIUSEPPE SERRA SECA VIEIRA 24/07 - ADILSON CAVALCANTE 25/07 - ESDRAS DE OLIVEIRA PEREIRA 27/07 - PAULO ILDEFONSON OLIVEIRA BARRETO 27/07 - REMI BASTOS SILVA 27/07 - FRANCISCO LUCIANO MACEDO FIRMINO 31/07 - ROBERTO ALVES RAUL DANTAS VIEIRA NETO Um profissional que deixou saudades. 01/02/1961 16/07/2011 A Associação de Engenheiros Agrônomos de Sergipe – AEASE homenageia o incansável defensor da fruticultura sergipana. Câmara Nacional de Agronomia discute Matriz de Conhecimento e a aplicabilidade de concessão de atribuições profissionais Aricio Resende - CREA/SE e Daniel Salatti - CREA/SP O coordenador da Câmara Especializada de Agronomia, engenhei- ro agrônomo Arício Resende Silva, representou o CREA-SE no “Workshop para validação do aplicativo de concessão de atribuições pela Resolução nº 1.010, de 2005”, promovido pelo CONFEA em Bra- sília nos dias 11 e 12 do mês de julho de 2011. A reunião em Brasília foi marcada por grande expectativa para en- tender o funcionamento da chamada “Matriz do Conhecimento”, pre- parada por uma “comissão de notáveis” e que define as atribuições dos profissionais da modalidade da Agronomia do Brasil, bem como das demais profissões afetas ao CONFEA. Para Arício, o formato da reunião impediu qualquer análise sobre o funcionamento da matriz, sendo direcionada à aprovação e validação de algo que os participan- tes não tinham conhecimento, não havendo discussão sobre os cur- sos de formação profissional nem a possibilidade de aprimorar os seus currículos, de forma a permitir aos alunos uma formação com maior possibilidade de atuação e de inserção dos profissionais egressos no mercado. No caso de Sergipe, estão afetos os cursos de Engenharia de Pesca, Engenharia Agrícola, Engenharia Florestal e Engenharia Agronômica, da UFS. Indignados com a situação imposta pelo CONFEA, os coordena- dores estaduais se articularam e formularam um documento final rei- vindicando que a Câmara Nacional de Agronomia - CCEAGRO opine sobre a “Matriz do Conhecimento” antes do aplicativo/software ser va- lidado, e que as atribuições profissionais para técnicos de nível médio e tecnólogos sejam implementadas seguindo os mesmos critérios e bases conceituais propostos e adotados para os profissionais de nível superior do sistema. Arício Resende sugere que o CONFEA divida essa grande respon- sabilidade de acordar sobre o assunto com os coordenadores de Cur- sos das diversas instituições de ensino superior que formam os nos- sos profissionais, que muito serão influenciados por esta decisão. Delegação de Sergipe está pronta para participar do XXVII CBA Com a participação de 34 agrônomos, a delegação orga- nizada pela AEASE será uma das maiores presentes ao XXVII Congresso Brasileiro de Agro- nomia, que será realizado no Pestana São Luís Resort Ho- tel, em São Luís, MA, de 05 a 08 de setembro de 2011, e que terá como tema: “Agronomia Sustentável e Brasil Viável”. Na tarde do dia 01 de agosto, os engenheiros agrônomos inscri- tos estiveram reunidos na sede da AEASE com o diretor da Summer Turismo e com o presi- dente Naum de Araujo e recebe- ram as últimas informações so- bre as reservas de hotel, passa- gens aéreas e roteiro cultural. No total, a comitiva sergipa- na, incluindo os familiares, será constituída por 53 pessoas.

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Page 1: VISITA A FAZENDA LAGOA DO COCO – Rio Real/BApromove visita à Fazenda Lagoa do Coco----- Pg - 06 Forró “ ARIANDO A FIVEL A” anima o São João da categoria Agronomia Sustentável

Jornal da AEASE - Abr/Mai/Jun de 201 1visite nosso site: www.aease.org.brJornal da AEASE - Abr/Mai/Jun de 201 1visite nosso site: www.aease.org.br

Informativo da Associação de Engenheiros Agrônomos de Sergipe- Aracaju, (SE) Abr/Mai/Jun de 2011 - Ano XIX- Edição n ° X X- email: [email protected] (79) 3217-6886

Carta deAracaju eencaminhadapela AEASE àsautoridades daCapital-------------------------- Pg - 07

AEASEpromove visita

à FazendaLagoa do Coco

-------------------------- Pg - 06

Forró “ARIANDOA FIVEL A”anima o SãoJoão dacategoriaagronômicaAgronomia Sustentável& Brasil Viável

