visão de sua excelência josé eduardo dos santos, · austral) e com fronteira terrestre directa...
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Visão de Sua Excelência José Eduardo dos Santos, Presidente da República de Angola, sobre o
Investimento Privado
“…O grande desafio que se coloca perante todos nós é o docrescimento e nós definimos, como estratégia para conseguir umcrescimento sustentado por vários anos, a reabilitação, modernização edesenvolvimento das infra-estruturas económicas e sociais, a promoção erealização do investimento público e privado e a formação, qualificação egestão adequada dos recursos humanos, bem como a adopção de umapolítica laboral e remuneratória objectiva...”
“…Foi aprovada uma nova Lei do Investimento Privado e reestruturadaa área do Governo que executa a política do Investimento Privado. Asdiligências feitas apontam para o reforço do dinamismo e da eficiência dosseus serviços e para uma previsão do aumento da captação doInvestimento Privado estrangeiro de aproximadamente 10 mil milhões dedólares, nos próximos dois anos…
…Este montante, acrescido ao que for possível obter dos investidoresangolanos, permitirá acelerar a diversificação da economia no sector nãopetrolífero, bem como o crescimento económico e o emprego em cifras quepodem ultrapassar os 300 mil postos de trabalho…”
“…Reunidas estas condições já será mais fácil promover e atrair oInvestimento Privado angolano e estrangeiro para o sector produtivo, comvista a aumentar a produção, a reduzir as importações e a aumentar asexportações do sector não petrolífero e a garantir o crescimento e oemprego…”
Fim de citação
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Mensagem de Sua Excelência, Sra. Ministra do Comércio
Sua Excelência, a Sra. Ministra do Comércio,
Professora Doutora Rosa Pacavira de Matos
Angola é um País de relevância económica e geoestratégica emcrescente afirmação, tendo-se vindo a posicionar de forma gradual como uma peçafundamental no desenvolvimento conjunto do Continente Africano.
O crescimento da sua economia reflecte o dinamismo que o País vive, tendo nosúltimos 5 anos apresentado uma taxa média de crescimento do PIB de 5%.
Uma componente crítica para a consolidação do processo de crescimentoeconómico é o Investimento Privado, que é visto como uma prioridade peloExecutivo Nacional. As suas mais valias são consideráveis e reconhecidas: assume-secomo uma alavanca para potenciar a criação de emprego, a diversificação económica eexpandir os mercados de exportação.
Com o objectivo de agilizar e dinamizar o investimento, Angola reviu eadoptou uma nova Lei do Investimento Privado (Lei nº 14/15 de 11 de Agosto), quepermite aos órgãos ministeriais tutelares dos sectores da economia real um nível deacompanhamento mais próximo dos investimentos, assim como um melhorenquadramento dos mesmos na visão e objectivos estratégicos de Médio/ Longo Prazotraçados pelo Executivo para as diversas fileiras económicas.
A APIEX - ANGOLA, Agência para a Promoção do Investimento eExportações de Angola, recém-criada, é um dos pilares desta nova estratégiafocada na captação e promoção do Investimento e das Exportações. Para providenciaraos Investidores Privados uma primeira fonte de informação e base de análise, a APIEX- ANGOLA disponibiliza este Guia do Investidor.
Neste Guia, o Investidor Nacional ou Estrangeiro irá encontrar uma visão globalsobre a Economia Angolana, assim como informação relevante e actualizada parasuportar as análises prévias à decisão de Investimento, e sobre o próprio processo deapresentação e aprovação dos projectos de Investimento Privado. O Guia aborda aindaos aspectos relacionados com enquadramento legal, os benefícios aplicáveis erespectivas condições de elegibilidade, bem como as responsabilidades dos actoreschave no novo processo de Investimento Privado em Angola.
O Ministério do Comércio, enquanto órgão de tutela da APIEX - ANGOLA, esperaque este Guia vá ao encontro das primeiras expectativas dosinvestidores.
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APIEX - ANGOLARua Kwame Nkrumah, 8/10, Luanda, Angola
+244 222 391 434
Ministério do ComércioPalácio de Vidro, Largo 4 de Fevereiro 3, Luanda, Angola
+244 222 338 737
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1 Promoção das potencialidades e oportunidades económicas de Angola no exterior e captação de projectos de investimento
2 Diversificação da estrutura da Economia, com a verticalização das cadeias produtivas, com vista à redução e/ ou substituição das importações e promoção das exportações
3 Ampliação do mercado interno para os produtos de produção nacional
4 Criação e ampliação de uma base económica e empresarial adequada ao desenvolvimento integral do País
5 Promoção do investimento estrangeiro em Angola, bem como fomento das exportações dos serviços e dos produtos não petrolíferos
6 Promoção da garantia de segurança e protecção do Investimento Privado
O funcionamento da APIEX - ANGOLA será suportado num conjunto deORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS:
• Inteligência de Mercado
• Qualificação Empresarial
• Estratégia de Internacionalização
• Promoção de Negócios e Imagem
• Atracção de Investimentos
A APIEX - ANGOLA É O PONTO DE CONTACTO PRIVILEGIADO DO INVESTIDOR, OFERECENDO UMA
ABORDAGEM ONE STOP SERVICE
QUAL A SUA ESTRATÉGIA?
QUAIS AS FUNÇÕES CHAVE E OS SERVIÇOS PRESTADOS?
Adicionalmente, são disponibilizados ao investidor um conjunto de SERVIÇOS:
A APIEX - ANGOLA desenvolve duas FUNÇÕESCHAVE que se interligam mutuamente e impactamdirectamente no desenvolvimento da EconomiaAngolana:
…é o instrumento institucional do Governo de Angola que visapromover e captar o Investimento Privado interno e externopara sectores estratégicos fundamentais da Economia Nacional, epromover os produtos e serviços angolanos no exterior
A APIEX - ANGOLA…
1. Promoção e Captação de Investimento
2. Fomento das Exportações
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5 RAZÕES PARA INVESTIR EM
ANGOLAPág.8
• Enquadramento Macroeconómico 26• Comércio Internacional 32• Relações Comerciais de Angola 33
UMA ECONOMIA DINÂMICA
Pág.26
COUNTRY PROFILE
• Sistema Político 11• Indicadores Sociodemográficos 11• Sistema Educacional 12• Infra-estruturas e Comunicações 14• Sistema Financeiro e Bancário 21• Sistema Fiscal e Tributário 22• Regime Laboral 23
Pág.11
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INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR
Pág.44
• Tipologias de Investidores Privados• Benefícios e Incentivos ao Investimento Privado• Direitos e Deveres do Investidor Privado• Sectores com Regulamentação Especial• Projectos de Investimento | Procedimentos associados• Registo do Investidor Privado• Fiscalização e Acompanhamento do Projecto• Outra informação relevante• Principais definições
INVESTIR EM ANGOLA
363637373839394042
Pág.34
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#1 MERCADO NACIONAL DE DIMENSÃO CONSIDERÁVEL Angola apresenta um mercado nacional atraente com 24,4 milhões de ConsumidoresNacionais, caracterizado por uma afirmação crescente da classe média, e por um ProdutoInterno Bruto que se estima que cresça acima da média do grupo dos países emergentes.
#2 PORTA DE ENTRADA PARA ÁFRICA AUSTRALCom um posicionamento geoestratégico que inclui acesso por mar e fronteiras terrestresabertas com 4 países, Angola reúne as condições fundamentais para se assumir como umaplataforma giratória entre o Hinterland Sudoeste Africano e os continentes Americano eEuropeu.Angola, enquanto membro da SADC (Comunidade de Desenvolvimento dos Países da ÁfricaAustral) e com fronteira terrestre directa com mercados relevantes, abre ao Investidor apossibilidade de aceder a um mercado composto por 15 países, 280 milhões de habitantes,e PIB agregado de 650 mil milhões USD, destacando-se os países fronteiriços com Angola.
R. D. CongoPopulação: 67,5 MPIB: 33 mil M USD
ZâmbiaPopulação:14,5 MPIB: 27 mil M USD
NamíbiaPopulação: 2,3 MPIB: 13 mil M USD
AngolaPopulação: 24,4 MPIB: 124 mil M USD
CongoPopulação: 4,4 MPIB: 14,1 mil M USD
Fontes: World Population Prospects: The 2012 Revision; World Bank Resultados preliminares do recenseamento da população - 2014
5 RAZÕES PARA INVESTIR EM ANGOLA
Taxa de Crescimento do PIB (%)
Não exaustivoPopulação e PIB dos Países Fronteiriços com Angola (2013)
5,2
6,8
4,2
4,5
3,9
5,1 5,35,6 5,8
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Angola Mercados Emergentes
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País ñão pertencente à SADC
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#3 PLAYER RELEVANTE NO MERCADO ENERGÉTICOAngola desempenha um papel relevante no contexto mundial do sector petrolífero, sendo o 2ºmaior produtor africano, assim como no contexto da Organização dos Países Exportadores dePetróleo de que é membro, quer em produção (#8 na OPEP, 2014) quer em reservas depetróleo (8,4 mil milhões barris em 2014).
#5 REFORMAS EM CURSODinamismo no desenvolvimento de diversas iniciativas de incentivo à actividade económicae investimento, nomeadamente:• Reforma das entidades tributárias, resultando na criação da Autoridade Geral Tributária
(AGT), com vista à facilitação da coordenação das políticas fiscais e aduaneiras;• Dinamização de Programas de Apoio ao Investimento: Angola Investe, Programa de
Promoção do Empreendedorismo, de Facilitação do Acesso ao Crédito, de Apoio aActividades Económicas Emergentes, de Reconversão da Economia Informal, de Apoio àsGrandes Empresas e sua inserção em Clusters empresariais (PAGEC) e o deDeslocalização de Empresas para Angola;
• Revisão do Enquadramento Legal sobre o investimento Privado em Angola, da qualresultou, nomeadamente, a criação da APIEX- ANGOLA, que tem como principal objectivoa promoção e captação do Investimento e fomento às Exportações.
#4 POPULAÇÃO JOVEM E COM QUALIFICAÇÃO CRESCENTEAngola apresenta uma população bastante jovem, e com um nível de qualificação crescente, oque se traduziu na formação de 13.547 graduados nas 65 instituições de Ensino SuperiorNacionais em 2013.
0-14
15-34
35-54
55+
47%32,9%
14,2%5,9%
Fontes: OPEC Monthly Oil Market Report - Table 5.6: OPEC crude oil production based on secondary sources
Produção de Crude nos Países Membros da OPEP em 2014 (milhares de barris/ dia)
Pirâmide Etária em Angola (estimativa 2015)
Cla
sse
etár
ia -
Ano
s
9
473 542
716 1.151
1.660 1.911
2.373 2.761 2.766 2.774
3.265 4.842
LíbiaEquador
QatarArgéliaAngolaNigéria
VenezuelaEAUIrão
KuwaitIraque
Arábia Saudita
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GEOGRAFIA E POPULAÇÃO DE ANGOLA
ZAIRE UÍGE
LUNDA NORTE
KUANDO KUBANGOCUNENE
BIÉ
MALANGE
HUAMBO
BENGO
HUÍLA
MOXICO
BENGUELA
KWANZA SUL
KWANZA NORTE
CABINDA
LUANDA
LUNDA SUL
NAMIBE
Capital: UígePopulação: 1.426.354
Capital: DundoPopulação: 799.950
Capital: SaurimoPopulação: 516.077
Capital: LuenaPopulação: 727.594
Capital: MenonguePopulação: 510.369Capital: Ondjiva
População: 965.288
Capital: LubangoPopulação: 2.354.398
Capital: NamibePopulação: 471.613
Capital: KuitoPopulação: 1.338.923
Capital: MalangePopulação: 968.135
Capital: CabindaPopulação: 688.285
Capital: M´Banza CongoPopulação: 567.225
Capital: N'DalatandoPopulação: 427.971
Capital: HuamboPopulação: 1.896.147Capital: Benguela
População: 2.036.662
Capital: SumbePopulação: 1.793.787
Capital: LuandaPopulação: 6.542.944
Capital: CaxitoPopulação: 351.579
Em termos geográficos existe uma forte concentração nos meios urbanos (~62%população urbana vs ~38% população rural) prevendo-se até 2025 a continuação docrescimento da população jovem em idade activa (aprox. 1,06% nos Homens e0,94% nas Mulheres).
