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Revist a Entrevista com Luiz Moan: hora de frear a queda na economia para o Brasil voltar a crescer Nova capacitação em vendas da ABLA está a caminho Mais sobre crédito: esclarecimentos sobre a linha Proger Mais sobre tecnologia: ferramentas multimídia que incrementam a locação #65 2016 MARÇO/ABRIL AM TO PA MA MT BA MG GO MS SP PR SC RS PE AL ES RJ RN PB SE CE PI RO AC RR AP DF Visibilidade de Norte a Sul Diretorias regionais se mobilizam para os eventos de lançamento do Anuário Brasileiro do Setor de Locação de Veículos 2016

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1

Revista

Entrevista com Luiz Moan: hora de frear a queda na economia para o Brasil voltar a crescer

Nova capacitação em vendas da ABLA está a caminho

Mais sobre crédito: esclarecimentos sobre a linha Proger

Mais sobre tecnologia: ferramentas multimídia que incrementam a locação

#652016

MARÇO/ABRIL

AM

TO

PA

MA

MT BA

MG

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SP

PR

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RS

PEAL

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RNPB

SE

CEPI

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Visibilidade de Norte a Sul

Diretorias regionais se mobilizam para os eventos de lançamento do Anuário Brasileiro do Setor de Locação de Veículos 2016

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Carta do Presidente

O caminho é a inovação e a diferenciação

CONVIDADOS a participarem desta edi-ção da Revista Locação, seja por meio de entrevistas ou artigos, representan-tes do setor automotivo nos deram uma preciosa visão de como enfrentar a cri-se. Temos nos aproximado ainda mais da ANFAVEA, da Fenabrave, da Fenauto e do Sindipeças, entre outras entidades setoriais da cadeia produtiva da indús-tria automobilística, pois entendemos que as trocas de ideias e de experiências serão ainda mais decisivas para a reto-mada do crescimento daqui para frente.

Nesse esforço pela união, identifica-mos que o trabalho permanecerá no vo-cabulário corrente, como peça de resis-tência no cardápio de antídotos com os quais devemos combater o atual cenário econômico. Por parte da ABLA, isso se in-tensificou na busca por novas soluções e inovações que repercutam entre os nos-sos associados e parceiros de negócios.

Tomemos como exemplo a dedica-ção para romper o que eu chamo de re-lação “bipolar”, que são as constantes mudanças de regras no relacionamen-to entre montadoras, bancos e loca-doras. Na prática, essa “bipolaridade” se verifica nos momentos em que os pátios estão cheios de veículos, quan-do então o setor de locação se torna a principal “válvula de escape” da indús-tria automobilística.

Porém, por outro lado, assim que acontece o primeiro sopro de retomada da demanda por parte dos consumido-res de varejo, o nosso setor é novamen-te colocado em plano secundário. Que-remos e precisamos trabalhar junto com as montadoras e com os bancos para reduzir essa “montanha russa”, exata-mente para proporcionar condições ade-quadas para que as locadoras possam executar seus planejamentos de renova-ção e de ampliação de frotas.

Dito isso, gostaria ainda de destacar o trabalho dos nossos Diretores Regionais nos lançamentos em todo o País do novo Anuário Brasileiro do Setor de Locação de Veículos – 2016. Esses eventos, sem dúvida, foram realizados no momento certo, também para amparar a confiança demonstrada pelo nosso setor de que é sim possível darmos novas e diferentes respostas à crise.

Por meio dos Conselheiros, Diretores Regionais e equipes internas da ABLA, vamos continuar em busca da inovação e da aproximação com as locadoras, com os parceiros de negócios e com as entidades do turismo e da indústria automotiva, pois estas serão as principais vias para um fu-turo mais promissor da nossa atividade.

Paulo NemerPresidente do Conselho Nacional da ABLA

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Ano XII – No 65 – março/abril 2016

08

20Ao volanteConfira as novidades

26CréditoCaixa Econômica Federal esclarece dúvidas das locadoras sobre a linha Proger

28Rent a CarPresidente da Associação Brasileira de Resorts aposta na sinergia com locadoras

30MercadoO risco do chamado compartilhamento de carros

32Por DentroFord dá show de tecnologia com Focus Fastback e Nissan mostra o novo Kicks

2836EntrevistaLuiz Moan enumera algumas alternativas para o setor automotivo voltar a crescer

38OpiniãoIlídio dos Santos, da Fenauto, acredita na força do trabalho e de criatividade em 2016

40ManutençãoOs cuidados na revisão do veículo blindado

20

Mercado recebe os números do setor de locação do Brasil

08Capa

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5

Use o leitor QR Code do seu smartphone para acessar o site da ABLA.

54ServiçosTecnologias multimídia na locação

56TecnologiaComo está o seu “Infotainment”?

58Fim de PapoCecília Lodi fala sobre reconhecimento, cumplicidade e envolvimento

46

32

42ABLA JovemA importância da mensuração de resultados

44QualificaçãoVendedores capacitados e com técnica para impulsionar os negócios com locação de automóveis

46 Brasil ViagemDescubra os encantos acessíveis pela estrada em Tocantins e Espírito Santo

50Tira TeimaDúvidas sobre apropriação indébita

52LegislaçãoBrasil amplia benefício a condutores estrangeiros

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Expediente

CONSELHO GESTORPaulo Nemer (Presidente do Conselho Nacional), Carlos César Rigolino Jr.(Vice-Presidente do Conselho Nacional), Carlos Faustino, Célio Fonseca, Flavio Nabhan, Marcelo Fernandes, Marconi Dutra, Nildo Pedrosa, Paulo Eduardo Sorge, Paulo Miguel Jr., Saulo Fróes e Simone Pino.

CONSELHO GESTOR (SUPLENTES)Amadeu Oliveira, Bernard da Costa Teixeira, Cleide Brandão Alvarenga, Gustavo do Carmo Azevedo, Leonardo Soares, Luís Olavo Nezello, Luiz Carlos Lang, Lusirlei Albertini, Márcio Castelo Branco Gonçalves, Nilson Oliveira Filho, Otávio Meira Lins e Tércio Gritsch.

CONSELHO FISCAL:Alberto Faria, Alvani Laurindo, Eduardo Correa, Jacqueline Moraes de Mello, Marco Aurélio Gonçalves Nazaré e Ricardo Gondim Espírito Santo.

CONSELHO FISCAL (SUPLENTES)Aleksander Rangel, Eládio Paniágua Jr., Márcio Campos Palmerston, Marco Antonio de Almeida Lemos, Miguel Ferreira Júnior e Rodrigo Selbach.

CONSELHO CONSULTIVOAdriano Donzelli, José Zuquim Militerno e Paulo Gaba Jr.

COORDENAÇÃO GERALMarconi Dutra, Jorge Machado e Olivo Pucci.

PUBLICIDADEJorge Pontual e Francine Evelyn(11) 5087-4100.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS – ABLASite: www.abla.com.brE-mail: [email protected] São Paulo: Rua Estela, 515 – Bloco A – 5º andar – CEP 04011-904 – (11) 5087.4100. Brasília: SAUS Quadra 1 – Bloco J – edifício CNT sala 510 – 5º andar – Torre A – CEP 70070-010 – (61) 3225-6728.

COORDENAÇÃO EDITORIAL: Em Foco ComunicaçãoE-mail: [email protected](11) 3816.0433 Editor: Nelson LourençoTextos: Nelson Lourenço, Ana Cândida Pena, Aurea Figueira, Priscilla Oliveira, Kaiqui Macaulay Arte: Yvonne SaruêTiragem: 3.500 exemplaresImpressão: Mundial Gráfica

A Revista Locação não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados.

Permitida a reprodução das matérias, desde que citada a fonte.

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Nós, consumidores CAROS LEITORES,

Há 25 anos entrava em vigor a Lei nº 8.078/90, mais conheci-da como Código de Defesa do Consumidor.

Sua implantação fez com que ficassem evidentes direitos que todos nós possuíamos em nossas relações comerciais com fornecedores de produtos e serviços, mas que nem sempre eram preservados.

O mercado de locação de automóveis acompanhou a evo-lução desse novo capítulo nas relações entre empresas e seus clientes, e procurou se antecipar às suas demandas. E é com esse olhar atento à movimentação do mercado e ao comportamento do consumidor que a ABLA tem detectado distorções como o chamado “compartilhamento de carros”, sobre o qual trazemos matéria na página 30.

Também no sentido de preparar o setor para as cada vez mais intensas demandas dos clientes, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, estamos trazendo uma entrevista inédita sobre técnicas de venda para locadoras, com o especialista Volney Faustini, que você encontra na página 44. Imperdível.

Além disso, para o nosso “cliente” de todas as edições, que são os empresários e os profissionais das locadoras de auto-móveis, reservamos também outros textos de interesse ime-diato para os negócios, entre eles os esclarecimentos sobre a ocorrência de apropriação indébita, as possibilidades das tecnologias multimídias na locação e os cuidados com a ma-nutenção de veículos blindados, entre outros.

Esperamos que todos possam saborear essa edição e en-contrar, nas próximas páginas, alguns insights para conquis-tarem mais e novos clientes para o rent a car e também para a terceirização de frotas de automóveis.

Boa leitura.

Os Editores

Editorial

TO

MA

BA

MG

SP

ES

RJ

SE

CE

PI

DF

TO

MA

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PBPE

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Números que chamam a atenção do mercado

Capa

A ABLA apresentou ao mercado entre

os meses de março e abril o Anuário

Brasileiro do Setor de Locação de

Veículos 2016, uma publicação que

traz o balanço completo do setor no

país no ano passado.

Os dados divulgados pela ABLA

marcam o início de uma nova

série histórica sobre os números e

estatísticas do setor de locação de

veículos no Brasil.

Paulo Nemer, presidente do Conselho Nacional da ABLA, na abertura do evento em São Paulo

Pela primeira vez, o Censo teve

o aval da LAFIS Informação de

Valor, empresa especializada em

pesquisas e estatísticas.

Acompanhem nas próximas páginas

os principais números do Anuário

ABLA 2016, cuja versão on line está

disponível no portal da entidade

(www.abla.com.br), e alguns

registros do evento que marcou o

lançamento da publicação.

8

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9

Números que chamam a atenção do mercado

9

Capa

Lançamento nacional do Anuário, em São Paulo, reuniu mais de 100 pessoas no hotel Bourbon

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Aquisição de veículosO setor segue como o maior cliente das montadoras, tendo sido responsável pela compra de 338 mil veículos em 2015, do total de 2,4 milhões de automóveis e comerciais leves licenciados no ano passado. Desse total de veículos compra-dos pelas locadoras, a maior parte foi de modelos da Fiat (16,4%), seguida pela Renault (11,9%), Volkswagen (10,5%), Ford (7,9%), GM (6,9%) e Nissan (2,1%).

Renata Medeiros, supervisora comercial da SNG, com conselheiros ABLA

Julio Blandy, superintendente executivo do Bradesco, com Jorge Pontual, diretor comercial da ABLA

Capa

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Os modelos econômicos (motores de 1000cc) são a maioria da frota do setor (50%), seguidos pelos compactos (motores entre 1000cc e 1800cc), com 23%.

Os veículos utilitários e as vans somaram 9%, os de luxo (motores acima de 2000cc) chegaram a 4% e os modelos Premium ficaram com 5% de participação na frota do setor. A idade média dos veículos das locadoras é de 19,5 meses.

Composição da frota

Alexander Ferguson, da Nissan

José Renato Bernardes, da Volkswagen, e Marcelo Fernandes, conselheiro ABLA

Capa

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ServiçoDos 853.217 veículos de locadoras, no ano passado 21% foram destina-dos para as locações destinadas a pessoas físicas em eventos de trabalho (turismo de negócios) e 23% para clientes em viagens de lazer, principal-mente usuários em férias e/ou nos finais de semana. A maior parte dos veículos (56%) foi usada para a terceirização de frotas.

