venezuelanos vão produzir banana chips na bahia

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AGRONEGÓCIOS SALVADOR SEGUNDA-FEIRA 18/10/2010 B7 agronegocios @grupoatarde.com.br INDICADORES AGROPECUÁRIA /15.10.2010 Fonte: EBAL, EBDA, Coordenação de Conjuntura Agrícola - SEAGRI Fone : 3115 - 2725 / SC = Sem Cotação PRODUTOS TIPO PRAÇA UNIDADE R$ PRODUTOS TIPO PRAÇA UNIDADE R$ ABACATE MÉDIO CEASA/SALVADOR SC 30 KG S/C ABACAXI MÉDIO CEASA/SALVADOR CENTO 130,00 ALGODÃO PLUMA BARREIRAS ARROBA 71,72 CAROÇO BARREIRAS ARROBA 14,50 ARROZ COM CASCA BARREIRAS SC 60 KG 29,00 BANANA PACOVAN CEASA/SALVADOR KG 1,20 PRATA CEASA/SALVADOR CENTO 15,00 BETERRABA IRECÊ SC 20KG 4,00 CACAU ILHÉUS/ITABUNA ARROBA 76,00 FUTURO NEW YORK (US$) TON 2.805,00 CAFÉ ARÁBICA DURO L.EDUARDO MAGALHÃES SC 60 KG 310,00 RIO L.EDUARDO MAGALHÃES SC 60 KG 220,00 DESPOLPADO L.EDUARDO MAGALHÃES SC 60 KG 350,00 DESPOLPADO VITÓRIA DA CONQU ISTA SC 60 KG 360,00 DURO VITÓRIA DA CONQUISTA SC 60 KG 280,00 RIO VITÓRIA DA CONQUISTA SC 60 KG 190,00 DISPONÍVEL SANTOS SC 60 KG S/C DISPONÍVEL NEW YORK (U$$) LIBRA-PESO S/C FUTURO NEW YORK (U$$) LIBRA-PESO S/C CONILLON TIPO 7 EUNÁPOLIS SC 60 KG 157,00 TIPO 7/8 EUNÁPOLIS SC 60 KG 154,00 CEBOLA CEASA/SALVADOR SC 20 KG 10,00 CEASA/JUAZEIRO SC 20 KG 5,00 IRECÊ SC 20 KG 4,00 CENOURA IRECÊ SC 20 KG 5,00 COCO SECO MÉDIO CEASA/SALVADOR CENTO 95,00 COCO VERDE MÉDIO CEASA/SALVADOR CENTO 50,00 CRAVO DA ÍNDIA VALENÇA KG 6,50 DENDÊ CACHO VALENÇA TONELADA 150,00 FARINHA DE MAND. CEASA/SALVADOR SC 50 KG 70,00 FEIJÃO CARIOCA ADUSTINA SC 60 KG 150,00 BARREIRAS SC 60 KG 160,00 IRECÊ SC 60 KG 140,00 RIBEIRA DO POMBAL SC 60 KG 140,00 TUCANO SC 60 KG 140,00 MULATO IRECÊ SC 60 KG S/C GOIABA CEASA/SALVADOR CX 03 KG 3,90 PALUMA CEASA/JUAZEIRO CX 20 KG 20,00 GUARANÁ VALENÇA KG 7,50 LARANJA PERA GRANDE CEASA/SALVADOR CENTO 10,00 INDÚSTRIA RIO REAL TONELADA 265,00 CRUZ DAS ALMAS TONELADA S/C LIMA CEASA/SALVADOR CENTO 14,00 LIMÃO TAITI GRANDE CEASA/SALVADOR SC 20 KG 26,00 MAMÃO FORMOSA CEASA/SALVADOR KG 0,70 MAMÃO FORMOSA B CEAGESP CX 21 KG 19,32 MAMÃO HAWAI CEASA/SALVADOR CX 7/8 KG 8,00 MANGA TOMMY ATKINS CEASA/JUAZEIRO KG 0,38 PALMER LIVRAMENTO N. SRA CX 6,5 KG 8,45 TOMMY ATKINS LIVRAMENTO N. SRA CX 6,5 KG 2,10 MARACUJÁ CEASA/JUAZEIRO SC 15 KG 20,10 COMUM CEASA/JAGUAQUARA SC 20 KG 16,00 MEL TUCANO KG 3,50 MELANCIA COMUM CEASA/SALVADOR KG 0,55 CEASA/JUAZEIRO KG 0,38 MELÃO GRANDE CEASA/SALVADOR KG 1,20 CEASA/JUAZEIRO KG 0,90 MILHO ADUSTINA SC 60 KG 25,00 IRECÊ SC 60 KG 23,00 RIBEIRA DO POMBAL SC 60 KG 25,00 TUCANO SC 60 KG 23,00 SISAL EXTRA VALENTE KG 1,14 TIPO 2 VALENTE KG 1,04 REFUGO VALENTE KG 0,51 SOJA BARREIRAS SC 60 KG 41,00 CHICAGO-USA (U$$) BUSCHEL 10,93 SORGO IRECÊ SC 60 KG 17,00 TOMATE MESA 1ª CEASA/SALVADOR CX 20/22 KG 13,00 CEASA/JUAZEIRO CX 26 KG 14,00 CEASA/JAGUAQUARA CX 23 KG 11,00 UVA ITÁLIA CEASA/SALVADOR CX 07 KG 17,00 UVA ITÁLIA CEASA/JUAZEIRO CX 06 KG 41,00 FEIJÃO 150 MILHO 25 u CACAU 76 BOI 88 SOJA 41 PECUÁRIA PRODUTOS PRAÇA UNIDADE R$ BOI GORDO POSTO NO FRIGORÍFICO FEIRA DE SANTANA ARROBA 88,00 POSTO NO FRIGORÍFICO STO. ANTÔNIO DE JESUS ARROBA 86,00 POSTO NO FRIGORÍFICO ITAPETINGA ARROBA 85,00 SALVADOR ARROBA 89,00 ARAÇATUBA/SP ARROBA S/C CAPRINO FEIRA DE SANTANA ARROBA 135,00 JEQUIÉ ARROBA 127,50 OVINO FEIRA DE SANTANA ARROBA 138,00 JEQUIÉ ARROBA 127,50 LEITE (NA PLATAFORMA) F. DE SANTANA LITRO 0,65 TEIXEIRA DE FREITAS LITRO 0,72 Fonte: EBAL, EBDA, Coordenação de Conjuntura Agrícola - SEAGRI CACAU ILHÉUS/ITABUNA 76,00 (arroba) Fonte: Seagri-Ba NOVA IORQUE