visão missionária 2t de 2010

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Contém artigos atuais de interesse da mulher e da família, estudos bíblicos, receitas, dicas de beleza e muito mais. É uma revista para quem leva missões e a vida cristã a sério.

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DIRETORA EXECUTIVA DA UFMBB• Lúcia Margarida Pereira de Brito

SECRETÁRIA EXECUTIVA EMÉRITA• Sophia Nichols

DIRETORA - EDITORA• Elza Sant’Anna do Valle Andrade

REDATORA EMÉRITA• Waldemira Mesquita

REDAÇÃO, PROGRAMAÇÃO VISUAL• Elza Sant’Anna do Valle Andrade

PROJETO GRÁFICO• Rogério de Oliveira

DIAGRAMAÇÃO• Andréa Menezes / oliverartelucas

VISÃO MISSIONÁRIA é uma publicação trimestral da União Feminina Missinária Batista do Brasil, órgão de Convenção CNPJ 33.973.553/0001 - 80

REDAÇÃO - União Feminina Missionária Batista do Brasil - Rua Uruguai, 514, Tijuca - 20510-060 - Rio de Janeiro, RJ

Tel. (21) 2570-2848FAX: (21) 2278-0561E-e-mail: [email protected]://www.ufmbb.org.br

em AçãoMulher Cristã

Elza Sant’Anna do Valle Andrade,Redatora/EditoraCoordenadora Nacional da MCA

Nesta edição, GENTE NOSSA traz para os leitores a inspiração da vida de drª Alice Neves – advogada-missionária – uma mulher cristã que representa bem a mulher brasileira que, no dia 30 de abril, comemora seu Dia Nacional. Pesquisas indicam que de 191.480.630 habitantes no Brasil, metade é mulher.

Vários artigos sobre o tema mulher ocupam espaço nesta edição – alguns com visões tradicionais e outros mais contemporâneos. Um deles com a visão bíblica do evangelista Lucas, que se caracteriza por valorizar os excluídos. Todos, no entanto, reconhecendo o propósito de Deus ao criar a mulher e dar a ela o papel de filha, profissional; para muitos, o de esposa, mãe. Mulher, que no dizer da poetisa Andrônica Borges, “pode semear em muitas vidas as bênçãos do amor e da compaixão, mulher que recebe a aprovação do Senhor.”

Depois da TV, agora é a vez da internet – que afeta diretamente mais de 1,5 bilhão de usuários – preocupar muitos pais. “O problema é que eles próprios, por não terem acesso a essa tecnologia bastante recente, não estão aptos para criarem regras de utilização”, afirma Carmelita Graciano. Confira o artigo Nossas crianças na rede e informe-se.

No segundo estudo sobre Batalha espiritual, a psicóloga Silvana Calixto lembra que “A Palavra de Deus apresenta como maiores inimigos dos servos de Jesus Cristo, o mundo, a carne e o Diabo”. No primeiro artigo, a autora focalizou o mundo e nesta edição, a carne. Diz ela: “Assim como o lixo atrai moscas, a nossa mente carnal nos conduz ao pecado”. Confira.

Em O preparo do evangelista, Gladis Seitz diz que o evangelista precisa ter uma fé pessoal viva, certeza da salvação, chamada e plenitude do Espírito Santo e decidir-se por um viver coerente que demonstre caráter cristão. Ainda referente ao tema, em Prega à família, Dulce Consuelo incentiva os pais a experimentar as alegrias da evangelização em sua própria família nuclear e estendendo-a para os demais familiares.

Trimestre com muitas ênfases especiais que possibilitam o envolvimento da mulher em várias atividades, entre elas MCA em Foco, Mês da Família e Educação Cristã Missionária.

Promover Educação Cristã Missionária é compromisso e responsabilidade de toda mulher cristã – “os campos estão brancos para a ceifa” e necessitam de obreiros prontos para a colheita. O Seminário de Educação Cristã (SEC), em Recife (PE), e o Centro Integrado de Educação e Missões (CIEM), no Rio de Janeiro (RJ), oferecem preparo de qualidade para esse fim. Alcançar o alvo de R$ 550 mil é possibilitar esse preparo para mais obreiros. Um esforço todo especial deve ser feito nesse sentido. Envolva todas as mulheres, jovens, meninas, crianças e, se possível, toda a igreja na campanha. Participe da continuidade da história de Educação Cristã Missionária – ore, contribua e, se Deus chamar, se prepare e vá aos campos. Demonstre amor e interesse por obra tão especial.

Estes e outros temas fazem parte desta edição, preparada com muito carinho, firmada no propósito de edificar vidas, fazer Cristo conhecido, exaltar e glorificar o Deus Eterno.

Envolva-se no PROMI – Projeto Mulheres Intercessoras.

Uma instituição comprometida com a formação cristã missionária para expansão do reino de Deus

Viabilizar a educação cristã missionária de crianças, meninas, adolescentes, jovens e mulheres, a fim de que se comprometam com a expansão do reino de Deus

4 Alice Neves de Oliveira – Mulher confi ante e corajosa

8 E Deus Fez a Mulher10 Mulheres e homens: iguais

nas diferenças11 Estou fazendo para Jesus12 Sobrenome para Maria14 A importância das

mulheres na perspectiva da narrativa de Lucas

16 Reconstruindo Sonhos na Terceira Idade17 A mulher que construo18 Dicas para uma liderança saudável – I20 Nossas crianças na Rede!23 Feliz Ressurreição de Jesus – A Nossa Páscoa24 Batalha Espiritual – parte II26 Banheiro em ordem26 Beleza27 Bijuterias27 Culinária28 MCA em Ação32 Prega à família35 Mãos que fi zeram história36 Emma Morton Ginsburg, pioneira do trabalho

feminino batista no Brasil40 Uma fl orzinha de Jesus43 Supermulher vocacionada44 MCA em foco47 Promovendo Educação Cristã Missionária48 MAIO: Mês da Família53 Seminário de Educação Cristã e Centro integrado

de Educação e Missões – duas escolas de preparo de vocacionados

55 Excelente oportunidade de preparo para vocacionados

56 Tarde ou dia de oração em prol de Educação Cristã Missionária

58 Mãe – Um jeito especial de ser mulher60 Culto de louvor e gratidão61 Dia nacional da mulher62 O dia do pastor63 Uma canção para o nosso pastor

Ano 88 Nº 2 2010

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MCA em fotos

MCA da Igreja Batista Maranata em Osasco -SP

74 ° aniversário da MCA da Igreja Batista Memorial em Goiana - PE

MCA da 1ª Igreja Batista em Chapada Gaúcha, MG

MCA da Igreja Batista Chácara Antonieta – Limeira, SP

Dia da Vovó. MCA da PIB em Chaperó – Itaguaí, RJ

22° aniversário da MCA da Igreja Batista Missionária de Araguari, MG

15° aniversário da Primeira Igreja Batista de Itaguaçu - ES

MCA da Igreja Batista Comunhão e Adoração - Parada XV, São Paulo SP

MCA IB Jardim das Oliveiras, Realengo,RJ

24º aniversário da MCA da IB Lírio dos Campos - Vitória do Mearim, MA

MCA da Igreja Batista de Jequiezinho, BA

Jubileu de ouro da Sétima Igreja Batista de Campos dos Goytacazes, RJ

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Erramos

17 anos da MCA da IB Filadelfi a, Ilheus, BA

MCA da PIB Jardim das Palmeiras em Recife, PE

23 anos da MCA da IB em Santíssimo Trindade, Iúna, ES

MCA da IB Nona Cidade, Guarulhos, SP

MCA da PIB de Marcílio de Noronha, Viana, ES

Idosos Cristãos em Ação, Tabuleiro do Martins, Maceió, AL

Jubileu de prata da MCA da Segunda Igreja Batista em Jardim América, RJ

59º Aniversário da MCA da Igreja Batista Betel em Jaboatão do Guararapes, PE

88º Aniversário da MCA da IB de Vitória de Santo Antão, PE

MCA da Congregação Batista no Rangel – João Pessoa, PBMCA da Congregação Batista no 107º aniversario da MCA da PIB

de Manaus, AM107º aniversario da MCA da PIB 24º aniversário da MCA da

3ª IB de Limeira, SP24º aniversário da MCA da

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Gente Nossa

Drª Alice Neves de Oliveira, ao centro, ladeada de Helga Kepler Fanini, à esquerda, atual presidente da UFMBB, e Lucia

Margarida Pereira de Brito, Diretora Executiva da UFMBB.

Gente Nossa, nesse trimestre, destaca a vida da drª Alice Neves de Oliveira, uma

macaense que com 12 anos veio para o Rio de Janeiro estudar no Colégio Americano Batista. Tinha um sonho: ser advogada,

mas também queria ser missionária. Como conciliar os dois sonhos?

Filha de pais fiéis aos preceitos cristãos, cresceu na igreja, envolvida nas atividades e não se lembra de data específica que marque sua conversão, nem teve experiência como a do apóstolo Paulo, de cair do cavalo, como ela diz, mas uma certeza tem: Jesus é o Senhor e Salvador de sua vida. Gosta de cantar: “Eu sou de Jesus, aleluia” e “Eu alegre vou na sua luz”. Há pouco perdeu seu marido, o querido dr. Celso de Oliveira,

com quem conviveu 65 anos. Sente muita saudade e cantar hinos do Cantor Cristão lhe trazem conforto ao coração. Recorda que nas tempestades da vida, a cada dia, sempre teve a presença de Jesus e o seu: “Olá Alice,

bom dia!”Foi aluna brilhante, tanto no curso de Ciências e Arte da Educação, quanto no da Escola de Obreiras, hoje

CIEM – Centro Integrado de Educação e Missões, educandário administrado pela UFMBB.Na família, aprendeu a guardar o domingo como o “Dia do Senhor”, um valor que está se

perdendo e que precisa ser retomado para que também nossas crianças tenham a herança bendita de separar, com consciência, um dia de adoração ao Senhor. Nem cozinhar era permitido em sua

casa. Tudo era feito de véspera.Drª Alice se destaca não só por sua intelectualidade, mas também por sua humanidade. Sabe estar em lugar

humilde, nas favelas e presídios, ou nos palácios formosos do mundo ocidental e oriental, por exemplo. Sabe que todos são iguais perante Deus.

Hoje, aos 87 anos, sente-se feliz e realizada. É mãe de dois filhos: Eduardo, médico, e Priscila, advogada. Tem netos e uma bisneta. Conquistou o sonho de ser advogada missionária e na qualidade de diaconisa da

PIB do Rio de Janeiro é atuante em sua igreja e faz trabalho nos presídios.Sempre gostou de ler e de escrever e desse hábito, além de vários artigos, surgiu: Alice no País das Velhas

Árvores. Cartas à bisneta Maria Fernanda. “Uma forma de registro da transmissão de um forte sentimento de gratidão a Deus pelas numerosas bênçãos que recebeu ao longo de seus anos”, diz.

Ao destacar drª Alice, uma mulher cristã em ação, nossa oração é que possamos aprender lições preciosas, de obediência, coragem, determinação, liderança, força de vontade – aspectos de sua personalidade, segundo ela, herdados de pai e mãe de ascendência francesa, e dos ensinamentos da palavra de Deus, tão bem vividos

no lar e continuados na igreja. Mais ainda, aprender que é compensador deixar Deus conduzir os nossos passos nos caminhos que Ele mesmo traçou, desde antes de nossa existência.

Gente Nossa nesse trimestre desstaca a

Alice Neves Alice Neves de Oliveira – de Oliveira – Mulher confiante e corajosae corajosa

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DDDrDDD ª Alice NeNeNeNeNeNeNeNevveveeevvev ssss dededededed OOOOOOlliliveveiiriraa aaaaaaoooooo cecececcececece tttnttttnttntntntrrorororroror , llllllllalaalaladddddddddeded dddddddaaadadaadadaddaaaaaa aa a ddddddddedededd HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH H lllllellelellgagaggggagga KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK KKKK pppppppeppepppepeepepeppepepeplllllllllllllllllellelelerrrrr

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Alguns destaques dessa vida tão preciosa:

OS PAIS: Joventina Neves Pinto (d. Neném) e Luiz Pinto da Silva

Drª Alice fala com orgulho dos pais, da fé e da dedicação de cada um. A mãe, sempre alegre e extrovertida; o pai mais calmo e quieto, mas com um espírito de liderança muito forte. Diz que

a mãe era a manifestação do belo. A casa onde moravam, embora com pouco dinheiro, “parecia um palácio”. O mesmo acontecia com a igreja, até com flores do mato, ficava tudo muito bonito. Sempre envolvida nas atividades da igreja, era professora de jovens, cantava no coro, conselheira das moças e se dedicava de modo especial às ações beneficentes.

Infância

Com brilho nos olhos, drª Alice relembra o dia em que foi com seu pai, que era prefeito da cidade, assistir a um júri. Aquele julgamento pareceu-lhe uma grande festa! Curiosa, perguntou ao juiz: “Mulher pode ser advogada?” E a resposta: “Pode, sim. Quem sabe você não será uma advogada?” Nascia ali, aos seis anos, o ideal de ser advogada.

Logo após a festa, uma amiga, cujo pai era carcereiro, lhe chamou para ir à Penitenciária levar almoço para o pai. Alice foi com a colega e, ao passar pelo grande corredor e ver tantos presos, ao sair daquele lugar, pensou: “quero ser advogada para mandar soltar todos esses presos”.

Outra lembrança foi quando ela e sua irmã Edith, chegaram ao Grupo Escolar, uniformizadas, livros e cadernos novinhos, para o primeiro dia de aula. A professora, então, colocou todos os alunos em fila indiana e disse que o ano letivo iria começar em uma igreja. Pensava ela ser a sua igreja, mas foram para uma missa na igreja católica. Quando estavam no meio do caminho, de repente, um caminhão atravessou a rua na frente das crianças. Era o caminhão da Prefeitura com o pai de Alice. Ele saiu do caminhão e gritou para a professora parar com aquela marcha, perguntando se ela não conhecia a Constituição, e retirou suas filhas e os outros evangélicos da fila. (Naquele tempo havia muita rivalidade entre evangélicos e católicos.) As crianças pularam na carroceria do caminhão e foram direto para a Igreja Batista de Macaé (RJ) conversar com o pr. José Joaquim Silveira, que imediatamente chamou sua filha Eunice e lhe deu a incumbência de ensinar aquelas nove crianças. Nasceu, assim, a Escola Anexa Batista, que se tornou a melhor escola da cidade, frequentada por toda a elite macaense.

A queima de Bíblias, efetuada pelo padre, na praça principal da cidade, ainda traz emoção à drª Alice. Conta que correram para juntar Bíblias, pensando que era para evangelizar, mas era para serem queimadas. Os adultos procuravam apagar o fogo com baldes de água e as crianças contribuíam com suas “aguinhas”, mas as Bíblias se queimaram todas. Hoje, graças a Deus, tudo é

diferente: “Católicos e evangélicos se respeitam e se amam”, diz.

Preparo Intelectual

Aos 12 anos, quando terminou seus estudos na Escola Anexa da Igreja de Macaé (RJ), veio para o Rio de Janeiro estudar no Colégio Americano Batista, a fim de fazer o Curso Secundário.

No Colégio, conquistou, através de concurso em que se classificou em primeiro lugar, bolsa de estudo para os cinco anos de curso e internato. Foi sempre a primeira aluna de todo o colégio.

No internato, todas as alunas tinham tarefa doméstica. Alice, depois de passar por algumas delas, foi para a enfermaria cuidar das doentes. Nesta função, conta que “tinha tempo para ler a biblioteca quase inteira” e foi o que fez. Leu as coleções completas de Machado de Assis, de José de Alencar, Joaquim Manuel de Macedo e de escritores estrangeiros. A posição de enfermeira lhe deu, ainda, outros privilégios, como, por exemplo, não correr para as enormes filas na hora da refeição. Por sua dedicação e obediência às regras, geralmente era escolhida para pertencer a várias comissões nomeadas para facilitar a vida das internas.

Neste tempo, concomitantemente ao Curso Normal, para formação de professores, denominado Curso de Ciências e Arte da Educação, fez o Curso de Obreiras, que hoje é o curso do CIEM – Centro Integrado de Educação e Missões. Também nesse curso foi aluna

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brilhante e diz que os ensinos adquiridos ali fazem diferença em sua atuação na igreja, na denominação e no exercício de sua profissão. A vida no internato não era fácil, mas não se deixava levar pelas dificuldades. Nos tempos difíceis e de saudade, declara: “me apegava à Bíblia e à oração para que Deus me ajudasse a ser feliz”.

Os anos se passaram e chegou o tempo de concretizar o sonho de se tornar advogada. Já casada, com dois filhos, conciliou os papéis de esposa, mãe e, agora, de estudante. Enfrentou um dificílimo exame e entrou para a Faculdade Nacional de Direito. “Acho que os outros nos julgam pela avaliação que fazemos de nós mesmos, diz e acrescenta: Sempre acreditei em lute e terá sucesso.”

Diz que sempre teve um staff de empregadas muito eficientes, o que a ajudou muito, mas era ela quem “mantinha mão forte na administração doméstica e fazia todas as compras, até mesmo as das feiras livres e controlava as finanças com todo cuidado”, conta.

Outro desafio intelectual foi quando convidada pela Junta de Richmond (EUA) para defender os direitos dos missionários, mais precisamente legalizar propriedades de grande valor imobiliário, na China – um país comunista, aceitou o desafio. Enfrentou muitos obstáculos, o primeiro deles adaptar a carteira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) à carteira da OAP (Ordem dos Advogados de Portugal) e concorrer a uma vaga de Direito Internacional Privado, através de uma seleção. Estudou

muito, passou por todas as etapas exigidas pela OAP em Portugal, prestou o concurso e conseguiu a carteira. O “posso todas as coisas naquele que me fortalece” foi o seu lema.

Exerceu várias atividades advocatícias em Macau, território da China, com administração portuguesa. Legalizou todos os imóveis, embora com muitas dificuldades. Conseguiu diploma da Universidade de Portugal para os médicos e enfermeiros reabrirem os hospitais e voltarem às suas atividades. “Com a graça de Deus”, diz drª Alice, “nunca perdi uma causa, mesmo os processos mais difíceis, como os de permanência de missionários estrangeiros em território chinês, principalmente tratando-se de americanos”. Foram quatro anos indo e voltando ao Brasil, em períodos de até seis meses lá, mas a “boa mão do Senhor” estava com ela.

Feliz e sentindo ter uma escolha especial de Deus, drª Alice exclama: “Deus me deu as duas coisas que mais queria: ser advogada e ser missionária. Defender interesses missionários no exterior não deixa de me fazer missionária, também. Vale a pena entregar a vida ao Senhor. Como gosto de servir a esse Deus!”

Casamento

Dr. Celso de Oliveira e drª Alice Neves casaram-se em 1945 e viveram, durante 64 anos, uma feliz união. Na ocasião do casamento, o pr. João Filson Soren abraçou-os e sussurrou em seus ouvidos: “Vocês agora serão

companheiros e isso significa comer pão juntos – com pão”. Drª Alice diz que “a profecia foi cumprida: juntos comemos o pão das alegrias, das tristezas, das derrotas, das vitórias, juntos com a família, na denominação.”

Ambos vieram para o Rio de Janeiro aos 12 anos, embora com idades diferentes, tinham o mesmo ideal: buscar melhor preparo intelectual. Celso se tornou Procurador Federal da República, cargo que ocupou até o final de sua vida, e Alice uma advogada internacional. Montaram um escritório que, no dizer de drª Alice, “estava sempre à disposição dos irmãos e das igrejas, sem qualquer retorno financeiro.” Como ilustração, relata: “Quando nos casamos, como qualquer casal da época, tínhamos o sonho de uma viagem de lua-de-mel a Buenos Aires – a moda, na ocasião. Mas na segunda-feira, após o sábado do casamento, chegou em nossa casa um funcionário do Seminário Teológico do Sul do Brasil... o Seminário tinha que se defender... a causa foi ganha, ...mas a lua-de-mel foi pelos ares.” Muitas outras causas foram abraçadas com garra, em prol do bom nome do evangelho e dos batistas.

Embora com personalidades bem diferentes – ele mais calmo e tranquilo, ela mais enérgica, sempre se respeitaram. Foram muito amigos. Drª Alice conta que quando nasceu a neta e as pessoas diziam que a criança era muito linda, ele respondia: “Minha namorada ainda é a mesma.”

Dr. Celso deixava com a esposa a orientação dos filhos. Dizia que sabia que eles precisavam de

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limites e que ele, por ser muito paciente, achava que não daria aos filhos o que eles precisavam nessa área.

Envolvimento com a igreja e a denominação batista

Sempre ligada à igreja e às coisas de Deus, aos nove anos foi convidada pelo seu pastor para ser professora da EBD e, a partir daí, sempre colocou seu tempo, seus talentos e seus conhecimentos para o desenvolvimento do Reino. Oriunda de família que ama genuinamente Jesus Cristo recorda a longa mesa em sua casa, com uma grande Bíblia, o Jornal Batista e a revista de Jovens e Adultos – a biblioteca evangélica da família.

Conta que quando entrou na PIB do Rio de Janeiro (RJ), acostumada à igreja com templo pequeno, pensou estar entrando no próprio Templo de Salomão. Até hoje é membro ativo desta igreja, que considera seu lar espiritual. Já exerceu quase todos os cargos, desde professora até a vice-presidência de uma igreja com mais de 3.000 membros.

Quando chegou à igreja, não havia nenhuma organização para as intermediárias. Organizaram, então, uma Sociedade de Moças e ela foi capitã de grupo e anos depois conselheira. Trabalhou por mais de 20 anos como presidente da então Sociedade de Senhoras. Sempre incentivando as mulheres a uma vida de oração, cuidado espiritual do lar e envolvimento com a ação social.

Na PIB do Rio de Janeiro, conheceu seu marido e se casou.

Ali seus filhos cresceram e se tornaram alunos da EBD. Proferiu ali, também, seu discurso de formatura no curso de Direito. No saguão da igreja foi velado seu primeiro filhinho, que morreu vítima de leucemia, aos três anos. Enfim, momentos de alegrias e de tristezas, mas em todos a presença constante do Senhor e a certeza do convívio de verdadeiros amigos.

Em 2003, já com 81 anos, tornou-se diaconisa. Seu trabalho especial era visitar e levar conforto aos presos, falar de como Deus liberta o coração ainda que a pessoa esteja presa em uma penitenciária. Gosta desse trabalho porque é a realização do sonho de criança de ser advogada para soltar todos os presos.

Sempre no primeiro banco, elegantemente vestida e sabiamente participativa, Drª Alice é presença quase constante nas Assembléias da Convenção Batista Brasileira (CBB) e da UFMB, quer nacional ou carioca. Fez parte de todas as Juntas da denominação, ocupando vários cargos em suas diretorias. É especialista em atas. Foi a primeira secretária a fazer ata diretamente no livro, sem rascunho, quer na Convenção, União Feminina ou nas Juntas.

Drª Alice diz que gosta de trabalhar. Sempre foi assim. No internato, aos sábados, enquanto algumas colegas iam para a praia e outras ficavam pelos cantos tristes, sempre arrumava algum curso para fazer, um livro para ler, escrever cartas ou fazer algum serviço para ganhar um dinheirinho. Dos três meses de férias, nunca passou mais que

uma semana em casa. O resto do tempo passava viajando como itinerante da UFMBB, fazendo trabalho com crianças e jovens nas igrejas batistas do Brasil. Quando se formou no Colégio Batista, aos 17 anos, aceitou o desafio de ir trabalhar com os jovens de São Paulo, uma cidade que pouco conhecia.

Fez de tudo um pouco, mas o que a completou mesmo foi a advocacia. Sentia-se chamada para ser missionária e Deus lhe deu o privilégio de unir sua profissão à vocação e ao chamado para uma tarefa especial no agir dele.

Uma palavra às mulheres:Organize seu programa de

vida, seu tempo, e coloque Deus em primeiro lugar. Há mulheres que só têm tempo para o marido, outras são somente esposas e outras, só mães. Algumas não vão à igreja e não se dedicam às atividades, porque não têm tempo. Quando era presidente das senhoras, convidava as mais jovens para participar das reuniões e elas diziam: “Ah, d. Alice, não posso, tenho criança pequena, não dá para levar, não tenho com quem deixar...” Envelheceu e nunca teve tempo. E o tempo gasto com a televisão e com outras coisas menos importantes? É só se organizar e colocar Deus em primeiro lugar.

Referências:

OLIVEIRA, Alice Neves. Aice no País das Velhas Árvores. Rio de Janeiro: edi-ção da autora, 2005, 96p.O Jornal Batista – domingo 06/12/2009Entrevista à Elza Sant´Anna do Valle An-drade – Redatora/editora da Visão Mis-sionária

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Área pessoal

Mulher

Joel Evangelista Bueno, SP

E Deus Fez a Mulher

A única autoridade cuja fala é inerrante sobre a mulher é o próprio Deus, seu Criador. Ele concebeu e concedeu características singulares a ela. Por isso sabe o que há no interior do coração feminino.

Após ter sido modelada por Deus, tendo como matéria-prima a costela do homem, a mulher foi introduzida na história da humanidade para viver ao lado daquele a quem Deus usou como instrumento de sua existência.

Algumas mulheres, ao longo da história, são separadas por Deus e recebem o dom do celibato para se dedicarem a serviços incompatíveis com a vida de casados. Nessa condição, se realizam como pessoas, de forma alegre e em pureza. Suas carências emocionais são supridas onde atuam e fazem dos ideais seus filhos.

Ao receber das mãos do Criador aquela que era sua semelhança, o homem declarou: “Esta é agora osso dos meus ossos e carne da

minha carne, ela será chamada mulher [ishah, no hebraico], pois do homem [ish] foi tirada. Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois uma só carne” (Gn 2.22-24).

A primeira designação recebida pelo ser humano do sexo feminino foi mulher. Ela veio auxiliar e enriquecer a vida do homem e ser cuidada e enriquecida por ele. Essa ação mútua, deliberada e intencional é o segredo do relacionamento conjugal sadio.

A cada homem basta uma mulher. A cada mulher basta um homem.

A operação divina feita de forma indolor no homem retirou apenas uma costela (Gn 2.22). Essa atitude do Criador estabeleceu o princípio da fidelidade conjugal.

A adesão à poligamia, seguindo os costumes da terra, tem levado seus adeptos a manterem em seus lares uma verdadeira guerra civil.

Que o diga Jacó, Davi e Salomão! A conduta irresponsável do “casamento não compromissado” com vários parceiros tem nome: pecado, ou seja, rebeldia contra as leis de Deus. Adultério. Isso representa exposição ao juízo divino. De Deus não se zomba (Gl 6.7-8).

Deus fez o homem e a mulher e os uniu como família. Parceiros do mesmo sexo ferem a norma divina e são abomináveis aos seus olhos (Rm 1.18-32).

A segunda designação recebida pelo ser humano do sexo feminino foi mãe. Essa sensação de estar gerando em si um novo ser é honra especial concedida somente à mulher. Ela recebeu o privilégio de anunciar essa boa notícia ao homem que amava. Declarou-lhe que estavam unidos, agora, em um novo ser que ela gerava. A maternidade é sonho feminino e dom de Deus. Nela, a sensibilidade feminina direciona o seu amor para mais uma pessoa: seu bebê.

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M I S S I O N Á R I A

Com esse novo ser, entra em ação a necessidade de haver discernimento na expressão do amor conjugal e do amor materno. Ambos são diferentes porque diferente é o objetivo do amor, mas necessários e complementares. A ênfase em um ou outro gera desequilíbrio na família. Grande é a responsabilidade da mulher na manutenção desse equilíbrio.

Ser mãe e ouvir as palavras: “mamãe, mãe, mã, manhê, mainha, mãezinha e outros que o carinho de um(a) filho(a) pode criar, são alegrias que se complementam.

As mulheres crescem em honra e responsabilidade quando são procuradas por seus bebês, num choro bem característico e identificado por elas, para que possam ser abrigados em seus braços, tão grandes, que os aproximam do seio materno a fim de sugar o alimento mais completo que a natureza fez para eles. Essa doação amorosa e socorro bem presente conforta o coração da criança pequena e ela sorri.

O carinho materno faz com que, mesmo grandes, os filhos pronunciem em primeiro lugar, nos momentos de crise, o nome: “mãe”. Este nome e o nome de Deus estão intimamente associados em razão do cuidado carinhoso e perdoador (Is 50.15-16).

A terceira designação que o ser humano do sexo feminino recebe é filha. O diálogo é estabelecido horizontalmente no lar e sob a carinhosa autoridade paterna e materna.

Feliz é a filha que em todas as fases de sua vida, até depois de se tornar mãe ou avó, conta com o apoio da experiência materna expressa em conselhos e solidariedade. Esse investimento amoroso entre mãe e filha cultivado quando juntas brincavam de boneca e de fazer “comidinha”, as torna amigas inseparáveis até a morte. Somente esta pode romper fisicamente o vínculo criado em vida. Na morte de uma delas, a mãe deixa de ser mãe ou a filha deixa de ser filha, mas sua presença permanece na memória daquela que ficou.

A quarta designação que o ser humano do sexo feminino recebe é esposa do homem que o seu coração escolheu para marido. O ciclo da vida recomeça com a geração seguinte.

A Bíblia não poupa elogios às mulheres que submissas à Palavra de Deus foram usadas pelo Senhor, na história de homens, famílias, igrejas e nações.

Dentre todas e cada uma com sua história, destacamos Maria, escolhida para ser a mãe do Salvador Jesus. Ela se colocou na condição de serva, pronta até a sacrificar o seu nome para que em sua vida o Nome de Deus fosse glorificado.

O exemplo de caráter para as mulheres de hoje não são as feministas libertárias (anarquistas) e sim as servas do Senhor. Na Bíblia, você pode descobrir o segredo de ser mulher, mãe, filha, esposa e avó.

