verificação da segurança à ação sísmica da estrutura de um

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Tese Final de Mestrado Verificação da segurança à ação sísmica de uma estrutura utilizando o Eurocódigo 8 Parte 3 I Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Departamento de Engenharia Civil INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA Área Departamental de Engenharia Civil Verificação da segurança à ação sísmica da estrutura de um colégio em Ponta Delgada utilizando o Eurocódigo 8 Parte 3 MARISA MADRUGA BRUM Licenciada em Engenharia Civil Pós-Bolonha Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil na Área de Especialização em Estruturas Orientador(es): Mestre António Carlos Teles de Sousa Gorgulho, (Prof. Adjunto do ISEL) Doutora Ana Rita Faria Conceição de Sousa Gião Gamito Reis (Eq. Assist. 2.º Triénio, ISEL) Júri: Presidente: Mestre Cristina Ferreira Xavier de Brito Machado (Prof. Coordenadora do ISEL) Vogais: Doutor Paulo Jorge Henriques Mendes (Prof. Adjunto do ISEL) Doutora Ana Rita Gião Gamito Reis (Eq. Assist. 2.º Triénio,ISEL) DEZEMBRO DE 2014

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Page 1: Verificação da segurança à ação sísmica da estrutura de um

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

I Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Aacuterea Departamental de Engenharia Civil

Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica da estrutura de um

coleacutegio em Ponta Delgada utilizando o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

MARISA MADRUGA BRUM

Licenciada em Engenharia Civil ndash Poacutes-Bolonha

Dissertaccedilatildeo para obtenccedilatildeo do grau de Mestre em Engenharia Civil na Aacuterea de Especializaccedilatildeo

em Estruturas

Orientador(es) Mestre Antoacutenio Carlos Teles de Sousa Gorgulho (Prof Adjunto do ISEL)

Doutora Ana Rita Faria Conceiccedilatildeo de Sousa Giatildeo Gamito Reis (Eq Assist

2ordm Trieacutenio ISEL)

Juacuteri

Presidente Mestre Cristina Ferreira Xavier de Brito Machado (Prof Coordenadora do ISEL)

Vogais Doutor Paulo Jorge Henriques Mendes (Prof Adjunto do ISEL)

Doutora Ana Rita Giatildeo Gamito Reis (Eq Assist 2ordm TrieacutenioISEL)

DEZEMBRO DE 2014

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III Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar um agradecimento especial ao Mestre Antoacutenio Carlos Gorgulho e agrave Doutora

Ana Rita Reis pela constante motivaccedilatildeo orientaccedilatildeo disponibilidade e paciecircncia

Gostaria de agradecer tambeacutem a toda a minha famiacutelia e amigos pelo incentivo

companheirismo paciecircncia e apoio e em especial aos meus pais irmatilde e amigo e colega

Nuno Amaro que me ajudaram imenso no meu percurso acadeacutemico dando-me especial forccedila

e motivaccedilatildeo para seguir sempre em frente nesta uacuteltima fase

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Resumo

Em Portugal as primeiras normas antissiacutesmicas datam do tempo do Marquecircs de Pombal uma

vez que surgiram na sequecircncia do sismo de 1755 No entanto apoacutes a reconstruccedilatildeo de Lisboa

foram progressivamente abandonadas o que resultou em estruturas com pouca resistecircncia

siacutesmica Foi na sequecircncia deste pensamento que se optou por estudar e perceber qual o

comportamento de uma estrutura de betatildeo armado jaacute existente quando sujeita a uma accedilatildeo

siacutesmica

O primeiro regulamento de estruturas que de facto obrigava ao caacutelculo dos efeitos das accedilotildees

siacutesmicas nas construccedilotildees surgiu em 1958 marcando assim o iniacutecio de um periacuteodo de

construccedilatildeo em que a seguranccedila agrave resistecircncia siacutesmica passou a ser mais valorizada e

importante [Silva 2007] Contudo e uma vez que a Parte 3 do Eurocoacutedigo 8 abrange de um

modo mais pormenorizado e rigoroso este assunto escolheu-se utilizar este regulamento como

modelo para os caacutelculos efetuados e verificaccedilotildees a serem feitas

Sendo assim no decorrer deste trabalho seratildeo estudadas as vaacuterias caracteriacutesticas do edifiacutecio

escolhido e posteriormente seraacute avaliada a capacidade de deformaccedilatildeo e de resistecircncia ao

corte dos seus vaacuterios elementos assim como a seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica para os trecircs estados

limites apresentados na referida norma Para tal seraacute necessaacuterio modelar a estrutura em

causa sendo que programa de caacutelculo automaacutetico utilizado seraacute o SAP2000 ferramenta

bastante aplicada no dimensionamento de estruturas de betatildeo armado

Palavras ndash chave

Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3 accedilatildeo siacutesmica resistecircncia siacutesmica capacidades exigecircncias coeficiente

de comportamento

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

VII Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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Abstract

In Portugal the first anti-seismic standards appeared at the time of Marquecircs de Pombal as a

consequence of the 1755 earthquake However after the reconstruction of Lisbon they were

progressively abandoned resulting in structures with little seismic resistance It was with this in

mind that it was chosen to study and understand the behavior of an already existent reinforced

concrete structure when subjected to seismic action

The first regulation of structures that in fact required to calculate the effects of seismic actions

on buildings started in 1958 thus marking the beginning of a building period in which safety

seismic resistance became more valued and important [Silva 2007] However and knowing

that Eurocode 8 - Part 3 covers in a more detailed and rigorous way this matter I chose to use

this regulation as a model for all the calculations and verifications to be made

Thus in this paper will be studied the various characteristics of the chosen building and

subsequently the deformation capacity and the shear strength of its elements will be evaluated

as well as the safety for the three limit states shown in the mentioned standard In order to do

this it will be necessary to model the structure in question and the computer program used will

be SAP2000 which is frequently applied in the design of reinforced concrete structures

Keywords

Eurocode 8 ndash Part 3 seismic activity seismic resistance capacities demands q-factor

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IacuteNDICE

Agradecimentos III

Resumo V

Palavras ndash chave V

Abstract VII

Keywords VII

1 INTRODUCcedilAtildeO 1

11 EnquadramentoAcircmbito do trabalho 1

12 Objetivos do trabalho 1

13 Estrutura da dissertaccedilatildeo 2

2 INTRODUCcedilAtildeO TEOacuteRICA 5

21 Comportamento siacutesmico de edifiacutecios de betatildeo armado 5

22 Vulnerabilidade siacutesmica de edifiacutecios de betatildeo armado 8

23 Avaliaccedilatildeo siacutesmica de edifiacutecios de betatildeo armado segundo o EC8 - Parte 3 9

231 Consideraccedilotildees iniciais 9

232 Exigecircncias de desempenho para estruturas existentes 10

233 Criteacuterios de avaliaccedilatildeo 16

234 Meacutetodos de anaacutelise 20

235 Modelos de capacidade para avaliaccedilatildeo do reforccedilo de elementos de betatildeo

armado 24

24 Soluccedilotildees de intervenccedilatildeoreforccedilo estrutural 28

241 Consideraccedilotildees iniciais 28

242 Criteacuterios teacutecnicos 29

243 Tipos de intervenccedilotildees 29

244 Elementos natildeo estruturais 30

245 Justificaccedilatildeo do tipo de intervenccedilatildeo selecionado 30

246 Projeto da intervenccedilatildeo estrutural 30

247 Reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo dos elementos estruturais 31

248 Reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo do sistema estrutural na sua globalidade 34

3 MODELACcedilAtildeO E ANAacuteLISE DO EDIFIacuteCIO EM ESTUDO 39

31 Apresentaccedilatildeo do edifiacutecio 39

311 Generalidades 39

312 Fundaccedilotildees 39

313 Superestrutura 40

32 Materiais estruturais 42

321 Betatildeo 42

322 Accedilo 42

33 Accedilotildees atuantes 43

331 Cargas permanentes 44

332 Sobrecargas 45

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333 Accedilatildeo siacutesmica 46

34 Combinaccedilatildeo de accedilotildees 56

35 Classificaccedilatildeo da estrutura 58

36 Classes de ductilidade 59

37 Modelaccedilatildeo e anaacutelise 60

371 Materiais 61

372 Elementos estruturais 61

373 Espectro de resposta 62

374 Accedilotildees atuantes 62

375 Simplificaccedilotildees adotadas 63

38 Efeitos da accedilatildeo siacutesmica 64

381 Anaacutelise modal 64

382 Efeitos acidentais de torccedilatildeo 66

383 Efeitos de 2ordf ordem 70

4 AVALIACcedilAtildeO DO DESEMPENHO SIacuteSMICO ESTRUTURAL DO EDIFIacuteCIO EXISTENTE 73

41 Avaliaccedilatildeo das capacidades resistentesdeformaccedilatildeo dos elementos 73

411 Consideraccedilotildees iniciais 73

412 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo dos pilares 73

413 Avaliaccedilatildeo da capacidade resistente dos pilares ao corte 75

414 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo das paredes de betatildeo 80

415 Avaliaccedilatildeo da capacidade resistente das paredes de betatildeo ao corte 82

416 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo das vigas 85

42 Verificaccedilatildeo da seguranccedila 86

421 Consideraccedilotildees iniciais 86

422 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos (ELLD) 88

423 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos (ELDS) 94

424 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente (ELCE) 100

5 Conclusotildees e Futuros Desenvolvimentos 111

BIBLIOGRAFIA E WEBGRAFIA 113

ANEXOS 115

Anexo 1 ndash Tipos de terreno (Quadro 31 do EC8-1) 115

Anexo 2 - Categorias de utilizaccedilatildeo (Quadro 61 do EC1) 116

Anexo 3 - Espectros de resposta elaacutestica (accedilatildeo siacutesmica tipo 2) 117

Anexo 4 - Dimensotildees dos elementos estruturais do edifiacutecio 118

Anexo 5 - Centro de rigidez do edifiacutecio 121

Anexo 6 - Deslocamentos retirados do modelo de caacutelculo de e respetivos deslocamentos reais

ds 123

Anexo 7 - Armadura longitudinal As nas vigas 124

Anexo 8 - Taxas de armadura de traccedilatildeo e compressatildeo ρ das vigas 128

Anexo 9 - Armadura transversal Asw nas vigas 132

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Anexo 10 - Posiccedilatildeo da linha neutra x e momento resistente MRds-EC2 nas vigas 134

Anexo 11 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente VRds-EC2 nas vigas 138

Anexo 12 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo VRdmax-EC2 nas vigas 140

Anexo 13 - Armadura longitudinal As nos pilares e taxa de armadura das vigas ρ 142

Anexo 14 - Armadura transversal Asw nos pilares 144

Anexo 15 - Posiccedilatildeo da linha neutra x dos pilares atraveacutes do ldquoCapacity Designrdquo 146

Anexo 16 - Determinaccedilatildeo dos momentos resistentes MRc e M atraveacutes do ldquoCapacity Designrdquo 148

Anexo 17 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso condicionante nos pilares VEd- CD (ldquoCapacity

Designrdquo) 152

Anexo 18 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente VRds-EC2 nos pilares 154

Anexo 19 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo VRdmax-EC2 nos pilares 155

Anexo 20 - Razatildeo MomentoEsforccedilo transverso da extremidade dos pilares 156

Anexo 21 - Caacutelculo da constante k e da taxa da armadura longitudinal ρ1 nos pilares 158

Anexo 22 - Caacutelculo do valor esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 nos pilares 160

Anexo 23 - Caacutelculo de νmin nos pilares 164

Anexo 24 - Caacutelculo do valor do esforccedilo transverso resistente Vrdcmin-EC2 166

Anexo 25 - Determinaccedilatildeo da curvatura de cedecircncia na extremidade dos pilares ϕy 170

Anexo 26 - Determinaccedilatildeo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy nos pilares 172

Anexo 27 - Caacutelculo da taxa mecacircnica de armadura de traccedilatildeo w e compressatildeo w dos pilares

176

Anexo 28 - Caacutelculo da percentagem de armadura transversal ρsx 178

Anexo 29 - Caacutelculo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima dos pilares θum 180

Anexo 30 - Exigecircncias de ductilidade em deslocamento dos pilares μΔpl 184

Anexo 31 - Esforccedilo transverso resistente ciacuteclico Vr-EC8-3 dos pilares 186

Anexo 32 - Esforccedilo transverso devido ao esmagamento do betatildeo Vr-EC8-3max dos pilares 190

Anexo 33 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo dos pilares do edifiacutecio para o ELLD 194

Anexo 34 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo dos pilares do edifiacutecio para o ELDS 196

Anexo 35 - Exigecircncias e capacidade resistecircncia ao corte do edifiacutecio para o ELCE 198

Anexo 36 - Razatildeo MomentoEsforccedilo transverso da extremidade das vigas 200

Anexo 37 - Taxa mecacircnica de traccedilatildeo w nas vigas do edifiacutecio 202

Anexo 38 - Taxa mecacircnica de compressatildeo w nas vigas do edifiacutecio 204

Anexo 39 - Caacutelculo da percentagem de armadura transversal ρsx nas vigas 206

Anexo 40 - Caacutelculo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy nas vigas 208

Anexo 41 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima θum nas vigas 210

Anexo 42 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELLD 212

Anexo 43 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELDS 214

Anexo 44 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELCE 216

Anexo 45 ndash Projeto de Estruturas 218

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IacuteNDICE DE FIGURAS

Figura 21 - Reforccedilo por encamisamento com betatildeo armado [7] 33

Figura 22 - Reforccedilo por encamisamento metaacutelico [7] 33

Figura 23 - Reforccedilo por encamisamento com fibras de carbono [7] 34

Figura 24 - Imagem representativa do isolamento siacutesmico da base de um edifiacutecio [8] 36

Figura 31 - Imagem representativa do pavimento teacuterreo do piso do RC 40

Figura 32 - Zonamento siacutesmico em Portugal Continental [Oliveira 2012] 48

Figura 33 - Zonamento siacutesmico no Arquipeacutelago da Madeira (Accedilatildeo siacutesmica Tipo 1) [Oliveira

2012] 48

Figura 34 - Zonamento siacutesmico no Arquipeacutelago dos Accedilores (Accedilatildeo siacutesmica Tipo 2) [Oliveira

2012] 49

Figura 35 - Espectros de resposta elaacutestica recomendados para a Accedilatildeo siacutesmica Tipo 1 e Tipo 2

respetivamente para estruturas com coeficiente de amortecimento de 5 [Silva 2007] 51

Figura 36 - Espectro de resposta elaacutestico para a estrutura em anaacutelise 54

Figura 37 - Modelo estrutural do edifiacutecio em estudo elaborado atraveacutes do programa de caacutelculo

automaacutetico SAP2000 61

Figura 38 - Figura representativa da junta de dilataccedilatildeo F-F1 existente no projeto do edifiacutecio 63

Figura 39 ndash Esquema representativo da localizaccedilatildeo do Centro de Rigidez no Piso 1 69

Figura 310 ndash Esquema representativo do Centro de Rigidez na Cobertura 69

Figura 311 - Localizaccedilatildeo dos pontos em que foram analisados os deslocamentos no Piso 1 71

Figura 312 - Localizaccedilatildeo dos pontos em que foram analisados os deslocamentos na

Cobertura 71

Figura 41 - Representaccedilatildeo da direccedilatildeo em que cada parede seraacute analisada 80

Figura 42 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nos pilares P1-

P21 em ambos os pisos da estrutura 89

Figura 43 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nos pilares P22-

P42 em ambos os pisos da estrutura 90

Figura 44 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nas vigas V1-

V25 92

Figura 45 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nas vigas V26-

V45 93

Figura 46 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nos pilares P1-

P21 95

Figura 47 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nos pilares

P22-P42 96

Figura 48 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas vigas V1-

V25 98

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XIII Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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Figura 49 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas vigas V26-

V45 99

Figura 410 - Valores de caacutelculo pela capacidade real do esforccedilo transverso em pilares [EN

1998-1 2010] 101

Figura 411 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE dos pilares P1 a P21 em ambos os pisos da

estrutura 104

Figura 412 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE dos pilares P22 a P242 em ambos os pisos

da estrutura 105

Figura 413 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas vigas V1-

V25 108

Figura 414 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas vigas V26-

V45 109

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XIV Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XV Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

IacuteNDICE DE TABELAS

Tabela 21 - Requisitos miacutenimos recomendados para os diferentes niacuteveis de inspeccedilatildeo e testes

[EN 1998-3 2005] 14

Tabela 22 - Niacuteveis de conhecimento meacutetodos de anaacutelise e fatores de confianccedila [EN 1998-3

2005] 15

Tabela 23 - Valor das propriedades dos materiais e criteacuterios para a anaacutelise e verificaccedilatildeo da

seguranccedila [Lopes2012] 20

Tabela 31 - Quadro dos pilares e das suas dimensotildees em ambos os pisos do edifiacutecio 41

Tabela 32 - Principais caracteriacutesticas do Betatildeo C3037 retiradas do Quadro 31 do EC2 42

Tabela 33 - Principais caracteriacutesticas do accedilo A400NR 43

Tabela 34 - Coeficientes parciais relativos aos materiais estruturais para os estados limites

uacuteltimos 43

Tabela 35 - Valor do peso proacuteprio das diversas componentes das cargas permanentes 44

Tabela 36 - Peso meacutedio das paredes do edifiacutecio 45

Tabela 37 - Sobrecargas no edifiacutecio e coeficientes Ψ adotados 46

Tabela 38 - Aceleraccedilatildeo maacutexima de referecircncia agR (ms2) nas vaacuterias zonas siacutesmicas [EN 1998-

1 2010] 49

Tabela 39 - Classes de importacircncia para os edifiacutecios [EN 1998-1 2010] 50

Tabela 310 - Coeficientes de importacircncia para a Accedilatildeo siacutesmica Tipo 2 [EN 1998-1 2010] 50

Tabela 311 - Valores dos paracircmetros definidores do espectro de resposta elaacutestico para a Accedilatildeo

siacutesmica Tipo 2 [EN 1998-1 2010] 53

Tabela 312 - Valores dos paracircmetros definidores do espectro de resposta vertical para a Accedilatildeo

siacutesmica Tipo 2 [EN 1998-1 2010] 55

Tabela 313 - Periacuteodo e frequecircncia dos modos de vibraccedilatildeo da estrutura 64

Tabela 314 ndash Periacuteodo de cada modo de vibraccedilatildeo e o seu valor multiplicado por 09 65

Tabela 315 - Fatores de participaccedilatildeo de massa por modo de vibraccedilatildeo 65

Tabela 316 - Dimensatildeo de cada piso e excentricidade acidental da massa dos pisos nas

direccedilotildees x e y 66

Tabela 317 - Determinaccedilatildeo da forccedila de corte siacutesmica na base de cada piso 67

Tabela 318 ndash Determinaccedilatildeo da forccedila horizontal atuante em cada piso 68

Tabela 319 - Determinaccedilatildeo do momento torsor acidental 68

Tabela 320 - Localizaccedilatildeo do centro de rigidez para o Piso 1 e para a Cobertura 68

Tabela 321 - Valor do coeficiente de sensibilidade ao deslocamento entre pisos θ para o piso

1 e para a cobertura nas direccedilotildees x e y 72

Tabela 41 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar P21 no Piso 1 da estrutura 74

Tabela 42 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar P21 na Cobertura da estrutura 74

Tabela 43 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima do pilar P21 no piso 1 75

Tabela 44 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima do pilar P21 na cobertura 75

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XVI Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Tabela 45 - Taxa MomentoEsforccedilo Transverso Lv no final da secccedilatildeo do pilar P21 76

Tabela 46 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo no pilar P21 76

Tabela 47 - Esforccedilo transverso resistente Vrdc do pilar 21 no piso 1 77

Tabela 48 - Esforccedilo transverso resistente Vrdc do pilar 21 na cobertura 78

Tabela 49 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar 21 no Piso 1 78

Tabela 410 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar 21 na Cobertura 78

Tabela 411 - Exigecircncia de ductilidade em deslocamento do pilar P21 em ambos os pisos da

estrutura 78

Tabela 412 - Esforccedilo transverso ciacuteclico do pilar P21 no Piso 1 79

Tabela 413 - Esforccedilo transverso ciacuteclico do pilar P21 na cobertura 79

Tabela 414 - Determinaccedilatildeo do valor do esforccedilo transverso ciacuteclico maacuteximo do pilar P21 no Piso

1 79

Tabela 415 - Determinaccedilatildeo do valor do esforccedilo transverso ciacuteclico maacuteximo do pilar P21 na

Cobertura 79

Tabela 416 - Valores da relaccedilatildeo Lvh para o pilar P21 em ambos os pisos da estrutura 80

Tabela 417 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no Piso 1 da estrutura 81

Tabela 418 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo na Cobertura da estrutura 81

Tabela 419 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima das paredes de betatildeo no

piso 1 81

Tabela 420 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima das paredes de betatildeo na

cobertura 81

Tabela 421 - Taxa MomentoEsforccedilo Transverso Lv para cada parede de betatildeo 82

Tabela 422 - Esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 das paredes de betatildeo no piso 1 83

Tabela 423 - Esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 das paredes de betatildeo na cobertura 83

Tabela 424 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no piso 1 da estrutura 83

Tabela 425 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no piso da cobertura 83

Tabela 426 - Exigecircncia de ductilidade em deslocamento das paredes de betatildeo em ambos os

pisos da estrutura 84

Tabela 427 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 das paredes de betatildeo no piso

1 84

Tabela 428 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 das paredes de betatildeo na

cobertura 84

Tabela 429 - Forccedila de corte maacutexima das paredes de betatildeo armado no piso 1 84

Tabela 430 - Forccedila de corte maacutexima das paredes de betatildeo armado na cobertura 85

Tabela 431 ndash Caacutelculo da taxa de armadura mecacircnica de traccedilatildeo na viga V7 85

Tabela 432 ndash Caacutelculo da taxa de armadura mecacircnica de compressatildeo na viga V7 85

Tabela 433 - Deformaccedilotildees de cedecircncia nos trecircs troccedilos da viga V7 86

Tabela 434 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima nos trecircs troccedilos da viga V7 86

Tabela 435 - Criteacuterios de verificaccedilatildeo dos estados limites segundo o EC8-3 [13] 87

Tabela 436 - Determinaccedilatildeo do coeficiente de importacircncia γI para o ELLD 88

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Tabela 437 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila do Pilar P21 ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos

88

Tabela 438 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos das paredes

de betatildeo 91

Tabela 439 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita da viga V7 ao Estado Limite de

Limitaccedilatildeo de Danos 91

Tabela 440 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila do Pilar P21 ao Estado Limite de Danos Significativos

94

Tabela 441 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas paredes

de betatildeo da estrutura 97

Tabela 442 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita da viga V7 ao Estado Limite de

Danos Significativos 97

Tabela 443 - Determinaccedilatildeo do coeficiente de importacircncia γI para o ELCE 100

Tabela 444 - Forccedila de corte para Pilar P21 no piso 1 102

Tabela 445 - Forccedila de corte para Pilar P21 na Cobertura 102

Tabela 446 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente do Pilar P21 em

ambos os pisos da estrutura 103

Tabela 447 - Esforccedilo transverso atuante nas paredes de betatildeo 106

Tabela 448 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas paredes de

betatildeo 106

Tabela 449 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita dos trecircs troccedilos da viga V7 ao

Estado Limite de Colapso Eminente 107

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

Letras maiuacutesculas latinas

Ac - Aacuterea da secccedilatildeo transversal da secccedilatildeo

AEd ndash Valor de caacutelculo da accedilatildeo siacutesmica

AEk ndash Valor caracteriacutestico da accedilatildeo siacutesmica para o periacuteodo de retorno de referecircncia

As ndash Aacuterea da secccedilatildeo transversal da armadura

As1 ndash Aacuterea da armadura tracionada

As2 ndash Aacuterea da armadura comprimida

Asismo2 ndash Valor da accedilatildeo siacutesmica para o sismo Tipo 2

Asx ndash Aacuterea de armadura dos estribos

Asw ndash Aacuterea da secccedilatildeo transversal das armaduras de esforccedilo transverso

CF - Fator de confianccedila

CD ndash Coeficiente de distribuiccedilatildeo

Crdc ndash Coeficiente cujo valor estaacute indicado no respetivo Anexo Nacional

D - Diacircmetro da secccedilatildeo

DCH ndash Classe de Ductilidade Alta

DCL ndash Classe de Ductilidade Baixa

DCM ndash Classe de Ductilidade Meacutedia

EC0 ndash Eurocoacutedigo 0 ndash Base para o Projeto de Estruturas

EC1 ndash Eurocoacutedigo 1 ndash Accedilotildees em Estruturas

EC2 ndash Eurocoacutedigo 2 ndash Projeto de Estruturas de betatildeo

EC8 - Eurocoacutedigo 8 ndash Projeto de estruturas para resistecircncia aos sismos

EC8-1 ndash Eurocoacutedigo 8 - Parte 1 ndash Regras gerais accedilotildees siacutesmicas e regras para edifiacutecios

EC8-3 ndash Eurocoacutedigo 8 - Parte 3 ndash ldquoAssessment and retrofitting of buildingsrdquo

Ed ndash Valor de dimensionamento do efeito de uma accedilatildeo

ELCE ndash Estado Limite de Colapso Eminente

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ELDS ndash Estado Limite de Danos Significativos

ELLD ndash Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos

Fb ndash Forccedila de corte siacutesmica na base obtida pela expressatildeo

Fi ndash Forccedila horizontal atuando no piso i

Gk ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo permanente

Ixxi - momento de ineacutercia do piso i na direccedilatildeo x

Iyyi ndash momento de ineacutercia do piso i na direccedilatildeo y

KL1 - Conhecimento Limitado

KL2 - Conhecimento Normal

KL3 - Conhecimento Completo

Lcl ndash Comprimento livre de um pilar

Li ndash Dimensatildeo do piso na direccedilatildeo perpendicular agrave direccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica

Lpl - Valor do comprimento da articulaccedilatildeo plaacutestica

Lv - Razatildeo momentoesforccedilo transverso na secccedilatildeo de extremidade

M1 - Momentos na secccedilatildeo de extremidade superior dos pilares associados agrave formaccedilatildeo de

roacutetulas plaacutesticas

M2 ndash Momentos na secccedilatildeo de extremidade inferior dos pilares associados agrave formaccedilatildeo de

roacutetulas plaacutesticas

Mai ndash Momento torsor de eixo vertical aplicado no piso i

Mrci ndash Valor de caacutelculo do momento resistente do pilar na extremidade i no sentido do momento

fletor siacutesmico no sentido considerado da accedilatildeo siacutesmica

MRd-EC2 - Momento fletor resistente calculado segundo o Eurocoacutedigo 2

N - Esforccedilo axial de compressatildeo positivo

Ned ndash Esforccedilo normal na secccedilatildeo devido agraves accedilotildees aplicadas

119875 ndash Valor da accedilatildeo do preacute-esforccedilo

PL ndash Probabilidade de excedecircncia da accedilatildeo siacutesmica

PLR ndash Probabilidade de excedecircncia de referecircncia da accedilatildeo siacutesmica

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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PP ndash Peso Proacuteprio

Ptot ndash Carga graviacutetica total devida a todos os pisos acima do piso considerado incluindo o

mesmo na situaccedilatildeo de projeto siacutesmica

119876 ndash Sobrecarga

119876119896119894 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo variaacutevel

1198761198961 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo variaacutevel base

RC ndash Reacutes-do-chatildeo

RCP ndash Restante Carga Permanente

REBAB - Regulamento de Estruturas de Betatildeo Armado e Preacute-Esforccedilado

RSA - Regulamento de Seguranccedila e Accedilotildees para Estruturas de Edifiacutecios e Pontes

S - Coeficiente do solo

SC - sobrecarga

Sd(T) - Espectro de caacutelculo

Sd(T1) ndash Ordenada do espectro de caacutelculo para o periacuteodo T1

Smaacutex - Paracircmetro cujo valor se encontra indicado dos quadros 32 e 33 do Anexo Nacional

Sve - Espectro de resposta elaacutestico vertical

T - Periacuteodo de vibraccedilatildeo de um sistema linear com um grau de liberdade

T1 ndash Periacuteodo de vibraccedilatildeo fundamental do edifiacutecio para o movimento lateral na direccedilatildeo

considerada

TA ndash Efeitos acidentais de torccedilatildeo

TB - Limite inferior do periacuteodo no patamar de aceleraccedilatildeo espectralconstante

TC - Limite superior do periacuteodo no patamar de aceleraccedilatildeo espectral constante

TD - Valor que define no espectro o iniacutecio do ramo de deslocamento constante

TFM ndash Trabalho Final de Mestrado

Ti - Valores dos periacuteodos de vibraccedilatildeo fundamentais

Tk - Periacuteodo de vibraccedilatildeo do modo k

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U - Descolamento na extremidade dos pilares devido ao peso proacuteprio da estrutura

VECD ndash Esforccedilo transverso obtido pela anaacutelise de acordo com o ldquoCapacity Designrdquo

VEd - Esforccedilo transverso atuante

VRdc-EC2 - Esforccedilo transverso resistente calculado atraveacutes do Eurocoacutedigo 2

VRdmax-EC2 - Esforccedilo transverso resistente maacuteximo calculado pelo Eurocoacutedigo 2

VRds-EC2 - Esforccedilo transverso resistente calculado pelo Eurocoacutedigo 2

Vr-EC8-3 - Esforccedilo transverso resistente segundo o Eurocoacutedigo 8-Parte 3

Vrmaacutex-EC8-3 - Valor de esforccedilo transverso correspondente ao esmagamento da alma devido agrave

compressatildeo diagonal

Vtot ndash forccedila de corte siacutesmica total no piso considerado

Vw - Contribuiccedilatildeo da armadura de esforccedilo transverso para a resistecircncia ao corte

XS1 ndash Classe de exposiccedilatildeo 1

Letras minuacutesculas latinas

a - Espelho dos degraus

ag - Valor de calculo da aceleraccedilatildeo a superfiacutecie para um terreno do tipo A

agR - Valor de referecircncia da aceleraccedilatildeo maacutexima agrave superfiacutecie do terreno

avg ndash Valor de caacutelculo da aceleraccedilatildeo agrave superfiacutecie do terreno na direccedilatildeo vertical

b - Largura da zona comprimida

b0 ndash Largura do betatildeo confinado

bi - Espaccedilamento das armaduras longitudinais na zona central

bw ndash Menor largura da seccedilatildeo transversal na aacuterea tracionada

c - Recobrimento do betatildeo

d ndash Altura uacutetil da secccedilatildeo relativamente agrave armadura de traccedilatildeo

drsquo ndash Altura uacutetil da secccedilatildeo relativamente agrave armadura de compressatildeo

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d1 ndash Distacircncia entre a fibra mais comprimida da seccedilatildeo e o eixo da armadura comprimida

dbl - Diacircmetro da armadura de traccedilatildeo

de ndash Deslocamento de um ponto do sistema estrutural determinado por uma anaacutelise linear

baseada no espectro de resposta de caacutelculo

dr ndash Valor de caacutelculo do deslocamento relativo entre pisos consecutivos

ds ndash Deslocamento de um ponto da estrutura devido agrave accedilatildeo siacutesmica de caacutelculo

eai ndash Excentricidade acidental da massa do piso i em relaccedilatildeo agrave sua localizaccedilatildeo nominal

aplicada na mesma direccedilatildeo em todos os pisos

f ndash Frequecircncia de vibraccedilatildeo

fb - Tensatildeo de cedecircncia no betatildeo

fc - Resistecircncia agrave compressatildeo do betatildeo

fcd ndash Valor de caacutelculo da tensatildeo de rotura do betatildeo agrave compressatildeo

fck ndash Valor caracteriacutestico da tensatildeo de rotura do betatildeo agrave compressatildeo

fy - Tensatildeo de cedecircncia no accedilo

fyw - Resistecircncia de cedecircncia dos estribos

fywd ndash Valor de caacutelculo da tensatildeo de cedecircncia da armadura de esforccedilo transverso

gp - Peso proacuteprio da parede de alvenaria por unidade de aacuterea

gparede - Peso meacutedio da parede por unidade de aacuterea

gpdegraus - Peso proacuteprio da escadaria do edifiacutecio

h - Altura da secccedilatildeo transversal

h0 ndash Comprimento do betatildeo confinado

hp ndash altura da secccedilatildeo ou altura entre pisos

k ndash Constante cujo valor depende da sismicidade ou

k1 ndash Coeficiente cujo valor estaacute indicado no Anexo Nacional

kn ndash nuacutemero de modos de vibraccedilatildeo considerados

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XXIV Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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kw - Coeficiente que reflete o modo de rotura predominante nos sistemas estruturais de paredes

ls - Raio de giraccedilatildeo da massa do piso em planta

mi ndash Massa do piso i

m ndash Massa total do edifiacutecio

n - Nuacutemero de pisos acima da fundaccedilatildeo ou do niacutevel superior de uma cave riacutegida

q ndash Coeficiente de comportamento

qd ndash Coeficiente de comportamento em deslocamento

q0 - Valor baacutesico do coeficiente de comportamento em funccedilatildeo do tipo de sistema estrutural e

da sua regularidade em altura

rx - Raio de torccedilatildeo

s - Espaccedilamento da armadura transversal

sh ndash Espaccedilamento entre estribos

x - Altura da zona comprimida

xi - Distacircncia do centro do pilar agrave extremidade do piso i na direccedilatildeo x

yi ndash Distacircncia do centro do pilar agrave extremidade do piso i na direccedilatildeo y

z - Braccedilo interno do elemento

zi e zj ndash Altura das massas i e j medida acima do niacutevel de aplicaccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica

Letras minuacutesculas latinas

α - Fator de eficaacutecia de confinamento

αv - Variaccedilatildeo de tensatildeo no diagrama de momentos fletores

αcw ndash 10 para elementos natildeo preacute-esforccedilados

β - coeficiente correspondente ao limite inferior do espectro de caacutelculo horizontal

γ1 - Coeficiente de importacircncia

γbetatildeo - Peso voluacutemico do betatildeo

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γel - Coeficiente de reduccedilatildeo elaacutestico

γG ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees permanentes

γP ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees de preacute-esforccedilo

γQ ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees variaacuteveis

γ119877119889 ndash Coeficiente que considera a sobrerresistecircncia por endurecimento do accedilo e o

confinamento do betatildeo da zona de compressatildeo da secccedilatildeo

εy - Deformaccedilatildeo de cedecircncia

δ - Acircngulo entre a diagonal e o eixo da coluna

η ndash Coeficiente de correccedilatildeo do amortecimento

θ ndash Coeficiente de sensibilidade ao deslocamento relativo entre pisos ou acircngulo dentre o eixo

da peccedila e a direccedilatildeo das bielas mais comprimidas

θE ndash Valor das exigecircncias em deformaccedilatildeo

θpl - Parte plaacutestica da capacidade de rotaccedilatildeo total da corda

θsd - Capacidade de rotaccedilatildeo da corda

θum ndash Valor das capacidades em deformaccedilotildees uacuteltimas

θy ndash Valor das deformaccedilotildees de cedecircncia

λ ndash Fator de correccedilatildeo

μ∆pl

- Exigecircncia de ductilidade em deslocamento

ν ndash Esforccedilo normal reduzido

ν1 ndash Fator de reduccedilatildeo da resistecircncia do betatildeo devido agrave fendilhaccedilatildeo por esforccedilo transverso

ρ1 - Taxa de armadura longitudinal

ρd - Percentagem de armadura de reforccedilo diagonal em cada direccedilatildeo diagonal caso exista

ρmax - Valor maacuteximo da razatildeo entre a exigecircncia e a capacidade dos elementos estruturais

siacutesmicos primaacuterios

ρmin - Valor miacutenimo da razatildeo entre a exigecircncia e a capacidade dos elementos estruturais

siacutesmicos primaacuterios

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XXVI Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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ρsx - Percentagem de armadura paralela agrave direccedilatildeo x do carregamento

ρtot - Percentagem de armadura longitudinal total

ρw - Taxa de armadura transversal

120590119888119901 ndash Tensatildeo de compressatildeo no betatildeo devido ao esforccedilo normal

120601119910 - Curvatura de cedecircncia na extremidade do elemento

1205690 ndash Coeficiente de combinaccedilatildeo para as accedilotildees variaacuteveis

1205692 ndash Coeficiente de combinaccedilatildeo quase-permanente para as accedilotildees variaacuteveis

ω - Percentagem mecacircnica de armadura de traccedilatildeo

ωrsquo - Percentagem mecacircnica de armadura de compressatildeo

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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1 INTRODUCcedilAtildeO

11 EnquadramentoAcircmbito do trabalho

Optou-se por designar este trabalho como uma dissertaccedilatildeo pois embora apresente uma forte

componente praacutetica tem como base toda uma vertente teoacuterica exposta no referido documento

Tal como tem sido verificado ao longo da histoacuteria a ocorrecircncia de sismos intensos tem afetado

muitas aacutereas do globo terreste causando danos pessoais econoacutemicos e materiais

devastadores Estes danos devem-se em grande parte aos estragos excessivos nas

construccedilotildees e ao colapso de edifiacutecios pelo que a resistecircncia siacutesmica das estruturas

desempenha um papel de extrema importacircncia na proteccedilatildeo das sociedades No entanto esta

proteccedilatildeo soacute pode ser assegurada se a resistecircncia siacutesmica das novas construccedilotildees for

adequada assim como se a vulnerabilidade dos edifiacutecios jaacute existentes for reduzida

Da necessidade de uniformizar a regulamentaccedilatildeo existente a niacutevel europeu surgiu um novo

conjunto de normas e regras designados Eurocoacutedigos Estes baseiam-se numa filosofia de

dimensionamento conhecida como ldquoCapacity Designrdquo a qual tem como objetivo evitar as

roturas fraacutegeis aproveitando a ductilidade da estrutura e a sua capacidade de dissipaccedilatildeo de

energia

Neste trabalho seraacute abordado mais pormenorizadamente o Eurocoacutedigo 8 (EC8) e em especial

a Parte 3 O EC8 introduz a possibilidade de elaborar anaacutelises natildeo lineares estaacuteticas e

dinacircmicas as quais permitem realizar uma avaliaccedilatildeo mais realista dos comportamentos das

estruturas representando de forma mais fiaacutevel a sua resposta quando sujeitas a accedilotildees

siacutesmicas Sendo assim eacute possiacutevel prever de uma forma mais real as exigecircncias de deformaccedilatildeo

plaacutestica de dissipaccedilatildeo de energia e dos mecanismos de colapso que podem vir a ser

originados

Eacute ainda necessaacuterio referir que todas as diretivas consideradas neste Trabalho Final de

Mestrado foram retiradas do Eurocoacutedigo 8 regulamento europeu atualmente em vigor

12 Objetivos do trabalho

O Trabalho Final de Mestrado tem o intuito de complementar e finalizar a formaccedilatildeo acadeacutemica

do Mestrado em Engenharia Civil sendo aplicado ao domiacutenio das estruturas e de todas as

diversas aacutereas estudadas no mesmo Pretende-se tambeacutem desenvolver conhecimentos sobre

o Eurocoacutedigo 8 mais especificamente sobre a Parte 3 a qual natildeo eacute abordada nas Unidades

Curriculares do referido mestrado

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Departamento de Engenharia Civil

A necessidade de elaboraccedilatildeo da parte 3 do EC8 resultou de um conjunto de fatores como por

exemplo a ausecircncia de consideraccedilatildeo da resistecircncia siacutesmica nos projetos originais da maioria

das estruturas antigas e a necessidade de reparaccedilatildeo das estruturas danificadas devido ao

efeito de sismos ocorridos que ateacute entatildeo natildeo tinham sido explorados nas restantes partes do

EC8 Sendo assim a Parte 3 do EC8 refere-se essencialmente agrave reparaccedilatildeo e reforccedilo siacutesmico

de edifiacutecios garantindo que estes possuem capacidade resistente suficiente para suportar as

exigecircncias siacutesmicas a que poderatildeo estar sujeitos

O principal objetivo deste TFM eacute efetuar a verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de um

edifiacutecio de betatildeo armado jaacute existente correspondente agrave ampliaccedilatildeo de uma escola localizada no

municiacutepio da Ribeira Grande Ilha de Satildeo Miguel Accedilores Esta verificaccedilatildeo seraacute efetuada

utilizando a metodologia proposta na Parte 3 do EC8 mais especificamente o meacutetodo do

coeficiente de comportamento

Uma vez que a estrutura em anaacutelise foi dimensionada de acordo com a anterior

regulamentaccedilatildeo (REBAB e RSA) ou seja sem seguir as disposiccedilotildees especiacuteficas apresentadas

nos novos regulamentos europeus Eurocoacutedigos pretende-se saber e estudar qual o seu

comportamento quando sujeita a uma forccedila siacutesmica

Sendo assim para tal seraacute utilizado como ferramenta o software de caacutelculo automaacutetico

SAP2000 onde se iraacute introduzir a estrutura em anaacutelise assim como a accedilatildeo siacutesmica a que

estaraacute sujeita conseguindo-se entatildeo prever o comportamento siacutesmico do referido edifiacutecio

13 Estrutura da dissertaccedilatildeo

Esta dissertaccedilatildeo eacute constituiacuteda por cinco capiacutetulos expondo-se no primeiro capiacutetulo um breve

enquadramento do tema escolhido os objetivos do trabalho e a sua estrutura

O capiacutetulo 2 eacute maioritariamente teoacuterico sendo que aborda vaacuterios aspectos tais como o

comportamento siacutesmico de edifiacutecios de betatildeo armado e todas as suas condicionantes a

vulnerabilidade siacutesmica do mesmo tipo de edifiacutecios os vaacuterios aspectos envolvidos na avaliaccedilatildeo

siacutesmica de edifiacutecios de betatildeo armado segundo o EC8-3 mais especificamente distinguem-se

os trecircs estados limites definidos na norma referida assim como os criteacuterios a ter em conta

aquando da avaliaccedilatildeo da seguranccedila de uma estrutura Para aleacutem disso diferenciam-se

tambeacutem os cinco meacutetodos de anaacutelise preconizados na parte 3 do EC8 O segundo capiacutetulo

refere ainda algumas soluccedilotildees de intervenccedilatildeo ou reforccedilo estrutural a niacutevel dos proacuteprios

elementos ou do sistema na sua globalidade

No capiacutetulo 3 eacute feita uma descriccedilatildeo do edifiacutecio em estudo onde se apresentam por exemplo

as suas caracteriacutesticas estruturais os materiais utilizados e as accedilotildees actuantes na estrutura

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Apresenta-se ainda uma descriccedilatildeo dos muitos passos dados de forma a fazer a modelaccedilatildeo e

anaacutelise do edifiacutecio em estudo

O quarto capiacutetulo desta dissertaccedilatildeo encontra-se dividido em duas partes em que na primeira eacute

feita a avaliaccedilatildeo das capacidades resistentes e de deformaccedilatildeo dos elementos estruturais

presentes no edifiacutecio (pilares vigas e paredes de betatildeo) apresentando-se os caacutelculos

efectuados para tal Na segunda parte eacute feita a verificaccedilatildeo da seguranccedila dos mesmos

elementos aos Estados Limites descritos no EC8-3 atraveacutes da comparaccedilatildeo entre as

capacidades e as exigecircncias a que estatildeo sujeitos

Por uacuteltimo no capiacutetulo 5 apresentam-se as conclusotildees retiradas e as consideraccedilotildees finais

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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2 INTRODUCcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 Comportamento siacutesmico de edifiacutecios de betatildeo armado

Atualmente o betatildeo armado eacute o material mais utilizado na construccedilatildeo civil em particular nos

paiacuteses desenvolvidos como eacute o caso de Portugal sendo por isso necessaacuterio dar especial

atenccedilatildeo a este tipo de estruturas

Nas regiotildees siacutesmicas eacute essencial que os projetos de edifiacutecios de betatildeo armado tenham em

consideraccedilatildeo determinados aspetos que podem condicionar o comportamento destas

estruturas quando sujeitas a accedilotildees siacutesmicas tais como a conceccedilatildeo e modelaccedilatildeo da mesma o

tipo de solo de fundaccedilatildeo ou ainda a idade da proacutepria estrutura

Uma accedilatildeo siacutesmica pode ser traduzida por um conjunto de deslocamentos dinacircmicos ou por

uma quantidade de energia transmitida agrave estrutura [Silva 2007] Pretende-se que a estrutura

tenha a capacidade de suportar as vaacuterias exigecircncias associadas a este fenoacutemeno de modo a

que natildeo ocorram quaisquer tipos de danos materiais ou pessoais

Sendo assim o comportamento siacutesmico dos edifiacutecios eacute de extrema importacircncia no que se

refere ao projeto e realizaccedilatildeo dos mesmos Este comportamento pode ser significativamente

influenciado por determinadas condiccedilotildees externas e internas do proacuteprio edifiacutecio

Condiccedilotildees externas Tal como o proacuteprio nome indica estas satildeo condiccedilotildees que natildeo se

relacionam apenas com o edifiacutecio mas tambeacutem com o que o rodeia Sendo elas [Bhatt2007]

- Relaccedilatildeo com os edifiacutecios adjacentes Atraveacutes da anaacutelise dos efeitos causados em

edifiacutecios por sismos passados foi possiacutevel verificar que a accedilatildeo siacutesmica provoca

maiores danos nos edifiacutecios isolados nos de topo das bandas nos de gaveto de

quarteirotildees e nos edifiacutecios em contacto com outros de diferentes dimensotildees

- Topografia local O terreno de implantaccedilatildeo do edifiacutecio tem um impacto muito

significativo na resposta siacutesmica da estrutura uma vez que os edifiacutecios construiacutedos nas

encostas ou nas suas redondezas ficam sujeitos a serem arrastados ou soterrados no

caso de ocorrer o escorregamento global da encosta Este risco existe devido aos

sismos que provocam aceleraccedilotildees na massa de solo da encosta originando forccedilas de

ineacutercia que aumentam a tendecircncia da massa para deslizar Sendo assim deve-se

optar por fazer a implantaccedilatildeo de edifiacutecios em terrenos planos e afastados de grandes

declives Caso isso natildeo seja possiacutevel deve-se entatildeo estabilizar a encosta de modo a

impedir o seu deslizamento

Eacute importante tambeacutem referir que a implantaccedilatildeo de edifiacutecios em vales deve ser muito

bem estudada pois nestas zonas a accedilatildeo siacutesmica tende a ser amplificada devido agrave

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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existecircncia de camadas aluvionares e a capacidade resistente das fundaccedilotildees pode

diminuir devido agrave liquefaccedilatildeo do solo

Outros locais a evitar satildeo as zonas de falhas ativas uma vez que a intensidade das

vibraccedilotildees siacutesmicas eacute maior junto ao ponto de origem e porque as fundaccedilotildees do edifiacutecio

natildeo suportariam o deslocamento diferencial ocorrido na falha

Por fim deve tambeacutem ser evitada a implantaccedilatildeo de construccedilotildees em locais onde o niacutevel

freaacutetico seja elevado pois podem ocorrer problemas nas fundaccedilotildees ou de transmissatildeo

de esforccedilos ao terreno e na orla costeira onde existe um elevado risco de inundaccedilotildees

ou de tsunamis sendo que estes uacuteltimos originam-se devido agrave ocorrecircncia de um sismo

na placa oceacircnica

Condiccedilotildees internas Estas satildeo as condiccedilotildees que se relacionam diretamente com a estrutura

resistente do edifiacutecio Satildeo as seguintes [Bhatt2007]

- Materiais utilizados Para obter um bom comportamento estrutural eacute preciso ter em

conta os materiais adotados Em Portugal os materiais mais utilizados satildeo o betatildeo e o

accedilo sendo que estes tecircm uma diferente influecircncia na estrutura aquando da ocorrecircncia

de um sismo Numa estrutura de betatildeo armado o accedilo tendo um peso mais baixo que

betatildeo apresenta uma massa mais pequena e como tal para este material o sismo natildeo

eacute a accedilatildeo mais desfavoraacutevel No entanto o betatildeo armado apresenta um peso superior o

que faz com que a massa seja maior e por este motivo a accedilatildeo siacutesmica tem um maior

impacto neste tipo de estruturas

- Sistemas estruturais Os sistemas estruturais mais utilizados satildeo a estrutura em

poacutertico a estrutura mista e a estrutura parede O primeiro era mais aplicado em

edifiacutecios baixos (menos de dez pisos) apresentando uma boa resistecircncia siacutesmica no

entanto neste tipo de sistema estrutural eacute sempre necessaacuterio ter em atenccedilatildeo a rigidez

e a resistecircncia relativa entre vigas e pilares uma vez que se as vigas apresentarem

uma maior resistecircncia que os pilares a que se encontram ligadas estes poderatildeo

colapsar antes das vigas o que poria em causa toda a estabilidade estrutural e levaria

agrave ocorrecircncia de colapsos bruscos Agrave medida que os edifiacutecios foram crescendo em

altura e que o RSA entrou em vigor regulamentando forccedilas siacutesmicas maiores passou-

se a optar pelas estruturas mistas Estas satildeo estruturas em poacutertico fortalecidas com

paredes ou nuacutecleos de betatildeo armado os quais se localizam normalmente nas caixas

de escadas ou de elevadores Este reforccedilo permite aumentar a resistecircncia deste

sistema estrutural agraves accedilotildees horizontais assim como controlar os deslocamentos

horizontais da estrutura e a sua distribuiccedilatildeo em altura As paredes provocam ainda

uma uniformizaccedilatildeo dos deslocamentos horizontais entre pisos

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Por uacuteltimo a estrutura parede eacute um sistema estrutural em que os elementos resistentes

verticais satildeo paredes de betatildeo armado Apesar de este sistema ser uma boa opccedilatildeo

para edifiacutecios altos pois permite-lhes obter uma maior resistecircncia agraves accedilotildees horizontais

eacute pouco aplicado uma vez que natildeo eacute muito compatiacutevel com as soluccedilotildees arquitetoacutenicas

mais comuns

- Ligaccedilatildeo entre elementos Este eacute um fator importante para o comportamento estrutural

dado que uma boa ligaccedilatildeo entre os elementos resistentes da estrutura permite uma

melhor distribuiccedilatildeo de esforccedilos e confere tambeacutem uma maior ductilidade agrave estrutura

Um exemplo de uma ligaccedilatildeo deficiente entre os elementos satildeo as que se encontram

nas estruturas preacute-fabricadas apresentando por isso um fraco comportamento e

resistecircncia siacutesmica

- Graus de redundacircncia A redundacircncia estaacute relacionada com o nuacutemero de ligaccedilotildees que

a estrutura tem a mais do que as necessaacuterias para equilibrar as cargas aplicadas

[Bhatt 2007] Quanto maior for o grau de redundacircncia maior poderaacute ser a redistribuiccedilatildeo

de esforccedilos numa estrutura bem como a capacidade de propagaccedilatildeo de dissipaccedilatildeo de

energia ao longo dessa mesma estrutura

- Uniformidade em planta De forma a obter uniformidade em planta eacute necessaacuterio

proceder a uma distribuiccedilatildeo regular dos elementos estruturais resistentes Caso

contraacuterio em determinadas zonas tais como as linhas de poacuterticos ou as linhas de

paredes resistentes eacute possiacutevel verificar uma acentuada concentraccedilatildeo de esforccedilos a

qual se pode corrigir colocando vigas e lajes de modo a haver uma melhor

redistribuiccedilatildeo nestes elementos

- Simetria em planta Esta eacute uma condiccedilatildeo interna importante pois nas estruturas com

plantas assimeacutetricas eacute mais difiacutecil calcular a distribuiccedilatildeo dos esforccedilos nos vaacuterios

elementos estruturais Deve ser tambeacutem evitada uma distribuiccedilatildeo assimeacutetrica da

rigidez ou da massa em planta uma vez que as exigecircncias de ductilidade satildeo maiores

nos elementos mais afastados do centro de rigidez devido aos efeitos de torccedilatildeo

Sendo assim uma forma eficaz de reduzir os efeitos de torccedilatildeo baseia-se na colocaccedilatildeo

simeacutetrica dos elementos resistentes

- Retangularidade em planta Uma estrutura com forma retangular em planta e com

dimensotildees parecidas em ambas as direccedilotildees apresenta de facto um melhor

comportamento siacutesmico quando comparada com uma estrutura que seja demasiado

alongada ou que tenha uma dimensatildeo maior que a outra Esta uacuteltima apresenta ainda

problemas de flexatildeo o que pode resultar em efeitos de torccedilatildeo no comportamento do

edifiacutecio

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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- Continuidade e regularidade em altura As descontinuidades existentes ao longo da

altura de uma estrutura poderatildeo causar tensotildees ou forccedilas concentradas aumentar as

exigecircncias de ductilidade nesses locais provocar efeitos devidos agrave torccedilatildeo ou ainda

alterar as caracteriacutesticas dinacircmicas da proacutepria estrutura sendo por isso importante

que a rigidez dos edifiacutecios seja uniforme e contiacutenua em altura Para que isto aconteccedila

torna-se necessaacuterio evitar um conjunto de situaccedilotildees sendo elas

Irregularidade de planta em altura

Aparecimento de descontinuidades nas estruturas resistentes quando se passa de

um andar para outro abaixo

Alteraccedilatildeo significativa das secccedilotildees dos elementos resistentes de andar para andar

Alteraccedilotildees importantes da altura ou peacute direito dos andares

Aparecimento eou desaparecimento suacutebito de elementos considerados natildeo

resistentes (paredes de alvenaria) ou de elementos resistentes natildeo considerados

diretamente no estudo do comportamento

Introduccedilatildeo suacutebita de massas adicionais em dado andar

- Fundaccedilotildees Relativamente agrave ligaccedilatildeo entre as fundaccedilotildees e a superestrutura o seu

projeto e construccedilatildeo deveraacute garantir que a excitaccedilatildeo a que estaacute sujeita devido ao

sismo seja uniforme assim como evitar assentamentos diferenciais

- Ductilidade Quanto maior for a forccedila de compressatildeo que atua nos elementos de betatildeo

armado menor eacute a sua ductilidade

22 Vulnerabilidade siacutesmica de edifiacutecios de betatildeo armado

Atualmente os novos edifiacutecios a serem construiacutedos e todas as novas estruturas de um modo

geral tecircm em consideraccedilatildeo a resistecircncia siacutesmica pois para aleacutem de se estar a atuar no

sentido de melhorar o desempenho das estruturas e de garantir a seguranccedila natildeo soacute do proacuteprio

edifiacutecio como principalmente dos seus habitantes tambeacutem se estatildeo a respeitar os novos

regulamentos europeus Eurocoacutedigos que datildeo um maior ecircnfase a este aspeto

No entanto em muitas cidades tal como eacute o caso de Lisboa existe uma grande quantidade de

edifiacutecios antigos os quais natildeo foram dimensionados e construiacutedos de acordo com as novas

exigecircncias e como tal apresentam falhas preocupantes ao niacutevel do seu comportamento

siacutesmico correndo um maior risco de colapso perante uma accedilatildeo siacutesmica De modo a evitar o

colapso destes edifiacutecios eacute necessaacuterio reduzir a sua vulnerabilidade a qual em alguns casos eacute

bastante significativa

Esta reduccedilatildeo poderaacute ser conseguida essencialmente atraveacutes da adoccedilatildeo de medidas de

reabilitaccedilatildeo dessas estruturas mais antigas Eacute importante realccedilar o facto de que a

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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vulnerabilidade das estruturas natildeo eacute uma noccedilatildeo absoluta pois determinado edifiacutecio poderaacute ser

vulneraacutevel a um tipo de accedilatildeo siacutesmica mas resistente a outro Sendo assim o comportamento

siacutesmico da estrutura depende natildeo apenas da accedilatildeo siacutesmica a que seraacute sujeita mas tambeacutem

das caracteriacutesticas da proacutepria estrutura

Alguns dos fatores que influenciam a vulnerabilidade dos edifiacutecios satildeo os seguintes [3]

Ausecircncia de dimensionamento siacutesmico especiacutefico ou de conceccedilatildeo e

dimensionamento adequados

Baixa ductilidade dos elementos de betatildeo armado por insuficiecircncia ou ausecircncia

de confinamento dos varotildees da armadura longitudinal em especial nos noacutes

viga-pilar

Concentraccedilatildeo de esforccedilos em zonas localizadas devido a irregularidades

Existecircncia de pisos vazados sem paredes resistentes

Interaccedilatildeo da estrutura com paredes natildeo-estruturais que pode induzir esforccedilos

de torccedilatildeo e concentraccedilotildees de tensotildees natildeo previstos

Elevada flexibilidade de alguns edifiacutecios sem consideraccedilatildeo das distacircncias

adequadas entre edifiacutecios

Ausecircncia de conservaccedilatildeo adequada das estruturas em particular associada agrave

existecircncia de danos anteriores natildeo reparados

Os materiais os meacutetodos construtivos e a tecnologia da regiatildeo ou da eacutepoca de

construccedilatildeo da obra

Tal como se tem verificado muitas vezes e em inuacutemeros paiacuteses a vulnerabilidade dos edifiacutecios

de betatildeo armado especialmente dos mais antigos pode se tornar num aspeto muito

preocupante que pode resultar em danos materiais econoacutemicos e pessoais bastante

gravosos sobretudo perante a combinaccedilatildeo dos vaacuterios fatores apresentados anteriormente

23 Avaliaccedilatildeo siacutesmica de edifiacutecios de betatildeo armado segundo o EC8 - Parte 3

231 Consideraccedilotildees iniciais

A parte 3 do Eurocoacutedigo 8 refere-se essencialmente agrave avaliaccedilatildeo e reforccedilo siacutesmico de

edifiacutecios com o objetivo de garantir que estes possuem capacidade resistente suficiente para

suportar as exigecircncias siacutesmicas a que poderatildeo estar sujeitos Uma vez que a parte 1 deste

mesmo Eurocoacutedigo refere-se agraves regras gerais agrave accedilatildeo siacutesmica e agraves regras para edifiacutecios a

parte 3 vem complementar esta parte jaacute existente resultando num conjunto de normas e

diretivas mais abrangente e complexo

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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232 Exigecircncias de desempenho para estruturas existentes

2321 Estados Limite

A parte 3 do Eurocoacutedigo 8 define trecircs estados limite (LS ndash ldquoLimit Statesrdquo) que se referem ao

estado de degradaccedilatildeo apresentado pela estrutura estando caracterizados do seguinte modo

[EN 1998-3 2005]

Estado Limite de Colapso Eminente ndash ELCE (NC ndash ldquoNear Colapserdquo) ndash A estrutura

encontra-se gravemente danificada com resistecircncia e rigidez residuais baixas Apesar

de os elementos verticais ainda serem capazes de suportar as cargas verticais a que

estatildeo sujeitos a maioria dos elementos natildeo estruturais jaacute colapsou Verificam-se ainda

grandes deformaccedilotildees permanentes Muito provavelmente a estrutura jaacute natildeo consegue

suportar outra accedilatildeo siacutesmica mesmo que esta fosse de intensidade moderada

Estado Limite de Danos Severos ndash ELDS (SD ndash ldquoSignificant Damagerdquo) ndash A estrutura

apresenta danos significativos mas com alguma resistecircncia e rigidez residuais Os

elementos verticais conseguem suportar as cargas graviacuteticas contudo os

componentes natildeo estruturais encontram-se danificados agrave exceccedilatildeo das divisoacuterias e dos

enchimentos que natildeo colapsaram Estatildeo presentes deslocamentos permanentes

moderados que fazem com que natildeo seja economicamente viaacutevel recuperar a

estrutura Apesar disto a estrutura ainda seria capaz de suportar uma accedilatildeo siacutesmica

caso esta fosse de intensidade moderada

Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos - ELLD (DL ndash ldquoDamage Limitationrdquo) ndash Satildeo visiacuteveis

apenas danos ligeiros especialmente nos elementos estruturais mantendo por isso a

sua resistecircncia e rigidez Os componentes natildeo estruturais como por exemplo os

enchimentos e as divisoacuterias poderatildeo apresentar alguma fendilhaccedilatildeo mas de faacutecil e

econoacutemica reparaccedilatildeo Como tal a estrutura natildeo apresenta deformaccedilotildees permanentes

nem necessita de qualquer reparaccedilatildeo significativa

Compete agraves Autoridades Nacionais decidir se se devem verificar os trecircs Estados Limites dois

ou se apenas um deles sendo que essa escolha deve constar no Anexo Nacional de cada

paiacutes

Os niacuteveis de proteccedilatildeo tambeacutem definidos pelas Autoridades Nacionais satildeo conseguidos

atraveacutes da seleccedilatildeo para cada um dos Estados Limites de um periacuteodo de retorno para a accedilatildeo

siacutesmica de dimensionamento Estes periacuteodos de retorno encontram-se igualmente no Anexo

Nacional especiacutefico de cada paiacutes sugerindo-se os seguintes valores

ELCE 2475 anos correspondente a uma probabilidade de excedecircncia de 2 em 50

anos

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ELDS 475 anos correspondente a uma probabilidade de excedecircncia de 10 em 50

anos

ELLD 225 anos correspondente a uma probabilidade de excedecircncia de 20 em 50

anos

2322 Niacuteveis de Conhecimento

Na avaliaccedilatildeo da resistecircncia siacutesmica de estruturas existentes a informaccedilatildeo de base necessaacuteria

deveraacute ser recolhida de uma variedade de fontes tais como documentaccedilatildeo disponiacutevel sobre o

edifico em estudo informaccedilatildeo relevante existente inspeccedilotildees locais e na maioria dos casos de

ensaios in-situ ou testes realizados em laboratoacuterio Devem ser feitas comparaccedilotildees entre a

informaccedilatildeo recolhida de modo a conseguir uma uniformizaccedilatildeo dos resultados e minimizar as

incertezas

De um modo geral a informaccedilatildeo para a avaliaccedilatildeo estrutural deve abordar os seguintes

aspetos

Identificaccedilatildeo do sistema estrutural e da sua concordacircncia com os criteacuterios de

regularidade dispostos na parte 1 do Eurocoacutedigo 8 artordm423 A informaccedilatildeo deveraacute ser

recolhida atraveacutes de inspeccedilotildees locais ou de desenhos originais de projeto ainda

disponiacuteveis Neste uacuteltimo caso informaccedilatildeo sobre eventuais modificaccedilotildees estruturais

desde a construccedilatildeo deve ser igualmente obtida

Identificaccedilatildeo do tipo de fundaccedilatildeo da estrutura

Identificaccedilatildeo das condiccedilotildees do solo de acordo com a classificaccedilatildeo presente no artordm

31 do EC8-1

Dimensotildees e propriedades dos elementos estruturais caracteriacutesticas mecacircnicas dos

materiais constituintes e estado de conservaccedilatildeo

Informaccedilatildeo sobre os defeitos dos materiais e pormenorizaccedilatildeo inadequada

Informaccedilatildeo sobre os criteacuterios de dimensionamento siacutesmico utilizado no projeto inicial

incluindo o valor do coeficiente de comportamento q1 caso seja aplicaacutevel

Descriccedilatildeo da presente ou planeada utilizaccedilatildeo para o edifiacutecio com identificaccedilatildeo da sua

classe de importacircncia de acordo com o artordm 425 da parte 1 do Eurocoacutedigo 8

Reavaliaccedilatildeo das accedilotildees impostas tendo em consideraccedilatildeo a utilizaccedilatildeo do edifiacutecio

Informaccedilatildeo sobre o tipo e extensatildeo dos danos estruturais anteriores e presentes se

alguns existirem incluindo medidas de reparaccedilatildeo preacutevias

A parte 3 do EC8 define trecircs niacuteveis de conhecimento que refletem a quantidade e qualidade da

informaccedilatildeo recolhida

1 Este coeficiente de comportamento q seraacute abordado numa fase posterior do trabalho

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KL1 Conhecimento Limitado (ldquoLimited knowledgerdquo)

KL2 Conhecimento Normal (ldquoNormal knowledgerdquo)

KL3 Conhecimento Completo (ldquoFull knowledgerdquo)

O niacutevel de conhecimento sobre a estrutura em estudo eacute definido como o conjunto de toda a

informaccedilatildeo adquirida e disponiacutevel contemplando os seguintes fatores gerais

- Geometria propriedades geomeacutetricas do sistema estrutural assim como dos

elementos natildeo estruturais que poderatildeo afetar a resposta estrutural

- Detalhes pormenores construtivos que incluem a quantidade e pormenorizaccedilatildeo das

armaduras do betatildeo armado ligaccedilotildees entre elementos de accedilo ligaccedilotildees do piso agrave

estrutura lateral resistente juntas de argamassa das alvenarias e a natureza dos

elementos de reforccedilo na alvenaria

- Materiais propriedades mecacircnicas dos materiais constituintes

Tendo em conta estes trecircs fatores define-se de seguida de um modo mais aprofundado cada

um dos niacuteveis de conhecimentos

- KL1 Conhecimento Limitado Este niacutevel de conhecimento corresponde ao seguinte

estado de conhecimento

a) Geometria A geometria de toda a estrutura e a dimensatildeo dos elementos eacute

conhecida atraveacutes das pesquisas efetuadas ou atraveacutes dos desenhos originais

utilizados na construccedilatildeo inicial ou nas modificaccedilotildees subsequentes

b) Detalhes Os detalhes da estrutura natildeo satildeo conhecidos atraveacutes dos desenhos da

construccedilatildeo mas poderatildeo ser estimados com base numa simulaccedilatildeo de

dimensionamento de acordo com a praacutetica comum na altura da construccedilatildeo

c) Materiais Natildeo se encontra disponiacutevel qualquer informaccedilatildeo direta sobre as

propriedades mecacircnicas dos materiais de construccedilatildeo quer seja atraveacutes das

especificaccedilotildees originais do projeto ou atraveacutes dos relatoacuterios dos testes iniciais

A informaccedilatildeo recolhida deveraacute ser suficiente para realizar verificaccedilotildees locais da

capacidade dos elementos e para proceder ao modelo de anaacutelise linear e para este

niacutevel de conhecimento a avaliaccedilatildeo estrutural deveraacute ser realizada atraveacutes de meacutetodos

de anaacutelise linear tanto estaacutetica como dinacircmica

- KL2 Conhecimento Normal Este niacutevel de conhecimento corresponde ao seguinte

estado de conhecimento

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a) Geometria Tal como acontece para o KL1 a geometria de toda a estrutura e a

dimensatildeo dos elementos eacute conhecida atraveacutes de uma exaustiva pesquisa ou

atraveacutes dos desenhos originais utilizados na construccedilatildeo inicial ou nas modificaccedilotildees

subsequentes

b) Detalhes Os detalhes estruturais satildeo conhecidos tanto atraveacutes das inspeccedilotildees in-

situ como atraveacutes dos desenhos incompletos da construccedilatildeo

c) Materiais A informaccedilatildeo relativa agraves propriedades mecacircnicas dos materiais de

construccedilatildeo encontra-se disponiacutevel tanto atraveacutes dos muitos testes in-situ como das

especificaccedilotildees de dimensionamento originais

A informaccedilatildeo recolhida deveraacute ser suficiente para realizar verificaccedilotildees locais da

capacidade dos elementos e para proceder ao modelo de anaacutelise linear e natildeo linear

Por uacuteltimo para este niacutevel de conhecimento a avaliaccedilatildeo estrutural deveraacute ser realizada

atraveacutes de meacutetodos de anaacutelise linear ou natildeo linear tanto estaacutetica como dinacircmica

- KL3 Conhecimento Completo Este niacutevel de conhecimento corresponde ao seguinte

estado de conhecimento

a) Geometria A geometria de toda a estrutura e a dimensatildeo dos elementos eacute

conhecida atraveacutes da pesquisa efetuada ou atraveacutes de todos os desenhos originais

utilizados na construccedilatildeo inicial ou nas modificaccedilotildees subsequentes

b) Detalhes Os detalhes estruturais satildeo conhecidos tanto atraveacutes das inspeccedilotildees in-

situ como atraveacutes de todos os desenhos detalhados da construccedilatildeo

c) Materiais Encontra-se disponiacutevel a informaccedilatildeo sobre as propriedades mecacircnicas

dos materiais de construccedilatildeo utilizados quer atraveacutes de justificados testes in-situ

como dos relatoacuterios dos testes originais

De acordo com a claacuteusula 3434 (1) a classificaccedilatildeo dos niacuteveis de inspeccedilatildeo e testes depende

da percentagem de elementos estruturais cujos detalhes deveratildeo ser analisados bem como do

nuacutemero de amostras de material por piso que deveratildeo ser testadas

No Anexo Nacional encontra-se a informaccedilatildeo referente agrave quantidade de inspeccedilotildees e testes a

ser realizada tal como os casos especiais em que essa quantidade deveraacute aumentar Para as

situaccedilotildees comuns os valores miacutenimos recomendados satildeo os que se apresentam na tabela 21

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Tabela 21 - Requisitos miacutenimos recomendados para os diferentes niacuteveis de inspeccedilatildeo e testes [EN 1998-

3 2005]

Inspeccedilatildeo (dos detalhes) Testes (dos materiais)

Para cada tipo de elemento primaacuterio (viga pilar parede)

Niacutevel de inspeccedilatildeo de

testes

Percentagem de elementos

verificados para os detalhes Amostras de materiais por piso

Limitado 20 1

Extenso 50 2

Total 80 3

O niacutevel de conhecimento obtido permite escolher qual o meacutetodo de anaacutelise admissiacutevel e o valor

do fator de confianccedila adequado (estipulado no Anexo Nacional de cada paiacutes) tal como

ilustrado na tabela 22

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Tabela 22 - Niacuteveis de conhecimento meacutetodos de anaacutelise e fatores de confianccedila [EN 1998-3 2005]

Niacutevel de

conhecimento Geometria Detalhe Materiais Anaacutelise

Fator de

confianccedila

KL1

Desenhos

originais de

projeto e

inspeccedilatildeo

visual ou

inspeccedilatildeo

completa

Dimensionamento

de acordo com a

praacutetica relevante

e

inspeccedilotildees in-situ

limitadas

Valores retirados

das normas da

eacutepoca

e

ensaios in-situ

limitados

Anaacutelise

estaacutetica

linear

ou

Anaacutelise

dinacircmica

linear

135

KL2

Desenhos

originais

incompletos

associados a

inspeccedilotildees in-situ

limitadas

ou

inspeccedilotildees in-situ

mais extensas

Especificaccedilotildees

originais e

ensaios in-situ

limitados

ou

ensaios in-situ

mais extensos

Todas 12

KL3

Desenhos

originais

associados a

inspeccedilotildees in-situ

limitadas

ou

Inspeccedilotildees

exaustivas in-situ

Relatoacuterio original

de testes e

ensaios in-situ

limitados

ou

ensaios

exaustivos in-

situ

Todas 10

Eacute importante ainda referir que os fatores de confianccedila apresentados na tabela 22 iratildeo

influenciar as propriedades dos materiais que seratildeo utilizados no caacutelculo da capacidade

quando esta capacidade eacute comparada com as exigecircncias para a verificaccedilatildeo da seguranccedila

Neste caso os valores meacutedios obtidos atraveacutes de ensaios in-situ ou de fontes adicionais de

informaccedilatildeo deveratildeo ser divididos pelos fatores de confianccedila tendo em conta o niacutevel de

conhecimento adequado

Contudo numa anaacutelise elaacutestica linear quando satildeo considerados mecanismos de rotura fraacutegil a

parte 3 do EC8 explicita que o valor meacutedio das propriedades dos materiais deveraacute ser

multiplicado pelo fator de confianccedila em casos em que a resposta para o mecanismo fraacutegil eacute

avaliada por equiliacutebrio local do elemento estrutural

Ao estudar a tabela 22 e sabendo que o niacutevel de conhecimento da obra do edifiacutecio em estudo

eacute o KL3 pois foi uma obra puacuteblica e recente cujos materiais foram todos ensaiados e

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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fiscalizados e todo o projeto original estaacute disponiacutevel pode se concluir que o fator de confianccedila

adequado eacute o 10

233 Criteacuterios de avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um procedimento quantitativo que permite verificar se um edifiacutecio existente

danificado ou natildeo satisfaraacute os estados limites impostos adequados agrave accedilatildeo siacutesmica em

consideraccedilatildeo Os criteacuterios de avaliaccedilatildeo satildeo estabelecidos com base na comparaccedilatildeo entre as

capacidades dos elementos estruturais e as exigecircncias siacutesmicas sendo que estas exigecircncias

deveratildeo tomar valores inferiores aos das capacidades correspondentes

Na parte 3 do Eurocoacutedigo 8 esta avaliaccedilatildeo eacute efetuada em edifiacutecios individuais e natildeo a um

grupo de edifiacutecios nem agraves populaccedilotildees de modo a decidir se eacute necessaacuterio proceder agrave

intervenccedilatildeo estrutural ou agrave projeccedilatildeo de medidas de reabilitaccedilatildeo A avaliaccedilatildeo referida deveraacute

ser realizada por meio dos meacutetodos gerais de anaacutelise descritos e explicados no EC8 ndash Parte 1

com as modificaccedilotildees necessaacuterias de forma a abranger os problemas especiacuteficos associados agrave

proacutepria avaliaccedilatildeo

Sempre que possiacutevel o meacutetodo utilizado deveraacute incorporar informaccedilatildeo sobre o comportamento

observado no mesmo tipo de edifiacutecios ou semelhantes durante sismos anteriormente

ocorridos

2331 Accedilatildeo Siacutesmica e Combinaccedilatildeo Siacutesmica de Accedilotildees

Os modelos baacutesicos para a definiccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica e da combinaccedilatildeo de accedilotildees estatildeo

definidos na parte 1 do EC8 sendo descritos nesta dissertaccedilatildeo nas secccedilotildees 33 e 34 Eacute

tambeacutem feita referecircncia em particular ao espectro de resposta elaacutestico adequadamente

modificado por um fator de escala dependendo dos valores de caacutelculo da aceleraccedilatildeo do solo

estabelecidos para a verificaccedilatildeo dos diferentes Estados Limites Aplicam-se ainda as

representaccedilotildees alternativas em termos de registos reais ou acelerogramas artificiais

No meacutetodo do coeficiente de comportamento o espectro de projeto para a anaacutelise linear eacute

obtido tendo em conta o artordm 3225 do EC8-1 sendo que o valor do coeficiente de

comportamento eacute q=15 e q=20 para estruturas de betatildeo armado e accedilo respetivamente

independentemente do tipo estrutural do edifiacutecio em questatildeo Maiores valores de q poderatildeo ser

adotados se assim se justificar com referecircncia agrave ductilidade local e global a qual eacute avaliada

de acordo com o disposto no EC8-1 [EN 1998-3 2005]

A accedilatildeo siacutesmica de projeto deveraacute ser combinada com as accedilotildees permanentes e variaacuteveis

adequadas tendo em consideraccedilatildeo o artordm 324 da parte 1 do EC8

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2332 Modelo Estrutural

O modelo estrutural deveraacute ser estabelecido tendo por base a informaccedilatildeo recolhida e deveraacute

ser tal que os efeitos das accedilotildees para a combinaccedilatildeo siacutesmica possam ser determinados em

todos os elementos estruturais Todas as disposiccedilotildees da parte 1 do EC8 referentes agrave

modelaccedilatildeo estrutural e aos efeitos de torccedilatildeo deveratildeo ser aplicadas sem quaisquer

modificaccedilotildees

A resistecircncia e a rigidez dos elementos estruturais secundaacuterios face agraves accedilotildees laterais podem

em geral ser desprezadas no entanto todos estes elementos deveratildeo ser verificados para as

cargas graviacuteticas e para os deslocamentos de dimensionamento siacutesmico considerando

adequadamente os efeitos de 2ordf ordem A consideraccedilatildeo destes elementos no modelo

estrutural global eacute aconselhaacutevel quando anaacutelises natildeo lineares satildeo utilizadas

A escolha dos elementos considerados como secundaacuterios pode variar consoante os resultados

obtidos numa anaacutelise preliminar mas em caso algum a sua seleccedilatildeo deveraacute alterar a

classificaccedilatildeo da estrutura de natildeo regular para regular de acordo com o definido no EC8-1

2333 Meacutetodos de Anaacutelise da accedilatildeo siacutesmica

A determinaccedilatildeo dos efeitos das accedilotildees para a combinaccedilatildeo siacutesmica pode ser avaliada atraveacutes

de um dos seguintes meacutetodos

- Anaacutelise estaacutetica linear (forccedilas estaacuteticas)

- Anaacutelise dinacircmica linear (espectro de resposta)

- Anaacutelise estaacutetica natildeo linear (pushover)

- Anaacutelise dinacircmica natildeo linear (tempo-histoacuteria)

- Meacutetodo do coeficiente de comportamento q

Exceto no meacutetodo do coeficiente de comportamento a accedilatildeo siacutesmica a ser utilizada deveraacute

corresponder ao espectro de resposta elaacutestico ou agrave sua representaccedilatildeo alternativa equivalente

Os meacutetodos de anaacutelise acima expostos satildeo aplicados tendo em consideraccedilatildeo um conjunto de

condiccedilotildees com exceccedilatildeo das estruturas de alvenaria para as quais deveratildeo ser utilizados

meacutetodos adequados agraves particularidades deste tipo de estrutura

As condiccedilotildees de aplicabilidade dos meacutetodos de anaacutelise lineares satildeo dadas no EC8-1 no

entanto a parte 3 deste mesmo Eurocoacutedigo dita ainda que o valor maacuteximo aceitaacutevel da razatildeo

entre os valores maacuteximo e miacutenimo da razatildeo entre exigecircncia (D- ldquoDemandsrdquo) e capacidade (C-

ldquoCapacityrdquo) em flexatildeo (ρ=DC) nos elementos primaacuterios duacutecteis da estrutura estaraacute entre 2 e 3

isto eacute 2 lt120588119898aacute119909

120588119898119894119899lt 3

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Relativamente aos elementos fraacutegeis eacute estipulado que a capacidade deveraacute ser maior que a

exigecircncia sendo esta obtida a partir da anaacutelise ou com base na resistecircncia dos elementos

duacutecteis adjacentes dependendo se para estes DClt1 ou DCgt1

Para se utilizar o meacutetodo de anaacutelise estaacutetica natildeo linear a estrutura deveraacute estar sujeita a forccedilas

graviacuteticas constantes assim como a um carregamento horizontal monotoacutenico crescente Os

edifiacutecios que natildeo respeitem os criteacuterios de regularidade apresentados na parte 1 do EC8

deveratildeo ser analisados considerando modelos espaciais ao passo que para os edifiacutecios que

satisfaccedilam esses requisitos a anaacutelise poderaacute ser efetuada utilizando dois modelos planos um

para cada uma das direccedilotildees principais da estrutura

Os procedimentos considerados na avaliaccedilatildeo da curva de capacidade e do deslocamento

objetivo assim como a consideraccedilatildeo dos efeitos de torccedilatildeo satildeo definidos na Parte 1 do EC8 O

mesmo se verifica para a metodologia utilizada na realizaccedilatildeo de anaacutelises dinacircmicas natildeo

lineares e para o procedimento considerado na combinaccedilatildeo das componentes da accedilatildeo

siacutesmica

Dos cinco meacutetodos apresentados neste trabalho optou-se por aplicar o meacutetodo do coeficiente

de comportamento

2334 Verificaccedilatildeo da Seguranccedila

Quando se pretendem determinar as exigecircncias atraveacutes dos meacutetodos de anaacutelise linear

(estaacutetica ou dinacircmica) na verificaccedilatildeo da seguranccedila dos elementos estruturais deve ser feita a

distinccedilatildeo entre componentes ou mecanismos fraacutegeis e duacutecteis Os elementos fraacutegeis satildeo

elementos estruturais submetidos a mecanismos de esforccedilo transverso e os elementos duacutecteis

satildeo elementos sujeitos a mecanismos de flexatildeo composta eou simples

Nos elementos duacutecteis essa verificaccedilatildeo eacute feita de forma impliacutecita atraveacutes da satisfaccedilatildeo dos

criteacuterios de aplicabilidade da anaacutelise linear enquanto que os componentes ou mecanismos

fraacutegeis devem ser verificados considerando o valor das exigecircncias D em duas situaccedilotildees

diversas [EN 1998-3 2005]

- O valor resultante da anaacutelise caso os elementos duacutecteis com capacidade C avaliada

com base nos valores meacutedios das propriedades dos materiais respeitarem a condiccedilatildeo

DCle1

- A capacidade dos componentes duacutecteis avaliada utilizando os valores meacutedios das

propriedades dos materiais multiplicados pelo fator de confianccedila tendo em

consideraccedilatildeo o niacutevel de conhecimento obtidos se DCgt1 sendo D as exigecircncias e C

as capacidades como referido anteriormente

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No entanto para o caso de se utilizarem meacutetodos de anaacutelise natildeo-linear (estaacutetica ou dinacircmica)

as exigecircncias nos elementos estruturais duacutecteis ou fraacutegeis deveratildeo ter por base os valores

obtidos da anaacutelise

No caacutelculo das capacidades quer em elementos fraacutegeis quer em duacutecteis deve ser tida em

consideraccedilatildeo a informaccedilatildeo presente nos Anexos relativos aos diferentes materiais

De seguida apresenta-se na tabela 23 um resumo relativamente aos criteacuterios considerados

na anaacutelise e verificaccedilatildeo da seguranccedila Mais especificamente esta tabela resume a seguinte

informaccedilatildeo

- Os valores das propriedades dos materiais a serem adotados aquando da avaliaccedilatildeo

tanto das exigecircncias como das capacidades dos elementos para qualquer tipo de

anaacutelise

- Os criteacuterios a serem seguidos para a verificaccedilatildeo da seguranccedila dos elementos duacutecteis e

fraacutegeis para todos os tipos de anaacutelise

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Tabela 23 - Valor das propriedades dos materiais e criteacuterios para a anaacutelise e verificaccedilatildeo da seguranccedila

[Lopes2012]

234 Meacutetodos de anaacutelise

Tal como jaacute foi anteriormente referido nesta dissertaccedilatildeo o EC8-3 apresenta cinco meacutetodos de

anaacutelise que permitem fazer a verificaccedilatildeo agrave seguranccedila siacutesmica das estruturas determinando

quais os efeitos que essa accedilatildeo teraacute na estrutura e cuja aplicaccedilatildeo depende das caracteriacutesticas

estruturais dos edifiacutecios sendo eles

- Estaacutetica linear (forccedilas estaacuteticas)

- Dinacircmica linear (espectro de resposta)

- Estaacutetica natildeo linear (pushover)

- Dinacircmica natildeo linear (tempo-histoacuteria)

- Meacutetodo do coeficiente de comportamento q

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2341 Anaacutelise estaacutetica linear

Este eacute um meacutetodo que atraveacutes de um conjunto de forccedilas laterais aplicado cada um nas duas

direccedilotildees ortogonais horizontais tem como objetivo simular as forccedilas de ineacutercia maacuteximas

provocadas pela componente horizontal da accedilatildeo siacutesmica

Segundo o estipulado na parte 1 do EC8 a anaacutelise estaacutetica linear pode ser aplicada agraves

estruturas cuja resposta natildeo seja muito afetada pelas contribuiccedilotildees dos modos de vibraccedilatildeo

mais elevados relativamente ao modo fundamental em cada direccedilatildeo principal Este requisito soacute

eacute satisfeito se as seguintes condiccedilotildees tambeacutem o forem

Os valores dos periacuteodos de vibraccedilatildeo fundamentais Ti nas duas direccedilotildees principais

deveratildeo ser inferiores aos resultados obtidos na equaccedilatildeo 21

119879119894 le 4 119879119862

20 119904

em que Tc eacute o limite superior do periacuteodo no patamar de aceleraccedilatildeo espectral constante

Os edifiacutecios em anaacutelise deveratildeo satisfazer os criteacuterios de regularidade em altura

apresentadas no artordm 3222 do EC8-Parte 1

2342 Anaacutelise dinacircmica linear

A anaacutelise dinacircmica linear eacute um meacutetodo de anaacutelise que utiliza a semelhanccedila existente entre a

resposta de osciladores com vaacuterios graus de liberdade e a resposta de osciladores com apenas

um grau de liberdade de modo a conseguir atraveacutes de espetros de resposta quantificar os

valores maacuteximos da resposta de um oscilador com vaacuterios graus de liberdade

Um espectro de resposta representa graficamente o valor maacuteximo da resposta em termos de

deslocamentos velocidades aceleraccedilotildees ou de outras dimensotildees de vaacuterios osciladores

lineares de apenas um grau de liberdade com o mesmo valor do coeficiente de amortecimento

quando sujeitos a uma determinada accedilatildeo siacutesmica Estes valores maacuteximos satildeo representados

em funccedilatildeo da frequecircncia proacutepria ou periacuteodo de vibraccedilatildeo dos osciladores sendo diferente para

cada um deles

De acordo com o EC8-1 este meacutetodo de anaacutelise deve ser aplicado em edifiacutecios que natildeo

satisfaccedilam as condiccedilotildees definidas para o meacutetodo de anaacutelise estaacutetica linear e deveratildeo ainda

ser consideradas as respostas de todos os modos de vibraccedilatildeo que contribuam

significativamente para a resposta global da estrutura Para tal deveraacute ser demonstrada umas

das seguintes condiccedilotildees

A soma das massas modais efetivas para os modos considerados representa pelo

menos 90 da massa total da estrutura

[21]

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Todos os modos com massas modais superiores a 5 da massa total satildeo

considerados

Caso se utilize um modelo espacial as condiccedilotildees anteriormente apresentadas deveratildeo ser

verificadas para cada direccedilatildeo considerada No entanto se natildeo se verificarem deveraacute ser tido

em conta numa anaacutelise espacial um nuacutemero kn de modos que satisfaccedila as condiccedilotildees 22 e

23

119896119899 ge 3 times radic119899

119879119896 le 020 119904

Em que

kn - Nuacutemero de modos considerados

n - Nuacutemero de pisos acima da fundaccedilatildeo ou do niacutevel superior de uma cave riacutegida

Tk - Periacuteodo de vibraccedilatildeo do modo k

2343 Anaacutelise estaacutetica natildeo linear

Este eacute um tipo de anaacutelise em que as estruturas satildeo sujeitas a cargas graviacuteticas e a cargas

horizontais incrementais de crescimento monotoacutenico Existem trecircs meacutetodos de anaacutelise

diferentes [Lopes 2012]

- Meacutetodo do espectro de capacidade resistente ATC-40

- Meacutetodo do coeficiente de deslocamento FEMA-273 FEMA-356

- Meacutetodo N2 ndash Eurocoacutedigo 8

Tendo em consideraccedilatildeo o que se encontra descrito na parte 1 do EC8 a anaacutelise estaacutetica natildeo

linear eacute um meacutetodo que poderaacute ser aplicado em edifiacutecios existentes e em construccedilotildees novas

para verificar o desempenho estrutural mais especificamente para os seguintes efeitos

- Verificar ou rever os valores do coeficiente de sobrerresistecircncia αuα1

- Avaliar os mecanismos plaacutesticos previstos e a distribuiccedilatildeo de danos

- Avaliar o desempenho estrutural de edifiacutecios existentes ou reabilitados para efeitos do

EC8-3

- Como alternativa ao caacutelculo baseado numa anaacutelise elaacutestica linear utilizando o

coeficiente de comportamento q

Para os edifiacutecios de pequena altura de alvenaria em que o comportamento estrutural das suas

paredes eacute influenciado pelo esforccedilo de corte cada piso poderaacute ser analisado separadamente

[22]

[23]

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23 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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Este criteacuterio eacute permitido se o nuacutemero de pisos do edifiacutecio for inferior ou igual a trecircs e se a

esbelteza meacutedia (alturalargura) das paredes estruturais for menor que 10

2344 Anaacutelise dinacircmica natildeo linear

Este meacutetodo de anaacutelise estrutural permite atraveacutes da integraccedilatildeo numeacuterica direta das equaccedilotildees

diferenciais do movimento utilizando os acelerogramas reais ou artificiais para representar os

movimentos do solo obter a resposta da estrutura no tempo Estes acelerogramas encontram-

se definidos no EC8-1

Os modelos estruturais a que esta anaacutelise eacute aplicada deveratildeo ser complementados por criteacuterios

que descrevam o comportamento dos elementos estruturais quando submetidos a accedilotildees

ciacuteclicas de carga e descarga devendo ainda refletir de forma realista a capacidade de

dissipaccedilatildeo de energia desses elementos quando sujeitos a accedilotildees siacutesmicas de projeto

A resposta siacutesmica da estrutura pode ser calculada a partir da meacutedia de pelo menos sete

anaacutelises temporais natildeo lineares ou atraveacutes do valor mais desfavoraacutevel de entre as respostas

obtidas nas anaacutelises efetuadas

A anaacutelise dinacircmica natildeo linear com integraccedilatildeo no tempo eacute considerada um meacutetodo de

referecircncia para a avaliaccedilatildeo da capacidade e verificaccedilatildeo estrutural de edifiacutecios existentes de

betatildeo armado sendo recomendada no proacuteprio EC8

2345 Meacutetodo do coeficiente de comportamento

Este eacute um meacutetodo de anaacutelise introduzido pela parte 3 do EC8 em que o coeficiente de

comportamento q representa a razatildeo entre duas forccedilas siacutesmicas diferentes sendo elas a forccedila

siacutesmica com 5 de amortecimento viscoso a que a estrutura ficaria submetida se a sua

resposta fosse completamente elaacutestica e a forccedila siacutesmica que continue a assegurar uma

resposta satisfatoacuteria da estrutura podendo ser adotada no projeto

O amortecimento pode tomar um valor diferente de 5 alterando assim o coeficiente de

comportamento de acordo com os materiais e sistemas estruturais em causa e tendo em conta

as classes de ductilidade aplicaacuteveis Esta uacuteltima deveraacute ser a mesma em todas as direccedilotildees no

entanto q pode variar o seu valor para as diferentes direccedilotildees horizontais da estrutura

De acordo com o EC8-1 o valor superior do coeficiente de comportamento q deve ser

determinado atraveacutes da foacutermula 24

119902 = 1199020 times 119896119908 ge 15

[24]

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24 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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Em que

q0 - Valor baacutesico do coeficiente de comportamento em funccedilatildeo do tipo de sistema estrutural e

da sua regularidade em altura

kw - Coeficiente que reflete o modo de rotura predominante nos sistemas estruturais de

paredes

Uma vez que este seraacute o meacutetodo utilizado para a verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica da

estrutura em estudo nesta dissertaccedilatildeo seraacute abordado e explicado com mais pormenor numa

fase posterior deste trabalho

235 Modelos de capacidade para avaliaccedilatildeo do reforccedilo de elementos de betatildeo

armado

Todas as disposiccedilotildees expostas neste ponto aplicam-se a elementos siacutesmicos primaacuterios e

secundaacuterios Estes elementos podem ser classificados como duacutecteis ou fraacutegeis sendo que os

elementos duacutecteis encontram-se sujeitos agrave flexatildeo simples e composta e os elementos fraacutegeis

estatildeo sujeitos ao corte

2351 Elementos de betatildeo armado sujeitos a flexatildeo simples e

composta

Segundo o EC8-3 para o Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos no caso da verificaccedilatildeo ser

efetuada em termos de deformaccedilotildees a capacidade correspondente eacute dada pela rotaccedilatildeo da

corda em cedecircncia θy que se obteacutem atraveacutes das expressotildees 25 e 26 de acordo com o

elemento em estudo

- Vigas e colunas 120579119910 = 120601119910 times119871119907+119886119907times119911

3+ 00013 times (1 + 115 times

119871119907) + 013 120601119910 times

times119889119887times119891119910

radic119891119888

- Paredes 120579119910 = 120601119910 times119871119907+119886119907times119911

3+ 0002 times (1 + 0125 times

119871119907) + 013 120601119910 times

119889119887times119891119910

radic119891119888

Em que

120579119910 - Curvatura de cedecircncia na extremidade do elemento

Lv - Razatildeo momentoesforccedilo transverso na secccedilatildeo de extremidade

[25]

[26]

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25 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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αv - Variaccedilatildeo de tensatildeo no diagrama de momentos fletores αv=1 se as fendas por corte satildeo

esperadas posteriormente agrave cedecircncia por flexatildeo ou seja My gt LvVRdc-EC2 caso contraacuterio αv=0

z - Braccedilo interno do elemento sendo aproximadamente 09d

h - Altura da secccedilatildeo transversal

fy fc - Tensatildeo de cedecircncia no accedilo e no betatildeo respetivamente em MPa

db ndash Valor meacutedio do diacircmetro da armadura de traccedilatildeo

120601119910 ndash Curvatura de cedecircncia no final da secccedilatildeo

Para o Estado Limite de Colapso Eminente o valor da capacidade de rotaccedilatildeo total da corda

em estado uacuteltimo θum em elementos de betatildeo sujeitos a cargas ciacuteclicas pode ser calculado da

seguinte forma (expressatildeo 27 ou 28)

120579119906119898 =1

120574119890119897+ 0016 times (03119907) times [

max(001120596prime)

max(001120596)times 119891119888]

0225

times (119871119907

ℎ)

035times 25

(120572120588119904119909times119891119910119908

119891119888)

times

times 125100120588119889

Ou

120579119906119898 = 120579119910 + 120579119906119898119901119897

Sendo θpl a parte plaacutestica que se obteacutem atraveacutes da foacutermula 29

120579119906119898119901119897

=1

120574119890119897times 00145 times (025119907) times [

max(001120596prime)

max(001120596)]

03

times 11989111988802 (

119871119907

ℎ)

035times 25

(120572120588119904119909times119891119910119908

119891119888)

times

times 1275100120588119889

Em que

γel - Coeficiente de reduccedilatildeo elaacutestico Eacute igual a 15 para elementos siacutesmicos primaacuterios e a 10

para elementos siacutesmicos secundaacuterios

ν - Esforccedilo normal reduzido (=N bhfc) sendo N o esforccedilo axial de compressatildeo positivo e b a

largura da zona comprimida

ω ωrsquo - Percentagem mecacircnica de armadura de traccedilatildeo e compressatildeo respetivamente

[27]

[28]

[29]

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fc fyw - Resistecircncia agrave compressatildeo do betatildeo e resistecircncia de cedecircncia dos estribos

respetivamente em MPa

ρsx - Percentagem de armadura paralela agrave direccedilatildeo x do carregamento (=Asx bwsw) em que sw

eacute o espaccedilamento dos estribos

ρd - Percentagem de armadura de reforccedilo diagonal em cada direccedilatildeo diagonal caso exista

α - Fator de eficaacutecia de confinamento que pode ser obtido atraveacutes da seguinte foacutermula (210)

120572 = (1 minus119878ℎ

21198870) times (1 minus

119878ℎ

2ℎ0) times (1 minus

sum 1198871198942

6ℎ01198870)

Sendo b0 e h0 as dimensotildees do betatildeo confinado e bi o espaccedilamento das armaduras

longitudinais na zona central

Para o caacutelculo da deformaccedilatildeo uacuteltima θum pode ser utilizada ainda a expressatildeo alternativa 211

120579119906119898 =1

120574119890119897times (120579119910 + (120593119906 minus 120593119910) times 119871119901119897 times (1 minus

05119871119901119897

119871119907))

Onde

φu - Curvatura uacuteltima na secccedilatildeo de extremidade

φy - Curvatura em cedecircncia na secccedilatildeo de extremidade

Lpl - Valor do comprimento da articulaccedilatildeo plaacutestica que pode ser obtido atraveacutes da seguinte

expressatildeo

119871119901119897 = 01119871119907 + 017ℎ + 024 times119889119887119897119891119884 (119872119875119886)

radic119891119888 (119872119875119886)

Em que dbl eacute o diacircmetro da armadura de traccedilatildeo

Para o Estado Limite de Danos Severos pode se assumir que a capacidade de rotaccedilatildeo da

corda θsd eacute frac34 do valor de θum

[210]

[211]

[212]

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27 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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2352 Elementos de betatildeo armado sujeitos ao corte

De acordo com o EC8-3 para o Estado Limite de Colapso Eminente o esforccedilo transverso

resistente ciacuteclico controlado pelos estribos apoacutes a cedecircncia por flexatildeo eacute calculado da

seguinte forma (expressatildeo 213)

119881119903minus1198641198628minus3 =1

120574119890119897times [

ℎminus119909

2119871119907times 119898119894119899(119873 055119860119888119891119888) + (1 minus 005 times min (5 120583∆

119901119897)) times [016 times max(05 100120588119905119900119905) times

(1 minus 016 times min (5119871119907

ℎ)) times radic119891119888 times 119860119862 + 119881119908]]

Em que

γel - 115 para elementos siacutesmicos primaacuterios e 10 para elementos siacutesmicos secundaacuterios

x - Altura da zona comprimida

N - Forccedila de compressatildeo axial positiva sendo igual a 0 se for de traccedilatildeo

Ac - Aacuterea da secccedilatildeo transversal

120583∆119901119897

- Exigecircncia de ductilidade em deslocamento que se obteacutem utilizando a foacutermula 214 120583∆119901119897

=

(120579119906119898 minus 120579119910)120579119910

120588119905119900119905 - Percentagem de armadura longitudinal total

Vw - Contribuiccedilatildeo da armadura de esforccedilo transverso para a resistecircncia ao corte sendo igual a

a) Para secccedilotildees transversais com espessura retangular bw (expressatildeo 215)

119881119908 = 120588119908 times 119887119908 times 119911 times 119891119910119908

Onde ρw eacute a taxa de armadura transversal

b) Para secccedilotildees transversais circulares (foacutermula 216)

119881119908 =120587

2times

119860119904119908

119904times 119891119910119908 times (119863 minus 2119888)

Em que

D - Diacircmetro da secccedilatildeo

Asw - Aacuterea da secccedilatildeo transversal de um estribo circular

s - Espaccedilamento entre estribos

c - Recobrimento do betatildeo

[213]

[214]

[215]

[216]

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

28 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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O esforccedilo transverso de uma parede de betatildeo armado Vr-EC8-3 natildeo pode ser maior que o valor

correspondente ao esmagamento da alma devido agrave compressatildeo diagonal Vrmaacutex-EC8-3 que

estando sujeito a um carregamento ciacuteclico pode ser calculado atraveacutes da foacutermula 217

119881119903119898aacute119909minus1198641198628minus3 =085(1minus006119898119894119899(5120583∆

119901119897))

120574119890119897times (1 + 18119898119894119899 (015

119873

119860119888119891119888)) times (1 + 025119898119886119909(175 100120588119905119900119905)) times

(1 minus 02119898119894119899 (2119871119907

ℎ)) times radic119891119888119887119908119911

Se num pilar de betatildeo armado o ratio de corte for menor ou igual a 2 Lvhle2 na secccedilatildeo de

extremidade entatildeo a resistecircncia ao corte Vr-EC8-3 natildeo pode ter um valor superior a Vrmax-EC8-3

que sujeito a um carregamento ciacuteclico pode ser obtido atraveacutes da expressatildeo 218

119881119903119898aacute119909minus1198641198628minus3 =4

7frasl (1minus002119898119894119899(5120583∆119901119897

))

120574119890119897times (1 + 135 times

119873

119860119888119891119888) times (1 + 045(100120588119905119900119905)) times

radic119898119894119899(40 119891119888)119887119908119911 sin 2120575

Onde δ eacute o acircngulo entre a diagonal e o eixo da coluna (tan δ= h2Lv)

Para os Estado Limite de Danos Severos e de Limitaccedilatildeo de Danos a verificaccedilatildeo anteriormente

apresentada natildeo eacute obrigatoacuteria exceto quando estes dois Estados Limites sejam os uacutenicos a

ser verificados Se esse for o caso procede-se da mesma forma que para o Estado Limite de

Colapso Eminente

24 Soluccedilotildees de intervenccedilatildeoreforccedilo estrutural

241 Consideraccedilotildees iniciais

Existe atualmente uma grande variedade de teacutecnicas de reforccedilo siacutesmico dependendo a sua

utilizaccedilatildeo do tipo de condicionantes resultados e conclusotildees da avaliaccedilatildeo da estrutura A

seleccedilatildeo do tipo de intervenccedilatildeo eacute portanto um processo complexo cujo objetivo eacute assegurar

que as exigecircncias siacutesmicas do edifiacutecio reforccedilado satildeo menores que as capacidades resistentes

modificadas [Silva 2007]

Optou-se por abordar este tema pois tendo em conta os resultados obtidos seratildeo referidos

quais os meacutetodos de reforccedilo estrutural ou global que mais se adequam aos mesmos

[217]

[218]

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

29 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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242 Criteacuterios teacutecnicos

De acordo com o artordm 512 do EC8-3 a seleccedilatildeo do tipo teacutecnica extensatildeo e urgecircncia da

intervenccedilatildeo deveraacute basear-se na informaccedilatildeo estrutural recolhida durante a avaliaccedilatildeo do

edifiacutecio Os aspetos a ter em consideraccedilatildeo satildeo os seguintes [EN 1998-3 2005]

Todos os erros grosseiros locais identificados deveratildeo ser remediados

apropriadamente

No caso de edifiacutecios muito irregulares quer ao niacutevel da rigidez como da resistecircncia a

regularidade estrutural deveraacute ser melhorada o maacuteximo possiacutevel tanto em altura como

em planta

As caracteriacutesticas de regularidade e resistecircncia exigidas podem ser conseguidas

atraveacutes da modificaccedilatildeo da forccedila eou da rigidez de um nuacutemero apropriado de

elementos existentes ou atraveacutes da introduccedilatildeo de novos elementos estruturais

O aumento da ductilidade local deve ser efetuado onde necessaacuterio

O aumento da forccedila apoacutes a intervenccedilatildeo natildeo deveraacute reduzir a ductilidade global

disponiacutevel

As estruturas de alvenaria requerem alguns requisitos especiais vergas natildeo duacutecteis

deveratildeo ser substituiacutedas conexotildees inadequadas entre o piso e as paredes deveratildeo ser

melhoradas e impulsos horizontais contra as paredes deveratildeo ser eliminados

243 Tipos de intervenccedilotildees

O artordm 513 do EC8-3 estabelece diversos tipos de intervenccedilotildees sendo que eacute possiacutevel optar-

se por apenas umas delas ou por utilizar uma combinaccedilatildeo das mesmas Em todos os casos os

efeitos da modificaccedilatildeo estrutural ao niacutevel das fundaccedilotildees deveraacute ser tido em conta

Os tipos de intervenccedilatildeo indicados na norma referida satildeo os seguintes [EN 1998-3 2005]

Modificaccedilatildeo local ou global de elementos danificados ou natildeo (reparaccedilatildeo reforccedilo ou

completa substituiccedilatildeo) em termos de rigidez resistecircncia eou ductilidade

Adiccedilatildeo de novos elementos estruturais como por exemplo elementos de

contraventamento ou paredes de enchimento de alvenaria elementos metaacutelicos ou de

madeira para cintagem nas construccedilotildees de madeira

Modificaccedilatildeo do sistema estrutural (eliminaccedilatildeo ou alargamento de juntas estruturais

eliminaccedilatildeo de elementos vulneraacuteveis melhoria da regularidade aumento da

ductilidade)

Adiccedilatildeo de um novo sistema estrutural que sustenha alguma ou toda a accedilatildeo siacutesmica

Possiacutevel transformaccedilatildeo de elementos natildeo estruturais em estruturais

Introduccedilatildeo de dispositivos de proteccedilatildeo passiva atraveacutes de sistemas de dissipaccedilatildeo ou

de isolamento da base

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Reduccedilatildeo da massa

Restriccedilatildeo ou mudanccedila do uso do edifiacutecio

Demoliccedilatildeo parcial

244 Elementos natildeo estruturais

As decisotildees referentes agrave reparaccedilatildeo ou reforccedilo de elementos natildeo estruturais deveratildeo ser tidas

em conta sempre que para aleacutem das exigecircncias funcionais o comportamento siacutesmico destes

elementos possa colocar em perigo a vida dos habitantes ou afetar os bens armazenados no

edifiacutecio (artordm 514 do EC8-3)

Se for o caso da situaccedilatildeo referida o colapso total ou parcial desses elementos deveraacute ser

evitado recorrendo a uma das seguintes medidas

Ligaccedilotildees apropriadas aos elementos estruturais

Aumento da resistecircncia dos proacuteprios elementos natildeo estruturais

Tomada de medidas de ancoragem de modo a prevenir a possiacutevel queda de partes

destes elementos

Eacute necessaacuterio ainda ter em consideraccedilatildeo as possiacuteveis consequecircncias destas medidas no

comportamento dos elementos estruturais

245 Justificaccedilatildeo do tipo de intervenccedilatildeo selecionado

Atendendo ao estipulado no artordm 515 da parte 3 do EC8 qualquer que seja o tipo de

intervenccedilatildeo escolhido os documentos relacionados com o dimensionamento dessa

intervenccedilatildeo deveratildeo incluir a justificaccedilatildeo para o tipo de intervenccedilatildeo selecionado assim como a

descriccedilatildeo do efeito esperado na resposta estrutural Esta justificaccedilatildeo deveraacute estar disponiacutevel

para a entidade responsaacutevel pela manutenccedilatildeo da estrutura a longo prazo

246 Projeto da intervenccedilatildeo estrutural

Segundo o artordm 61 do EC8-3 os procedimentos do dimensionamento da intervenccedilatildeo deveratildeo

incluir trecircs passos essenciais conceccedilatildeo anaacutelise e verificaccedilotildees

Na fase de conceccedilatildeo deveratildeo ser selecionadas as teacutecnicas eou os materiais bem como o tipo

e configuraccedilatildeo da intervenccedilatildeo Nesta fase deveraacute tambeacutem ser feito um preacute-dimensionamento

das dimensotildees dos elementos estruturais adicionais e uma estimativa inicial dos valores da

rigidez e resistecircncia dos elementos a serem reparados ou reforccedilados

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Os meacutetodos de anaacutelise da estrutura jaacute especificados no ponto 234 da presente dissertaccedilatildeo

deveratildeo respeitar as condiccedilotildees de aplicabilidade de cada uma deles e ao ser aplicados

deveratildeo tambeacutem ter em conta as novas caracteriacutesticas do edifiacutecio

As verificaccedilotildees de seguranccedila deveratildeo decorrer de acordo com o estipulado no ponto 2334

tanto para elementos estruturais existentes como para os elementos modificados ou novos

Para os materiais existentes os valores meacutedios retirados de testes in-situ e de qualquer outra

fonte de informaccedilatildeo deveratildeo ser utilizados para as verificaccedilotildees de seguranccedila mas apenas

apoacutes terem sido modificados pelo fator de confianccedila CF No entanto para os materiais novos

ou adicionados as suas propriedades nominais deveratildeo ser utilizadas sem a modificaccedilatildeo pelo

CF

No caso do sistema estrutural em questatildeo composto tanto por elementos estruturais novos ou

jaacute existentes ter sido concebido para respeitar os requisitos da parte 1 do EC8 as verificaccedilotildees

deveratildeo decorrer de acordo com os criteacuterios estabelecidos nessa mesma norma

O comportamento eficiente dos edifiacutecios face agrave accedilatildeo siacutesmica pode ser conseguido com um

adequado sistema resistente com distribuiccedilatildeo apropriada de rigidez e massa e com adequada

pormenorizaccedilatildeo e ligaccedilatildeo dos seus componentes estruturais e natildeo estruturais [Varum 2008]

Para as estruturas existentes que natildeo possuem uma resistecircncia siacutesmica adequada agraves

possiacuteveis exigecircncias tal como eacute o caso do edifiacutecio em estudo eacute possiacutevel melhorar o seu

comportamento atraveacutes de variadas soluccedilotildees de reforccedilo e reabilitaccedilatildeo contudo esta soluccedilatildeo

deveraacute ser escolhida com base nos resultados de uma preacutevia e criteriosa avaliaccedilatildeo estrutural

Uma vez que satildeo muitas as soluccedilotildees disponiacuteveis optou-se por agrupaacute-las em duas grandes

categorias reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo dos elementos estruturais e reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo do

sistema estrutural na sua globalidade

247 Reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo dos elementos estruturais

Muitas vezes os elementos estruturais de um edifiacutecio natildeo possuem uma adequada resistecircncia

rigidez ou capacidade de deformaccedilatildeo que lhes permita satisfazer as exigecircncias impostas na

estrutura apesar de esses edifiacutecios apresentarem caracteriacutesticas globais de resistecircncia e

rigidez apropriadas

Sendo assim estas estrateacutegias correspondem a um reforccedilo local dos proacuteprios elementos

estruturais sendo adequadas nos casos em que a maioria dos elementos natildeo satildeo muito

fraacutegeis (apenas alguns dos componentes apresentam deficiecircncias ao niacutevel da sua capacidade

de deformaccedilatildeo) e tecircm um bom comportamento resistente agraves accedilotildees ciacuteclicas

Estas alteraccedilotildees locais ao niacutevel dos elementos com deficiecircncias pode ser levada a cabo se

natildeo alterar a configuraccedilatildeo baacutesica do sistema resistente agraves accedilotildees horizontais e para aleacutem

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disso representar uma soluccedilatildeo mais econoacutemica Ao niacutevel dos pilares estas soluccedilotildees

pretendem melhorar o seu comportamento siacutesmico atraveacutes de um aumento de ductilidade e de

capacidade resistente Nas vigas e nas lajes o objetivo eacute melhorar o seu comportamento agrave

flexatildeo e ao corte

De seguida apresentam-se algumas das teacutecnicas de reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo de elementos

estruturais mais utilizadas

2471 Reforccedilo por encamisamento

O reforccedilo por encamisamento eacute uma teacutecnica que consiste em envolver a secccedilatildeo transversal

dos elementos de betatildeo armado com uma camada de argamassa ou de betatildeo na qual se

insere o material de reforccedilo Esta natildeo eacute uma das teacutecnicas mais econoacutemicas uma vez que

implica a ocorrecircncia de uma intervenccedilatildeo em quase todos os elementos resistentes verticais do

edifiacutecio sendo sempre necessaacuterio garantir a perfeita ligaccedilatildeo entre os elementos para que o

reforccedilo seja eficiente e os materiais ligados se comportem monoliticamente [Silva 2007]

O reforccedilo por encamisamento pode ser feito utilizando diversos tipos de materiais

- Encamisamento com betatildeo armado A utilizaccedilatildeo do betatildeo armado para o reforccedilo por

encamisamento apresenta vaacuterias vantagens relativamente aos restantes materiais jaacute

que eacute um material versaacutetil capaz de assumir a forma desejada Para aleacutem disso tem

uma capacidade resistente elevada ao fogo e agrave corrosatildeo das armaduras

suplementares

Esta eacute uma das teacutecnicas mais usuais tendo como principais objetivos o aumento da

capacidade resistente agrave flexatildeo e ao corte o aumento da capacidade de deformaccedilatildeo

(atraveacutes dos efeitos de confinamento e prevenccedilatildeo da encurvadura da armadura

longitudinal) e a melhoria da resistecircncia do elemento em zonas de amarraccedilatildeo ou em

ligaccedilotildees defeituosas

Contudo esta teacutecnica tambeacutem estaacute associada a algumas desvantagens tais como a

possibilidade de rotura por corte na zona de ligaccedilatildeo entre os betotildees e um grande

aumento da secccedilatildeo transversal dos elementos reforccedilados que natildeo soacute eacute desagradaacutevel

do ponto de vista arquitetoacutenico como tambeacutem pode causar restriccedilotildees agrave manutenccedilatildeo do

tipo de utilizaccedilatildeo da construccedilatildeo (uma vez que leva algum tempo ateacute que o betatildeo por

encamisamento endureccedila e a estrutura possa entrar de novo ao serviccedilo)

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- Encamisamento com accedilo Esta teacutecnica tal como o encamisamento com betatildeo armado

eacute uma das mais utilizadas tendo como intuito aumentar a resistecircncia ao corte em

colunas e melhorar resistecircncia em zonas de amarraccedilatildeo deficientes e aumentar o

confinamento e a ductilidade

O encamisamento com accedilo apresenta alguns problemas possiacutevel deterioraccedilatildeo da zona

de colagem dada a corrosividade das armaduras dificuldade de manuseamento na

obra devido ao peso das chapas de accedilo limitaccedilatildeo do comprimento das chapas dadas

as restriccedilotildees do seu transporte e necessidade de suporte durante o tempo de cura do

adesivo

Figura 22 - Reforccedilo por encamisamento metaacutelico [7]

- Encamisamento com fibras de carbono Esta eacute uma teacutecnica mais recente que as

anteriores tendo inuacutemeras aplicaccedilotildees praacuteticas De entre estas destaca-se o reforccedilo e

confinamento de pilares nas suas zonas criacuteticas e reforccedilo das vigas e lajes agrave flexatildeo A

boa flexibilidade das fibras de carbono o seu peso reduzido e a sua miacutenima espessura

fazem com que este material apresente vantagens ao niacutevel da aplicaccedilatildeo em pilares

circulares e ao niacutevel do seu transporte manuseamento e aplicaccedilatildeo em obra

Figura 21 - Reforccedilo por encamisamento com betatildeo armado [7]

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Este material apresenta ainda uma elevada rigidez e resistecircncia agrave traccedilatildeo bem como

elevada resistecircncia agrave corrosatildeo o que o torna adequado para meios ambientes mais

agressivos como eacute o caso de zonas costeiras

Figura 23 - Reforccedilo por encamisamento com fibras de carbono [7]

2472 Reforccedilo por introduccedilatildeo de preacute-esforccedilo exterior

Esta eacute uma soluccedilatildeo geralmente utilizada para melhorar a capacidade resistente agrave flexatildeo das

vigas e dos pilares sendo o seu sucesso dependente da eficaacutecia da ligaccedilatildeo entre as

armaduras de preacute-esforccedilo e o elemento resistente [Silva 2007] O reforccedilo estrutural por

introduccedilatildeo de preacute-esforccedilo exterior permite tambeacutem melhorar a ductilidade e resistecircncia do

elemento sem aumentar a sua rigidez devido ao confinamento do mesmo

2473 Injeccedilatildeo de resinas epoxy

Esta eacute uma teacutecnica muito utilizada na reparaccedilatildeo de elementos de betatildeo armado com fissuras

de baixa e meacutedia abertura sendo que a sua eficaacutecia depende do caminho para a injeccedilatildeo das

resinas estar impedido ou natildeo Atraveacutes desta soluccedilatildeo eacute possiacutevel que a resistecircncia original do

elemento seja restaurada especialmente em componentes com reduzida armadura

248 Reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo do sistema estrutural na sua globalidade

Para os casos em que muitos dos elementos constituintes da estrutura apresentam um

comportamento siacutesmico deficiente as teacutecnicas de reforccedilo locais natildeo satildeo suficientes para

garantir uma melhoria na resposta agrave accedilatildeo siacutesmica e por isso eacute necessaacuterio adotar-se uma

soluccedilatildeo global De um modo geral estas teacutecnicas de reabilitaccedilatildeo e reforccedilo globais tendem a ser

menos dispendiosas uma vez que natildeo obrigam ao reforccedilo estrutural de todos os componentes

do sistema

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A resposta inadequada das estruturas face agrave accedilatildeo siacutesmica daacute-se em mutos casos devido agrave

presenccedila de irregularidades estruturais em altura em termos de massa rigidez ou resistecircncia e

irregularidades estruturais em planta que tendem a induzir a torccedilatildeo global dos edifiacutecios

[Varum 2008]

De seguida apresentam-se algumas das teacutecnicas mais comuns de reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo do

sistema estrutural na sua globalidade

2481 Isolamento siacutesmico da base

O isolamento siacutesmico da base tem como objetivo diminuir a vibraccedilatildeo da superestrutura as

exigecircncias de deformaccedilatildeo e consequentemente os danos causados Para tal esta teacutecnica

pretende controlar a solicitaccedilatildeo a que a base da estrutura estaacute submetida suprimindo a

interaccedilatildeo entre o solo e a superestrutura Isto acontece uma vez que os sistemas de

isolamento da base reduzem as forccedilas transmitidas agrave superestrutura aumentando o periacuteodo

global do sistema estrutural e aumentando tambeacutem a capacidade de amortecimento global do

sistema [Varum 2008]

Sendo assim satildeo trecircs os requisitos principais que esta teacutecnica deveraacute respeitar

Flexibilidade horizontal para aumentar o periacuteodo da estrutura e reduzir o valor espectral

da solicitaccedilatildeo

Dissipaccedilatildeo de energia (amortecimento) para diminuir os deslocamentos e

deformaccedilotildees

Rigidez suficiente para pequenos deslocamentos de forma a verificar os estados limites

de serviccedilo

O isolamento siacutesmico da base eacute conseguido atraveacutes da construccedilatildeo de uma dupla fundaccedilatildeo

separada por um sistema de isolamento garantindo a descontinuidade entre a superestrutura e

a fundaccedilatildeo do sistema estrutural tal como estaacute representado na figura 24 Assim a estrutura

deixa de estar sujeita agrave accedilatildeo siacutesmica e a maior parte da energia provocada por essa accedilatildeo eacute

absorvida e dissipada ao niacutevel dos dispositivos de isolamento Esta eacute uma teacutecnica bastante

eficaz especialmente em edifiacutecios riacutegidos baixos e com uma massa consideraacutevel no entanto

eacute tambeacutem uma soluccedilatildeo bastante dispendiosa sendo mais viaacutevel e compensatoacuteria nas

situaccedilotildees em que se pretendem obter elevados niacuteveis de desempenho e nos casos em que se

necessita que o edifico esteja disponiacutevel para ser utilizado logo apoacutes o sismo como por

exemplo para hospitais sedes de bombeiros ou escolas (como eacute o caso do edifiacutecio em

estudo)

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Figura 24 - Imagem representativa do isolamento siacutesmico da base de um edifiacutecio [8]

2482 Introduccedilatildeo de paredes resistentes

Esta teacutecnica baseia-se na introduccedilatildeo de paredes resistentes de betatildeo armado adequadamente

distribuiacutedas na estrutura sendo geralmente utilizada em estruturas que natildeo respeitam os

principais conceitos da conceccedilatildeo siacutesmica tais como os criteacuterios de regularidade normativos ou

quando o nuacutemero de elementos verticais natildeo eacute suficiente

A falta de regularidade do sistema estrutural traduz-se na concentraccedilatildeo de deformaccedilotildees numa

parte da estrutura o que pode resultar no aparecimento de um piso vazado ou numa estrutura

muito sensiacutevel agrave torccedilatildeo A introduccedilatildeo de paredes resistentes permite diminuir estes riscos uma

vez que estas novas paredes conseguem proteger os elementos existentes limitando a

deformaccedilatildeo lateral dos pisos e alivia a estrutura original do impacto da accedilatildeo siacutesmica [Varum

2008] No entanto esta teacutecnica resulta na diminuiccedilatildeo do periacuteodo natural da estrutura o que por

sua vez provoca o aumento consideraacutevel do niacutevel de solicitaccedilatildeo siacutesmica

2483 Contraventamentos metaacutelicos

O reforccedilo global do sistema estrutural atraveacutes da aplicaccedilatildeo de contraventamentos metaacutelicos eacute

algo limitado uma vez que a mobilizaccedilatildeo do funcionamento dos contraventamentos necessita

que se formem niacuteveis de deformaccedilatildeo lateral significativos Com esta teacutecnica pretende-se

melhorar a rigidez da estrutura contudo devido agrave limitaccedilatildeo indicada existem outras soluccedilotildees

como a introduccedilatildeo de paredes resistentes que satildeo mais adequadas Outra desvantagem desta

teacutecnica eacute o fato de ser trabalhosa e dispendiosa devido agrave ligaccedilatildeo entre os elementos de reforccedilo

em accedilo e os elementos de betatildeo armado jaacute existentes

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Apesar disso os contraventamentos metaacutelicos apresentam a vantagem de natildeo necessitarem

de intervenccedilotildees de reforccedilo ao niacutevel das fundaccedilotildees e a sua montagem ser menos intrusiva que

a adiccedilatildeo de paredes resistentes (mesmo estando a sua posiccedilatildeo e geometria condicionada pela

localizaccedilatildeo das portas e janelas) Associando esta soluccedilatildeo a dispositivos de dissipaccedilatildeo de

energia eacute possiacutevel aumentar consideravelmente a capacidade de dissipaccedilatildeo de energia e o

amortecimento do sistema estrutural [Varum 2008]

2484 Sistemas passivos de dissipaccedilatildeo de energia

Esta soluccedilatildeo de reforccedilo global pretende melhorar o desempenho estrutural do edifiacutecio atraveacutes

do aumento da capacidade de dissipaccedilatildeo de energia (associado em alguns casos ao aumento

da rigidez)

Tal como jaacute foi referido anteriormente neste capiacutetulo as teacutecnicas de reforccedilo podem ser

combinadas entre si e esta teacutecnica eacute muitas vezes associada ao isolamento siacutesmico da base

ou aos contraventamentos metaacutelicos

Os sistemas passivos de dissipaccedilatildeo de energia poderatildeo diminuir significativamente as

exigecircncias de deformaccedilatildeo entre pisos e se a rigidez da estrutura aumentar o valor dessa

diminuiccedilatildeo ainda seraacute maior Esta teacutecnica eacute especialmente eficaz em estruturas relativamente

flexiacuteveis e com alguma capacidade de deformaccedilatildeo inelaacutestica [Varum 2008]

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3 MODELACcedilAtildeO E ANAacuteLISE DO EDIFIacuteCIO EM ESTUDO

31 Apresentaccedilatildeo do edifiacutecio

311 Generalidades

O edifiacutecio em estudo localiza-se no municiacutepio da Ribeira Grande Ilha de Satildeo Miguel Accedilores e

o projeto trata da ampliaccedilatildeo de uma escola baacutesica

Este edifiacutecio eacute constituiacutedo por dois pisos acima do niacutevel do solo cada um com um peacute direito de

35m tendo portanto uma altura total de 7m A aacuterea de implantaccedilatildeo eacute de 658648m2 com um

desenvolvimento maacuteximo em planta de 476x259m

Tratando-se de um edifiacutecio escolar em ambos os pisos existem salas de aula no entanto no

primeiro piso existem ainda os balneaacuterios e os WCrsquos femininos e masculinos o nuacutecleo de

escadas e de elevador enquanto que no piso superior existe a biblioteca Com a altura total da

estrutura existem ainda entre as salas de aula dois paacutetios interiores

Os regulamentos em que a conceccedilatildeo e dimensionamento da estrutura se baseou foram o

REBAB e o RSA uma vez que eram os regulamentos em vigor na altura

312 Fundaccedilotildees

Relativamente ao terreno de fundaccedilatildeo onde se encontra a estrutura em estudo admitiu-se uma

tensatildeo admissiacutevel no solo de 150 kNm2 2 e optou-se por utilizar uma soluccedilatildeo de fundaccedilotildees

diretas por sapatas Executa-se sob estas uma camada de 010m de espessura de betatildeo de

regularizaccedilatildeo

O pavimento teacuterreo no piso do RC eacute composto por uma camada de massame armado com a

espessura de 015m Sob o massame coloca-se uma camada de enrocamento com 02m a

qual se encontra sobre uma camada de terreno bem compactado com 015m de espessura

Entre o enrocamento e o terreno bem compactado utilizou-se ainda uma camada de geotecircxtil

tal como se mostra na figura 31

2 O valor da tensatildeo admissiacutevel do solo foi retirado diretamente da informaccedilatildeo fornecida sobre a obra em estudo e por isso natildeo foi necessaacuterio realizar quaisquer ensaios

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Figura 31 - Imagem representativa do pavimento teacuterreo do piso do RC

Neste trabalho as sapatas encontram-se interligadas por vigas de fundaccedilatildeo as quais

apresentam uma secccedilatildeo de 03x05m2

313 Superestrutura

Estruturalmente o edifiacutecio eacute composto por elementos estruturais de betatildeo armado sendo estes

pilares retangulares e alguns circulares vigas de diferentes dimensotildees e trecircs paredes de

betatildeo As lajes utilizadas satildeo lajes maciccedilas vigadas

Lajes Todas as lajes da estrutura satildeo consideradas maciccedilas e descarregam nas vigas

Para as lajes de todos os pisos considerou-se uma espessura de 020m

Vigas Sendo um edifiacutecio bastante extenso eacute constituiacutedo por um nuacutemero elevado de

vigas as quais apresentam diversas secccedilotildees As mais comuns satildeo retangulares com

as seguintes dimensotildees 03x07m2 e 03x05m2 no entanto existem algumas que

apresentam secccedilotildees irregulares podendo-se observar as dimensotildees de cada um

destes elementos nos Anexos 4 e 45 (Desenhos 9-14)

Pilares Os pilares apresentam diferentes secccedilotildees devido agraves exigecircncias arquitetoacutenicas

contudo a maioria apresenta uma secccedilatildeo quadrada de 03x03m2 ou uma secccedilatildeo

circular de diacircmetro 025m As medidas de cada um dos pilares da estrutura

encontram-se descrita na tabela 31 e mais especificamente no Anexo 4

Sendo

1 ndash Massame armado

2 ndash Filme em PVC

3 ndash Betonilha de regularizaccedilatildeo

4 ndash Geotextil

5 ndash Enrocamento

6 ndash Terreno bem compactado

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Tabela 31 - Quadro dos pilares e das suas dimensotildees em ambos os pisos do edifiacutecio

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Escadas As escadas do edifiacutecio em estudo foram dimensionadas em betatildeo armado

com uma espessura de 020m e uma largura variaacutevel a qual aumenta em altura (do

piso 0 para o piso 1) O valor adotado para o espelho (a) foi de 0175m e para o

cobertor (b) de 03m Uma vez que as escadas da estrutura encontram-se apenas do

piso 0 para o piso 1 estas foram consideradas aquando da modelaccedilatildeo da estrutura no

SAP2000 no entanto natildeo foram consideradas nos caacutelculos efetuados (entre o piso 1 e

a cobertura)

32 Materiais estruturais

321 Betatildeo

O betatildeo empregado na estrutura em estudo foi da Classe C3037 cujas principais

caracteriacutesticas encontram-se na Tabela 32 Para esta classe de betatildeo utilizou-se um peso

voluacutemico de 25 kNm3 um coeficiente de Poisson de 02 e um coeficiente de amortecimento de

5

Tabela 32 - Principais caracteriacutesticas do Betatildeo C3037 retiradas do Quadro 31 do EC2

Betatildeo C3037 Caracteriacutesticas

fck 300 MPa

fcd 200 MPa

Ecm 330 GPa

fctm 29 MPa

Sendo que 119891119888119889 =119891119888119896

120574119888

Para aleacutem das caracteriacutesticas anteriormente apresentadas eacute ainda importante referir que o

betatildeo eacute da classe de exposiccedilatildeo XS1

322 Accedilo

O accedilo utilizado foi o accedilo A400NR que possui as caracteriacutesticas descritas na tabela 33

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Tabela 33 - Principais caracteriacutesticas do accedilo A400NR

Accedilo A400NR Caracteriacutesticas

fyk 400 MPa

fyd 348 MPa

Es 200 GPa

ɣs 785 kNm3

ɛyd 000174

Sendo que 119891119910119889 =119891119910119896

120574119904 e 휀119910119889 =

119891119910119889

120576119904times 10minus3

Tendo em conta a durabilidade da estrutura adotaram-se os seguintes recobrimentos para as

armaduras

- Em geral 45 cm

- Lajes 40 cm

- Elementos enterrados 50 cm

Os valores a adotar para os coeficientes parciais relativos aos materiais estruturais para os

estados limites uacuteltimos satildeo os que se encontram na tabela 34 estando de acordo com o

Quadro 21N do EC2

Tabela 34 - Coeficientes parciais relativos aos materiais estruturais para os estados limites uacuteltimos

Situaccedilatildeo de projeto

ɣc para betatildeo ɣs para accedilo

Persistente e Transitoacuterias

15 115

Acidental 12 1

33 Accedilotildees atuantes

O edifiacutecio em estudo encontra-se sujeito a diversos tipos de accedilotildees com origens distintas sendo

que estas foram classificadas em trecircs categorias diferentes cargas permanentes sobrecargas

e accedilatildeo siacutesmica

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331 Cargas permanentes

As cargas permanentes satildeo as accedilotildees que se encontram presentes durante todo o periacuteodo de

vida uacutetil da estrutura e englobam dois conjuntos de accedilotildees sendo estes o peso proacuteprio da

estrutura (PP) que como o proacuteprio nome indica refere-se apenas ao material constituinte da

estrutura e o outro conjunto que diz respeito ao peso dos materiais natildeo estruturais alvenaria

e revestimentos e designa-se restante carga permanente (RCP)

O valor do peso proacuteprio dos diferentes elementos encontra-se descriminado na tabela 35 em

que e representa a espessura da parede em alvenaria

Tabela 35 - Valor do peso proacuteprio das diversas componentes das cargas permanentes

Peso proacuteprio (gp) Valor

Elementos de betatildeo armado 25 kNm3

Paredes interiores em alvenaria com e=03 m 32 kNm2

Paredes interiores em alvenaria com e=015 m 18 kNm2

Paredes exteriores em alvenaria com e=03m 32 kNm2

Revestimento da laje de cobertura 25 kNm2

Revestimento em pavimentos interiores 10 kNm2

Revestimento em escadas 15 kNm2

No modelo estrutural elaborado no programa SAP2000 a alvenaria interior foi simulada

atraveacutes da aplicaccedilatildeo de uma carga uniformemente distribuiacuteda em todo o pavimento igual a

30 do peso da parede por ml enquanto que para a alvenaria exterior optou-se por utilizar

uma carga linear e uniforme Estas cargas dependem da respetiva altura da parede do seu

peso proacuteprio e de um coeficiente de distribuiccedilatildeo que considera as aberturas existentes nas

paredes Sendo assim consideraram-se os seguintes valores para o coeficiente de distribuiccedilatildeo

(CD)

- CD= 10 para paredes exteriores cegas ou seja sem aberturas

- CD= 07 para paredes exteriores com aberturas

Considerou-se ainda de modo a facilitar os caacutelculos uma altura meacutedia entre pisos de 35 m

tanto para as paredes exteriores como para as paredes interiores jaacute que existe uma grande

variaccedilatildeo nas suas alturas

Sendo assim o peso da alvenaria exterior por unidade de aacuterea pode ser obtido utilizando a

seguinte foacutermula generalista (expressatildeo 31)

119892119901119886119903119890119889119890 = 119892119901 times ℎ119901 times 119862119863 [31]

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Em que

gparede - Peso meacutedio da parede por unidade de aacuterea (kNm)

gp - Peso proacuteprio da parede de alvenaria por unidade de aacuterea (kNm2)

CD ndash Coeficiente de distribuiccedilatildeo eu tem em conta a de aberturas nas paredes

Entatildeo o peso meacutedio das paredes do edifiacutecio por unidade de aacuterea eacute o seguinte

Tabela 36 - Peso meacutedio das paredes do edifiacutecio

Tipo de parede hp (m) gp (kNm2) CD gparede (kNm)

Paredes exteriores cegas 35 32 1 1120

Paredes exteriores com aberturas 35 32 07 784

Para aleacutem de determinar o peso das paredes de alvenaria foi igualmente necessaacuterio calcular

atraveacutes da expressatildeo 32 qual o peso proacuteprio dos degraus da escadaria do edifiacutecio

119892119901119889119890119892119903119886119906119904=

119886

2times 120574119887119890119905atilde119900 =

0175

2times 25 = 219 119896119873

1198982frasl

Em que a representa o espelho dos degraus em metros e γbetatildeo eacute o peso voluacutemico do betatildeo

em kNm3

A este valor soma-se o 15 kNm2 correspondente ao revestimento das escadas jaacute

apresentado na tabela 35 resultando no seguinte valor

119892119901119889119890119892119903119886119906119904= 2189 + 15 = 369 119896119873

1198982frasl

332 Sobrecargas

Os valores adotados para as sobrecargas atuantes na estrutura em estudo foram definidos de

acordo com as tabelas 61 e NA62 do EC1 [EN 1991-1 2009]

Mais especificamente atraveacutes da anaacutelise da tabela 61 pode-se classificar o edifiacutecio quanto agrave

categoria de utilizaccedilatildeo sendo que esta eacute a categoria C1 uma vez que se trata de um edifiacutecio

escolar

Tendo a categoria de utilizaccedilatildeo definida eacute possiacutevel determinar os coeficientes Ψ a utilizar (Ψ0

Ψ1 Ψ2) os quais foram definidos atraveacutes do quadro A11 do EC0

Para determinar a sobrecarga da cobertura foi necessaacuterio recorrer agrave tabela 69 do EC1 na qual

se apresentam trecircs categorias de coberturas de acordo com a sua acessibilidade Adotou-se a

[32]

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categoria H dado que a cobertura em causa natildeo eacute acessiacutevel exceto para operaccedilotildees de

manutenccedilatildeo e reparaccedilotildees correntes

Uma vez classificada a cobertura recorreu-se agrave tabela 610 do mesmo regulamento de modo a

determinar o valor da sua sobrecarga

Sendo assim apresentam-se na tabela 37 as sobrecargas a que a estrutura estaacute sujeita

assim como os coeficientes Ψ adotados

Tabela 37 - Sobrecargas no edifiacutecio e coeficientes Ψ adotados

Sobrecarga Valor (kNm2) Ψ0 Ψ1 Ψ2

Pavimentos 30 07 07 06

Escadas 30 07 07 06

Cobertura 04 0 0 0

333 Accedilatildeo siacutesmica

De acordo com o EC8-3 a definiccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica deveraacute ser feita tendo em conta o

estipulado nos artigos 322 e 323 do EC8-1

3331 Requisitos fundamentais

Segundo a claacuteusula 111(1)P da parte 1 do EC8 [EN 1998-1 2010] pretende-se que as

estruturas sujeitas agrave accedilatildeo siacutesmica garantam os seguintes requisitos

- Proteccedilatildeo das vidas humanas

- Limitaccedilatildeo dos danos

- Garantir a operaccedilatildeo e funcionalidade das estruturas mais importantes para a proteccedilatildeo

civil

De modo a que os requisitos anteriores sejam cumpridos eacute necessaacuterio que o projeto e

construccedilatildeo das estruturas se realize de forma a assegurar um certo grau de fiabilidade o natildeo

colapso da estrutura e a limitaccedilatildeo de danos tal como eacute referido na claacuteusula 21(1)P

Requisito de natildeo ocorrecircncia de colapso Para que este requisito seja verificado a

estrutura deve ser projetada e construiacuteda de forma a resistir agrave accedilatildeo siacutesmica de caacutelculo

sem colapso local ou global assegurando tanto a sua integridade estrutural como a

capacidade resistente residual Este requisito estaacute associado ao Estado Limite Uacuteltimo

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Requisito de Limitaccedilatildeo de Danos Uma vez que este requisito estaacute relacionado com

Estado Limite de Utilizaccedilatildeo pretende-se que a estrutura consiga resistir agrave accedilatildeo siacutesmica

sem ocorrerem danos ou limitaccedilotildees de utilizaccedilatildeo

3332 Zonas Siacutesmicas

No EC8-1 satildeo definidas diversas zonas siacutesmicas de modo a distinguir os vaacuterios locais com

diferente sismicidade a qual eacute constante em cada um desses locais Estas zonas siacutesmicas satildeo

estipuladas em funccedilatildeo da perigosidade siacutesmica e da fonte sismogeacutenica para a accedilatildeo siacutesmica

proacutexima tipo 2 e para a accedilatildeo siacutesmica afastada tipo 1 respectivamente

A Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 1 estaacute associada agrave falha que separa as placas teacutectoacutenicas Euro-Asiaacutetica e

Africana placas estas que se encontram em colisatildeo originando a accedilatildeo siacutesmica interplacas Os

sismos cuja origem provem desta fonte de sismicidade satildeo caracterizados por sismos de

magnitude elevada com maior duraccedilatildeo baixas frequecircncias e grande distacircncia focal [Oliveira

2012]

A Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 2 estaacute associada a sismos com epicentro no territoacuterio Continental ou no

Arquipeacutelago dos Accedilores designando-se por accedilatildeo siacutesmica intraplacas Os sismos cuja origem

provem desta fonte de sismicidade satildeo caracterizados por sismos de magnitude moderada

com menor duraccedilatildeo elevadas frequecircncias e pequena distacircncia focal [Oliveira 2012]

De acordo com o presente na claacuteusula 321(2) a sismicidade eacute descrita por um uacutenico fator

sendo este o valor de referecircncia da aceleraccedilatildeo maacutexima agrave superfiacutecie do terreno agR no qual se

baseia a perigosidade siacutesmica

Relativamente agrave representaccedilatildeo do zonamento o EC8 estabelece uma escala numeacuterica em

que para a Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 1 vai de 1 a 6 e para a Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 2 vai de 1 a 5 sendo

1 o valor correspondente a uma maior sismicidade Nas seguintes figuras 62 63 e 64

encontra-se representado o zonamento definido no Anexo Nacional para ambas as accedilotildees

siacutesmicas assim como os valores maacuteximos de agR

Eacute ainda necessaacuterio ter em atenccedilatildeo o facto de que o regulamento dita que no Arquipeacutelago da

Madeira apenas seja considerada a Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 1 e no Arquipeacutelago dos Accedilores a Accedilatildeo

Siacutesmica Tipo 2

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Figura 32 - Zonamento siacutesmico em Portugal Continental [Oliveira 2012]

Figura 33 - Zonamento siacutesmico no Arquipeacutelago da Madeira (Accedilatildeo siacutesmica Tipo 1) [Oliveira 2012]

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Figura 34 - Zonamento siacutesmico no Arquipeacutelago dos Accedilores (Accedilatildeo siacutesmica Tipo 2) [Oliveira 2012]

Tabela 38 - Aceleraccedilatildeo maacutexima de referecircncia agR (ms2) nas vaacuterias zonas siacutesmicas [EN 1998-1 2010]

Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 1 Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 2

Zona Siacutesmica agR (ms2) Zona Siacutesmica agR (ms2)

11 25 21 25

12 20 22 20

13 15 23 17

14 10 24 11

15 06 25 08

16 035 - -

Atraveacutes da anaacutelise da figura 34 e tendo em conta que a estrutura em estudo se encontra na

ilha de Satildeo Miguel Arquipeacutelago dos Accedilores conclui-se que a accedilatildeo siacutesmica eacute a de Tipo 2 que

a zona siacutesmica eacute a 21 e recorrendo agrave informaccedilatildeo presente na tabela 38 pode se concluir

ainda que o valor da aceleraccedilatildeo maacutexima de referecircncia agR para esta zona eacute de 25ms2

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3333 Tipos de Terreno

Uma vez que a resistecircncia siacutesmica de um edifiacutecio depende do tipo de terreno em que se insere

e das suas condiccedilotildees tambeacutem eacute necessaacuterio classificaacute-lo No Quadro 31 do EC8-1

representado no anexo 1 encontram-se descritos por perfis estratigraacuteficos e por paracircmetros

fundamentais os tipos de terrenos definidos no artordm 321 (A B C D E S1 e S2)

Analisando esse quadro e tendo em conta a geotecnia da zona de implantaccedilatildeo da estrutura em

estudo pode se concluir que o tipo de terreno eacute do tipo A

3334 Classes de Importacircncia

De acordo com a claacuteusula 425(1) do EC8-1 [EN 1998-1 2010] os edifiacutecios podem ser

classificados em 4 classes de importacircncia as quais diferem entre si de acordo com a

relevacircncia dos seguintes fatores

- Consequecircncias do colapso em termos de vidas humanas

- Importacircncia para a seguranccedila puacuteblica e para a proteccedilatildeo civil imediatamente apoacutes a

ocorrecircncia do sismo

- Consequecircncias sociais e econoacutemicas do colapso

As definiccedilotildees das classes de importacircncia assim como os respetivos coeficientes de

importacircncia encontram-se descritos nas seguintes tabelas tabela 39 e 310 respetivamente

Tabela 39 - Classes de importacircncia para os edifiacutecios [EN 1998-1 2010]

Classes de

importacircncia Descriccedilatildeo dos Edifiacutecios

I Edifiacutecios de importacircncia menor para a seguranccedila puacuteblica como por exemplo

edifiacutecios agriacutecolas

II Edifiacutecios correntes natildeo pertencentes agraves outras categorias

III Edifiacutecios cuja resistecircncia siacutesmica eacute importante tendo em vista as consequecircncias

associadas ao colapso como escolas salas de reuniatildeo ou instituiccedilotildees culturais

IV Edifiacutecios cuja integridade em caso de sismo eacute de importacircncia vital para a proteccedilatildeo

civil tais como hospitais quarteacuteis de bombeiros e centrais eleacutetricas

Tabela 310 - Coeficientes de importacircncia para a Accedilatildeo siacutesmica Tipo 2 [EN 1998-1 2010]

Coeficientes de importacircncia Accedilatildeo siacutesmica Tipo 2

Continente Accedilores

I 075 085

II 100 100

III 125 115

IV 150 135

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Apoacutes as anaacutelise das tabelas 39 e 310 e uma vez que o edifiacutecio em estudo eacute um edifiacutecio

escolar pode-se concluir que pertence agrave classe de importacircncia III com um coeficiente de

importacircncia de 115

Na tabela 310 apenas se apresentam os valores do coeficiente de importacircncia para a Accedilatildeo

siacutesmica Tipo 2 porque a estrutura se encontra na ilha de Satildeo Miguel Accedilores

3335 Representaccedilatildeo da Accedilatildeo Siacutesmica

De acordo com a claacuteusula 3221(1)P do EC8-1 o movimento siacutesmico num certo ponto da

superfiacutecie do terreno eacute representado por um espectro de resposta elaacutestico da aceleraccedilatildeo agrave

superfiacutecie do terreno designado ldquoespectro de resposta elaacutesticordquo

Podem ser dois os tipos de espectro de resposta elaacutestico que representam a accedilatildeo siacutesmica o

espectro de resposta tipo 1 e o espectro de resposta tipo 2 de forma a ter em conta diferentes

condiccedilotildees siacutesmicas Sendo assim as estruturas deveratildeo ser dimensionadas segundo o tipo de

accedilatildeo siacutesmica mais relevante para a estrutura em causa

Na figura 35 eacute possiacutevel verificar em ambos os espectros de resposta que os solos mais

compactos estatildeo sujeitos a aceleraccedilotildees mais baixas e os solos mais brandos a aceleraccedilotildees

mais elevadas

Figura 35 - Espectros de resposta elaacutestica recomendados para a Accedilatildeo siacutesmica Tipo 1 e Tipo 2

respetivamente para estruturas com coeficiente de amortecimento de 5 [Silva 2007]

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3336 Resposta elaacutestica Horizontal

Segundo o artordm 3225 do EC8-1 eacute efetuada uma anaacutelise elaacutestica baseada num espectro de

resposta reduzido em relaccedilatildeo ao de resposta elaacutestica reduccedilatildeo esta feita atraveacutes da introduccedilatildeo

do coeficiente de comportamento q designado por ldquoespectro de caacutelculordquo

Este espectro de caacutelculo Sd(T) eacute definido para as componentes horizontais da accedilatildeo siacutesmica

atraveacutes das seguintes expressotildees

0 le 119879 le 119879119861 119878119889(119879) = 119886119892 119878 [2

3+

119879

119879119861

(25

119902minus

2

3)]

119879119861 le 119879 le 119879119862 119878119889(119879) = 119886119892 11987825

119902

119879119862 le 119879 le 119879119863 119878119889(119879) = 119886119892 119878

25

119902[119879119862

119879]

ge 120573 119886119892

119879119863 le 119879 119878119889(119879) = 119886119892 119878

25

119902[119879119862119879119863

1198792]

ge 120573 119886119892

Em que

119878119889(119879) - Espectro de caacutelculo

119879 - Periacuteodo de vibraccedilatildeo de um sistema linear com um grau de liberdade

119879119861 - Limite inferior do periacuteodo no patamar de aceleraccedilatildeo espectral constante

119879119862 - Limite superior do periacuteodo no patamar de aceleraccedilatildeo espectral constante

119879119863 - Valor que define no espectro o iniacutecio do ramo de deslocamento constante

119878 - Coeficiente do solo

119902 - Coeficiente de comportamento (explicado anteriormente no secccedilatildeo 2345)

120573 - Coeficiente correspondente ao limite inferior do espectro de caacutelculo horizontal (valor

recomendado de 02 indicado no Anexo Nacional)

119886119892 - Valor de caacutelculo da aceleraccedilatildeo a superfiacutecie para um terreno do tipo A (119886119892 = 1205741 119886119892119877)

- 119886119892119877 - Valor de referecircncia da aceleraccedilatildeo miacutenima na base de um terreno do tipo A

- 1205741 - Coeficiente de importacircncia (representado no ponto 3334)

[33]

[34]

[35]

[36]

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Os valores obtidos para Sd em ms2 e o respetivo periacuteodo T em segundos encontram-se

dispostos no anexo 3

Em Portugal o valor do coeficiente de solo (119878) pode ser calculado segundo as expressotildees 37

38 ou 39 que se encontram descritas na claacuteusula 3222(2)P do Anexo Nacional

119904119890 119886119892 le 1 119898 1199042frasl rArr 119878 = 119878119898119886119909

119904119890 1 119898 1199042 lt frasl 119886119892 le 4 119898 1199042frasl rArr 119878 = 119878119898119886119909 minus119878119898119886119909 minus 1

3times (119886119892 minus 1)

119904119890 119886119892 le 1 119898 1199042frasl rArr 119878 = 10

Sendo Smaacutex um paracircmetro cujo valor se encontra indicado dos quadros 32 e 33 do Anexo

Nacional

Tendo em conta os resultados apresentados para a aceleraccedilatildeo maacutexima de referecircncia agr e para

o coeficiente de importacircncia nos pontos anteriores 3332 e 3334 respetivamente jaacute eacute

possiacutevel obter o valor de caacutelculo da aceleraccedilatildeo agrave superfiacutecie ag

agr = 25 ms2

γ1 = 115

Para aleacutem disso tambeacutem jaacute se pode determinar o valor dos paracircmetros necessaacuterios para a

obtenccedilatildeo do espectro de caacutelculo assim como este mesmo espectro

Tabela 311 - Valores dos paracircmetros definidores do espectro de resposta elaacutestico para a Accedilatildeo siacutesmica

Tipo 2 [EN 1998-1 2010]

Tipo de terreno

Smaacutex TB (s) TC (s) TD (s)

A 10 01 025 20

B 135 01 025 20

C 16 01 025 20

D 20 01 03 20

E 18 01 025 20

Atraveacutes da anaacutelise da tabela 311 e sabendo que o tipo de terreno onde estaacute implantada a

estrutura em estudo eacute do tipo A os valores utilizados para obter o espectro de caacutelculo foram os

seguintes

Smaacutex = 10

TB = 01 s

119886119892 = 1205741 119886119892119877 = 115 times 25 = 2875 1198981199042frasl gt 1 119898

1199042frasl ˅ lt 4 1198981199042frasl

[37]

[39]

[38]

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TC = 025 s

TD = 20 s

Sabendo o valor de Smaacutex e de ag posso tambeacutem determinar o valor de S atraveacutes da expressatildeo

38

1 1198981199042frasl lt 119886119892 = 2875 119898

1199042frasl lt 4 1198981199042frasl

119878 = 119878119898119886119909 minus119878119898119886119909 minus 1

3times (119886119892 minus 1) = 10 minus

1 minus 1

3times (2875 minus 1) = 10

Atendendo ao que jaacute foi referido e explicado anteriormente nos pontos 2331 e 2345 o valor

do coeficiente de comportamento eacute 15

A partir destes valores e utilizando as equaccedilotildees acima apresentadas o espectro de caacutelculo

para o caso que se tem vindo a estudar nesta dissertaccedilatildeo eacute o que se apresenta na figura 36

Figura 36 - Espectro de resposta elaacutestico para a estrutura em anaacutelise

0000

1000

2000

3000

4000

5000

6000

0 05 1 15 2 25 3 35 4 45

Sd(T

) [m

s2

]

T [s]

Espectro de resposta elaacutestico

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3337 Resposta elaacutestica Vertical

De acordo com a claacuteusula 3223(1) do EC8-1 o espectro de resposta elaacutestico vertical Sve eacute

determinado atraveacutes das seguintes expressotildees

0 le 119879 le 119879119861 119878119907119890(119879) = 119886119907119892 [1 +119879

119879119861 (η 30 minus 1)]

119879119861 le 119879 le 119879119862 119878119907119890(119879) = 119886119907119892 η 30

119879119862 le 119879 le 119879119863 119878119907119890(119879) = 119886119907119892 η 30 [119879119862

119879]

119879119889 le 119879 le 4s 119878119907119890(119879) = 119886119907119892 η 30 [119879119862119879119863

1198792 ]

Em que

avg ndash Valor de caacutelculo da aceleraccedilatildeo agrave superfiacutecie do terreno na direccedilatildeo vertical

η ndash Coeficiente de correccedilatildeo do amortecimento com o valor de referecircncia η=1 para

5 de amortecimento viscoso

Esta componente vertical da accedilatildeo siacutesmica soacute deveraacute ser considerada se avg for superior a

025g (25 ms2) e apenas nos seguintes casos (claacuteusula 3352(1) do EC8-1) [EN 1998-1

2010]

- Elementos estruturais horizontais com vatildeos iguais ou superiores a 20 m

- Consolas horizontais com mais de 5 m de comprimento

- Elementos preacute-esforccedilados horizontais

- Vigas que suportam pilares

- Estruturas com isolamento de base

Se as condiccedilotildees acima citadas se verificarem os valores dos paracircmetros definidores do

espectro de resposta vertical a utilizar satildeo os apresentados na tabela 312 fazendo-se apenas

referecircncia aos valores correspondentes agrave accedilatildeo siacutesmica tipo 2

Tabela 312 - Valores dos paracircmetros definidores do espectro de resposta vertical para a Accedilatildeo siacutesmica

Tipo 2 [EN 1998-1 2010]

Accedilatildeo Siacutesmica avgag TB(s) TC(s) TD(s)

Tipo 2 095 005 015 10

[310]

[311]

[312]

[313]

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No caso em anaacutelise natildeo se verificando nenhuma das situaccedilotildees descritas natildeo se considerou a

componente vertical

34 Combinaccedilatildeo de accedilotildees

De modo a verificar os Estados Limites Uacuteltimos e de Utilizaccedilatildeo foi necessaacuterio ter em conta os

criteacuterios existentes no EC0 relativamente agrave combinaccedilatildeo de accedilotildees Mais especificamente para

a estrutura em estudo foram consideradas as combinaccedilotildees representadas pelas expressotildees

314 315 e 316

- Estados Limites Uacuteltimos - Combinaccedilatildeo Fundamental (artordm 6432 do EC0)

119864119889 = sum 120574119866119869119866119896119895 + 120574119875119875119895ge1

+ 12057411987611198761198961 + sum 120574119876119894 Ψ0119894119876119896119894119895gt1

- Estados Limites Uacuteltimos - Accedilatildeo Siacutesmica (artordm 6434 do EC0)

Ed = sum Gkj + Pjge1 +AEd+ sum Ψ2iQkijgt1

- Estados Limites de Utilizaccedilatildeo ndash Combinaccedilatildeo Quase-Permanente (claacuteusula 653(c) do

EC0)

Ed = sum Gkj + Pjge1

+ sum Ψ2iQkijgt1

Em que

ldquo+rdquo ndash Significa ldquoa combinar comrdquo

Σ ndash Significa ldquoo efeito combinado derdquo

120574119866 ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees permanentes

120574119876 ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees variaacuteveis

120574119875 ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees de preacute-esforccedilo

1205690 ndash Coeficiente de combinaccedilatildeo para as accedilotildees variaacuteveis

1205692 ndash Coeficiente de combinaccedilatildeo quase-permanente para as accedilotildees variaacuteveis

[314]

[315]

[316]

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119864119889 ndash Valor de dimensionamento do efeito de uma accedilatildeo

119866119896 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo permanente

119876119896119894 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo variaacutevel

1198761198961 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo variaacutevel base

119875 ndash Valor da accedilatildeo do preacute-esforccedilo

119866119896 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo permanente

119860119864119889 ndash Valor de caacutelculo da accedilatildeo siacutesmica (119860119864119889 = 1205741 times 119860119864119896)

- 119860119864119896 ndash Valor caracteriacutestico da accedilatildeo siacutesmica para o periacuteodo de retorno de referecircncia

- 1205741 ndash Coeficiente de importacircncia

De acordo com o Quadro A12(B) do EC0 [EN 1990 2009] os coeficientes parciais tomam os

seguintes valores 135 para as accedilotildees permanentes (120574119866 ) e 15 para as accedilotildees variaacuteveis (120574119876)

De seguida e apoacutes terem sido analisadas as expressotildees 314 315 e 316 anteriormente

apresentadas sintetizam-se as combinaccedilotildees de accedilotildees utilizadas ao longo da realizaccedilatildeo deste

trabalho mais especificamente na modelaccedilatildeo da estrutura no programa SAP2000 tendo em

conta os coeficientes parciais jaacute indicados

- Estados Limites Uacuteltimos ndash Combinaccedilatildeo Fundamental

135 times (119875119875 + 119877119862119875) + 150 times (119876119901119894119904119900119904 119894119899119905119890119903119898eacute119889119894119900119904 + 119876119888119900119887119890119903119905119906119903119886 + 119876119890119904119888119886119889119886119904)

- Estados Limites Uacuteltimos ndash Accedilatildeo Siacutesmica plusmn Efeitos Acidentais de Torccedilatildeo

Combinaccedilatildeo 1 (119875119875 + 119877119862119875) + 1198601199041198941199041198981199002 + 03 times (119876119901119894119904119900119904 119894119899119905119890119903119898eacute119889119894119900119904 + 119876119888119900119887119890119903119905119906119903119886 + 119876119890119904119888119886119889119886119904) +

119879119860

Combinaccedilatildeo 2 (119875119875 + 119877119862119875) + 1198601199041198941199041198981199002 + 03 times (119876119901119894119904119900119904 119894119899119905119890119903119898eacute119889119894119900119904 + 119876119888119900119887119890119903119905119906119903119886 + 119876119890119904119888119886119889119886119904) minus

119879119860

Tal como jaacute foi vaacuterias vezes referido ao longo desta dissertaccedilatildeo a accedilatildeo siacutesmica a considerar eacute

a do Tipo 2 pois o edifiacutecio em estudo encontra-se nos Accedilores Este eacute o motivo pelo qual na

combinaccedilatildeo de accedilotildees acima apresentada natildeo se contabiliza a Accedilatildeo siacutesmica Tipo 1

- Estados Limites de Utilizaccedilatildeo ndash Combinaccedilatildeo Quase-Permanente

(119875119875 + 119877119862119875) + 03 times (119876119901119894119904119900119904 119894119899119905119890119903119898eacute119889119894119900119904 + 119876119888119900119887119890119903119905119906119903119886 + 119876119890119904119888119886119889119886119904)

[317]

[318]

[319]

[320]

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Onde

119875119875 ndash Peso proacuteprio

119877119862119875 ndash Restantes cargas permanentes

119876 ndash Sobrecarga

1198601199041198941199041198981199002 ndash Valor da accedilatildeo siacutesmiccedila para o sismo Tipo 2

119879119860 ndash Efeitos acidentais de torccedilatildeo

35 Classificaccedilatildeo da estrutura

De acordo com o artordm 512 do EC8-1 [EN 1998-1 2010] eacute possiacutevel classificar e diferenciar as

estruturas de betatildeo armado em vaacuterios tipos de sistemas estruturais Apesar de alguns destes

sistemas parecerem iguais na verdade natildeo o satildeo pois existem alguns aspetos distintos devido

a terem diferentes valores do coeficiente de comportamento o que significa que cada sistema

estrutural tem uma capacidade de dissipaccedilatildeo de energia diferente quando sob o efeito de uma

accedilatildeo siacutesmica

Sendo assim os sistemas estruturais estipulados pelo EC8 satildeo os seguintes

- Parede acoplada Este eacute um sistema composto por duas ou mais paredes simples

ligadas de modo regular por vigas de acoplamento sendo capaz de reduzir em pelo

menos 25 a soma dos momentos fletores na base de cada parede caso estas

funcionassem separadamente

- Sistema de paredes Neste sistema estrutural satildeo as paredes estruturais verticais

acopladas ou natildeo que mais contribuem para garantir a resistecircncia tanto agraves accedilotildees

verticais como agraves accedilotildees laterais A resistecircncia agrave forccedila de corte na base das paredes eacute

superior a 65 da resistecircncia total agrave forccedila de corte de todo o sistema estrutural

- Sistema porticado Tal como no sistema de paredes no sistema porticado a resistecircncia

agrave forccedila de corte na base dos pilares eacute superior a 65 da resistecircncia total agrave forccedila de

corte de todo o sistema estrutural Esta resistecircncia eacute principalmente assegurada por

poacuterticos espaciais

- Sistema misto Este eacute um sistema no qual a resistecircncia agraves accedilotildees laterais eacute garantida

tanto pelo sistema porticado como por paredes estruturais acopladas ou natildeo e a

resistecircncia agraves accedilotildees verticais eacute principalmente assegurada por poacuterticos espaciais

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- Sistema misto equivalente a sistema porticado Estrutura mista em que a resistecircncia do

sistema porticado agrave forccedila de corte na base do edifiacutecio eacute superior a 50 da resistecircncia

total agrave forccedila de corte de todo o sistema estrutural

- Sistema misto equivalente a paredes Neste sistema a resistecircncia das paredes agrave forccedila

de corte na base do edifiacutecio eacute superior a 50 da resistecircncia siacutesmica de todo o sistema

estrutural

- Sistema torsionalmente flexiacutevel Estrutura mista equivalente a paredes ou de paredes

que natildeo tecircm uma rigidez agrave torccedilatildeo miacutenima Atendendo ao estipulado na claacuteusula

5221(6) do EC8-1 uma estrutura eacute considerada um sistema torsionalmente flexiacutevel

se satisfizer a expressatildeo 321 nas duas direccedilotildees

rx ge ls

Em que

rx - Raio de torccedilatildeo

ls - Raio de giraccedilatildeo da massa do piso em planta

- Sistema de pecircndulo invertido Este eacute um sistema em que a principal dissipaccedilatildeo de

energia ocorre na base de um uacutenico elemento do edifiacutecio e onde 50 ou mais da

massa se encontra no terccedilo superior da altura total da estrutura

36 Classes de ductilidade

O EC8 define trecircs classes de ductilidade distintas

- Classe de Ductilidade Baixa (DCL) Esta classe de ductilidade refere-se a estruturas

com uma resposta em regime elaacutestico em que a resistecircncia agraves forccedilas horizontais

provocadas pela accedilatildeo siacutesmica eacute assegurada pela resistecircncia dos proacuteprios elementos

estruturais e natildeo pela sua ductilidade Para aleacutem disso eacute apenas recomendada para

zonas de baixa sismicidade uma vez que possui uma baixa capacidade de dissipaccedilatildeo

de energia

O dimensionamento destas estruturas eacute feito considerando os requisitos expostos na

claacuteusula 521(2)P do EC2 e o seu coeficiente de comportamento q deveraacute ser de

apenas 15

Classe de ductilidade meacutedia (DCM) Caracteriza-se por ter uma elevada capacidade de

dissipaccedilatildeo de energia podendo o seu coeficiente de comportamento ser igual ou maior

que 15 O seu dimensionamento e a pormenorizaccedilatildeo dos elementos satildeo realizados

segundo os princiacutepios de resistecircncia siacutesmica especiacuteficos descritos no EC8 os quais

[321]

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permitem que a resposta da estrutura ocorra em regime natildeo elaacutestico sem a verificaccedilatildeo

de roturas fraacutegeis

Classe de ductilidade alta (DCH) Por uacuteltimo esta classe de ductilidade representa as

estruturas que possuem uma elevada ductilidade superior agrave da classe de ductilidade

meacutedia cujo coeficiente de comportamento pode da mesma forma ser igual ou

superior a 15 O projeto dimensionamento e disposiccedilotildees construtivas desta classe de

ductilidade satildeo de extrema complexidade e garantem elevados niacuteveis de plasticidade

37 Modelaccedilatildeo e anaacutelise

Ao longo dos anos com os crescentes avanccedilos ao niacutevel da tecnologia tecircm surgido cada vez

mais softwares de caacutelculo automaacutetico que permitem modelar e dimensionar qualquer estrutura

tendo por base a informaccedilatildeo recolhida sobre essa estrutura Apesar destes programas se

terem tornado numa ferramenta extremamente uacutetil e utilizada pela induacutestria da Engenharia

Civil eacute importante olhar para os resultados obtidos com espirito criacutetico pois ao longo da

modelaccedilatildeo da estrutura poderatildeo ocorrer alguns erros que natildeo satildeo percetiacuteveis numa primeira

anaacutelise

Segundo o EC8-3 a modelaccedilatildeo da estrutura deveraacute seguir as indicaccedilotildees dadas no artordm 431

do EC8-1 sem qualquer alteraccedilatildeo

Dos programas de caacutelculo automaacutetico existentes no mercado optou-se pelo SAP2000 jaacute que

este software permite utilizar um modelo tridimensional o que leva a conhecer o

comportamento da estrutura de uma forma mais exata

De seguida satildeo descritos de forma sucinta todos os aspetos opccedilotildees e valores considerados

ao longo das vaacuterias etapas que levaram agrave modelaccedilatildeo da estrutura a qual se apresenta na

figura 37

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Antes de mais logo no iniacutecio da modelaccedilatildeo da estrutura foi necessaacuterio ter em atenccedilatildeo as

unidades definidas sendo que neste caso optou-se pelas unidades do Sistema Internacional

e portanto utilizou-se kN para as forccedilas kNm para os momentos e m para as distacircncias

De seguida criou-se uma malha com as distacircncias em XY correspondentes aos extremos do

edifiacutecio e agraves distacircncias entre os eixos dos pilares No eixo Z foram colocadas as alturas dos

pisos da estrutura

As proacuteximas etapas decorridas ao longo da modelaccedilatildeo da estrutura seratildeo descritas de forma

sucinta nos subcapiacutetulos que se seguem

371 Materiais

Nesta fase procedeu-se agrave definiccedilatildeo dos materiais presentes na estrutura betatildeo e accedilo cujas

caracteriacutesticas jaacute se encontram descritas na secccedilatildeo 32

372 Elementos estruturais

Apoacutes a definiccedilatildeo dos materiais seguiu-se para a modelaccedilatildeo dos vaacuterios elementos estruturais

Para os pilares e vigas optou-se por utilizar elementos de barra lineares (frame) do tipo

ldquocolumnrdquo e do tipo ldquobeamrdquo respetivamente atribuindo agraves vaacuterias secccedilotildees as suas reais

dimensotildees e o tipo de material

Figura 37 - Modelo estrutural do edifiacutecio em estudo elaborado atraveacutes do programa de caacutelculo

automaacutetico SAP2000

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Para aleacutem disso foi definida ainda uma viga de massa desprezaacutevel e dimensotildees 01 x 01

designada Vficticia cujo objetivo eacute o de representar o peso das paredes exteriores nos locais

onde natildeo existem vigas

Relativamente agraves paredes de betatildeo utilizou-se igualmente elementos de barra lineares com

as dimensotildees e caracteriacutesticas das proacuteprias paredes situando-os no centro de massa da

secccedilatildeo a que correspondem De modo a fazer a ligaccedilatildeo entre as extremidades da parede

estrutural e a laje existente nessa secccedilatildeo utilizou-se a ferramenta ldquoconstraintsrdquo do tipo ldquobodyrdquo

(corpo riacutegido) que permite assegurar a indeformabilidade longitudinal do elemento atraveacutes da

restriccedilatildeo do movimento segundo os seis graus de liberdade (translaccedilatildeo e rotaccedilatildeo em x y e z)

As lajes foram modeladas atraveacutes de elementos de aacuterea ldquoshell-thickrdquo (espessa) pois estes

permitem considerar as deformaccedilotildees devidas ao esforccedilo transverso do elemento Tal como nos

restantes elementos estruturais nas lajes tambeacutem foi necessaacuterio ter em atenccedilatildeo a sua

dimensatildeo e o material constituinte aquando da sua modelaccedilatildeo De seguida procedeu-se agrave

discretizaccedilatildeo das lajes onde a dimensatildeo dos intervalos dos elementos finitos varia de acordo

com a necessidade de conciliar os noacutes das lajes com os noacutes dos restantes elementos

estruturais

De seguida a modelaccedilatildeo das escadas foi realizada da mesma forma que as lajes ou seja

atraveacutes de elementos ldquoshellrdquo do tipo ldquothickrdquo E por fim utilizou-se a ferramenta ldquodiaphragmrdquo do

tipo ldquoautordquo de modo a bloquear todos os noacutes da laje para que esta se comportasse como um

diafragma riacutegido

373 Espectro de resposta

Uma vez definidos e representados todos os elementos estruturais no modelo procedeu-se agrave

introduccedilatildeo do espectro de resposta o qual foi anteriormente abordado e explicado no ponto

3336

374 Accedilotildees atuantes

De seguida procedeu-se agrave definiccedilatildeo das accedilotildees e das combinaccedilotildees de accedilotildees a que a estrutura

se encontra sujeita jaacute referidas nos pontos 331 332 e 34 respetivamente No modelo

estas accedilotildees foram intituladas da seguinte forma cargas permanentes ldquoCPrdquo (peso proacuteprio ldquoPPrdquo

+ restante carga permanente ldquoRCP) e sobrecarga ldquoSCrdquo

Para a modelaccedilatildeo do PP natildeo eacute necessaacuterio aplicar qualquer carga uma vez que o programa

utilizado SAP2000 efetua o seu caacutelculo automaticamente de acordo com o tipo de material

constituinte e as dimensotildees dos elementos estruturais

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Relativamente agraves RCP a modelaccedilatildeo da alvenaria interior foi simulada atraveacutes da aplicaccedilatildeo de

uma carga uniformemente distribuiacuteda em todo o pavimento enquanto que para a alvenaria

exterior optou-se por utilizar uma carga linear e uniforme A carga resultante da SC foi aplicada

de forma uniforme nas lajes

A accedilatildeo siacutesmica explicada e descrita no ponto 333 foi modelada tendo em conta os requisitos

especificados no artordm 3221 do EC8-1 e por uacuteltimo para modelar os efeitos acidentais de

torccedilatildeo foi aplicado no centro de rigidez de cada um dos pisos um momento torsor cujo valor foi

calculado no ponto 382

375 Simplificaccedilotildees adotadas

Dado que existe alguma variaccedilatildeo na altura dos pilares e consequentemente no niacutevel das

lajes em determinadas secccedilotildees da estrutura optou-se por se utilizar um valor meacutedio para a

altura dos pilares e portanto para a altura de cada piso 35 m tornando mais simples a

modelaccedilatildeo do edifiacutecio

Para aleacutem disso como se pode verificar na figura 38 no projeto da estrutura verifica-se a

existecircncia de uma junta de dilataccedilatildeo F-F1 Esta natildeo foi introduzida na modelaccedilatildeo da estrutura

de modo a simplificar a mesma o que resultou na eliminaccedilatildeo dos pilares 29 30 e 31 e no

aumento do comprimento das vigas 2 3 e 7

Figura 38 - Figura representativa da junta de dilataccedilatildeo F-F1 existente no projeto do edifiacutecio

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38 Efeitos da accedilatildeo siacutesmica

381 Anaacutelise modal

Tendo em conta o artordm 43331 do EC8-1 devem ser consideradas as respostas de todos os

modos de vibraccedilatildeo que contribuam significativamente para a resposta global da estrutura Para

tal deveraacute ser demonstrada umas das seguintes condiccedilotildees

A soma das massas modais efetivas para os modos considerados representa pelo

menos 90 da massa total da estrutura

Todos os modos com massas modais superiores a 5 da massa total satildeo

considerados

Caso se utilize um modelo espacial as condiccedilotildees anteriormente apresentadas deveratildeo ser

verificadas para cada direccedilatildeo considerada

Optou-se por considerar 12 modos de vibraccedilatildeo para a anaacutelise da estrutura conseguindo-se

atraveacutes do programa de caacutelculo obter o periacuteodo e a frequecircncia para cada um desses modos

referidos na tabela 313

Tabela 313 - Periacuteodo e frequecircncia dos modos de vibraccedilatildeo da estrutura

Modo Periacuteodo T (s) Frequecircncia f (Hz)

1 0405 2467

2 0356 2802

3 0219 4565

4 0155 647

5 0125 7989

6 012 8336

7 011 906

8 0104 9641

9 0102 9785

10 0101 9851

11 0088 11341

12 0087 11522

O artordm 43332 do EC8-1 que diz respeito agrave combinaccedilatildeo das respostas modais estabelece

que as respostas de dois modos de vibraccedilatildeo i e j poderatildeo ser consideradas como

independentes entre si caso os seus periacuteodos Ti e Tj satisfaccedilam a seguinte condiccedilatildeo

sendoTjleTi

119879119895 le 09 119879119894 [322]

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Tabela 314 ndash Periacuteodo de cada modo de vibraccedilatildeo e o seu valor multiplicado por 09

Modo Periacuteodo (s) Condiccedilatildeo 09T

1 0405 03645

2 0356 03204

3 0219 01971

4 0155 01395

5 0125 01125

6 012 0108

7 011 0099

8 0104 00936

9 0102 00918

10 0101 00909

11 0088 00792

12 0087 00783

Atendendo ao estipulado pela condiccedilatildeo acima referida e aos valores apresentados na tabela

314 verifica-se que a partir do modo de vibraccedilatildeo 5 T j jaacute natildeo eacute menor que Ti quando

multiplicado pelo coeficiente 09 O artordm 43332 do EC8-1 ainda refere que nesta situaccedilatildeo

devem adotar-se meacutetodos mais rigorosos para a combinaccedilatildeo dos maacuteximos modais tal como a

ldquoCombinaccedilatildeo Quadraacutetica Completardquo Sendo assim foi este o meacutetodo utilizado no programa de

caacutelculo para a definiccedilatildeo do espectro de resposta

Atraveacutes do programa de caacutelculo tambeacutem foi possiacutevel extrair dos valores os fatores de

participaccedilatildeo de massa dos doze modos de vibraccedilatildeo considerados expostos na tabela 315

Tabela 315 - Fatores de participaccedilatildeo de massa por modo de vibraccedilatildeo

Modo UX Σ(UX) UY Σ(UY) RZ Σ(UZ)

1 06394 06394 01749 01749 05306 05306

2 02566 08961 05071 06820 03675 08981

3 00046 09006 00307 07127 00232 09213

4 00616 09622 00071 07198 00116 09330

5 00002 09624 00861 08059 00191 09520

6 00000 09624 00011 08070 00002 09522

7 00007 09632 01221 09291 00000 09523

8 00003 09635 00011 09302 00013 09536

9 00001 09636 00003 09305 00002 09537

10 00008 09644 00006 09311 00001 09539

11 00021 09665 00000 09311 00007 09545

12 00004 09668 00001 09312 00021 09567

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Ao analisar a tabela 315 eacute possiacutevel concluir que a condiccedilatildeo anteriormente referida eacute

verificada uma vez que a soma das massas modais efetivas dos 12 modos de vibraccedilatildeo eacute

superior a 90 da massa total da estrutura Mais especificamente na direccedilatildeo x y e z a massa

total da estrutura movimenta-se 9368 9312 e 9567 respetivamente

Neste trabalho optou-se por considerar 12 modos de vibraccedilatildeo para a anaacutelise da estrutura pois

para aleacutem de ser o nuacutemero de modos de vibraccedilatildeo escolhido por defeito pelo programa

estrutural SAP2000 eacute um valor bastante aceitaacutevel uma vez que como se pode observar na

tabela 315 a partir do terceiro modo de vibraccedilatildeo a soma das massas modais efetivas jaacute

representa mais de 90

Os periacuteodos correspondentes ao primeiro e segundo modo de vibraccedilatildeo T1=0405s e T2=

0356s representam os periacuteodos fundamentais de vibraccedilatildeo para as direccedilotildees x e y

respetivamente

382 Efeitos acidentais de torccedilatildeo

De acordo com a claacuteusula 432(1) do EC8-1 existe uma incerteza relativa agrave localizaccedilatildeo das

massas e agrave variaccedilatildeo espacial do movimento siacutesmico e de forma a ter essa incerteza em conta

eacute necessaacuterio deslocar o centro de massa de cada piso i em cada direccedilatildeo com uma

excentricidade acidental a qual se calcula atraveacutes da seguinte foacutermula

119890119886119894 = plusmn005 119871119894

Sendo

eai ndash Excentricidade acidental da massa do piso i em relaccedilatildeo agrave sua localizaccedilatildeo nominal

aplicada na mesma direccedilatildeo em todos os pisos

Li ndash Dimensatildeo do piso na direccedilatildeo perpendicular agrave direccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica

Uma vez que os valores de Li podem ser obtidos atraveacutes da anaacutelise da planta de cada piso

piso 1 e a cobertura eacute possiacutevel obter tambeacutem o valor da excentricidade tal como se apresenta

na tabela 316

Tabela 316 - Dimensatildeo de cada piso e excentricidade acidental da massa dos pisos nas direccedilotildees x e y

Lx (m) Ly (m) ex (m) ey (m)

Piso 1 47581 25531 237905 127655

Cobertura 47212 19817 23606 099085

[323]

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Estes efeitos de torccedilatildeo devem ser determinados atraveacutes da aplicaccedilatildeo de um momento torsor

em cada piso e com o mesmo sentido o qual se encontra definido na claacuteusula 43333(1) do

EC8-1 atraveacutes da expressatildeo 324

119872119886119894 = 119890119886119894 times 119865119894

Em que

Mai ndash Momento torsor de eixo vertical aplicado no piso i

eai ndash Excentricidade acidental

Fi ndash Forccedila horizontal atuante no piso i calculada atraveacutes da seguinte foacutermula (artordm 43323 do

EC8-1)

119865119894 = 119865119887 times119911119894 119898119894

sum 119911119894 119898119894

Sendo

mi ndash Massa do piso i (ton)

zi ndash Altura do piso i medida acima do niacutevel de aplicaccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica

Fb ndash Forccedila de corte siacutesmica na base obtida pela expressatildeo (claacuteusulaordm 43322 (1) do

EC8-1)

119865119887 = 119878119889(1198791) 119898 120582

Onde

Sd(T1) ndash Ordenada do espectro de caacutelculo para o periacuteodo T1

T1 ndash Periacuteodo de vibraccedilatildeo fundamental do edifiacutecio para o movimento lateral na direccedilatildeo

considerada

m ndash Massa total do edifiacutecio (ton)

λ ndash Fator de correccedilatildeo cujo valor eacute 10 pois o edifiacutecio em estudo tem apenas dois pisos

Tendo em consideraccedilatildeo todas as foacutermulas e condiccedilotildees acima apresentadas foi possiacutevel obter

os resultados apresentados nas tabelas 317 318 e 319

Tabela 317 - Determinaccedilatildeo da forccedila de corte siacutesmica na base de cada piso

Direccedilatildeo T1 (s) Sd (ms2) mPiso1 (ton) mCobertura (ton) λ Fb (kN)

x 0405 2966 360662 271797 1

187588

y 0356 3430 216934

[324]

[325]

[326]

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Tabela 318 ndash Determinaccedilatildeo da forccedila horizontal atuante em cada piso

Direccedilatildeo zi (m) zj (m) zimi zjmj FiPiso 1 (kN) FiCobertura (kN)

x 3 6 1081987 1630800

74819 112769

y 86524 130410

Tabela 319 - Determinaccedilatildeo do momento torsor acidental

Direccedilatildeo MaPiso 1 (kNm) MaCobertura (kNm) MmaacutexPiso 1 (kNm) MmaacutexCobertura (kNm)

x 95510 111737 205845 307846

y 205845 307846

Uma vez obtido o valor dos momentos torsores acidentais procedeu-se agrave aplicaccedilatildeo do mesmo

no centro de rigidez de cada um dos pisos e agrave sua combinaccedilatildeo com os efeitos da accedilatildeo

siacutesmica

3821 Caacutelculo do centro de rigidez

De modo a determinar o centro de rigidez de uma secccedilatildeo eacute necessaacuterio obter o seu valor na

direccedilatildeo x e na direccedilatildeo y o que se calcula atraveacutes das expressotildees 327 e 328 respetivamente

119883119888119903 = sum119868119910119910119894times119909119894

119868119910119910119894

119899119910119895=1

119884119888119903 = sum119868119909119909119894times119910119894

119868119909119909119894

119899119909119895=1

Em que

Ixxi Iyyi ndash Momento de ineacutercia do piso i na direccedilatildeo x e na direccedilatildeo y respetivamente

xi yi ndash Distacircncia do centro do pilar agrave extremidade do piso i na direccedilatildeo x e na direccedilatildeo y

respetivamente

Uma vez calculadas as ineacutercias e coordenadas de cada um dos pilares e paredes dos dois

pisos do edifiacutecio em estudo (referidas no anexo 5) foi possiacutevel obter a localizaccedilatildeo do centro de

rigidez apresentada na tabela 320 a qual eacute diferente nos dois pisos uma vez que estes tecircm

dimensotildees e aacutereas distintas representadas nas figuras 39 e 310 Eacute necessaacuterio realccedilar apenas

o fato de que a ineacutercia dos pilares com formas irregulares como eacute o caso do pilar P1 eacute retirada

diretamente do AutoCAD

Tabela 320 - Localizaccedilatildeo do centro de rigidez para o Piso 1 e para a Cobertura

Direccedilatildeo Piso 1 Cobertura

Xcr (m) 22769 19504

Ycr (m) 10439 7950

[327]

[328]

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Figura 39 ndash Esquema representativo da localizaccedilatildeo do Centro de Rigidez no Piso 1

Figura 310 ndash Esquema representativo do Centro de Rigidez na Cobertura

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383 Efeitos de 2ordf ordem

Os efeitos de 2ordf ordem satildeo efeitos adicionais que tecircm origem nas accedilotildees provocadas pela

deformaccedilatildeo das estruturas ou seja resultam dos efeitos desfavoraacuteveis dos deslocamentos

relativos entre pisos que ocorrem quando a estrutura se encontra sujeita a uma accedilatildeo siacutesmica

Estes deslocamentos originam cargas excecircntricas nos elementos estruturais verticais devido

ao esforccedilo axial existente

Segundo a claacuteusula 4422 (2) do EC8-1 os efeitos de segunda ordem poderatildeo ser

dispensados se a seguinte condiccedilatildeo se verificar em todos os pisos do edifiacutecio

120579 =119875119905119900119905times119889119903

119881119905119900119905timesℎ119901le 010

Em que

θ ndash Coeficiente de sensibilidade ao deslocamento relativo entre pisos

Ptot ndash Carga graviacutetica total devida a todos os pisos acima do piso considerado incluindo o

mesmo na situaccedilatildeo de projeto siacutesmica

Vtot ndash Forccedila de corte siacutesmica total no piso considerado

hp ndash Altura entre pisos

dr ndash Valor de caacutelculo do deslocamento relativo entre pisos consecutivos avaliado como a

diferenccedila entre os deslocamentos laterais meacutedios ds no topo e na base do piso considerado os

quais satildeo calculados de acordo com a seguinte expressatildeo (artordm434 do EC8-1)

119889119904 = 119902119889 119889119890

Onde

ds ndash Deslocamento de um ponto da estrutura devido agrave accedilatildeo siacutesmica de caacutelculo

qd ndash Coeficiente de comportamento em deslocamento considerado igual a q salvo

indicaccedilatildeo em contraacuterio

de ndash Deslocamento do mesmo ponto do sistema estrutural determinado por uma anaacutelise

linear baseada no espectro de resposta de caacutelculo

No artordm 4422 do EC8-1 define-se ainda que se 01ltθlt02 os efeitos de segunda ordem

poderatildeo ser avaliados de modo aproximado atraveacutes da multiplicaccedilatildeo dos esforccedilos siacutesmicos por

um fator igual a 1(1-θ) Para aleacutem disso o valor do coeficiente θ natildeo deveraacute ser superior a 03

[329]

[330]

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O caacutelculo do coeficiente de sensibilidade ao deslocamento relativo entre pisos θ foi efetuado

com recurso ao modelo de caacutelculo automaacutetico elaborado no programa SAP2000 atraveacutes da

anaacutelise aos deslocamentos de ao niacutevel dos dois pisos da estrutura para a combinaccedilatildeo da

accedilatildeo siacutesmica mais desfavoraacutevel que no caso em estudo eacute a Combinaccedilatildeo 1 referida na secccedilatildeo

34 Dado que os pontos de cada piso apresentam deslocamentos distintos optou-se por

calcular o deslocamento de cada piso atraveacutes da anaacutelise de um conjunto de pontos

predefinidos Estes pontos encontram-se referenciados nas imagens 311 e 312 para o piso 1

e para a cobertura respetivamente

Figura 311 - Localizaccedilatildeo dos pontos em que foram analisados os deslocamentos no Piso 1

Figura 312 - Localizaccedilatildeo dos pontos em que foram analisados os deslocamentos na Cobertura

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No anexo 6 encontram-se referidos os deslocamentos retirados do modelo de caacutelculo (de) e os

respetivos deslocamentos reais (ds) Estes permitiram obter o valor do deslocamento relativo

entre pisos (dr) fazendo a diferenccedila dos deslocamentos reais meacutedios no topo e na base de

cada piso

Uma vez calculados todos os paracircmetros procedeu-se ao caacutelculo do coeficiente de

sensibilidade ao deslocamento entre pisos (θ) cujo valor em ambas as direccedilotildees ortogonais se

apresenta na tabela 321

Tabela 321 - Valor do coeficiente de sensibilidade ao deslocamento entre pisos θ para o piso 1 e para a

cobertura nas direccedilotildees x e y

Piso Direccedilatildeo Ptot (kN) Vtot (kN) h (m) dr (m) θ

Piso 1

x 6152220

728890 35

0013 0032

y 595250 0012 0036

Cobertura

x 2028590

716600 35

0004 0003

y 614430 0001 0001

Ao analisar os valores de θ referidos tabela 321 eacute possiacutevel observar que para os dois pisos da

estrutura e para ambas as direccedilotildees ortogonais a condiccedilatildeo anteriormente referida θle010 eacute

verificada Sendo assim os efeitos de segunda ordem podem ser dispensados para a estrutura

em estudo

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4 AVALIACcedilAtildeO DO DESEMPENHO SIacuteSMICO ESTRUTURAL DO EDIFIacuteCIO EXISTENTE

41 Avaliaccedilatildeo das capacidades resistentesdeformaccedilatildeo dos elementos

Na presente secccedilatildeo seratildeo avaliadas as capacidades de resistecircncia ao corte e de deformaccedilatildeo

dos diversos elementos estruturais do edifiacutecio para que posteriormente se possa proceder agrave

verificaccedilatildeo da seguranccedila siacutesmica dos mesmos

411 Consideraccedilotildees iniciais

A avaliaccedilatildeo das capacidades resistentes e de deformaccedilatildeo dos elementos estruturais do edifiacutecio

seraacute realizada de acordo com a Parte 3 do EC8 na qual se compara o valor das exigecircncias e

das capacidades dos elementos estruturais Estes valores satildeo obtidos de forma diferente

sendo que o valor das exigecircncias eacute retirado diretamente da anaacutelise e o valor das capacidades eacute

obtido atraveacutes de caacutelculos como se apresenta nos pontos seguintes

Considera-se ainda que aos elementos duacutecteis correspondem os esforccedilos de flexatildeo e aos

elementos fraacutegeis o esforccedilo transverso sendo a verificaccedilatildeo da seguranccedila feita tendo em conta

as exigecircncias provocadas pela accedilatildeo siacutesmica

Para aleacutem das verificaccedilotildees ao Estados Limites Uacuteltimos e de Utilizaccedilatildeo descritas no EC8-1 para

os meacutetodos de anaacutelise linear a parte 3 do EC8 acrescenta o caacutelculo da seguinte relaccedilatildeo

ρi=DiCi em que Ci (ldquoCapacitiesrdquo) corresponde agraves capacidades dos elementos e Di (ldquoDemandsrdquo)

as exigecircncias impostas pela accedilatildeo siacutesmica Se a razatildeo apresentada tomar um valor superior a

1 deve verificar-se se 2ltρmaxρminlt3 sendo ρmax e ρmin os valores maacuteximo e miacutenimo da razatildeo

entre a exigecircncia e a capacidade dos elementos estruturais siacutesmicos primaacuterios respetivamente

(claacuteusula 442(1)P do EC8-3) No caso de esta uacuteltima condiccedilatildeo natildeo se verificar deve se

escolher outro meacutetodo de anaacutelise [EN 1998-3 2005]

412 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo dos pilares

Os pilares apresentam fraca ou inexistente ductilidade pelo que satildeo condicionados por

mecanismos de esforccedilo transverso e satildeo denominados elementos fraacutegeis [Silva 2007]

A capacidade resistente dos elementos sujeitos agrave flexatildeo pode ser avaliada comparando as

deformaccedilotildees de cedecircncia θy ou as deformaccedilotildees uacuteltimas θum As primeiras estatildeo

relacionadas com o Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos (artordm A324 do EC8-3) e as

segundas estatildeo relacionadas com o Estado Limite de Colapso Eminente (artordm A321 do EC8-

3)

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Em primeiro lugar optou-se por calcular o valor das deformaccedilotildees de cedecircncia θy o qual se faz

utilizando a expressatildeo 25 jaacute apresentada no ponto 2351 Os resultados obtidos encontram-

se nas tabelas 41 e 42

Tendo em conta que a estrutura em estudo apresenta 42 pilares para os quais os caacutelculos se

realizam da mesma forma neste capiacutetulo apenas seratildeo apresentados os valores do pilar P21

(escolhido aleatoriamente)

Tabela 41 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar P21 no Piso 1 da estrutura

Pilar Piso Direccedilatildeo ϕy Lv (m) αv z(m) h (m) db (mm) fy

(MPa) fc

(MPa) θy

P21 Piso 1 x 0015 2279 0 0234 030 16 20 348 00158

y 0015 2279 0 0234 030 16 20 348 00158

Tabela 42 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar P21 na Cobertura da estrutura

Pilar Piso Direccedilatildeo ϕy Lv (m) αv z(m) h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

P21 Cobertura x 0015 1890 0 0234 030 16 20 348 00139

y 0015 1890 0 0234 030 16 20 348 00139

De seguida determinou-se o valor da cedecircncia uacuteltima θum atraveacutes da expressatildeo 27 jaacute referida

no ponto 2351 Para tal eacute necessaacuterio obter a percentagem mecacircnica da armadura de traccedilatildeo e

compressatildeo que se calculam utilizando as expressotildees 41 e 42 respetivamente

119908 =119860119904 119891119910

119860119888 119891119888

119908prime =119860prime119904119891119910

119860119888119891119888

Determinando todos os paracircmetros acima definidos procede-se para o caacutelculo das

deformaccedilotildees uacuteltimas nos pilares Eacute necessaacuterio notar o fato de que os valores de fc e fyw

permanecem iguais quando divididos pelo fator de confianccedila uma vez que este fator toma o

valor de 10 (ponto 2322) Para aleacutem disso o valor de ρd eacute 0 pois natildeo existe armadura

transversal nas direccedilotildees diagonais

Sendo assim apresentam-se nas tabelas 43 e 44 os resultados obtidos para o pilar P21

[41]

[42]

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Tabela 43 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima do pilar P21 no piso 1

Pilar Piso Direccedilatildeo γel ν w w Lv (m) α ρsx θum

P21 Piso 1 x 1500 00680 0311 0311 2279 0101 0001 00395

y 1500 00680 0311 0311 2279 0101 0001 00395

Tabela 44 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima do pilar P21 na cobertura

Pilar Piso Direccedilatildeo γel ν w w Lv (m) α ρsx θum

P21 Cobertura x 1500 00261 0311 0311 1890 0101 0006 00389

y 1500 00261 0311 0311 1890 0101 0006 00389

413 Avaliaccedilatildeo da capacidade resistente dos pilares ao corte

De acordo com a claacuteusula A331(1) do EC8-3 para os pilares assim como para todos os

elementos de betatildeo armado sujeitos ao corte eacute necessaacuterio verificar-se o esforccedilo transverso

resistente ciacuteclico Vr-EC8-3 para o Estado Limite de Colapso Eminente atraveacutes da foacutermula 213

jaacute apresentada no ponto 2352 Para aleacutem disso e atendendo ao estipulado pela claacuteusula

A331(3) do EC8-3 se na secccedilatildeo de extremidade dos pilares o ratio de corte for menor ou

igual a 2 Lvhle2 entatildeo a resistecircncia ao corte Vr-EC8-3 natildeo pode ter um valor superior a Vrmax-EC8-

3 (expressatildeo 218)

Uma vez que para obter os valores do Vr-EC8-3 e do Vrmax-EC8-3 eacute necessaacuterio proceder a um

nuacutemero muito elevado de caacutelculos secundaacuterios no presente ponto apenas se faraacute referecircncia agraves

foacutermulas e aos dados mais importantes Sendo assim comeccedilou-se por calcular o esforccedilo

transverso resistente VRds-EC2 (que deveraacute ser menor que VRdmax-EC2) e o momento fletor

resistente MRd-EC2 definidos no EC2 de modo a obter-se o valor de Lv (Lv=MV) Estes

resultados apresentam-se na tabela 45 e as expressotildees utilizadas foram as seguintes

119881119877119889119904minus1198641198622 =119860119904119908

119904 119911 119891119910119908119889 119888119900119905120579

119881119877119889119898119886119909minus1198641198622 =1205721198881199081198871199081199111205841119891119888119889

119888119900119905120579+119905119886119899120579

119872119877119889minus1198641198622 = [1198601199041 (119889 minusℎ

2) + 1198601199042 (

2minus 1198891)] times 119891119910119889 + 08 119909 119887 119891119888119889 times (

2minus 04 119909)

Em que

Asw ndash Aacuterea da secccedilatildeo transversal das armaduras e de esforccedilo transverso

s ndash Espaccedilamentos da armadura de esforccedilo transverso na direccedilatildeo do eixo da peccedila

[43]

[44]

[45]

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z ndash Braccedilo interno da peccedila calculado atraveacutes da foacutermula 09d sendo d a distacircncia entre o

centro de gravidade das armaduras tracionadas e a fibra mais comprimida da secccedilatildeo

fywd ndash Valor de caacutelculo da tensatildeo de cedecircncia da armadura de esforccedilo transverso

θ ndash Acircngulo entre o eixo da peccedila e a direccedilatildeo das bielas mais comprimidas

αcw ndash 10 para elementos natildeo preacute-esforccedilados

bw ndash Largura transversal da secccedilatildeo

ν1 ndash Fator de reduccedilatildeo da resistecircncia do betatildeo devido agrave fendilhaccedilatildeo por esforccedilo transverso

calculado atraveacutes da seguinte expressatildeo 1205841 = 06 lowast (1 minus119891119888119896

250) com fck em MPa

x ndash Altura comprimida da seccedilatildeo calculada da seguinte forma 119909 =119873+(1198601199041minus1198601199042)times119891119910119889

08119887119891119888119889

N ndash Esforccedilo normal da secccedilatildeo

As1 As2 ndash Armadura tracionada e armadura comprimida respetivamente

d1 ndash Distacircncia entre a fibra mais comprimida da secccedilatildeo e o eixo da armadura comprimida

b ndash Largura da secccedilatildeo

h ndash Altura da secccedilatildeo

fcd ndash Valor de caacutelculo da tensatildeo de rotura do betatildeo agrave compressatildeo igual a 20 MPa

Tabela 45 - Taxa MomentoEsforccedilo Transverso Lv no final da secccedilatildeo do pilar P21

Pilar Direccedilatildeo VRds-EC2 (kN) MRd-EC2 (kNm) Lv (m)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P21 x 26371 26371 60111 49851 2279 1890

y 26371 26371 60111 49851 2279 1890

Tabela 46 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo no pilar P21

Pilar Direccedilatildeo αcw ν1 θ(deg) z (m) bw (m) VRdmax-EC2 (kN)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P21 x 1 0528 45 0234 0234 03 03 331365 331365

y 1 0528 45 0234 0234 03 03 331365 331365

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Atraveacutes da anaacutelise dos valores obtidos nas tabelas 45 e 46 pode se concluir que Vrds-EC2

apresenta valores inferiores aos de Vrdmax-EC2 e portanto a condiccedilatildeo definida pelo EC2 verifica-

se

De seguida prosseguiu-se para o caacutelculo do esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 (expressatildeo

46) definido na claacuteusula 622(1) do EC2 apresentando-se nas tabela 47 e 48 apenas os

valores referente ao pilar 21

119881119877119889119888minus1198641198622 = [119862119903119889119888 119896 (100 1205881 119891119888119896)1

3frasl + 1198961 120590119888119901] 119887119908 119889

1205881 =1198601199041

119887119908119889le 002

120590119888119901 =119873119890119889

119860119888lt 02 119891119888119889

119896 = 1 + radic200

119889le 20

Em que

ρ1 - Taxa de armadura longitudinal

σcp ndash Tensatildeo de compressatildeo no betatildeo devida ao esforccedilo normal

bw ndash Menor largura da seccedilatildeo transversal na aacuterea tracionada

k1 Crdc ndash Valores indicados no respetivo Anexo Nacional de cada paiacutes

Ac ndash Aacuterea da secccedilatildeo transversal em mm2

fck ndash Valor caracteriacutestico da tensatildeo de rotura do betatildeo agrave compressatildeo

d ndash Altura uacutetil da secccedilatildeo transversal

Ned ndash Esforccedilo normal na secccedilatildeo devido agraves accedilotildees aplicadas

Tabela 47 - Esforccedilo transverso resistente Vrdc do pilar 21 no piso 1

Pilar Piso Direccedilatildeo Crdc k ρ1 fck

(MPa) k1

σcp

(MPa) bw

(mm) d

(mm) VRdc-EC2(kN)

P21 Piso

1

x 012 1894 0008 3000 115 1354 300 250 166581

y 012 1894 0008 3000 115 1354 300 250 166581

[46]

[47]

[48]

[49]

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Tabela 48 - Esforccedilo transverso resistente Vrdc do pilar 21 na cobertura

Pilar

Piso Direccedilatildeo Crdc k ρ1 fck

(MPa) k1

σcp

(MPa) bw

(mm) d

(mm) VRdc-EC2

(kN)

P21 Cobertura x 012 1894 0008 3000 115 0796 300 250 94227

y 012 1894 0008 3000 115 0796 300 250 94227

Uma vez obtido o valor do esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 foi possiacutevel determinar o valor

do paracircmetro αv que por sua vez eacute utilizado no caacutelculo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy (tabelas

49 e 410) Tal como jaacute foi referido no ponto anterior este paracircmetro foi obtido de acordo com

a expressatildeo 25 sendo que para tal eacute necessaacuterio atraveacutes foacutermula 410 determinar a curvatura

de cedecircncia no final da secccedilatildeo do elemento

120601119910=

120576119904119910045119889frasl asymp

12057611990411991004ℎfrasl

Tabela 49 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar 21 no Piso 1

Pilar Piso Direccedilatildeo ϕy Lv (m) αv Z (m) h

(m) db (mm)

fy

(MPa) fc

(MPa) θy

P21 Piso 1 x 0015 2279 0 0234 030 16 20 348 00158

y 0015 2279 0 0234 030 16 20 348 00158

Tabela 410 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar 21 na Cobertura

Pilar Piso Direccedilatildeo ϕy Lv

(m) αv z(m)

h (m)

db

(mm) fy

(MPa) fc

(MPa) θy

P21 Cobertura x 0015 1890 0 0234 030 16 20 348 00139

y 0015 1890 0 0234 030 16 20 348 00139

Posteriormente conhecendo o valor das deformaccedilotildees de cedecircncia dos pilares da estrutura

determinou-se o paracircmetro μΔpl (tabela 411) atraveacutes da seguinte expressatildeo

120583120549119901119897

=120579119906119898minus120579119910

120579119910

Tabela 411 - Exigecircncia de ductilidade em deslocamento do pilar P21 em ambos os pisos da estrutura

Pilar Direccedilatildeo θum θy μΔ

pl

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P21 x 00395 00389 00158 00139 14953 18046

y 00395 00389 00158 00139 14953 18046

[410]

[411]

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Por fim atendendo a todos os paracircmetros calculados anteriormente jaacute eacute possiacutevel obter o valor

do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 o qual se apresenta para o pilar 21 nas tabelas 412 e

413

Tabela 412 - Esforccedilo transverso ciacuteclico do pilar P21 no Piso 1

Pilar Piso Direccedilatildeo h (m) x (m) Lv (m) N (kN) Ac (m2) μΔpl ρtot Vw (kN)

Vr-EC8-3

(kN)

P21 Piso

1

x 03 0026 2279 12242 0075 1495 0018 39283 236558

y 03 0026 2279 12242 0075 1495 0018 39283 236558

Tabela 413 - Esforccedilo transverso ciacuteclico do pilar P21 na cobertura

Pilar Piso Direccedilatildeo h

(m) x (m)

Lv (m)

N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot Vw (kN) Vr-EC8-3

(kN)

P21 Cobertura x 03 0010 1890 4692 0075 1805 0018 39283 113658

y 03 0010 1890 4692 0075 1805 0018 39283 113658

Por uacuteltimo eacute ainda necessaacuterio verificar se na secccedilatildeo de extremidade dos pilares o ratio de

corte eacute menor ou igual a 2 Lvhle2 e portanto se a resistecircncia ao corte Vr-EC8-3 pode ter ou

natildeo um valor superior a Vrmax-EC8-3 Para tal apresentam-se nas tabelas 414 415 e 416 os

valores obtidos para realizar estas verificaccedilotildees

O valor de γel e de fc eacute 115 e 20 MPa respetivamente tal como jaacute foi referido anteriormente

Tabela 414 - Determinaccedilatildeo do valor do esforccedilo transverso ciacuteclico maacuteximo do pilar P21 no Piso 1

Pilar Piso Direccedilatildeo h (m) μΔpl

N (kN)

Ac (m2) ρtot bw

(m) z (m) δ

Vrmax-EC8-3

(kN)

P21 Piso 1 x 03 1495 12242 0075 0018 03 0234 0066 56168

y 03 1495 12242 0075 0018 03 0234 0066 56168

Tabela 415 - Determinaccedilatildeo do valor do esforccedilo transverso ciacuteclico maacuteximo do pilar P21 na Cobertura

Pilar Piso Direccedilatildeo h

(m) μΔ

pl N (kN) Ac (m2) ρtot bw

(m) z (m) δ

Vrmax-

EC8-3 (kN)

P21 Cobertura x 03 1805 4692 0075 0018 03 0234 0079 63054

y 03 1805 4692 0075 0018 03 0234 0079 63054

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Tabela 416 - Valores da relaccedilatildeo Lvh para o pilar P21 em ambos os pisos da estrutura

Pilar Direccedilatildeo Lvh

Piso1 Cobertura

P21 x 7589 6301

y 7589 6301

Ao analisar a tabela 416 e sabendo que a condiccedilatildeo Vr-EC8-3ltVrmax-EC8-3 soacute precisa ser verificada

se Lvhlt2 eacute possiacutevel concluir que o valor do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 natildeo se encontra

condicionado pelo Vrmax-EC8-3 podendo entatildeo tomar o seu proacuteprio valor

414 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo das paredes de betatildeo

As paredes podem ser definidas como elementos estruturais verticais cuja relaccedilatildeo em planta

entre o comprimento e a largura eacute superior a 4 [Candeias 2011]

Na estrutura em estudo existem trecircs paredes de betatildeo Optou-se por analisar cada uma das

paredes apenas na direccedilatildeo indicada na figura 41 uma vez que essa eacute a direccedilatildeo do eixo de

maior ineacutercia e portanto eacute onde se obteratildeo valores mais relevantes

Figura 41 - Representaccedilatildeo da direccedilatildeo em que cada parede seraacute analisada

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Em primeiro lugar optou-se por calcular o valor da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy (expressatildeo 26

do ponto 2351) sendo que os resultados obtidos encontram-se nas tabelas 417 e 418

Tabela 417 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no Piso 1 da estrutura

PB Piso ϕy Lv (m) αv z (m) h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

Pb1

Piso 1

0001 4858 0 3146 416 10 348 20 0006

Pb2 0001 4493 1 2867 375 16 348 20 0009

Pb3 0002 2738 1 1589 215 16 348 20 0012

Tabela 418 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo na Cobertura da estrutura

PB Piso ϕy Lv (m) αv z (m) h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

Pb1

Cobertura

0001 5277 0 3146 416 10 348 20 0006

Pb2 0001 10795 0 2867 375 12 348 20 0009

Pb3 0002 3073 0 1589 215 12 348 20 0010

De seguida determinou-se o valor da deformaccedilatildeo uacuteltima θum nas paredes de betatildeo atraveacutes da

expressatildeo 27 jaacute referido em pontos anteriores

Eacute necessaacuterio notar o fato de que os valores de fc e fyw permanecem iguais quando divididos

pelo fator de confianccedila pois este fator toma o valor de 10 (ponto 2322) Para aleacutem disso o

valor de ρd eacute 0 jaacute que natildeo existe armadura transversal nas direccedilotildees diagonais

Sendo assim apresentam-se nas tabelas 419 e 420 os resultados obtidos para as paredes

Tabela 419 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima das paredes de betatildeo no piso 1

PB Piso γel ν w w Lv (m) α ρsx θum

Pb1

Piso 1

1500 0022 0086 0086 4858 0004 0003 0022

Pb2 1500 0023 0207 0207 4493 0013 0008 0022

Pb3 1500 0029 0205 0205 2738 0017 0005 0022

Tabela 420 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima das paredes de betatildeo na cobertura

PB Piso γel ν w w Lv (m) α ρsx θum

Pb1

Cobertura

1500 0010 0086 0086 5277 0004 0003 0020

Pb2 1500 0015 0191 0191 10795 0012 0003 0026

Pb3 1500 0015 0390 0390 3073 0016 0003 0023

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415 Avaliaccedilatildeo da capacidade resistente das paredes de betatildeo ao corte

Tal como jaacute foi referido no ponto 413 de acordo com a claacuteusula A331(1) do EC8-3 para

todos os elementos de betatildeo armado sujeitos ao corte eacute necessaacuterio verificar-se o esforccedilo

transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 para o Estado Limite de Colapso Eminente (expressatildeo 213)

No entanto contrariamente ao que acontece para os pilares para as paredes de betatildeo eacute

obrigatoacuterio que a resistecircncia ao corte Vr-EC8-3 natildeo seja superior ao valor correspondente agrave rotura

por esmagamento da alma Vrmax-EC8-3 (claacuteusula A331(2)) o qual quando sujeito a um

carregamento ciacuteclico pode ser obtido utilizando a expressatildeo 217 apresentada no ponto

2352Tendo em conta que a estrutura em estudo apresenta apenas trecircs paredes de betatildeo

neste ponto seratildeo apresentados os resultados obtidos para todas as paredes

Uma vez que para obter os valores do Vr-EC8-3 e do Vrmax-EC8-3 eacute necessaacuterio proceder a um

nuacutemero muito elevado de caacutelculos secundaacuterios no presente ponto tal como nos anteriores

apenas se faraacute referecircncia aos paracircmetros e valores mais importantes Sendo assim comeccedilou-

se por calcular o esforccedilo transverso resistente VRds-EC2 (expressatildeo 43) e o momento fletor

resistente MRd-EC2 definidos no EC2 de modo a obter-se o valor de Lv (Lv=MV) Eacute necessaacuterio

ter em conta que para as paredes de betatildeo a foacutermula utilizada para a obtenccedilatildeo do momento

fletor resistente (expressatildeo 412) difere da aplicada no caso dos pilares Os resultados obtidos

apresentam-se na tabela 421

119872119877119889minus1198641198622 = (119873

2minus 119860119904 119891119910119889) times 119911

Tabela 421 - Taxa MomentoEsforccedilo Transverso Lv para cada parede de betatildeo

PB VRds-EC2 (kN) MRd-EC2 (kNm) Lv (m)

Piso1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

Pb1 733405 733405 3563224 3870095 4858 5277

Pb2 1566633 668563 7039194 7217159 4493 10795

Pb3 579661 370585 1587314 1138640 2738 3073

De seguida prosseguiu-se para o caacutelculo do esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 definido na

claacuteusula 622(1) do EC2 apresentando-se nas tabela 422 e 423 os valores referentes agraves trecircs

paredes de betatildeo do edifiacutecio Este caacutelculo eacute realizado atraveacutes das expressotildees 46 47 48 e

49 referidas no ponto 413

[412]

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Tabela 422 - Esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 das paredes de betatildeo no piso 1

PB Piso k ρ1 σcp

(MPa) Crdc k1

bw

(mm) d (mm)

VRdc-EC2

(kN)

Pb1 Piso

1

2 002 0432 012 115 200 3495 100382

Pb2 2 002 0454 012 115 200 3186 93155

Pb3 2 002 0579 012 115 200 1766 56720

Tabela 423 - Esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 das paredes de betatildeo na cobertura

PB Piso k ρ1 σcp

(MPa) Crdc k1

bw

(mm) d (mm)

VRdc-EC2

(kN)

Pb1

Cobertura

2 002 0207 012 115 200 3495 82325

Pb2 2 002 0296 012 115 200 3186 81563

Pb3 2 002 0309 012 115 200 1766 45735

Uma vez obtido o valor do esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 foi possiacutevel determinar o valor

do paracircmetro αv que por sua vez eacute utilizado no caacutelculo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy (tabelas

424 e 425) atraveacutes da foacutermula 26 jaacute mencionada anteriormente

Tabela 424 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no piso 1 da estrutura

PB Piso ϕy Lv (m) αv z (m) h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

Pb1

Piso 1

0001 4858 0 3146 416 10 348 20 0006

Pb2 0001 4493 1 2867 375 16 348 20 0009

Pb3 0002 2738 1 1589 215 16 348 20 0012

Tabela 425 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no piso da cobertura

PB Piso ϕy Lv (m) αv z (m) h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

Pb1

Cobertura

0001 5277 0 3146 416 10 348 20 0006

Pb2 0001 10795 0 2867 375 12 348 20 0009

Pb3 0002 3073 0 1589 215 12 348 20 0010

Posteriormente conhecendo o valor das deformaccedilotildees de cedecircncia dos pilares da estrutura

determinou-se o paracircmetro μΔpl (tabela 426) atraveacutes da seguinte expressatildeo 411

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

84 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Tabela 426 - Exigecircncia de ductilidade em deslocamento das paredes de betatildeo em ambos os pisos da

estrutura

PB θum θy μΔ

pl

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

Pb1 0022 0020 0006 0006 2451 2149

Pb2 0022 0026 0009 0009 1394 1775

Pb3 0022 0023 0012 0010 0777 1365

Por fim atendendo a todos os paracircmetros calculados anteriormente jaacute eacute possiacutevel obter o valor

do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 o qual se apresenta para as paredes de betatildeo nas tabelas

427 e 428

Tabela 427 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 das paredes de betatildeo no piso 1

PB Piso h (m) x (m) Lv (m) N (kN) Ac (m2) μΔpl ρtot Vw (kN) Vr-EC8-3 (kN)

Pb1

Piso 1

416 0112 4858 -35921 0832 2451 00049 899351 858675

Pb2 375 0106 4493 -34068 075 1394 00119 1779176 1655031

Pb3 215 0078 2738 -24915 043 0777 00118 561187 606384

Tabela 428 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 das paredes de betatildeo na cobertura

PB Piso h (m) x (m) Lv (m) N (kN) Ac (m2) μΔpl ρtot Vw (kN) Vr-EC8-3 (kN)

Pb1

Cobertura

416 0054 5277 -17232 0832 2149 00049 899351 798523

Pb2 375 0069 10795 -22203 075 1775 00110 1646262 1363714

Pb3 215 0042 3073 -13286 043 1365 00074 1066527 925798

Por uacuteltimo eacute ainda necessaacuterio verificar se a resistecircncia ao corte Vr-EC8-3 eacute inferior ou igual agrave

forccedila de corte maacutexima que diz respeito agrave rutura por esmagamento da alma quando sujeita a

cargas ciacuteclicas No caacutelculo de Vrmax-EC8-3 tomou-se γel igual a 115 e fc igual 20 MPa Para aleacutem

disso considerou-se μΔpl=0 pois segundo a claacuteusula A331(2) eacute deste modo que se

consegue garantir que a forccedila de corte sob cargas ciacuteclicas seja controlada pelo esmagamento

da alma antes da cedecircncia de flexatildeo Os resultados obtidos apresentam-se nas tabelas 429 e

430

Tabela 429 - Forccedila de corte maacutexima das paredes de betatildeo armado no piso 1

PB Piso h (m) z (m) Lv (m) N (kN) Ac (m2) ρtot bw (m) Vrmax-EC8-3 (kN)

Pb1

Piso 1

416 3146 4858 -35921 0832 0005 02 2909605

Pb2 375 2867 4493 -34068 075 0012 02 2631399

Pb3 215 1589 2738 -24915 043 0012 02 1429632

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Tabela 430 - Forccedila de corte maacutexima das paredes de betatildeo armado na cobertura

PB Piso h (m) z (m) Lv (m) N (kN) Ac (m2) ρtot bw (m) Vrmax-EC8-3 (kN)

Pb1

Cobertura

416 3146 5277 -17232 0832 0005 02 2833236

Pb2 375 2867 10795 -22203 075 0011 02 2076429

Pb3 215 1589 3073 -13286 043 0007 02 1369996

Comparando os valores de VrEC8-3 e Vrmax-EC8-3 apresentados nas tabelas 427 428 429 e

430 respetivamente eacute possiacutevel concluir que Vr-EC8-3 apresenta valores inferiores a Vrmax-EC8-3

para todas as paredes e portanto a condiccedilatildeo exigida eacute verificada

416 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo das vigas

A avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo das vigas realizou-se atraveacutes das mesmas foacutermulas

que para os pilares e por isso todos os paracircmetros calculados jaacute se encontram definidos em

pontos anteriores Da mesma forma apenas se apresentaratildeo os resultados obtidos para uma

viga

Em primeiro lugar optou-se por determinar os valores das taxas de armadura mecacircnica de

traccedilatildeo e compressatildeo w e wrsquo (expressotildees 41 e 42) respetivamente os quais se apresentam

nas tabelas 431 e 432

Tabela 431 ndash Caacutelculo da taxa de armadura mecacircnica de traccedilatildeo na viga V7

Viga Troccedilo As (cm2) As

(cm2) Ac (cm2)

fc (MPa)

fy (MPa)

w

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 6280 6280 6280 6280 1500 20 348 0073 0073

P20-P28 6280 12570 6280 6280 1500 20 348 0073 0146

P28-P31 15570 6280 6280 9420 1500 20 348 0146 0073

Tabela 432 ndash Caacutelculo da taxa de armadura mecacircnica de compressatildeo na viga V7

Viga Troccedilo As (cm2) As

(cm2) Ac (cm2)

fc

(MPa) fy

(MPa)

w

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 6280 6280 6280 6280 1500 20 348 0073 0073

P20-P28 6280 12570 6280 6280 1500 20 348 0073 0073

P28-P31 15570 6280 6280 9420 1500 20 348 0073 0109

Seguidamente calculou-se o valor das deformaccedilotildees de cedecircncia θy apresentado no ponto

2351 pela expressatildeo 25 e cujos resultados se expressam na tabela 433

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Tabela 433 - Deformaccedilotildees de cedecircncia nos trecircs troccedilos da viga V7

Viga Troccedilo ϕy Lv (m) αv

z (m) h

(m) db (m)

θy

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 0009 1691 1691 0 0 0396 05 002 0009 0009

P20-P28 0009 1691 3384 0 0 0396 05 002 0009 0013

P28-P31 0009 3384 2536 0 0 0396 05 002 0013 0011

Por uacuteltimo determinou-se o valor da cedecircncia uacuteltima θum (expressatildeo 27) Realccedila-se

novamente o fato de que os valores de fc e fyw permanecem iguais quando divididos pelo fator

de confianccedila uma vez que este fator toma o valor de 10 (ponto 2322) Para aleacutem disso o

valor de ν eacute 0 uma vez que as vigas natildeo se encontram sujeita a esforccedilo normal (ν=Nbhfc)

Sendo assim apresentam-se na tabela 434 os resultados obtidos para a viga V7

Tabela 434 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima nos trecircs troccedilos da viga V7

Viga Troccedilo w w Lv (m) h

(m)

θum

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20

0073 0073 0073 0073 1691 1691 05 0032 0032

P20-P28

0073 0146 0073 0073 1691 3384 05 0032 0035

P28-P31

0146 0073 0073 0109 3384 2536 05 0035 0040

42 Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Nesta secccedilatildeo seraacute feita a verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de todos os pilares paredes

de betatildeo e vigas da estrutura para os trecircs estados limites anteriormente referidos sendo eles

os Estados Limites de Limitaccedilatildeo de Danos Danos Significativos e Colapso Eminente

421 Consideraccedilotildees iniciais

No presente ponto eacute feita a verificaccedilatildeo da seguranccedila aos estados limites uacuteltimos dos elementos

estruturais do edifiacutecio em estudo de acordo com os criteacuterios estipulados na Parte 3 do EC8

apresentando-se na tabela 435 quais as verificaccedilotildees a serem feitas para os elementos duacutecteis

e para os elementos fraacutegeis

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Tabela 435 - Criteacuterios de verificaccedilatildeo dos estados limites segundo o EC8-3 [13]

Sendo

θE ndash Valor das exigecircncias em deformaccedilatildeo (retirado da anaacutelise elaborada atraveacutes do programa

de caacutelculo SAP2000)

θy ndash Valor das deformaccedilotildees de cedecircncia

θum ndash Valor das capacidades em deformaccedilotildees uacuteltimas

VECD ndash Esforccedilo transverso obtido pela anaacutelise de acordo com o ldquoCapacity Designrdquo

VRd-EC8-3 ndash Esforccedilo transverso resistente de um elemento sujeito cargas ciacuteclicas (designado

como Vr-EC8-3 nos pontos anteriores)

Apesar de para os elementos primaacuterios fraacutegeis a verificaccedilatildeo ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de

