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A7 0 BL0B0 é proprisfeds ás nn» associação aapnyBia, ii TELEGRAMMAS i OOMPLBTi NBUTRALIBiDI Ni LUTA ÔOS.PARfiíJÕS fOLÍÍlGÚi 1 Oficinas « EüdacçSe |- Rn* «os Outítís n. .61. - _' «^•Sí AGENCIA HAVAS-REUTER " PernambQeo, 6 de JunSio 'Canahio sobre Londres hancario 26 d Dito dito dito particular 26 1/4 d. Dito dito Pariz bancário 373 rs. -V •«>. Bahia, 6 de Junho Can. bio sobre Londres bancário 251/2 d nominal. Dito dito minai. dito partienlar 25 3/4 d, no Santos, 6 de Junho Mercado de café frouxo. Preço do café-superior 5ÍÍ200 por 10 kil. ^-ntraram hoje do interior 750 saccas de cate. æ. Ve.flderam-se hoje 800 saccas de café. -0.8 entradas diárias de café, durante a serjaana, regularam 1,150 saccas de café O stock de café é avaliado em 85,000 ínaccaB. Mercado de algodão calmo. O stock de algodSo é de 28,000 fardos _ Cota-se o de Sorocaba a 4g600 por 10 {Rio, 6 de Junho. v Cotações officiaes DA JUNTA DOS CORRECTORBS Cambio.-Londres 90 d/v 25 1/2 e 25 5/8 . particular, hontem. O presidente, J. P. de Sousa Meirelles. Pelo secretario, P. A. Vieira Junior. No Djercado de cambio realisaram-se pe- quer.as transacções, Sobre Londres a 25 1/4 e 25 3/8 d, papel bancário, 25 1/2 e 25 5/8 d, papel particular. Em fundos, acções e metaes, nada constou. Fretou-se um na.Vio para Galveston, 27/6; ym dito para Canal á ordem, 27/6 e um dito para Marseille, frs 30. Todos para café Os dous primeiros com 5 */. de capa, e o ultimo com 10 */%. As vendas de café foram rpgulares. Companhia de aprendizes mari- nhelros. I VimoB ha dias publicado no Diário Offi- ciai um aviso do Sr. ministro da mari- nha, mandando transferir o quartel ^a companhia de aprendizes marinh^roa da fortaleza da Boa Viagem para o Asylo de Inválidos de Marinha, na Iih.a do Gover- nador. Tendo sido nós r>s que por mais de uma vez pedimos á S. Ex. a retirada dos menores daquelle impróprio aquartela- "mento para outro que não tivesse ob in- convenientes que aquelle apresentava, cumprimos um agradável dever agrade- cendo a S. Ex. o haver attendido a nossas reclamações, cuja procedência foi pessoal- mente verificada por S.Ex. Permitta-nos, porém, o Sr. ministro da marinha, que, com a franqueza que noB ó própria, lhe apresentemos nossas idéas so- bre os inconvenientes que nos parece ter O -jovo quartel da referida companhia. O homem destinado á vida do mar, deve ser educado no mar. E' principio este de todos sabido, e seguido por todas as na- ções marítimas. Nas marinhas mercantes, embarcam os jovens do 12 a 16 annos na qualidade de rmoços ou pagens, e a bordo se formam magníficos marinheiros, mestres, e até -capitães. Nas marinhas militares acontece geral- mente a mesma cousa, e aquellas nações que têm instituições idênticas á que nos referimos, como a Inglaterra, dedicam •Çodo o cuidado á instrucção militar e pro- flssional ãos menores, tendo os aquartela- doa em um grande navio, conveniente- mente preparado para isso. Ora, tirar a companhia de aprendizes marinheiros da Boa Yiagem, onde os meno- .res não adquiriam nenhuma instrucção pro- flsBional e aprendiam o mister de Carre- gadores, para collocal-os na Ilha do Gover- ^ador, om uma vasta chácara ou fazendola, onde poderão ver navios por um occulo, onde ficarão roceiros em lugar de marinhei- ros é, desculpe-nos S. Ex.,uma triste lem- branca. Porque não manda o Sr. ministro aquartelar os menores a bordo de um desseB velhos navios que Se acham desarmados atraz de S. Bento ? Tudo são vantagens estando os aprendi- zes aquartelados em um navio. Acostu- mam-se ao isolamento e contrahem todos os hábitos da vida do mar. Dormem em suas maças ás quaes aprendem a ferrar è collocar convenientemente na trincheira; baldêam o navio todas aB manhãs; vão insensível- mente aprendendo toda a .nomenclatura das partes componentes do casco, mastrea ção e apparelho; não existindo piais guar- nição no navio, tem elles por força de fazer os trabalhos de marinheiro, como alçar os cadernaes òu moitbes que forem precisos, fazer uma costura em qualquer cabo que se arrebente, abotoar um colhedor de enxar- cia ou brandal, fazer um rabicho nos {ira- dores das talhas, etc , etc* NaB horas de recreio elles não têm outras distrações senão com objectos relativos ávida a que se destinam. Por pequeno apparelho que tenha o navio, ha sempre necessidade,a bordo.de concertar um pan- no, fazer-se um toldo, etc, e por conse- guinte facilmente aprendem a coser panno, em summa, tudo são vantagens do aquar- telamento a bordo; em terra, e particu- larmente na Ilha do Governador, tudo é inverso. Os menores habituam-se á terra, e por força hão de ter aborrecimento ao navio quando chegar a oceasião de embarcarem, tudo alli será novo para elles. Mettidos em nma casa bastante grande aberta 'por todos os lados para um vas- t*ò terreno coberto de arvores fruetiferas tentação dúboliea para crianças, sendo além disso a casa destinada para o com- mandante um pouco distante, por mais vi gilancia que se empregue, elles terão oc- casião de escapar para correrem atraz dos passarinhos, comerem fructas, etc. Nas horas de recreio elles não poderão ter outro entretenimento se não correr, jogar a pedrinha e os cinco cantinhos, ar- mar tucaias e plantar mandioca. Quando completarem 18 annos de idade e tiverem de passar para o corpo de Imperiae3 Mari nheiros, parecerão antes discípulos do Ins- tituto Agricola do que aprendizes de ma- rinheiro. As despezas que se têm de ífazer no quartel da Ilha do Governador para o apro- priar ao fim a que se destina, e as que têm de ser feitas com seu cuBteio, são muito su- periores ás que se fariam a bordo. para o fornecimento diário de pão e carne fresca, terá forçosamente de ser em- pregada uma lancha a vapor, que além do gasto de combustível, azeite, graxa, eo- topa, etc, terá pelo menos um patrão, um machinista e um foguista, cuj os vencimen- toa mensaes não poderão baixar de 290 a 300#000. Estas considerações que não podem ser rejeitadas pelo nobre ministro, pois que são praticas e evidentemente inspiradas por profissional competente, fazem-nos suppôr que o honrado ministro meditará de novo sobre o assumpto,e reconsiderando a Bua primeira deliberação,tratará de obter um alojamento mais adequado para ob o governo decretou a suspensão da eonees- são doS bilhetes do banco, fazendo-se res- ponsavel pela emissão, decreto esse que no mesmo dia foi approvado pelo congresso. Ficaram, portanto, taes bilhetes tendo curso legal e sendo recebidos nas estaçõeB publicas. No congresso pronunciaram-se a favor da medida 14 deputados e 7 contra. Circulavam boatos de haver eido flan- queadas as forças existentes em Carhué por numerosos bandos de indios, que penetra- ram no interior da nova linha, dirigindo- se á antiga. Para o Azul partiram algumas das forças que existiam de guarniçâo na capital da republica, e crê-se que houve ordem para mobilisar uma parte da guarda nacional dós pontos fronteiros. Falleceu o general b. Thomaz Iriarte. Deixou "üm nome estimado e algumas obras que publicou e outras inedita3. No dia 28 tomou conta da pasta da guerra o Sr. Dr. Alsina. Estado Oriental.—Segundo o accor- do celebrado Ultimamente, os possuidores dos consolidados da divida publica rece- beram durante dous annos a metade dos juros correspondente a cada consolidado, segundo a lei de sua creação. Esta metade virá em dinheiro, e a outra em titulos de 12*1. com 1 °Io de amortisaçao; porém estes titulos começarão a ter juro quando o monte actual das dividas publicas a que se refere o accordo ficar reduzido a un3 20 \. aprendizes marinheiros. FOLHETIM DO GLOBO O ultimo concerto da Philhar- "monica volto-a ft ép0Ca ,ja8 florea : la vão lon- '^f^-esses compridos dias de um boI ardente: essas tardes apenas bafejadas por fraca brisa. essas noites afflictivas e calmosas. A sociedade elegante que emigrara para ospincarosda serra, que buscara na aris- tocratica Petropolis o refrigerio contra a eàhiçula; que encontrara nos vergeis de Fri burgo a vida de campo com seus encan- tos e attractivos : que descobrira nas col- linas e nos regatos de Theresopolis, eBBe encanto que produz a natureza virgem 'do- Brazil, volve á cidade, que se despe da tristeza, pompeando a magestade, com que 4ndiBput_velmente se exorna o seu céo de anil, calmo e sereno nos mezes de Maio, junho e Julho. E pois que são chegadas as horas da dança, do canto e do theatro, aproveite- mo-las. i(- ... . >. . _ - :r\ - ;. *. -' ii__!_1„_..- ÍWÊmmmmm^- " -_T-_t?5g6-_-__-8g»»T?>.*'- Vi1 "r Entre as distracções que podem ser par- tilhadas pela maioria, estão na primeira plaina os concertos da Philharmonica e do ànb.-'Mozart, visto que não nos é dsdo es- ' perar ouvir nesta estação uma companhia lyrica italiana, e serem ob salões do novo Cassino Fluminense muito exigentes de . etiqueta e de sacrifícios, que podem se- duzir a vaidade. .;. / _- ¦¦ Z. ¦..-'•, , - ' "¦* * ' ' ''Hmi ¦ . -.æ...._? K$.y> jt:: ¦": O restabelecer da concurrencia a essas stas, elemento necessário e compensador licito e do corpo, não pôde ser rápido sito'.-•'.''¦'X-yX'- ¦io do destino, que tãó pesada se fez. )r_ nós nestes últimos mezes, ítrado na desidià da adminis- tmpo vaBto.paráfertil colheitas, de- Mala do Rio da Prata Pelo vapor allemãOjPorííraa, temos da- tas dessa procedência que alcançam a 30 de Maio. Confederação Argentina.—Como noticiamosjsoffria o Banco Nacional uma verdadeira corrida, e com difflculdade fazia face á concessão de seus bilhetes. Nestas circumstancias resolveram os seus aceio- nistas dirigir uma representação ao con- gresso, e outra ao governo para que o Banco da Provincia se encarregasse da li- quidação do mesmo estabelecimento, e fechou as suas portas. Por um telegramma daquella data, pu- blicado Telegrapho Marítimo, vê.-se que mmmmm^mam^mwÊmzmMMmmÊK^^—mmamaÊamMm fechou golpes, causou maguas. que se podem curar com o correr do tempo. E emqúanto essas dores não passam, emqúanto se não apaga a saudade pun- gente da mallograda jovem, que aos 17 an- nos é roubada á terra—sepultando na tristeza sua familia que a adorava, a socie- dade, que a cercava de toda estima e con- sideração— os salões hão de revestir-se da falta da costumada concurrencia, E para os da Philharmonica ha também rasão de pezar sombrio, porque do numero de seus distinetos amadores foi riscado pela mão inexorável da morte, o sjmpa- thico e applaudido barytono Ferreira Patacas. E lambem não menos sensível é a ausen- cia da graciosa Princeza In.perÍAl, hejere- gente do Império, que anima essas reu- niões com o seu trato angélico, e com a simplicidade do seu trajar, excluindo e condemnando o luxo. Annunciou-s. a sua volta ao palácio Izabel, saudam.l-a pelo sen regresso. Apezar de tantos contratempos,o ultimo concerto da Philharmonica esteve alta- mente agradável e summamente recreativo, como sempre soem ser as reuniões dessa distineta sociedade, devidas aos esforços de um de seus mais dedicados e fervoro- sos sócios, o Sr. Dr. Carlos Costa. ' Rápidas foram as horas que ahi se pas- saram, eis o único defeito da festa, E não podia ser já/ais longo o tempo de que nos esquecíamos, contemplando os negros cabellos dessa joven americana, quaes òs que descrevera o immortal autor da Attala. á Deveriam voar rápidas as horas, quando havamos para essa Senhoril cabeça de um corpo elegante e esbelto, envolto em cândidas vestes e escondendo ciosa o bri- Mala do Sul Entrou hontem o paquete nacional Cer- vantes dos portos do sul. Rio-(__ran__c ão Sul. Datas até 30 de Maio. A assèmbléa provincial encerrara seus trabalhos no dia 19, á noite. A commissao de justiça, que fôra man- dada ouvir sobre a queixa dada pelo cida- dão Abel Martins de Oliveira contra o chefe de policia,' da qual têm os leitores noticia, concluio o seu parecer pela fórma seguinte : a A' vista da exposição que acaba de fa- zer, das provas que apreciou, está â com- missão Sonvehcida que é fundada a queixa que a esta assèmbléa apresentou o cidadão A.bel Martins de Oliveira, e Que o ^ére de policia está incurso na disposição dos artigos 142. e 145 do código fcriminal; a Considerando, porem, que a alta attri- buição conferida a assembléas legislativas provinciaes, pelo artigo onze, paragrapho sétimo do acto addicional, é especialmente destituída a servir de correctivo aOs des- mandos dos magistrados perpétuos, quando seja impotente a acção do governo se manifeste esta por cénterüplaçSes, e que o chefe de policia, ainda mesmoeouMdor.au magiatraao, exerço uma simples commissao do poder executivo, e pôde ser por este li- vremente demittido, logo que cheguem a seu conhecimento os factos que mostram a sua incapacidade para exercer as funeções que lhe foram conferidas, o seu criminoso procedimento e os males que resultam de sua conservação para a sociedade e para .a segurança publica; « Considerando que eBtá assèmbléa representou ao governo imperial, pedindo a destituição do aceusado, e que nesta con- junetura parece ser medida prudente, não usar a assèmbléa de suas attribuições sem uma denegação de justiça por parte governo: « E' de parecer que se remettam ao go- verno imperial, cópias dos documentoa comprobatorios da criminalidade do chefe de policia Dr. Josó Marcellino de Araújo Ledo Vega, no attentado praticado contra o queixoso, para secundar a representação que lhe foi dirigida e tornar mais mani- festa a necessidade urgente de ser ella attendida. «Sala daB commissões em desoito de Maio de mil oito centos e setenta e seis.— S. R. —Corrêa d'Ohveira.— Florencio ãe AbreU e Silva.—José Francisco Diana. » Foi approvado o parecer. Além disso approvaram-se as redacções dos seguintes projectos: O de n. 119, determinando que seja con- tado, para a aposentadoria dos professores públicos, o tempo que cursarem a Escola Normal, com licença do poder competente O de n. 125, concedendo ao Dr. Carlos Augusto FloreB um privilegio para o esta- belecimento de um tramway nesta cidade O que divide o termo de Jaguarão em seis districtOB de paz. O que approva o código de posturas da Câmara de Santa Victoria. O que approva com alteração, o aeto da presidência, regulamentando materias ten- dentes á administração do ensino. O que approva a lei do orçamento piro- Vincial. O que approva a lei do orçamento mu- nicipai. Discutiram-se as leis não BanccionadaB, sobre a Escola Normal e f orça policial sendo approvadas pelo Voto unanime de 20 deputados, 0 Sr. Dr. Gaspar da Silveira Martins respondera ao protesto feito em favor do Sr. Dr. chefe de policia por alguns con- servadores importantes da capital. G presidente da provincia negara sane- ção aos projectos n. 1077, que manda reu- nir o termo da Encruzilhada?!, comarca do Rio Pardo e crea a comarca de Camaquam; e 1078 que considera pertencente ao mu- nieinio de S. João do Monte Negro o ter- rito/ilp das freguezias de S. Sebastião, S. José cftrHortencio e SanfAnna do Rio dos Sipos. Fôra publicado o projecto do orçamento provincial, apr.sentado pela respectiva co_nmÍ8são,na sessão de 10 do mez pas.ado, sendo calculada a despeza em 1.871:000$500 e a receita em 1 504:763)? 000. Na capital reünirám-se vários typo gra- phoB e instituíram uma sociedade de be- nefleencia. Em Jaguarão desenvolvera-se a peste da bexiga. Na enfermaria militar tinham fal- lecido cinco soldados do 5.° regimento de cavallaria, e muitos affectados do mal. O Sr. general Pedra, commandante da frón- téira, resolvera alugar umá casa sob sua responsabilidade,para recolherem-se nella as praças accommettidas do flagello. Em Pelotas realieára-se uma brilhante manifestação aos deputados provinciaes, alli residentes, os Srã. Drs. Saturnino Epaminondas de Arruda, Joaquim J. Affonso Alves, Francisco A. Maciel e Fer- nando Luiz Osório, pelos serviços prestados na assèmbléa á bibliothecã publica da ci- dade. Achavam-se ausentes na oceasião os Srs. conselheiro Brusque e Dr. Vieira da Cunha. O diocesano do Pará e a repre- sentação do.drama «Os JHaçons» Publicamos hoje os officios que se tfoca- ram entre o bispo do Pará e a presidência da mesma provincia, acerca do drama Os Maçons, á que ante-hontem nos referimos no extracto que fizemos das noticias do norte do Império. Eis os officios: « Paeo episcopal de Belém do Pará, 6 de Maio de 1876.—Illm. e Exm. Sr.-^Cuns- tândò-mó qúe hoje vài subir á scena ho tneatro desta cidade um drama intitulado os Máçons e os Jesuítas, em que se engran- dece a maçonaria, e se lança o maior odiõ- so sobre o clero, rogo a V. Ex. que se digne dar suas providencias para que esta representação não tenha lugar. « E' sabido emotorio que todos os jor- naes Ímpios e em particular,os órgãos of- fleiaes da maçonaria, atacam "dó1 continuo sob ekta denominação de Jesuítas ou Ul- iramúntanos ob bispos e os padres catho- licoaí « Esses dramas em que apparentemente se atacam Jesuítas, Lazaristas, etc, têm, pois, por fim real excitar ódios contra o clero da igreja cathoíica de Roma, gàran- tida pela nossa Constituição politica e a que o Estado dev proteccão ; servindo-se os inimigos da igreja daquella denomina- ção para maiB facilmente evitarem a acção das leis. « V. Ex. sabe que inda ha pouco um jornal paraense que mais tem perseguid0 o bispo e o clero, formulava deste modo sua divisa : Guerra áos Jesuítas ! «Portanto, esta representação terá como resultado nutrir e excitar cada vez mais ódios e indisposições contra o prelado diocesano e contra os padres que mais fieis se mostram no desempenho de sua missão religiosa. Para bem da mesma sociedade civil creio qüe convém antes procurar amortecer essas paixões do que excitaí-as « Espero que V. Ex., como primeiro ma- gistrado da provincia e delegado de um governo catholico, attenderá a esta requi- sição que faço simplesmente para cumprir um dos mais sagrados deveres do cargo pastoral. Deus guarde a V. Ex.—Illm e Ex. Sr. Dr. Francisco Maria Corrêa de e sa igreja. Com effeito não será offender a j -^aa alta consideração. V. Ex, Illm. e Exm. Sr. Dr. Francisco Ma- Deus guarde a O Sr. Profirio Honorio da Silva, doara Benevides, pfesidente desta província.— um pince-nez azul e para tantas outras, em concurso eterno de preferencia, realçando os dotes que lhes dera a natureza umas ele- gantes toile ttes do mais apurado gosto. * * * Fácil é ligar o prazer dos olhos com o dos ouvidos, e por isso a musica que era magistralmunte e com gosto executada nos levava Aquelle engano d'alma ledo e cego Que a fortuna não deixa durar muito. - * O concerto dividio-se em duas partes, como annuneiava o programma, que apezar de ser programma foi fielmente executado. Depois da ouvertüra Tutti in Maschera, executada como foi pela orchestra, isto é, com applausó devido, tivemos o mimoso dueto Galathéees. polaca de soprano Quan- do ti vidi. As jovens amadoras, que apresentaram tão rica inflexão de voz, podem antever o gráo de aperfeiçoamento futuro, que hão de áttingir si não perderem o gosto, e nãp fugirem ao estudo. . Cantou o Sr. Silva Ribeiro a ária de Leo- porello de D. Juan, a a cantou, como Bem- pre, com applausó._ v Ouvimos um solo de flauta Fantatsie de concert pelo amador o Sr. Duque Estradei Meyer, que pôde ter a certeza de o haver desempenhado, como se fôra eminente ar- tista. Terminou a primevra parte com o dueto Crupini e la Comare, onde tivemos o prazer de ouvir o Sr. E. Ribas cuja voz conserva- se sympathicae agradável;; brilhantemen- te secundada por uma distineta amadora, que sempre que.canta revela esses grandes dotes musicaes, dando expressão e vida ao canto. •"¦• '; "'='•" ¦ ¦-¦!¦ ¦'-¦ ¦•»_"'. '*'...;-. / V' _-j_ ' ¦ .< : - .- ¦ . æ,.--"¦¦ "Il-.-'.. . '-' : À segunda parte não^ foi inferior á pri- meira no desempenho:dado, porém, mais 300$0Ò0 á irmandade de S. Miguei e Al- mas, cora o fim de ser essa quantia appli- cada na construcção de catacumbas desti- nadas ao3 irmãos daquella confraria, O Sr. Antônio Baptista de Moraes fôra nomeado official de descarga da alfândega da cidade do Rio Grande. Falleceram: em Porto-Alegre os Srs. José Dias Gosta, porteiro A__.__.Mea Provincial, Josó Vieira Faria, commer- ciante, e João José Luiz, proprietário «io Café da Fama ; em Santo Antônio da Pu- trulha, D. Maria José Dias da Costa. Santa Catharina.—Datas até 2 do corrente. Déra-se um lamentável acontecimento defronte da quartel de força policial, sendo narrado pela fórma seguinte por uma folha da capital: a Achavam-se uns poucos de guardas, da mesma força, sentados debaixo de uma arvore, entre os quaes 0 cabo Marciano Lessa, que tinha em mão um rewolver car- regado e voltando-se para o seú camsrada Manoel Agostinho,ficou com o cano da arma dirigido a e3te ; fez tal movimento com ella que repentinameote disparou e a bala penetrou o ventre do infeliz Manoel Agos- tinho, dando-lhe morte quasi instantânea 1 « O morto era casado de pouco tempo e Lessa também é; eram amigos e viviam em bôa paz, segundo nos informam. « A este triBte acto compareceram os Srs. chefe de policia, delegado e subdélegado, ficando a 2* autoridade incumbida de pro- ceder ao competente auto de corpo de de- licto e inquérito de te8temunhas,sendo logo recolhido á prisão o autor da morte. » Lê-se no Despertador: « Chegada, de tropa. No transporte Ma- deira, chegado no dia 26 do Paraguay, veio o batalhão n. 17, que teve ordem para nao desembnrcar, visto não estar completa- mente extineta a epidemia reinante, febre amarella, ficando parte do batalhão a bordo do Madeira, outra parte passou para o Vas- simon e o restante foi para a fortaleza de Santa Cruz, ató ver se a malditaf.bre des- apparece. Isto ó o que temos ouvido dizer.» Paraná.—As noticias são de interesse local. lho de seus olhos, aob os avaros- vidfos de rica em trechos clássicos Com effeito, executou-se o Lohengrin, phantasia para oreheatTa, arranjada por Mr. Nana—De Ricardo "Wagner. Era a primeira vez que se fazia ouvir no Rio de Janeiro, e portanto impossivel é formar logo um juizo: é certo, porém, que o todo revela a maestria do autor da mu- sica do futuro, tão afamado no mundo musical.» Paulus, ariã de Mehdelsohn, achou no Sr. Wagner, uma interpretação fiel e pro- flssional.^ s;* Um dueto da: Favorita pelo Sr. Ribeiro e uma amadora, foi ouvido com todo o inte- resse e coberto de applausos. A Exma. amadora revelou uma voz de contralto, que, pelo exercício do estudo, deve chegar a uma admirável perfeição. Dizer que Miguez e C. Cardozo executa- ram um Grand duo biillant de vieux temps, com frenéticos applausos, é annuneiar o que se não duvida nem se pôde duvidar. A Danse Namore, valsa de Mattiozi, foi cantada com feliz inspiração e merecido applausó por uma Exma. amadora, que, todas as vezes que se faz ouvir, revela «t sua voz de mezzo soprano. Concluio o concerto com a Ave Afaria, áe Gounod, por todas as amadoras. Essa melodia , adaptada.ao primeiro prelúdio de Bask, é de um effeito maravi- lhoso ; seu maior elogio está em dizer-se que é musica de Gounod e que o coro, nada deixou a;desejar. Felicitamos a illustre directoria da Phi- lharmonica por^ ter; proporcionado horasíão agraveis a seus sócios, fazendo votos, para que caminhe em seus esforços e dedicações, sendo; de esperar què encontre em todos, auxilio correspondente afim de qué con- tinue a ostentar sempre o brilhantismo, de que se honra a nossa sociedade elegante. __FIr :"-'-.:-.V.:-'..,.;-.^.»a___K______i5__r-' iUgr\ . •_ "-*--*_»__»>?¦ '• - a" - -'¦Pít-*__iÍ__a __L_____-___L,\.:\ - .-_L....,.v.'- . _...wí-._ _B_iS__ÍK_K_>r' --'-'v --¦ ÈWÈÊÊÉÈÊm'' "^".V'-*»*^íV.'¦¦"*.>''.";¦'.•¦¦:'";'.' "'."'"-"". Ç' - -"J'-"¦". '-\_My '', '¦'¦*--." ¦¦"..¦æ».'- ;•-.;¦ X .' X-:. .-.*>" "¦., 3*£:X '-'•"-¦¦""'-'¦.''-." "-.-¦-"-..'"'-'."¦. .,".- "'' : Antônio, bispo do Pará. » « Palácio do governo do Pará, 7 de Msio de 1876.—1.» secçao.—Exm. e Rvm. Sr.— Respondendo o offlcio de V. Ex. Rvm., desta dr ta. cabe-me eommunicar a V. Ex. Rvm. que recommendei ao Dr. chefe de policia que prohiba a representação do drama—Os Maçons—segundo o annuncio, caso haja helle allucSea odiosas ao cleroji õffensas á religião; na fórma da Lei. Deus syo-nrde-a V. Ex Rvtna-—tlim. e Rvm. Sr. D. Antônio de Macedo Costa, digno bispo desta diocese, franciseo Maria Corrêa de e Benevides. « N. 3,329.—Palácio do govéfnó do Pará, 9 de Maio de 1876.—1.» seccão.— Exm. e Rvm. Sr.—Èm additamento ao meu officio de 6 do corrente mez, remetto á V. Ex. Rvm., incluso por cópia, o officio também de 6, que me dirigio o Dr. chefe de policia. Deus guarde a V. Ex. Rvm.—Exm. e Revm. Sr. Di Antônio de Macedo Costa, bispo desta dioeepe. . Francisco Maria Corrêa d* Sa e Beneviães.» «N. 317.—Secretaria da policia do Pará, de Maio de 1876. —Illm. eExm. Sr.— Tenho a honra de aceusar o recebimento do officio de V. Éx., datado de 6 do corrente em que me recommenáa que providencie no sentido de prohibir a representação do drama intitulado Os Maçons e os Jesuítas, quando haja qualquer allusão odiosa á re- ligião. Cabe-me, em resposta, seientiflear a V. Ex. que tendo eu assistido a üm en- saio geral do drama de que se trata, e não descobrindo nelle allusão á religião, nem ao clero, consenti que elle fosse levado á, scena. O drama Os M.açons e os Jesuiats, é um drama novo—elle tem sido represen- tado em maiB de uma provincia, sem que houvesse quem descobrisse nelle inconve- nienciaB de ordem, e dever a autoridade policial prohibil-o.'Mesmo assim, cabe-me declarar a V. Ex. qua fiz riscar aquellas phrases ou pensamentos que poderiam ser interpretadas como allusões. Reitero a V. Ex. os meus proteBto3 de respeito e consi- deração. Deus guarde a V.rEx. —Illm. e Exm. Sr. Dr. Francisco Maria Corrêa de ¦ r.'. . e Benevides, presidente da provincia. O chefe de policia, Manoel Caláas Barreto.» « Paço episcopal de Belém do Pará, 10 de Maio de 1876.— Illm. Exm. Sr. Commu- nicou-mehontem V. Ex», em additamento ao officio que a mim dirigira em data de do corrente, umá informação do Sr. chefe de policia, Dr. Manoel Caldas Barreto, em que este senhor affirma a V. Ex. que tendo assistido ao ensaio geral do drama intitu- lado os Macias e os Jesuítas, não desço- brira nelle nenhuma allusão odiosa á religião nem ao clero, nem inco-venienciaB que a policia devesse prohibir. « Sorprehendeu-me em verdade esta in- formação, pois de todas as partes me che- gam indicações em sentido todo contrario. Segundo estou informado, e deduz até dos jornaes da seita, é esta representação, sem duvida alguma, o. maior escândalo, theatral, que se tem dado nesta provincia. A idéa capital do drama cuja acção se passa na actualidade e no Brazil, ó apre- sentar a maçonaria como uma sociedade toda santa, moralisada, professando o ver- dadeiro culto de Deus, e o padre como um descarado corruptor, umhypocrita scelera- do, um ehvenador, um falsário, um ladrão, um infame sacrilego, que abusa do confls- sionario para empolgar heranças, etc. Este padre/.malvadissimo:que figura no drama, hão ó corrigido pelo seu bispo, nem pelas leis da igreja; é vilipendiado, insultado, es- carne cido e castigado pela maçonaria, que se apresenta como sustentaculo da mora- lidade é/da religião contra nma quadrilha infame ^d.8" malvados e assassinos, orga nisada dentro da igreja catholica para pro- moverá desordem e a corrupção das fa- milias e áruiná da sociedade, perpetrando ob mais hediondos crimes.';"' <t Parece que isto bastaria para tor" nar este drama altamente affrontoso á nos- z$ÈÊÊÊ?&' igreja catholica romana propalar que as sociedades maçonicas que ella condemna e excommunga âão excellentes defensores da mais pura moral, da religião maiá per- feita, emqúanto essa mesma igreja romana àpprovaj louva e mantém em seu seio uma associação numerosíssima ministros Seus votados á pratica das mais horren- das abominações ? « Mas nãó é tudo; o padre ae apresenta em Umá scena, revestido de nm ornamento sagrado diante de um altar, onde uma sagrada imagem Nosso Senhor Je- sus Christo crucificado. O ôotíiitío assim revestido parodia diante do altar e da sa- grada imagem, a administração áo sacra- mento do matrimônio, servindo-sè das mesmas palavras de que se servem os nos- sos sacerd. tes neste acto augusto danos- Ba religião. A ceremonia é interrompida sob pretexto de que o nubente é maçon. « Os maçons presentes se aproveitam para cobrir o padre de baldões, e os rüaís HorfíVeís, diante mesmo do altar e da ima- gem do crucificado, declarando qüé vão recorrer a padres maçons, que são os ver- dadeiros sacerdotes de Christo; que a ma- çonàríã é que ensina a verdadeira religião, e adora o verdadeiro Deus, ém opposição a estes padres infames, etc. « E' preciso fechar os olhos para não ver aqui um ataque directo á religião, e a jus- tificação de desacatos que todo o império ha pouco lamentou. o Ha uma parodia ainda mais horrível do Sacramento Penitencia. O padre se apresenta junto ao leito de uma enferma para confessa-la, e na oceasião trata de obriga la a fazer um testamento falso em seu próprio proveito, envenen_-a, e quan- do apanha o testamento dá-lhe como um escarneo, a absolvição. « Um Sacramento estabelecido por Jesus Christo é assim parodiado e mettido a ridi- culo no theatro, e representado de modo o mais odioso, e repugnante, como uma fonte de desordens e corrupção para as famílias ! « Póde-se porventura tolerar que se representem no theatro, ainda com todo o respeito, os Sacramentos que nÓ3 catho- licos cremos de instituição divina ? « Não se feriria a nossa Santa Religião se se representasse no palco o santo sacri- ficio da missa, a communhão, a confir- maçâo, etc. Estes actos sacrosantos podem ser parodiados por cômicos, sem que se viole aquelle respeito profundo que todo o povo civilisado tributa á sua religião? Pois admira que o Sr. Dr. chefe de policia não visse que os sacramentos do matri- mpnip e da penitencia, são para os catho- licos, tSo veneravcls e _o àaotituiçiio tao ^Hvtna como-oo o-utroD ci<v<jr_.méntós da que acabo de fallar. «Emfim, uma loja maçonica apparece afinal, e ô "*"üd»da com signaes de pro- fdndó respeito porto4a a plat_»- (luo nSo levantara diante do altar e da imagem do crucificado 0 padre ahi apparece, éón- tra toda a verosimilhança, mas para ver descobertos todos os seus dramas infames, assistir a apotheose da maçonaria, e rece- ber as maiores affrontas dos irmãos reuni- doâ. «No drama está que elle devo ahi ser preso e amarrado peloB maçons e surrado: mas o Sr. Dr. chefe de policia teve escru- pulos nesta ultima scena, e ordenou ao3 cômicos que se contentassem de apupar ao sacerdote catholico e pôl-o para fora do templo maçonico. « Tal é, Exm. Sr., o drama, segundo as informações que tenho. V. Ex. pôde ve- rificar-8e estou enganado, mandando vir o exemplar dessa infame composição. Eu me apressarei a rectificar qualquer engano que tenha commettid» nesta apreciação. « Dizer qué um drama onde se endeosa a maçonaria, onde se desacata nm altar com uma imagem sagrada de nosso Deus e Salvador, onde se parodiam os sacramen- tos estabelecidos por Jesus Christo, e onde os maçons arrastam pelas maiores igno- minias um sacerdote.catholico, nada tem de offensivo £ religião! nem ao clero, pa- rece-meum esforço tão violento Como inu- til feito contra a realidade dos factos. « Todos sabem que ss denominações de jesuítas, de jesuítas ãe casaca, que se ou vem a cada passo no drama, são todos òb dias atiradas pela seita como insultos á face dos bispos, dos sacerdotes * doB ca- tholicos ; e as vociferáções, os gritos, os applausoá. os commòhtarios do publico e dos jornaes maçonicos não deixam a me- nor duvida a este respeito... •'. «O Liberal ão Pará diz o seguinte : «Quando os actores declamavam as mag- nificas tiradas, em que nas palavras se traduzem os votos e as aspirações do mundo moderno, os applausos cahiam unisonos, vigorosos, formidáveis. Dir-se- hia mesmo qne as palhas tinham alguma cousa ãe hostil e ãe ácciáião. » ,^. « O Sr. Dr..chefe de-policia esteve pre- sente e assístioà estas palmas hostis e ãe- cididas, elle hão podia deixar de compre- hender-lhes a_ significação Aquelles ap- plausos e vociferáções, todos o sentem, passam por cima dos cômicos á vão ferir a igreja e o clero; Ainda -uma vez hSó me parece que a policia de um paiz cntholico e e civilisado deva condescender com es- pectaculos que têm. por fim dar desafogo a paixões tão vehenièhtes ,e tão injustas. a Está. portanto, justificado o funda- mento das reclamações que particular e officialmente tive a honra 'de levar em tempo ao conhecimento ae V. Ex.r como bispo. Encarregado de guardar entre meus diocesanos o deposito sagrado da é dos bons costumes, cabe-me julgar do caracter orthodoxo ou heterodoxo dás Composições ou escriptos, em que se trata da religião e seus ministros. - :,»r,'- « Si ha duvida sobre um plano obras,- decidem os engenheiro»; sobre methodos de curar, os médicos ; sobre interpretação débeis, òs jurisprudé^tés; da mesma fôrma sobre as õffensas á religião, o bispo, que é ria Corrêa de e Benevides, presidente desta províncias—T Antônio, bispo do Pará.» « í^alaeio do governo do Pará, 11 de Maio de 1876.—Exm. e Rvm. Sr.—Sobre o as- sumpto do officio de V. Ei. Rvma., de hontem datado, com referencia ao drama Os HLaçons, apresso-me em declarar a V. Ex. Rvma. que não são fundadas todss as in- formações que tem V. Ex. Rvma. a despeito do drama e motivara a reclamação cons- tante do officio a que respondo. « Trata-sô de um drama representado em outras províncias, segando me informa o chefe de policia, e, apezar dissd, suppri- mio elle monólogos, diálogos e scenss que lhe pareceram inconvenientes. «Não ó de iodo exacto que fosse substi- tuida pela fórma indicada por V. Ex. Rvm. segundo as informações que,á V. Ex. Rvm. prestaram, a scena do ultimo acto, naqual impedio ao contrario absolutamente o chefe de policia o comparecimento do padre, o que aliás é do drama. d Com estas informações julgo satisfazer a V. Èx. Rvm. qne, espero acreditará ter a autoridade policial usado da attribuição que lhe confere a lei, permittindo a répre- sentação do drama, somente depois de mo- .ifióado como o foi, e que ainda depois de representado, fez outras alterações que podiam ser indicadas pela fórma da exhi- bicão em scena. a Prevaleço-me5 da opportunidade para reiterara V. Ex. Rvm. os protestos de meu profundo respeito e consideração. Deus guarde a V. Ex. Rvma.—Exm. Si. D. An- tonio de Macedo Costa, bispo desta diocese. Francisco Maria Corrêa de e Bene- vides.» a Paço episcopal de Belém do Pará, 12 de Maio de 1876. —Illm. e Ex. Sr.—Do officio de V. Ex. de data de hontem se infere toda á luz : « Que o drama intitulado Os Maçons e os Jesuítas tinha realmente como me in- formaram, muitas õffensas á religião do Estado e so clero, visto como o Sr. Dr. chefe de policia tanto no ensaio geral como ulteriormente, depois de duas exhibições do drama em scena, supprimiu monolo- gos, diálogos e scena. inteiras que lhe pa- receram inconvenientes. Reconheceu as sim o Sr. Dr. chefe de policia que minhas reclamações no essencial eram fundadas e que foram ao menos, em parle, attendidas, depois de duas representações publica 8 do dito drama. Este é o primeiro ponto que fica firmado e posto fdra de discussão. « 2.° Do officio de V.Ex., patentôa-se sin- da queÒB capitães pontos de aceusação que fi= •(> dranj», gubviotcin em pleno vigor, àp___cr dao-n_-na»a__jaa q supptes_sas_ qüe-tenr feito o mesmo Sr Dr. chefe de policia. Essas suppressões, quaesquer que ellas tenham sido, não podem com effeito mudar o espirito geral em que foi concebida essa infame composição nem alterar-lhe a phy- sionomia ^roPria ° drama foi composto pâ.à louvar ê ena«C.zar a maçonaria, em oppcsiçâo á igfeja catholica ^»ue as con~ demnou. O drama foi tídmposto pai>_ prõvarque a igreja catholica approva è está nutrindo em seü seio uma vasta e tene- brosa conspiração de ministro., seus para perpetrarem os mais hedirndos erimes e derrama? em â corrupção mais espantosa na familia e na soeied.de. Esta dupla offenBa á religião catholica,á igreja do Es- tado, peraistio, apezar das suppreBsÕes parciaes^e. uma outra phrase, de uma ou outra scena que possa ter feito o Sr. Dr. chefe de policia, visto que é a idéa geral que domina todo o drama e anima todo o seü entrecho.. « Também essas modificações feitas pelo 33r. Dr. chefe de policia não podem ter supprimido as scenas revoltantes do des- acato do altar e do Crucifixo, da parodia odiosa dos dous sacramentos, -inculcan- do-se, ou üão aojacramento do matrimo- nio, que a igreja prohibe os maçõea de se casarem, e quanto ao da Penitencia, que é uso dos padres a que chamam jesuítas e praxe commum entre elles abusarem deste sacramento para os fins mais infames, o qüe tudo não passa de falsidades e calum- nías, para lançado odioso sobre os sacra- mentos, os padres ea igreja. «A suppressâo desSag scenas, que en- tram na urdidura do drama, me parece im- possivel, è"além disso, se tivesse tido lugar ta_8upp_essãp,,y. Ex., certamente, se aprâs- saria a m'ó*de_lárar em seu officio. Por- tanto, assim íilencio de V, Ex., como da importância e necessidade densas sce- nas,. infiro cpm fòdó:o fundamento, que ellas continuam a sar representadas, eom gravetiffensa dn religião* catholica e do seu clero, como claramente demonstrei èm meu ultimo officio. «3.* A significação altamente injuriosa á igreja eao clero que conforme ao testemunho, de varias pessoas fidedignas, ássign.lei no drama intitulado os Máçons e os Jesuítas, está hoje confirmada pór testemunhos tão insuspeitos.- por factos tão públicos é noto- rios*, qua ó preciso fechar os olhos á evi- dencia pafa|-%egal-o. O publico m açohicó que assiste ao drama com vociferáções que res%su__-ao longe na cidade- c toda a im^ prensa são unanimes eov ver na represen- tação de?s. peça um'triumpho da míço- naria, e üm\golpe descarregado- sobre 0' fanatismo e^o- jesuitismo dc biépo e doB padres na questão religiosa do Brazil. ' «Não fallando dos jornaes catholicos, vemos o Diário ão Grão P%ra' affirmar que o drama os Maçons não é uma ficção, mas üm drama de combate; q_ Liberal do Pará* que as tiradas dos actores' em qne se tra düzein-as aspirações lio mundo moderno, são cobertas de applaü8ós*íFORMiDÀ.vJs_s e palmas hostis e DECIDIDAS: « que eMe dra- ma é um drama verdadeiro como'quadro costumes e factos ; que elle; significa qué a planta jesuitismo ó exótica nesta terra; provincia do-^Pãrá, que o drama é uma simples exposição de fafêtos que ainda hoje os coryphéüs darseita tentam repro-. ixará levar dos embustes daquelles que procuram de novo plantar a arvore do. fa- natismo e qne Boa Nova está perdida; a Tribuna que se o padra do (drama) não fosse uma monstruosidade imaginaria, o povo quando sahisse do theatro iria imme-* diatamente matar tudo quanto tiveesaf figura de padre. » Eis aqui a impressão qne recebem do drama os espectadores menos suspeitos. E éeste drama que o Sr.Dr, cbefa de policia oasa]di$er que nenhuma allusão, sequer, encerra qüe possa considerar se como offensa ao clero e a religião. » « Os factos vêm confirmar "o effeito pro- . duzido pelo drama. Nenhum padre tem passado estes dias por junto do theatro e outras ruas sem ser insultado com o noma de jesuíta e outras semelhantes affrontas. Eis os primeiros .fruetos dessa represen- tação que o Sr, Dr. chefa de policia d"i_ u por absolutamente innocente. « Na administração Sr. Vicente de> Azevedo, tencioflora oSr. Eellorreprodu* zir em quadros vivos o crime do desem- bargador Vi.gusiro. Um digno magistrado reclamou contra tal exhibição por Ber of-» fensiva da honra da adminiatratura e a po- licia accedeu com applausó de todo o jor- nalismo. No entanto, o facto era verdadei- ro. Aqui são puras fleções que lan*<jam o> odioso mais horrendo sobre uma c. asse tão respeitável, como ó o clero, é ó Sr. chefe de policia entende que não ha nia %9 inconveniente algum ? « Pelo que fica exposto, Exm. Sr., vêí V. Ex. que não posso estar tranquillo e* satisfeito com a vaga declaração demodi— fleações feitas no drama pelo Sr. Dr. chefe de policia; e como é necessário que esto negocio seja posto em toda a luz da evi- dencia, e eu preciso, para exercer o meu ministério espiritual, tomar eu mesino co- nhecimento do dito drama Os Matons e os Jesuítas, tenho a honra de requisitar de V. Ex. que, por intermédio do Si*. Dr. chefe de policia, me faça chegar ás mãos o* iexem- plar desta obra que serve no theatro, res- ponsabilisando-me eu a restituil-o BO mesmo dia. « Prevaleço-me desta oceasião para tes-' temunhar a V. Kx. minha distineta e reò~ peitona eonsideraçâo- « Deus guarde a V. Ex.—Illm. e Exm. Sr. Dr. Francisco Maria Corrêa de Be- nevides, digno presidente desta província;' —f- Antônio, bispo do Pará ». ' ¦¦':-'.®§3S X--:XX y'-y-":- - y^SBBBmm æ'';'ÍÍS. "• '¦-:-' ;< " - æ¦-,_•¦}!¦ '¦: -V: -.- Gambetta na administrando das finanças ¦in) of unccionanõreiigiòso ofnci.lmentè reco- duízir. e têflv reproduzido empregando nhecido coin aiitõridade para íbso I ontraB artimanhas mais adèquádus ao espi- Quéirá-aéçeitar. Exm. Sr.,aexpréBsaodé ^çito do século, que hiiguémmais se dei- (Do Courrier ãe la Plata) Encetou seus trabalhos a commÍBsão_d'_» orçamenxojscrD^ÃprèBíaencíãrde Gambeica., quejnmto ambicionava lhe deferissem Be»- """•Ihante ^oir_^cr»ír_«__i>_ii_Bge»_> -jitnbiçB»1cr»- aliás dás mais legitimas e digna de tudo o respeito.-'¦.•»_ --"¦'¦* --;-••*' -.';. O discurso proferido pelo presiden "# da commissao do orçamento, bem como sna attitude hontem (14 de Abril), demonstram; que Gambetta está resolvido a trilhar a. senda da pratica, a não admittir que as discussões setransviam pèló terreno das theorias ocas, a examinar sómen.e as - re- íor__»»8 possíveis, a deixar que guardem . uaa utopias os Meníer, aliás raíúisísimo.. qué esmaltam a assèmbléa..- Cumpre, comtudo, confessar que a ini-í ciativa,nesta occurréhciaj tomada pôr Gam- betta, é das mais audaciosas e pôde e.xercec considerável influencia em sua carieira parlamentar e politica. Até agora, com effeito o ministro "da guerra da delegação de Tours, passava pri- meiro que tudo por chefe de partido e ho- mem de combate. elle conseguira amol- gar a democracia, forçal-a a operar uma das mais importantes evoluções, como nunca exeeuiou eü. de 80 annos a esta data; e obrigou o radicalismo à entrar no cami- nho da legalidade e das concessões n.?ces- sarias. Ease commettimento nossos ..in- doürds encararão cheios de assombro, e.J cumpre dizel-o admirando o homem qne, eleito de Belleville e resolvido a ficar como tal, foi o primeiro qüe átreveu-se é romper com as tradiçõas acanhadas da eseola revo-»»» lucionaria. Mas o que ninguém esperava, era que Gambetta quizesse representar 0 papel de deputado commis.ionario, e por yezea examinou elle questões especiaes, parecia, entretanto, concentrar toda a sua attenção no np mistério da "guerra. •"" "Hoje Gambetta assignala uma evôlüç_ao nova em sua carreira ena attitude do.par-* tídoíje qüe é elle chefe incontestável, e delibefadsmente, sem preâmbulos, Gam- betta acceita üm posto que amedrontou por vezes os mais . xpèrimentadós flnán- ceiros. Não é pequena tarefa atacar de frente o primeiro orçamento que está incumbido de applic&r a democracia republicaoSi E' certo que politicamente entramos em uma éra . nova." % .Ora, ó facto que se pôde verificar folhean-* dose a nossa historia contemporânea, todas as vezes qus se operam, es ibe Deus quan tes .se- tem operado ha 90 annos, transformações nof modo desgovernar; re- percussão ihfallivelexperimèhtam as flnan- cas, é novos systemas, reformas, pela maior parte, utilissimas, '-correspondam áqoellas modiflc.ções. Veja-se os grandes financeiros ou mesmo ós eàppyrico8 de talento aos quaes foi én£ certas épocas confiada a missão de equili- brar o.orçamento França; todos elles,' cucepre df^el-o em honra. de nqssá pátria, conseguiram levantar um plano completo a quasi sêmpréasBignaliTam passo impor- . tante na senda do progreéso' Turgot e Necker aos primeiros clarões aurora, revolucionaria de 89,- o illustri Cambon na procella da Convenção; o cond Molien no tempo do primeifo imperiqr; ° barão Luizi Ôuman, ó conde Córyetto, e primeiro que elle35 o eminente Sr. de Vil^ iéíé, nos â5 annos monarchiá pa.lapqah* tar, assighalaram os estádios suceessivos que percorreu a percepção do imposto em França e sua applicação. . Não esqueçamos.. para sermos impar- ciaes, que foi o Sr. Ducaa np segundo iia- i "'.'.. ." v /-" V; *sS___B " "i"*i_f_______HI r.''*f --.'*:_JsB________ -'. . !'_'?1 •."?_____________¦ a ii '- '¦*'¦'-¦ '- ' ¦','¦ ¦':^'í\:'x'i--- 'mÈÈ yyy-ixyy-y ¦ - X " ' ->¦-.¦ æ:,'.¦- '"'"">"¦¦,'*_¦ : - » "..-¦'¦-¦".'¦'¦' _¦',¦_-¦.",¦'--.-,.'-. "~ ..¦._:' "-'--¦.-'.- " -- X . ¦ . -. .-...-.:- ...¦.¦-:_:..¦.....- ;•'-•¦ '. ;-/-,....-.; .. . -¦•. _J. - . .- .-.r.- ¦ ¦;- ,.-¦•,.- ,-¦ ¦ æ;-:'.¦-- '¦-''¦ ¦-; ¦¦'"'-' ": ' ' X ¦¦-'"'¦-"_'-."" X..X- '¦_';.» '\lX:':':- : "¦'¦ ¦ : ¦"'.-. ,-¦ ~ r-' ¦-''.'_:->--*.» '""'¦¦ ¦"¦¦ ¦'-' -'¦•''-''-:. ¦" : .X -.'-,,'' ;¦'¦'¦-'-'¦ '.¦¦.;.''... ' __^^l^^í^pm^^*"^ .i"":*' "' '"" ¦'"''.•"'-y^'-'-"'i*^''1 -'-' ""'.-¦¦"' —¦ <:'"'¦ ¦ - ' --•--.'.•¦¦•';¦' '-""¦)»-í-IXí ¦'-." ¦.'-.-¦;¦ ;-/'. '¦'.'.: .',_.. '-,.-¦ "' >r: --. V; -.....•. ' . ' *.. . , . :- -' ' ^M^^^x^^^^^^^^^^^^sá,. ?':..'. _^^^m__éL ¦¦' . ' . '•'-" '-.'.";¦- ¦ ¦''r'"íaS^S a n .