Alexander Ferguson, da Nissan

Cecília Lodi, da Lodi Consultoria, ao lado de Isis Rocha, Willerson Ferraz e Rodrigo Lima, da Flash Engenharia

Carlos Faustino, conselheiro gestor, e Jacqueline Mello, conselheira fiscal da ABLA

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O setor foi responsável pela geração e manutenção de 472.113 em-pregos diretos e indiretos; e pelo recolhimento de R$ 5,3 bilhões em tributos federais, estaduais e municipais em todo o País.

Divisas

Equipe ABLA: Pedro Hugo, Thamy de Castro, Jorge Machado, Vanda Alves, Edna Almeida e Francine Evelyn

Capa

Jorge Pontual (diretor comercial), Paulo Nemer (presidente do Conselho Nacional) e o conselheiro Paulo Miguel Jr., da ABLA

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Capa

Anuário reuniu setor em todas as Regiões

PARA DAR SEQUÊNCIA e atender ao proje-to de valorização dos Diretores Regionais, previsto no Planejamento Estratégico de Governança Corporativa da ABLA, o Con-selho Gestor aprovou que o lançamento do Anuário Brasileiro da Locação de Veí-culos 2016 também fosse feito regional-mente, ou seja, com eventos em diversos estados do País. Para isso, com apoio dos SINDLOCS (Sindi-catos das Locadoras de Veículos) nos esta-dos em que o sindicato se faz presente, os Diretores Regionais se mobilizaram para obter verbas de patrocínio, no sentido de cobrir os custos de seus eventos. Partici-param montadoras, concessionárias e dis-tribuidores, entidades estaduais de classe,

instituições de crédito (bancos), jornalistas e outros fornecedores de produtos e servi-ços para locadoras.No Centro-Oeste, aconteceram lançamen-tos no Distrito Federal, Mato Grosso e em Goiás; no Sul e no Sudeste, em todos os estados; no Nordeste, Alagoas, Bahia, Ma-ranhão, Paraíba e Pernambuco realizaram seus eventos; e, no Norte, Amazonas e Ro-raima completaram a lista. Nos demais estados os respectivos Dire-tores Regionais já receberam lotes com exemplares do Anuário do setor e farão, ao longo do semestre, a distribuição em mãos aos parceiros de negócios e locado-ras. Confira aqui algumas das imagens dos diversos eventos realizados pelo Brasil.

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Capa

O Diretor Regional João Regueira na apresentação dos números do setor em Pernambuco

Em Goiás, evento teve o apoio da Lince Motors, que cedeu seu espaço para o lançamento da publicação

Ricardo Zamuner (à direita), diretor regional da ABLA, recebeu parceiros, empresários e profissionais em Santa Catarina

PERNAMBUCO

GOIÁS

SANTA CATARINA

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Capa

SINDILOC PR foi o palcopara apresentação do Anuário do setor em Curitiba, realizada pelo Diretor Regional Tércio Gritsch

Jaqueline Denadai, Bruno Mazzei (ambos da ABLA JOVEM), ao lado do Diretor Regional Márcio Gonçalves, no lançamento capixaba

Auditório do SINDLOC MG ficou repleto para acompanhar a apresentação dos números do setor, feita pelo Diretor Regional Leonardo Soares

PARANÁ

ESPÍRITO SANTO

MINAS GERAIS

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Capa

Mídia reconhece a importância do Anuário

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POR MEIO DE uma ação de divulgação da ABLA, as locadoras de veículos associadas estão sendo estimuladas a divulgarem o movimento “Maio Amarelo”, voltado para a segurança no trânsito, em seus websites e redes sociais. Para isso, a associação enca-minhou e-mail marketing a todo o quadro associativo com as informações sobre a iniciativa, que está diretamente ligada ao conceito de salvar vidas.

O movimento Maio Amarelo que contri-buir e potencializar essa reflexão com toda a sociedade e o setor de locação está fazen-do a sua parte. A iniciativa de divulgação para todas as locadoras associadas partiu da informação recebida diretamente pelo próprio presidente do Conselho Nacional da ABLA, Paulo Nemer, que encaminhou o tema para avaliação do conselheiro gestor Marconi Dutra, responsável pela área de co-municação com os associados, do progra-ma de Governança Corporativa da ABLA.

Conforme Marconi, “de imediato nós notamos que seria muito válido divulgar o movimento para as locadoras exata-mente porque se trata de um tema extre-mamente relacionado com a nossa ativi-dade”. Além disso, as informações sobre o Maio Amarelo também já foram incluídas na seção de notícias do Portal da ABLA (www.abla.com.br) e nas redes sociais Twitter e Facebook da Associação.

Trânsito

Setor apoia movimento Maio Amarelo

CINTO DE SEGURANÇA EM DESTAQUE

A preocupação com o excesso de velocidade e o uso do cinto de segurança foram os temas esco-lhidos para o trabalho educativo durante o Maio Amarelo. A coor-denação do movimento disponi-bilizou dois vídeos para todos os apoiadores interessados em ajudar no trabalho de conscientização dos motoristas no Brasil.

Conforme os coordenadores, o uso do cinto de segurança, sobretu-do no banco traseiro, ainda é muito negligenciado pela população. Esse fator, somado ao excesso de veloci-dade, continua causando um impac-to direto no aumento de mortes e na gravidade das lesões no trânsito.

Vale lembrar que a questão da velocidade, como fator de risco e agravante dos acidentes, é um dos poucos temas sobre os quais a ONU/OMS tem tecido críticas ao Brasil: as duas organizações mun-diais têm cobrado a realização de um trabalho preventivo mais efi-ciente nesse sentido.

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Ao Volante

AINDA SEM data de lançamento confirmada por aqui, a linha 2016 do Cruze deve chegar às lojas brasileiras no final deste ano ou no início de 2017. O modelo com as novas configurações mostrado no Salão de Detroit (EUA) é equipado com motor 1.4 turbo de 155 cv e 24,5 kgfm de torque, com injeção direta e start-stop. O veícu-lo conta com algumas inovações tecnológicas. Há sensores de ponto cego, de veículo cruzan-do o espaço traseiro, de troca involuntária de faixa e alerta de colisão dianteira. Internamente, o painel tem a nova central multimídia MyLink 2, que permite conexão com smartphones. O sedan também conta com o OnStar, serviço de atendimento personalizado tipo concierge

Ford Fusion traz inovações

Chevrolet Cruze aposta em tecnologia

Honda Accord está de volta

PREVISTO PARA CHEGAR ao Brasil no segundo semes-tre de 2016, o novo sedã da Ford será importado do México. A Ford fez alterações pontuais num carro que definiu toda a atual linguagem visual da marca. As prin-cipais mudanças externas ficam por conta dos faróis dianteiros mais estreitos e a nova assinatura de LED que padroniza a frente do carro ao design global da marca.As inovações tecnológicas do modelo também não dei-xam a desejar. O auxílio FordPass, via central telefônica, será lançado quando o modelo chegar no Brasil. O Sync com My Ford Touch é um sistema multimídia que equipa todas as versões do Fusion. Ele permite uma interação intuitiva com o veículo que vai desde conexão Bluetooth a controle do ar-condicionado por comando de voz.

DE VOLTA AO BRASIL, o sedã tem faróis e luzes de neblina em LED. O visual externo é mais esporti-vo, com as novas rodas de 18 polegadas. No inte-rior, as pedaleiras passam a ser em alumínio com iluminação, e o revestimento é todo em preto com detalhes em plástico que imitam madeira. Apenas a versão com motor V6 será vendida. Uma novidade é o VCM (sigla em inglês para “Administração de Ci-lindro Variável”) , que pode desativar três cilindros, dependendo da necessidade para as demandas de potência e economia de combustível. O Accord ain-da conta com câmbio automático de seis marchas, freios ABS, controle de tração e estabilidade, HSA (Hill Start Assist), o útil assistente de partida em rampas, e seis airbags.

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Ao Volante

DEFINITIVAMENTE as centrais multimídias são um ponto cha-ve a se analisar na busca por um carro novo. Por isso, cada vez mais as montadoras têm investido em aplicativos e cen-trais multimídia de última ge-ração. É o caso do novo Jetta, que conta com o Volkswagen App-Connect, disponível para a central Composition Media nas versões Comfortline e Highline, com espelhamento

Volkswagen Jetta incorpora nova central multimídia

O LANÇAMENTO DO Kia Cerato apresentado em De-troit está previsto para junho no Brasil e, junto com ele, serão lançados também o Sportage e o Optima, ambos em março, além do novo compacto Rio, nas versões hatch e sedã, este previsto para novembro. As alterações no design estão principalmente na diantei-ra, que adotou uma nova grade com formato “nariz de tigre”, faróis redesenhados e parachoque com formato mais marcante. Os equipamentos de série incluem, de acordo com a versão, luzes diurnas de LED, frenagem de emergência, aviso de colisão frontal, alerta de saí-da de faixa, acesso sem chave, bancos revestidos em couro, ar-condicionado de duas zonas e banco do mo-torista com ajuste elétrico.

Kia Cerato é destaque em pacote de novidades

LANÇADO EM fevereiro, o hatch pro-mete agradar aos fãs de modelos es-portivos. As duas versões, Premium e Comfort Style, são oferecidas com as opções de transmissão automática e manual de seis marchas. O motor 1.6, com 16 válvulas, alcança até 128 cv de potência. O sistema de som do HB20 R Spec vem com rádio blueAu-dio com Bluetooth integrado e tam-bém entradas auxiliares. O design exterior se destaca pela ponteira de escapamento cromada, parachoques traseiros com linhas esportivas e an-tena tipo barbatana.

Hyundai HB20 R Spec cativa fãs de esportivos

de tela do smartphone por Mir-rorLink, Android Auto e Apple CarPlay. A versão Trendline usa o Composition Touch, apenas com espelhamento de telefo-ne celular. Outra novidade que acompanha a nova linhagem do Jetta são os motores 1.4 TSI a gasolina de 150cv. O Volkswa-gen Jetta nas versões Trendline e Comfortline eram os únicos modelos que ainda mantinham o motor 2.0 flex de 120 cv.

Chevrolet Cruze aposta em tecnologia

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A JAGUAR traz ao Brasil o novo sedã XF. A versão atualizada da linha tinha previsão de chegar às lojas ainda em fevereiro. Os preços variam de acordo com as três versões: R$ 264.700 a versão Prestige, R-Sport a R$ 288.600, e a S, por R$ 381.100. As duas pri-meiras versões são equipadas com motor 2.0 turbo de 240 cv e a versão S, mais potente, traz o 3.0 V6 de 380 cv de potência. A série vem equipada com o assis-tente de direção Lane Keep As-

Jaguar XF arranca suspiros

A GRANDE NOVIDADE DA Fiat Chrysler Au-tomobiles – FCA (grupo do qual fazem parte Jeep e Dodge) em Detroit foi a minivan Chrys-ler Pacifica 2017. O lançamento apresenta uma escolha de duas motorizações: a primeira ver-são híbrida do segmento e a próxima gera-ção do motor a gasolina Pentastar V6 de 3,6 litros, o qual é acoplado ao exclusivo câmbio automático TorqueFlite, de nove velocidades. Portando mais de 100 recursos de seguran-ça (somando os de série e opcionais), a mi-nivan conta com o Surround View, que usa quatro câmeras posicionadas em torno do veículo para proporcionar visão de 360°, incluindo uma perspectiva 3D do veículo e seus arredores.

