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Império Bonança - Companhia de Seguros, S.A. Relatório e Contas 2011 Grupo Caixa Geral de Depósitos

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Império Bonança - Companhia de Seguros, S.A.Relatório e Contas 2011

Grupo Caixa Geral de Depósitos

2Relatório e Contas Império Bonança 2011 Índice

Índice

Órgãos Sociais

Relatório do Conselho de Administração

Demonstrações Financeiras

Anexo às Demonstrações Financeiras

Inventário de Títulos e Participações Financeiras e Outros Anexos

Relatório Sobre o Governo da Sociedade

Relatório e Parecer do Conselho Fiscal e Certificação Legal de Contas

3

4

35

42

220

242

262

3Relatório e Contas Império Bonança 2011 Órgãos Sociais

Órgãos Sociais

Mesa da Assembleia GeralPresidente Secretário

Conselho de AdministraçãoPresidente Vogais

Conselho FiscalPresidente Vogais

Suplente

Sociedade de RevisoresOficiais de Contas

Secretário da SociedadeEfetivo

José Filipe de Sousa Meira Maria Isabel Toucedo Lage

Jorge Manuel Baptista Magalhães CorreiaEugénio Manuel dos Santos RamosJosé António Rodrigues Nunes CoelhoFrancisco Xavier da Conceição CordeiroJosé Manuel Alvarez QuinteroAntónio Manuel Marques de Sousa NoronhaVasco Maria de Portugal e Castro de Orey

Mário Lino Soares CorreiaJosé António da Costa FigueiredoLuís Manuel Machado Vilhena da CunhaJoão Manuel Gonçalves Correia das Neves Martins

DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A. Representada por Maria Augusta Cardador Francisco, ROC

Maria Isabel Toucedo Lage

4Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração

1. Relatório do Conselho de Administração

O Conselho de Administração da Império Bonança - Companhia de Seguros, S.A., em cumprimento dos

preceitos legais e estatutários aplicáveis, apresenta o Relatório e Contas relativo ao exercício de 2011.

1. Enquadramento Macroeconómico e Competitivo

1.1. Economia Internacional

A economia mundial evidenciou, em 2011, um abrandamento do ritmo de crescimento para cerca de 4%

(5,1% em 2010), o que decorre, em grande medida, da instabilidade dos mercados financeiros com

origem na incerteza relativa às dívidas soberanas de alguns países da área do euro.

De referir, que este abrandamento foi mais pronunciado nas economias avançadas, onde se verificou

um aumento do PIB de apenas 1,6% (3,1% no ano anterior), enquanto o conjunto dos países emergentes

e em desenvolvimento apresentou um crescimento de 6,4% (7,3% em 2010).

Estes diferentes ritmos de crescimento tenderão a manter-se num futuro próximo uma vez que as

economias emergentes são, comparativamente, caracterizadas por uma elevada população jovem, por

custos salariais e encargos sociais mais reduzidos, pela posse de recursos naturais e por menor

endividamento, condições que deixam antever uma alteração progressiva do equilíbrio económico

internacional.

Ao nível da área do euro, que tem estado no epicentro da crise financeira, a atividade económica

evidenciou um acréscimo de 1,6%, embora com assimetrias regionais importantes, designadamente

entre as economias da Europa central, com destaque para a Alemanha (2,7%), e os países com elevados

níveis de endividamento, nomeadamente Portugal e Grécia - a registarem contrações significativas no

produto.

As taxas de juro Euribor, referência para empréstimos a empresas e particulares, mantiveram-se em

níveis historicamente baixos, devido à intervenção do Banco Central Europeu, tendo-se, contudo,

verificado uma crescente dificuldade de acesso a crédito devido à adoção, por parte das entidades

bancárias, de políticas mais restritivas na concessão de crédito.

De referir, ainda, que os mercados acionistas evidenciaram um comportamento negativo generalizado,

como resultado da referida incerteza relativa à divida soberana de alguns países.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 5

1.2. A Economia Portuguesa

Em 2011, a economia nacional registou um decréscimo de -1,6%, refletindo a contração da procura interna

(consumo e investimento) em -5,2%, cujo efeito foi mitigado pelo aumento de +7,3% nas exportações.

Esta contração, e o consequente acentuar da divergência face à média da área do euro, surge, num

contexto de correção de desequilíbrios macroeconómicos, nomeadamente ao nível do défice público e

das necessidades de financiamento externo, medidas pelo saldo da balança corrente e de capital (que

se reduziu de -8,9% em 2010 para -6,8% em 2011).

A inflação, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), evidenciou um valor de

3,6%, em consequência do aumento de preços dos bens energéticos e do acréscimo das taxas do

imposto sobre o valor acrescentado (IVA).

Relativamente ao desemprego verificou-se, em 2011, um aumento da taxa média anual para cerca de 12%,

refletindo o agravamento das condições económicas de algumas empresas em resultado do ajustamento

dos níveis de consumo, em especial de bens duradouros, e investimento, bem como a perspetiva de um

cenário recessivo no âmbito da aplicação das medidas acordadas com as instituições internacionais.

As previsões económicas do Banco de Portugal para 2012 apontam para uma acentuada contração da

economia (-3,1%), decorrente da continuação do processo de ajustamento da procura interna (-6,5%),

cujo efeito, mais uma vez, se espera que seja atenuado pelo aumento das exportações (+4,1%). Esta projeção

comporta um conjunto de riscos de predominância descendente, sobretudo no que respeita ao contexto

internacional, às medidas de austeridade orçamental, ao resultado imediato das medidas de natureza

estrutural em diversas vertentes e às condições de financiamento da economia.

No entanto, e apesar do decréscimo da atividade económica, a inflação deverá atingir 3,2% refletindo,

essencialmente, medidas orçamentais, nomeadamente a alteração das tabelas do IVA, o acréscimo de

alguns impostos sobre o consumo e o aumento do preço de bens e serviços sujeitos a regulação de

preços (Ex: transportes públicos e eletricidade).

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 6

7Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração

1.3. Evolução Geral do Mercado Segurador em Portugal

Em 2011, o mercado segurador nacional apresentou um decréscimo na sua atividade de 28,7%,

registando um montante de Prémios de Seguro Direto (incluindo a captação de recursos através de

Contratos de Investimento), de 11.648 milhões de euros (cerca de 7% do PIB).

Os ramos Vida, com um volume de prémios de 7.533 milhões de euros, evidenciaram uma redução de

38,1% face ao ano anterior, com origem, essencialmente nos seguros financeiros de capitalização e nos

PPR´s (planos de poupança reforma), em consequência da quase eliminação de benefícios fiscais nestes

últimos e da alteração nas políticas de captação de recursos por parte das entidades bancárias.

Neste segmento de mercado, na perspetiva do montante de prémios de seguro direto, assim como no

montante de ativos sob gestão, constata-se uma redução dos níveis de concentração, refletindo

sobretudo a intensidade do redirecionamento dos recursos financeiros para produtos eminentemente

bancários (ex: depósitos a prazo).

O conjunto dos ramos Não Vida, obteve uma produção de 4.115 milhões de euros, registando um

decréscimo de 1,2%, situação decorrente do contexto socioeconómico desfavorável, bem como de níveis

de competitividade consideravelmente elevados, em especial nos ramos Automóvel, Acidentes de

Trabalho e Transportes. No sentido contrário, verificou-se uma evolução favorável dos ramos Doença e

Riscos Múltiplos.

Como reflexo dos elevados níveis de competitividade, o mercado segurador apresenta uma diminuição

dos níveis de concentração, em especial ao nível da atividade Não Vida, em que se verifica que as

seguradoras de média dimensão conseguiram reforçar a sua representatividade, tendo as três maiores

seguradoras nesta área de negócio tido uma pequena redução da quota conjunta de 0,25%.

8Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração

2. Atividade da Companhia

2.1. Aspetos Gerais

As principais linhas de atuação da companhia continuaram centradas no aprofundamento da relação

com as redes comerciais, na conceção de produtos adaptados às necessidades dos clientes, na

constante atenção ao equilíbrio da exploração técnica e no aumento da eficiência organizacional, a que

acresce, ainda, a prossecução do Programa de Responsabilidade Social.

2.1.1. Organização interna

Com o objetivo de atingir uma maior eficiência organizacional, implementou-se, em 2011, uma alteração

substancial nas áreas de subscrição, que passaram a ter uma maior interligação com as áreas de

desenvolvimento e gestão de produtos.

Também ao nível do apoio às redes de distribuição comerciais, se verificou uma alteração na estrutura

interna no sentido de uma maior especialização e eficiência.

Paralelamente, continuaram a ser incentivados ativamente os processos de concentração de carteiras,

sempre no sentido de uma elevada profissionalização, garantindo ao cliente um serviço cada vez melhor.

A maioria dos mediadores ativos da companhia foi alvo dum processo de “redinamização”, visando

melhorar os seus procedimentos e organização do trabalho, o qual registou resultados bastante satisfatórios.

Enquadrando estes desafios presentes na área comercial, foram desenvolvidos os programas

ActivTraining e ActivCoaching, com o objetivo de desenvolver as competências dos Gerentes de Agência

de Clientes e dos Gestores de Mediadores e promover a sua pró-atividade comercial, bem como dotar

os responsáveis comerciais das competências necessárias para o acompanhamento e definição dos

planos de ação das suas equipas, com ênfase no processo de coaching.

Com o objetivo de garantir uma comunicação eficaz com a Rede de Mediação, continuou a ser divulgada

a ON TIME, uma newsletter de fácil utilização e com informação útil para o desempenho da atividade,

contendo nomeadamente novidades sobre produtos, linhas de atuação e de orientação comercial,

informação sobre serviços ou sobre a atividade seguradora e notícias de caráter institucional.

9Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração

2.1.2. Programa de Responsabilidade Social

Pelas suas características de relação com o risco, com o bem-estar e proteção das pessoas e dos seus

patrimónios, a atividade seguradora é talvez o setor empresarial com mais oportunidades de gerar

impactos positivos em termos de sustentabilidade. A sua missão confere-lhe a possibilidade de intervir

em áreas tão diversas como o ambiente, a saúde e a prevenção, problemáticas relacionadas com o

aumento da longevidade, entre outras, alavancando as mudanças de comportamentos ao nível dos

indivíduos e das empresas, influenciando e complementando as políticas públicas.

Depois de uma primeira abordagem à sustentabilidade numa perspetiva estratégica, o Relatório de

Sustentabilidade visa apresentar publicamente ao mercado a forma como as questões da sustentabilidade

se refletem nos nossos produtos, bem como as principais vertentes do programa.

Neste contexto, ao abrigo do seu Programa de Responsabilidade Social, as seguradoras da Caixa

Seguros e Saúde adotaram uma estratégia que assenta prioritariamente no desenvolvimento de

soluções que, além de serem relevantes para o desenvolvimento do negócio, permitem também

responder a questões de interesse nacional e a situações que, na nossa perspetiva, podem provocar

significativas desigualdades sociais.

Exemplos concretos da aplicação desta estratégia são o desenvolvimento de produtos para facilitar o

acesso à poupança e sensibilizar para as questões relacionadas com a poupança e a assistência na

reforma; a oferta mais integrada ao nível da saúde, que promove a importância da prevenção; a análise

das condições de viabilidade de um seguro vitalício que, apesar de representar riscos acrescidos para as

seguradoras, corresponde a um grande avanço na proteção dos consumidores.

A nível ambiental, a companhia disponibiliza um seguro decorrente da nova Diretiva de Responsabilidade

Ambiental, sendo de referir o seguro de incêndios florestais, num trabalho conjunto com o Grupo

Portucel/Soporcel, o qual garante o pagamento da reflorestação depois de um sinistro de incêndio.

No biénio 2010-2011 a estratégia em termos de sustentabilidade esteve focada no aprofundamento da

abordagem às questões do envelhecimento da população e dos problemas associados, como as

dependências e a qualidade de vida.

10Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração

2.1.3. Alargamento e melhoria da oferta de produtos e serviços

Continuou o esforço de introdução de diversos produtos Não Vida, com vista a adequá-los às condições

de mercado e às necessidades dos clientes.

Na área dos seguros de saúde, os produtos Multicare continuaram a destacar-se através da sua inovadora

Oferta Global de Saúde (OGS), sendo a única marca de saúde do mercado a oferecer um conjunto de

soluções adaptadas às diferentes necessidades dos seus clientes: Planos de Saúde, Cartões de acesso à

rede e Check-ups de prevenção, associadas à maior rede médica do país.

Também outros produtos foram alvo de destaque, como foi o caso do seguro de acidentes de trabalho e

de viagens, bem como da ENS – Empresas e Negócios Seguros, que constitui uma oferta integrada para

pequenas empresas e empresários em nome individual.

Ao nível dos seguros de Vida, continuou a promoção do conceito do produto Leve, sensibilizando a

população para a necessidade de poupar para a reforma e dispondo de uma oferta permanente de

produtos para diferentes perfis de cliente.

Também é de referir a reformulação da oferta nos seguros de Vida Risco, com particular destaque para o

Seguro Mulher, que tem coberturas específicas para o segmento a que se dirige.

2.2. Análise Económica

Em 2011, o resultado líquido da Império Bonança situou-se em 9,9 milhões de euros, o que representa

um decréscimo de 9,4 milhões de euros face ao ano anterior.

O rácio de cobertura da margem de solvência ascendeu a 169,3%, valor inferior ao registado em 2010

(235,8%). Os elementos que constituem esta margem totalizam 199 milhões de euros (cerca de 285,7 milhões

em 2010), face a um valor exigível de cerca de 117,6 milhões (121,2 milhões em 2010).

No quadro que segue apresentam-se alguns indicadores relativos à atividade da Império Bonança:

2.2.1. Seguro direto

A Império Bonança registou, em 2011, um montante de prémios de seguro direto de 531,8 milhões de

euros (incluindo os recursos captados ao abrigo de contratos de investimento), o que equivale a um

decréscimo de 0,9% face ao ano anterior.

11Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração

2011 2010 2009

(Milhares de Euros)

Principais Indicadores

PRÉMIOS DE SEGURO DIRETO

Prémios de Seguro Direto - Atividade Total 531 830 536 620 552 831

Prémios de Seguro Direto - Atividade em Portugal 530 899 535 450 545 561

- Vida * 163 563 142 980 138 486

- Não Vida 367 336 392 470 407 074

QUOTA DE MERCADO EM PORTUGAL 4,6% 3,3% 3,8%

- Vida 2,2% 1,2% 1,3%

- Não Vida 8,9% 9,4% 9,9%

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCICIO 9 890 19 332 -6 364

CUSTOS TÉCNICOS LÍQUIDOS DE RESSEGURO

Taxa de Sinistralidade Não Vida 67,0% 59,4% 58,0%

Loss Ratio Não Vida 71,4% 69,1% 67,8%

Expense Ratio Não Vida 31,1% 29,7% 37,7%

Combined Ratio Não Vida 102,5% 98,8% 105,5%

SOLVABILIDADE

Rácio de Cobertura da Margem de Solvência 169,3% 235,8% 196,0%

Cobertura das Provisões Técnicas Líq. de Resseguro 106,0% 107,3% 110,7%

* Os montantes de produção Vida incluem os contratos de investimento.

Prémios de Seguro Direto

2011 2010 2009

(Milhares de Euros)

Prémios de Seguro Direto * 531 830 536 620 552 831

Taxa de Crescimento -0,9% -2,9% -11,3%

Quota de Mercado:

no conjunto da atividade seguradora em Portugal 4,6% 3,3% 3,8%

* Total da Atividade (Portugal + Estrangeiro).

12Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração

No que respeita à atividade em Portugal, atingiu-se um montante de prémios de 530,9 milhões de euros,

o que representa, face ao ano anterior, um decréscimo de 0,8%, contudo, verificou-se um acréscimo na

quota de mercado de 1,3 pp. para 4,6%.

O ramo Vida contabilizou prémios no montante de 163,6 milhões de euros, apresentando um acréscimo

de 14,4%, decorrente, essencialmente, da comercialização de produtos de capitalização de taxa fixa.

Por outro lado, a atividade Não Vida sofreu um decréscimo de -6,4%, apresentando um montante de

prémios de 367,3 milhões de euros, tendência registada em praticamente todos os principais ramos

Não Vida.

O conjunto dos ramos Vida, na Império Bonança (atividade em Portugal), representa 30,8% da produção

(+ 4,1 pp. que no ano anterior), abaixo da média do setor (64,7%), o que decorre do facto da companhia

utilizar exclusivamente as redes profissionais de mediação, corretagem e a venda direta.

Ramos 2011 2010 2009

Vida 164 493 14,1 144 150 -1,1 145 757 -1,2

Contratos de Seguro 46 146 -6,3 49 242 -33,6 74 177 -11,0

Contratos de Investimento 118 347 24,7 94 908 32,6 71 579 11,6

Não Vida 367 336 -6,4 392 470 -3,6 407 074 -14,5

Acidentes e Doença 102 691 -14,1 119 574 -4,0 124 549 -21,6

- Acid. Trabalho 57 031 -7,3 61 552 -13,0 70 768 -19,5

- Acid. Pessoais 5 128 -11,2 5 774 -10,2 6 427 -9,1

- Doença 40 532 -22,4 52 248 10,3 47 355 -25,8

Incêndio e Outros Danos 77 496 0,4 77 171 0,1 77 089 -4,5

Automóvel 145 094 -5,5 153 586 -3,8 159 659 -17,2

Transportes 18 177 -18,7 22 362 -5,7 23 725 -0,7

Responsabilidade Civil 10 556 -3,9 10 989 -7,4 11 864 3,7

Diversos 13 323 51,6 8 788 -13,8 10 189 20,8

TOTAL 531 830 -0,9 536 620 -2,9 552 831 -11,3

Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%)

(Milhares de Euros)

Prémios de Seguro Direto por RamosAtividade Total (Portugal e Estrangeiro)

2.2.2. Sinistralidade e resseguro

As indemnizações de seguro direto contabilizadas em Portugal (incluindo valores de resgates e

vencimentos relativos a contratos de investimento) atingiram o montante de 435,5 milhões de euros, o

que traduz um acréscimo de 36 milhões de euros face a 2010.

O ramo Vida evidenciou um montante de 218,3 milhões de euros de indemnizações, relativo,

essencialmente, a produtos de capitalização, refletindo maioritariamente vencimentos e resgates

ocorridos nestes produtos. Os ramos Não Vida processaram 217,2 milhões de euros de indemnizações

situando-se ao nível do exercício anterior.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 13

Ramos Império Bonança Total Mercado

Vida 14,4 3,2 -5,6 -38,1 17,2 -5,7

Contratos de Seguro -5,9 -32,7 -13,6 -48,9 19,0 -4,6

Contratos de Investimento 24,7 41,5 4,6 -29,7 15,8 -6,6

Não Vida -6,4 -3,6 -14,5 -1,4 0,9 -4,6

Acidentes e Doença -14,1 -4,0 -21,6 -4,6 0,4 -3,8

- Acid. Trabalho -7,3 -13,0 -19,5 -7,1 -4,1 -9,1

- Acid. Pessoais -11,2 -10,2 -9,1 -4,4 0,4 -0,3

- Doença -22,4 10,3 -25,8 -1,3 6,8 3,2

Incêndio e Outros Danos 0,4 0,1 -4,5 0,6 2,3 1,4

Automóvel -2,6 -4,3 -17,2 -0,4 1,3 -7,4

Transportes -18,7 -5,7 -0,7 -4,3 -11,2 -5,9

Responsabilidade Civil -3,9 -7,4 3,7 -1,5 3,2 0,7

Diversos 10,7 -9,2 20,8 12,3 -1,8 -9,7

TOTAL -0,8 -1,9 -12,4 -28,7 12,6 -5,4

2011 2010 2009 2011 2010 2009

A Império Bonança e o Mercado (Atividade em Portugal)

Taxas de Variação AnuaisVar. (%)

A taxa de sinistralidade de seguro direto líquida de resseguro cedido dos ramos Não Vida situou-se em

67%, um valor superior em 7,6 p.p. ao registado em 2010, devido sobretudo ao agravamento verificado

nos agregados Acidentes e Doença (+ 31,1 p.p.) e Responsabilidade Civil (+ 36,4 p.p.)

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 14

Ramos 2011 2010 2009

Vida 218 325 19,8 182 268 -2,0 185 979 -13,6

Não Vida 217 150 0,0 217 203 -4,1 226 435 -25,9

Acidentes e Doença 91 675 26,3 72 565 -30,9 104 963 -23,0

- Acid. Trabalho 51 609 49,3 34 556 -35,9 53 922 -33,6

- Acid. Pessoais 700 3,9 674 -47,4 1 282 -44,9

- Doença 39 367 5,4 37 335 -25,0 49 759 -5,7

Incêndio e Outros Danos 44 694 -7,3 48 224 21,4 39 739 -5,9

Automóvel * 95 217 0,7 94 542 15,0 82 192 -30,9

Transportes -20 058 -1093,5 2 019 -141,5 -4 863 -162,4

Responsabilidade Civil 5 217 372,9 1 103 -75,5 4 506 2719,0

Diversos 405 -132,4 -1 250 1140,3 -101 -144,4

TOTAL 435 475 9,0 399 471 -3,1 412 414 -20,8

Valor Var (%) Valor Var (%) Valor Var (%)

(Milhares de Euros)Custos com Sinistros de Seguro Direto

* Inclui Coberturas de Assistência, Proteção Jurídica e Privação Auto

2011 2010 2009

(%)

Vida 134,5 127,8 133,2

Não Vida 67,0 59,4 58,0

Acidentes e Doença 86,3 55,2 74,4

Incêndio e Outros Danos 62,1 69,8 65,4

Automóvel * 63,3 62,5 49,5

Transportes 0,0 14,2 23,0

Responsabilidade Civil 45,4 8,9 50,5

Taxas de Sinistralidade Líquidas de Resseguro(Custos com Sinistros/Prémios Adquiridos - Atividade em Portugal)

Ramos

* Inclui Coberturas de Assistência, Proteção Jurídica e Privação Auto

15Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração

2.2.3. Comissões e despesas de aquisição de seguro direto

As comissões e despesas de aquisição totalizaram 44 milhões de euros, mantendo, no total dos ramos,

o mesmo valor e taxa verificados no exercício anterior.

2.2.4. Custos por natureza a imputar

O total de custos por natureza a imputar, sem o efeito da variação de “outras provisões”, atingiu 84 milhões

de euros, o que representa um decréscimo de 7,9% face ao ano anterior, fruto da continuação da

política de contenção de custos com especial enfoque para Fornecimentos e Serviços Externos (-6 milhões

de euros) e Custos com Pessoal (-1 milhão de euros).

Ramos 2011 2010 2009

Vida 2 080 1,3 1 888 1,3 1 659 1,1

Não Vida 41 444 11,3 42 073 10,7 46 331 11,4

Acidentes e Doença 11 412 11,1 12 004 10,0 14 249 11,4

- Acid. Trabalho 6 721 11,8 7 288 11,8 8 689 12,3

- Acid. Pessoais 569 11,1 619 10,7 926 14,4

- Doença 4 123 10,2 4 097 7,8 4 635 9,8

Incêndio e Outros Danos 9 532 12,3 9 238 12,0 9 875 12,8

Automóvel * 18 667 11,9 18 586 11,6 19 871 11,8

Transportes 938 5,2 896 4,0 960 4,0

Responsabilidade Civil 1 055 10,0 1 246 11,3 1 231 10,4

Diversos -159 -8,9 103 6,4 146 8,2

TOTAL 43 524 8,2 43 961 8,2 47 990 8,7

Valor Taxa (%) Valor Taxa (%) Valor Taxa (%)

(Milhares de Euros)

Comissões e Despesas de Aquisição de Seguro Direto(Atividade em Portugal)

Taxa (%) rácio efetuado sobre prémios emitidos* Inclui Coberturas de Assistência, Proteção Jurídica e Privação Auto

2011 2010 2009

Custos com Pessoal 42 621 -2,4 43 671 -23,5 57 061 -5,7

Forn. e Serviços Externos 32 562 -14,5 38 079 -9,1 41 884 -13,8

Impostos e Taxas 3 783 -12,2 4 310 1,4 4 249 -20,3

Amortizações 3 207 7,7 2 978 7,5 2 770 -22,6

Juros Suportados 1 007 -29,0 1 417 -49,8 2 824 -48,5

Comissões por Serv. Financeiros 645 10,9 581 -31,8 853 -2,6

TOTAL s/Outras Provisões 83 825 -7,9 91 037 -17,0 109 640 -11,8

Outras Provisões 1 559 1398,8 104 -97,4 3 996 -126,9

TOTAL 85 384 -6,3 91 141 -19,8 113 635 3,8

Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%)

(Milhares de Euros)Custos por Natureza a Imputar

16Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração

2.2.5. Rácio Combinado não Vida

A Império Bonança apresenta um rácio combinado Não Vida líquido de resseguro de 102,5%, contra

98,8% verificado em 2010, o que representa um agravamento de 2,3 p.p. no loss ratio e de 1,4 pp. no

expense ratio.

2.2.6. Análise Financeira

Ao nível da atividade financeira, verificou-se um acréscimo de 13,4% nos rendimentos face ao exercício

de 2010, em consequência de uma melhoria das taxas médias de rentabilidade. Contudo as perdas

verificadas nas valias realizadas e imparidades comprometeram este aumento originando um decréscimo

global de 6,4 milhões de euros.

2.2.7. Recursos Humanos

A conjuntura de recessão económica, verificada em 2011, obrigou a um maior rigor na gestão em geral

e na área de recursos humanos em particular.

Em situação de crise, a função de recursos humanos ganha responsabilidades acrescidas na contribuição

de soluções para os problemas complexos que a empresa tem de enfrentar no ambiente adverso em

que se move – é altura de unir esforços, encontrar sinergias e cooperar mais.

As alterações quantitativas significam, no que se refere ao efetivo total, um decréscimo de -6,6% no

triénio em análise, e -3,9% relativamente ao ano anterior.

2011 2010 2009

Rendimentos 64 005 13,4 56 445 -2,6 57 938 -30,5

Ganhos/Perdas em Investimentos -706 -106,8 10 398 -18,5 12 757 -393,7

Reversão/Perdas por Imparidades -24 521 13,0 -21 703 -2,0 -22 152 108,3

TOTAL 38 778 -14,1 45 140 -7,0 48 543 -29,0

Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%)

(Milhares de Euros)Atividade Financeira

2011 2010 2009

Trabalhadores Efetivos 1 275 1 326 1 363

Trabalhadores com Contrato a Termo 0 0 2

TOTAL 1 275 1 326 1 365

Efetivo Permanente*

* Trabalhadores com contratos celebrados em Portugal

No ano em análise não foi efetuado recrutamento de novos colaboradores para a empresa.

Comparativamente a 2010, a idade e antiguidade médias dos colaboradores aumenta respetivamente de

45,5 para 46,1 e de 20,6 para 21,0. A moda etária mantem-se, relativamente a 2010, no escalão dos 40 aos

44 anos, representando 23,8% do total do efetivo permanente. De referir que 60% do total dos efetivos

tem idade compreendida entre os 35 e 49 anos (57,5% no ano anterior).

Numa ótica de análise por agregados com diferentes graus de habilitações académicas, verifica-se que

82,8% da população possui formação de nível secundário ou superior (80,8% em 2010), sendo que o

estrato com formação média ou superior (bacharelato ou equivalente, licenciatura, mestrado ou

pós-graduação) representa 41,4% desse total (40,3% em 2010).

No âmbito da atividade formativa são de destacar as seguintes ações:

• Desenvolvimento e consolidação de Competências da Rede Comercial – Agências e Mediação através

da implementação de iniciativas como:

- Piloto ActivTraining/ActivCoaching – conclusão da fase “Piloto” iniciada em 2010, com foco na função

de Coaching dos responsáveis hierárquicos;

- Segmento Negócio Empresas/GNE – programa que visa dotar a equipa de colaboradores identificados

para a função de “Gestor Negócio Empresas”, com conhecimentos sobre este segmento de negócio;

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 17

> = 65

60 - 64

55 - 59

50 - 54

45 - 49

40 - 44

35 - 39

30 - 34

25 - 29

20 - 24

HomensIdades Mulheres Total

Estrutura Etária Ano 2011

• Realização de ações sobre as plataformas de negócio utilizadas pelos Mediadores FM e IB, para gestão

do negócio com a empresa, para as redes de retalho e grandes clientes;

• Realização de programas com o objetivo de melhoria da eficiência operacional, nomeadamente a nível

das aplicações de negócio e Microsoft Office;

• Desenvolvimento de iniciativas para apresentação e implementação do Plano de Continuidade do

Negócio (PCN): curso em formato e-learning para todos os Colaboradores da empresa e ações

presenciais para os elementos das equipas PCN;

• Desenvolvimento de programa de formação comportamental com a Direção de Sinistros Acidentes de

Trabalho para reforço de competências de atendimento ao Cliente;

• Investimento na área das Tecnologias de Informação visando o constante enriquecimento e atualização

dos elementos da Direção de Sistemas de Informação;

• Continuidade generalizada da formação técnica de seguros, nomeadamente, no que respeita à

atualização de produtos e legislação.

2.2.8. Garantias financeiras

a) Evolução das responsabilidades técnicas

As responsabilidades técnicas de seguro direto e de resseguro aceite (provisões dos ramos Vida e Não

Vida e responsabilidades por contratos de investimento) apresentaram, no final de 2011, um montante

de 1.562 milhões de euros correspondente a uma redução de 117,5 milhões de euros face ao ano anterior.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 18

2011 2010 2009

(Milhares de Euros)

Vida - Contratos de Seguro 533 094 600 888 656 982

Vida - Contratos de Investimento 257 236 252 337 229 883

Não Vida 772 156 826 763 874 236

TOTAL 1 562 486 1 679 988 1 761 100

Responsabilidades de Seguro Direto e Resseguro Aceite

Na desagregação constante do quadro seguinte é possível verificar que a redução de responsabilidades

técnicas advém, sobretudo, da provisão matemática de Vida (- 60,2 milhões de euros) e da provisão para

sinistros do ramo Não Vida (-41,6 milhões de euros).

b) Representação das responsabilidades técnicas

Apesar da situação adversa dos mercados financeiros, a Império Bonança terminou o exercício de 2011

com um montante de ativos afetos à representação das responsabilidades técnicas de 1.656 milhões de

euros (1.803 milhões de euros em 2010), atingindo um rácio de cobertura das mesmas de 106%, tendo

um excesso de ativos afetos de aproximadamente 94 milhões de euros (123 milhões em 2010).

Existe, ainda, um conjunto de ativos não afetos, mas passíveis de representação destas responsabilidades,

que aumentariam o rácio de cobertura para 110%.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 19

2011 2010 2009

(Milhares de Euros)

Provisão para Prémios Não Adquiridos 86 384 94 473 97 150

Provisão Matemática Vida 498 946 559 109 612 373

Provisão para Sinistros 686 447 733 871 786 243

De Vida 16 703 22 528 24 485

De Não Vida 669 744 711 343 761 758

Provisão para Participação nos Resultados 13 266 19 056 17 048

Provisão para Desvios de Sinistralidade 8 130 7 571 7 036

Provisão para Riscos em Curso 8 221 13 450 8 523

Outras Provisões Técnicas 3 857 122 2 845

Passivos Financeiros - Contratos de Investimento 257 236 252 337 229 883

TOTAL 1 562 486 1 679 988 1 761 100

Responsabilidades de Seguro Direto e Resseguro Aceite

2011 2010 2009

(Milhares de Euros)

Títulos de Crédito 1 387 031 1 584 612 1 652 149

Ações 26 064 32 628 33 219

Outros 1 360 967 1 551 984 1 618 930

Imóveis 51 321 53 433 46 542

Empréstimos 1 300 1 378 1 363

Depósitos e Caixa 132 464 95 667 185 530

Outros Ativos 84 001 67 548 63 372

TOTAL 1 656 117 1 802 637 1 948 956

PROVISÕES TÉCNICAS A REPRESENTAR 1 562 486 1 679 988 1 761 100

RÁCIO DE COBERTURA 106.0% 107.3% 110.7%

Cobertura das Provisões Técnicas

Ativos de Representação das Provisões Técnicas

3. Atividade no Estrangeiro

No Luxemburgo, a venda de seguros financeiros através do canal bancário foi afetada pela prioridade

que, na conjuntura atual, foi atribuída à captação de depósitos. A sucursal lançou uma nova oferta, mais

competitiva e adaptada ao mercado alvo, de seguros de vida risco associados ao crédito imobiliário e ao

crédito a consumo.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 20

2011 2010 2009

SUCURSAL DO LUXEMBURGO

Vida 931 -20,4 1 170 -83,9 7 270 885,8

- Contratos de Seguro 931 -20,4 1 170 -57,7 2 769 275,5

- Contratos de Investimento 0 0 -100,0 4 501

Não Vida

TOTAL 931 -20,4 1 170 -83,9 7,270 885.8

Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%)

(Milhares de Euros)Prémios de Seguro Direto

Atividade no Estrangeiro

4. Resultados e Capital Próprio

4.1. Resultado Líquido

O resultado líquido situou-se em 9,9 milhões de euros, cerca de metade do ano anterior, refletindo a

evolução desfavorável da atividade financeira, cujo efeito foi compensado, em parte, pela evolução

positiva dos custos de estrutura.

4.2. Capital Próprio

O capital próprio individual da Império Bonança atingiu, no final de 2011, o montante de 203,5 milhões

de euros, inferior em 24,2 milhões de euros, face ao ano anterior, devido, sobretudo, ao decréscimo das

reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros.

4.3. Margem de Solvência

A margem de solvência mínima legalmente exigível era, no final de 2011, de 117,6 milhões de euros,

enquanto os elementos constitutivos da mesma atingiram 199 milhões de euros, o que traduz um rácio

de cobertura da margem de solvência de 169,3%, representativo de um elevado índice de segurança para

todos os segurados e agentes económicos que se relacionam com a companhia.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 21

5. Sistema de Gestão de Risco e Controlo Interno

5.1. Risco Operacional e Controlo Interno

A gestão do risco operacional na Área Seguradora da Caixa Seguros e Saúde assenta num conjunto de

princípios articulados com as melhores práticas definidas, quer pelo Instituto de Seguros de Portugal,

quer pelo EIOPA – Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma.

Tendo em vista a manutenção de um adequado sistema de controlo interno, a Área Seguradora da Caixa

Seguros e Saúde procedeu à documentação e caracterização das atividades de controlo existentes,

associando-as aos riscos previamente identificados nos processos de negócio.

Foram também estabelecidos procedimentos de registo descentralizado dos eventos e das consequentes

perdas, incluindo near-misses (quase-perdas), resultantes dos riscos associados aos processos de negócio,

assim como de autoavaliações dos riscos e das atividades de controlo.

A informação sobre o risco operacional, tendo como referência os eventos ocorridos e reportados em

2010 e 2011, é a seguinte:

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 22

Execução, Entrega e Gestão de Processos

Perturbação das Atividades e Falhas do SistemaFraude InternaPráticas em Matéria de Emprego e Segurança no Local de TrabalhoClientes, Produtos e Práticas ComerciaisDanos ocasionados em ativos

Fraude Externa

Impacto Operacional Bruto em 2010 e 2011

30,94%

0,42%

68,64%

40,33%

0,78%

58,89%

2010 2011

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 23

A gestão dos sistemas de gestão de riscos e controlo interno é assegurada pelos seguintes órgãos:

Direção de Gestão de Risco, através do seu Departamento de Gestão de Risco Operacional, Direção de

Auditoria, Direção de Coordenação de Assuntos Institucionais e Compliance e Comité de Risco.

Aos restantes Órgãos de Estrutura das Companhias, cabe assegurar a existência e atualização da

documentação relativa aos seus processos de negócio, respetivos riscos e atividades de controlo, competindo

também o papel de dinamizador no processo de gestão de risco operacional e controlo interno;

Inserido no conjunto de recomendações prudenciais das autoridades de supervisão, no sentido de

garantir a continuidade operacional dos processos, sistemas e comunicações, a Área Seguradora da

Caixa Seguros e Saúde está a desenvolver um Plano de Continuidade de Negócio (PCN) de forma a

garantir a realização de uma avaliação estruturada em caso de ocorrência de danos e uma ágil tomada

de decisão sobre o tipo de recuperação a empreender.

O Plano de Continuidade de Negócio da Área Seguradora da Caixa Seguros e Saúde está integrado na

Estratégia Global para a Continuidade de Negócio no âmbito do Grupo CGD.

5.2. Solvência II

A Área Seguradora da Caixa Seguros e Saúde tem vindo a desenvolver um sistema global de gestão de

riscos, de forma a responder aos requisitos relacionados com Solvência II e em particular nos termos da

Norma Regulamentar n.º 14/2005-R, de 29 de novembro.

A implementação deste sistema, para além do cumprimento de normativos aplicáveis à atividade

seguradora, é entendida como uma oportunidade de melhoria dos processos de avaliação e gestão de

risco, contribuindo, assim, para a manutenção da solidez e estabilidade da Área Seguradora da Caixa

Seguros e Saúde.

Neste âmbito, para além das iniciativas destinadas especificamente à gestão do risco operacional e do

controlo interno, têm sido desenvolvidas atividades relacionadas com:

• Sistematização e formalização dos processos de gestão de riscos;

• Utilização do conceito de Capital Económico na gestão de riscos;

• Plano de Comunicação e Formação;

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 24

5.2.1. Sistematização e formalização dos processos de gestão de riscos

Ao nível da sistematização e formalização dos processos de gestão de riscos, foram identificadas

atividades necessárias para introduzir melhorias nos sistemas de gestão de riscos e de controlo interno,

as quais podem agrupar-se da seguinte forma:

• Políticas de Risco;

• Medição de Risco;

• Governação e Organização;

• Utilização de Medidas de Risco;

• Datamart de Risco.

5.2.2. Utilização do Capital Económico na gestão de riscos

No que respeita à utilização do capital económico na gestão de riscos foram definidos três níveis de utilização:

• Alocação de Capital Económico e monitorização do respetivo retorno (RORAC) por Linha de Negócio;

• Introdução da noção de Capital Económico na definição do pricing para novos produtos Vida de

natureza financeira.

5.2.3. Plano de Comunicação e Formação

Foi estabelecido um plano de comunicação alicerçado na identidade do Projeto Solvência II para o qual

foi criada uma identidade própria: Programa “Gir@sol”, Gestão Integrada do Risco em Solvência, que se

destina a contribuir para uma estrutura organizacional que garanta crescentemente o reconhecimento

generalizado da importância da gestão de riscos e do controlo interno.

25Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração

6. Perspetivas de Evolução

A atividade da Império Bonança será condicionada, em 2012, pelo agravamento da crise económica, num

contexto de ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos que se vinham a acumular (em especial

do défice externo e do défice do Orçamento do Estado) e de redução da disponibilidade de crédito e

consequente “desalavancagem” da economia.

Este enquadramento conduzirá, conforme previsto por diversas instituições, a uma redução do consumo

(público e privado) e do investimento, que têm como aspeto positivo uma situação de equilíbrio com o

exterior, devido ao efeito conjunto da redução das importações e do aumento das exportações, e uma

melhoria substancial do saldo primário do Orçamento do Estado, muito por via da eliminação parcial dos

subsídios de férias e natal.

De um modo geral, este enquadramento não deixará de ter repercussões negativas na atividade seguradora,

em particular na redução da carteira de prémios e no aumento dos riscos associados ao negócio.

Por outro lado, em períodos de dificuldade surgem oportunidades específicas que não devem ser

desaproveitadas, seja em termos de aprofundamento de processos de reorganização interna, seja no

que respeita a possibilidades de internacionalização.

De referir, em particular, a fusão com a Fidelidade Mundial (já aprovada pelo ISP e a ocorrer em 2012),

que constituirá um avanço significativo no sentido da concretização de ganhos de eficiência adicionais.

Para além disso, a Império Bonança continuará focada no objetivo de crescimento rentável, através da

tomada de medidas específicas que permitam reforçar as vertentes de rentabilidade, posicionamento

competitivo, reforço das marcas, inovação nos produtos e dinamização dos canais de distribuição.

Será ainda tida como prioridade uma maior profissionalização das redes de agentes, sobretudo pela via

da intensificação do grau de utilização das plataformas de negócio com base na internet, desenvolvendo

e capitalizando as respetivas potencialidades transacionais e comerciais por forma a servir melhor

parceiros e clientes e a reduzir custos operativos.

26Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração

7. Proposta de Aplicação de Resultados

O resultado líquido individual do exercício de 2011 ascendeu a ¤ 9.889.584,56.

De acordo com o disposto no Código das Sociedades, o Conselho de Administração vem propor a

seguinte aplicação:

Reserva Legal ¤ 989 000,00

Remanescente à disposição da Assembleia Geral ¤ 8 900 584,56

Total ¤ 9 889 584,56

27Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração

8. Considerações Finais

Ao concluir o presente Relatório, o Conselho de Administração expressa o seu agradecimento a todos

quantos contribuíram para o desenvolvimento e continuada afirmação da Companhia, salientando

particularmente:

• As autoridades de supervisão, em particular o Instituto de Seguros de Portugal, pelo especial

acompanhamento do Setor e intervenção oportuna;

• A Associação Portuguesa de Seguradores, pelo esforço de representação das seguradoras em áreas de

interesse comum;

• A Mesa da Assembleia-geral, o Conselho Fiscal e a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, pelo

interesse, disponibilidade e empenho sempre presentes no acompanhamento e controlo da atividade da

companhia;

• Os Agentes, Corretores e Resseguradores, pelo apoio prestado e pela confiança com que honram a

Companhia;

• Os Colaboradores que, com profissionalismo, dedicação e competência, tornaram possível a contínua

valorização da Companhia.

A todos os clientes da companhia importa expressar um especial reconhecimento pela preferência com

que distinguem a Império Bonança e pelo estímulo permanente no sentido da melhoria da qualidade de

serviço.

Lisboa, 28 de fevereiro de 2012

O Conselho de Administração

Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia - Presidente

Eugénio Manuel dos Santos Ramos

José António Rodrigues Nunes Coelho

Francisco Xavier da Conceição Cordeiro

José Manuel Alvarez Quintero

António Manuel Marques de Sousa Noronha

Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey

Anexo ao Relatório de Gestão a que se Refereo Artigo 448º, Nº4, do Código das Sociedade Comerciais

À data do encerramento do exercício de 2011, encontrava se na situação prevista no artigo 448º, nº 4,

do Código das Sociedades Comerciais CAIXA SEGUROS E SAÚDE, SGPS, S.A., titular de 40. 401 080 ações

representativas de 100% do capital social e dos direitos de voto da Império Bonança – Companhia

de Seguros, S.A.

O Conselho de Administração

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 28

29Relatório e Contas Império Bonança 2011 Demonstrações Financeiras

2. Demonstrações Financeirasem 31 de dezembro 2011 e 2010

30Relatório e Contas Império Bonança 2011 Demonstrações Financeiras

Balanços em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Proforma)

(Valores em Euros)

2011Valor Imparidade, Valor 2010

BALANÇO Notas Bruto depreciações / Líquido (Proforma)amortizações ou

ajustamentos

ATIVO

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 3 e 11 146 710 582 - 146 710 582 169 609 368

Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos 4 e 11 (anexo 1) 2 454 085 - 2 454 085 2 454 085

Ativos financeiros detidos para negociação 5 e 11 9 118 260 - 9 118 260 8 945 238

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo

valor através de ganhos e perdas 5 e 11 34 555 964 - 34 555 964 52 493 389

Ativos disponíveis para venda 7 e 11 (anexo 1) 1 118 981 322 - 1 118 981 322 1 616 160 379

Empréstimos e contas a receber 11 19 466 134 - 19 466 134 1 536 528

Empréstimos concedidos 8 1 100 788 - 1 100 788 1 115 547

Depósitos junto de empresas cedentes 8 419 822 - 419 822 420 981

Outros depósitos 8 17 945 524 - 17 945 524 -

Investimentos a deter até à maturidade 9 e 11 301 464 697 - 301 464 697 -

Terrenos e edíficios 11 61 872 952 (5 184 696) 56 688 256 58 893 200

Terrenos e edíficios de uso próprio 10 29 798 838 (5 184 696) 24 614 142 25 571 822

Terrenos e edifícios de rendimento 10 32 074 114 - 32 074 114 33 321 378

Outros ativos tangíveis 11 e 12 23 376 734 (18 165 540) 5 211 194 6 459 203

Inventários 127 336 - 127 336 135 020

Outros ativos intangíveis 13 9 856 202 (5 415 703) 4 440 499 2 565 071

Provisões técnicas de resseguro cedido 85 086 234 - 85 086 234 115 138 615

Provisão para prémios não adquiridos 14 26 095 042 - 26 095 042 30 985 843

Provisão matemática do ramo vida 14 205 223 - 205 223 99 388

Provisão para sinistros 14 58 785 969 - 58 785 969 84 053 384

Ativos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 31 394 999 - 394 999 2 269 644

Outros devedores por operações de seguros e outras operações 148 926 676 (30 116 848) 118 809 828 109 670 131

Contas a receber por operações de seguro direto 15 117 210 046 (19 721 364) 97 488 682 66 827 876

Contas a receber por outras operações de resseguro 15 8 447 510 (2 261 740) 6 185 770 3 783 761

Contas a receber por outras operações 15 23 269 120 (8 133 744) 15 135 376 39 058 494

Ativos por impostos 39 451 839 - 39 451 839 31 503 556

Ativos por impostos correntes 16 391 262 - 391 262 -

Ativos por impostos diferidos 16 39 060 577 - 39 060 577 31 503 556

Acréscimos e diferimentos 17 3 205 200 - 3 205 200 3 626 924

TOTAL ATIVO 2 005 049 216 (58 882 787) 1 946 166 429 2 181 460 351

Nº de Identificação Fiscal: 500 069 468

31Relatório e Contas Império Bonança 2011 Demonstrações Financeiras

Balanços em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Proforma)

(Valores em Euros)

BALANÇO Notas 2011 2010(Proforma)

PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO

PASSIVO

Provisões técnicas 1 305 250 439 1 427 651 191

Provisão para prémios não adquiridos 18 86 383 506 94 472 605

Provisão matemática do ramo vida 18 498 945 967 559 108 739

Provisão para sinistros 686 447 436 733 870 745

De vida 18 16 703 107 22 527 911

De acidentes de trabalho 18 288 894 725 287 977 715

De outros ramos 18 380 849 604 423 365 119

Provisão para participação nos resultados 18 13 265 518 19 056 469

Provisão para compromissos de taxa 18 3 856 881 122 486

Provisão para desvios de sinistralidade 18 8 129 917 7 570 515

Provisão para riscos em curso 18 8 221 214 13 449 632

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos

de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento 19 257 235 837 252 336 779

Outros passivos financeiros 28 843 623 109 984 035

Passivos subordinados 20 - 76 600 000

Depósitos recebidos de resseguradores 20 28 843 623 33 384 035

Outros credores por operações de seguros e outras operações 76 343 001 68 848 786

Contas a pagar por operações de seguro direto 21 51 046 727 49 103 378

Contas a pagar por outras operações de Resseguro 21 10 255 511 12 243 219

Contas a pagar por outras operações 21 15 040 763 7 502 189

Passivos por impostos 13 023 873 28 604 224

Passivos por impostos correntes 16 11 288 359 25 927 541

Passivos por impostos diferidos 16 1 735 514 2 676 683

Acréscimos e diferimentos 22 15 063 447 20 969 701

Outras Provisões 23 46 934 185 45 375 203

TOTAL PASSIVO 1 742 694 405 1 953 769 919

CAPITAL PRÓPRIO

Capital 24 202 005 400 202 005 400

Reservas de reavaliação 25 (40 478 671) (12 475 242)

Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros 25 (46 294 006) (18 680 433)

Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio 25 5 815 335 6 205 191

Reserva por impostos diferidos 25 14 483 324 5 812 792

Outras reservas 25 1 747 370 (5 716 214)

Resultados transitados 25 15 825 016 18 732 129

Resultado do exercício 25 9 889 585 19 331 567

TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 203 472 024 227 690 432

TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO 1 946 166 429 2 181 460 351

Nº de Identificação Fiscal: 500 069 468

Lisboa, 28 de fevereiro de 2012

O Diretor de Contabilidade

e Informação Financeira

Carlos F. Tomé Silva Westerman

O Técnico Oficial de Contas

Filipe A. da Silva Santos

O Conselho de Administração

Jorge M. B. Magalhães CorreiaPresidente

Eugénio Manuel dos Santos Ramos

José António Rodrigues Nunes Coelho

Francisco Xavier da Conceição Cordeiro

José Manuel Alvarez Quintero

António Manuel Marques de Sousa Noronha

Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey

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32Relatório e Contas Império Bonança 2011 Demonstrações Financeiras

Contas de Ganhos e Perdas para os Exercícios Findosem 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Proforma)

Conta de Ganhos e Perdas

(Valores em Euros)

2011Técnica Técnica Não 2010

Notas Vida Não Vida Técnica Total (Proforma)

Nº de Identificação Fiscal: 500 069 468

Prémios adquiridos líquidos de resseguro 44 450 869 270 272 319 - 314 723 188 325 904 006 Prémios brutos emitidos 26 (anexo 4) 46 146 343 368 478 762 - 414 625 105 442 790 837 Prémios de resseguro cedido 26 (anexo 4) (1 683 824) (101 351 496) - (103 035 320) (120 135 492)Provisão para prémios não adquiridos (variação) 18 e 26 (anexo 4) (11 650) 8 769 761 - 8 758 111 2 276 448 Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) 14 e 26 (anexo 4) - (5 624 708) - (5 624 708) 972 213

Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços 27 123 964 - - 123 964 211 617

Custos com sinistros, líquidos de resseguro (101 824 934) (197 849 783) - (299 674 717) (291 348 095)Montantes pagos (107 575 213) (210 953 460) - (318 528 673) (338 855 696)

Montantes brutos 28 e 29 (anexo 3) (108 071 592) (272 741 076) - (380 812 668) (396 105 892)Parte dos resseguradores 28 (anexo 3) 496 379 61 787 616 - 62 283 995 57 250 196

Provisão para sinistros (variação) 5 750 279 13 103 677 - 18 853 956 47 507 601 Montante bruto 28 (anexo 3) 5 801 976 38 624 986 - 44 426 962 51 619 945 Parte dos resseguradores 28 (51 697) (25 521 309) - (25 573 006) (4 112 344)

Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro 28 (3 734 395) 4 669 017 - 934 622 (2 738 839)Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 61 493 492 - - 61 493 492 53 380 510

Montante bruto 18 e 28 61 387 657 - - 61 387 657 53 281 122 Parte dos resseguradores 28 105 835 - - 105 835 99 388

Participação nos resultados, líquida de resseguro 18 e 28 (3 612 823) 238 756 - (3 374 067) (2 050 434)Custos e gastos de exploração líquidos (8 737 051) (84 028 041) - (92 765 092) (92 910 934)

Custos de aquisição 29 (6 591 569) (75 986 478) - (82 578 047) (84 507 717)Custos de aquisição diferidos (variação) 18 - (669 012) - (669 012) 400 715 Gastos administrativos 29 (2 191 609) (17 407 302) - (19 598 911) (25 917 871)Comissões e participação nos resultados de resseguro 46 127 10 034 751 - 10 080 878 17 113 939

Rendimentos 31 260 090 27 893 693 4 851 245 64 005 028 56 444 668 De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 32 29 120 518 25 357 803 2 307 164 56 785 485 47 259 087 Outros 32 2 139 572 2 535 890 2 544 081 7 219 543 9 185 581

Gastos financeiros (2 772 780) (2 972 550) (294 344) (6 039 674) (3 476 695)Outros 29 e 33 (2 772 780) (2 972 550) (294 344) (6 039 674) (3 476 695)

Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas (4 870 170) 617 893 221 012 (4 031 265) 4 328 137

De ativos disponíveis para venda 34 1 332 937 629 068 222 498 2 184 503 9 894 950 De investimentos a deter até à maturidade 34 13 068 (11 175) (1 486) 407 - De passivos financeiros valorizados a custo amortizado 19 e 34 (6 216 175) - - (6 216 175) (5 566 813)

Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas (3 671 658) (471 199) (11 381) (4 154 238) (239 354)

Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros detidos para negociação 35 (140 049) - - (140 049) 92 038 Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 35 (3 531 609) (471 199) (11 381) (4 014 189) (331 392)

Diferenças de câmbio 36 60 606 14 628 30 785 106 019 563 378 Ganhos líquidos de ativos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas 37 - (1 077 416) 10 151 (1 067 265) (462 331)

Perdas de imparidade (líquidas reversão) (19 805 863) (4 612 144) (411 776) (24 829 783) (14 255 958)De ativos disponíveis para venda 38 (5 573 300) (1 976 338) (204 227) (7 753 865) (21 777 869)De investimentos a deter até à maturidade 38 (12 636 601) (3 630 324) (282 828) (16 549 753) - De outros 38 (1 595 962) 994 518 75 279 (526 165) 7 521 911

Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 39 4 984 666 539 - 671 523 3 169 335 Outros rendimentos/gastos 40 - - 2 979 244 2 979 244 (3 811 910)RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS (11 635 669) 13 361 712 7 374 936 9 100 979 32 707 101 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 16 - - 960 948 960 948 (13 138 936)Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos 16 - - (172 342) (172 342) (236 598)RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (11 635 669) 13 361 712 8 163 542 9 889 585 19 331 567

Lisboa, 28 de fevereiro de 2012

O Diretor de Contabilidade

e Informação Financeira

Carlos F. Tomé Silva Westerman

O Técnico Oficial de Contas

Filipe A. da Silva Santos

O Conselho de Administração

Jorge M. B. Magalhães CorreiaPresidente

Eugénio Manuel dos Santos Ramos

José António Rodrigues Nunes Coelho

Francisco Xavier da Conceição Cordeiro

José Manuel Alvarez Quintero

António Manuel Marques de Sousa Noronha

Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey

33Relatório e Contas Império Bonança 2011 Demonstrações Financeiras

Demonstração de Variações no Capital Próprio nos Exercícios de 2011 e 2010 (Proforma)

Capital Reservas de Reservas por Reserva Prémios de Outras Resultados Resultado do TotalSocial Reavaliação Impostos Diferidos legal emissão reservas transitados exercício

(Valores em Euros)Nº de Identificação Fiscal: 500 069 468

Outras Reservas

Saldos em 31 de dezembro de 2009 202 005 400 (10 819 470) 3 828 491 20 145 379 13 063 978 (36 779 094) 25 096 164 (6 364 035) 210 176 813

Alteração de políticas contabilísticas:

Desvios atuariais - - 1 119 636 - - (3 795 375) - - (2 675 739)

Saldos em 1 de janeiro de 2010 202 005 400 (10 819 470) 4 948 127 20 145 379 13 063 978 (40 574 469) 25 096 164 (6 364 035) 207 501 074

Aplicação do resultado - - - - - - (6 364 035) 6 364 035 -

Ganhos líquidos por ajustamentos

no justo valor de ativos financeiros

disponíveis para venda - (2 484 372) 837 006 - - - - - (1 647 366)

Valorização de imóveis de uso próprio - 828 600 514 084 - - - - - 1 342 684

Desvios atuariais - - (486 425) - - 1 648 898 - - 1 162 473

Resultado líquido do período - - - - - - - 19 331 567 19 331 567

Saldos em 31 de dezembro

de 2010 (Proforma) 202 005 400 (12 475 242) 5 812 792 20 145 379 13 063 978 (38 925 571) 18 732 129 19 331 567 227 690 432

Aplicação do resultado - - - 2 500 000 - 10 738 680 (2 907 113) (10 331 567) -

Distribuição de dividendos - - - - - - - (9 000 000) (9 000 000)

Ganhos líquidos por ajustamentos

no justo valor de ativos financeiros

disponíveis para venda - (27 613 574) 6 940 853 - - - - - (20 672 721)

Valorização de imóveis de uso próprio - ( 389 855) 26 026 - - - - - (363 829)

Desvios atuariais - - 1 703 653 - - (5 775 096) - - (4 071 443)

Resultado líquido do período - - - - - - - 9 889 585 9 889 585

Saldos em 31 de dezembro de 2011 202 005 400 (40 478 671) 14 483 324 22 645 379 13 063 978 (33 961 987) 15 825 016 9 889 585 203 472 024

34Relatório e Contas Império Bonança 2011 Demonstrações Financeiras

Demonstração do Rendimento Integral para os Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Proforma)

(Valores em Euros)

2011 2010(Proforma)

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 9 889 585 19 331 567

Variação em valias potenciais de ativos financeiros:

Valor bruto (34 435 780) (918 777)

Participação dos segurados - vida com participação 6 822 206 (1 565 595)

Imposto diferido 418 260 1 679 445

Imposto corrente - produtos vida com participação nos resultados 6 522 593 (842 439)

Variação em valias potenciais de imóveis de uso próprio:

Valor bruto (389 855) 828 600

Imposto diferido 26 026 514 084

Desvios atuariais:

Valor bruto (5 775 096) 1 648 898

Imposto diferido 1 703 653 (486 425)

RENDIMENTO RECONHECIDO DIRETAMENTE NO CAPITAL PRÓPRIO (25 107 993) 857 791

TOTAL DOS RENDIMENTOS E GASTOS RECONHECIDOS NO PERÍODO (15 218 408) 20 189 358

Nº de Identificação Fiscal: 500 069 468

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35Relatório e Contas Império Bonança 2011 Demonstrações Financeiras

Demonstrações dos Fluxos de Caixa Para os Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Proforma)

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS:Fluxos operacionais antes das variações nos ativos e passivos:

Prémios recebidos, líquidos de resseguro 311 589 784 322 655 345Sinistros pagos, líquidos de resseguro (298 344 292) (301 596 446)Comissões de contratos de seguro, de investimento e de prestação de serviços, líquidas (43 600 730) (43 922 977)Pagamentos de participações nos resultados, líquidas de resseguro (1 414 747) (1 565 830)Pagamentos a empregados e fornecedores (76 854 736) (77 443 498)Contribuições para fundos de pensões (7 280 000) (3 050 000)Outros (956 892) (5 556 427)

(116 861 613) (110 479 833)

(Aumentos) / diminuições nos ativos operacionaisDevedores por operações de seguro direto e resseguro (35 670 343) 17 572 086Devedores por outras operações 26 221 540 6 476 215Outros ativos (391 262) -

(9 840 065) 24 048 301

Aumentos / (diminuições) nos passivos operacionaisPassivos financeiros relativos a contratos de investimento (1 317 117) 16 887 200Depósitos recebidos de resseguradores (5 053 740) (3 670 798)Credores por operações de seguro direto e resseguro (44 360) (17 157 606)Credores por outras operações 7 538 573 (9 213 664)Outros passivos (944 622) 313 130

178 734 (12 841 738)

Caixa líquida das atividades operacionais antes de impostos (126 522 944) (99 273 270)Pagamentos de impostos sobre o rendimento (12 733 614) (5 772 037)

Caixa líquida das atividades operacionais (139 256 558) (105 045 307)

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO:Recebimentos resultantes da venda ou reembolso de:

Ativos financeiros designados ao justo valor através de ganhos e perdas 18 045 356 25 215 372Ativos financeiros disponíveis para venda 538 096 473 582 341 068Ativos financeiros a deter até à maturidade 50 950 230 -Empréstimos e contas a receber 15 918 41 173 941Propriedades de investimento 163 300 -Ativos tangíveis e intangíveis 243 9 699

Rendimentos de ativos financeiros 69 062 370 46 867 194Outros recebimentos 130 403 101 047

676 464 293 695 708 321Pagamentos resultantes da aquisição ou originação de:

Ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas (107 931) (3 335 281)Ativos financeiros disponíveis para venda (308 099 554) (555 589 095)Ativos financeiros a deter até à maturidade (144 349 671) -Empréstimos e contas a receber (17 945 524) (16 736)Propriedades de investimento - (6 359 673)Ativos tangíveis e intangíveis (3 483 738) (3 207 145)Outros (50 162) (24 722)

(474 036 580) (568 532 652)

Caixa líquida das atividades de investimento 202 427 713 127 175 669

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO:Juros de passivos subordinados (469 941) (779 405)Reembolsos de passivos subordinados, líquidos de emissões (76 600 000) -Distribuição de Dividendos (9 000 000) -

Caixa líquida das atividades de financiamento (86 069 941) (779 405)

Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes (22 898 786) 21 350 957Caixa e seus equivalentes no início do período 169 609 368 148 258 411Caixa e seus equivalentes no fim do período 146 710 582 169 609 368

(Valores em Euros)

2011 2010(Proforma)

Nº de Identificação Fiscal: 500 069 468

36Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

3. Anexo às Demonstrações Financeirasem 31 de dezembro de 2011

1. Nota Introdutória

A Império Bonança - Companhia de Seguros, S.A. ("Império Bonança" ou "Companhia") foi constituída

através da fusão em 30 de dezembro de 2000 da Companhia de Seguros Império, S.A., da Companhia

de Seguros Bonança, S.A. e da Bonança Vida - Companhia de Seguros, S.A..

Nos exercícios de 2003 e 2004 a Companhia incorporou por fusão a Autogere - Companhia Portuguesa

de Seguros, S.A. e a ICI - Companhia de Seguros Comércio e Indústria, S.A., respetivamente.

A Companhia dedica-se ao exercício da atividade de seguro e resseguro em todos os ramos técnicos.

Tradicionalmente, o ramo não vida é o mais importante em volume de prémios, representando 89% dos

prémios emitidos durante o exercício de 2011.

Para a realização da sua atividade, a Império Bonança dispõe de uma rede de agências em todo o

território nacional, centros de mediadores e agências de clientes. Adicionalmente, a Companhia possui

Sucursais no Luxemburgo e em França (esta última em descontinuação).

As demonstrações financeiras da Império Bonança em 31 de dezembro de 2011 foram aprovadas pelo

Conselho de Administração em 28 de fevereiro de 2012. Estas demonstrações financeiras estão

pendentes de aprovação pela Assembleia Geral de Acionistas. No entanto, o Conselho de Administração

admite que venham a ser aprovadas sem alterações significativas.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 37

2. Políticas Contabilísticas

2.1. Bases de Apresentação

As demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 foram preparadas de acordo com os princípios

estabelecidos no Plano de Contas para as Empresas de Seguros (PCES), aprovado pela Norma nº 4/2007-R,

de 27 de abril, com as alterações introduzidas pela Norma nº 20/2007-R, de 31 de dezembro, do Instituto

de Seguros de Portugal (ISP), e as restantes normas regulamentares emitidas por este organismo.

O normativo consagrado no Plano de Contas para as Empresas de Seguros corresponde em geral às

Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adotadas pela União Europeia, de

acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho,

transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de fevereiro, exceto no que

se refere à aplicação da IFRS 4 – “Contratos de seguros”, relativamente à qual apenas foram adotados

os princípios de classificação do tipo de contrato de seguro.

No exercício de 2011 a Companhia alterou a política contabilística de registo dos ganhos e perdas

atuariais e financeiros resultantes de alterações de pressupostos atuariais ou de diferenças entre os

pressupostos utilizados e os valores efetivamente verificados no âmbito do reconhecimento das

responsabilidades com benefícios pós-emprego dos seus colaboradores, os quais passaram a ser

registados diretamente numa rubrica de capitais próprios, conforme permitido pela Norma IAS 19. Até

31 de dezembro de 2010, os ganhos e perdas atuariais e financeiros acumulados que não excedessem o

maior de entre: (i) 10% do valor atual das responsabilidades com serviços passados; ou (ii) 10% do valor

dos ativos do fundo de pensões, eram registados numa rubrica de ativo ou passivo ("corredor"). Os desvios

atuariais e financeiros superiores ao limite do corredor eram amortizados em resultados durante o

período de tempo médio até à idade esperada de reforma dos colaboradores abrangidos pelo plano.

Na sequência desta alteração e conforme requerido pela norma IAS 8, o impacto da alteração da politica

contabilística foi reconhecido retrospetivamente, tendo as demonstrações financeiras em 31 de

dezembro de 2010 e para o exercício então findo, apresentadas para efeitos comparativos

(demonstrações financeiras pró-forma), sido elaboradas e re-expressas considerando a alteração desta

politica contabilística. Na Nota 46 é apresentado o impacto desta alteração nas demonstrações

financeiras da Companhia em 31 de dezembro de 2010.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 38

2.2. Investimentos em Filiais e Associadas

Os investimentos em filiais incluem participações em sociedades nas quais a Companhia exerce um

controlo efetivo sobre a sua gestão corrente, evidenciado pela detenção de mais de 50% do capital.

Consideram-se entidades “associadas” aquelas em que a Companhia tem uma influência significativa,

mas sobre as quais não exerce um controlo efetivo sobre a sua gestão. Assume-se a existência de

influência significativa sempre que a participação se situe, direta ou indiretamente, entre 20% e 50% do

capital ou dos direitos de voto.

Estes ativos são registados ao custo de aquisição, sujeito a testes de imparidade. Os dividendos são

registados como proveitos no exercício em que é decidida a sua distribuição.

2.3. Instrumentos Financeiros

a) Ativos financeiros

Os ativos financeiros são registados na data de contratação pelo respetivo justo valor. No caso de ativos

financeiros registados ao justo valor através de resultados, os custos diretamente atribuíveis à

transação são registados nas rubricas “Gastos de investimentos diretos” e em “Comissões por operações

de títulos e investimentos”. Nas restantes situações, estes custos são acrescidos ao valor do ativo.

Quando do reconhecimento inicial estes ativos são classificados numa das seguintes categorias

definidas na Norma IAS 39:

i) Ativos financeiros ao justo valor através de resultados

Esta categoria inclui:

• Ativos financeiros detidos para negociação, que correspondem essencialmente a títulos adquiridos

com o objetivo de realização de ganhos como resultado de flutuações de curto prazo nos preços de

mercado. Incluem-se também nesta categoria os instrumentos financeiros derivados, excluindo aqueles

que cumpram os requisitos de contabilidade de cobertura; e

• Ativos financeiros classificados de forma irrevogável no seu reconhecimento inicial como ao justo valor

através de resultados (“Fair Value Option”). Esta designação encontra-se limitada a situações em que a

sua adoção resulte na produção de informação financeira mais relevante, nomeadamente:

- Caso a sua aplicação elimine ou reduza de forma significativa uma inconsistência no reconhecimento

ou mensuração (“accounting mismatch”) que, caso contrário, ocorreria em resultado de mensurar ativos

e passivos relacionados ou reconhecer ganhos e perdas nos mesmos de forma inconsistente;

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 39

- Grupos de ativos financeiros, passivos financeiros ou ambos que sejam geridos e o seu desempenho

avaliado com base no justo valor, de acordo com estratégias de gestão de risco e de investimento

formalmente documentadas e a informação sobre os mesmos seja distribuída internamente aos órgãos

de gestão.

Adicionalmente, é possível classificar nesta categoria instrumentos financeiros que contenham um ou

mais derivados embutidos, a menos que:

• Os derivados embutidos não modifiquem significativamente os fluxos de caixa que de outra forma

seriam produzidos pelo contrato;

• Fique claro, com pouca ou nenhuma análise, que a separação dos derivados implícitos não deve ser

efetuada.

Os ativos financeiros classificados nesta categoria são registados ao justo valor, sendo os ganhos e

perdas gerados pela valorização subsequente refletidos em resultados do exercício, na rubrica “Ganhos

líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas”.

ii) Investimentos a deter até à maturidade

Nesta categoria são classificados títulos com pagamentos fixos ou determináveis e com data de

vencimento definida que a Companhia tem intenção e capacidade de deter até ao seu vencimento.

Estes ativos financeiros encontram-se registados pelo custo amortizado deduzido de perdas por

imparidade. De acordo com este método, o valor do instrumento financeiro em cada data de balanço

corresponde ao seu custo inicial, deduzido de reembolsos de capital efetuados e perdas por imparidade

e ajustado pela amortização, com base no método da taxa efetiva, de qualquer diferença entre o custo

inicial e o valor de reembolso.

Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efetiva, que permite calcular o custo amortizado

e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efetiva é aquela que, sendo utilizada para

descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro, permite igualar o

seu valor atual ao valor do instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 40

iii) Empréstimos e contas a receber

São ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado ativo.

Esta categoria inclui depósitos junto de empresas cedentes, empréstimos concedidos, depósitos em

instituições de crédito e ainda valores a receber pela prestação de serviços ou alienação de bens,

registados em “Outros devedores por operações de seguros e outras operações”.

No reconhecimento inicial estes ativos são registados pelo seu justo valor, deduzido de eventuais

comissões incluídas na taxa efetiva, e acrescido de todos os custos incrementais diretamente atribuíveis

à transação. Subsequentemente, estes ativos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado,

deduzido de perdas por imparidade. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efetiva.

iv) Ativos financeiros disponíveis para venda

Esta categoria inclui os seguintes instrumentos financeiros aqui registados quando do reconhecimento

inicial:

• Títulos de rendimento variável não classificados como ativos financeiros ao justo valor através de

resultados, incluindo instrumentos de capital detidos com caráter de estabilidade;

• Obrigações e outros instrumentos de dívida aqui classificados no reconhecimento inicial;

• Unidades de participação em fundos de investimento.

Os ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados ao justo valor, com exceção de instrumentos

de capital não cotados num mercado ativo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade,

os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos ou perdas resultantes da reavaliação são

registados diretamente em capitais próprios, na “Reserva de justo valor”. No momento da venda, ou caso

seja determinada imparidade, as variações acumuladas no justo valor são transferidas para proveitos ou

custos do exercício, sendo registadas nas rubricas de “Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros

não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas” ou “Perdas de imparidade (líquidas de

reversão)”, respetivamente.

Os juros relativos a instrumentos de dívida classificados nesta categoria são determinados com base no

método da taxa efetiva, sendo reconhecidos em “Rendimentos”, da demonstração de ganhos e perdas.

Os dividendos de instrumentos de capital classificados nesta categoria são registados como proveitos

na rubrica “Rendimentos”, quando é estabelecido o direito da Companhia ao seu recebimento.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 41

Justo valor

Conforme acima referido, os ativos financeiros registados nas categorias de Ativos financeiros ao justo

valor através de ganhos e perdas e Ativos financeiros disponíveis para venda são valorizados pelo

justo valor.

O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao montante pelo qual um ativo ou passivo

financeiro pode ser vendido ou liquidado entre partes independentes, informadas e interessadas na

concretização da transação em condições normais de mercado.