Danos e ao Estado Limite de Danos Significativos natildeo ser necessaacuteria nesta dissertaccedilatildeo seraacute

feita a verificaccedilatildeo a todos os Estados Limites

Na Parte 1 do EC8 estaacute apenas definido um uacutenico Estado Limite Uacuteltimo cujo periacuteodo de retorno

eacute de 475 anos com uma probabilidade de excedecircncia de 10 em 50 anos Uma vez que este

periacuteodo de retorno eacute diferente daquele atribuiacutedo ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos e ao

Estado Limite de Colapso Eminente definidos no EC8-3 eacute necessaacuterio calcular um coeficiente

de importacircncia γI para multiplicar a accedilatildeo siacutesmica de referecircncia de modo a obter a accedilatildeo siacutesmica

com uma probabilidade de excedecircncia PL em TL anos diferente da probabilidade de

excedecircncia de referecircncia PLR durante os mesmos TL anos De acordo com o artigo 21 do

EC8-1 este coeficiente de importacircncia pode ser obtido atraveacutes da foacutermula 413

120574119868~ (119875119871

119875119871119877)

minus1119896frasl

Onde

PL ndash Probabilidade de excedecircncia da accedilatildeo siacutesmica

[413]

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PLR ndash Probabilidade de excedecircncia de referecircncia da accedilatildeo siacutesmica

k ndash Constante cujo valor depende da sismicidade sendo em geral considerada igual a 3

422 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos (ELLD)

Ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos corresponde um periacuteodo de retorno de 225 anos com

uma probabilidade de excedecircncia de 20 em 50 anos Como jaacute foi referido o periacuteodo de

retorno do Estado Limite Uacuteltimo definido no EC8-1 toma um valor diferente deste e por isso eacute

necessaacuterio calcular o coeficiente de importacircncia apresentando-se o seu valor na tabela 436

De acordo com a tabela 435 de modo a que os elementos siacutesmicos primaacuterios (pilares

paredes de betatildeo e vigas) da estrutura verifiquem a seguranccedila a este estado limite eacute

necessaacuterio que θE le θy Os valores de θy foram calculados e apresentados em pontos

anteriores enquanto que θE foi diretamente retirado do programa utilizado para a modelaccedilatildeo do

edifiacutecio apoacutes a accedilatildeo siacutesmica ter sido multiplicada pelo coeficiente de importacircncia γI = 0794

Tabela 436 - Determinaccedilatildeo do coeficiente de importacircncia γI para o ELLD

PL PLR k γI

02 01 3 0794

4221 Pilares

Os valores obtidos para ambos os paracircmetros necessaacuterios agrave verificaccedilatildeo do Estado Limite de

Limitaccedilatildeo de Danos nos pilares encontram-se na tabela 437 mas apenas para o Pilar P21 tal

como nos pontos 412 e 413

Tabela 437 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila do Pilar P21 ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos

Pilar Direccedilatildeo θE θy Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P21 x 00085 00039 00158 00139 Verifica Verifica

y 00048 00039 00158 00139 Verifica Verifica

Analisando a tabela 437 verifica-se que para este estado limite o pilar P21 encontra-se em

seguranccedila uma vez que o valor de θE eacute menor que o de θy Nas figuras 42 e 43 apresentam-se

os resultados obtidos para todos os pilares optando-se por dividir estes elementos em duas

figuras devido agrave quantidade de pilares existentes na estrutura

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 42 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nos pilares P1-P21 em

ambos os pisos da estrutura

0 0005 001 0015 002 0025 003 0035

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

P1

P2

P3

P4

P5

P6

P7

P8

P9

P1

0P

11

P1

2P

13

P1

4P

15

P1

6P

17

P1

8P

19

P2

0P

21

Valores do θE e do θy

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELLD

θy - Cobertura

θE - Cobertura

θy - Piso 1

θE -Piso 1

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Figura 43 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nos pilares P22-P42 em

ambos os pisos da estrutura

Atraveacutes da anaacutelise das figuras 42 e 43 eacute possiacutevel observar que em todos os pilares o valor

de θE eacute inferior ao de θy o que significa que em todos estes elementos a seguranccedila ao Estado

Limite de Limitaccedilatildeo de Danos eacute verificada

0 001 002 003 004 005 006 007

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

yP

22

P2

3P

24

P2

5P

26

P2

7P

28

P3

2P

33

P3

4P

35

P3

6P

37

P3

8P

39

P4

0P

41

P4

2

Valores do θE e do θy

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELLD

θy - Cobertura

θE - Cobertura

θy - Piso 1

θE -Piso 1

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4222 Paredes de Betatildeo

Os valores de θE e θy obtidos para as paredes de betatildeo encontram-se na tabela 438

Tabela 438 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos das paredes de betatildeo

PB θE θy Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

Pb1 00064 00048 00062 00064 Natildeo verifica Verifica

Pb2 00056 00043 00091 00094 Verifica Verifica

Pb3 00065 00044 00124 00097 Verifica Verifica

Como se pode observar pela anaacutelise da tabela 438 haacute exceccedilatildeo da Pb1 no Piso 1 todas as

restantes paredes da estrutura apresentam um valor de θE inferior ao de θy encontrando-se

portanto em seguranccedila relativamente ao estado limite de Limitaccedilatildeo de Danos

4223 Vigas

Os valores das exigecircncias em deformaccedilatildeo (θE) e das deformaccedilotildees de cedecircncia (θy) obtidos

para os vaacuterios troccedilos da viga V7 encontram-se na tabela 439

Tabela 439 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita da viga V7 ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo

de Danos

Viga Troccedilo θE θy Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 00002 00005 00086 00086 Verifica Verifica

P20-P28 00005 00002 00086 00133 Verifica Verifica

P28-P31 00002 00002 00133 00109 Verifica Verifica

Analisando a tabela 439 verifica-se que para este estado limite a viga V7 encontra-se em

seguranccedila uma vez que o valor de θE eacute menor que o de θy Nas figuras 44 e 45 apresentam-se

os resultados obtidos para todas as vigas optando-se por dividir estes elementos em duas

figuras devido agrave quantidade de vigas existentes na estrutura A separaccedilatildeo das vigas foi

baseada no piso a que pertencem sendo que as V1-V25 encontram-se no Piso 1 e as

restantes V26-V45 pertencem agrave Cobertura

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Figura 44 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nas vigas V1-V25

0 0002 0004 0006 0008 001 0012 0014 0016 0018

P1-P6

P6-P18

P18-Pb2

P26-P32

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P12-P20

P20-P28

P28-P31

P5-P11

P11-P13

P2-P3

P3-P4 (1)

P3-P4 (2)

P4-P5

P6-P7

P7-P8 (1)

P7-P8 (2)

P10-P11

P18-19

P20-P23

P23-P25

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P38-P41

P35-P42

P32-P33

P34-P35

Pb3-P37

P40-P41

P41-P42V

1V

2V

3V

5V

7V

8V

9V

10

V1

1V

12

V1

3V

14

V1

5V

16

V1

8V

19

V2

0V

21

V2

2V

23

V2

4V

25

Valores do θE e do θy

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELLD

θy - Direita

θy - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

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Figura 45 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nas vigas V26-V45

Atraveacutes da anaacutelise das figuras 44 e 45 eacute possiacutevel observar que em todos as vigas o valor de

θE eacute inferior ao de θy o que significa que em todos estes elementos a seguranccedila ao Estado

Limite de Limitaccedilatildeo de Danos eacute verificada

0 0002 0004 0006 0008 001 0012

P1-P6

P18-P26

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P20-P34

P11-P13

P2-P4

P6-P7

P7-P8

P10-P11

P18-P19

P20-P23

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P32-P33

Pb3-P37

P37-P38V

26

V2

7V

28

V2

9V

30

V3

1V

32

V3

3V

34

V3

5V

36

V3

7V

39

V4

0V

42

V4

4V

45

Valores do θE e do θy

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELLD

θy - Direita

θy - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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423 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos

(ELDS)

Ao Estado Limite de Danos Significativos corresponde um periacuteodo de retorno de 475 anos com

uma probabilidade de excedecircncia de 10 em 50 anos o qual eacute igual ao periacuteodo de retorno do

Estado Limite Uacuteltimo definido pelo EC8-1 e portanto natildeo eacute necessaacuterio multiplicar a accedilatildeo

siacutesmica de referecircncia pelo coeficiente de importacircncia De acordo com a tabela 435 de modo a

que os elementos siacutesmicos primaacuterios (pilares paredes de betatildeo e vigas) da estrutura

verifiquem a seguranccedila a este estado limite eacute necessaacuterio que θE le 075θum Os valores de θum

foram caacutelculos e apresentados em capiacutetulos anteriores enquanto que θE foi diretamente

retirado do programa utilizado para a modelaccedilatildeo do edifiacutecio

4231 Pilares

Os valores obtidos para ambos os paracircmetros necessaacuterios agrave verificaccedilatildeo do Estado Limite de

Danos Significativos nos pilares encontram-se na tabela 440 mas apenas para o Pilar P21 tal

como nos pontos anteriores

Tabela 440 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila do Pilar P21 ao Estado Limite de Danos Significativos

Pilar Direccedilatildeo θE 075θum Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P21 x 00107 00049 00296 00292 Verifica Verifica

y 00061 00049 00296 00292 Verifica Verifica

Analisando a tabela 440 verifica-se que para este estado limite o pilar P21 verifica a

seguranccedila uma vez que os valores de θE satildeo inferiores aos valores de 075θum Os resultados

obtidos para os restantes pilares apresentam-se nas figuras 46 e 47

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 46 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nos pilares P1-P21

0 001 002 003 004

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

P1

P2

P3

P4

P5

P6

P7

P8

P9

P1

0P

11

P1

2P

13

P1

4P

15

P1

6P

17

P1

8P

19

P2

0P

21

Valores de θE e de 075θum

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELDS

075θum - Cobertura

θE - Cobertura

075θum - Piso 1

θE -Piso 1

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 47 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nos pilares P22-P42

Atraveacutes da anaacutelise das figuras 46 e 47 eacute possiacutevel observar que agrave semelhanccedila do que

acontece no pilar P21 em todos os restantes pilares da estrutura a seguranccedila ao Estado Limite

de Danos Significativos verifica-se

0 001 002 003 004

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

P2

2P

23

P2

4P

25

P2

6P

27

P2

8P

32

P3

3P

34

P3

5P

36

P3

7P

38

P3

9P

40

P4

1P

42

Valores de θE e de 075θum

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELDS

075θum - Cobertura

θE - Cobertura

075θum - Piso 1

θE -Piso 1

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4232 Paredes de Betatildeo

Os valores de θE e 075θum obtidos para as paredes de encontram-se na tabela 441

Tabela 441 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas paredes de betatildeo

da estrutura

PB θE 075θum Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

Pb1 00081 00061 00162 00151 Verifica Verifica

Pb2 0007 00054 00164 00196 Verifica Verifica

Pb3 00082 00056 00166 00173 Verifica Verifica

De acordo com os resultados apresentados na tabela 441 o valor das exigecircncias em

deformaccedilatildeo (θE) eacute em todos os casos inferior ao valor das capacidades em deformaccedilatildeo uacuteltima

quando multiplicados por 075 (075θum) e sendo assim a seguranccedila ao Estado Limite de

Danos Significativos eacute verificada

4233 Vigas

Os valores das exigecircncias em deformaccedilatildeo (θE) e das capacidades em deformaccedilatildeo uacuteltima (θum)

obtidos para os vaacuterios troccedilos da viga V7 encontram-se na tabela 442

Tabela 442 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita da viga V7 ao Estado Limite de Danos

Significativos

Viga Troccedilo θE 075θum Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 00002 00006 00240 00240 Verifica Verifica

P20-P28 00006 00002 00240 00262 Verifica Verifica

P28-P31 00002 00002 00262 00304 Verifica Verifica

Analisando a tabela 442 verifica-se que para este estado limite a viga V7 encontra-se em

seguranccedila uma vez que o valor de θE eacute menor que o de 075θum Nas figuras 48 e 49

apresentam-se os resultados obtidos para todas as vigas optando-se por como no ponto

anterior dividir estes elementos em duas figuras devido agrave quantidade de vigas existentes na

estrutura

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Figura 48 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas vigas V1-V25

0 0005 001 0015 002 0025 003 0035 004

P1-P6

P6-P18

P18-Pb2

P26-P32

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P12-P20

P20-P28

P28-P31

P5-P11

P11-P13

P2-P3

P3-P4 (1)

P3-P4 (2)

P4-P5

P6-P7

P7-P8 (1)

P7-P8 (2)

P10-P11

P18-19

P20-P23

P23-P25

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P38-P41

P35-P42

P32-P33

P34-P35

Pb3-P37

P40-P41

P41-P42V

1V

2V

3V

5V

7V

8V

9V

10

V1

1V

12

V1

3V

14

V1

5V

16

V1

8V

19

V2

0V

21

V2

2V

23

V2

4V

25

Valores do θE e do 075θum

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELDS

075θum - Direita

075θum - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

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Figura 49 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas vigas V26-V45

Analisando as figuras 48 e 49 eacute possiacutevel observar que em todos as vigas o valor de θE eacute

inferior ao de 075θum o que significa que em todos estes elementos a seguranccedila ao Estado

Limite de Danos Significativos eacute verificada

0 0005 001 0015 002 0025 003 0035

P1-P6

P18-P26

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P20-P34

P11-P13

P2-P4

P6-P7

P7-P8

P10-P11

P18-P19

P20-P23

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P32-P33

Pb3-P37

P37-P38V

26

V2

7V

28

V2

9V

30

V3

1V

32

V3

3V

34

V3

5V

36

V3

7V

39

V4

0V

42

V4

4V

45

Valores do θE e do 075θum

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELDS

075θE - Direita

075θum - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

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424 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente (ELCE)

Ao Estado Limite de Colapso Eminente corresponde um periacuteodo de retorno de 2475 anos com

uma probabilidade de excedecircncia de 2 em 50 anos o qual difere do periacuteodo de retorno do

Estado Limite Uacuteltimo definido pelo EC8-1 e portanto eacute necessaacuterio multiplicar a accedilatildeo siacutesmica

de referecircncia pelo coeficiente de importacircncia (expressatildeo 413) γI=1710 (tabela 443)

De acordo com a tabela 435 a expressatildeo utilizada para fazer a verificaccedilatildeo da seguranccedila a

este estado limite eacute diferente caso se estejam a analisar elementos fraacutegeis ou duacutecteis Para os

elementos fraacutegeis eacute aplicada a expressatildeo 119881119864119862119863 le 119881119903minus1198641198628minus3 em que VECD eacute o valor do esforccedilo

transverso obtido atraveacutes da regra de caacutelculo do ldquoCapacity Designrdquo e o Vr-EC8-3 corresponde ao

valor do esforccedilo transverso resistente quando o elemento se encontra sujeito a cargas ciacuteclicas

jaacute calculado no ponto 41 No entanto para os elementos duacutecteis verifica-se a seguranccedila do

elemento se θE le θum ou seja se o valor da exigecircncia em deformaccedilatildeo for menor que o valor da

capacidade em deformaccedilatildeo uacuteltima Como jaacute foi dito os valores de θum foram calculados e

apresentados em capiacutetulos anteriores e θE foi diretamente retirado da anaacutelise apoacutes a accedilatildeo

siacutesmica ter sido multiplicada por γI

O meacutetodo ldquoCapacity Designrdquo ou Capacidade Real pretende controlar o comportamento dos

elementos agraves accedilotildees siacutesmicas de modo a que a rutura desses elementos ocorra de forma duacutectil

e natildeo de forma fraacutegil havendo dissipaccedilatildeo de energia Sendo assim pretende-se evitar a rotura

por esforccedilo transverso antes da formaccedilatildeo das roacutetulas plaacutesticas

Tabela 443 - Determinaccedilatildeo do coeficiente de importacircncia γI para o ELCE

PL PLR k γI

002 01 3 1710

4241 Pilares

Uma vez que se consideram os pilares como elementos fraacutegeis os valores necessaacuterios para

fazer a verificaccedilatildeo da seguranccedila a este estado limite satildeo o VECD e o Vr-EC8-3 que para o pilar

P21 se apresentam na tabela 446

42411 ldquoCapacity Designrdquo dos Pilares

Segundo a claacuteusula 5423(1)P do EC8-1 os valores de caacutelculo dos esforccedilos transversos nos

pilares siacutesmicos primaacuterios devem ser obtidos atraveacutes da regra de caacutelculo do ldquoCapacity Designrdquo

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Deve ser considerado o equiliacutebrio dos pilares sob accedilatildeo dos momentos nas extremidades Mid

associados agrave formaccedilatildeo de roacutetulas plaacutesticas para os sentidos positivo e negativo da accedilatildeo

siacutesmica sendo que o valor desses momentos obteacutem-se atraveacutes da seguinte expressatildeo

119872119894119889 = 120574119903119889 119872119903119888119894 119898119894119899 (1sum 119872119877119887

sum 119872119877119888)

Em que

γrd ndash Coeficiente que considera a sobrerresistecircncia por endurecimento do accedilo e o

confinamento do betatildeo da zona de compressatildeo da secccedilatildeo tomando o valor 11

Mrci ndash Valor de caacutelculo do momento resistente do pilar na extremidade i no sentido do momento

fletor siacutesmico no sentido considerado da accedilatildeo siacutesmica

i=1 ou 2 de acordo com a secccedilatildeo de extremidade do pilar em estudo tal como se demonstra

na figura 410

Figura 410 - Valores de caacutelculo pela capacidade real do esforccedilo transverso em pilares [EN 1998-1

2010]

[414]

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A expressatildeo acima apresentada para o caacutelculo dos momentos nas extremidades pode ser

simplificada uma vez que se admite que os momentos nas extremidades (MRb) tomam os

mesmos valores que os momentos resistentes (MRc) resultando na seguinte foacutermula 119872119894119889 =

120574119877119889 times 119872119877119888 Sendo assim a forccedila de corte no pilar VEd pode ser determinada utilizando a

expressatildeo 415

119881119864119889 cong1198721+1198722

119897119888119897

Em que

M1 e M2 ndash Momentos nas secccedilotildees de extremidade dos pilares associados agrave formaccedilatildeo de

roacutetulas plaacutesticas

Lcl ndash Comprimento livre do pilar representado na figura 410

Uma vez que o esforccedilo normal eacute igual na extremidade superior e inferior do pilar o valor da

posiccedilatildeo da linha neutra (x) tambeacutem vai ser o mesmo nas duas extremidades e por isso o

resultado obtido para M1 e M2 seraacute igual designado por M O caacutelculo destes momentos

resistentes e do respetivo valor de x eacute realizado atraveacutes das mesmas foacutermulas apresentadas

no ponto 413 (expressatildeo 45) ou seja atraveacutes dos criteacuterios definidos pelo EC2 e portanto

todos os paracircmetros envolvidos jaacute se encontram definidos

Tal como nos pontos anteriores apenas se apresentaratildeo os resultados obtidos de um

elemento da estrutura sendo neste caso o pilar P21

Tabela 444 - Forccedila de corte para Pilar P21 no piso 1

Pilar Direccedilatildeo Piso γrd Mrc M VEd

P21 x

Piso 1 11 647831 712614 407208

y 647831 712614 407208

Tabela 445 - Forccedila de corte para Pilar P21 na Cobertura

Pilar Direccedilatildeo Piso γrd Mrc M VEd

P21 x

Cobertura 11 508417 559259 319577

y 508417 559259 319577

[415]

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Uma vez conhecido o esforccedilo transverso atuante (VEd) jaacute eacute possiacutevel multiplicaacute-lo pelo

coeficiente de importacircncia γI=1710 e comparar o valor obtido com o Vr-EC8-3 (calculado no

ponto 413) de modo a determinar se a seguranccedila nos pilares eacute verificada ou natildeo Os dados

correspondentes ao pilar P21 encontram-se na tabela 446

Tabela 446 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente do Pilar P21 em ambos os

pisos da estrutura

Pilar Direccedilatildeo VECD (kN) Vr-EC8-3 (kN) Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P21 x 69632 54647 236559 113658 Verifica Verifica

y 69632 235629 236559 113658 Verifica Verifica

Analisando a tabela 446 verifica-se que para este estado limite o pilar P21 encontra-se em

seguranccedila No entanto como o mesmo natildeo acontece para todos os pilares da estrutura

apresentam-se nas figuras 411 e 412 os valores de VECD e Vr-EC8-3 obtidos para esses

elementos Uma vez que satildeo muitos os pilares da estrutura optou-se por dividi-los e apresenta-

los em duas figuras

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Figura 411 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE dos pilares P1 a P21 em ambos os pisos da estrutura

0000 500000 1000000 1500000 2000000 2500000 3000000

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

yP

1P

2P

3P

4P

5P

6P

7P

8P

9P

10

P1

1P

12

P1

3P

14

P1

5P

16

P1

7P

18

P1

9P

20

P2

1

Valores de VECD e VRc-EC8-3 em kN

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE

VRd-EC8-3 (kN) - Cobertura VECD (kN) - Cobertura VRd-EC8-3 (kN) - Piso 1 VECD (kN) - Piso 1

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Figura 412 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE dos pilares P22 a P242 em ambos os pisos da

estrutura

Atraveacutes da anaacutelise das figuras 411 e 412 eacute possiacutevel observar que na grande maioria dos

pilares o valor de VECD eacute inferior ao valor de Vr-EC8-3 verificando-se entatildeo a seguranccedila dos

elementos ao Estado Limite de Colapso Eminente No entanto em alguns casos como por

exemplo no elemento P1 nas duas direccedilotildees do Piso 1 e da Cobertura ou no pilar P25 em

ambas as direccedilotildees do Piso 1 isso natildeo acontece o que significa que estes pilares natildeo se

encontram em seguranccedila aquando da ocorrecircncia de uma accedilatildeo siacutesmica

0000 100000 200000 300000 400000 500000 600000 700000 800000 900000 1000000

xyxyxyxyxyxyx

yxyxyxyxyxyxyxyxyxyxyxy

P2

2P

23

P2

4P

25

P2

6P

27

P2

8P

32

P3

3P

34

P3

5P

36

P3

7P

38

P3

9P

40

P4

1P

42

Valores de VECD e VRc-EC8-3 em kN

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE

VRd-EC8-3 (kN) - Cobertura VECD (kN) - Cobertura VRd-EC8-3 (kN) - Piso 1 VECD (kN) - Piso 1

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4242 Paredes de betatildeo

Tal como os pilares as paredes de betatildeo satildeo consideradas como elementos fraacutegeis e por

isso os valores necessaacuterios para fazer a verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de

Colapso Eminente satildeo o VECD e o Vr-EC8-3 cujos valores se apresentam na tabela 448 Contudo

o caacutelculo do esforccedilo transverso atuante (VEd) nas paredes natildeo se efetua da mesma forma que

nos pilares (ldquoCapacity Designrdquo) Para as paredes este valor eacute retirado diretamente da anaacutelise e

posteriormente majorado em 50 de forma a obter os valores de caacutelculo dos esforccedilos

transversos para que se considere a possibilidade de um aumento dos esforccedilos transversos

apoacutes plastificaccedilatildeo da base de uma parede siacutesmica primaacuteria (claacuteusulas 5424 (6)P e (7) do

EC8-1) Os resultados obtidos encontram-se na tabela 447

Tabela 447 - Esforccedilo transverso atuante nas paredes de betatildeo

VEd anaacutelise (kN) VEd majorado (kN)

PB Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

Pb1 317468 256989 476202 3854835

Pb2 698955 498834 1048433 748251

Pb3 221046 285582 331569 428373

Uma vez conhecido o esforccedilo transverso atuante (VEdmajorado) das paredes de betatildeo jaacute eacute

possiacutevel multiplicaacute-lo pelo coeficiente de importacircncia (expressatildeo 417) γI=1710 e comparaacute-lo

com o valor obtido do Vr-EC8-3 (calculado no ponto 415) de modo a determinar se as paredes

da estrutura se encontram ou natildeo em seguranccedila Os dados necessaacuterios para tal encontram-se

na tabela 448

Tabela 448 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas paredes de betatildeo

PB VedmajoradoγI (kN) VRd-EC8-3 (kN) Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

Pb1 8142940 6591675 8596747 7985228 Verifica Verifica

Pb2 17927944 12794912 16550312 13637141 Natildeo verifica Verifica

Pb3 5669750 7325075 6063843 9257978 Verifica Verifica

Atraveacutes da anaacutelise da tabela 448 eacute possiacutevel verificar que no caso da parede de betatildeo Pb2

apenas no piso 1 o valor de VEdmajoradoγI eacute superior ao de Vr-EC8-3 e portanto a verificaccedilatildeo ao

estado limite em estudo natildeo eacute verificada Nas restantes situaccedilotildees a condiccedilatildeo exigida verifica-

se e por isso a seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica eacute assegurada

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4243 Vigas

Tendo em conta que as vigas satildeo consideradas como elementos duacutecteis a verificaccedilatildeo agrave

seguranccedila do estado limite em estudo faz-se de um modo distinto que para os pilares e

paredes de betatildeo sendo atraveacutes da seguinte condiccedilatildeo θE le θum Os resultados obtidos para a

viga V7 encontram-se na tabela 449

Tabela 449 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita dos trecircs troccedilos da viga V7 ao Estado Limite

de Colapso Eminente

Viga Troccedilo θE θum Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 00003 00010 00321 00321 Verifica Verifica

P20-P28 00010 00003 00321 00350 Verifica Verifica

P28-P32 00003 00003 00350 00405 Verifica Verifica

Analisando a tabela 449 verifica-se que para este estado limite o viga V7 encontra-se em

seguranccedila uma vez que o valor de θE eacute menor que o de θum Nas figuras 413 e 414

apresentam-se os resultados obtidos para todas as vigas optando-se novamente por dividir

estes elementos em duas figuras devido agrave quantidade de vigas existentes na estrutura

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Figura 413 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas vigas V1-V25

00000 00100 00200 00300 00400 00500

P1-P6

P6-P18

P18-Pb2

P26-P32

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P12-P20

P20-P28

P28-P31

P5-P11

P11-P13

P2-P3

P3-P4 (1)

P3-P4 (2)

P4-P5

P6-P7

P7-P8 (1)

P7-P8 (2)

P10-P11

P18-19

P20-P23

P23-P25

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P38-P41

P35-P42

P32-P33

P34-P35

Pb3-P37

P40-P41

P41-P42

V1

V2

V3

V5

V7

V8

V9

V1

0V

11

V1

2V

13

V1

4V

15

V1

6V

18

V1

9V

20

V2

1V

22

V2

3V

24

V2

5

Valores do θE e do θum

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE

θum - Direita

θum - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

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Figura 414 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas vigas V26-V45

Tal como para a viga V7 para os restantes vigas a seguranccedila ao Estado Limite de Colapso

Eminente tambeacutem se verifica jaacute que em todos os casos θE eacute menor que θum

00000 00100 00200 00300 00400 00500

P1-P6

P18-P26

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P20-P34

P11-P13

P2-P4

P6-P7

P7-P8

P10-P11

P18-P19

P20-P23

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P32-P33

Pb3-P37

P37-P38

V2

6V

27

V2

8V

29

V3

0V

31

V3

2V

33

V3

4V

35

V3

6V

37

V3

9V

40

V4

2V

44

V4

5

Valores do θE e do θum

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE

θum - Direita

θum - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

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5 CONCLUSOtildeES E FUTUROS DESENVOLVIMENTOS

Sendo Portugal (continental e ilhas) um paiacutes sismicamente ativo eacute de extrema importacircncia que

cada vez mais seja dada a devida atenccedilatildeo agrave resistecircncia siacutesmica das estruturas natildeo soacute das que

seratildeo ainda construiacutedas como tambeacutem das jaacute existentes uma vez que estas apresentam um

maior risco para a populaccedilatildeo no caso de ocorrecircncia de uma accedilatildeo siacutesmica

Foi tendo esta preocupaccedilatildeo em mente que na presente dissertaccedilatildeo se estudou e analisou

atendendo ao Eurocoacutedigo 8 - Parte 3 e atraveacutes da utilizaccedilatildeo do programa de caacutelculo SAP2000

um edifiacutecio jaacute existente situado na Ilha de Satildeo Miguel (Accedilores) de modo a perceber qual o

comportamento dos seus elementos estruturais quando sujeitos a um sismo Foi possiacutevel

tambeacutem conhecer e perceber melhor os requisitos apresentados na referida norma que ateacute

agora ainda natildeo havia abordado

Apoacutes realizados todos os caacutelculos e verificaccedilotildees (capiacutetulos 3 e 4) de acordo com a parte 3 do

Eurocoacutedigo 8 foi possiacutevel concluir que todas as vigas do edifiacutecio se encontram em seguranccedila

para os trecircs Estados Limites analisados (ELLD ELDS e ELCE) Relativamente agraves paredes de

betatildeo e aos pilares verificou-se que para o ELCE alguns destes elementos natildeo preenchem os

requisitos necessaacuterios agrave seguranccedila para o ELLD apenas a parede de betatildeo Pb1 no Piso 1

difere dos restantes elementos natildeo verificando a seguranccedila e por fim para o ELDS todos os

elementos validam as condiccedilotildees impostas

Apesar de apenas uma pequena parte dos componentes estruturais do edifiacutecio estudado natildeo

se encontrar em seguranccedila na eventualidade de ocorrecircncia de um sismo natildeo se pode deixar

de realccedilar o quatildeo importante e essencial eacute a contabilizaccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica nos projetos das

novas estruturas e a diminuiccedilatildeo da vulnerabilidade dos edifiacutecios jaacute existentes Para tal e no

caso especiacutefico da estrutura em estudo julga-se que considerando os tipos de reabilitaccedilatildeo ou

reforccedilo dos elementos estruturais apresentados no ponto 247 seria uma boa opccedilatildeo para os

pilares e paredes de betatildeo que natildeo cumpriram as verificaccedilotildees da seguranccedila reforccedilaacute-los

atraveacutes da teacutecnica de encamisamento com betatildeo armado ou accedilo jaacute que ambos pretendem

aumentar a capacidade de deformaccedilatildeo e a capacidade resistente ao corte dos elementos

Por uacuteltimo considera-se que como desenvolvimento futuro seria muito interessante estudar o

mesmo edifiacutecio mas utilizando outro meacutetodo de anaacutelise de modo a comparar os resultados

obtidos e perceber em termos praacuteticos as diferenccedilas entre os dois meacutetodos Para aleacutem disso

outra sugestatildeo seria reforccedilar o edifiacutecio de acordo com as necessidades dos elementos

estruturais e posteriormente avaliar a seguranccedila da estrutura utilizando o mesmo meacutetodo de

anaacutelise aplicada neste trabalho de modo a apurar se de fato as condiccedilotildees necessaacuterias agrave

seguranccedila se verificam ou natildeo

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BIBLIOGRAFIA E WEBGRAFIA

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do Grau de Mestre em Engenharia Civil Departamento de Engenharia Civil do Instituto

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Anaacutelises Lineares e Natildeo Linearesrdquo Dissertaccedilatildeo para a obtenccedilatildeo do Grau de Mestre em

Engenharia Civil Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Teacutecnico 2007

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Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro 2012

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Engenharia Civil da Universidade de Aveiro 2008

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9 EN 1991-1-12009 rdquoEurocoacutedigo 1 Acccedilotildees em estruturas ndash Parte 1-1 Acccedilotildees gerais

Pesos voluacutemicos pesos proacuteprios sobrecargas em edifiacuteciosrdquo CEN Bruxelas 2009

10 EN 1998-12010 ldquoEurocoacutedigo 8 Projecto de Estruturas para resistecircncia aos sismos -

Parte 1 Regras Gerais acccedilatildeo siacutesmica e regras para Edifiacuteciosrdquo CEN Bruxelas 2010

11 Oliveira M ndash ldquoVerificaccedilatildeo da Seguranccedila da Estrutura de um Edifiacutecio localizado em Faro

utilizando os Eurocoacutedigos Estruturaisrdquo Trabalho de projeto para obtenccedilatildeo do grau de

Mestre em Engenharia na Aacuterea de Especializaccedilatildeo em Estruturas Departamento de

Engenharia Civil do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa 2012

12 EN 19902009 ldquoEurocoacutedigo ndash Bases para o projeto de estruturasrdquo CEN Bruxelas 2009

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114 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

13 Candeias M ndash ldquoProjecto de Fundaccedilotildees e Estrutura de um Edifiacutecio destinado a Pavilhatildeo

Gimnodesportivordquo Trabalho de Projeto para obtenccedilatildeo do grau de Mestre em Engenharia

na Aacuterea de Especializaccedilatildeo em Estruturas Departamento de Engenharia Civil do Instituto

Superior de Engenharia de Lisboa 2011

14 Amaro N ndash ldquoDimensionamento Siacutesmico de um Edifiacutecio de Betatildeo Armado segundo

Eurocoacutedigos verificaccedilatildeo segundo o Eurocoacutedigo 8 Parte 3rdquo Trabalho de

DissertaccedilatildeoProjeto de natureza cientiacutefica para obtenccedilatildeo do grau de Mestre em

Engenharia Civil Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior de Engenharia

de Lisboa 2014

15 Saraiva J Appleton J ndash ldquoAvaliaccedilatildeo da Capacidade Siacutesmica de Edifiacutecios de Betatildeo

Armado de acordo com o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3rdquo 4as Jornadas Portuguesas de

Engenharia de Estruturas 2006

16 fib Bulletin Nordm 24 ldquoSeismic assessment and retrofit of reinforced concrete buildings

(State-of-art report prepared by former TG71)rdquo 2003

17 Coelho E Carvalho E Silva M ndash ldquoReparaccedilatildeo e reforccedilo siacutesmico de estruturas no

Eurocoacutedigo 8rdquo 6ordm Congresso Nacional de Sismologia e Engenharia Siacutesmica 2004

18 Silva J - ldquoAvaliaccedilatildeo do comportamento siacutesmico de edifiacutecios de betatildeo armado

dimensionados pelo EC8rdquo Dissertaccedilatildeo submetida para satisfaccedilatildeo parcial dos requisitos

do grau de Mestre em Engenharia Civil ndash Mestrado Integrado em Engenharia Civil ndash

20092010 ndash Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da

Universidade do Porto Porto Portugal 2009

19 Caraslindas F - ldquoVerificaccedilatildeo da Seguranccedila Siacutesmica em Edifiacutecios Existentes de Betatildeo

Armado de acordo com o Eurocoacutedigo 8 Parte 3rdquo Dissertaccedilatildeo submetida para satisfaccedilatildeo

parcial dos requisitos do grau de Mestre em Engenharia Civil Mestrado Integrado em

Engenharia Civil ndash 20092010 ndash Departamento de Engenharia Civil Faculdade de

Engenharia da Universidade do Porto Porto Portugal 2010

20 Santos P ldquoProjecto de Estruturas de um Edifiacutecio dimensionado de acordo com os

Eurocoacutedigos EC1 EC2 e EC8rdquo Dissertaccedilatildeo para a obtenccedilatildeo do Grau de Mestre em

Engenharia Civil Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Teacutecnico 2010

21 Coelho F ldquoAnaacutelise e Dimensionamento agrave Acccedilatildeo Siacutesmica ndash Aplicaccedilatildeo a um caso

praacuteticordquo DissertaccedilatildeoProjecto para a obtenccedilatildeo do Grau de Mestre em Engenharia Civil

Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Teacutecnico 2010

22 Carvalho E - ldquoEstrateacutegias para melhoria do comportamento siacutesmico de edifiacuteciosrdquo

Seminaacuterio ndash Reabilitaccedilatildeo Siacutesmica de Edifiacutecios 2011

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ANEXOS

ANEXO 1 ndash Tipos de terreno (Quadro 31 do EC8-1)

Tipo de

terreno Descriccedilatildeo do perfil estratigraacutefico

Paracircmetros

νs30 (ms) NSPT

(pancadas30 cm) cu (kPa)

A

Rocha ou outra formaccedilatildeo geoloacutegica de tipo

rochoso que inclua no maacuteximo 5 m de

material mais fraco agrave superfiacutecie

gt 800 - -

B

Depoacutesitos de areia muito compacta de seixo

(cascalho) ou de argila muito rija com uma

espessura de pelo menos vaacuterias dezenas

de metros caracterizados por um aumento

gradual das propriedades mecacircnicas com a

profundidade

360 ndash 800 gt 50 gt 250

C

Depoacutesitos profundos de areia compacta ou

medianamente compacta de seixo

(cascalho) ou de argila rija com uma

espessura entre vaacuterias dezenas e muitas

centenas de metros

180-360 15-50 70-250

D

Depoacutesitos de solos natildeo coesivos de

compacidade baixa a meacutedia (com ou sem

alguns extratos de solos coesivos moles) ou

de solos predominantemente coesivos de

consistecircncia mole a dura

lt 180 lt 15 lt 70

E

Perfil de solo com um estrato aluvionar

superficial com valores de νs do tipo C ou D

e uma espessura entre cerca de 5 m e 20 m

situado sobre um estrato mais riacutegido com

νs gt 800ms

S1

Depoacutesitos constituiacutedos ou contendo um

estrato com pelo menos 10 m de espessura

de argilas ou siltes moles com um elevado

iacutendice de plasticidade (PI gt 40) e um

elevado teor de aacutegua

lt 100

(indicativo) - 10 - 20

S2

Depoacutesito de solos com potencial de

liquefacccedilatildeo de argilas sensiacuteveis ou qualquer

outro perfil de terreno natildeo incluiacutedo nos tipos

A ndash E ou S1

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ANEXO 2 - Categorias de utilizaccedilatildeo (Quadro 61 do EC1)

Categoria Utilizaccedilatildeo especiacutefica Exemplos

A Atividades domeacutesticas e

residenciais

Salas em edifiacutecios de habitaccedilatildeo quartos e

enfermarias de hospitais quartos de hoteacuteis cozinhas

e lavabos

B Escritoacuterios

C

Locais de reuniatildeo (com

exceccedilatildeo das utilizaccedilotildees

correspondes agraves categorias

A B e D)

C1 Zonas com mesas etc por exemplo em

escolas cafeacutes restaurantes salotildees de jantar salas

de leitura receccedilotildees C2Zonas com assentos fixos por exemplo em

igrejas teatros ou cinemas salas de conferecircncias

salas de aulas salas de reuniatildeo salas de espera C3Zonas sem obstaacuteculos para a movimentaccedilatildeo de

pessoas por exemplo em museus salas de

exposiccedilatildeo etc e em acessos de edifiacutecios puacuteblicos e

administrativos hoteacuteis hospitais e em aacutetrios de

entrada de estaccedilotildees de comboio C4 Zonas em que satildeo possiacuteveis atividades fiacutesicas

por exemplo salotildees de danccedilas ginaacutesios palcos C5 Zonas de possiacutevel acolhimento de multidotildees por

exemplo edifiacutecios para eventos puacuteblicos tais como

salas de concertos salas para atividades

desportivas incluindo bancadas terraccedilos e zonas de

acesso plataformas rodoviaacuterias

D Atividades comerciais D1 Zona de lajes em geral

D2Zonas de grandes armazeacutens

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ANEXO 3 - Espectros de resposta elaacutestica (accedilatildeo siacutesmica tipo 2)

T (s) Sd (ms2)

0 1917

002 2492

004 3067

006 3642

008 4217

01 4792

02 4792

025 4792

03 3993

04 2995

05 2396

06 1997

07 1711

08 1497

09 1331

1 1198

11 1089

12 0998

13 0921

14 0856

15 0799

16 0749

17 0705

18 0666

19 0630

2 0599

25 0575

3 0575

35 0575

4 0575

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ANEXO 4 - Dimensotildees dos elementos estruturais do edifiacutecio

Dimensotildees dos pilares

3 Uma vez que que os pilares P1 e P5 natildeo apresentam uma forma regular o valor apresentado para a eacute o valor

maacuteximo da largura do pilar

Pilar a (m) b (m) d (m) h (m)

P13 03 03 - 35

P2 03 03 - 35

P3 03 03 - 35

P4 03 03 - 35

P5 033 03 - 35

P6 03 03 - 35

P7 03 03 - 35

P8 03 03 - 35

P9 03 03 - 35

P10 03 03 - 35

P11 03 03 - 35

P12 - - 025 35

P13 - - 025 35

P14 - - 025 35

P15 - - 025 35

P16 - - 025 35

P17 - - 025 35

P18 03 03 - 35

P19 03 03 - 35

P20 03 03 - 35

P21 03 03 - 35

P22 03 03 - 35

P23 03 03 - 35

P24 03 03 - 35

P25 03 03 - 35

P26 03 03 - 35

P27 03 03 - 35

P28 03 03 - 35

P32 03 03 - 35

P33 03 03 - 35

P34 03 03 - 35

P35 03 03 - 35

P36 03 03 - 35

P37 03 03 - 35

P38 03 03 - 35

P39 03 03 - 35

P40 03 03 - 35

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Dimensotildees das vigas

Viga Troccedilo a (m) h (m) L (m)

V1 03 07 2052

V2 03 07 921

V3 03 07 2593

V4 02 09 873

V5 03 046 1411

V7 03 05 1842

V8 02 14 1439

V9 03 005 210

V10

P2-P3 03 05

668 P3-P4 (1) 03 05

P3-P4 (2) 03 12

V11 02 14 290

V12

P6-P7 03 07

1083 P7-P8 (1) 03 05

P7-P8 (2) 03 12

V13 03 05 285

V14 03 07 833

V15 03 05 1443

V16 03 07 833

V18 03 07 750

V19 P33-P37 03 07

1250 P37-P40 03 05

V20 P34-P38 03 07

1250 P38-P41 03 05

V21 02 12 1250

V22 03 07 833

V23 02 12 577

V24 03 07 618

V25 P40-P41 03 05 828

P41-P42 03 07

V26 - - 753

V27 - - 750

V28 - - 2561

V29 - - 1413

V30 - - 1409

V31 - - 209

Pilar a (m) b (m) d (m) h (m)

P41 03 06 - 35

P42 03 03 - 35

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

120 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo a (m) h (m) L (m)

V32 - - 670

V33 - -

1033

V34 - - 288

V35 - - 833

V36 - - 866

V37 - - 833

V39 - - 750

V40 - - 750

V42 - - 750

V44 03 07 833

V454 - - 835

4 Os pilares P26 ao P40 e o pilar P45 tecircm secccedilotildees irregulares e por isso natildeo se apresentam os valores de a e h No

entanto a secccedilatildeo de cada um destes pilares apresenta-se no Anexo 45 (Desenhos 9-14)

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

121 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 5 - Centro de rigidez do edifiacutecio

Pilares Piso 1

a (m) b (m) Ix (m4) xi (m) Ixyi Iy (m4) yi (m) Iyxi

P1 irregular 00010 12730 00000 00010 00000 00013

P2 030 030 00007 08940 00028 00007 41600 00006

P3 030 030 00007 04490 00056 00007 83260 00003

P4 030 030 00007 02670 00073 00007 108260 00002

P5 irregular 00010 00000 00137 00010 137130 00000

P6 030 030 00007 88020 00000 00007 00000 00059

P7 030 030 00007 88020 00056 00007 83260 00059

P8 030 030 00007 88020 00073 00007 108260 00059

P9 030 030 00007 88020 00093 00007 137130 00059

P10 030 030 00007 143930 00073 00007 108260 00097

P11 030 030 00007 143930 00093 00007 137130 00097

P12 025 00001 159930 00010 00001 108260 00015

P13 025 00001 164860 00013 00001 137130 00016

P14 025 00001 169810 00016 00001 166000 00016

P15 025 00001 174760 00019 00001 194870 00017

P16 025 00001 179660 00021 00001 223730 00017

P17 025 00001 184570 00024 00001 252600 00018

P18 03 03 00007 180190 00000 00007 00000 00122

P19 03 03 00007 180190 00056 00007 83260 00122

P20 03 03 00007 206500 00073 00007 108260 00139

P21 03 03 00007 206500 00093 00007 137130 00139

P22 03 03 00007 206500 00112 00007 166000 00139

P23 03 03 00007 206500 00132 00007 194870 00139

P24 03 03 00007 206500 00151 00007 223730 00139

P25 03 03 00007 206500 00171 00007 252600 00139

P26 03 03 00007 255190 00000 00007 00000 00172

P27 03 03 00007 255190 00056 00007 83260 00172

P28 03 03 00007 255190 00073 00007 108260 00172

P32 03 03 00007 347350 00000 00007 00000 00234

P33 03 03 00007 347350 00056 00007 83260 00234

P34 03 03 00007 347350 00073 00007 108260 00234

P35 03 03 00007 347350 00112 00007 166000 00234

P36 03 03 00007 422350 00000 00007 00000 00285

P37 03 03 00007 422350 00056 00007 83260 00285

P38 03 03 00007 422350 00073 00007 108260 00285

P39 03 03 00007 422350 00112 00007 166000 00285

P40 03 03 00007 472350 00056 00007 83260 00319

P41 03 06 00054 472350 00594 00014 109910 00638

P42 03 03 00007 472350 00112 00007 166000 00319

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

122 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilares Piso 1

a (m) b (m) Ix (m4) xi (m) Ixyi Iy (m4) yi (m) Iyxi

Σ= - - 00282 - 02946 00242 - 05505

XcrPiso 1 = 227692 m

YcrPiso 1 = 104389 m

Pilares Cobertura

a (m) b (m) Ix (m4) xi (m) Ixyi Iy (m4) yi (m) Iyxi

P1 irregular 00010 10030 00000 00010 00000 00010

P2 030 030 00007 06170 00028 00007 41600 00004

P3 030 030 00007 04490 00056 00007 83260 00003

P4 030 030 00007 00000 00073 00007 108260 00000

P6 030 030 00007 85350 00000 00007 00000 00058

P7 030 030 00007 85350 00056 00007 83260 00058

P8 030 030 00007 85350 00073 00007 108260 00058

P10 030 030 00007 141250 00073 00007 108260 00095

P11 030 030 00007 141250 00093 00007 137130 00095

P12 025 00001 157250 00010 00001 108260 00015

P13 025 00001 162200 00013 00001 137130 00016

P18 03 03 00007 177510 00000 00007 00000 00120

P19 03 03 00007 177510 00056 00007 83260 00120

P20 03 03 00007 203830 00073 00007 108260 00138

P21 03 03 00007 203830 00093 00007 137130 00138

P22 03 03 00007 203830 00112 00007 166000 00138

P23 03 03 00007 203830 00132 00007 194870 00138

P26 03 03 00007 252510 00000 00007 00000 00170

P27 03 03 00007 252510 00056 00007 83260 00170

P28 03 03 00007 252510 00073 00007 108260 00170

P32 03 03 00007 344650 00000 00007 00000 00233

P33 03 03 00007 344650 00056 00007 83260 00233

P34 03 03 00007 344650 00073 00007 108260 00233

P36 03 03 00007 419670 00000 00007 00000 00283

P37 03 03 00007 419670 00056 00007 83260 00283

P38 03 03 00007 419670 00073 00007 108260 00283

Σ= - - 00167 - 01329 00167 - 03260

XcrCobertura= 195040 m

YcrCobertura= 7950414 m

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

123 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 6 - Deslocamentos retirados do modelo de caacutelculo de e respetivos deslocamentos

reais ds

Piso Ponto de (m) ds (m)

dex dey dsx dsy

Piso 1

P1 -0007 -0001 -0011 -0002

P5 -0009 -0001 -0014 -0002

P13 -0009 -0005 -0014 -0007

P17 -0011 0005 -0016 0008

P20 -0009 0006 -0013 0009

P25 -0011 0006 -0016 0009

P34 -0009 0011 -0013 0016

P35 -0010 0011 -0015 0016

P36 -0007 0013 -0011 0019

P37 -0008 0013 -0013 0019

P40 -0008 0014 -0013 0021

P42 -0010 0014 -0015 0021

Cobertura

P1 0056 -0001 0084 -0002

P4 -0006 -0001 -0009 -0001

P6 -0009 0010 -0014 0014

P18 -0004 0016 -0007 0024

P10 -0009 -0005 -0013 -0007

P11 -0007 0014 -0011 0021

P20 -0007 0006 -0010 0010

P23 -0009 0006 -0013 0010

P26 -0005 0007 -0007 0011

P32 -0007 0007 -0010 0011

P36 -0007 0008 -0010 0011

P38 -0006 0008 -0009 0011

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

124 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 7 - Armadura longitudinal As nas vigas

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Esquerda Vatildeo Direita

V1

P1-P6 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 3Oslash20 942

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 2Oslash20 628

P6-P18 Superior 3Oslash20 942 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

P18-Pb2 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

V2 P26-P32 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V3

P7-P19 Superior 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 4Oslash20 1257

Inferior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

P19-P27 Superior 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 6Oslash20 1885

Inferior 2Oslash20 628 3Oslash20 942 2Oslash20 628

P27-P30 Superior 6Oslash20 1885 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash20 628 3Oslash20 942 2Oslash20 628

V5

P4-P8 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 4Oslash20 1257

P8-P10 Superior 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash16 402 2Oslash16 402 2Oslash16 402

V7

P12-P20 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

P20-P28 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 4Oslash20 1257

Inferior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

P28-P31 Superior 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash20 628 3Oslash20 942 3Oslash20 942

V8 P5-P11 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V9 P11-P13 Superior 4Oslash16 804 4Oslash16 804 4Oslash16 804

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V10

P2-P3 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

P3-P4 (1) Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

P3-P4 (2)

Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V11 P4-P5 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

125 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Esquerda Vatildeo Direita

V12

P6-P7 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

P7-P8 (1)

Superior 3Oslash20 942 0 0 3Oslash16 603

Centro - 0 0 0 2Oslash20 628

Inferior 3Oslash16 603 0 0 3Oslash16 603

P7-P8 (2)

Superior 3Oslash16 603 0 0 3Oslash16 603

Centro 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 3Oslash16 603 0 0 3Oslash16 603

V13 P10-P11 Superior 2Oslash16+1Oslash12 515 2Oslash16+1Oslash12 515 2Oslash16+1Oslash12 515

Inferior 2Oslash16+1Oslash12 515 2Oslash16+1Oslash12 515 2Oslash16+1Oslash12 515

V14 P18-19 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 5Oslash20 1571 3Oslash20 942

V15

P20-P23 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

P23-P25

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

V16 P26-P27 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

V18 P32-P36 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

V19

P33-P37 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 4Oslash20 1257

Inferior 5Oslash20 1571 5Oslash20 1571 3Oslash20 942

P37-P40 Superior 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash16 402 2Oslash16 402 2Oslash16 402

V20

P34-P38 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 5Oslash20 1571

Inferior 5Oslash20 1571 5Oslash20 1571 3Oslash20 942

P38-P41 Superior 5Oslash20 1571 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash16 402 2Oslash16 402 2Oslash16 402

V21 P35-P42 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V22 P32-P33 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

V23 P34-P35 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V24 Pb3-P37 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

V25

P40-P41 Superior 2Oslash16 402 2Oslash16 402 2Oslash16 402

Inferior 2Oslash16 402 2Oslash16 402 2Oslash16 402

P41-P42 Superior 4Oslash16 804 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

126 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Esquerda Vatildeo Direita

V26 P1-P6

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

V27 P18-P26

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V28

P7-P19

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 2Oslash20 628 2Oslash20 628 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

P19-P27

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 4Oslash16 804 4Oslash16 804 4Oslash16 804

P27-P30

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V29

P4-P8 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

P8-P10 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V30 P20-P34

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V31 P11-P13 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

V32 P2-P4

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

V33

P6-P7 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

P7-P8 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V34 P10-P11

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

V35 P18-P19

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

V36 P20-P23

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

127 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Esquerda Vatildeo Direita

V37 P26-P27

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

V39 P32-P36

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

V40

P33-P37 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

P37-P40 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V42 P34-P38

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V44 P32-P33 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

V45

Pb3-P37 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

P37-P38 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

128 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 8 - Taxas de armadura de traccedilatildeo e compressatildeo ρ das vigas

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Ac (cm2) ρ

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V1

P1-P6 Superior 628 628 942 2100 00030 00030 00045

Inferior 1257 1257 628 2100 00060 00060 00030

P6-P18 Superior 942 628 628 2100 00045 00030 00030

Inferior 628 628 628 2100 00030 00030 00030

P18-Pb2 Superior 628 628 628 2100 00030 00030 00030

Inferior 628 628 628 2100 00030 00030 00030

V2 P26-P32 Superior 603 603 603 2100 00029 00029 00029

Inferior 603 603 603 2100 00029 00029 00029

V3

P7-P19 Superior 1257 628 1257 2100 00060 00030 00060

Inferior 628 628 628 2100 00030 00030 00030

P19-P27 Superior 1257 628 1885 2100 00060 00030 00090

Inferior 628 942 628 2100 00030 00045 00030

P27-P30 Superior 1885 628 628 2100 00090 00030 00030

Inferior 628 942 628 2100 00030 00045 00030

V5

P4-P8 Superior 628 628 942 1690 00037 00037 00056

Inferior 942 942 1257 1690 00056 00056 00074

P8-P10 Superior 1257 628 628 1380 00091 00046 00046

Inferior 402 402 402 1380 00029 00029 00029

V7

P12-P20 Superior 628 628 628 1500 00042 00042 00042

Inferior 628 628 628 1500 00042 00042 00042

P20-P28 Superior 628 628 1257 1500 00042 00042 00084

Inferior 628 628 628 1500 00042 00042 00042

P28-P31 Superior 1257 628 628 1500 00084 00042 00042

Inferior 628 942 942 1500 00042 00063 00063

V8 P5-P11 Superior 603 603 603 2800 00022 00022 00022

Inferior 603 603 603 2800 00022 00022 00022

V9 P11-P13 Superior 804 804 804 1500 00054 00054 00054

Inferior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

V10

P2-P3 Superior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

Inferior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

P3-P4 (1)

Superior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

Inferior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

P3-P4 (2)

Superior 603 603 603 3600 00017 00017 00017

Centro 603 603 603 3600 00017 00017 00017

Inferior 603 603 603 3600 00017 00017 00017

V11 P4-P5 Superior 603 603 603 2800 00022 00022 00022

Inferior 603 603 603 2800 00022 00022 00022

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

129 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Ac (cm2) ρ

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V12

P6-P7 Superior 628 628 942 2100 00030 00030 00045

Inferior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

P7-P8 (1)

Superior 942 0 603 2100 00045 00000 00029

Centro 0 0 628 2100 00000 00000 00030

Inferior 603 0 603 2100 00029 00000 00029

P7-P8 (2)

Superior 603 0 603 2100 00029 00000 00029

Centro 628 628 628 2100 00030 00030 00030

Inferior 603 0 603 2100 00029 00000 00029

V13 P10-P11 Superior 515 515 515 1500 00034 00034 00034

Inferior 515 515 515 1500 00034 00034 00034

V14 P18-19 Superior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

Inferior 942 1571 942 2100 00045 00075 00045

V15

P20-P23 Superior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

Inferior 339 339 339 1500 00023 00023 00023

P23-P25

Superior 151 151 151 1920 00008 00008 00008

Centro 603 603 603 1920 00031 00031 00031

Inferior 339 339 339 1920 00018 00018 00018

V16 P26-P27 Superior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

Inferior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

V18 P32-P36 Superior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

Inferior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

V19

P33-P37 Superior 628 628 1257 2100 00030 00030 00060

Inferior 1571 1571 942 2100 00075 00075 00045

P37-P40 Superior 1257 628 628 1500 00084 00042 00042

Inferior 402 402 402 1500 00027 00027 00027

V20

P34-P38 Superior 628 628 1571 2100 00030 00030 00075

Inferior 1571 1571 942 2100 00075 00075 00045

P38-P41 Superior 1571 628 628 1500 00105 00042 00042

Inferior 402 402 402 1500 00027 00027 00027

V21 P35-P42 Superior 603 603 603 2400 00025 00025 00025

Inferior 603 603 603 2400 00025 00025 00025

V22 P32-P33 Superior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

Inferior 1257 1257 1257 2100 00060 00060 00060

V23 P34-P35 Superior 603 603 603 2400 00025 00025 00025

Inferior 603 603 603 2400 00025 00025 00025

V24 Pb3-P37 Superior 603 603 603 2100 00029 00029 00029

Inferior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

V25

P40-P41 Superior 402 402 402 1500 00027 00027 00027

Inferior 402 402 402 1500 00027 00027 00027

P41-P42 Superior 804 603 603 2100 00038 00029 00029

Inferior 603 603 603 2100 00029 00029 00029

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

130 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Ac (cm2) ρ

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V26 P1-P6

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

V27 P18-P26

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

V28

P7-P19

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 628 628 942 3100 00020 00020 00030

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

P19-P27

Superior 151 151 151 3600 00004 00004 00004

Centro 942 942 942 3600 00026 00026 00026

Inferior 804 804 804 3600 00022 00022 00022

P27-P30

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 1257 628 628 3100 00041 00020 00020

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

V29

P4-P8 Superior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

Inferior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

P8-P10 Superior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

V30 P20-P34

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

V31 P11-P13 Superior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 339 339 339 3100 00011 00011 00011

V32 P2-P4

Superior 151 151 151 2500 00006 00006 00006

Centro 339 339 339 2500 00014 00014 00014

Inferior 339 339 339 2500 00014 00014 00014

V33

P6-P7 Superior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

Inferior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

P7-P8 Superior 603 603 603 3600 00017 00017 00017

Inferior 603 603 603 3600 00017 00017 00017

V34 P10-P11

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 339 339 339 3100 00011 00011 00011

Inferior 339 339 339 3100 00011 00011 00011

V35 P18-P19

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 1257 1257 1257 3100 00041 00041 00041

V36 P20-P23

Superior 151 151 151 2500 00006 00006 00006

Centro 339 339 339 2500 00014 00014 00014

Inferior 339 339 339 2500 00014 00014 00014

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

131 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Ac (cm2) ρ

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V37 P26-P27

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 1257 1257 1257 3100 00041 00041 00041

V39 P32-P36

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 1257 1257 1257 3100 00041 00041 00041

V40

P33-P37 Superior 603 603 603 3550 00017 00017 00017

Inferior 1257 1257 1257 3550 00035 00035 00035

P37-P40 Superior 603 603 603 3550 00017 00017 00017

Inferior 603 603 603 3550 00017 00017 00017

V42 P34-P38

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

V44 P32-P33 Superior 603 603 603 2100 00029 00029 00029

Inferior 1257 1257 1257 2100 00060 00060 00060

V45

Pb3-P37 Superior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

P37-P38 Superior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

132 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 9 - Armadura transversal Asw nas vigas

Viga Troccedilo Asw (cm2m)

Esquerda Vatildeo Direita

V1

P1-P6 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P6-P18 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P18-Pb2 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V2 P26-P32 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V3

P7-P19 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P19-P27 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0202r 502

P27-P30 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 401

V5 P4-P8 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0202r 502

P8-P10 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V7

P12-P20 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P20-P28 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P28-P31 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V8 P5-P11 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

V9 P11-P13 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V10

P2-P3 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P3-P4 (1)

Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P3-P4 (2)

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742

V11 P4-P5 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

V12

P6-P7 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P7-P8 (1)

Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P7-P8 (2)

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742

V13 P10-P11 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V14 P18-19 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V15 P20-P23 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P23-P25 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V16 P26-P27 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V18 P32-P36 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V19 P33-P37 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0202r 502

P37-P40 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V20 P34-P38 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0102r 1006

P38-P41 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V21 P35-P42 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

V22 P32-P33 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

133 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Asw (cm2m)

Esquerda Vatildeo Direita

V23 P34-P35 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

V24 Pb3-P37 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V25 P40-P41 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P41-P42 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V26 P1-P6 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V27 P18-P26 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V28

P7-P19 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P19-P27 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P27-P30 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V29 P4-P8

Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P8-P10 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V30 P20-P34 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V31 P11-P13 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V32 P2-P4 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V33 P6-P7

Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P7-P8 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V34 P10-P11 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V35 P18-P19 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V36 P20-P23 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V37 P26-P27 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V39 P32-P36 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V40 P33-P37

Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P37-P40 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V42 P34-P38 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V44 P32-P33 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V45 Pb3-P37

Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P37-P38 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

134 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 10 - Posiccedilatildeo da linha neutra x e momento resistente MRds-EC2 nas vigas

Viga Troccedilo Zona x (m) MRds-EC2 (kNm)

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V1

P1-P6 Superior 0029 0029 0029 13733 13733 20599

Inferior 0029 0029 0029 27487 27487 13733

P6-P18 Superior 0029 0029 0029 20599 13733 13733

Inferior 0029 0029 0029 13733 13733 13733

P18-Pb2 Superior 0029 0029 0029 13733 13733 13733

Inferior 0029 0029 0029 13733 13733 13733

V2 P26-P32 Superior 0029 0029 0029 13186 13186 13186

Inferior 0029 0029 0029 13186 13186 13186

V3

P7-P19 Superior 0029 0029 0029 27487 13733 27487

Inferior 0029 0029 0029 13733 13733 13733

P19-P27 Superior 0036 0029 0036 27359 13733 41028

Inferior 0036 0029 0036 13669 20599 13669

P27-P30 Superior 0036 0029 0029 41028 13733 13733

Inferior 0036 0029 0029 13669 20599 13733

V5

P4-P8 Superior 0022 0022 0028 9422 9422 14060

Inferior 0022 0022 0028 14133 14133 18761

P8-P10 Superior 0029 0029 0029 16989 8488 8488

Inferior 0029 0029 0029 5433 5433 5433

V7

P12-P20 Superior 0029 0029 0029 9362 9362 9362

Inferior 0029 0029 0029 9362 9362 9362

P20-P28 Superior 0029 0029 0029 9362 9362 18739

Inferior 0029 0029 0029 9362 9362 9362

P28-P31 Superior 0029 0029 0029 18739 9362 9362

Inferior 0029 0029 0029 9362 14043 14043

V8 P5-P11 Superior 0189 0189 0189 26551 26551 26551

Inferior 0189 0189 0189 26551 26551 26551

V9 P11-P13 Superior 0029 0029 0029 11986 11986 11986

Inferior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

V10

P2-P3 Superior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

Inferior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

P3-P4 (1)

Superior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

Inferior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

P3-P4 (2)

Superior 0126 0126 0126 22863 22863 22863

Centro 0126 0126 0126 22863 22863 22863

Inferior 0126 0126 0126 22863 22863 22863

V11 P4-P5 Superior 0189 0189 0189 26551 26551 26551

Inferior 0189 0189 0189 26551 26551 26551

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

135 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona x (m) MRds-EC2 (kNm)

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V12

P6-P7 Superior 0029 0029 0029 13733 13733 20599

Inferior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

P7-P8 (1)

Superior 0029 0029 0029 14043 - 8989

Centro 0029 0029 0029 000 - 9362

Inferior 0029 0029 0029 8989 - 8989

P7-P8 (2)

Superior 0126 0126 0126 22863 - 22863

Centro 0126 0126 0126 23811 23811 23811

Inferior 0126 0126 0126 22863 - 22863

V13 P10-P11 Superior 0029 0029 0029 7677 7677 7677

Inferior 0029 0029 0029 7677 7677 7677

V14 P18-19 Superior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

Inferior 0029 0029 0029 20599 34354 20599

V15

P20-P23 Superior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

Inferior 0029 0029 0029 5054 5054 5054

P23-P25

Superior 0078 0078 0078 3252 3252 3252

Centro 0078 0078 0078 12988 12988 12988

Inferior 0078 0078 0078 7302 7302 7302

V16 P26-P27 Superior 0029 0029 0029 17321 17321 17321

Inferior 0029 0029 0029 17321 17321 17321

V18 P32-P36 Superior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

Inferior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

V19

P33-P37 Superior 0036 0029 0036 13669 13733 27359

Inferior 0036 0029 0036 34194 34354 20503

P37-P40 Superior 0029 0029 0029 18739 9362 9362

Inferior 0029 0029 0029 5993 5993 5993

V20

P34-P38 Superior 0029 0029 0073 13733 13733 33395

Inferior 0029 0029 0073 34354 34354 20024

P38-P41 Superior 0029 0029 0029 23420 9362 9362

Inferior 0029 0029 0029 5993 5993 5993

V21 P35-P42 Superior 0189 0189 0189 22459 22459 22459

Inferior 0189 0189 0189 22459 22459 22459

V22 P32-P33 Superior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

Inferior 0029 0029 0029 27487 27487 27487

V23 P34-P35 Superior 0189 0189 0189 22459 22459 22459

Inferior 0189 0189 0189 22459 22459 22459

V24 Pb3-P37 Superior 0029 0029 0029 13186 13186 13186

Inferior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

V25

P40-P41 Superior 0029 0029 0029 5993 5993 5993

Inferior 0029 0029 0029 5993 5993 5993

P41-P42 Superior 0029 0029 0029 17581 13186 13186

Inferior 0029 0029 0029 13186 13186 13186

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

136 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona x (m) MRds-EC2 (kNm)

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V26 P1-P6

Superior 0078 0078 0078 5832 5832 5832

Centro 0078 0078 0078 23291 23291 23291

Inferior 0078 0078 0078 36385 36385 36385

V27 P18-P26

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

V28

P7-P19

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 24235 24235 36352

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

P19-P27

Superior 0078 0078 0078 6605 6605 6605

Centro 0078 0078 0078 41204 41204 41204

Inferior 0078 0078 0078 35168 35168 35168

P27-P30

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 48508 24235 24235

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

V29

P4-P8 Superior 0078 0078 0078 36352 36352 36352

Inferior 0078 0078 0078 36352 36352 36352

P8-P10 Superior 0078 0078 0078 36352 36352 36352

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

V30 P20-P34

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

V31 P11-P13 Superior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 13082 13082 13082

V32 P2-P4

Superior 0078 0078 0078 4776 4776 4776

Centro 0078 0078 0078 10723 10723 10723

Inferior 0078 0078 0078 10723 10723 10723

V33

P6-P7 Superior 0078 0078 0078 36352 36352 36352

Inferior 0078 0078 0078 36352 36352 36352

P7-P8 Superior 0078 0078 0078 26418 26418 26418

Inferior 0078 0078 0078 26418 26418 26418

V34 P10-P11

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 13082 13082 13082

Inferior 0078 0078 0078 13082 13082 13082

V35 P18-P19

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 48508 48508 48508

V36 P20-P23

Superior 0078 0078 0078 4776 4776 4776

Centro 0078 0078 0078 10723 10723 10723

Inferior 0078 0078 0078 10723 10723 10723

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

137 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona x (m) MRds-EC2 (kNm)

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V37 P26-P27

Superior 0078 0078 0078 5832 5832 5832

Centro 0078 0078 0078 23291 23291 23291

Inferior 0078 0078 0078 48552 48552 48552

V39 P32-P36

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 48508 48508 48508

V40

P33-P37 Superior 0078 0078 0078 26439 26439 26439

Inferior 0078 0078 0078 55114 55114 55114

P37-P40 Superior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

Inferior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

V42 P34-P38

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

V44 P32-P33 Superior 0029 0029 0029 13186 13186 13186

Inferior 0029 0029 0029 27487 27487 27487

V45

Pb3-P37 Superior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

P37-P38 Superior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

138 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 11 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente VRds-EC2 nas vigas

Viga Troccedilo z (m) Asw (cm2) fywd (MPa) θ (deg) VRds-EC2 (kN)

V1

P1-P6 0576 402 348 45 80540

P6-P18 0576 402 348 45 80540

P18-Pb2 0576 402 348 45 80540

V2 P26-P32 0576 402 348 45 80540

V3

P7-P19 0576 402 348 45 80540

P19-P27 0576 502 348 45 100575

P27-P30 0576 502 348 45 100575

V5 P4-P8 0396 502 348 45 69145

P8-P10 036 402 348 45 50337

V7

P12-P20 0396 402 348 45 55371

P20-P28 0396 402 348 45 55371

P28-P31 0396 402 348 45 55371

V8 P5-P11 12069 1742 348 45 731276

V9 P11-P13 0396 402 348 45 55371

V10

P2-P3 0396 402 348 45 55371

P3-P4 (1) 0396 402 348 45 55371

P3-P4 (2) 1026 1742 348 45 621667

V11 P4-P5 12069 1742 348 45 731276

V12

P6-P7 0576 402 348 45 80540

P7-P8 (1) 0396 402 348 45 55371

P7-P8 (2) 1026 1742 348 45 621667

V13 P10-P11 0396 402 348 45 55371

V14 P18-19 0576 402 348 45 80540

V15 P20-P23 0396 402 348 45 55371

P23-P25 0585 1072 348 45 218129

V16 P26-P27 0486 402 348 45 67955

V18 P32-P36 0576 402 348 45 80540

V19 P33-P37 0576 502 348 45 100575

P37-P40 0396 402 348 45 55371

V20 P34-P38 0576 1006 348 45 201550

P38-P41 0396 402 348 45 55371

V21 P35-P42 10314 1742 348 45 624939

V22 P32-P33 0576 402 348 45 80540

V23 P34-P35 10314 1742 348 45 624939

V24 Pb3-P37 0576 402 348 45 80540

V25 P40-P41 0396 402 348 45 55371

P41-P42 0576 402 348 45 80540

V26 P1-P6 10269 1072 348 45 80540

V27 P18-P26 1026 1072 348 45 382900

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

139 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo z (m) Asw (cm2) fywd (MPa) θ (deg) VRds-EC2 (kN)

V28

P7-P19 1026 1072 348 45 382900

P19-P27 11592 1072 348 45 382900

P27-P30 1026 1072 348 45 382564

V29 P4-P8 1026 1072 348 45 382564

P8-P10 1026 1072 348 45 382564

V30 P20-P34 1026 1072 348 45 382564

V31 P11-P13 1026 1072 348 45 382564

V32 P2-P4 0846 1072 348 45 382564

V33 P6-P7 1026 1072 348 45 432230

P7-P8 1161 1072 348 45 432230

V34 P10-P11 1026 1072 348 45 432230

V35 P18-P19 1026 1072 348 45 382564

V36 P20-P23 0846 1072 348 45 382564

V37 P26-P27 10269 1072 348 45 382564

V39 P32-P36 1026 1072 348 45 382564

V40 P33-P37 11619 1072 348 45 382564

P37-P40 0396 402 348 45 382564

V42 P34-P38 1026 1072 348 45 382564

V44 P32-P33 0576 402 348 45 382564

V45 Pb3-P37 1026 1072 348 45 382564

P37-P38 1026 1072 348 45 382564

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

140 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 12 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo VRdmax-EC2 nas vigas

Viga Troccedilo αcw bw (m) z (m) ν1 (m) fcd (MPa) θ (ordm) VRdmax-EC2 (kN)

V1

P1-P6 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P6-P18 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P18-Pb2 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V2 P26-P32 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V3

P7-P19 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P19-P27 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P27-P30 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V5 P4-P8 1 0393 0396 0528 20 45 7346112

P8-P10 1 03 036 0528 20 45 5097927

V7

P12-P20 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P20-P28 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P28-P31 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V8 P5-P11 1 02 12069 0528 20 45 11393866

V9 P11-P13 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V10

P2-P3 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P3-P4 (1) 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P3-P4 (2) 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V11 P4-P5 1 02 12069 0528 20 45 11393866

V12

P6-P7 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P7-P8 (1) 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P7-P8 (2) 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V13 P10-P11 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V14 P18-19 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V15 P20-P23 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P23-P25 1 03 0585 0528 20 45 8284131

V16 P26-P27 1 03 0486 0528 20 45 6882201

V18 P32-P36 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V19 P33-P37 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P37-P40 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V20 P34-P38 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P38-P41 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V21 P35-P42 1 02 10314 0528 20 45 9737040

V22 P32-P33 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V23 P34-P35 1 02 10314 0528 20 45 9737040

V24 Pb3-P37 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V25 P40-P41 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P41-P42 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V26 P1-P6 1 03 10269 0528 20 45 14541836

V27 P18-P26 1 03 1026 0528 20 45 14529091

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

141 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo αcw bw (m) z (m) ν1 (m) fcd (MPa) θ (ordm) VRdmax-EC2 (kN)

V28

P7-P19 1 03 1026 0528 20 45 14529091

P19-P27 1 03 11592 0528 20 45 16415324

P27-P30 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V29 P4-P8 1 03 1026 0528 20 45 14529091

P8-P10 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V30 P20-P34 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V31 P11-P13 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V32 P2-P4 1 03 0846 0528 20 45 11980127

V33 P6-P7 1 03 1026 0528 20 45 14529091

P7-P8 1 03 1161 0528 20 45 16440813

V34 P10-P11 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V35 P18-P19 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V36 P20-P23 1 03 0846 0528 20 45 11980127

V37 P26-P27 1 03 10269 0528 20 45 14541836

V39 P32-P36 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V40 P33-P37 1 03 11619 0528 20 45 16453558

P37-P40 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V42 P34-P38 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V44 P32-P33 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V45 Pb3-P37 1 03 1026 0528 20 45 14529091

P37-P38 1 03 1026 0528 20 45 14529091

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

142 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 13 - Armadura longitudinal As nos pilares e taxa de armadura das vigas ρ

Pilares Piso 1

As (cm2m) Ac (cm2) ρ

P1 6Oslash20+2Oslash16 2287 860 00266

P2 8Oslash20+2Oslash16 2915 900 00324

P3 8Oslash16 1608 900 00179

P4 8Oslash16 1608 900 00179

P5 8Oslash16 1608 940 00171

P6 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P7 8Oslash16 1608 900 00179

P8 8Oslash16 1608 900 00179

P9 8Oslash16 1608 900 00179

P10 8Oslash16 1608 900 00179

P11 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P12 6Oslash12 679 49087 00138

P13 6Oslash16 1206 49087 00246

P14 8Oslash12 905 49087 00184

P15 8Oslash12 905 49087 00184

P16 8Oslash12 905 49087 00184

P17 8Oslash12 905 49087 00184

P18 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P19 8Oslash20 2513 900 00279

P20 8Oslash16 1608 900 00179

P21 8Oslash16 1608 900 00179

P22 8Oslash16 1608 900 00179

P23 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P24 8Oslash20 2513 900 00279

P25 8Oslash20 2513 900 00279

P26 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P27 8Oslash20 2513 900 00279

P28 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P32 8Oslash25 3927 900 00436

P33 8Oslash25 3927 900 00436

P34 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P35 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P36 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P37 8Oslash20 2513 900 00279

P38 8Oslash20 2513 900 00279

P39 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P40 8Oslash16 1608 900 00179

P41 10Oslash20 3142 1800 00175

P42 8Oslash20 2513 900 00279

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

143 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilares Cobertura

As (cm2m) Ac (cm2) ρ

P1 6Oslash20+2Oslash16 2287 860 00266

P2 8Oslash20+2Oslash16 2915 900 00324

P3 8Oslash16 1608 900 00179

P4 8Oslash16 1608 900 00179

P5 - - 940 -

P6 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P7 8Oslash16 1608 900 00179

P8 8Oslash16 1608 900 00179

P9 - - 900 -

P10 8Oslash16 1608 900 00179

P11 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P12 6Oslash12 679 49087 00138

P13 4Oslash20+4Oslash16 2061 49087 00420

P14 - - 49087 -

P15 - - 49087 -

P16 - - 49087 -

P17 - - 49087 -

P18 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P19 8Oslash20 2513 900 00279

P20 8Oslash16 1608 900 00179

P21 8Oslash16 1608 900 00179

P22 8Oslash16 1608 900 00179

P23 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P24 - - 900 -

P25 - - 900 -

P26 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P27 8Oslash20 2513 900 00279

P28 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P32 8Oslash25 3927 900 00436

P33 8Oslash25 3927 900 00436

P34 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P35 - - 900 -

P36 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P37 8Oslash20 2513 900 00279

P38 8Oslash20 2513 900 00279

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

144 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 14 - Armadura transversal Asw nos pilares

Pilar Asw (cm2m)

Piso1 Cobertura

P1 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P2 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P3 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P4 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P5 Oslash6af01752r 324 - -

P6 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

P7 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P8 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P9 Oslash6af01752r 324 - -

P10 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P11 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P12 Oslash6af01252r 452 Oslash6af01252r 452

P13 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P14 Oslash6af01252r 452 - -

P15 Oslash6af01252r 452 - -

P16 Oslash6af01252r 452 - -

P17 Oslash6af01252r 452 - -

P18 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

P19 Oslash6af0202r 282 Oslash6af0202r 282

P20 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P21 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P22 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P23 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P24 Oslash6af0202r 282 - -

P25 Oslash6af0202r 282 - -

P26 Oslash8af0202r 251 Oslash8af0202r 251

P27 Oslash6af0202r 141 Oslash6af0202r 141

P28 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P32 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

P33 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

P34 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

P35 Oslash8af0202r 502 - -

P36 Oslash8af0202r 502 Oslash6af0175 324

P37 Oslash6af0202r 282 Oslash6af0202r 282

P38 Oslash6af0202r 282 Oslash6af0202r 282

P39 Oslash6af01752r 324 - -

P40 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

145 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Asw (cm2m)

Piso1 Cobertura

P41 x5 Oslash6af0202r 282 Oslash6af0202r 282

P41 y Oslash6af0202r 282 Oslash6af0202r 282

P42 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

5 O pilar P41 eacute uacutenico onde se distingue as direccedilotildees x e y porque nos restantes pilares o valor de Asw eacute igual nessas

duas direccedilotildees

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

146 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 15 - Posiccedilatildeo da linha neutra x dos pilares atraveacutes do ldquoCapacity Designrdquo

Pilar Direccedilatildeo As1 (cm2) As2 (cm2) b (m) x (m)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P1

x 942 942 942 942 03 03 00479 00081

y 829 829 829 829 03 03 00479 00081

P2

x 942 942 942 942 03 03 00443 00098

y 829 829 829 829 03 03 00443 00098

P3

x 603 603 603 603 03 03 00286 00129

y 603 603 603 603 03 03 00286 00129

P4

x 603 603 603 603 03 03 00201 00055

y 603 603 603 603 03 03 00201 00055

P5

x 603 - 603 - 03 - 00047 -

y 603 - 603 - 03 - 00047 -

P6

x 1296 1296 1296 1296 03 03 00486 00158

y 1296 1296 1296 1296 03 03 00486 00158

P7

x 603 603 603 603 03 03 00508 00175

y 603 603 603 603 03 03 00508 00175

P8

x 603 603 603 603 03 03 00304 00082

y 603 603 603 603 03 03 00304 00082

P9

x 603 - 603 - 03 - 00109 -

y 603 - 603 - 03 - 00109 -

P10

x 603 603 603 603 03 03 00234 00139

y 603 603 603 603 03 03 00234 00139

P11

x 829 829 829 829 03 03 00218 00073

y 829 829 829 829 03 03 00218 00073

P12

x 339 339 339 339 025 025 00346 00116

y 339 339 339 339 025 025 00346 00116

P13

x 603 829 603 829 025 03 00227 00063

y 603 829 603 829 025 03 00227 00063

P14

x 339 - 339 - 025 - 00126 -

y 339 - 339 - 025 - 00126 -

P15

x 339 - 339 - 025 - 00095 -

y 339 - 339 - 025 - 00095 -

P16

x 339 - 339 - 025 - 00105 -

y 339 - 339 - 025 - 00105 -

P17

x 339 - 339 - 025 - 00082 -

y 339 - 339 - 025 - 00082 -

P18

x 1296 1296 1296 1296 03 03 01930 01147

y 1296 1296 1296 1296 03 03 01930 01147

P19

x 942 942 942 942 03 03 00681 00175

y 942 942 942 942 03 03 00681 00175

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

147 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

As1 (cm2) As2 (cm2) b (m) x (m)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso

1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P20

x 603 603 603 603 03 03 00785 00139

y 603 603 603 603 03 03 00785 00139

P21

x 603 603 603 603 03 03 00332 00112

y 603 603 603 603 03 03 00332 00112

P22

x 603 603 603 603 03 03 00128 00055

y 603 603 603 603 03 03 00128 00055

P23

x 829 829 829 829 03 03 00168 00066

y 829 829 829 829 03 03 00168 00066

P24

x 942 - 942 - 03 - 00083 -

y 942 - 942 - 03 - 00083 -

P25

x 942 - 942 - 03 - 00044 -

y 942 - 942 - 03 - 00044 -

P26

x 1296 1296 1296 1296 03 03 00171 00459

y 1296 1296 1296 1296 03 03 00171 00459

P27

x 942 942 942 942 03 03 00520 00174

y 942 942 942 942 03 03 00520 00174

P28

x 829 829 829 829 03 03 00277 00077

y 829 829 829 829 03 03 00277 00077

P32

x 1473 1473 1473 1473 03 03 00376 00134

y 1473 1473 1473 1473 03 03 00376 00134

P33

x 1473 1473 1473 1473 03 03 00612 00202

y 1473 1473 1473 1473 03 03 00612 00202

P34

x 1296 1296 1296 1296 03 03 00307 00108

y 1296 1296 1296 1296 03 03 00307 00108

P35

x 1296 - 1296 - 03 - 00120 -

y 1296 - 1296 - 03 - 00120 -

P36

x 1296 829 1296 829 03 03 00289 00839

y 1296 829 1296 829 03 03 00289 00839

P37

x 942 942 942 942 03 03 01428 00934

y 942 942 942 942 03 03 01428 00934

P38

x 942 942 942 942 03 03 00362 00193

y 942 942 942 942 03 03 00362 00193

P39

x 829 - 829 - 03 - 00156 -

y 829 - 829 - 03 - 00156 -

P40

x 603 - 603 - 03 - 00169 -

y 603 - 603 - 03 - 00169 -

P41

x 1257 - 1257 - 03 - 00183 -

y 942 - 942 - 06 - 00092 -

P42

x 942 - 942 - 03 - 00072 -

y 942 - 942 - 03 - 00072 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

148 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 16 - Determinaccedilatildeo dos momentos resistentes MRc e M atraveacutes do ldquoCapacity

Designrdquo

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

d1 (m) d (m) h (m) MRc (kNm) γrd M (kNm)

P1

x 006 024 03 890772 11 979849

y 006 024 03 819989 11 901988

P2

x 006 023 03 838492 11 922341

y 006 023 03 771641 11 848805

P3

x 006 024 03 567979 11 624777

y 006 024 03 567979 11 624777

P4

x 006 024 03 514850 11 566335

y 006 024 03 514850 11 566335

P5

x 006 024 03 411271 11 452398

y 006 024 03 411271 11 452398

P6

x 005 025 03 1206635 11 1327299

y 005 025 03 1206635 11 1327299

P7

x 0045 025 03 746558 11 821214

y 0045 025 03 746558 11 821214

P8

x 0045 025 03 631512 11 694664

y 0045 025 03 631512 11 694664

P9

x 0045 025 03 506414 11 557056

y 0045 025 03 506414 11 557056

P10

x 0045 025 03 588330 11 647162

y 0045 025 03 588330 11 647162

P11

x 005 025 03 725025 11 797527

y 005 025 03 725025 11 797527

P12

x 005 02 025 330785 11 363863

y 005 02 025 330785 11 363863

P13

x 005 02 025 420183 11 462201

y 005 02 025 420183 11 462201

P14

x 005 02 025 237278 11 261005

y 005 02 025 237278 11 261005

P15

x 005 02 025 222956 11 245252

y 005 02 025 222956 11 245252

P16

x 005 02 025 227657 11 250422

y 005 02 025 227657 11 250422

P17

x 005 02 025 216986 11 238685

y 005 02 025 216986 11 238685

P18

x 005 025 03 1576436 11 1734079

y 005 025 03 1576436 11 1734079

P19

x 0055 0245 03 1024017 11 1126419

y 0055 0245 03 1024017 11 1126419

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

149 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

d1 (m) d (m) h (m) MRc (kNm) γrd M (kNm)

P20

x 0045 025 03 876858 11 964544

y 0045 025 03 876858 11 964544

P21

x 0045 025 03 647831 11 712614

y 0045 025 03 647831 11 712614

P22

x 0045 025 03 519397 11 571337

y 0045 025 03 519397 11 571337

P23

x 005 025 03 692219 11 761441

y 005 025 03 692219 11 761441

P24

x 0055 0245 03 681583 11 749741

y 0055 0245 03 681583 11 749741

P25

x 0055 0245 03 654266 11 719692

y 0055 0245 03 654266 11 719692

P26

x 005 025 03 1019568 11 1121525

y 005 025 03 1019568 11 1121525

P27

x 0055 0245 03 945145 11 1039659

y 0055 0245 03 945145 11 1039659

P28

x 005 025 03 761449 11 837594

y 005 025 03 761449 11 837594

P32

x 0055 024 03 1191691 11 1310860

y 0055 024 03 1191691 11 1310860

P33

x 0055 024 03 1316876 11 1448564

y 0055 024 03 1316876 11 1448564

P34

x 005 025 03 1104781 11 1215259

y 005 025 03 1104781 11 1215259

P35

x 0055 0245 03 940776 11 1034854

y 0055 0245 03 940776 11 1034854

P36

x 0055 0245 03 1048987 11 1153886

y 0055 0245 03 1048987 11 1153886

P37

x 0055 0245 03 1259496 11 1385446

y 0055 0245 03 1259496 11 1385446

P38

x 0055 0245 03 858041 11 943845

y 0055 0245 03 858041 11 943845

P39

x 005 025 03 684697 11 753167

y 005 025 03 684697 11 753167

P40

x 0045 025 03 546195 11 600814

y 0045 025 03 546195 11 600814

P41

x 006 024 06 1045108 11 1149619

y 006 054 03 1702379 11 1872616

P42

x 0055 0245 03 673760 11 741136

y 0055 0245 03 673760 11 741136

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

150 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

d1 (m) d (m) h (m) MRc (kNm) γrd M (kNm)

P1

x 006 024 03 647300 11 712030

y 006 024 03 576517 11 634168

P2

x 006 023 03 625990 11 688589

y 006 023 03 559140 11 615054

P3

x 006 024 03 467274 11 514002

y 006 024 03 467274 11 514002

P4

x 006 024 03 416971 11 458668

y 006 024 03 416971 11 458668

P5

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P6

x 005 025 03 1010848 11 1111933

y 005 025 03 1010848 11 1111933

P7

x 0045 025 03 550206 11 605227

y 0045 025 03 550206 11 605227

P8

x 0045 025 03 487637 11 536400

y 0045 025 03 487637 11 536400

P9

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P10

x 0045 025 03 526656 11 579322

y 0045 025 03 526656 11 579322

P11

x 005 025 03 628501 11 691351

y 005 025 03 628501 11 691351

P12

x 005 02 025 232694 11 255963

y 005 02 025 232694 11 255963

P13

x 005 025 03 621256 11 683381

y 005 025 03 621256 11 683381

P14

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P15

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P16

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P17

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P18

x 005 025 03 1475151 11 1622666

y 005 025 03 1475151 11 1622666

P19

x 0055 0245 03 742743 11 817018

y 0055 0245 03 742743 11 817018

P20

x 0045 025 03 526606 11 579267

y 0045 025 03 526606 11 579267

P21

x 0045 025 03 508417 11 559259

y 0045 025 03 508417 11 559259

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

151 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

d1 (m) d (m) h (m) MRc (kNm) γrd M (kNm)

P22

x 0045 025 03 468869 11 515756

y 0045 025 03 468869 11 515756

P23

x 005 025 03 623563 11 685920

y 005 025 03 623563 11 685920

P24

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P25

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P26

x 005 025 03 1191989 11 1311187

y 005 025 03 1191989 11 1311187

P27

x 0055 0245 03 742015 11 816217

y 0055 0245 03 742015 11 816217

P28

x 005 025 03 631196 11 694316

y 005 025 03 631196 11 694316

P32

x 0055 024 03 1041275 11 1145402

y 0055 024 03 1041275 11 1145402

P33

x 0055 024 03 1085618 11 1194180

y 0055 024 03 1085618 11 1194180

P34

x 005 025 03 977481 11 1075230

y 005 025 03 977481 11 1075230

P35

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P36

x 0055 0245 03 1017096 11 1118806

y 0055 0245 03 1017096 11 1118806

P37

x 0055 0245 03 1127782 11 1240560

y 0055 0245 03 1127782 11 1240560

P38

x 0055 0245 03 754677 11 830145

y 0055 0245 03 754677 11 830145

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

152 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 17 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso condicionante nos pilares VEd- CD

(ldquoCapacity Designrdquo)

Pilar Direccedilatildeo lcl (m) M (kNm) VEd- CD (kN)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P1

x 35 97985 71203 55991 40687

y 35 90199 63417 51542 36238

P2

x 35 92234 68859 52705 39348

y 35 84881 61505 48503 35146

P3

x 35 62478 51400 35702 29372

y 35 62478 51400 35702 29372

P4

x 35 56633 45867 32362 26210

y 35 56633 45867 32362 26210

P5

x 35 45240 - 25851 -

y 35 45240 - 25851 -

P6

x 35 132730 111193 75846 63539

y 35 132730 111193 75846 63539

P7

x 35 82121 60523 46927 34584

y 35 82121 60523 46927 34584

P8

x 35 69466 53640 39695 30651

y 35 69466 53640 39695 30651

P9

x 35 55706 - 31832 -

y 35 55706 - 31832 -

P10

x 35 64716 57932 36981 33104

y 35 64716 57932 36981 33104

P11

x 35 79753 69135 45573 39506

y 35 79753 69135 45573 39506

P12

x 35 36386 25596 20792 14626

y 35 36386 25596 20792 14626

P13

x 35 46220 68338 26411 39050

y 35 46220 68338 26411 39050

P14

x 35 26101 - 14915 -

y 35 26101 - 14915 -

P15

x 35 24525 - 14014 -

y 35 24525 - 14014 -

P16

x 35 25042 - 14310 -

y 35 25042 - 14310 -

P17

x 35 23869 - 13639 -

y 35 23869 - 13639 -

P18

x 35 173408 162267 99090 92724

y 35 173408 162267 99090 92724

P19

x 35 112642 81702 64367 46687

y 35 112642 81702 64367 46687

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

153 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo lcl (m) M (kNm) VEd (kN)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P20

x 35 96454 57927 55117 33101

y 35 96454 57927 55117 33101

P21

x 35 71261 55926 40721 31958

y 35 71261 55926 40721 31958

P22

x 35 57134 51576 32648 29472

y 35 57134 51576 32648 29472

P23

x 35 76144 68592 43511 39195

y 35 76144 68592 43511 39195

P24

x 35 74974 - 42842 -

y 35 74974 - 42842 -

P25

x 35 71969 - 41125 -

y 35 71969 - 41125 -

P26

x 35 112152 131119 64087 74925

y 35 112152 131119 64087 74925

P27

x 35 103966 81622 59409 46641

y 35 103966 81622 59409 46641

P28

x 35 83759 69432 47863 39675

y 35 83759 69432 47863 39675

P32

x 35 131086 114540 74906 65452

y 35 131086 114540 74906 65452

P33

x 35 144856 119418 82775 68239

y 35 144856 119418 82775 68239

P34

x 35 121526 107523 69443 61442

y 35 121526 107523 69443 61442

P35

x 35 103485 - 59135 -

y 35 103485 - 59135 -

P36

x 35 115389 111881 65936 63932

y 35 115389 111881 65936 63932

P37

x 35 138545 124056 79168 70889

y 35 138545 124056 79168 70889

P38

x 35 94384 83015 53934 47437

y 35 94384 83015 53934 47437

P39

x 35 75317 - 43038 -

y 35 75317 - 43038 -

P40

x 35 60081 - 34332 -

y 35 60081 - 34332 -

P41

x 35 114962 - 65693 -

y 35 187262 - 107007 -

P42

x 35 74114 - 42351 -

y 35 74114 - 42351 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

154 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 18 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente VRds-EC2 nos pilares

Pilar Asw (cm2m) z (m)

fywd (MPa) θ (deg) VRds-EC2 (kN)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1 324 324 0216 0216 348 45 243423 243423

P2 324 324 0207 0207 348 45 233280 233280

P3 324 324 0216 0216 348 45 243423 243423

P4 324 324 0216 0216 348 45 243423 243423

P5 324 - 0216 - 348 45 243423 -

P6 502 502 0216 0216 348 45 377155 377155

P7 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P8 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P9 324 - 0234 - 348 45 263708 -

P10 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P11 324 324 0225 0225 348 45 253565 253565

P12 452 452 018 018 348 45 282991 282991

P13 324 324 018 0225 348 45 202852 253565

P14 452 - 018 - 348 45 282991 -

P15 452 - 018 - 348 45 282991 -

P16 452 - 018 - 348 45 282991 -

P17 452 - 018 - 348 45 282991 -

P18 502 502 0216 0216 348 45 377155 377155

P19 282 282 0225 0225 348 45 220696 220696

P20 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P21 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P22 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P23 324 324 0225 0225 348 45 253565 253565

P24 282 - 0225 - 348 45 220696 -

P25 282 - 0225 - 348 45 220696 -

P26 251 251 0216 0216 348 45 188577 188577

P27 141 141 0225 0225 348 45 110348 110348

P28 324 324 0225 0225 348 45 253565 253565

P32 502 502 0216 0216 348 45 377155 377155

P33 502 502 0216 0216 348 45 377155 377155

P34 502 502 0216 0216 348 45 377155 377155

P35 502 - 0216 - 348 45 377155 -

P36 502 324 0225 0225 348 45 392870 253565

P37 282 282 0225 0225 348 45 220696 220696

P38 282 282 0225 0225 348 45 220696 220696

P39 324 - 0225 - 348 45 253565 -

P40 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P41 x 282 282 0216 0216 348 45 211868 211868

P41 y 282 282 0486 0486 348 45 476703 476703

P42 502 502 0225 0225 348 45 392870 392870

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

155 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 19 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo VRdmax-EC2 nos pilares

Pilar bw z (m)

αcw fcd (MPa) ν1 VRdmax-EC2 (kN)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P2 03 03 0207 0207 1 20 0528 2931308 2931308

P3 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P4 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P5 03 - 0216 - 1 20 0528 3058756 -

P6 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P7 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P8 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P9 03 - 0234 - 1 20 0528 3313652 -

P10 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P11 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P12 025 025 018 018 1 20 0528 2124136 2124136

P13 025 03 018 0225 1 20 0528 2124136 3186204

P14 025 - 018 - 1 20 0528 2124136 -

P15 025 - 018 - 1 20 0528 2124136 -

P16 025 - 018 - 1 20 0528 2124136 -

P17 025 - 018 - 1 20 0528 2124136 -

P18 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P19 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P20 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P21 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P22 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P23 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P24 03 - 0225 - 1 20 0528 3186204 -

P25 03 - 0225 - 1 20 0528 3186204 -

P26 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P27 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P28 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P32 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P33 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P34 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P35 03 - 0216 - 1 20 0528 3058756 -

P36 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P37 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P38 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P39 03 - 0225 - 1 20 0528 3186204 -

P40 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 -

P41 x 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 -

P41 y 06 06 0486 0486 1 20 0528 13764402 -

P42 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

156 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 20 - Razatildeo MomentoEsforccedilo transverso da extremidade dos pilares

Pilar Direccedilatildeo VRds-EC2 (kN) MRd-EC2 (kNm) Lv (m)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1

x 24342 24342 62649 60878 25737 25009

y 24342 24342 55575 53803 22831 22103

P2

x 23328 23328 62805 60916 26923 26113

y 23328 23328 56124 54234 24058 23248

P3

x 24342 24342 53477 49268 21969 20240

y 24342 24342 53477 49268 21969 20240

P4

x 24342 24342 55909 46861 22968 19251

y 24342 24342 55909 46861 22968 19251

P5

x 24342 - 48552 - 19946 -

y 24342 - 48552 - 19946 -

P6

x 37715 37715 117843 109386 31245 29003

y 37715 37715 117843 109386 31245 29003

P7

x 26371 26371 84475 76633 32034 29060

y 26371 26371 84475 76633 32034 29060

P8

x 26371 26371 74657 59098 28310 22410

y 26371 26371 74657 59098 28310 22410

P9

x 26371 - 62107 - 23551 -

y 26371 - 62107 - 23551 -

P10

x 26371 26371 62860 51944 23837 19697

y 26371 26371 62860 51944 23837 19697

P11

x 25357 25357 67698 61096 26699 24095

y 25357 25357 67698 61096 26699 24095

P12

x 28299 28299 27943 23512 09874 08308

y 28299 28299 27943 23512 09874 08308

P13

x 20285 25357 43423 68538 21406 27030

y 20285 25357 43423 68538 21406 27030

P14

x 28299 - 22384 - 07910 -

y 28299 - 22384 - 07910 -

P15

x 28299 - 21531 - 07608 -

y 28299 - 21531 - 07608 -

P16

x 28299 - 21905 - 07740 -

y 28299 - 21905 - 07740 -

P17

x 28299 - 20048 - 07084 -

y 28299 - 20048 - 07084 -

P18

x 37715 37715 122473 106589 32473 28261

y 37715 37715 122473 106589 32473 28261

P19

x 22070 22070 112830 92736 51125 42020

y 22070 22070 112830 92736 51125 42020

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

157 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo VRds-EC2 (kN) MRd-EC2 (kNm) Lv (m)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P20

x 26371 26371 60040 53319 22768 20219

y 26371 26371 60040 53319 22768 20219

P21

x 26371 26371 60111 49851 22794 18904

y 26371 26371 60111 49851 22794 18904

P22

x 26371 26371 53465 50453 20274 19132

y 26371 26371 53465 50453 20274 19132

P23

x 25357 25357 67760 62187 26723 24525

y 25357 25357 67760 62187 26723 24525

P24

x 22070 - 69340 - 31419 -

y 22070 - 69340 - 31419 -

P25

x 22070 - 65348 - 29610 -

y 22070 - 65348 - 29610 -

P26

x 18858 18858 105141 96035 55755 50926

y 18858 18858 105141 96035 55755 50926

P27

x 11035 11035 113228 93721 102610 84933

y 11035 11035 113228 93721 102610 84933

P28

x 25357 25357 80959 73093 31928 28826

y 25357 25357 80959 73093 31928 28826

P32

x 37715 37715 131490 114869 34864 30457

y 37715 37715 131490 114869 34864 30457

P33

x 37715 37715 149116 129213 39537 34260

y 37715 37715 149116 129213 39537 34260

P34

x 37715 37715 127108 108280 33702 28710

y 37715 37715 127108 108280 33702 28710

P35

x 37715 - 98876 - 26216 -

y 37715 - 98876 - 26216 -

P36

x 39287 25357 101683 61621 25882 24302

y 39287 25357 101683 61621 25882 24302

P37

x 22070 22070 102897 86430 46624 39163

y 22070 22070 102897 86430 46624 39163

P38

x 22070 22070 93757 68124 42483 30868

y 22070 22070 93757 68124 42483 30868

P39

x 25357 - 79466 - 31340 -

y 25357 - 79466 - 31340 -

P40

x 26371 - 44332 - 16811 -

y 26371 - 44332 - 16811 -

P41

x 21187 - 110125 - 51978 -

y 47670 - 172986 - 36288 -

P42

x 39287 - 70063 - 17834 -

y 39287 - 70063 - 17834 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

158 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 21 - Caacutelculo da constante k e da taxa da armadura longitudinal ρ1 nos pilares

Pilar Direccedilatildeo d (m) b (m) As1 (cm2) k ρ1

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1

x 024 024 03 03 942 942 1913 1913 0013 0013

y 024 024 03 03 829 829 1913 1913 0012 0012

P2

x 023 023 03 03 942 942 1933 1933 0014 0014

y 023 023 03 03 829 829 1933 1933 0012 0012

P3

x 024 024 03 03 603 603 1913 1913 0008 0008

y 024 024 03 03 603 603 1913 1913 0008 0008

P4

x 024 024 03 03 603 603 1913 1913 0008 0008

y 024 024 03 03 603 603 1913 1913 0008 0008

P5

x 024 - 03 - 603 - 1913 - 0008 -

y 024 - 03 - 603 - 1913 - 0008 -

P6

x 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

y 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

P7

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P8

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P9

x 025 - 03 - 603 - 1894 - 0008 -

y 025 - 03 - 603 - 1894 - 0008 -

P10

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P11

x 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

y 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

P12

x 02 02 025 025 339 339 2000 2000 0007 0007

y 02 02 025 025 339 339 2000 2000 0007 0007

P13

x 02 025 025 03 603 829 2000 1894 0012 0011

y 02 025 025 03 603 829 2000 1894 0012 0011

P14

x 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

y 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

P15

x 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

y 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

P16

x 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

y 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

P17

x 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

y 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

P18

x 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

y 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

P19

x 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

y 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

159 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo d (m) b (m) As1 (cm2) k ρ1

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P20

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P21

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P22

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P23

x 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

y 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

P24

x 0245 - 03 - 942 - 1904 - 0013 -

y 0245 - 03 - 942 - 1904 - 0013 -

P25

x 0245 - 03 - 942 - 1904 - 0013 -

y 0245 - 03 - 942 - 1904 - 0013 -

P26

x 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

y 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

P27

x 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

y 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

P28

x 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

y 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

P32

x 024 024 03 03 1473 1473 1913 1913 0020 0020

y 024 024 03 03 1473 1473 1913 1913 0020 0020

P33

x 024 024 03 03 1473 1473 1913 1913 0020 0020

y 024 024 03 03 1473 1473 1913 1913 0020 0020

P34

x 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

y 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

P35

x 0245 - 03 - 1296 - 1904 - 0018 -

y 0245 - 03 - 1296 - 1904 - 0018 -

P36

x 0245 0245 03 03 1296 829 1904 1904 0018 0011

y 0245 0245 03 03 1296 829 1904 1904 0018 0011

P37

x 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

y 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

P38

x 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

y 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

P39

x 025 - 03 - 829 - 1894 - 0011 -

y 025 - 03 - 829 - 1894 - 0011 -

P40

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P41

x 024 024 03 03 1257 1257 1913 1913 0017 0017

y 054 054 06 06 942 942 1609 1609 0003 0003

P42

x 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

y 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

160 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 22 - Caacutelculo do valor esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 nos pilares

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

k Crdc ρ1 k1 fck

(MPa) bw (mm) d (mm) σcp Vrdc-EC2 (kN)

P1 x 1913 012 0013 115 30 300 240 0289 80066

y 1913 012 0012 115 30 300 240 0289 77724

P2 x 1933 012 0014 115 30 300 230 0541 98075

y 1933 012 0012 115 30 300 230 0541 95775

P3 x 1913 012 0008 115 30 300 240 1242 151235

y 1913 012 0008 115 30 300 240 1242 151235

P4 x 1913 012 0008 115 30 300 240 1450 168468

y 1913 012 0008 115 30 300 240 1450 168468

P5 x 1913 012 0008 115 30 300 240 0799 114586

y 1913 012 0008 115 30 300 240 0799 114586

P6 x 1894 012 0017 115 30 300 250 2320 263672

y 1894 012 0017 115 30 300 250 2320 263672

P7 x 1894 012 0008 115 30 300 250 3791 376249

y 1894 012 0008 115 30 300 250 3791 376249

P8 x 1894 012 0008 115 30 300 250 2713 283282

y 1894 012 0008 115 30 300 250 2713 283282

P9 x 1894 012 0008 115 30 300 250 1533 181490

y 1894 012 0008 115 30 300 250 1533 181490

P10 x 1894 012 0008 115 30 300 250 1599 187199

y 1894 012 0008 115 30 300 250 1599 187199

P11 x 1894 012 0011 115 30 300 250 0773 121423

y 1894 012 0011 115 30 300 250 0773 121423

P12 x 2000 012 0007 115 30 250 200 1799 136171

y 2000 012 0007 115 30 250 200 1799 136171

P13 x 2000 012 0012 115 30 250 200 2127 162009

y 2000 012 0012 115 30 250 200 2127 162009

P14 x 2000 012 0007 115 30 250 200 0790 78182

y 2000 012 0007 115 30 250 200 0790 78182

P15 x 2000 012 0007 115 30 250 200 0643 69714

y 2000 012 0007 115 30 250 200 0643 69714

P16 x 2000 012 0007 115 30 250 200 0707 73412

y 2000 012 0007 115 30 250 200 0707 73412

P17 x 2000 012 0007 115 30 250 200 0391 55225

y 2000 012 0007 115 30 250 200 0391 55225

P18 x 1894 012 0017 115 30 300 250 2780 303372

y 1894 012 0017 115 30 300 250 2780 303372

P19 x 1904 012 0013 115 30 300 245 4993 478678

y 1904 012 0013 115 30 300 245 4993 478678

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

161 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

k Crdc ρ1 k1 fck

(MPa) bw (mm) d (mm) σcp Vrdc-EC2 (kN)

P20 x 1894 012 0008 115 30 300 250 1354 166059

y 1894 012 0008 115 30 300 250 1354 166059

P21 x 1894 012 0008 115 30 300 250 1360 166581

y 1894 012 0008 115 30 300 250 1360 166581

P22 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0808 118957

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0808 118957

P23 x 1894 012 0011 115 30 300 250 0778 121849

y 1894 012 0011 115 30 300 250 0778 121849

P24 x 1904 012 0013 115 30 300 245 0539 102264

y 1904 012 0013 115 30 300 245 0539 102264

P25 x 1904 012 0013 115 30 300 245 0232 76268

y 1904 012 0013 115 30 300 245 0232 76268

P26 x 1894 012 0017 115 30 300 250 1180 165305

y 1894 012 0017 115 30 300 250 1180 165305

P27 x 1904 012 0013 115 30 300 245 5052 483682

y 1904 012 0013 115 30 300 245 5052 483682

P28 x 1894 012 0011 115 30 300 250 1907 219249

y 1894 012 0011 115 30 300 250 1907 219249

P32 x 1913 012 0020 115 30 300 240 3246 333936

y 1913 012 0020 115 30 300 240 3246 333936

P33 x 1913 012 0020 115 30 300 240 5583 527474

y 1913 012 0020 115 30 300 240 5583 527474

P34 x 1894 012 0017 115 30 300 250 3273 345840

y 1894 012 0017 115 30 300 250 3273 345840

P35 x 1904 012 0018 115 30 300 245 1033 150354

y 1904 012 0018 115 30 300 245 1033 150354

P36 x 1904 012 0018 115 30 300 245 1268 170213

y 1904 012 0018 115 30 300 245 1268 170213

P37 x 1904 012 0013 115 30 300 245 3692 368751

y 1904 012 0013 115 30 300 245 3692 368751

P38 x 1904 012 0013 115 30 300 245 2697 284661

y 1904 012 0013 115 30 300 245 2697 284661

P39 x 1894 012 0011 115 30 300 250 1771 207565

y 1894 012 0011 115 30 300 250 1771 207565

P40 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0099 57834

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0099 57834

P41 x 1913 012 0017 115 30 300 240 0600 111513

y 1609 012 0003 115 30 600 540 0600 352285

P42 x 1904 012 0013 115 30 300 245 0596 107063

y 1904 012 0013 115 30 300 245 0596 107063

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

162 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

k Crdc ρ1 k1 fck (MPa) bw (mm) d (mm) σcp Vrdc-EC2 (kN)

P1 x 1913 012 0013 115 30 300 240 0148 68451

y 1913 012 0012 115 30 300 240 0148 66109

P2 x 1933 012 0014 115 30 300 230 0394 86422

y 1933 012 0012 115 30 300 230 0394 84122

P3 x 1913 012 0008 115 30 300 240 0893 122332

y 1913 012 0008 115 30 300 240 0893 122332

P4 x 1913 012 0008 115 30 300 240 0699 106294

y 1913 012 0008 115 30 300 240 0699 106294

P5 x 1913 012 0008 115 30 300 - - -

y 1913 012 0008 115 30 300 - - -

P6 x 1894 012 0017 115 30 300 250 1544 196701

y 1894 012 0017 115 30 300 250 1544 196701

P7 x 1894 012 0008 115 30 300 250 2917 300861

y 1894 012 0008 115 30 300 250 2917 300861

P8 x 1894 012 0008 115 30 300 250 1274 159130

y 1894 012 0008 115 30 300 250 1274 159130

P9 x 1894 012 0008 115 30 300 - - -

y 1894 012 0008 115 30 300 - - -

P10 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0686 108455

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0686 108455

P11 x 1894 012 0011 115 30 300 250 0257 76954

y 1894 012 0011 115 30 300 250 0257 76954

P12 x 2000 012 0007 115 30 250 200 0988 89549

y 2000 012 0007 115 30 250 200 0988 89549

P13 x 2000 012 0012 115 30 250 250 1541 187669

y 2000 012 0012 115 30 250 250 1541 187669

P14 x 2000 012 0007 115 30 250 - - -

y 2000 012 0007 115 30 250 - - -

P15 x 2000 012 0007 115 30 250 - - -

y 2000 012 0007 115 30 250 - - -

P16 x 2000 012 0007 115 30 250 - - -

y 2000 012 0007 115 30 250 - - -

P17 x 2000 012 0007 115 30 250 - - -

y 2000 012 0007 115 30 250 - - -

P18 x 1894 012 0017 115 30 300 250 1302 175869

y 1894 012 0017 115 30 300 250 1302 175869

P19 x 1904 012 0013 115 30 300 245 2595 275966

y 1904 012 0013 115 30 300 245 2595 275966

P20 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0796 117946

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0796 117946

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

163 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

k Crdc ρ1 k1 fck (MPa) bw (mm) d (mm) σcp Vrdc-EC2 (kN)

P21 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0521 94227

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0521 94227

P22 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0568 98292

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0568 98292

P23 x 1894 012 0011 115 30 300 250 0340 84136

y 1894 012 0011 115 30 300 250 0340 84136

P24 x 1904 012 0013 115 30 300 - - -

y 1904 012 0013 115 30 300 - - -

P25 x 1904 012 0013 115 30 300 - - -

y 1904 012 0013 115 30 300 - - -

P26 x 1894 012 0017 115 30 300 250 0445 101988

y 1894 012 0017 115 30 300 250 0445 101988

P27 x 1904 012 0013 115 30 300 245 2694 284352

y 1904 012 0013 115 30 300 245 2694 284352

P28 x 1894 012 0011 115 30 300 250 1216 159694

y 1894 012 0011 115 30 300 250 1216 159694

P32 x 1913 012 0020 115 30 300 240 1619 199224

y 1913 012 0020 115 30 300 240 1619 199224

P33 x 1913 012 0020 115 30 300 240 3000 313627

y 1913 012 0020 115 30 300 240 3000 313627

P34 x 1894 012 0017 115 30 300 250 1447 188393

y 1894 012 0017 115 30 300 250 1447 188393

P35 x 1904 012 0018 115 30 300 - - -

y 1904 012 0018 115 30 300 - - -

P36 x 1904 012 0018 115 30 300 245 0520 98238

y 1904 012 0018 115 30 300 245 0520 98238

P37 x 1904 012 0013 115 30 300 245 1989 224749

y 1904 012 0013 115 30 300 245 1989 224749

P38 x 1904 012 0013 115 30 300 245 0445 94252

y 1904 012 0013 115 30 300 245 0445 94252

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

164 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 23 - Caacutelculo de νmin nos pilares

Pilar Direccedilatildeo k

fck (MPa) νmin

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1

x 1913 1913 30 0507 0507

y 1913 1913 30 0507 0507

P2

x 1933 1933 30 0515 0515

y 1933 1933 30 0515 0515

P3

x 1913 1913 30 0507 0507

y 1913 1913 30 0507 0507

P4

x 1913 1913 30 0507 0507

y 1913 1913 30 0507 0507

P5

x 1913 - 30 0507 -

y 1913 - 30 0507 -

P6

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P7

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P8

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P9

x 1894 - 30 0500 -

y 1894 - 30 0500 -

P10

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P11

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P12

x 2000 2000 30 0542 0542

y 2000 2000 30 0542 0542

P13

x 2000 1894 30 0542 0500

y 2000 1894 30 0542 0500

P14

x 2000 - 30 0542 -

y 2000 - 30 0542 -

P15

x 2000 - 30 0542 -

y 2000 - 30 0542 -

P16

x 2000 - 30 0542 -

y 2000 - 30 0542 -

P17

x 2000 - 30 0542 -

y 2000 - 30 0542 -

P18

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P19

x 1904 1904 30 0503 0503

y 1904 1904 30 0503 0503

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

165 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo k

fck (MPa) νmin

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P20

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P21

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P22

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P23

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P24

x 1904 - 30 0503 -

y 1904 - 30 0503 -

P25

x 1904 - 30 0503 -

y 1904 - 30 0503 -

P26

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P27

x 1904 1904 30 0503 0503

y 1904 1904 30 0503 0503

P28

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P32

x 1913 1913 30 0507 0507

y 1913 1913 30 0507 0507

P33

x 1913 1913 30 0507 0507

y 1913 1913 30 0507 0507

P34

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P35

x 1904 - 30 0503 -

y 1904 - 30 0503 -

P36

x 1904 1904 30 0503 0503

y 1904 1904 30 0503 0503

P37

x 1904 1904 30 0503 0503

y 1904 1904 30 0503 0503

P38

x 1904 1904 30 0503 0503

y 1904 1904 30 0503 0503

P39

x 1894 - 30 0500 -

y 1894 - 30 0500 -

P40

x 1894 - 30 0500 -

y 1894 - 30 0500 -

P41

x 1913 - 30 0507 -

y 1609 - 30 0391 -

P42

x 1904 - 30 0503 -

y 1904 - 30 0503 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

166 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 24 - Caacutelculo do valor do esforccedilo transverso resistente V rdcmin-EC2

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

νmin k1 σcp bw (mm) d (mm) Vrdcmin-EC2 (kN)

P1 x 0507 115 0289 300 240 60416

y 0507 115 0289 300 240 60416

P2 x 0515 115 0541 300 230 78455

y 0515 115 0541 300 230 78455

P3 x 0507 115 1242 300 240 139345

y 0507 115 1242 300 240 139345

P4 x 0507 115 1450 300 240 156578

y 0507 115 1450 300 240 156578

P5 x 0507 115 0799 300 240 102697

y 0507 115 0799 300 240 102697

P6 x 0500 115 2320 300 250 237588

y 0500 115 2320 300 250 237588

P7 x 0500 115 3791 300 250 364476

y 0500 115 3791 300 250 364476

P8 x 0500 115 2713 300 250 271509

y 0500 115 2713 300 250 271509

P9 x 0500 115 1533 300 250 169717

y 0500 115 1533 300 250 169717

P10 x 0500 115 1599 300 250 175426

y 0500 115 1599 300 250 175426

P11 x 0500 115 0773 300 250 104136

y 0500 115 0773 300 250 104136

P12 x 0542 115 1799 250 200 130525

y 0542 115 1799 250 200 130525

P13 x 0542 115 2127 250 200 149431

y 0542 115 2127 250 200 149431

P14 x 0542 115 0790 250 200 72536

y 0542 115 0790 250 200 72536

P15 x 0542 115 0643 250 200 64068

y 0542 115 0643 250 200 64068

P16 x 0542 115 0707 250 200 67766

y 0542 115 0707 250 200 67766

P17 x 0542 115 0391 250 200 49579

y 0542 115 0391 250 200 49579

P18 x 0500 115 2780 300 250 277288

y 0500 115 2780 300 250 277288

P19 x 0503 115 4993 300 245 459017

y 0503 115 4993 300 245 459017

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

167 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

νmin k1 σcp bw (mm) d (mm) Vrdcmin-EC2 (kN)

P20 x 0500 115 1354 300 250 154286

y 0500 115 1354 300 250 154286

P21 x 0500 115 1360 300 250 154808

y 0500 115 1360 300 250 154808

P22 x 0500 115 0808 300 250 107184

y 0500 115 0808 300 250 107184

P23 x 0500 115 0778 300 250 104562

y 0500 115 0778 300 250 104562

P24 x 0503 115 0539 300 245 82602

y 0503 115 0539 300 245 82602

P25 x 0503 115 0232 300 245 56606

y 0503 115 0232 300 245 56606

P26 x 0500 115 1180 300 250 139221

y 0500 115 1180 300 250 139221

P27 x 0503 115 5052 300 245 464020

y 0503 115 5052 300 245 464020

P28 x 0500 115 1907 300 250 201962

y 0500 115 1907 300 250 201962

P32 x 0507 115 3246 300 240 305261

y 0507 115 3246 300 240 305261

P33 x 0507 115 5583 300 240 498798

y 0507 115 5583 300 240 498798

P34 x 0500 115 3273 300 250 319756

y 0500 115 3273 300 250 319756

P35 x 0503 115 1033 300 245 124334

y 0503 115 1033 300 245 124334

P36 x 0503 115 1268 300 245 144193

y 0503 115 1268 300 245 144193

P37 x 0503 115 3692 300 245 349089

y 0503 115 3692 300 245 349089

P38 x 0503 115 2697 300 245 265000

y 0503 115 2697 300 245 265000

P39 x 0500 115 1771 300 250 190278

y 0500 115 1771 300 250 190278

P40 x 0500 115 0099 300 250 46062

y 0500 115 0099 300 250 46062

P41 x 0507 115 0600 300 240 86193

y 0391 115 0600 600 540 350263

P42 x 0503 115 0596 300 245 87402

y 0503 115 0596 300 245 87402

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

168 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

νmin k1 σcp bw (mm) d (mm) Vrdcmin-EC2 (kN)

P1 x 0507 115 0148 300 240 48801

y 0507 115 0148 300 240 48801

P2 x 0515 115 0394 300 230 66802

y 0515 115 0394 300 230 66802

P3 x 0507 115 0893 300 240 110442

y 0507 115 0893 300 240 110442

P4 x 0507 115 0699 300 240 94404

y 0507 115 0699 300 240 94404

P5 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P6 x 0500 115 1544 300 250 170617

y 0500 115 1544 300 250 170617

P7 x 0500 115 2917 300 250 289088

y 0500 115 2917 300 250 289088

P8 x 0500 115 1274 300 250 147357

y 0500 115 1274 300 250 147357

P9 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P10 x 0500 115 0686 300 250 96683

y 0500 115 0686 300 250 96683

P11 x 0500 115 0257 300 250 59667

y 0500 115 0257 300 250 59667

P12 x 0542 115 0988 250 200 83903

y 0542 115 0988 250 200 83903

P13 x 0500 115 1541 300 250 170382

y 0500 115 1541 300 250 170382

P14 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P15 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P16 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P17 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P18 x 0500 115 1302 300 250 149785

y 0500 115 1302 300 250 149785

P19 x 0503 115 2595 300 245 256305

y 0503 115 2595 300 245 256305

P20 x 0500 115 0796 300 250 106173

y 0500 115 0796 300 250 106173

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

169 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

νmin k1 σcp bw (mm) d (mm) Vrdcmin-EC2 (kN)

P21 x 0500 115 0521 300 250 82454

y 0500 115 0521 300 250 82454

P22 x 0500 115 0568 300 250 86520

y 0500 115 0568 300 250 86520

P23 x 0500 115 0340 300 250 66849

y 0500 115 0340 300 250 66849

P24 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P25 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P26 x 0500 115 0445 300 250 75904

y 0500 115 0445 300 250 75904

P27 x 0503 115 2694 300 245 264691

y 0503 115 2694 300 245 264691

P28 x 0500 115 1216 300 250 142407

y 0500 115 1216 300 250 142407

P32 x 0507 115 1619 300 240 170549

y 0507 115 1619 300 240 170549

P33 x 0507 115 3000 300 240 284952

y 0507 115 3000 300 240 284952

P34 x 0500 115 1447 300 250 162309

y 0500 115 1447 300 250 162309

P35 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P36 x 0503 115 0520 300 245 80939

y 0503 115 0520 300 245 80939

P37 x 0503 115 1989 300 245 205088

y 0503 115 1989 300 245 205088

P38 x 0503 115 0445 300 245 74590

y 0503 115 0445 300 245 74590

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

170 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 25 - Determinaccedilatildeo da curvatura de cedecircncia na extremidade dos pilares ϕy

Pilar Direccedilatildeo εsy d (m) ϕy

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1

x 000174 024 024 00161 00161

y 000174 024 024 00161 00161

P2

x 000174 023 023 00168 00168

y 000174 023 023 00168 00168

P3

x 000174 024 024 00161 00161

y 000174 024 024 00161 00161

P4

x 000174 024 024 00161 00161

y 000174 024 024 00161 00161

P5

x 000174 024 - 00161 -

y 000174 024 - 00161 -

P6

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P7

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P8

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P9

x 000174 025 - 00155 -

y 000174 025 - 00155 -

P10

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P11

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P12

x 000174 02 02 00193 00193

y 000174 02 02 00193 00193

P13

x 000174 02 025 00193 00155

y 000174 02 025 00193 00155

P14

x 000174 02 - 00193 -

y 000174 02 - 00193 -

P15

x 000174 02 - 00193 -

y 000174 02 - 00193 -

P16

x 000174 02 - 00193 -

y 000174 02 - 00193 -

P17

x 000174 02 - 00193 -

y 000174 02 - 00193 -

P18

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P19

x 000174 0245 0245 00158 00158

y 000174 0245 0245 00158 00158

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

171 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo εsy d (m) ϕy

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P20 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P21 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P22 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P23 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P24 x 000174 0245 - 00158 -

y 000174 0245 - 00158 -

P25 x 000174 0245 - 00158 -

y 000174 0245 - 00158 -

P26 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P27 x 000174 0245 0245 00158 00158

y 000174 0245 0245 00158 00158

P28 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P32 x 000174 024 024 00161 00161

y 000174 024 024 00161 00161

P33 x 000174 024 024 00161 00161

y 000174 024 024 00161 00161

P34 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P35 x 000174 0245 - 00158 -

y 000174 0245 - 00158 -

P36 x 000174 0245 0245 00158 00158

y 000174 0245 0245 00158 00158

P37 x 000174 0245 0245 00158 00158

y 000174 0245 0245 00158 00158

P38 x 000174 0245 0245 00158 00158

y 000174 0245 0245 00158 00158

P39 x 000174 025 - 00155 -

y 000174 025 - 00155 -

P40 x 000174 025 - 00155 -

y 000174 025 - 00155 -

P41 x 000174 024 - 00161 -

y 000174 054 - 00072 -

P42 x 000174 0245 - 00158 -

y 000174 0245 - 00158 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

172 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 26 - Determinaccedilatildeo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy nos pilares

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

ϕy Lv αv z h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

P1

x 0016 2574 0 0216 03 20 348 20 00186

y 0016 2283 0 0216 03 20 348 20 00171

P2

x 0017 2692 0 0207 03 20 348 20 00200

y 0017 2406 0 0207 03 20 348 20 00184

P3

x 0016 2197 0 0216 03 16 348 20 00160

y 0016 2197 0 0216 03 16 348 20 00160

P4

x 0016 2297 0 0216 03 16 348 20 00165

y 0016 2297 0 0216 03 16 348 20 00165

P5

x 0016 1995 0 0216 03 16 348 20 00149

y 0016 1995 0 0216 03 16 348 20 00149

P6

x 0015 3125 0 0216 03 25 348 20 00215

y 0015 3125 0 0216 03 25 348 20 00215

P7

x 0015 3203 0 0234 03 16 348 20 00205

y 0015 3203 0 0234 03 16 348 20 00205

P8

x 0015 2831 0 0234 03 16 348 20 00186

y 0015 2831 0 0234 03 16 348 20 00186

P9

x 0015 2355 0 0234 03 16 348 20 00162

y 0015 2355 0 0234 03 16 348 20 00162

P10

x 0015 2384 0 0234 03 16 348 20 00163

y 0015 2384 0 0234 03 16 348 20 00163

P11

x 0015 2670 0 0225 03 20 348 20 00184

y 0015 2670 0 0225 03 20 348 20 00184

P12

x 0019 0987 0 018 025 12 348 20 00105

y 0019 0987 0 018 025 12 348 20 00105

P13

x 0019 2141 0 018 025 16 348 20 00185

y 0019 2141 0 018 025 16 348 20 00185

P14

x 0019 0791 0 018 025 12 348 20 00094

y 0019 0791 0 018 025 12 348 20 00094

P15

x 0019 0761 0 018 025 12 348 20 00092

y 0019 0761 0 018 025 12 348 20 00092

P16

x 0019 0774 0 018 025 12 348 20 00093

y 0019 0774 0 018 025 12 348 20 00093

P17

x 0019 0708 1 018 025 12 348 20 00101

y 0019 0708 1 018 025 12 348 20 00101

P18

x 0015 3247 0 0216 03 25 348 20 00182

y 0015 3247 0 0216 03 25 348 20 00182

P19

x 0016 5112 0 0225 03 20 348 20 00315

y 0016 5112 0 0225 03 20 348 20 00315

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

173 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

ϕy Lv αv z h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

P20

x 0015 2277 0 0234 03 16 348 20 00158

y 0015 2277 0 0234 03 16 348 20 00158

P21

x 0015 2279 0 0234 03 16 348 20 00158

y 0015 2279 0 0234 03 16 348 20 00158

P22

x 0015 2027 0 0234 03 16 348 20 00145

y 0015 2027 0 0234 03 16 348 20 00145

P23

x 0015 2672 0 0225 03 20 348 20 00184

y 0015 2672 0 0225 03 20 348 20 00184

P24

x 0016 3142 0 0225 03 20 348 20 00212

y 0016 3142 0 0225 03 20 348 20 00212

P25

x 0016 2961 1 0225 03 20 348 20 00215

y 0016 2961 1 0225 03 20 348 20 00215

P26

x 0015 5575 0 0216 03 25 348 20 00301

y 0015 5575 0 0216 03 25 348 20 00301

P27

x 0016 10261 0 0225 03 20 348 20 00585

y 0016 10261 0 0225 03 20 348 20 00585

P28

x 0015 3193 0 0225 03 20 348 20 00211

y 0015 3193 0 0225 03 20 348 20 00211

P32

x 0016 3486 0 0216 03 25 348 20 00243

y 0016 3486 0 0216 03 25 348 20 00243

P33

x 0016 3954 0 0216 03 25 348 20 00268

y 0016 3954 0 0216 03 25 348 20 00268

P34

x 0015 3370 0 0216 03 25 348 20 00228

y 0015 3370 0 0216 03 25 348 20 00228

P35

x 0016 2622 0 0216 03 25 348 20 00193

y 0016 2622 0 0216 03 25 348 20 00193

P36

x 0016 2588 0 0225 03 25 348 20 00191

y 0016 2588 0 0225 03 25 348 20 00191

P37

x 0016 4662 0 0225 03 20 348 20 00291

y 0016 4662 0 0225 03 20 348 20 00291

P38

x 0016 4248 0 0225 03 20 348 20 00270

y 0016 4248 0 0225 03 20 348 20 00270

P39

x 0015 3134 0 0225 03 20 348 20 00208

y 0015 3134 0 0225 03 20 348 20 00208

P40

x 0015 1681 1 0234 03 16 348 20 00140

y 0015 1681 1 0234 03 16 348 20 00140

P41

x 0016 5198 0 0216 06 20 348 20 00327

y 0007 3629 0 0486 03 20 348 20 00116

P42

x 0016 1783 0 0225 03 20 348 20 00142

y 0016 1783 0 0225 03 20 348 20 00142

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

174 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

ϕy Lv αv z h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

P1

x 0016 2501 1 0216 03 20 348 20 00182

y 0016 2210 1 0216 03 20 348 20 00167

P2

x 0017 2611 0 0207 03 20 348 20 00196

y 0017 2325 0 0207 03 20 348 20 00180

P3

x 0016 2024 0 0216 03 16 348 20 00151

y 0016 2024 0 0216 03 16 348 20 00151

P4

x 0016 1925 0 0216 03 16 348 20 00146

y 0016 1925 0 0216 03 16 348 20 00146

P5

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P6

x 0015 2900 0 0216 03 25 348 20 00204

y 0015 2900 0 0216 03 25 348 20 00204

P7

x 0015 2906 0 0234 03 16 348 20 00190

y 0015 2906 0 0234 03 16 348 20 00190

P8

x 0015 2241 0 0234 03 16 348 20 00156

y 0015 2241 0 0234 03 16 348 20 00156

P9

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P10

x 0015 1970 0 0234 03 16 348 20 00143

y 0015 1970 0 0234 03 16 348 20 00143

P11

x 0015 2409 1 0225 03 20 348 20 00183

y 0015 2409 1 0225 03 20 348 20 00183

P12

x 0019 0831 0 018 025 12 348 20 00096

y 0019 0831 0 018 025 12 348 20 00096

P13

x 0015 2703 0 0225 03 20 348 20 00186

y 0015 2703 0 0225 03 20 348 20 00186

P14

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P15

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P16

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P17

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P18

x 0015 2826 0 0216 03 25 348 20 00200

y 0015 2826 0 0216 03 25 348 20 00200

P19

x 0016 4202 0 0225 03 20 348 20 00267

y 0016 4202 0 0225 03 20 348 20 00267

P20

x 0015 2022 0 0234 03 16 348 20 00145

y 0015 2022 0 0234 03 16 348 20 00145

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

175 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

ϕy Lv αv z h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

P21

x 0015 1890 0 0234 03 16 348 20 00139

y 0015 1890 0 0234 03 16 348 20 00139

P22

x 0015 1913 0 0234 03 16 348 20 00140

y 0015 1913 0 0234 03 16 348 20 00140

P23

x 0015 2452 0 0225 03 20 348 20 00173

y 0015 2452 0 0225 03 20 348 20 00173

P24

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P25

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P26

x 0015 5093 0 0216 03 25 348 20 00316

y 0015 5093 0 0216 03 25 348 20 00316

P27

x 0016 8493 0 0225 03 20 348 20 00492

y 0016 8493 0 0225 03 20 348 20 00492

P28

x 0015 2883 0 0225 03 20 348 20 00195

y 0015 2883 0 0225 03 20 348 20 00195

P32

x 0016 3046 0 0216 03 25 348 20 00219

y 0016 3046 0 0216 03 25 348 20 00219

P33

x 0016 3426 0 0216 03 25 348 20 00239

y 0016 3426 0 0216 03 25 348 20 00239

P34

x 0015 2871 0 0216 03 25 348 20 00202

y 0015 2871 0 0216 03 25 348 20 00202

P35

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P36

x 0016 2430 0 0225 03 20 348 20 00175

y 0016 2430 0 0225 03 20 348 20 00175

P37

x 0016 3916 0 0225 03 20 348 20 00252

y 0016 3916 0 0225 03 20 348 20 00252

P38

x 0016 3087 0 0225 03 20 348 20 00209

y 0016 3087 0 0225 03 20 348 20 00209

P39

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P40

x - - 0 0234 03 16 348 20 -

y - - 0 0234 03 16 348 20 -

P41

x - - 0 0216 06 20 348 20 -

y - - 0 0486 03 20 348 20 -

P42

x - - 0 0225 03 20 348 20 -

y - - 0 0225 03 20 348 20 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

176 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 27 - Caacutelculo da taxa mecacircnica de armadura de traccedilatildeo w e compressatildeo w dos

pilares

Pilar Direccedilatildeo fy (MPa) fc

(MPa)

As=As (cm2m) Ac (cm2)

w=w

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1

x 348 20 2287 2287 860 0463 0463

y 348 20 2287 2287 860 0463 0463

P2

x 348 20 2915 2915 900 0564 0564

y 348 20 2915 2915 900 0564 0564

P3

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P4

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P5

x 348 20 1608 - 940 0298 -

y 348 20 1608 - 940 0298 -

P6

x 348 20 322 322 900 0623 0623

y 348 20 322 322 900 0623 0623

P7

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P8

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P9

x 348 20 1608 - 900 0311 -

y 348 20 1608 - 900 0311 -

P10

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P11

x 348 20 2061 2061 900 0398 0398

y 348 20 2061 2061 900 0398 0398

P12

x 348 20 679 679 49087 0241 0241

y 348 20 679 679 49087 0241 0241

P13

x 348 20 1206 2061 49087 0427 0731

y 348 20 1206 2061 49087 0427 0731

P14

x 348 20 905 - 49087 0321 -

y 348 20 905 - 49087 0321 -

P15

x 348 20 905 - 49087 0321 -

y 348 20 905 - 49087 0321 -

P16

x 348 20 905 - 49087 0321 -

y 348 20 905 - 49087 0321 -

P17

x 348 20 905 - 49087 0321 -

y 348 20 905 - 49087 0321 -

P18

x 348 20 322 322 900 0623 0623

y 348 20 322 322 900 0623 0623

P19

x 348 20 2513 2513 900 0486 0486

y 348 20 2513 2513 900 0486 0486

P20 x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

177 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

Pilar Direccedilatildeo fy (MPa) fc

(MPa)

As=As (cm2m) Ac (cm2)

w=w

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P21

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P22

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P23

x 348 20 2061 2061 900 0398 0398

y 348 20 2061 2061 900 0398 0398

P24

x 348 20 2513 - 900 0486 -

y 348 20 2513 - 900 0486 -

P25

x 348 20 2513 - 900 0486 -

y 348 20 2513 - 900 0486 -

P26

x 348 20 322 322 900 0623 0623

y 348 20 322 322 900 0623 0623

P27

x 348 20 2513 2513 900 0486 0486

y 348 20 2513 2513 900 0486 0486

P28

x 348 20 2061 2061 900 0398 0398

y 348 20 2061 2061 900 0398 0398

P32

x 348 20 3927 3927 900 0759 0759

y 348 20 3927 3927 900 0759 0759

P33

x 348 20 3927 3927 900 0759 0759

y 348 20 3927 3927 900 0759 0759

P34

x 348 20 322 322 900 0623 0623

y 348 20 322 322 900 0623 0623

P35

x 348 20 322 - 900 0623 -

y 348 20 322 - 900 0623 -

P36

x 348 20 322 2061 900 0623 0398

y 348 20 322 2061 900 0623 0398

P37

x 348 20 2513 2513 900 0486 0486

y 348 20 2513 2513 900 0486 0486

P38

x 348 20 2513 2513 900 0486 0486

y 348 20 2513 2513 900 0486 0486

P39

x 348 20 2061 - 900 0398 -

y 348 20 2061 - 900 0398 -

P40

x 348 20 1608 - 900 0311 -

y 348 20 1608 - 900 0311 -

P41

x 348 20 3142 - 1800 0304 -

y 348 20 3142 - 1800 0304 -

P42

x 348 20 2513 - 900 0486 -

y 348 20 2513 - 900 0486 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

178 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 28 - Caacutelculo da percentagem de armadura transversal ρsx

Pilar Direccedilatildeo

Asx (cm2) bw (m) sh (m) ρsx

Piso 1

Cobertura Piso

1 Cobertura

Piso 1

Cobertura Piso

1 Cobertura

P1 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P2 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P3 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P4 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P5 x 057 - 03 - 0175 - 0001 -

y 057 - 03 - 0175 - 0001 -

P6 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P7 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P8 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P9 x 057 - 03 - 0175 - 0001 -

y 057 - 03 - 0175 - 0001 -

P10 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P11 x 057 057 03 03 0125 0125 0002 0002

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P12 x 057 057 025 025 0175 0175 0001 0001

y 057 057 025 025 0175 0175 0001 0001

P13 x 057 057 025 03 0125 0125 0002 0002

y 057 057 025 03 0175 0175 0001 0001

P14 x 057 - 025 - 0125 - 0002 -

y 057 - 025 - 0125 - 0002 -

P15 x 057 - 025 - 0125 - 0002 -

y 057 - 025 - 0125 - 0002 -

P16 x 057 - 025 - 0125 - 0002 -

y 057 - 025 - 0125 - 0002 -

P17 x 057 - 025 - 0125 - 0002 -

y 057 - 025 - 0125 - 0002 -

P18 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P19 x 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

y 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

179 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Asx (cm2) bw (m) sh (m) ρsx

Piso 1

Cobertura Piso

1 Cobertura

Piso 1

Cobertura Piso

1 Cobertura

P20 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P21 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P22 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P23 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P24 x 057 - 03 - 0200 - 0001 -

y 057 - 03 - 0200 - 0001 -

P25 x 057 - 03 - 0200 - 0001 -

y 057 - 03 - 0200 - 0001 -

P26 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P27 x 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

y 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

P28 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P32 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P33 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P34 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P35 x 101 - 03 - 0200 - 0002 -

y 101 - 03 - 0200 - 0002 -

P36 x 101 057 03 03 0200 0175 0002 0001

y 101 057 03 03 0200 0175 0002 0001

P37 x 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

y 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

P38 x 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

y 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

P39 x 057 - 03 - 0175 - 0001 -

y 057 - 03 - 0175 - 0001 -

P40 x 057 - 03 03 0175 0175 0001 -

y 057 - 03 03 0175 0175 0001 -

P41 x 057 - 03 03 0200 0200 0001 -

y 057 - 06 06 0200 0200 0000 -

P42 x 101 - 03 03 0200 0200 0002 -

y 101 - 03 03 0200 0200 0002 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

180 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 29 - Caacutelculo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima dos pilares θum

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

γel ν w=w fc

(MPa) Lv

(m) h

(m) α ρsx

fyw (MPa)

ρd θum

P1 x 15 0014 0463 20 2574 03 0085 0001 348 0 00439

y 15 0000 0463 20 2283 03 0085 0001 348 0 00421

P2 x 15 0027 0564 20 2692 03 0082 0001 348 0 00439

y 15 0000 0564 20 2406 03 0082 0001 348 0 00422

P3 x 15 0062 0311 20 2197 03 0088 0001 348 0 00392

y 15 0000 0311 20 2197 03 0088 0001 348 0 00392

P4 x 15 0073 0311 20 2297 03 0088 0001 348 0 00393

y 15 0000 0311 20 2297 03 0088 0001 348 0 00393

P5 x 15 0042 0298 20 1995 03 0096 0001 348 0 00389

y 15 0000 0298 20 1995 03 0096 0001 348 0 00389

P6 x 15 0116 0623 20 3125 03 0075 0002 348 0 00416

y 15 0000 0623 20 3125 03 0075 0002 348 0 00416

P7 x 15 0190 0311 20 3203 03 0101 0001 348 0 00384

y 15 0000 0311 20 3203 03 0101 0001 348 0 00384

P8 x 15 0136 0311 20 2831 03 0101 0001 348 0 00392

y 15 0000 0311 20 2831 03 0101 0001 348 0 00392

P9 x 15 0077 0311 20 2355 03 0101 0001 348 0 00395

y 15 0000 0311 20 2355 03 0101 0001 348 0 00395

P10 x 15 0080 0311 20 2384 03 0101 0001 348 0 00395

y 15 0000 0311 20 2384 03 0101 0001 348 0 00395

P11 x 15 0039 0398 20 2670 03 0150 0002 348 0 00435

y 15 0000 0398 20 2670 03 0097 0001 348 0 00432

P12 x 15 0071 0241 20 0987 025 0097 0001 348 0 00313

y 15 0000 0241 20 0987 025 0097 0001 348 0 00313

P13 x 15 0084 0427 20 2141 025 0216 0002 348 0 00410

y 15 0000 0427 20 2141 025 0097 0001 348 0 00404

P14 x 15 0031 0321 20 0791 025 0236 0002 348 0 00309

y 15 0000 0321 20 0791 025 0236 0002 348 0 00309

P15 x 15 0025 0321 20 0761 025 0236 0002 348 0 00307

y 15 0000 0321 20 0761 025 0236 0002 348 0 00307

P16 x 15 0028 0321 20 0774 025 0236 0002 348 0 00308

y 15 0000 0321 20 0774 025 0236 0002 348 0 00308

P17 x 15 0015 0321 20 0708 025 0236 0002 348 0 00303

y 15 0000 0321 20 0708 025 0236 0002 348 0 00303

P18 x 15 0139 0623 20 3247 03 0075 0002 348 0 00410

y 15 0000 0623 20 3247 03 0075 0002 348 0 00410

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

181 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

γel ν w=w fc

(MPa) Lv

(m) h

(m) α ρsx

fyw (MPa)

ρd θum

P19 x 15 0250 0486 20 5112 03 0075 0001 348 0 00420

y 15 0000 0486 20 5112 03 0075 0001 348 0 00420

P20 x 15 0068 0311 20 2277 03 0101 0001 348 0 00395

y 15 0000 0311 20 2277 03 0101 0001 348 0 00395

P21 x 15 0068 0311 20 2279 03 0101 0001 348 0 00395

y 15 0000 0311 20 2279 03 0101 0001 348 0 00395

P22 x 15 0040 0311 20 2027 03 0101 0001 348 0 00392

y 15 0000 0311 20 2027 03 0101 0001 348 0 00392

P23 x 15 0039 0398 20 2672 03 0097 0001 348 0 00432

y 15 0000 0398 20 2672 03 0097 0001 348 0 00432

P24 x 15 0027 0486 20 3142 03 0075 0001 348 0 00463

y 15 0000 0486 20 3142 03 0075 0001 348 0 00463

P25 x 15 0012 0486 20 2961 03 0075 0001 348 0 00462

y 15 0000 0486 20 2961 03 0075 0001 348 0 00462

P26 x 15 0059 0623 20 2788 03 0075 0002 348 0 00428

y 15 0000 0623 20 2788 03 0075 0002 348 0 00428

P27 x 15 0253 0486 20 5130 03 0075 0001 348 0 00419

y 15 0000 0486 20 5130 03 0075 0001 348 0 00419

P28 x 15 0095 0398 20 3193 03 0097 0001 348 0 00429

y 15 0000 0398 20 3193 03 0097 0001 348 0 00429

P32 x 15 0162 0759 20 3486 03 0066 0002 348 0 00409

y 15 0000 0759 20 3486 03 0066 0002 348 0 00409

P33 x 15 0279 0759 20 3954 03 0066 0002 348 0 00371

y 15 0000 0759 20 3954 03 0066 0002 348 0 00371

P34 x 15 0164 0623 20 3370 03 0075 0002 348 0 00404

y 15 0000 0623 20 3370 03 0075 0002 348 0 00404

P35 x 15 0052 0623 20 2622 03 0066 0002 348 0 00423

y 15 0000 0623 20 2622 03 0066 0002 348 0 00423

P36 x 15 0063 0623 20 2588 03 0075 0002 348 0 00415

y 15 0000 0623 20 2588 03 0075 0002 348 0 00415

P37 x 15 0185 0486 20 4662 03 0075 0001 348 0 00440

y 15 0000 0486 20 4662 03 0075 0001 348 0 00440

P38 x 15 0135 0486 20 4248 03 0075 0001 348 0 00452

y 15 0000 0486 20 4248 03 0075 0001 348 0 00452

P39 x 15 0089 0398 20 3134 03 0097 0001 348 0 00430

y 15 0000 0398 20 3134 03 0097 0001 348 0 00430

P40 x 15 0005 0311 20 1681 03 0101 0001 348 0 00383

y 15 0000 0311 20 1681 03 0101 0001 348 0 00383

P41 x 15 0030 0304 20 5198 06 0066 0001 348 0 00431

y 15 0000 0304 20 3629 03 0210 0000 348 0 00486

P42 x 15 0030 0486 20 1783 03 0075 0002 348 0 00379

y 15 0000 0486 20 1783 03 0075 0002 348 0 00379

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

182 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel ν w=w fc

(MPa) Lv

(m) h

(m) α ρsx

fyw (MPa)

ρd θum

P1 x 15 0007 0463 20 2501 03 0085 0001 348 0 00438

y 15 0007 0463 20 2210 03 0085 0001 348 0 00420

P2 x 15 0020 0564 20 2611 03 0082 0001 348 0 00438

y 15 0020 0564 20 2325 03 0082 0001 348 0 00421

P3 x 15 0045 0311 20 2024 03 0088 0001 348 0 00389

y 15 0045 0311 20 2024 03 0088 0001 348 0 00389

P4 x 15 0035 0311 20 1925 03 0088 0001 348 0 00387

y 15 0035 0311 20 1925 03 0088 0001 348 0 00387

P5 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P6 x 15 0077 0623 20 2900 03 0075 0002 348 0 00425

y 15 0077 0623 20 2900 03 0075 0002 348 0 00425

P7 x 15 0146 0311 20 2906 03 0101 0001 348 0 00391

y 15 0146 0311 20 2906 03 0101 0001 348 0 00391

P8 x 15 0064 0311 20 2241 03 0101 0001 348 0 00394

y 15 0064 0311 20 2241 03 0101 0001 348 0 00394

P9 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P10 x 15 0034 0311 20 1970 03 0101 0001 348 0 00390

y 15 0034 0311 20 1970 03 0101 0001 348 0 00390

P11 x 15 0013 0398 20 2409 03 0150 0002 348 0 00433

y 15 0013 0398 20 2409 03 0097 0001 348 0 00430

P12 x 15 0039 0241 20 0831 025 0097 0001 348 0 00306

y 15 0039 0241 20 0831 025 0097 0001 348 0 00306

P13 x 15 0042 0731 20 2703 03 0150 0002 348 0 00435

y 15 0042 0731 20 2703 03 0097 0001 348 0 00432

P14 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P15 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P16 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P17 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P18 x 15 0065 0623 20 2826 03 0075 0002 348 0 00427

y 15 0065 0623 20 2826 03 0075 0002 348 0 00427

P19 x 15 0130 0486 20 4202 03 0075 0001 348 0 00453

y 15 0130 0486 20 4202 03 0075 0001 348 0 00453

P20 x 15 0040 0311 20 2022 03 0101 0001 348 0 00391

y 15 0040 0311 20 2022 03 0101 0001 348 0 00391

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

183 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel ν w=w fc

(MPa) Lv

(m) h

(m) α ρsx

fyw (MPa)

ρd θum

P21 x 15 0026 0311 20 1890 03 0101 0001 348 0 00389

y 15 0026 0311 20 1890 03 0101 0001 348 0 00389

P22 x 15 0028 0311 20 1913 03 0101 0001 348 0 00389

y 15 0028 0311 20 1913 03 0101 0001 348 0 00389

P23 x 15 0017 0398 20 2452 03 0097 0001 348 0 00430

y 15 0017 0398 20 2452 03 0097 0001 348 0 00430

P24 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P25 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P26 x 15 0022 0623 20 2546 03 0075 0002 348 0 00434

y 15 0022 0623 20 2546 03 0075 0002 348 0 00434

P27 x 15 0135 0486 20 4247 03 0075 0001 348 0 00452

y 15 0135 0486 20 4247 03 0075 0001 348 0 00452

P28 x 15 0061 0398 20 2883 03 0097 0001 348 0 00432

y 15 0061 0398 20 2883 03 0097 0001 348 0 00432

P32 x 15 0081 0759 20 3046 03 0066 0002 348 0 00430

y 15 0081 0759 20 3046 03 0066 0002 348 0 00430

P33 x 15 0150 0759 20 3426 03 0066 0002 348 0 00412

y 15 0150 0759 20 3426 03 0066 0002 348 0 00412

P34 x 15 0072 0623 20 2871 03 0075 0002 348 0 00426

y 15 0072 0623 20 2871 03 0075 0002 348 0 00426

P35 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P36 x 15 0026 0398 20 2430 03 0097 0001 348 0 00424

y 15 0026 0398 20 2430 03 0097 0001 348 0 00424

P37 x 15 0099 0486 20 3916 03 0075 0001 348 0 00458

y 15 0099 0486 20 3916 03 0075 0001 348 0 00458

P38 x 15 0022 0486 20 3087 03 0075 0001 348 0 00463

y 15 0022 0486 20 3087 03 0075 0001 348 0 00463

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

184 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 30 - Exigecircncias de ductilidade em deslocamento dos pilares μΔpl

Pilar Direccedilatildeo θy θum μΔ

pl

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1 x 00186 00182 00439 00438 13593 14043

y 00171 00167 00421 00420 14654 15136

P2 x 00200 00196 00439 00438 11937 12397

y 00184 00180 00422 00421 12898 13391

P3 x 00160 00151 00392 00389 14541 15818

y 00160 00151 00392 00389 14541 15818

P4 x 00165 00146 00393 00387 13833 16577

y 00165 00146 00393 00387 13833 16577

P5 x 00149 - 00389 - 16054 -

y 00149 - 00389 - 16054 -

P6 x 00215 00204 00416 00425 09354 10866

y 00215 00204 00416 00425 09354 10866

P7 x 00205 00190 00384 00391 08728 10600

y 00205 00190 00384 00391 08728 10600

P8 x 00186 00156 00392 00394 11088 15244

y 00186 00156 00392 00394 11088 15244

P9 x 00162 - 00395 - 14390 -

y 00162 - 00395 - 14390 -

P10 x 00163 00143 00395 00390 14180 17387

y 00163 00143 00395 00390 14180 17387

P11 x 00184 00171 00435 00433 13619 15317

y 00184 00171 00432 00430 13457 15144

P12 x 00105 00096 00313 00306 19809 21943

y 00105 00096 00313 00306 19809 21943

P13 x 00185 00186 00410 00435 12233 13411

y 00185 00186 00404 00432 11904 13251

P14 x 00094 - 00309 - 23019 -

y 00094 - 00309 - 23019 -

P15 x 00092 - 00307 - 23407 -

y 00092 - 00307 - 23407 -

P16 x 00093 - 00308 - 23238 -

y 00093 - 00308 - 23238 -

P17 x 00089 - 00303 - 24049 -

y 00089 - 00303 - 24049 -

P18 x 00221 00200 00410 00427 08541 11376

y 00221 00200 00410 00427 08541 11376

P19 x 00315 00267 00420 00453 03324 06933

y 00315 00267 00420 00453 03324 06933

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

185 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo θy θum μΔ

pl

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P20 x 00158 00145 00395 00391 14974 16963

y 00158 00145 00395 00391 14974 16963

P21 x 00158 00139 00395 00389 14953 18046

y 00158 00139 00395 00389 14953 18046

P22 x 00145 00140 00392 00389 16918 17855

y 00145 00140 00392 00389 16918 17855

P23 x 00184 00173 00432 00430 13442 14857

y 00184 00173 00432 00430 13442 14857

P24 x 00212 - 00463 - 11823 -

y 00212 - 00463 - 11823 -

P25 x 00203 - 00462 - 12784 -

y 00203 - 00462 - 12784 -

P26 x 00198 00186 00428 00434 11642 13360

y 00198 00186 00428 00434 11642 13360

P27 x 00316 00270 00419 00452 03253 06749

y 00316 00270 00419 00452 03253 06749

P28 x 00211 00195 00429 00432 10380 12160

y 00211 00195 00429 00432 10380 12160

P32 x 00243 00219 00409 00430 06844 09613

y 00243 00219 00409 00430 06844 09613

P33 x 00268 00239 00371 00412 03869 07219

y 00268 00239 00371 00412 03869 07219

P34 x 00228 00202 00404 00426 07733 11067

y 00228 00202 00404 00426 07733 11067

P35 x 00193 - 00423 - 11890 -

y 00193 - 00423 - 11890 -

P36 x 00191 00175 00415 00424 11699 14223

y 00191 00175 00415 00424 11699 14223

P37 x 00291 00252 00440 00458 05080 08148

y 00291 00252 00440 00458 05080 08148

P38 x 00270 00209 00452 00463 06742 12111

y 00270 00209 00452 00463 06742 12111

P39 x 00208 - 00430 - 10708 -

y 00208 - 00430 - 10708 -

P40 x 00128 - 00383 - 19851 -

y 00128 - 00383 - 19851 -

P41 x 00327 - 00431 - 03190 -

y 00116 - 00486 - 31980 -

P42 x 00142 - 00379 - 16718 -

y 00142 - 00379 - 16718 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

186 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 31 - Esforccedilo transverso resistente ciacuteclico V r-EC8-3 dos pilares

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

γel h

(m) x (m)

Lv (m)

N (kN) Ac (m2) μΔpl ρtot Vw (kN)

VRd-EC8-3

(kN)

P1 x 115 03 0005 2574 24823 0072 1359 0027 51573 604265

y 115 03 0005 2283 24823 0072 1465 0027 51573 677314

P2 x 115 03 0010 2692 4868 0069 1194 0032 62995 1371478

y 115 03 0010 2406 4868 0069 1290 0032 62995 1526919

P3 x 115 03 0023 2197 11177 0072 1454 0018 36261 2091193

y 115 03 0023 2197 11177 0072 1454 0018 36261 2091193

P4 x 115 03 0027 2297 130502 0072 1383 0018 36261 2311332

y 115 03 0027 2297 130502 0072 1383 0018 36261 2311332

P5 x 115 03 0016 1995 75132 0072 1605 0017 36261 1576964

y 115 03 0016 1995 75132 0072 1605 0017 36261 1576964

P6 x 115 03 0043 3125 208799 0075 0935 0036 72612 5244627

y 115 03 0043 3125 208799 0075 0935 0036 72612 5244627

P7 x 115 03 0071 3203 341204 0075 0873 0018 39283 4044181

y 115 03 0071 3203 341204 0075 0873 0018 39283 4044181

P8 x 115 03 0051 2831 244195 0075 1109 0018 39283 3520209

y 115 03 0051 2831 244195 0075 1109 0018 39283 3520209

P9 x 115 03 0029 2355 137977 0075 1439 0018 39283 2557813

y 115 03 0029 2355 137977 0075 1439 0018 39283 2557813

P10 x 115 03 0030 2384 143934 0075 1418 0018 39283 2627159

y 115 03 0030 2384 143934 0075 1418 0018 39283 2627159

P11 x 115 03 0014 2670 69544 0075 1362 0023 48413 1482238

y 115 03 0014 2670 69544 0075 1346 0023 48413 1483526

P12 x 115 025 0022 0987 88284 0017203 1981 0014 316262 25262485

y 115 025 0022 0987 88284 0017203 1981 0014 316262 25262485

P13 x 115 025 0026 2141 104424 0017203 1223 0025 161930 7227660

y 115 025 0026 2141 104424 0017203 1190 0025 161930 7240354

P14 x 115 025 0010 0791 38779 0017203 2302 0018 316262 14351548

y 115 025 0010 0791 38779 0017203 2302 0018 316262 14351548

P15 x 115 025 0008 0761 3155 0017203 2341 0018 316262 12203691

y 115 025 0008 0761 3155 0017203 2341 0018 316262 12203691

P16 x 115 025 0009 0774 34707 0017203 2324 0018 316262 13165079

y 115 025 0009 0774 34707 0017203 2324 0018 316262 13165079

P17 x 115 025 0005 0708 19181 0017203 2405 0018 316262 8041315

y 115 025 0005 0708 19181 0017203 2405 0018 316262 8041315

P18 x 115 03 0052 3247 250225 0075 0854 0036 72612 5869030

y 115 03 0052 3247 250225 0075 0854 0036 72612 5869030

P19 x 115 03 0094 5112 449348 00735 0332 0028 59030 4650298

y 115 03 0094 5112 449348 00735 0332 0028 59030 4650298

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

187 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

γel h

(m) x (m)

Lv (m)

N (kN) Ac (m2) μΔpl ρtot Vw (kN)

VRd-EC8-3

(kN)

P20 x 115 03 0025 2277 121875 0075 1497 0018 39283 2358544

y 115 03 0025 2277 121875 0075 1497 0018 39283 2358544

P21 x 115 03 0026 2279 12242 0075 1495 0018 39283 2365585

y 115 03 0026 2279 12242 0075 1495 0018 39283 2365585

P22 x 115 03 0015 2027 72725 0075 1692 0018 39283 1622180

y 115 03 0015 2027 72725 0075 1692 0018 39283 1622180

P23 x 115 03 0015 2672 69989 0075 1344 0023 48413 1491299

y 115 03 0015 2672 69989 0075 1344 0023 48413 1491299

P24 x 115 03 0010 3142 48552 00735 1182 0028 59030 1098767

y 115 03 0010 3142 48552 00735 1182 0028 59030 1098767

P25 x 115 03 0004 2961 20872 00735 1278 0028 59030 508562

y 115 03 0004 2961 20872 00735 1278 0028 59030 508562

P26 x 115 03 0022 2788 106155 0075 1164 0036 72612 3198834

y 115 03 0022 2788 106155 0075 1164 0036 72612 3198834

P27 x 115 03 0095 5130 454676 00735 0325 0028 59030 4665365

y 115 03 0095 5130 454676 00735 0325 0028 59030 4665365

P28 x 115 03 0036 3193 171624 0075 1038 0023 48413 2880153

y 115 03 0036 3193 171624 0075 1038 0023 48413 2880153

P32 x 115 03 0061 3486 292113 0072 0684 0044 88555 7570354

y 115 03 0061 3486 292113 0072 0684 0044 88555 7570354

P33 x 115 03 0105 3954 50248 0072 0387 0044 88555 9523023

y 115 03 0105 3954 50248 0072 0387 0044 88555 9523023

P34 x 115 03 0061 3370 294539 0075 0773 0036 72612 6435610

y 115 03 0061 3370 294539 0075 0773 0036 72612 6435610

P35 x 115 03 0019 2622 92987 00735 1189 0036 72612 3004028

y 115 03 0019 2622 92987 00735 1189 0036 72612 3004028

P36 x 115 03 0024 2588 114132 00735 1170 0036 75638 3830721

y 115 03 0024 2588 114132 00735 1170 0036 75638 3830721

P37 x 115 03 0069 4662 3323 00735 0508 0028 59030 4178849

y 115 03 0069 4662 3323 00735 0508 0028 59030 4178849

P38 x 115 03 0051 4248 242764 00735 0674 0028 59030 3590428

y 115 03 0051 4248 242764 00735 0674 0028 59030 3590428

P39 x 115 03 0033 3134 159432 0075 1071 0023 48413 2747236

y 115 03 0033 3134 159432 0075 1071 0023 48413 2747236

P40 x 115 03 0002 1681 8945 0075 1985 0018 39283 247819

y 115 03 0002 1681 8945 0075 1985 0018 39283 247819

P41 x 115 06 0022 5198 107993 0072 0319 0017 70853 3666478

y 115 03 0011 3629 107993 0072 3198 0017 159420 5021671

P42 x 115 03 0011 1783 53662 01629 1672 0028 59030 2115327

y 115 03 0011 1783 53662 01629 1672 0028 59030 2115327

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

188 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel h

(m) x (m)

Lv (m)

N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot Vw (kN) VRd-EC8-3

(kN)

P1 x 115 03 0003 2501 12759 0072 1404 0027 51573 321578

y 115 03 0003 2210 12759 0072 1514 0027 51573 361725

P2 x 115 03 0007 2611 35463 0069 1240 0032 62995 1037350

y 115 03 0007 2325 35463 0069 1339 0032 62995 1158980

P3 x 115 03 0017 2024 80354 0072 1582 0018 36261 1658955

y 115 03 0017 2024 80354 0072 1582 0018 36261 1658955

P4 x 115 03 0013 1925 62921 0072 1658 0018 36261 1377568

y 115 03 0013 1925 62921 0072 1658 0018 36261 1377568

P5 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P6 x 115 03 0029 2900 138916 0075 1087 0036 72612 3940950

y 115 03 0029 2900 138916 0075 1087 0036 72612 3940950

P7 x 115 03 0055 2906 262538 0075 1060 0018 39283 3639821

y 115 03 0055 2906 262538 0075 1060 0018 39283 3639821

P8 x 115 03 0024 2241 114645 0075 1524 0018 39283 2263044

y 115 03 0024 2241 114645 0075 1524 0018 39283 2263044

P9 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P10 x 115 03 0013 1970 61767 0075 1739 0018 39283 1425794

y 115 03 0013 1970 61767 0075 1739 0018 39283 1425794

P11 x 115 03 0005 2409 23142 0075 1532 0023 48413 559896

y 115 03 0005 2409 23142 0075 1514 0023 48413 560422

P12 x 115 025 0012 0831 48483 00172 2194 0014 316262 17006668

y 115 025 0012 0831 48483 00172 2194 0014 316262 17006668

P13 x 115 03 0016 2703 75633 00172 1341 0042 161930 5234681

y 115 03 0016 2703 75633 00172 1325 0042 161930 5239184

P14 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P15 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P16 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P17 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P18 x 115 03 0024 2826 117178 0075 1138 0036 72612 3459124

y 115 03 0024 2826 117178 0075 1138 0036 72612 3459124

P19 x 115 03 0049 4202 233506 00735 0693 0028 59030 3515051

y 115 03 0049 4202 233506 00735 0693 0028 59030 3515051

P20 x 115 03 0015 2022 7167 0075 1696 0018 39283 1603858

y 115 03 0015 2022 7167 0075 1696 0018 39283 1603858

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

189 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel h

(m) x (m)

Lv (m)

N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot Vw (kN) VRd-EC8-3

(kN)

P21 x 115 03 0010 1890 4692 0075 1805 0018 39283 1136582

y 115 03 0010 1890 4692 0075 1805 0018 39283 1136582

P22 x 115 03 0011 1913 51162 0075 1786 0018 39283 1222113

y 115 03 0011 1913 51162 0075 1786 0018 39283 1222113

P23 x 115 03 0006 2452 30636 0075 1486 0023 48413 726161

y 115 03 0006 2452 30636 0075 1486 0023 48413 726161

P24 x 115 - - - - - - - - -

y 115 - - - - - - - - -

P25 x 115 - - - - - - - - -

y 115 - - - - - - - - -

P26 x 115 03 0008 2546 40085 0075 1336 0036 72612 1375280

y 115 03 0008 2546 40085 0075 1336 0036 72612 1375280

P27 x 115 03 0051 4247 242435 00735 0675 0028 59030 3587802

y 115 03 0051 4247 242435 00735 0675 0028 59030 3587802

P28 x 115 03 0023 2883 109479 0075 1216 0023 48413 2114642

y 115 03 0023 2883 109479 0075 1216 0023 48413 2114642

P32 x 115 03 0030 3046 145687 0072 0961 0044 88555 4803409

y 115 03 0030 3046 145687 0072 0961 0044 88555 4803409

P33 x 115 03 0056 3426 270038 0072 0722 0044 88555 7244480

y 115 03 0056 3426 270038 0072 0722 0044 88555 7244480

P34 x 115 03 0027 2871 130247 0075 1107 0036 72612 3753631

y 115 03 0027 2871 130247 0075 1107 0036 72612 3753631

P35 x 115 - - - - - - - - -

y 115 - - - - - - - - -

P36 x 115 03 0010 2430 46781 00735 1422 0023 75638 1723992

y 115 03 0010 2430 46781 00735 1422 0023 75638 1723992

P37 x 115 03 0037 3916 178971 00735 0815 0028 59030 3002321

y 115 03 0037 3916 178971 00735 0815 0028 59030 3002321

P38 x 115 03 0008 3087 40021 00735 1211 0028 59030 926112

y 115 03 0008 3087 40021 00735 1211 0028 59030 926112

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

190 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 32 - Esforccedilo transverso devido ao esmagamento do betatildeo V r-EC8-3max dos pilares

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

γel bw (m)

z (m) δ N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot fc

(MPa) VRmax-EC8-3

(kN)

P1 x 115 03 0216 0058 24823 0072 1359 0027 20 517309

y 115 03 0216 0066 24823 0072 1465 0027 20 581359

P2 x 115 03 0207 0056 4868 0069 1194 0032 20 544810

y 115 03 0207 0062 4868 0069 1290 0032 20 607998

P3 x 115 03 0216 0068 11177 0072 1454 0018 20 535620

y 115 03 0216 0068 11177 0072 1454 0018 20 535620

P4 x 115 03 0216 0065 1305 0072 1383 0018 20 521434

y 115 03 0216 0065 1305 0072 1383 0018 20 521434

P5 x 115 03 0216 0075 75132 0072 1605 0017 20 558470

y 115 03 0216 0075 75132 0072 1605 0017 20 558470

P6 x 115 03 0216 0048 2088 0075 0935 0036 20 593514

y 115 03 0216 0048 2088 0075 0935 0036 20 593514

P7 x 115 03 0234 0047 3412 0075 0873 0018 20 477623

y 115 03 0234 0047 3412 0075 0873 0018 20 477623

P8 x 115 03 0234 0053 2442 0075 1109 0018 20 501612

y 115 03 0234 0053 2442 0075 1109 0018 20 501612

P9 x 115 03 0234 0064 13798 0075 1439 0018 20 551276

y 115 03 0234 0064 13798 0075 1439 0018 20 551276

P10 x 115 03 0234 0063 14393 0075 1418 0018 20 547554

y 115 03 0234 0063 14393 0075 1418 0018 20 547554

P11 x 115 03 0225 0056 69544 0075 1362 0023 20 498699

y 115 03 0225 0056 69544 0075 1346 0023 20 498865

P12 x 115 025 018 0126 88284 0017 1981 0014 20 739320

y 115 025 018 0126 88284 0017 1981 0014 20 739320

P13 x 115 025 018 0058 10442 0017 1223 0025 20 476619

y 115 025 018 0058 10442 0017 1190 0025 20 476941

P14 x 115 025 018 0157 38779 0017 2302 0018 20 876957

y 115 025 018 0157 38779 0017 2302 0018 20 876957

P15 x 115 025 018 0163 3155 0017 2341 0018 20 886778

y 115 025 018 0163 3155 0017 2341 0018 20 886778

P16 x 115 025 018 0160 34707 0017 2324 0018 20 882353

y 115 025 018 0160 34707 0017 2324 0018 20 882353

P17 x 115 025 018 0175 19181 0017 2405 0018 20 906380

y 115 025 018 0175 19181 0017 2405 0018 20 906380

P18 x 115 03 0216 0046 25023 0075 0854 0036 20 590080

y 115 03 0216 0046 25023 0075 0854 0036 20 590080

P19 x 115 03 0225 0029 44935 0074 0332 0028 20 393816

y 115 03 0225 0029 44935 0074 0332 0028 20 393816

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

191 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

γel bw (m)

z (m) δ N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot fc

(MPa) VRmax-EC8-3

(kN)

P20 x 115 03 0234 0066 12188 0075 1497 0018 20 562065

y 115 03 0234 0066 12188 0075 1497 0018 20 562065

P21 x 115 03 0234 0066 12242 0075 1495 0018 20 561682

y 115 03 0234 0066 12242 0075 1495 0018 20 561682

P22 x 115 03 0234 0074 72725 0075 1692 0018 20 602921

y 115 03 0234 0074 72725 0075 1692 0018 20 602921

P23 x 115 03 0225 0056 69989 0075 1344 0023 20 498618

y 115 03 0225 0056 69989 0075 1344 0023 20 498618

P24 x 115 03 0225 0048 48552 0074 1182 0028 20 465079

y 115 03 0225 0048 48552 0074 1182 0028 20 465079

P25 x 115 03 0225 0051 20872 0074 1278 0028 20 480394

y 115 03 0225 0051 20872 0074 1278 0028 20 480394

P26 x 115 03 0216 0054 10616 0075 1164 0036 20 610267

y 115 03 0216 0054 10616 0075 1164 0036 20 610267

P27 x 115 03 0225 0029 45468 0074 0325 0028 20 393850

y 115 03 0225 0029 45468 0074 0325 0028 20 393850

P28 x 115 03 0225 0047 17162 0075 1038 0023 20 456520

y 115 03 0225 0047 17162 0075 1038 0023 20 456520

P32 x 115 03 0216 0043 29211 0072 0684 0044 20 651256

y 115 03 0216 0043 29211 0072 0684 0044 20 651256

P33 x 115 03 0216 0038 50248 0072 0387 0044 20 667464

y 115 03 0216 0038 50248 0072 0387 0044 20 667464

P34 x 115 03 0216 0044 29454 0075 0773 0036 20 588124

y 115 03 0216 0044 29454 0075 0773 0036 20 588124

P35 x 115 03 0216 0057 92987 0074 1189 0036 20 642355

y 115 03 0216 0057 92987 0074 1189 0036 20 642355

P36 x 115 03 0225 0058 11413 0074 1170 0036 20 690098

y 115 03 0225 0058 11413 0074 1170 0036 20 690098

P37 x 115 03 0225 0032 3323 0074 0508 0028 20 397493

y 115 03 0225 0032 3323 0074 0508 0028 20 397493

P38 x 115 03 0225 0035 24276 0074 0674 0028 20 407299

y 115 03 0225 0035 24276 0074 0674 0028 20 407299

P39 x 115 03 0225 0048 15943 0075 1071 0023 20 460326

y 115 03 0225 0048 15943 0075 1071 0023 20 460326

P40 x 115 03 0234 0089 8945 0075 1985 0018 20 682092

y 115 03 0234 0089 8945 0075 1985 0018 20 682092

P41 x 115 03 0216 0058 10799 0072 0319 0017 20 457739

y 115 06 0486 0041 10799 0072 3198 0017 20 1391988

P42 x 115 03 0225 0084 53662 0163 1672 0028 20 790011

y 115 03 0225 0084 53662 0163 1672 0028 20 790011

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

192 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel bw (m)

z (m) δ N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot fc

(MPa) VRmax-EC8-3

(kN)

P1 x 115 03 0216 0060 12759 0072 1404 0027 20 525888

y 115 03 0216 0068 12759 0072 1514 0027 20 593105

P2 x 115 03 0207 0057 35463 0069 1240 0032 20 554149

y 115 03 0207 0064 35463 0069 1339 0032 20 620619

P3 x 115 03 0216 0074 80354 0072 1582 0018 20 563929

y 115 03 0216 0074 80354 0072 1582 0018 20 563929

P4 x 115 03 0216 0078 62921 0072 1658 0018 20 582631

y 115 03 0216 0078 62921 0072 1658 0018 20 582631

P5 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P6 x 115 03 0216 0052 138916 0075 1087 0036 20 603462

y 115 03 0216 0052 138916 0075 1087 0036 20 603462

P7 x 115 03 0234 0052 262538 0075 1060 0018 20 495850

y 115 03 0234 0052 262538 0075 1060 0018 20 495850

P8 x 115 03 0234 0067 114645 0075 1524 0018 20 567281

y 115 03 0234 0067 114645 0075 1524 0018 20 567281

P9 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P10 x 115 03 0234 0076 61767 0075 1739 0018 20 614034

y 115 03 0234 0076 61767 0075 1739 0018 20 614034

P11 x 115 03 0225 0062 23142 0075 1532 0023 20 528637

y 115 03 0225 0062 23142 0075 1514 0023 20 528826

P12 x 115 025 018 0149 48483 0017 2194 0014 20 768280

y 115 025 018 0149 48483 0017 2194 0014 20 768280

P13 x 115 03 0225 0055 75633 0017 1341 0042 20 855854

y 115 03 0225 0055 75633 0017 1325 0042 20 856136

P14 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P15 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P16 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P17 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P18 x 115 03 0216 0053 117178 0075 1138 0036 20 607805

y 115 03 0216 0053 117178 0075 1138 0036 20 607805

P19 x 115 03 0225 0036 233506 0074 0693 0028 20 408752

y 115 03 0225 0036 233506 0074 0693 0028 20 408752

P20 x 115 03 0234 0074 7167 0075 1696 0018 20 603954

y 115 03 0234 0074 7167 0075 1696 0018 20 603954

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

193 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel bw (m)

z (m) δ N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot fc

(MPa) VRmax-EC8-3

(kN)

P21 x 115 03 0234 0079 4692 0075 1805 0018 20 630536

y 115 03 0234 0079 4692 0075 1805 0018 20 630536

P22 x 115 03 0234 0078 51162 0075 1786 0018 20 625640

y 115 03 0234 0078 51162 0075 1786 0018 20 625640

P23 x 115 03 0225 0061 30636 0075 1486 0023 20 523365

y 115 03 0225 0061 30636 0075 1486 0023 20 523365

P24 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P25 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P26 x 115 03 0216 0059 40085 0075 1336 0036 20 629281

y 115 03 0216 0059 40085 0075 1336 0036 20 629281

P27 x 115 03 0225 0035 242435 0074 0675 0028 20 407349

y 115 03 0225 0035 242435 0074 0675 0028 20 407349

P28 x 115 03 0225 0052 109479 0075 1216 0023 20 479164

y 115 03 0225 0052 109479 0075 1216 0023 20 479164

P32 x 115 03 0216 0049 145687 0072 0961 0044 20 661045

y 115 03 0216 0049 145687 0072 0961 0044 20 661045

P33 x 115 03 0216 0044 270038 0072 0722 0044 20 651429

y 115 03 0216 0044 270038 0072 0722 0044 20 651429

P34 x 115 03 0216 0052 130247 0075 1107 0036 20 605115

y 115 03 0216 0052 130247 0075 1107 0036 20 605115

P35 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P36 x 115 03 0225 0062 46781 0074 1422 0023 20 536746

y 115 03 0225 0062 46781 0074 1422 0023 20 536746

P37 x 115 03 0225 0038 178971 0074 0815 0028 20 419370

y 115 03 0225 0038 178971 0074 0815 0028 20 419370

P38 x 115 03 0225 0049 40021 0074 1211 0028 20 469519

y 115 03 0225 0049 40021 0074 1211 0028 20 469519

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

194 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 33 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo dos pilares do edifiacutecio para o ELLD

Pilar Direccedilatildeo θEγI θy

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P1 x 00063 00051 00186 00182

y 00010 00009 00171 00167

P2 x 00065 00048 00200 00196

y 00010 00009 00184 00180

P3 x 00068 00046 00160 00151

y 00011 00008 00160 00151

P4 x 00071 00046 00165 00146

y 00011 00008 00165 00146

P5 x 00074 - 00149 -

y 00011 - 00149 -

P6 x 00063 00051 00215 00204

y 00021 00023 00215 00204

P7 x 00068 00046 00205 00190

y 00021 00023 00205 00190

P8 x 00071 00047 00186 00156

y 00021 00023 00186 00156

P9 x 00074 - 00162 -

y 00021 - 00162 -

P10 x 00071 00047 00163 00143

y 00034 00030 00163 00143

P11 x 00074 00050 00184 00171

y 00034 00030 00184 00171

P12 x 00071 00047 00105 00096

y 00038 00033 00105 00096

P13 x 00074 00050 00185 00186

y 00039 00033 00185 00186

P14 x 00077 - 00094 -

y 00040 - 00094 -

P15 x 00079 - 00092 -

y 00041 - 00092 -

P16 x 00083 - 00093 -

y 00042 - 00093 -

P17 x 00087 - 00089 -

y 00043 - 00089 -

P18 x 00062 00040 00221 00200

y 00042 00036 00221 00200

P19 x 00068 00045 00315 00267

y 00042 00036 00315 00267

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

195 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo θEγI θy

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P20 x 00071 00047 00158 00145

y 00048 00039 00158 00145

P21 x 00085 00039 00158 00139

y 00048 00039 00158 00139

P22 x 00083 00048 00145 00140

y 00048 00039 00145 00140

P23 x 00079 00058 00184 00173

y 00048 00040 00184 00173

P24 x 00083 - 00212 -

y 00048 - 00212 -

P25 x 00087 - 00203 -

y 00048 - 00203 -

P26 x 00062 00040 00198 00186

y 00060 00045 00198 00186

P27 x 00068 00045 00316 00270

y 00060 00045 00316 00270

P28 x 00071 00047 00211 00195

y 00060 00045 00211 00195

P32 x 00064 00044 00243 00219

y 00084 00057 00243 00219

P33 x 00068 00046 00268 00239

y 00083 00058 00268 00239

P34 x 00071 00047 00228 00202

y 00083 00058 00228 00202

P35 x 00077 - 00193 -

y 00083 - 00193 -

P36 x 00065 00044 00191 00175

y 00102 00062 00191 00175

P37 x 00068 00046 00291 00252

y 00102 00063 00291 00252

P38 x 00071 00046 00270 00209

y 00102 00063 00270 00209

P39 x 00077 - 00208 -

y 00102 - 00208 -

P40 x 00068 - 00128 -

y 00115 - 00128 -

P41 x 00071 - 00327 -

y 00115 - 00116 -

P42 x 00077 - 00142 -

y 00115 - 00142 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

196 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 34 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo dos pilares do edifiacutecio para o ELDS

Pilar Direccedilatildeo θE 075θum

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P1 x 00080 00064 00329 00329

y 00013 00011 00316 00315

P2 x 00082 00060 00329 00329

y 00013 00011 00316 00315

P3 x 00086 00058 00294 00292

y 00014 00010 00294 00292

P4 x 00089 00058 00295 00290

y 00014 00010 00295 00290

P5 x 00093 - 00291 -

y 00014 - 00291 -

P6 x 00080 00064 00312 00319

y 00027 00029 00312 00319

P7 x 00086 00058 00288 00293

y 00027 00029 00288 00293

P8 x 00089 00059 00294 00296

y 00027 00029 00294 00296

P9 x 00093 - 00296 -

y 00027 - 00296 -

P10 x 00089 00059 00296 00293

y 00043 00038 00296 00293

P11 x 00093 00063 00326 00325

y 00043 00038 00324 00322

P12 x 00089 00059 00235 00230

y 00048 00041 00235 00230

P13 x 00093 00063 00308 00326

y 00049 00041 00303 00324

P14 x 00097 - 00232 -

y 00050 - 00232 -

P15 x 00100 - 00230 -

y 00052 - 00230 -

P16 x 00105 - 00231 -

y 00053 - 00231 -

P17 x 00109 - 00227 -

y 00054 - 00227 -

P18 x 00078 00051 00308 00320

y 00053 00045 00308 00320

P19 x 00086 00057 00315 00340

y 00053 00045 00315 00340

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

197 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo θE 075θum

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P20 x 00089 00059 00296 00294

y 00061 00049 00296 00294

P21 x 00107 00049 00296 00292

y 00061 00049 00296 00292

P22 x 00104 00060 00294 00292

y 00061 00049 00294 00292

P23 x 00100 00073 00324 00323

y 00060 00050 00324 00323

P24 x 00105 - 00347 -

y 00060 - 00347 -

P25 x 00109 - 00346 -

y 00060 - 00346 -

P26 x 00078 00051 00321 00325

y 00076 00057 00321 00325

P27 x 00086 00057 00314 00339

y 00076 00057 00314 00339

P28 x 00089 00059 00322 00324

y 00076 00057 00322 00324

P32 x 00081 00056 00307 00322

y 00106 00072 00307 00322

P33 x 00086 00058 00278 00309

y 00105 00073 00278 00309

P34 x 00089 00059 00303 00319

y 00105 00073 00303 00319

P35 x 00097 - 00317 -

y 00105 - 00317 -

P36 x 00082 00055 00311 00318

y 00129 00078 00311 00318

P37 x 00086 00058 00330 00344

y 00129 00079 00330 00344

P38 x 00089 00058 00339 00347

y 00129 00079 00339 00347

P39 x 00097 - 00323 -

y 00129 - 00323 -

P40 x 00086 - 00287 -

y 00145 - 00287 -

P41 x 00089 - 00323 -

y 00145 - 00364 -

P42 x 00097 - 00285 -

y 00145 - 00285 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

198 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 35 - Exigecircncias e capacidade resistecircncia ao corte do edifiacutecio para o ELCE

Pilar Direccedilatildeo VECDγI VRd-EC8-3 (kN)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P1 x 95744 69575 60427 32158

y 88136 61966 67731 36173

P2 x 90125 67284 137148 103735

y 82939 60099 152692 115898

P3 x 61049 50225 209119 165896

y 61049 50225 209119 165896

P4 x 55338 44818 231133 137757

y 55338 44818 231133 137757

P5 x 44205 - 157696 -

y 44205 - 157696 -

P6 x 129694 108650 524463 394095

y 129694 108650 524463 394095

P7 x 80243 59138 404418 363982

y 80243 59138 404418 363982

P8 x 67878 52413 352021 226304

y 67878 52413 352021 226304

P9 x 54432 - 255781 -

y 54432 - 255781 -

P10 x 63236 56607 262716 142579

y 63236 56607 262716 142579

P11 x 77929 67554 148224 55990

y 77929 67554 148353 56042

P12 x 35554 25011 2526249 1700667

y 35554 25011 2526249 1700667

P13 x 45163 66775 722766 523468

y 45163 66775 724035 523918

P14 x 25504 - 1435155 -

y 25504 - 1435155 -

P15 x 23964 - 1220369 -

y 23964 - 1220369 -

P16 x 24469 - 1316508 -

y 24469 - 1316508 -

P17 x 23323 - 804131 -

y 23323 - 804131 -

P18 x 169442 158555 586903 345912

y 169442 158555 586903 345912

P19 x 110066 79833 465030 351505

y 110066 79833 465030 351505

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

199 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo VECDγI VRd-EC8-3 (kN)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P20 x 94248 56602 235854 160386

y 94248 56602 235854 160386

P21 x 69632 54647 236559 113658

y 69632 54647 236559 113658

P22 x 55827 50396 162218 122211

y 55827 50396 162218 122211

P23 x 74403 67023 149130 72616

y 74403 67023 149130 72616

P24 x 73259 - 109877 -

y 73259 - 109877 -

P25 x 70323 - 50856 -

y 70323 - 50856 -

P26 x 109587 128120 319883 137528

y 109587 128120 319883 137528

P27 x 101588 79755 466537 358780

y 101588 79755 466537 358780

P28 x 81844 67844 288015 211464

y 81844 67844 288015 211464

P32 x 128088 111921 757035 480341

y 128088 111921 757035 480341

P33 x 141543 116687 952302 724448

y 141543 116687 952302 724448

P34 x 118746 105064 643561 375363

y 118746 105064 643561 375363

P35 x 101119 - 300403 -

y 101119 - 300403 -

P36 x 112750 109322 383072 172399

y 112750 109322 383072 172399

P37 x 135376 121219 417885 300232

y 135376 121219 417885 300232

P38 x 92226 81116 359043 92611

y 92226 81116 359043 92611

P39 x 73594 - 274724 -

y 73594 - 274724 -

P40 x 58707 - 24782 -

y 58707 - 24782 -

P41 x 112333 - 366648 -

y 182979 - 502167 -

P42 x 72419 - 211533 -

y 72419 - 211533 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

200 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 36 - Razatildeo MomentoEsforccedilo transverso da extremidade das vigas

Viga Troccedilo VRds-EC2

(kN)

MRds-EC2 (kNm) Lv (m)

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 80339 274875 205992 3413 2558

P6-P18 80339 205992 137328 2558 1705

P18-Pb2 80339 137328 137328 1705 1705

V2 P26-P32 80339 131861 131861 1637 1637

V3

P7-P19 80339 274875 274875 3413 3413

P19-P27 100575 273594 410282 2720 4079

P27-P30 100575 410282 137328 4079 1365

V5 P4-P8 69145 141330 187613 2044 2713

P8-P10 50212 169890 84877 3375 1686

V7

P12-P20 55233 93619 93619 1691 1691

P20-P28 55233 93619 187387 1691 3384

P28-P31 55233 187387 140429 3384 2536

V8 P5-P11 731276 265507 265507 0363 0363

V9 P11-P13 55233 119856 119856 2165 2165

V10

P2-P3 55233 89892 89892 1623 1623

P3-P4 (1) 55233 89892 89892 1623 1623

P3-P4 (2) 621667 228627 228627 0368 0368

V11 P4-P5 731276 265507 265507 0363 0363

V12

P6-P7 80339 205992 205992 2558 2558

P7-P8 (1) 55233 140429 93619 2536 1691

P7-P8 (2) 621667 238105 238105 0383 0383

V13 P10-P11 55233 76774 76774 1387 1387

V14 P18-19 80339 205992 205992 2558 2558

V15 P20-P23 55233 89892 89892 1623 1623

P23-P25 218129 129878 129878 0595 0595

V16 P26-P27 67786 173210 173210 2549 2549

V18 P32-P36 80339 205992 205992 2558 2558

V19 P33-P37 100575 341938 273594 3400 2720

P37-P40 55233 187387 93619 3384 1691

V20 P34-P38 201550 343539 333951 1704 1657

P38-P41 55233 234197 93619 4230 1691

V21 P35-P42 624939 224588 224588 0359 0359

V22 P32-P33 80339 274875 274875 3413 3413

V23 P34-P35 624939 224588 224588 0359 0359

V24 Pb3-P37 80339 205992 205992 2558 2558

V25 P40-P41 55233 59928 59928 1082 1082

P41-P42 80339 175815 131861 2183 1637

V26 P1-P6 382900 363852 363852 0950 0950

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

201 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo VRds-EC2

(kN)

MRds-EC2 (kNm) Lv (m)

Esquerda Direita Esquerda Direita

V27 P18-P26 382564 232702 232702 0608 0608

V28

P7-P19 382564 242349 363524 0633 0950

P19-P27 432230 412041 412041 0953 0953

P27-P30 382564 485085 242349 1268 0633

V29 P4-P8 382564 363524 363524 0950 0950

P8-P10 382564 363524 363524 0950 0950

V30 P20-P34 382564 232702 232702 0608 0608

V31 P11-P13 382564 232702 232702 0608 0608

V32 P2-P4 315448 107228 107228 0340 0340

V33 P6-P7 382564 363524 363524 0950 0950

P7-P8 432902 264178 264178 0610 0610

V34 P10-P11 382564 130822 130822 0342 0342

V35 P18-P19 382564 485085 485085 1268 1268

V36 P20-P23 315448 107228 107228 0340 0340

V37 P26-P27 382900 485522 485522 1268 1268

V39 P32-P36 382564 485085 485085 1268 1268

V40 P33-P37 433237 551138 551138 1272 1272

P37-P40 55233 89892 89892 1623 1623

V42 P34-P38 382564 232702 232702 0608 0608

V44 P32-P33 80339 274875 274875 3413 3413

V45 Pb3-P37 382564 232702 232702 0608 0608

P37-P38 382564 232702 232702 0608 0608

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

202 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 37 - Taxa mecacircnica de traccedilatildeo w nas vigas do edifiacutecio

Viga Troccedilo Ac

(cm2) fy (MPa) fc (MPa)

As (cm2) w

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 2100 348 20 628 942 00520 00781

P6-P18 2100 348 20 942 628 00781 00520

P18-Pb2 2100 348 20 628 628 00520 00520

V2 P26-P32 2100 348 20 603 603 00500 00500

V3

P7-P19 2100 348 20 1257 1257 01042 01042

P19-P27 2100 348 20 1257 1885 01042 01562

P27-P30 2100 348 20 1885 628 01562 00520

V5 P4-P8 1690 348 20 628 942 00647 00970

P8-P10 1380 348 20 1257 628 01585 00792

V7

P12-P20 1500 348 20 628 628 00728 00728

P20-P28 1500 348 20 628 1257 00728 01458

P28-P31 1500 348 20 1257 628 01458 00728

V8 P5-P11 2800 348 20 603 603 00375 00375

V9 P11-P13 1500 348 20 804 804 00933 00933

V10

P2-P3 1500 348 20 603 603 00699 00699

P3-P4 (1) 1500 348 20 603 603 00699 00699

P3-P4 (2) 3600 348 20 603 603 00291 00291

V11 P4-P5 2800 348 20 603 603 00375 00375

V12

P6-P7 2100 348 20 628 942 00520 00781

P7-P8 (1) 2100 348 20 942 603 00781 00500

P7-P8 (2) 2100 348 20 603 603 00500 00500

V13 P10-P11 1500 348 20 515 515 00597 00597

V14 P18-19 2100 348 20 942 942 00781 00781

V15 P20-P23 1500 348 20 603 603 00699 00699

P23-P25 1920 348 20 151 151 00137 00137

V16 P26-P27 2100 348 20 942 942 00781 00781

V18 P32-P36 2100 348 20 942 942 00781 00781

V19 P33-P37 2100 348 20 628 1257 00520 01042

P37-P40 1500 348 20 1257 628 01458 00728

V20 P34-P38 2100 348 20 628 1571 00520 01302

P38-P41 1500 348 20 1571 628 01822 00728

V21 P35-P42 2400 348 20 603 603 00437 00437

V22 P32-P33 2100 348 20 942 942 00781 00781

V23 P34-P35 2400 348 20 603 603 00437 00437

V24 Pb3-P37 2100 348 20 603 603 00500 00500

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

203 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Ac

(cm2) fy (MPa) fc (MPa)

As (cm2) w

Esquerda Direita Esquerda Direita

V25 P40-P41 1500 348 20 402 402 00466 00466

P41-P42 2100 348 20 804 603 00666 00500

V26 P1-P6 3100 348 20 151 151 00085 00085

V27 P18-P26 3100 348 20 151 151 00085 00085

V28

P7-P19 3100 348 20 151 151 00085 00085

P19-P27 3600 348 20 151 151 00073 00073

P27-P30 3100 348 20 151 151 00085 00085

V29 P4-P8 3100 348 20 942 942 00529 00529

P8-P10 3100 348 20 942 942 00529 00529

V30 P20-P34 3100 348 20 151 151 00085 00085

V31 P11-P13 3100 348 20 603 603 00338 00338

V32 P2-P4 2500 348 20 151 151 00105 00105

V33 P6-P7 3100 348 20 942 942 00529 00529

P7-P8 3600 348 20 603 603 00291 00291

V34 P10-P11 3100 348 20 151 151 00085 00085

V35 P18-P19 3100 348 20 151 151 00085 00085

V36 P20-P23 2500 348 20 151 151 00105 00105

V37 P26-P27 3100 348 20 151 151 00085 00085

V39 P32-P36 3100 348 20 151 151 00085 00085

V40 P33-P37 3550 348 20 603 603 00296 00296

P37-P40 3550 348 20 603 603 00296 00296

V42 P34-P38 3100 348 20 151 151 00085 00085

V44 P32-P33 2100 348 20 603 603 00500 00500

V45 Pb3-P37 3100 348 20 603 603 00338 00338

P37-P38 3100 348 20 603 603 00338 00338

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

204 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 38 - Taxa mecacircnica de compressatildeo w nas vigas do edifiacutecio

Viga Troccedilo Ac

(cm2) fy (Mpa) fc (Mpa)

As (cm2) w

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 2100 348 20 1257 628 01042 00520

P6-P18 2100 348 20 628 628 00520 00520

P18-Pb2 2100 348 20 628 628 00520 00520

V2 P26-P32 2100 348 20 603 603 00500 00500

V3

P7-P19 2100 348 20 628 628 00520 00520

P19-P27 2100 348 20 628 628 00520 00520

P27-P30 2100 348 20 628 628 00520 00520

V5 P4-P8 1690 348 20 942 1257 00970 01294

P8-P10 1380 348 20 402 402 00507 00507

V7

P12-P20 1500 348 20 628 628 00728 00728

P20-P28 1500 348 20 628 628 00728 00728

P28-P31 1500 348 20 628 942 00728 01093

V8 P5-P11 2800 348 20 603 603 00375 00375

V9 P11-P13 1500 348 20 603 603 00699 00699

V10

P2-P3 1500 348 20 603 603 00699 00699

P3-P4 (1) 1500 348 20 603 603 00699 00699

P3-P4 (2) 3600 348 20 603 603 00291 00291

V11 P4-P5 2800 348 20 603 603 00375 00375

V12

P6-P7 2100 348 20 942 942 00781 00781

P7-P8 (1) 2100 348 20 603 603 00500 00500

P7-P8 (2) 2100 348 20 603 603 00500 00500

V13 P10-P11 1500 348 20 515 515 00597 00597

V14 P18-19 2100 348 20 942 942 00781 00781

V15 P20-P23 1500 348 20 339 339 00393 00393

P23-P25 1920 348 20 339 339 00307 00307

V16 P26-P27 2100 348 20 942 942 00781 00781

V18 P32-P36 2100 348 20 942 942 00781 00781

V19 P33-P37 2100 348 20 1571 942 01302 00781

P37-P40 1500 348 20 402 402 00466 00466

V20 P34-P38 2100 348 20 1571 942 01302 00781

P38-P41 1500 348 20 402 402 00466 00466

V21 P35-P42 2400 348 20 603 603 00437 00437

V22 P32-P33 2100 348 20 1257 1257 01042 01042

V23 P34-P35 2400 348 20 603 603 00437 00437

V24 Pb3-P37 2100 348 20 942 942 00781 00781

V25 P40-P41 1500 348 20 402 402 00466 00466

P41-P42 2100 348 20 603 603 00500 00500

V26 P1-P6 3100 348 20 942 942 00529 00529

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

205 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Ac

(cm2) fy (Mpa) fc (Mpa)

As (cm2) w

Esquerda Direita Esquerda Direita

V27 P18-P26 3100 348 20 603 603 00338 00338

V28

P7-P19 3100 348 20 603 603 00338 00338

P19-P27 3600 348 20 804 804 00389 00389

P27-P30 3100 348 20 603 603 00338 00338

V29 P4-P8 3100 348 20 942 942 00529 01093

P8-P10 3100 348 20 603 603 00338 00338

V30 P20-P34 3100 348 20 603 603 00338 00338

V31 P11-P13 3100 348 20 339 339 00190 00190

V32 P2-P4 2500 348 20 339 339 00236 00236

V33 P6-P7 3100 348 20 942 942 00529 00529

P7-P8 3600 348 20 603 603 00291 00291

V34 P10-P11 3100 348 20 339 339 00190 00190

V35 P18-P19 3100 348 20 1257 1257 00706 00706

V36 P20-P23 2500 348 20 339 339 00236 00236

V37 P26-P27 3100 348 20 1257 1257 00706 00706

V39 P32-P36 3100 348 20 1257 1257 00706 00706

V40 P33-P37 3550 348 20 1257 1257 00616 00616

P37-P40 3550 348 20 603 603 00296 00296

V42 P34-P38 3100 348 20 603 603 00338 00338

V44 P32-P33 2100 348 20 1257 1257 01042 01042

V45 Pb3-P37 3100 348 20 603 603 00338 00338

P37-P38 3100 348 20 603 603 00338 00338

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

206 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 39 - Caacutelculo da percentagem de armadura transversal ρsx nas vigas

Viga Troccedilo As (cm2)

b (m) Sh (m)

ρsx

Esquerda Meio Direita Esquerda Meio Direita

V1

P1-P6 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P6-P18 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P18-Pb2 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V2 P26-P32 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V3

P7-P19 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P19-P27 101 101 101 03 02 00017 00017 00017

P27-P30 101 101 101 03 02 00017 00017 00017

V5 P4-P8 101 101 101 0393 025 00010 00010 00010

P8-P10 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V7

P12-P20 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P20-P28 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P28-P31 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V8 P5-P11 201 201 201 02 025 00040 00040 00040

V9 P11-P13 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V10

P2-P3 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P3-P4 (1) 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P3-P4 (2) 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V11 P4-P5 201 201 201 02 025 00040 00040 00040

V12

P6-P7 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P7-P8 (1) 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P7-P8 (2) 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V13 P10-P11 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V14 P18-19 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V15 P20-P23 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P23-P25 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V16 P26-P27 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V18 P32-P36 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V19 P33-P37 101 101 101 03 02 00017 00017 00017

P37-P40 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V20 P34-P38 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P38-P41 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V21 P35-P42 201 201 201 02 025 00040 00040 00040

V22 P32-P33 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V23 P34-P35 201 201 201 02 025 00040 00040 00040

V24 Pb3-P37 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V25 P40-P41 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P41-P42 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V26 P1-P6 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V27 P18-P26 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

207 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo As (cm2)

b (m) Sh (m)

ρsx

Esquerda Meio Direita Esquerda Meio Direita

V28

P7-P19 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P19-P27 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P27-P30 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V29 P4-P8 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P8-P10 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V30 P20-P34 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V31 P11-P13 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V32 P2-P4 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V33 P6-P7 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P7-P8 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V34 P10-P11 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V35 P18-P19 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V36 P20-P23 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V37 P26-P27 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V39 P32-P36 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V40 P33-P37 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P37-P40 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V42 P34-P38 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V44 P32-P33 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V45 Pb3-P37 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P37-P38 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

208 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 40 - Caacutelculo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy nas vigas

Viga Troccedilo ϕy Lv (m) αv

z (m) h

(m) db (m)

θy

Esq Dta Esq Dta Esquerda Direita

V1

P1-P6 0006 3413 2558 0 0 0576 07 0020 00098 00082

P6-P18 0006 2558 1705 0 0 0576 07 0020 00082 00068

P18-Pb2 0006 1705 1705 0 0 0576 07 0020 00068 00068

V2 P26-P32 0006 1637 1637 0 0 0576 07 0016 00064 00064

V3

P7-P19 0006 3413 3413 0 0 0576 07 0020 00098 00098

P19-P27 0006 2720 4079 0 0 0576 07 0020 00085 00111

P27-P30 0006 4079 1365 0 0 0576 07 0020 00111 00063

V5 P4-P8 0009 2044 2713 0 0 0396 05 0020 00095 00114

P8-P10 0010 3375 1686 0 0 036 046 0020 00144 00092

V7

P12-P20 0009 1691 1691 0 0 0396 05 0020 00086 00086

P20-P28 0009 1691 3384 0 0 0396 05 0020 00086 00133

P28-P31 0009 3384 2536 0 0 0396 05 0020 00133 00109

V8 P5-P11 0003 0363 0363 1 1 12069 14 0016 00108 00108

V9 P11-P13 0009 2165 2165 0 0 0396 05 0016 00095 00095

V10

P2-P3 0009 1623 1623 0 0 0396 05 0016 00081 00081

P3-P4 (1) 0009 1623 1623 0 0 0396 05 0016 00081 00081

P3-P4 (2) 0003 0368 0368 1 1 1026 12 0016 00098 00098

V11 P4-P5 0003 0363 0363 1 1 12069 14 0016 00108 00108

V12

P6-P7 0006 2558 2558 0 0 0576 07 0020 00082 00082

P7-P8 (1) 0009 2536 1691 0 0 0396 05 0020 00109 00086

P7-P8 (2) 0003 0383 0383 1 1 1026 12 0020 00097 00097

V13 P10-P11 0009 1387 1387 0 0 0396 05 0016 00075 00075

V14 P18-19 0006 2558 2558 0 0 0576 07 0020 00082 00082

V15 P20-P23 0009 1623 1623 0 0 0396 05 0016 00081 00081

P23-P25 0006 0595 0595 0 0 0585 071 0016 00058 00058

V16 P26-P27 0007 2549 2549 0 0 0486 07 0020 00094 00094

V18 P32-P36 0006 2558 2558 0 0 0576 07 0020 00082 00082

V19 P33-P37 0006 3400 2720 0 0 0576 07 0020 00098 00085

P37-P40 0009 3384 1691 0 0 0396 05 0020 00133 00086

V20 P34-P38 0006 1704 1657 0 0 0576 07 0020 00068 00067

P38-P41 0009 4230 1691 0 0 0396 05 0020 00157 00086

V21 P35-P42 0003 0359 0359 1 1 10314 12 0016 00099 00099

V22 P32-P33 0006 3413 3413 0 0 0576 07 0020 00098 00098

V23 P34-P35 0003 0359 0359 1 1 10314 12 0016 00099 00099

V24 Pb3-P37 0006 2558 2558 0 0 0576 07 0020 00082 00082

V25 P40-P41 0009 1082 1082 0 0 0396 05 0016 00068 00068

P41-P42 0006 2183 1637 0 0 0576 07 0016 00073 00064

V26 P1-P6 0003 0950 0950 0 0 10269 12 0020 00055 00055

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

209 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo ϕy Lv (m) αv

z (m) h

(m) db (m)

θy

Esq Dta Esq Dta Esquerda Direita

V27 P18-P26 0003 0608 0608 0 0 1026 12 0016 00064 00064

V28

P7-P19 0003 0633 0950 0 0 1026 12 0020 00064 00055

P19-P27 0003 0953 0953 0 0 11592 135 0020 00056 00056

P27-P30 0003 1268 0633 0 0 1026 12 0020 00053 00064

V29 P4-P8 0003 0950 0950 0 0 1026 12 0020 00055 00055

P8-P10 0003 0950 0950 0 0 1026 12 0020 00055 00055

V30 P20-P34 0003 0608 0608 0 0 1026 12 0016 00064 00064

V31 P11-P13 0003 0608 0608 0 0 1026 12 0016 00064 00064

V32 P2-P4 0004 0340 0340 0 0 0846 1 0012 00080 00080

V33 P6-P7 0003 0950 0950 0 0 1026 12 0020 00055 00055

P7-P8 0003 0610 0610 0 0 1161 135 0020 00068 00068

V34 P10-P11 0003 0342 0342 1 1 1026 12 0012 00101 00101

V35 P18-P19 0003 1268 1268 0 0 1026 12 0020 00053 00053

V36 P20-P23 0004 0340 0340 0 0 0846 1 0012 00080 00080

V37 P26-P27 0003 1268 1268 0 0 10269 12 0020 00053 00053

V39 P32-P36 0003 1268 1268 0 0 1026 12 0020 00053 00053

V40 P33-P37 0003 1272 1272 0 0 11619 135 0020 00052 00052

P37-P40 0009 1623 1623 0 0 0396 05 0016 00081 00081

V42 P34-P38 0003 0608 0608 0 0 1026 12 0016 00064 00064

V44 P32-P33 0006 3413 3413 0 0 0576 07 0020 00098 00098

V45 Pb3-P37 0003 0608 0608 0 0 1026 12 0016 00064 00064

P37-P38 0003 0608 0608 0 0 1026 12 00160 00064 00064

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

210 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 41 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima θum nas vigas

Viga Troccedilo γel ν fc (MPa) fyw (MPa) ρd θum

Esquerda Direita

V1

P1-P6 15 0 20 348 0 0043 0030

P6-P18 15 0 20 348 0 0030 0029

P18-Pb2 15 0 20 348 0 0029 0029

V2 P26-P32 15 0 20 348 0 0028 0028

V3

P7-P19 15 0 20 348 0 0031 0031

P19-P27 15 0 20 348 0 0029 0030

P27-P30 15 0 20 348 0 0030 0026

V5 P4-P8 15 0 20 348 0 0038 0040

P8-P10 15 0 20 348 0 0033 0030

V7

P12-P20 15 0 20 348 0 0032 0032

P20-P28 15 0 20 348 0 0032 0035

P28-P31 15 0 20 348 0 0035 0041

V8 P5-P11 15 0 20 348 0 0013 0013

V9 P11-P13 15 0 20 348 0 0033 0033

V10

P2-P3 15 0 20 348 0 0032 0032

P3-P4 (1) 15 0 20 348 0 0032 0032

P3-P4 (2) 15 0 20 348 0 0014 0014

V11 P4-P5 15 0 20 348 0 0013 0013

V12

P6-P7 15 0 20 348 0 0036 0033

P7-P8 (1) 15 0 20 348 0 0033 0032

P7-P8 (2) 15 0 20 348 0 0014 0014

V13 P10-P11 15 0 20 348 0 0030 0030

V14 P18-19 15 0 20 348 0 0033 0033

V15 P20-P23 15 0 20 348 0 0028 0028

P23-P25 15 0 20 348 0 0024 0024

V16 P26-P27 15 0 20 348 0 0033 0033

V18 P32-P36 15 0 20 348 0 0033 0033

V19 P33-P37 15 0 20 348 0 0045 0032

P37-P40 15 0 20 348 0 0032 0029

V20 P34-P38 15 0 20 348 0 0035 0025

P38-P41 15 0 20 348 0 0033 0029

V21 P35-P42 15 0 20 348 0 0014 0014

V22 P32-P33 15 0 20 348 0 0039 0039

V23 P34-P35 15 0 20 348 0 0014 0014

V24 Pb3-P37 15 0 20 348 0 0036 0036

V25 P40-P41 15 0 20 348 0 0027 0027

P41-P42 15 0 20 348 0 0029 0028

V26 P1-P6 15 0 20 348 0 0028 0028

V27 P18-P26 15 0 20 348 0 0022 0022

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

211 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo γel ν fc (MPa) fyw (MPa) ρd θum

Esquerda Direita

V28

P7-P19 15 0 20 348 0 0022 0025

P19-P27 15 0 20 348 0 0025 0025

P27-P30 15 0 20 348 0 0028 0022

V29 P4-P8 15 0 20 348 0 0019 0023

P8-P10 15 0 20 348 0 0017 0017

V30 P20-P34 15 0 20 348 0 0022 0022

V31 P11-P13 15 0 20 348 0 0014 0014

V32 P2-P4 15 0 20 348 0 0016 0016

V33 P6-P7 15 0 20 348 0 0021 0021

P7-P8 15 0 20 348 0 0017 0017

V34 P10-P11 15 0 20 348 0 0015 0015

V35 P18-P19 15 0 20 348 0 0033 0033

V36 P20-P23 15 0 20 348 0 0017 0017

V37 P26-P27 15 0 20 348 0 0033 0033

V39 P32-P36 15 0 20 348 0 0033 0033

V40 P33-P37 15 0 20 348 0 0024 0024

P37-P40 15 0 20 348 0 0032 0032

V42 P34-P38 15 0 20 348 0 0022 0022

V44 P32-P33 15 0 20 348 0 0043 0043

V45 Pb3-P37 15 0 20 348 0 0016 0016

P37-P38 15 0 20 348 0 0016 0016

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

212 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 42 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELLD

Viga Troccedilo θEγI θy

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 0000 0000 0010 0008

P6-P18 0000 0001 0008 0007

P18-Pb2 0001 0004 0007 0007

V2 P26-P32 0000 0000 0006 0006

V3

P7-P19 0000 0000 0010 0010

P19-P27 0000 0000 0009 0011

P27-P30 0000 0000 0011 0006

V5 P4-P8 0000 0000 0010 0011

P8-P10 0000 0000 0014 0009

V7

P12-P20 0000 0000 0009 0009

P20-P28 0000 0000 0009 0013

P28-P31 0000 0000 0013 0011

V8 P5-P11 0000 0000 0011 0011

V9 P11-P13 0000 0000 0010 0010

V10

P2-P3 0000 0000 0008 0008

P3-P4 (1) 0000 0000 0008 0008

P3-P4 (2) 0000 0000 0010 0010

V11 P4-P5 0000 0000 0011 0011

V12

P6-P7 0000 0000 0008 0008

P7-P8 (1) 0000 0000 0011 0009

P7-P8 (2) 0000 0000 0010 0010

V13 P10-P11 0000 0000 0007 0007

V14 P18-19 0001 0000 0008 0008

V15 P20-P23 0000 0000 0008 0008

P23-P25 0000 0000 0006 0006

V16 P26-P27 0000 0000 0009 0009

V18 P32-P36 0000 0000 0008 0008

V19 P33-P37 0000 0001 0010 0009

P37-P40 0001 0000 0013 0009

V20 P34-P38 0000 0000 0007 0007

P38-P41 0000 0000 0016 0009

V21 P35-P42 0000 0000 0010 0010

V22 P32-P33 0000 0000 0010 0010

V23 P34-P35 0000 0000 0010 0010

V24 Pb3-P37 0004 0001 0008 0008

V25 P40-P41 0000 0000 0007 0007

P41-P42 0000 0000 0007 0006

V26 P1-P6 0000 0000 0006 0006

V27 P18-P26 0002 0000 0006 0006

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

213 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo θEγI θy

Esquerda Direita Esquerda Direita

V28

P7-P19 0000 0000 0006 0006

P19-P27 0000 0000 0006 0006

P27-P30 0000 0000 0005 0006

V29 P4-P8 0000 0000 0006 0006

P8-P10 0000 0000 0006 0006

V30 P20-P34 0000 0000 0006 0006

V31 P11-P13 0000 0000 0006 0006

V32 P2-P4 0000 0000 0008 0008

V33 P6-P7 0000 0000 0006 0006

P7-P8 0000 0000 0007 0007

V34 P10-P11 0000 0000 0010 0010

V35 P18-P19 0002 0000 0005 0005

V36 P20-P23 0000 0000 0008 0008

V37 P26-P27 0000 0000 0005 0005

V39 P32-P36 0000 0001 0005 0005

V40 P33-P37 0000 0001 0005 0005

P37-P40 0000 0001 0008 0008

V42 P34-P38 0000 0000 0006 0006

V44 P32-P33 0000 0000 0010 0010

V45 Pb3-P37 0004 0001 0006 0006

P37-P38 0001 0000 0006 0006

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

214 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 43 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELDS

Viga Troccedilo θE 075θum

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 0000 0000 0032 0023

P6-P18 0000 0001 0023 0021

P18-Pb2 0001 0006 0021 0021

V2 P26-P32 0000 0000 0021 0021

V3

P7-P19 0000 0001 0023 0023

P19-P27 0001 0000 0022 0023

P27-P30 0000 0001 0023 0020

V5 P4-P8 0000 0000 0028 0030

P8-P10 0000 0000 0024 0022

V7

P12-P20 0000 0001 0024 0024

P20-P28 0001 0000 0024 0026

P28-P31 0000 0000 0026 0030

V8 P5-P11 0000 0000 0010 0010

V9 P11-P13 0000 0000 0025 0025

V10

P2-P3 0000 0000 0024 0024

P3-P4 (1) 0000 0000 0024 0024

P3-P4 (2) 0000 0000 0010 0010

V11 P4-P5 0000 0000 0010 0010

V12

P6-P7 0000 0000 0027 0025

P7-P8 (1) 0000 0000 0025 0024

P7-P8 (2) 0000 0000 0011 0011

V13 P10-P11 0000 0000 0022 0022

V14 P18-19 0001 0001 0025 0025

V15 P20-P23 0001 0000 0021 0021

P23-P25 0000 0000 0018 0018

V16 P26-P27 0000 0000 0025 0025

V18 P32-P36 0000 0000 0025 0025

V19 P33-P37 0001 0001 0034 0024

P37-P40 0001 0000 0024 0022

V20 P34-P38 0000 0000 0026 0019

P38-P41 0000 0000 0024 0022

V21 P35-P42 0000 0000 0010 0010

V22 P32-P33 0000 0001 0029 0029

V23 P34-P35 0000 0000 0010 0010

V24 Pb3-P37 0006 0001 0027 0027

V25 P40-P41 0000 0000 0021 0021

P41-P42 0000 0000 0022 0021

V26 P1-P6 0000 0001 0021 0021

V27 P18-P26 0002 0000 0016 0016

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

215 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo θE 075θum

Esquerda Direita Esquerda Direita

V28

P7-P19 0001 0001 0017 0019

P19-P27 0001 0001 0019 0019

P27-P30 0001 0001 0021 0017

V29 P4-P8 0000 0000 0014 0017

P8-P10 0000 0000 0013 0013

V30 P20-P34 0001 0000 0016 0016

V31 P11-P13 0000 0001 0011 0011

V32 P2-P4 0000 0000 0012 0012

V33 P6-P7 0001 0001 0015 0015

P7-P8 0001 0000 0012 0012

V34 P10-P11 0000 0000 0011 0011

V35 P18-P19 0002 0000 0025 0025

V36 P20-P23 0001 0000 0013 0013

V37 P26-P27 0000 0001 0025 0025

V39 P32-P36 0000 0001 0025 0025

V40 P33-P37 0001 0002 0018 0018

P37-P40 0001 0002 0024 0024

V42 P34-P38 0000 0000 0016 0016

V44 P32-P33 0000 0001 0032 0032

V45 Pb3-P37 0005 0002 0012 0012

P37-P38 0002 0000 0012 0012

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

216 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 44 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELCE

Viga Troccedilo θEγI θum

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 0001 0001 0043 0030

P6-P18 0001 0002 0030 0029

P18-Pb2 0002 0009 0029 0029

V2 P26-P32 0000 0001 0028 0028

V3

P7-P19 0001 0001 0031 0031

P19-P27 0001 0001 0029 0030

P27-P30 0001 0001 0030 0026

V5 P4-P8 0000 0000 0038 0040

P8-P10 0000 0000 0033 0030

V7

P12-P20 0000 0001 0032 0032

P20-P28 0001 0000 0032 0035

P28-P31 0000 0000 0035 0041

V8 P5-P11 0000 0000 0013 0013

V9 P11-P13 0000 0001 0033 0033

V10

P2-P3 0001 0000 0032 0032

P3-P4 (1) 0000 0000 0032 0032

P3-P4 (2) 0000 0000 0014 0014

V11 P4-P5 0000 0000 0013 0013

V12

P6-P7 0001 0001 0036 0033

P7-P8 (1) 0001 0000 0033 0032

P7-P8 (2) 0000 0000 0014 0014

V13 P10-P11 0000 0000 0030 0030

V14 P18-19 0002 0001 0033 0033

V15 P20-P23 0001 0000 0028 0028

P23-P25 0000 0000 0024 0024

V16 P26-P27 0000 0001 0033 0033

V18 P32-P36 0001 0000 0033 0033

V19 P33-P37 0001 0002 0045 0032

P37-P40 0002 0000 0032 0029

V20 P34-P38 0000 0001 0035 0025

P38-P41 0001 0000 0033 0029

V21 P35-P42 0000 0000 0014 0014

V22 P32-P33 0001 0001 0039 0039

V23 P34-P35 0000 0000 0014 0014

V24 Pb3-P37 0009 0002 0036 0036

V25 P40-P41 0000 0000 0027 0027

P41-P42 0000 0000 0029 0028

V26 P1-P6 0001 0001 0028 0028

V27 P18-P26 0004 0001 0022 0022

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

217 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo θEγI θum

Esquerda Direita Esquerda Direita

V28

P7-P19 0001 0001 0022 0025

P19-P27 0001 0001 0025 0025

P27-P30 0001 0001 0028 0022

V29 P4-P8 0000 0001 0019 0023

P8-P10 0001 0000 0017 0017

V30 P20-P34 0001 0001 0022 0022

V31 P11-P13 0000 0001 0014 0014

V32 P2-P4 0001 0000 0016 0016

V33 P6-P7 0001 0001 0021 0021

P7-P8 0001 0001 0017 0017

V34 P10-P11 0000 0000 0015 0015

V35 P18-P19 0004 0001 0033 0033

V36 P20-P23 0001 0000 0017 0017

V37 P26-P27 0001 0001 0033 0033

V39 P32-P36 0001 0001 0033 0033

V40 P33-P37 0001 0003 0024 0024

P37-P40 0001 0003 0032 0032

V42 P34-P38 0001 0001 0022 0022

V44 P32-P33 0001 0001 0043 0043

V45 Pb3-P37 0008 0003 0016 0016

P37-P38 0003 0001 0016 0016

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

218 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 45 ndash Projeto de Estruturas

Desenho 1 ndash Planta do Piso 1

Desenho 2 ndash Planta da Cobertura

Desenho 3 ndash Planta do Piso 1 ndash Armadura Inferior

Desenho 4 ndash Planta do Piso 1 ndash Armadura Superior

Desenho 5 ndash Planta da Cobertura ndash Armadura Inferior

Desenho 6 ndash Planta da Cobertura ndash Armadura Superior

Desenho 7 ndash Betatildeo Armado ndash Pilares

Desenho 8 ndash Betatildeo Armado ndash Paredes de betatildeo

Desenho 9 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V1-V3

Desenho 10 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V4-V9

Desenho 11 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V10-V19

Desenho 12 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V20-V28

Desenho 13 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V29-V37

Desenho 14 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V38-V45

Page 2: Verificação da segurança à ação sísmica da estrutura de um

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

II Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

III Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar um agradecimento especial ao Mestre Antoacutenio Carlos Gorgulho e agrave Doutora