Local: Pestana São Luís Resort HotelData: 05 a 08 de setembro de 2011

São Luís - Maranhão

Participantes do curso de avaliação de imóveis rurais

-------------------------- Pg - 06

Curso de Avaliaçãode Imóveis Rurais

capacitaprofissionais da

Agronomia--------------------- Pg - 05

8

FISCALIZAÇÃO EM DEFESA DA SOCIEDADE

ABRIL02/04 – MARCOS AUGUSTO DOS SANTOS02/04 - LUCAS DE OLIVEIRA CUNHA02/04 - FERNANDO LUIS DULTRA CINTRA02/04 - MARCOS AUGUSTO DOS SANTOS03/04 - JOÃO BOSCO DE ANDRADE LIMA FILHO06/04 - JOSÉ EDUARDO CAMPOS DE FREITAS06/04 - RONALDO ANTÔNIO -SANTOS NUNES07/04 - CARINE MENDONLA LOIOLA08/04 – THIAGO LIMA DA SILVA09/04 - PAULA YAGUIU10/04 - JOSÉ ROBERTO DE MENEZES10/04 - LUIZ GONZAGA LUNA REIS11/04 - FRANCISCO NEY MACEDO MAIA11/04 - JOSÉ ANTONIO MOURA SANTOS11/04 - JOSÉ UNALDO BARBOSA SILVA11/04 - RUI BOLÍVAR DE LIRA SALES12/04 - FHAYDA PRISCILLA LINS SOBRAL15/04 - ROSALVO DA CRUZ FONTES16/04 - EDMILSON LOPES DA SILVA16/04 - TASSIO RIBEIRO SANTOS17/04 - JOSÉ LEONEL DE MELO NETO18/04 - HAROLDO ALVARO FREIRE ARAUJO FILHO19/04 - DURVAL CÉSAR DE MENEZES LIMA NETO21/04 - LUIZ CARLOS DE ARAÚJO SANTANA22/04 - ANDERSON LUIZ LINHARES DE SOUZA24/04 - JOSÉ ALMEIDA FONTES25/04 - MARCOS PAULO PACHECO GÓIS28/04 - AURO CONCEIÇÃO ANDRADE29/04 – ADAILTON ALMEIDA29/04 - PAULO HENRIQUE MACHADO SOBRAL30/04 - EDNA CASTILHO LEAL

MAIO01/05 - ALDIRA BEATRIZ BARROSO COSTA SIQUEI06/07 -DELUCIA RODRIGUES SOBRAL08/07 - NILTON DE ARAÚJO FONTES09/07 - LINDOMAR LEITÃO DE ASSIS09/07 - CARLA FABIANA DE BARROS NASCIMENTO10/07 - MANOEL HORA BATISTA10/07 – CARLOS AUGUSTO DE MIRANDA GOMIDE11/07 - CIRANO ALBINO DA SILVA SOBRINHO12/07 – RENATO DE CASTRO ARAUJO12/07 - ERIBERTO FAUSTO CAETANO13/07 – JULIO ROBERTO ARAUJO DE AMORIM14/07 - PAULO CARVALHO VIANA16/07 - RENATO CORREIA DE FIGUEIREDO17/07 - ROOSEVELT MENEZES PRUDENTE19/07 - ADAILTON DOS SANTOS19/07 - ELISEU NORBERTO MANN19/07 – GIUSEPPE SERRA SECA VIEIRA24/07 - ADILSON CAVALCANTE25/07 - ESDRAS DE OLIVEIRA PEREIRA27/07 - PAULO ILDEFONSON OLIVEIRA BARRETO27/07 - REMI BASTOS SILVA

27/07 - FRANCISCO LUCIANO MACEDO FIRMINO31/07 - ROBERTO ALVES

JUNHO01/06 - FABRÍCIA NASCIMENTO ROSAS02/06 - MARISA BORIN DA CUNHA04/06 - JOSÉ GOMES DA SILVA FILHO05/06 - NAUM DE ARAUJO06/06 - DAVID GUIMARÃES DE ANDRADE07/06 - RICLAUDIO JOSÉ CARVALHO TRINDADE07/06 - RODRIGO LEMOS CURVEL07/06 - SANDRO ROBERTO KRUGER08/06 - JOSÉ BISPO SANTOS JUNIOR08/06 - JOSÉ VIEIRA FILHO09/06 - JOSÉ PRUDENTE DOS ANJOS13/06 - ANTÔNIO CARLOS TEODORO14/06 - ARNOBIO PEREIRA DE LIMA14/06 - WALTER PINHEIRO DE BRITO16/06 - GERALDO DE MELO MENEZES16/06 - LUIZ CARLOS NUNES DA SILVA17/06 - LUCAS PEDRO SILVA GOMES19/06 - ANDRÉ LUIZ BOMFIM FERREIRA19/06 - RAYMUNDO NONATO NEVES22/06 - EUGÊNIA MARIA RAMOS DE SOUZA23/06 - CARLOS GOMES DE ARAÚJO25/06 - JOSÉ ALFREDO BRITTO SEIXAS26/06 - CARLOS CLERISTON SANTANA GOMES27/06 - LUIZ SIMÕES DE FARIA27/06 - RAIMUNDO SACRAMENTO28/06 - LUIZ MÁRIO SANTOS DA SILVA28/06 – LÍDIA CRISTINA ALVES CAMELO29/06 - MARIZE SANTOS FREITAS30/06 - PEDRO ROBERTO ALMEIDA VIEGA

