via directa - companhia de seguros, s.a. · de acordo com os elementos divulgados pelo instituto de...
TRANSCRIPT
Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. Relatório e Contas 2009
Grupo Caixa Geral de Depósitos
2
Índice
Órgãos Sociais
Relatório do Conselho de Administração
Demonstrações Financeiras
Anexo às Demonstrações Financeiras
Anexo 1
Relatório e Parecer do Fiscal Único
3
4
25
31
83
88
Relatório e Contas Via Directa 2009 Índice
3Relatório e Contas Via Directa 2009 Órgãos Sociais
Órgãos Sociais
Mesa da Assembleia GeralPresidente Secretário
Conselho de AdministraçãoPresidente Vogais
Conselho FiscalPresidente Vogais
Suplente
Sociedade de RevisoresOficiais de Contas
Maria Isabel Toucedo LageMário Rui Dinis Nacho
Francisco Xavier da Conceição CordeiroCarlos Manuel Nunes Leitão (administrador-delegado)José Filipe de Sousa MeiraMiguel António Vilarinho
Vasco Jorge Valdez Ferreira MatiasJoão Filipe Gonçalves PintoLuis Máximo dos SantosJoão Manuel Gonçalves Correia das Neves Martins
DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A. Representada por João Carlos Henriques Gomes Ferreira, ROC
4
1. Relatório do Conselho de Administraçãoem 31 de Dezembro 2009
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração
O Conselho de Administração da Via Directa - Companhia de Seguros, S.A., em cumprimento dos
preceitos legais e estatutários aplicáveis, apresenta o Relatório e Contas relativo ao exercício de 2009.
1. Enquadramento da Actividade
1.1. Enquadramento Macroeconómico Internacional
O ano de 2009 fica marcado por um contexto de crise económica, que se seguiu à crise financeira, que
teve o seu período mais intenso em 2008, tendo a actividade económica internacional reflectido uma
deterioração potenciada pela interacção entre variáveis financeiras e da economia real.
Assim, o PIB mundial, que tinha vindo a registar uma forte dinâmica de crescimento nos últimos anos,
e que já tinha registado um abrandamento para cerca de 3% em 2008, deverá conhecer um decréscimo
de aproximadamente 1,1% em 2009, reflectindo o abrandamento na generalidade das economias
mundiais, com excepção da China que manteve o ritmo de crescimento em torno de 9%.
O comércio mundial deverá ter registado uma queda sem precedentes de cerca de 12%, após um
crescimento próximo de 3% em 2008, reflectindo, essencialmente, o adiamento de decisões de consumo
e investimento devido à incerteza sobre a evolução económica.
Apesar de as taxas de juro de referência para empréstimos a empresas e particulares se terem mantido
em níveis historicamente baixos, devido à intervenção dos Bancos Centrais, verificou-se uma maior
dificuldade no acesso ao crédito devido à adopção, por parte das entidades bancárias, de políticas
restritivas na concessão de crédito, dados os receios sobre a capacidade de cumprimento de obrigações
por parte de empresas e particulares.
Os mercados accionistas evidenciaram uma forte subida no segundo semestre, terminando o ano, no
entanto, em níveis ainda claramente inferiores aos do início da crise.
1.2. A Economia Portuguesa
A actividade económica nacional registou, em 2009, uma contracção de 2,7%, menos intensa do que o
valor médio de -4% da zona Euro. Esta evolução interrompe o processo de divergência face aos países
integrantes da moeda única europeia e, na medida em que evidencia maiores níveis relativos de rigidez
da economia nacional, pode indiciar o risco de Portugal não conseguir acompanhar os ritmos de
crescimento que se esperam a partir de 2010.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração 5
Este risco é reforçado pela situação actual das contas públicas (défice superior a 9% do PIB) e do
desemprego (cerca de 10%), bem como pelos elevados níveis de endividamento público e privado, e pelo
reduzido nível de qualificação da população activa.
O decréscimo da actividade económica proveio, essencialmente, do comportamento da procura interna
(-3,2 pp.), reflectindo a redução do investimento e do consumo privado, enquanto a procura externa
teve um efeito positivo de 0,5 pp., decorrente de uma evolução favorável das exportações líquidas,
situação que contribuiu para a redução do défice conjunto das Balanças Corrente e de Capital para cerca
de 8% do PIB.
A inflação, medida pelo IHPC, evidenciou um valor negativo de 0,9%, ficando abaixo das previsões
iniciais, e reflectindo a evolução de preços dos bens energéticos e de matérias-primas, bem como a
redução das margens de lucro e a evolução favorável do preço das importações, por via da manutenção
de uma taxa de câmbio euro/dólar favorável.
As previsões económicas do Banco de Portugal para 2010, embora susceptíveis de serem negativamente
revistas devido à conjuntura internacional, apontam para um aumento da actividade económica em
0,7%, liderado pela recuperação do consumo privado e pela menor queda nas variáveis de investimento.
Em consequência da recuperação económica e da evolução esperada para os preços das matérias-primas
(com destaque para o petróleo), a taxa de inflação deverá evoluir para um valor positivo de 0,7%.
No que respeita à taxa de desemprego verificou-se, em 2009, um aumento da taxa média anual para
9,6%, com origem nos múltiplos encerramentos de empresas, quer por dificuldades económicas, quer
por deslocalizações de unidades fabris de multinacionais, sendo previsível para 2010, a manutenção de
uma taxa de aproximadamente 10%, uma vez que o mercado de trabalho não deverá acompanhar a
recuperação económica.
1.3. Evolução Geral do Mercado Segurador em Portugal
De acordo com os elementos divulgados pelo Instituto de Seguros de Portugal, o mercado segurador
terá contabilizado, na sua actividade em Portugal, incluindo recursos captados via contratos de
investimento, um valor próximo de 14,5 mil milhões de euros (cerca de 9% do PIB) de prémios de seguro
directo - a que corresponde um decréscimo de 5,4% face a 2008.
Esta evolução decorre da redução verificada quer nos ramos Vida (-5,9%), que reflectiram a menor
apetência dos clientes por produtos de perfil de risco mais elevado, quer nos ramos Não Vida ( 4,2%),
marcados pela difícil situação económica e pela degradação do nível de preços. Tal facto fez sentir-se
de forma mais intensa nos ramos Acidentes de Trabalho, Automóvel e Transportes, havendo a referir,
pela positiva, o aumento da carteira de prémios dos ramos Doença, Multirriscos e Responsabilidade Civil.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração 6
No que respeita ao grau de concentração do mercado segurador, verificou-se um comportamento
diferenciado nos ramos Vida e Não Vida. Assim, nos ramos Vida constatou-se uma ligeira diminuição
dos níveis de concentração, uma vez que as alterações verificadas na estrutura do mercado
(nomeadamente a aquisição da Global Vida pelo Grupo Banif/Açoreana) não foram suficientes para
contrariar o decréscimo da produção evidenciado pelos 10 grupos mais representativos nesta área de
negócio, que passaram a deter uma quota de 94% face a 94,7% em 2008.
Nos ramos Não Vida, a conjugação dos dois efeitos acima referidos teve o resultado contrário: ou
seja, em termos de evolução de prémios, os principais operadores evidenciam uma perda de
representatividade, contudo as operações de concentração verificadas (nomeadamente a aquisição
da Global pelo Grupo Banif/Açoreana e da Real pela Lusitânia) invertem esse movimento, tendo os
10 principais Grupos registado uma quota de mercado de 87,5% (face a 82,1% em 2008).
Em termos regulamentares, é de referir a entrada em vigor do novo Regime Jurídico do Contrato de
Seguro, o que implicou uma revisão significativa dos clausulados e da documentação contratual e pré-
-contratual das apólices.
2. Actividade da Companhia
2.1. Aspectos Gerais
A Via Directa - Companhia de Seguros, S. A. foi fundada em 1998 e está integrada no Grupo Caixa Geral de Depósitos, sendo a Seguradora do Grupo vocacionada para a venda através dos canais directos (telefone e Internet), promovendo os seus produtos de Seguro Automóvel através da marca OK! teleseguros.
A Via Directa dispõe desde 2007 do seu “Sistema de Gestão da Qualidade” certificado, pelaApcer - Associação Portuguesa de Certificação, de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2000, sendoa 1.ª Seguradora de venda através dos canais directos a obter esta Certificação.
Actualmente, lidera o segmento de mercado de seguro automóvel das Companhias que distribuem osseus produtos através de canais directos, trabalhando continuamente para a satisfação dos seusclientes (Liderança no Índice de Satisfação do Cliente (Estudo ECSI: 2004 - 2007) e mantendo a liderançanos índices de recordação publicitária de todo o mercado segurador.
2.1.1. Organização Interna
No capítulo da organização interna importa registar a criação da Direcção Comercial, que surge nasequência do enfoque dado a toda a estrutura da Companhia na Orientação para o Cliente, tendo-seefectuado a selecção e recrutamento de Colaboradores para esta Direcção, prosseguindo e concluindoo processo iniciado em 2008 de recrutamento para os Quadros da Companhia de Colaboradores queassegurem a gestão de todas as operações de Call Center.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração 7
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração
Importa ainda registar a criação da Direcção de Marketing e Produto, ficando centralizadas nestaDirecção as funções de desenvolvimento estratégico das marcas e imagem institucional, relaçõespúblicas e comunicação institucional, os eventos e acções de Marketing, bem como toda a preparaçãoe lançamento de novos produtos e a gestão do ciclo de vida dos mesmos.
Como resultado da criação destas 2 novas Direcções, a estrutura orgânica da Companhia passou a serconstituída pelas Direcções de Marketing e Produto; Comercial; Serviço ao Cliente; Administrativa eFinanceira; Sistemas e pelo Gabinete de Desenvolvimento e Qualidade.
Merece ainda realce a intensificação da relação com outras estruturas do Grupo que permitiram reforçaro enfoque em áreas fundamentais para a actividade da Companhia, de que se destacam a AuditoriaInterna, Gestão de Reclamações, Gestão de Risco e Compliance.
2.1.2. Mercado e Clientes
A Via Directa opera no segmento do mercado segurador vocacionado para a venda através dos canaisdirectos (Internet e Telefone). Este segmento de mercado tem vindo a aumentar o seu peso relativo nototal do mercado, tendo evoluído de uma quota de 3,0% no final de 2007 para uma quota de 4,1% nofinal de 2009 no ramo Automóvel.
A Via Directa especializou-se na promoção de Seguro Automóvel, dedicando-se exclusivamente àcomercialização deste produto, para Clientes com residência fixa em Portugal, que tenham veículosligeiros de passageiros e motociclos, para uso particular.
Mantendo o enfoque no Cliente a Companhia continua a procurar aumentar os índices de qualidade eeficiência operativa tendo em vista melhorar ainda mais a satisfação dos Clientes, pelo que continua a serdesenvolvido o Sistema de Gestão da Qualidade, certificado pela Norma ISO 9001, visando assegurar que aorganização tem uma dinâmica da melhoria contínua que garanta a satisfação das expectativas dos Clientes,assegurando não só a sua fidelização, mas também a competitividade e o desenvolvimento sustentável.
Importa igualmente referir que a monitorização da satisfação dos Clientes é uma componente relevanteda melhoria continua do Sistema de Gestão de Qualidade, razão pela qual aferimos a satisfação dosmesmos em todos os processos-chave da companhia, nomeadamente a Assistência em Viagem,Sinistros, Venda e Apoio ao Cliente.
Para suportar este sistema e uma maior qualidade de serviço, a Companhia apostou em 2009 nolançamento de programas de formação interna que tinham como objectivo incentivar todos osColaboradores da Companhia para uma ainda maior orientação para o Cliente.
Assim, a Via Directa terminou o ano de 2009 com cerca de 175.000 Clientes, representando umcrescimento superior a 7%. Os Clientes caracterizam-se pelo seu perfil urbano, com carro e seguro emnome próprio, com idades compreendidas entre os 25 e os 55 anos de idade, maioritariamentepertencentes às classes sociais B e C1.
8
2.1.3. Enquadramento Legal e Regulamentar
Na sequência do ocorrido em anos anteriores, as novas obrigações legais e regulamentares foramabordadas como oportunidades de melhoria do serviço e do relacionamento com os Clientes.
Desde logo, o início do ano de 2009 foi marcado pela entrada em vigor do novo Regime Jurídico doContrato de Seguro (Decreto-Lei nº 72/2008 de 16 de Abril), o qual implicou uma revisão significativados clausulados e da documentação contratual e pré-contratual. Tentando criar sinergias com esteprocesso, uniformizaram-se conceitos, definições e garantias.
Por outro lado, em 1 de Dezembro de 2009, ocorreu um aumento nos capitais mínimos obrigatórios doramo Automóvel, o que implicou uma revisão de toda a documentação e sistemas relacionados com aexploração desse ramo, para garantir uma correcta exploração técnica do mesmo.
2.1.4. Alargamento e Melhoria da Oferta de Produtos e Serviços
O ano de 2009 foi um ano de mudança para a Via Directa, que optou por aumentar o seu portefólio deoferta através do lançamento do produto OK! Família, mantendo a estratégia de oferta em segmentosdiferenciados. Este produto representou cerca de 15% do total de novas apólices e, não só foi identificadocomo extremamente vantajoso pelo segmento familiar, como permitiu reforçar a vertente de fidelizaçãodos clientes já existentes.
Na concretização do objectivo de melhorar a oferta de serviços, a Via Directa revolucionou a suapresença na Internet através da disponibilização de um novo site da marca OK! teleseguros, cominovadoras ferramentas que permitiram reforçar o compromisso da seguradora em oferecer aos Clienteso melhor serviço ao melhor preço. Neste website, os Clientes passam a beneficiar de um processo desimulação e contratação autónomo, sem necessitar de contactar a seguradora, de uma forma simples,e rápida, estando disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.
O novo site disponibiliza ainda uma área privada de Clientes, desenvolvendo a vertente de homeinsurance, através da qual os Clientes registados poderão fazer online toda a gestão das suas apólices,nomeadamente consultar as mesmas, efectuar alterações, imprimir documentos e participar sinistros.
Esta tecnologia valeu ao site da OK! teleseguros a distinção com um Agility Award, galardão atribuídopela OutSystems, que premeia a eficácia e utilização de metodologias ágeis, em projectos suportadospela plataforma OutSystems, sendo a primeira empresa portuguesa a receber um Agility Award, de umalista de 4 vencedores a nível mundial.
Outra das inovações da plataforma tecnológica é a disponibilização de Serviços Click to Call e Click toChat, que permitem ao Cliente solicitar um contacto telefónico ou por chat imediato com a companhia.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração 9
Para além da contratação online, são realizadas mais de 45.000 simulações por mês na sequência dasquais são enviados cerca de 1.600 pedidos de contacto telefónico.
2.1.5. A Marca OK! teleseguros
Em Maio de 2009, visando atribuir ao seu logótipo uma dimensão mais humana, a OK! teleseguros realizouum restyling que representa uma mudança na continuidade, reforçando valores importantes da Marcacomo a Inovação e Flexibilidade. Esta mudança fez-se imediatamente reflectir na remodelação do espaçona Av. José Malhoa, bem como nos restantes pontos de atendimento presencial da marca – em Lisboa (Avª República) e Porto (R. Júlio Dinis).
A marca mudou para OK! teleseguros, antecipando a perspectiva de expansão do portefólio de produtose de crescimento futuro, respondendo, assim, às necessidades dos seus Clientes. Reforçando tambéma estratégia de alargamento dos canais e plataformas disponíveis para os Clientes, garantindo aindamelhores níveis de serviço.
2.1.6. Responsabilidade Social
Como Companhia existente há 11 anos, a Via Directa tem vindo a dar os seus passos na associação acausas de carácter social. O apoio à Corrida Sempre Mulher pelo 2º ano consecutivo é disso prova,ajudando a reforçar a notoriedade deste evento a favor da APAMCM - Associação Portuguesa de Apoioà Mulher com Cancro da Mama. Reforçando esta acção e o apoio a esta causa, a Via Directa efectuouum donativo a esta instituição, que irá ter na sua nova Sede um bloco especializado em fisioterapiaoncológica, a ser baptizado pela Via Directa.
2.1.7. Resultados e Solvência
O Resultado do Exercício ascendeu a 156 mil euros e foi fortemente penalizado pelo registo da Provisãopara Riscos em Curso no valor de 1,2 milhões de euros.
Por sua vez, o rácio de cobertura da margem de solvência subiu de 407,0% no exercício de 2008, para422,0%, tendo os elementos que constituem esta margem atingido um valor aproximado 28 milhões deeuros (cerca de 27 milhões em 2008), face a um valor exigível de cerca de 7 milhões (7 milhões em 2008).
O quadro que se segue contém alguns indicadores relativos à actividade da Via Directa, devendosalientar-se que, para efeitos de comparabilidade, todos os elementos contabilísticos relativos a 2007são apresentados numa versão pró-forma, devido à introdução em 2008, de um novo Plano de Contaspara as empresas de seguros, que adoptou, na quase totalidade, as Normas Internacionais de RelatoFinanceiro (IFRS).
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração 10
11
2.2. Análise Económica
2.2.1. Seguro Directo
A Via Directa registou, em 2009, um montante global de prémios de seguro directo de 38,5 milhões deeuros, correspondente a um acréscimo de 0,5% face ao ano anterior, reflectindo o bom desempenhoobtido no Ramo Automóvel, cujo mercado em igual período decresceu 7,4%. O crescimento acimareferido reflecte bem não só o elevado enfoque na captação de novo negócio, como essencialmentetodo o esforço efectuado no sentido da retenção de clientes, muito embora seja evidente a quebraverificada no prémio médio.
Principais Indicadores 2009 2008 2007(Pró-forma)
(Milhares de Euros)
Prémios de Seguro Directo 38 453 38 251 37 784
Quota de Mercado (Ramo Automóvel) 2,0% 1,9% 1,7%
Resultado Líquido do Exercício 156 416 1 937
Custos Técnicos Líquidos de Resseguro
Taxa de Sinistralidade 66,8% 65,5% 68,2%
Loss Ratio 70,6% 65,5% 68,2%
Expense Ratio 33,3% 34,1% 30,2%
Combined ratio 103,9% 99,6% 98,3%
Solvabilidade
Rácio de Cobertura da Margem de Solvência 422,0% 407,0% 469,2%
Cobertura das Provisões Técnicas Líq. Resseguro 170,0% 160,4% 158,1%
Prémios Seguro Directo 2009 2008 2007
(Milhares de Euros)
Total 38 453 38 251 37 784
Taxa Crescimento 0,5 1,2 10,2
Quota Mercado (Vida e Não Vida) 0,3 0,2 0,3
Quota de Mercado (Não Vida) 1,0 0,9 0,9
Ramo Automóvel 33 373 33 486 33 504
Taxa Crescimento -0,3 -0,1 7,3
Quota de Mercado (Ramo Automóvel) 2,1 1,9 1,7
Ramo Diversos 5 081 4 765 4 280
Taxa Crescimento 6,6 11,3 39,5
Quota de Mercado (Ramo Diversos) 2,8 2,5 2,5
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração
12
A Via Directa e o Mercado - Taxas de Variações Anuais
A Via Directa manteve assim o seu posicionamento no Ranking das Companhias a operar em Portugalposicionando-se em:
- Produção Total (Vida e Não Vida) : 35ª posição;- Produção Não Vida : 19ª posição;- Produção Ramo Automóvel : 14ª posição.
A análise da captação de novo negócio por canal de distribuição evidencia o crescimento acentuado docanal Internet decorrente do lançamento do novo Site, representando mais de 25% do novo negócio,reduzindo-se assim o peso do canal telefónico na distribuição de produtos da marca Ok! teleseguros.
Vendas por Canal de Distribuição
O segmento das seguradoras que promovem os seus produtos através de canais directos tem sido umdos mais dinâmicos nos 2 últimos anos com a entrada neste segmento de mercado de dois novosoperadores, não obstante o aumento da concorrência verificada neste segmento a Via Directa mantevea inequívoca liderança deste segmento de mercado com uma quota de 49,2%.
Ramos Via Directa Total Mercado
Vida 0 0 0 -5,4 17,5 6,9
Não Vida 0,5 1,2 10,2 -5,0 -1,3 0,5
Automóvel -0,3 -0,1 7,3 -7,4 -6,9 -2,9
Diversos 6,6 11,3 39,5 -10,7 15 16,5
TOTAL 0,5 1,2 10,2 -5,3 11,5 4,8
2009 2008 2007 2009 2008 2007
2009 2008 2007
100%
80%
60%
40%
20%
0%
Telefone
Internet
Presencial
65%
26%
10%
77%
15%
8%
79%
16%
5%
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração
13
A Via Directa e o Segmento Mercado “Seguradoras Directas” - - Prémios Seguro Directo
2.2.2. Sinistralidade e Resseguro
As indemnizações de seguro directo sofreram um aumento de 3,5% face ao ano de 2008. O ligeiroaumento da frequência e o agravamento do custo médio dos sinistros, particularmente da componentecorporal, está na origem desta evolução.
Custos com Sinistros de Seguro Directo
O agravamento referido tem vindo a afectar de forma global o mercado português. Na Via Directa a taxade sinistralidade líquida de resseguro cedido foi de 66,8%, o que aponta para um valor muito inferior àmédia do mercado.
Ramos Não Vida Via Directa Outras Seguradoras
Acidentes e Doença 0 0 0 662 443 0
Quota Mercado 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Automóvel 33 373 33 486 33 504 34 882 34 153 25 507
Quota Mercado 48,9% 49,5% 56,8% 51,1% 50,5% 43,2%
Incêndio e Outros Danos 0 0 0 309 405 329
Quota Mercado 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Diversos 5 081 4 765 4 280 3 843 3 322 2 147
Quota Mercado 56,9% 58,9% 66,6% 43,1% 41,1% 33,4%
TOTAL 38 454 38 251 37 784 39 696 38 323 27 983
Quota Mercado 49,2% 50,0% 57,5% 50,8% 50,0% 42,5%
2009 2008 2007 2009 2008 2007
Ramos 2009 2008 2007
Automóvel 22 761 3,5% 21 995 -4,4% 23 008 27,6%
Diversos 2 0,0% 2 n a 0 n a
Não Vida 22 763 3,5% 21 997 -4,4% 23 008 27,6%
Total 22 763 3,5% 21 997 -4,4% 23 008 27,6%
Valor Var % Valor Var % Valor Var %
Taxa de Sinistralidade Líquida de Resseguro 2009 2008 2007cedido (S/ Prémios Adquiridos) (Pró-forma)
Automóvel 69,8% 68,5% 68,2%
Diversos 0,0% 0,0% 0,0%
Não Vida 66,8% 65,5% 68,2%
Total 66,8% 65,5% 68,2%
(Milhares de Euros)
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração
14
A eficiência na selecção de riscos e na regularização dos sinistros continua a ser, a par com o rigorosocontrolo dos custos, a grande prioridade nesta área. A recente legislação acerca do controlo apertadode prazos veio ainda tornar mais necessária a célere tramitação dos processos de sinistros, não só paradar cumprimento à exigência do supervisor mas essencialmente para prestar o melhor serviço a Clientes e Terceiros.
Não obstante a política de resseguro desenvolvida pela Companhia ter sido de continuidade, há a realçarum ligeiro acréscimo dos custos associados ao mesmo.
Indicadores de Resseguro Cedido
2.2.3. Comissões e Despesas de Aquisição de Seguro Directo
O rácio de comissões e custos de aquisição sobre prémios do seguro directo baixou de 23.9% para22.7%, reflectindo essencialmente a quebra verificada na rubrica Publicidade.
