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1 Pressclipping em 08.set.2014 "Quando você deseja o sucesso do mesmo modo que deseja respirar, então você será bem sucedido." (Eric Thomas) Site de reclamações do governo funciona agora em todo o país 2 de setembro de 2014 09:05 A partir de ontem (01) o site Consumidor.gov.br , monitorado pelos Procons e pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, permite que consumidores de todo o país registrem reclamações contra empresas cadastradas no serviço. Para participar, é necessário realizar um cadastro. Depois de inserir dados pessoais, o consumidor deve concordar com os termos de uso do serviço, e terá um login e uma senha para acompanhar a resolução dos conflitos. A reclamação é feita pelo próprio site, que tem como objetivo mediar conflitos enfrentados por clientes de bancos, administradoras de consórcios, operadoras de cartão, financeiras, seguradoras e empresas de plano de saúde, além de companhias pertencentes a outros setores da economia. O serviço já estava disponível para consumidores de 15 Estados e do Distrito Federal desde o início do mês. viaSite de reclamações do governo funciona agora em todo o país – EXAME.com . Reitor da Universidade de Uberaba é condenado a nove anos de prisão IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Pressclipping em 08.set.2014

"Quando você deseja o sucesso do mesmo modo que deseja respirar, então você será bem sucedido."

(Eric Thomas)

Site de reclamações do governo funciona agora em todo o país 2 de setembro de 2014 09:05

A partir de ontem (01) o site Consumidor.gov.br, monitorado pelos Procons e pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, permite que consumidores de todo o país registrem reclamações contra empresas cadastradas no serviço.  Para participar, é necessário realizar um cadastro. Depois de inserir dados pessoais, o consumidor deve concordar com os termos de uso do serviço, e terá um login e uma senha para acompanhar a resolução dos conflitos.

A reclamação é feita pelo próprio site, que tem como objetivo mediar conflitos enfrentados por clientes de bancos, administradoras de consórcios, operadoras de cartão, financeiras, seguradoras e empresas de plano de saúde, além de companhias pertencentes a outros setores da economia.  O serviço já estava disponível para consumidores de 15 Estados e do Distrito Federal desde o início do mês.

viaSite de reclamações do governo funciona agora em todo o país – EXAME.com.

Reitor da Universidade de Uberaba é condenado a nove anos de prisão Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:29 hs.

06/09/2014 - Márcio Palmeiro foi condenado pelos crimes de falsidade ideológica e redução à condição de trabalho escravo; além de ficar recluso, réu terá que pagar mais de R$ 8 milhões de multa

Aline Diniz

O reitor na Universidade de Uberaba (Uniube), Márcio Palmeiro, foi condenado a nove anos de prisão e pagamento de mais de R$ 8 milhões de multa pelos crimes de falsidade ideológica e redução à condição de trabalho escravo. A decisão foi tomada pela juíza

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substituta Maria Elisa Andrade, em Goiânia, no dia 13 de agosto.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o dono de empresas de florestamento, reflorestamento, extração, industrialização, comércio e exportação de produtos e subprodutos de madeira no município de Catalão – localizada a 255 km de Goiânia – providenciou a constituição de empresas no nome dos funcionários. Assim, pessoas eram contratadas como autônomas e não tinham direitos trabalhistas. Ao todo, foram criadas 20 companhias.

Em 2006, ainda conforme o MPF, Palmeiro reduziu 118 empregados à condição análoga à escravidão. Eles foram alojados em moradias precárias, sem chuveiro, água encanada e instalação sanitária. Para chegar ao local de trabalho, eles precisavam ir a pé ou na caçamba de um caminhão.

Para chegar ao local onde cortavam e empilhavam madeira, os trabalhadores precisavam percorrer distancias entre 7 e 10 quilômetros a pé ou na caçamba de um caminhão. No trabalho não era fornecida água ou equipamentos de proteção individual.

Resposta

Reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Uniube. Foi informado que o reitor não vai comentar a decisão porque ela cabe recurso. Não há a necessidade de afastamento e os advogados estão cuidando da questão. O defensor de Palmeiro não foi encontrado para prestar esclarecimentos.

Fonte: Portal O Tempo - Cidades

Conheces os NEM-NÉM?? Nem Estuda e Nem Trabalha.

Sem responsa ? Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:04 hs.

04/09/2014 - Mais conhecidas como geração nem nem, quase 20% das pessoas de 15 a 29 anos não estudam nem trabalham. No Distrito Federal, elas são 120 mil. Programa Projovem Trabalhador foi criado para inseri-las no mercado

Um diploma na mão deixou de ser sinônimo de emprego garantido há décadas, e quem precisa trabalhar para contribuir com o orçamento de casa nem sempre consegue conciliar a profissão com os estudos. Fugindo das duas situações, há mais de 120 mil jovens desocupados no DF. Conhecidos como geração “nem nem” — por nem trabalharem nem estudarem—, eles são 9,6 milhões em todo o país, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

São jovens como Daniel da Silva, 17 anos. Ele nunca trabalhou e desistiu dos estudos ainda no ensino fundamental. “Moro com meu pai, meu avô e minha avó. Eu nunca pensei em trabalhar, acho que eu não preciso agora. Eu só fico aqui na rua com os moleques, a gente joga alguma coisa ou eu fico mexendo no celular.”

Morador do Gama, ele parou de estudar há três anos. “Eu fiz só até a 5ª série mesmo, já estava atrasado. Parei de ir porque não gostava mesmo, não me interessava.”

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A pesquisadora Joana Monteiro, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), chama a atenção sobre os mais de 55% dos “nem nem” que não concluíram o ensino médio. “A política pública principal para reduzir o número de jovens que não trabalham nem estudam é fazer com que eles permaneçam mais tempo na escola, reduzindo a evasão”, diz. “Do ponto de vista do mercado de trabalho, há políticas de inserção, como os programas de jovem aprendiz, que ajudam”, diz.

Mães precocesAs maiores representantes do grupo “nem nem” talvez façam parte dele por motivo de força maior: adolescentes que tiveram filhos cedo. De cada 10 pessoas de 15 a 29 anos que se encontram nessa situação, sete são mulheres. Entre elas, 58,4% têm um ou mais filhos. Raíssa Ribeiro, 22 anos, deixou de trabalhar por causa da maternidade. Ela atuou durante três anos em uma empresa de administração de condomínios. Chegou a trabalhar durante um mês após a licença-maternidade, mas recebeu a notícia de que seria transferida de uma unidade em Vicente Pires, onde mora, para o Gama.

Sem poder arcar com uma creche, Raíssa decidiu abrir mão do emprego para cuidar do filho. “No começo, fiquei preocupada com meu sustento, mas eu e meu marido estamos conseguindo pagar as contas”, diz ela, que mora com os sogros e o marido, que tem 23 anos e é vendedor. Raíssa só pensa em retornar ao mercado de trabalho quando Cauã estiver crescido.

De acordo com o pesquisador Adalberto Cardoso, diretor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Uerj), o casamento e a maternidade são fatores importantes no afastamento das mulheres dos estudos e do trabalho. “É importante investir na educação sexual dos jovens.

A iniciação sexual precoce não é um problema em si, mas as pessoas devem se conscientizar a respeito das consequências. Às vezes, existem tabus dentro da família, e sexo não é algo discutido”, explica o professor, que conduziu pesquisa comparativa entre a condição dos jovens “nem nem” de 2000 a 2010.

Também são fatores importantes nessa estatística a baixa escolaridade e a renda (veja quadro). De acordo com Cardoso, ações afirmativas têm papel importante na redução do número de pessoas nessa condição. “As políticas de cotas servem como estímulo para que os jovens permaneçam na escola, pois eles têm consciência de que podem entrar na faculdade. No entanto, é preciso investir na educação básica e nas escolas públicas para que eles recebam formação melhor a longo prazo”, afirma. O pesquisador ressalta, no entanto, que a questão não é exclusivamente brasileira. “Esse é um problema mundial, até menos grave no Brasil do que em países europeus, como Espanha e Portugal”, explica.

Novas oportunidadesA fim de aumentar as chances de inserção profissional de jovens de baixa renda que cursaram até o ensino médio, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) criou o programa Projovem Trabalhador. No Distrito Federal, a Secretaria de Estado de Trabalho (Setrab) promove cursos com duração de seis meses nas áreas de administração, saúde e construção e reparos. No ano passado, sobraram 800 das 4,2 mil vagas oferecidas. As mulheres são 70% dos participantes do Projovem Trabalhador.

Para participar, o interessado deve ter entre 18 e 29 anos, renda de até um salário mínimo por pessoa da família, estar desempregado e cursar ou ter concluído o ensino fundamental ou médio. Os selecionados recebem bolsa-auxílio de R$ 100 por mês, além de lanche, auxílio-transporte, material didático, kit estudantil e seguro contra acidentes pessoais.

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De acordo com o subsecretário de Atendimento ao Trabalhador e ao Empregador da Setrab, José Eduardo Corrêa, a secretaria pretende investir em outros programas de formação gratuitos. “Além do Projovem e do Qualificopa, a secretaria está em fase de desenvolvimento de iniciativas de capacitação para grandes eventos, como as olimpíadas universitárias”, disse o subsecretário em relação à Universíade, que será realizada em Brasília em 2019.

“Os primeiros formandos terminaram o curso no início deste ano, e cerca de 30% deles estão empregados”, conta. Na opinião do pesquisador Adalberto Cardoso, iniciativas como essa são positivas, mas exigem acompanhamento. “Mais importante do que saber quantos foram empregados, é saber quantos permanecem empregados”, opina.