Agradecemos a Deus pelas mulheres cristãs em permanente ação e reflexão e que se empenham em imitar o caráter das mulheres da Bíblia.

H inoVencedores

letra: Irene da Silva Cunha Música: 381 CC

Mulheres virtuosas em todo o laborSão pedras preciosas. são jóias do Senhor. Embora o inimigo as queira derrotar,De Cristo testemunham nas ruas ou no lar.

Amável e prudente. a serva do Senhor Transmite a toda a gente mensagem de amor, Na Igreja é dedicada. com o próximo é bondosa; Em casa ou no emprego é forte e laboriosa,

Mulheres. sempre avante. por Cristo pelejai! Seguras. confiantes. ousadas avançai,As trevas combatendo em nome de Jesus. Vencendo a ignorância e espalhando luz.

Quer no lar. no emprego. em todo lugar, Mostraremos na vida a mensagem da cruz. Como servas leais. o recado levarDe que Deus é amor. revelado em Jesus

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AAté o final da década de 20 do século passado, mu-lher não votava. Quase 100 anos depois, o Brasil pode ter uma presidente do sexo feminino.

Não cabe neste espaço detalhar a trajetória da mu-lher aqui no Brasil, mas recordemos que na entrada do século passado ainda eram comuns os casamentos arranjados. A mulher não escolhia seu marido.

Mulheres não trabalhavam fora e aquelas que o fa-ziam, ali pelas décadas de 50, 60, não eram bem vistas pela “sociedade”. A mulher séria laborava no lar, para marido e filhos.

Era incomum mulheres em posição de mando den-tro de empresas. Quando acontecia, o preconceito se-xista falava alto e grosso e atribuía a conquista femi-nina a algum envolvimento romântico com alguém poderoso.

A mulher não podia ter carreira profissional regu-lar porque era dela somente a atribuição de cuidar da casa e dos filhos. O marido chegava cansado do traba-lho e só almejava descansar e ser bajulado.

A década de 60 chegou. Com ela, o feminismo. As mulheres queriam viver plenamente. Nada mais foi como antes. Muita bobagem foi feita. Houve exageros. Voltar ao que era, no entanto, é impossível.

Homens e mulheres ficavam casados a vida toda. Era isso ou suportar o estigma de desquitado. O divórcio, hoje, é realidade. Comum, inclusive, entre crentes. Sempre doloroso, principalmente quando há filhos, tem sido cada vez mais a saída de casamentos sofridos. Sempre acharei mais saudável duas pessoas que não se suportam mais seguirem caminhos diferentes.

Mulheres, hoje, têm suas carreiras profissionais. Grandes empresas multinacionais são conduzidas por

mulheres. Mulheres governam países. O casamento não é como era. O homem não é mais o único pro-vedor. Há algum tempo, era comum ouvirmos de al-guns homens mais “moderninhos”: “O salário de mi-nha mulher é pra ela comprar as coisas dela. As contas quem paga sou eu”. Esse tempo acabou.

Casais dividem despesas e trabalho. No lar, traba-lham os dois. As creches não provocam mais senti-mento de culpa nas mulheres. É cada vez mais usual mulheres deixarem para ter filhos depois dos 30 anos, com a vida profissional consolidada.

Este é o século 21 nas grandes metrópoles. Não há sentido em se falar, hoje, em submissão, como muitos ainda defendem a partir de leitura literalista do texto bíblico.

A palavra está mais do que desgastada, mas não há outra: a mensagem bíblica precisa ser contextualizada. Aliás, nunca entendi porque contextualizamos algu-mas passagens bíblicas e outras, não. Mulheres falam em igrejas (menos naquelas comunidades mais obs-curantistas) e há proibição na Bíblia quanto a este ato (1Co 14.33-35). Os intérpretes são quase unânimes em descartar a interpretação literal, no que fazem muito bem. Essa deveria ser a regra.

Mulheres e homens são parceiros. O casamento para se sustentar depende de investimento e disposição do casal. Muito pouca gente mantém-se dentro do matri-mônio para dar satisfação a terceiros. Casais permane-cem casados quando há amor, respeito, preocupação mútua com o bem-estar e amizade.

As mulheres conquistaram tudo o que havia para ser conquistado. Homens e mulheres são iguais, apesar das gritantes diferenças. E é muito bom que assim seja.

Utahy Santos, jornalistaMembro da IB de Barão da Taquara, Rio de Janeiro (RJ)

MULHERES E HOMENS: iguais nas diferenças

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AApós uma concorrida festa, com copos descartáveis para todo o lado, igreja vazia, salão vazio, o pastor ouve uma voz vindo da cozinha da igreja e, ao aproximar-se, ele viu uma cena que o deixou enterneci-do: uma irmã, de forma cuidadosa e alegre, lavava as louças.

O pastor indagou à irmã se ela não se sentia injustiçada por ter que sozinha lavar a louça que muitos haviam sujado. Aquela senhora, en-tão, levantou a cabeça e respondeu:

– De modo nenhum, pastor, pois estou lavando louça para Jesus!

Esta estória nos convida a pensar que muitas vezes esquecemos que tudo o que temos não é nosso e o que fazemos não é para nós mes-mos e para os outros, mas para Je-sus. É um princípio de mordomia e senhorio.

Ao cuidar da minha casa, estou cuidando para Jesus. Ao ir para o templo, estou indo por causa de Jesus. Ao passar roupa, estou pas-sando para Jesus. Ao perdoar, estou perdoando por causa de Jesus.

Se Jesus é o Senhor da minha vida, tudo o que eu faço deve ser para Ele. No meu trabalho, devo fazer o melhor não por causa do meu patrão, mas por causa de Je-sus. Quando cuido do meu corpo, o faço por causa de Jesus. Quando me preparo para sair, Jesus vai co-migo.

A maior novidade do cris-tianismo é a sua pessoalida-de. Jesus não é uma entida-de, Jesus é uma pessoa e esta pessoa, que se submeteu ao senhorio do Pai, tornando-se homem, deu-nos a condição de reconhecê-lo como Senhor mes-mo sendo homem.

O mar, os céus, a natureza lhe obedecem porque foram feitos para Ele. O dia amanhece por cau-sa dEle.

O Deus-homem está comigo, é meu senhor que me acompanha e me ouve. Quando entendemos isso, não deixamos a ira conduzir nossas ações.

A louça deve ser lavada com todo esmero porque o faço por causa de Jesus. A casa, a roupa, a comida se-rão feitos com maior capricho por causa de Jesus. Jesus será glorifica-do nas minhas ações quando eu agir para agradá-lo.

Ao atender seu filho que lhe cha-ma, lembre-se que é como atender a Jesus. Ao abraçar alguém, abra-ce-o como se fosse Jesus. Não é in-genuidade, é puro Evangelho.

Encare a vida com todas as suas lutas e adversidades com um olhar cristão. Você verá muito mais lon-ge. Ao se deparar com as tristezas, siga em frente e olhe para a cruz.

Quando Jesus disse que se se al-guém quisesse segui-lo deveria to-

mar a sua cruz, não é convite para carregar um peso. Tomar a cruz é renunciar o seu ‘eu’. Ao tomar a cruz, Cristo renunciou sua ma-jestade e o Pai o exaltou. Tomar a cruz é fazer para Jesus, é livrar-se do egoísmo, que é a junção do ego (eu) com o individualismo.

Não vivo eu, mas Cristo vive em mim e renunciar meus desejos é viver e fazer para Ele.

Cuide de você, de sua família, do seu lar, de seus irmãos como se cuidasse de Jesus.

Que Deus nos abençoe e nos ajude a viver assim!

Estou fazendo para Jesus

Miria Ribeiro

Drª Miria Ribeiro Neto da Silva. Psicóloga e terapeuta

de família (formada em terapia de família pela PUC-Rio), autora dos livros: Mulheres tem

medo de que? e Retratos de Família, ambos pela

MK editora, atua na área clínica, e é membro da

Igreja Batista do Rio da Prata.

Área Espiritual

Vida Cristã

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NSobrenome Sobrenome para Mariapara Maria

Carmelita Graciana, GOjornalista

No lapso de tempo entre o lançamento de “As Três Marias”, do ídolo popular piauiense Roberto Muller, para “Maria, Maria”, de Milton Nascimento, na década de 1970, o conceito de mulher brasileira sofreu uma perceptível alteração. A letra da primeira diz: “Maria da Glória, Maria da Penha, Maria das Dores, todas três Marias, todas três sofriam por causa de mim”. Retrata o universo feminino girando em torno do masculino. Na segunda canção, Maria é uma releitura cultural do Brasil Colônia até os dias atuais, onde o poeta descreve, no corpo de Maria, a condição da mulher pobre e trabalhadora, mas protagonista da história. Na ausência de outros arquivos referentes a este período, estas duas canções de Marias contariam sozinhas a trajetória da mulher e da própria sociedade brasileira, nas últimas décadas.

Projeções populacionais de pesquisa realizada pela PNAD

(Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) indicam, no ano de 2009, uma população 191.480.630 habitantes, sendo que, ao menos a metade deste contingente é constituída por mulheres. Tal volume, aliado a outros fatores, implica em mudanças profundas na sociedade. O mercado vendedor brasileiro foi afetado. Passou-se a fabricar carros com painéis mais arredondados e a introduzir mais espelhos como acessórios internos, por exemplo, mais ao gosto das mulheres. O nicho feminino comprador suplantara os limites dos produtos pessoais e itens para casa e avança sobre produtos mais caros como os carros, passando a influir em sua concepção, desde as fontes. Por outro lado, a legislação do País já destinou às mulheres um percentual mais expressivo de cadeiras nas esferas dos poderes e as campanhas eleitorais saem vorazes rumo ao seu voto, prometendo atender aos seus interesses, não raro

mesmo garantir a satisfação de seus desejos. E, para as eleições de 2010, os partidos políticos apresentaram alguns nomes de candidatas à Presidência da República.

Há, contudo, áreas relativas ao mundo feminino que não acompanharam tais mudanças. Ironicamente, muitos dos avanços conseguidos fora do lar, ainda não chegaram à realidade particular da mulher brasileira, onde a violência doméstica ainda representa uma pedra dentro de seu sapato, mesmo de seu sapato de salto alto.

Sob o teto de Maria

O Código Civil, elaborado por Dom Pedro II e pelo jurista Augusto Teixeira de Freitas, que entrou em vigor em 1917, persistiu por todo o século 20. O documento considerava o homem como o chefe de família, os escravos como bens móveis e as filhas poderiam ser deserdadas

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Área Pessoal

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Para fazer sozinha ou em grupo:Reunir mulheres do próprio •

convivio para refletir sobre o assunto.Orar em favor das mulheres

• que sofrem violência doméstica e descriminação social.

Demonstrar solidariedade.•

em caso de ingratidão com o pai. Apenas em 2002 esse Código Civil foi revogado e substituído por outro, a Constituição do país, de 1988, que em seu artigo 226, no parágrafo 8º, prima pela não violência familiar, sem fazer distinção entre direitos de homens e mulheres. No entanto, normalmente, são as mulheres as vítimas da violência em casa. Por isso, em 2005, um projeto de lei que visava à proteção das mulheres, no âmbito doméstico, foi aprovado na Câmara dos Deputados e, em julho do ano seguinte, no Senado. Surgia, assim, a lei 11.340/06, batizada de Lei Maria da Penha. Uma homenagem à farmacêutica bioquímica que ficou paraplégica por causa de um tiro nas costas disparado pelo próprio marido e que se tornou um ícone da luta contra a violência doméstica e a impunidade dos agressores. A Lei Maria da Penha define o que é violência doméstica, incluindo não apenas as agressões físicas e sexuais, como também as psicológicas, morais e patrimoniais. Esta lei prevê que a prisão preventiva da pessoa agressora pode ser decretada se houver riscos de a mulher ser novamente agredida e tal pessoa, a que vitima uma mulher, é obrigada a comparecer a programas de recuperação e reeducação.

As Marias do Brasil

O Brasil é uma terra de muitas Marias. Algumas célebres, como Dona Maria Louca, mãe de D. João VI, que era acometida de uma doença mental grave e aportou no Brasil em 1808. Depois, Maria

Bonita, a mulher de Lampião, morta em 1938, a primeira mulher a ingressar no Cangaço. Muitas outras são as Marias anônimas, as “donas Marias”, termo pejorativo atribuído às mulheres de quem não se deseja saber o nome, seja nos hospitais públicos, nas feiras livres ou trânsito de nossas cidades. Depois há as Marias dos poetas , como as mencionadas no preâmbulo desta reflexão. Por fim, existem as Marias das sarjetas e as Marias dos altares do Brasil. Um país onde Maria tornou-se um símbolo, uma contradição, um paradoxo. Não uma pessoa.

As Marias da Bíblia

E, do mesmo modo que a História do mundo não seria a mesma sem as Marias e suas muitas lutas, o Cristianismo também reconheceu o valor das mulheres em suas fileiras. Jesus nasceu de uma Maria e recebeu a contribuição de muitas outras no decorrer de sua vida e em seu ministério. Ele elogiou a duas delas. De uma, a fé. E a melhor escolha, da outra. E, ainda em sua morte e também na ressurreição, Jesus Cristo esteve cercado de Marias. Ele condenou a hipocrisia de um mundo que trazia pedras nas mãos para as Marias sem sobrenome e calava-se sobre os nomes dos que pecavam com ela. O Salvador garantiu o lugar de Maria como pessoa, com direitos, inclusive, de recomeçar.

A ONU (Organização das Nações Unidas) prevê que, no ritmo atual, apenas em 2490 a igualdade de direitos entre

os gêneros seria plenamente alcançada no mundo. Mas, até lá, há um longo caminho a ser percorrido. Em países como o Brasil, de acordo com o cantor mineiro, Maria é a dose mais forte e lenta de uma gente que ri quando deve chorar. E não vive, apenas aguenta. Por outro lado, mais adiante, a canção continua : Quem traz no corpo a marca Maria, mistura a dor e a alegria, porque Maria não é apenas um nome, é uma marca. Agora marcada por um sobrenome. E Da Penha posiciona Maria como mulher e como pessoa, desobrigada da vocação à sarjeta e da pretensão ao altar. Apenas costura a história desta sociedade e faz o justo ajuste ao Artigo 5 da Constituição Brasileira vigente, que afirma: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza... Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição”.

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Vida Cristã

Deus mobilizou quatro evange-listas para a inquestionável tarefa de relatar sobre a vida de Jesus. O importante é que a cada um deles Deus concedeu um ponto de vista que mostra Jesus sob determinado ângulo. Esta é a grande riqueza dos evangelhos, em que Mateus mos-tra Jesus como o mestre dos mes-tres, Marcos o apresenta na ação para atender os necessitados e João penetra nos mais profundos signi-ficados da missão de Jesus, como Filho de Deus. Desse modo, pode-mos considerar e focalizar Lucas como o evangelista que evidencia a atitude de Jesus em incluir pes-soas marginalizadas, valorizando aquelas excluídas da sociedade. Nesta perspectiva, ressaltamos a figura da mulher, considerada ex-cluída nos costumes da cultura judaica, como certificado na abor-dagem de Mateus na narrativa da primeira multiplicação, em que 5 mil pessoas foram alimentadas, contando apenas a presença dos homens, pois mulheres e crianças não eram incluídas.

Lucas é o único escritor dos evan-gelhos que registrou muitos por-menores da infância de Jesus, com um olhar especial para a impor-tância das mulheres no projeto de Deus. Nessa perspectiva, captamos a sensibilidade deste escritor ao re-latar os detalhes do nascimento de

João Batista, enfocando alguns as-pectos considerados discriminató-rios nos tempos de Jesus: papel da mulher na sociedade, esterilidade e velhice. Isabel, mãe de João Ba-tista, além de estéril, era também idosa. Aos olhos humanos, nenhu-ma possibilidade de maternidade, pois quando o anjo Gabriel anun-ciou ao idoso Zacarias que ele e Isabel teriam um filho, ele assim argumenta: “Como posso ter cer-teza disso? Sou velho e minha mulher é de idade avançada” (Lc 1.18). O fantástico desta narrativa é que a promessa divina se cumpriu e Isabel assim se expressa: “Isto é obra do Senhor! Agora, Ele olhou para mim favoravelmente para des-fazer a minha humilhação perante o povo” (Lc 1.25). Nesse relato fica evidenciada a situação da mulher estéril perante a sociedade daquele tempo.

Na abordagem sobre o nascimen-to de João Batista e Jesus, Lucas focaliza duas situações opostas: a gravidez de Isabel na velhice, e a de Maria, no vigor da juventude, antes mesmo de se concretizar o matrimônio, conforme a lei judai-ca. Assim, Deus opera dois grandes milagres na vida das mulheres que Ele elegeu como instrumentos para cumprimento das profecias: a gra-videz de uma idosa estéril para ser mãe daquele que seria o preparador

do caminho, e a gravidez de uma jovem virgem, para ser mãe do en-viado como salvador do mundo.

Na narrativa da apresentação de Jesus no templo, Lucas destaca uma personagem feminina, valo-rizando sua dedicação, o que per-cebemos pelas informações dadas. Ana, a profetisa, tinha 84 anos, e havia ficado viúva sete anos após seu casamento. “Nunca deixava o templo, adorava a Deus jejuando e orando dia e noite” (Lc 2.37).

A exclusão como ênfase na nar-rativa de Lucas é marcada também no relato da atitude da mulher pe-cadora. Jesus foi convidado por um dos fariseus, chamado Simão, para um jantar. “Ao saber que Jesus es-tava comendo na casa do fariseu, certa mulher daquela cidade, uma pecadora, trouxe um frasco de ala-bastro com perfume e se colocou atrás de Jesus, a seus pés. Cho-rando, começou a molhar-lhe os pés com suas lágrimas. Depois os enxugou com seus cabelos, bei-jou-os e os ungiu com perfume. Ao ver isso, o fariseu que o havia convidado disse a si mesmo: “Se este homem fosse profeta, saberia quem nele está tocando e que tipo de mulher ela é: uma pecadora”. Para responder indiretamente ao fariseu, Jesus lhe propôs uma pará-bola para induzi-lo a pensar sobre

A importância das mulheres na perspectiva da narrativa de Lucas Zilda Andrade Lourenço dos Santos

PIB Praia da Costa, Vila Velha (ES)[email protected]

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Mulher

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o perdão. E Jesus ainda comple-mentou: “Vê esta mulher? Entrei em sua casa, mas você não me deu água para lavar os pés; ela, porém, molhou os meus pés com suas lá-grimas e os enxugou com seus ca-belos. Você não me saudou com um beijo, mas esta mulher, desde que entrei aqui, não parou de me beijar os pés. Você não ungiu a minha cabeça com óleo, mas ela derramou perfume aos meus pés.” Jesus, conhecedor do interior do ser humano, declarou àquela mu-lher: “Seus pecados estão perdoa-dos. Sua fé lhe salvou; vá em paz” (Lc 7.36-50).

Numa cultura em que a mu-lher não tinha nenhum prestígio, Lucas enfatiza a importância das mulheres no ministério de Jesus. É interessante que no relato ele infor-ma também sobre a ajuda das mu-lheres com condições financeiras, no sustento de Jesus e dos discípu-los. “Depois disso Jesus ia passan-do pelas cidades e povoados pro-clamando as boas novas do Reino de Deus. Os Doze estavam com Ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espí-ritos malignos e doenças: Maria, chamada Madalena, de quem ha-viam saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, administrador da casa de Herodes; Susana e muitas outras. Essas mulheres ajudavam a sustentá-los com os seus bens” (Lc 8.1-3).

Outra narrativa em que é enfo-cado o desempenho das mulheres é registrado em Lucas, apontando para a dedicação das duas irmãs: Marta e Maria. Esse episódio é passível de diferentes sentidos. Aqui ressaltamos a amizade das duas irmãs por Jesus e o aconchego

que Ele encontrava naquela casa, depois de uma jornada de traba-lho, na propagação das boas novas. Lázaro não é mencionado, pois o foco de atenção está voltado para o modo como Marta e Maria se re-lacionaram com Jesus. Marta, ata-refada com o preparo do alimento físico, e Maria, buscando receber o alimento espiritual que Jesus ofe-recia. O papel de cada uma foi im-portante naquele momento. Quan-do Jesus fez referência à escolha de Maria como a melhor parte, Ele nos alerta contra a preocupação exacerbada com as coisas materiais em detrimento das espirituais.

No momento da crucificação, as mulheres que seguiram Jesus du-rante o seu ministério demonstra-ram cuidado e destemor, conforme mostrado no seguinte relato: “As mulheres que haviam acompanha-do Jesus desde a Galileia, seguiram José de Arimateia, e viram o sepul-cro e como o corpo de Jesus fora colocado nele. Em seguida foram para casa e prepararam perfumes e especiarias. No sábado descan-saram, em obediência ao manda-mento” (Lc 23.55-56). Mediante esse quadro, poderíamos designar esse grupo tão laborioso de “mu-lheres cristãs em ação”. Esse grupo de mulheres foi peça fundamental nos primórdios do cristianismo, pois elas testificaram a ressurreição de Cristo, como destaca a narrati-va: “No primeiro dia da semana, de manhã bem cedo, as mulheres levaram ao sepulcro as especiarias aromáticas que haviam preparado. Encontraram removida a pedra do sepulcro, mas quando entraram, não encontraram o corpo do Se-nhor Jesus. Ficaram perplexas sem saber o que fazer. De repente, dois homens com roupas que brilhavam

como a luz do sol colocaram-se ao lado delas e lhes disseram: “Por que vocês estão procurando dentre os mortos aquele que vive? Ele não está aqui! Ressuscitou!”... Quando voltaram do sepulcro, elas conta-ram todas essas coisas aos Onze e a todos os outros” (Lc 24.1-9). Essa narrativa nos emociona ao pensar-mos no privilégio que as mulheres tiveram ao serem as primeiras pes-soas que receberam a notícia que Cristo está vivo, tendo também a oportunidade do cumprimento da missão especial de contar a grande nova aos discípulos.

Somos gratos a Deus pelo cha-mado do Evangelista Lucas com uma tarefa tão especial no reco-nhecimento do amor e da aten-ção de Jesus pelos excluídos, sen-do nós, as mulheres, atingidas por tão grande dádiva. As narrativas aqui relembradas nos fazem cons-cientes da importância do papel da mulher no mundo em que vi-vemos, e que Deus possa nos usar como vasos escolhidos.

Referências Bibliográficas

Os textos das citações bíblicas têm como fonte a Bíblia na Nova Versão Interna-cional.ALMEIDA, João F. Bíblia Devocional de Estudos. Fecomer: Niterói, RJ, 1997.BERGER, Klauss. Hermenêutica do Novo Testamento. Editora Sinodal: São Leo-poldo, RS, 2004.CHOURAQUI, André. A Bíblia: Lucas (O evangelho segundo Lucas). Editora Imago: Rio de Janeiro, 1996.STERN, David. H. Comentário Judaico do Novo Testamento. Editora Atos: Belo Horizonte, MG, 2008.THIELMAN, Frank. Teologia do No-vo Testamento. Shedd Publicações: São Paulo, 2007.STERN, David. H. Comentário Judaico do Novo Testamento. Editora Atos: Belo Horizonte, MG, 2008.

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Terceira Idade

Por Thalita MendesPIB no Saci, Teresina, PI

Viver, sorrir, conversar, fazer par-te de um grande grupo de amigos e, ainda, se sentirem amados são os sentimentos que fazem parte do grupo da terceira idade da Primei-ra Igreja Batista no Saci, da cida-de de Teresina, no Piauí. A igreja é dirigida pelo pr. Vicente Barbo-sa. O grupo surgiu em setembro de 2008, sob a coordenação da nutricionista Lívia Borges, com o objetivo de suprir as necessidades dos membros da igreja que já estão nessa fase da vida.

Diversas mudanças ocorrem na terceira idade e para atenuá-las é necessário que todos estejam aten-tos para a qualidade de vida dos idosos, os mesmos precisam sentir-se ainda produtivos e aceitos na so-ciedade e sentir-se acolhidos. Para isso o grupo formado por 20 idosos da PIB Saci realizam muitas ativi-dades que contribuem para o sen-timento de produtividade, aumen-tando dessa forma a sua participa-ção na sociedade.

Para o estímulo da criatividade, a arte é uma das principais aliadas nas atividades do grupo. Em mui-tas reuniões são ensinadas ativida-

des manuais, como caixas de pre-sentes, porta-jóias, além da con-fecção de blusas em malha, esti-mulando dessa forma a integração entre eles. “As atividades de arte e lazer propõem a integração e compartilhamento de novas e di-ferentes vivências, levando o ido-so a se desprender um pouco de sua rotina diária enfadonha e que muitas vezes leva à acomodação. Essas vivências proporcionam alto grau de prazer e satisfação pesso-al”, explica a acadêmica de psico-logia Gieselle Moraes, membro da PIB Saci e que contribui com o projeto.

Com o objetivo de desenvolver as atividades, um calendário anu-al foi formado para que todas as programações sejam realizadas, sendo cada uma delas trabalhada de forma a desenvolver um tema bíblico e sempre colocando a ora-ção como alicerce das atividades. Entre os muitos eventos realizados para desenvolver a interação entre os membros da terceira idade, foi feita a visita a enfermos no maior Hospital de Teresina, o HGV-Hos-pital Getúlio Vargas. Na oportuni-

dade, o grupo, além de distribuir folhetos e afetos, divulgou o evan-gelho e conseguiu alcançar vidas para Cristo.

Para estimular o lazer, e com isso aumentar a integração, o melhora-mento motor, contribuir para a di-minuição de casos de dependência em relação a familiares e reduzir o mau humor, já foram realizadas atividades como pescaria em um sítio às margens do Rio Parnaíba. A pescaria feita foi simbólica. Os frutos do Espírito foram pescados. “Realizamos diversas dinâmicas, brincadeiras, contos, almoçamos juntos e para finalizar comemora-mos os aniversários do 1º semestre”, explica a coordenadora do projeto, irmã Lívia Borges.

Foram realizadas ainda ativida-des como um luau, com palestras abordando a ocupação do tempo livre e um jantar para todos os par-ticipantes, além de um delicioso piquenique no centro administra-tivo da capital. “Durante o pique-nique tivemos a oportunidade de observar os animais do lago e pedi-mos para os participantes falarem sobre suas vidas. Finalizamos com

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um lanche regado com muitos sor-risos”, afirma Lívia Borges.

Todas essas atividades propostas e realizadas pelo Grupo da Tercei-ra Idade da PIB Saci são maneiras de obter a diminuição de doenças psicossomáticas, o melhoramento da atenção, a valorização da au-toestima, além da estimulação da memória e do raciocínio através dos jogos e brincadeiras. “Com essas atividades o idoso tende a se sentir menos tímido e mais valo-rizado em um grupo no qual há somente membros de faixa etária igual a sua e que tem como foco primordial o seu bem estar, adqui-rindo assim uma conduta mais sol-ta, estimulando a vontade de se ex-pressar e interagir com os demais”, comenta Gieselle Moraes.

Para uma das participantes do grupo, Cleonice Carvalho, 60 anos, conhecida por suas gargalha-das nos eventos e reuniões, parti-cipar desse projeto é uma maneira de manter-se em interação com as demais pessoas de dentro e de fora do seu grupo, além de ser uma for-ma de estimular a sua participação na sociedade em que está inserida. “Estou muito animada com as reu-niões porque saio da rotina, além de ser uma maneira de interagir com outras pessoas”, declara Cle-onice Carvalho.

Durante todo ano, diversas pro-gramações estão agendadas e em setembro uma turma de 10 inte-grantes do Grupo da Terceira Ida-de da PIB Saci irá iniciar seu mais novo curso, o de informática.

Os membros da PIB Saci desejam a todos que já estão nessa fase da vida. “Não repreendas asperamente os anciãos, mas admoesta-os como a pais; aos moços como a irmãos” (1Timóteo 5.1).

Essa mulher, que dia a dia, construo, Deve ser forte e pura; de vontade firme e visões!Sua deve ser a paciência. Seu, o sagrado dever

de compreender os coraçõesAbatidos e vencidos, ou felizes e vitoriosos!

Conhecedora de todos os mistérios gloriosos!Essa mulher, que dia a dia, construo,

com seus feitos e pensamentos ocultos, Mostrará, aqueles que em seus olhos buscam, Tudo que fez, desejou e soube não ser estulto!

Oh! desejo sabiamente escolherE pensamentos errôneos Longe atirar

Afim de desejos puros possuir, Banindo o temor, o gênio, a dúvida

Tudo afazer infeliz no porvir! Essa mulher, que dia a dia, construo,

Deve crescer em bondade, firmeza e liberdade; Preenchendo seu Lugar com coragem, sabedoria e amor.

Sejam quais forem as lutas, as maldades; Sendo sempre forte e livre, Senhor,

A mulher que ora é meu sonhar, Revestida do poder da oração, da graça de amar!

Tradução e adaptação de W. Almeida

A MULHER QUE CONSTRUO

Servas FiéisLetra: Irene da Silva Cunha Música: 422 CC

Somos servas de Deus, para sempre fazer A vontade daquele que tanto amou;Ele quer o trabalho de cada mulherA pregar a mensagem que Cristo legou.

Trabalhemos, irmãs.Para Cristo Jesus!

Seja o vosso lar templo do amor, Morada de Jesus. o Senhor.

Este mundo tão vil está posto no mal. Mas nós somos reflexo da luz do Senhor: E vencendo as trevas, com Cristo, o fanal,Poderemos mostrar verdadeiro amor.

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Liderança

DICAS PARA UMA LIDERANÇA SAUDÁVEL – I

Nancy Gonçalves [email protected]

Fui buscar uma definição de saúde e achei-a em texto da fonoaudióloga Keila A. Baraldi Knobel, no Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, organizado por Luis Rey (Ed. Guanabara Koogan). Diz o texto que “saúde é uma condição em que um indivíduo ou grupo de indivíduos é capaz de realizar suas aspirações, satisfazer suas necessidades e mudar ou enfrentar o ambiente... É um estado caracterizado pela integridade anatômica, fisiológica e psicológica; pela capacidade de desempenhar pessoalmente funções familiares, profissionais e sociais; pela habilidade para tratar com tensões físicas, biológicas, psicológicas ou sociais com um sentimento de bem-estar e livre do risco de doença ou morte extemporânea. É um estado de equilíbrio entre os seres humanos e o meio físico, biológico e social, compatível com plena atividade funcional”.

