verbo juridicoaulas.verbojuridico3.com/pge/procurador_estado_portugues_irene... · ... um abade do...

39
Verbo Juridico" Quem conhece sabe a diferenqa. _I " < 2 <~ 3 , c~~~cu~so p l j ~ ~ 5 PROCURADOR DO ESTA\DO FASE PRELIMINAR Provas Objietivas de Lingua Portuguesa e das Disciplinas Juridicas

Upload: lediep

Post on 11-Nov-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Verbo Juridico" Quem conhece sabe a diferenqa.

_I "

< 2

<~

3 ,

c ~ ~ ~ c u ~ s o p l j ~ ~ l ~ ~ ~ 5

PROCURADOR DO ESTA\DO FASE PRELIMINAR

Provas Objietivas de Lingua Portuguesa e das Disciplinas Juridicas

Leia corn toda a aten@o e cumpra rigorosarnente as instru~6es que seguem, pois elas siio

parte integrante das provas e das normas que regem este Concurso Publico.

I . 0 presente caderno contem 100 questdes a serem solucionadas.

2. Recebido o caderno, o candidato deve conferi-lo atentamente e verificar se ele esta complete.

Caso contrario, deve solicitar ao fiscal da sala novo Caderno de Prova.

3, 0 tempo de duraqgo desta prova e de 5 (cinco) horas, estando incluidos nesse tempo a leitura

das instrupcies e o preenchimento do Cart50 6ptico de Respostas. NHo sera permitida ao

candidato a saida da sala antes de transcorrida 1 (uma) hora do inicio da prova.

4. Cada quest50 oferece 5 (cinco) spqBes de respostas, representadas pelas letras a, b, c, d e e.

Somente uma das op~des constitui resposta correta a formulaqCio proposta.

5. lniciada a prova, e vedado ao candidato formular perguntas, uma vez que o entendimento das

quest6es faz parte da avaliaqiio.

6. No caderno de provas, o candidato podera fazer as anotaqcies de que necessitar.

7. NCio t5 pernitida qualquer consulta a livros, revistas ou anotag6es.

8. Ao tdrmino da prova, o candidato devera efetuar a entrega do Cart50 dptieo de Respostas,

devidamente preenchido, ao fiscal da sala.

9. 0 Cartiio dptico de Respostas deve ser assinado pelo candidato, no verso, depois de verificada

a correqBo de seus dados.

10. E parte integrante desta prova o Cartgo 6ptico de Respostas, cujo preenchimento correto e

de inteira responsabilidade do candidato.

11. Para cada urna das questcies, o candidato deve preencher, nu Cartgo 6ptico de Respostas,

somente uma das o p w s (a, b, c, d ou e), devendo os respectivos campos de resposta ser totalmente

preenchidos (hachurados) a caneta com tinta azul ou preta, de acordo com o exemplo: m 12. E vedado ao candidato amarrotar ou dobrar o Cart50 dptico de Respostas.

INSTRUCAO: As questiies de 1 a 6 referem-se aa texto a seguir. TEXT0 1

A lenda Brasil

"Quem diz delicias e jardins, diz sol e calor. Dai a pensarern que podia enconfrar-se, mais alem das regiaes fdrridas que o homem n2io frespassa, um pais de sol temperado e mananciais frescos, nzo h4

sen50 um passo'l - Jean Favier - Les grandes decouvertes, 1991.

Para alguns irlandeses, vejam so, o Brasil teria sido descoberto por um dos seus, por SBo Brandgo, um abade do mosteiro de Cluain-Ferta que no s6culo 6, em companhia de 14 ou 16

outros manges, ao tentar atravessar da lrlanda para a Escocia, saiu-se a vagar pelo Oceano por seis meses, ou seis anos, seguidos. Aconteceu de tudo com aquele Ulisses de hitbito e capucho. Em cada praia desembarcada nos remotos arquipelagos que encontravam, registrou a The Norse Sagas, eram ciclopes ou as inevitaveis sereias quem os atormentava. Certa vez, durante essa inesperada aventura marinha, concentrada a maior parte no Atliintico Norte, SZo Brandao, assaltado por inctivel distrasgo, celebrara uma missa de Pascoa nas costas de uma imenso cetaceo, sem ter-se dado conta disso. Pois foi esse rei dos desatentos quem teria vindo parar no Brasil, n3o no nosso Brasil, esclarega-se, mas no que os antigos irlandeses charnavam de ilha Brasil.

0 significado do brasil gaklico: as lendas gaelicas, desde idades rernotissimas, faziam referencia - existencia dessa tal ilha que seria o equivalente irland4s das llhas Afortunadas da mitologia greco-romana. Terra de leite e de mel, que se localizava num ponto indeterminado dentro do Grande Oceano, mas seguramente bern mais abaixo da Irlanda. Filologos, essa gente de tanta imaginaqgo, asseguram que "brasil" em gaelico, a lingua primitiva dos povos da Irlanda, derivaria de "br6f1, significando 'hobre.' ou "afortunado", mas que tambem pode ser entendido como "felizl' e "encantador", Seja como for, descreviam-na como urn paraiso na terra. Desta forma, a palavra "brasil" preexistia descoberta de 1500 e nGo a associavam ao pau-brasil: conhecido entao como verzino, urn pau-de-tinta cujo comercio era praticado pelos italianos com os indianos desde o seculo 13. Varnhagem no passado, e Luis Weckmann no presente, asseveram que esse nome ja aparecia numa Carta AnBnima de 1324 e que desde aquela data ate 1500, ela esta assinalada mais 28 vezes nos mapas, portulanos e outros registros cartograficos conhecidos.

Brasil, terra de encantarnentos: bem antes dos portugueses e espanhois porem seus pks nas praias do nosso litoral ou arribarem nas margens dos rios, a palavra Brasil, pois, ja lhes alimentava a extravagancia como uma prac;a de encantamentos, rnorada de seres fabulosos criados

por Deus para assombrar os cristiios. Havia, pois, uma predisposiqiio deles em maravilharern-se com tudo a ser visto por aqui, mesmo que preliminarmente n3o chamassem assim a terra desvelada.

As fantasias dos descobridores: suas fantasias de hornens medievais ja vieram povoadas de figuras prodigiosas cujas formas e nomes deitavam raizes na mitologia da Arcadia e do Lacio, na crenqa nas amazonas (a tribo de mulheres guerreiras que chegavam ao exagero de amputar urn dos seios para melhor flechar os inimigos, que Francisco Orellana disse ter enfrentado na confluGncia do grande rio com o Rio Madeira) e ate em verem Heracles tropicais, nos Curiguer6s,

os colossos humanos de tres metros de altura, de cor de cobre, que viviam na beira do Rio Purus, sendo que ate Colombo jurara ter avistado sereias nas Antilhas (se bem que, segundo ele, longe de elas serem aquelas beldades mitologicas).

36 Mesmo o sobrio Gabriel Soares de Souza, o homem do Tratado Descritivo do Brasil de 1587, 37 rendeu-se - apariq6es manstruosas quando reiterou que, volta e meia, nas cercanias da sua 38 propriedade no Recancavo baiano, surgia do fundo da Agua urn Upupiara, um homem-marinho de 39 pele escamosa, corn mais de tr4s metros de camprimento, que, num salto, num repente, devorava- 40 Ihe urn escravo. Mas isso n4o irnpediu de ele admirar-se corn a terra. 41 A terra do diabo para os jesuitas: quem nunca acreditou que o Brasii fosse uma esptjcie 42 de paraiso terreal foram justamente os padres, os jesuitas. NZo que niio se deliciassem corn 43 beleza das coisas, pelo ceu azulcissimo, a brisa gostosa da beira-mar, e pela ausencia daquele 44 vento cortante, gelado das Europas. E que para eles, homens de Deus, a safadeza aqui reinante 45 era excessiva. A gente avermelhada sempre nua, com as impudQncias a mostra, o sorriso 46 convidativo das nativas, "cevando as queixadas bestiais em corpos humanos", como disse Anchieta, 47 exaiava - pecado e niZo a santidade. Bastava-lhes ver o olho lubrico do portugu&s, casanova nos 48 trupicos, avido de indias, descalqando-se, jogando-se nos riachos e nas ribeiras atras delas na 49 hora do banho, para perceberem que a1ci.m de "quebrantarem as leis santas da mlie natureza e os 50 divinos preceitos do Pai onipotente", nem toda a agua-benta do mundo purificaria a perdi~Bo e a

51 sem-vergonhice do chiio recem descoberto. Paraiso coisa nenhuma. Era, isso sim, a Terra do 52 Diabo!