Pausa para pensarO desejo de mudar de carreira pode fazer com que alguns jovens entrem para o grupo dos “nem nem” antes de decidirem tomar novos rumos. Esse é o caso de Matheus Carvalho, 18 anos. O adolescente cursou três semestres de engenharia na Universidade de Brasília (UnB), mas largou o curso há um semestre. “Acho que entrei muito cedo na faculdade, acabei escolhendo a área porque há engenheiros na minha família. Sair da UnB foi um pouco chocante, mas assim tive mais tempo para pensar no futuro”, diz. Agora, estuda por conta própria para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para entrar em outro curso superior. “Penso em estudar direito na UnB ou engenharia nuclear na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).” Matheus também tem um grupo de rap. “Sonho em viver de música, mas sei que é difícil”, reconhece.

Lorena Pereira, 22 anos, está em situação semelhante há cerca de um ano, desde que trancou a faculdade. “Na época do ensino médio, eu tinha dúvidas sobre qual curso fazer. Decidi cursar gestão ambiental porque era fácil de passar e perto da minha casa, em Planaltina. Fiz seis semestres do curso, mas o currículo não tinha nada a ver comigo. Eu continuava, principalmente, porque minha família dizia para não desistir”, relembra. A jovem pretende cursar jornalismo ou psicologia, mas admite que não teve boas notas no último vestibular.

Para a empresária Dominique Magalhães, autora do livro O que falta para você ser feliz?, a chave para para sair dessa situação é refletir sobre o que realmente motiva você. “Ninguém pode decidir o que é melhor para nós, o que nos motiva ou faz feliz. Para nos conhecermos, é preciso nos libertarmos dos papéis que assumimos ao longo da vida e que não nos motivam”, explica. “Errar faz parte do crescimento. Cabe aos pais ou aos responsáveis estimularem e demonstrar que sempre estarão por perto, apoiando”, completa.

Falta preparaçãoSegundo pesquisa, quase metade dos jovens acredita que não está preparada para ingressar no mercado. Na busca por uma vaga como estagiário ou trainee, 43% das pessoas de 18 a 24 anos acreditam que têm um nível de experiência incompatível com a exigência do mercado ou que as vagas disponíveis exigem perfis mais qualificados. A pesquisa, conduzida pela empresa de recrutamento Page Talent, consultou 460 jovens em julho.

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Juliana EspanholFonte: Correio Braziliense / DF

AGU assegura à Receita Federal reparação por danos morais por IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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ofensas em programa de TV31 de agosto de 2014 19:41

Ente público pode sofrer dano moral. Com esta tese, a Advocacia-Geral da União (AGU) assegurou, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), a condenação da Televisão NAIPI, emissora do Paraná afiliada ao SBT, e do apresentador do programa Aqui Agora 2ª Edição a indenizarem em R$ 60 mil a União por veiculação de matéria ofensiva à Secretaria da Receita Federal do Brasil. Os advogados da União comprovaram que ao divulgarem informações falsas sobre a Instituição, os acusados excederam os limites da liberdade de imprensa e atingiram a honra objetiva da União.

Em 2006, o apresentador do programa Aqui Agora 2ª edição afirmou que os cargos de auditores fiscais no município de Ponte da Amizade eram preenchidos por indicação política. Segundo as desgravações anexadas ao processo, o jornalista disse que “tem auditor que a gente nem sabe da onde vem, cai aqui de paraquedas. Me disseram aí que tem que ter QI para ser auditor fiscal. QI, mas QI não de `coeficiente` de inteligência. QI de quem indica. Apadrinhamento político”.

Diante do prejuízo à credibilidade e eficiência da instituição, a Procuradoria Seccional da União em Foz de Iguaçu e a Procuradoria Regional da União da 4ª Região (PRU4) ajuizaram ação buscando reparação por danos morais sob o argumento de abuso do direito de manifestação do pensamento. O juízo de 1ª instância reconheceu a falsidade da informação, mas considerou não ser caso de indenização. As unidades da AGU, então recorreram ao Tribunal Federal Regional na 4ª Região.

Os advogados da União destacaram que a emissora de TV desconsiderou a função social dos meios de comunicação de informar e educar, ao divulgarem que o ingresso em uma carreira pública de Estado se daria por indicação política.

As procuradorias afirmaram que o repórter agiu com a intenção de atingir a reputação e a imagem da Secretaria da Receita Federal do Brasil e dos profissionais que atuam em seu nome, abalando a credibilidade do órgão perante a sociedade. Destacaram que a questão da possibilidade de dano moral à pessoa jurídica foi pacificada pela Súmula nº 227 do Superior Tribunal de Justiça e não há razão para se diferenciar pessoa jurídica privada, da pública, neste ponto.

A emissora tentou afastar a condenação alegando que o apresentador apenas comentou no programa um fato verdadeiro, utilizando da garantia constitucional da liberdade de manifestação e informação, e que as pessoas jurídicas de direito público não podem ser vítimas de danos morais, por não sofrerem abalo à honra objetiva.

Seguindo o posicionamento apresentado pela AGU, o TRF4 concordou com os argumentos apresentados e determinou o pagamento da reparação. “A informação prestada não foi fidedigna. Muito pelo contrário, foi falsa. Dela não se retirou qualquer conteúdo socialmente útil, mas, ao contrário, conteúdo nocivo à sociedade, contribuindo para o descrédito do serviço público”.

O juízo reconheceu, ainda, o direito do ente público a pedir indenização por danos morais. “As pessoas jurídicas de direito público, a administração, o Estado, o serviço público em geral, e o serviço de fiscalização aduaneira, em particular, têm uma imagem a preservar perante os administrados, de sorte que estes últimos saibam, ao pagar seus impostos, que tais recursos são utilizados por pessoas competentes e concursadas e não por apadrinhados políticos que gravitam em torno dos partidos, em busca de colocações ocasionais no serviço público, sem qualquer

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aferição de mérito ou competência”.

O Juízo reformou a sentença de 1ª instância por unanimidade e condenou a Televisão NAIPI ao pagamento de R$ 50 mil e o jornalista, R$ 10 mil, valores que serão reajustados com juros e correção monetária desde a data do fato.

A PRU4 e a PSU em Foz do Iguaçu são unidades da Procuradoria-Geral da União, órgão da AGU.

Referência: AC 5006609-51.2013.404.7002/PR

Assessoria de Comunicação na PRU4

viaAdvocacia-Geral da União.

A triste realidade fiscalDemétrio de Moura Lima

O Brasil é um dos países com maior carga de impostos do mundo. O Impostômetro, indicador em tempo real da Associação Comercial de São Paulo, já ultrapassou todo valor arrecadado em 2013. Segundo a própria Associação Comercial paulistana, a carga tributária é o principal motivo do baixo crescimento das empresas. Nós podemos perceber isso no dia a dia: analisando um cupom fiscal de uma das principais redes de supermercados de Porto Alegre, de uma compra de R$ 320,60,  R$ 76,82 (23,97%)  são para pagamento de tributos. Não há nenhuma diferenciação de itens sofisticados com a cesta básica. No ramo farmacêutico, onde deveria haver maior incentivo do governo, de um total de R$ 180,86, a parcela destinada a tributos é de R$ 56,41 (24,68%).

A leitura é outro entretenimento que está distante das classes assalariadas. A incidência sobre a compra de livros é de aproximadamente 32%, conforme dados obtidos junto a uma das principais livrarias porto-alegrenses. Enquanto as despesas dos governos federal e estaduais encontram dificuldades para serem reduzidas, mesmo à luz de controles como a Lei de Responsabilidade Fiscal, nos orçamentos públicos resta pouco ou quase nada para investimentos em obras de infraestrutura como rodovias, portos, ferrovias e vias internas de navegação. Nos serviços essenciais, garantidos inclusive por exigência constitucional, como saúde, educação e segurança pública, observa-se verdadeiro sucateamento das atividades.

Parece piada, mas em uma economia emergente como a brasileira, a produção de frangos, suínos e cereais do Centro-Oeste do País, necessita fazer um verdadeiro “turismo” interno para ser exportada, sendo transportada por rodovias em caminhões a óleo diesel até os portos do Paraná e Santa Catarina. É necessário, pois, investir com urgência e de forma planejada, no médio e no longo prazo, em obras de infraestrutura, para evitarmos o colapso da economia.

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Empresário

CVC deverá indenizar casal deportado de ParisUm casal que deveria ter passado a Lua de Mel em Paris, precisou voltar porque as reservas de hospedagem não estavam confirmadasUm casal brasileiro decidiu passar a Lua de Mel em Paris. Para realizar o sonho, eles adquiriram um pacote por meio da companhia de turismo CVC. Entretanto, ao chegar no aeroporto os recém-casados tiveram uma surpresa desagradável: eles deveriam retornar ao Brasil porque a reserva de hospedagem do hotel não estava confirmada.

Por isso, a Comarca de Santo André condenou a CVC a indenizar o casal em R$ 23.661,90, três vezes o valor pago pelo pacote de viagem de núpcias. A agência responsabilizou o hotel pelo erro e se isentou do dever de indenizar os clientes. A empresa recorreu, e se isentou do dever de indenizar os clientes.

"Os danos materiais e morais são evidentes, na medida em que os reclamantes tiveram suas expectativas de lazer frustradas, principalmente por tratar-se de viagem de núpcias", afirmou o relator Vianna Cotrim ratificando o entendimento do juiz da Comarca de Santo André. A CVC divulgou comunicado dizendo que "não se manifesta sobre questões processuais".

Não vai rolar mudança na educação enquanto a gente continuar apenas esperando por isso Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:06 hs.