JULHO05/07 - LÚCIA HELENA ALVES ROCHA06/07 - DELUCIA RODRIGUES SOBRAL08/07 - NILTON DE ARAÚJO FONTES09/07 - LINDOMAR LEITÃO DE ASSIS09/07 - CARLA FABIANA DE BARROS NASCIMENTO10/07 - MANOEL HORA BATISTA10/07 – CARLOS AUGUSTO DE MIRANDA GOMIDE11/07 - CIRANO ALBINO DA SILVA SOBRINHO12/07 – RENATO DE CASTRO ARAUJO12/07 - ERIBERTO FAUSTO CAETANO13/07 – JULIO ROBERTO ARAUJO DE AMORIM14/07 - PAULO CARVALHO VIANA16/07 - RENATO CORREIA DE FIGUEIREDO17/07 - ROOSEVELT MENEZES PRUDENTE19/07 - ADAILTON DOS SANTOS19/07 - ELISEU NORBERTO MANN19/07 – GIUSEPPE SERRA SECA VIEIRA24/07 - ADILSON CAVALCANTE25/07 - ESDRAS DE OLIVEIRA PEREIRA27/07 - PAULO ILDEFONSON OLIVEIRA BARRETO27/07 - REMI BASTOS SILVA27/07 - FRANCISCO LUCIANO MACEDO FIRMINO31/07 - ROBERTO ALVES

RAUL DANTAS VIEIRA NETO Um profissional que

deixou saudades.

ê 01/02/1961Ë 16/07/2011

A Associação de EngenheirosAgrônomos de Sergipe –

AEASE homenageia oincansável defensor dafruticultura sergipana.

Câmara Nacional de Agronomia discute Matriz deConhecimento e a aplicabilidade de concessão de

atribuições profissionais

Aricio Resende - CREA/SE e Daniel Salatti - CREA/SP

O coordenador da Câmara Especializada de Agronomia, engenhei-ro agrônomo Arício Resende Silva, representou o CREA-SE no“Workshop para validação do aplicativo de concessão de atribuiçõespela Resolução nº 1.010, de 2005”, promovido pelo CONFEA em Bra-sília nos dias 11 e 12 do mês de julho de 2011.

A reunião em Brasília foi marcada por grande expectativa para en-tender o funcionamento da chamada “Matriz do Conhecimento”, pre-parada por uma “comissão de notáveis” e que define as atribuiçõesdos profissionais da modalidade da Agronomia do Brasil, bem comodas demais profissões afetas ao CONFEA. Para Arício, o formato dareunião impediu qualquer análise sobre o funcionamento da matriz,sendo direcionada à aprovação e validação de algo que os participan-tes não tinham conhecimento, não havendo discussão sobre os cur-sos de formação profissional nem a possibilidade de aprimorar os seuscurrículos, de forma a permitir aos alunos uma formação com maiorpossibilidade de atuação e de inserção dos profissionais egressos nomercado. No caso de Sergipe, estão afetos os cursos de Engenhariade Pesca, Engenharia Agrícola, Engenharia Florestal e EngenhariaAgronômica, da UFS.

Indignados com a situação imposta pelo CONFEA, os coordena-dores estaduais se articularam e formularam um documento final rei-vindicando que a Câmara Nacional de Agronomia - CCEAGRO opinesobre a “Matriz do Conhecimento” antes do aplicativo/software ser va-lidado, e que as atribuições profissionais para técnicos de nível médioe tecnólogos sejam implementadas seguindo os mesmos critérios ebases conceituais propostos e adotados para os profissionais de nívelsuperior do sistema.

Arício Resende sugere que o CONFEA divida essa grande respon-sabilidade de acordar sobre o assunto com os coordenadores de Cur-sos das diversas instituições de ensino superior que formam os nos-sos profissionais, que muito serão influenciados por esta decisão.

Delegação de Sergipe está pronta para participar do XXVII CBACom a participação de 34

agrônomos, a delegação orga-nizada pela AEASE será umadas maiores presentes ao XXVIICongresso Brasileiro de Agro-nomia, que será realizado noPestana São Luís Resort Ho-tel, em São Luís, MA, de 05 a08 de setembro de 2011, e queterá como tema: “Agronomia

Sustentável e Brasil Viável”.Na tarde do dia 01 de agosto,

os engenheiros agrônomos inscri-tos estiveram reunidos na sededa AEASE com o diretor daSummer Turismo e com o presi-dente Naum de Araujo e recebe-ram as últimas informações so-bre as reservas de hotel, passa-gens aéreas e roteiro cultural.

No total, a comitiva sergipa-na, incluindo os familiares, seráconstituída por 53 pessoas.