O justo valor de ativos financeiros é determinado por um órgão do Grupo independente da função de

negociação, com base em:

• Cotação de fecho na data de balanço, para instrumentos transacionados em mercados ativos;

• Relativamente a instrumentos de dívida não transacionados em mercados ativos (incluindo títulos não

cotados ou com reduzida liquidez) são utilizados métodos e técnicas de valorização, que incluem:

- Preços (bid prices) difundidos por meios de difusão de informação financeira, nomeadamente a

Bloomberg e a Reuters, incluindo preços de mercado disponíveis para transações recentes;

- Cotações indicativas (bid prices) obtidas junto de instituições financeiras que funcionem como

market-makers;

- Modelos internos de valorização, os quais têm em conta os dados de mercado que seriam utilizados

na definição de um preço para o instrumento financeiro, refletindo as taxas de juro de mercado e a

volatilidade, bem como a liquidez e o risco de crédito associado ao instrumento.

• Os restantes instrumentos de capital não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com

fiabilidade (por exemplo, pela inexistência de transações recentes) são mantidos ao custo, deduzido de

eventuais perdas por imparidade.

b) Passivos financeiros

Os passivos financeiros são registados na data de contratação pelo respetivo justo valor, deduzido de

custos diretamente atribuíveis à transação. Os passivos financeiros são classificados nas seguintes categorias:

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 42

i) Passivos financeiros ao justo valor através de resultados

Os passivos financeiros ao justo valor através de resultados incluem instrumentos financeiros derivados

com reavaliação negativa. Estes passivos encontram-se registados pelo justo valor, sendo os ganhos ou

perdas resultantes da sua valorização subsequente registados nas rubricas de “Ganhos líquidos de ativos

e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas”.

ii) Outros passivos financeiros

Esta categoria inclui passivos subordinados, depósitos recebidos de resseguradores e ainda passivos

incorridos para pagamento de prestações de serviços ou compra de ativos, registados em “Outros

credores por operações de seguros e outras operações”.

Estes passivos financeiros são valorizados pelo custo amortizado sendo os juros, quando aplicável,

reconhecidos de acordo com o método da taxa efetiva.

c) Derivados e contabilidade de cobertura

A Companhia realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua atividade, com o objetivo de

reduzir a sua exposição a flutuações cambiais, de taxas de juro e de cotações.

Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação.

Adicionalmente, são refletidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respetivo valor nocional.

Subsequentemente, os derivados são mensurados pelo respetivo justo valor. O justo valor é apurado:

• Com base em cotações obtidas em mercados ativos (por exemplo, no que respeita a futuros

transacionados em mercados organizados);

• Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows

descontados e modelos de valorização de opções.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 43

Derivados embutidos

Os derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados do contrato de base e

tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que:

• As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente relacionados

com as características económicas e os riscos do contrato de base, conforme definido na Norma IAS 39; e

• A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor com as respetivas

variações refletidas em resultados.

O maior impacto deste procedimento no que respeita à atividade da Companhia consiste na necessidade

de separar e valorizar os derivados embutidos em instrumentos de dívida, nomeadamente aqueles em

que a remuneração não tem a natureza de juro (por exemplo, remunerações indexadas a cotações ou

índices de ações, a taxas de câmbio, etc.). No momento da separação, o derivado é registado pelo

respetivo justo valor, correspondendo o valor inicial do contrato de base à diferença entre o valor total

do contrato combinado e a reavaliação inicial do derivado. Deste modo, não é reconhecido qualquer

resultado no registo inicial da operação.

Derivados de cobertura

Tratam-se de derivados contratados com o objetivo de cobertura da exposição da Companhia a riscos

inerentes à sua atividade. A classificação como derivados de cobertura e a utilização das regras de

contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, dependem do cumprimento dos requisitos

definidos na Norma IAS 39.

Para todas as relações de cobertura, a Companhia prepara no início da operação documentação formal,

que inclui no mínimo os seguintes aspetos:

• Objetivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de acordo

com as políticas de cobertura de risco definidas;

• Descrição do(s) risco(s) coberto(s);

• Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura;

• Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 44

45Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Periodicamente, são efetuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da

comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela

atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo

com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente,

são efetuados testes de eficácia prospetivos, de forma a estimar a eficácia futura da cobertura.

Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente

reconhecidos em proveitos e custos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz,

nomeadamente através do apuramento de uma eficácia entre 80% e 125%, a Companhia reflete

igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto atribuível ao

risco coberto.

Caso a relação de cobertura deixe de ser eficaz, a variação acumulada de justo valor refletida no

elemento coberto é reconhecida em resultados até à respetiva maturidade.

As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no ativo e passivo,

respetivamente, em rubricas específicas.

As valorizações dos elementos cobertos são refletidas nas rubricas de balanço onde se encontram

registados esses instrumentos.

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a Império Bonança não utiliza contabilidade de cobertura.

Derivados de negociação

Inclui todos os derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes, de acordo com

a Norma IAS 39, nomeadamente:

• Derivados contratados para cobertura de risco em ativos ou passivos registados ao justo valor através

de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura;

• Derivados contratados para cobertura de risco que não reúnem as condições necessárias para a

utilização de contabilidade de cobertura ao abrigo da Norma IAS 39, nomeadamente pela dificuldade em

identificar especificamente os elementos cobertos, nos casos em que não se tratem de micro-coberturas,

ou pelos resultados dos testes de eficácia se situarem fora do intervalo permitido pela Norma IAS 39;

• Derivados contratados com o objetivo de “trading”.

Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados da reavaliação apurados

diariamente e reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de “Ganhos líquidos de

ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas”, com exceção da

parcela relativa a juros corridos e liquidados, a qual é refletida em “Rendimentos”. As reavaliações positivas

e negativas são registadas nas rubricas “Ativos financeiros detidos para negociação” e “Outros passivos

financeiros”, respetivamente.

d) Imparidade de ativos financeiros

A Companhia efetua periodicamente análises de imparidade dos seus ativos financeiros, incluindo ativosregistados ao custo amortizado e ativos financeiros disponíveis para venda.

De acordo com a Norma IAS 39, os seguintes eventos são considerados como constituindo indícios deimparidade:

• Dificuldades financeiras significativas do emissor ou do devedor;

• Incumprimentos de cláusulas contratuais, tais como atrasos nos pagamentos de juros ou de capital;

• Reestruturação de operações em resultado de dificuldades financeiras do devedor ou do emissor dadívida;

• Ser provável que o devedor venha a entrar em situação de falência ou dificuldades financeiras;

• O desaparecimento de um mercado ativo para esse ativo financeiro como resultado de dificuldadesfinanceiras do emissor.

Ativos financeiros ao custo amortizado

A identificação de indícios de imparidade é efetuada numa base individual relativamente a ativos

financeiros em que o montante de exposição é significativo, e numa base coletiva quanto a ativos

homogéneos cujos saldos devedores não sejam individualmente relevantes.

Sempre que sejam identificados indícios de imparidade em ativos analisados individualmente, a eventual

perda por imparidade corresponde à diferença entre o valor atual dos fluxos de caixa futuros que se

espera receber (valor recuperável), descontado com base na taxa de juro efetiva original do ativo, e o

valor inscrito no balanço no momento da análise.

46Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Os ativos que não são objeto de análise específica são incluídos numa análise coletiva de imparidade,

sendo para este efeito classificados em grupos homogéneos com características de risco similares.

Os valores a recuperar são estimados com base em informação histórica relativa a incumprimentos e

recuperações em ativos com características similares.

Adicionalmente, os ativos avaliados individualmente e para os quais não sejam identificados indícios

objetivos de imparidade são igualmente objeto de avaliação coletiva de imparidade, nos termos descritos

no parágrafo anterior.

As perdas por imparidade calculadas na análise coletiva incorporam o efeito temporal do desconto dos

fluxos de caixa estimados a receber em cada operação para a data de balanço.

O montante de imparidade apurado é reconhecido em custos, na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas

de reversão)”, sendo refletido em balanço como uma dedução ao valor do ativo a que respeita.

.

Ativos financeiros disponíveis para venda

Conforme referido na Nota 2.3. a), os ativos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo

valor, sendo as variações no justo valor refletidas em capital próprio, na rubrica “Reservas de reavaliação”.

Sempre que exista evidência objetiva de imparidade, as menos-valias acumuladas que tenham sido

reconhecidas em reservas são transferidas para custos do exercício sob a forma de perdas por

imparidade, sendo registadas na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de reversão)”.

Para além dos indícios de imparidade acima referidos, são ainda considerados os seguintes indícios

específicos no que se refere a instrumentos de capital:

i) Alterações significativas com impactos adversos na envolvente tecnológica, de mercado, económica

ou legal em que o emissor opera que indiquem que o custo do investimento não venha a ser recuperado

na totalidade;

ii) Um declínio significativo ou prolongado do valor de mercado abaixo do preço de custo.

Em cada data de referência das demonstrações financeiras é efetuada pela Companhia uma análise da

existência de perdas por imparidade em ativos financeiros disponíveis para venda, considerando para

este efeito a natureza e características específicas e individuais dos ativos em avaliação.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 47

Para além dos resultados desta análise, os eventos seguidamente apresentados foram considerados

como indicativos de evidência objetiva de imparidade em instrumentos de capital:

• Existência de menos-valias potenciais superiores a 50%, face ao respetivo valor de aquisição;

• Situações em que o justo valor do instrumento financeiro se mantenha abaixo do respetivo custo de

aquisição ao longo de um período superior a 24 meses.

Adicionalmente, foi ainda considerada como evidência objetiva de imparidade a existência de menos-valias

potenciais superiores a 30% que se tenham mantido por mais de nove meses.

As perdas por imparidade em instrumentos de capital não podem ser revertidas, pelo que eventuais

mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são refletidas na

“Reserva de justo valor”. Caso posteriormente sejam determinadas menos-valias adicionais, considera-se

sempre que existe imparidade, pelo que são refletidas em resultados do exercício.

Relativamente a ativos financeiros registados ao custo, nomeadamente instrumentos de capital não

cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, a Companhia efetua igualmente

análises periódicas de imparidade. Neste âmbito, o valor recuperável corresponde à melhor estimativa

dos fluxos futuros a receber do ativo, descontados a uma taxa que reflita de forma adequada o risco

associado à sua detenção.

O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido diretamente em resultados do exercício.

As perdas por imparidade nestes ativos não podem igualmente ser revertidas.

2.4. Ativos não Correntes Detidos para Venda e Grupos de Ativos e Passivos a Alienar

A norma IFRS 5 – “Ativos não correntes detidos para venda e operações descontinuadas” é aplicável a

ativos isolados e também a grupos de ativos a alienar, através de venda ou outro meio, de forma

agregada numa única transação, bem como todos os passivos diretamente associados a esses ativos que

venham a ser transferidos na transação (denominados “grupos de ativos e passivos a alienar”).

Os ativos não correntes, ou grupos de ativos e passivos a alienar são classificados como detidos para

venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através de venda,

e não de uso continuado, sendo transferidos pelo valor líquido contabilístico à data da reclassificação.

Para que um ativo (ou grupo de ativos e passivos) seja classificado nesta rubrica é necessário o cumprimento

dos seguintes requisitos:

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 48

• A probabilidade de ocorrência da venda seja elevada;

• O ativo esteja disponível para venda imediata no seu estado atual;

• Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do

ativo nesta rubrica.

Os ativos registados nesta rubrica não são amortizados, sendo valorizados ao menor entre o custo de

aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes ativos é

determinado com base em avaliações de peritos.

Caso o valor registado em balanço seja superior ao justo valor deduzido dos custos de venda, são

registadas perdas por imparidade na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de reversão)”.

2.5. Terrenos e Edifícios de Rendimento

Correspondem a imóveis detidos pela Companhia com o objetivo de obtenção de rendimentos através

do arrendamento e/ou da sua valorização.

Os imóveis de rendimento não são amortizados, sendo registados ao justo valor, determinado com base

em avaliações de peritos. As variações no justo valor são refletidas em resultados, nas rubricas “Ganhos

líquidos pela venda de ativos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes

detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas”.

2.6. Terrenos e Edifícios de Uso Próprio

Os terrenos e edifícios de uso próprio são valorizados pelo seu justo valor, determinado com base em

avaliações de peritos, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. Os custos de

reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como gasto do

exercício, exceto no que se refere às despesas com itens que reúnam as condições para capitalização,

os quais são reconhecidos separadamente na rubrica “Outros ativos tangíveis” e amortizados ao longo

da respetiva vida útil.

Os terrenos e edifícios de uso próprio são avaliados com a periodicidade considerada adequada, de

forma a assegurar que o seu valor de balanço não difira significativamente do seu justo valor.

A Companhia estabeleceu como período de referência máximo entre avaliações 2 anos.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 49

A variação no justo valor destes ativos é registada diretamente por contrapartida de capital próprio na

rubrica “Reservas de reavaliação por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio”. As amortizações

são calculadas pelo método das quotas constantes, às taxas correspondentes à vida útil estimada dos

respetivos imóveis de uso próprio. Os terrenos não são objeto de amortização.

Sempre que o valor líquido contabilístico dos imóveis de uso próprio, após reversão de quaisquer

reservas de reavaliação anteriormente registadas, exceda o seu justo valor, é reconhecida uma perda por

imparidade com reflexo nos resultados do exercício, na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de

reversão)”. As perdas por imparidade podem ser revertidas, também com impacto em resultados do

exercício, caso subsequentemente se verifique um aumento no valor recuperável do ativo.

2.7. Outros Ativos Tangíveis

São registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e perdas por imparidade acumuladas.

Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como

custo do exercício.

As amortizações são calculadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, a qual

corresponde ao período durante o qual se espera que o ativo esteja disponível para uso, que é:

As despesas com obras e beneficiações em imóveis ocupados pela Companhia como locatário em regime

de locação operacional são capitalizadas nesta rubrica e amortizadas, em média, ao longo de um período

de 10 anos.

As amortizações são registadas em gastos do exercício. A Companhia avalia periodicamente a adequação

da vida útil estimada dos seus ativos tangíveis.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 50

Anos de vida útil

Mobiliário e material 2 - 12

Máquinas e ferramentas 4 - 10

Equipamento informático 4

Instalações interiores 8 - 10

Material de transporte 4

Equipamentos de segurança 4 - 10

51Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Periodicamente são realizadas análises no sentido de identificar evidências de imparidade em outros

ativos tangíveis. Sempre que o valor líquido contabilístico dos ativos tangíveis exceda o seu valor

recuperável (maior de entre o valor de uso e o justo valor), é reconhecida uma perda por imparidade

com reflexo nos resultados do exercício, na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de reversão)”.

As perdas por imparidade podem ser revertidas, também com impacto em resultados do exercício, caso

subsequentemente se verifique um aumento no valor recuperável do ativo.

2.8. Locação Financeira

Os ativos em regime de locação financeira são registados pelo justo valor em “Outros ativos tangíveis”

e no passivo, processando-se as respetivas amortizações.

As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o respetivo plano

financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros suportados

são registados em gastos do exercício.

2.9. Ativos Intangíveis

Encontram-se registados nesta rubrica custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para

uso de software utilizado no desenvolvimento das atividades da Companhia.

Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por

imparidade acumuladas.

As amortizações são registadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual

corresponde normalmente a um período de 3 a 6 anos.

As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo no exercício em que são

incorridas.

2.10. Impostos Sobre Lucros

A Companhia está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

(IRC) e correspondente Derrama, cuja taxa agregada nos exercícios de 2011 e 2010 corresponde a 26,5%,

acrescida da respetiva Derrama Estadual determinada nos termos da Lei nº. 12-A/2010, de 30 de junho,

que corresponde à aplicação de uma taxa adicional de 2,5% sobre a parte do lucro tributável superior a

2.000.000 Euros.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 52

A Companhia é detida a 100% pela Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A., sendo tributada em sede de

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) segundo o regime especial de tributação dos

grupos de sociedades previsto no artigo 69º e seguintes do respetivo código.

O lucro tributável do grupo do qual a Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A. é a sociedade dominante é

calculado pela soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados individualmente,

corrigido da parte dos lucros distribuídos entre as sociedades do grupo que se encontre incluída nas

bases tributáveis individuais.

As contas das sucursais da Companhia são integradas nas contas da sede para efeitos fiscais. Para além

da sujeição a IRC nestes termos, os resultados das sucursais são ainda sujeitos a impostos locais nos

países/territórios onde estas estão estabelecidas. Os impostos locais são dedutíveis à coleta de IRC da

sede nos termos do artigo 91.º do respetivo Código e dos Acordos de Dupla Tributação celebrados

por Portugal.

O artigo 92.º do Código do IRC, estabelece que a coleta, líquida das deduções relativas à dupla tributação

internacional e benefícios fiscais, não pode ser inferior a 75% do montante que seria determinado se o

sujeito passivo não usufruísse de:

• Benefícios fiscais, conforme previstos no n.º 2 do artigo 92.º;

• Dedução de prejuízos fiscais transmitidos por sociedades fundidas.

O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os

impostos diferidos.

O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado

contabilístico devido a ajustamentos à matéria coletável resultantes de custos ou proveitos não relevantes

para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos, bem como de

ajustamentos de valor para efeitos de apuramento das valias tributáveis.

Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar/pagar em períodos futuros

resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos ativos e

passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.

Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias

tributáveis, enquanto que os impostos diferidos ativos só são reconhecidos até ao montante em que

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 53

seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes

diferenças tributárias dedutíveis ou de reporte de prejuízos fiscais. Adicionalmente, não são registados

impostos diferidos ativos nos casos em que a sua recuperabilidade possa ser questionável devido a

outras situações, incluindo questões de interpretação da legislação fiscal em vigor.

As principais situações que originam diferenças temporárias ao nível da Companhia correspondem a

provisões e imparidades temporariamente não aceites fiscalmente, e a mais e menos-valias potenciais

em ativos financeiros disponíveis para venda e em terrenos e edifícios.

Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa venham a estar

em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, as quais correspondem às taxas aprovadas ou

substancialmente aprovadas na data de balanço.

Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício,

exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas noutras rubricas de

capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda).

Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio,

não afetando o resultado do exercício.

Na sequência da adoção do novo Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aplicável a partir do

exercício de 2008, foi publicado o regime fiscal transitório através do Decreto-lei n.º 237/2008, de 15 de

dezembro, que consagra uma regra ao abrigo da qual os efeitos nos capitais próprios considerados

fiscalmente relevantes, decorrentes da aplicação do novo PCES, concorrem, em partes iguais, para a

formação do lucro tributável correspondente ao exercício iniciado em 2008 e aos quatro exercícios

subsequentes.

2.11. Provisões e Passivos Contigentes

Procede-se à constituição de provisões quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva)

resultante de eventos passados relativamente à qual seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este

possa ser determinado com fiabilidade. O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do

valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço.

Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos

contingentes são objeto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.

As “Outras provisões” destinam-se a fazer face a contingências judiciais, fiscais, e outras resultantes da

atividade da Companhia.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 54

2.12. Benefícios dos Empregados

As responsabilidades com benefícios dos empregados são reconhecidas de acordo com os princípios

estabelecidos pela Norma IAS 19 – Benefícios dos Trabalhadores. Os principais benefícios concedidos

pela Império Bonança correspondem a pensões de reforma e sobrevivência e a benefícios de saúde.

Responsabilidades com pensões e encargos com saúde

A Império Bonança é responsável pelo pagamento de pensões de reforma, invalidez e sobrevivência aos

seus empregados, nos termos descritos na Nota 31.

Adicionalmente, a Império Bonança assumiu o compromisso de conceder aos Reformados e Pré-reformados

que transitaram a essa situação entre junho de 1998 e julho de 2005 benefícios com assistência

médica vitalícia.

A responsabilidade reconhecida em balanço relativa a planos de benefício definido corresponde à

diferença entre o valor atual das responsabilidades e o justo valor dos ativos do fundo de pensões.

O valor total das responsabilidades é determinado numa base anual, por atuários especializados,

utilizando o método “Unit Credit Projected”, e pressupostos atuariais considerados adequados (Nota 31).

A taxa de desconto utilizada na atualização das responsabilidades reflete as taxas de juro de mercado

de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagas as

responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos prazos médios de liquidação das

responsabilidades.

Os ganhos e perdas resultantes de diferenças entre os pressupostos atuariais e financeiros utilizados e

os valores efetivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento esperado do

fundo de pensões, bem como os resultantes de alterações de pressupostos atuariais, são reconhecidos

diretamente numa rubrica de capital próprio.

O custo do exercício com pensões de reforma, que inclui o custo dos serviços correntes e o custo dos

juros, deduzido do rendimento esperado, é refletido pelo valor líquido na rubrica de “Gastos com

pessoal”. O custo do exercício com encargos de saúde é refletido na rubrica "Outras provisões" (Nota 23).

O impacto da passagem à reforma de colaboradores antes da idade normal de reforma definida no

estudo atuarial é refletido diretamente em “Gastos com pessoal”.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 55

Benefícios de curto prazo

Os benefícios de curto prazo, incluindo prémios de produtividade pagos aos colaboradores pelo seu

desempenho, são refletidos em “Gastos com pessoal” no período a que respeitam, de acordo com o

princípio da especialização de exercícios.

2.13. Contratos de Seguro e Contratos de Investimento

a) Classificação de contratos

O registo das transações associadas aos contratos de seguro emitidos e aos contratos de resseguro

detidos pela Companhia é efetuado de acordo com o normativo do Instituto de Seguros de Portugal.

No âmbito da transição para o novo Plano de Contas para as Empresas de Seguros, foram incorporados

neste normativo os princípios de classificação de contratos estabelecidos pela norma IFRS 4 – “Contratos

de seguro”, no âmbito dos quais os contratos sem risco de seguro significativo são considerados

contratos de investimento e contabilizados de acordo com os requisitos do IAS 39.

Adicionalmente, conforme previsto na IFRS 4, os contratos de investimento com participação nos

resultados com componente discricionária continuam a ser classificados como contratos de seguro,

continuando portanto a ser valorizados de acordo com as normas do ISP.

Considera-se que um contrato de seguro ou de investimento contém participação nos resultados com

uma componente discricionária quando as respetivas condições contratuais preveem a atribuição

ao segurado, em complemento da componente garantida do contrato, de benefícios adicionais

caracterizados por:

- Ser provável que venha a constituir uma parte significativa dos benefícios totais a atribuir no âmbito

do contrato; e

- Cujo montante ou momento da distribuição dependam contratualmente da discrição do emissor; e

- Estejam dependentes da performance de um determinado grupo de contratos, de rendimentos

realizados ou não realizados em determinados ativos detidos pelo emissor do contrato, ou do resultado

da entidade responsável pela emissão do contrato.

As mais-valias potenciais, líquidas de menos-valias, resultantes da reavaliação dos ativos afetos a seguros

com participação nos resultados e que se prevê virem a ser atribuídas aos segurados são refletidas na

provisão para participação nos resultados a atribuir.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 56

b) Reconhecimento de proveitos e custos

Os prémios de contratos de seguro não vida, de contratos de seguro de vida e de contratos de

investimento com participação nos resultados com componente discricionária são registados quando

devidos, na rubrica “Prémios adquiridos líquidos de resseguro”, da demonstração de ganhos e perdas.

Os prémios emitidos relativos a contratos de seguro não vida e os custos de aquisição associados são

reconhecidos como proveito e custo ao longo dos correspondentes períodos de risco, através da

movimentação da provisão para prémios não adquiridos.

As responsabilidades para com os segurados associadas a contratos de seguro de vida e a contratos de

investimento com participação discricionária nos resultados são reconhecidas através da provisão

matemática do ramo vida, sendo o custo refletido no mesmo momento em que são registados os proveitos

associados aos prémios emitidos.

c) Provisão para prémios não adquiridos e custos de aquisição diferidos

A provisão para prémios não adquiridos corresponde ao valor dos prémios emitidos de contratos de

seguro imputáveis a exercícios seguintes, ou seja, a parte correspondente ao período desde a data de

encerramento do balanço até ao final do período a que o prémio se refere. É calculada, para cada contrato

em vigor, através da aplicação do método “Pró-rata temporis” aos respetivos prémios brutos emitidos.

As despesas incorridas com a aquisição de contratos de seguro não vida, incluindo comissões de mediação

e as restantes despesas imputadas à função de aquisição, são diferidas ao longo do período a que se

referem, sendo reconhecidas como uma dedução ao valor das provisões técnicas de contratos de

seguros e refletidas na rubrica de provisões para prémios não adquiridos.

De acordo com o previsto pelas normas do ISP, os custos de aquisição diferidos para cada ramo técnico

não podem ultrapassar 20% dos respetivos prémios diferidos.

d) Provisão para sinistros

Regista o valor estimado das indemnizações a pagar por sinistros já ocorridos, incluindo os sinistros

ocorridos e não participados (IBNR), e os custos administrativos a incorrer com a regularização futura

dos sinistros que atualmente se encontram em processo de gestão e dos sinistros IBNR. Com exceção

das provisões matemáticas e para assistência vitalícia do ramo acidentes de trabalho, as provisões para

sinistros registadas pela Companhia não são descontadas.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 57

Provisão para sinistros de acidentes de trabalho

A provisão para sinistros do ramo acidentes de trabalho inclui a provisão matemática, a provisão para

despesas com assistência temporária e a provisão para despesas com assistência vitalícia.

A provisão matemática do ramo acidentes de trabalho tem por objetivo registar a responsabilidade

relativa a:

- Pensões a pagar relativas a sinistros cujos montantes já estejam homologados pelo Tribunal do

Trabalho;

- Estimativa das responsabilidades por pensões relativas a sinistros já ocorridos mas que se encontrem

pendentes de acordo final ou sentença, denominadas de pensões definidas;

- Estimativa das responsabilidades por pensões relativas a sinistros já ocorridos mas cujos respetivos

processos clínicos não estão concluídos à data das demonstrações financeiras ou pensões referentes a

sinistros já ocorridos mas ainda não declarados, denominadas pensões presumíveis.

As hipóteses e bases técnicas utilizadas no cálculo das provisões matemáticas homologadas e definidas

de acidentes de trabalho são as seguintes:

A estimativa da provisão matemática para pensões presumíveis de Acidentes de Trabalho é efetuada

com base em triângulos de desenvolvimento das variáveis históricas consideradas relevantes para as

provisões matemáticas conhecidas.

De acordo com a legislação vigente, a responsabilidade inerente ao incremento anual de pensões é

assumida pelo FAT- Fundo de Acidentes de Trabalho. A Companhia efetua o pagamento integral das

pensões, sendo posteriormente reembolsada pela parcela da responsabilidade do FAT. A gestão deste

Obrigatoriamente NãoRemíveis Remíveis (*)

Tábua de mortalidade TD 88/90 TD 88/90 (Homens)

TV 88/90 (Mulheres)

Taxa de desconto 5,25% 4%

Encargos de gestão 2,40% 4%

(*) No cálculo das Provisões Matemáticas foi construída uma tábua de mortalidade única assumindo uma proporção de sessentae cinco por cento de Homens e de trinta e cinco por cento de Mulheres.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 58

fundo é da responsabilidade do Instituto de Seguros de Portugal, sendo as suas receitas constituídas

por contribuições efetuadas pelas companhias seguradoras e pelos próprios tomadores de seguro do

ramo acidentes de trabalho. Para o efeito é constituída uma provisão para as contribuições futuras para

o FAT relativas a responsabilidades com pensões, já existentes à data do balanço.

A provisão para despesas com assistência temporária tem como objetivo registar a responsabilidade

relativamente a despesas com caráter não vitalício de sinistrados de acidentes de trabalho. O seu cálculo

baseia-se em modelos atuariais aplicados a matrizes de run-off destas despesas.

A provisão para despesas com assistência vitalícia (AV) diz respeito a despesas de caráter vitalício, e é

calculada com as seguintes bases técnicas:

As provisões de acidentes de trabalho são calculadas recorrendo a bases de dados internas.

Provisão para sinistros de automóvel

No que diz respeito ao ramo automóvel, os sinistros abertos geram automaticamente uma provisão

inicial média por sub-sinistro, afetando a unidade em risco e o elemento de cobertura em causa.

A provisão automática varia também com a gravidade do dano corporal, caso este exista. Esta provisão

pode ser revista, quando o gestor do sinistro verifique que ela é desadequada, e durante a vida do

sinistro vão ocorrendo ajustamentos, de acordo com a informação que vai sendo recolhida (relatórios

técnicos especializados), ou seja, passa a existir uma análise casuística da provisão disponível.

Provisão para sinistros dos restantes ramos

A provisão para sinistros dos restantes ramos é calculada caso a caso pelo seu gestor e revista sempre

que chegue nova informação através de relatórios técnicos especializados.

A análise à suficiência das provisões para os diversos ramos é avaliada/validada pelo atuário responsável

ao longo do ano, o qual elabora um relatório específico no final do exercício.

Tábua de mortalidade 35%*TV 88/90 + 65%*TD 88/90

Taxa de desconto 4%

Taxa de inflação 2%

Encargos de gestão 2%

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 59

Esta análise é efetuada para os principais ramos/grupos de ramos, representativos de mais de 90% das

provisões para sinistros, nomeadamente automóvel, acidentes de trabalho, acidentes pessoais e doença.

As análises realizadas contemplam responsabilidades diretas com os segurados (sinistros declarados ou

não), e ainda encargos a pagar no futuro, nomeadamente o FAT.

As estimativas efetuadas assentam em triângulos de pagamentos emitidos e utilizam quer modelos

determinísticos, quer modelos estocásticos.

e) Provisão matemática do ramo vida

Corresponde ao valor atuarial estimado dos compromissos da empresa de seguros, incluindo as

participações nos resultados já distribuídas e após dedução do valor atuarial dos prémios futuros,

calculado para cada apólice de acordo com métodos atuariais e segundo as respetivas bases técnicas.

Relativamente aos contratos de seguro de vida em que o risco de investimento é suportado pelo

tomador de seguro, esta rubrica inclui apenas as provisões técnicas adicionais que eventualmente sejam

constituídas para cobrir riscos de mortalidade, gastos administrativos ou outros gastos (como, por

exemplo, as prestações garantidas na data de vencimento ou os valores de resgate garantidos).

f) Provisão para participação nos resultados

A provisão para participação nos resultados inclui os montantes destinados aos tomadores de seguro

ou aos beneficiários dos contratos, sob a forma de participação nos resultados, a atribuir ou atribuída

desde que tais montantes não tenham sido já distribuídos.

A provisão para participação nos resultados a atribuir corresponde ao valor líquido dos ajustamentos de

justo valor relativos aos investimentos afetos a seguros de vida com participação nos resultados, na

parte estimada do tomador de seguro ou beneficiário do contrato. A estimativa dos montantes a

atribuir aos segurados sob a forma de participação nos resultados em cada modalidade ou conjunto de

modalidades é calculada tendo por base um plano adequado, aplicado de forma consistente, que tem

em consideração o plano de participação nos resultados, a maturidade dos compromissos, os ativos

afetos e ainda outras variáveis específicas da modalidade ou modalidades em causa. Nos casos em que

o plano de participação nos resultados não estabelece de forma inequívoca a percentagem da

atribuição, são tidas em consideração as percentagens de atribuição históricas verificadas em período

não inferior a 3 anos e a informação mais recente ao dispor da companhia.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 60

Esta provisão é constituída por contrapartida da rubrica “Participação nos resultados a atribuir”, da

demonstração de ganhos e perdas, ou, em alternativa, na parte aplicável, diretamente por contrapartida

das reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda

e dos terrenos e edifícios de uso próprio afetos aos seguros de vida com participação nos resultados.

Ao longo do período de duração dos contratos de cada modalidade ou conjunto de modalidades, o saldo

da provisão para participação nos resultados a atribuir que lhe corresponde é integralmente utilizado pela

compensação dos ajustamentos negativos do justo valor dos investimentos e pela sua transferência para

a provisão para participação nos resultados atribuída.

A provisão para participação nos resultados atribuída inclui os montantes destinados aos tomadores de

seguro ou aos beneficiários dos contratos, sob a forma de participação nos resultados, que não tenham

ainda sido distribuídos mas que já lhes foram atribuídos.

Para a generalidade dos produtos, esta provisão é calculada com base nos rendimentos dos ativos

afetos, incluindo as mais e menos-valias realizadas e as perdas por imparidade registadas no período, e

deduzidos dos saldos negativos dos exercícios anteriores, nos casos em que esta dedução se encontra

contratualmente prevista.

g) Provisão para compromissos de taxa

A provisão para compromissos de taxa é constituída relativamente a todos os seguros e operações do

ramo «Vida» em que exista uma garantia de taxa de juro, sempre que a taxa de rendibilidade efetiva

das aplicações que se encontram a representar as provisões matemáticas de determinados contratos

de seguro, seja inferior à taxa técnica de juro utilizada na determinação das provisões matemáticas

desses contratos.

h) Provisão para estabilização de carteira

A provisão para estabilização de carteira é constituída relativamente aos contratos de seguro de grupo,

anuais renováveis, garantindo como cobertura principal o risco de morte, com vista a fazer face ao

agravamento do risco inerente à progressão da média etária do grupo seguro, sempre que aqueles

sejam tarifados com base numa taxa única, a qual, por compromisso contratual, se deva manter por um

certo prazo.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 61

i) Provisão para desvios de sinistralidade

A provisão para desvios de sinistralidade destina-se a fazer face a sinistralidade excecionalmente

elevada nos ramos de seguros em que, pela sua natureza, se preveja que aquela tenha maiores

oscilações. Esta provisão é constituída para o seguro de crédito, seguro de caução, seguro de colheitas,

risco de fenómenos sísmicos e resseguro aceite — risco atómico, de acordo com o estabelecido pelas

normas do ISP.

j) Provisão para riscos em curso

É calculada para todos os seguros não vida e destina-se a fazer face às situações em que os prémios

imputáveis a exercícios seguintes relativos aos contratos em vigor à data das demonstrações financeiras

não sejam suficientes para pagar as indemnizações e despesas imputáveis aos respetivos ramos

técnicos. Esta provisão é calculada com base nos rácios de sinistralidade, de custos de exploração, de

cedência e de rendimentos, em conformidade com o definido pelo ISP.

k) Provisões técnicas de resseguro cedido

São determinadas aplicando os critérios descritos acima para o seguro direto, tendo em atenção as

percentagens de cessão, bem como as restantes disposições dos tratados em vigor.

l) Responsabilidades para com subscritores de produtos “Unit-linked”

As responsabilidades associadas a contratos de investimento emitidos pela Companhia em que o risco

é suportado pelo tomador (produtos “Unit-linked”) são valorizadas ao justo valor, determinado com

base no justo valor dos ativos que integram a carteira de investimentos afeta a cada um dos produtos,

deduzido dos correspondentes encargos de gestão, e registadas na rubrica “Passivos financeiros de

contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de

investimento”.

As carteiras de investimentos afetas a produtos “Unit-linked” são compostas por ativos financeiros,

incluindo títulos de rendimento fixo, títulos de rendimento variável, instrumentos derivados e depósitos

em instituições de crédito, os quais são avaliados ao justo valor, sendo as correspondentes mais e

menos-valias não realizadas reconhecidas na demonstração de ganhos e perdas do exercício.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 62

m) Responsabilidades para com subscritores de outros contratos de investimento

As responsabilidades para com subscritores de outros produtos regulados, classificados como contratos

de investimento de acordo com a IFRS 4, mas que não incluem participação nos resultados com

componente discricionária, são valorizadas de acordo com os requisitos do IAS 39 e registadas na rubrica

"Passivos financeiros de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como

contratos de investimento”.

n) Imparidade de saldos devedores relacionados com contratos de seguro e de resseguro

Com referência a cada data de apresentação de demonstrações financeiras a Companhia avalia a

existência de indícios de imparidade ao nível dos ativos originados por contratos de seguro e de

resseguro, nomeadamente as contas a receber de segurados, mediadores, resseguradores e

ressegurados e as provisões técnicas de resseguro cedido.

Caso sejam identificadas perdas por imparidade, o valor de balanço dos respetivos ativos é reduzido por

contrapartida da demonstração de ganhos e perdas do exercício, sendo o custo refletido na rubrica

“Perdas de Imparidade (líquidas de reversão)”.

2.14. Comissões

Conforme referido na Nota 2.3., as comissões relacionadas com instrumentos financeiros, nomeadamente

comissões cobradas ou pagas na originação das operações, são incluídas no custo amortizado e

reconhecidas na demonstração de ganhos e perdas ao longo da operação, pelo método da taxa efetiva.

As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito ao longo do período

de prestação do serviço ou de uma só vez, se respeitarem a compensação pela execução de atos únicos.

2.15. Conversão de Saldos e Transações em Moeda Estrangeira

As transações em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio indicativas na data

em que foram realizadas.

Em cada data de balanço, os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são

convertidos para a moeda funcional com base na taxa de câmbio em vigor. Os ativos não monetários

que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da

última valorização. Os ativos não monetários registados ao custo histórico, incluindo ativos tangíveis e

intangíveis, permanecem registados ao câmbio original.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 63

As diferenças de câmbio apuradas na conversão cambial são refletidas em resultados do exercício, com

exceção das originadas por instrumentos financeiros não monetários registados ao justo valor, tal como

ações classificadas como ativos financeiros disponíveis para venda, que são registadas numa rubrica

específica de capital próprio até à sua alienação.

2.16. Caixa e Seus Equivalentes

Para efeitos da preparação da demonstração de fluxos de caixa, a Companhia considera como “Caixa e

seus equivalentes” o total da rubrica “Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem”.

2.17. Estimativas Contabilísticas Críticas e Aspetos Julgamentais mais Relevantes na Aplicação das Políticas Contabilísticas

Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, é necessária a realização de estimativas pelo

Conselho de Administração da Império Bonança. As estimativas com maior impacto nas demonstrações

financeiras da Companhia incluem as abaixo apresentadas.

Determinação de perdas por imparidade em ativos financeiros

As perdas por imparidade em ativos financeiros são determinadas de acordo com a metodologia

definida na Nota 2.3. d). Deste modo, a determinação da imparidade tem em conta as conclusões

resultantes da avaliação específica efetuada pela Império Bonança com base no conhecimento da

realidade dos emitentes dos instrumentos financeiros em questão.

A Império Bonança considera que a imparidade determinada com base nesta metodologia permite

refletir de forma adequada o risco associado à sua carteira de ativos financeiros, tendo em conta as

regras definidas pelo IAS 39.

Valorização de instrumentos financeiros não transacionados em mercados ativos

De acordo com a Norma IAS 39, a Império Bonança valoriza ao justo valor todos os instrumentos

financeiros, com exceção dos registados ao custo amortizado. Na valorização de instrumentos

financeiros não negociados em mercados líquidos, são utilizados modelos e técnicas de valorização tal

como descrito na Nota 2.3. a). As valorizações obtidas correspondem à melhor estimativa do justo valor

dos referidos instrumentos na data do balanço. Conforme referido na Nota 2.3. a), de modo a assegurar

uma adequada segregação de funções, a valorização destes instrumentos financeiros é determinada por

um órgão independente da função de negociação.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 64

Benefícios dos empregados

Conforme referido na Nota 2.12., as responsabilidades da Companhia por benefícios pós-emprego e

outros benefícios de longo prazo concedidos aos seus empregados são determinadas com base em

avaliações atuariais. Estas avaliações atuariais incorporam pressupostos financeiros e atuariais relativos

a mortalidade, invalidez, crescimentos salariais e de pensões, rendibilidade dos ativos e taxa de desconto,

entre outros. Os pressupostos adotados correspondem à melhor estimativa da Companhia e dos seus

atuários do comportamento futuro das respetivas variáveis.

Determinação dos passivos por contratos de seguros e de resseguros

A determinação das responsabilidades da Companhia por contratos de seguros e resseguros é efetuada

com base nas metodologias e pressupostos descritos na Nota 2.13.. Estes passivos refletem uma

estimativa quantificada do impacto de eventos futuros nas contas da Companhia, efetuada com base

em pressupostos atuariais, histórico de sinistralidade e outros métodos aceites no setor.

Face à natureza da atividade seguradora, a determinação das provisões para sinistros e outros passivos

por contratos de seguros e resseguros reveste-se de um elevado nível de subjetividade, podendo os

valores reais a desembolsar no futuro vir a ser significativamente diferentes das estimativas efetuadas.

No entanto, a Companhia considera que os passivos por contratos de seguros e resseguros refletidos

nas demonstrações financeiras refletem de forma adequada a melhor estimativa na data de balanço dos

montantes a desembolsar pela Companhia.

Determinação de impostos sobre lucros

Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Companhia com base nas

regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a legislação

fiscal não é suficientemente clara e objetiva e pode dar origem a diferentes interpretações. Nestes

casos, os valores registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Império

Bonança sobre o correto enquadramento das suas operações, o qual é, no entanto, suscetível de ser

questionado pelas Autoridades Fiscais.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 65

3. Caixa e Seus Equivalentes e Depósitos à Ordem

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

4. Investimentos em Filiais, Associadas e Empreendimentos Conjuntos

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2011 2010

Caixa e seus equivalentes:

Sede 957 552 1 832 047

Delegações 1 574 390 1 810 587

2 531 942 3 642 634

Depósitos à ordem:

Em moeda nacional

Afetos 113 458 499 92 772 024

Não afetos 14 295 869 64 299 910

Em moeda estrangeira

Afetos 1 780 034 2 893 404

Não afetos 14 644 238 6 001 396

144 178 640 165 966 734

146 710 582 169 609 368

(Valores em Euros)

(Valores em Euros)

2011

Participação Valor de Participação Valor deefetiva (%) balanço efetiva (%) balanço

2010

Valorizadas ao custo:

Filiais - Grupo Caixa Seguros e Saúde

Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. 12,00% 951 262 12,00% 951 262

Cetra - Centro Técnico de Reparação

Automóvel, S.A. 50,00% 1 305 723 50,00% 1 305 723

Associadas

Audatex Portugal - Peritagens Informat.

Derivadas de Acidentes, S.A. 15,00% 197 100 15,00% 197 100

2 454 085 2 454 085

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 66

A Império Bonança é integralmente detida pela Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A., entidade que

apresenta contas consolidadas. Por esse motivo, a Companhia está dispensada da apresentação de

contas consolidadas, conforme previsto no Decreto-Lei nº 147/94.

As empresas filiais e associadas, por setores de atividade, e os respetivos dados financeiros retirados

das suas contas estatutárias em 31 de dezembro de 2011 e 2010, exceto quando expressamente indicado,

podem ser resumidos da seguinte forma:

2010%

Participação Capital Resultado Total dosSede efetiva Ativos Passivos próprio (a) líquido proveitos

Setor de atividade/Entidade

(Valores em Euros)

(a) A situação líquida inclui o resultado líquido do exercício.(b) Valores de junho de 2010 (período contabilístico junho/09 a junho/10).

Segurador

Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. Lisboa 12,00 26 859 882 7 464 598 19 395 284 5 326 044 8 804 947

Imobiliário

Fundo de Investimento Imobiliário

Fechado Bonança 1 Lisboa 100,00 16 091 981 977 705 15 114 275 32 855 1 477 227

Outros setores

Cetra - Centro Técnico de Reparação

Automóvel, S.A. Lisboa 50,00 4 876 508 621 826 4 254 682 216 061 2 524 763

Audatex Portugal - Peritagens Informatizadas

Derivadas de Acidentes, S.A. (b) Lisboa 15,00 6 348 992 1 848 668 4 500 324 1 787 103 7 289 045

2011%

Participação Capital Resultado Total dosSede efetiva Ativos Passivos próprio (a) líquido proveitos

Setor de atividade/Entidade

(Valores em Euros)

(a) A situação líquida inclui o resultado líquido do exercício.(b) Valores de junho de 2011 (período contabilístico junho/10 a junho/11).

Segurador

Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. Lisboa 12,00 14 294 678 4 428 980 9 865 698 264 833 714 511

Imobiliário

Fundo de Investimento Imobiliário

Fechado Bonança 1 Lisboa 100,00 15 429 759 250 906 15 178 853 64 578 1 316 366

Outros setores

Cetra - Centro Técnico de Reparação

Automóvel, S.A. Lisboa 50,00 5 066 930 624 096 4 442 834 188 151 2 475 496

Audatex Portugal - Peritagens Informatizadas

Derivadas de Acidentes, S.A. (b) Lisboa 15,00 6 146 354 1 731 829 4 414 525 1 701 304 7 628 336

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 67

Os dados financeiros em 31 de dezembro de 2011 foram retirados das demonstrações financeiras

provisórias, sujeitas a alterações antes da respetiva aprovação em Assembleia Geral de acionistas.

As empresas filiais e associadas, agrupadas pela natureza do seu negócio principal são as seguintes:

SEGUROS

A Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A., com sede em Lisboa, no Largo do Calhariz nº 30, foi

constituída em 13 de janeiro de 1983 e tem por objeto social praticar quaisquer operações relativas a

resseguros dos ramos Não Vida, tanto em Portugal como no estrangeiro, bem como participar na

redistribuição no mercado de determinados riscos de natureza ou dimensão específicas. Em 2010, foi

deliberado pelos Acionistas o alargamento do objeto social da Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A.

à realização de operações relacionadas com a atividade seguradora dos ramos de crédito e caução

(ramos não vida) e a alteração da denominação social da Companhia para "CSCC - Companhia de Seguros

de Crédito e Caução, S.A.”. Este processo de alargamento do objeto social e de alteração da denominação

foi abandonado em julho de 2011, conforme exposto na comunicação oportunamente efetuada pelo

Conselho de Administração ao Instituto de Seguros de Portugal.

IMOBILIÁRIO

O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Bonança I, foi constituído em 22 de dezembro de 1993

e tem como política de investimento alcançar numa perspetiva de médio e longo prazo, uma valorização

crescente de capital, através da constituição e gestão de uma carteira de valores predominantemente

imobiliários.

OUTROS SETORES

A Audatex Portugal - Peritagens Informatizadas Derivadas de Acidentes, S.A., com sede em Lisboa, na

Rua Basílio Teles, nº 24 - 3º, foi constituída em 1994 e tem por objeto social a exploração de um sistema

informático que permite o cálculo direto e indireto de danos decorrentes de acidentes. A sociedade

poderá igualmente explorar serviços complementares de apoio ao sistema anteriormente referido,

nomeadamente junto de companhias seguradoras, peritos, oficinas ou outros interessados.

A Cetra - Centro Técnico de Reparação Automóvel, S.A., com sede em Lisboa, na Rua Cidade de Bolama,

nº 1 - B, foi constituída em 1988 e tem por objeto social o exercício de toda e qualquer atividade

relacionada com veículos automóveis, nomeadamente reparações, peritagens, avaliações e recuperação

de salvados, bem como a locação de veículos automóveis. Acessoriamente, a sociedade pode realizar

operações conexas ou complementares das referidas.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 68

5. Ativos Financeiros Detidos para Negociação e Ativos Financeiros Classificados no Reconhecimento Inicial ao Justo Valor Através de Ganhos e Perdas

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

Os “Investimentos relativos a contratos “unit-linked” correspondem a ativos geridos pela Companhia

cujo risco é suportado pelo tomador do seguro. Deste modo, os ativos são registados pelo justo valor,

sendo a responsabilidade para com os segurados refletida na rubrica “Passivos financeiros da

componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados

para efeitos contabilísticos como contratos de investimento”. Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os

investimentos registados nesta rubrica apresentam a seguinte composição:

Detidos para Ao justo Detidos para Ao justonegociação valor através negociação valor através

(Nota 6) de resultados Total (Nota 6) de resultados Total

Investimentos relativos a contratos "Unit linked" 5 765 218 16 352 057 22 117 275 5 182 385 31 901 422 37 083 807

Instrumentos de dívida

- De outros emissores:

De não residentes - 18 203 907 18 203 907 - 20 591 967 20 591 967

Instrumentos derivados com justo valor positivo

- Swaps de taxa de juro 3 353 042 - 3 353 042 3 762 853 - 3 762 853

9 118 260 34 555 964 43 674 224 8 945 238 52 493 389 61 438 627

(Valores em Euros)

2011 2010

2011 2010

(Valores em Euros)

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas:

Instrumentos de dívida:

De dívida pública

De emissores nacionais 1 884 601 3 106 880

De emissores estrangeiros 15 815 15 821

De outros emissores

De emissores nacionais - 10 268 462

De emissores estrangeiros 13 904 292 17 885 078

Instrumentos de capital:

De emissores nacionais 4 727 3 379

De emissores estrangeiros 690 617 935 123

Contas a receber 8 5

Transações a liquidar (148 003) (313 326)

16 352 057 31 901 422

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 69

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas – Instrumentos de dívida” corresponde a títulos de rendimento

fixo com derivados embutidos. Estes títulos encontram-se valorizados pelo seu justo valor determinado

com base nos preços indicados pelas respetivas entidades emitentes para a totalidade do instrumento,

de acordo com as condições de mercado vigentes à data de referência das demonstrações financeiras.

No exercício de 2011, a Companhia reconheceu uma perda líquida com a valorização destes investimentos

no montante de 770.429 Euros, tendo em 2010 reconhecido um ganho líquido no montante de

3.306.660 Euros.

6. Derivados

A Império Bonança realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua atividade,

essencialmente com o objetivo de reduzir a sua exposição a flutuações cambiais, de taxas de juro

e de cotações.

A Império Bonança controla os riscos das suas atividades com derivados através de procedimentos de

aprovação das operações, definição de limites de exposição por produto e contraparte, e

acompanhamento da evolução diária dos respetivos resultados.

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, estas operações encontram-se valorizadas de acordo com os critérios

descritos na Nota 2.3.c). Nestas datas, o seu montante nocional e o valor contabilístico apresentavam

a seguinte desagregação:

Derivados Ativosde detidos para

negociação negociação(Nota 5)

(Valores em Euros)

2011

Swaps

Interest rate swaps 49 173 348 9 118 260

Montante nocional Valor contabilístico

2011 2010

(Valores em Euros)

Ativos financeiros detidos para negociação:

Instrumentos derivados 5 765 218 5 182 385

Outros ativos:

Depósitos à ordem 3 564 953 3 139 020

Total (Nota 19) 25 682 228 40 222 827

(continuação)

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 70

A distribuição das operações com instrumentos financeiros derivados da Império Bonança em 31 de

dezembro de 2011 e 2010 por prazos residuais apresenta o seguinte detalhe:

A totalidade das operações com instrumentos financeiros derivados da Império Bonança em 31 de

dezembro de 2011 e 2010 tem como contraparte as seguintes instituições financeiras:

Swaps

Interest rate swaps

Instituições Financeiras

Grupo Caixa Geral de Depósitos 25 500 000 3 353 042 40 500 000 3 762 853

Outras Instituições 23 673 348 5 765 218 23 673 348 5 182 385

49 173 348 9 118 260 64 173 348 8 945 238

(Valores em Euros)

2011

Valor Valor Valor ValorNocional Contabilístico Nocional Contabilístico

2010

Swaps

Interest rate swaps - 15 000 000 49 173 348 64 173 348

(Valores em Euros)

2010

> 3 meses > 6 meses > 1 ano<= 6 meses <= 1 ano <= 5 anos Total

Derivados Ativosde detidos para

negociação negociação(Nota 5)

(Valores em Euros)

2010

Swaps

Interest rate swaps 64 173 348 8 945 238

Montante nocional Valor contabilístico

Swaps

Interest rate swaps - 18 373 348 30 800 000 49 173 348

(Valores em Euros)

2011

> 3 meses > 6 meses > 1 ano<= 6 meses <= 1 ano <= 5 anos Total

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 71

7. Ativos Financeiros Disponíveis para Venda

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

(Valores em Euros)

Custo de Juros a Valor antes Imparidade Valor Diferenças Reserva de Valor deaquisição receber de imparidade acumulada líquido de câmbio justo valor balanço

(Nota 38) (Nota 25)

2011

Instrumentos de dívida

De dívida pública:

De emissores nacionais 101 936 933 4 935 427 106 872 360 - 106 872 360 - (28 692 412) 78 179 948

De emissores estrangeiros

Itália 12 100 938 147 030 12 247 968 - 12 247 968 - (1 881 277) 10 366 691

Espanha 3 929 162 84 331 4 013 493 - 4 013 493 - (184 273) 3 829 220

Alemanha 12 356 988 166 853 12 523 841 - 12 523 841 - 820 116 13 343 957

França 14 706 959 136 848 14 843 807 - 14 843 807 - 798 600 15 642 407

Bélgica 3 020 946 8 816 3 029 762 - 3 029 762 - (120 378) 2 909 384

Áustria 275 485 1 995 277 480 - 277 480 - 12 399 289 879

De organismos financeiros internacionais 21 079 400 299 388 21 378 788 - 21 378 788 - 1 269 539 22 648 327

De outros emissores:

De emissores nacionais 27 948 674 149 234 28 097 908 (865 650) 27 232 258 - (1 318 337) 25 913 921

De emissores estrangeiros 660 316 946 8 446 159 668 763 105 (411) 668 762 694 - (19 837 494) 648 925 200

De empresas do Grupo 62 715 075 449 438 63 164 513 - 63 164 513 - (3 257 655) 59 906 858

920 387 506 14 825 519 935 213 025 (866 061) 934 346 964 - (52 391 172) 881 955 792

Instrumentos de capital

Valorizados ao justo valor:

De emissores nacionais 3 320 583 - 3 320 583 (2 509 748) 810 835 - (140 787) 670 048

De emissores estrangeiros 35 569 868 - 35 569 868 (5 843 095) 29 726 773 14 703 (2 736 211) 27 005 265

38 890 451 - 38 890 451 (8 352 843) 30 537 608 14 703 (2 876 998) 27 675 313

Outros instrumentos

Unidades de participação:

De residentes 182 158 243 - 182 158 243 (14 873 222) 167 285 021 - 6 274 985 173 560 006

De não residentes 40 977 847 - 40 977 847 (5 684 452) 35 293 395 756 470 979 35 765 130

Outros - 25 081 25 081 - 25 081 - - 25 081

223 136 090 25 081 223 161 171 (20 557 674) 202 603 497 756 6 745 964 209 350 217

1 182 414 047 14 850 600 1 197 264 647 (29 776 578) 1 167 488 069 15 459 (48 522 206) 1 118 981 322

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 72

A exposição da Companhia a instrumentos de Dívida Pública, de acordo com os respetivos prazos

residuais, é apresentada na Nota 43.

(Valores em Euros)

Custo de Juros a Valor antes Imparidade Valor Diferenças Reserva de Valor deaquisição receber de imparidade acumulada líquido de câmbio justo valor balanço

(Nota 38) (Nota 25)

2010

Instrumentos de dívida

De dívida pública:

De emissores nacionais 68 679 572 883 407 69 562 979 - 69 562 979 - (2 764 199) 66 798 780

De emissores estrangeiros

Itália 69 632 242 1 166 974 70 799 216 - 70 799 216 - (1 309 775) 69 489 441

Grécia 40 602 590 721 208 41 323 798 - 41 323 798 - (12 546 069) 28 777 729

Espanha 5 879 272 105 391 5 984 663 - 5 984 663 - (294 968) 5 689 695

Alemanha 75 196 121 2 650 290 77 846 411 - 77 846 411 - 1 843 474 79 689 885

França 45 767 674 498 596 46 266 270 - 46 266 270 - 1 537 838 47 804 108

Bélgica 8 974 418 254 755 9 229 173 - 9 229 173 - (185 330) 9 043 843

Áustria 16 235 732 285 910 16 521 642 - 16 521 642 - 176 861 16 698 503

Dinamarca 1 548 311 6 465 1 554 776 - 1 554 776 - (28 057) 1 526 719

Holanda 1 597 712 53 649 1 651 361 - 1 651 361 - 82 854 1 734 215

De organismos financeiros internacionais 21 392 605 302 692 21 695 297 - 21 695 297 - 264 284 21 959 581

De outros emissores:

De emissores nacionais 37 215 696 465 263 37 680 959 (865 650) 36 815 309 - (3 558 629) 33 256 680

De emissores estrangeiros 836 210 175 12 329 420 848 539 595 (411) 848 539 184 - (5 113 507) 843 425 677

De empresas do Grupo 119 584 110 2 972 859 122 556 969 - 122 556 969 - (8 034 630) 114 522 339

1 348 516 230 22 696 879 1 371 213 109 (866 061) 1 370 347 048 - (29 929 853) 1 340 417 195

Instrumentos de capital

Valorizados ao justo valor:

De emissores nacionais 3 430 897 - 3 430 897 (2 680 959) 749 938 - (563) 749 375

De emissores estrangeiros 37 719 651 - 37 719 651 (3 625 108) 34 094 543 (32 977) (419 271) 33 642 295

41 150 548 - 41 150 548 (6 306 067) 34 844 481 (32 977) (419 834) 34 391 670

Outros instrumentos

Unidades de participação:

De residentes 205 411 903 - 205 411 903 (15 419 709) 189 992 194 - 11 980 770 201 972 964

De não residentes 41 733 113 - 41 733 113 (3 845 794) 37 887 319 533 1 490 698 39 378 550

247 145 016 - 247 145 016 (19 265 503) 227 879 513 533 13 471 468 241 351 514

1 636 811 794 22 696 879 1 659 508 673 (26 437 631) 1 633 071 042 (32 444) (16 878 219) 1 616 160 379

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 73

No exercício de 2011 a Companhia reclassificou para a rubrica “Investimentos a deter até à maturidade”,

um conjunto de instrumentos de dívida anteriormente refletidos na carteira de ativos disponíveis para

venda. Estas reclassificações foram efetuadas com base no justo valor desses ativos em 1 de janeiro e

em 1 de outubro de 2011, o qual nessas datas ascendia a 156.552.492 Euros e 5.283.638 Euros,

respetivamente. As reservas de justo valor negativas relativas aos títulos reclassificados, correspondentes às

menos-valias potenciais geradas antes das reclassificações, permanecem registadas em capitais próprios

e são reconhecidas em resultados até ao vencimento das obrigações, de acordo com o método da taxa

de juro efetiva, ascendendo o respetivo saldo em 31 de dezembro de 2011 a 2.791.792 Euros. A Companhia

reconheceu posteriormente perdas por imparidade sobre os títulos da Dívida Pública Grega que tinham

sido reclassificados para esta rubrica, tendo a correspondente reserva de justo valor negativa sido

integralmente reconhecida em resultados (Nota 9).

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Outros instrumentos” inclui unidades de participação de

fundos de investimento geridos por entidades do Grupo Caixa Geral de Depósitos nos montantes de

144.164.847 Euros e 157.227.069 Euros, respetivamente, apresentando a seguinte composição de acordo

com o tipo de fundo:

Em 2010 a Companhia celebrou com a Caixa Geral de Depósitos, S.A. um contrato quadro de reporte ao

abrigo do qual realizou, em 2011, operações simultâneas e pelo mesmo montante, de venda de

instrumentos de dívida com acordo de recompra e de compra de outros instrumentos financeiros com

acordo de revenda.

2011 2010

(Valores em Euros)

Fundos mobiliários

Fundos de ações 8 536 15 901

Fundos de obrigações 67 846 256 7 940 877

Fundos de tesouraria 28 678 956 101 250 446

Fundos de fundos 12 024 571 11 883 655

Outros 2 030 000 2 123 920

110 588 319 123 214 799

Fundos imobiliários 33 576 528 34 012 270

144 164 847 157 227 069

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 74

Os instrumentos cedidos pela Companhia correspondem essencialmente a títulos de dívida emitidos por

instituições financeiras e por outras entidades com rating. Os instrumentos financeiros adquiridos

incluem unidades de participação de fundos de investimento mobiliário e imobiliário e ainda obrigações

de emissores nacionais.

Em 31 de dezembro de 2011 os valores de balanço destas operações e dos respetivos juros decorridos

foram registados na rubrica "Outros instrumentos - Outros", com a seguinte composição:

Em 31 de dezembro de 2011, as operações de venda com acordo de recompra e as operações de compra

com acordo de revenda são remuneradas à taxa de juro média anual de 1,00% e 1,50%, respetivamente.

A Companhia apresenta estas operações no seu balanço pelo respetivo montante líquido atendendo a

que o contrato quadro de reporte confere à Companhia e à respetiva contraparte o direito de compensar

todas as obrigações dele decorrentes e ainda ao facto de as liquidações financeiras serem efetuadas

pelo montante líquido a receber ou a pagar por cada uma das contrapartes.

8. Empréstimos e Contas a Receber

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

2011 2010

(Valores em Euros)

Empréstimos concedidos:

Empréstimos hipotecários 783 550 810 515

Empréstimos sobre apólices 470 470

Outros 316 768 304 562

1 100 788 1 115 547

Depósitos junto de empresas cedentes 419 822 420 981

Outros depósitos:

Depósitos a prazo 17 945 524 -

19 466 134 1 536 528

Valor Juros Valor deinicial decorridos recompra/

revenda

Operações de venda com acordo de recompra (106 225 680) (50 162) (106 494 195)

Operações de compra com acordo de revenda 106 225 680 75 243 106 628 452

- 25 081 134 257

(Valores em Euros)

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 75

Em 31 de dezembro de 2011, o saldo da rubrica “Depósitos a prazo” corresponde a um depósito na Caixa

Geral de Depósitos, no montante de 17.238.318 Euros, o qual é remunerado à taxa de juro de 4,70% e

tem prazo de vencimento em 3 de fevereiro de 2012.

9. Investimentos a Deter até à Maturidade

Em 31 de dezembro de 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

No exercício de 2011 a Companhia reclassificou para a rubrica “Investimentos a deter até à maturidade”,

um conjunto de instrumentos de dívida anteriormente refletidos na carteira de ativos disponíveis para

venda. Estas reclassificações foram efetuadas com base no justo valor desses ativos em 1 de janeiro e

em 1 de outubro de 2011, o qual nessas datas ascendia a 156.552.492 Euros e 5.283.638 Euros,

respetivamente (Nota 7).

A evolução do mercado de dívida soberana emitida pela República Helénica foi afetada pela evolução da

economia interna daquele país, pelas prolongadas negociações relativas ao segundo programa de ajuda

e ainda pela elevada incerteza associada ao resultado das negociações relativas ao associado contributo

do setor privado (PSI). Durante o exercício de 2011, e no âmbito estrito do mercado da dívida pública

helénica, estes eventos estiveram associados a crescentes graus de incerteza sobre a capacidade da

República Helénica em solver, integralmente, os seus compromissos.

Valias Valias Perdas porReserva de potenciais potenciais imparidade

Valor Custo Juros a Perdas por Valor de justo valor Valor de não antes da totaisnominal amortizado receber imparidade balanço (Nota 25) mercado (1) reconhecidas reclassificação (2) (Nota 38)

(Valores em Euros)

Instrumentos de dívida:

De dívida pública

De emissores nacionais 211 520 308 209 064 645 8 798 361 - 217 863 006 (1 344 294) 165 164 008 (52 698 998) - -

De emissores estrangeiros

Grécia 29 036 000 11 483 365 450 463 (225 232) 11 708 596 - 6 543 445 (5 165 151) (16 324 520) (16 549 752)

De outros emissores

De emissores nacionais 19 600 000 18 004 441 336 294 - 18 340 735 (1 644 784) 15 473 975 (2 866 760) - -

De emissores estrangeiros 32 784 000 30 499 486 3 263 809 - 33 763 295 70 232 32 876 425 (886 870) - -

De empresas do Grupo 20 291 000 16 511 774 3 277 291 - 19 789 065 127 054 18 940 429 (848 636) - -

313 231 308 285 563 711 16 126 218 (225 232) 301 464 697 (2 791 792) 238 998 282 (62 466 415) (16 324 520) (16 549 752)

2011

(1) Corresponde ao valor de mercado apurado de acordo com a metodologia descrita na Nota 2.3.(2) Corresponde às valias potenciais geradas antes de reclassificação dos ativos financeiros que foram reclassificados de disponíveis para venda para a deter atéà maturidade e sobre os quais a Companhia reconheceu perdas por imparidade.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 76

Nesse contexto foram considerados indícios de perda permanente:

1. A implementação do segundo programa de ajuda da União Europeia e do FMI, com início da negociação

do PSI;

2. Os níveis de preços de transação em mercado, próximos dos níveis observados em obrigações com

problemas de crédito;

3. O downgrade sucessivo a que foi sujeita a dívida soberana da República Helénica, até serem atingidas

as notações “CC” pela S&P e “Ca” pela Moody’s.

Neste contexto, a Companhia reconheceu perdas por imparidade nos seus investimentos em títulos de

Dívida Pública Grega no montante total de 16.549.752 Euros, as quais foram calculadas no pressuposto

de recuperação de 50% do valor nominal das obrigações e dos respetivos juros corridos com referência

a 31 de dezembro de 2011. Adicionalmente, registou na rubrica "Outras provisões" um montante de

3.519.000 Euros destinado à cobertura de perdas por imparidade adicionais, o qual foi estimado com

base nos termos da oferta de troca divulgada pela República Grega em 21 de fevereiro de 2012,

considerados um “adjusting event” nos termos da Norma IAS 10, e utilizando uma taxa de desconto de

12% para efeitos da estimativa do justo valor das novas obrigações a emitir no âmbito desta operação

(Nota 23). O valor de balanço em 31 de dezembro de 2011 dos investimentos em títulos da Dívida Pública

Grega líquido das perdas por imparidade e das provisões registadas pela Companhia ascende a 8.189.597

Euros, o qual reflete um nível de provisionamento implícito de 71,8% do respetivo valor nominal.

A crescente desvalorização de ativos de dívida soberana e corporate de países periféricos

consubstanciada na espiral de revisões em baixa das notações de rating, tem introduzido uma

volatilidade acrescida na valorização dos ativos em carteira com consequências adversas nalguns rácios

financeiros. Tendo em conta que esta volatilidade de ativos não corresponde à volatilidade dos passivos

associados, configurando-se circunstâncias excecionais, a Companhia decidiu utilizar a faculdade de

reclassificação dos ativos prevista no IAS 39 de modo a permitir a plena aplicação da Norma

Regulamentar nº4/2011-R do ISP.

Os critérios que presidiram a reclassificação determinaram a seleção de um conjunto de ativos de acordo

com critérios de maior potencial de desvalorização relativa e tendo ainda em conta as necessidades de

cash flow futuro das Carteiras envolvidas e a capacidade de detenção destes ativos até a maturidade.

Em 31 de dezembro de 2011, o valor de balanço dos ativos ascendia a 301.464.697 Euros. Se os ativos

não tivessem sido reclassificados, o valor de balanço ascenderia a 238.998.282 Euros, e os capitais

próprios da Companhia teriam um impacto negativo no montante de 62.466.416 Euros.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 77

10. Terrenos e Edifícios

Nos exercícios de 2011 e 2010, o movimento ocorrido nas rubricas de “Terrenos e edifícios” foi o seguinte:

Conforme referido na Nota 2.6 acima, os terrenos e edifícios de uso próprio encontram-se valorizados

ao justo valor, de acordo com a opção prevista na IAS 16.

De uso próprio De rendimento Total

Saldos em 31 dezembro de 2009:

Valor Bruto 27 801 182 30 167 343 57 968 525

Amortizações e imparidade acumuladas (5 962 677) - (5 962 677)

21 838 505 30 167 343 52 005 848

Adições:

Por aquisições realizadas no período - 6 359 673 6 359 673

Revalorização:

Por contrapartida de resultados - (88 233) (88 233)

Por contrapartida de capitais próprios 828 600 - 828 600

Reforços/ reversões de Imparidade no exercício (Nota 38) 75 042 - 75 042

Amortizações do exercício (287 730) - (287 730)

Transferências 3 117 405 (3 117 405) -

Saldos em 31 de dezembro de 2010:

Valor Bruto 30 209 782 33 321 378 63 531 160

Amortizações e imparidade acumuladas (4 637 960) - (4 637 960)

25 571 822 33 321 378 58 893 200

Revalorização:

Por contrapartida de resultados - (1 083 964) (1 083 964)

Por contrapartida de capitais próprios (389 855) - (389 855)

Reforços/ reversões de Imparidade no exercício (Nota 38) (217 058) - (217 058)

Amortizações do exercício (350 767) - (350 767)

Alienações e abates líquidos - (163 300) (163 300)

Saldos em 31 de dezembro de 2011:

Valor Bruto 29 798 838 32 074 114 61 872 952

Amortizações e imparidade acumuladas (5 184 696) - (5 184 696)

24 614 142 32 074 114 56 688 256

(Valores em Euros)

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 78

Os terrenos e edifícios de rendimento encontram-se também valorizados ao justo valor, de acordo com

o tratamento previsto na IAS 40.

Os terrenos e edifícios são avaliados sempre que considerado adequado ou com uma periodicidade

máxima de três anos, por peritos habilitados para o efeito.

No caso dos terrenos e edifícios de uso próprio, os respetivos ganhos e perdas são contabilizados por

contrapartida da rubrica de capitais próprios “Reservas de reavaliação - Por revalorização de terrenos e

edifícios de uso próprio”, desde que:

- O valor acumulado das reservas de revalorização após o ajustamento seja positivo; ou

- A revalorização seja positiva e exceda o valor das eventuais revalorizações negativas que tenham sido

contabilizadas em períodos anteriores por contrapartida de resultados do exercício.

Os ganhos e perdas resultantes da reavaliação de terrenos e edifícios de rendimento são registados por

contrapartida de ganhos e perdas do exercício.

Métodos de avaliação

As avaliações dos terrenos ou edifícios são efetuadas tendo em vista a obtenção do Presumível Valor de

Transação, normalmente o valor de mercado, isto é, o preço pelo qual o terreno ou edifício poderia ser

vendido, à data da avaliação, por contrato privado entre um vendedor e um comprador interessados e

independentes, entendendo-se que o bem é objeto de uma oferta pública no mercado, que as condições

deste permitem uma venda regular e que se dispõe de um prazo normal para negociar a venda, tendo

em conta a natureza do bem. Nos casos de existência de contratos de arrendamento a determinação do

Presumível Valor de Transação tem em consideração o valor baseado no rendimento.

Os métodos de avaliação normalmente utilizados são:

a) Método comparativo de mercado: consiste na avaliação do terreno ou edifício por comparação, ou

seja, em função de transações e/ou propostas efetivas de aquisição em relação a terrenos ou edifícios

que possuam idênticas características físicas e funcionais, e cuja localização se insira numa mesma área

do mercado imobiliário.

b) Método do custo: consiste na determinação do valor do edifício através da soma do valor de mercado

do terreno e de todos os custos necessários à construção de um edifício de iguais características físicas

e funcionais, depreciados em função da sua antiguidade, estado de conservação e estimativa de vida útil

e acrescidos das margens de lucro requeridas.