06/09/2014 - Entusiasta das escolas vivas fala sobre modelo de ensino espontâneo e sem generalização

RIO - "Quem aqui espera uma mudança na educação?". Foi com essa pergunta que a advogada e educadora Mariana Carvalho iniciou a apresentação sobre as chamadas Escolas Vivas, durante o encontro internacional Educação 360, que acontece nesta sexta e sábado, na Escola Sesc do Ensino Médio, em Jacarepaguá, no Rio.

No que quase todas as pessoas do auditório levantaram a mão, ela rebateu:IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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- Não vai rolar mudança na educação enquanto a gente continuar apenas esperando por isso.

O encontro é uma realização dos jornais O GLOBO e "Extra", em parceria com Sesc, Prefeitura do Rio e Fundação Getúlio Vargas. As Escolas Vivas são espaços inovadores e transformadores, onde o aluno aprende através de suas próprias ações. Aos 25 anos, Marina Carvalho acredita que o ensino tradicional não funciona bem. Durante sua apresentação, ela falou sobre esse novo modelo de educação. Ela visitou escolas vivas da Bahia e da Argentina entre 2012 e 2014. São escolas que não têm uma forma única de existir. Nem lugar. Nos locais que visitou, ela viu modelos que acontecem em jardins, residências e até salas de ioga.

- Essas escolas foram criadas porque era o sonho de pessoas. Podem existir tantas escolas vivas quanto educadores que estiverem com esse propósito. E esse educador não precisa ser um professor formado. Basta ser ele mesmo e olhar o outro como ele é. Não tem uma forma única dessas escolas existirem. O que há é o reconhecimento de cada indivíduo e do processo de aprendizagem deles - diz Mariana.

Para ela, o diferencial do projeto escola viva é a sensibilidade do educador. E exemplifica:

- Quando uma criança quer mostrar um desenho, ela diz "olha o que eu fiz" e não "adjetiva o que eu fiz". Mas quando a gente comenta, com um "que lindo!", um processo destrutivo se inicia nessa criança. Ela vai passar a competir consigo mesma e se superar sempre. Já o educador da escola viva diz "legal, você fez uma caixinha com uma mancha preta grande e um traço vermelho". Ele não cria um problema para a criança.

Na escola viva, generalizar é erro. O olhar individualizado, segundo Mariana, é o diferencial.

- Por que na sala de música só se pode aprender música? Se nessa sala os alunos se sentirem à vontade para fazer teatro, por que não fazer teatro na sala de música? A gente tem que abrir mais a cabeça. A criança de cinco anos pode usar uma faca, se ela estiver preparada para isso. E, às vezes, uma de 13 anos não vai poder. Também não dá para dizer que os alunos que sentam na primeira fileira são inteligentes e o que os que sentam no fundo da sala são bagunceiros.

Outro ponto que destacou foi que, na escola viva, as crianças não recebem castigo, mas consequências.

- Numa escola que visitei, uma criança costumava se jogar numa porta de bambu.

A educadora chamou a atenção dela algumas vezes, mas ela continuou. Aí, como consequência, essa criança foi indagada pela educadora quanto tempo ela deveria ficar sem entrar naquela sala. O efeito tem sempre que estar ligado à causa.

Não dá para dizer que, porque a criança fez malcriação, ela vai ficar sem tomar sorvete, sem brincar, sem receber mesada. A consequência tem que ter nexo causal, senão ela não vai passar de uma punição, que não vai surtir efeito educativo - explica Mariana

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Por meio da pesquisa de campo, a educadora descobriu que a criança é o que ela brinca de ser.

- Isso me deixou muito intrigada no começo. Pela escola viva, se a criança está brincando de ser princesa, ela é a princesa. E deve ser tratada como uma princesa. Quando ela crescer, ela vai ser um indivíduo que vai ´ser de verdade cada papel social que assumir, em vez de ficar usando máscaras.

O modelo explanado por Mariana surgiu com a Escola Ponte, de Portugal. A instituição, no começo, era classificada como escola livre. No entanto, a dificuldade de explicar para pais e educadores que a tal "liberdade" tinha certas restrições, deu origem à nomenclatura escola viva, que hoje também existe no Brasil, Uruguai, Argentina e Espanha.

por Adalberto NetoFonte: O GLOBO

Jovem Pan é absolvida de pagar R$ 3,5 mi a Milton Neves por assédio moral5 set 2014 - Trabalho / Previdência

A Rádio Panamericana S.A (Jovem Pan) foi absolvida de condenação ao pagamento de indenização no valor de R$ 3,5 milhões por assédio moral ao comentarista esportivo Milton Neves. Para a Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho, o fato de a emissora ter alterado a grade da programação e substituído Neves por outro apresentador não configurou abuso de poder diretivo.

Na reclamação trabalhista, o comentarista alegou que a empresa o desmoralizou perante colegas de trabalho, anunciantes e ouvintes ao alterar o nome do Programa "Terceiro Tempo", apresentado exclusivamente por ele por mais de 20 anos, para "Fim de Jogo" sem consultá-lo previamente. Ainda segundo Neves, ele não teve a oportunidade de justificar a mudança para seus ouvintes, o que teria afastado anunciantes tradicionais. A rádio também o substituiu por outro profissional, colocando-o em "uma situação humilhante e ociosa", tendo que aguardar "pífias escalas" a ele atribuídas.

Defesa

A Jovem Pan, em defesa, negou o assédio moral ou qualquer dano aos direitos da personalidade do apresentador. Segundo a emissora, as desavenças entre as partes decorreram de interesses comerciais que não foram atendidos na exploração do merchandising, fonte principal dos rendimentos do comentarista.

O juízo de origem negou o pedido do apresentador, mas, em recurso ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP), a rádio foi condenada a pagar indenização de R$ 3,5 milhões. No entendimento do TRT, a empresa adotou o "método geladeira", que consiste em afastar o profissional de suas funções, provocando assim, "perda irreparável e prejuízo latente na imagem do comentarista".

TST

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A Jovem Pan recorreu da decisão ao TST, pedindo a exclusão da condenação ou a redução do valor arbitrado. Alegou que as alterações no nome do programa ou na escala de trabalho não configuram abuso de direito, mas simples exercício do poder diretivo do empregador. Argumentou ainda que as condutas adotadas não acarretaram dano moral ao comentarista, apenas perdas nas suas receitas publicitárias.

Relator do processo na Oitava Turma, o desembargador convocado João Pedro Silvestrin entendeu que a alteração na grade de programação, inclusive na duração ou nome das atrações, faz parte do poder diretivo da empresa, que visa se modernizar constantemente na busca por anunciantes e ouvintes.

Ainda segundo Silvestrin, a conduta da rádio não gerou desvalorização profissional, uma vez que o próprio comentarista descreveu, ao longo do processo, que recebeu incontáveis manifestações de apreço por parte de ouvintes ao longo de todo o período em que afirmava estar "na geladeira", tendo, ainda, obtido proposta para trabalhar em empresa concorrente. "Ainda que se trate de profissional experiente e conhecido, não há de se considerar vexatória a redução de tempo no ar," disse o relator.

Assim, por unanimidade, a Turma restabeleceu a sentença inicial que indeferiu o pedido de indenização. A decisão foi unânime.

Processo: RR-50500-70.2007.5.02.0058

(Taciana Giesel/CF)

Fonte: TST

E tome tributo para pagar a conta:

Companheiro de servidor público falecido receberá pensãoDependência econômica dos companheiros é presumida.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

A 13ª câmara de Direito Público do TJ/SP reformou sentença da comarca de Jacareí e acolheu pedido do companheiro de um servidor público municipal falecido, para determinar que Instituto de Previdência do Município pague pensão desde a data do pedido administrativo.

O relator do recurso, desembargador Peiretti de Godoy, afirmou em seu voto que a união estável do casal foi reconhecida em ação que tramitou na Vara de Família e Sucessões. “Os companheiros de servidores públicos são seus beneficiários em caso de morte. O parágrafo 3º do artigo 157 da lei municipal 13/1993 esclarece que se considera companheiro ou companheira a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado.”

Peiretti de Godoy também destacou que "a dependência econômica dos companheiros (as) é presumida, de modo que o direito ao benefício previdenciário decorre da mera comprovação da convivência em união estável. As conclusões não se abalam pela circunstância de se tratar nos autos de união homoafetiva".

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Os desembargadores Djalma Lofrano Filho e Borelli Thomaz também participaram do julgamento, que teve votação unânime.

Para 86%, atendimento melhorou após Mais Médicos Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:06 hs.

06/09/2014 - Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais mostra que 80% dizem estar satisfeitos com o acompanhamento feito pelos médicos

Brasília - Em uma cerimônia com prefeitos, num auditório lotado de convidados e veiculação de dois filmes promocionais, o Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira, 04, uma pesquisa encomendada à Universidade Federal de Minas Gerais que reflete uma ampla aceitação da população ao Mais Médicos.

O estudo, feito em 200 cidades com 4 mil pessoas - o equivalente a 5% dos municípios atendidos - mostra que 80% dizem estar satisfeitos com o acompanhamento feito pelos médicos e 86% consideram que o atendimento melhorou depois da chegada dos profissionais.

"O Programa Mais Médicos está garantindo mais acesso, mais qualidade e mais humanização. Ele não é paliativo e não tem prazo de validade", disse Chioro.

O ministro, que apresentou um balanço com números que já haviam sido divulgados sobre o programa, se irritou ao ser questionado sobre as razões da reapresentação das estatísticas.