SCHILLING, Voltaire. A lenda brasil. hitp://educaterra.terra.com.br/voltaire~. Acesso em: 29 out 2005.

1. A seqijgncia que completa correta e respectivamente as lacunas das linhas 12, 18,37 e 47 encontra- se na alternativa

a) a-a -as -a b) a-a -as -a c) a -a -as -a d) a - a - a s - a e) 8-8 -as -a

2. Assinale a unica alternativa em que o trecho selecionado nZio demonstra o carater irBnico empregado no texto.

a) Para alguns irlandeses, vejam so, o Brasil teria sido descoberto por um dos seus ... (linha 07)

b) Pois foi esse rei dos desatentos que teria vindo parar no Brasil, nZo no nosso Brasil, esclareqa-se, ... (linhas 09 e 10)

c) Fildlogos, essa gente de tanta imaginaq80 ... (linhas 14 e 15) d) Varhnagem no passado, e Luis Weckmann no presente. asseveram que esse nome ja aparecia

numa Carla An6nima ... (linhas 20 e 21) e) Bastava-lhes ver o olho lirbrico do portugu&, casanova nos tropicos, avido de indias ... (linhas 47

e 48)

3. Analise as afirmativas a seguir sobre a construqBo do texto.

I. Todos os paragrafos estruturam-se a partir de um significado da palavra "brasil". II. 0 s dois primeiros paragrafos tratam das relaq6es dos irlandeses com o descobrimento do Brasil

e com o nome que foi dado a esta terra. 111. O terceiro paragrafo apresenta o encantamento dos portugueses corn a palavra "Brasil". IV, 0 lSltirno paragrafo apresenta o julgamento que os jesuitas faziam da terra descoberta.

Quais estiio corretas?

a) Apenasaleall. b) ApenasaHealll. c) Apenas a II e a IV. d) Apenas a Ill e a IV. e) I, 11, Ill e IV.

4. Assinale a alternativa em que as palavras niio correspondem em significaqso.

a) cetaceo (linha 08) - baleia b) fitologos (iinha 14) - estudiosos de fiiosofia c) asseveram (linha 20) - afirmam d) arribarem (linha 24) - alcanqarem e) lubrico (linha 47) - lascivo

5. Sobre a acentuaqgo grafica das palavras do texto siio feitas as seguintes af irrnaqces.

I. Se o acento grafico das palavras "so (linha 01), "esta' (iinha 21) e "agua" (linha 38) fosse retirado, surgiriam outras palavras ja existentes na lingua portuguesa.

11. A palavra "gaelicas" (linha f I ) e acentuada pela mesma raz6o de "remotissimas" (linha 11). Ill. 0 acento grafico de "jesuitas" (linha 41) e de "paraiso" (linha 51) justifica-se pela mesma razho. IV. Tanto "trhs" (linha 39) quanto "atras" (linha 48) silo monossilabos tdnicos.

a) Apenasal. b) Apenas a ll. c) ApenasaIeaII. d) Apenas a I e a IV. e) Apenas a II e a Ill.

6. Assinale a afirmativa correta sobre o emprego de "pois" no texto.

a) Na linha 09, indica explicaqZo e poderia ser substituido por "por que". b) Na linha 24, esta entre virgulas porque 6 causal. c) Na linha 26, indica causa e poderia ser substituido por "portanto". d) Na linha 09, indica causa e poderia ser substituido por "uma vez que". e) Na linha 26,6 conclusive e poderia ser substituido por "entho".

INSTRUSAO: As questdes de 7 a 12 referem-se ao texto a seguir. TEXT0 2

Desigualdade, a fonte da corrupqilo

01 Se confirmadas, as ultimas denlincias de corrupq5o a granel demonstrarn o apodrecimento 02 da Republics. Muitos - alguns por motivos nobres, outros, inconfessaveis - culpando a

03 legislag80 politica nacional por essa falgncia. Aos mal-intencionados ha que se notar que as 04 eventuais deficiencias normativas nil0 desculparn (...) os crimes cometidos, e contra seus agentes 05 deve recair a forga plena da lei. E, aos bem-intencionados, vale lembrar que leis n80 criam realidades, 06 n5o operam no vacuo. Se as leis nao forem a expressCio da vontade da sociedade, viram letra 07 morta.

08 E o que vem acontecendo na area do cornbate a corrup~bo. Esta n&o atinge o carater

09 endemic0 a que chegou no Brasil se nao for precedida por urn corrompimento sist&rnico, por um 10 acordo tacito de tolerincia. E preciso. portanto, entender de onde vem a aceitaq5o social.

11 Sua fonte 6 a desigualdade de renda. Essa desigualdade gera a primeira corrupqiio, que 6

12 a carrupr;iio moral. Sem ela, quatquer passeio por uma grande cidade brasileira e um convite ao 13 enlouquecimento. Quem niio se embrutece, quem nlio passa a ver na crianqa de rua dos semaforos 14 um ser de segunda categoria ou potencial assaltante n8o pode manter a sanidade. Hay que 1 5 endurecerse e nSo permitir a ternura jamais.

16 Essa corrupqiio moral anda de mgos dadas com a corrup@?io legal. A concentraqZio de

17 poder econdmico gera n5o s6 a soberba e a boqalidade daqueles que o det4rn como tambem os 18 rneios materiais avassaladores para comprar a conscigncia dos despossuidos. NZio e por acaso

19 que, no mesmo dia em que Roberto Jefferson fez suas denhcias, a imprensa se derretia em 20 elogios a esse templo do esdruxulo, do surreal desiumbramento cego que 6 a nova Daslu.

2 1 A verdade e que os politicos brasileiros niio s8o melhores que a sociedade que representam.

22 Aqueles que bradam pela seriedade na coisa publica s3o os mesmos que compactuam corn a 23 devassid4io em suas praticas privadas. Querem a aplica@o seletiva da lei - para os outros. Para 24 si, querem poder continuar pagando o valor "sem nota" nas consultas medicas, "resolvendo na 25 hora" as infraq6es de trsnsito com caixinha aos policiais, corrompendo fiscais de imposto, usando 26 caixa dois etc.

27 0 poderio econdmico gera poderio politico, que gera o controle sobre as institui~des, que

28 ridiculariza a letra da lei. Quando a lei e aplicavel apenas a alguns, n8o e apli&vel a ninguem. Deixa de ser lei. Vira exercicio de vontades e inclinac;6es individuais.

Em terra sem lei, vale a vontade do mais forte. E nossa desigualdade torna a distinq80

entre fortes e fracos aparente e inapelavel. A aushcia da lei transforma cada individuo em legislador, capaz de determinar em que circunstiincias a lei e valida e precisa ser cumprida, capaz de calcular, dadas as suas condiq6es materiais, quando a lei pode ser infringida e quando n8o pode.

Essa gera aqueles que se sentem acima da lei e aqueles que se sabem desprotegidos por ela. Gera a soberba dos primeiros e a desilus3o dos ultimos. Via de regra, o primeiro vira candidato, e o segundo, seu eleitor. A corrupqi30 da esfera publica niio e fenbmeno novo, mas transposiq80 de praticas privadas a outros gabinetes.

Essa nEio sera, portanto, pratica coibida com a rnudan~a da legislac;&o politica, com o aumento de penas ou corn a alterngncia no poder. E preciso antes que a sociedade a rechace em suas vidas e aqijes. E para que isso acontqa, temos de diminuir o fosso que nos separa.

A forma rnais cabal de o fazer e atraves da educa~8o. Estudos mostram que mais da metade de nossa desigualdade de renda pode ser explicada pela desigualdade educacional de nossas crian~as. Que, por sua vez, e explicavel pela miseravel qualidade do sistema publico de ensino.

Estio visiveis uma serie de medidas necessarias para a melhoria dessa verdadeira fabrica de desigualdade, mas ha que se resistir ao irnpulso iegislador pela ci6ncia de que, se n3o vierem precedidas de efetiva vontade coletiva, n5o tergo efeito algurn.