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 79

c) Método do rendimento: consiste no apuramento do valor do terreno ou edifício mediante o

quociente entre a renda anual efetiva e uma taxa de capitalização adequada.

d) Método do valor residual: consiste numa variação ao método do custo onde o valor do bem imóvel

no estado atual se obtém retirando ao valor do imóvel, após conclusão das obras, todos os custos e

margens associadas, ainda não executados.

Terrenos e edifícios de uso próprio

Os edifícios de uso próprio são amortizados ao longo da respetiva vida útil definida em cada avaliação.

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as reservas de justo valor associadas a terrenos e edifícios de uso

próprio ascendem a 5.815.335 Euros e 6.205.191 Euros, respetivamente (Nota 25).

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o desdobramento do valor dos terrenos e edifícios de uso próprio

em função da respetiva data de avaliação, é o seguinte:

Terrenos e edifícios de rendimento

Nos exercícios de 2011 e 2010, os rendimentos e gastos operacionais reconhecidos na conta de ganhos

e perdas relativos a terrenos e edifícios de rendimento apresentaram a seguinte composição:

2011 2010

(Valores em Euros)

2011 14 945 796 -

2010 9 668 346 10 308 500

2009 - 15 263 322

24 614 142 25 571 822

2011 2010

(Valores em Euros)

Rendas cobradas 663 996 643 983

Custos incorridos com manutenção e reparações:

Em propriedades arrendadas (3 667) (37 156)

Em propriedades devolutas (295) (26 012)

660 034 580 815

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 80

11. Afetação dos Investimentos e Outros Ativos

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a afetação dos investimentos e outros ativos a contratos de seguro

ou contratos de seguro e outras operações classificados para efeitos contabilísticos como contratos de

investimento, pode ser resumida da seguinte forma:

Seguros de vida Seguros de vida Seguros de vida ecom participação sem participação operações classificadas Seguros não Não afetos Totalnos resultados nos resultados como contratos vida

de investimento

(Valores em Euros)

2011

Seguros de vida Seguros de vida Seguros de vida ecom participação sem participação operações classificadas Seguros não Não afetos Totalnos resultados nos resultados como contratos vida

de investimento

(Valores em Euros)

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 36 075 446 627 104 27 733 085 31 229 793 73 943 940 169 609 368

Investimentos em filiais e associadas - - - - 2 454 085 2 454 085

Ativos financeiros detidos para negociação - - 8 945 238 - - 8 945 238

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 6 461 728 97 000 31 901 422 13 379 639 653 600 52 493 389

Ativos financeiros disponíveis para venda 567 106 264 6 517 073 198 048 878 782 608 549 61 879 615 1 616 160 379

Empréstimos concedidos e contas a receber - 470 - 1 536 058 - 1 536 528

Terrenos e edifícios - 6 539 - 53 426 191 5 460 470 58 893 200

Outros ativos tangíveis - - - - 6 459 203 6 459 203

609 643 438 7 248 186 266 628 623 882 180 230 150 850 913 1 916 551 390

2010

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 43 750 343 1 336 125 47 600 633 22 551 431 31 472 050 146 710 582

Investimentos em filiais e associadas - - - - 2 454 085 2 454 085

Ativos financeiros detidos para negociação - - 9 118 260 - - 9 118 260

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 5 504 156 82 505 16 352 057 12 012 615 604 631 34 555 964

Ativos financeiros disponíveis para venda 462 380 814 3 815 261 82 051 735 535 762 387 34 971 125 1 118 981 322

Empréstimos concedidos e contas a receber 11 268 120 209 139 6 468 736 1 520 139 - 19 466 134

Investimentos a deter até à maturidade 5 422 274 2 734 085 105 980 158 179 257 285 8 070 895 301 464 697

Terrenos e edifícios - 6 539 - 51 314 179 5 367 538 56 688 256

Outros ativos tangíveis - - - - 5 211 194 5 211 194

528 325 707 8 183 654 267 571 579 802 418 036 88 151 518 1 694 650 494

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 81

12. Outros Ativos Tangíveis

Nos exercícios de 2011 e 2010, o movimento nas rubricas de outros ativos tangíveis foi o seguinte:

Valor Amortizações Adições Amortizações Saldo Amortizações Valor Amortizações Valorbruto e imparidade do Bruto e bruto e imparidade Líquido

acumulada exercício imparidades acumulada

Saldos iniciais Alienações e abates Saldos finais

2011

(Valores em Euros)

Equipamento:

Equipamento administrativo 4 820 924 (4 551 895) 66 381 (167 114) - - 4 887 305 (4 719 009) 168 296

Máquinas e ferramentas 1 515 395 (757 652) 168 188 (213 897) (1 437) 1 196 1 682 146 (970 353) 711 793

Equipamento informático 1 227 343 (949 853) 141 991 (256 702) - - 1 369 334 (1 206 555) 162 779

Instalações interiores 9 717 024 (7 478 205) 258 649 (461 860) - - 9 975 673 (7 940 065) 2 035 608

Material de transporte 27 021 (27 021) - - - - 27 021 (27 021) -

Equipamento hospitalar 1 744 (1 328) - (249) - - 1 744 (1 577) 167

Outro equipamento 736 779 (207 597) 46 745 (150 281) - - 783 524 (357 878) 425 646

Património artístico 1 354 460 - - - - - 1 354 460 - 1 354 460

Equipamento em locação financeira 3 201 183 (2 169 119) 94 344 (773 963) - - 3 295 527 (2 943 082) 352 445

22 601 873 (16 142 670) 776 298 (2 024 066) (1 437) 1 196 23 376 734 (18 165 540) 5 211 194

Valor Amortizações Adições Transferências Amortizações Saldo Amortizações Valor Amortizações Valorbruto e imparidade do Bruto e bruto e imparidade Líquido

acumuladas exercício imparidades acumuladas

Saldos iniciais Alienações e abates Saldos finais

2010

(Valores em Euros)

Equipamento:

Equipamento administrativo 4 732 847 (4 351 012) 88 077 - (200 883) - - 4 820 924 (4 551 895) 269 029

Máquinas e ferramentas 877 240 (619 987) 129 651 508 504 (137 665) - - 1 515 395 (757 652) 757 743

Equipamento informático 997 588 (756 596) 239 454 - (193 481) (9 699) 224 1 227 343 (949 853) 277 490

Instalações interiores 8 934 667 (7 009 791) 782 357 - (468 414) - - 9 717 024 (7 478 205) 2 238 819

Material de transporte 27 021 (27 021) - - - - - 27 021 (27 021) -

Equipamento hospitalar 1 744 (1 079) - - (249) - - 1 744 (1 328) 416

Outro equipamento 262 264 (93 511) 474 515 - (114 086) - - 736 779 (207 597) 529 182

Património artístico 1 354 460 - - - - - - 1 354 460 - 1 354 460

Equipamento em locação financeira 2 581 933 (1 250 626) 619 250 - (918 493) - - 3 201 183 (2 169 119) 1 032 064

Ativos tangíveis em curso 448 145 - 60 359 (508 504) - - - - - -

20 217 909 (14 109 623) 2 393 663 - (2 033 271) (9 699) 224 22 601 873 (16 142 670) 6 459 203

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 82

13. Outros Ativos Intangíveis

Nos exercícios de 2011 e 2010, o movimento nas rubricas de outros ativos intangíveis foi o seguinte:

As aquisições de Sistemas de tratamento automático de dados (software), efetuadas em 2011 incluem o

encargo com a aquisição de uma licença de software Microsoft no montante de 741.580 Euros e ainda

encargos com a aquisição de direitos de update de software, no montante de 1.030.805 Euros, a

amortizar em seis anos.

Os valores registados na rubrica Ativos intangíveis em curso referem-se a aplicações informáticas em

desenvolvimento.

Nos exercícios de 2011 e 2010, a Companhia reconheceu diretamente na demonstração de ganhos e

perdas despesas com gastos externos relacionados com pesquisa, desenvolvimento e manutenção de

sistemas de tratamento automático de dados, nos montantes de 4.991.156 euros e 6.863.306 euros,

respetivamente.

Valor Amortizações Aquisições Transferências Amortizações Valor Amortizações Valorbruto e imparidade e do bruto e imparidade Líquido

acumuladas regularizações exercício acumuladas

Saldos iniciais Saldos finais

2010

Sistemas de tratamento automático de dados (software) 4 688 933 (3 926 873) 217 203 217 341 (656 818) 5 123 477 (4 583 691) 539 786

Ativos intangíveis em curso 1 646 347 - 596 279 (217 341) - 2 025 285 - 2 025 285

6 335 280 (3 926 873) 813 482 - (656 818) 7 148 762 (4 583 691) 2 565 071

(Valores em Euros)

Valor Amortizações Aquisições Transferências Amortizações Valor Amortizações Valorbruto e imparidade e do bruto e imparidade Líquido

acumuladas regularizações exercício acumuladas

Saldos iniciais Saldos finais

2011

Sistemas de tratamento automático de dados (software) 5 123 477 (4 583 691) 2 011 617 942 143 (832 012) 8 077 237 (5 415 703) 2 661 534

Ativos intangíveis em curso 2 025 285 - 695 823 (942 143) - 1 778 965 - 1 778 965

7 148 762 (4 583 691) 2 707 440 - (832 012) 9 856 202 (5 415 703) 4 440 499

(Valores em Euros)

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 83

14. Provisões Técnicas de Resseguro Cedido

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões técnicas de resseguro cedido apresentam a seguinte

composição:

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a provisão para prémios não adquiridos de resseguro cedido apresenta

a seguinte composição:

2011 2010

Vida Não Vida Total Vida Não Vida Total

(Valores em Euros)

Provisão para prémios não adquiridos - 26 095 042 26 095 042 - 30 985 843 30 985 843

Provisão matemática 205 223 - 205 223 99 388 - 99 388

Provisão para sinistros:

Sinistros declarados - 54 292 059 54 292 059 - 77 645 793 77 645 793

Sinistros não declarados (IBNR) 239 678 4 254 232 4 493 910 291 376 6 116 215 6 407 591

239 678 58 546 291 58 785 969 291 376 83 762 008 84 053 384

444 901 84 641 333 85 086 234 390 764 114 747 851 115 138 615

2011 2010Prémios Custos Prémios Custosdiferidos diferidos Líquido diferidos diferidos Líquido

(Valores em Euros)

Seguros não vida:

Acidentes de trabalho 32 568 - 32 568 37 771 - 37 771

Acidentes pessoais e pessoas transportadas 4 209 - 4 209 31 - 31

Doença 5 364 605 (310 098) 5 054 507 11 022 865 (1 152 095) 9 870 770

Incêndio e outros danos 14 517 892 (1 422 000) 13 095 892 13 306 078 (1 282 361) 12 023 717

Automóvel - - - 1 526 096 - 1 526 096

Marítimo, aéreo e transportes 1 508 270 (144 418) 1 363 852 2 625 955 (178 893) 2 447 062

Responsabilidade civil geral 1 192 831 (26 634) 1 166 197 1 091 719 (27 114) 1 064 605

Crédito e cauções 56 044 (1 703) 54 341 56 871 (1 476) 55 395

Proteção jurídica 583 578 - 583 578 21 365 - 21 365

Assistência 4 227 198 - 4 227 198 3 487 944 - 3 487 944

Diversos 526 775 (14 075) 512 700 461 983 (10 896) 451 087

28 013 970 (1 918 928) 26 095 042 33 638 678 (2 652 835) 30 985 843

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 84

O movimento ocorrido nas provisões para prémios não adquiridos de resseguro cedido durante os

exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:

ResponsabilidadesSaldo originadas Saldoinicial no período final

(Valores em Euros)

2011

Seguros não vida:

Provisão para prémios não adquiridos:

Acidentes de trabalho 37 771 (5 203) 32 568

Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas 31 4 178 4 209

Doença 11 022 865 (5 658 260) 5 364 605

Incêndio e Outros Danos 13 306 078 1 211 814 14 517 892

Automóvel 1 526 096 (1 526 096) -

Marítimo, Aéreo e Transportes 2 625 955 (1 117 685) 1 508 270

Responsabilidade Civil Geral 1 091 719 101 112 1 192 831

Crédito e Cauções 56 871 (827) 56 044

Proteção Jurídica 21 365 562 213 583 578

Assistência 3 487 944 739 254 4 227 198

Diversos 461 983 64 792 526 775

33 638 678 (5 624 708) 28 013 970

Custos de aquisição diferidos:

Doença (1 152 095) 841 997 (310 098)

Incêndio e Outros Danos (1 282 361) (139 639) (1 422 000)

Marítimo, Aéreo e Transportes (178 893) 34 475 (144 418)

Responsabilidade Civil Geral (27 114) 480 (26 634)

Crédito e Cauções (1 476) (227) (1 703)

Diversos (10 896) (3 179) (14 075)

(2 652 835) 733 907 (1 918 928)

30 985 843 (4 890 801) 26 095 042

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 85

Nos exercícios de 2011 e 2010, a variação dos custos diferidos de resseguro cedido foi registada por

contrapartida da rubrica “Comissões e participação nos resultados de resseguro”.

ResponsabilidadesSaldo originadas Saldoinicial no período final

(Valores em Euros)

2010

Seguros não vida:

Provisão para prémios não adquiridos:

Acidentes de trabalho - 37 771 37 771

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 87 (56) 31

Doença 8 977 470 2 045 395 11 022 865

Incêndio e Outros Danos 13 652 024 (345 946) 13 306 078

Automóvel 2 177 500 (651 404) 1 526 096

Marítimo, Aéreo e Transportes 3 576 106 (950 151) 2 625 955

Responsabilidade Civil Geral 1 073 656 18 063 1 091 719

Crédito e Cauções 34 917 21 954 56 871

Proteção Jurídica 720 084 (698 719) 21 365

Assistência 1 924 237 1 563 707 3 487 944

Diversos 530 384 (68 401) 461 983

32 666 465 972 213 33 638 678

Custos de aquisição diferidos:

Doença (2 298 370) 1 146 275 (1 152 095)

Incêndio e Outros Danos (1 409 906) 127 545 (1 282 361)

Marítimo, Aéreo e Transportes (209 478) 30 585 (178 893)

Responsabilidade Civil Geral (26 345) (769) (27 114)

Crédito e Cauções (1 542) 66 (1 476)

Diversos (21 081) 10 185 (10 896)

(3 966 722) 1 313 887 (2 652 835)

28 699 743 2 286 100 30 985 843

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 86

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a provisão para sinistros de resseguro cedido apresenta a seguinte

composição:

O movimento ocorrido nas provisões para sinistros de resseguro cedido durante os exercícios de 2011 e

2010 foi o seguinte:

2011 2010Não Não

Declarados declarados Total Declarados declarados Total

(Valores em Euros)

Seguros de vida: - 239 678 239 678 - 291 376 291 376

Seguros não vida: 54 292 059 4 254 232 58 546 291 77 645 793 6 116 215 83 762 008

Acidentes de trabalho 885 229 - 885 229 885 229 - 885 229

Acidentes pessoais

e Pessoas Transportadas 391 731 - 391 731 395 108 - 395 108

Doença 8 334 909 1 832 289 10 167 198 6 620 878 4 313 528 10 934 406

Incêndio e Outros Danos 22 732 876 2 177 251 24 910 127 25 255 641 1 550 339 26 805 980

Automóvel 11 818 390 28 076 11 846 466 11 230 225 28 076 11 258 301

Marítimo, Aéreo e Transportes 5 229 479 150 916 5 380 395 29 329 292 157 792 29 487 084

Responsabilidade Civil Geral 4 861 031 4 066 4 865 097 3 848 690 6 579 3 855 269

Crédito e Cauções 6 051 - 6 051 15 290 - 15 290

Diversos 32 363 61 634 93 997 65 440 59 901 125 341

54 292 059 4 493 910 58 785 969 77 645 793 6 407 591 84 053 384

ResponsabilidadesSaldo originadas Montantes Saldoinicial no período pagos final

(Valores em Euros)

2011

Seguros de vida: 291 376 547 770 (599 468) 239 678

Seguros não vida: 83 762 008 43 477 964 (68 693 681) 58 546 291

Acidentes de trabalho 885 229 - - 885 229

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 395 108 (3 377) - 391 731

Doença 10 934 406 45 854 411 (46 621 619) 10 167 198

Incêndio e Outros Danos 26 805 980 14 695 033 (16 590 886) 24 910 127

Automóvel 11 258 301 898 352 (310 187) 11 846 466

Marítimo, Aéreo e Transportes 29 487 084 (19 780 513) (4 326 176) 5 380 395

Responsabilidade Civil Geral 3 855 269 1 672 878 (663 050) 4 865 097

Crédito e Cauções 15 290 (7 019) (2 220) 6 051

Diversos 125 341 148 199 (179 543) 93 997

84 053 384 44 025 734 (69 293 149) 58 785 969

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 87

As responsabilidades originadas no período e os montantes pagos não incluem os custos imputados à

função de gestão de sinistros e não se encontram deduzidos dos reembolsos processados pela Companhia.

ResponsabilidadesSaldo originadas Montantes Saldoinicial no período pagos final

(Valores em Euros)

2010

Seguros de vida: 507 484 901 215 (1 117 323) 291 376

Seguros não vida: 87 332 457 58 620 484 (62 190 933) 83 762 008

Acidentes de trabalho 1 138 504 (202 168) (51 107) 885 229

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 728 338 (328 836) (4 394) 395 108

Doença 14 180 150 42 395 531 (45 641 275) 10 934 406

Incêndio e Outros Danos 22 068 083 15 251 085 (10 513 188) 26 805 980

Automóvel 13 612 539 (709 843) (1 644 395) 11 258 301

Marítimo, Aéreo e Transportes 30 893 890 1 819 493 (3 226 299) 29 487 084

Responsabilidade Civil Geral 4 322 193 508 542 (975 466) 3 855 269

Crédito e Cauções 26 796 (1 147) (10 359) 15 290

Proteção Jurídica 212 868 (212 868) - -

Diversos 149 096 100 695 (124 450) 125 341

87 839 941 59 521 699 (63 308 256) 84 053 384

88Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

15. Outros Devedores por Operações de Seguros e Outras Operações

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

(Valores em Euros)

Contas a receber por operações de seguro direto:

Recibos por cobrar:

Ramo Automóvel 5 587 014 8 081 163

Ramo Acidentes de Trabalho 3 290 501 3 921 576

Outros Ramos 20 847 881 21 616 594

29 725 396 33 619 333

Reembolsos de sinistros:

Ramo automóvel - IDS credor 1 298 397 2 094 011

Ramo automóvel - Outros reembolsos 4 123 204 5 493 273

Reembolsos de pensões de acidentes de trabalho 2 196 457 2 240 490

Reembolsos emitidos de outros ramos 2 441 884 3 280 522

10 059 942 13 108 296

Mediadores:

Contas correntes 34 520 043 15 331 807

Outros saldos - 433 417

Cosseguradores:

Contas correntes 7 962 872 9 364 263

Outros saldos 4 573 409 4 166 972

Outros:

Fundo de Acidentes de Trabalho 94 694 93 969

IFAP 27 719 269 5 805 096

Outros saldos 2 554 421 2 760 060

117 210 046 84 683 213

(Ajustamentos de recibos por cobrar - Nota 38) (10 293 741) (9 868 238)

(Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - Nota 38) (9 427 623) (7 987 099)

97 488 682 66 827 876

Contas a receber por outras operações de resseguro:

Contas correntes de resseguradores 8 345 517 5 072 851

Contas correntes de ressegurados 101 993 231 149

8 447 510 5 304 000

(Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - Nota 38) (2 261 740) (1 520 239)

6 185 770 3 783 761

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 89

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os recibos por cobrar apresentam a seguinte composição de acordo

com a respetiva antiguidade:

A rubrica “Operações sobre valores mobiliários a regularizar” regista as transações de valores mobiliários

efetuadas nos últimos dias de dezembro, cuja liquidação financeira ocorreu nos primeiros dias úteis do

mês seguinte.

Os saldos a receber do IFAP correspondem, essencialmente, a bonificações de seguros de colheitas

relativas às campanhas dos anos de 2007 a 2011.

2011 2010

(Valores em Euros)

Contas a receber por outras operações:

Empresas do Grupo 144 211 4 719 215

Operações sobre valores mobiliários a regularizar 1 911 838 237 114

IFAP 10 182 562 27 462 319

Outros fornecedores e serviços prestados 218 721 324 185

Pessoal 369 927 55 129

Clientes c/c 403 546 807 700

Contas de regularização interna 547 625 6 367 974

Arrendamentos imobiliários 1 616 120 1 869 462

Companhias de seguro e mediadores 1 232 902 1 261 845

Outros Devedores e Credores 6 604 952 6 227 543

Outros 36 716 158 173

23 269 120 49 490 659

(Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - Nota 38) (8 133 744) (10 432 165)

15 135 376 39 058 494

118 809 828 109 670 131

(continuação)

2011 2010

(Valores em Euros)

Até 90 dias 19 910 784 21 617 918

Entre 91 e 180 dias 1 944 097 1 945 373

Entre 181 e 365 dias 2 614 451 3 242 893

Mais de 365 dias 5 256 064 6 813 149

29 725 396 33 619 333

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 90

16. Imposto Sobre o Rendimento

Os saldos de ativos e passivos por impostos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 eram os seguintes:

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os saldos referentes a ativos e passivos por impostos correntes sobre

o rendimento têm o seguinte detalhe:

2011 2010

(Valores em Euros)

Ativos por impostos correntes

Imposto sobre o rendimento a recuperar 391 262 -

Passivos por impostos correntes

Imposto sobre o rendimento a pagar - (13 184 574)

Outros

Imposto do selo (3 129 145) (3 633 631)

Fundo de Garantia Automóvel (954 485) (1 033 380)

Fundo de Acidentes de Trabalho (1 948 037) (1 944 893)

Fundo de Compensação do Seguro de Colheitas (3 708) (3 841)

Taxa Autoridade Nacional para a Proteção Civil (1 112 072) (1 103 032)

Taxa para o Instituto de Seguros de Portugal (458 276) (493 408)

Instituto Nacional de Emergência Médica (1 140 422) (1 319 183)

Segurança Social (715 719) (739 043)

Retenções (1 655 328) (1 376 120)

Outros (171 167) (1 096 436)

(11 288 359) (25 927 541)

Ativos por impostos diferidos 39 060 577 31 503 556

Passivos por impostos diferidos (1 735 514) (2 676 683)

37 325 063 28 826 873

26 427 966 2 899 332

2011 2010

(Valores em Euros)

Estimativa de imposto sobre o rendimento registado por resultados (558 201) (13 416 238)

Estimativa de imposto sobre o rendimento registado por reservas - (842 439)

Retenções na fonte 916 743 1 035 469

Outros 32 720 38 634

391 262 (13 184 574)

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 91

Em 31 de dezembro de 2011 a rubrica “Estimativa de imposto registado por resultados” diz respeito à

tributação autónoma. Em 2010 esta rubrica refere-se ao montante da estimativa de imposto sobre o

rendimento das pessoas coletivas (IRC) acrescido da derrama, do valor da tributação autónoma e à

derrama estadual apurada nos termos da Lei nº 12-A/2010, de 30 de junho.

A estimativa de imposto em sede de IRC com referência ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011

foi registada na rubrica "Ativos por impostos diferidos", decorrente de ter sido apurado um prejuízo

fiscal no montante de 6.041.097 Euros, tendo a Companhia registado um custo na conta de ganhos e

perdas de 481.496 Euros e um acréscimo dos capitais próprios no montante de 6.522.593 Euros

referente ao efeito fiscal da variação negativa da reserva de justo valor dos ativos financeiros

classificados como disponíveis para venda afetos a produtos de seguros do ramo vida com participação

nos resultados.

Em 31 de dezembro de 2010, o valor de 842.439 Euros, resulta do acréscimo para efeitos de imposto

corrente da variação positiva da reserva de justo valor dos ativos financeiros classificados como

disponíveis para venda afetos a produtos de seguros do ramo vida com participação nos resultados.

O movimento ocorrido nas rubricas de impostos diferidos durante os exercícios de 2011 e 2010 foi

o seguinte:

Saldo Capital Saldoinicial Próprio Resultados final

(Valores em Euros)

2011Variação em

Valorização de ativos financeiros

disponíveis para venda 3 984 166 418 260 - 4 402 426

Valorização de ativos financeiros classificados

no reconhecimento inicial ao justo valor

através de ganhos e perdas 177 743 - (81 211) 96 532

Terrenos e edifícios:

- De uso próprio 4 304 445 26 026 (56 211) 4 274 260

- De rendimento 2 265 401 - (176 129) 2 089 272

Provisões e imparidade temporariamente

não aceites fiscalmente 18 664 343 - 56 199 18 720 542

Benefícios dos trabalhadores (513 579) 1 703 653 541 080 1 731 154

Prejuízos Fiscais - 6 522 593 (481 495) 6 041 098

Outros (55 646) - 25 425 (30 221)

28 826 873 8 670 532 (172 342) 37 325 063

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 92

Na sequência da alteração do regime contabilístico para as empresas de seguros foi publicado o

Decreto-Lei n.º 237/2008, de 15 de dezembro, que estabelece o regime transitório de determinação do

lucro tributável em sede de IRC, considerando a nova regulamentação contabilística do setor segurador.

De acordo com este diploma, os efeitos nos capitais próprios decorrentes da adoção pela primeira vez

do Plano de Contas para as Empresas de Seguros aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, que

tenham sido considerados fiscalmente relevantes, concorrem, em partes iguais, para a formação do

lucro tributável correspondente ao exercício de 2008 e aos quatro exercícios seguintes.

Em 30 de dezembro de 2011 foi publicada a Lei nº 64-B/2011, que aprovou o Orçamento do Estado para

2012, o qual estabelece no artigo 183º que as variações patrimoniais negativas registadas no período de

tributação de 2011 decorrentes da alteração da política contabilística de registo dos ganhos e perdas

atuariais resultantes do reconhecimento das responsabilidades com pensões de reforma e outros

benefícios pós-emprego de benefício definido, respeitantes a contribuições efetuadas nesse período ou

em períodos de tributação anteriores, não concorrem para os limites de dedutibilidade estabelecidos no

artigo 43º do Código do IRC, concorrendo antes, em partes iguais, para a formação do lucro tributável

do exercício de 2012 e dos nove períodos de tributação seguintes.

Saldo Capital Saldoinicial Próprio Resultados final

(Valores em Euros)

2010Variação em

Valorização de ativos financeiros

disponíveis para venda 2 304 721 1 679 445 - 3 984 166

Valorização de ativos financeiros classificados

no reconhecimento inicial ao justo valor

através de ganhos e perdas 243 631 - (65 888) 177 743

Terrenos e edifícios:

- De uso próprio 3 898 299 514 084 (107 938) 4 304 445

- De rendimento 1 468 821 - 796 580 2 265 401

Provisões e imparidade temporariamente

não aceites fiscalmente 19 904 115 - (1 239 772) 18 664 343

Benefícios dos trabalhadores (503 608) (486 425) 476 454 (513 579)

Outros 40 388 - (96 034) (55 646)

27 356 367 1 707 104 (236 598) 28 826 873

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 93

Os custos com impostos sobre lucros registados em ganhos e perdas, bem como a carga fiscal, medida

pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos,

podem ser apresentados como se segue:

A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva de imposto verificada nos exercícios de 2011 e 2010

pode ser demonstrada como se segue:

2011 2010

(Valores em Euros)

Impostos correntes

Do exercício - 12 019 785

Derama estadual - 1 163 418

Tributações Autónomas 558 201 233 035

Outros (1 519 149) (277 302)

(960 948) 13 138 936

Impostos diferidos 172 342 236 598

Total de impostos em resultados (788 606) 13 375 534

Lucro antes de impostos 9 100 979 32 707 101

Carga fiscal (8.67%) 40.85%

(Valores em Euros)

Taxa Imposto Taxa Imposto

2011 2010

Resultado antes de impostos 9 100 979 32 707 101

Imposto apurado com base na taxa nominal 25.00% 2 275 245 29.00% 9 485 059

Diferenças definitivas a deduzir:

Dividendos de instrumentos de capital (6.95%) (632 528) (2.27%) (743 910)

Mais e menos-valias fiscais (2.87%) (261 149) (0.71%) (231 613)

Excesso de estimativa de impostos (16.69%) (1 519 149) 0.00% -

Outras (30.18%) (2 746 450) 0.00% -

Diferenças definitivas a acrescer:

Provisões não relevantes para efeitos fiscais 16.76% 1 525 776 4.76% 1 556 475

Menos-valias liquidas e imparidades não dedutiveis 1.31% 119 451 8.54% 2 791 586

Correções relativas a exercicios anteriores 0.00% - 0.84% 276 255

Realizações utilidade social 1.47% 133 771 0.00% -

Outras 0.00% - 1.22% 399 462

Benefícios fiscais:

Criação líquida de postos de trabalho (0.13%) (11 883) (0.12%) (39 052)

Outros (0.49%) (44 729) (0.20%) (65 435)

Tributação autónoma 6.13% 558 201 0.71% 233 035

Aumento de ativos por impostos

diferidos - derrama estadual (2.03%) (185 162) (0.72%) (236 328)

Lucro tributavel abaixo do limite da derrama estadual 0.00% - (0.15%) (50 000)

-8.67% (788 606) 40.89% 13 375 534

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 94

As autoridades fiscais têm normalmente a possibilidade de rever a situação fiscal durante um período

de tempo definido, que em Portugal é de quatro anos (seis anos relativamente aos exercícios em que

sejam apurados prejuízos fiscais), podendo resultar devido a diferentes interpretações da legislação,

eventuais correções ao lucro tributável de exercícios anteriores. Dada a natureza das eventuais

correções que poderão ser efetuadas, não é possível quantificá-las neste momento. No entanto, na

opinião do Conselho de Administração da Império Bonança, não é previsível que qualquer correção

relativa aos exercícios acima referidos seja significativa para as demonstrações financeiras anexas.

Nos termos da legislação em vigor, os prejuízos fiscais dos exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro

de 2010 são reportáveis durante um período de quatro anos após a sua ocorrência (sendo esse prazo

de seis anos para exercícios anteriores) e são suscetíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante

esse período. No âmbito do regime especial de tributação de grupos de sociedades, os prejuízos fiscais

gerados na esfera individual de cada sociedade antes do início da aplicação do regime apenas podem

ser deduzidos aos lucros tributáveis gerados pelas sociedades em que foram apurados.

17. Acréscimos e Diferimentos

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica tem a seguinte composição:

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Seguros” corresponde essencialmente aos custos diferidos

relativos ao seguro de doença do pessoal da Império Bonança, efetuado na própria Companhia, pelo

período compreendido entre novembro de 2011/outubro de 2012 e novembro de 2010/outubro de 2011,

respetivamente.

2011 2010

(Valores em Euros)

Acréscimos de rendimentos 296 262 140 215

Gastos diferidos:

Seguros 1 449 707 1 886 867

Rendas e alugueres 284 584 298 170

Publicidade 338 250 -

Assistência a equip. informático 97 946 107 790

Licenças de software 406 276 893 071

Outros 332 175 300 811

3 205 200 3 626 924

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 95

18. Provisões Técnicas

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões técnicas de seguro direto e resseguro aceite apresentam

a seguinte composição:

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões para prémios não adquiridos de seguro direto e resseguro

aceite apresentam a seguinte composição:

2011 2010

Vida Não Vida Total Vida Não Vida Total

(Valores em Euros)

Provisão para prémios não adquiridos 322 587 86 060 919 86 383 506 310 937 94 161 668 94 472 605

Provisão matemática do ramo vida 498 945 967 - 498 945 967 559 108 739 - 559 108 739

Provisão para sinistros:

Sinistros declarados 14 895 025 630 880 398 645 775 423 20 292 231 670 099 403 690 391 634

Sinistros não declarados (IBNR) 1 808 082 38 863 931 40 672 013 2 235 680 41 243 431 43 479 111

16 703 107 669 744 329 686 447 436 22 527 911 711 342 834 733 870 745

Provisão para participação nos resultados 13 265 518 - 13 265 518 18 817 713 238 756 19 056 469

Provisão para compromissos de taxa 3 856 881 - 3 856 881 122 486 - 122 486

Provisão para desvios de sinistralidade - 8 129 917 8 129 917 - 7 570 515 7 570 515

Provisão para riscos em curso - 8 221 214 8 221 214 - 13 449 632 13 449 632

17 122 399 16 351 131 33 473 530 18 940 199 21 258 903 40 199 102

533 094 060 772 156 379 1 305 250 439 600 887 786 826 763 405 1 427 651 191

2011 2010Prémios Custos Prémios Custosdiferidos diferidos Líquido diferidos diferidos Líquido

(Valores em Euros)

Seguros de vida: 322 587 - 322 587 310 937 - 310 937

Seguros não vida: 104 495 019 (18 434 100) 86 060 919 113 264 780 (19 103 112) 94 161 668

Acidentes de trabalho 5 751 647 (1 081 712) 4 669 935 6 456 671 (1 190 789) 5 265 882

Acidentes pessoais e Pessoas transportadas 1 475 435 (266 925) 1 208 510 1 704 757 (279 587) 1 425 170

Doença 5 348 666 (552 384) 4 796 282 11 025 231 (757 150) 10 268 081

Incêndio e Outros Danos 27 312 531 (5 088 665) 22 223 866 26 211 391 (5 004 666) 21 206 725

Automóvel 53 058 319 (9 996 238) 43 062 081 56 129 084 (10 479 389) 45 649 695

Marítimo, Aéreo e Transportes 2 145 371 (173 858) 1 971 513 3 384 930 (227 007) 3 157 923

Responsabilidade Civil Geral 4 286 919 (636 759) 3 650 160 4 409 465 (698 294) 3 711 171

Crédito e Cauções 120 262 (11 478) 108 784 102 052 (8 287) 93 765

Proteção Jurídica 1 192 939 (159 901) 1 033 038 895 922 (106 477) 789 445

Assistência 2 942 476 (366 524) 2 575 952 2 264 261 (274 875) 1 989 386

Diversos 860 454 (99 656) 760 798 681 016 (76 591) 604 425

104 817 606 (18 434 100) 86 383 506 113 575 717 (19 103 112) 94 472 605

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 96

Os movimentos ocorridos nas provisões para prémios não adquiridos e nos custos de aquisição diferidos

de seguro direto e resseguro aceite durante os exercícios de 2011 e 2010 foram os seguintes:

ResponsabilidadesSaldo originadas Saldoinicial no período final

(Valores em Euros)

2011

Provisão para prémios não adquiridos:

Seguros de vida: 310 937 11 650 322 587

Provisão para prémios não adquiridos:

Seguros não vida: 113 264 780 (8 769 761) 104 495 019

Acidentes de trabalho 6 456 671 (705 024) 5 751 647

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 1 704 757 (229 322) 1 475 435

Doença 11 025 231 (5 676 565) 5 348 666

Incêndio e Outros Danos 26 211 391 1 101 140 27 312 531

Automóvel 56 129 084 (3 070 765) 53 058 319

Marítimo, Aéreo e Transportes 3 384 930 (1 239 559) 2 145 371

Responsabilidade Civil Geral 4 409 465 (122 546) 4 286 919

Crédito e Cauções 102 052 18 210 120 262

Proteção Jurídica 895 922 297 017 1 192 939

Assistência 2 264 261 678 215 2 942 476

Diversos 681 016 179 438 860 454

113 575 717 (8 758 111) 104 817 606

Custos de aquisição diferidos:

Seguros não vida: (19 103 112) 669 012 (18 434 100)

Acidentes de trabalho (1 190 789) 109 077 (1 081 712)

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas (279 587) 12 662 (266 925)

Doença (757 150) 204 766 (552 384)

Incêndio e Outros Danos (5 004 666) (83 999) (5 088 665)

Automóvel (10 479 389) 483 151 (9 996 238)

Marítimo, Aéreo e Transportes (227 007) 53 149 (173 858)

Responsabilidade Civil Geral (698 294) 61 535 (636 759)

Crédito e Cauções (8 287) (3 191) (11 478)

Proteção Jurídica (106 477) (53 424) (159 901)

Assistência (274 875) (91 649) (366 524)

Diversos (76 591) (23 065) (99 656)

94 472 605 (8 089 099) 86 383 506

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 97

ResponsabilidadesSaldo originadas Saldoinicial no período final

(Valores em Euros)

2010

Provisão para prémios não adquiridos:

Seguros de vida: 401 388 (90 451) 310 937

Provisão para prémios não adquiridos:

Seguros não vida: 115 450 777 (2 185 997) 113 264 780

Acidentes de trabalho 6 769 797 (313 126) 6 456 671

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 1 907 163 (202 406) 1 704 757

Doença 9 166 985 1 858 246 11 025 231

Incêndio e Outros Danos 26 442 336 (230 945) 26 211 391

Automóvel 61 100 358 (4 971 274) 56 129 084

Marítimo, Aéreo e Transportes 4 484 972 (1 100 042) 3 384 930

Responsabilidade Civil Geral 4 573 369 (163 904) 4 409 465

Crédito e Cauções 102 811 (759) 102 052

Proteção Jurídica 10 980 884 942 895 922

Assistência 696 977 1 567 284 2 264 261

Diversos 195 029 485 987 681 016

115 852 165 (2 276 448) 113 575 717

Custos de aquisição diferidos:

Seguros não vida: (18 702 397) (400 715) (19 103 112)

Acidentes de trabalho (1 260 497) 69 708 (1 190 789)

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas (304 201) 24 614 (279 587)

Doença (539 182) (217 968) (757 150)

Incêndio e Outros Danos (4 929 479) (75 187) (5 004 666)

Automóvel (10 667 169) 187 780 (10 479 389)

Marítimo, Aéreo e Transportes (182 982) (44 025) (227 007)

Responsabilidade Civil Geral (740 747) 42 453 (698 294)

Crédito e Cauções (8 636) 349 (8 287)

Proteção Jurídica (1 912) (104 565) (106 477)

Assistência (47 874) (227 001) (274 875)

Diversos (19 718) (56 873) (76 591)

97 149 768 (2 677 163) 94 472 605

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 98

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões para sinistros de seguro direto e resseguro aceite

apresentam a seguinte composição:

No exercício de 2011 a Companhia procedeu à revisão da metodologia utilizada na estimação dos

encargos com sinistros relativos a produtos do ramo vida classificados como contratos de seguro,

tendo passado a registar as responsabilidades relativas a sinistros com recibos de indemnização

emitidos com antiguidade superior a três anos, incluindo os montantes com origem em resgates e

vencimentos, com base no valor esperado dos pagamentos a efetuar, determinado por um consultor

externo a partir dos dados históricos da Companhia relativos ao pagamento de sinistros similares.

A metodologia anteriormente adotada consistia no registo do valor nominal da responsabilidade. Neste

sentido, em 2011 as provisões registadas pela Companhia sofreram uma redução líquida no montante

de 5.755.283 Euros.

Durante o exercício de 2010, a Companhia procedeu a uma revisão das estimativas para efeitos de

determinação das provisões para margens de risco do ramo acidentes de trabalho. Na sequência desta

revisão, o montante das provisões para sinistros foi reduzido em 16.500.000 Euros.

2011 2010Não Não

Declarados declarados Total Declarados declarados Total

(Valores em Euros)

Seguros de vida: 14 895 025 1 808 082 16 703 107 20 292 231 2 235 680 22 527 911

Seguros não vida: 630 880 398 38 863 931 669 744 329 670 099 403 41 243 431 711 342 834

Acidentes de trabalho: 285 184 042 3 710 683 288 894 725 283 899 605 4 078 110 287 977 715

Provisão matemática 212 323 514 1 317 535 213 641 049 208 948 641 1 598 987 210 547 628

Provisão para assistência vitalicia 52 905 080 80 448 52 985 528 50 161 835 135 752 50 297 587

Provisão para assistência temporária 19 955 448 2 312 700 22 268 148 24 789 129 2 343 371 27 132 500

Outros seguros: 345 696 356 35 153 248 380 849 604 386 199 798 37 165 321 423 365 119

Acidentes pessoais e Pessoas transportadas 2 386 668 120 217 2 506 885 3 656 350 136 759 3 793 109

Doença 8 348 988 1 840 193 10 189 181 6 631 923 4 321 431 10 953 354

Incêndio e Outros Danos 53 188 066 8 377 629 61 565 695 54 909 978 7 609 348 62 519 326

Automóvel 245 749 813 19 021 392 264 771 205 261 098 886 16 865 044 277 963 930

Marítimo, Aéreo e Transportes 8 869 407 946 886 9 816 293 34 575 094 970 033 35 545 127

Responsabilidade Civil Geral 26 386 924 4 495 595 30 882 519 24 716 839 6 961 878 31 678 717

Crédito e Cauções 281 351 15 641 296 992 232 119 9 346 241 465

Proteção Jurídica 591 10 245 10 836 6 734 10 981 17 715

Assistência - 71 71 - 71 71

Diversos 484 548 325 379 809 927 371 875 280 430 652 305

645 775 423 40 672 013 686 447 436 690 391 634 43 479 111 733 870 745

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 99

Os movimentos ocorridos nas provisões para sinistros de seguro direto e resseguro aceite durante os

exercícios de 2011 e 2010 foram os seguintes:

ResponsabilidadesSaldo originadas Montantes Saldoinicial no período pagos final

(Valores em Euros)

2011

Seguros de vida: 22 527 911 101 118 057 (106 942 861) 16 703 107

Seguros não vida: 711 342 834 248 960 049 (290 558 554) 669 744 329

Acidentes de trabalho 287 977 715 55 537 612 (54 620 602) 288 894 725

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 3 793 109 742 982 (2 029 206) 2 506 885

Doença 10 953 354 46 044 182 (46 808 355) 10 189 181

Incêndio e Outros Danos 62 519 326 46 949 380 (47 903 011) 61 565 695

Automóvel 277 963 930 115 399 551 (128 592 276) 264 771 205

Marítimo, Aéreo e Transportes 35 545 127 (19 828 964) (5 899 870) 9 816 293

Responsabilidade Civil Geral 31 678 717 2 203 609 (2 999 807) 30 882 519

Crédito e Cauções 241 465 280 544 (225 017) 296 992

Proteção Jurídica 17 715 8 688 (15 567) 10 836

Assistência 71 22 (22) 71

Diversos 652 305 1 622 443 (1 464 821) 809 927

733 870 745 350 078 106 (397 501 415) 686 447 436

ResponsabilidadesSaldo originadas Montantes Saldoinicial no período pagos final

(Valores em Euros)

2010

Seguros de vida: 24 485 022 105 645 109 (107 602 220) 22 527 911

Seguros não vida: 761 758 336 253 304 666 (303 720 168) 711 342 834

Acidentes de trabalho 310 264 416 38 699 598 (60 986 299) 287 977 715

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 4 657 908 653 960 (1 518 759) 3 793 109

Doença 14 268 521 42 500 519 (45 815 686) 10 953 354

Incêndio e Outros Danos 60 202 236 50 295 101 (47 978 011) 62 519 326

Automóvel 297 606 591 116 755 606 (136 398 267) 277 963 930

Marítimo, Aéreo e Transportes 38 009 348 2 426 097 (4 890 318) 35 545 127

Responsabilidade Civil Geral 34 071 021 2 114 628 (4 506 932) 31 678 717

Crédito e Cauções 219 282 136 084 (113 901) 241 465

Proteção Jurídica 1 587 619 (1 554 710) (15 194) 17 715

Assistência 98 233 (260) 71

Diversos 871 296 1 277 550 (1 496 541) 652 305

786 243 358 358 949 775 (411 322 388) 733 870 745

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 100

As responsabilidades originadas no período e os montantes pagos não incluem os custos imputados à

função de gestão de sinistros e não se encontram deduzidos dos reembolsos processados pela Companhia.

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões para riscos em curso de seguro direto e resseguro aceite

apresentam a seguinte composição:

Os movimentos ocorridos nas provisões para riscos em curso de seguro direto e resseguro aceite

durante os exercícios de 2011 e 2010 foram os seguintes:

2011 2010

(Valores em Euros)

Seguros não vida:

Acidentes de trabalho 1 049 836 2 805 030

Acidentes pessoais e Pessoas transportadas 3 578 6 648

Doença 1 929 099 274 228

Incêndio e Outros Danos 2 984 777 3 262 112

Automóvel 1 573 549 6 705 159

Responsabilidade Civil Geral 102 708 193 996

Crédito e Cauções 24 804 -

Assistência 552 863 -

Diversos - 202 459

8 221 214 13 449 632

Saldo Dotações Saldoinicial no período final

(Valores em Euros)

2011

Seguros não vida:

Acidentes de trabalho 2 805 030 (1 755 194) 1 049 836

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 6 648 (3 070) 3 578

Doença 274 228 1 654 871 1 929 099

Incêndio e Outros Danos 3 262 112 (277 335) 2 984 777

Automóvel 6 705 159 (5 131 610) 1 573 549

Responsabilidade Civil Geral 193 996 (91 288) 102 708

Crédito e Cauções - 24 804 24 804

Assistência - 552 863 552 863

Diversos 202 459 (202 459) -

13 449 632 (5 228 418) 8 221 214

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 101

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a provisão matemática do ramo vida e a provisão para participação

nos resultados de seguro direto e resseguro aceite apresentam a seguinte composição:

Saldo Dotações Saldoinicial no período final

(Valores em Euros)

2010

Seguros não vida:

Acidentes de trabalho 1 689 428 1 115 602 2 805 030

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 26 212 (19 564) 6 648

Doença 595 450 (321 222) 274 228

Incêndio e Outros Danos 3 221 314 40 798 3 262 112

Automóvel 2 415 978 4 289 181 6 705 159

Responsabilidade Civil Geral 326 680 (132 684) 193 996

Crédito e Cauções 5 218 (5 218) -

Proteção Jurídica 11 429 (11 429) -

Assistência 63 809 (63 809) -

Diversos 167 330 35 129 202 459

8 522 848 4 926 784 13 449 632

2011 2010Provisão para Provisão para

Provisão participação Provisão participaçãomatemática nos resultados Total matemática nos resultados Total

(Valores em Euros)

De contratos de seguro:

Rendas Ind. 4% 2 708 185 526 725 3 234 910 3 043 434 702 022 3 745 456

Vida c/ Participação 475 457 2 663 886 3 139 343 608 844 2 847 996 3 456 840

Rendas Grupo 4% 104 163 805 886 927 105 050 732 109 629 574 886 926 110 516 500

Vida c/ Participação Bonança - 2 052 175 2 052 175 - 2 722 663 2 722 663

Vida c/ Participação Império - 4 088 166 4 088 166 - 2 989 108 2 989 108

F Ind. c/Part 4 372 251 1 696 179 6 068 430 4 623 445 1 628 727 6 252 172

LUX-Imperio Previdência 18 811 - 18 811 18 870 - 18 870

LUX-Credito Consumo 12 044 - 12 044 3 185 - 3 185

LUX-Credito Habitação 184 770 - 184 770 218 225 - 218 225

LUX-Seguro Funeral 124 - 124 202 - 202

LUX-CAIXA ASSUR IMMO 276 159 - 276 159 141 110 - 141 110

F Ind. s/Part 3 459 722 - 3 459 722 3 586 318 - 3 586 318

F Grupo s/Part 540 793 - 540 793 594 213 - 594 213

116 212 121 11 914 058 128 126 179 122 467 420 11 777 442 134 244 862

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 102

2011 2010Provisão para Provisão para

Provisão participação Provisão participaçãomatemática nos resultados Total matemática nos resultados Total

(Valores em Euros)(continuação)

De contratos de investimento

com participação nos resultados

com componente discricionária:

Postal Poupança Segura 1 583 625 - 1 583 625 1 903 349 - 1 903 349

Caixa Seguro Liquidez 2% 2 676 353 - 2 676 353 3 855 642 - 3 855 642

Poupança/PoupaInveste 792 954 - 792 954 1 057 752 - 1 057 752

LUX-Imperio Poupanca + 561 050 - 561 050 534 282 - 534 282

LUX-CPR 36 644 - 36 644 34 378 - 34 378

LUX-Compte Epargne Investiment 533 105 - 533 105 515 878 - 515 878

LUX-Cx. Invest. Seguro - Pr. Únicos 6 152 248 48 201 6 200 449 9 260 857 48 201 9 309 058

LUX-Cx. Invest. Seguro - Pr. Periódicos 396 242 - 396 242 322 491 - 322 491

Conta Poupança Reforma Individual 63 742 574 279 094 64 021 668 74 418 956 3 879 482 78 298 438

Plano Império Investimento - 84 129 84 129 - 83 014 83 014

PUR 20 965 406 92 352 21 057 758 26 285 755 78 390 26 364 145

PUR 3,25% 818 485 6 705 825 190 1 909 002 6 705 1 915 707

PUR 2,4% 14 144 528 258 990 14 403 518 17 105 708 319 603 17 425 311

Conta Poupança Reforma 3% 8 763 195 103 986 8 867 181 10 747 609 103 986 10 851 595

Poupainveste 2ª-série 3 324 213 - 3 324 213 3 985 596 - 3 985 596

Capitalização Grupo 29 855 78 29 933 11 882 - 11 882

Grupo Capitalização 3 558 675 15 694 3 574 369 3 730 405 15 694 3 746 099

PoupaInveste Empresas 119 800 - 119 800 174 704 - 174 704

PUR 3,25% - Grupo 503 910 242 504 152 556 810 242 557 052

PUR 2,4% - Grupo 336 501 30 582 367 083 338 285 30 582 368 867

PPR 57 832 562 214 914 58 047 476 65 843 581 740 220 66 583 801

PPR 23 114 251 1 390 23 115 641 26 367 457 153 371 26 520 828

PPR 3% 36 954 015 85 834 37 039 849 41 382 130 1 451 423 42 833 553

Império Bonança Reforma (PPR) -412 90 552 958 54 712 90 607 670 90 654 652 54 712 90 709 364

Império Bonança Reforma (PPR/E) -413 14 922 842 4 195 14 927 037 17 086 372 4 195 17 090 567

Império Bonança PPR/E Ganha + 2 811 535 14 328 2 825 863 4 792 932 14 328 4 807 260

PPR Ganha + 16 471 046 23 863 16 494 909 25 086 581 23 863 25 110 444

PPR Ganha + 3ª Série 7 160 627 - 7 160 627 6 863 385 - 6 863 385

IB PPR Leve Duo 3 223 658 32 171 3 255 829 1 303 874 32 260 1 336 134

PPR Ganha + 4ª Série Transferências 293 858 - 293 858 296 494 - 296 494

PPR Rendimento Garantido 5ª S Transfer. 357 131 - 357 131 214 520 - 214 520

382 733 846 1 351 460 384 085 306 436 641 319 7 040 271 443 681 590

498 945 967 13 265 518 512 211 485 559 108 739 18 817 713 577 926 452

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 103

Os movimentos ocorridos na provisão matemática do ramo vida e na provisão para participação nos

resultados de seguro direto e resseguro aceite durante os exercícios de 2011 e 2010 foram os seguintes:

2011Responsabilidades Montante atribuível

Saldo originadas no período aos segurados Resultados Saldoinicial e Juro atribuído por capital próprio Outros distribuídos final

(Valores em Euros)

Seguro direto e resseguro aceite:

Provisão matemática:

- De contratos de seguro 122 467 420 (7 136 344) - - 881 045 116 212 121

- De contratos de investimento com

participação nos resultados com

componente discricionária 436 641 319 (54 251 313) - 296 820 47 020 382 733 846

559 108 739 (61 387 657) - 296 820 928 065 498 945 967

Provisão para participação nos resultados:

- De contratos de seguro 11 777 442 3 088 271 (655 863) - (2 295 792) 11 914 058

- De contratos de investimento com

participação nos resultados com

componente discricionária 7 040 271 524 552 (6 166 343) - (47 020) 1 351 460

18 817 713 3 612 823 (6 822 206) - (2 342 812) 13 265 518

577 926 452 (57 774 834) (6 822 206) 296 820 (1 414 747) 512 211 485

2010Responsabilidades Montante atribuível

Saldo originadas no período aos segurados Resultados Saldoinicial e Juro atribuído por capital próprio Outros distribuídos final

(Valores em Euros)

Seguro direto e resseguro aceite:

Provisão matemática:

- De contratos de seguro 126 485 156 (4 017 736) - - - 122 467 420

- De contratos de investimento com

participação nos resultados com

componente discricionária 485 888 062 (49 263 386) - 2 158 14 485 436 641 319

612 373 218 (53 281 122) - 2 158 14 485 559 108 739

Provisão para participação nos resultados:

- De contratos de seguro 11 659 897 1 821 433 (138 058) - (1 565 830) 11 777 442

- De contratos de investimento com

participação nos resultados com

componente discricionária 5 217 551 133 552 1 703 653 - (14 485) 7 040 271

16 877 448 1 954 985 1 565 595 - (1 580 315) 18 817 713

629 250 666 (51 326 137) 1 565 595 2 158 (1 565 830) 577 926 452

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 104

19. Passivos Financeiros da Componente de Depósito de Contratos de Seguros e de Contratos de Seguro e Operações Considerados para Efeitos Contabilísticos como Contratos de Investimento

O movimento ocorrido nesta rubrica durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:

2011Saldo Rendimentos Saldoinicial Emissões Reembolsos e gastos Outros final

(Valores em Euros)

Valorizados ao justo valor

Contratos "Unit-linked":

Rendimento 10+ / Plano 5 2 069 102 - (1 894 082) 69 070 - 244 090

Capital Multiplicado 49 637 - (7 895) - - 41 742

Rendimento 97 2ª Emissão - - - 4 201 - 4 201

Vantagem Dupla 13 822 636 - (14 882 629) 1 583 726 - 523 733

Vantagem Dupla 2003 7 256 646 - (499 862) (113 480) - 6 643 304

Mais Valor 2004 1ª Série 320 330 - (22 011) (52 244) - 246 075

Mais Valor 2004 2ª Série 413 072 - (1) (51 201) - 361 870

Luxemburgo Tomador Seguro 885 967 - (54 843 ) (186 336) - 644 788

Crescer 20 20 821 - - - - 20 821

Crescer 20 2ª série 208 356 - (9 101) - - 199 255

Crescer 20 3ª série 14 684 - - - - 14 684

Investimento Portugal - 1 846 345 (9 062) 34 695 - 1 871 978

Fundos Capitalização Encerrados - - - 3 650 - 3 650

Rendimento Crescente Mais 774 757 - (16 784) 757 969 - 1 515 942

IB PPR Leve Tri ICAE Ações 74 182 13 460 (8 224) (5 804) (2 496) 71 118

PPR/E Mais 14 314 589 - (1 217 645) 168 844 - 13 265 788

Fundos PPR Encerrados (1 952) - - 11 141 - 9 189

40 222 827 1 859 805 (18 622 139) 2 224 231 (2 496) 25 682 228

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 105

2011Saldo Rendimentos Saldoinicial Emissões Reembolsos e gastos Outros final

(Valores em Euros)

Valorizados ao custo amortizado

Outros contratos de investimento:

Rendimento Seguro (Tx Fx 8Y) 109 697 810 49 439 857 (83 746 832 ) 3 577 045 - 78 967 880

PPR 4,28% 6 002 727 - (519 973 ) 43 721 - 5 526 475

IB PPR Leve Uni 62 528 808 12 677 897 (14 964 095 ) 1 239 909 (294 324) 61 188 195

PPR Levexpert 477 235 - (34 864 ) 21 324 - 463 695

PPR Levexpert - Série B 35 535 - - 539 - 36 074

PPR Levexpert - Série C 161 982 - (2 673) 1 800 - 161 109

PPR Levexpert - Série D 3 161 186 - (133 796) 120 094 - 3 147 484

Levexpert PPR - Série E 2 513 276 - (117 604) 95 162 - 2 490 834

Levexpert PPR - Série F 3 488 556 - (135 755) 82 793 - 3 435 594

PPR Levexpert - Série G 2 213 485 - (587 413) 39 091 - 1 665 163

Levexpert PPR - Série H 5 524 880 (1 478) (390 131) 159 922 - 5 293 193

Levexpert PPR - Série I 11 642 330 (184 738) (1 797 667) 342 802 - 10 002 727

PPR Levexpert - Série K - 9 920 115 (128 854) 233 592 - 10 024 853

PPR Levexpert - Série M - 4 994 774 (126 949) 50 138 - 4 917 963

PPR Levexpert - Série O - 39 640 875 (2 473) 148 261 - 39 786 663

UBP Super Rendimento 8 Anos - L 3 091 064 - (213 872) 48 464 - 2 925 656

Super Rendimento Seguro - L 1 575 078 - (66 545) 11 518 - 1 520 051

212 113 952 116 487 302 (102 969 496) 6 216 175 (294 324) 231 553 609

252 336 779 118 347 107 (121 591 635) 8 440 406 (296 820) 257 235 837

(continuação)

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 106

2010Saldo Rendimentos Saldoinicial Emissões Reembolsos e gastos Outros final

(Valores em Euros)

Valorizados ao justo valor

Contratos "Unit-linked":

Rendimento 10+ / Plano 5 1 981 010 - (97 329) 185 421 - 2 069 102

Capital Multiplicado 919 685 - (146 070) (723 978) - 49 637

Vantagem Dupla 15 386 029 - (862 548) (700 845) - 13 822 636

Vantagem Dupla 2003 7 416 303 - (324 508 ) 164 851 - 7 256 646

Mais Valor 2004 1ª Série 320 330 - - - - 320 330

Mais Valor 2004 2ª Série 418 328 - (5 256) - - 413 072

Luxemburgo Tomador Seguro 873 194 - (143 857) 156 630 - 885 967

Crescer 20 ICAE 9 604 945 - (9 719 677) 135 553 - 20 821

Crescer 20 2ª série ICAE 8 028 379 - (8 530 620) 710 597 - 208 356

Crescer 20 3ª série ICAE 6 055 295 - (6 267 297) 226 686 - 14 684

Rendimento Crescente Mais 806 603 - (31 846) - - 774 757

IB PPR Leve Tri ICAE Ações 60 199 17 754 (1 715) (274) (1 782) 74 182

PPR/E Mais 15 202 343 - (1 374 847) 487 093 - 14 314 589

Fundos PPR Encerrados (1 952) - - - - (1 952)

67 070 691 17 754 (27 505 570) 641 734 (1 782) 40 222 827

Valorizados ao custo amortizado

Outros contratos de investimento:

Rendimento Seguro (Tx Fx 8Y) 103 708 256 44 676 469 (43 004 065) 4 317 150 - 109 697 810

PPR 4,28% 6 096 844 (700) (132 439) 39 022 - 6 002 727

IB PPR Leve Uni 38 348 734 30 861 460 (7 465 199) 784 189 (376) 62 528 808

PPR Levexpert 462 032 - (5 580) 20 783 - 477 235

PPR Levexpert - Série B 37 734 - (2 646) 447 - 35 535

PPR Levexpert - Série C 164 059 - (3 141) 1 064 - 161 982

PPR Levexpert - Série D 3 161 174 - (119 059) 119 071 - 3 161 186

Levexpert PPR - Série E 2 553 901 - (138 430) 97 805 - 2 513 276

Levexpert PPR - Série F 3 411 731 - (36 240) 113 065 - 3 488 556

PPR Levexpert - Série G - 2 192 218 (18 023) 39 290 - 2 213 485

Levexpert PPR - Série H - 5 494 296 (22 479) 53 063 - 5 524 880

Levexpert PPR - Série I - 11 666 771 (6 305) (18 136) - 11 642 330

UBP Super Rendimento 8 Anos - L 3 221 029 - (129 965) - - 3 091 064

Super Rendimento Seguro - L 1 646 580 - (71 502) - - 1 575 078

162 812 074 94 890 514 (51 155 073) 5 566 813 (376) 212 113 952

229 882 765 94 908 268 (78 660 643) 6 208 547 (2 158) 252 336 779

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 107

Os “Outros contratos de investimento” correspondem, na sua maior parte, a responsabilidades com

contratos que garantem ao segurado uma taxa de rentabilidade fixa ao longo da totalidade do contrato,

os quais se encontram registados ao custo amortizado. Uma parte significativa destas responsabilidades

encontra-se coberta através de investimentos em títulos da dívida pública Portuguesa, registados como

ativos disponíveis para venda (Nota 7) e como investimentos a deter até à maturidade (Nota 9), os quais

foram adquiridos com taxas de rendibilidade efetivas superiores às taxas garantidas aos segurados.

As mais e menos-valias potenciais em ativos disponíveis para venda são reconhecidas em reservas de

reavaliação e as mais e menos-valias potenciais em investimentos a deter até à maturidade não são

reconhecidas.

20. Outros Passivos Financeiros

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica tem a seguinte composição:

Em 31 de dezembro de 2010, os passivos subordinados correspondiam a empréstimos concedidos pela

Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A., os quais venciam juros trimestralmente calculados com base na taxa

Euribor a seis meses. Em 29 de junho de 2011 este empréstimo subordinado foi integralmente reembolsado.

Estes empréstimos não tinham prazo de reembolso definido e cumpriam as condições de subordinação

para inclusão nos elementos constitutivos da margem de solvência estabelecidas pelo artº 96º do D.L.

nº 94-B/98, de 17 de abril.

2011 2010

(Valores em Euros)

Passivos subordinados:

Empréstimos - 76 600 000

Depósitos recebidos de resseguradores:

Não Vida 28 843 623 33 384 035

28 843 623 109 984 035

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 108

21. Outros Credores por Operações de Seguros e Outras Operações

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica tem a seguinte composição:

A rubrica “Contas de regularização interna” regista diversas transações efetuadas nos últimos dias de

dezembro, cuja liquidação financeira ocorreu nos primeiros dias do mês seguinte.

2011 2010

(Valores em Euros)

Contas a pagar por operações de seguro direto:

Mediadores:

Conta corrente 33 837 176 19 804 766

Comissões a pagar 1 078 245 1 786 888

Comissões a receber 246 400 -

Tomadores de seguro:

Estornos a pagar 2 872 888 10 592 097

Prémios recebidos antecipadamente 4 862 013 6 274 339

Cosseguradoras:

Conta corrente 2 760 530 5 582 551

Outros 5 389 475 5 062 737

51 046 727 49 103 378

Contas a pagar por outras operações de resseguro:

Contas correntes de resseguradores 9 190 624 11 090 181

Contas correntes de ressegurados 1 064 887 1 153 038

10 255 511 12 243 219

Contas a pagar por outras operações:

Empresas do Grupo 1 144 343 404 769

Pessoal 717 175 107 522

Fornecedores de ativos 1 030 695 1 691 052

Outros fornecedores e serviços prestados 3 423 292 3 551 092

Contas de regularização interna 8 422 626 1 387 270

Arrendamentos imobiliários 10 423 11 155

Companhias de seguro e mediadores 77 306 78 158

Outros devedores e credores 126 732 188 378

Outros 88 171 82 793

15 040 763 7 502 189

76 343 001 68 848 786

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 109

No exercício de 2011, a Companhia efetuou uma revisão da estimativa dos recibos de estorno emitidos

a serem efetivamente pagos, tendo passado a anular contabilisticamente os recibos de estorno

pendentes com antiguidade superior a um ano. Até 31 de dezembro de 2010, os estornos eram anulados

quando atingiam antiguidade superior a cinco anos.

22. Acréscimos e Diferimentos

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica tem a seguinte composição:

23. Outras Provisões

Os movimentos nestas rubricas durante os exercícios de 2011 e 2010 foram os seguintes:

2011 2010

(Valores em Euros)

Rendimentos diferidos:

Rendas e alugueres 130 509 142 464

Acréscimos de gastos:

Férias e subsídio de férias a pagar 4 600 782 6 790 796

Bónus a pagar ao pessoal 1 445 073 1 799 550

Provisão para prémios de angariação 1 021 951 1 368 000

Comissões a pagar 5 694 759 6 197 008

Pagamentos diferidos - marketing 593 894 460 204

IMI 199 200 199 056

Eletricidade 192 000 157 000

Publicidade 214 154 104 478

Outros 971 125 3 751 145

15 063 447 20 969 701

Saldos Reposições Saldosiniciais Reforços e anulações finais

(Valores em Euros)

2011

Provisões para impostos 5 220 602 6 103 104 - 11 323 706

Provisão para o FAT 15 304 535 303 777 - 15 608 312

Provisões para encargos com benefícios

dos empregados (Nota 31) 18 895 024 - (7 260 298) 11 634 726

Outras provisões 5 955 042 2 412 399 - 8 367 441

45 375 203 8 819 280 (7 260 298) 46 934 185

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 110

Em 31 de dezembro de 2011, as "Outras provisões" incluem o montante de 3.519.000 Euros destinado à

cobertura de perdas por imparidade adicionais em títulos da Dívida Pública Grega (Notas 9 e 38).

Os outros montantes registados nesta rubrica destinam-se a fazer face a processos judiciais e a outras

contingências decorrentes da atividade da Companhia.

Em 31 de dezembro de 2010 os reforços da rubrica "Outras provisões" incluem 2.184.253 Euros, que se

encontram registados na rubrica "Perdas de imparidade (liquidas de reversão)" (Nota 38).

24. Capital

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o capital da Império Bonança – Companhia de Seguros, S.A. é

integralmente detido pela Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A., estando representado por 40.401.080

ações com o valor nominal de 5 Euros cada e está integralmente realizado.

Durante os anos de 2011 e 2010 não ocorreu qualquer aumento de capital.

Os resultados dos exercícios de 2010 e 2009 foram aplicados conforme indicado:

Saldos Reposições Saldosiniciais Reforços e anulações finais

(Valores em Euros)

2010

Provisões para impostos 2 301 723 2 918 879 - 5 220 602

Provisão para o FAT 15 008 707 295 828 - 15 304 535

Provisões para encargos com benefícios

dos empregados (Nota 31) 21 564 272 - (2 669 248) 18 895 024

Outras provisões 4 052 283 1 902 759 - 5 955 042

42 926 985 5 117 466 (2 669 248) 45 375 203

2010 2010

(Valores em Euros)

Aplicação de resultados do exercício:

Reserva Legal 2 500 000 -

Reservas Livres 10 738 680 -

Resultados transitados (2 907 113) (6 364 035)

Dividendos 9 000 000 -

19 331 567 (6 364 035)

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 111

25. Reservas, Resultados Transitados e Resultado do Exercício

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte

composição:

De acordo com a legislação em vigor, uma percentagem não inferior a 10% dos lucros líquidos de cada

exercício deverá ser transferida para a reserva legal, até à concorrência do capital. A reserva legal não

pode ser distribuída, podendo ser utilizada para aumentar o capital ou para a cobertura de prejuízos

acumulados.

As “Reservas de reavaliação” refletem as mais e menos-valias potenciais em ativos financeiros disponíveis

para venda e em terrenos e edifícios de uso próprio.

