vesomni =omnic

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APROVADO EM 15-07-2014 INFARMED 1.NOME DO MEDICAMENTO Vesomni 6 mg + 0,4 mg comprimidos de libertação modificada 2.COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada comprimido contém uma camada de 6 mg de succinato de solifenacina, equivalente a 4,5 mg de solifenacina e uma camada de 0,4 mg de cloridrato de tansulosina, equivalente a 0,37 mg de tansulosina. Lista completa de excipientes, ver secção 6.1. 3.FORMA FARMACÊUTICA Comprimido de libertação modificada. Os comprimidos têm aproximadamente 9 mm de diâmetro, são redondos, revestidos por película vermelha e gravados com “6/0.4”. 4.INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento dos sintomas de armazenamento moderados a graves (urgência, aumento da frequência urinária) e de esvaziamento associados à hiperplasia benigna da próstata (HBP) em homens que não respondem adequadamente ao tratamento em monoterapia. 4.2 Posologia e modo de administração Posologia Homens adultos, incluindo idosos Um comprimido diário de Vesomni (6 mg + 0,4 mg) por via oral com ou sem alimentos. A dose máxima diária é de um comprimido de Vesomni (6 mg + 0,4 mg). O comprimido deve ser deglutido inteiro, intacto, sem ser trincado ou mastigado. Não esmagar o comprimido. Doentes com compromisso renal Não foi estudado o efeito do compromisso renal na farmacocinética do Vesomni. Contudo, o efeito sobre a farmacocinética das substâncias ativas individuais é bem conhecido (ver secção 5.2). O Vesomni pode ser usado em doentes com compromisso renal ligeiro a moderado (depuração de creatinina > 30 ml/min). Os doentes com compromisso renal grave (depuração de creatinina 30 ml/min) devem ser tratados com precaução e a dose máxima diária nestes doentes é de um comprimido de Vesomni (6 mg + 0,4 mg) (ver secção 4.4).

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  • APROVADO EM 15-07-2014 INFARMED

    1.NOME DO MEDICAMENTO

    Vesomni 6 mg + 0,4 mg comprimidos de libertao modificada

    2.COMPOSIO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

    Cada comprimido contm uma camada de 6 mg de succinato de solifenacina, equivalente a 4,5 mg de solifenacina e uma camada de 0,4 mg de cloridrato de tansulosina, equivalente a 0,37 mg de tansulosina. Lista completa de excipientes, ver seco 6.1.

    3.FORMA FARMACUTICA

    Comprimido de libertao modificada.

    Os comprimidos tm aproximadamente 9 mm de dimetro, so redondos, revestidos por pelcula vermelha e gravados com 6/0.4.

    4.INFORMAES CLNICAS

    4.1 Indicaes teraputicas

    Tratamento dos sintomas de armazenamento moderados a graves (urgncia, aumento da frequncia urinria) e de esvaziamento associados hiperplasia benigna da prstata (HBP) em homens que no respondem adequadamente ao tratamento em monoterapia.

    4.2 Posologia e modo de administrao

    Posologia

    Homens adultos, incluindo idosos Um comprimido dirio de Vesomni (6 mg + 0,4 mg) por via oral com ou sem alimentos. A dose mxima diria de um comprimido de Vesomni (6 mg + 0,4 mg). O comprimido deve ser deglutido inteiro, intacto, sem ser trincado ou mastigado. No esmagar o comprimido. Doentes com compromisso renal No foi estudado o efeito do compromisso renal na farmacocintica do Vesomni. Contudo, o efeito sobre a farmacocintica das substncias ativas individuais bem conhecido (ver seco 5.2). O Vesomni pode ser usado em doentes com compromisso renal ligeiro a moderado (depurao de creatinina > 30 ml/min). Os doentes com compromisso renal grave (depurao de creatinina 30 ml/min) devem ser tratados com precauo e a dose mxima diria nestes doentes de um comprimido de Vesomni (6 mg + 0,4 mg) (ver seco 4.4).

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    Doentes com compromisso heptico No foi estudado o efeito do compromisso heptico na farmacocintica do Vesomni. Contudo, o efeito sobre a farmacocintica de substncias ativas individuais bem conhecido (ver seco 5.2). O Vesomni pode ser usado em doentes com compromisso heptico ligeiro (Classificao Child-Pugh 7). Os doentes com compromisso heptico moderado (Classificao Child-Pugh 7-9) devem ser tratados com precauo e a dose mxima diria nestes doentes de um comprimido de Vesomni (6 mg + 0,4 mg). O uso de Vesomni est contraindicado em doentes com compromisso heptico grave (Pontuao Child-Pugh> 9) (ver seco 4.3).