Tenho esperanqa de que em algum momento, quando j6 n3o houver grades mais altas e blindagens mais grossas a construir, quando n8o houver mais condiq6es de trafegar em ruas que se transformam em moradas e locais de trabalho, nossa elite dirigente tenha a visiio de repartir os espolios desse grande e rico pais. Se essa crise politica servir para revirarmos niio apenas o Congresso mas tambem nossas consci6ncias, tera prestado um grande sewiqo A p.sitria.

(Adaptado de: IOSCHPE. Gustavo. Folha de SZio Paulo, 18 de junhode 2005)

7. Assinale a alternativa que completa correta e respectivarnente as lacunas do texto.

a) v6m - discricianitrio - clivagem b) vem - descricionario - clivage c) v6m - discricionario - clivajem d) vem - descricionario - clivaje e) v6m - descricionario - clivagem

8. Analise as rnodificaqijes sugeridas para us trechos do texto.

I. Se confirmadas (linha 01) + Se for confirmadas. II. se n6o for precedida (linha 09) * caso nao for precedida. Ill. se n$io vierem precedidas cfe efetivavontade coletiva (linhas 45 e 46) * caso n8o venharn precedidas

de efetiva vontade coletiva.

a) Apenasalealll. b) Apenasal. c) Apenas a l l . d) Apenas a Ill. e) I, I1 e Ill.

9. Analise as afirmativas sobre o trecho con

ela. Gera a soberba o segundo, seu eleitor. A praticas privadas a outros

I. "Dos primeiros" e "dos ulti "destes" sem que houvesse.

Ill. A soberba e a desilus20 sgo, re que nBo t6m protep3o legal.

Quais estiio corretas?

a) Apenas a l e a It. b) Apenas a I e Ill, c) ApenasaIIeaill. d) Apenas a III e I\/. e) Apenas a I e a IV.

PO. Assinaie a 6niczi alternativa que nlo apresenta linguagem figurada.

a) ... as ultimas denuncias de corrupqio a granel demonstram.. . b) Essa corrupqlio moral anda de mgos dadas corn a corrup@io legal. c) ... do surreal deslumbramento cego que e a nova Daslu. d ) . . . quando jd niio houver grades mais altas e blindagens mais grossas a construir.. . e) Se essa crise politica servir para revirarmos n8o apenas o Congresso mas tambem nossas

consci&ncias.. .

11. Assinale a alternativa em que a pontua~30 n8o esteja de acordo corn o que prescreve a norma culta.

a) E precise* portanto, entender de onde vem a aceitaqiio social. b) Via de regra, o primeiro vira candidato, e o segundo. seu eteifor. c) Estudos mostram que mais da metade de nossa desigualdade de renda pode ser explicada pela

desigualdade educacional de nossas crianqas. Que, par sua vez, e explicavel pela miserdvel qualidade do sistema publico de ensino.

d) €sfso visiveis uma serie de medidas necessarias para a melhoria dessa verdadeira fabrica de desigualdade, mas ha que se resistir ao impulso legislador pela cigncia de que, se n5o vierem precedidas de efetiva vontade coletiva, nlIo terao efeito algum.

e) Se essa crise poiitica servir para revirarmos n5o apenas o Congresso mas tambem nossas consci&ncias, tera prestado um grande senfiqo A piitria.

12. Assinale a alternativa em que o verbo permite a conversiio para a voz passiva.

a) .,. e contra seus agentes deve recair a forqa plena da lei. b) Sua fonte e a desigua;ldade de renda. c) Essa desigualdade gera a primeira carrupq50.. . d) Deixa de ser lei. e) Em terra sem lei, vale a vontade do mais forte.

INSTRUCAO: As quest6es de I 3 a I8 referem-se ao texto a seguir. TEXT0 3

Monteiro Lobato no ceu

Sentei-me ha pouco para escrever uma nota sobre a mode do meu querido amigo Monteiro Lobato, mas por mais que me esforce n8o consigo pensar nele como num morto, n6o lembro de ter conhecido ninguem mais vivo do que ele - vivo duma vida que brilhava nos olhos escuros, que se exprimia com uma graSa meio moleque de Saci-pererg, nos gestos, na voz, no estilo, em tudo. Minha avo diria que Lobato era um desses homens que tern bicho-carpinteiro no corpo. Agora os telegramas afirmam que Lobato morreu ... Imagino-o a voar para o ceu, comboiado por anjos que o levarn a presenqa do Juiz Supremo. (...) Um pelotao de anjos faz soar suas trombetas. O Arcanjo Gabriel ergue a espada e pede silencio. 0 interrogatorio comeqa:

- Nome? - pergunta o Promotor, que 6, como se devia esperar, o advogado SBo Paulo. - Ora, vocgs sabem. Dispensemos as formalidades. Estou muito cansado. (Ou~o o pigarro

impaciente de Lobato, que enfia urn cigarro na piteira e acende-o no fog0 de uma estrela.) - ProfissBo? - torna a perguntar o Promotor. - Contador de historias.

(...I - Arrepende-se de alguma coisa que tenha feito em sua vida? - Sim. De nao ter come~ado mais cedo e com mais forqa a campanha contra os que exploram

o meu povo. - Olha para baixo, para o Brasil, e sorri. - Pobre gente! Em cima dum mar de petroleo e passando miskria. Corn as maiores jazidas de ferro do mundo e dependendo sempre da indlistria pesada estrangeira, Desgra~ado Brasil! Deitado eternamente em berqo espl6ndido e abrigando uma popula~iio triste, doente, devorada pelos tubaraes, govemada por incompetentes ... Neste ponto o arcanjo Siio Miguel ergue o brar;o e diz:

- No ceu nBo se permite politica! Lobato sorri e prossegue. - Aqui tambem ha censura? Mas o Juiz Supremo intervem: - Deixem o homem dizer o que quiser! Lobato faz uma curvatura ir6nica e diz:

- Muito obrigado a Vossa ExcelBncia! Bate a cinza do cigarro, que desastradamente cai nos olhos de um serafirn. Depois, olhando

na diregBo da luz, indaga: - Mas, afinal de contas, Chefe, acabaram-se os milagres? - A proposito de que faz essa pergunta? - exclama S&o Paulo. - E porque se ainda h& milagres eu pediria para meu povo apenas urn. O milagr~ do bom-

senso, do trabalho e da confianqa no futuro. 0 anjo Gabriel, com cara grave, desconversa e ordena: - Continuernos o interrogat6rio. - Que tem a dizer em seu favor? - pergunta o Promotor a Lobato, que responde: - Contei histbrias as crianqas do meu pais, as crianqas de muitos outros paises. Creio que

essa foi a minha aq5o mais bela. Dei felicidade a essas criaturinhas, e de mistura corn fabulas, ensinei-lhes coisas ljteis e praticas. Essas criangas urn dia se far80 homens e talvez venham a ser politicos detentes, esclarecidos e patrioticos.. .

- Sempre olimista! - diz SBo Paulo. O Arcanjo vai dizer alguma coisa ao ouvido do Juiz. Ficam ambos por alguns instantes a

examinaraficha de Lobato, que em seguida e passada a um tribunal formado pelos doze apostolos. os quais, ao cabo de longas confabulaq6es, dGo o seu veredicto. 0 Arcanjo faz soar novamente as trombetas e depois, no meio do sil6nci0, I& sua sentenqa:

- JosB Bento Monteiro Lobato! Examinadas por este tribunal tuas qualidades e defeitos, tuas boas e mas a~bes na terra, achamas um grande satdo a teu favor. Ficaras aqui conosco, mas corn uma condi~8o. A de prometeres n8o comeqar no C&u nenhuma campanha em torno do petroleo ou do ferro, nem escrever pasquinadas contra nosso governo.

Lobato, coqando a cabeqa, resrnunga: - lsso e dificil. Mas enfim, estou cansado ... Pois 8, prometo.

(...I E assim la se vai Monteiro Lobato. CBu em fora, corn seu olhar ir6nic0, suas sobrancelhas

espessas, em meio duma revoada de anjos e querubins, que Ihe pedem autografos. 0 tribunal ainda espera a Sltima palavra do Juiz, que baixa os olhos pensativos para o Brasil e diz:

- Aquele pobre pais precisa duma meia duzia de Lobatos! - depois, noutro torn, grita: - Gabriel! - Pronto, Chefe! - Procure o encarregado dos nascirnentos. Diga que providencie para dar ao Brasil uma meia

duzia de homens como Monteiro Lobato. - Okay! O Arcanjo sai a cumprir a ordem. A orquestra toea um rondo de Mozart. 0 Chefe diz: - Esta encerrada a sess8o. Depois, olhando mais urna vez para baixo, suspira e murmura: - Esse Brasil tem me dado urn trabalho!