2011 2010

(Valores em Euros)

Reservas de reavaliação:

Por ajustamentos no justo valor:

- De ativos financeiros disponíveis para venda:

Valias brutas (Nota 7) (48 522 206) (16 878 219)

Montante atribuível aos segurados 5 019 992 (1 802 214)

(43 502 214) (18 680 433)

- De ativos a deter até à maturidade (Nota 9) (2 791 792) -

- Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio (Nota 10) 5 815 335 6 205 191

(40 478 671) (12 475 242)

Reserva por impostos diferidos:

- De ativos financeiros disponíveis para venda 4 402 426 3 984 166

- De terrenos e edifícios de uso próprio 41 603 15 577

- Imposto já deduzido sobre menos-valias potenciais em

ativos afetos a produtos vida com participação 7 702 431 1 179 838

- Desvios atuariais 2 336 864 633 211

14 483 324 5 812 792

Reserva de reavaliação, líquida de impostos diferidos (25 995 347) (6 662 450)

Outras reservas:

- Reserva legal 22 645 379 20 145 379

- Prémios de emissão 13 063 978 13 063 978

- Desvios atuariais (Nota 31) (7 921 573) (2 146 477)

- Outras reservas (26 040 414) (36 779 094)

1 747 370 (5 716 214)

Resultados transitados 15 825 016 18 732 129

Resultado do exercício 9 889 585 19 331 567

1 466 624 25 685 032

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 112

26. Prémios Adquiridos Líquidos de Resseguro

Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2011 2010Seguro direto e Resseguro Seguro direto e Resseguro

Resseguro aceite cedido Líquido Resseguro aceite cedido Líquido

(Valores em Euros)

Prémios brutos emitidos:

Ramo vida 46 146 343 (1 683 824) 44 462 519 49 241 835 (1 000 396) 48 241 439

Ramo não vida:

Acidentes de trabalho 57 031 494 (1 942 053) 55 089 441 61 551 807 (2 549 699) 59 002 108

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 5 137 588 (248 082) 4 889 506 5 763 483 (295 513) 5 467 970

Doença 40 531 861 (40 623 355) (91 494) 52 248 128 (52 466 912) (218 784)

Incêndio e Outros Danos 78 359 302 (29 536 111) 48 823 191 77 927 830 (29 731 643) 48 196 187

Automóvel 145 134 353 (740 259) 144 394 094 153 625 985 (6 429 894) 147 196 091

Marítimo, Aéreo e Transportes 18 174 792 (15 176 131) 2 998 661 22 360 935 (19 202 947) 3 157 988

Responsabilidade Civil Geral 10 786 360 (3 035 274) 7 751 086 11 298 640 (3 018 995) 8 279 645

Crédito e Cauções 511 647 (397 023) 114 624 585 505 (420 719) 164 786

Proteção Jurídica 2 851 963 (1 224 000) 1 627 963 1 469 724 258 451 1 728 175

Assistência 7 053 548 (7 391 302) (337 754) 4 487 696 (4 471 488) 16 208

Diversos 2 905 854 (1 037 906) 1 867 948 2 229 269 ( 805 737) 1 423 532

368 478 762 (101 351 496) 267 127 266 393 549 002 (119 135 096) 274 413 906

Variação da provisão

para prémios não adquiridos:

Ramo vida (11 650) - (11 650) 90 451 - 90 451

Ramo não vida:

Acidentes de trabalho 705 024 (5 203) 699 821 313 126 37 771 350 897

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 229 322 4 178 233 500 202 406 (56) 202 350

Doença 5 676 565 (5 658 260) 18 305 (1 858 246) 2 045 395 187 149

Incêndio e Outros Danos (1 101 140) 1 211 814 110 674 230 945 (345 946) (115 001)

Automóvel 3 070 765 (1 526 096) 1 544 669 4 971 274 (651 404) 4 319 870

Marítimo, Aéreo e Transportes 1 239 559 (1 117 685) 121 874 1 100 042 (950 151) 149 891

Responsabilidade Civil Geral 122 546 101 112 223 658 163 904 18 063 181 967

Crédito e Cauções (18 210) (827) (19 037) 759 21 954 22 713

Proteção Jurídica (297 017) 562 213 265 196 (884 942) (698 719) (1 583 661)

Assistência (678 215) 739 254 61 039 (1 567 284) 1 563 707 (3 577)

Diversos (179 438) 64 792 (114 646) (485 987) (68 401) (554 388)

8 769 761 (5 624 708) 3 145 053 2 185 997 972 213 3 158 210

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 113

Nos exercícios de 2011 e 2010, os prémios de contratos de seguro do ramo vida podem ser decompostos

da seguinte forma:

2011 2010Seguro direto e Resseguro Seguro direto e Resseguro

Resseguro aceite cedido Líquido Resseguro aceite cedido Líquido

(Valores em Euros)

Prémios adquiridos:

Ramo vida 46 134 693 (1 683 824) 44 450 869 49 332 286 (1 000 396) 48 331 890

Ramo não vida:

Acidentes de trabalho 57 736 518 (1 947 256) 55 789 262 61 864 933 (2 511 928) 59 353 005

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 5 366 910 (243 904) 5 123 006 5 965 889 (295 569) 5 670 320

Doença 46 208 426 (46 281 615) (73 189) 50 389 882 (50 421 517) (31 635)

Incêndio e Outros Danos 77 258 162 (28 324 297) 48 933 865 78 158 775 (30 077 589) 48 081 186

Automóvel 148 205 118 (2 266 355) 145 938 763 158 597 259 (7 081 298) 151 515 961

Marítimo, Aéreo e Transportes 19 414 351 (16 293 816) 3 120 535 23 460 977 (20 153 098) 3 307 879

Responsabilidade Civil Geral 10 908 906 (2 934 162) 7 974 744 11 462 544 (3 000 932) 8 461 612

Crédito e Cauções 493 437 (397 850) 95 587 586 264 (398 765) 187 499

Proteção Jurídica 2 554 946 (661 787) 1 893 159 584 782 (440 268) 144 514

Assistência 6 375 333 (6 652 048) (276 715) 2 920 412 (2 907 781) 12 631

Diversos 2 726 416 (973 114) 1 753 302 1 743 282 (874 138) 869 144

377 248 523 (106 976 204) 270 272 319 395 734 999 (118 162 883) 277 572 116

423 383 216 (108 660 028) 314 723 188 445 067 285 (119 163 279) 325 904 006

(continuação)

(Valores em Euros)

2010

Prémios brutos emitidos de seguro direto 46 146 343 49 241 835

Relativos a contratos individuais 23 089 428 28 280 361

Relativos a contratos de grupo 23 056 915 46 146 343 20 961 474 49 241 835

Periódicos 44 446 976 25 517 804

Não periódicos 1 699 367 46 146 343 23 724 031 49 241 835

De contratos sem participação nos resultados 9 044 245 7 751 867

De contratos com participação nos resultados 37 102 098 46 146 343 41 489 968 49 241 835

Saldo de resseguro (1 087 180) (215 007)

2011

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 114

27. Comissões de Contratos de Seguro e Operações Considerados para Efeitos Contabilísticos como Contratos de Investimento ou como Contratos de Prestação de Serviços

Nos exercícios de 2011 e 2010, as comissões recebidas relativas a contratos de seguro e a operações

consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimento, ascendem a 123.964 Euros e

211.617 Euros, respetivamente.

28. Custos com Sinistros, Líquidos de Resseguro

Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2011 2010Variação Variação

Sinistros da provisão Total Sinistros da provisão Totalpagos para sinistros pagos para sinistros

(Valores em Euros)

Ramo vida:

Seguro direto e resseguro aceite 108 071 592 (5 801 976) 102 269 616 107 680 813 (1 956 372) 105 724 441

Resseguro cedido (496 379) 51 697 (444 682) (878 816) 216 108 (662 708)

107 575 213 (5 750 279) 101 824 934 106 801 997 (1 740 264) 105 061 733

Ramo não vida:

Seguro direto e resseguro aceite:

Acidentes de trabalho 56 576 751 934 576 57 511 327 62 732 508 (22 255 618) 40 476 890

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 2 204 597 (1 281 851) 922 746 1 763 075 (868 488) 894 587

Doença 40 513 741 (1 147 212) 39 366 529 41 152 204 (3 817 262) 37 334 942

Incêndio e Outros Danos 49 390 676 152 426 49 543 102 50 727 160 2 388 348 53 115 508

Automóvel 113 564 812 (11 029 584) 102 535 228 121 088 678 (18 495 864) 102 592 814

Marítimo, Aéreo e Transportes 5 937 893 (25 662 032) (19 724 139) 4 876 963 (2 511 832) 2 365 131

Responsabilidade Civil Geral 2 936 593 (816 621) 2 119 972 4 498 313 (2 361 759) 2 136 554

Crédito e Cauções 172 207 63 995 236 202 133 119 39 258 172 377

Assistência 62 - 62 484 (26) 458

Diversos 1 443 744 161 317 1 605 061 1 452 575 (1 780 330) (327 755)

272 741 076 (38 624 986) 234 116 090 288 425 079 (49 663 573) 238 761 506

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 115

No exercício de 2010, os custos com sinistros – variação da provisão para sinistros, do ramo acidentes

de trabalho encontram-se influenciados pelo efeito da redução da provisão para margens de risco, no

montante de 16.500.000 Euros (Nota 18).

O desenvolvimento dos custos com sinistros para os ramos de negócio em que existem incertezas

significativas sobre o montante e o momento dos pagamentos a efetuar e quando essa incerteza não

é normalmente eliminada no prazo de um ano é o que se apresenta nos quadros seguintes:

2011 2010Variação Variação

Sinistros da provisão Total Sinistros da provisão Totalpagos para sinistros pagos para sinistros

(Valores em Euros)(continuação)

Resseguro cedido:

Acidentes de trabalho - - - (51 107) 557 759 506 652

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas - 3 377 3 377 (4 394) 28 746 24 352

Doença (40 327 158) 1 150 323 (39 176 835) (41 032 800) 3 806 997 (37 225 803)

Incêndio e Outros Danos (16 376 044) 1 890 607 (14 485 437) (9 699 052) (4 998 810) (14 697 862)

Automóvel (291 537) (588 165) (879 702) (1 634 812) 2 354 238 719 426

Marítimo, Aéreo e Transportes (3 972 313) 24 038 631 20 066 318 (3 003 586) 1 453 777 (1 549 809)

Responsabilidade Civil Geral (641 038) (1 011 829) (1 652 867) (821 066) 455 647 (365 419)

Crédito e Cauções 17 7 019 7 036 (114) 1 261 1 147

Diversos (179 543) 31 346 (148 197) (124 449) 236 621 112 172

(61 787 616) 25 521 309 (36 266 307) (56 371 380) 3 896 236 (52 475 144)

210 953 460 (13 103 677) 197 849 783 232 053 699 (45 767 337) 186 286 362

318 528 673 (18 853 956) 299 674 717 338 855 696 (47 507 601) 291 348 095

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 116

(Valores em Euros)

Valores acumulados

Ramo: Acidentes de Trabalho

Custos com sinistros registados em 2011:

- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 43 868 549

- Sinistros de anos anteriores a 2004 7 740 270

- Custos imputados à regularização de sinistros 5 901 362

- Custos com sinistros de resseguro aceite 1 146

57 511 327

(Valores em Euros)

(Valores em Euros)

2011 12 411 270 13 337 433 13 846 688 13 196 920 13 403 909 15 056 361 20 632 822 28 788 380 130 673 783

Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 158 218 761

Total de seguro direto 288 892 544

Provisão para sinistros de resseguro aceite 2 181

Total do ramo 288 894 725

Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)

Ano de ocorrência

Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

2004 62 260 850 - - - - - - - 62 260 850

2005 55 731 428 66 135 525 - - - - - - 121 866 953

2006 57 135 426 76 286 038 67 470 595 - - - - - 200 892 059

2007 57 229 985 70 279 595 76 946 975 67 057 490 - - - - 271 514 045

2008 56 168 533 70 308 151 78 179 084 65 760 040 76 813 248 - - - 347 229 056

2009 55 425 301 69 807 022 76 838 725 64 848 343 68 283 040 60 410 246 - - 395 612 677

2010 55 172 253 69 672 149 77 356 381 65 027 948 66 538 437 53 310 569 56 767 884 - 443 845 621

2011 56 022 256 70 285 082 78 462 439 65 496 991 66 451 715 53 637 561 52 156 782 45 201 344 487 714 170

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 117

(Valores em Euros)

Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

2004 44 019 994 - - - - - - - 44 019 994

2005 44 984 610 30 253 295 - - - - - - 75 237 905

2006 44 797 275 31 019 274 43 256 247 - - - - - 119 072 796

2007 46 035 339 34 303 474 43 140 345 39 033 090 - - - - 162 512 248

2008 46 157 253 35 404 121 40 287 389 37 028 519 47 729 644 - - - 206 606 926

2009 45 777 011 35 461 794 38 951 404 36 270 268 45 376 390 42 686 122 - - 244 522 989

2010 45 946 061 34 066 072 39 538 894 36 769 624 44 899 925 42 535 808 49 868 194 - 293 624 578

2011 45 653 093 31 452 841 40 856 661 36 446 172 44 710 887 41 455 888 48 971 452 49 594 458 339 141 452

Valores acumulados

Ramo: Incêndio e Outros Danos em Coisas

Custos com sinistros registados em 2011:

- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 45 516 874

- Sinistros de anos anteriores a 2004 (823 343)

- Custos imputados à regularização de sinistros 4 078 229

- Custos com sinistros de resseguro aceite 771 342

49 543 102

(Valores em Euros)

(Valores em Euros)

2011 854 186 547 678 3 774 352 1 687 248 3 262 654 2 737 380 6 481 640 26 962 664 46 307 802

Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 8 668 743

Total de seguro direto 54 976 545

Provisão para sinistros de resseguro aceite 6 589 150

Total do ramo 61 565 695

Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)

Ano de ocorrência

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 118

(Valores em Euros)

Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

2004 178 074 978 - - - - - - - 178 074 978

2005 167 792 473 165 074 506 - - - - - - 332 866 979

2006 163 593 274 157 140 788 157 178 092 - - - - - 477 912 154

2007 161 775 558 156 502 162 160 013 377 143 170 389 - - - - 621 461 486

2008 158 890 616 154 588 097 159 150 043 145 509 658 136 600 442 - - - 754 738 856

2009 150 412 340 150 894 319 157 314 889 143 293 209 137 454 747 123 405 334 - - 862 774 838

2010 146 073 462 144 459 281 148 203 675 138 269 641 136 784 325 129 851 118 116 530 629 - 960 172 131

2011 144 910 590 143 872 093 149 155 720 136 607 495 136 578 062 126 918 715 115 955 314 107 847 154 1 061 845 143

Valores acumulados

Ramo: Automóvel

Custos com sinistros registados em 2011:

- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 101 673 012

- Sinistros de anos anteriores a 2004 (7 830 586)

- Custos imputados à regularização de sinistros 8 783 939

- Custos com sinistros de resseguro aceite (91 137)

102 535 228

(Valores em Euros)

(Valores em Euros)

2011 15 441 011 11 737 793 16 054 727 24 448 296 27 347 560 35 377 209 32 093 616 53 954 376 216 454 588

Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 47 951 022

Total de seguro direto 264 405 610

Provisão para sinistros de resseguro aceite 365 595

Total do ramo 264 771 205

Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)

Ano de ocorrência

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 119

(Valores em Euros)

Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

2004 2 051 612 - - - - - - - 2 051 612

2005 2 203 712 3 290 735 - - - - - - 5 494 447

2006 1 737 782 3 336 312 2 003 886 - - - - - 7 077 980

2007 1 801 732 3 333 700 2 275 319 2 488 714 - - - - 9 899 465

2008 1 790 961 3 401 342 2 140 722 2 593 615 1 586 403 - - - 11 513 043

2009 1 779 834 3 256 859 2 051 946 2 533 813 1 335 977 1 236 919 - - 12 195 348

2010 1 819 612 3 105 883 1 985 606 2 337 947 1 323 015 1 387 033 588 497 - 12 547 593

2011 1 813 280 3 013 873 1 959 095 2 334 210 1 548 360 1 886 850 590 787 658 759 13 805 214

Valores acumulados

Ramo: Marítimo e Transportes

Custos com sinistros registados em 2011:

- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 1 257 621

- Sinistros de anos anteriores a 2004 3 936

- Custos imputados à regularização de sinistros 37 780

- Custos com sinistros de resseguro aceite (32 546)

1 266 791

(Valores em Euros)

(Valores em Euros)

2011 145 341 56 339 88 856 132 956 467 869 94 078 148 772 538 318 1 672 529

Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 56 371

Total de seguro direto 1 728 900

Provisão para sinistros de resseguro aceite 540 314

Total do ramo 2 269 214

Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)

Ano de ocorrência

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 120

(Valores em Euros)

Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

2004 3 103 976 - - - - - - - 3 103 976

2005 2 721 721 2 489 535 - - - - - - 5 211 256

2006 22 800 630 2 352 450 866 152 - - - - - 26 019 232

2007 23 794 452 2 232 791 968 945 454 388 - - - - 27 450 576

2008 28 996 653 2 232 606 1 015 165 435 546 450 216 - - - 33 130 186

2009 28 997 040 1 867 793 1 015 165 463 218 556 875 893 950 - - 33 794 041

2010 28 992 771 1 800 496 538 884 788 359 941 773 2 005 149 305 359 - 35 372 791

2011 4 359 153 1 896 079 1 094 852 1 231 107 1 293 226 1 963 193 791 827 536 094 13 165 531

Valores acumulados

Ramo: Aéreo

Custos com sinistros registados em 2011:

- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 (22 207 260)

- Sinistros de anos anteriores a 2004 (92 964)

- Custos imputados à regularização de sinistros 47 952

- Custos com sinistros de resseguro aceite 91 526

(22 160 746)

(Valores em Euros)

(Valores em Euros)

2011 1 049 100 313 454 138 610 104 731 134 944 408 709 202 885 384 844 2 737 277

Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 1 691 035

Total de seguro direto 4 428 312

Provisão para sinistros de resseguro aceite 1 176 662

Total do ramo 5 604 974

Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)

Ano de ocorrência

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 121

(Valores em Euros)

Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

2004 1 491 369 - - - - - - - 1 491 369

2005 1 393 842 1 020 732 - - - - - - 2 414 574

2006 1 479 359 1 319 866 1 023 657 - - - - - 3 822 882

2007 1 467 805 1 321 313 1 323 495 1 697 331 - - - - 5 809 944

2008 1 438 889 1 540 399 1 636 750 1 465 300 1 901 233 - - - 7 982 571

2009 1 446 614 1 524 573 1 670 396 1 888 768 2 191 888 2 041 315 - - 10 763 554

2010 1 529 143 1 307 642 1 277 070 1 943 557 1 916 476 1 969 546 1 415 408 - 11 358 842

2011 1 499 171 1 194 100 1 199 195 1 842 127 1 747 032 1 902 156 1 569 791 1 365 884 12 319 456

Valores acumulados

Ramo: Mercadorias Transportadas

Custos com sinistros registados em 2011:

- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 960 614

- Sinistros de anos anteriores a 2004 19 599

- Custos imputados à regularização de sinistros 184 400

- Custos com sinistros de resseguro aceite 5 203

1 169 816

(Valores em Euros)

(Valores em Euros)

2011 50 404 13 759 76 026 231 631 182 221 91 246 447 522 627 004 1 719 813

Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 97 562

Total de seguro direto 1 817 375

Provisão para sinistros de resseguro aceite 124 730

Total do ramo 1 942 105

Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)

Ano de ocorrência

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 122

(Valores em Euros)

Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

2004 3 367 529 - - - - - - - 3 367 529

2005 2 949 194 4 366 868 - - - - - - 7 316 062

2006 2 414 753 5 591 272 5 382 610 - - - - - 13 388 635

2007 2 527 625 5 353 560 5 962 800 4 060 538 - - - - 17 904 523

2008 2 328 951 4 272 424 6 012 947 4 365 845 4 581 339 - - - 21 561 506

2009 2 530 399 4 675 252 6 109 207 4 557 180 4 816 555 4 273 018 - - 26 961 611

2010 2 722 422 5 222 490 5 797 142 4 134 938 4 572 119 3 640 739 1 708 400 - 27 798 250

2011 2 706 186 4 681 964 6 970 510 3 641 217 5 659 090 3 989 876 3 086 843 2 979 380 33 715 066

Valores acumulados

Ramo: Responsabilidade Civil

Custos com sinistros registados em 2011:

- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 5 916 816

- Sinistros de anos anteriores a 2004 (835 332)

- Custos imputados à regularização de sinistros 201 256

- Custos com sinistros de resseguro aceite (3 162 768)

2 119 972

(Valores em Euros)

(Valores em Euros)

2011 814 077 2 623 365 2 284 933 1 401 667 2 525 452 2 081 501 1 967 143 2 315 092 16 013 230

Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 8 863 003

Total de seguro direto 24 876 233

Provisão para sinistros de resseguro aceite 6 006 286

Total do ramo 30 882 519

Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)

Ano de ocorrência

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 123

A variação da provisão para sinistros, da rubrica custos com sinistros líquidos de resseguro, da conta de

ganhos e perdas, tem principalmente por contrapartida a provisão para sinistros, da rubrica provisões

técnicas, do passivo. Contudo, algumas operações são reconhecidas noutros elementos do balanço,

nomeadamente por via dos reembolsos de sinistros refletidos em outros devedores por operações de

seguros e outras operações, pelo que as variações das provisões para sinistros do balanço e da conta

de ganhos e perdas não são coincidentes.

(Valores em Euros)

Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

2004 4 594 995 - - - - - - - 4 594 995

2005 4 520 357 857 525 - - - - - - 5 377 882

2006 4 220 643 846 698 585 991 - - - - - 5 653 332

2007 4 329 673 715 092 721 196 2 319 894 - - - - 8 085 855

2008 4 313 727 765 499 808 792 2 353 484 1 003 431 - - - 9 244 933

2009 4 316 131 800 567 640 274 2 307 705 1 010 483 1 258 531 - - 10 333 691

2010 4 316 131 746 048 615 024 2 169 840 999 822 1 486 099 1 292 715 - 11 625 679

2011 4 316 651 736 892 612 490 2 170 869 1 006 469 1 633 731 1 321 668 1 412 810 13 211 580

Valores acumulados

Ramo: Perdas Pecuniárias Diversas

Custos com sinistros registados em 2011:

- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 1 585 901

- Sinistros de anos anteriores a 2004 1 659

- Custos imputados à regularização de sinistros 21 792

- Custos com sinistros de resseguro aceite (13 508)

1 595 844

(Valores em Euros)

(Valores em Euros)

2011 830 4 993 14 381 96 865 73 979 100 298 50 885 404 975 747 206

Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 5 543

Total de seguro direto 752 749

Provisão para sinistros de resseguro aceite 47 823

Total do ramo 800 572

Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)

Ano de ocorrência

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 124

Nos exercícios de 2011 e 2010, os custos com sinistros e com variações das outras provisões técnicas do

ramo vida apresentam a seguinte composição:

2011Sinistros Variação da provisão Variação das outras Variação da provisão Participação nospagos para sinistros Sub-total provisões técnicas matemática resultados Total

(Valores em Euros)

Seguro direto e resseguro aceite:

- De contratos de seguro

sem participação nos resultados 2 230 143 1 016 298 3 246 441 - (69 699) - 3 176 742

com participação nos resultados 16 563 951 (999 024) 15 564 927 - (7 066 645) 3 088 271 11 586 553

- De contratos de investimento com

participação discricionária nos resultados 89 277 498 (5 819 250) 83 458 248 3 734 395 (54 251 313) 524 552 33 465 882

108 071 592 (5 801 976) 102 269 616 3 734 395 (61 387 657) 3 612 823 48 229 177

Resseguro cedido:

- De contratos de seguro

sem participação nos resultados - 14 800 14 800 - (105 835) - (91 035)

com participação nos resultados (496 379) 36 897 (459 482) - - - (459 482)

(496 379) 51 697 (444 682) - (105 835) - (550 517)

Líquido:

- De contratos de seguro

sem participação nos resultados 2 230 143 1 031 098 3 261 241 - (175 534) - 3 085 707

com participação nos resultados 16 067 572 (962 127) 15 105 445 - (7 066 645) 3 088 271 11 127 071

- De contratos de investimento com

participação discricionária nos resultados 89 277 498 (5 819 250) 83 458 248 3 734 395 (54 251 313) 524 552 33 465 882

107 575 213 (5 750 279) 101 824 934 3 734 395 (61 493 492) 3 612 823 47 678 660

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 125

Nos exercícios de 2011 e 2010, a variação das outras provisões técnicas corresponde à variação da

provisão para compromissos de taxas.

No exercício de 2011, a variação da provisão para sinistros inclui o impacto decorrente da revisão da

metodologia utilizada na estimação dos encargos com sinistros com recibos emitidos com antiguidade

superior a três anos relativos a produtos do ramo vida classificados como contratos de seguro, no

montante de 5.755.283 Euros (Nota 18).

2010Sinistros Variação da provisão Variação das outras Variação da provisão Participação nospagos para sinistros Sub-total provisões técnicas matemática resultados Total

(Valores em Euros)

Seguro direto e resseguro aceite:

- De contratos de seguro

sem participação nos resultados 2 219 755 (135 307) 2 084 448 - 435 198 - 2 519 646

com participação nos resultados 16 308 212 (2 483 379) 13 824 833 - (4 452 934) 1 821 433 11 193 331

- De contratos de investimento com

participação discricionária nos resultados 89 152 846 662 314 89 815 160 (2 722 171) (49 263 386) 133 552 37 963 156

107 680 813 (1 956 372) 105 724 441 (2 722 171) (53 281 122) 1 954 985 51 676 133

Resseguro cedido:

- De contratos de seguro

sem participação nos resultados (86 797) 22 957 (63 840) - (99 388) - (163 228)

com participação nos resultados (792 019) 193 151 (598 868) - - - (598 868)

(878 816) 216 108 (662 708) - (99 388) - (762 096)

Líquido:

- De contratos de seguro

sem participação nos resultados 2 132 958 (112 350) 2 020 608 - 335 810 - 2 356 418

com participação nos resultados 15 516 193 (2 290 228) 13 225 965 - (4 452 935) 1 821 433 10 594 463

- De contratos de investimento com

participação discricionária nos resultados 89 152 846 662 314 89 815 160 (2 722 171) (49 263 385) 133 552 37 963 156

106 801 997 (1 740 264) 105 061 733 (2 722 171) (53 380 510) 1 954 985 50 914 037

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 126

29. Custos de Exploração Líquidos, por Natureza e Função

Nos exercícios de 2011 e 2010, os custos de exploração incorridos pela Império Bonança apresentam a

seguinte composição por natureza:

2011 2010

(Valores em Euros)

Gastos com pessoal (Nota 30) 42 621 110 43 638 125

Fornecimentos e serviços externos:

Eletricidade 785 139 788 843

Combustíveis 204 390 201 256

Água 53 428 55 433

Impressos 118 604 202 865

Material de escritório 194 820 222 539

Conservação e reparação 1 823 462 2 106 077

Rendas e alugueres 6 307 811 6 790 782

Despesas de representação 372 455 513 180

Comunicação 2 506 798 2 943 027

Deslocações e Estadas 1 595 500 1 821 338

Seguros 189 546 163 953

Gastos com trabalho independente 476 789 667 306

Publicidade e propaganda 3 154 748 3 244 481

Limpeza, higiene e conforto 571 631 683 180

Contencioso e Notariado 188 211 85 347

Vigilância e segurança 225 593 351 929

Trabalhos especializados 9 964 326 13 048 052

Quotizações 348 813 322 789

Gastos com cobrança de prémios 954 615 897 380

Licenças de software 1 687 954 2 241 151

Outros 837 057 728 356

32 561 690 38 079 264

Impostos e taxas 3 783 402 4 309 939

Depreciações e amortizações do exercício (Notas 10, 12 e 13) 3 206 845 2 977 819

Outras provisões (Nota 23) 1 558 982 263 965

Juros Suportados 1 006 524 1 417 122

Encargos com comissões 644 956 581 498

85 383 509 91 267 732

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 127

Nos exercícios de 2011 e 2010, as rubricas da demonstração de ganhos e perdas onde estes custos se

encontram registados apresentam o seguinte detalhe:

Conta Conta Contatécnica técnica não

vida não vida técnica Total

(Valores em Euros)

2011

Custos de aquisição:

- Custos imputados 4 550 109 37 301 047 - 41 851 156

- Comissões de mediação 2 040 011 38 590 379 - 40 630 390

- Outros 1 449 95 052 - 96 501

6 591 569 75 986 478 - 82 578 047

Gastos administrativos:

- Custos imputados 2 123 183 14 473 436 - 16 596 619

- Remunerações de mediação 68 426 2 933 706 - 3 002 132

- Outros - 160 - 160

2 191 609 17 407 302 - 19 598 911

Gastos financeiros (Nota 33):

- Custos imputados 2 765 626 2 929 541 294 344 5 989 511

- Outros 7 154 43 009 - 50 163

2 772 780 2 972 550 294 344 6 039 674

Custos com sinistros - Montantes pagos:

- Custos imputados 1 349 551 19 596 672 - 20 946 223

- Custos técnicos 106 722 041 253 144 404 - 359 866 445

108 071 592 272 741 076 - 380 812 668

Total dos custos de exploração imputados 10 788 469 74 300 696 294 344 85 383 509

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 128

30. Gastos com Pessoal

Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Conta Conta Contatécnica técnica não

vida não vida técnica Total

(Valores em Euros)

2010

Custos de aquisição:

- Custos imputados 5 985 369 37 664 171 - 43 649 540

- Comissões de mediação 1 864 004 33 736 374 - 35 600 378

- Outros - 5 257 799 - 5 257 799

7 849 373 76 658 344 - 84 507 717

Gastos administrativos:

- Custos imputados 2 572 385 20 064 291 - 22 636 676

- Remunerações de mediação 67 642 3 213 553 - 3 281 195

2 640 027 23 277 844 - 25 917 871

Gastos financeiros (Nota 33):

- Custos imputados 802 290 2 311 915 362 490 3 476 695

802 290 2 311 915 362 490 3 476 695

Custos com sinistros - Montantes pagos:

- Custos imputados 410 468 21 094 353 - 21 504 821

- Custos técnicos 107 270 345 267 330 726 - 374 601 071

107 680 813 288 425 079 - 396 105 892

Total dos custos de exploração imputados 9 770 512 81 134 730 362 490 91 267 732

2011 2010

(Valores em Euros)

Remunerações de:

Órgãos sociais 304 973 492 413

Pessoal 25 867 491 29 544 530

Encargos sobre remunerações 6 927 932 6 673 034

Benefícios pós-emprego 1 596 292 3 074 672

Benefícios de cessação de emprego 4 041 715 1 043 821

Seguros obrigatórios 576 462 605 461

Gastos de ação social 2 166 274 2 133 640

Outros gastos com o pessoal 1 139 971 70 554

42 621 110 43 638 125

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 129

A existência de estruturas transversais às seguradoras do grupo Caixa Seguros e Saúde, levou a que, no

exercício de 2010, se iniciasse a alocação de custos comuns entre as várias empresas baseados em

chaves de repartição subordinados ao princípio custo-benefício. Consequentemente, os gastos com

pessoal incluem os impactos decorrente dos seguintes movimentos com entidades relacionadas:

Nos exercícios de 2011 e 2010, os encargos com benefícios pós-emprego da Império Bonança apresentam

a seguinte composição:

Em 2011 e 2010, o número de trabalhadores ao serviço na Companhia, por categorias, é o seguinte:

2011 2010

(Valores em Euros)

Gastos com pessoal da Companhia a desempenhar funções

para a Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. (12 480 710) (11 984 719)

Gastos com pessoal da Companhia a desempenhar funções

para a Multicare - Seguros de Saúde, S.A. (2 243 510) (2 365 232)

Proveito líquido reconhecido pela Companhia (14 724 220) (14 349 951)

2011 2010

(Valores em Euros)

Benefícios pós-emprego:

Fundo de pensões (Nota 31) 3 379 549 3 183 553

Cedência de pessoal (1 758 518) (326 551)

Outros encargos (24 739) 217 670

1 596 292 3 074 672

2011 2010

Direção 57 57

Chefias 148 153

Técnicos 432 430

Administrativos 537 569

Auxiliares 6 7

1 180 1 216

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 130

Durante os exercícios de 2011 e 2010 foram atribuídas as seguintes remunerações aos membros dos

órgãos sociais:

Em 2011 os encargos com remunerações do Conselho de Administração encontram-se deduzidos de um

proveito no montante de 95.550 Euros, originado pela anulação do excesso da estimativa para bónus a

pagar aos membros do Conselho de Administração registada em 2010.

Em 23 de dezembro de 2011 foi celebrado um novo contrato coletivo de trabalho para a atividade

seguradora, o qual foi publicado no Boletim do Trabalho nº 2 de 15 de janeiro de 2012. Na sequência da

celebração deste acordo coletivo, a Companhia registou na rubrica "Outros gastos com pessoal" a

estimativa dos encargos já incorridos com prémios de permanência a pagar aos colaboradores da

Companhia e a estimativa da compensação pecuniária extraordinária a pagar aos colaboradores, a título

de remissão de direitos do anterior CCT, nos montantes de 119.035 Euros e 891.711 Euros, respetivamente.

31. Pensões de Reforma e Outros Benefícios de Longo Prazo

Responsabilidades com pensões

Em conformidade com o contrato coletivo de trabalho anteriormente em vigor no setor segurador, a

Império Bonança concedeu aos seus colaboradores, admitidos na atividade seguradora até junho de

1995, prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social.

Sumariamente, o montante destas prestações varia em função da remuneração do colaborador, da

carreira contributiva, do histórico de remunerações com incidência para a Segurança Social e ainda, em

caso de invalidez, da antiguidade na atividade seguradora.

2011 2010

(Valores em Euros)

Conselho de Administração:

Remunerações 280 397 463 260

Encargos sociais 77 644 71 163

Conselho Fiscal

Remunerações 24 576 29 153

Encargos sociais 3 853 5 258

386 470 568 834

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 131

Adicionalmente, a Companhia atribuiu ainda os seguintes benefícios:

- Entre 1999 e 2005, assumiu, nas situações de reforma antecipada, o pagamento de uma pensão

vitalícia que correspondia ao diferencial entre 80% da última remuneração e o montante pago pela

Segurança Social.

- Assumiu o compromisso de, por um lado alargar os benefícios constantes no contrato coletivo de

trabalho aos colaboradores admitidos até junho de 2005 e, por outro, conceder aos beneficiários do

fundo de pensões, os benefícios adicionais garantidos pelo plano complementar que se encontrava em

vigor no Grupo Millenniumbcp, no qual a Companhia esteve inserida até 31 de janeiro de 2005.

As responsabilidades associadas ao plano complementar encontram-se financiadas através do respetivo

fundo de pensões.

No âmbito do novo contrato coletivo de trabalho para a atividade seguradora, assinado em 23 de

dezembro de 2011, o atual plano de pensões de benefício definido será substituído, no que se refere aos

trabalhadores no ativo, com referência a 1 de janeiro de 2012, por um plano de contribuição definida,

sendo o valor atual das responsabilidades por serviços passados em 31 de dezembro de 2011 transferido

para a conta individual de cada participante. Esta alteração não é aplicável às responsabilidades com

pensões em pagamento relativas a trabalhadores que em 31 de dezembro de 2011 se encontrem

reformados ou pré-reformados.

Determinação das responsabilidades

As responsabilidades com pensões em pagamento e por serviços passados dos empregados no

ativo, com referência a 31 de dezembro de 2011 e 2010, foram determinadas pelo departamento de

atuariado vida.

As hipóteses e bases técnicas utilizadas no cálculo das responsabilidades foram as seguintes:

2011 2010

Projected Projected

Método atuarial Unit Credit Unit Credit

Tábua de mortalidade

Homens TV 73/77 (-2) TV 73/77 (-1)

Mulheres TV 88/90 (-2) TV 88/90 (-1)

Tábua de invalidez EKV 80 EKV 80

Taxa de desconto 5,50% 5,25%

Taxa de rendimento dos ativos dos fundos 3,07% 3,09%

Taxa de crescimento dos salários 2,00% 2,00%

Taxa de crescimento das pensões 0,75% 0,75%

Taxa de crescimento das pré-reformas 1,25% 1,25%

Tabela de saídas n/a n/a

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 132

No cálculo das responsabilidades com pensões de reforma em 31 de dezembro de 2010 foi considerada

uma taxa de crescimento salarial nula para o ano de 2011 e de 2% nos anos seguintes.

A comparação entre os pressupostos atuariais e financeiros utilizados na determinação dos custos com

pensões para os exercícios de 2011 e 2010 e os valores efetivamente verificados é apresentada no quadro

seguinte:

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as responsabilidades com serviços passados da Império Bonança, de

acordo com os estudos atuariais efetuados, assim como os fundos e as provisões disponíveis para

cobertura das mesmas, ascendiam a:

Nos termos da Norma Regulamentar nº 5/2007-R, de 27 de abril, do Instituto de Seguros de Portugal,

as empresas de seguros devem assegurar no final de cada exercício:

a) o financiamento integral do valor atual da responsabilidade com pensões em pagamento, incluindo

as prestações de pré-reforma e reforma antecipada até à idade normal de reforma e após esta idade;

Pressupostos Real Pressupostos Real

2011

Taxa de rendimento 3,09% -2,90% 5,25% -1,21%

Taxa de crescimento dos salários 2,00% 0,15% 3,00% 0,50%

Taxa de crescimento das pensões 0,75% 0,08% 1,00% 0,00%

2010

2011 2010

(Valores em Euros)

Responsabilidades por serviços passados:

Ativos 13 553 378 13 675 776

Reformados e pré-reformados 99 007 417 99 277 231

112 560 795 112 953 007

Fundos de pensões autónomos 63 561 253 63 218 773

Provisões matemáticas 49 394 541 52 003 878

112 955 794 115 222 651

Diferencial 394 999 2 269 644

Nível de financiamento 100.35% 102.01%

133Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

b) o financiamento de um nível mínimo de 95% do valor atual da responsabilidade por serviços passados

de pessoal no ativo, excluindo pré-reformados ou reformados antecipadamente.

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as responsabilidades por serviços passados da Império Bonança

encontravam-se integralmente financiadas.

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o número de beneficiários era o seguinte:

O movimento nos fundos de pensões e nas provisões matemáticas durante os exercícios de 2010 e 2011

foi o seguinte:

2011 2010

Ativos 1 236 1 289

Reformados e pré-reformados 919 910

Rendeiros 420 440

2 575 2 639

(Valores em Euros)

Saldos em 31 de dezembro de 2009 120 035 887

Contribuições 3 050 000

Variação nas provisões matemáticas (1 654 587)

Pensões pagas (5 926 115)

(Pagamentos)/ Recebimentos relativos a outros benefícios 474 088

Rendimentos líquidos dos fundos de pensões (756 622)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 115 222 651

Contribuições 7 280 000

Variação nas provisões matemáticas (2 609 337)

Pensões pagas (5 687 158)

(Pagamentos)/ Recebimentos relativos a outros benefícios (441 705)

Rendimentos líquidos dos fundos de pensões (1 736 255)

Outros 927 598

Saldos em 31 de dezembro de 2011 112 955 794

134Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o Fundo de Pensões da Império Bonança era gerido pela CGD

Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.. Nestas datas, a carteira do fundo de pensões

continha os seguintes ativos emitidos ou geridos por entidades do Grupo CGD:

A variação no diferencial entre as responsabilidades por serviços passados da Companhia e as respetivas

coberturas, bem como os correspondentes impactos nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro

de 2010 e 2011, podem ser demonstrados da seguinte forma:

2011 2010

(Valores em Euros)

Instrumentos de dívida

- Taxa fixa 312 675 483 354

- Taxa variável 3 235 439 719 561

Unidades de participação

- Fundos imobiliários 1 418 898 1 359 061

Depósitos à ordem 8 114 482 765 805

Depósitos a prazo 1 851 231 2 425 000

14 932 725 5 752 781

(Valores em Euros)

Situação em 31 de dezembro de 2009 55 215

Custo dos serviços correntes (752 664)

Custo dos juros (3 589 345)

Retorno esperado dos ativos do plano 3 347 982

Custo normal do exercício (994 027)

Acréscimos de responsabilidades por reformas antecipadas (2 849 275)

Outras variações em resultados 659 749

Variações com impacto em resultados (Nota 30) (3 183 553)

Desvios de responsabilidades 6 452 587

Desvios de rendimento (4 104 605)

Desvios - Variações com impacto em capitais próprios 2 347 982

Contribuições entregues pela entidade 3 050 000

135Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Os desvios de responsabilidades nos exercícios de 2011 e 2010 têm a seguinte composição:

Assistência médica

A Império Bonança assumiu o compromisso de conceder aos Reformados e Pré-reformados que

transitaram a essa situação, após maio de 1998, benefícios com assistência médica vitalícia. Em 31 de

dezembro de 2011 e 2010, estas responsabilidades ascendem a 11.634.726 Euros e 18.895.024 Euros,

respetivamente, encontrando-se cobertas por provisões de igual montante (Nota 23).

As responsabilidades por serviços passados com assistência médica foram determinadas com base em

estudos atuariais efetuados pelo departamento de atuariado, utilizando pressupostos atuariais idênticos

aos acima apresentados para as responsabilidades com pensões.

(Valores em Euros)

Situação em 31 de dezembro de 2010 2 269 644

Custo dos serviços correntes (453 381)

Custo dos juros (3 050 541)

Retorno esperado dos ativos do plano 1 900 912

Custo normal do exercício (1 603 010)

Acréscimos de responsabilidades por reformas antecipadas (2 262 431)

Outras variações em resultados 485 892

Variações com impacto em resultados (Nota 30) (3 379 549)

Desvios de responsabilidades (2 137 929)

Desvios de rendimento (3 637 167)

Desvios - Variações com impacto em capitais próprios (5 775 096)

Contribuições entregues pela entidade 7 280 000

Situação em 31 de dezembro de 2011 394 999

(continuação)

2011 2010

(Valores em Euros)

Alteração de pressupostos:

. Taxa de desconto 1 604 782 (1 583 427)

. Taxa de crescimento dos salários e das pensões - 9 656 009

. Tábua de mortalidade (1 627 682) (1 901 678)

(22 900) 6 170 904

Outros desvios de responsabilidades (2 115 029) 281 683

(2 137 929) 6 452 587

136Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

32. Rendimentos

Nos exercícios de 2011 e 2010, as rubricas de rendimentos de investimentos apresentam a seguinte

composição:

Juros Dividendos Rendas Total

(Valores em Euros)

2011

Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:

Terrenos e edifícios - - (6 648) (6 648)

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 39 260 - - 39 260

Ativos financeiros disponíveis para venda 16 371 275 3 006 996 - 19 378 271

Empréstimos concedidos e contas a receber 506 464 - - 506 464

Investimentos a deter até à maturidade 330 078 - - 330 078

Depósitos à ordem em instituições de crédito 372 817 - - 372 817

17 619 894 3 006 996 (6 648) 20 620 242

Investimentos relativos a contratos considerados

para efeitos contabilísticos como contratos de investimento:

Ativos financeiros detidos para negociação 452 855 - - 452 855

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 1 652 681 1 424 - 1 654 105

Ativos financeiros disponíveis para venda 2 501 193 20 653 - 2 521 846

Empréstimos concedidos e contas a receber 405 358 - - 405 358

Investimentos a deter até à maturidade 5 480 556 - - 5 480 556

Depósitos à ordem em instituições de crédito 125 128 - - 125 128

10 617 771 22 077 - 10 639 848

28 237 665 3 029 073 (6 648) 31 260 090

Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:

Terrenos e edifícios - - 2 429 541 2 429 541

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 106 350 - - 106 350

Ativos financeiros disponíveis para venda 13 166 430 1 828 718 - 14 995 148

Empréstimos concedidos e contas a receber 65 568 - - 65 568

Investimentos a deter até à maturidade 10 105 928 - - 10 105 928

Depósitos à ordem em instituições de crédito 191 158 - - 191 158

23 635 434 1 828 718 2 429 541 27 893 693

Investimentos não afetos:

Terrenos e edifícios - - 1 108 016 1 108 016

Partes de capital em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - 1 432 602 - 1 432 602

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 3 464 - - 3 464

Ativos financeiros disponíveis para venda 1 341 756 232 396 - 1 574 152

Empréstimos concedidos e contas a receber 202 727 - - 202 727

Depósitos à ordem em instituições de crédito 80 795 - - 80 795

2 078 231 1 664 998 1 108 016 4 851 245

53 951 330 6 522 789 3 530 909 64 005 028

137Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Juros Dividendos Rendas Total

(Valores em Euros)

2010

Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:

Terrenos e edifícios - - 175 000 175 000

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 19 527 - - 19 527

Ativos financeiros disponíveis para venda 13 590 090 2 556 776 - 16 146 866

Empréstimos concedidos e contas a receber 9 543 - - 9 543

Depósitos à ordem em instituições de crédito 149 045 - - 149 045

13 768 205 2 556 776 175 000 16 499 981

Investimentos relativos a contratos considerados

para efeitos contabilísticos como contratos de investimento:

Ativos financeiros detidos para negociação 564 836 - - 564 836

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 4 084 182 18 010 - 4 102 192

Ativos financeiros disponíveis para venda 6 508 373 5 638 - 6 514 011

Depósitos à ordem em instituições de crédito 39 943 - - 39 943

11 197 334 23 648 - 11 220 982

24 965 539 2 580 424 175 000 27 720 963

Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:

Terrenos e edifícios - - 3 043 591 3 043 591

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 52 897 - - 52 897

Ativos financeiros disponíveis para venda 19 000 014 2 265 538 - 21 265 552

Empréstimos concedidos e contas a receber 68 954 - - 68 954

Depósitos à ordem em instituições de crédito 172 407 - - 172 407

19 294 272 2 265 538 3 043 591 24 603 401

Investimentos não afetos:

Terrenos e edifícios - - 1 042 368 1 042 368

Partes de capital em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - 1 100 661 - 1 100 661

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 1 723 - - 1 723

Ativos financeiros disponíveis para venda 1 585 199 296 320 - 1 881 519

Empréstimos concedidos e contas a receber 912 - - 912

Depósitos à ordem em instituições de crédito 93 121 - - 93 121

1 680 955 1 396 981 1 042 368 4 120 304

45 940 766 6 242 943 4 260 959 56 444 668

138Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

33. Gastos Financeiros

Nos exercícios de 2011 e 2010, as rubricas de gastos financeiros apresentam a seguinte composição:

34. Ganhos Líquidos de Ativos e Passivos Financeiros não Valorizados ao Justo Valor Através de Ganhos e Perdas

Nos exercícios de 2011 e 2010, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

2011 2010

Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido

(Valores em Euros)

Conta Conta Conta Conta Conta Contatécnica técnica não técnica técnica não

vida não vida técnica Total vida não vida técnica Total

(Valores em Euros)

2011 2010

Gastos de investimentos:

Custos imputados (Nota 29) 2 765 626 2 929 541 294 344 5 989 511 802 290 2 311 915 362 490 3 476 695

Outros gastos de investimentos 7 154 43 009 - 50 163 - - - -

2 772 780 2 972 550 294 344 6 039 674 802 290 2 311 915 362 490 3 476 695

Ativos financeiros disponíveis para venda:

Afetos às provisões técnicas do ramo vida 6 321 226 (5 111 511) 1 209 715 16 908 425 (11 255 853) 5 652 572

Relativos a contratos considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento 209 718 (86 496) 123 222 12 135 (4 777) 7 358

Afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida 2 067 269 (1 438 201) 629 068 13 710 354 (9 748 034) 3 962 320

Não afetos 345 216 (122 718) 222 498 796 204 (523 504) 272 700

8 943 429 (6 758 926) 2 184 503 31 427 118 (21 532 168) 9 894 950

Investimentos a deter até à maturidade:

Afetos às provisões técnicas do ramo vida 5 - 5 - - -

Relativos a contratos considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento 18 522 (5 459) 13 063 - - -

Afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida - (11 175) (11 175) - - -

Não afetos 22 (1 508) (1 486) - - -

18 549 (18 142) 407 - - -

Passivos financeiros valorizados a custo amortizado:

Relativos a contratos considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento - (6 216 175) (6 216 175) 18 136 (5 584 949) (5 566 813)

8 961 978 (12 993 243) (4 031 265) 31 445 254 (27 117 117) 4 328 137

139Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

35. Ganhos Líquidos de Ativos e Passivos Financeiros Valorizados ao Justo Valor Através de Ganhos e Perdas

Nos exercícios de 2011 e 2010, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

2011 2010

Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido

(Valores em Euros)

Ganhos e perdas realizados

Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 58 546 - 58 546 83 271 (576) 82 695

58 546 - 58 546 83 271 (576) 82 695

Investimentos relativos a contratos considerados para

efeitos contabilísticos como contratos de investimento:

Ativos financeiros detidos para negociação 14 998 072 (14 998 080) (8) 2 298 768 (2 299 788) (1 020)

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 162 424 (543 186) (380 762) 130 014 (1 859 351) (1 729 337)

15 160 496 (15 541 266) (380 770) 2 428 782 (4 159 139) (1 730 357)

15 219 042 (15 541 266) (322 224) 2 512 053 (4 159 715) (1 647 662)

Investimentos afetos às provisões técnicas

dos ramos não-vida:

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 158 593 - 158 593 225 572 - 225 572

158 593 - 158 593 225 572 - 225 572

Investimentos não afetos:

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 5 166 - 5 166 7 347 - 7 347

5 166 - 5 166 7 347 - 7 347

15 382 801 (15 541 266) (158 465) 2 744 972 (4 159 715) (1 414 743)

140Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

2011 2010

Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido

(Valores em Euros)

Ganhos e perdas não realizados

Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 254 705 (601 100) (346 395) 1 002 726 (74 923) 927 803

254 705 (601 100) (346 395) 1 002 726 (74 923) 927 803

Investimentos relativos a contratos considerados para

efeitos contabilísticos como contratos de investimento:

Ativos financeiros detidos para negociação 2 320 420 (2 460 461) (140 041) 2 661 507 (2 568 449) 93 058

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 770 296 (3 633 294) (2 862 998) 1 985 034 (3 893 749) (1 908 715)

3 090 716 (6 093 755) (3 003 039) 4 646 541 (6 462 198) (1 815 657)

3 345 421 (6 694 855) (3 349 434) 5 649 267 (6 537 121) (887 854)

Investimentos afetos às provisões técnicas

dos ramos não-vida:

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 689 963 (1 319 755) (629 792) 2 189 421 (204 174) 1 985 247

689 963 (1 319 755) (629 792) 2 189 421 (204 174) 1 985 247

Investimentos não afetos:

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 22 473 (39 020) (16 547) 84 646 (6 650) 77 996

22 473 (39 020) (16 547) 84 646 (6 650) 77 996

4 057 857 (8 053 630) (3 995 773) 7 923 334 (6 747 945) 1 175 389

141Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

2011 2010

Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido

(Valores em Euros)

Total

Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 313 251 (601 100) (287 849) 1 085 997 (75 499) 1 010 498

313 251 (601 100) (287 849) 1 085 997 (75 499) 1 010 498

Investimentos relativos a contratos considerados para

efeitos contabilísticos como contratos de investimento:

Ativos financeiros detidos para negociação 17 318 492 (17 458 541) (140 049) 4 960 275 (4 868 237) 92 038

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 932 720 (4 176 480) (3 243 760) 2 115 048 (5 753 100) (3 638 052)

18 251 212 (21 635 021) (3 383 809) 7 075 323 (10 621 337) (3 546 014)

18 564 463 (22 236 121) (3 671 658) 8 161 320 (10 696 836) (2 535 516)

Investimentos afetos às provisões técnicas

dos ramos não-vida:

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 848 556 (1 319 755) (471 199) 2 414 993 (204 174) 2 210 819

848 556 (1 319 755) (471 199) 2 414 993 (204 174) 2 210 819

Investimentos não afetos:

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 27 639 (39 020) (11 381) 91 993 (6 650) 85 343

27 639 (39 020) (11 381) 91 993 (6 650) 85 343

19 440 658 (23 594 896) (4 154 238) 10 668 306 (10 907 660) (239 354)

142Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

36. Diferenças de Câmbio

Nos exercícios de 2011 e 2010, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

2011 2010

(Valores em Euros)

Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:

Ativos financeiros disponíveis para venda (989) 176 663

Outros 54 384 196 436

53 395 373 099

Investimentos relativos a contratos considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento:

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 3 685 525

Outros 3 526 -

7 211 525

60 606 373 624

Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:

Outros 14 628 39 252

14 628 39 252

Investimentos não afetos:

Ativos financeiros disponíveis para venda 195 10 658

Outros 30 590 139 844

30 785 150 502

106 019 563 378

143Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

37. Ganhos Líquidos de Ativos não Financeirosque não Estejam Classificados como Ativos não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas

Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2011 2010

Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido

(Valores em Euros)

Ganhos e perdas realizados

Investimentos afetos às provisões técnicas

dos ramos não-vida:

Terrenos e edifícios de rendimento - (5 001) (5 001) - (374 098) (374 098)

- (5 001) (5 001) - (374 098) (374 098)

Investimentos não afetos:

Terrenos e edifícios de rendimento 21 700 - 21 700 - - -

21 700 - 21 700 - - -

21 700 (5 001) 16 699 - (374 098) (374 098)

2011 2010

Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido

(Valores em Euros)

Ganhos e perdas não realizados

Investimentos afetos às provisões técnicas

dos ramos não-vida:

Terrenos e edifícios de rendimento 1 696 787 (2 769 202) (1 072 415) 1 073 910 (1 162 143) (88 233)

1 696 787 (2 769 202) (1 072 415) 1 073 910 (1 162 143) (88 233)

Investimentos não afetos:

Terrenos e edifícios de rendimento - (11 549) (11 549) - - -

- (11 549) (11 549) - - -

1 696 787 (2 780 751) (1 083 964) 1 073 910 (1 162 143) (88 233)

2011 2010

Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido

(Valores em Euros)

Total

Investimentos afetos às provisões técnicas

dos ramos não-vida:

Terrenos e edifícios de rendimento 1 696 787 (2 774 203) (1 077 416) 1 073 910 (1 536 241) (462 331)

1 696 787 (2 774 203) (1 077 416) 1 073 910 (1 536 241) (462 331)

Investimentos não afetos:

Terrenos e edifícios de rendimento 21 700 (11 549) 10 151 - - -

21 700 (11 549) 10 151 - - -

1 718 487 (2 785 752) (1 067 265) 1 073 910 (1 536 241) (462 331)

144Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

38. Ajustamentos e Perdas de Imparidade (Líquidas de Reversão)

O movimento nos ajustamentos e nas perdas por imparidade durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o

seguinte:

No exercício de 2010, a rubrica "Perdas de imparidade (líquidas de reversão) " inclui custos com dotações

de “Outras provisões” no montante de 2.184.253 Euros (Nota 23).

Saldos Reposições Saldosiniciais Reforços e anulações Utilizações finais

Imparidade de ativos disponíveis para venda (Nota 7)

Instrumentos de capital 3 483 252 6 569 572 - (3 746 757) 6 306 067

Instrumentos de dívida 866 061 1 977 358 - (1 977 358) 866 061

Outros Instrumentos 13 754 702 13 230 937 - (7 720 136) 19 265 503

Imparidade de imóveis de serviço próprio (Nota 10) 3 872 188 41 240 (116 282) (1 187 341) 2 609 805

Ajustamentos para recibos por cobrar (Nota 15) 9 762 613 105 625 - - 9 868 238

Ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa (Nota 15) 29 676 248 - (9 736 745) - 19 939 503

61 415 064 21 924 732 (9 853 027) (14 631 592) 58 855 177

(Valores em Euros)

2010

Saldos Reposições Saldosiniciais Reforços e anulações Utilizações Outros finais

(Valores em Euros)

2011

Imparidade de ativos disponíveis para venda (Nota 7)

Instrumentos de capital 6 306 067 3 427 736 - (1 380 960) - 8 352 843

Instrumentos de dívida 866 061 200 955 - (200 955) - 866 061

Outros Instrumentos 19 265 503 4 125 175 - (2 833 004) - 20 557 674

Imparidade de investimentos a deter até à maturidade (Nota 9) - 16 549 753 - - (1) 16 549 752

Imparidade de imóveis de serviço próprio (Nota 10) 2 609 805 329 215 (112 157) - - 2 826 863

Ajustamentos para recibos por cobrar (Nota 15) 9 868 238 425 503 - - - 10 293 741

Ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa (Nota 15) 19 939 503 - (116 396) - - 19 823 107

58 855 177 25 058 337 (228 553) (4 414 919) (1) 79 270 041

145Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

39. Outros Rendimentos/Gastos Técnicos, Líquidos de Resseguro

Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Nos exercícios de 2011 e 2010, os outros rendimentos incluem receitas provenientes do Fundo de

calamidades (seguro de colheitas) nos montantes de 496.830 Euros e 2.733.539 Euros, respetivamente.

2011 2010

Rendimentos Gastos Líquido Rendimentos Gastos Líquido

(Valores em Euros)

Relativos ao ramo vida:

- Comissões de gestão de cosseguro 4 984 - 4 984 3 480 (1 380) 2 100

Relativos aos ramos não-vida:

- Comissões de gestão de cosseguro 274 517 (118 997) 155 520 514 230 (108 576) 405 654

- Outros 511 019 - 511 019 2 761 581 - 2 761 581

785 536 (118 997) 666 539 3 275 811 (108 576) 3 167 235

790 520 (118 997) 671 523 3 279 291 (109 956) 3 169 335

146Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

40. Outros Rendimentos/Gastos

Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2011 2010

(Valores em Euros)

Rendimentos e ganhos não correntes:

Restituição de impostos - 2 334

Outros 151 748 642

151 748 2 976

Rendimentos e ganhos financeiros:

Juros obtidos 287 612 204 087

Diferenças de câmbio favoráveis 2 239 746 1 377 159

Outros rendimentos e ganhos financeiros 97 457 57 949

2 624 815 1 639 195

Outros Rendimentos não técnicos:

Regularização de saldos 1 012 419 5 862

Outros 2 881 320 374 483

3 893 739 380 345

6 670 302 2 022 516

Gastos e perdas não correntes:

Donativos 8 000 (8 000)

Mecenato (36 301) (307 929)

Ofertas a clientes (295) (121)

Multas e penalidades (7 873) (162 270)

Quotizações diversas (21 540) (44 825)

Outros gastos:

Regularização de saldos (4 423) (4 434)

Correções a exercícios anteriores (8 395) (6 162)

Dívidas incobráveis (524 124) (2 212 831)

Outros (1 211 839) (194 587)

(1 806 790) (2 941 159)

Gastos e perdas financeiras:

Juros suportados (218 391) (1 708 772)

Diferenças de câmbio desfavoráveis (1 565 384) (1 103 353)

Outros gastos e perdas financeiras (100 252) (81 142)

(1 884 027) (2 893 267)

Perdas em outros ativos intangíveis (241) -

(3 691 058) (5 834 426)

2 979 244 (3 811 910)

147Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

41. Relato por Segmentos

Para efeito de relato por segmentos de negócio, a Companhia elegeu os seguintes:

Para efeito de relato por segmentos geográficos, a Companhia elegeu os seguintes:

Portugal

Resto da União Europeia

Resto do Mundo

Sub-segmento: Ramos do sub-segmento:

Vida Risco

Capitalização com participação nos resultados

Passivos financeiros

Acidentes de Trabalho Acidentes de Trabalho

Doença Doença

Patrimoniais Incêndio e outros danos

Crédito

Caução

Perdas pecuniárias diversas por riscos patrimoniais

Automóvel Pessoas transportadas

Veículos terrestres

Responsabilidade civil de veículos terrestres a motor

Perdas pecuniárias diversas associadas a automóvel

Proteção jurídica automóvel

Assistência automóvel

Mercadorias Transportadas Mercadorias transportadas

Marítimo e transportes

Aéreo

Responsabilidade Civil Responsabilidade Civil

Diversos Acidentes pessoais

Proteção jurídica - outras

Assistência - outras

Seguros diversos

148Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

A distribuição dos resultados por linhas de negócio e mercados geográficos nos exercícios de 2011 e 2010

é a seguinte:

Linhas de negócio

Segmento Seguradoras

Vida Não Vida Não Afetos Total

(Valores em Euros)

dez-11

Resultado

Prémios Brutos Seguro Direto 46 146 343 367 336 193 - 413 482 536

Prémios Adquiridos 46 134 693 376 092 942 - 422 227 635

Sinistralidade (100 920 066) (217 014 312) - (317 934 378)

Comissões e Remunerações de Aquisição (1 917 497) (38 510 513) - (40 428 010)

Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 53 976 998 1 972 166 - 55 949 164

Resultado de Resseguro (1 087 180) (57 200 324) - (58 287 504)

Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 32 275 716 28 622 173 5 099 318 65 997 207

Valias Não Realizadas e Imparidade (19 273 497) (7 470 181) (525 679) (27 269 357)

Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros (8 440 406) - - (8 440 406)

Custos por Natureza (10 788 469) (74 300 695) (294 344) (85 383 508)

Outros Custos e Proveitos (1 595 962) 1 170 719 3 095 379 2 670 136

Imposto sobre Rendimento 14 121 684 679 89 806 788 606

(11 621 549) 14 046 654 7 464 480 9 889 585

Ativos

Investimentos afetos a provisões técnicas 536 509 361 807 351 577 50 358 183 1 394 219 121

Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link 25 682 228 - - 25 682 228

Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento 241 889 351 - - 241 889 351

Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 444 901 84 641 333 - 85 086 234

Tomadores, Mediadores e Cosseguradoras - 31 739 854 - 31 739 854

Ressegurados e Resseguradores - 433 491 - 433 491

Outros Devedores e Credores 17 239 687 54 067 621 - 71 307 308

Impostos Técnicos - 21 904 - 21 904

Outros Impostos 1 744 036 31 785 603 1 654 156 35 183 795

Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 1 062 827 8 599 607 116 595 9 779 029

Acréscimos e Diferimentos 262 643 2 314 119 628 438 3 205 200

Disponibilidades 9 732 347 15 554 466 2 361 789 27 648 602

834 567 381 1 036 509 575 55 119 161 1 926 196 117

Passivos

Provisões para Prémios Não Adquiridos 322 587 86 060 919 - 86 383 506

Provisão Matemática 498 945 967 - - 498 945 967

Provisão para Participação Resultados 13 265 518 - - 13 265 518

Provisão para Sinistros 16 703 107 669 744 329 - 686 447 436

Outras Provisões Técnicas 3 856 881 16 351 131 - 20 208 012

Passivos Financeiros de seguros unit-link 25 682 228 - - 25 682 228

Passivos Financeiros de outros contratos de investimento 231 553 609 - - 231 553 609

Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 13 111 863 - - 13 111 863

Outros Devedores e Credores 3 413 799 - 62 548 369 65 962 168

Ressegurados e Resseguradores 36 535 4 466 696 - 4 503 231

Impostos Técnicos 208 304 8 568 445 - 8 776 749

Outros Impostos - 983 - 983

Outros Passivos Financeiros - 28 843 623 - 28 843 623

Outras Provisões - 15 608 312 8 367 441 23 975 753

Acréscimos e diferimentos 1 267 736 13 109 867 685 844 15 063 447

808 368 134 842 754 305 71 601 654 1 722 724 093

Total Segmentos 193 582 439

Capital Social, Reservas e Resultados Retidos 193 582 439

149Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

VidaVida

Capitalização VidaVida com Participação - Contratos deRisco nos Resultados Investimento Total

(Valores em Euros)

dez-11

Resultado

Prémios Brutos Seguro Direto 23 741 434 22 404 909 - 46 146 343

Prémios Adquiridos 23 729 784 22 404 909 - 46 134 693

Sinistralidade (17 935 395) (82 984 671) - (100 920 066)

Comissões e Remunerações de Aquisição (1 127 863) (431 834) (357 800) (1 917 497)

Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 3 984 636 49 992 362 - 53 976 998

Resultado de Resseguro (1 087 180) - - (1 087 180)

Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 5 462 775 16 424 024 10 388 917 32 275 716

Valias Não Realizadas e Imparidade (3 919 419) (12 684 837) (2 669 241) (19 273 497)

Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros - - (8 440 406) (8 440 406)

Custos por Natureza (4 524 668) (4 239 857) (2 023 944) (10 788 469)

Outros Custos e Proveitos (1 595 962) - - (1 595 962)

Imposto sobre Rendimento 12 605 - 1 516 14 121

2 999 313 (11 519 904) (3 100 958) (11 621 549)

Ativos

Investimentos afetos a provisões técnicas 140 299 316 396 210 045 - 536 509 361

Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link - - 25 682 228 25 682 228

Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento - - 241 889 351 241 889 351

Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 444 901 - - 444 901

Outros Devedores e Credores - 7 289 206 9 950 481 17 239 687

Impostos Técnicos - - - -

Outros Impostos 720 892 1 000 853 22 291 1 744 036

Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 585 387 303 675 173 765 1 062 827

Acréscimos e Diferimentos 128 036 78 382 56 225 262 643

Disponibilidades 7 565 019 2 164 144 3 184 9 732 347

149 743 551 407 046 305 277 777 525 834 567 381

Passivos

Provisões para Prémios Não Adquiridos 322 587 - - 322 587

Provisão Matemática 116 212 117 382 733 850 - 498 945 967

Provisão para Participação Resultados 11 914 058 1 351 460 - 13 265 518

Provisão para Sinistros 11 340 988 5 362 119 - 16 703 107

Outras Provisões Técnicas - 3 856 881 - 3 856 881

Passivos Financeiros de seguros unit-link - - 25 682 228 25 682 228

Passivos Financeiros de outros contratos de investimento - - 231 553 609 231 553 609

Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 4 220 475 7 382 360 1 509 028 13 111 863

Outros Devedores e Credores 3 413 799 - - 3 413 799

Ressegurados e Resseguradores 36 535 - - 36 535

Impostos Técnicos 150 071 14 129 44 104 208 304

Acréscimos e diferimentos 587 298 381 761 298 677 1 267 736

148 197 928 401 082 560 259 087 646 808 368 134

150Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Não Vida

Acidentes Mercadorias ResponsabilidadeTrabalho Doença Patrimoniais Automóvel Transportadas Civil Diversos Total

(Valores em Euros)

dez-11

Resultado

Prémios Brutos Seguro Direto 57 031 494 40 531 861 79 242 286 156 717 207 18 176 872 10 555 514 5 080 959 367 336 193

Prémios Adquiridos 57 736 517 46 208 426 78 081 064 158 700 951 19 416 479 10 649 599 5 299 906 376 092 942

Sinistralidade (51 608 819) (39 366 529) (45 088 233) (95 199 459) 20 053 536 (5 081 483) (723 325) (217 014 312)

Comissões e Remunerações

de Aquisição (6 143 177) (3 833 420) (8 924 594) (17 592 572) (842 100) (940 398) (234 252) (38 510 513)

Prov Técn, Part Result e Out Cust

e Prov Técnicos 1 096 131 (1 965 507) (208 445) 3 325 346 (141 409) (78 920) (55 030) 1 972 166

Resultado de Resseguro (1 907 334) (4 360 091) (10 029 308) (7 957 673) (35 016 858) 2 255 829 (184 889) (57 200 324)

Rendimentos, Gastos

e Valias Realizadas 10 810 561 776 822 3 003 897 11 368 697 1 242 762 1 263 229 156 205 28 622 173

Valias Não Realizadas e Imparidade (3 299 455) (182 128) (703 973) (2 666 532) (290 126) (291 344) (36 623) (7 470 181)

Custos por Natureza (14 362 598) (1 749 736) (24 449 427) (28 609 725) (1 532 418) (2 004 876) (1 591 915) (74 300 695)

Outros Custos e Proveitos 178 699 538 076 (419 489) 663 556 86 959 165 739 (42 821) 1 170 719

Imposto sobre Rendimento - - - 442 102 65 328 123 965 53 284 684 679

(7 499 475) (3 934 087) (8 738 508) 22 474 691 3 042 153 6 061 340 2 640 540 14 046 654

Ativos

Investimentos afetos

a provisões técnicas 301 746 024 17 227 669 116 230 128 320 584 521 12 179 005 35 599 325 3 784 905 807 351 577

Provisões Técnicas

de Resseguro Cedido 917 797 15 221 706 38 673 107 16 640 055 6 744 247 6 031 293 413 128 84 641 333

Tomadores, Mediadores

e Cosseguradoras 5 591 511 3 488 262 4 974 363 14 081 076 2 229 375 959 538 415 729 31 739 854

Ressegurados e Resseguradores 25 808 - - 192 333 215 350 - - 433 491

Outros Devedores e Credores 15 193 361 415 751 29 703 823 7 725 307 244 681 694 775 89 923 54 067 621

Impostos Técnicos - - - - 21 904 - - 21 904

Outros Impostos 584 743 74 - 20 129 615 2 974 916 5 669 813 2 426 442 31 785 603

Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 1 346 487 276 686 2 393 829 4 091 560 66 874 216 245 207 926 8 599 607

Acréscimos e Diferimentos 399 455 46 275 775 260 929 436 47 050 62 816 53 827 2 314 119

Disponibilidades 6 366 644 347 137 1 657 028 6 066 789 204 300 837 489 75 079 15 554 466

332 171 830 37 023 560 194 407 538 390 440 692 24 927 702 50 071 294 7 466 959 1 036 509 575

Passivos

Provisões para Prémios Não Adquiridos 4 669 935 4 796 282 22 504 203 47 276 387 1 971 603 3 650 159 1 192 350 86 060 919

Provisão para Sinistros 288 894 725 10 189 181 62 156 977 265 276 705 9 822 484 30 882 520 2 521 737 669 744 329

Outras Provisões Técnicas 1 049 836 1 929 098 11 119 222 2 125 592 2 376 122 978 2 029 16 351 131

Ressegurados e Resseguradores - 3 134 673 1 278 212 - - 22 086 31 725 4 466 696

Impostos Técnicos 2 637 278 74 754 1 929 857 3 840 194 - 28 408 57 954 8 568 445

Outros Impostos - - 983 - - - - 983

Outros Passivos Financeiros - 16 302 931 9 298 512 523 689 1 664 670 1 053 821 - 28 843 623

Outras Provisões 15 608 312 - - - - - - 15 608 312

Acréscimos e diferimentos 2 349 483 594 533 4 148 812 5 181 223 311 923 356 305 167 588 13 109 867

315 209 569 37 021 452 112 436 778 324 223 790 13 773 056 36 116 277 3 973 383 842 754 305

151Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Segmento Seguradoras

Vida Não Vida Não Afetos Total

(Valores em Euros)

dez-10

Resultado

Prémios Brutos Seguro Direto 49 241 835 392 469 977 - 441 711 812

Prémios Adquiridos 49 332 285 394 755 419 - 444 087 704

Sinistralidade (105 313 973) (217 282 111) - (322 596 084)

Comissões e Remunerações de Aquisição (1 652 388) (38 859 673) - (40 512 061)

Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 53 982 766 (5 292 653) - 48 690 113

Resultado de Resseguro (215 007) (48 046 461) - (48 261 468)

Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 31 909 930 28 417 194 4 407 810 64 734 934

Valias Não Realizadas e Imparidade (14 347 234) (5 103 925) (143 555) (19 594 714)

Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros (6 208 548) - - (6 208 548)

Custos por Natureza (9 770 512) (81 134 730) (362 490) (91 267 732)

Outros Custos e Proveitos (439 709) 334 085 3 740 581 3 634 957

Imposto sobre Rendimento (2 208 639) (10 093 429) (1 073 466) (13 375 534)

(4 931 029) 17 693 716 6 568 880 19 331 567

Ativos

Investimentos afetos a provisões técnicas 616 891 625 886 626 952 87 780 897 1 591 299 474

Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link 40 222 827 - - 40 222 827

Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento 226 405 796 - - 226 405 796

Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 390 764 114 747 851 - 115 138 615

Tomadores, Mediadores e Cosseguradoras 93 530 12 476 744 - 12 570 274

Outros Devedores e Credores 197 297 4 771 995 15 296 742 20 266 034

Outros Impostos 2 871 292 9 973 864 670 674 13 515 830

Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 994 028 7 953 556 211 710 9 159 294

Acréscimos e Diferimentos 341 407 2 844 491 441 026 3 626 924

Disponibilidades 7 122 343 42 987 614 2 054 134 52 164 091

895 530 909 1 082 383 067 106 455 183 2 084 369 159

Passivos

Provisões para Prémios Não Adquiridos 310 938 94 161 667 - 94 472 605

Provisão Matemática 559 108 739 - - 559 108 739

Provisão para Participação Resultados 18 817 713 238 756 - 19 056 469

Provisão para Sinistros 22 527 911 711 342 834 - 733 870 745

Outras Provisões Técnicas 122 486 21 020 147 - 21 142 633

Passivos Financeiros de seguros unit-link 40 222 827 - - 40 222 827

Passivos Financeiros de outros contratos de investimento 212 113 952 - - 212 113 952

Tomadores, Mediadores e Cosseguradoras 679 746 65 096 - 744 842

Outros Devedores e Credores 23 982 9 241 295 - 9 265 277

Ressegurados e Resseguradores 90 930 8 368 528 - 8 459 458

Impostos Técnicos 161 979 10 313 890 - 10 475 869

Outros Impostos - - 140 627 140 627

Outros Passivos Financeiros - 33 384 035 76 600 000 109 984 035

Outras Provisões - 15 304 535 1 346 413 16 650 948

Acréscimos e diferimentos 1 574 696 15 725 428 3 669 577 20 969 701

855 755 899 919 166 211 81 756 617 1 856 678 727

Total Segmentos 208 358 865

Capital Social, Reservas e Resultados Retidos 208 358 865

152Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

VidaVida

Capitalização VidaVida com Participação - Contratos deRisco nos Resultados Investimento Total

(Valores em Euros)

dez-10

Resultado

Prémios Brutos Seguro Direto 23 395 943 25 845 892 - 49 241 835

Prémios Adquiridos 23 486 393 25 845 892 - 49 332 285

Sinistralidade (15 649 478) (89 664 495) - (105 313 973)

