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Page 1:  · Web viewNo Brasil, esses são exercidos respectivamente, pelo presidente da república, Congresso Nacional e pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O Executivo possui a função

ATUALIDADES 2017: PROF CLAZAOBRASIL

O Poder de Estado é dividido entre órgãos políticos distintos, em Executivo, Legislativo e Judiciário. No Brasil, esses são exercidos respectivamente, pelo presidente da república, Congresso Nacional e pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O Executivo possui a função de fazer as leis funcionarem. O presidente pode votar ou sancionar leis criadas pelo Legislativo, editar medidas provisórias, etc. O Legislativo é responsável por idealizar as leis e julgar as propostas do presidente. O parlamento brasileiro é bicameral, ou seja, é composto por duas “casas”: a Câmara dos Deputados e o Senado. Qualquer projeto de lei deve primeiramente passar pela Câmara e depois, se aprovado, pelo Senado.

Senado é composto por 81 membros : Presidente atual : Eunício Oliveira (PMDB – CE ) Câmara dos Deputados de 513 deputados : Presidente atual ( Reeleito ) : Rodrigo Maia ( DEM- RJ) Todos são eleitos por voto direto, para mandatos de 8 e 4 anos, respectivamente. O Senado é composto

por três Senadores de cada estado e do Distrito Federal. As eleições para Senador são alternadas (1/3 e 2/3) a cada quatro anos

VIROU NOTÍCIA

O atual presidente do Senado Federal do Brasil é o senador Eunício Oliveira filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) do Ceará. Eleito para a Presidência do Senado em fevereiro de 2017, Eunício ocupa o cargo pela primeira vez.

Apontado como favorito do Palácio do Planalto, atual presidente da Casa recebeu 293 de 504 votos e derrotou outros cinco adversários. O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) obteve 293 votos e se reelegeu 02/02/2017 em primeiro turno presidente da Câmara para o biênio 2017-2018.

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

O Poder Judiciário deve interpretar as leis e fiscalizar o seu cumprimento. O mesmo é composto por 11 juízes, escolhidos pelo presidente e aprovados pelo Senado.

Presidente atual : Carmem Lúcia

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VIROU NOTÍCIA

Relator da Lava Jato no STF, Teori Zavascki morre aos 68 anos após queda de avião em Paraty . Ministro do Supremo Tribunal Federal viajava de São Paulo para o litoral sul do RJ; magistrado tinha três filhos e estava na Suprema Corte desde 2012.

Alexandre de Moraes toma posse e assume vaga de Teori no Supremo. Ex-ministro da Justiça, advogado foi indicado para a Corte em fevereiro por Michel Temer. Entre os presentes à cerimônia, estavam Temer, Eunício e Maia; Cármen Lúcia foi anfitriã.

Em abril o Senado recebe pedido de impeachment do ministro do STF Dias Toffoli. o ministro Toffoli teria incorrido em crime de responsabilidade ao participar de julgamentos em que deveria ter declarado suspeição. O procurador cita o caso específico do Banco Mercantil, onde o ministro contraiu empréstimo em 2011. Posteriormente, Toffoli participou de julgamentos que envolviam o banco.

três votos a dois, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) mandou soltar em maio , o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu. Condenado duas vezes na Operação Lava Jato, o petista está preso em Curitiba desde agosto de 2015.

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin proibiu Aécio Neves (PSDB-MG) de exercer as funções de senador (18/05) , um dia após a divulgação da informação de que ele teria pedido R$ 2 milhões a donos da JBS.

Em 8 de maio de 2017, Janot enviou um pedido ao STF, para que o ministro do Supremo Gilmar Mendes seja declarado impedido de atuar no processo do empresário Eike Batista. Janot pede a declaração de incompatibilidade de Gilmar para atuar no processo e a nulidade dos atos praticados por ele, como a concessão da prisão domiciliar do empresário. O PGR sustenta que seja declarada a suspeição do ministro porque a esposa de Gilmar, Guiomar Mendes, integra o escritório de advocacia de Sérgio Bermudes, representante de Eike em vários processos.

PRESIDENTE MICHEL TEMER ( PMDB)O governo Michel Temer teve início no dia 12 de maio de 2016, quando o vice-presidente da República,

Michel Temer, assumiu interinamente o cargo de presidente da república, após o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff, em consequência da aceitação do processo de impeachment pelo Senado Federal. Concluído o processo, no dia 31 de agosto do mesmo ano, Temer assumiu o posto de forma definitiva.

Temer chegou à presidência em meio a uma grave crise econômica no país, herdada do governo anterior. Temer afirmou, no ato de posse, que seu governo haveria de ser um governo reformista. Foram trazidas à tona diversas propostas econômicas, como o controle dos gastos públicos, por intermédio da já aprovada PEC 55, que impõe limites a gastos futuros do governo federal; a polêmica reforma da previdência, que está em fase de discussão; uma reforma trabalhista; e liberação da terceirização para atividades-fim. O governo está mais centrado em questões econômicas, com o objetivo inicial de tirar o país da recessão e retomar o crescimento. Por outro lado, houve também mudanças no campo social, como a conclusão e inauguração de parte da obra de transposição do rio São Francisco, e no campo da educação, com a reforma do ensino médio, entre outras.

1 - Reorganização dos ministérios: 28 MINISTÉRIOS

A criação das novas pastas foi anunciada na quinta-feira (02/02/2017) e deixa o governo de Michel Temer com 28 ministérios, quatro a menos que o da ex-presidente Dilma Rousseff.

VIROU NOTÍCIA Temer oficializa novos nomes e amplia para 28 número de ministérios , Presidente criou o Ministério dos

Direitos Humanos e da Secretaria da Presidência da República. Para o Ministério dos Direitos Humanos, Temer escolheu Luislinda Valois, considerada a primeira juíza

negra do Brasil. O Presidente Temer também deu status de ministério para Moreira Franco, braço-direito do

peemedebista. Ele assume a pasta de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República. Na prática, o peemedebista promoveu seu aliado, o que lhe confere foro privilegiado. Moreira Franco foi citado na Lava Jato pelo ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, Claudio Melo Filho.

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O Diário Oficial traz também a nomeação de Antônio Imbassahy (PSDB) para ocupar a Secretaria de Governo da Presidência, órgão responsável pela articulação política do Planalto e o Congresso Nacional.

Ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), pediu demissão do cargo no dia 22/02. Indicado pelo presidente Michel Temer para ocupar o lugar de Teori Zavascki (que morreu em janeiro de

2017) no Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes foi afastado do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Roberto Freire (PPS-SP), da Cultura, anunciou a saída do governo após a delação e os áudios gravados pelo empresárioda JBS ( maio de 2017 ) .