Ana Rita Reis pela constante motivaccedilatildeo orientaccedilatildeo disponibilidade e paciecircncia

Gostaria de agradecer tambeacutem a toda a minha famiacutelia e amigos pelo incentivo

companheirismo paciecircncia e apoio e em especial aos meus pais irmatilde e amigo e colega

Nuno Amaro que me ajudaram imenso no meu percurso acadeacutemico dando-me especial forccedila

e motivaccedilatildeo para seguir sempre em frente nesta uacuteltima fase

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

IV Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

V Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Resumo

Em Portugal as primeiras normas antissiacutesmicas datam do tempo do Marquecircs de Pombal uma

vez que surgiram na sequecircncia do sismo de 1755 No entanto apoacutes a reconstruccedilatildeo de Lisboa

foram progressivamente abandonadas o que resultou em estruturas com pouca resistecircncia

siacutesmica Foi na sequecircncia deste pensamento que se optou por estudar e perceber qual o

comportamento de uma estrutura de betatildeo armado jaacute existente quando sujeita a uma accedilatildeo

siacutesmica

O primeiro regulamento de estruturas que de facto obrigava ao caacutelculo dos efeitos das accedilotildees

siacutesmicas nas construccedilotildees surgiu em 1958 marcando assim o iniacutecio de um periacuteodo de

construccedilatildeo em que a seguranccedila agrave resistecircncia siacutesmica passou a ser mais valorizada e

importante [Silva 2007] Contudo e uma vez que a Parte 3 do Eurocoacutedigo 8 abrange de um

modo mais pormenorizado e rigoroso este assunto escolheu-se utilizar este regulamento como

modelo para os caacutelculos efetuados e verificaccedilotildees a serem feitas

Sendo assim no decorrer deste trabalho seratildeo estudadas as vaacuterias caracteriacutesticas do edifiacutecio

escolhido e posteriormente seraacute avaliada a capacidade de deformaccedilatildeo e de resistecircncia ao

corte dos seus vaacuterios elementos assim como a seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica para os trecircs estados

limites apresentados na referida norma Para tal seraacute necessaacuterio modelar a estrutura em

causa sendo que programa de caacutelculo automaacutetico utilizado seraacute o SAP2000 ferramenta

bastante aplicada no dimensionamento de estruturas de betatildeo armado

Palavras ndash chave

Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3 accedilatildeo siacutesmica resistecircncia siacutesmica capacidades exigecircncias coeficiente

de comportamento

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

VI Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

VII Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Abstract

In Portugal the first anti-seismic standards appeared at the time of Marquecircs de Pombal as a

consequence of the 1755 earthquake However after the reconstruction of Lisbon they were

progressively abandoned resulting in structures with little seismic resistance It was with this in

mind that it was chosen to study and understand the behavior of an already existent reinforced

concrete structure when subjected to seismic action

The first regulation of structures that in fact required to calculate the effects of seismic actions

on buildings started in 1958 thus marking the beginning of a building period in which safety

seismic resistance became more valued and important [Silva 2007] However and knowing

that Eurocode 8 - Part 3 covers in a more detailed and rigorous way this matter I chose to use

this regulation as a model for all the calculations and verifications to be made

Thus in this paper will be studied the various characteristics of the chosen building and

subsequently the deformation capacity and the shear strength of its elements will be evaluated

as well as the safety for the three limit states shown in the mentioned standard In order to do

this it will be necessary to model the structure in question and the computer program used will

be SAP2000 which is frequently applied in the design of reinforced concrete structures

Keywords

Eurocode 8 ndash Part 3 seismic activity seismic resistance capacities demands q-factor

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

VIII Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

IX Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

IacuteNDICE

Agradecimentos III

Resumo V

Palavras ndash chave V

Abstract VII

Keywords VII

1 INTRODUCcedilAtildeO 1

11 EnquadramentoAcircmbito do trabalho 1

12 Objetivos do trabalho 1

13 Estrutura da dissertaccedilatildeo 2

2 INTRODUCcedilAtildeO TEOacuteRICA 5

21 Comportamento siacutesmico de edifiacutecios de betatildeo armado 5

22 Vulnerabilidade siacutesmica de edifiacutecios de betatildeo armado 8

23 Avaliaccedilatildeo siacutesmica de edifiacutecios de betatildeo armado segundo o EC8 - Parte 3 9

231 Consideraccedilotildees iniciais 9

232 Exigecircncias de desempenho para estruturas existentes 10

233 Criteacuterios de avaliaccedilatildeo 16

234 Meacutetodos de anaacutelise 20

235 Modelos de capacidade para avaliaccedilatildeo do reforccedilo de elementos de betatildeo

armado 24

24 Soluccedilotildees de intervenccedilatildeoreforccedilo estrutural 28

241 Consideraccedilotildees iniciais 28

242 Criteacuterios teacutecnicos 29

243 Tipos de intervenccedilotildees 29

244 Elementos natildeo estruturais 30

245 Justificaccedilatildeo do tipo de intervenccedilatildeo selecionado 30

246 Projeto da intervenccedilatildeo estrutural 30

247 Reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo dos elementos estruturais 31

248 Reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo do sistema estrutural na sua globalidade 34

3 MODELACcedilAtildeO E ANAacuteLISE DO EDIFIacuteCIO EM ESTUDO 39

31 Apresentaccedilatildeo do edifiacutecio 39

311 Generalidades 39

312 Fundaccedilotildees 39

313 Superestrutura 40

32 Materiais estruturais 42

321 Betatildeo 42

322 Accedilo 42

33 Accedilotildees atuantes 43

331 Cargas permanentes 44

332 Sobrecargas 45

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

X Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

333 Accedilatildeo siacutesmica 46

34 Combinaccedilatildeo de accedilotildees 56

35 Classificaccedilatildeo da estrutura 58

36 Classes de ductilidade 59

37 Modelaccedilatildeo e anaacutelise 60

371 Materiais 61

372 Elementos estruturais 61

373 Espectro de resposta 62

374 Accedilotildees atuantes 62

375 Simplificaccedilotildees adotadas 63

38 Efeitos da accedilatildeo siacutesmica 64

381 Anaacutelise modal 64

382 Efeitos acidentais de torccedilatildeo 66

383 Efeitos de 2ordf ordem 70

4 AVALIACcedilAtildeO DO DESEMPENHO SIacuteSMICO ESTRUTURAL DO EDIFIacuteCIO EXISTENTE 73

41 Avaliaccedilatildeo das capacidades resistentesdeformaccedilatildeo dos elementos 73

411 Consideraccedilotildees iniciais 73

412 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo dos pilares 73

413 Avaliaccedilatildeo da capacidade resistente dos pilares ao corte 75

414 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo das paredes de betatildeo 80

415 Avaliaccedilatildeo da capacidade resistente das paredes de betatildeo ao corte 82

416 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo das vigas 85

42 Verificaccedilatildeo da seguranccedila 86

421 Consideraccedilotildees iniciais 86

422 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos (ELLD) 88

423 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos (ELDS) 94

424 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente (ELCE) 100

5 Conclusotildees e Futuros Desenvolvimentos 111

BIBLIOGRAFIA E WEBGRAFIA 113

ANEXOS 115

Anexo 1 ndash Tipos de terreno (Quadro 31 do EC8-1) 115

Anexo 2 - Categorias de utilizaccedilatildeo (Quadro 61 do EC1) 116

Anexo 3 - Espectros de resposta elaacutestica (accedilatildeo siacutesmica tipo 2) 117

Anexo 4 - Dimensotildees dos elementos estruturais do edifiacutecio 118

Anexo 5 - Centro de rigidez do edifiacutecio 121

Anexo 6 - Deslocamentos retirados do modelo de caacutelculo de e respetivos deslocamentos reais

ds 123

Anexo 7 - Armadura longitudinal As nas vigas 124

Anexo 8 - Taxas de armadura de traccedilatildeo e compressatildeo ρ das vigas 128

Anexo 9 - Armadura transversal Asw nas vigas 132

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XI Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Anexo 10 - Posiccedilatildeo da linha neutra x e momento resistente MRds-EC2 nas vigas 134

Anexo 11 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente VRds-EC2 nas vigas 138

Anexo 12 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo VRdmax-EC2 nas vigas 140

Anexo 13 - Armadura longitudinal As nos pilares e taxa de armadura das vigas ρ 142

Anexo 14 - Armadura transversal Asw nos pilares 144

Anexo 15 - Posiccedilatildeo da linha neutra x dos pilares atraveacutes do ldquoCapacity Designrdquo 146

Anexo 16 - Determinaccedilatildeo dos momentos resistentes MRc e M atraveacutes do ldquoCapacity Designrdquo 148

Anexo 17 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso condicionante nos pilares VEd- CD (ldquoCapacity

Designrdquo) 152

Anexo 18 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente VRds-EC2 nos pilares 154

Anexo 19 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo VRdmax-EC2 nos pilares 155

Anexo 20 - Razatildeo MomentoEsforccedilo transverso da extremidade dos pilares 156

Anexo 21 - Caacutelculo da constante k e da taxa da armadura longitudinal ρ1 nos pilares 158

Anexo 22 - Caacutelculo do valor esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 nos pilares 160

Anexo 23 - Caacutelculo de νmin nos pilares 164

Anexo 24 - Caacutelculo do valor do esforccedilo transverso resistente Vrdcmin-EC2 166

Anexo 25 - Determinaccedilatildeo da curvatura de cedecircncia na extremidade dos pilares ϕy 170

Anexo 26 - Determinaccedilatildeo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy nos pilares 172

Anexo 27 - Caacutelculo da taxa mecacircnica de armadura de traccedilatildeo w e compressatildeo w dos pilares

176

Anexo 28 - Caacutelculo da percentagem de armadura transversal ρsx 178

Anexo 29 - Caacutelculo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima dos pilares θum 180

Anexo 30 - Exigecircncias de ductilidade em deslocamento dos pilares μΔpl 184

Anexo 31 - Esforccedilo transverso resistente ciacuteclico Vr-EC8-3 dos pilares 186

Anexo 32 - Esforccedilo transverso devido ao esmagamento do betatildeo Vr-EC8-3max dos pilares 190

Anexo 33 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo dos pilares do edifiacutecio para o ELLD 194

Anexo 34 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo dos pilares do edifiacutecio para o ELDS 196

Anexo 35 - Exigecircncias e capacidade resistecircncia ao corte do edifiacutecio para o ELCE 198

Anexo 36 - Razatildeo MomentoEsforccedilo transverso da extremidade das vigas 200

Anexo 37 - Taxa mecacircnica de traccedilatildeo w nas vigas do edifiacutecio 202

Anexo 38 - Taxa mecacircnica de compressatildeo w nas vigas do edifiacutecio 204

Anexo 39 - Caacutelculo da percentagem de armadura transversal ρsx nas vigas 206

Anexo 40 - Caacutelculo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy nas vigas 208

Anexo 41 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima θum nas vigas 210

Anexo 42 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELLD 212

Anexo 43 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELDS 214

Anexo 44 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELCE 216

Anexo 45 ndash Projeto de Estruturas 218

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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IacuteNDICE DE FIGURAS

Figura 21 - Reforccedilo por encamisamento com betatildeo armado [7] 33

Figura 22 - Reforccedilo por encamisamento metaacutelico [7] 33

Figura 23 - Reforccedilo por encamisamento com fibras de carbono [7] 34

Figura 24 - Imagem representativa do isolamento siacutesmico da base de um edifiacutecio [8] 36

Figura 31 - Imagem representativa do pavimento teacuterreo do piso do RC 40

Figura 32 - Zonamento siacutesmico em Portugal Continental [Oliveira 2012] 48

Figura 33 - Zonamento siacutesmico no Arquipeacutelago da Madeira (Accedilatildeo siacutesmica Tipo 1) [Oliveira

2012] 48

Figura 34 - Zonamento siacutesmico no Arquipeacutelago dos Accedilores (Accedilatildeo siacutesmica Tipo 2) [Oliveira

2012] 49

Figura 35 - Espectros de resposta elaacutestica recomendados para a Accedilatildeo siacutesmica Tipo 1 e Tipo 2

respetivamente para estruturas com coeficiente de amortecimento de 5 [Silva 2007] 51

Figura 36 - Espectro de resposta elaacutestico para a estrutura em anaacutelise 54

Figura 37 - Modelo estrutural do edifiacutecio em estudo elaborado atraveacutes do programa de caacutelculo

automaacutetico SAP2000 61

Figura 38 - Figura representativa da junta de dilataccedilatildeo F-F1 existente no projeto do edifiacutecio 63

Figura 39 ndash Esquema representativo da localizaccedilatildeo do Centro de Rigidez no Piso 1 69

Figura 310 ndash Esquema representativo do Centro de Rigidez na Cobertura 69

Figura 311 - Localizaccedilatildeo dos pontos em que foram analisados os deslocamentos no Piso 1 71

Figura 312 - Localizaccedilatildeo dos pontos em que foram analisados os deslocamentos na

Cobertura 71

Figura 41 - Representaccedilatildeo da direccedilatildeo em que cada parede seraacute analisada 80

Figura 42 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nos pilares P1-

P21 em ambos os pisos da estrutura 89

Figura 43 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nos pilares P22-

P42 em ambos os pisos da estrutura 90

Figura 44 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nas vigas V1-

V25 92

Figura 45 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nas vigas V26-

V45 93

Figura 46 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nos pilares P1-

P21 95

Figura 47 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nos pilares

P22-P42 96

Figura 48 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas vigas V1-

V25 98

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 49 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas vigas V26-

V45 99

Figura 410 - Valores de caacutelculo pela capacidade real do esforccedilo transverso em pilares [EN

1998-1 2010] 101

Figura 411 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE dos pilares P1 a P21 em ambos os pisos da

estrutura 104

Figura 412 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE dos pilares P22 a P242 em ambos os pisos

da estrutura 105

Figura 413 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas vigas V1-

V25 108

Figura 414 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas vigas V26-

V45 109

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XIV Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XV Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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IacuteNDICE DE TABELAS

Tabela 21 - Requisitos miacutenimos recomendados para os diferentes niacuteveis de inspeccedilatildeo e testes

[EN 1998-3 2005] 14

Tabela 22 - Niacuteveis de conhecimento meacutetodos de anaacutelise e fatores de confianccedila [EN 1998-3

2005] 15

Tabela 23 - Valor das propriedades dos materiais e criteacuterios para a anaacutelise e verificaccedilatildeo da

seguranccedila [Lopes2012] 20

Tabela 31 - Quadro dos pilares e das suas dimensotildees em ambos os pisos do edifiacutecio 41

Tabela 32 - Principais caracteriacutesticas do Betatildeo C3037 retiradas do Quadro 31 do EC2 42

Tabela 33 - Principais caracteriacutesticas do accedilo A400NR 43

Tabela 34 - Coeficientes parciais relativos aos materiais estruturais para os estados limites

uacuteltimos 43

Tabela 35 - Valor do peso proacuteprio das diversas componentes das cargas permanentes 44

Tabela 36 - Peso meacutedio das paredes do edifiacutecio 45

Tabela 37 - Sobrecargas no edifiacutecio e coeficientes Ψ adotados 46

Tabela 38 - Aceleraccedilatildeo maacutexima de referecircncia agR (ms2) nas vaacuterias zonas siacutesmicas [EN 1998-

1 2010] 49

Tabela 39 - Classes de importacircncia para os edifiacutecios [EN 1998-1 2010] 50

Tabela 310 - Coeficientes de importacircncia para a Accedilatildeo siacutesmica Tipo 2 [EN 1998-1 2010] 50

Tabela 311 - Valores dos paracircmetros definidores do espectro de resposta elaacutestico para a Accedilatildeo

siacutesmica Tipo 2 [EN 1998-1 2010] 53

Tabela 312 - Valores dos paracircmetros definidores do espectro de resposta vertical para a Accedilatildeo

siacutesmica Tipo 2 [EN 1998-1 2010] 55

Tabela 313 - Periacuteodo e frequecircncia dos modos de vibraccedilatildeo da estrutura 64

Tabela 314 ndash Periacuteodo de cada modo de vibraccedilatildeo e o seu valor multiplicado por 09 65

Tabela 315 - Fatores de participaccedilatildeo de massa por modo de vibraccedilatildeo 65

Tabela 316 - Dimensatildeo de cada piso e excentricidade acidental da massa dos pisos nas

direccedilotildees x e y 66

Tabela 317 - Determinaccedilatildeo da forccedila de corte siacutesmica na base de cada piso 67

Tabela 318 ndash Determinaccedilatildeo da forccedila horizontal atuante em cada piso 68

Tabela 319 - Determinaccedilatildeo do momento torsor acidental 68

Tabela 320 - Localizaccedilatildeo do centro de rigidez para o Piso 1 e para a Cobertura 68

Tabela 321 - Valor do coeficiente de sensibilidade ao deslocamento entre pisos θ para o piso

1 e para a cobertura nas direccedilotildees x e y 72

Tabela 41 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar P21 no Piso 1 da estrutura 74

Tabela 42 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar P21 na Cobertura da estrutura 74

Tabela 43 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima do pilar P21 no piso 1 75

Tabela 44 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima do pilar P21 na cobertura 75

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Tabela 45 - Taxa MomentoEsforccedilo Transverso Lv no final da secccedilatildeo do pilar P21 76

Tabela 46 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo no pilar P21 76

Tabela 47 - Esforccedilo transverso resistente Vrdc do pilar 21 no piso 1 77

Tabela 48 - Esforccedilo transverso resistente Vrdc do pilar 21 na cobertura 78

Tabela 49 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar 21 no Piso 1 78

Tabela 410 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar 21 na Cobertura 78

Tabela 411 - Exigecircncia de ductilidade em deslocamento do pilar P21 em ambos os pisos da

estrutura 78

Tabela 412 - Esforccedilo transverso ciacuteclico do pilar P21 no Piso 1 79

Tabela 413 - Esforccedilo transverso ciacuteclico do pilar P21 na cobertura 79

Tabela 414 - Determinaccedilatildeo do valor do esforccedilo transverso ciacuteclico maacuteximo do pilar P21 no Piso

1 79

Tabela 415 - Determinaccedilatildeo do valor do esforccedilo transverso ciacuteclico maacuteximo do pilar P21 na

Cobertura 79

Tabela 416 - Valores da relaccedilatildeo Lvh para o pilar P21 em ambos os pisos da estrutura 80

Tabela 417 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no Piso 1 da estrutura 81

Tabela 418 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo na Cobertura da estrutura 81

Tabela 419 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima das paredes de betatildeo no

piso 1 81

Tabela 420 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima das paredes de betatildeo na

cobertura 81

Tabela 421 - Taxa MomentoEsforccedilo Transverso Lv para cada parede de betatildeo 82

Tabela 422 - Esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 das paredes de betatildeo no piso 1 83

Tabela 423 - Esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 das paredes de betatildeo na cobertura 83

Tabela 424 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no piso 1 da estrutura 83

Tabela 425 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no piso da cobertura 83

Tabela 426 - Exigecircncia de ductilidade em deslocamento das paredes de betatildeo em ambos os

pisos da estrutura 84

Tabela 427 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 das paredes de betatildeo no piso

1 84

Tabela 428 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 das paredes de betatildeo na

cobertura 84

Tabela 429 - Forccedila de corte maacutexima das paredes de betatildeo armado no piso 1 84

Tabela 430 - Forccedila de corte maacutexima das paredes de betatildeo armado na cobertura 85

Tabela 431 ndash Caacutelculo da taxa de armadura mecacircnica de traccedilatildeo na viga V7 85

Tabela 432 ndash Caacutelculo da taxa de armadura mecacircnica de compressatildeo na viga V7 85

Tabela 433 - Deformaccedilotildees de cedecircncia nos trecircs troccedilos da viga V7 86

Tabela 434 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima nos trecircs troccedilos da viga V7 86

Tabela 435 - Criteacuterios de verificaccedilatildeo dos estados limites segundo o EC8-3 [13] 87

Tabela 436 - Determinaccedilatildeo do coeficiente de importacircncia γI para o ELLD 88

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XVII Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Tabela 437 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila do Pilar P21 ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos

88

Tabela 438 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos das paredes

de betatildeo 91

Tabela 439 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita da viga V7 ao Estado Limite de

Limitaccedilatildeo de Danos 91

Tabela 440 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila do Pilar P21 ao Estado Limite de Danos Significativos

94

Tabela 441 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas paredes

de betatildeo da estrutura 97

Tabela 442 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita da viga V7 ao Estado Limite de

Danos Significativos 97

Tabela 443 - Determinaccedilatildeo do coeficiente de importacircncia γI para o ELCE 100

Tabela 444 - Forccedila de corte para Pilar P21 no piso 1 102

Tabela 445 - Forccedila de corte para Pilar P21 na Cobertura 102

Tabela 446 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente do Pilar P21 em

ambos os pisos da estrutura 103

Tabela 447 - Esforccedilo transverso atuante nas paredes de betatildeo 106

Tabela 448 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas paredes de

betatildeo 106

Tabela 449 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita dos trecircs troccedilos da viga V7 ao

Estado Limite de Colapso Eminente 107

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XVIII Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XIX Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

Letras maiuacutesculas latinas

Ac - Aacuterea da secccedilatildeo transversal da secccedilatildeo

AEd ndash Valor de caacutelculo da accedilatildeo siacutesmica

AEk ndash Valor caracteriacutestico da accedilatildeo siacutesmica para o periacuteodo de retorno de referecircncia

As ndash Aacuterea da secccedilatildeo transversal da armadura

As1 ndash Aacuterea da armadura tracionada

As2 ndash Aacuterea da armadura comprimida

Asismo2 ndash Valor da accedilatildeo siacutesmica para o sismo Tipo 2

Asx ndash Aacuterea de armadura dos estribos

Asw ndash Aacuterea da secccedilatildeo transversal das armaduras de esforccedilo transverso

CF - Fator de confianccedila

CD ndash Coeficiente de distribuiccedilatildeo

Crdc ndash Coeficiente cujo valor estaacute indicado no respetivo Anexo Nacional

D - Diacircmetro da secccedilatildeo

DCH ndash Classe de Ductilidade Alta

DCL ndash Classe de Ductilidade Baixa

DCM ndash Classe de Ductilidade Meacutedia

EC0 ndash Eurocoacutedigo 0 ndash Base para o Projeto de Estruturas

EC1 ndash Eurocoacutedigo 1 ndash Accedilotildees em Estruturas

EC2 ndash Eurocoacutedigo 2 ndash Projeto de Estruturas de betatildeo

EC8 - Eurocoacutedigo 8 ndash Projeto de estruturas para resistecircncia aos sismos

EC8-1 ndash Eurocoacutedigo 8 - Parte 1 ndash Regras gerais accedilotildees siacutesmicas e regras para edifiacutecios

EC8-3 ndash Eurocoacutedigo 8 - Parte 3 ndash ldquoAssessment and retrofitting of buildingsrdquo

Ed ndash Valor de dimensionamento do efeito de uma accedilatildeo

ELCE ndash Estado Limite de Colapso Eminente

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XX Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ELDS ndash Estado Limite de Danos Significativos

ELLD ndash Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos

Fb ndash Forccedila de corte siacutesmica na base obtida pela expressatildeo

Fi ndash Forccedila horizontal atuando no piso i

Gk ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo permanente

Ixxi - momento de ineacutercia do piso i na direccedilatildeo x

Iyyi ndash momento de ineacutercia do piso i na direccedilatildeo y

KL1 - Conhecimento Limitado

KL2 - Conhecimento Normal

KL3 - Conhecimento Completo

Lcl ndash Comprimento livre de um pilar

Li ndash Dimensatildeo do piso na direccedilatildeo perpendicular agrave direccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica

Lpl - Valor do comprimento da articulaccedilatildeo plaacutestica

Lv - Razatildeo momentoesforccedilo transverso na secccedilatildeo de extremidade

M1 - Momentos na secccedilatildeo de extremidade superior dos pilares associados agrave formaccedilatildeo de

roacutetulas plaacutesticas

M2 ndash Momentos na secccedilatildeo de extremidade inferior dos pilares associados agrave formaccedilatildeo de

roacutetulas plaacutesticas

Mai ndash Momento torsor de eixo vertical aplicado no piso i

Mrci ndash Valor de caacutelculo do momento resistente do pilar na extremidade i no sentido do momento

fletor siacutesmico no sentido considerado da accedilatildeo siacutesmica

MRd-EC2 - Momento fletor resistente calculado segundo o Eurocoacutedigo 2

N - Esforccedilo axial de compressatildeo positivo

Ned ndash Esforccedilo normal na secccedilatildeo devido agraves accedilotildees aplicadas

119875 ndash Valor da accedilatildeo do preacute-esforccedilo

PL ndash Probabilidade de excedecircncia da accedilatildeo siacutesmica

PLR ndash Probabilidade de excedecircncia de referecircncia da accedilatildeo siacutesmica

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XXI Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

PP ndash Peso Proacuteprio

Ptot ndash Carga graviacutetica total devida a todos os pisos acima do piso considerado incluindo o

mesmo na situaccedilatildeo de projeto siacutesmica

119876 ndash Sobrecarga

119876119896119894 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo variaacutevel

1198761198961 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo variaacutevel base

RC ndash Reacutes-do-chatildeo

RCP ndash Restante Carga Permanente

REBAB - Regulamento de Estruturas de Betatildeo Armado e Preacute-Esforccedilado

RSA - Regulamento de Seguranccedila e Accedilotildees para Estruturas de Edifiacutecios e Pontes

S - Coeficiente do solo

SC - sobrecarga

Sd(T) - Espectro de caacutelculo

Sd(T1) ndash Ordenada do espectro de caacutelculo para o periacuteodo T1

Smaacutex - Paracircmetro cujo valor se encontra indicado dos quadros 32 e 33 do Anexo Nacional

Sve - Espectro de resposta elaacutestico vertical

T - Periacuteodo de vibraccedilatildeo de um sistema linear com um grau de liberdade

T1 ndash Periacuteodo de vibraccedilatildeo fundamental do edifiacutecio para o movimento lateral na direccedilatildeo

considerada

TA ndash Efeitos acidentais de torccedilatildeo

TB - Limite inferior do periacuteodo no patamar de aceleraccedilatildeo espectralconstante

TC - Limite superior do periacuteodo no patamar de aceleraccedilatildeo espectral constante

TD - Valor que define no espectro o iniacutecio do ramo de deslocamento constante

TFM ndash Trabalho Final de Mestrado

Ti - Valores dos periacuteodos de vibraccedilatildeo fundamentais

Tk - Periacuteodo de vibraccedilatildeo do modo k

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XXII Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

U - Descolamento na extremidade dos pilares devido ao peso proacuteprio da estrutura

VECD ndash Esforccedilo transverso obtido pela anaacutelise de acordo com o ldquoCapacity Designrdquo

VEd - Esforccedilo transverso atuante

VRdc-EC2 - Esforccedilo transverso resistente calculado atraveacutes do Eurocoacutedigo 2

VRdmax-EC2 - Esforccedilo transverso resistente maacuteximo calculado pelo Eurocoacutedigo 2

VRds-EC2 - Esforccedilo transverso resistente calculado pelo Eurocoacutedigo 2

Vr-EC8-3 - Esforccedilo transverso resistente segundo o Eurocoacutedigo 8-Parte 3

Vrmaacutex-EC8-3 - Valor de esforccedilo transverso correspondente ao esmagamento da alma devido agrave

compressatildeo diagonal

Vtot ndash forccedila de corte siacutesmica total no piso considerado

Vw - Contribuiccedilatildeo da armadura de esforccedilo transverso para a resistecircncia ao corte

XS1 ndash Classe de exposiccedilatildeo 1

Letras minuacutesculas latinas

a - Espelho dos degraus

ag - Valor de calculo da aceleraccedilatildeo a superfiacutecie para um terreno do tipo A

agR - Valor de referecircncia da aceleraccedilatildeo maacutexima agrave superfiacutecie do terreno

avg ndash Valor de caacutelculo da aceleraccedilatildeo agrave superfiacutecie do terreno na direccedilatildeo vertical

b - Largura da zona comprimida

b0 ndash Largura do betatildeo confinado

bi - Espaccedilamento das armaduras longitudinais na zona central

bw ndash Menor largura da seccedilatildeo transversal na aacuterea tracionada

c - Recobrimento do betatildeo

d ndash Altura uacutetil da secccedilatildeo relativamente agrave armadura de traccedilatildeo

drsquo ndash Altura uacutetil da secccedilatildeo relativamente agrave armadura de compressatildeo

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XXIII Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

d1 ndash Distacircncia entre a fibra mais comprimida da seccedilatildeo e o eixo da armadura comprimida

dbl - Diacircmetro da armadura de traccedilatildeo

de ndash Deslocamento de um ponto do sistema estrutural determinado por uma anaacutelise linear

baseada no espectro de resposta de caacutelculo

dr ndash Valor de caacutelculo do deslocamento relativo entre pisos consecutivos

ds ndash Deslocamento de um ponto da estrutura devido agrave accedilatildeo siacutesmica de caacutelculo

eai ndash Excentricidade acidental da massa do piso i em relaccedilatildeo agrave sua localizaccedilatildeo nominal

aplicada na mesma direccedilatildeo em todos os pisos

f ndash Frequecircncia de vibraccedilatildeo

fb - Tensatildeo de cedecircncia no betatildeo

fc - Resistecircncia agrave compressatildeo do betatildeo

fcd ndash Valor de caacutelculo da tensatildeo de rotura do betatildeo agrave compressatildeo

fck ndash Valor caracteriacutestico da tensatildeo de rotura do betatildeo agrave compressatildeo

fy - Tensatildeo de cedecircncia no accedilo

fyw - Resistecircncia de cedecircncia dos estribos

fywd ndash Valor de caacutelculo da tensatildeo de cedecircncia da armadura de esforccedilo transverso

gp - Peso proacuteprio da parede de alvenaria por unidade de aacuterea

gparede - Peso meacutedio da parede por unidade de aacuterea

gpdegraus - Peso proacuteprio da escadaria do edifiacutecio

h - Altura da secccedilatildeo transversal

h0 ndash Comprimento do betatildeo confinado

hp ndash altura da secccedilatildeo ou altura entre pisos

k ndash Constante cujo valor depende da sismicidade ou

k1 ndash Coeficiente cujo valor estaacute indicado no Anexo Nacional

kn ndash nuacutemero de modos de vibraccedilatildeo considerados

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XXIV Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

kw - Coeficiente que reflete o modo de rotura predominante nos sistemas estruturais de paredes

ls - Raio de giraccedilatildeo da massa do piso em planta

mi ndash Massa do piso i

m ndash Massa total do edifiacutecio

n - Nuacutemero de pisos acima da fundaccedilatildeo ou do niacutevel superior de uma cave riacutegida

q ndash Coeficiente de comportamento

qd ndash Coeficiente de comportamento em deslocamento

q0 - Valor baacutesico do coeficiente de comportamento em funccedilatildeo do tipo de sistema estrutural e

da sua regularidade em altura

rx - Raio de torccedilatildeo

s - Espaccedilamento da armadura transversal

sh ndash Espaccedilamento entre estribos

x - Altura da zona comprimida

xi - Distacircncia do centro do pilar agrave extremidade do piso i na direccedilatildeo x

yi ndash Distacircncia do centro do pilar agrave extremidade do piso i na direccedilatildeo y

z - Braccedilo interno do elemento

zi e zj ndash Altura das massas i e j medida acima do niacutevel de aplicaccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica

Letras minuacutesculas latinas

α - Fator de eficaacutecia de confinamento

αv - Variaccedilatildeo de tensatildeo no diagrama de momentos fletores

αcw ndash 10 para elementos natildeo preacute-esforccedilados

β - coeficiente correspondente ao limite inferior do espectro de caacutelculo horizontal

γ1 - Coeficiente de importacircncia

γbetatildeo - Peso voluacutemico do betatildeo

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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γel - Coeficiente de reduccedilatildeo elaacutestico

γG ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees permanentes

γP ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees de preacute-esforccedilo

γQ ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees variaacuteveis

γ119877119889 ndash Coeficiente que considera a sobrerresistecircncia por endurecimento do accedilo e o

confinamento do betatildeo da zona de compressatildeo da secccedilatildeo

εy - Deformaccedilatildeo de cedecircncia

δ - Acircngulo entre a diagonal e o eixo da coluna

η ndash Coeficiente de correccedilatildeo do amortecimento

θ ndash Coeficiente de sensibilidade ao deslocamento relativo entre pisos ou acircngulo dentre o eixo

da peccedila e a direccedilatildeo das bielas mais comprimidas

θE ndash Valor das exigecircncias em deformaccedilatildeo

θpl - Parte plaacutestica da capacidade de rotaccedilatildeo total da corda

θsd - Capacidade de rotaccedilatildeo da corda

θum ndash Valor das capacidades em deformaccedilotildees uacuteltimas

θy ndash Valor das deformaccedilotildees de cedecircncia

λ ndash Fator de correccedilatildeo

μ∆pl

- Exigecircncia de ductilidade em deslocamento

ν ndash Esforccedilo normal reduzido

ν1 ndash Fator de reduccedilatildeo da resistecircncia do betatildeo devido agrave fendilhaccedilatildeo por esforccedilo transverso

ρ1 - Taxa de armadura longitudinal

ρd - Percentagem de armadura de reforccedilo diagonal em cada direccedilatildeo diagonal caso exista

ρmax - Valor maacuteximo da razatildeo entre a exigecircncia e a capacidade dos elementos estruturais

siacutesmicos primaacuterios

ρmin - Valor miacutenimo da razatildeo entre a exigecircncia e a capacidade dos elementos estruturais

siacutesmicos primaacuterios

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ρsx - Percentagem de armadura paralela agrave direccedilatildeo x do carregamento

ρtot - Percentagem de armadura longitudinal total

ρw - Taxa de armadura transversal

120590119888119901 ndash Tensatildeo de compressatildeo no betatildeo devido ao esforccedilo normal

120601119910 - Curvatura de cedecircncia na extremidade do elemento

1205690 ndash Coeficiente de combinaccedilatildeo para as accedilotildees variaacuteveis

1205692 ndash Coeficiente de combinaccedilatildeo quase-permanente para as accedilotildees variaacuteveis

ω - Percentagem mecacircnica de armadura de traccedilatildeo

ωrsquo - Percentagem mecacircnica de armadura de compressatildeo

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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1 INTRODUCcedilAtildeO

11 EnquadramentoAcircmbito do trabalho

Optou-se por designar este trabalho como uma dissertaccedilatildeo pois embora apresente uma forte

componente praacutetica tem como base toda uma vertente teoacuterica exposta no referido documento

Tal como tem sido verificado ao longo da histoacuteria a ocorrecircncia de sismos intensos tem afetado

muitas aacutereas do globo terreste causando danos pessoais econoacutemicos e materiais

devastadores Estes danos devem-se em grande parte aos estragos excessivos nas

construccedilotildees e ao colapso de edifiacutecios pelo que a resistecircncia siacutesmica das estruturas

desempenha um papel de extrema importacircncia na proteccedilatildeo das sociedades No entanto esta

proteccedilatildeo soacute pode ser assegurada se a resistecircncia siacutesmica das novas construccedilotildees for

adequada assim como se a vulnerabilidade dos edifiacutecios jaacute existentes for reduzida

Da necessidade de uniformizar a regulamentaccedilatildeo existente a niacutevel europeu surgiu um novo

conjunto de normas e regras designados Eurocoacutedigos Estes baseiam-se numa filosofia de

dimensionamento conhecida como ldquoCapacity Designrdquo a qual tem como objetivo evitar as

roturas fraacutegeis aproveitando a ductilidade da estrutura e a sua capacidade de dissipaccedilatildeo de

energia

Neste trabalho seraacute abordado mais pormenorizadamente o Eurocoacutedigo 8 (EC8) e em especial

a Parte 3 O EC8 introduz a possibilidade de elaborar anaacutelises natildeo lineares estaacuteticas e

dinacircmicas as quais permitem realizar uma avaliaccedilatildeo mais realista dos comportamentos das

estruturas representando de forma mais fiaacutevel a sua resposta quando sujeitas a accedilotildees

siacutesmicas Sendo assim eacute possiacutevel prever de uma forma mais real as exigecircncias de deformaccedilatildeo

plaacutestica de dissipaccedilatildeo de energia e dos mecanismos de colapso que podem vir a ser

originados

Eacute ainda necessaacuterio referir que todas as diretivas consideradas neste Trabalho Final de

Mestrado foram retiradas do Eurocoacutedigo 8 regulamento europeu atualmente em vigor

12 Objetivos do trabalho

O Trabalho Final de Mestrado tem o intuito de complementar e finalizar a formaccedilatildeo acadeacutemica

do Mestrado em Engenharia Civil sendo aplicado ao domiacutenio das estruturas e de todas as

diversas aacutereas estudadas no mesmo Pretende-se tambeacutem desenvolver conhecimentos sobre

o Eurocoacutedigo 8 mais especificamente sobre a Parte 3 a qual natildeo eacute abordada nas Unidades

Curriculares do referido mestrado

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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A necessidade de elaboraccedilatildeo da parte 3 do EC8 resultou de um conjunto de fatores como por

exemplo a ausecircncia de consideraccedilatildeo da resistecircncia siacutesmica nos projetos originais da maioria

das estruturas antigas e a necessidade de reparaccedilatildeo das estruturas danificadas devido ao

efeito de sismos ocorridos que ateacute entatildeo natildeo tinham sido explorados nas restantes partes do

EC8 Sendo assim a Parte 3 do EC8 refere-se essencialmente agrave reparaccedilatildeo e reforccedilo siacutesmico

de edifiacutecios garantindo que estes possuem capacidade resistente suficiente para suportar as

exigecircncias siacutesmicas a que poderatildeo estar sujeitos

O principal objetivo deste TFM eacute efetuar a verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de um

edifiacutecio de betatildeo armado jaacute existente correspondente agrave ampliaccedilatildeo de uma escola localizada no

municiacutepio da Ribeira Grande Ilha de Satildeo Miguel Accedilores Esta verificaccedilatildeo seraacute efetuada

utilizando a metodologia proposta na Parte 3 do EC8 mais especificamente o meacutetodo do

coeficiente de comportamento

Uma vez que a estrutura em anaacutelise foi dimensionada de acordo com a anterior

regulamentaccedilatildeo (REBAB e RSA) ou seja sem seguir as disposiccedilotildees especiacuteficas apresentadas

nos novos regulamentos europeus Eurocoacutedigos pretende-se saber e estudar qual o seu

comportamento quando sujeita a uma forccedila siacutesmica

Sendo assim para tal seraacute utilizado como ferramenta o software de caacutelculo automaacutetico

SAP2000 onde se iraacute introduzir a estrutura em anaacutelise assim como a accedilatildeo siacutesmica a que

estaraacute sujeita conseguindo-se entatildeo prever o comportamento siacutesmico do referido edifiacutecio

13 Estrutura da dissertaccedilatildeo

Esta dissertaccedilatildeo eacute constituiacuteda por cinco capiacutetulos expondo-se no primeiro capiacutetulo um breve

enquadramento do tema escolhido os objetivos do trabalho e a sua estrutura

O capiacutetulo 2 eacute maioritariamente teoacuterico sendo que aborda vaacuterios aspectos tais como o

comportamento siacutesmico de edifiacutecios de betatildeo armado e todas as suas condicionantes a

vulnerabilidade siacutesmica do mesmo tipo de edifiacutecios os vaacuterios aspectos envolvidos na avaliaccedilatildeo

siacutesmica de edifiacutecios de betatildeo armado segundo o EC8-3 mais especificamente distinguem-se

os trecircs estados limites definidos na norma referida assim como os criteacuterios a ter em conta

aquando da avaliaccedilatildeo da seguranccedila de uma estrutura Para aleacutem disso diferenciam-se

tambeacutem os cinco meacutetodos de anaacutelise preconizados na parte 3 do EC8 O segundo capiacutetulo

refere ainda algumas soluccedilotildees de intervenccedilatildeo ou reforccedilo estrutural a niacutevel dos proacuteprios

elementos ou do sistema na sua globalidade

No capiacutetulo 3 eacute feita uma descriccedilatildeo do edifiacutecio em estudo onde se apresentam por exemplo

as suas caracteriacutesticas estruturais os materiais utilizados e as accedilotildees actuantes na estrutura

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Apresenta-se ainda uma descriccedilatildeo dos muitos passos dados de forma a fazer a modelaccedilatildeo e

anaacutelise do edifiacutecio em estudo

O quarto capiacutetulo desta dissertaccedilatildeo encontra-se dividido em duas partes em que na primeira eacute

feita a avaliaccedilatildeo das capacidades resistentes e de deformaccedilatildeo dos elementos estruturais

presentes no edifiacutecio (pilares vigas e paredes de betatildeo) apresentando-se os caacutelculos

efectuados para tal Na segunda parte eacute feita a verificaccedilatildeo da seguranccedila dos mesmos

elementos aos Estados Limites descritos no EC8-3 atraveacutes da comparaccedilatildeo entre as

capacidades e as exigecircncias a que estatildeo sujeitos

Por uacuteltimo no capiacutetulo 5 apresentam-se as conclusotildees retiradas e as consideraccedilotildees finais

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2 INTRODUCcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 Comportamento siacutesmico de edifiacutecios de betatildeo armado

Atualmente o betatildeo armado eacute o material mais utilizado na construccedilatildeo civil em particular nos

paiacuteses desenvolvidos como eacute o caso de Portugal sendo por isso necessaacuterio dar especial

atenccedilatildeo a este tipo de estruturas

Nas regiotildees siacutesmicas eacute essencial que os projetos de edifiacutecios de betatildeo armado tenham em

consideraccedilatildeo determinados aspetos que podem condicionar o comportamento destas

estruturas quando sujeitas a accedilotildees siacutesmicas tais como a conceccedilatildeo e modelaccedilatildeo da mesma o

tipo de solo de fundaccedilatildeo ou ainda a idade da proacutepria estrutura

Uma accedilatildeo siacutesmica pode ser traduzida por um conjunto de deslocamentos dinacircmicos ou por

uma quantidade de energia transmitida agrave estrutura [Silva 2007] Pretende-se que a estrutura

tenha a capacidade de suportar as vaacuterias exigecircncias associadas a este fenoacutemeno de modo a

que natildeo ocorram quaisquer tipos de danos materiais ou pessoais

Sendo assim o comportamento siacutesmico dos edifiacutecios eacute de extrema importacircncia no que se

refere ao projeto e realizaccedilatildeo dos mesmos Este comportamento pode ser significativamente

influenciado por determinadas condiccedilotildees externas e internas do proacuteprio edifiacutecio

Condiccedilotildees externas Tal como o proacuteprio nome indica estas satildeo condiccedilotildees que natildeo se

relacionam apenas com o edifiacutecio mas tambeacutem com o que o rodeia Sendo elas [Bhatt2007]

- Relaccedilatildeo com os edifiacutecios adjacentes Atraveacutes da anaacutelise dos efeitos causados em

edifiacutecios por sismos passados foi possiacutevel verificar que a accedilatildeo siacutesmica provoca

maiores danos nos edifiacutecios isolados nos de topo das bandas nos de gaveto de

quarteirotildees e nos edifiacutecios em contacto com outros de diferentes dimensotildees

- Topografia local O terreno de implantaccedilatildeo do edifiacutecio tem um impacto muito

significativo na resposta siacutesmica da estrutura uma vez que os edifiacutecios construiacutedos nas

encostas ou nas suas redondezas ficam sujeitos a serem arrastados ou soterrados no

caso de ocorrer o escorregamento global da encosta Este risco existe devido aos

sismos que provocam aceleraccedilotildees na massa de solo da encosta originando forccedilas de

ineacutercia que aumentam a tendecircncia da massa para deslizar Sendo assim deve-se

optar por fazer a implantaccedilatildeo de edifiacutecios em terrenos planos e afastados de grandes

declives Caso isso natildeo seja possiacutevel deve-se entatildeo estabilizar a encosta de modo a

impedir o seu deslizamento

Eacute importante tambeacutem referir que a implantaccedilatildeo de edifiacutecios em vales deve ser muito

bem estudada pois nestas zonas a accedilatildeo siacutesmica tende a ser amplificada devido agrave

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existecircncia de camadas aluvionares e a capacidade resistente das fundaccedilotildees pode

diminuir devido agrave liquefaccedilatildeo do solo

Outros locais a evitar satildeo as zonas de falhas ativas uma vez que a intensidade das

vibraccedilotildees siacutesmicas eacute maior junto ao ponto de origem e porque as fundaccedilotildees do edifiacutecio

natildeo suportariam o deslocamento diferencial ocorrido na falha

Por fim deve tambeacutem ser evitada a implantaccedilatildeo de construccedilotildees em locais onde o niacutevel

freaacutetico seja elevado pois podem ocorrer problemas nas fundaccedilotildees ou de transmissatildeo

de esforccedilos ao terreno e na orla costeira onde existe um elevado risco de inundaccedilotildees

ou de tsunamis sendo que estes uacuteltimos originam-se devido agrave ocorrecircncia de um sismo

na placa oceacircnica

Condiccedilotildees internas Estas satildeo as condiccedilotildees que se relacionam diretamente com a estrutura

resistente do edifiacutecio Satildeo as seguintes [Bhatt2007]

- Materiais utilizados Para obter um bom comportamento estrutural eacute preciso ter em

conta os materiais adotados Em Portugal os materiais mais utilizados satildeo o betatildeo e o

accedilo sendo que estes tecircm uma diferente influecircncia na estrutura aquando da ocorrecircncia

de um sismo Numa estrutura de betatildeo armado o accedilo tendo um peso mais baixo que

betatildeo apresenta uma massa mais pequena e como tal para este material o sismo natildeo

eacute a accedilatildeo mais desfavoraacutevel No entanto o betatildeo armado apresenta um peso superior o

que faz com que a massa seja maior e por este motivo a accedilatildeo siacutesmica tem um maior

impacto neste tipo de estruturas

- Sistemas estruturais Os sistemas estruturais mais utilizados satildeo a estrutura em

poacutertico a estrutura mista e a estrutura parede O primeiro era mais aplicado em

edifiacutecios baixos (menos de dez pisos) apresentando uma boa resistecircncia siacutesmica no

entanto neste tipo de sistema estrutural eacute sempre necessaacuterio ter em atenccedilatildeo a rigidez

e a resistecircncia relativa entre vigas e pilares uma vez que se as vigas apresentarem

uma maior resistecircncia que os pilares a que se encontram ligadas estes poderatildeo

colapsar antes das vigas o que poria em causa toda a estabilidade estrutural e levaria

agrave ocorrecircncia de colapsos bruscos Agrave medida que os edifiacutecios foram crescendo em

altura e que o RSA entrou em vigor regulamentando forccedilas siacutesmicas maiores passou-

se a optar pelas estruturas mistas Estas satildeo estruturas em poacutertico fortalecidas com

paredes ou nuacutecleos de betatildeo armado os quais se localizam normalmente nas caixas

de escadas ou de elevadores Este reforccedilo permite aumentar a resistecircncia deste

sistema estrutural agraves accedilotildees horizontais assim como controlar os deslocamentos

horizontais da estrutura e a sua distribuiccedilatildeo em altura As paredes provocam ainda

uma uniformizaccedilatildeo dos deslocamentos horizontais entre pisos

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Por uacuteltimo a estrutura parede eacute um sistema estrutural em que os elementos resistentes

verticais satildeo paredes de betatildeo armado Apesar de este sistema ser uma boa opccedilatildeo

para edifiacutecios altos pois permite-lhes obter uma maior resistecircncia agraves accedilotildees horizontais

eacute pouco aplicado uma vez que natildeo eacute muito compatiacutevel com as soluccedilotildees arquitetoacutenicas

mais comuns

- Ligaccedilatildeo entre elementos Este eacute um fator importante para o comportamento estrutural

dado que uma boa ligaccedilatildeo entre os elementos resistentes da estrutura permite uma

melhor distribuiccedilatildeo de esforccedilos e confere tambeacutem uma maior ductilidade agrave estrutura

Um exemplo de uma ligaccedilatildeo deficiente entre os elementos satildeo as que se encontram

nas estruturas preacute-fabricadas apresentando por isso um fraco comportamento e

resistecircncia siacutesmica

- Graus de redundacircncia A redundacircncia estaacute relacionada com o nuacutemero de ligaccedilotildees que

a estrutura tem a mais do que as necessaacuterias para equilibrar as cargas aplicadas

[Bhatt 2007] Quanto maior for o grau de redundacircncia maior poderaacute ser a redistribuiccedilatildeo

de esforccedilos numa estrutura bem como a capacidade de propagaccedilatildeo de dissipaccedilatildeo de

energia ao longo dessa mesma estrutura

- Uniformidade em planta De forma a obter uniformidade em planta eacute necessaacuterio

proceder a uma distribuiccedilatildeo regular dos elementos estruturais resistentes Caso

contraacuterio em determinadas zonas tais como as linhas de poacuterticos ou as linhas de

paredes resistentes eacute possiacutevel verificar uma acentuada concentraccedilatildeo de esforccedilos a

qual se pode corrigir colocando vigas e lajes de modo a haver uma melhor

redistribuiccedilatildeo nestes elementos

- Simetria em planta Esta eacute uma condiccedilatildeo interna importante pois nas estruturas com

plantas assimeacutetricas eacute mais difiacutecil calcular a distribuiccedilatildeo dos esforccedilos nos vaacuterios

elementos estruturais Deve ser tambeacutem evitada uma distribuiccedilatildeo assimeacutetrica da

rigidez ou da massa em planta uma vez que as exigecircncias de ductilidade satildeo maiores

nos elementos mais afastados do centro de rigidez devido aos efeitos de torccedilatildeo

Sendo assim uma forma eficaz de reduzir os efeitos de torccedilatildeo baseia-se na colocaccedilatildeo

simeacutetrica dos elementos resistentes

- Retangularidade em planta Uma estrutura com forma retangular em planta e com

dimensotildees parecidas em ambas as direccedilotildees apresenta de facto um melhor

comportamento siacutesmico quando comparada com uma estrutura que seja demasiado

alongada ou que tenha uma dimensatildeo maior que a outra Esta uacuteltima apresenta ainda

problemas de flexatildeo o que pode resultar em efeitos de torccedilatildeo no comportamento do

edifiacutecio

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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- Continuidade e regularidade em altura As descontinuidades existentes ao longo da

altura de uma estrutura poderatildeo causar tensotildees ou forccedilas concentradas aumentar as

exigecircncias de ductilidade nesses locais provocar efeitos devidos agrave torccedilatildeo ou ainda

alterar as caracteriacutesticas dinacircmicas da proacutepria estrutura sendo por isso importante

que a rigidez dos edifiacutecios seja uniforme e contiacutenua em altura Para que isto aconteccedila

torna-se necessaacuterio evitar um conjunto de situaccedilotildees sendo elas

Irregularidade de planta em altura

Aparecimento de descontinuidades nas estruturas resistentes quando se passa de

um andar para outro abaixo

Alteraccedilatildeo significativa das secccedilotildees dos elementos resistentes de andar para andar

Alteraccedilotildees importantes da altura ou peacute direito dos andares

Aparecimento eou desaparecimento suacutebito de elementos considerados natildeo

resistentes (paredes de alvenaria) ou de elementos resistentes natildeo considerados

diretamente no estudo do comportamento

Introduccedilatildeo suacutebita de massas adicionais em dado andar

- Fundaccedilotildees Relativamente agrave ligaccedilatildeo entre as fundaccedilotildees e a superestrutura o seu

projeto e construccedilatildeo deveraacute garantir que a excitaccedilatildeo a que estaacute sujeita devido ao

sismo seja uniforme assim como evitar assentamentos diferenciais

- Ductilidade Quanto maior for a forccedila de compressatildeo que atua nos elementos de betatildeo

armado menor eacute a sua ductilidade

22 Vulnerabilidade siacutesmica de edifiacutecios de betatildeo armado

Atualmente os novos edifiacutecios a serem construiacutedos e todas as novas estruturas de um modo

geral tecircm em consideraccedilatildeo a resistecircncia siacutesmica pois para aleacutem de se estar a atuar no

sentido de melhorar o desempenho das estruturas e de garantir a seguranccedila natildeo soacute do proacuteprio

edifiacutecio como principalmente dos seus habitantes tambeacutem se estatildeo a respeitar os novos

regulamentos europeus Eurocoacutedigos que datildeo um maior ecircnfase a este aspeto

No entanto em muitas cidades tal como eacute o caso de Lisboa existe uma grande quantidade de

edifiacutecios antigos os quais natildeo foram dimensionados e construiacutedos de acordo com as novas

exigecircncias e como tal apresentam falhas preocupantes ao niacutevel do seu comportamento

siacutesmico correndo um maior risco de colapso perante uma accedilatildeo siacutesmica De modo a evitar o

colapso destes edifiacutecios eacute necessaacuterio reduzir a sua vulnerabilidade a qual em alguns casos eacute

bastante significativa

Esta reduccedilatildeo poderaacute ser conseguida essencialmente atraveacutes da adoccedilatildeo de medidas de

reabilitaccedilatildeo dessas estruturas mais antigas Eacute importante realccedilar o facto de que a

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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vulnerabilidade das estruturas natildeo eacute uma noccedilatildeo absoluta pois determinado edifiacutecio poderaacute ser

vulneraacutevel a um tipo de accedilatildeo siacutesmica mas resistente a outro Sendo assim o comportamento

siacutesmico da estrutura depende natildeo apenas da accedilatildeo siacutesmica a que seraacute sujeita mas tambeacutem

das caracteriacutesticas da proacutepria estrutura

Alguns dos fatores que influenciam a vulnerabilidade dos edifiacutecios satildeo os seguintes [3]

Ausecircncia de dimensionamento siacutesmico especiacutefico ou de conceccedilatildeo e

dimensionamento adequados

Baixa ductilidade dos elementos de betatildeo armado por insuficiecircncia ou ausecircncia

de confinamento dos varotildees da armadura longitudinal em especial nos noacutes

viga-pilar

Concentraccedilatildeo de esforccedilos em zonas localizadas devido a irregularidades

Existecircncia de pisos vazados sem paredes resistentes

Interaccedilatildeo da estrutura com paredes natildeo-estruturais que pode induzir esforccedilos

de torccedilatildeo e concentraccedilotildees de tensotildees natildeo previstos

Elevada flexibilidade de alguns edifiacutecios sem consideraccedilatildeo das distacircncias

adequadas entre edifiacutecios

Ausecircncia de conservaccedilatildeo adequada das estruturas em particular associada agrave

existecircncia de danos anteriores natildeo reparados

Os materiais os meacutetodos construtivos e a tecnologia da regiatildeo ou da eacutepoca de

construccedilatildeo da obra

Tal como se tem verificado muitas vezes e em inuacutemeros paiacuteses a vulnerabilidade dos edifiacutecios

de betatildeo armado especialmente dos mais antigos pode se tornar num aspeto muito

preocupante que pode resultar em danos materiais econoacutemicos e pessoais bastante

gravosos sobretudo perante a combinaccedilatildeo dos vaacuterios fatores apresentados anteriormente

23 Avaliaccedilatildeo siacutesmica de edifiacutecios de betatildeo armado segundo o EC8 - Parte 3

231 Consideraccedilotildees iniciais

A parte 3 do Eurocoacutedigo 8 refere-se essencialmente agrave avaliaccedilatildeo e reforccedilo siacutesmico de

edifiacutecios com o objetivo de garantir que estes possuem capacidade resistente suficiente para

suportar as exigecircncias siacutesmicas a que poderatildeo estar sujeitos Uma vez que a parte 1 deste

mesmo Eurocoacutedigo refere-se agraves regras gerais agrave accedilatildeo siacutesmica e agraves regras para edifiacutecios a

parte 3 vem complementar esta parte jaacute existente resultando num conjunto de normas e

diretivas mais abrangente e complexo

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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232 Exigecircncias de desempenho para estruturas existentes

2321 Estados Limite

A parte 3 do Eurocoacutedigo 8 define trecircs estados limite (LS ndash ldquoLimit Statesrdquo) que se referem ao

estado de degradaccedilatildeo apresentado pela estrutura estando caracterizados do seguinte modo

[EN 1998-3 2005]

Estado Limite de Colapso Eminente ndash ELCE (NC ndash ldquoNear Colapserdquo) ndash A estrutura

encontra-se gravemente danificada com resistecircncia e rigidez residuais baixas Apesar

de os elementos verticais ainda serem capazes de suportar as cargas verticais a que

estatildeo sujeitos a maioria dos elementos natildeo estruturais jaacute colapsou Verificam-se ainda

grandes deformaccedilotildees permanentes Muito provavelmente a estrutura jaacute natildeo consegue

suportar outra accedilatildeo siacutesmica mesmo que esta fosse de intensidade moderada

Estado Limite de Danos Severos ndash ELDS (SD ndash ldquoSignificant Damagerdquo) ndash A estrutura

apresenta danos significativos mas com alguma resistecircncia e rigidez residuais Os

elementos verticais conseguem suportar as cargas graviacuteticas contudo os

componentes natildeo estruturais encontram-se danificados agrave exceccedilatildeo das divisoacuterias e dos

enchimentos que natildeo colapsaram Estatildeo presentes deslocamentos permanentes

moderados que fazem com que natildeo seja economicamente viaacutevel recuperar a

estrutura Apesar disto a estrutura ainda seria capaz de suportar uma accedilatildeo siacutesmica

caso esta fosse de intensidade moderada

Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos - ELLD (DL ndash ldquoDamage Limitationrdquo) ndash Satildeo visiacuteveis

apenas danos ligeiros especialmente nos elementos estruturais mantendo por isso a

sua resistecircncia e rigidez Os componentes natildeo estruturais como por exemplo os

enchimentos e as divisoacuterias poderatildeo apresentar alguma fendilhaccedilatildeo mas de faacutecil e

econoacutemica reparaccedilatildeo Como tal a estrutura natildeo apresenta deformaccedilotildees permanentes

nem necessita de qualquer reparaccedilatildeo significativa

Compete agraves Autoridades Nacionais decidir se se devem verificar os trecircs Estados Limites dois

ou se apenas um deles sendo que essa escolha deve constar no Anexo Nacional de cada

paiacutes

Os niacuteveis de proteccedilatildeo tambeacutem definidos pelas Autoridades Nacionais satildeo conseguidos

atraveacutes da seleccedilatildeo para cada um dos Estados Limites de um periacuteodo de retorno para a accedilatildeo

siacutesmica de dimensionamento Estes periacuteodos de retorno encontram-se igualmente no Anexo

Nacional especiacutefico de cada paiacutes sugerindo-se os seguintes valores

ELCE 2475 anos correspondente a uma probabilidade de excedecircncia de 2 em 50

anos

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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ELDS 475 anos correspondente a uma probabilidade de excedecircncia de 10 em 50

anos

ELLD 225 anos correspondente a uma probabilidade de excedecircncia de 20 em 50

anos

2322 Niacuteveis de Conhecimento

Na avaliaccedilatildeo da resistecircncia siacutesmica de estruturas existentes a informaccedilatildeo de base necessaacuteria

deveraacute ser recolhida de uma variedade de fontes tais como documentaccedilatildeo disponiacutevel sobre o

edifico em estudo informaccedilatildeo relevante existente inspeccedilotildees locais e na maioria dos casos de

ensaios in-situ ou testes realizados em laboratoacuterio Devem ser feitas comparaccedilotildees entre a

informaccedilatildeo recolhida de modo a conseguir uma uniformizaccedilatildeo dos resultados e minimizar as

incertezas

De um modo geral a informaccedilatildeo para a avaliaccedilatildeo estrutural deve abordar os seguintes

aspetos

Identificaccedilatildeo do sistema estrutural e da sua concordacircncia com os criteacuterios de

regularidade dispostos na parte 1 do Eurocoacutedigo 8 artordm423 A informaccedilatildeo deveraacute ser

recolhida atraveacutes de inspeccedilotildees locais ou de desenhos originais de projeto ainda

disponiacuteveis Neste uacuteltimo caso informaccedilatildeo sobre eventuais modificaccedilotildees estruturais

desde a construccedilatildeo deve ser igualmente obtida

Identificaccedilatildeo do tipo de fundaccedilatildeo da estrutura

Identificaccedilatildeo das condiccedilotildees do solo de acordo com a classificaccedilatildeo presente no artordm

31 do EC8-1

Dimensotildees e propriedades dos elementos estruturais caracteriacutesticas mecacircnicas dos

materiais constituintes e estado de conservaccedilatildeo

Informaccedilatildeo sobre os defeitos dos materiais e pormenorizaccedilatildeo inadequada

Informaccedilatildeo sobre os criteacuterios de dimensionamento siacutesmico utilizado no projeto inicial

incluindo o valor do coeficiente de comportamento q1 caso seja aplicaacutevel

Descriccedilatildeo da presente ou planeada utilizaccedilatildeo para o edifiacutecio com identificaccedilatildeo da sua

classe de importacircncia de acordo com o artordm 425 da parte 1 do Eurocoacutedigo 8

Reavaliaccedilatildeo das accedilotildees impostas tendo em consideraccedilatildeo a utilizaccedilatildeo do edifiacutecio

Informaccedilatildeo sobre o tipo e extensatildeo dos danos estruturais anteriores e presentes se

alguns existirem incluindo medidas de reparaccedilatildeo preacutevias

A parte 3 do EC8 define trecircs niacuteveis de conhecimento que refletem a quantidade e qualidade da

informaccedilatildeo recolhida

1 Este coeficiente de comportamento q seraacute abordado numa fase posterior do trabalho

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KL1 Conhecimento Limitado (ldquoLimited knowledgerdquo)

KL2 Conhecimento Normal (ldquoNormal knowledgerdquo)

KL3 Conhecimento Completo (ldquoFull knowledgerdquo)

O niacutevel de conhecimento sobre a estrutura em estudo eacute definido como o conjunto de toda a

informaccedilatildeo adquirida e disponiacutevel contemplando os seguintes fatores gerais

- Geometria propriedades geomeacutetricas do sistema estrutural assim como dos

elementos natildeo estruturais que poderatildeo afetar a resposta estrutural

- Detalhes pormenores construtivos que incluem a quantidade e pormenorizaccedilatildeo das

armaduras do betatildeo armado ligaccedilotildees entre elementos de accedilo ligaccedilotildees do piso agrave

estrutura lateral resistente juntas de argamassa das alvenarias e a natureza dos

elementos de reforccedilo na alvenaria

- Materiais propriedades mecacircnicas dos materiais constituintes

Tendo em conta estes trecircs fatores define-se de seguida de um modo mais aprofundado cada

um dos niacuteveis de conhecimentos

- KL1 Conhecimento Limitado Este niacutevel de conhecimento corresponde ao seguinte

estado de conhecimento

a) Geometria A geometria de toda a estrutura e a dimensatildeo dos elementos eacute

conhecida atraveacutes das pesquisas efetuadas ou atraveacutes dos desenhos originais

utilizados na construccedilatildeo inicial ou nas modificaccedilotildees subsequentes

b) Detalhes Os detalhes da estrutura natildeo satildeo conhecidos atraveacutes dos desenhos da

construccedilatildeo mas poderatildeo ser estimados com base numa simulaccedilatildeo de

dimensionamento de acordo com a praacutetica comum na altura da construccedilatildeo

c) Materiais Natildeo se encontra disponiacutevel qualquer informaccedilatildeo direta sobre as

propriedades mecacircnicas dos materiais de construccedilatildeo quer seja atraveacutes das

especificaccedilotildees originais do projeto ou atraveacutes dos relatoacuterios dos testes iniciais

A informaccedilatildeo recolhida deveraacute ser suficiente para realizar verificaccedilotildees locais da

capacidade dos elementos e para proceder ao modelo de anaacutelise linear e para este

niacutevel de conhecimento a avaliaccedilatildeo estrutural deveraacute ser realizada atraveacutes de meacutetodos

de anaacutelise linear tanto estaacutetica como dinacircmica

- KL2 Conhecimento Normal Este niacutevel de conhecimento corresponde ao seguinte

estado de conhecimento

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a) Geometria Tal como acontece para o KL1 a geometria de toda a estrutura e a

dimensatildeo dos elementos eacute conhecida atraveacutes de uma exaustiva pesquisa ou

atraveacutes dos desenhos originais utilizados na construccedilatildeo inicial ou nas modificaccedilotildees

subsequentes

b) Detalhes Os detalhes estruturais satildeo conhecidos tanto atraveacutes das inspeccedilotildees in-

situ como atraveacutes dos desenhos incompletos da construccedilatildeo

c) Materiais A informaccedilatildeo relativa agraves propriedades mecacircnicas dos materiais de

construccedilatildeo encontra-se disponiacutevel tanto atraveacutes dos muitos testes in-situ como das

especificaccedilotildees de dimensionamento originais

A informaccedilatildeo recolhida deveraacute ser suficiente para realizar verificaccedilotildees locais da

capacidade dos elementos e para proceder ao modelo de anaacutelise linear e natildeo linear

Por uacuteltimo para este niacutevel de conhecimento a avaliaccedilatildeo estrutural deveraacute ser realizada

atraveacutes de meacutetodos de anaacutelise linear ou natildeo linear tanto estaacutetica como dinacircmica

- KL3 Conhecimento Completo Este niacutevel de conhecimento corresponde ao seguinte

estado de conhecimento

a) Geometria A geometria de toda a estrutura e a dimensatildeo dos elementos eacute

conhecida atraveacutes da pesquisa efetuada ou atraveacutes de todos os desenhos originais

utilizados na construccedilatildeo inicial ou nas modificaccedilotildees subsequentes

b) Detalhes Os detalhes estruturais satildeo conhecidos tanto atraveacutes das inspeccedilotildees in-

situ como atraveacutes de todos os desenhos detalhados da construccedilatildeo

c) Materiais Encontra-se disponiacutevel a informaccedilatildeo sobre as propriedades mecacircnicas

dos materiais de construccedilatildeo utilizados quer atraveacutes de justificados testes in-situ

como dos relatoacuterios dos testes originais

De acordo com a claacuteusula 3434 (1) a classificaccedilatildeo dos niacuteveis de inspeccedilatildeo e testes depende

da percentagem de elementos estruturais cujos detalhes deveratildeo ser analisados bem como do

nuacutemero de amostras de material por piso que deveratildeo ser testadas

No Anexo Nacional encontra-se a informaccedilatildeo referente agrave quantidade de inspeccedilotildees e testes a

ser realizada tal como os casos especiais em que essa quantidade deveraacute aumentar Para as

situaccedilotildees comuns os valores miacutenimos recomendados satildeo os que se apresentam na tabela 21

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Tabela 21 - Requisitos miacutenimos recomendados para os diferentes niacuteveis de inspeccedilatildeo e testes [EN 1998-

3 2005]

Inspeccedilatildeo (dos detalhes) Testes (dos materiais)

Para cada tipo de elemento primaacuterio (viga pilar parede)

Niacutevel de inspeccedilatildeo de

testes

Percentagem de elementos

verificados para os detalhes Amostras de materiais por piso

Limitado 20 1

Extenso 50 2

Total 80 3

O niacutevel de conhecimento obtido permite escolher qual o meacutetodo de anaacutelise admissiacutevel e o valor

do fator de confianccedila adequado (estipulado no Anexo Nacional de cada paiacutes) tal como

ilustrado na tabela 22

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Tabela 22 - Niacuteveis de conhecimento meacutetodos de anaacutelise e fatores de confianccedila [EN 1998-3 2005]

Niacutevel de

conhecimento Geometria Detalhe Materiais Anaacutelise

Fator de

confianccedila

KL1

Desenhos

originais de

projeto e

inspeccedilatildeo

visual ou

inspeccedilatildeo

completa

Dimensionamento

de acordo com a

praacutetica relevante

e

inspeccedilotildees in-situ

limitadas

Valores retirados

das normas da

eacutepoca

e

ensaios in-situ

limitados

Anaacutelise

estaacutetica

linear

ou

Anaacutelise

dinacircmica

linear

135

KL2

Desenhos

originais

incompletos

associados a

inspeccedilotildees in-situ

limitadas

ou

inspeccedilotildees in-situ

mais extensas

Especificaccedilotildees

originais e

ensaios in-situ

limitados

ou

ensaios in-situ

mais extensos

Todas 12

KL3

Desenhos

originais

associados a

inspeccedilotildees in-situ

limitadas

ou

Inspeccedilotildees

exaustivas in-situ

Relatoacuterio original

de testes e

ensaios in-situ

limitados

ou

ensaios

exaustivos in-

situ

Todas 10

Eacute importante ainda referir que os fatores de confianccedila apresentados na tabela 22 iratildeo

influenciar as propriedades dos materiais que seratildeo utilizados no caacutelculo da capacidade

quando esta capacidade eacute comparada com as exigecircncias para a verificaccedilatildeo da seguranccedila

Neste caso os valores meacutedios obtidos atraveacutes de ensaios in-situ ou de fontes adicionais de

informaccedilatildeo deveratildeo ser divididos pelos fatores de confianccedila tendo em conta o niacutevel de

conhecimento adequado

Contudo numa anaacutelise elaacutestica linear quando satildeo considerados mecanismos de rotura fraacutegil a

parte 3 do EC8 explicita que o valor meacutedio das propriedades dos materiais deveraacute ser

multiplicado pelo fator de confianccedila em casos em que a resposta para o mecanismo fraacutegil eacute

avaliada por equiliacutebrio local do elemento estrutural

Ao estudar a tabela 22 e sabendo que o niacutevel de conhecimento da obra do edifiacutecio em estudo

eacute o KL3 pois foi uma obra puacuteblica e recente cujos materiais foram todos ensaiados e

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fiscalizados e todo o projeto original estaacute disponiacutevel pode se concluir que o fator de confianccedila

adequado eacute o 10

233 Criteacuterios de avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um procedimento quantitativo que permite verificar se um edifiacutecio existente

danificado ou natildeo satisfaraacute os estados limites impostos adequados agrave accedilatildeo siacutesmica em

consideraccedilatildeo Os criteacuterios de avaliaccedilatildeo satildeo estabelecidos com base na comparaccedilatildeo entre as

capacidades dos elementos estruturais e as exigecircncias siacutesmicas sendo que estas exigecircncias

deveratildeo tomar valores inferiores aos das capacidades correspondentes

Na parte 3 do Eurocoacutedigo 8 esta avaliaccedilatildeo eacute efetuada em edifiacutecios individuais e natildeo a um

grupo de edifiacutecios nem agraves populaccedilotildees de modo a decidir se eacute necessaacuterio proceder agrave

intervenccedilatildeo estrutural ou agrave projeccedilatildeo de medidas de reabilitaccedilatildeo A avaliaccedilatildeo referida deveraacute

ser realizada por meio dos meacutetodos gerais de anaacutelise descritos e explicados no EC8 ndash Parte 1

com as modificaccedilotildees necessaacuterias de forma a abranger os problemas especiacuteficos associados agrave

proacutepria avaliaccedilatildeo

Sempre que possiacutevel o meacutetodo utilizado deveraacute incorporar informaccedilatildeo sobre o comportamento

observado no mesmo tipo de edifiacutecios ou semelhantes durante sismos anteriormente

ocorridos

2331 Accedilatildeo Siacutesmica e Combinaccedilatildeo Siacutesmica de Accedilotildees

Os modelos baacutesicos para a definiccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica e da combinaccedilatildeo de accedilotildees estatildeo

definidos na parte 1 do EC8 sendo descritos nesta dissertaccedilatildeo nas secccedilotildees 33 e 34 Eacute

tambeacutem feita referecircncia em particular ao espectro de resposta elaacutestico adequadamente

modificado por um fator de escala dependendo dos valores de caacutelculo da aceleraccedilatildeo do solo

estabelecidos para a verificaccedilatildeo dos diferentes Estados Limites Aplicam-se ainda as

representaccedilotildees alternativas em termos de registos reais ou acelerogramas artificiais

No meacutetodo do coeficiente de comportamento o espectro de projeto para a anaacutelise linear eacute

obtido tendo em conta o artordm 3225 do EC8-1 sendo que o valor do coeficiente de

comportamento eacute q=15 e q=20 para estruturas de betatildeo armado e accedilo respetivamente

independentemente do tipo estrutural do edifiacutecio em questatildeo Maiores valores de q poderatildeo ser

adotados se assim se justificar com referecircncia agrave ductilidade local e global a qual eacute avaliada

de acordo com o disposto no EC8-1 [EN 1998-3 2005]

A accedilatildeo siacutesmica de projeto deveraacute ser combinada com as accedilotildees permanentes e variaacuteveis

adequadas tendo em consideraccedilatildeo o artordm 324 da parte 1 do EC8

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2332 Modelo Estrutural

O modelo estrutural deveraacute ser estabelecido tendo por base a informaccedilatildeo recolhida e deveraacute

ser tal que os efeitos das accedilotildees para a combinaccedilatildeo siacutesmica possam ser determinados em

todos os elementos estruturais Todas as disposiccedilotildees da parte 1 do EC8 referentes agrave

modelaccedilatildeo estrutural e aos efeitos de torccedilatildeo deveratildeo ser aplicadas sem quaisquer

modificaccedilotildees

A resistecircncia e a rigidez dos elementos estruturais secundaacuterios face agraves accedilotildees laterais podem

em geral ser desprezadas no entanto todos estes elementos deveratildeo ser verificados para as

cargas graviacuteticas e para os deslocamentos de dimensionamento siacutesmico considerando

adequadamente os efeitos de 2ordf ordem A consideraccedilatildeo destes elementos no modelo

estrutural global eacute aconselhaacutevel quando anaacutelises natildeo lineares satildeo utilizadas

A escolha dos elementos considerados como secundaacuterios pode variar consoante os resultados

obtidos numa anaacutelise preliminar mas em caso algum a sua seleccedilatildeo deveraacute alterar a

classificaccedilatildeo da estrutura de natildeo regular para regular de acordo com o definido no EC8-1

2333 Meacutetodos de Anaacutelise da accedilatildeo siacutesmica

A determinaccedilatildeo dos efeitos das accedilotildees para a combinaccedilatildeo siacutesmica pode ser avaliada atraveacutes

de um dos seguintes meacutetodos

- Anaacutelise estaacutetica linear (forccedilas estaacuteticas)

- Anaacutelise dinacircmica linear (espectro de resposta)

- Anaacutelise estaacutetica natildeo linear (pushover)

- Anaacutelise dinacircmica natildeo linear (tempo-histoacuteria)

- Meacutetodo do coeficiente de comportamento q

Exceto no meacutetodo do coeficiente de comportamento a accedilatildeo siacutesmica a ser utilizada deveraacute

corresponder ao espectro de resposta elaacutestico ou agrave sua representaccedilatildeo alternativa equivalente

Os meacutetodos de anaacutelise acima expostos satildeo aplicados tendo em consideraccedilatildeo um conjunto de

condiccedilotildees com exceccedilatildeo das estruturas de alvenaria para as quais deveratildeo ser utilizados

meacutetodos adequados agraves particularidades deste tipo de estrutura

As condiccedilotildees de aplicabilidade dos meacutetodos de anaacutelise lineares satildeo dadas no EC8-1 no

entanto a parte 3 deste mesmo Eurocoacutedigo dita ainda que o valor maacuteximo aceitaacutevel da razatildeo

entre os valores maacuteximo e miacutenimo da razatildeo entre exigecircncia (D- ldquoDemandsrdquo) e capacidade (C-

ldquoCapacityrdquo) em flexatildeo (ρ=DC) nos elementos primaacuterios duacutecteis da estrutura estaraacute entre 2 e 3

isto eacute 2 lt120588119898aacute119909

120588119898119894119899lt 3

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Relativamente aos elementos fraacutegeis eacute estipulado que a capacidade deveraacute ser maior que a

exigecircncia sendo esta obtida a partir da anaacutelise ou com base na resistecircncia dos elementos

duacutecteis adjacentes dependendo se para estes DClt1 ou DCgt1

Para se utilizar o meacutetodo de anaacutelise estaacutetica natildeo linear a estrutura deveraacute estar sujeita a forccedilas

graviacuteticas constantes assim como a um carregamento horizontal monotoacutenico crescente Os

edifiacutecios que natildeo respeitem os criteacuterios de regularidade apresentados na parte 1 do EC8

deveratildeo ser analisados considerando modelos espaciais ao passo que para os edifiacutecios que

satisfaccedilam esses requisitos a anaacutelise poderaacute ser efetuada utilizando dois modelos planos um

para cada uma das direccedilotildees principais da estrutura

Os procedimentos considerados na avaliaccedilatildeo da curva de capacidade e do deslocamento

objetivo assim como a consideraccedilatildeo dos efeitos de torccedilatildeo satildeo definidos na Parte 1 do EC8 O

mesmo se verifica para a metodologia utilizada na realizaccedilatildeo de anaacutelises dinacircmicas natildeo

lineares e para o procedimento considerado na combinaccedilatildeo das componentes da accedilatildeo

siacutesmica

Dos cinco meacutetodos apresentados neste trabalho optou-se por aplicar o meacutetodo do coeficiente

de comportamento

2334 Verificaccedilatildeo da Seguranccedila

Quando se pretendem determinar as exigecircncias atraveacutes dos meacutetodos de anaacutelise linear

(estaacutetica ou dinacircmica) na verificaccedilatildeo da seguranccedila dos elementos estruturais deve ser feita a

distinccedilatildeo entre componentes ou mecanismos fraacutegeis e duacutecteis Os elementos fraacutegeis satildeo

elementos estruturais submetidos a mecanismos de esforccedilo transverso e os elementos duacutecteis

satildeo elementos sujeitos a mecanismos de flexatildeo composta eou simples

Nos elementos duacutecteis essa verificaccedilatildeo eacute feita de forma impliacutecita atraveacutes da satisfaccedilatildeo dos

criteacuterios de aplicabilidade da anaacutelise linear enquanto que os componentes ou mecanismos

fraacutegeis devem ser verificados considerando o valor das exigecircncias D em duas situaccedilotildees

diversas [EN 1998-3 2005]

- O valor resultante da anaacutelise caso os elementos duacutecteis com capacidade C avaliada

com base nos valores meacutedios das propriedades dos materiais respeitarem a condiccedilatildeo

DCle1

- A capacidade dos componentes duacutecteis avaliada utilizando os valores meacutedios das

propriedades dos materiais multiplicados pelo fator de confianccedila tendo em

consideraccedilatildeo o niacutevel de conhecimento obtidos se DCgt1 sendo D as exigecircncias e C

as capacidades como referido anteriormente

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No entanto para o caso de se utilizarem meacutetodos de anaacutelise natildeo-linear (estaacutetica ou dinacircmica)

as exigecircncias nos elementos estruturais duacutecteis ou fraacutegeis deveratildeo ter por base os valores

obtidos da anaacutelise

No caacutelculo das capacidades quer em elementos fraacutegeis quer em duacutecteis deve ser tida em

consideraccedilatildeo a informaccedilatildeo presente nos Anexos relativos aos diferentes materiais

De seguida apresenta-se na tabela 23 um resumo relativamente aos criteacuterios considerados

na anaacutelise e verificaccedilatildeo da seguranccedila Mais especificamente esta tabela resume a seguinte

informaccedilatildeo

- Os valores das propriedades dos materiais a serem adotados aquando da avaliaccedilatildeo

tanto das exigecircncias como das capacidades dos elementos para qualquer tipo de

anaacutelise

- Os criteacuterios a serem seguidos para a verificaccedilatildeo da seguranccedila dos elementos duacutecteis e

fraacutegeis para todos os tipos de anaacutelise

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Tabela 23 - Valor das propriedades dos materiais e criteacuterios para a anaacutelise e verificaccedilatildeo da seguranccedila

[Lopes2012]

234 Meacutetodos de anaacutelise

Tal como jaacute foi anteriormente referido nesta dissertaccedilatildeo o EC8-3 apresenta cinco meacutetodos de

anaacutelise que permitem fazer a verificaccedilatildeo agrave seguranccedila siacutesmica das estruturas determinando

quais os efeitos que essa accedilatildeo teraacute na estrutura e cuja aplicaccedilatildeo depende das caracteriacutesticas

estruturais dos edifiacutecios sendo eles

- Estaacutetica linear (forccedilas estaacuteticas)

- Dinacircmica linear (espectro de resposta)

- Estaacutetica natildeo linear (pushover)

- Dinacircmica natildeo linear (tempo-histoacuteria)

- Meacutetodo do coeficiente de comportamento q

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2341 Anaacutelise estaacutetica linear

Este eacute um meacutetodo que atraveacutes de um conjunto de forccedilas laterais aplicado cada um nas duas

direccedilotildees ortogonais horizontais tem como objetivo simular as forccedilas de ineacutercia maacuteximas

provocadas pela componente horizontal da accedilatildeo siacutesmica

Segundo o estipulado na parte 1 do EC8 a anaacutelise estaacutetica linear pode ser aplicada agraves

estruturas cuja resposta natildeo seja muito afetada pelas contribuiccedilotildees dos modos de vibraccedilatildeo

mais elevados relativamente ao modo fundamental em cada direccedilatildeo principal Este requisito soacute

eacute satisfeito se as seguintes condiccedilotildees tambeacutem o forem

Os valores dos periacuteodos de vibraccedilatildeo fundamentais Ti nas duas direccedilotildees principais

deveratildeo ser inferiores aos resultados obtidos na equaccedilatildeo 21

119879119894 le 4 119879119862

20 119904

em que Tc eacute o limite superior do periacuteodo no patamar de aceleraccedilatildeo espectral constante

Os edifiacutecios em anaacutelise deveratildeo satisfazer os criteacuterios de regularidade em altura

apresentadas no artordm 3222 do EC8-Parte 1

2342 Anaacutelise dinacircmica linear

A anaacutelise dinacircmica linear eacute um meacutetodo de anaacutelise que utiliza a semelhanccedila existente entre a

resposta de osciladores com vaacuterios graus de liberdade e a resposta de osciladores com apenas

um grau de liberdade de modo a conseguir atraveacutes de espetros de resposta quantificar os

valores maacuteximos da resposta de um oscilador com vaacuterios graus de liberdade

Um espectro de resposta representa graficamente o valor maacuteximo da resposta em termos de

deslocamentos velocidades aceleraccedilotildees ou de outras dimensotildees de vaacuterios osciladores

lineares de apenas um grau de liberdade com o mesmo valor do coeficiente de amortecimento

quando sujeitos a uma determinada accedilatildeo siacutesmica Estes valores maacuteximos satildeo representados

em funccedilatildeo da frequecircncia proacutepria ou periacuteodo de vibraccedilatildeo dos osciladores sendo diferente para

cada um deles

De acordo com o EC8-1 este meacutetodo de anaacutelise deve ser aplicado em edifiacutecios que natildeo

satisfaccedilam as condiccedilotildees definidas para o meacutetodo de anaacutelise estaacutetica linear e deveratildeo ainda

ser consideradas as respostas de todos os modos de vibraccedilatildeo que contribuam

significativamente para a resposta global da estrutura Para tal deveraacute ser demonstrada umas

das seguintes condiccedilotildees

A soma das massas modais efetivas para os modos considerados representa pelo

menos 90 da massa total da estrutura

[21]

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22 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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Todos os modos com massas modais superiores a 5 da massa total satildeo

considerados

Caso se utilize um modelo espacial as condiccedilotildees anteriormente apresentadas deveratildeo ser

verificadas para cada direccedilatildeo considerada No entanto se natildeo se verificarem deveraacute ser tido

em conta numa anaacutelise espacial um nuacutemero kn de modos que satisfaccedila as condiccedilotildees 22 e

23

119896119899 ge 3 times radic119899

119879119896 le 020 119904

Em que

kn - Nuacutemero de modos considerados

n - Nuacutemero de pisos acima da fundaccedilatildeo ou do niacutevel superior de uma cave riacutegida

Tk - Periacuteodo de vibraccedilatildeo do modo k

2343 Anaacutelise estaacutetica natildeo linear

Este eacute um tipo de anaacutelise em que as estruturas satildeo sujeitas a cargas graviacuteticas e a cargas

horizontais incrementais de crescimento monotoacutenico Existem trecircs meacutetodos de anaacutelise

diferentes [Lopes 2012]

- Meacutetodo do espectro de capacidade resistente ATC-40

- Meacutetodo do coeficiente de deslocamento FEMA-273 FEMA-356

- Meacutetodo N2 ndash Eurocoacutedigo 8

Tendo em consideraccedilatildeo o que se encontra descrito na parte 1 do EC8 a anaacutelise estaacutetica natildeo

linear eacute um meacutetodo que poderaacute ser aplicado em edifiacutecios existentes e em construccedilotildees novas

para verificar o desempenho estrutural mais especificamente para os seguintes efeitos

- Verificar ou rever os valores do coeficiente de sobrerresistecircncia αuα1

- Avaliar os mecanismos plaacutesticos previstos e a distribuiccedilatildeo de danos

- Avaliar o desempenho estrutural de edifiacutecios existentes ou reabilitados para efeitos do

EC8-3

- Como alternativa ao caacutelculo baseado numa anaacutelise elaacutestica linear utilizando o

coeficiente de comportamento q

Para os edifiacutecios de pequena altura de alvenaria em que o comportamento estrutural das suas

paredes eacute influenciado pelo esforccedilo de corte cada piso poderaacute ser analisado separadamente

[22]

[23]

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23 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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Este criteacuterio eacute permitido se o nuacutemero de pisos do edifiacutecio for inferior ou igual a trecircs e se a

esbelteza meacutedia (alturalargura) das paredes estruturais for menor que 10

2344 Anaacutelise dinacircmica natildeo linear

Este meacutetodo de anaacutelise estrutural permite atraveacutes da integraccedilatildeo numeacuterica direta das equaccedilotildees

diferenciais do movimento utilizando os acelerogramas reais ou artificiais para representar os

movimentos do solo obter a resposta da estrutura no tempo Estes acelerogramas encontram-

se definidos no EC8-1

Os modelos estruturais a que esta anaacutelise eacute aplicada deveratildeo ser complementados por criteacuterios

que descrevam o comportamento dos elementos estruturais quando submetidos a accedilotildees

ciacuteclicas de carga e descarga devendo ainda refletir de forma realista a capacidade de

dissipaccedilatildeo de energia desses elementos quando sujeitos a accedilotildees siacutesmicas de projeto

A resposta siacutesmica da estrutura pode ser calculada a partir da meacutedia de pelo menos sete

anaacutelises temporais natildeo lineares ou atraveacutes do valor mais desfavoraacutevel de entre as respostas

obtidas nas anaacutelises efetuadas

A anaacutelise dinacircmica natildeo linear com integraccedilatildeo no tempo eacute considerada um meacutetodo de

referecircncia para a avaliaccedilatildeo da capacidade e verificaccedilatildeo estrutural de edifiacutecios existentes de

betatildeo armado sendo recomendada no proacuteprio EC8

2345 Meacutetodo do coeficiente de comportamento

Este eacute um meacutetodo de anaacutelise introduzido pela parte 3 do EC8 em que o coeficiente de

comportamento q representa a razatildeo entre duas forccedilas siacutesmicas diferentes sendo elas a forccedila

siacutesmica com 5 de amortecimento viscoso a que a estrutura ficaria submetida se a sua

resposta fosse completamente elaacutestica e a forccedila siacutesmica que continue a assegurar uma

resposta satisfatoacuteria da estrutura podendo ser adotada no projeto

O amortecimento pode tomar um valor diferente de 5 alterando assim o coeficiente de

comportamento de acordo com os materiais e sistemas estruturais em causa e tendo em conta

as classes de ductilidade aplicaacuteveis Esta uacuteltima deveraacute ser a mesma em todas as direccedilotildees no

entanto q pode variar o seu valor para as diferentes direccedilotildees horizontais da estrutura

De acordo com o EC8-1 o valor superior do coeficiente de comportamento q deve ser

determinado atraveacutes da foacutermula 24

119902 = 1199020 times 119896119908 ge 15

[24]

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

24 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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Em que

q0 - Valor baacutesico do coeficiente de comportamento em funccedilatildeo do tipo de sistema estrutural e

da sua regularidade em altura

kw - Coeficiente que reflete o modo de rotura predominante nos sistemas estruturais de

paredes

Uma vez que este seraacute o meacutetodo utilizado para a verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica da

estrutura em estudo nesta dissertaccedilatildeo seraacute abordado e explicado com mais pormenor numa

fase posterior deste trabalho

235 Modelos de capacidade para avaliaccedilatildeo do reforccedilo de elementos de betatildeo

armado

Todas as disposiccedilotildees expostas neste ponto aplicam-se a elementos siacutesmicos primaacuterios e

secundaacuterios Estes elementos podem ser classificados como duacutecteis ou fraacutegeis sendo que os

elementos duacutecteis encontram-se sujeitos agrave flexatildeo simples e composta e os elementos fraacutegeis

estatildeo sujeitos ao corte

2351 Elementos de betatildeo armado sujeitos a flexatildeo simples e

composta

Segundo o EC8-3 para o Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos no caso da verificaccedilatildeo ser

efetuada em termos de deformaccedilotildees a capacidade correspondente eacute dada pela rotaccedilatildeo da

corda em cedecircncia θy que se obteacutem atraveacutes das expressotildees 25 e 26 de acordo com o

elemento em estudo

- Vigas e colunas 120579119910 = 120601119910 times119871119907+119886119907times119911

3+ 00013 times (1 + 115 times

119871119907) + 013 120601119910 times

times119889119887times119891119910

radic119891119888

- Paredes 120579119910 = 120601119910 times119871119907+119886119907times119911

3+ 0002 times (1 + 0125 times

119871119907) + 013 120601119910 times

119889119887times119891119910

radic119891119888

Em que

120579119910 - Curvatura de cedecircncia na extremidade do elemento

Lv - Razatildeo momentoesforccedilo transverso na secccedilatildeo de extremidade

[25]

[26]

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αv - Variaccedilatildeo de tensatildeo no diagrama de momentos fletores αv=1 se as fendas por corte satildeo

esperadas posteriormente agrave cedecircncia por flexatildeo ou seja My gt LvVRdc-EC2 caso contraacuterio αv=0

z - Braccedilo interno do elemento sendo aproximadamente 09d

h - Altura da secccedilatildeo transversal

fy fc - Tensatildeo de cedecircncia no accedilo e no betatildeo respetivamente em MPa

db ndash Valor meacutedio do diacircmetro da armadura de traccedilatildeo

120601119910 ndash Curvatura de cedecircncia no final da secccedilatildeo

Para o Estado Limite de Colapso Eminente o valor da capacidade de rotaccedilatildeo total da corda

em estado uacuteltimo θum em elementos de betatildeo sujeitos a cargas ciacuteclicas pode ser calculado da

seguinte forma (expressatildeo 27 ou 28)

120579119906119898 =1

120574119890119897+ 0016 times (03119907) times [

max(001120596prime)

max(001120596)times 119891119888]

0225

times (119871119907

ℎ)

035times 25

(120572120588119904119909times119891119910119908

119891119888)

times

times 125100120588119889

Ou

120579119906119898 = 120579119910 + 120579119906119898119901119897

Sendo θpl a parte plaacutestica que se obteacutem atraveacutes da foacutermula 29

120579119906119898119901119897

=1

120574119890119897times 00145 times (025119907) times [

max(001120596prime)

max(001120596)]

03

times 11989111988802 (

119871119907

ℎ)

035times 25

(120572120588119904119909times119891119910119908

119891119888)

times

times 1275100120588119889

Em que

γel - Coeficiente de reduccedilatildeo elaacutestico Eacute igual a 15 para elementos siacutesmicos primaacuterios e a 10

para elementos siacutesmicos secundaacuterios

ν - Esforccedilo normal reduzido (=N bhfc) sendo N o esforccedilo axial de compressatildeo positivo e b a

largura da zona comprimida

ω ωrsquo - Percentagem mecacircnica de armadura de traccedilatildeo e compressatildeo respetivamente

[27]

[28]

[29]

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fc fyw - Resistecircncia agrave compressatildeo do betatildeo e resistecircncia de cedecircncia dos estribos

respetivamente em MPa

ρsx - Percentagem de armadura paralela agrave direccedilatildeo x do carregamento (=Asx bwsw) em que sw

eacute o espaccedilamento dos estribos

ρd - Percentagem de armadura de reforccedilo diagonal em cada direccedilatildeo diagonal caso exista

α - Fator de eficaacutecia de confinamento que pode ser obtido atraveacutes da seguinte foacutermula (210)

120572 = (1 minus119878ℎ

21198870) times (1 minus

119878ℎ

2ℎ0) times (1 minus

sum 1198871198942

6ℎ01198870)

Sendo b0 e h0 as dimensotildees do betatildeo confinado e bi o espaccedilamento das armaduras

longitudinais na zona central

Para o caacutelculo da deformaccedilatildeo uacuteltima θum pode ser utilizada ainda a expressatildeo alternativa 211

120579119906119898 =1

120574119890119897times (120579119910 + (120593119906 minus 120593119910) times 119871119901119897 times (1 minus

05119871119901119897

119871119907))

Onde

φu - Curvatura uacuteltima na secccedilatildeo de extremidade

φy - Curvatura em cedecircncia na secccedilatildeo de extremidade

Lpl - Valor do comprimento da articulaccedilatildeo plaacutestica que pode ser obtido atraveacutes da seguinte

expressatildeo

119871119901119897 = 01119871119907 + 017ℎ + 024 times119889119887119897119891119884 (119872119875119886)

radic119891119888 (119872119875119886)

Em que dbl eacute o diacircmetro da armadura de traccedilatildeo

Para o Estado Limite de Danos Severos pode se assumir que a capacidade de rotaccedilatildeo da

corda θsd eacute frac34 do valor de θum

[210]

[211]

[212]

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2352 Elementos de betatildeo armado sujeitos ao corte

De acordo com o EC8-3 para o Estado Limite de Colapso Eminente o esforccedilo transverso

resistente ciacuteclico controlado pelos estribos apoacutes a cedecircncia por flexatildeo eacute calculado da

seguinte forma (expressatildeo 213)

119881119903minus1198641198628minus3 =1

120574119890119897times [

ℎminus119909

2119871119907times 119898119894119899(119873 055119860119888119891119888) + (1 minus 005 times min (5 120583∆

119901119897)) times [016 times max(05 100120588119905119900119905) times

(1 minus 016 times min (5119871119907

ℎ)) times radic119891119888 times 119860119862 + 119881119908]]

Em que

γel - 115 para elementos siacutesmicos primaacuterios e 10 para elementos siacutesmicos secundaacuterios

x - Altura da zona comprimida

N - Forccedila de compressatildeo axial positiva sendo igual a 0 se for de traccedilatildeo

Ac - Aacuterea da secccedilatildeo transversal

120583∆119901119897

- Exigecircncia de ductilidade em deslocamento que se obteacutem utilizando a foacutermula 214 120583∆119901119897

=

(120579119906119898 minus 120579119910)120579119910

120588119905119900119905 - Percentagem de armadura longitudinal total

Vw - Contribuiccedilatildeo da armadura de esforccedilo transverso para a resistecircncia ao corte sendo igual a

a) Para secccedilotildees transversais com espessura retangular bw (expressatildeo 215)

119881119908 = 120588119908 times 119887119908 times 119911 times 119891119910119908

Onde ρw eacute a taxa de armadura transversal

b) Para secccedilotildees transversais circulares (foacutermula 216)

119881119908 =120587

2times

119860119904119908

119904times 119891119910119908 times (119863 minus 2119888)

Em que

D - Diacircmetro da secccedilatildeo

Asw - Aacuterea da secccedilatildeo transversal de um estribo circular

s - Espaccedilamento entre estribos

c - Recobrimento do betatildeo

[213]

[214]

[215]

[216]

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O esforccedilo transverso de uma parede de betatildeo armado Vr-EC8-3 natildeo pode ser maior que o valor

correspondente ao esmagamento da alma devido agrave compressatildeo diagonal Vrmaacutex-EC8-3 que

estando sujeito a um carregamento ciacuteclico pode ser calculado atraveacutes da foacutermula 217

119881119903119898aacute119909minus1198641198628minus3 =085(1minus006119898119894119899(5120583∆

119901119897))

120574119890119897times (1 + 18119898119894119899 (015

119873

119860119888119891119888)) times (1 + 025119898119886119909(175 100120588119905119900119905)) times

(1 minus 02119898119894119899 (2119871119907

ℎ)) times radic119891119888119887119908119911

Se num pilar de betatildeo armado o ratio de corte for menor ou igual a 2 Lvhle2 na secccedilatildeo de

extremidade entatildeo a resistecircncia ao corte Vr-EC8-3 natildeo pode ter um valor superior a Vrmax-EC8-3

que sujeito a um carregamento ciacuteclico pode ser obtido atraveacutes da expressatildeo 218

119881119903119898aacute119909minus1198641198628minus3 =4

7frasl (1minus002119898119894119899(5120583∆119901119897

))

120574119890119897times (1 + 135 times

119873

119860119888119891119888) times (1 + 045(100120588119905119900119905)) times

radic119898119894119899(40 119891119888)119887119908119911 sin 2120575

Onde δ eacute o acircngulo entre a diagonal e o eixo da coluna (tan δ= h2Lv)

Para os Estado Limite de Danos Severos e de Limitaccedilatildeo de Danos a verificaccedilatildeo anteriormente

apresentada natildeo eacute obrigatoacuteria exceto quando estes dois Estados Limites sejam os uacutenicos a

ser verificados Se esse for o caso procede-se da mesma forma que para o Estado Limite de

Colapso Eminente

24 Soluccedilotildees de intervenccedilatildeoreforccedilo estrutural

241 Consideraccedilotildees iniciais

Existe atualmente uma grande variedade de teacutecnicas de reforccedilo siacutesmico dependendo a sua

utilizaccedilatildeo do tipo de condicionantes resultados e conclusotildees da avaliaccedilatildeo da estrutura A

seleccedilatildeo do tipo de intervenccedilatildeo eacute portanto um processo complexo cujo objetivo eacute assegurar

que as exigecircncias siacutesmicas do edifiacutecio reforccedilado satildeo menores que as capacidades resistentes

modificadas [Silva 2007]

Optou-se por abordar este tema pois tendo em conta os resultados obtidos seratildeo referidos

quais os meacutetodos de reforccedilo estrutural ou global que mais se adequam aos mesmos

[217]

[218]

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242 Criteacuterios teacutecnicos

De acordo com o artordm 512 do EC8-3 a seleccedilatildeo do tipo teacutecnica extensatildeo e urgecircncia da

intervenccedilatildeo deveraacute basear-se na informaccedilatildeo estrutural recolhida durante a avaliaccedilatildeo do

edifiacutecio Os aspetos a ter em consideraccedilatildeo satildeo os seguintes [EN 1998-3 2005]

Todos os erros grosseiros locais identificados deveratildeo ser remediados

apropriadamente

No caso de edifiacutecios muito irregulares quer ao niacutevel da rigidez como da resistecircncia a

regularidade estrutural deveraacute ser melhorada o maacuteximo possiacutevel tanto em altura como

em planta

As caracteriacutesticas de regularidade e resistecircncia exigidas podem ser conseguidas

atraveacutes da modificaccedilatildeo da forccedila eou da rigidez de um nuacutemero apropriado de

elementos existentes ou atraveacutes da introduccedilatildeo de novos elementos estruturais

O aumento da ductilidade local deve ser efetuado onde necessaacuterio

O aumento da forccedila apoacutes a intervenccedilatildeo natildeo deveraacute reduzir a ductilidade global

disponiacutevel

As estruturas de alvenaria requerem alguns requisitos especiais vergas natildeo duacutecteis

deveratildeo ser substituiacutedas conexotildees inadequadas entre o piso e as paredes deveratildeo ser

melhoradas e impulsos horizontais contra as paredes deveratildeo ser eliminados

243 Tipos de intervenccedilotildees

O artordm 513 do EC8-3 estabelece diversos tipos de intervenccedilotildees sendo que eacute possiacutevel optar-

se por apenas umas delas ou por utilizar uma combinaccedilatildeo das mesmas Em todos os casos os

efeitos da modificaccedilatildeo estrutural ao niacutevel das fundaccedilotildees deveraacute ser tido em conta

Os tipos de intervenccedilatildeo indicados na norma referida satildeo os seguintes [EN 1998-3 2005]

Modificaccedilatildeo local ou global de elementos danificados ou natildeo (reparaccedilatildeo reforccedilo ou

completa substituiccedilatildeo) em termos de rigidez resistecircncia eou ductilidade

Adiccedilatildeo de novos elementos estruturais como por exemplo elementos de

contraventamento ou paredes de enchimento de alvenaria elementos metaacutelicos ou de

madeira para cintagem nas construccedilotildees de madeira

Modificaccedilatildeo do sistema estrutural (eliminaccedilatildeo ou alargamento de juntas estruturais

eliminaccedilatildeo de elementos vulneraacuteveis melhoria da regularidade aumento da

ductilidade)

Adiccedilatildeo de um novo sistema estrutural que sustenha alguma ou toda a accedilatildeo siacutesmica

Possiacutevel transformaccedilatildeo de elementos natildeo estruturais em estruturais

Introduccedilatildeo de dispositivos de proteccedilatildeo passiva atraveacutes de sistemas de dissipaccedilatildeo ou

de isolamento da base

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Reduccedilatildeo da massa

Restriccedilatildeo ou mudanccedila do uso do edifiacutecio

Demoliccedilatildeo parcial

244 Elementos natildeo estruturais

As decisotildees referentes agrave reparaccedilatildeo ou reforccedilo de elementos natildeo estruturais deveratildeo ser tidas

em conta sempre que para aleacutem das exigecircncias funcionais o comportamento siacutesmico destes

elementos possa colocar em perigo a vida dos habitantes ou afetar os bens armazenados no

edifiacutecio (artordm 514 do EC8-3)

Se for o caso da situaccedilatildeo referida o colapso total ou parcial desses elementos deveraacute ser

evitado recorrendo a uma das seguintes medidas

Ligaccedilotildees apropriadas aos elementos estruturais

Aumento da resistecircncia dos proacuteprios elementos natildeo estruturais

Tomada de medidas de ancoragem de modo a prevenir a possiacutevel queda de partes

destes elementos

Eacute necessaacuterio ainda ter em consideraccedilatildeo as possiacuteveis consequecircncias destas medidas no

comportamento dos elementos estruturais

245 Justificaccedilatildeo do tipo de intervenccedilatildeo selecionado

Atendendo ao estipulado no artordm 515 da parte 3 do EC8 qualquer que seja o tipo de

intervenccedilatildeo escolhido os documentos relacionados com o dimensionamento dessa

intervenccedilatildeo deveratildeo incluir a justificaccedilatildeo para o tipo de intervenccedilatildeo selecionado assim como a

descriccedilatildeo do efeito esperado na resposta estrutural Esta justificaccedilatildeo deveraacute estar disponiacutevel

para a entidade responsaacutevel pela manutenccedilatildeo da estrutura a longo prazo

246 Projeto da intervenccedilatildeo estrutural

Segundo o artordm 61 do EC8-3 os procedimentos do dimensionamento da intervenccedilatildeo deveratildeo

incluir trecircs passos essenciais conceccedilatildeo anaacutelise e verificaccedilotildees

Na fase de conceccedilatildeo deveratildeo ser selecionadas as teacutecnicas eou os materiais bem como o tipo

e configuraccedilatildeo da intervenccedilatildeo Nesta fase deveraacute tambeacutem ser feito um preacute-dimensionamento

das dimensotildees dos elementos estruturais adicionais e uma estimativa inicial dos valores da

rigidez e resistecircncia dos elementos a serem reparados ou reforccedilados

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Os meacutetodos de anaacutelise da estrutura jaacute especificados no ponto 234 da presente dissertaccedilatildeo

deveratildeo respeitar as condiccedilotildees de aplicabilidade de cada uma deles e ao ser aplicados

deveratildeo tambeacutem ter em conta as novas caracteriacutesticas do edifiacutecio

As verificaccedilotildees de seguranccedila deveratildeo decorrer de acordo com o estipulado no ponto 2334

tanto para elementos estruturais existentes como para os elementos modificados ou novos

Para os materiais existentes os valores meacutedios retirados de testes in-situ e de qualquer outra

fonte de informaccedilatildeo deveratildeo ser utilizados para as verificaccedilotildees de seguranccedila mas apenas

apoacutes terem sido modificados pelo fator de confianccedila CF No entanto para os materiais novos

ou adicionados as suas propriedades nominais deveratildeo ser utilizadas sem a modificaccedilatildeo pelo

CF

No caso do sistema estrutural em questatildeo composto tanto por elementos estruturais novos ou

jaacute existentes ter sido concebido para respeitar os requisitos da parte 1 do EC8 as verificaccedilotildees

deveratildeo decorrer de acordo com os criteacuterios estabelecidos nessa mesma norma

O comportamento eficiente dos edifiacutecios face agrave accedilatildeo siacutesmica pode ser conseguido com um

adequado sistema resistente com distribuiccedilatildeo apropriada de rigidez e massa e com adequada

pormenorizaccedilatildeo e ligaccedilatildeo dos seus componentes estruturais e natildeo estruturais [Varum 2008]

Para as estruturas existentes que natildeo possuem uma resistecircncia siacutesmica adequada agraves

possiacuteveis exigecircncias tal como eacute o caso do edifiacutecio em estudo eacute possiacutevel melhorar o seu

comportamento atraveacutes de variadas soluccedilotildees de reforccedilo e reabilitaccedilatildeo contudo esta soluccedilatildeo

deveraacute ser escolhida com base nos resultados de uma preacutevia e criteriosa avaliaccedilatildeo estrutural

Uma vez que satildeo muitas as soluccedilotildees disponiacuteveis optou-se por agrupaacute-las em duas grandes

categorias reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo dos elementos estruturais e reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo do

sistema estrutural na sua globalidade

247 Reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo dos elementos estruturais

Muitas vezes os elementos estruturais de um edifiacutecio natildeo possuem uma adequada resistecircncia

rigidez ou capacidade de deformaccedilatildeo que lhes permita satisfazer as exigecircncias impostas na

estrutura apesar de esses edifiacutecios apresentarem caracteriacutesticas globais de resistecircncia e

rigidez apropriadas

Sendo assim estas estrateacutegias correspondem a um reforccedilo local dos proacuteprios elementos

estruturais sendo adequadas nos casos em que a maioria dos elementos natildeo satildeo muito

fraacutegeis (apenas alguns dos componentes apresentam deficiecircncias ao niacutevel da sua capacidade

de deformaccedilatildeo) e tecircm um bom comportamento resistente agraves accedilotildees ciacuteclicas

Estas alteraccedilotildees locais ao niacutevel dos elementos com deficiecircncias pode ser levada a cabo se

natildeo alterar a configuraccedilatildeo baacutesica do sistema resistente agraves accedilotildees horizontais e para aleacutem

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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disso representar uma soluccedilatildeo mais econoacutemica Ao niacutevel dos pilares estas soluccedilotildees

pretendem melhorar o seu comportamento siacutesmico atraveacutes de um aumento de ductilidade e de

capacidade resistente Nas vigas e nas lajes o objetivo eacute melhorar o seu comportamento agrave

flexatildeo e ao corte

De seguida apresentam-se algumas das teacutecnicas de reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo de elementos

estruturais mais utilizadas

2471 Reforccedilo por encamisamento

O reforccedilo por encamisamento eacute uma teacutecnica que consiste em envolver a secccedilatildeo transversal

dos elementos de betatildeo armado com uma camada de argamassa ou de betatildeo na qual se

insere o material de reforccedilo Esta natildeo eacute uma das teacutecnicas mais econoacutemicas uma vez que

implica a ocorrecircncia de uma intervenccedilatildeo em quase todos os elementos resistentes verticais do

edifiacutecio sendo sempre necessaacuterio garantir a perfeita ligaccedilatildeo entre os elementos para que o

reforccedilo seja eficiente e os materiais ligados se comportem monoliticamente [Silva 2007]

O reforccedilo por encamisamento pode ser feito utilizando diversos tipos de materiais

- Encamisamento com betatildeo armado A utilizaccedilatildeo do betatildeo armado para o reforccedilo por

encamisamento apresenta vaacuterias vantagens relativamente aos restantes materiais jaacute

que eacute um material versaacutetil capaz de assumir a forma desejada Para aleacutem disso tem

uma capacidade resistente elevada ao fogo e agrave corrosatildeo das armaduras

suplementares

Esta eacute uma das teacutecnicas mais usuais tendo como principais objetivos o aumento da

capacidade resistente agrave flexatildeo e ao corte o aumento da capacidade de deformaccedilatildeo

(atraveacutes dos efeitos de confinamento e prevenccedilatildeo da encurvadura da armadura

longitudinal) e a melhoria da resistecircncia do elemento em zonas de amarraccedilatildeo ou em

ligaccedilotildees defeituosas

Contudo esta teacutecnica tambeacutem estaacute associada a algumas desvantagens tais como a

possibilidade de rotura por corte na zona de ligaccedilatildeo entre os betotildees e um grande

aumento da secccedilatildeo transversal dos elementos reforccedilados que natildeo soacute eacute desagradaacutevel

do ponto de vista arquitetoacutenico como tambeacutem pode causar restriccedilotildees agrave manutenccedilatildeo do

tipo de utilizaccedilatildeo da construccedilatildeo (uma vez que leva algum tempo ateacute que o betatildeo por

encamisamento endureccedila e a estrutura possa entrar de novo ao serviccedilo)

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- Encamisamento com accedilo Esta teacutecnica tal como o encamisamento com betatildeo armado

eacute uma das mais utilizadas tendo como intuito aumentar a resistecircncia ao corte em

colunas e melhorar resistecircncia em zonas de amarraccedilatildeo deficientes e aumentar o

confinamento e a ductilidade

O encamisamento com accedilo apresenta alguns problemas possiacutevel deterioraccedilatildeo da zona

de colagem dada a corrosividade das armaduras dificuldade de manuseamento na

obra devido ao peso das chapas de accedilo limitaccedilatildeo do comprimento das chapas dadas

as restriccedilotildees do seu transporte e necessidade de suporte durante o tempo de cura do

adesivo

Figura 22 - Reforccedilo por encamisamento metaacutelico [7]

- Encamisamento com fibras de carbono Esta eacute uma teacutecnica mais recente que as

anteriores tendo inuacutemeras aplicaccedilotildees praacuteticas De entre estas destaca-se o reforccedilo e

confinamento de pilares nas suas zonas criacuteticas e reforccedilo das vigas e lajes agrave flexatildeo A

boa flexibilidade das fibras de carbono o seu peso reduzido e a sua miacutenima espessura

fazem com que este material apresente vantagens ao niacutevel da aplicaccedilatildeo em pilares

circulares e ao niacutevel do seu transporte manuseamento e aplicaccedilatildeo em obra

Figura 21 - Reforccedilo por encamisamento com betatildeo armado [7]

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Este material apresenta ainda uma elevada rigidez e resistecircncia agrave traccedilatildeo bem como

elevada resistecircncia agrave corrosatildeo o que o torna adequado para meios ambientes mais

agressivos como eacute o caso de zonas costeiras

Figura 23 - Reforccedilo por encamisamento com fibras de carbono [7]

2472 Reforccedilo por introduccedilatildeo de preacute-esforccedilo exterior

Esta eacute uma soluccedilatildeo geralmente utilizada para melhorar a capacidade resistente agrave flexatildeo das

vigas e dos pilares sendo o seu sucesso dependente da eficaacutecia da ligaccedilatildeo entre as

armaduras de preacute-esforccedilo e o elemento resistente [Silva 2007] O reforccedilo estrutural por

introduccedilatildeo de preacute-esforccedilo exterior permite tambeacutem melhorar a ductilidade e resistecircncia do

elemento sem aumentar a sua rigidez devido ao confinamento do mesmo

2473 Injeccedilatildeo de resinas epoxy

Esta eacute uma teacutecnica muito utilizada na reparaccedilatildeo de elementos de betatildeo armado com fissuras

de baixa e meacutedia abertura sendo que a sua eficaacutecia depende do caminho para a injeccedilatildeo das

resinas estar impedido ou natildeo Atraveacutes desta soluccedilatildeo eacute possiacutevel que a resistecircncia original do

elemento seja restaurada especialmente em componentes com reduzida armadura

248 Reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo do sistema estrutural na sua globalidade

Para os casos em que muitos dos elementos constituintes da estrutura apresentam um

comportamento siacutesmico deficiente as teacutecnicas de reforccedilo locais natildeo satildeo suficientes para

garantir uma melhoria na resposta agrave accedilatildeo siacutesmica e por isso eacute necessaacuterio adotar-se uma

soluccedilatildeo global De um modo geral estas teacutecnicas de reabilitaccedilatildeo e reforccedilo globais tendem a ser

menos dispendiosas uma vez que natildeo obrigam ao reforccedilo estrutural de todos os componentes

do sistema

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A resposta inadequada das estruturas face agrave accedilatildeo siacutesmica daacute-se em mutos casos devido agrave

presenccedila de irregularidades estruturais em altura em termos de massa rigidez ou resistecircncia e

irregularidades estruturais em planta que tendem a induzir a torccedilatildeo global dos edifiacutecios

[Varum 2008]

De seguida apresentam-se algumas das teacutecnicas mais comuns de reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo do

sistema estrutural na sua globalidade

2481 Isolamento siacutesmico da base

O isolamento siacutesmico da base tem como objetivo diminuir a vibraccedilatildeo da superestrutura as

exigecircncias de deformaccedilatildeo e consequentemente os danos causados Para tal esta teacutecnica

pretende controlar a solicitaccedilatildeo a que a base da estrutura estaacute submetida suprimindo a

interaccedilatildeo entre o solo e a superestrutura Isto acontece uma vez que os sistemas de

isolamento da base reduzem as forccedilas transmitidas agrave superestrutura aumentando o periacuteodo

global do sistema estrutural e aumentando tambeacutem a capacidade de amortecimento global do

sistema [Varum 2008]

Sendo assim satildeo trecircs os requisitos principais que esta teacutecnica deveraacute respeitar

Flexibilidade horizontal para aumentar o periacuteodo da estrutura e reduzir o valor espectral

da solicitaccedilatildeo

Dissipaccedilatildeo de energia (amortecimento) para diminuir os deslocamentos e

deformaccedilotildees

Rigidez suficiente para pequenos deslocamentos de forma a verificar os estados limites

de serviccedilo

O isolamento siacutesmico da base eacute conseguido atraveacutes da construccedilatildeo de uma dupla fundaccedilatildeo

separada por um sistema de isolamento garantindo a descontinuidade entre a superestrutura e

a fundaccedilatildeo do sistema estrutural tal como estaacute representado na figura 24 Assim a estrutura

deixa de estar sujeita agrave accedilatildeo siacutesmica e a maior parte da energia provocada por essa accedilatildeo eacute

absorvida e dissipada ao niacutevel dos dispositivos de isolamento Esta eacute uma teacutecnica bastante

eficaz especialmente em edifiacutecios riacutegidos baixos e com uma massa consideraacutevel no entanto

eacute tambeacutem uma soluccedilatildeo bastante dispendiosa sendo mais viaacutevel e compensatoacuteria nas

situaccedilotildees em que se pretendem obter elevados niacuteveis de desempenho e nos casos em que se

necessita que o edifico esteja disponiacutevel para ser utilizado logo apoacutes o sismo como por

exemplo para hospitais sedes de bombeiros ou escolas (como eacute o caso do edifiacutecio em

estudo)

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Figura 24 - Imagem representativa do isolamento siacutesmico da base de um edifiacutecio [8]

2482 Introduccedilatildeo de paredes resistentes

Esta teacutecnica baseia-se na introduccedilatildeo de paredes resistentes de betatildeo armado adequadamente

distribuiacutedas na estrutura sendo geralmente utilizada em estruturas que natildeo respeitam os

principais conceitos da conceccedilatildeo siacutesmica tais como os criteacuterios de regularidade normativos ou

quando o nuacutemero de elementos verticais natildeo eacute suficiente

A falta de regularidade do sistema estrutural traduz-se na concentraccedilatildeo de deformaccedilotildees numa

parte da estrutura o que pode resultar no aparecimento de um piso vazado ou numa estrutura

muito sensiacutevel agrave torccedilatildeo A introduccedilatildeo de paredes resistentes permite diminuir estes riscos uma

vez que estas novas paredes conseguem proteger os elementos existentes limitando a

deformaccedilatildeo lateral dos pisos e alivia a estrutura original do impacto da accedilatildeo siacutesmica [Varum

2008] No entanto esta teacutecnica resulta na diminuiccedilatildeo do periacuteodo natural da estrutura o que por

sua vez provoca o aumento consideraacutevel do niacutevel de solicitaccedilatildeo siacutesmica

2483 Contraventamentos metaacutelicos

O reforccedilo global do sistema estrutural atraveacutes da aplicaccedilatildeo de contraventamentos metaacutelicos eacute

algo limitado uma vez que a mobilizaccedilatildeo do funcionamento dos contraventamentos necessita

que se formem niacuteveis de deformaccedilatildeo lateral significativos Com esta teacutecnica pretende-se

melhorar a rigidez da estrutura contudo devido agrave limitaccedilatildeo indicada existem outras soluccedilotildees

como a introduccedilatildeo de paredes resistentes que satildeo mais adequadas Outra desvantagem desta

teacutecnica eacute o fato de ser trabalhosa e dispendiosa devido agrave ligaccedilatildeo entre os elementos de reforccedilo

em accedilo e os elementos de betatildeo armado jaacute existentes

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Apesar disso os contraventamentos metaacutelicos apresentam a vantagem de natildeo necessitarem

de intervenccedilotildees de reforccedilo ao niacutevel das fundaccedilotildees e a sua montagem ser menos intrusiva que

a adiccedilatildeo de paredes resistentes (mesmo estando a sua posiccedilatildeo e geometria condicionada pela

localizaccedilatildeo das portas e janelas) Associando esta soluccedilatildeo a dispositivos de dissipaccedilatildeo de

energia eacute possiacutevel aumentar consideravelmente a capacidade de dissipaccedilatildeo de energia e o

amortecimento do sistema estrutural [Varum 2008]

2484 Sistemas passivos de dissipaccedilatildeo de energia

Esta soluccedilatildeo de reforccedilo global pretende melhorar o desempenho estrutural do edifiacutecio atraveacutes

do aumento da capacidade de dissipaccedilatildeo de energia (associado em alguns casos ao aumento

da rigidez)

Tal como jaacute foi referido anteriormente neste capiacutetulo as teacutecnicas de reforccedilo podem ser

combinadas entre si e esta teacutecnica eacute muitas vezes associada ao isolamento siacutesmico da base

ou aos contraventamentos metaacutelicos

Os sistemas passivos de dissipaccedilatildeo de energia poderatildeo diminuir significativamente as

exigecircncias de deformaccedilatildeo entre pisos e se a rigidez da estrutura aumentar o valor dessa

diminuiccedilatildeo ainda seraacute maior Esta teacutecnica eacute especialmente eficaz em estruturas relativamente

flexiacuteveis e com alguma capacidade de deformaccedilatildeo inelaacutestica [Varum 2008]

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3 MODELACcedilAtildeO E ANAacuteLISE DO EDIFIacuteCIO EM ESTUDO

31 Apresentaccedilatildeo do edifiacutecio

311 Generalidades

O edifiacutecio em estudo localiza-se no municiacutepio da Ribeira Grande Ilha de Satildeo Miguel Accedilores e

o projeto trata da ampliaccedilatildeo de uma escola baacutesica

Este edifiacutecio eacute constituiacutedo por dois pisos acima do niacutevel do solo cada um com um peacute direito de

35m tendo portanto uma altura total de 7m A aacuterea de implantaccedilatildeo eacute de 658648m2 com um

desenvolvimento maacuteximo em planta de 476x259m

Tratando-se de um edifiacutecio escolar em ambos os pisos existem salas de aula no entanto no

primeiro piso existem ainda os balneaacuterios e os WCrsquos femininos e masculinos o nuacutecleo de

escadas e de elevador enquanto que no piso superior existe a biblioteca Com a altura total da

estrutura existem ainda entre as salas de aula dois paacutetios interiores

Os regulamentos em que a conceccedilatildeo e dimensionamento da estrutura se baseou foram o

REBAB e o RSA uma vez que eram os regulamentos em vigor na altura

312 Fundaccedilotildees

Relativamente ao terreno de fundaccedilatildeo onde se encontra a estrutura em estudo admitiu-se uma

tensatildeo admissiacutevel no solo de 150 kNm2 2 e optou-se por utilizar uma soluccedilatildeo de fundaccedilotildees

diretas por sapatas Executa-se sob estas uma camada de 010m de espessura de betatildeo de

regularizaccedilatildeo

O pavimento teacuterreo no piso do RC eacute composto por uma camada de massame armado com a

espessura de 015m Sob o massame coloca-se uma camada de enrocamento com 02m a

qual se encontra sobre uma camada de terreno bem compactado com 015m de espessura

Entre o enrocamento e o terreno bem compactado utilizou-se ainda uma camada de geotecircxtil

tal como se mostra na figura 31

2 O valor da tensatildeo admissiacutevel do solo foi retirado diretamente da informaccedilatildeo fornecida sobre a obra em estudo e por isso natildeo foi necessaacuterio realizar quaisquer ensaios

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Figura 31 - Imagem representativa do pavimento teacuterreo do piso do RC

Neste trabalho as sapatas encontram-se interligadas por vigas de fundaccedilatildeo as quais

apresentam uma secccedilatildeo de 03x05m2

313 Superestrutura

Estruturalmente o edifiacutecio eacute composto por elementos estruturais de betatildeo armado sendo estes

pilares retangulares e alguns circulares vigas de diferentes dimensotildees e trecircs paredes de

betatildeo As lajes utilizadas satildeo lajes maciccedilas vigadas

Lajes Todas as lajes da estrutura satildeo consideradas maciccedilas e descarregam nas vigas

Para as lajes de todos os pisos considerou-se uma espessura de 020m

Vigas Sendo um edifiacutecio bastante extenso eacute constituiacutedo por um nuacutemero elevado de

vigas as quais apresentam diversas secccedilotildees As mais comuns satildeo retangulares com

as seguintes dimensotildees 03x07m2 e 03x05m2 no entanto existem algumas que

apresentam secccedilotildees irregulares podendo-se observar as dimensotildees de cada um

destes elementos nos Anexos 4 e 45 (Desenhos 9-14)

Pilares Os pilares apresentam diferentes secccedilotildees devido agraves exigecircncias arquitetoacutenicas

contudo a maioria apresenta uma secccedilatildeo quadrada de 03x03m2 ou uma secccedilatildeo

circular de diacircmetro 025m As medidas de cada um dos pilares da estrutura

encontram-se descrita na tabela 31 e mais especificamente no Anexo 4

Sendo

1 ndash Massame armado

2 ndash Filme em PVC

3 ndash Betonilha de regularizaccedilatildeo

4 ndash Geotextil

5 ndash Enrocamento

6 ndash Terreno bem compactado

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Tabela 31 - Quadro dos pilares e das suas dimensotildees em ambos os pisos do edifiacutecio

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Escadas As escadas do edifiacutecio em estudo foram dimensionadas em betatildeo armado

com uma espessura de 020m e uma largura variaacutevel a qual aumenta em altura (do

piso 0 para o piso 1) O valor adotado para o espelho (a) foi de 0175m e para o

cobertor (b) de 03m Uma vez que as escadas da estrutura encontram-se apenas do

piso 0 para o piso 1 estas foram consideradas aquando da modelaccedilatildeo da estrutura no

SAP2000 no entanto natildeo foram consideradas nos caacutelculos efetuados (entre o piso 1 e

a cobertura)

32 Materiais estruturais

321 Betatildeo

O betatildeo empregado na estrutura em estudo foi da Classe C3037 cujas principais

caracteriacutesticas encontram-se na Tabela 32 Para esta classe de betatildeo utilizou-se um peso

voluacutemico de 25 kNm3 um coeficiente de Poisson de 02 e um coeficiente de amortecimento de

5

Tabela 32 - Principais caracteriacutesticas do Betatildeo C3037 retiradas do Quadro 31 do EC2

Betatildeo C3037 Caracteriacutesticas

fck 300 MPa

fcd 200 MPa

Ecm 330 GPa

fctm 29 MPa

Sendo que 119891119888119889 =119891119888119896

120574119888

Para aleacutem das caracteriacutesticas anteriormente apresentadas eacute ainda importante referir que o

betatildeo eacute da classe de exposiccedilatildeo XS1

322 Accedilo

O accedilo utilizado foi o accedilo A400NR que possui as caracteriacutesticas descritas na tabela 33

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Tabela 33 - Principais caracteriacutesticas do accedilo A400NR

Accedilo A400NR Caracteriacutesticas

fyk 400 MPa

fyd 348 MPa

Es 200 GPa

ɣs 785 kNm3

ɛyd 000174

Sendo que 119891119910119889 =119891119910119896

120574119904 e 휀119910119889 =

119891119910119889

120576119904times 10minus3

Tendo em conta a durabilidade da estrutura adotaram-se os seguintes recobrimentos para as

armaduras

- Em geral 45 cm

- Lajes 40 cm

- Elementos enterrados 50 cm

Os valores a adotar para os coeficientes parciais relativos aos materiais estruturais para os

estados limites uacuteltimos satildeo os que se encontram na tabela 34 estando de acordo com o

Quadro 21N do EC2

Tabela 34 - Coeficientes parciais relativos aos materiais estruturais para os estados limites uacuteltimos

Situaccedilatildeo de projeto

ɣc para betatildeo ɣs para accedilo

Persistente e Transitoacuterias

15 115

Acidental 12 1

33 Accedilotildees atuantes

O edifiacutecio em estudo encontra-se sujeito a diversos tipos de accedilotildees com origens distintas sendo

que estas foram classificadas em trecircs categorias diferentes cargas permanentes sobrecargas

e accedilatildeo siacutesmica

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331 Cargas permanentes

As cargas permanentes satildeo as accedilotildees que se encontram presentes durante todo o periacuteodo de

vida uacutetil da estrutura e englobam dois conjuntos de accedilotildees sendo estes o peso proacuteprio da

estrutura (PP) que como o proacuteprio nome indica refere-se apenas ao material constituinte da

estrutura e o outro conjunto que diz respeito ao peso dos materiais natildeo estruturais alvenaria

e revestimentos e designa-se restante carga permanente (RCP)

O valor do peso proacuteprio dos diferentes elementos encontra-se descriminado na tabela 35 em

que e representa a espessura da parede em alvenaria

Tabela 35 - Valor do peso proacuteprio das diversas componentes das cargas permanentes

Peso proacuteprio (gp) Valor

Elementos de betatildeo armado 25 kNm3

Paredes interiores em alvenaria com e=03 m 32 kNm2

Paredes interiores em alvenaria com e=015 m 18 kNm2

Paredes exteriores em alvenaria com e=03m 32 kNm2

Revestimento da laje de cobertura 25 kNm2

Revestimento em pavimentos interiores 10 kNm2

Revestimento em escadas 15 kNm2

No modelo estrutural elaborado no programa SAP2000 a alvenaria interior foi simulada

atraveacutes da aplicaccedilatildeo de uma carga uniformemente distribuiacuteda em todo o pavimento igual a

30 do peso da parede por ml enquanto que para a alvenaria exterior optou-se por utilizar

uma carga linear e uniforme Estas cargas dependem da respetiva altura da parede do seu

peso proacuteprio e de um coeficiente de distribuiccedilatildeo que considera as aberturas existentes nas

paredes Sendo assim consideraram-se os seguintes valores para o coeficiente de distribuiccedilatildeo

(CD)

- CD= 10 para paredes exteriores cegas ou seja sem aberturas

- CD= 07 para paredes exteriores com aberturas

Considerou-se ainda de modo a facilitar os caacutelculos uma altura meacutedia entre pisos de 35 m

tanto para as paredes exteriores como para as paredes interiores jaacute que existe uma grande

variaccedilatildeo nas suas alturas

Sendo assim o peso da alvenaria exterior por unidade de aacuterea pode ser obtido utilizando a

seguinte foacutermula generalista (expressatildeo 31)

119892119901119886119903119890119889119890 = 119892119901 times ℎ119901 times 119862119863 [31]

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Em que

gparede - Peso meacutedio da parede por unidade de aacuterea (kNm)

gp - Peso proacuteprio da parede de alvenaria por unidade de aacuterea (kNm2)

CD ndash Coeficiente de distribuiccedilatildeo eu tem em conta a de aberturas nas paredes

Entatildeo o peso meacutedio das paredes do edifiacutecio por unidade de aacuterea eacute o seguinte

Tabela 36 - Peso meacutedio das paredes do edifiacutecio

Tipo de parede hp (m) gp (kNm2) CD gparede (kNm)

Paredes exteriores cegas 35 32 1 1120

Paredes exteriores com aberturas 35 32 07 784

Para aleacutem de determinar o peso das paredes de alvenaria foi igualmente necessaacuterio calcular

atraveacutes da expressatildeo 32 qual o peso proacuteprio dos degraus da escadaria do edifiacutecio

119892119901119889119890119892119903119886119906119904=

119886

2times 120574119887119890119905atilde119900 =

0175

2times 25 = 219 119896119873

1198982frasl

Em que a representa o espelho dos degraus em metros e γbetatildeo eacute o peso voluacutemico do betatildeo

em kNm3

A este valor soma-se o 15 kNm2 correspondente ao revestimento das escadas jaacute

apresentado na tabela 35 resultando no seguinte valor

119892119901119889119890119892119903119886119906119904= 2189 + 15 = 369 119896119873

1198982frasl

332 Sobrecargas

Os valores adotados para as sobrecargas atuantes na estrutura em estudo foram definidos de

acordo com as tabelas 61 e NA62 do EC1 [EN 1991-1 2009]

Mais especificamente atraveacutes da anaacutelise da tabela 61 pode-se classificar o edifiacutecio quanto agrave

categoria de utilizaccedilatildeo sendo que esta eacute a categoria C1 uma vez que se trata de um edifiacutecio

escolar

Tendo a categoria de utilizaccedilatildeo definida eacute possiacutevel determinar os coeficientes Ψ a utilizar (Ψ0

Ψ1 Ψ2) os quais foram definidos atraveacutes do quadro A11 do EC0

Para determinar a sobrecarga da cobertura foi necessaacuterio recorrer agrave tabela 69 do EC1 na qual

se apresentam trecircs categorias de coberturas de acordo com a sua acessibilidade Adotou-se a

[32]

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categoria H dado que a cobertura em causa natildeo eacute acessiacutevel exceto para operaccedilotildees de

manutenccedilatildeo e reparaccedilotildees correntes

Uma vez classificada a cobertura recorreu-se agrave tabela 610 do mesmo regulamento de modo a

determinar o valor da sua sobrecarga

Sendo assim apresentam-se na tabela 37 as sobrecargas a que a estrutura estaacute sujeita

assim como os coeficientes Ψ adotados

Tabela 37 - Sobrecargas no edifiacutecio e coeficientes Ψ adotados

Sobrecarga Valor (kNm2) Ψ0 Ψ1 Ψ2

Pavimentos 30 07 07 06

Escadas 30 07 07 06

Cobertura 04 0 0 0

333 Accedilatildeo siacutesmica

De acordo com o EC8-3 a definiccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica deveraacute ser feita tendo em conta o

estipulado nos artigos 322 e 323 do EC8-1

3331 Requisitos fundamentais

Segundo a claacuteusula 111(1)P da parte 1 do EC8 [EN 1998-1 2010] pretende-se que as

estruturas sujeitas agrave accedilatildeo siacutesmica garantam os seguintes requisitos

- Proteccedilatildeo das vidas humanas

- Limitaccedilatildeo dos danos

- Garantir a operaccedilatildeo e funcionalidade das estruturas mais importantes para a proteccedilatildeo

civil

De modo a que os requisitos anteriores sejam cumpridos eacute necessaacuterio que o projeto e

construccedilatildeo das estruturas se realize de forma a assegurar um certo grau de fiabilidade o natildeo

colapso da estrutura e a limitaccedilatildeo de danos tal como eacute referido na claacuteusula 21(1)P

Requisito de natildeo ocorrecircncia de colapso Para que este requisito seja verificado a

estrutura deve ser projetada e construiacuteda de forma a resistir agrave accedilatildeo siacutesmica de caacutelculo

sem colapso local ou global assegurando tanto a sua integridade estrutural como a

capacidade resistente residual Este requisito estaacute associado ao Estado Limite Uacuteltimo

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Requisito de Limitaccedilatildeo de Danos Uma vez que este requisito estaacute relacionado com

Estado Limite de Utilizaccedilatildeo pretende-se que a estrutura consiga resistir agrave accedilatildeo siacutesmica

sem ocorrerem danos ou limitaccedilotildees de utilizaccedilatildeo

3332 Zonas Siacutesmicas

No EC8-1 satildeo definidas diversas zonas siacutesmicas de modo a distinguir os vaacuterios locais com

diferente sismicidade a qual eacute constante em cada um desses locais Estas zonas siacutesmicas satildeo

estipuladas em funccedilatildeo da perigosidade siacutesmica e da fonte sismogeacutenica para a accedilatildeo siacutesmica

proacutexima tipo 2 e para a accedilatildeo siacutesmica afastada tipo 1 respectivamente

A Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 1 estaacute associada agrave falha que separa as placas teacutectoacutenicas Euro-Asiaacutetica e

Africana placas estas que se encontram em colisatildeo originando a accedilatildeo siacutesmica interplacas Os

sismos cuja origem provem desta fonte de sismicidade satildeo caracterizados por sismos de

magnitude elevada com maior duraccedilatildeo baixas frequecircncias e grande distacircncia focal [Oliveira

2012]

A Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 2 estaacute associada a sismos com epicentro no territoacuterio Continental ou no

Arquipeacutelago dos Accedilores designando-se por accedilatildeo siacutesmica intraplacas Os sismos cuja origem

provem desta fonte de sismicidade satildeo caracterizados por sismos de magnitude moderada

com menor duraccedilatildeo elevadas frequecircncias e pequena distacircncia focal [Oliveira 2012]

De acordo com o presente na claacuteusula 321(2) a sismicidade eacute descrita por um uacutenico fator

sendo este o valor de referecircncia da aceleraccedilatildeo maacutexima agrave superfiacutecie do terreno agR no qual se

baseia a perigosidade siacutesmica

Relativamente agrave representaccedilatildeo do zonamento o EC8 estabelece uma escala numeacuterica em

que para a Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 1 vai de 1 a 6 e para a Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 2 vai de 1 a 5 sendo

1 o valor correspondente a uma maior sismicidade Nas seguintes figuras 62 63 e 64

encontra-se representado o zonamento definido no Anexo Nacional para ambas as accedilotildees

siacutesmicas assim como os valores maacuteximos de agR

Eacute ainda necessaacuterio ter em atenccedilatildeo o facto de que o regulamento dita que no Arquipeacutelago da

Madeira apenas seja considerada a Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 1 e no Arquipeacutelago dos Accedilores a Accedilatildeo

Siacutesmica Tipo 2

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Figura 32 - Zonamento siacutesmico em Portugal Continental [Oliveira 2012]

Figura 33 - Zonamento siacutesmico no Arquipeacutelago da Madeira (Accedilatildeo siacutesmica Tipo 1) [Oliveira 2012]

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Figura 34 - Zonamento siacutesmico no Arquipeacutelago dos Accedilores (Accedilatildeo siacutesmica Tipo 2) [Oliveira 2012]

Tabela 38 - Aceleraccedilatildeo maacutexima de referecircncia agR (ms2) nas vaacuterias zonas siacutesmicas [EN 1998-1 2010]

Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 1 Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 2

Zona Siacutesmica agR (ms2) Zona Siacutesmica agR (ms2)

11 25 21 25

12 20 22 20

13 15 23 17

14 10 24 11

15 06 25 08

16 035 - -

Atraveacutes da anaacutelise da figura 34 e tendo em conta que a estrutura em estudo se encontra na

ilha de Satildeo Miguel Arquipeacutelago dos Accedilores conclui-se que a accedilatildeo siacutesmica eacute a de Tipo 2 que

a zona siacutesmica eacute a 21 e recorrendo agrave informaccedilatildeo presente na tabela 38 pode se concluir

ainda que o valor da aceleraccedilatildeo maacutexima de referecircncia agR para esta zona eacute de 25ms2

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3333 Tipos de Terreno

Uma vez que a resistecircncia siacutesmica de um edifiacutecio depende do tipo de terreno em que se insere

e das suas condiccedilotildees tambeacutem eacute necessaacuterio classificaacute-lo No Quadro 31 do EC8-1

representado no anexo 1 encontram-se descritos por perfis estratigraacuteficos e por paracircmetros

fundamentais os tipos de terrenos definidos no artordm 321 (A B C D E S1 e S2)

Analisando esse quadro e tendo em conta a geotecnia da zona de implantaccedilatildeo da estrutura em

estudo pode se concluir que o tipo de terreno eacute do tipo A

3334 Classes de Importacircncia

De acordo com a claacuteusula 425(1) do EC8-1 [EN 1998-1 2010] os edifiacutecios podem ser

classificados em 4 classes de importacircncia as quais diferem entre si de acordo com a

relevacircncia dos seguintes fatores

- Consequecircncias do colapso em termos de vidas humanas

- Importacircncia para a seguranccedila puacuteblica e para a proteccedilatildeo civil imediatamente apoacutes a

ocorrecircncia do sismo

- Consequecircncias sociais e econoacutemicas do colapso

As definiccedilotildees das classes de importacircncia assim como os respetivos coeficientes de

importacircncia encontram-se descritos nas seguintes tabelas tabela 39 e 310 respetivamente

Tabela 39 - Classes de importacircncia para os edifiacutecios [EN 1998-1 2010]

Classes de

importacircncia Descriccedilatildeo dos Edifiacutecios

I Edifiacutecios de importacircncia menor para a seguranccedila puacuteblica como por exemplo

edifiacutecios agriacutecolas

II Edifiacutecios correntes natildeo pertencentes agraves outras categorias

III Edifiacutecios cuja resistecircncia siacutesmica eacute importante tendo em vista as consequecircncias

associadas ao colapso como escolas salas de reuniatildeo ou instituiccedilotildees culturais

IV Edifiacutecios cuja integridade em caso de sismo eacute de importacircncia vital para a proteccedilatildeo

civil tais como hospitais quarteacuteis de bombeiros e centrais eleacutetricas

Tabela 310 - Coeficientes de importacircncia para a Accedilatildeo siacutesmica Tipo 2 [EN 1998-1 2010]

Coeficientes de importacircncia Accedilatildeo siacutesmica Tipo 2

Continente Accedilores

I 075 085

II 100 100

III 125 115

IV 150 135

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Apoacutes as anaacutelise das tabelas 39 e 310 e uma vez que o edifiacutecio em estudo eacute um edifiacutecio

escolar pode-se concluir que pertence agrave classe de importacircncia III com um coeficiente de

importacircncia de 115

Na tabela 310 apenas se apresentam os valores do coeficiente de importacircncia para a Accedilatildeo

siacutesmica Tipo 2 porque a estrutura se encontra na ilha de Satildeo Miguel Accedilores

3335 Representaccedilatildeo da Accedilatildeo Siacutesmica

De acordo com a claacuteusula 3221(1)P do EC8-1 o movimento siacutesmico num certo ponto da

superfiacutecie do terreno eacute representado por um espectro de resposta elaacutestico da aceleraccedilatildeo agrave

superfiacutecie do terreno designado ldquoespectro de resposta elaacutesticordquo

Podem ser dois os tipos de espectro de resposta elaacutestico que representam a accedilatildeo siacutesmica o

espectro de resposta tipo 1 e o espectro de resposta tipo 2 de forma a ter em conta diferentes

condiccedilotildees siacutesmicas Sendo assim as estruturas deveratildeo ser dimensionadas segundo o tipo de

accedilatildeo siacutesmica mais relevante para a estrutura em causa

Na figura 35 eacute possiacutevel verificar em ambos os espectros de resposta que os solos mais

compactos estatildeo sujeitos a aceleraccedilotildees mais baixas e os solos mais brandos a aceleraccedilotildees

mais elevadas

Figura 35 - Espectros de resposta elaacutestica recomendados para a Accedilatildeo siacutesmica Tipo 1 e Tipo 2

respetivamente para estruturas com coeficiente de amortecimento de 5 [Silva 2007]

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3336 Resposta elaacutestica Horizontal

Segundo o artordm 3225 do EC8-1 eacute efetuada uma anaacutelise elaacutestica baseada num espectro de

resposta reduzido em relaccedilatildeo ao de resposta elaacutestica reduccedilatildeo esta feita atraveacutes da introduccedilatildeo

do coeficiente de comportamento q designado por ldquoespectro de caacutelculordquo

Este espectro de caacutelculo Sd(T) eacute definido para as componentes horizontais da accedilatildeo siacutesmica

atraveacutes das seguintes expressotildees

0 le 119879 le 119879119861 119878119889(119879) = 119886119892 119878 [2

3+

119879

119879119861

(25

119902minus

2

3)]

119879119861 le 119879 le 119879119862 119878119889(119879) = 119886119892 11987825

119902

119879119862 le 119879 le 119879119863 119878119889(119879) = 119886119892 119878

25

119902[119879119862

119879]

ge 120573 119886119892

119879119863 le 119879 119878119889(119879) = 119886119892 119878

25

119902[119879119862119879119863

1198792]

ge 120573 119886119892

Em que

119878119889(119879) - Espectro de caacutelculo

119879 - Periacuteodo de vibraccedilatildeo de um sistema linear com um grau de liberdade

119879119861 - Limite inferior do periacuteodo no patamar de aceleraccedilatildeo espectral constante

119879119862 - Limite superior do periacuteodo no patamar de aceleraccedilatildeo espectral constante

119879119863 - Valor que define no espectro o iniacutecio do ramo de deslocamento constante

119878 - Coeficiente do solo

119902 - Coeficiente de comportamento (explicado anteriormente no secccedilatildeo 2345)

120573 - Coeficiente correspondente ao limite inferior do espectro de caacutelculo horizontal (valor

recomendado de 02 indicado no Anexo Nacional)

119886119892 - Valor de caacutelculo da aceleraccedilatildeo a superfiacutecie para um terreno do tipo A (119886119892 = 1205741 119886119892119877)

- 119886119892119877 - Valor de referecircncia da aceleraccedilatildeo miacutenima na base de um terreno do tipo A

- 1205741 - Coeficiente de importacircncia (representado no ponto 3334)

[33]

[34]

[35]

[36]

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Os valores obtidos para Sd em ms2 e o respetivo periacuteodo T em segundos encontram-se

dispostos no anexo 3

Em Portugal o valor do coeficiente de solo (119878) pode ser calculado segundo as expressotildees 37

38 ou 39 que se encontram descritas na claacuteusula 3222(2)P do Anexo Nacional

119904119890 119886119892 le 1 119898 1199042frasl rArr 119878 = 119878119898119886119909

119904119890 1 119898 1199042 lt frasl 119886119892 le 4 119898 1199042frasl rArr 119878 = 119878119898119886119909 minus119878119898119886119909 minus 1

3times (119886119892 minus 1)

119904119890 119886119892 le 1 119898 1199042frasl rArr 119878 = 10

Sendo Smaacutex um paracircmetro cujo valor se encontra indicado dos quadros 32 e 33 do Anexo

Nacional

Tendo em conta os resultados apresentados para a aceleraccedilatildeo maacutexima de referecircncia agr e para

o coeficiente de importacircncia nos pontos anteriores 3332 e 3334 respetivamente jaacute eacute

possiacutevel obter o valor de caacutelculo da aceleraccedilatildeo agrave superfiacutecie ag

agr = 25 ms2

γ1 = 115

Para aleacutem disso tambeacutem jaacute se pode determinar o valor dos paracircmetros necessaacuterios para a

obtenccedilatildeo do espectro de caacutelculo assim como este mesmo espectro

Tabela 311 - Valores dos paracircmetros definidores do espectro de resposta elaacutestico para a Accedilatildeo siacutesmica

Tipo 2 [EN 1998-1 2010]

Tipo de terreno

Smaacutex TB (s) TC (s) TD (s)

A 10 01 025 20

B 135 01 025 20

C 16 01 025 20

D 20 01 03 20

E 18 01 025 20

Atraveacutes da anaacutelise da tabela 311 e sabendo que o tipo de terreno onde estaacute implantada a

estrutura em estudo eacute do tipo A os valores utilizados para obter o espectro de caacutelculo foram os

seguintes

Smaacutex = 10

TB = 01 s

119886119892 = 1205741 119886119892119877 = 115 times 25 = 2875 1198981199042frasl gt 1 119898

1199042frasl ˅ lt 4 1198981199042frasl

[37]

[39]

[38]

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TC = 025 s

TD = 20 s

Sabendo o valor de Smaacutex e de ag posso tambeacutem determinar o valor de S atraveacutes da expressatildeo

38

1 1198981199042frasl lt 119886119892 = 2875 119898

1199042frasl lt 4 1198981199042frasl

119878 = 119878119898119886119909 minus119878119898119886119909 minus 1

3times (119886119892 minus 1) = 10 minus

1 minus 1

3times (2875 minus 1) = 10

Atendendo ao que jaacute foi referido e explicado anteriormente nos pontos 2331 e 2345 o valor

do coeficiente de comportamento eacute 15

A partir destes valores e utilizando as equaccedilotildees acima apresentadas o espectro de caacutelculo

para o caso que se tem vindo a estudar nesta dissertaccedilatildeo eacute o que se apresenta na figura 36

Figura 36 - Espectro de resposta elaacutestico para a estrutura em anaacutelise

0000

1000

2000

3000

4000

5000

6000

0 05 1 15 2 25 3 35 4 45

Sd(T

) [m

s2

]

T [s]

Espectro de resposta elaacutestico

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3337 Resposta elaacutestica Vertical

De acordo com a claacuteusula 3223(1) do EC8-1 o espectro de resposta elaacutestico vertical Sve eacute

determinado atraveacutes das seguintes expressotildees

0 le 119879 le 119879119861 119878119907119890(119879) = 119886119907119892 [1 +119879

119879119861 (η 30 minus 1)]

119879119861 le 119879 le 119879119862 119878119907119890(119879) = 119886119907119892 η 30

119879119862 le 119879 le 119879119863 119878119907119890(119879) = 119886119907119892 η 30 [119879119862

119879]

119879119889 le 119879 le 4s 119878119907119890(119879) = 119886119907119892 η 30 [119879119862119879119863

1198792 ]

Em que

avg ndash Valor de caacutelculo da aceleraccedilatildeo agrave superfiacutecie do terreno na direccedilatildeo vertical

η ndash Coeficiente de correccedilatildeo do amortecimento com o valor de referecircncia η=1 para

5 de amortecimento viscoso

Esta componente vertical da accedilatildeo siacutesmica soacute deveraacute ser considerada se avg for superior a

025g (25 ms2) e apenas nos seguintes casos (claacuteusula 3352(1) do EC8-1) [EN 1998-1

2010]

- Elementos estruturais horizontais com vatildeos iguais ou superiores a 20 m

- Consolas horizontais com mais de 5 m de comprimento

- Elementos preacute-esforccedilados horizontais

- Vigas que suportam pilares

- Estruturas com isolamento de base

Se as condiccedilotildees acima citadas se verificarem os valores dos paracircmetros definidores do

espectro de resposta vertical a utilizar satildeo os apresentados na tabela 312 fazendo-se apenas

referecircncia aos valores correspondentes agrave accedilatildeo siacutesmica tipo 2

Tabela 312 - Valores dos paracircmetros definidores do espectro de resposta vertical para a Accedilatildeo siacutesmica

Tipo 2 [EN 1998-1 2010]

Accedilatildeo Siacutesmica avgag TB(s) TC(s) TD(s)

Tipo 2 095 005 015 10

[310]

[311]

[312]

[313]

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No caso em anaacutelise natildeo se verificando nenhuma das situaccedilotildees descritas natildeo se considerou a

componente vertical

34 Combinaccedilatildeo de accedilotildees

De modo a verificar os Estados Limites Uacuteltimos e de Utilizaccedilatildeo foi necessaacuterio ter em conta os

criteacuterios existentes no EC0 relativamente agrave combinaccedilatildeo de accedilotildees Mais especificamente para

a estrutura em estudo foram consideradas as combinaccedilotildees representadas pelas expressotildees

314 315 e 316

- Estados Limites Uacuteltimos - Combinaccedilatildeo Fundamental (artordm 6432 do EC0)

119864119889 = sum 120574119866119869119866119896119895 + 120574119875119875119895ge1

+ 12057411987611198761198961 + sum 120574119876119894 Ψ0119894119876119896119894119895gt1

- Estados Limites Uacuteltimos - Accedilatildeo Siacutesmica (artordm 6434 do EC0)

Ed = sum Gkj + Pjge1 +AEd+ sum Ψ2iQkijgt1

- Estados Limites de Utilizaccedilatildeo ndash Combinaccedilatildeo Quase-Permanente (claacuteusula 653(c) do

EC0)

Ed = sum Gkj + Pjge1

+ sum Ψ2iQkijgt1

Em que

ldquo+rdquo ndash Significa ldquoa combinar comrdquo

Σ ndash Significa ldquoo efeito combinado derdquo

120574119866 ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees permanentes

120574119876 ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees variaacuteveis

120574119875 ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees de preacute-esforccedilo

1205690 ndash Coeficiente de combinaccedilatildeo para as accedilotildees variaacuteveis

1205692 ndash Coeficiente de combinaccedilatildeo quase-permanente para as accedilotildees variaacuteveis

[314]

[315]

[316]

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119864119889 ndash Valor de dimensionamento do efeito de uma accedilatildeo

119866119896 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo permanente

119876119896119894 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo variaacutevel

1198761198961 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo variaacutevel base

119875 ndash Valor da accedilatildeo do preacute-esforccedilo

119866119896 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo permanente

119860119864119889 ndash Valor de caacutelculo da accedilatildeo siacutesmica (119860119864119889 = 1205741 times 119860119864119896)

- 119860119864119896 ndash Valor caracteriacutestico da accedilatildeo siacutesmica para o periacuteodo de retorno de referecircncia

- 1205741 ndash Coeficiente de importacircncia

De acordo com o Quadro A12(B) do EC0 [EN 1990 2009] os coeficientes parciais tomam os

seguintes valores 135 para as accedilotildees permanentes (120574119866 ) e 15 para as accedilotildees variaacuteveis (120574119876)

De seguida e apoacutes terem sido analisadas as expressotildees 314 315 e 316 anteriormente

apresentadas sintetizam-se as combinaccedilotildees de accedilotildees utilizadas ao longo da realizaccedilatildeo deste

trabalho mais especificamente na modelaccedilatildeo da estrutura no programa SAP2000 tendo em

conta os coeficientes parciais jaacute indicados

- Estados Limites Uacuteltimos ndash Combinaccedilatildeo Fundamental

135 times (119875119875 + 119877119862119875) + 150 times (119876119901119894119904119900119904 119894119899119905119890119903119898eacute119889119894119900119904 + 119876119888119900119887119890119903119905119906119903119886 + 119876119890119904119888119886119889119886119904)

- Estados Limites Uacuteltimos ndash Accedilatildeo Siacutesmica plusmn Efeitos Acidentais de Torccedilatildeo

Combinaccedilatildeo 1 (119875119875 + 119877119862119875) + 1198601199041198941199041198981199002 + 03 times (119876119901119894119904119900119904 119894119899119905119890119903119898eacute119889119894119900119904 + 119876119888119900119887119890119903119905119906119903119886 + 119876119890119904119888119886119889119886119904) +

119879119860

Combinaccedilatildeo 2 (119875119875 + 119877119862119875) + 1198601199041198941199041198981199002 + 03 times (119876119901119894119904119900119904 119894119899119905119890119903119898eacute119889119894119900119904 + 119876119888119900119887119890119903119905119906119903119886 + 119876119890119904119888119886119889119886119904) minus

119879119860

Tal como jaacute foi vaacuterias vezes referido ao longo desta dissertaccedilatildeo a accedilatildeo siacutesmica a considerar eacute

a do Tipo 2 pois o edifiacutecio em estudo encontra-se nos Accedilores Este eacute o motivo pelo qual na

combinaccedilatildeo de accedilotildees acima apresentada natildeo se contabiliza a Accedilatildeo siacutesmica Tipo 1

- Estados Limites de Utilizaccedilatildeo ndash Combinaccedilatildeo Quase-Permanente

(119875119875 + 119877119862119875) + 03 times (119876119901119894119904119900119904 119894119899119905119890119903119898eacute119889119894119900119904 + 119876119888119900119887119890119903119905119906119903119886 + 119876119890119904119888119886119889119886119904)

[317]

[318]

[319]

[320]

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Onde

119875119875 ndash Peso proacuteprio

119877119862119875 ndash Restantes cargas permanentes

119876 ndash Sobrecarga

1198601199041198941199041198981199002 ndash Valor da accedilatildeo siacutesmiccedila para o sismo Tipo 2

119879119860 ndash Efeitos acidentais de torccedilatildeo

35 Classificaccedilatildeo da estrutura

De acordo com o artordm 512 do EC8-1 [EN 1998-1 2010] eacute possiacutevel classificar e diferenciar as

estruturas de betatildeo armado em vaacuterios tipos de sistemas estruturais Apesar de alguns destes

sistemas parecerem iguais na verdade natildeo o satildeo pois existem alguns aspetos distintos devido

a terem diferentes valores do coeficiente de comportamento o que significa que cada sistema

estrutural tem uma capacidade de dissipaccedilatildeo de energia diferente quando sob o efeito de uma

accedilatildeo siacutesmica

Sendo assim os sistemas estruturais estipulados pelo EC8 satildeo os seguintes

- Parede acoplada Este eacute um sistema composto por duas ou mais paredes simples

ligadas de modo regular por vigas de acoplamento sendo capaz de reduzir em pelo

menos 25 a soma dos momentos fletores na base de cada parede caso estas

funcionassem separadamente

- Sistema de paredes Neste sistema estrutural satildeo as paredes estruturais verticais

acopladas ou natildeo que mais contribuem para garantir a resistecircncia tanto agraves accedilotildees

verticais como agraves accedilotildees laterais A resistecircncia agrave forccedila de corte na base das paredes eacute

superior a 65 da resistecircncia total agrave forccedila de corte de todo o sistema estrutural

- Sistema porticado Tal como no sistema de paredes no sistema porticado a resistecircncia

agrave forccedila de corte na base dos pilares eacute superior a 65 da resistecircncia total agrave forccedila de

corte de todo o sistema estrutural Esta resistecircncia eacute principalmente assegurada por

poacuterticos espaciais

- Sistema misto Este eacute um sistema no qual a resistecircncia agraves accedilotildees laterais eacute garantida

tanto pelo sistema porticado como por paredes estruturais acopladas ou natildeo e a

resistecircncia agraves accedilotildees verticais eacute principalmente assegurada por poacuterticos espaciais

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- Sistema misto equivalente a sistema porticado Estrutura mista em que a resistecircncia do

sistema porticado agrave forccedila de corte na base do edifiacutecio eacute superior a 50 da resistecircncia

total agrave forccedila de corte de todo o sistema estrutural

- Sistema misto equivalente a paredes Neste sistema a resistecircncia das paredes agrave forccedila

de corte na base do edifiacutecio eacute superior a 50 da resistecircncia siacutesmica de todo o sistema

estrutural

- Sistema torsionalmente flexiacutevel Estrutura mista equivalente a paredes ou de paredes

que natildeo tecircm uma rigidez agrave torccedilatildeo miacutenima Atendendo ao estipulado na claacuteusula

5221(6) do EC8-1 uma estrutura eacute considerada um sistema torsionalmente flexiacutevel

se satisfizer a expressatildeo 321 nas duas direccedilotildees

rx ge ls

Em que

rx - Raio de torccedilatildeo

ls - Raio de giraccedilatildeo da massa do piso em planta

- Sistema de pecircndulo invertido Este eacute um sistema em que a principal dissipaccedilatildeo de

energia ocorre na base de um uacutenico elemento do edifiacutecio e onde 50 ou mais da

massa se encontra no terccedilo superior da altura total da estrutura

36 Classes de ductilidade

O EC8 define trecircs classes de ductilidade distintas

- Classe de Ductilidade Baixa (DCL) Esta classe de ductilidade refere-se a estruturas

com uma resposta em regime elaacutestico em que a resistecircncia agraves forccedilas horizontais

provocadas pela accedilatildeo siacutesmica eacute assegurada pela resistecircncia dos proacuteprios elementos

estruturais e natildeo pela sua ductilidade Para aleacutem disso eacute apenas recomendada para

zonas de baixa sismicidade uma vez que possui uma baixa capacidade de dissipaccedilatildeo

de energia

O dimensionamento destas estruturas eacute feito considerando os requisitos expostos na

claacuteusula 521(2)P do EC2 e o seu coeficiente de comportamento q deveraacute ser de

apenas 15

Classe de ductilidade meacutedia (DCM) Caracteriza-se por ter uma elevada capacidade de

dissipaccedilatildeo de energia podendo o seu coeficiente de comportamento ser igual ou maior

que 15 O seu dimensionamento e a pormenorizaccedilatildeo dos elementos satildeo realizados

segundo os princiacutepios de resistecircncia siacutesmica especiacuteficos descritos no EC8 os quais

[321]

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permitem que a resposta da estrutura ocorra em regime natildeo elaacutestico sem a verificaccedilatildeo

de roturas fraacutegeis

Classe de ductilidade alta (DCH) Por uacuteltimo esta classe de ductilidade representa as

estruturas que possuem uma elevada ductilidade superior agrave da classe de ductilidade

meacutedia cujo coeficiente de comportamento pode da mesma forma ser igual ou

superior a 15 O projeto dimensionamento e disposiccedilotildees construtivas desta classe de

ductilidade satildeo de extrema complexidade e garantem elevados niacuteveis de plasticidade

37 Modelaccedilatildeo e anaacutelise

Ao longo dos anos com os crescentes avanccedilos ao niacutevel da tecnologia tecircm surgido cada vez

mais softwares de caacutelculo automaacutetico que permitem modelar e dimensionar qualquer estrutura

tendo por base a informaccedilatildeo recolhida sobre essa estrutura Apesar destes programas se

terem tornado numa ferramenta extremamente uacutetil e utilizada pela induacutestria da Engenharia

Civil eacute importante olhar para os resultados obtidos com espirito criacutetico pois ao longo da

modelaccedilatildeo da estrutura poderatildeo ocorrer alguns erros que natildeo satildeo percetiacuteveis numa primeira

anaacutelise

Segundo o EC8-3 a modelaccedilatildeo da estrutura deveraacute seguir as indicaccedilotildees dadas no artordm 431

do EC8-1 sem qualquer alteraccedilatildeo

Dos programas de caacutelculo automaacutetico existentes no mercado optou-se pelo SAP2000 jaacute que

este software permite utilizar um modelo tridimensional o que leva a conhecer o

comportamento da estrutura de uma forma mais exata

De seguida satildeo descritos de forma sucinta todos os aspetos opccedilotildees e valores considerados

ao longo das vaacuterias etapas que levaram agrave modelaccedilatildeo da estrutura a qual se apresenta na

figura 37

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Antes de mais logo no iniacutecio da modelaccedilatildeo da estrutura foi necessaacuterio ter em atenccedilatildeo as

unidades definidas sendo que neste caso optou-se pelas unidades do Sistema Internacional

e portanto utilizou-se kN para as forccedilas kNm para os momentos e m para as distacircncias

De seguida criou-se uma malha com as distacircncias em XY correspondentes aos extremos do

edifiacutecio e agraves distacircncias entre os eixos dos pilares No eixo Z foram colocadas as alturas dos

pisos da estrutura

As proacuteximas etapas decorridas ao longo da modelaccedilatildeo da estrutura seratildeo descritas de forma

sucinta nos subcapiacutetulos que se seguem

371 Materiais

Nesta fase procedeu-se agrave definiccedilatildeo dos materiais presentes na estrutura betatildeo e accedilo cujas

caracteriacutesticas jaacute se encontram descritas na secccedilatildeo 32

372 Elementos estruturais

Apoacutes a definiccedilatildeo dos materiais seguiu-se para a modelaccedilatildeo dos vaacuterios elementos estruturais

Para os pilares e vigas optou-se por utilizar elementos de barra lineares (frame) do tipo

ldquocolumnrdquo e do tipo ldquobeamrdquo respetivamente atribuindo agraves vaacuterias secccedilotildees as suas reais

dimensotildees e o tipo de material

Figura 37 - Modelo estrutural do edifiacutecio em estudo elaborado atraveacutes do programa de caacutelculo

automaacutetico SAP2000

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Para aleacutem disso foi definida ainda uma viga de massa desprezaacutevel e dimensotildees 01 x 01

designada Vficticia cujo objetivo eacute o de representar o peso das paredes exteriores nos locais

onde natildeo existem vigas

Relativamente agraves paredes de betatildeo utilizou-se igualmente elementos de barra lineares com

as dimensotildees e caracteriacutesticas das proacuteprias paredes situando-os no centro de massa da

secccedilatildeo a que correspondem De modo a fazer a ligaccedilatildeo entre as extremidades da parede

estrutural e a laje existente nessa secccedilatildeo utilizou-se a ferramenta ldquoconstraintsrdquo do tipo ldquobodyrdquo

(corpo riacutegido) que permite assegurar a indeformabilidade longitudinal do elemento atraveacutes da

restriccedilatildeo do movimento segundo os seis graus de liberdade (translaccedilatildeo e rotaccedilatildeo em x y e z)

As lajes foram modeladas atraveacutes de elementos de aacuterea ldquoshell-thickrdquo (espessa) pois estes

permitem considerar as deformaccedilotildees devidas ao esforccedilo transverso do elemento Tal como nos

restantes elementos estruturais nas lajes tambeacutem foi necessaacuterio ter em atenccedilatildeo a sua

dimensatildeo e o material constituinte aquando da sua modelaccedilatildeo De seguida procedeu-se agrave

discretizaccedilatildeo das lajes onde a dimensatildeo dos intervalos dos elementos finitos varia de acordo

com a necessidade de conciliar os noacutes das lajes com os noacutes dos restantes elementos

estruturais

De seguida a modelaccedilatildeo das escadas foi realizada da mesma forma que as lajes ou seja

atraveacutes de elementos ldquoshellrdquo do tipo ldquothickrdquo E por fim utilizou-se a ferramenta ldquodiaphragmrdquo do

tipo ldquoautordquo de modo a bloquear todos os noacutes da laje para que esta se comportasse como um

diafragma riacutegido

373 Espectro de resposta

Uma vez definidos e representados todos os elementos estruturais no modelo procedeu-se agrave

introduccedilatildeo do espectro de resposta o qual foi anteriormente abordado e explicado no ponto

3336

374 Accedilotildees atuantes

De seguida procedeu-se agrave definiccedilatildeo das accedilotildees e das combinaccedilotildees de accedilotildees a que a estrutura

se encontra sujeita jaacute referidas nos pontos 331 332 e 34 respetivamente No modelo

estas accedilotildees foram intituladas da seguinte forma cargas permanentes ldquoCPrdquo (peso proacuteprio ldquoPPrdquo

+ restante carga permanente ldquoRCP) e sobrecarga ldquoSCrdquo

Para a modelaccedilatildeo do PP natildeo eacute necessaacuterio aplicar qualquer carga uma vez que o programa

utilizado SAP2000 efetua o seu caacutelculo automaticamente de acordo com o tipo de material

constituinte e as dimensotildees dos elementos estruturais

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Relativamente agraves RCP a modelaccedilatildeo da alvenaria interior foi simulada atraveacutes da aplicaccedilatildeo de

uma carga uniformemente distribuiacuteda em todo o pavimento enquanto que para a alvenaria

exterior optou-se por utilizar uma carga linear e uniforme A carga resultante da SC foi aplicada

de forma uniforme nas lajes

A accedilatildeo siacutesmica explicada e descrita no ponto 333 foi modelada tendo em conta os requisitos

especificados no artordm 3221 do EC8-1 e por uacuteltimo para modelar os efeitos acidentais de

torccedilatildeo foi aplicado no centro de rigidez de cada um dos pisos um momento torsor cujo valor foi

calculado no ponto 382

375 Simplificaccedilotildees adotadas

Dado que existe alguma variaccedilatildeo na altura dos pilares e consequentemente no niacutevel das

lajes em determinadas secccedilotildees da estrutura optou-se por se utilizar um valor meacutedio para a

altura dos pilares e portanto para a altura de cada piso 35 m tornando mais simples a

modelaccedilatildeo do edifiacutecio

Para aleacutem disso como se pode verificar na figura 38 no projeto da estrutura verifica-se a

existecircncia de uma junta de dilataccedilatildeo F-F1 Esta natildeo foi introduzida na modelaccedilatildeo da estrutura

de modo a simplificar a mesma o que resultou na eliminaccedilatildeo dos pilares 29 30 e 31 e no

aumento do comprimento das vigas 2 3 e 7

Figura 38 - Figura representativa da junta de dilataccedilatildeo F-F1 existente no projeto do edifiacutecio

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38 Efeitos da accedilatildeo siacutesmica

381 Anaacutelise modal

Tendo em conta o artordm 43331 do EC8-1 devem ser consideradas as respostas de todos os

modos de vibraccedilatildeo que contribuam significativamente para a resposta global da estrutura Para

tal deveraacute ser demonstrada umas das seguintes condiccedilotildees

A soma das massas modais efetivas para os modos considerados representa pelo

menos 90 da massa total da estrutura

Todos os modos com massas modais superiores a 5 da massa total satildeo

considerados

Caso se utilize um modelo espacial as condiccedilotildees anteriormente apresentadas deveratildeo ser

verificadas para cada direccedilatildeo considerada

Optou-se por considerar 12 modos de vibraccedilatildeo para a anaacutelise da estrutura conseguindo-se

atraveacutes do programa de caacutelculo obter o periacuteodo e a frequecircncia para cada um desses modos

referidos na tabela 313

Tabela 313 - Periacuteodo e frequecircncia dos modos de vibraccedilatildeo da estrutura

Modo Periacuteodo T (s) Frequecircncia f (Hz)

1 0405 2467

2 0356 2802

3 0219 4565

4 0155 647

5 0125 7989

6 012 8336

7 011 906

8 0104 9641

9 0102 9785

10 0101 9851

11 0088 11341

12 0087 11522

O artordm 43332 do EC8-1 que diz respeito agrave combinaccedilatildeo das respostas modais estabelece

que as respostas de dois modos de vibraccedilatildeo i e j poderatildeo ser consideradas como

independentes entre si caso os seus periacuteodos Ti e Tj satisfaccedilam a seguinte condiccedilatildeo

sendoTjleTi

119879119895 le 09 119879119894 [322]

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Tabela 314 ndash Periacuteodo de cada modo de vibraccedilatildeo e o seu valor multiplicado por 09

Modo Periacuteodo (s) Condiccedilatildeo 09T

1 0405 03645

2 0356 03204

3 0219 01971

4 0155 01395

5 0125 01125

6 012 0108

7 011 0099

8 0104 00936

9 0102 00918

10 0101 00909

11 0088 00792

12 0087 00783

Atendendo ao estipulado pela condiccedilatildeo acima referida e aos valores apresentados na tabela

314 verifica-se que a partir do modo de vibraccedilatildeo 5 T j jaacute natildeo eacute menor que Ti quando

multiplicado pelo coeficiente 09 O artordm 43332 do EC8-1 ainda refere que nesta situaccedilatildeo

devem adotar-se meacutetodos mais rigorosos para a combinaccedilatildeo dos maacuteximos modais tal como a

ldquoCombinaccedilatildeo Quadraacutetica Completardquo Sendo assim foi este o meacutetodo utilizado no programa de

caacutelculo para a definiccedilatildeo do espectro de resposta

Atraveacutes do programa de caacutelculo tambeacutem foi possiacutevel extrair dos valores os fatores de

participaccedilatildeo de massa dos doze modos de vibraccedilatildeo considerados expostos na tabela 315

Tabela 315 - Fatores de participaccedilatildeo de massa por modo de vibraccedilatildeo

Modo UX Σ(UX) UY Σ(UY) RZ Σ(UZ)

1 06394 06394 01749 01749 05306 05306

2 02566 08961 05071 06820 03675 08981

3 00046 09006 00307 07127 00232 09213

4 00616 09622 00071 07198 00116 09330

5 00002 09624 00861 08059 00191 09520

6 00000 09624 00011 08070 00002 09522

7 00007 09632 01221 09291 00000 09523

8 00003 09635 00011 09302 00013 09536

9 00001 09636 00003 09305 00002 09537

10 00008 09644 00006 09311 00001 09539

11 00021 09665 00000 09311 00007 09545

12 00004 09668 00001 09312 00021 09567

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Ao analisar a tabela 315 eacute possiacutevel concluir que a condiccedilatildeo anteriormente referida eacute

verificada uma vez que a soma das massas modais efetivas dos 12 modos de vibraccedilatildeo eacute

superior a 90 da massa total da estrutura Mais especificamente na direccedilatildeo x y e z a massa

total da estrutura movimenta-se 9368 9312 e 9567 respetivamente

Neste trabalho optou-se por considerar 12 modos de vibraccedilatildeo para a anaacutelise da estrutura pois

para aleacutem de ser o nuacutemero de modos de vibraccedilatildeo escolhido por defeito pelo programa

estrutural SAP2000 eacute um valor bastante aceitaacutevel uma vez que como se pode observar na

tabela 315 a partir do terceiro modo de vibraccedilatildeo a soma das massas modais efetivas jaacute

representa mais de 90

Os periacuteodos correspondentes ao primeiro e segundo modo de vibraccedilatildeo T1=0405s e T2=

0356s representam os periacuteodos fundamentais de vibraccedilatildeo para as direccedilotildees x e y

respetivamente

382 Efeitos acidentais de torccedilatildeo

De acordo com a claacuteusula 432(1) do EC8-1 existe uma incerteza relativa agrave localizaccedilatildeo das

massas e agrave variaccedilatildeo espacial do movimento siacutesmico e de forma a ter essa incerteza em conta

eacute necessaacuterio deslocar o centro de massa de cada piso i em cada direccedilatildeo com uma

excentricidade acidental a qual se calcula atraveacutes da seguinte foacutermula

119890119886119894 = plusmn005 119871119894

Sendo

eai ndash Excentricidade acidental da massa do piso i em relaccedilatildeo agrave sua localizaccedilatildeo nominal

aplicada na mesma direccedilatildeo em todos os pisos

Li ndash Dimensatildeo do piso na direccedilatildeo perpendicular agrave direccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica

Uma vez que os valores de Li podem ser obtidos atraveacutes da anaacutelise da planta de cada piso

piso 1 e a cobertura eacute possiacutevel obter tambeacutem o valor da excentricidade tal como se apresenta

na tabela 316

Tabela 316 - Dimensatildeo de cada piso e excentricidade acidental da massa dos pisos nas direccedilotildees x e y

Lx (m) Ly (m) ex (m) ey (m)

Piso 1 47581 25531 237905 127655

Cobertura 47212 19817 23606 099085

[323]

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Estes efeitos de torccedilatildeo devem ser determinados atraveacutes da aplicaccedilatildeo de um momento torsor

em cada piso e com o mesmo sentido o qual se encontra definido na claacuteusula 43333(1) do

EC8-1 atraveacutes da expressatildeo 324

119872119886119894 = 119890119886119894 times 119865119894

Em que

Mai ndash Momento torsor de eixo vertical aplicado no piso i

eai ndash Excentricidade acidental

Fi ndash Forccedila horizontal atuante no piso i calculada atraveacutes da seguinte foacutermula (artordm 43323 do

EC8-1)

119865119894 = 119865119887 times119911119894 119898119894

sum 119911119894 119898119894

Sendo

mi ndash Massa do piso i (ton)

zi ndash Altura do piso i medida acima do niacutevel de aplicaccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica

Fb ndash Forccedila de corte siacutesmica na base obtida pela expressatildeo (claacuteusulaordm 43322 (1) do

EC8-1)

119865119887 = 119878119889(1198791) 119898 120582

Onde

Sd(T1) ndash Ordenada do espectro de caacutelculo para o periacuteodo T1

T1 ndash Periacuteodo de vibraccedilatildeo fundamental do edifiacutecio para o movimento lateral na direccedilatildeo

considerada

m ndash Massa total do edifiacutecio (ton)

λ ndash Fator de correccedilatildeo cujo valor eacute 10 pois o edifiacutecio em estudo tem apenas dois pisos

Tendo em consideraccedilatildeo todas as foacutermulas e condiccedilotildees acima apresentadas foi possiacutevel obter

os resultados apresentados nas tabelas 317 318 e 319

Tabela 317 - Determinaccedilatildeo da forccedila de corte siacutesmica na base de cada piso

Direccedilatildeo T1 (s) Sd (ms2) mPiso1 (ton) mCobertura (ton) λ Fb (kN)

x 0405 2966 360662 271797 1

187588

y 0356 3430 216934

[324]

[325]

[326]

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Tabela 318 ndash Determinaccedilatildeo da forccedila horizontal atuante em cada piso

Direccedilatildeo zi (m) zj (m) zimi zjmj FiPiso 1 (kN) FiCobertura (kN)

x 3 6 1081987 1630800

74819 112769

y 86524 130410

Tabela 319 - Determinaccedilatildeo do momento torsor acidental

Direccedilatildeo MaPiso 1 (kNm) MaCobertura (kNm) MmaacutexPiso 1 (kNm) MmaacutexCobertura (kNm)

x 95510 111737 205845 307846

y 205845 307846

Uma vez obtido o valor dos momentos torsores acidentais procedeu-se agrave aplicaccedilatildeo do mesmo

no centro de rigidez de cada um dos pisos e agrave sua combinaccedilatildeo com os efeitos da accedilatildeo

siacutesmica

3821 Caacutelculo do centro de rigidez

De modo a determinar o centro de rigidez de uma secccedilatildeo eacute necessaacuterio obter o seu valor na

direccedilatildeo x e na direccedilatildeo y o que se calcula atraveacutes das expressotildees 327 e 328 respetivamente

119883119888119903 = sum119868119910119910119894times119909119894

119868119910119910119894

119899119910119895=1

119884119888119903 = sum119868119909119909119894times119910119894

119868119909119909119894

119899119909119895=1

Em que

Ixxi Iyyi ndash Momento de ineacutercia do piso i na direccedilatildeo x e na direccedilatildeo y respetivamente

xi yi ndash Distacircncia do centro do pilar agrave extremidade do piso i na direccedilatildeo x e na direccedilatildeo y

respetivamente

Uma vez calculadas as ineacutercias e coordenadas de cada um dos pilares e paredes dos dois

pisos do edifiacutecio em estudo (referidas no anexo 5) foi possiacutevel obter a localizaccedilatildeo do centro de

rigidez apresentada na tabela 320 a qual eacute diferente nos dois pisos uma vez que estes tecircm

dimensotildees e aacutereas distintas representadas nas figuras 39 e 310 Eacute necessaacuterio realccedilar apenas

o fato de que a ineacutercia dos pilares com formas irregulares como eacute o caso do pilar P1 eacute retirada

diretamente do AutoCAD

Tabela 320 - Localizaccedilatildeo do centro de rigidez para o Piso 1 e para a Cobertura

Direccedilatildeo Piso 1 Cobertura

Xcr (m) 22769 19504

Ycr (m) 10439 7950

[327]

[328]

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 39 ndash Esquema representativo da localizaccedilatildeo do Centro de Rigidez no Piso 1

Figura 310 ndash Esquema representativo do Centro de Rigidez na Cobertura

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383 Efeitos de 2ordf ordem

Os efeitos de 2ordf ordem satildeo efeitos adicionais que tecircm origem nas accedilotildees provocadas pela

deformaccedilatildeo das estruturas ou seja resultam dos efeitos desfavoraacuteveis dos deslocamentos

relativos entre pisos que ocorrem quando a estrutura se encontra sujeita a uma accedilatildeo siacutesmica

Estes deslocamentos originam cargas excecircntricas nos elementos estruturais verticais devido

ao esforccedilo axial existente

Segundo a claacuteusula 4422 (2) do EC8-1 os efeitos de segunda ordem poderatildeo ser

dispensados se a seguinte condiccedilatildeo se verificar em todos os pisos do edifiacutecio

120579 =119875119905119900119905times119889119903

119881119905119900119905timesℎ119901le 010

Em que

θ ndash Coeficiente de sensibilidade ao deslocamento relativo entre pisos

Ptot ndash Carga graviacutetica total devida a todos os pisos acima do piso considerado incluindo o

mesmo na situaccedilatildeo de projeto siacutesmica

Vtot ndash Forccedila de corte siacutesmica total no piso considerado

hp ndash Altura entre pisos

dr ndash Valor de caacutelculo do deslocamento relativo entre pisos consecutivos avaliado como a

diferenccedila entre os deslocamentos laterais meacutedios ds no topo e na base do piso considerado os

quais satildeo calculados de acordo com a seguinte expressatildeo (artordm434 do EC8-1)

119889119904 = 119902119889 119889119890

Onde

ds ndash Deslocamento de um ponto da estrutura devido agrave accedilatildeo siacutesmica de caacutelculo

qd ndash Coeficiente de comportamento em deslocamento considerado igual a q salvo

indicaccedilatildeo em contraacuterio

de ndash Deslocamento do mesmo ponto do sistema estrutural determinado por uma anaacutelise

linear baseada no espectro de resposta de caacutelculo

No artordm 4422 do EC8-1 define-se ainda que se 01ltθlt02 os efeitos de segunda ordem

poderatildeo ser avaliados de modo aproximado atraveacutes da multiplicaccedilatildeo dos esforccedilos siacutesmicos por

um fator igual a 1(1-θ) Para aleacutem disso o valor do coeficiente θ natildeo deveraacute ser superior a 03

[329]

[330]

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O caacutelculo do coeficiente de sensibilidade ao deslocamento relativo entre pisos θ foi efetuado

com recurso ao modelo de caacutelculo automaacutetico elaborado no programa SAP2000 atraveacutes da

anaacutelise aos deslocamentos de ao niacutevel dos dois pisos da estrutura para a combinaccedilatildeo da

accedilatildeo siacutesmica mais desfavoraacutevel que no caso em estudo eacute a Combinaccedilatildeo 1 referida na secccedilatildeo

34 Dado que os pontos de cada piso apresentam deslocamentos distintos optou-se por

calcular o deslocamento de cada piso atraveacutes da anaacutelise de um conjunto de pontos

predefinidos Estes pontos encontram-se referenciados nas imagens 311 e 312 para o piso 1

e para a cobertura respetivamente

Figura 311 - Localizaccedilatildeo dos pontos em que foram analisados os deslocamentos no Piso 1

Figura 312 - Localizaccedilatildeo dos pontos em que foram analisados os deslocamentos na Cobertura

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No anexo 6 encontram-se referidos os deslocamentos retirados do modelo de caacutelculo (de) e os

respetivos deslocamentos reais (ds) Estes permitiram obter o valor do deslocamento relativo

entre pisos (dr) fazendo a diferenccedila dos deslocamentos reais meacutedios no topo e na base de

cada piso

Uma vez calculados todos os paracircmetros procedeu-se ao caacutelculo do coeficiente de

sensibilidade ao deslocamento entre pisos (θ) cujo valor em ambas as direccedilotildees ortogonais se

apresenta na tabela 321

Tabela 321 - Valor do coeficiente de sensibilidade ao deslocamento entre pisos θ para o piso 1 e para a

cobertura nas direccedilotildees x e y

Piso Direccedilatildeo Ptot (kN) Vtot (kN) h (m) dr (m) θ

Piso 1

x 6152220

728890 35

0013 0032

y 595250 0012 0036

Cobertura

x 2028590

716600 35

0004 0003

y 614430 0001 0001

Ao analisar os valores de θ referidos tabela 321 eacute possiacutevel observar que para os dois pisos da

estrutura e para ambas as direccedilotildees ortogonais a condiccedilatildeo anteriormente referida θle010 eacute

verificada Sendo assim os efeitos de segunda ordem podem ser dispensados para a estrutura

em estudo

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4 AVALIACcedilAtildeO DO DESEMPENHO SIacuteSMICO ESTRUTURAL DO EDIFIacuteCIO EXISTENTE

41 Avaliaccedilatildeo das capacidades resistentesdeformaccedilatildeo dos elementos

Na presente secccedilatildeo seratildeo avaliadas as capacidades de resistecircncia ao corte e de deformaccedilatildeo

dos diversos elementos estruturais do edifiacutecio para que posteriormente se possa proceder agrave

verificaccedilatildeo da seguranccedila siacutesmica dos mesmos

411 Consideraccedilotildees iniciais

A avaliaccedilatildeo das capacidades resistentes e de deformaccedilatildeo dos elementos estruturais do edifiacutecio

seraacute realizada de acordo com a Parte 3 do EC8 na qual se compara o valor das exigecircncias e

das capacidades dos elementos estruturais Estes valores satildeo obtidos de forma diferente

sendo que o valor das exigecircncias eacute retirado diretamente da anaacutelise e o valor das capacidades eacute

obtido atraveacutes de caacutelculos como se apresenta nos pontos seguintes

Considera-se ainda que aos elementos duacutecteis correspondem os esforccedilos de flexatildeo e aos

elementos fraacutegeis o esforccedilo transverso sendo a verificaccedilatildeo da seguranccedila feita tendo em conta

as exigecircncias provocadas pela accedilatildeo siacutesmica

Para aleacutem das verificaccedilotildees ao Estados Limites Uacuteltimos e de Utilizaccedilatildeo descritas no EC8-1 para

os meacutetodos de anaacutelise linear a parte 3 do EC8 acrescenta o caacutelculo da seguinte relaccedilatildeo

ρi=DiCi em que Ci (ldquoCapacitiesrdquo) corresponde agraves capacidades dos elementos e Di (ldquoDemandsrdquo)

as exigecircncias impostas pela accedilatildeo siacutesmica Se a razatildeo apresentada tomar um valor superior a

1 deve verificar-se se 2ltρmaxρminlt3 sendo ρmax e ρmin os valores maacuteximo e miacutenimo da razatildeo

entre a exigecircncia e a capacidade dos elementos estruturais siacutesmicos primaacuterios respetivamente

(claacuteusula 442(1)P do EC8-3) No caso de esta uacuteltima condiccedilatildeo natildeo se verificar deve se

escolher outro meacutetodo de anaacutelise [EN 1998-3 2005]

412 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo dos pilares

Os pilares apresentam fraca ou inexistente ductilidade pelo que satildeo condicionados por

mecanismos de esforccedilo transverso e satildeo denominados elementos fraacutegeis [Silva 2007]

A capacidade resistente dos elementos sujeitos agrave flexatildeo pode ser avaliada comparando as

deformaccedilotildees de cedecircncia θy ou as deformaccedilotildees uacuteltimas θum As primeiras estatildeo

relacionadas com o Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos (artordm A324 do EC8-3) e as

segundas estatildeo relacionadas com o Estado Limite de Colapso Eminente (artordm A321 do EC8-

3)

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Em primeiro lugar optou-se por calcular o valor das deformaccedilotildees de cedecircncia θy o qual se faz

utilizando a expressatildeo 25 jaacute apresentada no ponto 2351 Os resultados obtidos encontram-

se nas tabelas 41 e 42

Tendo em conta que a estrutura em estudo apresenta 42 pilares para os quais os caacutelculos se

realizam da mesma forma neste capiacutetulo apenas seratildeo apresentados os valores do pilar P21

(escolhido aleatoriamente)

Tabela 41 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar P21 no Piso 1 da estrutura

Pilar Piso Direccedilatildeo ϕy Lv (m) αv z(m) h (m) db (mm) fy

(MPa) fc

(MPa) θy

P21 Piso 1 x 0015 2279 0 0234 030 16 20 348 00158

y 0015 2279 0 0234 030 16 20 348 00158

Tabela 42 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar P21 na Cobertura da estrutura

Pilar Piso Direccedilatildeo ϕy Lv (m) αv z(m) h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

P21 Cobertura x 0015 1890 0 0234 030 16 20 348 00139

y 0015 1890 0 0234 030 16 20 348 00139

De seguida determinou-se o valor da cedecircncia uacuteltima θum atraveacutes da expressatildeo 27 jaacute referida

no ponto 2351 Para tal eacute necessaacuterio obter a percentagem mecacircnica da armadura de traccedilatildeo e

compressatildeo que se calculam utilizando as expressotildees 41 e 42 respetivamente

119908 =119860119904 119891119910

119860119888 119891119888

119908prime =119860prime119904119891119910

119860119888119891119888

Determinando todos os paracircmetros acima definidos procede-se para o caacutelculo das

deformaccedilotildees uacuteltimas nos pilares Eacute necessaacuterio notar o fato de que os valores de fc e fyw

permanecem iguais quando divididos pelo fator de confianccedila uma vez que este fator toma o

valor de 10 (ponto 2322) Para aleacutem disso o valor de ρd eacute 0 pois natildeo existe armadura

transversal nas direccedilotildees diagonais

Sendo assim apresentam-se nas tabelas 43 e 44 os resultados obtidos para o pilar P21

[41]

[42]

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Tabela 43 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima do pilar P21 no piso 1

Pilar Piso Direccedilatildeo γel ν w w Lv (m) α ρsx θum

P21 Piso 1 x 1500 00680 0311 0311 2279 0101 0001 00395

y 1500 00680 0311 0311 2279 0101 0001 00395

Tabela 44 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima do pilar P21 na cobertura

Pilar Piso Direccedilatildeo γel ν w w Lv (m) α ρsx θum

P21 Cobertura x 1500 00261 0311 0311 1890 0101 0006 00389

y 1500 00261 0311 0311 1890 0101 0006 00389

413 Avaliaccedilatildeo da capacidade resistente dos pilares ao corte

De acordo com a claacuteusula A331(1) do EC8-3 para os pilares assim como para todos os

elementos de betatildeo armado sujeitos ao corte eacute necessaacuterio verificar-se o esforccedilo transverso

resistente ciacuteclico Vr-EC8-3 para o Estado Limite de Colapso Eminente atraveacutes da foacutermula 213

jaacute apresentada no ponto 2352 Para aleacutem disso e atendendo ao estipulado pela claacuteusula

A331(3) do EC8-3 se na secccedilatildeo de extremidade dos pilares o ratio de corte for menor ou

igual a 2 Lvhle2 entatildeo a resistecircncia ao corte Vr-EC8-3 natildeo pode ter um valor superior a Vrmax-EC8-

3 (expressatildeo 218)

Uma vez que para obter os valores do Vr-EC8-3 e do Vrmax-EC8-3 eacute necessaacuterio proceder a um

nuacutemero muito elevado de caacutelculos secundaacuterios no presente ponto apenas se faraacute referecircncia agraves

foacutermulas e aos dados mais importantes Sendo assim comeccedilou-se por calcular o esforccedilo

transverso resistente VRds-EC2 (que deveraacute ser menor que VRdmax-EC2) e o momento fletor

resistente MRd-EC2 definidos no EC2 de modo a obter-se o valor de Lv (Lv=MV) Estes

resultados apresentam-se na tabela 45 e as expressotildees utilizadas foram as seguintes

119881119877119889119904minus1198641198622 =119860119904119908

119904 119911 119891119910119908119889 119888119900119905120579

119881119877119889119898119886119909minus1198641198622 =1205721198881199081198871199081199111205841119891119888119889

119888119900119905120579+119905119886119899120579

119872119877119889minus1198641198622 = [1198601199041 (119889 minusℎ

2) + 1198601199042 (

2minus 1198891)] times 119891119910119889 + 08 119909 119887 119891119888119889 times (

2minus 04 119909)

Em que

Asw ndash Aacuterea da secccedilatildeo transversal das armaduras e de esforccedilo transverso

s ndash Espaccedilamentos da armadura de esforccedilo transverso na direccedilatildeo do eixo da peccedila

[43]

[44]

[45]

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z ndash Braccedilo interno da peccedila calculado atraveacutes da foacutermula 09d sendo d a distacircncia entre o

centro de gravidade das armaduras tracionadas e a fibra mais comprimida da secccedilatildeo

fywd ndash Valor de caacutelculo da tensatildeo de cedecircncia da armadura de esforccedilo transverso

θ ndash Acircngulo entre o eixo da peccedila e a direccedilatildeo das bielas mais comprimidas

αcw ndash 10 para elementos natildeo preacute-esforccedilados

bw ndash Largura transversal da secccedilatildeo

ν1 ndash Fator de reduccedilatildeo da resistecircncia do betatildeo devido agrave fendilhaccedilatildeo por esforccedilo transverso

calculado atraveacutes da seguinte expressatildeo 1205841 = 06 lowast (1 minus119891119888119896

250) com fck em MPa

x ndash Altura comprimida da seccedilatildeo calculada da seguinte forma 119909 =119873+(1198601199041minus1198601199042)times119891119910119889

08119887119891119888119889

N ndash Esforccedilo normal da secccedilatildeo

As1 As2 ndash Armadura tracionada e armadura comprimida respetivamente

d1 ndash Distacircncia entre a fibra mais comprimida da secccedilatildeo e o eixo da armadura comprimida

b ndash Largura da secccedilatildeo

h ndash Altura da secccedilatildeo

fcd ndash Valor de caacutelculo da tensatildeo de rotura do betatildeo agrave compressatildeo igual a 20 MPa

Tabela 45 - Taxa MomentoEsforccedilo Transverso Lv no final da secccedilatildeo do pilar P21

Pilar Direccedilatildeo VRds-EC2 (kN) MRd-EC2 (kNm) Lv (m)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P21 x 26371 26371 60111 49851 2279 1890

y 26371 26371 60111 49851 2279 1890

Tabela 46 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo no pilar P21

Pilar Direccedilatildeo αcw ν1 θ(deg) z (m) bw (m) VRdmax-EC2 (kN)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P21 x 1 0528 45 0234 0234 03 03 331365 331365

y 1 0528 45 0234 0234 03 03 331365 331365

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Atraveacutes da anaacutelise dos valores obtidos nas tabelas 45 e 46 pode se concluir que Vrds-EC2

apresenta valores inferiores aos de Vrdmax-EC2 e portanto a condiccedilatildeo definida pelo EC2 verifica-

se

De seguida prosseguiu-se para o caacutelculo do esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 (expressatildeo

46) definido na claacuteusula 622(1) do EC2 apresentando-se nas tabela 47 e 48 apenas os

valores referente ao pilar 21

119881119877119889119888minus1198641198622 = [119862119903119889119888 119896 (100 1205881 119891119888119896)1

3frasl + 1198961 120590119888119901] 119887119908 119889

1205881 =1198601199041

119887119908119889le 002

120590119888119901 =119873119890119889

119860119888lt 02 119891119888119889

119896 = 1 + radic200

119889le 20

Em que

ρ1 - Taxa de armadura longitudinal

σcp ndash Tensatildeo de compressatildeo no betatildeo devida ao esforccedilo normal

bw ndash Menor largura da seccedilatildeo transversal na aacuterea tracionada

k1 Crdc ndash Valores indicados no respetivo Anexo Nacional de cada paiacutes

Ac ndash Aacuterea da secccedilatildeo transversal em mm2

fck ndash Valor caracteriacutestico da tensatildeo de rotura do betatildeo agrave compressatildeo

d ndash Altura uacutetil da secccedilatildeo transversal

Ned ndash Esforccedilo normal na secccedilatildeo devido agraves accedilotildees aplicadas

Tabela 47 - Esforccedilo transverso resistente Vrdc do pilar 21 no piso 1

Pilar Piso Direccedilatildeo Crdc k ρ1 fck

(MPa) k1

σcp

(MPa) bw

(mm) d

(mm) VRdc-EC2(kN)

P21 Piso

1

x 012 1894 0008 3000 115 1354 300 250 166581

y 012 1894 0008 3000 115 1354 300 250 166581

[46]

[47]

[48]

[49]

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Tabela 48 - Esforccedilo transverso resistente Vrdc do pilar 21 na cobertura

Pilar

Piso Direccedilatildeo Crdc k ρ1 fck

(MPa) k1

σcp

(MPa) bw

(mm) d

(mm) VRdc-EC2

(kN)

P21 Cobertura x 012 1894 0008 3000 115 0796 300 250 94227

y 012 1894 0008 3000 115 0796 300 250 94227

Uma vez obtido o valor do esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 foi possiacutevel determinar o valor

do paracircmetro αv que por sua vez eacute utilizado no caacutelculo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy (tabelas

49 e 410) Tal como jaacute foi referido no ponto anterior este paracircmetro foi obtido de acordo com

a expressatildeo 25 sendo que para tal eacute necessaacuterio atraveacutes foacutermula 410 determinar a curvatura

de cedecircncia no final da secccedilatildeo do elemento

120601119910=

120576119904119910045119889frasl asymp

12057611990411991004ℎfrasl

Tabela 49 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar 21 no Piso 1

Pilar Piso Direccedilatildeo ϕy Lv (m) αv Z (m) h

(m) db (mm)

fy

(MPa) fc

(MPa) θy

P21 Piso 1 x 0015 2279 0 0234 030 16 20 348 00158

y 0015 2279 0 0234 030 16 20 348 00158

Tabela 410 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar 21 na Cobertura

Pilar Piso Direccedilatildeo ϕy Lv

(m) αv z(m)

h (m)

db

(mm) fy

(MPa) fc

(MPa) θy

P21 Cobertura x 0015 1890 0 0234 030 16 20 348 00139

y 0015 1890 0 0234 030 16 20 348 00139

Posteriormente conhecendo o valor das deformaccedilotildees de cedecircncia dos pilares da estrutura

determinou-se o paracircmetro μΔpl (tabela 411) atraveacutes da seguinte expressatildeo

120583120549119901119897

=120579119906119898minus120579119910

120579119910

Tabela 411 - Exigecircncia de ductilidade em deslocamento do pilar P21 em ambos os pisos da estrutura

Pilar Direccedilatildeo θum θy μΔ

pl

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P21 x 00395 00389 00158 00139 14953 18046

y 00395 00389 00158 00139 14953 18046

[410]

[411]

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Por fim atendendo a todos os paracircmetros calculados anteriormente jaacute eacute possiacutevel obter o valor

do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 o qual se apresenta para o pilar 21 nas tabelas 412 e

413

Tabela 412 - Esforccedilo transverso ciacuteclico do pilar P21 no Piso 1

Pilar Piso Direccedilatildeo h (m) x (m) Lv (m) N (kN) Ac (m2) μΔpl ρtot Vw (kN)

Vr-EC8-3

(kN)

P21 Piso

1

x 03 0026 2279 12242 0075 1495 0018 39283 236558

y 03 0026 2279 12242 0075 1495 0018 39283 236558

Tabela 413 - Esforccedilo transverso ciacuteclico do pilar P21 na cobertura

Pilar Piso Direccedilatildeo h

(m) x (m)

Lv (m)

N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot Vw (kN) Vr-EC8-3

(kN)

P21 Cobertura x 03 0010 1890 4692 0075 1805 0018 39283 113658

y 03 0010 1890 4692 0075 1805 0018 39283 113658

Por uacuteltimo eacute ainda necessaacuterio verificar se na secccedilatildeo de extremidade dos pilares o ratio de

corte eacute menor ou igual a 2 Lvhle2 e portanto se a resistecircncia ao corte Vr-EC8-3 pode ter ou

natildeo um valor superior a Vrmax-EC8-3 Para tal apresentam-se nas tabelas 414 415 e 416 os

valores obtidos para realizar estas verificaccedilotildees

O valor de γel e de fc eacute 115 e 20 MPa respetivamente tal como jaacute foi referido anteriormente

Tabela 414 - Determinaccedilatildeo do valor do esforccedilo transverso ciacuteclico maacuteximo do pilar P21 no Piso 1

Pilar Piso Direccedilatildeo h (m) μΔpl

N (kN)

Ac (m2) ρtot bw

(m) z (m) δ

Vrmax-EC8-3

(kN)

P21 Piso 1 x 03 1495 12242 0075 0018 03 0234 0066 56168

y 03 1495 12242 0075 0018 03 0234 0066 56168

Tabela 415 - Determinaccedilatildeo do valor do esforccedilo transverso ciacuteclico maacuteximo do pilar P21 na Cobertura

Pilar Piso Direccedilatildeo h

(m) μΔ

pl N (kN) Ac (m2) ρtot bw

(m) z (m) δ

Vrmax-

EC8-3 (kN)

P21 Cobertura x 03 1805 4692 0075 0018 03 0234 0079 63054

y 03 1805 4692 0075 0018 03 0234 0079 63054

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Tabela 416 - Valores da relaccedilatildeo Lvh para o pilar P21 em ambos os pisos da estrutura

Pilar Direccedilatildeo Lvh

Piso1 Cobertura

P21 x 7589 6301

y 7589 6301

Ao analisar a tabela 416 e sabendo que a condiccedilatildeo Vr-EC8-3ltVrmax-EC8-3 soacute precisa ser verificada

se Lvhlt2 eacute possiacutevel concluir que o valor do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 natildeo se encontra

condicionado pelo Vrmax-EC8-3 podendo entatildeo tomar o seu proacuteprio valor

414 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo das paredes de betatildeo

As paredes podem ser definidas como elementos estruturais verticais cuja relaccedilatildeo em planta

entre o comprimento e a largura eacute superior a 4 [Candeias 2011]

Na estrutura em estudo existem trecircs paredes de betatildeo Optou-se por analisar cada uma das

paredes apenas na direccedilatildeo indicada na figura 41 uma vez que essa eacute a direccedilatildeo do eixo de

maior ineacutercia e portanto eacute onde se obteratildeo valores mais relevantes

Figura 41 - Representaccedilatildeo da direccedilatildeo em que cada parede seraacute analisada

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Em primeiro lugar optou-se por calcular o valor da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy (expressatildeo 26

do ponto 2351) sendo que os resultados obtidos encontram-se nas tabelas 417 e 418

Tabela 417 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no Piso 1 da estrutura

PB Piso ϕy Lv (m) αv z (m) h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

Pb1

Piso 1

0001 4858 0 3146 416 10 348 20 0006

Pb2 0001 4493 1 2867 375 16 348 20 0009

Pb3 0002 2738 1 1589 215 16 348 20 0012

Tabela 418 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo na Cobertura da estrutura

PB Piso ϕy Lv (m) αv z (m) h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

Pb1

Cobertura

0001 5277 0 3146 416 10 348 20 0006

Pb2 0001 10795 0 2867 375 12 348 20 0009

Pb3 0002 3073 0 1589 215 12 348 20 0010

De seguida determinou-se o valor da deformaccedilatildeo uacuteltima θum nas paredes de betatildeo atraveacutes da

expressatildeo 27 jaacute referido em pontos anteriores

Eacute necessaacuterio notar o fato de que os valores de fc e fyw permanecem iguais quando divididos

pelo fator de confianccedila pois este fator toma o valor de 10 (ponto 2322) Para aleacutem disso o

valor de ρd eacute 0 jaacute que natildeo existe armadura transversal nas direccedilotildees diagonais

Sendo assim apresentam-se nas tabelas 419 e 420 os resultados obtidos para as paredes

Tabela 419 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima das paredes de betatildeo no piso 1

PB Piso γel ν w w Lv (m) α ρsx θum

Pb1

Piso 1

1500 0022 0086 0086 4858 0004 0003 0022

Pb2 1500 0023 0207 0207 4493 0013 0008 0022

Pb3 1500 0029 0205 0205 2738 0017 0005 0022

Tabela 420 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima das paredes de betatildeo na cobertura

PB Piso γel ν w w Lv (m) α ρsx θum

Pb1

Cobertura

1500 0010 0086 0086 5277 0004 0003 0020

Pb2 1500 0015 0191 0191 10795 0012 0003 0026

Pb3 1500 0015 0390 0390 3073 0016 0003 0023

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415 Avaliaccedilatildeo da capacidade resistente das paredes de betatildeo ao corte

Tal como jaacute foi referido no ponto 413 de acordo com a claacuteusula A331(1) do EC8-3 para

todos os elementos de betatildeo armado sujeitos ao corte eacute necessaacuterio verificar-se o esforccedilo

transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 para o Estado Limite de Colapso Eminente (expressatildeo 213)

No entanto contrariamente ao que acontece para os pilares para as paredes de betatildeo eacute

obrigatoacuterio que a resistecircncia ao corte Vr-EC8-3 natildeo seja superior ao valor correspondente agrave rotura

por esmagamento da alma Vrmax-EC8-3 (claacuteusula A331(2)) o qual quando sujeito a um

carregamento ciacuteclico pode ser obtido utilizando a expressatildeo 217 apresentada no ponto

2352Tendo em conta que a estrutura em estudo apresenta apenas trecircs paredes de betatildeo

neste ponto seratildeo apresentados os resultados obtidos para todas as paredes

Uma vez que para obter os valores do Vr-EC8-3 e do Vrmax-EC8-3 eacute necessaacuterio proceder a um

nuacutemero muito elevado de caacutelculos secundaacuterios no presente ponto tal como nos anteriores

apenas se faraacute referecircncia aos paracircmetros e valores mais importantes Sendo assim comeccedilou-

se por calcular o esforccedilo transverso resistente VRds-EC2 (expressatildeo 43) e o momento fletor

resistente MRd-EC2 definidos no EC2 de modo a obter-se o valor de Lv (Lv=MV) Eacute necessaacuterio

ter em conta que para as paredes de betatildeo a foacutermula utilizada para a obtenccedilatildeo do momento

fletor resistente (expressatildeo 412) difere da aplicada no caso dos pilares Os resultados obtidos

apresentam-se na tabela 421

119872119877119889minus1198641198622 = (119873

2minus 119860119904 119891119910119889) times 119911

Tabela 421 - Taxa MomentoEsforccedilo Transverso Lv para cada parede de betatildeo

PB VRds-EC2 (kN) MRd-EC2 (kNm) Lv (m)

Piso1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

Pb1 733405 733405 3563224 3870095 4858 5277

Pb2 1566633 668563 7039194 7217159 4493 10795

Pb3 579661 370585 1587314 1138640 2738 3073

De seguida prosseguiu-se para o caacutelculo do esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 definido na

claacuteusula 622(1) do EC2 apresentando-se nas tabela 422 e 423 os valores referentes agraves trecircs

paredes de betatildeo do edifiacutecio Este caacutelculo eacute realizado atraveacutes das expressotildees 46 47 48 e

49 referidas no ponto 413

[412]

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Tabela 422 - Esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 das paredes de betatildeo no piso 1

PB Piso k ρ1 σcp

(MPa) Crdc k1

bw

(mm) d (mm)

VRdc-EC2

(kN)

Pb1 Piso

1

2 002 0432 012 115 200 3495 100382

Pb2 2 002 0454 012 115 200 3186 93155

Pb3 2 002 0579 012 115 200 1766 56720

Tabela 423 - Esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 das paredes de betatildeo na cobertura

PB Piso k ρ1 σcp

(MPa) Crdc k1

bw

(mm) d (mm)

VRdc-EC2

(kN)

Pb1

Cobertura

2 002 0207 012 115 200 3495 82325

Pb2 2 002 0296 012 115 200 3186 81563

Pb3 2 002 0309 012 115 200 1766 45735

Uma vez obtido o valor do esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 foi possiacutevel determinar o valor

do paracircmetro αv que por sua vez eacute utilizado no caacutelculo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy (tabelas

424 e 425) atraveacutes da foacutermula 26 jaacute mencionada anteriormente

Tabela 424 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no piso 1 da estrutura

PB Piso ϕy Lv (m) αv z (m) h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

Pb1

Piso 1

0001 4858 0 3146 416 10 348 20 0006

Pb2 0001 4493 1 2867 375 16 348 20 0009

Pb3 0002 2738 1 1589 215 16 348 20 0012

Tabela 425 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no piso da cobertura

PB Piso ϕy Lv (m) αv z (m) h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

Pb1

Cobertura

0001 5277 0 3146 416 10 348 20 0006

Pb2 0001 10795 0 2867 375 12 348 20 0009

Pb3 0002 3073 0 1589 215 12 348 20 0010

Posteriormente conhecendo o valor das deformaccedilotildees de cedecircncia dos pilares da estrutura

determinou-se o paracircmetro μΔpl (tabela 426) atraveacutes da seguinte expressatildeo 411

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Tabela 426 - Exigecircncia de ductilidade em deslocamento das paredes de betatildeo em ambos os pisos da

estrutura

PB θum θy μΔ

pl

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

Pb1 0022 0020 0006 0006 2451 2149

Pb2 0022 0026 0009 0009 1394 1775

Pb3 0022 0023 0012 0010 0777 1365

Por fim atendendo a todos os paracircmetros calculados anteriormente jaacute eacute possiacutevel obter o valor

do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 o qual se apresenta para as paredes de betatildeo nas tabelas

427 e 428

Tabela 427 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 das paredes de betatildeo no piso 1

PB Piso h (m) x (m) Lv (m) N (kN) Ac (m2) μΔpl ρtot Vw (kN) Vr-EC8-3 (kN)

Pb1

Piso 1

416 0112 4858 -35921 0832 2451 00049 899351 858675

Pb2 375 0106 4493 -34068 075 1394 00119 1779176 1655031

Pb3 215 0078 2738 -24915 043 0777 00118 561187 606384

Tabela 428 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 das paredes de betatildeo na cobertura

PB Piso h (m) x (m) Lv (m) N (kN) Ac (m2) μΔpl ρtot Vw (kN) Vr-EC8-3 (kN)

Pb1

Cobertura

416 0054 5277 -17232 0832 2149 00049 899351 798523

Pb2 375 0069 10795 -22203 075 1775 00110 1646262 1363714

Pb3 215 0042 3073 -13286 043 1365 00074 1066527 925798

Por uacuteltimo eacute ainda necessaacuterio verificar se a resistecircncia ao corte Vr-EC8-3 eacute inferior ou igual agrave

forccedila de corte maacutexima que diz respeito agrave rutura por esmagamento da alma quando sujeita a

cargas ciacuteclicas No caacutelculo de Vrmax-EC8-3 tomou-se γel igual a 115 e fc igual 20 MPa Para aleacutem

disso considerou-se μΔpl=0 pois segundo a claacuteusula A331(2) eacute deste modo que se

consegue garantir que a forccedila de corte sob cargas ciacuteclicas seja controlada pelo esmagamento

da alma antes da cedecircncia de flexatildeo Os resultados obtidos apresentam-se nas tabelas 429 e

430

Tabela 429 - Forccedila de corte maacutexima das paredes de betatildeo armado no piso 1

PB Piso h (m) z (m) Lv (m) N (kN) Ac (m2) ρtot bw (m) Vrmax-EC8-3 (kN)

Pb1

Piso 1

416 3146 4858 -35921 0832 0005 02 2909605

Pb2 375 2867 4493 -34068 075 0012 02 2631399

Pb3 215 1589 2738 -24915 043 0012 02 1429632

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Tabela 430 - Forccedila de corte maacutexima das paredes de betatildeo armado na cobertura

PB Piso h (m) z (m) Lv (m) N (kN) Ac (m2) ρtot bw (m) Vrmax-EC8-3 (kN)

Pb1

Cobertura

416 3146 5277 -17232 0832 0005 02 2833236

Pb2 375 2867 10795 -22203 075 0011 02 2076429

Pb3 215 1589 3073 -13286 043 0007 02 1369996

Comparando os valores de VrEC8-3 e Vrmax-EC8-3 apresentados nas tabelas 427 428 429 e

430 respetivamente eacute possiacutevel concluir que Vr-EC8-3 apresenta valores inferiores a Vrmax-EC8-3

para todas as paredes e portanto a condiccedilatildeo exigida eacute verificada

416 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo das vigas

A avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo das vigas realizou-se atraveacutes das mesmas foacutermulas

que para os pilares e por isso todos os paracircmetros calculados jaacute se encontram definidos em

pontos anteriores Da mesma forma apenas se apresentaratildeo os resultados obtidos para uma

viga

Em primeiro lugar optou-se por determinar os valores das taxas de armadura mecacircnica de

traccedilatildeo e compressatildeo w e wrsquo (expressotildees 41 e 42) respetivamente os quais se apresentam

nas tabelas 431 e 432

Tabela 431 ndash Caacutelculo da taxa de armadura mecacircnica de traccedilatildeo na viga V7

Viga Troccedilo As (cm2) As

(cm2) Ac (cm2)

fc (MPa)

fy (MPa)

w

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 6280 6280 6280 6280 1500 20 348 0073 0073

P20-P28 6280 12570 6280 6280 1500 20 348 0073 0146

P28-P31 15570 6280 6280 9420 1500 20 348 0146 0073

Tabela 432 ndash Caacutelculo da taxa de armadura mecacircnica de compressatildeo na viga V7

Viga Troccedilo As (cm2) As

(cm2) Ac (cm2)

fc

(MPa) fy

(MPa)

w

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 6280 6280 6280 6280 1500 20 348 0073 0073

P20-P28 6280 12570 6280 6280 1500 20 348 0073 0073

P28-P31 15570 6280 6280 9420 1500 20 348 0073 0109

Seguidamente calculou-se o valor das deformaccedilotildees de cedecircncia θy apresentado no ponto

2351 pela expressatildeo 25 e cujos resultados se expressam na tabela 433

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Tabela 433 - Deformaccedilotildees de cedecircncia nos trecircs troccedilos da viga V7

Viga Troccedilo ϕy Lv (m) αv

z (m) h

(m) db (m)

θy

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 0009 1691 1691 0 0 0396 05 002 0009 0009

P20-P28 0009 1691 3384 0 0 0396 05 002 0009 0013

P28-P31 0009 3384 2536 0 0 0396 05 002 0013 0011

Por uacuteltimo determinou-se o valor da cedecircncia uacuteltima θum (expressatildeo 27) Realccedila-se

novamente o fato de que os valores de fc e fyw permanecem iguais quando divididos pelo fator

de confianccedila uma vez que este fator toma o valor de 10 (ponto 2322) Para aleacutem disso o

valor de ν eacute 0 uma vez que as vigas natildeo se encontram sujeita a esforccedilo normal (ν=Nbhfc)

Sendo assim apresentam-se na tabela 434 os resultados obtidos para a viga V7

Tabela 434 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima nos trecircs troccedilos da viga V7

Viga Troccedilo w w Lv (m) h

(m)

θum

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20

0073 0073 0073 0073 1691 1691 05 0032 0032

P20-P28

0073 0146 0073 0073 1691 3384 05 0032 0035

P28-P31

0146 0073 0073 0109 3384 2536 05 0035 0040

42 Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Nesta secccedilatildeo seraacute feita a verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de todos os pilares paredes

de betatildeo e vigas da estrutura para os trecircs estados limites anteriormente referidos sendo eles

os Estados Limites de Limitaccedilatildeo de Danos Danos Significativos e Colapso Eminente

421 Consideraccedilotildees iniciais

No presente ponto eacute feita a verificaccedilatildeo da seguranccedila aos estados limites uacuteltimos dos elementos

estruturais do edifiacutecio em estudo de acordo com os criteacuterios estipulados na Parte 3 do EC8

apresentando-se na tabela 435 quais as verificaccedilotildees a serem feitas para os elementos duacutecteis

e para os elementos fraacutegeis

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Tabela 435 - Criteacuterios de verificaccedilatildeo dos estados limites segundo o EC8-3 [13]

Sendo

θE ndash Valor das exigecircncias em deformaccedilatildeo (retirado da anaacutelise elaborada atraveacutes do programa

de caacutelculo SAP2000)

θy ndash Valor das deformaccedilotildees de cedecircncia

θum ndash Valor das capacidades em deformaccedilotildees uacuteltimas

VECD ndash Esforccedilo transverso obtido pela anaacutelise de acordo com o ldquoCapacity Designrdquo

VRd-EC8-3 ndash Esforccedilo transverso resistente de um elemento sujeito cargas ciacuteclicas (designado

como Vr-EC8-3 nos pontos anteriores)

Apesar de para os elementos primaacuterios fraacutegeis a verificaccedilatildeo ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de

Danos e ao Estado Limite de Danos Significativos natildeo ser necessaacuteria nesta dissertaccedilatildeo seraacute

feita a verificaccedilatildeo a todos os Estados Limites

Na Parte 1 do EC8 estaacute apenas definido um uacutenico Estado Limite Uacuteltimo cujo periacuteodo de retorno

eacute de 475 anos com uma probabilidade de excedecircncia de 10 em 50 anos Uma vez que este

periacuteodo de retorno eacute diferente daquele atribuiacutedo ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos e ao

Estado Limite de Colapso Eminente definidos no EC8-3 eacute necessaacuterio calcular um coeficiente

de importacircncia γI para multiplicar a accedilatildeo siacutesmica de referecircncia de modo a obter a accedilatildeo siacutesmica

com uma probabilidade de excedecircncia PL em TL anos diferente da probabilidade de

excedecircncia de referecircncia PLR durante os mesmos TL anos De acordo com o artigo 21 do

EC8-1 este coeficiente de importacircncia pode ser obtido atraveacutes da foacutermula 413

120574119868~ (119875119871

119875119871119877)

minus1119896frasl

Onde

PL ndash Probabilidade de excedecircncia da accedilatildeo siacutesmica

[413]

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Departamento de Engenharia Civil

PLR ndash Probabilidade de excedecircncia de referecircncia da accedilatildeo siacutesmica

k ndash Constante cujo valor depende da sismicidade sendo em geral considerada igual a 3

422 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos (ELLD)

Ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos corresponde um periacuteodo de retorno de 225 anos com

uma probabilidade de excedecircncia de 20 em 50 anos Como jaacute foi referido o periacuteodo de

retorno do Estado Limite Uacuteltimo definido no EC8-1 toma um valor diferente deste e por isso eacute

necessaacuterio calcular o coeficiente de importacircncia apresentando-se o seu valor na tabela 436

De acordo com a tabela 435 de modo a que os elementos siacutesmicos primaacuterios (pilares

paredes de betatildeo e vigas) da estrutura verifiquem a seguranccedila a este estado limite eacute

necessaacuterio que θE le θy Os valores de θy foram calculados e apresentados em pontos

anteriores enquanto que θE foi diretamente retirado do programa utilizado para a modelaccedilatildeo do

edifiacutecio apoacutes a accedilatildeo siacutesmica ter sido multiplicada pelo coeficiente de importacircncia γI = 0794

Tabela 436 - Determinaccedilatildeo do coeficiente de importacircncia γI para o ELLD

