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VIOLÊNCIAS NAS ESCOLAS: DA BANALIDADE DO MAL À BANALIZAÇÃO DA PEDAGOGIA DESAFIOS DA POLÍTICA EDUCACIONAL DE PREVENÇÃO ÀS VIOLÊNCIAS NA ESCOLA Por: JULIA SIQUEIRA DA ROCHA

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VIOLÊNCIAS NAS ESCOLAS: DA BANALIDADE DO MAL À

BANALIZAÇÃO DA PEDAGOGIA

DESAFIOS DA POLÍTICA EDUCACIONAL DE PREVENÇÃO ÀS

VIOLÊNCIAS NA ESCOLA

Por: JULIA SIQUEIRA DA ROCHA

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Não se conhece nenhuma sociedade onde a violência não tenha estado presente.

Pelo contrário, a dialética do desenvolvimento social traz à tona os problemas mais vitais e angustiantes do ser humano (MINAYO, 1994, p.1).

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Presentes em plurais modulações ao longo da história, às violências são engendrados significados diversos conforme os grupos culturais, tempos e espaços, constituindo-se em desafio constante à teoria social.

Violências são, em última análise, expressão dos modos históricos de organização e gestão da vida em sociedade (ARAÚJO, 2002; FRANCISCHINI & SOUZA NETO, 2007).

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As relações pautadas pela violência agem sobre um corpo, sobre as coisas; ela força, ela submete, ela quebra, ela destrói; ela fecha todas as possibilidades; não tem, portanto, junto de si, outro polo senão aquele da passividade. O que configura o uso da força, da coerção e a produção de dano em relação ao outro: um ato de excesso presente nas relações de poder (FOUCAULT, 1995, p. 243).

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•O PROBLEMA•VIOLÊNCIAS NAS ESCOLAS-REGISTROS EM DELEGACIA DE POLÍCIA

•O ESTUDO•DESENVOLVIMENTO DE DISSERTAÇÃO EM CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA-APORTE TEÓRICO METODOLÓGICO DA SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO.

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IMPORTANTES CONSTATAÇÕES PELO ESTUDO REALIZADO NO MESTRADO

Em nossa pesquisa repertoriamos 32 tipos de violências previstas no código penal-AGRESSÃO VERBAL-ROUBO-SEQUESTRO...

A cada 4 dias do ano letivo uma escola de Florianópolis registra queixa de violência em delegacia de polícia;

As escolas particulares judiciarizam os conflitos tanto quanto as escolas públicas;

As crianças pequenas são mais vulneráveis a violências por negligência dos profissionais e abusos sexuais;

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Os adolescentes são os que mais promovem e também os que mais sofrem violências;

Os adolescentes do sexo masculino se envolvem mais em violências, mas cresce a participação das adolescentes;

Se analisado todo corpo profissional de uma escola e não apenas os professores, os estudantes sofrem mais violências do que os profissionais.

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Imperícia pedagógica;

Comportamentos violentos de estudantes complexos;

Práticas violentas repetitivas e banalizadas;

Silêncio frente ás primeiras agressões;

Fragilidade dos trabalhadores da educação;

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Indisciplina, conflitos geracionais, ou de convivência em grupos, tornam-se casos de polícia (judiciarização);

Intervenção do sistema de justiça nos contextos escolares de forma hierárquica e verticalizada;

Profissionais se percebem em grau de humanidade superior;

Estreita relação entre fracasso escolar e famílias que praticam violência na escola.

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OS SOCIÓLOGOS NÃO DEVEM SER SOMENTE CRÍTICOS NÃO ENVOLVIDOS OU ESPECIALISTAS. DE QUE SERVIRÁ SEU TRABALHO SE NÃO SE ESFORÇAM POR TIRAR DELES ALGUMAS ORIENTAÇÕES PRÁTICAS ALGUNS PRINCÍPIOS DE AÇÃO?(DUBET; MARTUCCELLI.1996.P.21-OBRA: em LA ESCUELA: SOCIOLOGÍA DE LA EXPERIENCIA ESCOLAR

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ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA PRODUZIR POLÍTICA PÚBLICA EM EDUCAÇÃO:

1-CONHECIMENTO APROFUNDADO DO PROBLEMA;

2-CONSOLIDAÇÃO DOS TEMPOS POLÍTICOS, TÉCNICOS E BUROCRÁTICOS;

3-CLAREZA DOS OBJETIVOS.

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MACROVIOLÊNCIAS: GUERRAS/GENOCÍDIO: EXPRESSÃO MÁXIMA O NACIONALISMO

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VIOLÊNCIAS COTIDIANAS EXPRESSÃO MÁXIMA-MORTE DE CRIANÇAS PELOS PAIS-CASOS EMBLEMÁTICOS NO BRASIL-

ISABELA NARDONI

BERNARDO BOLDRINI

NÚMEROS NO BRASIL:Assassinato de crianças e adolescentes

cresce 376% em 30 anos

Em 2010, 43,3% DAS MORTES DOS HUMANOS com IDADE ENTRE 0 E 19 ANOS foram por HOMICÍDIO.