É interessante que mesmo com saúde há tensões físicas, biológicas, psicológicas e relacionais. A diferença está em como lidar com essas tensões. Por isso, na liderança saudável não há ausência de problemas, mas a maneira como se lida com cada um deles. E dentro da igreja não é diferente. Afinal, somos seres humanos.

Novamente, coloco mais três dicas. Leia, releia, comente com alguém que conhece bem a sua liderança para ver quais seus pontos fracos e como pode melhorá-los. Afinal, você serve ao Senhor Jesus. Quanto mais saudável, melhor, concorda?

1. O líder saudável sabe liderar com Inteligência e Emoção –

QI e QE

QI e QE são duas siglas que significam Quociente de Inteligência e Quociente Emocional. Há muitos testes na área de psicologia que avaliam o grau de inteligência das pessoas. Há os superdotados que são extremamente inteligentes e os menos dotados que ficam abaixo do padrão normal. Por muito tempo, em liderança, se valorizou as pessoas com alto QI. Era emprego certo. Mas, os caçadores de talentos no mundo corporativo descobriram que não basta ser muito inteligente, a pessoa precisa ser emocionalmente saudável. Não adianta ser muito inteligente e atropelar as pessoas. Daí o QE. Na igreja e em nossas organizações precisamos de líderes que liderem com inteligência e com as emoções sob controle.

Controlar a inteligência emocional é fazer com que suas emoções trabalhem a seu favor. O que adianta um líder muito inteligente, que prepara seus programas com esmero, tem carisma, conhece bem a sua organização, se na hora em que acontece algum imprevisto ele se descontrola e acaba tomando atitudes que destroem as pessoas e a programação tão cuidadosamente elaborada? As emoções são características do ser humano. É o que nos identifica. Mas quando estão sob controle. Tenho visto, infelizmente, excelentes líderes jogarem tudo “escada abaixo”, apenas por uma atitude de descontrole. Não adianta lindos programas se nos bastidores as pessoas estão machucadas! O que adianta lindos “louvores” ou mensagens preciosas diante do público e das luzes, se antes da apresentação (ou depois) o clima fica pesado e as palavras saem sem amarras, machucando quem estiver pela frente. O louvor e a adoração não transpuseram o teto. O autoconhecimento, importante, e o domínio próprio, tão enfatizado pelo apóstolo Paulo, são os pilares que sustentam um líder equilibrado. Ele é capaz de lidar com as próprias emoções e

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com as emoções de seus liderados. Um líder com alto QE sempre é uma bênção para ele mesmo e para todos os seus liderados. Não adianta um alto QI se o QE facilmente se descontrola. Recomendo a leitura do livro A arte de ser mestre de si mesmo para ser líder de pessoas, de Anselm, Grün e Friedrich Assländer, Ed. Vozes.

2. Uma liderança saudável tem a coragem de tentar

A palavra “coragem” vem do francês courage que significa disposição nobre do coração, qualidade espiritual de bravura e tenacidade. É moral forte perante o perigo e os riscos. Bravura, intrepidez, firmeza de espírito para enfrentar situação emocional ou moralmente difíceis.

Um líder emocionalmente controlado tem várias qualidades e uma delas é a coragem. O medo faz parte de todo ser humano e de animais diante de um perigo. Diante do medo, o corpo se prepara para lutar ou fugir. O momento de paralisação é uma provocação à reflexão. Dependendo do tamanho do perigo e das condições em que se encontra, você pode usar a coragem, caso as condições sejam maiores que o perigo. Se fugir será covardia. Se o problema é tão grande que você não tem condições de enfrentá-lo, fugir é prudência. Se enfrentar, é irresponsabilidade. São quatro alternativas e um líder que lida de forma madura com as suas emoções sabe lidar com o medo e a agressividade de maneira que as decisões sejam sempre corajosas e prudentes e nunca covardes ou irresponsáveis.

Na liderança temos sonhos de mudanças, de novas metas, de novos rumos, mas enfrentamos obstáculos, oposições, discordâncias, etc. Todavia, o líder saudável tem a coragem de tentar, no entanto, usa de sabedoria e unção do Espírito e não vai atropelando todo mundo só para mostrar que é corajoso. Este é um preço alto que se paga em liderança.

3. Uma liderança saudável busca competência

Competência é uma palavra latina, competentia, que significa proporção, simetria. É a capacidade que uma pessoa possui de expressar um juízo de valor sobre algo a respeito de que é versado; é o poder que tem uma pessoa, em razão do seu cargo ou função, de praticar atos próprios, idoneidade. É a pessoa certa, no lugar certo, fazendo as coisas certas. O que temos visto são pessoas certas (bem intencionadas) em lugares errados e fazendo as coisas erradas. Só nos sobra o caos.

Um líder saudável busca constantemente a sua competência para que possa desempenhar com habilidade, seriedade e compromisso suas atribuições. A competência é a capacidade de transformar conhecimentos, habilidades e atitudes em resultados. O líder transforma seus conhecimentos em resultados se constantemente estiver se atualizando. Não pode parar no tempo e no espaço. A vida é dinâmica e todos os dias temos coisas novas para aprender. Adquirir conhecimentos é uma

busca constante e que fazemos em várias fontes inesgotáveis. O líder transforma suas habilidades em resultados quando reconhece seu potencial e suas limitações. Muitas vezes, senão a maioria delas, precisamos lançar mão das habilidades de nossos liderados que são mais capazes do que nós. Nem por isso perdemos o valor. Apenas compartilhamos tarefas com pessoas que são mais habilidosas em áreas que não dominamos. O líder transforma atitudes em resultados quando sabe administrar suas emoções com as tarefas a serem cumpridas e os objetivos que devem ser alcançados. Isto acrescido da habilidade de administrar as emoções de seus liderados. Há pessoas destemperadas e muito difíceis de serem lideradas. A autoridade do líder competente aumentará na medida em que ele der provas de seu valor. É um eterno inconformista, pois está sempre em busca de mais conhecimento, mais competência.

Concluindo, um líder saudável sabe liderar com inteligência e emoção, tem coragem de tentar e busca competência. Novamente, uma oportunidade para sua autoavaliação na liderança. Como está? O que falta? Onde precisa melhorar?

Nancy Gonçalves Dusilek Autora de “Mulher

sem Nome” “Liderança Cristã a

Arte de Crescer com as Pessoas”

“Descobrindo e Capacitando Lideres”

e artigos vários publicados

em periódicos denominacionais.

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AtualidadeFamília

Há pouco mais de quatro décadas, o grande objeto de preocupação no Brasil era a televisão. Inicialmente, a resistência devia-se ao fato de que ela compartilhava com pais e educadores a tarefa de imprimir e alterar valores por meio de ferramentas bastante persuasivas. Aos poucos, a família brasileira adotou a TV como sua “babá eletrônica”, incorporando-a ao seu cotidiano e parou de contabilizar perdas e ganhos. A geração brasileira criada aos pés da televisão, a partir da década de 1990, deparou-se com uma preocupação semelhante, desta vez relacionada à internet, um fenômeno tecnológico desenvolvido no início dos anos setenta nos Estados Unidos, que revolucionou todas as formas de comunicação conhecidas e atingiu, predominantemente, as gerações jovens. A nova tecnologia é poderosa e aberta, capaz de aproximar vítima e criminoso, eliminando cabalmente a figura do mediador. O que, certamente, levanta de novo os cabelos dos veteranos que temem por seus pupilos. Resta apenas a alternativa de discutir tal vulnerabilidade e desenvolver mecanismos de proteção. O problema é que eles próprios, por não terem tido acesso a esta tecnologia até muito recentemente, não estão aptos a criarem regras de utilização. A ferramenta que calçou como uma luva cai por sobre os responsáveis pela infância como uma rede. A saída é buscar um pouco de conhecimento sobre a internet, o fenômeno que já afeta diretamente mais de 1,5 bilhão de usuários e, indiretamente, os outros 5,5 bilhões de habitantes do planeta.

Conhecendo a Rede

Redes de relacionamento: São sites que permitem criar e divulgar uma página pessoal na internet com textos, fotos e vídeos. Hoje estão entre os espaços preferidos pelos internautas brasileiros de todas as idades. Ex: Orkut, MySpace, Hi5, Facebook, etc. Cuidados recomendados: Não expor detalhes de sua vida. Pôr um mínimo de informação no perfil.

Redes de compartilhamento de arquivos P2P: São redes descentralizadas de computadores que podem trocar informações como músicas, vídeos, textos e programas. Há ainda os sites de compartilhamento de arquivos que disponibilizam livros, filmes, fotos e músicas. Ex: YouTube e RapidShare. Cuidados: O perigo com relação aos mesmos está

Nossas crianças na Rede!Carmelita Graciano, GO

Jornalista

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relacionado com a origem dos arquivos. Nomes falsos podem disfarçar arquivos ilegais ou impróprios, além de facilitarem a invasão do computador para roubo de dados e distribuição de vírus.

Comunicadores instantâneos: Também chamados instant messengers, são programas para enviar e receber mensagens instantâneas como MSN, ICQ, Yahoo Messenger, Google Talk e Skype. Possibilitam comunicação em tempo real por meio de texto, voz e/ou vídeo, entre duas pessoas ou mais com ambientes privados, diferentemente dos chats (salas de bate-papo). Cuidados: Não aceitar convites de estranhos, dar preferência à comunicação com conhecidos. Não enviar dados pessoais a novos amigos. Os arquivos trocados podem conter vírus, conteúdo agressivo ou impróprio. Evitar gravar senha e não autorizar a entrada automática no computador, principalmente se acessar a internet de computador de terceiros ou de acesso público como das Lan Houses.

Sites de busca: São páginas que oferecem serviço de busca de conteúdos disponíveis em outros sites na internet a partir de expressões ou palavras-chave. Cuidados: Não se deve confiar em tudo o que lê ou vê, pois muitos conteúdos são falsos ou perniciosos. Usar somente o serviço de pesquisa segura (safe search) dos buscadores.

Chats/salas de bate-papo: São salas virtuais organizadas por tema ou idade, em que a comunicação ocorre em tempo real, com a troca instantânea de mensagens entre várias pessoas. Cuidados: Como são espaços públicos, abertos a qualquer um, é preciso tomar cuidado com estranhos, pois as pessoas podem fantasiar e mentir para ganhar confiança. Os apelidos facilitam a ação dos criminosos. Não fornecer quaisquer dados pessoais em tais salas. Esteja apto a bloquear qualquer usuário, a denunciar e pedir ajuda contra os que enviam conteúdos impróprios.

Jogos on-line: São jogos com vários participantes conectados simultaneamente, possibilitam ainda ação e conversa entre os jogadores por meio de

mensagens e chats. Alguns jogos podem durar meses e cada vez que se conecta ao jogo o usuário pode continuar do ponto em que parou. Riscos: Há criminosos que fingem ser jogadores para prejudicarem e receberem dados e, também, alguns jogos que estimulam a violência e práticas criminosas. Ainda, há alguns jogos que começam gratuitos e depois passam a cobrar taxas por mensagens de celular ou cartão de crédito, para continuar. Em Lan Houses, é importante que o jogador, ao sair, verifique se fechou completamente o jogo para que terceiros não se apropriem de sua senha.

E-mails: Serviço, em geral gratuito, de troca de mensagens que permite enviar e receber textos, imagens e quase todo tipo de informação em formato digital. Cuidados: As mensagens podem ser golpes e trazerem informações falsas, além de ser o método mais utilizado para espalhar vírus. É aconselhável que o usuário troque sua senha periodicamente, não aceite nem abra e-mails de desconhecidos, redobre a atenção com cartas virtuais. Não abra quando o nome do arquivo tiver .exe no final. Atualize o antivírus e use anti-spam. Ao receber mensagens agressivas e com conteúdo impróprio, denuncie em www.denunciar.org.br.

Blogs e fotologs: São espaços que podem ser criados por qualquer internauta para publicar suas idéias e fotos. Possibilitam debater temas, fazer comentários, enquetes, compartilhar links, etc. Cuidados: Os comentários (respostas do leitor) podem ser violentos e desrespeitosos. Assim, deve-se evitar publicação de posições radicais para não suscitar mensagens indesejáveis. Lembre-se que o criador é responsável legalmente por tudo o que publica.

Navegação segura: Em se tratando de internet, navegação segura soa como utopia. Há pessoas que são pagas para interceptarem a comunicação de outras, empresas que tentam roubar informações de seus concorrentes, violação dos direitos autorais, difamação, roubos de senhas, clonagem de cartões, etc. Outra prática bastante perniciosa é o spam (mensagem não-solicitada). Além de irritar, ele

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pode consumir recursos caros, principalmente daquelas pessoas que ainda pagam por minuto para acessar a

internet. Ainda os ataques de negação

de serviço (com os quais computadores

controlados remotamente tiram sites do ar), por sua vez, são cruéis. Em matéria veiculada na revista Galileu, edição nº 201, de abril de 2008, com o nome de mal.com, estão catalogadas algumas das novas apologias do mal através da rede mundial de computadores. Demonstram que são facilmente encontradas na rede, pessoas que incentivam o suicídio, fazem apologia à anorexia, promovem a pedofilia, incitam o racismo, divulgam o neonazismo, estimulam o ódio entre torcidas e dão informações para todo tipo de criminoso. Relata terríveis experiências de pessoas que experimentaram o lado sombrio da internet. No início, os textos e imagens eram estáticos. Atualmente, são muitas aplicações. Os softwares e a internet estão muito mais dinâmicos e difíceis de acompanhar. Pessoas malintencionadas podem induzir os computadores dos internautas, remotamente, a fazerem coisas como apagar informações do disco rígido ou atacar sites. A sugestão para se encontrar o equilíbrio em um ambiente tão aberto e, ao mesmo tempo, tão eficiente passa por construir melhores aplicações e melhores sistemas operacionais menos vulneráveis, desenvolver defesas contra os abusos, aprimorar e criar novos mecanismos de identificação e aplicar punições contra os criminosos, com multas e detenções. É necessário ainda um incremento na capacidade de autenticar com quem se está trocando informações. O engenheiro criador da internet destaca que, conforme o tempo for passando, as pessoas vão aprendendo a lidar com os efeitos colaterais do uso da Internet. Há, contudo, iniciativas bastante bem intencionadas no sentido de proteger os mais de 1,5 bilhão de usuários no mundo. Elas vêm através de sites como: www.denunciar.org.br; www.safernet.org.br;

www.internetsegura.org; www.navegueprotegido.com.br; www.brasilcontrapedofilia.wordpress.com.

Para prevenir, acompanhamento e diálogo

Vinton Gray Cerf, o pai da internet, alertou: “os jovens são muito abertos à idéia de dividir suas informações on-line. Conforme eles forem amadurecendo, podem se arrepender de ter colocado certas informações pessoais e seus pensamentos jovens na internet. “Então, descobrirão que tais dados não podem ser retirados, mesmo se forem apagados dos sites originais”. Deste modo, também com relação à internet, o diálogo franco em família é a melhor recomendação. Mas, pesquisas indicam que os pais brasileiros têm maior facilidade em discutir sexo com seus filhos do que orientá-los sobre a Rede. E, por não terem tido acesso a esta tecnologia até muito recentemente, têm no máximo fixado escalas domésticas de uso. Naturalmente, a pouca familiarização com o computador e com a Rede é um grande impedimento na criação de regras de utilização. Empresas como a Symantec e a McAfee e o sistema operacional Windows oferecem ferramentas chamadas controle pelos pais (parental control), que permitem filtrar conteúdos e definir horários de uso do computador. O auxílio dessas ferramentas é bem vindo para os pais e responsáveis que deparam com estatísticas assustadoras de criminosos “atacando” suas crianças. Porém, o especialista de segurança da Symantec, Lúcio Costa, afirmou: “não se pode transferir a responsabilidade dos pais para a tecnologia e também no quesito segurança na rede mundial de computadores, o mais eficiente continua sendo o diálogo entre pais e filhos”. Suas observações remetem à fórmula de educação com envolvimento pessoal e contínuo, ordenada por Deus às gerações de Israel, como uma medida de segurança, cuja eficácia é endossada pelos atuais educadores. A mesma está descrita em Deuteronômio, capítulo 11: “Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma... e ensiná-las-eis a vossos filhos, falando delas sentados em vossas casas e andando pelo caminho, ao deitar-vos e ao levantar-vos... para que se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos sobre a terra...”

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FELIZ RESSURREIÇÃO DE JESUS

No dia em que se comemora a páscoa, são comuns os votos de “feliz páscoa” entre as pessoas. Muitos, na verdade, nem sabem o real sentido da páscoa ou qual o seu significado bíblico.

Para o povo hebreu, a páscoa representa a saída do Egito em busca de liberdade. Quando Deus com mãos fortes os livrou da escravidão egípcia, está escri-to em Êxodo 13.3.

O propósito de se comemorar a páscoa, para o povo evangélico, é relembrar a ressurreição do Filho de Deus. Ele ressurgiu para dar vida, e vida com abun-dância.

A páscoa que se comemora no mundo tem denota-ção simplesmente comercial. A mídia vincula a men-sagem que a sua páscoa será feliz e completa, se você consumir bastante. Não só os chocolates, mas todo o tipo de produto em geral.

Os símbolos que representam a páscoa não têm co-erência entre si.

Primeiro: O coelho é um animal vivíparo, ou seja, na sua gestação ele se desenvolve dentro do corpo da mãe. Isso quer dizer que ele não põe ovos como a ga-linha, por exemplo. Então, por que o ovo de chocolate se tornou o personagem principal dessa comemora-ção?

Segundo: O coelhinho não traz ovo pra você. Pelo contrário, você é influenciado pelos meios de comu-nicação a comprar os ovos que nem sempre têm um preço tão acessível à classe baixa.

A despeito de toda essa situação de depreciação da páscoa, não se deve deixar de comemorá-la, para isso é necessário uma inversão de valores do bem:

O famoso e irrelevante coelhinho dará lugar para o Senhor Jesus. Isso mesmo. Em Coríntios 5.7b está escrito que Ele é a nossa páscoa. Os ovos serão substi-tuídos pela Bíblia, que é a palavra de Deus. Segundo consta em Jeremias 15.16, ela deve ser comida, no sen-tido figurado, é claro.

Paulatinamente, você pode mudar esse costume que está arraigado em sua cultura. Continue ofertando chocolates e presentes para quem você ama em dias diferentes. Para que não haja associação com a páscoa que o mundo secular vincula há tanto tempo.

A verdadeira páscoa tem um propósito transcenden-tal. Ela significa a ressurreição de Jesus, o autor da vida, que morreu por toda a humanidade. Quando Ele ressurgiu, venceu os grilhões da morte, trazendo vida eterna para todo aquele que crê e obedece a sua palavra.

Ensinem para os seus filhos o sentido real da páscoa e o propósito da sua comemoração, que é agradar a Deus. Inculquem essa verdade em seus corações.

Quem sabe num futuro bem próximo, quando seus filhos receberem os votos de “feliz páscoa” de alguém, eles possam responder com convicção: feliz ressurrei-ção de Jesus pra você também.

Páscoa é ressurreição, vitória, é vida com Jesus, o mestre do amor e consumador da fé.

Maria Céliacé[email protected]

Igreja Batista Boas Novas – Ceilândia (DF)

No dia em que se comemororaa aa pásccoaoa,,,, sãsãsãsãoooo cocomumunsns A despeito de tot dada eessssa situação de depreciação

MaMaMMaMaMMMMaMaMMaMaMMaMMMMMMariririiiiiririiririrrrririaaa aaaaaa a CCCCCCCCCCCCCCCCcécécécécécécécécééécééééélilililililililiiiililiiiiaaaaasasasasasasssaaaasssaaasaaassassililililililililililililllvavavavavavavavavaavaaavvv 191919191919199191919991970707070707070707070770@h@h@h@h@h@hhh@hh@h@h@h@h@hh@hh@ otototototottotototototototototoooo mamamamaaamamamamamaamaaaammamammmmm ililililililililililiililll.......

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A Nossa Páscoa

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Atualidade

A Palavra de Deus apresenta como os principais inimigos dos servos de Jesus Cristo: o Mundo, a Carne e o Diabo. Em nosso primeiro artigo falamos sobre o Mundo. Nesse artigo abordaremos a questão da natureza carnal do crente.

Carne

O texto bíblico alerta: “Porque o pendor (inclinação) da carne dá para a morte, mas o do Espírito para a vida e paz” (Rm 8.16).

Como psicóloga nunca conheci pais que tiveram que ensinar seus filhos a mentirem ou desobedecerem, pois estes comportamentos já vêm como “defeito de fábrica”.

A natureza pecadora do homem é resultado do afastamento de Deus, e desta tendência brotam as ações pecaminosas. O registro bíblico afirma: “Pois, do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias” (Mt 15.19). O conhecido e famoso pastor da China, Watchman Nee, escreveu em seu livro intitulado “O Homem Espiritual” que a mente do homem é o maior campo de batalha espiritual, ou seja, temos uma luta constante para impedirmos que nossa mente caminhe segundo a tendência da carne. Então podemos afirmar que assim como o lixo atrai moscas, a nossa mente carnal nos conduz ao pecado.

“A mentalidade da carne é inimiga de Deus. Porque não se submete a lei de Deus,

nem pode fazê-lo. Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus” (Rm 8.7, 8).

Creio que no dia a dia nossa carne procura se manifestar e dominar a situação. Pense comigo. Faz de conta que você acabou de acordar e, logo de manhã, os filhos demoram a se levantar e estão atrasados para irem a escola. O marido deixa o banheiro em desordem, depois do banho. O leite acabou justamente na hora do café da manhã e a diarista faltou. Para ajudar, o carro não sai da garagem porque está sem bateria, pois seu marido esqueceu a luz ligada na noite anterior.

Seja sincera, a carne vai ou não se manifestar?

A não ser que você esteja em muita comunhão, ou anestesiada, em algum destes eventos, com certeza, qualquer mulher, no mínimo, reclamaria. A maioria gritaria. Dar vazão à tendência carnal traz um prazer instantâneo. Gritar, xingar, empurrar e bater são atitudes carnais, normalmente impensadas, que trazem prazer imediato, mas logo em seguida geram culpa e tristeza espiritual para os cristãos.

A batalha que o cristão enfrenta com esta natureza decaída é à parte da tentação direta de Satanás ou dos poderes das trevas. Embora haja sempre um relacionamento entre estes dois inimigos, carne e Satanás, eles também agem separadamente. Por exemplo: os excessos que você cometeu na última festa de aniversário, provavelmente, foram motivados pela sua carne, sem a

BATALHA ESPIRITSilvana Leoni Calixto – esposa do Pr. Marcos Stier Calixto, mãe de Davi e Talita, membro

da Igreja Batista do Bacacheri, Curitiba (PR), psicóloga e terapeuta familiar.

“A mente do homem é o maior campo de batalha

espiritual, ou seja, temos uma

luta constante para impedirmos que nossa mente

caminhe segundo a tendência da

carne.”

Área Espiritual

Vida Cristã

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ação direta de Satanás. Creio que isso conseguimos fazer sozinhas.

“Portanto a carne é uma lei interna de fracassos, tornando impossível que o homem natural agrade ou sirva a Deus.”

A carne é um inimigo íntimo porque mora do lado de dentro.

Louvado seja Deus que nos socorre e nos capacita e que através do sacrifício e ressurreição de Cristo Jesus nos libertou da lei do pecado e da morte!

A partir de Gálatas 5.19, temos uma lista das formas que a carne nos leva a pecar, tais como: imoralidade sexual, impureza, idolatria, feitiçaria, ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções, inveja, embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus.

Se a carne é o nosso problema, é melhor que enfrentemos honestamente, sem tentarmos culpar Satanás ou inventarmos qualquer outra justificativa.

Praticar pecados da carne desonra a Deus, mas a prática deliberada destes pecados dá lugar a atividade de Satanás em nossas vidas. Efésios 4.27 nos ensina: “...e não deem lugar ao diabo”.

Como vencer a carne?

1) Humildade – Se autoperceber chegando a Deus com humildade e submissão lembrando que carecemos da ajuda dEle.

2) Honestidade – Admita sua velha natureza. Peça ao Espírito Santo que lhe mostre os seus pecados e não os atenue.

3) Mortificação – Crucifique a carne com suas paixões e seus desejos (Gl 5.24).

Toda mulher algum dia tentou fazer uma dieta e sabe que para ter sucesso as paixões por doces ou batatas fritas precisaram ser abandonadas. Em uma perspectiva muito maior, vencer a carne exigirá renúncia do prazer. “Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus” (Rm 6.11).

4) Fé – Proceda com base na verdade absoluta e não nos desejos vagos. Baseado em verdades bíblicas fortaleçamos diariamente nossa fé.

5) Andar no espírito santo – Eu ouvi que estar cheio do Espírito Santo não é quanto temos do Espírito Santo, mas quanto o Espírito Santo tem de nós. Que verdade!

O combustível do Espírito é a Bíblia, a oração e a obediência.

Li sobre um menino que tinha que fazer uma redação sobre Deus e o Diabo. Quando a professora avisou que o tempo tinha acabado, o garoto devolveu sua redação com a seguinte observação: “Pensei tanto em Deus que não sobrou tempo para o diabo”.

Quanto mais nossa vida for cheia do Espírito Santo menos nossa carne poderá ser usada por Satanás para nos derrubar.

Diariamente, ore e coloque diante de Deus o pecado carnal que lhe tem ator-mentado e peça que ele lhe ajude. Creia que você presenciará a vitória, mas nunca deixe de orar, porque a nossa tendência é cair sempre no mesmo ponto.

ITUAL – PARTE II

Quanto mais nossa vida for cheia do Espírito Santo menos nossa carne poderá ser usada por Satanás para nos derrubar.

Diariamente, ore e coloque diante de Deus o pecado carnal que lhe tem atormentado e peça que ele lhe ajude.

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Beleza

Truques caseiros para hidratar, joelhos, cotovelos, calcanhares, pescoço e lábios, muitas vezes esqueci-dos dos cuidados diários.

JoelhosMisture 2 colheres (sobremesa) de aveia em floco e 2

de mel. Espalhe nos joelhos em movimentos circulares. Aguarde 10 minutos e retire em água morna, usando bucha vegetal. Em seguida passe um creme à base de uréia ou ceramida e finalize com um protetor solar 15.

Outra sugestão: Misturar chá de camomila feito com 4 sachês , 2 colheres (sopa) de sal marinho e 2 de óleo de gérmen de trigo. Deixar a mistura descansar 24 horas. Aplicar no joelho durante o banho.

CotovelosEm uma vasilha, juntar 2 colheres (sopa) de aveia,

1 de mel, 1 de quinua e 1 xícara de leite de soja. Mis-turar bem e aplicar delicadamente no cotovelos. Após, enxaguar e secar, aplicar uma máscara com 2 folhas de gelatina incolor diluída em 1 xícara de água morna e 1 colher (sopa) de mel para nutrir e revitalizar a pele. Repita uma vez por semana.

CalcanharesAntes de dormir relaxe os pés com um escalda-pés feito

com 1 litro de leite morno, ½ copo de vinagre e 2 colhe-res (sopa) de óleo de amêndoa. Quando a mistura esfriar, junte 2 colheres de sal groso fino, 2 de óleo de amêndoa e 4 gotas de óleo essencial de lavanda e espalhe na sola dos pés em movimentos circulares, concentrando mais tempo nos calcanhares. Enxague. Em seguida, aplique um creme com uréia a 5%. Calce meias grossas e só reti-re na manhã seguinte. Repita duas vezes por semana.

PescoçoPreparar um esfoliante caseiro com 1 colher (sopa)

de fubá, 1 de aveia e 2 potes de iogurte natural. Espa-lhe com movimentos ascendentes. Repita a cada 10 dias. Lembre-se que o pescoço necessita de cuidados tanto quanto o rosto.

LábiosUsar protetor solar diariamente e fazer esfoliação duas

vezes por mês com uma colher de (café) de mel, 2 gotas de essência de baunilha e 1 pitada de açúcar. Misture bem e aplique nos lábios. Enxague, após 5 minutos.

Recomendação dos especialistas: Jamais use receitas que misturam limão com açúcar ou sal, pois esses ingredientes podem manchar a pele, mesmo depois de enxágue.

Banheiro em ordemO banheiro é um daqueles cômodos da casa que

precisam ser limpos todos os dias e lavados, pelo me-nos, uma vez por semana. Então, aproveite essas dicas para facilitar o trabalho.

JanelaCom um pano limpo ou uma folha de jornal amas-• sada, borrife álcool ou limpa-vidros e faça movi-mentos circulares.Finalize passando uma folha de jornal seca para ti-• rar qualquer resíduo que possa ter restado no vidro.

BoxeSe for de vidro, lave-o usando sapólio líquido e espon-• ja de aço fino. Enxágue bem para evitar manchas.Se for feito de acrílico, basta aplicar detergente neu-• tro com um pano macio.Caso seja uma cortina de plástico, lave-a sempre • que notar a formação de fungos (pontinhos pretos). Mergulhe-a em água e sabão em pó e deixe de mo-lho no sol por até 2 horas. Esfregue bem com uma escova de roupas ou com a parte grossa da esponja, jogue a água fora e faça um outro molho por mais meia hora. Esfregue, enxágue e pronto!

AzulejosEscove o rejunte e lave os azulejos usando sabão em • pó ou sapólio cremoso com água sanitária diluídos em águaDepois de esfregar tudo, enxágue com bastante • água e seque com pano limpo.