PL PLR k γI

02 01 3 0794

4221 Pilares

Os valores obtidos para ambos os paracircmetros necessaacuterios agrave verificaccedilatildeo do Estado Limite de

Limitaccedilatildeo de Danos nos pilares encontram-se na tabela 437 mas apenas para o Pilar P21 tal

como nos pontos 412 e 413

Tabela 437 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila do Pilar P21 ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos

Pilar Direccedilatildeo θE θy Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P21 x 00085 00039 00158 00139 Verifica Verifica

y 00048 00039 00158 00139 Verifica Verifica

Analisando a tabela 437 verifica-se que para este estado limite o pilar P21 encontra-se em

seguranccedila uma vez que o valor de θE eacute menor que o de θy Nas figuras 42 e 43 apresentam-se

os resultados obtidos para todos os pilares optando-se por dividir estes elementos em duas

figuras devido agrave quantidade de pilares existentes na estrutura

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

89 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Figura 42 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nos pilares P1-P21 em

ambos os pisos da estrutura

0 0005 001 0015 002 0025 003 0035

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

P1

P2

P3

P4

P5

P6

P7

P8

P9

P1

0P

11

P1

2P

13

P1

4P

15

P1

6P

17

P1

8P

19

P2

0P

21

Valores do θE e do θy

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELLD

θy - Cobertura

θE - Cobertura

θy - Piso 1

θE -Piso 1

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 43 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nos pilares P22-P42 em

ambos os pisos da estrutura

Atraveacutes da anaacutelise das figuras 42 e 43 eacute possiacutevel observar que em todos os pilares o valor

de θE eacute inferior ao de θy o que significa que em todos estes elementos a seguranccedila ao Estado

Limite de Limitaccedilatildeo de Danos eacute verificada

0 001 002 003 004 005 006 007

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

yP

22

P2

3P

24

P2

5P

26

P2

7P

28

P3

2P

33

P3

4P

35

P3

6P

37

P3

8P

39

P4

0P

41

P4

2

Valores do θE e do θy

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELLD

θy - Cobertura

θE - Cobertura

θy - Piso 1

θE -Piso 1

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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4222 Paredes de Betatildeo

Os valores de θE e θy obtidos para as paredes de betatildeo encontram-se na tabela 438

Tabela 438 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos das paredes de betatildeo

PB θE θy Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

Pb1 00064 00048 00062 00064 Natildeo verifica Verifica

Pb2 00056 00043 00091 00094 Verifica Verifica

Pb3 00065 00044 00124 00097 Verifica Verifica

Como se pode observar pela anaacutelise da tabela 438 haacute exceccedilatildeo da Pb1 no Piso 1 todas as

restantes paredes da estrutura apresentam um valor de θE inferior ao de θy encontrando-se

portanto em seguranccedila relativamente ao estado limite de Limitaccedilatildeo de Danos

4223 Vigas

Os valores das exigecircncias em deformaccedilatildeo (θE) e das deformaccedilotildees de cedecircncia (θy) obtidos

para os vaacuterios troccedilos da viga V7 encontram-se na tabela 439

Tabela 439 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita da viga V7 ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo

de Danos

Viga Troccedilo θE θy Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 00002 00005 00086 00086 Verifica Verifica

P20-P28 00005 00002 00086 00133 Verifica Verifica

P28-P31 00002 00002 00133 00109 Verifica Verifica

Analisando a tabela 439 verifica-se que para este estado limite a viga V7 encontra-se em

seguranccedila uma vez que o valor de θE eacute menor que o de θy Nas figuras 44 e 45 apresentam-se

os resultados obtidos para todas as vigas optando-se por dividir estes elementos em duas

figuras devido agrave quantidade de vigas existentes na estrutura A separaccedilatildeo das vigas foi

baseada no piso a que pertencem sendo que as V1-V25 encontram-se no Piso 1 e as

restantes V26-V45 pertencem agrave Cobertura

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 44 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nas vigas V1-V25

0 0002 0004 0006 0008 001 0012 0014 0016 0018

P1-P6

P6-P18

P18-Pb2

P26-P32

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P12-P20

P20-P28

P28-P31

P5-P11

P11-P13

P2-P3

P3-P4 (1)

P3-P4 (2)

P4-P5

P6-P7

P7-P8 (1)

P7-P8 (2)

P10-P11

P18-19

P20-P23

P23-P25

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P38-P41

P35-P42

P32-P33

P34-P35

Pb3-P37

P40-P41

P41-P42V

1V

2V

3V

5V

7V

8V

9V

10

V1

1V

12

V1

3V

14

V1

5V

16

V1

8V

19

V2

0V

21

V2

2V

23

V2

4V

25

Valores do θE e do θy

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELLD

θy - Direita

θy - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 45 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nas vigas V26-V45

Atraveacutes da anaacutelise das figuras 44 e 45 eacute possiacutevel observar que em todos as vigas o valor de

θE eacute inferior ao de θy o que significa que em todos estes elementos a seguranccedila ao Estado

Limite de Limitaccedilatildeo de Danos eacute verificada

0 0002 0004 0006 0008 001 0012

P1-P6

P18-P26

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P20-P34

P11-P13

P2-P4

P6-P7

P7-P8

P10-P11

P18-P19

P20-P23

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P32-P33

Pb3-P37

P37-P38V

26

V2

7V

28

V2

9V

30

V3

1V

32

V3

3V

34

V3

5V

36

V3

7V

39

V4

0V

42

V4

4V

45

Valores do θE e do θy

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELLD

θy - Direita

θy - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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423 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos

(ELDS)

Ao Estado Limite de Danos Significativos corresponde um periacuteodo de retorno de 475 anos com

uma probabilidade de excedecircncia de 10 em 50 anos o qual eacute igual ao periacuteodo de retorno do

Estado Limite Uacuteltimo definido pelo EC8-1 e portanto natildeo eacute necessaacuterio multiplicar a accedilatildeo

siacutesmica de referecircncia pelo coeficiente de importacircncia De acordo com a tabela 435 de modo a

que os elementos siacutesmicos primaacuterios (pilares paredes de betatildeo e vigas) da estrutura

verifiquem a seguranccedila a este estado limite eacute necessaacuterio que θE le 075θum Os valores de θum

foram caacutelculos e apresentados em capiacutetulos anteriores enquanto que θE foi diretamente

retirado do programa utilizado para a modelaccedilatildeo do edifiacutecio

4231 Pilares

Os valores obtidos para ambos os paracircmetros necessaacuterios agrave verificaccedilatildeo do Estado Limite de

Danos Significativos nos pilares encontram-se na tabela 440 mas apenas para o Pilar P21 tal

como nos pontos anteriores

Tabela 440 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila do Pilar P21 ao Estado Limite de Danos Significativos

Pilar Direccedilatildeo θE 075θum Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P21 x 00107 00049 00296 00292 Verifica Verifica

y 00061 00049 00296 00292 Verifica Verifica

Analisando a tabela 440 verifica-se que para este estado limite o pilar P21 verifica a

seguranccedila uma vez que os valores de θE satildeo inferiores aos valores de 075θum Os resultados

obtidos para os restantes pilares apresentam-se nas figuras 46 e 47

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 46 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nos pilares P1-P21

0 001 002 003 004

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

P1

P2

P3

P4

P5

P6

P7

P8

P9

P1

0P

11

P1

2P

13

P1

4P

15

P1

6P

17

P1

8P

19

P2

0P

21

Valores de θE e de 075θum

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELDS

075θum - Cobertura

θE - Cobertura

075θum - Piso 1

θE -Piso 1

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 47 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nos pilares P22-P42

Atraveacutes da anaacutelise das figuras 46 e 47 eacute possiacutevel observar que agrave semelhanccedila do que

acontece no pilar P21 em todos os restantes pilares da estrutura a seguranccedila ao Estado Limite

de Danos Significativos verifica-se

0 001 002 003 004

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

P2

2P

23

P2

4P

25

P2

6P

27

P2

8P

32

P3

3P

34

P3

5P

36

P3

7P

38

P3

9P

40

P4

1P

42

Valores de θE e de 075θum

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELDS

075θum - Cobertura

θE - Cobertura

075θum - Piso 1

θE -Piso 1

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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4232 Paredes de Betatildeo

Os valores de θE e 075θum obtidos para as paredes de encontram-se na tabela 441

Tabela 441 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas paredes de betatildeo

da estrutura

PB θE 075θum Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

Pb1 00081 00061 00162 00151 Verifica Verifica

Pb2 0007 00054 00164 00196 Verifica Verifica

Pb3 00082 00056 00166 00173 Verifica Verifica

De acordo com os resultados apresentados na tabela 441 o valor das exigecircncias em

deformaccedilatildeo (θE) eacute em todos os casos inferior ao valor das capacidades em deformaccedilatildeo uacuteltima

quando multiplicados por 075 (075θum) e sendo assim a seguranccedila ao Estado Limite de

Danos Significativos eacute verificada

4233 Vigas

Os valores das exigecircncias em deformaccedilatildeo (θE) e das capacidades em deformaccedilatildeo uacuteltima (θum)

obtidos para os vaacuterios troccedilos da viga V7 encontram-se na tabela 442

Tabela 442 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita da viga V7 ao Estado Limite de Danos

Significativos

Viga Troccedilo θE 075θum Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 00002 00006 00240 00240 Verifica Verifica

P20-P28 00006 00002 00240 00262 Verifica Verifica

P28-P31 00002 00002 00262 00304 Verifica Verifica

Analisando a tabela 442 verifica-se que para este estado limite a viga V7 encontra-se em

seguranccedila uma vez que o valor de θE eacute menor que o de 075θum Nas figuras 48 e 49

apresentam-se os resultados obtidos para todas as vigas optando-se por como no ponto

anterior dividir estes elementos em duas figuras devido agrave quantidade de vigas existentes na

estrutura

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 48 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas vigas V1-V25

0 0005 001 0015 002 0025 003 0035 004

P1-P6

P6-P18

P18-Pb2

P26-P32

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P12-P20

P20-P28

P28-P31

P5-P11

P11-P13

P2-P3

P3-P4 (1)

P3-P4 (2)

P4-P5

P6-P7

P7-P8 (1)

P7-P8 (2)

P10-P11

P18-19

P20-P23

P23-P25

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P38-P41

P35-P42

P32-P33

P34-P35

Pb3-P37

P40-P41

P41-P42V

1V

2V

3V

5V

7V

8V

9V

10

V1

1V

12

V1

3V

14

V1

5V

16

V1

8V

19

V2

0V

21

V2

2V

23

V2

4V

25

Valores do θE e do 075θum

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELDS

075θum - Direita

075θum - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 49 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas vigas V26-V45

Analisando as figuras 48 e 49 eacute possiacutevel observar que em todos as vigas o valor de θE eacute

inferior ao de 075θum o que significa que em todos estes elementos a seguranccedila ao Estado

Limite de Danos Significativos eacute verificada

0 0005 001 0015 002 0025 003 0035

P1-P6

P18-P26

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P20-P34

P11-P13

P2-P4

P6-P7

P7-P8

P10-P11

P18-P19

P20-P23

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P32-P33

Pb3-P37

P37-P38V

26

V2

7V

28

V2

9V

30

V3

1V

32

V3

3V

34

V3

5V

36

V3

7V

39

V4

0V

42

V4

4V

45

Valores do θE e do 075θum

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELDS

075θE - Direita

075θum - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

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424 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente (ELCE)

Ao Estado Limite de Colapso Eminente corresponde um periacuteodo de retorno de 2475 anos com

uma probabilidade de excedecircncia de 2 em 50 anos o qual difere do periacuteodo de retorno do

Estado Limite Uacuteltimo definido pelo EC8-1 e portanto eacute necessaacuterio multiplicar a accedilatildeo siacutesmica

de referecircncia pelo coeficiente de importacircncia (expressatildeo 413) γI=1710 (tabela 443)

De acordo com a tabela 435 a expressatildeo utilizada para fazer a verificaccedilatildeo da seguranccedila a

este estado limite eacute diferente caso se estejam a analisar elementos fraacutegeis ou duacutecteis Para os

elementos fraacutegeis eacute aplicada a expressatildeo 119881119864119862119863 le 119881119903minus1198641198628minus3 em que VECD eacute o valor do esforccedilo

transverso obtido atraveacutes da regra de caacutelculo do ldquoCapacity Designrdquo e o Vr-EC8-3 corresponde ao

valor do esforccedilo transverso resistente quando o elemento se encontra sujeito a cargas ciacuteclicas

jaacute calculado no ponto 41 No entanto para os elementos duacutecteis verifica-se a seguranccedila do

elemento se θE le θum ou seja se o valor da exigecircncia em deformaccedilatildeo for menor que o valor da

capacidade em deformaccedilatildeo uacuteltima Como jaacute foi dito os valores de θum foram calculados e

apresentados em capiacutetulos anteriores e θE foi diretamente retirado da anaacutelise apoacutes a accedilatildeo

siacutesmica ter sido multiplicada por γI

O meacutetodo ldquoCapacity Designrdquo ou Capacidade Real pretende controlar o comportamento dos

elementos agraves accedilotildees siacutesmicas de modo a que a rutura desses elementos ocorra de forma duacutectil

e natildeo de forma fraacutegil havendo dissipaccedilatildeo de energia Sendo assim pretende-se evitar a rotura

por esforccedilo transverso antes da formaccedilatildeo das roacutetulas plaacutesticas

Tabela 443 - Determinaccedilatildeo do coeficiente de importacircncia γI para o ELCE

PL PLR k γI

002 01 3 1710

4241 Pilares

Uma vez que se consideram os pilares como elementos fraacutegeis os valores necessaacuterios para

fazer a verificaccedilatildeo da seguranccedila a este estado limite satildeo o VECD e o Vr-EC8-3 que para o pilar

P21 se apresentam na tabela 446

42411 ldquoCapacity Designrdquo dos Pilares

Segundo a claacuteusula 5423(1)P do EC8-1 os valores de caacutelculo dos esforccedilos transversos nos

pilares siacutesmicos primaacuterios devem ser obtidos atraveacutes da regra de caacutelculo do ldquoCapacity Designrdquo

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Deve ser considerado o equiliacutebrio dos pilares sob accedilatildeo dos momentos nas extremidades Mid

associados agrave formaccedilatildeo de roacutetulas plaacutesticas para os sentidos positivo e negativo da accedilatildeo

siacutesmica sendo que o valor desses momentos obteacutem-se atraveacutes da seguinte expressatildeo

119872119894119889 = 120574119903119889 119872119903119888119894 119898119894119899 (1sum 119872119877119887

sum 119872119877119888)

Em que

γrd ndash Coeficiente que considera a sobrerresistecircncia por endurecimento do accedilo e o

confinamento do betatildeo da zona de compressatildeo da secccedilatildeo tomando o valor 11

Mrci ndash Valor de caacutelculo do momento resistente do pilar na extremidade i no sentido do momento

fletor siacutesmico no sentido considerado da accedilatildeo siacutesmica

i=1 ou 2 de acordo com a secccedilatildeo de extremidade do pilar em estudo tal como se demonstra

na figura 410

Figura 410 - Valores de caacutelculo pela capacidade real do esforccedilo transverso em pilares [EN 1998-1

2010]

[414]

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A expressatildeo acima apresentada para o caacutelculo dos momentos nas extremidades pode ser

simplificada uma vez que se admite que os momentos nas extremidades (MRb) tomam os

mesmos valores que os momentos resistentes (MRc) resultando na seguinte foacutermula 119872119894119889 =

120574119877119889 times 119872119877119888 Sendo assim a forccedila de corte no pilar VEd pode ser determinada utilizando a

expressatildeo 415

119881119864119889 cong1198721+1198722

119897119888119897

Em que

M1 e M2 ndash Momentos nas secccedilotildees de extremidade dos pilares associados agrave formaccedilatildeo de

roacutetulas plaacutesticas

Lcl ndash Comprimento livre do pilar representado na figura 410

Uma vez que o esforccedilo normal eacute igual na extremidade superior e inferior do pilar o valor da

posiccedilatildeo da linha neutra (x) tambeacutem vai ser o mesmo nas duas extremidades e por isso o

resultado obtido para M1 e M2 seraacute igual designado por M O caacutelculo destes momentos

resistentes e do respetivo valor de x eacute realizado atraveacutes das mesmas foacutermulas apresentadas

no ponto 413 (expressatildeo 45) ou seja atraveacutes dos criteacuterios definidos pelo EC2 e portanto

todos os paracircmetros envolvidos jaacute se encontram definidos

Tal como nos pontos anteriores apenas se apresentaratildeo os resultados obtidos de um

elemento da estrutura sendo neste caso o pilar P21

Tabela 444 - Forccedila de corte para Pilar P21 no piso 1

Pilar Direccedilatildeo Piso γrd Mrc M VEd

P21 x

Piso 1 11 647831 712614 407208

y 647831 712614 407208

Tabela 445 - Forccedila de corte para Pilar P21 na Cobertura

Pilar Direccedilatildeo Piso γrd Mrc M VEd

P21 x

Cobertura 11 508417 559259 319577

y 508417 559259 319577

[415]

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Uma vez conhecido o esforccedilo transverso atuante (VEd) jaacute eacute possiacutevel multiplicaacute-lo pelo

coeficiente de importacircncia γI=1710 e comparar o valor obtido com o Vr-EC8-3 (calculado no

ponto 413) de modo a determinar se a seguranccedila nos pilares eacute verificada ou natildeo Os dados

correspondentes ao pilar P21 encontram-se na tabela 446

Tabela 446 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente do Pilar P21 em ambos os

pisos da estrutura

Pilar Direccedilatildeo VECD (kN) Vr-EC8-3 (kN) Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P21 x 69632 54647 236559 113658 Verifica Verifica

y 69632 235629 236559 113658 Verifica Verifica

Analisando a tabela 446 verifica-se que para este estado limite o pilar P21 encontra-se em

seguranccedila No entanto como o mesmo natildeo acontece para todos os pilares da estrutura

apresentam-se nas figuras 411 e 412 os valores de VECD e Vr-EC8-3 obtidos para esses

elementos Uma vez que satildeo muitos os pilares da estrutura optou-se por dividi-los e apresenta-

los em duas figuras

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Figura 411 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE dos pilares P1 a P21 em ambos os pisos da estrutura

0000 500000 1000000 1500000 2000000 2500000 3000000

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

yP

1P

2P

3P

4P

5P

6P

7P

8P

9P

10

P1

1P

12

P1

3P

14

P1

5P

16

P1

7P

18

P1

9P

20

P2

1

Valores de VECD e VRc-EC8-3 em kN

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE

VRd-EC8-3 (kN) - Cobertura VECD (kN) - Cobertura VRd-EC8-3 (kN) - Piso 1 VECD (kN) - Piso 1

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Figura 412 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE dos pilares P22 a P242 em ambos os pisos da

estrutura

Atraveacutes da anaacutelise das figuras 411 e 412 eacute possiacutevel observar que na grande maioria dos

pilares o valor de VECD eacute inferior ao valor de Vr-EC8-3 verificando-se entatildeo a seguranccedila dos

elementos ao Estado Limite de Colapso Eminente No entanto em alguns casos como por

exemplo no elemento P1 nas duas direccedilotildees do Piso 1 e da Cobertura ou no pilar P25 em

ambas as direccedilotildees do Piso 1 isso natildeo acontece o que significa que estes pilares natildeo se

encontram em seguranccedila aquando da ocorrecircncia de uma accedilatildeo siacutesmica

0000 100000 200000 300000 400000 500000 600000 700000 800000 900000 1000000

xyxyxyxyxyxyx

yxyxyxyxyxyxyxyxyxyxyxy

P2

2P

23

P2

4P

25

P2

6P

27

P2

8P

32

P3

3P

34

P3

5P

36

P3

7P

38

P3

9P

40

P4

1P

42

Valores de VECD e VRc-EC8-3 em kN

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE

VRd-EC8-3 (kN) - Cobertura VECD (kN) - Cobertura VRd-EC8-3 (kN) - Piso 1 VECD (kN) - Piso 1

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4242 Paredes de betatildeo

Tal como os pilares as paredes de betatildeo satildeo consideradas como elementos fraacutegeis e por

isso os valores necessaacuterios para fazer a verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de

Colapso Eminente satildeo o VECD e o Vr-EC8-3 cujos valores se apresentam na tabela 448 Contudo

o caacutelculo do esforccedilo transverso atuante (VEd) nas paredes natildeo se efetua da mesma forma que

nos pilares (ldquoCapacity Designrdquo) Para as paredes este valor eacute retirado diretamente da anaacutelise e

posteriormente majorado em 50 de forma a obter os valores de caacutelculo dos esforccedilos

transversos para que se considere a possibilidade de um aumento dos esforccedilos transversos

apoacutes plastificaccedilatildeo da base de uma parede siacutesmica primaacuteria (claacuteusulas 5424 (6)P e (7) do

EC8-1) Os resultados obtidos encontram-se na tabela 447

Tabela 447 - Esforccedilo transverso atuante nas paredes de betatildeo

VEd anaacutelise (kN) VEd majorado (kN)

PB Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

Pb1 317468 256989 476202 3854835

Pb2 698955 498834 1048433 748251

Pb3 221046 285582 331569 428373

Uma vez conhecido o esforccedilo transverso atuante (VEdmajorado) das paredes de betatildeo jaacute eacute

possiacutevel multiplicaacute-lo pelo coeficiente de importacircncia (expressatildeo 417) γI=1710 e comparaacute-lo

com o valor obtido do Vr-EC8-3 (calculado no ponto 415) de modo a determinar se as paredes

da estrutura se encontram ou natildeo em seguranccedila Os dados necessaacuterios para tal encontram-se

na tabela 448

Tabela 448 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas paredes de betatildeo

PB VedmajoradoγI (kN) VRd-EC8-3 (kN) Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

Pb1 8142940 6591675 8596747 7985228 Verifica Verifica

Pb2 17927944 12794912 16550312 13637141 Natildeo verifica Verifica

Pb3 5669750 7325075 6063843 9257978 Verifica Verifica

Atraveacutes da anaacutelise da tabela 448 eacute possiacutevel verificar que no caso da parede de betatildeo Pb2

apenas no piso 1 o valor de VEdmajoradoγI eacute superior ao de Vr-EC8-3 e portanto a verificaccedilatildeo ao

estado limite em estudo natildeo eacute verificada Nas restantes situaccedilotildees a condiccedilatildeo exigida verifica-

se e por isso a seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica eacute assegurada

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4243 Vigas

Tendo em conta que as vigas satildeo consideradas como elementos duacutecteis a verificaccedilatildeo agrave

seguranccedila do estado limite em estudo faz-se de um modo distinto que para os pilares e

paredes de betatildeo sendo atraveacutes da seguinte condiccedilatildeo θE le θum Os resultados obtidos para a

viga V7 encontram-se na tabela 449

Tabela 449 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita dos trecircs troccedilos da viga V7 ao Estado Limite

de Colapso Eminente

Viga Troccedilo θE θum Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 00003 00010 00321 00321 Verifica Verifica

P20-P28 00010 00003 00321 00350 Verifica Verifica

P28-P32 00003 00003 00350 00405 Verifica Verifica

Analisando a tabela 449 verifica-se que para este estado limite o viga V7 encontra-se em

seguranccedila uma vez que o valor de θE eacute menor que o de θum Nas figuras 413 e 414

apresentam-se os resultados obtidos para todas as vigas optando-se novamente por dividir

estes elementos em duas figuras devido agrave quantidade de vigas existentes na estrutura

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Figura 413 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas vigas V1-V25

00000 00100 00200 00300 00400 00500

P1-P6

P6-P18

P18-Pb2

P26-P32

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P12-P20

P20-P28

P28-P31

P5-P11

P11-P13

P2-P3

P3-P4 (1)

P3-P4 (2)

P4-P5

P6-P7

P7-P8 (1)

P7-P8 (2)

P10-P11

P18-19

P20-P23

P23-P25

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P38-P41

P35-P42

P32-P33

P34-P35

Pb3-P37

P40-P41

P41-P42

V1

V2

V3

V5

V7

V8

V9

V1

0V

11

V1

2V

13

V1

4V

15

V1

6V

18

V1

9V

20

V2

1V

22

V2

3V

24

V2

5

Valores do θE e do θum

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE

θum - Direita

θum - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

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Figura 414 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas vigas V26-V45

Tal como para a viga V7 para os restantes vigas a seguranccedila ao Estado Limite de Colapso

Eminente tambeacutem se verifica jaacute que em todos os casos θE eacute menor que θum

00000 00100 00200 00300 00400 00500

P1-P6

P18-P26

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P20-P34

P11-P13

P2-P4

P6-P7

P7-P8

P10-P11

P18-P19

P20-P23

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P32-P33

Pb3-P37

P37-P38

V2

6V

27

V2

8V

29

V3

0V

31

V3

2V

33

V3

4V

35

V3

6V

37

V3

9V

40

V4

2V

44

V4

5

Valores do θE e do θum

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE

θum - Direita

θum - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

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5 CONCLUSOtildeES E FUTUROS DESENVOLVIMENTOS

Sendo Portugal (continental e ilhas) um paiacutes sismicamente ativo eacute de extrema importacircncia que

cada vez mais seja dada a devida atenccedilatildeo agrave resistecircncia siacutesmica das estruturas natildeo soacute das que

seratildeo ainda construiacutedas como tambeacutem das jaacute existentes uma vez que estas apresentam um

maior risco para a populaccedilatildeo no caso de ocorrecircncia de uma accedilatildeo siacutesmica

Foi tendo esta preocupaccedilatildeo em mente que na presente dissertaccedilatildeo se estudou e analisou

atendendo ao Eurocoacutedigo 8 - Parte 3 e atraveacutes da utilizaccedilatildeo do programa de caacutelculo SAP2000

um edifiacutecio jaacute existente situado na Ilha de Satildeo Miguel (Accedilores) de modo a perceber qual o

comportamento dos seus elementos estruturais quando sujeitos a um sismo Foi possiacutevel

tambeacutem conhecer e perceber melhor os requisitos apresentados na referida norma que ateacute

agora ainda natildeo havia abordado

Apoacutes realizados todos os caacutelculos e verificaccedilotildees (capiacutetulos 3 e 4) de acordo com a parte 3 do

Eurocoacutedigo 8 foi possiacutevel concluir que todas as vigas do edifiacutecio se encontram em seguranccedila

para os trecircs Estados Limites analisados (ELLD ELDS e ELCE) Relativamente agraves paredes de

betatildeo e aos pilares verificou-se que para o ELCE alguns destes elementos natildeo preenchem os

requisitos necessaacuterios agrave seguranccedila para o ELLD apenas a parede de betatildeo Pb1 no Piso 1

difere dos restantes elementos natildeo verificando a seguranccedila e por fim para o ELDS todos os

elementos validam as condiccedilotildees impostas

Apesar de apenas uma pequena parte dos componentes estruturais do edifiacutecio estudado natildeo

se encontrar em seguranccedila na eventualidade de ocorrecircncia de um sismo natildeo se pode deixar

de realccedilar o quatildeo importante e essencial eacute a contabilizaccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica nos projetos das

novas estruturas e a diminuiccedilatildeo da vulnerabilidade dos edifiacutecios jaacute existentes Para tal e no

caso especiacutefico da estrutura em estudo julga-se que considerando os tipos de reabilitaccedilatildeo ou

reforccedilo dos elementos estruturais apresentados no ponto 247 seria uma boa opccedilatildeo para os

pilares e paredes de betatildeo que natildeo cumpriram as verificaccedilotildees da seguranccedila reforccedilaacute-los

atraveacutes da teacutecnica de encamisamento com betatildeo armado ou accedilo jaacute que ambos pretendem

aumentar a capacidade de deformaccedilatildeo e a capacidade resistente ao corte dos elementos

Por uacuteltimo considera-se que como desenvolvimento futuro seria muito interessante estudar o

mesmo edifiacutecio mas utilizando outro meacutetodo de anaacutelise de modo a comparar os resultados

obtidos e perceber em termos praacuteticos as diferenccedilas entre os dois meacutetodos Para aleacutem disso

outra sugestatildeo seria reforccedilar o edifiacutecio de acordo com as necessidades dos elementos

estruturais e posteriormente avaliar a seguranccedila da estrutura utilizando o mesmo meacutetodo de

anaacutelise aplicada neste trabalho de modo a apurar se de fato as condiccedilotildees necessaacuterias agrave

seguranccedila se verificam ou natildeo

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BIBLIOGRAFIA E WEBGRAFIA

1 Silva P ldquoReforccedilo Siacutesmico de Edifiacutecios de Betatildeo Armadordquo Dissertaccedilatildeo para a obtenccedilatildeo

do Grau de Mestre em Engenharia Civil Departamento de Engenharia Civil do Instituto

Superior Teacutecnico 2007

2 Bhatt C ldquoAnaacutelise Siacutesmica de Edifiacutecios de Betatildeo Armado segundo o Eurocoacutedigo 8 ndash

Anaacutelises Lineares e Natildeo Linearesrdquo Dissertaccedilatildeo para a obtenccedilatildeo do Grau de Mestre em

Engenharia Civil Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Teacutecnico 2007

3 Teacutecnicas de reforccedilo de betatildeo armado [Consult 04 Novembro 2014] Disponiacutevel em

WWWURLlthttppiratatorrentblogssapoptgt

4 EN 1998-32005 ldquoDesign of structures for earthquake resistance ndash Part 3 Assessment

and retrofitting of buildingsrdquo CEN Bruxelas 2005

5 Lopes L ldquoDificuldades praacuteticas na avaliaccedilatildeo da seguranccedila siacutesmica de estruturas

existentesrdquo Dissertaccedilatildeo para a obtenccedilatildeo do Grau de Mestre em Engenharia Civil

Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro 2012

6 Varum H ndash ldquoReabilitaccedilatildeo e Reforccedilo Siacutesmico de Estruturas de Betatildeo Armadordquo 2as

Jornadas sobre Avaliaccedilatildeo e Reabilitaccedilatildeo das Construccedilotildees Existentes Departamento de

Engenharia Civil da Universidade de Aveiro 2008

7 Nuacutecleo de Engenharia Siacutesmica e Dinacircmica de Estruturas do LNEC [Consult 23 Maio

2014] Disponiacutevel em WWWURLlthttpwww-

extlnecptLNECDENESDEdivulgacaovulnerabilidadegt

8 Isolamento siacutesmico Origini sviluppo e applicazioni [Consult 30 Abril 2015] Disponiacutevel

em WWWURLlthttpingegnericcgt

9 EN 1991-1-12009 rdquoEurocoacutedigo 1 Acccedilotildees em estruturas ndash Parte 1-1 Acccedilotildees gerais

Pesos voluacutemicos pesos proacuteprios sobrecargas em edifiacuteciosrdquo CEN Bruxelas 2009

10 EN 1998-12010 ldquoEurocoacutedigo 8 Projecto de Estruturas para resistecircncia aos sismos -

Parte 1 Regras Gerais acccedilatildeo siacutesmica e regras para Edifiacuteciosrdquo CEN Bruxelas 2010

11 Oliveira M ndash ldquoVerificaccedilatildeo da Seguranccedila da Estrutura de um Edifiacutecio localizado em Faro

utilizando os Eurocoacutedigos Estruturaisrdquo Trabalho de projeto para obtenccedilatildeo do grau de

Mestre em Engenharia na Aacuterea de Especializaccedilatildeo em Estruturas Departamento de

Engenharia Civil do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa 2012

12 EN 19902009 ldquoEurocoacutedigo ndash Bases para o projeto de estruturasrdquo CEN Bruxelas 2009

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

114 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

13 Candeias M ndash ldquoProjecto de Fundaccedilotildees e Estrutura de um Edifiacutecio destinado a Pavilhatildeo

Gimnodesportivordquo Trabalho de Projeto para obtenccedilatildeo do grau de Mestre em Engenharia

na Aacuterea de Especializaccedilatildeo em Estruturas Departamento de Engenharia Civil do Instituto

Superior de Engenharia de Lisboa 2011

14 Amaro N ndash ldquoDimensionamento Siacutesmico de um Edifiacutecio de Betatildeo Armado segundo

Eurocoacutedigos verificaccedilatildeo segundo o Eurocoacutedigo 8 Parte 3rdquo Trabalho de

DissertaccedilatildeoProjeto de natureza cientiacutefica para obtenccedilatildeo do grau de Mestre em

Engenharia Civil Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior de Engenharia

de Lisboa 2014

15 Saraiva J Appleton J ndash ldquoAvaliaccedilatildeo da Capacidade Siacutesmica de Edifiacutecios de Betatildeo

Armado de acordo com o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3rdquo 4as Jornadas Portuguesas de

Engenharia de Estruturas 2006

16 fib Bulletin Nordm 24 ldquoSeismic assessment and retrofit of reinforced concrete buildings

(State-of-art report prepared by former TG71)rdquo 2003

17 Coelho E Carvalho E Silva M ndash ldquoReparaccedilatildeo e reforccedilo siacutesmico de estruturas no

Eurocoacutedigo 8rdquo 6ordm Congresso Nacional de Sismologia e Engenharia Siacutesmica 2004

18 Silva J - ldquoAvaliaccedilatildeo do comportamento siacutesmico de edifiacutecios de betatildeo armado

dimensionados pelo EC8rdquo Dissertaccedilatildeo submetida para satisfaccedilatildeo parcial dos requisitos

do grau de Mestre em Engenharia Civil ndash Mestrado Integrado em Engenharia Civil ndash

20092010 ndash Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da

Universidade do Porto Porto Portugal 2009

19 Caraslindas F - ldquoVerificaccedilatildeo da Seguranccedila Siacutesmica em Edifiacutecios Existentes de Betatildeo

Armado de acordo com o Eurocoacutedigo 8 Parte 3rdquo Dissertaccedilatildeo submetida para satisfaccedilatildeo

parcial dos requisitos do grau de Mestre em Engenharia Civil Mestrado Integrado em

Engenharia Civil ndash 20092010 ndash Departamento de Engenharia Civil Faculdade de

Engenharia da Universidade do Porto Porto Portugal 2010

20 Santos P ldquoProjecto de Estruturas de um Edifiacutecio dimensionado de acordo com os

Eurocoacutedigos EC1 EC2 e EC8rdquo Dissertaccedilatildeo para a obtenccedilatildeo do Grau de Mestre em

Engenharia Civil Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Teacutecnico 2010

21 Coelho F ldquoAnaacutelise e Dimensionamento agrave Acccedilatildeo Siacutesmica ndash Aplicaccedilatildeo a um caso

praacuteticordquo DissertaccedilatildeoProjecto para a obtenccedilatildeo do Grau de Mestre em Engenharia Civil

Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Teacutecnico 2010

22 Carvalho E - ldquoEstrateacutegias para melhoria do comportamento siacutesmico de edifiacuteciosrdquo

Seminaacuterio ndash Reabilitaccedilatildeo Siacutesmica de Edifiacutecios 2011

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

115 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXOS

ANEXO 1 ndash Tipos de terreno (Quadro 31 do EC8-1)

Tipo de

terreno Descriccedilatildeo do perfil estratigraacutefico

Paracircmetros

νs30 (ms) NSPT

(pancadas30 cm) cu (kPa)

A

Rocha ou outra formaccedilatildeo geoloacutegica de tipo

rochoso que inclua no maacuteximo 5 m de

material mais fraco agrave superfiacutecie

gt 800 - -

B

Depoacutesitos de areia muito compacta de seixo

(cascalho) ou de argila muito rija com uma

espessura de pelo menos vaacuterias dezenas

de metros caracterizados por um aumento

gradual das propriedades mecacircnicas com a

profundidade

360 ndash 800 gt 50 gt 250

C

Depoacutesitos profundos de areia compacta ou

medianamente compacta de seixo

(cascalho) ou de argila rija com uma

espessura entre vaacuterias dezenas e muitas

centenas de metros

180-360 15-50 70-250

D

Depoacutesitos de solos natildeo coesivos de

compacidade baixa a meacutedia (com ou sem

alguns extratos de solos coesivos moles) ou

de solos predominantemente coesivos de

consistecircncia mole a dura

lt 180 lt 15 lt 70

E

Perfil de solo com um estrato aluvionar

superficial com valores de νs do tipo C ou D

e uma espessura entre cerca de 5 m e 20 m

situado sobre um estrato mais riacutegido com

νs gt 800ms

S1

Depoacutesitos constituiacutedos ou contendo um

estrato com pelo menos 10 m de espessura

de argilas ou siltes moles com um elevado

iacutendice de plasticidade (PI gt 40) e um

elevado teor de aacutegua

lt 100

(indicativo) - 10 - 20

S2

Depoacutesito de solos com potencial de

liquefacccedilatildeo de argilas sensiacuteveis ou qualquer

outro perfil de terreno natildeo incluiacutedo nos tipos

A ndash E ou S1

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

116 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 2 - Categorias de utilizaccedilatildeo (Quadro 61 do EC1)

Categoria Utilizaccedilatildeo especiacutefica Exemplos

A Atividades domeacutesticas e

residenciais

Salas em edifiacutecios de habitaccedilatildeo quartos e

enfermarias de hospitais quartos de hoteacuteis cozinhas

e lavabos

B Escritoacuterios

C

Locais de reuniatildeo (com

exceccedilatildeo das utilizaccedilotildees

correspondes agraves categorias

A B e D)

C1 Zonas com mesas etc por exemplo em

escolas cafeacutes restaurantes salotildees de jantar salas

de leitura receccedilotildees C2Zonas com assentos fixos por exemplo em

igrejas teatros ou cinemas salas de conferecircncias

salas de aulas salas de reuniatildeo salas de espera C3Zonas sem obstaacuteculos para a movimentaccedilatildeo de

pessoas por exemplo em museus salas de

exposiccedilatildeo etc e em acessos de edifiacutecios puacuteblicos e

administrativos hoteacuteis hospitais e em aacutetrios de

entrada de estaccedilotildees de comboio C4 Zonas em que satildeo possiacuteveis atividades fiacutesicas

por exemplo salotildees de danccedilas ginaacutesios palcos C5 Zonas de possiacutevel acolhimento de multidotildees por

exemplo edifiacutecios para eventos puacuteblicos tais como

salas de concertos salas para atividades

desportivas incluindo bancadas terraccedilos e zonas de

acesso plataformas rodoviaacuterias

D Atividades comerciais D1 Zona de lajes em geral

D2Zonas de grandes armazeacutens

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

117 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 3 - Espectros de resposta elaacutestica (accedilatildeo siacutesmica tipo 2)

T (s) Sd (ms2)

0 1917

002 2492

004 3067

006 3642

008 4217

01 4792

02 4792

025 4792

03 3993

04 2995

05 2396

06 1997

07 1711

08 1497

09 1331

1 1198

11 1089

12 0998

13 0921

14 0856

15 0799

16 0749

17 0705

18 0666

19 0630

2 0599

25 0575

3 0575

35 0575

4 0575

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

118 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 4 - Dimensotildees dos elementos estruturais do edifiacutecio

Dimensotildees dos pilares

3 Uma vez que que os pilares P1 e P5 natildeo apresentam uma forma regular o valor apresentado para a eacute o valor

maacuteximo da largura do pilar

Pilar a (m) b (m) d (m) h (m)

P13 03 03 - 35

P2 03 03 - 35

P3 03 03 - 35

P4 03 03 - 35

P5 033 03 - 35

P6 03 03 - 35

P7 03 03 - 35

P8 03 03 - 35

P9 03 03 - 35

P10 03 03 - 35

P11 03 03 - 35

P12 - - 025 35

P13 - - 025 35

P14 - - 025 35

P15 - - 025 35

P16 - - 025 35

P17 - - 025 35

P18 03 03 - 35

P19 03 03 - 35

P20 03 03 - 35

P21 03 03 - 35

P22 03 03 - 35

P23 03 03 - 35

P24 03 03 - 35

P25 03 03 - 35

P26 03 03 - 35

P27 03 03 - 35

P28 03 03 - 35

P32 03 03 - 35

P33 03 03 - 35

P34 03 03 - 35

P35 03 03 - 35

P36 03 03 - 35

P37 03 03 - 35

P38 03 03 - 35

P39 03 03 - 35

P40 03 03 - 35

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

119 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Dimensotildees das vigas

Viga Troccedilo a (m) h (m) L (m)

V1 03 07 2052

V2 03 07 921

V3 03 07 2593

V4 02 09 873

V5 03 046 1411

V7 03 05 1842

V8 02 14 1439

V9 03 005 210

V10

P2-P3 03 05

668 P3-P4 (1) 03 05

P3-P4 (2) 03 12

V11 02 14 290

V12

P6-P7 03 07

1083 P7-P8 (1) 03 05

P7-P8 (2) 03 12

V13 03 05 285

V14 03 07 833

V15 03 05 1443

V16 03 07 833

V18 03 07 750

V19 P33-P37 03 07

1250 P37-P40 03 05

V20 P34-P38 03 07

1250 P38-P41 03 05

V21 02 12 1250

V22 03 07 833

V23 02 12 577

V24 03 07 618

V25 P40-P41 03 05 828

P41-P42 03 07

V26 - - 753

V27 - - 750

V28 - - 2561

V29 - - 1413

V30 - - 1409

V31 - - 209

Pilar a (m) b (m) d (m) h (m)

P41 03 06 - 35

P42 03 03 - 35

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

120 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo a (m) h (m) L (m)

V32 - - 670

V33 - -

1033

V34 - - 288

V35 - - 833

V36 - - 866

V37 - - 833

V39 - - 750

V40 - - 750

V42 - - 750

V44 03 07 833

V454 - - 835

4 Os pilares P26 ao P40 e o pilar P45 tecircm secccedilotildees irregulares e por isso natildeo se apresentam os valores de a e h No

entanto a secccedilatildeo de cada um destes pilares apresenta-se no Anexo 45 (Desenhos 9-14)

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

121 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 5 - Centro de rigidez do edifiacutecio

Pilares Piso 1

a (m) b (m) Ix (m4) xi (m) Ixyi Iy (m4) yi (m) Iyxi

P1 irregular 00010 12730 00000 00010 00000 00013

P2 030 030 00007 08940 00028 00007 41600 00006

P3 030 030 00007 04490 00056 00007 83260 00003

P4 030 030 00007 02670 00073 00007 108260 00002

P5 irregular 00010 00000 00137 00010 137130 00000

P6 030 030 00007 88020 00000 00007 00000 00059

P7 030 030 00007 88020 00056 00007 83260 00059

P8 030 030 00007 88020 00073 00007 108260 00059

P9 030 030 00007 88020 00093 00007 137130 00059

P10 030 030 00007 143930 00073 00007 108260 00097

P11 030 030 00007 143930 00093 00007 137130 00097

P12 025 00001 159930 00010 00001 108260 00015

P13 025 00001 164860 00013 00001 137130 00016

P14 025 00001 169810 00016 00001 166000 00016

P15 025 00001 174760 00019 00001 194870 00017

P16 025 00001 179660 00021 00001 223730 00017

P17 025 00001 184570 00024 00001 252600 00018

P18 03 03 00007 180190 00000 00007 00000 00122

P19 03 03 00007 180190 00056 00007 83260 00122

P20 03 03 00007 206500 00073 00007 108260 00139

P21 03 03 00007 206500 00093 00007 137130 00139

P22 03 03 00007 206500 00112 00007 166000 00139

P23 03 03 00007 206500 00132 00007 194870 00139

P24 03 03 00007 206500 00151 00007 223730 00139

P25 03 03 00007 206500 00171 00007 252600 00139

P26 03 03 00007 255190 00000 00007 00000 00172

P27 03 03 00007 255190 00056 00007 83260 00172

P28 03 03 00007 255190 00073 00007 108260 00172

P32 03 03 00007 347350 00000 00007 00000 00234

P33 03 03 00007 347350 00056 00007 83260 00234

P34 03 03 00007 347350 00073 00007 108260 00234

P35 03 03 00007 347350 00112 00007 166000 00234

P36 03 03 00007 422350 00000 00007 00000 00285

P37 03 03 00007 422350 00056 00007 83260 00285

P38 03 03 00007 422350 00073 00007 108260 00285

P39 03 03 00007 422350 00112 00007 166000 00285

P40 03 03 00007 472350 00056 00007 83260 00319

P41 03 06 00054 472350 00594 00014 109910 00638

P42 03 03 00007 472350 00112 00007 166000 00319

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

122 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilares Piso 1

a (m) b (m) Ix (m4) xi (m) Ixyi Iy (m4) yi (m) Iyxi

Σ= - - 00282 - 02946 00242 - 05505

XcrPiso 1 = 227692 m

YcrPiso 1 = 104389 m

Pilares Cobertura

a (m) b (m) Ix (m4) xi (m) Ixyi Iy (m4) yi (m) Iyxi

P1 irregular 00010 10030 00000 00010 00000 00010

P2 030 030 00007 06170 00028 00007 41600 00004

P3 030 030 00007 04490 00056 00007 83260 00003

P4 030 030 00007 00000 00073 00007 108260 00000

P6 030 030 00007 85350 00000 00007 00000 00058

P7 030 030 00007 85350 00056 00007 83260 00058

P8 030 030 00007 85350 00073 00007 108260 00058

P10 030 030 00007 141250 00073 00007 108260 00095

P11 030 030 00007 141250 00093 00007 137130 00095

P12 025 00001 157250 00010 00001 108260 00015

P13 025 00001 162200 00013 00001 137130 00016

P18 03 03 00007 177510 00000 00007 00000 00120

P19 03 03 00007 177510 00056 00007 83260 00120

P20 03 03 00007 203830 00073 00007 108260 00138

P21 03 03 00007 203830 00093 00007 137130 00138

P22 03 03 00007 203830 00112 00007 166000 00138

P23 03 03 00007 203830 00132 00007 194870 00138

P26 03 03 00007 252510 00000 00007 00000 00170

P27 03 03 00007 252510 00056 00007 83260 00170

P28 03 03 00007 252510 00073 00007 108260 00170

P32 03 03 00007 344650 00000 00007 00000 00233

P33 03 03 00007 344650 00056 00007 83260 00233

P34 03 03 00007 344650 00073 00007 108260 00233

P36 03 03 00007 419670 00000 00007 00000 00283

P37 03 03 00007 419670 00056 00007 83260 00283

P38 03 03 00007 419670 00073 00007 108260 00283

Σ= - - 00167 - 01329 00167 - 03260

XcrCobertura= 195040 m

YcrCobertura= 7950414 m

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

123 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 6 - Deslocamentos retirados do modelo de caacutelculo de e respetivos deslocamentos

reais ds

Piso Ponto de (m) ds (m)

dex dey dsx dsy

Piso 1

P1 -0007 -0001 -0011 -0002

P5 -0009 -0001 -0014 -0002

P13 -0009 -0005 -0014 -0007

P17 -0011 0005 -0016 0008

P20 -0009 0006 -0013 0009

P25 -0011 0006 -0016 0009

P34 -0009 0011 -0013 0016

P35 -0010 0011 -0015 0016

P36 -0007 0013 -0011 0019

P37 -0008 0013 -0013 0019

P40 -0008 0014 -0013 0021

P42 -0010 0014 -0015 0021

Cobertura

P1 0056 -0001 0084 -0002

P4 -0006 -0001 -0009 -0001

P6 -0009 0010 -0014 0014

P18 -0004 0016 -0007 0024

P10 -0009 -0005 -0013 -0007

P11 -0007 0014 -0011 0021

P20 -0007 0006 -0010 0010

P23 -0009 0006 -0013 0010

P26 -0005 0007 -0007 0011

P32 -0007 0007 -0010 0011

P36 -0007 0008 -0010 0011

P38 -0006 0008 -0009 0011

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

124 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 7 - Armadura longitudinal As nas vigas

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Esquerda Vatildeo Direita

V1

P1-P6 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 3Oslash20 942

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 2Oslash20 628

P6-P18 Superior 3Oslash20 942 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

P18-Pb2 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

V2 P26-P32 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V3

P7-P19 Superior 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 4Oslash20 1257

Inferior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

P19-P27 Superior 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 6Oslash20 1885

Inferior 2Oslash20 628 3Oslash20 942 2Oslash20 628

P27-P30 Superior 6Oslash20 1885 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash20 628 3Oslash20 942 2Oslash20 628

V5

P4-P8 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 4Oslash20 1257

P8-P10 Superior 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash16 402 2Oslash16 402 2Oslash16 402

V7

P12-P20 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

P20-P28 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 4Oslash20 1257

Inferior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

P28-P31 Superior 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash20 628 3Oslash20 942 3Oslash20 942

V8 P5-P11 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V9 P11-P13 Superior 4Oslash16 804 4Oslash16 804 4Oslash16 804

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V10

P2-P3 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

P3-P4 (1) Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

P3-P4 (2)

Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V11 P4-P5 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

125 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Esquerda Vatildeo Direita

V12

P6-P7 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

P7-P8 (1)

Superior 3Oslash20 942 0 0 3Oslash16 603

Centro - 0 0 0 2Oslash20 628

Inferior 3Oslash16 603 0 0 3Oslash16 603

P7-P8 (2)

Superior 3Oslash16 603 0 0 3Oslash16 603

Centro 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 3Oslash16 603 0 0 3Oslash16 603

V13 P10-P11 Superior 2Oslash16+1Oslash12 515 2Oslash16+1Oslash12 515 2Oslash16+1Oslash12 515

Inferior 2Oslash16+1Oslash12 515 2Oslash16+1Oslash12 515 2Oslash16+1Oslash12 515

V14 P18-19 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 5Oslash20 1571 3Oslash20 942

V15

P20-P23 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

P23-P25

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

V16 P26-P27 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

V18 P32-P36 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

V19

P33-P37 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 4Oslash20 1257

Inferior 5Oslash20 1571 5Oslash20 1571 3Oslash20 942

P37-P40 Superior 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash16 402 2Oslash16 402 2Oslash16 402

V20

P34-P38 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 5Oslash20 1571

Inferior 5Oslash20 1571 5Oslash20 1571 3Oslash20 942

P38-P41 Superior 5Oslash20 1571 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash16 402 2Oslash16 402 2Oslash16 402

V21 P35-P42 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V22 P32-P33 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

V23 P34-P35 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V24 Pb3-P37 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

V25

P40-P41 Superior 2Oslash16 402 2Oslash16 402 2Oslash16 402

Inferior 2Oslash16 402 2Oslash16 402 2Oslash16 402

P41-P42 Superior 4Oslash16 804 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

126 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Esquerda Vatildeo Direita

V26 P1-P6

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

V27 P18-P26

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V28

P7-P19

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 2Oslash20 628 2Oslash20 628 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

P19-P27

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 4Oslash16 804 4Oslash16 804 4Oslash16 804

P27-P30

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V29

P4-P8 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

P8-P10 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V30 P20-P34

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V31 P11-P13 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

V32 P2-P4

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

V33

P6-P7 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

P7-P8 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V34 P10-P11

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

V35 P18-P19

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

V36 P20-P23

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

127 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Esquerda Vatildeo Direita

V37 P26-P27

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

V39 P32-P36

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

V40

P33-P37 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

P37-P40 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V42 P34-P38

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V44 P32-P33 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

V45

Pb3-P37 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

P37-P38 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

128 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 8 - Taxas de armadura de traccedilatildeo e compressatildeo ρ das vigas

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Ac (cm2) ρ

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V1

P1-P6 Superior 628 628 942 2100 00030 00030 00045

Inferior 1257 1257 628 2100 00060 00060 00030

P6-P18 Superior 942 628 628 2100 00045 00030 00030

Inferior 628 628 628 2100 00030 00030 00030

P18-Pb2 Superior 628 628 628 2100 00030 00030 00030

Inferior 628 628 628 2100 00030 00030 00030

V2 P26-P32 Superior 603 603 603 2100 00029 00029 00029

Inferior 603 603 603 2100 00029 00029 00029

V3

P7-P19 Superior 1257 628 1257 2100 00060 00030 00060

Inferior 628 628 628 2100 00030 00030 00030

P19-P27 Superior 1257 628 1885 2100 00060 00030 00090

Inferior 628 942 628 2100 00030 00045 00030

P27-P30 Superior 1885 628 628 2100 00090 00030 00030

Inferior 628 942 628 2100 00030 00045 00030

V5

P4-P8 Superior 628 628 942 1690 00037 00037 00056

Inferior 942 942 1257 1690 00056 00056 00074

P8-P10 Superior 1257 628 628 1380 00091 00046 00046

Inferior 402 402 402 1380 00029 00029 00029

V7

P12-P20 Superior 628 628 628 1500 00042 00042 00042

Inferior 628 628 628 1500 00042 00042 00042

P20-P28 Superior 628 628 1257 1500 00042 00042 00084

Inferior 628 628 628 1500 00042 00042 00042

P28-P31 Superior 1257 628 628 1500 00084 00042 00042

Inferior 628 942 942 1500 00042 00063 00063

V8 P5-P11 Superior 603 603 603 2800 00022 00022 00022

Inferior 603 603 603 2800 00022 00022 00022

V9 P11-P13 Superior 804 804 804 1500 00054 00054 00054

Inferior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

V10

P2-P3 Superior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

Inferior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

P3-P4 (1)

Superior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

Inferior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

P3-P4 (2)

Superior 603 603 603 3600 00017 00017 00017

Centro 603 603 603 3600 00017 00017 00017

Inferior 603 603 603 3600 00017 00017 00017

V11 P4-P5 Superior 603 603 603 2800 00022 00022 00022

Inferior 603 603 603 2800 00022 00022 00022

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

129 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Ac (cm2) ρ

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V12

P6-P7 Superior 628 628 942 2100 00030 00030 00045

Inferior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

P7-P8 (1)

Superior 942 0 603 2100 00045 00000 00029

Centro 0 0 628 2100 00000 00000 00030

Inferior 603 0 603 2100 00029 00000 00029

P7-P8 (2)

Superior 603 0 603 2100 00029 00000 00029

Centro 628 628 628 2100 00030 00030 00030

Inferior 603 0 603 2100 00029 00000 00029

V13 P10-P11 Superior 515 515 515 1500 00034 00034 00034

Inferior 515 515 515 1500 00034 00034 00034

V14 P18-19 Superior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

Inferior 942 1571 942 2100 00045 00075 00045

V15

P20-P23 Superior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

Inferior 339 339 339 1500 00023 00023 00023

P23-P25

Superior 151 151 151 1920 00008 00008 00008

Centro 603 603 603 1920 00031 00031 00031

Inferior 339 339 339 1920 00018 00018 00018

V16 P26-P27 Superior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

Inferior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

V18 P32-P36 Superior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

Inferior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

V19

P33-P37 Superior 628 628 1257 2100 00030 00030 00060

Inferior 1571 1571 942 2100 00075 00075 00045

P37-P40 Superior 1257 628 628 1500 00084 00042 00042

Inferior 402 402 402 1500 00027 00027 00027

V20

P34-P38 Superior 628 628 1571 2100 00030 00030 00075

Inferior 1571 1571 942 2100 00075 00075 00045

P38-P41 Superior 1571 628 628 1500 00105 00042 00042

Inferior 402 402 402 1500 00027 00027 00027

V21 P35-P42 Superior 603 603 603 2400 00025 00025 00025

Inferior 603 603 603 2400 00025 00025 00025

V22 P32-P33 Superior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

Inferior 1257 1257 1257 2100 00060 00060 00060

V23 P34-P35 Superior 603 603 603 2400 00025 00025 00025

Inferior 603 603 603 2400 00025 00025 00025

V24 Pb3-P37 Superior 603 603 603 2100 00029 00029 00029

Inferior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

V25

P40-P41 Superior 402 402 402 1500 00027 00027 00027

Inferior 402 402 402 1500 00027 00027 00027

P41-P42 Superior 804 603 603 2100 00038 00029 00029

Inferior 603 603 603 2100 00029 00029 00029

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

130 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Ac (cm2) ρ

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V26 P1-P6

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

V27 P18-P26

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

V28

P7-P19

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 628 628 942 3100 00020 00020 00030

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

P19-P27

Superior 151 151 151 3600 00004 00004 00004

Centro 942 942 942 3600 00026 00026 00026

Inferior 804 804 804 3600 00022 00022 00022

P27-P30

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 1257 628 628 3100 00041 00020 00020

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

V29

P4-P8 Superior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

Inferior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

P8-P10 Superior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

V30 P20-P34

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

V31 P11-P13 Superior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 339 339 339 3100 00011 00011 00011

V32 P2-P4

Superior 151 151 151 2500 00006 00006 00006

Centro 339 339 339 2500 00014 00014 00014

Inferior 339 339 339 2500 00014 00014 00014

V33

P6-P7 Superior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

Inferior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

P7-P8 Superior 603 603 603 3600 00017 00017 00017

Inferior 603 603 603 3600 00017 00017 00017

V34 P10-P11

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 339 339 339 3100 00011 00011 00011

Inferior 339 339 339 3100 00011 00011 00011

V35 P18-P19

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 1257 1257 1257 3100 00041 00041 00041

V36 P20-P23

Superior 151 151 151 2500 00006 00006 00006

Centro 339 339 339 2500 00014 00014 00014

Inferior 339 339 339 2500 00014 00014 00014

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

131 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Ac (cm2) ρ

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V37 P26-P27

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 1257 1257 1257 3100 00041 00041 00041

V39 P32-P36

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 1257 1257 1257 3100 00041 00041 00041

V40

P33-P37 Superior 603 603 603 3550 00017 00017 00017

Inferior 1257 1257 1257 3550 00035 00035 00035

P37-P40 Superior 603 603 603 3550 00017 00017 00017

Inferior 603 603 603 3550 00017 00017 00017

V42 P34-P38

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

V44 P32-P33 Superior 603 603 603 2100 00029 00029 00029

Inferior 1257 1257 1257 2100 00060 00060 00060

V45

Pb3-P37 Superior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

P37-P38 Superior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

132 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 9 - Armadura transversal Asw nas vigas

Viga Troccedilo Asw (cm2m)

Esquerda Vatildeo Direita

V1

P1-P6 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P6-P18 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P18-Pb2 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V2 P26-P32 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V3

P7-P19 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P19-P27 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0202r 502

P27-P30 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 401

V5 P4-P8 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0202r 502

P8-P10 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V7

P12-P20 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P20-P28 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P28-P31 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V8 P5-P11 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

V9 P11-P13 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V10

P2-P3 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P3-P4 (1)

Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P3-P4 (2)

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742

V11 P4-P5 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

V12

P6-P7 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P7-P8 (1)

Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P7-P8 (2)

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742

V13 P10-P11 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V14 P18-19 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V15 P20-P23 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P23-P25 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V16 P26-P27 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V18 P32-P36 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V19 P33-P37 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0202r 502

P37-P40 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V20 P34-P38 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0102r 1006

P38-P41 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V21 P35-P42 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

V22 P32-P33 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

133 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Asw (cm2m)

Esquerda Vatildeo Direita

V23 P34-P35 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

V24 Pb3-P37 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V25 P40-P41 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P41-P42 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V26 P1-P6 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V27 P18-P26 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V28

P7-P19 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P19-P27 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P27-P30 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V29 P4-P8

Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P8-P10 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V30 P20-P34 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V31 P11-P13 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V32 P2-P4 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V33 P6-P7

Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P7-P8 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V34 P10-P11 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V35 P18-P19 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V36 P20-P23 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V37 P26-P27 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V39 P32-P36 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V40 P33-P37

Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P37-P40 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V42 P34-P38 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V44 P32-P33 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V45 Pb3-P37

Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P37-P38 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

134 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 10 - Posiccedilatildeo da linha neutra x e momento resistente MRds-EC2 nas vigas

Viga Troccedilo Zona x (m) MRds-EC2 (kNm)

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V1

P1-P6 Superior 0029 0029 0029 13733 13733 20599

Inferior 0029 0029 0029 27487 27487 13733

P6-P18 Superior 0029 0029 0029 20599 13733 13733

Inferior 0029 0029 0029 13733 13733 13733

P18-Pb2 Superior 0029 0029 0029 13733 13733 13733

Inferior 0029 0029 0029 13733 13733 13733

V2 P26-P32 Superior 0029 0029 0029 13186 13186 13186

Inferior 0029 0029 0029 13186 13186 13186

V3

P7-P19 Superior 0029 0029 0029 27487 13733 27487

Inferior 0029 0029 0029 13733 13733 13733

P19-P27 Superior 0036 0029 0036 27359 13733 41028

Inferior 0036 0029 0036 13669 20599 13669

P27-P30 Superior 0036 0029 0029 41028 13733 13733

Inferior 0036 0029 0029 13669 20599 13733

V5

P4-P8 Superior 0022 0022 0028 9422 9422 14060

Inferior 0022 0022 0028 14133 14133 18761

P8-P10 Superior 0029 0029 0029 16989 8488 8488

Inferior 0029 0029 0029 5433 5433 5433

V7

P12-P20 Superior 0029 0029 0029 9362 9362 9362

Inferior 0029 0029 0029 9362 9362 9362

P20-P28 Superior 0029 0029 0029 9362 9362 18739

Inferior 0029 0029 0029 9362 9362 9362

P28-P31 Superior 0029 0029 0029 18739 9362 9362

Inferior 0029 0029 0029 9362 14043 14043

V8 P5-P11 Superior 0189 0189 0189 26551 26551 26551

Inferior 0189 0189 0189 26551 26551 26551

V9 P11-P13 Superior 0029 0029 0029 11986 11986 11986

Inferior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

V10

P2-P3 Superior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

Inferior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

P3-P4 (1)

Superior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

Inferior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

P3-P4 (2)

Superior 0126 0126 0126 22863 22863 22863

Centro 0126 0126 0126 22863 22863 22863

Inferior 0126 0126 0126 22863 22863 22863

V11 P4-P5 Superior 0189 0189 0189 26551 26551 26551

Inferior 0189 0189 0189 26551 26551 26551

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

135 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona x (m) MRds-EC2 (kNm)

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V12

P6-P7 Superior 0029 0029 0029 13733 13733 20599

Inferior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

P7-P8 (1)

Superior 0029 0029 0029 14043 - 8989

Centro 0029 0029 0029 000 - 9362

Inferior 0029 0029 0029 8989 - 8989

P7-P8 (2)

Superior 0126 0126 0126 22863 - 22863

Centro 0126 0126 0126 23811 23811 23811

Inferior 0126 0126 0126 22863 - 22863

V13 P10-P11 Superior 0029 0029 0029 7677 7677 7677

Inferior 0029 0029 0029 7677 7677 7677

V14 P18-19 Superior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

Inferior 0029 0029 0029 20599 34354 20599

V15

P20-P23 Superior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

Inferior 0029 0029 0029 5054 5054 5054

P23-P25

Superior 0078 0078 0078 3252 3252 3252

Centro 0078 0078 0078 12988 12988 12988

Inferior 0078 0078 0078 7302 7302 7302

V16 P26-P27 Superior 0029 0029 0029 17321 17321 17321

Inferior 0029 0029 0029 17321 17321 17321

V18 P32-P36 Superior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

Inferior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

V19

P33-P37 Superior 0036 0029 0036 13669 13733 27359

Inferior 0036 0029 0036 34194 34354 20503

P37-P40 Superior 0029 0029 0029 18739 9362 9362

Inferior 0029 0029 0029 5993 5993 5993

V20

P34-P38 Superior 0029 0029 0073 13733 13733 33395

Inferior 0029 0029 0073 34354 34354 20024

P38-P41 Superior 0029 0029 0029 23420 9362 9362

Inferior 0029 0029 0029 5993 5993 5993

V21 P35-P42 Superior 0189 0189 0189 22459 22459 22459

Inferior 0189 0189 0189 22459 22459 22459

V22 P32-P33 Superior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

Inferior 0029 0029 0029 27487 27487 27487

V23 P34-P35 Superior 0189 0189 0189 22459 22459 22459

Inferior 0189 0189 0189 22459 22459 22459

V24 Pb3-P37 Superior 0029 0029 0029 13186 13186 13186

Inferior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

V25

P40-P41 Superior 0029 0029 0029 5993 5993 5993

Inferior 0029 0029 0029 5993 5993 5993

P41-P42 Superior 0029 0029 0029 17581 13186 13186

Inferior 0029 0029 0029 13186 13186 13186

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

136 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona x (m) MRds-EC2 (kNm)

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V26 P1-P6

Superior 0078 0078 0078 5832 5832 5832

Centro 0078 0078 0078 23291 23291 23291

Inferior 0078 0078 0078 36385 36385 36385

V27 P18-P26

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

V28

P7-P19

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 24235 24235 36352

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

P19-P27

Superior 0078 0078 0078 6605 6605 6605

Centro 0078 0078 0078 41204 41204 41204

Inferior 0078 0078 0078 35168 35168 35168

P27-P30

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 48508 24235 24235

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

V29

P4-P8 Superior 0078 0078 0078 36352 36352 36352

Inferior 0078 0078 0078 36352 36352 36352

P8-P10 Superior 0078 0078 0078 36352 36352 36352

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

V30 P20-P34

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

V31 P11-P13 Superior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 13082 13082 13082

V32 P2-P4

Superior 0078 0078 0078 4776 4776 4776

Centro 0078 0078 0078 10723 10723 10723

Inferior 0078 0078 0078 10723 10723 10723

V33

P6-P7 Superior 0078 0078 0078 36352 36352 36352

Inferior 0078 0078 0078 36352 36352 36352

P7-P8 Superior 0078 0078 0078 26418 26418 26418

Inferior 0078 0078 0078 26418 26418 26418

V34 P10-P11

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 13082 13082 13082

Inferior 0078 0078 0078 13082 13082 13082

V35 P18-P19

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 48508 48508 48508

V36 P20-P23

Superior 0078 0078 0078 4776 4776 4776

Centro 0078 0078 0078 10723 10723 10723

Inferior 0078 0078 0078 10723 10723 10723

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

137 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona x (m) MRds-EC2 (kNm)

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V37 P26-P27

Superior 0078 0078 0078 5832 5832 5832

Centro 0078 0078 0078 23291 23291 23291

Inferior 0078 0078 0078 48552 48552 48552

V39 P32-P36

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 48508 48508 48508

V40

P33-P37 Superior 0078 0078 0078 26439 26439 26439

Inferior 0078 0078 0078 55114 55114 55114

P37-P40 Superior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

Inferior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

V42 P34-P38

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

V44 P32-P33 Superior 0029 0029 0029 13186 13186 13186

Inferior 0029 0029 0029 27487 27487 27487

V45

Pb3-P37 Superior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

P37-P38 Superior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

138 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 11 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente VRds-EC2 nas vigas

Viga Troccedilo z (m) Asw (cm2) fywd (MPa) θ (deg) VRds-EC2 (kN)

V1

P1-P6 0576 402 348 45 80540

P6-P18 0576 402 348 45 80540

P18-Pb2 0576 402 348 45 80540

V2 P26-P32 0576 402 348 45 80540

V3

P7-P19 0576 402 348 45 80540

P19-P27 0576 502 348 45 100575

P27-P30 0576 502 348 45 100575

V5 P4-P8 0396 502 348 45 69145

P8-P10 036 402 348 45 50337

V7

P12-P20 0396 402 348 45 55371

P20-P28 0396 402 348 45 55371

P28-P31 0396 402 348 45 55371

V8 P5-P11 12069 1742 348 45 731276

V9 P11-P13 0396 402 348 45 55371

V10

P2-P3 0396 402 348 45 55371

P3-P4 (1) 0396 402 348 45 55371

P3-P4 (2) 1026 1742 348 45 621667

V11 P4-P5 12069 1742 348 45 731276

V12

P6-P7 0576 402 348 45 80540

P7-P8 (1) 0396 402 348 45 55371

P7-P8 (2) 1026 1742 348 45 621667

V13 P10-P11 0396 402 348 45 55371

V14 P18-19 0576 402 348 45 80540

V15 P20-P23 0396 402 348 45 55371

P23-P25 0585 1072 348 45 218129

V16 P26-P27 0486 402 348 45 67955

V18 P32-P36 0576 402 348 45 80540

V19 P33-P37 0576 502 348 45 100575

P37-P40 0396 402 348 45 55371

V20 P34-P38 0576 1006 348 45 201550

P38-P41 0396 402 348 45 55371

V21 P35-P42 10314 1742 348 45 624939

V22 P32-P33 0576 402 348 45 80540

V23 P34-P35 10314 1742 348 45 624939

V24 Pb3-P37 0576 402 348 45 80540

V25 P40-P41 0396 402 348 45 55371

P41-P42 0576 402 348 45 80540

V26 P1-P6 10269 1072 348 45 80540

V27 P18-P26 1026 1072 348 45 382900

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

139 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo z (m) Asw (cm2) fywd (MPa) θ (deg) VRds-EC2 (kN)

V28

P7-P19 1026 1072 348 45 382900

P19-P27 11592 1072 348 45 382900

P27-P30 1026 1072 348 45 382564

V29 P4-P8 1026 1072 348 45 382564

P8-P10 1026 1072 348 45 382564

V30 P20-P34 1026 1072 348 45 382564

V31 P11-P13 1026 1072 348 45 382564

V32 P2-P4 0846 1072 348 45 382564

V33 P6-P7 1026 1072 348 45 432230

P7-P8 1161 1072 348 45 432230

V34 P10-P11 1026 1072 348 45 432230

V35 P18-P19 1026 1072 348 45 382564

V36 P20-P23 0846 1072 348 45 382564

V37 P26-P27 10269 1072 348 45 382564

V39 P32-P36 1026 1072 348 45 382564

V40 P33-P37 11619 1072 348 45 382564

P37-P40 0396 402 348 45 382564

V42 P34-P38 1026 1072 348 45 382564

V44 P32-P33 0576 402 348 45 382564

V45 Pb3-P37 1026 1072 348 45 382564

P37-P38 1026 1072 348 45 382564

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

140 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 12 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo VRdmax-EC2 nas vigas

Viga Troccedilo αcw bw (m) z (m) ν1 (m) fcd (MPa) θ (ordm) VRdmax-EC2 (kN)

V1

P1-P6 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P6-P18 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P18-Pb2 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V2 P26-P32 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V3

P7-P19 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P19-P27 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P27-P30 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V5 P4-P8 1 0393 0396 0528 20 45 7346112

P8-P10 1 03 036 0528 20 45 5097927

V7

P12-P20 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P20-P28 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P28-P31 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V8 P5-P11 1 02 12069 0528 20 45 11393866

V9 P11-P13 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V10

P2-P3 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P3-P4 (1) 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P3-P4 (2) 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V11 P4-P5 1 02 12069 0528 20 45 11393866

V12

P6-P7 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P7-P8 (1) 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P7-P8 (2) 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V13 P10-P11 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V14 P18-19 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V15 P20-P23 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P23-P25 1 03 0585 0528 20 45 8284131

V16 P26-P27 1 03 0486 0528 20 45 6882201

V18 P32-P36 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V19 P33-P37 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P37-P40 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V20 P34-P38 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P38-P41 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V21 P35-P42 1 02 10314 0528 20 45 9737040

V22 P32-P33 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V23 P34-P35 1 02 10314 0528 20 45 9737040

V24 Pb3-P37 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V25 P40-P41 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P41-P42 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V26 P1-P6 1 03 10269 0528 20 45 14541836

V27 P18-P26 1 03 1026 0528 20 45 14529091

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

141 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo αcw bw (m) z (m) ν1 (m) fcd (MPa) θ (ordm) VRdmax-EC2 (kN)

V28

P7-P19 1 03 1026 0528 20 45 14529091

P19-P27 1 03 11592 0528 20 45 16415324

P27-P30 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V29 P4-P8 1 03 1026 0528 20 45 14529091

P8-P10 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V30 P20-P34 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V31 P11-P13 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V32 P2-P4 1 03 0846 0528 20 45 11980127

V33 P6-P7 1 03 1026 0528 20 45 14529091

P7-P8 1 03 1161 0528 20 45 16440813

V34 P10-P11 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V35 P18-P19 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V36 P20-P23 1 03 0846 0528 20 45 11980127

V37 P26-P27 1 03 10269 0528 20 45 14541836

V39 P32-P36 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V40 P33-P37 1 03 11619 0528 20 45 16453558

P37-P40 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V42 P34-P38 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V44 P32-P33 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V45 Pb3-P37 1 03 1026 0528 20 45 14529091

P37-P38 1 03 1026 0528 20 45 14529091

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

142 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 13 - Armadura longitudinal As nos pilares e taxa de armadura das vigas ρ

Pilares Piso 1

As (cm2m) Ac (cm2) ρ

P1 6Oslash20+2Oslash16 2287 860 00266

P2 8Oslash20+2Oslash16 2915 900 00324

P3 8Oslash16 1608 900 00179

P4 8Oslash16 1608 900 00179

P5 8Oslash16 1608 940 00171

P6 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P7 8Oslash16 1608 900 00179

P8 8Oslash16 1608 900 00179

P9 8Oslash16 1608 900 00179

P10 8Oslash16 1608 900 00179

P11 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P12 6Oslash12 679 49087 00138

P13 6Oslash16 1206 49087 00246

P14 8Oslash12 905 49087 00184

P15 8Oslash12 905 49087 00184

P16 8Oslash12 905 49087 00184

P17 8Oslash12 905 49087 00184

P18 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P19 8Oslash20 2513 900 00279

P20 8Oslash16 1608 900 00179

P21 8Oslash16 1608 900 00179

P22 8Oslash16 1608 900 00179

P23 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P24 8Oslash20 2513 900 00279

P25 8Oslash20 2513 900 00279

P26 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P27 8Oslash20 2513 900 00279

P28 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P32 8Oslash25 3927 900 00436

P33 8Oslash25 3927 900 00436

P34 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P35 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P36 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P37 8Oslash20 2513 900 00279

P38 8Oslash20 2513 900 00279

P39 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P40 8Oslash16 1608 900 00179

P41 10Oslash20 3142 1800 00175

P42 8Oslash20 2513 900 00279

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

143 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilares Cobertura

As (cm2m) Ac (cm2) ρ

P1 6Oslash20+2Oslash16 2287 860 00266

P2 8Oslash20+2Oslash16 2915 900 00324

P3 8Oslash16 1608 900 00179

P4 8Oslash16 1608 900 00179

P5 - - 940 -

P6 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P7 8Oslash16 1608 900 00179

P8 8Oslash16 1608 900 00179

P9 - - 900 -

P10 8Oslash16 1608 900 00179

P11 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P12 6Oslash12 679 49087 00138

P13 4Oslash20+4Oslash16 2061 49087 00420

P14 - - 49087 -

P15 - - 49087 -

P16 - - 49087 -

P17 - - 49087 -

P18 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P19 8Oslash20 2513 900 00279

P20 8Oslash16 1608 900 00179

P21 8Oslash16 1608 900 00179

P22 8Oslash16 1608 900 00179

P23 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P24 - - 900 -

P25 - - 900 -

P26 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P27 8Oslash20 2513 900 00279

P28 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P32 8Oslash25 3927 900 00436

P33 8Oslash25 3927 900 00436

P34 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P35 - - 900 -

P36 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P37 8Oslash20 2513 900 00279

P38 8Oslash20 2513 900 00279

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

144 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 14 - Armadura transversal Asw nos pilares

Pilar Asw (cm2m)

Piso1 Cobertura

P1 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P2 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P3 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P4 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P5 Oslash6af01752r 324 - -

P6 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

P7 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P8 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P9 Oslash6af01752r 324 - -

P10 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P11 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P12 Oslash6af01252r 452 Oslash6af01252r 452

P13 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P14 Oslash6af01252r 452 - -

P15 Oslash6af01252r 452 - -

P16 Oslash6af01252r 452 - -

P17 Oslash6af01252r 452 - -

P18 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

P19 Oslash6af0202r 282 Oslash6af0202r 282

P20 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P21 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P22 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P23 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P24 Oslash6af0202r 282 - -

P25 Oslash6af0202r 282 - -

P26 Oslash8af0202r 251 Oslash8af0202r 251

P27 Oslash6af0202r 141 Oslash6af0202r 141

P28 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P32 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

P33 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

P34 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

P35 Oslash8af0202r 502 - -

P36 Oslash8af0202r 502 Oslash6af0175 324

P37 Oslash6af0202r 282 Oslash6af0202r 282

P38 Oslash6af0202r 282 Oslash6af0202r 282

P39 Oslash6af01752r 324 - -

P40 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

145 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Asw (cm2m)

Piso1 Cobertura

P41 x5 Oslash6af0202r 282 Oslash6af0202r 282

P41 y Oslash6af0202r 282 Oslash6af0202r 282

P42 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

5 O pilar P41 eacute uacutenico onde se distingue as direccedilotildees x e y porque nos restantes pilares o valor de Asw eacute igual nessas

duas direccedilotildees

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

146 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 15 - Posiccedilatildeo da linha neutra x dos pilares atraveacutes do ldquoCapacity Designrdquo

Pilar Direccedilatildeo As1 (cm2) As2 (cm2) b (m) x (m)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P1

x 942 942 942 942 03 03 00479 00081

y 829 829 829 829 03 03 00479 00081

P2

x 942 942 942 942 03 03 00443 00098

y 829 829 829 829 03 03 00443 00098

P3

x 603 603 603 603 03 03 00286 00129

y 603 603 603 603 03 03 00286 00129

P4

x 603 603 603 603 03 03 00201 00055

y 603 603 603 603 03 03 00201 00055

P5

x 603 - 603 - 03 - 00047 -

y 603 - 603 - 03 - 00047 -

P6

x 1296 1296 1296 1296 03 03 00486 00158

y 1296 1296 1296 1296 03 03 00486 00158

P7

x 603 603 603 603 03 03 00508 00175

y 603 603 603 603 03 03 00508 00175

P8

x 603 603 603 603 03 03 00304 00082

y 603 603 603 603 03 03 00304 00082

P9

x 603 - 603 - 03 - 00109 -

y 603 - 603 - 03 - 00109 -

P10

x 603 603 603 603 03 03 00234 00139

y 603 603 603 603 03 03 00234 00139

P11

x 829 829 829 829 03 03 00218 00073

y 829 829 829 829 03 03 00218 00073

P12

x 339 339 339 339 025 025 00346 00116

y 339 339 339 339 025 025 00346 00116

P13

x 603 829 603 829 025 03 00227 00063

y 603 829 603 829 025 03 00227 00063

P14

x 339 - 339 - 025 - 00126 -

y 339 - 339 - 025 - 00126 -

P15

x 339 - 339 - 025 - 00095 -

y 339 - 339 - 025 - 00095 -

P16

x 339 - 339 - 025 - 00105 -

y 339 - 339 - 025 - 00105 -

P17

x 339 - 339 - 025 - 00082 -

y 339 - 339 - 025 - 00082 -

P18

x 1296 1296 1296 1296 03 03 01930 01147

y 1296 1296 1296 1296 03 03 01930 01147

P19

x 942 942 942 942 03 03 00681 00175

y 942 942 942 942 03 03 00681 00175

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

147 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

As1 (cm2) As2 (cm2) b (m) x (m)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso

1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P20

x 603 603 603 603 03 03 00785 00139

y 603 603 603 603 03 03 00785 00139

P21

x 603 603 603 603 03 03 00332 00112

y 603 603 603 603 03 03 00332 00112

P22

x 603 603 603 603 03 03 00128 00055

y 603 603 603 603 03 03 00128 00055

P23

x 829 829 829 829 03 03 00168 00066

y 829 829 829 829 03 03 00168 00066

P24

x 942 - 942 - 03 - 00083 -

y 942 - 942 - 03 - 00083 -

P25

x 942 - 942 - 03 - 00044 -

y 942 - 942 - 03 - 00044 -

P26

x 1296 1296 1296 1296 03 03 00171 00459

y 1296 1296 1296 1296 03 03 00171 00459

P27

x 942 942 942 942 03 03 00520 00174

y 942 942 942 942 03 03 00520 00174

P28

x 829 829 829 829 03 03 00277 00077

y 829 829 829 829 03 03 00277 00077

P32

x 1473 1473 1473 1473 03 03 00376 00134

y 1473 1473 1473 1473 03 03 00376 00134

P33

x 1473 1473 1473 1473 03 03 00612 00202

y 1473 1473 1473 1473 03 03 00612 00202

P34

x 1296 1296 1296 1296 03 03 00307 00108

y 1296 1296 1296 1296 03 03 00307 00108

P35

x 1296 - 1296 - 03 - 00120 -

y 1296 - 1296 - 03 - 00120 -

P36

x 1296 829 1296 829 03 03 00289 00839

y 1296 829 1296 829 03 03 00289 00839

P37

x 942 942 942 942 03 03 01428 00934

y 942 942 942 942 03 03 01428 00934

P38

x 942 942 942 942 03 03 00362 00193

y 942 942 942 942 03 03 00362 00193

P39

x 829 - 829 - 03 - 00156 -

y 829 - 829 - 03 - 00156 -

P40

x 603 - 603 - 03 - 00169 -

y 603 - 603 - 03 - 00169 -

P41

x 1257 - 1257 - 03 - 00183 -

y 942 - 942 - 06 - 00092 -

P42

x 942 - 942 - 03 - 00072 -

y 942 - 942 - 03 - 00072 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

148 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 16 - Determinaccedilatildeo dos momentos resistentes MRc e M atraveacutes do ldquoCapacity

Designrdquo

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

d1 (m) d (m) h (m) MRc (kNm) γrd M (kNm)

P1

x 006 024 03 890772 11 979849

y 006 024 03 819989 11 901988

P2

x 006 023 03 838492 11 922341

y 006 023 03 771641 11 848805

P3

x 006 024 03 567979 11 624777

y 006 024 03 567979 11 624777

P4

x 006 024 03 514850 11 566335

y 006 024 03 514850 11 566335

P5

x 006 024 03 411271 11 452398

y 006 024 03 411271 11 452398

P6

x 005 025 03 1206635 11 1327299

y 005 025 03 1206635 11 1327299

P7

x 0045 025 03 746558 11 821214

y 0045 025 03 746558 11 821214

P8

x 0045 025 03 631512 11 694664

y 0045 025 03 631512 11 694664

P9

x 0045 025 03 506414 11 557056

y 0045 025 03 506414 11 557056

P10

x 0045 025 03 588330 11 647162

y 0045 025 03 588330 11 647162

P11

x 005 025 03 725025 11 797527

y 005 025 03 725025 11 797527

P12

x 005 02 025 330785 11 363863

y 005 02 025 330785 11 363863

P13

x 005 02 025 420183 11 462201

y 005 02 025 420183 11 462201

P14

x 005 02 025 237278 11 261005

y 005 02 025 237278 11 261005

P15

x 005 02 025 222956 11 245252

y 005 02 025 222956 11 245252

P16

x 005 02 025 227657 11 250422

y 005 02 025 227657 11 250422

P17

x 005 02 025 216986 11 238685

y 005 02 025 216986 11 238685

P18

x 005 025 03 1576436 11 1734079

y 005 025 03 1576436 11 1734079

P19

x 0055 0245 03 1024017 11 1126419

y 0055 0245 03 1024017 11 1126419

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

149 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

d1 (m) d (m) h (m) MRc (kNm) γrd M (kNm)

P20

x 0045 025 03 876858 11 964544

y 0045 025 03 876858 11 964544

P21

x 0045 025 03 647831 11 712614

y 0045 025 03 647831 11 712614

P22

x 0045 025 03 519397 11 571337

y 0045 025 03 519397 11 571337

P23

x 005 025 03 692219 11 761441

y 005 025 03 692219 11 761441

P24

x 0055 0245 03 681583 11 749741

y 0055 0245 03 681583 11 749741

P25

x 0055 0245 03 654266 11 719692

y 0055 0245 03 654266 11 719692

P26

x 005 025 03 1019568 11 1121525

y 005 025 03 1019568 11 1121525

P27

x 0055 0245 03 945145 11 1039659

y 0055 0245 03 945145 11 1039659

P28

x 005 025 03 761449 11 837594

y 005 025 03 761449 11 837594

P32

x 0055 024 03 1191691 11 1310860

y 0055 024 03 1191691 11 1310860

P33

x 0055 024 03 1316876 11 1448564

y 0055 024 03 1316876 11 1448564

P34

x 005 025 03 1104781 11 1215259

y 005 025 03 1104781 11 1215259

P35

x 0055 0245 03 940776 11 1034854

y 0055 0245 03 940776 11 1034854

P36

x 0055 0245 03 1048987 11 1153886

y 0055 0245 03 1048987 11 1153886

P37

x 0055 0245 03 1259496 11 1385446

y 0055 0245 03 1259496 11 1385446

P38

x 0055 0245 03 858041 11 943845

y 0055 0245 03 858041 11 943845

P39

x 005 025 03 684697 11 753167

y 005 025 03 684697 11 753167

P40

x 0045 025 03 546195 11 600814

y 0045 025 03 546195 11 600814

P41

x 006 024 06 1045108 11 1149619

y 006 054 03 1702379 11 1872616

P42

x 0055 0245 03 673760 11 741136

y 0055 0245 03 673760 11 741136

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

150 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

d1 (m) d (m) h (m) MRc (kNm) γrd M (kNm)

P1

x 006 024 03 647300 11 712030

y 006 024 03 576517 11 634168

P2

x 006 023 03 625990 11 688589

y 006 023 03 559140 11 615054

P3

x 006 024 03 467274 11 514002

y 006 024 03 467274 11 514002

P4

x 006 024 03 416971 11 458668

y 006 024 03 416971 11 458668

P5

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P6

x 005 025 03 1010848 11 1111933

y 005 025 03 1010848 11 1111933

P7

x 0045 025 03 550206 11 605227

y 0045 025 03 550206 11 605227

P8

x 0045 025 03 487637 11 536400

y 0045 025 03 487637 11 536400

P9

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P10

x 0045 025 03 526656 11 579322

y 0045 025 03 526656 11 579322

P11

x 005 025 03 628501 11 691351

y 005 025 03 628501 11 691351

P12

x 005 02 025 232694 11 255963

y 005 02 025 232694 11 255963

P13

x 005 025 03 621256 11 683381

y 005 025 03 621256 11 683381

P14

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P15

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P16

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P17

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P18

x 005 025 03 1475151 11 1622666

y 005 025 03 1475151 11 1622666

P19

x 0055 0245 03 742743 11 817018

y 0055 0245 03 742743 11 817018

P20

x 0045 025 03 526606 11 579267

y 0045 025 03 526606 11 579267

P21

x 0045 025 03 508417 11 559259

y 0045 025 03 508417 11 559259

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

151 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

d1 (m) d (m) h (m) MRc (kNm) γrd M (kNm)

P22

x 0045 025 03 468869 11 515756

y 0045 025 03 468869 11 515756

P23

x 005 025 03 623563 11 685920

y 005 025 03 623563 11 685920

P24

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P25

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P26

x 005 025 03 1191989 11 1311187

y 005 025 03 1191989 11 1311187

P27

x 0055 0245 03 742015 11 816217

y 0055 0245 03 742015 11 816217

P28

x 005 025 03 631196 11 694316

y 005 025 03 631196 11 694316

P32

x 0055 024 03 1041275 11 1145402

y 0055 024 03 1041275 11 1145402

P33

x 0055 024 03 1085618 11 1194180

y 0055 024 03 1085618 11 1194180

P34

x 005 025 03 977481 11 1075230

y 005 025 03 977481 11 1075230

P35

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P36

x 0055 0245 03 1017096 11 1118806

y 0055 0245 03 1017096 11 1118806

P37

x 0055 0245 03 1127782 11 1240560

y 0055 0245 03 1127782 11 1240560

P38

x 0055 0245 03 754677 11 830145

y 0055 0245 03 754677 11 830145

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

152 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 17 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso condicionante nos pilares VEd- CD

(ldquoCapacity Designrdquo)

Pilar Direccedilatildeo lcl (m) M (kNm) VEd- CD (kN)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P1

x 35 97985 71203 55991 40687

y 35 90199 63417 51542 36238

P2

x 35 92234 68859 52705 39348

y 35 84881 61505 48503 35146

P3

x 35 62478 51400 35702 29372

y 35 62478 51400 35702 29372

P4

x 35 56633 45867 32362 26210

y 35 56633 45867 32362 26210

P5

x 35 45240 - 25851 -

y 35 45240 - 25851 -

P6

x 35 132730 111193 75846 63539

y 35 132730 111193 75846 63539

P7

x 35 82121 60523 46927 34584

y 35 82121 60523 46927 34584

P8

x 35 69466 53640 39695 30651

y 35 69466 53640 39695 30651

P9

x 35 55706 - 31832 -

y 35 55706 - 31832 -

P10

x 35 64716 57932 36981 33104

y 35 64716 57932 36981 33104

P11

x 35 79753 69135 45573 39506

y 35 79753 69135 45573 39506

P12

x 35 36386 25596 20792 14626

y 35 36386 25596 20792 14626

P13

x 35 46220 68338 26411 39050

y 35 46220 68338 26411 39050

P14

x 35 26101 - 14915 -

y 35 26101 - 14915 -

P15

x 35 24525 - 14014 -

y 35 24525 - 14014 -

P16

x 35 25042 - 14310 -

y 35 25042 - 14310 -

P17

x 35 23869 - 13639 -

y 35 23869 - 13639 -

P18

x 35 173408 162267 99090 92724

y 35 173408 162267 99090 92724

P19

x 35 112642 81702 64367 46687

y 35 112642 81702 64367 46687

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

153 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo lcl (m) M (kNm) VEd (kN)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P20

x 35 96454 57927 55117 33101

y 35 96454 57927 55117 33101

P21

x 35 71261 55926 40721 31958

y 35 71261 55926 40721 31958

P22

x 35 57134 51576 32648 29472

y 35 57134 51576 32648 29472

P23

x 35 76144 68592 43511 39195

y 35 76144 68592 43511 39195

P24

x 35 74974 - 42842 -

y 35 74974 - 42842 -

P25

x 35 71969 - 41125 -

y 35 71969 - 41125 -

P26

x 35 112152 131119 64087 74925

y 35 112152 131119 64087 74925

P27

x 35 103966 81622 59409 46641

y 35 103966 81622 59409 46641

P28

x 35 83759 69432 47863 39675

y 35 83759 69432 47863 39675

P32

x 35 131086 114540 74906 65452

y 35 131086 114540 74906 65452

P33

x 35 144856 119418 82775 68239

y 35 144856 119418 82775 68239

P34

x 35 121526 107523 69443 61442

y 35 121526 107523 69443 61442

P35

x 35 103485 - 59135 -

y 35 103485 - 59135 -

P36

x 35 115389 111881 65936 63932

y 35 115389 111881 65936 63932

P37

x 35 138545 124056 79168 70889

y 35 138545 124056 79168 70889

P38

x 35 94384 83015 53934 47437

y 35 94384 83015 53934 47437

P39

x 35 75317 - 43038 -

y 35 75317 - 43038 -

P40

x 35 60081 - 34332 -

y 35 60081 - 34332 -

P41

x 35 114962 - 65693 -

y 35 187262 - 107007 -

P42

x 35 74114 - 42351 -

y 35 74114 - 42351 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

154 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 18 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente VRds-EC2 nos pilares

Pilar Asw (cm2m) z (m)

fywd (MPa) θ (deg) VRds-EC2 (kN)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1 324 324 0216 0216 348 45 243423 243423

P2 324 324 0207 0207 348 45 233280 233280

P3 324 324 0216 0216 348 45 243423 243423

P4 324 324 0216 0216 348 45 243423 243423

P5 324 - 0216 - 348 45 243423 -

P6 502 502 0216 0216 348 45 377155 377155

P7 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P8 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P9 324 - 0234 - 348 45 263708 -

P10 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P11 324 324 0225 0225 348 45 253565 253565

P12 452 452 018 018 348 45 282991 282991

P13 324 324 018 0225 348 45 202852 253565

P14 452 - 018 - 348 45 282991 -

P15 452 - 018 - 348 45 282991 -

P16 452 - 018 - 348 45 282991 -

P17 452 - 018 - 348 45 282991 -

P18 502 502 0216 0216 348 45 377155 377155

P19 282 282 0225 0225 348 45 220696 220696

P20 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P21 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P22 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P23 324 324 0225 0225 348 45 253565 253565

P24 282 - 0225 - 348 45 220696 -

P25 282 - 0225 - 348 45 220696 -

P26 251 251 0216 0216 348 45 188577 188577

P27 141 141 0225 0225 348 45 110348 110348

P28 324 324 0225 0225 348 45 253565 253565

P32 502 502 0216 0216 348 45 377155 377155

P33 502 502 0216 0216 348 45 377155 377155

P34 502 502 0216 0216 348 45 377155 377155

P35 502 - 0216 - 348 45 377155 -

P36 502 324 0225 0225 348 45 392870 253565

P37 282 282 0225 0225 348 45 220696 220696

P38 282 282 0225 0225 348 45 220696 220696

P39 324 - 0225 - 348 45 253565 -

P40 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P41 x 282 282 0216 0216 348 45 211868 211868

P41 y 282 282 0486 0486 348 45 476703 476703

P42 502 502 0225 0225 348 45 392870 392870

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

155 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 19 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo VRdmax-EC2 nos pilares

Pilar bw z (m)

αcw fcd (MPa) ν1 VRdmax-EC2 (kN)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P2 03 03 0207 0207 1 20 0528 2931308 2931308

P3 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P4 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P5 03 - 0216 - 1 20 0528 3058756 -

P6 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P7 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P8 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P9 03 - 0234 - 1 20 0528 3313652 -

P10 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P11 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P12 025 025 018 018 1 20 0528 2124136 2124136

P13 025 03 018 0225 1 20 0528 2124136 3186204

P14 025 - 018 - 1 20 0528 2124136 -

P15 025 - 018 - 1 20 0528 2124136 -

P16 025 - 018 - 1 20 0528 2124136 -

P17 025 - 018 - 1 20 0528 2124136 -

P18 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P19 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P20 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P21 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P22 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P23 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P24 03 - 0225 - 1 20 0528 3186204 -

P25 03 - 0225 - 1 20 0528 3186204 -

P26 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P27 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P28 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P32 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P33 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P34 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P35 03 - 0216 - 1 20 0528 3058756 -

P36 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P37 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P38 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P39 03 - 0225 - 1 20 0528 3186204 -

P40 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 -

P41 x 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 -

P41 y 06 06 0486 0486 1 20 0528 13764402 -

P42 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

156 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 20 - Razatildeo MomentoEsforccedilo transverso da extremidade dos pilares

Pilar Direccedilatildeo VRds-EC2 (kN) MRd-EC2 (kNm) Lv (m)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1

x 24342 24342 62649 60878 25737 25009

y 24342 24342 55575 53803 22831 22103

P2

x 23328 23328 62805 60916 26923 26113

y 23328 23328 56124 54234 24058 23248

P3

x 24342 24342 53477 49268 21969 20240

y 24342 24342 53477 49268 21969 20240

P4

x 24342 24342 55909 46861 22968 19251

y 24342 24342 55909 46861 22968 19251

P5

x 24342 - 48552 - 19946 -

y 24342 - 48552 - 19946 -

P6

x 37715 37715 117843 109386 31245 29003

y 37715 37715 117843 109386 31245 29003

P7

x 26371 26371 84475 76633 32034 29060

y 26371 26371 84475 76633 32034 29060

P8

x 26371 26371 74657 59098 28310 22410

y 26371 26371 74657 59098 28310 22410

P9

x 26371 - 62107 - 23551 -

y 26371 - 62107 - 23551 -

P10

x 26371 26371 62860 51944 23837 19697

y 26371 26371 62860 51944 23837 19697

P11

x 25357 25357 67698 61096 26699 24095

y 25357 25357 67698 61096 26699 24095

P12

x 28299 28299 27943 23512 09874 08308

y 28299 28299 27943 23512 09874 08308

P13

x 20285 25357 43423 68538 21406 27030

y 20285 25357 43423 68538 21406 27030

P14

x 28299 - 22384 - 07910 -

y 28299 - 22384 - 07910 -

P15

x 28299 - 21531 - 07608 -

y 28299 - 21531 - 07608 -

P16

x 28299 - 21905 - 07740 -

y 28299 - 21905 - 07740 -

P17

x 28299 - 20048 - 07084 -

y 28299 - 20048 - 07084 -

P18

x 37715 37715 122473 106589 32473 28261

y 37715 37715 122473 106589 32473 28261

P19

x 22070 22070 112830 92736 51125 42020

y 22070 22070 112830 92736 51125 42020

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

157 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo VRds-EC2 (kN) MRd-EC2 (kNm) Lv (m)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P20

x 26371 26371 60040 53319 22768 20219

y 26371 26371 60040 53319 22768 20219

P21

x 26371 26371 60111 49851 22794 18904

y 26371 26371 60111 49851 22794 18904

P22

x 26371 26371 53465 50453 20274 19132

y 26371 26371 53465 50453 20274 19132

P23

x 25357 25357 67760 62187 26723 24525

y 25357 25357 67760 62187 26723 24525

P24

x 22070 - 69340 - 31419 -

y 22070 - 69340 - 31419 -

P25

x 22070 - 65348 - 29610 -

y 22070 - 65348 - 29610 -

P26

x 18858 18858 105141 96035 55755 50926

y 18858 18858 105141 96035 55755 50926

P27

x 11035 11035 113228 93721 102610 84933

y 11035 11035 113228 93721 102610 84933

P28

x 25357 25357 80959 73093 31928 28826

y 25357 25357 80959 73093 31928 28826

P32

x 37715 37715 131490 114869 34864 30457

y 37715 37715 131490 114869 34864 30457

P33

x 37715 37715 149116 129213 39537 34260

y 37715 37715 149116 129213 39537 34260

P34

x 37715 37715 127108 108280 33702 28710

y 37715 37715 127108 108280 33702 28710

P35

x 37715 - 98876 - 26216 -

y 37715 - 98876 - 26216 -

P36

x 39287 25357 101683 61621 25882 24302

y 39287 25357 101683 61621 25882 24302

P37

x 22070 22070 102897 86430 46624 39163

y 22070 22070 102897 86430 46624 39163

P38

x 22070 22070 93757 68124 42483 30868

y 22070 22070 93757 68124 42483 30868

P39

x 25357 - 79466 - 31340 -

y 25357 - 79466 - 31340 -

P40

x 26371 - 44332 - 16811 -

y 26371 - 44332 - 16811 -

P41

x 21187 - 110125 - 51978 -

y 47670 - 172986 - 36288 -

P42

x 39287 - 70063 - 17834 -

y 39287 - 70063 - 17834 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

158 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 21 - Caacutelculo da constante k e da taxa da armadura longitudinal ρ1 nos pilares

Pilar Direccedilatildeo d (m) b (m) As1 (cm2) k ρ1

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1

x 024 024 03 03 942 942 1913 1913 0013 0013

y 024 024 03 03 829 829 1913 1913 0012 0012

P2

x 023 023 03 03 942 942 1933 1933 0014 0014

y 023 023 03 03 829 829 1933 1933 0012 0012

P3

x 024 024 03 03 603 603 1913 1913 0008 0008

y 024 024 03 03 603 603 1913 1913 0008 0008

P4

x 024 024 03 03 603 603 1913 1913 0008 0008

y 024 024 03 03 603 603 1913 1913 0008 0008

P5

x 024 - 03 - 603 - 1913 - 0008 -

y 024 - 03 - 603 - 1913 - 0008 -

P6

x 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

y 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

P7

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P8

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P9

x 025 - 03 - 603 - 1894 - 0008 -

y 025 - 03 - 603 - 1894 - 0008 -

P10

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P11

x 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

y 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

P12

x 02 02 025 025 339 339 2000 2000 0007 0007

y 02 02 025 025 339 339 2000 2000 0007 0007

P13

x 02 025 025 03 603 829 2000 1894 0012 0011

y 02 025 025 03 603 829 2000 1894 0012 0011

P14

x 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

y 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

P15

x 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

y 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

P16

x 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

y 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

P17

x 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

y 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

P18

x 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

y 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

P19

x 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

y 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

159 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo d (m) b (m) As1 (cm2) k ρ1

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P20

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P21

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P22

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P23

x 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

y 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

P24

x 0245 - 03 - 942 - 1904 - 0013 -

y 0245 - 03 - 942 - 1904 - 0013 -

P25

x 0245 - 03 - 942 - 1904 - 0013 -

y 0245 - 03 - 942 - 1904 - 0013 -

P26

x 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

y 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

P27

x 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

y 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

P28

x 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

y 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

P32

x 024 024 03 03 1473 1473 1913 1913 0020 0020

y 024 024 03 03 1473 1473 1913 1913 0020 0020

P33

x 024 024 03 03 1473 1473 1913 1913 0020 0020

y 024 024 03 03 1473 1473 1913 1913 0020 0020

P34

x 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

y 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

P35

x 0245 - 03 - 1296 - 1904 - 0018 -

y 0245 - 03 - 1296 - 1904 - 0018 -

P36

x 0245 0245 03 03 1296 829 1904 1904 0018 0011

y 0245 0245 03 03 1296 829 1904 1904 0018 0011

P37

x 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

y 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

P38

x 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

y 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

P39

x 025 - 03 - 829 - 1894 - 0011 -

y 025 - 03 - 829 - 1894 - 0011 -

P40

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P41

x 024 024 03 03 1257 1257 1913 1913 0017 0017

y 054 054 06 06 942 942 1609 1609 0003 0003

P42

x 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

y 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

160 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 22 - Caacutelculo do valor esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 nos pilares

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

k Crdc ρ1 k1 fck

(MPa) bw (mm) d (mm) σcp Vrdc-EC2 (kN)

P1 x 1913 012 0013 115 30 300 240 0289 80066

y 1913 012 0012 115 30 300 240 0289 77724

P2 x 1933 012 0014 115 30 300 230 0541 98075

y 1933 012 0012 115 30 300 230 0541 95775

P3 x 1913 012 0008 115 30 300 240 1242 151235

y 1913 012 0008 115 30 300 240 1242 151235

P4 x 1913 012 0008 115 30 300 240 1450 168468

y 1913 012 0008 115 30 300 240 1450 168468

P5 x 1913 012 0008 115 30 300 240 0799 114586

y 1913 012 0008 115 30 300 240 0799 114586

P6 x 1894 012 0017 115 30 300 250 2320 263672

y 1894 012 0017 115 30 300 250 2320 263672

P7 x 1894 012 0008 115 30 300 250 3791 376249

y 1894 012 0008 115 30 300 250 3791 376249

P8 x 1894 012 0008 115 30 300 250 2713 283282

y 1894 012 0008 115 30 300 250 2713 283282

P9 x 1894 012 0008 115 30 300 250 1533 181490

y 1894 012 0008 115 30 300 250 1533 181490

P10 x 1894 012 0008 115 30 300 250 1599 187199

y 1894 012 0008 115 30 300 250 1599 187199

P11 x 1894 012 0011 115 30 300 250 0773 121423

y 1894 012 0011 115 30 300 250 0773 121423

P12 x 2000 012 0007 115 30 250 200 1799 136171

y 2000 012 0007 115 30 250 200 1799 136171

P13 x 2000 012 0012 115 30 250 200 2127 162009

y 2000 012 0012 115 30 250 200 2127 162009

P14 x 2000 012 0007 115 30 250 200 0790 78182

y 2000 012 0007 115 30 250 200 0790 78182

P15 x 2000 012 0007 115 30 250 200 0643 69714

y 2000 012 0007 115 30 250 200 0643 69714

P16 x 2000 012 0007 115 30 250 200 0707 73412

y 2000 012 0007 115 30 250 200 0707 73412

P17 x 2000 012 0007 115 30 250 200 0391 55225

y 2000 012 0007 115 30 250 200 0391 55225

P18 x 1894 012 0017 115 30 300 250 2780 303372

y 1894 012 0017 115 30 300 250 2780 303372

P19 x 1904 012 0013 115 30 300 245 4993 478678

y 1904 012 0013 115 30 300 245 4993 478678

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

161 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

k Crdc ρ1 k1 fck

(MPa) bw (mm) d (mm) σcp Vrdc-EC2 (kN)

P20 x 1894 012 0008 115 30 300 250 1354 166059

y 1894 012 0008 115 30 300 250 1354 166059

P21 x 1894 012 0008 115 30 300 250 1360 166581

y 1894 012 0008 115 30 300 250 1360 166581

P22 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0808 118957

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0808 118957

P23 x 1894 012 0011 115 30 300 250 0778 121849

y 1894 012 0011 115 30 300 250 0778 121849

P24 x 1904 012 0013 115 30 300 245 0539 102264

y 1904 012 0013 115 30 300 245 0539 102264

P25 x 1904 012 0013 115 30 300 245 0232 76268

y 1904 012 0013 115 30 300 245 0232 76268

P26 x 1894 012 0017 115 30 300 250 1180 165305

y 1894 012 0017 115 30 300 250 1180 165305

P27 x 1904 012 0013 115 30 300 245 5052 483682

y 1904 012 0013 115 30 300 245 5052 483682

P28 x 1894 012 0011 115 30 300 250 1907 219249

y 1894 012 0011 115 30 300 250 1907 219249

P32 x 1913 012 0020 115 30 300 240 3246 333936

y 1913 012 0020 115 30 300 240 3246 333936

P33 x 1913 012 0020 115 30 300 240 5583 527474

y 1913 012 0020 115 30 300 240 5583 527474

P34 x 1894 012 0017 115 30 300 250 3273 345840

y 1894 012 0017 115 30 300 250 3273 345840

P35 x 1904 012 0018 115 30 300 245 1033 150354

y 1904 012 0018 115 30 300 245 1033 150354

P36 x 1904 012 0018 115 30 300 245 1268 170213

y 1904 012 0018 115 30 300 245 1268 170213

P37 x 1904 012 0013 115 30 300 245 3692 368751

y 1904 012 0013 115 30 300 245 3692 368751

P38 x 1904 012 0013 115 30 300 245 2697 284661

y 1904 012 0013 115 30 300 245 2697 284661

P39 x 1894 012 0011 115 30 300 250 1771 207565

y 1894 012 0011 115 30 300 250 1771 207565

P40 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0099 57834

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0099 57834

P41 x 1913 012 0017 115 30 300 240 0600 111513

y 1609 012 0003 115 30 600 540 0600 352285

P42 x 1904 012 0013 115 30 300 245 0596 107063

y 1904 012 0013 115 30 300 245 0596 107063

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

162 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

k Crdc ρ1 k1 fck (MPa) bw (mm) d (mm) σcp Vrdc-EC2 (kN)

P1 x 1913 012 0013 115 30 300 240 0148 68451

y 1913 012 0012 115 30 300 240 0148 66109

P2 x 1933 012 0014 115 30 300 230 0394 86422

y 1933 012 0012 115 30 300 230 0394 84122

P3 x 1913 012 0008 115 30 300 240 0893 122332

y 1913 012 0008 115 30 300 240 0893 122332

P4 x 1913 012 0008 115 30 300 240 0699 106294

y 1913 012 0008 115 30 300 240 0699 106294

P5 x 1913 012 0008 115 30 300 - - -

y 1913 012 0008 115 30 300 - - -

P6 x 1894 012 0017 115 30 300 250 1544 196701

y 1894 012 0017 115 30 300 250 1544 196701

P7 x 1894 012 0008 115 30 300 250 2917 300861

y 1894 012 0008 115 30 300 250 2917 300861

P8 x 1894 012 0008 115 30 300 250 1274 159130

y 1894 012 0008 115 30 300 250 1274 159130

P9 x 1894 012 0008 115 30 300 - - -

y 1894 012 0008 115 30 300 - - -

P10 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0686 108455

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0686 108455

P11 x 1894 012 0011 115 30 300 250 0257 76954

y 1894 012 0011 115 30 300 250 0257 76954

P12 x 2000 012 0007 115 30 250 200 0988 89549

y 2000 012 0007 115 30 250 200 0988 89549

P13 x 2000 012 0012 115 30 250 250 1541 187669

y 2000 012 0012 115 30 250 250 1541 187669

P14 x 2000 012 0007 115 30 250 - - -

y 2000 012 0007 115 30 250 - - -

P15 x 2000 012 0007 115 30 250 - - -

y 2000 012 0007 115 30 250 - - -

P16 x 2000 012 0007 115 30 250 - - -

y 2000 012 0007 115 30 250 - - -

P17 x 2000 012 0007 115 30 250 - - -

y 2000 012 0007 115 30 250 - - -

P18 x 1894 012 0017 115 30 300 250 1302 175869

y 1894 012 0017 115 30 300 250 1302 175869

P19 x 1904 012 0013 115 30 300 245 2595 275966

y 1904 012 0013 115 30 300 245 2595 275966

P20 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0796 117946

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0796 117946

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

163 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

k Crdc ρ1 k1 fck (MPa) bw (mm) d (mm) σcp Vrdc-EC2 (kN)

P21 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0521 94227

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0521 94227

P22 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0568 98292

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0568 98292

P23 x 1894 012 0011 115 30 300 250 0340 84136

y 1894 012 0011 115 30 300 250 0340 84136

P24 x 1904 012 0013 115 30 300 - - -

y 1904 012 0013 115 30 300 - - -

P25 x 1904 012 0013 115 30 300 - - -

y 1904 012 0013 115 30 300 - - -

P26 x 1894 012 0017 115 30 300 250 0445 101988

y 1894 012 0017 115 30 300 250 0445 101988

P27 x 1904 012 0013 115 30 300 245 2694 284352

y 1904 012 0013 115 30 300 245 2694 284352

P28 x 1894 012 0011 115 30 300 250 1216 159694

y 1894 012 0011 115 30 300 250 1216 159694

P32 x 1913 012 0020 115 30 300 240 1619 199224

y 1913 012 0020 115 30 300 240 1619 199224

P33 x 1913 012 0020 115 30 300 240 3000 313627

y 1913 012 0020 115 30 300 240 3000 313627

P34 x 1894 012 0017 115 30 300 250 1447 188393

y 1894 012 0017 115 30 300 250 1447 188393

P35 x 1904 012 0018 115 30 300 - - -

y 1904 012 0018 115 30 300 - - -

P36 x 1904 012 0018 115 30 300 245 0520 98238

y 1904 012 0018 115 30 300 245 0520 98238

P37 x 1904 012 0013 115 30 300 245 1989 224749

y 1904 012 0013 115 30 300 245 1989 224749

P38 x 1904 012 0013 115 30 300 245 0445 94252

y 1904 012 0013 115 30 300 245 0445 94252

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

164 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 23 - Caacutelculo de νmin nos pilares

Pilar Direccedilatildeo k

fck (MPa) νmin

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1

x 1913 1913 30 0507 0507

y 1913 1913 30 0507 0507

P2

x 1933 1933 30 0515 0515

y 1933 1933 30 0515 0515

P3

x 1913 1913 30 0507 0507

y 1913 1913 30 0507 0507

P4

x 1913 1913 30 0507 0507

y 1913 1913 30 0507 0507

P5

x 1913 - 30 0507 -

y 1913 - 30 0507 -

P6

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P7

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P8

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P9

x 1894 - 30 0500 -

y 1894 - 30 0500 -

P10

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P11

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P12

x 2000 2000 30 0542 0542

y 2000 2000 30 0542 0542

P13

x 2000 1894 30 0542 0500

y 2000 1894 30 0542 0500

P14

x 2000 - 30 0542 -

y 2000 - 30 0542 -

P15

x 2000 - 30 0542 -

y 2000 - 30 0542 -

P16

x 2000 - 30 0542 -

y 2000 - 30 0542 -

P17

x 2000 - 30 0542 -

y 2000 - 30 0542 -

P18

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P19

x 1904 1904 30 0503 0503

y 1904 1904 30 0503 0503

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

165 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo k

fck (MPa) νmin

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P20

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P21

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P22

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P23

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P24

x 1904 - 30 0503 -

y 1904 - 30 0503 -

P25

x 1904 - 30 0503 -

y 1904 - 30 0503 -

P26

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P27

x 1904 1904 30 0503 0503

y 1904 1904 30 0503 0503

P28

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P32

x 1913 1913 30 0507 0507

y 1913 1913 30 0507 0507

P33

x 1913 1913 30 0507 0507

y 1913 1913 30 0507 0507

P34

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P35

x 1904 - 30 0503 -

y 1904 - 30 0503 -

P36

x 1904 1904 30 0503 0503

y 1904 1904 30 0503 0503

P37

x 1904 1904 30 0503 0503

y 1904 1904 30 0503 0503

P38

x 1904 1904 30 0503 0503

y 1904 1904 30 0503 0503

P39

x 1894 - 30 0500 -

y 1894 - 30 0500 -

P40

x 1894 - 30 0500 -

y 1894 - 30 0500 -

P41

x 1913 - 30 0507 -

y 1609 - 30 0391 -

P42

x 1904 - 30 0503 -

y 1904 - 30 0503 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

166 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 24 - Caacutelculo do valor do esforccedilo transverso resistente V rdcmin-EC2

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

νmin k1 σcp bw (mm) d (mm) Vrdcmin-EC2 (kN)

P1 x 0507 115 0289 300 240 60416

y 0507 115 0289 300 240 60416

P2 x 0515 115 0541 300 230 78455

y 0515 115 0541 300 230 78455

P3 x 0507 115 1242 300 240 139345

y 0507 115 1242 300 240 139345

P4 x 0507 115 1450 300 240 156578

y 0507 115 1450 300 240 156578

P5 x 0507 115 0799 300 240 102697

y 0507 115 0799 300 240 102697

P6 x 0500 115 2320 300 250 237588

y 0500 115 2320 300 250 237588

P7 x 0500 115 3791 300 250 364476

y 0500 115 3791 300 250 364476

P8 x 0500 115 2713 300 250 271509

y 0500 115 2713 300 250 271509

P9 x 0500 115 1533 300 250 169717

y 0500 115 1533 300 250 169717

P10 x 0500 115 1599 300 250 175426

y 0500 115 1599 300 250 175426

P11 x 0500 115 0773 300 250 104136

y 0500 115 0773 300 250 104136

P12 x 0542 115 1799 250 200 130525

y 0542 115 1799 250 200 130525

P13 x 0542 115 2127 250 200 149431

y 0542 115 2127 250 200 149431

P14 x 0542 115 0790 250 200 72536

y 0542 115 0790 250 200 72536

P15 x 0542 115 0643 250 200 64068

y 0542 115 0643 250 200 64068

P16 x 0542 115 0707 250 200 67766

y 0542 115 0707 250 200 67766

P17 x 0542 115 0391 250 200 49579

y 0542 115 0391 250 200 49579

P18 x 0500 115 2780 300 250 277288

y 0500 115 2780 300 250 277288

P19 x 0503 115 4993 300 245 459017

y 0503 115 4993 300 245 459017

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

167 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

νmin k1 σcp bw (mm) d (mm) Vrdcmin-EC2 (kN)

P20 x 0500 115 1354 300 250 154286

y 0500 115 1354 300 250 154286

P21 x 0500 115 1360 300 250 154808

y 0500 115 1360 300 250 154808

P22 x 0500 115 0808 300 250 107184

y 0500 115 0808 300 250 107184

P23 x 0500 115 0778 300 250 104562

y 0500 115 0778 300 250 104562

P24 x 0503 115 0539 300 245 82602

y 0503 115 0539 300 245 82602

P25 x 0503 115 0232 300 245 56606

y 0503 115 0232 300 245 56606

P26 x 0500 115 1180 300 250 139221

y 0500 115 1180 300 250 139221

P27 x 0503 115 5052 300 245 464020

y 0503 115 5052 300 245 464020

P28 x 0500 115 1907 300 250 201962

y 0500 115 1907 300 250 201962

P32 x 0507 115 3246 300 240 305261

y 0507 115 3246 300 240 305261

P33 x 0507 115 5583 300 240 498798

y 0507 115 5583 300 240 498798

P34 x 0500 115 3273 300 250 319756

y 0500 115 3273 300 250 319756

P35 x 0503 115 1033 300 245 124334

y 0503 115 1033 300 245 124334

P36 x 0503 115 1268 300 245 144193

y 0503 115 1268 300 245 144193

P37 x 0503 115 3692 300 245 349089

y 0503 115 3692 300 245 349089

P38 x 0503 115 2697 300 245 265000

y 0503 115 2697 300 245 265000

P39 x 0500 115 1771 300 250 190278

y 0500 115 1771 300 250 190278

P40 x 0500 115 0099 300 250 46062

y 0500 115 0099 300 250 46062

P41 x 0507 115 0600 300 240 86193

y 0391 115 0600 600 540 350263

P42 x 0503 115 0596 300 245 87402

y 0503 115 0596 300 245 87402

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

168 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

νmin k1 σcp bw (mm) d (mm) Vrdcmin-EC2 (kN)

P1 x 0507 115 0148 300 240 48801

y 0507 115 0148 300 240 48801

P2 x 0515 115 0394 300 230 66802

y 0515 115 0394 300 230 66802

P3 x 0507 115 0893 300 240 110442

y 0507 115 0893 300 240 110442

P4 x 0507 115 0699 300 240 94404

y 0507 115 0699 300 240 94404

P5 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P6 x 0500 115 1544 300 250 170617

y 0500 115 1544 300 250 170617

P7 x 0500 115 2917 300 250 289088

y 0500 115 2917 300 250 289088

P8 x 0500 115 1274 300 250 147357

y 0500 115 1274 300 250 147357

P9 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P10 x 0500 115 0686 300 250 96683

y 0500 115 0686 300 250 96683

P11 x 0500 115 0257 300 250 59667

y 0500 115 0257 300 250 59667

P12 x 0542 115 0988 250 200 83903

y 0542 115 0988 250 200 83903

P13 x 0500 115 1541 300 250 170382

y 0500 115 1541 300 250 170382

P14 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P15 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P16 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P17 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P18 x 0500 115 1302 300 250 149785

y 0500 115 1302 300 250 149785

P19 x 0503 115 2595 300 245 256305

y 0503 115 2595 300 245 256305

P20 x 0500 115 0796 300 250 106173

y 0500 115 0796 300 250 106173

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

169 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

νmin k1 σcp bw (mm) d (mm) Vrdcmin-EC2 (kN)

P21 x 0500 115 0521 300 250 82454

y 0500 115 0521 300 250 82454

P22 x 0500 115 0568 300 250 86520

y 0500 115 0568 300 250 86520

P23 x 0500 115 0340 300 250 66849

y 0500 115 0340 300 250 66849

P24 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P25 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P26 x 0500 115 0445 300 250 75904

y 0500 115 0445 300 250 75904

P27 x 0503 115 2694 300 245 264691

y 0503 115 2694 300 245 264691

P28 x 0500 115 1216 300 250 142407

y 0500 115 1216 300 250 142407

P32 x 0507 115 1619 300 240 170549

y 0507 115 1619 300 240 170549

P33 x 0507 115 3000 300 240 284952

y 0507 115 3000 300 240 284952

P34 x 0500 115 1447 300 250 162309

y 0500 115 1447 300 250 162309

P35 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P36 x 0503 115 0520 300 245 80939

y 0503 115 0520 300 245 80939

P37 x 0503 115 1989 300 245 205088

y 0503 115 1989 300 245 205088

P38 x 0503 115 0445 300 245 74590

y 0503 115 0445 300 245 74590

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

170 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 25 - Determinaccedilatildeo da curvatura de cedecircncia na extremidade dos pilares ϕy

Pilar Direccedilatildeo εsy d (m) ϕy

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1

x 000174 024 024 00161 00161

y 000174 024 024 00161 00161

P2

x 000174 023 023 00168 00168

y 000174 023 023 00168 00168

P3

x 000174 024 024 00161 00161

y 000174 024 024 00161 00161

P4

x 000174 024 024 00161 00161

y 000174 024 024 00161 00161

P5

x 000174 024 - 00161 -

y 000174 024 - 00161 -

P6

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P7

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P8

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P9

x 000174 025 - 00155 -

y 000174 025 - 00155 -

P10

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P11

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P12

x 000174 02 02 00193 00193

y 000174 02 02 00193 00193

P13

x 000174 02 025 00193 00155

y 000174 02 025 00193 00155

P14

x 000174 02 - 00193 -

y 000174 02 - 00193 -

P15

x 000174 02 - 00193 -

y 000174 02 - 00193 -

P16

x 000174 02 - 00193 -

y 000174 02 - 00193 -

P17

x 000174 02 - 00193 -

y 000174 02 - 00193 -

P18

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P19

x 000174 0245 0245 00158 00158

y 000174 0245 0245 00158 00158

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

171 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo εsy d (m) ϕy

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P20 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P21 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P22 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P23 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P24 x 000174 0245 - 00158 -

y 000174 0245 - 00158 -

P25 x 000174 0245 - 00158 -

y 000174 0245 - 00158 -

P26 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P27 x 000174 0245 0245 00158 00158

y 000174 0245 0245 00158 00158

P28 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P32 x 000174 024 024 00161 00161

y 000174 024 024 00161 00161

P33 x 000174 024 024 00161 00161

y 000174 024 024 00161 00161

P34 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P35 x 000174 0245 - 00158 -

y 000174 0245 - 00158 -

P36 x 000174 0245 0245 00158 00158

y 000174 0245 0245 00158 00158

P37 x 000174 0245 0245 00158 00158

y 000174 0245 0245 00158 00158

P38 x 000174 0245 0245 00158 00158

y 000174 0245 0245 00158 00158

P39 x 000174 025 - 00155 -

y 000174 025 - 00155 -

P40 x 000174 025 - 00155 -

y 000174 025 - 00155 -

P41 x 000174 024 - 00161 -

y 000174 054 - 00072 -

P42 x 000174 0245 - 00158 -

y 000174 0245 - 00158 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

172 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 26 - Determinaccedilatildeo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy nos pilares

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

ϕy Lv αv z h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

P1

x 0016 2574 0 0216 03 20 348 20 00186

y 0016 2283 0 0216 03 20 348 20 00171

P2

x 0017 2692 0 0207 03 20 348 20 00200

y 0017 2406 0 0207 03 20 348 20 00184

P3

x 0016 2197 0 0216 03 16 348 20 00160

y 0016 2197 0 0216 03 16 348 20 00160

P4

x 0016 2297 0 0216 03 16 348 20 00165

y 0016 2297 0 0216 03 16 348 20 00165

P5

x 0016 1995 0 0216 03 16 348 20 00149

y 0016 1995 0 0216 03 16 348 20 00149

P6

x 0015 3125 0 0216 03 25 348 20 00215

y 0015 3125 0 0216 03 25 348 20 00215

P7

x 0015 3203 0 0234 03 16 348 20 00205

y 0015 3203 0 0234 03 16 348 20 00205

P8

x 0015 2831 0 0234 03 16 348 20 00186

y 0015 2831 0 0234 03 16 348 20 00186

P9

x 0015 2355 0 0234 03 16 348 20 00162

y 0015 2355 0 0234 03 16 348 20 00162

P10

x 0015 2384 0 0234 03 16 348 20 00163

y 0015 2384 0 0234 03 16 348 20 00163

P11

x 0015 2670 0 0225 03 20 348 20 00184

y 0015 2670 0 0225 03 20 348 20 00184

P12

x 0019 0987 0 018 025 12 348 20 00105

y 0019 0987 0 018 025 12 348 20 00105

P13

x 0019 2141 0 018 025 16 348 20 00185

y 0019 2141 0 018 025 16 348 20 00185

P14

x 0019 0791 0 018 025 12 348 20 00094

y 0019 0791 0 018 025 12 348 20 00094

P15

x 0019 0761 0 018 025 12 348 20 00092

y 0019 0761 0 018 025 12 348 20 00092

P16

x 0019 0774 0 018 025 12 348 20 00093

y 0019 0774 0 018 025 12 348 20 00093

P17

x 0019 0708 1 018 025 12 348 20 00101

y 0019 0708 1 018 025 12 348 20 00101

P18

x 0015 3247 0 0216 03 25 348 20 00182

y 0015 3247 0 0216 03 25 348 20 00182

P19

x 0016 5112 0 0225 03 20 348 20 00315

y 0016 5112 0 0225 03 20 348 20 00315

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

173 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

ϕy Lv αv z h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

P20

x 0015 2277 0 0234 03 16 348 20 00158

y 0015 2277 0 0234 03 16 348 20 00158

P21

x 0015 2279 0 0234 03 16 348 20 00158

y 0015 2279 0 0234 03 16 348 20 00158

P22

x 0015 2027 0 0234 03 16 348 20 00145

y 0015 2027 0 0234 03 16 348 20 00145

P23

x 0015 2672 0 0225 03 20 348 20 00184

y 0015 2672 0 0225 03 20 348 20 00184

P24

x 0016 3142 0 0225 03 20 348 20 00212

y 0016 3142 0 0225 03 20 348 20 00212

P25

x 0016 2961 1 0225 03 20 348 20 00215

y 0016 2961 1 0225 03 20 348 20 00215

P26

x 0015 5575 0 0216 03 25 348 20 00301

y 0015 5575 0 0216 03 25 348 20 00301

P27

x 0016 10261 0 0225 03 20 348 20 00585

y 0016 10261 0 0225 03 20 348 20 00585

P28

x 0015 3193 0 0225 03 20 348 20 00211

y 0015 3193 0 0225 03 20 348 20 00211

P32

x 0016 3486 0 0216 03 25 348 20 00243

y 0016 3486 0 0216 03 25 348 20 00243

P33

x 0016 3954 0 0216 03 25 348 20 00268

y 0016 3954 0 0216 03 25 348 20 00268

P34

x 0015 3370 0 0216 03 25 348 20 00228

y 0015 3370 0 0216 03 25 348 20 00228

P35

x 0016 2622 0 0216 03 25 348 20 00193

y 0016 2622 0 0216 03 25 348 20 00193

P36

x 0016 2588 0 0225 03 25 348 20 00191

y 0016 2588 0 0225 03 25 348 20 00191

P37

x 0016 4662 0 0225 03 20 348 20 00291

y 0016 4662 0 0225 03 20 348 20 00291

P38

x 0016 4248 0 0225 03 20 348 20 00270

y 0016 4248 0 0225 03 20 348 20 00270

P39

x 0015 3134 0 0225 03 20 348 20 00208

y 0015 3134 0 0225 03 20 348 20 00208

P40

x 0015 1681 1 0234 03 16 348 20 00140

y 0015 1681 1 0234 03 16 348 20 00140

P41

x 0016 5198 0 0216 06 20 348 20 00327

y 0007 3629 0 0486 03 20 348 20 00116

P42

x 0016 1783 0 0225 03 20 348 20 00142

y 0016 1783 0 0225 03 20 348 20 00142

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

174 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

ϕy Lv αv z h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

P1

x 0016 2501 1 0216 03 20 348 20 00182

y 0016 2210 1 0216 03 20 348 20 00167

P2

x 0017 2611 0 0207 03 20 348 20 00196

y 0017 2325 0 0207 03 20 348 20 00180

P3

x 0016 2024 0 0216 03 16 348 20 00151

y 0016 2024 0 0216 03 16 348 20 00151

P4

x 0016 1925 0 0216 03 16 348 20 00146

y 0016 1925 0 0216 03 16 348 20 00146

P5

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P6

x 0015 2900 0 0216 03 25 348 20 00204

y 0015 2900 0 0216 03 25 348 20 00204

P7

x 0015 2906 0 0234 03 16 348 20 00190

y 0015 2906 0 0234 03 16 348 20 00190

P8

x 0015 2241 0 0234 03 16 348 20 00156

y 0015 2241 0 0234 03 16 348 20 00156

P9

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P10

x 0015 1970 0 0234 03 16 348 20 00143

y 0015 1970 0 0234 03 16 348 20 00143

P11

x 0015 2409 1 0225 03 20 348 20 00183

y 0015 2409 1 0225 03 20 348 20 00183

P12

x 0019 0831 0 018 025 12 348 20 00096

y 0019 0831 0 018 025 12 348 20 00096

P13

x 0015 2703 0 0225 03 20 348 20 00186

y 0015 2703 0 0225 03 20 348 20 00186

P14

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P15

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P16

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P17

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P18

x 0015 2826 0 0216 03 25 348 20 00200

y 0015 2826 0 0216 03 25 348 20 00200

P19

x 0016 4202 0 0225 03 20 348 20 00267

y 0016 4202 0 0225 03 20 348 20 00267

P20

x 0015 2022 0 0234 03 16 348 20 00145

y 0015 2022 0 0234 03 16 348 20 00145

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

175 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

ϕy Lv αv z h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

P21

x 0015 1890 0 0234 03 16 348 20 00139

y 0015 1890 0 0234 03 16 348 20 00139

P22

x 0015 1913 0 0234 03 16 348 20 00140

y 0015 1913 0 0234 03 16 348 20 00140

P23

x 0015 2452 0 0225 03 20 348 20 00173

y 0015 2452 0 0225 03 20 348 20 00173

P24

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P25

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P26

x 0015 5093 0 0216 03 25 348 20 00316

y 0015 5093 0 0216 03 25 348 20 00316

P27

x 0016 8493 0 0225 03 20 348 20 00492

y 0016 8493 0 0225 03 20 348 20 00492

P28

x 0015 2883 0 0225 03 20 348 20 00195

y 0015 2883 0 0225 03 20 348 20 00195

P32

x 0016 3046 0 0216 03 25 348 20 00219

y 0016 3046 0 0216 03 25 348 20 00219

P33

x 0016 3426 0 0216 03 25 348 20 00239

y 0016 3426 0 0216 03 25 348 20 00239

P34

x 0015 2871 0 0216 03 25 348 20 00202

y 0015 2871 0 0216 03 25 348 20 00202

P35

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P36

x 0016 2430 0 0225 03 20 348 20 00175

y 0016 2430 0 0225 03 20 348 20 00175

P37

x 0016 3916 0 0225 03 20 348 20 00252

y 0016 3916 0 0225 03 20 348 20 00252

P38

x 0016 3087 0 0225 03 20 348 20 00209

y 0016 3087 0 0225 03 20 348 20 00209

P39

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P40

x - - 0 0234 03 16 348 20 -

y - - 0 0234 03 16 348 20 -

P41

x - - 0 0216 06 20 348 20 -

y - - 0 0486 03 20 348 20 -

P42

x - - 0 0225 03 20 348 20 -

y - - 0 0225 03 20 348 20 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

176 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 27 - Caacutelculo da taxa mecacircnica de armadura de traccedilatildeo w e compressatildeo w dos

pilares

Pilar Direccedilatildeo fy (MPa) fc

(MPa)

As=As (cm2m) Ac (cm2)

w=w

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1

x 348 20 2287 2287 860 0463 0463

y 348 20 2287 2287 860 0463 0463

P2

x 348 20 2915 2915 900 0564 0564

y 348 20 2915 2915 900 0564 0564

P3

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P4

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P5

x 348 20 1608 - 940 0298 -

y 348 20 1608 - 940 0298 -

P6

x 348 20 322 322 900 0623 0623

y 348 20 322 322 900 0623 0623

P7

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P8

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P9

x 348 20 1608 - 900 0311 -

y 348 20 1608 - 900 0311 -

P10

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P11

x 348 20 2061 2061 900 0398 0398

y 348 20 2061 2061 900 0398 0398

P12

x 348 20 679 679 49087 0241 0241

y 348 20 679 679 49087 0241 0241

P13

x 348 20 1206 2061 49087 0427 0731

y 348 20 1206 2061 49087 0427 0731

P14

x 348 20 905 - 49087 0321 -

y 348 20 905 - 49087 0321 -

P15

x 348 20 905 - 49087 0321 -

y 348 20 905 - 49087 0321 -

P16

x 348 20 905 - 49087 0321 -

y 348 20 905 - 49087 0321 -

P17

x 348 20 905 - 49087 0321 -

y 348 20 905 - 49087 0321 -

P18

x 348 20 322 322 900 0623 0623

y 348 20 322 322 900 0623 0623

P19

x 348 20 2513 2513 900 0486 0486

y 348 20 2513 2513 900 0486 0486

P20 x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

177 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

Pilar Direccedilatildeo fy (MPa) fc

(MPa)

As=As (cm2m) Ac (cm2)

w=w

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P21

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P22

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P23

x 348 20 2061 2061 900 0398 0398

y 348 20 2061 2061 900 0398 0398

P24

x 348 20 2513 - 900 0486 -

y 348 20 2513 - 900 0486 -

P25

x 348 20 2513 - 900 0486 -

y 348 20 2513 - 900 0486 -

P26

x 348 20 322 322 900 0623 0623

y 348 20 322 322 900 0623 0623

P27

x 348 20 2513 2513 900 0486 0486

y 348 20 2513 2513 900 0486 0486

P28

x 348 20 2061 2061 900 0398 0398

y 348 20 2061 2061 900 0398 0398

P32

x 348 20 3927 3927 900 0759 0759

y 348 20 3927 3927 900 0759 0759

P33

x 348 20 3927 3927 900 0759 0759

y 348 20 3927 3927 900 0759 0759

P34

x 348 20 322 322 900 0623 0623

y 348 20 322 322 900 0623 0623

P35

x 348 20 322 - 900 0623 -

y 348 20 322 - 900 0623 -

P36

x 348 20 322 2061 900 0623 0398

y 348 20 322 2061 900 0623 0398

P37

x 348 20 2513 2513 900 0486 0486

y 348 20 2513 2513 900 0486 0486

P38

x 348 20 2513 2513 900 0486 0486

y 348 20 2513 2513 900 0486 0486

P39

x 348 20 2061 - 900 0398 -

y 348 20 2061 - 900 0398 -

P40

x 348 20 1608 - 900 0311 -

y 348 20 1608 - 900 0311 -

P41

x 348 20 3142 - 1800 0304 -

y 348 20 3142 - 1800 0304 -

P42

x 348 20 2513 - 900 0486 -

y 348 20 2513 - 900 0486 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

178 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 28 - Caacutelculo da percentagem de armadura transversal ρsx

Pilar Direccedilatildeo

Asx (cm2) bw (m) sh (m) ρsx

Piso 1

Cobertura Piso

1 Cobertura

Piso 1

Cobertura Piso

1 Cobertura

P1 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P2 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P3 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P4 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P5 x 057 - 03 - 0175 - 0001 -

y 057 - 03 - 0175 - 0001 -

P6 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P7 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P8 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P9 x 057 - 03 - 0175 - 0001 -

y 057 - 03 - 0175 - 0001 -

P10 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P11 x 057 057 03 03 0125 0125 0002 0002

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P12 x 057 057 025 025 0175 0175 0001 0001

y 057 057 025 025 0175 0175 0001 0001

P13 x 057 057 025 03 0125 0125 0002 0002

y 057 057 025 03 0175 0175 0001 0001

P14 x 057 - 025 - 0125 - 0002 -

y 057 - 025 - 0125 - 0002 -

P15 x 057 - 025 - 0125 - 0002 -

y 057 - 025 - 0125 - 0002 -

P16 x 057 - 025 - 0125 - 0002 -

y 057 - 025 - 0125 - 0002 -

P17 x 057 - 025 - 0125 - 0002 -

y 057 - 025 - 0125 - 0002 -

P18 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P19 x 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

y 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

179 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Asx (cm2) bw (m) sh (m) ρsx

Piso 1

Cobertura Piso

1 Cobertura

Piso 1

Cobertura Piso

1 Cobertura

P20 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P21 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P22 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P23 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P24 x 057 - 03 - 0200 - 0001 -

y 057 - 03 - 0200 - 0001 -

P25 x 057 - 03 - 0200 - 0001 -

y 057 - 03 - 0200 - 0001 -

P26 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P27 x 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

y 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

P28 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P32 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P33 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P34 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P35 x 101 - 03 - 0200 - 0002 -

y 101 - 03 - 0200 - 0002 -

P36 x 101 057 03 03 0200 0175 0002 0001

y 101 057 03 03 0200 0175 0002 0001

P37 x 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

y 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

P38 x 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

y 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

P39 x 057 - 03 - 0175 - 0001 -

y 057 - 03 - 0175 - 0001 -

P40 x 057 - 03 03 0175 0175 0001 -

y 057 - 03 03 0175 0175 0001 -

P41 x 057 - 03 03 0200 0200 0001 -

y 057 - 06 06 0200 0200 0000 -

P42 x 101 - 03 03 0200 0200 0002 -

y 101 - 03 03 0200 0200 0002 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

180 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 29 - Caacutelculo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima dos pilares θum

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

γel ν w=w fc

(MPa) Lv

(m) h

(m) α ρsx

fyw (MPa)

ρd θum

P1 x 15 0014 0463 20 2574 03 0085 0001 348 0 00439

y 15 0000 0463 20 2283 03 0085 0001 348 0 00421

P2 x 15 0027 0564 20 2692 03 0082 0001 348 0 00439

y 15 0000 0564 20 2406 03 0082 0001 348 0 00422

P3 x 15 0062 0311 20 2197 03 0088 0001 348 0 00392

y 15 0000 0311 20 2197 03 0088 0001 348 0 00392

P4 x 15 0073 0311 20 2297 03 0088 0001 348 0 00393

y 15 0000 0311 20 2297 03 0088 0001 348 0 00393

P5 x 15 0042 0298 20 1995 03 0096 0001 348 0 00389

y 15 0000 0298 20 1995 03 0096 0001 348 0 00389

P6 x 15 0116 0623 20 3125 03 0075 0002 348 0 00416

y 15 0000 0623 20 3125 03 0075 0002 348 0 00416

P7 x 15 0190 0311 20 3203 03 0101 0001 348 0 00384

y 15 0000 0311 20 3203 03 0101 0001 348 0 00384

P8 x 15 0136 0311 20 2831 03 0101 0001 348 0 00392

y 15 0000 0311 20 2831 03 0101 0001 348 0 00392

P9 x 15 0077 0311 20 2355 03 0101 0001 348 0 00395

y 15 0000 0311 20 2355 03 0101 0001 348 0 00395

P10 x 15 0080 0311 20 2384 03 0101 0001 348 0 00395

y 15 0000 0311 20 2384 03 0101 0001 348 0 00395

P11 x 15 0039 0398 20 2670 03 0150 0002 348 0 00435

y 15 0000 0398 20 2670 03 0097 0001 348 0 00432

P12 x 15 0071 0241 20 0987 025 0097 0001 348 0 00313

y 15 0000 0241 20 0987 025 0097 0001 348 0 00313

P13 x 15 0084 0427 20 2141 025 0216 0002 348 0 00410

y 15 0000 0427 20 2141 025 0097 0001 348 0 00404

P14 x 15 0031 0321 20 0791 025 0236 0002 348 0 00309

y 15 0000 0321 20 0791 025 0236 0002 348 0 00309

P15 x 15 0025 0321 20 0761 025 0236 0002 348 0 00307

y 15 0000 0321 20 0761 025 0236 0002 348 0 00307

P16 x 15 0028 0321 20 0774 025 0236 0002 348 0 00308

y 15 0000 0321 20 0774 025 0236 0002 348 0 00308

P17 x 15 0015 0321 20 0708 025 0236 0002 348 0 00303

y 15 0000 0321 20 0708 025 0236 0002 348 0 00303

P18 x 15 0139 0623 20 3247 03 0075 0002 348 0 00410

y 15 0000 0623 20 3247 03 0075 0002 348 0 00410

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

181 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

γel ν w=w fc

(MPa) Lv

(m) h

(m) α ρsx

fyw (MPa)

ρd θum

P19 x 15 0250 0486 20 5112 03 0075 0001 348 0 00420

y 15 0000 0486 20 5112 03 0075 0001 348 0 00420

P20 x 15 0068 0311 20 2277 03 0101 0001 348 0 00395

y 15 0000 0311 20 2277 03 0101 0001 348 0 00395

P21 x 15 0068 0311 20 2279 03 0101 0001 348 0 00395

y 15 0000 0311 20 2279 03 0101 0001 348 0 00395

P22 x 15 0040 0311 20 2027 03 0101 0001 348 0 00392

y 15 0000 0311 20 2027 03 0101 0001 348 0 00392

P23 x 15 0039 0398 20 2672 03 0097 0001 348 0 00432

y 15 0000 0398 20 2672 03 0097 0001 348 0 00432

P24 x 15 0027 0486 20 3142 03 0075 0001 348 0 00463

y 15 0000 0486 20 3142 03 0075 0001 348 0 00463

P25 x 15 0012 0486 20 2961 03 0075 0001 348 0 00462

y 15 0000 0486 20 2961 03 0075 0001 348 0 00462

P26 x 15 0059 0623 20 2788 03 0075 0002 348 0 00428

y 15 0000 0623 20 2788 03 0075 0002 348 0 00428

P27 x 15 0253 0486 20 5130 03 0075 0001 348 0 00419

y 15 0000 0486 20 5130 03 0075 0001 348 0 00419

P28 x 15 0095 0398 20 3193 03 0097 0001 348 0 00429

y 15 0000 0398 20 3193 03 0097 0001 348 0 00429

P32 x 15 0162 0759 20 3486 03 0066 0002 348 0 00409

y 15 0000 0759 20 3486 03 0066 0002 348 0 00409

P33 x 15 0279 0759 20 3954 03 0066 0002 348 0 00371

y 15 0000 0759 20 3954 03 0066 0002 348 0 00371

P34 x 15 0164 0623 20 3370 03 0075 0002 348 0 00404

y 15 0000 0623 20 3370 03 0075 0002 348 0 00404

P35 x 15 0052 0623 20 2622 03 0066 0002 348 0 00423

y 15 0000 0623 20 2622 03 0066 0002 348 0 00423

P36 x 15 0063 0623 20 2588 03 0075 0002 348 0 00415

y 15 0000 0623 20 2588 03 0075 0002 348 0 00415

P37 x 15 0185 0486 20 4662 03 0075 0001 348 0 00440

y 15 0000 0486 20 4662 03 0075 0001 348 0 00440

P38 x 15 0135 0486 20 4248 03 0075 0001 348 0 00452

y 15 0000 0486 20 4248 03 0075 0001 348 0 00452

P39 x 15 0089 0398 20 3134 03 0097 0001 348 0 00430

y 15 0000 0398 20 3134 03 0097 0001 348 0 00430

P40 x 15 0005 0311 20 1681 03 0101 0001 348 0 00383

y 15 0000 0311 20 1681 03 0101 0001 348 0 00383

P41 x 15 0030 0304 20 5198 06 0066 0001 348 0 00431

y 15 0000 0304 20 3629 03 0210 0000 348 0 00486

P42 x 15 0030 0486 20 1783 03 0075 0002 348 0 00379

y 15 0000 0486 20 1783 03 0075 0002 348 0 00379

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

182 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel ν w=w fc

(MPa) Lv

(m) h

(m) α ρsx

fyw (MPa)

ρd θum

P1 x 15 0007 0463 20 2501 03 0085 0001 348 0 00438

y 15 0007 0463 20 2210 03 0085 0001 348 0 00420

P2 x 15 0020 0564 20 2611 03 0082 0001 348 0 00438

y 15 0020 0564 20 2325 03 0082 0001 348 0 00421

P3 x 15 0045 0311 20 2024 03 0088 0001 348 0 00389

y 15 0045 0311 20 2024 03 0088 0001 348 0 00389

P4 x 15 0035 0311 20 1925 03 0088 0001 348 0 00387

y 15 0035 0311 20 1925 03 0088 0001 348 0 00387

P5 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P6 x 15 0077 0623 20 2900 03 0075 0002 348 0 00425

y 15 0077 0623 20 2900 03 0075 0002 348 0 00425

P7 x 15 0146 0311 20 2906 03 0101 0001 348 0 00391

y 15 0146 0311 20 2906 03 0101 0001 348 0 00391

P8 x 15 0064 0311 20 2241 03 0101 0001 348 0 00394

y 15 0064 0311 20 2241 03 0101 0001 348 0 00394

P9 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P10 x 15 0034 0311 20 1970 03 0101 0001 348 0 00390

y 15 0034 0311 20 1970 03 0101 0001 348 0 00390

P11 x 15 0013 0398 20 2409 03 0150 0002 348 0 00433

y 15 0013 0398 20 2409 03 0097 0001 348 0 00430

P12 x 15 0039 0241 20 0831 025 0097 0001 348 0 00306

y 15 0039 0241 20 0831 025 0097 0001 348 0 00306

P13 x 15 0042 0731 20 2703 03 0150 0002 348 0 00435

y 15 0042 0731 20 2703 03 0097 0001 348 0 00432

P14 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P15 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P16 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P17 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P18 x 15 0065 0623 20 2826 03 0075 0002 348 0 00427

y 15 0065 0623 20 2826 03 0075 0002 348 0 00427

P19 x 15 0130 0486 20 4202 03 0075 0001 348 0 00453

y 15 0130 0486 20 4202 03 0075 0001 348 0 00453

P20 x 15 0040 0311 20 2022 03 0101 0001 348 0 00391

y 15 0040 0311 20 2022 03 0101 0001 348 0 00391

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

183 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel ν w=w fc

(MPa) Lv

(m) h

(m) α ρsx

fyw (MPa)

ρd θum

P21 x 15 0026 0311 20 1890 03 0101 0001 348 0 00389

y 15 0026 0311 20 1890 03 0101 0001 348 0 00389

P22 x 15 0028 0311 20 1913 03 0101 0001 348 0 00389

y 15 0028 0311 20 1913 03 0101 0001 348 0 00389

P23 x 15 0017 0398 20 2452 03 0097 0001 348 0 00430

y 15 0017 0398 20 2452 03 0097 0001 348 0 00430

P24 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P25 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P26 x 15 0022 0623 20 2546 03 0075 0002 348 0 00434

y 15 0022 0623 20 2546 03 0075 0002 348 0 00434

P27 x 15 0135 0486 20 4247 03 0075 0001 348 0 00452

y 15 0135 0486 20 4247 03 0075 0001 348 0 00452

P28 x 15 0061 0398 20 2883 03 0097 0001 348 0 00432

y 15 0061 0398 20 2883 03 0097 0001 348 0 00432

P32 x 15 0081 0759 20 3046 03 0066 0002 348 0 00430

y 15 0081 0759 20 3046 03 0066 0002 348 0 00430

P33 x 15 0150 0759 20 3426 03 0066 0002 348 0 00412

y 15 0150 0759 20 3426 03 0066 0002 348 0 00412

P34 x 15 0072 0623 20 2871 03 0075 0002 348 0 00426

y 15 0072 0623 20 2871 03 0075 0002 348 0 00426

P35 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P36 x 15 0026 0398 20 2430 03 0097 0001 348 0 00424

y 15 0026 0398 20 2430 03 0097 0001 348 0 00424

P37 x 15 0099 0486 20 3916 03 0075 0001 348 0 00458

y 15 0099 0486 20 3916 03 0075 0001 348 0 00458

P38 x 15 0022 0486 20 3087 03 0075 0001 348 0 00463

y 15 0022 0486 20 3087 03 0075 0001 348 0 00463

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

184 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 30 - Exigecircncias de ductilidade em deslocamento dos pilares μΔpl

Pilar Direccedilatildeo θy θum μΔ

pl

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1 x 00186 00182 00439 00438 13593 14043

y 00171 00167 00421 00420 14654 15136

P2 x 00200 00196 00439 00438 11937 12397

y 00184 00180 00422 00421 12898 13391

P3 x 00160 00151 00392 00389 14541 15818

y 00160 00151 00392 00389 14541 15818

P4 x 00165 00146 00393 00387 13833 16577

y 00165 00146 00393 00387 13833 16577

P5 x 00149 - 00389 - 16054 -

y 00149 - 00389 - 16054 -

P6 x 00215 00204 00416 00425 09354 10866

y 00215 00204 00416 00425 09354 10866

P7 x 00205 00190 00384 00391 08728 10600

y 00205 00190 00384 00391 08728 10600

P8 x 00186 00156 00392 00394 11088 15244

y 00186 00156 00392 00394 11088 15244

P9 x 00162 - 00395 - 14390 -

y 00162 - 00395 - 14390 -

P10 x 00163 00143 00395 00390 14180 17387

y 00163 00143 00395 00390 14180 17387

P11 x 00184 00171 00435 00433 13619 15317

y 00184 00171 00432 00430 13457 15144

P12 x 00105 00096 00313 00306 19809 21943

y 00105 00096 00313 00306 19809 21943

P13 x 00185 00186 00410 00435 12233 13411

y 00185 00186 00404 00432 11904 13251

P14 x 00094 - 00309 - 23019 -

y 00094 - 00309 - 23019 -

P15 x 00092 - 00307 - 23407 -

y 00092 - 00307 - 23407 -

P16 x 00093 - 00308 - 23238 -

y 00093 - 00308 - 23238 -

P17 x 00089 - 00303 - 24049 -

y 00089 - 00303 - 24049 -

P18 x 00221 00200 00410 00427 08541 11376

y 00221 00200 00410 00427 08541 11376

P19 x 00315 00267 00420 00453 03324 06933

y 00315 00267 00420 00453 03324 06933

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

185 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo θy θum μΔ

pl

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P20 x 00158 00145 00395 00391 14974 16963

y 00158 00145 00395 00391 14974 16963

P21 x 00158 00139 00395 00389 14953 18046

y 00158 00139 00395 00389 14953 18046

P22 x 00145 00140 00392 00389 16918 17855

y 00145 00140 00392 00389 16918 17855

P23 x 00184 00173 00432 00430 13442 14857

y 00184 00173 00432 00430 13442 14857

P24 x 00212 - 00463 - 11823 -

y 00212 - 00463 - 11823 -

P25 x 00203 - 00462 - 12784 -

y 00203 - 00462 - 12784 -

P26 x 00198 00186 00428 00434 11642 13360

y 00198 00186 00428 00434 11642 13360

P27 x 00316 00270 00419 00452 03253 06749

y 00316 00270 00419 00452 03253 06749

P28 x 00211 00195 00429 00432 10380 12160

y 00211 00195 00429 00432 10380 12160

P32 x 00243 00219 00409 00430 06844 09613

y 00243 00219 00409 00430 06844 09613

P33 x 00268 00239 00371 00412 03869 07219

y 00268 00239 00371 00412 03869 07219

P34 x 00228 00202 00404 00426 07733 11067

y 00228 00202 00404 00426 07733 11067

P35 x 00193 - 00423 - 11890 -

y 00193 - 00423 - 11890 -

P36 x 00191 00175 00415 00424 11699 14223

y 00191 00175 00415 00424 11699 14223

P37 x 00291 00252 00440 00458 05080 08148

y 00291 00252 00440 00458 05080 08148

P38 x 00270 00209 00452 00463 06742 12111

y 00270 00209 00452 00463 06742 12111

P39 x 00208 - 00430 - 10708 -

y 00208 - 00430 - 10708 -

P40 x 00128 - 00383 - 19851 -

y 00128 - 00383 - 19851 -

P41 x 00327 - 00431 - 03190 -

y 00116 - 00486 - 31980 -

P42 x 00142 - 00379 - 16718 -

y 00142 - 00379 - 16718 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

186 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 31 - Esforccedilo transverso resistente ciacuteclico V r-EC8-3 dos pilares

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

γel h

(m) x (m)

Lv (m)

N (kN) Ac (m2) μΔpl ρtot Vw (kN)

VRd-EC8-3

(kN)

P1 x 115 03 0005 2574 24823 0072 1359 0027 51573 604265

y 115 03 0005 2283 24823 0072 1465 0027 51573 677314

P2 x 115 03 0010 2692 4868 0069 1194 0032 62995 1371478

y 115 03 0010 2406 4868 0069 1290 0032 62995 1526919

P3 x 115 03 0023 2197 11177 0072 1454 0018 36261 2091193

y 115 03 0023 2197 11177 0072 1454 0018 36261 2091193

P4 x 115 03 0027 2297 130502 0072 1383 0018 36261 2311332

y 115 03 0027 2297 130502 0072 1383 0018 36261 2311332

P5 x 115 03 0016 1995 75132 0072 1605 0017 36261 1576964

y 115 03 0016 1995 75132 0072 1605 0017 36261 1576964

P6 x 115 03 0043 3125 208799 0075 0935 0036 72612 5244627

y 115 03 0043 3125 208799 0075 0935 0036 72612 5244627

P7 x 115 03 0071 3203 341204 0075 0873 0018 39283 4044181

y 115 03 0071 3203 341204 0075 0873 0018 39283 4044181

P8 x 115 03 0051 2831 244195 0075 1109 0018 39283 3520209

y 115 03 0051 2831 244195 0075 1109 0018 39283 3520209

P9 x 115 03 0029 2355 137977 0075 1439 0018 39283 2557813

y 115 03 0029 2355 137977 0075 1439 0018 39283 2557813

P10 x 115 03 0030 2384 143934 0075 1418 0018 39283 2627159

y 115 03 0030 2384 143934 0075 1418 0018 39283 2627159

P11 x 115 03 0014 2670 69544 0075 1362 0023 48413 1482238

y 115 03 0014 2670 69544 0075 1346 0023 48413 1483526

P12 x 115 025 0022 0987 88284 0017203 1981 0014 316262 25262485

y 115 025 0022 0987 88284 0017203 1981 0014 316262 25262485

P13 x 115 025 0026 2141 104424 0017203 1223 0025 161930 7227660

y 115 025 0026 2141 104424 0017203 1190 0025 161930 7240354

P14 x 115 025 0010 0791 38779 0017203 2302 0018 316262 14351548

y 115 025 0010 0791 38779 0017203 2302 0018 316262 14351548

P15 x 115 025 0008 0761 3155 0017203 2341 0018 316262 12203691

y 115 025 0008 0761 3155 0017203 2341 0018 316262 12203691

P16 x 115 025 0009 0774 34707 0017203 2324 0018 316262 13165079

y 115 025 0009 0774 34707 0017203 2324 0018 316262 13165079

P17 x 115 025 0005 0708 19181 0017203 2405 0018 316262 8041315

y 115 025 0005 0708 19181 0017203 2405 0018 316262 8041315

P18 x 115 03 0052 3247 250225 0075 0854 0036 72612 5869030

y 115 03 0052 3247 250225 0075 0854 0036 72612 5869030

P19 x 115 03 0094 5112 449348 00735 0332 0028 59030 4650298

y 115 03 0094 5112 449348 00735 0332 0028 59030 4650298

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

187 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

γel h

(m) x (m)

Lv (m)

N (kN) Ac (m2) μΔpl ρtot Vw (kN)

VRd-EC8-3

(kN)

P20 x 115 03 0025 2277 121875 0075 1497 0018 39283 2358544

y 115 03 0025 2277 121875 0075 1497 0018 39283 2358544

P21 x 115 03 0026 2279 12242 0075 1495 0018 39283 2365585

y 115 03 0026 2279 12242 0075 1495 0018 39283 2365585

P22 x 115 03 0015 2027 72725 0075 1692 0018 39283 1622180

y 115 03 0015 2027 72725 0075 1692 0018 39283 1622180

P23 x 115 03 0015 2672 69989 0075 1344 0023 48413 1491299

y 115 03 0015 2672 69989 0075 1344 0023 48413 1491299

P24 x 115 03 0010 3142 48552 00735 1182 0028 59030 1098767

y 115 03 0010 3142 48552 00735 1182 0028 59030 1098767

P25 x 115 03 0004 2961 20872 00735 1278 0028 59030 508562

y 115 03 0004 2961 20872 00735 1278 0028 59030 508562

P26 x 115 03 0022 2788 106155 0075 1164 0036 72612 3198834

y 115 03 0022 2788 106155 0075 1164 0036 72612 3198834

P27 x 115 03 0095 5130 454676 00735 0325 0028 59030 4665365

y 115 03 0095 5130 454676 00735 0325 0028 59030 4665365

P28 x 115 03 0036 3193 171624 0075 1038 0023 48413 2880153

y 115 03 0036 3193 171624 0075 1038 0023 48413 2880153

P32 x 115 03 0061 3486 292113 0072 0684 0044 88555 7570354

y 115 03 0061 3486 292113 0072 0684 0044 88555 7570354

P33 x 115 03 0105 3954 50248 0072 0387 0044 88555 9523023

y 115 03 0105 3954 50248 0072 0387 0044 88555 9523023

P34 x 115 03 0061 3370 294539 0075 0773 0036 72612 6435610

y 115 03 0061 3370 294539 0075 0773 0036 72612 6435610

P35 x 115 03 0019 2622 92987 00735 1189 0036 72612 3004028

y 115 03 0019 2622 92987 00735 1189 0036 72612 3004028

P36 x 115 03 0024 2588 114132 00735 1170 0036 75638 3830721

y 115 03 0024 2588 114132 00735 1170 0036 75638 3830721

P37 x 115 03 0069 4662 3323 00735 0508 0028 59030 4178849

y 115 03 0069 4662 3323 00735 0508 0028 59030 4178849

P38 x 115 03 0051 4248 242764 00735 0674 0028 59030 3590428

y 115 03 0051 4248 242764 00735 0674 0028 59030 3590428

P39 x 115 03 0033 3134 159432 0075 1071 0023 48413 2747236

y 115 03 0033 3134 159432 0075 1071 0023 48413 2747236

P40 x 115 03 0002 1681 8945 0075 1985 0018 39283 247819

y 115 03 0002 1681 8945 0075 1985 0018 39283 247819

P41 x 115 06 0022 5198 107993 0072 0319 0017 70853 3666478

y 115 03 0011 3629 107993 0072 3198 0017 159420 5021671

P42 x 115 03 0011 1783 53662 01629 1672 0028 59030 2115327

y 115 03 0011 1783 53662 01629 1672 0028 59030 2115327

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

188 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel h

(m) x (m)

Lv (m)

N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot Vw (kN) VRd-EC8-3

(kN)

P1 x 115 03 0003 2501 12759 0072 1404 0027 51573 321578

y 115 03 0003 2210 12759 0072 1514 0027 51573 361725

P2 x 115 03 0007 2611 35463 0069 1240 0032 62995 1037350

y 115 03 0007 2325 35463 0069 1339 0032 62995 1158980

P3 x 115 03 0017 2024 80354 0072 1582 0018 36261 1658955

y 115 03 0017 2024 80354 0072 1582 0018 36261 1658955

P4 x 115 03 0013 1925 62921 0072 1658 0018 36261 1377568

y 115 03 0013 1925 62921 0072 1658 0018 36261 1377568

P5 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P6 x 115 03 0029 2900 138916 0075 1087 0036 72612 3940950

y 115 03 0029 2900 138916 0075 1087 0036 72612 3940950

P7 x 115 03 0055 2906 262538 0075 1060 0018 39283 3639821

y 115 03 0055 2906 262538 0075 1060 0018 39283 3639821

P8 x 115 03 0024 2241 114645 0075 1524 0018 39283 2263044

y 115 03 0024 2241 114645 0075 1524 0018 39283 2263044

P9 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P10 x 115 03 0013 1970 61767 0075 1739 0018 39283 1425794

y 115 03 0013 1970 61767 0075 1739 0018 39283 1425794

P11 x 115 03 0005 2409 23142 0075 1532 0023 48413 559896

y 115 03 0005 2409 23142 0075 1514 0023 48413 560422

P12 x 115 025 0012 0831 48483 00172 2194 0014 316262 17006668

y 115 025 0012 0831 48483 00172 2194 0014 316262 17006668

P13 x 115 03 0016 2703 75633 00172 1341 0042 161930 5234681

y 115 03 0016 2703 75633 00172 1325 0042 161930 5239184

P14 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P15 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P16 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P17 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P18 x 115 03 0024 2826 117178 0075 1138 0036 72612 3459124

y 115 03 0024 2826 117178 0075 1138 0036 72612 3459124

P19 x 115 03 0049 4202 233506 00735 0693 0028 59030 3515051

y 115 03 0049 4202 233506 00735 0693 0028 59030 3515051

P20 x 115 03 0015 2022 7167 0075 1696 0018 39283 1603858

y 115 03 0015 2022 7167 0075 1696 0018 39283 1603858

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

189 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel h

(m) x (m)

Lv (m)

N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot Vw (kN) VRd-EC8-3

(kN)

P21 x 115 03 0010 1890 4692 0075 1805 0018 39283 1136582

y 115 03 0010 1890 4692 0075 1805 0018 39283 1136582

P22 x 115 03 0011 1913 51162 0075 1786 0018 39283 1222113

y 115 03 0011 1913 51162 0075 1786 0018 39283 1222113

P23 x 115 03 0006 2452 30636 0075 1486 0023 48413 726161

y 115 03 0006 2452 30636 0075 1486 0023 48413 726161

P24 x 115 - - - - - - - - -

y 115 - - - - - - - - -

P25 x 115 - - - - - - - - -

y 115 - - - - - - - - -

P26 x 115 03 0008 2546 40085 0075 1336 0036 72612 1375280

y 115 03 0008 2546 40085 0075 1336 0036 72612 1375280

P27 x 115 03 0051 4247 242435 00735 0675 0028 59030 3587802

y 115 03 0051 4247 242435 00735 0675 0028 59030 3587802

P28 x 115 03 0023 2883 109479 0075 1216 0023 48413 2114642

y 115 03 0023 2883 109479 0075 1216 0023 48413 2114642

P32 x 115 03 0030 3046 145687 0072 0961 0044 88555 4803409

y 115 03 0030 3046 145687 0072 0961 0044 88555 4803409

P33 x 115 03 0056 3426 270038 0072 0722 0044 88555 7244480

y 115 03 0056 3426 270038 0072 0722 0044 88555 7244480

P34 x 115 03 0027 2871 130247 0075 1107 0036 72612 3753631

y 115 03 0027 2871 130247 0075 1107 0036 72612 3753631

P35 x 115 - - - - - - - - -

y 115 - - - - - - - - -

P36 x 115 03 0010 2430 46781 00735 1422 0023 75638 1723992

y 115 03 0010 2430 46781 00735 1422 0023 75638 1723992

P37 x 115 03 0037 3916 178971 00735 0815 0028 59030 3002321

y 115 03 0037 3916 178971 00735 0815 0028 59030 3002321

P38 x 115 03 0008 3087 40021 00735 1211 0028 59030 926112

y 115 03 0008 3087 40021 00735 1211 0028 59030 926112

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

190 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 32 - Esforccedilo transverso devido ao esmagamento do betatildeo V r-EC8-3max dos pilares

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

γel bw (m)

z (m) δ N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot fc

(MPa) VRmax-EC8-3

(kN)

P1 x 115 03 0216 0058 24823 0072 1359 0027 20 517309

y 115 03 0216 0066 24823 0072 1465 0027 20 581359

P2 x 115 03 0207 0056 4868 0069 1194 0032 20 544810

y 115 03 0207 0062 4868 0069 1290 0032 20 607998

P3 x 115 03 0216 0068 11177 0072 1454 0018 20 535620

y 115 03 0216 0068 11177 0072 1454 0018 20 535620

P4 x 115 03 0216 0065 1305 0072 1383 0018 20 521434

y 115 03 0216 0065 1305 0072 1383 0018 20 521434

P5 x 115 03 0216 0075 75132 0072 1605 0017 20 558470

y 115 03 0216 0075 75132 0072 1605 0017 20 558470

P6 x 115 03 0216 0048 2088 0075 0935 0036 20 593514

y 115 03 0216 0048 2088 0075 0935 0036 20 593514

P7 x 115 03 0234 0047 3412 0075 0873 0018 20 477623

y 115 03 0234 0047 3412 0075 0873 0018 20 477623

P8 x 115 03 0234 0053 2442 0075 1109 0018 20 501612

y 115 03 0234 0053 2442 0075 1109 0018 20 501612

P9 x 115 03 0234 0064 13798 0075 1439 0018 20 551276

y 115 03 0234 0064 13798 0075 1439 0018 20 551276

P10 x 115 03 0234 0063 14393 0075 1418 0018 20 547554

y 115 03 0234 0063 14393 0075 1418 0018 20 547554

P11 x 115 03 0225 0056 69544 0075 1362 0023 20 498699

y 115 03 0225 0056 69544 0075 1346 0023 20 498865

P12 x 115 025 018 0126 88284 0017 1981 0014 20 739320

y 115 025 018 0126 88284 0017 1981 0014 20 739320

P13 x 115 025 018 0058 10442 0017 1223 0025 20 476619

y 115 025 018 0058 10442 0017 1190 0025 20 476941

P14 x 115 025 018 0157 38779 0017 2302 0018 20 876957

y 115 025 018 0157 38779 0017 2302 0018 20 876957

P15 x 115 025 018 0163 3155 0017 2341 0018 20 886778

y 115 025 018 0163 3155 0017 2341 0018 20 886778

P16 x 115 025 018 0160 34707 0017 2324 0018 20 882353

y 115 025 018 0160 34707 0017 2324 0018 20 882353

P17 x 115 025 018 0175 19181 0017 2405 0018 20 906380

y 115 025 018 0175 19181 0017 2405 0018 20 906380

P18 x 115 03 0216 0046 25023 0075 0854 0036 20 590080

y 115 03 0216 0046 25023 0075 0854 0036 20 590080

P19 x 115 03 0225 0029 44935 0074 0332 0028 20 393816

y 115 03 0225 0029 44935 0074 0332 0028 20 393816

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

191 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

γel bw (m)

z (m) δ N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot fc

(MPa) VRmax-EC8-3

(kN)

P20 x 115 03 0234 0066 12188 0075 1497 0018 20 562065

y 115 03 0234 0066 12188 0075 1497 0018 20 562065

P21 x 115 03 0234 0066 12242 0075 1495 0018 20 561682

y 115 03 0234 0066 12242 0075 1495 0018 20 561682

P22 x 115 03 0234 0074 72725 0075 1692 0018 20 602921

y 115 03 0234 0074 72725 0075 1692 0018 20 602921

P23 x 115 03 0225 0056 69989 0075 1344 0023 20 498618

y 115 03 0225 0056 69989 0075 1344 0023 20 498618

P24 x 115 03 0225 0048 48552 0074 1182 0028 20 465079

y 115 03 0225 0048 48552 0074 1182 0028 20 465079

P25 x 115 03 0225 0051 20872 0074 1278 0028 20 480394

y 115 03 0225 0051 20872 0074 1278 0028 20 480394

P26 x 115 03 0216 0054 10616 0075 1164 0036 20 610267

y 115 03 0216 0054 10616 0075 1164 0036 20 610267

P27 x 115 03 0225 0029 45468 0074 0325 0028 20 393850

y 115 03 0225 0029 45468 0074 0325 0028 20 393850

P28 x 115 03 0225 0047 17162 0075 1038 0023 20 456520

y 115 03 0225 0047 17162 0075 1038 0023 20 456520

P32 x 115 03 0216 0043 29211 0072 0684 0044 20 651256

y 115 03 0216 0043 29211 0072 0684 0044 20 651256

P33 x 115 03 0216 0038 50248 0072 0387 0044 20 667464

y 115 03 0216 0038 50248 0072 0387 0044 20 667464

P34 x 115 03 0216 0044 29454 0075 0773 0036 20 588124

y 115 03 0216 0044 29454 0075 0773 0036 20 588124

P35 x 115 03 0216 0057 92987 0074 1189 0036 20 642355

y 115 03 0216 0057 92987 0074 1189 0036 20 642355

P36 x 115 03 0225 0058 11413 0074 1170 0036 20 690098

y 115 03 0225 0058 11413 0074 1170 0036 20 690098

P37 x 115 03 0225 0032 3323 0074 0508 0028 20 397493

y 115 03 0225 0032 3323 0074 0508 0028 20 397493

P38 x 115 03 0225 0035 24276 0074 0674 0028 20 407299

y 115 03 0225 0035 24276 0074 0674 0028 20 407299

P39 x 115 03 0225 0048 15943 0075 1071 0023 20 460326

y 115 03 0225 0048 15943 0075 1071 0023 20 460326

P40 x 115 03 0234 0089 8945 0075 1985 0018 20 682092

y 115 03 0234 0089 8945 0075 1985 0018 20 682092

P41 x 115 03 0216 0058 10799 0072 0319 0017 20 457739

y 115 06 0486 0041 10799 0072 3198 0017 20 1391988

P42 x 115 03 0225 0084 53662 0163 1672 0028 20 790011

y 115 03 0225 0084 53662 0163 1672 0028 20 790011

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

192 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel bw (m)

z (m) δ N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot fc

(MPa) VRmax-EC8-3

(kN)

P1 x 115 03 0216 0060 12759 0072 1404 0027 20 525888

y 115 03 0216 0068 12759 0072 1514 0027 20 593105

P2 x 115 03 0207 0057 35463 0069 1240 0032 20 554149

y 115 03 0207 0064 35463 0069 1339 0032 20 620619

P3 x 115 03 0216 0074 80354 0072 1582 0018 20 563929

y 115 03 0216 0074 80354 0072 1582 0018 20 563929

P4 x 115 03 0216 0078 62921 0072 1658 0018 20 582631

y 115 03 0216 0078 62921 0072 1658 0018 20 582631

P5 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P6 x 115 03 0216 0052 138916 0075 1087 0036 20 603462

y 115 03 0216 0052 138916 0075 1087 0036 20 603462

P7 x 115 03 0234 0052 262538 0075 1060 0018 20 495850

y 115 03 0234 0052 262538 0075 1060 0018 20 495850

P8 x 115 03 0234 0067 114645 0075 1524 0018 20 567281

y 115 03 0234 0067 114645 0075 1524 0018 20 567281

P9 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P10 x 115 03 0234 0076 61767 0075 1739 0018 20 614034

y 115 03 0234 0076 61767 0075 1739 0018 20 614034

P11 x 115 03 0225 0062 23142 0075 1532 0023 20 528637

y 115 03 0225 0062 23142 0075 1514 0023 20 528826

P12 x 115 025 018 0149 48483 0017 2194 0014 20 768280

y 115 025 018 0149 48483 0017 2194 0014 20 768280

P13 x 115 03 0225 0055 75633 0017 1341 0042 20 855854

y 115 03 0225 0055 75633 0017 1325 0042 20 856136

P14 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P15 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P16 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P17 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P18 x 115 03 0216 0053 117178 0075 1138 0036 20 607805

y 115 03 0216 0053 117178 0075 1138 0036 20 607805

P19 x 115 03 0225 0036 233506 0074 0693 0028 20 408752

y 115 03 0225 0036 233506 0074 0693 0028 20 408752

P20 x 115 03 0234 0074 7167 0075 1696 0018 20 603954

y 115 03 0234 0074 7167 0075 1696 0018 20 603954

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

193 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel bw (m)

z (m) δ N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot fc

(MPa) VRmax-EC8-3

(kN)

P21 x 115 03 0234 0079 4692 0075 1805 0018 20 630536

y 115 03 0234 0079 4692 0075 1805 0018 20 630536

P22 x 115 03 0234 0078 51162 0075 1786 0018 20 625640

y 115 03 0234 0078 51162 0075 1786 0018 20 625640

P23 x 115 03 0225 0061 30636 0075 1486 0023 20 523365

y 115 03 0225 0061 30636 0075 1486 0023 20 523365

P24 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P25 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P26 x 115 03 0216 0059 40085 0075 1336 0036 20 629281

y 115 03 0216 0059 40085 0075 1336 0036 20 629281

P27 x 115 03 0225 0035 242435 0074 0675 0028 20 407349

y 115 03 0225 0035 242435 0074 0675 0028 20 407349

P28 x 115 03 0225 0052 109479 0075 1216 0023 20 479164

y 115 03 0225 0052 109479 0075 1216 0023 20 479164

P32 x 115 03 0216 0049 145687 0072 0961 0044 20 661045

y 115 03 0216 0049 145687 0072 0961 0044 20 661045

P33 x 115 03 0216 0044 270038 0072 0722 0044 20 651429

y 115 03 0216 0044 270038 0072 0722 0044 20 651429

P34 x 115 03 0216 0052 130247 0075 1107 0036 20 605115

y 115 03 0216 0052 130247 0075 1107 0036 20 605115

P35 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P36 x 115 03 0225 0062 46781 0074 1422 0023 20 536746

y 115 03 0225 0062 46781 0074 1422 0023 20 536746

P37 x 115 03 0225 0038 178971 0074 0815 0028 20 419370

y 115 03 0225 0038 178971 0074 0815 0028 20 419370

P38 x 115 03 0225 0049 40021 0074 1211 0028 20 469519

y 115 03 0225 0049 40021 0074 1211 0028 20 469519

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

194 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 33 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo dos pilares do edifiacutecio para o ELLD

Pilar Direccedilatildeo θEγI θy

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P1 x 00063 00051 00186 00182

y 00010 00009 00171 00167

P2 x 00065 00048 00200 00196

y 00010 00009 00184 00180

P3 x 00068 00046 00160 00151

y 00011 00008 00160 00151

P4 x 00071 00046 00165 00146

y 00011 00008 00165 00146

P5 x 00074 - 00149 -

y 00011 - 00149 -

P6 x 00063 00051 00215 00204

y 00021 00023 00215 00204

P7 x 00068 00046 00205 00190

y 00021 00023 00205 00190

P8 x 00071 00047 00186 00156

y 00021 00023 00186 00156

P9 x 00074 - 00162 -

y 00021 - 00162 -

P10 x 00071 00047 00163 00143

y 00034 00030 00163 00143

P11 x 00074 00050 00184 00171

y 00034 00030 00184 00171

P12 x 00071 00047 00105 00096

y 00038 00033 00105 00096

P13 x 00074 00050 00185 00186

y 00039 00033 00185 00186

P14 x 00077 - 00094 -

y 00040 - 00094 -

P15 x 00079 - 00092 -

y 00041 - 00092 -

P16 x 00083 - 00093 -

y 00042 - 00093 -

P17 x 00087 - 00089 -

y 00043 - 00089 -

P18 x 00062 00040 00221 00200

y 00042 00036 00221 00200

P19 x 00068 00045 00315 00267

y 00042 00036 00315 00267

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

195 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo θEγI θy

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P20 x 00071 00047 00158 00145

y 00048 00039 00158 00145

P21 x 00085 00039 00158 00139

y 00048 00039 00158 00139

P22 x 00083 00048 00145 00140

y 00048 00039 00145 00140

P23 x 00079 00058 00184 00173

y 00048 00040 00184 00173

P24 x 00083 - 00212 -

y 00048 - 00212 -

P25 x 00087 - 00203 -

y 00048 - 00203 -

P26 x 00062 00040 00198 00186

y 00060 00045 00198 00186

P27 x 00068 00045 00316 00270

y 00060 00045 00316 00270

P28 x 00071 00047 00211 00195

y 00060 00045 00211 00195

P32 x 00064 00044 00243 00219

y 00084 00057 00243 00219

P33 x 00068 00046 00268 00239

y 00083 00058 00268 00239

P34 x 00071 00047 00228 00202

y 00083 00058 00228 00202

P35 x 00077 - 00193 -

y 00083 - 00193 -

P36 x 00065 00044 00191 00175

y 00102 00062 00191 00175

P37 x 00068 00046 00291 00252

y 00102 00063 00291 00252

P38 x 00071 00046 00270 00209

y 00102 00063 00270 00209

P39 x 00077 - 00208 -

y 00102 - 00208 -

P40 x 00068 - 00128 -

y 00115 - 00128 -

P41 x 00071 - 00327 -

y 00115 - 00116 -

P42 x 00077 - 00142 -

y 00115 - 00142 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

196 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 34 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo dos pilares do edifiacutecio para o ELDS

Pilar Direccedilatildeo θE 075θum

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P1 x 00080 00064 00329 00329

y 00013 00011 00316 00315

P2 x 00082 00060 00329 00329

y 00013 00011 00316 00315

P3 x 00086 00058 00294 00292

y 00014 00010 00294 00292

P4 x 00089 00058 00295 00290

y 00014 00010 00295 00290

P5 x 00093 - 00291 -

y 00014 - 00291 -

P6 x 00080 00064 00312 00319

y 00027 00029 00312 00319

P7 x 00086 00058 00288 00293

y 00027 00029 00288 00293

P8 x 00089 00059 00294 00296

y 00027 00029 00294 00296

P9 x 00093 - 00296 -

y 00027 - 00296 -

P10 x 00089 00059 00296 00293

y 00043 00038 00296 00293

P11 x 00093 00063 00326 00325

y 00043 00038 00324 00322

P12 x 00089 00059 00235 00230

y 00048 00041 00235 00230

P13 x 00093 00063 00308 00326

y 00049 00041 00303 00324

P14 x 00097 - 00232 -

y 00050 - 00232 -

P15 x 00100 - 00230 -

y 00052 - 00230 -

P16 x 00105 - 00231 -

y 00053 - 00231 -

P17 x 00109 - 00227 -

y 00054 - 00227 -

P18 x 00078 00051 00308 00320

y 00053 00045 00308 00320

P19 x 00086 00057 00315 00340

y 00053 00045 00315 00340

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

197 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo θE 075θum

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P20 x 00089 00059 00296 00294

y 00061 00049 00296 00294

P21 x 00107 00049 00296 00292

y 00061 00049 00296 00292

P22 x 00104 00060 00294 00292

y 00061 00049 00294 00292

P23 x 00100 00073 00324 00323

y 00060 00050 00324 00323

P24 x 00105 - 00347 -

y 00060 - 00347 -

P25 x 00109 - 00346 -

y 00060 - 00346 -

P26 x 00078 00051 00321 00325

y 00076 00057 00321 00325

P27 x 00086 00057 00314 00339

y 00076 00057 00314 00339

P28 x 00089 00059 00322 00324

y 00076 00057 00322 00324

P32 x 00081 00056 00307 00322

y 00106 00072 00307 00322

P33 x 00086 00058 00278 00309

y 00105 00073 00278 00309

P34 x 00089 00059 00303 00319

y 00105 00073 00303 00319

P35 x 00097 - 00317 -

y 00105 - 00317 -

P36 x 00082 00055 00311 00318

y 00129 00078 00311 00318

P37 x 00086 00058 00330 00344

y 00129 00079 00330 00344

P38 x 00089 00058 00339 00347

y 00129 00079 00339 00347

P39 x 00097 - 00323 -

y 00129 - 00323 -

P40 x 00086 - 00287 -

y 00145 - 00287 -

P41 x 00089 - 00323 -

y 00145 - 00364 -

P42 x 00097 - 00285 -

y 00145 - 00285 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

198 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 35 - Exigecircncias e capacidade resistecircncia ao corte do edifiacutecio para o ELCE

Pilar Direccedilatildeo VECDγI VRd-EC8-3 (kN)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P1 x 95744 69575 60427 32158

y 88136 61966 67731 36173

P2 x 90125 67284 137148 103735

y 82939 60099 152692 115898

P3 x 61049 50225 209119 165896

y 61049 50225 209119 165896

P4 x 55338 44818 231133 137757

y 55338 44818 231133 137757

P5 x 44205 - 157696 -

y 44205 - 157696 -

P6 x 129694 108650 524463 394095

y 129694 108650 524463 394095

P7 x 80243 59138 404418 363982

y 80243 59138 404418 363982

P8 x 67878 52413 352021 226304

y 67878 52413 352021 226304

P9 x 54432 - 255781 -

y 54432 - 255781 -

P10 x 63236 56607 262716 142579

y 63236 56607 262716 142579

P11 x 77929 67554 148224 55990

y 77929 67554 148353 56042

P12 x 35554 25011 2526249 1700667

y 35554 25011 2526249 1700667

P13 x 45163 66775 722766 523468

y 45163 66775 724035 523918

P14 x 25504 - 1435155 -

y 25504 - 1435155 -

P15 x 23964 - 1220369 -

y 23964 - 1220369 -

P16 x 24469 - 1316508 -

y 24469 - 1316508 -

P17 x 23323 - 804131 -

y 23323 - 804131 -

P18 x 169442 158555 586903 345912

y 169442 158555 586903 345912

P19 x 110066 79833 465030 351505

y 110066 79833 465030 351505

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

199 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo VECDγI VRd-EC8-3 (kN)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P20 x 94248 56602 235854 160386

y 94248 56602 235854 160386

P21 x 69632 54647 236559 113658

y 69632 54647 236559 113658

P22 x 55827 50396 162218 122211

y 55827 50396 162218 122211

P23 x 74403 67023 149130 72616

y 74403 67023 149130 72616

P24 x 73259 - 109877 -

y 73259 - 109877 -

P25 x 70323 - 50856 -

y 70323 - 50856 -

P26 x 109587 128120 319883 137528

y 109587 128120 319883 137528

P27 x 101588 79755 466537 358780

y 101588 79755 466537 358780

P28 x 81844 67844 288015 211464

y 81844 67844 288015 211464

P32 x 128088 111921 757035 480341

y 128088 111921 757035 480341

P33 x 141543 116687 952302 724448

y 141543 116687 952302 724448

P34 x 118746 105064 643561 375363

y 118746 105064 643561 375363

P35 x 101119 - 300403 -

y 101119 - 300403 -

P36 x 112750 109322 383072 172399

y 112750 109322 383072 172399

P37 x 135376 121219 417885 300232

y 135376 121219 417885 300232

P38 x 92226 81116 359043 92611

y 92226 81116 359043 92611

P39 x 73594 - 274724 -

y 73594 - 274724 -

P40 x 58707 - 24782 -

y 58707 - 24782 -

P41 x 112333 - 366648 -

y 182979 - 502167 -

P42 x 72419 - 211533 -

y 72419 - 211533 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

200 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 36 - Razatildeo MomentoEsforccedilo transverso da extremidade das vigas

Viga Troccedilo VRds-EC2

(kN)

MRds-EC2 (kNm) Lv (m)

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 80339 274875 205992 3413 2558

P6-P18 80339 205992 137328 2558 1705

P18-Pb2 80339 137328 137328 1705 1705

V2 P26-P32 80339 131861 131861 1637 1637

V3

P7-P19 80339 274875 274875 3413 3413

P19-P27 100575 273594 410282 2720 4079

P27-P30 100575 410282 137328 4079 1365

V5 P4-P8 69145 141330 187613 2044 2713

P8-P10 50212 169890 84877 3375 1686

V7

P12-P20 55233 93619 93619 1691 1691

P20-P28 55233 93619 187387 1691 3384

P28-P31 55233 187387 140429 3384 2536

V8 P5-P11 731276 265507 265507 0363 0363

V9 P11-P13 55233 119856 119856 2165 2165

V10

P2-P3 55233 89892 89892 1623 1623

P3-P4 (1) 55233 89892 89892 1623 1623

P3-P4 (2) 621667 228627 228627 0368 0368

V11 P4-P5 731276 265507 265507 0363 0363

V12

P6-P7 80339 205992 205992 2558 2558

P7-P8 (1) 55233 140429 93619 2536 1691

P7-P8 (2) 621667 238105 238105 0383 0383

V13 P10-P11 55233 76774 76774 1387 1387

V14 P18-19 80339 205992 205992 2558 2558

V15 P20-P23 55233 89892 89892 1623 1623

P23-P25 218129 129878 129878 0595 0595

V16 P26-P27 67786 173210 173210 2549 2549

V18 P32-P36 80339 205992 205992 2558 2558

V19 P33-P37 100575 341938 273594 3400 2720

P37-P40 55233 187387 93619 3384 1691

V20 P34-P38 201550 343539 333951 1704 1657

P38-P41 55233 234197 93619 4230 1691

V21 P35-P42 624939 224588 224588 0359 0359

V22 P32-P33 80339 274875 274875 3413 3413

V23 P34-P35 624939 224588 224588 0359 0359

V24 Pb3-P37 80339 205992 205992 2558 2558

V25 P40-P41 55233 59928 59928 1082 1082

P41-P42 80339 175815 131861 2183 1637

V26 P1-P6 382900 363852 363852 0950 0950

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

201 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo VRds-EC2

(kN)

MRds-EC2 (kNm) Lv (m)

Esquerda Direita Esquerda Direita

V27 P18-P26 382564 232702 232702 0608 0608

V28

P7-P19 382564 242349 363524 0633 0950

P19-P27 432230 412041 412041 0953 0953

P27-P30 382564 485085 242349 1268 0633

V29 P4-P8 382564 363524 363524 0950 0950

P8-P10 382564 363524 363524 0950 0950

V30 P20-P34 382564 232702 232702 0608 0608

V31 P11-P13 382564 232702 232702 0608 0608

V32 P2-P4 315448 107228 107228 0340 0340

V33 P6-P7 382564 363524 363524 0950 0950

P7-P8 432902 264178 264178 0610 0610

V34 P10-P11 382564 130822 130822 0342 0342

V35 P18-P19 382564 485085 485085 1268 1268

V36 P20-P23 315448 107228 107228 0340 0340

V37 P26-P27 382900 485522 485522 1268 1268

V39 P32-P36 382564 485085 485085 1268 1268

V40 P33-P37 433237 551138 551138 1272 1272

P37-P40 55233 89892 89892 1623 1623

V42 P34-P38 382564 232702 232702 0608 0608

V44 P32-P33 80339 274875 274875 3413 3413

V45 Pb3-P37 382564 232702 232702 0608 0608

P37-P38 382564 232702 232702 0608 0608

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

202 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 37 - Taxa mecacircnica de traccedilatildeo w nas vigas do edifiacutecio

Viga Troccedilo Ac

(cm2) fy (MPa) fc (MPa)

As (cm2) w

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 2100 348 20 628 942 00520 00781

P6-P18 2100 348 20 942 628 00781 00520

P18-Pb2 2100 348 20 628 628 00520 00520

V2 P26-P32 2100 348 20 603 603 00500 00500

V3

P7-P19 2100 348 20 1257 1257 01042 01042

P19-P27 2100 348 20 1257 1885 01042 01562

P27-P30 2100 348 20 1885 628 01562 00520

V5 P4-P8 1690 348 20 628 942 00647 00970

P8-P10 1380 348 20 1257 628 01585 00792

V7

P12-P20 1500 348 20 628 628 00728 00728

P20-P28 1500 348 20 628 1257 00728 01458

P28-P31 1500 348 20 1257 628 01458 00728

V8 P5-P11 2800 348 20 603 603 00375 00375

V9 P11-P13 1500 348 20 804 804 00933 00933

V10

P2-P3 1500 348 20 603 603 00699 00699

P3-P4 (1) 1500 348 20 603 603 00699 00699

P3-P4 (2) 3600 348 20 603 603 00291 00291

V11 P4-P5 2800 348 20 603 603 00375 00375

V12

P6-P7 2100 348 20 628 942 00520 00781

P7-P8 (1) 2100 348 20 942 603 00781 00500

P7-P8 (2) 2100 348 20 603 603 00500 00500

V13 P10-P11 1500 348 20 515 515 00597 00597

V14 P18-19 2100 348 20 942 942 00781 00781

V15 P20-P23 1500 348 20 603 603 00699 00699

P23-P25 1920 348 20 151 151 00137 00137

V16 P26-P27 2100 348 20 942 942 00781 00781

V18 P32-P36 2100 348 20 942 942 00781 00781

V19 P33-P37 2100 348 20 628 1257 00520 01042

P37-P40 1500 348 20 1257 628 01458 00728

V20 P34-P38 2100 348 20 628 1571 00520 01302

P38-P41 1500 348 20 1571 628 01822 00728

V21 P35-P42 2400 348 20 603 603 00437 00437

V22 P32-P33 2100 348 20 942 942 00781 00781

V23 P34-P35 2400 348 20 603 603 00437 00437

V24 Pb3-P37 2100 348 20 603 603 00500 00500

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

203 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Ac

(cm2) fy (MPa) fc (MPa)

As (cm2) w

Esquerda Direita Esquerda Direita

V25 P40-P41 1500 348 20 402 402 00466 00466

P41-P42 2100 348 20 804 603 00666 00500

V26 P1-P6 3100 348 20 151 151 00085 00085

V27 P18-P26 3100 348 20 151 151 00085 00085

V28

P7-P19 3100 348 20 151 151 00085 00085

P19-P27 3600 348 20 151 151 00073 00073

P27-P30 3100 348 20 151 151 00085 00085

V29 P4-P8 3100 348 20 942 942 00529 00529

P8-P10 3100 348 20 942 942 00529 00529

V30 P20-P34 3100 348 20 151 151 00085 00085

V31 P11-P13 3100 348 20 603 603 00338 00338

V32 P2-P4 2500 348 20 151 151 00105 00105

V33 P6-P7 3100 348 20 942 942 00529 00529

P7-P8 3600 348 20 603 603 00291 00291

V34 P10-P11 3100 348 20 151 151 00085 00085

V35 P18-P19 3100 348 20 151 151 00085 00085

V36 P20-P23 2500 348 20 151 151 00105 00105

V37 P26-P27 3100 348 20 151 151 00085 00085

V39 P32-P36 3100 348 20 151 151 00085 00085

V40 P33-P37 3550 348 20 603 603 00296 00296

P37-P40 3550 348 20 603 603 00296 00296

V42 P34-P38 3100 348 20 151 151 00085 00085

V44 P32-P33 2100 348 20 603 603 00500 00500

V45 Pb3-P37 3100 348 20 603 603 00338 00338

P37-P38 3100 348 20 603 603 00338 00338

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

204 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 38 - Taxa mecacircnica de compressatildeo w nas vigas do edifiacutecio

Viga Troccedilo Ac

(cm2) fy (Mpa) fc (Mpa)

As (cm2) w

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 2100 348 20 1257 628 01042 00520

P6-P18 2100 348 20 628 628 00520 00520

P18-Pb2 2100 348 20 628 628 00520 00520

V2 P26-P32 2100 348 20 603 603 00500 00500

V3

P7-P19 2100 348 20 628 628 00520 00520

P19-P27 2100 348 20 628 628 00520 00520

P27-P30 2100 348 20 628 628 00520 00520

V5 P4-P8 1690 348 20 942 1257 00970 01294

P8-P10 1380 348 20 402 402 00507 00507

V7

P12-P20 1500 348 20 628 628 00728 00728

P20-P28 1500 348 20 628 628 00728 00728

P28-P31 1500 348 20 628 942 00728 01093

V8 P5-P11 2800 348 20 603 603 00375 00375

V9 P11-P13 1500 348 20 603 603 00699 00699

V10

P2-P3 1500 348 20 603 603 00699 00699

P3-P4 (1) 1500 348 20 603 603 00699 00699

P3-P4 (2) 3600 348 20 603 603 00291 00291

V11 P4-P5 2800 348 20 603 603 00375 00375

V12

P6-P7 2100 348 20 942 942 00781 00781

P7-P8 (1) 2100 348 20 603 603 00500 00500

P7-P8 (2) 2100 348 20 603 603 00500 00500

V13 P10-P11 1500 348 20 515 515 00597 00597

V14 P18-19 2100 348 20 942 942 00781 00781

V15 P20-P23 1500 348 20 339 339 00393 00393

P23-P25 1920 348 20 339 339 00307 00307

V16 P26-P27 2100 348 20 942 942 00781 00781

V18 P32-P36 2100 348 20 942 942 00781 00781

V19 P33-P37 2100 348 20 1571 942 01302 00781

P37-P40 1500 348 20 402 402 00466 00466

V20 P34-P38 2100 348 20 1571 942 01302 00781

P38-P41 1500 348 20 402 402 00466 00466

V21 P35-P42 2400 348 20 603 603 00437 00437

V22 P32-P33 2100 348 20 1257 1257 01042 01042

V23 P34-P35 2400 348 20 603 603 00437 00437

V24 Pb3-P37 2100 348 20 942 942 00781 00781

V25 P40-P41 1500 348 20 402 402 00466 00466

P41-P42 2100 348 20 603 603 00500 00500

V26 P1-P6 3100 348 20 942 942 00529 00529

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

205 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Ac

(cm2) fy (Mpa) fc (Mpa)

As (cm2) w

Esquerda Direita Esquerda Direita

V27 P18-P26 3100 348 20 603 603 00338 00338

V28

P7-P19 3100 348 20 603 603 00338 00338

P19-P27 3600 348 20 804 804 00389 00389

P27-P30 3100 348 20 603 603 00338 00338

V29 P4-P8 3100 348 20 942 942 00529 01093

P8-P10 3100 348 20 603 603 00338 00338

V30 P20-P34 3100 348 20 603 603 00338 00338

V31 P11-P13 3100 348 20 339 339 00190 00190

V32 P2-P4 2500 348 20 339 339 00236 00236

V33 P6-P7 3100 348 20 942 942 00529 00529

P7-P8 3600 348 20 603 603 00291 00291

V34 P10-P11 3100 348 20 339 339 00190 00190

V35 P18-P19 3100 348 20 1257 1257 00706 00706

V36 P20-P23 2500 348 20 339 339 00236 00236

V37 P26-P27 3100 348 20 1257 1257 00706 00706

V39 P32-P36 3100 348 20 1257 1257 00706 00706

V40 P33-P37 3550 348 20 1257 1257 00616 00616

P37-P40 3550 348 20 603 603 00296 00296

V42 P34-P38 3100 348 20 603 603 00338 00338

V44 P32-P33 2100 348 20 1257 1257 01042 01042

V45 Pb3-P37 3100 348 20 603 603 00338 00338

P37-P38 3100 348 20 603 603 00338 00338

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

206 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 39 - Caacutelculo da percentagem de armadura transversal ρsx nas vigas

Viga Troccedilo As (cm2)

b (m) Sh (m)

ρsx

Esquerda Meio Direita Esquerda Meio Direita

V1

P1-P6 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P6-P18 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P18-Pb2 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V2 P26-P32 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V3

P7-P19 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P19-P27 101 101 101 03 02 00017 00017 00017

P27-P30 101 101 101 03 02 00017 00017 00017

V5 P4-P8 101 101 101 0393 025 00010 00010 00010

P8-P10 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V7

P12-P20 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P20-P28 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P28-P31 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V8 P5-P11 201 201 201 02 025 00040 00040 00040

V9 P11-P13 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V10

P2-P3 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P3-P4 (1) 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P3-P4 (2) 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V11 P4-P5 201 201 201 02 025 00040 00040 00040

V12

P6-P7 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P7-P8 (1) 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P7-P8 (2) 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V13 P10-P11 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V14 P18-19 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V15 P20-P23 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P23-P25 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V16 P26-P27 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V18 P32-P36 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V19 P33-P37 101 101 101 03 02 00017 00017 00017

P37-P40 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V20 P34-P38 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P38-P41 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V21 P35-P42 201 201 201 02 025 00040 00040 00040

V22 P32-P33 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V23 P34-P35 201 201 201 02 025 00040 00040 00040

V24 Pb3-P37 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V25 P40-P41 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P41-P42 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V26 P1-P6 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V27 P18-P26 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

207 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo As (cm2)

b (m) Sh (m)

ρsx

Esquerda Meio Direita Esquerda Meio Direita

V28

P7-P19 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P19-P27 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P27-P30 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V29 P4-P8 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P8-P10 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V30 P20-P34 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V31 P11-P13 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V32 P2-P4 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V33 P6-P7 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P7-P8 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V34 P10-P11 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V35 P18-P19 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V36 P20-P23 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V37 P26-P27 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V39 P32-P36 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V40 P33-P37 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P37-P40 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V42 P34-P38 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V44 P32-P33 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V45 Pb3-P37 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P37-P38 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

208 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 40 - Caacutelculo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy nas vigas

Viga Troccedilo ϕy Lv (m) αv

z (m) h

(m) db (m)

θy

Esq Dta Esq Dta Esquerda Direita

V1

P1-P6 0006 3413 2558 0 0 0576 07 0020 00098 00082

P6-P18 0006 2558 1705 0 0 0576 07 0020 00082 00068

P18-Pb2 0006 1705 1705 0 0 0576 07 0020 00068 00068

V2 P26-P32 0006 1637 1637 0 0 0576 07 0016 00064 00064

V3

P7-P19 0006 3413 3413 0 0 0576 07 0020 00098 00098

P19-P27 0006 2720 4079 0 0 0576 07 0020 00085 00111

P27-P30 0006 4079 1365 0 0 0576 07 0020 00111 00063

V5 P4-P8 0009 2044 2713 0 0 0396 05 0020 00095 00114

P8-P10 0010 3375 1686 0 0 036 046 0020 00144 00092

V7

P12-P20 0009 1691 1691 0 0 0396 05 0020 00086 00086

P20-P28 0009 1691 3384 0 0 0396 05 0020 00086 00133

P28-P31 0009 3384 2536 0 0 0396 05 0020 00133 00109

V8 P5-P11 0003 0363 0363 1 1 12069 14 0016 00108 00108

V9 P11-P13 0009 2165 2165 0 0 0396 05 0016 00095 00095

V10

P2-P3 0009 1623 1623 0 0 0396 05 0016 00081 00081

P3-P4 (1) 0009 1623 1623 0 0 0396 05 0016 00081 00081

P3-P4 (2) 0003 0368 0368 1 1 1026 12 0016 00098 00098

V11 P4-P5 0003 0363 0363 1 1 12069 14 0016 00108 00108

V12

P6-P7 0006 2558 2558 0 0 0576 07 0020 00082 00082

P7-P8 (1) 0009 2536 1691 0 0 0396 05 0020 00109 00086

P7-P8 (2) 0003 0383 0383 1 1 1026 12 0020 00097 00097

V13 P10-P11 0009 1387 1387 0 0 0396 05 0016 00075 00075

V14 P18-19 0006 2558 2558 0 0 0576 07 0020 00082 00082

V15 P20-P23 0009 1623 1623 0 0 0396 05 0016 00081 00081

P23-P25 0006 0595 0595 0 0 0585 071 0016 00058 00058

V16 P26-P27 0007 2549 2549 0 0 0486 07 0020 00094 00094

V18 P32-P36 0006 2558 2558 0 0 0576 07 0020 00082 00082

V19 P33-P37 0006 3400 2720 0 0 0576 07 0020 00098 00085

P37-P40 0009 3384 1691 0 0 0396 05 0020 00133 00086

V20 P34-P38 0006 1704 1657 0 0 0576 07 0020 00068 00067

P38-P41 0009 4230 1691 0 0 0396 05 0020 00157 00086

V21 P35-P42 0003 0359 0359 1 1 10314 12 0016 00099 00099

V22 P32-P33 0006 3413 3413 0 0 0576 07 0020 00098 00098

V23 P34-P35 0003 0359 0359 1 1 10314 12 0016 00099 00099

V24 Pb3-P37 0006 2558 2558 0 0 0576 07 0020 00082 00082

V25 P40-P41 0009 1082 1082 0 0 0396 05 0016 00068 00068

P41-P42 0006 2183 1637 0 0 0576 07 0016 00073 00064

V26 P1-P6 0003 0950 0950 0 0 10269 12 0020 00055 00055

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

209 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo ϕy Lv (m) αv

z (m) h

(m) db (m)

θy

Esq Dta Esq Dta Esquerda Direita

V27 P18-P26 0003 0608 0608 0 0 1026 12 0016 00064 00064

V28

P7-P19 0003 0633 0950 0 0 1026 12 0020 00064 00055

P19-P27 0003 0953 0953 0 0 11592 135 0020 00056 00056

P27-P30 0003 1268 0633 0 0 1026 12 0020 00053 00064

V29 P4-P8 0003 0950 0950 0 0 1026 12 0020 00055 00055

P8-P10 0003 0950 0950 0 0 1026 12 0020 00055 00055

V30 P20-P34 0003 0608 0608 0 0 1026 12 0016 00064 00064

V31 P11-P13 0003 0608 0608 0 0 1026 12 0016 00064 00064

V32 P2-P4 0004 0340 0340 0 0 0846 1 0012 00080 00080

V33 P6-P7 0003 0950 0950 0 0 1026 12 0020 00055 00055

P7-P8 0003 0610 0610 0 0 1161 135 0020 00068 00068

V34 P10-P11 0003 0342 0342 1 1 1026 12 0012 00101 00101

V35 P18-P19 0003 1268 1268 0 0 1026 12 0020 00053 00053

V36 P20-P23 0004 0340 0340 0 0 0846 1 0012 00080 00080

V37 P26-P27 0003 1268 1268 0 0 10269 12 0020 00053 00053

V39 P32-P36 0003 1268 1268 0 0 1026 12 0020 00053 00053

V40 P33-P37 0003 1272 1272 0 0 11619 135 0020 00052 00052

P37-P40 0009 1623 1623 0 0 0396 05 0016 00081 00081

V42 P34-P38 0003 0608 0608 0 0 1026 12 0016 00064 00064

V44 P32-P33 0006 3413 3413 0 0 0576 07 0020 00098 00098

V45 Pb3-P37 0003 0608 0608 0 0 1026 12 0016 00064 00064

P37-P38 0003 0608 0608 0 0 1026 12 00160 00064 00064

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

210 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 41 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima θum nas vigas

Viga Troccedilo γel ν fc (MPa) fyw (MPa) ρd θum

Esquerda Direita

V1

P1-P6 15 0 20 348 0 0043 0030

P6-P18 15 0 20 348 0 0030 0029

P18-Pb2 15 0 20 348 0 0029 0029

V2 P26-P32 15 0 20 348 0 0028 0028

V3

P7-P19 15 0 20 348 0 0031 0031

P19-P27 15 0 20 348 0 0029 0030

P27-P30 15 0 20 348 0 0030 0026

V5 P4-P8 15 0 20 348 0 0038 0040

P8-P10 15 0 20 348 0 0033 0030

V7

P12-P20 15 0 20 348 0 0032 0032

P20-P28 15 0 20 348 0 0032 0035

P28-P31 15 0 20 348 0 0035 0041

V8 P5-P11 15 0 20 348 0 0013 0013

V9 P11-P13 15 0 20 348 0 0033 0033

V10

P2-P3 15 0 20 348 0 0032 0032

P3-P4 (1) 15 0 20 348 0 0032 0032

P3-P4 (2) 15 0 20 348 0 0014 0014

V11 P4-P5 15 0 20 348 0 0013 0013

V12

P6-P7 15 0 20 348 0 0036 0033

P7-P8 (1) 15 0 20 348 0 0033 0032

P7-P8 (2) 15 0 20 348 0 0014 0014

V13 P10-P11 15 0 20 348 0 0030 0030

V14 P18-19 15 0 20 348 0 0033 0033

V15 P20-P23 15 0 20 348 0 0028 0028

P23-P25 15 0 20 348 0 0024 0024

V16 P26-P27 15 0 20 348 0 0033 0033

V18 P32-P36 15 0 20 348 0 0033 0033

V19 P33-P37 15 0 20 348 0 0045 0032

P37-P40 15 0 20 348 0 0032 0029

V20 P34-P38 15 0 20 348 0 0035 0025

P38-P41 15 0 20 348 0 0033 0029

V21 P35-P42 15 0 20 348 0 0014 0014

V22 P32-P33 15 0 20 348 0 0039 0039

V23 P34-P35 15 0 20 348 0 0014 0014

V24 Pb3-P37 15 0 20 348 0 0036 0036

V25 P40-P41 15 0 20 348 0 0027 0027

P41-P42 15 0 20 348 0 0029 0028

V26 P1-P6 15 0 20 348 0 0028 0028

V27 P18-P26 15 0 20 348 0 0022 0022

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

211 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo γel ν fc (MPa) fyw (MPa) ρd θum

Esquerda Direita

V28

P7-P19 15 0 20 348 0 0022 0025

P19-P27 15 0 20 348 0 0025 0025

P27-P30 15 0 20 348 0 0028 0022

V29 P4-P8 15 0 20 348 0 0019 0023

P8-P10 15 0 20 348 0 0017 0017

V30 P20-P34 15 0 20 348 0 0022 0022

V31 P11-P13 15 0 20 348 0 0014 0014

V32 P2-P4 15 0 20 348 0 0016 0016

V33 P6-P7 15 0 20 348 0 0021 0021

P7-P8 15 0 20 348 0 0017 0017

V34 P10-P11 15 0 20 348 0 0015 0015

V35 P18-P19 15 0 20 348 0 0033 0033

V36 P20-P23 15 0 20 348 0 0017 0017

V37 P26-P27 15 0 20 348 0 0033 0033

V39 P32-P36 15 0 20 348 0 0033 0033

V40 P33-P37 15 0 20 348 0 0024 0024

P37-P40 15 0 20 348 0 0032 0032

V42 P34-P38 15 0 20 348 0 0022 0022

V44 P32-P33 15 0 20 348 0 0043 0043

V45 Pb3-P37 15 0 20 348 0 0016 0016

P37-P38 15 0 20 348 0 0016 0016

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

212 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 42 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELLD

Viga Troccedilo θEγI θy

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 0000 0000 0010 0008

P6-P18 0000 0001 0008 0007

P18-Pb2 0001 0004 0007 0007

V2 P26-P32 0000 0000 0006 0006

V3

P7-P19 0000 0000 0010 0010

P19-P27 0000 0000 0009 0011

P27-P30 0000 0000 0011 0006

V5 P4-P8 0000 0000 0010 0011

P8-P10 0000 0000 0014 0009

V7

P12-P20 0000 0000 0009 0009

P20-P28 0000 0000 0009 0013

P28-P31 0000 0000 0013 0011

V8 P5-P11 0000 0000 0011 0011

V9 P11-P13 0000 0000 0010 0010

V10

P2-P3 0000 0000 0008 0008

P3-P4 (1) 0000 0000 0008 0008

P3-P4 (2) 0000 0000 0010 0010

V11 P4-P5 0000 0000 0011 0011

V12

P6-P7 0000 0000 0008 0008

P7-P8 (1) 0000 0000 0011 0009

P7-P8 (2) 0000 0000 0010 0010

V13 P10-P11 0000 0000 0007 0007

V14 P18-19 0001 0000 0008 0008

V15 P20-P23 0000 0000 0008 0008

P23-P25 0000 0000 0006 0006

V16 P26-P27 0000 0000 0009 0009

V18 P32-P36 0000 0000 0008 0008

V19 P33-P37 0000 0001 0010 0009

P37-P40 0001 0000 0013 0009

V20 P34-P38 0000 0000 0007 0007

P38-P41 0000 0000 0016 0009

V21 P35-P42 0000 0000 0010 0010

V22 P32-P33 0000 0000 0010 0010

V23 P34-P35 0000 0000 0010 0010

V24 Pb3-P37 0004 0001 0008 0008

V25 P40-P41 0000 0000 0007 0007

P41-P42 0000 0000 0007 0006

V26 P1-P6 0000 0000 0006 0006

V27 P18-P26 0002 0000 0006 0006

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

213 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo θEγI θy

Esquerda Direita Esquerda Direita

V28

P7-P19 0000 0000 0006 0006

P19-P27 0000 0000 0006 0006

P27-P30 0000 0000 0005 0006

V29 P4-P8 0000 0000 0006 0006

P8-P10 0000 0000 0006 0006

V30 P20-P34 0000 0000 0006 0006

V31 P11-P13 0000 0000 0006 0006

V32 P2-P4 0000 0000 0008 0008

V33 P6-P7 0000 0000 0006 0006

P7-P8 0000 0000 0007 0007

V34 P10-P11 0000 0000 0010 0010

V35 P18-P19 0002 0000 0005 0005

V36 P20-P23 0000 0000 0008 0008

V37 P26-P27 0000 0000 0005 0005

V39 P32-P36 0000 0001 0005 0005

V40 P33-P37 0000 0001 0005 0005

P37-P40 0000 0001 0008 0008

V42 P34-P38 0000 0000 0006 0006

V44 P32-P33 0000 0000 0010 0010

V45 Pb3-P37 0004 0001 0006 0006

P37-P38 0001 0000 0006 0006

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

214 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 43 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELDS

Viga Troccedilo θE 075θum

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 0000 0000 0032 0023

P6-P18 0000 0001 0023 0021

P18-Pb2 0001 0006 0021 0021

V2 P26-P32 0000 0000 0021 0021

V3

P7-P19 0000 0001 0023 0023

P19-P27 0001 0000 0022 0023

P27-P30 0000 0001 0023 0020

V5 P4-P8 0000 0000 0028 0030

P8-P10 0000 0000 0024 0022

V7

P12-P20 0000 0001 0024 0024

P20-P28 0001 0000 0024 0026

P28-P31 0000 0000 0026 0030

V8 P5-P11 0000 0000 0010 0010

V9 P11-P13 0000 0000 0025 0025

V10

P2-P3 0000 0000 0024 0024

P3-P4 (1) 0000 0000 0024 0024

P3-P4 (2) 0000 0000 0010 0010

V11 P4-P5 0000 0000 0010 0010

V12

P6-P7 0000 0000 0027 0025

P7-P8 (1) 0000 0000 0025 0024

P7-P8 (2) 0000 0000 0011 0011

V13 P10-P11 0000 0000 0022 0022

V14 P18-19 0001 0001 0025 0025

V15 P20-P23 0001 0000 0021 0021

P23-P25 0000 0000 0018 0018

V16 P26-P27 0000 0000 0025 0025

V18 P32-P36 0000 0000 0025 0025

V19 P33-P37 0001 0001 0034 0024

P37-P40 0001 0000 0024 0022

V20 P34-P38 0000 0000 0026 0019

P38-P41 0000 0000 0024 0022

V21 P35-P42 0000 0000 0010 0010

V22 P32-P33 0000 0001 0029 0029

V23 P34-P35 0000 0000 0010 0010

V24 Pb3-P37 0006 0001 0027 0027

V25 P40-P41 0000 0000 0021 0021

P41-P42 0000 0000 0022 0021

V26 P1-P6 0000 0001 0021 0021

V27 P18-P26 0002 0000 0016 0016

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

215 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo θE 075θum

Esquerda Direita Esquerda Direita

V28

P7-P19 0001 0001 0017 0019

P19-P27 0001 0001 0019 0019

P27-P30 0001 0001 0021 0017

V29 P4-P8 0000 0000 0014 0017

P8-P10 0000 0000 0013 0013

V30 P20-P34 0001 0000 0016 0016

V31 P11-P13 0000 0001 0011 0011

V32 P2-P4 0000 0000 0012 0012

V33 P6-P7 0001 0001 0015 0015

P7-P8 0001 0000 0012 0012

V34 P10-P11 0000 0000 0011 0011

V35 P18-P19 0002 0000 0025 0025

V36 P20-P23 0001 0000 0013 0013

V37 P26-P27 0000 0001 0025 0025

V39 P32-P36 0000 0001 0025 0025

V40 P33-P37 0001 0002 0018 0018

P37-P40 0001 0002 0024 0024

V42 P34-P38 0000 0000 0016 0016

V44 P32-P33 0000 0001 0032 0032

V45 Pb3-P37 0005 0002 0012 0012

P37-P38 0002 0000 0012 0012

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

216 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 44 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELCE

Viga Troccedilo θEγI θum

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 0001 0001 0043 0030

P6-P18 0001 0002 0030 0029

P18-Pb2 0002 0009 0029 0029

V2 P26-P32 0000 0001 0028 0028

V3

P7-P19 0001 0001 0031 0031

P19-P27 0001 0001 0029 0030

P27-P30 0001 0001 0030 0026

V5 P4-P8 0000 0000 0038 0040

P8-P10 0000 0000 0033 0030

V7

P12-P20 0000 0001 0032 0032

P20-P28 0001 0000 0032 0035

P28-P31 0000 0000 0035 0041

V8 P5-P11 0000 0000 0013 0013

V9 P11-P13 0000 0001 0033 0033

V10

P2-P3 0001 0000 0032 0032

P3-P4 (1) 0000 0000 0032 0032

P3-P4 (2) 0000 0000 0014 0014

V11 P4-P5 0000 0000 0013 0013

V12

P6-P7 0001 0001 0036 0033

P7-P8 (1) 0001 0000 0033 0032

P7-P8 (2) 0000 0000 0014 0014

V13 P10-P11 0000 0000 0030 0030

V14 P18-19 0002 0001 0033 0033

V15 P20-P23 0001 0000 0028 0028

P23-P25 0000 0000 0024 0024

V16 P26-P27 0000 0001 0033 0033

V18 P32-P36 0001 0000 0033 0033

V19 P33-P37 0001 0002 0045 0032

P37-P40 0002 0000 0032 0029

V20 P34-P38 0000 0001 0035 0025

P38-P41 0001 0000 0033 0029

V21 P35-P42 0000 0000 0014 0014

V22 P32-P33 0001 0001 0039 0039

V23 P34-P35 0000 0000 0014 0014

V24 Pb3-P37 0009 0002 0036 0036

V25 P40-P41 0000 0000 0027 0027

P41-P42 0000 0000 0029 0028

V26 P1-P6 0001 0001 0028 0028

V27 P18-P26 0004 0001 0022 0022

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Viga Troccedilo θEγI θum

Esquerda Direita Esquerda Direita

V28

P7-P19 0001 0001 0022 0025

P19-P27 0001 0001 0025 0025

P27-P30 0001 0001 0028 0022

V29 P4-P8 0000 0001 0019 0023

P8-P10 0001 0000 0017 0017

V30 P20-P34 0001 0001 0022 0022

V31 P11-P13 0000 0001 0014 0014

V32 P2-P4 0001 0000 0016 0016

V33 P6-P7 0001 0001 0021 0021

P7-P8 0001 0001 0017 0017

V34 P10-P11 0000 0000 0015 0015

V35 P18-P19 0004 0001 0033 0033

V36 P20-P23 0001 0000 0017 0017

V37 P26-P27 0001 0001 0033 0033

V39 P32-P36 0001 0001 0033 0033

V40 P33-P37 0001 0003 0024 0024

P37-P40 0001 0003 0032 0032

V42 P34-P38 0001 0001 0022 0022

V44 P32-P33 0001 0001 0043 0043

V45 Pb3-P37 0008 0003 0016 0016

P37-P38 0003 0001 0016 0016

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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ANEXO 45 ndash Projeto de Estruturas

Desenho 1 ndash Planta do Piso 1

Desenho 2 ndash Planta da Cobertura

Desenho 3 ndash Planta do Piso 1 ndash Armadura Inferior

Desenho 4 ndash Planta do Piso 1 ndash Armadura Superior

Desenho 5 ndash Planta da Cobertura ndash Armadura Inferior

Desenho 6 ndash Planta da Cobertura ndash Armadura Superior

Desenho 7 ndash Betatildeo Armado ndash Pilares

Desenho 8 ndash Betatildeo Armado ndash Paredes de betatildeo

Desenho 9 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V1-V3

Desenho 10 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V4-V9

Desenho 11 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V10-V19

Desenho 12 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V20-V28

Desenho 13 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V29-V37

Desenho 14 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V38-V45

Page 3: Verificação da segurança à ação sísmica da estrutura de um

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar um agradecimento especial ao Mestre Antoacutenio Carlos Gorgulho e agrave Doutora

Ana Rita Reis pela constante motivaccedilatildeo orientaccedilatildeo disponibilidade e paciecircncia

Gostaria de agradecer tambeacutem a toda a minha famiacutelia e amigos pelo incentivo

companheirismo paciecircncia e apoio e em especial aos meus pais irmatilde e amigo e colega