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Violências na escola são aquelas que se produzem dentro do espaço escolar, sem ligação com a natureza e às atividades da instituição escolar, ou seja, quando a escola é o lugar do acontecimento das violências que poderiam ter ocorrido em qualquer outro lugar. Violências à escola ligam-se à natureza e às atividades da instituição escolar, quando os alunos provocam incêndios, batem nos professores ou os insultam, se entregam a violências que visam diretamente à instituição e aqueles que a representam. Ou seja, trata-se, sobretudo, de uma manifestação reativa, e, por isso, segundo o autor, deve ser analisada junto com as violências da escola. As violências da escola são uma violência institucional, simbólica, que os próprios jovens suportam através da maneira como a instituição e seus agentes os tratam, palavras desdenhosas dos adultos, atos considerados pelos alunos como injustos ou racistas, entre tantas outras formas impetradas pela escola (Charlot,2002).

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UMA GRANDE VIOLÊNCIA É O FATO DE CRIANÇAS,

ADOLESCENTES E ADULTOS ESTAREM NA ESCOLA E NÃO

APRENDEREM

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Entende-se a gestão do cuidado como um bom encontro (SAWAIA, 2009) entre as subjetividades de gestores, professores/as e alunos/as, a partir do reconhecimento da alteridade (DERRIDA, 1987) e da reflexão transdisciplinar promovida no espaço escolar.

Pensado como um lugar do cuidado, visando assegurar a integridade e o pleno desenvolvimento de todos.

Alteridade essa que tem como condição sine qua non a visibilidade, a escuta e o acolhimento do outro em suas especificidades, idiossincrasias, particularidades, distinções, sejam elas de gênero, classe, etnia, geração, orientação sexual, estrutura corporal, entre tantas outras categorias.

GESTÃO DO CUIDADO

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OBJETIVOS registrado na Política:

subsidiar os profissionais sobre educação prevenção, atenção e atendimento às violências na escola a partir de aspectos que se interrelacionam na vida estudantil de crianças e jovens além da própria violência, enquanto fenômeno multifacetado.

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EDUCAÇÃO: PRINCIPAL COMPROMISSO DA ESCOLA -FORMAÇÃO CIDADÃ PELA SOCIALIZAÇÃO DAS CIÊNCIAS ARTES E FILOSOFIA-EDUCAR É O PRIMEIRO ATO PREVENTIVO E A PRINCIPAL AÇÃO DA ESCOLA NO TRATO DAS VIOLÊNCIAS .

PREVENÇÃO:PREVENIR TEM O SIGNIFICADO DE PREPARAR: CHEGAR ANTES DE; DISPOR DE MANEIRA QUE EVITE (DANO, MAL); IMPEDIR QUE SE REALIZE.

ATENÇÃO:ATENÇÃO NA EDUCAÇÃO CONFIGURA-SE COM METODOLOGIAS DE OLHAR, DE ESCUTA, DE ACOLHIMENTO E DE DIÁLOGO NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS EM ESPECIAL DOS PROFISSIONAIS PARA COM AS CRIANÇAS E OS ADOLESCENTES

ATENDIMENTO: O ATENDIMENTO É A AÇÃO DE SOLUCIONAR SITUAÇÕES E FATOS JÁ OCORRIDOS, ONDE A EDUCAÇÃO, A PREVENÇÃO E A ATENÇÃO NÃO FORAM EFETIVAS. TORNA-SE NECESSÁRIO IMPLEMENTAR PARCERIAS COM AMPLOS SETORES DA SOCIEDADE. REDE DE ATENDIMENTO-EDUCAÇÃO-ASSISTÊNCIA-SAÚDE-JUSTIÇA

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A abordagem da prevenção na educação deve disponibilizar informação científica e possibilitar a construção de conhecimentos significativos com vistas a um processo contínuo de formação humana. Assim, vislumbra-se uma escola para todos e todas, comprometida com a aprendizagem e com a difusão da valorização da vida como patrimônio fundamental da humanidade, visando à conscientização das crianças, dos adolescentes e dos profissionais para o cuidado e o respeito à vida, de si e do outro.

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DEZ PASSOS PARA PREVENÇÃO DAS VIOLÊNCIAS EM ESCOLAS

1º - O primeiro passo é reconhecer que a escola trabalha prioritariamente com o conhecimento. Assim, é imprescindível estudar a temática das violências em um comitê que reúna professores, outros trabalhadores das escolas, estudantes e pais; Selecionar para o estudo as vertentes clássicas da Sociologia e Antropologia, entre outras áreas do saber e as pesquisas acadêmicas que buscam pensar sobre situações mais vivenciais do fenômeno.