PiaUse detergente neutro diluído em água. Esfregue • com uma esponja macia. Evite palha de aço para não riscar a bancada.Caso algumas manchas persistam, misture água sani-• tária e água na mesma proporção e esfregue o local.

VasoExistem produtos específicos, mas o importante é • nunca combinar dois. Eles podem ter fórmulas dife-rentes e estragar o material de que o vaso é feito.Se estiver muito sujo, coloque o produto na noite ante-• rior e deixe o vaso de “molho” até o dia seguinte. De-pois é só esfregar com palha de aço ou lixa d’água.

EspelhoLimpe com pano limpo e limpa-vidros.• Depois de seco, lustre com um pano limpo ou com • uma folha de jornal.

Dicas

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repe de laranja ao creme de caférrrrrrepe de laranjaao creme de caf

p jCC

Rende: 10 unidades / Tempo de preparo: 50’Ingredientes: 1 xícara (chá) de leite; 1 xícara (chá) de óleo de soja; 4 ovos; 3 xícaras (chá) de farinha de trigo; 1 colher (sopa) de fermento em pó; ½ xícara (chá) de presunto cortado em cubos; ½ xícara (chá) de azeito-nas picadas; 3 colheres (sopa) de salsa picada; 3 colhe-res (sopa) de pimentão vermelho picado; Sal a gostoModo de fazer: Bata, no liquidificador, o leite, o óleo e os ovos. Coloque em uma tigela a farinha e o fermento e despeje a mistura do liquidificador. Acrescente o pre-sunto, as azeitonas, a salsa, o pimentão e o sal. Misture bem. Coloque em uma fôrma untada e enfarinhada. Asse em forno médio (200ºC) por cerca de 35 minutos.

M I S S I O N Á R I Aolo arco-íris

dades / Tempo de preparo: 50’

oolo arco-írisBBArtesanato Culinária

Rende: 10 unidades / Tempo de preparo: 35’ Ingredientes

Massa: 1 ½ xícara (chá) de suco de laranja; 2 ovos; ¼ de xícara (chá) de açúcar refinado; 1 ¼ de xícara (chá) de farinha de trigo; 1 colher (café) de sal; 2 co-lheres (sopa) de manteiga derretida.

Recheio: ½ xícara (chá) de leite; ½ lata de leite con-densado; 1 xícara (chá) de café preparado forte; 2 gemas peneiradas; 2 colheres (sopa) de margarina; 2 colheres (sopa) de amido de milho; 2 colheres (sopa) de licor de chocolate; 1 xícara (chá) de uvas-passas sem sementes

Cobertura: ¾ de xícara (chá) de mel; ½ xícara (chá) de chocolate raspado

Modo de fazerMassa: Coloque todos os ingredientes no liquidifi-

cador e bata bem. Deixe descansar 10 minutos. Recheio: Numa panela, misture todos os ingredien-

tes e leve ao fogo, mexendo continuamente até en-grossar. Deixe esfriar.

Montagem: Prepare os discos de massa utilizando uma frigideira com cerca de 19cm de diâmetro, untada com óleo. Coloque a massa frita em um prato e distri-bua o recheio no centro de cada disco, dobre as laterais para o centro, formando um pacotinho. Espalhe o mel sobre os crepes e decore com as raspas de chocolate.

Que tal aproveitar as garrafas de plástico e com elas fazer bonitas bijuterias, bolsas, jogo americano, entre outras tantas coisas. É só usar a criatividade e colo-car a imaginação para funcionar. Boas idéias surgirão para ficar mais bonita, presentear e até vender. Porque não? É, ainda, uma boa maneira de proteger o meio ambiente. A sugestão a seguir veio de uma amiga mui-to especial. Então, mãos à obra:

Material necessário:

Garrafa plástica transparente• Tinta plástica de cores diversas• Pincel, tesoura, • Alicate para apertar e prender as peças• Cordão encerado ou outro de preferência• Anzol e aro (p/ os brincos)• Isqueiro (tipo maçarico) ou use fogão• (Se quiser cordão, brinco ou pulseira mais sofisticados,

pode mesclar argolas, contas transparentes, prateadas ou de metal e usar a criatividade na hora de montar.)

Passo a Passo:

Lave a garrafa e espere secar.1. Corte as formas do tamanho que deseja para o 2. pingente e para os brincos (oval, redondo etc), usando as laterais da garrafa. Se quiser uma flor, corte o fundo da garrafa.Pinte um dos lados (misturando as cores o efeito 3. é melhor).Espere secar.4. Encoste as bordas no fogo, rapidamente, usando 5. sua criatividade.Fure usando um perfurador ou um objeto de ponta.6. Coloque o cordão no orifício do pingente e o aro 7. com o anzol nos brincos.

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MCA em Ação

AA MCA é uma organização pro-movida pela UFMB das igrejas locais para todas as mulheres da igreja ou não e oferece diferentes oportunidades para a mulher, tais como: 1) envolver-se em missões através de estudos, ofertas e parti-cipação em atividades; 2) dedicar seus talentos na ajuda ao próximo através da ação de amor e da pro-clamação do evangelho; 3) capaci-tar-se para sua missão de esposa e mãe; 4) aperfeiçoar-se física, espiri-tual e emocionalmente; 5) desen-volver organizações missionárias para crianças, meninas e jovens.Tema: O aperfeiçoamento dos

santos na obra da evangelização.Divisa: “Fiel é esta palavra, e

quero que a proclames com firme-za para que os que creem em Deus procurem aplicar-se às boas obras. Essas coisas são boas e proveitosas aos homens” (Tito 3.8).

Datas especiais do trimestre:

AbrilMês da EBDMulher Cristã em Ação em Foco (data a escolher no trimestre)30 – Dia Nacional da Mulher

Maio1º domingo – Dia Batista de Ação Social

2º domingo – Dia das MãesMês da Família

Junho1º domingo – Dia do Homem Ba-tista2º domingo – Dia do Pastor23 – Dia de Educação Cristã Mis-sionária – Aniversário da UFMBBPrimeiro fim de semana de junho – Mutirão Mundial de Oração por Crianças e Adolescentes em Situa-ção de Risco.Encontro de Líderes da Região Norte, promovido pela UFMBB.

Estudos mensais

AbrilPreparo do Evangelista – Escrito pela profª Gladis Seitz. Ver pági-nas 30 e 31.

MaioPrega à Família – Escrito pela profª Dulce Consuelo L. Purim. Encon-tra-se nas 32 a 34.

JunhoEmma Morton Ginsburg – Pioneira do trabalho feminino no Brasil. Es-crito pela educadora Maria Mar-ques de Oliveira Pereira. Confira nas páginas 36 a 39.

Estudo bíblico – O segundo estu-do da série sobre o livro de Ester – Florzinha de Jesus – escrito pela profª Peggy S. Fonseca. Encontra-se nas páginas 40 a 42.

Sugestão de atividades e programações

A diretoria da MCA e as pes-soas responsáveis pelas áreas de ação social estarão envolvidas com o planejamento e execução das atividades especiais listadas abaixo, somadas às que atendam necessidades específicas da orga-nização e das mulheres das igre-jas locais, definidas pela própria MCA. Observar, também, as su-gestões junto aos artigos e estu-dos.

MCA em Foco• . Escolher uma semana ou mês para realizar as sugestões da programação que se encontra nas páginas 44 a 46, preparadas pela profª Elizete Sil-va Fragoso.Dia Nacional da Mulher• – 30 de abril. Observar a data com programação especial na igreja, nos núcleos locais ou em outro lugar apropriado. Ver sugestão de programação nas páginas 61; em números anteriores de Visão Missionária anteriores e no livro Mulher, Páscoa, 15 Anos e Ações de Graças.

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Maio, Mês da Família• . Nas pá-ginas 48 a 51 encontram-se as sugestões para programação es-pecial no mês da família, pre-paradas pela profª Silvia Sueli Pereira de Souza. Algumas pre-cisam ser planejadas pela MCA e/ou departamento de educação cristã da igreja. O livro de pro-gramações especiais Pai, Mãe e Família e, ainda, Antologia do Lar Cristão, publicações da UFMBB, trazem boas suges-tões, também.Dia Mundial de Oração por • Crianças e Adolescentes em Si-tuação de Risco – 1º sábado de junho – uma campanha inter-nacional de intercessão promo-vida pela NETWORK, com parceria com igrejas e ministé-rios cristãos como a Visão Mun-dial e a Compassion Internatio-nal. Lembrem dessas crianças nesse dia.Dia do Pastor – 2• O domingo de junho. Planejar uma home-nagem para o pastor e família que demonstre o carinho das mulheres. Pode ser um café da manhã, um almoço, um pas-seio, etc. Se decidirem por uma

programação, ver sugestão nas páginas 63 e 64 . O livro de pro-gramas especiais Pastor, Bíblia e Igreja, publicação da UFMBB, também tem boas sugestões.Dia de Educação Cristã Missio-• nária – 23 de junho. As suges-tões para a programação e pro-moção do dia encontram-se nas páginas 52 a 57 . Um esforço es-pecial deve ser feito para que o alvo de R$ 550 mil seja alcança-do. Envolva todas as mulheres, jovens, meninas, crianças e, se possível, toda a igreja na cam-panha. Coloque os cartazes em lugares visíveis. Confeccione os cofres, promova a tarde de ora-ção e as programações sugeri-das. Converse com o pastor e educador cristão da igreja sobre as programações. Demonstre amor e interesse por obra tão es-pecial.

Dinamize sua MCA

Reúna as mulheres e procure 1. saber delas quais são suas prin-cipais necessidades nas áreas: espiritual (vida cristã, evange-lismo, missões), social (ação

social, lazer), pessoal (física, emocional, profissional) e ain-da relacionadas à família, be-bês, terceira idade, sós – áreas de ação da MCA;Liste todas as sugestões e sele-2. cione as mais urgentes. Classi-fique-as em ordem de impor-tância e comece a traçar pla-nos para atender cada uma. Defina objetivos, estratégias e metas;Marque horário e data para os 3. estudos, encontros e realização das atividades que possibilitem a participação do maior núme-ro de mulheres.Verifique na revista Visão Mis-4. sionária, as sugestões de estudos e atividades que podem atender a alguma das necessidades e in-teresses das mulheres. Planeje-as, também.

Importante: Sempre procure ouvir as mulheres. Mesmo que você como coordenadora ou líder do grupo tenha suas idéias, vá junto com elas. Assim, cada uma se sentirá participativa e terá in-teresse na realização do que foi sugerido.

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Gladis Seitz

“Deus, na sua graça, me escolheu an-tes mesmo de eu nascer e me chamou para servi-lo. E, quando ele resolveu revelar para mim o seu Filho a fim de que eu anunciasse aos não-judeus a boa nova a respeito dele, eu não fui pe-dir conselhos a ninguém.” (Gl 1.15,16)

Já vimos, em estudo anterior, que nosso evangelismo deve come-çar onde as pessoas estão abertas à ação do Espírito de Deus. Não va-mos arrombar portas fechadas. Às vezes, é só uma questão de tempo. Hoje, a pessoa não quer saber do evangelho; amanhã, ela poderá pedir a nossa ajuda para entender uma verdade espiritual.

Uma angústia que geralmente existe no evangelista dedicado é a de não se sentir preparado para anun-ciar o evangelho. Pensamos em co-nhecimento bíblico insuficiente e em capacidade de argumentação precária e desanimamos. Não pode ser assim. Mas, afinal, que preparo deve ter o evangelista?

Coerência entre fé e discurso

Ao citar as qualificações de um evangelista pioneiro (aquele que evangeliza visando à plantação de uma igreja), Thomas Akins come-ça pela conversão, depois a chama-da e, em seguida, a plenitude do Espírito Santo.

O evangelista precisa ter uma fé pessoal viva. Se ele não crê em Deus, como levará outros à fé? Se ele não se sente perdoado por Deus, como falará de perdão a quem se sente culpado?

Se cremos em Cristo como nos-so salvador, vamos querer repartir essa certeza com as pessoas com quem convivemos. O Espírito de Deus nos orienta a falarmos de Jesus. O mesmo Espírito faz com que seja impossível não falar.

Quando nossa fé é vacilante, não cremos no poder transformador do evangelho, não tememos a justiça divina e não falamos de Jesus a nin-guém.

Paulo afirma que, quando Deus resolveu revelar para ele o Seu Fi-lho, ele (Paulo) não foi pedir conse-lhos a ninguém. Não esperou pela autorização dos judeus para falar aos não-judeus. Ele simplesmente falou do evangelho e continuou fa-lando. Paulo sabia em quem tinha crido. Quando queremos evangeli-zar precisamos ter esta certeza.

Coerência entre prática e discurso

Paulo aconselha a Timóteo: “Conserve-se puro” (1Tm 5.22). O evangelista não pode dar motivo para que lhe apontem falhas no caráter. Pessoas mentirosas, fofo-queiras, trapaceiras, injustas ou lascivas desmerecem o evangelho com as suas ações. Cedo ou tarde serão descobertas e prejudicarão a causa do Senhor. O evangelista tem um compromisso de pureza, não só por ser crente, mas por ser um exemplo para as pessoas que influencia.

É fato que não somos perfeitos, mas devemos procurar viver em reti-dão diante do Senhor. Nossa oração

deve ser a do salmista: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro” (Sl 51.10).

Uma jovem cantora evangélica estava enfrentando crises no casa-mento que a fizeram afastar-se de Deus. Quando os problemas foram resolvidos, ela queria voltar a can-tar. Orou a Deus e amanheceu sem voz. Ficou afônica por várias sema-nas, sem que os médicos soubes-sem explicar a causa. Ela entendeu que Deus estava lhe falando para esperar mais um pouco. Quando se sentiu espiritualmente fortale-cida, a voz voltou. Ela então pôde cantar novamente, testemunhando da salvação em Cristo.

Criatividade e coragem

Está ficando cada vez mais difícil evangelizar nos grandes centros urba-nos. Com medo da violência, as pes-soas se protegem e se isolam. Um jo-vem crente desafiou os irmãos de sua igreja dizendo: “Precisamos alcançar os gradeados!” Referia-se às pessoas que moram nos condomínios próxi-mos à igreja, com grades nos portões e nas janelas. Como chegar até eles?

Quando há alguma família cren-te morando em determinado pré-dio, fica mais fácil. É possível reu-nir pequenos grupos para estudar a Bíblia. Estas células evangelizado-ras alcançam várias famílias.

A irmã Leda Fonseca, da Igreja Batista da Floresta, em Porto Ale-gre, encontrou um jeito especial de evangelizar os colegas que viajam no mesmo ônibus, diariamente. Ela formou um grupo de oração, na pa-rada do ônibus. São várias pessoas,

Estudo - abril

Tema do ano da CBB

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que se encontram todos os dias, no mesmo horário, trazem seus pedidos de oração e oram juntas, ali mesmo. Um senhor passou a frequentar a igreja mais próxima da sua casa e se converteu. O interesse pelas coisas de Deus e pela Bíblia tem crescido. A igreja ora pelos resultados dessa ação evangelística singular.

A missionária Diana Minho, uma evangelista de coração, procura alcan-çar seus vizinhos de prédio mandan-do-lhes uma mensagem e um presen-tinho, por ocasião das festas de fim de ano e em outras datas especiais.

A distribuição de copos de água gelada, gratuitamente, nos sinais de trânsito, no período do verão, é uma estratégia simpática para

entregar uma mensagem sobre a “água da vida”.

As datas comemorativas das di-versas profissões também dão oportunidade para ações evange-lísticas criativas. Em uma caixinha de papelão, colocam-se objetos re-lacionados ao profissional que que-remos alcançar. Junto a cada obje-to, uma mensagem ou um versícu-lo bíblico. A idéia pode ser usada também no dia das Mães.

As camisetas com breves mensa-gens bíblicas podem ser um bom ponto de partida para uma con-versa evangelística. Use textos que falem de esperança, de confiança em Deus. As pessoas leem e co-mentam. O evangelista atento con-

Sugestões para apresentar o estudo

O que a mulher espera desse es-tudo:

Entender que o evangelista pre-• cisa ter uma fé pessoal viva, ter certeza de conversão, chamada e plenitude do Espírito Santo.Decidir por um viver coerente, • que demonstre caráter cristão e ser um exemplo para as pessoas que influencia.Envolver-se com a proclamação • da mensagem do evangelho com criatividade e coragem, enten-dendo que o importante é deixar que o Espírito Santo o use.

Apresentando o estudo:

Iniciar lendo o texto bíblico em 1. destaque e recordando o estudo anterior, conforme relato da es-critora.Distribuir os tópicos do estudo 2. para que algumas mulheres os

apresentem. Também podem decidir por uma palestra, com participação das pessoas pre-sentes.Destacar em faixas, no quadro 3. de giz, power-point ou outro meio, os pontos destacados pela autora.Listar com o grupo estratégias 4. (sugestões) para alcançar as pessoas com a mensagem do evangelho, a exemplo das ex-periências narradas no estudo.Escolher textos bíblicos, hi-5. nos e cânticos de acordo com o tema do estudo. Convidar pessoas para cantar, declamar, entre outros. Lembrem-se de envolver as Jovens Cristãs, Mensageiras do Rei e Amigos de Missões (crianças) na pro-gramação.Terminar com a oportunidade 6. de pedidos de oração em favor das pessoas que estão sendo evangelizadas pelas mulheres. Orar em seguida.

duz a conversa para a esperança que há em Cristo. Eu usava, certa vez, uma camiseta com o texto: “E agora, Senhor, o que posso espe-rar? Minha esperança está em ti.” A jovem vendedora me perguntou: “A senhora acredita nisto?” Res-pondi que sim e pude testemunhar da confiança em Deus.

O preparo vem de dentro

A indústria dos cosméticos faz muita propaganda de cremes rejuve-nescedores, que empurram o enve-lhecimento da nossa pele para mais adiante. Os médicos alertam que não adianta passar creme na pele, sem cuidar da alimentação, dos exer-cícios físicos, da saúde emocional.

É um bom exemplo para o nosso preparo como evangelistas. Precisa começar por dentro: nossas convic-ções, nosso interesse pelo próximo, nossa disposição de gastar tempo com as pessoas, falando de Jesus. A habilidade em manusear textos bíblicos adequados e a capacidade de apresentar o plano de salvação são apenas complementos úteis.

O essencial é estar disponível para que o Espírito nos use. Ele conven-ce o pecador da sua necessidade de salvação. Nós somos instrumentos para a Sua ação. E, pela Sua graça, participamos da alegria de ver pes-soas conhecendo o Senhor Jesus.

Gladis Seitz: Casada com o Pr. Ivo A. Seitz, mãe de Ivana

e Luciano, avó de Victor Augusto (filho de Luciano

e Valéria). Formada em Educação Religiosa e

Música Sacra – CIEM. Pedagogia – UF de

Rondônia. Pós-graduação e

Mestrado – Uiversidade Estácio de Sá, RJ.

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OO(Um estudo bíblico baseado em

Deuteronômio 6.1-9 e de 20-25)

Introdução

Os batistas brasileiros, neste ano, estarão focando seus esforços na evangelização e na capacitação dos crentes de nossas igrejas para o cum-primento da ordem de Jesus – Ide e Pregai. Nem sempre somos obedien-tes a essa ordem do Mestre e são vá-rias as desculpas apresentadas: “não sei falar, não tenho tempo, não sei como iniciar uma conversa desse tipo, não tenho esse dom”. É verdade que nem sempre é fácil, mas não é impossível, quando se quer cumprir o mandado de Cristo e se o coração se move de compaixão pelas almas perdidas. Vamos conversar mais ve-zes, em outras ocasiões, sobre vários aspectos dessa tarefa.

Mas para começar, vamos falar da pregação em um dos lugares mais difíceis para fazer isso – o próprio lar, a família, não obstante ser esse o primeiro núcleo a quem devemos pregar.

1. Pregar à família é difícil

Sim, talvez seja o lugar mais di-fícil para se pregar o evangelho. A história de Jesus já falou sobre isso em João 4.44, quando disse que “ninguém é reconhecido como pro-feta em sua própria terra”. Por quê? Em casa somos autênticos, não usamos máscaras, não disfarçamos sentimentos, não medimos pala-vras ou atitudes, não vestimos capas

que escondam a realidade. E isso, muitas ve-zes, pode estra-gar aquilo que queremos dizer com palavras. Tenho algumas e x p er iênci a s nesse sentido.

Já ouvi filhos dizendo para o pai ou a mãe: Você não tem autori-dade para me falar disso...

Tive uma aluna que vou chamar de A, que eu sabia pertencer a deter-minada igreja. Certa vez a diretora e os colegas professores, num Con-selho de Classe, sabendo da minha fé cristã, pediram que eu falasse com A sobre o seu mau compor-tamento e rebeldia. Chamei-a para conversarmos e mostrei-lhe a res-ponsabilidade do testemunho, pois todos sabiam que ela era “crente”. A resposta dela foi “não sou mais crente, já saí da igreja, pois meu pai, que é obreiro, prega, vai todos os dias à igreja, sai de casa com a Bíblia embaixo do braço, faz isso e isso e isso... e começou a mencio-nar todas as falhas daquele homem como esposo e pai”. No templo, aos irmãos e à liderança da igreja ele até podia aparentar santidade, mas não em casa e muito menos diante de Deus.

Então, para pregar à família, é preciso, antes de tudo, vida cristã autêntica. Precisamos viver Cristo, antes de falar de Cristo. O verso 5 do texto indicado de Deuteronô-mio nos diz que é preciso amar a

Deus por inteiro: “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu co-ração, de toda a tua alma, e de to-das as tuas forças”. Ninguém pode dar aquilo que não tem.

Minha irmã, se não amarmos a Deus de todo o nosso coração e não demonstrarmos esse amor em nos-sa vida familiar, não conseguiremos levar Jesus aos nossos familiares.

2. Pregar à família é privilégio

Muitos pais e mães estão transfe-rindo para outras pessoas o privilé-gio de conduzir seus filhos a Jesus. Passam essa responsabilidade para o pastor, para os professores da Es-cola Bíblica, para os líderes, res-ponsabilidade que é, antes de tudo, um privilégio dado por Deus, ini-cialmente aos pais.

Conheço mães que tiveram a alegria inaudita de verem seus fi-lhos entregando o coração a Jesus em casa, num culto doméstico ou numa experiência vivida em famí-lia. Certa mãe conversava com sua filhinha, enquanto dirigia o carro. A menina perguntou-lhe como era aceitar Jesus no coração. Aten-

Prega à família

Dulce Consuelo S. Lopes PurinRedatora do MANANCIAL – UFMBB

Estudo - maio

Família

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ciosa, a mãe explicou o plano de salvação na maneira mais simples, ao alcance da criança. Esta, então, disse com convicção: “Mamãe, eu quero aceitar Jesus para ele morar no meu coração”. A mãe parou o carro em lugar seguro e ali mesmo levou a filhinha a fazer a oração de entrega. Já imaginaram a alegria dessa senhora? Que privilégio!

3. Maneiras Práticas de Pregar à Família

O texto em referência nos dá vá-rias dicas do que podemos fazer. Senão, vejamos:

a) de maneira formal – o verso 7 nos fala de ensinar aos filhos as pa-lavras de Deus, falando dele senta-do em casa...

Sentar em casa para falar aos fa-miliares, pode ser através do culto doméstico, aquele momento quan-do todos, ou pelo menos a maior parte dos membros da família e dos moradores da casa se reúnem em torno da Palavra de Deus, para leitura e meditação nela e oração.

Também se pode sentar eventu-almente para conversas sobre a vida cristã, dar testemunhos ou ensinar o plano da salvação. Para crianças, as histórias bíblicas contadas ou li-das em livros infantis, são momen-tos de ensino da Palavra. O plano da salvação pode ser explicado às crianças de várias maneiras que chamam a atenção – com objetos para ilustração, DVDs infantis, histórias ilustradas. Quem não co-nhece livro sem palavras? Ele exis-te também em outras versões – o guarda-chuva do Samuelito, pul-seira, fita dentro de uma noz...

É pena que, em lugar desses mo-mentos, muitas vezes a família está

sentada e reunida em torno da tele-visão, vendo ou comentando futilida-des, quando não coisas perniciosas.

Para o culto doméstico, há vários recursos, como livros devocionais, roteiros para estudos bíblicos, in-clusive o Manancial editado pela UFMBB e materiais editados pelo Ministério OIKOS ou outros mi-nistérios.

Se a irmã ainda não faz isso, experimente. Tire alguns minu-tos do seu dia para sentar-se com os membros da família, sobretudo com os filhos, para ter a alegria de vê-los aceitando a Jesus por sua ins-trumentalidade.

4. Maneiras Informais de ensinar

Ainda no verso 7 e nos seguintes 8 e 9, há sugestões, ou melhor, ma-neiras preciosas para evangelizar a família.

andando pelo caminho – ao an-a. dar pelas ruas, quanta coisa se vê que dá margem a uma boa pregação. Um comentário do tipo – se ele tivesse Jesus no coração, tudo seria diferente... Apreciando as belezas da na-tureza, e quanta beleza há ao nosso redor, é hora de falar da grandeza de Deus e do seu po-der criador e sustentador.ao deitar-te - falar com Deus é a b. última coisa que devemos fazer antes de deitar. Como esposa, sempre que possível, orar com o marido. Mesmo os não cren-tes, às vezes podem aceitar fazer isso. Oração, ninguém rejeita.

Como mãe, não há momento tão oportuno para contar uma história sobre Jesus, cantar, co-mentar as bênçãos do dia e orar

agradecendo a Deus por elas; recitar textos bíblicos apropria-dos para a noite e o sono, como o Salmo 4.8, Salmo 3.5, Salmo 34.7, Salmo 56.3 e outros.ao levantar-te – se falar com c. Deus é a última ação do dia, ao acordar ela deve ser a pri-meira. Ao iniciar o dia, convide seu esposo para orarem juntos. Ter um calendário desses que mencionam um verso diário, e fazer desse texto a divisa para aquele dia. A mesma coisa com os filhos – despertá-los com um cântico suave tocado ou canta-do, orar com eles agradecendo a noite, o sono, o conforto da cama e pedir a proteção para o dia que se inicia.Os versículos 8 e 9 falam de um d. costume dos judeus de ter sem-pre à vista os princípios da Lei de Moisés. Hoje nós temos mui-to mais do que isso, pois temos a Bíblia completa, com os evange-lhos, as palavras de Jesus, os con-selhos do Apóstolo Paulo e os de-mais livros do NT. Quantos textos preciosos podemos espalhar pela casa, para que, ao passar, todas as pessoas possam ver, ler e meditar. Já na porta de entrada, até os vi-sitantes podem encontrar textos que falem do amor de Deus e da presença de Jesus em seu lar. Lembra-nos uma recomendação do profeta Habacuque – “Escre-ve a visão, e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler quem correndo passa” (Hb 2.2). Se há pessoas ainda não conver-tidas, pode ser até seu marido ou um serviçal da casa, a irmã pode deixar a Bíblia em lugar acessível, espalhar literatura atraente, e por certo vai despertar curiosidade para ler ou pelo menos folhear. E

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o resto quem vai operar é o Espí-rito Santo.

Alguns conselhos finais

Seus familiares precisam ver a • irmã lendo sua Bíblia. Isso vai mostrar para eles que esse Livro tem muito valor para você. Se ele é importante para você, tam-bém deve ser para eles.Sempre que tiver oportunidade, • presenteie a Bíblia. Se não for aberta na ocasião e lida, pode vir a sê-lo mais tarde, talvez bem mais tarde, mas ainda a tempo de ope-rar a conversão. O presente que meus pais davam no nascimento a cada neto e bisneto era uma boni-ta Bíblia de capa de couro, grava-da a data e palavras dedicatórias. Seus familiares precisam conhe-• cer sua vida de oração. Eles preci-sam ver e ouvir você orando, pre-cisam saber de suas experiências de oração e respostas de Deus. E eles vão aprender a confiar. Certa vez eu estava chorando, preocu-pada com uma solução urgente que precisava ter para um pro-blema. Minha neta, adolescente ainda, me abraçou e lembrou-me – “vovó, Deus é quem vai resolver esse problema e não você”. É que ela estava acostumada a ouvir nos-sas experiências de oração e res-postas de Deus. E de fato, no dia seguinte o Senhor deu a solução.Esconda de seus familiares qual-• quer acontecimento desagradá-vel na vida da igreja, do seu pas-tor, de qualquer irmão ou ainda da denominação. Onde está o homem, sempre há falhas, infe-lizmente. Mas essas falhas não podem ser do conhecimento de pessoas não convertidas. Elas

não entenderão e isso vai ser usa-do pelo Inimigo, para afastá-las do evangelho. Se quiser comen-tar fatos negativos acontecidos na família de Deus, não o faça diante de crianças ou não cren-tes. Ressalte, ao contrário, as coi-sas positivas, as bênçãos, as ale-grias e as vitórias que Deus tem concedido a você e ao seu povo.

Conclusão

O resultado de cumprir todos esses mandamentos do Senhor e empenhar seus melhores esforços

para ganhar os seus familiares para Cristo, está resumido nos últimos versos do texto em estudo. Seus fa-miliares vão lhe fazer perguntas e vão querer saber o que significam os testemunhos que vocês dão. E então teremos a resposta: “o Se-nhor fez sinais e maravilhas gran-des aos nossos olhos”.

E ainda mais a promessa de Deus no verso 25, se, em cumprimento a essa ordem e considerarmos o pri-vilégio de pregar à família: “e será justiça para nós”. Justiça feita em vidas convertidas e dedicadas a Je-sus dentro da nossa casa.

Sugestões para apresentar o estudo

O que a mulher espera desse es-tudo:

Entender que o próprio lar, a fa-• mília, é o primeiro núcleo a quem devemos pregar o evangelho, em-bora seja esse o lugar mais difícil;Reconhecer que a responsabili-• dade de ensinar aos filhos as ver-dades espirituais é primeiramen-te dos pais;Decidir por experimentar as ale-• grias de começar a obra da evan-gelização em sua própria família nuclear, estendendo para os de-mais familiares.