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AGENCIA HAVAS-REUTER" PernambQeo, 6 de JunSio

'Canahio sobre Londres hancario 26 dDito dito dito particular 26 1/4 d.Dito dito Pariz bancário 373 rs.

-V •«>.Bahia, 6 de JunhoCan. bio sobre Londres bancário 251/2 dnominal.Dito dito

minai.dito partienlar 25 3/4 d, no

Santos, 6 de JunhoMercado de café frouxo.Preço do café-superior 5ÍÍ200 por 10 kil.^-ntraram hoje do interior 750 saccas decate. • . —Ve.flderam-se hoje 800 saccas de café.-0.8 entradas diárias de café, durante aserjaana, regularam 1,150 saccas de caféO stock de café é avaliado em 85,000ínaccaB.Mercado de algodão calmo.O stock de algodSo é de 28,000 fardos

_ Cota-se o de Sorocaba a 4g600 por 10

{Rio, 6 de Junho.v Cotações officiaesDA JUNTA DOS CORRECTORBS

Cambio.-Londres 90 d/v 25 1/2 e 25 5/8. particular, hontem.O presidente, J. P. de Sousa Meirelles.Pelo secretario, P. A. Vieira Junior.

No Djercado de cambio realisaram-se pe-quer.as transacções,

Sobre Londres a 25 1/4 e 25 3/8 d,papel bancário, 25 1/2 e 25 5/8 d, papelparticular.

Em fundos, acções e metaes, nadaconstou.Fretou-se um na.Vio para Galveston, 27/6;ym dito para Canal á ordem, 27/6 e umdito para Marseille, frs 30. Todos para caféOs dous primeiros com 5 */. de capa, e oultimo com 10 */%.As vendas de café foram rpgulares.

Companhia de aprendizes mari-nhelros.

I VimoB ha dias publicado no Diário Offi-ciai um aviso do Sr. ministro da mari-nha, mandando transferir o quartel ^acompanhia de aprendizes marinh^roa dafortaleza da Boa Viagem para o Asylo deInválidos de Marinha, na Iih.a do Gover-nador. Tendo sido nós r>s que por mais deuma vez pedimos á S. Ex. a retirada dosmenores daquelle impróprio aquartela-"mento

para outro que não tivesse ob in-convenientes que aquelle apresentava,cumprimos um agradável dever agrade-cendo a S. Ex. o haver attendido a nossasreclamações, cuja procedência foi pessoal-mente verificada por S.Ex.

Permitta-nos, porém, o Sr. ministro damarinha, que, com a franqueza que noB óprópria, lhe apresentemos nossas idéas so-bre os inconvenientes que nos parece terO -jovo quartel da referida companhia.

O homem destinado á vida do mar, deveser educado no mar. E' principio este detodos sabido, e seguido por todas as na-ções marítimas.

Nas marinhas mercantes, embarcam osjovens do 12 a 16 annos na qualidade dermoços ou pagens, e a bordo se formammagníficos marinheiros, mestres, e até-capitães.

Nas marinhas militares acontece geral-mente a mesma cousa, e aquellas naçõesque têm instituições idênticas á que nosreferimos, como a Inglaterra, dedicam•Çodo o cuidado á instrucção militar e pro-flssional ãos menores, tendo os aquartela-doa em um grande navio, conveniente-mente preparado para isso.

Ora, tirar a companhia de aprendizesmarinheiros da Boa Yiagem, onde os meno-.res não adquiriam nenhuma instrucção pro-flsBional e só aprendiam o mister de Carre-gadores, para collocal-os na Ilha do Gover-^ador, om uma vasta chácara ou fazendola,onde só poderão ver navios por um occulo,

onde ficarão roceiros em lugar de marinhei-ros é, desculpe-nos S. Ex.,uma triste lem-branca. Porque não manda o Sr. ministroaquartelar os menores a bordo de um desseBvelhos navios que Se acham desarmadosatraz de S. Bento ?

Tudo são vantagens estando os aprendi-zes aquartelados em um navio. Acostu-mam-se ao isolamento e contrahem todosos hábitos da vida do mar. Dormem em suasmaças ás quaes aprendem a ferrar è collocarconvenientemente na trincheira; baldêam onavio todas aB manhãs; vão insensível-mente aprendendo toda a .nomenclaturadas partes componentes do casco, mastreação e apparelho; não existindo piais guar-nição no navio, tem elles por força de fazeros trabalhos de marinheiro, como alçar oscadernaes òu moitbes que forem precisos,fazer uma costura em qualquer cabo que searrebente, abotoar um colhedor de enxar-cia ou brandal, fazer um rabicho nos {ira-dores das talhas, etc , etc*

NaB horas de recreio elles não têm outrasdistrações senão com objectos relativosávida a que se destinam. Por pequenoapparelho que tenha o navio, ha semprenecessidade,a bordo.de concertar um pan-no, fazer-se um toldo, etc, e por conse-guinte facilmente aprendem a coser panno,em summa, tudo são vantagens do aquar-telamento a bordo; em terra, e particu-larmente na Ilha do Governador, tudo éinverso.

Os menores habituam-se á terra, e porforça hão de ter aborrecimento ao navioquando chegar a oceasião de embarcarem,tudo alli será novo para elles.

Mettidos em nma casa bastante grandeaberta 'por todos os lados para um vas-t*ò terreno coberto de arvores fruetiferastentação dúboliea para crianças, sendoalém disso a casa destinada para o com-mandante um pouco distante, por mais vigilancia que se empregue, elles terão oc-casião de escapar para correrem atraz dospassarinhos, comerem fructas, etc.

Nas horas de recreio elles não poderãoter outro entretenimento se não correr,jogar a pedrinha e os cinco cantinhos, ar-mar tucaias e plantar mandioca. Quandocompletarem 18 annos de idade e tiveremde passar para o corpo de Imperiae3 Marinheiros, parecerão antes discípulos do Ins-tituto Agricola do que aprendizes de ma-rinheiro.

As despezas que se têm de ífazer noquartel da Ilha do Governador para o apro-priar ao fim a que se destina, e as que têmde ser feitas com seu cuBteio, são muito su-periores ás que se fariam a bordo.

Só para o fornecimento diário de pão ecarne fresca, terá forçosamente de ser em-pregada uma lancha a vapor, que além dogasto de combustível, azeite, graxa, eo-topa, etc, terá pelo menos um patrão, ummachinista e um foguista, cuj os vencimen-toa mensaes não poderão baixar de 290 a300#000.

Estas considerações que não podem serrejeitadas pelo nobre ministro, pois quesão praticas e evidentemente inspiradaspor profissional competente, fazem-nossuppôr que o honrado ministro meditaráde novo sobre o assumpto,e reconsiderandoa Bua primeira deliberação,tratará de obterum alojamento mais adequado para ob

o governo decretou a suspensão da eonees-são doS bilhetes do banco, fazendo-se res-ponsavel pela emissão, decreto esse que nomesmo dia foi approvado pelo congresso.

Ficaram, portanto, taes bilhetes tendocurso legal e sendo recebidos nas estaçõeBpublicas.

No congresso pronunciaram-se a favorda medida 14 deputados e 7 contra.

Circulavam boatos de haver eido flan-queadas as forças existentes em Carhué pornumerosos bandos de indios, que penetra-ram no interior da nova linha, dirigindo-se á antiga.

Para o Azul partiram algumas das forçasque existiam de guarniçâo na capital darepublica, e crê-se que houve ordem paramobilisar uma parte da guarda nacionaldós pontos fronteiros.

Falleceu o general b. Thomaz Iriarte.Deixou "üm nome estimado e algumasobras que publicou e outras inedita3.

No dia 28 tomou conta da pasta daguerra o Sr. Dr. Alsina.

Estado Oriental.—Segundo o accor-do celebrado Ultimamente, os possuidoresdos consolidados da divida publica rece-beram durante dous annos a metade dosjuros correspondente a cada consolidado,segundo a lei de sua creação. Esta metadevirá em dinheiro, e a outra em titulos de12*1. com 1 °Io de amortisaçao; porém estestitulos só começarão a ter juro quando omonte actual das dividas publicas a quese refere o accordo ficar reduzido aun3 20 \.

aprendizes marinheiros.

FOLHETIM DO GLOBOO ultimo concerto da Philhar-

"monica

volto-a ft ép0Ca ,ja8 florea : já la vão lon-'^f^-esses compridos dias de um boI ardente:

essas tardes apenas bafejadas por fracabrisa. essas noites afflictivas e calmosas.

A sociedade elegante que emigrara paraospincarosda serra, que buscara na aris-tocratica Petropolis o refrigerio contra aeàhiçula; que encontrara nos vergeis deFri burgo a vida de campo com seus encan-tos e attractivos : que descobrira nas col-linas e nos regatos de Theresopolis, eBBeencanto que só produz a natureza virgem

'do- Brazil, volve á cidade, que se despe datristeza, pompeando a magestade, com que4ndiBput_velmente se exorna o seu céo deanil, calmo e sereno nos mezes de Maio,junho e Julho.

E pois que são chegadas as horas dadança, do canto e do theatro, aproveite-mo-las. • i(- ... . >. . _ - :r\ - ;.

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"r Entre as distracções que podem ser par-

tilhadas pela maioria, estão na primeiraplaina os concertos da Philharmonica e doànb.-'Mozart, visto que não nos é dsdo es-

' perar ouvir nesta estação uma companhialyrica italiana, e serem ob salões do novoCassino Fluminense muito exigentes de

. etiqueta e de sacrifícios, que só podem se-duzir a vaidade. .;. / _- ¦¦ Z. ¦..-'•,

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¦ . -. ...._? K$.y> jt::¦": O restabelecer da concurrencia a essas

stas, elemento necessário e compensadorlicito e do corpo, não pôde ser rápidosito'. -•'.' '¦'X-yX'-¦io do destino, que tãó pesada se fez.

)r_ nós nestes últimos mezes,ítrado na desidià da adminis-

tmpo vaBto.paráfertil colheitas, de-

Mala do Rio da PrataPelo vapor allemãOjPorííraa, temos da-

tas dessa procedência que alcançam a 30de Maio.

Confederação Argentina.—Comojá noticiamosjsoffria o Banco Nacional umaverdadeira corrida, e com difflculdade faziaface á concessão de seus bilhetes. Nestascircumstancias resolveram os seus aceio-nistas dirigir uma representação ao con-gresso, e outra ao governo para que oBanco da Provincia se encarregasse da li-quidação do mesmo estabelecimento, efechou as suas portas.

Por um telegramma daquella data, pu-blicado nè Telegrapho Marítimo, vê.-se quemmmmm^mam^mwÊmzmMMmmÊK^^—mmamaÊamMm

fechou golpes, causou maguas. que só sepodem curar com o correr do tempo.

E emqúanto essas dores não passam,emqúanto se não apaga a saudade pun-gente da mallograda jovem, que aos 17 an-nos é roubada á terra—sepultando natristeza sua familia que a adorava, a socie-dade, que a cercava de toda estima e con-sideração— os salões hão de revestir-se dafalta da costumada concurrencia,

E para os da Philharmonica ha tambémrasão de pezar sombrio, porque do numerode seus distinetos amadores foi riscadopela mão inexorável da morte, o sjmpa-thico e applaudido barytono FerreiraPatacas.

E lambem não menos sensível é a ausen-cia da graciosa Princeza In.perÍAl, hejere-gente do Império, que anima essas reu-niões com o seu trato angélico, e com asimplicidade do seu trajar, excluindo econdemnando o luxo.

Annunciou-s. a sua volta ao palácioIzabel, saudam.l-a pelo sen regresso.

Apezar de tantos contratempos,o ultimoconcerto da Philharmonica esteve alta-mente agradável e summamente recreativo,como sempre soem ser as reuniões dessadistineta sociedade, devidas aos esforçosde um de seus mais dedicados e fervoro-sos sócios, o Sr. Dr. Carlos Costa.' Rápidas foram as horas que ahi se pas-saram, eis o único defeito da festa,

E não podia ser já/ais longo o tempo deque nos esquecíamos, contemplando osnegros cabellos dessa joven americana,quaes òs que descrevera o immortal autorda Attala.

á Deveriam voar rápidas as horas, quandohavamos para essa Senhoril cabeça de

um corpo elegante e esbelto, envolto emcândidas vestes e escondendo ciosa o bri-

Mala do SulEntrou hontem o paquete nacional Cer-

vantes dos portos do sul.Rio-(__ran__c ão Sul. — Datas até

30 de Maio.A assèmbléa provincial encerrara seus

trabalhos no dia 19, á noite.A commissao de justiça, que fôra man-

dada ouvir sobre a queixa dada pelo cida-dão Abel Martins de Oliveira contra ochefe de policia,' da qual têm os leitoresnoticia, concluio o seu parecer pela fórmaseguinte :

a A' vista da exposição que acaba de fa-zer, das provas que apreciou, está â com-missão Sonvehcida que é fundada a queixaque a esta assèmbléa apresentou o cidadãoA.bel Martins de Oliveira, e Que o ^érede policia está incurso na disposição dosartigos 142. e 145 do código fcriminal;

a Considerando, porem, que a alta attri-buição conferida a assembléas legislativasprovinciaes, pelo artigo onze, paragraphosétimo do acto addicional, é especialmentedestituída a servir de correctivo aOs des-mandos dos magistrados perpétuos, quandoseja impotente a acção do governo oú semanifeste esta por cénterüplaçSes, e que ochefe de policia, ainda mesmoeouMdor.aumagiatraao, exerço uma simples commissaodo poder executivo, e pôde ser por este li-vremente demittido, logo que cheguem aseu conhecimento os factos que mostram asua incapacidade para exercer as funeçõesque lhe foram conferidas, o seu criminosoprocedimento e os males que resultam desua conservação para a sociedade e para .asegurança publica;

« Considerando que eBtá assèmbléa járepresentou ao governo imperial, pedindoa destituição do aceusado, e que nesta con-junetura parece ser medida prudente, nãousar a assèmbléa de suas attribuições semuma denegação de justiça por parte dôgoverno:

« E' de parecer que se remettam ao go-verno imperial, cópias dos documentoacomprobatorios da criminalidade do chefede policia Dr. Josó Marcellino de AraújoLedo Vega, no attentado praticado contrao queixoso, para secundar a representaçãoque lhe foi dirigida e tornar mais mani-festa a necessidade urgente de ser ellaattendida.