Chrysler Pacifica é apresentada em Detroit

Ao Volante

APRESENTADO NO Salão de Frankfurt, o primeiro SUV da Jaguar será uma das atrações da montadora no Salão do Automóvel de São Paulo este ano, e de-verá chegar às concessioná-rias brasileiras no segundo semestre. A previsão é que chegue às lojas em julho custando a partir de R$ 300 mil. Preço para a versão equipada com o Ingenium, novo motor 2.0 a diesel que entrega 180 cv e 43,8 kgfm

SUV Jaguar F-Pace é aguardado no Salão

sist. O alerta de mudança de fai-xa tem duas funções: o volante treme em suas mãos, mantém o carro na pista e não deixa o mo-torista queimar a faixa. Além de avisar e corrigir as distorções, al-tera sozinho o volante, tanto em linhas retas, quanto em curvas. O carro simplesmente segue na faixa se você soltar a mão do vo-lante ou se distrair. No visual, as novidades incluem a ampla grade dianteira e as lan-ternas em led na parte traseira.

de torque. Sem preço ainda divulgado, a versão topo de linha, trará sob o capô o propulsor 3.0 V6 a gaso-lina, que chega a 100 km/h em 5,1 segundos, graças aos seus expressivos 380 cv e 45,8 kgfm. A versão de entrada, por sua vez, será equipada com o Ingenium, novo motor 2.0 a diesel, que entrega 180 cv e 43,8 kgfm de torque. A versão limitada First Edition ofere-cerá cores exclusivas.

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INFELIZMENTE, o modelo mais charmoso do salão de Detroit não será lançado no Brasil. O Fiat 124 Spider retorna ao mercado após mais de trinta anos fora de fabricação - foi fabricado entre 1967 e 1985. O conversível com apenas dois lugares volta à linha de produção da Fiat. Visualmente bem resolvido e com linhas angu-losas, unindo esportividade e charme, toda a es-trutura do modelo é feita em alumínio e em aços de alta resistência para garantir mais rigidez tor-cional e menor peso.

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Fiat 124 Spider ainda sem previsão de chegada ao Brasil

O LANÇAMENTO DA AUDI em Detroit surpre-ende pela inovação do h-tron quattro, veículo movido a hidrogênio. As montadoras parecem estar se preocupando cada vez mais com a emissão de gases poluentes na atmosfera. En-gana-se quem acredita que veículos movidos a combustíveis sustentáveis são sinônimo de desempenho ruim. O modelo é capaz de rodar quase 600 quilô-metros com um “tanque” cheio, e vai de 0 a 100 km/h em menos de 7 segundos. O “motor” dianteiro gera 120 cv de potência, enquanto o traseiro dá origem a 188 cv. Não há previsão de quando um veículo da Audi movido a hidrogê-nio entrará em produção.

Audi H-Tron tem proposta ousada

Ao Volante

Honda estuda lançamento da linha NSXOS NOVOS MODELOS do O NSX da Acura (marca de luxo da Honda) poderão ser lançados no Brasil ainda esse ano pela própria Honda, já que a montadora não pretende trazer a marca de luxo para o país. A versão de produção do Honda/Acura NSX vem com Sistema Integrado Dinâmico com os modos Quiet, Sport, Sport + e Track, que, dependendo da escolha, ajusta as con-figurações de motor, motores elétricos, transmissão e chassis, bem como o nível de ruído do motor.O híbrido terá seu motor substituído pelo V6 twin--turbo longitudinalmente montado de 550 cavalos de potência. O NSX conta com rodas dianteiras de 19 polegadas e traseiras de 20, com pneus 245/35Z R19 e 295/30Z R20 e pinças de seis pistões na dian-teira e quatro na traseira, acopladas a discos de freio de cerâmica de carbono.

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A COMBINAÇÃO DE POTÊNCIA, capacidade off-road e interior com espaço suficiente para levar até cin-co pessoas com conforto caracterizam o Ford F-150 Raptor na nova versão SuperCrew. O modelo traz duas portas adicionais e ainda 30 centímetros a mais na distância entre-eixos em relação à variante Su-perCab (de cabine estendida), chegando a 3,68 m. O Raptor SuperCrew vem equipado com um motor 3.5 V6 biturbo, que entrega 416 cavalos de potência e 60 kgfm de torque, acoplado a um câmbio automá-tico de 10 velocidades e tração integral com transfe-rência de torque por demanda.

Ford F-150 Raptor impressiona

O NOVO TIGUAN GTE Active Concept trata-se de um protótipo baseado na nova geração do SUV vendi-da no mercado europeu, que traz como diferencial a aparência e vocação mais aventureiras.O Tiguan GTE Active recebeu rodas de 16 polegadas calçadas com novos pneus off-road, aumento da dis-tância ao solo, parachoques mais robustos, molduras nas caixas de roda, proteção na base das portas, bar-ras de teto com holofotes auxiliares e faróis de LED. O interior se diferencia pelo acabamento diferenciado e também pelas tecnologias, como o painel de ins-trumentos configurável e a central multimídia de 9,2 polegadas com controles por gestos.

Novo Tiguan tem inspiração europeia

Ao Volante

A GENESIS FOI fundada em 2008, lançando um sedã mon-tado pela Hyundai que facil-mente se classificaria como um veículo de luxo. Oito anos depois, a marca foi promovida a divisão de luxo e lançou no salão de Detroit o sedã G90.A lista de equipamentos traz banco do motorista com ajus-tes de 22 vias, incluindo regu-lagem elétrica dos apoios la-terais, central multimídia com tela de 12,3 polegadas, siste-ma de câmeras 360°, head-up display e 17 alto-falantes.No que diz respeito à segu-rança, o G90 traz frenagem

G90 inaugura divisão de luxo da Hyundai de emergência com detecção de pedestres, alerta de mu-dança involuntária de faixa, reconhecimento de fadiga do motorista, faróis adaptativos e controle de cruzeiro inteli-gente, capaz de frear e acele-rar de acordo com o veículo à frente. Cuidados especiais ga-rantem o isolamento da cabi-ne em relação aos ruídos e às vibrações do ambiente exter-no. Foram empregados mate-riais especiais de absorção de sons, além de três camadas de borracha isolante nos vãos das portas e vidros especiais com duplos a prova de ruídos.

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Crédito

Proger é linha de crédito para utilitários, esclarece Caixa

Utilitários da Fiat, GM e Volks: exemplos de veículos que podem ser financiados pela Proger

Alguns associados ABLA acionaram a entidade para consultar sobre a linha de crédito Proger, disponibilizada pela Caixa Econômica Federal (e também pelo Banco do Brasil).A principal dúvida era a respeito da possibilidade de se utilizar os recursos na

aquisição de veículos de passeio, o que, de fato, foge do escopo dessa linha de crédito, especificamente. A revista Locação entrou em contato com a CEF e esclareceu os principais pontos que geravam dúvida entre as locadoras sobre a contratação do Proger. Confiram as respostas:

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Crédito

- No que consiste o Proger?A CAIXA disponibiliza atualmente as li-nhas Proger Urbano Investimento e Pro-ger Urbano Investimento Turismo.O Proger Urbano é destinado a financiar investimentos fixos, utilizando recursos do FAT – Fundo de Amparo ao Trabalha-dor, disponíveis para empresas que pro-porcionem a geração e/ou manutenção de emprego e renda.

- Quem pode contratá-lo?Empresas com faturamento a mais de 12 meses consecutivos de até R$ 7,5 milhões. Incluem-se nessa classifica-ção as Cooperativas e Associações de Produção. - Que tipo de financiamento é contem-plado com o Proger?A linha que a CAIXA trabalha atual-mente não permite o financiamento de carros de passeio. Podem ser finan-ciados motoneta, motocicleta, trici-clo, quadriciclo, furgão, caminhonete, van, jipe, microônibus e ônibus. Para se candidatar a esse financiamento, o faturamento fiscal bruto anual máximo da locadora é o mesmo de qualquer empresa, ou seja, de até R$ 7,5 mi-lhões. O financiamento destes veícu-los é efetuado na Linha Proger Urbano Investimento Turismo.

- Quais as condições oferecidas?Para as empresas pertencentes à Cadeia Produtiva do Turismo, o prazo para pa-

gar é de até 120 meses, incluindo carên-cia de até 30 meses.Os prazos e limites variam de acordo com faturamento da empresa e análise de crédito. A taxa de juros anual é de TX (%a.a.) 5,00 + TJLP. É necessária a confecção de Plano de Negócios.

- Para que tipo de operação é indicado ? (Ex.: a locadora pode usar o empréstimo não apenas para renovação de frota e não para capital de giro). Ressaltamos que não é permitido finan-ciamento de carros de passeio a partir do Proger. Quanto ao capital de giro, não está disponível no momento, porém a CAIXA já encaminhou proposta ao Mi-nistério para retorno desta operação.

- Quais os benefícios para o mercado de locação, em relação a outras linhas de financiamento similares?Taxa diferenciada de TJLP + 5% aa. E pra-zo mais alongado, com carência, para pagamento das parcelas. - Qual o passo a passo para contratar o Proger?O cliente deve procurar o gerente da agência para verificar se os veículos que pretende financiar estão enquadra-dos nas condições do Proger Turismo. Enquadrado, o cliente deve providen-ciar o Plano de Negócios e documentos da empresa para efetivação da análise de risco. Aprovado na análise de risco, é efetuada a contratação.

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Rent a Car

Locadoras e resorts, uma boa parceria

“O objetivo principal é a excelência no

atendimento aos desejos dos clientes”

OPÇÃO DE HOSPEDAGEM diferenciada, um re-sort concentra em sua infraestrutura ou entor-no uma série de serviços – inclusive locadoras de automóveis, que são essenciais para que o destino “resort” ofereça conforto e comodida-de aos turistas que desejam esticar a viagem para pontos de interesse próximos ao hotel, en-riquecendo a experiência da viagem.

Nesse sentido, as locadoras são grandes parceiras dos resorts, e essa aproximação pode proporcionar bons negócios para ambos, con-forme indica Luigi Rotunno, presidente da As-sociação Brasileira de Resorts (ABR).

“Essa sinergia entre locadoras e resorts se faz de forma automática, atendendo uma necessidade dos hóspedes. Mas, de fato, se-ria interessante desenvolver um diálogo mais profundo, em nível nacional, para aprimorar as estratégias de locação de carros junto aos resorts. Em nível de comunicação, por exem-plo, tem muito a ser feito, pois raramente as locadoras e resorts divulgam em conjunto es-sas parcerias”, avalia Luigi.

Segundo o presidente da ABR, os resorts costumam pesquisar as melhores locadoras em sua região e estimular o bom atendimen-

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Locadoras e resorts podem ampliar parcerias

to ao cliente entre elas. “Os resorts normalmen-te privilegiam as locado-ras com melhor atendi-mento na própria região, pois existe uma certa responsabilidade do em-preendimento em caso de locação dentro do estabelecimento. Uma insatisfação com a loca-ção, por exemplo, reflete sobre a imagem do re-sort, assim, é importante ter um excelente diálogo entre os parceiros”, res-salta o executivo.

Luigi acredita que os resorts estarão sempre receptivos a propostas de parceria de locadoras. “Com certeza, esse tipo de parceria é bem-rece-bida, visto que o objetivo principal é a excelência no atendimento aos desejos dos clientes”, completa.

Rent a Car

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Mercado

Os perigos do compartilhamento

de carros

Serviço é atividade de

risco, que não garante

economia e muito menos

segurança ao usuário

Saulo Fróes: cliente deve avaliar cuidadosamente os riscos do compartilhamento

ALERTA

EM MOMENTO DE crise, surgem produ-tos e nichos de negó-cios que prometem oportunidades de economia e, assim, podem vir a ser sau-dados, a princípio, como excelentes ideias. Mas o fato é que nem toda novidade resiste a um exa-me mais aprofundado das consequên-cias que ela pode provocar. O transporte público, por exemplo, tem sido um terre-no fértil para esse tipo de confronto entre temerárias propostas e atividades conso-lidadas e devidamente regulamentadas.

A oferta de veículos particulares para locação surgiu como uma novidade “an-tenada” com esses tempos bicudos.