"O programa está completando um ano. É difícil para muita agente admitir que ele está mudando a vida dos brasileiros", completou.

Questionado sobre eventuais aspectos negativos apontados pela população na pesquisa, ele afirmou: "Foram poucos, apenas 1 ou 2% apontaram dificuldades nas comunicação com profissionais e expectativa de que o posto de saúde ofertasse atendimentos que ali não são encontrados, como exames de especialidades."

Lançado ano passado, o Mais Médicos é considerado como uma das principais bandeiras eleitorais da presidente Dilma Rousseff em sua campanha de reeleição.

O programa, ofertado em 3.700 municípios e 34 Distritos Sanitários Indígenas, é formado especialmente por médicos cubanos, recrutados numa cooperação com a Organização PanAmericana (Opas).

Eles representam 80% dos 14.400 médicos contratados para atuar no programa.

Cursos de medicina

Além da divulgação da pesquisa, o governo anunciou os resultados da primeira etapa do edital lançado ano passado para ampliar os cursos de Medicina no País - um outro braço do Mais Médicos.

O MEC informou que 39 municípios - alguns deles em regiões metropolitanas, como Osasco, IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Mauá, Guarulhos e São Bernardo do Campo - foram selecionados na primeira etapa.

Na próxima semana, serão definidos critérios para que as instituições de ensino superior interessadas em abrir escolas de medicina nas cidades apontadas sejam selecionadas.

O ministro da Educação, Henrique Paim, afirmou não haver prazo definido para que os cursos efetivamente comecem a funcionar.

Ainda durante a cerimônia, o governo informou que foram autorizadas, de 2012 para cá, a criação de 2.199 vagas de cursos de Medicina. O MEC não sabe, no entanto, quantas dessas vagas já foram efetivamente abertas.

Lígia Formenti,do ESTADÃOFonte: EXAME.com

5 marcas brasileiras que fazem (ou fizeram) sucesso posando de gringasSensação do momento, John John está na cabeça e no corpo de milhões de jovens brasileiros e muitos acham que grife é estrangeiraRedação, www.administradores.com, 4 de setembro de 2014, às 11h30

Com nome em inglês, slogan em inglês e campanhas estreladas por astros teen internacionais, como Zac Efron, grife é, para muitos de seus consumidores, norte-americana ou inglesa

Desde a pré-história, roupas são bem mais que meros acessórios para impedir os seres humanos de andarem nus. Até mesmo em sociedades ou comunidades onde vesti-las não se constitui um costume, os adereços e pinturas no corpo têm funções mais simbólicas e menos utilitárias, seja para distinguir homens de mulheres, adultos de crianças, líderes de liderados, tribos de outras tribos ou simplesmente expressar uma identidade particular.

Em outras palavras, roupa é status. E, numa sociedade definida pelo consumo, a busca por ascensão na vitrine social muitas vezes se concentra naquilo que se veste. Assim, vestir grifes estrangeiras, num Brasil açucareiro que ainda prefere tequila a cachaça, pode garantir uns degraus acima nos mostruários mais populares, como ruas, ambientes de trabalho e baladas.

Sabendo disso, algumas marcas brasileiras resolveram apostar na pose de gringas e conseguiram muito sucesso. Talvez, alguns de vocês costumem usá-las, nem saibam que são brasileiras e se decepcionem ao descobrir que são tupiniquins. Mas, por mais dura que seja, a verdade sempre aparece. =)

Veja abaixo cinco marcas brasileiras que muita gente achava que eram gringas:

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John John

Sensação do momento, marca está na cabeça e no corpo de milhões de jovens brasileiros. Com nome em inglês, slogan em inglês e campanhas estreladas por astros teen internacionais, como Zac Efron, grife é, para muitos de seus consumidores, norte-americana ou inglesa. No entanto, seu berço é o município de Tietê, em São Paulo. Fundada pelo empresário João Foltran, foi vendida para o grupo Restoque (Le Lis Blanc, Bo.Bô e Rosa Chá), também brasileiro, por R$ 29,1 milhões. Mas a produção ainda está a cargo da lavanderia de jeans da família de João. A origem do nome é um apelido que o fundador tinha quando criança.

Cavalera

Hoje, já bastante conhecida, a marca não tem mais tanta pose de estrangeira. O sucesso em eventos de moda importantes do país, inevitavelmente, revelou sua história. Mas muita gente achava que era gringa logo que estourou, nos anos 1990, muito associada à street wear, à cultura pop globalizada e à imagem de um de seus fundadores, Igor Cavalera, então baterista da Sepultura, banda brasileira de heavy metal que conquistou o mundo com músicas em inglês (também é uma marca que até hoje muita gente acha que é de outro país).

Zoomp

Fundada nos anos 1970, época em que as confecções de jeans se expandiam no Brasil, a marca fez muito sucesso junto à elite paulistana e logo se tornou objeto de desejo em todo o Brasil. Sua estratégia era parecida com a da John John: nome em inglês, campanhas em inglês e clientes/garotos propaganda nas high society. Nos anos 1990, a marca foi deixando aos poucos de ser de luxo e se associou mais ao street wear. No final dos anos 2000, entrou em dificuldades financeiras e quase sumiu, mas acabou comprada com um grupo de investimentos.

Forum

A mais famosa do grupo de marcas criadas pelo estilista carioca Tufi Duek (faziam parte ainda a Triton e a Tufi Duek), também seguia a linha gringa de se apresentar. Hoje, todas as marcas fundadas por Duek pertencem ao Grupo AMC Têxtil, que detém em seu portfólio outra grife que muita gente também acha que é gringa.

Colcci

Uma das marcas pertencentes ao Grupo AMC Têxtil, é uma marca brasileira de roupas fundadas em 1976, em Brusque/SC. Embora nunca tenha se posicionado entre as marcas de luxo AAA, a grafia italiana fez muita gente pensar que se tratava de uma grife europeia.

Conhece mais alguma marca que parece estrangeiras, mas é brasileira? Deixe nos comentários.

Em tempo: nossos leitores deram mais algumas dicas de marcas brasileiras com cara de gringas, que você pode ver nos comentários. Vale o destaque para a Chilli Beans, grife nacional de óculos lançada em 1997, como uma alternativa de produtos com design arrojado e preços acessíveis.

Liminar suspende curso superior irregular em

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Caruaru Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:45 hs.

02/09/2014 - Uma liminar da Justiça Federal determina ao Instituto de Desenvolvimento Educacional, Religioso e Cultural (Iderc), a suspensão temporária dos cursos de graduação em educação física, administração, serviço social, teologia e pedagogia ministrados na cidade de Caruaru, no Agreste de Pernambuco.

A decisão foi obtida pelo Ministério Público Federal (MPF) junto à justiça, diante da falta de autorização do Ministério da Educação (MEC). De acordo com a determinação judicial, as matrículas nesses cursos deverão ser interrompidas e as aulas não poderão ser iniciadas. O instituto também terá de paralisar imediatamente a divulgação de anúncios publicitários oferecendo os cursos e deixar de informar que a instituição é de ensino superior.

A decisão judicial também proíbe o Iderc de firmar convênios com instituições credenciadas pelo MEC para diplomação dos alunos que concluírem os cursos livres. O instituto terá de divulgar, no respectivo site na internet e em dois jornais de grande circulação no estado, a decisão liminar obtida na ação movida pelo MPF. Em caso de descumprimento das determinações, o Iderc terá de pagar multa diária no valor de R$ 2,5 mil.

O caso teve início com informações repassadas ao MPF por alunos da instituição. De acordo com as apurações, os cursos de graduação oferecidos pela Iderc são na verdade cursos livres, que não necessitam de autorização do Ministério da Educação (MEC) para funcionar. Para o procurador da República, ao anunciar e oferecer como se fossem de ensino superior cursos que não dão direito a um diploma de graduação, a instituição pratica publicidade enganosa, além de desrespeitar a Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Fonte: Diário de Pernambuco

Donos de faculdade foram alvos da Polícia Federal Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:35 hs.

02/09/2014 - Proprietários da Faculdade das Américas, que tenta se instalar em São Bernardo sem aval do MEC (Ministério da Educação), Leila Mejdalani Pereira e José Roberto Lamacchia foram alvos de investigação da PF (Polícia Federal) sobre fraude em compra de aeronaves particulares de luxo. O casal é citado na Operação Pouso Forçado, iniciada em 2012, que confiscou 12 jatinhos que circulavam no Brasil de maneira irregular, com manobra sobre a Receita Federal.

De acordo com apuração da PF, Leila e Lamacchia são diretores da empresa Toby LLC, que possui negócios nas Ilhas Cayman, paraíso fiscal localizado no Caribe.

A offshore é detentora do jatinho Cessna Citation Sovereign C680, que, conforme relatório da instituição, voa o território brasileiro descumprindo regras da Anac (Agência Nacional da Aviação Civil) e o Fisco brasileiro.

Avaliada em US$ 18 milhões (R$ 40,3 milhões), a aeronave tem capacidade para até nove IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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passageiros. Segundo a PF, o jatinho de prefixo VPCAV – à disposição do casal – sobrevoava o País utilizando decreto da própria Anac que autoriza a permanência de aviões estrangeiros no Brasil por até 60 dias sem a necessidade de pagamento de impostos. A única ressalva é que o transporte tem de ser utilizado por diretores da empresa dona do jatinho.