GOVERNO TEMER SE DESTACA...1 - Michel Temer sanciona lei que retira obrigatoriedade da Petrobras explorar pré-sal e que permite a exploração de empresas estrangeiras.2 - A Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram a proposta de emenda constitucional que cria uma

teto para os gastos públicos, a PEC 241 ou PEC 55, dependendo da Casa legislativa, que congela as despesas do Governo Federal, com cifras corrigidas pela inflação, por até 20 anos. Com as contas no vermelho, o presidente Michel Temer vê na medida, considerada umas das maiores mudanças fiscais em décadas, uma saída para sinalizar a contenção do rombo nas contas públicas e tentar superar a crise econômica

3 - PEC 287/2016 : Reforma da previdência

Confira as principais alterações na reforma da Previdência3.1 – O Estabelecimento de uma idade mínima de 65 anos para a aposentadoria , tanto para homens como para mulheres ;3.2 – o tempo mínimo de contribuição passa a ser de 25 anos;3.3 – fica proibido acumular benefícios como aposentadoria e a pensão com a morte do Conjugê;3.4 – As normas para aposentadorias urbanas e rurais , de servidores públicos e trabalhadores privados serão unificados.

4 Reforma trabalhista

4.1 Parcelamento de férias anuais.

Como é hoje: a CLT não permite dividir as férias. Em alguns casos, em duas vezes, tirando um mínimo de dez dias em uma delas.

Qual a proposta do Governo: Se houver acordo entre as partes, dividi-la em até três vezes.

4.2 Pacto sobre cumprimento da jornada de trabalho

Como é hoje: segundo a CLT, a jornada é de 44 horas semanais, com no máximo 8 horas por dia de trabalho. A duração normal do trabalho pode ser acrescida de duas horas extras, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.

Qual a proposta do Governo: Pela proposta, a jornada diária pode chegar até a 12 horas, e o limite semanal pode chegar a 48 horas, incluídas quatro horas extras. Para 12 horas seguidas, haveria 36 ininterruptas. Trata-se de uma modalidade comum em hospitais, empresas de vigilância e portarias.

4.3 Horas trabalhadas e transporte até o trabalho.

Como é hoje: Os trabalhadores têm direito a incluir o tempo gasto para chegar ao trabalho como horas de jornada, quando não há acesso em transporte público, e a empresa fornece transporte alternativo.

Qual é a proposta do Governo: O tempo gasto no percurso para se chegar ao local de trabalho e no retorno para casa não poderá mais ser computado como parte da jornada.

4.4. Estabelecer um intervalo durante a jornada de trabalho com no mínimo de 30 minutos.

Como é hoje: Quem trabalha acima de seis horas num dia tem direito a uma hora de intervalo para repouso e alimentação. Caso o empregado usufrua de apenas 30 minutos desse intervalo, o Tribunal Superior do Trabalho

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entende que o intervalo restante (30 minutos mais) gera uma condenação à empresa equivalente a 1 hora e 30 minutos, e ainda com 50% de adicional, tendo reflexos em férias e décimas terceiro para cálculo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Qual a proposta do projeto de lei: Que o intervalo restante seja o efetivamente suprimido.

4.5 - Outros pontos que podem ser discutidos em convenções coletivas:

Extensão do acordo coletivo após a expiração, plano de cargos e salários, trabalho remoto, adesão ao Programa de Seguro-desemprego, remuneração por produtividade, registro de jornada de trabalho e regulamento empresarial.

4.6 - O que não pode ser negociado e prevalece o que a CLT já contempla:

- FGTS

-13o salário

- Seguro-desemprego

4. 7 - Terceirização

O presidente Michel Temer sancionou no fim de março o polêmico projeto de lei aprovado pela Câmara que libera o trabalho terceirizado em todas as atividades. O texto da reforma trabalhista, entretanto, propõe algumas salvaguardas para o trabalhador terceirizado.

O relatório cria uma quarentena, na qual o empregador não poderá demitir o trabalhador efetivo e recontratá-lo como terceirizado em menos de 18 meses. Além disso, o terceirizado terá que ter as mesmas condições de trabalho dos efetivos da empresa, como uso de ambulatório, alimentação e segurança.

4.8 - Contribuição sindical facultativa

Como é hoje: Hoje, o pagamento, que equivale a um dia de trabalho, é obrigatório e vale tanto para os empregados sindicalizados quanto para os que não são associados às entidades de classe.

Qual é a proposta do Governo: O texto elaborado por Marinho quer alterar a contribuição sindical e torná-la facultativa.

4.9 - Falta de registro

Como é hoje: O texto atual da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece multa de meio salário mínimo (468,50 reais) para outras infrações sobre registro. A falta de dados sobre duração do trabalho, férias e acidentes também sujeitam o empregador a multa de 1.000

Qual é a proposta do Governo: o projeto aumenta a multa por empregado não registrado, de um salário mínimo (atualmente 937 reais) para 3.000 reais. Nos casos de microempresa e empresa de pequeno porte a multa será de 800 reais. reais.

4.10 - Prêmios como salário

Como é hoje: A Justiça do Trabalho considera os prêmios concedidos pelo empregador (viagens, ou algum item específico) são contabilizados como parte do salário. Assim, incidem sobre o valor do prêmio encargos previdenciários e trabalhistas.

Qual é a proposta do Governo: O empregador pode conceder o prêmio sem que o seu valor seja considerado parte do salário.

4.11 - Rescisão contratual

Como é hoje: É exigido que a homologação da rescisão do contrato seja feitas em sindicatos

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Qual é a proposta do Governo: A rescisão passa a ser feita na própria empresa, na presença dos advogados do patrão e do trabalhador - que pode ter assistência do sindicato. Para o relator, a medida agiliza o acesso do funcionário a benefícios, como por exemplo, o saque do FGTS.

4. 12 - Demissão

Como é hoje: Atualmente, se o trabalhador se demite ou é demitido, ele não tem direito aos seus recursos do FGTS, apenas se for demitido sem justa causa. O empregador tem a opção de avisar ao trabalhador sobre a demissão com 30 dias de antecedência ou pagar o salário referente ao mês sem que o funcionário precise trabalhar. Isso é válido para casos sem justa causa.

Qual a proposta do Governo: O substitutivo prevê a demissão em comum acordo. Por esse mecanismo, a multa de 40% do FGTS seria reduzida a 20%, e o aviso prévio ficaria restrito a 15 dias. Além disso, o trabalhador poderia sacar 80% do Fundo, mas perderia o direito a receber o seguro-desemprego.

4. 13 - Mulheres e trabalho insalubre

Como é hoje: Por lei, mulheres grávidas ou lactantes estão proibidas de trabalharem em lugares com condições insalubres.

Qual a proposta do Governo: Mulher grávida ou lactante poderá trabalhar em ambientes considerados insalubre, desde que apresente um atestado médico que garanta que não há risco ao bebê nem à mãe.

4.14 - Sucessão empresarial

O projeto prevê que, no caso em que uma empresa adquira outra, as obrigações trabalhistas passam a ser de responsabilidade do sucessor.

VIROU NOTÍCIA

O projeto de reforma trabalhista apresentado pelo Governo Michel Temer foi aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 26 de abril, e já deve ser encaminhado para o Plenário . O texto apresentado pelo relator Rogério Marinho (PSDB-RN) mantém a prevalência dos acordos coletivos em relação à lei em pontos específicos, propõe algumas garantias ao trabalhador terceirizado e o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical, entre outras alterações.

O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), batendo na tecla do discurso do governo para conseguir o apoio necessário para aprovar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) no plenário da Câmara, afirmou que o texto produzido pela comissão corta privilégios e garante o direito dos mais pobres.