TOTAL:24,4 M
Fonte: Resultados preliminares do recenseamento da população, 2014
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COUNTRY PROFILE
INDICADORES SOCIO-DEMOGRÁFICOS:
NOME OFICIAL: República de Angola
ÁREA: 1.246.700 Km2
POPULAÇÃO: 24,4 milhões
CAPITAL: Luanda
LÍNGUA OFICIAL: Português
MOEDA: Kwanza
Uma análise da evolução da população de Angola por faixa etária revelaque Angola é, e continuará a ser, um País jovem com mais de metade dapopulação abaixo dos 24 anos (aproximadamente 64% em 2014), tendoregistado, em 2014, a 10ª maior taxa de fertilidade mundial.
30 20 10 0 10 20 30
0-14
15-34
35-54
55+
Δ- 1,66%
Δ 0,94%
Δ 0,43%
Δ 0,18%
Δ- 1,63%
Δ 1,06%
Δ 0,49%
Δ 0,21%
Homens Mulheres
Legenda: Δ X% representa a variação da classe etária em Angola no período em questão
Fontes: World Population Prospects: 2012 Revision, World Bank; Index Mundi; African Development Bank
Evolução da Pirâmide Etária em Angola 2015-2025 (%)
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Estado Democrático de DireitoA República de Angola é um Estado Democrático de Direito que temcomo fundamentos a soberania popular, o primado da Constituição e da lei, aseparação de poderes e interdependência de funções, a unidade nacional, opluralismo de expressão e de organização política e a democraciarepresentativa e participativa.
A República de Angola promove e defende os direitos e liberdadesfundamentais do homem, quer como indivíduo quer como membro degrupos sociais organizados, e assegura o respeito e a garantia da suaefectivação pelos poderes legislativo, executivo e judicial, seus órgãos einstituições, bem como por todas as pessoas singulares e colectivas.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS:
De acordo com dados do Banco de Desenvolvimento Africano, Angolaapresentou uma taxa de desemprego em 2013 de cerca de 26%, sendo dedestacar igualmente que até 2017 se espera que a população activa chegueaos 9,1 milhões de pessoas.
Legenda: Representa a taxa de crescimento prevista para cada género da respectiva classe etária, entre 2015 e 2025
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Angola tem realizado uma forte aposta na qualificação dos seus recursoshumanos, nomeadamente na construção de infra-estruturas educacionais,cujos resultados se irão repercutir nas gerações futuras. É tambémesperado, como resultado do Investimento Privado, um efeito catalisadorno desenvolvimento do capital humano nacional.
EscolarizaçãoZonas Urbanas
Zonas Rurais
Ensino PRIMÁRIO Ensino SECUNDÁRIO
76%
85%
67%
19%
30%
4%
Taxa Líquida de Frequência do Ensino Primário e Secundário (Fonte: IBEP 2008-2009)
Nº de Instituições de Ensino Superior Activas por Região(Fonte: Ministério da Educação, Anuário Estatístico 2014)
As 65 instituições nacionais de ensino superior (a maioria das quais sãoPrivadas) formaram, em 2013, 13.547 graduados com especial enfoque nasáreas de conhecimento: Comércio e Administração, Ciências Sociais eCiências de Educação.
Analisando os grupos profissionais com maior procura por parte dosInvestidores, destacam-se os cursos da área de Economia e Finanças,Engenharias e Tecnologias e Sistemas de Informação.
Dos cursos englobados nestas áreas, Gestão e Administração Pública é oque apresenta um maior número de graduados (1.176), seguido deEngenharia Informática (286) e Gestão (265).
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SISTEMA EDUCACIONAL:
Província # Instituições de Ensino Superior Activas
Bengo 1Benguela 6
Bié 1Cabinda 3Cunene -Huambo 5
Huíla 5Kuando Kubango -
Kwanza Norte 1Kwanza Sul 2
Luanda 32Lunda Norte 1Lunda Sul 1Malange 2Moxico 1Namibe -
Uíge 2Zaire 2 65
Total
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Distribuição do nº de graduados por Cursos dos Grupos Profissionais de maior relevância para o Investidor
(Fonte: Ministério da Educação, Anuário Estatístico 2014)
ÁREA PROFISSIONAL Cursos Total
ECONOMIA E FINANÇAS
Contabilidade 13Contabilidade e Administração 113Contabilidade e Auditoria 18Contabilidade e Gestão 114Economia 130Economia e Gestão 103
Gestão 265
Gestão Agrária 27Gestão Comercial e Marketing 76
Gestão e Administração Pública 1.176
Gestão e Contabilidade 20Gestão Empresas e Contabilidade 34Gestão de Empresas 141
ENGENHARIAS (SECTORES: AGRICULTURA, INDÚSTRIA, PETROLÍFERO, GEOLOGIA E MINAS, CONSTRUÇÃO)
Engenharia Agronómica 58Engenharia Civil 96Engenharia Electromecânica 53Engenharia de Geologia e Minas 27Engenharia de Petróleos 33Engenharia Eléctrica 15Engenharia Energética 5Engenharia Mecânica 61
TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Engenharia Informática 286
Engenharia Informática e Comunicação 36Engenharia Informática e SI 24Engenharia de Telecomunicações 21
Engenharia de Telecomunicações eElectrónica 30
Engenharia Electrotécnica e Telec. 39Ciências de Computação 85Informática 26Informática de Gestão 13TOTAL: 560
TOTAL: 348
TOTAL: 2.230
Não exaustivo
De destacar um número de candidaturas ao Ensino Superior em 2014(129.758, dos quais 58% foram Admitidos) muito superior aos anosanteriores, o que indicia uma crescente procura de formação superior,com foco nas áreas de Ciências da Educação, Comércio e Administração,Ciências Sociais e Comportamentais e Direito.
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As infra-estruturas nacionais têm vindo a ser alvo de (re)construçõessignificativas, no reconhecimento de que são uma condição essencial parao Crescimento Económico e Desenvolvimento do País. Explorando asvárias dimensões:
INFRA-ESTRUTURAS E COMUNICAÇÕES:
Energia e Águas:
Actualmente, verifica-se ainda uma taxa de acesso à Energia e Águadeficitária, que rondava, em 2013, os 50% para a água potável e 30% para aelectricidade. Contudo, os planos do Governo prevêem duplicar a taxa deacesso à electricidade até 2025.
O Plano de Acção do Sector de Energia e Águas 2013-2017 prevê uminvestimento global de 29 mil milhões USD (79% para o sector da Energia e21% para o da Água), de forma a concretizar um conjunto de objectivosestratégicos, nomeadamente:
i) Aumento da capacidade de geração de energia no País (em cerca de5.000 MW, a instalar até ao ano de 2016);
ii) Expansão, interligação e melhoria das redes de distribuição eléctricanacionais;
iii) Gestão integrada de recursos hídricos;
iv) Melhoria do acesso à água, estimando-se uma ampliação dos níveis decobertura ou acesso, para 100% nas zonas urbanas e 80% nas áreasrurais.
Especificamente no sector da Energia, foi criado o Programa deTransformação do Sector Eléctrico, iniciado em 2012, e que se encontraestruturado em 3 fases: i) Diagnóstico, Mobilização e Mudança (realizado atéFevereiro de 2013), ii) Reestruturação do Sector Eléctrico (unbundling),concluído até Setembro de 2013 e iii) Melhoria Operacional e Funcional dasEmpresas Públicas até final de 2015. A Fase de Reestruturação do SectorEléctrico (unbundling) consistiu no desenho de novas organizaçõesorientadas à eficiência, e do respectivo modelo operativo e funções, bem comono acompanhamento da alocação do pessoal às respectivas empresas.
No âmbito deste Programa foram delineadas acções no sentido de promover acriação de novas entidades públicas, bem como a entrada de capitalprivado e de competências (know-how) de construção e operação, através darealização de Parcerias Público-Privadas. Adicionalmente, pretendeestabelecer regimes remuneratórios atractivos para Investidores Privados,através da celebração de Contratos de Aquisição de Energia (CAE) e tarifasdiferenciadas (feed-in tariffs) em casos específicos.
No final de 2014, o Governo Angolano extinguiu duas empresas públicas, aEmpresa Nacional de Electricidade (ENE) e a Empresa de Distribuição deElectricidade (EDEL), e criou três novas empresas públicas para gerir ossegmentos da produção, transporte e distribuição de energia, com o objectivode melhorar a qualidade do serviço prestado aos cidadãos Angolanos,denominadas por:
• Produção de Energia (PRODEL): responsável pela exploração em regimede serviço público dos centros electroprodutores;
29mil M USD
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Uíge
Lunda Norte
K. KubangoCunene
Bié
Malange
Huambo
HuílaMoxico
Benguela
K. Sul
K. Norte
Cabinda
Luanda
Lunda Sul
Namibe
Zaire
Bengo
BenguelaLobito
HuamboKuito
Luau
Saurimo
Uíge
Malange
Dundo
Sumbe
Lubango
Ondjiva
Menongue
Catuite
Luena
Luanda
ZÂMBIA
NAMÍBIA
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA
DO CONGO
Cabinda
Soyo MbanzaCongo
Rede Nacional de Auto-estradas por construir
Legenda
Rede de Estradas Nacionais existentes
32,4mil M USDInfra-estruturas Rodoviárias:
A Rede Rodoviária Nacional cobre todo o território, perfazendo um total de16.000 Km de estradas.
Para responder às necessidades actuais e futuras, a expansão ereabilitação da rede viária existente será objecto de um investimentoestimado em 12,6 mil milhões de dólares. Para a construção de umaRede Nacional de Auto-Estradas (5.900 Km de extensão) espera-se uminvestimento adicional de 32,4 mil milhões de dólares.
• Rede Nacional de Transportes de Electricidade (RNT): dedicadaexclusivamente à gestão do sistema, à operação do mercado (compradorúnico) e à gestão da rede de transporte;
• Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE):exclusivamente para a comercialização e distribuição de energia eléctrica,no âmbito do sistema eléctrico público.
De referir ainda algumas iniciativas relevantes e recentes ao nível destessectores que incluem projectos fundamentais ao desenvolvimento dosector industrial:• Construção da 2ª Central de Hidrochicapa, dada a necessidade de
aumentar os níveis de abastecimento de energia eléctrica ao Município deSaurimo (Lunda Sul) e a Leste do País;
• Projecto de indústria electro intensiva (alumínio), com o objectivo dedesenvolver e assegurar a capacidade de produção hídrica (1.200 MW) eum sistema de alimentação para a indústria de fundição de alumínio, nacosta sul de Angola.
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ZaireUíge
Lunda Norte
K. Kubango
Cunene
Bié
Malange
Huambo
Bengo
Huíla
MoxicoBenguela
K. Sul
K. Norte
Cabinda
Luanda
Lunda Sul
Namibe
BenguelaLOBITO Huambo Kuito Luena
ZÂMBIA
Saurimo
MbanzaCongo
Uíge
MalangeLucapa
SumbeWaku Kungo
Namibe Lubango
Menongue
Catuite
NAMÍBIA
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA
DO CONGO
Ondjiva
Cabinda
Soyo
Luanda Ndalatando
LUSAKA
Ferrovias operacionais
Ferrovias por construir
Legenda
53,8mil M USDInfra-estruturas Ferroviárias:
A Rede Ferroviária Nacional tem actualmente cerca de 2.500 Km deextensão, ao longo de 3 eixos transversais: Luanda Malange; Benguela Zâmbia; Namibe Menongue, existindo ligação directa à Zâmbia.
Com o objectivo de reconstruir a Rede Ferroviária Nacional, estima-se uminvestimento de 53,8 mil milhões USD na expansão da rede em 10.600Km por todo o território, incluindo uma ligação entre o novo Porto da Barrade Dande e o novo Aeroporto Internacional de Luanda, que se localizará noMunicípio de Viana.
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ZaireUíge
Lunda Norte
K. Kubango
Cunene
Bié
Malange
Huambo
Bengo
HuílaMoxico
Benguela
K. Sul
K. Norte
Cabinda
Luanda
Lunda Sul
Namibe
ZÂMBIA
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA
DO CONGO
NAMÍBIA
CONGO
Porto de PointeNoire
Namibe
Lobito
Luanda
Soyo
N’ZetoNovo Porto do Dande
Nóqui
Pedra do Feitiço
LOBITO
LUSAKA
Portos existentes
Portos previstos
Legenda
3,9mil M USD
Infra-estruturas Marítimas:
Angola possui 4 grandes portos, sendo eles, por ordem decrescente dedimensão, o Porto de Luanda, do Lobito, do Namibe e de Cabinda,encontrando-se em curso o Projecto de Modernização e Expansão do Portodo Lobito, tendo já sido inaugurados os Terminais de Minério, Contentores ePorto Seco.