% s/ Prémios de Seguro Directo
2.2.4. Custos por Natureza a Imputar
O total de custos imputados ascendeu a 10.6 milhões de euros e reflecte o esforço de contenção quetem vindo a ser efectuado.
O acréscimo de 33.6% dos custos com pessoal ficou a dever-se à decisão estratégica de recrutar paraos quadros da Companhia os Colaboradores necessários à internalização dos serviços de Call Center,resultando desta decisão a redução de custos com FSE’s decorrentes do anterior recurso a “outsourcing”para execução de alguns destes serviços. Para além da diminuição destes custos, o decréscimo de 15%em FSE´s ficou ainda a dever-se à contracção dos custos com publicidade.
Rácios 2009 2008 2007(Pró-forma)
Prémios RC/ Prémios SD 12,4% 11,9% 8,1%
Indemnizações RC/ Indemnizações SD 2,7% 0,0% 0,8%
Indemnizações RC/ Prémios RC 12,6% 0,2% 5,7%
Ramos 2009 2008 2007
Automóvel 7 602 22,8% 8 699 26,0% 8 071 24,1%
Diversos 1 116 22,0% 461 9,7% 737 17,2%
Não Vida 8 718 22,7% 9 160 23,9% 8 808 23,3%
Total 8 718 22,7% 9 160 23,9% 8 808 23,3%
Valor Taxa % Valor Taxa % Valor Taxa %
(Milhares de Euros)
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração
15
Custos por Natureza a Imputar
2.2.5. Rácio Combinado não Vida
Em virtude da evolução referida das principais variáveis, o rácio combinado em 2009 foi de 103.9%, jáque a melhoria alcançada ao nível do rácio de despesas não foi suficiente para compensar oagravamento do loss ratio originado pela constituição da Provisão para Riscos em Curso.
2.2.6. Recursos Humanos
Perante o contexto actual do mercado, em 2009, foi feita uma forte aposta na formação dos recursoshumanos da empresa tendo sido ministrado um nº total de 5770 horas de formação (1016 horas em 2008).
O Projecto Formativo desenvolvido em 2009 sob a designação “Conquiste o OK! dos seus Clientes” foitransversal a todos os recursos da Companhia e visou aumentar as competências dos Colaboradores daempresa, tais como o reforço da orientação para o Cliente e para os resultados, além dodesenvolvimento de competências de Liderança nos Colaboradores com cargos de chefia.
No âmbito da actividade formativa de 2009 são ainda de destacar, para além das formações correntespara aperfeiçoamento das competências técnicas dos Colaboradores:
- Acções de formação, ministradas presencialmente, sobre a temática do Compliance;
- Acções de formação, ministradas via E-Learning, sobre a temática de Solvência II (Introdução aoRisco Operacional).
- Programa de Desenvolvimento de Competências, no âmbito do projecto Gestão de Quadros deElevado Potencial;
Ramos 2009 2008 2007
Custos c/ Pessoal 3 747 33,6% 2 804 3,1% 2 721 27,7%
Forn. Serv. Externos 5 921 -15,1% 6 972 -11,0% 7 838 34,0%
Impostos e Taxas 377 23,2% 306 -67,9% 953 12,6%
Amortizações 511 4,9% 487 88,0% 259 147,3%
Juros Suportados 0 0 0,0% 0
Comissões Serv. Fin. 25 8,7% 23 -48,9% 45 -0,3%
Total s/ Outras Provisões 10 581 -0,1% 10 592 -10,4% 11 816 31,7%
Outras Provisões 11 -79,2% 53 -200,0% -53 0,0%
Total 10 592 -0,5% 10 645 -9,5% 11 763 31,1%
Valor Var % Valor Var % Valor Var %
(Milhares de Euros)
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração
16
- Formações em gestão para os quadros da empresa, nas quais se enquadravam o desenvolvimento deáreas comportamentais como Liderança, Negociação e Comunicação. Fruto da reorganização interna da Companhia e da estratégia da internalização da gestão das operações de Call Center, bem como doreforço das Direcções de Sistemas e Marketing e Produto, a empresa viu aumentado o seu quadro em51 Colaboradores, tendo os novos Colaboradores uma média de idades de 30 anos.
* posição a 31/12
A idade e antiguidade média dos colaboradores da Companhia é de, respectivamente, 32,7 e 3,9 anos,sendo que 68% pertencem ao Sexo Feminino.
A moda etária encontra-se no escalão dos 30 aos 34 anos, representando 38% do total dos Colaboradores.
Estrutura Etária
Relativamente à composição do efectivo em termos de formação académica de 2008 para 2009verificou-se um crescimento do peso relativo do agregado com formação superior, que evoluiu de 50%para 55%.
Formação Académica
Efectivos Permanente 2009 2008 2007
Trabalhadores Efectivos 91 68 52
Trabalhadores com Contrato a Termo 71 43 54
Total* 162 111 106
>= 55 Anos
50-54 Anos
45-49 Anos
40-44 Anos
35-39 Anos
30-34 Anos
25-29 Anos
< 24 Anos
0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00%
Homens
Mulheres
Secundário Licenciatura Pós Graduação/Mestrado
70,00%
60,00%
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
36,36%
61,82%
Homens
Mulheres
57,69%
40,38%
1,82% 1,92%
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração
< 24 Anos 25-29 Anos 30-34 Anos 35-39 Anos 40-44 Anos 45-49 Anos 50-54 Anos >=55 Anos
7,69% 42,31% 28,85% 7,69% 9,62% 3,85% 0,00% 0,00%
2,73% 29,09% 42,73% 20,00% 4,55% 0,00% 0,91% 0,00%
17
E porque as pessoas são a essência de uma empresa e fruto da aposta consistente na qualificação emotivação do seu quadro de Colaboradores merece destaque o facto de pelo segundo ano consecutivoa empresa constar do ranking das “Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal – Médias Empresas”,estudo desenvolvido pela Heidrick & Struggles e pela revista Exame, tendo obtido o 20º lugar do rankingem 2009 (35º lugar em 2008), correspondendo a um grau de satisfação global dos seus Colaboradoresde 75,3% (64,80% em 2008).
2.2.7. Análise Financeira
a) Cobranças
A melhoria conseguida ao nível dos indicadores de cobranças reflecte o esforço desenvolvido pelaCompanhia no que respeita à cobrança de prémios. Com efeito, numa altura de crise económica e degrande concorrência, o enfoque nas cobranças permitiu não só antecipar em 1 dia o prazo médio, comomanter as anulações em níveis inferiores aos do mercado.
Deve referir-se que o rácio de recibos por cobrar sobre prémios de seguro directo é, na Via Directa,superior à média do mercado, decorrente do facto da forma como são contabilizados os PBE´s (PrémiosBrutos Emitidos).
Indicadores de Cobrança
(*) Designada, no anterior Plano de Contas, de Provisão para Recibos por cobrar
b) Investimentos
O valor líquido do investimento realizado em 2009, ascendeu a 180 mil euros, ficando acima do valor doano anterior, em consonância com o crescimento das responsabilidades técnicas decorrentes daevolução do negócio.
Rácios 2009 2008 2007(Pró-forma)
Recibos por Cobrar 16,31% 16,61% 14,91%
Prémio Seguro Directo
Ajustamentos p/ Recibos Por Cobrar (*) 0,52% 0,16% 0,35%
Recibos por Cobrar
Prazo Médio de Cobrança (em dias) 3 4 6
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração
18
c) Rendimentos
Os rendimentos evidenciaram um decréscimo de 34,4%, para 1.5 milhões de euros, em consequência dadescida das taxas de juro ao longo de 2009.
2.2.8. Garantias Financeiras
a) Evolução das responsabilidades técnicas
As responsabilidades técnicas de seguro directo apresentaram no final de 2009, um montante de 37,7 milhões de euros, correspondente a um aumento de 215 mil euros face ao ano anterior,essencialmente devido ao acréscimo da Provisão para Prémios Não Adquiridos.
Investimentos 2009 2008 2007(Pró-forma)
Títulos de Rendimento Fixo 4 593 687 20 606
Títulos de Rendimento Variável -484 -4 997 -7 973
Empréstimos
Depósitos em Instituições de Crédito 1 410 -4 500 0
Outros
Depósitos Bancários -5 400 3 508 -1 499
Imóveis
Equipamento 61 130 591
TOTAL 180 -5 172 11 725
(Milhares de Euros)
Rendimentos 2009 2008 2007(Pró-forma)
Rendimentos 1 552 2 367 2 197
Var % -34,4% 7,7% 53,7%
(Milhares de Euros)
Responsabilidades Técnicas de Seguro Directo 2009 2008 2007(Pró-forma)
Provisão para Prémios Não Adquiridos 16 394 16 019 15 710
Provisão para Sinistros 20 063 21 463 22 988
Provisão para Riscos em Curso 1 240 0 0
TOTAL 37 697 37 482 38 698
(Milhares de Euros)
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração
19
b) Representação das responsabilidades técnicas
A Via Directa terminou o exercício de 2009 com um montante de activos afectos à representação das responsabilidades técnicas de 58,1 milhões de euros (57,3 milhões em 2008), tendo atingido um ráciode cobertura das mesmas de 154,3% (153,0% em 2008), e um excesso de activos afectos deaproximadamente 20 milhões de euros (20 milhões em 2008).
Cobertura das Responsabilidades Técnicas
3. Resultados e Capital Próprio
3.1. Resultado Líquido
O resultado depois de impostos foi de 156,0 mil euros e está decisivamente influenciado pela referidaquebra do prémio médio, que acabou por originar a necessidade de constituição da provisão para riscosem curso no valor de 1,2 milhões de euros.
Acresce que apesar da evolução positiva dos mercados financeiros, alguns investimentos registaram aindaquebras acentuadas no seu valor, dando origem a perdas por imparidade da ordem dos 0,5 milhõesde euros.
3.2. Capital Próprio
O capital próprio da Via Directa, no final de 2009, era de 30,1 milhões de euros, valor que representa umacréscimo de 650 mil euros (+2,2%) face ao ano anterior, reflectindo o acréscimo das reservas dereavaliação, nomeadamente na rubrica “Por Ajustamento do Justo Valor de activos financeiros”.
2009 2008 2007(Pró-forma)
Títulos de Crédito 41 361 37 486 41 715
Acções 2 251 2 064 3 543
Outros 39 110 35 422 38 172
Depósitos e Caixa 6 024 8 759 4 968
Outros Activos 10 781 11 102 8 957
TOTAL 58 166 57 347 55 640
Responsabilidades a Representar 37 697 37 482 38 698
Rácio de Cobertura 154,3% 153,0% 143,8%
(Milhares de Euros)
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração
20
3.3. Margem de Solvência
A margem de solvência mínima legalmente exigível era, no final de 2009, de 6,2 milhões de euros,
enquanto os elementos constitutivos da mesma atingiram os 28,6 milhões de euros, o que traduz um
rácio de cobertura da margem de solvência de 422,0%, representativo de um elevado índice de
segurança para todos os segurados e agentes económicos que se relacionam com a Companhia.
De salientar o reforço significativo registado na margem de solvência, em comparação com o valor,
já de si bastante positivo, de 407,0%, registado no final do exercício anterior.
A Companhia cumpre igualmente os limites estabelecidos em relação a aplicações financeiras, bem como
os níveis de margem de solvência e do fundo de garantia, excedendo significativamente os valores
mínimos legalmente fixados.
4. Perspectivas de Evolução
A pensar no futuro a marca tem como objectivo manter a liderança do segmento de mercado das
seguradoras que promovem os seus produtos através de canais directos, equacionando a possibilidade
de vir a alargar o seu portefólio de produtos, através da exploração de outros ramos.
Paralelamente manter-se-á o grande objectivo de aumentar os índices de qualidade e eficiência
operativa tendo em vista aumentar ainda mais a satisfação dos nossos Clientes.
A Via Directa pretende ainda continuar a crescer no ramo Automóvel, mantendo uma aposta no
desenvolvimento do negócio através dos vários canais que explora (Telefone, Internet e Presencial), bem
como no aumento do leque de produtos a oferecer, introduzindo soluções segmentadas que vão de
encontro às expectativas dos Clientes, a exemplo do já efectuado com o OK! Mulher e com o OK! Família.
5. Proposta de Aplicação de Resultados
De acordo com o disposto no Código das Sociedades, o Conselho de Administração vem propor aseguinte aplicação para o resultado líquido apurado no exercício, no valor de 156.003,79 Euros:
Resultado do ano 156 003,79
Reserva Legal 15 600,38
Remanescente à disposição da Assembleia Geral 140 403,41
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração
(Valores em Euros)
21
6. Considerações Finais
Ao concluir o presente Relatório, o Conselho de Administração expressa o seu agradecimento a todosquantos contribuíram para o desenvolvimento e continuada afirmação da Companhia, salientandoparticularmente:
• Os Clientes, que nos distinguem com a sua preferência e confiança;
• As autoridades de supervisão, em particular o Instituto de Seguros de Portugal, pelo especialacompanhamento do sector e intervenção oportuna;
• A Associação Portuguesa de Seguradores, pelo esforço de representação das seguradoras em áreas deinteresse comum;
• O Accionista, por todo o apoio recebido;
• Os elementos da Mesa da Assembleia-Geral e Conselho Fiscal, pelo interesse, disponibilidade eempenho demonstrados no acompanhamento e controlo da actividade da Companhia;
• Os Colaboradores que, com profissionalismo, dedicação e competência, tornaram possível a contínuavalorização da Companhia.
Lisboa, 8 de Fevereiro de 2010
O Conselho de Administração
Francisco Xavier da Conceição Cordeiro – Presidente
Carlos Manuel Nunes Leitão – Vogal
José Filipe de Sousa Meira – Vogal
Miguel António Vilarinho – Vogal
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração
22
Anexo ao Relatório de Gestão
Informação a que se refere o Artigo 448º, nº 4, do Código das Sociedades Comerciais
À data do encerramento do exercício de 2009, encontrava se na situação prevista no artigo 448º, nº 4, do
Código das Sociedades Comerciais a COMPANHIA DE SEGUROS FIDELIDADE MUNDIAL, S.A., titular de
4.600.000 de acções representativas de 100% do capital social e dos direitos de voto da Via Directa -
- Companhia de Seguros, S.A.
O Conselho de Administração
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração
23Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração
Anexo ao Relatório de Gestão
Informação a que se refere a Resolução do Conselho de Ministros nº 49/2007, de 28 de Março,
e a Lei nº 28/2009 de 19 de Junho
Conselho de Administração
(1) tem atribuída viatura de serviço, incluindo combustível, adquirida em regime de renting, de acordo com plafonds fixados no
âmbito do grupo. Tem também atribuído telemóvel de serviço.
Total Agregado
Presidente Vogal Vogal Vogal do Conselho de
Administração
(Milhares de Euros)
Remuneração
Remuneração Fixa 0,0 126,5 18,0 0,0 144,5
Remuneração Variável 0,0 18,0 0,0 0,0 18,0
Outros Benefícios
Subsídio de Refeição 0,0 2,7 0,0 0,0 2,7
Seguro Saúde 0,0 2,6 3,1 0,0 5,7
TOTAL 0,0 149,9 21,1 0,0 170,9
Francisco Carlos José MiguelXavier da Manuel Filipe AntónioConceição Nunes de Sousa VilarinhoCordeiro Leitão (1) Meira
24
Anexo ao Relatório de Gestão
Informação a que se refere a Resolução do Conselho de Ministros nº 49/2007, de 28 de Março,
e a Lei nº 28/2009 de 19 de Junho
Conselho Fiscal
Total Agregado
Presidente Vogal Vogal Suplente do Conselho
Fiscal
(Milhares de Euros)
Remuneração
Remuneração Fixa 2,5 2,3 2,3 0,0 7,1
Remuneração Variável 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Outros Benefícios
Subsídio de Refeição 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Seguro Saúde 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
TOTAL 2,5 2,3 2,3 0,0 7,1
Vasco Jorge João Luís João ManuelValdez Filipe Augusto GonçalvesFerreira Gonçalves Máximo Correia dasMatias Pinto Santos Neves Martins
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório do Conselho de Administração
25
2. Demonstrações Financeirasem 31 de Dezembro 2009
Relatório e Contas Via Directa 2009 Balanço e Conta de Ganhos e Perdas
26Relatório e Contas Via Directa 2009 Demonstrações Financeiras
Balanços em 31 de Dezembro de 2009 e 2008
(Valores em Euros)
31/12/09Valor Imparidade/ Valor 31/12/08
Notas Bruto depreciações Líquidodo Anexo Balanço ou ajustamentos
ACTIVO
8 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 6 077 705 - 6 077 705 11 478 134
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - - - -
Activos financeiros detidos para negociação - - - -
6 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 220 791 - 220 791 270 403
Derivados de cobertura - - - -
6 Activos disponíveis para venda 64 330 247 (4 971) 64 325 276 60 166 946
Empréstimos e contas a receber
Depósitos junto de empresas cedentes - - - -
39 Outros depósitos 1 409 734 - 1 409 734 54
Empréstimos concedidos - - - -
Contas a receber - - - -
Outros - - - -
Investimentos a deter até à maturidade - - - -
Terrenos e edíficios - - - -
Terrenos e edíficios de uso próprio - - - -
Terrenos e edifícios de rendimento - - - -
10 Outros activos tangíveis 2 525 026 (1 936 089) 588 937 742 826
Inventários - - - -
Goodwill - - - -
12 Outros activos intangíveis 3 077 035 (1 589 538) 1 487 497 1 282 938
Provisões técnicas de resseguro cedido
4 Provisão para prémios não adquiridos 1 827 879 - 1 827 879 1 876 333
Provisão matemática do ramo vida - - - -
4 Provisão para sinistros 1 651 934 - 1 651 934 1 574 812
Provisão para participação nos resultados - - - -
Provisão para compromissos de taxa - - - -
Provisão para estabilização de carteira - - - -
Outras provisões técnicas - - - -
23 Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo - - - 38 807
Outros devedores por operações de seguros e outras operações
40 Contas a receber por operações de seguro directo 8 084 730 (32 447) 8 052 283 6 913 911
40 Contas a receber por outras operações de resseguro 464 060 - 464 060 47 721
40 Contas a receber por outras operações 160 324 - 160 324 1 452 461
Activos por impostos
24 Activos por impostos correntes - - - 261 492
24 Activos por impostos diferidos 542 882 - 542 882 972 281
41 Acréscimos e diferimentos 444 752 - 444 752 153 223
Outros elementos do activo - - - -
Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas - - - -
TOTAL ACTIVO 90 817 099 (3 563 045) 87 254 054 87 232 342
Nº de Identificação Fiscal: 504 011 944
Os anexos fazem parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2009.
27
Balanços em 31 de Dezembro de 2009 e 2008
Relatório e Contas Via Directa 2009 Demonstrações Financeiras
PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO
Provisões técnicas
4 Provisão para prémios não adquiridos 16 393 780 16 018 717
Provisão matemática do ramo vida - -
Provisão para sinistros
De vida - -
De acidentes de trabalho - -
4 De outros ramos 20 063 608 21 463 475
Provisão para participação nos resultados - -
Provisão para compromissos de taxa - -
Provisão para estabilização de carteira - -
Provisão para desvios de sinistralidade - -
4 Provisão para riscos em curso 1 240 045 -
Outras provisões técnicas - -
Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro
e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento - -
Outros passivos financeiros - -
Derivados de cobertura - -
Passivos subordinados - -
Depósitos recebidos de resseguradores - -
Outros - -
23 Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo - 46 696
Outros credores por operações de seguros e outras operações
42 Contas a pagar por operações de seguro directo 1 184 314 1 514 286
42 Contas a pagar por outras operações de resseguro 576 899 667 363
42 Contas a pagar por outras operações 15 590 335 15 779 470
Passivos por impostos
24 Passivos por impostos correntes 1 389 072 1 469 665
24 Passivos por impostos diferidos 177 757 189 337
41 Acréscimos e diferimentos 543 311 585 781
13 Outras provisões 11 222 64 357
Outros elementos do passivo - -
Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda - -
TOTAL PASSIVO 57 170 343 57 799 147
CAPITAL PRÓPRIO
25 Capital 23 000 000 23 000 000
(Acções Próprias) - -
Outros instrumentos de capital - -
Reservas de reavaliação - -
26 Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros (1 345 751) (2 370 837)
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio - -
Por revalorização de activos intangíveis - -
Por revalorização de outros activos tangíveis - -
Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa - -
Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira - -
De diferenças de câmbio - -
26 Reserva por impostos diferidos 344 372 631 508
26 Outras reservas 2 518 418 2 491 369
Resultados transitados 5 410 668 5 265 305
Resultado do exercício 156 004 415 850
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 30 083 711 29 433 195
TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO 87 254 054 87 232 342
(Valores em Euros)
Notas 31/12/09 31/12/08 do Anexo Balanço
Nº de Identificação Fiscal: 504 011 944
´
´
´´
Os anexos fazem parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2009.
28Relatório e Contas Via Directa 2009 Demonstrações Financeiras
Conta de Ganhos e Perdas para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008
Notasdo Anexo Contas de Ganhos e Perdas
(Valores em Euros)
Prémios adquiridos líquidos de resseguro
14 Prémios brutos emitidos 38 453 312 - 38 453 312 38 251 299
14 Prémios de resseguro cedido (4 785 818) - (4 785 818) (4 541 072)
14 Provisão para prémios não adquiridos (variação) (468 830) - (468 830) (389 826)
14 Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) (48 454) - (48 454) 286 132
Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como
contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços - - - -
Custos com sinistros, líquidos de resseguro
Montantes pagos
4 14 Montantes brutos (24 246 903) - (24 246 903) (22 988 923)
4 14 Parte dos resseguradores 527 898 - 527 898 333 209
Provisão para sinistros (variação)
4 14 Montante bruto 1 483 902 - 1 483 902 992 147
4 14 Parte dos resseguradores 77 122 - 77 122 (343 557)
4 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (1 240 045) - (1 240 045) -
Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro - -
Montante bruto - - - -
Parte dos resseguradores - - - -
Participação nos resultados, líquida de resseguro - - - -
Custos e gastos de exploração líquidos
14 Custos de aquisição (8 718 689) - (8 718 689) (9 159 793)
14 Custos de aquisição diferidos (variação) 93 766 - 93 766 80 633
14 Gastos administrativos (2 427 192) - (2 427 192) (2 396 862)
Comissões e participação nos resultados de resseguro - - - -
Rendimentos
16 De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 1 302 818 242 886 1 545 704 2 361 580
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas - - - -
16 Outros 6 295 79 6 374 5 557
Gastos financeiros
De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas - - - -
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas - - - -
16 Outros (62 854) - (62 854) (80 479)
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
17 De activos disponíveis para venda 461 785 127 910 589 695 (203 379)
De empréstimos e contas a receber - - - -
De investimentos a deter até à maturidade - - - -
De passivos financeiros valorizados a custo amortizado - -
De outros - - - -
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação - - - 1
18 Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas (21 955) - (21 955) (229 470)
19 Diferenças de câmbio 34 662 25 596 60 258 (115 896)
Ganhos líquidos pela venda de activos não financeiros que não estejam classificados
como activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas - - - -
Perdas de imparidade (líquidas reversão)
6 De activos disponíveis para venda (406 167) (108 450) (514 617) (615 366)
De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado - - - -
De investimentos a deter até à maturidade - - - -
De outros - - - -
Outros rendimentos/gastos técnicos líquidos de resseguro - - -
13 Outras provisões (variação) (22 457) 64 357 41 900 941 500
43 Outros rendimentos/gastos - (9 363) (9 363) (719 719)
Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas - - - -
Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados
pelo método da equivalência patrimonial - - - -
Ganhos e perdas de activos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda - - - -
RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS (7 804) 343 015 335 211 1 467 716
24 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes - (48 525) (48 525) (32 530)
24 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos - (130 682) (130 682) (1 019 336)
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (7 804) 163 808 156 004 415 850
31/12/09Técnica NãoNão Vida Técnica Total 31/12/08
Nº de Identificação Fiscal: 504 011 944
Os anexos fazem parte integrante da conta de ganhos e perdas para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.
