sistema de vigilÂncia de violÊncias e acidentes

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SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

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SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES. PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE SEGUNDO FAIXA ETÁRIA. BRASIL, 2009. DAC – Doenças do Aparelho Circulatório; DAR – Doenças do Aparelho Respiratório, DIP – Doenças Infecciosas e Parasitárias Causas externas – Cap. XX, CID-10. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Page 2: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE SEGUNDO FAIXA ETÁRIA. BRASIL, 2009.

DAC – Doenças do Aparelho Circulatório; DAR – Doenças do Aparelho Respiratório, DIP – Doenças Infecciosas e Parasitárias Causas externas – Cap. XX, CID-10

Faixa etária

<1 1-4 5-9 10-14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60+ total

1ª Afecções Perinatais

Causas Externasasfixia –

acidente , afogamento ou violência

Causas Externas

maus tratos,

violência

Causas Externa

sATT

Causas Externas

Homicídio

Causas Externas

Homicídio

Causas Externas

HomicídioDAC DAC DAC DAC

2ª Anomalia congênita DAR Neoplasias Neoplasias Neoplasias DIP DAC

Causas Externas

ATTNeoplas

iasNeoplasias

Neoplasias

3ª DAR DIP Sistema Nervoso

Sistema Nervoso

DAC Neoplasias Neoplasias Neoplasias

Causas

ExternasATT

DAR

Causas

ExternasATT

4ª DIP Anomalia congênita

DAR DAR DAR DAC DIP Aparelho digestivo

Aparelho

digestivo

Endócrina

DAR

Causas Externasasfixia – acidente

ou violência

Sistema Nervoso DIP DAC Sistema Nervoso

DAR Aparelho digestivo

DIP DAR Aparelho digestivo

Endócrina

Fonte: SIM SVS/MS

ATT – Acidentes de Transporte Terrestre

Page 3: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Lei no 10.778 de 24/11/2003 Notificação compulsória de violência contra a

mulher em serviços de saúde públicos ou privados

Lei nº 11.340, de 7/8/2006 –Lei Maria da Penha

Política Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual e/ou Doméstica contra a Mulher – SEPM/PR (2004)

Marcos Legais Enfrentamento Violência contra Mulher

O Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (2007), Consiste em um acordo federativo entre o governo federal, os governos dos estados e dos municípios brasileiros

Page 4: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Altera o Título VI da Parte Especial do Decreto-Lei no 2.848,

de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e o art. 1º da Lei

no 8.072, de 25 de julho de 1990, que dispõe sobre os crimes

hediondos, nos termos do inciso XLIII do art. 5º da

Constituição Federal e revoga a Lei no 2.252, de 1º de julho

de 1954, que trata de corrupção de menores.

Estupro:

Art. 213.  Constranger alguém, mediante violência ou

grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou

permitir que com ele se pratique outro libidinoso

Art. 218.  Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a

satisfazer a lascívia de outrem – crimes sexuais contra

vulneráveis.

Lei 12.015, de 7 de agosto de 2009

Decreto Nº 7.958, de 13 de março de 2013Estabelece diretrizes para o atendimento às vítimas de violência sexual pelos profissionais de segurança pública e da rede de atendimento do Sistema Único de Saúde

Page 5: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Inclui Violência doméstica, sexual e/ou outras violências na lista de notificação compulsória.

Lei no 10.778 de 24/11/2003 – Notificação compulsória de violência contra a mulher em serviços de saúde públicos ou privados

Page 6: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Inclui Violência doméstica, sexual e/ou outras violências na lista de notificação compulsória.Universaliz

ação

Page 7: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Inclui Violência doméstica, sexual e/ou outras violências na lista de notificação compulsória.Em revisãoserá

republicada

Page 8: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Inclui Violência doméstica, sexual e/ou outras violências na lista de notificação compulsória.Em revisãoserá

republicada

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIAINTERSETORIAL

SJRP – pioneiro notificação intersetorialDecreto específico

Page 9: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

FICHAS DE NOTIFICAÇÃO E INSTRUMENTO DE ENTRADA DE DADOS

Page 10: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Por que fazer vigilância de violências e acidentes (notificar)?