    Inibidores moderados e potentes do citocromo P450 3A4 A dose mxima diria de Vesomni deve ser limitada a um comprimido (6 mg + 0,4 mg). O Vesomni deve ser usado com precauo em doentes a fazer tratamento em simultneo com inibidores moderados ou potentes do CYP3A4, ex. verapamil, cetoconazol, ritonavir, nelfinavir, itraconazol (ver seco 4.5).

    Populao peditrica No existe indicao relevante para a utilizao do Vesomni em crianas e adolescentes.

    4.3 Contraindicaes

    -Doente hipersensveis (s) substncias ativa(s) ou a qualquer um dos excipientes mencionados na seco 6.1. -Doentes sujeitos a hemodilise (ver seco 5.2), -Doentes com compromisso heptico grave (ver seco 5.2), -Doentes com compromisso renal grave e que esto em tratamento com um inibidor potente do citocromo P450 (CYP) 3A4, ex.: cetoconazol (ver seco 4.5), -Doentes com compromisso heptico moderado e que esto a fazer teraputica com um inibidor forte do CYP3A4, ex.: cetoconazol (ver seco 4.5), -Doentes com perturbaes gastrointestinais graves (incluindo megaclon txico), miastenia grave ou glaucoma de ngulo fechado e doentes em risco de terem estas situaes, -Doentes com histria de hipotenso ortosttica.

    4.4 Advertncias e precaues especiais de utilizao

    O Vesomni deve ser usado com precauo em doentes com: -compromisso renal grave, -risco de reteno urinria, -doenas gastrointestinais obstrutivas, -risco de motilidade gastrointestinal diminuda, -hrnia do hiato / refluxo gastro-esofgico e/ou que estejam a fazer concomitantemente frmacos que possam causar ou exacerbar esofagite (tais como os bifosfonatos), -neuropatia autonmica.

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    O doente deve ser avaliado no sentido de excluir a existncia de outras perturbaes que possam originar sintomas semelhantes aos da hiperplasia benigna prosttica. Devem ser avaliadas outras causas possveis de mico frequente (insuficincia cardaca ou doena renal) antes de se iniciar o Vesomni. Se existir infeo do trato urinrio inferior, deve iniciar-se a teraputica antibacteriana apropriada. Foram observados prolongamento do intervalo QT e Torsades de Pointes em doentes com fatores de risco, tais como sndroma do prolongamento do intervalo QT e hipocaliemia, tratados com succinato de solifenacina.

    Foi notificado angioedema com obstruo das vias respiratrias em alguns doentes que tomam succinato de solifenacina e tansulosina. Se ocorrer angioedema, o tratamento com Vesomni deve ser interrompido e no deve ser reiniciado. Nestes casos, deve iniciar-se teraputica e/ou medidas apropriadas.

    Foram notificadas reaes anafilticas em alguns doentes tratados com succinato de solifenacina. Deve interromper-se o tratamento com Vesomni em doentes que desenvolvam reao anafiltica e deve iniciar-se uma teraputica e/ou medidas apropriadas.

    Tal como com outros antagonistas dos recetores alfa1-adrenrgicos, pode ocorrer, uma diminuio da presso sangunea em casos individuais durante o tratamento com tansulosina, e como resultado, raramente, pode ocorrer sncope. Os doentes que iniciam tratamento com Vesomni, devem ser informados que, aos primeiros sinais de hipotenso ortosttica (tonturas, sensao de fraqueza), devero sentar-se ou deitar-se at que os sintomas desapaream.

    Foi observado a sndrome de ris hipotnica intra-operatria (IFIS: Intraoperative Floppy Iris Syndrome, uma variante da sndrome da pupila pequena) durante a cirurgia s cataratas e do glaucoma em alguns doentes a tomar ou previamente tratados com cloridrato de tansulosina. A IFIS pode aumentar o risco de complicaes oculares durante ou aps a cirurgia. Assim, no recomendado o incio da teraputica com Vesomni em doentes com cirurgia programada s cataratas ou ao glaucoma. Pontualmente, considerou-se apropriado descontinuar o tratamento com Vesomni 1-2 semanas antes da cirurgia s cataratas ou glaucoma, mas no est confirmado o benefcio desta descontinuao do tratamento. Durante a avaliao pr-operatria, as equipas de cirurgia e oftalmologia devem avaliar se os doentes programados para cirurgia s cataratas ou glaucoma esto ou estiveram a ser tratados com Vesomni, no sentido de assegurar as medidas apropriadas caso ocorra IFIS durante a cirurgia.