29Relatório e Contas Via Directa 2009 Demonstrações Financeiras
Demonstração de Variações do Capital Próprio nos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008
Notasdo Anexo Demonstração de variações do capital próprio
(Valores em Euros)
Capital Por ajustamentos social no justo valor de Reserva Reserva Outras Resultados Resultado Distribuição Total
activos financeiros por legal reservas transitados do exercício dividendosdisponíveis impostospara venda diferidos
Reservas de reavaliação Outras reservas
35 Saldos em 31 de Dezembro de 2007 (pró-forma) 23 000 000 (421 895) 112 444 409 387 - 5 410 668 1 936 619 30 447 223
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros
26 disponíveis para venda - (1 948 942) 582 153 - - - - - (1 366 789)
26 Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos - - (63 089) - - - - - (63 089)
26 Aumentos de reservas por aplicação de resultados - - - 208 198 1 873 784 (145 363) (1 936 619) - -
26 Distribuição de lucros/prejuízos - - - - - - - - -
Total das variações do capital próprio 23 000 000 (2 370 837) 631 508 617 585 1 873 784 5 265 305 - - 29 017 345
Resultado líquido do período - - - - - - 415 850 - 415 850
Distribuição antecipada de lucros - - - - - - - - -
35 Saldos em 31 de Dezembro de 2008 23 000 000 (2 370 837) 631 508 617 585 1 873 784 5 265 305 415 850 - 29 433 195
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros
26 disponíveis para venda - 1 025 086 - - - - - - 1 025 086
26 Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos - - (287 136) - - - - - (287 136)
26 Aumentos de reservas por aplicação de resultados - - - 27 049 - 145 363 (415 850) 243 438 -
26 Distribuição de lucros/prejuízos - - - - - - - (243 438) (243 438)
Total das variações do capital próprio 23 000 000 (1 345 751) 344 372 644 634 1 873 784 5 410 668 - - 29 927 707
Resultado líquido do período - - - - - - 156 004 - 156 004
Distribuição antecipada de lucros - - - - - - - - -
Saldos em 31 de Dezembro de 2009 23 000 000 (1 345 751) 344 372 644 634 1 873 784 5 410 668 156 004 - 30 083 711
Demonstração do Rendimento Integral para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008
(Valores em Euros)
2009 2008
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 156 004 415 850
Variação em valias potenciais de activos financeiros disponíveis para venda 1 100 164 (2 767 687)
Registo de imparidade no exercício 514 617 615 366
Alienação de activos financeiros disponíveis para venda (589 695) 203 379
Efeito fiscal (287 136) 519 064
RENDIMENTO RECONHECIDO DIRECTAMENTE NO CAPITAL PRÓPRIO 737 950 (1 429 878)
RENDIMENTO INTEGRAL DO PERÍODO 893 954 (1 014 028)
Nº de Identificação Fiscal: 504 011 944
´
Os anexos fazem parte integrante da demonstração de variações do capital próprio para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.
Os anexos fazem parte integrante da demonstração da demonstração do rendimento integral para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.
30
Relatório e Contas Via Directa 2009 Demonstrações Financeiras
Demonstrações dos Fluxos de Caixa Para os Exercícios Findosem 31 de Dezembro de 2009 e 2008
2009 2008
(Valores em Euros)
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Fluxos operacionais antes das variações nos activos e passivos:Prémios recebidos, líquidos de resseguro 33 667 494 33 710 227Sinistros pagos, líquidos de resseguro (23 398 183) (21 745 243)Comissões de contratos de seguro, de investimento e de prestação de serviços, líquidas (856 743) (1 253 834)Resultados cambiais 60 256 (115 895)Pagamentos a empregados e fornecedores (9 690 723) (9 596 028)Contribuições para fundos de pensões (10 728) (1 574)Outros (739 065) (1 194 986)
(967 692) (197 333)(Aumentos) / diminuições nos activos operacionaisDevedores por operações de seguro directo e resseguro (540 232) 572 802Devedores por outras operações 224 665 704 012
(315 567) 1 276 814Aumentos / (diminuições) nos passivos operacionaisCredores por operações de seguro directo e resseguro (384 868) 204 993Credores por outras operações (171 710) (15 078)Outros passivos 164 905 (459 743)
(391 673) (269 828)Caixa líquida das actividades operacionais antes de impostos (1 674 932) 809 653Pagamentos de impostos sobre o rendimento (32 530) (32 530)
Caixa líquida das actividades operacionais (1 707 462) 777 123FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:Recebimentos resultantes da venda ou reembolso de:Activos financeiros disponíveis para venda 2 457 580 669 112Activos tangíveis e intangíveis - (139 017)Rendimentos de activos financeiros 15 028 879 2 195 722Outros recebimentos 6 374 5 557
17 492 833 2 731 374Pagamentos resultantes da aquisição ou originação de:Activos financeiros disponíveis para venda (19 480 944) -Empréstimos e contas a receber (900 000) -Activos tangíveis e intangíveis (561 418) -
(20 942 362) -Caixa líquida das actividades de investimento (3 449 529) 2 731 374FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:Distribuição de dividendos (243 438) -
Caixa líquida das actividades de financiamento (243 438) -Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes (5 400 429) 3 508 497Caixa e seus equivalentes no início do período 11 478 134 7 969 637Caixa e seus equivalentes no fim do período 6 077 705 11 478 134
(5 400 429) 3 508 497
Os anexos fazem parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.
31
3. Anexo às Demonstrações Financeirasem 31 de Dezembro 2009
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
32Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2007
1. Constituição e Actividade
A Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. (“Via Directa” ou “Companhia”) foi constituída em 28 de
Novembro de 1997 e tem como objecto social o exercício da actividade seguradora e resseguradora, em
todas as operações e ramos de seguros não vida legalmente autorizados, podendo exercer ainda
actividades conexas com as de seguros e resseguros.
A Sociedade poderá também participar em agrupamentos complementares de empresas e em
agrupamentos europeus de interesse económico, e adquirir originária ou derivadamente acções ou
quotas em sociedades de responsabilidade limitada, qualquer que seja o objecto destas e embora
sujeitas a leis especiais.
A actividade comercial da Companhia teve início em 5 de Janeiro de 1998 e está especialmente
vocacionada para o ramo automóvel.
A Companhia, pessoa colectiva nº 504.011.944, tem sede em Lisboa, na Avenida José Malhoa n.º 13,
2º andar, e encontra-se matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o mesmo número.
Conforme indicado na Nota 25, a Companhia é integralmente detida pela Companhia de Seguros
Fidelidade – Mundial, S.A. (entidade inserida no Grupo Caixa Geral de Depósitos) e, consequentemente,
as suas operações e transacções são influenciadas pelas decisões do Grupo em que se insere.
As demonstrações financeiras da Companhia em 31 de Dezembro de 2009 foram aprovadas pelo
Conselho de Administração em 23 de Fevereiro de 2010 e estão pendentes de aprovação pela Assembleia
Geral. No entanto o Conselho de Administração da Companhia admite que as demonstrações financeiras
venham a ser aprovadas sem alterações significativas.
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas para as
Empresas de Seguros. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua
apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.
2. Informação por Segmentos
A Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. é uma seguradora especializada na prestação de serviços de
seguro e resseguro de automóvel, assistência e protecção jurídica, que actua no mercado nacional.
Nos exercícios de 2009 e 2008 todos os prémios brutos emitidos são provenientes de contratos
celebrados em Portugal.
33
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a distribuição dos resultados por linhas de negócio é a seguinte:
3. Bases de Preparação das Demonstrações Financeiras e das Políticas Contabilísticas
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com os princípios definidos no Plano
de Contas para as Empresas de Seguros (PCES), aprovado pela Norma nº 4/2007-R, de 27 de Abril, com
as alterações introduzidas pela Norma nº 20/2007-R, de 31 de Dezembro, do Instituto de Seguros de
Portugal (ISP) e com as restantes normas regulamentares emitidas por este organismo.
O normativo consagrado no Plano de Contas para as Empresas de Seguros corresponde em geral às
Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de
acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho,
transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
Prémios brutos emitidos 22 389 639 10 982 887 1 030 022 4 050 764 38 453 312
Prémios de resseguro cedido (1 300 000) - (478 112) (3 007 706) (4 785 818)
Prémios brutos adquiridos 22 259 671 10 774 993 995 218 3 954 600 37 984 482
Resultado dos investimentos 993 654 268 555 12 883 64 993 1 340 086
Custos com sinistros brutos 18 002 163 4 760 836 - 2 22 763 001
Custos de exploração brutos 6 657 801 2 986 282 287 546 1 120 486 11 052 115
Resultado técnico (7 804)
Provisões técnicas 28 018 985 7 546 862 431 412 1 700 172 37 697 433
(Valores em Euros)
Responsabilidade Civil Outras Coberturas Protecção Jurídica AssistênciaAutomóvel Diversos Total
Ramos Não VidaRubricas
2009
Prémios brutos emitidos 22 498 737 10 987 161 943 351 3 822 050 38 251 299
Prémios de resseguro cedido (1 200 000) - (395 138) (2 945 934) (4 541 072)
Prémios brutos adquiridos 22 162 386 11 161 444 961 927 3 575 717 37 861 474
Resultado dos investimentos 829 231 203 192 13 217 50 798 1 096 438
Custos com sinistros brutos 17 434 000 4 562 774 - 2 21 996 776
Custos de exploração brutos 7 593 976 3 380 364 92 345 409 337 11 476 022
Resultado técnico 1 068 457
Provisões técnicas 27 816 024 7 639 357 403 569 1 623 242 37 482 192
(Valores em Euros)
Responsabilidade Civil Outras Coberturas Protecção Jurídica AssistênciaAutomóvel Diversos Total
Ramos Não VidaRubricas
2008
34
3.1. Princípios Contabilísticos
As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são
as seguintes:
a) Princípio da especialização de exercícios
Os proveitos e os custos são reconhecidos contabilisticamente em função do período em que ocorrem
as transacções que lhes estão subjacentes, independentemente do momento em que se efectuam as
cobranças e os pagamentos.
Dado que os prémios são registados como proveitos no momento da emissão ou renovação das
respectivas apólices e os sinistros quando são participados pelos segurados, é necessário efectuar certas
periodificações de proveitos e custos. Estas periodificações afectam, basicamente, as seguintes rubricas:
i) Provisão para prémios não adquiridos
Reflecte a parte do prémio emitido antes do encerramento do exercício ainda não incorrida à data do
balanço, com o objectivo de compensar os encargos futuros decorrentes dos contratos de seguros.
É determinada, para cada contrato em vigor, por aplicação do método “Pró-rata temporis” aos prémios
brutos emitidos.
A Companhia difere os custos de aquisição, os quais não poderão exceder o limite máximo de 20% da
provisão para prémios não adquiridos apurada em cada ramo definido pelo ISP.
ii) Provisão para riscos em curso
Destina-se a fazer face às situações em que os prémios processados não sejam suficientes para pagar
as indemnizações e despesas imputáveis aos respectivos ramos técnicos. Esta provisão é calculada para
o seguro directo e para o resseguro aceite, com base nos rácios de sinistralidade, de cedência e de
despesas, de acordo com o definido pelo ISP.
iii) Provisão para sinistros
Reflecte a estimativa das responsabilidades da Companhia por sinistros pendentes de liquidação à data
do balanço, bem como das responsabilidades globais relativas aos sinistros ocorridos e não declarados
(IBNR) até à data das demonstrações financeiras. Esta provisão incorpora também a estimativa de
despesas a incorrer com regularização de sinistros ocorridos até à data do balanço.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
35Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
iv) Provisões técnicas de resseguro cedido
A provisão para prémios não adquiridos e a provisão para sinistros de resseguro cedido reflectem a
quota parte da responsabilidade dos resseguradores nas responsabilidades totais da Companhia e são
determinadas aplicando os critérios acima descritos para o seguro directo, tendo em atenção as
percentagens de cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor.
b) Outros activos tangíveis
Os outros activos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das respectivas
amortizações acumuladas.
As amortizações são calculadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, a qual
corresponde ao período em que se espera que o activo esteja disponível para uso, que é:
c) Instrumentos financeiros
Os activos financeiros são registados na data de contratação pelo respectivo justo valor. No caso de
activos financeiros registados ao justo valor através de resultados, os custos directamente atribuíveis à
transacção são registados na rubrica “Encargos com serviços e comissões”. Nas restantes situações,
estes custos são acrescidos ao valor do activo. Quando do reconhecimento inicial estes activos são
classificados numa das seguintes categorias definidas na Norma IAS 39:
i) Activos financeiros ao justo valor através de resultados
Esta categoria inclui:
• Activos financeiros detidos para negociação, que correspondem essencialmente a títulos adquiridos
com o objectivo de realização de ganhos como resultado de flutuações de curto prazo nos preços de
mercado. Incluem-se também nesta categoria os instrumentos financeiros derivados, excluindo aqueles
que cumpram os requisitos de contabilidade de cobertura; e
Anos de Vida Útil
Equipamento administrativo 8
Máquinas e ferramentas 4 - 8
Equipamento informático 3 - 4
Instalações interiores 20
Outro equipamento 8
36
• Activos financeiros classificados de forma irrevogável no seu reconhecimento inicial como ao justo
valor através de resultados (“Fair Value Option”). Esta designação encontra-se limitada a situações em
que a sua adopção resulte na produção de informação financeira mais relevante, nomeadamente:
- Caso a sua aplicação elimine ou reduza de forma significativa uma inconsistência no reconhecimento
ou mensuração (“accounting mismatch”) que, caso contrário, ocorreria em resultado de mensurar activos
e passivos relacionados ou reconhecer ganhos e perdas nos mesmos de forma inconsistente;
- Grupos de activos financeiros, passivos financeiros ou ambos que sejam geridos e o seu desempenho
avaliado com base no justo valor, de acordo com estratégias de gestão de risco e de investimento
formalmente documentadas; e informação sobre os mesmos seja distribuída internamente aos órgãos
de gestão.
Adicionalmente, é possível classificar nesta categoria instrumentos financeiros que contenham um ou
mais derivados embutidos, a menos que:
• Os derivados embutidos não modifiquem significativamente os fluxos de caixa que, de outra forma,
seriam produzidos pelo contrato;
• Fique claro, com pouca ou nenhuma análise, que a separação dos derivados implícitos não deve
ser efectuada.
Os activos financeiros classificados nesta categoria são registados ao justo valor, sendo os ganhos e
perdas gerados pela valorização subsequente reflectidos em resultados do exercício, na rubrica “Ganhos
líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas”.
ii) Activos financeiros disponíveis para venda
Esta categoria inclui os seguintes instrumentos financeiros aqui registados quando do
reconhecimento inicial:
• Títulos de rendimento variável não classificados como activos financeiros ao justo valor através de
resultados, incluindo instrumentos de capital detidos com carácter de estabilidade;
• Obrigações e outros instrumentos de dívida aqui classificados no reconhecimento inicial;
• Unidades de participação em fundos de investimento.
Os activos financeiros disponíveis para venda são mensurados ao justo valor, com excepção de
instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
37
com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos ou perdas resultantes da
reavaliação são registados directamente em capitais próprios, em “Reservas de reavaliação – por
ajustamentos no justo valor de activos financeiros”. No momento da venda, ou caso seja determinada
imparidade, as variações acumuladas no justo valor são transferidas para proveitos ou custos do
exercício, sendo registadas nas rubricas de “Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não
valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas” ou “Perdas de imparidade (líquidas de
reversões), respectivamente.
Para determinação dos resultados na venda, os activos vendidos são valorizados pelo custo médio
de aquisição.
Os juros relativos a instrumentos de dívida classificados nesta categoria são determinados com base no
método da taxa efectiva, sendo reconhecidos em “Rendimentos”, da demonstração de ganhos e perdas.
Os dividendos de instrumentos de capital classificados nesta categoria são registados como proveitos
na rubrica “Rendimentos - Outros”, quando é estabelecido o direito ao seu recebimento.
iii) Empréstimos e contas a receber
São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo.
Esta categoria inclui depósitos em instituições de crédito e valores a receber pela prestação de serviços
ou alienação de bens, registados em “Outros devedores por operações de seguros e outras operações”.
No reconhecimento inicial estes activos são registados pelo seu justo valor, deduzido de eventuais
comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais directamente
atribuíveis à transacção. Subsequentemente, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo
amortizado, deduzido de perdas por imparidade. Os juros são reconhecidos com base no método da
taxa efectiva.
Justo valor
Conforme acima referido, os activos financeiros registados nas categorias de Activos financeiros ao
justo valor através de ganhos e perdas e Activos financeiros disponíveis para venda são valorizados pelo
justo valor.
O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao montante pelo qual um activo ou passivo
financeiro pode ser vendido ou liquidado entre partes independentes, informadas e interessadas na
concretização da transacção em condições normais de mercado.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
38
O justo valor de activos financeiros é determinado por um órgão do Grupo onde a Companhia se insere,
com base em:
• Cotação de fecho na data de balanço, para instrumentos transaccionados em mercados activos;
• Relativamente a instrumentos de dívida não transaccionados em mercados activos (incluindo títulos
não cotados ou com reduzida liquidez) são utilizados métodos e técnicas de valorização, que incluem:
- Preços (bid prices) difundidos por meios de difusão de informação financeira, nomeadamente a
Bloomberg e a Reuters, incluindo preços de mercado disponíveis para transacções recentes;
- Cotações indicativas (bid prices) obtidas junto de instituições financeiras que funcionem como
market-makers;
- Modelos internos de valorização, os quais têm em conta os dados de mercado que seriam utilizados
na definição de um preço para o instrumento financeiro, reflectindo as taxas de juro de mercado e a
volatilidade, bem como a liquidez e o risco de crédito associado ao instrumento.
• Os restantes instrumentos de capital não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com
fiabilidade (por exemplo, pela inexistência de transacções recentes) são mantidos ao custo, deduzido de
eventuais perdas por imparidade.
d) Imparidade de activos financeiros
Activos financeiros disponíveis para venda
Conforme referido na Nota 3.1. c) ii), os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo
valor, sendo as variações no justo valor reflectidas em capital próprio, na rubrica “Reservas de reavaliação”.
Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, as menos - valias acumuladas que tenham sido
reconhecidas em reservas são transferidas para custos do exercício sob a forma de perdas por
imparidade, sendo registadas na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de reversão)”.
São considerados os seguintes indícios específicos no que se refere a instrumentos de capital:
i) Alterações significativas com impacto adverso na envolvente tecnológica, de mercado, económica ou
legal em que o emissor opera que indiquem que o custo do investimento não venha a ser recuperado
na totalidade;
ii) Um declínio significativo ou prolongado do valor de mercado abaixo do preço de custo.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
39
Em cada data de referência das demonstrações financeiras é efectuada pela Companhia uma análise da
existência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda, considerando para
este efeito a natureza e características específicas e individuais dos activos em avaliação.
Para além dos resultados desta análise, os eventos seguidamente apresentados foram considerados
como indicativos de evidência objectiva de imparidade em instrumentos de capital:
• Existência de menos-valias potenciais superiores a 50%, face ao respectivo valor de aquisição;
• Situações em que o justo valor do instrumento financeiro se mantenha abaixo do respectivo custo de
aquisição ao longo de um período superior a 24 meses.
Adicionalmente, foi ainda considerada como evidência objectiva de imparidade a existência de menos-
-valias potenciais superiores a 30% que se tenham mantido por mais de nove meses.
As perdas por imparidade em instrumentos de capital não podem ser revertidas, pelo que eventuais
mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na
“Reserva de justo valor”. Caso posteriormente sejam determinadas menos-valias adicionais, considera-
se sempre que existe imparidade, pelo que são reflectidas em resultados do exercício.
Relativamente a activos financeiros registados ao custo, nomeadamente instrumentos de capital não
cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, a Companhia efectua igualmente
análises periódicas de imparidade. Neste âmbito, o valor recuperável corresponde à melhor estimativa
dos fluxos futuros a receber do activo, descontados a uma taxa que reflicta de forma adequada o risco
associado à sua detenção.
O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido directamente em resultados do exercício.
As perdas por imparidade nestes activos não podem igualmente ser revertidas.
e) Activos intangíveis
Encontram-se registados nesta rubrica custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para
uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades da Companhia.
Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por
imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base sistemática ao longo da vida útil
estimada dos activos, a qual corresponde normalmente a um período de 3 a 6 anos.
As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo no exercício em que
são incorridas.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
40
f) Férias e subsídio de férias
Os encargos com férias e subsídio de férias dos empregados são registados quando se vence o direito
aos mesmos, na rubrica "Acréscimos e diferimentos ".
g) Impostos sobre lucros
Nos exercícios de 2009 e 2008, o total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os
impostos correntes e os impostos diferidos.
O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado
contabilístico devido a ajustamentos à matéria colectável resultantes de custos ou proveitos não
relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos, bem
como os ajustamentos de valor para efeitos de apuramento das valias tributáveis.
Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar/pagar em períodos futuros
resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e
passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.
Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias
tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja
provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes
diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. Na data de cada balanço é efectuada uma
reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos, no sentido de
reconhecer os anteriormente não registados por não terem preenchido as condições para o seu registo
e/ou para reduzir o montante dos impostos diferidos activos registados em função da expectativa actual
quanto à sua recuperação futura. Adicionalmente, não são registados impostos diferidos relativos a
diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que
não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável.
As situações que originam diferenças temporárias ao nível da Companhia correspondem a ajustamentos
e provisões não dedutíveis para efeitos fiscais e à reavaliação de títulos (Nota 24).
Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor
à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou
substancialmente aprovadas na data de balanço. O impacto dos impostos diferidos, incluindo da
alteração da taxa de imposto utilizada no seu cálculo, é reflectido nos resultados do exercício, excepto
nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital
próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de títulos). Nestas situações, o correspondente imposto
é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
41
h) Benefícios dos empregados
As responsabilidades com benefícios dos empregados são reconhecidas de acordo com os princípios
estabelecidos pela Norma IAS 19 – Benefícios dos trabalhadores.
A responsabilidade reconhecida em balanço em 31 de Dezembro de 2008 referia-se a um plano de
benefício definido e correspondia à diferença entre o valor actual das responsabilidades e o justo
valor dos activos do fundo de pensões ajustada pelos ganhos e perdas actuariais diferidos. O valor
total das responsabilidades era determinado numa base anual, por actuários especializados,
utilizando o método “Unit Credit Projected”, e pressupostos actuariais considerados adequados
(Nota 23). A taxa de desconto utilizada na actualização das responsabilidades reflectia as taxas de
juro de mercado de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que
são pagas as responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos prazos médios de
liquidação das responsabilidades.
Conforme descrito na Nota 23, no exercício de 2009 a Companhia cessou a adesão colectiva ao Fundo
de Pensões, tendo a mesma sido autorizada pelo Instituto de Seguros de Portugal em 5 de Agosto de
2009, dado as responsabilidades por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo terem
sido transferidos para a Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial S.A..
i) Estimativas contabilísticas críticas e aspectos julgamentais mais relevantes na aplicação das
políticas contabilísticas
Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, é necessária a realização de estimativas pelo
Conselho de Administração da Companhia. As estimativas com maior impacto nas demonstrações
financeiras consolidadas da Companhia incluem as abaixo apresentadas.