«Sala daB commissões em desoito deMaio de mil oito centos e setenta e seis.—S. R. —Corrêa d'Ohveira.— Florencio ãeAbreU e Silva.—José Francisco Diana. »

Foi approvado o parecer.Além disso approvaram-se as redacções

dos seguintes projectos:O de n. 119, determinando que seja con-

tado, para a aposentadoria dos professorespúblicos, o tempo que cursarem a EscolaNormal, com licença do poder competente

O de n. 125, concedendo ao Dr. CarlosAugusto FloreB um privilegio para o esta-belecimento de um tramway nesta cidade

O que divide o termo de Jaguarão em seisdistrictOB de paz.

O que approva o código de posturas daCâmara de Santa Victoria.

O que approva com alteração, o aeto dapresidência, regulamentando materias ten-dentes á administração do ensino.

O que approva a lei do orçamento piro-Vincial.

O que approva a lei do orçamento mu-nicipai.

Discutiram-se as leis não BanccionadaB,sobre a Escola Normal e f orça policialsendo approvadas pelo Voto unanime de 20deputados,

0 Sr. Dr. Gaspar da Silveira Martinsrespondera ao protesto feito em favor doSr. Dr. chefe de policia por alguns con-servadores importantes da capital.

G presidente da provincia negara sane-ção aos projectos n. 1077, que manda reu-nir o termo da Encruzilhada?!, comarca doRio Pardo e crea a comarca de Camaquam;e 1078 que considera pertencente ao mu-nieinio de S. João do Monte Negro o ter-rito/ilp das freguezias de S. Sebastião, S.José cftrHortencio e SanfAnna do Rio dosSipos.

Fôra publicado o projecto do orçamentoprovincial, apr.sentado pela respectivaco_nmÍ8são,na sessão de 10 do mez pas.ado,sendo calculada a despeza em 1.871:000$500e a receita em 1 504:763)? 000.

Na capital reünirám-se vários typo gra-phoB e instituíram uma sociedade de be-nefleencia.

Em Jaguarão desenvolvera-se a peste dabexiga. Na enfermaria militar tinham fal-lecido cinco soldados do 5.° regimento decavallaria, e muitos affectados do mal. OSr. general Pedra, commandante da frón-téira, resolvera alugar umá casa sob suaresponsabilidade,para recolherem-se nellaas praças accommettidas do flagello.

Em Pelotas realieára-se uma brilhantemanifestação aos deputados provinciaes,alli residentes, os Srã. Drs. SaturninoEpaminondas de Arruda, Joaquim J.Affonso Alves, Francisco A. Maciel e Fer-nando Luiz Osório, pelos serviços prestadosna assèmbléa á bibliothecã publica da ci-dade.

Achavam-se ausentes na oceasião os Srs.conselheiro Brusque e Dr. Vieira da Cunha.

O diocesano do Pará e a repre-sentação do.drama «Os JHaçons»

Publicamos hoje os officios que se tfoca-ram entre o bispo do Pará e a presidênciada mesma provincia, acerca do drama OsMaçons, á que ante-hontem nos referimosno extracto que fizemos das noticias donorte do Império.

Eis os officios:« Paeo episcopal de Belém do Pará, 6 de

Maio de 1876.—Illm. e Exm. Sr.-^Cuns-tândò-mó qúe hoje vài subir á scena hotneatro desta cidade um drama intituladoos Máçons e os Jesuítas, em que se engran-dece a maçonaria, e se lança o maior odiõ-so sobre o clero, rogo a V. Ex. que sedigne dar suas providencias para que estarepresentação não tenha lugar.

« E' sabido emotorio que todos os jor-naes Ímpios e em particular,os órgãos of-fleiaes da maçonaria, atacam "dó1

continuosob ekta denominação de Jesuítas ou Ul-iramúntanos ob bispos e os padres catho-licoaí

« Esses dramas em que apparentementesó se atacam Jesuítas, Lazaristas, etc,têm, pois, por fim real excitar ódios contrao clero da igreja cathoíica de Roma, gàran-tida pela nossa Constituição politica e aque o Estado dev proteccão ; servindo-seos inimigos da igreja daquella denomina-ção para maiB facilmente evitarem a acçãodas leis.

« V. Ex. sabe que inda ha pouco umjornal paraense que mais tem perseguid0o bispo e o clero, formulava deste modo suadivisa : Guerra áos Jesuítas !

«Portanto, esta representação só terácomo resultado nutrir e excitar cada vezmais ódios e indisposições contra o preladodiocesano e contra os padres que mais fieisse mostram no desempenho de sua missãoreligiosa. Para bem da mesma sociedadecivil creio qüe convém antes procuraramortecer essas paixões do que excitaí-as

« Espero que V. Ex., como primeiro ma-gistrado da provincia e delegado de umgoverno catholico, attenderá a esta requi-sição que faço simplesmente para cumprirum dos mais sagrados deveres do cargopastoral. Deus guarde a V. Ex.—Illm eEx. Sr. Dr. Francisco Maria Corrêa de Sá e

sa igreja. Com effeito não será offender a j -^aa alta consideração.V. Ex, Illm. e Exm. Sr. Dr. Francisco Ma-

Deus guarde a

O Sr. Profirio Honorio da Silva, doara Benevides, pfesidente desta província.—

um pince-nez azul e para tantas outras, emconcurso eterno de preferencia, realçandoos dotes que lhes dera a natureza umas ele-gantes toile ttes do mais apurado gosto.

** *Fácil é ligar o prazer dos olhos com o

dos ouvidos, e por isso a musica que eramagistralmunte e com gosto executadanos levava

Aquelle engano d'alma ledo e cegoQue a fortuna não deixa durar muito.

- *

O concerto dividio-se em duas partes,como annuneiava o programma, que apezarde ser programma foi fielmente executado.

Depois da ouvertüra Tutti in Maschera,executada como foi pela orchestra, isto é,com applausó devido, tivemos o mimosodueto Galathéees. polaca de soprano Quan-do ti vidi.

As jovens amadoras, que apresentaramjá tão rica inflexão de voz, podem antevero gráo de aperfeiçoamento futuro, que hãode áttingir si não perderem o gosto, e nãpfugirem ao estudo. .

Cantou o Sr. Silva Ribeiro a ária de Leo-porello de D. Juan, a a cantou, como Bem-pre, com applausó. _ v

Ouvimos um solo de flauta Fantatsie deconcert pelo amador o Sr. Duque EstradeiMeyer, que pôde ter a certeza de o haverdesempenhado, como se fôra eminente ar-tista.

Terminou a primevra parte com o duetoCrupini e la Comare, onde tivemos o prazerde ouvir o Sr. E. Ribas cuja voz conserva-se sympathicae agradável;; brilhantemen-te secundada por uma distineta amadora,que sempre que.canta revela esses grandesdotes musicaes, dando expressão e vida aocanto.

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: À segunda parte não^ foi inferior á pri-meira no desempenho:dado, porém, mais

300$0Ò0 á irmandade de S. Miguei e Al-mas, cora o fim de ser essa quantia appli-cada na construcção de catacumbas desti-nadas ao3 irmãos daquella confraria,

O Sr. Antônio Baptista de Moraes fôranomeado official de descarga da alfândegada cidade do Rio Grande.

Falleceram: em Porto-Alegre os Srs.José Dias dà Gosta, porteiro d» A__.__.MeaProvincial, Josó Vieira d» Faria, commer-ciante, e João José Luiz, proprietário «ioCafé da Fama ; em Santo Antônio da Pu-trulha, D. Maria José Dias da Costa.

Santa Catharina.—Datas até 2 docorrente.

Déra-se um lamentável acontecimentodefronte da quartel de força policial, sendonarrado pela fórma seguinte por uma folhada capital:

a Achavam-se uns poucos de guardas,da mesma força, sentados debaixo de umaarvore, entre os quaes 0 cabo MarcianoLessa, que tinha em mão um rewolver car-regado e voltando-se para o seú camsradaManoel Agostinho,ficou com o cano da armadirigido a e3te ; fez tal movimento comella que repentinameote disparou e a balapenetrou o ventre do infeliz Manoel Agos-tinho, dando-lhe morte quasi instantânea 1

« O morto era casado de pouco tempo eLessa também é; eram amigos e viviamem bôa paz, segundo nos informam.

« A este triBte acto compareceram os Srs.chefe de policia, delegado e subdélegado,ficando a 2* autoridade incumbida de pro-ceder ao competente auto de corpo de de-licto e inquérito de te8temunhas,sendo logorecolhido á prisão o autor da morte. »

Lê-se no Despertador:« Chegada, de tropa. — No transporte Ma-

deira, chegado no dia 26 do Paraguay, veioo batalhão n. 17, que teve ordem para naodesembnrcar, visto não estar completa-mente extineta a epidemia reinante, febreamarella, ficando parte do batalhão a bordodo Madeira, outra parte passou para o Vas-simon e o restante foi para a fortaleza deSanta Cruz, ató ver se a malditaf.bre des-apparece. Isto ó o que temos ouvido dizer.»

Paraná.—As noticias são de interesselocal.

lho de seus olhos, aob os avaros- vidfos de rica em trechos clássicos

Com effeito, executou-se o Lohengrin,phantasia para oreheatTa, arranjada porMr. Nana—De Ricardo "Wagner.

Era a primeira vez que se fazia ouvir noRio de Janeiro, e portanto impossivel éformar logo um juizo: é certo, porém, queo todo revela a maestria do autor da mu-sica do futuro, já tão afamado no mundomusical. »

Paulus, ariã de Mehdelsohn, achou noSr. Wagner, uma interpretação fiel e pro-flssional.^ s; *

Um dueto da: Favorita pelo Sr. Ribeiro euma amadora, foi ouvido com todo o inte-resse e coberto de applausos. A Exma.amadora revelou uma voz de contralto,que, pelo exercício do estudo, deve chegara uma admirável perfeição.

Dizer que Miguez e C. Cardozo executa-ram um Grand duo biillant de vieux temps,com frenéticos applausos, é annuneiar oque se não duvida nem se pôde duvidar.

A Danse Namore, valsa de Mattiozi, foicantada com feliz inspiração e merecidoapplausó por uma Exma. amadora, que,todas as vezes que se faz ouvir, revela «tsua voz de mezzo soprano.

Concluio o concerto com a Ave Afaria, áeGounod, por todas as amadoras.

Essa melodia , adaptada.ao primeiroprelúdio de Bask, é de um effeito maravi-lhoso ; seu maior elogio está em dizer-seque é musica de Gounod e que o coro, nadadeixou a;desejar.

Felicitamos a illustre directoria da Phi-lharmonica por^ ter; proporcionado horasíãoagraveis a seus sócios, fazendo votos, paraque caminhe em seus esforços e dedicações,sendo; de esperar què encontre em todos,auxilio correspondente afim de qué con-tinue a ostentar sempre o brilhantismo, deque se honra a nossa sociedade elegante.

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Antônio, bispo do Pará. »« Palácio do governo do Pará, 7 de Msio

de 1876.—1.» secçao.—Exm. e Rvm. Sr.—Respondendo o offlcio de V. Ex. Rvm.,desta dr ta. cabe-me eommunicar a V. Ex.Rvm. que recommendei ao Dr. chefe de

policia que prohiba a representação dodrama—Os Maçons—segundo o annuncio,caso haja helle allucSea odiosas ao clerojiõffensas á religião; na fórma da Lei. Deussyo-nrde-a V. Ex Rvtna-—tlim. e Rvm. Sr.D. Antônio de Macedo Costa, digno bispo

desta diocese, — franciseo Maria Corrêa

de Sá e Benevides.« N. 3,329.—Palácio do govéfnó do Pará,

9 de Maio de 1876.—1.» seccão.— Exm. eRvm. Sr.—Èm additamento ao meu officiode 6 do corrente mez, remetto á V. Ex.

• Rvm., incluso por cópia, o officio tambémde 6, que me dirigio o Dr. chefe de policia.Deus guarde a V. Ex. Rvm.—Exm. e Revm.Sr. Di Antônio de Macedo Costa, bispodesta dioeepe. . Francisco Maria Corrêad* Sa e Beneviães.»

«N. 317.—Secretaria da policia do Pará,de Maio de 1876. —Illm. eExm. Sr.—

Tenho a honra de aceusar o recebimento doofficio de V. Éx., datado de 6 do correnteem que me recommenáa que providencieno sentido de prohibir a representação dodrama intitulado Os Maçons e os Jesuítas,quando haja qualquer allusão odiosa á re-ligião. Cabe-me, em resposta, seientifleara V. Ex. que tendo eu assistido a üm en-saio geral do drama de que se trata, e nãodescobrindo nelle allusão á religião, nemao clero, consenti que elle fosse levado á,scena. O drama Os M.açons e os Jesuiats, éum drama novo—elle já tem sido represen-tado em maiB de uma provincia, sem quehouvesse quem descobrisse nelle inconve-nienciaB de ordem, e dever a autoridadepolicial prohibil-o.'Mesmo assim, cabe-medeclarar a V. Ex. qua fiz riscar aquellasphrases ou pensamentos que poderiam serinterpretadas como allusões. Reitero a V.Ex. os meus proteBto3 de respeito e consi-deração. Deus guarde a V.rEx. —Illm. eExm. Sr. Dr. Francisco Maria Corrêa de Sᦠr.'. .e Benevides, presidente da provincia. — Ochefe de policia, Manoel Caláas Barreto.»

« Paço episcopal de Belém do Pará, 10 deMaio de 1876.— Illm. Exm. Sr. Commu-nicou-mehontem V. Ex», em additamentoao officio que a mim dirigira em data de

do corrente, umá informação do Sr. chefede policia, Dr. Manoel Caldas Barreto, emque este senhor affirma a V. Ex. que tendoassistido ao ensaio geral do drama intitu-lado os Macias e os Jesuítas, não desço-brira nelle nenhuma allusão odiosa áreligião nem ao clero, nem inco-venienciaBque a policia devesse prohibir.

« Sorprehendeu-me em verdade esta in-formação, pois de todas as partes me che-gam indicações em sentido todo contrario.Segundo estou informado, e sé deduz atédos jornaes da seita, é esta representação,sem duvida alguma, o. maior escândalo,theatral, que se tem dado nesta provincia.

A idéa capital do drama cuja acção sepassa na actualidade e no Brazil, ó apre-sentar a maçonaria como uma sociedadetoda santa, moralisada, professando o ver-dadeiro culto de Deus, e o padre como umdescarado corruptor, umhypocrita scelera-do, um ehvenador, um falsário, um ladrão,um infame sacrilego, que abusa do confls-sionario para empolgar heranças, etc. Estepadre/.malvadissimo:que figura no drama,hão ó corrigido pelo seu bispo, nem pelasleis da igreja; é vilipendiado, insultado, es-carne cido e castigado pela maçonaria, quese apresenta como sustentaculo da mora-lidade é/da religião contra nma quadrilhainfame ^d.8" malvados e assassinos, organisada dentro da igreja catholica para pro-moverá desordem e a corrupção das fa-milias e áruiná da sociedade, perpetrandoob mais hediondos crimes.';"'

<t Parece que _ó isto bastaria para tor"nar este drama altamente affrontoso á nos-

z$ÈÊÊÊ?&'

igreja catholica romana propalar que associedades maçonicas que ella condemnae excommunga âão excellentes defensoresda mais pura moral, da religião maiá per-feita, emqúanto essa mesma igreja romanaàpprovaj louva e mantém em seu seio umaassociação numerosíssima dô ministrosSeus votados á pratica das mais horren-das abominações ?

« Mas nãó é tudo; o padre ae apresentaem Umá scena, revestido de nm ornamentosagrado diante de um altar, onde sô vêuma sagrada imagem dé Nosso Senhor Je-sus Christo crucificado. O ôotíiitío assimrevestido parodia diante do altar e da sa-grada imagem, a administração áo sacra-mento do matrimônio, servindo-sè dasmesmas palavras de que se servem os nos-sos sacerd. tes neste acto augusto danos-Ba religião. A ceremonia é interrompidasob pretexto de que o nubente é maçon.

« Os maçons presentes se aproveitampara cobrir o padre de baldões, e os rüaísHorfíVeís, diante mesmo do altar e da ima-gem do crucificado, declarando qüé vãorecorrer a padres maçons, que são os ver-dadeiros sacerdotes de Christo; que a ma-çonàríã é que ensina a verdadeira religião,e adora o verdadeiro Deus, ém opposiçãoa estes padres infames, etc.

« E' preciso fechar os olhos para não veraqui um ataque directo á religião, e a jus-tificação de desacatos que todo o impérioha pouco lamentou.

o Ha uma parodia ainda mais horríveldo Sacramento dá Penitencia. O padre seapresenta junto ao leito de uma enfermapara confessa-la, e na oceasião só trata deobriga la a fazer um testamento falso emseu próprio proveito, envenen_-a, e quan-do apanha o testamento dá-lhe como umescarneo, a absolvição.

« Um Sacramento estabelecido por JesusChristo é assim parodiado e mettido a ridi-culo no theatro, e representado de modoo mais odioso, e repugnante, como umafonte de desordens e corrupção para asfamílias !

« Póde-se porventura tolerar que serepresentem no theatro, ainda com todoo respeito, os Sacramentos que nÓ3 catho-licos cremos de instituição divina ?

« Não se feriria a nossa Santa Religiãose se representasse no palco o santo sacri-ficio da missa, a communhão, a confir-maçâo, etc. Estes actos sacrosantos podemser parodiados por cômicos, sem que seviole aquelle respeito profundo que todo opovo civilisado tributa á sua religião?Pois admira que o Sr. Dr. chefe de policianão visse que os sacramentos do matri-mpnip e da penitencia, são para os catho-licos, tSo veneravcls e _o àaotituiçiio tao

^Hvtna como-oo o-utroD ci<v<jr_.méntós da queacabo de fallar.

«Emfim, uma loja maçonica appareceafinal, e ô "*"üd»da com signaes de pro-fdndó respeito porto4a a plat_»- (luo nSosé levantara diante do altar e da imagemdo crucificado 0 padre ahi apparece, éón-tra toda a verosimilhança, mas só para verdescobertos todos os seus dramas infames,assistir a apotheose da maçonaria, e rece-ber as maiores affrontas dos irmãos reuni-doâ.

«No drama está que elle devo ahi serpreso e amarrado peloB maçons e surrado:mas o Sr. Dr. chefe de policia teve escru-pulos nesta ultima scena, e ordenou ao3cômicos que se contentassem de apupar aosacerdote catholico e pôl-o para fora dotemplo maçonico.

« Tal é, Exm. Sr., o drama, segundo asinformações que tenho. V. Ex. pôde ve-rificar-8e estou enganado, mandando viro exemplar dessa infame composição. Eume apressarei a rectificar qualquer enganoque tenha commettid» nesta apreciação.

« Dizer qué um drama onde se endeosaa maçonaria, onde se desacata nm altarcom uma imagem sagrada de nosso Deus eSalvador, onde se parodiam os sacramen-tos estabelecidos por Jesus Christo, e ondeos maçons arrastam pelas maiores igno-minias um sacerdote.catholico, nada temde offensivo £ religião! nem ao clero, pa-rece-meum esforço tão violento Como inu-til feito contra a realidade dos factos.

« Todos sabem que ss denominações dejesuítas, de jesuítas ãe casaca, que se ouvem a cada passo no drama, são todos òbdias atiradas pela seita como insultos áface dos bispos, dos sacerdotes * doB ca-tholicos ; e as vociferáções, os gritos, osapplausoá. os commòhtarios do publico edos jornaes maçonicos não deixam a me-nor duvida a este respeito. .. •'.

«O Liberal ão Pará diz o seguinte :«Quando os actores declamavam as mag-

nificas tiradas, em que nas palavras setraduzem os votos e as aspirações domundo moderno, os applausos cahiamunisonos, vigorosos, formidáveis. Dir-se-hia mesmo qne as palhas tinham algumacousa ãe hostil e ãe ácciáião. » ,^.

« O Sr. Dr..chefe de-policia esteve pre-sente e assístioà estas palmas hostis e ãe-cididas, elle hão podia deixar de compre-hender-lhes a_ significação Aquelles ap-plausos e vociferáções, todos o sentem,passam por cima dos cômicos á vão ferir aigreja e o clero; Ainda -uma vez hSó meparece que a policia de um paiz cntholicoe e civilisado deva condescender com es-pectaculos que têm. por fim dar desafogoa paixões tão vehenièhtes ,e tão injustas.

a Está. portanto, justificado o funda-mento das reclamações que particular eofficialmente tive a honra 'de levar emtempo ao conhecimento ae V. Ex.r comobispo. Encarregado de guardar entre meusdiocesanos o deposito sagrado da fé é dosbons costumes, cabe-me julgar do caracterorthodoxo ou heterodoxo dás Composiçõesou escriptos, em que se trata da religião eseus ministros. - • :,»r ,'-

« Si ha duvida sobre um plano dó obras,-decidem os engenheiro»; sobre methodosde curar, os médicos ; sobre interpretaçãodébeis, òs jurisprudé^tés; da mesma fôrmasobre as õffensas á religião, o bispo, que é

ria Corrêa de Sá e Benevides, presidentedesta províncias—T Antônio, bispo doPará.»

« í^alaeio do governo do Pará, 11 de Maiode 1876.—Exm. e Rvm. Sr.—Sobre o as-sumpto do officio de V. Ei. Rvma., dehontem datado, com referencia ao dramaOs HLaçons, apresso-me em declarar a V. Ex.Rvma. que não são fundadas todss as in-formações que tem V. Ex. Rvma. a despeitodo drama e motivara a reclamação cons-tante do officio a que respondo.

« Trata-sô de um drama já representadoem outras províncias, segando me informao chefe de policia, e, apezar dissd, suppri-mio elle monólogos, diálogos e scenss quelhe pareceram inconvenientes.

«Não ó de iodo exacto que fosse substi-tuida pela fórma indicada por V. Ex. Rvm.segundo as informações que,á V. Ex. Rvm.prestaram, a scena do ultimo acto, naqualimpedio ao contrario absolutamente o chefede policia o comparecimento do padre, oque aliás é do drama.

d Com estas informações julgo satisfazera V. Èx. Rvm. qne, espero acreditará tera autoridade policial usado da attribuiçãoque lhe confere a lei, permittindo a répre-sentação do drama, somente depois de mo-.ifióado como o foi, e que ainda depois derepresentado, fez outras alterações que sópodiam ser indicadas pela fórma da exhi-bicão em scena.

a Prevaleço-me5 da opportunidade parareiterara V. Ex. Rvm. os protestos de meuprofundo respeito e consideração. Deusguarde a V. Ex. Rvma.—Exm. Si. D. An-tonio de Macedo Costa, bispo desta diocese.— Francisco Maria Corrêa de Sá e Bene-vides.»

a Paço episcopal de Belém do Pará, 12 deMaio de 1876. —Illm. e Ex. Sr.—Do officiode V. Ex. de data de hontem se infere todaá luz :

« 1° Que o drama intitulado Os Maçons eos Jesuítas tinha realmente como me in-formaram, muitas õffensas á religião doEstado e so clero, visto como o Sr. Dr.chefe de policia tanto no ensaio geral comoulteriormente, depois de duas exhibiçõesdo drama em scena, supprimiu monolo-gos, diálogos e scena. inteiras que lhe pa-receram inconvenientes. Reconheceu assim o Sr. Dr. chefe de policia que minhasreclamações no essencial eram fundadas eque foram ao menos, em parle, attendidas,depois de duas representações publica 8do dito drama. Este é o primeiro pontoque fica firmado e posto fdra de discussão.

« 2.° Do officio de V.Ex., patentôa-se sin-da queÒB capitães pontos de aceusação quefi= •(> dranj», gubviotcin em pleno vigor,àp___cr dao-n_-na»a__jaa q supptes_sas_ qüe-tenrfeito o mesmo Sr Dr. chefe de policia.Essas suppressões, quaesquer que ellastenham sido, não podem com effeito mudaro espirito geral em que foi concebida essainfame composição nem alterar-lhe a phy-sionomia ^roPria ° drama foi composto

pâ.à louvar ê ena«C.zar a maçonaria, emoppcsiçâo á igfeja catholica ^»ue as con~demnou. O drama foi tídmposto pai>_prõvarque a igreja catholica approva è estánutrindo em seü seio uma vasta e tene-brosa conspiração de ministro., seus paraperpetrarem os mais hedirndos erimes ederrama? em â corrupção mais espantosana familia e na soeied.de. Esta duplaoffenBa á religião catholica,á igreja do Es-tado, peraistio, apezar das suppreBsÕes

parciaes^e. uma oü outra phrase, de umaou outra scena que possa ter feito o Sr.Dr. chefe de policia, visto que é a idéa

geral que domina todo o drama e animatodo o seü entrecho. .

« Também essas modificações feitas pelo33r. Dr. chefe de policia não podem tersupprimido as scenas revoltantes do des-acato do altar e do Crucifixo, da parodiaodiosa dos dous sacramentos, -inculcan-do-se, ou üão aojacramento do matrimo-nio, que a igreja prohibe os maçõea de secasarem, e quanto ao da Penitencia, queé uso dos padres a que chamam jesuítas epraxe commum entre elles abusarem destesacramento para os fins mais infames, oqüe tudo não passa de falsidades e calum-nías, para lançado odioso sobre os sacra-mentos, os padres ea igreja.

«A suppressâo desSag scenas, que en-tram na urdidura do drama, me parece im-possivel, è"além disso, se tivesse tido lugarta_8upp_essãp,,y. Ex., certamente, se aprâs-saria a m'ó*de_lárar em seu officio. Por-tanto, assim dó íilencio de V, Ex., comoda importância e necessidade densas sce-nas,. infiro cpm fòdó:o fundamento, queellas continuam a sar representadas, eomgravetiffensa dn religião* catholica e do seuclero, como claramente demonstrei èmmeu ultimo officio.

«3.* A significação altamente injuriosa áigreja eao clero que conforme ao testemunho,de varias pessoas fidedignas, ássign.lei nodrama intitulado os Máçons e os Jesuítas,está hoje confirmada pór testemunhos tãoinsuspeitos.- por factos tão públicos é noto-rios*, qua ó preciso fechar os olhos á evi-dencia pafa|-%egal-o. O publico m açohicóque assiste ao drama com vociferáções queres%su__-ao longe na cidade- c toda a im^prensa são unanimes eov ver na represen-tação de?s. peça um'triumpho da míço-naria, e üm\golpe descarregado- sobre 0'fanatismo e^o- jesuitismo dc biépo e doBpadres na questão religiosa do Brazil.

'

«Não fallando dos jornaes catholicos,vemos o Diário ão Grão P%ra' affirmar queo drama os Maçons não é uma ficção, masüm drama de combate; q_ Liberal do Pará*que as tiradas dos actores' em qne se tradüzein-as aspirações lio mundo moderno,são cobertas de applaü8ós*íFORMiDÀ.vJs_s epalmas hostis e DECIDIDAS: « que eMe dra-ma é um drama verdadeiro como'quadrodé costumes e factos ; que elle; significaqué a planta jesuitismo ó exótica nestaterra; provincia do-^Pãrá, que o drama éuma simples exposição de fafêtos que aindahoje os coryphéüs darseita tentam repro-.

ixará levar dos embustes daquelles queprocuram de novo plantar a arvore do. fa-natismo e qne Boa Nova está perdida; aTribuna que se o padra do (drama) nãofosse uma monstruosidade imaginaria, opovo quando sahisse do theatro iria imme-*diatamente matar tudo quanto tiveesaffigura de padre. » Eis aqui a impressão qnerecebem do drama os espectadores menossuspeitos. E éeste drama que o Sr.Dr, cbefade policia oasa]di$er que nenhuma allusão,sequer, encerra qüe possa considerar secomo offensa ao clero e a religião. »

« Os factos vêm confirmar "o effeito pro- .duzido pelo drama. Nenhum padre tempassado estes dias por junto do theatro eoutras ruas sem ser insultado com o nomade jesuíta e outras semelhantes affrontas.Eis já os primeiros .fruetos dessa represen-tação que o Sr, Dr. chefa de policia d"i_ u porabsolutamente innocente.

« Na administração dó Sr. Vicente de>Azevedo, tencioflora oSr. Eellorreprodu*zir em quadros vivos o crime do desem-bargador Vi.gusiro. Um digno magistradoreclamou contra tal exhibição por Ber of-»fensiva da honra da adminiatratura e a po-licia accedeu com applausó de todo o jor-nalismo. No entanto, o facto era verdadei-ro. Aqui são puras fleções que lan*<jam o>odioso mais horrendo sobre uma c. assetão respeitável, como ó o clero, é ó Sr.chefe de policia entende que não ha nia %9inconveniente algum ?

« Pelo que fica exposto, Exm. Sr., já vêíV. Ex. que não posso estar tranquillo e*satisfeito com a vaga declaração demodi—fleações feitas no drama pelo Sr. Dr. chefede policia; e como é necessário que estonegocio seja posto em toda a luz da evi-dencia, e eu preciso, para exercer o meuministério espiritual, tomar eu mesino co-nhecimento do dito drama Os Matons e osJesuítas, tenho a honra de requisitar deV. Ex. que, por intermédio do Si*. Dr. chefede policia, me faça chegar ás mãos o* iexem-plar desta obra que serve no theatro, res-ponsabilisando-me eu a restituil-o BOmesmo dia.

« Prevaleço-me desta oceasião para tes-'temunhar a V. Kx. minha distineta e reò~peitona eonsideraçâo-

« Deus guarde a V. Ex.—Illm. e Exm.Sr. Dr. Francisco Maria Corrêa de Sá Be-nevides, digno presidente desta província;'—f- Antônio, bispo do Pará ».

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Gambetta na administrando dasfinanças

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of unccionanõreiigiòso ofnci.lmentè reco- duízir. e têflv reproduzido empregandonhecido coin aiitõridade para íbso I ontraB artimanhas mais adèquádus ao espi-

Quéirá-aéçeitar. Exm. Sr.,aexpréBsaodé ^çito do século, que hiiguémmais se dei-

(Do Courrier ãe la Plata)Encetou seus trabalhos a commÍBsão_d'_»

orçamenxojscrD^ÃprèBíaencíãrde Gambeica.,quejnmto ambicionava lhe deferissem Be»-"""•Ihante ^oir_^cr»ír_«__i>_ii_Bge»_> -jitnbiçB»1cr»-aliás dás mais legitimas e digna de tudo orespeito. -'¦.•»_ --"¦'¦* --;-••*' -.';.

O discurso proferido pelo presiden "# da

commissao do orçamento, bem como snaattitude hontem (14 de Abril), demonstram;que Gambetta está resolvido a trilhar a.senda da pratica, a não admittir que asdiscussões setransviam pèló terreno dastheorias ocas, a examinar sómen.e as - re-íor__»»8 possíveis, a deixar que guardem. uaa utopias os Meníer, aliás raíúisísimo.. quéesmaltam a assèmbléa. .-

Cumpre, comtudo, confessar que a ini-íciativa,nesta occurréhciaj tomada pôr Gam-betta, é das mais audaciosas e pôde e.xercecconsiderável influencia em sua carieiraparlamentar e politica.

Até agora, com effeito o ministro "da

guerra da delegação de Tours, passava pri-meiro que tudo por chefe de partido e ho-mem de combate. Só elle conseguira amol-gar a democracia, forçal-a a operar umadas mais importantes evoluções, comonunca exeeuiou eü. de 80 annos a esta data;e obrigou o radicalismo à entrar no cami-nho da legalidade e das concessões n.?ces-sarias. Ease commettimento nossos ..in-doürds encararão cheios de assombro, e.Jcumpre dizel-o admirando o homem qne,eleito de Belleville e resolvido a ficar comotal, foi o primeiro qüe átreveu-se é rompercom as tradiçõas acanhadas da eseola revo-»»»lucionaria.