ABT. MAX. MIN. AJUSTE OSC. DEZ/10 - 2.900 2.794 2.805 -75 MAR/11 - 2.921 2.824 2.834 -73 MAI/11 - 2.930 2.843 2.852 -70 Fonte: AGÊNCIA EFE AGENDA DA SEMANA SEG 18 HOMEOPATIA Curso sobre homeopatia animal, de 18 a 22, em Jorro (BA), voltado a técnicos da região, como al- ternativa de controle das doenças dos rebanhos. Inscri- ções e informações no escri- tório regional da EBDA em Serrinha. TER 19 CLIMA Workshop “Tolerância à Deficiência Hídrica em Plantas: Adaptando as Cultu- ras ao Clima do Futuro”, de 19 a 21, na Federação da Agri- cultura e Pecuária de Goiás, em Goiânia (GO), às 10h, nu- ma parceria da Embrapa com a Monsanto. QUA 20 BATATA V Seminário Brasilei- ro da Batata, dias 20 e 21, no Centro de Convenções de Uberlândia (MG), com a pro- posta de debater os princi- pais problemas “porteira para dentro”. Informações: www.abbabatatabrasilei- ra.com.br QUI 21 TECNOLOGIA Semana Nacio- nal de Ciência e Tecnologia - 2ª Mostra de Ciência e Tec- nologia, até o dia 24, na Fun- dação Fórum Campinas (SP). Informações e inscrições gra- tuitas: www.forumcampi- nas.org.br/2009/New/in- dex.html SEX 22 OVINOS Leilão Integração Na- cional Dorper e White Dor- per, no Parque de Exposições Tattersal da ABCZ, em Ube- raba, às 16h. Promoção: Ovi- nogen, Mac Ovinos, Cabanha Sammichele, Rancho Coma- grivel. Informações: www.agresteleiloes.com.br SAB 23 NELORE 9º Leilão Nelore Bar- ros Correia, com oferta de matrizes e reprodutores Ne- lore, às 12h, com transmissão, ao vivo, pelo Canal Rural. No Parque de Exposições José da Silva Nogueira, em Maceió (AL), durante a Expoagro 2010. DOM 24 NUTRIÇÃO IV Congresso La- tino Americano de Nutrição Animal (Clana), de 24 a 26, no Hotel Fazenda Fonte Colina Verde, na cidade de São Pedro (SP). Informações com o Co- légio Brasileiro de Nutrição Animal ou no site: www.cbna.com.br TIRA DÚVIDAS O que é preciso fazer para produzir banana em regiões com estação seca prolongada, como na região semiárida do Nordeste do Brasil? Em regiões que apresentam baixa precipitação pluvial (500-600 mm/ano), a deficiência hídrica é permanente. Portanto, elas exigem irrigação suplementar para a obtenção de colheitas eco- nomicamente satisfatórias. Práticas alternati- vas, como o manejo do solo, a fim de aumentar a infiltração da água das chuvas, e a utilização de cobertura morta do solo, para conservar a umidade, também são recomendáveis. Quais as exigências da bananeira em relação à luminosidade? A bananeira requer alta luminosidade ainda que a duração do dia, aparentemente, não in- flua em seu crescimento e frutificação. É possível obter boa produtividade comercial na Região Nordeste? Sim, desde que se use irrigação suplementar nas zonas semiáridas. Nas zonas litorâneas, mais úmidas, a utilização de práticas alternativas, como o manejo do solo, para aumentar a in- filtração e o armazenamento da água no solo, e a utilização de cobertura morta do solo, para conservar a umidade, podem ser suficientes para a obtenção de produtividades comerciais. ENVIE DÚVIDAS PARA [email protected] OU PELO ALÔ REDAÇÃO (TEL. 71 - 3340-8990) Principais cotações agrícolas em R$ Editor-coordenador Flávio Oliveira MANEJO Quais são e como tratar pragas das bananeiras www.atarde.com.br/economia AGROINDÚSTRIA Produção local será vendida para fábrica estrangeira Venezuelanos vão produzir banana chips na Bahia JULIANA BRITO E CRISTINA SANTOS PITA Santo Antônio de Jesus O município de Wenceslau Guimarães, localizado a 236 km de Salvador, vai receber, em 2011, uma indústria de be- neficiamento