Afinal, quem não gostaria de lucrar, nas atuais circuns-tâncias, com o carro que está parado na garagem? Porém, essa visão imedia-tista cai por terra assim que são colo-cados os riscos, en-

cargos e obrigações que a atividade de lo-cação impõe a quem atua nesse mercado.

Saulo Fróes, conselheiro gestor da ABLA, enumera algumas das consequên-cias que o compartilhamento de veículos particulares pode trazer, tanto por parte de quem coloca o carro à disposição para o aluguel, quanto por parte de quem uti-liza esse serviço. “Há vários riscos en-volvidos, começando pela possibilidade

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Mercado

Regulamentação é exigência a ser cumprida

O transporte urbano é de muita responsabilidade, e não pode ser de-legado a aventureiros. Foi com base nessa premissa que as autoridades de Nova York frearam a atividade de compartilhamento ou aluguel de au-tomóveis particulares, por entende-rem que esse tipo de operação entra em conflito com as leis de transporte público. Outros estados norte-ame-ricanos, como Califórnia, Oregon e Washington, seguiram o exemplo e somente autorizaram o compartilha-mento com restrições, de modo a proteger atividades regulamentadas, como as locadoras e os taxistas.

No Brasil, o compartilhamento de carros, assim como a carona remunerada, não é uma atividade regulamentada.

Importante salientar que a locação de automóveis é atividade distinta do transporte de passageiros. O negó-cio “locação” consiste no aluguel de bens móveis, ou seja, ceder o uso de um bem por um período a terceiros em vista de uma remuneração.

de apropriação indébita do veí- culo, além das multas e danos que podem ser causados pela condução inapropriada do car-ro durante o período do aluguel combinado”, argumenta Saulo.

A apropriação indébita fica caracterizada quando o cliente aluga o veículo e desaparece com ele. “Mesmo nas loca-doras, que já possuem uma estrutura específica para a checagem dos cadastros de clientes, as tentativas aconte-cem com frequência”, explica Saulo. “Imagine então para a locação de carros particulares, que funciona basicamente na base da ‘confiança’, sem instrumentos e sem profissionais para as checagens refe-rentes ao locatário”, pergunta ele. “O risco é infinitamente superior e o pro-prietário poderá ter prejuízo expressi-vo, inclusive porque não conhecemos seguro que acoberte esse delito”.

Para o cliente, o conselheiro da ABLA também alerta para a aparente economia que o aluguel do veículo par-ticular pode vir a proporcionar. “A diária média no mercado de locação hoje está na faixa de R$ 90 para os veículos bási-cos, completos. Ora, se o aluguel de um carro particular girar em torno de R$ 10 a hora, em menos de dez horas o clien-te terá que desembolsar o mesmo que gastaria em uma locadora regularizada para ficar com o carro à disposição por um dia inteiro”, exemplifica Saulo.

Há, ainda, muitas questões a se-rem consideradas antes de embarcar na tentação desse tipo de aluguel. Por exemplo, a frota das locadoras é sem-pre nova, em sua maioria com veículos do ano, e todos passam por revisões periódicas que proporcionam conforto e evitam riscos de segurança para os usuários. Por outro lado, no sistema de compartilhamento, parece que não há controle rigoroso das condições dos veículos ofertados. “O risco de alugar e o carro sofrer uma pane durante o trajeto tende a ser exponencialmente muito maior”, conclui Saulo Fróes.

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Por Dentro

A NOVA VERSÃO de quatro portas tem de-sign inspirado em modelos globais e atuais da Ford como o Mustang e o Fusion e será disponibilizado nas versões SE, SE Plus, Ti-tanium e Titanium Plus, todas com motor Di-rect Flex 2.0 e câmbio automático sequencial de seis velocidades.

Como item de segurança, o sedã conta com a oferta de seis airbags (frontais, laterais e de cortina), a estrutura reforçada com aços de alta resistência e barras de proteção lateral e o sistema de alerta pós-acidente. Possui tam-bém sistema Isofix para fixação de até duas cadeiras infantis.

Os equipamentos de segurança projetados especialmente para a linha garantiram ao Fo-cus Fastback o padrão máximo de cinco estre-las do Latin NCAP, entidade responsável pela classificação de segurança dos veículos.

A Ford desenvolveu um recurso que facilita-rá muito o manejo do Focus Fastback Titanium Plus. O estacionamento automático de segun-da geração identifica os espaços disponíveis, e possibilita estacionar o veículo em vagas pa-ralelas ou perpendiculares, comuns nos sho-pping centers, sem precisar mexer na direção. O motorista apenas controla o acelerador e o freio e o carro estaciona sozinho.

Ford Focus Fastback chega ao mercado portando inovações tecnológicas exclusivas

O novo sedã da Ford chega às lojas em agosto para

atender a demanda de consumidores de carros médios

na frota das locadoras, com novo visual e portando

novidades que vai da segurança ao desempenho

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Por Dentro

Ficha técnica Ford Focus Fastback

n Modelo/ Versão: Focus Fastback SEAT 2.0

n Motor: 2.0 Duratec Flex TiCVT GDI

n Número e disposição dos cilin-dros: 4 (quatro em linha)

n Potência: 175 cv a 6500 rpm (gasolina)

n Número de eixos: 2 (dois)

n Comprimento: 4.538 mm

n Altura: 1.469 mm

n Largura (Com espelhos): 2.010 mm

n Porta-malas: 421 litros

n Reservatório de combustível: 55 litros

Para todas as versões existe um serviço chamado My Key, que permite limitar vá-rios parâmetros do carro quando ele é usa-do por terceiros. Os itens de conveniência, a depender da versão, conta com ar-con-dicionado digital, espelhos externos com rebatimento elétrico, chave com sensor de presença e partida sem chave, retrovisor eletrocrômico, limitador de velocidade, controle de velocidade de cruzeiro e acen-dimento automático dos faróis.

Os equipamentos de série são rodas de liga leve de 17”, duplo airbag, sistema AdvanceTrac (controle de estabilidade, tra-ção e curvas, assistente de partida em ram-pa, assistente preventivo antiderrapagem, monitoramento de pressão dos pneus e assistência de frenagem de emergência), freio a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, faróis de neblina, acendimento automático dos faróis, sensor de chuva, e sistema de conectividade SYNC com AppLink e Assistência de Emergência.

Tecnologia embarcada no novo modelo é um dos destques

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Por DentroPor Dentro

AS CORES ESCOLHIDAS para o modelo ilustram bem essa definição. O cinza, mui-to popular em culturas urbanas no Brasil, representa seriedade e sofisticação unida aos detalhes que o Kicks recebeu em la-ranja Rio Sunset (cor desenvolvida espe-cialmente para ele) mostram que a marca atingiu os objetivos de entregar um carro com personalidade jovem.

A nova identidade visual da marca está na nova grade em “V” e no conjunto ópti-co em formato de bumerangue. A linha de cintura do crossover tem um friso croma-do que se estende até o teto com formato de lança, dando assim um visual robusto de acordo com a proposta do modelo.

Desenvolvido especialmente para o brasileiro pela Nissan, Kicks será produzido no país

Dimensões Nissan Kicks Concept (m)

Entreeixos 2.62

Comprimento 4.3

Largura 1.8

Altura 1.6 (incluindo rack de teto)

Unindo sofisticação e versatilidade, o design do Kicks

pretende surpreender clientes do setor que desejam um carro

atraente visualmente, mas que seja também esportivo

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Por Dentro

OnStar põe modelo empatamar inéditoO OnStar é um sistema de telemática que oferece ao motorista mais de 20 serviços de emergência, segurança, navegação, concierge e conectividade. Disponível para as versões mais sofisticadas, no Cobalt 2016 a Chevrolet oferece o serviço como cortesia por 12 meses.

Pressionando um botão no retrovisor inter-no, o motorista é conectado a uma central com atendimento humano que oferece serviços como pesquisas na internet, reservas e infor-mações sobre o tráfego. Pode-se acionar o bo-tão OnStar para solicitar assistência mecânica, elétrica ou médica em caso de emergência.

O sistema também avisa quando o auto-móvel está sendo furtado ou envolveu-se em acidente. Isso acontece porque os sensores são capazes de detectar situações de anor-malidade e alertam o Centro de Atendimen-to. Profissionais capacitados então fazem a análise da situação e, se necessário, solicitam auxílio das autoridades.

Desde o lançamento do Murano em 2003 a Nissan vem surpreendendo o mer-cado com o lançamento de novos crosso-vers. O Juke, Qashqai e X-Trail são exem-plos de modelos que conquistaram os fãs do SUV compacto.

O Kicks é o terceiro modelo da Nissan desenvolvido com base nas necessidades dos motoristas brasileiros. “Os crosso-vers compactos são muito atraentes para consumidores da América Latina. Com o Nissan Kicks, nós vamos além do óbvio para conquistá-los, com um design incisi-vo e desempenho que nossos clientes an-seiam” afirmou José Luis Valls, chairman da Nissan América Latina.

A produção que está confirmada para a fábrica de Resende no Rio de Janeiro, deve ser ampliada para abastecer todo o merca-do latino e a Nissan ainda planeja exporta o veículo do Brasil para outros mercados.

O Complexo Industrial de Resende abri-ga atualmente a produção dos compactos Versa e March. Com a chegada do Kicks a montadora está investindo R$ 750 milhões e deve contratar 600 novos funcionários além de iniciar um segundo turno.

Ainda sem detalhes sobre potência, se-gurança e equipamentos de série, o Kicks promete ser uma evolução do modelo em que foi inspirado, o Kicks Concept. Porém

garantiu o sucesso em sua produção ape-nas pelo design inovador que apresentou no salão do automóvel de São Paulo em 2014 e recentemente no salão de Buenos Aires em junho de 2015.

Liderado pelo Centro de Design Global da Nissan, no Japão o Kicks foi desenvol-vido pelo estúdio Nissan Design América, em San Diego, Califórnia em conjunto com o novo escritório de design da marca no Brasil o Nissan Design America – Rio.

O Kicks chega com design inovador

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Entrevista

“Frear a queda é o primeiro passo para voltar a crescer”

Edmar Bull: segmento deve evoluir em 2016

Há pouco mais de seis meses, Luiz Moan esteve na abertura do último Fórum Nacional da Indústria do Aluguel de Automóveis e deixou uma mensagem de otimismo aos empresários do setor. Agora, a revista LOCAÇÃO volta a falar com Luiz Moan que nos traz novas perspectivas para este 2016, que prossegue cheio de desafios. Luiz Moan Yabiku Jr. é economista

e atua há mais de 30 anos no setor automotivo, com passagens pela Volkswagen, General Motors e pela própria Anfavea. A Associação Nacional dos Fabri-cantes de Veículos Automotores completa 60 anos de existência em maio. Hoje, a entidade reúne 28 em-presas produtoras de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas e rodoviárias.

Ex-presidente da Anfavea

avalia alternativas para a

retomada do crescimento

do setor automotivo

Luiz Moan, ex-presidente da Anfavea

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REVISTA LOCAÇÃO: O ano de 2015 é para ser esquecido?Luiz Moan: Fechamos o ano passado com uma queda de 22,8% na produção e 26,6% nas ven-das. Tivemos em 2015 uma corrosão generali-zada da economia brasileira, que atingiu todos os setores, não só o automotivo. O cenário polí-tico contribuiu para a redução da confiança dos consumidores e investidores, e a consequência dessa incerteza é o adiamento da compra.Para 2016, nós imaginamos que poderemos ter um desempenho ao longo do ano similar ao registrado no terceiro trimestre de 2015, quando a queda nas vendas chegou a 7,5%. As-sim, com essa retração estimada, chegaríamos a 2,37 milhões de licenciamentos em 2016, en-tre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Seria o quarto retrocesso anual segui-do, e voltaríamos ao nível de vendas registra-do em 2007.Precisamos, sem dúvida, frear essa retração. Mas para voltar a crescer, precisamos antes deter a queda. Não será um processo rápido.

