virilio_inercia polar e a bomba informatica

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Paul Virilio: comunicação; tempo real e campo bélico A inércia polar. 1993. original de 1990 A bomba informá@ca. 1999. original de 1998.

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apresentação sobre os textos de Paul Virilio.

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  • Paul Virilio: comunicao; tempo real e campo blico

    A inrcia polar. 1993. original de 1990 A bomba inform@ca. 1999. original de 1998.

  • A INRCIA POLAR

  • Material de subs7tuio electro-p7co, a videoscopia encontra aqui, a meu ver, o seu papel principal: o de iluminar. Iluminao indirecta de um ambiente doms7co que j no se contenta com a mera luz elctrica,

    anloga luz do dia. (p.11)

    Reete sobre a ubiquidade dos aparelhos de vdeo e transmisso ao vivo na vida co7diana em todo o mundo e os impactos na vida humana, j adaptada s tecnologias de comunicao de massa

    No lugar da iluminao local da luz eltrica, iluminao da trans-aparncia global da luz eletro-7ca

    A luz electro-p7ca tambm se espalha pelas ruas, agora para a vigilncia

    videoscpica. A videoscopia repercute na viso, cons7tuindo uma nova noo de espao-

    tempo, como em outros tempos a telescopia e a microscopia zeram nas suas escalas

  • Como no adivinhar, de facto, por trs dessas deslumbrantes manifestaes electro-p7cas, que a imagem pblica est em vias de subs7tuir o espao pblico e que a cena pol7ca no poder amanh dispensar a iluminao indirecta, tal como ontem no dispensava a

    iluminao directa da luz ar7cial? (p.25)

    Guerra do tempo real

    A transmisso em tempo real espalha a imagem pelas telas, ao mesmo tempo que a diminui, fazendo com que o fato em si perca a importncia

    Os espaos especcos de representao sucumbem a apelo da transmisso direta nas telas espalhadas em todos os ambientes e em gadgets cada vez menores

    Apresentao do instantneo no lugar da representao

  • Tal como no palco, tudo se concentra no mesmo lugar, tudo se joga no instante privilegiado de um acto, instante desmesurado que toma o lugar da extenso e das longas duraes. [...] O espao j no se estende, o

    momento de inrcia sucede deslocao conanua. (p.33)

    Conquista do espao suplantada pela conquista da imagem do espao

    A evoluo do cinema coincide com a da aviao: imponderabilidade clmica e imponderabilidade real

    O iconoscpio foi anunciado no como meio de comunicao, mas como instrumento para aumentar o alcance da viso

    O veculo audiovisual subs7tui os grandes deslocamentos pela inrcia

    deni7va. A tela, antes janela para o espao de fora, converter-se- em porta,

    confundindo as noes de interior e exterior

  • Patente registrada pela Airbus de capacete para isolamento sensorial em avies

  • Bepop: Drone que reproduz o vo em culos de realidade virtual

  • Dexmo F2: Exoesqueleto para sen@r objetos virtuais (Dexta Robo@cs)

  • Google Cardboard + Aplica@vo para Android de realidade virtual

  • Equipamento de realidade virtual para dirigir tanques de guerra em situao de baixa visibilidade

  • A BOMBA INFORMTICA

  • Prendendo-se menos verdade, como outrora, que eccia imediata, a cincia tende doravante para o seu declnio, para a sua decadncia

    cvica... (p. 10)

    Civilizao ou militarizao da cincia?(p.9) A cincia militarizada suplantou a civilizao O conhecimento se tornou cibern7ca, e encaminha para o m da histria

    depois da realizao total

    Desde a inveno da imprensa, vimos sendo privados de nossos sen7dos a cada nova tecnologia

    O pensamento foi subs7tudo pela ecincia das mquinas A mundializao supe que todos observem e sejam observados o tempo

    todo

  • Assim, por trs da propaganda libertria de uma democracia direta (live), capaz de renovar a democracia representa7va dos par7dos pol7cos, pe-

    se em campo a ideologia de uma democracia autom3ca em que a ausncia de deliberao seria compensada por um automa7smo

    social. (p.107)

    A inuncia americana do sonho da eterna expanso reete uma imagem

    juvenil (ou infan7l?)

    A recusa em crescer um smbolo da modernidade, e transparece na postura diante da cincia: progresso no precisa esperar pela humanidade ultrapassada

    O automa7smo uma resposta s falhas perdoadas ao ser-humano infan7lizado que no precisa assumir suas responsabilidades: de ataques nucleares eutansia eletrnica

    Mistura de geraes: brinquedos para adultos e 250 mil crianas atuando em

    guerras no mundo em 1998

  • ARPANET e WEB A velocidade pressiona a realidade, que no tm tempo de responder s

    informaes enviadas A pol7ca das naes cada vez mais subs7tuda pela regulao global Bomba atmica -> Bomba inform7ca -> Bomba gen7ca

    Gen7ca, clonagem e eugenia

    Colapso do sistema dependente da tecnologia

    Se a intera7vidade for para a informao o que a radioa7vidade para a energia, ento estamos diante da temvel emergncia do acidente dos

    acidentes, um acidente no mais local e situado precisamente, mas global e generalizado, ou, em outras palavras, e um fenmeno capaz de interferir

    simultaneamente em toda parte.(p.129)

  • 2.783 satlites em rbita

  • Trabalho realizado para concluso de disciplina Teorias cr7cas da comunicao, ministrada pelo Prof. Dr. Eugnio Trivinho. Aluna: Flavia Suzue de Mesquita Ikeda