de bana- na-da-terra da empresa vene- zuelana Alina do Brasil. O in- tuito é produzir banana chips, uma versão da tradicional ba- tata chips feita a partir dessa fruta. A previsão inicial para a inserção do produto comer- cialmente no mercado é maio do ano que vem. Para os agricultores da re- gião, que inclui ainda os mu- nicípios de Teolândia e Tan- credo Neves, a vantagem que a indústria venezuelana trará é a compra da banana dire- tamente dos seus produtores, o que aumentará o lucro. “Ho- je, o nosso produto é desva- lorizado, pois a gente vende para o atravessador, que ga- nha mais. Essa indústria vai nos beneficiar porque vai comprar direto da gente”, co- memora o produtor Antônio Pires Barbosa. O pequeno agricultor Valdir Elias dos Santos também é otimista so- bre os ganhos com o empre- endimento. “Nosso produto vai ter um valor agregado, co- mo falam por aí. Muitos pro- dutores vão aumentar a plan- tação porque quanto mais produzirmos, mais vamos vender para a fábrica”. Ampliação de mercado A Alina aposta na expressão do mercado brasileiro para que o produto seja bem-su- cedido nas prateleiras. “Na Venezuela, que tem 26 mi- lhões de pessoas, a banana chips já é uma tradição. A em- presa acredita que no Brasil, com a população de 190 mi- lhões, será um sucesso”, ex- plica o secretário municipal de Agricultura de Wenceslau Guimarães, Juarez Leal. Acredita-se que a instala- ção da fábrica de banana chips vai promover um salto na quantidade e de qualidade na produção local. Este cres- cimento deve acontecer num período de dois anos, devido à ampliação dos turnos de operação da indústria. O plano é que, inicialmen- te, a empresa funcione em apenas um turno, e, no ano seguinte, passe a operar em mais um, para, finalmente, no terceiro ano de atividade, atingir a capacidade plena, operando nos três turnos. Aipim chips Outro projeto relacionado à instalação da Alina em Wen- ceslau Guimarães é a produ- ção de aipim chips, a partir do segundo ano de funciona- mento. “A empresa já produz chips de aipim, inhame e ba- nana”, conta Leal. Por isso, a Secretaria Municipal de Agri- cultura, em parceria com a Embrapa, pretende aproxi- mar os agricultores locais da tecnologia de produção do ai- pim chips. Nesse tipo de produção, o aipim atravessa nove etapas: lavagem, sanitização, descas- camento, lavagem, fatiamen- to, fritura em óleo vegetal, drenagem do excesso de gor- dura, salga e acondiciona- mento. Como não passa pelas etapas de branqueamento e resfriamento, além de redu- zir o tempo de processamen- to, o aipim chips possui ainda um teor menor de absorção de gordura do produto. Zeka / Ag. A TARDE / 18.8.2008 Produtores têm lucro de até R$ 18 mil com custo médio de R$ 3 mil até a colheita A região do baixo sul baiano produz cerca de 30 mil toneladas de banana ao ano Produtividade torna Estado lugar ideal para instalar nova indústria Há algum tempo, a empresa venezuelana buscava um par- ceiro brasileiro para o negó- cio da banana chips e per- cebeu na “capital da banana” na Bahia o lugar ideal. “Eles (Alina) têm todo conheci- mento de como beneficiar o produto e encontraram em Wenceslau a maior produção de banana com qualidade. Va- mos começar processando 240 toneladas da fruta, por mês, para produzir a banana chips”, conta o secretário mu- nicipal de Agricultura, Juarez Leal Ribeiro. O Brasil é o segundo maior produtor de banana, e a Ba- hia, o maior produtor nacio- nal, com área plantada supe- rior a 90 mil hectares. O Es- tado é fornecedor de outras regiões, como