vestibular de 26/02/2011 - prova reduzida

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Instruções e Orientações 1. Verifique se este caderno está sem defeito e contém 20 questões objetivas. Caso contrário, peça ao fiscal da sua sala a substituição do material. 2. Cada questão objetiva tem 5 alternativas de resposta, porém apenas uma correta. Essa deve ser assinalada no cartão de respostas. O cartão não pode ser rasurado. 3. Para a prova de redação use como rascunho o espaço disponibilizado no caderno de provas. Passe a redação a limpo, à tinta, na folha de redação. Esta folha não terá substituição. 4. Este caderno de provas pode ser rasurado. 5. Não é permitido o uso de celulares e outros equipamentos eletrônicos. Guarde-os desligados. 6. Assine a ata de presença. 7. Na saída, entregue o cartão de respostas e a folha de redação devidamente assinados. 8. Nenhum candidato poderá retirar-se da sala antes de 1 (uma) hora de realização das provas. Sugerimos que os últimos 30 minutos sejam utilizados para o preenchimento do cartão de respostas. 9. Tempo de duração da prova: 2h. Preenchimento do cartão de respostas 1. Você recebeu o cartão de respostas. Preencha com seus dados nos locais indicados. 2. Números de 01 a 20 referem-se às questões, e as letras A, B, C, D e E às alternativas. 3. Use caneta azul ou preta. 4. Marque o espaço correspondente à resposta certa de cada questão, preenchendo-o completamente. Não faça qualquer marcação fora da alternativa correspondente à sua resposta. PROVA: 26 de FEVEREIRO Preenchimento Correto Incorreto

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Page 1: Vestibular de 26/02/2011 - Prova reduzida

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Instruções e Orientações 1. Verifique se este caderno está sem defeito e contém 20 questões objetivas. Caso contrário, peça ao

fiscal da sua sala a substituição do material. 2. Cada questão objetiva tem 5 alternativas de resposta, porém apenas uma correta. Essa deve ser

assinalada no cartão de respostas. O cartão não pode ser rasurado. 3. Para a prova de redação use como rascunho o espaço disponibilizado no caderno de provas. Passe a

redação a limpo, à tinta, na folha de redação. Esta folha não terá substituição. 4. Este caderno de provas pode ser rasurado. 5. Não é permitido o uso de celulares e outros equipamentos eletrônicos. Guarde-os desligados. 6. Assine a ata de presença. 7. Na saída, entregue o cartão de respostas e a folha de redação devidamente assinados. 8. Nenhum candidato poderá retirar-se da sala antes de 1 (uma) hora de realização das provas. Sugerimos

que os últimos 30 minutos sejam utilizados para o preenchimento do cartão de respostas. 9. Tempo de duração da prova: 2h.

Preenchimento do cartão de respostas 1. Você recebeu o cartão de respostas. Preencha com seus dados nos locais

indicados. 2. Números de 01 a 20 referem-se às questões, e as letras A, B, C, D e E às

alternativas. 3. Use caneta azul ou preta. 4. Marque o espaço correspondente à resposta certa de cada questão, preenchendo-o

completamente. Não faça qualquer marcação fora da alternativa correspondente à sua resposta.

PROVA: 26 de FEVEREIRO

Preenchimento

Correto

Incorreto

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PRIMEIRA PARTE LÍNGUA PORTUGUESA Instrução: As questões 1 a 7 estão baseadas no texto Uma vela para Dario, do escritor Dalton Trevisan.

Uma Vela para Dario 1 2 3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.

Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.

Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.

Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.

A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede – não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.

Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.

Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.

Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados – com vários objetos – de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade; sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.

Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.

O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo – os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio – quando vivo – só podia destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.

A última boca repetiu “Ele morreu, ele morreu.” A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.

Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os cotovelos.

Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.

Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.

[TREVISAN, Dalton. Vinte Contos Menores. Rio de Janeiro : Record, 1979. p. 20.]

1 Com base na leitura do conto Uma vela para Dario, de Dalton Trevisan, leia as proposições a seguir e assinale a

alternativa verdadeira.

I – Com certeza Dario nunca teve amigos verdadeiros. II – Subentende-se que as tragédias individuais podem exercer fascínio sobre várias pessoas. III – O conto mostra que Dario morreu unicamente por falta de socorro e de solidariedade. IV – De acordo com a narrativa, vários objetos pessoais de Dario foram roubados. (A) I e III estão corretas. (B) II, III e IV estão corretas. (C) I, II e IV estão corretas. (D) III e IV estão corretas. (E) II e IV estão corretas.