• Conhecer o perfil das vítimas e autores/as da agressão

• Dimensionar a demanda por atendimentos de urgência e outros serviços

• Revelar a violência doméstica, silenciada e “camuflada” nos lares, interpessoais e auto-provocadas, urbana, rural ou intra-familiar

• Promover assistência adequada às vítimas • Promover políticas públicas que reduzam os riscos e

danos associados às violências;• Identificar e encaminhar aos serviços da rede;

Page 11: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Ficha de Notificação/Investigação de Violência Doméstica, Sexual e outras violências

• O que notificar? SUSPEITA OU OCORRÊNCIA:

1. Violência doméstica:

Contra homens e mulheres, independente da faixa etária e da natureza da violência (física, sexual, negligência/abandono, psicológica)

2. Violência Sexual:

Contra homens e mulheres, independente da faixa etária e do tipo (estupro, exploração sexual, assédio sexual, pedofilia, outros)

3. Tentativas de suicídio: contra homens e mulheres, em qualquer faixa etária

4. Tráfico de Pessoas: contra homens e mulheres, em qualquer faixa etária

5. Intervenção Legal: contra homens e mulheres, em qualquer faixa etária

6. Outras violências: situações definidas por lei (ECA; Estatuto do Idoso e Lei nº 12.461/2011; Lei nº 10.778/2003).

Page 12: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Regionais

Page 13: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

VIOLÊNCIA

DOMÉSTICA,

SEXUAL E OUTRAS

VIOLÊNCIAS

Page 14: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Coeficiente de notificações de violência doméstica, sexual e/ou outras violências, segundo Unidade da Federação (por 100.000 habitantes) – Brasil, 2009-2011

CE MA RO SE ES PA MT RN BA GO PB AP PI PR RJ DF TO SP AC AL PE MG AM SC RS RO MS0

50

100

150

200

250

11 14 18 22 24 2833 34 34 37 38 39 42

5362

69 73 74 74 79 80 81 83

102 105

146

233

Unidade da Federação

Noti

ficaç

ões/

100.

000

hab

Resultados – VIVA SINAN/2011

Page 15: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Notificações de violência doméstica, sexual e/ou outras violências, segundo sexo – Brasil, 2011

Masculino Feminino0.0

10.0

20.0

30.0

40.0

50.0

60.0

70.0

34.3

65.7

sexo

%

Resultados – VIVA SINAN/2011

Page 16: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Notificações de violência doméstica, sexual e/ou outras violências, segundo raça/cor – Brasil, 2011

Resultados – VIVA SINAN/2011

Branca Preta Amarela Parda Indígena Sem informação0

5000

10000

15000

20000

25000

19305

3766

311

11817

190

8261

44.2 8.6 0.7 27.1 0.4 18.9

Page 17: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Solteiro (a) Casado/ união consensual

Viúvo (a) Separado (a) Não se aplica Sem informação0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

18000

20000

13031

18562

634

3778

287

7358

29.9 42.5 1.5 8.7 0.7 16.9

Situação ConjugalSeries1 Series2

Resultados – VIVA SINAN/2011

Page 18: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Deficiência física

Deficiência mental

Deficiência visual

Deficiência auditiva

0100200300400500600700800900

344

827

141 117

Deficiência

Series1

Resultados – VIVA SINAN/2011

Page 19: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Urbana Rural Periurbana Sem informação0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

40000

45000

39131

2614366

153989.6 6 0.8 3.5

Zona de ocorrênciaSeries1 Series2

Resultados – VIVA SINAN/2011

Page 20: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Físi

ca

Psic

ológica/

moral

Negli

gência

/ aban

dono

Sexu

al

Tráfi

co de se

res human

os

Finan

ceira

Tortu

ra

Trab

alho in

fantil

Patr

imonial

Outro

s0

500010000150002000025000300003500040000

35245

15381

5483551

39 1012 1661 1 833675

Tipo de Violência

Series1

Resultados – VIVA SINAN/2011

Page 21: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Objeto

perfuro

corta

nte

Arm

a de fo

go

Objeto

contu

ndente

Força

corp

oral/ e

span

camento

Enforca

mento/ s

ufocaçã

o

Queim

aduras

Enve

nenamento

Ameaç

a

Outro

s0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

45051268 2324

26753

2209 3643248

9757

468610.3 2.9 5.3 61.3 5.1 0.8 7.4 22.4 10.7

Meio de Agressão

Series1 Series2

Resultados – VIVA SINAN/2011

Page 22: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Masc

ulino

Feminino

Ambos o

s sexo

s

Sem in

formaç

ão0

5000

10000

15000

20000

25000

30000 28456

8953

820

5421

Agressão

Series1

Page 23: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Pai

Mãe

Padra

sto

Madra

sta

Cônjuge

Ex-C

ônjuge

Namora

do (a)

Ex-N

amorado (a

) F

ilho

Irmão

Cuidador

Patrã

o/ chefe

Pesso

a com re

lação in

stitucio

nal

Amigos/

conhecid

os

Desco

nhecido

Polic

ial/ agente da le

i

Pró

pria pesso

a

Outro

s0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

344 325 147 33

13557

4233

1308 1012 982 111950 112 170

35784107

146

5642

2761

Relação com a vítima

Series1

Page 24: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

NOTIFICAÇÃO casos de suspeita ou evidência de

violência que tiver

conhecimento, estando sujeito às penalidades resultantes de sua omissão.