Determinação de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda
As perdas por imparidade em activos financeiros são determinadas de acordo com a metodologia
definida na Nota 3.1. d). Deste modo, a determinação da imparidade em activos disponíveis para venda
tem em conta as conclusões resultantes da avaliação específica efectuada pelo Grupo em que a
Companhia se insere com base no conhecimento da realidade dos emitentes dos instrumentos
financeiros em questão.
A Companhia considera que a imparidade determinada com base nesta metodologia permite reflectir de
forma adequada o risco associado à sua carteira de activos disponíveis para venda, tendo em conta as
regras definidas pelo IAS 39.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
42
Valorização de instrumentos financeiros não transaccionados em mercados activos
De acordo com a Norma IAS 39, a Companhia valoriza ao justo valor todos os instrumentos financeiros,
com excepção dos registados ao custo amortizado. Na valorização de instrumentos financeiros não
negociados em mercados líquidos, são utilizados modelos e técnicas de valorização tal como descrito na
Nota 3.1 c). As valorizações obtidas correspondem à melhor estimativa do justo valor dos referidos
instrumentos na data do balanço. Conforme referido na Nota 3.1 c), de modo a assegurar uma adequada
segregação de funções, a valorização destes instrumentos financeiros é determinada por um órgão do
grupo em que a Companhia se insere.
Determinação dos passivos por contratos de seguros
A determinação das responsabilidades da Companhia por contratos de seguros é efectuada com base
nas metodologias e pressupostos descritos na Nota 3.1. a) acima. Estes passivos reflectem uma
estimativa quantificada do impacto de eventos futuros nas contas da Companhia, efectuada com base
em pressupostos actuariais, histórico de sinistralidade e outros métodos aceites no sector.
Face à natureza da actividade seguradora, a determinação das provisões para sinistros e outros passivos
por contratos de seguros reveste-se de um elevado nível de subjectividade, podendo os valores reais a
desembolsar no futuro vir a ser significativamente diferentes das estimativas efectuadas.
No entanto, a Companhia considera que os passivos por contratos de seguros reflectidos nas
demonstrações financeiras reflectem de forma adequada a melhor estimativa na data de balanço dos
montantes a desembolsar.
Determinação de impostos sobre lucros
Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Companhia com base nas
regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor em Portugal. No entanto, em algumas situações a
legislação fiscal não é suficientemente clara e objectiva e pode dar origem a diferentes interpretações.
Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento do Conselho de Administração da
Companhia sobre o correcto enquadramento das suas operações, o qual é, no entanto, susceptível de ser
questionado pelas Autoridades Fiscais.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
43
Provisão para prémios não adquiridos:
Prémios não adquiridos 17 827 982 539 265 2 124 978 20 492 225
Custos de aquisição diferidos (Nota 3.1. a) i)) (3 565 596) (107 853) (424 996) (4 098 445)
14 262 386 431 412 1 699 982 16 393 780
Provisão para sinistros:
Provisão para sinistros declarados 18 528 474 - 190 18 528 664
Provisão para IBNR 1 336 540 - - 1 336 540
Provisão para despesas com regularização de sinistros 198 404 - - 198 404
20 063 418 - 190 20 063 608
Provisão para riscos em curso 1 240 045 - - 1 240 045
35 565 849 431 412 1 700 172 37 697 433
Provisões técnicas de resseguro cedido
Provisão para prémios não adquiridos - 235 592 1 592 287 1 827 879
Provisão para sinistros 1 651 934 - - 1 651 934
1 651 934 235 592 1 592 287 3 479 813
(Valores em Euros)
2009
4. Natureza e Extensão das Rubricas e dos Riscos Resultantes de Contratos de Seguro e Activos de Resseguro
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, as rubricas de provisões para prémios não adquiridos e provisões
para sinistros apresentavam a seguinte composição:
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
Automóvel Protecção Assistência TotalJurídica
Provisão para prémios não adquiridos:
Prémios não adquiridos 17 490 120 504 462 2 028 814 20 023 396
Custos de aquisição diferidos (Nota 3.1. a) i)) (3 498 024) (100 892) (405 763) (4 004 679)
13 992 096 403 570 1 623 051 16 018 717
Provisão para sinistros:
Provisão para sinistros declarados 19 640 313 - 190 19 640 503
Provisão para IBNR 1 534 823 - - 1 534 823
Provisão para despesas com regularização de sinistros 288 149 - - 288 149
21 463 285 - 190 21 463 475
35 455 381 403 570 1 623 241 37 482 192
Provisões técnicas de resseguro cedido
Provisão para prémios não adquiridos - 220 643 1 655 690 1 876 333
Provisão para sinistros 1 574 812 - - 1 574 812
1 574 812 220 643 1 655 690 3 451 145
(Valores em Euros)
2008
Automóvel Protecção Assistência TotalJurídica
44
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a composição da provisão para sinistros de seguro directo é a seguinte:
O movimento ocorrido nas provisões para sinistros durante os exercícios de 2009 e 2008 foi o seguinte:
No exercício de 2009, a variação nos reembolsos a receber relativos a sinistros ocorridos no ano N-1 e
anteriores, correspondeu a um custo de 763.091 Euros, relativo essencialmente a sinistros IDS Credor.
Adicionalmente, foram registados proveitos relativos à parte dos resseguradores em custos com
sinistros ocorridos nos anos acima referidos num total de 410.331 Euros. Estes montantes não se
encontram reflectidos no mapa anterior. No entanto, os recebimentos dos referidos reembolsos estão
reflectidos na coluna “Montantes pagos”.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
2009 2008
Provisão para sinistros declarados no ano de ocorrência
Do exercício 8 816 276 -
Do exercício n-1 3 242 644 9 188 093
Do exercício n-2 2 333 982 3 875 807
Do exercício n-3 1 449 358 2 741 965
Do exercício n-4 1 189 367 1 514 076
Do exercício n-5 e anteriores 1 497 037 2 320 562
18 528 664 19 640 503
Provisão para IBNR
Do exercício 1 189 634 -
Do exercício n-1 74 653 1 164 352
Do exercício n-2 53 120 268 660
Do exercício n-3 11 088 15 356
Do exercício n-4 8 045 81 004
Do exercício n-5 e anteriores - 5 451
1 336 540 1 534 823
Provisão para despesas de regularização de sinistros 198 404 288 149
Total 20 063 608 21 463 475
(Valores em Euros)
Provisão para sinistros Custos com sinistros Provisão para sinistrosem 31/12/2008 montantes Pagos no exerc. (*) em 31/12/2009 (*) Reajustamentos
(1) (2) (3) (3)+(2)-(1)
Não Vida -
Automóvel
Responsabilidade Civil 18 323 443 7 056 954 8 448 254 (2 818 235)
Outras Coberturas 3 139 842 1 014 811 1 410 850 (714 181)
Assistência 190 - 190 -
Total Geral 21 463 475 8 071 765 9 859 294 (3 532 416)
(Valores em Euros)
Ramos/Grupos de Ramos
* Relativo a sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores.
45Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
No exercício de 2008, a variação nos reembolsos a receber relativos a sinistros ocorridos no ano N-1 e
anteriores, correspondeu a um custo de 1.481.429 Euros, relativo essencialmente a sinistros IDS Credor.
Adicionalmente, foram registados proveitos relativos à parte dos resseguradores em custos com
sinistros ocorridos nos anos acima referidos, num total de 15.024 Euros. Estes montantes não se
encontram reflectidos no mapa anterior. No entanto, os recebimentos dos referidos reembolsos estão
reflectidos na coluna “Montantes pagos”.
Nos exercícios de 2009 e 2008, os custos com sinistros apresentam a seguinte composição:
Provisão para sinistros Custos com sinistros Provisão para sinistrosem 31/12/2007 montantes Pagos no exerc. (*) em 31/12/2008 (*) Reajustamentos
(1) (2) (3) (3)+(2)-(1)
Não Vida -
Automóvel
Responsabilidade Civil 19 680 849 7 983 053 9 274 742 (2 423 054)
Outras Coberturas 3 307 536 1 208 966 1 703 458 (395 112)
Protecção Jurídica - - - -
Assistência 191 - 191 -
Total Geral 22 988 576 9 192 019 10 978 391 (2 818 166)
(Valores em Euros)
Ramos/Grupos de Ramos
* Relativo a sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores.
Montantes Pagos- Montantes Pagos- custos de Variação da provisão Custos comPrestações gestão de sinistros imputados para sinistros sinistros
(1) (2) (3) (4)=(1)+(2)+(3)
Seguro Directo
Automóvel
Responsabilidade Civil 19 030 743 206 599 (764 670) 18 472 672
Outras Coberturas 4 976 406 33 153 (227 477) 4 782 082
Protecção Jurídica - - - -
Assistência - 2 - 2
Total Geral 24 007 149 239 754 (1 483 902) 22 763 001
(Valores em Euros)
Ramos/Grupos de Ramos
Montantes Pagos- Montantes Pagos- custos de Variação da provisão Custos comPrestações gestão de sinistros imputados para sinistros sinistros
(1) (2) (3) (4)=(1)+(2)+(3)
Seguro Directo
Automóvel
Responsabilidade Civil 17 973 479 225 191 (764 670) 17 434 000
Outras Coberturas 4 753 496 36 755 (227 477) 4 562 774
Protecção Jurídica - - - -
Assistência - 2 - 2
Total Geral 22 726 975 261 948 (992 147) 21 996 776
(Valores em Euros)
Ramos/Grupos de Ramos
(Nota 21)
(Nota 21)
46Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
Nos exercícios de 2009 e 2008, a composição dos montantes pagos por ano é a seguinte:
Nos exercícios de 2009 e 2008, a desagregação da variação da provisão para sinistros por ano é a seguinte:
Prestações Reembolso de Custos de gestão Montantes brutos Parte dos Montantessinistros imputados resseguradores pagos
Do exercício 20 801 177 (5 393 691) 239 754 15 647 240 - 15 647 240
Do exercício n-1 8 387 712 (1 881 233) - 6 506 479 - 6 506 479
Do exercício n-2 781 054 (94 671) - 686 383 - 686 383
Do exercício n-3 558 047 (35 075) - 522 972 (3 300) 519 672
Do exercício n-4 175 628 (3 841) - 171 787 (57 648) 114 139
Do exercício n-5 e anteriores 786 138 (74 096) - 712 042 (466 950) 245 092
31 489 756 (7 482 607) 239 754 24 246 903 (527 898) 23 719 005
(Valores em Euros)
2009
Prestações Reembolso de Custos de gestão Montantes brutos Parte dos Montantessinistros imputados resseguradores pagos
Do exercício 17 602 706 (4 067 752) 264 023 13 798 977 - 13 798 977
Do exercício n-1 8 386 211 (1 637 055) (2 075) 6 747 081 (37 801) 6 709 280
Do exercício n-2 1 398 729 (62 148) - 1 336 581 (88 879) 1 247 702
Do exercício n-3 454 322 (4 147) - 450 175 (9 987) 440 188
Do exercício n-4 452 065 (77 305) - 374 760 (187 465) 187 295
Do exercício n-5 e anteriores 284 188 (2 839) - 281 349 (9 077) 272 272
28 578 221 (5 851 246) 261 948 22 988 923 (333 209) 22 655 714
(Valores em Euros)
2008
Variação da Provisão Despesas de Sinistros a Montante bruto Parte dos Provisão parapara sinistros regularização de sinistros Reembolsar resseguradores sinistros variação
Do exercício 10 005 911 176 301 (847 126) 9 335 086 - 9 335 086
Do exercício n-1 (7 035 148) (120 992) 665 155 (6 490 985) (163 315) (6 654 300)
Do exercício n-2 (1 757 364) (128 117) 26 135 (1 859 346) (41 975) (1 901 321)
Do exercício n-3 (1 296 875) (13 864) 54 095 (1 256 644) (183 646) (1 440 290)
Do exercício n-4 (397 669) (1 621) 10 069 (389 221) (248 004) (637 225)
Do exercício n-5 e anteriores (828 977) (1 452) 7 637 (822 792) 559 818 (262 974)
(1 310 122) (89 745) (84 035) (1 483 902) (77 122) (1 561 024)
(Valores em Euros)
2009
Variação da Provisão Despesas de Sinistros a Montante bruto Parte dos Provisão parapara sinistros regularização de sinistros Reembolsar resseguradores sinistros variação
Do exercício 10 352 445 132 639 (948 476) 9 536 608 (4 676) 9 531 932
Do exercício n-1 (9 225 990) (132 639) 1 463 192 (7 895 437) 52 821 (7 842 616)
Do exercício n-2 (1 206 350) - 17 376 (1 188 974) 128 510 (1 060 464)
Do exercício n-3 (455 665) - 1 982 (453 683) 1 688 (451 995)
Do exercício n-4 (651 580) - (1 425) (653 005) 229 892 (423 113)
Do exercício n-5 e anteriores (337 960) - 304 (337 656) (64 678) (402 334)
(1 525 100) - 532 953 (992 147) 343 557 (648 590)
(Valores em Euros)
2008
47
Divulgações Relativas a Risco de Contratos de Seguro
É apresentada em seguida uma descrição resumida das políticas de aceitação e gestão de riscos em vigor.
Subscrição de riscos
Tradicionalmente, a Companhia tem-se dedicado à comercialização de seguros via telefone e Internet.
Para além destes dois canais de distribuição, a Companhia iniciou nos últimos anos a comercialização de
seguros através de três Lojas próprias e da cadeia de hipermercados Continente.
A aceitação e gestão de riscos encontram-se estruturadas de acordo com o canal de distribuição:
‒ Canal Internet: A Companhia possui um site na Internet que permite aos potenciais Clientes a
realização de simulações de prémios e a solicitação de contacto por parte da seguradora. A partir do
momento em que esse contacto é estabelecido pelos operadores telefónicos da Companhia, a aceitação
do risco tem procedimentos idênticos aos do Canal Telefónico.
‒ Canal Telefónico: A selecção de riscos desenrola-se com base no questionário inicial efectuado pelos
operadores telefónicos ao potencial Cliente. Este questionário, efectuado com base em indicações
precisas fornecidas por um software, permite a recolha de toda a informação essencial à avaliação do
risco e apresentação da cotação para o seguro pretendido pelo Cliente. O software bloqueia o
desenvolvimento do questionário, caso o Cliente não pertença ao grupo de clientes/risco que a
Companhia pretende seleccionar.
‒ Lojas e Continente: Os procedimentos associados à subscrição e aceitação de riscos são similares aos
dos Canais Telefónico e Internet. Neste canal, o facto do atendimento ser presencial, permite que as
vistorias, formalização do contrato e entrega de toda a documentação seja realizadas no momento.
Após este contacto, e caso o contrato venha a entrar em fase de concretização, todas as características
do risco declaradas são confirmadas no sentido de minimizar o risco subjacente ao processo de
subscrição, sendo dada particular atenção à verificação do histórico de sinistralidade através da
exigência de apresentação de certificado de tarifação, do recurso à Segurnet ou então do contacto
directo com a seguradora onde o risco estava anteriormente colocado. Com excepção dos veículos novos,
é obrigatória a realização de vistoria ao veículo.
A política de aceitação da Companhia restringe a aceitação de veículos e condutores, àqueles que
possuam as seguintes características:
• Viaturas ligeiras de passageiros, incluindo motas, para uso particular;
• Condutor habitual/Cliente possuidor de carta de condução da União Europeia;
• Tomador com residência em Portugal;
• Veículos com matrículas portuguesas ou em fase de legalização;
• Seguros de danos próprios com valor seguro superior a 6.000¤.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
48Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
Gestão Técnica
A gestão técnica do Ramo Automóvel compreende o desenho de produtos, a definição de cláusulas e
de preços, a definição e controlo da política de subscrição e ainda o controlo e acompanhamento da
evolução da receita processada, do número de contratos seguros, das características dos riscos, da
sinistralidade e da margem técnica, o que permite a monitorização dos riscos em carteira.
Instrumentos de gestão para controlo de risco
Riscos Internos da Organização
De forma a controlar e minimizar o risco interno da organização, as normas e procedimentos de
aceitação e os manuais de produto encontram-se publicados e são de acesso e conhecimento geral,
sendo o processo de aplicação devidamente monitorizado pelas áreas competentes.
Estudos de Perfil da Carteira
São elaborados estudos sobre o perfil de risco da carteira, por classes de capitais/responsabilidades
assumidas, tipo de objectos seguros e coberturas.
São ainda desenvolvidos estudos sobre o comportamento de sinistralidade em função das
características mais determinantes para a definição do risco.
Este tipo de estudo permite obter uma análise qualitativa e quantitativa da sinistralidade da carteira (por
escalões de capitais seguros, tipos de objectos seguros, coberturas, etc …), tendo como objectivo a
correcção de eventuais distorções, bem como, correlacionar os principais factores de formação de preço
e a alteração dos produtos em comercialização ou a criação de novos.
Análises Periódicas da Evolução da Carteira
A carteira sob gestão é sujeita a um acompanhamento sobre a sua evolução, analisando-se,
designadamente, o comportamento do movimento de apólices, quer em termos de quantidades de
apólices, quer em termos de produção nova e anulada.
Estes estudos incluem ainda a análise do comportamento dos sinistros, monitorizando-se a respectiva
frequência e taxa de sinistralidade.
Selecção e Saneamento de Carteira
Com o objectivo de melhorar a rentabilidade da carteira sob gestão, a Companhia tem implementado
medidas que se consubstanciam quer em análises e saneamento de riscos deficitários (frequência e/ou
sinistralidade elevadas) quer na introdução de alterações às condições contratuais (coberturas,
franquias, prémios).
49
São ainda efectuadas avaliações de irregularidades que são detectadas em contratos ou em sinistros, as
quais poderão conduzir à implementação de medidas que, dependendo da gravidade da irregularidade,
poderão levar à anulação do contrato ou da carteira do segurado.
Concentração de risco
A Companhia dedica-se à comercialização de seguros do ramo Automóvel, complementando as
coberturas dos seus produtos com coberturas do ramo Diversos, modalidades Assistência e Protecção
Jurídica, através de canais específicos como por exemplo a Internet ou Telefone, sem recurso às redes
tradicionais de agências e mediação.
O Ramo Automóvel representou em 2009 87% dos prémios brutos adquiridos totais enquanto que as
coberturas de Protecção Jurídica e Assistência em Viagem representaram respectivamente 3% e 10%.
Apesar da actividade da seguradora se concentrar no seguro directo do ramo automóvel, existe uma
atenção especial na selecção e mitigação dos riscos, através de:
• Regras de subscrição claras e sistemas de controlo do risco na fase de aceitação do mesmo;
• Tratados de resseguro que possibilitam:
‒ A limitação do capital em risco na seguradora no ramo automóvel - em 2009 a seguradora estava
protegida por um tratado do tipo “excesso de perdas” com uma retenção de 500.000¤ celebrado com a
Companhia de Seguros Fidelidade Mundial;
‒ A mitigação total do risco associado às coberturas de Assistência em Viagem e Protecção Jurídica,
através de tratados do tipo “fronting” em que a resseguradora (CARES) assume o risco e a gestão
dos sinistros.
Tal como a Via Directa, as resseguradoras pertencem ao Grupo Caixa Seguros. No Ramo Automóvel, a
Resseguradora procede à posterior retrocessão do risco aceite.
Prestação de Informação Qualitativa Relativamente à Adequação dos Prémios e à Adequação das Provisões
Ramo Diversos
No ano 2009 os prémios da Via Directa para o Ramo Diversos, onde se enquadram as coberturas de
Assistência e Protecção Jurídica, foram suficientes para fazer face à exploração do ramo, antes e após
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
50
resseguro cedido, não sendo por isso necessário proceder à constituição de Provisão para riscos em
curso. Relativamente às responsabilidades associadas a sinistros, dado que as mesmas são
integralmente assumidas pela resseguradora, não há lugar à constituição de provisão para sinistros.
Ramo Automóvel
Relativamente ao Ramo Automóvel, em 2009 os prémios foram insuficientes para fazer face aos custos
associados à exploração do ramo. Os custos com sinistros registados contabilisticamente representaram
75,6% dos prémios brutos adquiridos. Os Custos de Aquisição e Administrativos consumiram no seu
conjunto 29,2% dos Prémios Brutos Adquiridos e o programa de resseguro resultou num custo
correspondente a 3,9% daqueles prémios. Se tomarmos em consideração os resultados de
investimentos, que em 2009 foram positivos, ficamos com um rácio combinado de 105%.
Foi por isso necessário constituir provisão para riscos em curso, a qual foi calculada de acordo com o
estabelecido no capítulo II da Norma do ISP nº 19/94 de 6/12, com a redacção que lhe foi dada pela
Norma regulamentar nº 12/2000 de 13-11.
A provisão para prémios não adquiridos está em conformidade com a Norma regulamentar nº 19/94-R
de 6 de Dezembro do ISP.
Para verificar a adequação da provisão para sinistros, foram efectuadas análises actuariais com métodos
determinísticos e estocásticos, aplicados a matrizes de run-off com o objectivo de estimar os cash-flows
futuros associados às responsabilidades com sinistros. Seria desejável a utilização de informação
detalhada por tipo de dano, a qual não está disponível. Com base na informação agregada obtemos
suficiência no nível de provisionamento para a média dos cash-flows resultantes da aplicação do método
Bootstrap. No entanto, a análise que se efectuaria com base em matrizes de run-off construídas por tipo
de dano poderiam conduzir-nos a conclusões diversas.
Análises de Sensibilidade
Conforme referimos, os prémios mostraram-se insuficientes para cobrir os custos associados à
exploração do Ramo Automóvel.
Tendo em vista verificar qual o nível de custos com sinistros que eliminaria a insuficiência do prémio
adquirido ou o impacto de um acréscimo significativo dos custos com sinistros, construímos 2 cenários
alternativos, com os seguintes pressupostos:
• em ambos os cenários assumimos que os custos de aquisição, administrativos, e resultados de
resseguro e de investimentos manteriam os valores verificados em 2009, totalizando 9.709.455 Euros
(11.292.077 Euros em 2008);
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
51
• no cenário 1 apresentamos a variação necessária nos custos com sinistros no exercício, por forma a
que o nível de prémios adquiridos afectos a custos alcançasse 100% - obtivemos uma sinistralidade
implícita de 70,61% (66,11% em 2008);
• no cenário 2 verifica-se qual o impacto de um aumento da sinistralidade para 95% do actual prémio
adquirido – o total do PBA afecto a custos passaria a cerca de 124,39% (128,89% em 2008).
São efectuadas análises ao comportamento do nível de solvência da seguradora, face a acréscimos de
custos associados à sua actividade. A 31-12-2009 a seguradora possui uma taxa de cobertura de 422,01%
que lhe permite absorver eventuais impactos de custos com sinistros do exercício superiores a 50%.
Rácios
Em 209 assistiu-se ao agravamento do rácio de sinistralidade do seguro directo que passou de 58,1%
em 2008 para 59,9% em 2009. Este agravamento conforme referido anteriormente está influenciado
essencialmente pelo aumento do custo com a componente corporal, já que ao nível da frequência e do
custo médio de encerramento dos sinistros materiais não houve alterações significativas.
O aumento da taxa de sinistralidade no exercício de 2009 é transversal ao mercado e reflecte o aumento
dos custos que não foi acompanhado pelo aumento dos prémios.