Nuno Amaro que me ajudaram imenso no meu percurso acadeacutemico dando-me especial forccedila

e motivaccedilatildeo para seguir sempre em frente nesta uacuteltima fase

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Resumo

Em Portugal as primeiras normas antissiacutesmicas datam do tempo do Marquecircs de Pombal uma

vez que surgiram na sequecircncia do sismo de 1755 No entanto apoacutes a reconstruccedilatildeo de Lisboa

foram progressivamente abandonadas o que resultou em estruturas com pouca resistecircncia

siacutesmica Foi na sequecircncia deste pensamento que se optou por estudar e perceber qual o

comportamento de uma estrutura de betatildeo armado jaacute existente quando sujeita a uma accedilatildeo

siacutesmica

O primeiro regulamento de estruturas que de facto obrigava ao caacutelculo dos efeitos das accedilotildees

siacutesmicas nas construccedilotildees surgiu em 1958 marcando assim o iniacutecio de um periacuteodo de

construccedilatildeo em que a seguranccedila agrave resistecircncia siacutesmica passou a ser mais valorizada e

importante [Silva 2007] Contudo e uma vez que a Parte 3 do Eurocoacutedigo 8 abrange de um

modo mais pormenorizado e rigoroso este assunto escolheu-se utilizar este regulamento como

modelo para os caacutelculos efetuados e verificaccedilotildees a serem feitas

Sendo assim no decorrer deste trabalho seratildeo estudadas as vaacuterias caracteriacutesticas do edifiacutecio

escolhido e posteriormente seraacute avaliada a capacidade de deformaccedilatildeo e de resistecircncia ao

corte dos seus vaacuterios elementos assim como a seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica para os trecircs estados

limites apresentados na referida norma Para tal seraacute necessaacuterio modelar a estrutura em

causa sendo que programa de caacutelculo automaacutetico utilizado seraacute o SAP2000 ferramenta

bastante aplicada no dimensionamento de estruturas de betatildeo armado

Palavras ndash chave

Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3 accedilatildeo siacutesmica resistecircncia siacutesmica capacidades exigecircncias coeficiente

de comportamento

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

VII Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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Abstract

In Portugal the first anti-seismic standards appeared at the time of Marquecircs de Pombal as a

consequence of the 1755 earthquake However after the reconstruction of Lisbon they were

progressively abandoned resulting in structures with little seismic resistance It was with this in

mind that it was chosen to study and understand the behavior of an already existent reinforced

concrete structure when subjected to seismic action

The first regulation of structures that in fact required to calculate the effects of seismic actions

on buildings started in 1958 thus marking the beginning of a building period in which safety

seismic resistance became more valued and important [Silva 2007] However and knowing

that Eurocode 8 - Part 3 covers in a more detailed and rigorous way this matter I chose to use

this regulation as a model for all the calculations and verifications to be made

Thus in this paper will be studied the various characteristics of the chosen building and

subsequently the deformation capacity and the shear strength of its elements will be evaluated

as well as the safety for the three limit states shown in the mentioned standard In order to do

this it will be necessary to model the structure in question and the computer program used will

be SAP2000 which is frequently applied in the design of reinforced concrete structures

Keywords

Eurocode 8 ndash Part 3 seismic activity seismic resistance capacities demands q-factor

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IacuteNDICE

Agradecimentos III

Resumo V

Palavras ndash chave V

Abstract VII

Keywords VII

1 INTRODUCcedilAtildeO 1

11 EnquadramentoAcircmbito do trabalho 1

12 Objetivos do trabalho 1

13 Estrutura da dissertaccedilatildeo 2

2 INTRODUCcedilAtildeO TEOacuteRICA 5

21 Comportamento siacutesmico de edifiacutecios de betatildeo armado 5

22 Vulnerabilidade siacutesmica de edifiacutecios de betatildeo armado 8

23 Avaliaccedilatildeo siacutesmica de edifiacutecios de betatildeo armado segundo o EC8 - Parte 3 9

231 Consideraccedilotildees iniciais 9

232 Exigecircncias de desempenho para estruturas existentes 10

233 Criteacuterios de avaliaccedilatildeo 16

234 Meacutetodos de anaacutelise 20

235 Modelos de capacidade para avaliaccedilatildeo do reforccedilo de elementos de betatildeo

armado 24

24 Soluccedilotildees de intervenccedilatildeoreforccedilo estrutural 28

241 Consideraccedilotildees iniciais 28

242 Criteacuterios teacutecnicos 29

243 Tipos de intervenccedilotildees 29

244 Elementos natildeo estruturais 30

245 Justificaccedilatildeo do tipo de intervenccedilatildeo selecionado 30

246 Projeto da intervenccedilatildeo estrutural 30

247 Reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo dos elementos estruturais 31

248 Reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo do sistema estrutural na sua globalidade 34

3 MODELACcedilAtildeO E ANAacuteLISE DO EDIFIacuteCIO EM ESTUDO 39

31 Apresentaccedilatildeo do edifiacutecio 39

311 Generalidades 39

312 Fundaccedilotildees 39

313 Superestrutura 40

32 Materiais estruturais 42

321 Betatildeo 42

322 Accedilo 42

33 Accedilotildees atuantes 43

331 Cargas permanentes 44

332 Sobrecargas 45

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333 Accedilatildeo siacutesmica 46

34 Combinaccedilatildeo de accedilotildees 56

35 Classificaccedilatildeo da estrutura 58

36 Classes de ductilidade 59

37 Modelaccedilatildeo e anaacutelise 60

371 Materiais 61

372 Elementos estruturais 61

373 Espectro de resposta 62

374 Accedilotildees atuantes 62

375 Simplificaccedilotildees adotadas 63

38 Efeitos da accedilatildeo siacutesmica 64

381 Anaacutelise modal 64

382 Efeitos acidentais de torccedilatildeo 66

383 Efeitos de 2ordf ordem 70

4 AVALIACcedilAtildeO DO DESEMPENHO SIacuteSMICO ESTRUTURAL DO EDIFIacuteCIO EXISTENTE 73

41 Avaliaccedilatildeo das capacidades resistentesdeformaccedilatildeo dos elementos 73

411 Consideraccedilotildees iniciais 73

412 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo dos pilares 73

413 Avaliaccedilatildeo da capacidade resistente dos pilares ao corte 75

414 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo das paredes de betatildeo 80

415 Avaliaccedilatildeo da capacidade resistente das paredes de betatildeo ao corte 82

416 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo das vigas 85

42 Verificaccedilatildeo da seguranccedila 86

421 Consideraccedilotildees iniciais 86

422 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos (ELLD) 88

423 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos (ELDS) 94

424 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente (ELCE) 100

5 Conclusotildees e Futuros Desenvolvimentos 111

BIBLIOGRAFIA E WEBGRAFIA 113

ANEXOS 115

Anexo 1 ndash Tipos de terreno (Quadro 31 do EC8-1) 115

Anexo 2 - Categorias de utilizaccedilatildeo (Quadro 61 do EC1) 116

Anexo 3 - Espectros de resposta elaacutestica (accedilatildeo siacutesmica tipo 2) 117

Anexo 4 - Dimensotildees dos elementos estruturais do edifiacutecio 118

Anexo 5 - Centro de rigidez do edifiacutecio 121

Anexo 6 - Deslocamentos retirados do modelo de caacutelculo de e respetivos deslocamentos reais

ds 123

Anexo 7 - Armadura longitudinal As nas vigas 124

Anexo 8 - Taxas de armadura de traccedilatildeo e compressatildeo ρ das vigas 128

Anexo 9 - Armadura transversal Asw nas vigas 132

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Anexo 10 - Posiccedilatildeo da linha neutra x e momento resistente MRds-EC2 nas vigas 134

Anexo 11 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente VRds-EC2 nas vigas 138

Anexo 12 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo VRdmax-EC2 nas vigas 140

Anexo 13 - Armadura longitudinal As nos pilares e taxa de armadura das vigas ρ 142

Anexo 14 - Armadura transversal Asw nos pilares 144

Anexo 15 - Posiccedilatildeo da linha neutra x dos pilares atraveacutes do ldquoCapacity Designrdquo 146

Anexo 16 - Determinaccedilatildeo dos momentos resistentes MRc e M atraveacutes do ldquoCapacity Designrdquo 148

Anexo 17 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso condicionante nos pilares VEd- CD (ldquoCapacity

Designrdquo) 152

Anexo 18 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente VRds-EC2 nos pilares 154

Anexo 19 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo VRdmax-EC2 nos pilares 155

Anexo 20 - Razatildeo MomentoEsforccedilo transverso da extremidade dos pilares 156

Anexo 21 - Caacutelculo da constante k e da taxa da armadura longitudinal ρ1 nos pilares 158

Anexo 22 - Caacutelculo do valor esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 nos pilares 160

Anexo 23 - Caacutelculo de νmin nos pilares 164

Anexo 24 - Caacutelculo do valor do esforccedilo transverso resistente Vrdcmin-EC2 166

Anexo 25 - Determinaccedilatildeo da curvatura de cedecircncia na extremidade dos pilares ϕy 170

Anexo 26 - Determinaccedilatildeo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy nos pilares 172

Anexo 27 - Caacutelculo da taxa mecacircnica de armadura de traccedilatildeo w e compressatildeo w dos pilares

176

Anexo 28 - Caacutelculo da percentagem de armadura transversal ρsx 178

Anexo 29 - Caacutelculo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima dos pilares θum 180

Anexo 30 - Exigecircncias de ductilidade em deslocamento dos pilares μΔpl 184

Anexo 31 - Esforccedilo transverso resistente ciacuteclico Vr-EC8-3 dos pilares 186

Anexo 32 - Esforccedilo transverso devido ao esmagamento do betatildeo Vr-EC8-3max dos pilares 190

Anexo 33 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo dos pilares do edifiacutecio para o ELLD 194

Anexo 34 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo dos pilares do edifiacutecio para o ELDS 196

Anexo 35 - Exigecircncias e capacidade resistecircncia ao corte do edifiacutecio para o ELCE 198

Anexo 36 - Razatildeo MomentoEsforccedilo transverso da extremidade das vigas 200

Anexo 37 - Taxa mecacircnica de traccedilatildeo w nas vigas do edifiacutecio 202

Anexo 38 - Taxa mecacircnica de compressatildeo w nas vigas do edifiacutecio 204

Anexo 39 - Caacutelculo da percentagem de armadura transversal ρsx nas vigas 206

Anexo 40 - Caacutelculo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy nas vigas 208

Anexo 41 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima θum nas vigas 210

Anexo 42 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELLD 212

Anexo 43 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELDS 214

Anexo 44 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELCE 216

Anexo 45 ndash Projeto de Estruturas 218

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IacuteNDICE DE FIGURAS

Figura 21 - Reforccedilo por encamisamento com betatildeo armado [7] 33

Figura 22 - Reforccedilo por encamisamento metaacutelico [7] 33

Figura 23 - Reforccedilo por encamisamento com fibras de carbono [7] 34

Figura 24 - Imagem representativa do isolamento siacutesmico da base de um edifiacutecio [8] 36

Figura 31 - Imagem representativa do pavimento teacuterreo do piso do RC 40

Figura 32 - Zonamento siacutesmico em Portugal Continental [Oliveira 2012] 48

Figura 33 - Zonamento siacutesmico no Arquipeacutelago da Madeira (Accedilatildeo siacutesmica Tipo 1) [Oliveira

2012] 48

Figura 34 - Zonamento siacutesmico no Arquipeacutelago dos Accedilores (Accedilatildeo siacutesmica Tipo 2) [Oliveira

2012] 49

Figura 35 - Espectros de resposta elaacutestica recomendados para a Accedilatildeo siacutesmica Tipo 1 e Tipo 2

respetivamente para estruturas com coeficiente de amortecimento de 5 [Silva 2007] 51

Figura 36 - Espectro de resposta elaacutestico para a estrutura em anaacutelise 54

Figura 37 - Modelo estrutural do edifiacutecio em estudo elaborado atraveacutes do programa de caacutelculo

automaacutetico SAP2000 61

Figura 38 - Figura representativa da junta de dilataccedilatildeo F-F1 existente no projeto do edifiacutecio 63

Figura 39 ndash Esquema representativo da localizaccedilatildeo do Centro de Rigidez no Piso 1 69

Figura 310 ndash Esquema representativo do Centro de Rigidez na Cobertura 69

Figura 311 - Localizaccedilatildeo dos pontos em que foram analisados os deslocamentos no Piso 1 71

Figura 312 - Localizaccedilatildeo dos pontos em que foram analisados os deslocamentos na

Cobertura 71

Figura 41 - Representaccedilatildeo da direccedilatildeo em que cada parede seraacute analisada 80

Figura 42 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nos pilares P1-

P21 em ambos os pisos da estrutura 89

Figura 43 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nos pilares P22-

P42 em ambos os pisos da estrutura 90

Figura 44 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nas vigas V1-

V25 92

Figura 45 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nas vigas V26-

V45 93

Figura 46 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nos pilares P1-

P21 95

Figura 47 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nos pilares

P22-P42 96

Figura 48 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas vigas V1-

V25 98

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 49 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas vigas V26-

V45 99

Figura 410 - Valores de caacutelculo pela capacidade real do esforccedilo transverso em pilares [EN

1998-1 2010] 101

Figura 411 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE dos pilares P1 a P21 em ambos os pisos da

estrutura 104

Figura 412 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE dos pilares P22 a P242 em ambos os pisos

da estrutura 105

Figura 413 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas vigas V1-

V25 108

Figura 414 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas vigas V26-

V45 109

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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IacuteNDICE DE TABELAS

Tabela 21 - Requisitos miacutenimos recomendados para os diferentes niacuteveis de inspeccedilatildeo e testes

[EN 1998-3 2005] 14

Tabela 22 - Niacuteveis de conhecimento meacutetodos de anaacutelise e fatores de confianccedila [EN 1998-3

2005] 15

Tabela 23 - Valor das propriedades dos materiais e criteacuterios para a anaacutelise e verificaccedilatildeo da

seguranccedila [Lopes2012] 20

Tabela 31 - Quadro dos pilares e das suas dimensotildees em ambos os pisos do edifiacutecio 41

Tabela 32 - Principais caracteriacutesticas do Betatildeo C3037 retiradas do Quadro 31 do EC2 42

Tabela 33 - Principais caracteriacutesticas do accedilo A400NR 43

Tabela 34 - Coeficientes parciais relativos aos materiais estruturais para os estados limites

uacuteltimos 43

Tabela 35 - Valor do peso proacuteprio das diversas componentes das cargas permanentes 44

Tabela 36 - Peso meacutedio das paredes do edifiacutecio 45

Tabela 37 - Sobrecargas no edifiacutecio e coeficientes Ψ adotados 46

Tabela 38 - Aceleraccedilatildeo maacutexima de referecircncia agR (ms2) nas vaacuterias zonas siacutesmicas [EN 1998-

1 2010] 49

Tabela 39 - Classes de importacircncia para os edifiacutecios [EN 1998-1 2010] 50

Tabela 310 - Coeficientes de importacircncia para a Accedilatildeo siacutesmica Tipo 2 [EN 1998-1 2010] 50

Tabela 311 - Valores dos paracircmetros definidores do espectro de resposta elaacutestico para a Accedilatildeo

siacutesmica Tipo 2 [EN 1998-1 2010] 53

Tabela 312 - Valores dos paracircmetros definidores do espectro de resposta vertical para a Accedilatildeo

siacutesmica Tipo 2 [EN 1998-1 2010] 55

Tabela 313 - Periacuteodo e frequecircncia dos modos de vibraccedilatildeo da estrutura 64

Tabela 314 ndash Periacuteodo de cada modo de vibraccedilatildeo e o seu valor multiplicado por 09 65

Tabela 315 - Fatores de participaccedilatildeo de massa por modo de vibraccedilatildeo 65

Tabela 316 - Dimensatildeo de cada piso e excentricidade acidental da massa dos pisos nas

direccedilotildees x e y 66

Tabela 317 - Determinaccedilatildeo da forccedila de corte siacutesmica na base de cada piso 67

Tabela 318 ndash Determinaccedilatildeo da forccedila horizontal atuante em cada piso 68

Tabela 319 - Determinaccedilatildeo do momento torsor acidental 68

Tabela 320 - Localizaccedilatildeo do centro de rigidez para o Piso 1 e para a Cobertura 68

Tabela 321 - Valor do coeficiente de sensibilidade ao deslocamento entre pisos θ para o piso

1 e para a cobertura nas direccedilotildees x e y 72

Tabela 41 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar P21 no Piso 1 da estrutura 74

Tabela 42 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar P21 na Cobertura da estrutura 74

Tabela 43 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima do pilar P21 no piso 1 75

Tabela 44 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima do pilar P21 na cobertura 75

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Tabela 45 - Taxa MomentoEsforccedilo Transverso Lv no final da secccedilatildeo do pilar P21 76

Tabela 46 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo no pilar P21 76

Tabela 47 - Esforccedilo transverso resistente Vrdc do pilar 21 no piso 1 77

Tabela 48 - Esforccedilo transverso resistente Vrdc do pilar 21 na cobertura 78

Tabela 49 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar 21 no Piso 1 78

Tabela 410 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar 21 na Cobertura 78

Tabela 411 - Exigecircncia de ductilidade em deslocamento do pilar P21 em ambos os pisos da

estrutura 78

Tabela 412 - Esforccedilo transverso ciacuteclico do pilar P21 no Piso 1 79

Tabela 413 - Esforccedilo transverso ciacuteclico do pilar P21 na cobertura 79

Tabela 414 - Determinaccedilatildeo do valor do esforccedilo transverso ciacuteclico maacuteximo do pilar P21 no Piso

1 79

Tabela 415 - Determinaccedilatildeo do valor do esforccedilo transverso ciacuteclico maacuteximo do pilar P21 na

Cobertura 79

Tabela 416 - Valores da relaccedilatildeo Lvh para o pilar P21 em ambos os pisos da estrutura 80

Tabela 417 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no Piso 1 da estrutura 81

Tabela 418 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo na Cobertura da estrutura 81

Tabela 419 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima das paredes de betatildeo no

piso 1 81

Tabela 420 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima das paredes de betatildeo na

cobertura 81

Tabela 421 - Taxa MomentoEsforccedilo Transverso Lv para cada parede de betatildeo 82

Tabela 422 - Esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 das paredes de betatildeo no piso 1 83

Tabela 423 - Esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 das paredes de betatildeo na cobertura 83

Tabela 424 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no piso 1 da estrutura 83

Tabela 425 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no piso da cobertura 83

Tabela 426 - Exigecircncia de ductilidade em deslocamento das paredes de betatildeo em ambos os

pisos da estrutura 84

Tabela 427 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 das paredes de betatildeo no piso

1 84

Tabela 428 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 das paredes de betatildeo na

cobertura 84

Tabela 429 - Forccedila de corte maacutexima das paredes de betatildeo armado no piso 1 84

Tabela 430 - Forccedila de corte maacutexima das paredes de betatildeo armado na cobertura 85

Tabela 431 ndash Caacutelculo da taxa de armadura mecacircnica de traccedilatildeo na viga V7 85

Tabela 432 ndash Caacutelculo da taxa de armadura mecacircnica de compressatildeo na viga V7 85

Tabela 433 - Deformaccedilotildees de cedecircncia nos trecircs troccedilos da viga V7 86

Tabela 434 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima nos trecircs troccedilos da viga V7 86

Tabela 435 - Criteacuterios de verificaccedilatildeo dos estados limites segundo o EC8-3 [13] 87

Tabela 436 - Determinaccedilatildeo do coeficiente de importacircncia γI para o ELLD 88

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Tabela 437 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila do Pilar P21 ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos

88

Tabela 438 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos das paredes

de betatildeo 91

Tabela 439 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita da viga V7 ao Estado Limite de

Limitaccedilatildeo de Danos 91

Tabela 440 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila do Pilar P21 ao Estado Limite de Danos Significativos

94

Tabela 441 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas paredes

de betatildeo da estrutura 97

Tabela 442 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita da viga V7 ao Estado Limite de

Danos Significativos 97

Tabela 443 - Determinaccedilatildeo do coeficiente de importacircncia γI para o ELCE 100

Tabela 444 - Forccedila de corte para Pilar P21 no piso 1 102

Tabela 445 - Forccedila de corte para Pilar P21 na Cobertura 102

Tabela 446 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente do Pilar P21 em

ambos os pisos da estrutura 103

Tabela 447 - Esforccedilo transverso atuante nas paredes de betatildeo 106

Tabela 448 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas paredes de

betatildeo 106

Tabela 449 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita dos trecircs troccedilos da viga V7 ao

Estado Limite de Colapso Eminente 107

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

Letras maiuacutesculas latinas

Ac - Aacuterea da secccedilatildeo transversal da secccedilatildeo

AEd ndash Valor de caacutelculo da accedilatildeo siacutesmica

AEk ndash Valor caracteriacutestico da accedilatildeo siacutesmica para o periacuteodo de retorno de referecircncia

As ndash Aacuterea da secccedilatildeo transversal da armadura

As1 ndash Aacuterea da armadura tracionada

As2 ndash Aacuterea da armadura comprimida

Asismo2 ndash Valor da accedilatildeo siacutesmica para o sismo Tipo 2

Asx ndash Aacuterea de armadura dos estribos

Asw ndash Aacuterea da secccedilatildeo transversal das armaduras de esforccedilo transverso

CF - Fator de confianccedila

CD ndash Coeficiente de distribuiccedilatildeo

Crdc ndash Coeficiente cujo valor estaacute indicado no respetivo Anexo Nacional

D - Diacircmetro da secccedilatildeo

DCH ndash Classe de Ductilidade Alta

DCL ndash Classe de Ductilidade Baixa

DCM ndash Classe de Ductilidade Meacutedia

EC0 ndash Eurocoacutedigo 0 ndash Base para o Projeto de Estruturas

EC1 ndash Eurocoacutedigo 1 ndash Accedilotildees em Estruturas

EC2 ndash Eurocoacutedigo 2 ndash Projeto de Estruturas de betatildeo

EC8 - Eurocoacutedigo 8 ndash Projeto de estruturas para resistecircncia aos sismos

EC8-1 ndash Eurocoacutedigo 8 - Parte 1 ndash Regras gerais accedilotildees siacutesmicas e regras para edifiacutecios

EC8-3 ndash Eurocoacutedigo 8 - Parte 3 ndash ldquoAssessment and retrofitting of buildingsrdquo

Ed ndash Valor de dimensionamento do efeito de uma accedilatildeo

ELCE ndash Estado Limite de Colapso Eminente

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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ELDS ndash Estado Limite de Danos Significativos

ELLD ndash Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos

Fb ndash Forccedila de corte siacutesmica na base obtida pela expressatildeo

Fi ndash Forccedila horizontal atuando no piso i

Gk ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo permanente

Ixxi - momento de ineacutercia do piso i na direccedilatildeo x

Iyyi ndash momento de ineacutercia do piso i na direccedilatildeo y

KL1 - Conhecimento Limitado

KL2 - Conhecimento Normal

KL3 - Conhecimento Completo

Lcl ndash Comprimento livre de um pilar

Li ndash Dimensatildeo do piso na direccedilatildeo perpendicular agrave direccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica

Lpl - Valor do comprimento da articulaccedilatildeo plaacutestica

Lv - Razatildeo momentoesforccedilo transverso na secccedilatildeo de extremidade

M1 - Momentos na secccedilatildeo de extremidade superior dos pilares associados agrave formaccedilatildeo de

roacutetulas plaacutesticas

M2 ndash Momentos na secccedilatildeo de extremidade inferior dos pilares associados agrave formaccedilatildeo de

roacutetulas plaacutesticas

Mai ndash Momento torsor de eixo vertical aplicado no piso i

Mrci ndash Valor de caacutelculo do momento resistente do pilar na extremidade i no sentido do momento

fletor siacutesmico no sentido considerado da accedilatildeo siacutesmica

MRd-EC2 - Momento fletor resistente calculado segundo o Eurocoacutedigo 2

N - Esforccedilo axial de compressatildeo positivo

Ned ndash Esforccedilo normal na secccedilatildeo devido agraves accedilotildees aplicadas

119875 ndash Valor da accedilatildeo do preacute-esforccedilo

PL ndash Probabilidade de excedecircncia da accedilatildeo siacutesmica

PLR ndash Probabilidade de excedecircncia de referecircncia da accedilatildeo siacutesmica

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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PP ndash Peso Proacuteprio

Ptot ndash Carga graviacutetica total devida a todos os pisos acima do piso considerado incluindo o

mesmo na situaccedilatildeo de projeto siacutesmica

119876 ndash Sobrecarga

119876119896119894 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo variaacutevel

1198761198961 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo variaacutevel base

RC ndash Reacutes-do-chatildeo

RCP ndash Restante Carga Permanente

REBAB - Regulamento de Estruturas de Betatildeo Armado e Preacute-Esforccedilado

RSA - Regulamento de Seguranccedila e Accedilotildees para Estruturas de Edifiacutecios e Pontes

S - Coeficiente do solo

SC - sobrecarga

Sd(T) - Espectro de caacutelculo

Sd(T1) ndash Ordenada do espectro de caacutelculo para o periacuteodo T1

Smaacutex - Paracircmetro cujo valor se encontra indicado dos quadros 32 e 33 do Anexo Nacional

Sve - Espectro de resposta elaacutestico vertical

T - Periacuteodo de vibraccedilatildeo de um sistema linear com um grau de liberdade

T1 ndash Periacuteodo de vibraccedilatildeo fundamental do edifiacutecio para o movimento lateral na direccedilatildeo

considerada

TA ndash Efeitos acidentais de torccedilatildeo

TB - Limite inferior do periacuteodo no patamar de aceleraccedilatildeo espectralconstante

TC - Limite superior do periacuteodo no patamar de aceleraccedilatildeo espectral constante

TD - Valor que define no espectro o iniacutecio do ramo de deslocamento constante

TFM ndash Trabalho Final de Mestrado

Ti - Valores dos periacuteodos de vibraccedilatildeo fundamentais

Tk - Periacuteodo de vibraccedilatildeo do modo k

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XXII Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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U - Descolamento na extremidade dos pilares devido ao peso proacuteprio da estrutura

VECD ndash Esforccedilo transverso obtido pela anaacutelise de acordo com o ldquoCapacity Designrdquo

VEd - Esforccedilo transverso atuante

VRdc-EC2 - Esforccedilo transverso resistente calculado atraveacutes do Eurocoacutedigo 2

VRdmax-EC2 - Esforccedilo transverso resistente maacuteximo calculado pelo Eurocoacutedigo 2

VRds-EC2 - Esforccedilo transverso resistente calculado pelo Eurocoacutedigo 2

Vr-EC8-3 - Esforccedilo transverso resistente segundo o Eurocoacutedigo 8-Parte 3

Vrmaacutex-EC8-3 - Valor de esforccedilo transverso correspondente ao esmagamento da alma devido agrave

compressatildeo diagonal

Vtot ndash forccedila de corte siacutesmica total no piso considerado

Vw - Contribuiccedilatildeo da armadura de esforccedilo transverso para a resistecircncia ao corte

XS1 ndash Classe de exposiccedilatildeo 1

Letras minuacutesculas latinas

a - Espelho dos degraus

ag - Valor de calculo da aceleraccedilatildeo a superfiacutecie para um terreno do tipo A

agR - Valor de referecircncia da aceleraccedilatildeo maacutexima agrave superfiacutecie do terreno

avg ndash Valor de caacutelculo da aceleraccedilatildeo agrave superfiacutecie do terreno na direccedilatildeo vertical

b - Largura da zona comprimida

b0 ndash Largura do betatildeo confinado

bi - Espaccedilamento das armaduras longitudinais na zona central

bw ndash Menor largura da seccedilatildeo transversal na aacuterea tracionada

c - Recobrimento do betatildeo

d ndash Altura uacutetil da secccedilatildeo relativamente agrave armadura de traccedilatildeo

drsquo ndash Altura uacutetil da secccedilatildeo relativamente agrave armadura de compressatildeo

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XXIII Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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d1 ndash Distacircncia entre a fibra mais comprimida da seccedilatildeo e o eixo da armadura comprimida

dbl - Diacircmetro da armadura de traccedilatildeo

de ndash Deslocamento de um ponto do sistema estrutural determinado por uma anaacutelise linear

baseada no espectro de resposta de caacutelculo

dr ndash Valor de caacutelculo do deslocamento relativo entre pisos consecutivos

ds ndash Deslocamento de um ponto da estrutura devido agrave accedilatildeo siacutesmica de caacutelculo

eai ndash Excentricidade acidental da massa do piso i em relaccedilatildeo agrave sua localizaccedilatildeo nominal

aplicada na mesma direccedilatildeo em todos os pisos

f ndash Frequecircncia de vibraccedilatildeo

fb - Tensatildeo de cedecircncia no betatildeo

fc - Resistecircncia agrave compressatildeo do betatildeo

fcd ndash Valor de caacutelculo da tensatildeo de rotura do betatildeo agrave compressatildeo

fck ndash Valor caracteriacutestico da tensatildeo de rotura do betatildeo agrave compressatildeo

fy - Tensatildeo de cedecircncia no accedilo

fyw - Resistecircncia de cedecircncia dos estribos

fywd ndash Valor de caacutelculo da tensatildeo de cedecircncia da armadura de esforccedilo transverso

gp - Peso proacuteprio da parede de alvenaria por unidade de aacuterea

gparede - Peso meacutedio da parede por unidade de aacuterea

gpdegraus - Peso proacuteprio da escadaria do edifiacutecio

h - Altura da secccedilatildeo transversal

h0 ndash Comprimento do betatildeo confinado

hp ndash altura da secccedilatildeo ou altura entre pisos

k ndash Constante cujo valor depende da sismicidade ou

k1 ndash Coeficiente cujo valor estaacute indicado no Anexo Nacional

kn ndash nuacutemero de modos de vibraccedilatildeo considerados

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XXIV Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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kw - Coeficiente que reflete o modo de rotura predominante nos sistemas estruturais de paredes

ls - Raio de giraccedilatildeo da massa do piso em planta

mi ndash Massa do piso i

m ndash Massa total do edifiacutecio

n - Nuacutemero de pisos acima da fundaccedilatildeo ou do niacutevel superior de uma cave riacutegida

q ndash Coeficiente de comportamento

qd ndash Coeficiente de comportamento em deslocamento

q0 - Valor baacutesico do coeficiente de comportamento em funccedilatildeo do tipo de sistema estrutural e

da sua regularidade em altura

rx - Raio de torccedilatildeo

s - Espaccedilamento da armadura transversal

sh ndash Espaccedilamento entre estribos

x - Altura da zona comprimida

xi - Distacircncia do centro do pilar agrave extremidade do piso i na direccedilatildeo x

yi ndash Distacircncia do centro do pilar agrave extremidade do piso i na direccedilatildeo y

z - Braccedilo interno do elemento

zi e zj ndash Altura das massas i e j medida acima do niacutevel de aplicaccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica

Letras minuacutesculas latinas

α - Fator de eficaacutecia de confinamento

αv - Variaccedilatildeo de tensatildeo no diagrama de momentos fletores

αcw ndash 10 para elementos natildeo preacute-esforccedilados

β - coeficiente correspondente ao limite inferior do espectro de caacutelculo horizontal

γ1 - Coeficiente de importacircncia

γbetatildeo - Peso voluacutemico do betatildeo

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XXV Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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γel - Coeficiente de reduccedilatildeo elaacutestico

γG ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees permanentes

γP ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees de preacute-esforccedilo

γQ ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees variaacuteveis

γ119877119889 ndash Coeficiente que considera a sobrerresistecircncia por endurecimento do accedilo e o

confinamento do betatildeo da zona de compressatildeo da secccedilatildeo

εy - Deformaccedilatildeo de cedecircncia

δ - Acircngulo entre a diagonal e o eixo da coluna

η ndash Coeficiente de correccedilatildeo do amortecimento

θ ndash Coeficiente de sensibilidade ao deslocamento relativo entre pisos ou acircngulo dentre o eixo

da peccedila e a direccedilatildeo das bielas mais comprimidas

θE ndash Valor das exigecircncias em deformaccedilatildeo

θpl - Parte plaacutestica da capacidade de rotaccedilatildeo total da corda

θsd - Capacidade de rotaccedilatildeo da corda

θum ndash Valor das capacidades em deformaccedilotildees uacuteltimas

θy ndash Valor das deformaccedilotildees de cedecircncia

λ ndash Fator de correccedilatildeo

μ∆pl

- Exigecircncia de ductilidade em deslocamento

ν ndash Esforccedilo normal reduzido

ν1 ndash Fator de reduccedilatildeo da resistecircncia do betatildeo devido agrave fendilhaccedilatildeo por esforccedilo transverso

ρ1 - Taxa de armadura longitudinal

ρd - Percentagem de armadura de reforccedilo diagonal em cada direccedilatildeo diagonal caso exista

ρmax - Valor maacuteximo da razatildeo entre a exigecircncia e a capacidade dos elementos estruturais

siacutesmicos primaacuterios

ρmin - Valor miacutenimo da razatildeo entre a exigecircncia e a capacidade dos elementos estruturais

siacutesmicos primaacuterios

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XXVI Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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ρsx - Percentagem de armadura paralela agrave direccedilatildeo x do carregamento

ρtot - Percentagem de armadura longitudinal total

ρw - Taxa de armadura transversal

120590119888119901 ndash Tensatildeo de compressatildeo no betatildeo devido ao esforccedilo normal

120601119910 - Curvatura de cedecircncia na extremidade do elemento

1205690 ndash Coeficiente de combinaccedilatildeo para as accedilotildees variaacuteveis

1205692 ndash Coeficiente de combinaccedilatildeo quase-permanente para as accedilotildees variaacuteveis

ω - Percentagem mecacircnica de armadura de traccedilatildeo

ωrsquo - Percentagem mecacircnica de armadura de compressatildeo

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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1 INTRODUCcedilAtildeO

11 EnquadramentoAcircmbito do trabalho

Optou-se por designar este trabalho como uma dissertaccedilatildeo pois embora apresente uma forte

componente praacutetica tem como base toda uma vertente teoacuterica exposta no referido documento

Tal como tem sido verificado ao longo da histoacuteria a ocorrecircncia de sismos intensos tem afetado

muitas aacutereas do globo terreste causando danos pessoais econoacutemicos e materiais

devastadores Estes danos devem-se em grande parte aos estragos excessivos nas

construccedilotildees e ao colapso de edifiacutecios pelo que a resistecircncia siacutesmica das estruturas

desempenha um papel de extrema importacircncia na proteccedilatildeo das sociedades No entanto esta

proteccedilatildeo soacute pode ser assegurada se a resistecircncia siacutesmica das novas construccedilotildees for

adequada assim como se a vulnerabilidade dos edifiacutecios jaacute existentes for reduzida

Da necessidade de uniformizar a regulamentaccedilatildeo existente a niacutevel europeu surgiu um novo

conjunto de normas e regras designados Eurocoacutedigos Estes baseiam-se numa filosofia de

dimensionamento conhecida como ldquoCapacity Designrdquo a qual tem como objetivo evitar as

roturas fraacutegeis aproveitando a ductilidade da estrutura e a sua capacidade de dissipaccedilatildeo de

energia

Neste trabalho seraacute abordado mais pormenorizadamente o Eurocoacutedigo 8 (EC8) e em especial

a Parte 3 O EC8 introduz a possibilidade de elaborar anaacutelises natildeo lineares estaacuteticas e

dinacircmicas as quais permitem realizar uma avaliaccedilatildeo mais realista dos comportamentos das

estruturas representando de forma mais fiaacutevel a sua resposta quando sujeitas a accedilotildees

siacutesmicas Sendo assim eacute possiacutevel prever de uma forma mais real as exigecircncias de deformaccedilatildeo

plaacutestica de dissipaccedilatildeo de energia e dos mecanismos de colapso que podem vir a ser

originados

Eacute ainda necessaacuterio referir que todas as diretivas consideradas neste Trabalho Final de

Mestrado foram retiradas do Eurocoacutedigo 8 regulamento europeu atualmente em vigor

12 Objetivos do trabalho

O Trabalho Final de Mestrado tem o intuito de complementar e finalizar a formaccedilatildeo acadeacutemica

do Mestrado em Engenharia Civil sendo aplicado ao domiacutenio das estruturas e de todas as

diversas aacutereas estudadas no mesmo Pretende-se tambeacutem desenvolver conhecimentos sobre

o Eurocoacutedigo 8 mais especificamente sobre a Parte 3 a qual natildeo eacute abordada nas Unidades

Curriculares do referido mestrado

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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A necessidade de elaboraccedilatildeo da parte 3 do EC8 resultou de um conjunto de fatores como por

exemplo a ausecircncia de consideraccedilatildeo da resistecircncia siacutesmica nos projetos originais da maioria

das estruturas antigas e a necessidade de reparaccedilatildeo das estruturas danificadas devido ao

efeito de sismos ocorridos que ateacute entatildeo natildeo tinham sido explorados nas restantes partes do

EC8 Sendo assim a Parte 3 do EC8 refere-se essencialmente agrave reparaccedilatildeo e reforccedilo siacutesmico

de edifiacutecios garantindo que estes possuem capacidade resistente suficiente para suportar as

exigecircncias siacutesmicas a que poderatildeo estar sujeitos

O principal objetivo deste TFM eacute efetuar a verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de um

edifiacutecio de betatildeo armado jaacute existente correspondente agrave ampliaccedilatildeo de uma escola localizada no

municiacutepio da Ribeira Grande Ilha de Satildeo Miguel Accedilores Esta verificaccedilatildeo seraacute efetuada

utilizando a metodologia proposta na Parte 3 do EC8 mais especificamente o meacutetodo do

coeficiente de comportamento

Uma vez que a estrutura em anaacutelise foi dimensionada de acordo com a anterior

regulamentaccedilatildeo (REBAB e RSA) ou seja sem seguir as disposiccedilotildees especiacuteficas apresentadas

nos novos regulamentos europeus Eurocoacutedigos pretende-se saber e estudar qual o seu

comportamento quando sujeita a uma forccedila siacutesmica

Sendo assim para tal seraacute utilizado como ferramenta o software de caacutelculo automaacutetico

SAP2000 onde se iraacute introduzir a estrutura em anaacutelise assim como a accedilatildeo siacutesmica a que

estaraacute sujeita conseguindo-se entatildeo prever o comportamento siacutesmico do referido edifiacutecio

13 Estrutura da dissertaccedilatildeo

Esta dissertaccedilatildeo eacute constituiacuteda por cinco capiacutetulos expondo-se no primeiro capiacutetulo um breve

enquadramento do tema escolhido os objetivos do trabalho e a sua estrutura

O capiacutetulo 2 eacute maioritariamente teoacuterico sendo que aborda vaacuterios aspectos tais como o

comportamento siacutesmico de edifiacutecios de betatildeo armado e todas as suas condicionantes a

vulnerabilidade siacutesmica do mesmo tipo de edifiacutecios os vaacuterios aspectos envolvidos na avaliaccedilatildeo

siacutesmica de edifiacutecios de betatildeo armado segundo o EC8-3 mais especificamente distinguem-se

os trecircs estados limites definidos na norma referida assim como os criteacuterios a ter em conta

aquando da avaliaccedilatildeo da seguranccedila de uma estrutura Para aleacutem disso diferenciam-se

tambeacutem os cinco meacutetodos de anaacutelise preconizados na parte 3 do EC8 O segundo capiacutetulo

refere ainda algumas soluccedilotildees de intervenccedilatildeo ou reforccedilo estrutural a niacutevel dos proacuteprios

elementos ou do sistema na sua globalidade

No capiacutetulo 3 eacute feita uma descriccedilatildeo do edifiacutecio em estudo onde se apresentam por exemplo

as suas caracteriacutesticas estruturais os materiais utilizados e as accedilotildees actuantes na estrutura

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Apresenta-se ainda uma descriccedilatildeo dos muitos passos dados de forma a fazer a modelaccedilatildeo e

anaacutelise do edifiacutecio em estudo

O quarto capiacutetulo desta dissertaccedilatildeo encontra-se dividido em duas partes em que na primeira eacute

feita a avaliaccedilatildeo das capacidades resistentes e de deformaccedilatildeo dos elementos estruturais

presentes no edifiacutecio (pilares vigas e paredes de betatildeo) apresentando-se os caacutelculos

efectuados para tal Na segunda parte eacute feita a verificaccedilatildeo da seguranccedila dos mesmos

elementos aos Estados Limites descritos no EC8-3 atraveacutes da comparaccedilatildeo entre as

capacidades e as exigecircncias a que estatildeo sujeitos

Por uacuteltimo no capiacutetulo 5 apresentam-se as conclusotildees retiradas e as consideraccedilotildees finais

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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2 INTRODUCcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 Comportamento siacutesmico de edifiacutecios de betatildeo armado

Atualmente o betatildeo armado eacute o material mais utilizado na construccedilatildeo civil em particular nos

paiacuteses desenvolvidos como eacute o caso de Portugal sendo por isso necessaacuterio dar especial

atenccedilatildeo a este tipo de estruturas

Nas regiotildees siacutesmicas eacute essencial que os projetos de edifiacutecios de betatildeo armado tenham em

consideraccedilatildeo determinados aspetos que podem condicionar o comportamento destas

estruturas quando sujeitas a accedilotildees siacutesmicas tais como a conceccedilatildeo e modelaccedilatildeo da mesma o

tipo de solo de fundaccedilatildeo ou ainda a idade da proacutepria estrutura

Uma accedilatildeo siacutesmica pode ser traduzida por um conjunto de deslocamentos dinacircmicos ou por

uma quantidade de energia transmitida agrave estrutura [Silva 2007] Pretende-se que a estrutura

tenha a capacidade de suportar as vaacuterias exigecircncias associadas a este fenoacutemeno de modo a

que natildeo ocorram quaisquer tipos de danos materiais ou pessoais

Sendo assim o comportamento siacutesmico dos edifiacutecios eacute de extrema importacircncia no que se

refere ao projeto e realizaccedilatildeo dos mesmos Este comportamento pode ser significativamente

influenciado por determinadas condiccedilotildees externas e internas do proacuteprio edifiacutecio

Condiccedilotildees externas Tal como o proacuteprio nome indica estas satildeo condiccedilotildees que natildeo se

relacionam apenas com o edifiacutecio mas tambeacutem com o que o rodeia Sendo elas [Bhatt2007]

- Relaccedilatildeo com os edifiacutecios adjacentes Atraveacutes da anaacutelise dos efeitos causados em

edifiacutecios por sismos passados foi possiacutevel verificar que a accedilatildeo siacutesmica provoca

maiores danos nos edifiacutecios isolados nos de topo das bandas nos de gaveto de

quarteirotildees e nos edifiacutecios em contacto com outros de diferentes dimensotildees

- Topografia local O terreno de implantaccedilatildeo do edifiacutecio tem um impacto muito

significativo na resposta siacutesmica da estrutura uma vez que os edifiacutecios construiacutedos nas

encostas ou nas suas redondezas ficam sujeitos a serem arrastados ou soterrados no

caso de ocorrer o escorregamento global da encosta Este risco existe devido aos

sismos que provocam aceleraccedilotildees na massa de solo da encosta originando forccedilas de

ineacutercia que aumentam a tendecircncia da massa para deslizar Sendo assim deve-se

optar por fazer a implantaccedilatildeo de edifiacutecios em terrenos planos e afastados de grandes

declives Caso isso natildeo seja possiacutevel deve-se entatildeo estabilizar a encosta de modo a

impedir o seu deslizamento

Eacute importante tambeacutem referir que a implantaccedilatildeo de edifiacutecios em vales deve ser muito

bem estudada pois nestas zonas a accedilatildeo siacutesmica tende a ser amplificada devido agrave

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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existecircncia de camadas aluvionares e a capacidade resistente das fundaccedilotildees pode

diminuir devido agrave liquefaccedilatildeo do solo

Outros locais a evitar satildeo as zonas de falhas ativas uma vez que a intensidade das

vibraccedilotildees siacutesmicas eacute maior junto ao ponto de origem e porque as fundaccedilotildees do edifiacutecio

natildeo suportariam o deslocamento diferencial ocorrido na falha

Por fim deve tambeacutem ser evitada a implantaccedilatildeo de construccedilotildees em locais onde o niacutevel

freaacutetico seja elevado pois podem ocorrer problemas nas fundaccedilotildees ou de transmissatildeo

de esforccedilos ao terreno e na orla costeira onde existe um elevado risco de inundaccedilotildees

ou de tsunamis sendo que estes uacuteltimos originam-se devido agrave ocorrecircncia de um sismo

na placa oceacircnica

Condiccedilotildees internas Estas satildeo as condiccedilotildees que se relacionam diretamente com a estrutura

resistente do edifiacutecio Satildeo as seguintes [Bhatt2007]

- Materiais utilizados Para obter um bom comportamento estrutural eacute preciso ter em

conta os materiais adotados Em Portugal os materiais mais utilizados satildeo o betatildeo e o

accedilo sendo que estes tecircm uma diferente influecircncia na estrutura aquando da ocorrecircncia

de um sismo Numa estrutura de betatildeo armado o accedilo tendo um peso mais baixo que

betatildeo apresenta uma massa mais pequena e como tal para este material o sismo natildeo

eacute a accedilatildeo mais desfavoraacutevel No entanto o betatildeo armado apresenta um peso superior o

que faz com que a massa seja maior e por este motivo a accedilatildeo siacutesmica tem um maior

impacto neste tipo de estruturas

- Sistemas estruturais Os sistemas estruturais mais utilizados satildeo a estrutura em

poacutertico a estrutura mista e a estrutura parede O primeiro era mais aplicado em

edifiacutecios baixos (menos de dez pisos) apresentando uma boa resistecircncia siacutesmica no

entanto neste tipo de sistema estrutural eacute sempre necessaacuterio ter em atenccedilatildeo a rigidez

e a resistecircncia relativa entre vigas e pilares uma vez que se as vigas apresentarem

uma maior resistecircncia que os pilares a que se encontram ligadas estes poderatildeo

colapsar antes das vigas o que poria em causa toda a estabilidade estrutural e levaria

agrave ocorrecircncia de colapsos bruscos Agrave medida que os edifiacutecios foram crescendo em

altura e que o RSA entrou em vigor regulamentando forccedilas siacutesmicas maiores passou-

se a optar pelas estruturas mistas Estas satildeo estruturas em poacutertico fortalecidas com

paredes ou nuacutecleos de betatildeo armado os quais se localizam normalmente nas caixas

de escadas ou de elevadores Este reforccedilo permite aumentar a resistecircncia deste

sistema estrutural agraves accedilotildees horizontais assim como controlar os deslocamentos

horizontais da estrutura e a sua distribuiccedilatildeo em altura As paredes provocam ainda

uma uniformizaccedilatildeo dos deslocamentos horizontais entre pisos

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Por uacuteltimo a estrutura parede eacute um sistema estrutural em que os elementos resistentes

verticais satildeo paredes de betatildeo armado Apesar de este sistema ser uma boa opccedilatildeo

para edifiacutecios altos pois permite-lhes obter uma maior resistecircncia agraves accedilotildees horizontais

eacute pouco aplicado uma vez que natildeo eacute muito compatiacutevel com as soluccedilotildees arquitetoacutenicas

mais comuns

- Ligaccedilatildeo entre elementos Este eacute um fator importante para o comportamento estrutural

dado que uma boa ligaccedilatildeo entre os elementos resistentes da estrutura permite uma

melhor distribuiccedilatildeo de esforccedilos e confere tambeacutem uma maior ductilidade agrave estrutura

Um exemplo de uma ligaccedilatildeo deficiente entre os elementos satildeo as que se encontram

nas estruturas preacute-fabricadas apresentando por isso um fraco comportamento e

resistecircncia siacutesmica

- Graus de redundacircncia A redundacircncia estaacute relacionada com o nuacutemero de ligaccedilotildees que

a estrutura tem a mais do que as necessaacuterias para equilibrar as cargas aplicadas

[Bhatt 2007] Quanto maior for o grau de redundacircncia maior poderaacute ser a redistribuiccedilatildeo

de esforccedilos numa estrutura bem como a capacidade de propagaccedilatildeo de dissipaccedilatildeo de

energia ao longo dessa mesma estrutura

- Uniformidade em planta De forma a obter uniformidade em planta eacute necessaacuterio

proceder a uma distribuiccedilatildeo regular dos elementos estruturais resistentes Caso

contraacuterio em determinadas zonas tais como as linhas de poacuterticos ou as linhas de

paredes resistentes eacute possiacutevel verificar uma acentuada concentraccedilatildeo de esforccedilos a

qual se pode corrigir colocando vigas e lajes de modo a haver uma melhor

redistribuiccedilatildeo nestes elementos

- Simetria em planta Esta eacute uma condiccedilatildeo interna importante pois nas estruturas com

plantas assimeacutetricas eacute mais difiacutecil calcular a distribuiccedilatildeo dos esforccedilos nos vaacuterios

elementos estruturais Deve ser tambeacutem evitada uma distribuiccedilatildeo assimeacutetrica da

rigidez ou da massa em planta uma vez que as exigecircncias de ductilidade satildeo maiores

nos elementos mais afastados do centro de rigidez devido aos efeitos de torccedilatildeo

Sendo assim uma forma eficaz de reduzir os efeitos de torccedilatildeo baseia-se na colocaccedilatildeo

simeacutetrica dos elementos resistentes

- Retangularidade em planta Uma estrutura com forma retangular em planta e com

dimensotildees parecidas em ambas as direccedilotildees apresenta de facto um melhor

comportamento siacutesmico quando comparada com uma estrutura que seja demasiado

alongada ou que tenha uma dimensatildeo maior que a outra Esta uacuteltima apresenta ainda

problemas de flexatildeo o que pode resultar em efeitos de torccedilatildeo no comportamento do

edifiacutecio

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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- Continuidade e regularidade em altura As descontinuidades existentes ao longo da

altura de uma estrutura poderatildeo causar tensotildees ou forccedilas concentradas aumentar as

exigecircncias de ductilidade nesses locais provocar efeitos devidos agrave torccedilatildeo ou ainda

alterar as caracteriacutesticas dinacircmicas da proacutepria estrutura sendo por isso importante

que a rigidez dos edifiacutecios seja uniforme e contiacutenua em altura Para que isto aconteccedila

torna-se necessaacuterio evitar um conjunto de situaccedilotildees sendo elas

Irregularidade de planta em altura

Aparecimento de descontinuidades nas estruturas resistentes quando se passa de

um andar para outro abaixo

Alteraccedilatildeo significativa das secccedilotildees dos elementos resistentes de andar para andar

Alteraccedilotildees importantes da altura ou peacute direito dos andares

Aparecimento eou desaparecimento suacutebito de elementos considerados natildeo

resistentes (paredes de alvenaria) ou de elementos resistentes natildeo considerados

diretamente no estudo do comportamento

Introduccedilatildeo suacutebita de massas adicionais em dado andar

- Fundaccedilotildees Relativamente agrave ligaccedilatildeo entre as fundaccedilotildees e a superestrutura o seu

projeto e construccedilatildeo deveraacute garantir que a excitaccedilatildeo a que estaacute sujeita devido ao

sismo seja uniforme assim como evitar assentamentos diferenciais

- Ductilidade Quanto maior for a forccedila de compressatildeo que atua nos elementos de betatildeo

armado menor eacute a sua ductilidade

22 Vulnerabilidade siacutesmica de edifiacutecios de betatildeo armado

Atualmente os novos edifiacutecios a serem construiacutedos e todas as novas estruturas de um modo

geral tecircm em consideraccedilatildeo a resistecircncia siacutesmica pois para aleacutem de se estar a atuar no

sentido de melhorar o desempenho das estruturas e de garantir a seguranccedila natildeo soacute do proacuteprio

edifiacutecio como principalmente dos seus habitantes tambeacutem se estatildeo a respeitar os novos

regulamentos europeus Eurocoacutedigos que datildeo um maior ecircnfase a este aspeto

No entanto em muitas cidades tal como eacute o caso de Lisboa existe uma grande quantidade de

edifiacutecios antigos os quais natildeo foram dimensionados e construiacutedos de acordo com as novas

exigecircncias e como tal apresentam falhas preocupantes ao niacutevel do seu comportamento

siacutesmico correndo um maior risco de colapso perante uma accedilatildeo siacutesmica De modo a evitar o

colapso destes edifiacutecios eacute necessaacuterio reduzir a sua vulnerabilidade a qual em alguns casos eacute

bastante significativa

Esta reduccedilatildeo poderaacute ser conseguida essencialmente atraveacutes da adoccedilatildeo de medidas de

reabilitaccedilatildeo dessas estruturas mais antigas Eacute importante realccedilar o facto de que a

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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vulnerabilidade das estruturas natildeo eacute uma noccedilatildeo absoluta pois determinado edifiacutecio poderaacute ser

vulneraacutevel a um tipo de accedilatildeo siacutesmica mas resistente a outro Sendo assim o comportamento

siacutesmico da estrutura depende natildeo apenas da accedilatildeo siacutesmica a que seraacute sujeita mas tambeacutem

das caracteriacutesticas da proacutepria estrutura

Alguns dos fatores que influenciam a vulnerabilidade dos edifiacutecios satildeo os seguintes [3]

Ausecircncia de dimensionamento siacutesmico especiacutefico ou de conceccedilatildeo e

dimensionamento adequados

Baixa ductilidade dos elementos de betatildeo armado por insuficiecircncia ou ausecircncia

de confinamento dos varotildees da armadura longitudinal em especial nos noacutes

viga-pilar

Concentraccedilatildeo de esforccedilos em zonas localizadas devido a irregularidades

Existecircncia de pisos vazados sem paredes resistentes

Interaccedilatildeo da estrutura com paredes natildeo-estruturais que pode induzir esforccedilos

de torccedilatildeo e concentraccedilotildees de tensotildees natildeo previstos

Elevada flexibilidade de alguns edifiacutecios sem consideraccedilatildeo das distacircncias

adequadas entre edifiacutecios

Ausecircncia de conservaccedilatildeo adequada das estruturas em particular associada agrave

existecircncia de danos anteriores natildeo reparados

Os materiais os meacutetodos construtivos e a tecnologia da regiatildeo ou da eacutepoca de

construccedilatildeo da obra

Tal como se tem verificado muitas vezes e em inuacutemeros paiacuteses a vulnerabilidade dos edifiacutecios

de betatildeo armado especialmente dos mais antigos pode se tornar num aspeto muito

preocupante que pode resultar em danos materiais econoacutemicos e pessoais bastante

gravosos sobretudo perante a combinaccedilatildeo dos vaacuterios fatores apresentados anteriormente

23 Avaliaccedilatildeo siacutesmica de edifiacutecios de betatildeo armado segundo o EC8 - Parte 3

231 Consideraccedilotildees iniciais

A parte 3 do Eurocoacutedigo 8 refere-se essencialmente agrave avaliaccedilatildeo e reforccedilo siacutesmico de

edifiacutecios com o objetivo de garantir que estes possuem capacidade resistente suficiente para

suportar as exigecircncias siacutesmicas a que poderatildeo estar sujeitos Uma vez que a parte 1 deste

mesmo Eurocoacutedigo refere-se agraves regras gerais agrave accedilatildeo siacutesmica e agraves regras para edifiacutecios a

parte 3 vem complementar esta parte jaacute existente resultando num conjunto de normas e

diretivas mais abrangente e complexo

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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232 Exigecircncias de desempenho para estruturas existentes

2321 Estados Limite

A parte 3 do Eurocoacutedigo 8 define trecircs estados limite (LS ndash ldquoLimit Statesrdquo) que se referem ao

estado de degradaccedilatildeo apresentado pela estrutura estando caracterizados do seguinte modo

[EN 1998-3 2005]

Estado Limite de Colapso Eminente ndash ELCE (NC ndash ldquoNear Colapserdquo) ndash A estrutura

encontra-se gravemente danificada com resistecircncia e rigidez residuais baixas Apesar

de os elementos verticais ainda serem capazes de suportar as cargas verticais a que

estatildeo sujeitos a maioria dos elementos natildeo estruturais jaacute colapsou Verificam-se ainda

grandes deformaccedilotildees permanentes Muito provavelmente a estrutura jaacute natildeo consegue

suportar outra accedilatildeo siacutesmica mesmo que esta fosse de intensidade moderada

Estado Limite de Danos Severos ndash ELDS (SD ndash ldquoSignificant Damagerdquo) ndash A estrutura

apresenta danos significativos mas com alguma resistecircncia e rigidez residuais Os

elementos verticais conseguem suportar as cargas graviacuteticas contudo os

componentes natildeo estruturais encontram-se danificados agrave exceccedilatildeo das divisoacuterias e dos

enchimentos que natildeo colapsaram Estatildeo presentes deslocamentos permanentes

moderados que fazem com que natildeo seja economicamente viaacutevel recuperar a

estrutura Apesar disto a estrutura ainda seria capaz de suportar uma accedilatildeo siacutesmica

caso esta fosse de intensidade moderada

Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos - ELLD (DL ndash ldquoDamage Limitationrdquo) ndash Satildeo visiacuteveis

apenas danos ligeiros especialmente nos elementos estruturais mantendo por isso a

sua resistecircncia e rigidez Os componentes natildeo estruturais como por exemplo os

enchimentos e as divisoacuterias poderatildeo apresentar alguma fendilhaccedilatildeo mas de faacutecil e

econoacutemica reparaccedilatildeo Como tal a estrutura natildeo apresenta deformaccedilotildees permanentes

nem necessita de qualquer reparaccedilatildeo significativa

Compete agraves Autoridades Nacionais decidir se se devem verificar os trecircs Estados Limites dois

ou se apenas um deles sendo que essa escolha deve constar no Anexo Nacional de cada

paiacutes

Os niacuteveis de proteccedilatildeo tambeacutem definidos pelas Autoridades Nacionais satildeo conseguidos

atraveacutes da seleccedilatildeo para cada um dos Estados Limites de um periacuteodo de retorno para a accedilatildeo

siacutesmica de dimensionamento Estes periacuteodos de retorno encontram-se igualmente no Anexo

Nacional especiacutefico de cada paiacutes sugerindo-se os seguintes valores

ELCE 2475 anos correspondente a uma probabilidade de excedecircncia de 2 em 50

anos

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ELDS 475 anos correspondente a uma probabilidade de excedecircncia de 10 em 50

anos

ELLD 225 anos correspondente a uma probabilidade de excedecircncia de 20 em 50

anos

2322 Niacuteveis de Conhecimento

Na avaliaccedilatildeo da resistecircncia siacutesmica de estruturas existentes a informaccedilatildeo de base necessaacuteria

deveraacute ser recolhida de uma variedade de fontes tais como documentaccedilatildeo disponiacutevel sobre o

edifico em estudo informaccedilatildeo relevante existente inspeccedilotildees locais e na maioria dos casos de

ensaios in-situ ou testes realizados em laboratoacuterio Devem ser feitas comparaccedilotildees entre a

informaccedilatildeo recolhida de modo a conseguir uma uniformizaccedilatildeo dos resultados e minimizar as

incertezas

De um modo geral a informaccedilatildeo para a avaliaccedilatildeo estrutural deve abordar os seguintes

aspetos

Identificaccedilatildeo do sistema estrutural e da sua concordacircncia com os criteacuterios de

regularidade dispostos na parte 1 do Eurocoacutedigo 8 artordm423 A informaccedilatildeo deveraacute ser

recolhida atraveacutes de inspeccedilotildees locais ou de desenhos originais de projeto ainda

disponiacuteveis Neste uacuteltimo caso informaccedilatildeo sobre eventuais modificaccedilotildees estruturais

desde a construccedilatildeo deve ser igualmente obtida

Identificaccedilatildeo do tipo de fundaccedilatildeo da estrutura

Identificaccedilatildeo das condiccedilotildees do solo de acordo com a classificaccedilatildeo presente no artordm

31 do EC8-1

Dimensotildees e propriedades dos elementos estruturais caracteriacutesticas mecacircnicas dos

materiais constituintes e estado de conservaccedilatildeo

Informaccedilatildeo sobre os defeitos dos materiais e pormenorizaccedilatildeo inadequada

Informaccedilatildeo sobre os criteacuterios de dimensionamento siacutesmico utilizado no projeto inicial

incluindo o valor do coeficiente de comportamento q1 caso seja aplicaacutevel

Descriccedilatildeo da presente ou planeada utilizaccedilatildeo para o edifiacutecio com identificaccedilatildeo da sua

classe de importacircncia de acordo com o artordm 425 da parte 1 do Eurocoacutedigo 8

Reavaliaccedilatildeo das accedilotildees impostas tendo em consideraccedilatildeo a utilizaccedilatildeo do edifiacutecio

Informaccedilatildeo sobre o tipo e extensatildeo dos danos estruturais anteriores e presentes se

alguns existirem incluindo medidas de reparaccedilatildeo preacutevias

A parte 3 do EC8 define trecircs niacuteveis de conhecimento que refletem a quantidade e qualidade da

informaccedilatildeo recolhida

1 Este coeficiente de comportamento q seraacute abordado numa fase posterior do trabalho

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KL1 Conhecimento Limitado (ldquoLimited knowledgerdquo)

KL2 Conhecimento Normal (ldquoNormal knowledgerdquo)

KL3 Conhecimento Completo (ldquoFull knowledgerdquo)

O niacutevel de conhecimento sobre a estrutura em estudo eacute definido como o conjunto de toda a

informaccedilatildeo adquirida e disponiacutevel contemplando os seguintes fatores gerais

- Geometria propriedades geomeacutetricas do sistema estrutural assim como dos

elementos natildeo estruturais que poderatildeo afetar a resposta estrutural

- Detalhes pormenores construtivos que incluem a quantidade e pormenorizaccedilatildeo das

armaduras do betatildeo armado ligaccedilotildees entre elementos de accedilo ligaccedilotildees do piso agrave

estrutura lateral resistente juntas de argamassa das alvenarias e a natureza dos

elementos de reforccedilo na alvenaria

- Materiais propriedades mecacircnicas dos materiais constituintes

Tendo em conta estes trecircs fatores define-se de seguida de um modo mais aprofundado cada

um dos niacuteveis de conhecimentos

- KL1 Conhecimento Limitado Este niacutevel de conhecimento corresponde ao seguinte

estado de conhecimento

a) Geometria A geometria de toda a estrutura e a dimensatildeo dos elementos eacute

conhecida atraveacutes das pesquisas efetuadas ou atraveacutes dos desenhos originais

utilizados na construccedilatildeo inicial ou nas modificaccedilotildees subsequentes

b) Detalhes Os detalhes da estrutura natildeo satildeo conhecidos atraveacutes dos desenhos da

construccedilatildeo mas poderatildeo ser estimados com base numa simulaccedilatildeo de

dimensionamento de acordo com a praacutetica comum na altura da construccedilatildeo

c) Materiais Natildeo se encontra disponiacutevel qualquer informaccedilatildeo direta sobre as

propriedades mecacircnicas dos materiais de construccedilatildeo quer seja atraveacutes das

especificaccedilotildees originais do projeto ou atraveacutes dos relatoacuterios dos testes iniciais

A informaccedilatildeo recolhida deveraacute ser suficiente para realizar verificaccedilotildees locais da

capacidade dos elementos e para proceder ao modelo de anaacutelise linear e para este

niacutevel de conhecimento a avaliaccedilatildeo estrutural deveraacute ser realizada atraveacutes de meacutetodos

de anaacutelise linear tanto estaacutetica como dinacircmica

- KL2 Conhecimento Normal Este niacutevel de conhecimento corresponde ao seguinte

estado de conhecimento

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a) Geometria Tal como acontece para o KL1 a geometria de toda a estrutura e a

dimensatildeo dos elementos eacute conhecida atraveacutes de uma exaustiva pesquisa ou

atraveacutes dos desenhos originais utilizados na construccedilatildeo inicial ou nas modificaccedilotildees

subsequentes

b) Detalhes Os detalhes estruturais satildeo conhecidos tanto atraveacutes das inspeccedilotildees in-

situ como atraveacutes dos desenhos incompletos da construccedilatildeo

c) Materiais A informaccedilatildeo relativa agraves propriedades mecacircnicas dos materiais de

construccedilatildeo encontra-se disponiacutevel tanto atraveacutes dos muitos testes in-situ como das

especificaccedilotildees de dimensionamento originais

A informaccedilatildeo recolhida deveraacute ser suficiente para realizar verificaccedilotildees locais da

capacidade dos elementos e para proceder ao modelo de anaacutelise linear e natildeo linear

Por uacuteltimo para este niacutevel de conhecimento a avaliaccedilatildeo estrutural deveraacute ser realizada

atraveacutes de meacutetodos de anaacutelise linear ou natildeo linear tanto estaacutetica como dinacircmica

- KL3 Conhecimento Completo Este niacutevel de conhecimento corresponde ao seguinte

estado de conhecimento

a) Geometria A geometria de toda a estrutura e a dimensatildeo dos elementos eacute

conhecida atraveacutes da pesquisa efetuada ou atraveacutes de todos os desenhos originais

utilizados na construccedilatildeo inicial ou nas modificaccedilotildees subsequentes

b) Detalhes Os detalhes estruturais satildeo conhecidos tanto atraveacutes das inspeccedilotildees in-

situ como atraveacutes de todos os desenhos detalhados da construccedilatildeo

c) Materiais Encontra-se disponiacutevel a informaccedilatildeo sobre as propriedades mecacircnicas

dos materiais de construccedilatildeo utilizados quer atraveacutes de justificados testes in-situ

como dos relatoacuterios dos testes originais

De acordo com a claacuteusula 3434 (1) a classificaccedilatildeo dos niacuteveis de inspeccedilatildeo e testes depende

da percentagem de elementos estruturais cujos detalhes deveratildeo ser analisados bem como do

nuacutemero de amostras de material por piso que deveratildeo ser testadas

No Anexo Nacional encontra-se a informaccedilatildeo referente agrave quantidade de inspeccedilotildees e testes a

ser realizada tal como os casos especiais em que essa quantidade deveraacute aumentar Para as

situaccedilotildees comuns os valores miacutenimos recomendados satildeo os que se apresentam na tabela 21

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Tabela 21 - Requisitos miacutenimos recomendados para os diferentes niacuteveis de inspeccedilatildeo e testes [EN 1998-

3 2005]

Inspeccedilatildeo (dos detalhes) Testes (dos materiais)

Para cada tipo de elemento primaacuterio (viga pilar parede)

Niacutevel de inspeccedilatildeo de

testes

Percentagem de elementos

verificados para os detalhes Amostras de materiais por piso

Limitado 20 1

Extenso 50 2

Total 80 3

O niacutevel de conhecimento obtido permite escolher qual o meacutetodo de anaacutelise admissiacutevel e o valor

do fator de confianccedila adequado (estipulado no Anexo Nacional de cada paiacutes) tal como

ilustrado na tabela 22

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Tabela 22 - Niacuteveis de conhecimento meacutetodos de anaacutelise e fatores de confianccedila [EN 1998-3 2005]

Niacutevel de

conhecimento Geometria Detalhe Materiais Anaacutelise

Fator de

confianccedila

KL1

Desenhos

originais de

projeto e

inspeccedilatildeo

visual ou

inspeccedilatildeo

completa

Dimensionamento

de acordo com a

praacutetica relevante

e

inspeccedilotildees in-situ

limitadas

Valores retirados

das normas da

eacutepoca

e

ensaios in-situ

limitados

Anaacutelise

estaacutetica

linear

ou

Anaacutelise

dinacircmica

linear

135

KL2

Desenhos

originais

incompletos

associados a

inspeccedilotildees in-situ

limitadas

ou

inspeccedilotildees in-situ

mais extensas

Especificaccedilotildees

originais e

ensaios in-situ

limitados

ou

ensaios in-situ

mais extensos

Todas 12

KL3

Desenhos

originais

associados a

inspeccedilotildees in-situ

limitadas

ou

Inspeccedilotildees

exaustivas in-situ

Relatoacuterio original

de testes e

ensaios in-situ

limitados

ou

ensaios

exaustivos in-

situ

Todas 10

Eacute importante ainda referir que os fatores de confianccedila apresentados na tabela 22 iratildeo

influenciar as propriedades dos materiais que seratildeo utilizados no caacutelculo da capacidade

quando esta capacidade eacute comparada com as exigecircncias para a verificaccedilatildeo da seguranccedila

Neste caso os valores meacutedios obtidos atraveacutes de ensaios in-situ ou de fontes adicionais de

informaccedilatildeo deveratildeo ser divididos pelos fatores de confianccedila tendo em conta o niacutevel de

conhecimento adequado

Contudo numa anaacutelise elaacutestica linear quando satildeo considerados mecanismos de rotura fraacutegil a

parte 3 do EC8 explicita que o valor meacutedio das propriedades dos materiais deveraacute ser

multiplicado pelo fator de confianccedila em casos em que a resposta para o mecanismo fraacutegil eacute

avaliada por equiliacutebrio local do elemento estrutural

Ao estudar a tabela 22 e sabendo que o niacutevel de conhecimento da obra do edifiacutecio em estudo

eacute o KL3 pois foi uma obra puacuteblica e recente cujos materiais foram todos ensaiados e

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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fiscalizados e todo o projeto original estaacute disponiacutevel pode se concluir que o fator de confianccedila

adequado eacute o 10

233 Criteacuterios de avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um procedimento quantitativo que permite verificar se um edifiacutecio existente

danificado ou natildeo satisfaraacute os estados limites impostos adequados agrave accedilatildeo siacutesmica em

consideraccedilatildeo Os criteacuterios de avaliaccedilatildeo satildeo estabelecidos com base na comparaccedilatildeo entre as

capacidades dos elementos estruturais e as exigecircncias siacutesmicas sendo que estas exigecircncias

deveratildeo tomar valores inferiores aos das capacidades correspondentes

Na parte 3 do Eurocoacutedigo 8 esta avaliaccedilatildeo eacute efetuada em edifiacutecios individuais e natildeo a um

grupo de edifiacutecios nem agraves populaccedilotildees de modo a decidir se eacute necessaacuterio proceder agrave

intervenccedilatildeo estrutural ou agrave projeccedilatildeo de medidas de reabilitaccedilatildeo A avaliaccedilatildeo referida deveraacute

ser realizada por meio dos meacutetodos gerais de anaacutelise descritos e explicados no EC8 ndash Parte 1

com as modificaccedilotildees necessaacuterias de forma a abranger os problemas especiacuteficos associados agrave

proacutepria avaliaccedilatildeo

Sempre que possiacutevel o meacutetodo utilizado deveraacute incorporar informaccedilatildeo sobre o comportamento

observado no mesmo tipo de edifiacutecios ou semelhantes durante sismos anteriormente

ocorridos

2331 Accedilatildeo Siacutesmica e Combinaccedilatildeo Siacutesmica de Accedilotildees

Os modelos baacutesicos para a definiccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica e da combinaccedilatildeo de accedilotildees estatildeo

definidos na parte 1 do EC8 sendo descritos nesta dissertaccedilatildeo nas secccedilotildees 33 e 34 Eacute

tambeacutem feita referecircncia em particular ao espectro de resposta elaacutestico adequadamente

modificado por um fator de escala dependendo dos valores de caacutelculo da aceleraccedilatildeo do solo

estabelecidos para a verificaccedilatildeo dos diferentes Estados Limites Aplicam-se ainda as

representaccedilotildees alternativas em termos de registos reais ou acelerogramas artificiais

No meacutetodo do coeficiente de comportamento o espectro de projeto para a anaacutelise linear eacute

obtido tendo em conta o artordm 3225 do EC8-1 sendo que o valor do coeficiente de

comportamento eacute q=15 e q=20 para estruturas de betatildeo armado e accedilo respetivamente

independentemente do tipo estrutural do edifiacutecio em questatildeo Maiores valores de q poderatildeo ser

adotados se assim se justificar com referecircncia agrave ductilidade local e global a qual eacute avaliada

de acordo com o disposto no EC8-1 [EN 1998-3 2005]

A accedilatildeo siacutesmica de projeto deveraacute ser combinada com as accedilotildees permanentes e variaacuteveis

adequadas tendo em consideraccedilatildeo o artordm 324 da parte 1 do EC8

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2332 Modelo Estrutural

O modelo estrutural deveraacute ser estabelecido tendo por base a informaccedilatildeo recolhida e deveraacute

ser tal que os efeitos das accedilotildees para a combinaccedilatildeo siacutesmica possam ser determinados em

todos os elementos estruturais Todas as disposiccedilotildees da parte 1 do EC8 referentes agrave

modelaccedilatildeo estrutural e aos efeitos de torccedilatildeo deveratildeo ser aplicadas sem quaisquer

modificaccedilotildees

A resistecircncia e a rigidez dos elementos estruturais secundaacuterios face agraves accedilotildees laterais podem

em geral ser desprezadas no entanto todos estes elementos deveratildeo ser verificados para as

cargas graviacuteticas e para os deslocamentos de dimensionamento siacutesmico considerando

adequadamente os efeitos de 2ordf ordem A consideraccedilatildeo destes elementos no modelo

estrutural global eacute aconselhaacutevel quando anaacutelises natildeo lineares satildeo utilizadas

A escolha dos elementos considerados como secundaacuterios pode variar consoante os resultados

obtidos numa anaacutelise preliminar mas em caso algum a sua seleccedilatildeo deveraacute alterar a

classificaccedilatildeo da estrutura de natildeo regular para regular de acordo com o definido no EC8-1

2333 Meacutetodos de Anaacutelise da accedilatildeo siacutesmica

A determinaccedilatildeo dos efeitos das accedilotildees para a combinaccedilatildeo siacutesmica pode ser avaliada atraveacutes

de um dos seguintes meacutetodos

- Anaacutelise estaacutetica linear (forccedilas estaacuteticas)

- Anaacutelise dinacircmica linear (espectro de resposta)

- Anaacutelise estaacutetica natildeo linear (pushover)

- Anaacutelise dinacircmica natildeo linear (tempo-histoacuteria)

- Meacutetodo do coeficiente de comportamento q

Exceto no meacutetodo do coeficiente de comportamento a accedilatildeo siacutesmica a ser utilizada deveraacute

corresponder ao espectro de resposta elaacutestico ou agrave sua representaccedilatildeo alternativa equivalente

Os meacutetodos de anaacutelise acima expostos satildeo aplicados tendo em consideraccedilatildeo um conjunto de

condiccedilotildees com exceccedilatildeo das estruturas de alvenaria para as quais deveratildeo ser utilizados

meacutetodos adequados agraves particularidades deste tipo de estrutura

As condiccedilotildees de aplicabilidade dos meacutetodos de anaacutelise lineares satildeo dadas no EC8-1 no

entanto a parte 3 deste mesmo Eurocoacutedigo dita ainda que o valor maacuteximo aceitaacutevel da razatildeo

entre os valores maacuteximo e miacutenimo da razatildeo entre exigecircncia (D- ldquoDemandsrdquo) e capacidade (C-

ldquoCapacityrdquo) em flexatildeo (ρ=DC) nos elementos primaacuterios duacutecteis da estrutura estaraacute entre 2 e 3

isto eacute 2 lt120588119898aacute119909

120588119898119894119899lt 3

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Relativamente aos elementos fraacutegeis eacute estipulado que a capacidade deveraacute ser maior que a

exigecircncia sendo esta obtida a partir da anaacutelise ou com base na resistecircncia dos elementos

duacutecteis adjacentes dependendo se para estes DClt1 ou DCgt1

Para se utilizar o meacutetodo de anaacutelise estaacutetica natildeo linear a estrutura deveraacute estar sujeita a forccedilas

graviacuteticas constantes assim como a um carregamento horizontal monotoacutenico crescente Os

edifiacutecios que natildeo respeitem os criteacuterios de regularidade apresentados na parte 1 do EC8

deveratildeo ser analisados considerando modelos espaciais ao passo que para os edifiacutecios que

satisfaccedilam esses requisitos a anaacutelise poderaacute ser efetuada utilizando dois modelos planos um

para cada uma das direccedilotildees principais da estrutura

Os procedimentos considerados na avaliaccedilatildeo da curva de capacidade e do deslocamento

objetivo assim como a consideraccedilatildeo dos efeitos de torccedilatildeo satildeo definidos na Parte 1 do EC8 O

mesmo se verifica para a metodologia utilizada na realizaccedilatildeo de anaacutelises dinacircmicas natildeo

lineares e para o procedimento considerado na combinaccedilatildeo das componentes da accedilatildeo

siacutesmica

Dos cinco meacutetodos apresentados neste trabalho optou-se por aplicar o meacutetodo do coeficiente

de comportamento

2334 Verificaccedilatildeo da Seguranccedila

Quando se pretendem determinar as exigecircncias atraveacutes dos meacutetodos de anaacutelise linear

(estaacutetica ou dinacircmica) na verificaccedilatildeo da seguranccedila dos elementos estruturais deve ser feita a

distinccedilatildeo entre componentes ou mecanismos fraacutegeis e duacutecteis Os elementos fraacutegeis satildeo

elementos estruturais submetidos a mecanismos de esforccedilo transverso e os elementos duacutecteis

satildeo elementos sujeitos a mecanismos de flexatildeo composta eou simples

Nos elementos duacutecteis essa verificaccedilatildeo eacute feita de forma impliacutecita atraveacutes da satisfaccedilatildeo dos

criteacuterios de aplicabilidade da anaacutelise linear enquanto que os componentes ou mecanismos

fraacutegeis devem ser verificados considerando o valor das exigecircncias D em duas situaccedilotildees

diversas [EN 1998-3 2005]

- O valor resultante da anaacutelise caso os elementos duacutecteis com capacidade C avaliada

com base nos valores meacutedios das propriedades dos materiais respeitarem a condiccedilatildeo

DCle1

- A capacidade dos componentes duacutecteis avaliada utilizando os valores meacutedios das

propriedades dos materiais multiplicados pelo fator de confianccedila tendo em

consideraccedilatildeo o niacutevel de conhecimento obtidos se DCgt1 sendo D as exigecircncias e C

as capacidades como referido anteriormente

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No entanto para o caso de se utilizarem meacutetodos de anaacutelise natildeo-linear (estaacutetica ou dinacircmica)

as exigecircncias nos elementos estruturais duacutecteis ou fraacutegeis deveratildeo ter por base os valores

obtidos da anaacutelise

No caacutelculo das capacidades quer em elementos fraacutegeis quer em duacutecteis deve ser tida em

consideraccedilatildeo a informaccedilatildeo presente nos Anexos relativos aos diferentes materiais

De seguida apresenta-se na tabela 23 um resumo relativamente aos criteacuterios considerados

na anaacutelise e verificaccedilatildeo da seguranccedila Mais especificamente esta tabela resume a seguinte

informaccedilatildeo

- Os valores das propriedades dos materiais a serem adotados aquando da avaliaccedilatildeo

tanto das exigecircncias como das capacidades dos elementos para qualquer tipo de

anaacutelise

- Os criteacuterios a serem seguidos para a verificaccedilatildeo da seguranccedila dos elementos duacutecteis e

fraacutegeis para todos os tipos de anaacutelise

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Tabela 23 - Valor das propriedades dos materiais e criteacuterios para a anaacutelise e verificaccedilatildeo da seguranccedila

[Lopes2012]

234 Meacutetodos de anaacutelise

Tal como jaacute foi anteriormente referido nesta dissertaccedilatildeo o EC8-3 apresenta cinco meacutetodos de

anaacutelise que permitem fazer a verificaccedilatildeo agrave seguranccedila siacutesmica das estruturas determinando

quais os efeitos que essa accedilatildeo teraacute na estrutura e cuja aplicaccedilatildeo depende das caracteriacutesticas

estruturais dos edifiacutecios sendo eles

- Estaacutetica linear (forccedilas estaacuteticas)

- Dinacircmica linear (espectro de resposta)

- Estaacutetica natildeo linear (pushover)

- Dinacircmica natildeo linear (tempo-histoacuteria)

- Meacutetodo do coeficiente de comportamento q

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2341 Anaacutelise estaacutetica linear

Este eacute um meacutetodo que atraveacutes de um conjunto de forccedilas laterais aplicado cada um nas duas

direccedilotildees ortogonais horizontais tem como objetivo simular as forccedilas de ineacutercia maacuteximas

provocadas pela componente horizontal da accedilatildeo siacutesmica

Segundo o estipulado na parte 1 do EC8 a anaacutelise estaacutetica linear pode ser aplicada agraves

estruturas cuja resposta natildeo seja muito afetada pelas contribuiccedilotildees dos modos de vibraccedilatildeo

mais elevados relativamente ao modo fundamental em cada direccedilatildeo principal Este requisito soacute

eacute satisfeito se as seguintes condiccedilotildees tambeacutem o forem

Os valores dos periacuteodos de vibraccedilatildeo fundamentais Ti nas duas direccedilotildees principais

deveratildeo ser inferiores aos resultados obtidos na equaccedilatildeo 21

119879119894 le 4 119879119862

20 119904

em que Tc eacute o limite superior do periacuteodo no patamar de aceleraccedilatildeo espectral constante

Os edifiacutecios em anaacutelise deveratildeo satisfazer os criteacuterios de regularidade em altura

apresentadas no artordm 3222 do EC8-Parte 1

2342 Anaacutelise dinacircmica linear

A anaacutelise dinacircmica linear eacute um meacutetodo de anaacutelise que utiliza a semelhanccedila existente entre a

resposta de osciladores com vaacuterios graus de liberdade e a resposta de osciladores com apenas

um grau de liberdade de modo a conseguir atraveacutes de espetros de resposta quantificar os

valores maacuteximos da resposta de um oscilador com vaacuterios graus de liberdade

Um espectro de resposta representa graficamente o valor maacuteximo da resposta em termos de

deslocamentos velocidades aceleraccedilotildees ou de outras dimensotildees de vaacuterios osciladores

lineares de apenas um grau de liberdade com o mesmo valor do coeficiente de amortecimento

quando sujeitos a uma determinada accedilatildeo siacutesmica Estes valores maacuteximos satildeo representados

em funccedilatildeo da frequecircncia proacutepria ou periacuteodo de vibraccedilatildeo dos osciladores sendo diferente para

cada um deles

De acordo com o EC8-1 este meacutetodo de anaacutelise deve ser aplicado em edifiacutecios que natildeo

satisfaccedilam as condiccedilotildees definidas para o meacutetodo de anaacutelise estaacutetica linear e deveratildeo ainda

ser consideradas as respostas de todos os modos de vibraccedilatildeo que contribuam

significativamente para a resposta global da estrutura Para tal deveraacute ser demonstrada umas

das seguintes condiccedilotildees

A soma das massas modais efetivas para os modos considerados representa pelo

menos 90 da massa total da estrutura

[21]

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Todos os modos com massas modais superiores a 5 da massa total satildeo

considerados

Caso se utilize um modelo espacial as condiccedilotildees anteriormente apresentadas deveratildeo ser

verificadas para cada direccedilatildeo considerada No entanto se natildeo se verificarem deveraacute ser tido

em conta numa anaacutelise espacial um nuacutemero kn de modos que satisfaccedila as condiccedilotildees 22 e

23

119896119899 ge 3 times radic119899

119879119896 le 020 119904

Em que

kn - Nuacutemero de modos considerados

n - Nuacutemero de pisos acima da fundaccedilatildeo ou do niacutevel superior de uma cave riacutegida

Tk - Periacuteodo de vibraccedilatildeo do modo k

2343 Anaacutelise estaacutetica natildeo linear

Este eacute um tipo de anaacutelise em que as estruturas satildeo sujeitas a cargas graviacuteticas e a cargas

horizontais incrementais de crescimento monotoacutenico Existem trecircs meacutetodos de anaacutelise

diferentes [Lopes 2012]

- Meacutetodo do espectro de capacidade resistente ATC-40

- Meacutetodo do coeficiente de deslocamento FEMA-273 FEMA-356

- Meacutetodo N2 ndash Eurocoacutedigo 8

Tendo em consideraccedilatildeo o que se encontra descrito na parte 1 do EC8 a anaacutelise estaacutetica natildeo

linear eacute um meacutetodo que poderaacute ser aplicado em edifiacutecios existentes e em construccedilotildees novas

para verificar o desempenho estrutural mais especificamente para os seguintes efeitos

- Verificar ou rever os valores do coeficiente de sobrerresistecircncia αuα1

- Avaliar os mecanismos plaacutesticos previstos e a distribuiccedilatildeo de danos

- Avaliar o desempenho estrutural de edifiacutecios existentes ou reabilitados para efeitos do

EC8-3

- Como alternativa ao caacutelculo baseado numa anaacutelise elaacutestica linear utilizando o

coeficiente de comportamento q

Para os edifiacutecios de pequena altura de alvenaria em que o comportamento estrutural das suas

paredes eacute influenciado pelo esforccedilo de corte cada piso poderaacute ser analisado separadamente

[22]

[23]

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23 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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Este criteacuterio eacute permitido se o nuacutemero de pisos do edifiacutecio for inferior ou igual a trecircs e se a

esbelteza meacutedia (alturalargura) das paredes estruturais for menor que 10

2344 Anaacutelise dinacircmica natildeo linear

Este meacutetodo de anaacutelise estrutural permite atraveacutes da integraccedilatildeo numeacuterica direta das equaccedilotildees

diferenciais do movimento utilizando os acelerogramas reais ou artificiais para representar os

movimentos do solo obter a resposta da estrutura no tempo Estes acelerogramas encontram-

se definidos no EC8-1

Os modelos estruturais a que esta anaacutelise eacute aplicada deveratildeo ser complementados por criteacuterios

que descrevam o comportamento dos elementos estruturais quando submetidos a accedilotildees

ciacuteclicas de carga e descarga devendo ainda refletir de forma realista a capacidade de

dissipaccedilatildeo de energia desses elementos quando sujeitos a accedilotildees siacutesmicas de projeto

A resposta siacutesmica da estrutura pode ser calculada a partir da meacutedia de pelo menos sete

anaacutelises temporais natildeo lineares ou atraveacutes do valor mais desfavoraacutevel de entre as respostas

obtidas nas anaacutelises efetuadas

A anaacutelise dinacircmica natildeo linear com integraccedilatildeo no tempo eacute considerada um meacutetodo de

referecircncia para a avaliaccedilatildeo da capacidade e verificaccedilatildeo estrutural de edifiacutecios existentes de

betatildeo armado sendo recomendada no proacuteprio EC8

2345 Meacutetodo do coeficiente de comportamento

Este eacute um meacutetodo de anaacutelise introduzido pela parte 3 do EC8 em que o coeficiente de

comportamento q representa a razatildeo entre duas forccedilas siacutesmicas diferentes sendo elas a forccedila

siacutesmica com 5 de amortecimento viscoso a que a estrutura ficaria submetida se a sua

resposta fosse completamente elaacutestica e a forccedila siacutesmica que continue a assegurar uma

resposta satisfatoacuteria da estrutura podendo ser adotada no projeto

O amortecimento pode tomar um valor diferente de 5 alterando assim o coeficiente de

comportamento de acordo com os materiais e sistemas estruturais em causa e tendo em conta

as classes de ductilidade aplicaacuteveis Esta uacuteltima deveraacute ser a mesma em todas as direccedilotildees no

entanto q pode variar o seu valor para as diferentes direccedilotildees horizontais da estrutura

De acordo com o EC8-1 o valor superior do coeficiente de comportamento q deve ser

determinado atraveacutes da foacutermula 24

119902 = 1199020 times 119896119908 ge 15

[24]

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24 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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Em que

q0 - Valor baacutesico do coeficiente de comportamento em funccedilatildeo do tipo de sistema estrutural e

da sua regularidade em altura

kw - Coeficiente que reflete o modo de rotura predominante nos sistemas estruturais de

paredes

Uma vez que este seraacute o meacutetodo utilizado para a verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica da

estrutura em estudo nesta dissertaccedilatildeo seraacute abordado e explicado com mais pormenor numa

fase posterior deste trabalho

235 Modelos de capacidade para avaliaccedilatildeo do reforccedilo de elementos de betatildeo

armado

Todas as disposiccedilotildees expostas neste ponto aplicam-se a elementos siacutesmicos primaacuterios e

secundaacuterios Estes elementos podem ser classificados como duacutecteis ou fraacutegeis sendo que os

elementos duacutecteis encontram-se sujeitos agrave flexatildeo simples e composta e os elementos fraacutegeis

estatildeo sujeitos ao corte

2351 Elementos de betatildeo armado sujeitos a flexatildeo simples e

composta

Segundo o EC8-3 para o Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos no caso da verificaccedilatildeo ser

efetuada em termos de deformaccedilotildees a capacidade correspondente eacute dada pela rotaccedilatildeo da

corda em cedecircncia θy que se obteacutem atraveacutes das expressotildees 25 e 26 de acordo com o

elemento em estudo

- Vigas e colunas 120579119910 = 120601119910 times119871119907+119886119907times119911

3+ 00013 times (1 + 115 times

119871119907) + 013 120601119910 times

times119889119887times119891119910

radic119891119888

- Paredes 120579119910 = 120601119910 times119871119907+119886119907times119911

3+ 0002 times (1 + 0125 times

119871119907) + 013 120601119910 times

119889119887times119891119910

radic119891119888

Em que

120579119910 - Curvatura de cedecircncia na extremidade do elemento

Lv - Razatildeo momentoesforccedilo transverso na secccedilatildeo de extremidade

[25]

[26]

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25 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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αv - Variaccedilatildeo de tensatildeo no diagrama de momentos fletores αv=1 se as fendas por corte satildeo

esperadas posteriormente agrave cedecircncia por flexatildeo ou seja My gt LvVRdc-EC2 caso contraacuterio αv=0

z - Braccedilo interno do elemento sendo aproximadamente 09d

h - Altura da secccedilatildeo transversal

fy fc - Tensatildeo de cedecircncia no accedilo e no betatildeo respetivamente em MPa

db ndash Valor meacutedio do diacircmetro da armadura de traccedilatildeo

120601119910 ndash Curvatura de cedecircncia no final da secccedilatildeo

Para o Estado Limite de Colapso Eminente o valor da capacidade de rotaccedilatildeo total da corda

em estado uacuteltimo θum em elementos de betatildeo sujeitos a cargas ciacuteclicas pode ser calculado da

seguinte forma (expressatildeo 27 ou 28)

120579119906119898 =1

120574119890119897+ 0016 times (03119907) times [

max(001120596prime)

max(001120596)times 119891119888]

0225

times (119871119907

ℎ)

035times 25

(120572120588119904119909times119891119910119908

119891119888)

times

times 125100120588119889

Ou

120579119906119898 = 120579119910 + 120579119906119898119901119897

Sendo θpl a parte plaacutestica que se obteacutem atraveacutes da foacutermula 29

120579119906119898119901119897

=1

120574119890119897times 00145 times (025119907) times [

max(001120596prime)

max(001120596)]

03

times 11989111988802 (

119871119907

ℎ)

035times 25

(120572120588119904119909times119891119910119908

119891119888)

times

times 1275100120588119889

Em que

γel - Coeficiente de reduccedilatildeo elaacutestico Eacute igual a 15 para elementos siacutesmicos primaacuterios e a 10

para elementos siacutesmicos secundaacuterios

ν - Esforccedilo normal reduzido (=N bhfc) sendo N o esforccedilo axial de compressatildeo positivo e b a

largura da zona comprimida

ω ωrsquo - Percentagem mecacircnica de armadura de traccedilatildeo e compressatildeo respetivamente

[27]

[28]

[29]

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fc fyw - Resistecircncia agrave compressatildeo do betatildeo e resistecircncia de cedecircncia dos estribos

respetivamente em MPa

ρsx - Percentagem de armadura paralela agrave direccedilatildeo x do carregamento (=Asx bwsw) em que sw

eacute o espaccedilamento dos estribos

ρd - Percentagem de armadura de reforccedilo diagonal em cada direccedilatildeo diagonal caso exista

α - Fator de eficaacutecia de confinamento que pode ser obtido atraveacutes da seguinte foacutermula (210)

120572 = (1 minus119878ℎ

21198870) times (1 minus

119878ℎ

2ℎ0) times (1 minus

sum 1198871198942

6ℎ01198870)

Sendo b0 e h0 as dimensotildees do betatildeo confinado e bi o espaccedilamento das armaduras

longitudinais na zona central

Para o caacutelculo da deformaccedilatildeo uacuteltima θum pode ser utilizada ainda a expressatildeo alternativa 211

120579119906119898 =1

120574119890119897times (120579119910 + (120593119906 minus 120593119910) times 119871119901119897 times (1 minus

05119871119901119897

119871119907))

Onde

φu - Curvatura uacuteltima na secccedilatildeo de extremidade

φy - Curvatura em cedecircncia na secccedilatildeo de extremidade

Lpl - Valor do comprimento da articulaccedilatildeo plaacutestica que pode ser obtido atraveacutes da seguinte

expressatildeo

119871119901119897 = 01119871119907 + 017ℎ + 024 times119889119887119897119891119884 (119872119875119886)

radic119891119888 (119872119875119886)

Em que dbl eacute o diacircmetro da armadura de traccedilatildeo

Para o Estado Limite de Danos Severos pode se assumir que a capacidade de rotaccedilatildeo da

corda θsd eacute frac34 do valor de θum

[210]

[211]

[212]

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2352 Elementos de betatildeo armado sujeitos ao corte

De acordo com o EC8-3 para o Estado Limite de Colapso Eminente o esforccedilo transverso

resistente ciacuteclico controlado pelos estribos apoacutes a cedecircncia por flexatildeo eacute calculado da

seguinte forma (expressatildeo 213)

119881119903minus1198641198628minus3 =1

120574119890119897times [

ℎminus119909

2119871119907times 119898119894119899(119873 055119860119888119891119888) + (1 minus 005 times min (5 120583∆

119901119897)) times [016 times max(05 100120588119905119900119905) times

(1 minus 016 times min (5119871119907

ℎ)) times radic119891119888 times 119860119862 + 119881119908]]

Em que

γel - 115 para elementos siacutesmicos primaacuterios e 10 para elementos siacutesmicos secundaacuterios

x - Altura da zona comprimida

N - Forccedila de compressatildeo axial positiva sendo igual a 0 se for de traccedilatildeo

Ac - Aacuterea da secccedilatildeo transversal

120583∆119901119897

- Exigecircncia de ductilidade em deslocamento que se obteacutem utilizando a foacutermula 214 120583∆119901119897

=

(120579119906119898 minus 120579119910)120579119910

120588119905119900119905 - Percentagem de armadura longitudinal total

Vw - Contribuiccedilatildeo da armadura de esforccedilo transverso para a resistecircncia ao corte sendo igual a

a) Para secccedilotildees transversais com espessura retangular bw (expressatildeo 215)

119881119908 = 120588119908 times 119887119908 times 119911 times 119891119910119908

Onde ρw eacute a taxa de armadura transversal

b) Para secccedilotildees transversais circulares (foacutermula 216)

119881119908 =120587

2times

119860119904119908

119904times 119891119910119908 times (119863 minus 2119888)

Em que

D - Diacircmetro da secccedilatildeo

Asw - Aacuterea da secccedilatildeo transversal de um estribo circular

s - Espaccedilamento entre estribos

c - Recobrimento do betatildeo

[213]

[214]

[215]

[216]

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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O esforccedilo transverso de uma parede de betatildeo armado Vr-EC8-3 natildeo pode ser maior que o valor

correspondente ao esmagamento da alma devido agrave compressatildeo diagonal Vrmaacutex-EC8-3 que

estando sujeito a um carregamento ciacuteclico pode ser calculado atraveacutes da foacutermula 217

119881119903119898aacute119909minus1198641198628minus3 =085(1minus006119898119894119899(5120583∆

119901119897))

120574119890119897times (1 + 18119898119894119899 (015

119873

119860119888119891119888)) times (1 + 025119898119886119909(175 100120588119905119900119905)) times

(1 minus 02119898119894119899 (2119871119907

ℎ)) times radic119891119888119887119908119911

Se num pilar de betatildeo armado o ratio de corte for menor ou igual a 2 Lvhle2 na secccedilatildeo de

extremidade entatildeo a resistecircncia ao corte Vr-EC8-3 natildeo pode ter um valor superior a Vrmax-EC8-3

que sujeito a um carregamento ciacuteclico pode ser obtido atraveacutes da expressatildeo 218

119881119903119898aacute119909minus1198641198628minus3 =4

7frasl (1minus002119898119894119899(5120583∆119901119897

))

120574119890119897times (1 + 135 times

119873

119860119888119891119888) times (1 + 045(100120588119905119900119905)) times

radic119898119894119899(40 119891119888)119887119908119911 sin 2120575

Onde δ eacute o acircngulo entre a diagonal e o eixo da coluna (tan δ= h2Lv)

Para os Estado Limite de Danos Severos e de Limitaccedilatildeo de Danos a verificaccedilatildeo anteriormente

apresentada natildeo eacute obrigatoacuteria exceto quando estes dois Estados Limites sejam os uacutenicos a

ser verificados Se esse for o caso procede-se da mesma forma que para o Estado Limite de

Colapso Eminente

24 Soluccedilotildees de intervenccedilatildeoreforccedilo estrutural

241 Consideraccedilotildees iniciais

Existe atualmente uma grande variedade de teacutecnicas de reforccedilo siacutesmico dependendo a sua

utilizaccedilatildeo do tipo de condicionantes resultados e conclusotildees da avaliaccedilatildeo da estrutura A

seleccedilatildeo do tipo de intervenccedilatildeo eacute portanto um processo complexo cujo objetivo eacute assegurar

que as exigecircncias siacutesmicas do edifiacutecio reforccedilado satildeo menores que as capacidades resistentes

modificadas [Silva 2007]

Optou-se por abordar este tema pois tendo em conta os resultados obtidos seratildeo referidos

quais os meacutetodos de reforccedilo estrutural ou global que mais se adequam aos mesmos

[217]

[218]

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

29 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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242 Criteacuterios teacutecnicos

De acordo com o artordm 512 do EC8-3 a seleccedilatildeo do tipo teacutecnica extensatildeo e urgecircncia da

intervenccedilatildeo deveraacute basear-se na informaccedilatildeo estrutural recolhida durante a avaliaccedilatildeo do

edifiacutecio Os aspetos a ter em consideraccedilatildeo satildeo os seguintes [EN 1998-3 2005]

Todos os erros grosseiros locais identificados deveratildeo ser remediados

apropriadamente

No caso de edifiacutecios muito irregulares quer ao niacutevel da rigidez como da resistecircncia a

regularidade estrutural deveraacute ser melhorada o maacuteximo possiacutevel tanto em altura como

em planta

As caracteriacutesticas de regularidade e resistecircncia exigidas podem ser conseguidas

atraveacutes da modificaccedilatildeo da forccedila eou da rigidez de um nuacutemero apropriado de

elementos existentes ou atraveacutes da introduccedilatildeo de novos elementos estruturais

O aumento da ductilidade local deve ser efetuado onde necessaacuterio

O aumento da forccedila apoacutes a intervenccedilatildeo natildeo deveraacute reduzir a ductilidade global

disponiacutevel

As estruturas de alvenaria requerem alguns requisitos especiais vergas natildeo duacutecteis

deveratildeo ser substituiacutedas conexotildees inadequadas entre o piso e as paredes deveratildeo ser

melhoradas e impulsos horizontais contra as paredes deveratildeo ser eliminados

243 Tipos de intervenccedilotildees

O artordm 513 do EC8-3 estabelece diversos tipos de intervenccedilotildees sendo que eacute possiacutevel optar-

se por apenas umas delas ou por utilizar uma combinaccedilatildeo das mesmas Em todos os casos os

efeitos da modificaccedilatildeo estrutural ao niacutevel das fundaccedilotildees deveraacute ser tido em conta

Os tipos de intervenccedilatildeo indicados na norma referida satildeo os seguintes [EN 1998-3 2005]

Modificaccedilatildeo local ou global de elementos danificados ou natildeo (reparaccedilatildeo reforccedilo ou

completa substituiccedilatildeo) em termos de rigidez resistecircncia eou ductilidade

Adiccedilatildeo de novos elementos estruturais como por exemplo elementos de

contraventamento ou paredes de enchimento de alvenaria elementos metaacutelicos ou de

madeira para cintagem nas construccedilotildees de madeira

Modificaccedilatildeo do sistema estrutural (eliminaccedilatildeo ou alargamento de juntas estruturais

eliminaccedilatildeo de elementos vulneraacuteveis melhoria da regularidade aumento da

ductilidade)

Adiccedilatildeo de um novo sistema estrutural que sustenha alguma ou toda a accedilatildeo siacutesmica

Possiacutevel transformaccedilatildeo de elementos natildeo estruturais em estruturais

Introduccedilatildeo de dispositivos de proteccedilatildeo passiva atraveacutes de sistemas de dissipaccedilatildeo ou

de isolamento da base

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Reduccedilatildeo da massa

Restriccedilatildeo ou mudanccedila do uso do edifiacutecio

Demoliccedilatildeo parcial

244 Elementos natildeo estruturais

As decisotildees referentes agrave reparaccedilatildeo ou reforccedilo de elementos natildeo estruturais deveratildeo ser tidas

em conta sempre que para aleacutem das exigecircncias funcionais o comportamento siacutesmico destes

elementos possa colocar em perigo a vida dos habitantes ou afetar os bens armazenados no

edifiacutecio (artordm 514 do EC8-3)

Se for o caso da situaccedilatildeo referida o colapso total ou parcial desses elementos deveraacute ser

evitado recorrendo a uma das seguintes medidas

Ligaccedilotildees apropriadas aos elementos estruturais

Aumento da resistecircncia dos proacuteprios elementos natildeo estruturais

Tomada de medidas de ancoragem de modo a prevenir a possiacutevel queda de partes

destes elementos

Eacute necessaacuterio ainda ter em consideraccedilatildeo as possiacuteveis consequecircncias destas medidas no

comportamento dos elementos estruturais

245 Justificaccedilatildeo do tipo de intervenccedilatildeo selecionado

Atendendo ao estipulado no artordm 515 da parte 3 do EC8 qualquer que seja o tipo de

intervenccedilatildeo escolhido os documentos relacionados com o dimensionamento dessa

intervenccedilatildeo deveratildeo incluir a justificaccedilatildeo para o tipo de intervenccedilatildeo selecionado assim como a

descriccedilatildeo do efeito esperado na resposta estrutural Esta justificaccedilatildeo deveraacute estar disponiacutevel

para a entidade responsaacutevel pela manutenccedilatildeo da estrutura a longo prazo

246 Projeto da intervenccedilatildeo estrutural

Segundo o artordm 61 do EC8-3 os procedimentos do dimensionamento da intervenccedilatildeo deveratildeo

incluir trecircs passos essenciais conceccedilatildeo anaacutelise e verificaccedilotildees

Na fase de conceccedilatildeo deveratildeo ser selecionadas as teacutecnicas eou os materiais bem como o tipo

e configuraccedilatildeo da intervenccedilatildeo Nesta fase deveraacute tambeacutem ser feito um preacute-dimensionamento

das dimensotildees dos elementos estruturais adicionais e uma estimativa inicial dos valores da

rigidez e resistecircncia dos elementos a serem reparados ou reforccedilados

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Os meacutetodos de anaacutelise da estrutura jaacute especificados no ponto 234 da presente dissertaccedilatildeo

deveratildeo respeitar as condiccedilotildees de aplicabilidade de cada uma deles e ao ser aplicados

deveratildeo tambeacutem ter em conta as novas caracteriacutesticas do edifiacutecio

As verificaccedilotildees de seguranccedila deveratildeo decorrer de acordo com o estipulado no ponto 2334

tanto para elementos estruturais existentes como para os elementos modificados ou novos

Para os materiais existentes os valores meacutedios retirados de testes in-situ e de qualquer outra

fonte de informaccedilatildeo deveratildeo ser utilizados para as verificaccedilotildees de seguranccedila mas apenas

apoacutes terem sido modificados pelo fator de confianccedila CF No entanto para os materiais novos

ou adicionados as suas propriedades nominais deveratildeo ser utilizadas sem a modificaccedilatildeo pelo

CF

No caso do sistema estrutural em questatildeo composto tanto por elementos estruturais novos ou

jaacute existentes ter sido concebido para respeitar os requisitos da parte 1 do EC8 as verificaccedilotildees

deveratildeo decorrer de acordo com os criteacuterios estabelecidos nessa mesma norma

O comportamento eficiente dos edifiacutecios face agrave accedilatildeo siacutesmica pode ser conseguido com um

adequado sistema resistente com distribuiccedilatildeo apropriada de rigidez e massa e com adequada

pormenorizaccedilatildeo e ligaccedilatildeo dos seus componentes estruturais e natildeo estruturais [Varum 2008]

Para as estruturas existentes que natildeo possuem uma resistecircncia siacutesmica adequada agraves

possiacuteveis exigecircncias tal como eacute o caso do edifiacutecio em estudo eacute possiacutevel melhorar o seu

comportamento atraveacutes de variadas soluccedilotildees de reforccedilo e reabilitaccedilatildeo contudo esta soluccedilatildeo

deveraacute ser escolhida com base nos resultados de uma preacutevia e criteriosa avaliaccedilatildeo estrutural

Uma vez que satildeo muitas as soluccedilotildees disponiacuteveis optou-se por agrupaacute-las em duas grandes

categorias reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo dos elementos estruturais e reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo do

sistema estrutural na sua globalidade

247 Reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo dos elementos estruturais

Muitas vezes os elementos estruturais de um edifiacutecio natildeo possuem uma adequada resistecircncia

rigidez ou capacidade de deformaccedilatildeo que lhes permita satisfazer as exigecircncias impostas na

estrutura apesar de esses edifiacutecios apresentarem caracteriacutesticas globais de resistecircncia e

rigidez apropriadas

Sendo assim estas estrateacutegias correspondem a um reforccedilo local dos proacuteprios elementos

estruturais sendo adequadas nos casos em que a maioria dos elementos natildeo satildeo muito

fraacutegeis (apenas alguns dos componentes apresentam deficiecircncias ao niacutevel da sua capacidade

de deformaccedilatildeo) e tecircm um bom comportamento resistente agraves accedilotildees ciacuteclicas

Estas alteraccedilotildees locais ao niacutevel dos elementos com deficiecircncias pode ser levada a cabo se

natildeo alterar a configuraccedilatildeo baacutesica do sistema resistente agraves accedilotildees horizontais e para aleacutem

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disso representar uma soluccedilatildeo mais econoacutemica Ao niacutevel dos pilares estas soluccedilotildees

pretendem melhorar o seu comportamento siacutesmico atraveacutes de um aumento de ductilidade e de

capacidade resistente Nas vigas e nas lajes o objetivo eacute melhorar o seu comportamento agrave

flexatildeo e ao corte

De seguida apresentam-se algumas das teacutecnicas de reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo de elementos

estruturais mais utilizadas

2471 Reforccedilo por encamisamento

O reforccedilo por encamisamento eacute uma teacutecnica que consiste em envolver a secccedilatildeo transversal

dos elementos de betatildeo armado com uma camada de argamassa ou de betatildeo na qual se

insere o material de reforccedilo Esta natildeo eacute uma das teacutecnicas mais econoacutemicas uma vez que

implica a ocorrecircncia de uma intervenccedilatildeo em quase todos os elementos resistentes verticais do

edifiacutecio sendo sempre necessaacuterio garantir a perfeita ligaccedilatildeo entre os elementos para que o

reforccedilo seja eficiente e os materiais ligados se comportem monoliticamente [Silva 2007]

O reforccedilo por encamisamento pode ser feito utilizando diversos tipos de materiais

- Encamisamento com betatildeo armado A utilizaccedilatildeo do betatildeo armado para o reforccedilo por

encamisamento apresenta vaacuterias vantagens relativamente aos restantes materiais jaacute

que eacute um material versaacutetil capaz de assumir a forma desejada Para aleacutem disso tem

uma capacidade resistente elevada ao fogo e agrave corrosatildeo das armaduras

suplementares

Esta eacute uma das teacutecnicas mais usuais tendo como principais objetivos o aumento da

capacidade resistente agrave flexatildeo e ao corte o aumento da capacidade de deformaccedilatildeo

(atraveacutes dos efeitos de confinamento e prevenccedilatildeo da encurvadura da armadura

longitudinal) e a melhoria da resistecircncia do elemento em zonas de amarraccedilatildeo ou em

ligaccedilotildees defeituosas

Contudo esta teacutecnica tambeacutem estaacute associada a algumas desvantagens tais como a

possibilidade de rotura por corte na zona de ligaccedilatildeo entre os betotildees e um grande

aumento da secccedilatildeo transversal dos elementos reforccedilados que natildeo soacute eacute desagradaacutevel

do ponto de vista arquitetoacutenico como tambeacutem pode causar restriccedilotildees agrave manutenccedilatildeo do

tipo de utilizaccedilatildeo da construccedilatildeo (uma vez que leva algum tempo ateacute que o betatildeo por

encamisamento endureccedila e a estrutura possa entrar de novo ao serviccedilo)

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- Encamisamento com accedilo Esta teacutecnica tal como o encamisamento com betatildeo armado

eacute uma das mais utilizadas tendo como intuito aumentar a resistecircncia ao corte em

colunas e melhorar resistecircncia em zonas de amarraccedilatildeo deficientes e aumentar o

confinamento e a ductilidade

O encamisamento com accedilo apresenta alguns problemas possiacutevel deterioraccedilatildeo da zona

de colagem dada a corrosividade das armaduras dificuldade de manuseamento na

obra devido ao peso das chapas de accedilo limitaccedilatildeo do comprimento das chapas dadas

as restriccedilotildees do seu transporte e necessidade de suporte durante o tempo de cura do

adesivo

Figura 22 - Reforccedilo por encamisamento metaacutelico [7]

- Encamisamento com fibras de carbono Esta eacute uma teacutecnica mais recente que as

anteriores tendo inuacutemeras aplicaccedilotildees praacuteticas De entre estas destaca-se o reforccedilo e

confinamento de pilares nas suas zonas criacuteticas e reforccedilo das vigas e lajes agrave flexatildeo A

boa flexibilidade das fibras de carbono o seu peso reduzido e a sua miacutenima espessura

fazem com que este material apresente vantagens ao niacutevel da aplicaccedilatildeo em pilares

circulares e ao niacutevel do seu transporte manuseamento e aplicaccedilatildeo em obra

Figura 21 - Reforccedilo por encamisamento com betatildeo armado [7]

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Este material apresenta ainda uma elevada rigidez e resistecircncia agrave traccedilatildeo bem como

elevada resistecircncia agrave corrosatildeo o que o torna adequado para meios ambientes mais

agressivos como eacute o caso de zonas costeiras

Figura 23 - Reforccedilo por encamisamento com fibras de carbono [7]

2472 Reforccedilo por introduccedilatildeo de preacute-esforccedilo exterior

Esta eacute uma soluccedilatildeo geralmente utilizada para melhorar a capacidade resistente agrave flexatildeo das

vigas e dos pilares sendo o seu sucesso dependente da eficaacutecia da ligaccedilatildeo entre as

armaduras de preacute-esforccedilo e o elemento resistente [Silva 2007] O reforccedilo estrutural por

introduccedilatildeo de preacute-esforccedilo exterior permite tambeacutem melhorar a ductilidade e resistecircncia do

elemento sem aumentar a sua rigidez devido ao confinamento do mesmo

2473 Injeccedilatildeo de resinas epoxy

Esta eacute uma teacutecnica muito utilizada na reparaccedilatildeo de elementos de betatildeo armado com fissuras

de baixa e meacutedia abertura sendo que a sua eficaacutecia depende do caminho para a injeccedilatildeo das

resinas estar impedido ou natildeo Atraveacutes desta soluccedilatildeo eacute possiacutevel que a resistecircncia original do

elemento seja restaurada especialmente em componentes com reduzida armadura

248 Reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo do sistema estrutural na sua globalidade

Para os casos em que muitos dos elementos constituintes da estrutura apresentam um

comportamento siacutesmico deficiente as teacutecnicas de reforccedilo locais natildeo satildeo suficientes para

garantir uma melhoria na resposta agrave accedilatildeo siacutesmica e por isso eacute necessaacuterio adotar-se uma

soluccedilatildeo global De um modo geral estas teacutecnicas de reabilitaccedilatildeo e reforccedilo globais tendem a ser

menos dispendiosas uma vez que natildeo obrigam ao reforccedilo estrutural de todos os componentes

do sistema

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A resposta inadequada das estruturas face agrave accedilatildeo siacutesmica daacute-se em mutos casos devido agrave

presenccedila de irregularidades estruturais em altura em termos de massa rigidez ou resistecircncia e

irregularidades estruturais em planta que tendem a induzir a torccedilatildeo global dos edifiacutecios

[Varum 2008]

De seguida apresentam-se algumas das teacutecnicas mais comuns de reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo do

sistema estrutural na sua globalidade

2481 Isolamento siacutesmico da base

O isolamento siacutesmico da base tem como objetivo diminuir a vibraccedilatildeo da superestrutura as

exigecircncias de deformaccedilatildeo e consequentemente os danos causados Para tal esta teacutecnica

pretende controlar a solicitaccedilatildeo a que a base da estrutura estaacute submetida suprimindo a

interaccedilatildeo entre o solo e a superestrutura Isto acontece uma vez que os sistemas de

isolamento da base reduzem as forccedilas transmitidas agrave superestrutura aumentando o periacuteodo

global do sistema estrutural e aumentando tambeacutem a capacidade de amortecimento global do

sistema [Varum 2008]

Sendo assim satildeo trecircs os requisitos principais que esta teacutecnica deveraacute respeitar

Flexibilidade horizontal para aumentar o periacuteodo da estrutura e reduzir o valor espectral

da solicitaccedilatildeo

Dissipaccedilatildeo de energia (amortecimento) para diminuir os deslocamentos e

deformaccedilotildees

Rigidez suficiente para pequenos deslocamentos de forma a verificar os estados limites

de serviccedilo

O isolamento siacutesmico da base eacute conseguido atraveacutes da construccedilatildeo de uma dupla fundaccedilatildeo

separada por um sistema de isolamento garantindo a descontinuidade entre a superestrutura e

a fundaccedilatildeo do sistema estrutural tal como estaacute representado na figura 24 Assim a estrutura

deixa de estar sujeita agrave accedilatildeo siacutesmica e a maior parte da energia provocada por essa accedilatildeo eacute

absorvida e dissipada ao niacutevel dos dispositivos de isolamento Esta eacute uma teacutecnica bastante

eficaz especialmente em edifiacutecios riacutegidos baixos e com uma massa consideraacutevel no entanto

eacute tambeacutem uma soluccedilatildeo bastante dispendiosa sendo mais viaacutevel e compensatoacuteria nas

situaccedilotildees em que se pretendem obter elevados niacuteveis de desempenho e nos casos em que se

necessita que o edifico esteja disponiacutevel para ser utilizado logo apoacutes o sismo como por

exemplo para hospitais sedes de bombeiros ou escolas (como eacute o caso do edifiacutecio em

estudo)

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Figura 24 - Imagem representativa do isolamento siacutesmico da base de um edifiacutecio [8]

2482 Introduccedilatildeo de paredes resistentes

Esta teacutecnica baseia-se na introduccedilatildeo de paredes resistentes de betatildeo armado adequadamente

distribuiacutedas na estrutura sendo geralmente utilizada em estruturas que natildeo respeitam os

principais conceitos da conceccedilatildeo siacutesmica tais como os criteacuterios de regularidade normativos ou

quando o nuacutemero de elementos verticais natildeo eacute suficiente

A falta de regularidade do sistema estrutural traduz-se na concentraccedilatildeo de deformaccedilotildees numa

parte da estrutura o que pode resultar no aparecimento de um piso vazado ou numa estrutura

muito sensiacutevel agrave torccedilatildeo A introduccedilatildeo de paredes resistentes permite diminuir estes riscos uma

vez que estas novas paredes conseguem proteger os elementos existentes limitando a

deformaccedilatildeo lateral dos pisos e alivia a estrutura original do impacto da accedilatildeo siacutesmica [Varum

2008] No entanto esta teacutecnica resulta na diminuiccedilatildeo do periacuteodo natural da estrutura o que por

sua vez provoca o aumento consideraacutevel do niacutevel de solicitaccedilatildeo siacutesmica

2483 Contraventamentos metaacutelicos

O reforccedilo global do sistema estrutural atraveacutes da aplicaccedilatildeo de contraventamentos metaacutelicos eacute

algo limitado uma vez que a mobilizaccedilatildeo do funcionamento dos contraventamentos necessita

que se formem niacuteveis de deformaccedilatildeo lateral significativos Com esta teacutecnica pretende-se

melhorar a rigidez da estrutura contudo devido agrave limitaccedilatildeo indicada existem outras soluccedilotildees

como a introduccedilatildeo de paredes resistentes que satildeo mais adequadas Outra desvantagem desta

teacutecnica eacute o fato de ser trabalhosa e dispendiosa devido agrave ligaccedilatildeo entre os elementos de reforccedilo

em accedilo e os elementos de betatildeo armado jaacute existentes

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Apesar disso os contraventamentos metaacutelicos apresentam a vantagem de natildeo necessitarem

de intervenccedilotildees de reforccedilo ao niacutevel das fundaccedilotildees e a sua montagem ser menos intrusiva que

a adiccedilatildeo de paredes resistentes (mesmo estando a sua posiccedilatildeo e geometria condicionada pela

localizaccedilatildeo das portas e janelas) Associando esta soluccedilatildeo a dispositivos de dissipaccedilatildeo de

energia eacute possiacutevel aumentar consideravelmente a capacidade de dissipaccedilatildeo de energia e o

amortecimento do sistema estrutural [Varum 2008]

2484 Sistemas passivos de dissipaccedilatildeo de energia

Esta soluccedilatildeo de reforccedilo global pretende melhorar o desempenho estrutural do edifiacutecio atraveacutes

do aumento da capacidade de dissipaccedilatildeo de energia (associado em alguns casos ao aumento

da rigidez)

Tal como jaacute foi referido anteriormente neste capiacutetulo as teacutecnicas de reforccedilo podem ser

combinadas entre si e esta teacutecnica eacute muitas vezes associada ao isolamento siacutesmico da base

ou aos contraventamentos metaacutelicos

Os sistemas passivos de dissipaccedilatildeo de energia poderatildeo diminuir significativamente as

exigecircncias de deformaccedilatildeo entre pisos e se a rigidez da estrutura aumentar o valor dessa

diminuiccedilatildeo ainda seraacute maior Esta teacutecnica eacute especialmente eficaz em estruturas relativamente

flexiacuteveis e com alguma capacidade de deformaccedilatildeo inelaacutestica [Varum 2008]

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3 MODELACcedilAtildeO E ANAacuteLISE DO EDIFIacuteCIO EM ESTUDO

31 Apresentaccedilatildeo do edifiacutecio

311 Generalidades

O edifiacutecio em estudo localiza-se no municiacutepio da Ribeira Grande Ilha de Satildeo Miguel Accedilores e

o projeto trata da ampliaccedilatildeo de uma escola baacutesica

Este edifiacutecio eacute constituiacutedo por dois pisos acima do niacutevel do solo cada um com um peacute direito de

35m tendo portanto uma altura total de 7m A aacuterea de implantaccedilatildeo eacute de 658648m2 com um

desenvolvimento maacuteximo em planta de 476x259m

Tratando-se de um edifiacutecio escolar em ambos os pisos existem salas de aula no entanto no

primeiro piso existem ainda os balneaacuterios e os WCrsquos femininos e masculinos o nuacutecleo de

escadas e de elevador enquanto que no piso superior existe a biblioteca Com a altura total da

estrutura existem ainda entre as salas de aula dois paacutetios interiores

Os regulamentos em que a conceccedilatildeo e dimensionamento da estrutura se baseou foram o

REBAB e o RSA uma vez que eram os regulamentos em vigor na altura

312 Fundaccedilotildees

Relativamente ao terreno de fundaccedilatildeo onde se encontra a estrutura em estudo admitiu-se uma

tensatildeo admissiacutevel no solo de 150 kNm2 2 e optou-se por utilizar uma soluccedilatildeo de fundaccedilotildees

diretas por sapatas Executa-se sob estas uma camada de 010m de espessura de betatildeo de

regularizaccedilatildeo

O pavimento teacuterreo no piso do RC eacute composto por uma camada de massame armado com a

espessura de 015m Sob o massame coloca-se uma camada de enrocamento com 02m a

qual se encontra sobre uma camada de terreno bem compactado com 015m de espessura

Entre o enrocamento e o terreno bem compactado utilizou-se ainda uma camada de geotecircxtil

tal como se mostra na figura 31

2 O valor da tensatildeo admissiacutevel do solo foi retirado diretamente da informaccedilatildeo fornecida sobre a obra em estudo e por isso natildeo foi necessaacuterio realizar quaisquer ensaios

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Figura 31 - Imagem representativa do pavimento teacuterreo do piso do RC

Neste trabalho as sapatas encontram-se interligadas por vigas de fundaccedilatildeo as quais

apresentam uma secccedilatildeo de 03x05m2

313 Superestrutura

Estruturalmente o edifiacutecio eacute composto por elementos estruturais de betatildeo armado sendo estes

pilares retangulares e alguns circulares vigas de diferentes dimensotildees e trecircs paredes de

betatildeo As lajes utilizadas satildeo lajes maciccedilas vigadas

Lajes Todas as lajes da estrutura satildeo consideradas maciccedilas e descarregam nas vigas

Para as lajes de todos os pisos considerou-se uma espessura de 020m

Vigas Sendo um edifiacutecio bastante extenso eacute constituiacutedo por um nuacutemero elevado de

vigas as quais apresentam diversas secccedilotildees As mais comuns satildeo retangulares com

as seguintes dimensotildees 03x07m2 e 03x05m2 no entanto existem algumas que

apresentam secccedilotildees irregulares podendo-se observar as dimensotildees de cada um

destes elementos nos Anexos 4 e 45 (Desenhos 9-14)

Pilares Os pilares apresentam diferentes secccedilotildees devido agraves exigecircncias arquitetoacutenicas

contudo a maioria apresenta uma secccedilatildeo quadrada de 03x03m2 ou uma secccedilatildeo

circular de diacircmetro 025m As medidas de cada um dos pilares da estrutura

encontram-se descrita na tabela 31 e mais especificamente no Anexo 4

Sendo

1 ndash Massame armado

2 ndash Filme em PVC

3 ndash Betonilha de regularizaccedilatildeo

4 ndash Geotextil

5 ndash Enrocamento

6 ndash Terreno bem compactado

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Tabela 31 - Quadro dos pilares e das suas dimensotildees em ambos os pisos do edifiacutecio

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Escadas As escadas do edifiacutecio em estudo foram dimensionadas em betatildeo armado

com uma espessura de 020m e uma largura variaacutevel a qual aumenta em altura (do

piso 0 para o piso 1) O valor adotado para o espelho (a) foi de 0175m e para o

cobertor (b) de 03m Uma vez que as escadas da estrutura encontram-se apenas do

piso 0 para o piso 1 estas foram consideradas aquando da modelaccedilatildeo da estrutura no

SAP2000 no entanto natildeo foram consideradas nos caacutelculos efetuados (entre o piso 1 e

a cobertura)

32 Materiais estruturais

321 Betatildeo

O betatildeo empregado na estrutura em estudo foi da Classe C3037 cujas principais

caracteriacutesticas encontram-se na Tabela 32 Para esta classe de betatildeo utilizou-se um peso

voluacutemico de 25 kNm3 um coeficiente de Poisson de 02 e um coeficiente de amortecimento de

5

Tabela 32 - Principais caracteriacutesticas do Betatildeo C3037 retiradas do Quadro 31 do EC2

Betatildeo C3037 Caracteriacutesticas

fck 300 MPa

fcd 200 MPa

Ecm 330 GPa

fctm 29 MPa

Sendo que 119891119888119889 =119891119888119896

120574119888

Para aleacutem das caracteriacutesticas anteriormente apresentadas eacute ainda importante referir que o

betatildeo eacute da classe de exposiccedilatildeo XS1

322 Accedilo

O accedilo utilizado foi o accedilo A400NR que possui as caracteriacutesticas descritas na tabela 33

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Tabela 33 - Principais caracteriacutesticas do accedilo A400NR

Accedilo A400NR Caracteriacutesticas

fyk 400 MPa

fyd 348 MPa

Es 200 GPa

ɣs 785 kNm3

ɛyd 000174

Sendo que 119891119910119889 =119891119910119896

120574119904 e 휀119910119889 =

119891119910119889

120576119904times 10minus3

Tendo em conta a durabilidade da estrutura adotaram-se os seguintes recobrimentos para as

armaduras

- Em geral 45 cm

- Lajes 40 cm

- Elementos enterrados 50 cm

Os valores a adotar para os coeficientes parciais relativos aos materiais estruturais para os

estados limites uacuteltimos satildeo os que se encontram na tabela 34 estando de acordo com o

Quadro 21N do EC2

Tabela 34 - Coeficientes parciais relativos aos materiais estruturais para os estados limites uacuteltimos

Situaccedilatildeo de projeto

ɣc para betatildeo ɣs para accedilo

Persistente e Transitoacuterias

15 115

Acidental 12 1

33 Accedilotildees atuantes

O edifiacutecio em estudo encontra-se sujeito a diversos tipos de accedilotildees com origens distintas sendo

que estas foram classificadas em trecircs categorias diferentes cargas permanentes sobrecargas

e accedilatildeo siacutesmica

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331 Cargas permanentes

As cargas permanentes satildeo as accedilotildees que se encontram presentes durante todo o periacuteodo de

vida uacutetil da estrutura e englobam dois conjuntos de accedilotildees sendo estes o peso proacuteprio da

estrutura (PP) que como o proacuteprio nome indica refere-se apenas ao material constituinte da

estrutura e o outro conjunto que diz respeito ao peso dos materiais natildeo estruturais alvenaria

e revestimentos e designa-se restante carga permanente (RCP)

O valor do peso proacuteprio dos diferentes elementos encontra-se descriminado na tabela 35 em

que e representa a espessura da parede em alvenaria

Tabela 35 - Valor do peso proacuteprio das diversas componentes das cargas permanentes

Peso proacuteprio (gp) Valor

Elementos de betatildeo armado 25 kNm3

Paredes interiores em alvenaria com e=03 m 32 kNm2

Paredes interiores em alvenaria com e=015 m 18 kNm2

Paredes exteriores em alvenaria com e=03m 32 kNm2

Revestimento da laje de cobertura 25 kNm2

Revestimento em pavimentos interiores 10 kNm2

Revestimento em escadas 15 kNm2

No modelo estrutural elaborado no programa SAP2000 a alvenaria interior foi simulada

atraveacutes da aplicaccedilatildeo de uma carga uniformemente distribuiacuteda em todo o pavimento igual a

30 do peso da parede por ml enquanto que para a alvenaria exterior optou-se por utilizar

uma carga linear e uniforme Estas cargas dependem da respetiva altura da parede do seu

peso proacuteprio e de um coeficiente de distribuiccedilatildeo que considera as aberturas existentes nas

paredes Sendo assim consideraram-se os seguintes valores para o coeficiente de distribuiccedilatildeo

(CD)

- CD= 10 para paredes exteriores cegas ou seja sem aberturas

- CD= 07 para paredes exteriores com aberturas

Considerou-se ainda de modo a facilitar os caacutelculos uma altura meacutedia entre pisos de 35 m

tanto para as paredes exteriores como para as paredes interiores jaacute que existe uma grande

variaccedilatildeo nas suas alturas

Sendo assim o peso da alvenaria exterior por unidade de aacuterea pode ser obtido utilizando a

seguinte foacutermula generalista (expressatildeo 31)

119892119901119886119903119890119889119890 = 119892119901 times ℎ119901 times 119862119863 [31]

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Em que

gparede - Peso meacutedio da parede por unidade de aacuterea (kNm)

gp - Peso proacuteprio da parede de alvenaria por unidade de aacuterea (kNm2)

CD ndash Coeficiente de distribuiccedilatildeo eu tem em conta a de aberturas nas paredes

Entatildeo o peso meacutedio das paredes do edifiacutecio por unidade de aacuterea eacute o seguinte

Tabela 36 - Peso meacutedio das paredes do edifiacutecio

Tipo de parede hp (m) gp (kNm2) CD gparede (kNm)

Paredes exteriores cegas 35 32 1 1120

Paredes exteriores com aberturas 35 32 07 784

Para aleacutem de determinar o peso das paredes de alvenaria foi igualmente necessaacuterio calcular

atraveacutes da expressatildeo 32 qual o peso proacuteprio dos degraus da escadaria do edifiacutecio

119892119901119889119890119892119903119886119906119904=

119886

2times 120574119887119890119905atilde119900 =

0175

2times 25 = 219 119896119873

1198982frasl

Em que a representa o espelho dos degraus em metros e γbetatildeo eacute o peso voluacutemico do betatildeo

em kNm3

A este valor soma-se o 15 kNm2 correspondente ao revestimento das escadas jaacute

apresentado na tabela 35 resultando no seguinte valor

119892119901119889119890119892119903119886119906119904= 2189 + 15 = 369 119896119873

1198982frasl

332 Sobrecargas

Os valores adotados para as sobrecargas atuantes na estrutura em estudo foram definidos de

acordo com as tabelas 61 e NA62 do EC1 [EN 1991-1 2009]

Mais especificamente atraveacutes da anaacutelise da tabela 61 pode-se classificar o edifiacutecio quanto agrave

categoria de utilizaccedilatildeo sendo que esta eacute a categoria C1 uma vez que se trata de um edifiacutecio

escolar

Tendo a categoria de utilizaccedilatildeo definida eacute possiacutevel determinar os coeficientes Ψ a utilizar (Ψ0

Ψ1 Ψ2) os quais foram definidos atraveacutes do quadro A11 do EC0

Para determinar a sobrecarga da cobertura foi necessaacuterio recorrer agrave tabela 69 do EC1 na qual

se apresentam trecircs categorias de coberturas de acordo com a sua acessibilidade Adotou-se a

[32]

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categoria H dado que a cobertura em causa natildeo eacute acessiacutevel exceto para operaccedilotildees de

manutenccedilatildeo e reparaccedilotildees correntes

Uma vez classificada a cobertura recorreu-se agrave tabela 610 do mesmo regulamento de modo a

determinar o valor da sua sobrecarga

Sendo assim apresentam-se na tabela 37 as sobrecargas a que a estrutura estaacute sujeita

assim como os coeficientes Ψ adotados

Tabela 37 - Sobrecargas no edifiacutecio e coeficientes Ψ adotados

Sobrecarga Valor (kNm2) Ψ0 Ψ1 Ψ2

Pavimentos 30 07 07 06

Escadas 30 07 07 06

Cobertura 04 0 0 0

333 Accedilatildeo siacutesmica

De acordo com o EC8-3 a definiccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica deveraacute ser feita tendo em conta o

estipulado nos artigos 322 e 323 do EC8-1

3331 Requisitos fundamentais

Segundo a claacuteusula 111(1)P da parte 1 do EC8 [EN 1998-1 2010] pretende-se que as

estruturas sujeitas agrave accedilatildeo siacutesmica garantam os seguintes requisitos

- Proteccedilatildeo das vidas humanas

- Limitaccedilatildeo dos danos

- Garantir a operaccedilatildeo e funcionalidade das estruturas mais importantes para a proteccedilatildeo

civil

De modo a que os requisitos anteriores sejam cumpridos eacute necessaacuterio que o projeto e

construccedilatildeo das estruturas se realize de forma a assegurar um certo grau de fiabilidade o natildeo

colapso da estrutura e a limitaccedilatildeo de danos tal como eacute referido na claacuteusula 21(1)P

Requisito de natildeo ocorrecircncia de colapso Para que este requisito seja verificado a

estrutura deve ser projetada e construiacuteda de forma a resistir agrave accedilatildeo siacutesmica de caacutelculo

sem colapso local ou global assegurando tanto a sua integridade estrutural como a

capacidade resistente residual Este requisito estaacute associado ao Estado Limite Uacuteltimo

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Requisito de Limitaccedilatildeo de Danos Uma vez que este requisito estaacute relacionado com

Estado Limite de Utilizaccedilatildeo pretende-se que a estrutura consiga resistir agrave accedilatildeo siacutesmica

sem ocorrerem danos ou limitaccedilotildees de utilizaccedilatildeo

3332 Zonas Siacutesmicas

No EC8-1 satildeo definidas diversas zonas siacutesmicas de modo a distinguir os vaacuterios locais com

diferente sismicidade a qual eacute constante em cada um desses locais Estas zonas siacutesmicas satildeo

estipuladas em funccedilatildeo da perigosidade siacutesmica e da fonte sismogeacutenica para a accedilatildeo siacutesmica

proacutexima tipo 2 e para a accedilatildeo siacutesmica afastada tipo 1 respectivamente

A Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 1 estaacute associada agrave falha que separa as placas teacutectoacutenicas Euro-Asiaacutetica e

Africana placas estas que se encontram em colisatildeo originando a accedilatildeo siacutesmica interplacas Os

sismos cuja origem provem desta fonte de sismicidade satildeo caracterizados por sismos de

magnitude elevada com maior duraccedilatildeo baixas frequecircncias e grande distacircncia focal [Oliveira

2012]

A Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 2 estaacute associada a sismos com epicentro no territoacuterio Continental ou no

Arquipeacutelago dos Accedilores designando-se por accedilatildeo siacutesmica intraplacas Os sismos cuja origem

provem desta fonte de sismicidade satildeo caracterizados por sismos de magnitude moderada

com menor duraccedilatildeo elevadas frequecircncias e pequena distacircncia focal [Oliveira 2012]

De acordo com o presente na claacuteusula 321(2) a sismicidade eacute descrita por um uacutenico fator

sendo este o valor de referecircncia da aceleraccedilatildeo maacutexima agrave superfiacutecie do terreno agR no qual se

baseia a perigosidade siacutesmica

Relativamente agrave representaccedilatildeo do zonamento o EC8 estabelece uma escala numeacuterica em

que para a Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 1 vai de 1 a 6 e para a Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 2 vai de 1 a 5 sendo

1 o valor correspondente a uma maior sismicidade Nas seguintes figuras 62 63 e 64

encontra-se representado o zonamento definido no Anexo Nacional para ambas as accedilotildees

siacutesmicas assim como os valores maacuteximos de agR

Eacute ainda necessaacuterio ter em atenccedilatildeo o facto de que o regulamento dita que no Arquipeacutelago da

Madeira apenas seja considerada a Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 1 e no Arquipeacutelago dos Accedilores a Accedilatildeo

Siacutesmica Tipo 2

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Figura 32 - Zonamento siacutesmico em Portugal Continental [Oliveira 2012]

Figura 33 - Zonamento siacutesmico no Arquipeacutelago da Madeira (Accedilatildeo siacutesmica Tipo 1) [Oliveira 2012]

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Figura 34 - Zonamento siacutesmico no Arquipeacutelago dos Accedilores (Accedilatildeo siacutesmica Tipo 2) [Oliveira 2012]

Tabela 38 - Aceleraccedilatildeo maacutexima de referecircncia agR (ms2) nas vaacuterias zonas siacutesmicas [EN 1998-1 2010]

Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 1 Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 2

Zona Siacutesmica agR (ms2) Zona Siacutesmica agR (ms2)

11 25 21 25

12 20 22 20

13 15 23 17

14 10 24 11

15 06 25 08

16 035 - -

Atraveacutes da anaacutelise da figura 34 e tendo em conta que a estrutura em estudo se encontra na

ilha de Satildeo Miguel Arquipeacutelago dos Accedilores conclui-se que a accedilatildeo siacutesmica eacute a de Tipo 2 que

a zona siacutesmica eacute a 21 e recorrendo agrave informaccedilatildeo presente na tabela 38 pode se concluir

ainda que o valor da aceleraccedilatildeo maacutexima de referecircncia agR para esta zona eacute de 25ms2

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3333 Tipos de Terreno

Uma vez que a resistecircncia siacutesmica de um edifiacutecio depende do tipo de terreno em que se insere

e das suas condiccedilotildees tambeacutem eacute necessaacuterio classificaacute-lo No Quadro 31 do EC8-1

representado no anexo 1 encontram-se descritos por perfis estratigraacuteficos e por paracircmetros

fundamentais os tipos de terrenos definidos no artordm 321 (A B C D E S1 e S2)

Analisando esse quadro e tendo em conta a geotecnia da zona de implantaccedilatildeo da estrutura em

estudo pode se concluir que o tipo de terreno eacute do tipo A

3334 Classes de Importacircncia

De acordo com a claacuteusula 425(1) do EC8-1 [EN 1998-1 2010] os edifiacutecios podem ser

classificados em 4 classes de importacircncia as quais diferem entre si de acordo com a

relevacircncia dos seguintes fatores

- Consequecircncias do colapso em termos de vidas humanas

- Importacircncia para a seguranccedila puacuteblica e para a proteccedilatildeo civil imediatamente apoacutes a

ocorrecircncia do sismo

- Consequecircncias sociais e econoacutemicas do colapso

As definiccedilotildees das classes de importacircncia assim como os respetivos coeficientes de

importacircncia encontram-se descritos nas seguintes tabelas tabela 39 e 310 respetivamente

Tabela 39 - Classes de importacircncia para os edifiacutecios [EN 1998-1 2010]

Classes de

importacircncia Descriccedilatildeo dos Edifiacutecios

I Edifiacutecios de importacircncia menor para a seguranccedila puacuteblica como por exemplo

edifiacutecios agriacutecolas

II Edifiacutecios correntes natildeo pertencentes agraves outras categorias

III Edifiacutecios cuja resistecircncia siacutesmica eacute importante tendo em vista as consequecircncias

associadas ao colapso como escolas salas de reuniatildeo ou instituiccedilotildees culturais

IV Edifiacutecios cuja integridade em caso de sismo eacute de importacircncia vital para a proteccedilatildeo

civil tais como hospitais quarteacuteis de bombeiros e centrais eleacutetricas

Tabela 310 - Coeficientes de importacircncia para a Accedilatildeo siacutesmica Tipo 2 [EN 1998-1 2010]

Coeficientes de importacircncia Accedilatildeo siacutesmica Tipo 2

Continente Accedilores

I 075 085

II 100 100

III 125 115

IV 150 135

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Apoacutes as anaacutelise das tabelas 39 e 310 e uma vez que o edifiacutecio em estudo eacute um edifiacutecio

escolar pode-se concluir que pertence agrave classe de importacircncia III com um coeficiente de

importacircncia de 115

Na tabela 310 apenas se apresentam os valores do coeficiente de importacircncia para a Accedilatildeo

siacutesmica Tipo 2 porque a estrutura se encontra na ilha de Satildeo Miguel Accedilores

3335 Representaccedilatildeo da Accedilatildeo Siacutesmica

De acordo com a claacuteusula 3221(1)P do EC8-1 o movimento siacutesmico num certo ponto da

superfiacutecie do terreno eacute representado por um espectro de resposta elaacutestico da aceleraccedilatildeo agrave

superfiacutecie do terreno designado ldquoespectro de resposta elaacutesticordquo

Podem ser dois os tipos de espectro de resposta elaacutestico que representam a accedilatildeo siacutesmica o

espectro de resposta tipo 1 e o espectro de resposta tipo 2 de forma a ter em conta diferentes

condiccedilotildees siacutesmicas Sendo assim as estruturas deveratildeo ser dimensionadas segundo o tipo de

accedilatildeo siacutesmica mais relevante para a estrutura em causa

Na figura 35 eacute possiacutevel verificar em ambos os espectros de resposta que os solos mais

compactos estatildeo sujeitos a aceleraccedilotildees mais baixas e os solos mais brandos a aceleraccedilotildees

mais elevadas

Figura 35 - Espectros de resposta elaacutestica recomendados para a Accedilatildeo siacutesmica Tipo 1 e Tipo 2

respetivamente para estruturas com coeficiente de amortecimento de 5 [Silva 2007]

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3336 Resposta elaacutestica Horizontal

Segundo o artordm 3225 do EC8-1 eacute efetuada uma anaacutelise elaacutestica baseada num espectro de

resposta reduzido em relaccedilatildeo ao de resposta elaacutestica reduccedilatildeo esta feita atraveacutes da introduccedilatildeo

do coeficiente de comportamento q designado por ldquoespectro de caacutelculordquo

Este espectro de caacutelculo Sd(T) eacute definido para as componentes horizontais da accedilatildeo siacutesmica

atraveacutes das seguintes expressotildees

0 le 119879 le 119879119861 119878119889(119879) = 119886119892 119878 [2

3+

119879

119879119861

(25

119902minus

2

3)]

119879119861 le 119879 le 119879119862 119878119889(119879) = 119886119892 11987825

119902

119879119862 le 119879 le 119879119863 119878119889(119879) = 119886119892 119878

25

119902[119879119862

119879]

ge 120573 119886119892

119879119863 le 119879 119878119889(119879) = 119886119892 119878

25

119902[119879119862119879119863

1198792]

ge 120573 119886119892

Em que

119878119889(119879) - Espectro de caacutelculo

119879 - Periacuteodo de vibraccedilatildeo de um sistema linear com um grau de liberdade

119879119861 - Limite inferior do periacuteodo no patamar de aceleraccedilatildeo espectral constante

119879119862 - Limite superior do periacuteodo no patamar de aceleraccedilatildeo espectral constante

119879119863 - Valor que define no espectro o iniacutecio do ramo de deslocamento constante

119878 - Coeficiente do solo

119902 - Coeficiente de comportamento (explicado anteriormente no secccedilatildeo 2345)

120573 - Coeficiente correspondente ao limite inferior do espectro de caacutelculo horizontal (valor

recomendado de 02 indicado no Anexo Nacional)

119886119892 - Valor de caacutelculo da aceleraccedilatildeo a superfiacutecie para um terreno do tipo A (119886119892 = 1205741 119886119892119877)

- 119886119892119877 - Valor de referecircncia da aceleraccedilatildeo miacutenima na base de um terreno do tipo A

- 1205741 - Coeficiente de importacircncia (representado no ponto 3334)

[33]

[34]

[35]

[36]

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Os valores obtidos para Sd em ms2 e o respetivo periacuteodo T em segundos encontram-se

dispostos no anexo 3

Em Portugal o valor do coeficiente de solo (119878) pode ser calculado segundo as expressotildees 37

38 ou 39 que se encontram descritas na claacuteusula 3222(2)P do Anexo Nacional

119904119890 119886119892 le 1 119898 1199042frasl rArr 119878 = 119878119898119886119909

119904119890 1 119898 1199042 lt frasl 119886119892 le 4 119898 1199042frasl rArr 119878 = 119878119898119886119909 minus119878119898119886119909 minus 1

3times (119886119892 minus 1)

119904119890 119886119892 le 1 119898 1199042frasl rArr 119878 = 10

Sendo Smaacutex um paracircmetro cujo valor se encontra indicado dos quadros 32 e 33 do Anexo

Nacional

Tendo em conta os resultados apresentados para a aceleraccedilatildeo maacutexima de referecircncia agr e para

o coeficiente de importacircncia nos pontos anteriores 3332 e 3334 respetivamente jaacute eacute

possiacutevel obter o valor de caacutelculo da aceleraccedilatildeo agrave superfiacutecie ag

agr = 25 ms2

γ1 = 115

Para aleacutem disso tambeacutem jaacute se pode determinar o valor dos paracircmetros necessaacuterios para a

obtenccedilatildeo do espectro de caacutelculo assim como este mesmo espectro

Tabela 311 - Valores dos paracircmetros definidores do espectro de resposta elaacutestico para a Accedilatildeo siacutesmica

Tipo 2 [EN 1998-1 2010]

Tipo de terreno

Smaacutex TB (s) TC (s) TD (s)

A 10 01 025 20

B 135 01 025 20

C 16 01 025 20

D 20 01 03 20

E 18 01 025 20

Atraveacutes da anaacutelise da tabela 311 e sabendo que o tipo de terreno onde estaacute implantada a

estrutura em estudo eacute do tipo A os valores utilizados para obter o espectro de caacutelculo foram os

seguintes

Smaacutex = 10

TB = 01 s

119886119892 = 1205741 119886119892119877 = 115 times 25 = 2875 1198981199042frasl gt 1 119898

1199042frasl ˅ lt 4 1198981199042frasl

[37]

[39]

[38]

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TC = 025 s

TD = 20 s

Sabendo o valor de Smaacutex e de ag posso tambeacutem determinar o valor de S atraveacutes da expressatildeo

38

1 1198981199042frasl lt 119886119892 = 2875 119898

1199042frasl lt 4 1198981199042frasl

119878 = 119878119898119886119909 minus119878119898119886119909 minus 1

3times (119886119892 minus 1) = 10 minus

1 minus 1

3times (2875 minus 1) = 10

Atendendo ao que jaacute foi referido e explicado anteriormente nos pontos 2331 e 2345 o valor

do coeficiente de comportamento eacute 15

A partir destes valores e utilizando as equaccedilotildees acima apresentadas o espectro de caacutelculo

para o caso que se tem vindo a estudar nesta dissertaccedilatildeo eacute o que se apresenta na figura 36

Figura 36 - Espectro de resposta elaacutestico para a estrutura em anaacutelise

0000

1000

2000

3000

4000

5000

6000

0 05 1 15 2 25 3 35 4 45

Sd(T

) [m

s2

]

T [s]

Espectro de resposta elaacutestico

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3337 Resposta elaacutestica Vertical

De acordo com a claacuteusula 3223(1) do EC8-1 o espectro de resposta elaacutestico vertical Sve eacute

determinado atraveacutes das seguintes expressotildees

0 le 119879 le 119879119861 119878119907119890(119879) = 119886119907119892 [1 +119879

119879119861 (η 30 minus 1)]

119879119861 le 119879 le 119879119862 119878119907119890(119879) = 119886119907119892 η 30

119879119862 le 119879 le 119879119863 119878119907119890(119879) = 119886119907119892 η 30 [119879119862

119879]

119879119889 le 119879 le 4s 119878119907119890(119879) = 119886119907119892 η 30 [119879119862119879119863

1198792 ]

Em que

avg ndash Valor de caacutelculo da aceleraccedilatildeo agrave superfiacutecie do terreno na direccedilatildeo vertical

η ndash Coeficiente de correccedilatildeo do amortecimento com o valor de referecircncia η=1 para

5 de amortecimento viscoso

Esta componente vertical da accedilatildeo siacutesmica soacute deveraacute ser considerada se avg for superior a

025g (25 ms2) e apenas nos seguintes casos (claacuteusula 3352(1) do EC8-1) [EN 1998-1

2010]

- Elementos estruturais horizontais com vatildeos iguais ou superiores a 20 m

- Consolas horizontais com mais de 5 m de comprimento

- Elementos preacute-esforccedilados horizontais

- Vigas que suportam pilares

- Estruturas com isolamento de base

Se as condiccedilotildees acima citadas se verificarem os valores dos paracircmetros definidores do

espectro de resposta vertical a utilizar satildeo os apresentados na tabela 312 fazendo-se apenas

referecircncia aos valores correspondentes agrave accedilatildeo siacutesmica tipo 2

Tabela 312 - Valores dos paracircmetros definidores do espectro de resposta vertical para a Accedilatildeo siacutesmica

Tipo 2 [EN 1998-1 2010]

Accedilatildeo Siacutesmica avgag TB(s) TC(s) TD(s)

Tipo 2 095 005 015 10

[310]

[311]

[312]

[313]

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No caso em anaacutelise natildeo se verificando nenhuma das situaccedilotildees descritas natildeo se considerou a

componente vertical

34 Combinaccedilatildeo de accedilotildees

De modo a verificar os Estados Limites Uacuteltimos e de Utilizaccedilatildeo foi necessaacuterio ter em conta os

criteacuterios existentes no EC0 relativamente agrave combinaccedilatildeo de accedilotildees Mais especificamente para

a estrutura em estudo foram consideradas as combinaccedilotildees representadas pelas expressotildees

314 315 e 316

- Estados Limites Uacuteltimos - Combinaccedilatildeo Fundamental (artordm 6432 do EC0)

119864119889 = sum 120574119866119869119866119896119895 + 120574119875119875119895ge1

+ 12057411987611198761198961 + sum 120574119876119894 Ψ0119894119876119896119894119895gt1

- Estados Limites Uacuteltimos - Accedilatildeo Siacutesmica (artordm 6434 do EC0)

Ed = sum Gkj + Pjge1 +AEd+ sum Ψ2iQkijgt1

- Estados Limites de Utilizaccedilatildeo ndash Combinaccedilatildeo Quase-Permanente (claacuteusula 653(c) do

EC0)

Ed = sum Gkj + Pjge1

+ sum Ψ2iQkijgt1

Em que

ldquo+rdquo ndash Significa ldquoa combinar comrdquo

Σ ndash Significa ldquoo efeito combinado derdquo

120574119866 ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees permanentes

120574119876 ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees variaacuteveis

120574119875 ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees de preacute-esforccedilo

1205690 ndash Coeficiente de combinaccedilatildeo para as accedilotildees variaacuteveis

1205692 ndash Coeficiente de combinaccedilatildeo quase-permanente para as accedilotildees variaacuteveis

[314]

[315]

[316]

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119864119889 ndash Valor de dimensionamento do efeito de uma accedilatildeo

119866119896 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo permanente

119876119896119894 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo variaacutevel

1198761198961 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo variaacutevel base

119875 ndash Valor da accedilatildeo do preacute-esforccedilo

119866119896 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo permanente

119860119864119889 ndash Valor de caacutelculo da accedilatildeo siacutesmica (119860119864119889 = 1205741 times 119860119864119896)

- 119860119864119896 ndash Valor caracteriacutestico da accedilatildeo siacutesmica para o periacuteodo de retorno de referecircncia

- 1205741 ndash Coeficiente de importacircncia

De acordo com o Quadro A12(B) do EC0 [EN 1990 2009] os coeficientes parciais tomam os

seguintes valores 135 para as accedilotildees permanentes (120574119866 ) e 15 para as accedilotildees variaacuteveis (120574119876)

De seguida e apoacutes terem sido analisadas as expressotildees 314 315 e 316 anteriormente

apresentadas sintetizam-se as combinaccedilotildees de accedilotildees utilizadas ao longo da realizaccedilatildeo deste

trabalho mais especificamente na modelaccedilatildeo da estrutura no programa SAP2000 tendo em

conta os coeficientes parciais jaacute indicados

- Estados Limites Uacuteltimos ndash Combinaccedilatildeo Fundamental

135 times (119875119875 + 119877119862119875) + 150 times (119876119901119894119904119900119904 119894119899119905119890119903119898eacute119889119894119900119904 + 119876119888119900119887119890119903119905119906119903119886 + 119876119890119904119888119886119889119886119904)

- Estados Limites Uacuteltimos ndash Accedilatildeo Siacutesmica plusmn Efeitos Acidentais de Torccedilatildeo

Combinaccedilatildeo 1 (119875119875 + 119877119862119875) + 1198601199041198941199041198981199002 + 03 times (119876119901119894119904119900119904 119894119899119905119890119903119898eacute119889119894119900119904 + 119876119888119900119887119890119903119905119906119903119886 + 119876119890119904119888119886119889119886119904) +

119879119860

Combinaccedilatildeo 2 (119875119875 + 119877119862119875) + 1198601199041198941199041198981199002 + 03 times (119876119901119894119904119900119904 119894119899119905119890119903119898eacute119889119894119900119904 + 119876119888119900119887119890119903119905119906119903119886 + 119876119890119904119888119886119889119886119904) minus

119879119860

Tal como jaacute foi vaacuterias vezes referido ao longo desta dissertaccedilatildeo a accedilatildeo siacutesmica a considerar eacute

a do Tipo 2 pois o edifiacutecio em estudo encontra-se nos Accedilores Este eacute o motivo pelo qual na

combinaccedilatildeo de accedilotildees acima apresentada natildeo se contabiliza a Accedilatildeo siacutesmica Tipo 1

- Estados Limites de Utilizaccedilatildeo ndash Combinaccedilatildeo Quase-Permanente

(119875119875 + 119877119862119875) + 03 times (119876119901119894119904119900119904 119894119899119905119890119903119898eacute119889119894119900119904 + 119876119888119900119887119890119903119905119906119903119886 + 119876119890119904119888119886119889119886119904)

[317]

[318]

[319]

[320]

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Onde

119875119875 ndash Peso proacuteprio

119877119862119875 ndash Restantes cargas permanentes

119876 ndash Sobrecarga

1198601199041198941199041198981199002 ndash Valor da accedilatildeo siacutesmiccedila para o sismo Tipo 2

119879119860 ndash Efeitos acidentais de torccedilatildeo

35 Classificaccedilatildeo da estrutura

De acordo com o artordm 512 do EC8-1 [EN 1998-1 2010] eacute possiacutevel classificar e diferenciar as

estruturas de betatildeo armado em vaacuterios tipos de sistemas estruturais Apesar de alguns destes

sistemas parecerem iguais na verdade natildeo o satildeo pois existem alguns aspetos distintos devido

a terem diferentes valores do coeficiente de comportamento o que significa que cada sistema

estrutural tem uma capacidade de dissipaccedilatildeo de energia diferente quando sob o efeito de uma

accedilatildeo siacutesmica

Sendo assim os sistemas estruturais estipulados pelo EC8 satildeo os seguintes

- Parede acoplada Este eacute um sistema composto por duas ou mais paredes simples

ligadas de modo regular por vigas de acoplamento sendo capaz de reduzir em pelo

menos 25 a soma dos momentos fletores na base de cada parede caso estas

funcionassem separadamente

- Sistema de paredes Neste sistema estrutural satildeo as paredes estruturais verticais

acopladas ou natildeo que mais contribuem para garantir a resistecircncia tanto agraves accedilotildees

verticais como agraves accedilotildees laterais A resistecircncia agrave forccedila de corte na base das paredes eacute

superior a 65 da resistecircncia total agrave forccedila de corte de todo o sistema estrutural

- Sistema porticado Tal como no sistema de paredes no sistema porticado a resistecircncia

agrave forccedila de corte na base dos pilares eacute superior a 65 da resistecircncia total agrave forccedila de

corte de todo o sistema estrutural Esta resistecircncia eacute principalmente assegurada por

poacuterticos espaciais

- Sistema misto Este eacute um sistema no qual a resistecircncia agraves accedilotildees laterais eacute garantida

tanto pelo sistema porticado como por paredes estruturais acopladas ou natildeo e a

resistecircncia agraves accedilotildees verticais eacute principalmente assegurada por poacuterticos espaciais

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- Sistema misto equivalente a sistema porticado Estrutura mista em que a resistecircncia do

sistema porticado agrave forccedila de corte na base do edifiacutecio eacute superior a 50 da resistecircncia

total agrave forccedila de corte de todo o sistema estrutural

- Sistema misto equivalente a paredes Neste sistema a resistecircncia das paredes agrave forccedila

de corte na base do edifiacutecio eacute superior a 50 da resistecircncia siacutesmica de todo o sistema

estrutural

- Sistema torsionalmente flexiacutevel Estrutura mista equivalente a paredes ou de paredes

que natildeo tecircm uma rigidez agrave torccedilatildeo miacutenima Atendendo ao estipulado na claacuteusula

5221(6) do EC8-1 uma estrutura eacute considerada um sistema torsionalmente flexiacutevel

se satisfizer a expressatildeo 321 nas duas direccedilotildees

rx ge ls

Em que

rx - Raio de torccedilatildeo

ls - Raio de giraccedilatildeo da massa do piso em planta

- Sistema de pecircndulo invertido Este eacute um sistema em que a principal dissipaccedilatildeo de

energia ocorre na base de um uacutenico elemento do edifiacutecio e onde 50 ou mais da

massa se encontra no terccedilo superior da altura total da estrutura

36 Classes de ductilidade

O EC8 define trecircs classes de ductilidade distintas

- Classe de Ductilidade Baixa (DCL) Esta classe de ductilidade refere-se a estruturas

com uma resposta em regime elaacutestico em que a resistecircncia agraves forccedilas horizontais

provocadas pela accedilatildeo siacutesmica eacute assegurada pela resistecircncia dos proacuteprios elementos

estruturais e natildeo pela sua ductilidade Para aleacutem disso eacute apenas recomendada para

zonas de baixa sismicidade uma vez que possui uma baixa capacidade de dissipaccedilatildeo

de energia

O dimensionamento destas estruturas eacute feito considerando os requisitos expostos na

claacuteusula 521(2)P do EC2 e o seu coeficiente de comportamento q deveraacute ser de

apenas 15

Classe de ductilidade meacutedia (DCM) Caracteriza-se por ter uma elevada capacidade de

dissipaccedilatildeo de energia podendo o seu coeficiente de comportamento ser igual ou maior

que 15 O seu dimensionamento e a pormenorizaccedilatildeo dos elementos satildeo realizados

segundo os princiacutepios de resistecircncia siacutesmica especiacuteficos descritos no EC8 os quais

[321]

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permitem que a resposta da estrutura ocorra em regime natildeo elaacutestico sem a verificaccedilatildeo

de roturas fraacutegeis

Classe de ductilidade alta (DCH) Por uacuteltimo esta classe de ductilidade representa as

estruturas que possuem uma elevada ductilidade superior agrave da classe de ductilidade

meacutedia cujo coeficiente de comportamento pode da mesma forma ser igual ou

superior a 15 O projeto dimensionamento e disposiccedilotildees construtivas desta classe de

ductilidade satildeo de extrema complexidade e garantem elevados niacuteveis de plasticidade

37 Modelaccedilatildeo e anaacutelise

Ao longo dos anos com os crescentes avanccedilos ao niacutevel da tecnologia tecircm surgido cada vez

mais softwares de caacutelculo automaacutetico que permitem modelar e dimensionar qualquer estrutura

tendo por base a informaccedilatildeo recolhida sobre essa estrutura Apesar destes programas se

terem tornado numa ferramenta extremamente uacutetil e utilizada pela induacutestria da Engenharia

Civil eacute importante olhar para os resultados obtidos com espirito criacutetico pois ao longo da

modelaccedilatildeo da estrutura poderatildeo ocorrer alguns erros que natildeo satildeo percetiacuteveis numa primeira

anaacutelise

Segundo o EC8-3 a modelaccedilatildeo da estrutura deveraacute seguir as indicaccedilotildees dadas no artordm 431

do EC8-1 sem qualquer alteraccedilatildeo

Dos programas de caacutelculo automaacutetico existentes no mercado optou-se pelo SAP2000 jaacute que

este software permite utilizar um modelo tridimensional o que leva a conhecer o

comportamento da estrutura de uma forma mais exata

De seguida satildeo descritos de forma sucinta todos os aspetos opccedilotildees e valores considerados

ao longo das vaacuterias etapas que levaram agrave modelaccedilatildeo da estrutura a qual se apresenta na

figura 37

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Antes de mais logo no iniacutecio da modelaccedilatildeo da estrutura foi necessaacuterio ter em atenccedilatildeo as

unidades definidas sendo que neste caso optou-se pelas unidades do Sistema Internacional

e portanto utilizou-se kN para as forccedilas kNm para os momentos e m para as distacircncias

De seguida criou-se uma malha com as distacircncias em XY correspondentes aos extremos do

edifiacutecio e agraves distacircncias entre os eixos dos pilares No eixo Z foram colocadas as alturas dos

pisos da estrutura

As proacuteximas etapas decorridas ao longo da modelaccedilatildeo da estrutura seratildeo descritas de forma

sucinta nos subcapiacutetulos que se seguem

371 Materiais

Nesta fase procedeu-se agrave definiccedilatildeo dos materiais presentes na estrutura betatildeo e accedilo cujas

caracteriacutesticas jaacute se encontram descritas na secccedilatildeo 32

372 Elementos estruturais

Apoacutes a definiccedilatildeo dos materiais seguiu-se para a modelaccedilatildeo dos vaacuterios elementos estruturais

Para os pilares e vigas optou-se por utilizar elementos de barra lineares (frame) do tipo

ldquocolumnrdquo e do tipo ldquobeamrdquo respetivamente atribuindo agraves vaacuterias secccedilotildees as suas reais

dimensotildees e o tipo de material

Figura 37 - Modelo estrutural do edifiacutecio em estudo elaborado atraveacutes do programa de caacutelculo

automaacutetico SAP2000

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Para aleacutem disso foi definida ainda uma viga de massa desprezaacutevel e dimensotildees 01 x 01

designada Vficticia cujo objetivo eacute o de representar o peso das paredes exteriores nos locais

onde natildeo existem vigas

Relativamente agraves paredes de betatildeo utilizou-se igualmente elementos de barra lineares com

as dimensotildees e caracteriacutesticas das proacuteprias paredes situando-os no centro de massa da

secccedilatildeo a que correspondem De modo a fazer a ligaccedilatildeo entre as extremidades da parede

estrutural e a laje existente nessa secccedilatildeo utilizou-se a ferramenta ldquoconstraintsrdquo do tipo ldquobodyrdquo

(corpo riacutegido) que permite assegurar a indeformabilidade longitudinal do elemento atraveacutes da

restriccedilatildeo do movimento segundo os seis graus de liberdade (translaccedilatildeo e rotaccedilatildeo em x y e z)

As lajes foram modeladas atraveacutes de elementos de aacuterea ldquoshell-thickrdquo (espessa) pois estes

permitem considerar as deformaccedilotildees devidas ao esforccedilo transverso do elemento Tal como nos

restantes elementos estruturais nas lajes tambeacutem foi necessaacuterio ter em atenccedilatildeo a sua

dimensatildeo e o material constituinte aquando da sua modelaccedilatildeo De seguida procedeu-se agrave

discretizaccedilatildeo das lajes onde a dimensatildeo dos intervalos dos elementos finitos varia de acordo

com a necessidade de conciliar os noacutes das lajes com os noacutes dos restantes elementos

estruturais

De seguida a modelaccedilatildeo das escadas foi realizada da mesma forma que as lajes ou seja

atraveacutes de elementos ldquoshellrdquo do tipo ldquothickrdquo E por fim utilizou-se a ferramenta ldquodiaphragmrdquo do

tipo ldquoautordquo de modo a bloquear todos os noacutes da laje para que esta se comportasse como um

diafragma riacutegido

373 Espectro de resposta

Uma vez definidos e representados todos os elementos estruturais no modelo procedeu-se agrave

introduccedilatildeo do espectro de resposta o qual foi anteriormente abordado e explicado no ponto

3336

374 Accedilotildees atuantes

De seguida procedeu-se agrave definiccedilatildeo das accedilotildees e das combinaccedilotildees de accedilotildees a que a estrutura

se encontra sujeita jaacute referidas nos pontos 331 332 e 34 respetivamente No modelo

estas accedilotildees foram intituladas da seguinte forma cargas permanentes ldquoCPrdquo (peso proacuteprio ldquoPPrdquo

+ restante carga permanente ldquoRCP) e sobrecarga ldquoSCrdquo

Para a modelaccedilatildeo do PP natildeo eacute necessaacuterio aplicar qualquer carga uma vez que o programa

utilizado SAP2000 efetua o seu caacutelculo automaticamente de acordo com o tipo de material

constituinte e as dimensotildees dos elementos estruturais

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Relativamente agraves RCP a modelaccedilatildeo da alvenaria interior foi simulada atraveacutes da aplicaccedilatildeo de

uma carga uniformemente distribuiacuteda em todo o pavimento enquanto que para a alvenaria

exterior optou-se por utilizar uma carga linear e uniforme A carga resultante da SC foi aplicada

de forma uniforme nas lajes

A accedilatildeo siacutesmica explicada e descrita no ponto 333 foi modelada tendo em conta os requisitos

especificados no artordm 3221 do EC8-1 e por uacuteltimo para modelar os efeitos acidentais de

torccedilatildeo foi aplicado no centro de rigidez de cada um dos pisos um momento torsor cujo valor foi

calculado no ponto 382

375 Simplificaccedilotildees adotadas

Dado que existe alguma variaccedilatildeo na altura dos pilares e consequentemente no niacutevel das

lajes em determinadas secccedilotildees da estrutura optou-se por se utilizar um valor meacutedio para a

altura dos pilares e portanto para a altura de cada piso 35 m tornando mais simples a

modelaccedilatildeo do edifiacutecio

Para aleacutem disso como se pode verificar na figura 38 no projeto da estrutura verifica-se a

existecircncia de uma junta de dilataccedilatildeo F-F1 Esta natildeo foi introduzida na modelaccedilatildeo da estrutura

de modo a simplificar a mesma o que resultou na eliminaccedilatildeo dos pilares 29 30 e 31 e no

aumento do comprimento das vigas 2 3 e 7

Figura 38 - Figura representativa da junta de dilataccedilatildeo F-F1 existente no projeto do edifiacutecio

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38 Efeitos da accedilatildeo siacutesmica

381 Anaacutelise modal

Tendo em conta o artordm 43331 do EC8-1 devem ser consideradas as respostas de todos os

modos de vibraccedilatildeo que contribuam significativamente para a resposta global da estrutura Para

tal deveraacute ser demonstrada umas das seguintes condiccedilotildees

A soma das massas modais efetivas para os modos considerados representa pelo

menos 90 da massa total da estrutura

Todos os modos com massas modais superiores a 5 da massa total satildeo

considerados

Caso se utilize um modelo espacial as condiccedilotildees anteriormente apresentadas deveratildeo ser

verificadas para cada direccedilatildeo considerada

Optou-se por considerar 12 modos de vibraccedilatildeo para a anaacutelise da estrutura conseguindo-se

atraveacutes do programa de caacutelculo obter o periacuteodo e a frequecircncia para cada um desses modos

referidos na tabela 313

Tabela 313 - Periacuteodo e frequecircncia dos modos de vibraccedilatildeo da estrutura

Modo Periacuteodo T (s) Frequecircncia f (Hz)

1 0405 2467

2 0356 2802

3 0219 4565

4 0155 647

5 0125 7989

6 012 8336

7 011 906

8 0104 9641

9 0102 9785

10 0101 9851

11 0088 11341

12 0087 11522

O artordm 43332 do EC8-1 que diz respeito agrave combinaccedilatildeo das respostas modais estabelece

que as respostas de dois modos de vibraccedilatildeo i e j poderatildeo ser consideradas como

independentes entre si caso os seus periacuteodos Ti e Tj satisfaccedilam a seguinte condiccedilatildeo

sendoTjleTi

119879119895 le 09 119879119894 [322]

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Tabela 314 ndash Periacuteodo de cada modo de vibraccedilatildeo e o seu valor multiplicado por 09

Modo Periacuteodo (s) Condiccedilatildeo 09T

1 0405 03645

2 0356 03204

3 0219 01971

4 0155 01395

5 0125 01125

6 012 0108

7 011 0099

8 0104 00936

9 0102 00918

10 0101 00909

11 0088 00792

12 0087 00783

Atendendo ao estipulado pela condiccedilatildeo acima referida e aos valores apresentados na tabela

314 verifica-se que a partir do modo de vibraccedilatildeo 5 T j jaacute natildeo eacute menor que Ti quando

multiplicado pelo coeficiente 09 O artordm 43332 do EC8-1 ainda refere que nesta situaccedilatildeo

devem adotar-se meacutetodos mais rigorosos para a combinaccedilatildeo dos maacuteximos modais tal como a

ldquoCombinaccedilatildeo Quadraacutetica Completardquo Sendo assim foi este o meacutetodo utilizado no programa de

caacutelculo para a definiccedilatildeo do espectro de resposta

Atraveacutes do programa de caacutelculo tambeacutem foi possiacutevel extrair dos valores os fatores de

participaccedilatildeo de massa dos doze modos de vibraccedilatildeo considerados expostos na tabela 315

Tabela 315 - Fatores de participaccedilatildeo de massa por modo de vibraccedilatildeo

Modo UX Σ(UX) UY Σ(UY) RZ Σ(UZ)

1 06394 06394 01749 01749 05306 05306

2 02566 08961 05071 06820 03675 08981

3 00046 09006 00307 07127 00232 09213

4 00616 09622 00071 07198 00116 09330

5 00002 09624 00861 08059 00191 09520

6 00000 09624 00011 08070 00002 09522

7 00007 09632 01221 09291 00000 09523

8 00003 09635 00011 09302 00013 09536

9 00001 09636 00003 09305 00002 09537

10 00008 09644 00006 09311 00001 09539

11 00021 09665 00000 09311 00007 09545

12 00004 09668 00001 09312 00021 09567

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Ao analisar a tabela 315 eacute possiacutevel concluir que a condiccedilatildeo anteriormente referida eacute

verificada uma vez que a soma das massas modais efetivas dos 12 modos de vibraccedilatildeo eacute

superior a 90 da massa total da estrutura Mais especificamente na direccedilatildeo x y e z a massa

total da estrutura movimenta-se 9368 9312 e 9567 respetivamente

Neste trabalho optou-se por considerar 12 modos de vibraccedilatildeo para a anaacutelise da estrutura pois

para aleacutem de ser o nuacutemero de modos de vibraccedilatildeo escolhido por defeito pelo programa

estrutural SAP2000 eacute um valor bastante aceitaacutevel uma vez que como se pode observar na

tabela 315 a partir do terceiro modo de vibraccedilatildeo a soma das massas modais efetivas jaacute

representa mais de 90

Os periacuteodos correspondentes ao primeiro e segundo modo de vibraccedilatildeo T1=0405s e T2=

0356s representam os periacuteodos fundamentais de vibraccedilatildeo para as direccedilotildees x e y

respetivamente

382 Efeitos acidentais de torccedilatildeo

De acordo com a claacuteusula 432(1) do EC8-1 existe uma incerteza relativa agrave localizaccedilatildeo das

massas e agrave variaccedilatildeo espacial do movimento siacutesmico e de forma a ter essa incerteza em conta

eacute necessaacuterio deslocar o centro de massa de cada piso i em cada direccedilatildeo com uma

excentricidade acidental a qual se calcula atraveacutes da seguinte foacutermula

119890119886119894 = plusmn005 119871119894

Sendo

eai ndash Excentricidade acidental da massa do piso i em relaccedilatildeo agrave sua localizaccedilatildeo nominal

aplicada na mesma direccedilatildeo em todos os pisos

Li ndash Dimensatildeo do piso na direccedilatildeo perpendicular agrave direccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica

Uma vez que os valores de Li podem ser obtidos atraveacutes da anaacutelise da planta de cada piso

piso 1 e a cobertura eacute possiacutevel obter tambeacutem o valor da excentricidade tal como se apresenta

na tabela 316

Tabela 316 - Dimensatildeo de cada piso e excentricidade acidental da massa dos pisos nas direccedilotildees x e y

Lx (m) Ly (m) ex (m) ey (m)

Piso 1 47581 25531 237905 127655

Cobertura 47212 19817 23606 099085

[323]

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Estes efeitos de torccedilatildeo devem ser determinados atraveacutes da aplicaccedilatildeo de um momento torsor

em cada piso e com o mesmo sentido o qual se encontra definido na claacuteusula 43333(1) do

EC8-1 atraveacutes da expressatildeo 324

119872119886119894 = 119890119886119894 times 119865119894

Em que

Mai ndash Momento torsor de eixo vertical aplicado no piso i

eai ndash Excentricidade acidental

Fi ndash Forccedila horizontal atuante no piso i calculada atraveacutes da seguinte foacutermula (artordm 43323 do

EC8-1)

119865119894 = 119865119887 times119911119894 119898119894

sum 119911119894 119898119894

Sendo

mi ndash Massa do piso i (ton)

zi ndash Altura do piso i medida acima do niacutevel de aplicaccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica

Fb ndash Forccedila de corte siacutesmica na base obtida pela expressatildeo (claacuteusulaordm 43322 (1) do

EC8-1)

119865119887 = 119878119889(1198791) 119898 120582

Onde

Sd(T1) ndash Ordenada do espectro de caacutelculo para o periacuteodo T1

T1 ndash Periacuteodo de vibraccedilatildeo fundamental do edifiacutecio para o movimento lateral na direccedilatildeo

considerada

m ndash Massa total do edifiacutecio (ton)

λ ndash Fator de correccedilatildeo cujo valor eacute 10 pois o edifiacutecio em estudo tem apenas dois pisos

Tendo em consideraccedilatildeo todas as foacutermulas e condiccedilotildees acima apresentadas foi possiacutevel obter

os resultados apresentados nas tabelas 317 318 e 319

Tabela 317 - Determinaccedilatildeo da forccedila de corte siacutesmica na base de cada piso

Direccedilatildeo T1 (s) Sd (ms2) mPiso1 (ton) mCobertura (ton) λ Fb (kN)

x 0405 2966 360662 271797 1

187588

y 0356 3430 216934

[324]

[325]

[326]

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Tabela 318 ndash Determinaccedilatildeo da forccedila horizontal atuante em cada piso

Direccedilatildeo zi (m) zj (m) zimi zjmj FiPiso 1 (kN) FiCobertura (kN)

x 3 6 1081987 1630800

74819 112769

y 86524 130410

Tabela 319 - Determinaccedilatildeo do momento torsor acidental

Direccedilatildeo MaPiso 1 (kNm) MaCobertura (kNm) MmaacutexPiso 1 (kNm) MmaacutexCobertura (kNm)

x 95510 111737 205845 307846

y 205845 307846

Uma vez obtido o valor dos momentos torsores acidentais procedeu-se agrave aplicaccedilatildeo do mesmo

no centro de rigidez de cada um dos pisos e agrave sua combinaccedilatildeo com os efeitos da accedilatildeo

siacutesmica

3821 Caacutelculo do centro de rigidez

De modo a determinar o centro de rigidez de uma secccedilatildeo eacute necessaacuterio obter o seu valor na

direccedilatildeo x e na direccedilatildeo y o que se calcula atraveacutes das expressotildees 327 e 328 respetivamente

119883119888119903 = sum119868119910119910119894times119909119894

119868119910119910119894

119899119910119895=1

119884119888119903 = sum119868119909119909119894times119910119894

119868119909119909119894

119899119909119895=1

Em que

Ixxi Iyyi ndash Momento de ineacutercia do piso i na direccedilatildeo x e na direccedilatildeo y respetivamente

xi yi ndash Distacircncia do centro do pilar agrave extremidade do piso i na direccedilatildeo x e na direccedilatildeo y

respetivamente

Uma vez calculadas as ineacutercias e coordenadas de cada um dos pilares e paredes dos dois

pisos do edifiacutecio em estudo (referidas no anexo 5) foi possiacutevel obter a localizaccedilatildeo do centro de

rigidez apresentada na tabela 320 a qual eacute diferente nos dois pisos uma vez que estes tecircm

dimensotildees e aacutereas distintas representadas nas figuras 39 e 310 Eacute necessaacuterio realccedilar apenas

o fato de que a ineacutercia dos pilares com formas irregulares como eacute o caso do pilar P1 eacute retirada

diretamente do AutoCAD

Tabela 320 - Localizaccedilatildeo do centro de rigidez para o Piso 1 e para a Cobertura

Direccedilatildeo Piso 1 Cobertura

Xcr (m) 22769 19504

Ycr (m) 10439 7950

[327]

[328]

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Figura 39 ndash Esquema representativo da localizaccedilatildeo do Centro de Rigidez no Piso 1

Figura 310 ndash Esquema representativo do Centro de Rigidez na Cobertura

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383 Efeitos de 2ordf ordem

Os efeitos de 2ordf ordem satildeo efeitos adicionais que tecircm origem nas accedilotildees provocadas pela

deformaccedilatildeo das estruturas ou seja resultam dos efeitos desfavoraacuteveis dos deslocamentos

relativos entre pisos que ocorrem quando a estrutura se encontra sujeita a uma accedilatildeo siacutesmica

Estes deslocamentos originam cargas excecircntricas nos elementos estruturais verticais devido

ao esforccedilo axial existente

Segundo a claacuteusula 4422 (2) do EC8-1 os efeitos de segunda ordem poderatildeo ser

dispensados se a seguinte condiccedilatildeo se verificar em todos os pisos do edifiacutecio

120579 =119875119905119900119905times119889119903

119881119905119900119905timesℎ119901le 010

Em que

θ ndash Coeficiente de sensibilidade ao deslocamento relativo entre pisos

Ptot ndash Carga graviacutetica total devida a todos os pisos acima do piso considerado incluindo o

mesmo na situaccedilatildeo de projeto siacutesmica

Vtot ndash Forccedila de corte siacutesmica total no piso considerado

hp ndash Altura entre pisos

dr ndash Valor de caacutelculo do deslocamento relativo entre pisos consecutivos avaliado como a

diferenccedila entre os deslocamentos laterais meacutedios ds no topo e na base do piso considerado os

quais satildeo calculados de acordo com a seguinte expressatildeo (artordm434 do EC8-1)

119889119904 = 119902119889 119889119890

Onde

ds ndash Deslocamento de um ponto da estrutura devido agrave accedilatildeo siacutesmica de caacutelculo

qd ndash Coeficiente de comportamento em deslocamento considerado igual a q salvo

indicaccedilatildeo em contraacuterio

de ndash Deslocamento do mesmo ponto do sistema estrutural determinado por uma anaacutelise

linear baseada no espectro de resposta de caacutelculo

No artordm 4422 do EC8-1 define-se ainda que se 01ltθlt02 os efeitos de segunda ordem

poderatildeo ser avaliados de modo aproximado atraveacutes da multiplicaccedilatildeo dos esforccedilos siacutesmicos por

um fator igual a 1(1-θ) Para aleacutem disso o valor do coeficiente θ natildeo deveraacute ser superior a 03

[329]

[330]

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O caacutelculo do coeficiente de sensibilidade ao deslocamento relativo entre pisos θ foi efetuado

com recurso ao modelo de caacutelculo automaacutetico elaborado no programa SAP2000 atraveacutes da

anaacutelise aos deslocamentos de ao niacutevel dos dois pisos da estrutura para a combinaccedilatildeo da

accedilatildeo siacutesmica mais desfavoraacutevel que no caso em estudo eacute a Combinaccedilatildeo 1 referida na secccedilatildeo

34 Dado que os pontos de cada piso apresentam deslocamentos distintos optou-se por

calcular o deslocamento de cada piso atraveacutes da anaacutelise de um conjunto de pontos

predefinidos Estes pontos encontram-se referenciados nas imagens 311 e 312 para o piso 1

e para a cobertura respetivamente

Figura 311 - Localizaccedilatildeo dos pontos em que foram analisados os deslocamentos no Piso 1

Figura 312 - Localizaccedilatildeo dos pontos em que foram analisados os deslocamentos na Cobertura

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No anexo 6 encontram-se referidos os deslocamentos retirados do modelo de caacutelculo (de) e os

respetivos deslocamentos reais (ds) Estes permitiram obter o valor do deslocamento relativo

entre pisos (dr) fazendo a diferenccedila dos deslocamentos reais meacutedios no topo e na base de

cada piso

Uma vez calculados todos os paracircmetros procedeu-se ao caacutelculo do coeficiente de

sensibilidade ao deslocamento entre pisos (θ) cujo valor em ambas as direccedilotildees ortogonais se

apresenta na tabela 321

Tabela 321 - Valor do coeficiente de sensibilidade ao deslocamento entre pisos θ para o piso 1 e para a

cobertura nas direccedilotildees x e y

Piso Direccedilatildeo Ptot (kN) Vtot (kN) h (m) dr (m) θ

Piso 1

x 6152220

728890 35

0013 0032

y 595250 0012 0036

Cobertura

x 2028590

716600 35

0004 0003

y 614430 0001 0001

Ao analisar os valores de θ referidos tabela 321 eacute possiacutevel observar que para os dois pisos da

estrutura e para ambas as direccedilotildees ortogonais a condiccedilatildeo anteriormente referida θle010 eacute

verificada Sendo assim os efeitos de segunda ordem podem ser dispensados para a estrutura

em estudo

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4 AVALIACcedilAtildeO DO DESEMPENHO SIacuteSMICO ESTRUTURAL DO EDIFIacuteCIO EXISTENTE

41 Avaliaccedilatildeo das capacidades resistentesdeformaccedilatildeo dos elementos

Na presente secccedilatildeo seratildeo avaliadas as capacidades de resistecircncia ao corte e de deformaccedilatildeo

dos diversos elementos estruturais do edifiacutecio para que posteriormente se possa proceder agrave

verificaccedilatildeo da seguranccedila siacutesmica dos mesmos

411 Consideraccedilotildees iniciais

A avaliaccedilatildeo das capacidades resistentes e de deformaccedilatildeo dos elementos estruturais do edifiacutecio

seraacute realizada de acordo com a Parte 3 do EC8 na qual se compara o valor das exigecircncias e

das capacidades dos elementos estruturais Estes valores satildeo obtidos de forma diferente

sendo que o valor das exigecircncias eacute retirado diretamente da anaacutelise e o valor das capacidades eacute

obtido atraveacutes de caacutelculos como se apresenta nos pontos seguintes

Considera-se ainda que aos elementos duacutecteis correspondem os esforccedilos de flexatildeo e aos

elementos fraacutegeis o esforccedilo transverso sendo a verificaccedilatildeo da seguranccedila feita tendo em conta

as exigecircncias provocadas pela accedilatildeo siacutesmica

Para aleacutem das verificaccedilotildees ao Estados Limites Uacuteltimos e de Utilizaccedilatildeo descritas no EC8-1 para

os meacutetodos de anaacutelise linear a parte 3 do EC8 acrescenta o caacutelculo da seguinte relaccedilatildeo

ρi=DiCi em que Ci (ldquoCapacitiesrdquo) corresponde agraves capacidades dos elementos e Di (ldquoDemandsrdquo)

as exigecircncias impostas pela accedilatildeo siacutesmica Se a razatildeo apresentada tomar um valor superior a

1 deve verificar-se se 2ltρmaxρminlt3 sendo ρmax e ρmin os valores maacuteximo e miacutenimo da razatildeo

entre a exigecircncia e a capacidade dos elementos estruturais siacutesmicos primaacuterios respetivamente

(claacuteusula 442(1)P do EC8-3) No caso de esta uacuteltima condiccedilatildeo natildeo se verificar deve se

escolher outro meacutetodo de anaacutelise [EN 1998-3 2005]

412 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo dos pilares

Os pilares apresentam fraca ou inexistente ductilidade pelo que satildeo condicionados por

mecanismos de esforccedilo transverso e satildeo denominados elementos fraacutegeis [Silva 2007]

A capacidade resistente dos elementos sujeitos agrave flexatildeo pode ser avaliada comparando as

deformaccedilotildees de cedecircncia θy ou as deformaccedilotildees uacuteltimas θum As primeiras estatildeo

relacionadas com o Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos (artordm A324 do EC8-3) e as

segundas estatildeo relacionadas com o Estado Limite de Colapso Eminente (artordm A321 do EC8-

3)

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Em primeiro lugar optou-se por calcular o valor das deformaccedilotildees de cedecircncia θy o qual se faz

utilizando a expressatildeo 25 jaacute apresentada no ponto 2351 Os resultados obtidos encontram-

se nas tabelas 41 e 42

Tendo em conta que a estrutura em estudo apresenta 42 pilares para os quais os caacutelculos se

realizam da mesma forma neste capiacutetulo apenas seratildeo apresentados os valores do pilar P21

(escolhido aleatoriamente)

Tabela 41 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar P21 no Piso 1 da estrutura

Pilar Piso Direccedilatildeo ϕy Lv (m) αv z(m) h (m) db (mm) fy

(MPa) fc

(MPa) θy

P21 Piso 1 x 0015 2279 0 0234 030 16 20 348 00158

y 0015 2279 0 0234 030 16 20 348 00158

Tabela 42 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar P21 na Cobertura da estrutura

Pilar Piso Direccedilatildeo ϕy Lv (m) αv z(m) h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

P21 Cobertura x 0015 1890 0 0234 030 16 20 348 00139

y 0015 1890 0 0234 030 16 20 348 00139

De seguida determinou-se o valor da cedecircncia uacuteltima θum atraveacutes da expressatildeo 27 jaacute referida

no ponto 2351 Para tal eacute necessaacuterio obter a percentagem mecacircnica da armadura de traccedilatildeo e

compressatildeo que se calculam utilizando as expressotildees 41 e 42 respetivamente

119908 =119860119904 119891119910

119860119888 119891119888

119908prime =119860prime119904119891119910

119860119888119891119888

Determinando todos os paracircmetros acima definidos procede-se para o caacutelculo das

deformaccedilotildees uacuteltimas nos pilares Eacute necessaacuterio notar o fato de que os valores de fc e fyw

permanecem iguais quando divididos pelo fator de confianccedila uma vez que este fator toma o

valor de 10 (ponto 2322) Para aleacutem disso o valor de ρd eacute 0 pois natildeo existe armadura

transversal nas direccedilotildees diagonais

Sendo assim apresentam-se nas tabelas 43 e 44 os resultados obtidos para o pilar P21

[41]

[42]

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Tabela 43 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima do pilar P21 no piso 1

Pilar Piso Direccedilatildeo γel ν w w Lv (m) α ρsx θum

P21 Piso 1 x 1500 00680 0311 0311 2279 0101 0001 00395

y 1500 00680 0311 0311 2279 0101 0001 00395

Tabela 44 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima do pilar P21 na cobertura

Pilar Piso Direccedilatildeo γel ν w w Lv (m) α ρsx θum

P21 Cobertura x 1500 00261 0311 0311 1890 0101 0006 00389

y 1500 00261 0311 0311 1890 0101 0006 00389

413 Avaliaccedilatildeo da capacidade resistente dos pilares ao corte

De acordo com a claacuteusula A331(1) do EC8-3 para os pilares assim como para todos os

elementos de betatildeo armado sujeitos ao corte eacute necessaacuterio verificar-se o esforccedilo transverso

resistente ciacuteclico Vr-EC8-3 para o Estado Limite de Colapso Eminente atraveacutes da foacutermula 213

jaacute apresentada no ponto 2352 Para aleacutem disso e atendendo ao estipulado pela claacuteusula

A331(3) do EC8-3 se na secccedilatildeo de extremidade dos pilares o ratio de corte for menor ou

igual a 2 Lvhle2 entatildeo a resistecircncia ao corte Vr-EC8-3 natildeo pode ter um valor superior a Vrmax-EC8-

3 (expressatildeo 218)

Uma vez que para obter os valores do Vr-EC8-3 e do Vrmax-EC8-3 eacute necessaacuterio proceder a um

nuacutemero muito elevado de caacutelculos secundaacuterios no presente ponto apenas se faraacute referecircncia agraves

foacutermulas e aos dados mais importantes Sendo assim comeccedilou-se por calcular o esforccedilo

transverso resistente VRds-EC2 (que deveraacute ser menor que VRdmax-EC2) e o momento fletor

resistente MRd-EC2 definidos no EC2 de modo a obter-se o valor de Lv (Lv=MV) Estes

resultados apresentam-se na tabela 45 e as expressotildees utilizadas foram as seguintes

119881119877119889119904minus1198641198622 =119860119904119908

119904 119911 119891119910119908119889 119888119900119905120579

119881119877119889119898119886119909minus1198641198622 =1205721198881199081198871199081199111205841119891119888119889

119888119900119905120579+119905119886119899120579

119872119877119889minus1198641198622 = [1198601199041 (119889 minusℎ

2) + 1198601199042 (

2minus 1198891)] times 119891119910119889 + 08 119909 119887 119891119888119889 times (

2minus 04 119909)

Em que

Asw ndash Aacuterea da secccedilatildeo transversal das armaduras e de esforccedilo transverso

s ndash Espaccedilamentos da armadura de esforccedilo transverso na direccedilatildeo do eixo da peccedila

[43]

[44]

[45]

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z ndash Braccedilo interno da peccedila calculado atraveacutes da foacutermula 09d sendo d a distacircncia entre o

centro de gravidade das armaduras tracionadas e a fibra mais comprimida da secccedilatildeo

fywd ndash Valor de caacutelculo da tensatildeo de cedecircncia da armadura de esforccedilo transverso

θ ndash Acircngulo entre o eixo da peccedila e a direccedilatildeo das bielas mais comprimidas

αcw ndash 10 para elementos natildeo preacute-esforccedilados

bw ndash Largura transversal da secccedilatildeo

ν1 ndash Fator de reduccedilatildeo da resistecircncia do betatildeo devido agrave fendilhaccedilatildeo por esforccedilo transverso

calculado atraveacutes da seguinte expressatildeo 1205841 = 06 lowast (1 minus119891119888119896

250) com fck em MPa

x ndash Altura comprimida da seccedilatildeo calculada da seguinte forma 119909 =119873+(1198601199041minus1198601199042)times119891119910119889

08119887119891119888119889

N ndash Esforccedilo normal da secccedilatildeo

As1 As2 ndash Armadura tracionada e armadura comprimida respetivamente

d1 ndash Distacircncia entre a fibra mais comprimida da secccedilatildeo e o eixo da armadura comprimida

b ndash Largura da secccedilatildeo

h ndash Altura da secccedilatildeo

fcd ndash Valor de caacutelculo da tensatildeo de rotura do betatildeo agrave compressatildeo igual a 20 MPa

Tabela 45 - Taxa MomentoEsforccedilo Transverso Lv no final da secccedilatildeo do pilar P21

Pilar Direccedilatildeo VRds-EC2 (kN) MRd-EC2 (kNm) Lv (m)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P21 x 26371 26371 60111 49851 2279 1890

y 26371 26371 60111 49851 2279 1890

Tabela 46 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo no pilar P21

Pilar Direccedilatildeo αcw ν1 θ(deg) z (m) bw (m) VRdmax-EC2 (kN)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P21 x 1 0528 45 0234 0234 03 03 331365 331365

y 1 0528 45 0234 0234 03 03 331365 331365

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Atraveacutes da anaacutelise dos valores obtidos nas tabelas 45 e 46 pode se concluir que Vrds-EC2

apresenta valores inferiores aos de Vrdmax-EC2 e portanto a condiccedilatildeo definida pelo EC2 verifica-

se

De seguida prosseguiu-se para o caacutelculo do esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 (expressatildeo

46) definido na claacuteusula 622(1) do EC2 apresentando-se nas tabela 47 e 48 apenas os

valores referente ao pilar 21

119881119877119889119888minus1198641198622 = [119862119903119889119888 119896 (100 1205881 119891119888119896)1

3frasl + 1198961 120590119888119901] 119887119908 119889

1205881 =1198601199041

119887119908119889le 002

120590119888119901 =119873119890119889

119860119888lt 02 119891119888119889

119896 = 1 + radic200

119889le 20

Em que

ρ1 - Taxa de armadura longitudinal

σcp ndash Tensatildeo de compressatildeo no betatildeo devida ao esforccedilo normal

bw ndash Menor largura da seccedilatildeo transversal na aacuterea tracionada

k1 Crdc ndash Valores indicados no respetivo Anexo Nacional de cada paiacutes

Ac ndash Aacuterea da secccedilatildeo transversal em mm2

fck ndash Valor caracteriacutestico da tensatildeo de rotura do betatildeo agrave compressatildeo

d ndash Altura uacutetil da secccedilatildeo transversal

Ned ndash Esforccedilo normal na secccedilatildeo devido agraves accedilotildees aplicadas

Tabela 47 - Esforccedilo transverso resistente Vrdc do pilar 21 no piso 1

Pilar Piso Direccedilatildeo Crdc k ρ1 fck

(MPa) k1

σcp

(MPa) bw

(mm) d

(mm) VRdc-EC2(kN)

P21 Piso

1

x 012 1894 0008 3000 115 1354 300 250 166581

y 012 1894 0008 3000 115 1354 300 250 166581

[46]

[47]

[48]

[49]

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Tabela 48 - Esforccedilo transverso resistente Vrdc do pilar 21 na cobertura

Pilar

Piso Direccedilatildeo Crdc k ρ1 fck

(MPa) k1

σcp

(MPa) bw

(mm) d

(mm) VRdc-EC2

(kN)

P21 Cobertura x 012 1894 0008 3000 115 0796 300 250 94227

y 012 1894 0008 3000 115 0796 300 250 94227

Uma vez obtido o valor do esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 foi possiacutevel determinar o valor

do paracircmetro αv que por sua vez eacute utilizado no caacutelculo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy (tabelas

49 e 410) Tal como jaacute foi referido no ponto anterior este paracircmetro foi obtido de acordo com

a expressatildeo 25 sendo que para tal eacute necessaacuterio atraveacutes foacutermula 410 determinar a curvatura

de cedecircncia no final da secccedilatildeo do elemento

120601119910=

120576119904119910045119889frasl asymp

12057611990411991004ℎfrasl

Tabela 49 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar 21 no Piso 1

Pilar Piso Direccedilatildeo ϕy Lv (m) αv Z (m) h

(m) db (mm)

fy

(MPa) fc

(MPa) θy

P21 Piso 1 x 0015 2279 0 0234 030 16 20 348 00158

y 0015 2279 0 0234 030 16 20 348 00158

Tabela 410 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar 21 na Cobertura

Pilar Piso Direccedilatildeo ϕy Lv

(m) αv z(m)

h (m)

db

(mm) fy

(MPa) fc

(MPa) θy

P21 Cobertura x 0015 1890 0 0234 030 16 20 348 00139

y 0015 1890 0 0234 030 16 20 348 00139

Posteriormente conhecendo o valor das deformaccedilotildees de cedecircncia dos pilares da estrutura

determinou-se o paracircmetro μΔpl (tabela 411) atraveacutes da seguinte expressatildeo

120583120549119901119897

=120579119906119898minus120579119910

120579119910

Tabela 411 - Exigecircncia de ductilidade em deslocamento do pilar P21 em ambos os pisos da estrutura

Pilar Direccedilatildeo θum θy μΔ

pl

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P21 x 00395 00389 00158 00139 14953 18046

y 00395 00389 00158 00139 14953 18046

[410]

[411]

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Por fim atendendo a todos os paracircmetros calculados anteriormente jaacute eacute possiacutevel obter o valor

do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 o qual se apresenta para o pilar 21 nas tabelas 412 e

413

Tabela 412 - Esforccedilo transverso ciacuteclico do pilar P21 no Piso 1

Pilar Piso Direccedilatildeo h (m) x (m) Lv (m) N (kN) Ac (m2) μΔpl ρtot Vw (kN)

Vr-EC8-3

(kN)

P21 Piso

1

x 03 0026 2279 12242 0075 1495 0018 39283 236558

y 03 0026 2279 12242 0075 1495 0018 39283 236558

Tabela 413 - Esforccedilo transverso ciacuteclico do pilar P21 na cobertura

Pilar Piso Direccedilatildeo h

(m) x (m)

Lv (m)

N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot Vw (kN) Vr-EC8-3

(kN)

P21 Cobertura x 03 0010 1890 4692 0075 1805 0018 39283 113658

y 03 0010 1890 4692 0075 1805 0018 39283 113658

Por uacuteltimo eacute ainda necessaacuterio verificar se na secccedilatildeo de extremidade dos pilares o ratio de

corte eacute menor ou igual a 2 Lvhle2 e portanto se a resistecircncia ao corte Vr-EC8-3 pode ter ou

natildeo um valor superior a Vrmax-EC8-3 Para tal apresentam-se nas tabelas 414 415 e 416 os

valores obtidos para realizar estas verificaccedilotildees

O valor de γel e de fc eacute 115 e 20 MPa respetivamente tal como jaacute foi referido anteriormente

Tabela 414 - Determinaccedilatildeo do valor do esforccedilo transverso ciacuteclico maacuteximo do pilar P21 no Piso 1

Pilar Piso Direccedilatildeo h (m) μΔpl

N (kN)

Ac (m2) ρtot bw

(m) z (m) δ

Vrmax-EC8-3

(kN)

P21 Piso 1 x 03 1495 12242 0075 0018 03 0234 0066 56168

y 03 1495 12242 0075 0018 03 0234 0066 56168

Tabela 415 - Determinaccedilatildeo do valor do esforccedilo transverso ciacuteclico maacuteximo do pilar P21 na Cobertura

Pilar Piso Direccedilatildeo h

(m) μΔ

pl N (kN) Ac (m2) ρtot bw

(m) z (m) δ

Vrmax-

EC8-3 (kN)

P21 Cobertura x 03 1805 4692 0075 0018 03 0234 0079 63054

y 03 1805 4692 0075 0018 03 0234 0079 63054

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Tabela 416 - Valores da relaccedilatildeo Lvh para o pilar P21 em ambos os pisos da estrutura

Pilar Direccedilatildeo Lvh

Piso1 Cobertura

P21 x 7589 6301

y 7589 6301

Ao analisar a tabela 416 e sabendo que a condiccedilatildeo Vr-EC8-3ltVrmax-EC8-3 soacute precisa ser verificada

se Lvhlt2 eacute possiacutevel concluir que o valor do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 natildeo se encontra

condicionado pelo Vrmax-EC8-3 podendo entatildeo tomar o seu proacuteprio valor

414 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo das paredes de betatildeo

As paredes podem ser definidas como elementos estruturais verticais cuja relaccedilatildeo em planta

entre o comprimento e a largura eacute superior a 4 [Candeias 2011]

Na estrutura em estudo existem trecircs paredes de betatildeo Optou-se por analisar cada uma das

paredes apenas na direccedilatildeo indicada na figura 41 uma vez que essa eacute a direccedilatildeo do eixo de

maior ineacutercia e portanto eacute onde se obteratildeo valores mais relevantes

Figura 41 - Representaccedilatildeo da direccedilatildeo em que cada parede seraacute analisada

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Em primeiro lugar optou-se por calcular o valor da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy (expressatildeo 26

do ponto 2351) sendo que os resultados obtidos encontram-se nas tabelas 417 e 418

Tabela 417 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no Piso 1 da estrutura

PB Piso ϕy Lv (m) αv z (m) h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

Pb1

Piso 1

0001 4858 0 3146 416 10 348 20 0006

Pb2 0001 4493 1 2867 375 16 348 20 0009

Pb3 0002 2738 1 1589 215 16 348 20 0012

Tabela 418 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo na Cobertura da estrutura

PB Piso ϕy Lv (m) αv z (m) h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

Pb1

Cobertura

0001 5277 0 3146 416 10 348 20 0006

Pb2 0001 10795 0 2867 375 12 348 20 0009

Pb3 0002 3073 0 1589 215 12 348 20 0010

De seguida determinou-se o valor da deformaccedilatildeo uacuteltima θum nas paredes de betatildeo atraveacutes da

expressatildeo 27 jaacute referido em pontos anteriores

Eacute necessaacuterio notar o fato de que os valores de fc e fyw permanecem iguais quando divididos

pelo fator de confianccedila pois este fator toma o valor de 10 (ponto 2322) Para aleacutem disso o

valor de ρd eacute 0 jaacute que natildeo existe armadura transversal nas direccedilotildees diagonais

Sendo assim apresentam-se nas tabelas 419 e 420 os resultados obtidos para as paredes

Tabela 419 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima das paredes de betatildeo no piso 1

PB Piso γel ν w w Lv (m) α ρsx θum

Pb1

Piso 1

1500 0022 0086 0086 4858 0004 0003 0022

Pb2 1500 0023 0207 0207 4493 0013 0008 0022

Pb3 1500 0029 0205 0205 2738 0017 0005 0022

Tabela 420 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima das paredes de betatildeo na cobertura

PB Piso γel ν w w Lv (m) α ρsx θum

Pb1

Cobertura

1500 0010 0086 0086 5277 0004 0003 0020

Pb2 1500 0015 0191 0191 10795 0012 0003 0026

Pb3 1500 0015 0390 0390 3073 0016 0003 0023

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415 Avaliaccedilatildeo da capacidade resistente das paredes de betatildeo ao corte

Tal como jaacute foi referido no ponto 413 de acordo com a claacuteusula A331(1) do EC8-3 para

todos os elementos de betatildeo armado sujeitos ao corte eacute necessaacuterio verificar-se o esforccedilo

transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 para o Estado Limite de Colapso Eminente (expressatildeo 213)

No entanto contrariamente ao que acontece para os pilares para as paredes de betatildeo eacute

obrigatoacuterio que a resistecircncia ao corte Vr-EC8-3 natildeo seja superior ao valor correspondente agrave rotura

por esmagamento da alma Vrmax-EC8-3 (claacuteusula A331(2)) o qual quando sujeito a um

carregamento ciacuteclico pode ser obtido utilizando a expressatildeo 217 apresentada no ponto

2352Tendo em conta que a estrutura em estudo apresenta apenas trecircs paredes de betatildeo

neste ponto seratildeo apresentados os resultados obtidos para todas as paredes

Uma vez que para obter os valores do Vr-EC8-3 e do Vrmax-EC8-3 eacute necessaacuterio proceder a um

nuacutemero muito elevado de caacutelculos secundaacuterios no presente ponto tal como nos anteriores

apenas se faraacute referecircncia aos paracircmetros e valores mais importantes Sendo assim comeccedilou-

se por calcular o esforccedilo transverso resistente VRds-EC2 (expressatildeo 43) e o momento fletor

resistente MRd-EC2 definidos no EC2 de modo a obter-se o valor de Lv (Lv=MV) Eacute necessaacuterio

ter em conta que para as paredes de betatildeo a foacutermula utilizada para a obtenccedilatildeo do momento

fletor resistente (expressatildeo 412) difere da aplicada no caso dos pilares Os resultados obtidos

apresentam-se na tabela 421

119872119877119889minus1198641198622 = (119873

2minus 119860119904 119891119910119889) times 119911

Tabela 421 - Taxa MomentoEsforccedilo Transverso Lv para cada parede de betatildeo

PB VRds-EC2 (kN) MRd-EC2 (kNm) Lv (m)

Piso1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

Pb1 733405 733405 3563224 3870095 4858 5277

Pb2 1566633 668563 7039194 7217159 4493 10795

Pb3 579661 370585 1587314 1138640 2738 3073

De seguida prosseguiu-se para o caacutelculo do esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 definido na

claacuteusula 622(1) do EC2 apresentando-se nas tabela 422 e 423 os valores referentes agraves trecircs

paredes de betatildeo do edifiacutecio Este caacutelculo eacute realizado atraveacutes das expressotildees 46 47 48 e

49 referidas no ponto 413

[412]

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Tabela 422 - Esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 das paredes de betatildeo no piso 1

PB Piso k ρ1 σcp

(MPa) Crdc k1

bw

(mm) d (mm)

VRdc-EC2

(kN)

Pb1 Piso

1

2 002 0432 012 115 200 3495 100382

Pb2 2 002 0454 012 115 200 3186 93155

Pb3 2 002 0579 012 115 200 1766 56720

Tabela 423 - Esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 das paredes de betatildeo na cobertura

PB Piso k ρ1 σcp

(MPa) Crdc k1

bw

(mm) d (mm)

VRdc-EC2

(kN)

Pb1

Cobertura

2 002 0207 012 115 200 3495 82325

Pb2 2 002 0296 012 115 200 3186 81563

Pb3 2 002 0309 012 115 200 1766 45735

Uma vez obtido o valor do esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 foi possiacutevel determinar o valor

do paracircmetro αv que por sua vez eacute utilizado no caacutelculo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy (tabelas

424 e 425) atraveacutes da foacutermula 26 jaacute mencionada anteriormente

Tabela 424 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no piso 1 da estrutura

PB Piso ϕy Lv (m) αv z (m) h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

Pb1

Piso 1

0001 4858 0 3146 416 10 348 20 0006

Pb2 0001 4493 1 2867 375 16 348 20 0009

Pb3 0002 2738 1 1589 215 16 348 20 0012

Tabela 425 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no piso da cobertura

PB Piso ϕy Lv (m) αv z (m) h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

Pb1

Cobertura

0001 5277 0 3146 416 10 348 20 0006

Pb2 0001 10795 0 2867 375 12 348 20 0009

Pb3 0002 3073 0 1589 215 12 348 20 0010

Posteriormente conhecendo o valor das deformaccedilotildees de cedecircncia dos pilares da estrutura

determinou-se o paracircmetro μΔpl (tabela 426) atraveacutes da seguinte expressatildeo 411

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Tabela 426 - Exigecircncia de ductilidade em deslocamento das paredes de betatildeo em ambos os pisos da

estrutura

PB θum θy μΔ

pl

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

Pb1 0022 0020 0006 0006 2451 2149

Pb2 0022 0026 0009 0009 1394 1775

Pb3 0022 0023 0012 0010 0777 1365

Por fim atendendo a todos os paracircmetros calculados anteriormente jaacute eacute possiacutevel obter o valor

do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 o qual se apresenta para as paredes de betatildeo nas tabelas

427 e 428

Tabela 427 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 das paredes de betatildeo no piso 1

PB Piso h (m) x (m) Lv (m) N (kN) Ac (m2) μΔpl ρtot Vw (kN) Vr-EC8-3 (kN)

Pb1

Piso 1

416 0112 4858 -35921 0832 2451 00049 899351 858675

Pb2 375 0106 4493 -34068 075 1394 00119 1779176 1655031

Pb3 215 0078 2738 -24915 043 0777 00118 561187 606384

Tabela 428 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 das paredes de betatildeo na cobertura

PB Piso h (m) x (m) Lv (m) N (kN) Ac (m2) μΔpl ρtot Vw (kN) Vr-EC8-3 (kN)

Pb1

Cobertura

416 0054 5277 -17232 0832 2149 00049 899351 798523

Pb2 375 0069 10795 -22203 075 1775 00110 1646262 1363714

Pb3 215 0042 3073 -13286 043 1365 00074 1066527 925798

Por uacuteltimo eacute ainda necessaacuterio verificar se a resistecircncia ao corte Vr-EC8-3 eacute inferior ou igual agrave

forccedila de corte maacutexima que diz respeito agrave rutura por esmagamento da alma quando sujeita a

cargas ciacuteclicas No caacutelculo de Vrmax-EC8-3 tomou-se γel igual a 115 e fc igual 20 MPa Para aleacutem

disso considerou-se μΔpl=0 pois segundo a claacuteusula A331(2) eacute deste modo que se

consegue garantir que a forccedila de corte sob cargas ciacuteclicas seja controlada pelo esmagamento

da alma antes da cedecircncia de flexatildeo Os resultados obtidos apresentam-se nas tabelas 429 e

430

Tabela 429 - Forccedila de corte maacutexima das paredes de betatildeo armado no piso 1

PB Piso h (m) z (m) Lv (m) N (kN) Ac (m2) ρtot bw (m) Vrmax-EC8-3 (kN)

Pb1

Piso 1

416 3146 4858 -35921 0832 0005 02 2909605

Pb2 375 2867 4493 -34068 075 0012 02 2631399

Pb3 215 1589 2738 -24915 043 0012 02 1429632

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Tabela 430 - Forccedila de corte maacutexima das paredes de betatildeo armado na cobertura

PB Piso h (m) z (m) Lv (m) N (kN) Ac (m2) ρtot bw (m) Vrmax-EC8-3 (kN)

Pb1

Cobertura

416 3146 5277 -17232 0832 0005 02 2833236

Pb2 375 2867 10795 -22203 075 0011 02 2076429

Pb3 215 1589 3073 -13286 043 0007 02 1369996

Comparando os valores de VrEC8-3 e Vrmax-EC8-3 apresentados nas tabelas 427 428 429 e

430 respetivamente eacute possiacutevel concluir que Vr-EC8-3 apresenta valores inferiores a Vrmax-EC8-3

para todas as paredes e portanto a condiccedilatildeo exigida eacute verificada

416 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo das vigas

A avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo das vigas realizou-se atraveacutes das mesmas foacutermulas

que para os pilares e por isso todos os paracircmetros calculados jaacute se encontram definidos em

pontos anteriores Da mesma forma apenas se apresentaratildeo os resultados obtidos para uma

viga

Em primeiro lugar optou-se por determinar os valores das taxas de armadura mecacircnica de

traccedilatildeo e compressatildeo w e wrsquo (expressotildees 41 e 42) respetivamente os quais se apresentam

nas tabelas 431 e 432

Tabela 431 ndash Caacutelculo da taxa de armadura mecacircnica de traccedilatildeo na viga V7

Viga Troccedilo As (cm2) As

(cm2) Ac (cm2)

fc (MPa)

fy (MPa)

w

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 6280 6280 6280 6280 1500 20 348 0073 0073

P20-P28 6280 12570 6280 6280 1500 20 348 0073 0146

P28-P31 15570 6280 6280 9420 1500 20 348 0146 0073

Tabela 432 ndash Caacutelculo da taxa de armadura mecacircnica de compressatildeo na viga V7

Viga Troccedilo As (cm2) As

(cm2) Ac (cm2)

fc

(MPa) fy

(MPa)

w

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 6280 6280 6280 6280 1500 20 348 0073 0073

P20-P28 6280 12570 6280 6280 1500 20 348 0073 0073

P28-P31 15570 6280 6280 9420 1500 20 348 0073 0109

Seguidamente calculou-se o valor das deformaccedilotildees de cedecircncia θy apresentado no ponto

2351 pela expressatildeo 25 e cujos resultados se expressam na tabela 433

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Tabela 433 - Deformaccedilotildees de cedecircncia nos trecircs troccedilos da viga V7

Viga Troccedilo ϕy Lv (m) αv

z (m) h

(m) db (m)

θy

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 0009 1691 1691 0 0 0396 05 002 0009 0009

P20-P28 0009 1691 3384 0 0 0396 05 002 0009 0013

P28-P31 0009 3384 2536 0 0 0396 05 002 0013 0011

Por uacuteltimo determinou-se o valor da cedecircncia uacuteltima θum (expressatildeo 27) Realccedila-se

novamente o fato de que os valores de fc e fyw permanecem iguais quando divididos pelo fator

de confianccedila uma vez que este fator toma o valor de 10 (ponto 2322) Para aleacutem disso o

valor de ν eacute 0 uma vez que as vigas natildeo se encontram sujeita a esforccedilo normal (ν=Nbhfc)

Sendo assim apresentam-se na tabela 434 os resultados obtidos para a viga V7

Tabela 434 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima nos trecircs troccedilos da viga V7

Viga Troccedilo w w Lv (m) h

(m)

θum

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20

0073 0073 0073 0073 1691 1691 05 0032 0032

P20-P28

0073 0146 0073 0073 1691 3384 05 0032 0035

P28-P31

0146 0073 0073 0109 3384 2536 05 0035 0040

42 Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Nesta secccedilatildeo seraacute feita a verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de todos os pilares paredes

de betatildeo e vigas da estrutura para os trecircs estados limites anteriormente referidos sendo eles

os Estados Limites de Limitaccedilatildeo de Danos Danos Significativos e Colapso Eminente

421 Consideraccedilotildees iniciais

No presente ponto eacute feita a verificaccedilatildeo da seguranccedila aos estados limites uacuteltimos dos elementos

estruturais do edifiacutecio em estudo de acordo com os criteacuterios estipulados na Parte 3 do EC8

apresentando-se na tabela 435 quais as verificaccedilotildees a serem feitas para os elementos duacutecteis

e para os elementos fraacutegeis

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Tabela 435 - Criteacuterios de verificaccedilatildeo dos estados limites segundo o EC8-3 [13]

Sendo

θE ndash Valor das exigecircncias em deformaccedilatildeo (retirado da anaacutelise elaborada atraveacutes do programa

de caacutelculo SAP2000)

θy ndash Valor das deformaccedilotildees de cedecircncia

θum ndash Valor das capacidades em deformaccedilotildees uacuteltimas

VECD ndash Esforccedilo transverso obtido pela anaacutelise de acordo com o ldquoCapacity Designrdquo

VRd-EC8-3 ndash Esforccedilo transverso resistente de um elemento sujeito cargas ciacuteclicas (designado

como Vr-EC8-3 nos pontos anteriores)

Apesar de para os elementos primaacuterios fraacutegeis a verificaccedilatildeo ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de

Danos e ao Estado Limite de Danos Significativos natildeo ser necessaacuteria nesta dissertaccedilatildeo seraacute

feita a verificaccedilatildeo a todos os Estados Limites

Na Parte 1 do EC8 estaacute apenas definido um uacutenico Estado Limite Uacuteltimo cujo periacuteodo de retorno

eacute de 475 anos com uma probabilidade de excedecircncia de 10 em 50 anos Uma vez que este

periacuteodo de retorno eacute diferente daquele atribuiacutedo ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos e ao

Estado Limite de Colapso Eminente definidos no EC8-3 eacute necessaacuterio calcular um coeficiente

de importacircncia γI para multiplicar a accedilatildeo siacutesmica de referecircncia de modo a obter a accedilatildeo siacutesmica

com uma probabilidade de excedecircncia PL em TL anos diferente da probabilidade de

excedecircncia de referecircncia PLR durante os mesmos TL anos De acordo com o artigo 21 do

EC8-1 este coeficiente de importacircncia pode ser obtido atraveacutes da foacutermula 413

120574119868~ (119875119871

119875119871119877)

minus1119896frasl

Onde

PL ndash Probabilidade de excedecircncia da accedilatildeo siacutesmica

[413]

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PLR ndash Probabilidade de excedecircncia de referecircncia da accedilatildeo siacutesmica

k ndash Constante cujo valor depende da sismicidade sendo em geral considerada igual a 3

422 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos (ELLD)

Ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos corresponde um periacuteodo de retorno de 225 anos com

uma probabilidade de excedecircncia de 20 em 50 anos Como jaacute foi referido o periacuteodo de

retorno do Estado Limite Uacuteltimo definido no EC8-1 toma um valor diferente deste e por isso eacute

necessaacuterio calcular o coeficiente de importacircncia apresentando-se o seu valor na tabela 436

De acordo com a tabela 435 de modo a que os elementos siacutesmicos primaacuterios (pilares

paredes de betatildeo e vigas) da estrutura verifiquem a seguranccedila a este estado limite eacute

necessaacuterio que θE le θy Os valores de θy foram calculados e apresentados em pontos

anteriores enquanto que θE foi diretamente retirado do programa utilizado para a modelaccedilatildeo do

edifiacutecio apoacutes a accedilatildeo siacutesmica ter sido multiplicada pelo coeficiente de importacircncia γI = 0794

Tabela 436 - Determinaccedilatildeo do coeficiente de importacircncia γI para o ELLD

PL PLR k γI

02 01 3 0794

4221 Pilares

Os valores obtidos para ambos os paracircmetros necessaacuterios agrave verificaccedilatildeo do Estado Limite de

Limitaccedilatildeo de Danos nos pilares encontram-se na tabela 437 mas apenas para o Pilar P21 tal

como nos pontos 412 e 413

Tabela 437 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila do Pilar P21 ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos