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Mariana de Freitas [email protected]

EDITORA GERALNormélia Barroso - DRT/SE 918 -

[email protected]

TIRAGEM: 1.500 exemplaresDIAGRAMAÇÃO E IMPRESSÃO

TextoPronto Gráfica & EditoraLtda

Rua Propriá, 156 - Centro - Tel.: (79)3211-2374 - Aracjau-SE

“Os artigos assinados são deresponsabilidade de seus

respectivos autores”

DIRETORIA EXECUTIVAPRESIDENTE

NAUM DE ARAUJOVICE-PRESIDENTE

FERNANDO DE ANDRADESECRETÁRIO GERALJOSÉ LAVRES FILHO

DIRETOR ADMINISTRATIVOE FINANCEIRO

ARÍCIO RESENDE SILVAVICE-DIRETORA ADMINISTRATIVO

E FINANCEIRODÉBORA DA ROCHA PLÁCIDO

DIRETOR DE POLÍTICAPROFISSIONAL

JOÃO BOSCO DE ANDRADELIMA FILHO

DIRETOR TÉCNICO E CIENTÍFICOJAPIASSU DE MELO FREIRE

DIRETOR DE POLÍTICAAGRÍCOLA

CARLOS GOMES DE ARAÚJODIRETORA SÓCIO-CULTURALSOLANGE MARIA DE SOUZA

DA SILVADIRETOR DE DIVULGAÇÃO

E IMPRENSAEMANUEL RICHARD

CARVALHO DONALD

CONSELHO DELIBERA TIVOTitulares:

Edilson RibeiroLuciano Vasconcelos Cardoso

Djavan Rodrigues DiuSuplentes

Sônia Maria de Souza LoureiroFrancisco Luciano Macedo Firmino

Francisco de Assis GrossiAraújo Filho

Editorial

ESPAÇORESERVADO

PARA ANÚNCIO

Secretária

CITRICULTURA, UMA ATIVIDADE EMQUEDA, QUE NECESSITA REAGIR

NAUM DE ARAUJO - Eng° Agrônomo, Presidente da AEASE

Historicamente, é reco-nhecidamente a exploraçãocitrícola em Sergipe umadas principais atividadeseconômicas, conduzida pre-ponderantemente por pe-quenos agricultores familia-res. O Estado de Sergipepossui hoje algo em torno de16.350 propriedades rurais,correspondente a aproxima-damente 12.000 citriculto-res, onde 70 % deste quan-titativo, o equivalente a 8.400citricultores, são pequenosagricultores, detentores deimóveis com área inferior a10 hectares, os quais desti-nam, em média, 54 % desuas áreas com o cultivo depomares citrícolas.

Não obstante este cená-rio pujante experimentado,marcado por expressivos in-dicadores de geração deemprego e renda, arrecada-ção de ICMS e geração dedivisas para o Estado, acu-mulados nas épocas áureasda citricultura, na década de80, em contraposto, ao lon-go dos últimos anos, os pro-dutores vêm defrontando-secom problemas de comerci-alização, baixa produtivida-de, ocorrência de pragas edoenças, envelhecimento

dos pomares e dificuldadescom o crédito agrícola, fato-res que têm gerado um gran-de desestímulo entre os pro-dutores, os quais, em funçãoda baixa rentabilidade alcan-çada, não conseguem cum-prir os compromissos finan-ceiros assumidos, reduzindoconseqüentemente sua ca-pacidade de reinvestimentona propriedade, com perdassignificativas para os diver-sos segmentos econômicosda região. Soma-se a tudoisso ainda, um fato que nãopode ser ignorado, e que nãopodemos omitir: refere-se àantiga falta de organização epoder de mobilização dos ci-tricultores, que acomodadosdurante décadas, viram, deforma anunciada a atividadecrescer e decrescer, semmaiores reações.

É flagrante a crise por quepassa a nossa citricultura,fato que tem levado à desca-pitalização, ao endividamentoe em conseqüência ao em-pobrecimento crescente donosso citricultor. Muito se tematribuído a crise da citricultu-ra manifestada no âmbito na-cional e estadual, a questõesconjunturais de mercado, es-pecialmente determinadapela crise financeira mundial,que vem repercutindo enor-memente na redução do mer-cado para o suco concentra-do, principal subproduto docomplexo laranja, fato quevem impondo, ao longo dos

anos, uma perda expressivade mercado, em contrapostoà penetração de outros pro-dutos concorrentes.

Apesar do Estado de SãoPaulo ser de longe o princi-pal produtor do país e respon-sável por 90 % do valor dasexportações, o Estado deSergipe participa com 2,5%,tendo alcançado US$ 46 mi-lhões no ano de 2008 e US$70 milhões no ano anterior,valor máximo já registrado. Édigno de registro, entretanto,que os referidos Estados de-têm indicadores de mercadodiferenciados, cerca de 90%da laranja paulista são desti-nadas para o processamen-to industrial, enquanto a laran-ja sergipana para a indústriaé estimada em 50 a 60%, sen-do o restante da safra desti-nada para o mercado innatura.