O ligeiro agravamento verificado na Via Directa foi muito inferior ao que se espera venha a ser a
realidade do mercado e permitiu que o rácio se situasse abaixo dos 60%.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
31-12-2009 - Real Cenário 1 Cenário 2
Prémio Bruto Adquirido 33 034 663 33 034 663 33 034 663
Custos com Sinistros exercício -24 982 323 -23 325 208 -31 382 930
Restantes Custos -9 709 455 -9 709 455 -9 709 455
Total de Custos -34 691 778 -33 034 663 -41 092 385
(Valores em Euros)
Cenários de Consumo do PBA em 31-12-2009
31-12-2008 - Real Cenário 1 Cenário 2
Prémio Bruto Adquirido 33 323 830 33 323 830 33 323 830
Custos com Sinistros exercício -23 335 584 -22 031 753 -31 657 638
Restantes Custos -11 292 077 -11 292 077 -11 292 077
Total de Custos -34 627 661 -33 323 830 -42 949 715
(Valores em Euros)
Cenários de Consumo do PBA em 31-12-2008
52
Considerando o rácio de sinistralidade líquido de resseguro cedido o agravamento foi semelhante.
Ao nível do rácio de custos imputados (custos de exploração +custos de investimentos) verificou-se uma
clara melhoria de 2008 para 2009. Se considerarmos que a produção apenas cresceu 0,5% em 2009,
percebe-se que a descida verificada pelos custos de exploração foi significativa, já que o respectivo rácio
sobre prémios passou de 30,2% para 28,9%.
A redução dos custos de funcionamento tem sido um dos principais objectivos da Companhia, e reveste-
se da maior importância no actual contexto de grande competitividade entre as Seguradoras, que têm
obrigado os preços a cair não acompanhando de forma alguma o aumento verificado pelo principal
custo: os sinistros.
A melhoria obtida no rácio de despesas foi suficiente para manter o rácio combinado no patamar dos 98,5%.
Se consideramos o rácio combinado apenas para os custos do ano verifica-se que o agravamento de
2008 para 2009 foi mais acentuado, estando o Ramo Automóvel acima do patamar dos 100%, ao
contrário dos ramos diversos que ainda se encontram abaixo.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
Total Automóvel Diversos
Prémios Brutos Emitidos 38 453 312 33 372 525 5 080 787
Prémios Adquiridos SD 37 984 483 33 034 663 4 949 820
Custos c/ Sinistros SD (22 523 245) (22 523 245) -
Ano (24 742 571) (24 742 571) -
Anos anteriores 2 219 326 2 219 326 -
Custos F. Sinistros (239 754) (239 752) (2)
Prémios Adquiridos RC (4 834 272) (1 300 000) (3 534 272)
Custos c/ Sinistros RC 605 020 605 020 -
Ano - - -
Anos anteriores 605 020 605 020 -
Custos Exploração (11 052 116) (9 644 083) (1 408 033)
Custos Investimento (62 854) (60 163) (2 691)
Rácio de Sinistralidade SD 59,93% 68,91% 0,00%
Rácio de Sinistralidade liq RC -66,84% -69,82% 0,00%
Rácio C. Imputados s/ Prémios 28,91% 29,08% 27,77%
Rácio Combinado 98,52% 98,59% 98,08%
Rácio Combinado do ano 105,96% 107,14% 98,08%
(Valores em Euros)
2009
53
Este desequilíbrio verificado na exploração técnica do ramo automóvel reflectiu-se negativamente na
Provisão para Riscos em Curso que no final de 2009 atingia cerca de 1,2 milhões de euros.
6. Instrumentos Financeiros
O inventário de participações e instrumentos financeiros em 31 de Dezembro de 2009 é apresentado no
Anexo 1.
Activos financeiros ao justo valor através de resultados
Em 31 de Dezembro de 2009, existe um título classificado ao justo valor através de resultados
por conter derivados embutidos, cujo valor nominal ascende a 322.343 Euros, e cujo valor de balanço
na referida data ascendia a 220.791 Euros (350.000 Euros e 270.403 Euros, respectivamente, em
31 de Dezembro de 2008).
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
Total Automóvel Diversos
Prémios Brutos Emitidos 38 251 299 33 485 898 4 765 401
Prémios Adquiridos SD 37 861 473 33 323 830 4 537 643
Custos c/ Sinistros SD (21 734 828) (21 734 828) -
Ano (23 071 562) (23 071 562) -
Anos anteriores 1 336 734 1 336 734 -
Custos F. Sinistros (261 948) (261 946) (2)
Prémios Adquiridos RC (4 254 940) (1 200 000) (3 054 940)
Custos c/ Sinistros RC (10 349) (10 349) -
Ano 4 676 4 676 -
Anos anteriores (15 025) (15 025) -
Custos Exploração (11 476 020) (10 974 338) (501 682)
Custos Investimento (80 479) (77 419) (3 060)
Rácio de Sinistralidade SD 58,10% 66,01% 0,00%
Rácio de Sinistralidade liq RC -65,48% -68,51% 0,00%
Rácio C. Imputados s/ Prémios 30,21% 33,00% 10,59%
Rácio Combinado 98,08% 101,02% 76,45%
Rácio Combinado do ano 101,57% 104,99% 76,45%
(Valores em Euros)
2008
54
Activos financeiros disponíveis para venda
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica tem a seguinte composição:
No exercício de 2009, foram alienados activos financeiros classificados como activos financeiros
disponíveis para venda, com perdas por imparidade reconhecidas no montante de 922.036 Euros.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
Custo de Juros a Valor antes de Imparidade Valor Reserva de Valor de
aquisição receber imparidade acumulada líquido justo valor Balanço
(Nota 26)
Instrumentos de dívida
De dívida pública
De emissores nacionais 102 224 2 727 104 951 - 104 951 4 597 109 548
De emissores estrangeiros 7 842 397 188 804 8 031 201 - 8 031 201 (148 968) 7 882 233
De outros emissores
De emissores nacionais 599 090 12 242 611 332 - 611 332 (490) 610 842
De emissores estrangeiros 34 852 719 401 427 35 254 146 - 35 254 146 (39 567) 35 214 579
43 396 430 605 200 44 001 630 - 44 001 630 (184 428) 43 817 202
Instrumentos de capital
Valorizados ao justo valor
De emissores nacionais 80 275 - 80 275 (4 971) 75 304 (10 612) 64 692
De emissores estrangeiros 2 801 699 - 2 801 699 - 2 801 699 (125 098) 2 676 601
2 881 974 - 2 881 974 (4 971) 2 877 003 (135 710) 2 741 293
Outros instrumentos
Unidades de participação
De residentes 18 068 759 - 18 068 759 - 18 068 759 (850 012) 17 218 747
De não residentes 723 635 - 723 635 - 723 635 (175 601) 548 034
18 792 394 - 18 792 394 - 18 792 394 (1 025 613) 17 766 781
65 070 798 605 200 65 675 998 (4 971) 65 671 027 (1 345 751) 64 325 276
(Valores em Euros)
2009
55
No exercício de 2008, foram alienados activos financeiros classificados como activos financeiros
disponíveis para venda, com perdas por imparidade reconhecidas no montante de 202.976 Euros.
Políticas de Gestão de Riscos Financeiros Inerentes à Actividade da Via Directa
Os objectivos, regras e procedimentos de gestão do risco de mercado estão previstos na Política de
Investimentos da Companhia, que é actualizada anualmente e revista de três em três anos. Entre outros
elementos, estão definidas, as sociedades gestoras, o tipo de gestão associado a cada uma das carteiras
de investimento, os intervenientes no processo de compra e venda, a forma de transmissão da
informação entre os diferentes intervenientes, os limites de exposição ao risco, medidas de cálculo da
rendibilidade da carteira e autonomias de execução.
1. Modelo de gestão
Está definido um modelo de gestão, com base no qual o gestor concretiza a política de investimentos:
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
Custo de Juros a Valor antes de Imparidade Valor Reserva de Valor de
aquisição receber imparidade acumulada líquido justo valor Balanço
(Nota 26)
Instrumentos de dívida
De dívida pública
De emissores nacionais 361 522 9 541 371 063 - 371 063 6 674 377 737
De emissores estrangeiros 15 395 924 397 115 15 793 039 - 15 793 039 446 307 16 239 346
De outros emissores
De emissores nacionais 249 679 918 250 597 - 250 597 (33 404) 217 193
De emissores estrangeiros 23 694 483 279 158 23 973 641 - 23 973 641 (1 293 095) 22 680 546
39 701 608 686 732 40 388 340 - 40 388 340 (873 518) 39 514 822
Instrumentos de capital
Valorizados ao justo valor
De emissores nacionais 103 843 - 103 843 (12 879) 90 964 (22 215) 68 749
De emissores estrangeiros 3 665 596 - 3 665 596 (399 511) 3 266 085 (826 637) 2 439 448
3 769 439 - 3 769 439 (412 390) 3 357 049 (848 852) 2 508 197
Outros instrumentos
Unidades de participação
De residentes 18 068 759 - 18 068 759 - 18 068 759 (369 949) 17 698 810
De não residentes 723 635 - 723 635 - 723 635 (278 518) 445 117
18 792 394 - 18 792 394 - 18 792 394 (648 467) 18 143 927
62 263 441 686 732 62 950 173 (412 390) 62 537 783 (2 370 837) 60 166 946
(Valores em Euros)
2008
56
Benchmarking – Índices de Referência – neste modelo são definidos os níveis de exposição a cada classe
de activos (rendimento fixo, rendimento variável, activos imobiliários e outros) e os vários índices de
referência de cada classe, relativamente aos quais será medida a performance de cada tipo de activo.
A gestão poderá, conforme as circunstâncias dos mercados, em cada momento, estar investida em igual
proporção, sobreexposta ou sobreposta relativamente ao benchmark estabelecido.
2. Limites de Exposição
Para as várias classes de activos, encontram-se definidos os seguintes limites máximos de exposição:
Para efeitos da classificação dos limites de exposição, por analogia de risco, considera-se que:
Os activos de Rendimento Fixo – taxas longas incluem todas as obrigações de taxa fixa com maturidade
residual superior a 1 ano. Incluem-se ainda as acções remíveis com características de obrigações, os
Fundos Mobiliários de Obrigações que respeitam este perfil de maturidade e os derivados de taxas de
juro de longo prazo ou de risco de crédito associado a taxas de juro de longo prazo. Estes activos são
separados em Soberana e Corporate de acordo com o risco de crédito público ou privado.
Os activos de Rendimento Fixo – taxas curtas incluem todas as obrigações de taxa fixa com maturidade
residual inferior a 1 ano, as obrigações de taxa variável, os Fundos Mobiliários de Obrigações
maioritariamente de taxa variável, todos os instrumentos de gestão de tesouraria vocacionados para o
curto prazo incluindo depósitos bancários, bem como derivados associados ao risco de taxas de juro de
curto prazo.
Os activos de Rendimento Variável incluem as Acções e Partes de capital, os Fundos Mobiliários
de Acções e as obrigações com risco de acções e os derivados associados aos activos de
rendimento variável.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
Limite máximo
Classes de Activos (% do valor global da Carteira)
Rendimento Fixo – Taxa longas 70,0 %
Soberana 70,0 %
Corporate 50,0 %
Rendimento Fixo – Taxa curtas 100,0 %
Retorno Absoluto 2,0 %
Rendimento Variável 30,0 %
Rendimento Variável ilíquido (Private equity e outros) 6%
(20% do investimento em rendimento variável)
Imobiliário 40,0 %
57Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
Os activos de Rendimento Variável ilíquidos incluem investimento em Private Equity (Capital de Risco),
Infraestruturas e outras estratégias de investimento em capital, cuja liquidez ou venda em mercado
secundário seja reduzida ou nula.
Existe também uma categoria para activos de retorno absoluto que permite integrar Hedge Funds e
outras estratégias essencialmente focadas no retorno positivo e que utilizam abordagens alavancadas
ou com grande utilização de derivados. Apesar de ser muitas vezes chamada classe de activos não passa
de uma metodologia de gestão, com um enquadramento normativo mais livre, e que pode utilizar várias
classes de activos, sejam acções, rendimento fixo, commodities (mercadorias indiferenciadas), moeda
estrangeira e outros.
O Imobiliário inclui Terrenos e Edifícios, os Fundos de Investimento Imobiliários, outros activos que não
sendo directamente imobiliários façam depender o seu desempenho do desempenho deste tipo de
activos imobiliários e os derivados com risco imobiliário.
3. Outros limites
Para além das restrições impostas pela legislação em vigor, a gestão das carteiras da Companhia tem
ainda em consideração os seguintes limites:
a. Limite de exposição a valores mobiliários que não se encontrem admitidos à negociação em
bolsas de valores ou em outros mercados regulamentados de Estados membros da União Europeia,
ou em mercados de países da OCDE legalmente considerados como análogos, também referidos
como “não cotados”, é de 15 % do valor da carteira, devendo sempre ter a aprovação expressa do
Conselho de Administração;
b. O conjunto das aplicações expressas em moedas que não o Euro, estão limitadas a 5% do valor da carteira;
c. Instrumentos Derivados, Operações de Reporte e Empréstimo de Valores:
‒ Podem ser utilizados instrumentos derivados para cobertura, especulação ou redução do custo de
investimento, de acordo com o enquadramento legislativo em vigor.
‒ São permitidas, nos termos legalmente previstos, operações de reporte e empréstimos de valores,
desde que tal não comprometa os limites de alocação definidos para cada uma das classes de activos a
que respeitem, nem promova a alavancagem da carteira.
‒ Estas operações carecem de autorização casuística prévia, podendo haver autorizações genéricas para
derivados de mercado.
d. Universo de investimento para activos de Rendimento Fixo:
58
As obrigações elegíveis para aquisição deverão respeitar limites que ponderam a maturidade residual
com a qualidade de crédito. Na aquisição não deverá haver investimento abaixo da notação BBB- ou
notação equivalente das casas de rating de referência.
*não existem limites de notação de rating para a dívida soberana dos países da zona Euro.
e. O limite por emitente excepto dívida pública soberana da OCDE e emitentes supranacionais é de 6%
da carteira consolidada ou o limite absoluto de 200 milhões de Euros.
f. Os limites por sector de actividade e por subordinação da emissão são:
i. dívida subordinada: 10% da carteira consolidada
ii. crédito por sector de actividade (excepto banca): 20% da carteira consolidada
iii. crédito do sector serviços financeiros (Banca de Investimento, Intermediação Financeira e similares):
30% da carteira consolidada
g. O investimento em outras classes de activos não especificadas está sempre sujeito a aprovação
casuística do Conselho de Administração.
h. As características dos activos em carteira, permitem que num muito curto espaço de tempo (uma
semana), mais de metade da carteira se possa transformar em liquidez.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
Activos de Permanência Dívida Corporate Dívida Soberana* Limite por
Emitente
Até 1 ano BBB- BBB- 1%
1 a 5 anos A- A- 3%
5 a 15 anos AA- A+
15 a 30 anos Não autorizado A+ 6%
Superior a 30 anos Não autorizado AAA
Gestão Activa Rating* Limite por Limite por
emissão Emitente
0 a 5 anos BBB- 1%
5 a 10 anos BBB- 0,5%
0 a 5 anos A- 3%
5 a 15 anos A- 2%
0 a 5 anos AA- 5%
5 a 20 anos AA- 3%
0 a 5 anos AAA 6%
5 a 30 anos AAA 3%
1%
3%
5%
6%
59
4. Carteiras com Benchmarks
O investimento em acções, num valor inferior a 250.000 Euros, para as carteiras com um objectivo de
exposição a esta classe, pode ser efectuado via ETF (Exchange Traded Funds – fundos de investimento
que replicam o comportamento dos índices) ou equiparados que sejam harmonizados em termos de
legislação comunitária.
O investimento em instrumentos, num valor inferior a 1.500.000 Euros, ligados a taxas curtas para as
carteiras com um objectivo de exposição a esta classe, pode ser efectuado via ETF (Exchange Traded
Funds) ou equiparados que sejam harmonizados em termos de legislação comunitária
5. Avaliação do risco
Existe um modelo de avaliação do retorno/risco esperado em função da composição por classes de
activos. O retorno esperado das carteiras está sujeito a uma análise de sensibilidade em função das
várias volatilidades dos activos que constituem a carteira. Este tipo de avaliação justifica as decisões de
alocação de activos procurando-se constituir carteiras com risco controlado que optimizem o retorno
dentro do enquadramento de mercado existente.
A avaliação do risco é efectuada pela Direcção de Investimentos, havendo sempre que tal se mostra
conveniente, o envolvimento da Direcção de Gestão de Risco da Seguradora e da Caixa Geral de
Depósitos (CGD). São monitorizados vários riscos envolvidos, nomeadamente:
• risco de mercado;
• risco de taxa de juro;
• risco de crédito por emitente e por grupo financeiro;
• risco de liquidez.
A avaliação do risco dos Instrumentos Derivados, Operações de Reporte e Empréstimo de Valores é feita
determinando a sua contribuição para o risco global da carteira e da Companhia, para o retorno
esperado e para o custo de transacções de activos.
Na carteira com modelo de imunização, e considerando o objectivo de manter os títulos em carteira até
à maturidade, o risco de taxa de juro é risco de crédito geridos no momento da compra dos títulos,
adequando os respectivos prazos e rendimentos, à expectativa da evolução das taxas de juro existente
em cada momento.
Risco de taxa de juro
Na carteira com modelo de imunização, e considerando o objectivo de manter os títulos em
carteira até à maturidade, o risco taxa de juro é gerido no momento da compra dos títulos,
adequando os respectivos prazos e rendimentos à expectativa da evolução das taxas de juro
existente em cada momento.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
60
Risco de crédito
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a exposição máxima a risco de crédito da Companhia apresenta a
seguinte composição:
Qualidade de crédito
O quadro seguinte apresenta a designação do valor de balanço das aplicações financeiras em 31 de
Dezembro de 2009, para Rating da Standart & Poor’s, ou equivalente, e pelo país de origem de contraparte:
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
2009 2008Valor Valor Valor Valor
contabilístico bruto Imparidade contabilístico líquido contabilístico bruto Imparidade contabilístico líquido
Depósitos à ordem 6 072 950 - 6 072 950 11 473 459 - 11 473 459
Activos financeiros classificados no
reconhecimento inicial ao justo valor
através de ganhos e perdas 220 791 - 220 791 270 403 - 270 403
Activos disponíveis para venda 44 001 630 - 44 001 630 40 388 340 - 40 388 340
Empréstimos e contas a receber 1 409 734 - 1 409 734 54 - 54
Outros devedores 8 709 114 (32 447) 8 676 667 8 424 084 (9 991) 8 414 093
Exposição máxima a risco de crédito 51 705 105 (32 447) 60 381 772 52 132 256 (9 991) 60 546 349
(Valores em Euros)
Portugal Resto Outros Total
União Europeia
(Valores em Euros)
2009Ratings
Classe de activo
Depósitos em Instituições de Crédito
AAA - - - -
AA- até AA+ - - - -
A- até A+ 6 072 950 - - 6 072 950
Menor que A- - - - -
Sem rating - - - -
6 072 950 - - 6 072 950
Empréstimos e contas a receber -
- outros depósitos
AAA - - - -
AA- até AA+ - - - -
A- até A+ 1 409 734 - - 1 409 734
Menor que A- - - - -
Sem rating - - - -
1 409 734 - - 1 409 734
Total 7 482 684 - - 7 482 684
61
Risco de liquidez
Em 31 de Dezembro de 2009, os cash-flows finais previsionais (não descontados) dos instrumentos
financeiros, de acordo com a respectiva maturidade contratual, apresentam o seguinte detalhe:
Os principais pressupostos utilizados no apuramento dos fluxos previsionais, foram os seguintes:
- Os instrumentos de capital foram classificados com maturidade “Indeterminado”;
- Foi considerada como maturidade contratual a menor das seguintes datas: call, put ou maturidade.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
Até 1 Até 3 De 3 meses De 6 meses Entre 1 e Entre 3 e Entre 5 e Mais de Indeterminado Totalmês meses a 6 meses a um ano 3 anos 5 anos 10 anos 10 anos
2009
(Valores em Euros)
Activo
Caixa e seus equivalentes e
depósitos à ordem 6 077 705 - - - - - - - - 6 077 705
Investimentos em filiais,
associadas e empreendimentos
conjuntos - - - - - - - - - -
Activos financeiros detidos
para negociação - - - - - - - - - -
Activos financeiros classificados
no reconhecimento inicial
ao justo valor através
de ganhos e perdas - - - - - 322 343 - - - 322 343
Derivados de cobertura - - - - - - - - - -
Activos disponíveis para venda 759 179 1 389 116 3 259 417 5 391 099 17 634 042 8 933 394 5 691 068 7 209 829 20 508 075 70 775 219
Empréstimos e contas a receber - 900 510 509 224 - - - - - - 1 409 734
Investimentos a deter
até à maturidade - - - - - - - - - -
Outros devedores - - - - - - - - - -
6 836 884 2 289 626 3 768 641 5 391 099 17 634 042 9 255 737 5 691 068 7 209 829 20 508 075 78 585 001
62
Risco de mercado
Em 31 de Dezembro de 2009, o detalhe dos instrumentos financeiros por tipo de exposição ao risco de
taxa de juro é o seguinte:
Em 31 de Dezembro de 2009, o valor nominal dos instrumentos financeiros com exposição o risco da
taxa juro, em função da sua maturidade ou data de refixação é o seguinte:
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
Activo
Activos financeiros classificados no
reconhecimento inicial ao justo valor
através de ganhos e perdas - 220 791 - 220 791
Activos disponíveis para venda 23 407 928 20 409 273 20 508 075 64 325 276
Empréstimos e contas a receber - - 1 409 734 1 409 734
23 407 928 20 630 064 21 917 809 65 955 802
(Valores em Euros)
2009
Taxa fixa Taxa variável Não sujeito a risco Total
de taxa de juro
Exposição a
Até Entre 7 dias Entre 1 mês Entre 3 meses Entre 6 meses Entre 12 meses Mais de Indeterminado Total7 dias e 1 mês e 3 meses e 6 meses 12 meses e 3 anos 3 anos
Activo
Activos financeiros classificados no
reconhecimento inicial ao justo valor através
de ganhos e perdas - - - 322 343 - - - - 322 343
Activos disponíveis para venda 766 000 4 408 571 15 754 658 907 000 962 000 6 296 000 13 475 000 20 508 075 63 077 305
Empréstimos e contas a receber
Outros depósitos - - 900 000 - 500 000 - - - 1 400 000
766 000 4 408 571 16 654 658 1 229 343 1 462 000 6 296 000 13 475 000 20 508 075 64 799 648
2009
(Valores em Euros)
Datas de refixação / Datas de maturidade
63
8. Caixa e Equivalentes e Depósitos à Ordem
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica tem a seguinte composição:
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os depósitos à ordem na Caixa Geral de Depósitos expressos em
Euros são remunerados a uma taxa de juro indexada à Euribor a 1 mês deduzida de um spread.
