virus

15

Click here to load reader

Upload: luckas-reis

Post on 24-Jun-2015

1.115 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Virus

Introdução

Vírus são partículas infecciosas, de natureza nucleoproteica, de dimensões geralmente inferiores a 0,2 micra e, consequentemente, filtráveis em filtros bacteriológicos e visíveis somente ao microscópio eletrônico. São parasitas intracelulares obrigatórios, formando geralmente só em presença de células vivas e dão facilmente lugar a mutações. Induz a célula parasita a formar réplicas, tanto do ácido nucléico como da capa protéica. 

A organização estrutural das partículas de vírus, evidenciada pela técnica da difração de raios-X e complementada por outros métodos físicos e químicos, mostra configurações estridimensionais que admitem os seguintes tipos de simetria: cúbica, helicoidal e binária. 

Um vírus é composto de ácido nucléico ( DNA ou RNA) e uma parede de proteína. Os ácidos nucléicos se localizam no interior das proteínas. As envoltório protéico se dá o nome de capsídeo, o qual, por sua vez, é formado pelos capsômeros, unidades estruturais simétricas dispostas em ordem determinada. O capasídeo mais o ácido nucléico é o nucleocapsídeo. Virion é a partícula madura do vírus e pode ser sinônimo de nucleocapsídeo ou nucleocapsídeo dentro de um invólucro. Invólucro é uma membrana de origem celular que pode envolver o capsídeo. 

O termo vírus se aplica num sentido mais amplo, incluindo os diferentes estágios do seu desenvolvimento. 

O material genético DNA ou RNA nunca se encontram simultaneamente no mesmo vírus, o que constitui uma característica singular quando comparados com as células de outros organismos vivos. O DNA é o portador de informação genética em todos os organismos vivos. 

Em alguns vírus, o material genético é o DNA e, em outros, o RNA. Os vírus diferem no seu conteúdo de DNA ou RNA. Os vírus de plantas contêm RNA, exclusivamente; os vírus de animais, DNA ou RNA e os vírus de bactérias (bacteriófagos) DNA, comumente. Os vírus mais complexos contêm, além das nucleoproteínas, outros compostos como lipídeos, carboidratos, vitaminas e vestígios de metais. 

Page 2: Virus

Vírus são pequenos agentes infecciosos que apresentam genoma constituído

de uma ou várias moléculas de ácido nucléico (DNA ou RNA), as quais

possuem a forma de fita simples ou dupla. Os ácidos nucléicos dos vírus

geralmente apresentam-se revestidos por um envoltório protéico formado por

uma ou várias proteínas, o qual pode ainda ser revestido por um

complexo envelope contendo lipídios. Por não apresentarem a

maquinaria metabólica que as células vivas possuem para gerar energia

bioquímica e utilizá-la, os vírus são considerados parasitas intracelulares

obrigatórios, pois dependem de suas células hospedeiras para se

reproduzirem. Fora do ambiente intracelular os vírus são inertes, ou seja, não

reagem com outras substâncias. Porém, a capacidade reprodutiva dos vírus é

assombrosa: um único vírus é capaz de produzir, em poucas horas, milhões de

novos indivíduos. Os vírus são seres tão pequenos - algumas dezenas de

vezes menores que as minúsculas bactérias - que não são visíveis

ao microscópio comum, mas apenas ao microscópio eletrônico. São seres

muito especiais, pois não são formados por células: consequentemente eles

não possuem organização celular. O termo vírus geralmente refere-se às

partículas que infectam eucariontes (organismos cujas células têm carioteca),

enquanto o termo bacteriófago ou fagoé utilizado para descrever aqueles que

infectam procariontes (domínios bactéria e archaea). 

Das 1.739.600 espécies de seres vivos existentes, os vírus representam 3.600

espécies. Realmente os vírus são fantásticos quando se refere a termos de

estudo científico, pois são seres especiais, seres acelulares e com pouca

quantidade de ácidos nucléicos. 

Page 3: Virus

Estrutura viral

Esquemas da estrutura de dois vírions:

A. Vírion não envelopado

B. Vírion envelopado

Dentre os vários grupos de vírus existentes, não existe um padrão único

de estrutural viral. A estrutura mais simples apresentada por um vírus

consiste de uma molécula de ácido nucléico coberta por muitas moléculas

de proteínas idênticas. Os vírus mais complexos podem conter várias

moléculas de ácido nucléico assim como diversas proteínas associadas,

envoltório protéico com formato definido, além de complexo envelope

externo com espículas. A maioria dos vírus apresentam

conformação helicoidal ou isométrica. Dentre os vírus isométricos, o

formato mais comum é o de simetria icosaédrica.