Notificação compulsória é obrigatória a

todos os profissionais de

saúde, bem como os gestores, auxiliares e

responsáveis por organizações e

estabelecimentos públicos e

particulares de saúde e de

ensino. Código Penal Brasileiro: art. 269 - crimes contra a

saúde pública Deixar o médico de denunciar à

autoridade pública doença

cuja notificação é compulsória: Pena

- detenção, de seis meses a dois anos, e multa”.

A Lei de Contravenções

Penais (Decreto-lei 3.688 de 1941), em seu artigo 66, reconhece como

contravenção penal, a omissão do profissional de

saúde que não comunicar crime

do qual tenha tomado

conhecimento por meio do seu

trabalho.

Códigos de ética médica,

odontológica, de enfermagem, psicologia, do

assistente social e biomédico fazem

referência à obrigação que

estes profissionais têm de zelar pela saúde, dignidade,

integridade humana e coibir e comunicar maus

tratos.

Lei no 10.778 de 24/11/2003

DECRETO Nº 7.958, DE 13 DE MARÇO DE 2013

– art. 4º

Responsabilidade do notificador

Page 25: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Notificação Compulsória de Violências

• Instrumento público de diagnóstico• Não tem caráter definitivo de

julgamento• Não está vinculado a juízo de valor• Omissão: responsabilidade penal e

civil do agente que deveria notificar• independe de laudo IML

Boletim de Ocorrência

(Queixa) Denúncia

•Boletim de Ocorrência(queixa) documento que registra suposto fato criminoso para conhecimento da polícia que deverá instaurar inquérito policial para investigação.•Denúncia: Nome técnico dado à peça processual que dá início à ação penal promovida pelo Ministério Público

Perfil epidemiológicoDa violência

ResponsabilidadePenal do agressor

Page 26: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Apuração, Instrução, Comprovação e

Julgamento do crime

Cabe ao Sistema de Garantia de Direitos, ao Sistema de Justiça e não ao notificador

Page 27: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Políticas do Setor Saúde no Enfretamento das Violências

Fabiana GadelhaCGDANT/DEVDANTPS/SVS

Ministério da Saúde

Page 28: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

2001: Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências

2004: Rede Nacional de Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde

2006: Política Nacional de Promoção da Saúde

2006: Vigilância e Violências e Acidentes (VIVA)

Marcos Legais – SUS:

Page 29: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Divulgação

• Artigos científicos• Publicações temáticas• Congressos, seminários, oficinas dentre outros

eventos• Meios de comunicação (mídia)• Boletim Epidemiológico (em preparação)

Page 30: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Análise do Sistema Viva: Vigilância de Violências e Acidentes

Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v.17, n.9, set. 2012

NÚMERO TEMÁTICO

Page 31: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

INDICADOR DO COAP:Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde

(Decreto Nº 7.508, de 28 de junho de 2011**)

Serviços com Notificação de Violência Doméstica, Sexual e

Outras Violências

Notificação Compulsória de Violência Doméstica, Sexual e

Outras Violências

Garante a sustentabilidade e Compromisso político

Page 32: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

NÚCLEOS DE PREVENÇÃO DAS VIOLÊNCIAS E PROMOÇÃO DA SAÚDE

E CULTURA DE PAZ

www.saude.gov.br/redevivapaz

Page 33: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Atribuições Esfera Municipal – SMS

1. Elaborar o Plano Municipal de PVPS;

2. Promover e participar de políticas e ações intersetoriais e de redes sociais que tenham como objetivo a PVPS;

3. Qualificar e articular a rede de atenção integral às pessoas vivendo situações de violência e desenvolver ações de prevenção e promoção da saúde para segmentos populacionais mais vulneráveis;

4. Garantir a implantação/implementação da notificação de maus-tratos e outras violências;

5. Estimular o estudo e pesquisas estratégicas;

6. Capacitar os profissionais, movimentos e conselhos sociais para o trabalho de prevenção da violência.

Rede Nacional de Prevenção das Violências e Promoção da Saúde – Núcleos de PVPS

(Portaria MS/GM nº 936/2004)

Page 34: SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS E ACIDENTES

Obrigada!

Fabiana GadelhaÁrea Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes

Coordenação Geral de Doenças e Agravos Não TransmissíveisDepartamento de Análise de Situação de Saúde

Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saú[email protected]

www.saude.gov.br