    Recomenda-se precauo quando se usa o Vesomni em combinao com inibidores moderados e potentes do CYP3A4 (ver seco 4.5) e Vesomni no deve ser usado em combinao com inibidores potentes do CYP3A4, ex. cetoconazol, em doentes com fentipo metabolizador fraco do CYP2D6 ou que estejam a usar inibidores potentes do CYP2D6, ex. paroxetina.

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    4.5 Interaes medicamentosas e outras formas de interao A medicao concomitante com outros medicamentos que possuam propriedades anticolinrgicas pode resultar em efeitos teraputicos mais pronunciados e efeitos indesejveis. Deve ser concedido um intervalo de aproximadamente uma semana aps a interrupo do tratamento com Vesomni antes de se comear outra teraputica anticolinrgica. O efeito teraputico da solifenacina pode ser reduzido pela administrao concomitante de agonistas dos recetores colinrgicos.

    Interaes com inibidores do CYP3A4 e CYP2D6

    A administrao concomitante da solifenacina com cetoconazol (um inibidor potente do CYP3A4) (200 mg/dia) resultou num aumento de 1,4 e 2,0 vezes na Cmax e rea sob a curva (AUC) da solifenacina, enquanto que numa dose de 400 mg/dia de cetoconazol resultou em aumentos de 1,5 e 2,8 vezes na Cmax e AUC da solifenacina.

    A administrao concomitante de tansulosina e cetoconazol numa dose de 400 mg/dia resultou em aumentos de 2,2 e 2,8 vezes na Cmax e na AUC da tansulosina, respetivamente.

    A administrao concomitante de inibidores potentes do CYP3A4, tais como cetoconazol, ritonavir, nelfinavir e itraconazol, pode levar a um aumento da exposio tanto solifenacina como tansulosina. Vesomni deve ser usado com precauo quando prescrito em combinao com inibidores potentes do CYP3A4. Vesomni no deve ser administrado em conjunto com inibidores potentes do CYP3A4 em doentes com fentipo metabolizador fraco do CYP2D6 ou que j estejam a ser medicados com inibidores potentes do CYP2D6.

    A administrao concomitante de Vesomni com verapamil (um inibidor moderado do CYP3A4) resultou num aumento aproximado de 2,2 vezes na Cmax e na AUC da tansulosina e num aumento aproximado de 1,6 vezes na Cmax e na AUC da solifenacina. Vesomni deve ser usado com precauo quando prescrito em combinao com inibidores moderados do CYP3A4.

    A administrao concomitante de tansulosina com o inibidor fraco do CYP3A4, cimetidina (400 mg a cada 6 horas), resultou num aumento de 1,44 vezes na AUC da tansulosina, enquanto a Cmax no se alterou de forma significativa. Pode usar-se Vesomni com inibidores fracos do CYP3A4.

    A administrao concomitante de tansulosina com o inibidor potente do CYP2D6 paroxetina (20 mg/dia) resultou num aumento na Cmax e na AUC da tansulosina de 1,3 e 1,6 vezes, respetivamente. Vesomni pode ser usado com inibidores do CYP2D6.

    No foi estudado o efeito da induo enzimtica sobre a farmacocintica da solifenacina e da tansulosina. Como a solifenacina e a tansulosina so metabolizadas pelo CYP3A4,

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    possvel a ocorrncia de interaes com indutores do CYP3A4 (ex. rifampicina) que podem diminuir a concentrao plasmtica da solifenacina e da tansulosina.

    Outras Interaes

    As seguintes afirmaes refletem a informao disponvel para cada uma das substncias ativas.

    Solifenacina A solifenacina pode reduzir o efeito dos medicamentos que estimulam a motilidade gastrointestinal, como a metoclopramida e a cisaprida. Estudos in vitro com a solifenacina demonstraram que, em concentraes teraputicas, a solifenacina no inibe os CYP1A1/2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Assim, improvvel a ocorrncia de interaes da solifenacina com frmacos metabolizados por estas enzimas CYP. A administrao da solifenacina no alterou a farmacocintica da R-varfarina ou da S-varfarina ou o seu efeito sobre o tempo de protrombina. A administrao de solifenacina no mostrou qualquer efeito sobre a farmacocintica da digoxina.