O Porto de Luanda foi o primeiro a ser construído, em 1945, surgindo daincapacidade do cais da Alfândega conseguir satisfazer a procura denavios e mercadorias para serem transportadas para os navios fundeadosa grande distância, implicando perdas de tempo e aumentos de fretesincomportáveis.
No final de 2013, mais de 912 mil contentores foram movimentados noporto da capital, verificando-se um aumento de 32% face a 2012. Nestemesmo porto e período, verificou-se um aumento de 7% dos naviosrecebidos.
Está previsto um investimento no valor de 3,5 mil milhões de dólarespara reabilitar, modernizar e expandir os portos nacionais e construirinstalações destinadas aos organismos responsáveis pela segurança econtrolo de tráfego marítimo.
Prevê-se ainda o investimento de 358 milhões de dólares para a criação daRede de Cabotagem do Norte de Angola, suportada por 5 terminais (3deles já existentes: Cabinda, Nóqui e Soyo).
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Infra-estruturas Aeroportuárias:
Angola conta com uma cobertura aeroportuária da totalidade do seuterritório, após um esforço liderado pela ENANA para a restruturação ereapetrechamento da totalidade dos aeroportos nacionais.
Actualmente, existem 4 aeroportos internacionais (Luanda, Catumbela -Benguela, Lubango - Huíla e Huambo) e 22 nacionais.
O Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, será brevementecomplementado por um novo aeroporto internacional de elevadacapacidade, em construção no município de Viana. Estão também previstosaeroportos internacionais para as províncias de Huíla e Benguela.
ZaireUíge
Lunda Norte
K. Kubango
Cunene
Bié
Malange
Huambo
Bengo
Huíla
MoxicoBenguela
K. Sul
K. Norte
Cabinda
Luanda
Lunda Sul
Namibe
ZÂMBIA
NAMÍBIA
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA
DO CONGO
Aeroportos Internacionais
Legenda
Aeroportos Nacionais
3,4mil M USD
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Zaire
Uíge
Lunda Norte
K. Kubango
Cunene
Bié
Malange
Huambo
Huíla
MoxicoBenguela
K. Sul
Cabinda
Luanda
Lunda Sul
Namibe
K. NorteBengo
Gabela
ZÂMBIA
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA
DO CONGO
NAMÍBIA
Mbanza Congo
Cabinda
Uíge
Luanda
HuamboKuito
Malange
LegendaCLOD Entrepostos Logísticos Centro de Recolha e Calibragem
Infra-estruturas Logísticas:
A Rede Nacional de Plataformas Logísticas (RNPL) é constituída por 3diferentes tipos de infra-estruturas: Agromercas, Entrepostos Logísticos(nos quais se incluem os CLODs – Centros de Logística e Distribuição) eCentros de Recolha e Calibragem.
As Agromercas são infra-estruturas onde os Produtores Nacionais podemvender os seus produtos, a preços previamente estabelecidos no âmbito doPrograma de Aquisição de Produtos Agro-pecuários (PAPAGRO), sob aalçada do Ministério do Comércio (adiante denominado por MINCO).Actualmente, existem 18 Agromercas distribuídas por 16 Províncias.
Os Entrepostos Logísticos têm como função o armazenamento de produtospara serem enviados, posteriormente, ao Centro de Recolha e Calibragem.Existem 4 Entrepostos Logísticos: Luanda (Luanda), Calenga (Huambo),Chinguar (Bié) e Gabela (Kwanza Sul).
O Centro de Recolha e Calibragem tem como função o armazenamento, alimpeza, a calibragem e o embalamento dos produtos provenientes dasAgromercas ou dos Entrepostos Logísticos. Existe 1 Centro de Recolha eCalibragem em Viana (Luanda).
Encontra-se previsto um investimento total de 4 mil milhões de dólarespara preencher as necessidades latentes de infra-estruturas logísticasde suporte às operações das actividades comerciais e aos pontos deinterface por todo o País.
4mil M USD
Zaire
Agromercas
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20 Fontes: INACOM, 2014
MÓVEL INTERNET
82%
15%3%
216 Milhares
78%
22%
13.2 Milhões 3.1 Milhões
FIXO
A oferta de TV é assegurada por 4 operadores, DStv, TV Cabo Angola,UAU!TV e Zap, sendo que a oferta da TV Cabo inclui já serviços integrados2Play e 3Play.
Angola é um dos nodos principais do West Africa Cable System,sistema de cabos submarinos que liga 11 países africanos e 3 europeus, eque permitirá a auto-suficiência em termos de acesso a banda larga ecomunicações de voz. Angola é também nodo de ligação do South AtlanticCable System, em construção e que liga o continente africano à América doSul.
A supervisão do sector é assegurada pelo Ministério dasTelecomunicações e Tecnologias de Informação (MTTI), e regulada peloInstituto Angolano das Comunicações (INACOM).
Telecomunicações:
Angola detém hoje uma infra-estrutura de telecomunicações móveis e fixasrobusta, com cobertura da quase totalidade do território Nacional.
A oferta de serviços de telecomunicações fixas é assegurada por quatrooperadores, Angola Telecom, MSTelcom, Startel e ITELnet, sendo o primeiroestatal e os demais privados.
Ao nível das telecomunicações móveis, Angola apresenta uma elevada taxade utilização, com mais de 13 milhões de subscritores e uma taxa de cercade 70 terminais por cada 100 habitantes. A oferta em sistema GSM 2G, 3G e4G é suportada em dois operadores privados, a Unitel e a Movicel.
No que respeita aos serviços de internet, os mesmos são assegurados por 6operadores: Angola Telecom, MSTelcom, Multitel, NetOne, Startel e TV Cabo,sendo suportadas velocidades até 10 Mbps ao nível da oferta particular, esuperiores ao nível da oferta institucional. Em termos de internet móvel, emalguns pontos do País é já possível o acesso a velocidades de 42,8 Mbps em4G.
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21Fontes: Banco Nacional de Angola; KPMG Estudo de Sector Bancário - 2014
O País é servido por uma rede deATM transversal e asseguradapela Empresa Interbancária deServiços (EMIS), entidade detidapelos bancos que operam noPaís. O sucesso desta rede édemonstrado pelo crescimentode 27% das operaçõesefectuadas em ATM e 59% dospagamentos através de TPA entre2013 e 2014.
Angola procedeu recentemente à criação da Bolsa de Dívida e Valores deAngola (BODIVA), sendo a regulação, supervisão, fiscalização e promoçãodo mercado de valores mobiliários e das actividades que envolvam todos osagentes que nele intervenham, directa ou indirectamente, assegurada pelaComissão do Mercado de Capitais (CMC), nos termos do DecretoPresidencial n.º 54/13, de 06 de Junho.
SISTEMA FINANCEIRO E BANCÁRIO:
O sector Financeiro e Bancário Angolano é regulado e supervisionado peloBanco Nacional de Angola (BNA) e conta com 25 Instituições em operação,e ainda com outras 4 com registo em curso ou a iniciar a respectivaactividade, o que demonstra a vitalidade do sector, que tem historicamentedemonstrado um crescimento constante, traduzido num aumento claro dataxa de bancarização da população. Simultaneamente, o sector apresentaindicadores de robustez elevados, quer ao nível da evolução do rácio desolvabilidade quer do rácio de transformação (dados de 2013).
19,22%
21,36% 21,72%
2011 2012 2013
54,15%
64,75% 62,56%
2011 2012 2013
Para além da Banca Comercial, Angola conta ainda com 10 Instituições deMicro-Crédito e 2 Cooperativas de Crédito, mais de 60 casas de Câmbiodistribuídas pelo País, e ainda 6 Sociedades prestadoras de serviços depagamento.
Evolução do Rácio de Solvabilidade (%)(Fonte: BNA)
Evolução do Rácio de Transformação (%)(Fonte: BNA)
173 250 339 1.2112.660
7.58712.140
18.19923.545
31.716
85 150325
488717
9951.289
1.629
2.0142.334
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
TPA ATM
Evolução da Rede de ATMs e TPAs
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22Fontes: Banco Nacional de Angola
SISTEMA FISCAL E TRIBUTÁRIO:
O sistema Fiscal e Tributário é regulado pelo Ministério das Finanças, através daAdministração Geral Tributária (AGT), resultante da fusão entre a DirecçãoNacional de Impostos (DNI), Serviço Nacional das Alfândegas (SNA) e oProjecto Executivo para a Reforma Tributária (PERT), e tem como missãoassegurar o cumprimento da Política Tributária do Estado, administrar osimpostos, direitos aduaneiros e demais tributos que lhe sejam atribuídos, bemcomo estudar, promover, coordenar, executar e avaliar os programas, medidas eacções de políticas tributárias relativas à organização, gestão e aperfeiçoamentodo sistema tributário.
Angola está a executar uma mudança profunda no seu sistema fiscal etributário, em linha com as melhores práticas internacionais.
As empresas em Angola estão sujeitas a várias obrigações fiscais, das quais se destacam os seguintes impostos:
Da mesma forma, face ao actual regime laboral, existem contribuiçõesobrigatórias para a segurança social da parte dos trabalhadores e empresasde 8% e 3%, respectivamente.
Imposto Taxas (Geral*)
Imposto IndustrialIncide sobre os lucros imputáveis ao exercício de qualquer actividade de natureza comercial, ou industrial, ainda que acidentais.
A taxa geral do imposto é de 30%.Para actividades de explorações agrícolas, aquícolas, avícolas, pecuárias, piscatórias e silvícolas a taxa é de 15%.A taxa de liquidação provisória de imposto sobre as vendas do 1º semestre é de 2%.A taxa de tributação liberatória incidente sobre serviços acidentais é de 6,5%.
Imposto de ConsumoIncide sobre produtos produzidos ou importados, assim como sobre a prestação de várias tipologias de serviços ou equiparados.
10% para a generalidade dos bens, contudo existem excepções que variam entre 2 e 30%. Os serviços têm uma tabela própria e variam entre 5% e 10%.
Imposto de SeloIncide sobre todos os actos, contratos, documentos, títulos, livros, papéis, operações e outros factos previstos na tabela anexa ao código.
As taxas podem ser fixas ou ad valoremdependentes do acto em si.É de 1% para o recibo de quitação pelo efectivo recebimento de créditos resultantes do exercício da actividade comercial ou industrial.
Imposto de SisaTransmissões de propriedade ou direito sobre os bens imobiliários, arrendamentos de longo prazo, entradas em espécie para o capital social de sociedades, e outros contratos de locação.
A taxa é de 2%.
Imposto de Rendimento sobre o TrabalhoGrupo A - Remunerações pagas pela entidade patronal aos trabalhadores por conta de outrém.Grupo B - Remunerações pagas aos trabalhadores por conta própria, bem como rendimentos percebidos pelos titulares de cargos de gerência e administração ou de órgãos sociais de sociedades.Grupo C - Rendimentos recebidos pelo desempenho de actividades industriais e comerciais, que se presumem todas as constantes na tabela de lucros mínimos em vigor.
Grupo A – por escalões, de acordo com tabela em vigor.Grupo B – 15%.Grupo C – 6,5% no que respeita à retenção na fonte, 30% para rendimentos resultantes da prática de actividades industriais ou comerciais.
* - esta tabela é apresentada a título ilustrativo e não dispensa a consulta da legislação em vigor.
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REGIME LABORAL:
De acordo com a Nova Lei Geral do Trabalho nº 7/15, dependendo da naturezada actividade, da dimensão e da capacidade económica da empresa, e asfunções desempenhadas pelo trabalhador, o contrato de trabalho pode sercelebrado por tempo indeterminado ou por tempo determinado (a termocerto ou incerto), por livre acordo entre as partes.
1) CONTRATO POR TEMPO DETERMINADOPode ser celebrado por:
• Termo Certo (fixação precisa da data de saída)
• Termo Incerto (termo condicionado às necessidades da prestação do trabalho)
TIPOLOGIAS DE CONTRATOS:
O Ministério da Administração Pública, Trabalho e da Segurança Social(MAPTSS) é o órgão responsável pela regulação de temáticas relacionadascom o Regime Laboral e Segurança Social.