(Adaptado de: VERISSIMO, Erico. Monteiro Lobatono cbu. Fantoches e outros contos e artigo~. Porto Alegre: Globo, 1960. p. 409)

13. Analise as afirmativas sobre o contetjdo do texto.

Em "Monteiro Lobato no ceu", Erico Verissimo

I. ni3o conseguiu fater o tipo de texto que pretendia. II. apresenta, atraves das falas do interrogatorio, as caracteristicas marcantes da obra e da vida de

Monteiro Lobato. Ill. sugere que no ceu tambem ha restriqaes a liberdade de exgress80.

a) Apenas a I. b) Apenas a 11. c) Apenasalll. d) Apenas a II ea Ill. e) I, I1 e Ill.

14. Sobre o comportamento de Lobato durante o interrogatoris, s6 n&o se pode afirmar que era

a) displicente. b) tenso. 6) ir8nico. d) indignado. e) cansado.

15, Analise as afirmativas sobre a formagio das palavras do texto.

I. "Promotor" e e~ontador'a apresentam o mesmo sufixo, que forma substantivos a partir de verbos.

11. "Politicos5' e c'patrioticos" '50 substantivos formados a partir de adjetivos. Ill. "Telegramas" e uma palavra composta.

a) Apenas a I. b) Apenas a l I. c) Apenas a I e a Ill. d) Apenas a I 1 e a Ill. e) I, I1 e Ill.

16. A construqao do texto e baseada, principalmente, no discurso direto. A correta transformaqao de Neste ponto o arcanjo SBo Miguei ergue o bra~o e diz: - No c6u n6o se permite poiitica! para a discurso indireto e

a) Naquele ponto o arcanjo SZio Miguel ergueu o braqo e disse que no ceu n5o se permitia politica. b) Neste ponto o arcanjo SGo Miguel erguera o braqo e disse que no ceu niio se permitia politica. c) IVaquele ponto o arcanjo S8o Miguel ergueu o braqo e disse que no c6u nSio permitiam politica. d) Neste ponto o arcanjo SSio Miguel erguera o braqo e dissera que no ceu niio se permitia politica. e) Naquele ponto o arcanjo S2o Miguel ergue o braqo e diz que no c6u niio se permitia politica.

- -----

17. Dentre as alternaiivas abaixo, ha apenas uma que apresenta oragio subordinada exercendo fun@~ de substantive. Assinale-a.

a) Sentei-me h2 pouco para escrever urna nota sobre a rnorte do meu querido amigu Monteiro iobato ...

b) Minha avo dirk que Lobato era urn desses hornens.. . c) O u p o pigarro impacienfe de Lobato, que enfia urn cigarro na piteira e acende-o no fogo de uma

estrela. d) iobato sorri e prossegue. e) E assim la se vai Monteiro Lobato.

18. As palavras, algumas vezes, podem aparecer em classes gramaticais diferentes daquelas a que pertencem. Analise as palavras abaixo no context0 em que se inserem.

1. motto (linha 02) 2. vivo (linha 03 - prirneira ocorr6ncia) 3. moleque (linha 04) 4. incompetentes (linha 20) 5. politica (linha 22)

Quais delas s30 empregadas como substantivos?

INSTRUCAO: Para responder Bs questaes 19 e 20, leve em considera~iio os tr8s textos desta prova.

19. Assinale a alternativa correta em relaqao ao posicionamento dos autores dos textos.

a) 0 texto 1, como 6 uma narra<;go, n8o apresenta posicionamento do autor. &) No texto 2, a opinigo do autor pode ser confirmada pela presenqa das expressr5es corn0 "Tenho

esperanqa" (linha 47).

c) No texto 3, Verissimo restringe-se a contar a vida de Monteiro Lobato. d) 0 s textos 1 e 3 apresentam urn narrador de 3" pessoa que n6a emite opini3o sobre o tema

discutido. e) No texto 2, o autor mantem-se neutro em relaqiio a situa~iio atual do Brasil.

20. Considere as afirmativas sobre os tres textos da prova.

I. 0 s trBs textos caracterizarn-se como dissertaqiio. 11. 0 tema do texto 1 e o descobrimento do Brasil. I/[. 0 texto 2 sugere que a solu@io para a corrupq5io no Brasil passa pela melhoria na educaqBo, o que

influenciaria no carater do povo. IV. O texto 3, ao apresentar a descriqiio que Lobato faz do Brasil, indica que nossos problemas politicos

e sociais siio antigos.

Quais estiio corretas?

a) Apenasaleall. b) ApenasaIeaIII. c) Apenasallealll. d) Apenas a I 1 e a IV. e) Apenas a l I1 e a IV.

PROVA OBJETIVA DAS DlSClPLlNAS JURIDICAS

21. A respeito do controle de constitucionalidade previsto na ConstituiqBo Federal, julgue as assertivas abaixo.

I . O controle de constitucionalidade no atual direito brasileiro e realizado unicamente pelo Poder Judiciario.

I I . Urn vicio formal objetivo de inconstitucionalidade ocorre, por exemplo, quando uma lei foi sancionada, promulgada e publicada sem que tivesse o quorum minimo de aprovaqao previsto constitucionalmente.

111. 0 controle de constitucionalidade preventivo, cujo principal modelo 6 frances, n3o e previsto na atual constituiq60 brasileira.

IV. No controle difuso de constitucionalidade, declarada a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo pelo Supremo Tribunal Federal, os efeitos ser&o ex tunc para as partes da respectiva a ~ 3 o e podergo ser estendidos erga omnes por resoluqilo do Senado Federal, porem. ex nunc, ou seja, a partir da decisgo do Supremo Tribunal Federal.

V. Qualquer lei ou ato normativo federal pode ser objeto de Aqao Direta de lnconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as assertivas I l l e IV estao corretas. b) Somente a assertiva V esta incorreta. c) Somente as assertivas I e II @st80 corretas. d) Somente a assertiva I l l esta incorreta. e) Somente a assertiva II esta correta.

i <

22. A respeito do entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal, julgue as assertivas a seguir,

I. NBo cabe recurso extraordinario contra ac6rdBo que defere rnedida liminar. II. N5o cabe recurso extraordinario contra decisgo proferida no pracessamento de precatbrios. I . A decisgo na aq5o direta de constitucionalidade no 4 ngo se aplica a antecipaq50 de tutel

em causa de natureza previdenciaria. IV. E de cinco dias o prazo para a interposigo de recurso extraordinario contra decisBo do Tribunal Superio

Eleitoral, contado, quando for o caso, a partir da publica@o do acClrd80, na propriasess50 de julgamento nos terrnos do art. 12 da Lei no 6055/1974, que ngo foi revogado pela Lei no 8950/1994.

V. Niio viola a garantia constitucional de acesso a jurisdiqiio a taxa judiciaria calculada sem limite sobre o valor da causa.

Assinale a altemativa correta.

a) Somente as assertivas I, I1 e IV est5o corretas. b) Somente as assertivas II e V estgo corretas. c) Somente as assertivas Ill, IV e V est8o corretas. d) Somente a assertiva V esta incorreta. e) Somente as assertivas I, II e Ill estao corretas.

23. A respeito das a~des de controle de constitucionalidade conhecidas pelas siglas AD1 e ADC, previstas na ConstituiqBo Federal, julgue as assertivas abaixo.

I. Alem das ag6es acima descritas, existem previstas constitucionalrnente outras duas agdes de controle concentrado de constitucionalidade.

II. Apenas lei ou ato normative federal ou estadual podem ser objeto de AD1 e de ADC. Ill. Nem todas as pessoas legitimadas a propositura da AD1 podergo propor ADC. IV, Todas as decis6es do STF em AD1 e em ADC produzem, na literalidade da Constituiqlio Federal,

efeito vinculante em relaq8o aos 6rgZios do Poder Judiciario e a Administra~Bo Pllbiica Federal, Estadual e Municipal.

V. Haverh necessidade, em ambos os casos, de citag8o previa do Procurador-Geral da Republics , que defendera o ato ou o texto em julgamento,

Assinale a alternativa eorreta.

a) Somente as assertivas I, II e IV estBo corretas. b) Somente as assertivas Ill e V estgo corretas. c) Somente as assertivas Ill, IV e V est3o corretas. d) Somente a assertiva I estd correta. e) Somente as assertivas 11, Ill e V estgo incorretas.