    Tansulosina A coadministrao com outros antagonistas dos recetores alfa1-adrenrgicos pode originar efeitos hipotensores. In vitro, a frao livre da tansulosina no plasma humano no foi alterada pelo diazepam, propranolol, triclormetiazida, clormadinona, amitriptilina, diclofenac, glibenclamida, sinvastatina ou varfarina. Por sua vez, a tansulosina no altera as fraes livres do diazepam, propranolol, triclormetiazida ou clormadinona. Contudo, o diclofenac e a varfarina podem aumentar a taxa de eliminao da tansulosina. A coadministrao com furosemida resulta numa diminuio dos nveis plasmticos de tansulosina, mas como os nveis plasmticos se mantm dentro do intervalo normal, o uso concomitante aceitvel. -Estudos in vitro com a tansulosina demonstraram que, em concentraes teraputicas, a tansulosina no inibe CYP1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4. Assim, improvvel a ocorrncia de interaes da tansulosina com frmacos metabolizados por estas enzimas CYP. No foram observadas interaes quando se administrou a tansulosina concomitantemente com atenolol, enalapril, ou teofilina.

    4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento

    Fertilidade O efeito do Vesomni sobre a fertilidade no foi estabelecido. Estudos em animais com solifenacina ou tansulosina no indicam efeitos nocivos na fertilidade ou desenvolvimento embrionrio precoce (ver seco 5.3).

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    Nos ensaios clnicos de curto e longo prazo com tansulosina, foram observadas perturbaes da ejaculao. Eventos tais como, perturbao da ejaculao, ejaculao retrgrada e falncia ejaculatria foram notificados aps a aprovao da tansulosina

    Gravidez e amamentao Vesomni no est indicado em mulheres.

    4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar mquinas

    No foram estudados os efeitos do Vesomni sobre a capacidade de conduzir ou utilizar mquinas. Contudo, os doentes devem ser informados para o facto de poderem ocorrer tonturas, viso turva, fadiga e, mais raramente, sonolncia, que podem ter um impacto negativo na capacidade de conduzir ou utilizar mquinas (ver seco 4.8).

    4.8 Efeitos indesejveis

    Resumo do perfil de segurana Vesomni pode causar efeitos anticolinrgicos indesejveis, geralmente, de gravidade ligeira a moderada. Durante os ensaios clnicos realizados no desenvolvimento do Vesomni, as reaes adversas notificadas com maior frequncia foram boca seca (9,5%), obstipao (3,2%) e dispepsia (incluindo dor abdominal; 2,4%). Outras reaes adversas comuns so tonturas (incluindo vertigens; 1,4%), viso turva (1,2%), fadiga (1,2%) e perturbao da ejaculao (incluindo ejaculao retrgrada; 1,5%). A reao adversa mais grave observada durante o tratamento com Vesomni em ensaios clnicos, foi a reteno urinria aguda (0,3%, pouco frequente). Lista tabelada de reaes adversas Na tabela abaixo a coluna de frequncia do Vesomni reflete as reaes adversas observadas durante os ensaios clnicos em dupla ocultao realizados para o desenvolvimento do Vesomni (tendo por base os relatrios dos efeitos adversos relacionados com o tratamento, relatados pelo menos por dois doentes e que ocorreram numa frequncia superior ao placebo nos ensaios em dupla ocultao). As colunas frequncia da solifenacina e frequncia da tansulosina refletem as reaes adversas anteriormente registadas com os componentes individuais (tal como referidas nos Resumos das Caractersticas do Medicamento (RCMs) da solifenacina 5 e 10 mg e da tansulosina 0,4 mg, respetivamente) e que tambm podem ocorrer durante o tratamento com Vesomni (algumas destas reaes podem no ter sido observadas durante o programa de desenvolvimento clnico do Vesomni). As categorias de frequncia esto definidas da seguinte forma: muito frequentes ( 1/10); frequentes ( 1/100,

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    Frequncia de RAM observadas com as substncias individuais

    Classes de Sistemas de rgos Frequncia de RAM observadas durante o desenvolvimento do Vesomni

    Solifenacina 5 mg e 10 mg#

    Tansulosina 0.4 mg#

    Infees e infestaes Infeo das vias urinrias Pouco frequente Cistite Pouco frequente Doenas do sistema imunitrio Reao anafiltica Desconhecido* Doenas do metabolismo e da nutrio