Mas o que ninguém esperava, era queGambetta quizesse representar 0 papel dedeputado commis.ionario, e aí por yezeaexaminou elle questões especiaes, parecia,entretanto, concentrar toda a sua attençãono np mistério da "guerra. •""

"Hoje Gambetta assignala uma evôlüç_aonova em sua carreira ena attitude do.par-*tídoíje qüe é elle chefe incontestável, edelibefadsmente, sem preâmbulos, Gam-betta acceita üm posto que amedrontou

por vezes os mais . xpèrimentadós flnán-ceiros.

Não é pequena tarefa atacar de frente oprimeiro orçamento que está incumbido deapplic&r a democracia republicaoSi E' certo

que politicamente entramos em uma éra .nova. " %.Ora, ó facto que se pôde verificar folhean-*dose a nossa historia contemporânea,todas as vezes qus se operam, es ibe Deusquan tes .se- tem operado ha 90 annos,transformações nof modo desgovernar; re-percussão ihfallivelexperimèhtam as flnan-cas, é novos systemas, reformas, pela maiorparte, utilissimas, '-correspondam áqoellasmodiflc.ções.

Veja-se os grandes financeiros ou mesmoós eàppyrico8 de talento aos quaes foi én£certas épocas confiada a missão de equili-brar o.orçamento dá França; todos elles,'cucepre df^el-o em honra. de nqssá pátria,conseguiram levantar um plano completoa quasi sêmpréasBignaliTam passo impor- .tante na senda do progreéso'

Turgot e Necker aos primeiros clarões dáaurora, revolucionaria de 89,- o illustriCambon na procella da Convenção; o condMolien no tempo do primeifo imperiqr; °barão Luizi Ôuman, ó conde Córyetto, eprimeiro que elle35 o eminente Sr. de Vil^iéíé, nos â5 annos dá monarchiá pa.lapqah*tar, assighalaram os estádios suceessivosque percorreu a percepção do imposto emFrança e sua applicação. .

Não esqueçamos.. para sermos impar-ciaes, que foi o Sr. Ducaa np segundo iia-

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perio quem inaugurou o syathema dosempréstimos directoa.

De 4 de Setembro para cá era difficil ar-riBcar-se.qualquer innovação nesta ordemde idéaB, e por muitas razões: em pri-aeiro lugar não tínhamos governo reco-ahecido.

A Republica não passava de um facto, edemais estávamos a braços com a oecupa-ôão pruasiana e o terrível resgate que so-fcre nós pesava; hoje porém^que a situa-

ção modificou-se singularmente melhorau-do, hoje que tudo está liquidado, consti-tuido o governo republicano, qus nossasfinanças maiB livremente respiram, e en-tram regularmente as receitas no Thesou-ro*í cumpre* fazer-se alguma eousay cumpreadaptar-se o orçamento ás necessidadesde um governo democrático e republicano.

Comprohendè-se essa necessidade, masonde achar-se o financeiro de mérito, per-mittam-ma á expressão, adequada á situa-

ção. A questão ó essa." E certo quê aceitando aquelle posto dif-

flcil,Gambetta teve a intenção, sinão de sero próprio a representar aqueile papel, pelomenos de apontar o Turgot da juvenil re-publica.

Será para ellò grande honra o facto dese deixar seduzir por aquella missão, masé tambem grande a responsabilidade queGambetta assume; julgando assim considèro que foi erro seu deixar que o nomêas-Sèm presidente da sub-commissão daguerra e da marinha em vez de entrar so-mente para a de finanças que foram con-fiadas ao Sr. Malhien Bodet, espirito excel-lente, homem muito competente, mas pu-silanime e muito refractario a tudo quantofriunovaçâò.

E já que fãllõ de Gambetta, consintam

que conte uma espécie de revolução queultimamente deu-se no jornal por elle ins-pirado. O conselho administrativo da Re-publica Franceza decidio ha pouco que to-dos aquelles collaboradores que fossem oudeputados ou senadores tinham de renun-ciar a seus honorários de redactores.

Ora. muitos são os que se ach^m nessascondições. Sem contar o próprio Gambetta,vem a ser elleB os Srs. Allain Targé, An-tonin Proust, Challemel-Lacour, GermainCasse, Paul Bert e Spuller.

Diz-Be mai» que, em conseqüência., da-quella resolução, o Sr. Spuller demittio-sedas funeções de redactor em chefe da Re-publica Franceza, cargo que oecupavadesde a creação do jornal.

Este resultado, com quanto obtido nãoBem alguma difficuldade, é o mais anima-dor possivel e a futura Exposição, forti-ficada pelo exemplo que lhe dá a sua pre-decessora, não encontrará embaraços para jachar novos subscriptores, chamados semduvida a colher as mesmas vantagens de

sua confiança patriótica.Mas somente dous annos! Pois bem !

vai se ver como ee faz o imposBivel, con-

densando-se os mezeB e os dias, de modo

queelles possam tudo.Nós temos muita actividade am reserva

psra despender ; deapendel-a-hemos.Executaremos, afinal, o decreto tal qual

foi elle promulgado. A Exposição está an-

nunciada para o dia Io de Maio e deve en-

cerrar-se a 31 de Outubrs seguinte. Quan-do lá chegarmos no dia 1° de Novembro,será oceasião de vêr-se qus supremo esfor-

ço fizemos e que está acima das forças hu-manas fazel-o mais de uma vez; mas daquiaté lá mostraremos para quanto prestamose como sabemos causar sor prezas.

(Do Courrier de laPlata.)

Projectos para a Exposição de

Parece não haver tomado ainda decisãoalguma a commissão encarregada deexami-nar os projectos relativos á Exposição de1878.

O projecto mais fallado é o quo consisteem unir o Trocadero ao Campo de Marte

por uma ponte immensa, tão larga como oviadueto da praça de Europa, e cujo tabo-leiro, transpondo o Sena, muitos metrosacima da ponte de Tena, deixará livre acirculação por esta ponte e pelas ruas quecaminham ao longo do Sena.

Esta ponte, fazendo do Trocadero e doCampo de Marte um terrapleno único, será

por certo uma das curiosidades da Expo-sição.

Fieou decidido que o palácio da Exposi-são comprehenderá dous edifícios: umtendo de superfície ^üO.üuo metros noCampo de Marte, e o outro de 50,000 me-«roa no "ppr^ittífo, »~ iua<> eou,000 metr'--=oecupados. A rotundada ExpoBiçSo de 1867s<5 oecupava 148,896 metros.

Ob Srs. Lefuel e Viollet-Leduc, membrosda commissão snperior, preparam nestemom-iito o programma do concurso a queserão chamadas as innumeras companhias

que se offerecem para ee encarregar daempreza em tíbco e proveito seu.

A reunião do Campo de Marte e do Tro-cadero não passa de uma segunda ediçãodos planos de 1867.

Propostas muito mais interessantes fo-ram apresentadas, e a commissão terá depronunciar-se sobre mais grandiosos projectos.

O único conselho em forma que estasub-commissão tom até hoje dado, vem aser que importa muito inaugurar-se a Ex-posição em Pariz e não noa arrabalde?.

Com quanto não esteja decidida official-mente, uma exposição universal de bellas-artes será annexa a da industria.

O relatório do ministro da instrucçãopublica e bellas artes, bem como o decre-to que delle emanar, em breve serão pu-blicados no Officiel.

E' provável que uma exposição da arteantiga venha completar as duas outraB,sendo aquella a que nos referimos abertano Trocadero para onde será desterrada aparte culinária da exposição, que tão in-convenientemente cercava o palácio da de1857.

Trata-se finalmente de asBentar algumacousa relativamente ao palácio das Tulhe-rias, que pessimamente construído e muitoalterado pelo incêndio para ser conBerva-do, será demolido, até que resolvam se arecon8truil-lo tal como o edifleou PhilibertDelorme para Catharina de Medicis. E' cu-rioso recordar o que se passou por oceasiãoda Exposição de 1867. " y..

Emquanto que hoje a administração mu-nicipal annuncia o grande acontecimentoindustrial somente dous "anãos antes, o de-creto imperial que áutorisava a Exposi-çfio de 1867 foi promulgado com quatroannos de antecedência.

A 2? de Junho de 1863 dizia Rouher norelatório que acampanhava o decreto :

« Importa que esta Exposição seja desdejá annunciada afim de que todos os produc-toTes, inclusive os dos paizes os mais re-motos, tenham tempo de se preparar paraella. »

Um putro decreto, promulgado por pre-posta de Behic, ministro da agricultura,cominercio e obras publicas, appareceu em1* de Fevereiro de 1865. Nomeava esse de-creto uma commisEão composta de 41membros e encarregada de dirigir os tra-balhos da exposição. A esta commissãojuntaram-se mais tarde 19 membros, re-presentahdÒ os subscriptores do capitalde garantia.

Lembram-se todos de como isso fòi. OEstado e a cidade de Pariz haviam votadocada um uma subvenção fixa de 6 milhõesAs tres quartas partes somente fo-.amdispendidas Pela primeira véz appellára-se pára os capitães privados, afim de asso-ciai 03 á acção governamental.

Pedia-se-lhea 8 milhões e elles fornocecam 10.317,000 francos. Cada sul)-sêriptor, porém, eó teve que entrar comvinte francos, pòr 1,0G0 francos sub-scriptos.[Esses 20 francos lhes foram resti-tuidos por inteiro, com os juros, e por umtSo diminuto adiantamento, e capital de

garantia pdde finalmente gozar da terça

parte deSmilhCes de lucros realizados

A. África. CentraE

CARTAS DE STANLEY

O Daiy Telegraph de 15 de Dezembro,

publica duas outrf»s cartas de Stanley, o re-dactor por aquelle jornal bem como peloNewYork Heralã,enviado em missão á Afri-ca Central.

As duas cartas a que nos referimos sãodatadas de 12 e 14 de Abril de 1875 e foramescriptas em Ouzanda, na corte do reiMtess. Confiadas a um francez, o coronelLinant de Bellefonds», em serviço doEgyp-to e por Stanley encontrado na corte deMtess, essas carfcaB correram o risco de nãochegarem a seu destino.

O coronel Linant de Bellefonds, devoltade Ouzanda para as possessões do khediva,foi atacado pelos Baris, e morto com 41homens de sua escolta ; somente 4 soldadosconseguiram ganhar o campo do coronelGordon, que immediatamente enviou gentesua ao lugar em que se havia travado ocombate, e posto que não fosse possivelsalvar-ss um só homem, encontrou-ae, porum maravilhoso acaso as cartas de Stanleyatiradas ao chão, amarrotadas e humidasde sangue. Neste estado cnegaram cilas aoDaily Telegraph.

Insiste Scanley em suas missivas acercado grande feito geograpbico de sua expe-dição, isto é, a verificação dc que o Victoria

Nyanza é de fáctõ um único e immensolago, como o descrevera Speke, e não umasuecesaão de lagos de importância secun-daria, como alguns naturaes do paiz ha-viam dado a entender a Levingstone.

Um outro ponto de grande interesse éa descoberta de um volumoso sffluente doVictoria-Nysnza, affiuente cuja origempdde ser considerada como a principal doNilo Branco a a mais meridional, pelonunos daB até hoje visitadas. O affiuentede que falia Stanley é o Chimiyon que,nascendo nas elevadas terras do OurimiCenbral.toma o nome dé Lioumbou, depois•ie Monaugah, no Ousokodme, e ó somentedesignado pelo primeiro nome depois dehaver recebido, não longe de sua emboca-dura, as águas do Louambrari.

Esta embocadura tem uma milha de lar-gura ; pouco distante, porém, o leito do riose estreita formando um canal de 400 me-tros de larg;. O Chimiyon tem um cursode 370 milhas.

Stanley procurou om v_o ovi.tro»«ía.-»en-tes mais consideráveis ««* de igual impor-tancia, mas não os encontrou.

As correntes d'agaa de éete e nordéstedc lago, têm um volume d'agua muito pe-queno para que Stanley acredite que a ba-cia do lago Victoria não ultrapasse os 36*de longitude este, o que deixa um vastoespaço entre este ponto e a cadêa da Afri-ca Oriental, cujo systema hydrographico éainda ignorado.

Talvez existam por ahi alguns lagos cujoescoamento não seja conhecido. Stanleypensa que o rio que corta estas regiões é oDjob, que se lança no mir das índias ; emsua opinião, não pôde ser o Scbat, um dosafiluentes do alto Nilo, cuja origem não épossivel ser tão próximo do Equador.

Entretanto, voltando aos afflusntes doVictoria Nayanza, pôde ser que elle tenhaum muito importante em sua parte su-doéste.

E' sabido que Stanley levara comsigouma embarcação de velas, a Laãy Alice des-montada,e que elle mandara equipar elan-çar ao lago.

Foi nella, que, acompanhado por onzehomen3 de tripolação e um guia, visitouelle as margens ignotas do Victoria —Nyanza.

A costa meridional do lago foi a primeiraexplorada, em seguida a costa de este, efinalmente a septentrional.,

Foi nestas ultimas paragens, onde Stan-loy correu algum perigo por parte dos in-digenas

dó companheiro de Stanley, morrendo 30,fugindo os mais.

Foram então mandados alguns tiroscom uma espingarda de caçar èlephantes,arma, cuj os proj èctis enormeB müitamalcausavam ás canoas.

A expedição chegou assim á vista dascataractas Rippon, cujo estrondo de muitolonge ouvia-se; é por .aqui que se escoamem maBsa as agoas io lago Victoria e fór-ma-se o Nilo Branco propriamente dito.

Mas ao longe, verificou-se que o rio cha-mado Rouaâjérri por Speke, não passa deum longo fjord, profundo e estreito, cha-mado Louasserri,Àato é, agoa-dormente. Re-conheceu nesse fjord a existência do fluxoa refluxo, que exÍBtem, ao que parece, emtodos os golfos do Ouganda.

Stanley demorou-se algum dia neBta lo-calidade , Ousavara , em companhia deMtess, que para honral-o passou em revis-ta suas flotilhas de canoas, verdadeiraregata de 85 embarcações tripoladas por2,500 marinheiro5», que foi muito applau*dida pelos asBÍstsntes, entre os quaes bri-lhavam em primeira linha e grande unifor-me as trezentas mulheres do rei.

Mtess foi no dia seguinte á caça de fran-

gos d'agua e levou Stanley a ver um âhoromandado por elle construir para seus pas-seios no lago.

No terceiro dia manobraram as tropasde terra, e no quarto partio Stanley paraOulagalla, nova capital do Ouganda. Mtessha pouco que mandou abrir largas e bellasestradas que conduzem ató á sua residen-cia, e que seriam muito commodas paracarros si tal modo de locomoção fosse co-nhecido nesta parte da África.

A cidade de Oulagalla é um montão decabanas, cercadas, entretanto, de bellos eférteis pomares. O rei habita em uma emi-nencia, cercada de trincheiras, que encerragrandes e numerosas praças.

Poucos dias depois de sua estada em Ou-lagalla, Stanley teve a satisfação de verchegar o coronel Linant de Bellefonds,

que vinha concluir, em nome dc- khediva,um tratado de commercio com Mt<-S3, mis-são de que sahio-se bem.

Foi um árabe de Mascate, muito intelli-

gente e amável, Hamisben-Abdallah, quemconverteu Mtess e seu povo ao islamismo.

Em Beyal, SfcanL y foi recebido por umaflotilha de canoas mandadas a seu encon-tro pelo rei Mtess, que o acompanharamaté á Angra Murchinaon, que ó um largoo bello golpho.

O chefe mandado por Mtess, Katakiro,conduzio Stanley a uma residência confor-tavel, abundantemente provida de viveres,e á tarde o viajante-jornalista foi recebidono meio de grande pompa, ao troar ensur-decedor das Balvas de mosquetaria e dostambores, pelo rei Mtess, em pessoa.

Mtess é homem de seus trinta e quatroannos, alto, esbelto, hombros largos, phy-sionomia agradável, franco e intelligente,olhos grandes, nariz e bocea mais cauca-8ÍC3S do que negroides, dentes alvos emagníficos.

Trajava, bem como seus officiaes e cor-tezãos, á moda árabe, pois que elle e seu

povo recentemente convertêram-se ao islã-mismo. A sua guarda compõe-se de 200homens armados de espingardas, e bemdisciplinados, visto como fazem parte deliaantigos servidores de Baker, fugitivos deZanzibar, alguns árabes de Oman e deOuagandes, escolhidos com cuidado.

Por detraz do throno de Mtess, simplesDpltrona fabricada mesmo nò paiz, estavamem pó os escudeiros do rei, os °ei«i nnrt»-lanças e porta-espíng&raás; a seus ladosestavam os grandes dignitarios de suacorte.

Réos não agraciados

Manoel Martins dos Santos, condemnadoem 28 de Março ultimo á pena de 3 mezes

-„ • , .—-, ¦ ,, i „•- •„„ „_; de casa da correcção", èm virtude de Ben-presidência das Alagoas excluir no pri- ae.ca de-direito

do 11* districtomeiro alistamento os cidadãos que, sendo | Jgg^ \QT quebra determo deb9m viver.Domingos, escravo, condemnado em 7

Quanto á segunda^?-que as juntaB revi-soras podem, conforme tem sido explicadoem diversos avisos do ministério da guerra,e ainda ultimamente no dé 13 de Abril á

casados, foram alistados, e Os que se casaram depois de alistados; mas qne, se emtaes condições se apresentarem individuosreclamando ás;, juntas de sorteio, ficam ássuas reclamações sujeitas ao mesmo pro-cesso estabelecido; pelos §§ 4* e seguintesdo mencionado art. 73 dò regulamento.

Quanto á terceira,— que a reBpeito dòscidadãos que, tendo isenções legaes deixa-ram de as apresentar por oceasião do alis-tamento, exhibindo-as no acto do sorteio,deve a junta proceder de conformidadecòm os §| 4" è 5* dó mesmo art. 73, sub-mettendo a sua decisão á autoridade supe-rior para resolver afinal, e incluindo en-tretanto os nomes dòs reclamantes na urnapara.o sorteio, nos termos do citado § 5 .

Quanto á quarta,—qne tendo de ser sor-teados para o completo dos contigentes osalistados comprehendidos nas isenções do§3° dò árt. 1° da lei, devem servir aquellesque a sorte designar, sem aproveitarmaisa uns do que a outros a ordem em que es-tão, e que só serve par» destacar as respec-tivos classes ou condições.

Quanto á quinta e* ultima.— que o res-tante dos alistados da primeira relação, deque trata, o, art. 77 do regulamento, umavez sorteado o triplo do contigente, deveser considerado como se tivessem taes alis-tados tirado cédulas em branco, e não fa-rSo conseguintemente parte dos contingen-tes, nem dos seus supplentes, mas não li-cam por semelhante facto isentos do alis-tamento e sor1 io no anno seguinte, seantes não ti" .em adquirido alguma dasisenções da lei, aBsim como são obrigadosao serviço militar antes de novo sorteio,no caso de guerra externa, ou interna nafôrma do art, 114, § 2o do regulamento.

de Novembro de 1864 á pena de galés per^petuas, em virtude da decisão do jury dotermo de S. João do Principe, na provin-cia do Bio de Janeiro, por crime de homi-cidio commettido a 24 de Junho do mes-mo anno.

Antônio César, condemnado em 22 daNovembro de 1870 á pena de 20 annos deprisão com trabalho, em virtude de deci-são do jury do termo de S. Luiz, na pró-vincia:de S. Paul", por crime, de hqmici-dio perpetrado a 17 de Fevereiro do mesmoanno.

Catharina Josepha de Souza, condem-nada á prisão perpetua por accordão da <-e-lação da corte de 22 de Dezembro de 1865,por crime de homicidio commettido a 4de Agosto do dito anno.

Manoel Marques Fernanda3, condem-nado em 22 de Março de 1875 á pena dequatro annos dn prisão com trabalho, emvirtude de decisão do jury do termo de Tu-barão, na provincia de Santa Catharina.por tentativa de homiciiio; commettidoem 2^ de Novembro de 1874.

Luiz Cândido Ferreira Chaves, condem-nado em 19 de Outubro de 1875. á pena deperda de emprego, prisão p-»r dous mezese multa de 5 '/.»

por accordão da relação daFortaleza, por crime de responsabilidadecommettido nos annos dé 1864 a 1873.

Lourenco Pereira da Silva, condemnadoem 17 de Dezembro de 1868, á pena de 12annos de prisão com trabalho, em virtudede decisão do jury do termo do Remanso,na provincia da Bahia, por crime de homi-cidio commettido a 7 de Agosto do ditoanno. "',¦¦'

dos se fosse verdadeiro o boato dos novel-leiros l

Infelizmente ó crença nossa que dispen-samos perfeitamente em Manãos o .%con-curso da Ipiranga, mesmo p-rque se ellalá chegasse e alguma cousa de réaí ôcjcòr-resse relativamente aos taes boatos, ellaprecisaria ser rebocada, porque provável-mente teríamos o desprazer de ouvir queno momento de "levantar âncoras se lhepartiram os cyliuáros damachina;,^Aa nossas cousas bSo sempre assim l Quesina triste l

Malieia mulheril ^eorológicas do Puy-de-D6me,^da Alta-Vienna? e da Vienne, ajustaram-se para

Não se falia actualmente,,diz o Consti- começar desde o dia 1* de Maio ojamçotutionel de Pariz,

RS©t? te de recemnaseldos

Sob este titulo lê-se no Catar, que ee pu-blica ná capital do Maranhão :

« Quem ler com attenção o obituariodesta cidade não deixará de ficar impres-sionado com o numero do mortos ao nas-cer ou poucas horas depois,! ,. ..

Sem querer desde logo attrib-ir o factoá ignofancia das parteiras. mas julgan-do-o extrmho e digno da attenção do nossocorpo medico e princip&lmeate da do Sr.Dr. inspector da saude publica.publicamosos algarismos relativos aos mezes desteanno, por onde se verá a espantosa mor-talidads desses innocentes.

E' este o quadro que nos offerece o obi-tuario :

Mortalidade TotalJaneiro; 83Fevereiro.... 93Março 110Abril 112

Nascidos mortos14 ou quasi 1712 ou quasi 1320 ou quasi 1920 ou mais de 17

Dá este quadro em 498 mortos 66 recém-nascidos, ou 16 f, isto ó, ínais dê umasexta parte.

Requerimentos

Foram despachados : *

Peloí"minÍ8terio do império :Izidro Luiz Regadas.—Indeferido.Guido José de Andrade.— InfVferidp.Diogenes Gomes Pereira da Silva.—Inde-

ferido.Pelo ministério da marinha: (Francisco Luiz Telles de Macedo.—Junte

os doeumentos exigidos pela lei.Antônio Teixeira de Carvalho.—Não tem

lugar, por não estar o supplicante com-prehendido nas dispoãiçõis da lei.

Estaro Pereira da Amorim, — Não temlogar, por não estar o supplicante com-prehendido nas disposições do decreton. 4573 de 20 de Agosto rte 1870.

Joaquim Maria Pinheiro Costa.— Ao Sr.director da escola de marinha.

Joaquim Braz Pereira da Silva.—A inti-mação foi feita em virtude das ordens emvigor.

Salvador Pinto Barreto.— Informe o Sr.inspector do arsenal da corte.

José Soares de Almeida.— A' vista dainformação, não tem lugar o que requer onupplicftnte.

D. Jacintha Heleodora de Oliveira—De-fe ido.

Domingos Pinto dos Santos.— Deferido.Capitão de fragata Basilio Antônio de

Siqueira Bárbedo.—DeferidoJoão Antônio Corrêa Júnior.— Falle ao

porteiro.Arsenio José Ferreira Júnior.— Ao quar-

tel general para informar.José Romualdo Vianna. — Aviso ao mi-

nisterio da fazenda .G. Leuzinger & Filhos e typographia do

Globo.—Aviso á contadoria.Pelo ministério da agricultura :Bacharel Semião Estellita de Paula e Sil-

va a João Baptista Rodocanachi.—Satis-façam o que preceitúa o art. 4* da lei de28 de Agosto de 1830.

Hegenbarth & Comp.— Apresente amos-tra do objecto para que pede privilegio.

O incorporador da companhia ResgateMilitar.— Compareça na directoria do com-mercio.

iw r nas salas dé uma dasprincipaescidadeB de Borgonha, senão deum-processo de separação dos mais curió-sos, no qual se dá um facto bastante raro,se por- ventura já alguma. vez f.conteceu,em'um gênero de proceseo'ém que os "es-

posos dão largas habitualmente a toda aBua malícia.

A~ esposa, bonita como os amores, no^8-catitá e cheia de gsutilesa, quer a todo opanno a sua liberdade como se vai vêr. Nãotinha queixas serias a allegar contra seumarido.

Este, sem estar de todo satisfeito comsua mulher, não quer comtudo abando-nal-a, - por causa do escândalo e para in-teresse dos filhos.

Sabem o que a tal senhora imaginou?ExercitoU-ae em escrever cartas anonymas,e tornou-se tão mestra que deixa a perderde vista o artista mais perfeito -no generó'.Conseguio imitar tão fielmente a letra deseu marido, que pôde escrever a si própriauma ssrie de cartas assignadas com o nomede, seu marido e contando as imputaçõesmais injuriosns paira ella.

Esta excellente mulher buscou em inju-rias liio graves um dos principaes motivosdo séu pedido de separação.

O marido, porém, admirando a arte e o,espirito com que a mulher o fez escrever,protesta com razão de sobra que aquellascartas não são do seu punho.

O processo iniciado teve que ser sus-penso e vários peritos parisienses estão^actualmente curvados sobre as taes cartas,de lénté em punho, procurando há letraordinária da senhora a analogia com aoutra letra, afim de conhecerem a falsi-dade.

Esta peça pregada a um pobre maridotem o seu quê de original.

100um

de^^oBa^ricoíasnestestresdepartamen-tos que tiveram a honra de dar exemploaos outros.

Os avisos do observatório serão tranmittidos quotidianamente a 80 ouestações, cada uma daB quaee taratelegrapho electrico e avisos especiaesserão transmittidos aos lavradores do dis-tricto.

As observações locaes versarão além dosdados habituaeá, a respeito do começo eflm da chuva. Oa chefes das estações tele-graphicas notáráo todos os phenomenoselectricos de qua forem testemunhas.Assim pòder-se-ha seguir minuciosamente]a msreftá*'dã-* tempestades-' em todos ospontos dos tres departamentos.

Ulteriormente-conseguir-se h •* transmit-tir aos lavradores as informações metéo-rologicas por meio de signaes-semapho-ricos.'

Mas a época em qua o novo ediucio me-teorologico poderá possuir este comple-mento indispensável.depende do modo-porqué forem apreciadas as previsões racio-na«3 pela população rural.

O serviço meteorológico dsverá encer-rar-se a datar do dia 15 de Outubro, ópo-ca em que não offerece o mesmo interes-ae pratico, poí* qUe por esse tempo a safratoda está acabada e começa a estaçãomorta da agrículturaçãó.

Senado

A câmara dos deputadosFrança

em

Limpeza publicaNão temos a menor intenção de hosti-

lisar o actual emprezario da* limpeza dacidade, o nosso flm é chamar a sua atten-ção para os abusos ou deleixo de algunsdé seus empregados, e assim auxilial-opara o bom desempenho de seus deveres.

Não sabemos quaes as condições impôs-tas ao emprezario da limpeza publica, masnos parece que não poderão ser outras se-não as de varrer as mas e remover as im-mundicias que nellas se encontrem. Nãoacontece, porém, assim, particularmentenos bairros que não fazem parte do centroda cidade.

Todos os passageiros dos bonds ào Jar-dim, Laranjeiras e Botafogo, têm de pre-senciaram um espectaculo repugnante esupportar um cheiro nauseabundo, ao pas-sarem na rua que se denomina Praia daLapa, porque toda aquella pouco concor-rida passagem se tem tornado uma vastasentina publica; pareceria natural quedesde que as carroças e varrodores da em-preza por alli apparecessem, deveriam lim-par toda aquella immundicia; pois nãoacontece assim. Hontem tivemos oceasiãode presenciar, e comnosco muitos outrospassageiros dos bonds, a maneira por queos empregados da limpeza cu!_p'em como seu dever.

Uma carroça e um homem armado devassourai, percorriam aquelles lugares;este cuidadosamente evitava tocar com seuiustrumento de limpeza nas immundiciaspatentes, oecupando-se apenas emajuntarem montículo8 algumas folhas seccas dasarvores próximas, papeis, etc , monticulosque o carroceiro ia levantando com umapá I Nas ruas transversaes á do Cattete, alimpeza é feita da mesma maneira. Ora,parece-nos impossível que o emprezariodê ordem a seus empregados pata fazerema limpeza das ruas por esta fôrma ; semduvida, são abusos por elles commettidos,e abusos de que o emprezario naturalmentenão tem conhecimento.

Reunidos hontem, ás 11 horas da manhã,no paço do senado, os Srs. senadores JoséPedroDias de Carvalho, Antônio Cândidoda C. Machado, Joaquim Flóriano de Go-doy e Cândido Mendes de Almeida, mem-bros da respectiva mesa, communicou-lheso Sr. Visconde de Jaguary a inf&usia no-ticia recebida nesta corte dò falleeimentoem Paris do Sr. Visconde de Inhomerim,eenador pela provincia do Rio Grande doNorte.

A mesa resolveu :Que se lançasse na acta a declaração de

que tal noticia tinha sido recebida por ellacom o maia profundo pezar; e que em de-monsiração deste sentimento tomássemosseus membros luto por 3 dias, convidandoos empregados da câmara a acompanhal-osnesta demonstração e que a secretaria seconservasse fechada durante esse tampo.

Estatística

Festejos

03 moradores da praia do Sacco do Al-feres cotisaram-se para festejar com todoo brilhantismo o dia de S. Pedro.

Lê-se, no resumo que fez a ChroniqueSctentifiqüe do livro dó Sr. Heuzé, ihtiturlado a França agricola, os seguintes dados:

« A França possuía em 1870 3,312,656cavallos; 3:5,658bestas; 12,733,178 animaesvaceuns : 30.217.825 lanares; 1,683.238 ca-bras; 5,817,524 porcos, e 42,856,790 galli-nhas.

A superficie territorial de França eraentão de 55 milhões de hectares, sendodestes 26 milhõas de terras cultivadas.

Os pastos naturaes e as terras incultas;abrangiam 6,467,000 de .hectare? ; os pradosnaturaes 5 milhões e as sebes 8,273,000 dehectares.»

Corpo __I!it'?.r dé policia dacorte

O commandante da patrulha que rondoudas 11 Ij2 horas da noite até hontem pelamanhã a rua das Larangeiras, do ponto:dos bonds ao Cosmo Velho, conduzio paraa 11a estação da guarda urbana, afim de'ser apresentado ao tmbdelegado da fregue-zia da Gloria, o portuguez Manoel da SilvaTerra Nova. por encontrai o fora de horasencostado à uma arvore, tornando-se porisso suapeito.

¦j sj as i 'i_-£-a 0SÂRIAMalas

Pelo paquete Portena, o correio expediráamanhã m&la para o Havre, recebendo-secorrespondência até ás 6 horas da manhã.

5_ii_isterie da agrieultaraPor decreto de 26 de Abril ultimo foi no-

meado para o lugar de administrador docorreio do Rio Grande do Sul o contadordo mesmo correio Luiz Manoel de Lima eSilva Filho.

Por portaria de 6 deste mez foram no-meados contador do correio da me ma pro-vincia o official Patrício José da Silva.

Officiaes da mesma repartição o prati-cante Antônio Joaquim Guerreiro Lima ePedro Evangelista Negreiros Sayão Lobato.

Por portarias da mesma data foram exo--nerados João José Cláudio de Mello, dolugar de segundo official do correio deS. Paulo; transferido o official da repar-tição do correio do Rio Grande do Sul, Be-larmino Belisario de Araújo Costa, paraaqueile lugar ; e nomeado contador do cor-reio do Piauhy Francisco Mendes de Souza.

Por portaria de 3 do corrente mez, foideclarada sem effeito a nomeação do '«igri-mensor José Pereira Dias, paira Servir nacommiasão encarregada d* audição e di»marcação das terras, -"Uvolutas na ^cia do Rio Granado guUPorpor<ílf.â £g igual data foi nomeado

V»'ovin-

o ma.^r Antônio Florencio Pereira do Lago"Comquanto em Kadjehyi se e^..! P&fà o i&g&r de inspactor especial de terras6 e colonisação _a provincia de Santa Ca-

lharinà.Por outra de 5 do corrente foi nomeado

para idêntico lugar na provincia do RioGrande do Sul, Carlos Janseu.

contrasse com mercadoresárabes, em geral semprecom oa europeus, es+;.