Page 4: Virus

Partícula viral

Os vírus são formados por um agregado de moléculas mantidas unidas por

forças secundárias, formando uma estrutura denominada partícula

viral. Esta é constituída por diversos componentes estruturais (ver imagem

ao lado):

1. Ácido nucléico: molécula portadora do genoma viral.

2. Capsídeo : envoltório protéico que envolve o material genético dos

vírus.

3. Nucleocapsídeo : estrutura formada pelo capsídeo associado ao

ácido nucléico que ele engloba.[

4. Capsômeros : subunidades proteícas (monômeros) que agregadas

constituem o capsídeo.

5. Envelope : membrana rica em lipídios que envolve a partícula viral

externamente

6. Peplômeros  (espículas): estruturas proeminentes, geralmente

constituídas de glicoproteínas e lipídios, que são encontradas

ancoradas ao envelope, expostas na superfície.

Uma partícula viral completa é denominada vírion. Os vírions dos

diferentes grupos de vírus podem possuir ou não um envelope (derivado

da membrana plasmática das células hospedeiras) que envolve a partícula

viral externamente.

O envelope protege o genoma viral contido nele e também possibilita ao

vírus identificar as células que ele pode parasitar e, em certos vírus, facilita

a sua penetração nas próximas células hospedeiras. 

O genoma viral

Ao contrário das células, que apresentam genoma constituído apenas por

DNA, os vírus possuem DNA ou RNA como material genético, e todos os

vírus possuem apenas um ou outro no vírion. No entanto, existem vírus

que possuem ambos, porém, em estágio diferentes do ciclo

reprodutivo. As moléculas de ácido nucléico dos vírus podem ser fita

simples ou dupla, linear ou circular, e segmentada ou não. O genoma dos

vírus de RNA tem ainda a característica de possuir senso positivo (atua

como mRNA funcional no interior das células infectadas) ou senso

negativo (serve de molde para uma RNA-polimerase transcrevê-lo dando

Page 5: Virus

origem a um mRNA funcional). A quantidade de material genético viral é

menor que a da maioria das células. O peso molecular do genoma dos

vírus de DNA varia de 1,5 × 106 a 200 × 106 Da. Já o dos de RNA varia de

2 × 106 a 15 × 106 Da. No genoma dos vírus estão contidas todas as

informações genéticas necessárias para programar as células

hospedeiras, induzindo-as a sintetizar todas as macromoléculas essenciais

à replicação do vírus.

Infecção viral

O vírus que infecta bactérias é denominado bacteriófago. Para se

reproduzir, o bacteriófago fixa-se na superfície da bactéria hospedeira

através da cauda, perfura a membrana celular e injeta todo o material

genético.

Em outros casos, como o que ocorre com o vírus da gripe, eles penetram

inteiros no interior da célula hospedeira, onde se reproduzem. Em poucas

horas, a célula hospedeira começa a liberar novos vírus, já formados.

Neste caso, os vírus não arrebentam as células hospedeiras, mas muitas

dessas células podem morrer devido à infecção.

Vírus: seres vivos ou seres não vivos?

A vida, em sua definição biológica, é considera um complexo e dinâmico

estado de interações bioquímicas e biofísicas. Sob esta perspectiva, são

citadas duas propriedades básicas de sistemas vivos: (a) são capazes de

produzir e utlizar energia química para a síntese de macromoléculas por

meio de uma variedade de proteínas, sendo a maior parte delas enzimas,

as quais de maneira coordenada atuam nestes processos biossintéticos;

(b) possuem ácido nucléico que carrega em sua estrutura os mecanismos

essenciais à codificação e decodificação das informações necessárias

para a produção das macromoléculas citadas anteriormente.