10. Outros Activos Fixos Tangíveis
Nos exercícios de 2009 e 2008, o movimento ocorrido nestas rubricas foi o seguinte:
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
2009 2008
Depósitos à ordem em instituções nacionais:
Em Euros
Caixa Geral de Depósitos, S.A (Nota 29) 5 072 017 10 541 721
Em moeda estrangeira
Caixa Geral de Depósitos, S.A (Nota 29) 1 000 933 931 738
6 072 950 11 473 459
Caixa 4 755 4 675
6 077 705 11 478 134
(Valores em Euros)
(Valores em Euros)
Valor Bruto Depreciações Adições Transferências Depreciação do Valor bruto Depreciaçõesacumuladas líquidas exercício acumuladas
(Nota 21)
31-12-2008
OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS
Equipamento administrativo 285 351 (212 202) 23 132 - (18 221) 308 483 (230 423)
Máquinas e ferramentas 792 823 (473 326) 18 083 - (105 197) 810 906 (578 523)
Equipamento informático 923 595 (923 102) - - - 923 595 (923 102)
Instalações interiores 418 591 (95 908) 20 245 - (86 530) 438 836 (182 438)
Outras activos tangíveis 43 206 (16 202) - - (5 401) 43 206 (21 603)
2 463 566 (1 720 740) 61 460 - (215 349) 2 525 026 (1 936 089)
31-12-2009
(Valores em Euros)
Valor Bruto Depreciações Adições Transferências Depreciação do Valor bruto Depreciaçõesacumuladas líquidas exercício acumuladas
(Nota 21)
31-12-2007
OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS
Equipamento administrativo 217 603 (163 438) 67 748 - (48 764) 285 351 (212 202)
Máquinas e ferramentas 781 797 (407 380) 11 026 - (65 946) 792 823 (473 326)
Equipamento informático 918 098 (918 036) 5 497 - (5 066) 923 595 (923 102)
Instalações interiores 373 303 (18 665) 45 288 - (77 243) 418 591 (95 908)
Outras activos tangíveis 43 206 (10 801) - - (5 401) 43 206 (16 202)
2 334 007 (1 518 320) 129 559 - (202 420) 2 463 566 (1 720 740)
31-12-2008
Rubricas
Rubricas
64
11. Afectação dos Investimentos e Outros Activos
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os investimentos e outros activos encontravam-se afectos do
seguinte modo:
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
Seguros não vida Não afectos Total
Caixa e equivalentes (Nota 8) 4 614 630 1 463 075 6 077 705
Activos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas (Nota 6) 220 791 - 220 791
Activos financeiros disponíveis para venda (Nota 6) 41 373 202 22 952 074 64 325 276
Empréstimos concedidos e contas a receber (Nota 39) - 1 409 734 1 409 734
Outros activos tangíveis (Nota 10) - 588 937 588 937
Activos intangíveis (Nota 12) - 1 487 497 1 487 497
Devedores (Nota 40) 6 269 886 2 406 781 8 676 667
Custos Aquisição Diferidos (Nota 4) 4 098 445 - 4 098 445
56 576 954 30 308 098 86 885 052
(Valores em Euros)
2009
Seguros não vida Não afectos Total
Caixa e equivalentes (Nota 8) 8 759 484 2 718 650 11 478 134
Activos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas (Nota 6) 270 403 - 270 403
Activos financeiros disponíveis para venda (Nota 6) 37 215 560 22 951 386 60 166 946
Empréstimos concedidos e contas a receber (Nota 39) - 54 54
Outros activos tangíveis (Nota 10) - 742 826 742 826
Activos intangíveis (Nota 12) - 1 282 938 1 282 938
Devedores (Nota 40) 6 354 256 2 059 837 8 414 093
Custos Aquisição Diferidos (Nota 4) 4 004 679 - 4 004 679
56 604 383 29 755 691 86 360 073
(Valores em Euros)
2008
65
12. Activos Intangíveis
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o movimento nas rubricas de outros activos intangíveis foi o seguinte:
13. Outras Provisões e Ajustamentos de Contas do Activo
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o movimento nestas rubricas foi o seguinte:
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
(Valores em Euros)
Valor Bruto Depreciações Adições Transferências Depreciação do Valor bruto Depreciaçõesacumuladas líquidas exercício acumuladas
(Nota 21)
31-12-2007
OUTROS ACTIVOS INTANGÍVEIS
Despesas de investigação e desenvolvimento 66 809 (66 809) - - - 66 809 (66 809)
Despesas com aplicações informáticas - adquiridas a terceiros 2 384 752 (826 500) 9 456 - (284 770) 2 394 208 (1 111 270)
Outros activos intangíveis 116 057 (116 057) - - - 116 057 (116 057)
2 567 618 1 009 366 9 456 - (284 770) 2 577 074 (1 294 136)
31-12-2008
Rubricas
(Valores em Euros)
Valor Bruto Depreciações Adições Transferências Depreciação do Valor bruto Depreciaçõesacumuladas líquidas exercício acumuladas
(Nota 21)
31-12-2008
OUTROS ACTIVOS INTANGÍVEIS
Despesas de investigação e desenvolvimento 66 809 (66 809) - - - 66 809 (66 809)
Despesas com aplicações informáticas - adquiridas a terceiros 2 394 208 (1 111 270) 499 961 - (295 402) 2 894 169 (1 406 672)
Outros activos intangíveis 116 057 (116 057) - - - 116 057 (116 057)
2 577 074 (1 294 136) 499 961 - (295 402) 3 077 035 (1 589 538)
31-12-2009
Rubricas
Saldo em Reposições e Saldo em
31-12-2008 Reforços anulações Regularizações 31-12-2009
(Valores em Euros)
2009
Ajustamento de recibos por cobrar (Nota 40) 9 991 22 456 - - 32 447
Outras provisões 64 357 11 222 (64 357) - 11 222
74 348 33 678 (64 357) - 43 669
Saldo em Reposições e Saldo em
31-12-2007 Reforços anulações Regularizações 31-12-2008
(Valores em Euros)
2008
Ajustamento de recibos por cobrar (Nota 40) 19 574 - (9 583) - 9 991
Ajustamentos de créditos de cobrança
duvidosa (Nota 40) 955 034 - (955 034) - -
Outras provisões (11 713) 23 117 - 52 953 64 357
962 895 23 117 (964 617) 52 953 74 348
66
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, a rubrica “Ajustamento de recibos por cobrar”, reflecte os
valores relativos a recibos com pagamentos por débito em conta enviados ao banco e para os quais, a
Companhia não recebeu informação quanto à sua efectiva cobrança.
Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica “Outras provisões”, corresponde a uma provisão para
contingências fiscais. Na demonstração de ganhos e perdas, esta provisão encontra-se registada em
“Gastos Administrativos” (Nota 21).
Em 31 de Dezembro de 2008, a rubrica “Outras provisões”, corresponde à totalidade dos reembolsos de
sinistros emitidos e ainda não cobrados, em exercícios anteriores.
No exercício de 2008, a Companhia anulou todos os valores relativos a recibos em dívida de Clientes de
apólices canceladas, tal como as respectivas provisões no montante de 955.035 Euros (Nota 43).
14. Prémios de Contratos de Seguro
Nos exercícios de 2009 e 2008 esta rubrica apresenta a seguinte composição:
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
Prémios brutos Prémios brutos Custos com Custos e gastos de Saldo do
emitidos adquiridos sinistros brutos exploração brutos resseguro
(Valores em Euros)
2009
Seguro Directo
Automóvel
Responsabilidade Civil 22 389 639 22 259 671 18 002 163 6 657 801 (694 980)
Outras Coberturas 10 982 887 10 774 993 4 760 836 2 986 282 -
Protecção Jurídica 1 030 022 995 218 - 287 546 (464 892)
Assistência 4 050 764 3 954 600 2 1 120 486 (3 069 380)
Total Geral 38 453 312 37 984 482 22 763 001 11 052 115 (4 229 252)
Ramos/Grupos de Ramos
Prémios brutos Prémios brutos Custos com Custos e gastos de Saldo do
emitidos adquiridos sinistros brutos exploração brutos resseguro
(Valores em Euros)
2008
Seguro Directo
Automóvel
Responsabilidade Civil 22 498 737 22 162 386 17 434 000 7 593 976 (1 210 348)
Outras Coberturas 10 987 161 11 161 444 4 562 774 3 380 364 -
Protecção Jurídica 943 351 961 926 - 92 345 (399 297)
Assistência 3 822 050 3 575 717 2 409 337 (2 655 643)
Total Geral 38 251 299 37 861 473 21 996 776 11 476 022 4 265 288
Ramos/Grupos de Ramos
67
Nos exercícios de 2009 e 2008 a composição das rubricas de prémios adquiridos da demonstração de
ganhos e perdas é a seguinte:
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
Seguro directo Resseguro cedido Líquido
Prémios brutos emitidos
Automóvel 33 372 526 (1 300 000) 32 072 526
Protecção Jurídica 1 030 022 (478 112) 551 910
Assistência 4 050 764 (3 007 706) 1 043 058
38 453 312 (4 785 818) 33 667 494
Variação da provisão para prémios não adquiridos
Automóvel (337 862) - (337 862)
Protecção Jurídica (34 804) 13 220 (21 584)
Assistência (96 164) (61 674) (157 838)
(468 830) (48 454) (517 284)
Prémios adquiridos no exercício
Automóvel 33 034 664 (1 300 000) 31 734 664
Protecção Jurídica 995 218 (464 892) 530 326
Assistência 3 954 600 (3 069 380) 885 220
37 984 482 (4 834 272) 33 150 210
(Valores em Euros)
2009
Seguro directo Resseguro cedido Líquido
Prémios brutos emitidos
Automóvel 33 485 898 (1 200 000) 32 285 898
Protecção Jurídica 943 351 (395 138) 548 213
Assistência 3 822 050 (2 945 934) 876 116
38 251 299 (4 541 072) 33 710 227
Variação da provisão para prémios não adquiridos
Automóvel (162 068) - (162 068)
Protecção Jurídica 18 575 (4 159) 14 416
Assistência (246 333) 290 290 43 957
(389 826) 286 131 (103 695)
Prémios adquiridos no exercício
Automóvel 33 323 830 (1 200 000) 32 123 830
Protecção Jurídica 961 926 (399 297) 562 629
Assistência 3 575 717 (2 655 644) 920 073
37 861 473 (4 254 941) 33 606 532
(Valores em Euros)
2008
68Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
16. Rendimentos/Réditos de Investimentos
As políticas contabilísticas de reconhecimento dos réditos de investimentos são descritas na Nota 3.
Nos exercícios de 2009 e 2008, a composição destas rubricas da demonstração de ganhos e perdas
é a seguinte:
Juros Dividendos Outros Total Juros Dividendos Outros Total
Rendimentos
De juros de activos financeiros não valorizados
ao justo valor por via de ganhos e perdas
Instrumentos de capital e unidades de participação
Acções - 82 903 - 82 903 - 122 428 - 122 428
Unidades de participação - 22 461 - 22 461 - 26 943 - 26 943
- 105 364 - 105 364 - 149 371 - 149 371
Instrumentos de dívida
Obrigações de emissores publicos 569 303 - - 569 303 610 847 - - 610 847
Obrigações de outros emissores 749 759 - - 749 759 1 257 473 - - 1 257 473
1 319 062 - - 1 319 062 1 868 320 - - 1 868 320
Empréstimos concedidos e contas a receber 52 077 - - 52 077 42 499 - - 42 499
Depósitos à ordem em instituições de crédito 69 201 - - 69 201 301 390 - - 301 390
121 278 - - 121 278 343 889 - - 343 889
1 440 340 105 364 - 1 545 704 2 212 209 149 371 - 2 361 580
Outros
Activos financeiros ao justo valor por via de
ganhos e perdas detidos para negociação 79 - - 79 2 275 - - 2 275
Activos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 6 295 - - 6 295 3 282 - - 3 282
6 374 - - 6 374 5 557 - - 5 557
Total rendimentos financeiros 1 446 714 105 364 - 1 552 078 2 217 766 149 371 - 2 367 137
Gastos financeiros
Outros
Gastos de investimentos imputados - - (62 854) (62 854) - - (80 479) (80 479)
Total gastos financeiros - - (62 854) (62 854) - - (80 479) (80 479)
Total Rendimentos líquidos 1 446 714 105 364 (62 854) 1 489 224 2 217 766 149 371 (80 479) 2 286 658
(Valores em Euros)
2009 2008
69
17. Ganhos e Perdas Realizados em Investimentos
Nos exercícios de 2009 e de 2008, as rubricas de ganhos e perdas realizados em investimentos
apresentam a seguinte composição:
18. Ganhos e Perdas Provenientes de Ajustamentos de Justo Valor em Investimentos
Nos exercícios de 2009 e 2008, a rubrica de ganhos e perdas provenientes de ajustamentos no justo
valor em investimentos apresenta a seguinte composição:
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
2009 2008
Ramo não vida Não afecto Total Ramo não vida Não afecto Total
(Valores em Euros)
Ganhos realizados em investimentos
De activos disponíveis para venda
Instrumentos de capital e unidades de participação
Acções 457 102 102 135 559 237 30 717 6 228 36 945
Unidades de participação - - - - - -
457 102 102 135 559 237 30 717 6 228 36 945
Instrumentos de dívida
Obrigações - emissores públicos 257 004 116 786 373 790 100 1 170 1 270
Obrigações - outros emissores 1 166 - 1 166 187 71 258
258 170 116 786 374 956 287 1 241 1 528
Empréstimos concedidos e contas a receber 48 376 - 48 376 - - -
Total de ganhos realizados em investimentos 763 648 218 921 982 569 31 004 7 469 38 473
Perdas realizadas em investimentos
De activos disponíveis para venda
Instrumentos de capital e unidades de participação
Acções (301 256) (90 944) (392 200) (213 334) (26 384) (239 718)
Unidades de participação - - - - - -
(301 256) (90 944) (392 200) (213 334) (26 384) (239 718)
Instrumentos de dívida
Obrigações - emissores públicos (444) (67) (511) (1 028) - (1 028)
Obrigações - outros emissores (163) - (163) (77) (1 029) (1 106)
(607) (67) (674) (1 105) (1 029) (2 134)
Total de perdas realizadas em investimentos (301 863) (91 011) (392 874) (214 439) (27 413) (241 852)
461 785 127 910 589 695 (183 435) (19 944) (203 379)
70
19. Ganhos e Perdas em Diferenças de Câmbio
As transacções em moeda estrangeira são convertidas para Euros com base no câmbio em vigor na data
em que ocorrem.
As diferenças de câmbio resultantes das transacções em moeda estrangeira são contabilizadas na conta
de ganhos e perdas do exercício em que ocorrem, bem como o resultado da actualização cambial dos
saldos devedores e credores apresentados no balanço, com base nos câmbios divulgados pelo Banco de
Portugal na data do balanço.
Nos exercícios de 2009 e 2008, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
Ganhos Perdas Líquido
Classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas
Instrumentos de dívida
Obrigações - outros emissores 40 366 (62 321) (21 955)
40 366 (62 321) (21 955)
(Valores em Euros)
2009Carteira ramo não vidaGanhos e perdas não realizados
Ganhos Perdas Líquido
Classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas
Instrumentos de dívida
Obrigações - outros emissores - (229 470) (229 470)
- (229 470) (229 470)
(Valores em Euros)
2008Carteira ramo não vidaGanhos e perdas não realizados
Ramo não vida Não afectos Total
Diferenças de câmbio favoráveis 38 376 29 086 67 462
Diferenças de câmbio desfavoráveis (3 714) (3 490) (7 204)
34 662 25 596 60 258
(Valores em Euros)
2009
Ramo não vida Não afectos Total
Diferenças de câmbio favoráveis 29 595 21 770 51 365
Diferenças de câmbio desfavoráveis (95 059) (72 202) (167 261)
(65 464) (50 432) (115 896)
(Valores em Euros)
2008
71
21. Gastos Diversos por Função e Natureza
Nos exercícios de 2009 e 2008, a composição desta rubrica de ganhos e perdas é a seguinte:
No exercício de 2009 e 2008, a rubrica de custos com rendas inclui 307.045 Euros e 226.972 Euros,
respectivamente, relativo a rendas de edifícios da Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A..
Na demonstração de ganhos e perdas, estes custos foram imputados da seguinte forma:
No exercício de 2009, os custos de aquisição na conta de ganhos e perdas incluem ainda 787.215 Euros
relativos a prémios e incentivos (1.253.834 Euros em 2008), bem como 69.529 Euros relativos a juros.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
2009 2008
Custos de aquisição 7 861 945 7 905 959
Custos administrativos 2 427 192 2 396 862
Custos com sinistros (Nota 4) 239 754 261 948
Custos de gestão dos investimentos 62 854 80 476
10 591 745 10 645 245
(Valores em Euros)
2009 2008
Custos com o pessoal (Nota 22) 3 747 842 2 804 308
Fornecimentos e serviços externos:
Publicidade e propaganda 2 975 983 3 136 242
Trabalhos especializados 1 108 829 1 995 869
Rendas e alugueres 544 387 390 228
Telefones 402 158 485 500
Selos e despachos postais 340 285 294 533
Cobrança de prémios 204 100 202 215
Limpeza higiene e conforto 41 945 38 497
Serviços de segurança 899 54 482
Outros 301 995 374 487
5 920 581 6 972 053
Impostos e taxas 376 582 305 919
Amortizações do exercício:
Activos tangíveis (Nota 10) 215 349 202 420
Activos intangíveis (Nota 12) 295 402 284 770
Comissões por serviços bancários e juros suportados 24 767 22 825
Provisão para contingências fiscais (Nota 13) 11 222 52 949
10 591 745 10 645 245
(Valores em Euros)
72
22. Gastos com Pessoal
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 a Companhia teve, em média, 150 e
111 trabalhadores ao seu serviço, respectivamente, distribuídos pelas seguintes categorias profissionais:
A composição dos gastos com pessoal durante os exercícios de 2009 e 2008 é a seguinte:
Nos exercícios de 2009 e 2008, as remunerações do pessoal incluem 80.000 Euros e 100.000 Euros,
respectivamente, de prémios a pagar relativos a esses exercícios (Nota 41).
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
2009 2008
Direcção 5 4
Chefias e gerência 17 17
Outros técnicos 11 11
Administrativos e comerciais 117 79
150 111
31-12-2009 31-12-2008
Remunerações
Orgãos Sociais 175 134 177 029
Pessoal 2 770 745 2 008 173
Encargos sobre Remunerações 608 418 455 924
Beneficios pós-emprego
Planos de contribuição definida - -
Planos de benefícios definidos 16 550 1 529
Outros benefícios a longo prazo dos empregados - -
Benefícios de cessação de emprego - 9 500
Seguros obrigatórios 122 414 100 378
Gastos de acção pessoal 23 249 33 148
Outros gastos com pessoal 31 332 18 627
Total (Nota 21) 3 747 842 2 804 308
(Valores em Euros)
73
23. Obrigações com Benefícios dos Empregados
Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho (CCT) vigente para o sector segurador, aCompanhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados que já trabalhavam no sectorsegurador antes da publicação do actual CCT, prestações pecuniárias para complemento das reformasatribuídas pela Segurança Social. Estas prestações consistem numa percentagem, crescente com onúmero de anos de serviço, aplicada à tabela salarial em vigor à data da reforma. São excluídos desteregime os colaboradores que foram admitidos no sector após 22 de Junho de 1995, data da publicaçãodo actual CCT.
Dois dos colaboradores cedidos pela Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial à Via Directa têmdireito a complementos de pensões, dado tratarem-se de ex - funcionários da Mundial – Confiança.Para cobertura destas responsabilidades, em 20 de Maio de 1998 a Companhia celebrou um contrato deAdesão Colectiva a um Fundo de Pensões Aberto. Durante o exercício de 2009, foi realizada a cessaçãoda adesão colectiva ao Fundo de Pensões, tendo a mesma sido autorizada pelo Instituto de Seguros dePortugal em 5 de Agosto de 2009. As responsabilidades à data da cessação da adesão colectiva aoFundo de Pensões foram transferidas para a Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A..
Em 31 de Dezembro de 2008, as responsabilidades futuras de pessoal no activo relativas acomplementos de pensões de reforma ascendiam a 46.696 Euros.
De acordo com os cálculos actuariais efectuados pela Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A.,com referência a 31 de Dezembro de 2008, as responsabilidades por serviços passados de pessoal noactivo relativas a complementos de pensões de reforma ascendiam a 38.108 Euros.
O benefício de invalidez é financiado através da subscrição de um Seguro de Vida Risco TemporárioRenovável, comercializado pela Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A..
Em 31 de Dezembro de 2008, estas responsabilidades foram calculadas com base no método “ProjectedUnit Credit”, utilizando os seguintes pressupostos de cálculo:
O beneficio de invalidez, previsto no plano de pensões, passou a partir desta anuidade a ser financiadoatravés da subscrição de um Seguro de Vida Risco Temporário Anual Renovável.
Em 31 de Dezembro de 2008, o valor das unidades de participação subscritas pela Companhia ascendiaa 38.807Euros. O rendimento do fundo apresentou-se negativo tendo um impacto no exercício de 2008que ascende a 2.485 Euros.
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
Tábua de mortalidade masculina TV 73/77
Tábua de mortalidade feminina TV 88/90
Taxa de desconto 5,75%
Taxa de crescimento dos salários 3%
Taxa de crescimento das pensões 1%
74
O custo normal para a presente anuidade, para financiamento das responsabilidades com o plano depensões, ascendia a 2.550 Euros. No entanto, o valor efectivo da contribuição depende da evolução dasresponsabilidades e dos activos financeiros associados ao Fundo de Pensões, e dado que asresponsabilidades por serviços passados se encontram totalmente financiadas, a Companhia nãoefectuou qualquer contribuição para o Fundo durante o ano de 2008.
De acordo com os pressupostos utilizados na avaliação actuarial, obtiveram-se em 2008 ganhosactuariais de 4.536 Euros.
24. Imposto sobre o Rendimento
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, as rubricas de activos e passivos por impostos sobre o
rendimento apresentam a seguinte composição:
2009 2008
Activos por impostos correntes
Retenções na fonte efectuadas por terceiros - 261 492
- 261 492
Passivos por impostos correntes
Taxa FGA (1 015 744) (391 114)
Imposto de selo (834 742) (803 553)
INEM (208 842) (99 859)
Segurança Social (74 960) (52 791)
Imposto sobre o rendimento a pagar (48 525) (32 530)
Taxa Instituto Seguros Portugal (47 336) (42 190)
Retenções na fonte - trabalho dependente (19 585) (15 426)
Retenções na fonte - trabalho independente (6 666) (8 841)
Retenções na fonte - rendimentos prediais (4 484) (5 070)
Retenções na fonte efectuadas por terceiros 878 956 -
Reembolsos segurança social 13 635 -
Imposto sobre o valor acrescentado (39) (654)
Outros (20 740) (17 637)
(1 389 072) (1 469 665)
(1 389 072) (1 208 173)
Activos por impostos diferidos
Por desvalorizações na carteira de activos disponíveis para venda 522 129 820 846
Por outras desvalorizações por resultados 14 032 14 032
Por imparidade de activos disponíveis para venda 1 317 110 132
Por gastos diferidos – corredor fundo pensões - 2 091
Por outras diferenças temporárias 5 404 25 180
542 882 972 281
Passivos por impostos diferidos
Por valorização de activos disponíveis para venda (177 757) (189 337)
365 125 782 944
(Valores em Euros)
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
75
O movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2009 e 2008 foi o seguinte:
(Valores em Euros)
Saldo em Capitais Saldo em
31-12-2007 Próprios Resultados 31-12-2008
2008
Prejuízos fiscais reportáveis 1 107 866 - (1 107 866) -
Impostos diferidos por diferenças temporárias
Fundo de pensões 1 727 - 364 2 091
Reavaliação de títulos -
Classificados como activos disponíveis para venda 112 444 519 064 - 631 508
Imparidade em activos disponíveis para venda 47 043 - 63 089 110 132
Classificados ao justo valor através de ganhos e perdas 14 032 - - 14 032
Reforço de provisões não dedutíveis fiscalmente (3 104) - 20 159 17 055
Outras 3 208 - 4 918 8 126
1 283 216 519 064 (1 019 336) 782 944
(Valores em Euros)
Saldo em Capitais Saldo em
31-12-2008 Próprios Resultados 31-12-2009
2009
Impostos diferidos por diferenças temporárias
Fundo de pensões 2 091 - (2 091) -
Reavaliação de títulos
Classificados como activos disponíveis para venda 631 508 (287 136) - 344 372
Imparidade em activos disponíveis para venda 110 132 - (108 815) 1 317
Classificados ao justo valor através de ganhos e perdas 14 032 - - 14 032
Reforço de provisões não dedutíveis fiscalmente 17 055 - (17 055) -
Outras 8 126 - (2 721) 5 404
782 944 (287 136) (130 682) 365 125
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
76
Os impostos sobre lucros registados na conta de ganhos e perdas têm a seguinte composição:
A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto verificada nos exercícios de 2009 e
2008 pode ser demonstrada como se segue:
No exercício de 2008, a Companhia anulou impostos diferidos activos relativos a prejuízos fiscais
reportáveis, registados em anos anteriores no montante de 615.001 Euros.