Diante do quadro deline-ado, que em princípio nosconduz atribuir como fatordeterminante para a criseexperimentada pela citricul-tura, a aspectos de nature-za conjunturais, no entanto,em nível estadual, urge odesencadeamento de umapolítica agrícola que venha apromover investimentos empesquisa e extensão rural,visando transferir maioraporte tecnológico a ativida-de, determinante à elevaçãodos índices de produtivida-de e sustentabilidade, con-tribuindo para a redução dos

custos e melhor qualifican-do a produção, criando umcenário mais otimista demercado, onde o lucro seimponha aos custos de pro-dução.

Nesta perspectiva, entreo modelo de produção demudas protegidas, pratica-do recentemente pela citri-cultura em Sergipe e emoutros Estados da Federa-ção, tão decantada em pro-sa e verso como a salva-ção para a citricultura ser-gipana, e os bons resulta-dos obtidos no vizinho Es-tado da Bahia, através dapesquisa de produção emplantio direto desenvolvidoem parceria pela Universi-dade Federal do Recônca-vo Baiano e Embrapa Man-dioca e Fruticultura, preci-samos, com urgência, deum modelo de produçãoque valorize a vocação dacitricultura local, as espe-cificidades do citricultorsergipano, eminentementeagricultor familiar e, sobre-tudo, leve em conta asquestões de natureza am-biental, contribuindo de for-ma decisiva para a reaçãoda atividade citrícola, en-quanto atividade econômi-ca, reconhecidamente sus-tentáculo por muitas déca-das da economia agrícolaestadual.

Com a palavra, o seg-mento de pesquisa agríco-la estadual.

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Carta de Aracaju é encaminhada às autoridadesO Seminário de Arborização Urbana-SAU, realizado pela AEASE

e CREA-SE, nos dias 3 e 4 de maio de 2011, em Aracaju, com aparticipação de 143 pessoas de diversos segmentos profissionais,teve o objetivo de provocar na comunidade local e na sociedade emgeral um debate sobre a situação atual da arborização de Aracaju ede encontrar a melhor forma de convivência da árvore com os inúme-ros obstáculos do meio urbano.

Após o encerramento do Seminário, um grupo de participantesse reuniu e elaborou um documento com contribuições ao PlanoDiretor de Desenvolvimento Urbano e Sustentável referente ao Có-digo Municipal do Meio Ambiente, em fase discussão em nossaCapital, e divulgou a “Carta de Aracaju”.

A Carta de Aracaju é o resultado das conclusões dos participan-tes, apresentadas em forma de 28 sugestões, direcionadas, princi-palmente, à Prefeitura Municipal de Aracaju, destacando-se a cria-ção da Secretaria Municipal de Meio Ambiente; o fortalecimento daGerência de Parques e Jardins; a elaboração e implementação doPlano Diretor de Arborização; a construção de novas áreas verdespúblicas na cidade, entre outras.

Para Japiassu de Melo Freire, coordenador geral do SAU, o ob-jetivo do Seminário foi alcançado graças a qualidade dospalestrantes convidados, o efetivo envolvimento dos participantes e,principalmente, pelas contribuições ao Plano Diretor de Desenvolvi-mento Urbano de Aracaju e sugestões apresentadas na “Carta deAracaju”.

O documento contendo as contribuições ao Plano de Desenvolvi-mento Urbano e a “Carta de Aracaju” foi encaminhado ao governa-dor Marcelo Déda, ao prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira, ao pre-sidente e vereadores da Câmara Municipal de Aracaju e para osdirigentes de órgãos públicos envolvidos na questão da arboriza-ção urbana em nossa capital.

O documento, na integra, pode ser encontrado em:www.aese.org.br

AEASE /CREA/SENGE e Entidades vinculadas intensificamCampanha pela Valorização do Profissional da

EngenhariaOs engenheiros servidores públicos estaduais, vinculados ao regime estatutário,

por meio de suas entidades de representação CREA, SENGE, AEASE e demaisentidades vinculadas, veem intensificando o movimento pró-valorização do profissio-nal da Engenharia, através a realização de várias assembleias, onde está sendodiscutida a atual situação da categoria e avaliado o andamento do movimento de-senvolvido junto ao Governo do Estado de Sergipe, bem como definidas formasestratégicas de luta, visando a instituição da Carreira do Engenheiro no ServiçoPúblico Estadual, em consonância com o que já acontece com outras carreirascomo: desembargadores, juízes, promotores, militares e professores, possibilitan-do a melhoria do nível salarial da categoria, em reconhecimento à importância e aosbons serviços prestados por esses profissionais no contexto dos programas, proje-tos e ações desenvolvidos pela máquina pública, voltadas a atender as demandasda sociedade e o desenvolvimento do Estado de Sergipe.