Na sequência da celebração do contrato de trabalho entre o trabalhador e aentidade empregadora, é obrigatório o processo de inscrição no InstitutoNacional de Segurança Social (INSS), para ambos os intervenientes. Após ainscrição, a Entidade Empregadora passa a ser designada porCONTRIBUINTE e o Trabalhador por SEGURADO do Sistema da SegurançaSocial. Este regime garante, para o trabalhador, em situações de perda ouredução de rendimentos do trabalho, um rendimento mensal, através dasprestações sociais.
Salário Mínimo NacionalAtravés do Decreto Presidencial n.º 144/14, de 9 de Junho, foram revistos osvalores do salário mínimo nacional por sector de actividade, que varia entre15 e 23 mil kwanzas:• Comércio e Indústria Extractiva: Kz 22.504,50;• Transportes, Serviços e Indústria Transformadora: Kz 18.754,00;• Agricultura: Kz 15.003,00.
As empresas que não tenham capacidade económica para aplicar osmontantes referidos poderão solicitar à Direcção Provincial da AdministraçãoPública, Trabalho e Segurança Social, autorização para aplicação dediferentes salários, mediante justificação da situação económica e financeirada empresa.
Contratação de Trabalhadores Estrangeiros e NacionaisO Regime Jurídico dos Estrangeiros na República de Angola (Lei nº2/07,de 31 de Agosto) consagra o princípio da equiparação de direitos, garantias edeveres (com excepção dos direitos políticos) entre os cidadãos Angolanos eos trabalhadores expatriados.
2) CONTRATO POR TEMPO INDETERMINADO
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Os contratos de trabalho dos estrangeiros não residentes estão sujeitos àforma escrita e têm de conter um conjunto de menções obrigatórias, entre asquais o compromisso do trabalhador de regressar ao país de origem apóso termo do contrato. Este deverá restringir-se ao período ou soma deperíodos situados entre um mínimo de 3 e um máximo de 36 meses, findo oqual, o trabalhador deve regressar ao seu país de origem.
No caso específico do Sector Petrolífero foi publicado em 2010, um DecretoExecutivo que veio regulamentar o Decreto-Lei n.º 13/09, de 26 de Junho. Estevinha regulamentar a Lei das Actividades Petrolíferas, em matérias como orecrutamento, integração, formação e desenvolvimento de mão-de-obranacional e estrangeira, no exercício de funções no ramo petrolífero, quer emupstream, quer em midstream e downstream. Este Decreto Executivo refereque as empresas que operam no sector petrolífero só podem recorrer àcontratação de trabalhadores estrangeiros se tiverem uma autorizaçãoprévia do Ministério dos Petróleos, que deverá ser acompanhada de umanúncio público sobre a existência de vagas, contendo a descrição do cargo oufunção a exercer e a identificação das habilitações académicas e experiênciatécnico-profissional exigidas.
Quanto aos restantes sectores, e segundo o Decreto nº 5/95 de 7 de Abril, asempresas nacionais ou estrangeiras que exerçam a sua actividade emqualquer parte do território nacional, só deverão recorrer ao emprego deforça de trabalho estrangeira não residente (ainda que não remunerada), nocaso de existir mais de 70% de trabalhadores nacionais no seu quadro depessoal (quando composto por mais de 5 trabalhadores).
Visto de Trabalho
Com vista a realizar a sua actividade profissional em Angola será necessário,aos investidores e colaboradores das empresas, a detenção de um visto válido.
Na perspectiva do Investidor, este poderá solicitar um visto de curta duração/múltiplas entradas ou um visto privilegiado (dependendo do montante deinvestimento em questão). Por sua vez o Visto de Trabalho é concedido pelasmissões diplomáticas e consulares angolanas, devendo ser utilizado no prazomáximo de 60 dias após a sua emissão, permitindo múltiplas entradas atéao termo do contrato. De acordo com a Lei nº2/07, existem 6 tipologias devistos de trabalho, consoante a tipologia de actividade económica, sendo a suaconcessão limitada pelo cumprimento de um conjunto de requisitos que vãodesde a apresentação do Contrato de Trabalho até ao parecer favorável doMAPESS (artigo 67º), podendo este ser negativo se um conjunto de factores severificarem, nomeadamente a falta de requisitos legais exigidos ou oincumprimento por parte da entidade patronal das obrigações relativas àcontratação de mão-de-obra nacional.
Horário Laboral
O horário laboral estabelece que a semana de trabalho tem 44 horas, podendoa duração ser alargada até 54 horas (artigo 96º, nº 2 da Lei Geral do Trabalhode Angola). Numa perspectiva diária, estão previstas 8 horas de trabalho, quepodem ser alargadas até 9 ou 10 horas (artigo 96º, nº 3 da Lei Geral doTrabalho de Angola), dependo da necessidade de presença contínua ou nãodo trabalhador.
Relativamente aos Feriados em Angola, contabilizam-se 11 dias nasseguintes datas: 1/Jan, 4/Fev, 17/Fev, 8/Mar, Sexta-feira Santa e Domingo dePáscoa (Data móvel, 25 e 27/Mar em 2016), 1/Maio, 17/Set, 2/Nov, 11/Nov e25/Dez.
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Angola tem registado um crescimento económico considerável, sendo hoje
um mercado altamente atractivo, já com uma representatividade
relevante em sectores como o Comércio, Agricultura e Indústria
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UMA ECONOMIA DINÂMICA
2012 2013 2014 2015P 2016P 2017P 2018P 2019P 2020P
PIB (Mil M USD)
115,3 124,2 128,6 106,1 118,0 130,7 144,2 158 173,4
Tx crescimento PIB (%)
5,2 6,8 4,2 4,5 3,9 5,1 5,3 5,6 5,8
PIB per capita (USD)
5.018 5.245 5.273 4.227 4.561 4.905 5.253 5.592 5.956
Tx crescimento PIB sector não petrolífero (%)
5,5 10,8 7,3 3,6 5,2 n.d. n.d. n.d. n.d.
Taxa de inflação (%)
10,3 8,8 7,3 8,4 8,5 7,7 7,2 6,7 6,5
Após um período de estagnação entre as décadas de 70 e 80, o ContinenteAfricano tem vindo a registar uma dinâmica económica relevante,suportada num conjunto de factores estruturais:• Alterações nas formas governativas e melhoria das políticas públicas;• Optimização do uso dos recursos humanos e recursos naturais;• Crescimento da taxa de urbanização e da classe média;• Melhoria do desempenho económico e elevado potencial de mercado.
Angola – Crescimento Económico Presente e Futuro
Neste quadro, Angola distingue-se como uma referência, mostrando umadinâmica de crescimento convincente face às demais economiascomparáveis:
14,5
5,2
10,9
18,3
20,722,6
13,8
2,4 3,4 3,9
5,2 6,8
4,2
4,5
3,9
5,1 5,3 5,6 5,8
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Angola
Economias Emergentes
Mundo
Evolução do Crescimento Real do PIB (%)
Relativamente ao crescimento económico, as previsões apontam comosustentável, com impactos ao nível do Consumo, e da estabilização dospreços, potenciando a consolidação de uma classe média crescente.
Fontes: International Monetary Fund, World Economic Outlook Database, April 2015
Dados previstos
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P: Dados previstos; n.d. – Não disponível
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Apesar do peso do sector petrolífero na Economia Nacional(aproximadamente 80% das receitas fiscais e 98% das Exportações, quefacilitaram o investimento directo estrangeiro no passado), existemindicadores positivos no caminho da diversificação: a média docrescimento do segmento não petrolífero do PIB entre 2012 e 2014 foi 7,9%(superior à taxa de crescimento global de 5,5%).
Contudo, as receitas do Petróleo facilitam o financiamento da reconstrução deAngola, estimulando o desenvolvimento do sector privado não-petrolífero(que tem crescido a um ritmo superior ao PIB).
Distribuição do PIB de Angola por Sector de Actividade (2013)(Fonte: “Estudos Económicos e Financeiros – Angola 2014”)
32,5%
26,7%
11,2%
10,5%
8,4%
2,6%0,3%
0,2%
8,5% Petróleo
Comércio
Agricultura
Construção
Indústria transformadora
Diamantes e outros
Pescas e derivados
Energia
Outros
PETRÓLEO
Com uma contribuição de mais de 30% no PIB Nacional em 2013, o sectorPetrolífero tem sido a chave da Economia Angolana, apresentandoreservas de petróleo reais actualmente avaliadas em cerca de 8,4 mil milhõesde barris.
Nos últimos anos, Angola tornou-se um dos maiores produtores de Petróleoentre os países africanos, sendo actualmente o principal produtor daÁfrica Subsariana, com uma produção de cerca de 1,88 milhões de barrispor dia. Até à data, o foco colocou-se na exploração e produção, existindo umconjunto elevado de oportunidades por explorar na cadeia de valor petrolífera,nomeadamente no sentido de aumentar a capacidade de refinação,promover a indústria petroquímica, promover os investimentos embiocombustíveis, entre outros. Tais iniciativas permitirão uma maior geraçãode valor, bem como a criação de emprego.
COMÉRCIO
O sector do Comércio registou um aumento do peso no PIB de 17% em2007 para 26,7% em 2013 (crescimento de 24%).
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Esta subida foi possível devido a um esforço governamental relevante parao desenvolvimento do sector, traduzido num investimento de cerca de 287milhões de dólares entre 2012 e 2014, distribuído por diversos projectos(construção do Entreposto Logístico de Viana, fomento ao Comércio Rural naregião do Zaire, gestão e optimização das infra-estruturas logísticas derecolha, transferência e distribuição de produtos, etc.).
Considerando a perspectiva do sector privado tem-se verificado uma dinâmicaconsiderável, através da entrada e consolidação de grandes cadeiasinternacionais no mercado. Relativamente aos tipos de estabelecimentoscomerciais, o Comércio a Grosso que compreende armazenistas e cadeiasde cash & carry, conta com mais de 1.450 operadores, e o Comércio aRetalho que engloba hipermercados, supermercados e lojas de proximidadeconta com mais de 12.500 operadores.
Ao nível da Rede de Retalho Alimentar verifica-se uma forte concentraçãoem Luanda, destacando-se contudo alguns operadores relevantes, de matriznacional e internacional, com uma cobertura da quase totalidade dasprovíncias nacionais. Adicionalmente, e no que diz respeito à Rede deRetalho Não Alimentar, tem-se assistido à entrada de um conjunto deoperadores de referência, com destaque para os segmentos de electrónica,desporto e moda, igualmente concentrados em Luanda.
AGRICULTURA
A Agricultura é considerada o sector base que garante grande parte dotrabalho e alimentação à maioria da população angolana (entre 60-70%).
As principais fileiras produtivas são os cereais, raízes e tubérculos,leguminosas e hortofrutícolas, com produções significativas nas Províncias dolitoral do País.
É consensual que existe um elevado potencial para o aumento dacontribuição do sector através da modernização das práticas produtivas eaproveitamento em pleno dos vastos recursos naturais, que correspondem amais de 35 milhões de hectares para a produção agrícola. Tal é possíveldada a elevada biodiversidade, abundância de recursos hídricos, climafavorável ao cultivo de grande diversidade de produtos, disponibilidade deterras, nomeadamente aptas à mecanização, e uma população rural emnúmero elevado. Todos estes factores contribuem para responder ao grandeobjectivo do Governo, que passa pela substituição das Importações porprodução nacional, principalmente ao nível alimentar.
CONSTRUÇÃO E TRANSPORTES
O sector da Construção ganhou algum peso (atingindo 10,5% do PIB em2013) após o conflito armado, em resposta ao esforço de reabilitação ereconstrução do País, com foco nas infra-estruturas de suporte ao processoprodutivo. Actualmente, este sector continua a desempenhar um papelimportante no que diz respeito à construção e reabilitações de estradas,casas, escolas e indústrias.
Os Transportes incluem-se igualmente nesta categoria, possibilitando odesenvolvimento dos restantes sectores e do País. O investimento realizadonas ligações rodoviárias, ferroviárias, aéreas e marítimas é fundamental parafacilitar a movimentação de pessoas e mercadorias, dentro do País e com ospaíses transfronteiriços.
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INDÚSTRIA TRANSFORMADORA
A Indústria Transformadora, tem apresentado uma tendência decrescimento, prevendo-se que a taxa média de crescimento anual se situenos 10%, entre 2013 e 2017.