Comissões e Remunerações de Aquisição (1 080 164) (474 121) (98 103) (1 652 388)

Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 2 130 758 51 852 008 - 53 982 766

Resultado de Resseguro (215 007) - - (215 007)

Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 5 512 189 16 899 724 9 498 017 31 909 930

Valias Não Realizadas e Imparidade (1 757 618) (11 407 870) (1 181 746) (14 347 234)

Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros - - (6 208 548) (6 208 548)

Custos por Natureza (4 363 289) (3 493 316) (1 913 907) (9 770 512)

Outros Custos e Proveitos (439 709) - - (439 709)

Imposto sobre Rendimento (2 142 677) (8 937) (57 025) (2 208 639)

5 481 398 (10 451 115) 38 688 (4 931 029)

Ativos

Investimentos afetos a provisões técnicas 150 244 844 466 646 781 - 616 891 625

Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link - - 40 222 827 40 222 827

Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento - - 226 405 796 226 405 796

Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 390 764 - - 390 764

Tomadores, Mediadores e Cosseguradoras - 93 530 - 93 530

Outros Devedores e Credores 197 297 - - 197 297

Outros Impostos 2 113 543 689 235 68 514 2 871 292

Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 519 843 327 742 146 443 994 028

Acréscimos e Diferimentos 156 332 117 470 67 605 341 407

Disponibilidades 1 544 700 5 474 663 102 980 7 122 343

155 167 323 473 349 421 267 014 165 895 530 909

Passivos

Provisões para Prémios Não Adquiridos 310 938 - - 310 938

Provisão Matemática 122 467 420 436 641 319 - 559 108 739

Provisão para Participação Resultados 11 777 441 7 040 272 - 18 817 713

Provisão para Sinistros 11 346 542 11 181 369 - 22 527 911

Outras Provisões Técnicas - 122 486 - 122 486

Passivos Financeiros de seguros unit-link - - 40 222 827 40 222 827

Passivos Financeiros de outros contratos de investimento - - 212 113 952 212 113 952

Tomadores, Mediadores e Cosseguradoras 222 282 - 457 464 679 746

Outros Devedores e Credores - - 23 982 23 982

Ressegurados e Resseguradores 90 930 - - 90 930

Impostos Técnicos 114 113 16 091 31 775 161 979

Acréscimos e diferimentos 666 996 576 769 330 931 1 574 696

146 996 662 455 578 306 253 180 931 855 755 899

153Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Não Vida

Acidentes Mercadorias ResponsabilidadeTrabalho Doença Patrimoniais Automóvel Transportadas Civil Diversos Total

(Valores em Euros)

dez-10

Resultado

Prémios Brutos Seguro Direto 61 551 807 52 248 128 78 752 072 160 860 054 22 361 852 10 988 734 5 707 330 392 469 977

Prémios Adquiridos 61 864 933 50 389 881 79 072 217 162 862 549 23 461 822 11 213 365 5 890 652 394 755 419

Sinistralidade (34 555 820) (37 334 941) (48 300 245) (94 496 473) (2 019 754) (1 182 042) 607 164 (217 282 111)

Comissões e Remunerações

de Aquisição (6 671 941) (3 842 785) (8 665 985) (17 241 376) (819 134) (1 103 015) (515 437) (38 859 673)

Prov Técn, Part Result e Out Cust

e Prov Técnicos (1 763 930) 227 781 2 002 024 (5 493 369) (45 643) (157 008) (62 508) (5 292 653)

Resultado de Resseguro (2 958 678) (3 750 881) (10 345 388) (10 708 420) (17 111 222) (2 912 143) (259 729) (48 046 461)

Rendimentos, Gastos

e Valias Realizadas 9 298 663 975 716 3 269 109 11 866 250 1 413 769 1 337 536 256 151 28 417 194

Valias Não Realizadas e Imparidade (3 041 794) (105 417) (353 034) (1 281 825) (151 571) (142 605) (27 679) (5 103 925)

Custos por Natureza (14 094 358) (2 148 825) (25 532 313) (34 158 603) (1 361 785) (2 209 087) (1 629 759) (81 134 730)

Outros Custos e Proveitos 967 593 (1 355 876) 192 482 463 987 34 303 (14 682) 46 278 334 085

Imposto sobre Rendimento (2 511 315) (845 592) - (3 226 919) (939 398) (1 372 171) (1 198 034) (10 093 429)

6 533 353 2 209 061 (8 661 133) 8 585 801 2 461 387 3 458 148 3 107 099 17 693 716

Ativos

Investimentos afetos

a provisões técnicas 312 427 490 22 656 860 119 323 908 348 946 147 40 602 589 37 245 488 5 424 470 886 626 952

Provisões Técnicas

de Resseguro Cedido 923 000 20 805 176 39 476 814 16 272 342 31 934 146 4 919 872 416 501 114 747 851

Tomadores, Mediadores

e Cosseguradoras 136 836 1 086 443 3 425 703 5 679 498 1 343 262 805 002 - 12 476 744

Outros Devedores e Credores - - 4 771 995 - - - - 4 771 995

Outros Impostos 2 823 722 794 480 4 775 3 037 761 880 847 1 309 057 1 123 222 9 973 864

Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 1 055 268 291 845 2 489 102 3 619 569 90 885 224 963 181 924 7 953 556

Acréscimos e Diferimentos 462 383 60 667 929 165 1 206 596 48 298 79 079 58 303 2 844 491

Disponibilidades 16 412 682 1 143 785 4 283 316 17 262 458 1 944 174 1 670 177 271 022 42 987 614

334 241 381 46 839 256 174 704 778 396 024 371 76 844 201 46 253 638 7 475 442 1 082 383 067

Passivos

Provisões para Prémios

não Adquiridos 5 265 882 10 268 081 21 420 410 48 940 515 3 158 022 3 711 172 1 397 585 94 161 667

Provisão para Participação Resultados 19 718 203 548 5 030 2 701 - 5 455 2 304 238 756

Provisão para Sinistros 287 977 715 10 953 355 63 054 478 278 331 618 35 552 162 31 678 717 3 794 789 711 342 834

Outras Provisões Técnicas 2 805 030 274 228 10 864 987 6 849 974 11 149 214 266 513 21 020 147

Tomadores, Mediadores

e Cosseguradoras - - - - - - 65 096 65 096

Outros Devedores e Credores 3 864 637 275 872 - 4 240 987 468 919 325 512 65 368 9 241 295

Ressegurados e Resseguradores 259 450 2 193 208 2 081 177 812 067 1 728 339 993 657 300 630 8 368 528

Impostos Técnicos 2 644 627 571 898 2 863 306 4 044 018 63 175 65 595 61 271 10 313 890

Outros Passivos Financeiros - 21 911 026 8 264 966 521 370 1 628 742 1 057 931 - 33 384 035

Outras Provisões 15 304 535 - - - - - - 15 304 535

Acréscimos e diferimentos 2 796 184 627 819 4 782 385 6 494 207 324 228 457 885 242 720 15 725 428

320 937 778 47 279 035 113 336 739 350 237 457 42 934 736 38 510 190 5 930 276 919 166 211

154Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Mercados geográficos

Resto da Resto doPortugal União Europeia Mundo Total

(Valores em Euros)

dez-11

Resultado

Prémios Brutos Seguro Direto 412 551 666 930 870 - 413 482 536

Prémios Adquiridos 421 296 765 930 870 - 422 227 635

Sinistralidade (314 054 123) (3 880 255) - (317 934 378)

Comissões e Remunerações de Aquisição (40 407 192) (20 818) - (40 428 010)

Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 53 070 886 2 878 278 - 55 949 164

Resultado de Resseguro (58 299 786) 12 282 - (58 287 504)

Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 65 345 013 652 194 - 65 997 207

Valias Não Realizadas e Imparidade (26 636 513) (632 844) - (27 269 357)

Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros (8 436 253) (4 153) - (8 440 406)

Custos por Natureza (84 844 788) (538 720) - (85 383 508)

Outros Custos e Proveitos 2 660 877 9 259 - 2 670 136

Imposto sobre Rendimento 787 078 1 528 - 788 606

10 481 964 (592 379) - 9 889 585

Ativos

Investimentos afetos a provisões técnicas 1 385 958 503 8 253 608 7 010 1 394 219 121

Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link 25 037 439 644 789 - 25 682 228

Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento 233 808 076 8 081 275 - 241 889 351

Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 84 725 003 361 231 - 85 086 234

Tomadores, Mediadores e Cosseguradoras 31 383 179 327 526 29 149 31 739 854

Ressegurados e Resseguradores 406 591 - 26 900 433 491

Outros Devedores e Credores 70 559 367 747 941 - 71 307 308

Impostos Técnicos 21 904 - - 21 904

Outros Impostos 35 182 161 1 634 - 35 183 795

Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 9 772 367 6 662 - 9 779 029

Acréscimos e Diferimentos 3 195 943 9 257 - 3 205 200

Disponibilidades 26 813 456 835 146 - 27 648 602

1 906 863 989 19 269 069 63 059 1 926 196 117

Passivos

Provisões para Prémios Não Adquiridos 86 383 506 - - 86 383 506

Provisão Matemática 490 774 769 8 171 198 - 498 945 967

Provisão para Participação Resultados 13 217 317 48 201 - 13 265 518

Provisão para Sinistros 686 161 172 286 264 - 686 447 436

Outras Provisões Técnicas 20 208 012 - - 20 208 012

Passivos Financeiros de seguros unit-link 25 037 439 644 789 - 25 682 228

Passivos Financeiros de outros contratos de investimento 225 067 362 6 486 247 - 231 553 609

Tomadores, Mediadores e Cosseguradoras 13 111 863 - - 13 111 863

Outros Devedores e Credores 65 906 119 - 56 049 65 962 168

Ressegurados e Resseguradores 4 428 236 74 995 - 4 503 231

Impostos Técnicos 8 774 415 2 334 - 8 776 749

Outros Impostos 983 - - 983

Outros Passivos Financeiros 28 120 657 722 966 - 28 843 623

Outras Provisões 23 975 753 - - 23 975 753

Acréscimos e diferimentos 15 060 871 2 576 - 15 063 447

1 706 228 474 16 439 570 56 049 1 722 724 093

Total Segmentos 193 582 439

Capital Social, Reservas e Resultados Retidos 193 582 439

155Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Resto da Resto doPortugal União Europeia Mundo Total

(Valores em Euros)

dez-10

Resultado

Prémios Brutos Seguro Direto 440 541 643 1 170 169 - 441 711 812

Prémios Adquiridos 442 916 781 1 170 923 - 444 087 704

Sinistralidade (320 806 761) (1 789 323) - (322 596 084)

Comissões e Remunerações de Aquisição (40 478 432) (33 629) - (40 512 061)

Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 48 417 477 272 636 - 48 690 113

Resultado de Resseguro (48 337 842) 76 374 - (48 261 468)

Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 64 017 640 717 294 - 64 734 934

Valias Não Realizadas e Imparidade (19 358 366) (236 348) - (19 594 714)

Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros (5 762 966) (445 582) - (6 208 548)

Custos por Natureza (90 803 074) (464 658) - (91 267 732)

Outros Custos e Proveitos 3 614 609 20 348 - 3 634 957

Imposto sobre Rendimento (13 363 365) (12 169) - (13 375 534)

20 055 701 (724 134) - 19 331 567

Ativos

Investimentos afetos a provisões técnicas 1 580 680 240 10 612 224 7 010 1 591 299 474

Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link 39 336 860 885 967 - 40 222 827

Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento 219 491 084 6 914 712 - 226 405 796

Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 114 870 807 267 808 - 115 138 615

Tomadores, Mediadores e Cosseguradoras 12 155 754 385 371 29 149 12 570 274

Ressegurados e Resseguradores (26 900) - 26 900 -

Outros Devedores e Credores 19 544 932 721 102 - 20 266 034

Outros Impostos 13 515 830 - - 13 515 830

Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 9 151 720 7 574 - 9 159 294

Acréscimos e Diferimentos 3 614 643 12 281 - 3 626 924

Disponibilidades 50 938 840 1 225 251 - 52 164 091

2 063 273 810 21 032 290 63 059 2 084 369 159

Passivos

Provisões para Prémios Não Adquiridos 94 472 605 - - 94 472 605

Provisão Matemática 548 059 263 11 049 476 - 559 108 739

Provisão para Participação Resultados 19 008 268 48 201 - 19 056 469

Provisão para Sinistros 733 375 427 495 318 - 733 870 745

Outras Provisões Técnicas 21 142 633 - - 21 142 633

Passivos Financeiros de seguros unit-link 39 336 860 885 967 - 40 222 827

Passivos Financeiros de outros contratos de investimento 205 818 194 6 295 758 - 212 113 952

Tomadores, Mediadores e Cosseguradoras 744 842 - - 744 842

Outros Devedores e Credores 9 209 228 - 56 049 9 265 277

Ressegurados e Resseguradores 8 352 271 107 187 - 8 459 458

Impostos Técnicos 10 473 535 2 334 - 10 475 869

Outros Impostos 91 650 48 977 - 140 627

Outros Passivos Financeiros 109 261 069 722 966 - 109 984 035

Outras Provisões 16 650 948 - - 16 650 948

Acréscimos e diferimentos 20 966 314 3 387 - 20 969 701

1 836 963 107 19 659 571 56 049 1 856 678 727

Total Segmentos 208 358 865

Capital Social, Reservas e Resultados Retidos 208 358 865

156Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

42. Entidades Relacionadas

São consideradas entidades relacionadas da Companhia, as empresas filiais e associadas do Grupo Caixa

Geral de Depósitos e os respetivos órgãos de gestão.

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 as demonstrações financeiras da Companhia incluem os seguintes

saldos e transações com entidades relacionadas, excluindo os órgãos de gestão:

2011

CAIXA FIDELIDADE UNIVERSALSEGUROS MUNDIAL CARES VIA DIRECTA SEGUROS SA FMSGII GEP EAPS AUDATEX EPS

(Valores em Euros)

ATIVO

Investimentos em filiais, associadas

e empreend. conjuntos - - - - - - - - 197 100 -

Provisão para prémios não adquiridos - - 4 838 302 - - - - - - -

Ressegurados c/c - Empresas

do Grupo - - - - 22 - - - - -

Acionistas - Empresas do grupo - - - - - - - 19 - -

Cosseguradoras - 481 110 - - - - - - - -

Devedores Diversos - 687 - - - - - - - -

Acréscimos e diferimentos - - - - - 2 433 88 402 3 387 - -

PASSIVO

Acionistas - Empresas do grupo - 1 126 856 - 6 544 - - - - - -

Resseguradores c/c - Empresas

do Grupo - - 294 326 - - - - - - -

Ressegurados c/c - Empresas

do Grupo - 1 769 - - - - - - - -

Fornecedores c/c - - - - - - 116 37 352 - 2 408

Acréscimos e diferimentos - 21 509 - - - - - - - -

CUSTOS

Custos com sinistros - (280 962) - - - - (164 291) - - -

Variação provisões técnicas

resseguro cedido - - (213 540) - - - - - - -

Gastos de exploração -

Remuneração Mediação - (47 269) - - - - - - - -

Gastos com pessoal - 12 480 710 42 981 (48 953) - - 1 103 592 26 522 - (42 914)

Fornecimentos e Serviços Externos - (121 249) - (23) - (29 130) (50 858) (561 282) (1 948) -

Juros Suportados (469 941) - - - - - - - - -

PROVEITOS

Prémios de resseguro aceite - 636 785 - - 2 931 - - - - -

Prémios resseguro cedido - - (10 872 159) - - - - - - -

Comissões de resseguro cedido - - 768 278 - - - - - - -

Rendimentos de Investimentos - 529 550 - - - - - - 255 196 -

157Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

FUNDOLCS CETRA BONANÇA I CARES RH MULTICARE CPR CGD CAIXAGEST OUTROS TOTAL

(Valores em Euros)

ATIVO

Investimentos em filiais, associadas

e empreend. conjuntos - 1 305 723 - - - 951 261 - - - 2 454 084

Ativos disponíveis para venda - - 15 154 016 - - - 59 931 939 - 27 522 311 102 608 266

Ativos financeiros detidos

para negociação - - - - - - 3 353 042 - - 3 353 042

Ativos financeiros classificados

no reconhecimento inicial

ao justo valor através

de ganhos e perdas - - - - - - 8 - - 8

Investimentos a deter

até à Maturidade - - - - - - 19 789 065 - - 19 789 065

Provisão para prémios

não adquiridos - - - - 4 805 168 - - - - 9 643 470

Provisão para sinistros - - - - 9 841 738 - - - - 9 841 738

Ressegurados c/c - Empresas

do Grupo - - - - - - - - - 22

Acionistas - Empresas do grupo - - - - 1 099 - 731 - 142 362 144 211

Cosseguradoras - - - - - - - - - 481 110

Devedores Diversos - - - - - - 220 - 62 652 63 559

Acréscimos e diferimentos 14 389 - - - - - - - 96 655 205 266

Outros - - - - - - - - 174 174

Outros depósitos - - - - - - 17 945 524 - - 17 945 524

Depósito à ordem moeda nacional - - - - - - 119 104 063 - - 119 104 063

Depósito à ordem moeda estrangeira - - - - - - 3 421 300 - - 3 421 300

PASSIVO

Acionistas - Empresas do grupo - - - - - - 10 943 - - 1 144 343

Provisão para sinistros - - - - - - - - 650 000 650 000

Tomadores de seguros - - - - 1 346 916 - - - - 1 346 916

Resseguradores c/c - Empresas

do Grupo - - - - 1 106 312 - - - - 1 400 638

Ressegurados c/c - Empresas

do Grupo - - - - - - - - - 1 769

Outros passivos financeiros - - - - 13 703 143 - - - - 13 703 143

Fornecedores c/c - - - - - - 3 078 - 868 190 911 144

Acréscimos e diferimentos - - - - 43 631 - 107 676 150 756 - 323 572

158Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

FUNDOLCS CETRA BONANÇA I CARES RH MULTICARE CPR CGD CAIXAGEST OUTROS TOTAL

(Valores em Euros)

CUSTOS

Custos com sinistros - - - - (167 255) - - - - (612 508)

Parte resseguradores nos

custos com sinistros - - - - 38 911 446 - - - - 38 911 446

Variação provisões técnicas

resseguro cedido - - - - (4 362 296) - - - - (4 575 836)

Investimentos relativos a contratos

depósito e contratos investimento - - - - - - (16 406 418) - - (16 406 418)

Gastos de exploração -

Remuneração Mediação - - - - - - (20 287) - - (67 556)

Gastos com pessoal 171 065 - - (12 423) 2 243 510 - 227 296 44 377 1 015 982 17 251 745

Fornecimentos e Serviços Externos - (20 100) - (246) 26 774 - (627 341) - (1 887 190) (3 272 593)

Juros Suportados - - - - (289 821) - - - (23 019) (782 781)

Comissões - - - - - - (460 004) (182 617) - (642 621)

Custos e Perdas Financ. -

Serviços Bancários - - - - (21 640) - (62 886) - - (84 526)

Perdas de ativos

e passivos financeiros - - - - - - (32 539) - - (32 539)

Perdas por Diferenças Cambiais - - - - - - 18 227 - - 18 227

Perdas em Investimentos - - - - - - (43 728) - - (43 728)

Perdas Imparidade - - (117 216) - - - - - (35 337) (152 553)

PROVEITOS

Prémios de resseguro aceite - - - - - - - - - 639 716

Prémios resseguro cedido - - - - (40 772 010) - - - - (51 644 169)

Comissões de resseguro cedido - - - - 1 999 590 - - - - 2 767 868

Investimentos relativos a contratos

depósito e contratos investimento - - - - - - 17 434 367 - 14 885 17 449 252

Rendimentos de Investimentos - - - - 523 436 1 177 406 3 165 410 - 235 615 5 886 613

Ganhos de activos

e passivos financeiros - - - - - - 2 713 - 154 927 157 640

Ganhos por Diferenças Cambiais - - - - - - 84 902 - - 84 902

Rendimentos de Investimentos -

Depósitos em IC's a prazo - - - - - - 1 509 511 - - 1 509 511

Rendimentos não técnicos - - - - - - - - 87 87

(continuação)

159Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

2010

CAIXA FIDELIDADESEGUROS MUNDIAL CARES VIA DIRECTA FMSGII GEP EAPS AUDATEXE SAÚDE

(Valores em Euros)

ATIVO

Investimentos em filiais, associadas

e empreend. conjuntos - - - - - - - 197 100

Provisão para prémios não adquiridos - - 5 051 842 - - - - -

Acionistas - Empresas do grupo 77 395 3 553 070 - - - - - -

Cosseguradoras - 418 721 - - - - - -

Devedores Diversos - 65 32 195 - - 257 906 3 329 -

Acréscimos e diferimentos - - - - 2 426 - - -

PASSIVO

Acionistas - Empresas do grupo - - - 23 740 - 936 - -

Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - - 630 955 - - - - -

Ressegurados c/c - Empresas do Grupo - 77 110 - - - - - -

Fornecedores c/c - - - - - 16 959 16 222 -

Acréscimos e diferimentos - 20 821 - - - - - -

Empréstimo subordinado 76 600 000 - - - - - - -

CUSTOS

Custos com sinistros - (101 832) - - - 164 291 - -

Variação provisões técnicas resseguro cedido - - 251 299 - - - - -

Gastos de exploração - Remuneração Mediação - (43 766) - - - - - -

Gastos com pessoal - 11 984 719 579 047 (109 770) - 1 262 537 17 826 -

Fornecimentos e Serviços Externos - (112 657) - (437) (29 108) (52 655) (533 154) -

Juros Suportados (779 405) - - - - - - -

PROVEITOS

Prémios de resseguro aceite - 677 164 - - - - - -

Prémios resseguro cedido - - (12 484 865) - - - - -

Comissões de resseguro cedido - - 386 744 - - - - -

Rendimentos de Investimentos - 524 616 - - - - - 268 065

160Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

FUNDOEPS LCS CETRA BONANÇA I CARES RH MULTICARE

(Valores em Euros)

ATIVO

Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos - - 1 305 723 - - -

Ativos disponíveis para venda - - - 15 566 603 - -

Ativos financeiros detidos para negociação - - - - - -

Provisão para prémios não adquiridos - - - - - 9 167 463

Provisão para sinistros - - - - - 10 704 344

Acionistas - Empresas do grupo - - - - - -

Cosseguradoras - - - - - -

Devedores Diversos - 15 624 - - - -

Acréscimos e diferimentos - - - - - -

Outros - - - - - -

Depósito à ordem moeda nacional - - - - - -

Depósito à ordem moeda estrangeira - - - - - -

PASSIVO

Acionistas - Empresas do grupo - - - - - 340 204

Provisão para sinistros - - - - - -

Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - - - - - 1 051 450

Ressegurados c/c - Empresas do Grupo - - - - - -

Outros passivos financeiros - - - - - 19 311 238

Fornecedores c/c 10 660 - - - 20 527 -

Credores Diversos - - - - - 232

Acréscimos e diferimentos - - - - - 43 500

Empréstimo subordinado - - - - - -

CUSTOS

Custos com sinistros - - - - - -

Parte resseguradores nos custos com sinistros - - - - - 36 927 051

Variação provisões técnicas resseguro cedido - - - - - 3 815 972

Gastos de exploração - Remuneração Mediação - - - - - -

Gastos com pessoal (49 224) 196 701 - - (87 274) 2 365 232

Fornecimentos e Serviços Externos - - (10 515) - (363) 38 164

Juros Suportados - - - - - (282 785)

Comissões - - - - - -

Custos e Perdas Financ. - Serviços Bancários - - - - - -

Investimentos relativos a contratos depósito e contratos investimento - - - - - -

Perdas de ativos e passivos financeiros - - - - - -

Perdas por Diferenças Cambiais - - - - - -

Perdas Imparidade - - - (7 770) - -

PROVEITOS

Prémios de resseguro aceite - - - - - -

Prémios resseguro cedido - - - - - (52 749 705)

Comissões de resseguro cedido - - - - - 8 480 040

Investimentos relativos a contratos depósito e contratos investimento - - - - - -

Rendimentos de Investimentos - - - - - 478 500

Ganhos de ativos e passivos financeiros - - - - - -

Ganhos por Diferenças Cambiais - - - - - -

Rendimentos de Investimentos - Depósitos em IC's a prazo - - - - - -

161Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

CaixagestCPR CGD CAIXAGEST Renda Mensal OUTROS TOTAL

(Valores em Euros)

ATIVO

Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos 951 261 - - - - 2 454 084

Ativos disponíveis para venda - 114 522 339 - - 96 006 917 226 095 859

Ativos financeiros detidos para negociação - 3 762 853 - - - 3 762 853

Provisão para prémios não adquiridos - - - - - 14 219 305

Provisão para sinistros - - - - - 10 704 344

Acionistas - Empresas do grupo 755 796 - - - 332 459 4 718 720

Cosseguradoras - - - - - 418 721

Devedores Diversos - 200 687 - - 300 128 809 934

Acréscimos e diferimentos - - - - - 2 426

Outros - - - - 180 180

Depósito à ordem moeda nacional - 146 544 567 - - - 146 544 567

Depósito à ordem moeda estrangeira - 6 724 335 - - - 6 724 335

PASSIVO

Acionistas - Empresas do grupo - 39 884 - - 6 404 770

Provisão para sinistros - - - - 650 000 650 000

Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - - - - - 1 682 405

Ressegurados c/c - Empresas do Grupo - - - - - 77 110

Outros passivos financeiros - - - - - 19 311 238

Fornecedores c/c - 67 - - 1 807 780 1 872 215

Credores Diversos - - - - - 232

Acréscimos e diferimentos - 241 174 130 140 - - 435 635

Empréstimo subordinado - - - - - 76 600 000

CUSTOS

Custos com sinistros - - - - - 62 459

Parte resseguradores nos custos com sinistros - - - - - 36 927 051

Variação provisões técnicas resseguro cedido - - - - - 4 067 271

Gastos de exploração - Remuneração Mediação - (28 490) - - - (72 256)

Gastos com pessoal - 314 946 40 117 - 1 161 999 17 676 856

Fornecimentos e Serviços Externos - (169 153) (5) - (1 941 977) (2 811 860)

Juros Suportados - - - - (19 141) (1 081 331)

Comissões - (429 893) (149 654) - - (579 547)

Custos e Perdas Financ. - Serviços Bancários - (19 161) - - (4) (19 165)

Investimentos relativos a contratos depósito e contratos investimento - (5 157 880) - (265) - (5 158 145)

Perdas de ativos e passivos financeiros - (43 762) - (6 802 093) (1 203 335) (8 049 190)

Perdas por Diferenças Cambiais - (68 343) - - - (68 343)

Perdas Imparidade - - - - (8 871 056) (8 878 826)

PROVEITOS

Prémios de resseguro aceite - - - - - 677 164

Prémios resseguro cedido - - - - - (65 234 570)

Comissões de resseguro cedido - - - - - 8 866 784

Investimentos relativos a contratos depósito e contratos investimento - 3 998 534 - 10 617 - 4 009 151

Rendimentos de Investimentos 832 596 5 260 134 - 49 655 335 102 7 748 668

Ganhos de ativos e passivos financeiros - 20 851 - 7 624 542 705 685 8 351 078

Ganhos por Diferenças Cambiais - 443 874 - - - 443 874

Rendimentos de Investimentos - Depósitos em IC's a prazo - 473 936 - - - 473 936

162Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

As transações com entidades relacionadas são efetuadas, por regra, com base nos valores de mercado

nas respetivas datas.

Remuneração dos Órgãos Sociais

A Comissão de remunerações é responsável pela aprovação da remuneração dos membros dos Órgãos

Sociais, de acordo com critérios estabelecidos pelo acionista.

A remuneração dos administradores executivos contempla a remuneração fixa anual e reflete as

reduções salariais previstas na Lei 12-A/2010, de 30 de junho e na Lei 55-A/2010, de 31 de dezembro.

As remunerações e benefícios pagos aos membros dos Órgãos Sociais durante os anos de 2011 e 2010

têm a seguinte composição:

As remunerações dos membros dos Órgãos Sociais não mencionadas são suportadas pela Fidelidade

Mundial, no âmbito das operações de cedência resultantes da existência de uma estrutura comum às

duas seguradoras.

(Valores em Euros)

2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011

Remuneração fixa Remuneração variável Subsídio de refeição Seguros de saúde Seguros de vida

REMUNERAÇÃO OUTROS BENEFÍCIOS ENCARGOS COM BENEFÍCIOS SOCIAIS

(1) - cessou funções em 26/07/2010.(2) - iniciou mandato em 27/07/2010.(3) - iniciou mandato em 31/05/2010.(4) - cessou funções por óbito em 17/05/2010.

Conselho de Administração

Presidente

Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia

Vogais

Eugénio Manuel dos Santos Ramos

José António Rodrigues Nunes Coelho

José Joaquim Berberan e Santos Ramalho (1)

Francisco Xavier da Conceição Cordeiro

António Manuel Marques de Sousa Noronha

Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey (2)

José Manuel Alvarez Quintero 208 012 183 081 2 304 2 115 1 675 1 703 78 78

Conselho Fiscal

Presidente

Mário Lino Soares Correia (3) 12 309 18 900

José Luís Saldanha Sanches (4)

Vogais

José António da Costa Figueiredo 8 612 14 000

Luís Manuel Machado Vilhena da Cunha 8 612 14 000

163Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Os honorários faturados e a faturar pela Deloitte & Associados, SROC, S.A., Revisor Oficial de Contas da

Companhia, relativos ao exercício de 2011, ascendem a 195.925 Euros, dos quais 181.612 Euros relativos

à Revisão Oficial de Contas e 14.313 Euros relativos a outros serviços de garantia de fiabilidade.

43. Divulgações Relativas a Instrumentos Financeiros

BALANÇO

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os instrumentos financeiros apresentavam o seguinte valor

de balanço:

Valorizados ao Não valorizados Valor dejusto valor ao justo valor balanço

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - 146 710 582 146 710 582

Investimentos em filiais, associadas

e empreendimentos conjuntos - 2 454 085 2 454 085

Ativos financeiros detidos para negociação 9 118 260 - 9 118 260

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 34 555 964 - 34 555 964

Ativos disponíveis para venda 1 118 919 916 61 406 1 118 981 322

Empréstimos e contas a receber - 19 466 134 19 466 134

Investimentos a deter até à maturidade - 301 464 697 301 464 697

Outros devedores - 73 306 068 73 306 068

1 162 594 140 543 462 972 1 706 057 112

Passivo

Provisão matemática do ramo vida - 382 733 846 382 733 846

Passivos financeiros da componente de depósito de

contratos de seguros e de contratos de investimento 25 682 228 231 553 609 257 235 837

Depósitos recebidos de resseguradores - 28 843 623 28 843 623

Outros credores - 61 302 238 61 302 238

25 682 228 704 433 316 730 115 544

(Valores em Euros)

2011

164Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

O montante relativo a instrumentos financeiros registados na rubrica “Provisão matemática do ramo

vida” corresponde ao valor das provisões matemáticas de produtos de capitalização do ramo vida com

participação nos resultados.

O montante considerado nas rubricas de “Outros devedores e “Outros credores” corresponde essencialmente

aos saldos a receber de e a pagar a segurados, resseguradores, ressegurados, mediadores, agentes e outras

entidades externas.

Valorizados ao Não valorizados Valor dejusto valor ao justo valor balanço

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - 169 609 368 169 609 368

Investimentos em filiais, associadas

e empreendimentos conjuntos - 2 454 085 2 454 085

Ativos financeiros detidos para negociação 8 945 238 - 8 945 238

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 52 493 389 - 52 493 389

Ativos disponíveis para venda 1 616 098 973 61 406 1 616 160 379

Empréstimos e contas a receber - 1 536 528 1 536 528

Outros devedores - 61 952 512 61 952 512

1 677 537 600 235 613 899 1 913 151 499

Passivo

Provisão matemática do ramo vida - 436 641 319 436 641 319

Passivos financeiros da componente de depósito de

contratos de seguros e de contratos de investimento 40 222 827 212 113 952 252 336 779

Passivos subordinados - 76 600 000 76 600 000

Depósitos recebidos de resseguradores - 33 384 035 33 384 035

Outros credores - 61 346 597 61 346 597

40 222 827 820 085 903 860 308 730

(Valores em Euros)

2010

165Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

GANHOS E PERDAS

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os ganhos e perdas líquidas em instrumentos

financeiros apresentam o seguinte detalhe:

resultados capitais próprios total resultados capitais próprios total

(Valores em Euros)

2011Por contrapartida de Por contrapartida de

2010

Prémios adquiridos líquidos de resseguro 22 404 909 - 22 404 909 25 845 892 - 25 845 892

Custos com sinistros, líquidos de resseguro (85 768 615) - (85 768 615) (89 815 160) - (89 815 160)

Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 54 251 309 - 54 251 309 49 263 389 - 49 263 389

Rendimentos de instrumentos financeiros

de ativos financeiros ao justo valor por ganhos e perdas 1 803 179 - 1 803 179 4 176 339 - 4 176 339

de ativos financeiros disponíveis para venda 38 469 417 - 38 469 417 45 807 948 - 45 807 948

de empréstimos e contas a receber 1 180 117 - 1 180 117 79 409 - 79 409

de investimentos a deter até à maturidade 16 366 051 - 16 366 051 - - -

de depósitos à ordem 769 898 - 769 898 454 516 - 454 516

de outros ativos financeiros 1 885 457 - 1 885 457 1 665 497 - 1 665 497

Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não

valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas:

de ativos financeiros disponíveis para venda 2 184 503 (27 613 574) (25 429 071) 9 894 950 (2 484 372) 7 410 578

de investimentos a deter até à maturidade 407 - 407 - - -

de passivos financeiros valorizados a custo amortizado (6 216 175) - (6 216 175) (5 566 813) - (5 566 813)

Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros

valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas:

de ativos e passivos financeiros detidos para negociação (140 049) - (140 049) 92 038 - 92 038

de ativos e passivos financeiros classificados

no reconhecimento inicial ao justo valor através

de ganhos e perdas (4 014 189) - (4 014 189) (331 392) - (331 392)

Diferenças de câmbio 106 019 - 106 019 563 378 - 563 378

Perdas de imparidade (líquidas de reversão):

de ativos financeiros disponíveis para venda (7 753 865) - (7 753 865) (21 777 869) - (21 777 869)

de investimentos a deter até à maturidade (16 549 753) - (16 549 753) - - -

Juros de passivos subordinados (469 941) - (469 941) (779 405) - (779 405)

Juros de depósitos recebidos de resseguradores (513 328) - (513 328) (618 271) - (618 271)

17 995 351 (27 613 574) (9 618 223) 18 954 446 (2 484 372) 16 470 074

166Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os rendimentos e gastos com juros, apurados

de acordo com o método da taxa efetiva, referentes a ativos e passivos financeiros não registados ao

justo valor através de ganhos e perdas, apresentam o seguinte detalhe:

2011 2010

(Valores em Euros)

Ativo

Depósitos à ordem 769 898 454 516

Ativos disponíveis para venda 33 380 654 40 683 676

Empréstimos e contas a receber 1 180 117 79 409

Investimentos a deter até à maturidade 16 366 051 -

51 696 720 41 217 601

Passivo

Provisão matemática do ramo vida (13 367 428) (15 091 879)

Passivos financeiros da componente de depósito de

contratos de seguros e de contratos de investimento (6 216 175) (5 566 813)

Passivos subordinados (469 941) (779 405)

Depósitos recebidos de resseguradores (513 328) (618 271)

(20 566 872) (22 056 368)

167Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

OUTRAS DIVULGAÇÕES

Justo valor de instrumentos financeiros

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a forma de apuramento do justo valor dos instrumentos financeiros

refletidos nas demonstrações financeiras da Companhia, pode ser resumida como se segue:

Cotações de Técnicas de Não valorizadosmercado valorização ao justo valor Total

(Valores em Euros)

2011

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - - 146 710 582 146 710 582

Investimentos em filiais, associadas

e empreendimentos conjuntos - - 2 454 085 2 454 085

Ativos financeiros detidos para negociação - 9 118 260 - 9 118 260

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 695 344 33 860 620 - 34 555 964

Ativos disponíveis para venda 196 207 900 922 712 016 61 406 1 118 981 322

Empréstimos e contas a receber - - 19 466 134 19 466 134

Investimentos a deter até à maturidade - - 301 464 697 301 464 697

Outros devedores - - 73 306 068 73 306 068

196 903 244 965 690 896 543 462 972 1 706 057 112

Passivo

Provisão matemática do ramo vida - - 382 733 846 382 733 846

Passivos financeiros da componente de depósito de

contratos de seguros e de contratos de investimento - 25 682 228 231 553 609 257 235 837

Depósitos recebidos de resseguradores - - 28 843 623 28 843 623

Outros credores - - 61 302 238 61 302 238

- 25 682 228 704 433 316 730 115 544

196 903 244 940 008 668 (160 970 344) 975 941 568

Metodologia de apuramento do justo valor

168Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

A preparação da informação incluída nos quadros acima, relacionada com a metodologia de apuramento

do justo valor, teve por base os seguintes pressupostos:

- Cotações de mercado – Instrumentos financeiros valorizados com base em cotações de mercados

ativos;

- Técnicas de valorização – Corresponde aos instrumentos financeiros valorizados tendo por base bids

fornecidos por contrapartes externas e aos instrumentos de dívida valorizados através de modelos de

valorização internos que utilizam dados observáveis de mercado (taxas de juro, taxas de câmbio,

notações de risco atribuídas por entidades externas, outros).

Cotações de Técnicas de Não valorizadosmercado valorização ao justo valor Total

(Valores em Euros)

2010

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - - 169 609 368 169 609 368

Investimentos em filiais, associadas

e empreendimentos conjuntos - - 2 454 085 2 454 085

Ativos financeiros detidos para negociação - 8 945 238 - 8 945 238

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 938 502 51 554 887 - 52 493 389

Ativos disponíveis para venda 218 613 321 1 397 485 652 61 406 1 616 160 379

Empréstimos e contas a receber - - 1 536 528 1 536 528

Outros devedores - - 61 952 512 61 952 512

219 551 823 1 457 985 777 235 613 899 1 913 151 499

Passivo

Provisão matemática do ramo vida - - 436 641 319 436 641 319

Passivos financeiros da componente de depósito de

contratos de seguros e de contratos de investimento - 40 222 827 212 113 952 252 336 779

Passivos subordinados - - 76 600 000 76 600 000

Depósitos recebidos de resseguradores - - 33 384 035 33 384 035

Outros credores - - 61 346 597 61 346 597

- 40 222 827 820 085 903 860 308 730

219 551 823 1 417 762 950 (584 472 004) 1 052 842 769

Metodologia de apuramento do justo valor

169Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o valor de balanço e o justo valor dos ativos financeiros valorizados

ao custo amortizado ou ao custo histórico era o seguinte:

Os principais pressupostos utilizados no cálculo do justo valor destes ativos financeiros foram os seguintes:

− O justo valor das aplicações financeiras registadas nas rubricas "Caixa e seus equivalentes e depósitos

á ordem" é igual ao seu valor de balanço, dado que correspondem essencialmente a depósitos de curto prazo.

− A rubrica "Empréstimos e contas a receber" inclui:

i) Depósitos junto de empresas cedentes – o justo valor é igual ao seu valor de balanço, dado que

correspondem essencialmente a depósitos de curto prazo;

ii) Empréstimos hipotecários – não foi calculado o seu justo valor atendendo à imaterialidade do valor.

− O valor de mercado dos investimentos a deter até à maturidade é apurado de acordo com a

metodologia descrita na nota 2.3.

Valor de JustoBalanço Valor Diferença

(Valores em Euros)

2011

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 146 710 582 146 710 582 -

Ativos disponíveis para venda 61 406 61 406 -

Empréstimos e contas a receber 19 466 134 19 466 134 -

Investimentos a deter até à maturidade 301 464 697 238 998 282 (62 466 415)

Outros devedores 73 306 068 73 306 068 -

541 008 887 478 542 472 (62 466 415)

Valor de JustoBalanço Valor Diferença

(Valores em Euros)

2010

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 169 609 368 169 609 368 -

Ativos disponíveis para venda 61 406 61 406 -

Empréstimos e contas a receber 1 536 528 1 536 528 -

Outros devedores 61 952 512 61 952 512 -

233 159 814 233 159 814 -

170Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

POLÍTICAS DE GESTÃO DOS RISCOS FINANCEIROS INERENTES À ATIVIDADE DA IMPÉRIO BONANÇA

Os objetivos, regras e procedimentos de gestão do risco de mercado estão previstos na Política de

Investimentos da Companhia, que é atualizada anualmente e revista de três em três anos. Entre outros

elementos, estão definidas, as sociedades gestoras, o tipo de gestão associado a cada uma das carteiras

de investimento, os intervenientes no processo de compra e venda, a forma de transmissão da informação

entre os diferentes intervenientes, os limites de exposição ao risco, medidas de cálculo da rendibilidade

da carteira e autonomias de execução.

A gestão dos riscos financeiros inerentes à atividade da Companhia tem, assim, em consideração:

1. Modelos de gestão

Consoante os objetivos de investimento da carteira estão definidos modelos de gestão, com base nos

quais o gestor concretiza a política de investimentos.

Estes modelos são os seguintes:

I. Participações Estratégicas – são participações com prazos de permanência normalmente alargados,

cujo interesse pode não ser só a valorização financeira dos ativos mas também parcerias de negócio.

II. Benchmarking – Índices de Referência – neste modelo são definidos os níveis de exposição a cada

classe de ativos (rendimento fixo, rendimento variável, ativos imobiliários e outros) e os vários índices de

referência de cada classe, relativamente aos quais será medida a performance de cada tipo de ativo. A

gestão poderá, conforme as circunstâncias dos mercados, em cada momento, estar investida em igual

proporção, sobreexposta ou sub-exposta relativamente ao benchmark estabelecido.

III. Imunização – modelo em que o investimento é orientado pelo passivo. Este modelo é aplicável a

carteiras em que os passivos no vencimento são predetermináveis ou previsíveis com um razoável grau

de certeza. Os ativos são comprados ou detidos em coerência com os passivos, quer em termos de prazo

quer em termos de risco que é possível assumir. Existem dois modelos de Imunização: a passiva,

normalmente para produtos com grande previsibilidade de passivos; a ativa, para produtos com menos

certezas e/ou maior prazo e/ou maior aderência ao comportamento dos mercados financeiros. Na

Imunização Ativa o gestor assume risco e gere a carteira de acordo com a sua visão de evolução dos

mercados financeiros procurando acrescentar rendimento ao rendimento que se obteria com um modelo

de gestão passiva.

171Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

No sentido de flexibilizar a gestão e torná-la mais independente das flutuações dos mercados,

sobretudo em períodos de queda acentuada, a Companhia adotou, em carteiras específicas, dois

modelos menos condicionados pelas variações dos índices:

IV. CPEV – Capital Protegido com Exposição Variável – neste modelo, define-se uma proteção de

capital que deverá ser assegurada no final do período de gestão (este período de gestão é pré-definido)

e um nível de perda máximo admitido (também pré-definido). Neste modelo, uma percentagem elevada

do capital é investida em ativos de baixo risco. No final do período de gestão espera-se obter a

totalidade do capital protegido com um grau de certeza elevado com base nos ativos de baixo risco.

O restante capital é investido em ativos de risco, e durante o período da gestão é feito um

acompanhamento sistemático dos ativos de risco de modo a aumentar ou diminuir posições sempre que

sejam atingidos patamares de perda, ou de ganho. Pretende-se, com este modelo, obter os benefícios

de uma tendência positiva com o risco controlado.

V. FRA – Fundo de Retorno Absoluto – este tipo de gestão pretende investir em ativos identificados pelos

analistas e gestores como mal valorizados, i.e. com cotações divergentes do valor normalmente aceite para

estas empresas e para os quais se prevê que o mercado venha a ajustar num futuro próximo. As bases

destas análises são os indicadores económicos e financeiros das empresas. No momento de cada

investimento são definidos limites para o preço que obrigam à reversão das posições quando esses limites

são atingidos. A gestão muito disciplinada permite o controlo do risco em cada momento. A grande

componente de ativos de baixo risco que pode existir, normalmente aplicações de curto prazo, permite

flexibilidade na decisão e diluição das valias por um montante adequado em gestão. É uma carteira de risco

elevado mas controlado, que se pretende ágil, focada no retorno absoluto dos seus ativos.

2. Limites de Exposição

Para as várias classes de ativos, encontram-se definidos os seguintes limites máximos de exposição:

Limite máximo

Classes de Ativos (% do valor global da Carteira)

Rendimento Fixo – Taxas longas * 70,0 %

Soberana 70,0 %

Corporate 50,0 %

Rendimento Fixo – Taxas curtas ** 100,0 %

Alternativos *** 2,0 %

Rendimento Variável 30,0 %

Rendimento Variável ilíquido 6%

(Private equity e outros) (20% do investimento em rendimento variável)

Imobiliário 15,0 %

(*) Entende-se por taxas longas todas as emissões de taxa fixa com maturidade superior a um ano.(**) Entende-se por taxas curtas todas as emissões de taxa fixa com maturidade residual inferior a um ano e as emissões de taxa variável.(***) Inclui os hedge funds e o investimento em commodities.

172Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Para efeitos da classificação dos limites de exposição, por analogia de risco, considera-se que:

Na classe de Rendimento Fixo (taxas longas e taxas curtas) são elegíveis para investimento:

• Obrigações denominadas em euros, tendo em consideração os limites de qualidade de crédito para

investimento em títulos de dívida definidos na Política de Investimentos da Companhia, que ponderam

maturidade com a qualidade de crédito;

• Ações remíveis com características de obrigações;

• Fundos Mobiliários de Obrigações;

• Derivados de taxas de juro ou de risco de crédito;

• Instrumentos de gestão de tesouraria vocacionados para o curto prazo incluindo depósitos bancários;

• Títulos do Grupo.

O investimento em instrumentos de Rendimento Fixo para as carteiras com um objetivo de exposição a

esta classe inferior a 2.500.000 Euros pode ser efetuado via ETF (Exchange Traded Funds), Fundos de

Investimento Mobiliário ou equiparados que sejam harmonizados em termos de legislação comunitária.

Na classe de ativos de Rendimento Variável são elegíveis para investimento:

• Ações que fazem parte do Índice Dow Jones Euro Stoxx 600;

• Obrigações com risco de ações;

• Fundos Mobiliários de Ações;

• Derivados associados aos ativos de rendimento variável.

O investimento em ações para as carteiras com um objetivo de exposição a esta classe inferior a 250.000

euros pode ser efetuado via ETF (Exchange Traded Funds – fundos de investimento que replicam o

comportamento dos índices), Fundos de Investimento Mobiliário ou equiparados que sejam harmonizados

em termos de legislação comunitária.

Existe também uma categoria para ativos alternativos que permite integrar Hedge Funds e outras

estratégias essencialmente focadas no retorno positivo e que utilizam abordagens alavancadas ou com

grande utilização de derivados. Apesar de ser muitas vezes chamada classe de ativos não passa de uma

metodologia de gestão, com um enquadramento normativo mais livre, e que pode utilizar várias classes

de ativos, sejam ações, rendimento fixo, commodities (mercadorias indiferenciadas), moeda estrangeira

e outros.

173Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

O Imobiliário inclui Terrenos e Edifícios, os Fundos de Investimento Imobiliários, outros ativos que não

sendo diretamente imobiliários façam depender o seu desempenho do desempenho deste tipo de ativos

imobiliários e os derivados com risco imobiliário.

3. Outros limites

Para além das restrições impostas pela legislação em vigor, a gestão das carteiras da Companhia tem

ainda em consideração os seguintes limites:

a. Limite de exposição a valores mobiliários que não se encontrem admitidos à negociação em bolsas de

valores ou em outros mercados regulamentados de Estados membros da União Europeia, ou em

mercados de países da OCDE legalmente considerados como análogos, também referidos como “não

cotados”, é de 15% do valor da carteira, devendo sempre ter a aprovação expressa do Conselho de

Administração;

b. O conjunto das aplicações expressas em moedas que não o Euro, estão limitadas a 5% do valor da

carteira;

c. Instrumentos Derivados, Operações de Reporte e Empréstimo de Valores:

Podem ser utilizados instrumentos derivados para cobertura, especulação ou redução do custo de

investimento, de acordo com o enquadramento legislativo em vigor.

São permitidas, nos termos legalmente previstos, operações de reporte e empréstimos de valores, desde

que tal não comprometa os limites de alocação definidos para cada uma das classes de ativos a que

respeitem, nem promova a alavancagem da carteira.

Estas operações carecem de autorização casuística prévia, podendo haver autorizações genéricas para

derivados de mercado.

A avaliação de risco para derivados é feita determinando a sua contribuição para o risco global da

carteira e da Companhia, para o retorno esperado e para o custo de transações de ativos.

d. Universo de investimento para ativos de Rendimento Fixo:

174Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Com exceção da dívida soberana dos países da Zona Euro (não existem limites de notação de rating), as

obrigações elegíveis para aquisição deverão respeitar os limites definidos nos quadros seguintes, que

ponderam a maturidade residual com a qualidade de crédito. Na aquisição não deverá haver investimento

abaixo da notação BBB- ou notação equivalente das casas de rating de referência. A notação de rating

a considerar na aquisição deverá ser a determinada pela agência de rating S&P ou, na sua ausência, a

equivalente da Moodys ou da Fitch, e não deverá haver investimento abaixo da notação BBB-. Exceções

a esta regra poderão ser aprovadas pelo CAD.

O investimento em outras classes de ativos não especificadas deverá ter a aprovação casuística do

Conselho de Administração.

As limitações a investimentos resultam também da regulamentação em vigor.

e. O limite por emitente é o mínimo entre o limite por maturidade e o limite absoluto de 250 milhões

de Euros. Excetuam-se a dívida pública soberana da Zona Euro e Grupo CGD.

f. Os limites por setor de atividade e por subordinação da emissão são:

i. dívida subordinada: 10% da carteira

ii. crédito por setor de atividade (exceto banca): 20% da carteira

iii. crédito do setor serviços financeiros (Banca de Investimento, Intermediação Financeira e similares):

10% da carteira

g. O investimento em outras classes de ativos não especificadas neste documento está sempre sujeito

a aprovação casuística do Conselho de Administração.

Dívida Soberana Limite porDívida Corporate (Países fora da Zona Euro) Emitente

Até 1,5 anos BBB- BBB- Min [0,5%; ¤250M]

De 1,5 a 5,5 anos A- A- Min [3%; ¤250M]

De 5,5 a 15,5 anos AA- A+

De 15,5 a 30,5 anos Não autorizado A+ Min [6%; ¤250M]

Superior a 30,5 anos Não autorizado AAA

175Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

4. Avaliação do risco

Existe um modelo de avaliação do retorno/risco esperado em função da composição por classes de

ativos. O retorno esperado das carteiras está sujeito a uma análise de sensibilidade em função das várias

volatilidades dos ativos que constituem a carteira. Este tipo de avaliação justifica as decisões de

alocação de ativos procurando-se constituir carteiras com risco controlado que otimizem o retorno

dentro do enquadramento de mercado existente.

A avaliação do risco é efetuada pela Direção de Investimentos, havendo sempre que tal se mostra

conveniente, o envolvimento da Direção de Gestão de Risco da Seguradora e da Caixa Geral de Depósitos

(CGD). São monitorizados vários riscos envolvidos nomeadamente:

• risco de mercado;

• risco de taxa de juro;

• risco de crédito por emitente e por grupo financeiro;

• risco de liquidez.

A avaliação do risco dos Instrumentos Derivados, Operações de Reporte e Empréstimo de Valores é feita

determinando a sua contribuição para o risco global da carteira e da Companhia, para o retorno

esperado e para o custo de transações de ativos.

5. Risco de taxa de juro

A política de gestão do risco de taxa de juro é desenvolvida de acordo com duas linhas de orientação.

No caso das carteiras imunizadas, seguros de capitalização de taxa fixa, verifica-se uma adequação das

coberturas às responsabilidades assumidas. Neste caso existe um matching entre o perfil dos cash flows

dos ativos investidos e os outflows dos passivos na maturidade. O risco de taxa de juro não tem

praticamente gestão ativa ao longo da vida do produto.

No caso das carteiras com modelo de gestão de benchmark, o risco de taxa de juro é gerido de uma

maneira ativa de acordo com o nível de exposição alvo definido pelos benchmarks, verificando-se uma

gestão tática de underweigth/overweight em função das expectativas de alteração da estrutura da

curva, de maneira a otimizar os retornos dos ativos.

A Companhia utiliza ainda neste âmbito, para efeitos de monitorização do risco, os serviços da unidade

de controlo de risco da CGD que divulga em sede própria os seus indicadores.

176Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

As entidades de supervisão também têm acompanhado a monitorização deste risco tendo-se

desenvolvido pontualmente, durante os exercícios de 2011 e 2010, um exercício de stress-test para

quantificação dos impactos de choques adversos na carteira de ativos.

A utilização de instrumentos derivados, no âmbito do processo de gestão do risco, limita-se atualmente

à utilização pontual de swaps de taxa de juro nas carteiras onde se pretendeu mitigar o risco de taxa de

juro, ou em casos em que este instrumento se revelou mais eficiente que uma cobertura com ativos diretos.

A política de gestão de risco/análise por contraparte decorre essencialmente da grelha de seleção no

momento da compra do ativo definida na Política de Investimentos, destinados a proteger os segurados

através de restrições sobre a utilização dos ativos da Companhia. O risco, no entanto, é monitorizado

continuamente procurando-se acompanhar as opiniões/outlooks das casas internacionais de rating, de

maneira a não deixar degradar o rating dos títulos detidos. Por outro lado, o estabelecimento de limites

internos por contraparte, não se autorizando situações de cúmulo de risco, permite garantir ao longo

do tempo uma boa dispersão de risco.

Risco de crédito

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a exposição máxima a risco de crédito da Império Bonança apresenta

a seguinte composição:

Valor Valor Valor Valorcontabilístico contabilístico contabilístico contabilístico

bruto Imparidade líquido bruto Imparidade líquido

(Valores em Euros)

2011 2010

Depósitos à ordem 144 178 640 - 144 178 640 165 966 734 - 165 966 734

Ativos financeiros detidos para negociação 9 118 260 - 9 118 260 8 945 238 - 8 945 238

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 34 008 615 - 34 008 615 51 868 208 - 51 868 208

Ativos disponíveis para venda 882 821 853 (866 061) 881 955 792 1 341 283 256 (866 061) 1 340 417 195

Empréstimos e contas a receber 19 466 134 - 19 466 134 1 536 528 - 1 536 528

Investimentos a deter até à maturidade 301 689 929 (225 232) 301 464 697 - - -

Outros devedores 95 289 172 (21 983 104) 73 306 068 81 328 088 (19 375 576) 61 952 512

Exposição máxima a risco de crédito 1 486 572 603 (23 074 397) 1 463 498 206 1 650 928 052 (20 241 637) 1 630 686 415

177Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Qualidade de crédito

O quadro seguinte apresenta a desagregação do valor de balanço das aplicações financeiras em 31 de

dezembro de 2011 e 2010, por rating da Standard & Poor’s, ou equivalente, e por país de origem da

contraparte:

País de origem

Portugal Resto União Europeia Total

Depósitos em Instituições de Crédito

A- até A+ - 2 164 687 2 164 687

BBB- até BBB+ 332 539 - 332 539

BB- até BB+ 159 030 780 257 642 159 288 422

Sem rating 202 069 136 447 338 516

159 565 388 2 558 776 162 124 164

Depósitos junto de Empresas Cedentes

Sem rating - 419 822 419 822

- 419 822 419 822

159 565 388 2 978 598 162 543 986

(Valores em Euros)

2011

Classe de ativo

País de origem

Portugal Resto União Europeia Total

Depósitos em Instituições de Crédito

A- até A+ 154 707 764 2 078 041 156 785 805

BBB- até BBB+ 8 453 070 331 203 8 784 273

Sem rating 365 663 30 993 396 656

163 526 497 2 440 237 165 966 734

Depósitos junto de Empresas Cedentes

Sem rating - 420 981 420 981

- 420 981 420 981

163 526 497 2 861 218 166 387 715

(Valores em Euros)

2010

Classe de ativo

178Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o valor de balanço dos instrumentos de dívida em carteira, liquido

de imparidade, por rating da Standard & Poor’s, ou equivalente, por tipo de emitente e por país de

origem da contraparte, tem a seguinte decomposição:

(Valores em Euros)

País de origem

Portugal Resto União Europeia Outros Total

2011

Classe de ativo

Ativos Financeiros registados

ao Justo Valor por Ganhos e Perdas

Corporate

A- até A+ - 1 076 953 968 714 2 045 667

BBB- até BBB+ - 3 661 491 - 3 661 491

- 4 738 444 968 714 5 707 158

Governos e outras autoridades locais

AAA - 5 735 - 5 735

A- até A+ - 10 080 - 10 080

BBB- até BBB+ 1 884 601 - - 1 884 601

1 884 601 15 815 - 1 900 416

Instituições Financeiras

A- até A+ - 10 599 499 - 10 599 499

BBB- até BBB+ - 4 162 - 4 162

- 10 603 661 - 10 603 661

Outros emitentes

A- até A+ - 9 863 984 5 933 396 15 797 380

- 9 863 984 5 933 396 15 797 380

Total Ativos Financeiros registados

ao Justo Valor por Ganhos e Perdas 1 884 601 25 221 904 6 902 110 34 008 615

179Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

(Valores em Euros)

País de origem

Portugal Resto União Europeia América do Norte Outros Total

2011

Classe de ativo

Ativos Financeiros Disponíveis

para Venda (líquido de imparidade)

Corporate

AA- até AA+ - 9 139 229 12 534 417 - 21 673 646

A- até A+ - 41 168 931 - 8 980 133 50 149 064

BBB- até BBB+ 755 359 35 479 364 51 943 - 36 286 666

BB- até BB+ - 319 012 - - 319 012

755 359 86 106 536 12 586 360 8 980 133 108 428 388

Governos e outras autoridades locais

AAA - 29 274 406 - - 29 274 406

AA- até AA+ - 6 740 441 - - 6 740 441

A- até A+ - 10 366 691 - - 10 366 691

BBB- até BBB+ 78 179 948 - - - 78 179 948

78 179 948 46 381 538 - - 124 561 486

Instituições Financeiras

AAA - 31 020 192 - 1 269 683 32 289 875

AA- até AA+ - 102 561 294 18 550 33 202 149 135 781 993

A- até A+ 275 629 221 741 227 37 798 971 13 222 325 273 038 152

BBB- até BBB+ 2 023 476 80 188 993 2 585 586 8 707 000 93 505 055

BB- até BB+ 72 170 156 2 475 554 - 1 869 633 76 515 343

B- até B+ - 1 014 545 - - 1 014 545

74 469 261 439 001 805 40 403 107 58 270 790 612 144 963

Outros emitentes

AAA - 167 813 - 22 648 327 22 816 140

AA- até AA+ - 693 453 - - 693 453

A- até A+ - - - 2 738 600 2 738 600

BB- até BB+ 10 572 762 - - - 10 572 762

10 572 762 861 266 - 25 386 927 36 820 955

Total Ativos Financeiros Disponíveis

para Venda (líquido de imparidade) 163 977 330 572 351 145 52 989 467 92 637 850 881 955 792

180Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

(Valores em Euros)

País de origem

Portugal Resto União Europeia Outros Total

2011

Classe de ativo

Investimentos a deter até à maturidade

Corporate

A- até A+ - 8 695 854 - 8 695 854

BBB- até BBB+ 3 673 750 8 607 569 - 12 281 319

3 673 750 17 303 423 - 20 977 173

Governos e outras autoridades locais

BBB- até BBB+ 217 863 005 - - 217 863 005

Menor que B- 11 708 597 11 708 597

217 863 005 11 708 597 - 229 571 602

Instituições Financeiras

A- até A+ 475 916 - - 475 916

BBB- até BBB+ 10 164 682 12 404 471 - 26 624 554

BB- até BB+ 23 815 452 - - 23 815 452

34 456 050 12 404 471 - 50 915 922

Total Investimentos a deter até à maturidade 255 992 805 41 416 491 - 301 464 697

(Valores em Euros)

País de origem

Portugal Resto União Europeia América do Norte Outros Total

2010

Classe de ativo

Ativos Financeiros registados

ao Justo Valor por Ganhos e Perdas

Corporate

A- até A+ - 2 141 987 - 1 033 338 3 175 325

BBB- até BBB+ - 3 936 213 - - 3 936 213

- 6 078 200 - 1 033 338 7 111 538

Governos e outras autoridades locais

A- até A+ 3 106 880 15 821 - - 3 122 701

3 106 880 15 821 - - 3 122 701

Instituições Financeiras

A- até A+ - 13 412 037 - - 13 412 037

BBB- até BBB+ - 5 409 - - 5 409

- 13 417 446 - - 13 417 446

Outros emitentes

AA- até AA+ - 11 829 578 - - 11 829 578

BBB- até BBB+ 10 268 462 - - - 10 268 462

Sem rating - - - 6 118 483 6 118 483

10 268 462 11 829 578 - 6 118 483 28 216 523

Total Ativos Financeiros registados

ao Justo Valor por Ganhos e Perdas 13 375 342 31 341 045 - 7 151 821 51 868 208

181Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

(Valores em Euros)

País de origem

Portugal Resto União Europeia América do Norte Outros Total

2010

Classe de ativo

Ativos Financeiros Disponíveis

para Venda (líquido de imparidade)

Corporate

AA- até AA+ - 9 411 271 15 910 999 - 25 322 270

A- até A+ 4 716 918 111 765 587 - 13 593 338 130 075 843

BBB- até BBB+ - 20 100 925 - - 20 100 925

4 716 918 141 277 783 15 910 999 13 593 338 175 499 038

Governos e outras autoridades locais

AAA - 147 537 066 - - 147 537 066

AA- até AA+ - 14 649 903 - - 14 649 903

A- até A+ 66 798 781 69 489 441 - - 136 288 222

BB- até BB+ - 28 777 729 - - 28 777 729

66 798 781 260 454 139 - - 327 252 920

Instituições Financeiras

AAA - 62 053 676 - 6 253 908 68 307 584

AA- até AA+ 10 541 441 152 363 256 3 244 300 40 000 556 206 149 553

A- até A+ 124 930 882 230 081 019 42 553 672 34 696 065 432 261 638

BBB- até BBB+ 7 546 155 52 115 094 3 319 820 4 174 643 67 155 712

BB- até BB+ - 7 954 817 - - 7 954 817

B- até B+ - 1 141 469 - - 1 141 469

Sem rating - 10 346 600 - - 10 346 600

143 018 478 516 055 931 49 117 792 85 125 172 793 317 373

Outros emitentes

AAA - 1 775 414 - 21 959 581 23 734 995

BBB- até BBB+ - 17 668 735 - - 17 668 735

Sem rating - - - 2 944 135 2 944 135

- 19 444 149 - 24 903 716 44 347 865

Total Ativos Financeiros Disponíveis

para Venda (líquido de imparidade) 214 534 177 937 232 002 65 028 791 123 622 226 1 340 417 196

182Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a exposição da Companhia a dívida soberana, tem a seguinte

decomposição:

(Valores em Euros)

2011

Dívida soberana Custo Reserva de Juros Valor deamortizado justo valor a receber balanço

Ativos financeiros disponíveis para venda

Portugal

. Vencimento até 2013 13 516 575 (1 948 354) 200 719 11 768 940

. Vencimento entre 2014 e 2016 83 329 795 (24 186 652) 4 609 302 63 752 445

. Vencimento entre 2017 e 2020 4 956 200 (2 475 022) 124 904 2 606 082

. Vencimento após 2020 134 363 (82 384) 502 52 481

101 936 933 (28 692 412) 4 935 427 78 179 948

Espanha

. Vencimento até 2013 40 210 190 842 41 242

. Vencimento entre 2014 e 2016 855 763 (3 778) 17 431 869 416

. Vencimento entre 2017 e 2020 2 162 643 (4 519) 48 953 2 207 077

. Vencimento após 2020 870 546 (176 166) 17 105 711 485

3 929 162 (184 273) 84 331 3 829 220

Itália

. Vencimento até 2013 359 077 (12 269) 2 608 349 416

. Vencimento entre 2014 e 2016 3 197 454 (392 891) 9 002 2 813 565

. Vencimento entre 2017 e 2020 1 089 522 (119 412) 17 531 987 641

. Vencimento após 2020 7 454 885 (1 356 705) 117 889 6 216 069

12 100 938 (1 881 277) 147 030 10 366 691

Alemanha

. Vencimento até 2013 8 100 459 81 861 94 405 8 276 725

. Vencimento entre 2014 e 2016 3 523 512 645 615 45 361 4 214 488

. Vencimento entre 2017 e 2020 733 017 92 640 27 087 852 744

12 356 988 820 116 166 853 13 343 957

França

. Vencimento até 2013 5 042 065 188 150 54 395 5 284 610

. Vencimento entre 2014 e 2016 2 089 841 59 523 11 606 2 160 970

. Vencimento entre 2017 e 2020 2 866 263 271 630 25 223 3 163 116

. Vencimento após 2020 4 708 790 279 297 45 624 5 033 711

14 706 959 798 600 136 848 15 642 407

Bélgica

. Vencimento entre 2014 e 2016 3 020 946 (120 378) 8 816 2 909 384

3 020 946 (120 378) 8 816 2 909 384

Outros 275 485 12 399 1 995 289 879

Total 148 327 411 (29 247 225) 5 481 300 124 561 486

183Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

(Valores em Euros)

2010

Dívida soberana Custo Reserva de Juros Valor deamortizado justo valor a receber balanço

Ativos financeiros disponíveis para venda

Portugal

. Vencimento até 2013 36 671 867 (372 053) 396 650 36 696 464

. Vencimento entre 2014 e 2016 21 639 055 (723 212) 228 201 21 144 044

. Vencimento entre 2017 e 2020 10 152 276 (1 576 431) 256 203 8 832 048

. Vencimento após 2020 216 374 (92 503) 2 353 126 224

68 679 572 (2 764 199) 883 407 66 798 780

Grécia

. Vencimento até 2013 11 714 732 (523 681) 285 313 11 476 364

. Vencimento entre 2014 e 2016 2 736 164 (717 340) 94 579 2 113 403

. Vencimento entre 2017 e 2020 549 785 (203 303) 3 153 349 635

. Vencimento após 2020 25 601 909 (11 101 745) 338 163 14 838 327

40 602 590 (12 546 069) 721 208 28 777 729

Espanha

. Vencimento até 2013 1 644 772 33 718 15 221 1 693 711

. Vencimento entre 2014 e 2016 1 120 943 (39 858) 22 952 1 104 037

. Vencimento entre 2017 e 2020 2 159 173 (83 596) 48 611 2 124 188

. Vencimento após 2020 954 384 (205 232) 18 607 767 759

5 879 272 (294 968) 105 391 5 689 695

Itália

. Vencimento até 2013 56 140 760 (664 877) 994 029 56 469 912

. Vencimento entre 2014 e 2016 4 419 898 (128 751) 29 152 4 320 299

. Vencimento entre 2017 e 2020 1 074 074 (35 924) 17 232 1 055 382

. Vencimento após 2020 7 997 510 (480 223) 126 561 7 643 848

69 632 242 (1 309 775) 1 166 974 69 489 441

Alemanha

. Vencimento até 2013 4 863 242 290 704 185 580 5 339 526

. Vencimento entre 2014 e 2016 45 334 005 782 680 1 619 355 47 736 040

. Vencimento entre 2017 e 2020 18 600 730 282 294 674 913 19 557 937

. Vencimento após 2020 6 398 144 487 796 170 442 7 056 382

75 196 121 1 843 474 2 650 290 79 689 885

184Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

2011

Dívida soberana ValiasCusto Perdas por Juros Valor de Reserva de Valor de potenciais não

amortizado imparidade a receber balanço justo valor mercado reconhecidas

(Valores em Euros)

Ativos financeiros a deter até à maturidade

Portugal

. Vencimento até 2013 47 048 811 - 783 484 47 832 295 (91 861) 41 935 292 (5 897 002)

. Vencimento entre 2014 e 2016 157 546 947 - 7 883 211 165 430 158 (505 946) 120 482 983 (44 947 176)

. Vencimento entre 2017 e 2020 4 468 887 - 131 666 4 600 553 (746 487) 2 745 733 (1 854 820)

209 064 645 - 8 798 361 217 863 006 (1 344 294) 165 164 008 (52 698 998)

Grécia

. Vencimento até 2013 1 135 000 (1 156 402) 28 950 1 163 950 - 723 966 (439 984)

. Vencimento entre 2014 e 2016 1 117 573 (1 354 703) 44 748 1 162 321 - 564 015 (598 305)

. Vencimento entre 2017 e 2020 245 184 (311 758) 1 945 247 129 - 119 970 (127 158)

. Vencimento após 2020 8 985 608 (13 726 889) 149 588 9 135 196 - 5 135 494 (3 999 704)

11 483 365 (16 549 752) 225 231 11 708 596 - 6 543 445 (5 165 151)

Total 220 548 010 (16 549 752) 9 023 592 229 571 602 (1 344 294) 171 707 453 (57 864 149)

(Valores em Euros)

2010

Dívida soberana Custo Reserva de Juros Valor deamortizado justo valor a receber balanço

Ativos financeiros disponíveis para venda

França

. Vencimento até 2013 4 934 317 189 971 63 158 5 187 446

. Vencimento entre 2014 e 2016 4 726 232 278 700 40 533 5 045 465

. Vencimento entre 2017 e 2020 2 812 628 218 417 23 837 3 054 882

. Vencimento após 2020 33 294 497 850 750 371 068 34 516 315

45 767 674 1 537 838 498 596 47 804 108

Bélgica

. Vencimento entre 2014 e 2016 8 477 053 (190 866) 239 826 8 526 013

. Vencimento entre 2017 e 2020 497 365 5 536 14 929 517 830

8 974 418 (185 330) 254 755 9 043 843

Outros 19 381 755 231 658 346 024 19 959 437

Total 334 113 644 (13 487 371) 6 626 645 327 252 918

(continuação)

185Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

No exercício de 2011 a Companhia reconheceu perdas por imparidade relativamente aos títulos da Dívida

Pública Grega, as quais foram determinadas tendo como pressuposto uma recuperação de 50% do

correspondente valor nominal e juros corridos à data de relato. Adicionalmente, a Companhia registou

na rubrica "Outras provisões" o montante de 3.519.000 Euros destinado à cobertura de perdas por

imparidade adicionais em Dívida Pública Grega (Nota 9 e 23).