REVISTA LOCAÇÃO: Há algum fator favorável nessa perspectiva de queda?

Entrevista

Executivo seguiu na presidência da Anfavea até abril

Luiz Moan Yabiku Junior foi presi-

dente da Anfavea – Associação Nacio-

nal dos Fabricantes de Veículos Auto-

motores, para o período de abril 2013

a abril 2016. Também é economista e

diretor de Assuntos Institucionais da

General Motors. Atua no setor auto-

motivo há mais de 30 anos, com pas-

sagens pela Volkswagen do Brasil e

Anfavea, do qual foi diretor-executivo.

Na gestão em 2010-2013, foi 1º vice-

-presidente da Anfavea/Sinfavea.

Luiz Moan: Sim, o carro brasileiro ficou mais barato, em dólar, o que favorece a exportação. Em 2016, as exportações de veículos devem crescer 8,1%. E a produção subirá 0,5% em re-lação a 2015. Teremos mais presença no mer-cado mundial de veículos.

REVISTA LOCAÇÃO: Recentemente, o setor automotivo se mobilizou em torno de uma proposta de renovação da frota, com a possi-bilidade de serem oferecidos benefícios para quem possui um automóvel ou caminhão com mais de 20 anos de uso e pode vir a ad-quirir um veículo novo. O que o senhor acha dessa iniciativa?Luiz Moan: A renovação da frota é um pleito de mais de 20 anos da Anfavea. O objetivo é termos uma proposta unificada, que reúna as demandas de 19 entidades. Mas o viés dessa iniciativa não é alavancar vendas, mas sim atingir um mercado em que tenhamos redu-ção contínua da idade média da frota, com mais segurança, melhor eficiência energé-tica e redução da poluição ambiental. Prati-camente todos os grandes países do mundo possuem uma política de renovação de frota. No Japão, por exemplo, o tributo anual pago pela posse do veículo cresce à medida que este vai se tornando mais velho. Isso não sig-nifica que o Brasil precisa buscar modelos prontos lá fora. A proposta encaminhada ao governo em dezembro unifica sugestões de 19 entidades; agora, aguardamos uma res-posta positiva.

REVISTA LOCAÇÃO: Qual a importância do segmento de locação para as vendas das mon-tadoras em 2016? Houve um crescimento das locadoras no percentual da venda do setor no ano passado?Luiz Moan: Não há como mensurar essa infor-mação no âmbito da Anfavea, mas certamen-te a relação institucional entre a entidade e a ABLA é a melhor possível.

REVISTA LOCAÇÃO: Algumas montadoras uti-lizam a locação como test drive para seus mo-delos com muita sabedoria, pois o carro inse-rido na locadora poderá ser degustado melhor pelo possível comprador. Nesse sentido, as locadoras podem ser um potencial multiplica-dor de vendas para as montadoras?Luiz Moan: Cada associado Anfavea é livre para buscar a relação comercial que deseja com as locadoras. O que posso dizer é que fazemos parte da mesma cadeia econômica e vamos buscar sempre um entendimento no âmbito institucional.

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Opinião

2016: um ano de muito trabalho

Ilídio dos Santos

Ilídio dos Santos é presidente da Fenauto - Federação Nacional das Associações de Revendedoras de Veículos Automotores

O ANO DE 2016 começa com a pers-pectiva de que nossa economia atra-vessará um período difícil em busca de uma recuperação. Embora ainda seja quase impossível fazer qualquer tipo de previsão para os cenários que o país deve enfrentar nos próximos doze meses, a cadeia produtiva do se-tor automotivo, com certeza, não deve deixar de fazer certas adequações e ajustes em suas estruturas, buscan-

do novos posicionamentos perante o mercado. Muito trabalho, criatividade e união serão as diretrizes deste ano que se inicia.

A Fenauto vem colhendo os frutos de um amplo projeto de reestrutura-ção, desenvolvendo ferramentas úteis para seus associados gerarem mais oportunidades de negócios. Essa con-dição com certeza auxiliou o segmento a obter um resultado, à custa de muito

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OpiniãoOpinião

FALTA TEXTO

trabalho e criatividade, de certa esta-bilidade no ano de 2015, enquanto a maioria dos setores da economia bra-sileira enfrentou dificuldades.

Comprovando essa realidade, no final de 2015 a Fenauto divulgou os dados do mercado de veículos semi-novos. E, para a satisfação de quem trabalha nesse setor, os resultados se mostraram estáveis em relação a 2014.

Os números produzidos em 2015 foram praticamente idênticos aos do ano anterior. Em 2014 foram comercia-lizados 13.357.295 veículos seminovos contra 13.360.306 em 2015 (diferença positiva de 3.011 veículos). Ou seja, uma variação de praticamente zero nos resultados anuais.

O destaque do setor, no entanto, foi o segmento dos veículos entre 0 e 3 anos de uso que, definitivamente, vem ganhando a simpatia dos consumido-res. Somente em 2015 foram comer-cializadas 4.035.316 unidades contra 3.019.558 em 2014, ou seja, um cresci-mento de 33%. O final de ano também trouxe um alento para o setor já que entre os meses de novembro e dezem-bro de 2015 o setor registrou um cresci-mento expressivo de 20%.

A Federação mostrou-se satisfeita por terminar 2015 com esse resultado estável, embora o setor tenha iniciado o ano com um ritmo mais acentuado de crescimento. No entanto, a retração da economia nos últimos meses do ano diminuiu a evolução das vendas.

Mas a Fenauto vem trabalhando in-tensamente para que o ritmo de ven-das prossiga com os melhores resul-tados possíveis, acompanhando uma possível retomada do crescimento da economia. A percepção da entidade é a de que, apesar da oferta mais seletiva de crédito para financiamentos, o con-

sumidor vem, cada vez mais, optando por obter mais vantagens na hora da compra de um veículo. Essa tendência pode ser comprovada pelo fato do con-sumidor antenado se informar de todos os detalhes sobre o custo benefício do veículo que ele deseja comprar (ano, modelo, características, custo médio, vantagens, taxas de financiamento etc), antes de ir até um revendedor.

Analisando todas essas variáveis, o consumidor mais atento percebe que um seminovo reúne mais vantagens nas contas finais. Um seminovo hoje pode ser encontrado em bom estado de conservação, com uma quilometragem relativamente baixa, e até dentro da garantia original de fábrica, com mais acessórios que um carro modelo bási-co, por um preço bem inferior ao de um zero, mas reunindo todas as condições para satisfazer o desejo do comprador.

Com todas essas vantagens é na-tural que a opção por um seminovo venha ganhando mais espaço no mo-mento da decisão de se trocar de carro.

A Fenauto lembra que, em momen-tos de aperto na economia, o planeja-mento de gastos deve ser muito bem estudado para se obter o melhor cus-to benefício na compra de um bem e especialmente de um veículo. A opção por um seminovo, além do custo ime-diato da compra, apresenta despesas menores com IPVA e seguro, tornan-do sua oferta ainda mais interessante para o consumidor.

Os veículos seminovos ainda reú-nem uma série de outros benefícios. Desde que o carro apresente boas con-dições de manutenção e sua documen-tação esteja em ordem, ele sempre será uma boa opção de compra por um custo justo que seja compatível com o momento atual de nossa economia.

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Manutenção

Revisão de Blindagem

*Cecília Lodi, diretora da Lodi Consultoria

Já em 2015, cerca de 20 mil carros foram blindados no Brasil, o que coloca o país na liderança desse mercado em todo o mundo.

Se a ideia é ter proteção acima desses níveis o pro-prietário precisa uma au-torização do Exército. Mas o conselho vale para qual-quer nível: a segurança que o blindado oferece pode estar em risco se a manu-tenção sistemática não for

realizada pelos proprietários. E mais: por ser um serviço caro – a blindagem de um ve-ículo pequeno como uma picape compacta, gira em torno de R$ 37 mil, o que é quase o preço de outro veículo – a revisão e a manu-tenção são extremamente compensatórias pois requerem valores que vão de R$ 500 a R$ 1 mil, o que faz o custo-benefício do serviço ser muito equilibrado.

QUANTOS VEÍCULOS BLINDADOS RODAM NO PAÍS?

O uso rotineiro e falta

de manutenção das

estradas são fatores que

naturalmente exigem

a revisão do carro

blindado

O BRASIL detém o maior mercado de blindagem de veículos civis no mundo - são cerca de 120 mil ve-ículos blindados no nível permitido: nosso nível má-ximo de blindagem para usuários civis é o III A, que resiste a disparos de revólveres convencionais, como calibre 38 e 9 mm, e até metralhadoras de bai-xo calibre, como a Uzi.

De acordo com os úl-timos dados fornecidos pela Associa-ção Brasileira de Blindagem (Abrablin), em 2014 foram blindados 11.731 carros no país, alta de 15,5% em comparação a 2013, quando 10.156 veículos receberam a proteção. A pesquisa contou com a par-ticipação de 29 blindadoras associadas à entidade e que representam 70% da pro-dução total de veículos blindados no país.

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Manutenção

Anderson Andrietta, da EB Blindados, explica aos leitores da revista Locação por-que a revisão da blindagem é tão impor-tante para o veículo: “O fato é que a blin-dagem é um trabalho quase que artesanal, que exige o desmonte do interior do carro inteiro. A revisão faz-se necessária para verificar ajustes de aço ou manta, lubrifi-cação de maquinários, forração de portas, funcionamento de sirene e comunicador, fixação das borrachas, regulagem das por-tas, entre outros itens.”

Andrietta acredita que o benefício mais importante da revisão seja a segurança, porém algumas peças do carro tendem a desgastar muito rápido como pneu, freio e amortecedor e a revisão evita que esse desgaste apresente problemas ao carro.

AS CONSEQUÊNCIAS

A falta de revisão regular pode apre-sentar alguns malefícios. A blindagem é feita no módulo habitável do carro, por-tas, teto, tampa traseira (no caso de veí-culos SUV), caixa de roda e churrasqueira (entre painel e motor). Não há nenhuma parte vulnerável para quem esteja dentro do carro. Uma blindagem comum acres-centa 180 kg ao veículo. “Ressalto a im-portância da revisão dando um exemplo simples: a máquina de porta, que é refor-çada para aguentar o peso do vidro, pode parar de funcionar no momento que o usuário esteja com a janela aberta”, con-clui Andrietta.

A falta de revisão regular pode apresentar malefícios ao carro

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O ANO É 2016, e a nossa situação econômica ainda é preocupante. Muitas dúvidas pairam sobre a cabeça do empresário brasileiro. In-vestir ou não? Quais custos cortar? Quando os indicadores econômicos mostrarão melhora?

Em geral, no decorrer dos últimos anos no Brasil trabalhamos em um cenário de cer-tezas, no qual as empresas eram convidadas a crescer. Sendo assim, muitos dos nossos bons resultados eram impulsionados por essa “inércia econômica”. Com isso, alguns empre-sários acabaram acreditando que suas ações eram quase sempre bem-sucedidas, quando na verdade, esses sucessos se davam devido ao crescimento de mercado.

O que temos hoje é um cenário inverso, no qual uma ação bem-feita mas não mensurada corretamente, corre o risco de ser menospreza-da, pois nossa miopia enxerga que o resultado geral da empresa não melhorou naquele mes-mo período. Infelizmente essa é a visão predo-minante em muitas de nossas empresas.

No Brasil, o país do futebol, as organiza-ções são tratadas como nosso esporte. O téc-nico faz o melhor que pode, usando de certa

Mensurando resultados em tempos de crise (por mais Billy Beanes)

Por Saulo Fróes Jr.

experiência e tática, mas contando muito mais com seu feeling e um bocado de sorte. Esse mesmo técnico na hora de planejar imagina o futuro como sendo o hoje um pouco melhora-do. Com esse cenário em mente, planeja suas ações. Infelizmente, na prática a previsibilida-de é muito mais complexa que isso e ele aca-ba fracassando sem entender o por que.