No seguimento da reconstrução das infra-estruturas de suporte aossectores produtivos, apoiada pelo Executivo, surgem novas oportunidadespara o desenvolvimento de indústrias competitivas, quer no mercado nacionalquer nos mercados externos.
Entre estas indústrias destacam-se a indústria de bebidas e a agro-indústria(indústrias alimentares e de moagem), inseridas em clusters agro-industriaisem zonas de elevado potencial produtivo, e para as quais existem já váriosoperadores com standards de operação de nível mundial.
DIAMANTES E OUTROS
O sector de Geologia e Minas tem atraído diversos investimentos, devido àriqueza existente no solo angolano, nomeadamente em diamantes, ferro,ouro, fosfatos, manganês, cobre, chumbo, zinco, entre outros.Também neste sector existe um elevado potencial para explorar dado que ofoco se tem concentrado essencialmente na extracção de diamantes, e, emmenor escala, de mármore e granito. Existem também oportunidades aexplorar ao nível do desenvolvimento da capacidade extractiva etransformadora de minerais e ao nível da estrutura extractiva dada aprevalência de operadores informais de pequena escala.Também nos sectores de suporte existe um potencial para ser explorado,por exemplo ao nível do fornecimento e manutenção de equipamento àIndústria Mineira, actualmente ainda muito dependente da importação.
PESCAS E DERIVADOS
No caso do sector das Pescas, que representou mais de 8% do PIB em2013, deve ser destacado o seu potencial, uma vez que Angola possui umafronteira marítima de 1.650 Km de costa, com acesso a 12% dos LençóisAquáticos Africanos. Contudo, e apesar de possuir 7 Províncias no Litoral, opotencial piscatório e de recursos marinhos do País está concentradoessencialmente em duas: Benguela e Namibe.
O sector das Pescas apresenta já alguma segmentação sendo de destacar ossubsectores pesca (pesca artesanal e industrial de diversas espécies, comdestaque para sardinha, carapau, cavala, cachucho e corvina), indústriapesqueira (produção de peixe seco e de conservas), aquicultura (produçãode espécies como a Tilápia e a Choupa nas Províncias de Luanda, Uíge,Kwanza-Norte, Lunda-Sul e Moxico) e indústria salineira (salinas emProvíncias como Benguela e Namibe).
O Ministério das Pescas tem desenvolvido Políticas e Programas emdiversos subsectores, nomeadamente a nível da utilização de tecnologiasmais modernas, bem como um reforço do acompanhamento e orientaçãotécnica, que permitirá atingir os objectivos propostos para o Sector.
Destacam-se ainda oportunidades de investimento ao nível das infra-estruturas de suporte, da modernização e recuperação da frota pesqueira,da qualidade e disponibilidade dos produtos e do processo detransformação, distribuição e comercialização.
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ENERGIA E ÁGUAS
O sector da Energia é um dos mais importantes para o desenvolvimentoprodutivo do País, pelo que, entre 2011 e 2014, o Executivo investiu 5,32 milmilhões de dólares, e concedeu aproximadamente 17 mil milhões dedólares em benefícios para outros projectos já planeados, de modo a atrairparceiros privados. Os subsectores pertencentes ao sector energéticoincluem a produção e distribuição de energia, bem como as energiasrenováveis, por exemplo, Biomassa, Solar, Eólica e Hídrica.
O sector encontra-se em profunda transformação, seguindo um movimentode unbundling das funções de Produção, Transporte e Distribuição deenergia, em todo semelhante ao observado noutros mercados, e que vaipermitir aumentar a cobertura, qualidade e rapidez. Este processo cria emsimultâneo excelentes oportunidades para a entrada de InvestidoresPrivados, não só nas vertentes core da cadeia de valor, mas também emtodas as vertentes de operação e suporte.
O sector das Águas desempenha um papel fundamental enquanto basepara a produção nacional agrícola, pecuária e industrial. Angola ocupa osegundo lugar de África no que respeita a recursos hídricos, com umpotencial de 140 mil milhões m3, existindo oportunidades de investimentopara colmatar as falhas existentes no acesso da população a água potável,bem como ao saneamento básico.
OUTROS
O grupo de “Outros” sectores inclui sectores embrionários na geração dereceita para o País.
Por um lado são identificados sectores que podem vir a assumir umaimportância significativa do PIB Nacional, tais como o Turismo, atravésdo desenvolvimento dos Pólos Turísticos Estratégicos.
Por outro lado, são identificados sectores estruturantes e que constituemuma base para o desenvolvimento do País tais como a Saúde, Educação eCiência e Tecnologia nos quais o envolvimento de Investidores Privados, ealavancagem do respectivo know-how, pode ser altamente valorizado.
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O posicionamento privilegiado de Angola traduz-se numa potencial vantagem geoestratégica, quer como ponto de ligação com o Continente Americano e Europeu, quer como de penetração do mercado da África Austral
Adicionalmente, os Acordos Comerciais estabelecidos e em negociação possibilitam o acesso a diversos mercados, facilitando globalmenteas trocas comerciais comoutros países
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Angola, Membro da OMC desde 23 de Novembro de 1996, tem vindo adesenvolver esforços no sentido da cooperação internacional e reforço dasrelações comerciais, tendo sido submetido com sucesso, em Setembro de2015, o 2º Exame da sua Política Comercial.
O País tem vindo a estabelecer acordos comerciais com diversos países,tanto a nível bilateral como em acordos conjuntos.
Principais acordos comerciais:• SADC (Comunidade de Desenvolvimento dos Países da África Austral);• Mecanismo Tripartido composto por 26 países das seguintes comunidades: SADC,
COMESA (Mercado Comum da África Oriental e Austral) e EAC (Comunidade daÁfrica Oriental);
• AGOA – TIFA (Acordo-Quadro de Comércio e Investimento) com os EUA;• Acordo de Parceria Económica entre a União Europeia (27 Estados Membros) e os
países de África, Caraíbas e Pacífico;• Principais Acordos bilaterais: Portugal, China, Brasil, África do Sul.
SADC – CASO DE ESTUDO
A SADC, comunidade económica a que Angola pertence, tem como objectivo promoverum crescimento económico sustentável e equitativo, através de sistemas produtivoseficientes e de boa governação, cooperação e integração aprofundada, paz duradoura esegurança, para que a região emerja como um player internacional competitivo.Existindo já um Acordo de Adesão de Angola à Zona de Comércio Livre da SADC poderápermitir aos agentes privados um acesso facilitado a um mercado composto por 15países, ~280M habitantes e PIB agregado de ~USD 650 mil Milhões.
Fontes: SADC, Selected indicators 2011 - March 2013; Angola – Integração regional na SADC e relacionamento com os países da CPLP, 2014 (AIP-CCI Portugal)
35%
17%14%
9%
8%
6%4%3%
3%1%
Combustíveis minerais, lubrificantes e materiais relacionadosMaquinaria e equipamentos de transporteBens manufaturadosAlimentos e animais vivosQuímicos e produtos relacionadosOutros artigos manufaturadosMatérias-primas (excepto combustíveis)Commodities e transacçõesBebidas e tabacoOutros
Distribuição das Trocas Comerciais Intra SADC
Cerca de 31% das trocas comerciais correspondem a maquinaria e bensmanufacturados, representando potenciais oportunidades de investimento num leque deoportunidades considerável.
Regiões com Parcerias Comerciais
SADC
2002
2000
1979
19921980
2009
2009
Ilustrativo e não exaustivo
COMÉRCIO INTERNACIONAL:
M. Tripartido
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Produtos 2011 2012 2013 2014
EXPORTAÇÕES
Petróleo (crude) 64,5 68,9 65,5 56,4
Petróleo Refinado 0,7 0,5 0,7 0,7
Gás 0,4 0,3 0,6 0,6
Diamantes 1,2 1,2 1,2 1,3
Outros 0,5 0,2 0,2 0,2Total 67,3 71,1 68,2 59,2
IMPORTAÇÕES
Prod. Petrolíferos 3,6 5 4,9 6,9Maquinaria e Equip. Eléctrico 4 5 5,3 6,4Automóveis, Aeronaves e Navios 4,1 4,1 4,1 3,6Prod. Animais e Alimentares 3,3 4 4,7 3,3Outros 5,3 6,1 7,3 8,4Total 20,3 23,7 26,3 28,6
As Importações continuam a ser um meio fundamental para satisfação dasnecessidades nacionais. Ascendendo em 2014 a cerca de 28,6 mil MilhõesUSD, registaram um crescimento anual de 14% desde 2010 em querepresentavam um valor de 16,6 mil Milhões USD.
RELAÇÕES COMERCIAIS DE ANGOLA:
Avaliando a representatividade que as trocas com o exterior têm na EconomiaNacional, Angola é uma economia com um grau de abertura1 muitosignificativo (101% em 2014), quando comparado com economiasemergentes como o Brasil (26%) e África do Sul (65%) ou desenvolvidascomo Portugal (79%).Entre 2010 e 2014, o valor total de Exportações aumentou 17%, de 50,6 milmilhões USD para 59,2 mil milhões USD, verificando-se uma forte oscilaçãonos anos intermédios sobretudo face às Exportações de petróleo erespectivos preços. O sector petrolífero apresenta-se como o motor docomércio internacional Angolano, representando 97% do valor total dasExportações e crescendo a um ritmo anual de cerca de 4% entre 2010 e2014.À parte dos produtos petrolíferos, os diamantes são o segundo contribuintepara as Exportações, representando cerca de 2% do valor das Exportaçõesem 2014.Adicionalmente, verifica-se um espaço para crescimento de exportação deoutros produtos em sectores que não diamantes nem produtos petrolíferos.
Fontes: Banco Nacional de Angola; World BankNota #1: Grau de Abertura = (Importações + Exportações)/ PIB * 100
Principais produtos Exportados e Importados – 2011 a 2014 (Mil Milhões USD)
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Países 2011 2012 2013 2014
China 24,3 34,2 31,7 27,3Índia 6,9 6,9 6,8 4,7Espanha 0,6 1,5 2,4 3,5Canadá 5,6 3,4 3,3 2,6Tailândia 5,3 4,2 3,5 2,6Estados Unidos 10,3 6 4,6 2França 2,1 1,1 1,3 1,9África do Sul 1,7 2,9 1,8 1,9Holanda 1,5 1 1,6 1,9Chile - - - 0,4
TOP 10 48,8
Restantes 7,6
TOTAL 64,5 68,9 65,5 56,4
A nível das Importações, verifica-se igualmente uma concentração no Top10 (75% em 2014), existindo um maior equilíbrio nos principais países deorigem, comparativamente com as Exportações.
Face ao período analisado, tem-se verificado uma diversificação da origemdas Importações, nomeadamente com Importações da China, Brasil,Portugal, Singapura, Bélgica e África do Sul a aumentar significativamente.
Apoiando-se no sector Petrolífero, o mais representativo (ilustrado no quadroabaixo), é de destacar que existe uma concentração das Exportações numnúmero reduzido de países, sendo que o Top 10 representa cerca de 87%do total.
O principal parceiro comercial, a China, representa cerca de 48% do valordas Exportações, verificando-se ainda outros 8 mercados com um nível derepresentatividade considerável, entre 3% e 8%.
Países 2011 2012 2013 2014
Portugal 2,4 3,1 3,9 4,4Singapura - - 2,7 4,1China 1,4 1,5 2,2 3,5EUA 1,2 1,7 1,3 1,9Bélgica 1,2 1,2 1,6 1,7EAU - - 0,9 1,6Brasil 0,8 0,8 1 1,3R. Unido 0,8 0,6 0,6 1,2África do Sul 0,7 0,8 0,9 1,0França 0,5 - - 0,7
TOP 10 21,4
Restantes 7,2
TOTAL 20,3 23,7 26,3 28,6
Fonte: Banco Nacional de Angola
Exportações de Petróleo – Principais Países (Mil Milhões USD – critério Top 2014)
Importações – Principais Países (Mil Milhões USD - critério Top 2014)
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Consciente da relevância do Investimento Privado e da necessidade da diversificação económica, Angola optimizou, em 2015, as bases legais do Investimento, revendo os procedimentos vigentes e os benefícios fiscais associados, no sentido de potenciar a sua captação e promoção
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INVESTIR EM ANGOLA
O Decreto Presidencial nº 181/15, de 30 de Setembro, materializa as LinhasMestras da Política Nacional de Investimento Privado, estruturando asprincipais linhas orientadoras, nomeadamente os objectivos e o papel doEstado e dos vários intervenientes no Investimento Privado Nacional.