Relatório obtido pela PF junto à Anac mostrou que aeronaves como a dos proprietários da Faculdade das Américas ficavam no País até 82% do tempo de estadia. Com a manobra, deixavam de pagar impostos que incidem sobre circulação de aeronaves particulares no Brasil, como IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

O casal Leila Mejdalani Pereira e José Roberto Lamacchia também tenta driblar o MEC para abrir campus da Faculdade das Américas em São Bernardo, oferecendo curso de Medicina. A instituição recebeu aval do governo federal exclusivamente para ministrar a disciplina em sua unidade na Capital, porém, no início do mês, foi anunciada com pompas pelo prefeito Luiz Marinho (PT) como a primeira entidade a oferecer a matéria na cidade.

O MEC já informou ao Diário que São Bernardo é um município selecionado a receber faculdades de Medicina, entretanto ressalvou que essa condição não permite à cidade antecipar etapas e já instalar campus com esse curso na grade curricular. Na sexta-feira, quando o MEC anunciou que São Bernardo havia sido aprovada a hospedar curso, o governo Marinho tratou o fato como “a segunda faculdade de Medicina da cidade”.

Procurada, a Faculdade das Américas novamente não se pronunciou sobre o caso.

Raphael Rocha

Fonte: Do Diário do Grande ABC

10 coisas que grandes oradores nunca dizem em palestras Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:35 hs.

01/09/2014 - Planejamento é a chave para não criar momentos desconfortáveis e manter a atenção da plateia

É muito mais fácil perder a atenção de uma audiência em poucos minutos do que ganhá-la. Como os grandes oradores agem, então, para serem realmente ouvidos?

Boris Veldhuijzen van Zanten, empreendedor e fundador do Twitter Counter e do The Next Web, compartilhou no site Inc dez frases que nunca devem ser ditas nos primeiros momentos de uma apresentação, se você quer manter a atenção de seus ouvintes.

1. “Estou cansado/ de ressaca/ confuso pelo fuso-horário”Uma em cinco palestras começam com alguma desculpa: “eles só me convidaram ontem” ou “estou cansado da viagem”. A audiência não quer saber disso, mas deseja que você dê o seu melhor. Se você não pode se esforçar para isso, não aceite dar a palestra. Mas se estiver disposto, deixe de lado o cansaço, vá lá e arrase!

2. “Vocês podem me ouvir? Sim, podem!”Começar uma palestra dando tapinhas para testar o microfone e perguntar à plateia se está

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sendo ouvido é comum, mas sempre estranho. Não é responsabilidade do palestrante checar o áudio, há pessoas para fazê-lo (e se não houverem, teste o volume com antecedência). Se você começar a falar e sentir que o microfone não está funcionando, mantenha a calma, e discretamente peça para que o problema seja resolvido. Não é necessário gritar do palco ou parecer desconfortável. Fique calmo e espere a solução, se for o caso.

3. “Não consigo ver vocês porque as luzes estão muito fortes”Sim, no palco as luzes são fortes, quentes e é difícil enxergar as pessoas, mas elas não precisam saber disso. Olhe para a audiência (mesmo sem distinguir a plateia) e sorria frequentemente. Se quiser interagir melhor, não tenha medo de descer do palco e se aproximar das pessoas. Ao invés de cobrir os olhos para enxergá-las, converse com o responsáveis pela iluminação, antes da palestra, pra que eles acendam as luzes do local se você quiser fazer perguntas ou contar mãos levantadas e coisas do tipo. Planejamento é a chave para não criar momentos desconfortáveis.

4. “Voltarei a falar disso depois”Se a plateia se mostrar interessada e quiser interagir, não se prenda aos slides e à ordem em que você abordará os assuntos. Se alguém levantar a mão e fizer uma pergunta, por exemplo, responda naquele momento, mesmo que você fosse falar do assunto depois. Elogie quem fizer isso e incentive o resto da audiência a fazer o mesmo. Não perca a chance de explorar pessoas dispostas a aprender! Não deixe nada para depois.

5. “Vocês conseguem ler isto?”Para não correr o risco de fazer a plateia apertar os olhos, use a regra comum: saiba qual será a média de idade do público a quem você vai se dirigir e dobre este valor para estabelecer o tamanho da fonte dos slides. Por exemplo, se a média será de 40 anos de idade, use uma fonte tamanho 80 pontos. Mesmo que em cada slide caiba pouco conteúdo, será melhor, pois a apresentação ficará mais dinâmica.

6. “Deixe-me ler isso para vocês”Nunca, nunca, nunca coloque tanto texto em um slide que as pessoas tenham que gastar tempo lendo aquilo. Esta é a “melhor” maneira de fazer a audiência se dispersar. O raciocínio é simples: se as pessoas tiverem que ler algo, elas vão ter que parar de ouvir o que você está dizendo. Por isso, faça slides curtos, com palavras-chave, as quais você desenvolverá, sem ler. Se quiser levar uma frase à audiência, decore e recite. Se for realmente necessário ter a frase no slide, avise que todos devem ler e dê cerca de 10 segundos de silêncio para este fim. Seja como for, não leia slides!

7. “Desligue seu celular/laptop/tablet”Houve um tempo em que você poderia pedir isso da audiência. Não mais. Hoje em dias as pessoas tuítam suas frases e fazem anotações em seus tablets e smartphones. Ou, jogam paciência e navegam pelo Facebook. Você pode pedir que todos os aparelhos sejam colocados no silencioso, mas só isso. Será sua responsabilidade fazer uma apresentação tão incrível e interessante que as pessoas queiram dedicar total atenção a ela. Pedir atenção não funciona, é preciso ganhá-la.

8. “Você não precisa anotar nada ou tirar fotos; a apresentação estará disponível online depois”

É uma boa opção disponibilizar o material da palestra para os ouvintes, mas não os restrinja. Algumas pessoas gostam de escrever para memorizar o que ouviram ou são inspiradas de tal forma que precisam registrar as ideias que estão tendo através da palestra. Portanto, deixe os ouvintes livres para utilizar os recursos que melhor complementam suas necessidades.

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9. “Deixe-me responder essa questão”É importante responder perguntas imediatamente, como já dissemos, mas quando alguém faz uma pergunta, muitas vezes as outras pessoas não ouviram. Antes de entrar na resposta, então, repita a pergunta para toda a plateia. Além de manter todos interessados, este hábito dá a você um pouco mais de tempo para desenvolver a resposta.

10. “Serei rápido”Esta é uma promessa que ninguém cumpre, mas inicia muitas palestras. É importante lembrar, porém, que a duração da apresentação não é o mais importante para a plateia, afinal eles já investiram aquele tempo, e querem ser inspirados e aprender com o que você tem a dizer. Escolha começar com uma frase mais impactante ao invés de uma promessa que você quebrará.

Dica bônus: “Meu tempo acabou? Mas eu ainda tenho 23 slides!”Se você veio despreparado e precisa de mais tempo do que está disponível, então você fez besteira. É necessário praticar a apresentação e adaptá-la ao tempo que você recebe. Se possível, e melhor ainda, é terminar cinco minutos antes e abrir para perguntas. Conclusão: venha preparado, seja você mesmo e mantenha o profissionalismo. A plateia vai gostar de você por ser claro, objetivo, sério e não desperdiçar seu tempo.

ShutterstockFonte: administradores.com.br

Com livros achados no lixo, morador do DF aprende a ler e se torna médico Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:05 hs.

05/09/2014 - Cícero Pereira Batista, de 33 anos, mostra livros achados no lixo e com os quais estudou para virar médico

Órfão de pai aos 2 anos e tendo a mãe alcoólatra e um dos sete irmãos traficante, o médico de Brasília Cícero Pereira Batista, de 33 anos, conseguiu vencer as adversidades estudando a partir de livros que retirava do lixo. Ainda criança, ele saía do Chaparral, onde a família mora até hoje, e percorria 20 quilômetros todos os dias pelas ruas de Taguatinga em busca de comida.

Junto com as sobras de alimentos descartados no lixo, Batista recolhia todos os livros que encontrava e vinis de Beethoven e Bach, atualmente suas inspirações. Ele se formou há menos de três meses e agora sonha em abrir um consultório.

"Meu pai era quem fazia o sustento de casa, e morreu de uma úlcera que provocou hemorragia interna. Minha mãe ficou louca e bebia muito. Ela começou a lavar roupa para fora e a catar latinha no meio da rua, mas não era suficiente. A gente sempre passou fome, tudo o que ela fazia não dava jeito. E meu irmão levava traficante para a nossa casa. Aliados a nossa miséria, tínhamos o alcoolismo e as drogas dentro de casa. Eu saía para buscar comida – a gente não tinha mesmo, não tinha nem o que vestir – e tinha dias que não voltava. Eu não precisava, mas tinha dias que dormia na rua para não ter que aguentar as brigas", lembra.

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Amo Bach e Mozart. Junto com os livros, eles me salvaram. Eles falavam mais alto que a fome e me transportavam para outros mundos. Depois descobri Vivaldi e Strauss e comecei a amar música clássica. Às vezes eu pensava, vendo a vida dos compositores, que se Bethoven era surdo e fez o que fez, eu não poderia tentar? Eu, mesmo com fome, mesmo com adversidades, pobre, negro, não sendo homem bonito, conseguiria chegar lá. E é isso que a gente tem que pensar, que todo esforço é poder"

Cícero Batista Pereira, médico que aprendeu a ler com livros achados no lixoNa procura por alimento, o garoto encontrou coisas que lhe despertavam uma atenção ainda maior. As páginas cheias de letras e figuras e os discos o deixavam fascinado, ainda que misturados ao chorume que havia no lixo. Cícero sempre reservava um pedaço da caixa que carregava para os "tesouros". Com a ajuda de vizinhos, ouvia os vinis e pôde aprender a sonoridade de cada letra.