Apresentando o estudo:

Distribuir para todas as pessoas 1. presentes ao estudo, uma folha de papel ofício e pedir que de-senhem de um lado a figura de sua própria família e do outro lado como gostaria de ver essa mesma família em relação à vida espiritual, social, emocio-nal e física;

Ler o texto de Deuteronômio 2. 6.1-9; 20, 25, que serve de base para o estudo, em várias ver-sões. Utilizar cartaz, quadro de giz ou 3. power-point para listar as consi-derações da autora sobre como pregar à família; Dar oportunidade para que 4. as pessoas presentes ao estudo falem de seus desenhos e con-tem suas próprias experiências e acrescentem outras sugestões às apresentadas pela autora do estudo, para alcançar os fami-liares para Cristo. Listar as su-gestões. Escolher textos bíblicos, hinos e 5. cânticos de acordo com o tema do estudo. Convidar pessoas para cantar, declamar, entre ou-tros. Lembrem-se de envolver as Jovens Cristãs, Mensageiras do Rei e Amigos de Missões (crian-ças) na programação.Terminar com oportunidade de 6. pedidos de oração em favor dos familiares que estão sendo evan-gelizados pelas mulheres. Orar em seguida.

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Adaptação da Poesia de Myrtes Mathias

Todas – Mãos que fazem história. 1 - Mãos pequeninas, 2 - brancas, 3 - morenas, 4 - trigueiras, 1 - 3 - sujinhas de terra, 4 - embalando a boneca nos dias de infância. 1 - 2 - Mãos de unhas crescidas. 2 - do primeiro anel 3 - que se estendem tímidas para a vida, Todas – Na adolescência. 3 - 4 - Mãos tremulas de emoção1 - unindo-se a outras mãos num aro de aura: Todas – Mãos da moça que se faz esposa. 2 - Mãos trabalhando devagarinho, 1 - 2 - para não acordarem o bebê que toma forma abaixo do coração. 3 - 4 - mãos que oferecem o seio 3 - embalam o berço, 2 - trocam fraldas 1 - empurram carrinho 2 - preparam mamadeiras, 3 - tricotam 4 - colocam termômetro, 2 - amassam frutas. Todas – Se estendem felizes para o “dadá, neném”.2 - Mãos tristes segurando o chinelo para o guri teimoso 1 - ou se unindo em prece pelo futuro do mesmo guri. Todas – Mãos ligeiras que lavam,2 - cozinham

3 - carregam peso, 4 - seguram mãozinhas pequenas Todas – Na aprendizagem do A E I O U. 3 - Mãos que fazem o primeiro uniforme do jardim da infância, 2 - que se erguem com orgulho para o laço da gravata 1 - 4 - ou o cinto do vestido na colação de grau. 3 - mãos cansadas, 2 - envelhecidas, 1 - às vezes doentes, 4 - abençoando os filhos que partem Todas – Da ordem de Deus. 3 - Mãos tantas vezes beijadas 2 - que se cruzarão silenciosas para o grande e glorioso descanso, 1 - 3 - deixando no coração da gente o vazio que nada preenche. Todas – Mãos abençoadas, 4 – sofridas, 3 - cansadas, 2 - símbolos de trabalho, 1 - bênção, Todas - Amor: 1 - 2 - mãos de minha mãe, Todas – Mãos de todas as mães do mundo...

Mãos que Mãos que fizeram fizeram históriahistória

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Emma Morton Ginsburg, pioneira do trabalho feminino batista no brasilFrancisco Bonato Pereira (*)Maria Marques de Oliveira Pereira (*)

O ano de 2008 marcou o cente-nário do trabalho feminino batis-ta no Brasil, comemorado desde a Assembléia da CBB em São Luis (MA). Nessa época, a Igreja Batista de Siriji, na comemoração do 105º aniversário de organização, se irma-nou com as mulheres batistas da Mata Norte de Pernambuco para homenagear Emma Morton Gins-burg, pioneira no trabalho femini-no missionário batista no Brasil.

A professora Maria Marques Pe-reira traçou-lhe o perfil biográfico:

Emma Morton é chamada para servir ao Senhor no Brasil

Emma Proctor Morton, primogê-nita de Mary Proctor e Henry Tho-mas Morton, nasceu em Owens-boro, Kentucky (EUA), em 16 de janeiro de 1865, onde o pai era pas-tor da Igreja Presbiteriana. Emma se tornou uma criança meiga, viva e inteligente. Aprendeu Latim aos sete anos. Gentil, se dedicava às ati-vidades da igreja e na infância di-rigia uma classe de crianças. O ca-sal Morton teve outros dois filhos: Henry Morton Júnior, falecido na infância, e James Proctor Morgan, que se tornou capitão da Marinha dos Estados Unidos.

Os ascendentes de Emma Mor-ton foram protestantes franceses, escoceses e irlandeses, que fugi-ram da intolerância religiosa na França e no Reino Unido (LAND-ERS, Clayborn E. Emma Morton Ginsburg: the wife of the wandering jew, Kansas City, EUA, 1950, p. 3).

A atividade do pai, Henry Morton, levou a família a morar em muitos lugares até fixar residência em Saint Louis. Em Louisiana, Emma teve contato com a Igreja Batista e a questão do batismo, escrevendo na ocasião que entendia que a imersão era a forma correta de batismo. Os pais refutaram a idéia, mas Emma estudou o assunto, lendo um texto de conceituado ministro batista, e oito anos depois (1867), Emma, seu pai e sua mãe foram batizados na PIB da Louisiana, Missouri (EUA), pelo Reverendo J. F. Kemper (LAN-DERS: 1950, pp. 1-5).

Atendendo ao chamado divino

O Reverendo Pittman, em janei-ro de 1889, veio à PIB de Louisia-na para dirigir conferências de re-avivamento, quando houve muitas conversões e dedicação de vidas ao serviço do Senhor. Nesses cul-tos circulou no jornal da Igreja a

notícia do falecimento de Maggie Rice, no Rio de Janeiro. Maggie era natural de Saint Joseph e fora enviada ao Brasil oito meses antes para ajudar o casal Bagby. Os batis-tas do Estado sentiram a morte de Maggie Rice e o fato emocionou Emma, que resolveu consagrar a vida ao serviço do Senhor. Bus-cou a orientação de Deus e teve a convicção da chamada. Expôs ao Reverendo Pittman sua convicção, recebendo dele a orientação para se preparar para o desafio.

Os pais negaram autorização para seguir sua chamada, mas Emma não quis desobedecer à vontade do Senhor e orou pedindo orientação. Dias depois, a família Morton rece-beu o Reverendo Pittman, comuni-cando que a PIB de Louisiana votara enviar Emma como missionária ao Brasil. As mulheres da PIB de Lou-isiana escreveram à srª Burnham, presidente da UFMB do Missou-ri (Missouri Woman’s Missionary Union), sugerindo que convidasse Emma Morton para estar presente na Convenção Anual em Fayette, onde Emma ficou impressionada com o trabalho missionário daque-las mulheres. Após a Convenção, a srª Burnham comunicou a Emma que a UFMB do Missouri resolve-

Estudo - junho

Missões

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ra custear suas despesas como mis-sionária no Brasil, entregando-lhe duas grandes malas com roupas e objetos para a viagem.

A recomendação foi enviada à Jun-ta de Missões Estrangeiras da Con-venção Batista do Sul (EUA), reuni-da em Memphis, Tennessee, onde Emma foi examinada e aceita para trabalhar no Brasil. Era a segunda jo-vem enviada por uma União Femi-nina Missionária para trabalhar no estrangeiro, fato que gerou grande entusiasmo para com a organização.

Emma voltou a Owensboro, Kentucky, para visitar a avó, a mãe e seus irmãos. Encontrou sua mãe completamente mudada, chorosa, mas feliz porque a filha ia se dedi-car ao trabalho do Senhor. Emma retornou a Lousiana em 11 de ju-nho de 1889, recebida pelo dr. Tupper, secretário de Missões Es-trangeiras, que a levou ao lar da fa-mília Bell, onde ficou até quando embarcou com destino ao Brasil (LANDERS: 1950, pp. 5-8).

Uma jornada de visão e fé

Emma viajou para o Brasil na manhã de 17 de junho de 1889, partindo do porto de Richmond (Virginia), depois de despedir-se do dr. Bell e da família Tupper. Foi uma viagem de fé. O dr. Bell orou por ela antes da despedida entre-gando-a ao Senhor. Iniciava a lon-ga viagem para o Brasil. Ao avistar o Oceano Atlântico pela primeira vez, a emoção lhe encheu a alma.

O veleiro singrou o mar e vieram as paradas: Índias Ocidentais (An-tilhas); Belém (Pará); Recife (Per-nambuco), onde Emma e outra missionária foram recebidas pela família de um missionário presbite-

riano, na cidade, jantaram e dormi-ram; Salvador (BA), onde Emma e Miss Kennedy foram recebidas pelo casal Katharin e Zachary Taylor. Na hora do jantar, Emma estava indis-posta, fazendo Taylor chamar um médico, que a medicou e recomen-dou que, no Rio de Janeiro, procu-rasse tratamento. No navio, Emma foi atendida por um jovem médico do Belleview Hospital de New York, que viajava em férias.

Ao desembarcar no Rio de Janei-ro, Emma foi recebida por Ana e William Bagby, que a levaram para casa numa carruagem e chama-ram um médico, que a examinou e disse que em poucos dias estaria saudável. No outro dia, o jovem mé-dico que a atendera no navio veio vê-la, preocupado com a febre ama-rela, endêmica no Brasil e mortal para estrangeiros. Depois da longa jornada, Emma estava sã e salva no Brasil, onde ia servir ao Senhor (LANDERS: 1950, pp. 8-11).

O campo missionário

Emma Ginsburg, desde o mo-mento em que, da murada do na-vio, viu o Pão de Açúcar sobre a Baía de Guanabara, se perguntou em que lugar desta terra Deus a queria servindo. Acostumou-se a ficar olhando o porto do Rio de Ja-neiro, imaginando onde seria man-dada para servir ao Senhor.

Recuperada a saúde, Emma co-meçou a estudar a língua portugue-sa com ajuda de Anna Bagby. En-quanto ajudava esta nas tarefas do lar, Emma dividia o tempo em orar, estudar a Bíblia, estudar a língua nativa e ajudar a Anna Bagby, que a tratava como filha ou irmã. O apren-dizado do latim, na infância, muito

a ajudou a aprender a língua portu-guesa, tornando-se uma das missio-nárias que melhor falava e escrevia nessa língua. Emma passou quatro anos como parte da família Bagby, auxiliando-os na tarefa missionária.

Emma passou momentos de de-sânimo quando se sentia pouco útil. Esse sentimento afligia muitos jo-vens missionários no início do minis-tério, mas ela o enfrentou, buscando tornar-se útil, escrevendo textos para ensinar a novos convertidos. Tornou-se uma das primeiras redatoras de li-ções da Escola Dominical.

Em 1891, o jovem Salomão Ginsburg veio tratar com William Bagby sobre seu trabalho missioná-rio no Brasil. Ele chegara ao Rio de Janeiro em 1890, depois de forma-do no Gratan-Guines Missionary Trainning College, em Londres (Inglaterra), enviado a trabalhar entre os congregacionais. Exami-nando a questão do batismo, se tornara batista. Após a conversa com o missionário Bagby, Salomão permaneceu algum tempo na resi-dência, onde falou da noiva, enfer-meira do Hospital Real na Ingla-terra, irmã do Capitão Bishop, da Marinha Real inglesa. Ginsburg era admirado como missionário no Brasil e, em face da posição ado-tada, procurava ajuda para conti-nuar a missão. Foi recebido pelos batistas (1892) como missionário. Salomão retornou à Bahia e se casou com Carrie (Amélia Caro-lina Bishop), em Salvador. Passou a trabalhar com o casal Zacharias e Kate Taylor. Pouco depois Carrie faleceu, vítima da febre amarela, deixando Salomão viúvo.

Salomão foi enviado para traba-lhar no Rio de Janeiro com James Jackson Taylor, que dirigia o cam-po nas férias de Bagby nos Estados

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EMMA GINSBURG, PIONEIRA DO TRABALHO FEMININO BATISTA

O trabalho feminino batista no Brasil foi iniciado por Emma Mor-ton Ginsburg, missionária norte-americana, quando organizou, na Igreja Batista de Niterói (RJ), em 1893, a primeira Sociedade Auxi-liadora de Senhoras: “A primeira MCA, então Sociedade Auxiliado-ra de Senhoras, no Estado do Rio de Janeiro, foi organizada na Pri-meira Igreja Batista de Niterói, em 1893, tendo como incentivadora a missionária Emma Morton Gins-burg. Nasceu com o objetivo de ser uma organização missionária para auxiliar o ministério da Igreja. Foi o embrião da União Feminina em ní-vel estadual e nacional” (Nóbrega, Marlene Baltazar).

A dedicação e o empenho de Emma Ginsburg extrapolaram sua participação na organização e estruturação da primeira Socie-dade Auxiliadora de Senhoras no Brasil.

Salomão Ginsburg trabalhava, desde o início de 1893, na Igreja

Batista de Niterói e nesse perío-do cortejou a jovem Emma Mor-ton, que residia com o casal Anna e William Bagby, na cidade do Rio de Janeiro (DF). Casados, os Ginsburg foram residir em Niterói (RJ), seu campo de trabalho, onde ele cuidava do rebanho e evange-lizava a cidade, enquanto ela se dedicava ao ensino de classes de estudos, inclusive na Escola Bíbli-ca Dominical. Emma, no breve período em que trabalhou na IB Niterói, congregou as mulheres e as organizou na Sociedade de Se-nhoras.

A Sociedade Auxiliadora de Se-nhoras da IB Niterói (RJ) foi a pri-meira entidade missionária batista feminina do Brasil, organizada se-gundo o modelo das existentes nas igrejas batistas dos Estados Uni-dos, paradigma trazido por Emma Morton da terra natal. A sua voca-ção missionária recebeu apoio da União Feminina Missionária do Missouri (EUA).

Emma Ginsburg e a organização do trabalho

feminino na CBB

Emma Ginsburg, mensageira à Assembleia da Convenção Batista Brasileira (CBB), em 1907, na cida-de do Salvador (BA), representan-do a “Sociedade Auxiliadora de Se-nhoras da Primeira Egreja Baptista do Recife”, foi nomeada relatora da Comissão para opinar sobre o tra-balho feminino no Brasil e emitiu parecer recomendando que as So-ciedades Auxiliadoras de Senhoras se fizessem representar na Assem-bleia seguinte: “Na ata daquela primeira reunião, lê-se o seguinte: “...que cada Sociedade de Senhoras organizada envie uma ou mais das irmãs à Convenção de 1908, para se poder organizar uma Sociedade Auxiliadora Nacional de Senhoras”

Nesse parecer está a gênese do tra-balho feminino missionário batista no Brasil e a obra missionária femini-na hoje existente no âmbito da CBB.

Unidos. Salomão foi designado para trabalhar na Igreja Batista de Niterói, no outro lado da Baía de Guanabara e auxiliava J. J. Taylor na PIB do Rio de Janeiro.

Salomão trabalhava em Niterói, auxiliado por Emma, como orga-nista e na evangelização. Os dois passavam muito tempo juntos, nas viagens do Rio de Janeiro a Nite-rói, e o convívio levou-os à admira-ção mútua. Um dia, no trem, Salo-mão se encheu de coragem e pediu Emma em casamento. Ela, a prin-cípio, recusou, alegando ser ele es-trangeiro, inaceitável a uma jovem sulista norte-americana. Depois de

Salomão repetir o pedido, ela ficou em dúvida e as famílias missionárias formaram dois partidos: a família Taylor (Ada e James) torcia para que Emma aceitasse o pedido, enquan-to a família Bagby (Anna e William) era contrária. Após Emma aceitar o pedido de casamento de Salomão, o casal Taylor escreveu uma longa car-ta aos pais de Emma elogiando Salo-mão Ginsburg e a resposta veio com a permissão para o casamento.

Emma e Salomão casaram se-gundo as leis do Brasil, em Niterói, tendo o casal Porter como testemu-nhas, sendo a cerimônia realizada na casa da Igreja. O casal Ginsburg

passou a dirigir a PIB Niterói, onde Emma organizou a primeira So-ciedade Auxiliadora de Senhoras no Brasil (1893). Depois eclodiu a revolução da Armada (Marinha de Guerra) do Brasil, em oposição ao Governo de Floriano Peixoto, e muitas pessoas se mudaram para o interior do Estado. O casal Gins-burg se mudou para Campos, uma cidade com 50 mil habitantes.

Em Campos, os Ginsburgs traba-lharam no serviço do Senhor sete anos e a igreja aumentou de 30 para 70 membros. Ali nasceram as filhas do casal – Arvila, Brazilia e Claire. As tarefas de mãe, esposa e missio-

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nária esgotaram fisicamente Emma, fazendo Salomão levar a família para morar em Nova Friburgo, onde nas-ceu o filho Robert Willingham. O casal Ginsburg plantou várias igrejas na região, de modo que na transfe-rência para Pernambuco havia oito igrejas com mais de 500 membros. Em todas elas Emma organizou a Sociedade Auxiliadora de Senhoras, com excelentes resultados na área de evangelização.

O casal Ginsburg mudou-se para Recife e lá serviu entre 1900 e 1909, período em que Emma organizou, nos moldes batistas americanos, a Sociedade Auxiliadora de Senho-ras da IB Recife (1900), que passou a participar ativamente das ativida-des de evangelização, com passeios semanais nos quais distribuía folhe-tos e cantava. Está registrada a pre-sença da Sociedade Auxiliadora de Senhoras na organização das igrejas no Recife: Cordeiro (1905), Impe-rial (1905) e Torre (1908). Há regis-tro da participação de Emma na or-ganização da Sociedade Auxiliado-ra de Senhoras da IB Imperial em 1909. No Recife, nasceram os filhos Henrieta, Estelle e Louis. O casal Ginsburg foi transferido para Salva-dor (1909) e serviu alguns anos na Bahia. Nesse período, recebeu o dr. T. Bronson Ray, Secretário da Junta de Richmond, em visita ao Brasil.

O casal Ginsburg foi transferido para o Rio de Janeiro em 1913, onde Salomão assumiu a direção do Jor-nal Batista e outras atividades, sem descurar da evangelização, organi-zando e pastoreando igrejas. Emma continuou ativa no trabalho mis-sionário e educacional. Em 1923, foram transferidos para São Paulo, onde fixaram residência, indo ele trabalhar na evangelização do inte-rior do Estado e em Goiás, enquan-

Sugestões para apresentar o estudo

O que a mulher espera do es-tudo:

Conhecer dados biográficos da • vida de Emma Morton Gins-burg – a pioneira do trabalho da UFMBB no Brasil.Entender que quando Deus • chama alguém para uma obra especial ele mesmo abre por-tas e cria condições para o pre-paro e campo de trabalho;Decidir, a exemplo das mulhe-• res da PIB de Louisiana e da União Feminina de Missouri, Estados Unidos das Américas, se envolver e se disponibilizar para ajudar vocacionados no seu preparo, sendo participan-te ativa com orações, ofertas e, se Deus convocar, com a en-trega da própria vida, para um trabalho específico no reino;Aceitar a responsabilidade de ser • uma Mulher Cristã em Ação, exercendo sua influência em toda e qualquer situação e lugar em que a oportunidade surgir.

Apresentando o estudo:

Preparar um cartaz ou power-1. point com os dados informati-vos sobre a biografia de Emma Morton Ginsburg;Planejar o estudo para um mo-2. nólogo: Escolher com antece-dência uma mulher que possa estudar e representar bem o per-sonagem. Na impossibilidade, alguém poderá contar a biogra-fia como uma história, valendo-se dos dados apontados no car-taz ou power-point.Escolher textos bíblicos, hinos e 3. cânticos de acordo com o tema do estudo. Convidar pessoas para cantar, declamar, entre ou-tros. Lembrem-se de envolver as Jovens Cristãs, Mensageiras do Rei e Amigos de Missões (crian-ças) na programação.Terminar com oportunidade de 4. pedidos de oração em favor dos vocacionados, que estão sentin-do a chamada para um trabalho específico e por aqueles que já estão se preparando. Orar em seguida.

to a esposa e as filhas ensinavam no Colégio Batista (SP).

Salomão Ginsburg faleceu em São Paulo (SP), em 31 de março de 1927, próximo de completar 60 anos, depois de uma vida plena no Reino de Deus. Foi sepultado no Cemité-rio Protestante de São Paulo.

Emma e suas filhas, na ocasião do falecimento de Salomão, rece-beram o apoio dos missionários e da Junta de Richmond, ao decidi-rem permanecer no Brasil, ensi-nando no Colégio Batista de São Paulo. Após 35 anos de serviços ao Senhor no Brasil, em 1934, Emma

se aposentou e retornou a Owens-boro, Missouri (EUA). Em 1951 foi chamada à presença do Senhor.

Glória a Deus pela vida de Emma Morton Ginsburg, que a dedicou ao serviço do Senhor nesta terra do Bra-sil e sua memória ainda hoje inspira vidas para falar do amor de Deus.

(*) Pastor da Igreja Batista de Siriji (PE), Relator da Comissão de História e

Estatística da [email protected]

(**) Pedagoga,Educadora Religiosa,membro da Igreja Batista do Cordeiro,

Recife (PE)[email protected]

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Estudo bíblico

Um dos primeiros corinhos que aprendi no Brasil foi “Sou uma florzinha de Jesus” – por ser muito fácil e também muito útil no ensi-no de crianças. Alguns anos depois, ouvi uma história engraçada sobre o corinho. Não é uma história fictí-cia, porque aconteceu de verdade. Uma irmã da minha Igreja confir-mou que de fato aconteceu com o irmão dela. A história foi publicada no livro “Conta Outra” e é assim:

Zaldomiro, de cor negra, estava passeando pela vizinhança só de bermuda, no calorão do Rio. A po-lícia pôs Zaldomiro contra um dos muros do bairro de Irajá. Zaldomi-ro estava sem qualquer documento, mas na agonia daquele confronto, lembrou-se de dizer que era crente: – Tu, crente? Hum... Canta um hino!

Zaldomiro não se lembrava de hino nenhum.

– Canta, canta logo senão vai em cana, meu chapa!

Zaldomiro se coçava, resmungava, mas não teve saída. Grandalhão, cor-po brilhando de suado, de mãos para cima, encostado no muro, Zaldomiro se lembrou de quando, em criança, frequentava a igreja perto de sua casa, a Igreja Batista de Irajá, e começou a cantarolar baixinho só para o policial:

– Sou uma florzinha de Jesus,Sou uma florzinha de Jesus,Abro a boquinha para cantar...”O policial se afastou com um pé

atrás, olhando feio pro Zaldomiro:– Tu, florzinha de Jesus? Eu, hein!O policial liberou o Zaldomiro.1

1 Fonseca, João Soares de. Conta Outra. São Paulo, Exodus Editora, 1997, p. 134

Zaldomiro, mesmo criado no Evangelho, mesmo liberado da en-crenca, mesmo vendo o exemplo da sua família, não foi fiel à fé da sua infância. A irmã dele pediu oração por ele, dizendo que ele é uma flor-zinha despetalada – longe de Deus, longe da Igreja. O homem grande, o grande homem tinha tudo para fa-zer MUITO no Reino de Deus. Mas deu em nada, pelo menos até agora.

Não é o caso da heroína do livro de Ester. O nome dela era Hadassa. Você pensou que eu ia dizer Ester? O nome dela em hebraico era Hadassa, que quer dizer “murta”, equivalente ao nome “Mirtes”. Murta é uma flor em forma de estrela com cinco péta-las; cresce em arbustos. O óleo dela é muito amargo, mas o cheiro é doce. Essa é a história da vida de Hadassa ou Ester como vocês a conhecem. Ester era o nome persa, com o signi-ficado de estrela (como Estela), que foi escolhido devido à semelhança com Hadassa. Já que ela é mais co-nhecida como Ester, vou me referir a ela assim. Ester, de fato, é uma florzinha (mesmo porque a murta é uma flor bem pequena) com uma vida amarga. Mas Deus transformou a amargura num doce perfume. Va-mos ver que realmente o nome dela era bem apropriado.

Como vimos no estudo anterior, Ester participou de um concurso de Miss Pérsia. Ela ganhou e foi esco-lhida para ser a Rainha da Pérsia. Só que ela não era uma Rainha nos moldes da Rainha Elizabeth, da In-glaterra. Ela era pouco mais do que uma escrava sexual do rei, um rei, aliás, bem assustador. O nome dele

Uma florzinha de Jesusera Assuero, em persa, ou Xerxes, em grego, e não era nenhuma flor que se cheirasse. Ele reinava sobre um território imenso que ia da Índia até a Etiópia. Ele era incrivelmente rico. Isso é óbvio na história da festa que ele deu no primeiro capítulo de Ester. O banquete durou 180 dias. Financiar uma festa de 180 horas seria muita coisa, mas imagine 180 dias! Tinha música ao vivo, bastante vinho, comida, sofás de prata, cáli-ces de ouro puro, etc.. Sem dúvida este rei gostava de aparecer. Já foram descobertas, escritas nas paredes dos palácios de Xerxes, dedicatórias a ele mesmo onde se referia como “O Grande Rei, o rei dos reis.”

A história mostra que ele era um homem imprevisível, um dia era generoso e, no próximo, violento. Dizem que um dos seus oficiais ga-nhou o favor de Xerxes oferecendo $4 milhões para uma campanha. Xerxes não aceitou o presente e fez mais: presenteou o homem com muitas dádivas. Mais tarde, porém, quando este mesmo homem pediu isenção do serviço militar para seu filho, Xerxes mandou matar o filho, cortando-o em pedaços e desfilan-do seu exército entre os pedaços do corpo do rapaz. Este rei tinha uma lei que dizia que ninguém podia entrar em sua corte sem que ele desse licença. Ele vivia atarefado e atormentado com muitos pedidos e tinha que se proteger com esta lei. Se ele fosse um homem racional, não teria sido uma lei tão ruim, mas com o mau humor e a leviandade dele, ele era uma bomba pronta para explodir com um mínimo de

Peggy Smith Fonseca, RJEducadora

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provocação. Era com este déspota que Ester estava casada.

Que chance tinha uma florzinha contra um homem desses? Aparen-temente, a única coisa que Ester tinha a seu favor era a sua beleza. Afinal de contas, ela foi escolhida para ser rainha depois de dormir com o rei por uma noite.

Mas é errado pensar que seus únicos dotes eram sua beleza e seu charme. Sabe por quê? Porque Deus tinha um plano para a vida dela. Ela nunca estava desamparada, embora fosse uma florzinha tão frágil. A ver-dade seja dita, ninguém é usado no Reino de Deus porque é muito talen-toso, porque é muito bonito, porque é muito forte. Não é assim no Rei-no de Deus. Pode ser assim no rei-no de Xerxes, mas não no de Deus. Se você estiver pensando: “Bem, eu gostaria de ser útil na minha Igreja, mas eu não... (preencha as lacunas como quiser – qualquer coisa que você não sabe fazer ou talento que não possui)”, você está errado. Você não pode fugir tão facilmente da vontade de Deus só porque você é uma florzinha. Como você será usa-do por Deus não depende da sua ca-pacidade de ganhar um concurso de beleza. A beleza de Ester é um de-talhe que Deus usou, mas não foi o pré-requisito para ela ser usada.

Sabe qual era o pré-requisito? Que Deus queria usar Ester na-quela circunstância, e (e isso é um grande E) que ela estivesse dispos-ta a ser útil para Deus.

Olhamos, às vezes com inveja, para uma pessoa que canta ou fala em pú-blico e pensamos: “eu queria ser usa-do assim”. Vemos uma pessoa atra-ente e imaginamos como isso seria útil no Reino de Deus. O importan-te, porém, não é o talento da pessoa.

Toda nossa habilidade é como “trapo da imundícia” (Is 64.6) perante o Se-nhor. Se agirmos baseados em nossa própria capacidade, é exatamente isso que as pessoas vão enxergar: como nós somos talentosos. Paulo escre-veu muito bem: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não da nossa parte” (2Co 4.7). Somos flores frágeis, sim, mas cheios do Es-pírito Santo, tudo é possível.

Ester é prova disso. Ela foi esco-lhida para ser rainha baseada na be-leza porque Deus precisava dela no palácio de Assuero. Leia as circuns-tâncias que exigiram a presença de Ester no livro de Ester 3.12-13.

Os judeus estavam sendo perse-guidos com ameaça de extermínio e Ester era uma judia. Ninguém no palácio sabia, mas ela era judia. Os judeus, que seriam exterminados, eram seus parentes, seu povo, sua na-ção. O problema, o desafio era gran-de. Ela precisava descobrir como sal-var seu povo da extinção. Numa si-tuação dessas, sua beleza, seu grande triunfo que a levou até o palácio, não adiantava nada. O que fazer?

A situação dela não é tão diferente de nossa realidade hoje em dia. Pro-blemas? Desafios? É o que o mundo mais oferece hoje em dia. Uma das qualificações principais para servir ao Senhor é reconhecer que há algo a ser feito e se prontificar para fazer alguma coisa, lembrando que não é sua beleza ou seus talentos que ca-pacitam você. Abra seus olhos! Olhe ao seu redor. Amplie sua visão. Há algo para ser feito? Então não olhe no espelho para examinar sua be-leza, mas olhe para Deus para ver como Ele quer usar você!

Nossa florzinha, ao saber desta tragédia com data marcada para

acontecer, reagiu como uma florzi-nha frágil e desamparada. Leia em Ester 4.10-11 o que ela fez ao reco-nhecer o problema do seu povo.

Eu acho compreensível a reação de Ester – “Não posso fazer nada – sou incapaz – o problema é grande demais para mim.” Ela está apavo-rada. Ester lembra ao seu tio Mar-doqueu que o rei não estava exa-tamente encantado com ela estes dias, e se fosse até ele, ela podia receber a pena de morte. Ela não queria morrer. Não era uma heroí-na pela própria natureza.