Pilar Direccedilatildeo θE θy Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P21 x 00085 00039 00158 00139 Verifica Verifica

y 00048 00039 00158 00139 Verifica Verifica

Analisando a tabela 437 verifica-se que para este estado limite o pilar P21 encontra-se em

seguranccedila uma vez que o valor de θE eacute menor que o de θy Nas figuras 42 e 43 apresentam-se

os resultados obtidos para todos os pilares optando-se por dividir estes elementos em duas

figuras devido agrave quantidade de pilares existentes na estrutura

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Figura 42 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nos pilares P1-P21 em

ambos os pisos da estrutura

0 0005 001 0015 002 0025 003 0035

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

P1

P2

P3

P4

P5

P6

P7

P8

P9

P1

0P

11

P1

2P

13

P1

4P

15

P1

6P

17

P1

8P

19

P2

0P

21

Valores do θE e do θy

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELLD

θy - Cobertura

θE - Cobertura

θy - Piso 1

θE -Piso 1

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Figura 43 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nos pilares P22-P42 em

ambos os pisos da estrutura

Atraveacutes da anaacutelise das figuras 42 e 43 eacute possiacutevel observar que em todos os pilares o valor

de θE eacute inferior ao de θy o que significa que em todos estes elementos a seguranccedila ao Estado

Limite de Limitaccedilatildeo de Danos eacute verificada

0 001 002 003 004 005 006 007

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

yP

22

P2

3P

24

P2

5P

26

P2

7P

28

P3

2P

33

P3

4P

35

P3

6P

37

P3

8P

39

P4

0P

41

P4

2

Valores do θE e do θy

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELLD

θy - Cobertura

θE - Cobertura

θy - Piso 1

θE -Piso 1

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4222 Paredes de Betatildeo

Os valores de θE e θy obtidos para as paredes de betatildeo encontram-se na tabela 438

Tabela 438 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos das paredes de betatildeo

PB θE θy Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

Pb1 00064 00048 00062 00064 Natildeo verifica Verifica

Pb2 00056 00043 00091 00094 Verifica Verifica

Pb3 00065 00044 00124 00097 Verifica Verifica

Como se pode observar pela anaacutelise da tabela 438 haacute exceccedilatildeo da Pb1 no Piso 1 todas as

restantes paredes da estrutura apresentam um valor de θE inferior ao de θy encontrando-se

portanto em seguranccedila relativamente ao estado limite de Limitaccedilatildeo de Danos

4223 Vigas

Os valores das exigecircncias em deformaccedilatildeo (θE) e das deformaccedilotildees de cedecircncia (θy) obtidos

para os vaacuterios troccedilos da viga V7 encontram-se na tabela 439

Tabela 439 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita da viga V7 ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo

de Danos

Viga Troccedilo θE θy Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 00002 00005 00086 00086 Verifica Verifica

P20-P28 00005 00002 00086 00133 Verifica Verifica

P28-P31 00002 00002 00133 00109 Verifica Verifica

Analisando a tabela 439 verifica-se que para este estado limite a viga V7 encontra-se em

seguranccedila uma vez que o valor de θE eacute menor que o de θy Nas figuras 44 e 45 apresentam-se

os resultados obtidos para todas as vigas optando-se por dividir estes elementos em duas

figuras devido agrave quantidade de vigas existentes na estrutura A separaccedilatildeo das vigas foi

baseada no piso a que pertencem sendo que as V1-V25 encontram-se no Piso 1 e as

restantes V26-V45 pertencem agrave Cobertura

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Figura 44 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nas vigas V1-V25

0 0002 0004 0006 0008 001 0012 0014 0016 0018

P1-P6

P6-P18

P18-Pb2

P26-P32

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P12-P20

P20-P28

P28-P31

P5-P11

P11-P13

P2-P3

P3-P4 (1)

P3-P4 (2)

P4-P5

P6-P7

P7-P8 (1)

P7-P8 (2)

P10-P11

P18-19

P20-P23

P23-P25

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P38-P41

P35-P42

P32-P33

P34-P35

Pb3-P37

P40-P41

P41-P42V

1V

2V

3V

5V

7V

8V

9V

10

V1

1V

12

V1

3V

14

V1

5V

16

V1

8V

19

V2

0V

21

V2

2V

23

V2

4V

25

Valores do θE e do θy

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELLD

θy - Direita

θy - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

93 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Figura 45 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nas vigas V26-V45

Atraveacutes da anaacutelise das figuras 44 e 45 eacute possiacutevel observar que em todos as vigas o valor de

θE eacute inferior ao de θy o que significa que em todos estes elementos a seguranccedila ao Estado

Limite de Limitaccedilatildeo de Danos eacute verificada

0 0002 0004 0006 0008 001 0012

P1-P6

P18-P26

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P20-P34

P11-P13

P2-P4

P6-P7

P7-P8

P10-P11

P18-P19

P20-P23

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P32-P33

Pb3-P37

P37-P38V

26

V2

7V

28

V2

9V

30

V3

1V

32

V3

3V

34

V3

5V

36

V3

7V

39

V4

0V

42

V4

4V

45

Valores do θE e do θy

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELLD

θy - Direita

θy - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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423 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos

(ELDS)

Ao Estado Limite de Danos Significativos corresponde um periacuteodo de retorno de 475 anos com

uma probabilidade de excedecircncia de 10 em 50 anos o qual eacute igual ao periacuteodo de retorno do

Estado Limite Uacuteltimo definido pelo EC8-1 e portanto natildeo eacute necessaacuterio multiplicar a accedilatildeo

siacutesmica de referecircncia pelo coeficiente de importacircncia De acordo com a tabela 435 de modo a

que os elementos siacutesmicos primaacuterios (pilares paredes de betatildeo e vigas) da estrutura

verifiquem a seguranccedila a este estado limite eacute necessaacuterio que θE le 075θum Os valores de θum

foram caacutelculos e apresentados em capiacutetulos anteriores enquanto que θE foi diretamente

retirado do programa utilizado para a modelaccedilatildeo do edifiacutecio

4231 Pilares

Os valores obtidos para ambos os paracircmetros necessaacuterios agrave verificaccedilatildeo do Estado Limite de

Danos Significativos nos pilares encontram-se na tabela 440 mas apenas para o Pilar P21 tal

como nos pontos anteriores

Tabela 440 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila do Pilar P21 ao Estado Limite de Danos Significativos

Pilar Direccedilatildeo θE 075θum Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P21 x 00107 00049 00296 00292 Verifica Verifica

y 00061 00049 00296 00292 Verifica Verifica

Analisando a tabela 440 verifica-se que para este estado limite o pilar P21 verifica a

seguranccedila uma vez que os valores de θE satildeo inferiores aos valores de 075θum Os resultados

obtidos para os restantes pilares apresentam-se nas figuras 46 e 47

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 46 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nos pilares P1-P21

0 001 002 003 004

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

P1

P2

P3

P4

P5

P6

P7

P8

P9

P1

0P

11

P1

2P

13

P1

4P

15

P1

6P

17

P1

8P

19

P2

0P

21

Valores de θE e de 075θum

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELDS

075θum - Cobertura

θE - Cobertura

075θum - Piso 1

θE -Piso 1

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 47 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nos pilares P22-P42

Atraveacutes da anaacutelise das figuras 46 e 47 eacute possiacutevel observar que agrave semelhanccedila do que

acontece no pilar P21 em todos os restantes pilares da estrutura a seguranccedila ao Estado Limite

de Danos Significativos verifica-se

0 001 002 003 004

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

P2

2P

23

P2

4P

25

P2

6P

27

P2

8P

32

P3

3P

34

P3

5P

36

P3

7P

38

P3

9P

40

P4

1P

42

Valores de θE e de 075θum

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELDS

075θum - Cobertura

θE - Cobertura

075θum - Piso 1

θE -Piso 1

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4232 Paredes de Betatildeo

Os valores de θE e 075θum obtidos para as paredes de encontram-se na tabela 441

Tabela 441 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas paredes de betatildeo

da estrutura

PB θE 075θum Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

Pb1 00081 00061 00162 00151 Verifica Verifica

Pb2 0007 00054 00164 00196 Verifica Verifica

Pb3 00082 00056 00166 00173 Verifica Verifica

De acordo com os resultados apresentados na tabela 441 o valor das exigecircncias em

deformaccedilatildeo (θE) eacute em todos os casos inferior ao valor das capacidades em deformaccedilatildeo uacuteltima

quando multiplicados por 075 (075θum) e sendo assim a seguranccedila ao Estado Limite de

Danos Significativos eacute verificada

4233 Vigas

Os valores das exigecircncias em deformaccedilatildeo (θE) e das capacidades em deformaccedilatildeo uacuteltima (θum)

obtidos para os vaacuterios troccedilos da viga V7 encontram-se na tabela 442

Tabela 442 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita da viga V7 ao Estado Limite de Danos

Significativos

Viga Troccedilo θE 075θum Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 00002 00006 00240 00240 Verifica Verifica

P20-P28 00006 00002 00240 00262 Verifica Verifica

P28-P31 00002 00002 00262 00304 Verifica Verifica

Analisando a tabela 442 verifica-se que para este estado limite a viga V7 encontra-se em

seguranccedila uma vez que o valor de θE eacute menor que o de 075θum Nas figuras 48 e 49

apresentam-se os resultados obtidos para todas as vigas optando-se por como no ponto

anterior dividir estes elementos em duas figuras devido agrave quantidade de vigas existentes na

estrutura

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Figura 48 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas vigas V1-V25

0 0005 001 0015 002 0025 003 0035 004

P1-P6

P6-P18

P18-Pb2

P26-P32

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P12-P20

P20-P28

P28-P31

P5-P11

P11-P13

P2-P3

P3-P4 (1)

P3-P4 (2)

P4-P5

P6-P7

P7-P8 (1)

P7-P8 (2)

P10-P11

P18-19

P20-P23

P23-P25

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P38-P41

P35-P42

P32-P33

P34-P35

Pb3-P37

P40-P41

P41-P42V

1V

2V

3V

5V

7V

8V

9V

10

V1

1V

12

V1

3V

14

V1

5V

16

V1

8V

19

V2

0V

21

V2

2V

23

V2

4V

25

Valores do θE e do 075θum

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELDS

075θum - Direita

075θum - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

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Figura 49 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas vigas V26-V45

Analisando as figuras 48 e 49 eacute possiacutevel observar que em todos as vigas o valor de θE eacute

inferior ao de 075θum o que significa que em todos estes elementos a seguranccedila ao Estado

Limite de Danos Significativos eacute verificada

0 0005 001 0015 002 0025 003 0035

P1-P6

P18-P26

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P20-P34

P11-P13

P2-P4

P6-P7

P7-P8

P10-P11

P18-P19

P20-P23

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P32-P33

Pb3-P37

P37-P38V

26

V2

7V

28

V2

9V

30

V3

1V

32

V3

3V

34

V3

5V

36

V3

7V

39

V4

0V

42

V4

4V

45

Valores do θE e do 075θum

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELDS

075θE - Direita

075θum - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

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424 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente (ELCE)

Ao Estado Limite de Colapso Eminente corresponde um periacuteodo de retorno de 2475 anos com

uma probabilidade de excedecircncia de 2 em 50 anos o qual difere do periacuteodo de retorno do

Estado Limite Uacuteltimo definido pelo EC8-1 e portanto eacute necessaacuterio multiplicar a accedilatildeo siacutesmica

de referecircncia pelo coeficiente de importacircncia (expressatildeo 413) γI=1710 (tabela 443)

De acordo com a tabela 435 a expressatildeo utilizada para fazer a verificaccedilatildeo da seguranccedila a

este estado limite eacute diferente caso se estejam a analisar elementos fraacutegeis ou duacutecteis Para os

elementos fraacutegeis eacute aplicada a expressatildeo 119881119864119862119863 le 119881119903minus1198641198628minus3 em que VECD eacute o valor do esforccedilo

transverso obtido atraveacutes da regra de caacutelculo do ldquoCapacity Designrdquo e o Vr-EC8-3 corresponde ao

valor do esforccedilo transverso resistente quando o elemento se encontra sujeito a cargas ciacuteclicas

jaacute calculado no ponto 41 No entanto para os elementos duacutecteis verifica-se a seguranccedila do

elemento se θE le θum ou seja se o valor da exigecircncia em deformaccedilatildeo for menor que o valor da

capacidade em deformaccedilatildeo uacuteltima Como jaacute foi dito os valores de θum foram calculados e

apresentados em capiacutetulos anteriores e θE foi diretamente retirado da anaacutelise apoacutes a accedilatildeo

siacutesmica ter sido multiplicada por γI

O meacutetodo ldquoCapacity Designrdquo ou Capacidade Real pretende controlar o comportamento dos

elementos agraves accedilotildees siacutesmicas de modo a que a rutura desses elementos ocorra de forma duacutectil

e natildeo de forma fraacutegil havendo dissipaccedilatildeo de energia Sendo assim pretende-se evitar a rotura

por esforccedilo transverso antes da formaccedilatildeo das roacutetulas plaacutesticas

Tabela 443 - Determinaccedilatildeo do coeficiente de importacircncia γI para o ELCE

PL PLR k γI

002 01 3 1710

4241 Pilares

Uma vez que se consideram os pilares como elementos fraacutegeis os valores necessaacuterios para

fazer a verificaccedilatildeo da seguranccedila a este estado limite satildeo o VECD e o Vr-EC8-3 que para o pilar

P21 se apresentam na tabela 446

42411 ldquoCapacity Designrdquo dos Pilares

Segundo a claacuteusula 5423(1)P do EC8-1 os valores de caacutelculo dos esforccedilos transversos nos

pilares siacutesmicos primaacuterios devem ser obtidos atraveacutes da regra de caacutelculo do ldquoCapacity Designrdquo

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Deve ser considerado o equiliacutebrio dos pilares sob accedilatildeo dos momentos nas extremidades Mid

associados agrave formaccedilatildeo de roacutetulas plaacutesticas para os sentidos positivo e negativo da accedilatildeo

siacutesmica sendo que o valor desses momentos obteacutem-se atraveacutes da seguinte expressatildeo

119872119894119889 = 120574119903119889 119872119903119888119894 119898119894119899 (1sum 119872119877119887

sum 119872119877119888)

Em que

γrd ndash Coeficiente que considera a sobrerresistecircncia por endurecimento do accedilo e o

confinamento do betatildeo da zona de compressatildeo da secccedilatildeo tomando o valor 11

Mrci ndash Valor de caacutelculo do momento resistente do pilar na extremidade i no sentido do momento

fletor siacutesmico no sentido considerado da accedilatildeo siacutesmica

i=1 ou 2 de acordo com a secccedilatildeo de extremidade do pilar em estudo tal como se demonstra

na figura 410

Figura 410 - Valores de caacutelculo pela capacidade real do esforccedilo transverso em pilares [EN 1998-1

2010]

[414]

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A expressatildeo acima apresentada para o caacutelculo dos momentos nas extremidades pode ser

simplificada uma vez que se admite que os momentos nas extremidades (MRb) tomam os

mesmos valores que os momentos resistentes (MRc) resultando na seguinte foacutermula 119872119894119889 =

120574119877119889 times 119872119877119888 Sendo assim a forccedila de corte no pilar VEd pode ser determinada utilizando a

expressatildeo 415

119881119864119889 cong1198721+1198722

119897119888119897

Em que

M1 e M2 ndash Momentos nas secccedilotildees de extremidade dos pilares associados agrave formaccedilatildeo de

roacutetulas plaacutesticas

Lcl ndash Comprimento livre do pilar representado na figura 410

Uma vez que o esforccedilo normal eacute igual na extremidade superior e inferior do pilar o valor da

posiccedilatildeo da linha neutra (x) tambeacutem vai ser o mesmo nas duas extremidades e por isso o

resultado obtido para M1 e M2 seraacute igual designado por M O caacutelculo destes momentos

resistentes e do respetivo valor de x eacute realizado atraveacutes das mesmas foacutermulas apresentadas

no ponto 413 (expressatildeo 45) ou seja atraveacutes dos criteacuterios definidos pelo EC2 e portanto

todos os paracircmetros envolvidos jaacute se encontram definidos

Tal como nos pontos anteriores apenas se apresentaratildeo os resultados obtidos de um

elemento da estrutura sendo neste caso o pilar P21

Tabela 444 - Forccedila de corte para Pilar P21 no piso 1

Pilar Direccedilatildeo Piso γrd Mrc M VEd

P21 x

Piso 1 11 647831 712614 407208

y 647831 712614 407208

Tabela 445 - Forccedila de corte para Pilar P21 na Cobertura

Pilar Direccedilatildeo Piso γrd Mrc M VEd

P21 x

Cobertura 11 508417 559259 319577

y 508417 559259 319577

[415]

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Uma vez conhecido o esforccedilo transverso atuante (VEd) jaacute eacute possiacutevel multiplicaacute-lo pelo

coeficiente de importacircncia γI=1710 e comparar o valor obtido com o Vr-EC8-3 (calculado no

ponto 413) de modo a determinar se a seguranccedila nos pilares eacute verificada ou natildeo Os dados

correspondentes ao pilar P21 encontram-se na tabela 446

Tabela 446 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente do Pilar P21 em ambos os

pisos da estrutura

Pilar Direccedilatildeo VECD (kN) Vr-EC8-3 (kN) Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P21 x 69632 54647 236559 113658 Verifica Verifica

y 69632 235629 236559 113658 Verifica Verifica

Analisando a tabela 446 verifica-se que para este estado limite o pilar P21 encontra-se em

seguranccedila No entanto como o mesmo natildeo acontece para todos os pilares da estrutura

apresentam-se nas figuras 411 e 412 os valores de VECD e Vr-EC8-3 obtidos para esses

elementos Uma vez que satildeo muitos os pilares da estrutura optou-se por dividi-los e apresenta-

los em duas figuras

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Figura 411 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE dos pilares P1 a P21 em ambos os pisos da estrutura

0000 500000 1000000 1500000 2000000 2500000 3000000

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

yP

1P

2P

3P

4P

5P

6P

7P

8P

9P

10

P1

1P

12

P1

3P

14

P1

5P

16

P1

7P

18

P1

9P

20

P2

1

Valores de VECD e VRc-EC8-3 em kN

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE

VRd-EC8-3 (kN) - Cobertura VECD (kN) - Cobertura VRd-EC8-3 (kN) - Piso 1 VECD (kN) - Piso 1

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Figura 412 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE dos pilares P22 a P242 em ambos os pisos da

estrutura

Atraveacutes da anaacutelise das figuras 411 e 412 eacute possiacutevel observar que na grande maioria dos

pilares o valor de VECD eacute inferior ao valor de Vr-EC8-3 verificando-se entatildeo a seguranccedila dos

elementos ao Estado Limite de Colapso Eminente No entanto em alguns casos como por

exemplo no elemento P1 nas duas direccedilotildees do Piso 1 e da Cobertura ou no pilar P25 em

ambas as direccedilotildees do Piso 1 isso natildeo acontece o que significa que estes pilares natildeo se

encontram em seguranccedila aquando da ocorrecircncia de uma accedilatildeo siacutesmica

0000 100000 200000 300000 400000 500000 600000 700000 800000 900000 1000000

xyxyxyxyxyxyx

yxyxyxyxyxyxyxyxyxyxyxy

P2

2P

23

P2

4P

25

P2

6P

27

P2

8P

32

P3

3P

34

P3

5P

36

P3

7P

38

P3

9P

40

P4

1P

42

Valores de VECD e VRc-EC8-3 em kN

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE

VRd-EC8-3 (kN) - Cobertura VECD (kN) - Cobertura VRd-EC8-3 (kN) - Piso 1 VECD (kN) - Piso 1

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4242 Paredes de betatildeo

Tal como os pilares as paredes de betatildeo satildeo consideradas como elementos fraacutegeis e por

isso os valores necessaacuterios para fazer a verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de

Colapso Eminente satildeo o VECD e o Vr-EC8-3 cujos valores se apresentam na tabela 448 Contudo

o caacutelculo do esforccedilo transverso atuante (VEd) nas paredes natildeo se efetua da mesma forma que

nos pilares (ldquoCapacity Designrdquo) Para as paredes este valor eacute retirado diretamente da anaacutelise e

posteriormente majorado em 50 de forma a obter os valores de caacutelculo dos esforccedilos

transversos para que se considere a possibilidade de um aumento dos esforccedilos transversos

apoacutes plastificaccedilatildeo da base de uma parede siacutesmica primaacuteria (claacuteusulas 5424 (6)P e (7) do

EC8-1) Os resultados obtidos encontram-se na tabela 447

Tabela 447 - Esforccedilo transverso atuante nas paredes de betatildeo

VEd anaacutelise (kN) VEd majorado (kN)

PB Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

Pb1 317468 256989 476202 3854835

Pb2 698955 498834 1048433 748251

Pb3 221046 285582 331569 428373

Uma vez conhecido o esforccedilo transverso atuante (VEdmajorado) das paredes de betatildeo jaacute eacute

possiacutevel multiplicaacute-lo pelo coeficiente de importacircncia (expressatildeo 417) γI=1710 e comparaacute-lo

com o valor obtido do Vr-EC8-3 (calculado no ponto 415) de modo a determinar se as paredes

da estrutura se encontram ou natildeo em seguranccedila Os dados necessaacuterios para tal encontram-se

na tabela 448

Tabela 448 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas paredes de betatildeo

PB VedmajoradoγI (kN) VRd-EC8-3 (kN) Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

Pb1 8142940 6591675 8596747 7985228 Verifica Verifica

Pb2 17927944 12794912 16550312 13637141 Natildeo verifica Verifica

Pb3 5669750 7325075 6063843 9257978 Verifica Verifica

Atraveacutes da anaacutelise da tabela 448 eacute possiacutevel verificar que no caso da parede de betatildeo Pb2

apenas no piso 1 o valor de VEdmajoradoγI eacute superior ao de Vr-EC8-3 e portanto a verificaccedilatildeo ao

estado limite em estudo natildeo eacute verificada Nas restantes situaccedilotildees a condiccedilatildeo exigida verifica-

se e por isso a seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica eacute assegurada

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4243 Vigas

Tendo em conta que as vigas satildeo consideradas como elementos duacutecteis a verificaccedilatildeo agrave

seguranccedila do estado limite em estudo faz-se de um modo distinto que para os pilares e

paredes de betatildeo sendo atraveacutes da seguinte condiccedilatildeo θE le θum Os resultados obtidos para a

viga V7 encontram-se na tabela 449

Tabela 449 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita dos trecircs troccedilos da viga V7 ao Estado Limite

de Colapso Eminente

Viga Troccedilo θE θum Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 00003 00010 00321 00321 Verifica Verifica

P20-P28 00010 00003 00321 00350 Verifica Verifica

P28-P32 00003 00003 00350 00405 Verifica Verifica

Analisando a tabela 449 verifica-se que para este estado limite o viga V7 encontra-se em

seguranccedila uma vez que o valor de θE eacute menor que o de θum Nas figuras 413 e 414

apresentam-se os resultados obtidos para todas as vigas optando-se novamente por dividir

estes elementos em duas figuras devido agrave quantidade de vigas existentes na estrutura

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Figura 413 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas vigas V1-V25

00000 00100 00200 00300 00400 00500

P1-P6

P6-P18

P18-Pb2

P26-P32

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P12-P20

P20-P28

P28-P31

P5-P11

P11-P13

P2-P3

P3-P4 (1)

P3-P4 (2)

P4-P5

P6-P7

P7-P8 (1)

P7-P8 (2)

P10-P11

P18-19

P20-P23

P23-P25

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P38-P41

P35-P42

P32-P33

P34-P35

Pb3-P37

P40-P41

P41-P42

V1

V2

V3

V5

V7

V8

V9

V1

0V

11

V1

2V

13

V1

4V

15

V1

6V

18

V1

9V

20

V2

1V

22

V2

3V

24

V2

5

Valores do θE e do θum

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE

θum - Direita

θum - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

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Figura 414 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas vigas V26-V45

Tal como para a viga V7 para os restantes vigas a seguranccedila ao Estado Limite de Colapso

Eminente tambeacutem se verifica jaacute que em todos os casos θE eacute menor que θum

00000 00100 00200 00300 00400 00500

P1-P6

P18-P26

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P20-P34

P11-P13

P2-P4

P6-P7

P7-P8

P10-P11

P18-P19

P20-P23

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P32-P33

Pb3-P37

P37-P38

V2

6V

27

V2

8V

29

V3

0V

31

V3

2V

33

V3

4V

35

V3

6V

37

V3

9V

40

V4

2V

44

V4

5

Valores do θE e do θum

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE

θum - Direita

θum - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

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5 CONCLUSOtildeES E FUTUROS DESENVOLVIMENTOS

Sendo Portugal (continental e ilhas) um paiacutes sismicamente ativo eacute de extrema importacircncia que

cada vez mais seja dada a devida atenccedilatildeo agrave resistecircncia siacutesmica das estruturas natildeo soacute das que

seratildeo ainda construiacutedas como tambeacutem das jaacute existentes uma vez que estas apresentam um

maior risco para a populaccedilatildeo no caso de ocorrecircncia de uma accedilatildeo siacutesmica

Foi tendo esta preocupaccedilatildeo em mente que na presente dissertaccedilatildeo se estudou e analisou

atendendo ao Eurocoacutedigo 8 - Parte 3 e atraveacutes da utilizaccedilatildeo do programa de caacutelculo SAP2000

um edifiacutecio jaacute existente situado na Ilha de Satildeo Miguel (Accedilores) de modo a perceber qual o

comportamento dos seus elementos estruturais quando sujeitos a um sismo Foi possiacutevel

tambeacutem conhecer e perceber melhor os requisitos apresentados na referida norma que ateacute

agora ainda natildeo havia abordado

Apoacutes realizados todos os caacutelculos e verificaccedilotildees (capiacutetulos 3 e 4) de acordo com a parte 3 do

Eurocoacutedigo 8 foi possiacutevel concluir que todas as vigas do edifiacutecio se encontram em seguranccedila

para os trecircs Estados Limites analisados (ELLD ELDS e ELCE) Relativamente agraves paredes de

betatildeo e aos pilares verificou-se que para o ELCE alguns destes elementos natildeo preenchem os

requisitos necessaacuterios agrave seguranccedila para o ELLD apenas a parede de betatildeo Pb1 no Piso 1

difere dos restantes elementos natildeo verificando a seguranccedila e por fim para o ELDS todos os

elementos validam as condiccedilotildees impostas

Apesar de apenas uma pequena parte dos componentes estruturais do edifiacutecio estudado natildeo

se encontrar em seguranccedila na eventualidade de ocorrecircncia de um sismo natildeo se pode deixar

de realccedilar o quatildeo importante e essencial eacute a contabilizaccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica nos projetos das

novas estruturas e a diminuiccedilatildeo da vulnerabilidade dos edifiacutecios jaacute existentes Para tal e no

caso especiacutefico da estrutura em estudo julga-se que considerando os tipos de reabilitaccedilatildeo ou

reforccedilo dos elementos estruturais apresentados no ponto 247 seria uma boa opccedilatildeo para os

pilares e paredes de betatildeo que natildeo cumpriram as verificaccedilotildees da seguranccedila reforccedilaacute-los

atraveacutes da teacutecnica de encamisamento com betatildeo armado ou accedilo jaacute que ambos pretendem

aumentar a capacidade de deformaccedilatildeo e a capacidade resistente ao corte dos elementos

Por uacuteltimo considera-se que como desenvolvimento futuro seria muito interessante estudar o

mesmo edifiacutecio mas utilizando outro meacutetodo de anaacutelise de modo a comparar os resultados

obtidos e perceber em termos praacuteticos as diferenccedilas entre os dois meacutetodos Para aleacutem disso

outra sugestatildeo seria reforccedilar o edifiacutecio de acordo com as necessidades dos elementos

estruturais e posteriormente avaliar a seguranccedila da estrutura utilizando o mesmo meacutetodo de

anaacutelise aplicada neste trabalho de modo a apurar se de fato as condiccedilotildees necessaacuterias agrave

seguranccedila se verificam ou natildeo

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BIBLIOGRAFIA E WEBGRAFIA

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do Grau de Mestre em Engenharia Civil Departamento de Engenharia Civil do Instituto

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Anaacutelises Lineares e Natildeo Linearesrdquo Dissertaccedilatildeo para a obtenccedilatildeo do Grau de Mestre em

Engenharia Civil Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Teacutecnico 2007

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Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro 2012

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Jornadas sobre Avaliaccedilatildeo e Reabilitaccedilatildeo das Construccedilotildees Existentes Departamento de

Engenharia Civil da Universidade de Aveiro 2008

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Pesos voluacutemicos pesos proacuteprios sobrecargas em edifiacuteciosrdquo CEN Bruxelas 2009

10 EN 1998-12010 ldquoEurocoacutedigo 8 Projecto de Estruturas para resistecircncia aos sismos -

Parte 1 Regras Gerais acccedilatildeo siacutesmica e regras para Edifiacuteciosrdquo CEN Bruxelas 2010

11 Oliveira M ndash ldquoVerificaccedilatildeo da Seguranccedila da Estrutura de um Edifiacutecio localizado em Faro

utilizando os Eurocoacutedigos Estruturaisrdquo Trabalho de projeto para obtenccedilatildeo do grau de

Mestre em Engenharia na Aacuterea de Especializaccedilatildeo em Estruturas Departamento de

Engenharia Civil do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa 2012

12 EN 19902009 ldquoEurocoacutedigo ndash Bases para o projeto de estruturasrdquo CEN Bruxelas 2009

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114 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

13 Candeias M ndash ldquoProjecto de Fundaccedilotildees e Estrutura de um Edifiacutecio destinado a Pavilhatildeo

Gimnodesportivordquo Trabalho de Projeto para obtenccedilatildeo do grau de Mestre em Engenharia

na Aacuterea de Especializaccedilatildeo em Estruturas Departamento de Engenharia Civil do Instituto

Superior de Engenharia de Lisboa 2011

14 Amaro N ndash ldquoDimensionamento Siacutesmico de um Edifiacutecio de Betatildeo Armado segundo

Eurocoacutedigos verificaccedilatildeo segundo o Eurocoacutedigo 8 Parte 3rdquo Trabalho de

DissertaccedilatildeoProjeto de natureza cientiacutefica para obtenccedilatildeo do grau de Mestre em

Engenharia Civil Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior de Engenharia

de Lisboa 2014

15 Saraiva J Appleton J ndash ldquoAvaliaccedilatildeo da Capacidade Siacutesmica de Edifiacutecios de Betatildeo

Armado de acordo com o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3rdquo 4as Jornadas Portuguesas de

Engenharia de Estruturas 2006

16 fib Bulletin Nordm 24 ldquoSeismic assessment and retrofit of reinforced concrete buildings

(State-of-art report prepared by former TG71)rdquo 2003

17 Coelho E Carvalho E Silva M ndash ldquoReparaccedilatildeo e reforccedilo siacutesmico de estruturas no

Eurocoacutedigo 8rdquo 6ordm Congresso Nacional de Sismologia e Engenharia Siacutesmica 2004

18 Silva J - ldquoAvaliaccedilatildeo do comportamento siacutesmico de edifiacutecios de betatildeo armado

dimensionados pelo EC8rdquo Dissertaccedilatildeo submetida para satisfaccedilatildeo parcial dos requisitos

do grau de Mestre em Engenharia Civil ndash Mestrado Integrado em Engenharia Civil ndash

20092010 ndash Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da

Universidade do Porto Porto Portugal 2009

19 Caraslindas F - ldquoVerificaccedilatildeo da Seguranccedila Siacutesmica em Edifiacutecios Existentes de Betatildeo

Armado de acordo com o Eurocoacutedigo 8 Parte 3rdquo Dissertaccedilatildeo submetida para satisfaccedilatildeo

parcial dos requisitos do grau de Mestre em Engenharia Civil Mestrado Integrado em

Engenharia Civil ndash 20092010 ndash Departamento de Engenharia Civil Faculdade de

Engenharia da Universidade do Porto Porto Portugal 2010

20 Santos P ldquoProjecto de Estruturas de um Edifiacutecio dimensionado de acordo com os

Eurocoacutedigos EC1 EC2 e EC8rdquo Dissertaccedilatildeo para a obtenccedilatildeo do Grau de Mestre em

Engenharia Civil Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Teacutecnico 2010

21 Coelho F ldquoAnaacutelise e Dimensionamento agrave Acccedilatildeo Siacutesmica ndash Aplicaccedilatildeo a um caso

praacuteticordquo DissertaccedilatildeoProjecto para a obtenccedilatildeo do Grau de Mestre em Engenharia Civil

Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Teacutecnico 2010

22 Carvalho E - ldquoEstrateacutegias para melhoria do comportamento siacutesmico de edifiacuteciosrdquo

Seminaacuterio ndash Reabilitaccedilatildeo Siacutesmica de Edifiacutecios 2011

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ANEXOS

ANEXO 1 ndash Tipos de terreno (Quadro 31 do EC8-1)

Tipo de

terreno Descriccedilatildeo do perfil estratigraacutefico

Paracircmetros

νs30 (ms) NSPT

(pancadas30 cm) cu (kPa)

A

Rocha ou outra formaccedilatildeo geoloacutegica de tipo

rochoso que inclua no maacuteximo 5 m de

material mais fraco agrave superfiacutecie

gt 800 - -

B

Depoacutesitos de areia muito compacta de seixo

(cascalho) ou de argila muito rija com uma

espessura de pelo menos vaacuterias dezenas

de metros caracterizados por um aumento

gradual das propriedades mecacircnicas com a

profundidade

360 ndash 800 gt 50 gt 250

C

Depoacutesitos profundos de areia compacta ou

medianamente compacta de seixo

(cascalho) ou de argila rija com uma

espessura entre vaacuterias dezenas e muitas

centenas de metros

180-360 15-50 70-250

D

Depoacutesitos de solos natildeo coesivos de

compacidade baixa a meacutedia (com ou sem

alguns extratos de solos coesivos moles) ou

de solos predominantemente coesivos de

consistecircncia mole a dura

lt 180 lt 15 lt 70

E

Perfil de solo com um estrato aluvionar

superficial com valores de νs do tipo C ou D

e uma espessura entre cerca de 5 m e 20 m

situado sobre um estrato mais riacutegido com

νs gt 800ms

S1

Depoacutesitos constituiacutedos ou contendo um

estrato com pelo menos 10 m de espessura

de argilas ou siltes moles com um elevado

iacutendice de plasticidade (PI gt 40) e um

elevado teor de aacutegua

lt 100

(indicativo) - 10 - 20

S2

Depoacutesito de solos com potencial de

liquefacccedilatildeo de argilas sensiacuteveis ou qualquer

outro perfil de terreno natildeo incluiacutedo nos tipos

A ndash E ou S1

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ANEXO 2 - Categorias de utilizaccedilatildeo (Quadro 61 do EC1)

Categoria Utilizaccedilatildeo especiacutefica Exemplos

A Atividades domeacutesticas e

residenciais

Salas em edifiacutecios de habitaccedilatildeo quartos e

enfermarias de hospitais quartos de hoteacuteis cozinhas

e lavabos

B Escritoacuterios

C

Locais de reuniatildeo (com

exceccedilatildeo das utilizaccedilotildees

correspondes agraves categorias

A B e D)

C1 Zonas com mesas etc por exemplo em

escolas cafeacutes restaurantes salotildees de jantar salas

de leitura receccedilotildees C2Zonas com assentos fixos por exemplo em

igrejas teatros ou cinemas salas de conferecircncias

salas de aulas salas de reuniatildeo salas de espera C3Zonas sem obstaacuteculos para a movimentaccedilatildeo de

pessoas por exemplo em museus salas de

exposiccedilatildeo etc e em acessos de edifiacutecios puacuteblicos e

administrativos hoteacuteis hospitais e em aacutetrios de

entrada de estaccedilotildees de comboio C4 Zonas em que satildeo possiacuteveis atividades fiacutesicas

por exemplo salotildees de danccedilas ginaacutesios palcos C5 Zonas de possiacutevel acolhimento de multidotildees por

exemplo edifiacutecios para eventos puacuteblicos tais como

salas de concertos salas para atividades

desportivas incluindo bancadas terraccedilos e zonas de

acesso plataformas rodoviaacuterias

D Atividades comerciais D1 Zona de lajes em geral

D2Zonas de grandes armazeacutens

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ANEXO 3 - Espectros de resposta elaacutestica (accedilatildeo siacutesmica tipo 2)

T (s) Sd (ms2)

0 1917

002 2492

004 3067

006 3642

008 4217

01 4792

02 4792

025 4792

03 3993

04 2995

05 2396

06 1997

07 1711

08 1497

09 1331

1 1198

11 1089

12 0998

13 0921

14 0856

15 0799

16 0749

17 0705

18 0666

19 0630

2 0599

25 0575

3 0575

35 0575

4 0575

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ANEXO 4 - Dimensotildees dos elementos estruturais do edifiacutecio

Dimensotildees dos pilares

3 Uma vez que que os pilares P1 e P5 natildeo apresentam uma forma regular o valor apresentado para a eacute o valor

maacuteximo da largura do pilar

Pilar a (m) b (m) d (m) h (m)

P13 03 03 - 35

P2 03 03 - 35

P3 03 03 - 35

P4 03 03 - 35

P5 033 03 - 35

P6 03 03 - 35

P7 03 03 - 35

P8 03 03 - 35

P9 03 03 - 35

P10 03 03 - 35

P11 03 03 - 35

P12 - - 025 35

P13 - - 025 35

P14 - - 025 35

P15 - - 025 35

P16 - - 025 35

P17 - - 025 35

P18 03 03 - 35

P19 03 03 - 35

P20 03 03 - 35

P21 03 03 - 35

P22 03 03 - 35

P23 03 03 - 35

P24 03 03 - 35

P25 03 03 - 35

P26 03 03 - 35

P27 03 03 - 35

P28 03 03 - 35

P32 03 03 - 35

P33 03 03 - 35

P34 03 03 - 35

P35 03 03 - 35

P36 03 03 - 35

P37 03 03 - 35

P38 03 03 - 35

P39 03 03 - 35

P40 03 03 - 35

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

119 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Dimensotildees das vigas

Viga Troccedilo a (m) h (m) L (m)

V1 03 07 2052

V2 03 07 921

V3 03 07 2593

V4 02 09 873

V5 03 046 1411

V7 03 05 1842

V8 02 14 1439

V9 03 005 210

V10

P2-P3 03 05

668 P3-P4 (1) 03 05

P3-P4 (2) 03 12

V11 02 14 290

V12

P6-P7 03 07

1083 P7-P8 (1) 03 05

P7-P8 (2) 03 12

V13 03 05 285

V14 03 07 833

V15 03 05 1443

V16 03 07 833

V18 03 07 750

V19 P33-P37 03 07

1250 P37-P40 03 05

V20 P34-P38 03 07

1250 P38-P41 03 05

V21 02 12 1250

V22 03 07 833

V23 02 12 577

V24 03 07 618

V25 P40-P41 03 05 828

P41-P42 03 07

V26 - - 753

V27 - - 750

V28 - - 2561

V29 - - 1413

V30 - - 1409

V31 - - 209

Pilar a (m) b (m) d (m) h (m)

P41 03 06 - 35

P42 03 03 - 35

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

120 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo a (m) h (m) L (m)

V32 - - 670

V33 - -

1033

V34 - - 288

V35 - - 833

V36 - - 866

V37 - - 833

V39 - - 750

V40 - - 750

V42 - - 750

V44 03 07 833

V454 - - 835

4 Os pilares P26 ao P40 e o pilar P45 tecircm secccedilotildees irregulares e por isso natildeo se apresentam os valores de a e h No

entanto a secccedilatildeo de cada um destes pilares apresenta-se no Anexo 45 (Desenhos 9-14)

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

121 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 5 - Centro de rigidez do edifiacutecio

Pilares Piso 1

a (m) b (m) Ix (m4) xi (m) Ixyi Iy (m4) yi (m) Iyxi

P1 irregular 00010 12730 00000 00010 00000 00013

P2 030 030 00007 08940 00028 00007 41600 00006

P3 030 030 00007 04490 00056 00007 83260 00003

P4 030 030 00007 02670 00073 00007 108260 00002

P5 irregular 00010 00000 00137 00010 137130 00000

P6 030 030 00007 88020 00000 00007 00000 00059

P7 030 030 00007 88020 00056 00007 83260 00059

P8 030 030 00007 88020 00073 00007 108260 00059

P9 030 030 00007 88020 00093 00007 137130 00059

P10 030 030 00007 143930 00073 00007 108260 00097

P11 030 030 00007 143930 00093 00007 137130 00097

P12 025 00001 159930 00010 00001 108260 00015

P13 025 00001 164860 00013 00001 137130 00016

P14 025 00001 169810 00016 00001 166000 00016

P15 025 00001 174760 00019 00001 194870 00017

P16 025 00001 179660 00021 00001 223730 00017

P17 025 00001 184570 00024 00001 252600 00018

P18 03 03 00007 180190 00000 00007 00000 00122

P19 03 03 00007 180190 00056 00007 83260 00122

P20 03 03 00007 206500 00073 00007 108260 00139

P21 03 03 00007 206500 00093 00007 137130 00139

P22 03 03 00007 206500 00112 00007 166000 00139

P23 03 03 00007 206500 00132 00007 194870 00139

P24 03 03 00007 206500 00151 00007 223730 00139

P25 03 03 00007 206500 00171 00007 252600 00139

P26 03 03 00007 255190 00000 00007 00000 00172

P27 03 03 00007 255190 00056 00007 83260 00172

P28 03 03 00007 255190 00073 00007 108260 00172

P32 03 03 00007 347350 00000 00007 00000 00234

P33 03 03 00007 347350 00056 00007 83260 00234

P34 03 03 00007 347350 00073 00007 108260 00234

P35 03 03 00007 347350 00112 00007 166000 00234

P36 03 03 00007 422350 00000 00007 00000 00285

P37 03 03 00007 422350 00056 00007 83260 00285

P38 03 03 00007 422350 00073 00007 108260 00285

P39 03 03 00007 422350 00112 00007 166000 00285

P40 03 03 00007 472350 00056 00007 83260 00319

P41 03 06 00054 472350 00594 00014 109910 00638

P42 03 03 00007 472350 00112 00007 166000 00319

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

122 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilares Piso 1

a (m) b (m) Ix (m4) xi (m) Ixyi Iy (m4) yi (m) Iyxi

Σ= - - 00282 - 02946 00242 - 05505

XcrPiso 1 = 227692 m

YcrPiso 1 = 104389 m

Pilares Cobertura

a (m) b (m) Ix (m4) xi (m) Ixyi Iy (m4) yi (m) Iyxi

P1 irregular 00010 10030 00000 00010 00000 00010

P2 030 030 00007 06170 00028 00007 41600 00004

P3 030 030 00007 04490 00056 00007 83260 00003

P4 030 030 00007 00000 00073 00007 108260 00000

P6 030 030 00007 85350 00000 00007 00000 00058

P7 030 030 00007 85350 00056 00007 83260 00058

P8 030 030 00007 85350 00073 00007 108260 00058

P10 030 030 00007 141250 00073 00007 108260 00095

P11 030 030 00007 141250 00093 00007 137130 00095

P12 025 00001 157250 00010 00001 108260 00015

P13 025 00001 162200 00013 00001 137130 00016

P18 03 03 00007 177510 00000 00007 00000 00120

P19 03 03 00007 177510 00056 00007 83260 00120

P20 03 03 00007 203830 00073 00007 108260 00138

P21 03 03 00007 203830 00093 00007 137130 00138

P22 03 03 00007 203830 00112 00007 166000 00138

P23 03 03 00007 203830 00132 00007 194870 00138

P26 03 03 00007 252510 00000 00007 00000 00170

P27 03 03 00007 252510 00056 00007 83260 00170

P28 03 03 00007 252510 00073 00007 108260 00170

P32 03 03 00007 344650 00000 00007 00000 00233

P33 03 03 00007 344650 00056 00007 83260 00233

P34 03 03 00007 344650 00073 00007 108260 00233

P36 03 03 00007 419670 00000 00007 00000 00283

P37 03 03 00007 419670 00056 00007 83260 00283

P38 03 03 00007 419670 00073 00007 108260 00283

Σ= - - 00167 - 01329 00167 - 03260

XcrCobertura= 195040 m

YcrCobertura= 7950414 m

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

123 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 6 - Deslocamentos retirados do modelo de caacutelculo de e respetivos deslocamentos

reais ds

Piso Ponto de (m) ds (m)

dex dey dsx dsy

Piso 1

P1 -0007 -0001 -0011 -0002

P5 -0009 -0001 -0014 -0002

P13 -0009 -0005 -0014 -0007

P17 -0011 0005 -0016 0008

P20 -0009 0006 -0013 0009

P25 -0011 0006 -0016 0009

P34 -0009 0011 -0013 0016

P35 -0010 0011 -0015 0016

P36 -0007 0013 -0011 0019

P37 -0008 0013 -0013 0019

P40 -0008 0014 -0013 0021

P42 -0010 0014 -0015 0021

Cobertura

P1 0056 -0001 0084 -0002

P4 -0006 -0001 -0009 -0001

P6 -0009 0010 -0014 0014

P18 -0004 0016 -0007 0024

P10 -0009 -0005 -0013 -0007

P11 -0007 0014 -0011 0021

P20 -0007 0006 -0010 0010

P23 -0009 0006 -0013 0010

P26 -0005 0007 -0007 0011

P32 -0007 0007 -0010 0011

P36 -0007 0008 -0010 0011

P38 -0006 0008 -0009 0011

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

124 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 7 - Armadura longitudinal As nas vigas

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Esquerda Vatildeo Direita

V1

P1-P6 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 3Oslash20 942

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 2Oslash20 628

P6-P18 Superior 3Oslash20 942 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

P18-Pb2 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

V2 P26-P32 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V3

P7-P19 Superior 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 4Oslash20 1257

Inferior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

P19-P27 Superior 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 6Oslash20 1885

Inferior 2Oslash20 628 3Oslash20 942 2Oslash20 628

P27-P30 Superior 6Oslash20 1885 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash20 628 3Oslash20 942 2Oslash20 628

V5

P4-P8 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 4Oslash20 1257

P8-P10 Superior 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash16 402 2Oslash16 402 2Oslash16 402

V7

P12-P20 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

P20-P28 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 4Oslash20 1257

Inferior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

P28-P31 Superior 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash20 628 3Oslash20 942 3Oslash20 942

V8 P5-P11 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V9 P11-P13 Superior 4Oslash16 804 4Oslash16 804 4Oslash16 804

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V10

P2-P3 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

P3-P4 (1) Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

P3-P4 (2)

Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V11 P4-P5 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

125 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Esquerda Vatildeo Direita

V12

P6-P7 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

P7-P8 (1)

Superior 3Oslash20 942 0 0 3Oslash16 603

Centro - 0 0 0 2Oslash20 628

Inferior 3Oslash16 603 0 0 3Oslash16 603

P7-P8 (2)

Superior 3Oslash16 603 0 0 3Oslash16 603

Centro 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 3Oslash16 603 0 0 3Oslash16 603

V13 P10-P11 Superior 2Oslash16+1Oslash12 515 2Oslash16+1Oslash12 515 2Oslash16+1Oslash12 515

Inferior 2Oslash16+1Oslash12 515 2Oslash16+1Oslash12 515 2Oslash16+1Oslash12 515

V14 P18-19 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 5Oslash20 1571 3Oslash20 942

V15

P20-P23 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

P23-P25

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

V16 P26-P27 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

V18 P32-P36 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

V19

P33-P37 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 4Oslash20 1257

Inferior 5Oslash20 1571 5Oslash20 1571 3Oslash20 942

P37-P40 Superior 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash16 402 2Oslash16 402 2Oslash16 402

V20

P34-P38 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 5Oslash20 1571

Inferior 5Oslash20 1571 5Oslash20 1571 3Oslash20 942

P38-P41 Superior 5Oslash20 1571 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash16 402 2Oslash16 402 2Oslash16 402

V21 P35-P42 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V22 P32-P33 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

V23 P34-P35 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V24 Pb3-P37 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

V25

P40-P41 Superior 2Oslash16 402 2Oslash16 402 2Oslash16 402

Inferior 2Oslash16 402 2Oslash16 402 2Oslash16 402

P41-P42 Superior 4Oslash16 804 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

126 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Esquerda Vatildeo Direita

V26 P1-P6

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

V27 P18-P26

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V28

P7-P19

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 2Oslash20 628 2Oslash20 628 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

P19-P27

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 4Oslash16 804 4Oslash16 804 4Oslash16 804

P27-P30

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V29

P4-P8 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

P8-P10 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V30 P20-P34

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V31 P11-P13 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

V32 P2-P4

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

V33

P6-P7 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

P7-P8 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V34 P10-P11

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

V35 P18-P19

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

V36 P20-P23

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

127 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Esquerda Vatildeo Direita

V37 P26-P27

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

V39 P32-P36

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

V40

P33-P37 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

P37-P40 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V42 P34-P38

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V44 P32-P33 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

V45

Pb3-P37 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

P37-P38 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

128 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 8 - Taxas de armadura de traccedilatildeo e compressatildeo ρ das vigas

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Ac (cm2) ρ

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V1

P1-P6 Superior 628 628 942 2100 00030 00030 00045

Inferior 1257 1257 628 2100 00060 00060 00030

P6-P18 Superior 942 628 628 2100 00045 00030 00030

Inferior 628 628 628 2100 00030 00030 00030

P18-Pb2 Superior 628 628 628 2100 00030 00030 00030

Inferior 628 628 628 2100 00030 00030 00030

V2 P26-P32 Superior 603 603 603 2100 00029 00029 00029

Inferior 603 603 603 2100 00029 00029 00029

V3

P7-P19 Superior 1257 628 1257 2100 00060 00030 00060

Inferior 628 628 628 2100 00030 00030 00030

P19-P27 Superior 1257 628 1885 2100 00060 00030 00090

Inferior 628 942 628 2100 00030 00045 00030

P27-P30 Superior 1885 628 628 2100 00090 00030 00030

Inferior 628 942 628 2100 00030 00045 00030

V5

P4-P8 Superior 628 628 942 1690 00037 00037 00056

Inferior 942 942 1257 1690 00056 00056 00074

P8-P10 Superior 1257 628 628 1380 00091 00046 00046

Inferior 402 402 402 1380 00029 00029 00029

V7

P12-P20 Superior 628 628 628 1500 00042 00042 00042

Inferior 628 628 628 1500 00042 00042 00042

P20-P28 Superior 628 628 1257 1500 00042 00042 00084

Inferior 628 628 628 1500 00042 00042 00042

P28-P31 Superior 1257 628 628 1500 00084 00042 00042

Inferior 628 942 942 1500 00042 00063 00063

V8 P5-P11 Superior 603 603 603 2800 00022 00022 00022

Inferior 603 603 603 2800 00022 00022 00022

V9 P11-P13 Superior 804 804 804 1500 00054 00054 00054

Inferior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

V10

P2-P3 Superior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

Inferior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

P3-P4 (1)

Superior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

Inferior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

P3-P4 (2)

Superior 603 603 603 3600 00017 00017 00017

Centro 603 603 603 3600 00017 00017 00017

Inferior 603 603 603 3600 00017 00017 00017

V11 P4-P5 Superior 603 603 603 2800 00022 00022 00022

Inferior 603 603 603 2800 00022 00022 00022

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

129 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Ac (cm2) ρ

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V12

P6-P7 Superior 628 628 942 2100 00030 00030 00045

Inferior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

P7-P8 (1)

Superior 942 0 603 2100 00045 00000 00029

Centro 0 0 628 2100 00000 00000 00030

Inferior 603 0 603 2100 00029 00000 00029

P7-P8 (2)

Superior 603 0 603 2100 00029 00000 00029

Centro 628 628 628 2100 00030 00030 00030

Inferior 603 0 603 2100 00029 00000 00029

V13 P10-P11 Superior 515 515 515 1500 00034 00034 00034

Inferior 515 515 515 1500 00034 00034 00034

V14 P18-19 Superior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

Inferior 942 1571 942 2100 00045 00075 00045

V15

P20-P23 Superior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

Inferior 339 339 339 1500 00023 00023 00023

P23-P25

Superior 151 151 151 1920 00008 00008 00008

Centro 603 603 603 1920 00031 00031 00031

Inferior 339 339 339 1920 00018 00018 00018

V16 P26-P27 Superior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

Inferior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

V18 P32-P36 Superior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

Inferior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

V19

P33-P37 Superior 628 628 1257 2100 00030 00030 00060

Inferior 1571 1571 942 2100 00075 00075 00045

P37-P40 Superior 1257 628 628 1500 00084 00042 00042

Inferior 402 402 402 1500 00027 00027 00027

V20

P34-P38 Superior 628 628 1571 2100 00030 00030 00075

Inferior 1571 1571 942 2100 00075 00075 00045

P38-P41 Superior 1571 628 628 1500 00105 00042 00042

Inferior 402 402 402 1500 00027 00027 00027

V21 P35-P42 Superior 603 603 603 2400 00025 00025 00025

Inferior 603 603 603 2400 00025 00025 00025

V22 P32-P33 Superior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

Inferior 1257 1257 1257 2100 00060 00060 00060

V23 P34-P35 Superior 603 603 603 2400 00025 00025 00025

Inferior 603 603 603 2400 00025 00025 00025

V24 Pb3-P37 Superior 603 603 603 2100 00029 00029 00029

Inferior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

V25

P40-P41 Superior 402 402 402 1500 00027 00027 00027

Inferior 402 402 402 1500 00027 00027 00027

P41-P42 Superior 804 603 603 2100 00038 00029 00029

Inferior 603 603 603 2100 00029 00029 00029

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

130 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Ac (cm2) ρ

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V26 P1-P6

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

V27 P18-P26

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

V28

P7-P19

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 628 628 942 3100 00020 00020 00030

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

P19-P27

Superior 151 151 151 3600 00004 00004 00004

Centro 942 942 942 3600 00026 00026 00026

Inferior 804 804 804 3600 00022 00022 00022

P27-P30

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 1257 628 628 3100 00041 00020 00020

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

V29

P4-P8 Superior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

Inferior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

P8-P10 Superior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

V30 P20-P34

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

V31 P11-P13 Superior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 339 339 339 3100 00011 00011 00011

V32 P2-P4

Superior 151 151 151 2500 00006 00006 00006

Centro 339 339 339 2500 00014 00014 00014

Inferior 339 339 339 2500 00014 00014 00014

V33

P6-P7 Superior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

Inferior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

P7-P8 Superior 603 603 603 3600 00017 00017 00017

Inferior 603 603 603 3600 00017 00017 00017

V34 P10-P11

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 339 339 339 3100 00011 00011 00011

Inferior 339 339 339 3100 00011 00011 00011

V35 P18-P19

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 1257 1257 1257 3100 00041 00041 00041

V36 P20-P23

Superior 151 151 151 2500 00006 00006 00006

Centro 339 339 339 2500 00014 00014 00014

Inferior 339 339 339 2500 00014 00014 00014

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

131 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Ac (cm2) ρ

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V37 P26-P27

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 1257 1257 1257 3100 00041 00041 00041

V39 P32-P36

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 1257 1257 1257 3100 00041 00041 00041

V40

P33-P37 Superior 603 603 603 3550 00017 00017 00017

Inferior 1257 1257 1257 3550 00035 00035 00035

P37-P40 Superior 603 603 603 3550 00017 00017 00017

Inferior 603 603 603 3550 00017 00017 00017

V42 P34-P38

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

V44 P32-P33 Superior 603 603 603 2100 00029 00029 00029

Inferior 1257 1257 1257 2100 00060 00060 00060

V45

Pb3-P37 Superior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

P37-P38 Superior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

132 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 9 - Armadura transversal Asw nas vigas

Viga Troccedilo Asw (cm2m)

Esquerda Vatildeo Direita

V1

P1-P6 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P6-P18 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P18-Pb2 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V2 P26-P32 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V3

P7-P19 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P19-P27 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0202r 502

P27-P30 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 401

V5 P4-P8 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0202r 502

P8-P10 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V7

P12-P20 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P20-P28 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P28-P31 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V8 P5-P11 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

V9 P11-P13 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V10

P2-P3 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P3-P4 (1)

Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P3-P4 (2)

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742

V11 P4-P5 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

V12

P6-P7 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P7-P8 (1)

Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P7-P8 (2)

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742

V13 P10-P11 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V14 P18-19 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V15 P20-P23 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P23-P25 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V16 P26-P27 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V18 P32-P36 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V19 P33-P37 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0202r 502

P37-P40 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V20 P34-P38 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0102r 1006

P38-P41 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V21 P35-P42 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

V22 P32-P33 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

133 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Asw (cm2m)

Esquerda Vatildeo Direita

V23 P34-P35 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

V24 Pb3-P37 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V25 P40-P41 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P41-P42 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V26 P1-P6 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V27 P18-P26 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V28

P7-P19 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P19-P27 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P27-P30 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V29 P4-P8

Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P8-P10 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V30 P20-P34 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V31 P11-P13 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V32 P2-P4 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V33 P6-P7

Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P7-P8 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V34 P10-P11 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V35 P18-P19 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V36 P20-P23 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V37 P26-P27 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V39 P32-P36 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V40 P33-P37

Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P37-P40 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V42 P34-P38 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V44 P32-P33 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V45 Pb3-P37

Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P37-P38 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

134 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 10 - Posiccedilatildeo da linha neutra x e momento resistente MRds-EC2 nas vigas

Viga Troccedilo Zona x (m) MRds-EC2 (kNm)

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V1

P1-P6 Superior 0029 0029 0029 13733 13733 20599

Inferior 0029 0029 0029 27487 27487 13733

P6-P18 Superior 0029 0029 0029 20599 13733 13733

Inferior 0029 0029 0029 13733 13733 13733

P18-Pb2 Superior 0029 0029 0029 13733 13733 13733

Inferior 0029 0029 0029 13733 13733 13733

V2 P26-P32 Superior 0029 0029 0029 13186 13186 13186

Inferior 0029 0029 0029 13186 13186 13186

V3

P7-P19 Superior 0029 0029 0029 27487 13733 27487

Inferior 0029 0029 0029 13733 13733 13733

P19-P27 Superior 0036 0029 0036 27359 13733 41028

Inferior 0036 0029 0036 13669 20599 13669

P27-P30 Superior 0036 0029 0029 41028 13733 13733

Inferior 0036 0029 0029 13669 20599 13733

V5

P4-P8 Superior 0022 0022 0028 9422 9422 14060

Inferior 0022 0022 0028 14133 14133 18761

P8-P10 Superior 0029 0029 0029 16989 8488 8488

Inferior 0029 0029 0029 5433 5433 5433

V7

P12-P20 Superior 0029 0029 0029 9362 9362 9362

Inferior 0029 0029 0029 9362 9362 9362

P20-P28 Superior 0029 0029 0029 9362 9362 18739

Inferior 0029 0029 0029 9362 9362 9362

P28-P31 Superior 0029 0029 0029 18739 9362 9362

Inferior 0029 0029 0029 9362 14043 14043

V8 P5-P11 Superior 0189 0189 0189 26551 26551 26551

Inferior 0189 0189 0189 26551 26551 26551

V9 P11-P13 Superior 0029 0029 0029 11986 11986 11986

Inferior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

V10

P2-P3 Superior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

Inferior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

P3-P4 (1)

Superior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

Inferior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

P3-P4 (2)

Superior 0126 0126 0126 22863 22863 22863

Centro 0126 0126 0126 22863 22863 22863

Inferior 0126 0126 0126 22863 22863 22863

V11 P4-P5 Superior 0189 0189 0189 26551 26551 26551

Inferior 0189 0189 0189 26551 26551 26551

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

135 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona x (m) MRds-EC2 (kNm)

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V12

P6-P7 Superior 0029 0029 0029 13733 13733 20599

Inferior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

P7-P8 (1)

Superior 0029 0029 0029 14043 - 8989

Centro 0029 0029 0029 000 - 9362

Inferior 0029 0029 0029 8989 - 8989

P7-P8 (2)

Superior 0126 0126 0126 22863 - 22863

Centro 0126 0126 0126 23811 23811 23811

Inferior 0126 0126 0126 22863 - 22863

V13 P10-P11 Superior 0029 0029 0029 7677 7677 7677

Inferior 0029 0029 0029 7677 7677 7677

V14 P18-19 Superior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

Inferior 0029 0029 0029 20599 34354 20599

V15

P20-P23 Superior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

Inferior 0029 0029 0029 5054 5054 5054

P23-P25

Superior 0078 0078 0078 3252 3252 3252

Centro 0078 0078 0078 12988 12988 12988

Inferior 0078 0078 0078 7302 7302 7302

V16 P26-P27 Superior 0029 0029 0029 17321 17321 17321

Inferior 0029 0029 0029 17321 17321 17321

V18 P32-P36 Superior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

Inferior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

V19

P33-P37 Superior 0036 0029 0036 13669 13733 27359

Inferior 0036 0029 0036 34194 34354 20503

P37-P40 Superior 0029 0029 0029 18739 9362 9362

Inferior 0029 0029 0029 5993 5993 5993

V20

P34-P38 Superior 0029 0029 0073 13733 13733 33395

Inferior 0029 0029 0073 34354 34354 20024

P38-P41 Superior 0029 0029 0029 23420 9362 9362

Inferior 0029 0029 0029 5993 5993 5993

V21 P35-P42 Superior 0189 0189 0189 22459 22459 22459

Inferior 0189 0189 0189 22459 22459 22459

V22 P32-P33 Superior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

Inferior 0029 0029 0029 27487 27487 27487

V23 P34-P35 Superior 0189 0189 0189 22459 22459 22459

Inferior 0189 0189 0189 22459 22459 22459

V24 Pb3-P37 Superior 0029 0029 0029 13186 13186 13186

Inferior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

V25

P40-P41 Superior 0029 0029 0029 5993 5993 5993

Inferior 0029 0029 0029 5993 5993 5993

P41-P42 Superior 0029 0029 0029 17581 13186 13186

Inferior 0029 0029 0029 13186 13186 13186

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

136 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona x (m) MRds-EC2 (kNm)

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V26 P1-P6

Superior 0078 0078 0078 5832 5832 5832

Centro 0078 0078 0078 23291 23291 23291

Inferior 0078 0078 0078 36385 36385 36385

V27 P18-P26

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

V28

P7-P19

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 24235 24235 36352

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

P19-P27

Superior 0078 0078 0078 6605 6605 6605

Centro 0078 0078 0078 41204 41204 41204

Inferior 0078 0078 0078 35168 35168 35168

P27-P30

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 48508 24235 24235

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

V29

P4-P8 Superior 0078 0078 0078 36352 36352 36352

Inferior 0078 0078 0078 36352 36352 36352

P8-P10 Superior 0078 0078 0078 36352 36352 36352

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

V30 P20-P34

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

V31 P11-P13 Superior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 13082 13082 13082

V32 P2-P4

Superior 0078 0078 0078 4776 4776 4776

Centro 0078 0078 0078 10723 10723 10723

Inferior 0078 0078 0078 10723 10723 10723

V33

P6-P7 Superior 0078 0078 0078 36352 36352 36352

Inferior 0078 0078 0078 36352 36352 36352

P7-P8 Superior 0078 0078 0078 26418 26418 26418

Inferior 0078 0078 0078 26418 26418 26418

V34 P10-P11

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 13082 13082 13082

Inferior 0078 0078 0078 13082 13082 13082

V35 P18-P19

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 48508 48508 48508

V36 P20-P23

Superior 0078 0078 0078 4776 4776 4776

Centro 0078 0078 0078 10723 10723 10723

Inferior 0078 0078 0078 10723 10723 10723

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

137 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona x (m) MRds-EC2 (kNm)

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V37 P26-P27

Superior 0078 0078 0078 5832 5832 5832

Centro 0078 0078 0078 23291 23291 23291

Inferior 0078 0078 0078 48552 48552 48552

V39 P32-P36

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 48508 48508 48508

V40

P33-P37 Superior 0078 0078 0078 26439 26439 26439

Inferior 0078 0078 0078 55114 55114 55114

P37-P40 Superior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

Inferior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

V42 P34-P38

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

V44 P32-P33 Superior 0029 0029 0029 13186 13186 13186

Inferior 0029 0029 0029 27487 27487 27487

V45

Pb3-P37 Superior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

P37-P38 Superior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

138 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 11 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente VRds-EC2 nas vigas

Viga Troccedilo z (m) Asw (cm2) fywd (MPa) θ (deg) VRds-EC2 (kN)

V1

P1-P6 0576 402 348 45 80540

P6-P18 0576 402 348 45 80540

P18-Pb2 0576 402 348 45 80540

V2 P26-P32 0576 402 348 45 80540

V3

P7-P19 0576 402 348 45 80540

P19-P27 0576 502 348 45 100575

P27-P30 0576 502 348 45 100575

V5 P4-P8 0396 502 348 45 69145

P8-P10 036 402 348 45 50337

V7

P12-P20 0396 402 348 45 55371

P20-P28 0396 402 348 45 55371

P28-P31 0396 402 348 45 55371

V8 P5-P11 12069 1742 348 45 731276

V9 P11-P13 0396 402 348 45 55371

V10

P2-P3 0396 402 348 45 55371

P3-P4 (1) 0396 402 348 45 55371

P3-P4 (2) 1026 1742 348 45 621667

V11 P4-P5 12069 1742 348 45 731276

V12

P6-P7 0576 402 348 45 80540

P7-P8 (1) 0396 402 348 45 55371

P7-P8 (2) 1026 1742 348 45 621667

V13 P10-P11 0396 402 348 45 55371

V14 P18-19 0576 402 348 45 80540

V15 P20-P23 0396 402 348 45 55371

P23-P25 0585 1072 348 45 218129

V16 P26-P27 0486 402 348 45 67955

V18 P32-P36 0576 402 348 45 80540

V19 P33-P37 0576 502 348 45 100575

P37-P40 0396 402 348 45 55371

V20 P34-P38 0576 1006 348 45 201550

P38-P41 0396 402 348 45 55371

V21 P35-P42 10314 1742 348 45 624939

V22 P32-P33 0576 402 348 45 80540

V23 P34-P35 10314 1742 348 45 624939

V24 Pb3-P37 0576 402 348 45 80540

V25 P40-P41 0396 402 348 45 55371

P41-P42 0576 402 348 45 80540

V26 P1-P6 10269 1072 348 45 80540

V27 P18-P26 1026 1072 348 45 382900

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

139 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo z (m) Asw (cm2) fywd (MPa) θ (deg) VRds-EC2 (kN)

V28

P7-P19 1026 1072 348 45 382900

P19-P27 11592 1072 348 45 382900

P27-P30 1026 1072 348 45 382564

V29 P4-P8 1026 1072 348 45 382564

P8-P10 1026 1072 348 45 382564

V30 P20-P34 1026 1072 348 45 382564

V31 P11-P13 1026 1072 348 45 382564

V32 P2-P4 0846 1072 348 45 382564

V33 P6-P7 1026 1072 348 45 432230

P7-P8 1161 1072 348 45 432230

V34 P10-P11 1026 1072 348 45 432230

V35 P18-P19 1026 1072 348 45 382564

V36 P20-P23 0846 1072 348 45 382564

V37 P26-P27 10269 1072 348 45 382564

V39 P32-P36 1026 1072 348 45 382564

V40 P33-P37 11619 1072 348 45 382564

P37-P40 0396 402 348 45 382564

V42 P34-P38 1026 1072 348 45 382564

V44 P32-P33 0576 402 348 45 382564

V45 Pb3-P37 1026 1072 348 45 382564

P37-P38 1026 1072 348 45 382564

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

140 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 12 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo VRdmax-EC2 nas vigas

Viga Troccedilo αcw bw (m) z (m) ν1 (m) fcd (MPa) θ (ordm) VRdmax-EC2 (kN)

V1

P1-P6 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P6-P18 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P18-Pb2 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V2 P26-P32 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V3

P7-P19 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P19-P27 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P27-P30 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V5 P4-P8 1 0393 0396 0528 20 45 7346112

P8-P10 1 03 036 0528 20 45 5097927

V7

P12-P20 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P20-P28 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P28-P31 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V8 P5-P11 1 02 12069 0528 20 45 11393866

V9 P11-P13 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V10

P2-P3 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P3-P4 (1) 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P3-P4 (2) 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V11 P4-P5 1 02 12069 0528 20 45 11393866

V12

P6-P7 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P7-P8 (1) 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P7-P8 (2) 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V13 P10-P11 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V14 P18-19 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V15 P20-P23 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P23-P25 1 03 0585 0528 20 45 8284131

V16 P26-P27 1 03 0486 0528 20 45 6882201

V18 P32-P36 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V19 P33-P37 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P37-P40 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V20 P34-P38 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P38-P41 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V21 P35-P42 1 02 10314 0528 20 45 9737040

V22 P32-P33 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V23 P34-P35 1 02 10314 0528 20 45 9737040

V24 Pb3-P37 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V25 P40-P41 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P41-P42 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V26 P1-P6 1 03 10269 0528 20 45 14541836

V27 P18-P26 1 03 1026 0528 20 45 14529091

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

141 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo αcw bw (m) z (m) ν1 (m) fcd (MPa) θ (ordm) VRdmax-EC2 (kN)

V28

P7-P19 1 03 1026 0528 20 45 14529091

P19-P27 1 03 11592 0528 20 45 16415324

P27-P30 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V29 P4-P8 1 03 1026 0528 20 45 14529091

P8-P10 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V30 P20-P34 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V31 P11-P13 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V32 P2-P4 1 03 0846 0528 20 45 11980127

V33 P6-P7 1 03 1026 0528 20 45 14529091

P7-P8 1 03 1161 0528 20 45 16440813

V34 P10-P11 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V35 P18-P19 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V36 P20-P23 1 03 0846 0528 20 45 11980127

V37 P26-P27 1 03 10269 0528 20 45 14541836

V39 P32-P36 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V40 P33-P37 1 03 11619 0528 20 45 16453558

P37-P40 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V42 P34-P38 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V44 P32-P33 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V45 Pb3-P37 1 03 1026 0528 20 45 14529091

P37-P38 1 03 1026 0528 20 45 14529091

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

142 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 13 - Armadura longitudinal As nos pilares e taxa de armadura das vigas ρ

Pilares Piso 1

As (cm2m) Ac (cm2) ρ

P1 6Oslash20+2Oslash16 2287 860 00266

P2 8Oslash20+2Oslash16 2915 900 00324

P3 8Oslash16 1608 900 00179

P4 8Oslash16 1608 900 00179

P5 8Oslash16 1608 940 00171

P6 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P7 8Oslash16 1608 900 00179

P8 8Oslash16 1608 900 00179

P9 8Oslash16 1608 900 00179

P10 8Oslash16 1608 900 00179

P11 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P12 6Oslash12 679 49087 00138

P13 6Oslash16 1206 49087 00246

P14 8Oslash12 905 49087 00184

P15 8Oslash12 905 49087 00184

P16 8Oslash12 905 49087 00184

P17 8Oslash12 905 49087 00184

P18 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P19 8Oslash20 2513 900 00279

P20 8Oslash16 1608 900 00179

P21 8Oslash16 1608 900 00179

P22 8Oslash16 1608 900 00179

P23 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P24 8Oslash20 2513 900 00279

P25 8Oslash20 2513 900 00279

P26 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P27 8Oslash20 2513 900 00279

P28 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P32 8Oslash25 3927 900 00436

P33 8Oslash25 3927 900 00436

P34 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P35 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P36 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P37 8Oslash20 2513 900 00279

P38 8Oslash20 2513 900 00279

P39 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P40 8Oslash16 1608 900 00179

P41 10Oslash20 3142 1800 00175

P42 8Oslash20 2513 900 00279

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

143 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilares Cobertura

As (cm2m) Ac (cm2) ρ

P1 6Oslash20+2Oslash16 2287 860 00266

P2 8Oslash20+2Oslash16 2915 900 00324

P3 8Oslash16 1608 900 00179

P4 8Oslash16 1608 900 00179

P5 - - 940 -

P6 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P7 8Oslash16 1608 900 00179

P8 8Oslash16 1608 900 00179

P9 - - 900 -

P10 8Oslash16 1608 900 00179

P11 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P12 6Oslash12 679 49087 00138

P13 4Oslash20+4Oslash16 2061 49087 00420

P14 - - 49087 -

P15 - - 49087 -

P16 - - 49087 -

P17 - - 49087 -

P18 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P19 8Oslash20 2513 900 00279

P20 8Oslash16 1608 900 00179

P21 8Oslash16 1608 900 00179

P22 8Oslash16 1608 900 00179

P23 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P24 - - 900 -

P25 - - 900 -

P26 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P27 8Oslash20 2513 900 00279

P28 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P32 8Oslash25 3927 900 00436

P33 8Oslash25 3927 900 00436

P34 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P35 - - 900 -

P36 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P37 8Oslash20 2513 900 00279

P38 8Oslash20 2513 900 00279

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

144 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 14 - Armadura transversal Asw nos pilares

Pilar Asw (cm2m)

Piso1 Cobertura

P1 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P2 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P3 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P4 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P5 Oslash6af01752r 324 - -

P6 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

P7 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P8 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P9 Oslash6af01752r 324 - -

P10 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P11 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P12 Oslash6af01252r 452 Oslash6af01252r 452

P13 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P14 Oslash6af01252r 452 - -

P15 Oslash6af01252r 452 - -

P16 Oslash6af01252r 452 - -

P17 Oslash6af01252r 452 - -

P18 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

P19 Oslash6af0202r 282 Oslash6af0202r 282

P20 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P21 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P22 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P23 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P24 Oslash6af0202r 282 - -

P25 Oslash6af0202r 282 - -

P26 Oslash8af0202r 251 Oslash8af0202r 251

P27 Oslash6af0202r 141 Oslash6af0202r 141

P28 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P32 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

P33 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

P34 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

P35 Oslash8af0202r 502 - -

P36 Oslash8af0202r 502 Oslash6af0175 324

P37 Oslash6af0202r 282 Oslash6af0202r 282

P38 Oslash6af0202r 282 Oslash6af0202r 282

P39 Oslash6af01752r 324 - -

P40 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

145 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Asw (cm2m)

Piso1 Cobertura

P41 x5 Oslash6af0202r 282 Oslash6af0202r 282

P41 y Oslash6af0202r 282 Oslash6af0202r 282

P42 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

5 O pilar P41 eacute uacutenico onde se distingue as direccedilotildees x e y porque nos restantes pilares o valor de Asw eacute igual nessas

duas direccedilotildees

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

146 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 15 - Posiccedilatildeo da linha neutra x dos pilares atraveacutes do ldquoCapacity Designrdquo

Pilar Direccedilatildeo As1 (cm2) As2 (cm2) b (m) x (m)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P1

x 942 942 942 942 03 03 00479 00081

y 829 829 829 829 03 03 00479 00081

P2

x 942 942 942 942 03 03 00443 00098

y 829 829 829 829 03 03 00443 00098

P3

x 603 603 603 603 03 03 00286 00129

y 603 603 603 603 03 03 00286 00129

P4

x 603 603 603 603 03 03 00201 00055

y 603 603 603 603 03 03 00201 00055

P5

x 603 - 603 - 03 - 00047 -

y 603 - 603 - 03 - 00047 -

P6

x 1296 1296 1296 1296 03 03 00486 00158

y 1296 1296 1296 1296 03 03 00486 00158

P7

x 603 603 603 603 03 03 00508 00175

y 603 603 603 603 03 03 00508 00175

P8

x 603 603 603 603 03 03 00304 00082

y 603 603 603 603 03 03 00304 00082

P9

x 603 - 603 - 03 - 00109 -

y 603 - 603 - 03 - 00109 -

P10

x 603 603 603 603 03 03 00234 00139

y 603 603 603 603 03 03 00234 00139

P11

x 829 829 829 829 03 03 00218 00073

y 829 829 829 829 03 03 00218 00073

P12

x 339 339 339 339 025 025 00346 00116

y 339 339 339 339 025 025 00346 00116

P13

x 603 829 603 829 025 03 00227 00063

y 603 829 603 829 025 03 00227 00063

P14

x 339 - 339 - 025 - 00126 -

y 339 - 339 - 025 - 00126 -

P15

x 339 - 339 - 025 - 00095 -

y 339 - 339 - 025 - 00095 -

P16

x 339 - 339 - 025 - 00105 -

y 339 - 339 - 025 - 00105 -

P17

x 339 - 339 - 025 - 00082 -

y 339 - 339 - 025 - 00082 -

P18

x 1296 1296 1296 1296 03 03 01930 01147

y 1296 1296 1296 1296 03 03 01930 01147

P19

x 942 942 942 942 03 03 00681 00175

y 942 942 942 942 03 03 00681 00175

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

147 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

As1 (cm2) As2 (cm2) b (m) x (m)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso

1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P20

x 603 603 603 603 03 03 00785 00139

y 603 603 603 603 03 03 00785 00139

P21

x 603 603 603 603 03 03 00332 00112

y 603 603 603 603 03 03 00332 00112

P22

x 603 603 603 603 03 03 00128 00055

y 603 603 603 603 03 03 00128 00055

P23

x 829 829 829 829 03 03 00168 00066

y 829 829 829 829 03 03 00168 00066

P24

x 942 - 942 - 03 - 00083 -

y 942 - 942 - 03 - 00083 -

P25

x 942 - 942 - 03 - 00044 -

y 942 - 942 - 03 - 00044 -

P26

x 1296 1296 1296 1296 03 03 00171 00459

y 1296 1296 1296 1296 03 03 00171 00459

P27

x 942 942 942 942 03 03 00520 00174

y 942 942 942 942 03 03 00520 00174

P28

x 829 829 829 829 03 03 00277 00077

y 829 829 829 829 03 03 00277 00077

P32

x 1473 1473 1473 1473 03 03 00376 00134

y 1473 1473 1473 1473 03 03 00376 00134

P33

x 1473 1473 1473 1473 03 03 00612 00202

y 1473 1473 1473 1473 03 03 00612 00202

P34

x 1296 1296 1296 1296 03 03 00307 00108

y 1296 1296 1296 1296 03 03 00307 00108

P35

x 1296 - 1296 - 03 - 00120 -

y 1296 - 1296 - 03 - 00120 -

P36

x 1296 829 1296 829 03 03 00289 00839

y 1296 829 1296 829 03 03 00289 00839

P37

x 942 942 942 942 03 03 01428 00934

y 942 942 942 942 03 03 01428 00934

P38

x 942 942 942 942 03 03 00362 00193

y 942 942 942 942 03 03 00362 00193

P39

x 829 - 829 - 03 - 00156 -

y 829 - 829 - 03 - 00156 -

P40

x 603 - 603 - 03 - 00169 -

y 603 - 603 - 03 - 00169 -

P41

x 1257 - 1257 - 03 - 00183 -

y 942 - 942 - 06 - 00092 -

P42

x 942 - 942 - 03 - 00072 -

y 942 - 942 - 03 - 00072 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

148 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 16 - Determinaccedilatildeo dos momentos resistentes MRc e M atraveacutes do ldquoCapacity

Designrdquo

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

d1 (m) d (m) h (m) MRc (kNm) γrd M (kNm)

P1

x 006 024 03 890772 11 979849

y 006 024 03 819989 11 901988

P2

x 006 023 03 838492 11 922341

y 006 023 03 771641 11 848805

P3

x 006 024 03 567979 11 624777

y 006 024 03 567979 11 624777

P4

x 006 024 03 514850 11 566335

y 006 024 03 514850 11 566335

P5

x 006 024 03 411271 11 452398

y 006 024 03 411271 11 452398

P6

x 005 025 03 1206635 11 1327299

y 005 025 03 1206635 11 1327299

P7

x 0045 025 03 746558 11 821214

y 0045 025 03 746558 11 821214

P8

x 0045 025 03 631512 11 694664

y 0045 025 03 631512 11 694664

P9

x 0045 025 03 506414 11 557056

y 0045 025 03 506414 11 557056

P10

x 0045 025 03 588330 11 647162

y 0045 025 03 588330 11 647162

P11

x 005 025 03 725025 11 797527

y 005 025 03 725025 11 797527

P12

x 005 02 025 330785 11 363863

y 005 02 025 330785 11 363863

P13

x 005 02 025 420183 11 462201

y 005 02 025 420183 11 462201

P14

x 005 02 025 237278 11 261005

y 005 02 025 237278 11 261005

P15

x 005 02 025 222956 11 245252

y 005 02 025 222956 11 245252

P16

x 005 02 025 227657 11 250422

y 005 02 025 227657 11 250422

P17

x 005 02 025 216986 11 238685

y 005 02 025 216986 11 238685

P18

x 005 025 03 1576436 11 1734079

y 005 025 03 1576436 11 1734079

P19

x 0055 0245 03 1024017 11 1126419

y 0055 0245 03 1024017 11 1126419

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

149 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

d1 (m) d (m) h (m) MRc (kNm) γrd M (kNm)

P20

x 0045 025 03 876858 11 964544

y 0045 025 03 876858 11 964544

P21

x 0045 025 03 647831 11 712614

y 0045 025 03 647831 11 712614

P22

x 0045 025 03 519397 11 571337

y 0045 025 03 519397 11 571337

P23

x 005 025 03 692219 11 761441

y 005 025 03 692219 11 761441

P24

x 0055 0245 03 681583 11 749741

y 0055 0245 03 681583 11 749741

P25

x 0055 0245 03 654266 11 719692

y 0055 0245 03 654266 11 719692

P26

x 005 025 03 1019568 11 1121525

y 005 025 03 1019568 11 1121525

P27

x 0055 0245 03 945145 11 1039659

y 0055 0245 03 945145 11 1039659

P28

x 005 025 03 761449 11 837594

y 005 025 03 761449 11 837594

P32

x 0055 024 03 1191691 11 1310860

y 0055 024 03 1191691 11 1310860

P33

x 0055 024 03 1316876 11 1448564

y 0055 024 03 1316876 11 1448564

P34

x 005 025 03 1104781 11 1215259

y 005 025 03 1104781 11 1215259

P35

x 0055 0245 03 940776 11 1034854

y 0055 0245 03 940776 11 1034854

P36

x 0055 0245 03 1048987 11 1153886

y 0055 0245 03 1048987 11 1153886

P37

x 0055 0245 03 1259496 11 1385446

y 0055 0245 03 1259496 11 1385446

P38

x 0055 0245 03 858041 11 943845

y 0055 0245 03 858041 11 943845

P39

x 005 025 03 684697 11 753167

y 005 025 03 684697 11 753167

P40

x 0045 025 03 546195 11 600814

y 0045 025 03 546195 11 600814

P41

x 006 024 06 1045108 11 1149619

y 006 054 03 1702379 11 1872616

P42

x 0055 0245 03 673760 11 741136

y 0055 0245 03 673760 11 741136

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

150 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

d1 (m) d (m) h (m) MRc (kNm) γrd M (kNm)

P1

x 006 024 03 647300 11 712030

y 006 024 03 576517 11 634168

P2

x 006 023 03 625990 11 688589

y 006 023 03 559140 11 615054

P3

x 006 024 03 467274 11 514002

y 006 024 03 467274 11 514002

P4

x 006 024 03 416971 11 458668

y 006 024 03 416971 11 458668

P5

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P6

x 005 025 03 1010848 11 1111933

y 005 025 03 1010848 11 1111933

P7

x 0045 025 03 550206 11 605227

y 0045 025 03 550206 11 605227

P8

x 0045 025 03 487637 11 536400

y 0045 025 03 487637 11 536400

P9

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P10

x 0045 025 03 526656 11 579322

y 0045 025 03 526656 11 579322

P11

x 005 025 03 628501 11 691351

y 005 025 03 628501 11 691351

P12

x 005 02 025 232694 11 255963

y 005 02 025 232694 11 255963

P13

x 005 025 03 621256 11 683381

y 005 025 03 621256 11 683381

P14

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P15

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P16

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P17

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P18

x 005 025 03 1475151 11 1622666

y 005 025 03 1475151 11 1622666

P19

x 0055 0245 03 742743 11 817018

y 0055 0245 03 742743 11 817018

P20

x 0045 025 03 526606 11 579267

y 0045 025 03 526606 11 579267

P21

x 0045 025 03 508417 11 559259

y 0045 025 03 508417 11 559259

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

151 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

d1 (m) d (m) h (m) MRc (kNm) γrd M (kNm)

P22

x 0045 025 03 468869 11 515756

y 0045 025 03 468869 11 515756

P23

x 005 025 03 623563 11 685920

y 005 025 03 623563 11 685920

P24

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P25

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P26

x 005 025 03 1191989 11 1311187

y 005 025 03 1191989 11 1311187

P27

x 0055 0245 03 742015 11 816217

y 0055 0245 03 742015 11 816217

P28

x 005 025 03 631196 11 694316

y 005 025 03 631196 11 694316

P32

x 0055 024 03 1041275 11 1145402

y 0055 024 03 1041275 11 1145402

P33

x 0055 024 03 1085618 11 1194180

y 0055 024 03 1085618 11 1194180

P34

x 005 025 03 977481 11 1075230

y 005 025 03 977481 11 1075230

P35

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P36

x 0055 0245 03 1017096 11 1118806

y 0055 0245 03 1017096 11 1118806

P37

x 0055 0245 03 1127782 11 1240560

y 0055 0245 03 1127782 11 1240560

P38

x 0055 0245 03 754677 11 830145

y 0055 0245 03 754677 11 830145

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

152 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 17 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso condicionante nos pilares VEd- CD

(ldquoCapacity Designrdquo)

Pilar Direccedilatildeo lcl (m) M (kNm) VEd- CD (kN)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P1

x 35 97985 71203 55991 40687

y 35 90199 63417 51542 36238

P2

x 35 92234 68859 52705 39348

y 35 84881 61505 48503 35146

P3

x 35 62478 51400 35702 29372

y 35 62478 51400 35702 29372

P4

x 35 56633 45867 32362 26210

y 35 56633 45867 32362 26210

P5

x 35 45240 - 25851 -

y 35 45240 - 25851 -

P6

x 35 132730 111193 75846 63539

y 35 132730 111193 75846 63539

P7

x 35 82121 60523 46927 34584

y 35 82121 60523 46927 34584

P8

x 35 69466 53640 39695 30651

y 35 69466 53640 39695 30651

P9

x 35 55706 - 31832 -

y 35 55706 - 31832 -

P10

x 35 64716 57932 36981 33104

y 35 64716 57932 36981 33104

P11

x 35 79753 69135 45573 39506

y 35 79753 69135 45573 39506

P12

x 35 36386 25596 20792 14626

y 35 36386 25596 20792 14626

P13

x 35 46220 68338 26411 39050

y 35 46220 68338 26411 39050

P14

x 35 26101 - 14915 -

y 35 26101 - 14915 -

P15

x 35 24525 - 14014 -

y 35 24525 - 14014 -

P16

x 35 25042 - 14310 -

y 35 25042 - 14310 -

P17

x 35 23869 - 13639 -

y 35 23869 - 13639 -

P18

x 35 173408 162267 99090 92724

y 35 173408 162267 99090 92724

P19

x 35 112642 81702 64367 46687

y 35 112642 81702 64367 46687

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

153 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo lcl (m) M (kNm) VEd (kN)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P20

x 35 96454 57927 55117 33101

y 35 96454 57927 55117 33101

P21

x 35 71261 55926 40721 31958

y 35 71261 55926 40721 31958

P22

x 35 57134 51576 32648 29472

y 35 57134 51576 32648 29472

P23

x 35 76144 68592 43511 39195

y 35 76144 68592 43511 39195

P24

x 35 74974 - 42842 -

y 35 74974 - 42842 -

P25

x 35 71969 - 41125 -

y 35 71969 - 41125 -

P26

x 35 112152 131119 64087 74925

y 35 112152 131119 64087 74925

P27

x 35 103966 81622 59409 46641

y 35 103966 81622 59409 46641

P28

x 35 83759 69432 47863 39675

y 35 83759 69432 47863 39675

P32

x 35 131086 114540 74906 65452

y 35 131086 114540 74906 65452

P33

x 35 144856 119418 82775 68239

y 35 144856 119418 82775 68239

P34

x 35 121526 107523 69443 61442

y 35 121526 107523 69443 61442

P35

x 35 103485 - 59135 -

y 35 103485 - 59135 -

P36

x 35 115389 111881 65936 63932

y 35 115389 111881 65936 63932

P37

x 35 138545 124056 79168 70889

y 35 138545 124056 79168 70889

P38

x 35 94384 83015 53934 47437

y 35 94384 83015 53934 47437

P39

x 35 75317 - 43038 -

y 35 75317 - 43038 -

P40

x 35 60081 - 34332 -

y 35 60081 - 34332 -

P41

x 35 114962 - 65693 -

y 35 187262 - 107007 -

P42

x 35 74114 - 42351 -

y 35 74114 - 42351 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

154 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 18 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente VRds-EC2 nos pilares

Pilar Asw (cm2m) z (m)

fywd (MPa) θ (deg) VRds-EC2 (kN)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1 324 324 0216 0216 348 45 243423 243423

P2 324 324 0207 0207 348 45 233280 233280

P3 324 324 0216 0216 348 45 243423 243423

P4 324 324 0216 0216 348 45 243423 243423

P5 324 - 0216 - 348 45 243423 -

P6 502 502 0216 0216 348 45 377155 377155

P7 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P8 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P9 324 - 0234 - 348 45 263708 -

P10 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P11 324 324 0225 0225 348 45 253565 253565

P12 452 452 018 018 348 45 282991 282991

P13 324 324 018 0225 348 45 202852 253565

P14 452 - 018 - 348 45 282991 -

P15 452 - 018 - 348 45 282991 -

P16 452 - 018 - 348 45 282991 -

P17 452 - 018 - 348 45 282991 -

P18 502 502 0216 0216 348 45 377155 377155

P19 282 282 0225 0225 348 45 220696 220696

P20 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P21 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P22 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P23 324 324 0225 0225 348 45 253565 253565

P24 282 - 0225 - 348 45 220696 -

P25 282 - 0225 - 348 45 220696 -

P26 251 251 0216 0216 348 45 188577 188577

P27 141 141 0225 0225 348 45 110348 110348

P28 324 324 0225 0225 348 45 253565 253565

P32 502 502 0216 0216 348 45 377155 377155

P33 502 502 0216 0216 348 45 377155 377155

P34 502 502 0216 0216 348 45 377155 377155

P35 502 - 0216 - 348 45 377155 -

P36 502 324 0225 0225 348 45 392870 253565

P37 282 282 0225 0225 348 45 220696 220696

P38 282 282 0225 0225 348 45 220696 220696

P39 324 - 0225 - 348 45 253565 -

P40 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P41 x 282 282 0216 0216 348 45 211868 211868

P41 y 282 282 0486 0486 348 45 476703 476703

P42 502 502 0225 0225 348 45 392870 392870

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

155 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 19 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo VRdmax-EC2 nos pilares

Pilar bw z (m)

αcw fcd (MPa) ν1 VRdmax-EC2 (kN)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P2 03 03 0207 0207 1 20 0528 2931308 2931308

P3 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P4 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P5 03 - 0216 - 1 20 0528 3058756 -

P6 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P7 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P8 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P9 03 - 0234 - 1 20 0528 3313652 -

P10 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P11 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P12 025 025 018 018 1 20 0528 2124136 2124136

P13 025 03 018 0225 1 20 0528 2124136 3186204

P14 025 - 018 - 1 20 0528 2124136 -

P15 025 - 018 - 1 20 0528 2124136 -

P16 025 - 018 - 1 20 0528 2124136 -

P17 025 - 018 - 1 20 0528 2124136 -

P18 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P19 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P20 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P21 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P22 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P23 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P24 03 - 0225 - 1 20 0528 3186204 -

P25 03 - 0225 - 1 20 0528 3186204 -

P26 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P27 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P28 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P32 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P33 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P34 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P35 03 - 0216 - 1 20 0528 3058756 -

P36 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P37 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P38 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P39 03 - 0225 - 1 20 0528 3186204 -

P40 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 -

P41 x 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 -

P41 y 06 06 0486 0486 1 20 0528 13764402 -

P42 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

156 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 20 - Razatildeo MomentoEsforccedilo transverso da extremidade dos pilares

Pilar Direccedilatildeo VRds-EC2 (kN) MRd-EC2 (kNm) Lv (m)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1

x 24342 24342 62649 60878 25737 25009

y 24342 24342 55575 53803 22831 22103

P2

x 23328 23328 62805 60916 26923 26113

y 23328 23328 56124 54234 24058 23248

P3

x 24342 24342 53477 49268 21969 20240

y 24342 24342 53477 49268 21969 20240

P4

x 24342 24342 55909 46861 22968 19251

y 24342 24342 55909 46861 22968 19251

P5

x 24342 - 48552 - 19946 -

y 24342 - 48552 - 19946 -

P6

x 37715 37715 117843 109386 31245 29003

y 37715 37715 117843 109386 31245 29003

P7

x 26371 26371 84475 76633 32034 29060

y 26371 26371 84475 76633 32034 29060

P8

x 26371 26371 74657 59098 28310 22410

y 26371 26371 74657 59098 28310 22410

P9

x 26371 - 62107 - 23551 -

y 26371 - 62107 - 23551 -

P10

x 26371 26371 62860 51944 23837 19697

y 26371 26371 62860 51944 23837 19697

P11

x 25357 25357 67698 61096 26699 24095

y 25357 25357 67698 61096 26699 24095

P12

x 28299 28299 27943 23512 09874 08308

y 28299 28299 27943 23512 09874 08308

P13

x 20285 25357 43423 68538 21406 27030

y 20285 25357 43423 68538 21406 27030

P14

x 28299 - 22384 - 07910 -

y 28299 - 22384 - 07910 -

P15

x 28299 - 21531 - 07608 -

y 28299 - 21531 - 07608 -

P16

x 28299 - 21905 - 07740 -

y 28299 - 21905 - 07740 -

P17

x 28299 - 20048 - 07084 -

y 28299 - 20048 - 07084 -

P18

x 37715 37715 122473 106589 32473 28261

y 37715 37715 122473 106589 32473 28261

P19

x 22070 22070 112830 92736 51125 42020

y 22070 22070 112830 92736 51125 42020

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

157 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo VRds-EC2 (kN) MRd-EC2 (kNm) Lv (m)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P20

x 26371 26371 60040 53319 22768 20219

y 26371 26371 60040 53319 22768 20219

P21

x 26371 26371 60111 49851 22794 18904

y 26371 26371 60111 49851 22794 18904

P22

x 26371 26371 53465 50453 20274 19132

y 26371 26371 53465 50453 20274 19132

P23

x 25357 25357 67760 62187 26723 24525

y 25357 25357 67760 62187 26723 24525

P24

x 22070 - 69340 - 31419 -

y 22070 - 69340 - 31419 -

P25

x 22070 - 65348 - 29610 -

y 22070 - 65348 - 29610 -

P26

x 18858 18858 105141 96035 55755 50926

y 18858 18858 105141 96035 55755 50926

P27

x 11035 11035 113228 93721 102610 84933

y 11035 11035 113228 93721 102610 84933

P28

x 25357 25357 80959 73093 31928 28826

y 25357 25357 80959 73093 31928 28826

P32

x 37715 37715 131490 114869 34864 30457

y 37715 37715 131490 114869 34864 30457

P33

x 37715 37715 149116 129213 39537 34260

y 37715 37715 149116 129213 39537 34260

P34

x 37715 37715 127108 108280 33702 28710

y 37715 37715 127108 108280 33702 28710

P35

x 37715 - 98876 - 26216 -

y 37715 - 98876 - 26216 -

P36

x 39287 25357 101683 61621 25882 24302

y 39287 25357 101683 61621 25882 24302

P37

x 22070 22070 102897 86430 46624 39163

y 22070 22070 102897 86430 46624 39163

P38

x 22070 22070 93757 68124 42483 30868

y 22070 22070 93757 68124 42483 30868

P39

x 25357 - 79466 - 31340 -

y 25357 - 79466 - 31340 -

P40

x 26371 - 44332 - 16811 -

y 26371 - 44332 - 16811 -

P41

x 21187 - 110125 - 51978 -

y 47670 - 172986 - 36288 -

P42

x 39287 - 70063 - 17834 -

y 39287 - 70063 - 17834 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

158 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 21 - Caacutelculo da constante k e da taxa da armadura longitudinal ρ1 nos pilares

Pilar Direccedilatildeo d (m) b (m) As1 (cm2) k ρ1

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1

x 024 024 03 03 942 942 1913 1913 0013 0013

y 024 024 03 03 829 829 1913 1913 0012 0012

P2

x 023 023 03 03 942 942 1933 1933 0014 0014

y 023 023 03 03 829 829 1933 1933 0012 0012

P3

x 024 024 03 03 603 603 1913 1913 0008 0008

y 024 024 03 03 603 603 1913 1913 0008 0008

P4

x 024 024 03 03 603 603 1913 1913 0008 0008

y 024 024 03 03 603 603 1913 1913 0008 0008

P5

x 024 - 03 - 603 - 1913 - 0008 -

y 024 - 03 - 603 - 1913 - 0008 -

P6

x 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

y 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

P7

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P8

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P9

x 025 - 03 - 603 - 1894 - 0008 -

y 025 - 03 - 603 - 1894 - 0008 -

P10

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P11

x 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

y 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

P12

x 02 02 025 025 339 339 2000 2000 0007 0007

y 02 02 025 025 339 339 2000 2000 0007 0007

P13

x 02 025 025 03 603 829 2000 1894 0012 0011

y 02 025 025 03 603 829 2000 1894 0012 0011

P14

x 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

y 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

P15

x 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

y 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

P16

x 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

y 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

P17

x 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

y 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

P18

x 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

y 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

P19

x 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

y 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

159 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo d (m) b (m) As1 (cm2) k ρ1

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P20

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P21

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P22

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P23

x 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

y 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

P24

x 0245 - 03 - 942 - 1904 - 0013 -

y 0245 - 03 - 942 - 1904 - 0013 -

P25

x 0245 - 03 - 942 - 1904 - 0013 -

y 0245 - 03 - 942 - 1904 - 0013 -

P26

x 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

y 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

P27

x 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

y 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

P28

x 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

y 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

P32

x 024 024 03 03 1473 1473 1913 1913 0020 0020

y 024 024 03 03 1473 1473 1913 1913 0020 0020

P33

x 024 024 03 03 1473 1473 1913 1913 0020 0020

y 024 024 03 03 1473 1473 1913 1913 0020 0020

P34

x 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

y 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

P35

x 0245 - 03 - 1296 - 1904 - 0018 -

y 0245 - 03 - 1296 - 1904 - 0018 -

P36

x 0245 0245 03 03 1296 829 1904 1904 0018 0011

y 0245 0245 03 03 1296 829 1904 1904 0018 0011

P37

x 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

y 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

P38

x 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

y 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

P39

x 025 - 03 - 829 - 1894 - 0011 -

y 025 - 03 - 829 - 1894 - 0011 -

P40

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P41

x 024 024 03 03 1257 1257 1913 1913 0017 0017

y 054 054 06 06 942 942 1609 1609 0003 0003

P42

x 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

y 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

160 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 22 - Caacutelculo do valor esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 nos pilares

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

k Crdc ρ1 k1 fck

(MPa) bw (mm) d (mm) σcp Vrdc-EC2 (kN)

P1 x 1913 012 0013 115 30 300 240 0289 80066

y 1913 012 0012 115 30 300 240 0289 77724

P2 x 1933 012 0014 115 30 300 230 0541 98075

y 1933 012 0012 115 30 300 230 0541 95775

P3 x 1913 012 0008 115 30 300 240 1242 151235

y 1913 012 0008 115 30 300 240 1242 151235

P4 x 1913 012 0008 115 30 300 240 1450 168468

y 1913 012 0008 115 30 300 240 1450 168468

P5 x 1913 012 0008 115 30 300 240 0799 114586

y 1913 012 0008 115 30 300 240 0799 114586

P6 x 1894 012 0017 115 30 300 250 2320 263672

y 1894 012 0017 115 30 300 250 2320 263672

P7 x 1894 012 0008 115 30 300 250 3791 376249

y 1894 012 0008 115 30 300 250 3791 376249

P8 x 1894 012 0008 115 30 300 250 2713 283282

y 1894 012 0008 115 30 300 250 2713 283282

P9 x 1894 012 0008 115 30 300 250 1533 181490

y 1894 012 0008 115 30 300 250 1533 181490

P10 x 1894 012 0008 115 30 300 250 1599 187199

y 1894 012 0008 115 30 300 250 1599 187199

P11 x 1894 012 0011 115 30 300 250 0773 121423

y 1894 012 0011 115 30 300 250 0773 121423

P12 x 2000 012 0007 115 30 250 200 1799 136171

y 2000 012 0007 115 30 250 200 1799 136171

P13 x 2000 012 0012 115 30 250 200 2127 162009

y 2000 012 0012 115 30 250 200 2127 162009

P14 x 2000 012 0007 115 30 250 200 0790 78182

y 2000 012 0007 115 30 250 200 0790 78182

P15 x 2000 012 0007 115 30 250 200 0643 69714

y 2000 012 0007 115 30 250 200 0643 69714

P16 x 2000 012 0007 115 30 250 200 0707 73412

y 2000 012 0007 115 30 250 200 0707 73412

P17 x 2000 012 0007 115 30 250 200 0391 55225

y 2000 012 0007 115 30 250 200 0391 55225

P18 x 1894 012 0017 115 30 300 250 2780 303372

y 1894 012 0017 115 30 300 250 2780 303372

P19 x 1904 012 0013 115 30 300 245 4993 478678

y 1904 012 0013 115 30 300 245 4993 478678

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

161 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

k Crdc ρ1 k1 fck

(MPa) bw (mm) d (mm) σcp Vrdc-EC2 (kN)

P20 x 1894 012 0008 115 30 300 250 1354 166059

y 1894 012 0008 115 30 300 250 1354 166059

P21 x 1894 012 0008 115 30 300 250 1360 166581

y 1894 012 0008 115 30 300 250 1360 166581

P22 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0808 118957

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0808 118957

P23 x 1894 012 0011 115 30 300 250 0778 121849

y 1894 012 0011 115 30 300 250 0778 121849

P24 x 1904 012 0013 115 30 300 245 0539 102264

y 1904 012 0013 115 30 300 245 0539 102264

P25 x 1904 012 0013 115 30 300 245 0232 76268

y 1904 012 0013 115 30 300 245 0232 76268

P26 x 1894 012 0017 115 30 300 250 1180 165305

y 1894 012 0017 115 30 300 250 1180 165305

P27 x 1904 012 0013 115 30 300 245 5052 483682

y 1904 012 0013 115 30 300 245 5052 483682

P28 x 1894 012 0011 115 30 300 250 1907 219249

y 1894 012 0011 115 30 300 250 1907 219249

P32 x 1913 012 0020 115 30 300 240 3246 333936

y 1913 012 0020 115 30 300 240 3246 333936

P33 x 1913 012 0020 115 30 300 240 5583 527474

y 1913 012 0020 115 30 300 240 5583 527474

P34 x 1894 012 0017 115 30 300 250 3273 345840

y 1894 012 0017 115 30 300 250 3273 345840

P35 x 1904 012 0018 115 30 300 245 1033 150354

y 1904 012 0018 115 30 300 245 1033 150354

P36 x 1904 012 0018 115 30 300 245 1268 170213

y 1904 012 0018 115 30 300 245 1268 170213

P37 x 1904 012 0013 115 30 300 245 3692 368751

y 1904 012 0013 115 30 300 245 3692 368751

P38 x 1904 012 0013 115 30 300 245 2697 284661

y 1904 012 0013 115 30 300 245 2697 284661

P39 x 1894 012 0011 115 30 300 250 1771 207565

y 1894 012 0011 115 30 300 250 1771 207565

P40 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0099 57834

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0099 57834

P41 x 1913 012 0017 115 30 300 240 0600 111513

y 1609 012 0003 115 30 600 540 0600 352285

P42 x 1904 012 0013 115 30 300 245 0596 107063

y 1904 012 0013 115 30 300 245 0596 107063

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

162 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

k Crdc ρ1 k1 fck (MPa) bw (mm) d (mm) σcp Vrdc-EC2 (kN)

P1 x 1913 012 0013 115 30 300 240 0148 68451

y 1913 012 0012 115 30 300 240 0148 66109

P2 x 1933 012 0014 115 30 300 230 0394 86422

y 1933 012 0012 115 30 300 230 0394 84122

P3 x 1913 012 0008 115 30 300 240 0893 122332

y 1913 012 0008 115 30 300 240 0893 122332

P4 x 1913 012 0008 115 30 300 240 0699 106294

y 1913 012 0008 115 30 300 240 0699 106294

P5 x 1913 012 0008 115 30 300 - - -

y 1913 012 0008 115 30 300 - - -

P6 x 1894 012 0017 115 30 300 250 1544 196701

y 1894 012 0017 115 30 300 250 1544 196701

P7 x 1894 012 0008 115 30 300 250 2917 300861

y 1894 012 0008 115 30 300 250 2917 300861

P8 x 1894 012 0008 115 30 300 250 1274 159130

y 1894 012 0008 115 30 300 250 1274 159130

P9 x 1894 012 0008 115 30 300 - - -

y 1894 012 0008 115 30 300 - - -

P10 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0686 108455

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0686 108455

P11 x 1894 012 0011 115 30 300 250 0257 76954

y 1894 012 0011 115 30 300 250 0257 76954

P12 x 2000 012 0007 115 30 250 200 0988 89549

y 2000 012 0007 115 30 250 200 0988 89549

P13 x 2000 012 0012 115 30 250 250 1541 187669

y 2000 012 0012 115 30 250 250 1541 187669

P14 x 2000 012 0007 115 30 250 - - -

y 2000 012 0007 115 30 250 - - -

P15 x 2000 012 0007 115 30 250 - - -

y 2000 012 0007 115 30 250 - - -

P16 x 2000 012 0007 115 30 250 - - -

y 2000 012 0007 115 30 250 - - -

P17 x 2000 012 0007 115 30 250 - - -

y 2000 012 0007 115 30 250 - - -

P18 x 1894 012 0017 115 30 300 250 1302 175869

y 1894 012 0017 115 30 300 250 1302 175869

P19 x 1904 012 0013 115 30 300 245 2595 275966

y 1904 012 0013 115 30 300 245 2595 275966

P20 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0796 117946

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0796 117946

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

163 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

k Crdc ρ1 k1 fck (MPa) bw (mm) d (mm) σcp Vrdc-EC2 (kN)

P21 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0521 94227

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0521 94227

P22 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0568 98292

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0568 98292

P23 x 1894 012 0011 115 30 300 250 0340 84136

y 1894 012 0011 115 30 300 250 0340 84136

P24 x 1904 012 0013 115 30 300 - - -

y 1904 012 0013 115 30 300 - - -

P25 x 1904 012 0013 115 30 300 - - -

y 1904 012 0013 115 30 300 - - -

P26 x 1894 012 0017 115 30 300 250 0445 101988

y 1894 012 0017 115 30 300 250 0445 101988

P27 x 1904 012 0013 115 30 300 245 2694 284352

y 1904 012 0013 115 30 300 245 2694 284352

P28 x 1894 012 0011 115 30 300 250 1216 159694

y 1894 012 0011 115 30 300 250 1216 159694

P32 x 1913 012 0020 115 30 300 240 1619 199224

y 1913 012 0020 115 30 300 240 1619 199224

P33 x 1913 012 0020 115 30 300 240 3000 313627

y 1913 012 0020 115 30 300 240 3000 313627

P34 x 1894 012 0017 115 30 300 250 1447 188393

y 1894 012 0017 115 30 300 250 1447 188393

P35 x 1904 012 0018 115 30 300 - - -

y 1904 012 0018 115 30 300 - - -

P36 x 1904 012 0018 115 30 300 245 0520 98238

y 1904 012 0018 115 30 300 245 0520 98238

P37 x 1904 012 0013 115 30 300 245 1989 224749

y 1904 012 0013 115 30 300 245 1989 224749

P38 x 1904 012 0013 115 30 300 245 0445 94252

y 1904 012 0013 115 30 300 245 0445 94252

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

164 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 23 - Caacutelculo de νmin nos pilares

Pilar Direccedilatildeo k

fck (MPa) νmin

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1

x 1913 1913 30 0507 0507

y 1913 1913 30 0507 0507

P2

x 1933 1933 30 0515 0515

y 1933 1933 30 0515 0515

P3

x 1913 1913 30 0507 0507

y 1913 1913 30 0507 0507

P4

x 1913 1913 30 0507 0507

y 1913 1913 30 0507 0507

P5

x 1913 - 30 0507 -

y 1913 - 30 0507 -

P6

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P7

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P8

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P9

x 1894 - 30 0500 -

y 1894 - 30 0500 -

P10

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P11

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P12

x 2000 2000 30 0542 0542

y 2000 2000 30 0542 0542

P13

x 2000 1894 30 0542 0500

y 2000 1894 30 0542 0500

P14

x 2000 - 30 0542 -

y 2000 - 30 0542 -

P15

x 2000 - 30 0542 -

y 2000 - 30 0542 -

P16

x 2000 - 30 0542 -

y 2000 - 30 0542 -

P17

x 2000 - 30 0542 -

y 2000 - 30 0542 -

P18

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P19

x 1904 1904 30 0503 0503

y 1904 1904 30 0503 0503

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

165 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo k

fck (MPa) νmin

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P20

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P21

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P22

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P23

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P24

x 1904 - 30 0503 -

y 1904 - 30 0503 -

P25

x 1904 - 30 0503 -

y 1904 - 30 0503 -

P26

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P27

x 1904 1904 30 0503 0503

y 1904 1904 30 0503 0503

P28

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P32

x 1913 1913 30 0507 0507

y 1913 1913 30 0507 0507

P33

x 1913 1913 30 0507 0507

y 1913 1913 30 0507 0507

P34

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P35

x 1904 - 30 0503 -

y 1904 - 30 0503 -

P36

x 1904 1904 30 0503 0503

y 1904 1904 30 0503 0503

P37

x 1904 1904 30 0503 0503

y 1904 1904 30 0503 0503

P38

x 1904 1904 30 0503 0503

y 1904 1904 30 0503 0503

P39

x 1894 - 30 0500 -

y 1894 - 30 0500 -

P40

x 1894 - 30 0500 -

y 1894 - 30 0500 -

P41

x 1913 - 30 0507 -

y 1609 - 30 0391 -

P42

x 1904 - 30 0503 -

y 1904 - 30 0503 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

166 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 24 - Caacutelculo do valor do esforccedilo transverso resistente V rdcmin-EC2

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

νmin k1 σcp bw (mm) d (mm) Vrdcmin-EC2 (kN)

P1 x 0507 115 0289 300 240 60416

y 0507 115 0289 300 240 60416

P2 x 0515 115 0541 300 230 78455

y 0515 115 0541 300 230 78455

P3 x 0507 115 1242 300 240 139345

y 0507 115 1242 300 240 139345

P4 x 0507 115 1450 300 240 156578

y 0507 115 1450 300 240 156578

P5 x 0507 115 0799 300 240 102697

y 0507 115 0799 300 240 102697

P6 x 0500 115 2320 300 250 237588

y 0500 115 2320 300 250 237588

P7 x 0500 115 3791 300 250 364476

y 0500 115 3791 300 250 364476

P8 x 0500 115 2713 300 250 271509

y 0500 115 2713 300 250 271509

P9 x 0500 115 1533 300 250 169717

y 0500 115 1533 300 250 169717

P10 x 0500 115 1599 300 250 175426

y 0500 115 1599 300 250 175426

P11 x 0500 115 0773 300 250 104136

y 0500 115 0773 300 250 104136

P12 x 0542 115 1799 250 200 130525

y 0542 115 1799 250 200 130525

P13 x 0542 115 2127 250 200 149431

y 0542 115 2127 250 200 149431

P14 x 0542 115 0790 250 200 72536

y 0542 115 0790 250 200 72536

P15 x 0542 115 0643 250 200 64068

y 0542 115 0643 250 200 64068

P16 x 0542 115 0707 250 200 67766

y 0542 115 0707 250 200 67766

P17 x 0542 115 0391 250 200 49579

y 0542 115 0391 250 200 49579

P18 x 0500 115 2780 300 250 277288

y 0500 115 2780 300 250 277288

P19 x 0503 115 4993 300 245 459017

y 0503 115 4993 300 245 459017

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

167 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

νmin k1 σcp bw (mm) d (mm) Vrdcmin-EC2 (kN)

P20 x 0500 115 1354 300 250 154286

y 0500 115 1354 300 250 154286

P21 x 0500 115 1360 300 250 154808

y 0500 115 1360 300 250 154808

P22 x 0500 115 0808 300 250 107184

y 0500 115 0808 300 250 107184

P23 x 0500 115 0778 300 250 104562

y 0500 115 0778 300 250 104562

P24 x 0503 115 0539 300 245 82602

y 0503 115 0539 300 245 82602

P25 x 0503 115 0232 300 245 56606

y 0503 115 0232 300 245 56606

P26 x 0500 115 1180 300 250 139221

y 0500 115 1180 300 250 139221

P27 x 0503 115 5052 300 245 464020

y 0503 115 5052 300 245 464020

P28 x 0500 115 1907 300 250 201962

y 0500 115 1907 300 250 201962

P32 x 0507 115 3246 300 240 305261

y 0507 115 3246 300 240 305261

P33 x 0507 115 5583 300 240 498798

y 0507 115 5583 300 240 498798

P34 x 0500 115 3273 300 250 319756

y 0500 115 3273 300 250 319756

P35 x 0503 115 1033 300 245 124334

y 0503 115 1033 300 245 124334

P36 x 0503 115 1268 300 245 144193

y 0503 115 1268 300 245 144193

P37 x 0503 115 3692 300 245 349089

y 0503 115 3692 300 245 349089

P38 x 0503 115 2697 300 245 265000

y 0503 115 2697 300 245 265000

P39 x 0500 115 1771 300 250 190278

y 0500 115 1771 300 250 190278

P40 x 0500 115 0099 300 250 46062

y 0500 115 0099 300 250 46062

P41 x 0507 115 0600 300 240 86193

y 0391 115 0600 600 540 350263

P42 x 0503 115 0596 300 245 87402

y 0503 115 0596 300 245 87402

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

168 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

νmin k1 σcp bw (mm) d (mm) Vrdcmin-EC2 (kN)

P1 x 0507 115 0148 300 240 48801

y 0507 115 0148 300 240 48801

P2 x 0515 115 0394 300 230 66802

y 0515 115 0394 300 230 66802

P3 x 0507 115 0893 300 240 110442

y 0507 115 0893 300 240 110442

P4 x 0507 115 0699 300 240 94404

y 0507 115 0699 300 240 94404

P5 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P6 x 0500 115 1544 300 250 170617

y 0500 115 1544 300 250 170617

P7 x 0500 115 2917 300 250 289088

y 0500 115 2917 300 250 289088

P8 x 0500 115 1274 300 250 147357

y 0500 115 1274 300 250 147357

P9 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P10 x 0500 115 0686 300 250 96683

y 0500 115 0686 300 250 96683

P11 x 0500 115 0257 300 250 59667

y 0500 115 0257 300 250 59667

P12 x 0542 115 0988 250 200 83903

y 0542 115 0988 250 200 83903

P13 x 0500 115 1541 300 250 170382

y 0500 115 1541 300 250 170382

P14 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P15 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P16 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P17 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P18 x 0500 115 1302 300 250 149785

y 0500 115 1302 300 250 149785

P19 x 0503 115 2595 300 245 256305

y 0503 115 2595 300 245 256305

P20 x 0500 115 0796 300 250 106173

y 0500 115 0796 300 250 106173

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

169 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

νmin k1 σcp bw (mm) d (mm) Vrdcmin-EC2 (kN)

P21 x 0500 115 0521 300 250 82454

y 0500 115 0521 300 250 82454

P22 x 0500 115 0568 300 250 86520

y 0500 115 0568 300 250 86520

P23 x 0500 115 0340 300 250 66849

y 0500 115 0340 300 250 66849

P24 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P25 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P26 x 0500 115 0445 300 250 75904

y 0500 115 0445 300 250 75904

P27 x 0503 115 2694 300 245 264691

y 0503 115 2694 300 245 264691

P28 x 0500 115 1216 300 250 142407

y 0500 115 1216 300 250 142407

P32 x 0507 115 1619 300 240 170549

y 0507 115 1619 300 240 170549

P33 x 0507 115 3000 300 240 284952

y 0507 115 3000 300 240 284952

P34 x 0500 115 1447 300 250 162309

y 0500 115 1447 300 250 162309

P35 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P36 x 0503 115 0520 300 245 80939

y 0503 115 0520 300 245 80939

P37 x 0503 115 1989 300 245 205088

y 0503 115 1989 300 245 205088

P38 x 0503 115 0445 300 245 74590

y 0503 115 0445 300 245 74590

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

170 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 25 - Determinaccedilatildeo da curvatura de cedecircncia na extremidade dos pilares ϕy

Pilar Direccedilatildeo εsy d (m) ϕy

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1

x 000174 024 024 00161 00161

y 000174 024 024 00161 00161

P2

x 000174 023 023 00168 00168

y 000174 023 023 00168 00168

P3

x 000174 024 024 00161 00161

y 000174 024 024 00161 00161

P4

x 000174 024 024 00161 00161

y 000174 024 024 00161 00161

P5

x 000174 024 - 00161 -

y 000174 024 - 00161 -

P6

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P7

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P8

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P9

x 000174 025 - 00155 -

y 000174 025 - 00155 -

P10

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P11

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P12

x 000174 02 02 00193 00193

y 000174 02 02 00193 00193

P13

x 000174 02 025 00193 00155

y 000174 02 025 00193 00155

P14

x 000174 02 - 00193 -

y 000174 02 - 00193 -

P15

x 000174 02 - 00193 -

y 000174 02 - 00193 -

P16

x 000174 02 - 00193 -

y 000174 02 - 00193 -

P17

x 000174 02 - 00193 -

y 000174 02 - 00193 -

P18

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P19

x 000174 0245 0245 00158 00158

y 000174 0245 0245 00158 00158

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

171 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo εsy d (m) ϕy

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P20 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P21 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P22 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P23 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P24 x 000174 0245 - 00158 -

y 000174 0245 - 00158 -

P25 x 000174 0245 - 00158 -

y 000174 0245 - 00158 -

P26 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P27 x 000174 0245 0245 00158 00158

y 000174 0245 0245 00158 00158

P28 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P32 x 000174 024 024 00161 00161

y 000174 024 024 00161 00161

P33 x 000174 024 024 00161 00161

y 000174 024 024 00161 00161

P34 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P35 x 000174 0245 - 00158 -

y 000174 0245 - 00158 -

P36 x 000174 0245 0245 00158 00158

y 000174 0245 0245 00158 00158

P37 x 000174 0245 0245 00158 00158

y 000174 0245 0245 00158 00158

P38 x 000174 0245 0245 00158 00158

y 000174 0245 0245 00158 00158

P39 x 000174 025 - 00155 -

y 000174 025 - 00155 -

P40 x 000174 025 - 00155 -

y 000174 025 - 00155 -

P41 x 000174 024 - 00161 -

y 000174 054 - 00072 -

P42 x 000174 0245 - 00158 -

y 000174 0245 - 00158 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

172 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 26 - Determinaccedilatildeo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy nos pilares

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

ϕy Lv αv z h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

P1

x 0016 2574 0 0216 03 20 348 20 00186

y 0016 2283 0 0216 03 20 348 20 00171

P2

x 0017 2692 0 0207 03 20 348 20 00200

y 0017 2406 0 0207 03 20 348 20 00184

P3

x 0016 2197 0 0216 03 16 348 20 00160

y 0016 2197 0 0216 03 16 348 20 00160

P4

x 0016 2297 0 0216 03 16 348 20 00165

y 0016 2297 0 0216 03 16 348 20 00165

P5

x 0016 1995 0 0216 03 16 348 20 00149

y 0016 1995 0 0216 03 16 348 20 00149

P6

x 0015 3125 0 0216 03 25 348 20 00215

y 0015 3125 0 0216 03 25 348 20 00215

P7

x 0015 3203 0 0234 03 16 348 20 00205

y 0015 3203 0 0234 03 16 348 20 00205

P8

x 0015 2831 0 0234 03 16 348 20 00186

y 0015 2831 0 0234 03 16 348 20 00186

P9

x 0015 2355 0 0234 03 16 348 20 00162

y 0015 2355 0 0234 03 16 348 20 00162

P10

x 0015 2384 0 0234 03 16 348 20 00163

y 0015 2384 0 0234 03 16 348 20 00163

P11

x 0015 2670 0 0225 03 20 348 20 00184

y 0015 2670 0 0225 03 20 348 20 00184

P12

x 0019 0987 0 018 025 12 348 20 00105

y 0019 0987 0 018 025 12 348 20 00105

P13

x 0019 2141 0 018 025 16 348 20 00185

y 0019 2141 0 018 025 16 348 20 00185

P14

x 0019 0791 0 018 025 12 348 20 00094

y 0019 0791 0 018 025 12 348 20 00094

P15

x 0019 0761 0 018 025 12 348 20 00092

y 0019 0761 0 018 025 12 348 20 00092

P16

x 0019 0774 0 018 025 12 348 20 00093

y 0019 0774 0 018 025 12 348 20 00093

P17

x 0019 0708 1 018 025 12 348 20 00101

y 0019 0708 1 018 025 12 348 20 00101

P18

x 0015 3247 0 0216 03 25 348 20 00182

y 0015 3247 0 0216 03 25 348 20 00182

P19

x 0016 5112 0 0225 03 20 348 20 00315

y 0016 5112 0 0225 03 20 348 20 00315

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

173 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

ϕy Lv αv z h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

P20

x 0015 2277 0 0234 03 16 348 20 00158

y 0015 2277 0 0234 03 16 348 20 00158

P21

x 0015 2279 0 0234 03 16 348 20 00158

y 0015 2279 0 0234 03 16 348 20 00158

P22

x 0015 2027 0 0234 03 16 348 20 00145

y 0015 2027 0 0234 03 16 348 20 00145

P23

x 0015 2672 0 0225 03 20 348 20 00184

y 0015 2672 0 0225 03 20 348 20 00184

P24

x 0016 3142 0 0225 03 20 348 20 00212

y 0016 3142 0 0225 03 20 348 20 00212

P25

x 0016 2961 1 0225 03 20 348 20 00215

y 0016 2961 1 0225 03 20 348 20 00215

P26

x 0015 5575 0 0216 03 25 348 20 00301

y 0015 5575 0 0216 03 25 348 20 00301

P27

x 0016 10261 0 0225 03 20 348 20 00585

y 0016 10261 0 0225 03 20 348 20 00585

P28

x 0015 3193 0 0225 03 20 348 20 00211

y 0015 3193 0 0225 03 20 348 20 00211

P32

x 0016 3486 0 0216 03 25 348 20 00243

y 0016 3486 0 0216 03 25 348 20 00243

P33

x 0016 3954 0 0216 03 25 348 20 00268

y 0016 3954 0 0216 03 25 348 20 00268

P34

x 0015 3370 0 0216 03 25 348 20 00228

y 0015 3370 0 0216 03 25 348 20 00228

P35

x 0016 2622 0 0216 03 25 348 20 00193

y 0016 2622 0 0216 03 25 348 20 00193

P36

x 0016 2588 0 0225 03 25 348 20 00191

y 0016 2588 0 0225 03 25 348 20 00191

P37

x 0016 4662 0 0225 03 20 348 20 00291

y 0016 4662 0 0225 03 20 348 20 00291

P38

x 0016 4248 0 0225 03 20 348 20 00270

y 0016 4248 0 0225 03 20 348 20 00270

P39

x 0015 3134 0 0225 03 20 348 20 00208

y 0015 3134 0 0225 03 20 348 20 00208

P40

x 0015 1681 1 0234 03 16 348 20 00140

y 0015 1681 1 0234 03 16 348 20 00140

P41

x 0016 5198 0 0216 06 20 348 20 00327

y 0007 3629 0 0486 03 20 348 20 00116

P42

x 0016 1783 0 0225 03 20 348 20 00142

y 0016 1783 0 0225 03 20 348 20 00142

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

174 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

ϕy Lv αv z h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

P1

x 0016 2501 1 0216 03 20 348 20 00182

y 0016 2210 1 0216 03 20 348 20 00167

P2

x 0017 2611 0 0207 03 20 348 20 00196

y 0017 2325 0 0207 03 20 348 20 00180

P3

x 0016 2024 0 0216 03 16 348 20 00151

y 0016 2024 0 0216 03 16 348 20 00151

P4

x 0016 1925 0 0216 03 16 348 20 00146

y 0016 1925 0 0216 03 16 348 20 00146

P5

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P6

x 0015 2900 0 0216 03 25 348 20 00204

y 0015 2900 0 0216 03 25 348 20 00204

P7

x 0015 2906 0 0234 03 16 348 20 00190

y 0015 2906 0 0234 03 16 348 20 00190

P8

x 0015 2241 0 0234 03 16 348 20 00156

y 0015 2241 0 0234 03 16 348 20 00156

P9

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P10

x 0015 1970 0 0234 03 16 348 20 00143

y 0015 1970 0 0234 03 16 348 20 00143

P11

x 0015 2409 1 0225 03 20 348 20 00183

y 0015 2409 1 0225 03 20 348 20 00183

P12

x 0019 0831 0 018 025 12 348 20 00096

y 0019 0831 0 018 025 12 348 20 00096

P13

x 0015 2703 0 0225 03 20 348 20 00186

y 0015 2703 0 0225 03 20 348 20 00186

P14

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P15

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P16

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P17

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P18

x 0015 2826 0 0216 03 25 348 20 00200

y 0015 2826 0 0216 03 25 348 20 00200

P19

x 0016 4202 0 0225 03 20 348 20 00267

y 0016 4202 0 0225 03 20 348 20 00267

P20

x 0015 2022 0 0234 03 16 348 20 00145

y 0015 2022 0 0234 03 16 348 20 00145

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

175 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

ϕy Lv αv z h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

P21

x 0015 1890 0 0234 03 16 348 20 00139

y 0015 1890 0 0234 03 16 348 20 00139

P22

x 0015 1913 0 0234 03 16 348 20 00140

y 0015 1913 0 0234 03 16 348 20 00140

P23

x 0015 2452 0 0225 03 20 348 20 00173

y 0015 2452 0 0225 03 20 348 20 00173

P24

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P25

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P26

x 0015 5093 0 0216 03 25 348 20 00316

y 0015 5093 0 0216 03 25 348 20 00316

P27

x 0016 8493 0 0225 03 20 348 20 00492

y 0016 8493 0 0225 03 20 348 20 00492

P28

x 0015 2883 0 0225 03 20 348 20 00195

y 0015 2883 0 0225 03 20 348 20 00195

P32

x 0016 3046 0 0216 03 25 348 20 00219

y 0016 3046 0 0216 03 25 348 20 00219

P33

x 0016 3426 0 0216 03 25 348 20 00239

y 0016 3426 0 0216 03 25 348 20 00239

P34

x 0015 2871 0 0216 03 25 348 20 00202

y 0015 2871 0 0216 03 25 348 20 00202

P35

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P36

x 0016 2430 0 0225 03 20 348 20 00175

y 0016 2430 0 0225 03 20 348 20 00175

P37

x 0016 3916 0 0225 03 20 348 20 00252

y 0016 3916 0 0225 03 20 348 20 00252

P38

x 0016 3087 0 0225 03 20 348 20 00209

y 0016 3087 0 0225 03 20 348 20 00209

P39

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P40

x - - 0 0234 03 16 348 20 -

y - - 0 0234 03 16 348 20 -

P41

x - - 0 0216 06 20 348 20 -

y - - 0 0486 03 20 348 20 -

P42

x - - 0 0225 03 20 348 20 -

y - - 0 0225 03 20 348 20 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

176 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 27 - Caacutelculo da taxa mecacircnica de armadura de traccedilatildeo w e compressatildeo w dos

pilares

Pilar Direccedilatildeo fy (MPa) fc

(MPa)

As=As (cm2m) Ac (cm2)

w=w

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1

x 348 20 2287 2287 860 0463 0463

y 348 20 2287 2287 860 0463 0463

P2

x 348 20 2915 2915 900 0564 0564

y 348 20 2915 2915 900 0564 0564

P3

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P4

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P5

x 348 20 1608 - 940 0298 -

y 348 20 1608 - 940 0298 -

P6

x 348 20 322 322 900 0623 0623

y 348 20 322 322 900 0623 0623

P7

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P8

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P9

x 348 20 1608 - 900 0311 -

y 348 20 1608 - 900 0311 -

P10

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P11

x 348 20 2061 2061 900 0398 0398

y 348 20 2061 2061 900 0398 0398

P12

x 348 20 679 679 49087 0241 0241

y 348 20 679 679 49087 0241 0241

P13

x 348 20 1206 2061 49087 0427 0731

y 348 20 1206 2061 49087 0427 0731

P14

x 348 20 905 - 49087 0321 -

y 348 20 905 - 49087 0321 -

P15

x 348 20 905 - 49087 0321 -

y 348 20 905 - 49087 0321 -

P16

x 348 20 905 - 49087 0321 -

y 348 20 905 - 49087 0321 -

P17

x 348 20 905 - 49087 0321 -

y 348 20 905 - 49087 0321 -

P18

x 348 20 322 322 900 0623 0623

y 348 20 322 322 900 0623 0623

P19

x 348 20 2513 2513 900 0486 0486

y 348 20 2513 2513 900 0486 0486

P20 x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

177 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

Pilar Direccedilatildeo fy (MPa) fc

(MPa)

As=As (cm2m) Ac (cm2)

w=w

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P21

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P22

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P23

x 348 20 2061 2061 900 0398 0398

y 348 20 2061 2061 900 0398 0398

P24

x 348 20 2513 - 900 0486 -

y 348 20 2513 - 900 0486 -

P25

x 348 20 2513 - 900 0486 -

y 348 20 2513 - 900 0486 -

P26

x 348 20 322 322 900 0623 0623

y 348 20 322 322 900 0623 0623

P27

x 348 20 2513 2513 900 0486 0486

y 348 20 2513 2513 900 0486 0486

P28

x 348 20 2061 2061 900 0398 0398

y 348 20 2061 2061 900 0398 0398

P32

x 348 20 3927 3927 900 0759 0759

y 348 20 3927 3927 900 0759 0759

P33

x 348 20 3927 3927 900 0759 0759

y 348 20 3927 3927 900 0759 0759

P34

x 348 20 322 322 900 0623 0623

y 348 20 322 322 900 0623 0623

P35

x 348 20 322 - 900 0623 -

y 348 20 322 - 900 0623 -

P36

x 348 20 322 2061 900 0623 0398

y 348 20 322 2061 900 0623 0398

P37

x 348 20 2513 2513 900 0486 0486

y 348 20 2513 2513 900 0486 0486

P38

x 348 20 2513 2513 900 0486 0486

y 348 20 2513 2513 900 0486 0486

P39

x 348 20 2061 - 900 0398 -

y 348 20 2061 - 900 0398 -

P40

x 348 20 1608 - 900 0311 -

y 348 20 1608 - 900 0311 -

P41

x 348 20 3142 - 1800 0304 -

y 348 20 3142 - 1800 0304 -

P42

x 348 20 2513 - 900 0486 -

y 348 20 2513 - 900 0486 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

178 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 28 - Caacutelculo da percentagem de armadura transversal ρsx

Pilar Direccedilatildeo

Asx (cm2) bw (m) sh (m) ρsx

Piso 1

Cobertura Piso

1 Cobertura

Piso 1

Cobertura Piso

1 Cobertura

P1 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P2 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P3 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P4 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P5 x 057 - 03 - 0175 - 0001 -

y 057 - 03 - 0175 - 0001 -

P6 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P7 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P8 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P9 x 057 - 03 - 0175 - 0001 -

y 057 - 03 - 0175 - 0001 -

P10 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P11 x 057 057 03 03 0125 0125 0002 0002

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P12 x 057 057 025 025 0175 0175 0001 0001

y 057 057 025 025 0175 0175 0001 0001

P13 x 057 057 025 03 0125 0125 0002 0002

y 057 057 025 03 0175 0175 0001 0001

P14 x 057 - 025 - 0125 - 0002 -

y 057 - 025 - 0125 - 0002 -

P15 x 057 - 025 - 0125 - 0002 -

y 057 - 025 - 0125 - 0002 -

P16 x 057 - 025 - 0125 - 0002 -

y 057 - 025 - 0125 - 0002 -

P17 x 057 - 025 - 0125 - 0002 -

y 057 - 025 - 0125 - 0002 -

P18 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P19 x 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

y 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

179 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Asx (cm2) bw (m) sh (m) ρsx

Piso 1

Cobertura Piso

1 Cobertura

Piso 1

Cobertura Piso

1 Cobertura

P20 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P21 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P22 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P23 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P24 x 057 - 03 - 0200 - 0001 -

y 057 - 03 - 0200 - 0001 -

P25 x 057 - 03 - 0200 - 0001 -

y 057 - 03 - 0200 - 0001 -

P26 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P27 x 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

y 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

P28 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P32 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P33 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P34 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P35 x 101 - 03 - 0200 - 0002 -

y 101 - 03 - 0200 - 0002 -

P36 x 101 057 03 03 0200 0175 0002 0001

y 101 057 03 03 0200 0175 0002 0001

P37 x 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

y 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

P38 x 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

y 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

P39 x 057 - 03 - 0175 - 0001 -

y 057 - 03 - 0175 - 0001 -

P40 x 057 - 03 03 0175 0175 0001 -

y 057 - 03 03 0175 0175 0001 -

P41 x 057 - 03 03 0200 0200 0001 -

y 057 - 06 06 0200 0200 0000 -

P42 x 101 - 03 03 0200 0200 0002 -

y 101 - 03 03 0200 0200 0002 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

180 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 29 - Caacutelculo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima dos pilares θum

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

γel ν w=w fc

(MPa) Lv

(m) h

(m) α ρsx

fyw (MPa)

ρd θum

P1 x 15 0014 0463 20 2574 03 0085 0001 348 0 00439

y 15 0000 0463 20 2283 03 0085 0001 348 0 00421

P2 x 15 0027 0564 20 2692 03 0082 0001 348 0 00439

y 15 0000 0564 20 2406 03 0082 0001 348 0 00422

P3 x 15 0062 0311 20 2197 03 0088 0001 348 0 00392

y 15 0000 0311 20 2197 03 0088 0001 348 0 00392

P4 x 15 0073 0311 20 2297 03 0088 0001 348 0 00393

y 15 0000 0311 20 2297 03 0088 0001 348 0 00393

P5 x 15 0042 0298 20 1995 03 0096 0001 348 0 00389

y 15 0000 0298 20 1995 03 0096 0001 348 0 00389

P6 x 15 0116 0623 20 3125 03 0075 0002 348 0 00416

y 15 0000 0623 20 3125 03 0075 0002 348 0 00416

P7 x 15 0190 0311 20 3203 03 0101 0001 348 0 00384

y 15 0000 0311 20 3203 03 0101 0001 348 0 00384

P8 x 15 0136 0311 20 2831 03 0101 0001 348 0 00392

y 15 0000 0311 20 2831 03 0101 0001 348 0 00392

P9 x 15 0077 0311 20 2355 03 0101 0001 348 0 00395

y 15 0000 0311 20 2355 03 0101 0001 348 0 00395

P10 x 15 0080 0311 20 2384 03 0101 0001 348 0 00395

y 15 0000 0311 20 2384 03 0101 0001 348 0 00395

P11 x 15 0039 0398 20 2670 03 0150 0002 348 0 00435

y 15 0000 0398 20 2670 03 0097 0001 348 0 00432

P12 x 15 0071 0241 20 0987 025 0097 0001 348 0 00313

y 15 0000 0241 20 0987 025 0097 0001 348 0 00313

P13 x 15 0084 0427 20 2141 025 0216 0002 348 0 00410

y 15 0000 0427 20 2141 025 0097 0001 348 0 00404

P14 x 15 0031 0321 20 0791 025 0236 0002 348 0 00309

y 15 0000 0321 20 0791 025 0236 0002 348 0 00309

P15 x 15 0025 0321 20 0761 025 0236 0002 348 0 00307

y 15 0000 0321 20 0761 025 0236 0002 348 0 00307

P16 x 15 0028 0321 20 0774 025 0236 0002 348 0 00308

y 15 0000 0321 20 0774 025 0236 0002 348 0 00308

P17 x 15 0015 0321 20 0708 025 0236 0002 348 0 00303

y 15 0000 0321 20 0708 025 0236 0002 348 0 00303

P18 x 15 0139 0623 20 3247 03 0075 0002 348 0 00410

y 15 0000 0623 20 3247 03 0075 0002 348 0 00410

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

181 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

γel ν w=w fc

(MPa) Lv

(m) h

(m) α ρsx

fyw (MPa)

ρd θum

P19 x 15 0250 0486 20 5112 03 0075 0001 348 0 00420

y 15 0000 0486 20 5112 03 0075 0001 348 0 00420

P20 x 15 0068 0311 20 2277 03 0101 0001 348 0 00395

y 15 0000 0311 20 2277 03 0101 0001 348 0 00395

P21 x 15 0068 0311 20 2279 03 0101 0001 348 0 00395

y 15 0000 0311 20 2279 03 0101 0001 348 0 00395

P22 x 15 0040 0311 20 2027 03 0101 0001 348 0 00392

y 15 0000 0311 20 2027 03 0101 0001 348 0 00392

P23 x 15 0039 0398 20 2672 03 0097 0001 348 0 00432

y 15 0000 0398 20 2672 03 0097 0001 348 0 00432

P24 x 15 0027 0486 20 3142 03 0075 0001 348 0 00463

y 15 0000 0486 20 3142 03 0075 0001 348 0 00463

P25 x 15 0012 0486 20 2961 03 0075 0001 348 0 00462

y 15 0000 0486 20 2961 03 0075 0001 348 0 00462

P26 x 15 0059 0623 20 2788 03 0075 0002 348 0 00428

y 15 0000 0623 20 2788 03 0075 0002 348 0 00428

P27 x 15 0253 0486 20 5130 03 0075 0001 348 0 00419

y 15 0000 0486 20 5130 03 0075 0001 348 0 00419

P28 x 15 0095 0398 20 3193 03 0097 0001 348 0 00429

y 15 0000 0398 20 3193 03 0097 0001 348 0 00429

P32 x 15 0162 0759 20 3486 03 0066 0002 348 0 00409

y 15 0000 0759 20 3486 03 0066 0002 348 0 00409

P33 x 15 0279 0759 20 3954 03 0066 0002 348 0 00371

y 15 0000 0759 20 3954 03 0066 0002 348 0 00371

P34 x 15 0164 0623 20 3370 03 0075 0002 348 0 00404

y 15 0000 0623 20 3370 03 0075 0002 348 0 00404

P35 x 15 0052 0623 20 2622 03 0066 0002 348 0 00423

y 15 0000 0623 20 2622 03 0066 0002 348 0 00423

P36 x 15 0063 0623 20 2588 03 0075 0002 348 0 00415

y 15 0000 0623 20 2588 03 0075 0002 348 0 00415

P37 x 15 0185 0486 20 4662 03 0075 0001 348 0 00440

y 15 0000 0486 20 4662 03 0075 0001 348 0 00440

P38 x 15 0135 0486 20 4248 03 0075 0001 348 0 00452

y 15 0000 0486 20 4248 03 0075 0001 348 0 00452

P39 x 15 0089 0398 20 3134 03 0097 0001 348 0 00430

y 15 0000 0398 20 3134 03 0097 0001 348 0 00430

P40 x 15 0005 0311 20 1681 03 0101 0001 348 0 00383

y 15 0000 0311 20 1681 03 0101 0001 348 0 00383

P41 x 15 0030 0304 20 5198 06 0066 0001 348 0 00431

y 15 0000 0304 20 3629 03 0210 0000 348 0 00486

P42 x 15 0030 0486 20 1783 03 0075 0002 348 0 00379

y 15 0000 0486 20 1783 03 0075 0002 348 0 00379

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

182 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel ν w=w fc

(MPa) Lv

(m) h

(m) α ρsx

fyw (MPa)

ρd θum

P1 x 15 0007 0463 20 2501 03 0085 0001 348 0 00438

y 15 0007 0463 20 2210 03 0085 0001 348 0 00420

P2 x 15 0020 0564 20 2611 03 0082 0001 348 0 00438

y 15 0020 0564 20 2325 03 0082 0001 348 0 00421

P3 x 15 0045 0311 20 2024 03 0088 0001 348 0 00389

y 15 0045 0311 20 2024 03 0088 0001 348 0 00389

P4 x 15 0035 0311 20 1925 03 0088 0001 348 0 00387

y 15 0035 0311 20 1925 03 0088 0001 348 0 00387

P5 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P6 x 15 0077 0623 20 2900 03 0075 0002 348 0 00425

y 15 0077 0623 20 2900 03 0075 0002 348 0 00425

P7 x 15 0146 0311 20 2906 03 0101 0001 348 0 00391

y 15 0146 0311 20 2906 03 0101 0001 348 0 00391

P8 x 15 0064 0311 20 2241 03 0101 0001 348 0 00394

y 15 0064 0311 20 2241 03 0101 0001 348 0 00394

P9 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P10 x 15 0034 0311 20 1970 03 0101 0001 348 0 00390

y 15 0034 0311 20 1970 03 0101 0001 348 0 00390

P11 x 15 0013 0398 20 2409 03 0150 0002 348 0 00433

y 15 0013 0398 20 2409 03 0097 0001 348 0 00430

P12 x 15 0039 0241 20 0831 025 0097 0001 348 0 00306

y 15 0039 0241 20 0831 025 0097 0001 348 0 00306

P13 x 15 0042 0731 20 2703 03 0150 0002 348 0 00435

y 15 0042 0731 20 2703 03 0097 0001 348 0 00432

P14 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P15 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P16 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P17 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P18 x 15 0065 0623 20 2826 03 0075 0002 348 0 00427

y 15 0065 0623 20 2826 03 0075 0002 348 0 00427

P19 x 15 0130 0486 20 4202 03 0075 0001 348 0 00453

y 15 0130 0486 20 4202 03 0075 0001 348 0 00453

P20 x 15 0040 0311 20 2022 03 0101 0001 348 0 00391

y 15 0040 0311 20 2022 03 0101 0001 348 0 00391

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

183 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel ν w=w fc

(MPa) Lv

(m) h

(m) α ρsx

fyw (MPa)

ρd θum

P21 x 15 0026 0311 20 1890 03 0101 0001 348 0 00389

y 15 0026 0311 20 1890 03 0101 0001 348 0 00389

P22 x 15 0028 0311 20 1913 03 0101 0001 348 0 00389

y 15 0028 0311 20 1913 03 0101 0001 348 0 00389

P23 x 15 0017 0398 20 2452 03 0097 0001 348 0 00430

y 15 0017 0398 20 2452 03 0097 0001 348 0 00430

P24 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P25 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P26 x 15 0022 0623 20 2546 03 0075 0002 348 0 00434

y 15 0022 0623 20 2546 03 0075 0002 348 0 00434

P27 x 15 0135 0486 20 4247 03 0075 0001 348 0 00452

y 15 0135 0486 20 4247 03 0075 0001 348 0 00452

P28 x 15 0061 0398 20 2883 03 0097 0001 348 0 00432

y 15 0061 0398 20 2883 03 0097 0001 348 0 00432

P32 x 15 0081 0759 20 3046 03 0066 0002 348 0 00430

y 15 0081 0759 20 3046 03 0066 0002 348 0 00430

P33 x 15 0150 0759 20 3426 03 0066 0002 348 0 00412

y 15 0150 0759 20 3426 03 0066 0002 348 0 00412

P34 x 15 0072 0623 20 2871 03 0075 0002 348 0 00426

y 15 0072 0623 20 2871 03 0075 0002 348 0 00426

P35 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P36 x 15 0026 0398 20 2430 03 0097 0001 348 0 00424

y 15 0026 0398 20 2430 03 0097 0001 348 0 00424

P37 x 15 0099 0486 20 3916 03 0075 0001 348 0 00458

y 15 0099 0486 20 3916 03 0075 0001 348 0 00458

P38 x 15 0022 0486 20 3087 03 0075 0001 348 0 00463

y 15 0022 0486 20 3087 03 0075 0001 348 0 00463

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

184 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 30 - Exigecircncias de ductilidade em deslocamento dos pilares μΔpl

Pilar Direccedilatildeo θy θum μΔ

pl

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1 x 00186 00182 00439 00438 13593 14043

y 00171 00167 00421 00420 14654 15136

P2 x 00200 00196 00439 00438 11937 12397

y 00184 00180 00422 00421 12898 13391

P3 x 00160 00151 00392 00389 14541 15818

y 00160 00151 00392 00389 14541 15818

P4 x 00165 00146 00393 00387 13833 16577

y 00165 00146 00393 00387 13833 16577

P5 x 00149 - 00389 - 16054 -

y 00149 - 00389 - 16054 -

P6 x 00215 00204 00416 00425 09354 10866

y 00215 00204 00416 00425 09354 10866

P7 x 00205 00190 00384 00391 08728 10600

y 00205 00190 00384 00391 08728 10600

P8 x 00186 00156 00392 00394 11088 15244

y 00186 00156 00392 00394 11088 15244

P9 x 00162 - 00395 - 14390 -

y 00162 - 00395 - 14390 -

P10 x 00163 00143 00395 00390 14180 17387

y 00163 00143 00395 00390 14180 17387

P11 x 00184 00171 00435 00433 13619 15317

y 00184 00171 00432 00430 13457 15144

P12 x 00105 00096 00313 00306 19809 21943

y 00105 00096 00313 00306 19809 21943

P13 x 00185 00186 00410 00435 12233 13411

y 00185 00186 00404 00432 11904 13251

P14 x 00094 - 00309 - 23019 -

y 00094 - 00309 - 23019 -

P15 x 00092 - 00307 - 23407 -

y 00092 - 00307 - 23407 -

P16 x 00093 - 00308 - 23238 -

y 00093 - 00308 - 23238 -

P17 x 00089 - 00303 - 24049 -

y 00089 - 00303 - 24049 -

P18 x 00221 00200 00410 00427 08541 11376

y 00221 00200 00410 00427 08541 11376

P19 x 00315 00267 00420 00453 03324 06933

y 00315 00267 00420 00453 03324 06933

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

185 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo θy θum μΔ

pl

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P20 x 00158 00145 00395 00391 14974 16963

y 00158 00145 00395 00391 14974 16963

P21 x 00158 00139 00395 00389 14953 18046

y 00158 00139 00395 00389 14953 18046

P22 x 00145 00140 00392 00389 16918 17855

y 00145 00140 00392 00389 16918 17855

P23 x 00184 00173 00432 00430 13442 14857

y 00184 00173 00432 00430 13442 14857

P24 x 00212 - 00463 - 11823 -

y 00212 - 00463 - 11823 -

P25 x 00203 - 00462 - 12784 -

y 00203 - 00462 - 12784 -

P26 x 00198 00186 00428 00434 11642 13360

y 00198 00186 00428 00434 11642 13360

P27 x 00316 00270 00419 00452 03253 06749

y 00316 00270 00419 00452 03253 06749

P28 x 00211 00195 00429 00432 10380 12160

y 00211 00195 00429 00432 10380 12160

P32 x 00243 00219 00409 00430 06844 09613

y 00243 00219 00409 00430 06844 09613

P33 x 00268 00239 00371 00412 03869 07219

y 00268 00239 00371 00412 03869 07219

P34 x 00228 00202 00404 00426 07733 11067

y 00228 00202 00404 00426 07733 11067

P35 x 00193 - 00423 - 11890 -

y 00193 - 00423 - 11890 -

P36 x 00191 00175 00415 00424 11699 14223

y 00191 00175 00415 00424 11699 14223

P37 x 00291 00252 00440 00458 05080 08148

y 00291 00252 00440 00458 05080 08148

P38 x 00270 00209 00452 00463 06742 12111

y 00270 00209 00452 00463 06742 12111

P39 x 00208 - 00430 - 10708 -

y 00208 - 00430 - 10708 -

P40 x 00128 - 00383 - 19851 -

y 00128 - 00383 - 19851 -

P41 x 00327 - 00431 - 03190 -

y 00116 - 00486 - 31980 -

P42 x 00142 - 00379 - 16718 -

y 00142 - 00379 - 16718 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

186 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 31 - Esforccedilo transverso resistente ciacuteclico V r-EC8-3 dos pilares

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

γel h

(m) x (m)

Lv (m)

N (kN) Ac (m2) μΔpl ρtot Vw (kN)

VRd-EC8-3

(kN)

P1 x 115 03 0005 2574 24823 0072 1359 0027 51573 604265

y 115 03 0005 2283 24823 0072 1465 0027 51573 677314

P2 x 115 03 0010 2692 4868 0069 1194 0032 62995 1371478

y 115 03 0010 2406 4868 0069 1290 0032 62995 1526919

P3 x 115 03 0023 2197 11177 0072 1454 0018 36261 2091193

y 115 03 0023 2197 11177 0072 1454 0018 36261 2091193

P4 x 115 03 0027 2297 130502 0072 1383 0018 36261 2311332

y 115 03 0027 2297 130502 0072 1383 0018 36261 2311332

P5 x 115 03 0016 1995 75132 0072 1605 0017 36261 1576964

y 115 03 0016 1995 75132 0072 1605 0017 36261 1576964

P6 x 115 03 0043 3125 208799 0075 0935 0036 72612 5244627

y 115 03 0043 3125 208799 0075 0935 0036 72612 5244627

P7 x 115 03 0071 3203 341204 0075 0873 0018 39283 4044181

y 115 03 0071 3203 341204 0075 0873 0018 39283 4044181

P8 x 115 03 0051 2831 244195 0075 1109 0018 39283 3520209

y 115 03 0051 2831 244195 0075 1109 0018 39283 3520209

P9 x 115 03 0029 2355 137977 0075 1439 0018 39283 2557813

y 115 03 0029 2355 137977 0075 1439 0018 39283 2557813

P10 x 115 03 0030 2384 143934 0075 1418 0018 39283 2627159

y 115 03 0030 2384 143934 0075 1418 0018 39283 2627159

P11 x 115 03 0014 2670 69544 0075 1362 0023 48413 1482238

y 115 03 0014 2670 69544 0075 1346 0023 48413 1483526

P12 x 115 025 0022 0987 88284 0017203 1981 0014 316262 25262485

y 115 025 0022 0987 88284 0017203 1981 0014 316262 25262485

P13 x 115 025 0026 2141 104424 0017203 1223 0025 161930 7227660

y 115 025 0026 2141 104424 0017203 1190 0025 161930 7240354

P14 x 115 025 0010 0791 38779 0017203 2302 0018 316262 14351548

y 115 025 0010 0791 38779 0017203 2302 0018 316262 14351548

P15 x 115 025 0008 0761 3155 0017203 2341 0018 316262 12203691

y 115 025 0008 0761 3155 0017203 2341 0018 316262 12203691

P16 x 115 025 0009 0774 34707 0017203 2324 0018 316262 13165079

y 115 025 0009 0774 34707 0017203 2324 0018 316262 13165079

P17 x 115 025 0005 0708 19181 0017203 2405 0018 316262 8041315

y 115 025 0005 0708 19181 0017203 2405 0018 316262 8041315

P18 x 115 03 0052 3247 250225 0075 0854 0036 72612 5869030

y 115 03 0052 3247 250225 0075 0854 0036 72612 5869030

P19 x 115 03 0094 5112 449348 00735 0332 0028 59030 4650298

y 115 03 0094 5112 449348 00735 0332 0028 59030 4650298

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

187 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

γel h

(m) x (m)

Lv (m)

N (kN) Ac (m2) μΔpl ρtot Vw (kN)

VRd-EC8-3

(kN)

P20 x 115 03 0025 2277 121875 0075 1497 0018 39283 2358544

y 115 03 0025 2277 121875 0075 1497 0018 39283 2358544

P21 x 115 03 0026 2279 12242 0075 1495 0018 39283 2365585

y 115 03 0026 2279 12242 0075 1495 0018 39283 2365585

P22 x 115 03 0015 2027 72725 0075 1692 0018 39283 1622180

y 115 03 0015 2027 72725 0075 1692 0018 39283 1622180

P23 x 115 03 0015 2672 69989 0075 1344 0023 48413 1491299

y 115 03 0015 2672 69989 0075 1344 0023 48413 1491299

P24 x 115 03 0010 3142 48552 00735 1182 0028 59030 1098767

y 115 03 0010 3142 48552 00735 1182 0028 59030 1098767

P25 x 115 03 0004 2961 20872 00735 1278 0028 59030 508562

y 115 03 0004 2961 20872 00735 1278 0028 59030 508562

P26 x 115 03 0022 2788 106155 0075 1164 0036 72612 3198834

y 115 03 0022 2788 106155 0075 1164 0036 72612 3198834

P27 x 115 03 0095 5130 454676 00735 0325 0028 59030 4665365

y 115 03 0095 5130 454676 00735 0325 0028 59030 4665365

P28 x 115 03 0036 3193 171624 0075 1038 0023 48413 2880153

y 115 03 0036 3193 171624 0075 1038 0023 48413 2880153

P32 x 115 03 0061 3486 292113 0072 0684 0044 88555 7570354

y 115 03 0061 3486 292113 0072 0684 0044 88555 7570354

P33 x 115 03 0105 3954 50248 0072 0387 0044 88555 9523023

y 115 03 0105 3954 50248 0072 0387 0044 88555 9523023

P34 x 115 03 0061 3370 294539 0075 0773 0036 72612 6435610

y 115 03 0061 3370 294539 0075 0773 0036 72612 6435610

P35 x 115 03 0019 2622 92987 00735 1189 0036 72612 3004028

y 115 03 0019 2622 92987 00735 1189 0036 72612 3004028

P36 x 115 03 0024 2588 114132 00735 1170 0036 75638 3830721

y 115 03 0024 2588 114132 00735 1170 0036 75638 3830721

P37 x 115 03 0069 4662 3323 00735 0508 0028 59030 4178849

y 115 03 0069 4662 3323 00735 0508 0028 59030 4178849

P38 x 115 03 0051 4248 242764 00735 0674 0028 59030 3590428

y 115 03 0051 4248 242764 00735 0674 0028 59030 3590428

P39 x 115 03 0033 3134 159432 0075 1071 0023 48413 2747236

y 115 03 0033 3134 159432 0075 1071 0023 48413 2747236

P40 x 115 03 0002 1681 8945 0075 1985 0018 39283 247819

y 115 03 0002 1681 8945 0075 1985 0018 39283 247819

P41 x 115 06 0022 5198 107993 0072 0319 0017 70853 3666478

y 115 03 0011 3629 107993 0072 3198 0017 159420 5021671

P42 x 115 03 0011 1783 53662 01629 1672 0028 59030 2115327

y 115 03 0011 1783 53662 01629 1672 0028 59030 2115327

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

188 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel h

(m) x (m)

Lv (m)

N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot Vw (kN) VRd-EC8-3

(kN)

P1 x 115 03 0003 2501 12759 0072 1404 0027 51573 321578

y 115 03 0003 2210 12759 0072 1514 0027 51573 361725

P2 x 115 03 0007 2611 35463 0069 1240 0032 62995 1037350

y 115 03 0007 2325 35463 0069 1339 0032 62995 1158980

P3 x 115 03 0017 2024 80354 0072 1582 0018 36261 1658955

y 115 03 0017 2024 80354 0072 1582 0018 36261 1658955

P4 x 115 03 0013 1925 62921 0072 1658 0018 36261 1377568

y 115 03 0013 1925 62921 0072 1658 0018 36261 1377568

P5 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P6 x 115 03 0029 2900 138916 0075 1087 0036 72612 3940950

y 115 03 0029 2900 138916 0075 1087 0036 72612 3940950

P7 x 115 03 0055 2906 262538 0075 1060 0018 39283 3639821

y 115 03 0055 2906 262538 0075 1060 0018 39283 3639821

P8 x 115 03 0024 2241 114645 0075 1524 0018 39283 2263044

y 115 03 0024 2241 114645 0075 1524 0018 39283 2263044

P9 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P10 x 115 03 0013 1970 61767 0075 1739 0018 39283 1425794

y 115 03 0013 1970 61767 0075 1739 0018 39283 1425794

P11 x 115 03 0005 2409 23142 0075 1532 0023 48413 559896

y 115 03 0005 2409 23142 0075 1514 0023 48413 560422

P12 x 115 025 0012 0831 48483 00172 2194 0014 316262 17006668

y 115 025 0012 0831 48483 00172 2194 0014 316262 17006668

P13 x 115 03 0016 2703 75633 00172 1341 0042 161930 5234681

y 115 03 0016 2703 75633 00172 1325 0042 161930 5239184

P14 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P15 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P16 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P17 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P18 x 115 03 0024 2826 117178 0075 1138 0036 72612 3459124

y 115 03 0024 2826 117178 0075 1138 0036 72612 3459124

P19 x 115 03 0049 4202 233506 00735 0693 0028 59030 3515051

y 115 03 0049 4202 233506 00735 0693 0028 59030 3515051

P20 x 115 03 0015 2022 7167 0075 1696 0018 39283 1603858

y 115 03 0015 2022 7167 0075 1696 0018 39283 1603858

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

189 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel h

(m) x (m)

Lv (m)

N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot Vw (kN) VRd-EC8-3

(kN)

P21 x 115 03 0010 1890 4692 0075 1805 0018 39283 1136582

y 115 03 0010 1890 4692 0075 1805 0018 39283 1136582

P22 x 115 03 0011 1913 51162 0075 1786 0018 39283 1222113

y 115 03 0011 1913 51162 0075 1786 0018 39283 1222113

P23 x 115 03 0006 2452 30636 0075 1486 0023 48413 726161

y 115 03 0006 2452 30636 0075 1486 0023 48413 726161

P24 x 115 - - - - - - - - -

y 115 - - - - - - - - -

P25 x 115 - - - - - - - - -

y 115 - - - - - - - - -

P26 x 115 03 0008 2546 40085 0075 1336 0036 72612 1375280

y 115 03 0008 2546 40085 0075 1336 0036 72612 1375280

P27 x 115 03 0051 4247 242435 00735 0675 0028 59030 3587802

y 115 03 0051 4247 242435 00735 0675 0028 59030 3587802

P28 x 115 03 0023 2883 109479 0075 1216 0023 48413 2114642

y 115 03 0023 2883 109479 0075 1216 0023 48413 2114642

P32 x 115 03 0030 3046 145687 0072 0961 0044 88555 4803409

y 115 03 0030 3046 145687 0072 0961 0044 88555 4803409

P33 x 115 03 0056 3426 270038 0072 0722 0044 88555 7244480

y 115 03 0056 3426 270038 0072 0722 0044 88555 7244480

P34 x 115 03 0027 2871 130247 0075 1107 0036 72612 3753631

y 115 03 0027 2871 130247 0075 1107 0036 72612 3753631

P35 x 115 - - - - - - - - -

y 115 - - - - - - - - -

P36 x 115 03 0010 2430 46781 00735 1422 0023 75638 1723992

y 115 03 0010 2430 46781 00735 1422 0023 75638 1723992

P37 x 115 03 0037 3916 178971 00735 0815 0028 59030 3002321

y 115 03 0037 3916 178971 00735 0815 0028 59030 3002321

P38 x 115 03 0008 3087 40021 00735 1211 0028 59030 926112

y 115 03 0008 3087 40021 00735 1211 0028 59030 926112

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

190 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 32 - Esforccedilo transverso devido ao esmagamento do betatildeo V r-EC8-3max dos pilares

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

γel bw (m)

z (m) δ N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot fc

(MPa) VRmax-EC8-3

(kN)

P1 x 115 03 0216 0058 24823 0072 1359 0027 20 517309

y 115 03 0216 0066 24823 0072 1465 0027 20 581359

P2 x 115 03 0207 0056 4868 0069 1194 0032 20 544810

y 115 03 0207 0062 4868 0069 1290 0032 20 607998

P3 x 115 03 0216 0068 11177 0072 1454 0018 20 535620

y 115 03 0216 0068 11177 0072 1454 0018 20 535620

P4 x 115 03 0216 0065 1305 0072 1383 0018 20 521434

y 115 03 0216 0065 1305 0072 1383 0018 20 521434

P5 x 115 03 0216 0075 75132 0072 1605 0017 20 558470

y 115 03 0216 0075 75132 0072 1605 0017 20 558470

P6 x 115 03 0216 0048 2088 0075 0935 0036 20 593514

y 115 03 0216 0048 2088 0075 0935 0036 20 593514

P7 x 115 03 0234 0047 3412 0075 0873 0018 20 477623

y 115 03 0234 0047 3412 0075 0873 0018 20 477623

P8 x 115 03 0234 0053 2442 0075 1109 0018 20 501612

y 115 03 0234 0053 2442 0075 1109 0018 20 501612

P9 x 115 03 0234 0064 13798 0075 1439 0018 20 551276

y 115 03 0234 0064 13798 0075 1439 0018 20 551276

P10 x 115 03 0234 0063 14393 0075 1418 0018 20 547554

y 115 03 0234 0063 14393 0075 1418 0018 20 547554

P11 x 115 03 0225 0056 69544 0075 1362 0023 20 498699

y 115 03 0225 0056 69544 0075 1346 0023 20 498865

P12 x 115 025 018 0126 88284 0017 1981 0014 20 739320

y 115 025 018 0126 88284 0017 1981 0014 20 739320

P13 x 115 025 018 0058 10442 0017 1223 0025 20 476619

y 115 025 018 0058 10442 0017 1190 0025 20 476941

P14 x 115 025 018 0157 38779 0017 2302 0018 20 876957

y 115 025 018 0157 38779 0017 2302 0018 20 876957

P15 x 115 025 018 0163 3155 0017 2341 0018 20 886778

y 115 025 018 0163 3155 0017 2341 0018 20 886778

P16 x 115 025 018 0160 34707 0017 2324 0018 20 882353

y 115 025 018 0160 34707 0017 2324 0018 20 882353

P17 x 115 025 018 0175 19181 0017 2405 0018 20 906380

y 115 025 018 0175 19181 0017 2405 0018 20 906380

P18 x 115 03 0216 0046 25023 0075 0854 0036 20 590080

y 115 03 0216 0046 25023 0075 0854 0036 20 590080

P19 x 115 03 0225 0029 44935 0074 0332 0028 20 393816

y 115 03 0225 0029 44935 0074 0332 0028 20 393816

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

191 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

γel bw (m)

z (m) δ N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot fc

(MPa) VRmax-EC8-3

(kN)

P20 x 115 03 0234 0066 12188 0075 1497 0018 20 562065

y 115 03 0234 0066 12188 0075 1497 0018 20 562065

P21 x 115 03 0234 0066 12242 0075 1495 0018 20 561682

y 115 03 0234 0066 12242 0075 1495 0018 20 561682

P22 x 115 03 0234 0074 72725 0075 1692 0018 20 602921

y 115 03 0234 0074 72725 0075 1692 0018 20 602921

P23 x 115 03 0225 0056 69989 0075 1344 0023 20 498618

y 115 03 0225 0056 69989 0075 1344 0023 20 498618

P24 x 115 03 0225 0048 48552 0074 1182 0028 20 465079

y 115 03 0225 0048 48552 0074 1182 0028 20 465079

P25 x 115 03 0225 0051 20872 0074 1278 0028 20 480394

y 115 03 0225 0051 20872 0074 1278 0028 20 480394

P26 x 115 03 0216 0054 10616 0075 1164 0036 20 610267

y 115 03 0216 0054 10616 0075 1164 0036 20 610267

P27 x 115 03 0225 0029 45468 0074 0325 0028 20 393850

y 115 03 0225 0029 45468 0074 0325 0028 20 393850

P28 x 115 03 0225 0047 17162 0075 1038 0023 20 456520

y 115 03 0225 0047 17162 0075 1038 0023 20 456520

P32 x 115 03 0216 0043 29211 0072 0684 0044 20 651256

y 115 03 0216 0043 29211 0072 0684 0044 20 651256

P33 x 115 03 0216 0038 50248 0072 0387 0044 20 667464

y 115 03 0216 0038 50248 0072 0387 0044 20 667464

P34 x 115 03 0216 0044 29454 0075 0773 0036 20 588124

y 115 03 0216 0044 29454 0075 0773 0036 20 588124

P35 x 115 03 0216 0057 92987 0074 1189 0036 20 642355

y 115 03 0216 0057 92987 0074 1189 0036 20 642355

P36 x 115 03 0225 0058 11413 0074 1170 0036 20 690098

y 115 03 0225 0058 11413 0074 1170 0036 20 690098

P37 x 115 03 0225 0032 3323 0074 0508 0028 20 397493

y 115 03 0225 0032 3323 0074 0508 0028 20 397493

P38 x 115 03 0225 0035 24276 0074 0674 0028 20 407299

y 115 03 0225 0035 24276 0074 0674 0028 20 407299

P39 x 115 03 0225 0048 15943 0075 1071 0023 20 460326

y 115 03 0225 0048 15943 0075 1071 0023 20 460326

P40 x 115 03 0234 0089 8945 0075 1985 0018 20 682092

y 115 03 0234 0089 8945 0075 1985 0018 20 682092

P41 x 115 03 0216 0058 10799 0072 0319 0017 20 457739

y 115 06 0486 0041 10799 0072 3198 0017 20 1391988

P42 x 115 03 0225 0084 53662 0163 1672 0028 20 790011

y 115 03 0225 0084 53662 0163 1672 0028 20 790011

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

192 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel bw (m)

z (m) δ N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot fc

(MPa) VRmax-EC8-3

(kN)

P1 x 115 03 0216 0060 12759 0072 1404 0027 20 525888

y 115 03 0216 0068 12759 0072 1514 0027 20 593105

P2 x 115 03 0207 0057 35463 0069 1240 0032 20 554149

y 115 03 0207 0064 35463 0069 1339 0032 20 620619

P3 x 115 03 0216 0074 80354 0072 1582 0018 20 563929

y 115 03 0216 0074 80354 0072 1582 0018 20 563929

P4 x 115 03 0216 0078 62921 0072 1658 0018 20 582631

y 115 03 0216 0078 62921 0072 1658 0018 20 582631

P5 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P6 x 115 03 0216 0052 138916 0075 1087 0036 20 603462

y 115 03 0216 0052 138916 0075 1087 0036 20 603462

P7 x 115 03 0234 0052 262538 0075 1060 0018 20 495850

y 115 03 0234 0052 262538 0075 1060 0018 20 495850

P8 x 115 03 0234 0067 114645 0075 1524 0018 20 567281

y 115 03 0234 0067 114645 0075 1524 0018 20 567281

P9 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P10 x 115 03 0234 0076 61767 0075 1739 0018 20 614034

y 115 03 0234 0076 61767 0075 1739 0018 20 614034

P11 x 115 03 0225 0062 23142 0075 1532 0023 20 528637

y 115 03 0225 0062 23142 0075 1514 0023 20 528826

P12 x 115 025 018 0149 48483 0017 2194 0014 20 768280

y 115 025 018 0149 48483 0017 2194 0014 20 768280

P13 x 115 03 0225 0055 75633 0017 1341 0042 20 855854

y 115 03 0225 0055 75633 0017 1325 0042 20 856136

P14 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P15 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P16 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P17 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P18 x 115 03 0216 0053 117178 0075 1138 0036 20 607805

y 115 03 0216 0053 117178 0075 1138 0036 20 607805

P19 x 115 03 0225 0036 233506 0074 0693 0028 20 408752

y 115 03 0225 0036 233506 0074 0693 0028 20 408752

P20 x 115 03 0234 0074 7167 0075 1696 0018 20 603954

y 115 03 0234 0074 7167 0075 1696 0018 20 603954

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

193 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel bw (m)

z (m) δ N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot fc

(MPa) VRmax-EC8-3

(kN)

P21 x 115 03 0234 0079 4692 0075 1805 0018 20 630536

y 115 03 0234 0079 4692 0075 1805 0018 20 630536

P22 x 115 03 0234 0078 51162 0075 1786 0018 20 625640

y 115 03 0234 0078 51162 0075 1786 0018 20 625640

P23 x 115 03 0225 0061 30636 0075 1486 0023 20 523365

y 115 03 0225 0061 30636 0075 1486 0023 20 523365

P24 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P25 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P26 x 115 03 0216 0059 40085 0075 1336 0036 20 629281

y 115 03 0216 0059 40085 0075 1336 0036 20 629281

P27 x 115 03 0225 0035 242435 0074 0675 0028 20 407349

y 115 03 0225 0035 242435 0074 0675 0028 20 407349

P28 x 115 03 0225 0052 109479 0075 1216 0023 20 479164

y 115 03 0225 0052 109479 0075 1216 0023 20 479164

P32 x 115 03 0216 0049 145687 0072 0961 0044 20 661045

y 115 03 0216 0049 145687 0072 0961 0044 20 661045

P33 x 115 03 0216 0044 270038 0072 0722 0044 20 651429

y 115 03 0216 0044 270038 0072 0722 0044 20 651429

P34 x 115 03 0216 0052 130247 0075 1107 0036 20 605115

y 115 03 0216 0052 130247 0075 1107 0036 20 605115

P35 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P36 x 115 03 0225 0062 46781 0074 1422 0023 20 536746

y 115 03 0225 0062 46781 0074 1422 0023 20 536746

P37 x 115 03 0225 0038 178971 0074 0815 0028 20 419370

y 115 03 0225 0038 178971 0074 0815 0028 20 419370

P38 x 115 03 0225 0049 40021 0074 1211 0028 20 469519

y 115 03 0225 0049 40021 0074 1211 0028 20 469519

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

194 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 33 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo dos pilares do edifiacutecio para o ELLD

Pilar Direccedilatildeo θEγI θy

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P1 x 00063 00051 00186 00182

y 00010 00009 00171 00167

P2 x 00065 00048 00200 00196

y 00010 00009 00184 00180

P3 x 00068 00046 00160 00151

y 00011 00008 00160 00151

P4 x 00071 00046 00165 00146

y 00011 00008 00165 00146

P5 x 00074 - 00149 -

y 00011 - 00149 -

P6 x 00063 00051 00215 00204

y 00021 00023 00215 00204

P7 x 00068 00046 00205 00190

y 00021 00023 00205 00190

P8 x 00071 00047 00186 00156

y 00021 00023 00186 00156

P9 x 00074 - 00162 -

y 00021 - 00162 -

P10 x 00071 00047 00163 00143

y 00034 00030 00163 00143

P11 x 00074 00050 00184 00171

y 00034 00030 00184 00171

P12 x 00071 00047 00105 00096

y 00038 00033 00105 00096

P13 x 00074 00050 00185 00186

y 00039 00033 00185 00186

P14 x 00077 - 00094 -

y 00040 - 00094 -

P15 x 00079 - 00092 -

y 00041 - 00092 -

P16 x 00083 - 00093 -

y 00042 - 00093 -

P17 x 00087 - 00089 -

y 00043 - 00089 -

P18 x 00062 00040 00221 00200

y 00042 00036 00221 00200

P19 x 00068 00045 00315 00267

y 00042 00036 00315 00267

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

195 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo θEγI θy

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P20 x 00071 00047 00158 00145

y 00048 00039 00158 00145

P21 x 00085 00039 00158 00139

y 00048 00039 00158 00139

P22 x 00083 00048 00145 00140

y 00048 00039 00145 00140

P23 x 00079 00058 00184 00173

y 00048 00040 00184 00173

P24 x 00083 - 00212 -

y 00048 - 00212 -

P25 x 00087 - 00203 -

y 00048 - 00203 -

P26 x 00062 00040 00198 00186

y 00060 00045 00198 00186

P27 x 00068 00045 00316 00270

y 00060 00045 00316 00270

P28 x 00071 00047 00211 00195

y 00060 00045 00211 00195

P32 x 00064 00044 00243 00219

y 00084 00057 00243 00219

P33 x 00068 00046 00268 00239

y 00083 00058 00268 00239

P34 x 00071 00047 00228 00202

y 00083 00058 00228 00202

P35 x 00077 - 00193 -

y 00083 - 00193 -

P36 x 00065 00044 00191 00175

y 00102 00062 00191 00175

P37 x 00068 00046 00291 00252

y 00102 00063 00291 00252

P38 x 00071 00046 00270 00209

y 00102 00063 00270 00209

P39 x 00077 - 00208 -

y 00102 - 00208 -

P40 x 00068 - 00128 -

y 00115 - 00128 -

P41 x 00071 - 00327 -

y 00115 - 00116 -

P42 x 00077 - 00142 -

y 00115 - 00142 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

196 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 34 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo dos pilares do edifiacutecio para o ELDS

Pilar Direccedilatildeo θE 075θum

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P1 x 00080 00064 00329 00329

y 00013 00011 00316 00315

P2 x 00082 00060 00329 00329

y 00013 00011 00316 00315

P3 x 00086 00058 00294 00292

y 00014 00010 00294 00292

P4 x 00089 00058 00295 00290

y 00014 00010 00295 00290

P5 x 00093 - 00291 -

y 00014 - 00291 -

P6 x 00080 00064 00312 00319

y 00027 00029 00312 00319

P7 x 00086 00058 00288 00293

y 00027 00029 00288 00293

P8 x 00089 00059 00294 00296

y 00027 00029 00294 00296

P9 x 00093 - 00296 -

y 00027 - 00296 -

P10 x 00089 00059 00296 00293

y 00043 00038 00296 00293

P11 x 00093 00063 00326 00325

y 00043 00038 00324 00322

P12 x 00089 00059 00235 00230

y 00048 00041 00235 00230

P13 x 00093 00063 00308 00326

y 00049 00041 00303 00324

P14 x 00097 - 00232 -

y 00050 - 00232 -

P15 x 00100 - 00230 -

y 00052 - 00230 -

P16 x 00105 - 00231 -

y 00053 - 00231 -

P17 x 00109 - 00227 -

y 00054 - 00227 -

P18 x 00078 00051 00308 00320

y 00053 00045 00308 00320

P19 x 00086 00057 00315 00340

y 00053 00045 00315 00340

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

197 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo θE 075θum

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P20 x 00089 00059 00296 00294

y 00061 00049 00296 00294

P21 x 00107 00049 00296 00292

y 00061 00049 00296 00292

P22 x 00104 00060 00294 00292

y 00061 00049 00294 00292

P23 x 00100 00073 00324 00323

y 00060 00050 00324 00323

P24 x 00105 - 00347 -

y 00060 - 00347 -

P25 x 00109 - 00346 -

y 00060 - 00346 -

P26 x 00078 00051 00321 00325

y 00076 00057 00321 00325

P27 x 00086 00057 00314 00339

y 00076 00057 00314 00339

P28 x 00089 00059 00322 00324

y 00076 00057 00322 00324

P32 x 00081 00056 00307 00322

y 00106 00072 00307 00322

P33 x 00086 00058 00278 00309

y 00105 00073 00278 00309

P34 x 00089 00059 00303 00319

y 00105 00073 00303 00319

P35 x 00097 - 00317 -

y 00105 - 00317 -

P36 x 00082 00055 00311 00318

y 00129 00078 00311 00318

P37 x 00086 00058 00330 00344

y 00129 00079 00330 00344

P38 x 00089 00058 00339 00347

y 00129 00079 00339 00347

P39 x 00097 - 00323 -

y 00129 - 00323 -

P40 x 00086 - 00287 -

y 00145 - 00287 -

P41 x 00089 - 00323 -

y 00145 - 00364 -

P42 x 00097 - 00285 -

y 00145 - 00285 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

198 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 35 - Exigecircncias e capacidade resistecircncia ao corte do edifiacutecio para o ELCE

Pilar Direccedilatildeo VECDγI VRd-EC8-3 (kN)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P1 x 95744 69575 60427 32158

y 88136 61966 67731 36173

P2 x 90125 67284 137148 103735

y 82939 60099 152692 115898

P3 x 61049 50225 209119 165896

y 61049 50225 209119 165896

P4 x 55338 44818 231133 137757

y 55338 44818 231133 137757

P5 x 44205 - 157696 -

y 44205 - 157696 -

P6 x 129694 108650 524463 394095

y 129694 108650 524463 394095

P7 x 80243 59138 404418 363982

y 80243 59138 404418 363982

P8 x 67878 52413 352021 226304

y 67878 52413 352021 226304

P9 x 54432 - 255781 -

y 54432 - 255781 -

P10 x 63236 56607 262716 142579

y 63236 56607 262716 142579

P11 x 77929 67554 148224 55990

y 77929 67554 148353 56042

P12 x 35554 25011 2526249 1700667

y 35554 25011 2526249 1700667

P13 x 45163 66775 722766 523468

y 45163 66775 724035 523918

P14 x 25504 - 1435155 -

y 25504 - 1435155 -

P15 x 23964 - 1220369 -

y 23964 - 1220369 -

P16 x 24469 - 1316508 -

y 24469 - 1316508 -

P17 x 23323 - 804131 -

y 23323 - 804131 -

P18 x 169442 158555 586903 345912

y 169442 158555 586903 345912

P19 x 110066 79833 465030 351505

y 110066 79833 465030 351505

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

199 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo VECDγI VRd-EC8-3 (kN)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P20 x 94248 56602 235854 160386

y 94248 56602 235854 160386

P21 x 69632 54647 236559 113658

y 69632 54647 236559 113658

P22 x 55827 50396 162218 122211

y 55827 50396 162218 122211

P23 x 74403 67023 149130 72616

y 74403 67023 149130 72616

P24 x 73259 - 109877 -

y 73259 - 109877 -

P25 x 70323 - 50856 -

y 70323 - 50856 -

P26 x 109587 128120 319883 137528

y 109587 128120 319883 137528

P27 x 101588 79755 466537 358780

y 101588 79755 466537 358780

P28 x 81844 67844 288015 211464

y 81844 67844 288015 211464

P32 x 128088 111921 757035 480341

y 128088 111921 757035 480341

P33 x 141543 116687 952302 724448

y 141543 116687 952302 724448

P34 x 118746 105064 643561 375363

y 118746 105064 643561 375363

P35 x 101119 - 300403 -

y 101119 - 300403 -

P36 x 112750 109322 383072 172399

y 112750 109322 383072 172399

P37 x 135376 121219 417885 300232

y 135376 121219 417885 300232

P38 x 92226 81116 359043 92611

y 92226 81116 359043 92611

P39 x 73594 - 274724 -

y 73594 - 274724 -

P40 x 58707 - 24782 -

y 58707 - 24782 -

P41 x 112333 - 366648 -

y 182979 - 502167 -

P42 x 72419 - 211533 -

y 72419 - 211533 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

200 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 36 - Razatildeo MomentoEsforccedilo transverso da extremidade das vigas

Viga Troccedilo VRds-EC2

(kN)

MRds-EC2 (kNm) Lv (m)

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 80339 274875 205992 3413 2558

P6-P18 80339 205992 137328 2558 1705

P18-Pb2 80339 137328 137328 1705 1705

V2 P26-P32 80339 131861 131861 1637 1637

V3

P7-P19 80339 274875 274875 3413 3413

P19-P27 100575 273594 410282 2720 4079

P27-P30 100575 410282 137328 4079 1365

V5 P4-P8 69145 141330 187613 2044 2713

P8-P10 50212 169890 84877 3375 1686

V7

P12-P20 55233 93619 93619 1691 1691

P20-P28 55233 93619 187387 1691 3384

P28-P31 55233 187387 140429 3384 2536

V8 P5-P11 731276 265507 265507 0363 0363

V9 P11-P13 55233 119856 119856 2165 2165

V10

P2-P3 55233 89892 89892 1623 1623

P3-P4 (1) 55233 89892 89892 1623 1623

P3-P4 (2) 621667 228627 228627 0368 0368

V11 P4-P5 731276 265507 265507 0363 0363

V12

P6-P7 80339 205992 205992 2558 2558

P7-P8 (1) 55233 140429 93619 2536 1691

P7-P8 (2) 621667 238105 238105 0383 0383

V13 P10-P11 55233 76774 76774 1387 1387

V14 P18-19 80339 205992 205992 2558 2558

V15 P20-P23 55233 89892 89892 1623 1623

P23-P25 218129 129878 129878 0595 0595

V16 P26-P27 67786 173210 173210 2549 2549

V18 P32-P36 80339 205992 205992 2558 2558

V19 P33-P37 100575 341938 273594 3400 2720

P37-P40 55233 187387 93619 3384 1691

V20 P34-P38 201550 343539 333951 1704 1657

P38-P41 55233 234197 93619 4230 1691

V21 P35-P42 624939 224588 224588 0359 0359

V22 P32-P33 80339 274875 274875 3413 3413

V23 P34-P35 624939 224588 224588 0359 0359

V24 Pb3-P37 80339 205992 205992 2558 2558

V25 P40-P41 55233 59928 59928 1082 1082

P41-P42 80339 175815 131861 2183 1637

V26 P1-P6 382900 363852 363852 0950 0950

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

201 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo VRds-EC2

(kN)

MRds-EC2 (kNm) Lv (m)

Esquerda Direita Esquerda Direita

V27 P18-P26 382564 232702 232702 0608 0608

V28

P7-P19 382564 242349 363524 0633 0950

P19-P27 432230 412041 412041 0953 0953

P27-P30 382564 485085 242349 1268 0633

V29 P4-P8 382564 363524 363524 0950 0950

P8-P10 382564 363524 363524 0950 0950

V30 P20-P34 382564 232702 232702 0608 0608

V31 P11-P13 382564 232702 232702 0608 0608

V32 P2-P4 315448 107228 107228 0340 0340

V33 P6-P7 382564 363524 363524 0950 0950

P7-P8 432902 264178 264178 0610 0610

V34 P10-P11 382564 130822 130822 0342 0342

V35 P18-P19 382564 485085 485085 1268 1268

V36 P20-P23 315448 107228 107228 0340 0340

V37 P26-P27 382900 485522 485522 1268 1268

V39 P32-P36 382564 485085 485085 1268 1268

V40 P33-P37 433237 551138 551138 1272 1272

P37-P40 55233 89892 89892 1623 1623

V42 P34-P38 382564 232702 232702 0608 0608

V44 P32-P33 80339 274875 274875 3413 3413

V45 Pb3-P37 382564 232702 232702 0608 0608

P37-P38 382564 232702 232702 0608 0608

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

202 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 37 - Taxa mecacircnica de traccedilatildeo w nas vigas do edifiacutecio

Viga Troccedilo Ac

(cm2) fy (MPa) fc (MPa)

As (cm2) w

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 2100 348 20 628 942 00520 00781

P6-P18 2100 348 20 942 628 00781 00520

P18-Pb2 2100 348 20 628 628 00520 00520

V2 P26-P32 2100 348 20 603 603 00500 00500

V3

P7-P19 2100 348 20 1257 1257 01042 01042

P19-P27 2100 348 20 1257 1885 01042 01562

P27-P30 2100 348 20 1885 628 01562 00520

V5 P4-P8 1690 348 20 628 942 00647 00970

P8-P10 1380 348 20 1257 628 01585 00792

V7

P12-P20 1500 348 20 628 628 00728 00728

P20-P28 1500 348 20 628 1257 00728 01458

P28-P31 1500 348 20 1257 628 01458 00728

V8 P5-P11 2800 348 20 603 603 00375 00375

V9 P11-P13 1500 348 20 804 804 00933 00933

V10

P2-P3 1500 348 20 603 603 00699 00699

P3-P4 (1) 1500 348 20 603 603 00699 00699

P3-P4 (2) 3600 348 20 603 603 00291 00291

V11 P4-P5 2800 348 20 603 603 00375 00375

V12

P6-P7 2100 348 20 628 942 00520 00781

P7-P8 (1) 2100 348 20 942 603 00781 00500

P7-P8 (2) 2100 348 20 603 603 00500 00500

V13 P10-P11 1500 348 20 515 515 00597 00597

V14 P18-19 2100 348 20 942 942 00781 00781

V15 P20-P23 1500 348 20 603 603 00699 00699

P23-P25 1920 348 20 151 151 00137 00137

V16 P26-P27 2100 348 20 942 942 00781 00781

V18 P32-P36 2100 348 20 942 942 00781 00781

V19 P33-P37 2100 348 20 628 1257 00520 01042

P37-P40 1500 348 20 1257 628 01458 00728

V20 P34-P38 2100 348 20 628 1571 00520 01302

P38-P41 1500 348 20 1571 628 01822 00728

V21 P35-P42 2400 348 20 603 603 00437 00437

V22 P32-P33 2100 348 20 942 942 00781 00781

V23 P34-P35 2400 348 20 603 603 00437 00437

V24 Pb3-P37 2100 348 20 603 603 00500 00500

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

203 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Ac

(cm2) fy (MPa) fc (MPa)

As (cm2) w

Esquerda Direita Esquerda Direita

V25 P40-P41 1500 348 20 402 402 00466 00466

P41-P42 2100 348 20 804 603 00666 00500

V26 P1-P6 3100 348 20 151 151 00085 00085

V27 P18-P26 3100 348 20 151 151 00085 00085

V28

P7-P19 3100 348 20 151 151 00085 00085

P19-P27 3600 348 20 151 151 00073 00073

P27-P30 3100 348 20 151 151 00085 00085

V29 P4-P8 3100 348 20 942 942 00529 00529

P8-P10 3100 348 20 942 942 00529 00529

V30 P20-P34 3100 348 20 151 151 00085 00085

V31 P11-P13 3100 348 20 603 603 00338 00338

V32 P2-P4 2500 348 20 151 151 00105 00105

V33 P6-P7 3100 348 20 942 942 00529 00529

P7-P8 3600 348 20 603 603 00291 00291

V34 P10-P11 3100 348 20 151 151 00085 00085

V35 P18-P19 3100 348 20 151 151 00085 00085

V36 P20-P23 2500 348 20 151 151 00105 00105

V37 P26-P27 3100 348 20 151 151 00085 00085

V39 P32-P36 3100 348 20 151 151 00085 00085

V40 P33-P37 3550 348 20 603 603 00296 00296

P37-P40 3550 348 20 603 603 00296 00296

V42 P34-P38 3100 348 20 151 151 00085 00085

V44 P32-P33 2100 348 20 603 603 00500 00500

V45 Pb3-P37 3100 348 20 603 603 00338 00338

P37-P38 3100 348 20 603 603 00338 00338

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

204 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 38 - Taxa mecacircnica de compressatildeo w nas vigas do edifiacutecio

Viga Troccedilo Ac

(cm2) fy (Mpa) fc (Mpa)

As (cm2) w

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 2100 348 20 1257 628 01042 00520

P6-P18 2100 348 20 628 628 00520 00520

P18-Pb2 2100 348 20 628 628 00520 00520

V2 P26-P32 2100 348 20 603 603 00500 00500

V3

P7-P19 2100 348 20 628 628 00520 00520

P19-P27 2100 348 20 628 628 00520 00520

P27-P30 2100 348 20 628 628 00520 00520

V5 P4-P8 1690 348 20 942 1257 00970 01294

P8-P10 1380 348 20 402 402 00507 00507

V7

P12-P20 1500 348 20 628 628 00728 00728

P20-P28 1500 348 20 628 628 00728 00728

P28-P31 1500 348 20 628 942 00728 01093

V8 P5-P11 2800 348 20 603 603 00375 00375

V9 P11-P13 1500 348 20 603 603 00699 00699

V10

P2-P3 1500 348 20 603 603 00699 00699

P3-P4 (1) 1500 348 20 603 603 00699 00699

P3-P4 (2) 3600 348 20 603 603 00291 00291

V11 P4-P5 2800 348 20 603 603 00375 00375

V12

P6-P7 2100 348 20 942 942 00781 00781

P7-P8 (1) 2100 348 20 603 603 00500 00500

P7-P8 (2) 2100 348 20 603 603 00500 00500

V13 P10-P11 1500 348 20 515 515 00597 00597

V14 P18-19 2100 348 20 942 942 00781 00781

V15 P20-P23 1500 348 20 339 339 00393 00393

P23-P25 1920 348 20 339 339 00307 00307

V16 P26-P27 2100 348 20 942 942 00781 00781

V18 P32-P36 2100 348 20 942 942 00781 00781

V19 P33-P37 2100 348 20 1571 942 01302 00781

P37-P40 1500 348 20 402 402 00466 00466

V20 P34-P38 2100 348 20 1571 942 01302 00781

P38-P41 1500 348 20 402 402 00466 00466

V21 P35-P42 2400 348 20 603 603 00437 00437

V22 P32-P33 2100 348 20 1257 1257 01042 01042

V23 P34-P35 2400 348 20 603 603 00437 00437

V24 Pb3-P37 2100 348 20 942 942 00781 00781

V25 P40-P41 1500 348 20 402 402 00466 00466

P41-P42 2100 348 20 603 603 00500 00500

V26 P1-P6 3100 348 20 942 942 00529 00529

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

205 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Ac

(cm2) fy (Mpa) fc (Mpa)

As (cm2) w

Esquerda Direita Esquerda Direita

V27 P18-P26 3100 348 20 603 603 00338 00338

V28

P7-P19 3100 348 20 603 603 00338 00338

P19-P27 3600 348 20 804 804 00389 00389

P27-P30 3100 348 20 603 603 00338 00338

V29 P4-P8 3100 348 20 942 942 00529 01093

P8-P10 3100 348 20 603 603 00338 00338

V30 P20-P34 3100 348 20 603 603 00338 00338

V31 P11-P13 3100 348 20 339 339 00190 00190

V32 P2-P4 2500 348 20 339 339 00236 00236

V33 P6-P7 3100 348 20 942 942 00529 00529

P7-P8 3600 348 20 603 603 00291 00291

V34 P10-P11 3100 348 20 339 339 00190 00190

V35 P18-P19 3100 348 20 1257 1257 00706 00706

V36 P20-P23 2500 348 20 339 339 00236 00236

V37 P26-P27 3100 348 20 1257 1257 00706 00706

V39 P32-P36 3100 348 20 1257 1257 00706 00706

V40 P33-P37 3550 348 20 1257 1257 00616 00616

P37-P40 3550 348 20 603 603 00296 00296

V42 P34-P38 3100 348 20 603 603 00338 00338

V44 P32-P33 2100 348 20 1257 1257 01042 01042

V45 Pb3-P37 3100 348 20 603 603 00338 00338

P37-P38 3100 348 20 603 603 00338 00338

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

206 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 39 - Caacutelculo da percentagem de armadura transversal ρsx nas vigas

Viga Troccedilo As (cm2)

b (m) Sh (m)

ρsx

Esquerda Meio Direita Esquerda Meio Direita

V1

P1-P6 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P6-P18 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P18-Pb2 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V2 P26-P32 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V3

P7-P19 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P19-P27 101 101 101 03 02 00017 00017 00017

P27-P30 101 101 101 03 02 00017 00017 00017

V5 P4-P8 101 101 101 0393 025 00010 00010 00010

P8-P10 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V7

P12-P20 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P20-P28 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P28-P31 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V8 P5-P11 201 201 201 02 025 00040 00040 00040

V9 P11-P13 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V10

P2-P3 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P3-P4 (1) 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P3-P4 (2) 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V11 P4-P5 201 201 201 02 025 00040 00040 00040

V12

P6-P7 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P7-P8 (1) 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P7-P8 (2) 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V13 P10-P11 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V14 P18-19 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V15 P20-P23 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P23-P25 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V16 P26-P27 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V18 P32-P36 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V19 P33-P37 101 101 101 03 02 00017 00017 00017

P37-P40 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V20 P34-P38 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P38-P41 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V21 P35-P42 201 201 201 02 025 00040 00040 00040

V22 P32-P33 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V23 P34-P35 201 201 201 02 025 00040 00040 00040

V24 Pb3-P37 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V25 P40-P41 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P41-P42 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V26 P1-P6 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V27 P18-P26 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

207 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo As (cm2)

b (m) Sh (m)

ρsx

Esquerda Meio Direita Esquerda Meio Direita

V28

P7-P19 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P19-P27 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P27-P30 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V29 P4-P8 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P8-P10 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V30 P20-P34 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V31 P11-P13 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V32 P2-P4 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V33 P6-P7 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P7-P8 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V34 P10-P11 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V35 P18-P19 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V36 P20-P23 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V37 P26-P27 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V39 P32-P36 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V40 P33-P37 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P37-P40 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V42 P34-P38 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V44 P32-P33 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V45 Pb3-P37 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P37-P38 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

208 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 40 - Caacutelculo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy nas vigas

Viga Troccedilo ϕy Lv (m) αv

z (m) h

(m) db (m)

θy

Esq Dta Esq Dta Esquerda Direita

V1

P1-P6 0006 3413 2558 0 0 0576 07 0020 00098 00082

P6-P18 0006 2558 1705 0 0 0576 07 0020 00082 00068

P18-Pb2 0006 1705 1705 0 0 0576 07 0020 00068 00068

V2 P26-P32 0006 1637 1637 0 0 0576 07 0016 00064 00064

V3

P7-P19 0006 3413 3413 0 0 0576 07 0020 00098 00098

P19-P27 0006 2720 4079 0 0 0576 07 0020 00085 00111

P27-P30 0006 4079 1365 0 0 0576 07 0020 00111 00063

V5 P4-P8 0009 2044 2713 0 0 0396 05 0020 00095 00114

P8-P10 0010 3375 1686 0 0 036 046 0020 00144 00092

V7

P12-P20 0009 1691 1691 0 0 0396 05 0020 00086 00086

P20-P28 0009 1691 3384 0 0 0396 05 0020 00086 00133

P28-P31 0009 3384 2536 0 0 0396 05 0020 00133 00109

V8 P5-P11 0003 0363 0363 1 1 12069 14 0016 00108 00108

V9 P11-P13 0009 2165 2165 0 0 0396 05 0016 00095 00095

V10

P2-P3 0009 1623 1623 0 0 0396 05 0016 00081 00081

P3-P4 (1) 0009 1623 1623 0 0 0396 05 0016 00081 00081

P3-P4 (2) 0003 0368 0368 1 1 1026 12 0016 00098 00098

V11 P4-P5 0003 0363 0363 1 1 12069 14 0016 00108 00108

V12

P6-P7 0006 2558 2558 0 0 0576 07 0020 00082 00082

P7-P8 (1) 0009 2536 1691 0 0 0396 05 0020 00109 00086

P7-P8 (2) 0003 0383 0383 1 1 1026 12 0020 00097 00097

V13 P10-P11 0009 1387 1387 0 0 0396 05 0016 00075 00075

V14 P18-19 0006 2558 2558 0 0 0576 07 0020 00082 00082

V15 P20-P23 0009 1623 1623 0 0 0396 05 0016 00081 00081

P23-P25 0006 0595 0595 0 0 0585 071 0016 00058 00058

V16 P26-P27 0007 2549 2549 0 0 0486 07 0020 00094 00094

V18 P32-P36 0006 2558 2558 0 0 0576 07 0020 00082 00082

V19 P33-P37 0006 3400 2720 0 0 0576 07 0020 00098 00085

P37-P40 0009 3384 1691 0 0 0396 05 0020 00133 00086

V20 P34-P38 0006 1704 1657 0 0 0576 07 0020 00068 00067

P38-P41 0009 4230 1691 0 0 0396 05 0020 00157 00086

V21 P35-P42 0003 0359 0359 1 1 10314 12 0016 00099 00099

V22 P32-P33 0006 3413 3413 0 0 0576 07 0020 00098 00098

V23 P34-P35 0003 0359 0359 1 1 10314 12 0016 00099 00099

V24 Pb3-P37 0006 2558 2558 0 0 0576 07 0020 00082 00082

V25 P40-P41 0009 1082 1082 0 0 0396 05 0016 00068 00068

P41-P42 0006 2183 1637 0 0 0576 07 0016 00073 00064

V26 P1-P6 0003 0950 0950 0 0 10269 12 0020 00055 00055

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

209 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo ϕy Lv (m) αv

z (m) h

(m) db (m)

θy

Esq Dta Esq Dta Esquerda Direita

V27 P18-P26 0003 0608 0608 0 0 1026 12 0016 00064 00064

V28

P7-P19 0003 0633 0950 0 0 1026 12 0020 00064 00055

P19-P27 0003 0953 0953 0 0 11592 135 0020 00056 00056

P27-P30 0003 1268 0633 0 0 1026 12 0020 00053 00064

V29 P4-P8 0003 0950 0950 0 0 1026 12 0020 00055 00055

P8-P10 0003 0950 0950 0 0 1026 12 0020 00055 00055

V30 P20-P34 0003 0608 0608 0 0 1026 12 0016 00064 00064

V31 P11-P13 0003 0608 0608 0 0 1026 12 0016 00064 00064

V32 P2-P4 0004 0340 0340 0 0 0846 1 0012 00080 00080

V33 P6-P7 0003 0950 0950 0 0 1026 12 0020 00055 00055

P7-P8 0003 0610 0610 0 0 1161 135 0020 00068 00068

V34 P10-P11 0003 0342 0342 1 1 1026 12 0012 00101 00101

V35 P18-P19 0003 1268 1268 0 0 1026 12 0020 00053 00053

V36 P20-P23 0004 0340 0340 0 0 0846 1 0012 00080 00080

V37 P26-P27 0003 1268 1268 0 0 10269 12 0020 00053 00053

V39 P32-P36 0003 1268 1268 0 0 1026 12 0020 00053 00053

V40 P33-P37 0003 1272 1272 0 0 11619 135 0020 00052 00052

P37-P40 0009 1623 1623 0 0 0396 05 0016 00081 00081

V42 P34-P38 0003 0608 0608 0 0 1026 12 0016 00064 00064

V44 P32-P33 0006 3413 3413 0 0 0576 07 0020 00098 00098

V45 Pb3-P37 0003 0608 0608 0 0 1026 12 0016 00064 00064

P37-P38 0003 0608 0608 0 0 1026 12 00160 00064 00064

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

210 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 41 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima θum nas vigas

Viga Troccedilo γel ν fc (MPa) fyw (MPa) ρd θum

Esquerda Direita

V1

P1-P6 15 0 20 348 0 0043 0030

P6-P18 15 0 20 348 0 0030 0029

P18-Pb2 15 0 20 348 0 0029 0029

V2 P26-P32 15 0 20 348 0 0028 0028

V3

P7-P19 15 0 20 348 0 0031 0031

P19-P27 15 0 20 348 0 0029 0030

P27-P30 15 0 20 348 0 0030 0026

V5 P4-P8 15 0 20 348 0 0038 0040

P8-P10 15 0 20 348 0 0033 0030

V7

P12-P20 15 0 20 348 0 0032 0032

P20-P28 15 0 20 348 0 0032 0035

P28-P31 15 0 20 348 0 0035 0041

V8 P5-P11 15 0 20 348 0 0013 0013

V9 P11-P13 15 0 20 348 0 0033 0033

V10

P2-P3 15 0 20 348 0 0032 0032

P3-P4 (1) 15 0 20 348 0 0032 0032

P3-P4 (2) 15 0 20 348 0 0014 0014

V11 P4-P5 15 0 20 348 0 0013 0013

V12

P6-P7 15 0 20 348 0 0036 0033

P7-P8 (1) 15 0 20 348 0 0033 0032

P7-P8 (2) 15 0 20 348 0 0014 0014

V13 P10-P11 15 0 20 348 0 0030 0030

V14 P18-19 15 0 20 348 0 0033 0033

V15 P20-P23 15 0 20 348 0 0028 0028

P23-P25 15 0 20 348 0 0024 0024

V16 P26-P27 15 0 20 348 0 0033 0033

V18 P32-P36 15 0 20 348 0 0033 0033

V19 P33-P37 15 0 20 348 0 0045 0032

P37-P40 15 0 20 348 0 0032 0029

V20 P34-P38 15 0 20 348 0 0035 0025

P38-P41 15 0 20 348 0 0033 0029

V21 P35-P42 15 0 20 348 0 0014 0014

V22 P32-P33 15 0 20 348 0 0039 0039

V23 P34-P35 15 0 20 348 0 0014 0014

V24 Pb3-P37 15 0 20 348 0 0036 0036

V25 P40-P41 15 0 20 348 0 0027 0027

P41-P42 15 0 20 348 0 0029 0028

V26 P1-P6 15 0 20 348 0 0028 0028

V27 P18-P26 15 0 20 348 0 0022 0022

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

211 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo γel ν fc (MPa) fyw (MPa) ρd θum

Esquerda Direita

V28

P7-P19 15 0 20 348 0 0022 0025

P19-P27 15 0 20 348 0 0025 0025

P27-P30 15 0 20 348 0 0028 0022

V29 P4-P8 15 0 20 348 0 0019 0023

P8-P10 15 0 20 348 0 0017 0017

V30 P20-P34 15 0 20 348 0 0022 0022

V31 P11-P13 15 0 20 348 0 0014 0014

V32 P2-P4 15 0 20 348 0 0016 0016

V33 P6-P7 15 0 20 348 0 0021 0021

P7-P8 15 0 20 348 0 0017 0017

V34 P10-P11 15 0 20 348 0 0015 0015

V35 P18-P19 15 0 20 348 0 0033 0033

V36 P20-P23 15 0 20 348 0 0017 0017

V37 P26-P27 15 0 20 348 0 0033 0033

V39 P32-P36 15 0 20 348 0 0033 0033

V40 P33-P37 15 0 20 348 0 0024 0024

P37-P40 15 0 20 348 0 0032 0032

V42 P34-P38 15 0 20 348 0 0022 0022

V44 P32-P33 15 0 20 348 0 0043 0043

V45 Pb3-P37 15 0 20 348 0 0016 0016

P37-P38 15 0 20 348 0 0016 0016

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

212 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 42 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELLD

Viga Troccedilo θEγI θy

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 0000 0000 0010 0008

P6-P18 0000 0001 0008 0007

P18-Pb2 0001 0004 0007 0007

V2 P26-P32 0000 0000 0006 0006

V3

P7-P19 0000 0000 0010 0010

P19-P27 0000 0000 0009 0011

P27-P30 0000 0000 0011 0006

V5 P4-P8 0000 0000 0010 0011

P8-P10 0000 0000 0014 0009

V7

P12-P20 0000 0000 0009 0009

P20-P28 0000 0000 0009 0013

P28-P31 0000 0000 0013 0011

V8 P5-P11 0000 0000 0011 0011

V9 P11-P13 0000 0000 0010 0010

V10

P2-P3 0000 0000 0008 0008

P3-P4 (1) 0000 0000 0008 0008

P3-P4 (2) 0000 0000 0010 0010

V11 P4-P5 0000 0000 0011 0011

V12

P6-P7 0000 0000 0008 0008

P7-P8 (1) 0000 0000 0011 0009

P7-P8 (2) 0000 0000 0010 0010

V13 P10-P11 0000 0000 0007 0007

V14 P18-19 0001 0000 0008 0008

V15 P20-P23 0000 0000 0008 0008

P23-P25 0000 0000 0006 0006

V16 P26-P27 0000 0000 0009 0009

V18 P32-P36 0000 0000 0008 0008

V19 P33-P37 0000 0001 0010 0009

P37-P40 0001 0000 0013 0009

V20 P34-P38 0000 0000 0007 0007

P38-P41 0000 0000 0016 0009

V21 P35-P42 0000 0000 0010 0010

V22 P32-P33 0000 0000 0010 0010

V23 P34-P35 0000 0000 0010 0010

V24 Pb3-P37 0004 0001 0008 0008

V25 P40-P41 0000 0000 0007 0007

P41-P42 0000 0000 0007 0006

V26 P1-P6 0000 0000 0006 0006

V27 P18-P26 0002 0000 0006 0006

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

213 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo θEγI θy

Esquerda Direita Esquerda Direita

V28

P7-P19 0000 0000 0006 0006

P19-P27 0000 0000 0006 0006

P27-P30 0000 0000 0005 0006

V29 P4-P8 0000 0000 0006 0006

P8-P10 0000 0000 0006 0006

V30 P20-P34 0000 0000 0006 0006

V31 P11-P13 0000 0000 0006 0006

V32 P2-P4 0000 0000 0008 0008

V33 P6-P7 0000 0000 0006 0006

P7-P8 0000 0000 0007 0007

V34 P10-P11 0000 0000 0010 0010

V35 P18-P19 0002 0000 0005 0005

V36 P20-P23 0000 0000 0008 0008

V37 P26-P27 0000 0000 0005 0005

V39 P32-P36 0000 0001 0005 0005

V40 P33-P37 0000 0001 0005 0005

P37-P40 0000 0001 0008 0008

V42 P34-P38 0000 0000 0006 0006

V44 P32-P33 0000 0000 0010 0010

V45 Pb3-P37 0004 0001 0006 0006

P37-P38 0001 0000 0006 0006

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

214 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 43 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELDS

Viga Troccedilo θE 075θum

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 0000 0000 0032 0023

P6-P18 0000 0001 0023 0021

P18-Pb2 0001 0006 0021 0021

V2 P26-P32 0000 0000 0021 0021

V3

P7-P19 0000 0001 0023 0023

P19-P27 0001 0000 0022 0023

P27-P30 0000 0001 0023 0020

V5 P4-P8 0000 0000 0028 0030

P8-P10 0000 0000 0024 0022

V7

P12-P20 0000 0001 0024 0024

P20-P28 0001 0000 0024 0026

P28-P31 0000 0000 0026 0030

V8 P5-P11 0000 0000 0010 0010

V9 P11-P13 0000 0000 0025 0025

V10

P2-P3 0000 0000 0024 0024

P3-P4 (1) 0000 0000 0024 0024

P3-P4 (2) 0000 0000 0010 0010

V11 P4-P5 0000 0000 0010 0010

V12

P6-P7 0000 0000 0027 0025

P7-P8 (1) 0000 0000 0025 0024

P7-P8 (2) 0000 0000 0011 0011

V13 P10-P11 0000 0000 0022 0022

V14 P18-19 0001 0001 0025 0025

V15 P20-P23 0001 0000 0021 0021

P23-P25 0000 0000 0018 0018

V16 P26-P27 0000 0000 0025 0025

V18 P32-P36 0000 0000 0025 0025

V19 P33-P37 0001 0001 0034 0024

P37-P40 0001 0000 0024 0022

V20 P34-P38 0000 0000 0026 0019

P38-P41 0000 0000 0024 0022

V21 P35-P42 0000 0000 0010 0010

V22 P32-P33 0000 0001 0029 0029

V23 P34-P35 0000 0000 0010 0010

V24 Pb3-P37 0006 0001 0027 0027

V25 P40-P41 0000 0000 0021 0021

P41-P42 0000 0000 0022 0021

V26 P1-P6 0000 0001 0021 0021

V27 P18-P26 0002 0000 0016 0016

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

215 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo θE 075θum

Esquerda Direita Esquerda Direita

V28

P7-P19 0001 0001 0017 0019

P19-P27 0001 0001 0019 0019

P27-P30 0001 0001 0021 0017

V29 P4-P8 0000 0000 0014 0017

P8-P10 0000 0000 0013 0013

V30 P20-P34 0001 0000 0016 0016

V31 P11-P13 0000 0001 0011 0011

V32 P2-P4 0000 0000 0012 0012

V33 P6-P7 0001 0001 0015 0015

P7-P8 0001 0000 0012 0012

V34 P10-P11 0000 0000 0011 0011

V35 P18-P19 0002 0000 0025 0025

V36 P20-P23 0001 0000 0013 0013

V37 P26-P27 0000 0001 0025 0025

V39 P32-P36 0000 0001 0025 0025

V40 P33-P37 0001 0002 0018 0018

P37-P40 0001 0002 0024 0024

V42 P34-P38 0000 0000 0016 0016

V44 P32-P33 0000 0001 0032 0032

V45 Pb3-P37 0005 0002 0012 0012

P37-P38 0002 0000 0012 0012

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

216 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 44 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELCE

Viga Troccedilo θEγI θum

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 0001 0001 0043 0030

P6-P18 0001 0002 0030 0029

P18-Pb2 0002 0009 0029 0029

V2 P26-P32 0000 0001 0028 0028

V3

P7-P19 0001 0001 0031 0031

P19-P27 0001 0001 0029 0030

P27-P30 0001 0001 0030 0026

V5 P4-P8 0000 0000 0038 0040

P8-P10 0000 0000 0033 0030

V7

P12-P20 0000 0001 0032 0032

P20-P28 0001 0000 0032 0035

P28-P31 0000 0000 0035 0041

V8 P5-P11 0000 0000 0013 0013

V9 P11-P13 0000 0001 0033 0033

V10

P2-P3 0001 0000 0032 0032

P3-P4 (1) 0000 0000 0032 0032

P3-P4 (2) 0000 0000 0014 0014

V11 P4-P5 0000 0000 0013 0013

V12

P6-P7 0001 0001 0036 0033

P7-P8 (1) 0001 0000 0033 0032

P7-P8 (2) 0000 0000 0014 0014

V13 P10-P11 0000 0000 0030 0030

V14 P18-19 0002 0001 0033 0033

V15 P20-P23 0001 0000 0028 0028

P23-P25 0000 0000 0024 0024

V16 P26-P27 0000 0001 0033 0033

V18 P32-P36 0001 0000 0033 0033

V19 P33-P37 0001 0002 0045 0032

P37-P40 0002 0000 0032 0029

V20 P34-P38 0000 0001 0035 0025

P38-P41 0001 0000 0033 0029

V21 P35-P42 0000 0000 0014 0014

V22 P32-P33 0001 0001 0039 0039

V23 P34-P35 0000 0000 0014 0014

V24 Pb3-P37 0009 0002 0036 0036

V25 P40-P41 0000 0000 0027 0027

P41-P42 0000 0000 0029 0028

V26 P1-P6 0001 0001 0028 0028

V27 P18-P26 0004 0001 0022 0022

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

217 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo θEγI θum

Esquerda Direita Esquerda Direita

V28

P7-P19 0001 0001 0022 0025

P19-P27 0001 0001 0025 0025

P27-P30 0001 0001 0028 0022

V29 P4-P8 0000 0001 0019 0023

P8-P10 0001 0000 0017 0017

V30 P20-P34 0001 0001 0022 0022

V31 P11-P13 0000 0001 0014 0014

V32 P2-P4 0001 0000 0016 0016

V33 P6-P7 0001 0001 0021 0021

P7-P8 0001 0001 0017 0017

V34 P10-P11 0000 0000 0015 0015

V35 P18-P19 0004 0001 0033 0033

V36 P20-P23 0001 0000 0017 0017

V37 P26-P27 0001 0001 0033 0033

V39 P32-P36 0001 0001 0033 0033

V40 P33-P37 0001 0003 0024 0024

P37-P40 0001 0003 0032 0032

V42 P34-P38 0001 0001 0022 0022

V44 P32-P33 0001 0001 0043 0043

V45 Pb3-P37 0008 0003 0016 0016

P37-P38 0003 0001 0016 0016

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

218 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 45 ndash Projeto de Estruturas

Desenho 1 ndash Planta do Piso 1

Desenho 2 ndash Planta da Cobertura

Desenho 3 ndash Planta do Piso 1 ndash Armadura Inferior

Desenho 4 ndash Planta do Piso 1 ndash Armadura Superior

Desenho 5 ndash Planta da Cobertura ndash Armadura Inferior

Desenho 6 ndash Planta da Cobertura ndash Armadura Superior

Desenho 7 ndash Betatildeo Armado ndash Pilares

Desenho 8 ndash Betatildeo Armado ndash Paredes de betatildeo

Desenho 9 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V1-V3

Desenho 10 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V4-V9

Desenho 11 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V10-V19

Desenho 12 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V20-V28

Desenho 13 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V29-V37

Desenho 14 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V38-V45

Page 4: Verificação da segurança à ação sísmica da estrutura de um

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

IV Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

V Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Resumo

Em Portugal as primeiras normas antissiacutesmicas datam do tempo do Marquecircs de Pombal uma

vez que surgiram na sequecircncia do sismo de 1755 No entanto apoacutes a reconstruccedilatildeo de Lisboa

foram progressivamente abandonadas o que resultou em estruturas com pouca resistecircncia

siacutesmica Foi na sequecircncia deste pensamento que se optou por estudar e perceber qual o

comportamento de uma estrutura de betatildeo armado jaacute existente quando sujeita a uma accedilatildeo

siacutesmica

O primeiro regulamento de estruturas que de facto obrigava ao caacutelculo dos efeitos das accedilotildees

siacutesmicas nas construccedilotildees surgiu em 1958 marcando assim o iniacutecio de um periacuteodo de

construccedilatildeo em que a seguranccedila agrave resistecircncia siacutesmica passou a ser mais valorizada e

importante [Silva 2007] Contudo e uma vez que a Parte 3 do Eurocoacutedigo 8 abrange de um

modo mais pormenorizado e rigoroso este assunto escolheu-se utilizar este regulamento como

modelo para os caacutelculos efetuados e verificaccedilotildees a serem feitas

Sendo assim no decorrer deste trabalho seratildeo estudadas as vaacuterias caracteriacutesticas do edifiacutecio

escolhido e posteriormente seraacute avaliada a capacidade de deformaccedilatildeo e de resistecircncia ao

corte dos seus vaacuterios elementos assim como a seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica para os trecircs estados

limites apresentados na referida norma Para tal seraacute necessaacuterio modelar a estrutura em

causa sendo que programa de caacutelculo automaacutetico utilizado seraacute o SAP2000 ferramenta

bastante aplicada no dimensionamento de estruturas de betatildeo armado

Palavras ndash chave

Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3 accedilatildeo siacutesmica resistecircncia siacutesmica capacidades exigecircncias coeficiente

de comportamento

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

VI Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

VII Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Abstract

In Portugal the first anti-seismic standards appeared at the time of Marquecircs de Pombal as a

consequence of the 1755 earthquake However after the reconstruction of Lisbon they were

progressively abandoned resulting in structures with little seismic resistance It was with this in

mind that it was chosen to study and understand the behavior of an already existent reinforced

concrete structure when subjected to seismic action

The first regulation of structures that in fact required to calculate the effects of seismic actions

on buildings started in 1958 thus marking the beginning of a building period in which safety

seismic resistance became more valued and important [Silva 2007] However and knowing

that Eurocode 8 - Part 3 covers in a more detailed and rigorous way this matter I chose to use

this regulation as a model for all the calculations and verifications to be made

Thus in this paper will be studied the various characteristics of the chosen building and

subsequently the deformation capacity and the shear strength of its elements will be evaluated

as well as the safety for the three limit states shown in the mentioned standard In order to do

this it will be necessary to model the structure in question and the computer program used will

be SAP2000 which is frequently applied in the design of reinforced concrete structures

Keywords

Eurocode 8 ndash Part 3 seismic activity seismic resistance capacities demands q-factor