Nada teve a

e

a•

escravosmal dispostos

<ís não o molestaram.queixar-se de Soungoro,

agente d,. Mae Sabá, um dos mais podero-sos negociantes de carne humana daquellaregião, a que construia na ilha de Oukercueum âkú-w de 20 a 30 tonelladas. destinado anavegar no lago.

Mas na ilha de Ouvoumo, na costa Sep-tsntrionaldo Victoria-Nyanza,os indigena8armaram-lhe uma emborcada. Emquanfoa Laãy-Alice bordejava á vista daquellailha, uma horda de negros oceultoa pordetraz daa arvores, lançavam contra ellaum chuveiro de pedras de grande tamanhoque si a apanham, quebrai a-hiam e lánaufragava a pequena barcaça.

A Laãy-Alice, abi indo ao largo as velas,pôde fagir ao perigo, tendo, comtudo,Stanley morto a tiro de rewolver um dosousados aggressores.

Algumas milhas mais longe, no canalque separa a ilha de Ouvomo da de Bu-geyeyo, a expedição encontrou 13 canoas,equipadas por uns cam homens armados deescudos, lanças a fundas.

A primeira canoa mostrou cestas de ba-tatas docas como que para vendel-as. ALady Alice continuou em sua margem,deixando sempre que se approximassem ascanoas.- Estas, dentro em pouco,.cercaram-a e asua tripolação encetou um assalto á LadyAlice, de que resultaram alguns roubos :a gente de Stanley ameaçou-os com as es-pingàrdàs, e, acto continuo, os naturaestomaram escudos e brandiram suas.lanças;uma das canoas afastou-se, começando umdos homens que ia aseu bordo a agitar ao aralguns collares que havia roubado,."* desa-fiando aque Stanley e os seus viessem ar-rancal-os de suas mãos.

O viajante americano não hesitou èmfazer fogo sobre o ladrão e matal-o.

Iam. outros atirar as suas zagaias, quan-dd entraram em serviço as armas de fogo

Alistamento- (militarO ministério da guerra expedio, a 29 domez pasaado, o seguinte aviso á presiden-cia do Rio Grande do Sul:Illm. e Exm. Sr.—Com officio n. 1037

de 8 de Abril ultimo aubmetteu V. Ex. áconsideração deste ministério as seguintesduvidas que lhe foram apresentadas pelojuiz de paz da parochia de D. Pedrito nessaprovincia:Ia Si a junta de sorteio, em vista dodisposto no § 2" do art. 73 do regulamentode 27 de Fevereiro de 1875, está autorisa-da a dispensar delle os cidadãos alistadosque na oceasião apresentarem reclamaçãoa prova de estarem comprehendidos emalguma das hypotheses do § 3" do art 1*da lei de 26 de Setembro de 1874.

2.« Se a mesma junta está tambem auto-risada a dispensar do sorteio os cidadãosque, sendo casados, foram alistados, semdisso ter a junta conhecimento, e bemassim os que se casaram depois de alis-tados. *

3.» Se deve igualmente eliminar os que,tendo isenções legaes, deixaram de apresen-tal-as por oceasião dó alistamento, exhi-bindo-as no acto do sorteio.

4.a Se, dada a hypothese de serem sor-teados para o completo do contingente osalistados comprehendidos nas isenções do§ 3' do art. Io da mencionada lei, tem pre-ferencia de dispensa na ordem em queestiverem classificados, ou servirá aquelleque ã sorte primeiro designar, esteja ounão no caso dos ns. 1, 2, 3, etc. •-

5* Dado o caso de ser maior que o triplodo contingente designado para a parochia,o numero dòs alistados da Ia1 relação de quetrata o art. 77 do regulamento, depois deapurado pelo sorteiop.mesmo.triplo, comose classificarão os restantes ?

Em resposta declaro a V. Ex., para eeuconhecimento, e. afim dé fazer constar á re-ferido junta; :/

Quanto á pririiéira duvida—qué á' j untade sorteio está autorisada pelo §2*-dò art.73 do regulamento, a tomar conhecimentodã reclamação dos que pretenderem dis-pensa de fazer partéidòs contingentes, pòrse acharem ccmprehendidos em alguns doscasos do § 3* do art. 1' da lei» não. podendo,-porém, a mesma junta resolver pór

"si só,

pois que deve sujeitar a sua decisão á au-tpridada superioT, na fôrma eBtatuida no §4 do'citado art. 73 db regulamento.

Questões JudiciariasO ministério da justiça dirigiu, a 30 do

mez passado, o seoruinte aviso aos presi-dente? do Supremo Tribunal de Justiça.dasreleçõese do instituto dos advogados":

Illm' e Exm. Sr. —Desejando propor áassembléa geral legislativa, na próximaocosSo,medidas tendentes a melhorar o ser-viço da administração da justiça e as con-dições da magiot.Ta.v-o.ra, Tugo <. rr tcx. queaté o dia 30 de Setembro do corrente annome habilite com seu parecer eobre o se-guinte:

Que providencias devem ser tomadas nosentido de assegurar a escolha dos can-didatos mais idôneos para os cargos dejuiz municipal.e de direito ?

Será opportuno supprimir 03 juizes mu-nicipaeB e substitutos, augmentando-se onumero des juizes de direito?

NeBte caso convirá crear em determina-das circumscripções juiza3 carregadores,ou incumbir o respectivo serviço a des-embargadore3 commissionados pelo go-verno ou pelos presidentes das relações ?Que attribuições devem ter os corregedo-res. além das*indicadas no decreto n. 834de 2 de Outubro de 1851 ?

Quaes as medidas mais efficazes para aregularidade do fôro quanto ao exercícioda advocacia e das funeções de solicitador?

Que alterações são necessárias na ins-tituição do jury afim de tornal-a maisadaptada áa condições do paiz e mais pro-ficuas á repressão do crime ? •

Trará vantagem a creação de tribunaeBcorreccionaes para o julgamento de deli-ctos de menor importância nas capitães ecidades mais populosas?

Ná affirmativa deverão esses tribunaesser compostos de magistrados somente, oude juizes de facto em pequeno jury ?

Qual a melhor fôrma de proces* 0 ^o»a Qjulgamento nos referidos t-*' ^rLsConvirá acabar com '-.

„ .-t0uaaes7 .ciaes, intimando-„ " «* Inquentos. poli1")írii«n,i_iitP- - a6 h polida a prender osSSt? s passal-oB immediatamente áautor..xade judiciaria ?

Convirá igualsaonto facultar a prisãosem C'2_pa formada dos indiciados em cri-^es inafiançáveis, quando, por exemplo,forem estes da data recente, e aquellessuspeitos de fuga ?

De que modo garantir em taes casos aliberdade individual sem prejuízo da se-gurança publica ?

Deverão ser extinetas as relações deCuv^0á e Goyaz ?

Na affirmativa, haverá necessidade deaugmentar as attribuições dos juizes dedireito dos respectivos districtos, dando-lhes competência para o julgamento doscrimes de que trata a lei n. 562 de 2 de Ju-lho de 1850, além de outros, e elevando aalçada dos mesmos juizes ?

No caso negativo, como obviar os in-convenientes a que estão sujeitos os de-sembargadores nomeados para aquellasrelações? Augmentar-lhes os vencimento-?Contar-lheB maior antigüidade ? Tornarfacultativa a acceita ção de despacho, eli-minando-8e por tempo determinado, nocaso de recurso, o nome do juiz de direitoda lista dos 15 mais antigos ? Ou será pre-ferivel considerar as ditas relações comode primeira entraneia, cabendo a remoçãoaos que nellas tiverem mais tempo deefiectivo exercício ?

No exame de qualquer deBtas assumptospoderá V. Ex. auxiliar-se com as luzesdos magistrados e jurisconsultos que lheparecerem competentes

^Exposição de ÇMladelpltiaÜm distincto cavalheiro desta cidade

recebeu des Esstaios-Unido3 uma carta, daqual extractamos o seguinte interessantetópico :

<x Fica ao meu cuidado a boa collocaçãodo delicado trabalho de agulha que suafilha remetteu para i xpôr no pavilhão dassenhoras. Isto, porém, exige demora, pornão haver espaço para receber tanta cousa.

« No Donati vieram 1,000 volumes, e noHe-oelius acabam de chegar 246.

« Têm-nos custado muito a recepção detantos Volumes ã carga cerrada, ... _

«Concluio-se hontem o fastidioso traba-lho da classificação dos objectos vindosdo Rio.

SS. MM. Imperiaes foram recebidas deum modo explendido, como não se pode-ria presumir.

O povo dos Estados Unidos aprecia alta-mente as qualidades do imperador, e vaemostrando grande tympathia pela sua irmãda America, o Brazil.

Ha mais de um mez que o Brazil éoassumpto obrigado do povo e da imprensa,de todos os Estados da America do Norte.

As nossas secçõís estãj quasi promptase excedem em gosto, e explendor ás detodas as outras nações que se apresenta-ram na Exposição Interne cional de Phi-ladelphia — Nunca nes mostramos comtanta galhardia em oceasiões semelhantes.Os americanos anciosamente aguardam veros productos agrícolas do Brazil.Elles sabemque a maior riqueza é a do solo, Elles fo-ram antes agrícolas, do que manufae-turei-ros e industriaes 1

«Caro me tem custado o deeejo de fa-?er oBrazil sobresahir desta vez. Não tehho des-cançado desde que cheguei a New-York ;estou completamente fatigado. Passo diassem comer e noites sem dormir, para darconta de minha pesada tarefa.«Er£ compensação espero que fiquem sa-

tlsfeitos todos os brazileiros e o patrióticogoverno imperial.

<t Irei dando noticias.»

Fnneraes de um rei africano

O Correspondente, jornal francez, dáa narração feita por uma testemunha ocu-lar doa funeraes do rei Kamraai, no reinodeOunyoro; delia tomamos 03 seguintespormeaores :

Tinha sido aberta uma cova immensa comcapacidade para conter algumas centenasde homens; as mulheres do finado tiveramque eentar-se no fundo, promptas a rece-ber no regaço o cadáver do Beu bárbaro etyrannico senhor.

Durante a noite precedente, alginsregi-mentos da guarda real haviam cercado si-lenciosamente diversas povoaçõeB viBinhas;o primeiro indigena sahido da choupana,homem, mulher ou criança, tinha sido la-vado á viva força bob captivos assim apa-nhados foram conduzidos para junto dacova.

Começara então Uma scena horrível;tinham aúebrado as pernas e os braçosaquelles desgraçados, o depois atirarauí-nos confusamente para o abysmo aberto.

O rufar dos tambores, o toque das cor-netas, os sons agudos dos assobios e dasflautas, a3 vociferações da multidão supe-ravam os gritos das victimas.

Atiraram por cima a terra que tinhasido tirada na véspera e os fanáticos espec-tadores daquelle drama lugubre começa-ram a dansar em cima da cova batendocom força com os pés no solo, por maneiraa formar uma camada espessa e compacta.

Da medonha sepultura já não sàe ruidoalgum, o som dos instrumentos cessapouco a pouco, e o povo retira-se admi-rando a grandesa do rei cujos manes exi-gem tão grandes sacrifícios.

O café do soldado

Lê se no VAvenir Militaire :« Muito se tem feito nestes últimos an-

nos com o fim de melhorar o regimen dosoldado.

• Primeiramente augmentou-se a sua ra-:ção de carne.Em seguida concedeu-Be-lhes,o café de manhã.

TemoB convicção profunda de que còmselhante progresso resentir-se-ha conside-rcvelmente o estado.sanitário do exercito.

Mas, porque razão, em vez de dar-secafó ao soldado, não se lhes fornece osutensis necessários para preparal-o ?

Por faltar uma decisão a tal respeito amedida eminentemente hygiehica de caféperde toda a sua utilidade.

O soldado, com effeito, prefere passar;sem-café a tragar logo de manhã em jejumiuma agua suja misturada com a gordura;que lhe communicou a marmita do caldo—pois que este ó o recipiente do café.

Além disso, tendo de se dar o caldo ao>soldado ás 4 horas da manhã, o pobre ho-|mem é obrigado a tomar o seu cafó ás 3 1/2|horas. „

Perde, pòrtsnto, mais em somno do que;ganha em alimentação. E' assim que UajFrança esterilisa-se uma boa medida.»

Nas eleições de 20 de Fevereiro é de 5. deMarco últimos a França tinha que nomear529 deputados, comprehendendo tres ra-presentantes por Argal.

Classificados por cathegorias de opinião,acha-se o seguinte resultado;

Republicanos. 352o-Constituciona.es 23Bonapartistas.' 101Monarchistas..... 53"~529

Os deputados chamados constitucionaes,tendo com as suas profissões de fóadheridoás instituições que actualmente regem aFrança, póde-se elevar a 375 0 numero desdeputados prornptos para defender a cons-tituição republicana de 187.5, e somente a[54 ó dós representantes dispostos a .cam-batei-a, apezar dos esforços a trabalhosinauditos do ex-vice-pTesidente do* conse-lho de ministros, para lhes augmentar onumero.

As provincias onde os bonapartistas tive-ram maior nuniéró' dá Votos foram as quenão soffrerano a oecupacão prussiana..

A estatística geral dás eleições resume-se pela seguinte fôrma :

Eleitores inscriptos ..... 9.728.872Suflxagios exprimidos.. Í.32Í.613

Abstenções.. 2 304.259

Os votos tirados das urnas repartem-sepela seguinte maneira ;

Republicanos 4.074.693Constitucionaes 381 -. 206Bonapartistas 1.412-955Monarchistas 1.161.376Vottfs perdidos. .... 294.382

7,324.613

í¥ot5cia telegrâphica

Rio Grande dó Sul, 6 de Junho.O paquete Rio de Janeiro entrou hontem

no Rio Grande do Sul, e deve sahir hojepara Montevidéo.

Viagem pára Alcântara.

Lè-se no Paiz:« Tem muitas pessoae

Licença ao bispo do Rio Grandedo Sul

Por aviso de 24 do mez passado conce-deram-se quatro mezes de licença ao bispodo Rio Grande do Sul, para tratar de suasaude nas cidades da Cachoeira e Feira deSinfAnna. na provincia da Bahia, deixan-do na administração temporária do bispadoo proviaor monsenhor Vicente Ferreira dáCosta Pinheiro, em 1* lugar, o vigário ge-ral José Ignacio de Carvalho e Freitas, emsegundo; e o cura da cathedrai.Hildebran-do de Freitas Pedrozoj em terceiro.

Fstradá de ferro do Páráíiá

Por decreto n. 6,198 de 17 do mez passa-do, prorogou-se por mais dois inezès: oprazo cònèedidó á companhia dá èstfadá deferro do PaTaná para a apresentação 'dosestudos preliminares da mesma estrada deMorretes a Curitiba.

Beneplácitos

;Outorgaram-se aos breves¦-.dar mesmanunciatura que concedem dispensas dódito impedimento a JoSó" Augusto de: Oli-veira e Adelaide Celestina Fr anco Martins;a Elias Josó de.Arapjo e Anna Emerencianadòs Anjos, e a Joaquim da Almeida Leite e'Maria Joaquina de Almeida.

Aceusação á capitania do portoO Sr. capitão do porto interino dirigio

a 2 do corrente, o seguinte officio ao mi-nisterio de marinha:

Illm. eÉxm. Sr;—Tendo lido no Jornalão Commer eio de hoje, na carta assignadapelo <x Caipira » alguns tópicos, que dizemrespeito a esta capitania, relativamente ácollocação de algumas boias, onde ssachsm amarrados os navios de guerra,atravancamento de praias por. estacadasvelhas a abusos commettidos por pescado-rea de arrastões, não só por servirenr-sédos de malhas estreitas, como por lança-rem ao mar substancias venenosas, quematam todos os peixes que se acham á certidistancia, tenho a informar a V. Ex. queesta repartição não mandou collocar boiaalguma nos* lugares mencionados e nemsequer teve disto conhecimento. Todosos proprietários das alludidas estacadas,em tempo opportuno, foram intimadospara arrsncal-as. E quanto hob arras-tõeB e as substancias Venenosas, julgo maiscurial competir aos flscats, á junta dehy-giene e mesmo á policia, prohibir a yendadestas substancias, uma vez que esta ca-pitania não possue pessoal suftlcienteparaconstantemente ter em pregados seus emtodoB os lugares, em que possa haver pes-carias, afim de cohibir semelhantes abusos.Pelo que fica exposto, V. Ex. ajuizará dovalimento das taes aceusações do « Cai-pira » que apenas é influenciado pela ma-nia de fallar muito, á torto a á direito,sem que para isto .esteja competentementeinformado.

O que são as nossas cousas

Gom este titulo publica o seguinte oDiário de Belém ¦. ...

«Em conseqüência de certos boatos espa-lhadosv em Manáos acerca de intenções si-nistras do Peru a respeito da navegação doIça', e o intuito que elle nutria de impe-dil a mesmo em nossas águas, consta queo Sr. presidente do Amazonas^ querendoaçautelar qualquer enventualidade, pedioaó Sr. Benevides um navio de guerra. NSoos havendo aqui, senão uib condemnado—e outro para ser condemnado, pedioro; porsua vez o Sr. Benevides ao presidente dePérnàmbuéo, que apenas recebeu: o

"téíé-

gramma fez largar para estaprõvinciâ comdestino ao Amazonas a canhoneira Ypi-ranga.

Apenas.porém, teve-este navio ordem desingrar para o Pará, adoeceu-lhe o medicoque por isso ficou em Pernambuco l. •

Chegando a nosso porto a Ypiranga,Viòísé éin talàsío Sn BóriévidéB para ártãn-jar-lhe um medico, porque de dois-um eranecessário ao serviço ds, divisão naval, eooutro estava doente I Mas vira daqui, saltadalliv conseguio" õ Si:: Benevides éihprestar3; guarnição um - medico, o - lá -se foi-*' Ypi-rãngai mas é fado nosso, sina , das nossascóhsás, e apenas tinha este navio de guerrafeito aljgumas milhas' de viagem nas águasplácidas do Amazonas pártio-Bòrlhe o eixoda helice .;.

Ora, como hão estávamos nós bem avia-

se dirigido aosSrs. gerentes e 'directores da companhiade navegação a vapor, pedindo-lhes que,além das duas viagens do contracto paraAlcântara, sejam feitas pelo menos maisduas por mez.

Este pedido é devido a ser Alcântara olugar para onde mais facilmente se trans-portam Os indivíduos accommettidos deberiberi, os quaes neste mez têm sido emcrescido numero.

Attendendo a tão justa reclamação, acompanhia fará, todas as vezes que puder,quando houver vápore? disponíveis, asviagens pedidas, e se já amanhã não se-gue um vapor é porque o OãoHco Mendes,o único que aqui sé acha.eítá em concerto.»

Descarga electriea

Lê-se na Provincia do Pará:«O estampido que ante-hontem. (25),

pelas 3 horas da tarde ouviu-se nesta cida-dade, por occaBião de fortíssimo aguaceiro,foi motivado por uma descarga electriea,que cahio sobre o patacho Rto de Contas,onde se acha actualmente «quartelada acompanhia de aprendizes marinheiros.

Uma faiBca percorreo o mastro dò tra-quete daquelle navio, deixando completa-mente lascado o mastaréo de joanete, des-ceo ao de gávea offehdendo-o levemente,bem como ao respectivo apparelho, partioum ferro do toldo, e seguindo na direcçaodà escotilha de proa, tocou ligeiramente nacalça do menor Josó Pedro, que estava asrsentado na braçola dai mesma escotilha,produzindo-lhe uma simples queimadura.

A calça do menor apenas apresenta umcomo gofpe de faca de dois palmos, se tan-to, de extensão.

Além do que fica referido e do pânico deque se apoderou a equipagem do Rio deContas, por ligeiros minutos, não produüioa faísca mais effeito algum.

E* admirável qtte achando-se o citadomenor assentado na braçola da. escotilhachapeada de ferro, tendo, logo em seguidaas escadas, tambem de ferro, que deitampara a coberta, e outros muitos objectos domesmo metal mui próximos, não tenhaelle soffrido damno de maior alcance. »

As mulheres aos Estados-Unidos

A primeira impressão doa estrangeiros,ao pisarem o solo americano j é utn, senti-manto de extranheza ao ver andar sÓ3pelas ruas tanto ás ménihàs como as mu-lheres, olhando para toda a gente e sorriu-du-secóm uma überdáde que a principioé qualificada de descaramento.

No eWíáhtÓ, é á cóusa mais natural;desde que têm uso de razão estão acpstu-madas a fazel-o, e pojr certo honra-as muitoque essa illimitãda franqueza não produzaresultados1 dèsagráda-Veisv , A"

A lei. naquelle** paizes é. tiío galante quequalquer advinhària a secreta mãó femi-nina em áredácçãó dos séue princípios se-veros, que se são guardas*fieis dos costu-mes que por muito.hyreB.se vêm ffequen-temente ameaçados, também ántregaái qshomens atados dd pés èmSds1 é* sem defesaante o juramento sempre?, áereditado (leaventureiras què. gosani d6 todos ps privi-legios do Beu sexo. "' •"'

• 0: j uramèntóda mulher vale est primeirolugar o de dous homens reunidos, e a eBtescompete apresentar testemunhas para des-truirem a aceusação, porquê"Üó; ás mulherássão acreditadas sob palavra de honra. e.:ge-ralmente as que recorrem aos tribUnaé!!'são tão generosas que ae offerecem a soffreréllás sós o peso da sua deshonra, medianteuma indemnisação avantajada quesem re-médio tem a pagar o infeliz que obrou im-prudentemente.

A ponte de Pestb

O Journal Officiel de 26 dè Mareo trazinteressantes particularidades acerca deuma nova ponte sobre o Danúbio para com-municar a cidade de Pesth enm a de Buda.

A construcção desta importante obra é amMor gloria dá industria franceza.

Gom effeito, foi a casa Ernesto Gondu& C. que em 1872 foi encarregada destaempreza p?lo governo húngaro, em Begui-da a um concurso, no qual foram apresen-tados 35 projectos de construetores de di-versos paizes da Europa,

CompÕ?.-ae a ponte de seis arcos de cercade 100 metros de curva cada um; sua lar-gura 6 de 17 metros, sendo seus pilares degranito de Baviera & ornadas em abas asfaces de estatuas monumantaes.

Todos os trabalhos foram executados edirigidos pelo pessoal do estabelecipiSUtodos Sra. Ernesto Gondu & C, sito há avà-nida de Clichy : ob engenheiros que reãli-zaram o projecto ; os operários que fabri-caram a èollocaram os arcos de ferro ; osarchitectos e esòUlptorés qüé estudaram èexecutaram a parte ornamental ; os fün-didores que fabricaram os candelabros , aapparelhos de illuminação, são todos dePariz, a com tudo isso ests grande traba-lho foi levado a cabo com tanta, regulari-dade a precisão como si tivesse sido nocães do Louvre.

Estrada dé ferro dê Santos âtJundiahy

Ò tráfego, a reeeitã e á despeza dã estradade ferro de Santos a Jundiahy, foram o se-guinte, no mez de Março próximo findo :

Receita 318:389^280Despeza 77:017g440

~241:371#840

Passageiros de Ia classe, 2,448.Ditos de 2a dita, 6.564,Importância cobrada, 29:737^160.Ençommendas e bagagens; 3,078 volu-

mes, pesando 33,300 kilogrammos.Animaes e carros, 122.Mercadorias por peso:

Èliloga.Cafó 3,841,616Algodão 121,699Toucinho 68,558Tabaco 45 186Assucar 1,264,664Sal 2,141.926Diversos 4,663,351

72,147,000O saldo supra reunido a quantia dé

443:106#320 (renda liqüida dé Janeiro eFe-vereiro), prefaz a somma de 684:478$160que vem a ser o saldo liquido doB tres pri-meiros meaíesdõ corrente semestre do exér-cicio de 1875 a 1876.

Cultura do algodão no Egypto

Uma das principaes riquezas do Egyptoé o algodão. , ...'...,,..-.,.. :

Por seu clima, pela natureza do seu solo,o Egypto parecia predestinado á culturade->t>. planta.

Entretanto, o algodão fòi no Egypto des-prezado ató ao dia em que a guerra da-sue^

j cessão veio privar os grandes mercados eu-ropsus desta matéria prima indispensa-VAI

Foi então que o governo egypcio* quétrabalha sempre abem do progresso dopaiz que administra, procurou prover ásnecessidades extraordinárias que por todaparta se manifestavam. A cultura do al-godão foi emprehendida com actividadesomente comparável com a sua rápidaprosperidade.

Em alguns annos chegaram as exporta-ções do algodão dó Egypto a uma Cifrarealmente digna dé chamar a attenção.

Em 1872 Alexandria exportou 2j387,158quintaes .de algodão, isto^,é, 9.308,632 arro-rbas. èeméíbante fes_lta_oe s-iáfi dúvidaalguma plenamente satisfactorio.

Da posição commercial de um paiz de-pendem, com effeito, a riqueza da seus ha-bitantes e o equilíbrio de suas finanças.

. O Egypto, graças ao movimento de suasexportações, vai, equilibrando; sua posiçãofinahceirâ,--óbtem eiéedentéádé importa-ções metallicas, e em um futuro não muitolongínquo,. poderá- fazier face a todos osseus. co^nprpmíssos com ob seus propriÓBrécursos.:

Presentemente* ó pagamento deempreB-timos exteriqres grava o governo,egypcio;ófpòrém, cèrtq qué aqttèlla divida vai* òpe-rar, com ó èoaètt»-_= de todas' a»potênciasfinanceiras,, uma' transformado qüe h* deassinalar para q Egypto uma nóya éra deprosperidade.

O compositor Uermet

Mermet é filho de um general dó pri-meiro império. Nasceu em uma época.deque as biographias guardam segredo, masque sem muita indiscripção sa pôde fixarpelas proximidades de 18Í5. Mais feliz doque tantos outros tem conseguido fazerrepresentar tres operas suas.

Estreiou-se em 1846 com uma opera emtres actos intitulada David, que não tevêsucesso alguoi.

Comtudo, bem que parecesse resignar-sea este máu resultado, não se desanimou edeitou-se de novo ao trabalho.

Rimou elle mesmo o paema de RolandoemRonc&vaux, para o qual escreveu umamusica, baila segundo uns, medíocre naopinião de outros.

No dia da primeira representação de B$*lanão em Roncevaw», vio-se chegar á portado theatro, Napoleão III, escoltado pelosseus 100 guardas. O imperador, que ábomí-nava a musica ia á opera. Napoleão, cujosouvidos se tinham ató então epnseryadorebeldes aos encantos dà melodia, fícòáaté ao final da representação. -

Até então o imperador aborrecera-seconstantemente na Opera. -y.

AO vél-d ao sèu camarote dir-sé-iáum condemnado que cumpre uma sen-tença na prisão. ... _.

Naquella noite, porém, Napoléaó estavade bom humor, applaudio, deu^â Legiãode honra ao compositor e o coro.1

Exterminemos os serrácems.tornou-se popular í. cantCU-se em todoPariz. .;,

Mermet tornou-se celebre.Presentemente acábá dé fàzér tfepíésen-

tar ,no theatro .-da Noya Opera -uma-.peçaintitulada Joanna d'Are, cuja musica é. ex-Cessiváinèhtè medíocre, e àuè fez um fiascocompleto.

Daniel Douglas HomeAcaba dé ftllecer o celebre médium,cuj ti

reputação correu o mundo inteiro.Eis alguns pormenoreá sobre este perso-

nagem singular:-Daniel Douglas Home era americano* eob tivera os seus primeiros j .sucõessos .emInglaterra. Mais tarde teve grande voganá Rússia, onda ó czar manifestou vontá-de de vel-o.

Home apresentou-se cóm dia, no palácioi foi levado á presença do imperador queo esperava, rodeado de álgüüs pérâòná-^ens da çôrte em uma sala onde havia umcofre forte. ¦¦-(,.,,

O serralheiro qüé construíra este cófréapostara umá quantia considerável eincomo ninguém -seria^eapaz de abril-o.,e~ganhara a aposta; nenhum, dos^eus colle-gf&s pôde descobrir o segredo da fecha-dura --.--- _¦ —

Home, que ignorava estes detalhes, fé_varias experiências; muito curiosas na .pre-sença do imperador, o qual lhe disse derepente:

— Está vendo este cofre? pois, se con-seguir áòril-o sem lhe tocar,' acreditareinos espíritos.

O médium hesitou por alguns momentosporque nunca fizera experiências deste^énerô.

Comtudo, confiando na sua força,~_ã_"respondeu, e, sentando-se a alguns passosdó .cofre, invocou os seus' espíritos fa-miliares.

Passou-se um quarto de hora. .,.De repente.. ouvírám-Be differentes .esta-

lidos na féchãdtírá'do cófré, que final-mente se abriu.

, E* inútil «dizer que nãq, garantimos, a au-thenticicfádé desta anecáota, bom qüe nosfosse contada* por um espirito convicto eque acreditava nella como artigo, de fé.

No anno passado, Home dizia que, cUirrante á sua vida, invocará mais de 15,000espíritos. •. Ha poucas testas coroadas em cuja pife-*/sença elle não' tivesse' feito experiências,nó curso dá Suá vidáj tódá de viagens.

Deixa uma fortuna de perto de 150,000-libras, v. ..EIS um resultado qüé próvá quanto óespirito publico está longe dé atiiügir ográo de bom senso, de que carece.

' 5 i

X Mm ma íyyy-:.::¦-"-í^.-.v-- -,''¦"" -'¦ m. i ÉÈÈÊÈÊÈÊÈÊ

Avisos me-tièorólogléois

.- Le^i^CAiaírierids ia-iPlata..;. -v. a Realisou-ao .no aia 15 dò, Abril, fino:Observatório dé Fariz, e sob a presidênciadò Sr. Leverrier v jumá" importantíssimareunião.- >. .-.:¦'-

Qs ,Sra. Alluard,. Humbert e de Tou-*chimbeft, presidentes das coinmissões me-

O General CremerAcaba de morrer um homem ainda moço

e que tivera já um momento de gloriatriumphante. O general Cremer que* decapitão de estado-maior, fora promovidoap posto de general depois dá batalha deRuits, üma das raras ácçõeá ém qüe a sortefoi favorável aos francezes durante a guerrafunesta com a Allemanha,

A commissão dãréviBão dós postos, quéfunecionoü depois da guerra, não sane-çionpu o, posto de Cremer ;u, a bacalha áeRuits não lhe pareceu sufficiente. Feí-odescer ácúmmáridáíite^ era béni poücópára..um homem distincto, que- se coroara degloria, em uma época em que a gloria erarara e preciosa. Cremes deu a sua demissão.

Nas ultimas eleições este valente sol-dado apresentou-se a pen ir votos a umadas circumscripçõas de Pariz, que lhe re-cubou brutalmente. Injuriaram-taráiü nò,e" isto f_rio-ómôrt!:lmeÍpara com ob seus antigos irmãos e <não queriam saber delle.-Morreu f:.Se co mmetteu algumas des ~r.sa embriaguez da gloria traceideve ser perdoádo\pórqüe foi ulque amou ardetitsrhôxíte a suei pa'

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Tribunal do CommercioDurante a semana finda foram archiva-

dos no Tribunal do Commercio.os seguintescontractos:

Joaquim dos Santos Coelho Lobo._Fran-cisCo da Costa Nunes e um commanditario,para o commercio de. molhados ;po*c ataca-do-ou-outro que; conven ha, com ocapitalde 60:0000; sendo.30:0000; do,commandita-rio, sob afirma de Carvalho Lobo «fe Nunes

Albino José Árias, Lourenço José deMendonça e o . comma*nditario: JoaquimPedro Moreira, para o commercio de fumos-charutos, cigarros; etc, com o capital de15.0000, sendo 8:0000 do commanditario,sob a firma de Árias & Mendonça- •••

Christiano. Rentor e. o commanditarioEgydio Reis, para-o commercio de-Í£np<yr-tação de louça, vidros e^mais generos.como capital de 71:1050450, sendo 48.6200 docommanditario, sob a*firma dé ChriatianoRenter & ' -

Joaquim Josó Lopes Coutinho e Manoel-de Sá Pereira Mattos, pnra o commerciode seccos e molhados ou outro que con-vier, como o capital de 4:V970774réis,8obafirma de Lop^s G -iitinho <& M«t-c* s.-**

Francisco Perein de Andrad«;< » AntônioHenrique Fl rc? pa7'á<*íj oc *nr.**n?<r*i*** Y, *r«a -ueiraa,co:i -.. ba. i >1 10 51:54904116 ' 10. m. ¦ft flrmii áe F*-.*.ci--s- l u eú<.^e A .«lrad& C.