    Diminuio do apetite Desconhecido * Hipercaliemia Desconhecido * Perturbaes do foro psiquitrico Alucinaes Muito raro* Estado confusional Muito raro* Delirium Desconhecido * Doenas do sistema nervoso Tonturas Frequente Raro* Frequente Sonolncia Pouco frequente Disgeusia Pouco frequente Cefaleias Raro* Pouco frequente Sncope Raro Afees oculares Viso turva Frequente Frequente Desconhecido * Sndrome de ris hipotnica intra-operatria (IFIS)

    Desconhecido*

    Olhos secos Pouco frequente Glaucoma Desconhecido* Alteraes da viso visual Desconhecido* Doenas cardacas Palpitaes Desconhecido* Pouco frequente Torsade de Pointes Desconhecido* Prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma

    Desconhecido*

    Fibrilhao auricular Desconhecido* Desconhecido* Arritmia Desconhecido* Taquicardia Desconhecido* Desconhecido*

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    Vasculopatias Hipotenso ortosttica Pouco

    frequente Doenas respiratrias, torcicas e do mediastino Rinite Pouco frequente Secura nasal Pouco frequente Dispneia Desconhecido* Disfonia Desconhecido* Epistaxis Desconhecido* Doenas gastrointestinais Boca seca Frequente Muito frequente Dispepsia Frequente Frequente Obstipao Frequente Frequente Pouco frequente Nuseas Frequente Pouco frequente Dor abdominal Frequente Doena do refluxo gastro-esofgico Pouco frequente

    Diarreia Pouco frequente Garganta seca Pouco frequente Vmitos Raro* Pouco frequente Obstruo do clon Raro Reteno fecal Raro leo Desconhecido* Mal-estar abdominal Desconhecido* Afees hepatobiliares Doenas do fgado Desconhecido* Funo heptica anormal Desconhecido* Afees dos tecidos cutneos e subcutneos Prurido Pouco frequente Raro* Pouco frequente Xerose cutnea Pouco frequente Rash Raro* Pouco frequente Urticria Muito raro* Pouco frequente Angioedema Muito raro* Raro Sndrome de Stevens-Johnson Muito raro Eritema multiforme Muito raro* Desconhecido* Dermatite exfoliativa Desconhecido* Desconhecido* Afees msculo-esquelticas e dos tecidos conjuntivos Fraqueza muscular Desconhecido* Doenas renais e urinrias

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    Reteno urinria*** Pouco frequente Raro Dificuldade na mico Pouco frequente Compromisso renal

    Desconhecido* Doenas dos rgos genitais e da mama Distrbios ejaculatrios incluindo ejaculao retrgrada e falncia ejaculatria

    Frequente Frequente

    Priapismo Muito raro

    Perturbaes gerais e alteraes no local de administrao Fadiga Frequente Pouco frequente Edema perifrico Pouco frequente Astenia Pouco frequente #: As RAMs da solifenacina e da tansulosina includas nesta tabela so as RAMs listadas nos resumos das caractersticas do medicamento de ambos os produtos. *: com base em registos ps-comercializao. Como estes eventos relatados espontaneamente derivam da experincia ps-comercializao a nvel mundial, a frequncia dos eventos e o papel da solifenacina ou da tansulosina em termos de causalidade no pode ser determinado de maneira fivel. **: com base em registos ps-comercializao, observados durante cirurgias s cataratas e glaucoma. ***: ver seco 4.4 Advertncias e precaues especiais de utilizao.

    Segurana do Vesomni a longo prazo O perfil de efeitos indesejveis observados com tratamento at 1 ano foi semelhante ao observado nos estudos de 12 semanas. O produto bem tolerado e no houve quaisquer reaes adversas especficas associadas utilizao a longo prazo.

    Descrio de reaes adversas selecionadas Em termos de reteno urinria ver seco 4.4 Advertncias e precaues especiais de utilizao.

    Doentes idosos A indicao teraputica do Vesomni, sintomas de armazenamento (urgncia, aumento da frequncia da mico) e de esvaziamento associados HBP, uma doena que afeta homens idosos. O desenvolvimento clnico do Vesomni foi realizado em doentes com idades entre os 45 e 91 anos, com uma idade mdia de 65 anos. As reaes adversas observadas na populao idosa foram similares s verificadas na populao mais jovem.