24. Corn relaqBo a pena de morte,

I. a sua previsiio pode ser objeto de emenda constitucional no atual sistema constitucional. li. e prevista constitucionalmente para casos excepcionais. Ill. e permitida em todo e qualquer caso, observados os procedimentos legais.

Assinale a alternativa correta.

a) EstBo corretas as assertivas I, I I e Ill. b) EstGo corretas as assertivas I e I]. c) Somente a assertiva I esta correta. d) EstSo incorretas as assertivas II e Ill. e) Somente a assertiva II esta correta.

25. Segundo a Constitui~Bo Federal, os fundarnentos da Republica Federativa do Brasil siio

a) a soberania, a cidadania, a democracia, a dignidade da pessoa e o pluralismo politics. b) os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, o pluralismo politico, a cidadania, a soberania e

a dignidade da pessoa. c) o pluralismo politico, a democracia, a participaqZio popular, a reduq3o das desigualdades regionais

e sociais e a dignidade da pessoa. d) a dignidade da pessoa, a autonomia, a cidadania, o pluralismo politico e a redug30 das

desigualdades regionais e sociais. e) a autonomia, a cidadania, a justiqa, a liberdade e a dignidade da pessoa,

26. 0 s direitos e garantias fundamentais previstos na Constituigiio Federal silo garantidos

a) a qualquer pessoa, independentemente de nacionalidade ou residgncia. b) aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no pais. c) aos estrangeiros em visita ao pais. d) apenas aos brasileiros natos e naturalizados, e) apenas aos brasileiros natos.

27. Segundo a Constituiqgo Federal, 6 privativo do brasileiro nato o cargo de

a) Juiz Federal. b) Procurador da Justiqa. c) Of icial das Forqas Armadas. d) Presidente de Autarquias. e) Ministro do Superior Tribunal de Justiqa.

28. Corn relaq80 a elabora~Bo de leis sobre a protegiio da inf&ncia e da juventude

a) 6 cornpet6ncia exclusiva da Uniao. b) e competencia exclusiva da Uni5o legislar sobre normas gerais. c) e competencia concorrente entre Estados e Municipios. d) e competencia concorrente entre UniSo, Estados e Distrito Federal. e) e com petencia concorrente entre Estados, Distrito Federal e municipios.

29. 6 cornpetencia privativa da Uniao legislar sobre

1. servi~o postal. 11. produqiio e consumo. Ill. transit0 e transporte. IV. sistema de poupanqa, capta6Zio e garantia da poupanqa popular.

A respeito das assertivas acima, assinale a alternativa correta.

a) Todas as assertivas estgo corretas. b) Somente a assertiva II esta incorreta. c) Somente a assertiva I estA correta. d) Somente as assertivas I e IV estgo corretas. e) Todas as assertivas estZio incorretas.

DIREITO TRIBUTARIO

30. 0 Poder Executivo edita medida provis6ria por meio da qua1 institui urn tributo, denominando- o de taxa, cujo fato gerador 6 o exercicio, pelo particular, de atividades potencialmente poluidoras, conforme def ini~i ia de regularnento a ser expedido pela autoridade adrninistrativa, 0 seu valor 6 fixo, mas ha desconto de 70% para microempresas; de 50% para empresas de pequeno porte; e de 90% para pessoas fisicas. Analisando esse caso, pode-se afirmar que o tributo deve ser declarado

a) inconstitucional, unicamente porque foi violado o principio da legalidade em virtude da su instituiqao por medida provisoria.

b) inconstitucional, porque, apesar de haver sido validamente utilizada a figura da taxa, foram violados o principio da tipicidade e o principio da capacidade contributiva, proprios dos impostos.

c ) constitucional, pois consiste numa taxa de policia graduada segundo a capacidade contributiva.

d) inconstitucional, pois tem fato gerador prdprio dos impostos, violou o principio da tipicidade, alem de utilizar indevidamente o criterio da capacidade contributiva.

e) constitucional, pois tem fato gerador proprio dos emprestimos cornpuls6rios, podendo ser exigido em caso de urggncia.

31. Segundo o Supremo Tribunal Federal, na interpretagao do alcance da irnunidade, e possivel entender-se que, alem dos livros, jornais e periodicos, nela est&(Zio) incluldo(a)(s)

a) apenas o papel destinado a sua impressSo. b) qualquer material indispensavel a impressiio. c) a tinta para irnpressao. d) as maquinas de impressao do papel. e) o papel de irnpressiio e o papef fotografico.

32. lnstituiqdo de educaqiio 6 imune a impostos sobre o patrimbnio, rendas e serviqos. Apesar disso, a fiscalizaqiio tributaria, corn base na legislaq50 tributaria, exige que ela cumpra uma serie de obrigaqdes assessdrias, no interesse da arrecadaqao. Diante desse caso, e correto afirmar que a Instituiqiio

a) n5o precisa cumprir as obrigaqdes assessorias, pois esta irnune As obrigagdes principais. b) n5o precisa cumprir as obrigaqdes assessdrias, pois, apesar de serem independentes,

precisam ser previstas, em todos os seus pormenores, por urna lei em sentido formal. c) precisa cumprir as obrigaqdes assessorias, pois elas s5o independentes da obrigaqlio

principal. d) niio precisa cumprir as obrigaqdes assessorias, pois elas so devem ser cumpridas quand

previstas em lei complementar. e) s6 precisa cumprir as obriga~6es assessorias se desejar, pois elas niio si3o obrigatorias.

33. Contribuinte e enquadrado no programa especial para pagamento unificado de tributos federais. Para que possa permanecer no programa, esta proibido de efetuar opera~6es de importag20 de mercadorias, Mediante fiscaliza@io, a administraqgo tributdria constata que o contribuinte importou comgonentes para montagem de urn produto, raziia por que aplica a penalidade de exclusao do programa. 0 contribuinte apresenta impugnaqao administrativa e, antes de seu caso ser definitivamente julgado, a legislaq80 6 alterada, excluindo a vedag8o de importaqiio de mercadorias. Diante dessa situaqiio, pode-se afirmar que a lei nova

a) apiica-se ao caso ocorrido anteriormente, pois deixou de defini-lo como infra~iio. b) niio se aplica ao caso ocorrido anteriormente, pois nSo pode retroagir para alcanqar ato ou fato

preterito. c) nZio se aplica ao caso ocorrido anteriormente, pois ja se iniciou o procedimento administrativo. d) aplica-se ao caso ocorrido anteriormente, pois diz respeito ao impost0 de importaqao, cuja

legislaqiio prodtrz efeitos retroativos. e) n8o se aplica ao caso ocorrido anteriormente, por causa da uniformidade das leis.

34. Pessoa juridica vendedora de mercadorias sofre fiscalizaqiio da Receita Estadual que culmina corn a lavratura de auto de infra~iio. Segundo a autoridade administrativa, a pessoa juridica teria omitido a venda de mercadorias tributaveis pelo lmposto sobre CirculaqGo de Mercadorias, na medida em que as vendas representavam parcela muito pequena da imensa quantidade de materia-prima que ingressava no estabelecirnento. A pessoa juridica apresentou impugnaqiio administrativa e recurso voluntario perante a esfera administrativa, n5o logrando sucesso. IVSo possuindo o montante necesshrio para depositar o valor em discuss50, a pessoa juridica resolve ingressar em juizo. Qual o tip0 de ac;Go adequada caso a empresa pretenda produzir prova pericial para declarar a insubsistgncia do auto de infraqBo e continuar obtendo certidgo de regularidade fiscal?

a) Aqgo ordinaria com pedido de antecipaq50 de tutela. b) Mandado de seguranqa corn pedido de liminar. c) Mandado de seguranGa corn pedido de deposito. d) A ~ 5 o de consignaqSo em pagamento. e) Mandado de seguranqa corn pedido de pericia.

35. Em virtude da noticia de que a Receita Estadual irA fiscaiizar os rnaiores contribuintes de seu Estado, o contribuinte resolve reavaliar o cumprimento de suas obrigaqaes tributarias e constata a existencia de pagamento a menor de tributo. Segundo a jurisprudOncia dominante, para regularizar sua obriga~80, o contribuinte deve recolher

a) o principal corrigido monetariamente. b) o principal corrigido monetariamente mais os juros de mora peio atraso. c) o principal corrigido monetariamente mais juros de mora e multa de mora, esta como

ressarcimento pelo atraso. d) somente o principal. e) somente a multa.