5 - REFORMA DO ENSINO MÉDIO

A MP 746/2016, popularmente conhecida como a reforma do ensino médio, é uma medida provisória apresentada pelo Governo Michel Temer em 22 de setembro de 2016 que visa flexibilizar as disciplinas dadas aos alunos do Ensino Médio no Brasil, estabelecendo disciplinas obrigatórias e disciplinas opcionais, que o estudante deve escolher. A medida também prevê aumento da carga horária ao longo dos anos. O ministro da Educação, Mendonça Filho, acredita que a reforma deve ajudar a combater a evasão escolar e estimular a ampliação do ensino em tempo integral. Críticos da reforma dizem que ela irá precarizar o ensino básico no Brasil.

VIROU NOTÍCIA

No dia 8 de fevereiro de 2017, a medida provisória foi aprovada no Senado por 43 votos a 13, e foi sancionada pelo Presidente da República no dia 16 de fevereiro.O texto aprovado divide o conteúdo do ensino médio em uma parte de 60% para disciplinas obrigatórias, a serem definidas futuramente pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e 40% para que o aluno escolha uma área genérica de interesse entre as seguintes opções: Linguagens, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Ensino Profissional.

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LAVA JATO A Operação Lava Jato é um conjunto de investigações em andamento pela Polícia Federal do Brasil, que cumpriu mais de mil mandados de busca e apreensão, de prisão temporária, de prisão preventiva e de condução coercitiva, visando apurar um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou bilhões de reais em propina. A operação teve início em 17 de março de 2014 e conta com 41 fases operacionais, autorizadas pelo juiz Sérgio Moro, durante as quais mais de cem pessoas foram presas e condenadas. Investiga crimes de corrupção ativa e passiva, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, organização criminosa, obstrução da justiça, operação fraudulenta de câmbio e recebimento de vantagem indevida. De acordo com investigações e delações premiadas recebidas pela força-tarefa da Operação Lava Jato, estão envolvidos membros administrativos da empresa estatal petrolífera Petrobras, políticos dos maiores partidos do Brasil, incluindo presidentes da República, presidentes Câmara dos Deputados e do Senado Federal e governadores de estados, além de empresários de grandes empresas brasileiras.

A origem do nome da operação deve-se ao uso de um posto de combustíveis para movimentar valores de origem ilícita, investigada na primeira fase da operação, na qual o doleiro Alberto Youssef foi preso. Através de Youssef, constatou-se sua ligação com Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, preso preventivamente na segunda fase. Seguindo essa linha de investigação, prendeu-se Nestor Cerveró em 2015, que depois delatou outros. Em junho, a operação atingiu grandes empreiteiras brasileiras, como a Andrade Gutierrez e Odebrecht, cujos respectivos presidentes, Otávio Azevedo e Marcelo Odebrecht foram presos; posteriormente, muitas outras empresas de ramos diversos seriam investigadas. Ao longo de seus desdobramentos, entre outras pessoas relevantes que acabaram sendo presas graças a operação, inclui-se o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, o senador Delcídio do Amaral, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega, o publicitário João Santana, o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, e o empresário Eike Batista.

Ao final de dezembro de 2016, a Operação Lava Jato obteve um acordo de leniência com a empreiteira Odebrecht, que proporcionou o maior ressarcimento da história mundial. O acordo previu o depoimento de 78 executivos da empreiteira, que gerou 83 inquéritos no STF, e de que o ministro do tribunal Edson Fachin retirou o sigilo em abril de 2017. Novas investigações surgiram no exterior a partir destes depoimentos em dezenas de países, dentre eles, Cuba, El Salvador, Equador e Panamá. Em 2017, peritos da Polícia Federal levantaram que as operações financeiras investigadas na Operação Lava Jato somaram oito trilhões de reais.

VIROU NOTÍCIA

O deputado federal cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi condenado em março a 15 anos e quatro meses de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

O empresário Eike Batista foi preso pela Polícia Federal em janeiro no aeroporto do Galeão, no Rio, logo após de desembarcar de um voo que o trazia de Nova York. Ele era considerado foragido.

CASSAÇÃO DA CHAPA DILA E TEMER : Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, marcou para os próximos dias 6 a 8 de junho o julgamento da ação que pede a cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer, que venceu a eleição presidencial de 2014. Se o TSE decidir pela cassação da chapa, o presidente Michel Temer perde o mandato e, junto com Dilma, fica inelegível por oito anos. Nessa hipótese, o Congresso então deverá realizar eleições indiretas para a Presidência da República, com a possibilidade de se candidatar qualquer brasileiro nato com mais de 35 anos de idade, filiado a partido político e escolhido pelo partido. Votam na eleição indireta os 513 deputados e 81 senadores.

LULA E A LAVA JATO EM 2017

O ex-presidente Lula prestou depoimento em 14 de março , na Justiça de Brasília, na ação a que responde por tentativa de obstrução de Justiça. É a primeira vez que ele fala como réu na Lava Jato. O ex-presidente e mais seis pessoas são acusados de tentativa de obstrução das investigações da Lava Jato por tentar comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para que ele não fizesse acordo de delação premiada e revelasse detalhes sobre o esquema de pagamento de propina na estatal.

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Em maio , segundo interrogatório de Lula a lava jato em Curitiba ao Juíz Sérgio Moro . O depoimento acontece depois de Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, ter dito a Moro que o apartamento tríplex pertence de fato a Lula, apesar de, no papel, ser de propriedade da empreiteira. A defesa de Lula nega.

PRINCIPAIS DELAÇÕES DE 2017

DELAÇÕES DA ODEBRECHT

O ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), abriu 76 inquéritos contra políticos a partir do conteúdo da delação da Odebrecht. Desses inquéritos, o ministro determinou o fim do sigilo de 74 e manteve apenas dois sob sigilo. A maior delação da história do país levou o Supremo a autorizar a abertura de investigações contra oito ministros do governo de Michel Temer, 24 senadores, 37 deputados e 12 governadores e seus aliados. No total, 97 pessoas serão investigadas.

DELAÇÃO DOS MARQUETEIROS DO LULA E DILMA : JOÃO SANTANA E MÔNICA MOURA

A pressão sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, iniciado com o depoimento prestado por ele ao juiz Sérgio Moro, aumentou ontem com a decisão do relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, de levantar o sigilo da delação do casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura. Ambos afirmaram que tanto o petista quanto a ex-presidente Dilma Rousseff tinham conhecimento de que as campanhas presidenciais foram pagas com caixa 2. E que as decisões para os pagamentos dependiam da “palavra final do chefe”: Lula.

Em delação, Monica Moura diz que Odebrecht bancou reeleição de Hugo Chávez

O intermediário deste esquema eram os ex-ministros da Fazenda nos governos petistas, Antonio Palocci e Guido Mantega.

DELAÇÃO DA JBS

Em 17 de maio, os proprietários do frigorífico JBS disseram, em delação à Procuradoria-Geral da República, que gravaram o presidente Michel Temer autorizando a compra do silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, quando ele já estava preso pela operação Lava Jato. O empresário Joesley Batista teria entregue uma gravação feita em março de 2017, em que Temer indica o deputado Rodrigo Rocha Loures para resolver assuntos da J&F, uma holding que controla o frigorífico JBS. Posteriormente, Rocha Lourdes foi filmado recebendo uma mala com quinhentos mil reais, enviados por Joesley. Em outra gravação, também de março, o empresário teria dito a Temer que estava pagando uma "mesada" a Cunha e ao operador Lúcio Funaro, a fim de que permanecessem calados na prisão.