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

VIII Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

IX Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

IacuteNDICE

Agradecimentos III

Resumo V

Palavras ndash chave V

Abstract VII

Keywords VII

1 INTRODUCcedilAtildeO 1

11 EnquadramentoAcircmbito do trabalho 1

12 Objetivos do trabalho 1

13 Estrutura da dissertaccedilatildeo 2

2 INTRODUCcedilAtildeO TEOacuteRICA 5

21 Comportamento siacutesmico de edifiacutecios de betatildeo armado 5

22 Vulnerabilidade siacutesmica de edifiacutecios de betatildeo armado 8

23 Avaliaccedilatildeo siacutesmica de edifiacutecios de betatildeo armado segundo o EC8 - Parte 3 9

231 Consideraccedilotildees iniciais 9

232 Exigecircncias de desempenho para estruturas existentes 10

233 Criteacuterios de avaliaccedilatildeo 16

234 Meacutetodos de anaacutelise 20

235 Modelos de capacidade para avaliaccedilatildeo do reforccedilo de elementos de betatildeo

armado 24

24 Soluccedilotildees de intervenccedilatildeoreforccedilo estrutural 28

241 Consideraccedilotildees iniciais 28

242 Criteacuterios teacutecnicos 29

243 Tipos de intervenccedilotildees 29

244 Elementos natildeo estruturais 30

245 Justificaccedilatildeo do tipo de intervenccedilatildeo selecionado 30

246 Projeto da intervenccedilatildeo estrutural 30

247 Reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo dos elementos estruturais 31

248 Reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo do sistema estrutural na sua globalidade 34

3 MODELACcedilAtildeO E ANAacuteLISE DO EDIFIacuteCIO EM ESTUDO 39

31 Apresentaccedilatildeo do edifiacutecio 39

311 Generalidades 39

312 Fundaccedilotildees 39

313 Superestrutura 40

32 Materiais estruturais 42

321 Betatildeo 42

322 Accedilo 42

33 Accedilotildees atuantes 43

331 Cargas permanentes 44

332 Sobrecargas 45

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

X Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

333 Accedilatildeo siacutesmica 46

34 Combinaccedilatildeo de accedilotildees 56

35 Classificaccedilatildeo da estrutura 58

36 Classes de ductilidade 59

37 Modelaccedilatildeo e anaacutelise 60

371 Materiais 61

372 Elementos estruturais 61

373 Espectro de resposta 62

374 Accedilotildees atuantes 62

375 Simplificaccedilotildees adotadas 63

38 Efeitos da accedilatildeo siacutesmica 64

381 Anaacutelise modal 64

382 Efeitos acidentais de torccedilatildeo 66

383 Efeitos de 2ordf ordem 70

4 AVALIACcedilAtildeO DO DESEMPENHO SIacuteSMICO ESTRUTURAL DO EDIFIacuteCIO EXISTENTE 73

41 Avaliaccedilatildeo das capacidades resistentesdeformaccedilatildeo dos elementos 73

411 Consideraccedilotildees iniciais 73

412 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo dos pilares 73

413 Avaliaccedilatildeo da capacidade resistente dos pilares ao corte 75

414 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo das paredes de betatildeo 80

415 Avaliaccedilatildeo da capacidade resistente das paredes de betatildeo ao corte 82

416 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo das vigas 85

42 Verificaccedilatildeo da seguranccedila 86

421 Consideraccedilotildees iniciais 86

422 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos (ELLD) 88

423 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos (ELDS) 94

424 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente (ELCE) 100

5 Conclusotildees e Futuros Desenvolvimentos 111

BIBLIOGRAFIA E WEBGRAFIA 113

ANEXOS 115

Anexo 1 ndash Tipos de terreno (Quadro 31 do EC8-1) 115

Anexo 2 - Categorias de utilizaccedilatildeo (Quadro 61 do EC1) 116

Anexo 3 - Espectros de resposta elaacutestica (accedilatildeo siacutesmica tipo 2) 117

Anexo 4 - Dimensotildees dos elementos estruturais do edifiacutecio 118

Anexo 5 - Centro de rigidez do edifiacutecio 121

Anexo 6 - Deslocamentos retirados do modelo de caacutelculo de e respetivos deslocamentos reais

ds 123

Anexo 7 - Armadura longitudinal As nas vigas 124

Anexo 8 - Taxas de armadura de traccedilatildeo e compressatildeo ρ das vigas 128

Anexo 9 - Armadura transversal Asw nas vigas 132

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XI Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Anexo 10 - Posiccedilatildeo da linha neutra x e momento resistente MRds-EC2 nas vigas 134

Anexo 11 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente VRds-EC2 nas vigas 138

Anexo 12 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo VRdmax-EC2 nas vigas 140

Anexo 13 - Armadura longitudinal As nos pilares e taxa de armadura das vigas ρ 142

Anexo 14 - Armadura transversal Asw nos pilares 144

Anexo 15 - Posiccedilatildeo da linha neutra x dos pilares atraveacutes do ldquoCapacity Designrdquo 146

Anexo 16 - Determinaccedilatildeo dos momentos resistentes MRc e M atraveacutes do ldquoCapacity Designrdquo 148

Anexo 17 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso condicionante nos pilares VEd- CD (ldquoCapacity

Designrdquo) 152

Anexo 18 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente VRds-EC2 nos pilares 154

Anexo 19 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo VRdmax-EC2 nos pilares 155

Anexo 20 - Razatildeo MomentoEsforccedilo transverso da extremidade dos pilares 156

Anexo 21 - Caacutelculo da constante k e da taxa da armadura longitudinal ρ1 nos pilares 158

Anexo 22 - Caacutelculo do valor esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 nos pilares 160

Anexo 23 - Caacutelculo de νmin nos pilares 164

Anexo 24 - Caacutelculo do valor do esforccedilo transverso resistente Vrdcmin-EC2 166

Anexo 25 - Determinaccedilatildeo da curvatura de cedecircncia na extremidade dos pilares ϕy 170

Anexo 26 - Determinaccedilatildeo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy nos pilares 172

Anexo 27 - Caacutelculo da taxa mecacircnica de armadura de traccedilatildeo w e compressatildeo w dos pilares

176

Anexo 28 - Caacutelculo da percentagem de armadura transversal ρsx 178

Anexo 29 - Caacutelculo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima dos pilares θum 180

Anexo 30 - Exigecircncias de ductilidade em deslocamento dos pilares μΔpl 184

Anexo 31 - Esforccedilo transverso resistente ciacuteclico Vr-EC8-3 dos pilares 186

Anexo 32 - Esforccedilo transverso devido ao esmagamento do betatildeo Vr-EC8-3max dos pilares 190

Anexo 33 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo dos pilares do edifiacutecio para o ELLD 194

Anexo 34 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo dos pilares do edifiacutecio para o ELDS 196

Anexo 35 - Exigecircncias e capacidade resistecircncia ao corte do edifiacutecio para o ELCE 198

Anexo 36 - Razatildeo MomentoEsforccedilo transverso da extremidade das vigas 200

Anexo 37 - Taxa mecacircnica de traccedilatildeo w nas vigas do edifiacutecio 202

Anexo 38 - Taxa mecacircnica de compressatildeo w nas vigas do edifiacutecio 204

Anexo 39 - Caacutelculo da percentagem de armadura transversal ρsx nas vigas 206

Anexo 40 - Caacutelculo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy nas vigas 208

Anexo 41 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima θum nas vigas 210

Anexo 42 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELLD 212

Anexo 43 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELDS 214

Anexo 44 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELCE 216

Anexo 45 ndash Projeto de Estruturas 218

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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IacuteNDICE DE FIGURAS

Figura 21 - Reforccedilo por encamisamento com betatildeo armado [7] 33

Figura 22 - Reforccedilo por encamisamento metaacutelico [7] 33

Figura 23 - Reforccedilo por encamisamento com fibras de carbono [7] 34

Figura 24 - Imagem representativa do isolamento siacutesmico da base de um edifiacutecio [8] 36

Figura 31 - Imagem representativa do pavimento teacuterreo do piso do RC 40

Figura 32 - Zonamento siacutesmico em Portugal Continental [Oliveira 2012] 48

Figura 33 - Zonamento siacutesmico no Arquipeacutelago da Madeira (Accedilatildeo siacutesmica Tipo 1) [Oliveira

2012] 48

Figura 34 - Zonamento siacutesmico no Arquipeacutelago dos Accedilores (Accedilatildeo siacutesmica Tipo 2) [Oliveira

2012] 49

Figura 35 - Espectros de resposta elaacutestica recomendados para a Accedilatildeo siacutesmica Tipo 1 e Tipo 2

respetivamente para estruturas com coeficiente de amortecimento de 5 [Silva 2007] 51

Figura 36 - Espectro de resposta elaacutestico para a estrutura em anaacutelise 54

Figura 37 - Modelo estrutural do edifiacutecio em estudo elaborado atraveacutes do programa de caacutelculo

automaacutetico SAP2000 61

Figura 38 - Figura representativa da junta de dilataccedilatildeo F-F1 existente no projeto do edifiacutecio 63

Figura 39 ndash Esquema representativo da localizaccedilatildeo do Centro de Rigidez no Piso 1 69

Figura 310 ndash Esquema representativo do Centro de Rigidez na Cobertura 69

Figura 311 - Localizaccedilatildeo dos pontos em que foram analisados os deslocamentos no Piso 1 71

Figura 312 - Localizaccedilatildeo dos pontos em que foram analisados os deslocamentos na

Cobertura 71

Figura 41 - Representaccedilatildeo da direccedilatildeo em que cada parede seraacute analisada 80

Figura 42 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nos pilares P1-

P21 em ambos os pisos da estrutura 89

Figura 43 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nos pilares P22-

P42 em ambos os pisos da estrutura 90

Figura 44 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nas vigas V1-

V25 92

Figura 45 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nas vigas V26-

V45 93

Figura 46 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nos pilares P1-

P21 95

Figura 47 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nos pilares

P22-P42 96

Figura 48 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas vigas V1-

V25 98

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XIII Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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Figura 49 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas vigas V26-

V45 99

Figura 410 - Valores de caacutelculo pela capacidade real do esforccedilo transverso em pilares [EN

1998-1 2010] 101

Figura 411 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE dos pilares P1 a P21 em ambos os pisos da

estrutura 104

Figura 412 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE dos pilares P22 a P242 em ambos os pisos

da estrutura 105

Figura 413 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas vigas V1-

V25 108

Figura 414 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas vigas V26-

V45 109

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XIV Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XV Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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IacuteNDICE DE TABELAS

Tabela 21 - Requisitos miacutenimos recomendados para os diferentes niacuteveis de inspeccedilatildeo e testes

[EN 1998-3 2005] 14

Tabela 22 - Niacuteveis de conhecimento meacutetodos de anaacutelise e fatores de confianccedila [EN 1998-3

2005] 15

Tabela 23 - Valor das propriedades dos materiais e criteacuterios para a anaacutelise e verificaccedilatildeo da

seguranccedila [Lopes2012] 20

Tabela 31 - Quadro dos pilares e das suas dimensotildees em ambos os pisos do edifiacutecio 41

Tabela 32 - Principais caracteriacutesticas do Betatildeo C3037 retiradas do Quadro 31 do EC2 42

Tabela 33 - Principais caracteriacutesticas do accedilo A400NR 43

Tabela 34 - Coeficientes parciais relativos aos materiais estruturais para os estados limites

uacuteltimos 43

Tabela 35 - Valor do peso proacuteprio das diversas componentes das cargas permanentes 44

Tabela 36 - Peso meacutedio das paredes do edifiacutecio 45

Tabela 37 - Sobrecargas no edifiacutecio e coeficientes Ψ adotados 46

Tabela 38 - Aceleraccedilatildeo maacutexima de referecircncia agR (ms2) nas vaacuterias zonas siacutesmicas [EN 1998-

1 2010] 49

Tabela 39 - Classes de importacircncia para os edifiacutecios [EN 1998-1 2010] 50

Tabela 310 - Coeficientes de importacircncia para a Accedilatildeo siacutesmica Tipo 2 [EN 1998-1 2010] 50

Tabela 311 - Valores dos paracircmetros definidores do espectro de resposta elaacutestico para a Accedilatildeo

siacutesmica Tipo 2 [EN 1998-1 2010] 53

Tabela 312 - Valores dos paracircmetros definidores do espectro de resposta vertical para a Accedilatildeo

siacutesmica Tipo 2 [EN 1998-1 2010] 55

Tabela 313 - Periacuteodo e frequecircncia dos modos de vibraccedilatildeo da estrutura 64

Tabela 314 ndash Periacuteodo de cada modo de vibraccedilatildeo e o seu valor multiplicado por 09 65

Tabela 315 - Fatores de participaccedilatildeo de massa por modo de vibraccedilatildeo 65

Tabela 316 - Dimensatildeo de cada piso e excentricidade acidental da massa dos pisos nas

direccedilotildees x e y 66

Tabela 317 - Determinaccedilatildeo da forccedila de corte siacutesmica na base de cada piso 67

Tabela 318 ndash Determinaccedilatildeo da forccedila horizontal atuante em cada piso 68

Tabela 319 - Determinaccedilatildeo do momento torsor acidental 68

Tabela 320 - Localizaccedilatildeo do centro de rigidez para o Piso 1 e para a Cobertura 68

Tabela 321 - Valor do coeficiente de sensibilidade ao deslocamento entre pisos θ para o piso

1 e para a cobertura nas direccedilotildees x e y 72

Tabela 41 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar P21 no Piso 1 da estrutura 74

Tabela 42 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar P21 na Cobertura da estrutura 74

Tabela 43 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima do pilar P21 no piso 1 75

Tabela 44 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima do pilar P21 na cobertura 75

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Tabela 45 - Taxa MomentoEsforccedilo Transverso Lv no final da secccedilatildeo do pilar P21 76

Tabela 46 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo no pilar P21 76

Tabela 47 - Esforccedilo transverso resistente Vrdc do pilar 21 no piso 1 77

Tabela 48 - Esforccedilo transverso resistente Vrdc do pilar 21 na cobertura 78

Tabela 49 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar 21 no Piso 1 78

Tabela 410 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar 21 na Cobertura 78

Tabela 411 - Exigecircncia de ductilidade em deslocamento do pilar P21 em ambos os pisos da

estrutura 78

Tabela 412 - Esforccedilo transverso ciacuteclico do pilar P21 no Piso 1 79

Tabela 413 - Esforccedilo transverso ciacuteclico do pilar P21 na cobertura 79

Tabela 414 - Determinaccedilatildeo do valor do esforccedilo transverso ciacuteclico maacuteximo do pilar P21 no Piso

1 79

Tabela 415 - Determinaccedilatildeo do valor do esforccedilo transverso ciacuteclico maacuteximo do pilar P21 na

Cobertura 79

Tabela 416 - Valores da relaccedilatildeo Lvh para o pilar P21 em ambos os pisos da estrutura 80

Tabela 417 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no Piso 1 da estrutura 81

Tabela 418 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo na Cobertura da estrutura 81

Tabela 419 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima das paredes de betatildeo no

piso 1 81

Tabela 420 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima das paredes de betatildeo na

cobertura 81

Tabela 421 - Taxa MomentoEsforccedilo Transverso Lv para cada parede de betatildeo 82

Tabela 422 - Esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 das paredes de betatildeo no piso 1 83

Tabela 423 - Esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 das paredes de betatildeo na cobertura 83

Tabela 424 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no piso 1 da estrutura 83

Tabela 425 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no piso da cobertura 83

Tabela 426 - Exigecircncia de ductilidade em deslocamento das paredes de betatildeo em ambos os

pisos da estrutura 84

Tabela 427 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 das paredes de betatildeo no piso

1 84

Tabela 428 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 das paredes de betatildeo na

cobertura 84

Tabela 429 - Forccedila de corte maacutexima das paredes de betatildeo armado no piso 1 84

Tabela 430 - Forccedila de corte maacutexima das paredes de betatildeo armado na cobertura 85

Tabela 431 ndash Caacutelculo da taxa de armadura mecacircnica de traccedilatildeo na viga V7 85

Tabela 432 ndash Caacutelculo da taxa de armadura mecacircnica de compressatildeo na viga V7 85

Tabela 433 - Deformaccedilotildees de cedecircncia nos trecircs troccedilos da viga V7 86

Tabela 434 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima nos trecircs troccedilos da viga V7 86

Tabela 435 - Criteacuterios de verificaccedilatildeo dos estados limites segundo o EC8-3 [13] 87

Tabela 436 - Determinaccedilatildeo do coeficiente de importacircncia γI para o ELLD 88

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XVII Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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Tabela 437 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila do Pilar P21 ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos

88

Tabela 438 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos das paredes

de betatildeo 91

Tabela 439 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita da viga V7 ao Estado Limite de

Limitaccedilatildeo de Danos 91

Tabela 440 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila do Pilar P21 ao Estado Limite de Danos Significativos

94

Tabela 441 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas paredes

de betatildeo da estrutura 97

Tabela 442 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita da viga V7 ao Estado Limite de

Danos Significativos 97

Tabela 443 - Determinaccedilatildeo do coeficiente de importacircncia γI para o ELCE 100

Tabela 444 - Forccedila de corte para Pilar P21 no piso 1 102

Tabela 445 - Forccedila de corte para Pilar P21 na Cobertura 102

Tabela 446 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente do Pilar P21 em

ambos os pisos da estrutura 103

Tabela 447 - Esforccedilo transverso atuante nas paredes de betatildeo 106

Tabela 448 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas paredes de

betatildeo 106

Tabela 449 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita dos trecircs troccedilos da viga V7 ao

Estado Limite de Colapso Eminente 107

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XVIII Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XIX Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

Letras maiuacutesculas latinas

Ac - Aacuterea da secccedilatildeo transversal da secccedilatildeo

AEd ndash Valor de caacutelculo da accedilatildeo siacutesmica

AEk ndash Valor caracteriacutestico da accedilatildeo siacutesmica para o periacuteodo de retorno de referecircncia

As ndash Aacuterea da secccedilatildeo transversal da armadura

As1 ndash Aacuterea da armadura tracionada

As2 ndash Aacuterea da armadura comprimida

Asismo2 ndash Valor da accedilatildeo siacutesmica para o sismo Tipo 2

Asx ndash Aacuterea de armadura dos estribos

Asw ndash Aacuterea da secccedilatildeo transversal das armaduras de esforccedilo transverso

CF - Fator de confianccedila

CD ndash Coeficiente de distribuiccedilatildeo

Crdc ndash Coeficiente cujo valor estaacute indicado no respetivo Anexo Nacional

D - Diacircmetro da secccedilatildeo

DCH ndash Classe de Ductilidade Alta

DCL ndash Classe de Ductilidade Baixa

DCM ndash Classe de Ductilidade Meacutedia

EC0 ndash Eurocoacutedigo 0 ndash Base para o Projeto de Estruturas

EC1 ndash Eurocoacutedigo 1 ndash Accedilotildees em Estruturas

EC2 ndash Eurocoacutedigo 2 ndash Projeto de Estruturas de betatildeo

EC8 - Eurocoacutedigo 8 ndash Projeto de estruturas para resistecircncia aos sismos

EC8-1 ndash Eurocoacutedigo 8 - Parte 1 ndash Regras gerais accedilotildees siacutesmicas e regras para edifiacutecios

EC8-3 ndash Eurocoacutedigo 8 - Parte 3 ndash ldquoAssessment and retrofitting of buildingsrdquo

Ed ndash Valor de dimensionamento do efeito de uma accedilatildeo

ELCE ndash Estado Limite de Colapso Eminente

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XX Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ELDS ndash Estado Limite de Danos Significativos

ELLD ndash Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos

Fb ndash Forccedila de corte siacutesmica na base obtida pela expressatildeo

Fi ndash Forccedila horizontal atuando no piso i

Gk ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo permanente

Ixxi - momento de ineacutercia do piso i na direccedilatildeo x

Iyyi ndash momento de ineacutercia do piso i na direccedilatildeo y

KL1 - Conhecimento Limitado

KL2 - Conhecimento Normal

KL3 - Conhecimento Completo

Lcl ndash Comprimento livre de um pilar

Li ndash Dimensatildeo do piso na direccedilatildeo perpendicular agrave direccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica

Lpl - Valor do comprimento da articulaccedilatildeo plaacutestica

Lv - Razatildeo momentoesforccedilo transverso na secccedilatildeo de extremidade

M1 - Momentos na secccedilatildeo de extremidade superior dos pilares associados agrave formaccedilatildeo de

roacutetulas plaacutesticas

M2 ndash Momentos na secccedilatildeo de extremidade inferior dos pilares associados agrave formaccedilatildeo de

roacutetulas plaacutesticas

Mai ndash Momento torsor de eixo vertical aplicado no piso i

Mrci ndash Valor de caacutelculo do momento resistente do pilar na extremidade i no sentido do momento

fletor siacutesmico no sentido considerado da accedilatildeo siacutesmica

MRd-EC2 - Momento fletor resistente calculado segundo o Eurocoacutedigo 2

N - Esforccedilo axial de compressatildeo positivo

Ned ndash Esforccedilo normal na secccedilatildeo devido agraves accedilotildees aplicadas

119875 ndash Valor da accedilatildeo do preacute-esforccedilo

PL ndash Probabilidade de excedecircncia da accedilatildeo siacutesmica

PLR ndash Probabilidade de excedecircncia de referecircncia da accedilatildeo siacutesmica

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XXI Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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PP ndash Peso Proacuteprio

Ptot ndash Carga graviacutetica total devida a todos os pisos acima do piso considerado incluindo o

mesmo na situaccedilatildeo de projeto siacutesmica

119876 ndash Sobrecarga

119876119896119894 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo variaacutevel

1198761198961 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo variaacutevel base

RC ndash Reacutes-do-chatildeo

RCP ndash Restante Carga Permanente

REBAB - Regulamento de Estruturas de Betatildeo Armado e Preacute-Esforccedilado

RSA - Regulamento de Seguranccedila e Accedilotildees para Estruturas de Edifiacutecios e Pontes

S - Coeficiente do solo

SC - sobrecarga

Sd(T) - Espectro de caacutelculo

Sd(T1) ndash Ordenada do espectro de caacutelculo para o periacuteodo T1

Smaacutex - Paracircmetro cujo valor se encontra indicado dos quadros 32 e 33 do Anexo Nacional

Sve - Espectro de resposta elaacutestico vertical

T - Periacuteodo de vibraccedilatildeo de um sistema linear com um grau de liberdade

T1 ndash Periacuteodo de vibraccedilatildeo fundamental do edifiacutecio para o movimento lateral na direccedilatildeo

considerada

TA ndash Efeitos acidentais de torccedilatildeo

TB - Limite inferior do periacuteodo no patamar de aceleraccedilatildeo espectralconstante

TC - Limite superior do periacuteodo no patamar de aceleraccedilatildeo espectral constante

TD - Valor que define no espectro o iniacutecio do ramo de deslocamento constante

TFM ndash Trabalho Final de Mestrado

Ti - Valores dos periacuteodos de vibraccedilatildeo fundamentais

Tk - Periacuteodo de vibraccedilatildeo do modo k

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XXII Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

U - Descolamento na extremidade dos pilares devido ao peso proacuteprio da estrutura

VECD ndash Esforccedilo transverso obtido pela anaacutelise de acordo com o ldquoCapacity Designrdquo

VEd - Esforccedilo transverso atuante

VRdc-EC2 - Esforccedilo transverso resistente calculado atraveacutes do Eurocoacutedigo 2

VRdmax-EC2 - Esforccedilo transverso resistente maacuteximo calculado pelo Eurocoacutedigo 2

VRds-EC2 - Esforccedilo transverso resistente calculado pelo Eurocoacutedigo 2

Vr-EC8-3 - Esforccedilo transverso resistente segundo o Eurocoacutedigo 8-Parte 3

Vrmaacutex-EC8-3 - Valor de esforccedilo transverso correspondente ao esmagamento da alma devido agrave

compressatildeo diagonal

Vtot ndash forccedila de corte siacutesmica total no piso considerado

Vw - Contribuiccedilatildeo da armadura de esforccedilo transverso para a resistecircncia ao corte

XS1 ndash Classe de exposiccedilatildeo 1

Letras minuacutesculas latinas

a - Espelho dos degraus

ag - Valor de calculo da aceleraccedilatildeo a superfiacutecie para um terreno do tipo A

agR - Valor de referecircncia da aceleraccedilatildeo maacutexima agrave superfiacutecie do terreno

avg ndash Valor de caacutelculo da aceleraccedilatildeo agrave superfiacutecie do terreno na direccedilatildeo vertical

b - Largura da zona comprimida

b0 ndash Largura do betatildeo confinado

bi - Espaccedilamento das armaduras longitudinais na zona central

bw ndash Menor largura da seccedilatildeo transversal na aacuterea tracionada

c - Recobrimento do betatildeo

d ndash Altura uacutetil da secccedilatildeo relativamente agrave armadura de traccedilatildeo

drsquo ndash Altura uacutetil da secccedilatildeo relativamente agrave armadura de compressatildeo

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

XXIII Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

d1 ndash Distacircncia entre a fibra mais comprimida da seccedilatildeo e o eixo da armadura comprimida

dbl - Diacircmetro da armadura de traccedilatildeo

de ndash Deslocamento de um ponto do sistema estrutural determinado por uma anaacutelise linear

baseada no espectro de resposta de caacutelculo

dr ndash Valor de caacutelculo do deslocamento relativo entre pisos consecutivos

ds ndash Deslocamento de um ponto da estrutura devido agrave accedilatildeo siacutesmica de caacutelculo

eai ndash Excentricidade acidental da massa do piso i em relaccedilatildeo agrave sua localizaccedilatildeo nominal

aplicada na mesma direccedilatildeo em todos os pisos

f ndash Frequecircncia de vibraccedilatildeo

fb - Tensatildeo de cedecircncia no betatildeo

fc - Resistecircncia agrave compressatildeo do betatildeo

fcd ndash Valor de caacutelculo da tensatildeo de rotura do betatildeo agrave compressatildeo

fck ndash Valor caracteriacutestico da tensatildeo de rotura do betatildeo agrave compressatildeo

fy - Tensatildeo de cedecircncia no accedilo

fyw - Resistecircncia de cedecircncia dos estribos

fywd ndash Valor de caacutelculo da tensatildeo de cedecircncia da armadura de esforccedilo transverso

gp - Peso proacuteprio da parede de alvenaria por unidade de aacuterea

gparede - Peso meacutedio da parede por unidade de aacuterea

gpdegraus - Peso proacuteprio da escadaria do edifiacutecio

h - Altura da secccedilatildeo transversal

h0 ndash Comprimento do betatildeo confinado

hp ndash altura da secccedilatildeo ou altura entre pisos

k ndash Constante cujo valor depende da sismicidade ou

k1 ndash Coeficiente cujo valor estaacute indicado no Anexo Nacional

kn ndash nuacutemero de modos de vibraccedilatildeo considerados

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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kw - Coeficiente que reflete o modo de rotura predominante nos sistemas estruturais de paredes

ls - Raio de giraccedilatildeo da massa do piso em planta

mi ndash Massa do piso i

m ndash Massa total do edifiacutecio

n - Nuacutemero de pisos acima da fundaccedilatildeo ou do niacutevel superior de uma cave riacutegida

q ndash Coeficiente de comportamento

qd ndash Coeficiente de comportamento em deslocamento

q0 - Valor baacutesico do coeficiente de comportamento em funccedilatildeo do tipo de sistema estrutural e

da sua regularidade em altura

rx - Raio de torccedilatildeo

s - Espaccedilamento da armadura transversal

sh ndash Espaccedilamento entre estribos

x - Altura da zona comprimida

xi - Distacircncia do centro do pilar agrave extremidade do piso i na direccedilatildeo x

yi ndash Distacircncia do centro do pilar agrave extremidade do piso i na direccedilatildeo y

z - Braccedilo interno do elemento

zi e zj ndash Altura das massas i e j medida acima do niacutevel de aplicaccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica

Letras minuacutesculas latinas

α - Fator de eficaacutecia de confinamento

αv - Variaccedilatildeo de tensatildeo no diagrama de momentos fletores

αcw ndash 10 para elementos natildeo preacute-esforccedilados

β - coeficiente correspondente ao limite inferior do espectro de caacutelculo horizontal

γ1 - Coeficiente de importacircncia

γbetatildeo - Peso voluacutemico do betatildeo

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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γel - Coeficiente de reduccedilatildeo elaacutestico

γG ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees permanentes

γP ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees de preacute-esforccedilo

γQ ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees variaacuteveis

γ119877119889 ndash Coeficiente que considera a sobrerresistecircncia por endurecimento do accedilo e o

confinamento do betatildeo da zona de compressatildeo da secccedilatildeo

εy - Deformaccedilatildeo de cedecircncia

δ - Acircngulo entre a diagonal e o eixo da coluna

η ndash Coeficiente de correccedilatildeo do amortecimento

θ ndash Coeficiente de sensibilidade ao deslocamento relativo entre pisos ou acircngulo dentre o eixo

da peccedila e a direccedilatildeo das bielas mais comprimidas

θE ndash Valor das exigecircncias em deformaccedilatildeo

θpl - Parte plaacutestica da capacidade de rotaccedilatildeo total da corda

θsd - Capacidade de rotaccedilatildeo da corda

θum ndash Valor das capacidades em deformaccedilotildees uacuteltimas

θy ndash Valor das deformaccedilotildees de cedecircncia

λ ndash Fator de correccedilatildeo

μ∆pl

- Exigecircncia de ductilidade em deslocamento

ν ndash Esforccedilo normal reduzido

ν1 ndash Fator de reduccedilatildeo da resistecircncia do betatildeo devido agrave fendilhaccedilatildeo por esforccedilo transverso

ρ1 - Taxa de armadura longitudinal

ρd - Percentagem de armadura de reforccedilo diagonal em cada direccedilatildeo diagonal caso exista

ρmax - Valor maacuteximo da razatildeo entre a exigecircncia e a capacidade dos elementos estruturais

siacutesmicos primaacuterios

ρmin - Valor miacutenimo da razatildeo entre a exigecircncia e a capacidade dos elementos estruturais

siacutesmicos primaacuterios

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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ρsx - Percentagem de armadura paralela agrave direccedilatildeo x do carregamento

ρtot - Percentagem de armadura longitudinal total

ρw - Taxa de armadura transversal

120590119888119901 ndash Tensatildeo de compressatildeo no betatildeo devido ao esforccedilo normal

120601119910 - Curvatura de cedecircncia na extremidade do elemento

1205690 ndash Coeficiente de combinaccedilatildeo para as accedilotildees variaacuteveis

1205692 ndash Coeficiente de combinaccedilatildeo quase-permanente para as accedilotildees variaacuteveis

ω - Percentagem mecacircnica de armadura de traccedilatildeo

ωrsquo - Percentagem mecacircnica de armadura de compressatildeo

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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1 INTRODUCcedilAtildeO

11 EnquadramentoAcircmbito do trabalho

Optou-se por designar este trabalho como uma dissertaccedilatildeo pois embora apresente uma forte

componente praacutetica tem como base toda uma vertente teoacuterica exposta no referido documento

Tal como tem sido verificado ao longo da histoacuteria a ocorrecircncia de sismos intensos tem afetado

muitas aacutereas do globo terreste causando danos pessoais econoacutemicos e materiais

devastadores Estes danos devem-se em grande parte aos estragos excessivos nas

construccedilotildees e ao colapso de edifiacutecios pelo que a resistecircncia siacutesmica das estruturas

desempenha um papel de extrema importacircncia na proteccedilatildeo das sociedades No entanto esta

proteccedilatildeo soacute pode ser assegurada se a resistecircncia siacutesmica das novas construccedilotildees for

adequada assim como se a vulnerabilidade dos edifiacutecios jaacute existentes for reduzida

Da necessidade de uniformizar a regulamentaccedilatildeo existente a niacutevel europeu surgiu um novo

conjunto de normas e regras designados Eurocoacutedigos Estes baseiam-se numa filosofia de

dimensionamento conhecida como ldquoCapacity Designrdquo a qual tem como objetivo evitar as

roturas fraacutegeis aproveitando a ductilidade da estrutura e a sua capacidade de dissipaccedilatildeo de

energia

Neste trabalho seraacute abordado mais pormenorizadamente o Eurocoacutedigo 8 (EC8) e em especial

a Parte 3 O EC8 introduz a possibilidade de elaborar anaacutelises natildeo lineares estaacuteticas e

dinacircmicas as quais permitem realizar uma avaliaccedilatildeo mais realista dos comportamentos das

estruturas representando de forma mais fiaacutevel a sua resposta quando sujeitas a accedilotildees

siacutesmicas Sendo assim eacute possiacutevel prever de uma forma mais real as exigecircncias de deformaccedilatildeo

plaacutestica de dissipaccedilatildeo de energia e dos mecanismos de colapso que podem vir a ser

originados

Eacute ainda necessaacuterio referir que todas as diretivas consideradas neste Trabalho Final de

Mestrado foram retiradas do Eurocoacutedigo 8 regulamento europeu atualmente em vigor

12 Objetivos do trabalho

O Trabalho Final de Mestrado tem o intuito de complementar e finalizar a formaccedilatildeo acadeacutemica

do Mestrado em Engenharia Civil sendo aplicado ao domiacutenio das estruturas e de todas as

diversas aacutereas estudadas no mesmo Pretende-se tambeacutem desenvolver conhecimentos sobre

o Eurocoacutedigo 8 mais especificamente sobre a Parte 3 a qual natildeo eacute abordada nas Unidades

Curriculares do referido mestrado

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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A necessidade de elaboraccedilatildeo da parte 3 do EC8 resultou de um conjunto de fatores como por

exemplo a ausecircncia de consideraccedilatildeo da resistecircncia siacutesmica nos projetos originais da maioria

das estruturas antigas e a necessidade de reparaccedilatildeo das estruturas danificadas devido ao

efeito de sismos ocorridos que ateacute entatildeo natildeo tinham sido explorados nas restantes partes do

EC8 Sendo assim a Parte 3 do EC8 refere-se essencialmente agrave reparaccedilatildeo e reforccedilo siacutesmico

de edifiacutecios garantindo que estes possuem capacidade resistente suficiente para suportar as

exigecircncias siacutesmicas a que poderatildeo estar sujeitos

O principal objetivo deste TFM eacute efetuar a verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de um

edifiacutecio de betatildeo armado jaacute existente correspondente agrave ampliaccedilatildeo de uma escola localizada no

municiacutepio da Ribeira Grande Ilha de Satildeo Miguel Accedilores Esta verificaccedilatildeo seraacute efetuada

utilizando a metodologia proposta na Parte 3 do EC8 mais especificamente o meacutetodo do

coeficiente de comportamento

Uma vez que a estrutura em anaacutelise foi dimensionada de acordo com a anterior

regulamentaccedilatildeo (REBAB e RSA) ou seja sem seguir as disposiccedilotildees especiacuteficas apresentadas

nos novos regulamentos europeus Eurocoacutedigos pretende-se saber e estudar qual o seu

comportamento quando sujeita a uma forccedila siacutesmica

Sendo assim para tal seraacute utilizado como ferramenta o software de caacutelculo automaacutetico

SAP2000 onde se iraacute introduzir a estrutura em anaacutelise assim como a accedilatildeo siacutesmica a que

estaraacute sujeita conseguindo-se entatildeo prever o comportamento siacutesmico do referido edifiacutecio

13 Estrutura da dissertaccedilatildeo

Esta dissertaccedilatildeo eacute constituiacuteda por cinco capiacutetulos expondo-se no primeiro capiacutetulo um breve

enquadramento do tema escolhido os objetivos do trabalho e a sua estrutura

O capiacutetulo 2 eacute maioritariamente teoacuterico sendo que aborda vaacuterios aspectos tais como o

comportamento siacutesmico de edifiacutecios de betatildeo armado e todas as suas condicionantes a

vulnerabilidade siacutesmica do mesmo tipo de edifiacutecios os vaacuterios aspectos envolvidos na avaliaccedilatildeo

siacutesmica de edifiacutecios de betatildeo armado segundo o EC8-3 mais especificamente distinguem-se

os trecircs estados limites definidos na norma referida assim como os criteacuterios a ter em conta

aquando da avaliaccedilatildeo da seguranccedila de uma estrutura Para aleacutem disso diferenciam-se

tambeacutem os cinco meacutetodos de anaacutelise preconizados na parte 3 do EC8 O segundo capiacutetulo

refere ainda algumas soluccedilotildees de intervenccedilatildeo ou reforccedilo estrutural a niacutevel dos proacuteprios

elementos ou do sistema na sua globalidade

No capiacutetulo 3 eacute feita uma descriccedilatildeo do edifiacutecio em estudo onde se apresentam por exemplo

as suas caracteriacutesticas estruturais os materiais utilizados e as accedilotildees actuantes na estrutura

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Apresenta-se ainda uma descriccedilatildeo dos muitos passos dados de forma a fazer a modelaccedilatildeo e

anaacutelise do edifiacutecio em estudo

O quarto capiacutetulo desta dissertaccedilatildeo encontra-se dividido em duas partes em que na primeira eacute

feita a avaliaccedilatildeo das capacidades resistentes e de deformaccedilatildeo dos elementos estruturais

presentes no edifiacutecio (pilares vigas e paredes de betatildeo) apresentando-se os caacutelculos

efectuados para tal Na segunda parte eacute feita a verificaccedilatildeo da seguranccedila dos mesmos

elementos aos Estados Limites descritos no EC8-3 atraveacutes da comparaccedilatildeo entre as

capacidades e as exigecircncias a que estatildeo sujeitos

Por uacuteltimo no capiacutetulo 5 apresentam-se as conclusotildees retiradas e as consideraccedilotildees finais

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2 INTRODUCcedilAtildeO TEOacuteRICA

21 Comportamento siacutesmico de edifiacutecios de betatildeo armado

Atualmente o betatildeo armado eacute o material mais utilizado na construccedilatildeo civil em particular nos

paiacuteses desenvolvidos como eacute o caso de Portugal sendo por isso necessaacuterio dar especial

atenccedilatildeo a este tipo de estruturas

Nas regiotildees siacutesmicas eacute essencial que os projetos de edifiacutecios de betatildeo armado tenham em

consideraccedilatildeo determinados aspetos que podem condicionar o comportamento destas

estruturas quando sujeitas a accedilotildees siacutesmicas tais como a conceccedilatildeo e modelaccedilatildeo da mesma o

tipo de solo de fundaccedilatildeo ou ainda a idade da proacutepria estrutura

Uma accedilatildeo siacutesmica pode ser traduzida por um conjunto de deslocamentos dinacircmicos ou por

uma quantidade de energia transmitida agrave estrutura [Silva 2007] Pretende-se que a estrutura

tenha a capacidade de suportar as vaacuterias exigecircncias associadas a este fenoacutemeno de modo a

que natildeo ocorram quaisquer tipos de danos materiais ou pessoais

Sendo assim o comportamento siacutesmico dos edifiacutecios eacute de extrema importacircncia no que se

refere ao projeto e realizaccedilatildeo dos mesmos Este comportamento pode ser significativamente

influenciado por determinadas condiccedilotildees externas e internas do proacuteprio edifiacutecio

Condiccedilotildees externas Tal como o proacuteprio nome indica estas satildeo condiccedilotildees que natildeo se

relacionam apenas com o edifiacutecio mas tambeacutem com o que o rodeia Sendo elas [Bhatt2007]

- Relaccedilatildeo com os edifiacutecios adjacentes Atraveacutes da anaacutelise dos efeitos causados em

edifiacutecios por sismos passados foi possiacutevel verificar que a accedilatildeo siacutesmica provoca

maiores danos nos edifiacutecios isolados nos de topo das bandas nos de gaveto de

quarteirotildees e nos edifiacutecios em contacto com outros de diferentes dimensotildees

- Topografia local O terreno de implantaccedilatildeo do edifiacutecio tem um impacto muito

significativo na resposta siacutesmica da estrutura uma vez que os edifiacutecios construiacutedos nas

encostas ou nas suas redondezas ficam sujeitos a serem arrastados ou soterrados no

caso de ocorrer o escorregamento global da encosta Este risco existe devido aos

sismos que provocam aceleraccedilotildees na massa de solo da encosta originando forccedilas de

ineacutercia que aumentam a tendecircncia da massa para deslizar Sendo assim deve-se

optar por fazer a implantaccedilatildeo de edifiacutecios em terrenos planos e afastados de grandes

declives Caso isso natildeo seja possiacutevel deve-se entatildeo estabilizar a encosta de modo a

impedir o seu deslizamento

Eacute importante tambeacutem referir que a implantaccedilatildeo de edifiacutecios em vales deve ser muito

bem estudada pois nestas zonas a accedilatildeo siacutesmica tende a ser amplificada devido agrave

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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existecircncia de camadas aluvionares e a capacidade resistente das fundaccedilotildees pode

diminuir devido agrave liquefaccedilatildeo do solo

Outros locais a evitar satildeo as zonas de falhas ativas uma vez que a intensidade das

vibraccedilotildees siacutesmicas eacute maior junto ao ponto de origem e porque as fundaccedilotildees do edifiacutecio

natildeo suportariam o deslocamento diferencial ocorrido na falha

Por fim deve tambeacutem ser evitada a implantaccedilatildeo de construccedilotildees em locais onde o niacutevel

freaacutetico seja elevado pois podem ocorrer problemas nas fundaccedilotildees ou de transmissatildeo

de esforccedilos ao terreno e na orla costeira onde existe um elevado risco de inundaccedilotildees

ou de tsunamis sendo que estes uacuteltimos originam-se devido agrave ocorrecircncia de um sismo

na placa oceacircnica

Condiccedilotildees internas Estas satildeo as condiccedilotildees que se relacionam diretamente com a estrutura

resistente do edifiacutecio Satildeo as seguintes [Bhatt2007]

- Materiais utilizados Para obter um bom comportamento estrutural eacute preciso ter em

conta os materiais adotados Em Portugal os materiais mais utilizados satildeo o betatildeo e o

accedilo sendo que estes tecircm uma diferente influecircncia na estrutura aquando da ocorrecircncia

de um sismo Numa estrutura de betatildeo armado o accedilo tendo um peso mais baixo que

betatildeo apresenta uma massa mais pequena e como tal para este material o sismo natildeo

eacute a accedilatildeo mais desfavoraacutevel No entanto o betatildeo armado apresenta um peso superior o

que faz com que a massa seja maior e por este motivo a accedilatildeo siacutesmica tem um maior

impacto neste tipo de estruturas

- Sistemas estruturais Os sistemas estruturais mais utilizados satildeo a estrutura em

poacutertico a estrutura mista e a estrutura parede O primeiro era mais aplicado em

edifiacutecios baixos (menos de dez pisos) apresentando uma boa resistecircncia siacutesmica no

entanto neste tipo de sistema estrutural eacute sempre necessaacuterio ter em atenccedilatildeo a rigidez

e a resistecircncia relativa entre vigas e pilares uma vez que se as vigas apresentarem

uma maior resistecircncia que os pilares a que se encontram ligadas estes poderatildeo

colapsar antes das vigas o que poria em causa toda a estabilidade estrutural e levaria

agrave ocorrecircncia de colapsos bruscos Agrave medida que os edifiacutecios foram crescendo em

altura e que o RSA entrou em vigor regulamentando forccedilas siacutesmicas maiores passou-

se a optar pelas estruturas mistas Estas satildeo estruturas em poacutertico fortalecidas com

paredes ou nuacutecleos de betatildeo armado os quais se localizam normalmente nas caixas

de escadas ou de elevadores Este reforccedilo permite aumentar a resistecircncia deste

sistema estrutural agraves accedilotildees horizontais assim como controlar os deslocamentos

horizontais da estrutura e a sua distribuiccedilatildeo em altura As paredes provocam ainda

uma uniformizaccedilatildeo dos deslocamentos horizontais entre pisos

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Por uacuteltimo a estrutura parede eacute um sistema estrutural em que os elementos resistentes

verticais satildeo paredes de betatildeo armado Apesar de este sistema ser uma boa opccedilatildeo

para edifiacutecios altos pois permite-lhes obter uma maior resistecircncia agraves accedilotildees horizontais

eacute pouco aplicado uma vez que natildeo eacute muito compatiacutevel com as soluccedilotildees arquitetoacutenicas

mais comuns

- Ligaccedilatildeo entre elementos Este eacute um fator importante para o comportamento estrutural

dado que uma boa ligaccedilatildeo entre os elementos resistentes da estrutura permite uma

melhor distribuiccedilatildeo de esforccedilos e confere tambeacutem uma maior ductilidade agrave estrutura

Um exemplo de uma ligaccedilatildeo deficiente entre os elementos satildeo as que se encontram

nas estruturas preacute-fabricadas apresentando por isso um fraco comportamento e

resistecircncia siacutesmica

- Graus de redundacircncia A redundacircncia estaacute relacionada com o nuacutemero de ligaccedilotildees que

a estrutura tem a mais do que as necessaacuterias para equilibrar as cargas aplicadas

[Bhatt 2007] Quanto maior for o grau de redundacircncia maior poderaacute ser a redistribuiccedilatildeo

de esforccedilos numa estrutura bem como a capacidade de propagaccedilatildeo de dissipaccedilatildeo de

energia ao longo dessa mesma estrutura

- Uniformidade em planta De forma a obter uniformidade em planta eacute necessaacuterio

proceder a uma distribuiccedilatildeo regular dos elementos estruturais resistentes Caso

contraacuterio em determinadas zonas tais como as linhas de poacuterticos ou as linhas de

paredes resistentes eacute possiacutevel verificar uma acentuada concentraccedilatildeo de esforccedilos a

qual se pode corrigir colocando vigas e lajes de modo a haver uma melhor

redistribuiccedilatildeo nestes elementos

- Simetria em planta Esta eacute uma condiccedilatildeo interna importante pois nas estruturas com

plantas assimeacutetricas eacute mais difiacutecil calcular a distribuiccedilatildeo dos esforccedilos nos vaacuterios

elementos estruturais Deve ser tambeacutem evitada uma distribuiccedilatildeo assimeacutetrica da

rigidez ou da massa em planta uma vez que as exigecircncias de ductilidade satildeo maiores

nos elementos mais afastados do centro de rigidez devido aos efeitos de torccedilatildeo

Sendo assim uma forma eficaz de reduzir os efeitos de torccedilatildeo baseia-se na colocaccedilatildeo

simeacutetrica dos elementos resistentes

- Retangularidade em planta Uma estrutura com forma retangular em planta e com

dimensotildees parecidas em ambas as direccedilotildees apresenta de facto um melhor

comportamento siacutesmico quando comparada com uma estrutura que seja demasiado

alongada ou que tenha uma dimensatildeo maior que a outra Esta uacuteltima apresenta ainda

problemas de flexatildeo o que pode resultar em efeitos de torccedilatildeo no comportamento do

edifiacutecio

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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- Continuidade e regularidade em altura As descontinuidades existentes ao longo da

altura de uma estrutura poderatildeo causar tensotildees ou forccedilas concentradas aumentar as

exigecircncias de ductilidade nesses locais provocar efeitos devidos agrave torccedilatildeo ou ainda

alterar as caracteriacutesticas dinacircmicas da proacutepria estrutura sendo por isso importante

que a rigidez dos edifiacutecios seja uniforme e contiacutenua em altura Para que isto aconteccedila

torna-se necessaacuterio evitar um conjunto de situaccedilotildees sendo elas

Irregularidade de planta em altura

Aparecimento de descontinuidades nas estruturas resistentes quando se passa de

um andar para outro abaixo

Alteraccedilatildeo significativa das secccedilotildees dos elementos resistentes de andar para andar

Alteraccedilotildees importantes da altura ou peacute direito dos andares

Aparecimento eou desaparecimento suacutebito de elementos considerados natildeo

resistentes (paredes de alvenaria) ou de elementos resistentes natildeo considerados

diretamente no estudo do comportamento

Introduccedilatildeo suacutebita de massas adicionais em dado andar

- Fundaccedilotildees Relativamente agrave ligaccedilatildeo entre as fundaccedilotildees e a superestrutura o seu

projeto e construccedilatildeo deveraacute garantir que a excitaccedilatildeo a que estaacute sujeita devido ao

sismo seja uniforme assim como evitar assentamentos diferenciais

- Ductilidade Quanto maior for a forccedila de compressatildeo que atua nos elementos de betatildeo

armado menor eacute a sua ductilidade

22 Vulnerabilidade siacutesmica de edifiacutecios de betatildeo armado

Atualmente os novos edifiacutecios a serem construiacutedos e todas as novas estruturas de um modo

geral tecircm em consideraccedilatildeo a resistecircncia siacutesmica pois para aleacutem de se estar a atuar no

sentido de melhorar o desempenho das estruturas e de garantir a seguranccedila natildeo soacute do proacuteprio

edifiacutecio como principalmente dos seus habitantes tambeacutem se estatildeo a respeitar os novos

regulamentos europeus Eurocoacutedigos que datildeo um maior ecircnfase a este aspeto

No entanto em muitas cidades tal como eacute o caso de Lisboa existe uma grande quantidade de

edifiacutecios antigos os quais natildeo foram dimensionados e construiacutedos de acordo com as novas

exigecircncias e como tal apresentam falhas preocupantes ao niacutevel do seu comportamento

siacutesmico correndo um maior risco de colapso perante uma accedilatildeo siacutesmica De modo a evitar o

colapso destes edifiacutecios eacute necessaacuterio reduzir a sua vulnerabilidade a qual em alguns casos eacute

bastante significativa

Esta reduccedilatildeo poderaacute ser conseguida essencialmente atraveacutes da adoccedilatildeo de medidas de

reabilitaccedilatildeo dessas estruturas mais antigas Eacute importante realccedilar o facto de que a

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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vulnerabilidade das estruturas natildeo eacute uma noccedilatildeo absoluta pois determinado edifiacutecio poderaacute ser

vulneraacutevel a um tipo de accedilatildeo siacutesmica mas resistente a outro Sendo assim o comportamento

siacutesmico da estrutura depende natildeo apenas da accedilatildeo siacutesmica a que seraacute sujeita mas tambeacutem

das caracteriacutesticas da proacutepria estrutura

Alguns dos fatores que influenciam a vulnerabilidade dos edifiacutecios satildeo os seguintes [3]

Ausecircncia de dimensionamento siacutesmico especiacutefico ou de conceccedilatildeo e

dimensionamento adequados

Baixa ductilidade dos elementos de betatildeo armado por insuficiecircncia ou ausecircncia

de confinamento dos varotildees da armadura longitudinal em especial nos noacutes

viga-pilar

Concentraccedilatildeo de esforccedilos em zonas localizadas devido a irregularidades

Existecircncia de pisos vazados sem paredes resistentes

Interaccedilatildeo da estrutura com paredes natildeo-estruturais que pode induzir esforccedilos

de torccedilatildeo e concentraccedilotildees de tensotildees natildeo previstos

Elevada flexibilidade de alguns edifiacutecios sem consideraccedilatildeo das distacircncias

adequadas entre edifiacutecios

Ausecircncia de conservaccedilatildeo adequada das estruturas em particular associada agrave

existecircncia de danos anteriores natildeo reparados

Os materiais os meacutetodos construtivos e a tecnologia da regiatildeo ou da eacutepoca de

construccedilatildeo da obra

Tal como se tem verificado muitas vezes e em inuacutemeros paiacuteses a vulnerabilidade dos edifiacutecios

de betatildeo armado especialmente dos mais antigos pode se tornar num aspeto muito

preocupante que pode resultar em danos materiais econoacutemicos e pessoais bastante

gravosos sobretudo perante a combinaccedilatildeo dos vaacuterios fatores apresentados anteriormente

23 Avaliaccedilatildeo siacutesmica de edifiacutecios de betatildeo armado segundo o EC8 - Parte 3

231 Consideraccedilotildees iniciais

A parte 3 do Eurocoacutedigo 8 refere-se essencialmente agrave avaliaccedilatildeo e reforccedilo siacutesmico de

edifiacutecios com o objetivo de garantir que estes possuem capacidade resistente suficiente para

suportar as exigecircncias siacutesmicas a que poderatildeo estar sujeitos Uma vez que a parte 1 deste

mesmo Eurocoacutedigo refere-se agraves regras gerais agrave accedilatildeo siacutesmica e agraves regras para edifiacutecios a

parte 3 vem complementar esta parte jaacute existente resultando num conjunto de normas e

diretivas mais abrangente e complexo

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

10 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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232 Exigecircncias de desempenho para estruturas existentes

2321 Estados Limite

A parte 3 do Eurocoacutedigo 8 define trecircs estados limite (LS ndash ldquoLimit Statesrdquo) que se referem ao

estado de degradaccedilatildeo apresentado pela estrutura estando caracterizados do seguinte modo

[EN 1998-3 2005]

Estado Limite de Colapso Eminente ndash ELCE (NC ndash ldquoNear Colapserdquo) ndash A estrutura

encontra-se gravemente danificada com resistecircncia e rigidez residuais baixas Apesar

de os elementos verticais ainda serem capazes de suportar as cargas verticais a que

estatildeo sujeitos a maioria dos elementos natildeo estruturais jaacute colapsou Verificam-se ainda

grandes deformaccedilotildees permanentes Muito provavelmente a estrutura jaacute natildeo consegue

suportar outra accedilatildeo siacutesmica mesmo que esta fosse de intensidade moderada

Estado Limite de Danos Severos ndash ELDS (SD ndash ldquoSignificant Damagerdquo) ndash A estrutura

apresenta danos significativos mas com alguma resistecircncia e rigidez residuais Os

elementos verticais conseguem suportar as cargas graviacuteticas contudo os

componentes natildeo estruturais encontram-se danificados agrave exceccedilatildeo das divisoacuterias e dos

enchimentos que natildeo colapsaram Estatildeo presentes deslocamentos permanentes

moderados que fazem com que natildeo seja economicamente viaacutevel recuperar a

estrutura Apesar disto a estrutura ainda seria capaz de suportar uma accedilatildeo siacutesmica

caso esta fosse de intensidade moderada

Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos - ELLD (DL ndash ldquoDamage Limitationrdquo) ndash Satildeo visiacuteveis

apenas danos ligeiros especialmente nos elementos estruturais mantendo por isso a

sua resistecircncia e rigidez Os componentes natildeo estruturais como por exemplo os

enchimentos e as divisoacuterias poderatildeo apresentar alguma fendilhaccedilatildeo mas de faacutecil e

econoacutemica reparaccedilatildeo Como tal a estrutura natildeo apresenta deformaccedilotildees permanentes

nem necessita de qualquer reparaccedilatildeo significativa

Compete agraves Autoridades Nacionais decidir se se devem verificar os trecircs Estados Limites dois

ou se apenas um deles sendo que essa escolha deve constar no Anexo Nacional de cada

paiacutes

Os niacuteveis de proteccedilatildeo tambeacutem definidos pelas Autoridades Nacionais satildeo conseguidos

atraveacutes da seleccedilatildeo para cada um dos Estados Limites de um periacuteodo de retorno para a accedilatildeo

siacutesmica de dimensionamento Estes periacuteodos de retorno encontram-se igualmente no Anexo

Nacional especiacutefico de cada paiacutes sugerindo-se os seguintes valores

ELCE 2475 anos correspondente a uma probabilidade de excedecircncia de 2 em 50

anos

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ELDS 475 anos correspondente a uma probabilidade de excedecircncia de 10 em 50

anos

ELLD 225 anos correspondente a uma probabilidade de excedecircncia de 20 em 50

anos

2322 Niacuteveis de Conhecimento

Na avaliaccedilatildeo da resistecircncia siacutesmica de estruturas existentes a informaccedilatildeo de base necessaacuteria

deveraacute ser recolhida de uma variedade de fontes tais como documentaccedilatildeo disponiacutevel sobre o

edifico em estudo informaccedilatildeo relevante existente inspeccedilotildees locais e na maioria dos casos de

ensaios in-situ ou testes realizados em laboratoacuterio Devem ser feitas comparaccedilotildees entre a

informaccedilatildeo recolhida de modo a conseguir uma uniformizaccedilatildeo dos resultados e minimizar as

incertezas

De um modo geral a informaccedilatildeo para a avaliaccedilatildeo estrutural deve abordar os seguintes

aspetos

Identificaccedilatildeo do sistema estrutural e da sua concordacircncia com os criteacuterios de

regularidade dispostos na parte 1 do Eurocoacutedigo 8 artordm423 A informaccedilatildeo deveraacute ser

recolhida atraveacutes de inspeccedilotildees locais ou de desenhos originais de projeto ainda

disponiacuteveis Neste uacuteltimo caso informaccedilatildeo sobre eventuais modificaccedilotildees estruturais

desde a construccedilatildeo deve ser igualmente obtida

Identificaccedilatildeo do tipo de fundaccedilatildeo da estrutura

Identificaccedilatildeo das condiccedilotildees do solo de acordo com a classificaccedilatildeo presente no artordm

31 do EC8-1

Dimensotildees e propriedades dos elementos estruturais caracteriacutesticas mecacircnicas dos

materiais constituintes e estado de conservaccedilatildeo

Informaccedilatildeo sobre os defeitos dos materiais e pormenorizaccedilatildeo inadequada

Informaccedilatildeo sobre os criteacuterios de dimensionamento siacutesmico utilizado no projeto inicial

incluindo o valor do coeficiente de comportamento q1 caso seja aplicaacutevel

Descriccedilatildeo da presente ou planeada utilizaccedilatildeo para o edifiacutecio com identificaccedilatildeo da sua

classe de importacircncia de acordo com o artordm 425 da parte 1 do Eurocoacutedigo 8

Reavaliaccedilatildeo das accedilotildees impostas tendo em consideraccedilatildeo a utilizaccedilatildeo do edifiacutecio

Informaccedilatildeo sobre o tipo e extensatildeo dos danos estruturais anteriores e presentes se

alguns existirem incluindo medidas de reparaccedilatildeo preacutevias

A parte 3 do EC8 define trecircs niacuteveis de conhecimento que refletem a quantidade e qualidade da

informaccedilatildeo recolhida

1 Este coeficiente de comportamento q seraacute abordado numa fase posterior do trabalho

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KL1 Conhecimento Limitado (ldquoLimited knowledgerdquo)

KL2 Conhecimento Normal (ldquoNormal knowledgerdquo)

KL3 Conhecimento Completo (ldquoFull knowledgerdquo)

O niacutevel de conhecimento sobre a estrutura em estudo eacute definido como o conjunto de toda a

informaccedilatildeo adquirida e disponiacutevel contemplando os seguintes fatores gerais

- Geometria propriedades geomeacutetricas do sistema estrutural assim como dos

elementos natildeo estruturais que poderatildeo afetar a resposta estrutural

- Detalhes pormenores construtivos que incluem a quantidade e pormenorizaccedilatildeo das

armaduras do betatildeo armado ligaccedilotildees entre elementos de accedilo ligaccedilotildees do piso agrave

estrutura lateral resistente juntas de argamassa das alvenarias e a natureza dos

elementos de reforccedilo na alvenaria

- Materiais propriedades mecacircnicas dos materiais constituintes

Tendo em conta estes trecircs fatores define-se de seguida de um modo mais aprofundado cada

um dos niacuteveis de conhecimentos

- KL1 Conhecimento Limitado Este niacutevel de conhecimento corresponde ao seguinte

estado de conhecimento

a) Geometria A geometria de toda a estrutura e a dimensatildeo dos elementos eacute

conhecida atraveacutes das pesquisas efetuadas ou atraveacutes dos desenhos originais

utilizados na construccedilatildeo inicial ou nas modificaccedilotildees subsequentes

b) Detalhes Os detalhes da estrutura natildeo satildeo conhecidos atraveacutes dos desenhos da

construccedilatildeo mas poderatildeo ser estimados com base numa simulaccedilatildeo de

dimensionamento de acordo com a praacutetica comum na altura da construccedilatildeo

c) Materiais Natildeo se encontra disponiacutevel qualquer informaccedilatildeo direta sobre as

propriedades mecacircnicas dos materiais de construccedilatildeo quer seja atraveacutes das

especificaccedilotildees originais do projeto ou atraveacutes dos relatoacuterios dos testes iniciais

A informaccedilatildeo recolhida deveraacute ser suficiente para realizar verificaccedilotildees locais da

capacidade dos elementos e para proceder ao modelo de anaacutelise linear e para este

niacutevel de conhecimento a avaliaccedilatildeo estrutural deveraacute ser realizada atraveacutes de meacutetodos

de anaacutelise linear tanto estaacutetica como dinacircmica

- KL2 Conhecimento Normal Este niacutevel de conhecimento corresponde ao seguinte

estado de conhecimento

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a) Geometria Tal como acontece para o KL1 a geometria de toda a estrutura e a

dimensatildeo dos elementos eacute conhecida atraveacutes de uma exaustiva pesquisa ou

atraveacutes dos desenhos originais utilizados na construccedilatildeo inicial ou nas modificaccedilotildees

subsequentes

b) Detalhes Os detalhes estruturais satildeo conhecidos tanto atraveacutes das inspeccedilotildees in-

situ como atraveacutes dos desenhos incompletos da construccedilatildeo

c) Materiais A informaccedilatildeo relativa agraves propriedades mecacircnicas dos materiais de

construccedilatildeo encontra-se disponiacutevel tanto atraveacutes dos muitos testes in-situ como das

especificaccedilotildees de dimensionamento originais

A informaccedilatildeo recolhida deveraacute ser suficiente para realizar verificaccedilotildees locais da

capacidade dos elementos e para proceder ao modelo de anaacutelise linear e natildeo linear

Por uacuteltimo para este niacutevel de conhecimento a avaliaccedilatildeo estrutural deveraacute ser realizada

atraveacutes de meacutetodos de anaacutelise linear ou natildeo linear tanto estaacutetica como dinacircmica

- KL3 Conhecimento Completo Este niacutevel de conhecimento corresponde ao seguinte

estado de conhecimento

a) Geometria A geometria de toda a estrutura e a dimensatildeo dos elementos eacute

conhecida atraveacutes da pesquisa efetuada ou atraveacutes de todos os desenhos originais

utilizados na construccedilatildeo inicial ou nas modificaccedilotildees subsequentes

b) Detalhes Os detalhes estruturais satildeo conhecidos tanto atraveacutes das inspeccedilotildees in-

situ como atraveacutes de todos os desenhos detalhados da construccedilatildeo

c) Materiais Encontra-se disponiacutevel a informaccedilatildeo sobre as propriedades mecacircnicas

dos materiais de construccedilatildeo utilizados quer atraveacutes de justificados testes in-situ

como dos relatoacuterios dos testes originais

De acordo com a claacuteusula 3434 (1) a classificaccedilatildeo dos niacuteveis de inspeccedilatildeo e testes depende

da percentagem de elementos estruturais cujos detalhes deveratildeo ser analisados bem como do

nuacutemero de amostras de material por piso que deveratildeo ser testadas

No Anexo Nacional encontra-se a informaccedilatildeo referente agrave quantidade de inspeccedilotildees e testes a

ser realizada tal como os casos especiais em que essa quantidade deveraacute aumentar Para as

situaccedilotildees comuns os valores miacutenimos recomendados satildeo os que se apresentam na tabela 21

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Tabela 21 - Requisitos miacutenimos recomendados para os diferentes niacuteveis de inspeccedilatildeo e testes [EN 1998-

3 2005]

Inspeccedilatildeo (dos detalhes) Testes (dos materiais)

Para cada tipo de elemento primaacuterio (viga pilar parede)

Niacutevel de inspeccedilatildeo de

testes

Percentagem de elementos

verificados para os detalhes Amostras de materiais por piso

Limitado 20 1

Extenso 50 2

Total 80 3

O niacutevel de conhecimento obtido permite escolher qual o meacutetodo de anaacutelise admissiacutevel e o valor

do fator de confianccedila adequado (estipulado no Anexo Nacional de cada paiacutes) tal como

ilustrado na tabela 22

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Tabela 22 - Niacuteveis de conhecimento meacutetodos de anaacutelise e fatores de confianccedila [EN 1998-3 2005]

Niacutevel de

conhecimento Geometria Detalhe Materiais Anaacutelise

Fator de

confianccedila

KL1

Desenhos

originais de

projeto e

inspeccedilatildeo

visual ou

inspeccedilatildeo

completa

Dimensionamento

de acordo com a

praacutetica relevante

e

inspeccedilotildees in-situ

limitadas

Valores retirados

das normas da

eacutepoca

e

ensaios in-situ

limitados

Anaacutelise

estaacutetica

linear

ou

Anaacutelise

dinacircmica

linear

135

KL2

Desenhos

originais

incompletos

associados a

inspeccedilotildees in-situ

limitadas

ou

inspeccedilotildees in-situ

mais extensas

Especificaccedilotildees

originais e

ensaios in-situ

limitados

ou

ensaios in-situ

mais extensos

Todas 12

KL3

Desenhos

originais

associados a

inspeccedilotildees in-situ

limitadas

ou

Inspeccedilotildees

exaustivas in-situ

Relatoacuterio original

de testes e

ensaios in-situ

limitados

ou

ensaios

exaustivos in-

situ

Todas 10

Eacute importante ainda referir que os fatores de confianccedila apresentados na tabela 22 iratildeo

influenciar as propriedades dos materiais que seratildeo utilizados no caacutelculo da capacidade

quando esta capacidade eacute comparada com as exigecircncias para a verificaccedilatildeo da seguranccedila

Neste caso os valores meacutedios obtidos atraveacutes de ensaios in-situ ou de fontes adicionais de

informaccedilatildeo deveratildeo ser divididos pelos fatores de confianccedila tendo em conta o niacutevel de

conhecimento adequado

Contudo numa anaacutelise elaacutestica linear quando satildeo considerados mecanismos de rotura fraacutegil a

parte 3 do EC8 explicita que o valor meacutedio das propriedades dos materiais deveraacute ser

multiplicado pelo fator de confianccedila em casos em que a resposta para o mecanismo fraacutegil eacute

avaliada por equiliacutebrio local do elemento estrutural

Ao estudar a tabela 22 e sabendo que o niacutevel de conhecimento da obra do edifiacutecio em estudo

eacute o KL3 pois foi uma obra puacuteblica e recente cujos materiais foram todos ensaiados e

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fiscalizados e todo o projeto original estaacute disponiacutevel pode se concluir que o fator de confianccedila

adequado eacute o 10

233 Criteacuterios de avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um procedimento quantitativo que permite verificar se um edifiacutecio existente

danificado ou natildeo satisfaraacute os estados limites impostos adequados agrave accedilatildeo siacutesmica em

consideraccedilatildeo Os criteacuterios de avaliaccedilatildeo satildeo estabelecidos com base na comparaccedilatildeo entre as

capacidades dos elementos estruturais e as exigecircncias siacutesmicas sendo que estas exigecircncias

deveratildeo tomar valores inferiores aos das capacidades correspondentes

Na parte 3 do Eurocoacutedigo 8 esta avaliaccedilatildeo eacute efetuada em edifiacutecios individuais e natildeo a um

grupo de edifiacutecios nem agraves populaccedilotildees de modo a decidir se eacute necessaacuterio proceder agrave

intervenccedilatildeo estrutural ou agrave projeccedilatildeo de medidas de reabilitaccedilatildeo A avaliaccedilatildeo referida deveraacute

ser realizada por meio dos meacutetodos gerais de anaacutelise descritos e explicados no EC8 ndash Parte 1

com as modificaccedilotildees necessaacuterias de forma a abranger os problemas especiacuteficos associados agrave

proacutepria avaliaccedilatildeo

Sempre que possiacutevel o meacutetodo utilizado deveraacute incorporar informaccedilatildeo sobre o comportamento

observado no mesmo tipo de edifiacutecios ou semelhantes durante sismos anteriormente

ocorridos

2331 Accedilatildeo Siacutesmica e Combinaccedilatildeo Siacutesmica de Accedilotildees

Os modelos baacutesicos para a definiccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica e da combinaccedilatildeo de accedilotildees estatildeo

definidos na parte 1 do EC8 sendo descritos nesta dissertaccedilatildeo nas secccedilotildees 33 e 34 Eacute

tambeacutem feita referecircncia em particular ao espectro de resposta elaacutestico adequadamente

modificado por um fator de escala dependendo dos valores de caacutelculo da aceleraccedilatildeo do solo

estabelecidos para a verificaccedilatildeo dos diferentes Estados Limites Aplicam-se ainda as

representaccedilotildees alternativas em termos de registos reais ou acelerogramas artificiais

No meacutetodo do coeficiente de comportamento o espectro de projeto para a anaacutelise linear eacute

obtido tendo em conta o artordm 3225 do EC8-1 sendo que o valor do coeficiente de

comportamento eacute q=15 e q=20 para estruturas de betatildeo armado e accedilo respetivamente

independentemente do tipo estrutural do edifiacutecio em questatildeo Maiores valores de q poderatildeo ser

adotados se assim se justificar com referecircncia agrave ductilidade local e global a qual eacute avaliada

de acordo com o disposto no EC8-1 [EN 1998-3 2005]

A accedilatildeo siacutesmica de projeto deveraacute ser combinada com as accedilotildees permanentes e variaacuteveis

adequadas tendo em consideraccedilatildeo o artordm 324 da parte 1 do EC8

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2332 Modelo Estrutural

O modelo estrutural deveraacute ser estabelecido tendo por base a informaccedilatildeo recolhida e deveraacute

ser tal que os efeitos das accedilotildees para a combinaccedilatildeo siacutesmica possam ser determinados em

todos os elementos estruturais Todas as disposiccedilotildees da parte 1 do EC8 referentes agrave

modelaccedilatildeo estrutural e aos efeitos de torccedilatildeo deveratildeo ser aplicadas sem quaisquer

modificaccedilotildees

A resistecircncia e a rigidez dos elementos estruturais secundaacuterios face agraves accedilotildees laterais podem

em geral ser desprezadas no entanto todos estes elementos deveratildeo ser verificados para as

cargas graviacuteticas e para os deslocamentos de dimensionamento siacutesmico considerando

adequadamente os efeitos de 2ordf ordem A consideraccedilatildeo destes elementos no modelo

estrutural global eacute aconselhaacutevel quando anaacutelises natildeo lineares satildeo utilizadas

A escolha dos elementos considerados como secundaacuterios pode variar consoante os resultados

obtidos numa anaacutelise preliminar mas em caso algum a sua seleccedilatildeo deveraacute alterar a

classificaccedilatildeo da estrutura de natildeo regular para regular de acordo com o definido no EC8-1

2333 Meacutetodos de Anaacutelise da accedilatildeo siacutesmica

A determinaccedilatildeo dos efeitos das accedilotildees para a combinaccedilatildeo siacutesmica pode ser avaliada atraveacutes

de um dos seguintes meacutetodos

- Anaacutelise estaacutetica linear (forccedilas estaacuteticas)

- Anaacutelise dinacircmica linear (espectro de resposta)

- Anaacutelise estaacutetica natildeo linear (pushover)

- Anaacutelise dinacircmica natildeo linear (tempo-histoacuteria)

- Meacutetodo do coeficiente de comportamento q

Exceto no meacutetodo do coeficiente de comportamento a accedilatildeo siacutesmica a ser utilizada deveraacute

corresponder ao espectro de resposta elaacutestico ou agrave sua representaccedilatildeo alternativa equivalente

Os meacutetodos de anaacutelise acima expostos satildeo aplicados tendo em consideraccedilatildeo um conjunto de

condiccedilotildees com exceccedilatildeo das estruturas de alvenaria para as quais deveratildeo ser utilizados

meacutetodos adequados agraves particularidades deste tipo de estrutura

As condiccedilotildees de aplicabilidade dos meacutetodos de anaacutelise lineares satildeo dadas no EC8-1 no

entanto a parte 3 deste mesmo Eurocoacutedigo dita ainda que o valor maacuteximo aceitaacutevel da razatildeo

entre os valores maacuteximo e miacutenimo da razatildeo entre exigecircncia (D- ldquoDemandsrdquo) e capacidade (C-

ldquoCapacityrdquo) em flexatildeo (ρ=DC) nos elementos primaacuterios duacutecteis da estrutura estaraacute entre 2 e 3

isto eacute 2 lt120588119898aacute119909

120588119898119894119899lt 3

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Relativamente aos elementos fraacutegeis eacute estipulado que a capacidade deveraacute ser maior que a

exigecircncia sendo esta obtida a partir da anaacutelise ou com base na resistecircncia dos elementos

duacutecteis adjacentes dependendo se para estes DClt1 ou DCgt1

Para se utilizar o meacutetodo de anaacutelise estaacutetica natildeo linear a estrutura deveraacute estar sujeita a forccedilas

graviacuteticas constantes assim como a um carregamento horizontal monotoacutenico crescente Os

edifiacutecios que natildeo respeitem os criteacuterios de regularidade apresentados na parte 1 do EC8

deveratildeo ser analisados considerando modelos espaciais ao passo que para os edifiacutecios que

satisfaccedilam esses requisitos a anaacutelise poderaacute ser efetuada utilizando dois modelos planos um

para cada uma das direccedilotildees principais da estrutura

Os procedimentos considerados na avaliaccedilatildeo da curva de capacidade e do deslocamento

objetivo assim como a consideraccedilatildeo dos efeitos de torccedilatildeo satildeo definidos na Parte 1 do EC8 O

mesmo se verifica para a metodologia utilizada na realizaccedilatildeo de anaacutelises dinacircmicas natildeo

lineares e para o procedimento considerado na combinaccedilatildeo das componentes da accedilatildeo

siacutesmica

Dos cinco meacutetodos apresentados neste trabalho optou-se por aplicar o meacutetodo do coeficiente

de comportamento

2334 Verificaccedilatildeo da Seguranccedila

Quando se pretendem determinar as exigecircncias atraveacutes dos meacutetodos de anaacutelise linear

(estaacutetica ou dinacircmica) na verificaccedilatildeo da seguranccedila dos elementos estruturais deve ser feita a

distinccedilatildeo entre componentes ou mecanismos fraacutegeis e duacutecteis Os elementos fraacutegeis satildeo

elementos estruturais submetidos a mecanismos de esforccedilo transverso e os elementos duacutecteis

satildeo elementos sujeitos a mecanismos de flexatildeo composta eou simples

Nos elementos duacutecteis essa verificaccedilatildeo eacute feita de forma impliacutecita atraveacutes da satisfaccedilatildeo dos

criteacuterios de aplicabilidade da anaacutelise linear enquanto que os componentes ou mecanismos

fraacutegeis devem ser verificados considerando o valor das exigecircncias D em duas situaccedilotildees

diversas [EN 1998-3 2005]

- O valor resultante da anaacutelise caso os elementos duacutecteis com capacidade C avaliada

com base nos valores meacutedios das propriedades dos materiais respeitarem a condiccedilatildeo

DCle1

- A capacidade dos componentes duacutecteis avaliada utilizando os valores meacutedios das

propriedades dos materiais multiplicados pelo fator de confianccedila tendo em

consideraccedilatildeo o niacutevel de conhecimento obtidos se DCgt1 sendo D as exigecircncias e C

as capacidades como referido anteriormente

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No entanto para o caso de se utilizarem meacutetodos de anaacutelise natildeo-linear (estaacutetica ou dinacircmica)

as exigecircncias nos elementos estruturais duacutecteis ou fraacutegeis deveratildeo ter por base os valores

obtidos da anaacutelise

No caacutelculo das capacidades quer em elementos fraacutegeis quer em duacutecteis deve ser tida em

consideraccedilatildeo a informaccedilatildeo presente nos Anexos relativos aos diferentes materiais

De seguida apresenta-se na tabela 23 um resumo relativamente aos criteacuterios considerados

na anaacutelise e verificaccedilatildeo da seguranccedila Mais especificamente esta tabela resume a seguinte

informaccedilatildeo

- Os valores das propriedades dos materiais a serem adotados aquando da avaliaccedilatildeo

tanto das exigecircncias como das capacidades dos elementos para qualquer tipo de

anaacutelise

- Os criteacuterios a serem seguidos para a verificaccedilatildeo da seguranccedila dos elementos duacutecteis e

fraacutegeis para todos os tipos de anaacutelise

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Tabela 23 - Valor das propriedades dos materiais e criteacuterios para a anaacutelise e verificaccedilatildeo da seguranccedila

[Lopes2012]

234 Meacutetodos de anaacutelise

Tal como jaacute foi anteriormente referido nesta dissertaccedilatildeo o EC8-3 apresenta cinco meacutetodos de

anaacutelise que permitem fazer a verificaccedilatildeo agrave seguranccedila siacutesmica das estruturas determinando

quais os efeitos que essa accedilatildeo teraacute na estrutura e cuja aplicaccedilatildeo depende das caracteriacutesticas

estruturais dos edifiacutecios sendo eles

- Estaacutetica linear (forccedilas estaacuteticas)

- Dinacircmica linear (espectro de resposta)

- Estaacutetica natildeo linear (pushover)

- Dinacircmica natildeo linear (tempo-histoacuteria)

- Meacutetodo do coeficiente de comportamento q

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2341 Anaacutelise estaacutetica linear

Este eacute um meacutetodo que atraveacutes de um conjunto de forccedilas laterais aplicado cada um nas duas

direccedilotildees ortogonais horizontais tem como objetivo simular as forccedilas de ineacutercia maacuteximas

provocadas pela componente horizontal da accedilatildeo siacutesmica

Segundo o estipulado na parte 1 do EC8 a anaacutelise estaacutetica linear pode ser aplicada agraves

estruturas cuja resposta natildeo seja muito afetada pelas contribuiccedilotildees dos modos de vibraccedilatildeo

mais elevados relativamente ao modo fundamental em cada direccedilatildeo principal Este requisito soacute

eacute satisfeito se as seguintes condiccedilotildees tambeacutem o forem

Os valores dos periacuteodos de vibraccedilatildeo fundamentais Ti nas duas direccedilotildees principais

deveratildeo ser inferiores aos resultados obtidos na equaccedilatildeo 21

119879119894 le 4 119879119862

20 119904

em que Tc eacute o limite superior do periacuteodo no patamar de aceleraccedilatildeo espectral constante

Os edifiacutecios em anaacutelise deveratildeo satisfazer os criteacuterios de regularidade em altura

apresentadas no artordm 3222 do EC8-Parte 1

2342 Anaacutelise dinacircmica linear

A anaacutelise dinacircmica linear eacute um meacutetodo de anaacutelise que utiliza a semelhanccedila existente entre a

resposta de osciladores com vaacuterios graus de liberdade e a resposta de osciladores com apenas

um grau de liberdade de modo a conseguir atraveacutes de espetros de resposta quantificar os

valores maacuteximos da resposta de um oscilador com vaacuterios graus de liberdade

Um espectro de resposta representa graficamente o valor maacuteximo da resposta em termos de

deslocamentos velocidades aceleraccedilotildees ou de outras dimensotildees de vaacuterios osciladores

lineares de apenas um grau de liberdade com o mesmo valor do coeficiente de amortecimento

quando sujeitos a uma determinada accedilatildeo siacutesmica Estes valores maacuteximos satildeo representados

em funccedilatildeo da frequecircncia proacutepria ou periacuteodo de vibraccedilatildeo dos osciladores sendo diferente para

cada um deles

De acordo com o EC8-1 este meacutetodo de anaacutelise deve ser aplicado em edifiacutecios que natildeo

satisfaccedilam as condiccedilotildees definidas para o meacutetodo de anaacutelise estaacutetica linear e deveratildeo ainda

ser consideradas as respostas de todos os modos de vibraccedilatildeo que contribuam

significativamente para a resposta global da estrutura Para tal deveraacute ser demonstrada umas

das seguintes condiccedilotildees

A soma das massas modais efetivas para os modos considerados representa pelo

menos 90 da massa total da estrutura

[21]

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22 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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Todos os modos com massas modais superiores a 5 da massa total satildeo

considerados

Caso se utilize um modelo espacial as condiccedilotildees anteriormente apresentadas deveratildeo ser

verificadas para cada direccedilatildeo considerada No entanto se natildeo se verificarem deveraacute ser tido

em conta numa anaacutelise espacial um nuacutemero kn de modos que satisfaccedila as condiccedilotildees 22 e

23

119896119899 ge 3 times radic119899

119879119896 le 020 119904

Em que

kn - Nuacutemero de modos considerados

n - Nuacutemero de pisos acima da fundaccedilatildeo ou do niacutevel superior de uma cave riacutegida

Tk - Periacuteodo de vibraccedilatildeo do modo k

2343 Anaacutelise estaacutetica natildeo linear

Este eacute um tipo de anaacutelise em que as estruturas satildeo sujeitas a cargas graviacuteticas e a cargas

horizontais incrementais de crescimento monotoacutenico Existem trecircs meacutetodos de anaacutelise

diferentes [Lopes 2012]

- Meacutetodo do espectro de capacidade resistente ATC-40

- Meacutetodo do coeficiente de deslocamento FEMA-273 FEMA-356

- Meacutetodo N2 ndash Eurocoacutedigo 8

Tendo em consideraccedilatildeo o que se encontra descrito na parte 1 do EC8 a anaacutelise estaacutetica natildeo

linear eacute um meacutetodo que poderaacute ser aplicado em edifiacutecios existentes e em construccedilotildees novas

para verificar o desempenho estrutural mais especificamente para os seguintes efeitos

- Verificar ou rever os valores do coeficiente de sobrerresistecircncia αuα1

- Avaliar os mecanismos plaacutesticos previstos e a distribuiccedilatildeo de danos

- Avaliar o desempenho estrutural de edifiacutecios existentes ou reabilitados para efeitos do

EC8-3

- Como alternativa ao caacutelculo baseado numa anaacutelise elaacutestica linear utilizando o

coeficiente de comportamento q

Para os edifiacutecios de pequena altura de alvenaria em que o comportamento estrutural das suas

paredes eacute influenciado pelo esforccedilo de corte cada piso poderaacute ser analisado separadamente

[22]

[23]

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

23 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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Este criteacuterio eacute permitido se o nuacutemero de pisos do edifiacutecio for inferior ou igual a trecircs e se a

esbelteza meacutedia (alturalargura) das paredes estruturais for menor que 10

2344 Anaacutelise dinacircmica natildeo linear

Este meacutetodo de anaacutelise estrutural permite atraveacutes da integraccedilatildeo numeacuterica direta das equaccedilotildees

diferenciais do movimento utilizando os acelerogramas reais ou artificiais para representar os

movimentos do solo obter a resposta da estrutura no tempo Estes acelerogramas encontram-

se definidos no EC8-1

Os modelos estruturais a que esta anaacutelise eacute aplicada deveratildeo ser complementados por criteacuterios

que descrevam o comportamento dos elementos estruturais quando submetidos a accedilotildees

ciacuteclicas de carga e descarga devendo ainda refletir de forma realista a capacidade de

dissipaccedilatildeo de energia desses elementos quando sujeitos a accedilotildees siacutesmicas de projeto

A resposta siacutesmica da estrutura pode ser calculada a partir da meacutedia de pelo menos sete

anaacutelises temporais natildeo lineares ou atraveacutes do valor mais desfavoraacutevel de entre as respostas

obtidas nas anaacutelises efetuadas

A anaacutelise dinacircmica natildeo linear com integraccedilatildeo no tempo eacute considerada um meacutetodo de

referecircncia para a avaliaccedilatildeo da capacidade e verificaccedilatildeo estrutural de edifiacutecios existentes de

betatildeo armado sendo recomendada no proacuteprio EC8

2345 Meacutetodo do coeficiente de comportamento

Este eacute um meacutetodo de anaacutelise introduzido pela parte 3 do EC8 em que o coeficiente de

comportamento q representa a razatildeo entre duas forccedilas siacutesmicas diferentes sendo elas a forccedila

siacutesmica com 5 de amortecimento viscoso a que a estrutura ficaria submetida se a sua

resposta fosse completamente elaacutestica e a forccedila siacutesmica que continue a assegurar uma

resposta satisfatoacuteria da estrutura podendo ser adotada no projeto

O amortecimento pode tomar um valor diferente de 5 alterando assim o coeficiente de

comportamento de acordo com os materiais e sistemas estruturais em causa e tendo em conta

as classes de ductilidade aplicaacuteveis Esta uacuteltima deveraacute ser a mesma em todas as direccedilotildees no

entanto q pode variar o seu valor para as diferentes direccedilotildees horizontais da estrutura

De acordo com o EC8-1 o valor superior do coeficiente de comportamento q deve ser

determinado atraveacutes da foacutermula 24

119902 = 1199020 times 119896119908 ge 15

[24]

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

24 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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Em que

q0 - Valor baacutesico do coeficiente de comportamento em funccedilatildeo do tipo de sistema estrutural e

da sua regularidade em altura

kw - Coeficiente que reflete o modo de rotura predominante nos sistemas estruturais de

paredes

Uma vez que este seraacute o meacutetodo utilizado para a verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica da

estrutura em estudo nesta dissertaccedilatildeo seraacute abordado e explicado com mais pormenor numa

fase posterior deste trabalho

235 Modelos de capacidade para avaliaccedilatildeo do reforccedilo de elementos de betatildeo

armado

Todas as disposiccedilotildees expostas neste ponto aplicam-se a elementos siacutesmicos primaacuterios e

secundaacuterios Estes elementos podem ser classificados como duacutecteis ou fraacutegeis sendo que os

elementos duacutecteis encontram-se sujeitos agrave flexatildeo simples e composta e os elementos fraacutegeis

estatildeo sujeitos ao corte

2351 Elementos de betatildeo armado sujeitos a flexatildeo simples e

composta

Segundo o EC8-3 para o Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos no caso da verificaccedilatildeo ser

efetuada em termos de deformaccedilotildees a capacidade correspondente eacute dada pela rotaccedilatildeo da

corda em cedecircncia θy que se obteacutem atraveacutes das expressotildees 25 e 26 de acordo com o

elemento em estudo

- Vigas e colunas 120579119910 = 120601119910 times119871119907+119886119907times119911

3+ 00013 times (1 + 115 times

119871119907) + 013 120601119910 times

times119889119887times119891119910

radic119891119888

- Paredes 120579119910 = 120601119910 times119871119907+119886119907times119911

3+ 0002 times (1 + 0125 times

119871119907) + 013 120601119910 times

119889119887times119891119910

radic119891119888

Em que

120579119910 - Curvatura de cedecircncia na extremidade do elemento

Lv - Razatildeo momentoesforccedilo transverso na secccedilatildeo de extremidade

[25]

[26]

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αv - Variaccedilatildeo de tensatildeo no diagrama de momentos fletores αv=1 se as fendas por corte satildeo

esperadas posteriormente agrave cedecircncia por flexatildeo ou seja My gt LvVRdc-EC2 caso contraacuterio αv=0

z - Braccedilo interno do elemento sendo aproximadamente 09d

h - Altura da secccedilatildeo transversal

fy fc - Tensatildeo de cedecircncia no accedilo e no betatildeo respetivamente em MPa

db ndash Valor meacutedio do diacircmetro da armadura de traccedilatildeo

120601119910 ndash Curvatura de cedecircncia no final da secccedilatildeo

Para o Estado Limite de Colapso Eminente o valor da capacidade de rotaccedilatildeo total da corda

em estado uacuteltimo θum em elementos de betatildeo sujeitos a cargas ciacuteclicas pode ser calculado da

seguinte forma (expressatildeo 27 ou 28)

120579119906119898 =1

120574119890119897+ 0016 times (03119907) times [

max(001120596prime)

max(001120596)times 119891119888]

0225

times (119871119907

ℎ)

035times 25

(120572120588119904119909times119891119910119908

119891119888)

times

times 125100120588119889

Ou

120579119906119898 = 120579119910 + 120579119906119898119901119897

Sendo θpl a parte plaacutestica que se obteacutem atraveacutes da foacutermula 29

120579119906119898119901119897

=1

120574119890119897times 00145 times (025119907) times [

max(001120596prime)

max(001120596)]

03

times 11989111988802 (

119871119907

ℎ)

035times 25

(120572120588119904119909times119891119910119908

119891119888)

times

times 1275100120588119889

Em que

γel - Coeficiente de reduccedilatildeo elaacutestico Eacute igual a 15 para elementos siacutesmicos primaacuterios e a 10

para elementos siacutesmicos secundaacuterios

ν - Esforccedilo normal reduzido (=N bhfc) sendo N o esforccedilo axial de compressatildeo positivo e b a

largura da zona comprimida

ω ωrsquo - Percentagem mecacircnica de armadura de traccedilatildeo e compressatildeo respetivamente

[27]

[28]

[29]

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fc fyw - Resistecircncia agrave compressatildeo do betatildeo e resistecircncia de cedecircncia dos estribos

respetivamente em MPa

ρsx - Percentagem de armadura paralela agrave direccedilatildeo x do carregamento (=Asx bwsw) em que sw

eacute o espaccedilamento dos estribos

ρd - Percentagem de armadura de reforccedilo diagonal em cada direccedilatildeo diagonal caso exista

α - Fator de eficaacutecia de confinamento que pode ser obtido atraveacutes da seguinte foacutermula (210)

120572 = (1 minus119878ℎ

21198870) times (1 minus

119878ℎ

2ℎ0) times (1 minus

sum 1198871198942

6ℎ01198870)

Sendo b0 e h0 as dimensotildees do betatildeo confinado e bi o espaccedilamento das armaduras

longitudinais na zona central

Para o caacutelculo da deformaccedilatildeo uacuteltima θum pode ser utilizada ainda a expressatildeo alternativa 211

120579119906119898 =1

120574119890119897times (120579119910 + (120593119906 minus 120593119910) times 119871119901119897 times (1 minus

05119871119901119897

119871119907))

Onde

φu - Curvatura uacuteltima na secccedilatildeo de extremidade

φy - Curvatura em cedecircncia na secccedilatildeo de extremidade

Lpl - Valor do comprimento da articulaccedilatildeo plaacutestica que pode ser obtido atraveacutes da seguinte

expressatildeo

119871119901119897 = 01119871119907 + 017ℎ + 024 times119889119887119897119891119884 (119872119875119886)

radic119891119888 (119872119875119886)

Em que dbl eacute o diacircmetro da armadura de traccedilatildeo

Para o Estado Limite de Danos Severos pode se assumir que a capacidade de rotaccedilatildeo da

corda θsd eacute frac34 do valor de θum

[210]

[211]

[212]

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2352 Elementos de betatildeo armado sujeitos ao corte

De acordo com o EC8-3 para o Estado Limite de Colapso Eminente o esforccedilo transverso

resistente ciacuteclico controlado pelos estribos apoacutes a cedecircncia por flexatildeo eacute calculado da

seguinte forma (expressatildeo 213)

119881119903minus1198641198628minus3 =1

120574119890119897times [

ℎminus119909

2119871119907times 119898119894119899(119873 055119860119888119891119888) + (1 minus 005 times min (5 120583∆

119901119897)) times [016 times max(05 100120588119905119900119905) times

(1 minus 016 times min (5119871119907

ℎ)) times radic119891119888 times 119860119862 + 119881119908]]

Em que

γel - 115 para elementos siacutesmicos primaacuterios e 10 para elementos siacutesmicos secundaacuterios

x - Altura da zona comprimida

N - Forccedila de compressatildeo axial positiva sendo igual a 0 se for de traccedilatildeo

Ac - Aacuterea da secccedilatildeo transversal

120583∆119901119897

- Exigecircncia de ductilidade em deslocamento que se obteacutem utilizando a foacutermula 214 120583∆119901119897

=

(120579119906119898 minus 120579119910)120579119910

120588119905119900119905 - Percentagem de armadura longitudinal total

Vw - Contribuiccedilatildeo da armadura de esforccedilo transverso para a resistecircncia ao corte sendo igual a

a) Para secccedilotildees transversais com espessura retangular bw (expressatildeo 215)

119881119908 = 120588119908 times 119887119908 times 119911 times 119891119910119908

Onde ρw eacute a taxa de armadura transversal

b) Para secccedilotildees transversais circulares (foacutermula 216)

119881119908 =120587

2times

119860119904119908

119904times 119891119910119908 times (119863 minus 2119888)

Em que

D - Diacircmetro da secccedilatildeo

Asw - Aacuterea da secccedilatildeo transversal de um estribo circular

s - Espaccedilamento entre estribos

c - Recobrimento do betatildeo

[213]

[214]

[215]

[216]

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O esforccedilo transverso de uma parede de betatildeo armado Vr-EC8-3 natildeo pode ser maior que o valor

correspondente ao esmagamento da alma devido agrave compressatildeo diagonal Vrmaacutex-EC8-3 que

estando sujeito a um carregamento ciacuteclico pode ser calculado atraveacutes da foacutermula 217

119881119903119898aacute119909minus1198641198628minus3 =085(1minus006119898119894119899(5120583∆

119901119897))

120574119890119897times (1 + 18119898119894119899 (015

119873

119860119888119891119888)) times (1 + 025119898119886119909(175 100120588119905119900119905)) times

(1 minus 02119898119894119899 (2119871119907

ℎ)) times radic119891119888119887119908119911

Se num pilar de betatildeo armado o ratio de corte for menor ou igual a 2 Lvhle2 na secccedilatildeo de

extremidade entatildeo a resistecircncia ao corte Vr-EC8-3 natildeo pode ter um valor superior a Vrmax-EC8-3

que sujeito a um carregamento ciacuteclico pode ser obtido atraveacutes da expressatildeo 218

119881119903119898aacute119909minus1198641198628minus3 =4

7frasl (1minus002119898119894119899(5120583∆119901119897

))

120574119890119897times (1 + 135 times

119873

119860119888119891119888) times (1 + 045(100120588119905119900119905)) times

radic119898119894119899(40 119891119888)119887119908119911 sin 2120575

Onde δ eacute o acircngulo entre a diagonal e o eixo da coluna (tan δ= h2Lv)

Para os Estado Limite de Danos Severos e de Limitaccedilatildeo de Danos a verificaccedilatildeo anteriormente

apresentada natildeo eacute obrigatoacuteria exceto quando estes dois Estados Limites sejam os uacutenicos a

ser verificados Se esse for o caso procede-se da mesma forma que para o Estado Limite de

Colapso Eminente

24 Soluccedilotildees de intervenccedilatildeoreforccedilo estrutural

241 Consideraccedilotildees iniciais

Existe atualmente uma grande variedade de teacutecnicas de reforccedilo siacutesmico dependendo a sua

utilizaccedilatildeo do tipo de condicionantes resultados e conclusotildees da avaliaccedilatildeo da estrutura A

seleccedilatildeo do tipo de intervenccedilatildeo eacute portanto um processo complexo cujo objetivo eacute assegurar

que as exigecircncias siacutesmicas do edifiacutecio reforccedilado satildeo menores que as capacidades resistentes

modificadas [Silva 2007]

Optou-se por abordar este tema pois tendo em conta os resultados obtidos seratildeo referidos

quais os meacutetodos de reforccedilo estrutural ou global que mais se adequam aos mesmos

[217]

[218]

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242 Criteacuterios teacutecnicos

De acordo com o artordm 512 do EC8-3 a seleccedilatildeo do tipo teacutecnica extensatildeo e urgecircncia da

intervenccedilatildeo deveraacute basear-se na informaccedilatildeo estrutural recolhida durante a avaliaccedilatildeo do

edifiacutecio Os aspetos a ter em consideraccedilatildeo satildeo os seguintes [EN 1998-3 2005]

Todos os erros grosseiros locais identificados deveratildeo ser remediados

apropriadamente

No caso de edifiacutecios muito irregulares quer ao niacutevel da rigidez como da resistecircncia a

regularidade estrutural deveraacute ser melhorada o maacuteximo possiacutevel tanto em altura como

em planta

As caracteriacutesticas de regularidade e resistecircncia exigidas podem ser conseguidas

atraveacutes da modificaccedilatildeo da forccedila eou da rigidez de um nuacutemero apropriado de

elementos existentes ou atraveacutes da introduccedilatildeo de novos elementos estruturais

O aumento da ductilidade local deve ser efetuado onde necessaacuterio

O aumento da forccedila apoacutes a intervenccedilatildeo natildeo deveraacute reduzir a ductilidade global

disponiacutevel

As estruturas de alvenaria requerem alguns requisitos especiais vergas natildeo duacutecteis

deveratildeo ser substituiacutedas conexotildees inadequadas entre o piso e as paredes deveratildeo ser

melhoradas e impulsos horizontais contra as paredes deveratildeo ser eliminados

243 Tipos de intervenccedilotildees

O artordm 513 do EC8-3 estabelece diversos tipos de intervenccedilotildees sendo que eacute possiacutevel optar-

se por apenas umas delas ou por utilizar uma combinaccedilatildeo das mesmas Em todos os casos os

efeitos da modificaccedilatildeo estrutural ao niacutevel das fundaccedilotildees deveraacute ser tido em conta

Os tipos de intervenccedilatildeo indicados na norma referida satildeo os seguintes [EN 1998-3 2005]

Modificaccedilatildeo local ou global de elementos danificados ou natildeo (reparaccedilatildeo reforccedilo ou

completa substituiccedilatildeo) em termos de rigidez resistecircncia eou ductilidade

Adiccedilatildeo de novos elementos estruturais como por exemplo elementos de

contraventamento ou paredes de enchimento de alvenaria elementos metaacutelicos ou de

madeira para cintagem nas construccedilotildees de madeira

Modificaccedilatildeo do sistema estrutural (eliminaccedilatildeo ou alargamento de juntas estruturais

eliminaccedilatildeo de elementos vulneraacuteveis melhoria da regularidade aumento da

ductilidade)

Adiccedilatildeo de um novo sistema estrutural que sustenha alguma ou toda a accedilatildeo siacutesmica

Possiacutevel transformaccedilatildeo de elementos natildeo estruturais em estruturais

Introduccedilatildeo de dispositivos de proteccedilatildeo passiva atraveacutes de sistemas de dissipaccedilatildeo ou

de isolamento da base

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Reduccedilatildeo da massa

Restriccedilatildeo ou mudanccedila do uso do edifiacutecio

Demoliccedilatildeo parcial

244 Elementos natildeo estruturais

As decisotildees referentes agrave reparaccedilatildeo ou reforccedilo de elementos natildeo estruturais deveratildeo ser tidas

em conta sempre que para aleacutem das exigecircncias funcionais o comportamento siacutesmico destes

elementos possa colocar em perigo a vida dos habitantes ou afetar os bens armazenados no

edifiacutecio (artordm 514 do EC8-3)

Se for o caso da situaccedilatildeo referida o colapso total ou parcial desses elementos deveraacute ser

evitado recorrendo a uma das seguintes medidas

Ligaccedilotildees apropriadas aos elementos estruturais

Aumento da resistecircncia dos proacuteprios elementos natildeo estruturais

Tomada de medidas de ancoragem de modo a prevenir a possiacutevel queda de partes

destes elementos

Eacute necessaacuterio ainda ter em consideraccedilatildeo as possiacuteveis consequecircncias destas medidas no

comportamento dos elementos estruturais

245 Justificaccedilatildeo do tipo de intervenccedilatildeo selecionado

Atendendo ao estipulado no artordm 515 da parte 3 do EC8 qualquer que seja o tipo de

intervenccedilatildeo escolhido os documentos relacionados com o dimensionamento dessa

intervenccedilatildeo deveratildeo incluir a justificaccedilatildeo para o tipo de intervenccedilatildeo selecionado assim como a

descriccedilatildeo do efeito esperado na resposta estrutural Esta justificaccedilatildeo deveraacute estar disponiacutevel

para a entidade responsaacutevel pela manutenccedilatildeo da estrutura a longo prazo

246 Projeto da intervenccedilatildeo estrutural

Segundo o artordm 61 do EC8-3 os procedimentos do dimensionamento da intervenccedilatildeo deveratildeo

incluir trecircs passos essenciais conceccedilatildeo anaacutelise e verificaccedilotildees

Na fase de conceccedilatildeo deveratildeo ser selecionadas as teacutecnicas eou os materiais bem como o tipo

e configuraccedilatildeo da intervenccedilatildeo Nesta fase deveraacute tambeacutem ser feito um preacute-dimensionamento

das dimensotildees dos elementos estruturais adicionais e uma estimativa inicial dos valores da

rigidez e resistecircncia dos elementos a serem reparados ou reforccedilados

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Os meacutetodos de anaacutelise da estrutura jaacute especificados no ponto 234 da presente dissertaccedilatildeo

deveratildeo respeitar as condiccedilotildees de aplicabilidade de cada uma deles e ao ser aplicados

deveratildeo tambeacutem ter em conta as novas caracteriacutesticas do edifiacutecio

As verificaccedilotildees de seguranccedila deveratildeo decorrer de acordo com o estipulado no ponto 2334

tanto para elementos estruturais existentes como para os elementos modificados ou novos

Para os materiais existentes os valores meacutedios retirados de testes in-situ e de qualquer outra

fonte de informaccedilatildeo deveratildeo ser utilizados para as verificaccedilotildees de seguranccedila mas apenas

apoacutes terem sido modificados pelo fator de confianccedila CF No entanto para os materiais novos

ou adicionados as suas propriedades nominais deveratildeo ser utilizadas sem a modificaccedilatildeo pelo

CF

No caso do sistema estrutural em questatildeo composto tanto por elementos estruturais novos ou

jaacute existentes ter sido concebido para respeitar os requisitos da parte 1 do EC8 as verificaccedilotildees

deveratildeo decorrer de acordo com os criteacuterios estabelecidos nessa mesma norma

O comportamento eficiente dos edifiacutecios face agrave accedilatildeo siacutesmica pode ser conseguido com um

adequado sistema resistente com distribuiccedilatildeo apropriada de rigidez e massa e com adequada

pormenorizaccedilatildeo e ligaccedilatildeo dos seus componentes estruturais e natildeo estruturais [Varum 2008]

Para as estruturas existentes que natildeo possuem uma resistecircncia siacutesmica adequada agraves

possiacuteveis exigecircncias tal como eacute o caso do edifiacutecio em estudo eacute possiacutevel melhorar o seu

comportamento atraveacutes de variadas soluccedilotildees de reforccedilo e reabilitaccedilatildeo contudo esta soluccedilatildeo

deveraacute ser escolhida com base nos resultados de uma preacutevia e criteriosa avaliaccedilatildeo estrutural

Uma vez que satildeo muitas as soluccedilotildees disponiacuteveis optou-se por agrupaacute-las em duas grandes

categorias reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo dos elementos estruturais e reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo do

sistema estrutural na sua globalidade

247 Reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo dos elementos estruturais

Muitas vezes os elementos estruturais de um edifiacutecio natildeo possuem uma adequada resistecircncia

rigidez ou capacidade de deformaccedilatildeo que lhes permita satisfazer as exigecircncias impostas na

estrutura apesar de esses edifiacutecios apresentarem caracteriacutesticas globais de resistecircncia e

rigidez apropriadas

Sendo assim estas estrateacutegias correspondem a um reforccedilo local dos proacuteprios elementos

estruturais sendo adequadas nos casos em que a maioria dos elementos natildeo satildeo muito

fraacutegeis (apenas alguns dos componentes apresentam deficiecircncias ao niacutevel da sua capacidade

de deformaccedilatildeo) e tecircm um bom comportamento resistente agraves accedilotildees ciacuteclicas

Estas alteraccedilotildees locais ao niacutevel dos elementos com deficiecircncias pode ser levada a cabo se

natildeo alterar a configuraccedilatildeo baacutesica do sistema resistente agraves accedilotildees horizontais e para aleacutem

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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disso representar uma soluccedilatildeo mais econoacutemica Ao niacutevel dos pilares estas soluccedilotildees

pretendem melhorar o seu comportamento siacutesmico atraveacutes de um aumento de ductilidade e de

capacidade resistente Nas vigas e nas lajes o objetivo eacute melhorar o seu comportamento agrave

flexatildeo e ao corte

De seguida apresentam-se algumas das teacutecnicas de reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo de elementos

estruturais mais utilizadas

2471 Reforccedilo por encamisamento

O reforccedilo por encamisamento eacute uma teacutecnica que consiste em envolver a secccedilatildeo transversal

dos elementos de betatildeo armado com uma camada de argamassa ou de betatildeo na qual se

insere o material de reforccedilo Esta natildeo eacute uma das teacutecnicas mais econoacutemicas uma vez que

implica a ocorrecircncia de uma intervenccedilatildeo em quase todos os elementos resistentes verticais do

edifiacutecio sendo sempre necessaacuterio garantir a perfeita ligaccedilatildeo entre os elementos para que o

reforccedilo seja eficiente e os materiais ligados se comportem monoliticamente [Silva 2007]

O reforccedilo por encamisamento pode ser feito utilizando diversos tipos de materiais

- Encamisamento com betatildeo armado A utilizaccedilatildeo do betatildeo armado para o reforccedilo por

encamisamento apresenta vaacuterias vantagens relativamente aos restantes materiais jaacute

que eacute um material versaacutetil capaz de assumir a forma desejada Para aleacutem disso tem

uma capacidade resistente elevada ao fogo e agrave corrosatildeo das armaduras

suplementares

Esta eacute uma das teacutecnicas mais usuais tendo como principais objetivos o aumento da

capacidade resistente agrave flexatildeo e ao corte o aumento da capacidade de deformaccedilatildeo

(atraveacutes dos efeitos de confinamento e prevenccedilatildeo da encurvadura da armadura

longitudinal) e a melhoria da resistecircncia do elemento em zonas de amarraccedilatildeo ou em

ligaccedilotildees defeituosas

Contudo esta teacutecnica tambeacutem estaacute associada a algumas desvantagens tais como a

possibilidade de rotura por corte na zona de ligaccedilatildeo entre os betotildees e um grande

aumento da secccedilatildeo transversal dos elementos reforccedilados que natildeo soacute eacute desagradaacutevel

do ponto de vista arquitetoacutenico como tambeacutem pode causar restriccedilotildees agrave manutenccedilatildeo do

tipo de utilizaccedilatildeo da construccedilatildeo (uma vez que leva algum tempo ateacute que o betatildeo por

encamisamento endureccedila e a estrutura possa entrar de novo ao serviccedilo)

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- Encamisamento com accedilo Esta teacutecnica tal como o encamisamento com betatildeo armado

eacute uma das mais utilizadas tendo como intuito aumentar a resistecircncia ao corte em

colunas e melhorar resistecircncia em zonas de amarraccedilatildeo deficientes e aumentar o

confinamento e a ductilidade

O encamisamento com accedilo apresenta alguns problemas possiacutevel deterioraccedilatildeo da zona

de colagem dada a corrosividade das armaduras dificuldade de manuseamento na

obra devido ao peso das chapas de accedilo limitaccedilatildeo do comprimento das chapas dadas

as restriccedilotildees do seu transporte e necessidade de suporte durante o tempo de cura do

adesivo

Figura 22 - Reforccedilo por encamisamento metaacutelico [7]

- Encamisamento com fibras de carbono Esta eacute uma teacutecnica mais recente que as

anteriores tendo inuacutemeras aplicaccedilotildees praacuteticas De entre estas destaca-se o reforccedilo e

confinamento de pilares nas suas zonas criacuteticas e reforccedilo das vigas e lajes agrave flexatildeo A

boa flexibilidade das fibras de carbono o seu peso reduzido e a sua miacutenima espessura

fazem com que este material apresente vantagens ao niacutevel da aplicaccedilatildeo em pilares

circulares e ao niacutevel do seu transporte manuseamento e aplicaccedilatildeo em obra

Figura 21 - Reforccedilo por encamisamento com betatildeo armado [7]

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Este material apresenta ainda uma elevada rigidez e resistecircncia agrave traccedilatildeo bem como

elevada resistecircncia agrave corrosatildeo o que o torna adequado para meios ambientes mais

agressivos como eacute o caso de zonas costeiras

Figura 23 - Reforccedilo por encamisamento com fibras de carbono [7]

2472 Reforccedilo por introduccedilatildeo de preacute-esforccedilo exterior

Esta eacute uma soluccedilatildeo geralmente utilizada para melhorar a capacidade resistente agrave flexatildeo das

vigas e dos pilares sendo o seu sucesso dependente da eficaacutecia da ligaccedilatildeo entre as

armaduras de preacute-esforccedilo e o elemento resistente [Silva 2007] O reforccedilo estrutural por

introduccedilatildeo de preacute-esforccedilo exterior permite tambeacutem melhorar a ductilidade e resistecircncia do

elemento sem aumentar a sua rigidez devido ao confinamento do mesmo

2473 Injeccedilatildeo de resinas epoxy

Esta eacute uma teacutecnica muito utilizada na reparaccedilatildeo de elementos de betatildeo armado com fissuras

de baixa e meacutedia abertura sendo que a sua eficaacutecia depende do caminho para a injeccedilatildeo das

resinas estar impedido ou natildeo Atraveacutes desta soluccedilatildeo eacute possiacutevel que a resistecircncia original do

elemento seja restaurada especialmente em componentes com reduzida armadura

248 Reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo do sistema estrutural na sua globalidade

Para os casos em que muitos dos elementos constituintes da estrutura apresentam um

comportamento siacutesmico deficiente as teacutecnicas de reforccedilo locais natildeo satildeo suficientes para

garantir uma melhoria na resposta agrave accedilatildeo siacutesmica e por isso eacute necessaacuterio adotar-se uma

soluccedilatildeo global De um modo geral estas teacutecnicas de reabilitaccedilatildeo e reforccedilo globais tendem a ser

menos dispendiosas uma vez que natildeo obrigam ao reforccedilo estrutural de todos os componentes

do sistema

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A resposta inadequada das estruturas face agrave accedilatildeo siacutesmica daacute-se em mutos casos devido agrave

presenccedila de irregularidades estruturais em altura em termos de massa rigidez ou resistecircncia e

irregularidades estruturais em planta que tendem a induzir a torccedilatildeo global dos edifiacutecios

[Varum 2008]

De seguida apresentam-se algumas das teacutecnicas mais comuns de reabilitaccedilatildeo ou reforccedilo do

sistema estrutural na sua globalidade

2481 Isolamento siacutesmico da base

O isolamento siacutesmico da base tem como objetivo diminuir a vibraccedilatildeo da superestrutura as

exigecircncias de deformaccedilatildeo e consequentemente os danos causados Para tal esta teacutecnica

pretende controlar a solicitaccedilatildeo a que a base da estrutura estaacute submetida suprimindo a

interaccedilatildeo entre o solo e a superestrutura Isto acontece uma vez que os sistemas de

isolamento da base reduzem as forccedilas transmitidas agrave superestrutura aumentando o periacuteodo

global do sistema estrutural e aumentando tambeacutem a capacidade de amortecimento global do

sistema [Varum 2008]

Sendo assim satildeo trecircs os requisitos principais que esta teacutecnica deveraacute respeitar

Flexibilidade horizontal para aumentar o periacuteodo da estrutura e reduzir o valor espectral

da solicitaccedilatildeo

Dissipaccedilatildeo de energia (amortecimento) para diminuir os deslocamentos e

deformaccedilotildees

Rigidez suficiente para pequenos deslocamentos de forma a verificar os estados limites

de serviccedilo

O isolamento siacutesmico da base eacute conseguido atraveacutes da construccedilatildeo de uma dupla fundaccedilatildeo

separada por um sistema de isolamento garantindo a descontinuidade entre a superestrutura e

a fundaccedilatildeo do sistema estrutural tal como estaacute representado na figura 24 Assim a estrutura

deixa de estar sujeita agrave accedilatildeo siacutesmica e a maior parte da energia provocada por essa accedilatildeo eacute

absorvida e dissipada ao niacutevel dos dispositivos de isolamento Esta eacute uma teacutecnica bastante

eficaz especialmente em edifiacutecios riacutegidos baixos e com uma massa consideraacutevel no entanto

eacute tambeacutem uma soluccedilatildeo bastante dispendiosa sendo mais viaacutevel e compensatoacuteria nas

situaccedilotildees em que se pretendem obter elevados niacuteveis de desempenho e nos casos em que se

necessita que o edifico esteja disponiacutevel para ser utilizado logo apoacutes o sismo como por

exemplo para hospitais sedes de bombeiros ou escolas (como eacute o caso do edifiacutecio em

estudo)

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Figura 24 - Imagem representativa do isolamento siacutesmico da base de um edifiacutecio [8]

2482 Introduccedilatildeo de paredes resistentes

Esta teacutecnica baseia-se na introduccedilatildeo de paredes resistentes de betatildeo armado adequadamente

distribuiacutedas na estrutura sendo geralmente utilizada em estruturas que natildeo respeitam os

principais conceitos da conceccedilatildeo siacutesmica tais como os criteacuterios de regularidade normativos ou

quando o nuacutemero de elementos verticais natildeo eacute suficiente

A falta de regularidade do sistema estrutural traduz-se na concentraccedilatildeo de deformaccedilotildees numa

parte da estrutura o que pode resultar no aparecimento de um piso vazado ou numa estrutura

muito sensiacutevel agrave torccedilatildeo A introduccedilatildeo de paredes resistentes permite diminuir estes riscos uma

vez que estas novas paredes conseguem proteger os elementos existentes limitando a

deformaccedilatildeo lateral dos pisos e alivia a estrutura original do impacto da accedilatildeo siacutesmica [Varum

2008] No entanto esta teacutecnica resulta na diminuiccedilatildeo do periacuteodo natural da estrutura o que por

sua vez provoca o aumento consideraacutevel do niacutevel de solicitaccedilatildeo siacutesmica

2483 Contraventamentos metaacutelicos

O reforccedilo global do sistema estrutural atraveacutes da aplicaccedilatildeo de contraventamentos metaacutelicos eacute

algo limitado uma vez que a mobilizaccedilatildeo do funcionamento dos contraventamentos necessita

que se formem niacuteveis de deformaccedilatildeo lateral significativos Com esta teacutecnica pretende-se

melhorar a rigidez da estrutura contudo devido agrave limitaccedilatildeo indicada existem outras soluccedilotildees

como a introduccedilatildeo de paredes resistentes que satildeo mais adequadas Outra desvantagem desta

teacutecnica eacute o fato de ser trabalhosa e dispendiosa devido agrave ligaccedilatildeo entre os elementos de reforccedilo

em accedilo e os elementos de betatildeo armado jaacute existentes

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Apesar disso os contraventamentos metaacutelicos apresentam a vantagem de natildeo necessitarem

de intervenccedilotildees de reforccedilo ao niacutevel das fundaccedilotildees e a sua montagem ser menos intrusiva que

a adiccedilatildeo de paredes resistentes (mesmo estando a sua posiccedilatildeo e geometria condicionada pela

localizaccedilatildeo das portas e janelas) Associando esta soluccedilatildeo a dispositivos de dissipaccedilatildeo de

energia eacute possiacutevel aumentar consideravelmente a capacidade de dissipaccedilatildeo de energia e o

amortecimento do sistema estrutural [Varum 2008]

2484 Sistemas passivos de dissipaccedilatildeo de energia

Esta soluccedilatildeo de reforccedilo global pretende melhorar o desempenho estrutural do edifiacutecio atraveacutes

do aumento da capacidade de dissipaccedilatildeo de energia (associado em alguns casos ao aumento

da rigidez)

Tal como jaacute foi referido anteriormente neste capiacutetulo as teacutecnicas de reforccedilo podem ser

combinadas entre si e esta teacutecnica eacute muitas vezes associada ao isolamento siacutesmico da base

ou aos contraventamentos metaacutelicos

Os sistemas passivos de dissipaccedilatildeo de energia poderatildeo diminuir significativamente as

exigecircncias de deformaccedilatildeo entre pisos e se a rigidez da estrutura aumentar o valor dessa

diminuiccedilatildeo ainda seraacute maior Esta teacutecnica eacute especialmente eficaz em estruturas relativamente

flexiacuteveis e com alguma capacidade de deformaccedilatildeo inelaacutestica [Varum 2008]

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3 MODELACcedilAtildeO E ANAacuteLISE DO EDIFIacuteCIO EM ESTUDO

31 Apresentaccedilatildeo do edifiacutecio

311 Generalidades

O edifiacutecio em estudo localiza-se no municiacutepio da Ribeira Grande Ilha de Satildeo Miguel Accedilores e

o projeto trata da ampliaccedilatildeo de uma escola baacutesica

Este edifiacutecio eacute constituiacutedo por dois pisos acima do niacutevel do solo cada um com um peacute direito de

35m tendo portanto uma altura total de 7m A aacuterea de implantaccedilatildeo eacute de 658648m2 com um

desenvolvimento maacuteximo em planta de 476x259m

Tratando-se de um edifiacutecio escolar em ambos os pisos existem salas de aula no entanto no

primeiro piso existem ainda os balneaacuterios e os WCrsquos femininos e masculinos o nuacutecleo de

escadas e de elevador enquanto que no piso superior existe a biblioteca Com a altura total da

estrutura existem ainda entre as salas de aula dois paacutetios interiores

Os regulamentos em que a conceccedilatildeo e dimensionamento da estrutura se baseou foram o

REBAB e o RSA uma vez que eram os regulamentos em vigor na altura

312 Fundaccedilotildees

Relativamente ao terreno de fundaccedilatildeo onde se encontra a estrutura em estudo admitiu-se uma

tensatildeo admissiacutevel no solo de 150 kNm2 2 e optou-se por utilizar uma soluccedilatildeo de fundaccedilotildees

diretas por sapatas Executa-se sob estas uma camada de 010m de espessura de betatildeo de

regularizaccedilatildeo

O pavimento teacuterreo no piso do RC eacute composto por uma camada de massame armado com a

espessura de 015m Sob o massame coloca-se uma camada de enrocamento com 02m a

qual se encontra sobre uma camada de terreno bem compactado com 015m de espessura

Entre o enrocamento e o terreno bem compactado utilizou-se ainda uma camada de geotecircxtil

tal como se mostra na figura 31

2 O valor da tensatildeo admissiacutevel do solo foi retirado diretamente da informaccedilatildeo fornecida sobre a obra em estudo e por isso natildeo foi necessaacuterio realizar quaisquer ensaios

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Figura 31 - Imagem representativa do pavimento teacuterreo do piso do RC

Neste trabalho as sapatas encontram-se interligadas por vigas de fundaccedilatildeo as quais

apresentam uma secccedilatildeo de 03x05m2

313 Superestrutura

Estruturalmente o edifiacutecio eacute composto por elementos estruturais de betatildeo armado sendo estes

pilares retangulares e alguns circulares vigas de diferentes dimensotildees e trecircs paredes de

betatildeo As lajes utilizadas satildeo lajes maciccedilas vigadas

Lajes Todas as lajes da estrutura satildeo consideradas maciccedilas e descarregam nas vigas

Para as lajes de todos os pisos considerou-se uma espessura de 020m

Vigas Sendo um edifiacutecio bastante extenso eacute constituiacutedo por um nuacutemero elevado de

vigas as quais apresentam diversas secccedilotildees As mais comuns satildeo retangulares com

as seguintes dimensotildees 03x07m2 e 03x05m2 no entanto existem algumas que

apresentam secccedilotildees irregulares podendo-se observar as dimensotildees de cada um

destes elementos nos Anexos 4 e 45 (Desenhos 9-14)

Pilares Os pilares apresentam diferentes secccedilotildees devido agraves exigecircncias arquitetoacutenicas

contudo a maioria apresenta uma secccedilatildeo quadrada de 03x03m2 ou uma secccedilatildeo

circular de diacircmetro 025m As medidas de cada um dos pilares da estrutura

encontram-se descrita na tabela 31 e mais especificamente no Anexo 4

Sendo

1 ndash Massame armado

2 ndash Filme em PVC

3 ndash Betonilha de regularizaccedilatildeo

4 ndash Geotextil

5 ndash Enrocamento

6 ndash Terreno bem compactado

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Tabela 31 - Quadro dos pilares e das suas dimensotildees em ambos os pisos do edifiacutecio

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Escadas As escadas do edifiacutecio em estudo foram dimensionadas em betatildeo armado

com uma espessura de 020m e uma largura variaacutevel a qual aumenta em altura (do

piso 0 para o piso 1) O valor adotado para o espelho (a) foi de 0175m e para o

cobertor (b) de 03m Uma vez que as escadas da estrutura encontram-se apenas do

piso 0 para o piso 1 estas foram consideradas aquando da modelaccedilatildeo da estrutura no

SAP2000 no entanto natildeo foram consideradas nos caacutelculos efetuados (entre o piso 1 e

a cobertura)

32 Materiais estruturais

321 Betatildeo

O betatildeo empregado na estrutura em estudo foi da Classe C3037 cujas principais

caracteriacutesticas encontram-se na Tabela 32 Para esta classe de betatildeo utilizou-se um peso

voluacutemico de 25 kNm3 um coeficiente de Poisson de 02 e um coeficiente de amortecimento de

5

Tabela 32 - Principais caracteriacutesticas do Betatildeo C3037 retiradas do Quadro 31 do EC2

Betatildeo C3037 Caracteriacutesticas

fck 300 MPa

fcd 200 MPa

Ecm 330 GPa

fctm 29 MPa

Sendo que 119891119888119889 =119891119888119896

120574119888

Para aleacutem das caracteriacutesticas anteriormente apresentadas eacute ainda importante referir que o

betatildeo eacute da classe de exposiccedilatildeo XS1

322 Accedilo

O accedilo utilizado foi o accedilo A400NR que possui as caracteriacutesticas descritas na tabela 33

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Tabela 33 - Principais caracteriacutesticas do accedilo A400NR

Accedilo A400NR Caracteriacutesticas

fyk 400 MPa

fyd 348 MPa

Es 200 GPa

ɣs 785 kNm3

ɛyd 000174

Sendo que 119891119910119889 =119891119910119896

120574119904 e 휀119910119889 =

119891119910119889

120576119904times 10minus3

Tendo em conta a durabilidade da estrutura adotaram-se os seguintes recobrimentos para as

armaduras

- Em geral 45 cm

- Lajes 40 cm

- Elementos enterrados 50 cm

Os valores a adotar para os coeficientes parciais relativos aos materiais estruturais para os

estados limites uacuteltimos satildeo os que se encontram na tabela 34 estando de acordo com o

Quadro 21N do EC2

Tabela 34 - Coeficientes parciais relativos aos materiais estruturais para os estados limites uacuteltimos

Situaccedilatildeo de projeto

ɣc para betatildeo ɣs para accedilo

Persistente e Transitoacuterias

15 115

Acidental 12 1

33 Accedilotildees atuantes

O edifiacutecio em estudo encontra-se sujeito a diversos tipos de accedilotildees com origens distintas sendo

que estas foram classificadas em trecircs categorias diferentes cargas permanentes sobrecargas

e accedilatildeo siacutesmica

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331 Cargas permanentes

As cargas permanentes satildeo as accedilotildees que se encontram presentes durante todo o periacuteodo de

vida uacutetil da estrutura e englobam dois conjuntos de accedilotildees sendo estes o peso proacuteprio da

estrutura (PP) que como o proacuteprio nome indica refere-se apenas ao material constituinte da

estrutura e o outro conjunto que diz respeito ao peso dos materiais natildeo estruturais alvenaria

e revestimentos e designa-se restante carga permanente (RCP)

O valor do peso proacuteprio dos diferentes elementos encontra-se descriminado na tabela 35 em

que e representa a espessura da parede em alvenaria

Tabela 35 - Valor do peso proacuteprio das diversas componentes das cargas permanentes

Peso proacuteprio (gp) Valor

Elementos de betatildeo armado 25 kNm3

Paredes interiores em alvenaria com e=03 m 32 kNm2

Paredes interiores em alvenaria com e=015 m 18 kNm2

Paredes exteriores em alvenaria com e=03m 32 kNm2

Revestimento da laje de cobertura 25 kNm2

Revestimento em pavimentos interiores 10 kNm2

Revestimento em escadas 15 kNm2

No modelo estrutural elaborado no programa SAP2000 a alvenaria interior foi simulada

atraveacutes da aplicaccedilatildeo de uma carga uniformemente distribuiacuteda em todo o pavimento igual a

30 do peso da parede por ml enquanto que para a alvenaria exterior optou-se por utilizar

uma carga linear e uniforme Estas cargas dependem da respetiva altura da parede do seu

peso proacuteprio e de um coeficiente de distribuiccedilatildeo que considera as aberturas existentes nas

paredes Sendo assim consideraram-se os seguintes valores para o coeficiente de distribuiccedilatildeo

(CD)

- CD= 10 para paredes exteriores cegas ou seja sem aberturas

- CD= 07 para paredes exteriores com aberturas

Considerou-se ainda de modo a facilitar os caacutelculos uma altura meacutedia entre pisos de 35 m

tanto para as paredes exteriores como para as paredes interiores jaacute que existe uma grande

variaccedilatildeo nas suas alturas

Sendo assim o peso da alvenaria exterior por unidade de aacuterea pode ser obtido utilizando a

seguinte foacutermula generalista (expressatildeo 31)

119892119901119886119903119890119889119890 = 119892119901 times ℎ119901 times 119862119863 [31]

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Em que

gparede - Peso meacutedio da parede por unidade de aacuterea (kNm)

gp - Peso proacuteprio da parede de alvenaria por unidade de aacuterea (kNm2)

CD ndash Coeficiente de distribuiccedilatildeo eu tem em conta a de aberturas nas paredes

Entatildeo o peso meacutedio das paredes do edifiacutecio por unidade de aacuterea eacute o seguinte

Tabela 36 - Peso meacutedio das paredes do edifiacutecio

Tipo de parede hp (m) gp (kNm2) CD gparede (kNm)

Paredes exteriores cegas 35 32 1 1120

Paredes exteriores com aberturas 35 32 07 784

Para aleacutem de determinar o peso das paredes de alvenaria foi igualmente necessaacuterio calcular

atraveacutes da expressatildeo 32 qual o peso proacuteprio dos degraus da escadaria do edifiacutecio

119892119901119889119890119892119903119886119906119904=

119886

2times 120574119887119890119905atilde119900 =

0175

2times 25 = 219 119896119873

1198982frasl

Em que a representa o espelho dos degraus em metros e γbetatildeo eacute o peso voluacutemico do betatildeo

em kNm3

A este valor soma-se o 15 kNm2 correspondente ao revestimento das escadas jaacute

apresentado na tabela 35 resultando no seguinte valor

119892119901119889119890119892119903119886119906119904= 2189 + 15 = 369 119896119873

1198982frasl

332 Sobrecargas

Os valores adotados para as sobrecargas atuantes na estrutura em estudo foram definidos de

acordo com as tabelas 61 e NA62 do EC1 [EN 1991-1 2009]

Mais especificamente atraveacutes da anaacutelise da tabela 61 pode-se classificar o edifiacutecio quanto agrave

categoria de utilizaccedilatildeo sendo que esta eacute a categoria C1 uma vez que se trata de um edifiacutecio

escolar

Tendo a categoria de utilizaccedilatildeo definida eacute possiacutevel determinar os coeficientes Ψ a utilizar (Ψ0

Ψ1 Ψ2) os quais foram definidos atraveacutes do quadro A11 do EC0

Para determinar a sobrecarga da cobertura foi necessaacuterio recorrer agrave tabela 69 do EC1 na qual

se apresentam trecircs categorias de coberturas de acordo com a sua acessibilidade Adotou-se a

[32]

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categoria H dado que a cobertura em causa natildeo eacute acessiacutevel exceto para operaccedilotildees de

manutenccedilatildeo e reparaccedilotildees correntes

Uma vez classificada a cobertura recorreu-se agrave tabela 610 do mesmo regulamento de modo a

determinar o valor da sua sobrecarga

Sendo assim apresentam-se na tabela 37 as sobrecargas a que a estrutura estaacute sujeita

assim como os coeficientes Ψ adotados

Tabela 37 - Sobrecargas no edifiacutecio e coeficientes Ψ adotados

Sobrecarga Valor (kNm2) Ψ0 Ψ1 Ψ2

Pavimentos 30 07 07 06

Escadas 30 07 07 06

Cobertura 04 0 0 0

333 Accedilatildeo siacutesmica

De acordo com o EC8-3 a definiccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica deveraacute ser feita tendo em conta o

estipulado nos artigos 322 e 323 do EC8-1

3331 Requisitos fundamentais

Segundo a claacuteusula 111(1)P da parte 1 do EC8 [EN 1998-1 2010] pretende-se que as

estruturas sujeitas agrave accedilatildeo siacutesmica garantam os seguintes requisitos

- Proteccedilatildeo das vidas humanas

- Limitaccedilatildeo dos danos

- Garantir a operaccedilatildeo e funcionalidade das estruturas mais importantes para a proteccedilatildeo

civil

De modo a que os requisitos anteriores sejam cumpridos eacute necessaacuterio que o projeto e

construccedilatildeo das estruturas se realize de forma a assegurar um certo grau de fiabilidade o natildeo

colapso da estrutura e a limitaccedilatildeo de danos tal como eacute referido na claacuteusula 21(1)P

Requisito de natildeo ocorrecircncia de colapso Para que este requisito seja verificado a

estrutura deve ser projetada e construiacuteda de forma a resistir agrave accedilatildeo siacutesmica de caacutelculo

sem colapso local ou global assegurando tanto a sua integridade estrutural como a

capacidade resistente residual Este requisito estaacute associado ao Estado Limite Uacuteltimo

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Requisito de Limitaccedilatildeo de Danos Uma vez que este requisito estaacute relacionado com

Estado Limite de Utilizaccedilatildeo pretende-se que a estrutura consiga resistir agrave accedilatildeo siacutesmica

sem ocorrerem danos ou limitaccedilotildees de utilizaccedilatildeo

3332 Zonas Siacutesmicas

No EC8-1 satildeo definidas diversas zonas siacutesmicas de modo a distinguir os vaacuterios locais com

diferente sismicidade a qual eacute constante em cada um desses locais Estas zonas siacutesmicas satildeo

estipuladas em funccedilatildeo da perigosidade siacutesmica e da fonte sismogeacutenica para a accedilatildeo siacutesmica

proacutexima tipo 2 e para a accedilatildeo siacutesmica afastada tipo 1 respectivamente

A Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 1 estaacute associada agrave falha que separa as placas teacutectoacutenicas Euro-Asiaacutetica e

Africana placas estas que se encontram em colisatildeo originando a accedilatildeo siacutesmica interplacas Os

sismos cuja origem provem desta fonte de sismicidade satildeo caracterizados por sismos de

magnitude elevada com maior duraccedilatildeo baixas frequecircncias e grande distacircncia focal [Oliveira

2012]

A Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 2 estaacute associada a sismos com epicentro no territoacuterio Continental ou no

Arquipeacutelago dos Accedilores designando-se por accedilatildeo siacutesmica intraplacas Os sismos cuja origem

provem desta fonte de sismicidade satildeo caracterizados por sismos de magnitude moderada

com menor duraccedilatildeo elevadas frequecircncias e pequena distacircncia focal [Oliveira 2012]

De acordo com o presente na claacuteusula 321(2) a sismicidade eacute descrita por um uacutenico fator

sendo este o valor de referecircncia da aceleraccedilatildeo maacutexima agrave superfiacutecie do terreno agR no qual se

baseia a perigosidade siacutesmica

Relativamente agrave representaccedilatildeo do zonamento o EC8 estabelece uma escala numeacuterica em

que para a Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 1 vai de 1 a 6 e para a Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 2 vai de 1 a 5 sendo

1 o valor correspondente a uma maior sismicidade Nas seguintes figuras 62 63 e 64

encontra-se representado o zonamento definido no Anexo Nacional para ambas as accedilotildees

siacutesmicas assim como os valores maacuteximos de agR

Eacute ainda necessaacuterio ter em atenccedilatildeo o facto de que o regulamento dita que no Arquipeacutelago da

Madeira apenas seja considerada a Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 1 e no Arquipeacutelago dos Accedilores a Accedilatildeo

Siacutesmica Tipo 2

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Figura 32 - Zonamento siacutesmico em Portugal Continental [Oliveira 2012]

Figura 33 - Zonamento siacutesmico no Arquipeacutelago da Madeira (Accedilatildeo siacutesmica Tipo 1) [Oliveira 2012]

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Figura 34 - Zonamento siacutesmico no Arquipeacutelago dos Accedilores (Accedilatildeo siacutesmica Tipo 2) [Oliveira 2012]

Tabela 38 - Aceleraccedilatildeo maacutexima de referecircncia agR (ms2) nas vaacuterias zonas siacutesmicas [EN 1998-1 2010]

Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 1 Accedilatildeo Siacutesmica Tipo 2

Zona Siacutesmica agR (ms2) Zona Siacutesmica agR (ms2)

11 25 21 25

12 20 22 20

13 15 23 17

14 10 24 11

15 06 25 08

16 035 - -

Atraveacutes da anaacutelise da figura 34 e tendo em conta que a estrutura em estudo se encontra na

ilha de Satildeo Miguel Arquipeacutelago dos Accedilores conclui-se que a accedilatildeo siacutesmica eacute a de Tipo 2 que

a zona siacutesmica eacute a 21 e recorrendo agrave informaccedilatildeo presente na tabela 38 pode se concluir

ainda que o valor da aceleraccedilatildeo maacutexima de referecircncia agR para esta zona eacute de 25ms2

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3333 Tipos de Terreno

Uma vez que a resistecircncia siacutesmica de um edifiacutecio depende do tipo de terreno em que se insere

e das suas condiccedilotildees tambeacutem eacute necessaacuterio classificaacute-lo No Quadro 31 do EC8-1

representado no anexo 1 encontram-se descritos por perfis estratigraacuteficos e por paracircmetros

fundamentais os tipos de terrenos definidos no artordm 321 (A B C D E S1 e S2)

Analisando esse quadro e tendo em conta a geotecnia da zona de implantaccedilatildeo da estrutura em

estudo pode se concluir que o tipo de terreno eacute do tipo A

3334 Classes de Importacircncia

De acordo com a claacuteusula 425(1) do EC8-1 [EN 1998-1 2010] os edifiacutecios podem ser

classificados em 4 classes de importacircncia as quais diferem entre si de acordo com a

relevacircncia dos seguintes fatores

- Consequecircncias do colapso em termos de vidas humanas

- Importacircncia para a seguranccedila puacuteblica e para a proteccedilatildeo civil imediatamente apoacutes a

ocorrecircncia do sismo

- Consequecircncias sociais e econoacutemicas do colapso

As definiccedilotildees das classes de importacircncia assim como os respetivos coeficientes de

importacircncia encontram-se descritos nas seguintes tabelas tabela 39 e 310 respetivamente

Tabela 39 - Classes de importacircncia para os edifiacutecios [EN 1998-1 2010]

Classes de

importacircncia Descriccedilatildeo dos Edifiacutecios

I Edifiacutecios de importacircncia menor para a seguranccedila puacuteblica como por exemplo

edifiacutecios agriacutecolas

II Edifiacutecios correntes natildeo pertencentes agraves outras categorias

III Edifiacutecios cuja resistecircncia siacutesmica eacute importante tendo em vista as consequecircncias

associadas ao colapso como escolas salas de reuniatildeo ou instituiccedilotildees culturais

IV Edifiacutecios cuja integridade em caso de sismo eacute de importacircncia vital para a proteccedilatildeo

civil tais como hospitais quarteacuteis de bombeiros e centrais eleacutetricas

Tabela 310 - Coeficientes de importacircncia para a Accedilatildeo siacutesmica Tipo 2 [EN 1998-1 2010]

Coeficientes de importacircncia Accedilatildeo siacutesmica Tipo 2

Continente Accedilores

I 075 085

II 100 100

III 125 115

IV 150 135

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Apoacutes as anaacutelise das tabelas 39 e 310 e uma vez que o edifiacutecio em estudo eacute um edifiacutecio

escolar pode-se concluir que pertence agrave classe de importacircncia III com um coeficiente de

importacircncia de 115

Na tabela 310 apenas se apresentam os valores do coeficiente de importacircncia para a Accedilatildeo

siacutesmica Tipo 2 porque a estrutura se encontra na ilha de Satildeo Miguel Accedilores

3335 Representaccedilatildeo da Accedilatildeo Siacutesmica

De acordo com a claacuteusula 3221(1)P do EC8-1 o movimento siacutesmico num certo ponto da

superfiacutecie do terreno eacute representado por um espectro de resposta elaacutestico da aceleraccedilatildeo agrave

superfiacutecie do terreno designado ldquoespectro de resposta elaacutesticordquo

Podem ser dois os tipos de espectro de resposta elaacutestico que representam a accedilatildeo siacutesmica o

espectro de resposta tipo 1 e o espectro de resposta tipo 2 de forma a ter em conta diferentes

condiccedilotildees siacutesmicas Sendo assim as estruturas deveratildeo ser dimensionadas segundo o tipo de

accedilatildeo siacutesmica mais relevante para a estrutura em causa

Na figura 35 eacute possiacutevel verificar em ambos os espectros de resposta que os solos mais

compactos estatildeo sujeitos a aceleraccedilotildees mais baixas e os solos mais brandos a aceleraccedilotildees

mais elevadas

Figura 35 - Espectros de resposta elaacutestica recomendados para a Accedilatildeo siacutesmica Tipo 1 e Tipo 2

respetivamente para estruturas com coeficiente de amortecimento de 5 [Silva 2007]

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3336 Resposta elaacutestica Horizontal

Segundo o artordm 3225 do EC8-1 eacute efetuada uma anaacutelise elaacutestica baseada num espectro de

resposta reduzido em relaccedilatildeo ao de resposta elaacutestica reduccedilatildeo esta feita atraveacutes da introduccedilatildeo

do coeficiente de comportamento q designado por ldquoespectro de caacutelculordquo

Este espectro de caacutelculo Sd(T) eacute definido para as componentes horizontais da accedilatildeo siacutesmica

atraveacutes das seguintes expressotildees

0 le 119879 le 119879119861 119878119889(119879) = 119886119892 119878 [2

3+

119879

119879119861

(25

119902minus

2

3)]

119879119861 le 119879 le 119879119862 119878119889(119879) = 119886119892 11987825

119902

119879119862 le 119879 le 119879119863 119878119889(119879) = 119886119892 119878

25

119902[119879119862

119879]

ge 120573 119886119892

119879119863 le 119879 119878119889(119879) = 119886119892 119878

25

119902[119879119862119879119863

1198792]

ge 120573 119886119892

Em que

119878119889(119879) - Espectro de caacutelculo

119879 - Periacuteodo de vibraccedilatildeo de um sistema linear com um grau de liberdade

119879119861 - Limite inferior do periacuteodo no patamar de aceleraccedilatildeo espectral constante

119879119862 - Limite superior do periacuteodo no patamar de aceleraccedilatildeo espectral constante

119879119863 - Valor que define no espectro o iniacutecio do ramo de deslocamento constante

119878 - Coeficiente do solo

119902 - Coeficiente de comportamento (explicado anteriormente no secccedilatildeo 2345)

120573 - Coeficiente correspondente ao limite inferior do espectro de caacutelculo horizontal (valor

recomendado de 02 indicado no Anexo Nacional)

119886119892 - Valor de caacutelculo da aceleraccedilatildeo a superfiacutecie para um terreno do tipo A (119886119892 = 1205741 119886119892119877)

- 119886119892119877 - Valor de referecircncia da aceleraccedilatildeo miacutenima na base de um terreno do tipo A

- 1205741 - Coeficiente de importacircncia (representado no ponto 3334)

[33]

[34]

[35]

[36]

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Os valores obtidos para Sd em ms2 e o respetivo periacuteodo T em segundos encontram-se

dispostos no anexo 3

Em Portugal o valor do coeficiente de solo (119878) pode ser calculado segundo as expressotildees 37

38 ou 39 que se encontram descritas na claacuteusula 3222(2)P do Anexo Nacional

119904119890 119886119892 le 1 119898 1199042frasl rArr 119878 = 119878119898119886119909

119904119890 1 119898 1199042 lt frasl 119886119892 le 4 119898 1199042frasl rArr 119878 = 119878119898119886119909 minus119878119898119886119909 minus 1

3times (119886119892 minus 1)

119904119890 119886119892 le 1 119898 1199042frasl rArr 119878 = 10

Sendo Smaacutex um paracircmetro cujo valor se encontra indicado dos quadros 32 e 33 do Anexo

Nacional

Tendo em conta os resultados apresentados para a aceleraccedilatildeo maacutexima de referecircncia agr e para

o coeficiente de importacircncia nos pontos anteriores 3332 e 3334 respetivamente jaacute eacute

possiacutevel obter o valor de caacutelculo da aceleraccedilatildeo agrave superfiacutecie ag

agr = 25 ms2

γ1 = 115

Para aleacutem disso tambeacutem jaacute se pode determinar o valor dos paracircmetros necessaacuterios para a

obtenccedilatildeo do espectro de caacutelculo assim como este mesmo espectro

Tabela 311 - Valores dos paracircmetros definidores do espectro de resposta elaacutestico para a Accedilatildeo siacutesmica

Tipo 2 [EN 1998-1 2010]

Tipo de terreno

Smaacutex TB (s) TC (s) TD (s)

A 10 01 025 20

B 135 01 025 20

C 16 01 025 20

D 20 01 03 20

E 18 01 025 20

Atraveacutes da anaacutelise da tabela 311 e sabendo que o tipo de terreno onde estaacute implantada a

estrutura em estudo eacute do tipo A os valores utilizados para obter o espectro de caacutelculo foram os

seguintes

Smaacutex = 10

TB = 01 s

119886119892 = 1205741 119886119892119877 = 115 times 25 = 2875 1198981199042frasl gt 1 119898

1199042frasl ˅ lt 4 1198981199042frasl

[37]

[39]

[38]

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TC = 025 s

TD = 20 s

Sabendo o valor de Smaacutex e de ag posso tambeacutem determinar o valor de S atraveacutes da expressatildeo

38

1 1198981199042frasl lt 119886119892 = 2875 119898

1199042frasl lt 4 1198981199042frasl

119878 = 119878119898119886119909 minus119878119898119886119909 minus 1

3times (119886119892 minus 1) = 10 minus

1 minus 1

3times (2875 minus 1) = 10

Atendendo ao que jaacute foi referido e explicado anteriormente nos pontos 2331 e 2345 o valor

do coeficiente de comportamento eacute 15

A partir destes valores e utilizando as equaccedilotildees acima apresentadas o espectro de caacutelculo

para o caso que se tem vindo a estudar nesta dissertaccedilatildeo eacute o que se apresenta na figura 36

Figura 36 - Espectro de resposta elaacutestico para a estrutura em anaacutelise

0000

1000

2000

3000

4000

5000

6000

0 05 1 15 2 25 3 35 4 45

Sd(T

) [m

s2

]

T [s]

Espectro de resposta elaacutestico

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3337 Resposta elaacutestica Vertical

De acordo com a claacuteusula 3223(1) do EC8-1 o espectro de resposta elaacutestico vertical Sve eacute

determinado atraveacutes das seguintes expressotildees

0 le 119879 le 119879119861 119878119907119890(119879) = 119886119907119892 [1 +119879

119879119861 (η 30 minus 1)]

119879119861 le 119879 le 119879119862 119878119907119890(119879) = 119886119907119892 η 30

119879119862 le 119879 le 119879119863 119878119907119890(119879) = 119886119907119892 η 30 [119879119862

119879]

119879119889 le 119879 le 4s 119878119907119890(119879) = 119886119907119892 η 30 [119879119862119879119863

1198792 ]

Em que

avg ndash Valor de caacutelculo da aceleraccedilatildeo agrave superfiacutecie do terreno na direccedilatildeo vertical

η ndash Coeficiente de correccedilatildeo do amortecimento com o valor de referecircncia η=1 para

5 de amortecimento viscoso

Esta componente vertical da accedilatildeo siacutesmica soacute deveraacute ser considerada se avg for superior a

025g (25 ms2) e apenas nos seguintes casos (claacuteusula 3352(1) do EC8-1) [EN 1998-1

2010]

- Elementos estruturais horizontais com vatildeos iguais ou superiores a 20 m

- Consolas horizontais com mais de 5 m de comprimento

- Elementos preacute-esforccedilados horizontais

- Vigas que suportam pilares

- Estruturas com isolamento de base

Se as condiccedilotildees acima citadas se verificarem os valores dos paracircmetros definidores do

espectro de resposta vertical a utilizar satildeo os apresentados na tabela 312 fazendo-se apenas

referecircncia aos valores correspondentes agrave accedilatildeo siacutesmica tipo 2

Tabela 312 - Valores dos paracircmetros definidores do espectro de resposta vertical para a Accedilatildeo siacutesmica

Tipo 2 [EN 1998-1 2010]

Accedilatildeo Siacutesmica avgag TB(s) TC(s) TD(s)

Tipo 2 095 005 015 10

[310]

[311]

[312]

[313]

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No caso em anaacutelise natildeo se verificando nenhuma das situaccedilotildees descritas natildeo se considerou a

componente vertical

34 Combinaccedilatildeo de accedilotildees

De modo a verificar os Estados Limites Uacuteltimos e de Utilizaccedilatildeo foi necessaacuterio ter em conta os

criteacuterios existentes no EC0 relativamente agrave combinaccedilatildeo de accedilotildees Mais especificamente para

a estrutura em estudo foram consideradas as combinaccedilotildees representadas pelas expressotildees

314 315 e 316

- Estados Limites Uacuteltimos - Combinaccedilatildeo Fundamental (artordm 6432 do EC0)

119864119889 = sum 120574119866119869119866119896119895 + 120574119875119875119895ge1

+ 12057411987611198761198961 + sum 120574119876119894 Ψ0119894119876119896119894119895gt1

- Estados Limites Uacuteltimos - Accedilatildeo Siacutesmica (artordm 6434 do EC0)

Ed = sum Gkj + Pjge1 +AEd+ sum Ψ2iQkijgt1

- Estados Limites de Utilizaccedilatildeo ndash Combinaccedilatildeo Quase-Permanente (claacuteusula 653(c) do

EC0)

Ed = sum Gkj + Pjge1

+ sum Ψ2iQkijgt1

Em que

ldquo+rdquo ndash Significa ldquoa combinar comrdquo

Σ ndash Significa ldquoo efeito combinado derdquo

120574119866 ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees permanentes

120574119876 ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees variaacuteveis

120574119875 ndash Coeficiente parcial relativo agraves accedilotildees de preacute-esforccedilo

1205690 ndash Coeficiente de combinaccedilatildeo para as accedilotildees variaacuteveis

1205692 ndash Coeficiente de combinaccedilatildeo quase-permanente para as accedilotildees variaacuteveis

[314]

[315]

[316]

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119864119889 ndash Valor de dimensionamento do efeito de uma accedilatildeo

119866119896 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo permanente

119876119896119894 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo variaacutevel

1198761198961 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo variaacutevel base

119875 ndash Valor da accedilatildeo do preacute-esforccedilo

119866119896 ndash Valor caracteriacutestico de uma accedilatildeo permanente

119860119864119889 ndash Valor de caacutelculo da accedilatildeo siacutesmica (119860119864119889 = 1205741 times 119860119864119896)

- 119860119864119896 ndash Valor caracteriacutestico da accedilatildeo siacutesmica para o periacuteodo de retorno de referecircncia

- 1205741 ndash Coeficiente de importacircncia

De acordo com o Quadro A12(B) do EC0 [EN 1990 2009] os coeficientes parciais tomam os

seguintes valores 135 para as accedilotildees permanentes (120574119866 ) e 15 para as accedilotildees variaacuteveis (120574119876)

De seguida e apoacutes terem sido analisadas as expressotildees 314 315 e 316 anteriormente

apresentadas sintetizam-se as combinaccedilotildees de accedilotildees utilizadas ao longo da realizaccedilatildeo deste

trabalho mais especificamente na modelaccedilatildeo da estrutura no programa SAP2000 tendo em

conta os coeficientes parciais jaacute indicados

- Estados Limites Uacuteltimos ndash Combinaccedilatildeo Fundamental

135 times (119875119875 + 119877119862119875) + 150 times (119876119901119894119904119900119904 119894119899119905119890119903119898eacute119889119894119900119904 + 119876119888119900119887119890119903119905119906119903119886 + 119876119890119904119888119886119889119886119904)

- Estados Limites Uacuteltimos ndash Accedilatildeo Siacutesmica plusmn Efeitos Acidentais de Torccedilatildeo

Combinaccedilatildeo 1 (119875119875 + 119877119862119875) + 1198601199041198941199041198981199002 + 03 times (119876119901119894119904119900119904 119894119899119905119890119903119898eacute119889119894119900119904 + 119876119888119900119887119890119903119905119906119903119886 + 119876119890119904119888119886119889119886119904) +

119879119860

Combinaccedilatildeo 2 (119875119875 + 119877119862119875) + 1198601199041198941199041198981199002 + 03 times (119876119901119894119904119900119904 119894119899119905119890119903119898eacute119889119894119900119904 + 119876119888119900119887119890119903119905119906119903119886 + 119876119890119904119888119886119889119886119904) minus

119879119860

Tal como jaacute foi vaacuterias vezes referido ao longo desta dissertaccedilatildeo a accedilatildeo siacutesmica a considerar eacute

a do Tipo 2 pois o edifiacutecio em estudo encontra-se nos Accedilores Este eacute o motivo pelo qual na

combinaccedilatildeo de accedilotildees acima apresentada natildeo se contabiliza a Accedilatildeo siacutesmica Tipo 1

- Estados Limites de Utilizaccedilatildeo ndash Combinaccedilatildeo Quase-Permanente

(119875119875 + 119877119862119875) + 03 times (119876119901119894119904119900119904 119894119899119905119890119903119898eacute119889119894119900119904 + 119876119888119900119887119890119903119905119906119903119886 + 119876119890119904119888119886119889119886119904)

[317]

[318]

[319]

[320]

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Onde

119875119875 ndash Peso proacuteprio

119877119862119875 ndash Restantes cargas permanentes

119876 ndash Sobrecarga

1198601199041198941199041198981199002 ndash Valor da accedilatildeo siacutesmiccedila para o sismo Tipo 2

119879119860 ndash Efeitos acidentais de torccedilatildeo

35 Classificaccedilatildeo da estrutura

De acordo com o artordm 512 do EC8-1 [EN 1998-1 2010] eacute possiacutevel classificar e diferenciar as

estruturas de betatildeo armado em vaacuterios tipos de sistemas estruturais Apesar de alguns destes

sistemas parecerem iguais na verdade natildeo o satildeo pois existem alguns aspetos distintos devido

a terem diferentes valores do coeficiente de comportamento o que significa que cada sistema

estrutural tem uma capacidade de dissipaccedilatildeo de energia diferente quando sob o efeito de uma

accedilatildeo siacutesmica

Sendo assim os sistemas estruturais estipulados pelo EC8 satildeo os seguintes

- Parede acoplada Este eacute um sistema composto por duas ou mais paredes simples

ligadas de modo regular por vigas de acoplamento sendo capaz de reduzir em pelo

menos 25 a soma dos momentos fletores na base de cada parede caso estas

funcionassem separadamente

- Sistema de paredes Neste sistema estrutural satildeo as paredes estruturais verticais

acopladas ou natildeo que mais contribuem para garantir a resistecircncia tanto agraves accedilotildees

verticais como agraves accedilotildees laterais A resistecircncia agrave forccedila de corte na base das paredes eacute

superior a 65 da resistecircncia total agrave forccedila de corte de todo o sistema estrutural

- Sistema porticado Tal como no sistema de paredes no sistema porticado a resistecircncia

agrave forccedila de corte na base dos pilares eacute superior a 65 da resistecircncia total agrave forccedila de

corte de todo o sistema estrutural Esta resistecircncia eacute principalmente assegurada por

poacuterticos espaciais

- Sistema misto Este eacute um sistema no qual a resistecircncia agraves accedilotildees laterais eacute garantida

tanto pelo sistema porticado como por paredes estruturais acopladas ou natildeo e a

resistecircncia agraves accedilotildees verticais eacute principalmente assegurada por poacuterticos espaciais

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- Sistema misto equivalente a sistema porticado Estrutura mista em que a resistecircncia do

sistema porticado agrave forccedila de corte na base do edifiacutecio eacute superior a 50 da resistecircncia

total agrave forccedila de corte de todo o sistema estrutural

- Sistema misto equivalente a paredes Neste sistema a resistecircncia das paredes agrave forccedila

de corte na base do edifiacutecio eacute superior a 50 da resistecircncia siacutesmica de todo o sistema

estrutural

- Sistema torsionalmente flexiacutevel Estrutura mista equivalente a paredes ou de paredes

que natildeo tecircm uma rigidez agrave torccedilatildeo miacutenima Atendendo ao estipulado na claacuteusula

5221(6) do EC8-1 uma estrutura eacute considerada um sistema torsionalmente flexiacutevel

se satisfizer a expressatildeo 321 nas duas direccedilotildees

rx ge ls

Em que

rx - Raio de torccedilatildeo

ls - Raio de giraccedilatildeo da massa do piso em planta

- Sistema de pecircndulo invertido Este eacute um sistema em que a principal dissipaccedilatildeo de

energia ocorre na base de um uacutenico elemento do edifiacutecio e onde 50 ou mais da

massa se encontra no terccedilo superior da altura total da estrutura

36 Classes de ductilidade

O EC8 define trecircs classes de ductilidade distintas

- Classe de Ductilidade Baixa (DCL) Esta classe de ductilidade refere-se a estruturas

com uma resposta em regime elaacutestico em que a resistecircncia agraves forccedilas horizontais

provocadas pela accedilatildeo siacutesmica eacute assegurada pela resistecircncia dos proacuteprios elementos

estruturais e natildeo pela sua ductilidade Para aleacutem disso eacute apenas recomendada para

zonas de baixa sismicidade uma vez que possui uma baixa capacidade de dissipaccedilatildeo

de energia

O dimensionamento destas estruturas eacute feito considerando os requisitos expostos na

claacuteusula 521(2)P do EC2 e o seu coeficiente de comportamento q deveraacute ser de

apenas 15

Classe de ductilidade meacutedia (DCM) Caracteriza-se por ter uma elevada capacidade de

dissipaccedilatildeo de energia podendo o seu coeficiente de comportamento ser igual ou maior

que 15 O seu dimensionamento e a pormenorizaccedilatildeo dos elementos satildeo realizados

segundo os princiacutepios de resistecircncia siacutesmica especiacuteficos descritos no EC8 os quais

[321]

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permitem que a resposta da estrutura ocorra em regime natildeo elaacutestico sem a verificaccedilatildeo

de roturas fraacutegeis

Classe de ductilidade alta (DCH) Por uacuteltimo esta classe de ductilidade representa as

estruturas que possuem uma elevada ductilidade superior agrave da classe de ductilidade

meacutedia cujo coeficiente de comportamento pode da mesma forma ser igual ou

superior a 15 O projeto dimensionamento e disposiccedilotildees construtivas desta classe de

ductilidade satildeo de extrema complexidade e garantem elevados niacuteveis de plasticidade

37 Modelaccedilatildeo e anaacutelise

Ao longo dos anos com os crescentes avanccedilos ao niacutevel da tecnologia tecircm surgido cada vez

mais softwares de caacutelculo automaacutetico que permitem modelar e dimensionar qualquer estrutura

tendo por base a informaccedilatildeo recolhida sobre essa estrutura Apesar destes programas se

terem tornado numa ferramenta extremamente uacutetil e utilizada pela induacutestria da Engenharia

Civil eacute importante olhar para os resultados obtidos com espirito criacutetico pois ao longo da

modelaccedilatildeo da estrutura poderatildeo ocorrer alguns erros que natildeo satildeo percetiacuteveis numa primeira

anaacutelise

Segundo o EC8-3 a modelaccedilatildeo da estrutura deveraacute seguir as indicaccedilotildees dadas no artordm 431

do EC8-1 sem qualquer alteraccedilatildeo

Dos programas de caacutelculo automaacutetico existentes no mercado optou-se pelo SAP2000 jaacute que

este software permite utilizar um modelo tridimensional o que leva a conhecer o

comportamento da estrutura de uma forma mais exata

De seguida satildeo descritos de forma sucinta todos os aspetos opccedilotildees e valores considerados

ao longo das vaacuterias etapas que levaram agrave modelaccedilatildeo da estrutura a qual se apresenta na

figura 37

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Antes de mais logo no iniacutecio da modelaccedilatildeo da estrutura foi necessaacuterio ter em atenccedilatildeo as

unidades definidas sendo que neste caso optou-se pelas unidades do Sistema Internacional

e portanto utilizou-se kN para as forccedilas kNm para os momentos e m para as distacircncias

De seguida criou-se uma malha com as distacircncias em XY correspondentes aos extremos do

edifiacutecio e agraves distacircncias entre os eixos dos pilares No eixo Z foram colocadas as alturas dos

pisos da estrutura

As proacuteximas etapas decorridas ao longo da modelaccedilatildeo da estrutura seratildeo descritas de forma

sucinta nos subcapiacutetulos que se seguem

371 Materiais

Nesta fase procedeu-se agrave definiccedilatildeo dos materiais presentes na estrutura betatildeo e accedilo cujas

caracteriacutesticas jaacute se encontram descritas na secccedilatildeo 32

372 Elementos estruturais

Apoacutes a definiccedilatildeo dos materiais seguiu-se para a modelaccedilatildeo dos vaacuterios elementos estruturais

Para os pilares e vigas optou-se por utilizar elementos de barra lineares (frame) do tipo

ldquocolumnrdquo e do tipo ldquobeamrdquo respetivamente atribuindo agraves vaacuterias secccedilotildees as suas reais

dimensotildees e o tipo de material

Figura 37 - Modelo estrutural do edifiacutecio em estudo elaborado atraveacutes do programa de caacutelculo

automaacutetico SAP2000

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Para aleacutem disso foi definida ainda uma viga de massa desprezaacutevel e dimensotildees 01 x 01

designada Vficticia cujo objetivo eacute o de representar o peso das paredes exteriores nos locais

onde natildeo existem vigas

Relativamente agraves paredes de betatildeo utilizou-se igualmente elementos de barra lineares com

as dimensotildees e caracteriacutesticas das proacuteprias paredes situando-os no centro de massa da

secccedilatildeo a que correspondem De modo a fazer a ligaccedilatildeo entre as extremidades da parede

estrutural e a laje existente nessa secccedilatildeo utilizou-se a ferramenta ldquoconstraintsrdquo do tipo ldquobodyrdquo

(corpo riacutegido) que permite assegurar a indeformabilidade longitudinal do elemento atraveacutes da

restriccedilatildeo do movimento segundo os seis graus de liberdade (translaccedilatildeo e rotaccedilatildeo em x y e z)

As lajes foram modeladas atraveacutes de elementos de aacuterea ldquoshell-thickrdquo (espessa) pois estes

permitem considerar as deformaccedilotildees devidas ao esforccedilo transverso do elemento Tal como nos

restantes elementos estruturais nas lajes tambeacutem foi necessaacuterio ter em atenccedilatildeo a sua

dimensatildeo e o material constituinte aquando da sua modelaccedilatildeo De seguida procedeu-se agrave

discretizaccedilatildeo das lajes onde a dimensatildeo dos intervalos dos elementos finitos varia de acordo

com a necessidade de conciliar os noacutes das lajes com os noacutes dos restantes elementos

estruturais

De seguida a modelaccedilatildeo das escadas foi realizada da mesma forma que as lajes ou seja

atraveacutes de elementos ldquoshellrdquo do tipo ldquothickrdquo E por fim utilizou-se a ferramenta ldquodiaphragmrdquo do

tipo ldquoautordquo de modo a bloquear todos os noacutes da laje para que esta se comportasse como um

diafragma riacutegido

373 Espectro de resposta

Uma vez definidos e representados todos os elementos estruturais no modelo procedeu-se agrave

introduccedilatildeo do espectro de resposta o qual foi anteriormente abordado e explicado no ponto

3336

374 Accedilotildees atuantes

De seguida procedeu-se agrave definiccedilatildeo das accedilotildees e das combinaccedilotildees de accedilotildees a que a estrutura

se encontra sujeita jaacute referidas nos pontos 331 332 e 34 respetivamente No modelo

estas accedilotildees foram intituladas da seguinte forma cargas permanentes ldquoCPrdquo (peso proacuteprio ldquoPPrdquo

+ restante carga permanente ldquoRCP) e sobrecarga ldquoSCrdquo

Para a modelaccedilatildeo do PP natildeo eacute necessaacuterio aplicar qualquer carga uma vez que o programa

utilizado SAP2000 efetua o seu caacutelculo automaticamente de acordo com o tipo de material

constituinte e as dimensotildees dos elementos estruturais

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Relativamente agraves RCP a modelaccedilatildeo da alvenaria interior foi simulada atraveacutes da aplicaccedilatildeo de

uma carga uniformemente distribuiacuteda em todo o pavimento enquanto que para a alvenaria

exterior optou-se por utilizar uma carga linear e uniforme A carga resultante da SC foi aplicada

de forma uniforme nas lajes

A accedilatildeo siacutesmica explicada e descrita no ponto 333 foi modelada tendo em conta os requisitos

especificados no artordm 3221 do EC8-1 e por uacuteltimo para modelar os efeitos acidentais de

torccedilatildeo foi aplicado no centro de rigidez de cada um dos pisos um momento torsor cujo valor foi

calculado no ponto 382

375 Simplificaccedilotildees adotadas

Dado que existe alguma variaccedilatildeo na altura dos pilares e consequentemente no niacutevel das

lajes em determinadas secccedilotildees da estrutura optou-se por se utilizar um valor meacutedio para a

altura dos pilares e portanto para a altura de cada piso 35 m tornando mais simples a

modelaccedilatildeo do edifiacutecio

Para aleacutem disso como se pode verificar na figura 38 no projeto da estrutura verifica-se a

existecircncia de uma junta de dilataccedilatildeo F-F1 Esta natildeo foi introduzida na modelaccedilatildeo da estrutura

de modo a simplificar a mesma o que resultou na eliminaccedilatildeo dos pilares 29 30 e 31 e no

aumento do comprimento das vigas 2 3 e 7

Figura 38 - Figura representativa da junta de dilataccedilatildeo F-F1 existente no projeto do edifiacutecio

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38 Efeitos da accedilatildeo siacutesmica

381 Anaacutelise modal

Tendo em conta o artordm 43331 do EC8-1 devem ser consideradas as respostas de todos os

modos de vibraccedilatildeo que contribuam significativamente para a resposta global da estrutura Para

tal deveraacute ser demonstrada umas das seguintes condiccedilotildees

A soma das massas modais efetivas para os modos considerados representa pelo

menos 90 da massa total da estrutura

Todos os modos com massas modais superiores a 5 da massa total satildeo

considerados

Caso se utilize um modelo espacial as condiccedilotildees anteriormente apresentadas deveratildeo ser

verificadas para cada direccedilatildeo considerada

Optou-se por considerar 12 modos de vibraccedilatildeo para a anaacutelise da estrutura conseguindo-se

atraveacutes do programa de caacutelculo obter o periacuteodo e a frequecircncia para cada um desses modos

referidos na tabela 313

Tabela 313 - Periacuteodo e frequecircncia dos modos de vibraccedilatildeo da estrutura

Modo Periacuteodo T (s) Frequecircncia f (Hz)

1 0405 2467

2 0356 2802

3 0219 4565

4 0155 647

5 0125 7989

6 012 8336

7 011 906

8 0104 9641

9 0102 9785

10 0101 9851

11 0088 11341

12 0087 11522

O artordm 43332 do EC8-1 que diz respeito agrave combinaccedilatildeo das respostas modais estabelece

que as respostas de dois modos de vibraccedilatildeo i e j poderatildeo ser consideradas como

independentes entre si caso os seus periacuteodos Ti e Tj satisfaccedilam a seguinte condiccedilatildeo

sendoTjleTi

119879119895 le 09 119879119894 [322]

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Tabela 314 ndash Periacuteodo de cada modo de vibraccedilatildeo e o seu valor multiplicado por 09

Modo Periacuteodo (s) Condiccedilatildeo 09T

1 0405 03645

2 0356 03204

3 0219 01971

4 0155 01395

5 0125 01125

6 012 0108

7 011 0099

8 0104 00936

9 0102 00918

10 0101 00909

11 0088 00792

12 0087 00783

Atendendo ao estipulado pela condiccedilatildeo acima referida e aos valores apresentados na tabela

314 verifica-se que a partir do modo de vibraccedilatildeo 5 T j jaacute natildeo eacute menor que Ti quando

multiplicado pelo coeficiente 09 O artordm 43332 do EC8-1 ainda refere que nesta situaccedilatildeo

devem adotar-se meacutetodos mais rigorosos para a combinaccedilatildeo dos maacuteximos modais tal como a

ldquoCombinaccedilatildeo Quadraacutetica Completardquo Sendo assim foi este o meacutetodo utilizado no programa de

caacutelculo para a definiccedilatildeo do espectro de resposta

Atraveacutes do programa de caacutelculo tambeacutem foi possiacutevel extrair dos valores os fatores de

participaccedilatildeo de massa dos doze modos de vibraccedilatildeo considerados expostos na tabela 315

Tabela 315 - Fatores de participaccedilatildeo de massa por modo de vibraccedilatildeo

Modo UX Σ(UX) UY Σ(UY) RZ Σ(UZ)

1 06394 06394 01749 01749 05306 05306

2 02566 08961 05071 06820 03675 08981

3 00046 09006 00307 07127 00232 09213

4 00616 09622 00071 07198 00116 09330

5 00002 09624 00861 08059 00191 09520

6 00000 09624 00011 08070 00002 09522

7 00007 09632 01221 09291 00000 09523

8 00003 09635 00011 09302 00013 09536

9 00001 09636 00003 09305 00002 09537

10 00008 09644 00006 09311 00001 09539

11 00021 09665 00000 09311 00007 09545

12 00004 09668 00001 09312 00021 09567

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Ao analisar a tabela 315 eacute possiacutevel concluir que a condiccedilatildeo anteriormente referida eacute

verificada uma vez que a soma das massas modais efetivas dos 12 modos de vibraccedilatildeo eacute

superior a 90 da massa total da estrutura Mais especificamente na direccedilatildeo x y e z a massa

total da estrutura movimenta-se 9368 9312 e 9567 respetivamente

Neste trabalho optou-se por considerar 12 modos de vibraccedilatildeo para a anaacutelise da estrutura pois

para aleacutem de ser o nuacutemero de modos de vibraccedilatildeo escolhido por defeito pelo programa

estrutural SAP2000 eacute um valor bastante aceitaacutevel uma vez que como se pode observar na

tabela 315 a partir do terceiro modo de vibraccedilatildeo a soma das massas modais efetivas jaacute

representa mais de 90

Os periacuteodos correspondentes ao primeiro e segundo modo de vibraccedilatildeo T1=0405s e T2=

0356s representam os periacuteodos fundamentais de vibraccedilatildeo para as direccedilotildees x e y

respetivamente

382 Efeitos acidentais de torccedilatildeo

De acordo com a claacuteusula 432(1) do EC8-1 existe uma incerteza relativa agrave localizaccedilatildeo das

massas e agrave variaccedilatildeo espacial do movimento siacutesmico e de forma a ter essa incerteza em conta

eacute necessaacuterio deslocar o centro de massa de cada piso i em cada direccedilatildeo com uma

excentricidade acidental a qual se calcula atraveacutes da seguinte foacutermula

119890119886119894 = plusmn005 119871119894

Sendo

eai ndash Excentricidade acidental da massa do piso i em relaccedilatildeo agrave sua localizaccedilatildeo nominal

aplicada na mesma direccedilatildeo em todos os pisos

Li ndash Dimensatildeo do piso na direccedilatildeo perpendicular agrave direccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica

Uma vez que os valores de Li podem ser obtidos atraveacutes da anaacutelise da planta de cada piso

piso 1 e a cobertura eacute possiacutevel obter tambeacutem o valor da excentricidade tal como se apresenta

na tabela 316

Tabela 316 - Dimensatildeo de cada piso e excentricidade acidental da massa dos pisos nas direccedilotildees x e y

Lx (m) Ly (m) ex (m) ey (m)

Piso 1 47581 25531 237905 127655

Cobertura 47212 19817 23606 099085

[323]

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Estes efeitos de torccedilatildeo devem ser determinados atraveacutes da aplicaccedilatildeo de um momento torsor

em cada piso e com o mesmo sentido o qual se encontra definido na claacuteusula 43333(1) do

EC8-1 atraveacutes da expressatildeo 324

119872119886119894 = 119890119886119894 times 119865119894

Em que

Mai ndash Momento torsor de eixo vertical aplicado no piso i

eai ndash Excentricidade acidental

Fi ndash Forccedila horizontal atuante no piso i calculada atraveacutes da seguinte foacutermula (artordm 43323 do

EC8-1)

119865119894 = 119865119887 times119911119894 119898119894

sum 119911119894 119898119894

Sendo

mi ndash Massa do piso i (ton)

zi ndash Altura do piso i medida acima do niacutevel de aplicaccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica

Fb ndash Forccedila de corte siacutesmica na base obtida pela expressatildeo (claacuteusulaordm 43322 (1) do

EC8-1)

119865119887 = 119878119889(1198791) 119898 120582

Onde

Sd(T1) ndash Ordenada do espectro de caacutelculo para o periacuteodo T1

T1 ndash Periacuteodo de vibraccedilatildeo fundamental do edifiacutecio para o movimento lateral na direccedilatildeo

considerada

m ndash Massa total do edifiacutecio (ton)

λ ndash Fator de correccedilatildeo cujo valor eacute 10 pois o edifiacutecio em estudo tem apenas dois pisos

Tendo em consideraccedilatildeo todas as foacutermulas e condiccedilotildees acima apresentadas foi possiacutevel obter

os resultados apresentados nas tabelas 317 318 e 319

Tabela 317 - Determinaccedilatildeo da forccedila de corte siacutesmica na base de cada piso

Direccedilatildeo T1 (s) Sd (ms2) mPiso1 (ton) mCobertura (ton) λ Fb (kN)

x 0405 2966 360662 271797 1

187588

y 0356 3430 216934

[324]

[325]

[326]

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Tabela 318 ndash Determinaccedilatildeo da forccedila horizontal atuante em cada piso

Direccedilatildeo zi (m) zj (m) zimi zjmj FiPiso 1 (kN) FiCobertura (kN)

x 3 6 1081987 1630800

74819 112769

y 86524 130410

Tabela 319 - Determinaccedilatildeo do momento torsor acidental

Direccedilatildeo MaPiso 1 (kNm) MaCobertura (kNm) MmaacutexPiso 1 (kNm) MmaacutexCobertura (kNm)

x 95510 111737 205845 307846

y 205845 307846

Uma vez obtido o valor dos momentos torsores acidentais procedeu-se agrave aplicaccedilatildeo do mesmo

no centro de rigidez de cada um dos pisos e agrave sua combinaccedilatildeo com os efeitos da accedilatildeo

siacutesmica

3821 Caacutelculo do centro de rigidez

De modo a determinar o centro de rigidez de uma secccedilatildeo eacute necessaacuterio obter o seu valor na

direccedilatildeo x e na direccedilatildeo y o que se calcula atraveacutes das expressotildees 327 e 328 respetivamente

119883119888119903 = sum119868119910119910119894times119909119894

119868119910119910119894

119899119910119895=1

119884119888119903 = sum119868119909119909119894times119910119894

119868119909119909119894

119899119909119895=1

Em que

Ixxi Iyyi ndash Momento de ineacutercia do piso i na direccedilatildeo x e na direccedilatildeo y respetivamente

xi yi ndash Distacircncia do centro do pilar agrave extremidade do piso i na direccedilatildeo x e na direccedilatildeo y

respetivamente

Uma vez calculadas as ineacutercias e coordenadas de cada um dos pilares e paredes dos dois

pisos do edifiacutecio em estudo (referidas no anexo 5) foi possiacutevel obter a localizaccedilatildeo do centro de

rigidez apresentada na tabela 320 a qual eacute diferente nos dois pisos uma vez que estes tecircm

dimensotildees e aacutereas distintas representadas nas figuras 39 e 310 Eacute necessaacuterio realccedilar apenas

o fato de que a ineacutercia dos pilares com formas irregulares como eacute o caso do pilar P1 eacute retirada

diretamente do AutoCAD

Tabela 320 - Localizaccedilatildeo do centro de rigidez para o Piso 1 e para a Cobertura

Direccedilatildeo Piso 1 Cobertura

Xcr (m) 22769 19504

Ycr (m) 10439 7950

[327]

[328]

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Figura 39 ndash Esquema representativo da localizaccedilatildeo do Centro de Rigidez no Piso 1

Figura 310 ndash Esquema representativo do Centro de Rigidez na Cobertura

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383 Efeitos de 2ordf ordem

Os efeitos de 2ordf ordem satildeo efeitos adicionais que tecircm origem nas accedilotildees provocadas pela

deformaccedilatildeo das estruturas ou seja resultam dos efeitos desfavoraacuteveis dos deslocamentos

relativos entre pisos que ocorrem quando a estrutura se encontra sujeita a uma accedilatildeo siacutesmica

Estes deslocamentos originam cargas excecircntricas nos elementos estruturais verticais devido

ao esforccedilo axial existente

Segundo a claacuteusula 4422 (2) do EC8-1 os efeitos de segunda ordem poderatildeo ser

dispensados se a seguinte condiccedilatildeo se verificar em todos os pisos do edifiacutecio

120579 =119875119905119900119905times119889119903

119881119905119900119905timesℎ119901le 010

Em que

θ ndash Coeficiente de sensibilidade ao deslocamento relativo entre pisos

Ptot ndash Carga graviacutetica total devida a todos os pisos acima do piso considerado incluindo o

mesmo na situaccedilatildeo de projeto siacutesmica

Vtot ndash Forccedila de corte siacutesmica total no piso considerado

hp ndash Altura entre pisos

dr ndash Valor de caacutelculo do deslocamento relativo entre pisos consecutivos avaliado como a

diferenccedila entre os deslocamentos laterais meacutedios ds no topo e na base do piso considerado os

quais satildeo calculados de acordo com a seguinte expressatildeo (artordm434 do EC8-1)

119889119904 = 119902119889 119889119890

Onde

ds ndash Deslocamento de um ponto da estrutura devido agrave accedilatildeo siacutesmica de caacutelculo

qd ndash Coeficiente de comportamento em deslocamento considerado igual a q salvo

indicaccedilatildeo em contraacuterio

de ndash Deslocamento do mesmo ponto do sistema estrutural determinado por uma anaacutelise

linear baseada no espectro de resposta de caacutelculo

No artordm 4422 do EC8-1 define-se ainda que se 01ltθlt02 os efeitos de segunda ordem

poderatildeo ser avaliados de modo aproximado atraveacutes da multiplicaccedilatildeo dos esforccedilos siacutesmicos por

um fator igual a 1(1-θ) Para aleacutem disso o valor do coeficiente θ natildeo deveraacute ser superior a 03

[329]

[330]

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O caacutelculo do coeficiente de sensibilidade ao deslocamento relativo entre pisos θ foi efetuado

com recurso ao modelo de caacutelculo automaacutetico elaborado no programa SAP2000 atraveacutes da

anaacutelise aos deslocamentos de ao niacutevel dos dois pisos da estrutura para a combinaccedilatildeo da

accedilatildeo siacutesmica mais desfavoraacutevel que no caso em estudo eacute a Combinaccedilatildeo 1 referida na secccedilatildeo

34 Dado que os pontos de cada piso apresentam deslocamentos distintos optou-se por

calcular o deslocamento de cada piso atraveacutes da anaacutelise de um conjunto de pontos

predefinidos Estes pontos encontram-se referenciados nas imagens 311 e 312 para o piso 1

e para a cobertura respetivamente

Figura 311 - Localizaccedilatildeo dos pontos em que foram analisados os deslocamentos no Piso 1

Figura 312 - Localizaccedilatildeo dos pontos em que foram analisados os deslocamentos na Cobertura

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No anexo 6 encontram-se referidos os deslocamentos retirados do modelo de caacutelculo (de) e os

respetivos deslocamentos reais (ds) Estes permitiram obter o valor do deslocamento relativo

entre pisos (dr) fazendo a diferenccedila dos deslocamentos reais meacutedios no topo e na base de

cada piso

Uma vez calculados todos os paracircmetros procedeu-se ao caacutelculo do coeficiente de

sensibilidade ao deslocamento entre pisos (θ) cujo valor em ambas as direccedilotildees ortogonais se

apresenta na tabela 321

Tabela 321 - Valor do coeficiente de sensibilidade ao deslocamento entre pisos θ para o piso 1 e para a

cobertura nas direccedilotildees x e y

Piso Direccedilatildeo Ptot (kN) Vtot (kN) h (m) dr (m) θ

Piso 1

x 6152220

728890 35

0013 0032

y 595250 0012 0036

Cobertura

x 2028590

716600 35

0004 0003

y 614430 0001 0001

Ao analisar os valores de θ referidos tabela 321 eacute possiacutevel observar que para os dois pisos da

estrutura e para ambas as direccedilotildees ortogonais a condiccedilatildeo anteriormente referida θle010 eacute

verificada Sendo assim os efeitos de segunda ordem podem ser dispensados para a estrutura

em estudo

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4 AVALIACcedilAtildeO DO DESEMPENHO SIacuteSMICO ESTRUTURAL DO EDIFIacuteCIO EXISTENTE

41 Avaliaccedilatildeo das capacidades resistentesdeformaccedilatildeo dos elementos

Na presente secccedilatildeo seratildeo avaliadas as capacidades de resistecircncia ao corte e de deformaccedilatildeo

dos diversos elementos estruturais do edifiacutecio para que posteriormente se possa proceder agrave

verificaccedilatildeo da seguranccedila siacutesmica dos mesmos

411 Consideraccedilotildees iniciais

A avaliaccedilatildeo das capacidades resistentes e de deformaccedilatildeo dos elementos estruturais do edifiacutecio

seraacute realizada de acordo com a Parte 3 do EC8 na qual se compara o valor das exigecircncias e

das capacidades dos elementos estruturais Estes valores satildeo obtidos de forma diferente

sendo que o valor das exigecircncias eacute retirado diretamente da anaacutelise e o valor das capacidades eacute

obtido atraveacutes de caacutelculos como se apresenta nos pontos seguintes

Considera-se ainda que aos elementos duacutecteis correspondem os esforccedilos de flexatildeo e aos

elementos fraacutegeis o esforccedilo transverso sendo a verificaccedilatildeo da seguranccedila feita tendo em conta

as exigecircncias provocadas pela accedilatildeo siacutesmica

Para aleacutem das verificaccedilotildees ao Estados Limites Uacuteltimos e de Utilizaccedilatildeo descritas no EC8-1 para

os meacutetodos de anaacutelise linear a parte 3 do EC8 acrescenta o caacutelculo da seguinte relaccedilatildeo

ρi=DiCi em que Ci (ldquoCapacitiesrdquo) corresponde agraves capacidades dos elementos e Di (ldquoDemandsrdquo)

as exigecircncias impostas pela accedilatildeo siacutesmica Se a razatildeo apresentada tomar um valor superior a

1 deve verificar-se se 2ltρmaxρminlt3 sendo ρmax e ρmin os valores maacuteximo e miacutenimo da razatildeo

entre a exigecircncia e a capacidade dos elementos estruturais siacutesmicos primaacuterios respetivamente

(claacuteusula 442(1)P do EC8-3) No caso de esta uacuteltima condiccedilatildeo natildeo se verificar deve se

escolher outro meacutetodo de anaacutelise [EN 1998-3 2005]

412 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo dos pilares

Os pilares apresentam fraca ou inexistente ductilidade pelo que satildeo condicionados por

mecanismos de esforccedilo transverso e satildeo denominados elementos fraacutegeis [Silva 2007]

A capacidade resistente dos elementos sujeitos agrave flexatildeo pode ser avaliada comparando as

deformaccedilotildees de cedecircncia θy ou as deformaccedilotildees uacuteltimas θum As primeiras estatildeo

relacionadas com o Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos (artordm A324 do EC8-3) e as

segundas estatildeo relacionadas com o Estado Limite de Colapso Eminente (artordm A321 do EC8-

3)

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Em primeiro lugar optou-se por calcular o valor das deformaccedilotildees de cedecircncia θy o qual se faz

utilizando a expressatildeo 25 jaacute apresentada no ponto 2351 Os resultados obtidos encontram-

se nas tabelas 41 e 42

Tendo em conta que a estrutura em estudo apresenta 42 pilares para os quais os caacutelculos se

realizam da mesma forma neste capiacutetulo apenas seratildeo apresentados os valores do pilar P21

(escolhido aleatoriamente)

Tabela 41 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar P21 no Piso 1 da estrutura

Pilar Piso Direccedilatildeo ϕy Lv (m) αv z(m) h (m) db (mm) fy

(MPa) fc

(MPa) θy

P21 Piso 1 x 0015 2279 0 0234 030 16 20 348 00158

y 0015 2279 0 0234 030 16 20 348 00158

Tabela 42 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar P21 na Cobertura da estrutura

Pilar Piso Direccedilatildeo ϕy Lv (m) αv z(m) h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

P21 Cobertura x 0015 1890 0 0234 030 16 20 348 00139

y 0015 1890 0 0234 030 16 20 348 00139

De seguida determinou-se o valor da cedecircncia uacuteltima θum atraveacutes da expressatildeo 27 jaacute referida

no ponto 2351 Para tal eacute necessaacuterio obter a percentagem mecacircnica da armadura de traccedilatildeo e

compressatildeo que se calculam utilizando as expressotildees 41 e 42 respetivamente

119908 =119860119904 119891119910

119860119888 119891119888

119908prime =119860prime119904119891119910

119860119888119891119888

Determinando todos os paracircmetros acima definidos procede-se para o caacutelculo das

deformaccedilotildees uacuteltimas nos pilares Eacute necessaacuterio notar o fato de que os valores de fc e fyw

permanecem iguais quando divididos pelo fator de confianccedila uma vez que este fator toma o

valor de 10 (ponto 2322) Para aleacutem disso o valor de ρd eacute 0 pois natildeo existe armadura

transversal nas direccedilotildees diagonais

Sendo assim apresentam-se nas tabelas 43 e 44 os resultados obtidos para o pilar P21

[41]

[42]

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Tabela 43 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima do pilar P21 no piso 1

Pilar Piso Direccedilatildeo γel ν w w Lv (m) α ρsx θum

P21 Piso 1 x 1500 00680 0311 0311 2279 0101 0001 00395

y 1500 00680 0311 0311 2279 0101 0001 00395

Tabela 44 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima do pilar P21 na cobertura

Pilar Piso Direccedilatildeo γel ν w w Lv (m) α ρsx θum

P21 Cobertura x 1500 00261 0311 0311 1890 0101 0006 00389

y 1500 00261 0311 0311 1890 0101 0006 00389

413 Avaliaccedilatildeo da capacidade resistente dos pilares ao corte

De acordo com a claacuteusula A331(1) do EC8-3 para os pilares assim como para todos os

elementos de betatildeo armado sujeitos ao corte eacute necessaacuterio verificar-se o esforccedilo transverso

resistente ciacuteclico Vr-EC8-3 para o Estado Limite de Colapso Eminente atraveacutes da foacutermula 213

jaacute apresentada no ponto 2352 Para aleacutem disso e atendendo ao estipulado pela claacuteusula

A331(3) do EC8-3 se na secccedilatildeo de extremidade dos pilares o ratio de corte for menor ou

igual a 2 Lvhle2 entatildeo a resistecircncia ao corte Vr-EC8-3 natildeo pode ter um valor superior a Vrmax-EC8-

3 (expressatildeo 218)

Uma vez que para obter os valores do Vr-EC8-3 e do Vrmax-EC8-3 eacute necessaacuterio proceder a um

nuacutemero muito elevado de caacutelculos secundaacuterios no presente ponto apenas se faraacute referecircncia agraves

foacutermulas e aos dados mais importantes Sendo assim comeccedilou-se por calcular o esforccedilo

transverso resistente VRds-EC2 (que deveraacute ser menor que VRdmax-EC2) e o momento fletor

resistente MRd-EC2 definidos no EC2 de modo a obter-se o valor de Lv (Lv=MV) Estes

resultados apresentam-se na tabela 45 e as expressotildees utilizadas foram as seguintes

119881119877119889119904minus1198641198622 =119860119904119908

119904 119911 119891119910119908119889 119888119900119905120579

119881119877119889119898119886119909minus1198641198622 =1205721198881199081198871199081199111205841119891119888119889

119888119900119905120579+119905119886119899120579

119872119877119889minus1198641198622 = [1198601199041 (119889 minusℎ

2) + 1198601199042 (

2minus 1198891)] times 119891119910119889 + 08 119909 119887 119891119888119889 times (

2minus 04 119909)

Em que

Asw ndash Aacuterea da secccedilatildeo transversal das armaduras e de esforccedilo transverso

s ndash Espaccedilamentos da armadura de esforccedilo transverso na direccedilatildeo do eixo da peccedila

[43]

[44]

[45]

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z ndash Braccedilo interno da peccedila calculado atraveacutes da foacutermula 09d sendo d a distacircncia entre o

centro de gravidade das armaduras tracionadas e a fibra mais comprimida da secccedilatildeo

fywd ndash Valor de caacutelculo da tensatildeo de cedecircncia da armadura de esforccedilo transverso

θ ndash Acircngulo entre o eixo da peccedila e a direccedilatildeo das bielas mais comprimidas

αcw ndash 10 para elementos natildeo preacute-esforccedilados

bw ndash Largura transversal da secccedilatildeo

ν1 ndash Fator de reduccedilatildeo da resistecircncia do betatildeo devido agrave fendilhaccedilatildeo por esforccedilo transverso

calculado atraveacutes da seguinte expressatildeo 1205841 = 06 lowast (1 minus119891119888119896

250) com fck em MPa

x ndash Altura comprimida da seccedilatildeo calculada da seguinte forma 119909 =119873+(1198601199041minus1198601199042)times119891119910119889

08119887119891119888119889

N ndash Esforccedilo normal da secccedilatildeo

As1 As2 ndash Armadura tracionada e armadura comprimida respetivamente

d1 ndash Distacircncia entre a fibra mais comprimida da secccedilatildeo e o eixo da armadura comprimida

b ndash Largura da secccedilatildeo

h ndash Altura da secccedilatildeo

fcd ndash Valor de caacutelculo da tensatildeo de rotura do betatildeo agrave compressatildeo igual a 20 MPa

Tabela 45 - Taxa MomentoEsforccedilo Transverso Lv no final da secccedilatildeo do pilar P21

Pilar Direccedilatildeo VRds-EC2 (kN) MRd-EC2 (kNm) Lv (m)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P21 x 26371 26371 60111 49851 2279 1890

y 26371 26371 60111 49851 2279 1890

Tabela 46 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo no pilar P21

Pilar Direccedilatildeo αcw ν1 θ(deg) z (m) bw (m) VRdmax-EC2 (kN)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P21 x 1 0528 45 0234 0234 03 03 331365 331365

y 1 0528 45 0234 0234 03 03 331365 331365

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Atraveacutes da anaacutelise dos valores obtidos nas tabelas 45 e 46 pode se concluir que Vrds-EC2

apresenta valores inferiores aos de Vrdmax-EC2 e portanto a condiccedilatildeo definida pelo EC2 verifica-

se

De seguida prosseguiu-se para o caacutelculo do esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 (expressatildeo

46) definido na claacuteusula 622(1) do EC2 apresentando-se nas tabela 47 e 48 apenas os

valores referente ao pilar 21

119881119877119889119888minus1198641198622 = [119862119903119889119888 119896 (100 1205881 119891119888119896)1

3frasl + 1198961 120590119888119901] 119887119908 119889

1205881 =1198601199041

119887119908119889le 002

120590119888119901 =119873119890119889

119860119888lt 02 119891119888119889

119896 = 1 + radic200

119889le 20

Em que

ρ1 - Taxa de armadura longitudinal

σcp ndash Tensatildeo de compressatildeo no betatildeo devida ao esforccedilo normal

bw ndash Menor largura da seccedilatildeo transversal na aacuterea tracionada

k1 Crdc ndash Valores indicados no respetivo Anexo Nacional de cada paiacutes

Ac ndash Aacuterea da secccedilatildeo transversal em mm2

fck ndash Valor caracteriacutestico da tensatildeo de rotura do betatildeo agrave compressatildeo

d ndash Altura uacutetil da secccedilatildeo transversal

Ned ndash Esforccedilo normal na secccedilatildeo devido agraves accedilotildees aplicadas

Tabela 47 - Esforccedilo transverso resistente Vrdc do pilar 21 no piso 1

Pilar Piso Direccedilatildeo Crdc k ρ1 fck

(MPa) k1

σcp

(MPa) bw

(mm) d

(mm) VRdc-EC2(kN)

P21 Piso

1

x 012 1894 0008 3000 115 1354 300 250 166581

y 012 1894 0008 3000 115 1354 300 250 166581

[46]

[47]

[48]

[49]

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Tabela 48 - Esforccedilo transverso resistente Vrdc do pilar 21 na cobertura

Pilar

Piso Direccedilatildeo Crdc k ρ1 fck

(MPa) k1

σcp

(MPa) bw

(mm) d

(mm) VRdc-EC2

(kN)

P21 Cobertura x 012 1894 0008 3000 115 0796 300 250 94227

y 012 1894 0008 3000 115 0796 300 250 94227

Uma vez obtido o valor do esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 foi possiacutevel determinar o valor

do paracircmetro αv que por sua vez eacute utilizado no caacutelculo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy (tabelas

49 e 410) Tal como jaacute foi referido no ponto anterior este paracircmetro foi obtido de acordo com

a expressatildeo 25 sendo que para tal eacute necessaacuterio atraveacutes foacutermula 410 determinar a curvatura

de cedecircncia no final da secccedilatildeo do elemento

120601119910=

120576119904119910045119889frasl asymp

12057611990411991004ℎfrasl

Tabela 49 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar 21 no Piso 1

Pilar Piso Direccedilatildeo ϕy Lv (m) αv Z (m) h

(m) db (mm)

fy

(MPa) fc

(MPa) θy

P21 Piso 1 x 0015 2279 0 0234 030 16 20 348 00158

y 0015 2279 0 0234 030 16 20 348 00158

Tabela 410 - Deformaccedilotildees de cedecircncia do pilar 21 na Cobertura

Pilar Piso Direccedilatildeo ϕy Lv

(m) αv z(m)

h (m)

db

(mm) fy

(MPa) fc

(MPa) θy

P21 Cobertura x 0015 1890 0 0234 030 16 20 348 00139

y 0015 1890 0 0234 030 16 20 348 00139

Posteriormente conhecendo o valor das deformaccedilotildees de cedecircncia dos pilares da estrutura

determinou-se o paracircmetro μΔpl (tabela 411) atraveacutes da seguinte expressatildeo

120583120549119901119897

=120579119906119898minus120579119910

120579119910

Tabela 411 - Exigecircncia de ductilidade em deslocamento do pilar P21 em ambos os pisos da estrutura

Pilar Direccedilatildeo θum θy μΔ

pl

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P21 x 00395 00389 00158 00139 14953 18046

y 00395 00389 00158 00139 14953 18046

[410]

[411]

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Por fim atendendo a todos os paracircmetros calculados anteriormente jaacute eacute possiacutevel obter o valor

do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 o qual se apresenta para o pilar 21 nas tabelas 412 e

413

Tabela 412 - Esforccedilo transverso ciacuteclico do pilar P21 no Piso 1

Pilar Piso Direccedilatildeo h (m) x (m) Lv (m) N (kN) Ac (m2) μΔpl ρtot Vw (kN)

Vr-EC8-3

(kN)

P21 Piso

1

x 03 0026 2279 12242 0075 1495 0018 39283 236558

y 03 0026 2279 12242 0075 1495 0018 39283 236558

Tabela 413 - Esforccedilo transverso ciacuteclico do pilar P21 na cobertura

Pilar Piso Direccedilatildeo h

(m) x (m)

Lv (m)

N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot Vw (kN) Vr-EC8-3

(kN)

P21 Cobertura x 03 0010 1890 4692 0075 1805 0018 39283 113658

y 03 0010 1890 4692 0075 1805 0018 39283 113658

Por uacuteltimo eacute ainda necessaacuterio verificar se na secccedilatildeo de extremidade dos pilares o ratio de

corte eacute menor ou igual a 2 Lvhle2 e portanto se a resistecircncia ao corte Vr-EC8-3 pode ter ou

natildeo um valor superior a Vrmax-EC8-3 Para tal apresentam-se nas tabelas 414 415 e 416 os

valores obtidos para realizar estas verificaccedilotildees

O valor de γel e de fc eacute 115 e 20 MPa respetivamente tal como jaacute foi referido anteriormente

Tabela 414 - Determinaccedilatildeo do valor do esforccedilo transverso ciacuteclico maacuteximo do pilar P21 no Piso 1

Pilar Piso Direccedilatildeo h (m) μΔpl

N (kN)

Ac (m2) ρtot bw

(m) z (m) δ

Vrmax-EC8-3

(kN)

P21 Piso 1 x 03 1495 12242 0075 0018 03 0234 0066 56168

y 03 1495 12242 0075 0018 03 0234 0066 56168

Tabela 415 - Determinaccedilatildeo do valor do esforccedilo transverso ciacuteclico maacuteximo do pilar P21 na Cobertura

Pilar Piso Direccedilatildeo h

(m) μΔ

pl N (kN) Ac (m2) ρtot bw

(m) z (m) δ

Vrmax-

EC8-3 (kN)

P21 Cobertura x 03 1805 4692 0075 0018 03 0234 0079 63054

y 03 1805 4692 0075 0018 03 0234 0079 63054

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Tabela 416 - Valores da relaccedilatildeo Lvh para o pilar P21 em ambos os pisos da estrutura

Pilar Direccedilatildeo Lvh

Piso1 Cobertura

P21 x 7589 6301

y 7589 6301

Ao analisar a tabela 416 e sabendo que a condiccedilatildeo Vr-EC8-3ltVrmax-EC8-3 soacute precisa ser verificada

se Lvhlt2 eacute possiacutevel concluir que o valor do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 natildeo se encontra

condicionado pelo Vrmax-EC8-3 podendo entatildeo tomar o seu proacuteprio valor

414 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo das paredes de betatildeo

As paredes podem ser definidas como elementos estruturais verticais cuja relaccedilatildeo em planta

entre o comprimento e a largura eacute superior a 4 [Candeias 2011]

Na estrutura em estudo existem trecircs paredes de betatildeo Optou-se por analisar cada uma das

paredes apenas na direccedilatildeo indicada na figura 41 uma vez que essa eacute a direccedilatildeo do eixo de

maior ineacutercia e portanto eacute onde se obteratildeo valores mais relevantes

Figura 41 - Representaccedilatildeo da direccedilatildeo em que cada parede seraacute analisada

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Em primeiro lugar optou-se por calcular o valor da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy (expressatildeo 26

do ponto 2351) sendo que os resultados obtidos encontram-se nas tabelas 417 e 418

Tabela 417 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no Piso 1 da estrutura

PB Piso ϕy Lv (m) αv z (m) h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

Pb1

Piso 1

0001 4858 0 3146 416 10 348 20 0006

Pb2 0001 4493 1 2867 375 16 348 20 0009

Pb3 0002 2738 1 1589 215 16 348 20 0012

Tabela 418 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo na Cobertura da estrutura

PB Piso ϕy Lv (m) αv z (m) h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

Pb1

Cobertura

0001 5277 0 3146 416 10 348 20 0006

Pb2 0001 10795 0 2867 375 12 348 20 0009

Pb3 0002 3073 0 1589 215 12 348 20 0010

De seguida determinou-se o valor da deformaccedilatildeo uacuteltima θum nas paredes de betatildeo atraveacutes da

expressatildeo 27 jaacute referido em pontos anteriores

Eacute necessaacuterio notar o fato de que os valores de fc e fyw permanecem iguais quando divididos

pelo fator de confianccedila pois este fator toma o valor de 10 (ponto 2322) Para aleacutem disso o

valor de ρd eacute 0 jaacute que natildeo existe armadura transversal nas direccedilotildees diagonais

Sendo assim apresentam-se nas tabelas 419 e 420 os resultados obtidos para as paredes

Tabela 419 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima das paredes de betatildeo no piso 1

PB Piso γel ν w w Lv (m) α ρsx θum

Pb1

Piso 1

1500 0022 0086 0086 4858 0004 0003 0022

Pb2 1500 0023 0207 0207 4493 0013 0008 0022

Pb3 1500 0029 0205 0205 2738 0017 0005 0022

Tabela 420 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima das paredes de betatildeo na cobertura

PB Piso γel ν w w Lv (m) α ρsx θum

Pb1

Cobertura

1500 0010 0086 0086 5277 0004 0003 0020

Pb2 1500 0015 0191 0191 10795 0012 0003 0026

Pb3 1500 0015 0390 0390 3073 0016 0003 0023

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415 Avaliaccedilatildeo da capacidade resistente das paredes de betatildeo ao corte

Tal como jaacute foi referido no ponto 413 de acordo com a claacuteusula A331(1) do EC8-3 para

todos os elementos de betatildeo armado sujeitos ao corte eacute necessaacuterio verificar-se o esforccedilo

transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 para o Estado Limite de Colapso Eminente (expressatildeo 213)

No entanto contrariamente ao que acontece para os pilares para as paredes de betatildeo eacute

obrigatoacuterio que a resistecircncia ao corte Vr-EC8-3 natildeo seja superior ao valor correspondente agrave rotura

por esmagamento da alma Vrmax-EC8-3 (claacuteusula A331(2)) o qual quando sujeito a um

carregamento ciacuteclico pode ser obtido utilizando a expressatildeo 217 apresentada no ponto

2352Tendo em conta que a estrutura em estudo apresenta apenas trecircs paredes de betatildeo

neste ponto seratildeo apresentados os resultados obtidos para todas as paredes

Uma vez que para obter os valores do Vr-EC8-3 e do Vrmax-EC8-3 eacute necessaacuterio proceder a um

nuacutemero muito elevado de caacutelculos secundaacuterios no presente ponto tal como nos anteriores

apenas se faraacute referecircncia aos paracircmetros e valores mais importantes Sendo assim comeccedilou-

se por calcular o esforccedilo transverso resistente VRds-EC2 (expressatildeo 43) e o momento fletor

resistente MRd-EC2 definidos no EC2 de modo a obter-se o valor de Lv (Lv=MV) Eacute necessaacuterio

ter em conta que para as paredes de betatildeo a foacutermula utilizada para a obtenccedilatildeo do momento

fletor resistente (expressatildeo 412) difere da aplicada no caso dos pilares Os resultados obtidos

apresentam-se na tabela 421

119872119877119889minus1198641198622 = (119873

2minus 119860119904 119891119910119889) times 119911

Tabela 421 - Taxa MomentoEsforccedilo Transverso Lv para cada parede de betatildeo

PB VRds-EC2 (kN) MRd-EC2 (kNm) Lv (m)

Piso1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

Pb1 733405 733405 3563224 3870095 4858 5277

Pb2 1566633 668563 7039194 7217159 4493 10795

Pb3 579661 370585 1587314 1138640 2738 3073

De seguida prosseguiu-se para o caacutelculo do esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 definido na

claacuteusula 622(1) do EC2 apresentando-se nas tabela 422 e 423 os valores referentes agraves trecircs

paredes de betatildeo do edifiacutecio Este caacutelculo eacute realizado atraveacutes das expressotildees 46 47 48 e

49 referidas no ponto 413

[412]

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Tabela 422 - Esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 das paredes de betatildeo no piso 1

PB Piso k ρ1 σcp

(MPa) Crdc k1

bw

(mm) d (mm)

VRdc-EC2

(kN)

Pb1 Piso

1

2 002 0432 012 115 200 3495 100382

Pb2 2 002 0454 012 115 200 3186 93155

Pb3 2 002 0579 012 115 200 1766 56720

Tabela 423 - Esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 das paredes de betatildeo na cobertura

PB Piso k ρ1 σcp

(MPa) Crdc k1

bw

(mm) d (mm)

VRdc-EC2

(kN)

Pb1

Cobertura

2 002 0207 012 115 200 3495 82325

Pb2 2 002 0296 012 115 200 3186 81563

Pb3 2 002 0309 012 115 200 1766 45735

Uma vez obtido o valor do esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 foi possiacutevel determinar o valor

do paracircmetro αv que por sua vez eacute utilizado no caacutelculo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy (tabelas

424 e 425) atraveacutes da foacutermula 26 jaacute mencionada anteriormente

Tabela 424 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no piso 1 da estrutura

PB Piso ϕy Lv (m) αv z (m) h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

Pb1

Piso 1

0001 4858 0 3146 416 10 348 20 0006

Pb2 0001 4493 1 2867 375 16 348 20 0009

Pb3 0002 2738 1 1589 215 16 348 20 0012

Tabela 425 - Deformaccedilotildees de cedecircncia das paredes de betatildeo no piso da cobertura

PB Piso ϕy Lv (m) αv z (m) h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

Pb1

Cobertura

0001 5277 0 3146 416 10 348 20 0006

Pb2 0001 10795 0 2867 375 12 348 20 0009

Pb3 0002 3073 0 1589 215 12 348 20 0010

Posteriormente conhecendo o valor das deformaccedilotildees de cedecircncia dos pilares da estrutura

determinou-se o paracircmetro μΔpl (tabela 426) atraveacutes da seguinte expressatildeo 411

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Tabela 426 - Exigecircncia de ductilidade em deslocamento das paredes de betatildeo em ambos os pisos da

estrutura

PB θum θy μΔ

pl

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

Pb1 0022 0020 0006 0006 2451 2149

Pb2 0022 0026 0009 0009 1394 1775

Pb3 0022 0023 0012 0010 0777 1365

Por fim atendendo a todos os paracircmetros calculados anteriormente jaacute eacute possiacutevel obter o valor

do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 o qual se apresenta para as paredes de betatildeo nas tabelas

427 e 428

Tabela 427 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 das paredes de betatildeo no piso 1

PB Piso h (m) x (m) Lv (m) N (kN) Ac (m2) μΔpl ρtot Vw (kN) Vr-EC8-3 (kN)

Pb1

Piso 1

416 0112 4858 -35921 0832 2451 00049 899351 858675

Pb2 375 0106 4493 -34068 075 1394 00119 1779176 1655031

Pb3 215 0078 2738 -24915 043 0777 00118 561187 606384

Tabela 428 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso ciacuteclico Vr-EC8-3 das paredes de betatildeo na cobertura

PB Piso h (m) x (m) Lv (m) N (kN) Ac (m2) μΔpl ρtot Vw (kN) Vr-EC8-3 (kN)

Pb1

Cobertura

416 0054 5277 -17232 0832 2149 00049 899351 798523

Pb2 375 0069 10795 -22203 075 1775 00110 1646262 1363714

Pb3 215 0042 3073 -13286 043 1365 00074 1066527 925798

Por uacuteltimo eacute ainda necessaacuterio verificar se a resistecircncia ao corte Vr-EC8-3 eacute inferior ou igual agrave

forccedila de corte maacutexima que diz respeito agrave rutura por esmagamento da alma quando sujeita a

cargas ciacuteclicas No caacutelculo de Vrmax-EC8-3 tomou-se γel igual a 115 e fc igual 20 MPa Para aleacutem

disso considerou-se μΔpl=0 pois segundo a claacuteusula A331(2) eacute deste modo que se

consegue garantir que a forccedila de corte sob cargas ciacuteclicas seja controlada pelo esmagamento

da alma antes da cedecircncia de flexatildeo Os resultados obtidos apresentam-se nas tabelas 429 e

430

Tabela 429 - Forccedila de corte maacutexima das paredes de betatildeo armado no piso 1

PB Piso h (m) z (m) Lv (m) N (kN) Ac (m2) ρtot bw (m) Vrmax-EC8-3 (kN)

Pb1

Piso 1

416 3146 4858 -35921 0832 0005 02 2909605

Pb2 375 2867 4493 -34068 075 0012 02 2631399

Pb3 215 1589 2738 -24915 043 0012 02 1429632

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Tabela 430 - Forccedila de corte maacutexima das paredes de betatildeo armado na cobertura

PB Piso h (m) z (m) Lv (m) N (kN) Ac (m2) ρtot bw (m) Vrmax-EC8-3 (kN)

Pb1

Cobertura

416 3146 5277 -17232 0832 0005 02 2833236

Pb2 375 2867 10795 -22203 075 0011 02 2076429

Pb3 215 1589 3073 -13286 043 0007 02 1369996

Comparando os valores de VrEC8-3 e Vrmax-EC8-3 apresentados nas tabelas 427 428 429 e

430 respetivamente eacute possiacutevel concluir que Vr-EC8-3 apresenta valores inferiores a Vrmax-EC8-3

para todas as paredes e portanto a condiccedilatildeo exigida eacute verificada

416 Avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo das vigas

A avaliaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo das vigas realizou-se atraveacutes das mesmas foacutermulas

que para os pilares e por isso todos os paracircmetros calculados jaacute se encontram definidos em

pontos anteriores Da mesma forma apenas se apresentaratildeo os resultados obtidos para uma

viga

Em primeiro lugar optou-se por determinar os valores das taxas de armadura mecacircnica de

traccedilatildeo e compressatildeo w e wrsquo (expressotildees 41 e 42) respetivamente os quais se apresentam

nas tabelas 431 e 432

Tabela 431 ndash Caacutelculo da taxa de armadura mecacircnica de traccedilatildeo na viga V7

Viga Troccedilo As (cm2) As

(cm2) Ac (cm2)

fc (MPa)

fy (MPa)

w

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 6280 6280 6280 6280 1500 20 348 0073 0073

P20-P28 6280 12570 6280 6280 1500 20 348 0073 0146

P28-P31 15570 6280 6280 9420 1500 20 348 0146 0073

Tabela 432 ndash Caacutelculo da taxa de armadura mecacircnica de compressatildeo na viga V7

Viga Troccedilo As (cm2) As

(cm2) Ac (cm2)

fc

(MPa) fy

(MPa)

w

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 6280 6280 6280 6280 1500 20 348 0073 0073

P20-P28 6280 12570 6280 6280 1500 20 348 0073 0073

P28-P31 15570 6280 6280 9420 1500 20 348 0073 0109

Seguidamente calculou-se o valor das deformaccedilotildees de cedecircncia θy apresentado no ponto

2351 pela expressatildeo 25 e cujos resultados se expressam na tabela 433

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Tabela 433 - Deformaccedilotildees de cedecircncia nos trecircs troccedilos da viga V7

Viga Troccedilo ϕy Lv (m) αv

z (m) h

(m) db (m)

θy

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 0009 1691 1691 0 0 0396 05 002 0009 0009

P20-P28 0009 1691 3384 0 0 0396 05 002 0009 0013

P28-P31 0009 3384 2536 0 0 0396 05 002 0013 0011

Por uacuteltimo determinou-se o valor da cedecircncia uacuteltima θum (expressatildeo 27) Realccedila-se

novamente o fato de que os valores de fc e fyw permanecem iguais quando divididos pelo fator

de confianccedila uma vez que este fator toma o valor de 10 (ponto 2322) Para aleacutem disso o

valor de ν eacute 0 uma vez que as vigas natildeo se encontram sujeita a esforccedilo normal (ν=Nbhfc)

Sendo assim apresentam-se na tabela 434 os resultados obtidos para a viga V7

Tabela 434 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima nos trecircs troccedilos da viga V7

Viga Troccedilo w w Lv (m) h

(m)

θum

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20

0073 0073 0073 0073 1691 1691 05 0032 0032

P20-P28

0073 0146 0073 0073 1691 3384 05 0032 0035

P28-P31

0146 0073 0073 0109 3384 2536 05 0035 0040

42 Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Nesta secccedilatildeo seraacute feita a verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de todos os pilares paredes

de betatildeo e vigas da estrutura para os trecircs estados limites anteriormente referidos sendo eles

os Estados Limites de Limitaccedilatildeo de Danos Danos Significativos e Colapso Eminente

421 Consideraccedilotildees iniciais

No presente ponto eacute feita a verificaccedilatildeo da seguranccedila aos estados limites uacuteltimos dos elementos

estruturais do edifiacutecio em estudo de acordo com os criteacuterios estipulados na Parte 3 do EC8

apresentando-se na tabela 435 quais as verificaccedilotildees a serem feitas para os elementos duacutecteis

e para os elementos fraacutegeis

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

87 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Tabela 435 - Criteacuterios de verificaccedilatildeo dos estados limites segundo o EC8-3 [13]

Sendo

θE ndash Valor das exigecircncias em deformaccedilatildeo (retirado da anaacutelise elaborada atraveacutes do programa

de caacutelculo SAP2000)

θy ndash Valor das deformaccedilotildees de cedecircncia

θum ndash Valor das capacidades em deformaccedilotildees uacuteltimas

VECD ndash Esforccedilo transverso obtido pela anaacutelise de acordo com o ldquoCapacity Designrdquo

VRd-EC8-3 ndash Esforccedilo transverso resistente de um elemento sujeito cargas ciacuteclicas (designado

como Vr-EC8-3 nos pontos anteriores)

Apesar de para os elementos primaacuterios fraacutegeis a verificaccedilatildeo ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de

Danos e ao Estado Limite de Danos Significativos natildeo ser necessaacuteria nesta dissertaccedilatildeo seraacute

feita a verificaccedilatildeo a todos os Estados Limites

Na Parte 1 do EC8 estaacute apenas definido um uacutenico Estado Limite Uacuteltimo cujo periacuteodo de retorno

eacute de 475 anos com uma probabilidade de excedecircncia de 10 em 50 anos Uma vez que este

periacuteodo de retorno eacute diferente daquele atribuiacutedo ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos e ao

Estado Limite de Colapso Eminente definidos no EC8-3 eacute necessaacuterio calcular um coeficiente

de importacircncia γI para multiplicar a accedilatildeo siacutesmica de referecircncia de modo a obter a accedilatildeo siacutesmica

com uma probabilidade de excedecircncia PL em TL anos diferente da probabilidade de

excedecircncia de referecircncia PLR durante os mesmos TL anos De acordo com o artigo 21 do

EC8-1 este coeficiente de importacircncia pode ser obtido atraveacutes da foacutermula 413

120574119868~ (119875119871

119875119871119877)

minus1119896frasl

Onde

PL ndash Probabilidade de excedecircncia da accedilatildeo siacutesmica

[413]

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

88 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

PLR ndash Probabilidade de excedecircncia de referecircncia da accedilatildeo siacutesmica

k ndash Constante cujo valor depende da sismicidade sendo em geral considerada igual a 3

422 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos (ELLD)

Ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos corresponde um periacuteodo de retorno de 225 anos com

uma probabilidade de excedecircncia de 20 em 50 anos Como jaacute foi referido o periacuteodo de

retorno do Estado Limite Uacuteltimo definido no EC8-1 toma um valor diferente deste e por isso eacute

necessaacuterio calcular o coeficiente de importacircncia apresentando-se o seu valor na tabela 436

De acordo com a tabela 435 de modo a que os elementos siacutesmicos primaacuterios (pilares

paredes de betatildeo e vigas) da estrutura verifiquem a seguranccedila a este estado limite eacute

necessaacuterio que θE le θy Os valores de θy foram calculados e apresentados em pontos

anteriores enquanto que θE foi diretamente retirado do programa utilizado para a modelaccedilatildeo do

edifiacutecio apoacutes a accedilatildeo siacutesmica ter sido multiplicada pelo coeficiente de importacircncia γI = 0794

Tabela 436 - Determinaccedilatildeo do coeficiente de importacircncia γI para o ELLD

PL PLR k γI

02 01 3 0794

4221 Pilares

Os valores obtidos para ambos os paracircmetros necessaacuterios agrave verificaccedilatildeo do Estado Limite de

Limitaccedilatildeo de Danos nos pilares encontram-se na tabela 437 mas apenas para o Pilar P21 tal

como nos pontos 412 e 413

Tabela 437 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila do Pilar P21 ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos

Pilar Direccedilatildeo θE θy Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P21 x 00085 00039 00158 00139 Verifica Verifica

y 00048 00039 00158 00139 Verifica Verifica

Analisando a tabela 437 verifica-se que para este estado limite o pilar P21 encontra-se em

seguranccedila uma vez que o valor de θE eacute menor que o de θy Nas figuras 42 e 43 apresentam-se

os resultados obtidos para todos os pilares optando-se por dividir estes elementos em duas

figuras devido agrave quantidade de pilares existentes na estrutura

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

89 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

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Figura 42 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nos pilares P1-P21 em

ambos os pisos da estrutura

0 0005 001 0015 002 0025 003 0035

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

P1

P2

P3

P4

P5

P6

P7

P8

P9

P1

0P

11

P1

2P

13

P1

4P

15

P1

6P

17

P1

8P

19

P2

0P

21

Valores do θE e do θy

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELLD

θy - Cobertura

θE - Cobertura

θy - Piso 1

θE -Piso 1

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 43 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nos pilares P22-P42 em

ambos os pisos da estrutura

Atraveacutes da anaacutelise das figuras 42 e 43 eacute possiacutevel observar que em todos os pilares o valor

de θE eacute inferior ao de θy o que significa que em todos estes elementos a seguranccedila ao Estado

Limite de Limitaccedilatildeo de Danos eacute verificada

0 001 002 003 004 005 006 007

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

yP

22

P2

3P

24

P2

5P

26

P2

7P

28

P3

2P

33

P3

4P

35

P3

6P

37

P3

8P

39

P4

0P

41

P4

2

Valores do θE e do θy

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELLD

θy - Cobertura

θE - Cobertura

θy - Piso 1

θE -Piso 1

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

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4222 Paredes de Betatildeo

Os valores de θE e θy obtidos para as paredes de betatildeo encontram-se na tabela 438

Tabela 438 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos das paredes de betatildeo

PB θE θy Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

Pb1 00064 00048 00062 00064 Natildeo verifica Verifica

Pb2 00056 00043 00091 00094 Verifica Verifica

Pb3 00065 00044 00124 00097 Verifica Verifica

Como se pode observar pela anaacutelise da tabela 438 haacute exceccedilatildeo da Pb1 no Piso 1 todas as

restantes paredes da estrutura apresentam um valor de θE inferior ao de θy encontrando-se

portanto em seguranccedila relativamente ao estado limite de Limitaccedilatildeo de Danos

4223 Vigas

Os valores das exigecircncias em deformaccedilatildeo (θE) e das deformaccedilotildees de cedecircncia (θy) obtidos

para os vaacuterios troccedilos da viga V7 encontram-se na tabela 439

Tabela 439 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita da viga V7 ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo

de Danos

Viga Troccedilo θE θy Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 00002 00005 00086 00086 Verifica Verifica