Resultado antes de imposto 335 211 1 467 716
Imposto apurado com base na taxa nominal 26,50% 88 831 26,50% 388 945
Perdas por imparidade 40,68% 136 373 6,81% 99 983
Rendimentos -0,83% (2 766) -1,33% (19 521)
Benefícios fiscais -8,20% (27 503) -3,40% (49 909)
Mais e menos valias -13,17% (44 136) -1,49% (21 895)
Anulação do reporte fiscal 0,00% - 41,90% 615 001
Tributação autónoma 1,84% 6 178 0,20% 2 958
Outros 6,63% 22 230 2,47% 36 303
53,46% 179 207 71,67% 1 051 866
(Valores em Euros)
Taxa Imposto Taxa Imposto
2009 2008
2009 2008
Imposto corrente
Estimativa de imposto sobre o rendimento 39 862 -
Tributação autónoma 6 178 2 958
Derrama 2 485 29 572
48 525 32 530
Impostos diferidos:
Ajustamentos de imparidade em títulos 108 815 (63 089)
Reforço de provisões não dedutíveis fiscalmente 17 055 (20 159)
Outros 2 721 (4 918)
Ajustamentos no corredor do fundo de pensões 2 091 (364)
Prejuízos fiscais de exercícios anteriores - 1 107 866
130 682 1 019 336
Total de impostos em resultados 179 207 1 051 866
Resultado antes de impostos 335 211 1 467 716
Carga fiscal 53% 72%
(Valores em Euros)
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
77
No exercício de 2004, a Companhia passou a estar abrangida pelo regime especial de tributação dos
grupos de Sociedades enquanto entidade dominada, previsto no Artigo 63º do Código do IRC. Nesta
conformidade, o resultado fiscal da Sociedade concorre para a matéria colectável da entidade
dominante, Caixa Seguros – SGPS, S.A.. A opção por este regime conduz a que o custo com imposto
sobre rendimento, se aplicável, seja reconhecido na esfera individual da Companhia, sendo os
correspondentes pagamentos efectuados pela entidade dominante.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais podem ser objecto de revisão e correcção
por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança
Social), contados a partir dos exercícios a que respeitam. Deste modo, as declarações fiscais dos anos
de 2005 a 2009 poderão ainda vir a ser revistas.
O Conselho de Administração da Companhia entende que as eventuais correcções resultantes de
revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um
efeito significativo nas demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2009.
25. Capital
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o capital da Companhia é composto por 4.600.000 acções de valor
nominal de 5 Euros cada.
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 a Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. (Fidelidade
Mundial), com sede no Largo do Calhariz, nº 30, 1249 – 001 Lisboa, detém a totalidade do capital social
da Via Directa. Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o capital social da Fidelidade Mundial é
integralmente detido pelo Grupo Caixa Geral de Depósitos.
26. Reservas
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, as reservas apresentam a seguinte composição:
2009 2008
Reservas de reavaliação:
Por ajustamentos no justo valor
de activos financeiros disponíveis para venda (Nota 6) (1 345 751) (2 370 837)
Reserva por impostos diferidos:
De activos financeiros disponíveis para venda 344 372 631 508
Outras reservas e resultados transitados
Reserva legal 644 634 617 585
Outras reservas 1 873 784 1 873 784
2 518 418 2 491 369
1 517 039 752 040
(Valores em Euros)
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
78
De acordo com a legislação em vigor, uma percentagem não inferior a 10% dos lucros líquidos de cada
exercício deverá ser transferida para a reserva legal, até à concorrência do capital. Esta reserva só pode
ser utilizada para aumentar o capital ou para cobertura de prejuízos.
27. Resultados por Acção
Nos exercícios de 2009 e 2008, a Companhia apresenta um resultado por acção de:
29. Transacções entre Partes Relacionadas
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os principais saldos mantidos com empresas do Grupo Caixa Geral
de Depósitos eram os seguintes (saldos devedores/(credores)):
2009 2008
Resultado líquido do exercício 156 004 415 850
Número total de acções 4 600 000 4 600 000
Resultado por acção (Euros) 0,0339 0,0904
(Valores em Euros)
2009 2008
Saldos de balanço
Depósitos bancários (Nota 8)
Depósitos à ordem:
Caixa Geral de Depósitos, S.A. 6 072 950 11 473 459
Depósitos a prazo (Nota 39):
Caixa Geral de Depósitos, S.A. 1 409 734 -
Devedores por outras operações
Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. - 35 983
Companhia de Seguros Império Bonança 177 -
Valores a receber e pagar por operações de resseguro:
Fidelidade Mundial 464 060 47 721
Cares – Companhia de Seguros de Assistência, S.A. (555 565) (662 656)
Credores diversos - empresas do grupo:
Fidelidade Mundial:
Suprimentos (15 000 000) (15 000 000)
Outros (192 680) (30 425)
Caixa Geral de Depósitos, S.A. (13 305) (15 135)
EPS – Gestão de Sistemas de Saúde, S.A. - -
Outros (240) (39)
Valores a pagar a fornecedores:
Companhia de Seguros Império Bonança (2 963) (26 414)
(Valores em Euros)
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
79
30. Demonstrações de Fluxos de Caixa
Ver Demonstração de Fluxos de Caixa em anexo.
36. Acontecimentos Após a Data de Balanço
Entre 31 de Dezembro de 2009 e a data de aprovação das demonstrações financeiras, não ocorreram
eventos relevantes tal como considerados na Norma Internacional de Contabilidade nº 10.
37. Outras Informações
Com o objectivo de facilitar a leitura das demonstrações financeiras da Companhia foram preparadas
notas adicionais face às obrigatórias, as quais se encontram detalhadas abaixo (Notas 38 a 43).
2009 2008
Provisão para prémios não adquiridos – resseguro cedido
Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. 1 651 934 1 574 812
Cares – Companhia de Seguros, S.A. 1 795 230 1 868 114
Saldos da demonstração dos resultados
Variação da provisão para sinistros – parte resseguradores
Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. (605 020) (338 557)
Montantes pagos – parte de resseguradores
Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. 464 060 333 209
Contas relativas a cedência de pessoal
Companhia de Seguros Império Bonança (124 114) (51 921)
Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. (243 960) 206 210
Cares – Companhia de Seguros, S.A. (25 687) 79 172
Contas relativas a rendas de edifícios
Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. (324 918) (226 972)
Prémios brutos emitidos de resseguro cedido
Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. 1 300 000 1 200 000
(Valores em Euros)(continuação)
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
80
38. Margem de Solvência e Fundo de Garantia
De acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor, em cada exercício económico, de um
património não comprometido (margem de solvência) e de um fundo de garantia (um terço da margem
de solvência) que representem certas percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos.
As seguradoras que tenham uma insuficiência de margem de solvência devem submeter às autoridades
competentes um plano de recuperação tendo em vista restabelecer a sua situação financeira, existindo
sanções em caso de incumprimento destes dispositivos. Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008,
a Companhia estava a cumprir os requisitos de margem de solvência e fundo de garantia.
39. Outros Depósitos
Em 31 de Dezembro de 2009 , os empréstimos e contas a receber eram integralmente compostos por
depósitos a prazo junto da Caixa Geral de Depósitos, S.A..
40. Outros Devedores
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica tinha a seguinte composição:
2009 2008
Devedores por operações de seguro directo – outros devedores:
Recibos por cobrar 6 542 653 6 605 848
Contas relativas à cobrança directa - prémios brutos 381 442 258 856
Reembolsos de sinistros 1 113 770 -
Outros 46 865 59 198
8 084 730 6 923 902
Ajustamentos de recibos por cobrar (Nota 13) (32 447) (9 991)
8 052 283 6 913 911
Devedores por outras operações de resseguro:
Resseguradores 464 060 47 721
Reembolsos de sinistros - 1 066 064
Devedores por outras operações:
Outros 160 324 386 397
160 324 1 452 461
(Valores em Euros)
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
81
41. Acréscimos e Diferimentos
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 a rubrica de acréscimos e diferimentos do activo apresenta a
seguinte composição:
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 a rubrica de acréscimos e diferimentos do passivo apresenta a
seguinte composição:
42. Outros Credores
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica tem a seguinte composição:
2009 2008
Acréscimos de proveitos
Rappel 412 306 103 442
Custos diferidos
Seguros 7 079 2 942
Rendas e alugueres 4 743 4 613
Outros 20 624 42 226
444 752 153 223
(Valores em Euros)
2009 2008
Provisão para férias e subsídio de férias 485 948 359 683
Prémios a pagar a colaboradores (Nota 22) 80 000 100 000
Outros (22 637) 126 098
543 311 585 781
(Valores em Euros)
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
82
Os saldos relativos ao Imposto do selo, Fundo de Garantia Automóvel e INEM são referentes aos
montantes já processados ou cobrados pela Companhia que irão ser entregues às entidades respectivas.
Os suprimentos concedidos pela Fidelidade Mundial não são remunerados e não têm prazo de
reembolso definido.
43. Outros Rendimentos/Gastos
No exercício de 2008, esta rubrica inclui um custo de 696.444 Euros relativo à anulação de valores a
receber relativos a penalidades tendo igualmente anulado os correspondentes ajustamentos de créditos
de cobrança duvidosa.
2009 2008
Credores por operações de seguro directo:
Prémios recebidos antecipadamente 654 210 510 448
Comissões a pagar 215 397 476 132
Contas relativas à cobrança de comissões 208 363 188 622
Estornos a pagar 90 156 112 590
Reembolsos de sinistros 109 703 18 013
Contas correntes 18 028 177 401
Comissões a pagar a medidores 13 050 13 669
Outros (124 593) 17 411
1 184 314 1 514 286
Credores por operações de resseguro:
Cares - Companhia de Seguros de Assistência, S.A. 555 565 662 656
Outros 21 334 4 707
576 899 667 363
Credores diversos - empresas do grupo:
Fidelidade
Suprimentos 15 000 000 15 000 000
Outros 6 498 30 425
Caixa Geral de Depósitos 14 338 15 135
Outros - 39
Credores diversos - outros credores:
Fornecedores 455 119 427 635
Outros 114 380 306 236
15 590 335 15 779 470
17 351 548 17 961 119
(Valores em Euros)
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
83
Anexo 1
Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo 1
84Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo 1
Inventário Individual de Títulos e Participações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
(Valores em Euros)
Designação dos TítulosÍndice
Montante Preço Valor de Valor dede valor % do Vl médio de Valor de balanço Valor de Periodificação balanço
Quantidade nominal nominal aquisição aquisição unitário balanço de juros total
1 FILIAIS, ASSOCIADAS, EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E OUTRAS EMPRESAS PARTICIPADAS
1.1 Títulos Nacionais
1.2 Títulos Estrangeiros
1 Total2 OUTROS2.1 Títulos nacionais2.1.1 Instrumentos de capital e unidades de participação2.1.1.1 Acções2.1.1.1 EDP, PL 13,490 4.13 55,708 3.11 41,927 41,9272.1.1.1 ZON MULTIMEDIA, PL 5,282 4.65 24,568 4.31 22,765 22,7652.1.1.1 Sub-Total 18,772 80,275 64,692 64,6922.1.1.2 Títulos de participação2.1.1.2 Sub-Total2.1.1.3 Unidades de participação em fundos de investimento2.1.1.3 CAIXAGEST IMOBILIÁRIO INTERNACIONAL, FII 61,353 5.38 329,999 3.08 189,139 189,1392.1.1.3 CAIXAGEST MOEDA, FIM 2,490,000 7.12 17,738,760 6.84 17,029,608 17,029,6082.1.1.3 Sub-Total 2,551,353 18,068,759 17,218,747 17,218,7472.1.1.4 Outros2.1.1.4 Sub-Total2.1.1 Sub-Total 2,570,125 18,149,035 17,283,439 17,283,4392.1.2 Títulos de dívida2.1.2.1 De dívida pública2.1.2.1 PGB, 5%, 15/06/2012, GOVT 100,000 105.47 105,470 106.82 106,822 2,726 109,5482.1.2.1 Sub-Total 100,000 105,470 106,822 2,726 109,5482.1.2.2 De outros emissores públicos2.1.2.2 Sub-Total2.1.2.3 De outros emissores2.1.2.3 BCP, 3.625%, 19/01/2012, CORP 350,000 99.96 349,843 102.65 359,291 12,027 371,3182.1.2.3 BES, FRN, 14/05/2010, CORP 500,000 99.81 499,050 100.09 500,438 946 501,3842.1.2.3 BES, FRN, 19/03/2012, CORP 100,000 99.82 99,817 98.19 98,190 23 98,2132.1.2.3 MONTEPIO GERAL, FRN, 29/05/2013, CORP 250,000 99.96 249,890 95.72 239,308 215 239,5222.1.2.3 Sub-Total 1,200,000 1,198,599 1,197,227 13,211 1,210,4382.1.2 Sub-Total 1,300,000 1,304,069 1,304,049 15,937 1,319,9862.1 Sub-Total 2,570,125 1,300,000 19,453,104 18,587,488 15,937 18,603,4252.2 Títulos estrangeiros2.2.1 Instrumentos de capital e unidades de participação2.2.1.1 Acções2.2.1.1 AIR LIQUIDE, FP 525 82.93 43,537 83.03 43,591 43,5912.2.1.1 ALLIANZ, GY 715 81.11 57,993 87.36 62,462 62,4622.2.1.1 ANHEUSER-BUSCH INBEV, BB 1,499 30.69 46,011 36.40 54,556 54,5562.2.1.1 ARCELOR MITTAL, NA 249 27.61 6,876 32.18 8,013 8,0132.2.1.1 AXA, FP 2,823 15.94 45,006 16.54 46,692 46,6922.2.1.1 BANCA INTESA, IM 7,734 2.98 23,042 3.14 24,285 24,2852.2.1.1 BANCO SANTANDER, SM 12,531 11.01 138,003 11.55 144,670 144,6702.2.1.1 BASF, GY 1,399 37.59 52,585 43.63 61,038 61,0382.2.1.1 BAYER, GY 2,173 51.56 112,029 56.05 121,797 121,7972.2.1.1 BBVA, SM 2,495 12.26 30,596 12.73 31,749 31,7492.2.1.1 BELGACOM, BB 725 27.72 20,097 25.32 18,357 18,3572.2.1.1 BG GROUP, LN, GBP 4,650 16.19 75,277 12.63 58,747 58,7472.2.1.1 BNP PARIBAS, FP 2,141 54.02 115,666 55.80 119,468 119,4682.2.1.1 CARREFOUR, FP 715 30.95 22,130 33.56 23,995 23,9952.2.1.1 CREDIT SUISSE GROUP 464 36.24 16,817 34.51 16,013 16,0132.2.1.1 DAIMLER, GY 575 33.97 19,530 37.10 21,333 21,3332.2.1.1 DANONE, FP 2,441 47.20 115,206 42.83 104,536 104,5362.2.1.1 DELHAIZE GROUP, BB 1,338 51.15 68,436 53.60 71,717 71,7172.2.1.1 DEUTSCHE BANK, GY 1,075 52.93 56,901 49.51 53,223 53,2232.2.1.1 DNB NOR, NOK, NO 1,641 7.54 12,371 7.56 12,406 12,4062.2.1.1 E.ON, GY 2,507 27.10 67,941 29.07 72,878 72,8782.2.1.1 EDP RENOVAVEIS, PL 7,300 8.00 58,400 6.62 48,326 48,3262.2.1.1 ENI SPA, IM 5,300 22.16 117,454 17.76 94,128 94,1282.2.1.1 FORTIS, NA 1,188 2.87 3,404 2.62 3,115 3,1152.2.1.1 FRANCE TELECOM, FP 2,843 23.46 66,707 17.43 49,539 49,5392.2.1.1 GDF (EX. SUEZ), FP 3,078 27.57 84,845 30.16 92,832 92,8322.2.1.1 IBERDROLA, SM 11,932 6.06 72,306 6.67 79,586 79,5862.2.1.1 ING Groep, NA 8,090 8.11 65,631 6.90 55,821 55,8212.2.1.1 KPN, NA 1,367 12.68 17,331 11.84 16,185 16,1852.2.1.1 LVMH, FP 364 68.64 24,984 78.35 28,519 28,5192.2.1.1 MUNCHENER RUCK, GY 154 107.18 16,505 108.95 16,778 16,7782.2.1.1 NATIONAL BANK OF GREECE, GA 560 24.47 13,705 18.06 10,114 10,1142.2.1.1 NOVARTIS, VX, CHF 1,555 39.83 61,928 38.05 59,167 59,1672.2.1.1 PHILIPS, NA 589 17.38 10,239 20.68 12,181 12,1812.2.1.1 PRUDENTIAL, LN, GBP 1,444 6.58 9,506 7.14 10,317 10,3172.2.1.1 RWE, GY 1,660 82.23 136,500 68.07 112,996 112,9962.2.1.1 SANOFI-SYNTHELABO, FP 724 62.21 45,041 55.06 39,863 39,8632.2.1.1 SAP, GY 2,167 39.86 86,366 33.05 71,609 71,609
85Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo 1
Inventário Individual de Títulos e Participações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
(Valores em Euros)
Designação dos TítulosÍndice
Montante Preço Valor de Valor dede valor % do Vl médio de Valor de balanço Valor de Periodificação balanço
Quantidade nominal nominal aquisição aquisição unitário balanço de juros total
(continuação)