A Operação Patmos é uma operação no âmbito da Operação Lava Jato conduzida pela Polícia Federal (PF) e a Procuradoria Geral da República (PGR), com a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para o cumprimento de ordens judiciais. Seus principais alvos incluem o presidente da República, Michel Temer (PMDB), e o senador da República, Aécio Neves (PSDB). A operação foi realizada um dia após o jornal O Globo revelar a existência de áudios comprometedores e provas contra Temer, Aécio, o deputado federal paranaense Rocha Loures (PMDB) e diversos outros agentes políticos. Foram apreendidos dois milhões de reais na operação.

DELAÇÃO DE RENATO DUQUE

O ex-diretor da Petrobras Renato Duque falou maio de 2017 , pela primeira vez na Justiça Federal e fez acusações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em depoimento ao juiz Sergio Moro, Duque disse que se encontrou com Lula em 2014, já com a Operação Lava Jato em andamento, e que ouviu que não poderia haver contas no exterior em nome do ex-diretor.

O ex-diretor, que já foi condenado em quatro ações penais da Lava Jato, disse que Lula tinha "pleno conhecimento" e o "comando" sobre um esquema de pagamento de propinas em contrato da Sete Brasil, que fornecia sondas para a Petrobras, e que chegou a ser questionado sobre a demora na assinatura de um acordo,

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quando já tinha se desligado da estatal. Foram três encontros com o petista, afirmou no depoimento, de 2012 a 2014.

Duque diz que o encontro aconteceu no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

OPERAÇÃO CARNE FRACA

Em 17 de março de 2017, a Polícia Federal deflagrou a Operação Carne Fraca, que investigou um esquema fraudulento formado por empresas frigoríficas e servidores do Ministério da Agricultura, com o propósito de adulterar a carne vendida em supermercados com aditivos químicos, particularmente com vitamina C, sendo usada para produzir uma aparência saudável em carnes estragadas. Conforme a polícia, "Os agentes públicos, utilizando-se do poder fiscalizatório do cargo, mediante pagamento de propina, atuavam para facilitar a produção de alimentos adulterados, emitindo certificados sanitários sem qualquer fiscalização efetiva".

PERSONAGENS JOÃO DORIA JR.

É um empresário, jornalista, publicitário, político brasileiro, filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). É o atual prefeito da cidade de São Paulo. Ficou conhecido como entrevistador de talk-shows, palestrante e organizador de eventos empresariais. É criador e presidente licenciado do Grupo Doria, que reúne seis organizações, dentre as quais o Lide — Grupo de Líderes Empresariais, uma associação que promove eventos pagos, tendo em sua mala-direta 1700 empresas nacionais e multinacionais cadastradas que, segundo o site do Grupo Doria, respondem por 52% do PIB privado brasileiro. Em 2 de outubro do mesmo ano, foi eleito prefeito da cidade de São Paulo no primeiro turno, fato inédito na história da cidade desde 1992, quando foram realizadas as primeiras eleições municipais em dois turnos no Brasil.

Cidade Linda

O Cidade Linda é um programa de zeladoria instaurado por Doria logo após sua posse que tem como objetivo revitalizar áreas degradadas da cidade. Doria apareceu em público diversas vezes vestido de gari enquanto auxiliava na limpeza das ruas. O programa teve boa aceitação do público. Porém, foi criticado pela mídia devido a retirada de grafites de muros e de locais públicos. Doria também sugeriu punições mais pesadas a grafiteiros e pichadores, declarando guerra a estes últimos, a quem ele chamou de "bandidos".

Corujão da Saúde

No dia 11 de janeiro, a gestão Doria implanta o programa Corujão da Saúde que visa acabar com a fila dos exames nos hospitais através de parcerias com a iniciativa privada, ofertando exames em horários alternativos, preferencialmente entre as 20 e 24 horas.

JAIR MESSIAS BOLSONARO

É um militar da reserva e político brasileiro. Cumpre atualmente o seu sexto mandato na Câmara dos Deputados do Brasil, eleito pelo Partido Progressista (PP). Nas eleições gerais de 2014, foi o deputado mais votado do estado do Rio de Janeiro com apoio de 6% do eleitorado fluminense (464 mil votos). O parlamentar é filiado ao Partido Social Cristão (PSC) desde março de 2016, mas em novembro entrou em conflito com a liderança do partido.

Também foi titular da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, além de ter sido suplente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Além dele, seu irmão Renato Bolsonaro e três filhos seus também são políticos: Carlos Bolsonaro (vereador do Rio de Janeiro pelo PP), Flávio Bolsonaro (deputado estadual do RJ pelo PSC) e Eduardo Bolsonaro (deputado federal de São Paulo pelo PSC).

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Tornou-se conhecido nacionalmente por suas posições nacionalistas e conservadoras, por suas críticas ao comunismo e à esquerda e por várias declarações controversas, as quais lhe renderam cerca de 30 pedidos de cassação em 26 anos de mandatos na Câmara dos Deputados. Também é conhecido por defender a ditadura militar e por ter considerado a tortura uma prática legítima. Suas posições políticas geralmente são classificadas como alinhadas aos discursos da extrema-direita

INTERNACIONAL

DONALD TRUMP 45º presidente, o republicano assumiu em 20 de janeiro de 2017, depois derrotar a democrata Hillary Clinton em uma disputa acirrada: embora ela tenha vencido na preferência popular com uma diferença de quase 3 milhões de votos, ele assegurou os 270 delegados necessários para garantir a eleição no Colégio Eleitoral.

VITÓRIAS

Uma das vitórias de Trump durante esse primeiro período foi a aprovação da indicação de Neil Gorsuch para a Suprema Corte do país como substituto do conservador Anthony Scalia, morto em fevereiro do ano passado.

Em outra conquista significativa, Trump assegurou a construção do oleoduto Keystone pela TransCanada, que havia sido proibida por Obama em razão dos seus possíveis impactos ambientais, minando a influência do país como líder na luta contra as mudanças climáticas.

Revogou, ainda, uma série de políticas de proteção do meio ambiente instituídas por seu predecessor e assinou um decreto que retira formalmente os EUA da Parceria Transpacífico, acordo comercial entre 12 países negociado por Obama.

Sobre a imigração ilegal, o número de imigrantes tentando entrar no país parece ter caído nesses primeiros dias de governo Trump. Segundo o jornal The New York Times, o fenômeno foi constatado na fronteira com o México, uma das principais rotas, onde esse movimento caiu 36% ante o mesmo período em 2016.

Na política externa, Trump fez avanços, embora tenha adotado uma postura intervencionista diferentemente do que propôs durante toda a sua campanha com a chamada “América em 1º lugar”.

Um dos pontos altos nesse tema foi o bombardeio americano na Síria em resposta ao ataque químico em tese realizado pelo regime de Bashar Al Assad e que deixou 87 mortos em abril.

“Nessa questão, ele adotou uma postura mais dura que a de Obama e ainda mandou um recado para Coreia do Norte e Irã”.