    Notificao de suspeitas de reaes adversas A notificao de suspeitas de reaes adversas aps a autorizao do medicamento importante, uma vez que permite uma monitorizao contnua da relao risco-benefcio do medicamento. Pede-se aos profissionais de sade que notifiquem quaisquer suspeitas de reaes adversas diretamente ao INFARMED , I.P.:

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    INFARMED, I.P. Direo de Gesto do Risco de Medicamentos Parque da Sade de Lisboa, Av. Brasil 53 1749-004 Lisboa Tel: +351 21 798 71 40 Fax: +351 21 798 73 97 Stio da internet: http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage E-mail: [email protected]

    4.9 Sobredosagem

    Sintomas A sobredosagem com a combinao de solifenacina e tansulosina pode potencialmente originar efeitos anticolinrgicos graves e hipotenso aguda. A dose mais elevada tomada de forma acidental durante um estudo clnico correspondeu a 126 mg de succinato de solifenacina e 5,6 mg de cloridrato de tansulosina. Esta dose foi bem tolerada, sendo a boca seca durante 16 dias o nico efeito adverso registado.

    Tratamento No caso de sobredosagem com solifenacina e tansulosina o doente deve ser tratado com carvo ativado. A lavagem gstrica til se levada a cabo no prazo de 1 hora, mas no se deve induzir o vmito.

    Tal como com outros anticolinrgicos, os sintomas de sobredosagem devidos ao componente solifenacina podem ser tratados da seguinte forma: Efeitos anticolinrgicos centrais graves, tais como alucinaes ou excitao acentuada: tratar com fisostigmina ou carbacol. Convulses ou excitao pronunciada: Tratar com benzodiazepinas. Insuficincia respiratria: tratar com ventilao assistida. Taquicardia: Tratar sintomaticamente se necessrio. Os bloqueadores beta-adrenrgicos devem ser usados com precauo, porque a sobredosagem concomitante com a tansulosina pode potencialmente induzir hipotenso grave. Reteno urinria: tratar com cateterizao.

    Tal como no caso de sobredosagem com outros anti-muscarnicos, deve ter-se especial ateno aos doentes com um risco conhecido de prolongamento do intervalo QT (i.e., hipocaliemia, bradicardia e administrao concomitante de medicamentos que se sabe prolongarem o intervalo QT) e com doenas cardacas relevantes pr-existentes (i.e., isquemia miocrdica, arritmia, insuficincia cardaca congestiva).

    A hipotenso aguda que pode ocorrer em caso de sobredosagem com o componente tansulosina, deve ser tratada sintomaticamente. pouco provvel que a hemodilise seja til porque a tansulosina apresenta uma elevada ligao s protenas plasmticas

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    5.PROPRIEDADES FARMACOLGICAS

    5.1 Propriedades farmacodinmicas

    Grupo farmacoteraputico: 7.4.2.2 Aparelho geniturinrio. Outros medicamentos usados em disfunes geniturinrias. Medicamentos usados nas perturbaes da mico. Medicamentos usados na incontinncia urinria. 7.4.2.1 Aparelho geniturinrio. Outros medicamentos usados em disfunes geniturinrias. Medicamentos usados nas perturbaes da mico. Medicamentos usados na reteno urinria., cdigo ATC: G04CA53 Mecanismo de ao O Vesomni um comprimido de combinao de dose fixa contendo duas substncias ativas, solifenacina e tansulosina. Estes frmacos tm mecanismos de ao independentes e complementares no tratamento dos sintomas do trato urinrio inferior (STUI) associados HBP, incluindo sintomas de armazenamento. A solifenacina um antagonista competitivo e seletivo dos recetores muscarnicos, no tendo afinidade relevante para vrios outros recetores, enzimas e canais inicos avaliados. A solifenacina tem maior afinidade para os recetores muscarnicos M3, seguida pelos recetores M1 e M2. A tansulosina um antagonista dos recetores alfa1-adrenrgicos. Liga-se de forma seletiva e competitiva aos recetores alfa1-adrenrgicos ps-sinpticos, em particular aos subtipos alfa1A e alfa1D, e um antagonista potente nos tecidos do trato urinrio inferior. Efeitos farmacodinmicos Os comprimidos de Vesomni so compostos por duas substncias ativas com efeitos independentes e complementares nos STUI associados HBP, incluindo sintomas de armazenamento: A solifenacina melhora os problemas funcionais de armazenamento relacionados com a libertao de acetilcolina no-neuronal que ativa os recetores M3 na bexiga. A libertao de acetilcolina no-neuronal sensibiliza a funo sensorial urotelial que se manifesta por urgncia e aumento da frequncia urinria. A tansulosina melhora os sintomas de esvaziamento (aumenta a taxa mxima de fluxo urinrio), aliviando a obstruo atravs do relaxamento do msculo liso da prstata, colo da bexiga e uretra. Tambm melhora os sintomas de armazenamento. Eficcia clnica e segurana A eficcia foi demonstrada num estudo principal de fase 3 em doentes com STUI associados a HBP com sintomas de esvaziamento (obstrutivos) e pelo menos um dos seguintes nveis de sintomas de armazenamento (irritativos): 8 mices/24 horas e 2 episdios de urgncia/24 horas.