Há grande debate na comunidade científica sobre se os vírus devem ser

considerados seres vivos ou não, e esse debate é primariamente um

resultado de diferentes percepções sobre o que vem a ser vida, em outras

palavras, a definição de vida. Aqueles que defendem a idéia que os vírus

não são vivos argumentam que organismos vivos devem possuir

características como a habilidade de importar nutrientes e energia do

ambiente, devem ter metabolismo (um conjunto de reações químicas

Page 6: Virus

altamente inter-relacionadas através das quais os seres vivos constroem e

mantêm seus corpos, crescem e performam inúmeras outras tarefas, como

locomoção, reprodução); organismos vivos também fazem parte de uma

linhagem contínua, sendo necessariamente originados de seres

semelhantes e, através da reprodução, gerar outros seres semelhantes

(descendência ou prole), etc. Os vírus preenchem alguns desses critérios:

são parte de linhagens contínuas, reproduzem-se e evoluem em resposta

ao ambiente, através de variabilidade e seleção, como qualquer ser

vivo. Vírus não são cultiváveis in vitro, ou seja, não se desenvolvem

em meio de cultura contendo os nutrientes fundamentais à vida. Estes se

multiplicam somente em tecidos ou células vivas, logo, os vírus não têm

qualquer atividade metabólica quando fora da célula hospedeira.

Portanto, sem as células nas quais se replicam, os vírus não

existiriam. Outro aspecto que distingue vírus e organismos vivos baseia-se

no fato dos vírus possuírem consideráveis quantidades de apenas um tipo

de ácido nucléico, DNA ou RNA, enquanto todos os organismos vivos

necessitam de quantidades substanciais de ambos. Por estes motivos, os

vírus são considerados "agentes infecciosos", ao invés de seres vivos

propriamente ditos

Muitos, porém, não concordam com esta perspectiva, e argumentam que

uma vez que os vírus são capazes de reproduzir-se, são organismos vivos;

eles dependem do maquinário metabólico da célula hospedeira, mas até aí

todos os seres vivos dependem de interações com outros seres vivos.

Assim como plasmídeos e outros elementos genéticos, os vírus se

aproveitam da maquinaria celular para se multiplicar. No entanto,

diferentemente destes elementos genéticos, os vírus possuem uma forma

extracelular por meio da qual o material genético viral é transmitido de um

hospedeiro a outro. Em função da existência deste estágio independente

das células no ciclo biológico viral, algumas pessoas consideram os vírus

como "organismos vivos" ou "formas de vida"Outros ainda levam em

consideração a presença massiva de vírus em todos os reinos do mundo

natural, sua origem — aparentemente tão antiga como a própria vida —,

sua importância na história natural de todos os outros organismos, etc.

Conforme já mencionado, diferentes conceitos a respeito do que vem a ser

vida formam o cerne dessa discussão

Embora a maioria dos cientistas considerem os vírus como seres vivos,

estes não são enquadrados em nenhum dos cinco grandes reinos. 

Page 7: Virus

A origem dos vírus

A origem dos vírus não é inteiramente clara, e provavelmente, esta seja

tão complexa quanto a origem da vida.] Porém, foram propostas algumas

hipóteses:

Evolução química: Os vírus podem representar micróbios extremamente

reduzidos, formas primordiais de vida que apareceram separadamente

na sopa primordial que deu origem às primeiras células Com base nisto

as diferentes variedades de vírus teriam tido origens diversas e

independentesNo entanto, esta hipótese tem pouca aceitação.

Evolução  retrógrada: Os vírus teríam se originado a partir de

microrganismos parasitas intracelulares que ao longo do tempo

perderam partes do genoma responsáveis pela codificação de

proteínas envolvidas em processos metabólicos essenciais, mantendo-

se apenas os genes que garantiriam aos vírus sua identidade e

capacidade de replicação

DNA auto-replicante: Os vírus originaram-se a partir de sequências de

DNA auto-replicantes (plasmídeos e transposons) que assumiram uma

função parasita para sobreviverem na natureza.

Origem celular: Os vírus podem ser derivados de componentes de

células de seus próprios hospedeiros que se tornaram autônomos,

comportando-se como genes que passaram a existir

independentemente da célula. Algumas regiões do genoma de certos

vírus se assemelham-se a sequências de genes celulares que

codificam proteínas funcionais. Esta hipótese é apontada como a mais

provável para explicar a origem dos vírus.

Doenças humanas virais

Como parasitas, os vírus provocam muitas doenças nos seres vivos. Ao

invadirem as células de um indivíduo, eles prejudicam o funcionamento

normal dessas células e, conseqüentemente, provocam doenças.