Fítustino .Vive- V. id. e;J*JÚo Bv ig**lista YI 3"ia. p r. uma e-ripr S& d- cobrancas ou oucr^s ri £«cia'õdt>.ti gue òojvínha^r-, cóp\ o c.tTU.i j-, in.-oon^O^O s b'firmad- F. V a-Ti 5r í- 5. ¦

João Pinto da-* N« v>? , ., Tr:-,T yr-v -í ,r •;'

j*i-PintOi r*sf-i -"* ¦íiciitn-*-ci*> <1«*. *¦<-*>*¦ ¦» r,<(Ihcdoa,' etc , com c- e>u.*ifal do 8 31707 IPf ob a fim*.**- de >¦¦ v ;*-.<&: iio.-i.*...

Gustavo F* rrirn dos Sact .3, A.j>6on;Jorge Alvúi c í,;ctSj C-et-« .'=-.. d» Silvpira o Cumuiü, . ¦. do òtceo.- e molhado .JArragens e tx ciiação .<.- •»*• ros do pai;éomocapiLl . iO.OOu^í sj.. A.~ m caGustavo AAoí «k. C.

Jí.sé G"inea P.-rei.« , D ui.ii-os JòGomes Simur*', pjár-ajfi con.>.;.e-ci- d ctispéos, charutos e bílii. te-* <i~ 1 teri*. etc.cem o cspittl dn 3:5000; --b a flTna òPer.-ira «* Si uru**--.

José íNIvhh di-i Com?- r VÍAOO-. i*- ¦¦ ,'P^uía .-.'t^t.i ; «r* " ':: m *-«e'ci «;e *.—< a-, ¦tíi.Th des.'- c ni o j ;-,im:,J -.li» -3 70«>8i6í.sob afirma de José Alves da oosca cm, Ir-mão.

Antônio Coelho Duarte, João JoaquimFernandeB e Manoel Coelho da Silva, parao commercio de seccos e molhados, com ocapital de 6:0000, Bob a firma de DuarteFernandes & C.

Constante Ramos e José Joaquim Fer-nandes Braga, para o commercio de seccose molhados com o capital de 4:6000, sob afirma de Ramos & Braga.

Manoel Antonio Esteves e FranciscoMartins Esteves, para o commercio de com-missõsa de cáíé e mais generos do paiz, ouqnaJfuer ontro que convenha, com o capi-tal áe 200:0000, sob a firma de ManoelAntonio Esteves & Filho.

João Lopes Ferreira Cabral, Achille.GeorgeB Raunier e Gabriel Joseph Rau-nier, para o commercio de importação defazendas, modas, roupas brancas, orfieit-ade alfaiate, etc. com o capital de 120:0000,sob a firma de Raunier & Cabral.

Manoel Antonio de Magalhães e JoaquimAntonio "Victoria,

para o commercio debotequim, cafó torrado, etc, com o capitalde 1:4000 sob afirma de Magalhães & Vic-toria.

Manoel Joaquim Torres, Josó Maria Ma-chado Junior e Augusto Pedro da Silva,para o commercio de seccos e molhados,com o capital de 10.0000, sob a firma deTorres Machado & Silva.

Ditsoluçõts.—Foram dissolvidas associe-dadeB que gyravam sob as firmas de AbreuMoura & G., Freit*s & Biedy. Oliveira& Maneio, Forno & C, Oliveira Lima& Vriga, Amorim & Fernandes, Araujo& Vianna, e Liborio Lima «fc C.

Hoje serão julgados João Ignacio Mon-teiro* Ayrefii Francisco dos Santos e Fran-cisco Xavier de Carvalho, e tem deènçer-rat>Bô a sessão judiciaria do mez dè.Maio.

Sentença militar20Communicam de Vienna em data de

de Abril ao Courrier âe laPlàtà :.« O lugar-tenente Ontek, que havia ven-

dido aò add'do militar da-embaixnda russac iLs . li s exfcr.hido-. dos atchivos doé*v*i('*io? -aor .ustriaco, fei condemnado a.deztwonSsj de prisão: r. ajém disso, u sér re^.baixa o de seu posto de offlcial, e exone-ndo de seus titulos de nobresa.

Sciis cúmplices fornm condemnados. aseis BlT.es de detenção em una presidiomilitar-»

Estrada de ferro D. Pedro IIGêneros entrados por esta estrada no dia

5 do corrflUte :Café, 93.021 kilos ; fumo. 1,020 ditoB;

toucinho. 6,040 ditos; queijos, 120 ditos ;diversos, 37,222 ditos.

Jury da Corte^Occupou-se hontem este tribunal, com

O julgamento de Antonio José Peixoto,que estava designado para ante-hontem,ficando addiado a requerimento da promo-toria publica.

A*s horas do costume foi aberta a au-diencia com 39 jurados e as mais formali-dades legaes.

Compareceu para julgamento o réo An-tonio Josó Peixoto, aceusado do crime deeatellioriato e de falsidade ; veio acompa-nhado de seu defensor o Dr. Ubaldino doAmaral Fontoura.

Chamadas as testemunhas e compare-cendo foi o conselho sorteiado, ficandodesignados juizes os Srs. :

Constancio Nery de Carvalho, CarlosEugênio Figueirôa Nabuco de Araujo, JosóEBtanisláo de Meirelles, Camillo Liberalli,João Francisco de MagalhãeB, Dr. Ale-xandre José Soeiro da Silva Guarany, Au-gusto de Azevedo Lemos, Joaquim JoséTeixeira de Carvalho, Henrique José Lis-bôa, Francisco Leão Cohr- Junior, JoséFerreira Bastos e Antonio de Araujo LimaJdacedo.

Juramentado r^conselho, foi o réo inter-rogado e declaiuu ser natural do Rio deJaneiro, de idade 33 ahüoSj negociante,morador á rua de Gonçalves Dias, antes deir para a Europa, onde fora preso, sabendoíôr, escrever, casado ; e quanto ao crim •Qegou, dizendo que nem as letras eram f&l-Bas, nem elle sahio d'aqui fugitivo com o

EaBsapoita falso, como diz a cópia do li-

ello, mas sahio francamante e foi á Eu-Topa para negócios de familia.

Concluído o interrogatório, foi lido oprocesso, e deste consta S6r o réo aCcusadode ter lançado na praça para o desconto,algumas letras que elle sabia serem falsas,ter recebido a importância do desconto eae ter locupletado com ella, Beguindo logopara a Europa clandestinamente.

O Sr. Dr. promotor pedio aB penas de«stellionato (art. 264 do código). Foi ouvidaa defeza, replica' e tréplica.

--. finv.l reaumidoB os debates e entreguesos quesitos ao conselho, foi eBte deliberarna sala secreta pelas 6 horas a meia danoite, e regressouá salapnblica ás 9 horascom o verdict de—não culpado—por seisVotos—e sim, por igual numero de votos.

Em virtude desta decisão, foi o réoabsolvido da aceusacão pelo voto de Mi-nerva, mandando-lhe o Sr. presidente darbaixa na culpa.

RelatórioFomos obsequiados com um "xemplar

do relatório com que o Sr. Dr. João Capis-trano Bandeira de Mello Filho, éx-presi-dente de Santa Catharina, abrio a. respec-ttva assembléa provincial em 1 de Marçodeste anno.

Agradecemos a offerta.

Accidentes e delictosAntônio Carneiro dos Santoa, ratoneiro

conhecido, foi encontrado, ante-hontem,áa 10 1/2 hora» da noite, saltando o muroda chácara n'. I, da rua da Guanabara. Foipreso. r-

Hontem, transitava a carroça n. 135 pelarua de S. Leopoldo, e um grupo de meni-nos, entre os quaes um de 5 annos deidade, filho de Manoel Francisco de Ma-cedo, divertia-se em suspendesse á trazeirada carroça,, sem que fosse visto pelo refe-rido conduetor.

: Ao voltar a carroça a ru. do Visconde deItaúna, uma das rodas foi de encontro aduas lages, que alli existem, e afastando-serepentinamente, pisou ao menor filho deMacedo, que com o choque tinha cabido, epartiu-lhe o braço direito em duas partes.

A autoridade local tomou conhecimentodo facto.

Estando ante-hontem, á 1 hora datar.de,mais ou menos, a trabalhar no encana-mento velho de Maracanã, José FernandeBde Moura, bastante embriagado, perdei oequilíbrio, e rolou por uma grande riban-ceira, ficando bastante maltratado ; foi re-mettido para o hospital da Misericórdia.

Ante-hontem ás 8 1/2 horas da noite, noCattête, Joaquim Pereira Pinto moradoramesma rua n. 237, teve uma disputa coraClimaco Fernandes Vieira e recebeu desteum grande golpe de navalha nas costas.

O offensor evadio-se ; Pereira Pinto re-cebeu ob primeiros

'soecorros dos Dr. Al-fredo Guimí-rães e Guilherme Teixeira,Bendo depois recolhido ao hoBpital doCarmo.

Foi levado á presença do Dr. 3o delegadoo italiano Francisco Antônio Esquim, porser encontrado oceulto sobre o telhado deuma caca na rua do Areai, tornando-se porisso suspeito.

Antonio dá Silva, Manoel Simões, JoseRezendo Gomes, Júlio, escravo de BrazAntonio Carneiro, travaram ante-hontemdesordem na rua do Visconde de Sapucahy,pelo que foram presos.

Antonio de Deus, armado de um rewol-ver e navalha, aggredio a Adelaide e Mariada Silva, na casa n. 18 da rua de S. Leo-poldo. Foi preso.

Quintiliano dos Santos, por estar em-briagado e aer encontrado oceulto em umquarto da estalagem n. 14 da rua Formoza,foi levado á presença do subdelegado darespectiva freguezia.*

A moradora da casa n. 205 da rua deGeneral Câmara, por consentir desordemdentro da mesma, foi ante-hontem pelorondânte intimada para comparecer á pre-sença do subdelegado da respectiva fre-guezia.

ERCI0

Belmiro Carlos, foi preso no mesmo dia,por embriaguez e ter feito um pequeno fe-rimanto na orelha do menor Alfredo Gui-marãss.

Felippe, escravo de Agueda Maria deAvellar Botu, alugado á Cunha & Couto,á rua 1.* de Março n. 57 A, ante-hontemás 9 lj2 horaB da noite, sendo reprehendidopor achar-se embriagado, precipitou se árua de uma das janellas do 2 * andar docitado prédio, ficando gravemente ferido.

O Dr. 2.* delegado tomou conhecimentodo facto e mandou recolher Felippe ao hos-pitai da misericórdia.

Foi recolhido ao hospital ds misericor-dia, por ter Bido accommettido de um ata-que na praça de D. Pedro II, do que re-sultou ferir-se no rosto, um individuo,cujo nome não declarou.

Rendimento doO»

íGtyétkv\ i>ntoSliès.*3ALFÂNDEGA.

dia 1 a 5« 6

465:9168530150:1368887

RendimentoBKCBBBDOB.U.

do dia 1 a 5» 6

MESA FROVINOIAI.

Rendimento do d:a 1 a 5» 6

615:0530447

104:945817159:5020525

164:4488296

13:07282968:6720877

21:7450173

Ao xadrez da policia foram recolhidosante-hontem Alfredo Fernandes e DionysioMaciel, por estarem lutando corporalmentena praça das Marinhas.

Estados-Unidos — No lugar sueco Dido,Phipps. Irmãos «fe C. 2.000 saccas decafa, no valor de 61:5600000.

Londres—No vap. ing. Movâego, JosephFry & C, 44 saccas de café, no valor de1:3540320 ; Eduardo Johnston & C, 2,800ditas de dito. no valor de 86 1840000.

Nevt-York—Na barca ing. C. P. Wartvich,Tross Irmãos. 2.000 saccas de cafó, noValor de 61:5600000.

Corumbá' —No vap. nac. Rio Granâe : A.Pereira & Costa. 10 barricas de assucarno valor de 3658500.

Montrvid v 'o—No b-ig. heap. Restauraâor:Alexandre "Wagner & C. 500 eacca3 decafé no volor de 15:3900000.

— No vsp. nac. Rio Grande : Valença &Magalhães, 3 barricas de assucar novalor de 670320; 3 ssacàs de café novalor de 3840150. »

Bml>area«ções despáeliadasno dia 6

Crtland—Bar. ing.Cochrina, 1,005-tòns^consig- a companhia do Gaz: segue emlastro*.* ¦-_¦-,.

Baltimore—Brig. ,ainçr.. Ç. S. PdicMfâ,326 tona., consig. J.. M. WriKht' *fe C.í

j mãnifesfoüS/í-íisaccasàôcáfc '

Bio-Doce — Pai. nac. Linhares, 72 tons^,consig. J. J. de OA Mattos: manifestouvários* gêneros, i.

,àBACAJür—í-aí. nãc. Viajante', 124 tons,,consiga. Francisco de FígÜéííéd^ &-G. :"•cttanifastou vafids getièroaí.

I>ÀBANAGUÁ^Brig\ ifiuS. Itéie-f 165 tous.,censig. o, capitão : manifestou 500 bar-ricas vazias.. .. .ii?zyj 1,,¦...¦..-.., -.:

.íí. B. O vapor allemão. Argentina, despa-chado, no üa 31 do. mèz passado para Ham-húrgo é eaCalás, manifestou '5,14a saccas"dedáíé.. -.;. , . ljí ,^i

O vapor, allemão. Rio, despachado no di*19 do mez passado para o Rio da Prata,seguiu com- parte da carga com que entrou.

Despachos «ie exportação nodia 6

TO*»

¦';¦ .Josó Raymúndo Çurato, soldado do 7*batalhão ide infantaria, em estado de ent-briagüez, provocou ante-hontem desordenaná rua. PTiuieiro dè Março, achando-só ar-*mado de uma faca e de um garfo. Foi rè-hiettido .p-wa o quartel, preso á disposiçãodo respectivo còmmandante.

Foi preso, bòntem á tarde, na rua Novado Principe, João de Barros, conduetor daandorinha j\ 1191^-por ter com a mesmapisado ou*- üma pie-rua ao menor JoãoFranciscò-Pe.íxoto.

Ante-hontem, ás 10 horas da noite, opreto Antonio. escravo de Jacomo Vicente,e Tripolantd dé uma f*lúa qúe se achaatracada no cáes d praça da Harmonia,achando-se- einbrià* do, cahio ao mar eafogou Be.

A autoridade competente tomou conhe-cimento.

. Foi preso ante-hontem á noite na casan; 18 da rua de S. Leopoldo Antônio Diasque se achava armado de um rewolver euma navalha.

O rewolver estava carregado com 6 tirose em poder do preso encontrou-se maisainda6 cargas.

Foi recolhido ao Necrotério o cadáver deLuiz José da França, fogfuista do paquetenacional Ceard, o qual falleceu repentina-mente á bordo.

A autoridade competente procede aexame.

Hontem ás 2 horas da tarde o pretoThomaz, conduzio 1 carroça da Compa-nhia Locomotora pelo Campo da Acclama-ção, quando ao voltar á rua SanfAnnacahio e morreu esmagado pelas rodas. Ocadáver foi recolhido áo Necrotério.

Um individuo que mudara-se da rua da;Babylonia para Botafogo foi qUeixar-sehontem á policia de que, por oceasião damudança, desapparacera de aua casa umcofre dê ferro,eonten<-5o 1:7000 em dinheiroe jóias no valor de 2:0008000.

AVISOS «M¥tfRTA«ITESVindo da Europa—O Dr. Maximia-

no Marques de. Carvalho acha-se na rua daQuitanda n- 38 placa, nela manhã eá noitena rua do Cattttè n. 160.

Revista niedic% do Rio de Ja-neiro—Convida-se aos Srs. redactores emédicos associados para manutenção destafolha, a reunirem-se ás 7 horas da noite naCasa de Saudé de S. Sebastião, no Campoda Acclamação, esquina da rua do Hos-picio.

Pagadoria do tliesonro— Paga-se hoje 7 «io corrente a folha do coilegiode Pedro II e a das pensões, e depois dashoras do expediente o pessoal das capa-tazias da alfândega.

Ensaios acadêmicos.—A socieda-de Ensaios Acadêmicos celebra hoje ás 5lj2 horas da turde sessão ordiiaria na ruado Hospicio n. 79, oecupando a tribuna,depois da secunda parte da ordem do dia,o Sr. Braz Valentim Dias Sobrinho, quefará uma prelecção sobre « Pyoemia. »Eítão inscriptos para a discussão da these:As conquistas scientificas do século XIXtendem a ab.-Uar a philosophia espiritua-liBta? cs Srs. João Cuilherme da CostaAguiar e Feliciano Pinheiro deBitteneourt.

ACTUALIDADE POLÍTICAInstrucção para o povo

JUNTA MUNICPAL

8« sessão

A junta oecupa-se no estudo da fregueziada Lagoa e Gávea, adiando pela hora seuBtrabalhos.

9» sestão

Continua a Janta nos seus trabalhossobre a qualificação da freguezia da Lagoa,que ainda não foram concluídos.

10» sessão

Concluídos os trabalhos a Junta proferio

5.V Julgar bem, ou não -incluidoB—os queforam ua lista supplementar.

Da decisão tomada, resulta, qué a pri-meira e segunda questão ficarão resolvida8pela afirmativa.

Da terceira não se sabe em definitivo oque ha. T\

A quarta, foi resolvida dê um modo ex-abrupto sem attenção alguma,ao que cons-tava dos antos, e o que expressamente* fezsentir a maioria da mesa parochial pormeio de uma reclamação tomada portermo.

Segundo essas actas, segundo essa re-clamação, ficou demonstrado que essasnotas que a nobre Junta considerou proce-.dentes'para a exelusão,eram simples enun-ciação uo pensamento de um ou dou? dosmesarios, sem acquiescencia nem appro-vação da maioria dá mesa;' logo, deve-setomar nota' que a Junta as considerandoprocedentes, desprezou a opinião da maio-ria e fez obra pelo pensamento da minoriae até da unidade; e como essas notas foramgratuitamente lavradas pelo espirito dequem as fez, sem prova alguma do allegado,segue-se qUe a" Junta desceu de séii pedes-tal dé juiz e tornou-se o écho da opiniãode seus correligionários.

E' um julgamento todo de interesse po-litico, que não acha base no direito e muitomenos applauso na consciência.

Sentimos ter dé nos exprimir deste modocontra a honrada epreclara Junta, acredi-tando, por emquanto, que houve enganode apreciação, e que saberá em tempo comtoda a independência se provar a injustiçaque commetteu.

Na quinta questão a obscuridade de suadecisão, se não a contradicção,é palpitante;excluio a quem de certo não queria, incluioa quem não podia, revelando-se frenetiez-mente politica, quando elevada em sua so-berania decretou sem mais razão ou motivo.conhecido, excluir os empregados do cerni-terio de S. João Baptista, apezar de ter sido.essa exclusão deliberada pela maioria da.meza, não por meio arbitrio ou caprichopolítico e sim 6 vista de uma relação detal-ihada do honrado administrador daqúelleestabelecimento, por elle firmada e confe-,rida onde se determinava claramente a casa,numero e rua da moradia de cada um.

Se esse documento não ó instrumentode perfeita convenção, viato como contra

,e!le, nada sse allega, qus duvida, qual a razãode decidir da honrada Junta municipal ?

Ella só pôde responder porque quero eporque posso—e esta acabado.

Ain "a lUjaa vez diremos que temos fé

que a Junía em tempo na de fazer ájustiçaque h'js desconhece, e portanto aguarde-mos os fsetes

Entrou em estudo a qualificação d?S. Christovão, e sabouvòr tempo, trátár-se-hn dada Gand* lari«. . v iíj'^j£i2i.*-ÍVfea—fc—É— i ÉimuminMin—¦¦¦——

* Encarregado doa negócios dá republicade S. Marino, grã-cruz da ordem de S. Ma-rino », etc., etc.

Concordem que este simples enunciadosuggere singulares reflexões.

Então í • Em um Estado minúsculo, queconta menos de 8,000 habitantes.permitte-se o luxo de manter um encarregado de ne-gocios em Pariz, onde a vida é caríssima,principalmente para os que oecupam ele-vadas posições.como os que têm a honra depertencer ao corpo diplomático I

Mas isso é ainda um luxo secundário.O que nos parece mais maravilhoso é quetão modesta republica* tenha instituídouma ordem de cavallaria.

A ordem foi instituída em 1859, peloconselho soberano da republica, com oi-tt-tuio de orâem eqüestre ãe.merito civil e mi-litar âe S. Marino ; comprehende os mes-mos gráos que a ordem da Legião de Honra.

Todos os condecorados, desde o grão-cruz até o simples cavalleiro, têm o direitode trazer, conforme aposição que occupsmna ordem, o uniforme militar de S. Marinodesde o gráo de general até o de capitão.

Além desBa ordem eqüestre, creou are-publica uma medalha de mérito militar ecivil, que rende-se á lapella com uma fitaazul-clara com riscas vermelhas.

PenBam que é só? enganam-se. A repu-blica possue ainda um livro ã'ouro noqual inscrevem-se os nomes dos beneme-ritos da pátria; além disso, ha cittaâi-nanza ou direito de cidade conferido aosque prestaram grandes serviços á republicanas letras, nas sciencias e nas artes. Fi-nalmente,—e não ó esta a menor. daB sin-gularidades que nos aponta o livro do Sr.conde de Bruc,—os brazSes da republicasão sobre condecorados de uma coroa real.

VARI

a õU,a decisão

Lendo se ou ouvindo-se essa decisão'ias de trabalho, vê-se

apezar dos treã u-. . ,,,, , , „• ,. - que se nao pôdeha nella tal confusão j . ....- injustiçaque

•nor1:dos

é

desde logo aquilatar do grão a*»com que procedeu nas exclUsQes, 6isso é prudente aguardar a relaçÍPexcluídos para então se fazer sinceraconscienciosa apreciação.

E isto succede porque a Junta municipalentendeu não ser bom dar opinião clarae definida sobre as questões que claramentesobresahiam do trabalho analytico que aJunta parochial da Lagoa tinha feito deaccordo com a novssima lei, único até hojeapresentado com esse syBtema.

Easas questões eram:1." Dar ou não por perfeitos os trabalhos

da Junta em sua ordem geral.2.* Julgar ou não qualificados — os que

foram contemplados sem nota alguma.3.° Julgar ou não procedentes as decisões

tomadss pela maioria da mesa, sobre asreclamações, em sua segunda reunião.

4 * Julgar ou não procedentes as alie-gaçõas irregulares que apenas um ou dousmeBarios tenham articulado contra os qua-lificados.

I

A. jrepsifeiie» «ie S. Ma. ins*(do Siècle)

\ observação dos infinitamente peque-nos tem irresistível encanto. Dabomgra-ío

pass*ri*'mo?'. horas inteiras a contemplaras myriádas de seres —invisíveis a olhonú— qu" agitam-se em uma gota d'aguaou em um rnminbo dè srbusto. Sentimosnro pessuir instrumentos de óptica tãoaperfeiçoados que com elles possamos des-cobrir outros animalculos infinitamentemenores aiod'** que esses cujrs mevimen-tos observamos r,través dos vidros do mi-croscopio.

Semelhantemente explica-ee o curiotoempenho, a avidez com que procuramostodas as informações relativas á organisa-cão dos pequenos Estados, dns sociedadesque se conservaram, digamol-o assim, noseu estado embryonario.

Está neste numero a pequenina repu-blica de S. Marino ; é, a um tempo, o maisantigo e o menor de todos os Estados da

Possue, comprehendida a popula-1 e a das villas e aldeias dis-

O exercito compõe-se de todos os cida-dãos validos de 18 a 60 annos: mas ospadres, magistrados, professores, estudan.:tes, funecionarios públicos, e os que pos -.suem diplomas scientificos estão isemptos;do serviço militar. Imaginem o que serãolessas forças militares, actualmente sob asiordens do general Palamide Malpelli, com-imendador da ordem de S. Marino.

O serviço da policia de segurança ó feitopor estrar geiros. como estrangeiros sãotambém todoa os agentes da lei.

O poder executivo é confiado por seismezes a dous capitãear regentes, nomeado8pelo corpo legislativo e abençoados peloRrcipre&te. Os capitães regentes têm doussecretários de Estado, um para os nego-cios estrangeiros, outro para o interior.

Imaginam talvez que o secretario deEítado dos negócios estrangairos pas3avida folgada. Eoganam-se. O Sr. condede Bruc diz-nos que a republica « tem mi-nistros plenipotenciarios e cônsules namaior parte ãos Estadas do mundo. EaFrança, além do encarregado de negóciose da um cônsul geral residente, em Pariz,a republica é representada por cônsulesem Lyão, Buão, Bordéus e Marselha. »

Hão de crer que, naqualls, pequenino Es-tado de 7 500 habitantes, existem, além dacathedral de S. Marino, sete parochias equatro conventos, tres de homens e um demulheres ?

Pois alli on«ie a vêm, sqaella republica,a um tempo democrática, aristocrática eclurical, vive independente ha mil e tre-sentos annos; não tem dividas ; possue es-colas, e um coilegio elevado á categoria deuniversidade. Quando ofFerecem milhões árepublica para que deixe estabelecer umacasa de jogo em S. Marino, ella repelleenergicamente a funesta proposta.

Ultimo traço do quadro: a pequenina re-publica abolio a peni de morte e tem con-

| stantemente seguido o conselho de seufundador Marinus, que era apenas um ope-rario britador de pedra : « Conservae-voslivres de toda a servidão humana. »

Europ„sr, da capita/!

pelo seu território, 7.500 habi-

extensa.? do território--ekii^efoa^ compri.

seminadastantes. Quantocomprehende novemento sobre.sete..d«? largura I

- ;f?empre qú" üm accidentfv, um» publíeaAção, um facto qualquer traz á publicidadeo nome da republica de S. Marino. desper-ta-ue-nos l^iío a curió, idade íi*? nue 1

ESTATtSTSCA

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.-j^SíSf*aat:sSH«asa^a

SAMDAS NO DIA 6Cabo-Vebde.—Barca ing. Eanthorn, 300

tons., m. Christopher Mend, equip. 8:em lastro do pedra*.

Pat. ing. Glance, 183 tons., m. JohnBennel, equip. 6: em lastro de arêa.

Lug. ing. Chitioor, 221 tons., m. Tho-maz Gortl"y, equip. 8: em lastro depedra. „„

PoetosdoNohte —Esc. eitt.Anna, 93 tons.,m. John Foch, equip.''4: ém lastro depédça.

S. Íhomaz.— Pat. ali. Mercur, 270 tons.,m. Juliús Kendorff, éqdip. 7 : ém lastrode pedra.

Bio db S. Joio.— Hiat. S. Sebastião, 58tons., m. Jacintho Luiz dos Reis, équip.5: c. vários

"gêneros. ^

San-^a, Cathabiná.—Hiat Bom Jesus de

mmjm\¦

„B—No vap. fránc. Pórtena, J. P..Martin, Potéy & C, 2,156 saccas de Café

/Ao valor dé 66:36l$tí80; Joseph Fry&5 , 685 eaccàs de dito', nã valor dé:084#300; AA Lefiéricy &, C... I,0o0.-cas de dito no válof de 32:319g0CO: J. p.irtin Pòtey & C-, 60 con.çpeifttt Jp-yi-[anda rio valor .de 2-160# ; Lac,kmapn

1,000 saccas dé café no Valor dé

!:. ffrt-ftcte gránciacopolis. A.- Leubaf, 1,000 couros no valor de 7'5-OOjjíOOO.

Tgúape, 44 tons., m. José Jülió Mendes,equip. 4 : c. farinha de trigo e gêneros.

Laguna.—Pat, Gentil Laguhehse, 117tons.,m. Antônio Thomaz, de Oliveira^ equip.8 :' ém .lastro de arêà ; passüg. BefttãTdoAntchio ííünés Barreto.

Si Matheus—Esc. Oliveira, 87 to-ns., m.Maao-al Duarte Moreira, equip. 7:c. va-rios; gêneros, pasBag. AntonioPereira.

CanaTIBIBÁs P9r Çàbo Frio— Esc. aU.Emma. 135 tona;.,&: L, ^..G. J^cht.

Cabayellas—íat. Bòiti Cõitselho.^Stóns.,m. Manoel Antônio da Silva, equiq. 5iem las1ira,çl'aguar ^, „ ,nn A

LAGUNA^PatAfcácT Wánzeller, 100 tons.:m„ Luiz de Jesus Corrêa, equip. 7 ,èm láBtfõ dê pedra.CxiíPõtt^-V&t.Tres ãé Maio, 93 tons. m. o:c. Joaquim de Souza Arnellas, è,uip,7.va¥iôs gérieros.

ENTEADAS NO DIA 6Bdaniíxas—66 d. .gia. -ingl. Cátoar, l,3i?

¦ ^Sí&Sf^j??.' *

capitão; vem arribada, tem o leme parti-do e segue para Falmouth.

Sunderland—61 ds., brig.-,ingl. Cambois,271 tons., m. C. Claxton-£2quip. 8, cargatijolos de carvão, á ordem.

New york — 40 ds. hiat. amer. Silas, c.Evans, 281 tons., c. G. "W. Breivaton,eqnip. 6. c kerosene e pinho, a JohnMoore&C. '

Havre —36 ds., barc. frane. Clatre, 457tons., m. Delisse, equip. 12, c. vários ge-nerus, a Martin Potey & C.

New-York—23 ds., vao. americ. Georgea,1.937 tons., m. J. K. Nickosson, equip.44: em lastro de carvão a J. M.Wright ac C.; passags. : os acoè tcanosCarlos J. Bazevi, Samuel A. "Wheeluvi-

qbfc. Ve,_r- refrescar e segue para Panamá.New-- íastle—44 da.,barc. umeric.Inveresh,

799 tons., m. J. H. Fisber, equip. 18:c. carvão á Companbia do Gaz; passag.:T fllbo do mestre.

Sunderland—62 ds., barca norueg. Tona,824 tons,, m. F. Klem, eqnip. 17: c.carvão e coke á eBtrada de ferro D. Pe-d™IL

Açores — 30 ds., vap. nac. Lidaâor 892tons., comm. Augusto Borges Cabral,equip. 43: c. vinho.e generos á Compa-nhia Transatlântica; passags. os portu-guezes Maria Hortence, José Maria Tei-xeira, D. Maria Adelaide BittencourtSampaio, D. Anna Victorina, D. IzabelAugusta. Manoel Gomes Leal do Nasci-mento el filho, JoSo de Castro; Gomes,e mais 214 passageiros de 3* classe.

Rio da Peata—5ds., vap. franc. Portena,1,462 tout., comm. P. Biobert. equip. 44,c. vários gêneros, a Martiri Potey & Ç.;passags. 42 de 3.» classe é mais 29 emtransito.