Periodicamente, a Companhia efetua uma análise coletiva do risco de cobrabilidade dos recibos por

cobrar registados em balanço, de modo a identificar e quantificar as perdas por imparidade a registar

como “Ajustamentos de recibos por cobrar” (Nota 38). Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o valor de

balanço dos recibos por cobrar de segurados apresentava a seguinte composição:

(Valores em Euros)

Valor de balanço

2011 2010

Ativos financeiros ao justo valor por ganhos e perdas

Dívida soberana

Portugal

. Vencimento até 2013 1 884 601 3 106 880

1 884 601 3 106 880

Itália

. Vencimento até 2013 10 080 10 109

10 080 10 109

França

. Vencimento entre 2014 e 2016 5 735 5 712

5 735 5 712

Total 1 900 416 3 122 701

2011

Recibos Recibos Recibos Recibos Recibos Valorvencidos há vencidos vencidos vencidos vencidos Perdas por líquido demenos de entre 30 e entre 90 e entre 180 dias há mais imparidade balanço

30 dias 90 dias 180 dias e 1 ano de 1 ano

(Valores em Euros)

Ramo vida:

Produtos de capitalização 192 422 22 261 31 446 50 734 212 436 - 509 299

Produtos vida risco 641 158 347 686 708 180 1 521 471 3 221 072 (5 652 127) 787 440

Ramo não vida:

Automóvel 6 736 025 1 294 258 182 787 122 696 212 434 (968 561) 7 579 639

Acidentes de trabalho 2 326 497 299 072 83 382 145 713 419 057 (1 036 687) 2 237 034

Doença 2 174 731 177 963 259 815 225 777 646 230 (817 800) 2 666 716

Incêndio e Outros danos 3 022 793 764 927 579 479 356 144 195 716 (1 330 810) 3 588 249

Transportes 488 859 278 422 35 285 41 563 117 995 (96 162) 865 962

Responsabilidade Civil 648 758 108 247 3 880 48 542 113 475 (192 968) 729 934

Outros (inclui Acidentes Pessoais) 325 141 61 564 59 843 101 811 117 649 (198 626) 467 382

16 556 384 3 354 400 1 944 097 2 614 451 5 256 064 (10 293 741) 19 431 655

186Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Risco de liquidez

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os cash-flows previsionais (não descontados) dos instrumentos

financeiros, de acordo com a respetiva maturidade contratual, apresentam o seguinte detalhe:

2010

Recibos Recibos Recibos Recibos Recibos Valorvencidos há vencidos vencidos vencidos vencidos Perdas por líquido demenos de entre 30 e entre 90 e entre 180 dias há mais imparidade balanço

30 dias 90 dias 180 dias e 1 ano de 1 ano

(Valores em Euros)

Ramo vida:

Produtos de capitalização 765 874 21 530 10 937 27 394 653 - 826 388

Produtos vida risco 388 790 248 284 498 688 1 116 148 2 215 872 (4 056 165) 411 617

Ramo não vida:

Automóvel 7 769 274 2 171 313 202 466 185 673 675 300 (1 629 294) 9 374 732

Acidentes de trabalho 1 754 680 360 442 358 869 302 434 1 083 493 (1 215 386) 2 644 532

Doença 1 538 300 192 495 249 754 1 171 504 1 614 412 (1 355 876) 3 410 589

Incêndio e Outros danos 2 457 045 458 744 464 845 115 726 539 113 (911 418) 3 124 055

Transportes 1 670 854 244 032 61 752 53 930 203 622 (165 133) 2 069 057

Responsabilidade Civil 694 829 152 407 61 434 200 626 331 707 (358 708) 1 082 295

Outros (inclui Acidentes Pessoais) 488 758 240 267 36 628 69 458 148 977 (176 258) 807 830

17 528 404 4 089 514 1 945 373 3 242 893 6 813 149 (9 868 238) 23 751 095

Até 1 Até 3 De 3 meses De 6 meses Entre 1 e Entre 3 e Entre 5 e Mais demês meses a 6 meses a um ano 3 anos 5 anos 10 anos 10 anos Indeterminado Total

(Valores em Euros)

Ativo

Caixa e seus equivalentes

e depósitos à ordem 146 710 582 - - - - - - - - 146 710 582

Investimentos em filiais e associadas - - - - - - - - 2 454 085 2 454 085

Ativos financeiros detidos

para negociação - (495 800) (490 486) 5 969 790 4 028 024 - - - - 9 011 528

Ativos financeiros classificados

no reconhecimento inicial

ao justo valor através

de ganhos e perdas 13 148 942 717 6 005 921 12 352 731 19 466 768 2 005 500 - - 695 344 41 482 129

Ativos disponíveis para venda 19 340 271 46 320 393 48 298 623 86 851 268 461 775 240 262 893 594 87 635 600 24 971 968 237 001 511 1 275 088 468

Empréstimos e contas a receber 681 20 059 677 2 043 423 909 - - - - - 20 486 310

Investimentos a deter

até à maturidade 864 125 13 776 459 12 542 693 35 503 689 101 803 068 176 849 188 8 994 071 20 516 160 - 370 849 453

Outros devedores 73 306 068 - - - - - - - - 73 306 068

240 234 875 80 603 446 66 358 794 141 101 387 587 073 100 441 748 282 96 629 671 45 488 128 240 150 940 1 939 388 623

Passivo

Provisão matemática do ramo vida 8 617 529 8 563 551 12 414 779 35 486 233 120 422 180 98 405 762 199 761 298 306 612 293 - 790 283 625

Passivos financeiros da componente

de depósito de contratos

de seguros e de contratos

de investimento 30 516 733 4 291 032 5 234 441 42 089 273 60 725 514 97 145 642 38 740 415 63 366 154 - 342 109 204

Depósitos recebidos

de resseguradores 46 799 93 598 140 396 29 124 416 - - - - - 29 405 209

Outros credores 61 302 238 - - - - - - - - 61 302 238

100 483 299 12 948 181 17 789 616 106 699 922 181 147 694 195 551 404 238 501 713 369 978 447 - 1 223 100 276

2011

187Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Os saldos apresentados acima não são comparáveis com os saldos contabilísticos dado incluírem fluxos

de caixa projetados e não se encontrarem descontados.

O apuramento dos cash-flows previsionais dos instrumentos financeiros teve como base os princípios

e pressupostos utilizados pela Império Bonança na gestão e controlo da liquidez no âmbito da sua

atividade, com os ajustamentos necessários de forma a cumprir os requisitos de divulgação aplicáveis.

Os principais pressupostos utilizados no apuramento dos fluxos previsionais, foram os seguintes:

− As disponibilidades de caixa e os depósitos à ordem foram classificadas como exigíveis à vista,

incluídos no “Até 1 mês”;

− A rubrica “Empréstimos e contas a receber” corresponde, essencialmente, ao valor de depósitos que

se encontram classificados de acordo com a sua maturidade;

− Os valores que constam das rubricas de “Outros devedores” e “Outros credores” são valores exigíveis

à vista, sendo classificados como maturidade “Até 1 mês”;

− Os instrumentos de capital foram classificados com maturidade "Indeterminado";

Até 1 Até 3 De 3 meses De 6 meses Entre 1 e Entre 3 e Entre 5 e Mais demês meses a 6 meses a um ano 3 anos 5 anos 10 anos 10 anos Indeterminado Total

(Valores em Euros)

Ativo

Caixa e seus equivalentes

e depósitos à ordem 169 609 368 - - - - - - - - 169 609 368

Investimentos em filiais

e associadas - - - - - - - - 2 454 085 2 454 085

Ativos financeiros detidos

para negociação - (490 490) (49 888) (418 278) 7 685 113 - - - - 6 726 457

Ativos financeiros classificados

no reconhecimento inicial

ao justo valor através

de ganhos e perdas 43 281 199 096 467 496 5 226 387 50 743 003 500 2 005 250 - 938 502 59 623 515

Ativos disponíveis para venda 27 034 642 37 421 530 57 072 794 154 127 710 589 991 841 348 315 161 200 780 336 136 521 614 275 743 183 1 827 008 811

Empréstimos e contas a receber 529 1 057 1 586 424 153 - - 1 115 547 - - 1 542 872

Outros devedores 61 952 512 - - - - - - - - 61 952 512

258 640 332 37 131 193 57 491 988 159 359 972 648 419 957 348 315 661 203 901 133 136 521 614 279 135 770 2 128 917 620

Passivo

Provisão matemática do ramo vida 10 831 631 10 503 799 13 871 195 44 036 013 114 284 756 92 945 958 129 495 562 151 941 295 - 567 910 209

Passivos financeiros da componente

de depósito de contratos

de seguros e de contratos

de investimento 55 971 068 4 707 807 5 745 169 36 589 544 81 632 733 53 325 071 24 952 808 22 867 405 - 285 791 605

Passivos subordinados - - - - - - - - 76 600 000 76 600 000

Depósitos recebidos

de resseguradores 41 925 83 850 125 774 33 635 584 - - - - - 33 887 133

Outros credores 61 346 597 - - - - - - - - 61 346 597

128 191 221 15 295 456 19 742 138 114 261 141 195 917 489 146 271 029 154 448 370 174 808 700 76 600 000 1 025 535 544

2010

188Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

− Foi considerada como maturidade contratual a menor das seguintes datas: call, put ou maturidade;

− Os passivos subordinados, dado que não têm prazo de reembolso definido foram classificados como

maturidade “Indeterminado”;

− Os montantes registados na rubrica “Depósitos recebidos de resseguradores” correspondem a

provisões retidas a resseguradores, no âmbito do tratado de resseguro em vigor, sendo renováveis por

períodos anuais. Os fluxos previsionais foram calculados considerando a sua próxima data de

vencimento;

− No apuramento dos cash-flows previsionais da provisão matemática do ramo vida e dos passivos

financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de investimento foram

considerados os seguintes pressupostos:

i) o valor de balanço dos contratos “Unit Linked” foram considerados com maturidade “à vista”;

ii) no cálculo dos cash-flow’s não foram considerados resgates antecipados.

− O cash flow previsional da Dívida Pública Grega foi calculado, tendo em conta o pressuposto de

recuperação de 50% do montante nominal e respetivos juros.

Risco de mercado

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o detalhe dos instrumentos financeiros por tipo de exposição ao

risco de taxa de juro apresenta o seguinte detalhe:

(Valores em Euros)

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - 144 178 640 2 531 942 146 710 582

Investimentos em filiais e associadas - - 2 454 085 2 454 085

Ativos financeiros detidos para negociação 8 949 570 168 690 - 9 118 260

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 9 871 313 23 989 307 695 344 34 555 964

Ativos disponíveis para venda 458 744 867 423 234 944 237 001 511 1 118 981 322

Empréstimos e contas a receber - 19 466 134 - 19 466 134

Investimentos a deter até à maturidade 292 573 504 8 891 193 - 301 464 697

Outros devedores - - 73 306 068 73 306 068

770 139 254 619 928 908 315 988 950 1 706 057 112

Passivo

Provisão matemática do ramo vida - 382 733 846 - 382 733 846

Passivos financeiros da componente de depósito

de contratos de seguros e de contratos

de investimento 231 553 609 25 682 228 - 257 235 837

Depósitos recebidos de resseguradores - 28 843 623 - 28 843 623

Outros credores - - 61 302 238 61 302 238

231 553 609 437 259 697 61 302 238 730 115 544

Exposição a Não sujeito a risco

Taxa fixa Taxa variável de taxa de juro Total

2011

189Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

(Valores em Euros)

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - 165 966 734 3 642 634 169 609 368

Investimentos em filiais e associadas - - 2 454 085 2 454 085

Ativos financeiros detidos para negociação 8 945 238 - - 8 945 238

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 23 155 501 28 399 386 938 502 52 493 389

Ativos disponíveis para venda 808 463 505 531 953 691 275 743 183 1 616 160 379

Empréstimos e contas a receber - 1 536 528 - 1 536 528

Outros devedores - - 61 952 512 61 952 512

840 564 244 727 856 339 344 730 916 1 913 151 499

Passivo

Provisão matemática do ramo vida - 436 641 319 - 436 641 319

Passivos financeiros da componente de depósito

de contratos de seguros e de contratos

de investimento 212 113 952 40 222 827 - 252 336 779

Passivos subordinados - 76 600 000 - 76 600 000

Depósitos recebidos de resseguradores - 33 384 035 - 33 384 035

Outros credores - - 61 346 597 61 346 597

212 113 952 586 848 181 61 346 597 860 308 730

Exposição a Não sujeito a risco

Taxa fixa Taxa variável de taxa de juro Total

2010

190Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o detalhe do valor nominal dos instrumentos financeiros com

exposição a risco de taxa de juro, com exceção dos instrumentos financeiros derivados, em função da

sua maturidade ou da data de refixação, tem a seguinte decomposição:

Até 7 dias Entre 7 dias Entre 1 mês Entre 3 meses Entre 6 meses Entre 12 mesese 1 mês e 3 meses e 6 meses e 12 meses e 3 anos Mais de 3 anos Total

2010

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 165 966 734 - - - - - - 165 966 734

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas - 2 000 - 6 651 072 4 687 564 19 871 563 5 000 31 217 199

Ativos disponíveis para venda 20 290 000 92 670 430 400 291 962 73 364 102 105 038 127 200 042 187 470 494 598 1 362 191 406

Empréstimos e contas a receber - - - - 420 981 - - 420 981

186 256 734 92 672 430 400 291 962 80 015 174 110 146 672 219 913 750 470 499 598 1 559 796 320

Passivo

Provisão matemática do ramo vida - 10 827 826 10 445 082 13 679 833 42 649 557 105 174 835 241 617 239 424 394 372

Passivos financeiros da componente de depósito de

contratos de seguros e de contratos de investimento - 10 760 991 4 686 859 5 685 413 35 467 317 75 864 319 73 247 653 205 712 552

Passivos subordinados - - 76 600 000 - - - - 76 600 000

Depósitos recebidos de resseguradores - - - - 33 384 035 - - 33 384 035

- 21 588 817 91 731 941 19 365 246 111 500 909 181 039 154 314 864 892 740 090 959

Exposição liquida 186 256 734 71 083 613 308 560 021 60 649 928 (1 354 237) 38 874 596 155 634 706 819 705 361

Datas de refixação / Datas de maturidade

(Valores em Euros)

Até 7 dias Entre 7 dias Entre 1 mês Entre 3 meses Entre 6 meses Entre 12 mesese 1 mês e 3 meses e 6 meses e 12 meses e 3 anos Mais de 3 anos Total

2011

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 144 178 640 - - - - - - 144 178 640

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas - 12 447 890 406 24 980 767 12 116 708 - 2 700 344 40 700 672

Ativos disponíveis para venda 20 650 000 131 869 880 286 084 801 17 050 172 36 237 742 143 135 400 514 845 442 1 149 873 437

Empréstimos e contas a receber - - - - 419 822 - - 419 822

Investimentos a deter até à maturidade - 250 000 9 554 000 11 783 308 31 751 000 71 354 500 174 020 500 298 713 308

164 828 640 132 132 327 296 529 207 53 814 247 80 525 272 214 489 900 691 566 286 1 633 885 879

Passivo

Provisão matemática do ramo vida - 10 490 310 8 007 543 11 477 911 32 225 643 96 724 288 216 128 869 375 054 564

Passivos financeiros da componente de depósito de

contratos de seguros e de contratos de investimento - 147 716 230 1 638 756 1 817 489 34 190 701 27 358 100 9 701 293 222 422 569

Depósitos recebidos de resseguradores - - - - 28 843 623 - - 28 843 623

- 158 206 540 9 646 299 13 295 400 95 259 967 124 082 388 225 830 162 626 320 756

Exposição liquida 164 828 640 (26 074 213) 286 882 908 40 518 847 (14 734 695) 90 407 512 465 736 124 1 007 565 123

Datas de refixação / Datas de maturidade

(Valores em Euros)

191Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a sensibilidade do valor patrimonial dos ativos e passivos técnicos

da Companhia a variações positivas e negativas de 50, 100 e 200 basis points (bp’s), respetivamente,

corresponde a:

O apuramento da sensibilidade do valor patrimonial dos ativos e passivos técnicos foi efetuado

considerando os cash-flows futuros descontados à curva da taxa da dívida pública portuguesa com

variações positivas e negativas de 50, 100 e 200 bp’s, nas respetivas curvas de taxa de juro.

2011

Variação Variação Variação Variação Variação Variação+200 bp’s +100 bp’s +50 bp’s -50 bp’s -100 bp’s -200 bp’s

(Valores em Euros)

2010

Variação Variação Variação Variação Variação Variação+200 bp’s +100 bp’s +50 bp’s -50 bp’s -100 bp’s -200 bp’s

(Valores em Euros)

Ativo

Ativos financeiros detidos para negociação (243 334) (123 079) (61 899) 62 630 126 003 255 033

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao

justo valor através de ganhos e perdas (1 050 074) (525 037) (262 518) 262 518 525 037 1 050 074

Ativos disponíveis para venda (52 151 733) (27 155 191) (13 866 109) 14 485 285 29 636 305 62 151 315

(53 445 141) (27 803 307) (14 190 526) 14 810 433 30 287 345 63 456 422

Passivo

Provisão matemática do ramo vida (3 838 993) (2 054 997) (1 127 504) 1 648 624 4 690 175 15 289 259

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos

de seguros e de contratos de investimento (5 418 134) (2 761 025) (1 393 318) 1 411 626 2 842 091 5 792 108

(9 257 127) (4 816 022) (2 520 822) 3 060 250 7 532 266 21 081 367

Ativo

Ativos financeiros detidos para negociação (20 614) (10 380) (5 208) 5 245 10 528 21 209

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao

justo valor através de ganhos e perdas (288 411) (146 007) (73 463) 74 404 149 769 303 472

Ativos disponíveis para venda (18 801 969) (9 631 501) (4 875 991) 5 002 212 10 136 849 20 830 875

Investimentos a deter até à maturidade (11 342 837) (5 838 511) (2 963 702) 3 058 662 6 219 014 12 875 564

(30 453 831) (15 626 399) (7 918 364) 8 140 523 16 516 160 34 031 120

Passivo

Provisão matemática do ramo vida (4 268 317) (2 230 312) (1 142 932) 1 212 395 2 510 614 5 497 477

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos

de seguros e de contratos de investimento (5 208 346) (2 661 342) (1 345 460) 1 376 097 2 783 946 5 699 683

(9 476 663) (4 891 654) (2 488 392) 2 588 492 5 294 560 11 197 160

192Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os instrumentos financeiros apresentam o seguinte detalhe por

moeda:

OutrasEuros moedas Total

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 130 286 310 16 424 272 146 710 582

Investimentos em filiais, associadas

e empreendimentos conjuntos 2 454 085 - 2 454 085

Ativos financeiros detidos para negociação 9 118 260 - 9 118 260

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 34 496 293 59 671 34 555 964

Ativos disponíveis para venda 1 117 155 714 1 825 608 1 118 981 322

Empréstimos e contas a receber 19 332 327 133 807 19 466 134

Investimentos a deter até à maturidade 301 464 697 - 301 464 697

Outros devedores 73 253 248 52 820 73 306 068

1 687 560 934 18 496 178 1 706 057 112

Passivo

Provisão matemática do ramo vida 382 733 846 - 382 733 846

Passivos financeiros da componente de depósito

de contratos de seguros e de contratos

de investimento 257 235 837 - 257 235 837

Depósitos recebidos de resseguradores 28 843 623 - 28 843 623

Outros credores 60 384 637 917 601 61 302 238

729 197 943 917 601 730 115 544

(Valores em Euros)

2011

193Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

44. Divulgações Relativas a Risco de Contratos de Seguro

É apresentada em seguida uma descrição resumida das políticas de aceitação e gestão de riscos em vigor.

44.1. Subscrição de Riscos

A aceitação e gestão de riscos encontra-se estruturada em três grandes níveis seguindo um modelo de

delegação de competências.

Cada nível dispõe, de acordo com as suas competências, de metodologias e procedimentos específicos,

permitindo a interligação e harmonização entre eles.

OutrasEuros moedas Total

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 160 714 568 8 894 800 169 609 368

Investimentos em filiais, associadas

e empreendimentos conjuntos 2 454 085 - 2 454 085

Ativos financeiros detidos para negociação 8 945 238 - 8 945 238

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 52 422 806 70 583 52 493 389

Ativos disponíveis para venda 1 614 029 847 2 130 532 1 616 160 379

Empréstimos e contas a receber 1 536 528 - 1 536 528

Outros devedores 61 856 036 96 476 61 952 512

1 901 959 108 11 192 391 1 913 151 499

Passivo

Provisão matemática do ramo vida 436 641 319 - 436 641 319

Passivos financeiros da componente de depósito

de contratos de seguros e de contratos

de investimento 252 336 779 - 252 336 779

Passivos subordinados 76 600 000 - 76 600 000

Depósitos recebidos de resseguradores 33 384 035 - 33 384 035

Outros credores 59 852 912 1 493 685 61 346 597

858 815 045 1 493 685 860 308 730

(Valores em Euros)

2010

194Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

No terceiro nível, cometido às redes comerciais, enquadra-se a competência delegada para aceitação de

riscos, devidamente enquadrados por normas e procedimentos escritos, assentando, em especial, nos

seguintes critérios:

- Produtos com clausulados standard;

- Riscos ou atividades com um histórico de sinistralidade baixo ou muito baixo;

- Universo de risco homogéneo e de fácil identificação;

- Capitais de pequenos montantes que permitem uma diluição de risco elevada;

- Riscos com uma acumulação conhecida e controlável, relativamente a coberturas e/ou dispersão geográfica;

- Prémios de acordo com uma tarifa do produto, ajustáveis por desconto delegado de reduzida amplitude.

Tem ao seu dispor os seguintes instrumentos: tarifas, simuladores, manuais de subscrição e normas de

delegação de competências, manuais de produtos, condições gerais e informações pré-contratuais,

propostas de seguro, declarações padronizadas, questionários técnicos e normas relativas a circuitos e

procedimentos.

O segundo nível integra a Direção de Subscrição da Direção Comercial de Corretores e a Plataforma de

Subscrição (composta pela Direção de Subscrição Auto e pela Direção de Subscrição de Acidentes e

Patrimoniais) das restantes Direções Comerciais, que são unidades de subscrição técnicas multidisciplinares de

apoio às redes comerciais, que analisam e aceitam riscos de acordo com competências delegadas pelas

Direções Técnicas.

Apesar de se tratar de riscos devidamente enquadrados e delimitados, as unidades de subscrição

dispõem, quando necessário, de instrumentos adicionais de avaliação dos riscos a subscrever, nomeadamente

análises de riscos efetuadas por empresas especializadas.

Estes instrumentos visam particularizar e avaliar “in loco” os desvios aos padrões médios de um

determinado risco, permitindo a avaliação de perdas máximas expectáveis, dos pontos fracos e fortes

da entidade proponente ou do objeto do risco, bem como efetuar uma avaliação específica para

determinadas coberturas ou limites de capital a subscrever, assim se estabelecendo o contrato

adequado e equilibrado entre as partes.

As unidades de subscrição têm ainda ao seu dispor relatórios e análises de cariz técnico e atuarial que

lhes permite ter um conhecimento da evolução da exploração técnica do ramo e do comportamento do

risco por cobertura e principais características dos objetos seguráveis.

195Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

O primeiro nível da subscrição é da competência das Direções Técnicas, cabendo-lhe a aceitação de

riscos não delegados nos dois níveis referidos e a gestão técnica dos Ramos.

Existe um conjunto de situações, com risco particularmente alto e/ou com um grau de incerteza elevado,

identificadas na Política de Aceitação de Riscos, que não estão delegadas nas Direções Técnicas, estando

a competência para a sua aceitação reservada ao Comité de Aceitação de Riscos, o qual se reúne sempre

que seja necessário avaliar riscos com essas características.

O primeiro nível da subscrição é dotado de um corpo técnico multidisciplinar fortemente especializado

por ramos de seguros, coadjuvado por especialistas em atuariado. Quando as características do risco o

justificam, recorre a análises de risco efetuadas por empresas especializadas.

A aceitação de riscos assenta em padrões técnicos rigorosos, visando a identificação de riscos com

elevadas perdas potenciais (gravidade e frequência), a aplicação de condições contratuais ajustadas e a

definição de prémios adequados ao risco específico, de modo a obter um crescimento sustentado da

carteira e um resultado técnico equilibrado. Todos os riscos que não sejam enquadráveis nos Tratados

de Resseguro são analisados pelas Direções Técnicas, havendo recursos à colocação em Resseguro

Facultativo quando se considere que estão reunidas condições para aceitar o risco.

Quando os riscos em análise não se enquadram nos Manuais de Tarifação dos Resseguradores ou nas

condições de aceitação definidas pela Companhia, estes são remetidos para os Gabinetes de

Underwriting dos Resseguradores para que sejam apresentadas propostas de condições de aceitação

desses mesmos riscos.

44.2. Gestão Técnica

A gestão técnica dos Ramos compreende o desenho de produtos, a definição de cláusulas e de preços,

a definição e controlo da política de subscrição, a avaliação de cúmulos de risco e ainda o controlo dos

resultados técnicos, nomeadamente o acompanhamento da evolução da receita processada, do número

de contratos seguros, da distribuição da carteira por segmentos de risco e garantias, dos prémios

médios, das características dos riscos, da sinistralidade e da margem técnica.

Com vista ao controlo atrás referido, periodicamente são elaborados relatórios com indicadores de

gestão e, recorrentemente, é preparada informação para fornecer à Direção de Resseguro, com

elementos dos perfis de carteira, com o objetivo de apoiar a negociação dos Tratados de Resseguro.

196Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

44.3. Instrumentos de Gestão para Controlo do Risco

Riscos Internos da Organização

De forma a controlar e minimizar o risco interno da organização, as normas e procedimentos de

aceitação e os manuais de produto encontram-se publicados e são de acesso e conhecimento geral,

sendo o processo de aplicação devidamente monitorizado pelas áreas competentes.

Estudos de Perfil da Carteira

São elaborados estudos regulares sobre o perfil de risco das carteiras, por classes de capitais/responsabilidades

assumidas, por tipos de atividades, tipo de objetos seguros e coberturas.

São ainda desenvolvidos regularmente estudos sobre o comportamento de sinistralidade dos produtos,

em função das características mais determinantes para a definição do risco.

Este tipo de estudo permite obter uma análise qualitativa e quantitativa da sinistralidade, da carteira

(por escalões de capitais seguros, tipos de objetos seguros, tipos de atividades, coberturas, etc …),

tendo como objetivo a aferição das delegações existentes e correção de eventuais distorções, bem como,

correlacionar os principais fatores de formação de preço e a alteração dos produtos em comercialização

ou a criação de novos.

Análises Periódicas da Evolução da Carteira

A carteira sob gestão é sujeita a um acompanhamento periódico sobre a sua evolução, analisando-se,

designadamente, o comportamento do movimento de apólices, quer em termos de quantidades de

apólices, quer em termos de produção nova e anulada, as variações de prémios/taxas médias e as

alterações na distribuição dos contratos pelos vários segmentos de negócio.

Estes estudos incluem ainda a análise do comportamento dos sinistros, monitorizando-se a respetiva

frequência e taxa de sinistralidade. Esta análise é produzida não apenas a nível de agrupamentos de

ramos, mas principalmente ao nível dos Produtos sob gestão.

197Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Nos casos específicos dos ramos automóvel, são feitos diagnósticos extensivos e detalhados sobre a

evolução da carteira, procurando identificar problemas e causas na exploração do ramo, quer de uma

perspetiva comercial, quer de uma perspetiva técnica. Em resultado desses diagnósticos são

desenvolvidas propostas. A apresentação do diagnóstico, a discussão das propostas corretivas e outros

temas relacionados com a exploração do ramo automóvel é realizada em reuniões frequentes,

designadas de “War Room”, onde participam Administradores e responsáveis das diversas direções

envolvidas no negócio automóvel.

Seleção e Saneamento de Carteira

Esta função tem como objetivo melhorar a rentabilidade da carteira sob gestão, quer através do

saneamento de riscos deficitários (frequência e/ou sinistralidade elevadas), quer pela introdução de

alterações às condições contratuais (coberturas, franquias, prémios), quer ainda pelo aconselhamento

ao Cliente (recomendação para implementação de medidas de prevenção e segurança que melhorem a

qualidade do risco).

É ainda incluída nesta função a avaliação de irregularidades que são detetadas em contratos ou em

sinistros, a qual poderá conduzir à implementação de medidas que, dependendo da gravidade da

irregularidade, poderão levar à anulação do contrato ou da carteira do segurado.

Concentrações de risco de seguro

Ao serem elaborados estudos regulares sobre o perfil de risco das carteiras, por classes de capitais/

/responsabilidades assumidas, por atividades e objetos a segurar e por coberturas, obtêm-se indicadores

que permitem estimar o impacto de eventuais alterações a coberturas, avaliar o impactos de eventuais

alterações aos tratados de resseguro e à política de retenção da Companhia. Em alguns casos, são

desenvolvidos estudos específicos para avaliar esses impactos.

Estes estudos são ainda focalizados numa cobertura específica, numa área geográfica, no tipo de

responsabilidades assumidas ou no tipo de objeto seguro, permitindo a determinação e a quantificação

dos cúmulos de risco por classes, bem como a avaliação do impacto de cenários de sinistros catastróficos

na carteira.

198Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Comportamento da carteira não vida

Na Companhia verificaram-se algumas variações no rácio de sinistros e despesas de 2010 para 2011.

Os grupos de ramos Doença, Incêndio e Outros Danos, Responsabilidade Civil registaram um agravamento

do rácio que em 2011 se situou em 1,01, 1,06 e 0,55, respetivamente.

O grupo de ramos Acidentes e Outros Ramos registaram uma diminuição no rácio de sinistros e despesas

após investimentos, tendo diminuído cerca de 11,7% e 35,5%, respetivamente. A diminuição do ramo de

Acidentes deve-se maioritariamente ao ramo de Acidentes de Trabalho.

Da análise do quadro, constata-se que em 2011 para os grupos de ramos Doença, Incêndio e Outros

Danos, Acidentes e Automóvel os prémios não foram suficientes para compensar as responsabilidades.

Suficiência dos prémios e Constituição de Provisão para riscos em curso

Os resultados técnicos não vida antes de impostos do exercício de 2011 foram positivos mas inferiores

aos do exercício de 2010.

Seguro Direto

Na Companhia os prémios de seguro direto não vida, para os grupos de ramos Incêndio e Outros Danos,

Automóvel e Acidentes, revelaram-se insuficientes para fazer face às responsabilidades associadas às

indemnizações originadas no ano, aos custos de exploração associados e aos investimentos; no entanto,

uma redução de, respetivamente, 7%, 0,5% e 7% nas indemnizações, ceteris paribus, igualaria o valor dos

prémios brutos adquiridos.

2011 2010

Rácio RácioRácio Sinistros e Rácio Sinistros e

Sinistros e Despesas Sinistros e DespesasPBA Despesas Após Invest. PBA Despesas Após Invest.

Seguro Direto - Atividade em Portugal

Acidentes 63 097 026 1,07 1,05 67 841 387 1,21 1,19

Doença 46 208 426 1,01 1,00 50 389 881 0,89 0,87

Incêndio e Outros Danos 76 403 640 1,06 1,05 77 426 840 1,04 1,03

Automóvel 148 165 294 1,02 1,00 158 571 797 1,04 1,03

Marítimo 3 753 928 0,27 0,26 4 021 533 0,27 0,26

Aéreo 11 894 344 0,08 0,07 16 297 089 0,05 0,03

Mercadorias Transportadas 3 767 989 0,76 0,74 3 143 120 0,74 0,72

Responsabilidade Civil Geral 10 649 599 0,55 0,53 11 212 611 0,44 0,42

Outros Ramos (Crédito e Caução + Diversos) 12 152 692 0,24 0,22 5 850 406 0,37 0,35

Nota: Rácios relativos aos anos de ocorrência de 2010 e 2011.

199Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Para os ramos em que o prémio adquirido de seguro direto foi suficiente para satisfazer as responsabilidades

assumidas estimamos que, apenas impactos de grandes dimensões, nos custos dos sinistros,

eliminariam qualquer rentabilidade operacional.

Globalmente nos ramos não vida, em 2011, o resultado operacional de seguro direto é suficiente para

satisfazer as responsabilidades associadas à sua exploração.

Líquido de Resseguro

Os prémios líquidos de resseguro da Companhia revelaram-se, na anuidade de 2011, insuficientes para

fazer face aos custos do ano associados à exploração dos ramos, sendo que os grupos de ramos

Incêndio e Outros Danos, Acidentes e Automóvel contribuíram de forma decisiva para este resultado.

Consequentemente, a Companhia procedeu ao cálculo da provisão para riscos em curso, de acordo com

os normativos em vigor.

Adequação das Provisões Técnicas

A análise da adequação das provisões técnicas não vida da Companhia, é efetuada por métodos

estatísticos e sem proceder ao desconto financeiro, (exceto no ramo Acidentes de Trabalhos, para as

provisões para pensões e assistência vitalícia), e rege-se pela sua compatibilidade com a legislação em vigor.

Provisão Para Prémios Não Adquiridos

A provisão é calculada de acordo com os normativos em vigor, sendo efetuados testes por forma a

determinar a adequação do nível do provisionamento.

Provisão para Desvios de Sinistralidade

O cálculo da provisão para desvios de sinistralidade encontra-se definido em normativos do ISP que são

aplicados quer no que concerne aos algoritmos quer no que respeita aos ramos a considerar. Os critérios

enunciados são seguidos pela Seguradora.

Provisão para Sinistros

As provisões para sinistros são calculadas de acordo com a descrição constante nas políticas

contabilísticas.

200Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Ao longo do ano é efetuado o acompanhamento atuarial dos níveis de provisões constituídas, sendo

utilizadas metodologias estatísticas adequadas à natureza dos riscos usados, nomeadamente a

estimação por métodos estocásticos dos cash flows futuros associados às responsabilidades assumidas.

Concentração e mitigação dos riscos

Na Companhia os Ramos Acidentes, Doença, Incêndio e Outros Danos e Automóvel representam

aproximadamente 88,8% dos Prémios Brutos Adquiridos e 97,2% dos custos com sinistros.

Tendo em vista o controlo dos riscos assumidos, a seguradora possui regras de subscrição e de aceitação

que procuram efetuar uma seleção e controlar o nível de exposição a que fica sujeita.

Nos ramos não vida a mitigação do risco é efetuada principalmente através do recurso a programas de

resseguro específicos para cada tipo de risco e com uma elevada exigência ao nível da qualidade dos

resseguradores envolvidos.

Existe um tratado específico do tipo “Excess of Loss” para garantia de riscos catastróficos, com uma

retenção de 80.000.000 Euros e capacidade de 650.000.000 Euros.

Na Companhia 59,2% dos capitais seguros retidos com cobertura de Fenómenos Sísmicos situam-se na

Zona I, a mais gravosa em termos de risco sísmico.

Análises de sensibilidade

A Companhia efetua análises de sensibilidade no âmbito dos habituais trabalhos atuariais, nomeadamente

para aferir a adequabilidade dos níveis de prémios e de provisionamento e respetivos impactos ao nível

da solvência.

2011 2010

A- 24,2% 30,3%

A 18,2% 18,2%

A+ 27,3% 24,2%

AA- 18,2% 15,2%

AA 6,1% 6,1%

AA+ 3,0% 3,0%

AAA 3,0% 3,0%

% de ResseguradoresRating

201Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Em 31 de dezembro de 2011 a taxa de cobertura da Solvência da Companhia tinha o valor de 169,25%.

Caso os custos com sinistros dos ramos não vida sofressem um acréscimo de 5%, a margem de cobertura

recuaria para 133,81%.

É calculado anualmente no âmbito do “Quantitative Impact Study”, o capital económico da Companhia

para os diversos riscos de subscrição dos ramos não vida.

Comparação dos Sinistros Estimados e Efetivos

Na Companhia a provisão para sinistros em 31 de dezembro de 2010 tinha o valor de 711.342.834 Euros.

Durante o exercício de 2011, para sinistros ocorridos em 2010 e anos anteriores, foram pagos 121.163.174 Euros.

Em 31 de dezembro de 2011 resultaria do consumo natural um provisionamento no valor de 590.179.660 Euros.

No entanto assistiu-se a um reajustamento negativo superior a 43 Milhões de Euros, sendo a provisão,

no final do exercício de 2011, no valor de 547.170.292 Euros.

Apenas ocorreram reajustamentos positivos, no grupo de ramos Acidentes e Doença, Marítimo e

Transportes, Crédito e Caução e Diversos.

Relativamente aos reajustamentos negativos, os grupos de ramos Aéreo e Automóvel, têm um peso no

total dos reajustamentos que ultrapassa os 94%.

Desenvolvimento da Provisão para Sinistros Relativa a Sinistros Ocorridos em Exercícios Anteriores

e dos seus Reajustamentos (Correções)

Provisão para Provisão parasinistros em Montantes sinistros em

31 de dezembro pagos 31 de dezembrode 2010 no Exercício* de 2011* Reajustamentos

(1) (2) (3) (3)+(2)-(1)

(Valores em Euros)

Rubricas

Acidentes e Doença 302 724 178 42 735 730 264 221 337 4 232 889

Incêndio e Outros Danos 62 519 326 22 223 486 34 603 030 (5 692 810)

Automóvel 277 963 930 49 140 309 210 816 828 (18 006 793)

Marítimo e Transportes 2 057 802 896 439 1 730 895 569 532

Aéreo 30 491 108 2 451 710 5 220 130 (22 819 268)

Mercadorias Transportadas 2 996 217 1 302 246 1 315 102 (378 869)

Responsabilidade Civil Geral 31 678 717 2 012 155 28 567 428 (1 099 134)

Crédito e Caução 241 465 (7 119) 279 822 31 238

Proteção Jurídica 17 715 6 352 10 698 (665)

Assistência 71 22 71 22

Diversos 652 305 401 844 404 951 154 490

Total 711 342 824 121 163 174 547 170 292 (43 009 368)

* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores.

202Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

44.4. Políticas de Resseguro

Os fatores determinantes para limitar ou transferir o risco seguro estão em consonância com a natureza

dos negócios, valores dos riscos a segurar, distinguindo-se entre os que podem ser considerados Ramos

de massa (Automóvel, Acidentes de Trabalho, Acidentes Pessoais), e ramos Patrimoniais (Incêndio e

Anexos, Engenharia e Máquinas e riscos Marítimos, nas suas diferentes componentes,

Responsabilidade Civil Geral e riscos Diversos).

O cumprimento de Normas de Subscrição está associado às coberturas disponíveis e em vigor em

Resseguro, sendo determinantes para a aceitação ou recusa de tipos de riscos.

Os riscos que envolvem elevados capitais seguros ou situações gravosas são objeto de prévia análise e

a sua aceitação é feita em estreita interdependência do Resseguro e por ele suportados.

A Companhia tem pautado a sua política de Resseguro pela existência de Tratados de Resseguro

Proporcional e Resseguro Não Proporcional, assim como Facultativo, e outras modalidades de Resseguro

que se revelam necessárias para obtenção de proteção de Resseguro adequada aos riscos aceites.

A cobertura de Resseguro nos principais ramos patrimoniais, bem como a respetiva retenção, pauta-se

pela relação entre a estrutura de carteira quanto a capitais seguros e o respetivo volume de prémios de

cada ramo, e pelo acompanhamento estatístico da sua rentabilidade e relação Retenção/Prémios no fim

dum ano ou dum ciclo e pela capacidade financeira da Companhia, suficientemente importante para a

absorção de sinistros de frequência.

Na determinação da Retenção por evento, tem-se em conta o facto de catástrofes não se produzirem

com frequência e a retenção reflete o que tecnicamente é expectável do ponto de vista do impactos da

mesma catástrofe nos capitais da Companhia e na absorção da mesma ao longo dum período definido,

trabalhando num cenário conservador dum período de retorno de 500 anos, o que é inusual em mercados

de exposição catastrófica.

As retenções, como referido, são as adaptadas às carteiras existentes e têm em conta a capacidade

negociada e o equilíbrio entre cedência de prémios e essa mesma capacidade.

Nos ramos Incêndio e Anexos, Engenharia, Marítimo e Aviação, a Companhia opera com Tratados

Proporcionais.

203Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

No que se refere a ramos de Automóvel, Acidentes de Trabalho, Acidentes Pessoais e Responsabilidade

Civil os riscos são cobertos por Tratados de Excesso de Perdas, o que se revela mais adequado à

natureza dos riscos e dimensão da carteira, bem como à capacidade financeira do Grupo. Na fixação da

prioridade tem-se em conta o comportamento estatístico da sinistralidade e as cotações encontradas

para os diferentes níveis que a mesma pode ter.

Também o negócio do ramo Responsabilidade Civil Geral se encontra protegido por um tratado de

resseguro em Excesso de Perdas.

Os “Cúmulos de Risco” das Retenções, incluindo os referentes à cobertura de “Fenómenos Sísmicos e

Riscos da Natureza”, encontram-se protegidos por Tratados de Excesso de Perdas adequados a cada

situação.

Os critérios de seleção e admissibilidade dos Resseguradores têm em consideração a sua fiabilidade e

solvência financeira, bem como a sua capacidade de prestação de serviços. Os nossos Resseguradores

são observados e acompanhados através de um relacionamento constante e do seguimento dos seus

Ratings atribuídos pelas Agências Internacionais. O Rating mínimo exigido a um Ressegurador para

poder fazer parte do nosso Painel de Resseguradores é de “A-“.

44.5. Ramo Vida

No Ramo Vida existem três grandes famílias de contratos de seguros, abrangidos pelo IFRS 4, em

relação aos quais a natureza dos riscos cobertos se carateriza de seguida:

Produtos de Risco

Relativamente a estes produtos, o maior fator de risco é a mortalidade, havendo um grande número de

contratos que também têm associado o risco de invalidez, sendo transferido, para as Resseguradoras,

uma parte significativa dos mesmos.

As participações nos resultados seguem tipicamente uma conta técnico/financeiro do tipo:

( Prémios + Rendimentos - Sinistros – Despesas de Gestão - Variação na Provisão Matemática - Saldo

Negativo do exercício anterior (caso exista)) x Coeficiente de Participação.

A discricionariedade desta participação nos resultados está associada à sua utilização na determinação

dos rendimentos e no coeficiente de participação, dado que nos planos de atribuição estão apenas

definidos mínimos para este último valor.

204Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Produtos de Rendas

Relativamente a estes produtos o maior fator de risco é o da longevidade.

As participações nos resultados seguem tipicamente uma conta técnico/financeiro do tipo:

( Prémios + Rendimentos - Sinistros - Despesas de Gestão - Variação na Provisão

Matemática - Saldo Negativo do exercício anterior (caso exista)) x Coeficiente de Participação

A discricionariedade desta participação nos resultados está associada à sua utilização na determinação

dos rendimentos e no coeficiente de participação, dado que nos planos de atribuição estão apenas

definidos mínimos para este último valor.

Produtos de Capitalização

O risco de taxa de juro é o principal fator de risco destes produtos.

Estão abrangidos pela IFRS 4 apenas os contratos com participação nos resultados, pelo que o

rendimento atribuído aos segurados tem uma componente fixa e uma variável que depende da rentabilidade

de uma determinada carteira de ativos parcialmente dependentes da discricionariedade da Companhia.

A participação nos resultados segue tipicamente uma conta financeira do tipo:

(Percentagem dos Rendimentos – Rendimentos Técnicos – Encargos de Gestão – Saldo Negativo do

exercício anterior (caso exista)) x Coeficiente de Participação

A discricionariedade desta participação nos resultados está associada à sua utilização na determinação

dos rendimentos, do coeficiente de participação, da percentagem de rendimentos e dos encargos de

gestão, porque nos planos de atribuição estão apenas definidos mínimos para estes valores.

Para cada uma destas famílias de produtos apresentam-se os cash inflows e outflows, esperados para

os próximos três anos (PR – Participação nos resultados).

2011 - 11 095 536 19 384 734 81 388 389

2012 - 10 571 437 17 220 132 64 757 428

2013 - 10 061 610 15 311 430 59 804 761

Rendas Capitalização com PR

Inflow Outflow Inflow Outflow

205Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

O quadro seguinte apresenta a alteração destes cash inflows e outflows, considerando um aumento de

5% dos resgates esperados.

45. Gestão de Capital

Os objetivos de gestão do capital na Império Bonança obedecem aos seguintes princípios gerais:

- Cumprir com os requisitos legais a que a Império Bonança está obrigada pelas Autoridades de

Supervisão, nomeadamente pelo Instituto de Seguros de Portugal;

- Gerar uma rentabilidade adequada para a Companhia, criar valor ao acionista e proporcionar-lhe a

remuneração dos capitais aplicados;

- Sustentar o desenvolvimento das operações que a Império Bonança está legalmente autorizada a

praticar, mantendo uma sólida estrutura de capitais, capaz de responder ao crescimento da atividade e

aos riscos dela decorrentes.

Para atingir os objetivos descritos, a Império Bonança efetua um planeamento das suas necessidades

de capital a curto e médio prazo, tendo em vista o financiamento da sua atividade, sobretudo por

recurso ao auto financiamento e à captação de recursos de segurados.

As exigências regulamentares em vigor decorrem do Decreto-Lei nº 94-B/98, de 17 de abril, com a

redação dada pelo Decreto-Lei nº 251/2003, de 14 de outubro, e das Normas do Instituto de Seguros de

Portugal, nomeadamente da Norma Regulamentar nº 6/2007-R, de 27 de abril, com as alterações

decorrentes das Normas Regulamentares nº 12/2008-R, de 30 de outubro, 21/2010-R, de 16 de dezembro

e 4/2011-R de 2 de junho, salientando-se:

- Obrigatoriedade da manutenção em permanência de uma margem de solvência suficiente face ao

conjunto das atividades da Companhia. Para este efeito, a margem de solvência disponível é determinada

nos termos do disposto na legislação acima referida, sendo aplicáveis os ajustamentos prudenciais

previstos nas normas regulamentares do Instituto de Seguros de Portugal.

2011 - 11 095 536 18 862 768 100 975 193

2012 - 10 571 437 15 857 572 77 836 047

2013 - 10 061 610 13 348 042 67 936 146

Rendas Capitalização com PR

Inflow Outflow Inflow Outflow

206Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

- Obrigatoriedade da manutenção de um fundo de garantia, que faz parte integrante da margem de

solvência e que corresponde a um terço do valor da margem de solvência exigida, não podendo, no

entanto, ser inferior aos limites mínimos legalmente estabelecidos.

- Caso o Instituto de Seguros de Portugal verifique a insuficiência, mesmo circunstancial ou

previsivelmente temporária, da margem de solvência de uma empresa de seguros, esta deve, no prazo

que lhe vier a ser fixado pelo Instituto, submeter à sua aprovação um plano de recuperação com vista

ao restabelecimento da sua situação financeira.

- Obrigatoriedade de as provisões técnicas serem a qualquer momento representadas na sua totalidade

por ativos equivalentes, sujeitos a um conjunto de regras de diversificação e dispersão prudenciais, cujo

cumprimento é monitorado pelo Instituto de Seguros de Portugal. Os ativos representativos das

provisões técnicas constituem um património que garante especialmente os créditos emergentes dos

contratos de seguro, não podendo ser penhorados ou arrestados, salvo para pagamento desses mesmos

créditos. Em caso de liquidação, estes créditos gozam de um privilégio mobiliário especial sobre os bens

móveis ou imóveis que representem as provisões técnicas, sendo graduados em primeiro lugar.

Para o efeito, as empresas de seguros devem, no prazo máximo de 15 dias após o final de cada trimestre,

ter disponível para consulta e para reporte ao Instituto de Seguros de Portugal o respetivo apuramento

da situação da margem de solvência.

O plano de representação das provisões técnicas é comunicado ao Instituto de Seguros de Portugal no

prazo de 20 dias após o final de cada trimestre.

Para além destas exigências, há ainda outras regras prudenciais a que as companhias de seguros estão

sujeitas, as quais, em conjunto com as apresentadas, devem ser entendidas como um complemento

importante de uma gestão prudente por parte das Instituições, a qual se deverá basear, essencialmente,

nos dispositivos internos de avaliação e controlo por si montados, tendo em conta as responsabilidades

perante os acionistas, segurados e restantes credores.

Para analisar e dar resposta ao cumprimento dos requisitos legais e prudenciais a que se encontra

sujeita, a Império Bonança dispõe de diversos órgãos que desempenham funções-chave em matéria de

Gestão de Riscos e Controlo Interno:

a. Direção de Gestão de Risco (DGR);

b. Direção de Coordenação de Assuntos Institucionais e Compliance (DIC);

c. Direção de Auditoria (DAU);

207Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Direção de Gestão de Riscos

A Direção de Gestão de Riscos (DGR) é um órgão de estrutura de primeira linha de reporte direto ao

Conselho de Administração da Companhia. A sua missão assenta no desenvolvimento, comunicação e

implementação de um ciclo de gestão de riscos destinado à identificação, avaliação e monitorização do

perfil de risco das várias linhas de negócio, permitindo ao Conselho de Administração e às várias

Direções envolvidas incorporar esta informação na sua tomada de decisões.

A DGR tem como principais funções:

a. Desenvolvimento e disponibilização de informação que suporte a tomada de decisões;

b. Gestão dos Sistemas de Gestão de Riscos e Controlo Interno:

- Gestão do Sistema de Gestão de Risco Operacional bem como a implementação e desenvolvimento

do Sistema de Controlo Interno;

- Desenvolver, implementar e atualizar os modelos, ferramentas e relatórios de suporte à tomada de

decisões, do Conselho de Administração e/ou das restantes Direções, com base no perfil de risco da

Companhia;

- Desenvolver níveis técnicos de alerta sobre valores em risco, permitindo ao Conselho de Administração

monitorizar o perfil de riscos das carteiras Vida e Não Vida;

- Colaborar na definição das políticas de subscrição, tarifação, resseguro e investimento, através da

participação nos respetivos comités, providenciando uma perspetiva da gestão de riscos sobre os temas

em análise;

c. Avaliação atuarial das carteiras Vida e Não Vida.

208Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Direção de Coordenação de Assuntos Institucionais e Compliance

A Direção de Coordenação de Assuntos Institucionais e Compliance (DIC) é um órgão de estrutura de

primeira linha de reporte direto ao Conselho de Administração, cuja principal missão é a de contribuir

para que os órgãos de gestão, a estrutura diretiva e os colaboradores, cumpram a legislação, as regras,

os códigos e os normativos em vigor, externos e internos, por forma a evitar situações que prejudiquem

a imagem da Companhia e a sua reputação no mercado, bem como eventuais prejuízos de ordem

financeira.

A DIC tem como principais funções:

a. Prevenção de Branqueamento de Capitais

Assegurar a prevenção e a deteção de atividades de branqueamento de capitais e de financiamento do

terrorismo, garantindo a execução dos procedimentos internos nesta matéria através dos seguintes

processos e controlos:

- Implementação de um Programa de Identificação de Clientes (Customer Identification Program);

- Filtragem de Clientes;

- Monitorização de transações e reporte às autoridades judiciárias e policiais;

- Implementação de um Programa de Formação em Prevenção do Branqueamento de Capitais.

b. Compliance

Assegurar a coordenação da função compliance nos termos previstos no Manual de Compliance das

seguradoras da Caixa Seguros e Saúde, através dos seguintes processos e controlos:

- Manutenção e divulgação do Manual de Compliance, incluindo o código de Conduta Ética e Profissional;

- Implementação de Programa de Visitas aos órgãos de estrutura, de forma a intensificar a apreensão

da Cultura de Compliance;

- Criação e manutenção de um Espaço Compliance na Intranet;

- Análise Regulamentar;

- Implementação de Programas de Compliance visando a identificação, monitorização e minimização de

pontos críticos nos macro-processos da empresa;

- Implementação e promoção de uma cultura “Tratar os Clientes com Lealdade (Treat Your Customers

Fairly)”;

- Aprovação de novos produtos;

209Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

- Elaboração de Planos anuais e Relatórios trimestrais de atividades de compliance e prevenção de

branqueamento de capitais;

- Desenvolvimento de Formação em compliance.

Direção de Auditoria

A Direção de Auditoria (DAU) é um órgão de estrutura de primeira linha de reporte direto ao Conselho

de Administração da Companhia. A sua missão passa por garantir a avaliação e acompanhamento dos

sistemas de gestão de riscos e de controlo interno da Companhia, bem como a verificação do

cumprimento das normas internas e da legislação em vigor.

Enquanto função-chave na gestão de riscos e controlo interno, a DAU desempenha as seguintes

funções:

a. Elaboração e Execução do Plano Anual de Auditoria - a avaliação da eficácia dos sistemas de gestão

de riscos e controlo interno é uma componente-chave do referido Plano.

b. Atividades de Auditoria - concretização do Plano de Auditoria, através da execução de auditorias às

diversas áreas e desenvolvimento de um conjunto de recomendações/medidas corretivas em resultado

das mesmas.

c. Auditoria Informática – envolve ações de auditoria aos sistemas de informação, suportadas por uma

metodologia própria, cujo objetivo passa por determinar a probabilidade de ocorrência de eventos de

risco e os seus impactos.

210Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

A margem de solvência da Império Bonança em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, medida em função da

cobertura por elementos patrimoniais elegíveis para este efeito das responsabilidades decorrentes da

atividade desenvolvida pela Companhia, apresenta a seguinte composição:

2011 2010

(Valores em Euros)

Margem de solvência disponível:

Capital Social Realizado 202 005 400 202 005 400

Reservas

Reservas de Reavaliação (40 478 671) (12 475 242)

Reservas por Impostos Diferidos 14 483 324 5 812 792

Reserva Legal 22 645 379 20 145 379

Outras Reservas (33 961 987) (38 925 571)

Prémios de Emissão 13 063 978 13 063 978

Resultado de Ganhos e Perdas, deduzido de distribuições

Resultados transitados 15 825 016 18 732 129

Resultado líquido do exercício 9 889 585 19 331 567

Distribuição de dividendos proposta - (9 000 000)

203 472 024 218 690 432

Ações preferenciais e empréstimos subordinados

até ao limite de 50% da margem de solvência disponível/exigida - 60 579 529

Deduções prudenciais

Imobilizações incorpóreas (4 440 499) (2 565 071)

(4 440 499) (2 565 071)

Total dos elementos constitutivos da margem de solvência 199 031 525 276 704 890

Requisitos de solvência:

Ramo vida 33 429 900 34 735 881

Ramos não-vida 84 167 128 86 423 176

Total da Margem de Solvência a constituir 117 597 028 121 159 057

Excedente de cobertura 81 434 497 155 545 833

Taxa de cobertura 169% 228%

211Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

46. Alteração de Políticas Contabilísticas

A alteração da política contabilística relativa ao registo dos ganhos e perdas atuariais resultantes de

alterações nos pressupostos atuariais ou de diferenças entre os pressupostos utilizados e os valores

efetivamente verificados no âmbito do reconhecimento das responsabilidades com benefícios pós-emprego

dos colaboradores originou impactos no capital próprio da Companhia em 31 de Dezembro de 2010 e no

resultado do exercício findo nesta data. De seguida, é apresentada a reconciliação do capital próprio em

1 de janeiro de 2010 e em 31 de dezembro de 2010 e a reconciliação do resultado líquido do exercício

findo em 31 de dezembro de 2010:

Este impacto corresponde ao registo dos desvios atuariais gerados no reconhecimento das

responsabilidades com pensões de reforma, de invalidez e de benefícios de saúde por contrapartida de

uma rubrica de capitais próprios, conforme permitido pela Norma IAS 19, deduzido do respetivo efeito

fiscal. Até 31 de dezembro de 2010, os ganhos e perdas atuariais acumulados eram registados numa

rubrica de ativo ou passivo ("corredor").

(Valores em Euros)

Saldos anteriores à alteração da política contabilística 210 176 813 229 293 229 19 421 098

Impacto da alteração da política contabilística

Reconhecimento dos desvios atuariais (3 795 375) (2 273 472) (126 995)

Efeito fiscal 1 119 636 670 675 37 464

(2 675 739) (1 602 797) (89 531)

Saldos após alteração da política contabilística 207 501 074 227 690 432 19 331 567

01/01/2010 31/12/2010 31/12/2010

Capital róprio Resultado

212Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Títulos e Participações Financeiras

4. Inventário de Títulos e Participações Financeiras em 31 de dezembro de 2011

1 - FILIAIS, ASSOCIADAS, EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E

OUTRAS EMPRESAS PARTICIPADAS E PARTICIPANTES

1.1 - Títulos Nacionais

1.1.1 - Partes de capital em filiais

CETRA - CENTRO TÉC.REPARAÇÃO AUTOMÓVEL

COMPANHIA PORTUGUESA DE RESSEGUROS

sub-total

1.1.2 - Partes de capital em associadas

AUDATEX PORTUGAL

sub-total

1.1.5 - Títulos de dívida de filiais

CGD (HIPOTECARIAS), 4.625%, 28/06/2012, CORP

CGD Series 724, 4.714% CZ, 13/08/2012, CORP

CGD Series 742, 4.735% CZ, 29/10/2012, CORP

CGD Series 782, FRN, 30/05/2013, CORP

CGD, 3.875%, 06/12/2016, CORP

CGD, 5.125%, 19/02/2014, CORP

sub-total

sub-total

1.2 - Títulos estrangeiros

1.2.5 - Títulos de dívida de filiais

CGD Suc Paris, FRN, 15/11/2013, CORP

sub-total

total

2 - OUTROS

2.1 - Títulos nacionais

2.1.1 - Intrumentos de capital e unidades de participação

2.1.1.1 - Ações

BCP, PL

BES, PL

BRISA Priv, PL

CIMPOR, PL

CIPAN

COMP AGRIC VINHAS ALTO DOURO

EDP, PL

GALP, PL

JERÓNIMO MARTINS, PL

NORVALOR-INV. GESTAO VALORES (FP)

PORTUCEL, PL

PORTUGAL TELECOM, PL

PORTUGAL VENTURE CAPITAL INITIATIVE

REN, PL

SEMAPA, PL

SERVIBANCA EMP PRESTAÇAO SERV ACE

SONAE INDUSTRIA NEW, PL

SONAGI

SONAGI - PORTADOR

ZON MULTIMEDIA, PL

sub-total

2.1.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento

7 COLINAS, FII

AF PORTFÓLIO IMOBILIÁRIO, FII

BONANÇA I, FII

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 213

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 069 468

75 000 17,41 1 305 723 17,41 1 305 723

180 000 5,28 951 262 5,28 951 262

255 000 2 256 985 2 256 985

1 350 146,00 197 100 146,00 197 100

1 350 197 100 197 100

250 000 101 251 451 101,86 254 640

6 300 000 79 5 004 530 98,82 6 225 727

12 591 000 79 10 001 177 97,02 12 215 619

55 000 000 100 54 909 608 95,69 52 631 432

400 000 94 377 239 87,74 350 954

8 500 000 100 8 463 430 93,75 7 969 075

83 041 000 79 007 435 79 647 447

256 350 83 041 000 81 461 520 82 101 532

50 000 99,47 49 735 96,96 48 478

50 000 49 735 48 478

256 350 83 091 000 81 511 255 82 150 010

5 167 0,04 186 0,14 703

19 167 3,04 58 223 1,34 25 741

11 272 4,86 54 797 2,54 28 676

8 537 5,05 43 085 5,27 44 999

29 000 0,50 14 500 0,16 4 640

17 500 2,22 38 799 2,22 38 799

43 176 2,85 123 114 2,39 103 234

8 957 15,31 137 156 11,38 101 931

10 786 11,40 123 012 12,77 137 736

1 650 12,34 20 357 12,34 20 357

6 547 2,49 16 326 1,83 11 968

17 831 8,28 147 575 4,45 79 312

59 956 1,00 59 956 0,62 37 274

6 516 2,50 16 319 2,11 13 723

1 862 8,59 15 993 5,35 9 962

2 250 1,00 2 250 1,00 2 250

406 3,04 1 234 0,64 258

3 100 0,11 338 1,20 3 720

3 700 0,11 393 1,20 4 440

140 9,13 1 278 2,32 325

514 479 3 320 584 670 048

75 287 47,42 3 570 146 38,85 2 924 772

995 742 6,33 6 307 125 9,29 9 246 958

370 000 49,88 18 455 522 40,96 15 154 016

CAIXA ARRENDAMENTO, FIIAH

CAIXA FUNDO MONETÁRIO, FEI

CAIXAGEST ATIVOS CURTO PRAZO, FIM

CAIXAGEST Ações EMERGENTES, (FIM)

CAIXAGEST IMOBILIÁRIO INTERNACIONAL, FII

CAIXAGEST INFRAESTRUTURAS, FEI

CAIXAGEST LIQUIDEZ, FIM

CAIXAGEST MATERIAS PRIMAS, FEI

CAIXAGEST OBRIGAÇÕES LONGO PRAZO, FIM

CAIXAGEST OBRIGAÇÕES MAIS MENSAL, FIM

CAIXAGEST OBRIGAÇÕES MAIS, FIM

CAIXAGEST PRIVATE EQUITY, FIM

FUNDO ALBUQUERQUE (FIQ)

IBÉRIA, FII

IMOPROMOÇÃO, FII

IMOSAÚDE, FII

IMOSOCIAL (FII)

NEW ENERGY FUND, FEIF

VIP, FII

sub-total

sub-total

2.1.2 - Títulos de dívida

2.1.2.1 - De dívida pública

CONSOLIDADO, 2.75%, 1943 PERP, GOVT

CONSOLIDADO, 3%, 1942 PERP, GOVT

CONSOLIDADO, 3.5%, 1941 PERP, GOVT

CONSOLIDADO, 4%, 1940 PERP, GOVT

PGB, 3.35%, 15/10/2015, GOVT

PGB, 3.6%, 15/10/2014, GOVT

PGB, 4.2%, 15/10/2016, GOVT

PGB, 4.375%, 16/06/2014, GOVT

PGB, 4.8%, 15/06/2020, GOVT

PGB, 5%, 15/06/2012, GOVT

PGB, 5.45%, 23/09/2013, GOVT

PGB, 6.4%, 15/02/2016, GOVT

sub-total

2.1.2.3 - De outros emissores

BANCO BPI, 3%, 17/07/2012, CORP

BANCO BPI, 3.25%, 15/01/2015, CORP

BCP, 2.375%, 18/01/2012, CORP

BCP, 3.625%, 19/01/2012, CORP

BCP, 4.75%, 29/10/2014, CORP

BCP, 5.34%, 22/03/2012, CORP

BCP, FRN, 28/02/2013, CORP

BCP, FRN, 9/05/2014, CORP

BES, 3.375%, 17/02/2015, CORP

BES, FRN, 08/05/2013, CORP

BPI, FRN, 25/01/2012, CORP

MONTEPIO GERAL, 3.25%, 27/07/2012, CORP

MONTEPIO GERAL, FRN, 29/05/2013, CORP

REN, 6.375%, 10/12/2013, CORP

sub-total

sub-total

total

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 214

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 069 468

1 500 1 000,00 1 500 000 1 030,73 1 546 094

48 913 5,11 249 886 5,33 260 494

2 804 518 10,53 29 520 069 10,10 28 322 266

1 218 8,58 10 445 7,01 8 536

4 273 092 4,33 18 504 076 3,27 13 951 645

1 517 658 4,41 6 698 072 4,13 6 270 508

18 750 5,00 93 731 5,13 96 197

400 000 5,00 2 000 000 5,08 2 030 000

21 150 9,49 200 766 9,25 195 737

18 492 241 3,80 70 312 896 3,59 66 357 559

277 550 4,99 1 386 312 4,68 1 297 686

1 300 324 4,42 5 750 991 4,43 5 754 064

62 9 938,00 620 847 9 767,32 610 184

400 000 5,02 2 009 828 1,11 443 400

1 178 1 003,58 1 182 214 974,70 1 148 198

98 000 10,10 990 094 10,81 1 059 635

2 283 182 4,54 10 373 931 6,77 15 450 293

30 40 966,57 1 228 997 24 236,25 727 087

74 625 8,08 602 616 9,52 710 467

33 455 022 181 568 564 173 565 796

33 969 501 184 889 148 174 235 844

54 698 85,71 46 880 30,21 16 522

68 285 82,60 56 405 32,85 22 435

36 582 84,95 31 077 36,97 13 523

93 096 88,10 82 013 42,92 39 953

8 530 000 92,29 7 872 687 89,22 7 610 804

10 015 000 96,35 9 649 243 96,20 9 634 882

1 130 000 101,36 1 145 316 93,55 1 057 081

3 742 000 102,92 3 851 283 100,50 3 760 674

9 760 000 103,70 10 121 166 73,43 7 166 684

8 631 703 96,39 8 320 131 100,55 8 679 466

54 330 000 99,29 53 946 419 97,20 52 806 369

219 150 000 99,76 218 628 423 94,51 207 119 161

315 541 364 313 751 043 297 927 554

350 000 100,50 351 754 98,25 343 870

450 000 95,00 427 493 90,59 407 674

1 000 000 99,89 998 914 101,76 1 017 599

1 850 000 100,05 1 850 897 102,46 1 895 503

250 000 104,45 261 124 78,89 197 217

10 873 900 94,94 10 323 523 97,23 10 572 762

450 000 99,87 449 419 74,02 333 088

200 000 93,40 186 796 61,98 123 962

10 000 000 100,20 10 020 212 92,51 9 250 852

550 000 91,55 503 545 81,65 449 100

8 700 000 99,96 8 696 128 99,59 8 664 407

250 000 100,77 251 927 95,60 238 989

7 650 000 99,65 7 623 128 82,75 6 330 523

4 350 000 104,00 4 524 071 101,82 4 429 109

47 999 246 47 334 581 44 254 655

363 540 610 361 085 624 342 182 209

33 969 501 363 540 610 545 974 772 516 418 053

2.2 - Títulos estrangeiros

2.2.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação

2.2.1.1 - Ações

AEGON, NA

AGEAS, BB

AHOLD, NA

AIR LIQUIDE, FP

AKZO NOBEL, NA

ALLIANZ, GY

ANHEUSER-BUSCH INBEV, BB

ARCELOR MITTAL, NA

ASSICURAZIONI GENERALI, IM

AXA, FP

BANCA INTESA, IM

BANCO SANTANDER, SM

BARCLAYS, LN, GBP

BASF, GY

BBVA, SM

BHP BILLITON, LN, GBP

BMW, GY

BNP PARIBAS, FP

C&C GROUP, ID

CARREFOUR, FP

CENTRICA, LN, GBP

DAIMLER, GY

DANONE, FP

DEUTSCHE BANK, GY

DIA, SM

E.ON, GY

EDF, FP

EDP RENOVAVEIS, PL

ENAGAS, SM

ENEL, IM

ENI SPA, IM

FORTUM, FH

FRESENIUS MEDICARE,GY

GDF (EX. SUEZ), FP

GKN, LN, GBP

ILIAD, FP

INDITEX, SM

ING Groep, NA

INTERNATIONAL POWER, LN, GBP

KPN, NA

LAFARGE, FP

LINDE, GY

LLOYDS BANKING GROUP PLC, LN, GBP

LVMH, FP

MUNCHENER RUCK, GY

NOKIA, FH

NOVARTIS, VX, CHF

PHILIPS, NA

POSTNL (EX TNT), NA

REPSOL, SM

RIO TINTO, LN, GBP

SAIPEM, IM

SANOFI-SYNTHELABO, FP

SAP, GY

215Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 069 468

43 408 4,64 201 333 3,10 134 608

445 3,24 1 443 1,20 532

24 463 10,05 245 971 10,37 253 681

1 947 85,15 165 789 95,58 186 094

4 927 43,83 215 975 37,30 183 753

7 378 92,45 682 108 73,70 543 759

14 331 36,68 525 683 47,31 677 928

6 715 24,84 166 788 14,13 94 849

856 24,20 20 711 11,45 9 801

23 379 15,81 369 602 10,02 234 258

266 319 2,43 648 184 1,29 342 486

121 761 11,01 1 340 732 5,86 713 885

56 895 3,23 183 996 2,11 119 845

19 774 45,78 905 320 53,70 1 061 864

73 245 9,39 688 017 6,66 487 445

95 19,51 1 853 22,41 2 128

3 630 63,37 230 038 51,57 187 199

21 098 55,15 1 163 539 30,35 640 324

45 188 3,70 167 396 2,83 127 746

16 190 36,09 584 357 17,59 284 701

69 844 3,75 261 729 3,46 241 816

8 849 33,97 300 563 33,90 299 937

27 395 47,64 1 304 983 48,49 1 328 384

19 160 47,96 918 934 29,30 561 292

16 742 5,50 92 025 3,49 58 413

30 797 27,13 835 566 16,58 510 614

8 403 31,76 266 904 18,77 157 724

12 047 5,04 60 692 4,64 55 838

17 657 15,31 270 359 14,27 251 877

142 693 3,82 544 743 3,10 442 348

60 374 21,27 1 284 082 15,85 956 928

9 225 21,77 200 811 16,48 152 028

2 064 43,56 89 900 52,56 108 484

18 991 39,41 748 497 21,07 400 140

98 500 2,46 242 459 2,19 215 797

4 512 83,42 376 401 95,12 429 181

5 667 62,21 352 533 63,25 358 438

75 971 8,16 619 621 5,56 422 247

51 345 5,02 257 942 4,04 207 273

39 906 12,06 481 265 9,25 368 931

3 439 62,69 215 583 27,16 93 403

3 080 111,82 344 419 114,75 353 430

289 429 0,89 257 067 0,31 89 517

2 583 122,34 316 007 108,90 281 289

2 154 120,52 259 607 94,55 203 661

78 112 9,14 714 158 3,77 294 482

10 884 43,84 477 102 44,18 480 809

15 331 25,44 389 996 16,21 248 516

20 847 9,01 187 795 2,46 51 284

12 548 19,80 248 496 23,70 297 388

7 559 51,26 387 446 37,41 282 795

5 138 32,81 168 563 32,50 166 985

20 287 57,36 1 163 727 56,74 1 151 084

19 809 37,65 745 849 40,92 810 584

SIEMENS, GY

SOCIETE GENERALE, FP

ST.GOBAIN, FP

SUEZ ENVIRONNEMENT, FP

TDC, DC, DKK

TELECOM ITALIA, IM

TELEFONICA, SM

TENARIS, IM

THYSSENKRUPP, GY

TNT EXPRESS, NA

TOTAL FINA, FP

TRANSPORT INFRASTRUCTURE INVESTMENT COMPANY

UNICREDIT, IM

UNILEVER, NA

VALEO, FP

VINCI, FP

VIVENDI, FP

VOLKSWAGEN PFD, GY

sub-total

2.2.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento

AXA EUROPE ACTIONS C, FIM

BCP GLOBAL SICAV INSTITUTIONAL EURO EQUITIES - I,

CAAM OBL. INTL. (EUR) I SI, FIM

DB X-TRACKERS EURO STOXX 50 ETF - 1C, FIM

DB X-TRACKERS II EUROPE 5Y ETF, FIM

DB X-TRACKERS SOV. EUROZONE ETF, FIM

DEXIA LUXPART C, FIM

F&C PORT FD - EURO INFLATION LINKED BOND, FIM

F&C PORT FD - EUROPEAN HIGH YIELD BOND, FIM

HYPO DOW DJ EURO STOXX 50 ETF, FIM

INVESCO ABSOLUTE RETURN BOND FUND E, FIM

INVESCO ACTIONS EUROPE SI., FIM

INVESCO EUROPEAN BOND E, FIM

INVESCO FUNDS GREATER CHINA EQUITY FD A, FIM

INVESCO MULTI PATRIMOINE E, FIM

INVESCO MULTI STRATEGIE E, FIM

INVESCO NIPPON SMALL / MID CAP EQUITY A, FIM

ISHARES EURO CORPORATE (FIM)