"Fui juntando as sílabas e compreendendo as sentenças e palavras. Quando entrei na escola para fazer o primário, já sabia ler, escrever e fazer as operações fundamentais. Entrei tarde, acho que eu tinha 10 anos, eu que pedi para a minha irmã me matricular", diz. "Eu trazia a caixa na cabeça debaixo de chuva e sol. Muitas vezes, escorria secreções dos alimentos e das carnes em mim. Eu parava, descansava um pouco e então seguia para casa."

Entre as obras que encontrou descartadas estavam "O sermão de Santo Antônio aos peixes", do Padre Antônio Vieira, e "A metamorfose", de Franz Kafka, além de "Magnificat" e a cantata "BMV 10" de Bach. O menino também achou livros de biologia, filosofia, teologia, direito e história e passou a colecioná-los em casa. Tudo era lido por ele.

"Amo Bach e Mozart. Junto com os livros, eles me salvaram. Eles falavam mais alto que a fome e me transportavam para outros mundos", conta o médico. "Depois descobri Vivaldi e Strauss e comecei a amar música clássica. Às vezes eu pensava, vendo a vida dos compositores, que se Bethoven era surdo e fez o que fez, eu não poderia tentar? Eu, mesmo com fome, mesmo com adversidades, pobre, negro, não sendo homem bonito, conseguiria chegar lá. E é isso que a gente tem que pensar, que todo esforço é poder."

A inspiração o levou a fazer um teste para o curso profissionalizante de técnico de enfermagem, que valia como ensino médio. A ideia veio dos cuidados que ele tinha com a saúde da família e do gosto por dissecar cachorros mortos ou observá-los ampliados com a ajuda de uma lente achada em máquina de fotografia Polaroid, também tirada do lixo. O jovem foi aprovado em segundo lugar na seleção.

Após concluir os estudos, Cícero decidiu então prestar concurso e passou a trabalhar na Secretaria de Saúde. O pouco dinheiro já era um alívio diante das dificuldades vividas pela família, mas o rapaz queria mais. Três anos depois, fez vestibular para medicina em uma faculdade particular no interior de Minas Gerais, passou e, sem pensar duas vezes, decidiu enfrentar o novo desafio.

Fui juntando as sílabas e compreendendo as sentenças e palavras. Quando entrei na escola para fazer o primário, já sabia ler, escrever e fazer as operações fundamentais. Entrei tarde, acho que eu tinha 10 anos, eu que pedi para a minha irmã me matricular."

Cícero Batista Pereira

Como não podia abrir mão do emprego, o jovem se dividia entre os plantões aos fins de semana no Distrito Federal e as aulas na outra cidade. O salário seguia contado. "Acabei passando fome, cheguei a desmaiar em sala. Por vezes, precisei dormir na rodoviária para

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economizar", lembra.

Um ano e meio depois, o rapaz conseguiu 100% de desconto em uma instituição de Paracatu (MG) por causa do bom desempenho no Enem. A faculdade se recusou a aproveitar os três semestres feitos em Araguari, e Cícero precisou recomeçar os estudos. Seis meses depois, já em 2008, ele repetiu o resultado e conquistou uma bolsa integral em Brasília.

"Quando vim, eles aproveitaram algumas matérias, mas também não quiseram me progredir de período, portanto eu voltei à estaca zero de novo. Mas eu nunca desisti, continuei trabalhando e fazendo o meu curso. Eu saía do plantão noturno para a faculdade. Era muita dificuldade, tinha dias que eu chegava molhado e sujo porque tinha chovido, eu pegava dois ônibus, e no trabalho eu era obrigado a usar roupa branca", conta.

Sem os custos com passagens de viagens interestaduais e a mensalidade, Cícero pôde se dedicar melhor às paixões. Ele virou frequentador assíduo de sebos e passou a comprar mais livros e vinis. Assim, reforçou a paixão pelos autores e músicos que conheceu por meio do lixo e pôde estender as noções que já tinha na área. As primeiras compras para si foram livros da faculdade de medicina e CDs de música clássica.

O médico Cícero Pereira Batista, de Brasília

"Nunca foi fácil, meu dinheiro nunca foi suficiente, mas eu não cedi. Eu me esforcei, eu não me rendi às adversidades financeiras, às adversidades das drogas. Eu dormi no meio da rua fugindo das drogas que tinha dentro de casa muitas vezes. Eu não era morador de rua, eu tinha onde ficar, mas eu dormia fora para evitar a situação. Nunca usei droga, nunca botei um cigarro de maconha ou qualquer cigarro na boca, nunca bebi", explica.

Formado em junho deste ano, Cícero atualmente trabalha como médico clínico e generalista em dois hospitais de Águas Lindas e Valparaíso, municípios no Entorno do DF. Ele afirma reconhecer em muitos pacientes um quadro semelhante ao que viveu. "São iguais a mim. São pessoas que muitas vezes chegam com fome, chegam doentes porque não tiveram o que comer"

Para ele, a experiência na infância acaba o ajudando a cumprir o que considera uma missão. "O médico muitas vezes tem essa autonomia de aliviar o sofrimento. Eu me formei em medicina para aliviar o sofrimento de pessoas que estavam como eu."

Futuro

Além de continuar prestando atendimento a quem vive em situação de vulnerabilidade social, o médico planeja a abertura de um consultório particular na capital do país e acumula os sonhos de fazer residência em psiquiatria e especialização em medicina aeroespacial fora do Brasil.

"Gosto de entender os conflitos humanos, as fugas, os processos que levam a pessoa à dependência química, à realidade de alguns familiares meus, como o alcoolismo da minha mãe e o uso de drogas do meu irmão. Como estas pessoas se entregaram ao vício? Como tratá-las? Como curá-las? Eu também sempre gostei das coisas do espaço, das estrelas, pois de certa forma olhar e compreender o céu me aliviavam o sofrimento e a fome e me davam força para seguir em frente", declarou.

O profissional, que voltou a morar com a mãe no Chaparral, afirma ainda querer comprar um apartamento para poder morar sozinho, além de promover melhorias na casa da família. "Está em pedaços e mofada, e minha mãe por isso tem pneumonias de repetição. Se eu não

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conseguir reformar a casa da minha mãe, [quero] tentar comprar uma para ela."

"Minha mãe está velhinha e precisa de um mínimo de conforto e paz. Ela cuidou de muitos filhos, já está na hora de eu cuidar dela agora que eu me formei médico. Não quero que ela passe fome de novo, não quero que ela viva em uma casa com goteiras e mofo. Esses últimos ideais são meus sonhos de realização imediata e necessária", afirmou.

Fonte: G1 - Rio de Janeiro/RJ

Ninguém ganhou com o “jeitinho” Publicado por Carolina Salles - 3 dias atrás

Burlar regras, acordos, furar filas, estacionar em locais proibidos, nem que seja nem por apenas um minutinho. O jeitinho brasileiro que pode ser vivenciado na prática no dia a dia, para se dar bem ou simplesmente burlar a lei, por algum outro motivo, não foge à regra também quando o assunto é gestão pública. A característica é evidente nas horas difíceis, quando se apela para solucionar algum problema, medindo-se ou não as consequências que a ilegalidade ou imoralidade poderá trazer no futuro.

A mais recente condenação do ex-prefeito Paulo de Oliveira e Silva, que esteve à frente do Poder Executivo por duas oportunidades, pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, sobre o desvio de verbas recebidas pela Companhia de Energia do Estado de São Paulo (Cesp), mesmo que para finalidades inerentes ao campo administrativo, escancara as tortuosas atitudes que não se podem tolerar de um administrador público.

Ao desviar uma verba, destinada para beneficiar a comunidade com a construção de uma área de lazer, por conta de irreparáveis danos ambientais que foram causados pelo represamento de águas do Rio Mogi Guaçu, o ex-prefeito e seu diretor de Finanças à época, Ederaldo Antonio Moreno Alfonso, desonraram um acordo e agiram com amadorismo, o que não se espera de servidores públicos, representantes da população.

É um erro imaginar que, ao utilizar R$ 150 mil destinados a uma obra de compensação a um dano ambiental, para suprir emergências financeiras nas contas públicas – que, segundo defesa, era de mais de R$ 6 milhões – as contas pudessem ser movimentadas como se fossem finanças pessoais. Não é esse tipo de atitudes que se pregam nos períodos eleitorais.

O partido justifica que, com a indisponibilidade da empresa do Estado transferir a área para a Prefeitura, por conta de problemas na transferência da escritura, o dinheiro ficou parado, e por isso, houve a decisão de utilizar o recurso para assumir os compromissos com o funcionalismo e com o pagamento de dívidas deixadas pela antiga administração. Embora não aparente ter agido de má fé, neste caso, o administrador deveria ter arrumado alguma outra solução, já que a origem do dinheiro era a reparação de um dano ambiental.

O fruto de toda essa questão, em uma análise direta e simples, é a de que ninguém ganhou. Perde a população, que não desfruta de um novo espaço de lazer; perdem os condenados Paulo Silva e Ederaldo Moreno, que terão mais três anos de inegibilidade; e até mesmo a Cesp, que até hoje não teve a compensação ambiental acordada concluída.

FONTE

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Itaú vai indenizar cliente que recebeu cartão com palavrão Indenização por danos morais no valor de R$27.120 será paga a rapaz que recebeu cartão no nome de "Folote do Inferno" Publicado por Moema Fiuza - 4 dias atrás

O banco Itaú foi condenado a indenizar um cliente que recebeu um cartão com expressões consideradas homofóbicas pela justiça. No lugar do seu nome, o cliente deparou-se com a expressão “Folote do Inferno”.