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2 Quais das alternativas abaixo contêm informações que podem ser encontradas no texto de Dalton Trevisan? I – Dario provinha de uma cidade diferente daquela onde veio a falecer. II – Dario não foi tratado com dignidade enquanto morria. III – Dario foi roubado. IV – O menino que levou a vela foi o único a prestar uma ajuda significativa a Dario. (A) I, II e III estão corretas. (B) II e III estão corretas. (C) II e IV estão corretas. (D) III e IV estão corretas. (E) Somente a IV está correta.

3 Leia as afirmações a seguir e assinale a alternativa verdadeira quanto ao uso do acento indicativo de crase no

trecho “Dario conduzido de volta e recostado à parede [...]” (linha 15). (A) Justifica-se o acento por ser opcional no caso em pauta. (B) Justifica-se o acento porque todas as palavras femininas precedidas de artigo levam crase. (C) Justifica-se a crase por tratar-se de uma locução adverbial sucedida por palavra feminina. (D) Justifica-se a crase pela regência do verbo “recostar”, de um lado, e pelo fato de “a parede” ser uma

expressão feminina acompanhada de artigo definido, de outro lado. (E) Justifica-se a crase por tratar-se de uma locução adverbial precedida por palavra feminina.

4 Considere o trecho A última boca repetiu “Ele morreu, ele morreu” (linha 30) e assinale a alternativa correta.

(A) “A última boca” significa que todos os demais haviam menosprezado a condição frágil em que se

encontrava Dario. (B) “A última boca” é a única metáfora de todo o texto. (C) “A última boca” pode ser considerada uma metonímia significando “a última pessoa”. (D) “Ele morreu, ele morreu” está entre aspas por tratar-se de discurso indireto. (E) “A última boca repetiu” caracteriza discurso direto.

5 Levando em conta o texto, qual o sinônimo mais apropriado para o verbo “acudir”, conforme utilizado na

expressão “acudiram à janela” (linha 10)? (A) dirigir-se. (B) auxiliar. (C) ajudar. (D) responder. (E) espiar.

6 Qual das palavras abaixo NÃO se constitui por derivação sufixal?

(A) passantes (linha 4). (B) sabendo (linha 22). (C) correria (linha 24). (D) nascença (linha 22). (E) colarinho (linha 7).

7 Assinale a alternativa que justifica o emprego das vírgulas no seguinte trecho: “Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a

gravata e a cinta.” (linha 7) (A) As vírgulas separam termos justapostos. (B) As vírgulas separam apostos. (C) As vírgulas mostram termos explicativos. (D) As vírgulas sinalizam adjuntos adverbiais deslocados. (E) As vírgulas isolam os objetos indiretos.

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8 Assinale a alternativa correta quanto ao emprego da palavra “que”. (A) Em “que se afastassem” (linha 7), o “que” é um pronome indefinido. (B) Em “que voltava a cair” (linha 40), o “que” é um pronome relativo. (C) Em “assim que dobrou a esquina” (linha 1), o “que” é uma preposição. (D) Em “cada pessoa que chegava” (linha 9), o “que” é uma conjunção coordenativa aditiva. (E) Em “gritou que ele” (linha 13), o “que” é um pronome indefinido.

Instrução: As questões de número 9, 10 e 11 estão baseadas nos quadrinhos abaixo, disponíveis no seguinte

endereço eletrônico: http://www.monica.com.br/cookpage/cookpage.cgi?!pag=comics/tirinhas/tira255

9 O humor da tirinha acima é construído a partir de uma surpresa que se revela no último quadrinho. Qual das alternativas abaixo explica corretamente esse sentido?

(A) Cascão demonstra, já no primeiro quadrinho, saber que Cebolinha planejou uma artimanha para

conseguir ajuda dos demais. (B) Ao comentar a atitude de Cebolinha, Cascão demonstra um sentimento de inveja, o que contradiz a

postura dos demais personagens. (C) Ao comentar o comportamento de Cebolinha, já no primeiro quadrinho, Cascão pretende enaltecer o

caráter de seu amigo, a fim de tirar proveito da situação em outras ocasiões. (D) O comentário de Cascão, já no primeiro quadrinho, é irônico. (E) Ao comentar a atitude de Cebolinha, Cascão cria uma expectativa quanto à generosidade do amigo,

que é quebrada no último quadro.

10 No primeiro quadrinho, a palavra “Puxa” contribui para o efeito de sentido de toda a tirinha. Assinale a

alternativa que explica a função gramatical dessa palavra. (A) Trata-se de aposto, porque “Puxa” está separado por vírgula. (B) Trata-se de uma gíria que introduz apenas situações de alegria. (C) Trata-se de uma interjeição que exprime surpresa. (D) Trata-se de um vocativo. (E) Trata-se de uma onomatopeia.