    Vesomni demonstrou melhorias estatisticamente significativas em comparao com o placebo desde o incio at ao final do estudo nos dois objetivos primrios, International Prostate Symptom Score (IPSS) e Total Urgency and Frequency Score, e nos objetivos secundrios urgncia, frequncia de mices, volume mdio de esvaziamento miccional, notria, sub-pontuao de esvaziamento do IPSS, sub-pontuao de armazenamento do

  • APROVADO EM 15-07-2014 INFARMED

    IPSS, qualidade de vida (QoL) IPSS, questionrio Overactive Bladder (OAB-q), pontuao de Bother e pontuao de qualidade de vida relacionada com a sade (HRQoL) no OAB-q, incluindo todas as sub-pontuaes (adaptao, interesse, sono e social). Vesomni demonstrou uma melhoria ntida, em comparao com a tansulosina OCAS (Oral Controlled Absorption System), na Total Urgency and Frequency Score, bem como na frequncia miccional, volume de esvaziamento miccional e sub-pontuao de armazenamento do IPSS. Estes dados acompanharam-se de uma melhoria significativa na QoL IPSS e na pontuao total da HRQoL OAB-Q, incluindo todas as sub-pontuaes. Alm disso, Vesomni foi, tal como esperado, no-inferior tansulosina OCAS no IPSS total (p

  • APROVADO EM 15-07-2014 INFARMED

    para a tansulosina a Cmax aumentou em 115% e a AUC em 122%. As variaes na Cmax e na AUC no so consideradas clinicamente relevantes. A anlise farmacocintica populacional dos dados de fase 3 mostrou que a variabilidade farmacocintica intra-individual da tansulosina esteve relacionada com diferenas de idade, altura e concentraes plasmticas de glicoprotena cida 1. Um aumento da idade e da glicoprotena cida 1 esteve associado a um aumento na AUC, enquanto um aumento da altura se associou a um decrscimo na AUC. Os mesmos fatores originaram variaes similares na farmacocintica da solifenacina. Alm disso, aumentos na gama-glutamil- transpeptidase estiveram associados a nveis de AUC superiores. Estas variaes na AUC no so consideradas clinicamente relevantes. A informao relativa s substncias ativas individuais, usadas isoladamente, completa as propriedades farmacocinticas do Vesomni: Solifenacina Absoro No caso dos comprimidos de solifenacina, o tmax independente da dose e ocorre 3 a 8 horas aps doses mltiplas. A Cmax e a AUC aumentam em funo da dose entre 5 a 40 mg. A biodisponibilidade absoluta de aproximadamente 90%.

    Distribuio O volume de distribuio aparente da solifenacina aps administrao intravenosa de aproximadamente 600 l. Aproximadamente 98% da solifenacina est ligada s protenas plasmticas, principalmente glicoprotena cida 1. Biotransformao A solifenacina possui um baixo efeito de primeira passagem, sendo metabolizada lentamente. A solifenacina extensamente metabolizada pelo fgado, principalmente pelo CYP3A4. Contudo, existem vias de metabolizao alternativas, que podem contribuir para o metabolismo da solifenacina. A depurao sistmica da solifenacina de cerca de 9,5 l/h. Aps administrao oral, foram identificados no plasma, para alm da solifenacina, um metabolito farmacologicamente ativo (4R-hidroxi-solifenacina) e trs metabolitos inativos (N-glucuronide-solifenacina, N-xido-solifenacina e 4R-hidroxil-solifenacina). Eliminao Aps uma administrao nica de 10 mg de solifenacina marcada com 14C, cerca de 70% da radioatividade foi detetada na urina e 23% nas fezes durante mais de 26 dias. Na urina, aproximadamente 11% da radioatividade foi recuperada na forma de substncia ativa inalterada; cerca de 18% como metabolito N-xido, 9% como metabolito 4R-hidroxi-N-xido e 8% como metabolito 4R-hidroxi (metabolito ativo). Tansulosina Absoro Para a tansulosina OCAS, o tmax ocorre 4 a 6 horas aps doses mltiplas de 0,4 mg/dia. A Cmax e a AUC aumentam proporcionalmente dose entre 0,4 e 1,2 mg. Estima-se que a biodisponibilidade absoluta seja de, aproximadamente, 57%.