Outro destaque na política externa é a melhora no relacionamento com a China, país que recebeu um tratamento áspero de Trump durante a corrida eleitoral, mas que se revelou um aliado imprescindível na estratégia de abafar os esforços nucleares da Coreia do Norte.

VIROU NOTÍCIA

Donald Trump conseguiu em maio de 2017 uma grande vitória após a Câmara dos Representantes ter aprovado um diploma que vai revogar o Obamacare, a herança de Barack Obama na saúde norte-americana. Foi uma das maiores promessas eleitorais do atual presidente, que está perto de cumprir o prometido.

O presidente Donald Trump assinou nesta segunda-feira a nova versão de seu controverso decreto anti-imigração que proibirá a entrada de cidadãos de seis países de maioria muçulmana nos Estados Unidos. A nova ordem entrará em vigor no dia 16 de março e substituirá o veto emitido em 27 de janeiro e bloqueado por uma decisão judicial. O decreto proíbe a emissão de vistos para cidadãos do Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen por 90 dias

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‘Armada’ anunciada por Trump não seguia para a Coreia do Norte . Porta-aviões 'USS Carl Vinson', usado pelo presidente americano para intimidar o ditador norte-coreano, estava bem longe da Península Coreana.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou em 06 de abril um ataque aéreo contra uma base militar do regime de Bashar al Assad na Síria. O ataque foi uma retaliação ao uso de armas químicas no país. É o primeiro envolvimento militar de Trump na guerra civil da Síria, que já dura seis anos.

Aumentam as tensões dos EUA e a Rússia após ataques na Síria. Na Bélgica, Trump faz críticas em reunião de líderes da Otan .Encontro de líderes em Bruxelas foi marcado

por alfinetadas. Trump defende que países-membros deem mais dinheiro para aliança. Pelo menos 94 membros do Estado Islâmico (EI) morreram no ataque em que os Estados Unidos

utilizaram sua bomba não-nuclear mais potente, a GBU-43, conhecida como “a mãe de todas as bombas”, informou o Ministério da Defesa afegão. Além disso, o projétil destruiu uma importante instalação desse grupo terrorista. Fontes do ministério insistiram em que o bombardeio não causou mortes entre os civis.

CASO COREIA DO NORTEPor décadas, a Coreia do Norte é vista como uma das sociedades mais fechadas do mundo. Pelo estilo mão de ferro - muitas vezes bizarro - de seus líderes e comportamento beligerante, o país é constante alvo de críticas e troça, mas também motivo de grande preocupação entre os vizinhos.E por agir muitas vezes em desrespeito a normas internacionais, pela ambição desenfreada em se transformar potência nuclear, pelo obsessivo culto à personalidade de seus líderes e pela opressão que impõe a seus cidadãos, ele é comumente visto como - e chamado de - "nação pária".Justamente por seu comportamento avesso a regras internacionais, o país tem sido alvo de sanções da comunidade internacional.

1 - Como surgiu a República Popular Democrática da Coreia?O país surgiu como tal em 1948, em meio ao caos que se seguiu na região após a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial (1943-1945). Desde 1905, a península coreana esteve sob o controle dos japoneses. Mas, com o fim da guerra, Estados Unidos e União Soviética acordaram que aquele território deveria ser ocupado pelos dois países."Os EUA traçaram uma linha ao longo do Paralelo 38 para decidir o destino da península e foi acordado em dividi-la em dois. A parte norte seria ocupada pelas forças soviéticas e a parte sul pelos norte-americanos"Assim, os soviéticos reconheceram a República Popular Democrática da Coreia como um governo comunista liderado por Kim Il-sung, o primeiro "grande líder" norte-coreano. Em 1950, com a crescente tensão entre os EUA e a União Soviética, sul e norte travaram uma guerra que durou três anos e aprofundou ainda mais a divisão e a tensão na região.

2 - Como começou a tensão entre as duas Coreias?A guerra da Coreia é considerada por muitos como o primeiro confronto armado da Guerra Fria, derivado da tensão ideológica, política e militar entre as duas superpotências da época: EUA e União Soviética.Apesar de esforços pela reunificação da península, o destino das duas Coreias foi selado por essas diferenças.Tecnicamente, Coreia do Sul e do Norte ainda estão em guerra e o clima entre os vizinhos é de tensão permanente.O primeiro líder norte-coreano, Kim Il-sung, avô do atual mandatário, Kim Jong-un, deu forma a uma dinastia que tem como base um rígido sistema de governo totalitário no qual os cidadãos não têm liberdade para sair do país e têm acesso restrito ao que acontece no resto do mundo.Décadas de uma economia centralizada fizeram com que a Coreia do Norte fosse um dos países mais pobres do mundo. O país responde ainda a acusações de graves violações de direitos humanos. Mas o que mais assusta a comunidade internacional é a ambição dos norte-coreanos de se converterem em potência nuclear.

3 - Como a Coreia do Norte sobreviveu economicamente após a guerra?"Praticamente desde 1970, a Coreia do Norte vinha recebendo muita ajuda econômica da China, União Soviética e países da Europa oriental" . Um dos principais fundamentos do governo de Kim Il-sung foi a ideologia de autossuficiência, chamada de "Juche" - que em coreano significa "conjunto principal". É uma diretriz implementada e perpetuada pelos Kim que se baseia em três pilares: independência política, autossuficiência econômica e autonomia militar

4 – E a questão nuclear ?

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Ainda durante os anos 1990, a Coreia do Norte começou a sinalizar que estava desenvolvendo um programa nuclear, o que provocou alarme em todo o mundo. Pyongyang, então, saiu do tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, assinado em 1968, e revelou ter armas do tipo.Em 2002, o então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, incluiu a Coreia do Norte na lista de países do "Eixo do Mal", expressão usada pelo então líder norte-americano no contexto da chamada "luta contra o terror" após o 11 de Setembro de 2001.Apesar das tentativas de convencer Pyongyang a desistir do programa nuclear em troca de concessões políticas e econômicas, os esforços não foram bem sucedidos. O país sofreu duros golpes na sua economia com a imposição de sanções internacionais, como medidas que restringiram a exportação de carvão, vital para o país.

UNIÃO EUROPEIA

BREXITNo dia 23 de junho de 2016 foi realizada a votação.Os eleitores responderam à seguinte pergunta na cédula eleitoral: "Deve o Reino Unido permanecer

como membro da União Europeia ou sair da União Europeia?" As duas únicas respostas possíveis são "permanecer" e "sair".

Os resultados demonstraram uma clara divisão entre regiões britânicas: na Escócia, Irlanda do Norte e na capital Londres a permanência foi mais votada, enquanto que em Inglaterra e País de Gales, tanto nas regiões rurais como nas grandes cidades (à exceção de Londres) o resultado foi mais favorável à saída da UE.

No total, houve 16 141 241 votos pela manutenção (48,2%) e 17 410 742 pela saída (51,8%), num total de 32 688 054 votos válidos. Houve ainda 25 380 votos não validados e uma participação eleitoral de 72,1% (universo eleitoral de 46 499 537 eleitores.