36. O credit0 tributario constituido sera declarado invAlido se

a) o process0 adrninistrativo fiscal observar o devido process0 legal. 1

b) o processo administrativo fiscal permitir a produ~iio de prova, jB que seu rito deve ser celere.

c) a esfera administrativa possuir d ~ ~ p l o grau de jurisdiqao, j& que essa prerrogativa esta reservada ao Poder Judiciario.

d) o auto de lanqamento, fixando o valor devido por meio de arbitramento, n5o especificar a metodologia adotada para apurar o quantum devido.

e) o processo adrninistrativo fiscal nSo exigir que o contribuinte ofere~a garantia integral do d6bito.

37. Assinale a alternativa correta.

a) 0s Estados podem instituir taxas que tenham a mesma base de calculo dos impostos. b) As taxas deveri30 sempre observar o principio da capacidade contributiva. c) As taxas niio precisam observar o principio da anterioridade. d) As taxas podem ser instituidas sempre que houver uma contraprestaq50 por parte do Estado,

independente de previsiio em lei. e) As taxas so podem ser instituidas em fun~iio do exercicio do poder de policia ou pela utiliza~ao,

efetiva ou potential, de servigos pQblicos especificos e divisiveis.

38. Das assertivas abaixo, assinale a incorreta.

a) Q lan~amento por homologaqiio e aquele em que o contribuinte antecipa o pagamento, ficando a autoridade corn o dever de homologar ou nio.

b) 0 lanqamento por declara~go e aquele em que o contribuinte faz uma declaraqgo e ja paga, ficando a autoridade corn o dever de homologar ou n8o.

c) 0 arbitramento n5o e uma modalidade de Ianqamento, mas meio para atribuir valores quando o contribuinte e omisso ou quando suas declarag6es niio mereqam fe.

d) 0 lanqamento de oficio e aquele praticado pela autoridade administrativa nos casos previstos em lei.

e) A atividade adrninistrativa de lanqamento B vinculada e obrigatoria, sob pena de responsabilidade funcional.

DIREITO COMERCIAL

39. Atguns empregados de urna sociedade an6nima constituem urna associa@io corn fins n&o econbmicos, cobrando dos associados urna taxa pela prestaqtio de deterrninados servi$os. Em tal caso, pode-se afirmar que

a) embora detenha o nomen iuris de associa$50, trata-se de urna sociedade, porque, para ser tida como associa~ao, nZio poderia cobrar taxa alguma pelos sewips que presta.

b) o fato de a taxa ser cobrada apenas de seus associados nZio a descaracteriza como associa~iio, desde que terceiros nada paguem pelos servigos.

c) o fato de cobrar tais taxas n3o permite descaracteriza-la como associagiio, desde que ausente o intuit0 de auferir lucro.

d) os administradores da associagiio deverso ser responsabilizados e punidos pela cobranqa de tais taxas, urna vet que, nas associa$bes, elas n5o podem ser exigidas dos associados.

e) tal associar$o devera transformar-se obrigatoriamente em sociedade empresaria, a lu2 do que preceitua o Codigo Civil.

40. Com rela~iio ao regramento juridic0 das sociedades nCio personificadas no Codigo Civil vigente, pode- se afirrnar que

a) deixou de ser prevista a sociedade em conta de participac;Fio, uma vet que, desde a ediqBo da Lei no 8.021/90, repugna ao direito brasiieiro a ideia de que possa existir sociedade com urn socio oculto,

b) n3o mais se admite a possibilidade de existir sociedade sem registro de seus atos constitutivos. c) o Codigo Civil inovou ao introduzir no direito phtrio a sociedade em conta de participaqgo. d) estZio neie contidas apenas as sociedades ditas de pessoas, incluindo a sociedade em nome

coletivo, assim entendidas aquelas em que inexiste limitaqiio da responsabilidade do socio. e) nele estiio contidas tanto a sociedade em comurn quanto a sociedade em conta de participaqiio.

41. A sociedade de economia mista

a) n8o pode ser enquadrada como companhia aberta, nos termos da Lei no 6.404176. b) embora prevista na Lei no 6.404/76, niio e urna sociedade por aq8es. c) e urna sociedade por aqbes, podendo ou niio ser enquadrada como companhia aberta. d) n8o 4 urna sociedade por agbes. e) e sempre urna companhia aberta.

42. A lei recente (Lei no 11 .I 01/2005) que veio a substituir a IegislaqBo anterior de Falencias e Concordatas f Decreto-lei no 7.661 145)

a) introduziu no direito patrio o instituto da recuperaqiio da empresa, tanto judicial quanto extrajudicial, sendo competente para aprecia-lo o juizo do local da sede social da empresa.

b) introduziu no direito patrio o instituto da recupera~iio da empresa, tanto judicial quanto extrajudic~al, sendo competente para aprecia-lo o juizo do local do principal estabeiecirnento da empresa.

c9 introduziu no direito patrio o instituto da recuperaqiio judicial da empresa, mantendo a possibilidade de as empresas requererem concordata,

d) introduziu no direito patrio o instituto da recupera~80 extrajudicial da empresa, mantendo a possibilidade de as empresas requererem concordata.

e) suprimiu tanto o instituto da concordata quanto o da falGncia, substituindo-os por urn novo e unico instituto, denominado de recuperar;iio judicial compulsoria, conduzida por urn administrador nomeado peio juizo, e submetido a fiscaliragiio pelo Comitb de Credores.

43. Quanto ao capital social de sociedades limitadas e an6nimas, pode-se afirmar que

a) o capital de qualquer sociedade an6nima sera sempre maior do que o de uma sociedade limitada. b) o capital de uma sociedade anbnima encontra-se dividido em agbes, sempre ordinarias, ao passo

que o de uma sociedade limitada fraciona-se em quotas. c) nZio ha, via de regra, capital social minimo nem mgxima exigido para a constitui@io de sociedades

an6nimas eiou limitadas no direito brasileiro. d) o capital social de uma sociedade an6nima tera de ser subscrito e totalmente integralizado no

mesmo ato. e) o capital social somente podera ser integralizado mediante a transfer6ncia de bens imoveis se os

mesinos estiverem livres de quaisquer gravames.

44. Relativamente ao process0 de licitaqiio disciplinado na Lei no 8.666/93, assinale a alternativa correta.

a) Pode ser revogado por razBes de interesse p6blico decorrente de fato anterior a abertura, pertinente e suficiente, devidamente comprovado, mediante parecer escrito fundamentado.

b) Deve ser anulado por ilegalidade, de oficio ou por provoca~Zio de terceiros, mediante parecer escrito devidamente fundamentado, assegurado o contraditorio e a ampla defesa.

c) Deve ser anulado somente em raziio de fato superveniente a abertura, pertinente e suficiente, mediante parecer escrito devidamente fundamentado.

d) Pode ser anulado por raz6es de interesse plSblico decorrente de fatos posteriores a abertura. pertinentes e suficientes, devidamente comprovados.

e) Deve ser revogado em caso de ilegalidade do edital, ainda que n5o tenha sido argijida, tempestivamente, pelos licitantes, mediante parecer escrito fundamentado.

45. 0 Proc~~rador do Estado, no exercicio de suas funpaes, nOo tern o poder legal de

a) requisitar informaqijes, esclarecimentos e diligencias a qualquer autoridade ou 6rggo da administraqao estadual para o fie1 cumprimento de suas funq6es.

b) obter, sem despesas, a realizagiio de buscas e o fornecimento de certidaes dos cartorios judiciais e extrajudiciais ou de quaisquer repartigbes pljblicas necessaries ao exercicio das suas funqBes.

c) ter presenqa e voz em todas as instancias administrativas de deiiberaqiio acerca de seus atos e pronunciamentos oficiais.

d) desfrutar as prerrogativas inerentes i3 atividade da advocacia, sendo inviolavel pelos seus atos e manifestaq6es oficiais, nos termos da lei.

e) deixar de recorrer das decis6es judiciais nos casos em que a pretens3o resistida tenha abrigo em orienta~iio uniforme das inst5ncias judiciais ordinarias.

