visão espírita sobre a superstição

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Visão Espírita sobre a Superstição [email protected]

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Spiritual


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Page 1: Visão espírita sobre a Superstição

Visão Espírita sobre a Superstição

[email protected]

Page 2: Visão espírita sobre a Superstição

Algumas questões para começar....

O que é Superstição? Qual a sua origem? Como a Doutrina Espírita trata essa questão?

Page 3: Visão espírita sobre a Superstição

Superstição ... Medo do número 13, sexta-

feira ...Triscaidecafobia

Passar sob uma escada Espelho que se quebra Gato-preto Amuletos Alguns gestos ou palavras ... Algumas lendas do folclore ...

Page 4: Visão espírita sobre a Superstição

Superstição – o que é? Sentimento religioso excessivo ou errôneo, que

muitas vezes arrasta as pessoas ignorantes à prática de atos indevidos e absurdos.

Crença errônea; falsa ideia a respeito do sobrenatural.

Temor absurdo de coisas imaginárias. Opinião religiosa baseada em preconceitos ou

crendices. Presságio infundado ou vão que se tira de

acidentes ou circunstâncias meramente fortuitas.

Page 5: Visão espírita sobre a Superstição

De onde vêm as Superstições?

O caso dos Cometas: quando o conhecimento venceu o medo....

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local

Page 6: Visão espírita sobre a Superstição

De onde vêm as Superstições?

Para os que consideram a matéria a única potência da Natureza, tudo o que não pode ser explicado pelas leis da matéria é maravilhoso, ou sobrenatural, e, para eles, maravilhoso é sinônimo de superstição.

[item 10, Cap. II – Do maravilhoso e do sobrenatural]

Page 7: Visão espírita sobre a Superstição

De onde vêm as Superstições?

Os agentes invisíveis, ... seres ocultos, que povoam os espaços, são uma das potências da Natureza, .... cuja ação é incessante, assim sobre o mundo material, como sobre o mundo moral.

Esclarecendo-nos com relação a essa potência, o Espiritismo nos dá a explicação de uma imensidade de coisas inexplicadas e inexplicáveis por qualquer outro meio e que, à falta de toda explicação, passaram por prodígios, nos tempos antigos.

[item 15, Cap. II – Do maravilhoso e do sobrenatural]

Page 8: Visão espírita sobre a Superstição

De onde vêm as Superstições?

Do mesmo modo que o magnetismo, ele nos

revela uma lei, se não desconhecida, pelo menos

mal compreendida; ... de uma lei que se

desconhecia, embora se lhe conhecessem os

efeitos, visto que estes sempre se produziram

em todos os tempos, tendo a ignorância da lei

gerado a superstição.

[item 15, Cap. II – Do maravilhoso e do sobrenatural]

Page 9: Visão espírita sobre a Superstição

( CRENÇA,

FÉ )

( INDAGAÇÃO, PROPOSIÇÃO )

( EXPERIÊNCIA, SISTEMATIZAÇÃO )

INTU

IÇÃ

O

Que faz a moderna

ciência espírita?

Reúne em corpo de

doutrina o que estava

esparso;

explica, com os termos

próprios, o que só era

dito em linguagem

alegórica;

poda o que a

superstição e a

ignorância produziram,

para só deixar o que é

real e positivo.

[LE, Conclusão, item VI]

Page 10: Visão espírita sobre a Superstição

Como a Doutrina Espírita trata a Superstição?

Todos os fenômenos espíritas têm por princípio a existência da

alma, sua sobrevivência ao corpo e suas manifestações. Também a existência do períspirito e do “fluido universal” e suas diversas formas (energias)

Fundando-se numa lei da Natureza, esses fenômenos nada têm de

maravilhosos, nem de sobrenaturais, no sentido vulgar dessas

palavras.

Muitos fatos são tidos por sobrenaturais, porque não se lhes

conhece a causa; atribuindo-lhes uma causa, o Espiritismo os

repõe no domínio dos fenômenos naturais.[item 14, Cap. II – Do maravilhoso e do sobrenatural]

Page 11: Visão espírita sobre a Superstição

Como a Doutrina Espírita trata a Superstição?

Se bem reconheça um fundo de verdade em muitas crenças

populares, o Espiritismo de modo algum dá sua solidariedade a

todas as histórias fantásticas que a imaginação há criado.

A explicação dos fatos que o Espiritismo admite, de suas causas

e consequências morais, forma toda uma ciência e toda uma

filosofia, que reclamam estudo sério, perseverante e aprofundado.

[item 14, Cap. II – Do maravilhoso e do sobrenatural]

Page 12: Visão espírita sobre a Superstição

Exemplos de explicação de alguns fatos...

Que efeito podem produzir as fórmulas e práticas mediante as quais pessoas há que pretendem dispor do concurso dos Espíritos?

“O efeito de torná-las ridículas, se procedem de boa-fé.

No caso contrário, são tratantes que merecem castigo. Todas as fórmulas são mera charlatanaria.

Não há palavra sacramental nenhuma, nenhum sinal cabalístico, nem talismã, que tenha qualquer ação sobre os Espíritos, porquanto estes só são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais.”

[LE, q.553]

Page 13: Visão espírita sobre a Superstição

Exemplos de explicação de alguns fatos...

Não pode aquele que, com ou sem razão, confia no que chama a virtude de um talismã, atrair um Espírito, por efeito mesmo dessa confiança, visto que, então, o que atua é o pensamento, não passando o talismã de um sinal que apenas lhe auxilia a concentração?