P20-P28 00005 00002 00086 00133 Verifica Verifica

P28-P31 00002 00002 00133 00109 Verifica Verifica

Analisando a tabela 439 verifica-se que para este estado limite a viga V7 encontra-se em

seguranccedila uma vez que o valor de θE eacute menor que o de θy Nas figuras 44 e 45 apresentam-se

os resultados obtidos para todas as vigas optando-se por dividir estes elementos em duas

figuras devido agrave quantidade de vigas existentes na estrutura A separaccedilatildeo das vigas foi

baseada no piso a que pertencem sendo que as V1-V25 encontram-se no Piso 1 e as

restantes V26-V45 pertencem agrave Cobertura

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 44 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nas vigas V1-V25

0 0002 0004 0006 0008 001 0012 0014 0016 0018

P1-P6

P6-P18

P18-Pb2

P26-P32

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P12-P20

P20-P28

P28-P31

P5-P11

P11-P13

P2-P3

P3-P4 (1)

P3-P4 (2)

P4-P5

P6-P7

P7-P8 (1)

P7-P8 (2)

P10-P11

P18-19

P20-P23

P23-P25

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P38-P41

P35-P42

P32-P33

P34-P35

Pb3-P37

P40-P41

P41-P42V

1V

2V

3V

5V

7V

8V

9V

10

V1

1V

12

V1

3V

14

V1

5V

16

V1

8V

19

V2

0V

21

V2

2V

23

V2

4V

25

Valores do θE e do θy

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELLD

θy - Direita

θy - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 45 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Limitaccedilatildeo de Danos nas vigas V26-V45

Atraveacutes da anaacutelise das figuras 44 e 45 eacute possiacutevel observar que em todos as vigas o valor de

θE eacute inferior ao de θy o que significa que em todos estes elementos a seguranccedila ao Estado

Limite de Limitaccedilatildeo de Danos eacute verificada

0 0002 0004 0006 0008 001 0012

P1-P6

P18-P26

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P20-P34

P11-P13

P2-P4

P6-P7

P7-P8

P10-P11

P18-P19

P20-P23

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P32-P33

Pb3-P37

P37-P38V

26

V2

7V

28

V2

9V

30

V3

1V

32

V3

3V

34

V3

5V

36

V3

7V

39

V4

0V

42

V4

4V

45

Valores do θE e do θy

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELLD

θy - Direita

θy - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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423 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos

(ELDS)

Ao Estado Limite de Danos Significativos corresponde um periacuteodo de retorno de 475 anos com

uma probabilidade de excedecircncia de 10 em 50 anos o qual eacute igual ao periacuteodo de retorno do

Estado Limite Uacuteltimo definido pelo EC8-1 e portanto natildeo eacute necessaacuterio multiplicar a accedilatildeo

siacutesmica de referecircncia pelo coeficiente de importacircncia De acordo com a tabela 435 de modo a

que os elementos siacutesmicos primaacuterios (pilares paredes de betatildeo e vigas) da estrutura

verifiquem a seguranccedila a este estado limite eacute necessaacuterio que θE le 075θum Os valores de θum

foram caacutelculos e apresentados em capiacutetulos anteriores enquanto que θE foi diretamente

retirado do programa utilizado para a modelaccedilatildeo do edifiacutecio

4231 Pilares

Os valores obtidos para ambos os paracircmetros necessaacuterios agrave verificaccedilatildeo do Estado Limite de

Danos Significativos nos pilares encontram-se na tabela 440 mas apenas para o Pilar P21 tal

como nos pontos anteriores

Tabela 440 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila do Pilar P21 ao Estado Limite de Danos Significativos

Pilar Direccedilatildeo θE 075θum Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P21 x 00107 00049 00296 00292 Verifica Verifica

y 00061 00049 00296 00292 Verifica Verifica

Analisando a tabela 440 verifica-se que para este estado limite o pilar P21 verifica a

seguranccedila uma vez que os valores de θE satildeo inferiores aos valores de 075θum Os resultados

obtidos para os restantes pilares apresentam-se nas figuras 46 e 47

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 46 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nos pilares P1-P21

0 001 002 003 004

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

P1

P2

P3

P4

P5

P6

P7

P8

P9

P1

0P

11

P1

2P

13

P1

4P

15

P1

6P

17

P1

8P

19

P2

0P

21

Valores de θE e de 075θum

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELDS

075θum - Cobertura

θE - Cobertura

075θum - Piso 1

θE -Piso 1

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 47 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nos pilares P22-P42

Atraveacutes da anaacutelise das figuras 46 e 47 eacute possiacutevel observar que agrave semelhanccedila do que

acontece no pilar P21 em todos os restantes pilares da estrutura a seguranccedila ao Estado Limite

de Danos Significativos verifica-se

0 001 002 003 004

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

P2

2P

23

P2

4P

25

P2

6P

27

P2

8P

32

P3

3P

34

P3

5P

36

P3

7P

38

P3

9P

40

P4

1P

42

Valores de θE e de 075θum

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELDS

075θum - Cobertura

θE - Cobertura

075θum - Piso 1

θE -Piso 1

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

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4232 Paredes de Betatildeo

Os valores de θE e 075θum obtidos para as paredes de encontram-se na tabela 441

Tabela 441 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas paredes de betatildeo

da estrutura

PB θE 075θum Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

Pb1 00081 00061 00162 00151 Verifica Verifica

Pb2 0007 00054 00164 00196 Verifica Verifica

Pb3 00082 00056 00166 00173 Verifica Verifica

De acordo com os resultados apresentados na tabela 441 o valor das exigecircncias em

deformaccedilatildeo (θE) eacute em todos os casos inferior ao valor das capacidades em deformaccedilatildeo uacuteltima

quando multiplicados por 075 (075θum) e sendo assim a seguranccedila ao Estado Limite de

Danos Significativos eacute verificada

4233 Vigas

Os valores das exigecircncias em deformaccedilatildeo (θE) e das capacidades em deformaccedilatildeo uacuteltima (θum)

obtidos para os vaacuterios troccedilos da viga V7 encontram-se na tabela 442

Tabela 442 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita da viga V7 ao Estado Limite de Danos

Significativos

Viga Troccedilo θE 075θum Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 00002 00006 00240 00240 Verifica Verifica

P20-P28 00006 00002 00240 00262 Verifica Verifica

P28-P31 00002 00002 00262 00304 Verifica Verifica

Analisando a tabela 442 verifica-se que para este estado limite a viga V7 encontra-se em

seguranccedila uma vez que o valor de θE eacute menor que o de 075θum Nas figuras 48 e 49

apresentam-se os resultados obtidos para todas as vigas optando-se por como no ponto

anterior dividir estes elementos em duas figuras devido agrave quantidade de vigas existentes na

estrutura

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 48 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas vigas V1-V25

0 0005 001 0015 002 0025 003 0035 004

P1-P6

P6-P18

P18-Pb2

P26-P32

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P12-P20

P20-P28

P28-P31

P5-P11

P11-P13

P2-P3

P3-P4 (1)

P3-P4 (2)

P4-P5

P6-P7

P7-P8 (1)

P7-P8 (2)

P10-P11

P18-19

P20-P23

P23-P25

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P38-P41

P35-P42

P32-P33

P34-P35

Pb3-P37

P40-P41

P41-P42V

1V

2V

3V

5V

7V

8V

9V

10

V1

1V

12

V1

3V

14

V1

5V

16

V1

8V

19

V2

0V

21

V2

2V

23

V2

4V

25

Valores do θE e do 075θum

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELDS

075θum - Direita

075θum - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Figura 49 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Danos Significativos nas vigas V26-V45

Analisando as figuras 48 e 49 eacute possiacutevel observar que em todos as vigas o valor de θE eacute

inferior ao de 075θum o que significa que em todos estes elementos a seguranccedila ao Estado

Limite de Danos Significativos eacute verificada

0 0005 001 0015 002 0025 003 0035

P1-P6

P18-P26

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P20-P34

P11-P13

P2-P4

P6-P7

P7-P8

P10-P11

P18-P19

P20-P23

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P32-P33

Pb3-P37

P37-P38V

26

V2

7V

28

V2

9V

30

V3

1V

32

V3

3V

34

V3

5V

36

V3

7V

39

V4

0V

42

V4

4V

45

Valores do θE e do 075θum

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELDS

075θE - Direita

075θum - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

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424 Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente (ELCE)

Ao Estado Limite de Colapso Eminente corresponde um periacuteodo de retorno de 2475 anos com

uma probabilidade de excedecircncia de 2 em 50 anos o qual difere do periacuteodo de retorno do

Estado Limite Uacuteltimo definido pelo EC8-1 e portanto eacute necessaacuterio multiplicar a accedilatildeo siacutesmica

de referecircncia pelo coeficiente de importacircncia (expressatildeo 413) γI=1710 (tabela 443)

De acordo com a tabela 435 a expressatildeo utilizada para fazer a verificaccedilatildeo da seguranccedila a

este estado limite eacute diferente caso se estejam a analisar elementos fraacutegeis ou duacutecteis Para os

elementos fraacutegeis eacute aplicada a expressatildeo 119881119864119862119863 le 119881119903minus1198641198628minus3 em que VECD eacute o valor do esforccedilo

transverso obtido atraveacutes da regra de caacutelculo do ldquoCapacity Designrdquo e o Vr-EC8-3 corresponde ao

valor do esforccedilo transverso resistente quando o elemento se encontra sujeito a cargas ciacuteclicas

jaacute calculado no ponto 41 No entanto para os elementos duacutecteis verifica-se a seguranccedila do

elemento se θE le θum ou seja se o valor da exigecircncia em deformaccedilatildeo for menor que o valor da

capacidade em deformaccedilatildeo uacuteltima Como jaacute foi dito os valores de θum foram calculados e

apresentados em capiacutetulos anteriores e θE foi diretamente retirado da anaacutelise apoacutes a accedilatildeo

siacutesmica ter sido multiplicada por γI

O meacutetodo ldquoCapacity Designrdquo ou Capacidade Real pretende controlar o comportamento dos

elementos agraves accedilotildees siacutesmicas de modo a que a rutura desses elementos ocorra de forma duacutectil

e natildeo de forma fraacutegil havendo dissipaccedilatildeo de energia Sendo assim pretende-se evitar a rotura

por esforccedilo transverso antes da formaccedilatildeo das roacutetulas plaacutesticas

Tabela 443 - Determinaccedilatildeo do coeficiente de importacircncia γI para o ELCE

PL PLR k γI

002 01 3 1710

4241 Pilares

Uma vez que se consideram os pilares como elementos fraacutegeis os valores necessaacuterios para

fazer a verificaccedilatildeo da seguranccedila a este estado limite satildeo o VECD e o Vr-EC8-3 que para o pilar

P21 se apresentam na tabela 446

42411 ldquoCapacity Designrdquo dos Pilares

Segundo a claacuteusula 5423(1)P do EC8-1 os valores de caacutelculo dos esforccedilos transversos nos

pilares siacutesmicos primaacuterios devem ser obtidos atraveacutes da regra de caacutelculo do ldquoCapacity Designrdquo

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Deve ser considerado o equiliacutebrio dos pilares sob accedilatildeo dos momentos nas extremidades Mid

associados agrave formaccedilatildeo de roacutetulas plaacutesticas para os sentidos positivo e negativo da accedilatildeo

siacutesmica sendo que o valor desses momentos obteacutem-se atraveacutes da seguinte expressatildeo

119872119894119889 = 120574119903119889 119872119903119888119894 119898119894119899 (1sum 119872119877119887

sum 119872119877119888)

Em que

γrd ndash Coeficiente que considera a sobrerresistecircncia por endurecimento do accedilo e o

confinamento do betatildeo da zona de compressatildeo da secccedilatildeo tomando o valor 11

Mrci ndash Valor de caacutelculo do momento resistente do pilar na extremidade i no sentido do momento

fletor siacutesmico no sentido considerado da accedilatildeo siacutesmica

i=1 ou 2 de acordo com a secccedilatildeo de extremidade do pilar em estudo tal como se demonstra

na figura 410

Figura 410 - Valores de caacutelculo pela capacidade real do esforccedilo transverso em pilares [EN 1998-1

2010]

[414]

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A expressatildeo acima apresentada para o caacutelculo dos momentos nas extremidades pode ser

simplificada uma vez que se admite que os momentos nas extremidades (MRb) tomam os

mesmos valores que os momentos resistentes (MRc) resultando na seguinte foacutermula 119872119894119889 =

120574119877119889 times 119872119877119888 Sendo assim a forccedila de corte no pilar VEd pode ser determinada utilizando a

expressatildeo 415

119881119864119889 cong1198721+1198722

119897119888119897

Em que

M1 e M2 ndash Momentos nas secccedilotildees de extremidade dos pilares associados agrave formaccedilatildeo de

roacutetulas plaacutesticas

Lcl ndash Comprimento livre do pilar representado na figura 410

Uma vez que o esforccedilo normal eacute igual na extremidade superior e inferior do pilar o valor da

posiccedilatildeo da linha neutra (x) tambeacutem vai ser o mesmo nas duas extremidades e por isso o

resultado obtido para M1 e M2 seraacute igual designado por M O caacutelculo destes momentos

resistentes e do respetivo valor de x eacute realizado atraveacutes das mesmas foacutermulas apresentadas

no ponto 413 (expressatildeo 45) ou seja atraveacutes dos criteacuterios definidos pelo EC2 e portanto

todos os paracircmetros envolvidos jaacute se encontram definidos

Tal como nos pontos anteriores apenas se apresentaratildeo os resultados obtidos de um

elemento da estrutura sendo neste caso o pilar P21

Tabela 444 - Forccedila de corte para Pilar P21 no piso 1

Pilar Direccedilatildeo Piso γrd Mrc M VEd

P21 x

Piso 1 11 647831 712614 407208

y 647831 712614 407208

Tabela 445 - Forccedila de corte para Pilar P21 na Cobertura

Pilar Direccedilatildeo Piso γrd Mrc M VEd

P21 x

Cobertura 11 508417 559259 319577

y 508417 559259 319577

[415]

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Uma vez conhecido o esforccedilo transverso atuante (VEd) jaacute eacute possiacutevel multiplicaacute-lo pelo

coeficiente de importacircncia γI=1710 e comparar o valor obtido com o Vr-EC8-3 (calculado no

ponto 413) de modo a determinar se a seguranccedila nos pilares eacute verificada ou natildeo Os dados

correspondentes ao pilar P21 encontram-se na tabela 446

Tabela 446 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente do Pilar P21 em ambos os

pisos da estrutura

Pilar Direccedilatildeo VECD (kN) Vr-EC8-3 (kN) Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P21 x 69632 54647 236559 113658 Verifica Verifica

y 69632 235629 236559 113658 Verifica Verifica

Analisando a tabela 446 verifica-se que para este estado limite o pilar P21 encontra-se em

seguranccedila No entanto como o mesmo natildeo acontece para todos os pilares da estrutura

apresentam-se nas figuras 411 e 412 os valores de VECD e Vr-EC8-3 obtidos para esses

elementos Uma vez que satildeo muitos os pilares da estrutura optou-se por dividi-los e apresenta-

los em duas figuras

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Figura 411 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE dos pilares P1 a P21 em ambos os pisos da estrutura

0000 500000 1000000 1500000 2000000 2500000 3000000

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

y

x

yP

1P

2P

3P

4P

5P

6P

7P

8P

9P

10

P1

1P

12

P1

3P

14

P1

5P

16

P1

7P

18

P1

9P

20

P2

1

Valores de VECD e VRc-EC8-3 em kN

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE

VRd-EC8-3 (kN) - Cobertura VECD (kN) - Cobertura VRd-EC8-3 (kN) - Piso 1 VECD (kN) - Piso 1

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Figura 412 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE dos pilares P22 a P242 em ambos os pisos da

estrutura

Atraveacutes da anaacutelise das figuras 411 e 412 eacute possiacutevel observar que na grande maioria dos

pilares o valor de VECD eacute inferior ao valor de Vr-EC8-3 verificando-se entatildeo a seguranccedila dos

elementos ao Estado Limite de Colapso Eminente No entanto em alguns casos como por

exemplo no elemento P1 nas duas direccedilotildees do Piso 1 e da Cobertura ou no pilar P25 em

ambas as direccedilotildees do Piso 1 isso natildeo acontece o que significa que estes pilares natildeo se

encontram em seguranccedila aquando da ocorrecircncia de uma accedilatildeo siacutesmica

0000 100000 200000 300000 400000 500000 600000 700000 800000 900000 1000000

xyxyxyxyxyxyx

yxyxyxyxyxyxyxyxyxyxyxy

P2

2P

23

P2

4P

25

P2

6P

27

P2

8P

32

P3

3P

34

P3

5P

36

P3

7P

38

P3

9P

40

P4

1P

42

Valores de VECD e VRc-EC8-3 em kN

Nu

mer

accedilatildeo

do

s p

ilare

s e

dir

eccedilotilde

es o

rto

gon

ais

anal

isad

as

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE

VRd-EC8-3 (kN) - Cobertura VECD (kN) - Cobertura VRd-EC8-3 (kN) - Piso 1 VECD (kN) - Piso 1

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4242 Paredes de betatildeo

Tal como os pilares as paredes de betatildeo satildeo consideradas como elementos fraacutegeis e por

isso os valores necessaacuterios para fazer a verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de

Colapso Eminente satildeo o VECD e o Vr-EC8-3 cujos valores se apresentam na tabela 448 Contudo

o caacutelculo do esforccedilo transverso atuante (VEd) nas paredes natildeo se efetua da mesma forma que

nos pilares (ldquoCapacity Designrdquo) Para as paredes este valor eacute retirado diretamente da anaacutelise e

posteriormente majorado em 50 de forma a obter os valores de caacutelculo dos esforccedilos

transversos para que se considere a possibilidade de um aumento dos esforccedilos transversos

apoacutes plastificaccedilatildeo da base de uma parede siacutesmica primaacuteria (claacuteusulas 5424 (6)P e (7) do

EC8-1) Os resultados obtidos encontram-se na tabela 447

Tabela 447 - Esforccedilo transverso atuante nas paredes de betatildeo

VEd anaacutelise (kN) VEd majorado (kN)

PB Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

Pb1 317468 256989 476202 3854835

Pb2 698955 498834 1048433 748251

Pb3 221046 285582 331569 428373

Uma vez conhecido o esforccedilo transverso atuante (VEdmajorado) das paredes de betatildeo jaacute eacute

possiacutevel multiplicaacute-lo pelo coeficiente de importacircncia (expressatildeo 417) γI=1710 e comparaacute-lo

com o valor obtido do Vr-EC8-3 (calculado no ponto 415) de modo a determinar se as paredes

da estrutura se encontram ou natildeo em seguranccedila Os dados necessaacuterios para tal encontram-se

na tabela 448

Tabela 448 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas paredes de betatildeo

PB VedmajoradoγI (kN) VRd-EC8-3 (kN) Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

Pb1 8142940 6591675 8596747 7985228 Verifica Verifica

Pb2 17927944 12794912 16550312 13637141 Natildeo verifica Verifica

Pb3 5669750 7325075 6063843 9257978 Verifica Verifica

Atraveacutes da anaacutelise da tabela 448 eacute possiacutevel verificar que no caso da parede de betatildeo Pb2

apenas no piso 1 o valor de VEdmajoradoγI eacute superior ao de Vr-EC8-3 e portanto a verificaccedilatildeo ao

estado limite em estudo natildeo eacute verificada Nas restantes situaccedilotildees a condiccedilatildeo exigida verifica-

se e por isso a seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica eacute assegurada

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4243 Vigas

Tendo em conta que as vigas satildeo consideradas como elementos duacutecteis a verificaccedilatildeo agrave

seguranccedila do estado limite em estudo faz-se de um modo distinto que para os pilares e

paredes de betatildeo sendo atraveacutes da seguinte condiccedilatildeo θE le θum Os resultados obtidos para a

viga V7 encontram-se na tabela 449

Tabela 449 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave esquerda e agrave direita dos trecircs troccedilos da viga V7 ao Estado Limite

de Colapso Eminente

Viga Troccedilo θE θum Verificaccedilatildeo da seguranccedila

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

V7

P12-P20 00003 00010 00321 00321 Verifica Verifica

P20-P28 00010 00003 00321 00350 Verifica Verifica

P28-P32 00003 00003 00350 00405 Verifica Verifica

Analisando a tabela 449 verifica-se que para este estado limite o viga V7 encontra-se em

seguranccedila uma vez que o valor de θE eacute menor que o de θum Nas figuras 413 e 414

apresentam-se os resultados obtidos para todas as vigas optando-se novamente por dividir

estes elementos em duas figuras devido agrave quantidade de vigas existentes na estrutura

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Figura 413 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas vigas V1-V25

00000 00100 00200 00300 00400 00500

P1-P6

P6-P18

P18-Pb2

P26-P32

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P12-P20

P20-P28

P28-P31

P5-P11

P11-P13

P2-P3

P3-P4 (1)

P3-P4 (2)

P4-P5

P6-P7

P7-P8 (1)

P7-P8 (2)

P10-P11

P18-19

P20-P23

P23-P25

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P38-P41

P35-P42

P32-P33

P34-P35

Pb3-P37

P40-P41

P41-P42

V1

V2

V3

V5

V7

V8

V9

V1

0V

11

V1

2V

13

V1

4V

15

V1

6V

18

V1

9V

20

V2

1V

22

V2

3V

24

V2

5

Valores do θE e do θum

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE

θum - Direita

θum - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

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Figura 414 - Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao Estado Limite de Colapso Eminente nas vigas V26-V45

Tal como para a viga V7 para os restantes vigas a seguranccedila ao Estado Limite de Colapso

Eminente tambeacutem se verifica jaacute que em todos os casos θE eacute menor que θum

00000 00100 00200 00300 00400 00500

P1-P6

P18-P26

P7-P19

P19-P27

P27-P30

P4-P8

P8-P10

P20-P34

P11-P13

P2-P4

P6-P7

P7-P8

P10-P11

P18-P19

P20-P23

P26-P27

P32-P36

P33-P37

P37-P40

P34-P38

P32-P33

Pb3-P37

P37-P38

V2

6V

27

V2

8V

29

V3

0V

31

V3

2V

33

V3

4V

35

V3

6V

37

V3

9V

40

V4

2V

44

V4

5

Valores do θE e do θum

Nu

mer

accedilatildeo

das

vig

as e

do

s re

spet

ivo

s tr

occedilo

s

Verificaccedilatildeo da seguranccedila ao ELCE

θum - Direita

θum - Esquerda

θE - Direita

θE - Esquerda

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5 CONCLUSOtildeES E FUTUROS DESENVOLVIMENTOS

Sendo Portugal (continental e ilhas) um paiacutes sismicamente ativo eacute de extrema importacircncia que

cada vez mais seja dada a devida atenccedilatildeo agrave resistecircncia siacutesmica das estruturas natildeo soacute das que

seratildeo ainda construiacutedas como tambeacutem das jaacute existentes uma vez que estas apresentam um

maior risco para a populaccedilatildeo no caso de ocorrecircncia de uma accedilatildeo siacutesmica

Foi tendo esta preocupaccedilatildeo em mente que na presente dissertaccedilatildeo se estudou e analisou

atendendo ao Eurocoacutedigo 8 - Parte 3 e atraveacutes da utilizaccedilatildeo do programa de caacutelculo SAP2000

um edifiacutecio jaacute existente situado na Ilha de Satildeo Miguel (Accedilores) de modo a perceber qual o

comportamento dos seus elementos estruturais quando sujeitos a um sismo Foi possiacutevel

tambeacutem conhecer e perceber melhor os requisitos apresentados na referida norma que ateacute

agora ainda natildeo havia abordado

Apoacutes realizados todos os caacutelculos e verificaccedilotildees (capiacutetulos 3 e 4) de acordo com a parte 3 do

Eurocoacutedigo 8 foi possiacutevel concluir que todas as vigas do edifiacutecio se encontram em seguranccedila

para os trecircs Estados Limites analisados (ELLD ELDS e ELCE) Relativamente agraves paredes de

betatildeo e aos pilares verificou-se que para o ELCE alguns destes elementos natildeo preenchem os

requisitos necessaacuterios agrave seguranccedila para o ELLD apenas a parede de betatildeo Pb1 no Piso 1

difere dos restantes elementos natildeo verificando a seguranccedila e por fim para o ELDS todos os

elementos validam as condiccedilotildees impostas

Apesar de apenas uma pequena parte dos componentes estruturais do edifiacutecio estudado natildeo

se encontrar em seguranccedila na eventualidade de ocorrecircncia de um sismo natildeo se pode deixar

de realccedilar o quatildeo importante e essencial eacute a contabilizaccedilatildeo da accedilatildeo siacutesmica nos projetos das

novas estruturas e a diminuiccedilatildeo da vulnerabilidade dos edifiacutecios jaacute existentes Para tal e no

caso especiacutefico da estrutura em estudo julga-se que considerando os tipos de reabilitaccedilatildeo ou

reforccedilo dos elementos estruturais apresentados no ponto 247 seria uma boa opccedilatildeo para os

pilares e paredes de betatildeo que natildeo cumpriram as verificaccedilotildees da seguranccedila reforccedilaacute-los

atraveacutes da teacutecnica de encamisamento com betatildeo armado ou accedilo jaacute que ambos pretendem

aumentar a capacidade de deformaccedilatildeo e a capacidade resistente ao corte dos elementos

Por uacuteltimo considera-se que como desenvolvimento futuro seria muito interessante estudar o

mesmo edifiacutecio mas utilizando outro meacutetodo de anaacutelise de modo a comparar os resultados

obtidos e perceber em termos praacuteticos as diferenccedilas entre os dois meacutetodos Para aleacutem disso

outra sugestatildeo seria reforccedilar o edifiacutecio de acordo com as necessidades dos elementos

estruturais e posteriormente avaliar a seguranccedila da estrutura utilizando o mesmo meacutetodo de

anaacutelise aplicada neste trabalho de modo a apurar se de fato as condiccedilotildees necessaacuterias agrave

seguranccedila se verificam ou natildeo

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

112 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

113 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

BIBLIOGRAFIA E WEBGRAFIA

1 Silva P ldquoReforccedilo Siacutesmico de Edifiacutecios de Betatildeo Armadordquo Dissertaccedilatildeo para a obtenccedilatildeo

do Grau de Mestre em Engenharia Civil Departamento de Engenharia Civil do Instituto

Superior Teacutecnico 2007

2 Bhatt C ldquoAnaacutelise Siacutesmica de Edifiacutecios de Betatildeo Armado segundo o Eurocoacutedigo 8 ndash

Anaacutelises Lineares e Natildeo Linearesrdquo Dissertaccedilatildeo para a obtenccedilatildeo do Grau de Mestre em

Engenharia Civil Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Teacutecnico 2007

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4 EN 1998-32005 ldquoDesign of structures for earthquake resistance ndash Part 3 Assessment

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Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro 2012

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Jornadas sobre Avaliaccedilatildeo e Reabilitaccedilatildeo das Construccedilotildees Existentes Departamento de

Engenharia Civil da Universidade de Aveiro 2008

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8 Isolamento siacutesmico Origini sviluppo e applicazioni [Consult 30 Abril 2015] Disponiacutevel

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9 EN 1991-1-12009 rdquoEurocoacutedigo 1 Acccedilotildees em estruturas ndash Parte 1-1 Acccedilotildees gerais

Pesos voluacutemicos pesos proacuteprios sobrecargas em edifiacuteciosrdquo CEN Bruxelas 2009

10 EN 1998-12010 ldquoEurocoacutedigo 8 Projecto de Estruturas para resistecircncia aos sismos -

Parte 1 Regras Gerais acccedilatildeo siacutesmica e regras para Edifiacuteciosrdquo CEN Bruxelas 2010

11 Oliveira M ndash ldquoVerificaccedilatildeo da Seguranccedila da Estrutura de um Edifiacutecio localizado em Faro

utilizando os Eurocoacutedigos Estruturaisrdquo Trabalho de projeto para obtenccedilatildeo do grau de

Mestre em Engenharia na Aacuterea de Especializaccedilatildeo em Estruturas Departamento de

Engenharia Civil do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa 2012

12 EN 19902009 ldquoEurocoacutedigo ndash Bases para o projeto de estruturasrdquo CEN Bruxelas 2009

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

114 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

13 Candeias M ndash ldquoProjecto de Fundaccedilotildees e Estrutura de um Edifiacutecio destinado a Pavilhatildeo

Gimnodesportivordquo Trabalho de Projeto para obtenccedilatildeo do grau de Mestre em Engenharia

na Aacuterea de Especializaccedilatildeo em Estruturas Departamento de Engenharia Civil do Instituto

Superior de Engenharia de Lisboa 2011

14 Amaro N ndash ldquoDimensionamento Siacutesmico de um Edifiacutecio de Betatildeo Armado segundo

Eurocoacutedigos verificaccedilatildeo segundo o Eurocoacutedigo 8 Parte 3rdquo Trabalho de

DissertaccedilatildeoProjeto de natureza cientiacutefica para obtenccedilatildeo do grau de Mestre em

Engenharia Civil Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior de Engenharia

de Lisboa 2014

15 Saraiva J Appleton J ndash ldquoAvaliaccedilatildeo da Capacidade Siacutesmica de Edifiacutecios de Betatildeo

Armado de acordo com o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3rdquo 4as Jornadas Portuguesas de

Engenharia de Estruturas 2006

16 fib Bulletin Nordm 24 ldquoSeismic assessment and retrofit of reinforced concrete buildings

(State-of-art report prepared by former TG71)rdquo 2003

17 Coelho E Carvalho E Silva M ndash ldquoReparaccedilatildeo e reforccedilo siacutesmico de estruturas no

Eurocoacutedigo 8rdquo 6ordm Congresso Nacional de Sismologia e Engenharia Siacutesmica 2004

18 Silva J - ldquoAvaliaccedilatildeo do comportamento siacutesmico de edifiacutecios de betatildeo armado

dimensionados pelo EC8rdquo Dissertaccedilatildeo submetida para satisfaccedilatildeo parcial dos requisitos

do grau de Mestre em Engenharia Civil ndash Mestrado Integrado em Engenharia Civil ndash

20092010 ndash Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da

Universidade do Porto Porto Portugal 2009

19 Caraslindas F - ldquoVerificaccedilatildeo da Seguranccedila Siacutesmica em Edifiacutecios Existentes de Betatildeo

Armado de acordo com o Eurocoacutedigo 8 Parte 3rdquo Dissertaccedilatildeo submetida para satisfaccedilatildeo

parcial dos requisitos do grau de Mestre em Engenharia Civil Mestrado Integrado em

Engenharia Civil ndash 20092010 ndash Departamento de Engenharia Civil Faculdade de

Engenharia da Universidade do Porto Porto Portugal 2010

20 Santos P ldquoProjecto de Estruturas de um Edifiacutecio dimensionado de acordo com os

Eurocoacutedigos EC1 EC2 e EC8rdquo Dissertaccedilatildeo para a obtenccedilatildeo do Grau de Mestre em

Engenharia Civil Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Teacutecnico 2010

21 Coelho F ldquoAnaacutelise e Dimensionamento agrave Acccedilatildeo Siacutesmica ndash Aplicaccedilatildeo a um caso

praacuteticordquo DissertaccedilatildeoProjecto para a obtenccedilatildeo do Grau de Mestre em Engenharia Civil

Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Teacutecnico 2010

22 Carvalho E - ldquoEstrateacutegias para melhoria do comportamento siacutesmico de edifiacuteciosrdquo

Seminaacuterio ndash Reabilitaccedilatildeo Siacutesmica de Edifiacutecios 2011

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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ANEXOS

ANEXO 1 ndash Tipos de terreno (Quadro 31 do EC8-1)

Tipo de

terreno Descriccedilatildeo do perfil estratigraacutefico

Paracircmetros

νs30 (ms) NSPT

(pancadas30 cm) cu (kPa)

A

Rocha ou outra formaccedilatildeo geoloacutegica de tipo

rochoso que inclua no maacuteximo 5 m de

material mais fraco agrave superfiacutecie

gt 800 - -

B

Depoacutesitos de areia muito compacta de seixo

(cascalho) ou de argila muito rija com uma

espessura de pelo menos vaacuterias dezenas

de metros caracterizados por um aumento

gradual das propriedades mecacircnicas com a

profundidade

360 ndash 800 gt 50 gt 250

C

Depoacutesitos profundos de areia compacta ou

medianamente compacta de seixo

(cascalho) ou de argila rija com uma

espessura entre vaacuterias dezenas e muitas

centenas de metros

180-360 15-50 70-250

D

Depoacutesitos de solos natildeo coesivos de

compacidade baixa a meacutedia (com ou sem

alguns extratos de solos coesivos moles) ou

de solos predominantemente coesivos de

consistecircncia mole a dura

lt 180 lt 15 lt 70

E

Perfil de solo com um estrato aluvionar

superficial com valores de νs do tipo C ou D

e uma espessura entre cerca de 5 m e 20 m

situado sobre um estrato mais riacutegido com

νs gt 800ms

S1

Depoacutesitos constituiacutedos ou contendo um

estrato com pelo menos 10 m de espessura

de argilas ou siltes moles com um elevado

iacutendice de plasticidade (PI gt 40) e um

elevado teor de aacutegua

lt 100

(indicativo) - 10 - 20

S2

Depoacutesito de solos com potencial de

liquefacccedilatildeo de argilas sensiacuteveis ou qualquer

outro perfil de terreno natildeo incluiacutedo nos tipos

A ndash E ou S1

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ANEXO 2 - Categorias de utilizaccedilatildeo (Quadro 61 do EC1)

Categoria Utilizaccedilatildeo especiacutefica Exemplos

A Atividades domeacutesticas e

residenciais

Salas em edifiacutecios de habitaccedilatildeo quartos e

enfermarias de hospitais quartos de hoteacuteis cozinhas

e lavabos

B Escritoacuterios

C

Locais de reuniatildeo (com

exceccedilatildeo das utilizaccedilotildees

correspondes agraves categorias

A B e D)

C1 Zonas com mesas etc por exemplo em

escolas cafeacutes restaurantes salotildees de jantar salas

de leitura receccedilotildees C2Zonas com assentos fixos por exemplo em

igrejas teatros ou cinemas salas de conferecircncias

salas de aulas salas de reuniatildeo salas de espera C3Zonas sem obstaacuteculos para a movimentaccedilatildeo de

pessoas por exemplo em museus salas de

exposiccedilatildeo etc e em acessos de edifiacutecios puacuteblicos e

administrativos hoteacuteis hospitais e em aacutetrios de

entrada de estaccedilotildees de comboio C4 Zonas em que satildeo possiacuteveis atividades fiacutesicas

por exemplo salotildees de danccedilas ginaacutesios palcos C5 Zonas de possiacutevel acolhimento de multidotildees por

exemplo edifiacutecios para eventos puacuteblicos tais como

salas de concertos salas para atividades

desportivas incluindo bancadas terraccedilos e zonas de

acesso plataformas rodoviaacuterias

D Atividades comerciais D1 Zona de lajes em geral

D2Zonas de grandes armazeacutens

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ANEXO 3 - Espectros de resposta elaacutestica (accedilatildeo siacutesmica tipo 2)

T (s) Sd (ms2)

0 1917

002 2492

004 3067

006 3642

008 4217

01 4792

02 4792

025 4792

03 3993

04 2995

05 2396

06 1997

07 1711

08 1497

09 1331

1 1198

11 1089

12 0998

13 0921

14 0856

15 0799

16 0749

17 0705

18 0666

19 0630

2 0599

25 0575

3 0575

35 0575

4 0575

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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ANEXO 4 - Dimensotildees dos elementos estruturais do edifiacutecio

Dimensotildees dos pilares

3 Uma vez que que os pilares P1 e P5 natildeo apresentam uma forma regular o valor apresentado para a eacute o valor

maacuteximo da largura do pilar

Pilar a (m) b (m) d (m) h (m)

P13 03 03 - 35

P2 03 03 - 35

P3 03 03 - 35

P4 03 03 - 35

P5 033 03 - 35

P6 03 03 - 35

P7 03 03 - 35

P8 03 03 - 35

P9 03 03 - 35

P10 03 03 - 35

P11 03 03 - 35

P12 - - 025 35

P13 - - 025 35

P14 - - 025 35

P15 - - 025 35

P16 - - 025 35

P17 - - 025 35

P18 03 03 - 35

P19 03 03 - 35

P20 03 03 - 35

P21 03 03 - 35

P22 03 03 - 35

P23 03 03 - 35

P24 03 03 - 35

P25 03 03 - 35

P26 03 03 - 35

P27 03 03 - 35

P28 03 03 - 35

P32 03 03 - 35

P33 03 03 - 35

P34 03 03 - 35

P35 03 03 - 35

P36 03 03 - 35

P37 03 03 - 35

P38 03 03 - 35

P39 03 03 - 35

P40 03 03 - 35

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Dimensotildees das vigas

Viga Troccedilo a (m) h (m) L (m)

V1 03 07 2052

V2 03 07 921

V3 03 07 2593

V4 02 09 873

V5 03 046 1411

V7 03 05 1842

V8 02 14 1439

V9 03 005 210

V10

P2-P3 03 05

668 P3-P4 (1) 03 05

P3-P4 (2) 03 12

V11 02 14 290

V12

P6-P7 03 07

1083 P7-P8 (1) 03 05

P7-P8 (2) 03 12

V13 03 05 285

V14 03 07 833

V15 03 05 1443

V16 03 07 833

V18 03 07 750

V19 P33-P37 03 07

1250 P37-P40 03 05

V20 P34-P38 03 07

1250 P38-P41 03 05

V21 02 12 1250

V22 03 07 833

V23 02 12 577

V24 03 07 618

V25 P40-P41 03 05 828

P41-P42 03 07

V26 - - 753

V27 - - 750

V28 - - 2561

V29 - - 1413

V30 - - 1409

V31 - - 209

Pilar a (m) b (m) d (m) h (m)

P41 03 06 - 35

P42 03 03 - 35

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o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

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Viga Troccedilo a (m) h (m) L (m)

V32 - - 670

V33 - -

1033

V34 - - 288

V35 - - 833

V36 - - 866

V37 - - 833

V39 - - 750

V40 - - 750

V42 - - 750

V44 03 07 833

V454 - - 835

4 Os pilares P26 ao P40 e o pilar P45 tecircm secccedilotildees irregulares e por isso natildeo se apresentam os valores de a e h No

entanto a secccedilatildeo de cada um destes pilares apresenta-se no Anexo 45 (Desenhos 9-14)

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ANEXO 5 - Centro de rigidez do edifiacutecio

Pilares Piso 1

a (m) b (m) Ix (m4) xi (m) Ixyi Iy (m4) yi (m) Iyxi

P1 irregular 00010 12730 00000 00010 00000 00013

P2 030 030 00007 08940 00028 00007 41600 00006

P3 030 030 00007 04490 00056 00007 83260 00003

P4 030 030 00007 02670 00073 00007 108260 00002

P5 irregular 00010 00000 00137 00010 137130 00000

P6 030 030 00007 88020 00000 00007 00000 00059

P7 030 030 00007 88020 00056 00007 83260 00059

P8 030 030 00007 88020 00073 00007 108260 00059

P9 030 030 00007 88020 00093 00007 137130 00059

P10 030 030 00007 143930 00073 00007 108260 00097

P11 030 030 00007 143930 00093 00007 137130 00097

P12 025 00001 159930 00010 00001 108260 00015

P13 025 00001 164860 00013 00001 137130 00016

P14 025 00001 169810 00016 00001 166000 00016

P15 025 00001 174760 00019 00001 194870 00017

P16 025 00001 179660 00021 00001 223730 00017

P17 025 00001 184570 00024 00001 252600 00018

P18 03 03 00007 180190 00000 00007 00000 00122

P19 03 03 00007 180190 00056 00007 83260 00122

P20 03 03 00007 206500 00073 00007 108260 00139

P21 03 03 00007 206500 00093 00007 137130 00139

P22 03 03 00007 206500 00112 00007 166000 00139

P23 03 03 00007 206500 00132 00007 194870 00139

P24 03 03 00007 206500 00151 00007 223730 00139

P25 03 03 00007 206500 00171 00007 252600 00139

P26 03 03 00007 255190 00000 00007 00000 00172

P27 03 03 00007 255190 00056 00007 83260 00172

P28 03 03 00007 255190 00073 00007 108260 00172

P32 03 03 00007 347350 00000 00007 00000 00234

P33 03 03 00007 347350 00056 00007 83260 00234

P34 03 03 00007 347350 00073 00007 108260 00234

P35 03 03 00007 347350 00112 00007 166000 00234

P36 03 03 00007 422350 00000 00007 00000 00285

P37 03 03 00007 422350 00056 00007 83260 00285

P38 03 03 00007 422350 00073 00007 108260 00285

P39 03 03 00007 422350 00112 00007 166000 00285

P40 03 03 00007 472350 00056 00007 83260 00319

P41 03 06 00054 472350 00594 00014 109910 00638

P42 03 03 00007 472350 00112 00007 166000 00319

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

122 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilares Piso 1

a (m) b (m) Ix (m4) xi (m) Ixyi Iy (m4) yi (m) Iyxi

Σ= - - 00282 - 02946 00242 - 05505

XcrPiso 1 = 227692 m

YcrPiso 1 = 104389 m

Pilares Cobertura

a (m) b (m) Ix (m4) xi (m) Ixyi Iy (m4) yi (m) Iyxi

P1 irregular 00010 10030 00000 00010 00000 00010

P2 030 030 00007 06170 00028 00007 41600 00004

P3 030 030 00007 04490 00056 00007 83260 00003

P4 030 030 00007 00000 00073 00007 108260 00000

P6 030 030 00007 85350 00000 00007 00000 00058

P7 030 030 00007 85350 00056 00007 83260 00058

P8 030 030 00007 85350 00073 00007 108260 00058

P10 030 030 00007 141250 00073 00007 108260 00095

P11 030 030 00007 141250 00093 00007 137130 00095

P12 025 00001 157250 00010 00001 108260 00015

P13 025 00001 162200 00013 00001 137130 00016

P18 03 03 00007 177510 00000 00007 00000 00120

P19 03 03 00007 177510 00056 00007 83260 00120

P20 03 03 00007 203830 00073 00007 108260 00138

P21 03 03 00007 203830 00093 00007 137130 00138

P22 03 03 00007 203830 00112 00007 166000 00138

P23 03 03 00007 203830 00132 00007 194870 00138

P26 03 03 00007 252510 00000 00007 00000 00170

P27 03 03 00007 252510 00056 00007 83260 00170

P28 03 03 00007 252510 00073 00007 108260 00170

P32 03 03 00007 344650 00000 00007 00000 00233

P33 03 03 00007 344650 00056 00007 83260 00233

P34 03 03 00007 344650 00073 00007 108260 00233

P36 03 03 00007 419670 00000 00007 00000 00283

P37 03 03 00007 419670 00056 00007 83260 00283

P38 03 03 00007 419670 00073 00007 108260 00283

Σ= - - 00167 - 01329 00167 - 03260

XcrCobertura= 195040 m

YcrCobertura= 7950414 m

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

123 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 6 - Deslocamentos retirados do modelo de caacutelculo de e respetivos deslocamentos

reais ds

Piso Ponto de (m) ds (m)

dex dey dsx dsy

Piso 1

P1 -0007 -0001 -0011 -0002

P5 -0009 -0001 -0014 -0002

P13 -0009 -0005 -0014 -0007

P17 -0011 0005 -0016 0008

P20 -0009 0006 -0013 0009

P25 -0011 0006 -0016 0009

P34 -0009 0011 -0013 0016

P35 -0010 0011 -0015 0016

P36 -0007 0013 -0011 0019

P37 -0008 0013 -0013 0019

P40 -0008 0014 -0013 0021

P42 -0010 0014 -0015 0021

Cobertura

P1 0056 -0001 0084 -0002

P4 -0006 -0001 -0009 -0001

P6 -0009 0010 -0014 0014

P18 -0004 0016 -0007 0024

P10 -0009 -0005 -0013 -0007

P11 -0007 0014 -0011 0021

P20 -0007 0006 -0010 0010

P23 -0009 0006 -0013 0010

P26 -0005 0007 -0007 0011

P32 -0007 0007 -0010 0011

P36 -0007 0008 -0010 0011

P38 -0006 0008 -0009 0011

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

124 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 7 - Armadura longitudinal As nas vigas

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Esquerda Vatildeo Direita

V1

P1-P6 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 3Oslash20 942

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 2Oslash20 628

P6-P18 Superior 3Oslash20 942 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

P18-Pb2 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

V2 P26-P32 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V3

P7-P19 Superior 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 4Oslash20 1257

Inferior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

P19-P27 Superior 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 6Oslash20 1885

Inferior 2Oslash20 628 3Oslash20 942 2Oslash20 628

P27-P30 Superior 6Oslash20 1885 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash20 628 3Oslash20 942 2Oslash20 628

V5

P4-P8 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 4Oslash20 1257

P8-P10 Superior 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash16 402 2Oslash16 402 2Oslash16 402

V7

P12-P20 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

P20-P28 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 4Oslash20 1257

Inferior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

P28-P31 Superior 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash20 628 3Oslash20 942 3Oslash20 942

V8 P5-P11 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V9 P11-P13 Superior 4Oslash16 804 4Oslash16 804 4Oslash16 804

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V10

P2-P3 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

P3-P4 (1) Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

P3-P4 (2)

Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V11 P4-P5 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

125 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Esquerda Vatildeo Direita

V12

P6-P7 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

P7-P8 (1)

Superior 3Oslash20 942 0 0 3Oslash16 603

Centro - 0 0 0 2Oslash20 628

Inferior 3Oslash16 603 0 0 3Oslash16 603

P7-P8 (2)

Superior 3Oslash16 603 0 0 3Oslash16 603

Centro 2Oslash20 628 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 3Oslash16 603 0 0 3Oslash16 603

V13 P10-P11 Superior 2Oslash16+1Oslash12 515 2Oslash16+1Oslash12 515 2Oslash16+1Oslash12 515

Inferior 2Oslash16+1Oslash12 515 2Oslash16+1Oslash12 515 2Oslash16+1Oslash12 515

V14 P18-19 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 5Oslash20 1571 3Oslash20 942

V15

P20-P23 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

P23-P25

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

V16 P26-P27 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

V18 P32-P36 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

V19

P33-P37 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 4Oslash20 1257

Inferior 5Oslash20 1571 5Oslash20 1571 3Oslash20 942

P37-P40 Superior 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash16 402 2Oslash16 402 2Oslash16 402

V20

P34-P38 Superior 2Oslash20 628 2Oslash20 628 5Oslash20 1571

Inferior 5Oslash20 1571 5Oslash20 1571 3Oslash20 942

P38-P41 Superior 5Oslash20 1571 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 2Oslash16 402 2Oslash16 402 2Oslash16 402

V21 P35-P42 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V22 P32-P33 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

V23 P34-P35 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V24 Pb3-P37 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

V25

P40-P41 Superior 2Oslash16 402 2Oslash16 402 2Oslash16 402

Inferior 2Oslash16 402 2Oslash16 402 2Oslash16 402

P41-P42 Superior 4Oslash16 804 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

126 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Esquerda Vatildeo Direita

V26 P1-P6

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

V27 P18-P26

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V28

P7-P19

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 2Oslash20 628 2Oslash20 628 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

P19-P27

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 4Oslash16 804 4Oslash16 804 4Oslash16 804

P27-P30

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 4Oslash20 1257 2Oslash20 628 2Oslash20 628

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V29

P4-P8 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

P8-P10 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V30 P20-P34

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V31 P11-P13 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

V32 P2-P4

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

V33

P6-P7 Superior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

Inferior 3Oslash20 942 3Oslash20 942 3Oslash20 942

P7-P8 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V34 P10-P11

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

V35 P18-P19

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

V36 P20-P23

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

Inferior 3Oslash12 339 3Oslash12 339 3Oslash12 339

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

127 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Esquerda Vatildeo Direita

V37 P26-P27

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

V39 P32-P36

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

V40

P33-P37 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

P37-P40 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V42 P34-P38

Superior 3Oslash8 151 3Oslash8 151 3Oslash8 151

Centro 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

V44 P32-P33 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257 4Oslash20 1257

V45

Pb3-P37 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

P37-P38 Superior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Inferior 3Oslash16 603 3Oslash16 603 3Oslash16 603

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

128 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 8 - Taxas de armadura de traccedilatildeo e compressatildeo ρ das vigas

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Ac (cm2) ρ

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V1

P1-P6 Superior 628 628 942 2100 00030 00030 00045

Inferior 1257 1257 628 2100 00060 00060 00030

P6-P18 Superior 942 628 628 2100 00045 00030 00030

Inferior 628 628 628 2100 00030 00030 00030

P18-Pb2 Superior 628 628 628 2100 00030 00030 00030

Inferior 628 628 628 2100 00030 00030 00030

V2 P26-P32 Superior 603 603 603 2100 00029 00029 00029

Inferior 603 603 603 2100 00029 00029 00029

V3

P7-P19 Superior 1257 628 1257 2100 00060 00030 00060

Inferior 628 628 628 2100 00030 00030 00030

P19-P27 Superior 1257 628 1885 2100 00060 00030 00090

Inferior 628 942 628 2100 00030 00045 00030

P27-P30 Superior 1885 628 628 2100 00090 00030 00030

Inferior 628 942 628 2100 00030 00045 00030

V5

P4-P8 Superior 628 628 942 1690 00037 00037 00056

Inferior 942 942 1257 1690 00056 00056 00074

P8-P10 Superior 1257 628 628 1380 00091 00046 00046

Inferior 402 402 402 1380 00029 00029 00029

V7

P12-P20 Superior 628 628 628 1500 00042 00042 00042

Inferior 628 628 628 1500 00042 00042 00042

P20-P28 Superior 628 628 1257 1500 00042 00042 00084

Inferior 628 628 628 1500 00042 00042 00042

P28-P31 Superior 1257 628 628 1500 00084 00042 00042

Inferior 628 942 942 1500 00042 00063 00063

V8 P5-P11 Superior 603 603 603 2800 00022 00022 00022

Inferior 603 603 603 2800 00022 00022 00022

V9 P11-P13 Superior 804 804 804 1500 00054 00054 00054

Inferior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

V10

P2-P3 Superior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

Inferior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

P3-P4 (1)

Superior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

Inferior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

P3-P4 (2)

Superior 603 603 603 3600 00017 00017 00017

Centro 603 603 603 3600 00017 00017 00017

Inferior 603 603 603 3600 00017 00017 00017

V11 P4-P5 Superior 603 603 603 2800 00022 00022 00022

Inferior 603 603 603 2800 00022 00022 00022

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

129 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Ac (cm2) ρ

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V12

P6-P7 Superior 628 628 942 2100 00030 00030 00045

Inferior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

P7-P8 (1)

Superior 942 0 603 2100 00045 00000 00029

Centro 0 0 628 2100 00000 00000 00030

Inferior 603 0 603 2100 00029 00000 00029

P7-P8 (2)

Superior 603 0 603 2100 00029 00000 00029

Centro 628 628 628 2100 00030 00030 00030

Inferior 603 0 603 2100 00029 00000 00029

V13 P10-P11 Superior 515 515 515 1500 00034 00034 00034

Inferior 515 515 515 1500 00034 00034 00034

V14 P18-19 Superior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

Inferior 942 1571 942 2100 00045 00075 00045

V15

P20-P23 Superior 603 603 603 1500 00040 00040 00040

Inferior 339 339 339 1500 00023 00023 00023

P23-P25

Superior 151 151 151 1920 00008 00008 00008

Centro 603 603 603 1920 00031 00031 00031

Inferior 339 339 339 1920 00018 00018 00018

V16 P26-P27 Superior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

Inferior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

V18 P32-P36 Superior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

Inferior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

V19

P33-P37 Superior 628 628 1257 2100 00030 00030 00060

Inferior 1571 1571 942 2100 00075 00075 00045

P37-P40 Superior 1257 628 628 1500 00084 00042 00042

Inferior 402 402 402 1500 00027 00027 00027

V20

P34-P38 Superior 628 628 1571 2100 00030 00030 00075

Inferior 1571 1571 942 2100 00075 00075 00045

P38-P41 Superior 1571 628 628 1500 00105 00042 00042

Inferior 402 402 402 1500 00027 00027 00027

V21 P35-P42 Superior 603 603 603 2400 00025 00025 00025

Inferior 603 603 603 2400 00025 00025 00025

V22 P32-P33 Superior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

Inferior 1257 1257 1257 2100 00060 00060 00060

V23 P34-P35 Superior 603 603 603 2400 00025 00025 00025

Inferior 603 603 603 2400 00025 00025 00025

V24 Pb3-P37 Superior 603 603 603 2100 00029 00029 00029

Inferior 942 942 942 2100 00045 00045 00045

V25

P40-P41 Superior 402 402 402 1500 00027 00027 00027

Inferior 402 402 402 1500 00027 00027 00027

P41-P42 Superior 804 603 603 2100 00038 00029 00029

Inferior 603 603 603 2100 00029 00029 00029

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

130 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Ac (cm2) ρ

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V26 P1-P6

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

V27 P18-P26

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

V28

P7-P19

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 628 628 942 3100 00020 00020 00030

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

P19-P27

Superior 151 151 151 3600 00004 00004 00004

Centro 942 942 942 3600 00026 00026 00026

Inferior 804 804 804 3600 00022 00022 00022

P27-P30

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 1257 628 628 3100 00041 00020 00020

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

V29

P4-P8 Superior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

Inferior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

P8-P10 Superior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

V30 P20-P34

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

V31 P11-P13 Superior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 339 339 339 3100 00011 00011 00011

V32 P2-P4

Superior 151 151 151 2500 00006 00006 00006

Centro 339 339 339 2500 00014 00014 00014

Inferior 339 339 339 2500 00014 00014 00014

V33

P6-P7 Superior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

Inferior 942 942 942 3100 00030 00030 00030

P7-P8 Superior 603 603 603 3600 00017 00017 00017

Inferior 603 603 603 3600 00017 00017 00017

V34 P10-P11

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 339 339 339 3100 00011 00011 00011

Inferior 339 339 339 3100 00011 00011 00011

V35 P18-P19

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 1257 1257 1257 3100 00041 00041 00041

V36 P20-P23

Superior 151 151 151 2500 00006 00006 00006

Centro 339 339 339 2500 00014 00014 00014

Inferior 339 339 339 2500 00014 00014 00014

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

131 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona As (cm2)

Ac (cm2) ρ

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V37 P26-P27

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 1257 1257 1257 3100 00041 00041 00041

V39 P32-P36

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 1257 1257 1257 3100 00041 00041 00041

V40

P33-P37 Superior 603 603 603 3550 00017 00017 00017

Inferior 1257 1257 1257 3550 00035 00035 00035

P37-P40 Superior 603 603 603 3550 00017 00017 00017

Inferior 603 603 603 3550 00017 00017 00017

V42 P34-P38

Superior 151 151 151 3100 00005 00005 00005

Centro 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

V44 P32-P33 Superior 603 603 603 2100 00029 00029 00029

Inferior 1257 1257 1257 2100 00060 00060 00060

V45

Pb3-P37 Superior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

P37-P38 Superior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Inferior 603 603 603 3100 00019 00019 00019

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

132 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 9 - Armadura transversal Asw nas vigas

Viga Troccedilo Asw (cm2m)

Esquerda Vatildeo Direita

V1

P1-P6 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P6-P18 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P18-Pb2 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V2 P26-P32 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V3

P7-P19 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P19-P27 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0202r 502

P27-P30 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 401

V5 P4-P8 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0202r 502

P8-P10 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V7

P12-P20 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P20-P28 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P28-P31 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V8 P5-P11 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

V9 P11-P13 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V10

P2-P3 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P3-P4 (1)

Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P3-P4 (2)

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742

V11 P4-P5 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

V12

P6-P7 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P7-P8 (1)

Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P7-P8 (2)

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742

V13 P10-P11 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V14 P18-19 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V15 P20-P23 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P23-P25 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V16 P26-P27 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V18 P32-P36 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V19 P33-P37 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0202r 502

P37-P40 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V20 P34-P38 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0102r 1006

P38-P41 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V21 P35-P42 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

V22 P32-P33 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

133 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Asw (cm2m)

Esquerda Vatildeo Direita

V23 P34-P35 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

Oslash8af0252r+ Oslash8af015pface

1742 Oslash8af0252r+

Oslash8af015pface 1742

V24 Pb3-P37 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V25 P40-P41 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

P41-P42 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V26 P1-P6 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V27 P18-P26 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V28

P7-P19 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P19-P27 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P27-P30 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V29 P4-P8

Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P8-P10 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V30 P20-P34 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V31 P11-P13 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V32 P2-P4 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V33 P6-P7

Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P7-P8 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V34 P10-P11 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V35 P18-P19 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V36 P20-P23 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V37 P26-P27 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V39 P32-P36 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V40 P33-P37

Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P37-P40 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V42 P34-P38 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

V44 P32-P33 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402 Oslash8af0252r 402

V45 Pb3-P37

Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

P37-P38 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072 Oslash8af0252r+ Oslash8af0152r

1072

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

134 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 10 - Posiccedilatildeo da linha neutra x e momento resistente MRds-EC2 nas vigas

Viga Troccedilo Zona x (m) MRds-EC2 (kNm)

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V1

P1-P6 Superior 0029 0029 0029 13733 13733 20599

Inferior 0029 0029 0029 27487 27487 13733

P6-P18 Superior 0029 0029 0029 20599 13733 13733

Inferior 0029 0029 0029 13733 13733 13733

P18-Pb2 Superior 0029 0029 0029 13733 13733 13733

Inferior 0029 0029 0029 13733 13733 13733

V2 P26-P32 Superior 0029 0029 0029 13186 13186 13186

Inferior 0029 0029 0029 13186 13186 13186

V3

P7-P19 Superior 0029 0029 0029 27487 13733 27487

Inferior 0029 0029 0029 13733 13733 13733

P19-P27 Superior 0036 0029 0036 27359 13733 41028

Inferior 0036 0029 0036 13669 20599 13669

P27-P30 Superior 0036 0029 0029 41028 13733 13733

Inferior 0036 0029 0029 13669 20599 13733

V5

P4-P8 Superior 0022 0022 0028 9422 9422 14060

Inferior 0022 0022 0028 14133 14133 18761

P8-P10 Superior 0029 0029 0029 16989 8488 8488

Inferior 0029 0029 0029 5433 5433 5433

V7

P12-P20 Superior 0029 0029 0029 9362 9362 9362

Inferior 0029 0029 0029 9362 9362 9362

P20-P28 Superior 0029 0029 0029 9362 9362 18739

Inferior 0029 0029 0029 9362 9362 9362

P28-P31 Superior 0029 0029 0029 18739 9362 9362

Inferior 0029 0029 0029 9362 14043 14043

V8 P5-P11 Superior 0189 0189 0189 26551 26551 26551

Inferior 0189 0189 0189 26551 26551 26551

V9 P11-P13 Superior 0029 0029 0029 11986 11986 11986

Inferior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

V10

P2-P3 Superior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

Inferior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

P3-P4 (1)

Superior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

Inferior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

P3-P4 (2)

Superior 0126 0126 0126 22863 22863 22863

Centro 0126 0126 0126 22863 22863 22863

Inferior 0126 0126 0126 22863 22863 22863

V11 P4-P5 Superior 0189 0189 0189 26551 26551 26551

Inferior 0189 0189 0189 26551 26551 26551

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

135 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona x (m) MRds-EC2 (kNm)

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V12

P6-P7 Superior 0029 0029 0029 13733 13733 20599

Inferior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

P7-P8 (1)

Superior 0029 0029 0029 14043 - 8989

Centro 0029 0029 0029 000 - 9362

Inferior 0029 0029 0029 8989 - 8989

P7-P8 (2)

Superior 0126 0126 0126 22863 - 22863

Centro 0126 0126 0126 23811 23811 23811

Inferior 0126 0126 0126 22863 - 22863

V13 P10-P11 Superior 0029 0029 0029 7677 7677 7677

Inferior 0029 0029 0029 7677 7677 7677

V14 P18-19 Superior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

Inferior 0029 0029 0029 20599 34354 20599

V15

P20-P23 Superior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

Inferior 0029 0029 0029 5054 5054 5054

P23-P25

Superior 0078 0078 0078 3252 3252 3252

Centro 0078 0078 0078 12988 12988 12988

Inferior 0078 0078 0078 7302 7302 7302

V16 P26-P27 Superior 0029 0029 0029 17321 17321 17321

Inferior 0029 0029 0029 17321 17321 17321

V18 P32-P36 Superior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

Inferior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

V19

P33-P37 Superior 0036 0029 0036 13669 13733 27359

Inferior 0036 0029 0036 34194 34354 20503

P37-P40 Superior 0029 0029 0029 18739 9362 9362

Inferior 0029 0029 0029 5993 5993 5993

V20

P34-P38 Superior 0029 0029 0073 13733 13733 33395

Inferior 0029 0029 0073 34354 34354 20024

P38-P41 Superior 0029 0029 0029 23420 9362 9362

Inferior 0029 0029 0029 5993 5993 5993

V21 P35-P42 Superior 0189 0189 0189 22459 22459 22459

Inferior 0189 0189 0189 22459 22459 22459

V22 P32-P33 Superior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

Inferior 0029 0029 0029 27487 27487 27487

V23 P34-P35 Superior 0189 0189 0189 22459 22459 22459

Inferior 0189 0189 0189 22459 22459 22459

V24 Pb3-P37 Superior 0029 0029 0029 13186 13186 13186

Inferior 0029 0029 0029 20599 20599 20599

V25

P40-P41 Superior 0029 0029 0029 5993 5993 5993

Inferior 0029 0029 0029 5993 5993 5993

P41-P42 Superior 0029 0029 0029 17581 13186 13186

Inferior 0029 0029 0029 13186 13186 13186

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

136 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona x (m) MRds-EC2 (kNm)

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V26 P1-P6

Superior 0078 0078 0078 5832 5832 5832

Centro 0078 0078 0078 23291 23291 23291

Inferior 0078 0078 0078 36385 36385 36385

V27 P18-P26

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

V28

P7-P19

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 24235 24235 36352

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

P19-P27

Superior 0078 0078 0078 6605 6605 6605

Centro 0078 0078 0078 41204 41204 41204

Inferior 0078 0078 0078 35168 35168 35168

P27-P30

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 48508 24235 24235

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

V29

P4-P8 Superior 0078 0078 0078 36352 36352 36352

Inferior 0078 0078 0078 36352 36352 36352

P8-P10 Superior 0078 0078 0078 36352 36352 36352

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

V30 P20-P34

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

V31 P11-P13 Superior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 13082 13082 13082

V32 P2-P4

Superior 0078 0078 0078 4776 4776 4776

Centro 0078 0078 0078 10723 10723 10723

Inferior 0078 0078 0078 10723 10723 10723

V33

P6-P7 Superior 0078 0078 0078 36352 36352 36352

Inferior 0078 0078 0078 36352 36352 36352

P7-P8 Superior 0078 0078 0078 26418 26418 26418

Inferior 0078 0078 0078 26418 26418 26418

V34 P10-P11

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 13082 13082 13082

Inferior 0078 0078 0078 13082 13082 13082

V35 P18-P19

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 48508 48508 48508

V36 P20-P23

Superior 0078 0078 0078 4776 4776 4776

Centro 0078 0078 0078 10723 10723 10723

Inferior 0078 0078 0078 10723 10723 10723

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

137 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Zona x (m) MRds-EC2 (kNm)

Esquerda Vatildeo Direita Esquerda Vatildeo Direita

V37 P26-P27

Superior 0078 0078 0078 5832 5832 5832

Centro 0078 0078 0078 23291 23291 23291

Inferior 0078 0078 0078 48552 48552 48552

V39 P32-P36

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 48508 48508 48508

V40

P33-P37 Superior 0078 0078 0078 26439 26439 26439

Inferior 0078 0078 0078 55114 55114 55114

P37-P40 Superior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

Inferior 0029 0029 0029 8989 8989 8989

V42 P34-P38

Superior 0078 0078 0078 5827 5827 5827

Centro 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

V44 P32-P33 Superior 0029 0029 0029 13186 13186 13186

Inferior 0029 0029 0029 27487 27487 27487

V45

Pb3-P37 Superior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

P37-P38 Superior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Inferior 0078 0078 0078 23270 23270 23270

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

138 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 11 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente VRds-EC2 nas vigas

Viga Troccedilo z (m) Asw (cm2) fywd (MPa) θ (deg) VRds-EC2 (kN)

V1

P1-P6 0576 402 348 45 80540

P6-P18 0576 402 348 45 80540

P18-Pb2 0576 402 348 45 80540

V2 P26-P32 0576 402 348 45 80540

V3

P7-P19 0576 402 348 45 80540

P19-P27 0576 502 348 45 100575

P27-P30 0576 502 348 45 100575

V5 P4-P8 0396 502 348 45 69145

P8-P10 036 402 348 45 50337

V7

P12-P20 0396 402 348 45 55371

P20-P28 0396 402 348 45 55371

P28-P31 0396 402 348 45 55371

V8 P5-P11 12069 1742 348 45 731276

V9 P11-P13 0396 402 348 45 55371

V10

P2-P3 0396 402 348 45 55371

P3-P4 (1) 0396 402 348 45 55371

P3-P4 (2) 1026 1742 348 45 621667

V11 P4-P5 12069 1742 348 45 731276

V12

P6-P7 0576 402 348 45 80540

P7-P8 (1) 0396 402 348 45 55371

P7-P8 (2) 1026 1742 348 45 621667

V13 P10-P11 0396 402 348 45 55371

V14 P18-19 0576 402 348 45 80540

V15 P20-P23 0396 402 348 45 55371

P23-P25 0585 1072 348 45 218129

V16 P26-P27 0486 402 348 45 67955

V18 P32-P36 0576 402 348 45 80540

V19 P33-P37 0576 502 348 45 100575

P37-P40 0396 402 348 45 55371

V20 P34-P38 0576 1006 348 45 201550

P38-P41 0396 402 348 45 55371

V21 P35-P42 10314 1742 348 45 624939

V22 P32-P33 0576 402 348 45 80540

V23 P34-P35 10314 1742 348 45 624939

V24 Pb3-P37 0576 402 348 45 80540

V25 P40-P41 0396 402 348 45 55371

P41-P42 0576 402 348 45 80540

V26 P1-P6 10269 1072 348 45 80540

V27 P18-P26 1026 1072 348 45 382900

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

139 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo z (m) Asw (cm2) fywd (MPa) θ (deg) VRds-EC2 (kN)

V28

P7-P19 1026 1072 348 45 382900

P19-P27 11592 1072 348 45 382900

P27-P30 1026 1072 348 45 382564

V29 P4-P8 1026 1072 348 45 382564

P8-P10 1026 1072 348 45 382564

V30 P20-P34 1026 1072 348 45 382564

V31 P11-P13 1026 1072 348 45 382564

V32 P2-P4 0846 1072 348 45 382564

V33 P6-P7 1026 1072 348 45 432230

P7-P8 1161 1072 348 45 432230

V34 P10-P11 1026 1072 348 45 432230

V35 P18-P19 1026 1072 348 45 382564

V36 P20-P23 0846 1072 348 45 382564

V37 P26-P27 10269 1072 348 45 382564

V39 P32-P36 1026 1072 348 45 382564

V40 P33-P37 11619 1072 348 45 382564

P37-P40 0396 402 348 45 382564

V42 P34-P38 1026 1072 348 45 382564

V44 P32-P33 0576 402 348 45 382564

V45 Pb3-P37 1026 1072 348 45 382564

P37-P38 1026 1072 348 45 382564

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

140 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 12 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo VRdmax-EC2 nas vigas

Viga Troccedilo αcw bw (m) z (m) ν1 (m) fcd (MPa) θ (ordm) VRdmax-EC2 (kN)

V1

P1-P6 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P6-P18 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P18-Pb2 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V2 P26-P32 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V3

P7-P19 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P19-P27 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P27-P30 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V5 P4-P8 1 0393 0396 0528 20 45 7346112

P8-P10 1 03 036 0528 20 45 5097927

V7

P12-P20 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P20-P28 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P28-P31 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V8 P5-P11 1 02 12069 0528 20 45 11393866

V9 P11-P13 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V10

P2-P3 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P3-P4 (1) 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P3-P4 (2) 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V11 P4-P5 1 02 12069 0528 20 45 11393866

V12

P6-P7 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P7-P8 (1) 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P7-P8 (2) 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V13 P10-P11 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V14 P18-19 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V15 P20-P23 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P23-P25 1 03 0585 0528 20 45 8284131

V16 P26-P27 1 03 0486 0528 20 45 6882201

V18 P32-P36 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V19 P33-P37 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P37-P40 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V20 P34-P38 1 03 0576 0528 20 45 8156683

P38-P41 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V21 P35-P42 1 02 10314 0528 20 45 9737040

V22 P32-P33 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V23 P34-P35 1 02 10314 0528 20 45 9737040

V24 Pb3-P37 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V25 P40-P41 1 03 0396 0528 20 45 5607719

P41-P42 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V26 P1-P6 1 03 10269 0528 20 45 14541836

V27 P18-P26 1 03 1026 0528 20 45 14529091

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

141 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo αcw bw (m) z (m) ν1 (m) fcd (MPa) θ (ordm) VRdmax-EC2 (kN)

V28

P7-P19 1 03 1026 0528 20 45 14529091

P19-P27 1 03 11592 0528 20 45 16415324

P27-P30 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V29 P4-P8 1 03 1026 0528 20 45 14529091

P8-P10 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V30 P20-P34 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V31 P11-P13 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V32 P2-P4 1 03 0846 0528 20 45 11980127

V33 P6-P7 1 03 1026 0528 20 45 14529091

P7-P8 1 03 1161 0528 20 45 16440813

V34 P10-P11 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V35 P18-P19 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V36 P20-P23 1 03 0846 0528 20 45 11980127

V37 P26-P27 1 03 10269 0528 20 45 14541836

V39 P32-P36 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V40 P33-P37 1 03 11619 0528 20 45 16453558

P37-P40 1 03 0396 0528 20 45 5607719

V42 P34-P38 1 03 1026 0528 20 45 14529091

V44 P32-P33 1 03 0576 0528 20 45 8156683

V45 Pb3-P37 1 03 1026 0528 20 45 14529091

P37-P38 1 03 1026 0528 20 45 14529091

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

142 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 13 - Armadura longitudinal As nos pilares e taxa de armadura das vigas ρ

Pilares Piso 1

As (cm2m) Ac (cm2) ρ

P1 6Oslash20+2Oslash16 2287 860 00266

P2 8Oslash20+2Oslash16 2915 900 00324

P3 8Oslash16 1608 900 00179

P4 8Oslash16 1608 900 00179

P5 8Oslash16 1608 940 00171

P6 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P7 8Oslash16 1608 900 00179

P8 8Oslash16 1608 900 00179

P9 8Oslash16 1608 900 00179

P10 8Oslash16 1608 900 00179

P11 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P12 6Oslash12 679 49087 00138

P13 6Oslash16 1206 49087 00246

P14 8Oslash12 905 49087 00184

P15 8Oslash12 905 49087 00184

P16 8Oslash12 905 49087 00184

P17 8Oslash12 905 49087 00184

P18 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P19 8Oslash20 2513 900 00279

P20 8Oslash16 1608 900 00179

P21 8Oslash16 1608 900 00179

P22 8Oslash16 1608 900 00179

P23 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P24 8Oslash20 2513 900 00279

P25 8Oslash20 2513 900 00279

P26 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P27 8Oslash20 2513 900 00279

P28 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P32 8Oslash25 3927 900 00436

P33 8Oslash25 3927 900 00436

P34 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P35 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P36 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P37 8Oslash20 2513 900 00279

P38 8Oslash20 2513 900 00279

P39 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P40 8Oslash16 1608 900 00179

P41 10Oslash20 3142 1800 00175

P42 8Oslash20 2513 900 00279

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

143 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilares Cobertura

As (cm2m) Ac (cm2) ρ

P1 6Oslash20+2Oslash16 2287 860 00266

P2 8Oslash20+2Oslash16 2915 900 00324

P3 8Oslash16 1608 900 00179

P4 8Oslash16 1608 900 00179

P5 - - 940 -

P6 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P7 8Oslash16 1608 900 00179

P8 8Oslash16 1608 900 00179

P9 - - 900 -

P10 8Oslash16 1608 900 00179

P11 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P12 6Oslash12 679 49087 00138

P13 4Oslash20+4Oslash16 2061 49087 00420

P14 - - 49087 -

P15 - - 49087 -

P16 - - 49087 -

P17 - - 49087 -

P18 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P19 8Oslash20 2513 900 00279

P20 8Oslash16 1608 900 00179

P21 8Oslash16 1608 900 00179

P22 8Oslash16 1608 900 00179

P23 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P24 - - 900 -

P25 - - 900 -

P26 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P27 8Oslash20 2513 900 00279

P28 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P32 8Oslash25 3927 900 00436

P33 8Oslash25 3927 900 00436

P34 4Oslash25+4Oslash20 322 900 00358

P35 - - 900 -

P36 4Oslash20+4Oslash16 2061 900 00229

P37 8Oslash20 2513 900 00279

P38 8Oslash20 2513 900 00279

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

144 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 14 - Armadura transversal Asw nos pilares

Pilar Asw (cm2m)

Piso1 Cobertura

P1 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P2 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P3 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P4 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P5 Oslash6af01752r 324 - -

P6 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

P7 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P8 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P9 Oslash6af01752r 324 - -

P10 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P11 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P12 Oslash6af01252r 452 Oslash6af01252r 452

P13 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P14 Oslash6af01252r 452 - -

P15 Oslash6af01252r 452 - -

P16 Oslash6af01252r 452 - -

P17 Oslash6af01252r 452 - -

P18 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

P19 Oslash6af0202r 282 Oslash6af0202r 282

P20 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P21 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P22 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P23 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P24 Oslash6af0202r 282 - -

P25 Oslash6af0202r 282 - -

P26 Oslash8af0202r 251 Oslash8af0202r 251

P27 Oslash6af0202r 141 Oslash6af0202r 141

P28 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

P32 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

P33 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

P34 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

P35 Oslash8af0202r 502 - -

P36 Oslash8af0202r 502 Oslash6af0175 324

P37 Oslash6af0202r 282 Oslash6af0202r 282

P38 Oslash6af0202r 282 Oslash6af0202r 282

P39 Oslash6af01752r 324 - -

P40 Oslash6af01752r 324 Oslash6af01752r 324

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

145 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Asw (cm2m)

Piso1 Cobertura

P41 x5 Oslash6af0202r 282 Oslash6af0202r 282

P41 y Oslash6af0202r 282 Oslash6af0202r 282

P42 Oslash8af0202r 502 Oslash8af0202r 502

5 O pilar P41 eacute uacutenico onde se distingue as direccedilotildees x e y porque nos restantes pilares o valor de Asw eacute igual nessas

duas direccedilotildees

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

146 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 15 - Posiccedilatildeo da linha neutra x dos pilares atraveacutes do ldquoCapacity Designrdquo

Pilar Direccedilatildeo As1 (cm2) As2 (cm2) b (m) x (m)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P1

x 942 942 942 942 03 03 00479 00081

y 829 829 829 829 03 03 00479 00081

P2

x 942 942 942 942 03 03 00443 00098

y 829 829 829 829 03 03 00443 00098

P3

x 603 603 603 603 03 03 00286 00129

y 603 603 603 603 03 03 00286 00129

P4

x 603 603 603 603 03 03 00201 00055

y 603 603 603 603 03 03 00201 00055

P5

x 603 - 603 - 03 - 00047 -

y 603 - 603 - 03 - 00047 -

P6

x 1296 1296 1296 1296 03 03 00486 00158

y 1296 1296 1296 1296 03 03 00486 00158

P7

x 603 603 603 603 03 03 00508 00175

y 603 603 603 603 03 03 00508 00175

P8

x 603 603 603 603 03 03 00304 00082

y 603 603 603 603 03 03 00304 00082

P9

x 603 - 603 - 03 - 00109 -

y 603 - 603 - 03 - 00109 -

P10

x 603 603 603 603 03 03 00234 00139

y 603 603 603 603 03 03 00234 00139

P11

x 829 829 829 829 03 03 00218 00073

y 829 829 829 829 03 03 00218 00073

P12

x 339 339 339 339 025 025 00346 00116

y 339 339 339 339 025 025 00346 00116

P13

x 603 829 603 829 025 03 00227 00063

y 603 829 603 829 025 03 00227 00063

P14

x 339 - 339 - 025 - 00126 -

y 339 - 339 - 025 - 00126 -

P15

x 339 - 339 - 025 - 00095 -

y 339 - 339 - 025 - 00095 -

P16

x 339 - 339 - 025 - 00105 -

y 339 - 339 - 025 - 00105 -

P17

x 339 - 339 - 025 - 00082 -

y 339 - 339 - 025 - 00082 -

P18

x 1296 1296 1296 1296 03 03 01930 01147

y 1296 1296 1296 1296 03 03 01930 01147

P19

x 942 942 942 942 03 03 00681 00175

y 942 942 942 942 03 03 00681 00175

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

147 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

As1 (cm2) As2 (cm2) b (m) x (m)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura Piso

1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P20

x 603 603 603 603 03 03 00785 00139

y 603 603 603 603 03 03 00785 00139

P21

x 603 603 603 603 03 03 00332 00112

y 603 603 603 603 03 03 00332 00112

P22

x 603 603 603 603 03 03 00128 00055

y 603 603 603 603 03 03 00128 00055

P23

x 829 829 829 829 03 03 00168 00066

y 829 829 829 829 03 03 00168 00066

P24

x 942 - 942 - 03 - 00083 -

y 942 - 942 - 03 - 00083 -

P25

x 942 - 942 - 03 - 00044 -

y 942 - 942 - 03 - 00044 -

P26

x 1296 1296 1296 1296 03 03 00171 00459

y 1296 1296 1296 1296 03 03 00171 00459

P27

x 942 942 942 942 03 03 00520 00174

y 942 942 942 942 03 03 00520 00174

P28

x 829 829 829 829 03 03 00277 00077

y 829 829 829 829 03 03 00277 00077

P32

x 1473 1473 1473 1473 03 03 00376 00134

y 1473 1473 1473 1473 03 03 00376 00134

P33

x 1473 1473 1473 1473 03 03 00612 00202

y 1473 1473 1473 1473 03 03 00612 00202

P34

x 1296 1296 1296 1296 03 03 00307 00108

y 1296 1296 1296 1296 03 03 00307 00108

P35

x 1296 - 1296 - 03 - 00120 -

y 1296 - 1296 - 03 - 00120 -

P36

x 1296 829 1296 829 03 03 00289 00839

y 1296 829 1296 829 03 03 00289 00839

P37

x 942 942 942 942 03 03 01428 00934

y 942 942 942 942 03 03 01428 00934

P38

x 942 942 942 942 03 03 00362 00193

y 942 942 942 942 03 03 00362 00193

P39

x 829 - 829 - 03 - 00156 -

y 829 - 829 - 03 - 00156 -

P40

x 603 - 603 - 03 - 00169 -

y 603 - 603 - 03 - 00169 -

P41

x 1257 - 1257 - 03 - 00183 -

y 942 - 942 - 06 - 00092 -

P42

x 942 - 942 - 03 - 00072 -

y 942 - 942 - 03 - 00072 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

148 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 16 - Determinaccedilatildeo dos momentos resistentes MRc e M atraveacutes do ldquoCapacity

Designrdquo

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

d1 (m) d (m) h (m) MRc (kNm) γrd M (kNm)

P1

x 006 024 03 890772 11 979849

y 006 024 03 819989 11 901988

P2

x 006 023 03 838492 11 922341

y 006 023 03 771641 11 848805

P3

x 006 024 03 567979 11 624777

y 006 024 03 567979 11 624777

P4

x 006 024 03 514850 11 566335

y 006 024 03 514850 11 566335

P5

x 006 024 03 411271 11 452398

y 006 024 03 411271 11 452398

P6

x 005 025 03 1206635 11 1327299

y 005 025 03 1206635 11 1327299

P7

x 0045 025 03 746558 11 821214

y 0045 025 03 746558 11 821214

P8

x 0045 025 03 631512 11 694664

y 0045 025 03 631512 11 694664

P9

x 0045 025 03 506414 11 557056

y 0045 025 03 506414 11 557056

P10

x 0045 025 03 588330 11 647162

y 0045 025 03 588330 11 647162

P11

x 005 025 03 725025 11 797527

y 005 025 03 725025 11 797527

P12

x 005 02 025 330785 11 363863

y 005 02 025 330785 11 363863

P13

x 005 02 025 420183 11 462201

y 005 02 025 420183 11 462201

P14

x 005 02 025 237278 11 261005

y 005 02 025 237278 11 261005

P15

x 005 02 025 222956 11 245252

y 005 02 025 222956 11 245252

P16

x 005 02 025 227657 11 250422

y 005 02 025 227657 11 250422

P17

x 005 02 025 216986 11 238685

y 005 02 025 216986 11 238685

P18

x 005 025 03 1576436 11 1734079

y 005 025 03 1576436 11 1734079

P19

x 0055 0245 03 1024017 11 1126419

y 0055 0245 03 1024017 11 1126419

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

149 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

d1 (m) d (m) h (m) MRc (kNm) γrd M (kNm)

P20

x 0045 025 03 876858 11 964544

y 0045 025 03 876858 11 964544

P21

x 0045 025 03 647831 11 712614

y 0045 025 03 647831 11 712614

P22

x 0045 025 03 519397 11 571337

y 0045 025 03 519397 11 571337

P23

x 005 025 03 692219 11 761441

y 005 025 03 692219 11 761441

P24

x 0055 0245 03 681583 11 749741

y 0055 0245 03 681583 11 749741

P25

x 0055 0245 03 654266 11 719692

y 0055 0245 03 654266 11 719692

P26

x 005 025 03 1019568 11 1121525

y 005 025 03 1019568 11 1121525

P27

x 0055 0245 03 945145 11 1039659

y 0055 0245 03 945145 11 1039659

P28

x 005 025 03 761449 11 837594

y 005 025 03 761449 11 837594

P32

x 0055 024 03 1191691 11 1310860

y 0055 024 03 1191691 11 1310860

P33

x 0055 024 03 1316876 11 1448564

y 0055 024 03 1316876 11 1448564

P34

x 005 025 03 1104781 11 1215259

y 005 025 03 1104781 11 1215259

P35

x 0055 0245 03 940776 11 1034854

y 0055 0245 03 940776 11 1034854

P36

x 0055 0245 03 1048987 11 1153886

y 0055 0245 03 1048987 11 1153886

P37

x 0055 0245 03 1259496 11 1385446

y 0055 0245 03 1259496 11 1385446

P38

x 0055 0245 03 858041 11 943845

y 0055 0245 03 858041 11 943845

P39

x 005 025 03 684697 11 753167

y 005 025 03 684697 11 753167

P40

x 0045 025 03 546195 11 600814

y 0045 025 03 546195 11 600814

P41

x 006 024 06 1045108 11 1149619

y 006 054 03 1702379 11 1872616

P42

x 0055 0245 03 673760 11 741136

y 0055 0245 03 673760 11 741136

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

150 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

d1 (m) d (m) h (m) MRc (kNm) γrd M (kNm)

P1

x 006 024 03 647300 11 712030

y 006 024 03 576517 11 634168

P2

x 006 023 03 625990 11 688589

y 006 023 03 559140 11 615054

P3

x 006 024 03 467274 11 514002

y 006 024 03 467274 11 514002

P4

x 006 024 03 416971 11 458668

y 006 024 03 416971 11 458668

P5

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P6

x 005 025 03 1010848 11 1111933

y 005 025 03 1010848 11 1111933

P7

x 0045 025 03 550206 11 605227

y 0045 025 03 550206 11 605227

P8

x 0045 025 03 487637 11 536400

y 0045 025 03 487637 11 536400

P9

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P10

x 0045 025 03 526656 11 579322

y 0045 025 03 526656 11 579322

P11

x 005 025 03 628501 11 691351

y 005 025 03 628501 11 691351

P12

x 005 02 025 232694 11 255963

y 005 02 025 232694 11 255963

P13

x 005 025 03 621256 11 683381

y 005 025 03 621256 11 683381

P14

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P15

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P16

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P17

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P18

x 005 025 03 1475151 11 1622666

y 005 025 03 1475151 11 1622666

P19

x 0055 0245 03 742743 11 817018

y 0055 0245 03 742743 11 817018

P20

x 0045 025 03 526606 11 579267

y 0045 025 03 526606 11 579267

P21

x 0045 025 03 508417 11 559259

y 0045 025 03 508417 11 559259

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

151 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

d1 (m) d (m) h (m) MRc (kNm) γrd M (kNm)

P22

x 0045 025 03 468869 11 515756

y 0045 025 03 468869 11 515756

P23

x 005 025 03 623563 11 685920

y 005 025 03 623563 11 685920

P24

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P25

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P26

x 005 025 03 1191989 11 1311187

y 005 025 03 1191989 11 1311187

P27

x 0055 0245 03 742015 11 816217

y 0055 0245 03 742015 11 816217

P28

x 005 025 03 631196 11 694316

y 005 025 03 631196 11 694316

P32

x 0055 024 03 1041275 11 1145402

y 0055 024 03 1041275 11 1145402

P33

x 0055 024 03 1085618 11 1194180

y 0055 024 03 1085618 11 1194180

P34

x 005 025 03 977481 11 1075230

y 005 025 03 977481 11 1075230

P35

x - - - - 11 -

y - - - - 11 -

P36

x 0055 0245 03 1017096 11 1118806

y 0055 0245 03 1017096 11 1118806

P37

x 0055 0245 03 1127782 11 1240560

y 0055 0245 03 1127782 11 1240560

P38

x 0055 0245 03 754677 11 830145

y 0055 0245 03 754677 11 830145

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

152 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 17 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso condicionante nos pilares VEd- CD

(ldquoCapacity Designrdquo)

Pilar Direccedilatildeo lcl (m) M (kNm) VEd- CD (kN)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P1

x 35 97985 71203 55991 40687

y 35 90199 63417 51542 36238

P2

x 35 92234 68859 52705 39348

y 35 84881 61505 48503 35146

P3

x 35 62478 51400 35702 29372

y 35 62478 51400 35702 29372

P4

x 35 56633 45867 32362 26210

y 35 56633 45867 32362 26210

P5

x 35 45240 - 25851 -

y 35 45240 - 25851 -

P6

x 35 132730 111193 75846 63539

y 35 132730 111193 75846 63539

P7

x 35 82121 60523 46927 34584

y 35 82121 60523 46927 34584

P8

x 35 69466 53640 39695 30651

y 35 69466 53640 39695 30651

P9

x 35 55706 - 31832 -

y 35 55706 - 31832 -

P10

x 35 64716 57932 36981 33104

y 35 64716 57932 36981 33104

P11

x 35 79753 69135 45573 39506

y 35 79753 69135 45573 39506

P12

x 35 36386 25596 20792 14626

y 35 36386 25596 20792 14626

P13

x 35 46220 68338 26411 39050

y 35 46220 68338 26411 39050

P14

x 35 26101 - 14915 -

y 35 26101 - 14915 -

P15

x 35 24525 - 14014 -

y 35 24525 - 14014 -

P16

x 35 25042 - 14310 -

y 35 25042 - 14310 -

P17

x 35 23869 - 13639 -

y 35 23869 - 13639 -

P18

x 35 173408 162267 99090 92724

y 35 173408 162267 99090 92724

P19

x 35 112642 81702 64367 46687

y 35 112642 81702 64367 46687

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

153 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo lcl (m) M (kNm) VEd (kN)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P20

x 35 96454 57927 55117 33101

y 35 96454 57927 55117 33101

P21

x 35 71261 55926 40721 31958

y 35 71261 55926 40721 31958

P22

x 35 57134 51576 32648 29472

y 35 57134 51576 32648 29472

P23

x 35 76144 68592 43511 39195

y 35 76144 68592 43511 39195

P24

x 35 74974 - 42842 -

y 35 74974 - 42842 -

P25

x 35 71969 - 41125 -

y 35 71969 - 41125 -

P26

x 35 112152 131119 64087 74925

y 35 112152 131119 64087 74925

P27

x 35 103966 81622 59409 46641

y 35 103966 81622 59409 46641

P28

x 35 83759 69432 47863 39675

y 35 83759 69432 47863 39675

P32

x 35 131086 114540 74906 65452

y 35 131086 114540 74906 65452

P33

x 35 144856 119418 82775 68239

y 35 144856 119418 82775 68239

P34

x 35 121526 107523 69443 61442

y 35 121526 107523 69443 61442

P35

x 35 103485 - 59135 -

y 35 103485 - 59135 -

P36

x 35 115389 111881 65936 63932

y 35 115389 111881 65936 63932

P37

x 35 138545 124056 79168 70889

y 35 138545 124056 79168 70889

P38

x 35 94384 83015 53934 47437

y 35 94384 83015 53934 47437

P39

x 35 75317 - 43038 -

y 35 75317 - 43038 -

P40

x 35 60081 - 34332 -

y 35 60081 - 34332 -

P41

x 35 114962 - 65693 -

y 35 187262 - 107007 -

P42

x 35 74114 - 42351 -

y 35 74114 - 42351 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

154 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 18 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente VRds-EC2 nos pilares

Pilar Asw (cm2m) z (m)

fywd (MPa) θ (deg) VRds-EC2 (kN)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1 324 324 0216 0216 348 45 243423 243423

P2 324 324 0207 0207 348 45 233280 233280

P3 324 324 0216 0216 348 45 243423 243423

P4 324 324 0216 0216 348 45 243423 243423

P5 324 - 0216 - 348 45 243423 -

P6 502 502 0216 0216 348 45 377155 377155

P7 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P8 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P9 324 - 0234 - 348 45 263708 -

P10 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P11 324 324 0225 0225 348 45 253565 253565

P12 452 452 018 018 348 45 282991 282991

P13 324 324 018 0225 348 45 202852 253565

P14 452 - 018 - 348 45 282991 -

P15 452 - 018 - 348 45 282991 -

P16 452 - 018 - 348 45 282991 -

P17 452 - 018 - 348 45 282991 -

P18 502 502 0216 0216 348 45 377155 377155

P19 282 282 0225 0225 348 45 220696 220696

P20 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P21 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P22 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P23 324 324 0225 0225 348 45 253565 253565

P24 282 - 0225 - 348 45 220696 -

P25 282 - 0225 - 348 45 220696 -

P26 251 251 0216 0216 348 45 188577 188577

P27 141 141 0225 0225 348 45 110348 110348

P28 324 324 0225 0225 348 45 253565 253565

P32 502 502 0216 0216 348 45 377155 377155

P33 502 502 0216 0216 348 45 377155 377155

P34 502 502 0216 0216 348 45 377155 377155

P35 502 - 0216 - 348 45 377155 -

P36 502 324 0225 0225 348 45 392870 253565

P37 282 282 0225 0225 348 45 220696 220696

P38 282 282 0225 0225 348 45 220696 220696

P39 324 - 0225 - 348 45 253565 -

P40 324 324 0234 0234 348 45 263708 263708

P41 x 282 282 0216 0216 348 45 211868 211868

P41 y 282 282 0486 0486 348 45 476703 476703

P42 502 502 0225 0225 348 45 392870 392870

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

155 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 19 - Determinaccedilatildeo do esforccedilo transverso resistente maacuteximo VRdmax-EC2 nos pilares

Pilar bw z (m)

αcw fcd (MPa) ν1 VRdmax-EC2 (kN)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P2 03 03 0207 0207 1 20 0528 2931308 2931308

P3 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P4 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P5 03 - 0216 - 1 20 0528 3058756 -

P6 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P7 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P8 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P9 03 - 0234 - 1 20 0528 3313652 -

P10 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P11 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P12 025 025 018 018 1 20 0528 2124136 2124136

P13 025 03 018 0225 1 20 0528 2124136 3186204

P14 025 - 018 - 1 20 0528 2124136 -

P15 025 - 018 - 1 20 0528 2124136 -

P16 025 - 018 - 1 20 0528 2124136 -

P17 025 - 018 - 1 20 0528 2124136 -

P18 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P19 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P20 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P21 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P22 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 3313652

P23 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P24 03 - 0225 - 1 20 0528 3186204 -

P25 03 - 0225 - 1 20 0528 3186204 -

P26 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P27 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P28 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P32 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P33 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P34 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 3058756

P35 03 - 0216 - 1 20 0528 3058756 -

P36 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P37 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P38 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 3186204

P39 03 - 0225 - 1 20 0528 3186204 -

P40 03 03 0234 0234 1 20 0528 3313652 -

P41 x 03 03 0216 0216 1 20 0528 3058756 -

P41 y 06 06 0486 0486 1 20 0528 13764402 -

P42 03 03 0225 0225 1 20 0528 3186204 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

156 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 20 - Razatildeo MomentoEsforccedilo transverso da extremidade dos pilares

Pilar Direccedilatildeo VRds-EC2 (kN) MRd-EC2 (kNm) Lv (m)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1

x 24342 24342 62649 60878 25737 25009

y 24342 24342 55575 53803 22831 22103

P2

x 23328 23328 62805 60916 26923 26113

y 23328 23328 56124 54234 24058 23248

P3

x 24342 24342 53477 49268 21969 20240

y 24342 24342 53477 49268 21969 20240

P4

x 24342 24342 55909 46861 22968 19251

y 24342 24342 55909 46861 22968 19251

P5

x 24342 - 48552 - 19946 -

y 24342 - 48552 - 19946 -

P6

x 37715 37715 117843 109386 31245 29003

y 37715 37715 117843 109386 31245 29003

P7

x 26371 26371 84475 76633 32034 29060

y 26371 26371 84475 76633 32034 29060

P8

x 26371 26371 74657 59098 28310 22410

y 26371 26371 74657 59098 28310 22410

P9

x 26371 - 62107 - 23551 -

y 26371 - 62107 - 23551 -

P10

x 26371 26371 62860 51944 23837 19697

y 26371 26371 62860 51944 23837 19697

P11

x 25357 25357 67698 61096 26699 24095

y 25357 25357 67698 61096 26699 24095

P12

x 28299 28299 27943 23512 09874 08308

y 28299 28299 27943 23512 09874 08308

P13

x 20285 25357 43423 68538 21406 27030

y 20285 25357 43423 68538 21406 27030

P14

x 28299 - 22384 - 07910 -

y 28299 - 22384 - 07910 -

P15

x 28299 - 21531 - 07608 -

y 28299 - 21531 - 07608 -

P16

x 28299 - 21905 - 07740 -

y 28299 - 21905 - 07740 -

P17

x 28299 - 20048 - 07084 -

y 28299 - 20048 - 07084 -

P18

x 37715 37715 122473 106589 32473 28261

y 37715 37715 122473 106589 32473 28261

P19

x 22070 22070 112830 92736 51125 42020

y 22070 22070 112830 92736 51125 42020

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

157 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo VRds-EC2 (kN) MRd-EC2 (kNm) Lv (m)

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P20

x 26371 26371 60040 53319 22768 20219

y 26371 26371 60040 53319 22768 20219

P21

x 26371 26371 60111 49851 22794 18904

y 26371 26371 60111 49851 22794 18904

P22

x 26371 26371 53465 50453 20274 19132

y 26371 26371 53465 50453 20274 19132

P23

x 25357 25357 67760 62187 26723 24525

y 25357 25357 67760 62187 26723 24525

P24

x 22070 - 69340 - 31419 -

y 22070 - 69340 - 31419 -

P25

x 22070 - 65348 - 29610 -

y 22070 - 65348 - 29610 -

P26

x 18858 18858 105141 96035 55755 50926

y 18858 18858 105141 96035 55755 50926

P27

x 11035 11035 113228 93721 102610 84933

y 11035 11035 113228 93721 102610 84933

P28

x 25357 25357 80959 73093 31928 28826

y 25357 25357 80959 73093 31928 28826

P32

x 37715 37715 131490 114869 34864 30457

y 37715 37715 131490 114869 34864 30457

P33

x 37715 37715 149116 129213 39537 34260

y 37715 37715 149116 129213 39537 34260

P34

x 37715 37715 127108 108280 33702 28710

y 37715 37715 127108 108280 33702 28710

P35

x 37715 - 98876 - 26216 -

y 37715 - 98876 - 26216 -

P36

x 39287 25357 101683 61621 25882 24302

y 39287 25357 101683 61621 25882 24302

P37

x 22070 22070 102897 86430 46624 39163

y 22070 22070 102897 86430 46624 39163

P38

x 22070 22070 93757 68124 42483 30868

y 22070 22070 93757 68124 42483 30868

P39

x 25357 - 79466 - 31340 -

y 25357 - 79466 - 31340 -

P40

x 26371 - 44332 - 16811 -

y 26371 - 44332 - 16811 -

P41

x 21187 - 110125 - 51978 -

y 47670 - 172986 - 36288 -

P42

x 39287 - 70063 - 17834 -

y 39287 - 70063 - 17834 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

158 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 21 - Caacutelculo da constante k e da taxa da armadura longitudinal ρ1 nos pilares

Pilar Direccedilatildeo d (m) b (m) As1 (cm2) k ρ1

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1

x 024 024 03 03 942 942 1913 1913 0013 0013

y 024 024 03 03 829 829 1913 1913 0012 0012

P2

x 023 023 03 03 942 942 1933 1933 0014 0014

y 023 023 03 03 829 829 1933 1933 0012 0012

P3

x 024 024 03 03 603 603 1913 1913 0008 0008

y 024 024 03 03 603 603 1913 1913 0008 0008

P4

x 024 024 03 03 603 603 1913 1913 0008 0008

y 024 024 03 03 603 603 1913 1913 0008 0008

P5

x 024 - 03 - 603 - 1913 - 0008 -

y 024 - 03 - 603 - 1913 - 0008 -

P6

x 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

y 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

P7

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P8

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P9

x 025 - 03 - 603 - 1894 - 0008 -

y 025 - 03 - 603 - 1894 - 0008 -

P10

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P11

x 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

y 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

P12

x 02 02 025 025 339 339 2000 2000 0007 0007

y 02 02 025 025 339 339 2000 2000 0007 0007

P13

x 02 025 025 03 603 829 2000 1894 0012 0011

y 02 025 025 03 603 829 2000 1894 0012 0011

P14

x 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

y 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

P15

x 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

y 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

P16

x 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

y 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

P17

x 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

y 02 - 025 - 339 - 2000 - 0007 -

P18

x 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

y 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

P19

x 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

y 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

159 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo d (m) b (m) As1 (cm2) k ρ1

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P20

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P21

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P22

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P23

x 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

y 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

P24

x 0245 - 03 - 942 - 1904 - 0013 -

y 0245 - 03 - 942 - 1904 - 0013 -

P25

x 0245 - 03 - 942 - 1904 - 0013 -

y 0245 - 03 - 942 - 1904 - 0013 -

P26

x 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

y 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

P27

x 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

y 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

P28

x 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

y 025 025 03 03 829 829 1894 1894 0011 0011

P32

x 024 024 03 03 1473 1473 1913 1913 0020 0020

y 024 024 03 03 1473 1473 1913 1913 0020 0020

P33

x 024 024 03 03 1473 1473 1913 1913 0020 0020

y 024 024 03 03 1473 1473 1913 1913 0020 0020

P34

x 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

y 025 025 03 03 1296 1296 1894 1894 0017 0017

P35

x 0245 - 03 - 1296 - 1904 - 0018 -

y 0245 - 03 - 1296 - 1904 - 0018 -

P36

x 0245 0245 03 03 1296 829 1904 1904 0018 0011

y 0245 0245 03 03 1296 829 1904 1904 0018 0011

P37

x 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

y 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

P38

x 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

y 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

P39

x 025 - 03 - 829 - 1894 - 0011 -

y 025 - 03 - 829 - 1894 - 0011 -

P40

x 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

y 025 025 03 03 603 603 1894 1894 0008 0008

P41

x 024 024 03 03 1257 1257 1913 1913 0017 0017

y 054 054 06 06 942 942 1609 1609 0003 0003

P42

x 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

y 0245 0245 03 03 942 942 1904 1904 0013 0013

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

160 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 22 - Caacutelculo do valor esforccedilo transverso resistente VRdc-EC2 nos pilares

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

k Crdc ρ1 k1 fck

(MPa) bw (mm) d (mm) σcp Vrdc-EC2 (kN)

P1 x 1913 012 0013 115 30 300 240 0289 80066

y 1913 012 0012 115 30 300 240 0289 77724

P2 x 1933 012 0014 115 30 300 230 0541 98075

y 1933 012 0012 115 30 300 230 0541 95775

P3 x 1913 012 0008 115 30 300 240 1242 151235

y 1913 012 0008 115 30 300 240 1242 151235

P4 x 1913 012 0008 115 30 300 240 1450 168468

y 1913 012 0008 115 30 300 240 1450 168468

P5 x 1913 012 0008 115 30 300 240 0799 114586

y 1913 012 0008 115 30 300 240 0799 114586

P6 x 1894 012 0017 115 30 300 250 2320 263672

y 1894 012 0017 115 30 300 250 2320 263672

P7 x 1894 012 0008 115 30 300 250 3791 376249

y 1894 012 0008 115 30 300 250 3791 376249

P8 x 1894 012 0008 115 30 300 250 2713 283282

y 1894 012 0008 115 30 300 250 2713 283282

P9 x 1894 012 0008 115 30 300 250 1533 181490

y 1894 012 0008 115 30 300 250 1533 181490

P10 x 1894 012 0008 115 30 300 250 1599 187199

y 1894 012 0008 115 30 300 250 1599 187199

P11 x 1894 012 0011 115 30 300 250 0773 121423

y 1894 012 0011 115 30 300 250 0773 121423

P12 x 2000 012 0007 115 30 250 200 1799 136171

y 2000 012 0007 115 30 250 200 1799 136171

P13 x 2000 012 0012 115 30 250 200 2127 162009

y 2000 012 0012 115 30 250 200 2127 162009

P14 x 2000 012 0007 115 30 250 200 0790 78182

y 2000 012 0007 115 30 250 200 0790 78182

P15 x 2000 012 0007 115 30 250 200 0643 69714

y 2000 012 0007 115 30 250 200 0643 69714

P16 x 2000 012 0007 115 30 250 200 0707 73412

y 2000 012 0007 115 30 250 200 0707 73412

P17 x 2000 012 0007 115 30 250 200 0391 55225

y 2000 012 0007 115 30 250 200 0391 55225

P18 x 1894 012 0017 115 30 300 250 2780 303372

y 1894 012 0017 115 30 300 250 2780 303372

P19 x 1904 012 0013 115 30 300 245 4993 478678

y 1904 012 0013 115 30 300 245 4993 478678

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

161 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

k Crdc ρ1 k1 fck

(MPa) bw (mm) d (mm) σcp Vrdc-EC2 (kN)

P20 x 1894 012 0008 115 30 300 250 1354 166059

y 1894 012 0008 115 30 300 250 1354 166059

P21 x 1894 012 0008 115 30 300 250 1360 166581

y 1894 012 0008 115 30 300 250 1360 166581

P22 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0808 118957

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0808 118957

P23 x 1894 012 0011 115 30 300 250 0778 121849

y 1894 012 0011 115 30 300 250 0778 121849

P24 x 1904 012 0013 115 30 300 245 0539 102264

y 1904 012 0013 115 30 300 245 0539 102264

P25 x 1904 012 0013 115 30 300 245 0232 76268

y 1904 012 0013 115 30 300 245 0232 76268

P26 x 1894 012 0017 115 30 300 250 1180 165305

y 1894 012 0017 115 30 300 250 1180 165305

P27 x 1904 012 0013 115 30 300 245 5052 483682

y 1904 012 0013 115 30 300 245 5052 483682

P28 x 1894 012 0011 115 30 300 250 1907 219249

y 1894 012 0011 115 30 300 250 1907 219249

P32 x 1913 012 0020 115 30 300 240 3246 333936

y 1913 012 0020 115 30 300 240 3246 333936

P33 x 1913 012 0020 115 30 300 240 5583 527474

y 1913 012 0020 115 30 300 240 5583 527474

P34 x 1894 012 0017 115 30 300 250 3273 345840

y 1894 012 0017 115 30 300 250 3273 345840

P35 x 1904 012 0018 115 30 300 245 1033 150354

y 1904 012 0018 115 30 300 245 1033 150354

P36 x 1904 012 0018 115 30 300 245 1268 170213

y 1904 012 0018 115 30 300 245 1268 170213

P37 x 1904 012 0013 115 30 300 245 3692 368751

y 1904 012 0013 115 30 300 245 3692 368751

P38 x 1904 012 0013 115 30 300 245 2697 284661

y 1904 012 0013 115 30 300 245 2697 284661

P39 x 1894 012 0011 115 30 300 250 1771 207565

y 1894 012 0011 115 30 300 250 1771 207565

P40 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0099 57834

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0099 57834

P41 x 1913 012 0017 115 30 300 240 0600 111513

y 1609 012 0003 115 30 600 540 0600 352285

P42 x 1904 012 0013 115 30 300 245 0596 107063

y 1904 012 0013 115 30 300 245 0596 107063

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

162 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

k Crdc ρ1 k1 fck (MPa) bw (mm) d (mm) σcp Vrdc-EC2 (kN)

P1 x 1913 012 0013 115 30 300 240 0148 68451

y 1913 012 0012 115 30 300 240 0148 66109

P2 x 1933 012 0014 115 30 300 230 0394 86422

y 1933 012 0012 115 30 300 230 0394 84122

P3 x 1913 012 0008 115 30 300 240 0893 122332

y 1913 012 0008 115 30 300 240 0893 122332

P4 x 1913 012 0008 115 30 300 240 0699 106294

y 1913 012 0008 115 30 300 240 0699 106294

P5 x 1913 012 0008 115 30 300 - - -

y 1913 012 0008 115 30 300 - - -

P6 x 1894 012 0017 115 30 300 250 1544 196701

y 1894 012 0017 115 30 300 250 1544 196701

P7 x 1894 012 0008 115 30 300 250 2917 300861

y 1894 012 0008 115 30 300 250 2917 300861

P8 x 1894 012 0008 115 30 300 250 1274 159130

y 1894 012 0008 115 30 300 250 1274 159130

P9 x 1894 012 0008 115 30 300 - - -

y 1894 012 0008 115 30 300 - - -

P10 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0686 108455

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0686 108455

P11 x 1894 012 0011 115 30 300 250 0257 76954

y 1894 012 0011 115 30 300 250 0257 76954

P12 x 2000 012 0007 115 30 250 200 0988 89549

y 2000 012 0007 115 30 250 200 0988 89549

P13 x 2000 012 0012 115 30 250 250 1541 187669

y 2000 012 0012 115 30 250 250 1541 187669

P14 x 2000 012 0007 115 30 250 - - -

y 2000 012 0007 115 30 250 - - -

P15 x 2000 012 0007 115 30 250 - - -

y 2000 012 0007 115 30 250 - - -

P16 x 2000 012 0007 115 30 250 - - -

y 2000 012 0007 115 30 250 - - -

P17 x 2000 012 0007 115 30 250 - - -

y 2000 012 0007 115 30 250 - - -

P18 x 1894 012 0017 115 30 300 250 1302 175869

y 1894 012 0017 115 30 300 250 1302 175869

P19 x 1904 012 0013 115 30 300 245 2595 275966

y 1904 012 0013 115 30 300 245 2595 275966

P20 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0796 117946

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0796 117946

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

163 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

k Crdc ρ1 k1 fck (MPa) bw (mm) d (mm) σcp Vrdc-EC2 (kN)

P21 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0521 94227

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0521 94227

P22 x 1894 012 0008 115 30 300 250 0568 98292

y 1894 012 0008 115 30 300 250 0568 98292

P23 x 1894 012 0011 115 30 300 250 0340 84136

y 1894 012 0011 115 30 300 250 0340 84136

P24 x 1904 012 0013 115 30 300 - - -

y 1904 012 0013 115 30 300 - - -

P25 x 1904 012 0013 115 30 300 - - -

y 1904 012 0013 115 30 300 - - -

P26 x 1894 012 0017 115 30 300 250 0445 101988

y 1894 012 0017 115 30 300 250 0445 101988

P27 x 1904 012 0013 115 30 300 245 2694 284352

y 1904 012 0013 115 30 300 245 2694 284352

P28 x 1894 012 0011 115 30 300 250 1216 159694

y 1894 012 0011 115 30 300 250 1216 159694

P32 x 1913 012 0020 115 30 300 240 1619 199224

y 1913 012 0020 115 30 300 240 1619 199224

P33 x 1913 012 0020 115 30 300 240 3000 313627

y 1913 012 0020 115 30 300 240 3000 313627

P34 x 1894 012 0017 115 30 300 250 1447 188393

y 1894 012 0017 115 30 300 250 1447 188393

P35 x 1904 012 0018 115 30 300 - - -

y 1904 012 0018 115 30 300 - - -

P36 x 1904 012 0018 115 30 300 245 0520 98238

y 1904 012 0018 115 30 300 245 0520 98238

P37 x 1904 012 0013 115 30 300 245 1989 224749

y 1904 012 0013 115 30 300 245 1989 224749

P38 x 1904 012 0013 115 30 300 245 0445 94252

y 1904 012 0013 115 30 300 245 0445 94252

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

164 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 23 - Caacutelculo de νmin nos pilares

Pilar Direccedilatildeo k

fck (MPa) νmin

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1

x 1913 1913 30 0507 0507

y 1913 1913 30 0507 0507

P2

x 1933 1933 30 0515 0515

y 1933 1933 30 0515 0515

P3

x 1913 1913 30 0507 0507

y 1913 1913 30 0507 0507

P4

x 1913 1913 30 0507 0507

y 1913 1913 30 0507 0507

P5

x 1913 - 30 0507 -

y 1913 - 30 0507 -

P6

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P7

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P8

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P9

x 1894 - 30 0500 -

y 1894 - 30 0500 -

P10

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P11

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P12

x 2000 2000 30 0542 0542

y 2000 2000 30 0542 0542

P13

x 2000 1894 30 0542 0500

y 2000 1894 30 0542 0500

P14

x 2000 - 30 0542 -

y 2000 - 30 0542 -

P15

x 2000 - 30 0542 -

y 2000 - 30 0542 -

P16

x 2000 - 30 0542 -

y 2000 - 30 0542 -

P17

x 2000 - 30 0542 -

y 2000 - 30 0542 -

P18

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P19

x 1904 1904 30 0503 0503

y 1904 1904 30 0503 0503

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

165 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo k

fck (MPa) νmin

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P20

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P21

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P22

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P23

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P24

x 1904 - 30 0503 -

y 1904 - 30 0503 -

P25

x 1904 - 30 0503 -

y 1904 - 30 0503 -

P26

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P27

x 1904 1904 30 0503 0503

y 1904 1904 30 0503 0503

P28

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P32

x 1913 1913 30 0507 0507

y 1913 1913 30 0507 0507

P33

x 1913 1913 30 0507 0507

y 1913 1913 30 0507 0507

P34

x 1894 1894 30 0500 0500

y 1894 1894 30 0500 0500

P35

x 1904 - 30 0503 -

y 1904 - 30 0503 -

P36

x 1904 1904 30 0503 0503

y 1904 1904 30 0503 0503

P37

x 1904 1904 30 0503 0503

y 1904 1904 30 0503 0503

P38

x 1904 1904 30 0503 0503

y 1904 1904 30 0503 0503

P39

x 1894 - 30 0500 -

y 1894 - 30 0500 -

P40

x 1894 - 30 0500 -

y 1894 - 30 0500 -

P41

x 1913 - 30 0507 -

y 1609 - 30 0391 -

P42

x 1904 - 30 0503 -

y 1904 - 30 0503 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

166 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 24 - Caacutelculo do valor do esforccedilo transverso resistente V rdcmin-EC2

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

νmin k1 σcp bw (mm) d (mm) Vrdcmin-EC2 (kN)

P1 x 0507 115 0289 300 240 60416

y 0507 115 0289 300 240 60416

P2 x 0515 115 0541 300 230 78455

y 0515 115 0541 300 230 78455

P3 x 0507 115 1242 300 240 139345

y 0507 115 1242 300 240 139345

P4 x 0507 115 1450 300 240 156578

y 0507 115 1450 300 240 156578

P5 x 0507 115 0799 300 240 102697

y 0507 115 0799 300 240 102697

P6 x 0500 115 2320 300 250 237588

y 0500 115 2320 300 250 237588

P7 x 0500 115 3791 300 250 364476

y 0500 115 3791 300 250 364476

P8 x 0500 115 2713 300 250 271509

y 0500 115 2713 300 250 271509

P9 x 0500 115 1533 300 250 169717

y 0500 115 1533 300 250 169717

P10 x 0500 115 1599 300 250 175426

y 0500 115 1599 300 250 175426

P11 x 0500 115 0773 300 250 104136

y 0500 115 0773 300 250 104136

P12 x 0542 115 1799 250 200 130525

y 0542 115 1799 250 200 130525

P13 x 0542 115 2127 250 200 149431

y 0542 115 2127 250 200 149431

P14 x 0542 115 0790 250 200 72536

y 0542 115 0790 250 200 72536

P15 x 0542 115 0643 250 200 64068

y 0542 115 0643 250 200 64068

P16 x 0542 115 0707 250 200 67766

y 0542 115 0707 250 200 67766

P17 x 0542 115 0391 250 200 49579

y 0542 115 0391 250 200 49579

P18 x 0500 115 2780 300 250 277288

y 0500 115 2780 300 250 277288

P19 x 0503 115 4993 300 245 459017

y 0503 115 4993 300 245 459017

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

167 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

νmin k1 σcp bw (mm) d (mm) Vrdcmin-EC2 (kN)

P20 x 0500 115 1354 300 250 154286

y 0500 115 1354 300 250 154286

P21 x 0500 115 1360 300 250 154808

y 0500 115 1360 300 250 154808

P22 x 0500 115 0808 300 250 107184

y 0500 115 0808 300 250 107184

P23 x 0500 115 0778 300 250 104562

y 0500 115 0778 300 250 104562

P24 x 0503 115 0539 300 245 82602

y 0503 115 0539 300 245 82602

P25 x 0503 115 0232 300 245 56606

y 0503 115 0232 300 245 56606

P26 x 0500 115 1180 300 250 139221

y 0500 115 1180 300 250 139221

P27 x 0503 115 5052 300 245 464020

y 0503 115 5052 300 245 464020

P28 x 0500 115 1907 300 250 201962

y 0500 115 1907 300 250 201962

P32 x 0507 115 3246 300 240 305261

y 0507 115 3246 300 240 305261

P33 x 0507 115 5583 300 240 498798

y 0507 115 5583 300 240 498798

P34 x 0500 115 3273 300 250 319756

y 0500 115 3273 300 250 319756

P35 x 0503 115 1033 300 245 124334

y 0503 115 1033 300 245 124334

P36 x 0503 115 1268 300 245 144193

y 0503 115 1268 300 245 144193

P37 x 0503 115 3692 300 245 349089

y 0503 115 3692 300 245 349089

P38 x 0503 115 2697 300 245 265000

y 0503 115 2697 300 245 265000

P39 x 0500 115 1771 300 250 190278

y 0500 115 1771 300 250 190278

P40 x 0500 115 0099 300 250 46062

y 0500 115 0099 300 250 46062

P41 x 0507 115 0600 300 240 86193

y 0391 115 0600 600 540 350263

P42 x 0503 115 0596 300 245 87402

y 0503 115 0596 300 245 87402

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

168 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

νmin k1 σcp bw (mm) d (mm) Vrdcmin-EC2 (kN)

P1 x 0507 115 0148 300 240 48801

y 0507 115 0148 300 240 48801

P2 x 0515 115 0394 300 230 66802

y 0515 115 0394 300 230 66802

P3 x 0507 115 0893 300 240 110442

y 0507 115 0893 300 240 110442

P4 x 0507 115 0699 300 240 94404

y 0507 115 0699 300 240 94404

P5 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P6 x 0500 115 1544 300 250 170617

y 0500 115 1544 300 250 170617

P7 x 0500 115 2917 300 250 289088

y 0500 115 2917 300 250 289088

P8 x 0500 115 1274 300 250 147357

y 0500 115 1274 300 250 147357

P9 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P10 x 0500 115 0686 300 250 96683

y 0500 115 0686 300 250 96683

P11 x 0500 115 0257 300 250 59667

y 0500 115 0257 300 250 59667

P12 x 0542 115 0988 250 200 83903

y 0542 115 0988 250 200 83903

P13 x 0500 115 1541 300 250 170382

y 0500 115 1541 300 250 170382

P14 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P15 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P16 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P17 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P18 x 0500 115 1302 300 250 149785

y 0500 115 1302 300 250 149785

P19 x 0503 115 2595 300 245 256305

y 0503 115 2595 300 245 256305

P20 x 0500 115 0796 300 250 106173

y 0500 115 0796 300 250 106173

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

169 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

νmin k1 σcp bw (mm) d (mm) Vrdcmin-EC2 (kN)

P21 x 0500 115 0521 300 250 82454

y 0500 115 0521 300 250 82454

P22 x 0500 115 0568 300 250 86520

y 0500 115 0568 300 250 86520

P23 x 0500 115 0340 300 250 66849

y 0500 115 0340 300 250 66849

P24 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P25 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P26 x 0500 115 0445 300 250 75904

y 0500 115 0445 300 250 75904

P27 x 0503 115 2694 300 245 264691

y 0503 115 2694 300 245 264691

P28 x 0500 115 1216 300 250 142407

y 0500 115 1216 300 250 142407

P32 x 0507 115 1619 300 240 170549

y 0507 115 1619 300 240 170549

P33 x 0507 115 3000 300 240 284952

y 0507 115 3000 300 240 284952

P34 x 0500 115 1447 300 250 162309

y 0500 115 1447 300 250 162309

P35 x - 115 - - - -

y - 115 - - - -

P36 x 0503 115 0520 300 245 80939

y 0503 115 0520 300 245 80939

P37 x 0503 115 1989 300 245 205088

y 0503 115 1989 300 245 205088

P38 x 0503 115 0445 300 245 74590

y 0503 115 0445 300 245 74590

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

170 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 25 - Determinaccedilatildeo da curvatura de cedecircncia na extremidade dos pilares ϕy

Pilar Direccedilatildeo εsy d (m) ϕy

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1

x 000174 024 024 00161 00161

y 000174 024 024 00161 00161

P2

x 000174 023 023 00168 00168

y 000174 023 023 00168 00168

P3

x 000174 024 024 00161 00161

y 000174 024 024 00161 00161

P4

x 000174 024 024 00161 00161

y 000174 024 024 00161 00161

P5

x 000174 024 - 00161 -

y 000174 024 - 00161 -

P6

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P7

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P8

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P9

x 000174 025 - 00155 -

y 000174 025 - 00155 -

P10

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P11

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P12

x 000174 02 02 00193 00193

y 000174 02 02 00193 00193

P13

x 000174 02 025 00193 00155

y 000174 02 025 00193 00155

P14

x 000174 02 - 00193 -

y 000174 02 - 00193 -

P15

x 000174 02 - 00193 -

y 000174 02 - 00193 -

P16

x 000174 02 - 00193 -

y 000174 02 - 00193 -

P17

x 000174 02 - 00193 -

y 000174 02 - 00193 -

P18

x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P19

x 000174 0245 0245 00158 00158

y 000174 0245 0245 00158 00158

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

171 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo εsy d (m) ϕy

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P20 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P21 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P22 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P23 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P24 x 000174 0245 - 00158 -

y 000174 0245 - 00158 -

P25 x 000174 0245 - 00158 -

y 000174 0245 - 00158 -

P26 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P27 x 000174 0245 0245 00158 00158

y 000174 0245 0245 00158 00158

P28 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P32 x 000174 024 024 00161 00161

y 000174 024 024 00161 00161

P33 x 000174 024 024 00161 00161

y 000174 024 024 00161 00161

P34 x 000174 025 025 00155 00155

y 000174 025 025 00155 00155

P35 x 000174 0245 - 00158 -

y 000174 0245 - 00158 -

P36 x 000174 0245 0245 00158 00158

y 000174 0245 0245 00158 00158

P37 x 000174 0245 0245 00158 00158

y 000174 0245 0245 00158 00158

P38 x 000174 0245 0245 00158 00158

y 000174 0245 0245 00158 00158

P39 x 000174 025 - 00155 -

y 000174 025 - 00155 -

P40 x 000174 025 - 00155 -

y 000174 025 - 00155 -

P41 x 000174 024 - 00161 -

y 000174 054 - 00072 -

P42 x 000174 0245 - 00158 -

y 000174 0245 - 00158 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

172 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 26 - Determinaccedilatildeo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy nos pilares

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

ϕy Lv αv z h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

P1

x 0016 2574 0 0216 03 20 348 20 00186

y 0016 2283 0 0216 03 20 348 20 00171

P2

x 0017 2692 0 0207 03 20 348 20 00200

y 0017 2406 0 0207 03 20 348 20 00184

P3

x 0016 2197 0 0216 03 16 348 20 00160

y 0016 2197 0 0216 03 16 348 20 00160

P4

x 0016 2297 0 0216 03 16 348 20 00165

y 0016 2297 0 0216 03 16 348 20 00165

P5

x 0016 1995 0 0216 03 16 348 20 00149

y 0016 1995 0 0216 03 16 348 20 00149

P6

x 0015 3125 0 0216 03 25 348 20 00215

y 0015 3125 0 0216 03 25 348 20 00215

P7

x 0015 3203 0 0234 03 16 348 20 00205

y 0015 3203 0 0234 03 16 348 20 00205

P8

x 0015 2831 0 0234 03 16 348 20 00186

y 0015 2831 0 0234 03 16 348 20 00186

P9

x 0015 2355 0 0234 03 16 348 20 00162

y 0015 2355 0 0234 03 16 348 20 00162

P10

x 0015 2384 0 0234 03 16 348 20 00163

y 0015 2384 0 0234 03 16 348 20 00163

P11

x 0015 2670 0 0225 03 20 348 20 00184

y 0015 2670 0 0225 03 20 348 20 00184

P12

x 0019 0987 0 018 025 12 348 20 00105

y 0019 0987 0 018 025 12 348 20 00105

P13

x 0019 2141 0 018 025 16 348 20 00185

y 0019 2141 0 018 025 16 348 20 00185

P14

x 0019 0791 0 018 025 12 348 20 00094

y 0019 0791 0 018 025 12 348 20 00094

P15

x 0019 0761 0 018 025 12 348 20 00092

y 0019 0761 0 018 025 12 348 20 00092

P16

x 0019 0774 0 018 025 12 348 20 00093

y 0019 0774 0 018 025 12 348 20 00093

P17

x 0019 0708 1 018 025 12 348 20 00101

y 0019 0708 1 018 025 12 348 20 00101

P18

x 0015 3247 0 0216 03 25 348 20 00182

y 0015 3247 0 0216 03 25 348 20 00182

P19

x 0016 5112 0 0225 03 20 348 20 00315

y 0016 5112 0 0225 03 20 348 20 00315

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

173 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

ϕy Lv αv z h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

P20

x 0015 2277 0 0234 03 16 348 20 00158

y 0015 2277 0 0234 03 16 348 20 00158

P21

x 0015 2279 0 0234 03 16 348 20 00158

y 0015 2279 0 0234 03 16 348 20 00158

P22

x 0015 2027 0 0234 03 16 348 20 00145

y 0015 2027 0 0234 03 16 348 20 00145

P23

x 0015 2672 0 0225 03 20 348 20 00184

y 0015 2672 0 0225 03 20 348 20 00184

P24

x 0016 3142 0 0225 03 20 348 20 00212

y 0016 3142 0 0225 03 20 348 20 00212

P25

x 0016 2961 1 0225 03 20 348 20 00215

y 0016 2961 1 0225 03 20 348 20 00215

P26

x 0015 5575 0 0216 03 25 348 20 00301

y 0015 5575 0 0216 03 25 348 20 00301

P27

x 0016 10261 0 0225 03 20 348 20 00585

y 0016 10261 0 0225 03 20 348 20 00585

P28

x 0015 3193 0 0225 03 20 348 20 00211

y 0015 3193 0 0225 03 20 348 20 00211

P32

x 0016 3486 0 0216 03 25 348 20 00243

y 0016 3486 0 0216 03 25 348 20 00243

P33

x 0016 3954 0 0216 03 25 348 20 00268

y 0016 3954 0 0216 03 25 348 20 00268

P34

x 0015 3370 0 0216 03 25 348 20 00228

y 0015 3370 0 0216 03 25 348 20 00228

P35

x 0016 2622 0 0216 03 25 348 20 00193

y 0016 2622 0 0216 03 25 348 20 00193

P36

x 0016 2588 0 0225 03 25 348 20 00191

y 0016 2588 0 0225 03 25 348 20 00191

P37

x 0016 4662 0 0225 03 20 348 20 00291

y 0016 4662 0 0225 03 20 348 20 00291

P38

x 0016 4248 0 0225 03 20 348 20 00270

y 0016 4248 0 0225 03 20 348 20 00270

P39

x 0015 3134 0 0225 03 20 348 20 00208

y 0015 3134 0 0225 03 20 348 20 00208

P40

x 0015 1681 1 0234 03 16 348 20 00140

y 0015 1681 1 0234 03 16 348 20 00140

P41

x 0016 5198 0 0216 06 20 348 20 00327

y 0007 3629 0 0486 03 20 348 20 00116

P42

x 0016 1783 0 0225 03 20 348 20 00142

y 0016 1783 0 0225 03 20 348 20 00142

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

174 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

ϕy Lv αv z h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

P1

x 0016 2501 1 0216 03 20 348 20 00182

y 0016 2210 1 0216 03 20 348 20 00167

P2

x 0017 2611 0 0207 03 20 348 20 00196

y 0017 2325 0 0207 03 20 348 20 00180

P3

x 0016 2024 0 0216 03 16 348 20 00151

y 0016 2024 0 0216 03 16 348 20 00151

P4

x 0016 1925 0 0216 03 16 348 20 00146

y 0016 1925 0 0216 03 16 348 20 00146

P5

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P6

x 0015 2900 0 0216 03 25 348 20 00204

y 0015 2900 0 0216 03 25 348 20 00204

P7

x 0015 2906 0 0234 03 16 348 20 00190

y 0015 2906 0 0234 03 16 348 20 00190

P8

x 0015 2241 0 0234 03 16 348 20 00156

y 0015 2241 0 0234 03 16 348 20 00156

P9

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P10

x 0015 1970 0 0234 03 16 348 20 00143

y 0015 1970 0 0234 03 16 348 20 00143

P11

x 0015 2409 1 0225 03 20 348 20 00183

y 0015 2409 1 0225 03 20 348 20 00183

P12

x 0019 0831 0 018 025 12 348 20 00096

y 0019 0831 0 018 025 12 348 20 00096

P13

x 0015 2703 0 0225 03 20 348 20 00186

y 0015 2703 0 0225 03 20 348 20 00186

P14

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P15

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P16

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P17

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P18

x 0015 2826 0 0216 03 25 348 20 00200

y 0015 2826 0 0216 03 25 348 20 00200

P19

x 0016 4202 0 0225 03 20 348 20 00267

y 0016 4202 0 0225 03 20 348 20 00267

P20

x 0015 2022 0 0234 03 16 348 20 00145

y 0015 2022 0 0234 03 16 348 20 00145

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

175 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo Cobertura

ϕy Lv αv z h (m) db (mm) fy (MPa) fc (MPa) θy

P21

x 0015 1890 0 0234 03 16 348 20 00139

y 0015 1890 0 0234 03 16 348 20 00139

P22

x 0015 1913 0 0234 03 16 348 20 00140

y 0015 1913 0 0234 03 16 348 20 00140

P23

x 0015 2452 0 0225 03 20 348 20 00173

y 0015 2452 0 0225 03 20 348 20 00173

P24

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P25

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P26

x 0015 5093 0 0216 03 25 348 20 00316

y 0015 5093 0 0216 03 25 348 20 00316

P27

x 0016 8493 0 0225 03 20 348 20 00492

y 0016 8493 0 0225 03 20 348 20 00492

P28

x 0015 2883 0 0225 03 20 348 20 00195

y 0015 2883 0 0225 03 20 348 20 00195

P32

x 0016 3046 0 0216 03 25 348 20 00219

y 0016 3046 0 0216 03 25 348 20 00219

P33

x 0016 3426 0 0216 03 25 348 20 00239

y 0016 3426 0 0216 03 25 348 20 00239

P34

x 0015 2871 0 0216 03 25 348 20 00202

y 0015 2871 0 0216 03 25 348 20 00202

P35

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P36

x 0016 2430 0 0225 03 20 348 20 00175

y 0016 2430 0 0225 03 20 348 20 00175

P37

x 0016 3916 0 0225 03 20 348 20 00252

y 0016 3916 0 0225 03 20 348 20 00252

P38

x 0016 3087 0 0225 03 20 348 20 00209

y 0016 3087 0 0225 03 20 348 20 00209

P39

x - - 1 - - - 348 20 -

y - - 1 - - - 348 20 -

P40

x - - 0 0234 03 16 348 20 -

y - - 0 0234 03 16 348 20 -

P41

x - - 0 0216 06 20 348 20 -

y - - 0 0486 03 20 348 20 -

P42

x - - 0 0225 03 20 348 20 -

y - - 0 0225 03 20 348 20 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

176 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 27 - Caacutelculo da taxa mecacircnica de armadura de traccedilatildeo w e compressatildeo w dos

pilares

Pilar Direccedilatildeo fy (MPa) fc

(MPa)

As=As (cm2m) Ac (cm2)

w=w

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1

x 348 20 2287 2287 860 0463 0463

y 348 20 2287 2287 860 0463 0463

P2

x 348 20 2915 2915 900 0564 0564

y 348 20 2915 2915 900 0564 0564

P3

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P4

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P5

x 348 20 1608 - 940 0298 -

y 348 20 1608 - 940 0298 -

P6

x 348 20 322 322 900 0623 0623

y 348 20 322 322 900 0623 0623

P7

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P8

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P9

x 348 20 1608 - 900 0311 -

y 348 20 1608 - 900 0311 -

P10

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P11

x 348 20 2061 2061 900 0398 0398

y 348 20 2061 2061 900 0398 0398

P12

x 348 20 679 679 49087 0241 0241

y 348 20 679 679 49087 0241 0241

P13

x 348 20 1206 2061 49087 0427 0731

y 348 20 1206 2061 49087 0427 0731

P14

x 348 20 905 - 49087 0321 -

y 348 20 905 - 49087 0321 -

P15

x 348 20 905 - 49087 0321 -

y 348 20 905 - 49087 0321 -

P16

x 348 20 905 - 49087 0321 -

y 348 20 905 - 49087 0321 -

P17

x 348 20 905 - 49087 0321 -

y 348 20 905 - 49087 0321 -

P18

x 348 20 322 322 900 0623 0623

y 348 20 322 322 900 0623 0623

P19

x 348 20 2513 2513 900 0486 0486

y 348 20 2513 2513 900 0486 0486

P20 x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

177 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

Pilar Direccedilatildeo fy (MPa) fc

(MPa)

As=As (cm2m) Ac (cm2)

w=w

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P21

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P22

x 348 20 1608 1608 900 0311 0311

y 348 20 1608 1608 900 0311 0311

P23

x 348 20 2061 2061 900 0398 0398

y 348 20 2061 2061 900 0398 0398

P24

x 348 20 2513 - 900 0486 -

y 348 20 2513 - 900 0486 -

P25

x 348 20 2513 - 900 0486 -

y 348 20 2513 - 900 0486 -

P26

x 348 20 322 322 900 0623 0623

y 348 20 322 322 900 0623 0623

P27

x 348 20 2513 2513 900 0486 0486

y 348 20 2513 2513 900 0486 0486

P28

x 348 20 2061 2061 900 0398 0398

y 348 20 2061 2061 900 0398 0398

P32

x 348 20 3927 3927 900 0759 0759

y 348 20 3927 3927 900 0759 0759

P33

x 348 20 3927 3927 900 0759 0759

y 348 20 3927 3927 900 0759 0759

P34

x 348 20 322 322 900 0623 0623

y 348 20 322 322 900 0623 0623

P35

x 348 20 322 - 900 0623 -

y 348 20 322 - 900 0623 -

P36

x 348 20 322 2061 900 0623 0398

y 348 20 322 2061 900 0623 0398

P37

x 348 20 2513 2513 900 0486 0486

y 348 20 2513 2513 900 0486 0486

P38

x 348 20 2513 2513 900 0486 0486

y 348 20 2513 2513 900 0486 0486

P39

x 348 20 2061 - 900 0398 -

y 348 20 2061 - 900 0398 -

P40

x 348 20 1608 - 900 0311 -

y 348 20 1608 - 900 0311 -

P41

x 348 20 3142 - 1800 0304 -

y 348 20 3142 - 1800 0304 -

P42

x 348 20 2513 - 900 0486 -

y 348 20 2513 - 900 0486 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

178 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 28 - Caacutelculo da percentagem de armadura transversal ρsx

Pilar Direccedilatildeo

Asx (cm2) bw (m) sh (m) ρsx

Piso 1

Cobertura Piso

1 Cobertura

Piso 1

Cobertura Piso

1 Cobertura

P1 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P2 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P3 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P4 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P5 x 057 - 03 - 0175 - 0001 -

y 057 - 03 - 0175 - 0001 -

P6 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P7 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P8 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P9 x 057 - 03 - 0175 - 0001 -

y 057 - 03 - 0175 - 0001 -

P10 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P11 x 057 057 03 03 0125 0125 0002 0002

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P12 x 057 057 025 025 0175 0175 0001 0001

y 057 057 025 025 0175 0175 0001 0001

P13 x 057 057 025 03 0125 0125 0002 0002

y 057 057 025 03 0175 0175 0001 0001

P14 x 057 - 025 - 0125 - 0002 -

y 057 - 025 - 0125 - 0002 -

P15 x 057 - 025 - 0125 - 0002 -

y 057 - 025 - 0125 - 0002 -

P16 x 057 - 025 - 0125 - 0002 -

y 057 - 025 - 0125 - 0002 -

P17 x 057 - 025 - 0125 - 0002 -

y 057 - 025 - 0125 - 0002 -

P18 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P19 x 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

y 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

179 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Asx (cm2) bw (m) sh (m) ρsx

Piso 1

Cobertura Piso

1 Cobertura

Piso 1

Cobertura Piso

1 Cobertura

P20 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P21 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P22 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P23 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P24 x 057 - 03 - 0200 - 0001 -

y 057 - 03 - 0200 - 0001 -

P25 x 057 - 03 - 0200 - 0001 -

y 057 - 03 - 0200 - 0001 -

P26 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P27 x 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

y 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

P28 x 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

y 057 057 03 03 0175 0175 0001 0001

P32 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P33 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P34 x 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

y 101 101 03 03 0200 0200 0002 0002

P35 x 101 - 03 - 0200 - 0002 -

y 101 - 03 - 0200 - 0002 -

P36 x 101 057 03 03 0200 0175 0002 0001

y 101 057 03 03 0200 0175 0002 0001

P37 x 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

y 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

P38 x 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

y 057 057 03 03 0200 0200 0001 0001

P39 x 057 - 03 - 0175 - 0001 -

y 057 - 03 - 0175 - 0001 -

P40 x 057 - 03 03 0175 0175 0001 -

y 057 - 03 03 0175 0175 0001 -

P41 x 057 - 03 03 0200 0200 0001 -

y 057 - 06 06 0200 0200 0000 -

P42 x 101 - 03 03 0200 0200 0002 -

y 101 - 03 03 0200 0200 0002 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

180 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 29 - Caacutelculo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima dos pilares θum

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

γel ν w=w fc

(MPa) Lv

(m) h

(m) α ρsx

fyw (MPa)

ρd θum

P1 x 15 0014 0463 20 2574 03 0085 0001 348 0 00439

y 15 0000 0463 20 2283 03 0085 0001 348 0 00421

P2 x 15 0027 0564 20 2692 03 0082 0001 348 0 00439

y 15 0000 0564 20 2406 03 0082 0001 348 0 00422

P3 x 15 0062 0311 20 2197 03 0088 0001 348 0 00392

y 15 0000 0311 20 2197 03 0088 0001 348 0 00392

P4 x 15 0073 0311 20 2297 03 0088 0001 348 0 00393

y 15 0000 0311 20 2297 03 0088 0001 348 0 00393

P5 x 15 0042 0298 20 1995 03 0096 0001 348 0 00389

y 15 0000 0298 20 1995 03 0096 0001 348 0 00389

P6 x 15 0116 0623 20 3125 03 0075 0002 348 0 00416

y 15 0000 0623 20 3125 03 0075 0002 348 0 00416

P7 x 15 0190 0311 20 3203 03 0101 0001 348 0 00384

y 15 0000 0311 20 3203 03 0101 0001 348 0 00384

P8 x 15 0136 0311 20 2831 03 0101 0001 348 0 00392

y 15 0000 0311 20 2831 03 0101 0001 348 0 00392

P9 x 15 0077 0311 20 2355 03 0101 0001 348 0 00395

y 15 0000 0311 20 2355 03 0101 0001 348 0 00395

P10 x 15 0080 0311 20 2384 03 0101 0001 348 0 00395

y 15 0000 0311 20 2384 03 0101 0001 348 0 00395

P11 x 15 0039 0398 20 2670 03 0150 0002 348 0 00435

y 15 0000 0398 20 2670 03 0097 0001 348 0 00432

P12 x 15 0071 0241 20 0987 025 0097 0001 348 0 00313

y 15 0000 0241 20 0987 025 0097 0001 348 0 00313

P13 x 15 0084 0427 20 2141 025 0216 0002 348 0 00410

y 15 0000 0427 20 2141 025 0097 0001 348 0 00404

P14 x 15 0031 0321 20 0791 025 0236 0002 348 0 00309

y 15 0000 0321 20 0791 025 0236 0002 348 0 00309

P15 x 15 0025 0321 20 0761 025 0236 0002 348 0 00307

y 15 0000 0321 20 0761 025 0236 0002 348 0 00307

P16 x 15 0028 0321 20 0774 025 0236 0002 348 0 00308

y 15 0000 0321 20 0774 025 0236 0002 348 0 00308

P17 x 15 0015 0321 20 0708 025 0236 0002 348 0 00303

y 15 0000 0321 20 0708 025 0236 0002 348 0 00303

P18 x 15 0139 0623 20 3247 03 0075 0002 348 0 00410

y 15 0000 0623 20 3247 03 0075 0002 348 0 00410

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

181 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

γel ν w=w fc

(MPa) Lv

(m) h

(m) α ρsx

fyw (MPa)

ρd θum

P19 x 15 0250 0486 20 5112 03 0075 0001 348 0 00420

y 15 0000 0486 20 5112 03 0075 0001 348 0 00420

P20 x 15 0068 0311 20 2277 03 0101 0001 348 0 00395

y 15 0000 0311 20 2277 03 0101 0001 348 0 00395

P21 x 15 0068 0311 20 2279 03 0101 0001 348 0 00395

y 15 0000 0311 20 2279 03 0101 0001 348 0 00395

P22 x 15 0040 0311 20 2027 03 0101 0001 348 0 00392

y 15 0000 0311 20 2027 03 0101 0001 348 0 00392

P23 x 15 0039 0398 20 2672 03 0097 0001 348 0 00432

y 15 0000 0398 20 2672 03 0097 0001 348 0 00432

P24 x 15 0027 0486 20 3142 03 0075 0001 348 0 00463

y 15 0000 0486 20 3142 03 0075 0001 348 0 00463

P25 x 15 0012 0486 20 2961 03 0075 0001 348 0 00462

y 15 0000 0486 20 2961 03 0075 0001 348 0 00462

P26 x 15 0059 0623 20 2788 03 0075 0002 348 0 00428

y 15 0000 0623 20 2788 03 0075 0002 348 0 00428

P27 x 15 0253 0486 20 5130 03 0075 0001 348 0 00419

y 15 0000 0486 20 5130 03 0075 0001 348 0 00419

P28 x 15 0095 0398 20 3193 03 0097 0001 348 0 00429

y 15 0000 0398 20 3193 03 0097 0001 348 0 00429

P32 x 15 0162 0759 20 3486 03 0066 0002 348 0 00409

y 15 0000 0759 20 3486 03 0066 0002 348 0 00409

P33 x 15 0279 0759 20 3954 03 0066 0002 348 0 00371

y 15 0000 0759 20 3954 03 0066 0002 348 0 00371

P34 x 15 0164 0623 20 3370 03 0075 0002 348 0 00404

y 15 0000 0623 20 3370 03 0075 0002 348 0 00404

P35 x 15 0052 0623 20 2622 03 0066 0002 348 0 00423

y 15 0000 0623 20 2622 03 0066 0002 348 0 00423

P36 x 15 0063 0623 20 2588 03 0075 0002 348 0 00415

y 15 0000 0623 20 2588 03 0075 0002 348 0 00415

P37 x 15 0185 0486 20 4662 03 0075 0001 348 0 00440

y 15 0000 0486 20 4662 03 0075 0001 348 0 00440

P38 x 15 0135 0486 20 4248 03 0075 0001 348 0 00452

y 15 0000 0486 20 4248 03 0075 0001 348 0 00452

P39 x 15 0089 0398 20 3134 03 0097 0001 348 0 00430

y 15 0000 0398 20 3134 03 0097 0001 348 0 00430

P40 x 15 0005 0311 20 1681 03 0101 0001 348 0 00383

y 15 0000 0311 20 1681 03 0101 0001 348 0 00383

P41 x 15 0030 0304 20 5198 06 0066 0001 348 0 00431

y 15 0000 0304 20 3629 03 0210 0000 348 0 00486

P42 x 15 0030 0486 20 1783 03 0075 0002 348 0 00379

y 15 0000 0486 20 1783 03 0075 0002 348 0 00379

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

182 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel ν w=w fc

(MPa) Lv

(m) h

(m) α ρsx

fyw (MPa)

ρd θum

P1 x 15 0007 0463 20 2501 03 0085 0001 348 0 00438

y 15 0007 0463 20 2210 03 0085 0001 348 0 00420

P2 x 15 0020 0564 20 2611 03 0082 0001 348 0 00438

y 15 0020 0564 20 2325 03 0082 0001 348 0 00421

P3 x 15 0045 0311 20 2024 03 0088 0001 348 0 00389

y 15 0045 0311 20 2024 03 0088 0001 348 0 00389

P4 x 15 0035 0311 20 1925 03 0088 0001 348 0 00387

y 15 0035 0311 20 1925 03 0088 0001 348 0 00387

P5 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P6 x 15 0077 0623 20 2900 03 0075 0002 348 0 00425

y 15 0077 0623 20 2900 03 0075 0002 348 0 00425

P7 x 15 0146 0311 20 2906 03 0101 0001 348 0 00391

y 15 0146 0311 20 2906 03 0101 0001 348 0 00391

P8 x 15 0064 0311 20 2241 03 0101 0001 348 0 00394

y 15 0064 0311 20 2241 03 0101 0001 348 0 00394

P9 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P10 x 15 0034 0311 20 1970 03 0101 0001 348 0 00390

y 15 0034 0311 20 1970 03 0101 0001 348 0 00390

P11 x 15 0013 0398 20 2409 03 0150 0002 348 0 00433

y 15 0013 0398 20 2409 03 0097 0001 348 0 00430

P12 x 15 0039 0241 20 0831 025 0097 0001 348 0 00306

y 15 0039 0241 20 0831 025 0097 0001 348 0 00306

P13 x 15 0042 0731 20 2703 03 0150 0002 348 0 00435

y 15 0042 0731 20 2703 03 0097 0001 348 0 00432

P14 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P15 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P16 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P17 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P18 x 15 0065 0623 20 2826 03 0075 0002 348 0 00427

y 15 0065 0623 20 2826 03 0075 0002 348 0 00427

P19 x 15 0130 0486 20 4202 03 0075 0001 348 0 00453

y 15 0130 0486 20 4202 03 0075 0001 348 0 00453

P20 x 15 0040 0311 20 2022 03 0101 0001 348 0 00391

y 15 0040 0311 20 2022 03 0101 0001 348 0 00391

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

183 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel ν w=w fc

(MPa) Lv

(m) h

(m) α ρsx

fyw (MPa)

ρd θum

P21 x 15 0026 0311 20 1890 03 0101 0001 348 0 00389

y 15 0026 0311 20 1890 03 0101 0001 348 0 00389

P22 x 15 0028 0311 20 1913 03 0101 0001 348 0 00389

y 15 0028 0311 20 1913 03 0101 0001 348 0 00389

P23 x 15 0017 0398 20 2452 03 0097 0001 348 0 00430

y 15 0017 0398 20 2452 03 0097 0001 348 0 00430

P24 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P25 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P26 x 15 0022 0623 20 2546 03 0075 0002 348 0 00434

y 15 0022 0623 20 2546 03 0075 0002 348 0 00434

P27 x 15 0135 0486 20 4247 03 0075 0001 348 0 00452

y 15 0135 0486 20 4247 03 0075 0001 348 0 00452

P28 x 15 0061 0398 20 2883 03 0097 0001 348 0 00432

y 15 0061 0398 20 2883 03 0097 0001 348 0 00432

P32 x 15 0081 0759 20 3046 03 0066 0002 348 0 00430

y 15 0081 0759 20 3046 03 0066 0002 348 0 00430

P33 x 15 0150 0759 20 3426 03 0066 0002 348 0 00412

y 15 0150 0759 20 3426 03 0066 0002 348 0 00412

P34 x 15 0072 0623 20 2871 03 0075 0002 348 0 00426

y 15 0072 0623 20 2871 03 0075 0002 348 0 00426

P35 x 15 - - 20 - - - - 348 0 -

y 15 - - 20 - - - - 348 0 -

P36 x 15 0026 0398 20 2430 03 0097 0001 348 0 00424

y 15 0026 0398 20 2430 03 0097 0001 348 0 00424

P37 x 15 0099 0486 20 3916 03 0075 0001 348 0 00458

y 15 0099 0486 20 3916 03 0075 0001 348 0 00458

P38 x 15 0022 0486 20 3087 03 0075 0001 348 0 00463

y 15 0022 0486 20 3087 03 0075 0001 348 0 00463

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

184 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 30 - Exigecircncias de ductilidade em deslocamento dos pilares μΔpl

Pilar Direccedilatildeo θy θum μΔ

pl

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P1 x 00186 00182 00439 00438 13593 14043

y 00171 00167 00421 00420 14654 15136

P2 x 00200 00196 00439 00438 11937 12397

y 00184 00180 00422 00421 12898 13391

P3 x 00160 00151 00392 00389 14541 15818

y 00160 00151 00392 00389 14541 15818

P4 x 00165 00146 00393 00387 13833 16577

y 00165 00146 00393 00387 13833 16577

P5 x 00149 - 00389 - 16054 -

y 00149 - 00389 - 16054 -

P6 x 00215 00204 00416 00425 09354 10866

y 00215 00204 00416 00425 09354 10866

P7 x 00205 00190 00384 00391 08728 10600

y 00205 00190 00384 00391 08728 10600

P8 x 00186 00156 00392 00394 11088 15244

y 00186 00156 00392 00394 11088 15244

P9 x 00162 - 00395 - 14390 -

y 00162 - 00395 - 14390 -

P10 x 00163 00143 00395 00390 14180 17387

y 00163 00143 00395 00390 14180 17387

P11 x 00184 00171 00435 00433 13619 15317

y 00184 00171 00432 00430 13457 15144

P12 x 00105 00096 00313 00306 19809 21943

y 00105 00096 00313 00306 19809 21943

P13 x 00185 00186 00410 00435 12233 13411

y 00185 00186 00404 00432 11904 13251

P14 x 00094 - 00309 - 23019 -

y 00094 - 00309 - 23019 -

P15 x 00092 - 00307 - 23407 -

y 00092 - 00307 - 23407 -

P16 x 00093 - 00308 - 23238 -

y 00093 - 00308 - 23238 -

P17 x 00089 - 00303 - 24049 -

y 00089 - 00303 - 24049 -

P18 x 00221 00200 00410 00427 08541 11376

y 00221 00200 00410 00427 08541 11376

P19 x 00315 00267 00420 00453 03324 06933

y 00315 00267 00420 00453 03324 06933

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

185 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo θy θum μΔ

pl

Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura Piso1 Cobertura

P20 x 00158 00145 00395 00391 14974 16963

y 00158 00145 00395 00391 14974 16963

P21 x 00158 00139 00395 00389 14953 18046

y 00158 00139 00395 00389 14953 18046

P22 x 00145 00140 00392 00389 16918 17855

y 00145 00140 00392 00389 16918 17855

P23 x 00184 00173 00432 00430 13442 14857

y 00184 00173 00432 00430 13442 14857

P24 x 00212 - 00463 - 11823 -

y 00212 - 00463 - 11823 -

P25 x 00203 - 00462 - 12784 -

y 00203 - 00462 - 12784 -

P26 x 00198 00186 00428 00434 11642 13360

y 00198 00186 00428 00434 11642 13360

P27 x 00316 00270 00419 00452 03253 06749

y 00316 00270 00419 00452 03253 06749

P28 x 00211 00195 00429 00432 10380 12160

y 00211 00195 00429 00432 10380 12160

P32 x 00243 00219 00409 00430 06844 09613

y 00243 00219 00409 00430 06844 09613

P33 x 00268 00239 00371 00412 03869 07219

y 00268 00239 00371 00412 03869 07219

P34 x 00228 00202 00404 00426 07733 11067

y 00228 00202 00404 00426 07733 11067

P35 x 00193 - 00423 - 11890 -

y 00193 - 00423 - 11890 -

P36 x 00191 00175 00415 00424 11699 14223

y 00191 00175 00415 00424 11699 14223

P37 x 00291 00252 00440 00458 05080 08148

y 00291 00252 00440 00458 05080 08148

P38 x 00270 00209 00452 00463 06742 12111

y 00270 00209 00452 00463 06742 12111

P39 x 00208 - 00430 - 10708 -

y 00208 - 00430 - 10708 -

P40 x 00128 - 00383 - 19851 -

y 00128 - 00383 - 19851 -

P41 x 00327 - 00431 - 03190 -

y 00116 - 00486 - 31980 -

P42 x 00142 - 00379 - 16718 -

y 00142 - 00379 - 16718 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

186 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 31 - Esforccedilo transverso resistente ciacuteclico V r-EC8-3 dos pilares

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

γel h

(m) x (m)

Lv (m)

N (kN) Ac (m2) μΔpl ρtot Vw (kN)

VRd-EC8-3

(kN)

P1 x 115 03 0005 2574 24823 0072 1359 0027 51573 604265

y 115 03 0005 2283 24823 0072 1465 0027 51573 677314

P2 x 115 03 0010 2692 4868 0069 1194 0032 62995 1371478

y 115 03 0010 2406 4868 0069 1290 0032 62995 1526919

P3 x 115 03 0023 2197 11177 0072 1454 0018 36261 2091193

y 115 03 0023 2197 11177 0072 1454 0018 36261 2091193

P4 x 115 03 0027 2297 130502 0072 1383 0018 36261 2311332

y 115 03 0027 2297 130502 0072 1383 0018 36261 2311332

P5 x 115 03 0016 1995 75132 0072 1605 0017 36261 1576964

y 115 03 0016 1995 75132 0072 1605 0017 36261 1576964

P6 x 115 03 0043 3125 208799 0075 0935 0036 72612 5244627

y 115 03 0043 3125 208799 0075 0935 0036 72612 5244627

P7 x 115 03 0071 3203 341204 0075 0873 0018 39283 4044181

y 115 03 0071 3203 341204 0075 0873 0018 39283 4044181

P8 x 115 03 0051 2831 244195 0075 1109 0018 39283 3520209

y 115 03 0051 2831 244195 0075 1109 0018 39283 3520209

P9 x 115 03 0029 2355 137977 0075 1439 0018 39283 2557813

y 115 03 0029 2355 137977 0075 1439 0018 39283 2557813

P10 x 115 03 0030 2384 143934 0075 1418 0018 39283 2627159

y 115 03 0030 2384 143934 0075 1418 0018 39283 2627159

P11 x 115 03 0014 2670 69544 0075 1362 0023 48413 1482238

y 115 03 0014 2670 69544 0075 1346 0023 48413 1483526

P12 x 115 025 0022 0987 88284 0017203 1981 0014 316262 25262485

y 115 025 0022 0987 88284 0017203 1981 0014 316262 25262485

P13 x 115 025 0026 2141 104424 0017203 1223 0025 161930 7227660

y 115 025 0026 2141 104424 0017203 1190 0025 161930 7240354

P14 x 115 025 0010 0791 38779 0017203 2302 0018 316262 14351548

y 115 025 0010 0791 38779 0017203 2302 0018 316262 14351548

P15 x 115 025 0008 0761 3155 0017203 2341 0018 316262 12203691

y 115 025 0008 0761 3155 0017203 2341 0018 316262 12203691

P16 x 115 025 0009 0774 34707 0017203 2324 0018 316262 13165079

y 115 025 0009 0774 34707 0017203 2324 0018 316262 13165079

P17 x 115 025 0005 0708 19181 0017203 2405 0018 316262 8041315

y 115 025 0005 0708 19181 0017203 2405 0018 316262 8041315

P18 x 115 03 0052 3247 250225 0075 0854 0036 72612 5869030

y 115 03 0052 3247 250225 0075 0854 0036 72612 5869030

P19 x 115 03 0094 5112 449348 00735 0332 0028 59030 4650298

y 115 03 0094 5112 449348 00735 0332 0028 59030 4650298

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

187 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

γel h

(m) x (m)

Lv (m)

N (kN) Ac (m2) μΔpl ρtot Vw (kN)

VRd-EC8-3

(kN)

P20 x 115 03 0025 2277 121875 0075 1497 0018 39283 2358544

y 115 03 0025 2277 121875 0075 1497 0018 39283 2358544

P21 x 115 03 0026 2279 12242 0075 1495 0018 39283 2365585

y 115 03 0026 2279 12242 0075 1495 0018 39283 2365585

P22 x 115 03 0015 2027 72725 0075 1692 0018 39283 1622180

y 115 03 0015 2027 72725 0075 1692 0018 39283 1622180

P23 x 115 03 0015 2672 69989 0075 1344 0023 48413 1491299

y 115 03 0015 2672 69989 0075 1344 0023 48413 1491299

P24 x 115 03 0010 3142 48552 00735 1182 0028 59030 1098767

y 115 03 0010 3142 48552 00735 1182 0028 59030 1098767

P25 x 115 03 0004 2961 20872 00735 1278 0028 59030 508562

y 115 03 0004 2961 20872 00735 1278 0028 59030 508562

P26 x 115 03 0022 2788 106155 0075 1164 0036 72612 3198834

y 115 03 0022 2788 106155 0075 1164 0036 72612 3198834

P27 x 115 03 0095 5130 454676 00735 0325 0028 59030 4665365

y 115 03 0095 5130 454676 00735 0325 0028 59030 4665365

P28 x 115 03 0036 3193 171624 0075 1038 0023 48413 2880153

y 115 03 0036 3193 171624 0075 1038 0023 48413 2880153

P32 x 115 03 0061 3486 292113 0072 0684 0044 88555 7570354

y 115 03 0061 3486 292113 0072 0684 0044 88555 7570354

P33 x 115 03 0105 3954 50248 0072 0387 0044 88555 9523023

y 115 03 0105 3954 50248 0072 0387 0044 88555 9523023

P34 x 115 03 0061 3370 294539 0075 0773 0036 72612 6435610

y 115 03 0061 3370 294539 0075 0773 0036 72612 6435610

P35 x 115 03 0019 2622 92987 00735 1189 0036 72612 3004028

y 115 03 0019 2622 92987 00735 1189 0036 72612 3004028

P36 x 115 03 0024 2588 114132 00735 1170 0036 75638 3830721

y 115 03 0024 2588 114132 00735 1170 0036 75638 3830721

P37 x 115 03 0069 4662 3323 00735 0508 0028 59030 4178849

y 115 03 0069 4662 3323 00735 0508 0028 59030 4178849

P38 x 115 03 0051 4248 242764 00735 0674 0028 59030 3590428

y 115 03 0051 4248 242764 00735 0674 0028 59030 3590428

P39 x 115 03 0033 3134 159432 0075 1071 0023 48413 2747236

y 115 03 0033 3134 159432 0075 1071 0023 48413 2747236

P40 x 115 03 0002 1681 8945 0075 1985 0018 39283 247819

y 115 03 0002 1681 8945 0075 1985 0018 39283 247819

P41 x 115 06 0022 5198 107993 0072 0319 0017 70853 3666478

y 115 03 0011 3629 107993 0072 3198 0017 159420 5021671

P42 x 115 03 0011 1783 53662 01629 1672 0028 59030 2115327

y 115 03 0011 1783 53662 01629 1672 0028 59030 2115327

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

188 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel h

(m) x (m)

Lv (m)

N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot Vw (kN) VRd-EC8-3

(kN)

P1 x 115 03 0003 2501 12759 0072 1404 0027 51573 321578

y 115 03 0003 2210 12759 0072 1514 0027 51573 361725

P2 x 115 03 0007 2611 35463 0069 1240 0032 62995 1037350

y 115 03 0007 2325 35463 0069 1339 0032 62995 1158980

P3 x 115 03 0017 2024 80354 0072 1582 0018 36261 1658955

y 115 03 0017 2024 80354 0072 1582 0018 36261 1658955

P4 x 115 03 0013 1925 62921 0072 1658 0018 36261 1377568

y 115 03 0013 1925 62921 0072 1658 0018 36261 1377568

P5 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P6 x 115 03 0029 2900 138916 0075 1087 0036 72612 3940950

y 115 03 0029 2900 138916 0075 1087 0036 72612 3940950

P7 x 115 03 0055 2906 262538 0075 1060 0018 39283 3639821

y 115 03 0055 2906 262538 0075 1060 0018 39283 3639821

P8 x 115 03 0024 2241 114645 0075 1524 0018 39283 2263044

y 115 03 0024 2241 114645 0075 1524 0018 39283 2263044

P9 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P10 x 115 03 0013 1970 61767 0075 1739 0018 39283 1425794

y 115 03 0013 1970 61767 0075 1739 0018 39283 1425794

P11 x 115 03 0005 2409 23142 0075 1532 0023 48413 559896

y 115 03 0005 2409 23142 0075 1514 0023 48413 560422

P12 x 115 025 0012 0831 48483 00172 2194 0014 316262 17006668

y 115 025 0012 0831 48483 00172 2194 0014 316262 17006668

P13 x 115 03 0016 2703 75633 00172 1341 0042 161930 5234681

y 115 03 0016 2703 75633 00172 1325 0042 161930 5239184

P14 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P15 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P16 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P17 x - - - - - - - - - -

y - - - - - - - - - -

P18 x 115 03 0024 2826 117178 0075 1138 0036 72612 3459124

y 115 03 0024 2826 117178 0075 1138 0036 72612 3459124

P19 x 115 03 0049 4202 233506 00735 0693 0028 59030 3515051

y 115 03 0049 4202 233506 00735 0693 0028 59030 3515051

P20 x 115 03 0015 2022 7167 0075 1696 0018 39283 1603858

y 115 03 0015 2022 7167 0075 1696 0018 39283 1603858

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

189 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel h

(m) x (m)

Lv (m)

N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot Vw (kN) VRd-EC8-3

(kN)

P21 x 115 03 0010 1890 4692 0075 1805 0018 39283 1136582

y 115 03 0010 1890 4692 0075 1805 0018 39283 1136582

P22 x 115 03 0011 1913 51162 0075 1786 0018 39283 1222113

y 115 03 0011 1913 51162 0075 1786 0018 39283 1222113

P23 x 115 03 0006 2452 30636 0075 1486 0023 48413 726161

y 115 03 0006 2452 30636 0075 1486 0023 48413 726161

P24 x 115 - - - - - - - - -

y 115 - - - - - - - - -

P25 x 115 - - - - - - - - -

y 115 - - - - - - - - -

P26 x 115 03 0008 2546 40085 0075 1336 0036 72612 1375280

y 115 03 0008 2546 40085 0075 1336 0036 72612 1375280

P27 x 115 03 0051 4247 242435 00735 0675 0028 59030 3587802

y 115 03 0051 4247 242435 00735 0675 0028 59030 3587802

P28 x 115 03 0023 2883 109479 0075 1216 0023 48413 2114642

y 115 03 0023 2883 109479 0075 1216 0023 48413 2114642

P32 x 115 03 0030 3046 145687 0072 0961 0044 88555 4803409

y 115 03 0030 3046 145687 0072 0961 0044 88555 4803409

P33 x 115 03 0056 3426 270038 0072 0722 0044 88555 7244480

y 115 03 0056 3426 270038 0072 0722 0044 88555 7244480

P34 x 115 03 0027 2871 130247 0075 1107 0036 72612 3753631

y 115 03 0027 2871 130247 0075 1107 0036 72612 3753631

P35 x 115 - - - - - - - - -

y 115 - - - - - - - - -

P36 x 115 03 0010 2430 46781 00735 1422 0023 75638 1723992

y 115 03 0010 2430 46781 00735 1422 0023 75638 1723992

P37 x 115 03 0037 3916 178971 00735 0815 0028 59030 3002321

y 115 03 0037 3916 178971 00735 0815 0028 59030 3002321

P38 x 115 03 0008 3087 40021 00735 1211 0028 59030 926112

y 115 03 0008 3087 40021 00735 1211 0028 59030 926112

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

190 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 32 - Esforccedilo transverso devido ao esmagamento do betatildeo V r-EC8-3max dos pilares

Pilar Direccedilatildeo Piso 1

γel bw (m)

z (m) δ N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot fc

(MPa) VRmax-EC8-3

(kN)

P1 x 115 03 0216 0058 24823 0072 1359 0027 20 517309

y 115 03 0216 0066 24823 0072 1465 0027 20 581359

P2 x 115 03 0207 0056 4868 0069 1194 0032 20 544810

y 115 03 0207 0062 4868 0069 1290 0032 20 607998

P3 x 115 03 0216 0068 11177 0072 1454 0018 20 535620

y 115 03 0216 0068 11177 0072 1454 0018 20 535620

P4 x 115 03 0216 0065 1305 0072 1383 0018 20 521434

y 115 03 0216 0065 1305 0072 1383 0018 20 521434

P5 x 115 03 0216 0075 75132 0072 1605 0017 20 558470

y 115 03 0216 0075 75132 0072 1605 0017 20 558470

P6 x 115 03 0216 0048 2088 0075 0935 0036 20 593514

y 115 03 0216 0048 2088 0075 0935 0036 20 593514

P7 x 115 03 0234 0047 3412 0075 0873 0018 20 477623

y 115 03 0234 0047 3412 0075 0873 0018 20 477623

P8 x 115 03 0234 0053 2442 0075 1109 0018 20 501612

y 115 03 0234 0053 2442 0075 1109 0018 20 501612

P9 x 115 03 0234 0064 13798 0075 1439 0018 20 551276

y 115 03 0234 0064 13798 0075 1439 0018 20 551276

P10 x 115 03 0234 0063 14393 0075 1418 0018 20 547554

y 115 03 0234 0063 14393 0075 1418 0018 20 547554

P11 x 115 03 0225 0056 69544 0075 1362 0023 20 498699

y 115 03 0225 0056 69544 0075 1346 0023 20 498865

P12 x 115 025 018 0126 88284 0017 1981 0014 20 739320

y 115 025 018 0126 88284 0017 1981 0014 20 739320

P13 x 115 025 018 0058 10442 0017 1223 0025 20 476619

y 115 025 018 0058 10442 0017 1190 0025 20 476941

P14 x 115 025 018 0157 38779 0017 2302 0018 20 876957

y 115 025 018 0157 38779 0017 2302 0018 20 876957

P15 x 115 025 018 0163 3155 0017 2341 0018 20 886778

y 115 025 018 0163 3155 0017 2341 0018 20 886778

P16 x 115 025 018 0160 34707 0017 2324 0018 20 882353

y 115 025 018 0160 34707 0017 2324 0018 20 882353

P17 x 115 025 018 0175 19181 0017 2405 0018 20 906380

y 115 025 018 0175 19181 0017 2405 0018 20 906380

P18 x 115 03 0216 0046 25023 0075 0854 0036 20 590080

y 115 03 0216 0046 25023 0075 0854 0036 20 590080

P19 x 115 03 0225 0029 44935 0074 0332 0028 20 393816

y 115 03 0225 0029 44935 0074 0332 0028 20 393816

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

191 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Piso 1

γel bw (m)

z (m) δ N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot fc

(MPa) VRmax-EC8-3

(kN)

P20 x 115 03 0234 0066 12188 0075 1497 0018 20 562065

y 115 03 0234 0066 12188 0075 1497 0018 20 562065

P21 x 115 03 0234 0066 12242 0075 1495 0018 20 561682

y 115 03 0234 0066 12242 0075 1495 0018 20 561682

P22 x 115 03 0234 0074 72725 0075 1692 0018 20 602921

y 115 03 0234 0074 72725 0075 1692 0018 20 602921

P23 x 115 03 0225 0056 69989 0075 1344 0023 20 498618

y 115 03 0225 0056 69989 0075 1344 0023 20 498618

P24 x 115 03 0225 0048 48552 0074 1182 0028 20 465079

y 115 03 0225 0048 48552 0074 1182 0028 20 465079

P25 x 115 03 0225 0051 20872 0074 1278 0028 20 480394

y 115 03 0225 0051 20872 0074 1278 0028 20 480394

P26 x 115 03 0216 0054 10616 0075 1164 0036 20 610267

y 115 03 0216 0054 10616 0075 1164 0036 20 610267

P27 x 115 03 0225 0029 45468 0074 0325 0028 20 393850

y 115 03 0225 0029 45468 0074 0325 0028 20 393850

P28 x 115 03 0225 0047 17162 0075 1038 0023 20 456520

y 115 03 0225 0047 17162 0075 1038 0023 20 456520

P32 x 115 03 0216 0043 29211 0072 0684 0044 20 651256

y 115 03 0216 0043 29211 0072 0684 0044 20 651256

P33 x 115 03 0216 0038 50248 0072 0387 0044 20 667464

y 115 03 0216 0038 50248 0072 0387 0044 20 667464

P34 x 115 03 0216 0044 29454 0075 0773 0036 20 588124

y 115 03 0216 0044 29454 0075 0773 0036 20 588124

P35 x 115 03 0216 0057 92987 0074 1189 0036 20 642355

y 115 03 0216 0057 92987 0074 1189 0036 20 642355

P36 x 115 03 0225 0058 11413 0074 1170 0036 20 690098

y 115 03 0225 0058 11413 0074 1170 0036 20 690098

P37 x 115 03 0225 0032 3323 0074 0508 0028 20 397493

y 115 03 0225 0032 3323 0074 0508 0028 20 397493

P38 x 115 03 0225 0035 24276 0074 0674 0028 20 407299

y 115 03 0225 0035 24276 0074 0674 0028 20 407299

P39 x 115 03 0225 0048 15943 0075 1071 0023 20 460326

y 115 03 0225 0048 15943 0075 1071 0023 20 460326

P40 x 115 03 0234 0089 8945 0075 1985 0018 20 682092

y 115 03 0234 0089 8945 0075 1985 0018 20 682092

P41 x 115 03 0216 0058 10799 0072 0319 0017 20 457739

y 115 06 0486 0041 10799 0072 3198 0017 20 1391988

P42 x 115 03 0225 0084 53662 0163 1672 0028 20 790011

y 115 03 0225 0084 53662 0163 1672 0028 20 790011

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

192 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel bw (m)

z (m) δ N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot fc

(MPa) VRmax-EC8-3

(kN)

P1 x 115 03 0216 0060 12759 0072 1404 0027 20 525888

y 115 03 0216 0068 12759 0072 1514 0027 20 593105

P2 x 115 03 0207 0057 35463 0069 1240 0032 20 554149

y 115 03 0207 0064 35463 0069 1339 0032 20 620619

P3 x 115 03 0216 0074 80354 0072 1582 0018 20 563929

y 115 03 0216 0074 80354 0072 1582 0018 20 563929

P4 x 115 03 0216 0078 62921 0072 1658 0018 20 582631

y 115 03 0216 0078 62921 0072 1658 0018 20 582631

P5 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P6 x 115 03 0216 0052 138916 0075 1087 0036 20 603462

y 115 03 0216 0052 138916 0075 1087 0036 20 603462

P7 x 115 03 0234 0052 262538 0075 1060 0018 20 495850

y 115 03 0234 0052 262538 0075 1060 0018 20 495850

P8 x 115 03 0234 0067 114645 0075 1524 0018 20 567281

y 115 03 0234 0067 114645 0075 1524 0018 20 567281

P9 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P10 x 115 03 0234 0076 61767 0075 1739 0018 20 614034

y 115 03 0234 0076 61767 0075 1739 0018 20 614034

P11 x 115 03 0225 0062 23142 0075 1532 0023 20 528637

y 115 03 0225 0062 23142 0075 1514 0023 20 528826

P12 x 115 025 018 0149 48483 0017 2194 0014 20 768280

y 115 025 018 0149 48483 0017 2194 0014 20 768280

P13 x 115 03 0225 0055 75633 0017 1341 0042 20 855854

y 115 03 0225 0055 75633 0017 1325 0042 20 856136

P14 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P15 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P16 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P17 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P18 x 115 03 0216 0053 117178 0075 1138 0036 20 607805

y 115 03 0216 0053 117178 0075 1138 0036 20 607805

P19 x 115 03 0225 0036 233506 0074 0693 0028 20 408752

y 115 03 0225 0036 233506 0074 0693 0028 20 408752

P20 x 115 03 0234 0074 7167 0075 1696 0018 20 603954

y 115 03 0234 0074 7167 0075 1696 0018 20 603954

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

193 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo

Cobertura

γel bw (m)

z (m) δ N (kN) Ac

(m2) μΔ

pl ρtot fc

(MPa) VRmax-EC8-3

(kN)

P21 x 115 03 0234 0079 4692 0075 1805 0018 20 630536

y 115 03 0234 0079 4692 0075 1805 0018 20 630536

P22 x 115 03 0234 0078 51162 0075 1786 0018 20 625640

y 115 03 0234 0078 51162 0075 1786 0018 20 625640

P23 x 115 03 0225 0061 30636 0075 1486 0023 20 523365

y 115 03 0225 0061 30636 0075 1486 0023 20 523365

P24 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P25 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P26 x 115 03 0216 0059 40085 0075 1336 0036 20 629281

y 115 03 0216 0059 40085 0075 1336 0036 20 629281

P27 x 115 03 0225 0035 242435 0074 0675 0028 20 407349

y 115 03 0225 0035 242435 0074 0675 0028 20 407349

P28 x 115 03 0225 0052 109479 0075 1216 0023 20 479164

y 115 03 0225 0052 109479 0075 1216 0023 20 479164

P32 x 115 03 0216 0049 145687 0072 0961 0044 20 661045

y 115 03 0216 0049 145687 0072 0961 0044 20 661045

P33 x 115 03 0216 0044 270038 0072 0722 0044 20 651429

y 115 03 0216 0044 270038 0072 0722 0044 20 651429

P34 x 115 03 0216 0052 130247 0075 1107 0036 20 605115

y 115 03 0216 0052 130247 0075 1107 0036 20 605115

P35 x 115 - - - - - - - 20 -

y 115 - - - - - - - 20 -

P36 x 115 03 0225 0062 46781 0074 1422 0023 20 536746

y 115 03 0225 0062 46781 0074 1422 0023 20 536746

P37 x 115 03 0225 0038 178971 0074 0815 0028 20 419370

y 115 03 0225 0038 178971 0074 0815 0028 20 419370

P38 x 115 03 0225 0049 40021 0074 1211 0028 20 469519

y 115 03 0225 0049 40021 0074 1211 0028 20 469519

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

194 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 33 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo dos pilares do edifiacutecio para o ELLD

Pilar Direccedilatildeo θEγI θy

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P1 x 00063 00051 00186 00182

y 00010 00009 00171 00167

P2 x 00065 00048 00200 00196

y 00010 00009 00184 00180

P3 x 00068 00046 00160 00151

y 00011 00008 00160 00151

P4 x 00071 00046 00165 00146

y 00011 00008 00165 00146

P5 x 00074 - 00149 -

y 00011 - 00149 -

P6 x 00063 00051 00215 00204

y 00021 00023 00215 00204

P7 x 00068 00046 00205 00190

y 00021 00023 00205 00190

P8 x 00071 00047 00186 00156

y 00021 00023 00186 00156

P9 x 00074 - 00162 -

y 00021 - 00162 -

P10 x 00071 00047 00163 00143

y 00034 00030 00163 00143

P11 x 00074 00050 00184 00171

y 00034 00030 00184 00171

P12 x 00071 00047 00105 00096

y 00038 00033 00105 00096

P13 x 00074 00050 00185 00186

y 00039 00033 00185 00186

P14 x 00077 - 00094 -

y 00040 - 00094 -

P15 x 00079 - 00092 -

y 00041 - 00092 -

P16 x 00083 - 00093 -

y 00042 - 00093 -

P17 x 00087 - 00089 -

y 00043 - 00089 -

P18 x 00062 00040 00221 00200

y 00042 00036 00221 00200

P19 x 00068 00045 00315 00267

y 00042 00036 00315 00267

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

195 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo θEγI θy

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P20 x 00071 00047 00158 00145

y 00048 00039 00158 00145

P21 x 00085 00039 00158 00139

y 00048 00039 00158 00139

P22 x 00083 00048 00145 00140

y 00048 00039 00145 00140

P23 x 00079 00058 00184 00173

y 00048 00040 00184 00173

P24 x 00083 - 00212 -

y 00048 - 00212 -

P25 x 00087 - 00203 -

y 00048 - 00203 -

P26 x 00062 00040 00198 00186

y 00060 00045 00198 00186

P27 x 00068 00045 00316 00270

y 00060 00045 00316 00270

P28 x 00071 00047 00211 00195

y 00060 00045 00211 00195

P32 x 00064 00044 00243 00219

y 00084 00057 00243 00219

P33 x 00068 00046 00268 00239

y 00083 00058 00268 00239

P34 x 00071 00047 00228 00202

y 00083 00058 00228 00202

P35 x 00077 - 00193 -

y 00083 - 00193 -

P36 x 00065 00044 00191 00175

y 00102 00062 00191 00175

P37 x 00068 00046 00291 00252

y 00102 00063 00291 00252

P38 x 00071 00046 00270 00209

y 00102 00063 00270 00209

P39 x 00077 - 00208 -

y 00102 - 00208 -

P40 x 00068 - 00128 -

y 00115 - 00128 -

P41 x 00071 - 00327 -

y 00115 - 00116 -

P42 x 00077 - 00142 -

y 00115 - 00142 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

196 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 34 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo dos pilares do edifiacutecio para o ELDS

Pilar Direccedilatildeo θE 075θum

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P1 x 00080 00064 00329 00329

y 00013 00011 00316 00315

P2 x 00082 00060 00329 00329

y 00013 00011 00316 00315

P3 x 00086 00058 00294 00292

y 00014 00010 00294 00292

P4 x 00089 00058 00295 00290

y 00014 00010 00295 00290

P5 x 00093 - 00291 -

y 00014 - 00291 -

P6 x 00080 00064 00312 00319

y 00027 00029 00312 00319

P7 x 00086 00058 00288 00293

y 00027 00029 00288 00293

P8 x 00089 00059 00294 00296

y 00027 00029 00294 00296

P9 x 00093 - 00296 -

y 00027 - 00296 -

P10 x 00089 00059 00296 00293

y 00043 00038 00296 00293

P11 x 00093 00063 00326 00325

y 00043 00038 00324 00322

P12 x 00089 00059 00235 00230

y 00048 00041 00235 00230

P13 x 00093 00063 00308 00326

y 00049 00041 00303 00324

P14 x 00097 - 00232 -

y 00050 - 00232 -

P15 x 00100 - 00230 -

y 00052 - 00230 -

P16 x 00105 - 00231 -

y 00053 - 00231 -

P17 x 00109 - 00227 -

y 00054 - 00227 -

P18 x 00078 00051 00308 00320

y 00053 00045 00308 00320

P19 x 00086 00057 00315 00340

y 00053 00045 00315 00340

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

197 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo θE 075θum

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P20 x 00089 00059 00296 00294

y 00061 00049 00296 00294

P21 x 00107 00049 00296 00292

y 00061 00049 00296 00292

P22 x 00104 00060 00294 00292

y 00061 00049 00294 00292

P23 x 00100 00073 00324 00323

y 00060 00050 00324 00323

P24 x 00105 - 00347 -

y 00060 - 00347 -

P25 x 00109 - 00346 -

y 00060 - 00346 -

P26 x 00078 00051 00321 00325

y 00076 00057 00321 00325

P27 x 00086 00057 00314 00339

y 00076 00057 00314 00339

P28 x 00089 00059 00322 00324

y 00076 00057 00322 00324

P32 x 00081 00056 00307 00322

y 00106 00072 00307 00322

P33 x 00086 00058 00278 00309

y 00105 00073 00278 00309

P34 x 00089 00059 00303 00319

y 00105 00073 00303 00319

P35 x 00097 - 00317 -

y 00105 - 00317 -

P36 x 00082 00055 00311 00318

y 00129 00078 00311 00318

P37 x 00086 00058 00330 00344

y 00129 00079 00330 00344

P38 x 00089 00058 00339 00347

y 00129 00079 00339 00347

P39 x 00097 - 00323 -

y 00129 - 00323 -

P40 x 00086 - 00287 -

y 00145 - 00287 -

P41 x 00089 - 00323 -

y 00145 - 00364 -

P42 x 00097 - 00285 -

y 00145 - 00285 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

198 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 35 - Exigecircncias e capacidade resistecircncia ao corte do edifiacutecio para o ELCE

Pilar Direccedilatildeo VECDγI VRd-EC8-3 (kN)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P1 x 95744 69575 60427 32158

y 88136 61966 67731 36173

P2 x 90125 67284 137148 103735

y 82939 60099 152692 115898

P3 x 61049 50225 209119 165896

y 61049 50225 209119 165896

P4 x 55338 44818 231133 137757

y 55338 44818 231133 137757

P5 x 44205 - 157696 -

y 44205 - 157696 -

P6 x 129694 108650 524463 394095

y 129694 108650 524463 394095

P7 x 80243 59138 404418 363982

y 80243 59138 404418 363982

P8 x 67878 52413 352021 226304

y 67878 52413 352021 226304

P9 x 54432 - 255781 -

y 54432 - 255781 -

P10 x 63236 56607 262716 142579

y 63236 56607 262716 142579

P11 x 77929 67554 148224 55990

y 77929 67554 148353 56042

P12 x 35554 25011 2526249 1700667

y 35554 25011 2526249 1700667

P13 x 45163 66775 722766 523468

y 45163 66775 724035 523918

P14 x 25504 - 1435155 -

y 25504 - 1435155 -

P15 x 23964 - 1220369 -

y 23964 - 1220369 -

P16 x 24469 - 1316508 -

y 24469 - 1316508 -

P17 x 23323 - 804131 -

y 23323 - 804131 -

P18 x 169442 158555 586903 345912

y 169442 158555 586903 345912

P19 x 110066 79833 465030 351505

y 110066 79833 465030 351505

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

199 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Pilar Direccedilatildeo VECDγI VRd-EC8-3 (kN)

Piso 1 Cobertura Piso 1 Cobertura

P20 x 94248 56602 235854 160386

y 94248 56602 235854 160386

P21 x 69632 54647 236559 113658

y 69632 54647 236559 113658

P22 x 55827 50396 162218 122211

y 55827 50396 162218 122211

P23 x 74403 67023 149130 72616

y 74403 67023 149130 72616

P24 x 73259 - 109877 -

y 73259 - 109877 -

P25 x 70323 - 50856 -

y 70323 - 50856 -

P26 x 109587 128120 319883 137528

y 109587 128120 319883 137528

P27 x 101588 79755 466537 358780

y 101588 79755 466537 358780

P28 x 81844 67844 288015 211464

y 81844 67844 288015 211464

P32 x 128088 111921 757035 480341

y 128088 111921 757035 480341

P33 x 141543 116687 952302 724448

y 141543 116687 952302 724448

P34 x 118746 105064 643561 375363

y 118746 105064 643561 375363

P35 x 101119 - 300403 -

y 101119 - 300403 -

P36 x 112750 109322 383072 172399

y 112750 109322 383072 172399

P37 x 135376 121219 417885 300232

y 135376 121219 417885 300232

P38 x 92226 81116 359043 92611

y 92226 81116 359043 92611

P39 x 73594 - 274724 -

y 73594 - 274724 -

P40 x 58707 - 24782 -

y 58707 - 24782 -

P41 x 112333 - 366648 -

y 182979 - 502167 -

P42 x 72419 - 211533 -

y 72419 - 211533 -

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

200 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 36 - Razatildeo MomentoEsforccedilo transverso da extremidade das vigas

Viga Troccedilo VRds-EC2

(kN)

MRds-EC2 (kNm) Lv (m)

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 80339 274875 205992 3413 2558

P6-P18 80339 205992 137328 2558 1705

P18-Pb2 80339 137328 137328 1705 1705

V2 P26-P32 80339 131861 131861 1637 1637

V3

P7-P19 80339 274875 274875 3413 3413

P19-P27 100575 273594 410282 2720 4079

P27-P30 100575 410282 137328 4079 1365

V5 P4-P8 69145 141330 187613 2044 2713

P8-P10 50212 169890 84877 3375 1686

V7

P12-P20 55233 93619 93619 1691 1691

P20-P28 55233 93619 187387 1691 3384

P28-P31 55233 187387 140429 3384 2536

V8 P5-P11 731276 265507 265507 0363 0363

V9 P11-P13 55233 119856 119856 2165 2165

V10

P2-P3 55233 89892 89892 1623 1623

P3-P4 (1) 55233 89892 89892 1623 1623

P3-P4 (2) 621667 228627 228627 0368 0368

V11 P4-P5 731276 265507 265507 0363 0363

V12

P6-P7 80339 205992 205992 2558 2558

P7-P8 (1) 55233 140429 93619 2536 1691

P7-P8 (2) 621667 238105 238105 0383 0383

V13 P10-P11 55233 76774 76774 1387 1387

V14 P18-19 80339 205992 205992 2558 2558

V15 P20-P23 55233 89892 89892 1623 1623

P23-P25 218129 129878 129878 0595 0595

V16 P26-P27 67786 173210 173210 2549 2549

V18 P32-P36 80339 205992 205992 2558 2558

V19 P33-P37 100575 341938 273594 3400 2720

P37-P40 55233 187387 93619 3384 1691

V20 P34-P38 201550 343539 333951 1704 1657

P38-P41 55233 234197 93619 4230 1691

V21 P35-P42 624939 224588 224588 0359 0359

V22 P32-P33 80339 274875 274875 3413 3413

V23 P34-P35 624939 224588 224588 0359 0359

V24 Pb3-P37 80339 205992 205992 2558 2558

V25 P40-P41 55233 59928 59928 1082 1082

P41-P42 80339 175815 131861 2183 1637

V26 P1-P6 382900 363852 363852 0950 0950

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

201 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo VRds-EC2

(kN)

MRds-EC2 (kNm) Lv (m)

Esquerda Direita Esquerda Direita

V27 P18-P26 382564 232702 232702 0608 0608

V28

P7-P19 382564 242349 363524 0633 0950

P19-P27 432230 412041 412041 0953 0953

P27-P30 382564 485085 242349 1268 0633

V29 P4-P8 382564 363524 363524 0950 0950

P8-P10 382564 363524 363524 0950 0950

V30 P20-P34 382564 232702 232702 0608 0608

V31 P11-P13 382564 232702 232702 0608 0608

V32 P2-P4 315448 107228 107228 0340 0340

V33 P6-P7 382564 363524 363524 0950 0950

P7-P8 432902 264178 264178 0610 0610

V34 P10-P11 382564 130822 130822 0342 0342

V35 P18-P19 382564 485085 485085 1268 1268

V36 P20-P23 315448 107228 107228 0340 0340

V37 P26-P27 382900 485522 485522 1268 1268

V39 P32-P36 382564 485085 485085 1268 1268

V40 P33-P37 433237 551138 551138 1272 1272

P37-P40 55233 89892 89892 1623 1623

V42 P34-P38 382564 232702 232702 0608 0608

V44 P32-P33 80339 274875 274875 3413 3413

V45 Pb3-P37 382564 232702 232702 0608 0608

P37-P38 382564 232702 232702 0608 0608

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

202 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 37 - Taxa mecacircnica de traccedilatildeo w nas vigas do edifiacutecio

Viga Troccedilo Ac

(cm2) fy (MPa) fc (MPa)

As (cm2) w

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 2100 348 20 628 942 00520 00781

P6-P18 2100 348 20 942 628 00781 00520

P18-Pb2 2100 348 20 628 628 00520 00520

V2 P26-P32 2100 348 20 603 603 00500 00500

V3

P7-P19 2100 348 20 1257 1257 01042 01042

P19-P27 2100 348 20 1257 1885 01042 01562

P27-P30 2100 348 20 1885 628 01562 00520

V5 P4-P8 1690 348 20 628 942 00647 00970

P8-P10 1380 348 20 1257 628 01585 00792

V7

P12-P20 1500 348 20 628 628 00728 00728

P20-P28 1500 348 20 628 1257 00728 01458

P28-P31 1500 348 20 1257 628 01458 00728

V8 P5-P11 2800 348 20 603 603 00375 00375

V9 P11-P13 1500 348 20 804 804 00933 00933

V10

P2-P3 1500 348 20 603 603 00699 00699

P3-P4 (1) 1500 348 20 603 603 00699 00699

P3-P4 (2) 3600 348 20 603 603 00291 00291

V11 P4-P5 2800 348 20 603 603 00375 00375

V12

P6-P7 2100 348 20 628 942 00520 00781

P7-P8 (1) 2100 348 20 942 603 00781 00500

P7-P8 (2) 2100 348 20 603 603 00500 00500

V13 P10-P11 1500 348 20 515 515 00597 00597

V14 P18-19 2100 348 20 942 942 00781 00781

V15 P20-P23 1500 348 20 603 603 00699 00699

P23-P25 1920 348 20 151 151 00137 00137

V16 P26-P27 2100 348 20 942 942 00781 00781

V18 P32-P36 2100 348 20 942 942 00781 00781

V19 P33-P37 2100 348 20 628 1257 00520 01042

P37-P40 1500 348 20 1257 628 01458 00728

V20 P34-P38 2100 348 20 628 1571 00520 01302

P38-P41 1500 348 20 1571 628 01822 00728

V21 P35-P42 2400 348 20 603 603 00437 00437

V22 P32-P33 2100 348 20 942 942 00781 00781

V23 P34-P35 2400 348 20 603 603 00437 00437

V24 Pb3-P37 2100 348 20 603 603 00500 00500

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

203 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Ac

(cm2) fy (MPa) fc (MPa)

As (cm2) w

Esquerda Direita Esquerda Direita

V25 P40-P41 1500 348 20 402 402 00466 00466

P41-P42 2100 348 20 804 603 00666 00500

V26 P1-P6 3100 348 20 151 151 00085 00085

V27 P18-P26 3100 348 20 151 151 00085 00085

V28

P7-P19 3100 348 20 151 151 00085 00085

P19-P27 3600 348 20 151 151 00073 00073

P27-P30 3100 348 20 151 151 00085 00085

V29 P4-P8 3100 348 20 942 942 00529 00529

P8-P10 3100 348 20 942 942 00529 00529

V30 P20-P34 3100 348 20 151 151 00085 00085

V31 P11-P13 3100 348 20 603 603 00338 00338

V32 P2-P4 2500 348 20 151 151 00105 00105

V33 P6-P7 3100 348 20 942 942 00529 00529

P7-P8 3600 348 20 603 603 00291 00291

V34 P10-P11 3100 348 20 151 151 00085 00085

V35 P18-P19 3100 348 20 151 151 00085 00085

V36 P20-P23 2500 348 20 151 151 00105 00105

V37 P26-P27 3100 348 20 151 151 00085 00085

V39 P32-P36 3100 348 20 151 151 00085 00085

V40 P33-P37 3550 348 20 603 603 00296 00296

P37-P40 3550 348 20 603 603 00296 00296

V42 P34-P38 3100 348 20 151 151 00085 00085

V44 P32-P33 2100 348 20 603 603 00500 00500

V45 Pb3-P37 3100 348 20 603 603 00338 00338

P37-P38 3100 348 20 603 603 00338 00338

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

204 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 38 - Taxa mecacircnica de compressatildeo w nas vigas do edifiacutecio

Viga Troccedilo Ac

(cm2) fy (Mpa) fc (Mpa)

As (cm2) w

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 2100 348 20 1257 628 01042 00520

P6-P18 2100 348 20 628 628 00520 00520

P18-Pb2 2100 348 20 628 628 00520 00520

V2 P26-P32 2100 348 20 603 603 00500 00500

V3

P7-P19 2100 348 20 628 628 00520 00520

P19-P27 2100 348 20 628 628 00520 00520

P27-P30 2100 348 20 628 628 00520 00520

V5 P4-P8 1690 348 20 942 1257 00970 01294

P8-P10 1380 348 20 402 402 00507 00507

V7

P12-P20 1500 348 20 628 628 00728 00728

P20-P28 1500 348 20 628 628 00728 00728

P28-P31 1500 348 20 628 942 00728 01093

V8 P5-P11 2800 348 20 603 603 00375 00375

V9 P11-P13 1500 348 20 603 603 00699 00699

V10

P2-P3 1500 348 20 603 603 00699 00699

P3-P4 (1) 1500 348 20 603 603 00699 00699

P3-P4 (2) 3600 348 20 603 603 00291 00291

V11 P4-P5 2800 348 20 603 603 00375 00375

V12

P6-P7 2100 348 20 942 942 00781 00781

P7-P8 (1) 2100 348 20 603 603 00500 00500

P7-P8 (2) 2100 348 20 603 603 00500 00500

V13 P10-P11 1500 348 20 515 515 00597 00597

V14 P18-19 2100 348 20 942 942 00781 00781

V15 P20-P23 1500 348 20 339 339 00393 00393

P23-P25 1920 348 20 339 339 00307 00307

V16 P26-P27 2100 348 20 942 942 00781 00781

V18 P32-P36 2100 348 20 942 942 00781 00781

V19 P33-P37 2100 348 20 1571 942 01302 00781

P37-P40 1500 348 20 402 402 00466 00466

V20 P34-P38 2100 348 20 1571 942 01302 00781

P38-P41 1500 348 20 402 402 00466 00466

V21 P35-P42 2400 348 20 603 603 00437 00437

V22 P32-P33 2100 348 20 1257 1257 01042 01042

V23 P34-P35 2400 348 20 603 603 00437 00437

V24 Pb3-P37 2100 348 20 942 942 00781 00781

V25 P40-P41 1500 348 20 402 402 00466 00466

P41-P42 2100 348 20 603 603 00500 00500

V26 P1-P6 3100 348 20 942 942 00529 00529

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

205 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo Ac

(cm2) fy (Mpa) fc (Mpa)

As (cm2) w

Esquerda Direita Esquerda Direita

V27 P18-P26 3100 348 20 603 603 00338 00338

V28

P7-P19 3100 348 20 603 603 00338 00338

P19-P27 3600 348 20 804 804 00389 00389

P27-P30 3100 348 20 603 603 00338 00338

V29 P4-P8 3100 348 20 942 942 00529 01093

P8-P10 3100 348 20 603 603 00338 00338

V30 P20-P34 3100 348 20 603 603 00338 00338

V31 P11-P13 3100 348 20 339 339 00190 00190

V32 P2-P4 2500 348 20 339 339 00236 00236

V33 P6-P7 3100 348 20 942 942 00529 00529

P7-P8 3600 348 20 603 603 00291 00291

V34 P10-P11 3100 348 20 339 339 00190 00190

V35 P18-P19 3100 348 20 1257 1257 00706 00706

V36 P20-P23 2500 348 20 339 339 00236 00236

V37 P26-P27 3100 348 20 1257 1257 00706 00706

V39 P32-P36 3100 348 20 1257 1257 00706 00706

V40 P33-P37 3550 348 20 1257 1257 00616 00616

P37-P40 3550 348 20 603 603 00296 00296

V42 P34-P38 3100 348 20 603 603 00338 00338

V44 P32-P33 2100 348 20 1257 1257 01042 01042

V45 Pb3-P37 3100 348 20 603 603 00338 00338

P37-P38 3100 348 20 603 603 00338 00338

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

206 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 39 - Caacutelculo da percentagem de armadura transversal ρsx nas vigas

Viga Troccedilo As (cm2)

b (m) Sh (m)

ρsx

Esquerda Meio Direita Esquerda Meio Direita

V1

P1-P6 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P6-P18 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P18-Pb2 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V2 P26-P32 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V3

P7-P19 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P19-P27 101 101 101 03 02 00017 00017 00017

P27-P30 101 101 101 03 02 00017 00017 00017

V5 P4-P8 101 101 101 0393 025 00010 00010 00010

P8-P10 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V7

P12-P20 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P20-P28 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P28-P31 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V8 P5-P11 201 201 201 02 025 00040 00040 00040

V9 P11-P13 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V10

P2-P3 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P3-P4 (1) 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P3-P4 (2) 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V11 P4-P5 201 201 201 02 025 00040 00040 00040

V12

P6-P7 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P7-P8 (1) 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P7-P8 (2) 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V13 P10-P11 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V14 P18-19 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V15 P20-P23 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P23-P25 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V16 P26-P27 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V18 P32-P36 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V19 P33-P37 101 101 101 03 02 00017 00017 00017

P37-P40 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V20 P34-P38 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P38-P41 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V21 P35-P42 201 201 201 02 025 00040 00040 00040

V22 P32-P33 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V23 P34-P35 201 201 201 02 025 00040 00040 00040

V24 Pb3-P37 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V25 P40-P41 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

P41-P42 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V26 P1-P6 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V27 P18-P26 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

207 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo As (cm2)

b (m) Sh (m)

ρsx

Esquerda Meio Direita Esquerda Meio Direita

V28

P7-P19 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P19-P27 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P27-P30 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V29 P4-P8 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P8-P10 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V30 P20-P34 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V31 P11-P13 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V32 P2-P4 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V33 P6-P7 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P7-P8 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V34 P10-P11 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V35 P18-P19 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V36 P20-P23 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V37 P26-P27 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V39 P32-P36 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V40 P33-P37 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P37-P40 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V42 P34-P38 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

V44 P32-P33 101 101 101 03 025 00013 00013 00013

V45 Pb3-P37 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

P37-P38 201 201 201 03 025 00027 00027 00027

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

208 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 40 - Caacutelculo da deformaccedilatildeo de cedecircncia θy nas vigas

Viga Troccedilo ϕy Lv (m) αv

z (m) h

(m) db (m)

θy

Esq Dta Esq Dta Esquerda Direita

V1

P1-P6 0006 3413 2558 0 0 0576 07 0020 00098 00082

P6-P18 0006 2558 1705 0 0 0576 07 0020 00082 00068

P18-Pb2 0006 1705 1705 0 0 0576 07 0020 00068 00068

V2 P26-P32 0006 1637 1637 0 0 0576 07 0016 00064 00064

V3

P7-P19 0006 3413 3413 0 0 0576 07 0020 00098 00098

P19-P27 0006 2720 4079 0 0 0576 07 0020 00085 00111

P27-P30 0006 4079 1365 0 0 0576 07 0020 00111 00063

V5 P4-P8 0009 2044 2713 0 0 0396 05 0020 00095 00114

P8-P10 0010 3375 1686 0 0 036 046 0020 00144 00092

V7

P12-P20 0009 1691 1691 0 0 0396 05 0020 00086 00086

P20-P28 0009 1691 3384 0 0 0396 05 0020 00086 00133

P28-P31 0009 3384 2536 0 0 0396 05 0020 00133 00109

V8 P5-P11 0003 0363 0363 1 1 12069 14 0016 00108 00108

V9 P11-P13 0009 2165 2165 0 0 0396 05 0016 00095 00095

V10

P2-P3 0009 1623 1623 0 0 0396 05 0016 00081 00081

P3-P4 (1) 0009 1623 1623 0 0 0396 05 0016 00081 00081

P3-P4 (2) 0003 0368 0368 1 1 1026 12 0016 00098 00098

V11 P4-P5 0003 0363 0363 1 1 12069 14 0016 00108 00108

V12

P6-P7 0006 2558 2558 0 0 0576 07 0020 00082 00082

P7-P8 (1) 0009 2536 1691 0 0 0396 05 0020 00109 00086

P7-P8 (2) 0003 0383 0383 1 1 1026 12 0020 00097 00097

V13 P10-P11 0009 1387 1387 0 0 0396 05 0016 00075 00075

V14 P18-19 0006 2558 2558 0 0 0576 07 0020 00082 00082

V15 P20-P23 0009 1623 1623 0 0 0396 05 0016 00081 00081

P23-P25 0006 0595 0595 0 0 0585 071 0016 00058 00058

V16 P26-P27 0007 2549 2549 0 0 0486 07 0020 00094 00094

V18 P32-P36 0006 2558 2558 0 0 0576 07 0020 00082 00082

V19 P33-P37 0006 3400 2720 0 0 0576 07 0020 00098 00085

P37-P40 0009 3384 1691 0 0 0396 05 0020 00133 00086

V20 P34-P38 0006 1704 1657 0 0 0576 07 0020 00068 00067

P38-P41 0009 4230 1691 0 0 0396 05 0020 00157 00086

V21 P35-P42 0003 0359 0359 1 1 10314 12 0016 00099 00099

V22 P32-P33 0006 3413 3413 0 0 0576 07 0020 00098 00098

V23 P34-P35 0003 0359 0359 1 1 10314 12 0016 00099 00099

V24 Pb3-P37 0006 2558 2558 0 0 0576 07 0020 00082 00082

V25 P40-P41 0009 1082 1082 0 0 0396 05 0016 00068 00068

P41-P42 0006 2183 1637 0 0 0576 07 0016 00073 00064

V26 P1-P6 0003 0950 0950 0 0 10269 12 0020 00055 00055

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

209 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo ϕy Lv (m) αv

z (m) h

(m) db (m)

θy

Esq Dta Esq Dta Esquerda Direita

V27 P18-P26 0003 0608 0608 0 0 1026 12 0016 00064 00064

V28

P7-P19 0003 0633 0950 0 0 1026 12 0020 00064 00055

P19-P27 0003 0953 0953 0 0 11592 135 0020 00056 00056

P27-P30 0003 1268 0633 0 0 1026 12 0020 00053 00064

V29 P4-P8 0003 0950 0950 0 0 1026 12 0020 00055 00055

P8-P10 0003 0950 0950 0 0 1026 12 0020 00055 00055

V30 P20-P34 0003 0608 0608 0 0 1026 12 0016 00064 00064

V31 P11-P13 0003 0608 0608 0 0 1026 12 0016 00064 00064

V32 P2-P4 0004 0340 0340 0 0 0846 1 0012 00080 00080

V33 P6-P7 0003 0950 0950 0 0 1026 12 0020 00055 00055

P7-P8 0003 0610 0610 0 0 1161 135 0020 00068 00068

V34 P10-P11 0003 0342 0342 1 1 1026 12 0012 00101 00101

V35 P18-P19 0003 1268 1268 0 0 1026 12 0020 00053 00053

V36 P20-P23 0004 0340 0340 0 0 0846 1 0012 00080 00080

V37 P26-P27 0003 1268 1268 0 0 10269 12 0020 00053 00053

V39 P32-P36 0003 1268 1268 0 0 1026 12 0020 00053 00053

V40 P33-P37 0003 1272 1272 0 0 11619 135 0020 00052 00052

P37-P40 0009 1623 1623 0 0 0396 05 0016 00081 00081

V42 P34-P38 0003 0608 0608 0 0 1026 12 0016 00064 00064

V44 P32-P33 0006 3413 3413 0 0 0576 07 0020 00098 00098

V45 Pb3-P37 0003 0608 0608 0 0 1026 12 0016 00064 00064

P37-P38 0003 0608 0608 0 0 1026 12 00160 00064 00064

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

210 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 41 - Determinaccedilatildeo da capacidade de deformaccedilatildeo uacuteltima θum nas vigas

Viga Troccedilo γel ν fc (MPa) fyw (MPa) ρd θum

Esquerda Direita

V1

P1-P6 15 0 20 348 0 0043 0030

P6-P18 15 0 20 348 0 0030 0029

P18-Pb2 15 0 20 348 0 0029 0029

V2 P26-P32 15 0 20 348 0 0028 0028

V3

P7-P19 15 0 20 348 0 0031 0031

P19-P27 15 0 20 348 0 0029 0030

P27-P30 15 0 20 348 0 0030 0026

V5 P4-P8 15 0 20 348 0 0038 0040

P8-P10 15 0 20 348 0 0033 0030

V7

P12-P20 15 0 20 348 0 0032 0032

P20-P28 15 0 20 348 0 0032 0035

P28-P31 15 0 20 348 0 0035 0041

V8 P5-P11 15 0 20 348 0 0013 0013

V9 P11-P13 15 0 20 348 0 0033 0033

V10

P2-P3 15 0 20 348 0 0032 0032

P3-P4 (1) 15 0 20 348 0 0032 0032

P3-P4 (2) 15 0 20 348 0 0014 0014

V11 P4-P5 15 0 20 348 0 0013 0013

V12

P6-P7 15 0 20 348 0 0036 0033

P7-P8 (1) 15 0 20 348 0 0033 0032

P7-P8 (2) 15 0 20 348 0 0014 0014

V13 P10-P11 15 0 20 348 0 0030 0030

V14 P18-19 15 0 20 348 0 0033 0033

V15 P20-P23 15 0 20 348 0 0028 0028

P23-P25 15 0 20 348 0 0024 0024

V16 P26-P27 15 0 20 348 0 0033 0033

V18 P32-P36 15 0 20 348 0 0033 0033

V19 P33-P37 15 0 20 348 0 0045 0032

P37-P40 15 0 20 348 0 0032 0029

V20 P34-P38 15 0 20 348 0 0035 0025

P38-P41 15 0 20 348 0 0033 0029

V21 P35-P42 15 0 20 348 0 0014 0014

V22 P32-P33 15 0 20 348 0 0039 0039

V23 P34-P35 15 0 20 348 0 0014 0014

V24 Pb3-P37 15 0 20 348 0 0036 0036

V25 P40-P41 15 0 20 348 0 0027 0027

P41-P42 15 0 20 348 0 0029 0028

V26 P1-P6 15 0 20 348 0 0028 0028

V27 P18-P26 15 0 20 348 0 0022 0022

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

211 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo γel ν fc (MPa) fyw (MPa) ρd θum

Esquerda Direita

V28

P7-P19 15 0 20 348 0 0022 0025

P19-P27 15 0 20 348 0 0025 0025

P27-P30 15 0 20 348 0 0028 0022

V29 P4-P8 15 0 20 348 0 0019 0023

P8-P10 15 0 20 348 0 0017 0017

V30 P20-P34 15 0 20 348 0 0022 0022

V31 P11-P13 15 0 20 348 0 0014 0014

V32 P2-P4 15 0 20 348 0 0016 0016

V33 P6-P7 15 0 20 348 0 0021 0021

P7-P8 15 0 20 348 0 0017 0017

V34 P10-P11 15 0 20 348 0 0015 0015

V35 P18-P19 15 0 20 348 0 0033 0033

V36 P20-P23 15 0 20 348 0 0017 0017

V37 P26-P27 15 0 20 348 0 0033 0033

V39 P32-P36 15 0 20 348 0 0033 0033

V40 P33-P37 15 0 20 348 0 0024 0024

P37-P40 15 0 20 348 0 0032 0032

V42 P34-P38 15 0 20 348 0 0022 0022

V44 P32-P33 15 0 20 348 0 0043 0043

V45 Pb3-P37 15 0 20 348 0 0016 0016

P37-P38 15 0 20 348 0 0016 0016

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

212 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 42 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELLD

Viga Troccedilo θEγI θy

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 0000 0000 0010 0008

P6-P18 0000 0001 0008 0007

P18-Pb2 0001 0004 0007 0007

V2 P26-P32 0000 0000 0006 0006

V3

P7-P19 0000 0000 0010 0010

P19-P27 0000 0000 0009 0011

P27-P30 0000 0000 0011 0006

V5 P4-P8 0000 0000 0010 0011

P8-P10 0000 0000 0014 0009

V7

P12-P20 0000 0000 0009 0009

P20-P28 0000 0000 0009 0013

P28-P31 0000 0000 0013 0011

V8 P5-P11 0000 0000 0011 0011

V9 P11-P13 0000 0000 0010 0010

V10

P2-P3 0000 0000 0008 0008

P3-P4 (1) 0000 0000 0008 0008

P3-P4 (2) 0000 0000 0010 0010

V11 P4-P5 0000 0000 0011 0011

V12

P6-P7 0000 0000 0008 0008

P7-P8 (1) 0000 0000 0011 0009

P7-P8 (2) 0000 0000 0010 0010

V13 P10-P11 0000 0000 0007 0007

V14 P18-19 0001 0000 0008 0008

V15 P20-P23 0000 0000 0008 0008

P23-P25 0000 0000 0006 0006

V16 P26-P27 0000 0000 0009 0009

V18 P32-P36 0000 0000 0008 0008

V19 P33-P37 0000 0001 0010 0009

P37-P40 0001 0000 0013 0009

V20 P34-P38 0000 0000 0007 0007

P38-P41 0000 0000 0016 0009

V21 P35-P42 0000 0000 0010 0010

V22 P32-P33 0000 0000 0010 0010

V23 P34-P35 0000 0000 0010 0010

V24 Pb3-P37 0004 0001 0008 0008

V25 P40-P41 0000 0000 0007 0007

P41-P42 0000 0000 0007 0006

V26 P1-P6 0000 0000 0006 0006

V27 P18-P26 0002 0000 0006 0006

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

213 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo θEγI θy

Esquerda Direita Esquerda Direita

V28

P7-P19 0000 0000 0006 0006

P19-P27 0000 0000 0006 0006

P27-P30 0000 0000 0005 0006

V29 P4-P8 0000 0000 0006 0006

P8-P10 0000 0000 0006 0006

V30 P20-P34 0000 0000 0006 0006

V31 P11-P13 0000 0000 0006 0006

V32 P2-P4 0000 0000 0008 0008

V33 P6-P7 0000 0000 0006 0006

P7-P8 0000 0000 0007 0007

V34 P10-P11 0000 0000 0010 0010

V35 P18-P19 0002 0000 0005 0005

V36 P20-P23 0000 0000 0008 0008

V37 P26-P27 0000 0000 0005 0005

V39 P32-P36 0000 0001 0005 0005

V40 P33-P37 0000 0001 0005 0005

P37-P40 0000 0001 0008 0008

V42 P34-P38 0000 0000 0006 0006

V44 P32-P33 0000 0000 0010 0010

V45 Pb3-P37 0004 0001 0006 0006

P37-P38 0001 0000 0006 0006

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

214 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 43 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELDS

Viga Troccedilo θE 075θum

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 0000 0000 0032 0023

P6-P18 0000 0001 0023 0021

P18-Pb2 0001 0006 0021 0021

V2 P26-P32 0000 0000 0021 0021

V3

P7-P19 0000 0001 0023 0023

P19-P27 0001 0000 0022 0023

P27-P30 0000 0001 0023 0020

V5 P4-P8 0000 0000 0028 0030

P8-P10 0000 0000 0024 0022

V7

P12-P20 0000 0001 0024 0024

P20-P28 0001 0000 0024 0026

P28-P31 0000 0000 0026 0030

V8 P5-P11 0000 0000 0010 0010

V9 P11-P13 0000 0000 0025 0025

V10

P2-P3 0000 0000 0024 0024

P3-P4 (1) 0000 0000 0024 0024

P3-P4 (2) 0000 0000 0010 0010

V11 P4-P5 0000 0000 0010 0010

V12

P6-P7 0000 0000 0027 0025

P7-P8 (1) 0000 0000 0025 0024

P7-P8 (2) 0000 0000 0011 0011

V13 P10-P11 0000 0000 0022 0022

V14 P18-19 0001 0001 0025 0025

V15 P20-P23 0001 0000 0021 0021

P23-P25 0000 0000 0018 0018

V16 P26-P27 0000 0000 0025 0025

V18 P32-P36 0000 0000 0025 0025

V19 P33-P37 0001 0001 0034 0024

P37-P40 0001 0000 0024 0022

V20 P34-P38 0000 0000 0026 0019

P38-P41 0000 0000 0024 0022

V21 P35-P42 0000 0000 0010 0010

V22 P32-P33 0000 0001 0029 0029

V23 P34-P35 0000 0000 0010 0010

V24 Pb3-P37 0006 0001 0027 0027

V25 P40-P41 0000 0000 0021 0021

P41-P42 0000 0000 0022 0021

V26 P1-P6 0000 0001 0021 0021

V27 P18-P26 0002 0000 0016 0016

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

215 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo θE 075θum

Esquerda Direita Esquerda Direita

V28

P7-P19 0001 0001 0017 0019

P19-P27 0001 0001 0019 0019

P27-P30 0001 0001 0021 0017

V29 P4-P8 0000 0000 0014 0017

P8-P10 0000 0000 0013 0013

V30 P20-P34 0001 0000 0016 0016

V31 P11-P13 0000 0001 0011 0011

V32 P2-P4 0000 0000 0012 0012

V33 P6-P7 0001 0001 0015 0015

P7-P8 0001 0000 0012 0012

V34 P10-P11 0000 0000 0011 0011

V35 P18-P19 0002 0000 0025 0025

V36 P20-P23 0001 0000 0013 0013

V37 P26-P27 0000 0001 0025 0025

V39 P32-P36 0000 0001 0025 0025

V40 P33-P37 0001 0002 0018 0018

P37-P40 0001 0002 0024 0024

V42 P34-P38 0000 0000 0016 0016

V44 P32-P33 0000 0001 0032 0032

V45 Pb3-P37 0005 0002 0012 0012

P37-P38 0002 0000 0012 0012

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

216 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 44 - Exigecircncias e capacidades de deformaccedilatildeo das vigas do edifiacutecio para o ELCE

Viga Troccedilo θEγI θum

Esquerda Direita Esquerda Direita

V1

P1-P6 0001 0001 0043 0030

P6-P18 0001 0002 0030 0029

P18-Pb2 0002 0009 0029 0029

V2 P26-P32 0000 0001 0028 0028

V3

P7-P19 0001 0001 0031 0031

P19-P27 0001 0001 0029 0030

P27-P30 0001 0001 0030 0026

V5 P4-P8 0000 0000 0038 0040

P8-P10 0000 0000 0033 0030

V7

P12-P20 0000 0001 0032 0032

P20-P28 0001 0000 0032 0035

P28-P31 0000 0000 0035 0041

V8 P5-P11 0000 0000 0013 0013

V9 P11-P13 0000 0001 0033 0033

V10

P2-P3 0001 0000 0032 0032

P3-P4 (1) 0000 0000 0032 0032

P3-P4 (2) 0000 0000 0014 0014

V11 P4-P5 0000 0000 0013 0013

V12

P6-P7 0001 0001 0036 0033

P7-P8 (1) 0001 0000 0033 0032

P7-P8 (2) 0000 0000 0014 0014

V13 P10-P11 0000 0000 0030 0030

V14 P18-19 0002 0001 0033 0033

V15 P20-P23 0001 0000 0028 0028

P23-P25 0000 0000 0024 0024

V16 P26-P27 0000 0001 0033 0033

V18 P32-P36 0001 0000 0033 0033

V19 P33-P37 0001 0002 0045 0032

P37-P40 0002 0000 0032 0029

V20 P34-P38 0000 0001 0035 0025

P38-P41 0001 0000 0033 0029

V21 P35-P42 0000 0000 0014 0014

V22 P32-P33 0001 0001 0039 0039

V23 P34-P35 0000 0000 0014 0014

V24 Pb3-P37 0009 0002 0036 0036

V25 P40-P41 0000 0000 0027 0027

P41-P42 0000 0000 0029 0028

V26 P1-P6 0001 0001 0028 0028

V27 P18-P26 0004 0001 0022 0022

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

217 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

Viga Troccedilo θEγI θum

Esquerda Direita Esquerda Direita

V28

P7-P19 0001 0001 0022 0025

P19-P27 0001 0001 0025 0025

P27-P30 0001 0001 0028 0022

V29 P4-P8 0000 0001 0019 0023

P8-P10 0001 0000 0017 0017

V30 P20-P34 0001 0001 0022 0022

V31 P11-P13 0000 0001 0014 0014

V32 P2-P4 0001 0000 0016 0016

V33 P6-P7 0001 0001 0021 0021

P7-P8 0001 0001 0017 0017

V34 P10-P11 0000 0000 0015 0015

V35 P18-P19 0004 0001 0033 0033

V36 P20-P23 0001 0000 0017 0017

V37 P26-P27 0001 0001 0033 0033

V39 P32-P36 0001 0001 0033 0033

V40 P33-P37 0001 0003 0024 0024

P37-P40 0001 0003 0032 0032

V42 P34-P38 0001 0001 0022 0022

V44 P32-P33 0001 0001 0043 0043

V45 Pb3-P37 0008 0003 0016 0016

P37-P38 0003 0001 0016 0016

Tese Final de Mestrado ndash Verificaccedilatildeo da seguranccedila agrave accedilatildeo siacutesmica de uma estrutura utilizando

o Eurocoacutedigo 8 ndash Parte 3

218 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Civil

ANEXO 45 ndash Projeto de Estruturas

Desenho 1 ndash Planta do Piso 1

Desenho 2 ndash Planta da Cobertura

Desenho 3 ndash Planta do Piso 1 ndash Armadura Inferior

Desenho 4 ndash Planta do Piso 1 ndash Armadura Superior

Desenho 5 ndash Planta da Cobertura ndash Armadura Inferior

Desenho 6 ndash Planta da Cobertura ndash Armadura Superior

Desenho 7 ndash Betatildeo Armado ndash Pilares

Desenho 8 ndash Betatildeo Armado ndash Paredes de betatildeo

Desenho 9 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V1-V3

Desenho 10 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V4-V9

Desenho 11 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V10-V19

Desenho 12 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V20-V28

Desenho 13 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V29-V37

Desenho 14 ndash Betatildeo Armado ndash Vigas V38-V45

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