Nossas empresas seriam mais bem trata-das se nosso paralelo de referência fosse, por exemplo, o beisebol, na forma como é analisa-do e entendido hoje. Para quem não conhece a sistemática de jogo, cada jogada é curta, sistê-mica, e, portanto, mensurável.

Um ótimo exemplo de sucesso no esporte é o Oakland Athletics, cuja história virou filme de Hollywood. A modesta equipe da Califórnia em 2002 contava com um orçamento cerca de quatro vezes menor do que os grandes times da Liga. Mesmo com essa limitação orçamen-tária, o time alcançou o primeiro lugar na divi-são Oeste, num total de 103 vitórias alcançando inclusive um recorde histórico, que perdura até hoje na história moderna do esporte, de incrí-veis 20 vitórias consecutivas.

Saulo Fróes Jr. é um dos fundadores e integrante da Comissão ABLA JOVEM

ABLA Jovem

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ABLA Jovem

Na época o gerente geral do time, o equi-valente ao nosso “diretor de futebol”, Billy Beane, negligenciou o “achismo” de seus experientes olheiros e do técnico da equipe e contratou um recém formado estudante de economia da universidade de Yale. Esse jo-vem enxergava o jogo de beisebol de uma forma muito mais pragmática. Usando de uma imensa quantidade de dados e estatís-tica sobre jogadores, identificou quais se-riam as melhores opções de contratações (os jogadores mais subvalorizados) e tática de jogo detalhada que a equipe deveria ado-tar. Bombardeado pela imprensa e pelo pró-prio clube com algumas derrotas no início da temporada, Billy acreditou em sua visão de longo prazo e aos poucos a história começou a mudar, e as vitórias a surgirem.

A vitoriosa história de Billy é uma boa ins-piração para o atual momento que vivemos, e é um ótimo exemplo de que a análise baseada

em dados é uma poderosa aliada ao sucesso das organizações. A lição que fica para o em-presário é que as empresas que conseguem melhor planejar e mensurar suas ações co-lhem melhores frutos.

A realidade, no entanto, é que muitos de nós lucramos e prosperamos em um ambiente mais convidativo e menos desafiador do que o de Billy, o que nos deixou estacionados em uma zona de conforto.

Agora em nosso atual cenário de crise, mais do que nunca, planejar, medir e controlar não é mais um diferencial e sim uma questão de so-brevivência. Quem não se adaptar e continuar fazendo o óbvio, o que “os outros estão fazen-do”, ou seja, cortando custos indiscriminada-mente e praticando tarifas predatórias, e me-dindo seus resultados com base no “achismo”, incorrerá no grande risco de cair em qualidade nivelando-se por baixo, e consequentemente, extinguir sua própria empresa.

Cartaz do filme “O Homem que mudou o Jogo”, inspiração para este artigo

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VENDEDOR NASCE FEITO ou tem que se de-senvolver?Esse é um bom início de conversa para trocar al-gumas ideias com o especialista Volney Faustini. ”Creio que as duas alternativas são verdadeiras, mas, já que você perguntou, no meu caso, nasci vendedor”, responde ele, dando boas risadas.Volney é o instrutor do curso que deverá ser ministrado este ano pela ABLA “Vendas de Ter-ceira Geração”, que será ministrado este ano, em todo o país. O piloto do curso aconteceu em março, em São Paulo, a fim de se realizar os últimos ajustes na programação.“Venda é acima de tudo algo emocional e não racional. Qual vendedor é melhor: o inteligen-te ou com boa emoção?”, provoca Volney. Ele mesmo responde: “A inteligência emocional sempre é melhor!” O especialista adianta alguns tópicos que farão a diferença na nova qualificação oferecida pela ABLA. “Vamos trabalhar conceitos como em-patia, positividade e clareza”, revela.Considerando que essa capacitação em vendas

é muito importante para o sucesso das loca-doras, fizemos um bate-bola com Volney so-bre o projeto da ABLA. Acompanhem:

Volney, se todos nascem vendedores, por que capacitar?Porque sem formação, somos vendedores in-disciplinados e não técnicos. Já aconteceu (e não foi uma única vez), ao fazer uma reunião com os vendedores de uma empresa cliente, de termos uma primeira solicitação da equi-pe, mesmo antes do treinamento, de que a empresa viesse a baixar o preço do produto e investir em Marketing. A resposta para a equi-pe foi: “se é para o cliente simplesmente com-prar, não há necessidade de vendedor”. Venda é uma atividade central e nuclear de qualquer empresa. Tem que ser técnica e bem elaborada. Vendas é liderança, é pegar o clien-te pela mãozinha e levá-lo a uma boa decisão – para si e para a empresa. A empresa tem que vender e não esperar o cliente comprar. Ven-das é acima de tudo pró-ativa!

Vendedor modernoABLA realiza piloto para

capacitação em vendas entre as locadoras de veículos

Qualificação

Volney Faustini: parceria com a ABLA

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Qualificação

E como a locadora pode se beneficiar ao ter um vendedor qualificado?Aí entra a vantagem competitiva. Lembre-se: estamos competindo em um mercado cada vez mais plural e diversificado. Não é só ven-der melhor do que a locadora vizinha. O cliente hoje pode optar por outras alternativas que não a locação. É preciso vender a nossa atividade e o nosso conceito de servir e atender às necessi-dades e aos desejos cada vez mais complexos e articulados de nossos clientes.

E quais são essas qualificações? Que tipo de perfil deve ter um bom vendedor de locadora? O profissional moderno capacitado deverá es-tar pronto a não somente trabalhar as técnicas de vendas (os procedimentos) mas também em se vender ao ser um profissional moderno (as atitudes). Uma coisa sem a outra não vai dar liga. Por isso o curso proposto a partir da ABLA chama-se `Vendas de 3ª Geração´, jun-tando “o que fazer” com “o que ser”. Vamos incluir uma novidade, que serão as ativi-dades pré-curso – denominadas de Arranque Rá-pido– com leituras e vídeos na medida certa para nossa equipe super-atarefada. E depois o curso presencial de um dia inteiro – com uma pegada muito prática, com demonstrações e exercícios.Veja o caso da qualificação para Frotista – Lo-cação Corporativa. Há diferentes alternativas que competem com a terceirização de frota. Precisamos apresentar os comparativos, ven-der os conceitos, mostrar as economias, que-brar o paradigma do ativo – ainda hoje em ple-no século 21, muitos empresários continuam pensando debaixo do modelo antigo de posse, ou seja, de ter veículos no seu ativo, e não no modelo de usufruto, de prestação de serviços.

A tecnologia interfere na atividade do vendedor?Sim, hoje são inúmeras as alternativas na pon-ta de nossos dedos: basta usar o mais novo aplicativo no celular. São novas formas de prestar serviços. Temos que estar prontos para ´vender o nosso peixe´ – conquistar o cliente, dar-lhe segurança, orientá-lo, agregar servi-ços...Tudo isso provando que o cliente fará uma escolha mais econômica, mais confortá-vel, mais adequada para si, para sua família, para o propósito de sua locação.

Em que momento da operação o vendedor de locação atua?Antes, durante e depois. Ele ou ela – vendedor ou vendedora – tem que dormir com a bola! Hoje não se pode mais ser passivo – ficar na espera. Digo que hoje as empresas têm que jogar com as brancas (no xadrez, são as peças

brancas que movem primeiro). A iniciativa, o primeiro lance, a primeira jogada tem que ser da empresa vendedora! E aí temos que ser cria-tivos e com atitude. Hoje é impossível você cir-cular na praça de alimentação de um shopping sem que um atendente esteja do nosso lado nos mostrando o cardápio. Temos que ser en-genhosos e inovadores!

É possível se preparar para esse tipo de ven-da? De que forma?Sim, podemos nos preparar, e a qualificação oferecida pela ABLA vem ao encontro dessa proposta. Mas tem uma ressalva: o curso é a ponta do iceberg. Tem muito a ser feito e o pro-fissional moderno não pode ficar parado. Tem que evoluir sempre, aprender sempre. Vamos dar as bases, plantar as sementes certas, para que o profissional de vendas possa evoluir.

Haverá sempre espaço no mercado para um vendedor qualificado?Sim, com certeza! Hoje, mais do que nunca, 90% das atividades de qualquer profissional envolve vendas em maior ou menor grau. To-dos nós estamos sempre vendendo. Desde o nascimento, queremos atenção, queremos nosso prato predileto, um doce ou uma sobre-mesa, queremos uma resposta da professora, a professora quer a nossa atenção, o porteiro quer o número do seu RG e tirar a sua foto, o cliente quer um bom carro pelo menor preço, a gerência quer um bom atendimento, quer uma boa manutenção ... enfim, estamos todos sempre vendendo algo. É da natureza huma-na, ainda mais no mundo moderno, as intera-ções de vendas e negociação.

PARCERIA COM A ABLA

Volney se considera um parceiro da ABLA, pois na década passada partici-pou de um programa da associação com o qual percorreu, em dois anos, mais de 20 capitais com o abrangente curso “Vender e Atender com Sucesso.” Ele foi um dos pioneiros do telemarke-ting no Brasil, quando teve a oportuni-dade de preparar milhares de gerentes, supervisores e operadores em vendas por telefone, como instrutor da Associa-ção dos Dirigentes de Vendas do Brasil (ADVB). Estou acostumado a vender, seja para uma pessoa e ou para uma pla-teia de bom tamanho. Afinal, eu também nasci vendedor, completa.

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QUEM ESCOLHE o Estado do Espírito Santo para as férias normalmente está de olho nas praias da região, sendo Guarapari a mais famo-sa entre mineiros e capixabas. Distando apenas 60 km de Vitória é um destino muito procurado no Verão, oferecendo muitas opções de lazer para o dia e também para a noite.

Depois que o sol se põe, os bares, restau-rantes e boates garantem a animação noite a dentro. Se esse é o turismo procurado a praia de Meaípe é uma boa opção, tradicional vila de pescadores que de noite é tomada pelos jo-vens e alternativos da região.

Essa diversidade faz o destino muito po-pular entre as famílias, além da facilidade do caminho e a boa condição das estradas. Para esse roteiro um veículo simples atende de for-

ma satisfatória as necessidades da viagem, permitindo conhecer a costa do estado com tempo e no ritmo de preferência.

O turista que visita a região não pode deixar de experimentar a moqueca ao estilo capixa-ba, um pouco diferente do tempero nordestino carregado de leite de coco e azeite de dendê, e facilmente encontrada nos restaurantes locais. Os frutos do mar em geral são baratos e muito frescos e, estando de carro, um passeio interes-sante é circular pela costa da região e comprar estes produtos diretamente dos pescadores.

O diretor regional da ABLA no Espírito San-to, Márcio Gonçalves, destaca ainda opções al-ternativas à praia para o turista no estado. “Não menos interessante do que as praias é desbra-var nossa serra e suas belezas naturais preser-

Das rotas populares aos

mais escondidos recantos capixabas

Espírito Santo como você nunca viu

Brasil Viagem

A famosa Guarapari: praia atrai turistas de todo o país

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vadas do turismo ostensivo. A Rota Oeste do Espirito Santo oferece um clima bucólico que lhe rendeu o título de ‘rota capixaba romântica’, deliciosos restaurantes e muito verde”, comple-ta Márcio. Os vestígios da colonização podem ser vistos nos detalhes da arquitetura e gastro-nomia alemã e italiana.

Seguindo pela BR 262, a Reserva Florestal Pedra Azul dista apenas 110 km de Vitória e tem paisagens de cair o queixo. O destaque vai para a belíssima Rota do Lagarto, seus res-taurantes de padrão internacional e simpáticas pousadas. A sugestão é utilizar veículos mais potentes, pois a subida da serra exige um es-forço maior do carro.