ISHARES S&P 500 EUR HEDGED (FIM)

MAGNUM CAPITAL, FIM

SIMBAD ACTIONS EUROPE C FCP 5DEC, FIM

TISHMAN SPEYER EUROPEAN CORE FUND (FII)

sub-total

sub-total

2.2.2 - Títulos de dívida

2.2.2.1 - De dívida pública

BGB, 4%, 28/03/2014, GOVT

BGB, FRN, 15/02/2016, GOVT

BKO, 0.75%, 14/09/2012, GOVT

BTNS, 0.75%, 20/09/2012, GOVT

BTNS, 4.5%, 12/07/2013, GOVT

BTPS IL, 2.15% INFL, 15/09/2014, GOVT

BTPS, 2.25%, 01/11/2013, GOVT

BTPS, 2.5%, 01/07/2012, GOVT

BTPS, 3.75%, 01/08/2021, GOVT

BTPS, 4%, 01/02/2017, GOVT

BTPS, 4.5%, 01/03/2019, GOVT

216Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 069 468

17 214 71,93 1 238 278 73,79 1 270 221

17 957 48,19 865 381 17,19 308 681

10 141 34,32 348 014 29,57 299 819

13 976 15,31 214 024 8,90 124 386

27 825 6,50 180 964 6,20 172 395

230 130 1,00 229 346 0,82 188 707

96 509 20,23 1 952 266 13,38 1 291 291

6 819 16,31 111 235 13,87 94 580

12 784 27,37 349 924 17,80 227 491

20 847 10,41 217 062 5,77 120 308

41 092 52,02 2 137 449 39,43 1 620 259

106 600 5,00 533 000 4,81 512 746

133 249 2,48 330 868 0,69 91 675

15 134 21,92 331 703 26,55 401 808

9 865 43,16 425 798 30,71 302 954

16 573 44,93 744 611 33,76 559 422

20 022 18,43 369 047 16,92 338 672

3 990 131,40 524 285 115,30 460 047

3 010 322 35 569 869 27 005 265

46 83,93 3 861 84,96 3 908

25 600 57,64 1 475 499 56,91 1 456 896

46 307,85 14 161 376,25 17 308

24 587 24,84 610 801 25,93 637 541

4 330 105,76 457 927 106,16 459 673

3 423 169,68 580 805 171,51 587 079

159 106,17 16 850 90,24 14 321

867 557 10,01 8 687 780 9,44 8 189 739

1 523 203 14,82 22 570 945 12,71 19 359 907

67 513 36,58 2 469 851 23,41 1 580 480

11 142 2,18 24 235 2,71 30 195

17 021 34,35 584 698 31,53 536 680

892 5,08 4 529 5,18 4 621

2 762 24,97 68 972 23,92 66 067

24 574 20,36 500 229 20,28 498 367

1 429 22,47 32 112 22,26 31 810

1 362 12,56 17 113 5,02 6 837

3 291 119,60 393 612 119,56 393 472

52 27,18 1 413 27,87 1 449

1 244 230 0,99 1 236 790 0,90 1 118 501

58 200,98 11 681 162,89 9 467

213 438 9,25 1 974 244 6,80 1 451 430

4 036 715 41 738 108 36 455 748

7 047 037 77 307 977 63 461 013

30 000 103,82 31 146 106,22 31 867

3 000 000 99,66 2 989 800 95,98 2 879 354

5 575 000 100,30 5 591 614 100,78 5 618 279

635 000 100,07 635 445 100,56 638 550

541 000 107,71 582 734 108,03 584 468

1 094 000 118,53 1 296 761 110,80 1 212 152

280 000 98,47 275 722 95,54 267 514

10 000 101,45 10 145 100,80 10 080

7 383 000 98,46 7 269 052 82,13 6 063 577

1 043 000 102,98 1 074 074 92,96 969 543

20 000 100,87 20 173 90,49 18 097

BTPS, 4.75%, 01/02/2013, GOVT

BTPS, 4.75%, 01/08/2023, GOVT

CCTS, FRN, 15/12/2015, GOVT

DBR, 3.25%, 04/01/2020, GOVT

DBR, 3.5%, 04/01/2016, GOVT

DBR, 3.75%, 04/01/2017, GOVT

DBR, 3.75%, 04/01/2019, GOVT

DBR, 3.75%, 04/07/2013, GOVT

DBR, 4.5%, 04/01/2013, GOVT

DBRI, 1.5% INFL, 15/04/2016, GOVT

FRTR, 3%, 25/10/2015, GOVT

FRTR, 4.25%, 25/04/2019, GOVT

FRTR, 5%, 25/10/2016, GOVT

GGB, 4%, 20/08/2013, GOVT

GGB, 4.1%, 20/08/2012, GOVT

GGB, 4.3%, 20/07/2017, GOVT

GGB, 4.5%, 20/09/2037, GOVT

GGB, 4.6%, 20/05/2013, GOVT

GGB, 5.25%, 18/05/2012, GOVT

GGB, 5.5%, 20/08/2014, GOVT

GGB, 6.5%, 11/01/2014, GOVT

GGB, FRN, 04/04/2017, GOVT

OAT I/L, 3% INFL, 25/07/2012, GOVT

OAT I/L, 3.15% INFL, 25/07/2032, GOVT

OAT IL, 2.25% INFL, 25/07/2020, GOVT

OBL IL, 2.25% INFL, 15/04/2013, GOVT

RAGB, 3.4%, 20/10/2014, GOVT

RAGB, 3.5%, 15/07/2015, GOVT

SPGB, 3%, 30/04/2015, GOVT

SPGB, 3.8%, 31/01/2017, GOVT

SPGB, 5%, 30/07/2012, GOVT

SPGB, 5.50%, 30/07/2017, GOVT

SPGB, 5.75%, 30/07/2032, GOVT

sub-total

2.2.2.3 - De outros emissores

ABBEY NATIONAL, 3.625%, 14/10/2016, CORP

ABBEY NATIONAL, FRN, 04/10/2012, CORP

ABN AMRO, 2.75%, 29/10/2013, CORP

ABN AMRO, FRN, 15/01/2013, CORP

ALLEGRO, CZ HEDGE F, 30/11/2012, CORP

ALLIANZ FINANCE, 5.625%, 29/11/2012, CORP

ATLAS COPCO, 4.75%, 05/06/2014, CORP

BANCA CARIGE, 3.75%, 25/11/2016, CORP

BANCA DELLE MARCHE, FRN, 02/03/2012, CORP

BANCA INTESA, FRN, 17/12/2012, CORP

BANCAJA FIN CAVALE, 4,375%, 14/02/2017, CORP

BANCO POPULAR ESPANHOL, 3%, 18/10/2012, CORP

BANCO SABADELL, 4.375%, 22/05/2012, CORP

BANCO SABADELL, 4.5%, 29/04/2013, CORP

BANCO SABADELL, 6.25%, 26/04/2020, CORP

BANCO SABADELL, FRN, 20/02/2012, CORP

BANCO SANTANDER, 3.125%, 28/09/2015, CORP

BANCO SANTANDER, 4.5%, 14/11/2012, CORP

BANESTO, FRN, 11/01/2013, CORP

BANK OF AMERICA, 5.125%, 26/09/2014, CORP

BANK OF AMERICA, FRN, 05/02/2014, CORP

BANK OF AMERICA, FRN, 12/09/2013, CORP

217Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 069 468

80 000 103,98 83 184 102,38 81 902

180 000 98,31 176 961 84,72 152 491

1 900 000 99,83 1 896 706 84,28 1 601 413

20 000 100,67 20 134 116,11 23 222

370 000 105,54 390 481 115,16 426 080

143 000 101,65 145 360 118,06 168 831

570 000 103,87 592 031 119,80 682 854

500 000 99,57 497 859 107,39 536 946

1 480 000 104,66 1 549 021 108,96 1 612 618

3 055 000 102,63 3 135 444 124,01 3 788 409

1 930 000 102,27 1 973 792 105,44 2 034 976

50 000 107,74 53 869 112,80 56 399

115 000 111,37 128 074 114,55 131 729

750 000 98,37 737 790 50,73 380 451

20 000 102,24 20 448 50,74 10 149

85 000 97,45 82 837 50,96 43 319

23 856 000 94,48 22 538 594 38,29 9 135 197

500 000 99,27 496 368 51,41 257 070

1 000 000 100,89 1 008 887 51,63 516 281

1 325 000 107,38 1 422 721 47,61 630 814

1 000 000 104,45 1 044 514 53,15 531 507

500 000 93,39 466 948 40,76 203 811

3 194 000 120,22 3 839 866 127,16 4 061 592

3 334 000 140,56 4 686 126 150,30 5 011 047

2 432 000 115,65 2 812 628 127,74 3 106 717

436 400 112,25 489 862 116,61 508 881

250 000 101,94 254 841 106,75 266 872

20 000 103,22 20 645 108,35 21 670

868 000 98,20 852 341 100,16 869 417

130 000 99,94 129 922 101,65 132 148

40 000 101,45 40 581 103,10 41 242

1 920 000 106,79 2 050 379 108,07 2 074 929

707 000 123,84 875 559 100,63 711 485

72 371 400 74 291 439 58 105 950

8 350 000 99,92 8 343 213 100,61 8 400 980

3 500 000 99,98 3 499 228 99,60 3 485 964

3 500 000 99,97 3 498 953 100,09 3 503 163

7 400 000 99,97 7 398 079 100,39 7 428 669

9 089 050 100,78 9 159 847 73,58 6 687 723

764 000 101,39 774 642 104,07 795 078

50 000 99,62 49 812 109,52 54 759

8 000 000 100,59 8 047 114 91,57 7 325 508

400 000 99,91 399 639 99,36 397 437

400 000 99,89 399 546 95,54 382 163

500 000 95,40 477 002 82,62 413 123

3 500 000 101,04 3 536 463 98,47 3 446 330

1 900 000 101,58 1 929 948 102,46 1 946 695

500 000 98,19 490 945 101,95 509 748

2 900 000 107,68 3 122 860 84,56 2 452 156

6 350 000 99,90 6 343 729 99,94 6 345 943

2 500 000 93,65 2 341 236 95,34 2 383 565

5 500 000 103,85 5 711 770 100,85 5 546 908

1 000 000 99,91 999 057 97,23 972 269

450 000 101,16 455 220 98,02 441 087

200 000 95,30 190 597 89,41 178 825

3 500 000 99,12 3 469 089 92,14 3 225 023

BANK OF AMERICA, FRN, 15/02/2012, CORP

BANK OF SCOTLAND, 5.50%, 29/10/2012, CORP

BANKINTER, FRN, 15/01/2013, CORP

BANKINTER, FRN, 21/06/2012, CORP

BANQUE POPULAIRE, FRN, 20/07/2012, CORP

BANQUES POPULAIRES, 4.25%, 29/01/2013, CORP

BARCLAYS BANK, 5.25%, 27/05/2014, CORP

BARCLAYS BANK, FRN, 28/01/2013, CORP

BASF, 5.125%, 09/06/2015, CORP

BBVA SENIOR FINANCE, 3.25%, 23/04/2015, CORP

BBVA SENIOR FINANCE, 3.625%, 14/05/2012, CORP

BBVA SENIOR FINANCE, 3.875%, 06/08/2015, CORP

BBVA SENIOR FINANCE, 4%, 22/04/2013, CORP

BBVA SENIOR FINANCE, FRN, 22/01/2013, CORP

BBVA, FRN, 23/05/2017, CORP, CALL)

BCP FINANCE BANK, FRN, 06/02/2012, CORP

BEI, 3.125%, 15/04/2014, CORP

BEI, 4%, 15/10/2037, CORP

BEI, 8%, 11/10/2016, CORP

BFCM, 4.25%, 05/02/2014, CORP

BFCM, FRN, 24/01/2013, CORP

BFCM, FRN, 25/03/2013, CORP

BFCM, FRN, 27/02/2014, CORP

BHP, 4.375%, 26/02/2014, CORP

BMW FINANCE, 3.25%, 28/01/2016, CORP

BMW FINANCE, 4.25%, 22/01/2014, CORP

BNP PARIBAS, 2.625%, 16/09/2016, CORP

BNP PARIBAS, 2.875%, 13/07/2015, CORP

BNP PARIBAS, 3%, 23/07/2013, CORP

BNP PARIBAS, 3.75%, 25/11/2020, CORP

BNP PARIBAS, 4.125%, 15/01/2014, CORP, COV

BNP PARIBAS, 5%, 16/12/2013, CORP

BNP PARIBAS, FRN, 12/04/2013, CORP

BNP PARIBAS, FRN, 21/06/2012, CORP

BPCE, 5.2%, 19/07/2014, CORP

BPU BANCA, FRN, 15/02/2012, CORP

CAISSE CC IMMOB, 5.875%, 25/04/2012, CORP

CAISSE CC IMMOB, FRN, 18/03/2013, CORP

CAISSE EPARG, FRN, 12/09/2012, CORP

CAJA MEDITERRANEO, 3.375%, 22/10/2014, CORP

CAJAMM, 3.5%, 13/11/2014, CORP

CAJAMM, FRN, 01/06/2012, CORP

CBA, 4.25%, 10/11/2016, CORP

CBA, 4.375%, 25/02/2020, CORP

CHELSEA BLDG, 4.834% CZ, 16/07/2012, CORP

CITIGROUP, 4.75%, 31/05/2017, CORP, CALL)

CITIGROUP, FRN, 05/03/2014, CORP

COLGATE PALMOLIVE, 4.75%, 13/06/2014, CORP

COMMERZBANK, FRN, 25/10/2013, CORP

CORSAIR (JERSEY) LTD, FRN, 17/06/2013, CORP

CORSAIR, CMS, 16/01/2017, CORP, EST)

CREDIT AGRICOLE, 3%, 20/07/2015, CORP

CREDIT AGRICOLE, 6%, 24/06/2013, CORP

CREDIT AGRICOLE, FRN, 12/03/2013, CORP

CREDIT MUTUEL, FRN, 02/07/2012, CORP

CREDIT SUISSE, 2.875%, 24/09/2015, CORP

CREDIT SUISSE, FRN, 07/01/2013, CORP

218Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 069 468

4 250 000 99,72 4 237 954 99,84 4 243 106

775 000 98,88 766 313 99,03 767 488

7 500 000 97,28 7 296 001 96,95 7 270 907

5 200 000 100,16 5 208 469 98,46 5 119 675

3 000 000 99,92 2 997 612 100,01 3 000 354

150 000 103,14 154 705 106,10 159 153

4 015 000 105,43 4 233 036 106,85 4 289 909

2 100 000 99,98 2 099 536 100,08 2 101 754

5 750 000 104,93 6 033 614 113,93 6 550 835

3 550 000 99,75 3 541 150 96,67 3 431 810

1 000 000 101,76 1 017 612 102,02 1 020 239

1 700 000 99,90 1 698 344 97,46 1 656 843

500 000 97,29 486 430 102,16 510 820

7 500 000 97,08 7 280 834 97,01 7 275 565

2 000 000 99,55 1 990 973 85,89 1 717 710

1 900 000 99,01 1 881 227 98,40 1 869 633

7 140 000 104,62 7 469 647 105,75 7 550 902

11 210 000 99,84 11 191 763 109,00 12 219 071

1 868 497 111,83 2 089 488 126,82 2 369 657

500 000 102,36 511 800 105,28 526 409

500 000 99,90 499 505 99,57 497 847

2 600 000 99,78 2 594 170 98,36 2 557 455

3 300 000 99,00 3 267 049 95,82 3 161 957

50 000 98,79 49 394 109,87 54 933

2 725 000 99,89 2 721 894 107,01 2 916 123

8 681 000 101,92 8 847 345 108,86 9 450 036

1 224 000 95,91 1 173 957 98,20 1 202 007

84 000 100,28 84 238 100,62 84 519

100 000 101,44 101 439 102,45 102 455

5 550 000 99,51 5 522 611 98,07 5 443 154

2 500 000 106,37 2 659 315 107,16 2 678 887

600 000 103,80 622 812 104,31 625 836

4 509 000 99,05 4 466 052 98,60 4 445 729

600 000 100,05 600 314 99,81 598 832

2 100 000 106,55 2 237 639 101,62 2 134 025

100 000 99,92 99 921 99,54 99 538

734 000 107,71 790 605 104,41 766 354

4 500 000 98,74 4 443 136 96,97 4 363 664

3 800 000 99,45 3 779 240 99,23 3 770 735

10 000 000 99,69 9 969 117 90,99 9 098 549

3 950 000 100,02 3 950 759 94,30 3 724 811

9 400 000 100,09 9 408 023 96,26 9 048 800

1 730 000 104,02 1 799 617 106,10 1 835 447

3 000 000 100,00 3 000 137 107,20 3 216 048

12 650 000 78,99 9 992 374 98,06 12 404 471

7 100 000 101,15 7 181 456 93,54 6 640 987

5 350 000 100,32 5 366 979 93,99 5 028 690

50 000 99,82 49 910 109,95 54 977

2 608 000 99,84 2 603 905 99,77 2 602 058

9 850 000 99,00 9 751 955 88,04 8 671 996

10 000 000 100,57 10 057 269 88,11 8 810 928

1 200 000 99,87 1 198 444 98,21 1 178 523

550 000 103,95 571 733 106,71 586 887

450 000 98,15 441 666 98,30 442 335

3 600 000 99,93 3 597 520 100,47 3 616 811

5 600 000 99,71 5 583 666 100,30 5 616 845

6 700 000 99,91 6 693 679 100,39 6 725 831

CREDIT SUISSE, FRN, 17/06/2013, CORP

DAIMLER, 6.125%, 08/09/2015, CORP

DAIMLER, FRN, 17/04/2013, CORP

DANSKE BANK, 3.875%, 18/05/2016, CORP

DANSKE BANK, 4.75%, 04/06/2014, CORP

DANSKE BANK, FRN, 16/09/2013, CORP

DANSKE BANK, FRN, 29/06/2012, CORP

DB (Silver Creek), CZ HF, 30/09/2016, CORP, EST)

DEUTSCHE BANK, FRN, 07/10/2013, CORP

DEUTSCHE POST FIN, 5.125%, 04/10/2012, CORP

DEUTSCHE TELEKOM INT.FIN., 8.125%, 29/05/2012, COR

DEXIA CREDIT LOCAL, FRN, 06/10/2012, CORP

DMPL II A, FRN, 20/05/2036, MTGE

DNBK, FRN, 16/01/2014, CORP

DNBNOR, 2.75%, 20/04/2015, CORP

DNBNOR, 3.375%, 20/01/2017, CORP

DNBNOR, 4,125%, 01/02/2013, CORP

DONG, 4%, 16/12/2016, CORP

E.ON, 5.25%, 08/09/2015, CORP

E.ON, 5.5%, 19/01/2016, CORP

EADS FINANCE, 4.625%, 12/08/2016, CORP

EDF, 5.5%, 25/10/2016, CORP

EDF, 6.25%, 25/01/2021, CORP

EDP FINANCE, 3.25%, 16/03/2015, CORP

EDP FINANCE, 3.75%, 22/06/2015, CORP

EDP FINANCE, 4.75%, 26/09/2016, CORP

EDP FINANCE, 5.5%, 18/02/2014, CORP

EFG HELLAS, FRN, 08/06/2017, CORP, CALL)

EFG HELLAS, FRN, 28/03/2012, CORP

ENBW, 4.25%, 19/10/2016, CORP

ENBW, 6%, 20/11/2013, CORP

ENDESA CAPITAL, FRN, 05/07/2012, CORP

ENEL FINANCE INTL, 4%, 14/09/2016, CORP

ENEL, 5.25%, 20/06/2017, CORP

ENEL, FRN, 20/06/2014, CORP

ENI, 4,625%, 30/04/2013, CORP

ENI, 4.75%, 14/11/2017, CORP

ENI, 5.875%, 20/01/2014, CORP

ENI, FRN, 29/06/2015, CORP

ERSTE BANK, FRN, 06/02/2014, CORP

ERSTE BK OEST, FRN, 19/07/2017, CORP, CALL)

ERSTE BK OEST, FRN, 25/04/2012, CORP

EUROPEAN COMMUNITY, 3.125%, 27/01/2015, CORP

FORTIS BANK, 3.375%, 19/05/2014, CORP

FORTIS BANK, 4%, 03/02/2015, CORP

FORTIS BANK, 4.25%, 23/03/2021, CORP, CALL)

FORTIS BANK, FRN, 03/02/2012, CORP

FRANCE TELECOM, 4.625%, 23/01/2012, CORP

FRANCE TELECOM, 7.25%, 28/01/2013, CORP

GAZPROM, 5.364%, 31/10/2014, CORP

GDF SUEZ, 6.375%, 18/01/2021, CORP

GE CAPITAL FNDNG, 3.5%, 14/02/2013, CORP

GE CAPITAL FNDNG, 4.125%, 27/10/2016, CORP

GE CAPITAL FNDNG, 4.625%, 04/07/2014, CORP

GE CAPITAL FNDNG, 4.75%, 28/09/2012, CORP

GE CAPITAL FNDNG, 4.875%, 06/03/2013, CORP

GE CAPITAL FNDNG, FRN, 03/04/2014, CORP

219Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 069 468

210 000 100,14 210 295 100,14 210 284

4 600 000 104,06 4 786 704 114,88 5 284 286

7 340 000 99,93 7 334 495 100,94 7 409 185

4 400 000 99,48 4 376 900 99,56 4 380 526

475 000 102,90 488 793 104,57 496 728

500 000 99,93 499 629 98,35 491 735

4 850 000 99,11 4 806 799 99,68 4 834 530

2 000 000 100,00 2 000 000 82,61 1 652 200

4 700 000 99,74 4 687 958 100,59 4 727 521

1 183 400 104,94 1 241 852 103,87 1 229 165

879 000 124,68 1 095 924 107,43 944 266

250 000 99,95 249 873 97,62 244 050

170 307 99,94 170 209 98,54 167 813

250 000 97,39 243 481 98,98 247 439

80 000 102,04 81 632 104,63 83 702

1 000 000 99,37 993 707 107,94 1 079 351

100 000 98,10 98 097 106,63 106 630

360 000 107,41 386 665 107,36 386 489

1 960 000 99,72 1 954 542 113,19 2 218 450

748 000 99,64 745 340 118,45 885 989

500 000 109,15 545 750 110,36 551 794

290 000 112,47 326 154 113,74 329 854

2 200 000 109,70 2 413 376 125,44 2 759 700

1 500 000 99,49 1 492 381 93,93 1 408 900

85 000 100,59 85 500 88,52 75 239

5 270 000 99,93 5 266 048 84,69 4 463 421

5 030 000 106,15 5 339 295 104,40 5 251 241

2 420 000 100,17 2 424 190 36,61 886 008

150 000 99,88 149 816 85,69 128 536

300 000 108,41 325 236 109,57 328 697

250 000 99,85 249 617 108,72 271 798

1 400 000 99,37 1 391 135 99,07 1 386 945

205 000 98,58 202 097 99,43 203 822

3 065 000 99,78 3 058 169 103,06 3 158 660

4 660 000 98,27 4 579 440 90,57 4 220 721

100 000 99,14 99 143 105,90 105 901

450 000 105,88 476 440 105,30 473 859

50 000 99,79 49 895 112,20 56 100

47 000 102,56 48 201 94,54 44 434

530 000 97,82 518 436 96,28 510 272

2 500 000 101,05 2 526 172 68,80 1 720 027

450 000 99,28 446 779 100,05 450 210

475 000 100,87 479 136 107,09 508 696

600 000 102,40 614 399 106,93 641 604

1 500 000 103,05 1 545 773 105,08 1 576 175

2 920 000 95,92 2 800 900 90,50 2 642 723

500 000 100,00 500 011 100,50 502 487

979 000 101,53 993 992 104,49 1 022 953

7 700 000 104,60 8 054 042 112,20 8 639 754

1 905 000 99,99 1 904 866 103,99 1 981 086

1 028 000 99,54 1 023 222 128,99 1 326 027

3 000 000 97,63 2 928 933 104,77 3 143 055

1 000 000 105,05 1 050 504 104,62 1 046 166

3 747 000 102,65 3 846 232 107,13 4 014 296

40 000 99,63 39 852 103,35 41 339

4 500 000 100,00 4 499 865 106,92 4 811 621

4 000 000 100,01 4 000 335 96,55 3 861 992

GE CAPITAL FNDNG, FRN, 22/02/2016, CORP

GROUPE DANONE, 2.5%, 29/09/2016, CORP

HBOS, 4.125%, 06/02/2012, CORP

HSBC, 3.375%, 20/01/2017, CORP, COV

HSBC, 3.75%, 30/11/2016, CORP

HSBC, 3.875%, 24/10/2018, CORP

HSBC, 4%, 15/01/2021, CORP

HSBC, 4.5%, 30/04/2014, CORP

HSBC, 4.875%, 30/05/2017, CORP

HSBC, FRN, 06/12/2013, CORP

HSBC, FRN, 08/04/2013, CORP

IBERDROLA, 3.5%, 13/10/2016, CORP

IBERDROLA, 4.875%, 04/03/20014, CORP

IBERDROLA, 5.125%, 09/05/2013, CORP

ING BANK, 4.625%, 15/03/2019, CORP , CALL)

ING BANK, FRN, 08/01/2013, CORP

ING BANK, FRN, 28/03/2013, CORP

ING GROEP, FRN, 11/04/2016, CORP

INTESA SANPAOLO, 3.75%, 23/11/2016, CORP

INTESA SANPAOLO, 4.75%, 15/06/2017, CORP

INTESA SANPAOLO, FRN, 18/05/2017, CORP

INTESA SANPAOLO, FRN, 19/03/2014, CORP

JPM, 3.75%, 15/06/2016, CORP

JPM, 5.25%, 08/05/2013, CORP

JPM, 5.25%, 14/01/2015, CORP

JPM, 6.125%, 01/04/2014, CORP

JPM, FRN, 02/03/2015, CORP

JPM, FRN, 30/01/2014, CORP

JYBC, FRN, 04/04/2012, CORP

JYBC, FRN, 25/11/2013, CORP

JYBC, FRN, 31/03/2014, CORP

KBC, FRN, 19/07/2013, CORP

LA CAIXA, 3.75%, 05/11/2013, CORP

LLOYDS, 3.75%, 07/09/2015, CORP

LLOYDS, 6.375%, 17/06/2016, CORP

LLOYDS, FRN, 18/01/2013, CORP

LLOYDS, FRN, 25/03/2013, CORP

MERRIL LYNCH, FRN, 31/01/2014, CORP

METRO FINANCE, 4.75%, 29/05/2012, CORP

MICHELIN FINANCE, 6.50%, 16/04/2012, CORP

NAB, 3.5%, 23/01/2015, CORP

NAB, 4.75%, 15/07/2016, CORP

NAB, 5.5%, 20/05/2015, CORP

NAB, FRN, 07/04/2014, CORP

NAB, FRN, 22/10/2013, CORP

NATIXIS, FRN, 06/07/2017, CORP, CALL)

NATIXIS, FRN, 14/05/2019, CORP, CALL)

NATIXIS, FRN, 26/01/2017, CORP, CALL)

NATL GRID, 4.125%, 21/03/2013, CORP

NORDEA BANK, 2.75%, 11/08/2015, CORP

NORDEA BANK, 3.75%, 24/02/2017, CORP

NORDEA BANK, FRN, 10/12/2012, CORP

NORDEA BANK, FRN, 17/06/2013, CORP

NORTHERN ROCK, FRN, 13/03/2012, CORP

NYKREDIT, FRN, 11/03/2013, CORP

PEUGEOT, 5%, 28/10/2016, CORP

PEUGEOT, FRN, 29/03/2012, CORP

220Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 069 468

15 062 000 99,68 15 014 417 91,91 13 843 176

100 000 99,61 99 606 103,44 103 435

1 240 000 98,73 1 224 310 103,82 1 287 354

400 000 99,49 397 979 105,23 420 920

530 000 103,22 547 066 103,56 548 877

1 500 000 99,30 1 489 470 103,55 1 553 189

850 000 99,65 847 056 105,33 895 302

4 100 000 103,56 4 245 828 107,53 4 408 742

100 000 89,40 89 404 106,49 106 493

9 450 000 100,03 9 453 226 98,47 9 305 575

250 000 100,02 250 041 100,13 250 332

1 650 000 96,41 1 590 778 97,05 1 601 250

1 550 000 106,54 1 651 313 106,10 1 644 589

500 000 98,97 494 827 105,69 528 458

12 254 000 100,86 12 359 521 91,52 11 215 381

2 900 000 99,99 2 899 565 99,47 2 884 555

5 400 000 99,92 5 395 524 98,53 5 320 527

3 750 000 99,77 3 741 223 87,66 3 287 076

2 300 000 87,75 2 018 250 89,98 2 069 479

150 000 98,83 148 250 94,98 142 468

1 000 000 98,85 988 522 74,17 741 701

200 000 94,61 189 218 88,40 176 799

180 000 99,42 178 951 103,70 186 667

1 950 000 99,85 1 947 060 106,98 2 086 044

450 000 105,56 475 017 111,37 501 181

5 200 000 107,11 5 569 961 111,46 5 795 784

3 350 000 98,24 3 291 016 94,97 3 181 555

4 450 000 97,66 4 345 749 96,92 4 312 888

1 650 000 99,60 1 643 359 100,26 1 654 233

5 150 000 100,16 5 158 451 97,61 5 026 869

4 500 000 97,74 4 398 483 94,40 4 247 991

1 500 000 100,02 1 500 329 98,97 1 484 619

3 900 000 99,90 3 896 103 98,26 3 832 209

3 600 000 99,00 3 564 062 95,65 3 443 518

445 000 104,32 464 233 106,49 473 887

2 900 000 99,90 2 897 100 100,17 2 904 811

8 450 000 99,79 8 432 621 98,98 8 363 895

6 050 000 100,03 6 052 011 88,45 5 351 313

50 000 99,89 49 946 104,02 52 010

959 000 114,60 1 099 014 105,97 1 016 221

4 220 000 99,71 4 207 604 105,29 4 443 426

1 551 000 103,17 1 600 213 108,44 1 681 968

4 670 000 103,79 4 846 840 111,60 5 211 820

4 300 000 100,00 4 300 000 98,78 4 247 666

3 850 000 100,00 3 850 003 99,86 3 844 741

2 000 000 98,11 1 962 183 89,29 1 785 895

2 400 000 99,87 2 396 812 84,88 2 037 124

900 000 99,51 895 620 97,40 876 600

3 378 000 100,43 3 392 497 106,15 3 585 581

2 950 000 99,74 2 942 248 100,98 2 978 820

2 800 000 99,56 2 787 561 104,94 2 938 458

1 150 000 100,07 1 150 812 100,03 1 150 303

2 900 000 99,89 2 896 819 99,95 2 898 684

100 000 99,92 99 920 99,67 99 672

2 700 000 99,81 2 694 812 99,34 2 682 312

330 000 98,84 326 172 96,67 319 012

1 200 000 98,64 1 183 651 99,84 1 198 135

PFIZER, 4.55%, 15/05/2017, CORP

PFIZER, 5.75%, 03/06/2021, CORP

POHJOLA BANK, 3%, 08/09/2017, CORP

POHJOLA BANK, 4.5%, 22/05/2014, CORP

POHJOLA BANK, FRN, 17/08/2012, CORP

POHJOLA BANK, FRN, 25/02/2013, CORP

PORTUGAL TELECOM INT FIN, 3.75%, 26/03/2012, CORP

PORTUGAL TELECOM INT FIN, 6%, 30/04/2013, CORP

PROCTER & GAMBLE, 4.5%, 12/05/2014, CORP

RABOBANK, 3.5%, 17/10/2018, CORP

RABOBANK, 4.125%, 14/01/2020, CORP

RABOBANK, 4.25%, 16/01/2017, CORP

RAIFF ZENTRALBK, 4.75%, 15/06/2012, CORP

RED ELECTRICA FIN, 3.5%, 07/10/2016, CORP

RENAULT CRED BANK, FRN, 24/01/2012, CORP

RENAULT CREDIT BANQUE, FRN, 12/11/2012, CORP

REPSOL INTL FINANCE, 4.25%, 12/02/2016, CORP

REPSOL INTL FINANCE, FRN, 16/02/2012, CORP

ROCHE, 6.5%, 04/03/2021, CORP

ROYAL BANK SCOTLAND, 5,25%, 15/05/2013, CORP

ROYAL BANK SCOTLAND, 6%, 10/05/2013, CORP

ROYAL BANK SCOTLAND, FRN, 17/09/2012 CORP

ROYAL BANK SCOTLAND, FRN, 18/05/2013 CORP

RWE FINANCE BV, 6.125%, 26/10/2012, CORP

SAMPO BANK, FRN, 17/10/2013, CORP

SAMPO HOUSING 2.75%, 19/10/2016, CORP

SAN PAOLO IMI, 5.375%, 13/12/2012, CORP

SANOFI-AVENTIS, 4.125%, 11/10/2019, CORP

SANPAOLO IMI, FRN, 20/02/2018, CORP, CALL)

SANTANDER INTL DEBT, 3.5%, 12/08/2014, CORP

SANTANDER INTL DEBT, FRN, 24/08/2012, CORP

SANTANDER INTL DEBT, FRN, 27/10/2013, CORP

SANTANDER INTL DEBT, FRN, 30/01/2012, CORP

SANTANDER ISSUAN, 4.5%, 30/09/2019, CORP, CALL)

SHELL INT FIN, 4.375%, 14/05/2018, CORP

SHELL INT FIN, 4.625%, 22/05/2017, CORP

SKANDINAV ENSKILDA, 5.5%, 06/05/2014, CORP

SNS BANK, 5.625%, 14/06/2012, CORP

SOC GEN, FRN, 07/06/2017, CORP, CALL)

SOCIETE GENERAL, 3.75%, 21/08/2014, CORP

SOCIETE GENERAL, FRN, 14/01/2013, CORP

SOCIETE GENERAL, FRN, 20/07/2013, CORP

ST GEORGE BANK, 6,5%, 24/06/2013, CORP

STADSHYPOTEK, 3%, 10/01/2014, CORP

STADSHYPOTEK, 3.75%, 12/12/2013, CORP

STANDARD CHARTERED, 3.875%, 20/10/2016, CORP

STATKRAFT, FRN, 22/03/2013, CORP

SVENSKA HANDELSBANKEN, 4.375%, 20/10/2021, CORP

SVENSKA HANDELSBANKEN, 4.875%, 25/03/2014, CORP

SVENSKA HANDELSBANKEN, FRN, 14/01/2013, CORP

SWEDISH HOUSING, 3.5%, 13/10/2014, CORP

SWEDISH HOUSING, FRN, 01/02/2013, CORP

SYDBANK, FRN, 03/09/2012, CORP

TDA CAM, FRN, 28/07/2012, MTGE

TDC AS, 6.50%, 19/04/2012, CORP

TELEFONICA, 4.674%, 07/02/2014, CORP

TELEFONICA, 5.125%, 14/02/2013, CORP

221Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 069 468

350 000 104,51 365 778 114,08 399 292

3 150 000 112,27 3 536 386 124,53 3 922 660

1 400 000 99,60 1 394 425 98,57 1 379 930

1 667 000 102,93 1 715 820 107,29 1 788 554

1 100 000 100,63 1 106 924 100,61 1 106 751

2 850 000 99,96 2 848 924 100,26 2 857 327

6 904 000 100,46 6 935 746 102,57 7 081 349

3 350 000 93,47 3 131 125 102,55 3 435 438

50 000 99,67 49 833 110,22 55 110

3 210 000 99,27 3 186 567 101,09 3 244 996

1 020 000 99,61 1 016 020 107,26 1 094 009

400 000 99,24 396 969 109,84 439 379

2 767 000 99,80 2 761 453 103,48 2 863 393

2 850 000 100,03 2 850 747 99,80 2 844 267

700 000 98,17 687 193 100,30 702 071

6 500 000 100,00 6 499 805 98,74 6 417 907

300 000 99,64 298 926 101,10 303 287

6 500 000 100,18 6 512 005 100,20 6 512 781

6 045 000 119,06 7 197 403 134,03 8 102 379

1 110 000 100,08 1 110 836 103,36 1 147 287

9 939 000 104,06 10 342 442 97,61 9 701 404

2 600 000 100,00 2 599 923 99,86 2 596 355

2 600 000 100,16 2 604 186 97,31 2 530 151

1 110 000 114,94 1 275 850 104,89 1 164 318

800 000 98,66 789 277 98,12 784 990

2 400 000 99,83 2 396 016 102,10 2 450 340

1 174 000 109,41 1 284 456 100,53 1 180 203

91 000 101,58 92 437 111,26 101 244

3 000 000 100,41 3 012 185 71,19 2 135 700

500 000 96,73 483 625 98,34 491 697

2 010 000 99,80 2 005 964 98,14 1 972 707

2 650 000 100,00 2 649 989 95,95 2 542 742

3 200 000 99,94 3 197 988 100,17 3 205 368

4 700 000 98,50 4 629 697 75,78 3 561 479

132 000 103,26 136 306 114,81 151 552

2 550 000 98,82 2 519 949 115,79 2 952 612

2 495 000 108,19 2 699 316 109,13 2 722 807

875 000 111,21 973 129 103,36 904 424

4 750 000 99,85 4 742 922 85,81 4 075 871

450 000 98,58 443 602 100,74 453 310

1 300 000 99,90 1 298 700 98,86 1 285 150

2 800 000 100,08 2 802 293 98,44 2 756 230

3 550 000 102,88 3 652 229 109,93 3 902 491

100 000 100,45 100 451 104,34 104 343

250 000 98,48 246 188 104,41 261 019

900 000 99,62 896 589 102,05 918 489

8 900 000 99,40 8 846 420 99,88 8 889 204

1 000 000 99,87 998 730 104,08 1 040 837

1 950 000 107,25 2 091 387 109,28 2 130 976

1 000 000 99,91 999 076 100,59 1 005 941

1 500 000 99,76 1 496 340 101,61 1 524 187

1 000 000 99,98 999 810 100,25 1 002 490

4 800 000 99,78 4 789 630 100,01 4 800 591

716 327 99,92 715 759 96,81 693 453

1 016 000 113,44 1 152 596 105,87 1 075 603

100 000 104,94 104 944 104,81 104 810

2 562 000 99,72 2 554 917 106,50 2 728 559

TELEFONICA, 5.496%, 01/04/2016, CORP

TELEFONICA, FRN, 02/06/2015, CORP

TELENOR ASA, 5.875%, 05/12/2012, CORP

TOYOTA, 6.625%, 03/02/2016, CORP

UBI BANCA, 4.939%, 25/06/2014, CORP

UBI BANCA, FRN, 05/03/2013, CORP

UBI BANCA, FRN, 05/11/2012, CORP

UBI BANCA, FRN, 24/07/2014, CORP

UBS AG JERSEY, 4.5%, 16/09/2019, CORP, CALL)

UBS AG LONDON, 5.625%, 19/05/2014, CORP

UNICAJA, 3.125%, 06/10/2014, CORP

UNICREDITO ITALIANO, FRN, 05/02/2014, CORP

UNICREDITO ITALIANO, FRN, 14/09/2012, CORP

UNICREDITO ITALIANO, FRN, 18/02/2015, CORP

UNICREDITO ITALIANO, FRN, 18/07/2012, CORP

UNILEVER, 4,875%, 21/05/2013, CORP

UNLEVERAGED EUROPEAN ABS 13 (137), FRN, 16/10/2013

VIVENDI ENVRNMT, 5.875%, 01/02/2012, CORP

VODAFONE GROUP, FRN, 05/09/2013, CORP

VODAFONE GROUP, FRN, 06/06/2014, CORP

VOLKSWAGEN FIN, 3.375%, 28/07/2014, CORP

VOLKSWAGEN FIN, 6.875%, 15/01/2014, CORP

VOLKSWAGEN LEASING, 2.75%, 13/07/2015, CORP

VOLKSWAGEN LEASING, 3.375%, 03/06/2016, CORP

VOLKSWAGEN LEASING, FRN, 03/06/2013, CORP

VOLKSWAGEN, FRN, 10/04/2012, CORP

WELLS FARGO, 4.125%, 03/11/2016, CORP

WELLS FARGO, FRN, 23/03/2016, CORP

WESTPAC, 4.25%, 22/09/2016, CORP

WESTPAC, FRN, 29/10/2013, CORP

XSTRATA FINANCE CANADA, 4.875%, 14/06/2012, CORP

sub-total

sub-total

total

2.4 - Derivados de cobertura

IRS-22866PA-4.25%, SWAP

IRS-22866PP-FRN, SWAP

IRS-28518PA-5.2071%, SWAP

IRS-28518PP-VAR

IRS-5003PA-4.71%, SWAP

IRS-5003PP-FRN, SWAP

IRS-5615PA-4.67%, SWAP

IRS-5615PP-FRN, SWAP

SWAP 07_12 PA CGD LONDRES 2013

SWAP 07_12 PP CGD LONDRES 2013

SWAP 5751889 PA CGD LONDRES 2012

SWAP 5751889 PP CGD LONDRES 2012

SWAP 5751953 PA CGD LONDRES 2013

SWAP 5751953 PP CGD LONDRES 2013

sub-total

2.5 - Repo e Reverse Repo

Repo e Reverse Repo CGD

sub-total

sub-total

3 - TOTAL GERAL

222Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 069 468

2 300 000 106,75 2 455 311 106,57 2 451 029

3 250 000 102,49 3 330 925 94,36 3 066 722

1 013 000 113,28 1 147 511 104,60 1 059 642

15 000 114,68 17 202 123,67 18 550

1 715 000 103,58 1 776 315 94,35 1 618 162

600 000 99,83 598 995 92,90 557 376

2 750 000 99,82 2 744 951 97,11 2 670 470

1 250 000 97,72 1 221 546 82,39 1 029 841

9 652 000 101,74 9 820 419 90,21 8 707 000

335 000 105,76 354 295 109,55 366 994

200 000 99,59 199 183 94,56 189 129

967 000 98,22 949 774 88,16 852 473

8 000 000 99,84 7 986 980 98,01 7 840 534

790 000 95,85 757 205 82,51 651 822

3 700 000 99,85 3 694 487 98,93 3 660 465

150 000 99,04 148 560 108,13 162 190

12 655 544 125,13 15 835 606 77,94 9 863 984

978 000 111,33 1 088 777 105,70 1 033 726

390 000 98,76 385 163 100,22 390 851

1 100 000 99,68 1 096 463 99,32 1 092 502

1 000 000 99,97 999 675 105,14 1 051 405

430 000 108,23 465 403 116,24 499 813

5 100 000 99,46 5 072 428 102,95 5 250 493

3 300 000 99,82 3 294 027 104,98 3 464 330

2 100 000 99,91 2 098 050 99,54 2 090 382

80 000 99,97 79 980 100,56 80 449

100 000 103,65 103 650 105,14 105 145

3 300 000 95,48 3 150 769 92,58 3 055 170

2 250 000 102,85 2 314 200 105,17 2 366 420

2 450 000 99,94 2 448 633 100,09 2 452 123

50 000 172,82 86 410 103,89 51 943

748 341 559 754 935 704 737 445 027

820 712 959 829 227 143 795 550 977

7 047 037 820 712 959 906 535 120 859 011 990

100 000 -49,44 8,39 8 390

-100 000 -49,78 2,76 -2 760

14 373 348 0,00 40,70 5 850 530

-14 373 348 0,00 4,41 -634 407

4 000 000 0,00 9,17 366 820

-4 000 000 0,00 3,22 -128 770

5 200 000 0,00 9,09 472 817

-5 200 000 0,00 3,22 -167 402

9 500 000 0,00 21,93 2 083 038

-9 500 000 0,00 8,34 -792 293

4 000 000 0,00 13,00 520 133

-4 000 000 0,00 1,31 -52 512

12 000 000 0,00 21,20 2 544 554

-12 000 000 0,00 7,92 -949 878

9 118 260,00

25 081

25 081

41 016 538 1 184 253 568 0 0 1 452 509 892 0 1 384 573 384

41 272 888 1 267 344 568 0 0 1 534 021 147 0 1 466 723 394

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Outros Anexos 223

Desenvolvimento da Provisão para Sinistros Relativa a Sinistros Ocorridosem Exercícios Anteriores e dos seus Reajustamentos (Correções)para o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011

Provisão para Sinistros em Montantes Provisão para Sinistros em Reajustamentos31 de dezembro de 2010 Pagos no Exercício* 31 de dezembro de 2011*

(1) (2) (3) (3)+(2)-(1)

Anexo 2(Valores em Euros)

Vida 22 527 911 (6 556 008) 11 134 585 (4 837 318)

Não Vida

Acidentes e Doença 302 724 178 (42 735 730) 264 221 337 4 232 889

Acidentes Trabalho 287 977 715 (34 252 461) 260 106 345 6 381 091

Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas 3 793 109 (1 467 123) 2 167 176 (158 810)

Doença 10 953 354 (7 016 146) 1 947 816 (1 989 392)

Incêndio e Outros Danos 62 519 326 (22 223 486) 34 603 030 (5 692 810)

Automóvel 277 963 930 (49 140 309) 210 816 828 (18 006 793)

Responsabilidade Civil 263 717 767 (43 756 585) 204 664 169 (15 297 013)

Outras Coberturas 14 246 163 (5 383 724) 6 152 659 (2 709 780)

Marítimo e Transportes 2 057 802 (896 439) 1 730 895 569 532

Aéreo 30 491 108 (2 451 710) 5 220 130 (22 819 268)

Mercadorias Transportadas 2 996 217 (1 302 246) 1 315 102 (378 869)

Responsabilidade Civil Geral 31 678 717 (2 012 155) 28 567 428 (1 099 134)

Crédito e Caução 241 465 7 119 279 822 31 238

Proteção jurídica 17 715 (6 352) 10 698 (665)

Assistência 71 (22) 71 22

Diversos 652 305 (401 844) 404 951 154 490

711 342 834 (121 163 174) 547 170 292 (43 009 368)

Total 733 870 745 (127 719 182) 558 304 877 (47 846 686)

Rubricas

Anexo 3(Valores em Euros)

Rubricas

Montantes Pagos Montantes Pagos Variação da Custos Prestações Custos de Gestão de Provisão para com

Sinistros Imputados Sinistros Sinistros *(1) (2) (3) (4)=(1)+(2)+(3)

Discriminação dos Custos com Sinistrospara o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011

Seguro Direto

Acidentes e Doença

Acidentes Trabalho 50 675 256 5 901 364 933 561 57 510 181

Acid Pessoais e Pess Transportadas 1 982 656 225 888 (1 282 790) 925 754

Doença 40 513 741 - (1 147 212) 39 366 529

Incêndio e Outros Danos 44 923 111 4 078 229 (229 579) 48 771 761

Automóvel

Responsabilidade Civil 78 269 176 6 537 847 (11 364 203) 73 442 820

Outras Coberturas 26 440 384 2 246 091 497 068 29 183 543

Marítimo e Transportes 1 009 133 37 780 252 423 1 299 336

Aéreo 2 554 012 47 952 (24 854 236) (22 252 272)

Mercadorias transportadas 2 044 540 184 400 (1 064 327) 1 164 613

Responsabilidade Civil Geral 2 518 825 201 256 2 562 658 5 282 739

Crédito e Cauções 121 681 52 859 64 279 238 819

Proteção Jurídica 8 656 - (2 083) 6 573

Assistência 22 40 - 62

Diversos 1 426 712 21 792 160 846 1 609 350

Total de seguro direto 252 487 905 19 535 498 (35 473 595) 236 549 808

Resseguro Aceite 656 499 61 174 (3 151 391) (2 433 718)

Total 253 144 404 19 596 672 (38 624 986) 234 116 090

N. de Identificação Fiscal: 500 069 468

* Sem dedução da parte dos resseguradores

* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Outros Anexos 224

Prémios Prémios Custos Custos de SaldoBrutos Brutos com Sinistros Exploração de

Emitidos Adquiridos Brutos* Brutos* Resseguro

Discriminação de Alguns Valores por Ramospara o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011 Anexo 4

(Valores em Euros)

Rubricas

Seguro Direto

Acidentes e Doença

Acidentes Trabalho 57 031 494 57 736 517 (57 510 181) (14 379 909) (1 906 198)

Acid Pessoais e Pess Transportadas 5 127 588 5 360 509 (925 754) (1 984 270) (220 407)

Doença 40 531 861 46 208 426 (39 366 529) (5 736 667) (4 360 091)

Incêndio e Outros Danos 77 495 714 76 403 640 (48 771 761) (29 170 945) (8 424 560)

Automóvel

Responsabilidade Civil 101 182 735 103 326 050 (73 442 820) (24 695 128) 158 777

Outras Coberturas 43 911 618 44 839 249 (29 183 543) (11 592 591) (1 526 096)

Marítimo e Transportes 3 805 022 3 753 928 (1 299 336) (353 447) (1 365 353)

Aéreo 10 709 694 11 894 344 22 252 272 (454 052) (32 815 117)

Mercadorias Transportadas 3 661 938 3 767 989 (1 164 613) (1 370 089) (767 146)

Responsabilidade Civil Geral 10 555 514 10 649 599 (5 282 739) (2 774 334) (1 024 040)

Crédito e Cauções 511 647 493 437 (238 819) (80 448) (382 467)

Proteção Jurídica 2 851 963 2 554 946 (6 573) (371 371) 291 812

Assistência 7 053 548 6 375 333 (62) (842 371) (6 970 400)

Diversos 2 905 857 2 728 975 (1 609 350) (40 107) (692 259)

Total de seguro direto 367 336 193 376 092 942 (236 549 808) (93 845 729) (60 003 545)

Resseguro Aceite 1 142 569 1 155 581 2 433 718 (217 063) (671 601)

Total 368 478 762 377 248 523 (234 116 090) (94 062 792) (60 675 146)

* Sem dedução da parte dos resseguradores

N. de Identificação Fiscal: 500 069 468

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios 225

Identificação dos Terrenos e Edifícios

Valor de Valias Valor de Perdas Amortizações Valor Localidade Aquisição/ Não Realizadas Balanço Imparidade Acumuladas Líquido

/Reavaliação

Anexo 5(Valores em Euros)

Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios em 31 de dezembro de 2011

IMOVEIS DE USO PROPRIO

R. de São João, 85 a 87 Fr. AAv. Dr. Lourenco Peixinho, 47 r/c esq Fr. AAv. Dr. Lourenco Peixinho, 47 1º esq Fr. FR. Fernando Magalhães, Ed. Barrocas sub cave Fr. BR. Fernando Magalhães, Ed. Barrocas r/c Fr. TAv. Dr. Manuel G. Lemos, cv Fr. AAv. Dr. Manuel G. Lemos, 1º Fr. DAv. Dr. Manuel G. Lemos, 1º Fr. EAv. Dr. Manuel G. Lemos, Fr. CR. Prof. Mira Fernandes, Lt 17 Fr. LAv. M. Azevedo, 19 Fr. AAv. Dr. Cândido Madureira, 40 a 42 Fr. AR. Paiva Andrade, 619 4 Fr. AR. Serpa Pinto, 1 a 5R. Luis de Queiroz, 8 a 8 A Fr. AR. Luis de Queiroz, 8 a 8 A Fr. BR. Mértola, 68 a 74 Fr. AR. Mértola, 68 a 74 Fr. DR. Mértola, 68 a 74 Fr. EAv. Central, 102 a 104 r/c e 1º (S/Lj.) Fr. AAv. Independência Nacional, 6 Lj Esq. Fr. MAv. Maria da Conceição, 49 e 49 B Fr. BR. Srª. Piedade, Lt. 4 Fr. LP. do Brasil, Bl. 2 r/c Lj. 4 Fr. CJR. Francisco Lemos, 11 a 17 r/c Fr. BR. Sapateiros, 21R. Romão Ramalho, 26 A r/c Fr. AR. Romão Ramalho, 26 A 1º Fr. ER. Romão Ramalho, 26 A 1º e 2º Fr. FR. João Dias, 12 a 19 / R. 1º Dezembro, 30 cave Fr. BR. João Dias, 12 a 19 / R. 1º Dezembro, 30 1º Fr. CR. Comb. Grande Guerra, 168 Fr. BHR. Comb. Grande Guerra, 168 Fr. CAR. Comb. Grande Guerra, 168 Fr.CBR. Salgado Zenha, 18 Fr. BQ (Est.Ext.Circunv.3876)R. Salgado Zenha, 18 Fr. BR (Est.Ext.Circunv.3876)R. Salgado Zenha, 18 (Est.Exterior Circunvalação, 3872) Fr. EDR. Batalha Reis, 6 cave parqueamento Fr. AR. Batalha Reis, 6 r/c Fr. BR. Dr. Alfredo Pimenta, 82 r/c Fr. ARossio do Borges Arrabalde d'Aquém, Fr. CRossio do Borges Arrabalde d'Aquém, Fr. DRossio do Borges Arrabalde d'Aquém, Fr. ACRossio do Borges Arrabalde d'Aquém, Fr. ADRossio do Borges Arrabalde d'Aquém, Fr. AERossio do Borges Arrabalde d'Aquém, Fr. AFRossio do Borges Arrabalde d'Aquém, Fr. AGRua Vasco da Gama, 23 r/c esq - Fr. AQuinta Mendes, Lt. 104 Lj r/c Esq. Fr. BTerr. D. João V, Bloco A r/cR. Simão Bolivar, 241 Fr. AQR. Simão Bolivar, 241 Fr. PR. Brito Capelo, 385R. Bombeiros Voluntarios, Lt. 1 Fr. AR. D. Manuel I, Ed. Império, Bl. B, Lj. 4 Fr. ER. Serpa Pinto, 129 Lj. 21 Fr. VR. Serpa Pinto, 129 Lj. 22 Fr. XAv. José Júlio, Fr. FAv. José Júlio, Fr. ORua Santa Luzia, 60 r/c esq Fr. BR. Açoreano Oriental, 41R. 5 de Outubro, 14 a 18 r/c esq Fr. AR. 5 de Outubro, 14 a 18 r/c dto Fr. BR. Mouzinho de Albuquerque, 10 BR. dos Clerigos, 3 a 7 - R. de Trás, 8Av. Eng. Arantes e Oliveira , 1041 Lj. 3 Fr. CAv. Eng. Arantes e Oliveira , 1041 Lj. 4 Fr. DAv. Eng. Arantes e Oliveira , 1041 Lj. 9 Fr. IAv. Eng. Arantes e Oliveira , 1041 Lj. 10 Fr. JAv. 5 Outubro, 7 r/c Fr. B (Av.D.Nuno A.Per., 43 45)Av.1º Dezembro, 1640 Fr. AAv.1º Dezembro, 1640 Fr. BR. Fanares, 7 Fr. PR. Comendador Cupertino de Miranda, 35 r/c Fr. DDAv. da República, 2122 r/c Fr. BAv. da República, 2122 parqueamento Fr. BFAv. da República, 2130 r/c Fr. AR. Martim Velho / L. Almas, 17 a 23 Lj.27 r/c Fr.HR. do Loreto, 112 2º dto Fr. O

Total de Serviço Próprio

´

Angra do Heroísmo 348 317 (17 613) 330 704 (90 491) (22 355) 217 857 Aveiro 176 197 558 993 735 190 - (264 798) 470 392 Aveiro 9 247 40 750 49 997 - (17 366) 32 631

Barcelos 11 088 (1 880) 9 208 (573) (1 236) 7 399 Barcelos 562 499 (20 682) 541 818 - (55 590) 486 228

Figueira da Foz 3 258 5 486 8 745 - (847) 7 897 Figueira da Foz 55 921 48 503 104 424 - (10 643) 93 781 Figueira da Foz 94 962 (18 564) 76 398 (6 996) (8 197) 61 205 Figueira da Foz 239 168 (65 680) 173 487 (8 000) (17 342) 148 145

Lisboa 7 926 243 (568 364) 7 357 879 - (120 258) 7 237 621 Tavira 263 281 (28 845) 234 435 (67 423) (18 691) 148 321 Tomar 546 363 (51 318) 495 045 - (39 410) 455 635

Torres Vedras 665 532 (210 807) 454 725 - (37 834) 416 891 V. Franca de Xira 697 390 (258 207) 439 183 (11 994) (39 825) 387 365

Almada 293 013 (78 014) 214 999 (35 856) (14 143) 165 000 Almada 293 013 (78 014) 214 999 (35 856) (14 143) 165 000

Beja 82 503 191 024 273 527 (20 000) (3 527) 250 000 Beja 18 191 26 809 45 000 (1 806) (691) 42 504 Beja 12 538 20 462 33 000 - (500) 32 500

Braga 1 161 312 (108 207) 1 053 105 (57 045) (97 853) 898 207 Caldas da Rainha 385 499 (109 382) 276 117 - (26 618) 249 498

Carcavelos 47 700 298 501 346 201 - (47 092) 299 109 Castelo Branco 446 228 (88 461) 357 768 - (38 568) 319 200

Chaves 327 504 (42 397) 285 106 - (25 660) 259 446 Condeixa-a-Nova 63 920 880 64 800 (13 515) (6 285) 45 000

Elvas 129 725 279 834 409 559 (89 853) (40 260) 279 446 Évora 639 385 (275 326) 364 059 (45 349) (44 281) 274 429 Évora 116 361 43 547 159 907 (19 243) (13 429) 127 235 Évora 71 548 94 432 165 979 (33 608) (10 126) 122 246 Faro 267 243 248 973 516 216 - (72 352) 443 864 Faro 229 721 339 095 568 816 - (70 093) 498 723

Gondomar 461 496 (165 064) 296 432 (5 017) (29 190) 262 225 Gondomar 5 567 10 233 15 801 (1 653) (1 575) 12 572 Gondomar 5 567 10 233 15 801 (1 653) (1 575) 12 572 Gondomar 10 004 (472) 9 532 (465) (1 086) 7 980 Gondomar 10 004 (472) 9 532 (465) (1 086) 7 980 Gondomar 470 733 (182 428) 288 305 (29 628) (29 205) 229 473

Guarda 19 167 110 127 129 294 - (9 566) 119 728 Guarda 647 538 (248 602) 398 936 (188 540) (30 396) 180 000

Guimarães 717 078 (23 542) 693 536 - (64 816) 628 719 Leiria 342 561 (83 809) 258 751 (78 829) (19 923) 160 000 Leiria 342 561 (76 309) 266 251 (85 872) (20 380) 160 000 Leiria 42 980 (8 651) 34 329 (11 517) (2 812) 20 000 Leiria 42 980 (8 649) 34 331 (11 517) (2 814) 20 000 Leiria 42 980 (8 649) 34 331 (11 517) (2 814) 20 000 Leiria 42 980 9 768 52 748 (18 139) (4 609) 30 000 Leiria 42 980 9 766 52 745 (18 139) (4 606) 30 000 Loures 359 773 - 359 773 (121 465) (12 658) 225 650 Loures 111 314 (5 213) 106 101 (16 415) (9 838) 79 848 Mafra 513 793 (56 693) 457 100 (127 676) (39 962) 289 463 Maia 455 194 (134 571) 320 623 (18 288) (27 859) 274 475 Maia 13 044 7 834 20 878 (9 636) (1 261) 9 981

Matosinhos 468 503 65 378 533 881 (84 167) (58 320) 391 394 Mealhada 247 743 (92 082) 155 661 (42 952) (15 894) 96 816 Mirandela 386 413 (55 550) 330 864 (14 575) (37 007) 279 282 Paredes 310 000 (29 092) 280 908 (73 374) (22 851) 184 683 Paredes 175 656 (12 929) 162 727 (34 763) (13 161) 114 803 Penafiel 154 255 (94 293) 59 961 (3 662) (6 300) 50 000 Penafiel 381 769 (174 048) 207 721 (8 680) (22 030) 177 012 Pombal 185 433 23 116 208 549 - (24 036) 184 513

Ponta Delgada 1 516 612 (331 111) 1 185 501 (246 102) (108 291) 831 108 Portalegre 154 130 (72 329) 81 802 (23 957) (5 952) 51 892 Portalegre 231 245 (140 324) 90 921 (9 979) (8 093) 72 849 Portimão 126 056 163 018 289 074 - (29 714) 259 361

Porto 1 692 726 391 495 2 084 221 - (188 372) 1 895 848 S. João da Madeira 432 929 75 755 508 684 (243 144) (46 037) 219 503 S. João da Madeira 197 565 (93 824) 103 741 (1 208) (12 333) 90 200 S. João da Madeira 281 521 (86 990) 194 531 (89 182) (16 496) 88 852 S. João da Madeira 290 750 (156 074) 134 676 (61 618) (11 445) 61 613 Santiago do Cacém 472 500 (67 639) 404 861 (161 105) (34 103) 209 654

Seixal 234 693 2 903 237 596 (63 018) (19 832) 154 745 Seixal 234 654 (1 223) 233 431 (69 200) (19 469) 144 762 Sintra 267 179 3 379 270 559 (24 496) (26 063) 220 000

V. N. Famalicão 918 455 (257 561) 660 894 (101 659) (60 244) 498 991 V. N. Gaia 498 331 (283 281) 215 050 - (15 428) 199 623 V. N. Gaia 11 120 15 532 26 652 (15 619) (1 052) 9 981 V. N. Gaia 384 622 (12 023) 372 599 (132 977) (25 015) 214 607

Viana do Castelo 223 360 37 603 260 963 - (21 621) 239 342 Bragança 269 547 17 735 287 282 (27 387) (10 628) 249 267

31 632 930 (1 834 093) 29 798 838 (2 826 863) (2 357 833) 24 614 142

´

226Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios

Identificação dos Terrenos e Edifícios

Valor de Valias Valor de Perdas Amortizações Valor Localidade Aquisição/ Não Realizadas Balanço Imparidade Acumuladas Líquido

/Reavaliação

Anexo 5(Valores em Euros)

Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios em 31 de dezembro de 2011

IMÓVEIS DE RENDIMENTO

Av. 25 de Abril, Edíficio São João r/c Dto Fr. AFAv. 25 de Abril, Edíficio São João r/c Dto Fr. AGAv. Prof. Vieira Natividade, Lt. 10 r/c C Dto Lj. 2 Fr. BR de Alpiarça, 79 r/c 1º Lat Dto Fr. C (Estrada 118)Av. Dr. Fernando Namora, 147 r/c Lj. B Fr. BR. Prata, 75 a 85R. Prata, 149 a 159R. Prata, 174 a 178R. Arroios, 263 a 273R. S. Julião, 48 a 50R. Dr. António Granjo, 11 e 11 A r/c Dto. Fr. AR. Dr. António Martins, 23 e 23 A r/c Esq. Fr. AR. 4 Infantaria, 1 e 1 B Fr. C(R. Coelho da Rocha, 72 A Lj.)R. Vitor Hugo, 2 B Lj. Fr. CR. Campo de Ourique, 50 C Lj. Fr. BR. Angelina Vidal, 33 A Fr. GR. Conceição, 121 a 129R. Antero de Quental, 17 c/v Lj. 11 Fr. BP. da Concórdia, 3 Lj. B Fr. LAv.Amélia Guerra, 1 Fr. BAv. Bombeiros Voluntários, 49 A Fr. AR. Salvador Marques, 43 r/c Fr. AHerdade Vale da Telha, Lt. 8 Setor JR. D. José Mascarenhas, 71Av. Miguel Bombarda, 58 C r/c Fr. DR. de Jesus e R. João António Neves, r/c Lj. 2 Fr. BR. das Cinco Vilas, s/n r/c Fr. AR. das Cinco Vilas, s/n Garagem 6 Fr. LR. Heróis do Ultramar, Lt. 6 Fr. BDAv. Dr. Lourenço Peixinho, 47 e 49 Fr. GAv. Dr. Lourenço Peixinho, 47 e 49 Fr. HAv. Dr. Lourenço Peixinho, 47 e 49 Fr. LAv. Dr. Lourenço Peixinho, 47 e 49 Fr. PAv. Dr. Lourenço Peixinho, 47 e 49 Fr. RAv. Dr. Lourenço Peixinho, 47 e 49 Fr. SR. de Viseu, Lt. 1 r/c Norte Fr. AR.Prof.Ant. Peixoto Pereira Machado, 370 r/c Fr. AR. Francisco Duarte, 323 Lj. (S. Vitor)R. Fundação Calouste Gulbenkian, 89 Fr. ER. Fundação Calouste Gulbenkian, 89 Fr. FR. Fundação Calouste Gulbenkian, 89 Fr. GR. Fundação Calouste Gulbenkian, 89 Fr. HL. Combatentes Grande Guerra, 33 r/c D Lj. E 1º - Fr.BAv. Dr. Francisco Sá Carneiro, 1180 Lt. 13 r/c Fr. AAv. Holanda, 516P. Luis de Camões, 41; 46 - 49, R. Campainha, 14; 16; 18; 20 Lj. Fr. CR. João Dias, 13 a 19 3º Dto. Fr. GR. Jacinta Marto, 64 r/c E Fr. AAv. da Liberdade, 1 a 7 (R. da Quinta, 81 a 85)R. D. Afonso Henriques, Bl. A r/c Fr. AR. S. Pedro, Lt. 33 Fr. BR. Mouzinho de Albuquerque, 59 r/c Fr. AR. Infante de Sagres, s/n r/c Fr. RR. Buenos Aires, 7 e 7 C Fr. BR. Buenos Aires, 7 e 7 C Fr. EEstrada da Luz, 114 e 114 C Fr. IEstrada de Benfica, 403 e 403 A Fr. CEstrada de Benfica, 403 e 403 A Fr. EEstrada de Benfica, 403 e 403 A Fr. IEstrada de Benfica, 403 e 403 A Fr. JR. Jacinta Marto, 2 Fr. C (R. Passos Manuel, 1)R. Jacinta Marto, 2 Fr. D (R. Passos Manuel, 1)R. Jacinta Marto, 2 Fr. G (R. Passos Manuel, 1)R. Coronel Santos Pedroso, 2 e 2 A cv Fr. AR. Fernando Lopes Graça, 4 Fr. CUrb. Matinha, Lt. A, p/Rua 2 e 4 - Fr. B - MarvilaUrb. Matinha, Lt.A, p/Rua 2 e 4 - Fr. F - MarvilaUrb. Matinha, Lt. A, p/Rua 2 e 4 - Fr. I - MarvilaUrb. Matinha, Lt. A, p/Rua 2 e 4 - Fr. M - MarvilaUrb. Matinha, Lt.A, p/Rua 2 e 4 - Fr. Q - MarvilaUrb. Matinha, Lt.A, p/Rua 2 e 4 - Fr. R - MarvilaR. S. Sebastião, 122R. Projectada à R. Vasco Gama, Lj. c/v Fr. BR. Almirante Candido dos Reis, 96 e 96 AAv. Bombeiros Voluntários, Lt. 7 e 8 Lj. Fr. A - Qta. S. DomingosR. Jacinta Paiva, 42 Fr. AR. Vista Alegre, Urb.Varand., 5 r/c Fr. X (R. José Font, 7)Av. Alexandre Herculano, 63 r/c Esq. Lj Fr. BR. Bonfim, 459 a 471 r/c Lj. e garagem Fr. AR. Alfredo Keil, 257 A a 385 - 7;R. J. Brito, 80 a 128 Fr. JR. Alfredo Keil, 257 A a 385 - 7;R. J. Brito, 80 a 128 Fr. NH

´

Abrantes 247 425 (119 131) 128 294 - - 128 294 Abrantes 247 425 (196 718) 50 707 - - 50 707 Alcobaça 83 224 1 707 84 931 - - 84 931 Almeirim 91 615 (11 615) 80 000 - - 80 000 Coimbra 116 094 (46 094) 70 000 - - 70 000 Lisboa 100 674 1 062 445 1 163 119 - - 1 163 119 Lisboa 190 541 1 362 319 1 552 860 - - 1 552 860 Lisboa 4 362 511 363 515 725 - - 515 725 Lisboa 115 021 1 298 197 1 413 218 - - 1 413 218 Lisboa 4 349 801 275 805 624 - - 805 624 Lisboa 559 103 (79 103) 480 000 - - 480 000 Lisboa 563 872 58 128 622 000 - - 622 000 Lisboa 893 39 107 40 000 - - 40 000 Lisboa 135 958 (62 202) 73 756 - - 73 756 Lisboa 105 843 (22 705) 83 138 - - 83 138 Lisboa 66 678 (3 860) 62 818 - - 62 818 Lisboa 634 457 586 153 1 220 610 - - 1 220 610 Oeiras 119 151 (19 151) 100 000 - - 100 000

Santiago do Cacém 103 242 5 188 108 430 - - 108 430 Alcobaça 54 868 (4 868) 50 000 - - 50 000

Algés 132 430 (7 427) 125 003 - - 125 003 Alhandra 82 302 (21 302) 61 000 - - 61 000 Aljezur 14 964 (13 964) 1 000 - - 1 000 Almada 14 104 477 044 491 148 - - 491 148

Amadora 116 565 (27 041) 89 524 - - 89 524 Angra do Heroísmo 81 660 (812) 80 848 - - 80 848