2.2.1.1 SIEMENS, GY 1,965 65.08 127,889 64.35 126,448 126,4482.2.1.1 SOCIETE GENERALE, FP 1,830 48.78 89,262 48.92 89,524 89,5242.2.1.1 TELEFONICA, SM 5,403 19.43 104,964 19.52 105,467 105,4672.2.1.1 TELENOR, NO, NOK 2,474 8.56 21,184 9.76 24,144 24,1442.2.1.1 THOMAS COOK GROUP, LN, GBP 12,375 3.23 39,950 2.59 32,063 32,0632.2.1.1 TOTAL FINA, FP 3,184 54.28 172,840 45.01 143,296 143,2962.2.1.1 UNICREDITO, IM 18,896 2.70 51,098 2.34 44,264 44,2642.2.1.1 UNILEVER, NA 384 20.87 8,016 22.75 8,736 8,7362.2.1.1 VINCI, FP 2,297 40.24 92,425 39.46 90,640 90,6402.2.1.1 VIVENDI, FP 1,896 30.15 57,172 20.79 39,418 39,4182.2.1.1 Sub-Total 151,434 2,801,699 2,676,601 2,676,6012.2.1.2 Títulos de participação2.2.1.2 Sub-Total2.2.1.3 Unidades de participação em fundos de investimento2.2.1.3 HYPO DOW DJ EURO STOXX 50 ETF, FIM 18,280 39.59 723,635 29.98 548,034 548,0342.2.1.3 Sub-Total 18,280 723,635 548,034 548,0342.2.1.4 Outros2.2.1.4 Sub-Total2.2.1 Sub-Total 169,714 3,525,334 3,224,636 3,224,6362.2.2 Títulos de dívida2.2.2.1 De dívida pública2.2.2.1 BGB, 5.5%, 28/03/2028, GOVT 70,000 116.12 81,284 113.60 79,518 2,932 82,4502.2.2.1 BGB, 5.75%, 28/09/2010, GOVT 150,000 112.87 169,298 103.63 155,447 2,221 157,6682.2.2.1 BTPS, 3.75%, 01/08/2021, GOVT 130,000 89.39 116,207 97.07 126,188 2,014 128,2022.2.2.1 BTPS, 4.75%, 01/02/2013, GOVT 150,000 107.33 160,988 107.29 160,928 2,943 163,8702.2.2.1 BTPS, 5.25%, 01/08/2011, GOVT 350,000 105.49 369,215 105.83 370,391 7,656 378,0472.2.2.1 BTPS, 5.25%, 01/08/2017, GOVT 150,000 110.64 165,960 111.79 167,678 3,253 170,9302.2.2.1 DBR, 4.25%, 04/01/2014, GOVT 120,000 103.76 124,512 107.62 129,144 5,044 134,1882.2.2.1 DBR, 5%, 04/07/2011, GOVT 1,100,000 109.52 1,204,665 105.79 1,163,668 27,123 1,190,7912.2.2.1 DBR, 5.25%, 04/01/2011, GOVT 110,000 104.84 115,324 104.38 114,815 5,712 120,5262.2.2.1 DBR, 5.25%, 04/07/2010, GOVT 50,000 104.37 52,185 102.33 51,164 1,295 52,4592.2.2.1 DBR, 5.5%, 04/01/2031, GOVT 750,000 120.72 905,427 118.10 885,758 40,798 926,5552.2.2.1 FRTR, 3.75%, 25/04/2021, GOVT 605,000 95.36 576,918 99.89 604,353 15,539 619,8922.2.2.1 FRTR, 4%, 25/04/2013, GOVT 100,000 99.21 99,210 106.34 106,336 2,740 109,0762.2.2.1 FRTR, 4.75%, 25/04/2035, GOVT 250,000 106.26 265,650 107.67 269,180 8,134 277,3142.2.2.1 FRTR, 5%, 25/10/2016, GOVT 150,000 108.98 163,470 111.90 167,852 1,377 169,2282.2.2.1 GGB, 4.3%, 20/07/2017, GOVT 400,000 95.59 382,340 93.10 372,380 7,728 380,1082.2.2.1 GGB, 4.5%, 20/09/2037, GOVT 250,000 90.64 226,593 76.98 192,460 3,144 195,6042.2.2.1 GGB, FRN, 04/04/2017, GOVT 500,000 92.00 460,000 85.09 425,430 1,338 426,7682.2.2.1 IRISH, 5%, 18/04/2013, GOVT 100,000 106.99 106,990 106.42 106,423 3,521 109,9442.2.2.1 NETHER, 4.25%, 15/07/2013, GOVT 100,000 104.77 104,770 107.33 107,325 1,968 109,2932.2.2.1 NETHER, 5.5%, 15/07/2010, GOVT 150,000 111.13 166,701 102.57 153,852 3,820 157,6722.2.2.1 RAGB, 3.8%, 20/10/2013, GOVT 48,000 100.88 48,420 104.94 50,371 360 50,7312.2.2.1 SPGB, 4%, 31/01/2010, GOVT 150,000 102.09 153,132 100.25 150,371 5,490 155,8612.2.2.1 SPGB, 4.2%, 30/07/2013, GOVT 200,000 102.92 205,830 105.83 211,664 3,544 215,2082.2.2.1 SPGB, 5.75%, 30/07/2032, GOVT 1,200,000 136.43 1,637,160 114.23 1,370,736 29,112 1,399,8482.2.2.1 Sub-Total 7,333,000 8,062,247 7,693,429 188,805 7,882,2332.2.2.2 De outros emissores públicos2.2.2.1 BASQUE GOV'T, 4.15%, 28/10/2019, GOVT 250,000 99.74 249,358 98.95 247,363 1,819 249,1822.2.2.2 Sub-Total 250,000 249,358 247,363 1,819 249,1822.2.2.3 De outros emissores2.2.2.3 ALLIANCE & LEICESTER, FRN, 21/09/2010, CORP 300,000 99.89 299,655 99.50 298,502 66 298,5682.2.2.3 ALLIED IRISH BKS, FRN, 15/09/2011, CORP 400,000 99.11 396,430 93.45 373,816 140 373,9572.2.2.3 ANGLO IRISH BANK, FRN, 19/06/2017, CORP, CALL) 50,000 99.85 49,927 27.65 13,825 13 13,8382.2.2.3 ANGLO IRISH BANK, FRN, 25/01/2012, CORP 200,000 99.93 199,862 88.36 176,720 319 177,0402.2.2.3 ANGLO IRISH BK, FRN, 10/02/2010, CORP 200,000 99.97 199,940 99.76 199,526 238 199,7642.2.2.3 ANZ BANK, 4.45%, 05/02/2015, CORP, CALL) 104,000 101.46 105,518 99.97 103,971 4,172 108,1432.2.2.3 ANZ BANK, 5.25%, 20/05/2013,CORP 100,000 99.85 99,850 107.42 107,419 3,236 110,6552.2.2.3 AUTOSTRADE, FRN, 09/06/2011, CORP 700,000 99.88 699,140 99.95 699,679 499 700,1792.2.2.3 BANCA INTESA, FRN, 08/02/2016, CORP, CALLL) 50,000 96.34 48,170 96.96 48,479 70 48,5492.2.2.3 BANCA INTESA, FRN, 11/02/2010, CORP 130,000 99.76 129,689 99.99 129,991 147 130,1382.2.2.3 BANCAJA CAVALE, FRN, 24/01/2012, CORP 300,000 99.86 299,589 93.31 279,942 486 280,4272.2.2.3 BANCO SABADELL, FRN, 20/02/2012, CORP 500,000 99.78 498,880 99.58 497,878 863 498,7402.2.2.3 BANCO SABADELL, FRN, 20/09/2010, CORP 300,000 99.93 299,790 99.51 298,544 68 298,6112.2.2.3 BANCO SABADELL, FRN, 25/05/2016, CORP 100,000 99.80 99,800 87.17 87,169 102 87,2702.2.2.3 BANCO SANTANDER, 4.5%, 14/11/2012, CORP 1,500,000 105.73 1,585,890 105.02 1,575,305 8,692 1,583,9962.2.2.3 BANK OF AMERICA, FRN, 12/09/2013, CORP 400,000 98.42 393,670 93.69 374,774 163 374,9372.2.2.3 BANKINTER, FRN, 18/11/2010, CORP 200,000 99.95 199,904 99.41 198,813 197 199,0102.2.2.3 BANKINTER, FRN, 21/06/2012, CORP 100,000 99.94 99,938 97.11 97,112 24 97,1352.2.2.3 BARCLAYS BANK, 5.25%, 27/05/2014, CORP 100,000 105.55 105,550 106.73 106,734 3,136 109,8702.2.2.3 BASF, 5.125%, 09/06/2015, CORP 250,000 106.50 266,250 107.88 269,691 7,196 276,8872.2.2.3 BBVA SENIOR FINANCE, FRN, 11/01/2010, CORP 400,000 99.79 399,162 100.01 400,036 725 400,7622.2.2.3 BBVA, 4.5%, 12/11/2015, CORP, CALL) 100,000 101.50 101,500 100.41 100,414 604 101,0182.2.2.3 BCP FINANCE BANK, FRN, 06/02/2012, CORP 100,000 96.74 96,736 98.61 98,606 129 98,7342.2.2.3 BEI, 4.625%, 15/04/2020, CORP 450,000 104.66 470,955 106.95 481,257 14,825 496,0822.2.2.3 BES FINANCE, FRN, 08/02/2011, CORP 200,000 97.05 194,096 99.29 198,582 242 198,8242.2.2.3 BES FINANCE, FRN, 21/04/2011, CORP 70,000 99.72 69,804 99.58 69,704 130 69,8342.2.2.3 BFCM, FRN, 30/04/2010, CORP 700,000 99.91 699,335 100.20 701,369 1,717 703,085
86Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo 1
Inventário Individual de Títulos e Participações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
(Valores em Euros)
Designação dos TítulosÍndice
Montante Preço Valor de Valor dede valor % do Vl médio de Valor de balanço Valor de Periodificação balanço
Quantidade nominal nominal aquisição aquisição unitário balanço de juros total
(continuação)
2.2.2.3 BHP, 4.375%, 26/02/2014, CORP 100,000 96.59 96,586 104.87 104,868 3,692 108,5592.2.2.3 BMW FINANCE, 4.25%, 22/01/2014, CORP 104,000 99.96 103,958 103.10 107,228 4,154 111,3812.2.2.3 BPE FINANCIACIONES, FRN, 18/01/2011, CORP 200,000 99.84 199,680 99.51 199,023 325 199,3482.2.2.3 BPU BANCA, FRN, 15/02/2012, CORP 400,000 99.83 399,326 99.14 396,568 432 397,0002.2.2.3 CAJA MEDITERRANEO, 3.375%, 22/10/2014, CORP 1,350,000 99.23 1,339,605 98.09 1,324,258 8,738 1,332,9962.2.2.3 CAJA VALENCIA CASTEL, FRN, 25/02/2010, CORP 300,000 100.02 300,060 99.59 298,782 258 299,0402.2.2.3 CAM GLOBAL FINANCE, FRN, 01/06/2010, CORP 700,000 100.00 700,000 99.46 696,223 506 696,7292.2.2.3 CAPITALIA SPA, FRN, 11/10/2010, CORP 400,000 99.62 398,464 99.89 399,574 770 400,3432.2.2.3 CARREFOUR, 6.125%, 26/05/2010, CORP 90,000 108.08 97,269 101.92 91,727 3,308 95,0352.2.2.3 CEMG-CAYMAN ISLAND, FRN, 19/09/2011, CORP 400,000 99.91 399,630 99.36 397,457 107 397,5642.2.2.3 CIMPOR FINANCIAL, 4,5%, 27/05/2011, CORP 26,000 97.12 25,252 101.95 26,506 699 27,2052.2.2.3 CITIGROUP, 4.75%, 31/05/2017, CORP, CALL) 150,000 99.81 149,712 87.31 130,968 4,177 135,1452.2.2.3 CITIGROUP, FRN, 03/06/2011, CORP 70,000 99.67 69,771 97.79 68,452 47 68,5002.2.2.3 COLGATE PALMOLIVE, 4.75%, 13/06/2014, CORP 50,000 99.71 49,857 106.81 53,405 1,308 54,7132.2.2.3 COVENTRY BLDG, FRN, 11/05/2010, CORP 295,000 99.85 294,558 99.53 293,614 334 293,9472.2.2.3 CREDIT AGRICOLE, FRN, 08/10/2010, CORP 400,000 100.00 400,000 100.57 402,266 1,534 403,8002.2.2.3 CREDIT AGRICOLE, FRN, 15/04/2010, CORP 300,000 99.95 299,856 100.13 300,392 877 301,2692.2.2.3 CREDITO EMILIANO, FRN, 05/08/2010, CORP 150,000 100.03 150,045 99.60 149,405 203 149,6082.2.2.3 DAIMLER, 6.125%, 08/09/2015, CORP 150,000 99.36 149,034 110.82 166,229 2,870 169,0982.2.2.3 DANSKE BANK, FRN, 10/09/2010, CORP 700,000 99.91 699,335 100.41 702,857 517 703,3742.2.2.3 DEUT TELEKOM INT FIN, 6.625%, 06/07/2010, CORP, EST) 91,000 109.32 99,479 102.83 93,572 2,940 96,5122.2.2.3 DIAGEO FINANCE, 6.625%, 05/12/2014, CORP 250,000 113.51 283,775 113.58 283,943 1,180 285,1232.2.2.3 DIAGEO FINANCE, FRN, 22/05/2012, CORP 150,000 99.36 149,033 99.17 148,750 151 148,9012.2.2.3 DNBK, FRN, 22/11/2011, CORP 500,000 99.26 496,288 99.70 498,510 430 498,9402.2.2.3 DNBK, FRN, 27/09/2010, CORP 450,000 99.77 448,980 99.90 449,567 28 449,5952.2.2.3 DNBNOR, 4.5%, 16/05/2011, CORP 1,500,000 104.10 1,561,500 103.66 1,554,860 42,349 1,597,2092.2.2.3 DNBNOR, FRN, 07/04/2011, CORP 200,000 99.72 199,444 100.54 201,088 686 201,7732.2.2.3 DNBNOR, FRN, 10/03/2010, CORP 100,000 100.00 100,000 100.08 100,078 62 100,1402.2.2.3 E.ON, 4.875%, 28/01/2014, CORP 229,000 99.96 228,911 107.14 245,349 10,307 255,6562.2.2.3 E.ON, 5.25%, 06/06/2014, CORP 150,000 99.44 149,165 108.94 163,414 4,445 167,8582.2.2.3 E.ON, 5.25%, 08/09/2015, CORP 80,000 99.66 79,730 108.94 87,152 1,312 88,4642.2.2.3 E.ON, 5.5%, 19/01/2016, CORP 110,000 99.55 109,502 110.16 121,177 5,735 126,9122.2.2.3 EDF, 6.25%, 25/01/2021, CORP 300,000 99.88 299,625 115.51 346,535 18,271 364,8062.2.2.3 EDP FINANCE, 4.75%, 26/09/2016, CORP 300,000 99.85 299,556 104.99 314,955 195 315,1502.2.2.3 EFG HELLAS, FRN, 08/06/2017, CORP, CALL) 50,000 99.91 49,955 81.94 40,971 33 41,0032.2.2.3 EFG HELLAS, FRN, 28/03/2012, CORP 200,000 99.92 199,840 95.09 190,177 14 190,1912.2.2.3 ENBW, 5.875%, 28/02/2012, CORP 386,000 103.57 399,780 107.85 416,302 19,012 435,3142.2.2.3 ENEL, 5.25%, 20/06/2017, CORP 150,000 99.58 149,373 108.13 162,201 4,186 166,3872.2.2.3 FORTIS BANK, 4.25%, 23/03/2021, CORP ,CALL 200,000 93.25 186,500 95.04 190,073 6,590 196,6642.2.2.3 FORTIS BANK, FRN, 14/05/2010, CORP 300,000 99.94 299,829 100.12 300,355 512 300,8662.2.2.3 FRANCE TELECOM, 4.375%, 21/02/2012, CORP 100,000 100.07 100,074 104.30 104,299 3,752 108,0512.2.2.3 FRANCE TELECOM, 5%, 22/01/2014, CORP 250,000 107.15 267,875 106.79 266,967 11,747 278,7142.2.2.3 FREDDIE MAC, 4.75%, 15/01/2013, CORP 11,000 107.18 11,790 106.40 11,703 501 12,2042.2.2.3 GAZPROM, 5.364%, 31/10/2014, CORP 50,000 100.10 50,050 100.65 50,327 448 50,7752.2.2.3 GDF SUEZ, 6.375%, 18/01/2021, CORP 142,000 99.65 141,497 117.14 166,339 8,675 175,0142.2.2.3 GE CAPITAL FNDNG, 4.625%, 04/07/2014, CORP 141,000 103.37 145,747 103.98 146,614 3,216 149,8302.2.2.3 GE CAPITAL FNDNG, FRN, 04/05/2011, CORP 100,000 99.71 99,705 99.07 99,074 134 99,2082.2.2.3 GE CAPITAL FNDNG, FRN, 22/02/2016, CORP 100,000 99.92 99,920 92.70 92,696 91 92,7872.2.2.3 GE CAPITAL FNDNG, FRN, 25/05/2012, CORP 260,000 99.97 259,922 97.95 254,663 218 254,8812.2.2.3 GE CAPITAL FNDNG, FRN, 28/07/2014, CORP 200,000 99.64 199,280 95.21 190,421 331 190,7522.2.2.3 HBOS, 4.125%, 06/02/2012, CORP 100,000 96.74 96,740 101.93 101,928 3,707 105,6352.2.2.3 HBOS, FRN, 14/06/2012, CORP 200,000 99.80 199,608 96.49 192,974 77 193,0502.2.2.3 HSBC, 4.5%, 30/04/2014, CORP 250,000 104.90 262,250 105.20 262,997 7,551 270,5482.2.2.3 HYPO REAL ESTATE BANK, FRN, 24/05/2011, CORP 150,000 100.16 150,240 94.49 141,731 141 141,8722.2.2.3 ING BANK, 4.625%, 15/03/2019, CORP , CALL) 123,000 101.84 125,257 96.86 119,138 4,535 123,6732.2.2.3 ING GROEP, FRN, 11/04/2016, CORP 450,000 99.89 449,510 89.32 401,926 941 402,8672.2.2.3 JPM, 5.25%, 08/05/2013, CORP 200,000 99.78 199,554 107.26 214,519 6,818 221,3372.2.2.3 JPM, 6.125%, 01/04/2014, CORP 50,000 109.94 54,970 111.03 55,513 2,299 57,8122.2.2.3 KFW, 3.875%, 04/07/2013, CORP 200,000 100.59 201,180 104.90 209,799 3,822 213,6212.2.2.3 KFW, 5.25%, 04/01/2010, CORP 36,000 110.01 39,604 100.05 36,017 1,869 37,8862.2.2.3 NAB, 3.5%, 23/01/2015, CORP 80,000 99.64 79,709 99.11 79,291 292 79,5832.2.2.3 NAB, 4.75%, 15/07/2016, CORP 250,000 103.25 258,125 103.77 259,426 5,641 265,0662.2.2.3 NAB, 5.5%, 20/05/2015, CORP 160,000 99.42 159,067 108.57 173,712 5,425 179,1372.2.2.3 NAB, FRN, 23/01/2012, CORP 100,000 99.28 99,280 99.53 99,532 155 99,6872.2.2.3 NATIONWIDE BLDG, 3.725%, 17/08/2015, CORP, CALL) 123,000 97.50 119,930 94.93 116,760 1,547 118,3072.2.2.3 NATIXIS, FRN, 06/07/2017, CORP, CALL) 150,000 99.91 149,858 87.05 130,569 341 130,9112.2.2.3 NATIXIS, FRN, 26/01/2017, CORP, CALL) 400,000 100.03 400,120 87.48 349,925 721 350,6462.2.2.3 NATL GRID, 4.125%, 21/03/2013, CORP 150,000 96.49 144,741 103.09 154,639 4,831 159,4702.2.2.3 NORDEA BANK, FRN, 10/12/2012, CORP 100,000 100.00 100,000 99.98 99,980 68 100,0482.2.2.3 NORTHERN ROCK, FRN, 13/03/2012, CORP 100,000 99.95 99,954 92.00 92,000 38 92,0392.2.2.3 NOSTRUM 2003 1A, FRN, 15/06/2046, MTGE 260,848 100.00 260,849 90.41 235,821 107 235,9282.2.2.3 NOSTRUM CONS FIN 1A, FRN, 26/11/2015, MTGE 11,810 100.00 11,810 99.80 11,787 11 11,7982.2.2.3 NYKREDIT, FRN, 01/02/2010, CORP 50,000 99.09 49,543 99.84 49,918 59 49,9772.2.2.3 NYKREDIT, FRN, 20/09/2013, CORP 200,000 100.09 200,180 96.35 192,700 52 192,7522.2.2.3 PEUGEOT, FRN, 28/09/2010, CORP 150,000 99.91 149,858 99.12 148,681 11 148,6912.2.2.3 PFIZER, 5.75%, 03/06/2021, CORP 450,000 113.45 510,543 112.00 503,993 14,958 518,9512.2.2.3 POHJOLA BANK, 4.5%, 22/05/2014, CORP 100,000 104.15 104,150 104.79 104,795 2,749 107,5442.2.2.3 POHJOLA BANK, FRN, 17/08/2012, CORP 1,000,000 99.85 998,520 100.74 1,007,354 1,789 1,009,143
87Relatório e Contas Via Directa 2009 Anexo 1
Inventário Individual de Títulos e Participações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009
(Valores em Euros)
Designação dos TítulosÍndice
Montante Preço Valor de Valor dede valor % do Vl médio de Valor de balanço Valor de Periodificação balanço
Quantidade nominal nominal aquisição aquisição unitário balanço de juros total
(continuação)
2.2.2.3 PORTMAN BLDG, FRN, 02/08/2010, CORP 200,000 99.76 199,522 99.55 199,094 269 199,3642.2.2.3 RABOBANK, 4.375%, 22/01/2014, CORP 395,000 99.75 394,009 105.40 416,333 16,240 432,5732.2.2.3 RAIFF ZENTRALBK, 4.75%, 15/06/2012, CORP 130,000 99.80 129,745 101.52 131,977 3,367 135,3442.2.2.3 RENAULT CRED BANQUE, FRN, 06/10/2010, CORP 150,000 99.86 149,790 99.08 148,621 334 148,9552.2.2.3 ROCHE, 6.5%, 04/03/2021, CORP 300,000 120.29 360,870 118.26 354,783 16,134 370,9172.2.2.3 ROCHE, FRN, 04/03/2010, CORP 200,000 100.00 200,000 100.06 200,113 251 200,3632.2.2.3 ROYAL BANK SCOTLAND, 6%, 10/05/2013, CORP 86,000 111.14 95,578 99.32 85,413 3,322 88,7352.2.2.3 SANTANDER INTL DEBT, 3.375%, 17/02/2010, CORP 100,000 97.90 97,900 100.28 100,284 2,931 103,2152.2.2.3 SANTANDER INTL DEBT, FRN, 22/12/2010, CORP 200,000 99.93 199,850 99.82 199,633 41 199,6732.2.2.3 SANTANDER INTL DEBT, FRN, 30/01/2012, CORP 250,000 99.93 249,821 99.35 248,377 363 248,7402.2.2.3 SANTANDER ISSUAN, 4.5%, 30/09/2019, CORP, CALL) 200,000 96.62 193,230 100.29 200,581 2,268 202,8502.2.2.3 SCHNEIDER ELECTRIC, FRN, 18/07/2011, CORP 100,000 96.54 96,540 99.17 99,171 191 99,3622.2.2.3 SHELL INT FIN, 4.625%, 22/05/2017, CORP 100,000 96.79 96,790 105.64 105,638 2,801 108,4382.2.2.3 SKANDINAV ENSKILDA, 4.125%, 28/05/2015, CORP, CALL) 99,000 100.29 99,288 99.85 98,855 2,428 101,2832.2.2.3 SKANDINAVISKA ENSKILDA, FRN, 08/02/2011, CORP 200,000 100.42 200,836 100.47 200,940 539 201,4792.2.2.3 SKANDINAVISKA ENSKILDA, FRN, 21/09/2012, CORP 500,000 99.71 498,530 100.58 502,916 259 503,1752.2.2.3 SNS BANK NEDERLAND, FRN, 06/10/2011, CORP 130,000 99.87 129,830 98.73 128,346 296 128,6422.2.2.3 SNS BANK, 6.125%, 07/04/2010, CORP 68,000 107.87 73,354 101.18 68,800 3,058 71,8582.2.2.3 SOC GEN, FRN, 07/06/2017, CORP, CALL) 150,000 99.96 149,940 94.80 142,199 90 142,2892.2.2.3 SOCIETE GENERALE, FRN, 15/4/2010, CORP 300,000 99.87 299,598 100.13 300,384 861 301,2452.2.2.3 ST GEORGE BANK, 4.875%, 17/07/2012, CORP 121,000 99.76 120,711 105.52 127,682 2,699 130,3812.2.2.3 ST GEORGE BANK, 6,5%, 24/06/2013, CORP 200,000 99.93 199,850 111.10 222,191 6,767 228,9582.2.2.3 ST GOBAIN, FRN, 11/04/2012, CORP 60,000 99.93 59,958 98.39 59,037 134 59,1712.2.2.3 SVENSKA HANDELSBANKEN, 3%, 20/08/2012, CORP 200,000 99.83 199,660 101.01 202,025 2,186 204,2122.2.2.3 SVENSKA HANDELSBANKEN, FRN, 18/10/2010, CORP 400,000 99.85 399,404 100.81 403,247 1,492 404,7392.2.2.3 SVENSKA HANDELSBANKEN, FRN, 21/05/2010, CORP 50,000 100.12 50,060 100.21 50,107 61 50,1682.2.2.3 TDA CAM, FRN, 28/07/2012, MTGE 128,571 100.00 128,571 95.65 122,975 188 123,1632.2.2.3 TELEFONICA, 5.125%, 14/02/2013, CORP 164,000 99.55 163,262 106.60 174,831 7,369 182,2002.2.2.3 TELEFONICA, 5.496%, 01/04/2016, CORP 50,000 107.95 53,975 108.01 54,003 2,063 56,0662.2.2.3 TOTAL CAPITAL, 3.875% , 06/09/2011, CORP 49,000 98.93 48,477 103.71 50,820 603 51,4242.2.2.3 TOYOTA, 6.625%, 03/02/2016, CORP 100,000 99.92 99,924 115.91 115,912 6,008 121,9202.2.2.3 UBI BANCA, 4.939%, 25/06/2014, CORP 100,000 104.85 104,850 105.38 105,380 2,557 107,9372.2.2.3 UBS, 4.5%, 16/09/2019, CORP, CALL) 98,000 100.98 98,962 97.00 95,061 1,281 96,3422.2.2.3 UNICREDITO ITALIANO, FRN, 05/02/2014, CORP 760,000 98.10 745,560 97.84 743,614 1,029 744,6422.2.2.3 UNICREDITO ITALIANO, FRN, 05/04/2011, CORP 100,000 99.78 99,780 99.63 99,630 212 99,8432.2.2.3 UNLEVERAGED EUROPEAN ABS 13 (137), FRN, 16/10/2013, CORP 322,343 126.72 408,462 68.50 220,791 220,7912.2.2.3 VATTENFALL TREASURY, 6%, 31/03/2010, CORP 40,000 105.11 42,044 101.17 40,467 1,808 42,2752.2.2.3 VOLKSWAGEN LEASING, 4.125%, 31/05/2011, CORP 99,000 99.99 98,991 102.60 101,577 2,394 103,9712.2.2.3 WESTPAC, 4.25%, 22/09/2016, CORP 50,000 99.72 49,858 101.15 50,573 582 51,1552.2.2.3 XSTRATA FINANCE CANADA, 4.875%, 14/06/2012, CORP 75,000 99.47 74,604 104.48 78,362 2,003 80,3652.2.2.3 Sub-Total 34,008,573 34,434,280 34,187,953 398,639 34,586,5922.2.2 Sub-Total 41,591,573 42,745,885 42,128,745 589,263 42,718,0072.2 Sub-Total 169,714 41,591,573 46,271,219 45,353,380 589,263 45,942,6432.3 Derivados de negociação2.3 Sub-Total2.4 Derivados de cobertura2.4 Sub-Total2 Total 2,739,839 42,891,573 65,724,322 63,940,868 605,199 64,546,0683 TOTAL GERAL 2,739,839 42,891,573 65,724,322 63,940,868 605,199 64,546,068
88
4. Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal das Contas
Relatório e Contas Via Directa 2009 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal e Certificação Legal das Contas
Via Directa - Companhia de Seguros, S.A.
Grupo Caixa Geral de Depósitos