Também na região serrana, a 70 km ao norte de Vitória está Santa Teresa, conhecida como pri-meira cidade de colonização italiana no Brasil. O clima ameno das montanhas se encontra com uma gastronomia especializada e belas cacho-eiras, um day trip possível para quem parte de Vitória. Para os amantes da aventura recomen-da-se aluguel de carro 4x4 para chegar às cacho-eiras, algumas com estradas irregulares.

Paisagem serrana surpreendente

Essas três rotas são opções fáceis para o tu-rista do Espírito Santo e oferecem boas opor-tunidades para as locadoras de veículos, alter-nativas para sugerir aos viajantes e prolongar o período de estada na região.

Brasil Viagem

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Jalapão: um paraíso brutoConheça os caminhos que se estendem por 34 mil km²

do estado do Tocantins, atraindo cada vez mais curiosos

Brasil Viagem

AINDA EM UM MOMENTO de des-coberta pelo turista brasileiro, o Deserto do Jalapão se estende por incríveis 34 mil km² de paisagens incríveis a leste do Tocantins. No co-ração do Brasil, faz ainda fronteira com os estados da Bahia, Piauí e Maranhão. De acesso complicado, algumas atrações necessitam de guia e quase todas as estradas são de terra ou areia, uma dificuldade para o turista que pode ser uma oportunidade de negócios para as locadoras da região.

Parque Nacional do Jalapão

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Brasil Viagem

“O turismo comercial se iniciou de forma sistemática na região apenas por volta do ano 2000 e ainda existe um grande potencial a explorar no destino como referência de eco-turismo”, explica a Diretora Regional da ABLA no Tocantins, Cleide Brandão. “É uma viagem que merece pelo menos quatro dias e requer certa organização por parte do turista, com es-tradas inóspitas e isoladas. Mas quem já foi, garante: a aventura vale muito a pena. Ao se deparar com as belezas naturais e exóticas do Jalapão, todo o esforço fica para trás”, garante.

Saindo da cidade de Palmas pela TO-050 se acessa Ponte Alta do Tocantins pela rodovia TO-225, os últimos 190 km de estrada asfal-tada até a entrada do Jalapão. A partir deste ponto a tração e potência do veículo são fun-damentais para explorar os atrativos locais, que perpassam o Parque Estadual do Jalapão, a Estação Ecológica Serra Geral e terrenos particulares. É necessário veículo 4x4 ou jeep para enfrentar as estradas irregulares de terra e areia, sendo ainda recomendado procurar um guia especializado para os passeios.

São Paulo e Rio de Janeiro levam a grande parte dos turistas que visitam a região, fazen-do da estrutura de receptivo ainda mais im-portante para o seu desenvolvimento turístico. O público em grande parte é jovem, aventu-reiro e de boa condição financeira, já que esta não é uma viagem barata, especialmente na alta temporada, entre julho e agosto. Os pro-dutos de capim dourado merecem destaque e são confeccionados em associações locais, utilizando esta espécie única do Jalapão.

Acessórios extras se destacam na hora da locação e uma revisão rígida nos veículos é

questão de segurança, já que em grande parte da região não há sinal de celular e são poucos os postos de gasolina. Recomenda-se ainda encher o tanque nas cidades, que funcionam como ponto de apoio do Parque Estadual, pois se pode circular por 200 km sem nenhum ponto de abastecimento.

Para o turista a dica é atenção redobrada com os animais silvestres na estrada e todos os procedimentos de segurança do veículo. Com cuidado e prudência, resta apenas curtir as pai-sagens de cerrado, dunas, campos de capim dourado, rios, paredões de arenito e grandes rios e cachoeiras.

Atrações imperdíveis:

Cachoeira do Lajeado: Queda de 15 metros e exce-lente poço para banhoCachoeira da Fumaça: Trilha fácil e duas quedas, não é permitido entrar na água, mas também dá acesso ao famoso Fervedouro.Cachoeira da velha: O banho também é proibido no local, mas a diversão é ver a força da queda das águas.Cachoeira do Formiga: Para aproveitar ao máximo as águas cristalinas, leve máscara de mergulho para observar os peixesRio Novo: Excelente para canoagem e rafting, há dis-ponibilidade de guias e aulasCachoeira da Roncadeira: é possível fazer rapel nas paredes rochosas e se deliciar com a água azul cristalinaCachoeira do Suçuapara: Uma gigantesca pedra de calcário esculpida pelo tempo forma um cânion.

Rio Novo, uma das atrações da região

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Tira Teima

Como proceder em caso de apropriação indébita

A apropriação indébita, ou seja, a locação em que o veículo

não é devolvido, é incidente que exige medidas imediatas

e efetivas. Nesta edição, atendendo a questionamentos

sobre os corretos procedimentos a serem adotados

pelas locadoras de automóveis diante dessa ocorrência,

convidamos o assessor jurídico Adriano de Castro a

esclarecer a melhor maneira de conduzir esse assunto.

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DÚVIDA: Como proceder em caso de apro-priação indébita?

RESPOSTA: Em linhas gerais são muito si-milares os procedimentos em caso de apro-priação indébita e estelionato.

Em caso de apropriação indébita (quan-do cliente legítimo não paga aluguel e não devolve o veículo, porém não houve uso de documento falso) minha recomen-dação é ingressar também com ação de reintegração de posse. Esse procedimento tem por objetivo a recuperação física do veículo e não apenas a cobrança do saldo de alugueis e acessórios. A reintegração de posse tende a ser eficaz nos casos de apropriação indébita porque o locatário tem endereço conhecido e o veículo pode ser rastreado.

Em caso de estelionato (o locatário des-de o início tinha intenção fraudulenta e cri-minosa), a sugestão é desistir das ações judiciais cíveis (cobrança e reintegração de posse), porque ambos os procedimentos tendem a ser ineficazes para a solução do problema. Somente quando há esperança de se localizar o veículo a reintegração de posse será ser útil.

A decisão quanto à adoção de qualquer medida judicial envolve a estrita avaliação entre custo versus benefício.

DÚVIDA: Como resolver a questão de mul-tas que chegam de órgãos de diferentes estados do país, como decorrência da apro-priação indébita?

RESPOSTA: Em relação às multas de trânsi-to, realmente há uma lacuna normativa. O sistema RENAVAM (registro nacional de veí- culos) só aceita a anotação de furto ou rou-bo, ignorando a apropriação indébita ou es-telionato. Um expediente que normalmente funciona é pedir à autoridade policial que faça o registro como ́ furto mediante fraude´-no caso de estelionato para que o RENAVAM aceite o impedimento de circulação e as multas sejam automaticamente canceladas.

No caso das multas remanescentes mi-nha sugestão, caso os recursos adminis-trativos sejam ineficazes, é ingressar com ação anulatória perante o Juizado Especial da Fazenda Pública. Embora envolva a jus-tiça, o processamento dessas ações tende a ser bastante rápido e barato, por meio de juizado especial.

?Tira Teima

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PUBLICADA EM 29 de fevereiro, a Resolu-ção 578/2016 do Contran autoriza a estran-geiros de mais de 100 países, não-signatá-rios da Convenção de Viena, a conduzirem veículos no país entre o período de 1º de julho e 31 de dezembro de 2016. Na prá-tica, a medida amplia a permissão para que condutores de um número maior de países possam dirigir temporariamente no Brasil, com vistas a facilitar o trânsito de turistas durante a realização da Olimpíada do Rio de Janeiro.

Antes da nova resolução, apenas estran-geiros cujos países assinaram a Convenção de Viena podiam dirigir no Brasil, por até 180 dias, com a Carteira de Habilitação vá-lida do país de origem. “Para tanto, além da habilitação válida do país de origem, o condutor deve portar o passaporte ou docu-mento que comprove a data de entrada no país. Somente no caso de necessidade de conduzir veículo no Brasil após 180 dias da data de ingresso no país é que o estrangei-ro habilitado terá que solicitar a emissão da Carteira Nacional de Habilitação brasilei-ra”, explica o assessor jurídico da ABLA e da FENALOC, Adriano Castro.

Em que pesem os esforços do governo, conforme avaliação preliminar da ABLA, a demanda pelo aluguel diário de veículos durante a Olimpíada de 2016 deverá ser es-timulada, predominantemente, por turistas brasileiros. A expectativa de demanda de

estrangeiros atinge somente 10% do total de automóveis alugados durante os jogos.

A tendência é que parte da demanda seja de brasileiros que vivem no exterior e, em função da Olimpíada, anteciparão suas viagens anuais ao Brasil. Viagens normal-mente feitas na época de Final de ano, Na-tal, Ano Novo, poderão ser feitas em agosto para aproveitar também o período dos Jo-gos Olímpicos.

O setor também tem a expectativa de sentir a procura por parte de turistas brasilei-ros que vivem principalmente em São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Espírito Santo para se locomoverem até o Rio de Janeiro.

A expectativa é que apenas as empresas locadoras que trabalham no Rio de Janeiro deverão verificar “picos” de demanda que elevarão as locações, em média, para 75% a 80% da ocupação da frota total disponível para o aluguel diário no Rio. A elevação de demanda por automóveis alugados por dia, no Rio de Janeiro, deverá crescer em média entre 15% e 20%.

Nas outras cidades e estados, a expec-tativa é de retração da demanda, principal-mente em função da queda no número de eventos de negócios durante os jogos. As feiras, os eventos, as convenções e gran-des reuniões corporativas que normalmen-te ocorrem em agosto, no Rio e em todo o Brasil, não deverão ocorrer com a mesma ênfase em função dos jogos.

Legislação

Brasil amplia benefício a condutores estrangeiros

AÁfrica do SulAlbâniaAlemanhaAngolaArgéliaArgentinaAustráliaÁustriaAzerbaidjãoBBahamasBarein

Bielo-RússiaBélgicaBolíviaBósnia-HerzegóvinaBrasilBulgáriaCCabo VerdeCanadáCazaquistãoChileCingapuraColômbia

CongoCoréia do SulCosta do MarfimCosta RicaCroáciaCubaDDinamarcaEEl SalvadorEquador EslováquiaEslovênia

Países signatários da Convenção de Viena

Espanha Estados UnidosEstôniaFFilipinas FinlândiaFrança GGabãoGanaGeórgia Grã-BretanhaGrécia

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Legislação

GuatemalaGuianaGuiné-Bissau HHaitiHolanda HondurasHungria IIndonésiaIrã Irlanda do NorteIsraelItália KKuweit LLetôniaLíbia Lituânia

Luxemburgo MMacedôniaMarrocos MéxicoMoçambiqueMoldávia MônacoMongóliaNNamíbiaNicarágua NígerNoruega Nova ZelândiaPPanamáPaquistão Paraguai

Peru PolôniaPorto RicoPortugalRReino Unido (Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales)República Centro-Africana República Democrática do CongoRepública Checa República DominicanaRomêniaSSaara OcidentalSan Marino

Países signatários da Convenção de Viena

Países que terão os mesmos benefícios da Convenção de Viena

(exclusivamente entre 1° de julho e 31 de dezembro de 2016)

AAfeganistão Andorra Antígua e BarbudaArábia Saudita Armênia ArubaBBangladesh Barbados BelizeBenin Botsuana Brunei DarussalamBurkina Faso Burundi ButãoC Camarões Camboja CatarChade China ChipreComores Congo Coreia do SulDjibuti Dominica EEgito

Emirados Árabes UnidosEritreia EslováquiaEtiópia FFiji GGâmbiaGranada Guam GuinéGuiné Equatorial HHong Kong I IêmenIlhas Feroé Ilhas Marshall Ilhas SalomãoIlhas Virgens Americanas Índia IraqueIslândia JJamaica JapãoJordânia KKiribati Kosovo

LLaosLesoto LíbanoLibéria Liechtenstein MMacauMadagascar Malásia MaláuiMaldivas Mali MaltaMaurício Mauritânia MicronésiaMoçambique Montenegro MyanmarNNauru Nepal NigériaOOmã P Palau PalestinaPapua Nova Guiné Q Quênia

São Tomé e PríncipeSeichelles SenegalSérvia Suécia SuíçaTTadjiquistãoTimor Tunísia TurcomenistãoUUcrânia Uruguai UzbequistãoVVenezuela ZZimbábue

QuirguistãoRRuanda SSamoa Samoa AmericanaSanta Lúcia São Vicente e Granadinas SíriaSomália Sri Lanka SuazilândiaSudão Suriname TTailândiaTaipé TanzâniaTogoTonga Trindad e Tobago TunísiaTurquia Tuvalu UUgandaVanuatu Vietnã ZZâmbia

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Saiba como usar as tecnologias multimídia a favor dos clientes

Serviços

Diversão e entretenimento como diferencial para a locação

A TECNOLOGIA É CADA VEZ mais parceira de empresas e clientes na melhoria da pres-tação de serviços, o que é especialmente verdadeiro no setor automotivo. O público está cada vez mais exigente frente à ampla oferta de serviços e o desempenho das no-vas mídias, tendo há muito a performance mecânica deixado de ser a única exigência do consumidor de automóveis. Para as lo-cadoras de veículos, a instalação de acessó-rios multimídia passa a ser um diferencial de negócio, oferecendo custos modestos.