Ansião 66 592 6 608 73 200 - - 73 200 Ansião 5 549 (1 749) 3 800 - - 3 800

Arruda dos Vinhos 79 846 25 643 105 489 - - 105 489 Aveiro 7 902 27 944 35 846 - - 35 846 Aveiro 5 716 24 284 30 000 - - 30 000 Aveiro 22 487 43 626 66 113 - - 66 113 Aveiro 31 944 93 056 125 000 - - 125 000 Aveiro 2 774 60 780 63 554 - - 63 554 Aveiro 2 648 87 352 90 000 - - 90 000 Aveiro 267 173 (67 173) 200 000 - - 200 000

Barcelos 177 689 (102 689) 75 000 - - 75 000 Braga 114 394 (49 394) 65 000 - - 65 000 Braga 9 150 58 350 67 500 - - 67 500 Braga 7 208 60 292 67 500 - - 67 500 Braga 4 990 42 510 47 500 - - 47 500 Braga 3 327 24 173 27 500 - - 27 500

Cantanhede 405 778 (185 778) 220 000 - - 220 000 Carcavelos 197 524 (57 524) 140 000 - - 140 000

Cascais 835 589 69 411 905 000 - - 905 000 Estremoz 96 568 (31 568) 65 000 - - 65 000

Faro 27 652 107 348 135 000 - - 135 000 Fátima 103 403 70 597 174 000 - - 174 000 Fundão 71 019 39 221 110 240 - - 110 240

Grandola 101 505 (31 505) 70 000 - - 70 000 Guarda 49 395 8 605 58 000 - - 58 000 Guarda 96 019 (31 519) 64 500 - - 64 500 Lagos 89 995 26 446 116 441 - - 116 441 Lisboa 510 49 490 50 000 - - 50 000 Lisboa 1 489 76 097 77 586 - - 77 586 Lisboa 1 752 71 879 73 631 - - 73 631 Lisboa 1 852 77 315 79 167 - - 79 167 Lisboa 2 027 82 135 84 162 - - 84 162 Lisboa 1 852 74 755 76 607 - - 76 607 Lisboa 1 045 42 395 43 440 - - 43 440 Lisboa 24 615 65 825 90 440 - - 90 440 Lisboa 8 981 311 019 320 000 - - 320 000 Lisboa 3 162 40 958 44 120 - - 44 120 Lisboa 101 505 (20 161) 81 344 - - 81 344 Lisboa 74 071 (6 071) 68 000 - - 68 000 Lisboa 3 540 000 (1 896 177) 1 643 823 - - 1 643 823 Lisboa 2 383 060 (1 027 552) 1 355 508 - - 1 355 508 Lisboa 392 400 (80 400) 312 000 - - 312 000 Lisboa 268 800 (43 800) 225 000 - - 225 000 Lisboa 355 640 41 899 397 539 - - 397 539 Lisboa 658 800 (163 800) 495 000 - - 495 000 Lisboa 501 346 3 583 305 4 084 651 - - 4 084 651 Loulé 29 464 93 541 123 005 - - 123 005

Montijo 300 978 (50 978) 250 000 - - 250 000 Mortágua 105 253 (5 253) 100 000 - - 100 000

Nazaré 66 691 (16 691) 50 000 - - 50 000 Oeiras 134 426 (54 426) 80 000 - - 80 000

Pinhal Novo 102 648 (26 648) 76 000 - - 76 000 Porto 100 024 (51 219) 48 805 - - 48 805 Porto 199 645 68 355 268 000 - - 268 000 Porto 22 959 (10 959) 12 000 - - 12 000

227Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios

Identificação dos Terrenos e Edifícios

Valor de Valias Valor de Perdas Amortizações Valor Localidade Aquisição/ Não Realizadas Balanço Imparidade Acumuladas Líquido

/Reavaliação

Anexo 5(Valores em Euros)

Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios em 31 de dezembro de 2011

R. Pinho Leal, 1 e 1 A r/c Lj. Arrecad. 6Av. 5 de Outubro, 1 a 3 - A Lj. r/c Dto. Fr. AAv. República Guiné - Bissau, 17 Lj. 1 Fr. AAv. Heliodoro Salgado, 58 Fr. CP. da República, 37 a 39 r/c e 1º Fr. AR. dos RussosR. Alves Roçadas, 122 cave Garagem 86 Fr. CRR. Alves Roçadas, 122 cave Garagem 87 Fr. CSR. Alves Roçadas, 122 cave Garagem 88 Fr. CTR. Alves Roçadas, 122 cave Garagem 89 Fr. CUR. Alves Roçadas, 122 cave Garagem 70 Fr. CVR. Alves Roçadas, 122 r/c loja 1 Fr. EBR. Soares dos Reis, 1180 r/c Fr. FR. Professor Egas Moniz, 2 r/c Esq. Fr. AR. Vasco da Gama, 4

R. Fernão Lopes, 79

Total de Rendimento

TOTAL GERAL

Seixal 385 247 (185 247) 200 000 - - 200 000 Setúbal 796 130 (416 130) 380 000 - - 380 000 Setúbal 608 588 (384 684) 223 904 - - 223 904 Sintra 94 978 81 139 176 117 - - 176 117 Tomar 528 229 (296 229) 232 000 - - 232 000

Trajouce 82 302 (27 302) 55 000 - - 55 000 V. N. Famalicão 18 017 (9 017) 9 000 - - 9 000 V. N. Famalicão 11 323 (5 323) 6 000 - - 6 000 V. N. Famalicão 8 772 (3 772) 5 000 - - 5 000 V. N. Famalicão 9 348 (4 348) 5 000 - - 5 000 V. N. Famalicão 8 772 (3 772) 5 000 - - 5 000 V. N. Famalicão 359 082 (159 082) 200 000 - - 200 000

V. N. Gaia 104 249 (34 249) 70 000 - - 70 000 V. R. Sto. António 157 241 (21 452) 135 789 - - 135 789

Loures 1 417 730 5 582 270 7 000 000 - - 7 000 000

Maputo 8 460 (1 921) 6 539 - - 6 539

20 854 118 11 219 995 32 074 114 32 074 114

52 487 049 9 385 903 61 872 951 (2 826 863) (2 357 833) 56 688 255

228Relatório e Contas Império Bonança 2011 Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticas

Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticasdurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011

Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica

Anexo 6

A. SEGUROS NÃO LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO

Individual sem Participação

Seguros de Rendas

Rendas em caso de morte

Rendas Certas (Amortizações) TMG 4.00000%

PM 60/64 4.00000%

Rendas em caso de Vida

Rendas Imediatas GKF/95 3.00000%

Seguros de Capitais

Vida inteira AF 4.00000%

PM 60/64 4.00000%

Mistos PM 60/64 3.50000%

TMG 4.00000%

AF 4.00000%

PM 46/49 4.00000%

PM 46/49 3.50000%

Temporários GKM/80 4.00000%

GKM/80 2.75000%

PM 46/49 3.50000%

Individual com participação

Seguros de Rendas

Rendas em caso de morte

Rendas Certas (Amortizações) PM 60/64 4.00000%

Rendas em caso de Vida

Rendas Imediatas GKF/95 3.00000%

Seguros de Capitais

Vida inteira AF 4.00000%

PM 60/64 4.00000%

Mistos AF 4.00000%

PM 60/64 4.00000%

GKF/80 4.00000%

GKF/80 2.40000%

Temporários PM 60/64 4.00000%

GKM/80 4.00000%

Universal Life GKF/80 4.00000%

PF 60/64 4.00000%

GKF/80 3.25000%

GKF/80 2.40000%

PM 60/64 4.00000%

GKM/80 4.00000%

Capitais diferidos com Contrasseguro a prémios sucessivos

Conta Poupança Garantida GKF/80 4.00000%

GKF/80 3.00000%

Conta Poupança Reforma PF 60/64 4.00000%

Plano Império Jovem PF 60/64 4.00000%

Poupança Crescente GKF/80 4.00000%

POUPINVEST TOTAL GKF/80 3.00000%

GKF/80 4.00000%

POUPINVEST JOVEM GKF/80 3.00000%

GKF/80 4.00000%

GKF/80 4.00000%

POUPINVEST GKM/80 3.00000%

Plano Poupança Projecto PM 60/64 4.00000%

Plano Universal de Reforma PF 60/64 4.00000%

Plano Capitalização Vida UBP PF 60/64 4.00000%

Reforma Bonança GKF/80 4.00000%

GKF/80 3.25000%

GKF/80 2.40000%

Investimento Bonança GKF/80 4.00000%

N. de Identificação Fiscal: 500 069 468

229Relatório e Contas Império Bonança 2011 Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticas

Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticasdurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011

Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica

Anexo 6

GKF/80 3.25000%

GKF/80 2.40000%

Investimento Empresas GKF/80 3.25000%

GKM/80 3.25000%

Super Rendimento Mais GKF/80 3.25000%

GKM/80 3.25000%

Poupança Bonança GKF/80 2.40000%

PoupaInveste 3ª Série GKF/80 3.00000%

Plano Poupança Reforma PF 60/64 4.00000%

PPR Garantido GKF/80 4.00000%

GKF/80 3.00000%

PPR Banco Mello GKF/80 4.00000%

GKF/80 3.00000%

PPR MONAF GKF/80 4.00000%

PPR Bonança GKF/80 4.00000%

PPR/E Imperio GKF/80 3.00000%

PPR Vida PF 60/64 4.00000%

Plano Universal de Reforma - PUR PPR PF 60/64 4.00000%

PPR Empresas GKF/80 3.00000%

PPR/E Empresas GKF/80 3.00000%

GKF/80 2.00000%

PF 60/64 3.00000%

PF 60/64 2.00000%

PPR/E Exército GKF/80 3.00000%

GKF/80 2.00000%

PF 60/64 2.00000%

PPR/E Grupo José Melo GKF/80 3.00000%

PPR/E Serviços Sociais GNR PF 60/64 3.00000%

PPR/E - Clube de Mediadores Império PF 60/64 3.00000%

GKF/80 2.00000%

PPR/E Reforma GKF/80 3.00000%

GKF/80 2.00000%

PF 60/64 2.00000%

PPR/E Ganha + GKF/80 2.25000%

PPR Ganha + 2ª Série GKF/80 2.75000%

Poupainveste 2ª Série GKF/80 2.75000%

Dupla Garantia GKF/80 1.00000%

PPR Ganha + 3ª Série GKF/80 3.00000%

Leve II (PPR) GKF/80 -

PPR Ganha + 4ª Série GKF/80 2.25000%

PPR Transfer GKF/80 2.40000%

Capitais diferidos com Contrasseguro a prémio único

Liquidez + GKF/80 2.00000%

Grupo sem Participação

Rendas em caso de morte

Seguros de Rendas

Rendas Certas (Amortizações) PM 60/64 4.00000%

Rendas em caso de Vida

Rendas Imediatas GKF/95 3.00000%

Mistos

Seguros de Capitais

Temporários PM 60/64 4.00000%

GKM/80 4.00000%

GKM/80 3.00000%

PM 60/64 4.00000%

Grupo com Participação

Seguros de Rendas

N. de Identificação Fiscal: 500 069 468

230Relatório e Contas Império Bonança 2011 Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticas

Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticasdurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011

Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica

Anexo 6

Rendas em caso de Vida

Rendas Imediatas GKF/95 3.00000%

Seguros de Capitais

Temporários GKM/80 3.00000%

GKM/80 4.00000%

PM 60/64 4.00000%

TD 88/90 4.50000%

Universal Life PF 60/64 4.00000%

Capitais Diferidos com Contrasseguro a prémios sucessivos

Conta Poupança Garantida GKF/80 4.00000%

GKF/80 3.00000%

PoupaInveste Empresas GKF/80 2.40000%

Plano Universal de Reforma - PUR C GKF/80 4.00000%

Reforma Empresas GKF/80 2.40000%

Conta Poupança Reforma Grupo GKF/80 3.00000%

GKF/80 3.25000%

GKF/80 4.00000%

C. OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO

Não Ligados a Fundos de Investimento, com Part. Res.

Ligados a Fundos de Investimento, com Part. Res.

Super Rendimento Seguro - 8 anos - 21ª Série - 5.63000%

Sucursal de Luxemburgo

Individual sem Participação

A. SEGUROS NÃO LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO

Vida Inteira GKM/80 - Homens 4.00000%

GKF/80 - Mulheres 4.00000%

Temporários GKM/80 - Homens 4.00000%

GKF/80 - Mulheres 4.00000%

GKM/80 - Homens 3.00000%

GKF/80 - Mulheres 3.00000%

GBM0005 2.00000%

Individual com Participação

Misto GKM/80 - Homens 4.00000%

GKF/80 - Mulheres 4.00000%

Capital Diferido com Contrasseguro - 4.00000%

- 3.70000%

- 3.50000%

- 3.25000%

- 3.00000%

- 2.50000%

GKF80 2.25000%

GKF80 2.75000%

N. de Identificação Fiscal: 500 069 468

231Relatório e Contas Império Bonança 2011 Contratos de Investimento

Contratos de Investimentodurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011

Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica

Anexo 6

A. CONTRATOS INVESTIMENTO NÃO LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO

Individual sem Participação

Capitais diferidos com Contrasseguro a prémios sucessivos

Leve I (PPR) GKF/80 1.75000%

Capitais diferidos com Contrasseguro a prémio único

Suplemento Super PPR 4.28% GKF/80 0.80900%

Garantido 4.14% GKF/80 4.14000%

Mega Suplemento 3.9% GKF/80 3.90000%

Garantido 4,25 GKF/80 4.25000%

Garantido 4,10 GKF/80 4.10000%

Garantido 4% GKF/80 4.00000%

Garantido 4,65 GKF/80 4.65000%

Garantido 3,2 GKF/80 3.20000%

Levexpert PPR - Série A GKF/80 4.50000%

Levexpert PPR - Série B GKF/80 1.251% até 18/7/2011, 1.952% depois

Levexpert PPR - Série C GKF/80 0.826% até 09/01/2011,

0.846% até 09/04/2011,

1.100% até 09/07/2011,

1.355% até 09/10/2011,

depois 1.332%

Levexpert PPR - Série D GKF/80 3.85000%

Levexpert PPR - Série E GKF/80 3.85000%

Levexpert PPR - Série F GKF/80 0% até 18/08/2011, depois 2%

Levexpert PPR - Série G GKF/80 2.00000%

Levexpert PPR - Série H GKF/80 3.00000%

Levexpert PPR - Série I GKF/80 3.10000%

Liquidez +3M GKF/80 0.822% até 31/03/2011,

0.972% até 30/06/2011,

1.294% até 30/09/2011,

depois 1.336%

B. CONTRATOS DE INVESTIMENTO LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO

Sem Risco Investimento

Rendimento Crescente + - -

Vantagem Dupla - -

Vantagem Dupla II - -

Mais Valor 2004 - 1ª Série - -

Mais Valor 2004 - 2ª Série - -

PPR/E Mais - -

Capital Multiplicado - 3.00000%

Crescer 20 ICAE Não Normalizado - -

Crescer 20 -2 ª Série ICAE Não Normalizado - -

Crescer 20 ICAE - -

Plano 5 ICAE Não Normalizado - -

Leve III (PPR) - -

Investimento Portugal Fidelidade Mundial - -

Com Risco Investimento

Rendimento + Liquidez 97 - 4.75000%

C. OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO

Não Ligados a Fundos de Investimento, sem Part. Res.

Super Rendimento Garantido - 5 anos - 4.00000%

Sucursal de Luxemburgo

A. PASSIVOS FINANCEIROS LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO

Individual ñ aplicável 4.04%

ñ aplicável 3.40%

N. de Identificação Fiscal: 500 069 468

232Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal e Certificação Legal de Contas

5. Relatório e Parecer do Conselho Fiscale Certificação Legal de Contas

240

6. Relatório Sobre oGoverno da Sociedade

Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

241Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

Avaliação do grau de cumprimento dos Princípios de Bom Governo a que a Companhia se encontra

obrigada de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros nº 49/2007.

Princípiosdo Bom Governo

RecomendaçõesGrau de

cumprimento(1)

Referênciano relatório

Cumprimento, respeito e divulgação da missão, objetivos e políticas, para si e para as participadas que

controla, fixados de forma económica, financeira, social e ambientalmente eficiente, atendendo a

parâmetros exigentes de qualidade, visando salvaguardar e expandir a sua competitividade, com respeito

pelos princípios fixados de responsabilidade social, desenvolvimento sustentável e satisfação das necessi-

dades da coletividade;

Elaboração de planos de atividade e orçamentos adequados aos recursos e fontes de financiamento

disponíveis, tendo em conta a sua missão e os objetivos fixados;

Adoção de planos de igualdade, de modo a alcançar uma efetiva igualdade de tratamento e de oportu-

nidades entre homens e mulheres e permitindo a conciliação da vida pessoal, familiar e profissional;

Reporte de informação anual, de como foi prosseguida a missão, grau de cumprimento dos objetivos,

forma de cumprimento da política de responsabilidade social e de desenvolvimento sustentável e forma de

salvaguarda da sua competitividade;

Cumprimento de legislação e regulamentação, adotando um comportamento eticamente irrepreensível

na aplicação de normas de natureza fiscal, de branqueamento de capitais, de concorrência, de proteção

do consumidor, de natureza ambiental e de índole laboral;

Tratamento com respeito e integridade de todos os trabalhadores, contribuindo para a sua valorização

pessoal;

Tratamento com equidade de clientes, fornecedores e demais titulares de direitos legítimos, estabelecen-

do e divulgando procedimentos adotados em matéria de aquisição de bens e serviços, adotando

critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia, que assegurem a eficiência das

transações realizadas e que garantam a igualdade de oportunidades para todos os interessados, devendo

divulgar anualmente todas as transações que não tenham ocorrido em condições de mercado e a lista

dos fornecedores que representem mais de 5% dos fornecimentos e serviços externos (se a % ultrapassar

1M¤);

Conduzir com integridade todos os negócios da empresa (ter ou aderir a um código ético que contemple

exigentes comportamentos éticos e deontológicos e proceder à sua divulgação).

Número de membros não exceder o de empresas privadas comparáveis, de dimensão semelhante e do

mesmo setor;

O modelo de governo deve assegurar a efetiva segregação de funções de administração e fiscalização;

Empresas de maior dimensão e complexidade devem ter as contas auditadas por entidades independentes

com padrões idênticos aos praticados para empresas admitidas à negociação em mercados regulamenta-

dos, devendo os membros do órgão de fiscalização ser os responsáveis pela seleção, confirmação e con-

tratação de auditores, pela aprovação de eventuais serviços alheios à função de auditoria e ser os inter-

locutores empresa/auditores;

Implementação do sistema de controlo, que proteja os investimentos e ativos da empresa e que abarque

todos os riscos relevantes assumidos pela empresa;

Promover a rotação e limitação dos mandatos dos membros dos órgãos de fiscalização.

Missão,

Objetivos e

Princípios

Gerais de

Atuação

Estruturas de

Administração

e Fiscalização

Cumprido. 1.1. e 1.2.

Cumprido. 1.2.

Cumprido. 2.3.1. e 2.3.2.

Cumprido. 1.2.

Cumprido. 2.2.1. a 2.2.5.

Cumprido. 2.3.3.

Cumprido. 3. e 4.

Cumprido. 2.1.1.

Cumprido. 5.1. e 5.2.

Cumprido. 5.4.

Cumprido. 5.3.

Cumprido. 5.4.

Cumprido. 5.2.

242Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

1. Missão, Objetivos e Políticas da Empresa

1.1. Missão

A Companhia tem como Missão consolidar a sua posição no setor segurador, através quer da oferta de

produtos e da prestação de serviços de qualidade, quer do contributo para a criação de valor em

conjunto com todas as entidades que se relacionam com a empresa.

1.2. Principais Objetivos Estratégicos

A Companhia, para além das orientações estratégicas definidas para a globalidade do Setor Empresarial

do Estado através de Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 70/2008, de 22 de abril, está sujeita

a orientações de gestão específicas definidas pelo acionista.

Essas orientações consubstanciam-se nos seguintes três grandes objetivos estratégicos, que funcionam

como linhas de orientação de longo prazo e de suporte à atuação da empresa: criação de valor para o

Acionista; melhoria da oferta e da qualidade de serviço aos Clientes; valorização e motivação dos

Colaboradores.

Princípiosdo Bom Governo

RecomendaçõesGrau de

cumprimento(1)

Referênciano relatório

Divulgação anual das remunerações totais (fixas e variáveis) auferidas por cada membro do órgão de

administração;

Divulgação anual das remunerações totais auferidas por cada membro do órgão de fiscalização;

Divulgação anual dos demais benefícios e regalias (seguros de saúde, utilização de viatura e outros benefí-

cios concedidos pela empresa).

Obrigação dos membros dos órgãos sociais de se absterem de intervir em decisões que envolvam o seu

próprio interesse;

Obrigação dos membros dos órgãos sociais de declararem quaisquer participações patrimoniais impor-

tantes que detenham na empresa;

Obrigação dos membros dos órgãos sociais de declararem relações relevantes que mantenham com

fornecedores, clientes, Instituições financeiras ou outros, suscetíveis de gerar conflito de interesse.

Divulgar publicamente, de imediato, todas as informações de que tenham conhecimento, suscetíveis de

afetar de modo relevante a situação económica, financeira e patrimonial da empresa;

Incluir no Relatório de Gestão ponto relativo ao governo da sociedade (regulamentos internos e externos a

que está sujeita, informações sobre transações relevantes com entidades relacionadas, remunerações dos

membros dos órgãos sociais, análise de sustentabilidade e avaliação do grau de cumprimento dos

Princípios do Bom Governo);

Nomeação do provedor do cliente, quando se justificar.

Remuneração

e Outros

Direitos

Prevenção de

conflitos de

interesses

Divulgação de

informação

relevante

Cumprido. 6.

Cumprido. 6.

Cumprido. 6.

Cumprido. 5.5.

Cumprido. 5.5.

Cumprido. 5.5.

Cumprido. 7.1.

Cumprido. 7.2. e 7.3.

Cumprido. 7.4.

(continuação)

(1) Grau de cumprimento: cumprido, cumprido parcialmente, não cumprido, não aplicável.

243Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

A Companhia desenvolve anualmente um processo de planeamento, consubstanciado na elaboração do

Orçamento, sendo igualmente estabelecidos os objetivos que decorrem da Missão e do Quadro de

referência estratégico em vigor.

O acompanhamento da execução do plano de atividade e orçamento aprovados, é realizado a partir de

um sistema de informação de gestão.

Anualmente, é apresentada no Relatório e Contas uma avaliação da atividade desenvolvida.

2. Princípios Gerais de Atuação

2.1. Regulamentos Internos e Externos a que a Empresa está Sujeita

A Companhia está sujeita a todas as normas legais relativas às sociedades anónimas, designadamente

ao Código das Sociedades Comerciais, e às decorrentes do seu estatuto de empresa de capitais públicos,

de que se destacam a Resolução do Conselho de Ministros nº 49/2007, de 28 de março, que aprovou

os princípios de bom governo das empresas do Setor Empresarial do Estado (SEE), cujo regime jurídico

consta do DL nº 558/99, de 17 de dezembro, com a redação atualmente em vigor.

A Companhia está também sujeita a normas aplicáveis em matéria de acesso e exercício da atividade

seguradora.

A Companhia dispõe de um Sistema de Normas Interno (SNI), publicado na intranet ou divulgado

internamente através dos meios de comunicação institucionais, às quais todos os colaboradores se

encontram sujeitos, o qual abrange os aspetos mais relevantes do respetivo funcionamento e do

exercício da atividade. O SNI estabelece as regras e competências relativas à produção, gestão, meios

de suporte, divulgação e acesso a normas, nomeadamente sobre a estrutura orgânica, as características

de produtos e serviços e os procedimentos ou informações relevantes.

2.1.1. Código de Conduta

A Companhia dispõe de um Código de Conduta, que contempla e sistematiza os princípios gerais e as

regras de conduta aplicáveis a todos os colaboradores, publicado na intranet ou divulgado internamente

através dos meios de comunicação institucionais, Código de Conduta este que se encontra igualmente

publicado no sítio da internet da Companhia.

244Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

2.2. Cumprimento de Legislação e Regulamentação

Toda a atividade da Companhia é norteada pelo cumprimento rigoroso das normas legais, regulamentares,

éticas, deontológicas e de boas práticas, existindo um sistema de controlo interno para monitorizar esse

cumprimento.

Neste contexto, a Companhia adota um comportamento eticamente correto na aplicação de normas de

natureza fiscal, de branqueamento de capitais, de concorrência, de proteção do consumidor, de natureza

ambiental e de índole laboral.

2.2.1. Aplicação de normas de natureza fiscal

No que se reporta ao cumprimento da legislação e regulamentação em matéria fiscal, a Companhia

dispõe dos competentes serviços destinados ao cumprimento das obrigações fiscais e à interpretação

das normas aplicáveis, quer as relativas à empresa quer as relativas aos respetivos produtos.

2.2.2. Aplicação de normas de branqueamento de capitais

A Companhia dispõe de um Gabinete de Prevenção de Branqueamento de Capitais, transversal às

diversas empresas de seguros do grupo, que visa assegurar o cumprimento da política definida neste

âmbito, nomeadamente através da realização de ações de formação aos colaboradores, da análise ao

sistema de controlo interno instituído e da implementação de dispositivos ou ferramentas informáticas

que garantam uma monitorização eficaz das operações, no sentido de permitir a deteção de operações

potencialmente suspeitas da prática do crime de branqueamento de capitais e financiamento do

terrorismo, para posterior comunicação às autoridades públicas competentes.

No que concerne à prevenção de branqueamento de capitais e combate ao financiamento do terrorismo,

a atividade da Companhia é norteada pelo cumprimento rigoroso da legislação e regulamentação. Assim,

os colaboradores da empresa encontram-se obrigados ao cumprimento escrupuloso dos deveres

consagrados no ordenamento jurídico vigente, designadamente o dever de diligência relativo ao

conhecimento das relações de negócio levadas a cabo pelos respetivos clientes, o de conservação dos

documentos e o de comunicação tempestiva das operações potencialmente suspeitas de configurar

branqueamento de capitais ou financiamento do terrorismo.

245Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

2.2.3. Normas de concorrência e de proteção do consumidor

Tem sido preocupação da Companhia assegurar uma total transparência das práticas comerciais,

procurando reduzir a complexidade dos produtos, melhorando os seus conteúdos informativos e não se

envolvendo em metodologias de venda agressivas, que possam comprometer uma sã e menos leal

concorrência.

Assim, a Companhia tem vindo a implementar um circuito para o lançamento e comercialização de

produtos que tem em consideração o enquadramento legislativo e regulamentar aplicável,

nomeadamente as normas de concorrência e de proteção do consumidor.

2.2.4. Aplicação de normas de natureza ambiental

A Companhia está comprometida com a preservação do ambiente, traduzida não só na aplicação das

normas de natureza ambiental, mas também na promoção de comportamentos ambientalmente

adequados.

2.2.5. Aplicação de normas de índole laboral

A Companhia pauta as suas relações laborais por critérios de grande rigor e elevados padrões éticos,

procurando sempre evitar o conflito através do diálogo esclarecedor e construtivo com os seus

colaboradores.

2.3. Implementação de Políticas de Recursos Humanos

A política de recursos humanos da Companhia é norteada por um conjunto de pilares fundamentais que

assentam nos seguintes princípios:

• A humanização das relações e das condições de trabalho;

• A prática da não discriminação traduzida numa gestão com princípios de igualdade, sem ignorar a

diversidade;

• O respeito pela dignidade e promoção da Pessoa;

• A adoção de políticas integradas que articulam medidas de prevenção, educação, formação, emprego,

conciliação do trabalho e da família e igualdade de oportunidades.

246Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

2.3.1. Igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres

Os recursos humanos da Companhia apresentam uma distribuição equitativa por sexos, comum às

funções administrativas, técnicas e específicas.

O processo de recrutamento e seleção respeita integralmente o princípio da igualdade de oportunidades,

sendo a seleção feita de acordo com o currículo e o perfil de competências de cada candidato. Assim, a

Companhia não exerce qualquer discriminação no recrutamento com base no género/etnia/nacionalidade.

Por outro lado, a Companhia, no âmbito das boas práticas seguidas na sua política de recursos humanos

e da promoção da valorização da pessoa enquanto tal, entende também que deve ser dada igualdade

de tratamento e de oportunidades a pessoas portadoras de deficiência.

2.3.2. Conciliação da vida pessoal, familiar e profissional

A Companhia tem procurado implementar um conjunto de medidas de apoio à conciliação do trabalho

e da família, destacando-se as seguintes:

• Adequação e flexibilidade de horários e condições de trabalho;

• Mobilidade interna;

• Adequação de cada colocação às condições físicas e psicológicas dos trabalhadores, equipando os

postos de trabalho de acordo com as necessidades específicas apresentadas.

2.3.3. Valorização profissional dos trabalhadores

A Companhia promove a formação dos seus colaboradores, como forma de valorização profissional dos

mesmos, sendo estes incentivados à formação permanente e contínua ao longo da sua vida profissional.

247Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

3. Transações Relevantes com Entidades Relacionadas

São entidades relacionadas todas as empresas controladas pela Caixa Seguros e Saúde, as empresas

associadas e outras entidades controladas pelo Grupo Caixa Geral de Depósitos.

Das transações com empresas relacionadas, destacam-se como sendo mais relevantes as operações

relativas a gestão de ativos, serviços de renting automóvel e aquisição de serviços específicos

associados à atividade seguradora (nomeadamente resseguro, peritagens, análise de riscos e reparação

automóvel), para além da participação nos ACE do Grupo CGD.

4. Outras Transações

4.1. Procedimentos em Matéria de Aquisição de Bens e Serviços

A Companhia dispõe de procedimentos transparentes relativos à aquisição de bens e serviços, pautados

pela adoção de critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia.

Os procedimentos adotados são os seguintes:

• Consultas ao mercado – em regra, são consultados três fornecedores por aquisição;

• Seleção de fornecedores – com base na análise comparativa das propostas apresentadas;

• Autorização de despesas – de acordo com as competências delegadas e regras internamente definidas;

• Contratos com fornecedores de bens/prestadores de serviços – formalização dos contratos estabelecidos.

4.2. Transações que não Tenham Ocorrido em Condições de Mercado

Não se verificaram na Companhia transações fora das condições de mercado.

4.3. Lista de Fornecedores que Representam mais de 5% dos Fornecimentos e Serviçoes Externos em Base Individual

• Companhia IBM Portuguesa, S.A.

• Redware- Sistemas de Informação, S.A.

• CTT-Correios de Portugal, S.A.

248Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

5. Modelo Societário

O modelo de governo da sociedade que assegura a efetiva segregação de funções de administração e

fiscalização, é composto, de acordo com os Estatutos da Sociedade, pelos seguintes órgãos sociais:

• A Assembleia Geral;

• O Conselho de Administração;

• O Conselho Fiscal;

• Sociedade de Revisores Oficiais de Contas.

Os membros dos órgãos sociais da Companhia são eleitos por um período de três anos, podendo ser

reeleitos.

5.1. Assembleia Geral

A Mesa da Assembleia-geral, cujo mandato em curso corresponde, ainda, ao período 2008 - 2010,

tem a seguinte composição:

Presidente: José Filipe de Sousa Meira

Secretário: Maria Isabel Toucedo Lage

A Assembleia Geral delibera sobre as matérias que lhe são atribuídas por lei e pelos Estatutos da

Sociedade.

5.2. Conselho de Administração

O Conselho de Administração, cujo mandato em curso corresponde ao período 2008 - 2010, tem a

seguinte composição:

Presidente: Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia

Vogais: Eugénio Manuel dos Santos Ramos

José António Rodrigues Nunes Coelho

Francisco Xavier da Conceição Cordeiro

José Manuel Alvarez Quintero

António Manuel Marques de Sousa Noronha

Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey

As competências do Conselho de Administração decorrem da lei e dos Estatutos da Sociedade.

249Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

5.3. Órgãos de Fiscalização

A fiscalização da sociedade compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou a uma

sociedade de Revisores Oficiais de Contas, com as competências previstas na lei e cujo mandato em

curso corresponde ao período 2008 - 2010.

5.3.1. Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal tem a seguinte composição:

Presidente: Mário Lino Soares Correia

Vogais: José António da Costa Figueiredo

Luís Manuel Machado Vilhena da Cunha

Suplente: João Manuel Gonçalves Correia das Neves Martins

5.3.2. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

A Sociedade de Revisores Oficiais de Contas designada é a Deloitte & Associados, SROC, S.A.,

representada por Maria Augusta Cardador Francisco.

5.4. Secretário da Sociedade

Efetivo: Maria Isabel Toucedo Lage

5.5. Auditor Externo

A auditoria anual às contas da Companhia é efetuada por entidade independente externa, a Deloitte

& Associados, SROC, S.A. que tem como interlocutores privilegiados o Conselho de Administração e a

Direção de Contabilidade e Informação Financeira.

5.6. Comités Especializados

Deu-se continuidade ao modelo de governo definido pela companhia em 2008, que institucionalizou um

nível intermédio de análise e decisão setorial, através da criação de comités específicos.

Os Comités funcionam na base de competências delegadas pelo Conselho de Administração, sem

prejuízo da posterior ratificação das suas decisões pelo órgão de gestão.

250Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

5.7. Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno

A Companhia assegura a segregação das funções de execução das operações de mercado e o controlo

do risco decorrente das mesmas.

No âmbito do controlo e gestão de riscos associados à atividade, a Companhia definiu políticas

específicas de gestão de risco e controlo interno.

Em 2011 a Companhia prosseguiu o desenvolvimento destes sistemas através, nomeadamente, da

utilização do conceito de capital económico nos processos de gestão, bem como da consolidação do

sistema de gestão de risco operacional e da sistematização dos processos de controlo interno.

Ficam assim criadas as condições para uma ampla integração destes sistemas no modelo de negócio e

para a criação de um processo de introdução de melhorias contínuas nos mesmos.

5.8. Prevenção de Conflitos e Interesses

Os membros do Conselho de Administração têm pleno conhecimento das normas relativas à abstenção

de participar na discussão e deliberação de determinados assuntos e respeitam escrupulosamente essas

mesmas normas na sua atividade.

Os membros do Conselho de Administração têm pleno conhecimento das obrigações declarativas

decorrentes do Estatuto do Gestor Público.

Não existem incompatibilidades, decorrentes do Estatuto do Gestor Público ou de quaisquer outras

normas, entre o exercício dos cargos de administração na Companhia e os demais cargos

desempenhados pelos membros do Conselho de Administração

251Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

6. Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais e dos Colaboradores

6.1. Órgãos Sociais

A Comissão de Remunerações de que é membro a Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A., representada por

Vitor José Lilaia da Silva e Henrique Pereira Melo submeteu à Assembleia Geral de 31 de março de 2011,

em cumprimento do estabelecido no artigo 2º da Lei 28/2009, de 19 de junho, uma declaração sobre

política de remuneração dos membros dos respetivos órgãos de administração e de fiscalização que foi

aprovada pelo acionista único.

De acordo com a referida declaração, a política de remuneração assenta nos seguintes princípios:

- A remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização da Sociedade, quando o

exercício de funções seja remunerado, é fixada tendo como referência os princípios orientadores da

política de fixação de remunerações dos membros dos órgãos sociais das empresas do Grupo Caixa

Geral de Depósitos.

- Neste contexto, a remuneração fixa dos membros com funções executivas do Conselho de

Administração, quando exista, tem como referência uma grelha salarial aplicável aos administradores

executivos das empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos, a qual é construída atendendo à dimensão,

à complexidade de gestão e às condições concorrenciais do mercado de emprego do setor de atividade

onde cada uma das empresas do Grupo está inserida.

- A componente fixa foi reduzida em 5%, por aplicação, desde 1 de junho de 2010, do artigo 12º e 20º,

nº 4, da Lei nº 12-A/2010, de 30 de junho.

- A partir de 1 de janeiro de 2011 foi aplicada uma redução remuneratória adicional de 10%, por força do

artigo 19º da Lei nº 55-A/2010, de 31 de dezembro.

- A remuneração variável dos administradores da sociedade com funções executivas é atribuída

individualizada e anualmente, em função da avaliação do desempenho do exercício em causa, não

excedendo 50% da remuneração fixa anual.

252Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

- Todavia, tendo em consideração o Despacho nº 5.696-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das

Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da República de 29 de março, e bem assim o estabelecido no

artigo 29º da Lei 55-A/2010, de 31 de dezembro, durante o ano de 2011, à semelhança do que já se

verificou em 2010, não houve lugar à atribuição de qualquer componente variável da remuneração.

- Não existem, à presente data, membros do Conselho de Administração sem funções executivas, sendo

que apenas um dos membros do Conselho de Administração com funções executivas exerce o cargo de

forma remunerada, pois todos os outros, acumulando com o cargo de administrador da Companhia de

Seguros Fidelidade-Mundial, S.A., são por esta remunerados enquanto se mantiver a situação de

acumulação.

- A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, quando exista, corresponderá a uma remuneração

fixa, limitada a um máximo de 15% da remuneração fixa dos administradores executivos.

A política de remuneração supra-definida foi a aplicada no exercício de 2011

A informação sobre o montante anual da remuneração auferida pelos membros dos órgãos sociais é a

que consta do Anexo ao presente relatório.

253Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

6.2. Colaboradores Abrangidos pela Norma Regulamentar N.º 5/2010-R,de 1 de abril, do Instituto de Seguros de Portugal

A política de remuneração dos colaboradores é aprovada pelo Conselho de Administração e compreende

uma componente fixa e uma componente variável.

O modelo salarial é único para toda a organização e, no que respeita ao enquadramento da componente

fixa da remuneração, assenta num sistema de onze bandas salariais. Para cada função está identificado

um intervalo remuneratório, composto por um conjunto de bandas construídas com base em duas

vertentes: a interna e a externa. A interna, alicerçada na prática salarial da companhia e decorrente de

uma análise de equidade interna. A externa, tendo por referência as práticas salariais do mercado

através de uma análise de benchmarking.

A componente variável da remuneração é atribuída, individualizada e anualmente, em função da

avaliação do desempenho do exercício a que se reporta, estando limitada em conformidade com o

respetivo regulamento anual.

A remuneração variável é atribuída considerando os seguintes fatores: o desempenho da Companhia, o

desempenho da unidade orgânica em que o colaborador se insere e o desempenho individual.

A avaliação de desempenho individual é feita com base no Modelo de Gestão de Desempenho que tem

duas vertentes: a das competências e a dos objetivos.

Na avaliação de desempenho dos colaboradores abrangidos pela Norma Regulamentar n.º 5/2010-R, de

1 de abril, a componente associada às competências e aos objetivos qualitativos têm maior peso que a

componente associada aos indicadores de rentabilidade.

6.3. Avaliação do Grau de Cumprimento das Recomendações Contidas na Circular N.º 6/2010, de 1 de abril, do Instituto de Seguros de Portugal

Em face do exposto, é possível fazer a seguinte avaliação sobre o grau de cumprimento das

recomendações contidas na Circular n.º 6/2010, de 1 de abril, do Instituto de Seguros de Portugal, em

matéria de política de remuneração.

254Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

Item Recomendação Grau decumprimento

Observações

I.1. As instituições devem adotar uma política de remuneração con-

sistente com uma gestão e controlo de riscos eficaz que evite uma

excessiva exposição ao risco, que evite potenciais conflitos de inte-

resses e que seja coerente com os objetivos, valores e interesses

a longo prazo da instituição, designadamente com as perspetivas

de crescimento e rendibilidade sustentáveis e a proteção dos inte-

resses dos tomadores de seguros, segurados, participantes, benefi-

ciários e contribuintes.

I.2. A política de remuneração deve ser adequada à dimensão,

natureza e complexidade da atividade desenvolvida ou a desenvolver

pela instituição e, em especial, no que se refere aos riscos assumidos

ou a assumir.

I.3. As instituições devem adotar uma estrutura clara, transparente e

adequada relativamente à definição, implementação e monitorização

da política de remuneração, que identifique, de forma objetiva, os

colaboradores envolvidos em cada processo, bem como as respetivas

responsabilidades e competências.

II.1. Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 2.º da Lei n.º

28/2009, de 19 de junho, no que se refere à remuneração dos mem-

bros dos órgãos de administração e de fiscalização, a política de

remuneração deve ser aprovada por uma comissão de remuneração

ou, no caso de a sua existência não ser exequível ou apropriada face

à dimensão, natureza e complexidade da instituição em causa, pela

assembleia geral ou pelo conselho geral e de supervisão, consoante

aplicável.

II.2. No que se refere à remuneração dos restantes colaboradores

abrangidos pela Circular, a política de remuneração deve ser aprovada

pelo órgão de administração.

II.3. Na definição da política de remuneração devem participar pes-

soas com independência funcional e capacidade técnica adequada,

incluindo pessoas que integrem as unidades de estrutura respon-

sáveis pelas funções-chave e, sempre que necessário, de recursos

humanos, assim como peritos externos, de forma a evitar conflitos

de interesses e a permitir a formação de um juízo de valor indepen-

dente sobre a adequação da política de remuneração, incluindo os

seus efeitos sobre a gestão de riscos e de capital da instituição.

II.4. A política de remuneração deve ser transparente e acessível a

todos os colaboradores da instituição. A política de remuneração

deve ainda ser objeto de revisão periódica e estar formalizada em

documento(s) autónomo(s), devidamente atualizado(s), com indicação

da data das alterações introduzidas e respetiva justificação, devendo

ser mantido um arquivo das versões anteriores.

II.5. O processo de avaliação, incluindo os critérios utilizados para

determinar a remuneração variável, deve ser comunicado aos colabo-

radores, previamente ao período de tempo abrangido pelo processo

de avaliação.

III.1. A comissão de remuneração, caso exista, deve efetuar uma

revisão, com uma periodicidade mínima anual, da política de remu-

neração da instituição e da sua implementação, em particular, no que

se refere à remuneração dos membros executivos do órgão de

administração, incluindo a respetiva remuneração com base em

ações ou opções, de forma a permitir a formulação de um juízo de

valor fundamentado e independente sobre a adequação da política de

remuneração, à luz das recomendações da presente Circular, em

especial sobre o respetivo efeito na gestão de riscos e de capital da

instituição.

I. Princípios

Gerais

II. Aprovação

da política de

remuneração

III. Comissão

de remune-

ração

Cumprida

Cumprida

Cumprida

Cumprida

Cumprida

Cumprida

Cumprida

Cumprida

Cumprida

255Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

Item Recomendação Grau decumprimento

Observações

III.2. Os membros da comissão de remuneração devem ser indepen-

dentes relativamente aos membros do órgão de administração e

cumprir com requisitos de idoneidade e qualificação profissional ade-

quados ao exercício das suas funções, em particular possuir conheci-

mentos e/ou experiência profissional em matéria de política de remu-

neração.

III.3. No caso de a comissão de remuneração recorrer, no exercício

das suas funções, à prestação de serviços externos em matéria de

remunerações, não deve contratar pessoa singular ou coletiva que

preste ou tenha prestado, nos três anos anteriores, serviços a qual-

quer estrutura na dependência do órgão de administração, ao próprio

órgão de administração ou que tenha relação atual com consultora

da instituição, sendo esta recomendação igualmente aplicável a qual-

quer pessoa singular ou coletiva que com aqueles se encontre rela-

cionada por contrato de trabalho ou prestação de serviços.

III.4. A comissão de remuneração deve informar anualmente os

acionistas sobre o exercício das suas funções e deve estar presente

nas assembleias gerais em que a política de remuneração conste da

ordem de trabalhos.

III.5. A comissão de remuneração deve reunir-se com uma periodici-

dade mínima anual, devendo elaborar atas de todas as reuniões que

realize.

IV.1. A remuneração dos administradores que exerçam funções exe-

cutivas deve integrar uma componente variável, cuja determinação

dependa de uma avaliação do desempenho, realizada pelos órgãos

competentes da instituição, de acordo com critérios mensuráveis

predeterminados, incluindo critérios não financeiros, que considere,

para além do desempenho individual, o real crescimento da institu-

ição e a riqueza efetivamente criada para os acionistas, a proteção

dos interesses dos tomadores de seguros, segurados, participantes,

beneficiários e contribuintes, a sua sustentabilidade a longo prazo e

os riscos assumidos, bem como o cumprimento das regras aplicáveis

à atividade da instituição.

IV2. As componentes fixa e variável da remuneração total devem

estar adequadamente equilibradas. A componente fixa deve repre-

sentar uma proporção suficientemente elevada da remuneração total,

a fim de permitir a aplicação de uma política plenamente flexível

sobre a componente variável da remuneração, incluindo a possibili-

dade de não pagamento de qualquer componente variável da

remuneração. A componente variável deve estar sujeita a um limite

máximo.

IV.3. Uma parte substancial da componente variável da remuneração

deve ser paga em instrumentos financeiros emitidos pela instituição

e cuja valorização dependa do desempenho de médio e longo prazos

da instituição. Esses instrumentos financeiros devem estar sujeitos a

uma política de retenção adequada destinada a alinhar os incentivos

pelos interesses a longo prazo da instituição e ser, quando não cota-

dos em bolsa, avaliados, para o efeito, pelo seu justo valor.

IV.4. Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida

por um período não inferior a três anos e o seu pagamento deve

ficar dependente da continuação do desempenho positivo da institu-

ição ao longo desse período.

IV.

Remuneração

dos membros

do órgão de

administração

Membros

executivos

Cumprida

Não aplicável

Cumprida

Cumprida

Não aplicável

Não aplicável

Não aplicável

Não aplicável

Não há recurso a prestação de serviços exter-

nos em matéria de remunerações.

Não houve lugar a atribuição de qualquer

remuneração variável por Despacho nº 5.696-

-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das

Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da

República de 29 de março.

Não houve lugar a atribuição de qualquer

remuneração variável por Despacho nº 5.696-

-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das

Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da

República de 29 de março.

Não houve lugar a atribuição de qualquer

remuneração variável por Despacho nº 5.696-

-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das

Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da

República de 29 de março. Acresce que

tratando-se de uma empresa pública de capi-

tal exclusivamente público não há lugar à

emissão de instrumentos financeiros pela

própria instituição para atribuição aos seus

administradores.

Não houve lugar a atribuição de qualquer

remuneração variável por Despacho nº 5.696-

-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das

Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da

República de 29 de março.

(continuação)

256Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

Item Recomendação Grau decumprimento

Observações

IV.5. A parte da componente variável sujeita a diferimento deve ser

determinada em função crescente do seu peso relativo face à com-

ponente fixa da remuneração.

IV.6. Os membros do órgão de administração não devem celebrar

contratos, quer com a instituição, quer com terceiros, que tenham

por efeito mitigar o risco inerente à variabilidade da remuneração

que lhes for fixada pela instituição.

IV.7. Até ao termo do seu mandato, devem os membros executivos

do órgão de administração manter as ações da instituição a que

tenham acedido por força de esquemas de remuneração variável, até

ao limite de duas vezes o valor da remuneração total anual, com

exceção daquelas que necessitem ser alienadas com vista ao paga-

mento de impostos resultantes do benefício dessas mesmas ações.

IV.8. Quando a remuneração variável compreender a atribuição de

opções, o início do período de exercício deve ser diferido por um

prazo não inferior a três anos.

IV.9. Após o exercício referido no ponto anterior, os membros execu-

tivos do órgão de administração devem conservar um certo número

de ações, até ao fim do seu mandato, sujeito à necessidade de

financiar quaisquer custos relacionados com a aquisição de ações,

sendo que o número de ações a conservar deve ser fixado.

IV.10. A remuneração dos membros não executivos do órgão de

administração não deve incluir nenhuma componente cujo valor

dependa do desempenho ou do valor da instituição.

IV.11. Devem ser estabelecidos os instrumentos jurídicos adequados

para que a compensação estabelecida para qualquer forma de desti-

tuição sem justa causa de um membro do órgão de administração

não seja paga se a destituição ou cessação por acordo resultar de um

inadequado desempenho do membro do órgão de administração.

V.1. Se a remuneração dos colaboradores da instituição incluir uma

componente variável, esta deve ser adequadamente equilibrada face

à componente fixa da remuneração, atendendo, designadamente, ao

desempenho, às responsabilidades e às funções de cada colaborador,

bem como à atividade exercida pela instituição. A componente fixa

deve representar uma proporção suficientemente elevada da remu-

neração total, a fim de permitir a aplicação de uma política plena-

mente flexível sobre a componente variável da remuneração, incluin-

do a possibilidade de não pagamento de qualquer componente variá-

vel da remuneração. A componente variável deve estar sujeita a um

limite máximo.

V.2. Uma parte substancial da componente variável da remuneração

deve ser paga em instrumentos financeiros emitidos pela instituição

e cuja valorização dependa do desempenho de médio e longo prazos

da instituição. Esses instrumentos financeiros devem estar sujeitos a

uma política de retenção adequada destinada a alinhar os incentivos

pelos interesses a longo prazo da instituição e ser, quando não cota-

dos em bolsa, avaliados, para o efeito, pelo seu justo valor.

Membros não

executivos

Indemnizações

em caso de

destituição

V.

Remuneração

dos colabo-

radores

Relação entre

a remunera-

ção fixa e a

remuneração

variável

Não aplicável

Cumprida

Não aplicável

Não aplicável

Não aplicável

Não aplicável

Não aplicável

Cumprida

Não aplicável

Não houve lugar a atribuição de qualquer

remuneração variável por Despacho nº 5.696-

-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das

Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da

República de 29 de março.

Não houve lugar a atribuição de qualquer

remuneração variável por Despacho nº 5.696-

-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das

Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da

República de 29 de março.

Não houve lugar a atribuição de qualquer

remuneração variável por Despacho nº 5.696-

-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das

Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da

República de 29 de março.

Não houve lugar a atribuição de qualquer

remuneração variável por Despacho nº 5.696-

-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das

Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da

República de 29 de março.

Não existem administradores não executivos

Os gestores públicos estão sujeitos às regras

previstas no estatuto do gestor público

aprovado pelo Decreto-Lei 71/2007, de 27 de

março.

Tratando-se de uma empresa pública de capi-

tal exclusivamente público não há lugar à

emissão de instrumentos financeiros pela

própria instituição para atribuição aos seus

colaboradores.

(continuação)

257Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

Item Recomendação Grau decumprimento

Observações

V.3. A avaliação de desempenho deve atender não apenas ao desem-

penho individual mas também ao desempenho coletivo da unidade

de estrutura onde o colaborador se integra e da própria instituição,

devendo incluir critérios não financeiros relevantes, como o respeito

pelas regras e procedimentos aplicáveis à atividade desenvolvida,

designadamente as regras de controlo interno e as relativas às

relações com tomadores de seguros, segurados, participantes, bene-

ficiários e contribuintes, de modo a promover a sustentabilidade da

instituição e a criação de valor a longo prazo.

V.4. Os critérios de atribuição da remuneração variável em função do

desempenho devem ser predeterminados e mensuráveis, devendo ter

por referência um quadro plurianual, de três a cinco anos, a fim de

assegurar que o processo de avaliação se baseia num desempenho

de longo prazo.

V.5. A remuneração variável, incluindo a parte diferida dessa remu-

neração, só deve ser paga ou constituir um direito adquirido se for

sustentável à luz da situação financeira da instituição no seu todo

e se se justificar à luz do desempenho do colaborador em causa

e da unidade de estrutura onde este se integra. O total da remu-

neração variável deve, de um modo geral, ser fortemente reduzido

em caso de regressão do desempenho ou desempenho negativo

da instituição.

V.6. Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida

por um período não inferior a três anos e o seu pagamento deve

ficar dependente de critérios de desempenho futuro, medidos com

base em critérios ajustados ao risco, que atendam aos riscos associa-

dos à atividade da qual resulta a sua atribuição.

V.7. A parte da remuneração variável sujeita a diferimento nos ter-

mos do número anterior deve ser determinada em função crescente

do seu peso relativo face à componente fixa da remuneração, deven-

do a percentagem diferida aumentar significativamente em função

do nível hierárquico ou responsabilidade do colaborador.

V.8. Os colaboradores envolvidos na realização das tarefas associadas

às funções-chave devem ser remunerados em função da prossecução

dos objetivos associados às respetivas funções, independente-

mente do desempenho das áreas sob o seu controlo, devendo a

remuneração proporcionar uma recompensa adequada à relevância

do exercício das suas funções.

V.9. Em particular, a função atuarial e o atuário responsável devem

ser remunerados de forma consentânea com o seu papel na institui-

ção e não em relação ao desempenho desta.

VI.1. A política de remuneração deve ser submetida a uma avaliação

interna independente, com uma periodicidade mínima anual, executa-

da pelas funções-chave da instituição, em articulação entre si.

VI.2. A avaliação prevista no número anterior deve incluir, designada-

mente, uma análise da política de remuneração da instituição e da

sua implementação, à luz das recomendações da presente Circular,

em especial sobre o respetivo efeito na gestão de riscos e de capital

da instituição.

VI.3. As funções-chave devem apresentar ao órgão de administração

e à assembleia geral ou, caso exista, à comissão de remuneração, um

relatório com os resultados da análise a que se refere o número VI.1.,

que, designadamente, identifique as medidas necessárias para corri-

gir eventuais insuficiências à luz das presentes recomendações.

Critérios de

atribuição da

remuneração

variável

Diferimento da

remuneração

variável

Remuneração

dos colabo-

radores que

exerçam

funções-chave

VI. Avaliação

da política de

remuneração

Cumprida

Cumprida

parcialmente

Cumprida

Não

cumprida

Não aplicável

Cumprida

Parcialmente

Cumprida

Cumprida

Cumprida

Cumprida

A política de remuneração dos colaboradores

do Grupo CGD tem por referência um quadro

anual, sendo que não se considera oportuno

aplicar aos colaboradores sujeitos à Norma

Regulamentar 5/2010 regras distintas face

aos restantes colaboradores.

Não existe parte diferida da remuneração

variável.

A política de remuneração dos colaboradores

do Grupo CGD tem por referência um quadro

anual, sendo que não se considera oportuno

aplicar aos colaboradores sujeitos à Norma

Regulamentar 5/2010 regras distintas face

aos restantes colaboradores.

Não existe parte da remuneração variável

sujeita a diferimento nos termos do número

anterior.

Sendo a remuneração consentânea com o

seu papel na instituição ela não é alheia ao

desempenho da mesma

(continuação)

258Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

7. Divulgação de Informação Relevante

7.1. Divulgação de Informação Privilegiada

A Companhia não se encontra admitida à cotação, nem detém emissões de títulos transacionados em

mercados financeiros, pelo que não tem nomeado um representante para as relações com o mercado.

7.2. Divulgação de Informação Sobre o Governo Societário

O presente relatório sobre o Governo da Sociedade, que constitui um capítulo autónomo do Relatório e

Contas de 2011 da Companhia, visa dar cumprimento à Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007,

de 28 de março.

7.3. Análise da Sustentabilidade da Empresa

No atual contexto da economia mundial as matérias de desenvolvimento sustentável são cada vez mais

importantes, uma vez que dizem respeito à responsabilidade das empresas para com os seus clientes,

colaboradores e para com a sociedade em geral.

A Companhia tem, neste domínio, uma responsabilidade acrescida, não só porque integra o grupo Caixa

Geral de Depósitos, mas também porque está integrada na Caixa Seguros e Saúde cujas participadas

detêm, em conjunto, a liderança no mercado segurador e uma presença relevante na área da prestação

de cuidados de saúde, inclusive por via de parcerias público privadas.

Num contexto de instabilidade financeira e económica, como o que se continuou a viver durante o ano

de 2011 os fatores de transparência, ética e responsabilidade ganharam uma especial relevância,

constituindo mais um elemento catalisador de uma provável mudança de paradigma, valores e atitudes

em que os temas da sustentabilidade ganharam importância acrescida.

Em linha com o seu acionista, a Companhia encara a sustentabilidade como uma gestão equilibrada

entre os aspetos de transparência e governo da sociedade, tendo, assim, em curso, um conjunto de

ações concretas suportadas na solidez e capacidade de resposta às necessidades e expectativas da

sociedade.

259Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

7.4. Nomeação de um Provedor do Cliente

A Companhia dispõe, desde novembro de 2009, de um Provedor do Cliente, estando assegurado o

direito de reclamação, bem como a apresentação de sugestões, que pode ser exercido em qualquer

ponto de contacto com os seus clientes.

A Companhia dá particular ênfase à gestão e tratamento das reclamações, na dupla perspetiva de

melhoria de serviço ao cliente e de controlo interno.

As reclamações e sugestões são tratadas e acompanhadas com o máximo rigor e celeridade, por

estruturas dedicadas que garantem a centralização, a análise, o tratamento e a resposta a todas as

reclamações e sugestões, qualquer que seja o canal de contacto e o suporte utilizado pelo Cliente.

8. Anexo

8.1. Mesa da Assembleia Geral

8.2. Órgãos de Fiscalização

(Valores em Euros)

José Filipe Maria IsabelSousa ToucedoMeira Lage

Presidente Secretário

Mesa da Assembleia Geral

2011

Remuneração o 0

(Valores em Euros)

José Luis Mário Lino José António Luís Manuel Mário Lino José António Luís ManuelSaldanha Soares da Costa Machado Soares da Costa MachadoSanches Correia Figueiredo Vilhena Correia Figueiredo Vilhena

Presidente (1) Presidente (2) Vogal da Cunha Presidente Vogal da CunhaVogal Vogal

Conselho Fiscal

2010 2011

Remuneração

Remuneração base Anual/Fixa (¤) 0 12 309 8 612 8 612 21 000 15 400 15 400

Redução decorrente da Lei 55-A/2010 (¤) N.A. N.A. N.A. N.A. 2 100 1 400 1 400

Remuneração Anual Efetiva (¤) 0 12 309 8 612 8 612 18 900 14 000 14 000

1 - Exerceu funções até 14 de Maio de 2010

2 - Iniciou funções em 31 de Maio de 2010

260Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

8.3. Conselho de Administração

(Valores em Euros)

2010 2011**

Remuneração anual auferida 0 0

SROC - Deloitte e Associados, SROC, SA

** Em 2011 foi aplicado o artigo 22º da Lei 55-A/2011 (Lei OE/2011) Sim_Não_

(Valores em Euros)

Conselho de Administração 2011

1. Remuneração

1.1. Remuneração base Anual/Fixa (¤) 0 0 0 0 0 0 214 130

1.2. Redução decorrente da Lei 12-A-2010 (¤) 0 0 0 0 0 0 6 118

1.3. Redução decorrente da Lei 55-A/2010 (¤)* 0 0 0 0 0 0 20 342

1.4. Remuneração Anual Efetiva (1.1.-1.2.-1.3.) (¤) 0 0 0 0 0 0 187 670

1.5. Senha de Presença (¤) 0 0 0 0 0 0 0

1.6. Acumulação de funções de gestão (¤) 0 0 0 0 0 0 0

1.7. Remuneração variável (¤) 0 0 0 0 0 0 0

1.8. IHT (isenção de horário de trabalho) (¤) 0 0 0 0 0 0 0

1.9. Outras (identificar detalhadamente) (¤) 0 0 0 0 0 0 0

2. Outras regalias e compensações

2.1. Plafond Anual em comunicações móveis (¤) 0 0 0 0 0 0 sp

2.2. Gastos na utilização de comunicações móveis (¤) 0 0 0 0 0 0 3 065

2.3. Subsídio de deslocação (¤) 0 0 0 0 0 0 0

2.4. Subsídio de refeição (¤) 0 0 0 0 0 0 2 115

2.5. Outras (identificar detalhadamente) (¤) 0 0 0 0 0 0 0

3. Encargos com benefícios sociais

3.1. Regime de Proteção Social (¤) 0 0 0 0 0 0 45 463

3.2. Seguros de saúde (¤) 0 0 0 0 0 0 1 703

3.3. Seguros de vida (¤) 0 0 0 0 0 0 78

3.4. Seguro de Acidentes Pessoais (¤) 0 0 0 0 0 0 193

3.5. Outros (identificar detalhadamente) (¤) 0 0 0 0 0 0 0

4. Parque Automóvel

4.1. Marca N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. Audi

4.2. Modelo N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. A6 Allroad 2,7

4.3. Matrícula N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. -

4.3. Modalidade de Utilização (Aquisição/ALD/Renting/Leasing) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. Renting

4.4. Valor de referência da viatura nova (¤) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.

4.5. Ano Início N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. 2009

4.6. Ano Termo N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. 2013

4.7. Nº Prestações (se aplicável) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.

4.8. Valor Residual (¤) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.

4.9. Valor de renda/prestação anual da viatura de serviço (¤) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. 15 079

4.10. Combustível gasto com a viatura (¤) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. 4 429

4.11. Plafond anual Combustível atribuído (¤) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. sp

4.12. Outros (Portagens / Via Verde) (¤) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. 1 406

5. Informações Adicionais

5.1. Opção pela remuneração do lugar de origem (s/n) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. n

5.2. Remuneração Iliquida Anual pelo lugar de origem (¤) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.

5.3. Regime de Proteção social

5.3.1. Segurança social (s/n) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. s

5.3.2. Outro (indicar) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.

5.4. Exercício funções remuneradas fora grupo (s/n) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. n

5.5. Outras (identificar detalhadamente) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.

Jorge Eugénio José António Francisco Vasco Maria JoséManuel Manuel dos António Manuel Xavier da de Portugal ManuelBaptista Santos Rodrigues Marques de Conceição e Castro de Alvarez

Magalhães Ramos Nunes Sousa Cordeiro Orey QuinteroCorreia Vogal Coelho Noronha Vogal Vogal Vogal

Presidente Vogal Vogal

261Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

8.4. Auditor Externo

Valores negociados ao nível do grupo. Em 2011, não foram alterados os valores pagos ao Auditor

Externo, dado que os serviços prestados se enquadraram no âmbito de um contrato que se encontrava

em curso. Este contrato não foi objeto de qualquer renegociação, atendendo a que 2011 constituiu um

ano de transição de mandatos do Conselho de Administração da CGD e de alteração do modelo de

governação que implicou a substituição do Conselho Fiscal, a quem se encontrava atribuído o

relacionamento com o Auditor Externo, pela Comissão de Auditoria.

Já em 2012, o contrato estabelecido com o Auditor Externo foi renovado pelo período necessário à

conclusão dos serviços relacionados com a auditoria às contas do exercício de 2011, tendo sido acordada

a manutenção dos valores previstos no contrato anterior, em virtude de os mesmos se encontrarem

abaixo dos praticados pelas demais congéneres, de acordo com o que foi possível apurar.”

(Valores em Euros)

2010 2011**

Remuneração anual auferida 145 297 145 297

SROC - Deloitte e Associados, SROC, SA

** Em 2011 foi aplicado o artigo 22º da Lei 55-A/2011 (Lei OE/2011) Sim_Não_X_

262Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Cumprimento das Obrigações Legais

7. Relatório Sobre o Cumprimentodas Orientações Legais

263Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Cumprimento das Obrigações Legais

1. Cumprimento das Orientações Legais Relativasaos Objetivos de Gestão

Não foram fixados para a Companhia, orientações nem objetivos de gestão para o exercício de 2011, nos

termos previstos no artigo 11º do DL 300/2007, de 23 de agosto. Os objetivos definidos estão enquadrados

pelo orçamento e plano de atividades definidos e aprovados pelo acionista.

2. Cumprimento das Recomendações do Acionista - Diligências e Resultados Obtidos

Aquando da aprovação das contas do exercício de 2010, o acionista não emitiu qualquer recomendação

adicional.

3. Cumprimento das Orientações Relativas às Remunerações

3.1. Órgãos Sociais

A Companhia cumpriu com o determinado no Despacho nº 5.696-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e

das Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da República de 29 de março, e bem assim com o estabelecido

no artigo 29º da Lei 55-A/2010, de 31 de dezembro, sendo que, durante o ano de 2011, à semelhança do que

já se verificou em 2010, não houve lugar à atribuição de qualquer componente variável da remuneração.

A Companhia cumpriu integralmente o previsto no Artigo 12º da Lei nº 12-A/2010, de 30 de junho, tendo as

remunerações mensais ilíquidas dos membros do Conselho de Administração, quando remunerados, sido

reduzidas em 5%, com efeitos a partir de 1 de junho de 2010.

Neste âmbito, é de salientar que, desde janeiro de 2011, a Companhia aplicou, também, aos membros do

Conselho de Administração, quando remunerados, a redução de 10% sobre as remunerações mensais

ilíquidas, no cumprimento da alínea c) do nº 1 e da alínea q) do nº 9, do Artigo 19º da Lei nº 55-A/2010, de

31 de dezembro.

A informação detalhada sobre as remunerações dos Órgãos Sociais consta do anexo ao Relatório de

Governo da Sociedade.

264Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Cumprimento das Obrigações Legais

3.2. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas e Auditor Externo

Não foi aplicada em 2011 à Sociedade de Revisores Oficiais de Contas e Auditor Externo a redução a que se

refere o artigo 22º da Lei 55-A/2010, de 31 de dezembro.

3.3. Colaboradores

Na sequência da entrada em vigor da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro (LOE 2011) a Companhia efetuou

as reduções remuneratórias com as adaptações justificadas pela sua natureza empresarial e devidamente

autorizadas pelo Secretário de Estado do Tesouro e Finanças para as empresas que integram o Grupo Caixa

Geral de Depósitos.

4. Cumprimento das Orientações Relativas às Normas deContratação Pública

O Código dos Contratos Públicos aprovado pelo Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, não é aplicável à

Companhia, nem às Sociedades que com ela se encontram em relação de domínio ou de grupo.

No entanto, a Companhia dispõe de procedimentos transparentes relativos à aquisição de bens e serviços,

pautados pela adoção de critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia.

Os procedimentos adotados são os seguintes:

• Consultas ao mercado – em regra, são consultados três fornecedores por aquisição;

• Seleção de fornecedores – com base na análise comparativa das propostas apresentadas;

• Autorização de despesas – de acordo com as competências delegadas e regras internamente definidas;

• Contratos com fornecedores de bens/prestadores de serviços – formalização dos contratos estabelecidos.

5. Implementação de Medidas de Racionalização de Políticade Aprovisionamento de Bens e Serviços

A Companhia, embora não tenha aderido ao Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP), promoveu a

racionalização de politicas de aprovisionamento de bens e serviços.

265Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Cumprimento das Obrigações Legais

6. Cumprimento das Orientações Relativas ao Plano de Redução de Custos Definido para 2011

A CGD submeteu o seu Plano de Redução dos Outros Gastos Administrativos, abrangendo a Companhia,

através das suas cartas 19/11–SGE de 26/01/2011 e 79/11-SGE de 26/05/2011, endereçadas ao Senhor

Secretário de Estado do Tesouro e Finanças, o qual respeita a metodologia e os princípios acordados

previamente.

7. Quadro Resumo do Cumprimento das Orientações Legais

Cumprimento das Orientações legaisCumprimento

S N N.A.Quantificação Justificação

Objetivos de Gestão (1):

Objetivo 1 - Redução da taxa de sinistralidade para um valor <= 70%

Objetivo 2 - Redução do rácio das despesas gerais <= 30%

Objetivo 3 - Otimização da gestão financeira de capital - ROE 9%

Objetivo 4 - Internacionalização - Diversificação e reforço dos mercados

atuais (Peso dos prémios das sucursais de 4%)

Objetivo 5 - Otimização Organizacional / Satisfação do cliente (Custos com

FSE per capita (37mil ¤))

Deveres Especiais de Informação

Recomendações do acionista na aprovação de contas:

Recomendação 1

Recomendação 2

Etc.

Remunerações:

Não atribuição de prémios de gestão

Órgãos sociais - redução remuneratória nos termos do art.º 19º

da Lei 55-A/2010

Órgãos Sociais - redução de 5% por aplicação artigo 12º

da Lei n.º 12-A/2010

Auditor Externo - redução remuneratória nos termos do artº 22º

da Lei 55-A/2010

Restantes trabalhadores - redução remuneratórianos termos do art.º 19º

da Lei 55-A/2010

Contratação Pública

Normas de contratação pública

Normas de contratação pública pelas participadas

Adesão ao Sistema Nacional de Compras Públicas

Plano de Redução de Custos (1)

Gastos com pessoal

Fornecimentos e Serviços Externos

108,23%

98,49%

28,83%

42,87%

106,95%

N/A

N/A

N/A

N/A

N/A

20 342

6 118

N/A

407 814

N/A

N/A

N/A

-12,20%

-14,00%

S

S

N

N

S

N/A

N/A

N/A

N/A

S

S

S

N/A

N/A

N/A

N/A

S

S

A taxa de sinistralidade alcançada de 61,5% é inferior à meta fixada de 67%.

Conseguiu-se um expense ratio de 30,5%, o que corresponde a um desvio

mínimo, face à meta fixada de 30%.

A quebra no resultado líquido explica-se essencialmente pelas imparidades em

ativos de investimento que tiveram de ser reconhecidas em 2011.

A meta fixada de 4% de prémios da área internacional, no total dos prémios de

2011, não foi atingida (tendo-se obtido uma taxa de 1,7%). Na atual conjuntura,

este objetivo foi prejudicado, dada a preferência do canal bancário pela captação

de depósitos em detrimento da distribuição de produtos financeiros do Ramo

Vida.

A redução verificada nos FSE´s em 2011 conduziu à concretização deste objetivo.

A meta fixada era de 37 mil euros per capita e alcançou-se 34,4 mil euros

per capita).

Não foram pagos prémios de gestão.

Foram aplicados os cortes previstos na Lei 55-A/2010.

Foram aplicados os cortes previstos na Lei 12-A/2010.

Os honorários são contratualizados a nível do Grupo CGD.

Na sequência da entrada em vigor da Lei nº55-A/2010, de 31 de dezembro (LOE

2011) o Grupo CGD, no qual a Império Bonança se insere, efetuou as devidas

reduções remuneratórias, com as adaptações justificadas pela sua natureza

empresarial que foram devidamente autorizadas pelo SETF.

Os números indicados correspondem às reduções verificadas em 2011 face a

2009 nas contas da Fidelidade Mundial e Império Bonança. No entanto, para

cumprimento da Lei 55-A/2010, foi autorizado um plano de redução de custos

para as contas consolidadas da Caixa Seguros e Saúde, que consistiu numa meta

de redução de FSE´s de 13,8% face a 2009 (numa base de comparação de custos

elegíveis), e numa meta de redução de 5,5% face a 2010 dos custos com o

pessoal. Ambos os objetivos foram cumpridos.

Império Bonança - Companhia de Seguros, S.A.Grupo Caixa Geral de Depósitos