Montevidéu r escalas—9 ds., (32 hs. deParanaguá),paq. a vap. Gervantes.zomm.Jorge Gonçalves; passags.; major Adrià-no Xavier" de Oliveira .Pimentel, suamulher e 1 filho, major SeverinoCerqueira Dathor João Baptista de Fi-gueiredo; 2 filhos e 1 escravo, capitãotenente Manoel Soares Pinto, aua -., mu-lher e 1 eBcravo, Zeferino Vieira e Buamulher, Dr. João José Monte; sua mu-lhei e T-criado, Dr. Gaspar Beich-teiner suá- mulher e 1 escravo*,- Francisrco Salles, João Cacio da Silva, Henrirque Breton e sua mulher, Luiz TavaresPinto Rocha, Alfredo Ferreira Cardozo, :tenente Tristão Ferreira dos Santos eaua mulher, capitão de fragata Francis-co José; de \ Freitas, Jorge "Wattép, D.Maria das Dores e 1 filho, José Ferreirada Costa, D. Maria L. da Conce çào, Ari-tonio Mhrtins dòs Santos, Marie Cezar deLança Marquêà, Leopoldo Agner, Josédrdnijalvòi Peéego JuPiòr,- Annibal CezarRòchà, AagpAto Ltistoza Kibas.d'Andl-a-de1, Jose cPAssis Téixéürá ; b pòtt. Bélár-imüú' Gòmíáá dótí gãiítos1',1 Bártholòmeu

Feri?»*fi'i • Rn.'rão Joaquim

hs .(..si-. «'A-¦•! ei<:>j, Aúre-T-v«r<j>3. Antonio Pér<-*ira

aa Silva, üut.nio Fcrreirn d>> V:\lle,Pedro L'->ur«Qço *ios *í".ht;:>*, Jbèó Anto-ni : G..DÇ.!vf!a ãe Ca th anno Junior, J:ãoJosé da *-eiihn. M*i'--<**-l aIvps L'iureto;os hrspRn; ó-a i.;**et-ii)o Rfcy Blrtnella.João S.iiiopoL: cs francezes Maré Medane sua rr.uíbe- Je:-n Gino; os allemâes'-'éter Christoflfel, Fr^nz H Sichmann,sus mulher. 1 íilho e mais 17 riguras dn-\impaohia Phen-vmsnos, H. AdolphoFried "SVilhelme Viegelmanh, Gertr*adHeizzmann e 2 filhas. João Fisser, E 1-ir.und Havelich. Rodolpho AlexandreH.-.le ; o austríaco Dr. Alberto F&bin*.o italiano Giovanni Strambie Schutel.Ernesto Gonaita; o inglez John "Wash-

ç.oa, 4 ex-práças e 5 escravos á entregarMangabatiba—8 hs , vap. Marambaia, 66

tons., m. Antônio Lopes de Castre,r;quip. 14 : c. café a Manoel Pereira Rodrigues Porto ; passags. Antonio Joséda Silva Junior sua mulher e 4 filhos.D. Cândida Benedicta da Silva elescrivo, José Antonio da Silva Netto, LuizM.--ria, Jobó da Maia, Sabino MarqueB é 2tílhos. Cândido Enéas.

S. Matheus — 8 ds. hiate Perseverante, 49tons., m. Domingos Francisco Paredes.« quip. 5 : c. farinha á Baptista Lopes daCoataípassags. Domingos Rodrigues Car-doso, João Lima de França, FelisbertoJosé de Fraga.

Victoria—4ds., pat. Espadarte, 155 tons ,sn. Dasidério José de Oliveira Valença,equip. 9 : c. café, a Faria Cunha .& C ,passags. ositftlianos Antonio Brecio, Giu-seppe Tonini e sua mulh?r, os austríacosLúcia Turreh e'4 filhos, Paoli Dam»joe i filho, Paoli Domenico.

VRíiores <fspcríí«ií>*3'John Èlder (inglês.^ de Liverpool e es

calas até 8 do corrente.Víondego (ingli-z) do Rio da Pr-tta, hoje.America (nacional) de Santo.--, hoje.Pernambuco (nacional) dos portos do

norte, até ao dia 9 do corrente.Mendoza (Traneez) de Bordeaux e esca-

las, até 10 do corrente.

"VaporesAa saíiirRio Grande (nacional) para Montevidéo

e escalas, no dia 11 aomeio dia. .; v - :-; PúÉTENÃ. (frahcez) para o Havreí e Tene-

rífé ániànhã; ás 8 hOraal5 àÒNDEGO {inglez) para Southoínpton e

eíçãiaáv no dia 9 ás 8 horas "v .Imbetiba (nacional) para- Macahéyjr?Í£-

ás 4" horas:Sa*nta Maria (nacional) para Saltos no

dialO ás 10 horas. ---;;-,<- ¦; VCeará (nacional) para/oB,porto8dó norte

no dia 10 ásTO'horas. ' -'

SepultaraDáj8.a mais 9 escravos, tendofalJecidb:A4=,de.,: tuberculos. puiDQOU&res, 1|de-febre-perniciosa,.1.de pneumonia, ljde|eclampsia, 1 de lesão do coração e 1 detypho.

NP uumero^dos 60: cadáveres sepultados,nòs cemitérios, públicos, .^st&Ó incliüdos^21[de, pessoas

'indigentes,! eujosanterrós sei-;

zérariigrátiB;'

Santa Casa dá Miseraçorâia.—O movimento deste estabelecimento e acfermarias annexas foi o seguinte':

DU. 8

KAOONAES'

Baia careta, -r'

'":.;¦'

CiWI Btcre-pCi

Existiam...Entr? rem..Sahiram ¦..Falieceram.Existem...

M*"f?c.

4375

, 101

431

Fem.211

34

Masu.

332

134210

ESTRANGEIROS

Fem.1431

16

>*ov 1695

13152

691

T.itrt* Sscre-nv»

Existiam...Entraram..Sahiram ...Falieceram.Existem....

Bíssc.431

17177

424

Fem.68

1

168

Ha."59

11

59

Fens.91

Total56720188

10 561Observações.— Moléstias dos fallecidoB:

diarrhéa 1, tétano 2, lesão orgânica do co-ração 1, peritonite 1 e 5 de febra amarella.

dia 4

NACIONAESSivrz: £*r,ra-

Bxistiam ...Entraram...Sahiram....Falieceram..ííxistem....

ftísse.431

422

431

Fer**210

Mas..-.,34

34

Fc16

11

14210

ESTEANGEIROfe'T.irfss èserevôi

To--.nl691

433

689

Èfas!-.424

13154

418

Fem.68132

64

Mükc59

1

Fc-a.10

Tcrtjü561

15186

552

Exisliasa...•^traram...Saniram. ..Falieceram.ExiBtem 418 64 60 10

Observações—Moléstias dos falleciios:lesão orgsnica do coração 1. escorbuto 1,broncho-pneumonia 1, dysenteria 1, tuber-culos pulmonares 2, febre remittente 1,pneumonia aguda 1 e 1 de cachexia palus-tre.

asi-.T-.-'.rv.-Sü -;;, oü.*. 5.•Üeí© -opologig*-.

-f-atorio AsÇronomicca<s segointifaa observado--Boras Th. Ceat. Th. Pohr Saro&in O. Ps°/ciiri ti*

Í0--.ia.-M.-T.

4—^

19,419,320.220,9

" 60,537^61,534760.414760,352horizonte enco

15,08150814,471340

66.9266.7468,3669.62

Céo, serras, montesbsrto por nimbo-cumulos e stractus. So-prou durante todo o dia, SSE. mais oumenos fresco. Tem chuviscado por variasvezes.

Horas Th. Ctnt.

DIA 6

Th. Pahr. Bar. a O. /**>. chr. ds Aia na

13,8715.1516,9417,47

©Mios— Sepultaram:se rios diífereri-tes cemitérios públicos çléBta. capital, nodia >4 (Ja corrente/* ás seguintes pessoas

.liv-res.; a"j Maria, filha de Joaquim José Silvestre da

T ^ «9 annos, fluminense.—Meningo-en-COSS*.-«- .*- * '*** *'** -o-t.--»_.

CSÈSaldá, filn^ ^Satyro José Ferreira

MonSro, ll'mW nu^1Q«^«—Entero-

Antônio JoSo da Costa, 40 aü*u\os' Bol_tsiro, africano.—Lesão do coração.

Um homem de côr preta, deBeonhécido,30 a 40 annos, João Josó Horacio e Silva,50 annos, casado, paraense.—Congestãojulmonar.

Manoel Fernandes Estrella, 30 annos,casado, portugúez ; Antonio, fllho de Autoda Silva Faria, 1 anno, fluminense.—Con-gestão cerebral.

Vicente Craella, 39 annos, casado, ita-üano.—Febre perniciosa.

Marianna Jesuina Ferreira, 56 annos ca-3&da, Maria Rosa, 25 annos, Serafim JoBéie Miranda, 23 anncs, Joaé Monteiro No-vaes, 18 annos, Antonio Moreira Gomes,24 annos, solteiros. Manoel Antonio 26 an-aos, casado, Rosa Jíicintha de Vargas, 33annos, solteira, Joaquim Martins Brazil,30 annos, Migúsl Ferreira, 14 arinos, por-tugueze»; Carolina Eugenia Zainith deAvellar, 38 annos, casada, Francisco, filhoje Francisco Ribeiro de Avellar, 9 ánnos,fluminenses; Dmiel Bretal Peres, 18ian-noa, solteiro, heãpanhol; um individuooue' falleceu ao entrar. — Febre amarella.*

Carolina Sérafina, 50 ánnos, solteira,africana.—Febre remittente.

Thomaz Coelho Leal Cerqueira, 58 annos,Antonio Gomes Catharina, 30 annos, por-tuguezes ; José Réináldò de Souzh,28 àn-.-ios, cearence ; Claudino Duarte, 60 annos,fluminense, solteiros.—Tuberculos pulino-nares. .

Romão, filho de José Antonio Pinheiro,annos, Guilherme, ingenUo, filho de Eu-

ihrasia, 4 annos e3 mezes, fluminense.—TuberculosAméBènterieos.

Claudina Joaquina de Jesus, 80 annos,líolteffa, Guilherme Ferreira dos Santos,52annos, casado, fluminenses; Rosaura,preta liberta, 52 anrios, solteira, africana.—Lesão do coração.

Antonio Teixeira de Oliveira, 63 annos,viuvo, fluminense.—Hemorrhágia cerebral.

Manoel Ferreira, 12'- anrios, flumiriérise.—Commoção cerebral. -

Manoel,.fllhO de Joaquim Ferreira Neves,annos, fluminense.—Apoplexia cerebral.Maria Luiza da Silveira, 36 annos, sol-

teira, fluminense.—Anemia cerebral.Estevão Góes, 30 annos solteiro, ba-

hiano.—Tétano.Carlota Ziegler Hildebránt, 60 annos,

viiivá, pruBsianná.—Fistnlã cancerosa.Manoel ' Joaquim dá Cunha, 37 annos,

solteiro, portugúez.—CaChexiápalüdosa.Lucas José Marque?, 45 ánnoB, cisado,

portuguez.-:—Erysipela.Gr&ciapo José Pimenta, 66 annos, viuvOj

fluminense.—Dysenteria. _ .LucasTAntonio, 60 arinos, solteiro, afn-

cano.—Scorbuto..Antônio, filho de Marianna Robs Mon-

teiro; 3 áUnos; fluminense.—Pneumonia.Gustave Fetten, 49 annos, virivò, fran-

céz.'—Pneumonia aguda:Luiz, filho de Frederico Viegaa Proehça,

5 mezes, Laurindo, filho de José Evaristode Andrade, 18 mezes, fluminense.—Cou-vulaOes-¦¦-. ^ ¦ "--¦' ..A

Carlos, filho do Wentgel, 7 annos; —Chloro-anemial

"" TJoa^nim. filho de Domingos João dos

Reis, 11 mezes, fluminense.—Eclampsia.Maria, ingênua, filha de Liceria, 9 .dius,

fluüln^nse^—-Impeifuracão do áritfs.Adelaide, ingênua, filha.de Maria,^an-

nos.nu*^inen8,e.—Coqueluche. ri A ]~: V.ThSr^tá , ingênua, .filha

'de' Adriana,11*[? iri^, Jo&o, filho de J080 Baptista Bar-roso, Caias.—Tetaio dòs rècem-nãscidos.

Úm íeto, filho de Domingos Góriçalvèsde Araujo. .'; :..Ç.-A

7—M. 19,1 66.38 758,54410—M. 22,0 71.60 757,1991_T. 24.4 75.92 755 9374—T. 26,9 80,42 754.697

Céo limpo com cirrus dispersos peloalto. Serras e montes levemente nevoadose horizonte limpo. Aragem fraca de NO.pela manhã e SSE. fraco á tarde.

ÜEDfTOBIAES

Publica o « Jornal ão Cosnmer-eio » no dã% 4 do coü-reate, «maua Gazetíltia, o seguinte :

«Conre liadas qu« tíssnappare-«aSáo vários billiet^s f^Iso-s tisualoterfias do estado, alguns dosquaes, dizem-nos, foram ^*:*;.• :-.-.*sspela tliesourarià das loterias dacôrte. r\âó terá ainda a polieiaconheeimento disso ? »'TCão tendo ii<to senão ã noiteesta noticia, só E&ontema S5 pudedirüglr aquella redacção umareclamação contra as inéx-actidôcs que eõntirana aquellanotCeãa, a qual foi dada de fio -•.-;:'.»tal, qaeaggrávaria aiudaos fae-tos referidos.se elles se tivessemdado. -

O « Jornal do Cosas íi;e5*e8© » nãosó sãí publicou a minha recE.¦>..-mação, oosao deu delia um ex-tracto obscuro e muito defleien-te, obrigando a valer-me de suafo^a para dal a completa.

mão me consta que existam ou' enbam jamais existido Ssilbetesde loteria áo Estado «falsos»,mas sim bilhetes de « loteria jáextrabi&a », com o numerofalsí-ficado.

Os Mlbetes de qu» trata o mes-mo « Jornal », estavam nestecaso e Esg» que foram apresen-tados <x não foram pagos », m&sstm o apprebendidos e remetti-dos ao Illm. Sr. S* delegado dspolicia ».

R3o, 6 de Junbo de tS?6. .,,^ tbesoureiro das loterlasda

côrteg(atarnln<> Ferreira da Veigü

Á. l&voura*

¦

Attrahidos peloB continuados elogios dós;nossos collegaB fazendeiros, fornos^aresta-"ção do Commercio ver funecionar ft ma-china «Brazileira» de preparar café, inventada pelo Sr. Bernardino Corrêa deMattos.

Na verdade, tudo quanto se tem dito árespeito das vantagens desta machina, nosparece ainda muito áquem do que real-mente ê, por qualquer iado que sejam ana-lisadas. Em qualquer lance dé casa de 25palmos quadrados tem-se o commodo suf-ficiente para ass.entar esta machina, seusacessórios, e o espaço necessário para selidar com o preparo do café em quantidade.A facilidade de lidar-se com eBta maebina,a par da simplicidade de seu maebinismo,é de summa vantagem, e outro tanto sue-cede com seu assentamento fácil como o dequalquer ventilador. Um motor dá força detres cavailos basta para fazei a funecionarconjunetamenta aos mais acessórios, ven-tilador e brunidor (este ultimo é de umavantagem prodigiosa.Realmente é maravilhoso ver o trabalho destas machinas func-cionando em commum açcôrdo, çòllbc*-das para esse flm convenientemente. Vê sedesapparecer dá vista o café em coco, atra-vessar por si todas ellas e entrar nos sac-cob completamente preparado. com sua côre aroma primitivo. Finalmente, ó tão per-feito e bem combinado todo este machi-nismo que, póde-se ter a casa onde func-eionarão, no mais campL'to estado de aceio.Honra, pois, ao Sr. Mattos, não só por tercontribuído com esta sua. útil invençãopara melhoramento do nosso mais impor-tante produeto, como também por nos tersubtrahHo ás nocivas nuvens de poeira,sob as quaea compromettia-nos ncs3asau.denos immundos e pesados engenhos.

Dr. Francisco Assis Pereira de Andrade.Júlio Leite Ribeiro.José Ribeiro de Carvalho.D. Constança de Azevedo Coutinho.Marcellino José da CostaSaturnino Rodrigues Vaíle.Emiliano Rodrigues Valle.Baptista Rodrigues Vallé.José Palinier.Joaquim Gomea da Costa Padrazea.Lourenço Jobó Teixeira.Antonio dé Padua.Josó Borges Pinheiço.. „ -; j.

O Sr. G. Seuliy

Roga a illustrada redacção do Globo ofavor de publicar

"o seguinte éífàricto déuma carta que recebi do IUm. e Revm. Sr.Marcos Nevillé, ein resposta á" que dirigiaS.Sv-.^ -,:;-.¦ y:j ¦

« Respondo á pergunta dèV. o seguinte:<x Não traduzi para o inglez o manifesto,

de 1868Ado partido libefâhv. »¦Rio de Janeiro, 7í de Junbo de 1876.

Au»üsto Fomm.A carta acima fica na redacção á dispoai-

ção de quem a; queira ver.

Tomo pára níim um lugar aqui entreoutros," e. tomo-ó deBémbaragadamentè pôrque eBtou na Republica âas_ Ltttras, ondehão sei bem se, apezar do titulo, eâb!recòrnhecidos aquelles foros de aristocracia deque nos fallou; ha pouco; unííititerato nojornalismo; campineiro.

. Quer éstarRepüõlicab*j* arranjada-assima geito de communa de Pariz. que votavaao fogo atoas obras de arte,quer tenha sidoconcebida para honrar o moldada do Sr.duque de Magenta", não me sinto mal aquie desde que me convidaram a entrar, entroe fico.

E' um principio da democracia respeitarás m amfestações do pensamento, e em: poílitica leva-se esse principio até-as ultimasconseqüências, a ds dizer tolices; em litte-ratura. porém, creio que não é assim.Nesta Republica deve de haver, certamentealgumas restricçõa*** que, applicadas comrigor, portem dar em resultado o meu baf-nimento, como rebelde ás regras do bomgopto.

NSo obstante, deixo-me ficar, e com apretençSo do pobre análpbabeto que julga^se cidadão, só porque diriglram-ihe umpedido de voto.

Si me dão. pois,licença, apresentar-lhes-hei uma careta popular*

ÍIHonhecem o Octaviano Hudson ?Conhecem-n'o, de certo/porque elle tem

figurado nos jornues illustrados do Rio deJaneiro ; mas julgam o homem pelo quedizem e pintam no papel; eportanto paramuitos ó feio. uma figura desagradável.

Pois não ha tal. Ao Hudson acontece omesmo que ao Quintino, mancèbo sympa-thico, esbelto e de physiònomia insinuante:fazem-n'o feio. Caprichos dos lápis humo-risticos, que procedein em opposição á pho-tographia.

Tem muitas vez***s e?se inconveniente epopularidade pelo constante apparecer emfolhss illustradas.

O Quintino da imprensa homoristica éuma caricatura, mas illustre.

O Hudson é sempre uma careta, mas fe-lizmente não mette m9do ás crianças e aocontrario as attrahe ensinando-as rápida-íriénté a ler.

E' dessa careta que vou tratar louvandoa moral, que bem poucos podem fielmenteretratar.

III

Octaviano H*ádson, que é conhecido nomundo dss lefraB nncibnaas por suas poe-siss, algumas das quaes d*? mérito, «cabade recômmendar. spu nome á eBtima pub*ica peln invenção de um methodo fácil esimples de ar>rend>.r a lêr.

l)a« differfr. eá vrovas a que tem sujai-tado o seu ixtf.tfiuâcl ha nascido em muitaspéssííás prc;ü:sioriíjes e competentes parajulgal-í>, a convicção de haver elle prestadoao oaiz um serviço dn grande valor.

Hud-on. é um rapmz de s*;us 35 aunos,intelligente, lenl, trabalhador,enthusiasta,gsnero. o e dedicado; e tod***s estes predi-carios fiz"ram-no em uma mesma semanaC'*-*tfir em v.-tsob os fsites militares dogeneral Gv.^toh de Orleans e increver-uemembro cio club republicano do Rio deJaneiro.

A caridade elle exerce e exerce-a tãobem ou melhor que es?<3s que ssrvem-es

deli* como de uni meio de propspranda.Mnis de uma vez elle se tem mostrado iia-mensaxiente grand** no meio do sua pro-brezaa soecorrer os outras Junto do leitodo enfermo, at-aTes?**!)!!". nr.utr*-i em claro,revela-se um lieróe. e o the-ooro daquellaalma darr-ma s<i co.uo balsamo sobremuitas* f ri'as ign-r-idaí - 3 se não curamitiü-a r.s dores di ultirra hora do mori-bundo.

Então ha momentos em que aquellerosto, sombreado pela espessa cabelleira,illumina-se e adquira'traços que parecemnovos.

Este facto caracterisa o homem político :Tratava-se da criar um jornal republicanopor meio áe quotas commanditarias, de-vendo aa entradas ser feitas logo.

Pois b«m, na capital do Império, ondetinha sido levantada a idéa, só um republi-cano f-z a aua entrada : foi Octaviano Hud-aon, que contribuio com 50$, quando ape-nus ganhava 120$ por mez e sustentava Buavelha mãi 1

Quem ob3er**a attentamente este typoda sociedade fluminense reconhece que aslinhaB de s. u rosto dão um todo que nãoestá em perfeita relação com h sua figura,conforme nel-a apresentam aB folhas illns-tradas* rn?s em p?.rte elle mesmo é o cul-pado disso: a fua cabelleira, ? gravata e otrajo andam constantemente em desalinho.Descuido ou capricho, ó assim que os lapiado Ângelo, do Rordallo, e outros, o encon-tram a propósito.

Octaviano Hudson, o ãoudo, a... victi-ma do ridículo de muitos tolos, acaba deconquistar pára si um renome : ensina aler com promptidão e facilidade.

Seu nome ficará por isso gravado namemória das gerações que hãò de suecedero gqfâ

S. Paulo» Abril de 1876.Francisco Rangel Pestana.

^Ext. da Republica âas Lettras).

casas de educação, foi caviiioaamení ^ attrs-3hida para,o Nogueira. .

Pernói jou na .casa, de uni homem po^e,,de côr, inas honesto ebohdosò. :,,

A çafja foi á noite assaltada, o dono a m»i«alguém espancados e a pobre menina rap-tada, para depois-SOT, a;infaHcis8Ímavdoa-zela, deflorada brutálmerite, cofámpapülam,subjugada a mísera por. quatro capangas.

O perpetrador de táxi, monstruoso crimeainda nãó foi Dresõi elle ériço. muito iicoje pôde. dar. ou tirar muitos voto<|..

Vandalismo

Campos, não ha duvidar, embrutéce-ses—deamoralisa-se, retrograda para a mai,selvagem barbaria.

Campos, infelizmente, está se tornandoa terra clássica dos attentados horríveis,dos crimes pavorosos.

Os delictos communs e vulgares, repro-duzetn-se aqui dia e noite, com a espantosafbrtilidade com que cogumelos pullulamdepois das chuvas.

Os crimes selvagens, brutaes, horripi-lantes,8ão encarados pelas autoridades po-litíc.as^como se fossem aetos inofensivos, ounaturaes.

Tfidos elles" ficam impúhés 1p-undamentemostão esmagadora, quanto

infamante, aceusacão.5Ahi vão as provas:Morava na ruaBeira-Rio, quasi junto da

eãtação telegrâphica, num dós lugaresmais públicos e freqüentados da cidade,não longe do quartel do destacamento po-iicial, um ancião, portugúez de uaBCimen-to, brazileiro por adopção, inãiõr de oitentaannos.

Este octogenário tinha uma pequenaquitanda.

Passava mal, impunha-se as maioresprivsções, psupava quanta podia.

Mas poupava para arranjar um dotesinhopara uma filha, a quem muito estremecia,mas a quem nunca pudera dar um ceitil aomenos. -*•-,."

Uma noute, pedio a um amigo, o Sr An-tonio Gomes dos Santos, cavalheiro huma-nitario e generoso, ao qual deyiaos maioresfavores, què lhe trocasse em prata unsdous mil réis dif papel, pois queria conver-ter em metal a quantia de quinhentos mil•*éis, parasdotar a fllha bem amada, por-que presentia que não tinha de vivermuito.

Pois bem, no dia seguinte, foi achadomorto, sangrado como um porco e a casagiqueüda. -~

Antonio Ceará.o monstro índigitado pelavoz publica como um dos assassinos, nuncafoi preso, embora andasss às claras e como maior desassombro pelo municípios., em-bora mesmo foBBe visto muitas vezes eindiversos, pontos dos arrabaldes da cidade., t E o horrendo assassinato do miserandooctogenário ficou impune.

Depois um desordeiro perigosissimo, umebrio de peior qualidade, um sicario ave-sado ao assassinato, o faccinoroso CândidoBrinco, matou, em uma estrada publica,por desfastio, para não perder o habito doassassinato, & ata pobre Velho indefeso, queihe buscava prestar um serviço.

E Cândido Brinco andou," em quanto oquiz pelo município, veio diversas vezes acidade aqui ceou, e jogou com diversosami-vos, inclusive um subdelegado, e Can-dido Brinco não foi preso, e, só quandolbé aproüve, retirou-se de Campos, nãocom receio da policia, mas sim com medode alguns indivíduos de S. Sebastião, osquaes para terem a vida éegura, estavamno firme propósito de livrarem* a sociedadede tão perigosa fera.- ;A.A --.":A;-T ..'.;_¦_¦ A-.íP:

Um Benhor bárbaro, um malvado, umcannibal, um tigre com fóçina de homem,sobrecarregou uiií escravo com uma malade carne secca, dopezó de. quatro arrobas ;fêl-o marchar adiante de si, a passo accelerádoi espáncan«io^o brutalmente, paralhe rejuvenescer as exhaústas forças. 'A Ecá, Campo Limpo, porém, vesse infelizeacipávó1 cahio morto na estrada.

Armorte miaerrima do missrando escra-vo ficou inipurie. *

Uma menma recatada, virgem, de 14 ari-rioB de idade, collegial interna de umá dnsmais respeitáveis, respeitadas e acreditadas

Ainda nesta semana que acabou de/ri n<*vrhontem, no gr*«nd!i dia da aseenção,t$.o cü«iode- santas alf.griasjpara todos- o» chriat&os,tão reverenciado pela igreja, acaba)ajpar,tesã da população de horrorisar-Be com a peNpe'ração de dous attentados inauditos*.

E foi vicsiina delles um ancião, um^qu-twoctogenário, geralmente c-insiderado p4iitsui bella ruteUi-çeuci**, admir^uo T-or^ annnã*> vulgar illustr*ção, üquallè mesi-rno,emfim, que o partido conservador, apexarde não ser grf duado-em direito, reputoudigno de ocepar o lugar de promotoradjnnto, o Sr. tenente Prudencio JoaquimdeBessa.

No Diário ãe Campa, de quinta-feira 25do corrsntf., veio a lume um artigo infame,no qu**il un filho, mil vezes mais criunn<»80do que o jualdicto Cham, que só am fami-lia esca-neceú de Noé. n&o se pejou de as-soalhar pala imprensa a vida.intima de seupai, fscarnecer delle não por um vicioqualaa****-, mas sim por ser velho e muitovelho!!!

E peor ainda. >A'-3 mesmss horas em que o Diário im-

Drimia o infame, artigo, alguns sicariosdirigiüm-se á imprensa de um cida^5oabriam-lhe a« port-te. inutili»avam aty^j-frraphia do Inâr.penâente. deaarmando-lhtj oprelo, carrfgando-o em procissão, bemcomo tres paginas, que deviam ser distri-buidas no d'a seguinte e atirando tudo norio Parahyba.

A redacção do Diário de Campos quedeve estar muito bem informada, porquefazsm pirte deli*?, o meritisBimo Sn Dr.juiz municipal e o delegado de policia, ohomem da suprema confiança do partidoconservador, o Sr tenente-coronel Cost*.,noticiando o crime, explica, o facto attri-buindo a questão de família: isto é, indi-gitando aa^im o-* filhos do referido cidadão(•orno perpetrsõoras de tão selv&gam atatantado.

E todavia não nos consta que nem uranem outro tenha sido chamado á policia.

Ma? que querem 1 A. victima está ligadaaos liberaes e escrevendo contra os con»se rvn dores,

Quinta-feira da s°mana passada f d ati-rada ao rio do Pirabyba a typographia doIndependente., em qualquer dia da actunlserá a dn Gazeta, para» a vindoura1 a doMonHor Campista.

Depois, quando já não houver em. Cara-pos imprensas para serem inutilizadas,serão assaltadas as casa3 dos capitilistan.dos npgociantes de todos 03 cidadãos quetiverem a insolencia d não querer -im serescravos doi ambiciosos, que pretendera áfor a do terror inspirado por capangas,serem o*** silbsrgs dessa infeliz Herz^govi-na brazileira. chamada Campos dos Goy-tacazes.

Eis aqui a q^e estndo de aviltamento eescravidão temos cheg.ido.

E p«íor ainda: não hs esperança nenhu-ma do regeneração

O povo descrô das autoridades policiaes,excepção feitü rieumiou outra^ cjiqo porexemplo o Sr. José Gregorio. o povo daB-crê t-mbem e muito mais ain d», do chifede policia e do presidente ò*» provincia-: obquaes «stando de ha longo tempo infor-mados dos crimes praticados em Campos,confervsm as mesrnns autoridades e nadaprovidenciam a respeito.

Com <*sta Buccinta e mui leal exposição,a qunl de certo ninguém yóde iverbar demew>p. verídica, 9-*e. ha quem julgue po-der tanto, dea-iflamcl-o a que o faça; nãoviramos fim algum partidário

Temol-o dito e o diremos sempre;A Gazeta de Campos não é conservadora

nem ó liberal, é ftanci a deBassombradft-mente democrática e democrática de con-vicçòes arreig-idas e inabaláveis ó paraella*indifferente que triumphe um ou ou-tro doa partidos militantes.

Com a exposição que acabamos de fazüreó te-nos em mira inf rmarleml e conscien-ciosnmente a imprensa do Brazil, prin-cipalmente a do Rio do Janeiro e pedT-lbeem nome di tão fla-rellada população deCampos, que lhe conceda o sru patrocínio,a ver se ob seus angustiados queixumeschegam alflm aos ouvidos da AugustaRegente, unica de quem se espiara aindaalgum remédio para tamanhas afflicçSes.

E não lhe deve, nem a imprensa da ca-pitai, nem a outra do restante do Impérionegar o impetrado auxilio, riem a solici-tadá co&djuvação, pois que ee o fizeremconcorrerão para urhá.grande conflagra-ção popular.

E' impossível que o povo de Camposf anão ser o mais Vil, o mais cobarde, o maisdesprezível dos povos escravos, não reajacom extrema energia contra o aviltantedespotismo com que o esmagam.

O dese *pero toca ao sm auge : elle embreve proromperá em actos da mais justi-ficada violência.

E eatão Campos se conflagrará; então osangue brazileiro correrá a jorros náa ruasda cidsde.

E não sejam então os campistas ineul-pados por tal, eejam^im os verdadeirosprovocadores da desordem e da revolução,caia portanto todo o sangue derramadosobre o governo, que toléráos abUsosísObrea monarchia que tolera tal governo.

(Da Gazeta áe Campos).

&o publico sensato amigo darazão e do Estado

Necessitas carat legioA. V.

Um dever sagrado obriga-me a vir doalto desta tribuna dar conhecimento aopublico illustrado que em referencia áomeu artigo publicado no Qlóbo dê 20 deMaio, já foi encontrada á razão no bondosocoraçã**» do mui valioso presidente dó con-selhõ de ministros, durante a regsricia <fa.Sereníssima Princeza D. Izabel, áo ladodo seu illustre esposo o Sr. Cóhde d'Ku,aquelle digno veterano ení cujas mãos pòrmais de uma vez tem éãtádõ Confiado ódestino do Brazil, S. Ex. o Sr. Duque daCaxias Não posso deixar dé consignar aquitambém os nomes dos illustres correlligio-narios qüe emi meu beneficio se esfòreafámSS Bxas. os Srs. Visconde dó'Riò trafico,José Maria Lopófi da Costáj e'França émuitos outros que do mesmo modo présáme tem amor á pátria e & liberdade, çomp*os dignos e intelligentes Srs. ÍJr. Bormaa& Luiz Ayres de Almeida Junqtieif a; Agra-• deço cordialmente a tão valiosos quão áiú-*ceros amigos o muito que fizeram èéíácausa que advoguei e flttalmerite á òôm-missãoiipara que fui nomeado e cuja possehonra-me* sobramáneira; certos de quèpropalarei por toda parte cs seus noa-sque quaes meteoros brilharSo atwivéí! dòsseculoS e irão resoar aòs ouvídda do nosadmoharcha,que pela illustração do seu poVo,hoje piza por ignotaa plagas è ípíeídé cértóvterá prazer de ler estns linhas, por issoque são as divi«as do sau caracterri justiçae equidade ! Finalmente, éonsigm> aqnimais um voto de louvor ao.gáWnete^-Tbd:^Março» e outro ao « 25 de Junho»i èmcujos illuBtres sustfitttaculos • encontreiacolhimento e justiça.