Quem gosta de música não abre mão de um bom sistema de som no veículo. Durante uma viagem então, esse dispositivo se torna uma exigência. Com a família, é fundamental

ter um bom repertório para as crianças se distraírem na estrada e, para quem viaja so-zinho, a música é a melhor companhia.

Parceira da ABLA e prestes a completar 10 anos no setor de acessórios automoti-vos, a empresa AR70 oferece seus produ-tos nos maiores comércios eletrônicos do Brasil, e é fornecedor oficial de centrais multimídias para montadoras como a Ford e Volkswagen. “A parceria se iniciou em agosto de 2015, após o XII Fórum ABLA. Na ocasião, foi gerado um acordo junto à enti-dade, para a oferta dos acessórios mais re-quisitados e consumidos pelos associados”, conta o diretor de marketing da empresa, Ulisses Mantovani.

Soluções para ouvir música durante a viagem são as mais procuradas

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A depender das distâncias percorridas e das condições do percurso, um sistema de GPS é fundamental para a segurança de locadora e locatário. Dessa forma, torna--se um serviço com bom potencial no mo-mento da locação. Para o setor de locação de luxo, dispositivos com telas de função touch screen, TV digital e espelhamento de smartphones são incrementos que tendem a ganhar espaço.

Ulisses destaca, porém, que os aces-sórios mais solicitados pelos associados da ABLA são MP3 players dos modelos BMP1060 e MP130, simples e eficientes. “Esses são os modelos favoritos para quem gosta de tecnologia sem mistério e preço justo. Munidos de entrada USB para pen drives, entrada para cartões de memória e entrada auxiliar frontal para dispositivos de áudio portáteis, estes produtos têm um propósito simples: plugue seu dispositivo

e ouça suas músicas com qualidade máxi-ma“, resume o diretor da AR70.

Os produtos disponíveis no mercado variam muito quanto aos recursos, alcan-ce e valores, o que deve ser estudado caso a caso, quando se fala em volume empre-sarial de aquisição. No setor de locação, o MP3 player vem sendo o acessório mais procurado e costuma atender de forma efi-ciente as necessidades do cliente conven-cional, contanto que seja um aparelho ver-sátil e de tecnologia intuitiva, com acesso para celular e pen drive do usuário.

O fato é que, além de agregar valor ao veículo, um conjunto multimídia de quali-dade oferece conforto, entretenimento e segurança. As facilidades de uso e instala-ção beneficiam as locadoras e agregam en-tretenimento e diversão para os locadores de automóveis. Afinal, o que adianta locar um carrão sem tecnologia?

Serviços

Alguns produtos disponíveis no mercado

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Carros e motoristas conectados são uma tendência que se consolida

Tecnologia

Como está o seu “Infotainment”?

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS incorporadas aos lançamentos de veículos, como as do novo Ford Focus, apresentado nesta edição da Re-vista Locação, são diferenciais cada vez mais presentes na indústria automotiva. Os chama-dos sistemas embarcados inteligentes são hoje equipamentos de série e se integraram de vez aos automóveis. Com isso, as montadoras pas-saram a ter em suas equipes especialistas em Infotainment (algo que pode ser traduzido li-vremente como “informação e entretenimento, proporcionados por mídias digitais”).

Uma das tendências são os painéis total-mente digitais, que prometem revolucionar o comportamento ao volante e o modo de dirigir.

Os especialistas apontam como vantagem nes-sa solução o fato de todos os comandos de funções estarem centralizados, o que diminui o risco de distração do motorista.

Enquanto esses painéis futuristas ainda per-manecem na prancheta dos designers, alguns veículos já são projetados para estarem conec-tados à internet durante todo o tempo. A co-nectividade, aliás, é a área em que a tecnologia está mais próxima de nossa realidade, com as possibilidades de integração ao smartphone do condutor aumentando a cada dia.

Entre as facilidades mais comuns estão os comandos de voz que podem fazer de tudo um pouco, desde ligações para outros celulares,

Painel do novo Gol

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ditar mensagens de texto, acessar aplicativos, alimentar as redes sociais ou reproduzir biblio-tecas de música. Como nem tudo são flores, o custo dessa tecnologia pode chegar a até 10% do preço final do veículo.

Grandes empresas como a Apple e o Google são parceiras das montadoras e fornecedo-ras de tecnologia de infotainment. O Android Auto é um produto do Google, compatível com smartphones que utilizam esse sistema opera-cional. Além de chamadas, a ferramenta possi-bilita ouvir e enviar mensagens por Whatsapp e Skype, entre outras facilidades.

O Apple Car Play é um sistema de conecti-vidade cada vez mais popular, porém restrito aos aparelhos celulares da marca (iPhones). Ele inclui as funcionalidades mais comuns, como os comandos de voz, e alguns aplicati-vos, como o Spotify, que transmite música por streaming. Volkswagen, Peugeot e a Hyundai, com o HB 20, são algumas das marcas que passaram a incluir o Apple Car Play entre seus equipamentos de série.

Algumas montadoras desenvolveram pla-taformas abertas, ou seja, que podem ser utilizadas por diferentes sistemas de conecti-vidade. É caso da Ford, com o sistema de na-vegação multimídia Sync, compatível com a tecnologia Bluetooth, e que já está na terceira geração. A segurança é uma das maiores pre-ocupações do produto, que suporta tanto o

Android Auto quanto o Apple Car Play. Como opção de segurança, a facilidade “Não pertur-be” desvia as ligações para a caixa postal e arquiva as mensagens de texto para serem lidas mais tarde.

A Volks possui o sistema App-Connect, que equipa as versões mais completas do Gol 2017. Entre as facilidades estão as buscas de rotas no GPS e o envio de mensagens por co-mando de voz.

O novo Chevrolet Cobalt, mostrado na edi-ção 64 da revista Locação, é um exemplo de veículo da marca já equipado com o sistema My Link, que aceita tanto o Android Auto quan-to o Apple Car Play.

Para quem acha que tecnologia em exces-so nunca é um exagero, é bom saber que há modelos, como alguns veículos da BMW e o novo Audi Q7, que podem se transformar em verdadeiros “hotspots” (fonte para acessar a internet via wireless).

O único receio é que mesmo as centrais multimídias estão sujeitas à ação dos ”hacke-rs”, conforme alertou recentemente o FBI, nos Estados Unidos. Assim, cenas que a gente só imaginava acontecerem em Hollywood, como o carro ser controlado remotamente por outra pessoa, podem se tornar realidade.

Mas o fato é que, independente de ameaças que possam surgir, a tecnologia tem muito ain-da a nos oferecer.

Tecnologia

Focus traz um moderno painel

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Cecília Lodi, diretora da Lodi Consultoria

aumentar seu patrimônio pes-soal em detrimento dos de-mais participantes da socieda-de, alegando sempre penúria e um desequilíbrio da família.

Já no âmbito dos sócios--gestores, encontramos recla-mações sobre o peso que a família exerce sobre o negó-cio, a pouca contribuição real para o seu crescimento, o risco a que seu patrimônio pessoal, duramente construído, está exposto e, principalmente, o desagradável ambiente de “fo-focas” instaurado na família.

Os sócios não gestores continuamente ameaçam a saída do capital, cisões, em um negócio construído por poucas mãos, enquanto os sócios-gestores ameaçam o corte dos dividendos. Triste corrosão de uma família que poderia dar certo se houvesse mais reconhecimento, cumpli-cidade e envolvimento.

Mas nossos egos não admi-tem tão facilmente o ganho do outro, a importância do outro. Passados alguns anos destes conflitos, encontramos famílias desagregadas, ramos falidos e

desconfiança sobre os meios utilizados para que fossem resolvidos estes problemas.

Regras claras são importantes. A devida re-tribuição pelo resultado do trabalho, sem ilu-sões de compensação futura, também. Mas, acima de tudo, é preciso ter a percepção de que neste mundo somos interdependentes. Que não conseguimos fazer nada sem o outro. Que estamos ligados por um fino cordão que pode ser mágico e produtivo ou pode ser a corda que nos estrangula, asfixia e mata.

Só nossa vontade fará a diferença entre um resultado e outro, como também nos ensina o final da história da galinha ruiva. Quando seu bolo de fubá enfim ficou no ponto, um aroma delicioso se espalhou rapidamente pelos qua-tro cantos daquela fazenda. E foi só então que todos os outros animais, empolgadíssimos, vieram correndo em busca de suas fatias.

QUANDO EU era bem jovem, minha mãe certa vez me con-tou a história da galinha ruiva. Começava assim...

Numa enorme fazenda vivia uma galinha ruiva que queria muito comer um delicioso bolo de fubá. Só que, para isto, era necessário “começar do início”: plantando o milho. Ela então pe-diu ajuda a vários animais, mas nenhum quis participar, todos apresentando as mais esfarra-padas e desconexas desculpas.

Mesmo assim, a intrépida galinha se dispôs a plantar. Quando o milho estava pronto para ser cortado, pediu a cola-boração dos outros animais e, mais uma vez, não obteve aju-da nenhuma. Solitária, lá foi ela fazer toda a colheita.

Mas as espigas ainda preci-savam ser debulhadas e moí-das. A galinha pediu ajuda e... ninguém se prontificou! Fez ela mesma. Não tinha perdido a esperança. Preparou a mas-sa e colocou o bolo para assar.

Antes de contar o final des-sa fábula, paro por um instan-te para fazer um paralelo com o mundo da empresa familiar, caso o leitor ainda não o tenha reconhecido.

Um tema muito frequente nas mesas de ne-gociação das empresas familiares é a remune-ração de sócios-gestores e sócios não gestores. A empresa familiar deveria deixar claro o direi-to oriundo da propriedade e aquele outro oriun-do do trabalho, para que sócios e gestores não se sintam desrespeitados na relação.

Porém, faço a ressalva: tristemente o que se assiste são dois lados em constantes conflitos, alimentados por percepção de injustiça, fardo, ingratidão e ressentimento.

Do lado dos sócios não gestores são fre-quentes as reclamações de privilégios da di-retoria e do desvio dos dividendos para outras finalidades, que “secam” a remuneração do ca-pital investido. Isso leva, normalmente, ao de-sinteresse de sócios e sucessores no negócio. De fora, reclamam em ver o corpo diretivo

Acima de tudo, é preciso ter a percepção

de que neste mundo somos interdependentes.

Que não conseguimos fazer nada sem o outro.

Fim de Papo

A síndrome da galinha ruiva

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