A favor da saída1 - um dos principais argumentos é econômico. Eles afirmam que, com o Brexit, o Reino Unido ficaria livre para estabelecer relações comerciais com outros países, por exemplo, a China. Os favoráveis ao Brexit afirmam que a taxação sobre as exportações para países de fora da UE é extremamente alta.2 - Outro ponto é que o Reino Unido não teria que enviar dinheiro a Bruxelas – o equivalente a 440 milhões de euros semanais –, para contribuir com o Orçamento europeu.3 - alegam que o Reino Unido poderá alterar as políticas de migração e criar seu próprio regulamento para a entrada de refugiados. Esse último ponto é muito polêmico e teve muito peso na votação, em um momento de grave crise migratória e em que os países europeus não conseguem chegar a um acordo sobre como deve ser a política para os refugiados.

Contra a saída1 - O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, confirmou que a posição oficial do governo britânico será defender a continuidade do país numa Europa reformulada.2 - enquanto membro do bloco, está livre de pagar tarifas de exportação, o que reduz a burocracia e permite com que 45% das exportações britânicas sejam para dentro da UE. 3 - Outro ponto é que a participação na UE propicia a livre circulação de trabalhadores, de dinheiro e de produtos.4 - deixar o bloco não significa que a imigração cairá, pois países de fora têm maiores índices de imigrantes, incluindo pessoas vindas da própria UE.

VIROU NOTÍCIA

O Reino Unido deu início oficialmente no dia 29 de março ao processo de saída da União Europeia. O afastamento efetivo só acontecerá depois de pelo menos dois anos de negociação com os outros 27 integrantes do bloco. Esta é a 1ª vez que um país pede para deixar o grupo.O embaixador britânico na União Europeia, Tim Barrow, entregou nesta manhã ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, uma carta que simboliza o acionamento do Artigo 50 do Tratado de Lisboa – dando início às discussões sobre o processo de afastamento. A carta de oito páginas é assinada pela pela premiê britânica, Theresa May.

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ELEIÇÕES NA FRANÇA A décima-primeira eleição presidencial da Quinta República Francesa foi realizada em 23 de abril e em 7

de maio de 2017. Emmanuel Macron ganhou no segundo turno contra Marine Le Pen e foi eleito presidente, recebendo assim um mandato de cinco anos. Ele sucede a François Hollande, que preferiu não concorrer a um segundo mandato.

A candidatura de Marine Le Pen, representando um partido populista com histórico de retórica antissemita, assustava a liderança europeia após a eleição do republicano Donald Trump nos EUA e a decisão do Reino Unido de deixar a UE, conhecida como "brexit".

A divisão dos eleitores entre ambos os candidatos é sinal de uma série de temas sobre os quais discordam.

Macron e Le Pen têm, por exemplo, visão distintas da União Europeia: ele a favor e ela contra. Eles também enxergam a imigração de maneiras diferentes: ele quer uma sociedade mais multicultural, enquanto ela quer interromper o fluxo e expulsar migrantes condenados e suspeitos de radicalização.

Há também distinções mais estruturais, como a tendência, comprovada por pesquisas, de que o eleitorado de Macron tenha uma expectativa mais otimista em relação ao futuro, em comparação com o de Le Pen.

A base de Macron é descrita por analistas como a dos "vencedores da globalização", aqueles que se beneficiaram da integração à economia mundial. Le Pen representa, por outro lado, as periferias e pequenas cidades onde o fechamento de fábricas destruiu empregos. O desemprego na França está hoje em cerca de 10%.

Recém-eleito, Macron ainda não pode relaxar na cadeira de presidente. Ele enfrenta já em junho as eleições legislativas que darão o tom geral de seu governo. Sem a maioria dos legisladores, será complicado aprovar as reformas que propõe.

Será determinante, agora, quanto apoio virá dos tradicionais Partido Socialista e Republicanos, que ele derrotou já no primeiro turno.

As duas siglas se uniram em torno da candidatura dele contra Le Pen neste domingo, apoiando publicamente o candidato, mas não especificamente por concordar com sua plataforma.

A adesão à campanha de Macron foi vista como maneira de impedir Le Pen de chegar até a Presidência.

Crise dos refugiados da EuropaDuas são as principais razões para esse fenômeno: 1) a instabilidade política provocada pelo terrorismo e pelas guerras civis, sobretudo pela guerra civil na Síria e pela atuação da facção terrorista Estado Islâmico em boa parte do território sírio; 2) a recusa de outros países muçulmanos, sobretudo os países do Golfo Pérsico, como a Arábia Saudita, em receber os refugiados em seu território; bem como as dificuldades de instalação em países vizinhos, como a Jordânia, que tem acomodado os refugiados em acampamentos com condições precárias.

ROTAS : 1 - Grande parte dos imigrantes que saem da Síria com destino à Europa optam pelo caminho da travessia do Mar Mediterrâneo. Para tanto, esses imigrantes precisam ir para o norte africano e de lá seguir para o Sul da Europa. O problema é que essa via, que também é seguida por milhares de africanos, é extremamente perigosa e vem resultando, desde 2014, em milhares de mortes.2 - A rota de saída do Norte africano em direção ao Sul europeu é controlada por traficantes e contrabandistas de pessoas. Esses contrabandistas assemelham-se aos coiotes que atravessam imigrantes ilegais do México para os Estados Unidos. O destino de quem segue essa rota geralmente são as ilhas italianas de Lampedusa e Sicília.

As indagações sobre as consequências da crise dos refugiados1 - capacidade de países em plena crise econômica, como a Grécia, de acomodar, dar emprego e assistência social a milhares de refugiados.2 - Outra diz respeito à divergência cultural entre muçulmanos e europeus, como o uso de regras de conduta específicas para mulheres, o uso da língua árabe como língua sagrada, o estudo do alcorão e a prática das orações públicas diárias etc.

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3 - Há ainda problemas como a deportação de muçulmanos já fixos na Europa desde antes do fluxo migratório iniciado em 2014. A Noruega, por exemplo, vem deportando milhares de imigrantes para os seus países de origem.4 - Há ainda a preocupação com as ligações possíveis que grupos terroristas, como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico, podem estabelecer com indivíduos infiltrados entre os imigrantes. 5 - Outro problema são as reações extremistas de alguns setores da sociedade europeia, como é o caso do grupo “Soldiers Of Odin” (Soldados de Odin), atuante na Finlândia. Os Soldados de Odin atuam como milícia urbana anti-imigrantista e patrulham as cidades finlandesas sob o argumento de “proteger a população”. A organização foi criada em 19 de setembro de 2015, na cidade de Kemi. Esse tipo de patrulha pode tornar-se uma forma recorrente de reação ao fluxo migratório muçulmano para a Europa.

VIROU NOTÍCIA

MAIO DE 2017 : Como se temia, fechada a fronteira dos Bálcãs, a pressão da onda de migrantes e refugiados mudou para a Itália, que tem cada vez mais dificuldades para administrar o contingente que chega e se soma às 180.000 pessoas que se acumulam nos seus campos de recepção. Com melhor tempo, os fluxos se intensificam e também as vítimas de uma travessia que a crueldade das máfias deixa cada vez mais perigosa. Até agora este ano já morreram, segundo a ACNUR, mais de 1.200 pessoas. Só no último fim de semana chegaram às costas italianas 7.300 migrantes e pelo menos 245 morreram apesar do intenso trabalho de vigilância do programa Frontex e o trabalho de resgate das organizações humanitárias.