Rio de Janeiro, 6 da Junho de 1876.GálvXo," alferesCândido dà Fonsbòa

honorário do exército.

Docas de ». Pedro IISr. Redactor. — ÍTendp lido ent sjàa aore»

ditada folha um artigo alterando a verdadedos factos oceorridos . cona a descarga dagalera rioroeguense Dr. Mezger^ no qualaavilosamente procura-se desprestigiar urados administradoras das docas, venho res*tabeleçer a verdade, fazendo a devida jr.~-tiça aquelle zeloso empregado.

. Procurando informar-me do acontecidosoube que os canos em questão não foramdescarregados nas docas porque propoz-seum terceiro a fazer a descarga e conducção(dé. que a. companhia não dispõe), dosmesmos por menor preço do que o estabe-lecidó pelo referido administrador. O illus-tre articulista mal informado escuraceu averdade, porquanto o mesmo navio deposi-tou rias docas de D. Pedro ÍI, 11,65$ volu^mes, como estamos bam informados A*vista do exposto não cabemos como aip'1?.-*;

>« culpar áquélla, empregado, qué aliáscumprio com seu dever, fazendo todas. a§diligericis.3 em prol dosintereasêsda. com-panhia-* Felizmente para ello á ãu**; dédi-cação e zelo pelas suas.obrigaçóes e&o. bem.pütentes.e estão acima de qua^queçjjérfldainsinuação de algum deapaitada ojiipyè*3 oso, e á yiBts do. aleive nènhama outraresposta dará sobre o assumpto¦\-y."'--'¦;¦ o acci:,nista melhor inform&io.

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íSacahé e Camposí^ Quando em 1870 se aventou a idéa de fa-«Mitarae communicações entre CampoB e.s«ôrte, evitando a incommoda e ate peri-goea passagem pela barra do Parahyba, flzeram-se longas e amiudadas investigaçõessobre a possibilidade financeira de realisaresta idéa,I O resultado destes estudos foi, que umaestrada de ferro de Campos a Macahé, com-pletada por um serviço de vapores d'estacidade á côfte deveria, no estado, actual dotrafego, dar uma renda liquida annual decerca de oitocentos contos de réis. A épocaera favorável a taes em prezas.

A lei de 1852 sobre estradas de ferro, odecreto de 1857 tinham por fim e pareciameffectivamente dar ao capital empregadon'estas grandes vias da communicação asnecessárias garantias ; declaradas inalienavais as estradas de ferro, os seus constructoree e proprietários estavam livres dorisco de ver o natural desenvolvimento dpeuas emprezas prematuramente estorvadopor accidentes, por capricho ou interessesindividuaes. Na base pois destas estradase leis fcrmou-Be a companhia Macahé frCampos por um capital nominal de 5,000centos e realisado de 3,000 contos de rei?.QDevendo as custas da construcçâo, ematerial Ber muito maior, a companhiacontou obter por operações de credito osupplemento necessário,* segundo o ex^m-pio de quasi todas as emprezas semelhan-tes na Europa e nos Estados-Unidos. Estecalculo não falhou, tal confiança inspiroua companhia que ebte\e de doús bancos ede vários particulares avultados capitães.Entretanto, deplorareis usos administrati-vob fizeram avultar os gastos da construcção, e comprometteram a companhia comobrigações imprudentemente contrahídas,e com irregularidades e atrazos, que semaffectar e alterar as suas solida, bases, aba-lar am gravemente por algum tempo o seucredito.•-V Com o começo deste anno, porém, elegeram os accionistas outra directoria, aqual cortou os abusos, e administrandocom tino o serviço-do trafego obteve desdeos primeiros mezes com um material aindaincompleto e na estação menos favorável,uma renda liquida cada vez. crescente.A confiança não tardou em renascer, econstando que alguns credores da compa-nhia, descontentes por motives pessoaescom a mudança da directoria, pretendiam< leval-a á fallencia, a grande mania dos cre-dores, representando 4,300 contos de réis,90 */o das dividas não contestadas, decla-raram repetidas vezes, por actos formaes,que não consideravam a companhia como-insolvavel e oppunham-se á abertura dafallencia como lesiva dos seus interesses.p Tres credores apenas da companhia per-sistiram em accional-a e dous delles re-quereram a abertura da fallencia, e umdestes o juiz attendeu; desprezando osembargos interpostos pelos outros credores, desprezando e declarando sem valor oprivilegio das leis especiaes sobre estradasde ferro, sem esperar sobre este ponto dedireito a decisão do recurso da companhiaao tribunal superior, declarou aberta afallencia da companhia Macahé e Campos._v; Eapraiarmo-nos sobre as lamentáveisconseqüências da fallencia deBta cor_ypanhia seria bem inútil, ellas estão ns-. mentede todos ; interrupção do trafego entre acorte e um centro da importância de Cam-pos, perda certa e total do capital dos accionistas, perda parcial do capital dos cre-dores, perda e abalo do credito dos ban-cos, desanimo completo a todo espirito deempresa, estremecimento de outras nume-rosas companhias e emprasas em situaçãoanáloga á Macahé e Campos, em uma pa-lavra, uma verdadeira crise mais ou menosrápida, maB inevitável, na praça do Rio deJaneiro, eÍB as inevitáveis conseqüênciasda ruina de uma empreza a que se ligamtantos interesses.

E' certo na verdade, que tod.B essas con-siderações de interesse, por maiores quesejam, não devem nem podem alterar ainflexivtl marcha da justiça ; seu mote é :flat jusutia, percal mundut, faça-se a jus-tiça, embora tudo o mais pereça. Sim,mas ao menoB, faça-8e justiça. Seja o juizum Bruto ; mande degolar o próprio oih-,se é criminoso; seu austero dever o tornesendo a voz da natureza ; mas ao menos ónecessário que o filho seja criminoso, origor da justiça certamente não consistaem matar-se um innocénte pelo motivo deque elle mereceria a morte se fosse prova-da a sua culpa.

A base da justiça de uma sentença, evi-dentem ente não pôde estar nem nos prin-cipios e termos da lei só, nem noa factossó ; é preciso a coincidência des doua ele-mentos, é preciso que as termim ções dalei ee appliquem aos factos do processo.

Examinemos, pois, se os factos provadosno processo de abertura de fallencia dacompanhia Macahé eCampes, podiam obri-g8r o juiz a dar a sentença que proferio.O fim da declaração de fallencia é, comose sabe, unicamente garantir os legítimosinteresses dos credores, quando ha moti-vos juetos para se pensar que os valoresconfiados por elles ao devedor, periclitemna gestão deste, e se torne precário ou im-possível o Teembolso deli .8:

Este facto conhece e prova-se pela cessa-ção de pagamento de titules liquidos, ven-cidos e exigidos. O simples facto da exis-te.Ucia de dividas, meemo muito superiores"ao activo, não constitue a cessação de pa-gamento, uma vez que os credores expon-taneaiuente prorogam os prazos de ven-cimento de seus titulos, embora o juizjulgue esta indulgência nociva, elles nãosão menoreB nem mentecaptos nem é ojuiz do commercio O seu tutor ou curadorex-officto ; se elles quizessem perdoar inteiramente ao devedor ou reduzir em qual-quer proporção os seus créditos, o juiznada teria que vêr nisto ,- parece pois, detodo extemporânea a longa (numeraçãode dividas e obrigações da companhia queo mesmo juiz faz em seu ultimo despacho;é bem sabido que todos esses credores nãoexigem o seu pagamento, que longe depedir a fallencia como meio de garantirseua interesses, repellem e por todoB oameios, protestam contra ella.

A simples exiBtencia destas dvidas nãopôde poiB sem c< ntrasenso ser consideradacomo constituindo o caao de ce.-sação depagamentos.. Restam pois unicamente ostres credores deseidentes da grands maio-ria, a saber: o Sr. Pamplona, que está pago;ora pagar- uma divida realmente não é amesma cousa ermo deixar de pagal-a, e ocaso deste credor não é pois um caso decessaaão de pagamentos ; ao Sr. Mimickes,a quem a companhia obrigou em juízo a re-ceber os 40 contos de una titulos liquidose vencidos (será isto também um caso decessação de pagamentos?) depositoumais 93 contós.que reconhece vencidos deum empréstimo,cujo saldo de igual quan-tia acha-se garantido por um vapor do valormínimo de $20.000 actualmenta em depo-sito judicial.tf Onde está a cessação de um pagamentoliquido, e que mais garantias podem estessenhores exigir ? Restam em terceiro lugarob ex-empreiteiros o» Sra. Coelho, Cortiçoe Lynel. Sabe-se que estes senhores, poruma transacção de validade, para dizer omenos, muito contestável, com a passadadirectoria, são portadores de letras con-tra a companhia, das quars as primeirasvencem-se, amqunn to"*o capital, em 31 deDezembro do corrente anno.

Estas mesmas letras estipulam entre-tanto queos juros do capital devem ser pa-gos semestralmente, e destes pagamentosvenceu-se o 1: em 31 de Dezembro do anno

Íroximo passado . importando tudo em

9 contos de réis Esta é a única' quantiaexigida e vencida segundo o teor do res-pectivo titulo, que a companhia não pagou,Maa será este titulo liquido ? Será incon-teatavel em direito que a mesma letra LÓdeter prazos de vencimento parciaes e diffe-Tentes ? Será incontestável que o acces-sorio segue o principal ?.e deci lidas quefossem estaa duvidas legaes no sentidomais desfavorável á companhia, será li-nui<io um título cuja validade é actual-

«_,ínt*i contestada em juizo 1f£Da petição da abertura da fallencia dadapeli-a portadores destas letras resulta queellas ainda não existiam em Junho de 1875;entretanto ellas têm a data de 31 de Dezembro de 1874; seiá regular e perfeito umdocumento com data falsa ? Será bem li-quid o que por nm titulo que ainda nãoexistia em Junho de 1875 a companhia deva

. pugar juros que correm de 31 de Dezembrode 1874, simplesmente porque ^prouve aalguém anti-datar este titulo ?

. Ve-ie quantas duvidas cercam a validadedo titulo doa ex-empreiteiros; porémdando de mão tudo isto, suppondo bem li-quida e vencida a obrigação o a companhiapara pagar eBtes juros, suppondo emfim ocaso peior para a companhia, a aua preten-dida cessação de pagamentos reduzir-se-

ü ia sempre, como já dissemos,ao não paga-mento de uma única divida, da insignifl-cante quantia de 19 contos de réis, quantiaque a companhia a cada instante poderiapagar com os recursos que desde já lheprovim do'trafego da linha.

Eis pois resumido e reduzido á simples• positiva realidade o conteúdo das allega-eões dos próprios tres credores inimigos dacompanhia, o grande facto, o facto cujaforga cogente, a vista da clara e terminan-fee prçBcripçSo da lei, obriga a consciência

do juiz a matar a companhia Üaçahó éCampos; a única cessação de pagamento 6.o não pagamento *lè uma reclamação con-testada de 19 contos de réis! eüto

"quandoa sua exploração, está em plena, prosperae crescente actividade, quando diariamen ;te ella faz negócios, receitas e pagamentos,,isto ó, quando falta tudo para que se dêmas condicçõea de uma fallencia. :yQ

O próprio juiz parece ter sentido a fra-;queza deBta parte da sua déducção, poisvaleu se também para motivar a sua sen-tença, das considerações aebre o estado ge-ral da companhia, que acha deploraveLdeclarando que a sua renda não basta paTapagar os juros da su* divida.

E* verdade, como acima dwsemos que oscalculoB feitos áo encetar se a emprezaMacahé e Campos deram como resultadopreBumivel uma renda annual liquida, i^toé, deduzidaB as despezas de administração,costeio e conservação da estrada e do paste-rial, de ao menos oito centos contos de réis,a qual capitalisada dá um valor de cercade oito mil contos; a verdade que estescalculoB foram plenamente confirmados no.nno passsdo pelo distineto engenhero vSr. Ewbank Câmara, O qual mandado pelogoverno para examinar a estrada Macahé eCampos, achou que o seu valor capital erade sete mil e oito centos contos, e que i 6*bre este capital ella daria uma renda de121/2 */., isto é, denovecentos a mil contos.

A estrada de ferro com seu material cons-titue o activo da companhia, que se or-ganisou unicamente para este flm, e nelleempregou os capitães dos seus accionistas,com o que obteve por operações de creditoo valor de suas dividas, não é desperdiça-do," não desappareceu por operações decommercio infelizes, existe representadopor um activo e gar&ntiio por elle ; e seo seu passivo de 5;200 contos (incluindotodas as dividas conteBt.das,) Be oppõe umactivo de 7:800 contos, quando este activoexiste sob uma fôrma que tem a estabili-dade e solidez dos bens de raiz, cert_-mente não se pôde dizer que esta emprezaseja insolvavel ou em triste estado. Se deOutro lado ella pôde contar com uma ren-da de 800 a mil contos, porque diz o juizque não pôde pagar nem os juros de suadivida de 5:000 contos ?

O excesso do activo de 8,000 contos so-bre o passivo de 5.000 representa o c.pitaldós accionistas ; este capital existe pois.posto que immobilisado nas obras da es-trada e se reproduzirá pela renda desta; afallencia acarretando uma liquidação ra-pida e forçada, fará vender o material e asobras por* um terço ou um quarto do seuvalore despojará os mesmos accionistas detoda sua propriedade e os credores de boaparte de seus capitães. Orá^ ninguém com-prehenderá que uma tão barbar., e revol-tante violação do sentimento natural dajustiça, uma tão iníqua lesão de tão gravesinteresses, possa ser o resultado legitimoda acção das leis, feitas unicamente paragarantir todos os justos interesses.

0 inter(S:e publico

OfCLÂRAÇOE^Polida da corte

A secretaria da policia da corte contractopara a Casa de Detenção durante o semes-tre.de Julho a Dezembro do corrente anno,os generoB seguintes e objectos:>'Carne secca do Rio Grande.

íoucinho de Minas.: '.*"

Bacalháo.. . w .. .Milho miúdo.Assucar branco Teflnado. V*Ditr; dito grosso.Dito mascavinho.Farinha de Mago.Feijão preto.Manteiga inglez.»Vinagre nacional.Dito de Lisboa, .;Azeite doce.Chá hyson.Dito nacional.Sal.Café em grão.Sabão nacional.Azeite de sebo.Graxa.Lenha.Ghllihhas.Carne verde.Carvão mineral.Os concurrentes deverão apresentar suas

propostas em carta fechada até ao dia 13 docorrente, ás 11 horas da manhã, podendoexaminar as condições nesta repartição;prestando uma fiança de 2:000g000, o quefôr proferido.

Secretaria da policia da corte, 1° de Ju-nho de 1876.— F. J. de Lima.

'í*s®»:'-:''

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Este lindo e pequeno romance vende-senã livraria de Seràpíiün JoBé Alves.

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Não é dificultoso distinguir-se a senhorade delicado e refinado gosto, pela qutdi-dade dos perfumes de-que geralmente usa.Tanto as senhoras da mod* esmo as senhori-as üa America Central e do Sul, dãouma indisputável preferencia á Água deFlorida de Murray e Lanman, em lugar dequalquer um outro perfume para o lenço ;e têm-se aferrado ao mesmo tara mais deTinte annos á esta parte, á custa de inteiroe completo abandono do extracto de Lu-bin, assim como de muitos outros porfu-mes e essências européas, mais ou menos«gradaveis, mas em nenhum caso tão aro-ma.tico8 e de propriedades tão suaves ert-frigerantes. As noss.s próprias beldades.ão hoje as primeiras a justiticar a ajuizadasentença passada pelo publico da Americaco Sul, em favor desta riquíssima es.enci.floral, a qual vegeta e se propaga pelomundo inteiro, altiva e sem rival, adqui-rindo continuariam ente novos triumphos.

Ferreira ViannaA parte não calçada da rua deste nome

serve para deposito de lixo acs visifihosque assim procedendo prejudicam a si mes-mos, porque empestam o próprio ar querespiram.

Mas a negligencia de uns e a falsa econo-mia de outros faz con«entirem que seusfâmulos atirem ahi o lixo das suas casas,sendo ellas e suas famílias expostas aopernicioso effeito desta incúria.

A febre amarella dessppareceria da nossacidade se cada habitante, compenetrado doseu dever e do seu interesse, cuidasse naprópria limpeza e na remoção para longedo lixo, para que ae prestam mediante mo-dica retribuição os carroceiros do lixo.

Mas já que*oa moradoras não querem ounão podem impedir o emporcalhamentodesta rua pedimos á autoridade que im-peça este abuso, prejudicial á ^aude pu-blica. Um Fluminen se.

Ao distineto i_ürpo eleitoralmineiro

Tendo esta provincia de eleger seüB re-presentantes a assemblea geral, 03 abaixoassignados, membros do partido republi-cano. apresentam á considertção de seupartido, como candidato á assemblea ga-ral. o Dr. José da Costa Machado de Souza,distineto advogado e honrado fazendeirodesta provincia. O nome vantajosamenteconhecido doste distineto mineiro, dis-pensa que os abaixo assignados exhibamos serviços e merecimentos do Dr. CostaMachado. Os abaixo assignados invocam bpatriotismo de todos os republicanos mi-neiros, e esperam que, unidos cerramosfileira.

Virtus mitas crescet.S. Vicente Ferrer, 23 de Maio de 1876.

Pacifico José Nogueira..Felisbbrto Luiz Gonçalves.

Bananal =ji_PROVÍNCIA. DE S. PAÜÍ.O

O illustre vigário padre Antônio Guima-rães Barroso ó um sacerdote virtuoso e umbrazileiro cheio de patriotismo e honradez ;não acreditamos nas palavras do Sr coro-nel J. de M. Couto, contra tão honestocaracter.

Um bananalense imparcial.Nitherohy, 2 de Junho de 1876.

Obras da Doca da AlfândegaNo escriptorio das obras da Doca da Alfan-

dega, na Praça de D Pedro II, recebem-sepropostas para o fornecimento do materialseguinte :

Parallelipipedos.L8geões elageotas.Alvenaria.Cimento francez da Boulogne-sur-mer,

sujeito á experiência collocado no depositoespecisl das obra s.

Cal de marisco"Carvão de pedra grosso de New-Castle.

l.a sorte peneirado.Dito de pedra fino, 1 •„ sorte, peneirado

para forja.Ferro patente sortido, chato, redondo,

quadrado e em chapas.Dito fundido, conforme os moldes, exis-

tentes no escriptorio e á medida que sefôr precisando.

Conçoeiras de pinho de Riga, escolhidas.Taboas de dito dita idem.Ditas de dito da Suécia, idem.Folhas de dito dita, de 4, 5 e 6, idem.Taboas de dito, americano, idem.Pranchões de peroba, idem.Couçoeiras de dita, idem.Tobôas ds dita, idem.Ditas largas de Canelia* idem.Ditas estreitas, idem, iderfLIpês, para cabos de ferramenta., idem.Azeite de pebo purificado, dito de peixe,

g?axs do Rio Grande, sabão nacional, ke-rczeue em latas ; cestos do Porto cumpri-do- e redondos para aterro ; pás de ferror. firçadas de n. 4 quadradas e redondas,zareão, alvaiade de zinco e de chumbo, li-xa esmeril e de pspel, trapos para limparmachinas, fio de vela inglez, vassouras depiassava grandes de arco de ferro, breuamericano, tintas preparadas a óleo, esta-nho em verguinhas, pontas de Pariz sorti-das com cabeças, trados de rosca e colher,cobre em folha, zinco em folha, pregoB dezinco, dit. s de bronze, ditos de cobre doce,ditos da ferro de construcçâo, ditos de gà-leota grandes, arrebem de linho, cabos delinho, ditos de cairo, ditos de couro, mia-lhar branco e alcatroado. limas e limatões,estopa de linho e da Bahia, remos de faia,parafusos de ferro e de latao de diversoscomprimentos e grossuras.

TodoB os pesoB e medidas serão pelo sys-tema métrico decimal e nenhum outro se-rá aeceito. ,

O fornecimento será feito por espaço aeseis mezes, do Io de Julho á 31 de Dezena-bro do corrente anno.

OS proponentes deverão mencionar nassuas propostas os preços destes objectos,os quaeB deverão Ber postoB nas obraspelos fornecedoíes.

As propostas serSo dirigidas ao Illm. Sr.engenheiro director das obras ató ao dia10"do Corrente' mèz, ao meio dia, no es-criptoíio da direcção á Prafta de D. Pe-dro II. ,

EBcriptorio da direcção das Obras daDoca da Alfândega do Rio de*Janeiro, oJunho de 1816.-Guilherme d'Alouquerqy,e.

m itíllI

NAVEGAÇÃO A VADB

rui*

LINHA DOO PAQUETE

MA PT) IX WV111 u Ullnliuií

commandante o capitão de fragata J. M. deMello Alvim, sahirá no dia 11 do corrente,ao meio-dia, e'recebe carga pelo TrapicheSilvino até ao dia 9, para

PARANAGUÁ'SANTA CATHARINA

RIO-GRANDEPORTO-AL.BGRE

Monte vicLéoEncommendas e valores até á 1 hora d<

dia 10, no escriptorio, onde se tratam a?passagens. . - _.

As cargas para Corumbá devem hcaiembarcadas no dia 6.

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D. Felicidade Perpetua de Noronha Bar-roB, Miguel Lopes, de Barros e Jos quimLopes de Barros agradecem cordialmenteás pessoas que fizeram o favor de aeompa-nhar á sua ultima morada, o corpo de seuprezado marido e pai Francisco l_o-pes de Barros. e participam-lhes queas missas do sétimo dia serão celebradas,quarta-feira, 7.do corrente, ás 10 horas,na capella do Rio Bonito e na matriz doRio Preto. Áos amigos e parentes que comTparecerem a este acto religioso, protestameterna gratidão.

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Garantida como remédio infalliveçòn-tra a escrofula em todas as suas forrais,chagai- perniciosas e inveteradas, syphilis,tumores, ^erupções cutaneas| rhoumatis-mo chronicoj debilidade geral do Bys-tema e todas tó moléstias que tôm a stt -origem na impureza do sangue e .dosbua*mores. .':"'.•,' -v :'/j

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FEBRES INTERMITTENTES, SEZÕES, FEBRES PERNICIOSAS<3 èofi!as ãs feltres & outras siiolestias que

geralmente são cansadas pelos miasmas33 as iuffeeções que e___.__E.a_j_- dos lugares

^Insa.ubres, impuros e pantauososEste admirável KEMEDIO descoberto e preparado pelo Pr. Ayer,

dos Estados-Unidos, offerece uma cura prompta e segura nos casosde febres intermittentes, sezões e as outras moléstias qu»%o causadas pela infecção miasmatica e pelo ar infectado dos luga-res immundos e insalubres.

Nas sezões, sobre tudo, nâo ha noticia de ter falbado uma vezeequer, dos milhares de casos em que tem sido empregado.

Além das sezões e das febres desta classe, ba uma variedadede moléstias que provém da mesma causa, taes comoS-JB-EttJSBATKSaH© Intermittente ou periódico, KE-

VRALC-1AS, DOIUES DF CABEÇA., USOI-ESTIASDO FÍGADO E BAÇO e outras differentes

enfermidades de typbo intermittente,isto é„ que voltam periodicamente ou

eom Enterrados.O Remedio de Ayer, expulsando do systema o veneno

miasmatico, cura todas ellas com a mesma promptidão e certeza,possuindo ainda a vantagem de não prejudicar a saúde geral, comoacontece com o emprego do sulfato ãe qutna, o qual, também, jamaisobra com s energia e infallibilidade que são característicos do

IBiemedio de Ayer. Ha milhares de pessoas que soffrem do FÍGADO sem terem en-

contrado um remedio adequado. Freqüentemente este mal provémde causas que o Remédio de Ayer combate promptamente,restabelecendo em seguida a saúde com uma rapidez que tem sidobem admirável.

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UUCITRI1 fflfflOSASFALSIFICAÇÕES ÜS8M

DO

YPIRANGÂAttendendo a que o pensamento de levai

a effeito o monumento do Ypiranga á In-dependoncia do Brazil por meio de suba-cripções abertas em todo o Impario estfi_sendo favoravelmente acolhido, e convmdo-curar desde já da obra, aflm de havertempo quer para chegar ao conhecimentodaquelles que a ella se proponham» e querpara poderem proceder ao estudo- do as^sumpto e organizar o plano, a commissaff'abaixo assignada, á quem está affecta es-pecialmente a obra, publica o seguinte:

1/As pessoas píoflssionaes ou nSo.que qui-

serem apresentar o plano da obra o poderáfazer remettendo-o á esta cidade ao b ecre*tario da commiseSo abaixo assignado^ at»31 de Julho do corrente anno. ^

2.»O plano nfio conterá o nome do autor, «

sim uma senha particular desconhecida, «deverá ser acompanhada de carta íechaa»bntendo esse nome, e pela dita senha, %\declaração do plano que lhe pertencer.

3.§

Precedendo parecer de pessoa proflssio-nal, a commissSo procederá a approvaçi»de 5 das propostas, e de entre estas deli-berará a que prefere.

*••Tomada essa deliberação, serSo abertaas

em reunião publica as cartaB referidas n«art. 2* para a verificação dos autores daproposta preferida e das approvBdas.^

5.'Um mez antes de findo o prazo do con«

curso, acommis-ãopublicarápelosjornaea.da corte o premio á propesta preferida, orque deixa de o fazer já por depender darresultado das subscripções.

6*Nâo se eceitSo propostas cujos autores

não sejam brazileiros natos ou naturalisa-dos, visto haver a intenção de serem osmateriaes, operários, e em uma palavra,toda a obra. nacional.

7..Importando e obía sem duvida em mui-

to elevada quantia,'e podendo acontecerqüe nas primeiras subscripções abertas nãose obtenham os fundos precisos ásua com-pleta execuçáo, a commissão, não obstantea encetará levando-a a effeito por partessegundo os fundos que íôr arrecando.

8.'A obra consta: do monumento, vasta

praça onde elle tem de ser levantado, e ruacommunicando-o á cidade.

.: .-. -<í;--9m

O plano do Monumento deverá: "-' í

§ 1* Corresponder por sua elevação, ele-1gancia e explendor S magnitude do as»i-umpto a .ommemôrar.

§ 2* Contar as estatuas de todos aquellesque como chefes tentaram a Independênciado Brazil, embora fossem mal succedidos edelia martyres,e dos que cooperarão, t-irectae effectivamente para a Independênciarealizada.

§ 3.* Se figuras àllegoricas tiverem dffadornar o monumento, não as mesclaráessas personagens históricas, afim de que 'não fiquem confundidas umas com as cr.--trás.

§ 4." Não ser confeccionado de modo aimpossibilitar a construcçâo parcial domonumento na fôrma declarada no art. T.

§ 5.* Designar a matéria de que se com-põe cada uma das secções ou peças do mo-numento.

10

O plano da praça deve expressar :§ L* Sua vastidão, a qual deve ser pro-

porcionada á grandeza da magestosa obra—prima abi á levantar-se, de modo á nãocomprometter sua -perspectiva.

§ 2* As ruas que a ella devem ter, atten-dendo a que a da communicação com a ci-dade ficará no meio da face da praça, cor-respondente á frente principal do Monu-mento com a largura de metro 26,40.

§ 3* No meio da face direita da praça de-verá ficar espaço designado para um tem—

Slo em situação isolada a construir-se n»

ituro.§ 4* O systema de calçamento da praça.§ 5" Desenho da fachada dos prédios qu«

se houver de construir na praça.- •>-:,' \

' .;V:íf-, .; ,; -,: / ¦

O plano da rua deve còiltér desenhos dofacànadas dos prédios particulares que nellase tiverem de construir, com declaração desuas dimensões, Visto a rua ser div: <«aa 9UL5secções.' ia.

Se nenhuma proposta merecer approvft"ção, a commissão contratará a organisa»ção do plano com profissional habilitados

13

Posteriormente a adopção do plano, Berá,posta em concurso a obra si não fôr ellacontractada com autor do mesmo plano.

Exceptuar-se-ha, porem, do concurso atua de que trata o art. Tf.'—visto nãoá expensas dos habitantes do Império-

tf -.-:-"-:;

- • .-.íWi

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Os Droguistas J.F. Henry, Curranfe C,çob o nome de «Holloway ¦& C.,» eassim—umas falsas pílulas, quemuirnem consciência, obtendo-as dós oitos

de Nova Yõrk, manipulam e vendemcom a 8Üpposta, marca dé patênte-r-tos negociantes, sem escrúpuloHroguistás por mui Ínfimos preços,

tratam de vender ao publico, «orno se ^33%^ . -foram as minhas verdadei^ Pílulase Unguento. quando aliás aquellas suas composições, nenhuma efficacia e valor tem

Rogo, pois, muito èncarecidamente a todas as pessoas, residentes no Império doBrazil; a ciijaB mãos eBte meu aviso possa chegar, e principalmente ás:mães de fami-lia e outras senhoras.-que se dignem .prestar-me todo o auxiüp que lhes seia possível,para que façam publica a fraSdô usada em Nova York, P^^^o^^^^famigos, para hãS serem -enganados comprando aquellas composições debaixo d»titulo de « Piiulas e Unguento de HoUoway », que levei* algum rotulo de Nova Yoi-k.

XntPR iÍb efetuar a compra deve examinar-se com muita attençãofo Rotulo ouLetrèS con^ò ?os FreBeoTou caixas, certíücando-se cada pessoa se elles tem .seguiíte dSacão, 533, Oxford Street, London, porque a não^ a, conterem estámmcld?

m^eo ÍH^adS8Püuiís*e Unguento levam o sello do ThesouroTnglez,r-om as nala^s rEolloways Pills- and Ointment», London, nelles gravadas. NoSl^s^S^dSaS%o, 533,:Oxfprd Street, London. local .m que tuuca-m^ffa-Kbáf'Ssòas

que forem'enganadasí pelos;vendedoreê das falsas f»iluláá edo falso Unífuento, que me commoniquem as particularidades, afim de que eu im-mfldiatamente nossa perseguir os falsificadores, retribuindo liberalmente as pessoasruè^STaSbrírèm a falBificaçãon-elo seu trabalho è iflwmmodo. çomprometten-do-me anão divulgar ' ~"

-*'-•- Assignado/os seuB nomes.

Loiídres; 15 da Março de 1876.

gpTiTu-iiiafir.?^;iii^iia;--i^i--.C-Ha.-Vfalsificações

Tiiomas Holloway.

Exigir aassignaturado

Dr Dalabarrefricções sobre as gengivas das- Com o àaxilio d'èste. dentefricio 6ew» conhecido empregado ernsímpleíf

crianças, durante a dentiç.0,a sahi dados denteseffectaMe «em orloei, n«M do»e«. .nota explicativa.máNdaoa:FRANQUEADA.— PARIS, Deposito central, 4, rue Montmartra.No Rio-Janeiro: F.RODDE; VIEIRA LIMA e C , A. SOARES DIAS a C*; BERRIRI; T. DÜPOHCHELLE.

ser

do anníí corratíif»-*»por partes, Q» fónT1»A* 7 de Setembro

dará começo a obraexposta.

S. Paulo 31 de Janeiro de 1876.Conselheiro Joaquim Ignacio Ramalhff

presidente.':Diogo de-Mendonça Pinto, secretario,Dí. Antônio de Aguiar Barros.Dr. Clemente Falcão de Souza Filho.Commendador Francisco Martins „d«

Almeida. .N; B. — Espera-se do patriotismo da»

redacções da imprensa periódica brazileuaá cujo. conhecimento chegar este ajinxtn-cio. a. infwção em 9 eus jornae».

| .!r®I< iM-f-ií ÍI&[''.-! '¥: ?¦¦- "

a;ft!-y.W-i2nlH3IIfli IBlBH!l^¦; Este tiovo aleo BEStuo» e nBtritito eansem-sa * ¦

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pertencente„a-Antônio Augusto Coelho ftSouza. Este escravo tem os sigrhàea séguin-»tes: estatura regular, boa presença, reticrioulo, bem fallante, soffrendo de.dart!ou, empigens nos pés até o alto. .das perlevou camiza branca e calça parda"qu ti'calça e jaqueta de t>anno preto, rImperial Fabrica de cigarros dó S,~JNitherohy. onde se: gratificará aapprehender.

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