Num lógica operacional, foi igualmente aprovado o Regulamento doProcedimento para a Realização do Investimento Privado, DecretoPresidencial nº 182/15, que se foca na vertente processual do InvestimentoPrivado.
Angola reconhece o papel do Investimento e do Investidor Privado comopreponderante, e aposta no seu reforço enquanto pilar fundamental daEconomia. Por forma a revitalizar e estimular o mesmo, Angola optimizouem 2015 as bases legais neste âmbito.
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2. Linhas Mestras da Política Nacional de Investimento PrivadoDecreto Presidencial nº 181/15 de 30 de Setembro
3. Regulamento do Procedimento para a realização do Investimento Privado Decreto Presidencial nº 182/15 de 30 de Setembro
TIPOLOGIAS DE INVESTIDORES PRIVADOS:
Consideram-se Investidores Privados, estando sujeitos aos benefícios eobrigações estipuladas, os Investidores que observem as seguintescaracterísticas:
A execução destes investimentos pode tomar diferentes formatos, sendo osprincipais a formação de novas empresas, a aquisição de empresasexistentes em parte ou na totalidade ou o investimento em novos projectos,em empresas já existentes.
Investidor Privado INTERNO Investidor Privado EXTERNO
Valor investido Igual ou superior a 0,5 M USD
Igual ou superior a 1 M USD
Forma de constituição
Consórcios, joint ventures e outras formas relevantes de associação empresarial, ainda que não previstas na legislação nacional
BENEFÍCIOS E INCENTIVOS AO INVESTIMENTO PRIVADO:
Por forma a atrair e estimular o investimento encontram-se estipuladosbenefícios fiscais que são aplicados com as seguintes restrições:• Limite temporal de 10 anos após a sua concessão;• Montante máximo cumulativo do benefício fiscal correspondente ao valor
investido.
1. Lei do Investimento PrivadoLei nº 14/15 de 11 de Agosto
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DIREITOS E DEVERES DO INVESTIDOR PRIVADO:Aos investidores são garantidos os direitos previstos nos artigos 19º, 20º,21º, 22º e 23º da Lei nº 14/15, de 11 de Agosto (Lei do InvestimentoPrivado), bem como os de carácter geral e de aplicação generalizadadefinidos na Lei Nacional.Além disso, os Investidores obrigam-se a respeitar as leis eregulamentos em vigor, bem como os compromissos contratuais,sujeitando-se às penalidades neles definidas, bem como a respeitar osdeveres específicos previstos no artigo 25º igualmente da Lei nº 14/15, de11 de Agosto.
SECTORES COM REGULAMENTAÇÃO ESPECIAL: Existem sectores com algumas reservas ao Investimento Privado:
Sectores Limitações
I • Petróleo• Minérios • Banca
Regulação especial em vigor (ex: todos os investimentos são aprovados pelo Titular do Poder executivo)
II • Agrícola• Pecuário
• Silvícola• Pescas
Possibilidade de aplicação de regulação especial
III
• Electricidade e água• Hotelaria e turismo• Transportes e
logística
• Construção Civil• Telecom. e T.I.• Meios de
Comunicação
Pelo menos 35% do capital tem de ser detido por um Investidor Angolano público ou privado
IV
• Comércio por grosso e retalho
• Indústrias transformadoras
• Educação
• Saúde• Actividades
imobiliárias• Outros
Sem restrições especiais
Factor de Majoração Benefício
Criação de Postos de trabalho Nacionais
<50 postos >50 < 100 >100 < 500 >500
5% 7,5% 10% 12,5%
Valor de Investimento>USD 500k <USD
5M >USD 5M <USD 20M >USD 20M <USD 50M >USD 50M
5% 7,5% 10% 12,5%
Localização do Investimento
Zona "A" Zona "B"
7,5% 15,0%Produção agrícola, pescas e agro-indústrias
Zona "A" Zona "B"
7,5% 15,0%
Produção destinada à exportação
<25% >25% <50% >50% <75% >75%
7,5% 10% 12,5% 15%
Participação Accionista Angolana
>10% <20% >20% <35% >35% <45% >45% <50%
7,5% 10% 12,5% 15%
Valor acrescentado Nacional
<25% >25% <50% >50% <75% >75%
7,5% 10% 12,5% 15%Zona A: Províncias de Luanda, os Municípios Sede das Províncias de Benguela, Huíla, Cabinda e oMunicípio do Lobito;Zona B: Restantes Municípios das Províncias de Benguela, Huíla e Cabinda e as Províncias doKwanza-Sul, Bengo, Uíge, Kwanza-Norte, Lunda Norte e Lunda Sul
Fonte: Lei nº 14/15 de 11 de Agosto
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a) Documentação necessária para a Apresentação de um Projecto de Investimento Privado:Administrativamente, a apresentação de um projecto de investimento deveobservar um conjunto de regras, nomeadamente a apresentação de umconjunto de documentação obrigatória, que brevemente poderá sersubmetida na Plataforma Digital de Submissão de Projectos deInvestimento Privado, que pertence ao Sistema Integrado de Gestão deInvestimento Privado (SIGIP).
O SIGIP apresenta um conjunto de vantagens como a desmaterialização,desburocratização, permitindo um acompanhamento mais próximo de todo oprocesso desde a criação da candidatura até à análise técnica do projecto erespectiva aprovação.
Documentação Necessária (Artº 15, DP nº 182/15)
• Modelo de apresentação de projecto devidamente preenchido (formulário disponibilizado pelaUTIP ou UTAIP, mediante pagamento)
• Cópia da documentação legal do proponente: Estatutos da empresa e Certidão do Registo Comercial, em caso de pessoa colectiva
• Estudo de viabilidade técnico, económico e financeiro do projecto de investimento • Estudo de impacto ambiental do projecto de investimento • Documentação que ateste a situação financeira e técnica da empresa promotora do
Investimento PrivadoNota 1: Toda a documentação deve ser apresentada em duplicadoNota 2: Poderá ser solicitada informação adicional por parte da UTAIP de cada Ministério
Montante Sector Responsável pela aprovação
< 10 M USD
Qualquer sector, excepto financeiro,
petrolífero e diamantífero
Departamento Ministerial da actividade dominante
(através da Unidade Técnica de Apoio ao Investimento Privado – UTAIP)
< 10 M USD Financeiro, petrolífero e diamantífero
Titular do Poder Executivo (através da Unidade Técnica de Investimento
Privado – UTIP)> 10 M USD Todos
PROJECTOS DE INVESTIMENTO | PROCEDIMENTOS ASSOCIADOS:
Os Investidores Privados que pretendam investir em Angola deverãosubmeter os seus projectos à Unidade Técnica de Apoio ao InvestimentoPrivado do(s) Ministério(s) respectivo(s) à(s) área(s) de investimento, parainvestimentos até 10 milhões de dólares, ou à Unidade Técnica doInvestimento Privado da Casa Civil da Presidência da República, paravalores superiores.
Adicionalmente, o Estado tem reserva absoluta sobre alguns sectoresconsiderados estratégicos, nomeadamente o Fabrico e venda de Material Militar,Banca Central, Portos e Aeroportos, infra-estrutura básica para a Rede deTelecomunicações Nacionais.
Fonte: Lei nº 14/15 de 11 de Agosto
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FISCALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROJECTO:
A fiscalização e acompanhamento do projecto deve ocorrer nos seguintestermos:• O acompanhamento é efectuado através de um relatório trimestral e de
visitas presenciais, por equipas da UTAIP/ UTIP;
• No caso de serem detectados incumprimentos através dos relatórios deacompanhamento, o responsável pelo acompanhamento deve sugerirmedidas correctivas ou provisórias, previamente estipuladas nocontrato de investimento, de modo a mitigar os riscos de implementaçãoverificados;
• A não implementação dos projectos nos termos contratualizados poderáimplicar a resolução do contrato e extinção dos benefícios concedidos.
REGISTO DO INVESTIDOR PRIVADO:Uma vez aprovado o investimento, os serviços correspondentes, entregamao Investidor Privado o Certificado de Registo de Investidor Privado(CRIP) que comprova o seu estatuto e os benefícios concedidos.
• Cada departamento ministerial é dotado de uma UTAIP, responsável pelaanálise, aprovação e acompanhamento dos projectos;
• Os projectos cuja a aprovação são da responsabilidade do Titular doPoder Executivo devem ser submetidos e analisados pela UTIP.
b) Processo de Aprovação e Acompanhamento/ Fiscalização dos Projectos:
Entidade: APIEX -
ANGOLA
NA PERSPECTIVA DO INVESTIDOR EXISTEM 3 FASES A CONSIDERAR…
…SENDO APOIADO PELAS SEGUINTES ENTIDADES:
Entidade: UTIP/ UTAIP
IDENTIFICA Oportunidades de
Investimento e RECOLHE informação
SUBMETE o Projecto
IMPLEMENTA o Projecto
Entidade: UTIP/ UTAIP
Apoio e disponibilização de informação
aos investidores
Análise e Aprovação dos
Projectos
Acompanhamento e fiscalização dos
Projectos
Os projectos de investimento são alvo de um processo de aprovação eacompanhamento/ fiscalização por parte da UTIP e UTAIPs.
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OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTE:
Regime de Inscrição dos Importadores e Exportadores:Primeiramente, e antes de iniciar qualquer operação comercial com agentesexternos, as empresas devem efectuar o seu Registo de Exportador eImportador (REI), junto do MINCO.Após o deferimento do pedido de inscrição no REI, o MINCO emite umcertificado comprovativo da inscrição e atribui ao operador um nome de usuárioe uma senha de acesso ao Sistema Integrado de Importações eExportações (SICOEX).
Segundo o Decreto Presidencial nº 265/10, o SICOEX é uma ferramentadireccionada para o registo, acompanhamento e controlo das operações deComércio Externo (Importação, Exportação e Reexportação). Esta ferramentaestá sob a tutela do MINCO, cabendo a esta entidade definir, após consulta àAdministração Geral Tributária (AGT) e Banco Nacional de Angola (BNA), ascondições de acesso e utilização por parte das entidades públicas e privadas,bem como coordenação o seu controlo.
Encontram-se dispensadas da inscrição no REI todas as:
a) Missões religiosas e diplomáticas acreditadas;b) Organizações políticas e sindicais e organizações não-governamentais sem fins
lucrativos;c) Pessoas singulares que pretendem importar/exportar mercadorias destinadas
para seu uso pessoal ou dos seus familiares;d) Instituições culturais, recreativas e de utilidade pública social, relativamente a
mercadorias destinadas unicamente à utilização implícita nos seus estatutos;e) Pessoas que importem mercadorias sem valor comercial (ex. amostras
gratuitas, catálogos, livros de instruções).
Nota: As entidades das alíneas a), b) e d) encontram-se sujeitas ao regime de licenciamentoautomático.
Regime de Licenciamento:Cada operação de Importação, Exportação ou Reexportação necessita de serregistada em separado, sendo emitida uma licença individual, válida por umperíodo determinado e apenas para a operação específica.
Para a emissão de Licenças, por parte do MINCO, é necessário que oImportador/ Exportador proceda ao preenchimento e submissão do DocumentoÚnico (DU) no SICOEX.Nota: Para as importações nas regiões de Cabinda, Norte e Centro não é exigida a anexaçãode factura pró-forma ao pedido de licença por parte do exportador ou exportador. No entanto,este procedimento continua em vigor para os importadores da Região Sul.
Encontram-se isentas do requisito de licenciamento todas as operações de:
a) “Importação temporária de mercadorias sujeitas, por lei, a esse regime aduaneiro;b) Importação de peças e acessórios abrangidos por contrato de garantia;c) Importação de bens doados, excepto se forem usados;d) Importação, exportação e reexportação de filmes cinematográficos cuja exploração
comercial seja permitida;
Fonte: Decreto Presidencial nº 265/10, de 26 de Novembro
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e) Importação de mercadorias necessárias à (…) segurança do País, nomeadamente,armas, munições e material de guerra destinados (…) [ao] aprovisionamento dasForças de Defesa e Segurança;
f) Importação, exportação e reexportação de materiais remetidos para o exterior parafins de testes, exames e/ou pesquisas, com finalidade industrial ou científica;
g) Importação, exportação e reexportação de amostras;h) Importação, exportação e reexportação de mercadorias que sejam dispensadas de
licenciamento por expressa disposição legal”.