Bo pessoas juridicas de direito pllrbiico que tgm por objeto a regulaqiio e a fiscaIizac;80 de erviqos publicos e de atividades econ6micas.

brg5os pijblicos descentralizados que tern compet6ncia para regular efiscalizar os servi~os licos explorados diretamente pelo Estado. pessoas juridicas de direito privado por meio das quais o Estado intervBm no dominio

on6mic0, mediante a expiorac;iio direta e a regulaq3o. das atividades econ6mica.s. o pessoas juridicas de direito publico que t6m por objeto a regulaqEio, a fiscalizaqiio e a

ta@o direta dos sefviqos pliblicos em regi:me de concorr&ncia. pessoas juridicas de direito privado que regulam as atividades econ6micas e os sewigos

blicos prestados por meio de concessiio ou permissiio.

ndo asnormas geraispara licita~%o e contrataqgo de parceria publico-privada (Lei no 11.079, de e dezembro de 2004) no Ambito da Administra~go Publica, 6 correto afirmar que

hB contrapresta@io pecuniaria do parceiro pOblico ao parceiro privado.

anhos e.con6micos efetivos do parceiro privado n2o s8o cornpartilhados com a Administraqiio

e ter por objeto o exercicio do poder de policia. e ser celebrado por prazo indeterminado.

o ordenamento juridic0 patrio, s2o pessoas juridicas de direito privado

ssociac;6es pubiicas. ernpresas pliblicas unipessoais.

arquias. 0.

stados, o Distrito Federal e os Municipios.

exercicio do poder regulamentar, o Chefe do Poder Executivo pode

riar e extinguir cargos publicos. urar e punir as faltas funcionais. visar as decisees dos orggos inferiores.

proibir o exercicio de atividade econ6mica. isciplinar a discrigiio adrninistrativa.

50. 0 s contratos administrativos de que trata a Lei no 8.666/93 regem-se

a) pelas suas clausulas exclusivamente e, supletivamente, no que couber, pelos principios da teoria geral dos contratos.

b) pelas suas clausulas, pelas normas de direito pliblico e, supietivamente, pelos principios da teoria geral dos contratos e pelas normas de direito privado.

c) pelas suas clausulas, pelas norrnas de direito publico e pelas normas de direito privado expressamente mencionadas no contrato.

d) pelas suas ctausulas, pelos principios da teoria geral dos contratos e, supletivamente, no que couber, pelas normas de direito p6blico.

e) pelas suas cl8usulas, no que couber, pelas normas de direito privado e, supletivamente, pelas normas de direito publico.

51. Constitui-se instrumento de controle interno da atividade administrativa do Poder Executivo

a) a aq8o popular. b) o registro dos atos de concessZio de aposentadoria pelo Tribunal de Contas. c) o julgamento anual das contas pelo Poder Legislative. d) a comiss3o parlamentar de inquerito. e) a fiscaliza$io hierhrquica.

52. A restitui~go do bem expropriado ao antigo proprietario por n8o ter sido aproveitado conforme destinaqgo prevista consiste na

a) retrocessiio. b) desapossamento administrative. c) requisi~80. d) caducidade. e) ocupag5o temporaria.

DlRElTO CIVIL

53. Assinale a alternativa correta.

a) 0 direito a inviolabilidade da vida privada e um dos direitos de personalidade previstos no Codigo Civil Brasileiro.

b) A incapacidade do agente 4 sempre causa de nulidade do negocio juridico. c) 0 s bens de uso cornum do povo podern ser livremente alugados pelo poder publico a urn particular,

mesmo sem necessidade de desafetaqso. d) As pertenqas, em regra, seguem o destino do bem principal. e) O bem movel que esta empregado na exploragiio comercial de urn bern imovel deve ser considerado

uma parte integrante desse bem imovel.

I sinale a alternativa incorreta.

) A substancialidade do err0 nGo 6 suficiente para justificar a anula~Bo do neg6cio juridico. NBo cabe alegac;80 de fraude contra credores em embargos de terceiro. 0 direito brasileiro admite a conversiio do negocio juri'dico nulo em outro negocio quando for possivel supor que as partes o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.

) Para que se caracterize a coa$io invalidante nao e necess6rioque aquele que praticou a coa~i io tenha auferido qualquer ganho resultante da pratica do ato juridico pelocoagido,

e) A validade de urn negdcio juridico e condic;Go necessaria paraque esse negocio produza efeitos juridicos.

ssinale a alternativa ineorreta.

A interrupqso daprescri@io :por um dos credores soliddrios aproveita os demais credores. 0 implemento do prazo prescricional e condig20 necessaria para que o titular da exceq&o de prescriqgo possa a ela renunciar. Todos os direitos potestativos. t6m um prazo decadencial previsto para o seu exercicio. Salvo disposit;iio legal em contrario, ao prazo decadencial ngo se aplicam as causas de impedimento, suspensso ou interrupr;iio da prescriqso. A decad&ncia deve ser conhecida de oficio pelo juiz quando resultar de lei.

inale a altqnativa correta.

o de restituir por enriquecimento sem causa e umaespecis de obriga~tio resultante de

condi$Zio necessariapara a responsabiIizat;50 civil no direito privado brasiteiro. io abusivo de um direito subjetivo n3o 6 reconhecido, no Brasil, como uma forma de

sileiro so admite a indenizabilidade dos danos patrimoniais. o ato ilfcito teve mais de urn autor, todos respondem solidariamente pela repara$Zto.

inale a alternativa correta.

Segundo as regras do Codigo Civil, as clausulas padrao em contratos de ades5o sSo nulas. e celebrada entre ausentes, o contrato reputa-se celebrado no domicilio do aceitante, uma vet qued so no momento da aceitaqiio que o contrato se perfectibiliza. A forma do distrato e livre. A extinqilo do contrato pela invocaq50 da clausula resolutiva tacita depende de interpelaqgo judicial. N5o 6 posslvel a resolug50 por onerosidade excessiva em contratos dos quais resultem obrigaqaes a apenas uma das partes.

ale a alternativa correta.

E nula a compra e venda de ascendente a descendente. contrato para a compra e venda de bem futuro e nulo, por ter objeto impossivei existencia de urn contrato de mandato e condiqiio necessaria para que incidam as regras que

regulam o instituto da gestso de negocios. E nula a doaqgo de todos os bens do doador. A forma para as manifestaqees de vontade no contrato de fianqa e livre.

59. Assinale a alternativa incorreta.

a) A posse pade ser adquirida por meio de um mandathrio. b) 0 possuidor de ma-fe deve responder pelos frutos percebidos, mas tem direito ao valor das

despesas da produc;&o e do custeio. c) N6o ha dever de ressarcir as benfeitorias uteis feitas por possuidor de ma-fe. d) 0 possuidor de boa-fe tern direito aos frutos percebidos enquanto durar sua boa-fe. e) 0 valor da obrigaq8o de indenizar as benfeitorias sernpre sera calcuiado com base em seu custo

efetivo para o possuidor, jamais pelo seu valor atuai.

60. Assinale a alternativa incorreta.

a) 0 contrato de promessa de compra e venda celebrado na forma da lei e sem pacto de arrependimento, apos registrado no Registro de lmoveis, da urn direito real ao promitente comprador.

b) 0 direito real de superficie se extingue corn a morte do superficiario. c) 0 direito brasileiro admite o usufruto de um patrimbnio inteiro. d) A setvidiio pode ser constituida por meio da usucapiau. e) 0 usufrutuario n%o esta obrigado a indenitar as deterioraqdes da coisa resultantes do exercicio

regular do direito real de usufruto.

61. Assinale a alternativa correta.

a) Em nZio havendo pagamento pontual da divida garantida por uma hipoteca, o credor tornar-se-a proprietario do bem objeto da garantia.

b) NBo 6 permitido pelo direito civil brasileiro que a garantia hipotecaria de urn dgbito seja prestada por quem ni5o e o devedor.

c) 0 penhor se extingue corn a morte do devedor pignoraticio. d) A garantia I-lipotecaria pode recair tanto sobre o dominio direto quanto sobre o domlnio dtil. e) A garantia hipotecaria niio pode ser dada em garantia de qualquer tipo de divida futura.

DlRElTO PROCESSUAL CIVIL

62. Assinale a alternativa correta.

a) Todas as pessoas que se acham no pleno exercicio dos seus direitos t6m 1egitimar;Bo para a causa, inclusive nas a@es de estado.

b) Mesmo sendo legitimados para a causa, inclusive nas aqSes de estado, os incapazes n3o det6m capacidade para estar em juizo.

c) A mulher casada so pode demandar sobre direitos reais imobiliarios em litisconsorcio cam o seu marido.

d) Verificando a incapacidade processual do autor, o juiz devera nomear curador especial. e) Nenhuma das alternativas esth correta.

le a alternativa correta.