Ao pesquisar no dicionário, o cliente descobriu que folote quer dizer 'largo, lasso, frouxo', e decidiu processar o banco. Por decisão do 3º Juizado Especial Cível de Anápolis, o Itaurcard terá de pagar indenização por danos morais no valor de R$ 27.120.

Procurado, o Itaú divulgou nota informando que "lamenta profundamente o ocorrido" e que adotou "medidas necessárias para evitar que fatos como esse se repitam". A decisão é da juíza Luciana de Araújo Camapum.

A juíza observou que o termo 'folote' é utilizado com cunho sexual. “No meu entender, o termo somado a ‘do inferno’ e à condição sexual do autor caracteriza ato homofóbico, que deve ser veementemente combatido, diante da torpeza, da insensibilidade, do preconceito e do descaso da empresa com o cliente".

"Foi uma atitude vil e criminosa, que merece reprimenda proporcional e severa”, sentenciou a juíza.

Na audiência, a juíza constatou que o cliente foi alvo de piadas e deboches ao ligar na central de atendimento do cartão. “Por sua voz afeminada, mesmo com o nome masculino no sistema, ele foi chamado várias vezes como ‘senhora’. É, sem dúvidas, uma forma de humilhação”.

O cliente alegou que se sentiu constrangido com a correspondência que chegou em sua casa. Ele levou o cartão ao Procon que, em contato com a empresa, constatou a validade do cartão e que não se tratava de fraude. O banco não contestou os fatos e limitou-se a apresentar uma proposta de acordo, na audiência, no valor de R$ 600, que não foi aceita pelo autor.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,itau-tera-de-indenizar-cliente-que-recebeu-cartao-com-...

Racismo no futebol (até onde chega a estupidez humana?)

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Publicado por Luiz Flávio Gomes - 2 dias atrás

Daniel Alves, Tinga, Aranha... É impressionante a predisposição humana para a prática de atos estúpidos. O historiador italiano Carlo M. Cipolla, no seu livro Allegro ma non troppo, demarcou as leis fundamentais da estupidez humana. O racismo constitui um exemplo paradigmático dessa insensatez chamada estupidez. Quais papeis nossos atos podem desempenhar na sociedade? Todos nossos atos entram numa espécie de conta corrente, quando os enfocamos do ponto de vista dos ganhos e das perdas. Ampliando a classificação do historiador citado, elaborei a seguinte:

(1) o ato humano mais fantástico é o exemplar. A exemplaridade em tudo que fazemos traz satisfação, antes de tudo, para quem pratica o ato, que ao mesmo tempo produz um ganho social e ético incomensurável;

(2) o segundo ato humano muito positivo é o inteligente: é o que produz ganho para quem o pratica e ganho também para terceiros (quando se inventa uma vacina, quando se descobre a cura de uma doença, quando vemos um administrador público empregando bem o dinheiro coletivo etc.);

(3) no terceiro grupo há uma série de atos deploráveis: são os que trazem ganho (abominável) para quem os pratica e prejuízo para terceiros (aqui entram os atos dos vigaristas, dos criminosos, da bandidagem, dos parasitas que usurpam esforços ou trabalho alheio, dos corruptos etc.);

(4) uma sub-categoria dos atos deploráveis são os atos ilícitos que produzem ganho para quem os pratica e uma aparente e transitória satisfação para terceiros (quem trafica drogas para crianças ou adolescentes, por exemplo);

(5) no quinto grupo estão os atos ingênuos: são os que prejudicam quem os pratica e gera ganhos para terceiros (quem empresta dinheiro a quem não tem a mínima condição de pagamento); o ingênuo não se confunde com o otário, que é vítima de uma artimanha, de um engodo (vítimas dos estelionatários, das pirâmides etc.);

(6) o sexto grupo é constituído dos atos superestúpidos: são os que prejudicam quem os pratica assim como terceiros (todos saem perdendo). Exemplo: condutor de veículo bêbado e/ou em alta velocidade que perde sua vida e mata terceiras pessoas em um acidente;

(7) o sétimo grupo é o dos atos estúpidos de primeiro grau: são os que não geram nenhum ganho para quem os pratica e prejudica terceiros. Cippola (citado, p. 70-71) explica: “A nossa vida está também recheada de episódios que nos fazem incorrer em perdas de dinheiro, tempo, energia, apetite, tranquilidade e bom humor por causa de ações improváveis de uma qualquer absurda criatura, que surgem nos momentos mais impensáveis e inconvenientes e nos provocam prejuízos, frustrações e dificuldades, sem que a ela tragam ganhos de qualquer natureza. Ninguém é capaz de saber, compreender ou explicar a razão pela qual a absurda criatura faz aquilo que faz. E, de fato, não existe explicação; ou melhor, só existe uma: a pessoa em causa é estúpida”;

(8) no oitavo grupo temos os atos estúpidos de segundo grau: são os que geram ganhos, satisfações ou recompensas psicológicas e emotivas deploráveis (são ganhos negativos) para quem os pratica e enorme prejuízo para terceiros: aqui entram os atos de racismo, cuja imbecilidade e estupidez é inquestionável. O episódio mais recente, no futebol, se deu em Porto Alegre: alguns torcedores racistas e estúpidos tiraram o Grêmio da Copa Brasil, gerando prejuízos emocionais e materiais incomensuráveis;

(9) no último grupo temos os atos fúteis (vulgares), que não geram ganhos nem perdas nem para quem os pratica nem para terceiros (aqui entram, por exemplo, os telespectadores que veem incontáveis programas de televisão que nada nos acrescentam).

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É possível que essa classificação não esteja completa. De qualquer modo, antes de praticar qualquer ato na nossa vida, que bom seria pensar um pouco sobre como ele será classificado: exemplar, inteligente, deplorável, ingênuo, estúpido, fútil etc.

Escolas profissionalizantes alemãs são referência global Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:05 hs.

05/09/2014 - Conhecido como "sistema dual", o modelo alemão de ensino técnico permite que o aluno passe um terço do tempo de curso na escola e dois terços na própria empresa.

A Alemanha, o "motor econômico" da União Europeia - e quarto maior PIB do mundo - deve, segundo especialistas, boa parte da alta produtividade de sua indústria à formação qualificada de seus trabalhadores.

"Na prática, as escolas profissionalizantes formam o pilar do sucesso econômico das empresas alemãs", disse Steffen Bayer, chefe da unidade de treinamento no Exterior da Câmara de Indústria e Comércio alemã (DIHK, da sigla em alemão), à BBC Brasil.

Conhecido como "sistema dual", o modelo alemão de ensino técnico - que chega a ser exportado para outros países, como os Estados Unidos - permite que o aluno passe um terço do tempo de curso na escola e dois terços na própria empresa.

As empresas bancam cerca de 90% dos custos anuais dos cursos, o equivalente a entre R$ 75 e 80 bilhões de reais, enquanto o Estado arca com menos de dez por cento dos gastos, investidos principalmente nas estruturas das escolas profissionalizantes. A formação de cada estudante custa em média R$ 200 mil.

"O fato das empresas investirem tantos recursos nesta formação de mão-de-obra especializada é um indicador de que é um investimento que economicamente faz sentido, já que traz lucros e é sustentável no longo prazo", ressalta Bayer.

De acordo com dados da DIHK, mais da metade dos alunos no fim do ensino médio optam pelas chamadas Berufsschulen ("escolas profissionalizantes" em tradução livre) em vez das universidades.

Mais de 300 cursos profissionalizantes são oferecidos no país. Eles podem durar de dois até três anos e meio. Todos têm algo em comum uma grade curricular elaborada pelas empresas, o que garante uma sintonia entre os jovens que entram mercado de trabalho e as empresas.

"A Alemanha tem a menor taxa de desemprego da Europa e uma das menores do mundo e isto está diretamente ligado ao sistema dual", diz Gerd Woveries, da Câmara da Indústria e Comércio de Berlim.

Na capital alemã, cerca de 65% dos aprendizes decide permanecer na própria firma em que fez o curso, os outros tem a opção de se aventurar no mercado de trabalho ou seguir com sua formação - alguns chegam a optar pela universidade.

Em clima de cooperação técnica - e para aproveitar a reputação de excelência do programa como forma de "soft power" - a Câmara da Indústria e Comércio promove, através de

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Embaixadas alemãs, a implementação das Berufsschulen em outros países, com adaptações regionais.

O Ministério Federal de Educação e Pesquisa da Alemanha selecionou 11 países para tentar implementar os cursos. Um deles é o Brasil, onde a Câmara Brasil Alemanha busca parceiros para lançar os primeiros cursos até outubro de 2015.

BBC BRASIL.com

Fonte: TERRA

Universidade não pode vetar diploma a aluno que falta ao Enade, decide Justiça Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:05 hs.

05/09/2014 - O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, localizado em Brasília, decidiu passar por cima das normas do Ministério da Educação (MEC) que exige do universitário habilitado ao Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) a realização da prova para fins de colação de grau e obtenção do diploma de graduação.

Hoje, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) órgão vinculado ao MEC, que coordena a realização do exame , "o Enade constitui-se componente curricular obrigatório". "O estudante que não realizar a prova, não poderá receber o seu diploma enquanto não regularizar a sua situação junto ao Enade, haja vista não ter concluído o respectivo curso de graduação", informa o INEP.

A posição do Tribunal, que ratifica algumas sentenças já expedidas pela Justiça Federal de alguns Estados, foi motivada a partir da ação de uma estudante concluinte da Universidade Federal do Amapá (Unifap). Mesmo tendo sido selecionada para a realização da prova, a aluna faltou ao exame. Ela alegou não ter sido informada da sua inscrição por estar realizando o Trabalho de Conclusão de Curso, em sua maior parte realizado fora da universidade.