SÍRIA : A PRIMAVERA ÁRABE NÃO RESOLVIDA1. O que foi o 'ataque químico' que motivou a reação dos EUA?

De acordo com o grupo britânico de monitoramento do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, 86 pessoas - 27 delas crianças - foram mortas no incidente químico em Khan Sheikhoun, na província de Idlib.

2. O que dizem os líderes americanos?

"Eu vou te dizer, aconteceu que minha visão em relação à Síria e Assad mudou muito", afirmou Trump após o ataque. Antes, ele citava o presidente do país em guerra como um aliado na luta contra o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico, que controla algumas regiões sírias.Questionado durante uma reunião com o rei Abdullah da Jordânia na Casa Branca sobre estar formulando uma nova política em relação ao país do Oriente Médio, o americano disse a repórteres: "Vocês verão".O que se seguiu foi o bombardeio realizado pelos EUA.

3. O que dizem os russos?

A Rússia reconheceu que os aviões sírios atacaram Khan Sheikhoun, mas diz que a aeronave atingiu um depósito que produzia armas químicas para serem usadas por militantes no Iraque.A "aviação da Síria fez um ataque contra um grande depósito de munição terrorista e uma concentração de equipamento militar nos subúrbios a leste da cidade de Khan Sheikhoun", disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konoshenkov.O governo russo condenou o ataque americano, classificando o bombardeio com uma "agressão contra uma nação soberana".

4. Assad já usou armas químicas antes?

O governo sírio foi acusado por potências ocidentais de disparar foguetes de sarin (composto químico que age no sistema nervoso) em Ghouta, Damasco, matando centenas de pessoas em agosto de 2013.O presidente Assad negou a acusação e culpou os rebeldes, mas concordou em destruir o arsenal químico da Síria. Apesar disso, a Organização pela Proibição de Armas Químicas continuou a reportar o uso de produtos químicos tóxicos em ataques no país.

5. Qual era a situação na Síria antes da guerra - e o que levou ao conflito?

Antes do início do conflito, muitos sírios se queixavam de um alto nível de desemprego, corrupção em larga escala, falta de liberdade política e repressão pelo governo Bashar al-Assad - que havia sucedido seu pai, Hafez, em 2000.Em março de 2011, adolescentes que haviam pintado mensagens revolucionárias no muro de uma escola na cidade de Deraa, no sul do país, foram presos e torturados pelas forças de segurança.O fato provocou

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protestos por mais liberdades no país, inspirados na Primavera Árabe - manifestações populares que naquele momento se estendiam pelos países árabes.

6. Quem está lutando contra quem?

A rebelião armada da oposição evoluiu significativamente desde suas origens.O número de membros da oposição moderada secular foi superado pelo de radicais e jihadistas - partidários da "guerra santa" islâmica. Entre eles estão o autointitulado Estado Islâmico e a Frente Nusra, afiliada à al-Qaeda.Os combatentes do EI - cujas táticas brutais chocaram o mundo - criaram uma "guerra dentro da guerra", enfrentando tanto os rebeldes da oposição moderada síria quanto os jihadistas da Frente Nusra.Também combatem o Exército curdo, um dos grupos que os Estados Unidos estão apoiando no norte da Síria.Desde 2014, os EUA, junto com o Reino Unido e a França, realizam bombardeios aéreos no país, mas procuram evitar atacar as forças do governo sírio.Já a Rússia lançou em 2015 uma campanha aérea com o fim de "estabilizar" o governo após uma série de derrotas para a oposição.A intervenção russa possibilitou vitórias significativas das forças sírias. A maior delas foi a retomada da cidade de Aleppo, um dos principais redutos dos grupos de oposição, em dezembro de 2016.Os rebeldes moderados têm requisitado armas antiaéreas ao Ocidente para responder ao poderio do governo sírio. Mas Washington e seus aliados têm procurado controlar o fluxo de armas por medo de que acabem indo parar nas mãos de grupos jihadistas.

7. Qual é o envolvimento das potências internacionais?

Na era Obama, os Estados Unidos culpavam Assad pela maior parte das atrocidades cometidas no conflito e exigiam que ele deixasse o poder como pré-condição para a paz.Trump, por sua vez, dizia que derrubar o presidente sírio não era uma prioridade, mas sim derrotar o Estado Islâmico - e que Assad era um aliado nessa batalha. Após o aparente ataque químico ocorrido na última terça, porém, seu discurso mudou.Já a Rússia apoia a permanência de Assad no poder, o que é crucial para defender os interesses de Moscou no país.O Irã, de maioria xiita, é o aliado mais próximo de Bashar al-Assad. A Síria é o principal ponto de trânsito de armamentos que Teerã envia para o movimento Hezbollah no Líbano - a milícia também enviou milhares de combatentes para apoiar as forças sírias.Estima-se que os iranianos já tenham desembolsado bilhões de dólares para fortalecer as forças sírias, provendo assessores militares, armas, crédito e petróleo.Contrapondo-se à influência do Irã, a Arábia Saudita, principal rival de Teerã na região, tem enviado importante ajuda militar para os rebeldes, inclusive para grupos radicais.Outro aliado importante dos rebeldes sírios, a Turquia tem buscado limitar o apoio dos EUA às forças curdas, que acusam de apoiar rebeldes do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão).Os rebeldes da oposição síria têm ainda atraído apoio em várias medidas de outras potências regionais, como Catar e Jordânia.

AMÉRICA LATINA NA MÍDIA CRISE NA VENEZUELA1 – Crise do abastecimento básico : As prateleiras dos supermercados na Venezuela estão cronicamente vazias;2 – crise energética : os cortes de energia são tão graves que os departamentos do governo agora só abrem dois dias por semana. 3 – crise na prestação de serviço : O sistema de saúde pública entrou em colapso, a taxa de criminalidade é uma das mais altas do mundo e 4 – crise econômica : a inflação desgasta rapidamente o que resta do valor da moeda.

Motivos : 1 - O preço do petróleo, a única exportação significativa da Venezuela, despencou o valor do barril nos últimos anos, o que significa que a receita poderá cair até 40% neste ano. A Venezuela hoje tem muito menos dinheiro para repagar sua dívida externa, o que obriga Maduro a cortar as importações para evitar a moratória.2 - Além disso, há as consequências da seca, que reduziu em muito a geração hidrelétrica no país, uma fonte crítica de eletricidade.3 - A oposição política na Venezuela está muito mais unida do que durante a era do popular antecessor de Maduro, Hugo Chávez. Ele morreu em 2013, mas muitos economistas dizem que suas políticas de propriedade estatal, gastos incontidos, subsídios e controle de preços internos são pelo menos em parte responsáveis pela crise atual.4 - Depois de Chávez, os adversários de Maduro ganharam a maioria dos assentos na legislatura nacional e coletaram quase 2 milhões de assinaturas para uma petição para iniciar o impeachment de Maduro.

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COLÔMBIA EM PAZDepois de quase quatro anos de diálogos em Cuba, os rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da

Colômbia (Farc) e o governo da Colômbia anunciaram 24 de setembro que chegaram a um acordo de paz definitivo para o conflito armado de mais de 50 anos no país. O acordo não foi aprovado pela população colombiana, em plebiscito no dia 2 de outubro.