Regime Bancário:
Os Investidores Privados encontram-se obrigados a ter contas em bancosdomiciliados no País, onde devem estar depositados os seus recursos eatravés dos quais devem efectuar todas as operações de pagamentosrelacionados com o investimento aprovado.
Seguros Obrigatórios:
Os Investidores Privados devem contratar e manter actualizados osseguintes seguros:• Acidentes e doenças profissionais dos trabalhadores;• Responsabilidade civil por danos a terceiros ou ao meio ambiente.
Resolução de Conflitos:
Todos os conflitos deverão ser resolvidos pelas instituições legaisNacionais nomeadamente os Tribunais Municipais, Provinciais e o SupremoTribunal (tribunal de última instância). É também possível recorrer aarbitragem voluntária que é regulada pela Lei nº 16/03, de 25 de Julho.
Tratados e Convenções:Angola é membro de várias Convenções e Tratados, entre as quais sedestacam pela sua relevância no campo do investimento:• Agência Multilateral da Garantia dos Investimentos (MIGA);• Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO);• Convenção de Paris sobre a Protecção da Propriedade Industrial e
Intelectual.
Fonte: Lei nº 14/15, de 30 de Setembro
Regime de Repatriamento de Capitais e Dividendos:Segundo a Lei do Investimento Privado nº 14/15, de 30 de Setembro, oinvestimento realizado confere ao Investidor externo o direito de repatriaros lucros, dividendos ou outras mais-valias, cumpridas as condiçõesdefinidas na regulamentação cambial.O montante dos dividendos ou dos lucros distribuídos a pessoas singularesou colectivas fica sujeito a obrigação de pagamento de uma taxasuplementar de imposto sobre à aplicação de capitais, na componenteque ultrapassa a participação nos fundos próprios nos seguintes termos:
a) 15% quando o valor excedente for até 20%;b) 30% quando o valor excedente for acima de 20% e até 50%;c) 50% quando o valor excedente ultrapassar 50%.
Contudo, esta obrigação não se aplica aos dividendos e lucros reinvestidosno País.
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Empresa Angolana: sociedadeunipessoal ou pluri-pessoal, legal eregularmente constituída, com sedeem território nacional, onde pelomenos 51% do capital social sejapropriedade de cidadãos Angolanos.
Empresa Estrangeira: toda asociedade que não se enquadre nadefinição anterior.
Investimento Privado: utilização noterritório nacional de capitais,tecnologias e know-how, bens deequipamento e outros em projectoseconómicos determinados ou autilização de fundos que se destinamà criação de novas empresas,agrupamentos de empresas ou outraforma de representação social deempresas privadas, nacionais ouestrangeiras, bem como a aquisiçãoda totalidade ou parte de empresasde direito angolano já existentes, comvista à implementação oucontinuidade de determinadoexercício económico de acordo com oseu objecto social.
Investimento Interno: realização deprojecto por via da utilização decapitais titulados por residentescambiais, podendo estes para alémde meios monetários, adoptarigualmente a forma de tecnologias eknow-how, bens de equipamento ouserem oriundos de financiamentos,ainda que contratados no exterior.
Investimento Externo: realização deprojecto por via da utilização decapitais titulados por não residentes,podendo estes para além de meiosmonetários, adoptar igualmente aforma de tecnologias e know how ebens de equipamento.
Benefícios Fiscais: medidas queimplicam uma redução ou isenção domontante a pagar dos impostos emvigor, com o fim de promover odesenvolvimento de factores à escalamacroeconómica para o País, bemcomo de favorecer actividades dereconhecido interesse público, socialou cultural.
Pólo de Desenvolvimento: extensãode terreno previamente delimitado,adequadamente equipado com infra-estruturas básicas de energia, água,telecomunicações, acessosrodoviários e/ ou ferroviários,tratamento de efluentes industriais eoutros, onde as empresas queprojectem instalar-se possambeneficiar das facilidades atribuídaspor Lei.
Zona Económica Especial: espaçoeconómico e geográfico, dotado deinfra-estruturas, de elevada qualidade,delimitado e reservado pelo Estadopara a implementação de unidadesindustriais, agrícolas, mineiras eoutras com procedimentosadministrativos e aduaneirossimplificados, regime laboral emigratório especial, estruturas daAdministração Pública dedicadas,benefícios fiscais próprios ebenefícios aduaneiros orientados àpromoção das exportações.
Zonas Francas: espaços delimitadossituados em infra-estruturasportuárias, aeroportuárias oufronteiriças, isentos da incidência deencargos fiscais e aduaneiros, queoferecem serviços de armazenagem,embalagem, mistura e outrasactividades industriais simples debaixa transformação, bem como dedistribuição e actividades logísticassimilares para o comércio, transbordoe operações de reexportação, deacordo com os critérios definidos peloTitular do Poder Executivo.
PRINCIPAIS DEFINIÇÕES NO ÂMBITO DA NOVA LEI DOINVESTIMENTO PRIVADO EM ANGOLA:
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Informação complementaraos Investidores Privados
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INFORMAÇÃO COMPLEMENTARMINISTÉRIOS
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIALRua 17 de Setembro 32Luanda – AngolaTel: +(244) - 222 338654www.maptss.gov.ao
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIOTel: +(244) - 222 320638http://www.mat.gov.ao/
MINISTÉRIO DA AGRICULTURAAvenida Comandante Gika, 2ºLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 320541 http://www.minagri.gov.ao
MINISTÉRIO DO AMBIENTERua dos Enganos, nº 5. 6º AndarLuanda – Angola+(244) - 222 008890http://www.minamb.gov.ao/
MINISTÉRIO DOS ANTIGOS COMBATENTES E VETERANOS DA PÁTRIAAvenida Comandante Gika, 2ºLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 331837http://www.macvp.gov.ao/
MINISTÉRIO DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIALAvenida Hoji Ya Henda, 117Luanda – AngolaTel: +(244) - 222 338125http://www.minars.gov.ao/
MINISTRA DOS ASSUNTOS PARLAMENTAREShttp://www.map.gov.ao/
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIAAv. Lenine, nº 106/108Luanda - AngolaTel: +(244) - 222 331820http://www.mind.gov.ao/
MINISTÉRIO DO COMÉRCIOPalácio de VidroLargo 4 de FevereiroLuanda - AngolaTel: +(244) - 222 338737http://www.minco.gov.ao
MINISTÉRIO DA COMUNICAÇÃO SOCIALAvenida Comandante Valódia, 1º / 2ºLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 392649http://www.mcs.gov.ao/
MINISTÉRIO DA CONSTRUÇÃORua de D. MiguelLuanda - Angolahttp://www.mincons.gov.ao/
MINISTÉRIO DA CULTURAAvenida Comandante GikaLuanda - AngolaTel: +(244) - 222 32 20 70http://www.mincult.gov.ao/
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONALPalácio do Povo, Rua 17 de SetembroLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 441130http://www.minden.gov.ao/
MINISTÉRIO DA ECONOMIAR. Rainha GingaLuanda - Angolahttp://www.minec.gov.ao
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOAvenida Comandante GikaLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 321218http://www.med.gov.ao/
MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIORhttp://www.mes.gov.ao/
MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUASAvenida 4 Fevereiro,105, 4ºLuanda - AngolaTel: +(244) - 222 393687http://www.minpescas.gov.ao/
MINISTRO DE ESTADO E CHEFE DA CASA CIVILTel: +(244) - 222 693274
MINISTRO DE ESTADO E CHEFE DA CASA DE SEGURANÇAhttp://www.meccs.gov.ao/
MINISTÉRIO DA FAMÍLIA E PROMOÇÃO DA MULHERLargo 4 de Fevereiro, Palácio de VidroLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 332023http://www.minfamu.gov.ao/
MINISTÉRIO DAS FINANÇASEdifício do MinFinLargo da MutambaLuanda - AngolaTel: +(244) - 222 [email protected]://www.minfin.gv.ao
MINISTÉRIO DA GEOLOGIA E MINASRua Ho Chi Min Luanda – AngolaTel: +(244) - 222 322766 http://www.mgm.gov.ao
MINISTÉRIO DA HOTELARIA E TURISMOLargo 4 de Fevereiro, Palácio de VidroLuanda - AngolaTel: +(244) - 222 338211http://www.minhotur.gov.ao
MINISTÉRIO DA INDÚSTRIARua Cerqueira Lukoki, 25Luanda - AngolaTel: +(244) - 222 33 47 00http://www.mind.gov.ao
MINISTÉRIO DO INTERIORAv. 4 de FevereiroLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 445441http://www.minint.gov.ao/
MINISTÉRIO DA JUVENTUDE E DESPORTOSAvenida Comandante GikaTel: +(244) - 222 32 11 17http://www.minjud.gov.ao/
MINISTÉRIO DA JUSTIÇARua 17 de SetembroLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 330327http://www.minjusdh.gov.ao/
MINISTÉRIO DAS PESCASEdifício Atlântico Avenida 4 de FevereiroLuanda - AngolaTel: +(244) - 222 338097http://www.minpescas.gov.ao/
MINISTÉRIO DOS PETRÓLEOSAvenida 4 de Fevereiro, 11Luanda – AngolaTel: +(244) - 222 372373http://www.minpet.gov.ao
MINISTÉRIO DO PLANEAMENTO E DO DESENVOLVIMENTO TERRITORIALLargo do Palácio do PovoLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 339529http://www.mpdt.gov.ao/
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORESRua Major KanyanguloLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 339740http://www.mirex.gov.ao/
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GOVERNO PROVINCIAL DE MOXICOTel: +(244) - 254 260005http://www.moxico.gov.ao/
GOVERNO PROVINCIAL DE NAMIBERua Augusto N´Gangula, s/n -Caixa Postal: 285Namibe – AngolaTel: +(244) - 264 260063http://www.namibe.gov.ao/
GOVERNO PROVINCIAL DE UÍGERua Dr. António Agostinho Neto - Caixa Postal nº. 1Uíge – AngolaTel: +(244) - 233 222086http://www.uige.gov.ao/
GOVERNO PROVINCIAL DE ZAIREM´Banza CongoZaire – AngolaTel: +(244) - 232 289008http://www.zaire.gov.ao/
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
CLÍNICA GIRASSOLComandante Gika 225, Bairro Alvalade, MaiangaLuanda - AngolaTel: +(244) 222 [email protected]
CLÍNICA MULTIPERFILRua do Futungo de Belas –Morro BentoLuanda – AngolaTel: +(244) 222469 097
CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇAAv. Murtala MohammedLuanda - AngolaTel: +(244) 222 014571http://site.cse-ao.com
LUANDA MEDICAL CENTERR. Amílcar Cabral, 3Luanda - AngolaTel: +(244) 222 [email protected]://www.lmc.co.ao/
GOVERNO PROVINCIAL DE HUAMBOAvenida da República - Caixa Postal nr. 207Huambo – AngolaTel: +(244) - 241 220012http://www.huambo.gov.ao/