11 Assinale a alternativa que apresenta a classe gramatical das palavras “nunca” (1) e “tanta” (2), respectivamente.

(A) adjetivo (1); advérbio (2). (B) pronome indefinido (1); adjetivo (1). (C) adjetivo (1); adjetivo (2). (D) advérbio (1); adjetivo (2). (E) adjetivo (1); pronome indefinido (2).

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Instrução: As questões 12 a 20 são baseadas no fragmento do texto Humanizar pelo esporte:

Humanizar pelo esporte 1 2 3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23

No quadro dos altos e baixos de nossa sociedade, diversos fatores interferem, pressionam e geram expectativas e tensões na vida social. Como é sabido, vivemos hoje em tempos de mudanças. Um tempo definido pela busca e experimentação de atividades novas que se expressam em diferentes domínios de nossa vida e que geram um nível alto de possibilidades de ações e sensações. Vivemos num período em que a sociedade mundial caracteriza-se pelo pluralismo de ideias, pela complexidade das práticas e dos saberes.

Mas o que vem a ser complexidade ou pensamento complexo? O pensamento complexo configura-se numa visão de mundo que aceita e procura compreender as mudanças constantes do real e não pretende negar a multiplicidade, a aleatoriedade e a incerteza dos fenômenos, mas sim, conviver com elas. Esse pensamento procura explicar os fenômenos considerando o seu contexto, a sua totalidade e a sua interatividade, sendo utilizado por teóricos de diferentes áreas do conhecimento que buscam dar conta de uma complexidade teórico-científica sempre crescente.

Num mundo que se caracteriza, cada vez mais, pela complexidade, podemos nos questionar sobre o tipo de educação e de esporte que deverá permear nossa sociedade de valores tão mutáveis. Com efeito, a educação física não deve se preocupar apenas em ensinar as técnicas corretas do esporte, mas deve ser uma área que torne seus alunos sujeitos autônomos e emancipados nas questões corporais e nos valores sociais. Pensamos que o professor, no trato com o esporte, deve desenvolver uma abordagem mais complexa, que se preocupe com a formação da criança, oportunizando novas experiências, criando condições para que o esporte se assuma como um valor de referência na saúde e no bem-estar de muitas crianças e jovens.

[...] Em suma, não podemos deixar de afirmar que a finalidade do esporte é a de “irritar” (no sentido de

provocar uma mudança), de corroborar, de fazer o ser humano uma pessoa única, inseparável. Em outros termos, a missão do esporte em nossa opinião é fazer perceber o homem enquanto sujeito e não como um simples objeto; é fazê-lo dar-se conta de sua totalidade e de sua complexidade.

[FLORENTINO, José A. Humanizar pelo esporte. Zero Hora, Porto Alegre, 03/11/07.] (1)

12 Considerando o texto Humanizar pelo esporte, assinale a alternativa correta.

I – Atualmente, a sociedade mundial caracteriza-se pelo pluralismo de ideias. II – Segundo o autor do texto Humanizar pelo esporte, o pensamento complexo constitui-se em uma visão

de mundo de não aceitação das mudanças do real. III – O pensamento complexo, de acordo com José Florentino, procura explicar os fenômenos

considerando o seu contexto. IV – Para Florentino, o esporte e sua prática estão diretamente relacionados à necessidade de humanização

do próprio homem.

Estão corretas:

(A) I e II. (B) I e III. (C) I, III e IV. (D) Somente a II. (E) I, II, III e IV.

13 Assinale a alternativa correta sobre o período destacado das linhas 01 e 02: “No quadro dos altos e baixos de

nossa sociedade, diversos fatores interferem, pressionam e geram expectativas e tensões na vida social.” (A) ‘No quadro dos altos e baixos de nossa sociedade’ constitui-se o sujeito da primeira oração. (B) O verbo ‘gerar’ é intransitivo. (C) A expressão ‘na vida social’ consiste no complemento nominal de ‘tensões’. (D) A expressão ‘diversos fatores’ é o sujeito somente do verbo ‘interferir’. (E) O sintagma ‘expectativas e tensões´ pode ser classificado como objeto direto.

1 Professor de Educação Física e Mestre em Ciências Sociais.

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14 Qual das alternativas abaixo contém o termo que substitui, sem perda de sentido, o vocábulo ‘corroborar’ (linha 21), no texto Humanizar pelo esporte?

(A) referir. (B) retificar. (C) retroceder. (D) reforçar. (E) reprimir.