Felizmente para os judeus, Mar-doqueu insistiu. Depois de Ester mandar seu recado claro: “Não quero me envolver com esta en-crenca”, Mardoqueu mandou um outro recado. Leia a resposta em Ester 4.12-14.

Mardoqueu lembra a Ester que ela não nasceu para ser apenas mais uma linda mulher. Sua vida tinha um propósito. Deus tinha algo para ela fazer: Deus usou sua beleza para ela se tornar rainha, não para colocar uma coroa de ouro na ca-beça, mas para salvar seu povo. Ela era importante não porque fosse bo-nita, mas porque Deus a tinha esco-lhido para salvar seu povo.

Graças a Deus por homens como Mardoqueu! Ele não a deixa fugir em face do desafio. Precisamos de mais pessoas assim para nos exor-tar a cumprir a vontade de Deus OU enfrentar as consequências da nossa desobediência. Ele entendeu o poder de uma pessoa disposta a fazer a vontade de Deus.

Por que Deus colocou Ester no palácio? Sabemos a resposta, mas agora uma pergunta mais pertinen-te: Por que Deus colocou você na face da terra? Ao defrontar com seu

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“tal tempo como este”, o que você vai fazer?

O pai adotivo de Ester deixou cla-ro por que ela existia. Você não gos-taria de ter uma fotografia do rosto de Ester quando ela recebeu o se-gundo recado de Mardoqueu? Ela tem que decidir: Arriscar tudo e ser uma mulher de Deus OU amarelar e desistir de Deus. Como ela vai re-agir perante desafio tão grande?

Voltando a Ester, eu quase con-sigo escutar o suspiro dela quando decide o que vai fazer e envia mais um recado a Mardoqueu: “Vá reunir todos os judeus que estão em Susã, e jejuem em meu favor. Não comam nem bebam durante três dias e três noites. Eu e minhas criadas jejuare-mos como vocês. Depois disso irei ao rei, ainda que seja contra a lei. Se eu tiver que morrer, morrerei.”

Que palavras! Você provavelmen-te se lembra delas na linguagem de Almeida: “Se eu perecer, pereci”. Eu fico emocionada, porque Ester real-mente estava olhando a face da morte! Mesmo assim, ela aceitou o desafio. Ela entendeu que sua vida não esta-va mais no seu próprio controle. Esta-va nas mãos de Deus. Nós cantamos o hino “Não sou meu” da boca para fora. Você realmente poderia ecoar as palavras de Ester? Se eu tiver que mor-rer, morrerei. Você seria capaz de en-frentar tudo, até mesmo a morte?

Você quer ser usada por Deus? Tem que sair da rotina. Tem que correr risco. O que você está dispos-ta a arriscar para cumprir a missão que Deus deu a você? Pode não ser a missão de salvar seu povo, mas nem por isso é menos importante ou mais fácil de ser realizada. Pode ser algo bem amargo para você, como foi para Ester entrar ilegalmente na presença do Rei e esperar a sentença

de morte ou o cetro de ouro esten-dido em sua direção. Ela teve que arriscar TUDO, sem saber se seria bem-sucedida ou não. Deus não nos chama para ser bem-sucedidos. Ele nos chama para ser obedientes. Nós nunca vamos saber o final do nosso envolvimento no Reino de Deus. Só Deus sabe. Então, Ester não sabia o que aconteceria. Temos que ter mui-to cuidado com o triunfalismo, de-clarando que sempre vamos “ganhar o cetro de ouro” porque há muitos mártires em nossa história que ne-gam esta teoria. Como Ester, preci-samos dar um salto no escuro.

Quando nós, por medo, não agi-mos, não arriscando tudo perante o desafio que Deus nos dá, ficamos mais pobres em todos os sentidos, porque trocamos o que Deus quer por nossos quereres. Será que os pro-dutos de beleza mais bonitos do mun-do, o guarda-roupa mais elegante possível, um exército de empregadas, tudo isso valia mais para Ester do que a obediência a Deus? Claro que não! Seria uma troca desigual – trocando gato por lebre, mas é isso mesmo que fazemos quando trocamos a vontade de Deus por nossa vontade, o eterno pelo temporário. Nossas escolhas são tão fúteis, às vezes, quanto os produ-tos de beleza de Ester.

Felizmente, Ester escolheu a en-trega total, indo ao encontro do Rei, cuja história pode ser lida em Ester 5.1-2.

Que alívio! O rei a recebe de bra-ços abertos e ela consegue expor toda a maldade de Hamã e obtém a ordem que salvará seu povo.

Eu sempre acabo prendendo mi-nha respiração quando chega esta parte da história. Mesmo sabendo o desfecho, fico ansiosa quando, na minha imaginação, vejo esta

linda mulher, na flor da juventu-de, entrando na câmara da morte, para enfrentar a “fera” do seu ma-rido, carregando sobre seus ombros frágeis o peso da nação dos judeus. Como nossa flor consegue colocar um pé na frente do outro? De onde vem a coragem de entrar na presen-ça do Rei e até falar com ele?

Qual o segredo da nossa florzinha? O Deus Poderoso! Ela é pequena, frágil demais, sim! Você também se acha pequena demais para realizar o que Deus tem para você fazer? Está certo. Você é pequena demais. Mas Deus é grande o suficiente.

Aquele que habita no esconderi-jo do Altíssimo, à sombra do Todo-Poderoso descansará (Sl 91.1).

Se você se esconde atrás da sombra de Deus, é Ele quem vai enfrentar as feras. Ele é quem está entre você e o rei malvado. Ele é quem vai na sua frente. Você está se sentindo so-brecarregada, esmagada, apavorada ao pensar que veio ao reino para tal tempo? Calma! Descanse na som-bra do Todo-Poderoso. Minha lin-da florzinha: você já imaginou tudo que o Deus Todo-Poderoso pode re-alizar através da sua vida?

Peggy Smith Fonseca Formada em Educação Cristã (“Southern Baptist

Theological Seminary em Louisville, Kentucky, EUA). Serviu como

missionária da Junta Internacional de Missões (Junta da Richmond) na Coréia

do Sul (74-76) e no Brasil (83-92). Professora de “Ministério com Crianças”

no SETEBES (84-88) e no IBER (atualmente CIEM) 89-97. Líder Nacional dos Amigos de Missões na UFMBB (1995-2001).

Serviu no Canadá na cidade de Ottawa

(2001-2006), Eastview Baptist Church.

Casada com Pr. João Soares da Fonseca,

atualmente pastor da PIBRJ (desde 2006).

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1 - Querida amiga, escute o que fizemos para você... 2 - E disse Jesus: Ide por todo o mundo e pregai o

evangelho a toda criatura. 3 - Você obedeceu e está aqui para se preparar. 4 - ... e sua trisavó gerou sua bisavó;1 - e sua bisavó gerou a sua avó; 2 - e sua avó gerou sua mãe; 3 - e sua mãe gerou você e é sobre você mesma que

queremos falar (Música orquestrada). T - Mulher! Mulher secista! Mulher ciemista! Mulher

vocacionada! 1 - Uma produção: Espírito Santo de Deus. 2 - Versão brasileira: Centro Integrado de Educação

e Missões – CIEM (Seminário de Educadoras Cristãs – SEC).

3 - Era uma vez ... 4 - ... uma menina que tinha um supercoração. 1 - Um supercoração de coisas superboas. 2 - E todas essas supercoisas estavam superguardadas no

supercoração desta menina que se tornou supermulher vocacionada:

T - Você (Tira-se a música). 1 - Você que se sentiu responsável pelos que perecem

sem amor, sem luz; 3 - e sentiu-se de igual maneira, devendo entregar sua

vida à obra verdadeira de semear na terra para colher nos céus.

2 - Queremos lhe revelar: como é grande o amor de Deus por você! E este é o principal motivo pelo qual hoje está aqui ...

T - Não importa em que tipo de área atua: 4 – Música,1 - Ministério com Crianças, 2 - Missões, 3 - Ministério Comunitário Cristão, 4 - ou Educação Cristã. 1 - Independente do que fez; 2 - do que faz; 3 - ... do que foi; 4 - independente do que seja, uma coisa queremos que

saiba: T - Com Cristo comandando a batalha, o servo sempre

vencerá. 1 - Deus orgulha-se em tê-Ia como filha e serva. 2 - Sua face feminina, sua pessoa benquista facilmente

fascina e conquista. 3 – Mas, você pode esquecer aquela menina que, com

supercoisas no supercoração, tornou-se uma supermulher vocacionada (Música orquestrada).

VOZ OCULTA: Atenção! Atenção! O jornal do Seminário de Educação Cristã – SEC (Centro Integrado de Educação e Missões – CIEM) informa:

– Há muitos lugares no Brasil que ainda não foram

alcançados pela mensagem de salvação, pelo amor de Deus e pelo poder transformador de Jesus Cristo.

São pessoas que estão morrendo sem ter Jesus como seu Senhor e Salvador.

Precisa-se de pessoas que estejam dispostas a obedecer o Ide de Jesus (tira-se a música).

T - A carência é nacional e é isto que nos falta dizer: 1 - O fim está bem perto. E agora? 2 - Você deve estar pronta para proclamar ao mundo

que Cristo há de voltar. 3 - É linda a emoção de ser portadora da mensagem de

salvação: 4 - que Cristo é e sempre será a solução. T - Sim, você é portadora da virtude chamada AMOR. 1 - Amor de Deus. 2 - Virtude permanente, 3 - Contagiante, 4 - Penetrante, 1 - Calorosa, 2 - Inspiradora, 3 - Virtude agradável! 4 - Amor perfeito, 1 - Precioso ... 2 e 3 - Demais! 1 e 4 - Super! T - Superamor. Grande privilégio em anunciá-Io. 1 - Anunciar o amor ao mais belo dom de Deus! (Música orquestrada) VOZ OCULTA: Atenção! Atenção! Mais um noticiário

do Jornal do Centro Integrado de Educação e Missões (Seminário de Educação Cristã):

- Resultados oficiais do primeiro Campeonato Mundial de Sentimentos:

•. Mulher Vocacionada - medalha de ouro na categoria Amor ao Próximo.

• Mulher Vocacionada - medalha de ouro na categoria Carinho ao Próximo.

Informou o Jornal do Centro Integrado de Educação e Missões (Seminário de Educação Cristã), diretamente do centro da Vontade de Deus para os corações das vocacionadas (Tira-se a música).

1 - Vamos, povo de Deus, 2 - Lutar para vencer. 3- Proclamar Cristo, pois o tempo da batalha chegou. 4- Vamos juntos lutar, 1- lutar para vencer. 2- Todos unidos, lutar para vencer. T - O mundo precisa de amor, o Amor de Deus. 1 - O mundo precisa de você. 2 - Atenção! Atenção! O Jornal volta a informar: 3 - Informamos que o programa está chegando ao fim. 2 - Desejamos que você seja feliz. T - Muito feliz!

SUPERMULHER VOCACIONADAGessandra da Silva Oliveira Malta

Ex-aluna do CIEM (1994)

Educação Cristã Missionária

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MCA em foco

Tema – O aperfeiçoamento dos santos na obra da evangelização

Divisa – “Fiel é esta palavra, e quero que a proclames com firmeza para que os que creem em Deus procurem aplicar-se às boas obras. Essas coisas são boas e proveitosas aos homens” (Tito 3.8).

1. ÁREA ESPIRITUAL

“... Coisas que são boas e provei-tosas para as Mulheres...”

1) Uma hora antes, “Orai sem cessar”.

Desafiar as mulheres da MCA a, durante as atividades especiais da MCA em Foco, acordar uma hora antes que a de costume ou mais cedo ainda, para conversar com Deus, criando assim o hábi-to de orar mais e buscar uma vida de maior intimidade com Ele. Co-locar diante de Deus suas neces-sidades (petição), as necessidades da família e da igreja (intercessão). Agradecer e louvar ao Senhor (ação de graças).

2) Cada dedo, um dia útil.Promover uma semana de ora-

ção colocando em cada dia útil da semana um motivo representado

pela mão que caracteriza o PRO-MI, assim serão alcançados todos os motivos destacados. Confeccio-nar uma mãozinha e presentear as irmãs, para que elas possam orar sem cessar por esses motivos todos os dias em seus lares e fixar os mo-tivos de cada dedo. Ver sugestão da mão e dos pedidos na página – des-ta revista.

3) Orando e apoiando os pré-missionários.

Solicitar os nomes de todos os alunos do SEC e do CIEM e dis-tribuir o nome entre as irmãs da MCA para que elas possam orar por um aluno(a), procurando manter contato por telefone, MSN, e-mail, carta ou pessoalmente, durante o período da atividade da MCA em FOCO. Escolher um dia para fa-zer um “mimo”, conhecendo suas necessidades, apoiá-lo(a) dentro de suas possibilidades e acompanhá-lo(a) em sua caminhada durante todo ano.

4) Fazendo Missões no campo missionário.

Realizar uma viagem missioná-ria. Aprender a missionar, fazendo missões. Pedir informações à JMN, descobrir um campo missionário

Elizete Silva Fragoso, PErepresentante da UFMBB na região Nordeste

mais próximo da sua casa, igreja, comunidade ou cidade (missões ur-banas). Entrar em contato com um missionário local, fazer um bom planejamento e ter um dia diferen-te, cumprindo a missão, fazendo o que é proveitoso para as mulheres e para todos os envolvidos. Nessa viagem, contar com mulheres que possam realizar um trabalho espe-cífico em cada área desenvolvida pela UFMBB.

Continuar mantendo contato com o missionário, ou possíveis convertidos, mostrando seu in-teresse por ele e participando da obra missionária.

5) Tarde evangelística.Escolher na cidade um ponto de

táxi, um hospital, uma praça ou outro lugar estratégico e realizar um culto evangelístico com distri-buição de folhetos.

2. ÁREA PESSOAL

“... Coisas que são boas e provei-tosas as mulheres...”

Ser feliz apesar de...1) Desafiar as mulheres da MCA

a crescer na graça e ampliar sua vi-são de ser mulher. Convidar mu-lheres da igreja preparadas em áre-

Atividade Especial

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as específicas para refletirem jun-tas sobre:

Emoções. Uma psicóloga que trate de temas relacionados às enfermidades e às curas emocio-nais.

Corpo. Uma professora de Edu-cação Física, ou personal trainer, para falar sobre o bem-estar pro-porcionado à mulher pelas ativida-des físicas.

Trabalho. Uma profissional para falar sobre mudanças e possibilida-des da mulher no mercado de tra-balho.

Saúde. Um médico ou... para orientar a mulher como ter uma vida saudável, apesar dos proble-mas enfrentados no dia a dia.

2) Realizar um painel onde te-

mas relacionados à mulher na área emocional, física, saúde e profissão sejam discutidos e vivenciados.

3) Na companhia de um recre-ador, realizar um passeio ecoló-gico com atividades que melho-rem o meio ambiente e sua pre-servação.

4) Passando adiante o que apren-deram.

Criar uma cartilha, a mais obje-tiva possível, para orientar crianças a cuidar do meio ambiente mos-trando o valor de cada coisa criada por Deus e que o homem não deve destruir.

5) As mulheres da MCA, orien-tadas por um ambientalista, farão uma visita à comunidade onde sua igreja ou congregação esteja inseri-da e realizarão uma atividade onde

o mundo de Deus seja visto com mais amor. Mostrarão que cuidan-do dele teremos sempre um am-biente melhor e mais agradável. O programa poderá ser apresentado em forma de teatro e dramatiza-do pelas MR e ER. Encerrar com distribuição de mensagens, uma muda de plantas ou sementes de flores ou frutos para serem culti-vadas.

3. ÁREA SOCIAL

“... Coisas que são boas e provei-tosas as mulheres...”

1) Abençoando minha vizinha.Descobrir o dia do aniversário

ou um motivo especial na vida de uma vizinha (se for uma recém-chegada, melhor) e fazer-lhe uma surpresa agradável levando uma palavra, de acordo com o motivo, um bolo, torta ou cesta de frutas. Se for uma pessoa necessitada, levar uma cesta básica prepara-da pelas mulheres da MCA. Essa visita poderá ser feita em trio, as-sim serão atendidas mais de uma vizinha no mesmo dia. Durante a visita, apresentar o plano de salva-ção.

2) Mulher sem nome.Fazer uma surpresa às espo-

sas dos pastores de sua igreja (se for possível, convidar esposas de pastores aposentados ou inativos) e realizar um programa bem es-pecial com dinâmicas, oferecer um lanche específico com algo da preferência delas. Oferecer a elas, no final, como lembrança, o livro Proposta Educacional da UFMBB.

3) Uma feira diferente.Cada irmã deverá trazer um livro

cuja leitura tenha feito diferença em alguma área de sua vida. Colo-car uma mesa preparada com ante-cedência para expor os livros. An-tes de colocar o livro sobre a mesa, fazer uma breve explanação sobre o mesmo, contando como sua lei-tura lhe fez bem, de alguma for-ma. À medida que for sendo apre-sentado, você já vai identificando aquele que gostaria de comprar. O preço do livro será o mais acessível e a renda para a oferta de ECM.

4. ÁREA DE AÇÃO ESPECÍFICA

“... Coisas que são proveitosas as mulheres...”

Bebês

1) Mãe Cristã Adotiva.Identificar um bebê na igreja

ou comunidade, conversar com a mamãe e informar que como mãe cristã está adotando aquele bebê para orar por ele e acom-panhar o seu crescimento. Nas ocasiões especiais, participará conforme as possibilidades e ne-cessidades.

2) Contando a experiência.Realizar uma atividade onde to-

dos os bebês que foram adotados deverão estar presentes com suas mamães, para que elas possam ouvir como foi a experiência de mãe adotiva e a mamãe possa di-zer de sua experiência em ter seu filho adotado por uma mãe cris-tã. A mãe adotiva não deve ser a vovó.

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3) Cantinho do Bebê.Faça uma visita a uma igreja ou

congregação de sua comunidade que ainda não tem berçário e veja quais são as necessidades mais ur-gentes para que seja criado o Can-tinho do Bebê. Junte as mulheres de sua igreja e pessoas que tenham visão da importância deste espaço na igreja e peçam permissão ao pastor ou responsável pela congre-gação e providencie esse bem para os pequeninos. Se sua igreja ainda não tem berçário, chegou a hora de organizar. Lembre-se: o berçário é de responsabilidade da igreja, mas a MCA pode ajudar a organizá-lo. Fale com o Educador Cristão so-bre isso.

Família

1) Falando e Mostrando o “Eu te Amo”.

Durante uma semana cada dia será um dia especial.

Segunda-feira. Não permita que nenhum membro de sua famí-lia saia de casa para qualquer lu-gar sem ouvir de você um “Eu te Amo”. Se você já tem esse costu-me, reforce-o, se ainda não tem co-mece agora.

Terça-feira. Deixe uma mensa-gem para cada membro da famí-lia em um lugar onde você tenha certeza que ela será encontrada no mesmo dia. Não esqueça de dizer na mensagem: “Eu te amo”.

Quarta-feira. Certifique-se do dia e hora em que todos estarão em casa e prepare uma refeição especial que atenda o paladar da maioria e não esqueça que durante a refeição deverá haver o momento em que você dirá: “Eu te amo, por isso fiz assim”.

Quinta-feira. Observe o lugar na casa onde cada um passa mais tempo. Veja se tudo está no lugar correto, se o ambiente está bem or-ganizado. O mínimo de perfeição, elogie e diga: “Eu te amo”.

Sexta-feira. Pergunte: “Quem você gostaria de trazer para o jan-tar?” Calcule se dá para atender e deixe que percebam em sua deci-são um “eu te amo”.

Sábado. Vamos conjugar o verbo amar. Todos participando das ta-refas da casa. Decida o que você gostaria de fazer. Terminada as atividades, tudo em ordem, vamos almoçar ou jantar fora. Pode ser num restaurante, no quintal ou na varanda, contanto que seja um momento em que todos possam conjugar o verbo amar em todas as pessoas.

Domingo. “Nós nos amamos porque Ele nos amou primeiro, portanto, vamos à igreja”. Após o culto da manhã, depois do almo-ço, no momento de descansar, que neste domingo deverá estar reservado para a família, vamos contar história. Através de foto-grafias e álbum de família vamos trazer à memória os feitos do Se-nhor e identificar cada razão pe-las quais devemos sempre dizer: “Eu te amo”.

Terceira Idade

1) Compartilhando com os mais experientes.

Cada irmã deverá trazer para a reunião da MCA seus pais idosos, avós ou qualquer outro membro da família que esteja vivendo o mo-mento da 3ª Idade. Fazer pequenos grupos e deixar que eles contem aquela história de que eles mais

gostam. Oferecer um lanche bem gostoso, próprio para a idade.

2) O que sei fazer.Identificar, na igreja, idosos que

façam algo diferente e convidá-los para ensinar na reunião da MCA. Após a aula, as mulheres da MCA deverão demonstrar que aprende-ram e fazer do mesmo jeito o que foi aprendido. Fazer uma exposi-ção, avaliar e premiar o melhor professor e aluno (todos devem ser ganhadores).

3) Tarde inesquecível.Se em sua cidade tem um local

bem especial, isto é, uma fazenda, um passeio de barco, um rio, um horto, um bosque, uma praia, um shopping, um cinema, uma casa de campo, afinal, um local onde um idoso possa caminhar, respirar ar puro, brincar, sorrir, gargalhar realize ali uma atividade. Cada mulher ficará responsável por um idoso e se na MCA tiver alguma irmã que não tenha condições fi-nanceiras de participar da ativi-dade, invista. Leve todos para um passeio. Alguns ou muitos deles nunca estiveram em lugares como esses. Tenha certeza que será um dia inesquecível, lembrado para sempre.

4) Coisas proveitosas, é bom mostrar.

Um culto evangelístico na pra-ça, onde tudo deverá ser feito pelos idosos. Direção do culto, músicas especiais, mensagem, toda programação. Registre cada momento e, quando for possível, mostre, de preferência num culto jovem.

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M I S S I O N Á R I A

Aos pés do Mestre

Norma Penido

Marta... Hoje não! Hoje eu quero ser apenas Maria

Preciso esquecer um pouco os afazeres deste dia

Para me prostrar aos pés do meu Senhor...

Hoje eu quero me afastar das coisas terrenas

E deixar de lado as questões vãs e pequenas

Para buscar a graça, a unção e a sabedoria

Prostrada aos pés do Mestre como fez Maria

Ah! Como é bom ouvir o meu Mestre falando

Quando pela sua palavra eu estou passeando

Em gênesis, contemplo o milagre da criação

Nas leis a autoridade, em salmos a adoração

Nos evangelhos, uma linda história de amor

Em atos, o resplandecer da igreja do Senhor

Nas epístolas o cuidado, temor e determinação

Em apocalipse, o fim dos tempos e a redenção

Mestre! Quero entender melhor o teu ministério

Quero a teus pés desvendar tantos mistérios

Como o inexplicável amor que te levou à cruz

E a ressurreição gloriosa que ao céu conduz

Fala-me Senhor! Eu quero te ouvir atentamente

Na tua santa presença, submissa e dependente

Eu abro o meu coração para que possa entrar

A doce voz do teu Espírito a me ensinar

Pois só na tua palavra, eu encontro a sabedoria

Prostrada aos pés do Mestre como fez Maria.

Sugestões de como promover o levantamento de oferta

1. Durante o mês de junho, apre-sentar depoimentos de ex-alunas que hoje servem como educadoras religiosas e missionárias no Brasil e em outros países.

2. Para crianças: Preparar um cofri-nho para a oferta de Educação Cristã Missionária. Explicar que a criança está ajudando uma missionária ou missionário a ir para a escola.

3. Almoço – com venda de con-vites e doações de gêneros alimen-tícios.

4. Exposição e venda de traba-lhos ma nuais preparados pelas MR, Jovens e MCA.

5. Confeccionar um envelope espe-cial para a oferta de Educação Cristã Missionária para toda a igreja.

6. Realizar culto para toda a igre-ja, fo calizando as Instituições de Ensino da UFMB: SEC e CIEM, seus objetivos, seus currículos, suas instalações, etc.

7. Convidar as MR para confecciona rem um painel sobre o CIEM e o SEC, expondo nas de-pendências da igreja.

8. Realizar o programa de Edu-cação Cristã Missionária, com a participa ção das Jovens Cristãs, Mensageiras do Rei e Amigos de Missões, ao final da programação, levantar uma ofer ta envolvendo toda a igreja. Ver su gestão de programa nas páginas __ a __ desta revista.

9. A cada semana, colocar carta-zes ou aviso no boletim com os se-guintes dizeres:

A mulher e seu compromisso • com a Educação Cristã.

CIEM e o SEC contam com • suas orações e ofertas!Vamos ajudar vocacionados a se • prepararem para o serviço!Os campos de missões aguar-• dam obreiros, contribua para o seu pre paro!Participe da continuidade dessa • história ofertando para EDUCA-ÇÃO CRISTÃ MISSIONÁRIA - 23 de junho

Como promover e alcançar o alvo de educação cristã missionária na associação

1. Fazer um levantamento das ex -alunas do IBER e SEC, que te-nham contribuído para a denomi-nação.

2. Realizar um culto de gratidão na associação pelas ofertas levan-tadas, destacando ou premiando a igreja que entregou a maior oferta em relação ao número de mem-bros.

3. Solicitar ao SEC ou ao CIEM no mes de pessoas que possam falar nos programas de Educação Cristã Missionária, tanto na igreja como na associação.

4. Realizar uma gincana na asso-ciação, incluindo nas tarefas o al-cance do alvo de Educação Cristã Missionária.

5. Incentivar as igrejas a levan-tarem sua oferta e remetê-Ias à di-retora executiva no campo o mais rapidamente possível.

6. Iniciar a promoção de Edu-cação Cristã Missionária no iní-cio do tri mestre, ou antes desse tempo.

Promovendo Educação Cristã Missionária

Educação Cristã Missionária

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É

Programação especial

É com muita alegria que chegamos ao mês de maio. Durante este tempo falaremos e viveremos o tema que nos encoraja e nos impulsiona cada vez mais a man-termos a nossa fidelidade a Deus e a nossa família. Po-demos, com a graça de Deus, louvá-lo grandemente por ter nos legado a família, que é, sem dúvida algu-ma, um grande presente de Deus.

A cada dia as famílias precisam mais do que nun-ca ter Cristo centralizado em seus lares. Precisamos ter famílias bem ajustadas, como é citado em Efésios 4.16: “do qual todo corpo bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz seu próprio aumento para edificação de si mesmo em amor”, mostrando mais este amor, carinho e perdão entre os seus.

Converse com o pastor da igreja e com a equipe de programas especiais para o planejamento, divulgação e marcação da data deste evento. Peça ao diretor do Ministério de Música para selecionar as músicas que serão usadas durante o mês. Se possível, confeccionar

um cancioneiro para o mês do lar. Peça também para preparar os irmãos que irão participar dos cultos com as inspirações musicais a serem inseridas na ordem dos cultos em anexo.

O objetivo principal desta atividade é manter a fa-mília unida por intermédio dos momentos alegres e descontraídos vividos na igreja com outras famílias. Este congresso começará no sábado, no final da tarde, e terminará no domingo à noite, visando a um en-trosamento das famílias da igreja bem como pessoas de famílias que estão afastadas do evangelho ou ainda não aceitaram a Jesus Cristo como Salvador.

Lembrem-se: para o sucesso de qualquer progra-mação com pessoas de outras igrejas, o convite deve-rá ser feito com bastante antecedência. Se possível, 4 a 6 meses de antecedência. O profissional precisará ter o tema, a divisa e a faixa etária com o assunto de interesse da idade para a qual ele ministrará a sua palestra. Faça um culto de abertura do Mês da Famí-lia. Leve toda a igreja a ter momentos de intercessão

MAIO: Mês da FamíliaMAIO: Mês da Família(Elaboração: Sílvia Sueli Pereira de Souza –

Esposa de Pastor e Educadora Religiosa)

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pelas famílias distribuindo neste culto de abertura pequenos cartões em formato de casinhas com os no-mes das famílias da igreja – será a “família oculta” de oração.

Minicongresso da família

TEMA: “Santificando Cristo no meu Lar”DIVISA: “Segui a paz com todos, e a santificação

sem a qual ninguém verá o Senhor.” – Hebreus 12.14HINO OFICIAL: “Santifica-me” (Letra modificada

de “Purifica-me” para “Santifica-me”)

Santifica-me, ó Senhor Jesus, santifica-me no teu sangue

Quero estar sempre em tua presençaE é por isso que eu clamo a Ti.

Santifica-me, ó Senhor Jesus, santifica-me no teu sangue.

Sim, eu quero expressar meu louvorComo vaso de honra na casa do Rei.

Santifica-me, Senhor Jesus, leva-me para os teus rios,Quero contemplar a tua face, sim é o que eu mais

quero meu Senhor.Santifica-me, Senhor Jesus, leva-me para o

santíssimo.Eu não sou merecedor desse amor.

Mas sei que tua graça me basta.Santifica-me.