2º - O passo seguinte é um diagnóstico dos tipos mais frequentes de violência escolar: agressão, brigas, xingamentos, ameaças, bullying, depredações;

3º - Além de ter um diagnóstico dos problemas na escola, é importante fazer um diagnóstico do entorno dela: Há segurança? Existe tráfico de drogas ou outros tipos de gangues? Existem bares com venda de cigarros, álcool, jogos ?

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4º - A partir do conhecimento o próximo passo é construir uma cultura de proteção compartilhada, uma forma de atuação em que trabalhadores, estudantes e pais se sintam corresponsáveis uns pelos outros, firmem compromisso de autocuidado e cuidado coletivo;

5º - Outro ponto importante é buscar parcerias para que seja realizado um trabalho em rede. Dá para envolver órgãos da justiça, assistência social, saúde, segurança pública, Ministério Público e instituições da sociedade

6º - Trabalhar o aluno como um multiplicador das ações é outro ponto importante, mesmo porque não há ninguém melhor que o jovem para falar com o jovem. Produzir materiais que tratem da prevenção da violência tanto em sala de aula quanto em veículos de comunicação interna (como rádios, jornais ou blogs) ajuda a combater a violência; civil;

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7°- Fazer mediação pedagógica intervindo, mesmo nas indisciplinas consideradas menores, como um falar mais ríspido, inicia uma reconstrução de outro patamar de conduta onde educação e gentileza circulam mais do que a rispidez;

8°- Introduzir formas de mediação pacífica de conflitos (inerentes a qualquer grupo humano) construindo o dialogo como o melhor condutor dos problemas;

9°- A estética dos ambientes escolares é outro fator importante. Sabemos que a organização dos espaços configura a mente tanto quanto os conteúdos. Assim, melhorar os espaços qualifica a convivência;

10°- Entender e socializar a ideia de que as diversidades humanas são o grande patrimônio da escola e da sociedade. Assim, acolher, entender e aprender com o diverso é o que nos faz melhores.

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GANHOS PERMANENTES

•Produção cotidiana de contextos escolares menos violentos, envolvimento, principalmente pelo estudo, dos diversos segmentos da comunidade escolar na busca de soluções partilhadas para as especificidades locais.

•Obrigatoriedade de ação dos gestores da educação mesmo em face a mudanças por eleição, são os grandes ganhos que se pode contabilizar, numa política que ainda é nova e cuja a implementação e qualificação vai se produzindo.

•É mister esclarecer que o registro de uma política de educação, prevenção, atenção e atendimento as violências em escola, alicerçada em estudos realizados em curso de pós-graduação, assegura que cada unidade escolar como espaço privilegiado da educação formal possa desenvolver o enfrentamento das violências não pelo acúmulo de novas funções, mas ao contrário naquilo que lhe é particularmente peculiar, a socialização dos saberes das ciências, das artes e da filosofia com o fim último de promover novos e melhores tempos para o coletivo.

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DECLARAÇÃO DE LIMA-MAIO DE 2015-BRASIL SEGNATÁRIO

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Secretaria de Direitos Humanos - DISQUE 100

Geral de Denúncias

Dados de Denúncias - Tipo de Violação, por Grupo de Violação - Santa Catarina - SC

Período: 2015 (Janeiro a Junho)

Emitido em: 20/07/2015 17:00

RELATÓRIO OPERACIONALSEDH - DISQUE 100FEVEREIRO - 2013

GENERALISTA

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Disque 100 - Ano 2015 - Tipo de Violação, por Grupo de Violação - SC

Tipo de Violação Crianças e adolescentes

LGBT Outros Pessoa idosa

Pessoas com deficiência

Pessoa em Restrição de

Liberdade

População situação de rua

TOTAL %

NEGLIGÊNCIA 1091 1 2 430 123 27 15 1689 38,14%

VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA 725 7 7 267 69 15 6 1096 24,75%

VIOLÊNCIA FÍSICA 585 5 5 131 48 15 6 795 17,95%

VIOLÊNCIA SEXUAL 441 4 10 455 10,27%

ABUSO FINANCEIRO E ECONÔMICO/ VIOLÊNCIA PATRIMONIAL

3 192 34 1 230 5,19%

EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL 87 87 1,96%

VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL 5 4 4 1 6 14 1 35 0,79%

TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS OU PENAS CRUÉIS, DESUMANOS OU DEGRADANTES

1 2 18 21 0,47%

DISCRIMINAÇÃO 4 4 5 1 1 15 0,34%

OUTRAS VIOLAÇÕES / OUTROS ASSUNTOS RELACIONADOS A DIREITOS HUMANOS

4 4 0,09%

TRABALHO ESCRAVO 1 1 0,02%

TRÁFICO DE PESSOAS 1 1 0,02%

Total 2947 21 23 1025 293 89 31 4429 100,00%

% 66,54% 0,47% 0,52% 23,14% 6,62% 2,01% 0,70% 100,00%

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“Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso. Amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade.”Paulo Freire