Registre-se que durante todo o movimento, a AEASE tem sido representada porseu Vice-Presidente Fernando de Andrade, que conclama todos os colegas à luta econsequente mobilização diante dos desafios que certamente surgirão ao longo dacaminhada.

C h e f e d o D E A / U F S v i s i t a a d i r e t o r i a d a A E A S E O professor e enge-

nheiro agrônomo LaerteMarques da Silva, recém-eleito chefe do Departa-mento de Engenharia A-gronômica da Universida-de Federal de Sergipe, vi-sitou, no dia 18 de julho, adiretoria da AEASE.

Segundo Laerte, a visi-ta teve o objetivo de conhe-cer os membros da direto-ria da AEASE e reiterar aintenção de continuar man-tendo um relacionamentoestreito entre o DEA e anossa Associação, visandoa realização de eventos conjuntos e maior participa-ção desta Associação na

formação dos futuros en-genheiros agrônomos.

O presidente Naumde Araújo agradeceu avisita e assegurou aoprofessor Laerte que a entidade está abertapara manter a parceriacom o DEA e solicitou quenovos espaços fossem fa-

cilitados para que a Asso-ciação tivesse maior con-tato com os alunos daque-le Departamento da UFS.

Por ocasião da visita,Laerte da Silva apresen-tou o seu requerimento deassociação à AEASE,aprovado por unanimida-de pelos diretores.

Laerte da Silva (centro) e diretores da AEASE

Presidente do CREA visita diretoria da AEASEO engenheiro civil Jorge Silveira, presidente do CREA-SE, visitou, no dia 01 de agosto, a diretoria da AEASE.

Na ocasião, comunicou a sua intenção de se candidatar à reeleição para a presidência do CREA e solicitou oapoio da categoria agronômica.

Jorge Silveira destacou a importância e a organização da categoria agronômica no Estado e ressaltou o bomrelacionamento que o CREA-SE vem tendo com a AEASE, com a realização de eventos conjuntos, e manifestouo seu interesse de manter e fortalecer essa parceria, proveitosa para as duas instituições.

O presidente e diretores da AEASE reconheceram o profícuo trabalho que vem sendo desenvolvido e o apoioque vêm recebendo do CREA, mas reivindicaram uma posição de maior destaque da categoria agronômica nasdecisões daquele Conselho, com Jorge Silveira assumindo o compromisso de atender a solicitação, caso sejaconcretizada a sua reeleição.

A eleição para o CREA-SE acontecerá no dia 9 de novembro de 2011, ocasião em que se dará tambémescolha do novo presidente do CONFEA. Jorge Silveira informou que está trabalhando para a candidatura doengenheiro agrônomo Álvaro Cabrini, do Paraná, para a qual, também, pediu o apoio dos agrônomos sergipanos.

Jorge Silveira e Naum de Araujo (à direita)

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ROBERTO DA COSTA BARROS, UMAVIDA, UMA HISTÓRIA...

Nascido em Riachuelo/SE, em 15 defevereiro de 1928, o colega e amigoRoberto da Costa Barros, de saudosamemória, foi um Engenheiro Agrônomo in-quieto, inovador, defensor incondicional doverde, verdadeiro entusiasta pela causa flo-restal, da arborização urbana, do ensinoagronômico, sempre dedicado ao cumpri-mento das suas tarefas profissionais e aosseus compromissos com a sociedade.

Formado pela Escola Agronômica daBahia (EAB), iniciou sua carreira agronô-mica em 1957, quando chefiava o PostoAgropecuário de Riachão do Dantas/SE.,mas foi verdadeiramente quando passoua chefiar o Horto Florestal de Ibura em1961, que se revelou o grande incentivadore protetor da Mata Atlântica em Sergipe,quando implantou a maior produção de mu-das arbóreas que o IBAMA, antigo IBDF,conheceu em nosso Estado.

Roberto Barros, como o conhecia, seuscolegas e amigos, não se limitou apenasa plantar mudas, tratou de incentivar a suadistribuição e plantio pela maioria das ci-dades sergipanas, através suas prefeitu-ras, promovendo a exposição e distribui-ção gratuita, para que as pessoas se sen-sibilizassem e adotassem uma árvore emseus jardins e quintais.

Quando Aracaju, na década de cinqüentasofreu um enorme processo de desar-borização em virtude do ataque delacerdinhas nas figueiras (Ficus micro-carpa) do centro histórico da cidade, aPrefeitura de Aracaju, nas décadas seguin-

tes contou com o integral apoio do colegaRoberto Barros para a rearborização da ca-pital, doando milhares de mudas dealgarobeiras, mata-fomes, flamboyants,cássias-azuis, além de inúmeras fruteirastropicais permitindo, na época, com o ma-terial disponível no IBDF, uma recuperaçãosignificativa do verde na cidade.