Programação:

Sábado • (deverá ser uma programação bem descon-traída)17h – Chegada – Boas Vindas • 17h30– Devocional pelo pastor e sua família• Cânticos Espirituais (os cânticos deverão ter as pala-• vras casa, lar, família, etc)Tema, Divisa e Hino• Duplas de Famílias em Oração (de duas em duas • famílias orarão juntas de mãos dadas)Motivo do Congresso•

Conhecendo quem está aqui – quebra gelo• Reflexão: “Eu e minha família serviremos a Deus”• Gincana bíblica • Momento de confraternização – Lanche• Cântico final: “Somos um pelos laços do amor” – • HCC 572Oração final• Domingo• 9h – Escola Bíblica Dominical em família (pode-• rá ser escolhido um estudo alternativo de interesse para todas as faixas etárias – menos infantil e ju-niores que deverão ter suas atividades normais).10h15 – Culto Matutino (Ordem em anexo)• 16h – Festival de sobremesas (cada família deverá • preparar uma sobremesa e levar para a igreja. Será arrumada uma bonita mesa bem comprida para que todos possam saborear as sobremesas ali expostas. Em cada prato deverá ter uma plaquinha com o nome da sobremesa e um versículo relacionado à família).17h – Palestras simultâneas (deverão ser convidados, • com meses de antecedência, profissionais nas áreas de psicologia (para os adolescentes e jovens – sepa-radamente), casais que trabalhem na área de família (caso os casais desejarem ficar juntos) ou ginecolo-gista e urologista (caso queiram palestras separada-mente). Alguém com experiência de vida a só, para falar aos adultos solteiros, viúvos e divorciados, e um geriatra para falar sobre os cuidados com a saúde física da terceira idade.Pessoas para trabalharem com:• Crianças de 0 a 3 anos – berçário• Crianças de 4 a 6 anos – histórias bíblicas, morais • (com curto tempo cada uma), atividades manuais e brincadeiras (com maior tempo).Crianças de 7 e 8 anos – histórias bíblicas, morais • (com maior tempo) atividades manuais e joguinhosJuniores – Palestras sobre a “Santificação do meu • corpo” (palestra sobre higiene; ficará à escolha da comissão de programas da igreja separar os meninos das meninas ou não, contanto que no encerramento estejam todos juntos).18h30 – Cafezinho • 19h – Culto vespertino e encerramento do Congres-• so (Ordem do Culto em anexo).

MAIO: Mês da Família

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Culto da Manhã

Santificando Cristo no meu Lar...

Processional.....................................Música instrumental

Reconhecendo a Sua santidade

Chamada ao Culto:...........................................................................................Hino 2 HCC “Santo! Santo! Santo!”Oração invocatóriaComunicaçõesPrelúdio (opcional)....................................................Piano

... através da adoração

Recitativo do Tema, Divisa e Hino do CongressoCânticos EspirituaisConhecendo e saudando os nossos visitantes

... buscando-O em oração e suplicando por lares ver-dadeiramente felizes

Leitura alternada (Extraída do Livro “Antologia do Lar Cristão”)

PASTOR: “Como construir um lar feliz?

CONGREGAÇÃO: Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam.

VOZES FEMININAS: desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto naquela casa,

VOZES MASCULINAS: contudo não caiu, porque estava fundada sobre a rocha.

MARIDOS: vós, mulheres, sede submissas a vossos maridos, como convém ao Senhor;

ESPOSAS: e vós, maridos, amai a vossas mulheres e não as trateis asperamente.

MARIDOS E ESPOSAS: Todas as vossas obras se-jam feitas em amor.

PASTOR: Como construir um lar feliz?

AVÓS: Eis que os filhos são heranças da parte do Se-nhor, vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais por-que isso é agradável ao Senhor.

FILHOS: Vós, pais, não irriteis aos vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.

TODOS: Andarei em minha casa com integridade de coração.

PASTOR: Como construir um lar feliz?

VOZ OCULTA: “Eis que estou à porta e bato; se al-guém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele comigo”.

VOZES MASCULINAS: Bem-aventurado o varão que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos.

VOZES FEMININAS: Enganosa é a graça e vaidade a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.

AVÓS: Instrui o menino no caminho em que deve an-dar, e até quando envelhecer não se desviará dele.

PASTOR: Como construir um lar feliz?

MARIDOS: Eu e a minha casa serviremos ao Se-nhor.

ESPOSAS: O teu Deus será o meu Deus.

FILHOS: O Senhor nosso Deus seja convosco, como foi com os nossos pais.

TODOS: Serviremos ao Senhor nosso Deus, e obedeceremos à sua voz”.

O teu Deus será o meu Deus.

O Senhor nosso Deus seja convosco, como ossos pais.

erviremos ao o Deus, e os à sua

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Momento de intercessão pelos lares – duplas de oração

... e deixando-se ser usado por ele na edificação do nosso lar

Recitativo bíblico: 2Crônicas 29.11a“Filhos meus, não sejais negligentes, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele a fim de o servir...”

Dedicação de nossos bens, talentos e vidas ao Se-nhor.

Hino: “Edificando o Nosso Lar” (Melodia do Hino 410)

Oração de dedicação

... ouvindo o Seu chamado

Leitura bíblica textual...............................Hebreus 12.14Tema da mensagem.... “Meu lar santificado ao Senhor”Hino opcional Oração finalPoslúdio........................................................Teclado/PianoRecessional....................................................................Som

Culto da Noite

Processional...................................................................Som

O Lar Santificado é aquele...

...que é firmado em Cristo, a Rocha da nossa salvação

Chamada à adoração: “Cristo, o Alicerce” (música do hino 367CC)Oração de adoração ao nosso DeusPrelúdio (opcional)........................Música instrumental

... que louva ao Senhor com vozes de alegria

Tema, Divisa e Hino do CongressoCânticos espirituaisVisitante, seja muito bem-vindo aqui!Interlúdio (saída das crianças para o culto infantil) .............................................................................................Piano

... que deixa-se ser usado no serviço do Senhor

Momento de dedicação de nossos dízimos e ofertasHino 433 HCC – “Usa, Senhor”Oração de gratidão pelas bênçãos recebidas

... que é abençoado por Deus, porque ouve a Sua voz

Leitura bíblica textualMensagem (pastor convidado – poderá ser o mesmo que trouxe a palestra para os casais à tarde)

... que vive em comunhão com os irmãos que perten-cem a grande família de Deus

AgradecimentosCântico (a igreja toda deverá dar as mãos) “Recebi um novo coração do Pai”Oração final e bênção.............................Pastor da igrejaPoslúdio........................................................................PianoRecessional ...................................................................Som

Obs.: As inspirações musicais poderão ser inseridas nas ordens de culto diante da realidade de cada igreja.

Poslúdio........................................................TeclaRecessional............................................................

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N

Educação Cristã Missionária

Seminário de ECentro integrduas escolas de p

Personagens:Narrador 1 e 2• Lapidador • Criança • Grupo de jovens, representando • alunas do CIEM e SEC Figurantes• Música vibrante •

Narradores 1 e 2 – Estamos aqui para agradecer a Deus a existên-cia do SEC e do CIEM, duas es-colas de preparo de vocacionados, promovidas pela União Feminina Missionária Batista do Brasil.

Narrador 1 – Há 88 anos, no dia 10 de março de 1922, no Rio de Ja-neiro, era inaugurada oficialmente a Escola Teológica para Obreiras, que em 1949 se tornaria o Instituto de Treinamento Cristão para Moças (ITC), em 1964, o Instituto Batista de Educação Religiosa (IBER) e, a partir de 2002, o Centro Integrado de Educação e Missões (CIEM).

Narrador 2 – Há 93 anos, o Se-minário de Educação Cristã foi iniciado no norte do Brasil. Surgiu como uma Escola de Bíblia, em 1917, tendo como primeira aluna a amazonense Josefa Silva. Já foi Training School, Escola de Traba-lhadoras Cristãs e, atualmente, Se-minário de Educação Cristã.

Narradores 1 e 2 – Rendamos glória e louvor ao Deus sustentador destes educandários. Agradeçamos e exaltemos o seu nome pela exis-

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tência dos professores, alunos e demais pessoas que se dedicam para que o objetivo dessas escolas se cumpra!

Música: Ele é Exaltado – Música avulsa ou outra, de acordo com o dirigente – Congregação

Cena 1

Lapidador – Enquanto trabalha com pedras, chega uma criança.

Criança – O que é que você está fazendo? Lapidador – Estou lapidando pedras. Criança – O que é isso? Lapidador – Estou descobrindo pedras preciosas

que estão escondidas nessas pedras. Criança – Jóias? Então você é muito rico! Lapidador – As jóias não são minhas. Elas perten-

cem a um grande Rei. Criança – E onde ele guarda essas jóias? Lapidador – Ele não as guarda. Elas estão espalha-

das por toda a parte, repartindo o seu brilho, glorifi-cando ao seu Rei!

Criança – Ah! Eu queria ver uma ... Lapidador: Venha e lhe mostrarei muitas jóias. (O lapidador leva a criança para junto de um baú e

ao abri-lo sai um grupo de jovens e adultos cantando o hino 429 HCC, 296 CC, 1ª estrofe. “A Ti seja consagra-da minha vida”, com bastante entusiasmo).

Narrador 1 – ... “Ora, àquele que é poderoso para fa-zer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós.”

O grupo de jovens falará junto: “A Ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém”.

Narrador 2 – Glórias a Deus pelas vidas dos estu-dantes que passaram por estas casas de ensino. Bri-lhantes preciosos lapidados pelo Espírito do Senhor. Educadores Cristãos atuantes nas igrejas, escolas,

hospitais, centros comunitários, campos missionários, enaltecendo o nome do Senhor.

(Durante a narração alguns jovens e adultos poderão passar pelo palco, representando os diferentes campos de atuação: hospitais, educação, evangelização etc.)

Louvamos a Deus pela vida das diretoras, professo-res, funcionários, que repartiram suas experiências e contribuíram para o crescimento pessoal das vidas que foram lapidadas.

E nesse momento de gratidão queremos destacar o papel das igrejas. Tanto as que enviam os estudantes para o CIEM e SEC quanto as igrejas que os recebem, como estagiários, no decorrer do curso. As igrejas que enviam os estudantes são a rocha, de onde saem os diamantes. Louvamos a Deus pelas igrejas que enca-ram com seriedade o seu papel. As igrejas que rece-bem os estudantes como estagiários são coparticipan-tes na tarefa de lapidação. São famílias que acolhem os educadores no seu período de estudo.

(Durante essa narração, duas pessoas deverão repre-sentar as igrejas – uma enviando e outra recebendo o aluno para estágio.)

Música – 506 HCC, “Senhor, a Tua Igreja” – Con-gregação

Narrador 1 – Passados os anos, pelos quais somos gratos a Deus, quais são os nossos sonhos para o futu-ro? Que tesouros queremos oferecer ao nosso Senhor, no decorrer dos próximos anos? O tesouro de uma educação cristã que leva a adoração a Deus.

Cena 2

Uma jovem sentada estudando a Bíblia, escrevendo, se levanta e fala:

Jovem – A comunhão com Deus é a resposta de um coração grato e obediente ao Senhor. É o que nós edu-cadores queremos ver na vida de cada pessoa com as quais trabalhamos. Para que elas encontrem em Deus

e Educação Cristã e grado de Educação e Missões –

de preparo de vocacionadosGladis Seitz

Adaptado

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a definição dos seus valores, das suas prioridades. (Chega alguém como se estivesse precisando de ajuda, a jovem abraça-a e saem de cena.)

Música suaveNarrador 2 – O tesouro de uma educação cristã fir-

mada nas Escrituras. Na Bíblia temos o modelo de igreja que responde a Deus com fé e obediência, em contraste com uma igreja que se contenta com suas próprias conquistas morais e religiosas e se recusa a deixar que Deus faça a sua vontade. O grande desa-fio da educação cristã é ensinar a verdade revelada de forma simples, contextualizada, que responda as per-guntas que o povo à nossa volta está fazendo. Para que todos tenham vida e a tenham em abundância.

Música – “Tua Palavra” (avulsa) ou outra, à escolha do dirigente – Congregação

Narrador 1 – O tesouro de uma educação que pro-mova a comunhão fraternal.

Cena 3

Uma criança, um jovem e uma pessoa idosa andam pelo palco – entra uma jovem e fala:

Jovem – Como educadores, queremos que os jovens, adolescentes e crianças se amem e se respeitem, que todos recebam carinho e atenção e que cresçam como família cristã. A educação cristã, promovida na igreja, contribuirá para o crescimento de laços fraternais e participação plena nesta família.

(Os personagens dão as mãos e saem com a jovem educadora.)

Narrador 2 – O tesouro de uma educação cristã com-prometida com a herança histórica do povo de Deus.

Cena 4

Alguns personagens bíblicos andam pelo palco. En-tra um educador, observa os personagens e fala:

Educador – As lições vividas pelo povo de Deus no decorrer da história precisam ser ensinadas em nossos programas de Educação Cristã. O conhecimento de suas ideias, lutas, vitórias e fracassos é fundamental para que corramos com perseverança a carreira que nos está proposta. E assim veremos a fidelidade de Deus e fortaleceremos nossa confiança em sua pro-vidência.

Narrador 1 – O tesouro de uma educação cristã que atenda as necessidades do nosso tempo.

Cena 5

(Algumas crianças patinando ou com jogos eletrôni-cos, uma pessoa passando e falando no telefone celular, se possível, alguém com um computador. Entra um edu-cador, observa os personagens e fala:)

Educador – A Educação Cristã deve prover a pre-paração específica para a atuação dos crentes no mundo de hoje. A tecnologia traz novas perspectivas para as comunicações. Ao mesmo tempo, a huma-nidade sente falta dos valores essenciais, da comu-nhão com Deus e com o próximo. O grande desafio para nós educadores é apresentar a verdade eterna, absoluta, neste mundo tão cheio de valores efêmeros. Precisamos comunicar a mensagem do evangelho eficazmente, sem perda da nossa identidade. E para que isso ocorra precisamos conhecer a palavra que vamos comunicar e ao mesmo tempo o mundo na qual ela vai atuar.

(Vai ao encontro das crianças, brinca, sorri, fala de Jesus e saem de cena juntos.)

Narrador 2 – Toda essa tarefa educativa há de ser feita com alegria e, principalmente, na dependên-cia do Senhor. “O Senhor vos escolheu para estardes diante dele a fim de servir e para serdes seus minis-tros” (2Cr 29.11).

(Em cena todos os participantes, sendo que os perso-nagens que representam educadores deverão estar em volta do grupo e cantar o hino 433 HCC, “Usa, Se-nhor”.)

Cena 6

Volta o Lapidador com a criança. Criança – Obrigada por ter me mostrado essas pe-

dras tão preciosas, mas será que existem outras pedras para serem lapidadas?

Lapidador – Existem, sim. (Volta-se para o auditório e faz apelo para dedicação de vidas.)

Terminar cantando o hino 293 CC, 366 HCC – Congregação

Oração de gratidão

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M I S S I O N Á R I A

EXCELENTE OPORTUNIDADE DE PREPARO PARA VOCACIONADOS

CURSOS QUE SERÃO OFERECIDOS PELO CIEM E PELO SEC EM 2010

Rua Uruguai, 514 - Tijuca CEP 20510-060 Rio de Janeiro, RJ Telefone: (21) 2570-6793 (21) 2238-8654 Fax: (21) 2571-9597E-mail: [email protected] www.ciem.org.br

Observações: O CIEM tem optado pelo não reconhecimento do MEC em seus cursos.

CURSOS DE GRADUAÇÃO

1. MISSÕES O curso oferece um excelente pre-

paro para a obra missionária nacio-nal e mundial. Ele é oferecido para vocacionados que tenham comple-tado o ensino médio.O curso tem duração de quatro anos

2. EDUCAÇÃO CRISTÃ O curso de Educação Cristã ofere-

ce uma formação integral que habi-lita o aluno para o exercício do mi-nistério educacional na igreja local. Ele é oferecido para vocacionados que tenham completado o ensino médio. O curso tem duração de qua-tro anos.

CURSOS DE NÍVEL MÉDIO

1.CAPACITAÇÃO MISSIONÁRIA Este curso oferece uma visão ge-

ral da obra missionária local e glo-bal e prepara o aluno para o exer-cício do ministério de missões na igreja local.O curso tem duração de dois anos e é oferecido no período noturno, às terças e quintas, das 19h às 22h.

CURSO MISSÕES POR EXTENSÃO

O Curso de Missões por Extensão é oferecido a crentes que desejam ampliar sua visão e envolvimento na obra missionária. O curso é adminis-trado em oito módulos, abrangendo os diferentes aspectos da vida missio-nária

CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

1. FORMAÇÃO MISSIONÁRIA Curso de Formação Missionária

oferece um excelente preparo missio-nário, em caráter intensivo, com ênfa-se na contextualização da mensagem bíblica e no aperfeiçoamento do cará-ter cristão. Ele é destinado a crentes que sejam vocacionados para a obra missionária nacional e mundial que já tenham concluído o Curso Teoló-gico ou o Curso de Educação Reli-giosa ou ainda um Curso Superior. O Curso tem a duração de 10 meses de estudos intensivos e mais um estágio de, no mínimo, 4 meses, em um cam-po da preferência do aluno.

2. EDUCAÇÃO RELIGIOSA O Curso de Pós-Graduação em

Educação Cristã objetiva aprofundar o conhecimento do aluno na área de educação religiosa através da pesqui-sa e da reflexão. Ele é oferecido a ir-mãos que tenham concluído o curso superior e que estão envolvidos ou desejam se envolver com o exercício da educação cristã. O curso é ofere-cido em quatro módulos, em regime intensivo de duas semanas cada um, nos meses de janeiro/fevereiro e ju-lho. É possível também a matrícula em disciplinas avulsas de 30h/a.

Rua Padre Inglês, 143 - Boa Vista CEP 50050-230 Recife, PE Telefone: (81) 3423-3396 (81) 3423-3591Fax: (81) 3222-5090 E-mail: [email protected]

Curso Superior em Educação Religiosa – Habilitações

Ministério Social Cristão• Missiologia• Duração de 3 anosExigência: Ensino Médio completoMatrículas: Fevereiro e Julho

Pós-Graduação Mestrado em módulos

Educação Religiosa• Missiologia• Ministério Social Cristão• Exigência: Curso de graduaçãoMódulos: Fevereiro e JulhoMatrículas: Fevereiro e Julho

Cursos MédiosEducação Religiosa• Missiologia• Formação Musical e disciplinas • isoladas de músicaExigência: Ensino Fundamental

Curso Básico a DistânciaEducação Religiosa• Exigência: Ensino FundamentalMatrículas: Mensalmente

Outros CursosSeminário Aberto para a 3ª Idade• Exigência: Ensino FundamentalComplementação em Educação • Religiosa e MissiologiaCurso de Férias• 5 a 9/7/10

Educação Cristã Missionária

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Educação Cristã Missionaria

Preparação:

1. Fazer e distribuir convites para toda a igreja.2. Convidar um ex-aluno do Cen tro Integrado de

Educação e Missões (CIEM) ou do Seminário de Educação Cristã (SEC) para dar seu testemunho. Caso não seja possível encontrar um ex-aluno, convi-dar uma Mulher Cristã que desenvolva um ministério específi co na obra missionária.

3. Convidar uma jovem para se vestir como Lídia (personagem bíblico) e dar as boas-vindas a todos.

4. Ter os envelopes da oferta de Edu cação Cristã Missionária prontos para serem distribuídos.

5. Preparar os motivos de oração no formato de um marcador de Bíblia pa ra ser distribuído para todos.

Programa:Música Instrumental Boas-VindasHino 374 HCC - “Ao Oramos, Se nhor”

Monólogo de Lídia:

“Certamente vocês já ouviram falar de mim. Eu sou Lídia, da cidade de Tiatira.

Diferentemente de outras mulhe res, eu já era uma empresária naquela época. Eu era vendedora de um tecido muito especial, por causa da cor que era obtida de conchas marítimas. A quantidade de cada concha

era muito pequena e por isso, tecidos de púrpura cus-tavam muito dinheiro. Se eu tivesse vivido na época de hoje, você certa mente iria me encontrar numa bu-tique ou numa loja de roupas finas. Mas eu não vim aqui para falar de roupa, ou de minha profissão. Eu vim para dizer a vocês o que pode acontecer numa reu nião de oração.

Quando naquele sábado desci para o rio com mi-nhas amigas, eu não imagi nava como aquele dia iria mudar por completo a minha vida.

Ali tive a oportunidade de conhecer Paulo e Silas, dois homens que nos contaram tudo que havia acon-tecido com Jesus de Nazaré, e como Ele havia padeci-do pelos nossos pecados.

Quando Paulo terminou de falar, eu estava conven-cida de que aquelas palavras eram verdadeiras, e ime-diatamente eu aceitei Jesus como meu Salvador.

Vocês não podem imaginar o que foi aquela reu-nião de oração. Havia tanta alegria em nossos cora-ções, tanto desejo de ir contar aos outros tudo o que tínha mos ouvido. E assim, voltamos a nos reu nir fre-qüentemente, até que a igreja de Cristo foi organizada naquela cidade.

Quero unir-me a vocês nesta tarde, para interceder-mos juntos ao Senhor pela obra missionária a ser re-alizada na igreja local, através do ensino, da ação, da oração e da dedicação de vidas. Quero fazer parte de um grupo que está disposto a organizar muitas outras igrejas ao redor do mundo.

Tarde ou dia de oração em prol de Educação Cristã Missionária

Drª Maria Bernadete da Silva Diretora do CIEM

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Solo: “Pudesse Contar Toda a Glória” – HCC 530

Momento de Oração: Dirigente com partilha os vá-rios pedidos de oração.1. Pela igreja local2. Pelo pastor3. Pelos ministérios da igreja4. Pelos crentes para que se sintam motivados a cum-

prir a Grande Co missão5. Pelo novos convertidos6. Pelos vocacionados da igreja local

Testemunho do ex-aluno: Informações sobre o SEC e o CIEM

(Veja as informações em outras se ções desta Revis-ta, em O Jornal Batista e no site das escolas.)

Grupos de Oração: Distribuir os pe didos entre os grupos.1. Pelas diretoras do SEC, Profa. Ábia Saldanha, e

do CIEM, Dra. Maria Berna dete da Silva2. Pelos coordenadores destas duas casas de obrei-

ros 3. Pelos professores4. Pelos funcionários5. Pelos alunos6. Pelas igrejas que enviam e susten tam os alunos7. Pelos futuros alunos8. Pelos formandos das duas Casas

Hino: “Bendita a Hora de Oração” – 148 CC, 378 HCC

Oração pela UFMBB

Para que ela seja firme em sua mis são de “viabilizar a educação cristã missionária de crianças, meninas, adolescentes, jovens e mulheres, a fim de que se com-prometam com a expansão do Reino de Deus.”

Participação especial pelas Mensa geiras do Rei e Amigos de Missões

Oração pela Oferta de Educação Cristã Missionária

Esta oferta é destinada ao preparo de vocacionados para a obra de Educação Cristã e Missões no CIEM e no SEC.

(Distribuir os envelopes)Leitura bíblica em uníssono: Ma teus 9.38 3.

Oração: Para que Deus levante obreiros para a obra de evangeliza ção dos povos.

Hino: “Eu Aceito o Desafio” – 543 HCC

Apelo Missionário

Encerramento

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Mãe, onde estás?Norma Penido

Ser mãe não é um simples ato de gerarÉ mais que isto, ser mãe é também amarPor que existe quem gera, mas não amaE existe quem ama sem gerar...O amor é uma prova eficaz da maternidadeAtravés do amor, reconheceu o rei SalomãoEntre duas mulheres, qual era a mãe de verdadeSer mãe é gerar um filho dentro do coraçãoIndependente das circunstâncias ou situaçãoÀs vezes anônimas, ocultas, ou não reconhecidasOu quem sabe se como as violetas, escondidasMas sempre perfumando a vida que não gerouMãe, onde estás? Que lindo coração é o teu!Que sublime missão o Senhor te concedeu!A missão de se tornar mãe, através do amorDe amar sem limites, como nos ama o SenhorTeu amor se expressa nas lágrimas de emoçãoQuando clama por teu filho através da oraçãoEstá na tua mão estendida, pronta para abençoarE nas noites indormidas que passas a acalentarNas renúncias, no sonho que não tornou realidadePois o trocaste pelo sonho maior da maternidadeTu és mãe, não apenas porque geraste um filhoÉs mãe, porque não podes ofuscar o brilhoQue nos teus olhos reflete o teu grande amorÉs bem aventurada, és virtuosa e agraciadaComo foi Maria, a mãe do meu Senhor...

Um jeito especial de ser mulherPrelúdio Hino – “Louvor ao Senhor”, 3 CC Leitura bíblica – “Em ti me tenho apoiado desde

que nasci; tu es aquele que me tiraste das entranhas de minha mãe. O meu louvor será teu constantemen-te” (SI 71.6).

Oração Hino - “Homenagem às Mães” – Letra: Rev. Orlan-

do Ferraz – Musica: 310 CC

Neste dia, mãe querida, ouve a voz do coração, é do filho agradecido esta humilde gratidão.

Neste dia, mãe querida, quero a Deus agradecer este anjo de bondade que ilumina o meu viver.

Os teus braços, fortes braços,guardam-me da tentação,fortaleza inabalávelé teu grande coração.Pequenino me defendes, és rochedo protetor.

Na doença, noite e dia, não vacila o teu amor.Em teus braços eu me escondoe sem ti não posso andar. Ao teu lado, mãe querida, eu desejo caminhar.

Dirigente: A Deus toda a honra e toda a glória pela vida de grandes mulheres. Seus nomes? Marli, Maria, Conceição, Celi, Leni, Ana, NiIceia ... São tantas! O que importa mesmo é dizer que são mães. Mulheres

MãePrograma Especial

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maravilhosas, admiráveis, especiais. Sem dúvida algu-ma. É assim que as vemos. Louvado seja Deus pela vida da mulher mãe. Por isso cantamos:

Hino – “Graças Dou par Minha Vida” (1ª estrofe), 419 HCC

(Primeiramente, deverão cantar os filhos cujas mães estejam presentes no culto. Depois, todos deverão can-tar. Substituir o “minha vida” por “sua vida”.)

Dirigente: Por isso dizemos das mães o que foi dito de Paulo:

Mães: “e glorificavam a Deus a respeito de mim” (Gl 1.24).

Dirigente: Por isso transmitimos um pouco da nossa admiracão.

Expressões de admiração: (Algumas pessoas con-vidadas antecipadamente deverão mencionar o que mais admiram na sua mãe.)

Inspiração musical Homenagens Dirigente: Pelas mães oramos. Oração Dirigente: Você, mãe, tem um jeito especial de ser

mulher: é nobre. Cumpre com diligência as suas respon-sabilidades; dirige o seu lar com sabedoria e dignidade; cumpre a sua missão com a mais pura fidelidade.

Hino – “Cada Momento”, CC 354; HCC 183(Somente a 2ª estrofe. As mães cantarão a estrofe e a

congregação participa no coro do hino.)Congregação: “ ... a mulher que teme ao Senhor

essa será louvada” (Pv 3 I .30). Dirigente: Você, mãe, tem um jeito especial de ser

mulher: é forte. Nas lutas do dia-a-dia suporta levar o próprio fardo; no cansaço e excesso de trabalho en-contra forças a fim de suportar todo o enfado.

Hino – “Vitoria nas Lutas”, CC 454; HCC 502(As mães cantarão as estrofes e a congregação parti-

cipa do coro.) Congregação: “A força e a dignidade são os seus ves-

tidos ... “ (Pv 31.25). Dirigente: Você, mãe, tem um jeito especial de ser

mulher: é firme. Honra de coração os filhos concedi-dos pelo Senhor; permanece de pé em meio as tem-pestades da vida; apresentando ao mundo o funda-mento da sua fé.

Hino 459 CC - “Companheiras” (Cantado somente pelas mães.) Congregação: “Tu conservarás em paz aquele cuja men-

te esta firme em ti; porque ele confia em ti” (Is 26.3). Dirigente: Você, mãe, tem um jeito especial de ser

mulher: é nobre, é forte, é firme para prosseguir refle-tindo um amor maior: O amor do Homem que por nós veio morrer.

Hino – “Companheiro”, CC 360 (As mães cantarão a 1ª estrofe e toda a congregação

as demais estrofes.) Mães: Senhor, ainda há muito para fazer como mãe,

mas preciso que estejas comigo. “Se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo,

não irei.” É uma condição, Senhor, que a extensão da missão e do amor me obrigam a pedir de ti.

Tu mesmo afirmaste: “ ... sem mim nada podeis fa-zer’”. E há tanto ainda para fazer, Senhor!

A responsabilidade é tão grande que me obriga a in-sistir no desafio:

“Se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei.”’ Mas como sei que me entendes, como sei que me atendes,

posso concluir assim: – Obrigada, Jesus! Estou indo ... Toma conta da mi-

nha vida de mulher mãe! Hino – “Nunca Sozinho”, CC 362(A 1ª estrofe deverá ser cantada pelas mães e as de-

mais por toda a congregação.) Oração Poslúdio

MULHER VIRTUOSA

(Poesia de Myrtes Mathias, com adaptações.)

Mulher virtuosa, quem pode achar?Pois o seu valor muito excede ao de jóias preciosas.Levantam-se seus filhos, e lhe chamam bem-aventurada,como também seu marido, que a louva dizendo:mas tu a todas sobrepujas.Enganosa é a graça, e vã a formosura;mas a mulher que teme ao Senhor;essa será louvada”.(Pv. 31.10,28-30)

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TPrograma Especial

TODAS JUNTAS – “Louvai ao Senhor. Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor na congrega-ção dos justos.”

HINO – “Louvamos” CC 12; HCC 73 TODAS JUNTAS – “Os céus manifestam a glória de

Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.” HINO – “Maravilhas divinas”, CC 7; HCC 32 MULHERES – Louvamos a Deus pelas vidas das

primeiras senhoras de nossa igreja que idealizaram e organizaram a Sociedade de Senhoras, hoje a organi-zação Mulher Cristã em Ação, MCA.

JOVENS – Somos agradecidas a Deus pelo trabalho que a MCA tem realizado em nossa igreja.

MÚSICA ESPECIAL – Solo, Dueto ou Conjunto MENSAGEIRAS DO REI – Nós te louvamos, Se-

nhor, por aquelas vidas dedicadas que deram muito de sua inteligência e do entusiasmo na direção da MCA.

MÚSICA – “Em mim Tua vida vive”, Melodias de Vitória, 124

CRIANÇAS – Lembremos com alegria aquelas servas abnegadas que através dos anos trabalharam e continu-am agindo para o crescimento das organizações-filhas da MCA e que formam a grande família UFMBB.