Principais viroses humanas: gripe, hepatite (A, B e

Page 8: Virus

C), caxumba, sarampo, varicela (catapora), SIDA (AIDS), raiva

(hidrofobia), dengue, febre amarela, poliomielite (paralisia

infantil), rubéola, meningite,encefalite, herpes, febre

hemorrágica, pneumonia, HLTV, Gripe Suina, etc. Recentemente foi

mostrado que o câncer cervical é causado ao menos em partes

pelo papilomavirus (que causa papilomas, ou verrugas), representando a

primeira evidência significante em humanos para uma ligação

entre câncer e agentes virais.

Prevenção e tratamento de doenças virais

Devido ao uso da maquinaria das células do hospedeiro, os vírus tornam-

se difíceis de se combater. As mais eficientes soluções médicas para as

doenças virais são as vacinas para prevenir as infecções, e drogas que

tratam os sintomas das infecções virais. Quando as células são atacadas

por vírus, o sistema de defesa do organismo parasitado passa a produzir

substâncias especificas que combatem o vírus invasor. Essas substâncias

são chamadas anticorpos. Isso ocorre porque os vírus são formados por

proteínas diferentes das do organismo parasitado. Essas proteínas não

são reconhecidas e o organismo combate-as, passando a produzir

anticorpos. Assim, caso o microrganismo parasita invada o nosso corpo

novamente, reagimos rapidamente e a doença não se instala.

Não existem medicamentos para combater os vírus depois que eles

passam a parasitar um organismo. Nesse caso, a pessoa deve se

alimentar bem, repousar bastante e esperar que o organismo reaja e

produza os anticorpos específicos para destruí-los. É o caso, por exemplo,

da gripe. Não existem remédios para essa doença. O que há são

medicamentos para aliviar os sintomasdesconfortáveis que ela provoca,

como dores de cabeça e no corpo., febre, etc. Também não há vacina

contra a gripe. O vírus que a causa sofre mutações rapidamente. Há

muitos tipos mutantes de vírus da gripe e ainda não se conseguiu produzir

uma vacina que possa combater todos esses tipos

As vacinas são produzidas a partir de microrganismos mortos ou

atenuados, ou ainda por toxinas inativadas que eles produzem. Uma vez

introduzidos num indivíduo, esses agentes não tem condições de provocar

a doença, mas são capazes de estimular o organismo a produzir

anticorpos. O indivíduo, então, fica imunizado contra a doença. As vacinas,

portanto, são usadas para a prevenção de doenças. É importante notar

Page 9: Virus

que uma vacina não cura um organismo já parasitado por um vírus ou uma

bactéria

A vacina Sabin, por exemplo, usada para prevenir a poliomielite

ou paralisia infantil, é feita com vírus causador dessa enfermidade. Só que,

ao contrário do vírus normal da doença, o vírus utilizado na vacina é

atenuado e não tem condições de atacar o sistema nervoso da pessoa.

Porém, como o organismo não diferencia um vírus do outro, ele passa a

produzir os anticorpos necessários, imunizando o indivíduo vacinado

contra todos os tipos de vírus da poliomielite.

Existe também uma nova classe de drogas que serve como tratamento

específico contra determinados vírus, os chamados antivirais, dentre os

quais pode-se citar: o aciclovir contra o herpesvírus, aribavirina contra o

vírus da hepatite C, o oseltamivir contra o vírus da gripe, o ritonavir,

o indinavir e a zidovudina entre outros contra o vírus da AIDS. Os

pacientes freqüentemente pedem antibióticos, que são inúteis contra os

vírus, e seu abuso contra infecções virais é uma das causas de resistência

antibiótica em bactérias

Alguns tipos de vírus perigosos conhecidos

O Ebola é um vírus que, provavelmente, tenha se originado no Zaire e

no Sudão em 1976. Mata suas vítimas em poucos dias. Na primeira fase

da doença, os sintomas lembram os da malária, mas por volta do quarto

dia o quadro já é considerado crítico: febre alta, hemorragia generalizada

espontânea, fezes sanguinolentas e vômitos com jatos de sangue. Surgem

várias feridas que se espalham pelo corpo rapidamente. A vítima morre por

volta do nono dia. No Zaire, o índice de mortalidade chega a 90% das

pessoas infectadas

Entre os vírus, cuja existência anterior era desconhecida e aqueles que

conhecemos há mais tempo, estão o vírus Sabiá e o vírus da febre

amarela

Vírus Sabiá - É um tipo fatal de vírus, que foi isolado no bairro de Sabiá,

em Cotia (Grande São Paulo) onde causou uma morte em 1990. Ele causa

a febre hemorrágica brasileira. O quadro clínico é semelhante ao da gripe,

com náuseas e vômitos, e progride para complicações renais e morte

Page 10: Virus

Foi identificado pelo Instituto Educacional, em São Paulo. Acidentalmente,

dois pesquisadores (um em Belém, no Pará e outro nos Estados Unidos)