“É verdade; mas, da pureza da intenção e da elevação dos sentimentos depende a natureza do Espírito que é atraído.

Ora, muito raramente aquele que seja bastante simplório para acreditar na virtude de um talismã deixará de colimar um fim mais material do que moral.

Qualquer, porém, que seja o caso, essa crença denuncia uma inferioridade e uma fraqueza de ideias que favorecem a ação dos Espíritos imperfeitos e escarninhos.”

[LE, q.554]

Antonio Jose Vitorio Domiciano
Nem todos casos desse tipo de crença envolve espíritos inferiores... "Intensa luminosidade fluía do sacrário, envolvendo todo o material do culto, mas, surpreendido, reparei que o sacerdote, ao erguer a oferta sublime, apagou a luz que a revestia com os raios cinzento-escuros que ele próprio expedia em todas as direções. Logo após, quando se preparou a distribuir o alimento eucarístico entre os onze comungantes que se prosternavam, humildes, à mesa adornada de alvo linho, notei que as hóstias, no prateado recipiente que as custodiava, eram autênticas flores de farinha, coroadas de doce esplendor. Irradiavam luz com tanta força que o magnetismo obscuro das mãos do ministro não conseguia inutilizá-las. Todavia, à frente da boca que se dispunha a receber o pão simbólico, enegreciam como por encanto. Somente uma senhora, ainda jovem, cuja contrição era irrepreensível, recolheu a flor divina com a pureza desejável. vi a hóstia, qual foco de fluidos luminescentes, atravessar a faringe, alojando-se-lhe a claridade em pleno coração." [André Luiz, Libertação, final cap. 9]
Page 14: Visão espírita sobre a Superstição

Exemplos de explicação de alguns fatos...

Page 15: Visão espírita sobre a Superstição

Exemplos de explicação de alguns fatos...

LM, 83, 87 E 88

Antonio Jose Vitorio Domiciano
“De todas as manifestações espíritas, as mais simples e mais frequentes são os ruídos e as pancadas. Neste caso, principalmente, é que se deve temer a ilusão, porquanto uma infinidade de causas naturais pode produzi-los: o vento que sibila ou que agita um objeto, um corpo que se move por si mesmo sem que ninguém perceba, um efeito acústico, um animal escondido, um inseto, etc., até mesmo a malícia dos brincalhões de mau gosto. Aliás, os ruídos espíritas apresentam um caráter especial, revelando intensidade e timbre muito variado, que os tornam facilmente reconhecíveis e não permitem sejam confundidos com os estalidos da madeira, com as crepitações do fogo, ou com o tique-taque monótono do relógio. São pancadas secas, ora surdas, fracas e leves, ora claras, distintas, às vezes retumbantes, que mudam de lugar e se repetem sem nenhuma regularidade mecânica.” [LM, item 86]
Antonio Jose Vitorio Domiciano
As manifestações espontâneas nem sempre se limitam a ruídos e pancadas. Degeneram, por vezes, em verdadeiro estardalhaço e em perturbações. Móveis e objetos diversos são derribados, projetis de toda sorte são atirados de fora para dentro, portas e janelas são abertas e fechadas por mãos invisíveis, ladrilhos são quebrados, o que não se pode levar à conta da ilusão. Muitas vezes o derribamento se dá, de fato; doutras, porém, só se dá na aparência. Ouvem-se vozerios em aposentos contíguos, barulho de louça que cai e se quebra com estrondo, cepos que rolam pelo assoalho. Acorrem as pessoas da casa e encontram tudo calmo e em ordem. Mal saem, recomeça o tumulto.  As manifestações desta espécie não são raras, nem novas. ... . É fora de dúvida que o medo tem exagerado muitos fatos que, passando de boca em boca, assumiram proporções gigantescamente ridículas. Com o auxílio da superstição, as casas onde eles ocorrem foram tidas como assombradas pelo diabo e daí todos os maravilhosos ou terríveis contos de fantasmas. ... [LM, item 87 e 88]
Antonio Jose Vitorio Domiciano
Page 16: Visão espírita sobre a Superstição

Exemplos de explicação de alguns fatos...

Que se deve pensar da crença que atribui os fogos-fátuos à presença de almas ou Espíritos?

“Superstição produzida pela ignorância. Bem conhecida é a causa física dos fogos-fátuos.”

[LM, Cap. VI – Das manifestações visuais, item 100, 29ª questão]

Page 17: Visão espírita sobre a Superstição

Exemplos de explicação de alguns fatos... Fogo-fátuo é um fenômeno que ocorre sobre a superfície de lagos, pântanos ou até

mesmo em cemitérios.

Quando um corpo orgânico entra em decomposição, ocorre uma liberação de gás metano (CH4).

Se em algum local houver condições ..., o gás começará a concentrar, e se o clima estiver relativamente quente, ocorrerá uma explosão espontânea.

Essa explosão resulta em uma chama azulada de 2 a 3 metros de altura com um barulho característico.

Geralmente, quando uma pessoa se depara com o fogo-fátuo, se assusta e sai correndo, fazendo com que o ar se desloque, dando a impressão de que o fogo está a perseguindo.

Lenda do boitatá / cobra de fogo / fogo corredor ou da mula-sem-cabeça

http://www.brasilescola.com/curiosidades/fogofatuo.htm

Page 18: Visão espírita sobre a Superstição

CONCLUSÃO