MÚSICA ESPECIAL– Solo, Dueto, ou Conjunto TODAS JUNTAS – “Bendize, ó minha alma, ao Se-

nhor, e tudo que há em mim bendiga o seu santo nome!” HINO – “O Deus de Abraão”, CC 14; HCC 14 AMIGOS DE MISSÕES – Somos crianças, mas

também queremos agradecer ao nosso Deus pela or-ganização Mulher Cristã em Ação de nossa igreja, que nos tem ajudado, como crianças, a crescermos em estatura, sabedoria e em graça para com Deus e o mundo.

(As crianças cantam “Aspiração infantil”, CC 528; HCC 367 – hino oficial da organização Amigos de Missões.)

MENSAGEIRAS DO REI – Como Mensageiras do Rei, bendizemos ao nosso grande Deus e agradece-mos o privilégio de pertencermos à grande família da UFMBB e de recebermos a atenção da MCA, provi-denciando orientadora e literatura para o nosso cresci-mento espiritual.

(As Mensageiras cantam “Às nações contaremos his-tória”, hino oficial da organização.)

JOVENS CRISTÃS EM AÇÃO – Louvamos ao nosso Deus pelo apoio, dedicação e carinho que a or-ganização Mulher Cristã de nossa igreja tem outorga-do a nós como Jovens Cristãs em Ação.

(As jovens cantam “Para sempre resplandecerei”, hino oficial das JCA.)

MULHER CRISTÃ – “Grande é o Senhor e mui-to digno de louvor, e a sua grandeza é inescrutável”. Louvamos a Deus, porque como organização Mu-lher Cristã em Ação temos podido ajudar as crianças a crescerem em estatura, sabedoria e em graça para com Deus e o mundo, continuando nosso trabalho com as Mensageiras do Rei e apoiando as jovens em todas as suas atividades.

(As mulheres cantam “Vamos trabalhar enquanto é dia”, hino oficial da MCA.)

AMIGOS DE MISSÕES – Louvai ao Senhor! MENSAGEIRAS DO REI – Louvai ao Senhor! JOVENS E MULHERES – Louvai ao Senhor,

porque ele é bom, porque a sua benignidade é para sempre.

HINO – “Exultação”, CC 15; HCC 228 TODAS JUNTAS – Louvamos ao Senhor pelos (nº

de anos) da MCA de nossa igreja, servindo a Deus através de serviço cristão e de evangelismo, (nº de anos) ajudando a preparar vidas para melhor servir, (nº de anos) fazendo missões, através de cada organiza-ção-filha.

HINO – “O missionário”, CC 442; HCC 540Oração

CULTO DE LOUVOR E GRATIDÃOCULTO DE LOUVOR E GRATIDÃOANIVERSÁRIO DA ORGANIZAÇÃO MULHER CRISTÃ EM AÇÃOANIVERSÁRIO DA ORGANIZAÇÃO MULHER CRISTÃ EM AÇÃO

Noeme Caetano Muniz, MG

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Para tal tempo, em dias como estes, foste chamada por Deus pra neste mundo ser testemunha rica e altissonante como pessoa, filha, esposa e mãe! Para tal tempo, em dias tão sombrios de ódio e tristeza e muito desamor, tu podes semear em muitas vidas as bênçãos do amor e compaixão. Para tal tempo de conturbação, Deus exige de ti dedicação: no lar, na igreja, em qualquer lugar, podes ser uma bênção, um traço de união.Em tempos de descrença e de pavor é isto o que te pede teu Senhor: um coração cheio de fé ingente, voltado sempre pra teu reino eterno.Os caminhos são muitos, a estrada é longa, muitas vezes deserta. Tortuosa, e sempre, sempre mostrará valor de uma vida separada pra servir. Jamais teus olhos fugirão do alvo do ideal de Deus

Andrônica Borges Alcântara

Mulher Como Esta...pra teu viver: erguerás marcos em cantos de vitória, edificando em santidade e luz. Serás mulher de fé, tal qual Ana, “Valorosa e prudente como Ester”, tão doce e pura e bem-aventurada como Maria, a mãe do Salvador. De geração em geração teus filhos te chamarão bem-aventurada. Mulher como esta, filha, esposa e mãe, recebe a provação do teu Senhor.

M I S S I O N Á R I A

PROGRAMA 1. Prelúdio 2. Hino: “Exultação”, 15 CC; 228 HCC 3. Leitura Bíblia: Salmo 96 4. Oração 5. Explicação do Motivo da Reunião 6. Apresentação dos Visitantes 7. Música Especial – Coro, quarteto, trio feminino

PRPRPRPRPRPRRPRRRPRRRP OGOGOGOOGOOOGOOGO RARARAARARARARARAAAAMAMAMAMAMMAMAMAAMMMA

DIA NACIONAL DIA NACIONAL DA MULHERDA MULHER

8. Poesia – Mulher Como Esta (Declamada ou em forma de Jogral)

9. Hino – “Vencedores” (letra na p. --) 10. Palestra – A Mulher Cristã e o Desafio do Mundo

Atual. 11. Leitura em Uníssono – A Mulher que Construo 12. Hino – “Servas Fiéis” (letra na p.--)13. Oração 14. Encerramento

Dia Nacional da Mulher

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TODOS: Hoje, comemora-se o Dia do Pastor.1– Mas, quem somos nós para dizer que o pastor

tem um dia?2 – Afinal, um ungido de Deus não tem apenas um

dia.3 e 4 – Então, nós como igreja, devemos todos os

dias nos lembrar desse servo de Deus.5 – O segundo domingo de junho serve apenas para

homenageá-lo.6 – Não deve ser o único Dia do Pastor!2 – Muitas vezes enquanto estamos dormindo, pas-

seando ou até mesmo namorando,5 – O pastor está orando por nós.4 e 6 – Por isso, te pedimos, ó Senhor:TODOS – Cuida do nosso pastor!1– Ele carrega sobre si a grande responsabilidade de

ser o pai, o conselheiro, o amigo de todos.2 – Ele é cobrado para estar em todos os momentos,3 – Lado a lado com as sua ovelhas. 4 – Mas nem sempre é convidado para participar das

festas de aniversário, dos banquetes, dos churrascos...5 – Ele, sim, é o mais cobrado em tudo.6 – E, em muitos casos, é o que menos direito tem.TODOS – Senhor, proteje o nosso pastor, abençoe

sua família.1 – Muitos esquecem-se de que os filhos do pastor

são iguais aos demais.2 – Quem quando criança não fez travessura?TODOS – Senhor, abençoe os filhos do nosso pas-

tor!3 e 4 – Pedimos a ti queTODOS – Guie os passos dessas crianças que são

tuas!5 – E a esposa do pastor?

6 – Ah, se ela não estiver nas reuniões dos departa-mentos, nos ensaios,

1 – É tida como desatenta.2 – Não se importa com nada!3 – Mas o que muitos precisam saber,4 – É que:TODOS – Esposa de pastor1 – É mulher!2 – É mãe!4 – É pessoa!5 – É igual às demais mulheres da igreja!6 – Também se cansa, tem seus problemas,3 – Assim como todos nós.TODOS – Ela também possui direitos, e não ape-

nas deveres.1 – Senhor, cuide dela também!TODOS – Senhor, abençoe a nossa irmã (nome da

esposa do pastor).1 – Tu és o seu abrigo,TODOS - Senhor, cuide de (nome do filhos do pas-

tor).2 – Tu és o seu amigo fiel,TODOS - Senhor abençoe a (nome do filho/a do

pastor).3 – Tu és a sua fortaleza.TODOS – Senhor, proteja a (nome da filha do pas-

tor.4 – Tu és a sua alegria.TODOS – Pai eterno, cuide de toda a família do

pastor.5 – Senhor, Tua promessa é: 6 – “E tudo o que pedirdes na oração, crendo rece-

bereis” (Mateus 21.22).Todos - Parabéns, pastor e família.

O DIA DO PASTORJoelma Cunha

Dia do pastor

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Uma canção para o nosso pastor

Por Sílvia Sueli Pereira de SouzaEsposa de pastor. PIB de Pessegueiros, Teresópolis, RJ

M I S S I O N Á R I A

Confeccionar um painel com o desenho de uma pauta musical, com uma clave de sol. Colar um pedaço de lixa nas linhas e nos es-paços onde serão colocadas as sete notas musicais. Em cada nota de-verá ter colado na parte detrás um pedaço de flanela. Estas notas se-rão fixadas na lixa à proporção que as notas e atributos forem sendo citados pelos participantes do pro-grama.

Cada participante entrará com uma nota musical e deverá, se pos-sível, decorar a sua fala. Se não, colar atrás de cada nota musical os dizeres que serão falados. Pedir às pessoas para ensaiarem bem as suas falas. Ao terminarem de falar, a nota musi-cal deverá ser fixada no seu lugar na pauta musical para que, ao final, tenhamos uma pauta formada com as sete notas, for-mando uma escala musical.

O narrador ou narrado-ra deverá ficar em um dos lados do palco.

NARRADOR – Hoje é

o Dia do Pastor. Gosta-ríamos de falar de um assunto que é conhe-cido no mundo todo: a

música. A música é um dom divi-no. Ela é uma linguagem univer-sal. Quando cantada ou tocada, encontra lugar em cada coração. Quando escrita, é entendida por todos os que conhecem a partitu-ra, porque os sinais são os mesmos em todo o mundo.

Utilizamos para escrever uma música a pauta musical, claves, fi-guras, notas, pausas e outros sinais necessários. As notas são sete: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si. Unidas e acrescentando o ritmo e harmo-nia, podemos desfrutar de lindas músicas para o nosso enlevo es-

piritual. Hoje veremos como es-tes elementos são importantes na vida do nosso pastor e na nossa vida também.

DÓ – Domínio Próprio: domi-nar, exceder em autoridade, re-primir, conter-se. O nosso pastor tem domínio próprio. Domina o pensamento e seus atos. Em Ro-manos 6.14a, lemos: “Porque o pe-cado não terá domínio sobre vós.” Isto quer dizer que Deus tem o do-mínio sobre os pastores. Dominar também quer dizer refrear. A Pala-vra de Deus adverte que devemos refrear o nosso corpo e podemos fazê-lo quando procuramos não tropeçar nas palavras que disser-mos (Mateus 5.37).

RÉ – Renúncia: rejeitar, recusar, desistir. A Palavra de Deus

exorta a renunciar por amor a Cristo. Em Ma-teus 16.24 lemos: “Então disse Jesus aos seus discí-pulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me”. O nosso pastor tem colo-

cado em prática o domínio próprio e tantos outros re-

quisitos que o Senhor requer dele. Ele, ao ser chamado, dei-

xou de lado as coisas do velho

Programa Especial

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Amas-me?Norma Penido

Simão, filho de Jonas, amas-me?Sim, senhor; tu sabes que te amo

Então... Apascenta as minhas ovelhasE o bom Pastor uniu apascentar e amar

Por que ninguém pode apascentar sem amor

E só ama as ovelhas, aquele que ama o Pastor

Amas-me? Outra vez perguntou preocupado

Porque Ele temia entregar o seu cajado A quem não tem um coração de

pastor...O amor foi a essência do

ministério de Jesus Por amor, Ele tomou sobre si a

nossa cruz Restaurando a Deus a humanidade perdida

O amor de Cristo, inexplicável e sem medida

Torna o ser humano submisso e abnegado

Capaz de renunciar os seus projetos de vida

Pela sublimidade de erguer o seu cajado...

Por amor, o pastor sente falta da ovelha distante

Que deixou o aprisco e por caminhos errantes

Cercada pelos espinhos, sem ter alento chora

Mas, o bom pastor se levanta e nesta hora

Deixa as noventa e nove, e sai à sua procura

E quando encontra a sua ovelhinha perdida

Ele a toma nos seus braços e com ternura

Enxuga suas lágrimas, e cura a sua ferida

Que sublime amor, há no coração do pastor!

Amor que gera ovelhas produtivas e confiantes

Que seguem o pastor, pelos pastos verdejantes

Que linda caminhada! Que grande felicidade!

Vão olhando para o céu, rumo à eternidade...

homem, negou seus conceitos e preconceitos, sua vontade, os seus pensamentos e submeteu tudo ao grande regente da sua vida, Jesus Cristo.

MI – Misericórdia: Quando o pastor tem domínio próprio e aprende a renunciar, se torna mi-sericordioso, compassivo e amável. O dicionário traduz misericórdia como piedade, compaixão, senti-mento despertado pela infelicida-de de outrem. Perdão concedido unicamente por bondade, graça. A Palavra de Deus nos mostra a cada dia a Sua misericórdia para conosco. (Lm 3.22-23a).

FÁ – Favor: Prestar um favor a al-guém é fazer algo de graça, é pres-tar um beneficio, um serviço e até mesmo presentear ou tratar agra-davelmente.

Deus nos prestou um favor ime-recido concedendo o seu Filho para morrer em nosso lugar. Ele sempre está pronto a estender as suas mãos e nos prestar o seu favor (Pv 12.2a). Por isso mesmo, nosso pastor é sábio e está sempre pronto a nos presentear com o seu favor (Ec 10.12a).

SOL – Solidariedade: Além do DÓ (Domínio próprio), RÉ (Re-núncia), MI (Misericórdia), FÁ (Favor), outra nota musical inspira o nosso pastor a viver uma vida ple-na. É o SOL, que ensina o valor da solidariedade. Este é o sentimento que leva os pastores a ajudarem suas ovelhas. A Palavra de Deus nos exorta a levarmos as cargas uns dos outros, orarmos uns pelos ou-tros e prestarmos benefícios àque-

les que precisam de nós (Gl 6.2; Tg 5.13 e 1.27a). Temos visto isto na vida de nosso pastor.

LÁ – Largueza: Liberdade, ge-nerosidade. Estas palavras tra-duzem com exatidão a figura do nosso pastor. Lembrando sempre a liberalidade e a generosidade do Senhor para consigo. Pastor, busque de Deus a largueza de co-ração como Salomão (1Rs 4.29). Usando este atributo para auxiliar no crescimento do reino de Deus, sendo liberal e cooperando com alegria, “...porque Deus ama ao que dá com alegria” (2Co 9.7b).

SI – Sinceridade: Depois de ver-mos na vida do nosso pastor o do-mínio próprio, a renúncia, a mise-ricórdia, o favor, a solidariedade e a largueza, podemos finalmente aprender com a nota SI sobre sin-ceridade. De nada adianta ao nos-so pastor executar na escala da vida as notas acima, se a mesma não es-tiver completa. Ou seja, tudo o que o nosso pastor fizer deve ser feito para que ele seja irrepreensível e seja herdeiro do bem. Pastor, veja o que nos diz a Palavra de Deus em Filipenses 2.13 e 15: “Deus está sempre agindo em vocês para que obedeçam a vontade dele, tan-to no pensamento como nas ações (...) para que vocês não tenham nenhuma falha ou mancha. O se-nhor deve brilhar como as estrelas no céu entregando às pessoas a mensagem da vida”. Que Deus o abençoe ricamente.

Ao final do programa, a Igreja poderá cantar o hino 381 CC (566 HCC), “Jesus, Pastor Amado”.

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• ACREUFMB AC - Judite Higino de MedeirosRua Gavião, 1858 - Conj. Adalberto Sena, Quadra 07/Casa 07 - Vila Ivonete69918-425 - Rio Branco, AC - Tel. (68) 3228-1365

• ALAGOASUFMB AL - Maria do Carmo CorreiaAv. Aristeu de Andrade, 285 - Bairro Farol57021-090 - Maceió, AL - Tel. (82) 3336-1193

• AMAPÁUFMB AP - Corina Amoras de AraújoRua Guilherme Coelho, 198 – Jardim Felicidade68909-080 – Macapá, AP

• AMAZONASUFMB AM - Euzilane ValenteRua Teresina, 524 - Adrianópolis69057-070 - Manaus, AM - Telefax: (92) 3622-6795Gospel MusicAv. Senador José Esteves, 1011 - Palmares69153-150 - Parintins, AM - Tel. (92) 3533-5859Leia Menezes de Carvalho SilvaRua 8, Casa 21 - Qd. 11/Cond. Villa Verde I - Santo Agostinho69036-800 - Manaus, AM - Tel. (92) 3673-2456

• BAHIAUFMB BA - Ilzete Silva Salgado JaraRua Félix Mendes, 12 - Bairro Garcia40100-020 - Salvador, BA - Tel. (71) 3328-0050 - Fax: (71) 3328-8104

• CEARÁUFMB CE - Elisabete Guedes MarinhoRua Barão do Rio Branco, 1071/Ed. Lobrás - 11° andarSalas 116 e 117 - Centro60025-061 - Fortaleza, CE - Tel. (85) 3091-0849

UFMB CIBUC - Maria de Lourdes Sales MartinsRua Pedro Borges, 135/Sala 1802, Edifício Portugal - Centro60055-110 - Fortaleza, CE - Telefax: (85) 3494-0017

• DISTRITO FEDERALUFMB DF - Heloísa Alves Soares AraújoSGAN 711/911 - Módulo “C”70790-115 - Brasília, DF - Telefax: (61) 3347-5080

• ESPÍRITO SANTOUFMB ES – Wasty WandermuremAv. Paulino Müller, 175 - Ilha de Santa Maria29051-035 - Vitória, ES - Tel. (27) 3038-2817EBD AlternativaRua Barão de Itapemirim, 209 – Sala 613 – Centro29010-060 – Vitória, ES – Tel.: (27) 3223-3466El Shaddai Papelaria e Livraria EvangélicaRua Italina Pereira Motta, 531 - Lojas 02 e 03 - Jardim Camburi29090-370 - Vitória, ES - Telefax: (27) 3337-2153/3317-4032Oliveira Moulins Livraria LTDARua Bernardo Horta, 238 - Guandu29300-794 - Cachoeiro de Itapemirim, ES - Tel. (28) 3522-3552

• GOIÁSUFMB GO - Maria Sebastiana Francisco da SilvaRua 230, 168 - Setor Universitário74.605-110 - Goiânia, GO - Tel. (62) 3092-4915 - Fax: (62) 3092-4904

Sinai Livraria e Papelaria EvangélicaRua Sete, 240 - Centro - 74023-020 - Goiânia, GO - Tel. (62) 3225-6364

• MARANHÃOUFMB MA - Suzana Élida do N. FariasAv. Getúlio Vargas, 1774 - Canto do Fabril65025-001 - São Luís, MA - Tel. (98) 3232-4562

• MATO GROSSO UFMB MT - Cristina da SilvaRua Pres. Afonso Pena, 547 - Quilombo78043-505 - Cuiabá, MT - Tel. (65) 9251-6948

• MATO GROSSO DO SULUFMB MS - Maura RamosRua Tupi, 465 - Vila Jussara79092-490 - Campo Grande, MS - Tel. (67) 3380-7992

• MINAS GERAISUFMB MG - Elvira Maria Gonçalves RangelRua Pomblagina, 250 - Floresta31110-090 - Belo Horizonte, MG - Tel. (31) 3444-9632 - Fax: (31) 3421-5011Apec BHRua Carijós, 115 - Loja A - Centro30120-060 - Belo Horizonte, MG - Tel. (31) 3224-4119Deisy da Silva SarmentoRua São Francisco, 215 - Centro39400-048 - Montes Claros, MG - Tel. (38) 3221-0076Editora Cross LTDAAv. dos Andradas, 367/Loja 02 - Centro30120-010 - Belo Horizonte, MG - Tel. (31) 3224-4728Livraria Elos de IpatingaRua Diamantina, 110 - Centro35160-019 - Ipatinga, MG - Tel. (31) 3822-1345

• PARÁUFMB PA - Iolanda Pinto LeãoRua 28 de Setembro, 130 - Centro66019-000 Belém, PA - Telefax: (91) 3222-0307Bênção Livros Comércio LTDATrav. Newton Miranda, 1094 B - Castanheira66645-400 - Belém, PA - Tel. (91) 3237-7028

• PARAÍBAUFMB PB - Solange Maria da Silva MonteiroRua Diamante, 115 - Bairro dos Municípios58302-155 - Santa Rita, PB - Tel. (83) 3241-6348

• PARANÁUFMB PR - Noélia Maria Viana Santos MagalhãesRua Marechal Cardoso Júnior, 730 - Jd. das Américas81530-420 - Curitiba, PR - Tel. (41) 3362-7878

Editora Luz e VidaRua Trajano Reis, 672 - São Francisco81510-220 - Curitiba, PR - Tel. (41) 3323-4445

• PERNAMBUCOCentro de Literatura CristãPraça Joaquim Nabuco, 167/173 - Santo Antônio - Tel. (81) 3224-476750010-480 - Recife, PE

Elizete Fragoso da SilvaRua Padre Inglês, 143 - Boa Vista50050-230 - Recife, PE - Tel. (81) 3222-4689 - Fax: (81) 3222-4689

• PIAUÍUFMB PI - Joseani Lira FeitosaQuadra 33, Casa 12 - Parque Piauí64025-110 - Teresina, PI - Tel. (86) 3222-3647

UFMB MEIO NORTE DO BRASIL - Maria do Socorro NunesRua Arlindo Nogueira, 412 - Sala A64000-290 - Teresina, PI - Tel. (86) 3083-1344

• PIONEIRAUFMB PIO - Ana Cláudia de Almeida CristalRua Eliseu Faria, 157/Casa 01 - Bairro Xaxim81720-130 - Curitiba, PR - Telefax: (41) 3284-4650/3376-0271

• RIO DE JANEIRO - CARIOCAUFMB CA - Maria Luíza Cândida T. da SilvaRua Senador Furtado, 12 - Maracanã20270-020 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2284-5840

APEC RJRua Teixeira Soares, 28 - Praça da Bandeira20271-320 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2502-0594

Editora Betânia Rua Primeiro de Março, 125/Loja – Centro20010-000 – Rio de Janeiro, RJ – Tel.: (21) 2233-5144

G. D. M. Rua Almerinda Flores, 24 - Madureira21350-280 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 3359-8405

J. P. Rangel MagazineRua Silva Rabelo, 10/Lojas G/H - Méier20735-080 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2289-1896

Letra do Céu Comércio e DistribuiçãoRua da Lapa, 120/Sala 205 - Lapa20021-180 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2214-5314

Livraria Estação Betel e ComércioAv. Marechal Rondon, 1020 - Rocha21950-000 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2226-8806

Livraria Evangélica Cristã da Convenção - Campo GrandeRua Cesário de Melo, 2446 - Campo Grande23052-100 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 3394-5942

Livraria Evangélica Cristã da Convenção - Praça da BandeiraRua Mariz e Barros, 39/Loja D - Praça da Bandeira20270-000 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2273-0447

Magnus Dei Livraria e PapelariaRua do Ouvidor, 130/Salas 215, 216 e 217 - Centro20010-150 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2252-2628

Mentesã Distribuidora de Livros EvangélicosRua Alfredo de Moraes, 445 – Loja B/Campo Grande23080-100 – Rio de Janeiro, RJ – Tel.: 2413-4885

Papelaria e Livraria One WayRua Oliva Maia, 169 A - Madureira21370-030 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2452-3087

R. D. Shalon Locad. Bazar e Distrib.Rua dos Cisnes, 175 – Adryana II/Campo Grande23088-310 – Rio de Janeiro, RJ – Tel.: 2412-7585

• RIO DE JANEIRO - FLUMINENSE

UFMB FL - Joice de Souza NogueiraRua Visconde de Moraes, 231 - Ingá24210-140 - Niterói, RJ - Tel. (21) 2717-1504

A. R. Melo e Cia. LTDA - MERua 21 de Abril, 235 - Loja 6/B - Centro28010-170 - Campos dos Goytacazes, RJ - Tel. (22) 2733-9411

A. S. Bazar e Livraria LTDA - MEAv. Cardoso Moreira, 116 - Centro28300-000 - Itaperuna, RJ - Tel. (22) 3824-2005

A. S. Rosa – Tudo GospelRua da Conceição, 154 - Loja 105 - Centro24020-084 - Niterói, RJ - Tel. (21) 2719-3815

Aliança Bíblica CristãRua 21 de Abril, 244 – Centro28010-170 – Campos, RJ – Tel.: (22) 2723-0640

Bazar Aliança de ItaperunaRua Alfredo Coelho, 61 – Aeroporto28300-000 – Itaperuna, RJ – Tel.: (22) 3824-2448

Casa da Bíblia Rua São Sebastião, 33 – Centro27345-480 – Barra Mansa, RJ – Tel.: (24) 3324-0437

Livraria Cristã Monte MorAv. Nilo Peçanha, 411 - Centro25010-141 - Duque de Caxias, RJ - Tel. (21) 2653-2624

Livraria Cristã Av. Alberto Torres, 314 - Centro28035-580 - Campos, RJ - Tel. (22) 2735-2020

Livraria Doce Harmonia Rua Dr. Waldir Barboza Moreira, 170 - Loja 14 - Term. Rodoviário25955-010 - Teresópolis, RJ - Tel. (21) 2643-2001

Livraria Evangélica Cristã da Convenção - Nova Iguaçú Rua Otávio Tarquino, 17826270-170 - Nova Iguaçú, RJ - Tel. (21) 2767-8308

Livraria Evangélica Humberto e Graça LtdaRua Marechal Joares Távora, 83 – São João28940-000 – São Pedro da Aldeia, RJ - Tel.: (22) 2627-4163

Livraria ShekinahPraça Baltazar da Silveira, 16 /Loja – Várzea25953-190 – Teresópolis, RJ – Tel.: (21) 2742-9698

Lúcio Figueira Senra – MERua Serafi m Bairral, 139 – Centro28495-000 – Aperibé, RJ – Tel.: (24) 3864-1376

Palavra Viva Artigos EvangélicosRua Brasil, 191 - Piabetá25915-000 - Magé, RJ - Tel. 3655-4340

Prisma Serrana Av. Feliciano Sodré, 1083 – Loja 3 A – Várzea25953-000 – Teresópolis, RJ – Tel.: (21) 3643-2649

Santa Geração Locadora e Artigos EvangélicosRua Eduardina de Miranda Telles, 210/Lj A - Piabetá25915-000 - Magé, RJ - Tel.: (21) 2659-6275

Tudo Novo Artigos EvangélicosRua Nélson de Godoy, 74/ Loja 2 - Centro27253-460 - Volta Redonda, RJ - Tel. (24) 3342-3514

Z. C. S. CorreaRua Portela Salles, 17 - Centro28250-000 - Italva, RJ - Tel. (22) 2783-1593

• RIO GRANDE DO NORTEUFMB RN - Noêmia Barbosa Marques Caixa Postal 270459022-970 - Natal, RN - Telefax: (84) 3222-5501

• RIO GRANDE DO SULUFMB RS - Edimir Luíza A. DornelesAv. Cristóvão Colombo, 1155 - Floresta90560-004 - Porto Alegre, RS - Telefax: (51) 3222-0658

Livraria Evangélica BetelRua Cel. Borges Fortes, 56798900-000 - Santa Rosa, RS - Tel. (55) 3511-1075

Livraria Luz e VidaRua General Vitorino, 49 - Centro90020-171 - Porto Alegre, RS - Tel. (51) 3286-5404

• RONDÔNIAUFMB RO - Maria Valdely CoelhoAv. Lauro Sodré, 1799 - Centro78904-300 - Porto Velho, RO - Tel. (69) 3221-0886 - Fax: (69) 3224-6750

• RORAIMAUFMB RR - Darleide Consolata de S. IannuzziRua Dr. Rubens Lima Filho, 369 – Cambará69311-490 – Boa Vista, RR – Tel.: (95) 3626-1264

P. Dias RodriguesAv. Major Williams, 1775 A - Centro69301-110 - Boa Vista, RR - Tel. (95) 3623-3780

• SANTA CATARINAUFMB SC - Inabelzina Rodrigues AraújoRua Frederico José Peres, 128 – Santa Mônica88035-340 – Florianópolis, SC – Tel.: (48) 3285-2127

• SÃO PAULOUFMB SP Rua João Ramalho, 440 – Perdizes05008-001 – São Paulo, SP – Tel.: (11) 3864-2346

APEC CampinasRua Isolethe Augusta de Souza Aranha, 66 – Centro13010-217 – Campinas, SP – Tel.: (19) 3234-5671

APEC SPRua Tenente Gomes Ribeiro, 216 - Vila Clementino04038-040 - São Paulo, SP - Tel. (11) 5574-6633

Cláudio Lísias TamaroziRua Brás Cubas, 107 - Centro08710-410 - Mogi das Cruzes, SP - Tel. (11) 4799-1882

CPAD SPRua Conselheiro Cotegipe, 210 - Belenzinho03058-000 - São Paulo, SP - Tel. (11) 6292-1677

Livraria Evangélica Semeando PazRua Miguel Ângelo Lapena, 23808010-040 - São Miguel Paulista, SP - Tel. (11) 6297-7559

Papelaria e Bazar ManancialAv. Paulo VI, 564 - César de Souza08820-340 - Mogi das Cruzes, SP - Tel. (11) 3219-5083

Neuzuita de OliveiraRua Cap. José Antonio de Oliveira, 186 - Centro17800-000 - Adamantina, SP - Tel.: (18) 3521-4771

SOCEPRua Floriano Peixoto, 73 - Centro13450-970 - Santa Bárbara do Oeste, SP - Tel. (19) 3459-2000

• SERGIPELivraria ShalomRua Bahia, 626 A - Siqueira Campos49070-000 - ARACAJU, SE - Tel.: (79) 3302-5370

Olga Oliveira Lopes Av. Carlos Burlamaqui, 230 - Centro49010-660 - Aracaju, SE - Tel. (79) 3214-0246

• TOCANTINSUFMB TO – Chileijone Rodrigues Almeida MarinhoAv. Coronel Fleori, 846 – Esq. c/ Rua Rio Grande do Norte, Setor Carajá77809-020 – Araguaína, TO - Tel.: (63) 3412-6038

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