Para evitar ser barrada na colação de grau, a estudante ingressou com uma ação na Justiça para que fosse assegurada a sua presença na cerimônia. Todos os componentes curriculares já haviam sido realizados pela aluna, o único empecilho era a sua ausência no Enade.

Mesmo a estudante sendo a única parte favorecida com a sentença, a decisão judicial abre possibilidade para que outros universitários na mesma situação acionem o judiciário, e com a jurisprudência criada, possam finalizar o curso e obter o diploma, sem impedimentos.

Decisões

Nas decisões que deram ganho de causa à estudante da Unifap, os magistrados destacaram a falta de normativos que condicionam a realização do exame à concessão do diploma. "Não há vedação legal à colação de grau pela não participação no Enade. Ademais, condicionar a expedição do diploma à prestação de exame constitui ônus demasiadamente severo a recair sobre os estudantes", afirmou, em sua sentença, o Juiz Federal Substituto, Mauro Henrique Vieira, da Justiça Federal do Amapá.

O TRF também se posicionou de forma crítica às normativas do Enade. No texto que subsidiou IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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a decisão da corte, o relator do caso, o Desembargador Federal Souza Prudente, diz que o veto à participação dos alunos na cerimônia de colação de grau é "desproporcional e incompatível" com os objetivos do exame.

Na decisão da corte, acatada por unanimidade pelos desembargadores da 5ª turma, foi concedido o direito à estudante de participar da solenidade de colação de grau, "independentemente de efetivação do Enade, tendo em vista a comprovação de integralização de todo o conteúdo curricular do curso", diz a ementa do processo.

Outro lado

Consultada pela reportagem, a Universidade Federal do Amapá (Unifap) informa que o caso que deu origem à decisão do TRF já foi solucionado, ou seja, a estudante conseguiu participar da cerimônia de colação de grau e teve acesso ao diploma.

A Unifap, contudo, questiona a alegação da aluna de que não foi avisada sobre a sua condição de habilitada à realização do Enade. "Os coordenadores de graduação quando sabem que os seus cursos serão avaliados começam toda uma sistemática de avisos. Há cartazes espalhados pela universidade, informações na internet e até em redes sociais. Além disso, o aluno também recebe uma correspondência pelos Correios", diz a Unifap.

A instituição, contudo, afirma que há alunos que mudam de endereço e não atualizam seus dados cadastrais junto à universidade.

Sobre o exame

Criado em 2014, o Enade têm como principal objetivo avaliar o desempenho dos estudantes com relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos de graduação. O exame também tem como foco, segundo o INEP, "o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, e o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial".

No dia 23 de novembro de 2014, Arquitetura, Engenharia Civil, Física, Pedagogia e Medicina serão alguns dos cursos a serem avaliados. Integrante do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), o Enade se soma a outras ferramentas de monitoramento da qualidade da oferta dos cursos, como a avaliação institucional e a avaliação dos cursos de graduação.Fonte: Alagoas 24 horas - Maceió/AL

Ambev e Coca-Cola juntas ? Banco diz que fusão devia ser vista com urgência Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 10:09 hs.

04/09/2014 - Analistas do Brasil Plural apontam dois fatores importantes para que a AB Inbev se junte com a marca de refrigerante mais famosa do mundo

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Por Infomoney

Avaliando que as gigantes do setor de bebidas – Anheuser-Busch Inbev, que detém a Ambev, Coca Cola e SABMiller – precisam de soluções que passam por fusões e aquisições para que elas passem a crescer, o Brasil Plural fez algumas considerações sobre o que essas gigantes podem fazer. O banco, aliás, deu uma sinalização que já foi aventada pelo mercado em abril deste ano: a fusão entre a Coca-Cola e a AB Inbev.

A AB Inbev, por sinal, é do trio de ferro brasileiro da 3G, formado por Jorge Paulo Lemann, Marcell Telles e Carlos Alberto Sicupira, que tem uma parceria com o bilionário investidor Warren Buffett que possui uma participação na Coca-Cola. Aliás, em junho, o próprio Oráculo de Omaha "sepultou" a ideia de que ele e a 3G poderiam fazer uma oferta pela Coca após uma possível especulação de um gestor americano em entrevista ao Fox Business.

Em relatório assinado por Carlos Laboy e Catherine Foster, a AB Inbev precisa mitigar os efeitos da maturação dos seus mercados e consertar os elementos dos seus negócios. "Nós acreditamos que a ABI precisa de novos acordos para que ela volte a crescer", avaliam os analistas ressaltando a desaceleração do crescimento de suas marcas nos Estados Unidos e a desvantagem nos segmentos de distribuição.

Para Laboy e Catherine, a fusão com a SABMiller seria o próximo negócio, mas na opinião deles, a junção com a Coca-Cola tem as melhores soluções. "Como a ABI proceder irá impactar a Ambev e a Coca", afirma a dupla de analistas do Brasil Plural. Uma fusão "entre iguais" com a Coca-Cola seria muito mais benéfica à ABI do que uma fusão com a SABMiller. Se a SAB não aceitar uma fusão agora e a ABI adquirir a Coca-Cola, apontam os analistas, a ABI terá os direitos da marca Coca-Cola em todos os mercados onde a SAB é engarrafadora da Coca, enquanto a ABI terá direito de veto sobre qualquer compra ou fusão que a SAB quiser fazer. Assim, para eles, a Coca e a ABI seriam a fusão com mais sentido.

"A Coca Cola tem amplas oportunidades de crescimento, mas não parece que ela a concretizará rápido o bastante [...]. No coração dos problemas da Coca é preciso imprimir rapidez e eficiência no DNA de seus negócios", afirma o relatório. Para os analistas, a ABI deveria buscar com urgência uma fusão com a Coca-Cola. Em primeiro lugar, a companhia de bebidas tem problemas operacionais na América do Norte e está resolvendo. Recentemente, a Coca aumentou sua fatia na Monster Beverage e passará a distribuir os seus produtos nos Estados Unidos. Isso deve gerar uma queda substancial na geração de caixa dos distribuidores independentes da ABI que vendem os produtos Monster quanto dos distribuidores que pertencem à ABI.

“O mercado das grandes marcas de bebidas está declinando nos EUA e deve continuar a declinar nos próximos anos. Se a Coca-Cola e a MillerCoors conseguirem oferecer um serviço melhor em termos de distribuição e conquistarem mais espaço nas gôndolas,, isso pode se tornar um problema para a ABI”, afirmam.

Recomendação overweight para os ativos

Apesar de "pedir urgência" na fusão, o Brasil Plural iniciou a cobertura para as ações da Ambev, atribuindo recomendação overweight (exposição acima da média do mercado) à ação, como ainda calcula preço-alvo de R$ 19,40 para o papel – potencial de valorização de 19,4% em relação ao fechamento de 22 de agosto deste ano. A instituição financeira afirma gostar da empresa por conta da sustentabilidade de seu crescimento na casa dos 10% no Brasil, o cenário de crescimento na América Central e no Caribe, a eficiência com que gera fluxo de caixa e sua liderança de mercado no Brasil e na Argentina.

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Em relação ao crescimento da empresa, o Brasil Plural destaca áreas de crescimento orgânico para a distribuidora de bebidas. Um dos pontos positivos é a oportunidade de melhorar o caminho do setor de bebidas leves futuramente e o fato de que, comparando com outros mercados, as expectativas são de que a Ambev cresça por um longo caminho.

Os analistas ainda explicitam suas expectativas sobre os volumes da empresa: crescimento de volume de 5,5% para esse ano e de 3% para o ano que vem. “Neste ano, a Ambev precisa decidir se irá renovar as franquias da Pepsi no Brasil. Não ficaríamos surpresos se a Ambev desistir de uma renovação de contrato, particularmente levando em conta o quão bem sua própria marca está se saindo. A pressão está toda na PepsiCo para reter a Ambev”, relatam os especialistas.Fonte: Amanhã

Veja atitudes para ter uma boa relação com o seu professor Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 08:45 hs.

04/09/2014 - Veja como as suas atitudes podem ajudá-lo a conquistar uma relação melhor com o seu professor

Respeitar o horário das aulas é fundamental para estabelecer uma boa relação

Ter uma boa relação com os seus professores não só tornará o seu aprendizado mais fácil, como também pode muitas vezes fazer com que você descubra um novo colega. Mas, para que isso seja possível, é essencial que as suas atitudes demonstrem que você realmente se interessa e respeita a pessoa que está à frente da sala.

Respeitar o horário das aulas é fundamental para estabelecer uma boa relação.

Quando um aluno sempre chega atrasado, o professor acredita que isso está acontecendo porque sua aula é chata ou pouco interessante, ou pior: porque você é mal educado, o que tornará uma amizade algo quase impossível.

Fazer perguntas sobre o conteúdo é algo muito bom para a sua imagem, desde que você pense bem no que vai dizer. De nada adianta falar qualquer coisa só para ser ouvido. Antes de levantar o braço, formule bem a sua questão.

A forma como você se comporta durante as aulas também conta muitos pontos ao seu favor. Se você deseja conquistar o seu professor, nada de ficar dormindo ou mexendo no celular durante as explicações. Ao invés disso, olhe para frente, faça anotações e participe de forma positiva.

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Agora você já sabe: se você quer causar uma boa impressão no seu professor, faça com que as suas atitudes demonstrem isso e conquiste esse objetivo!

ShutterstockFonte: Universia Brasil

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