O documento foi assinado pelo chefe da delegação de paz do governo colombiano, Humberto de la Calle, pelo chefe da delegação de paz das Farc, Iván Márquez, e pelos diplomatas dos países garantidores do processo, o cubano Rodolfo Benítez e o norueguês Dag Nylander.

Acordo históricoO acordo com as Farc, grupo armado desde 1964 e maior guerrilha da Colômbia, permitirá superar em

grande parte um confronto que já deixou 260 mil mortos, quase 7 milhões de deslocados e 45 mil desaparecidos.

Pontos acordados em Havana1 - Os assuntos que ainda estavam sendo discutidos eram o alcance da anistia para as Farc (que exclui os responsáveis por crimes como sequestro, deslocamento e violência sexual) e a participação política dos rebeldes.2 - O pacto da Havana prevê acordos e compromissos em seis pontos: reforma rural, participação política dos ex-combatentes da guerrilha, cessar-fogo bilateral e definitivo, solução ao problema das drogas ilícitas, ressarcimento das vítimas e Mecanismos de implementação e verificação.3 - O compromisso alcançado em Cuba estabelece que quem confessar seus crimes diante de um tribunal especial poderá evitar a prisão e receber penas alternativas. Se não for feito dessa forma e forem declarados culpados, serão condenados a penas de 8 a 20 anos de prisão.4 - Além disso, espera-se que as Farc iniciem seu desarme uma vez que sejam referendados os acordos em um prazo de seis meses contados a partir de sua concentração em 23 áreas e oito acampamentos na Colômbia.

VIROU NOTÍCIA

A grande quantidade de venezuelanos que entram no Brasil fugindo da crise política e econômica do país vizinho tem impactado os serviços de saúde em Roraima, segundo relatório divulgado EM ABRIL DE 2017 pela organização não governamental (ONG) Human Rights Watch. A partir de dados oficiais, a organização caculou que 12 mil pessoas vindas da Venezuela entraram no país desde 2014, sendo que 7,1 mil somente de janeiro a novembro de 2016.

ELEIÇÕES NO EQUADOR ABRIL DE 2017 : Candidato de Correa se declara vencedor da eleição do Equador, mas oposição pede recontagem. Líder opositor Guillermo Lasso aponta fraude e afirma que posse de Lenín Moreno “seria ilegítima”.

PRINCIPAIS AÇÕES TERROSRISTAS EM 2017ATAQUE A ÔNIBUS DO BORUSSIA DORTMUND

No dia 11 de abril de 2017, o ônibus que conduzia a equipe de futebol Borussia Dortmund ao Westfalenstadion para disputar as quartas de final da Liga dos Campeões da UEFA contra Mônaco foi atacado com explosivos. A polícia investiga o caso como tentativa de homicídio e uma possível ligação com o Estado Islâmico. Uma carta foi encontrada pela polícia perto do local de explosões que atingiram o ônibus da equipe do Borussia Dortmund, com clara tendência islamita. Inicialmente foram identificados dois suspeitos, sendo um deles detido. No entanto, a 21 de abril de 2017 a policia alemã deteve um homem suspeito de ter colocado a bomba para fazer baixar as ações do Borussia e lucrar com um esquema de venda a descoberto. Enquanto estava a caminho do estádio Westfalenstadion, em Dortmund, o ônibus do Borussia Dortmund sofre ataque com três explosivos. As bombas estavam escondidas numa cerca perto de um estacionamento próximo ao hotel e foram detonadas por volta das 19:15 do horário local. Um dos integrantes da equipe, o jogador Marc Bartra, ficou ferido, machucou o braço esquerdo e foi encaminhado imediatamente ao hospital mais próximo.

ATENTADO EM ESTOCOLMO EM 2017

O Atentado em Estocolmo em 2017 ocorreu na rua Drottninggatan em Estocolmo na sexta-feira dia 7 de abril de 2017. Provocou cinco mortos e quinze feridos, atropelados intencionalmente por um veículo pesado numa área cheia de pessoas.O referido veículo foi sequestrado alguns minutos, quando estava a ser descarregado, e em

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seguida conduzido em alta velocidade contra os transeuntes na rua pedonal de Drottninggatan. Algumas horas mais tarde, a polícia sueca deteu na pequena cidade de Märsta, a 40 km de Estocolmo, um indivíduo de nome Rakhmat Akilov, de 39 anos, natural do Uzbequistão

ATENTADO DE QUEBEC

O Atentado de Quebec foi um ataque terrorista que aconteceu em 29 de janeiro de 2017, no Centro Cultural Islâmico de Quebec, uma mesquita em Sainte-Foy, na cidade de Quebec, no Canadá. Seis pessoas foram mortas e outras dezenove ficaram feridas. O ataque foi perpetrado as 20:00h da noite por apenas um atirador solitário.Havia pelo menos 53 pessoas presentes na mesquita na hora do atentado.

ATENTADO EM WESTMINSTER DE 2017

O ataque de Westminster em 2017 foi um ataque terrorista que ocorreu em 22 de março de 2017 na ponte de Westminster, na Praça do Parlamento e em frente ao Palácio de Westminster, no centro de Londres. Um veículo de quatro rodas da marca Hyundai foi conduzido entre uma multidão de pessoas perto dos portões do palácio, e um atacante apunhalou as pessoas, sendo um deles um policial. Cinco pessoas – incluindo um agente policial e o único atacante conhecido – foram confirmadas mortas. Uma sexta faleceu depois, no dia 7 de abril

ATENTADO NA MANCHESTER ARENA EM 2017

O Atentado de Manchester em 2017 foi um ataque terrorista que aconteceu em 22 de maio de 2017 no Reino Unido. Uma dupla explosão aconteceu no exterior da Manchester Arena após um show da cantora pop norte-americana Ariana Grande, por um homem bomba.O incidente ocorreu às 22:35 UTC+1, causando pelo menos 22 mortos e 60 feridos.

ATENTADOS NO EGITO ( DOMINGO DE RAMOS)

Em fevereiro de 2017, o Estado Islâmico pediu ataques contra cristãos. No Domingo de Ramos, em 9 de abril de 2017, as bombas devastaram a Igreja de São Jorge na cidade egípcia do norte de Tanta, no delta do Nilo, e a Catedral Ortodoxa Copta de São Marcos, a principal igreja em Alexandria, sede do papado copta. Papa Teodoro II de Alexandria, atual Papa da Igreja Ortodoxa Copta de Alexandria, tinha acabado de serviços no momento do ataque de Alexandria, e escapou ileso.

ATAQUE NO METRÔ DE SÃO PETERSBURGO

Em 3 de abril de 2017, um ataque com um objeto explosivo ocorreu no metrô de São Petersburgo, na Rússia, entre as estações de Sennaia Ploshchad e Tekhnologitcheskii Institut. Inicialmente, nove pessoas morreram e outras duas pessoas morreram devido aos ferimentos. Pelo menos 50 outras ficaram feridas no incidente. O dispositivo explosivo estava dentro de uma pasta. Um segundo dispositivo explosivo foi encontrado e desativado em um trem em outra estação de metro.

CUIDADO : 100 DA REVOLUÇÃO RUSSA 50 ANOS DA GUERRA DOS SEIS DIAS 25 ANOS DA GUERRA DA BÓSNIA 25 ANOS DA ECO 92 NO RIO DE JANEIRO