15 Assinale a única alternativa que contém pelo menos um fonema fricativo.

(A) definido (linha 2). (B) alto (linha 4). (C) mundo (linha 7). (D) como (linha 17). (E) da (linha 16).

16 Assinale a alternativa cuja separação das sílabas está correta.

(A) po-ssi-bi-li-da-des (linha 4). (B) cres-cen-te (linha 11). (C) ca-ra-cte-ri-za (linha 12). (D) saú-de (linha 18). (E) con-he-ci-men-to (linha 10).

17 Assinale a única alternativa que apresenta um verbo transitivo indireto conforme o seu respectivo emprego no

texto. (A) geram (linha 1). (B) permear (linha 13). (C) conviver (linha 8). (D) desenvolver (linha 16). (E) Pensamos (linha 15).

18 Marque a alternativa que apresenta corretamente a mesma sentença das linhas 8 e 9 do texto acima, transformada

para a voz passiva. “Esse pensamento procura explicar os fenômenos [...]”. (A) Os fenômenos procuram explicar esse pensamento. (B) Os fenômenos procuravam explicar o pensamento. (C) O pensamento procura explicar os fenômenos. (D) Os fenômenos procuravam ser explicados desse pensamento. (E) Os fenômenos procuram ser explicados por esse pensamento.

19 Assinale a paráfrase mais adequada ao seguinte fragmento: “Num mundo que se caracteriza, cada vez mais, pela

complexidade, podemos nos questionar sobre o tipo de educação e de esporte que deverá permear nossa sociedade de valores tão mutáveis.” (linhas 12-13)

(A) No futuro, qual será o modelo de educação para a nossa sociedade se basear? (B) Num mundo que se caracteriza, precariamente, pela complexidade, podemos nos questionar sobre que

tipo de educação e de esporte deverá circundar nossa sociedade. (C) Cada vez mais, pela complexidade, podemos perceber o tipo de educação que deverá permear nossa

sociedade de valores tão mutáveis. (D) Neste mundo complexo, podemos nos perguntar em que modelo de educação e de esporte nossa

volúvel sociedade deverá se basear. (E) Podemos inferir que o modelo de educação e de esporte no Brasil é sensacional.

Page 7: Vestibular de 26/02/2011 - Prova reduzida

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20 Leia as proposições abaixo e marque a alternativa correta a respeito do seguinte trecho extraído do texto Humanizar pelo esporte: “Em outros termos, a missão do esporte em nossa opinião é fazer perceber o homem enquanto sujeito e não como um simples objeto; é fazê-lo dar-se conta de sua totalidade e de sua complexidade.” (linhas 21-23)

I – ‘Em outros termos’ poderia ser substituído por ‘assim mesmo’. II – A expressão ‘enquanto’ possui o valor de ‘como’ nesse contexto. III – A expressão ‘lo’ de ‘fazê-lo’ é o objeto direto do verbo que acompanha. IV – A expressão ‘sua’, utilizada duas vezes, refere-se a ‘homem’ em ambos os casos.

Estão corretas: (A) I e I.I (B) II, III e IV. (C) I e IV. (D) Somente a III. (E) I, II, III e IV.

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SEGUNDA PARTE RASCUNHO DA REDAÇÃO

A humanização pelo esporte Um dos objetivos do esporte, dentre tantos, consiste em desenvolver o ser humano como um sujeito pleno. Redija um texto argumentativo/dissertativo, em torno de cinco parágrafos, posicionando-se quanto ao tema

proposto.

CRITÉRIOS PARA A AVALIAÇÃO DA REDAÇÃO A redação deste Concurso Seletivo será corrigida com base nos critérios abaixo, considerando que os valores compreendem de zero a cem.

CÓDIGO ASPECTO VALOR TOTAL

01 Pertinência ao tema e qualidade da argumentação: o candidato deve basear o tema da redação na proposta, evitando copiar partes do texto motivador, a fim de garantir o ineditismo e a qualidade argumentativa do texto. 2.0

02 Coesão e coerência: o candidato deve empregar, adequadamente, os mecanismos coesivos e os fatores de coerência. 2.0

03 Aspectos gramaticais: é exigido do candidato o adequado emprego da acentuação, ortografia, pontuação, construção morfossintática de frases, orações e períodos. 2.0

04 Estrutura textual: a redação deve conter introdução, desenvolvimento e conclusão, respeitando as principais características de um texto dissertativo bem como o número mínimo de linhas e parágrafos sugerido na proposta. 2.0

05 Adequação à norma-padrão: o candidato deve respeitar a norma-padrão da língua portuguesa. 2.0