Roberto Barros, não se limitou apenas acumprir com suas obrigações no exercíciodo cargo público, foi mais além e como todobom soldado saia da trincheira para pres-tar seus relevantes serviços a sociedade,foi assim quando também assumiu a Pre-sidência da Associação de EngenheirosAgrônomos (AEASE), de 1968 a 1970.Neste período entre muitas outras campa-nhas, defendeu com muita garra a criaçãode um curso superior de Agronomia emSergipe, sonho realizado somente duasdécadas após quando a Universidade Fe-deral de Sergipe já mais estruturada, como aval da própria AEASE, implantou o seucurso de Engenharia Agronômica e o seudepartamento acadêmico, que tivemos oprivilégio de chefiar inaugurando uma novaera das ciências agrárias no nosso Esta-do. Infelizmente o colega Roberto não tevea alegria de ver realizado seu antigo so-nho, pois já não mais se encontrava entrenós, nos deixando em agosto de 1985, en-tretanto a sua semente tão carinhosamen-te plantada germinou e tem produzido fru-tos importantes.

Em 1961, assumia o cargo de Inspe-tor Regional Florestal do Estado, promo-vido em 1968 a Delegado Estadual doIBDF, onde permaneceu até 1975. Pe-los relevantes serviços prestados a nos-sa cidade foi-lhe outorgado o título deCidadão Araca-juano, pela Câmara deVereadores de Aracaju.

Roberto da Costa Barros, profissionalde reputação ilibada, amigo dos amigos,pai de família exemplar, deixou um exem-plo que muito dignificou a classe agro-nômica e que precisa ser sempre lem-brado para que as novas gerações pos-sam igualmente reverenciá-lo.

No rastro da sua trajetória temos cer-teza de que muitos haverão de trilharlembrando que o que se leva da vida éa dignidade, o amor e a certeza do de-ver cumprido.

*

Expansão da cultura do milho no semiáridosergipano: um voo de galinha!?

A expansão do milho no semiáridosergipano tem sido comemoradacomo um salto de modernidade eresultado, sobretudo, de expressivosganhos de produtividade, que o trans-formaram na principal cultura anualdo Estado.

Essa “modernização tecnológica”vem ocorrendo em acelerado pro-cesso de simplificação dos agroe-cossistemas, abandonando-se cul-tivos consorciados e o uso da tra-ção animal, que restringia a áreacultivada a cada ano e que impunhacerta rotação de terras, pela trato-rização pesada terceirizada, com ouso de grades, aumentando exces-sivamente a movimentação do/e so-bre o solo, com exacerbação dosprocessos erosivos. Incorporou-se ouso de herbicidas de alto poder resi-dual, que, ao final da safra, expõe osolo nu, sem estoque de carbono ebiologicamente empobrecido, à inso-lação intensa nos longos períodos deestiagem que caracterizam a região.Ainda, nesse processo de exaus-tão dos recursos naturais, ocorrea extinção dos bancos de semen-tes de espécies nativas, reduzindopossibilidades de regeneração davegetação nativa, com o estabele-cimento de estágios iniciais dedesertificação.

Os produtores de milho, inclusi-ve os familiares, passaram a sercontratantes de um pacote tecnoló-gico de serviços mecanizados, comuso intensivo de agroquímicos, o quenão ocorreu, com o cultivo da palma– mão-de-obra intensivo, não ter-ceirizável e de retornos não imedi-atos - que, de forma inversa, tevesua área marcantemente reduzidanos últimos anos, aumentando avulne-rabilidade dos sistemas pro-dutivos, frente à inconsistência cli-mática da região.

A despeito de estoque e tecnolo-gias sustentáveis (Sistema Glória),desenvolvido pela Embrapa Semi-Árido, ao longo de 30 anos de pes-quisa, para produtores familiares de

leite, verifica-se no semi-árido ser-gipano - na contramão de uma ten-dência mundial de recuperação dacobertura permanente dos solos,para estocagem de carbono - adestruição de pastagens perenes,que contribuíram para a consolida-ção de uma das mais expressivasbacias leiteiras do Nordeste e a der-rubada do remanescente arbóreo.Este, considerado “poluente visual”da paisagem protética das mono-culturas modernas e estorvo paraa operacionalidade da mecanizaçãopesada e, agora, da aviação agrí-cola, complacentemente atuanteem situações de alta densidadedemográfica

Ainda, entre as vulnerabilidadesresultantes desse processo, deveser lembrada a demasiada depen-dência do milho, para a alimenta-ção dos rebanhos leiteiros, quetambém coloca em risco todo umsistema agroindustrial estabelecidono Alto Sertão sergipano, conside-rando-se as secas periódicas da re-gião, quase sempre esquecidasapós uma série de anos com chu-vas favoráveis.

Trata-se, portanto, de uma criseanunciada e de raízes agronômicase, aos agrônomos, cabe evitá-la,ainda que tenham excluído árvorese animais da paisagem agrícola,desmembrando áreas de conheci-mento que se transformaram emcarreiras florestais e zootécnicas.A recuperação dos solos não deveser transferida, afinal, para os en-genheiros ambientais.