A falta de intervenqiio do Ministkrio Plrblico anula o processo apenas quando o menor nao esta regularmente assistido por seus pais. 0 Ministerio Pliblico esta obrigado a recorrer toda vez que a sentenqa e desfavoravei ao menor. Se o Juizo nil0 foi infomado da existencia de menores interessados na causa, a falta de intervenqiio do Ministerio Publico nil0 anula o processo. Se a sentenga foi favoravel ao menor, a falta de intewen~lio do Ministerio Publico niio implica nulidade do processo. Nenhuma das alternativas estd correta.

sinale a alternativa carreta.

0 juiz que foi parte em processo ja extinto continua impedido para todas as causas substancialmente conexas. Asuspeiq80 argijida contra todos os integrantes do Tribunal local desloca o julgamento da exceqiio para o Supremo Tribunal Federal.

big30 de impediment0 do juiz n6o esta sujeita ii preclus50, podendo, inctusive, fundamentar rescisdria da sentenGa de merito, transitada em julgado.

exceg5o de incompetbncia absoluta suspende o processo, ate que seja definitivamente julgada. enhurna das alternativas est6 correta.

le a alternativa carreta.

das as sociedades civis, inclusive os sindicatos, estao legitimados para promover a@o civil ifblica em defesa dos seus filiados. pessoa que provocar a 'iniciativa do Ministerio PQblico dever6 integrar a aqSo civil publica

ubsequente na qualidade de assistente litisconsorcial. pelaqgo na ag%o civil publica, em principio, deve ser recebida apenas no efeito devolutivo, mas

uiz pode conferir o efeito suspensivo para evitar dano irreparavel. sentenCa na ag5o civil publica produz efeitos "erga ornnes", salvo no caso de improcedC?ncia,

1p6tese em que qualquer legitimado podera intentar outra aqiio corn novo fundamento. Nenhuma das alternativas est4 correta.

inale a alternativa correta.

Na execuqBo contra a Fazenda Publica, havendo aceita~iio do credor, o juiz pode deterrninar que a penhora recaia sobre bens dominicais indicados pela devedora. Se a Fazenda Publica n8o promover a execuqiio da divida ativa no prazo de 30 (trinta) dias, cessa a eficacia da medida cautelar fiscal concedida em procedimento preparatdrio. A indisponibilidade patrimonial decretada em medida cautelar fiscal converte-se em penhora e dispensa a propositura de execuq50 fiscal. se o devedor n i o opuser embargos tempestivamente. A execuqiio fiscal contra a Fazenda Publica deve sequir a disciplina do artigo 730 do C6digo de Processo Civil, e nZio as regras da Lei no 6.830180, que so t6m aplicaqiio no caso de devedor particular. Nenhurna das alternativas est6 correta.

67. Assinale a alternativa correta.

a) Mesmo tendo ocorrido a revelia. o r0u n6o fica impedido de intewir no processo a qualquer tempo, antes do julgamento cia causa, para alegar praficuamente todas as deiesas de direito de que dispuser.

b) A revelia implica confissso ficta sobre os fatos e o direito, autorizando o julgamento antecipado da lide, mesrno nas aqiies movidas contra o Estado.

c) 0 efeito da revelia nZio pode prejudicar o reu quando citado por edital, com hora certa ou pelo correio. d) 0 processo ni3o pode prosseguir regulannente sem a nomeaqgo de curador especial para o reu revel. e) Nenhuma das alternativas esta correta,

68. Assinale a alternativa correta.

a) 0 prazo para a interposi~80 de recurso e contado da publicaqiio da sentenQa no orgiio oficial, salvo se os advogados das partes estiverem sediados fora da cornarca.

b) A regra de que a nulidade dos atos processuais deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber a parte falar nos autos, sob pena de preclusiio, n8o se aplica as nulidades absolutas.

c) A intewen~iio do Minist6rio Pirblico e facultativa nas causas em que ha interesse pljblico evidenciado pela qualidade das partes, sendo obrigatoria apenas quando o litigio envolve menores.

d) Havendo pluralidade de reus, o prazo para resposta comeqa a correr a partir da ljltima citagtio, exceto quanto aos litisconsortes citados por edital.

e) Nenhuma das alternativas esta correta.

69. Assinale a alternativa correta.

a) O principio do contraditorio impSe que todos os atos judiciais sejam passiveis de controie pelos meios recursais ordinarios e extraordinarios.

b) A curnulagi?io de pedidos 15 possivel, num unico processo, contra o mesmo reu, ainda que entre eles niio haja conexh.

c) A citaqiio realizada em feriado 6 valida, mesrno que o direito ngo esteja em periga de perecimento, come~ando a correr o prazo para resposta no dia imediatamente seguinte.

d) A assist6ncia, depois do saneamento do processo, so pode ser admitida com a concord2ncia das partes, e) Nenhuma das aiternativas esta correta.

70. Assinaie a alternativa correta.

a) Havendo requerimento do recorrente, o relator pode atribuir efeito suspensivo a qualquer apelaggo, para afastar risco de dano irreparavel, desde que seja relevante a fundamentaqiio.

b) 0 recurso cabivel contra acordso que denega mandado de seguranqa e o especial, salvo quando houver contrariedade a preceito constitutional.

c) 0 principio do juiz natural impede o julgamento por juizo diverso do que era competente no momento da propositura da aqiio.

d) 0 s atos processuais so podem ser praticados dentro do horario de expediente, salvo nos domingos e feriados.

e) Nenhuma das alternativas esta correta.

DlRElTO DO TRABALHO E PROCESS0 DQ TRABALHO

71. Empregado beneficiado com o subsidio, por parte de seu empregador, de 50% do custo das rnensalidades de curso superior, goza, A luz da lei vigente, de

a) salario indireto, n5o integrado it remuneraq50. b) salsirio in natura, cujo valor estimativo agrega-se a remuneragBo para todos os efeitos legais. c) utilidade sem natureza salariai. d) utilidade impropria agregada ao sal&rio componente da remuneraqgo. e) salhrio indireto integrante da remuneraqiio.

72. Atente as afirmaqdes a seguir, tendo em vista o abandon0 de emprego.

I. A luz da atuat jurisprud6ncia do Tribunal Superior do Trabalho, 6 bastante a ausgncia injustificada do empregado ao trabatho, por periodo superior a trinta dias, para configurar a faita grave do empregado.

II. Dada a sua natureza especial, entre as causas de extinqao do contrato de trabalho por justa causa do empregado, e a lSnica com efeito auto-operante.

111, A doutrina, em geral, cogita de dois requisitos para a sua caracterizaqgo: o objetivo, da ausgncia injustificada ao trabalho por periodo superior a trinta dias; e o subjetivo, consubstanciado em sinais que demonstrem inten~iio do ernpregado de niio mais permanecer no emprego.

a) SBo falsas apenas as afirmaqdes I e 11. b) E falsa apenas a afirmaqiio I. c) Siio falsas apenas as afirrna~ijes I e Ill. d) falsa apenas a afirrnaqiio It. e) SBo falsas apenas as afirmaqdes II e Ill.

73. Atente as seguintes afirmaqdes:

1. Em caso de eventual conflito entre convenq8o coletiva de trabalho e acordo coletivo de trabalho, prevalecergo sempre as condiqbes estabelecidas neste Oltimo, por expressa disposic;Bo legal.

II. As convenq6es coletivas e acordos coletivos de trabatho s8o fontes aut6nomas do Direito do Trabalho, e contra as condi@es neles estabelecidas n3o prevalece, ex vi legis, a autonomia da vontade na negociaqiio individual entre empregado e ernpregador.

Ill. Segundo a jurisprud6ncia do Tribunal Superior do Trabalho, as condi~des de trabalho estabelecidas em sentenqa normativa incorporarn-se aos contratos individuais de trabalho apenas no periodo de vigencia daquela.

a) S&o verdadeiras apenas as afirma~des I e Il. b) E verdadeira apenas a afirmagao I. c) S80 verdadeiras apenas as afirma~des I e 111. d) E verdadeira apenas a afirmaqao II I, e) Siio verdadeiras apenas as afirmaqdes II e Ill.