    Distribuio

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    O volume de distribuio da tansulosina aps administrao intravenosa de cerca de 16 l. Aproximadamente 99% da tansulosina est ligada s protenas plasmticas, principalmente glicoprotena cida 1. Biotransformao A tansulosina possui um efeito de primeira passagem baixo, sendo metabolizada lentamente. A tansulosina extensamente metabolizada pelo fgado, principalmente pelo CYP3A4 e CYP2D6. A depurao sistmica da tansulosina de cerca de 2,9 l/h. A maior parte da tansulosina no plasma encontra-se na forma de substncia ativa inalterada. Nenhum dos metabolitos foi mais ativo do que o composto original. Eliminao Uma semana depois de uma dose nica de 0,2 mg de tansulosina marcada com 14C, cerca de 76% da radioatividade excretada na urina e 21% nas fezes. Na urina aproximadamente 9% da radioatividade recuperada na forma de tansulosina inalterada, cerca de 16% na forma de sulfato de o-dietil-tansulosina, e 8% na forma de cido o-etoxifenoxi-actico. Caractersticas em grupos especficos de doentes Doentes idosos Nos estudos de farmacologia clnica e biofarmacuticos, a idade dos indivduos variou entre 19 e 79 anos de idade. Aps a administrao de Vesomni, os valores de exposio mdia mais elevados foram obtidos nos indivduos mais idosos, embora se tenha observado uma quase completa sobreposio com os valores individuais obtidos nos indivduos mais novos. Esta observao foi confirmada na anlise dos dados da farmacocintica populacional da fase 2 e 3. Vesomni pode ser utilizado em doentes idosos. Compromisso renal Vesomni Vesomni pode ser usado em doentes com compromisso renal ligeiro a moderado, mas deve ser usado com precauo em doentes com compromisso renal grave. A farmacocintica do Vesomni no foi estudada em doentes com compromisso renal. As seguintes afirmaes refletem a informao disponvel em termos de compromisso renal para os componentes individuais.

    Solifenacina A AUC e a Cmax da solifenacina em doentes com compromisso renal ligeiro a moderado no foi significativamente diferente da verificada em voluntrios saudveis. Em doentes com compromisso renal grave (depurao da creatinina 30 ml/min), a exposio solifenacina foi significativamente maior do que no grupo controlo, com aumentos na Cmax de cerca de 30%, na AUC de mais de 100% e no t1/2 de mais de 60%. Foi observada uma relao estatisticamente significativa entre a depurao da creatinina e a depurao da solifenacina. No foi estudada a farmacocintica em doentes sujeitos a hemodilise.

    Tansulosina Comparou-se a farmacocintica da tansulosina em 6 indivduos com compromisso renal ligeiro a moderado (30 ClCr

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    6 voluntrios saudveis (ClCr > 90 ml/min/1,73 m2). Embora se tenha observado uma variao na concentrao plasmtica global da tansulosina, em resultado da ligao alterada glicoprotena cida 1, a concentrao de cloridrato de tansulosina no-ligado (ativo), assim como a depurao intrnseca, mantiveram-se relativamente constantes. No foram estudados doentes com doena renal terminal (ClCr

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    Estearato de magnsio (E470b) Butilhidroxitolueno (E321) Slica coloidal anidra (E551) Hipromelose (E464) xido de ferro vermelho (E172)

    6.2 Incompatibilidades

    No aplicvel.

    6.3 Prazo de validade

    3 anos

    6.4 Precaues especiais de conservao

    Este medicamento no requer qualquer condio especial de armazenamento.

    6.5 Natureza e contedo do recipiente

    Embalagens de carto com blisters de Alu contendo 10, 14, 20, 28, 30, 50, 56, 60, 90, 100 ou 200 comprimidos. Nem todas as embalagens podero ser comercializadas.

    6.6 Precaues especiais de eliminao

    Qualquer medicamento no utilizado ou resduos devem ser eliminados de acordo com as exigncias locais

    7.TITULAR DA AUTORIZAO DE INTRODUO NO MERCADO

    Astellas Farma, Lda. Lagoas Park Edifcio 5 - Torre C, Piso 6 2740-245 Porto Salvo

    8.NMERO(S) DA AUTORIZAO DE INTRODUO NO MERCADO

    9.DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAO/RENOVAO DA AUTORIZAO DE INTRODUO NO MERCADO

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    Data da primeira autorizao:

    10.DATA DA REVISO DO TEXTO