Que o voo de galinha não sejade uma galinha de granja, comasas ora parcialmente cortadaspor São Pedro, mas que pelosmenos o seja de uma galinhad’angola, sem esquecer que po-deria ser sustentável.

NR: O artigo expandido encon-tra-se em www.aese.org.br

Divulgação

Orlando Monteiro de Carvalho Filho, Eng° Agrônomo

Roberto da Costa Barros

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VISITA A FAZENDA LAGOA DO COCO – Rio Real/BA

Com a participação demembros da diretoria daAEASE, técnicos da Emda-gro e da Secretaria Estadu-al de Agricultura, a visita teveo objetivo de conhecer, “inloco”, os trabalhos que o pro-fessor Joelito Rezende, daUniversidade Federal do Re-côncavo Baiano- UFRB, jun-tamente com outros profes-sores e estudantes de pós-graduação daquela Universi-dade e pesquisadores daEmbrapa Mandioca e Fruti-cultura, sediada em Cruzdas Almas,BA, vêm reali-zando com a cultura da la-ranja, notadamente no to-cante à produção da mudana própria cova, no local de-finitivo de plantio, em subs-tituição ao uso da muda tra-dicional, formada em vivei-ro tela-do.Anteriormente,em 25de abril de 2011, oprofessor Joelito tinha pro-ferido uma palestra, na sededa AEASE, apresentandoos resultados dessas pes-quisas, fato que motivou a

A AEASE promoveu, em 05 de julho, uma visit a detécnicos sergip anos à Fazenda Lagoa do Coco,

em Rio Real, BA.

visita dos técnicos sergipa-nos à Fazenda Lagoa doCoco.

Os visitantes tiveram aoportunidade de observar,em campo, os experimentosaonde são testados os doissistemas de formação deplantas, em áreas subso-ladas ou não, com quatro di-ferentes variedades de ci-tros, e constatar o melhordesempenho das plantas for-madas no local definitivo, in-dependente da espécie plan-tada e do uso da subsolagem.

Ainda na visita foram mos-trados pelos pesquisadoresda Embrapa Mandioca e Fru-ticultura os trabalhos queaquela instituição vem desen-volvendo com a avaliação dediversos portas-enxerto, al-guns originários de outros pa-íses produtores de citros,sempre em mudas formadasno local definitivo de plantio.

Nas discussões entre ex-positores, proprietário e visi-tantes foi ressaltado que osistema de formação de mu-

das no local definitivo de plan-tio requer o uso de borbulhascertificadas e os mesmoscuidados dispensados àsmudas de viveiro e que omesmo só deve ser empre-gado pelo produtor que querplantar em sua propriedade,não sendo permitida, em hi-pótese alguma, a saída oucomercialização dessas mu-das.

Segundo o engenheiroagrônomo Roberto Shibata,proprietário e atual responsá-vel técnico pelos plantios daFaz. Lagoa do Coco, a pro-dutividade dos laranjais dafazenda está em torno de 30toneladas por hectare, bemsuperior à média estadual daBahia, que é de 13 toneladas.Ele informou, ainda, que nolaranjal mais antigo com plan-tas originadas de mudas for-madas no local definitivo –com cerca de dez anos -, aprodutividade é ainda maior:35 toneladas por hectare.

Técnicos sergipanos conhecem os trabalhos daFazenda Lagoa do Coco

Professor Luciano Souza apresentando o perfil do solo daFazenda Lagoa do Coco

HOMENAGEMApós a visita aos experimentos, foi prestada pela UFRB uma homenagem a

Rokuro Shibata e família, proprietários da Faz. Lagoa do Coco, pelos relevantesserviços prestados à pesquisa e à citricultura baiana, com a afixação de duas pla-cas de agradecimento no auditório da fazenda. Participaram da homenagem oreitor da UFRB, o prefeito municipal de Rio Real, dirigentes de órgãos estaduaisligados à agricultura baiana, técnicos da EBDA, o presidente da AEASE Naum deAraujo, a Secretaria de Agricultura de Sergipe - no ato representado pelo diretor daEmdagro, Bernardo Lima, demais visitantes e estudantes de pós-graduação quedesenvolvem seus trabalhos naquela fazenda.

Para Naum de Araujo, a atual diretoria da AEASE está cumprindo o seu papel, pro-movendo, mais uma vez, a discussão de temas importantes para o setor agrícola doEstado. “A citricultura sergipana merece uma atenção especial e a AEASE está dandoa sua contribuição, trazendo à tona um novo enfoque técnico para que os dirigentes etécnicos das instituições envolvidas na questão analisem as diferentes alternativas etomem as decisões mais adequadas para a melhoria das condições dos nossos pro-dutores”, disse Naum.

Naum de Araujo, Presidente da AEASE

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