GOVERNO PROVINCIAL DE HUÍLAAvenida Agostinho Neto -Caixa Postal: 13 128Lubango – AngolaTel: +(244) - 261 220034http://www.huila.gov.ao/
GOVERNO PROVINCIAL DE K. KUBANGORua do BispadoKuando Kubango – AngolaTel: +(244) - 249 280048http://www.kuandokubango.gov.ao/
GOVERNO PROVINCIAL DE KWANZA NORTERua António Agostinho NetoKwanza Norte – AngolaTel: +(244) - 235 280059http://www.kwanzanorte.gov.ao
GOVERNO PROVINCIAL DE KWANZA SULAvenida 4 de Fevereiro -Caixa Postal: 28Kwanza Sul - SumbeTel: +(244) - 236 230469http://www.kwanzasul.gov.ao/
GOVERNO PROVINCIAL DE LUANDALargo Irene Cohen 1, Luanda, AngolaTel: +(244) - 222 690033http://www.luanda.gov.ao/
GOVERNO PROVINCIAL DE LUNDA NORTERua 28 de Agosto, Centro Urbano, Município do XitatoLunda Norte – AngolaTel: +(244) - 252 264131http://www.lundanorte.gov.ao/
GOVERNO PROVINCIAL DE LUNDA SULBairro 11 de NovembroLunda-Sul – AngolaTel: +(244) - 253 250120http://www.lundasul.gov.ao/
GOVERNO PROVINCIAL DE MALANGERua Hoji Ya HendaMalanje – AngolaTel: +(244) - 251 220041 http://www.malanje.gov.ao/
MINISTÉRIO DA SAÚDERua 17 de SetembroLuanda - AngolaTel: +(244) - 222 33 80 52http://www.minsa.gov.ao
MINISTÉRIO DAS TELECOMUNICAÇÕES E DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃORua da Alfândega n.º 10Luanda – AngolaTel: +(244) - 222 326297http://www.mtti.gov.ao/
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTESAvenida 4 Fevereiro, 42, 8ºLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 312562 http://www.mintrans.gov.ao
MINISTÉRIO DO URBANISMO E HABITAÇÃOEdifício Mutamba, 5ºLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 335176http://www.mpdt.gov.ao/
GOVERNOS PROVINCIAISGOVERNO PROVINCIAL DO BENGORua Direita de CaxitoBengo - Angola Tel: +(244) - 234 281032 http://www.bengo.gov.ao/
GOVERNO PROVINCIAL DE BENGUELARua Comandante Kassanje -Caixa Postal: 2Benguela – AngolaTel: +(244) - 272 232105http://www.benguela.gov.ao/
GOVERNO PROVINCIAL DE BIÉRua Joaquim KapangoBié – AngolaTel: +(244) - 248 270313http://www.bie.gov.ao/
GOVERNO PROVINCIAL DE CABINDARua Dr. António Agostinho Neto –Caixa Postal: 8Cabinda – AngolaTel: +(244) - 231 222401http://www.cabinda.gov.ao/
GOVERNO PROVINCIAL DE CUNENERua 11 de Novembro –OndjivaCunene - Angola Tel: +(244) - 265 250038http://www.cunene.gov.ao/
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INFRA-ESTRUTURAS
AEROPORTO DE LUANDARevolução de OutubroLuanda . AngolaTel: +(244) 2352387http://www.luandaairport.com/
PORTO DE LUANDALargo 4 de FevereiroLuanda - AngolaTel: +(244) 222 311453http://www.portodeluanda.com/
OUTROS ORGANISMOS PÚBLICOS
APIEX ANGOLARua de Serqueira Lukoki, nº 25, 9º andarLuanda - AngolaTlf. +(244) - 222 39 14 34www.anip.co.ao/
ZONA ECONOMICA ESPECIALTel: +(244) - 927 631 531 http://www.zee.co.ao
ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL DE ANGOLARua Manuel Fernando Caldeira nº 6Luanda - AngolaTel: +(244) - 222 [email protected]://www.aiangola.com
BNAAv. 4 de Fevereiro, nº 151Luanda – AngolaTel: +(244) - 222 679200http://www.bna.ao
AGTRua Teresa Afonso, 2Luanda - AngolaTel: +(244) - 222 [email protected]://www.pert.minfin.gv.ao
Imprensa Nacional, E.P.Rua Henrique de Carvalho, 2, IngombotaLuanda – Angola, 1306http://www.imprensanacional.gov.ao
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
BANCO DE POUPANÇA E CRÉDITO (BPC)Largo Saidy MingasLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 390241http://www.bpc.ao/bpc/pt/
BANCO DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA (BCI)Rua Rainha Ginga, 79/83Luanda – AngolaTel: +(244) – 227 333000http://www.bci.ao/
BANCO CAIXA GERAL TOTTA DE ANGOLA (BCGTA)Avenida 4 de Fevereiro nº 99Luanda – AngolaTel: +(244) - 226 424424http://www.caixatotta.ao/
BANCO DE FOMENTO DE ANGOLA (BFA)Rua Amilcar Cabral, 58-MaiangaLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 638900http://www.bfa.ao/
BANCO ANGOLANO DE INVESTIMENTO (BAI)Rua Major Kanhangulo, nº 34Luanda – AngolaTel: +(244) - 222 693800http://www.bancobai.ao
BANCO COMERCIAL ANGOLANO (BCA)Av. Comandante Valódia, 83 ALuanda – AngolaTel: +(244) - 222 448848http://www.bca.co.ao/
BANCO SOL (BSOL)Rua Lourenço Mendes da ConceiçãoLuanda – AngolaTel: +(244) – 222 642576 http://www.bancosol.ao/
BANCO ECONÓMICO (BE)Rua Rainha Ginga, 6, 2ºLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 693610http://www.bancoeconomico.ao/
BANCO REGIONAL DO KEVE (KEVE)Rua Rainha Ginga, 77
Luanda – AngolaTel: +(244) - 222 394048http://www.bancokeve.ao/
BANCO BAI MICRO-FINANÇAS (BMF)Av. Pedro De Castro Van-dúnem "Loy"EDIFÍCIO ACADEMIA BAI, C - 3º ANDAR Morro BentoLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 430105http://www.bancobmf.ao/
BANCO BIC (BIC)Major Kanhangulo, 212, R/C, Luanda – AngolaTel: +(244) – 226 432700http://www.bancobic.ao/
BANCO PRIVADO ATLÂNTICO (BPA)Marginal Sudoeste Lote T2, ChicalaLuanda – AngolaTel: +(244) - 226 432400http://www.atlantico.ao/pt/particulares/pages/welcome.aspx
BANCO MILLENNIUM ANGOLA (BMA)Rua Rainha Ginga, 83, R/CLuanda – AngolaTel: +(244) - 933 365365http://ind.millenniumangola.ao/pt/Public/Pages/particulares.aspx
BANCO DENEGÓCIOS INTERNACIONAL (BNI)Major Kanhangulo, 134Luanda – AngolaTel: +(244) - 222 632900http://www.bni.ao/
BANCO DE DESENVOLVIMENTO DE ANGOLA (BDA)Avenida 4 de Fevereiro, nº 113Luanda – AngolaTel: +(244) - 222 692800http://www.bda.ao/
BANCO VTB – ÁFRICA (VTB)Rua da Missão, nº 22, r/cLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 395889http://www.vtb.ao/
BANCO ANGOLANO DE NEGÓCIOS E COMÉRCIO (BANC)Travessa da Sorte, nº 12. MaiangaLuanda – AngolaTel: +(244) – 222 395026http://www.banc.co.ao/
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REPRESENT. COMERCIAIS DE ANGOLA
ÁFRICA DO SUL7th Floor, Fredman Towers13 Fredman DriveP.O. Box 784956Sandton 2146 – South AfricaTel: +(27) 11 884 3212
BÉLGICA161 Boulevard Auguste Reyers,1030 Brussels – BelgiumTel: +(32) 2 219 51 [email protected]
BRASILRua Cincinato Braga, 37 –Conj. 11 – 1º andar Cep 01333-011Bela Vista – São Paulo – BrasilTel: +(11) 3515 7828escritó[email protected]://www.rcomercialangola.com.br/
CHINATa Yuan Diplomatic Compound3-1-32, BeijingTel: +(10) 65326564http://www.lundasul.gov.ao/
ESPANHACalle Orense 11 1º Dcha28020 Madrid – EspañaTel: +(34) 917 [email protected]://repcoangola.es/
ESTADOS UNIDOS AMÉRICA1317 F ST. NW 450 WASHINGTON, DC 20004Tel: +(202) [email protected]://www.us-angola.org/
ITÁLIAVia Matteo Bandello 820123 Milano – ItalyTel: +(39) 02 [email protected]://www.ambasciatangolana.com
MACAUAv. Dr. Mário Soares edf F.I.T K MacauTel: (+853) 82964331
PORTUGALCampo Grande, 28 2°G1700–093 Lisboa – PortugalTel: +(351) 232 [email protected] http://www.repcomangola.com.pt/repcom_dba/
SUÍÇARue de Lausanne 691202 – Genève – SuissTel: +(41) 227 [email protected]://www.repcomang.ch/
HOTÉIS
LUANDA (não exaustivo)
HOTEL BAÍA LUANDAAvenida Dr. Agostinho Neto, Luanda - AngolaTel: +(244) - 222 370 [email protected]
HOTEL TRÓPICORua da Missão, 103,Luanda – AngolaTel: +(244) - 222 670 [email protected]
EPIC SANA LUANDA HOTELRua da MissãoLuanda - AngolaTel: +(244) - 222 642 [email protected]://www.luanda.epic.sanahotels.com/
EXECUTIVE HOTEL SAMBARua Da Samba, Samba, Luanda - AngolaTel: +(244) - 914 783 [email protected]://www.executivehotelsamba.com/pt/
HOTEL PRESIDENTE LUANDALargo 4 de FevereiroLuanda - AngolaTel: +(244) - 222 311 [email protected]://www.hotelpresidenteluanda.com/
FINIBANCO ANGOLA (FNB)Travessa Engrácia Fragoso, 24, R/CLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 636003https://www.finibancoangola.co.ao/HP_Particulares.html?menu=Particulares
BANCO KWANZA DE INVEST (BKI)Avenida Comandante Jika 150, Caixa Postal 1276Sagrada FamíliaLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 328780http://www.bancokwanzainvest.com/
STANDARD BANK (SBA)Condominio Belas Business Park, Edificio Luanda 7 and/Av. Talatona S/NLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 396355http://www.standardbank.co.ao/
BANCO COMERCIAL DO HUAMBO (BCH)Avenida da Independência, 11/13Huambo – AngolaTel: +(244) - 241 221234https://www.bch.co.ao/homepage.html
BANCO VALOR (BVB)Belas Business Park, Ed. Luanda 801, TalatonaLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 653100 https://www.bancovalor.ao/
STANDARD CHARTERED BANK DE ANGOLA (SBCA)Rua Gamal Abdel NasserEixo Viário, Edificio 3 TorresTorre 1 RCLuanda – AngolaTel: +(244) - 222 636800https://www.sc.com/ao/pt/
FEIRAS E EVENTOS
FILDA - Feira Internacional de LuandaEstrada de Catete, KM 12Luanda - AngolaTlf. +(244) - 926 405 978www.fil-angola.co.ao
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HOTÉIS NAS RESTANTES PROVÍNCIAS:
Benguela:• Mombaka• Terminus 2• Terminus 1• Duas Faces• Chick-chick ii• Luso• Casa rosa• O navegante• Praia morena• Restinga• Turimar• Chick-chick• Eden• Fugikita• Tropicana• Moibela• Soflam• Doce• Ombaka ritz• Cadinos• Vaghotel
Bengo:• Pedelmir• Complexo muxima• Doce mar• Estrela kwku muene XI• Tropical-Carpe Diem• O Canto de Catete• Paridiseos• Golfinho• Surf Camp Pirata• Queiros• Quinta Quibela• Turitanga• Pasargada• Onjango
Bié:• Cassoma
Cabinda:• Dellas Hotel• Maiombe • Simulambuco • Mdc• Alaza• Por-do-Sol• Graças a Deus • Tchim. Del Mar
Cunene:• Aguia Verde• Vila Okapale
Huambo:• Ekuikui I• Nino • Roma Ritz• Konjevi• Nova Estrela• Get Hotel• Tchimina• Caala
Huíla:• Serra Da Chela• Chik Chik• Grande Hotel Da Huila• Novo Hotel• Amigo • Lubango• Vip• Mirangolo• Palanca Negra
Kuando Kubango:• Lauca• Katuitui• Mulombe
Kwnaza Norte:• Terminus Ndalatando• Miradouro• Kamuaxi
Kwnaza Sul:• Aanisa Ritz• Emirais Spa• Kalunda• Mar Sol• Sociedade Nacional• RITZ Waku Kungo• Sol Nascente• W. K. Hotel• O Princepe• Quinta Do Sonho Real• Ritz Calulo• Kwanza Centro• Kwendale 5• Lubelissima• Azevedos• Maritimo• Sumbe
Lunda Norte:Sem informação disponível
Lunda Sul:• Kawissa
Malange• Palanca Negra• Yolaka• Njinga Hotel• Palacio Regina• Gigante• Malange
Moxico:• Kandamba• Kawissa• Lumafil• Kuango• Kat Espero
Namibe:• Chick-chick• Infotur Namibe• Moçamedes
Uíge:• Grande Hotel Do Uige• Salala• Bago Vermelho• Cuilo River
Zaire:• Nempanzu Ii• Kwanda• Nganga Dilo• Mpinda• Bravo• Est. Do Congo• Mpampa• LUFUA SNGI E NKUTI• Miemas• Porto Rico• Transgilas
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