foram infectados, mas conseguiram sobreviver

Vírus da febre amarela - É um vírus transmitido pelo mosquito Aedes

aegypti. A febre amarela ocorre em ciclos naturais na América do Sul, mas

foi identificada também na África. Na maioria das vezes, a infecção é

subclínica, mas pode se tornar grave e até fatal. A febre amarela clássica

caracteriza-se pela ocorrência de febre moderadamente elevada, náuseas,

queda no ritmo cardíaco,prostração e vômito com sangue

AIDS: síndrome causada por vírus

A AIDS é uma síndrome, ou seja, um conjunto de sinais e de sintomas

produzidos por mais de uma causa. A Aids é transmitida através de

relação sexual e de sangue contaminado

O causador da AIDS é o vírus HIV (sigla em inglês que significa vírus da

imunodeficiência humana adquirida). No nosso organismo, esse vírus pode

se reproduzir rapidamente e atacar o sistema de defesa do corpo.

No nosso corpo existem os linfócitos, um dos tipos de células do sangue,

que tem a função de defender o organismo contra invasores (vírus e

bactérias), destruindo-os. O vírus da Aids ataca os linfócitos, onde se

reproduz. Destruídos os linfócitos em que se originam, os novos vírus são

liberados na corrente sangüínea e podem parasitar novos linfócitos. Com

isso, o sistema imunológico torna-se deficiente e o portador do vírus fica

exposto a doenças infeccionas diversas. Quando não recebe o tratamento

adequado, geralmente o doente morre em conseqüência dessas infecções.

Hoje em dia existem medicamentos que retardam e controlam o avanço

dessa grave doença

Não se pega Aids convivendo socialmente com um soropositivo. Apertar a

mão, abraçar ou compartilhar o uso de utensílios domésticos não traz

nenhum risco de contágioFora do organismo, o HIV pode sobreviver por

algumas horas, mas não consegue perfurar a pele de uma pessoa. A

transmissão do vírus ocorre geralmente por meio de sangue, esperma e

secreções vaginais contaminados. Por isso, alguma medidas de prevenção

contra a Aids consistem em:

Certificar-se de que o sangue a receber numa transfusão não esteja

contaminado (nem com vírus HIV, nem da hepatite, dentre outros)

Page 11: Virus

Utilizar apenas agulhas e seringas descartáveis, que devem ser usadas

uma única vez. Se não for possível utilizar as descartáveis, esterilizar

as não descartáveis

Utilizar preservativos (camisinha) nas relações sexuais

As pesquisas sobre Aids costumam receber muitas verbas. Apesar

disso, sua cura ainda não foi descoberta, nem foi desenvolvida uma

vacina. O que existe atualmente são vários remédios (alguns chamados de

coquetéis) que aumentam a sobrevida dos portadores do vírus. Muitas

pessoas que não apresentam sintomas podem viver muito tempo sem

saber que são portadoras. Outras que manifestam sintomas, quando

tratadas adequadamente, podem levar uma vida praticamente normal.

Existem pessoas que são portadoras do vírus HIV há mais de dez anos

levando uma vida completamente normal

Mutações

Quando os vírus se reproduzem no interior de uma célula viva o material

genético viral pode sofrer mutações e gerar grandes variedades a partir de

um único tipo desses seres: um exemplo são as dezenas de diferentes

tipos de vírus da gripe humana, gerados por mutações. Sendo que essas

mutações dificultam as ações dos antivirais, devido esses serem

específicos a cada tipo de vírus

Outros agentes infecciosos

Outras partículas infecciosas são tão simples estruturalmente quanto os

vírus, estas são os viróides, virusóides, Satellite, Deltavirus (que na

verdade são satellites/viróides), e príons. Os príons (ou priões) são

agentes ainda mais simples que os vírus. Não possuem ácido nucleico,

sendo constituídos por proteínas alteradas que têm a capacidade de

converter proteínas semelhantes mas não alteradas à sua configuração

insolúvel, precipitando em cristais que causam danos às células

Page 12: Virus

Bibliografia :

www.wikipedia.com.br