São Paulo, Per- nambuco, Brasília e Goiás. Pequeno produtor Wenceslau Guimarães pos- sui, atualmente, cerca de dois mil produtores de banana. A predominância é da agricul- tura familiar, com roças de três a quatro hectares. Entre familiares e empregados, se- gundo dados do IBGE, exis- tem 7.379 pessoas envolvidas com o cultivo da fruta, que, ao todo, soma sete mil hectares plantados. O cultivo de banana é aces- sível aos pequenos produto- res, com um custo médio de R$ 3 mil, do plantio à colheita, e gerando um lucro que pode variar entre R$ 12 mil e R$ 18 mil. Na opinião do secretário de Agricultura, essa é uma la- voura que apresenta poucos riscos. “Há algum tempo, to- mamos as medidas devidas. Em parceria com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pes- quisa Agropecuária), fizemos experimentos. Unidade vai gerar mais de 200 empregos para a região O investimento inicial na ins- talação da indústria de bana- na da terra em Wenceslau Guimarães será de U$ 1,5 mi- lhão, com perspectiva de fa- turamento de U$ 7 milhões. Além dos 60 empregos ge- rados diretamente pela in- dústria, estima-se que cerca de 200 outros serão criados no campo. A indústria de ba- nana chips vai ser a primeira a se instalar no Centro Indus- trial da cidade. A prefeitura doou para a Alina do Brasil a área onde será realizada a construção da fábrica, em sistema de como- dato. O protocolo de intenção para foi assinado recente- mente entre a empresa, a Se- cretaria de Agricultura, Irri- gação e Reforma Agrária (Sea- gri), a Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM), a Secretaria da Fazen- da (Sefaz) e a prefeitura do município. A prefeita, Susete da Silva, acredita que essa iniciativa impulsionará o desenvolvi- mento da economia local. “Além de nos ajudar a ordenar a produção de banana, vai atrair outros investimentos para o município, como uma fábrica de polpa”, entusias- ma-se. “Com essa indústria, ganha o comércio de um mo- do geral: pousadas, bares, res- taurantes, lojas de equipa- mentos, casas que serão alu- gadas. Além disso, vamos im- plantar uma escola técnica para qualificar a mão-de-obra local, que será usada na fá- brica”, ressalta a prefeita. Intercâmbio Os diretores da fábrica vene- zuelana Alina, Gerardo Rosa- les e Isidrio Rodrigues, elo- giaram, na assinatura do pro- tocolo, o profissionalismo do estado da Bahia nas negocia- ções da instalação da fábrica e convidaram as autoridades locais a visitarem a matriz ve- nezuelana. Nos próximos dias, o secretário de Agricul- tura de Wenceslau Guima- rães, Juarez Leal, deve embar- car para a Venezuela. A região do Baixo Sul pro- duz, anualmente, em torno de 30 mil toneladas de banana, com rendimento médio de 20 toneladas por hectare. Wen- ceslau Guimarães, além da se- gunda posição nacional em produção dessa fruta, acumu- la também essa mesma po- sição na produção nacional de graviola.

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Produção local será vendida para fábrica estrangeira

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Page 1: Venezuelanos vão produzir banana chips na Bahia

AGRONEGÓCIOSSALVADOR SEGUNDA-FEIRA 18/10/2010 B7

[email protected]

INDICADORESAGROPECUÁRIA /15.10.2010 Fonte: EBAL, EBDA, Coordenação de Conjuntura Agrícola - SEAGRI Fone : 3115 - 2725 / SC = Sem Cotação

PRODUTOS TIPO PRAÇA UNIDADE R$ PRODUTOS TIPO PRAÇA UNIDADE R$ABACATE MÉDIO CEASA/SALVADOR SC 30 KG S/CABACAXI MÉDIO CEASA/SALVADOR CENTO 130,00ALGODÃO PLUMA BARREIRAS ARROBA 71,72

CAROÇO BARREIRAS ARROBA 14,50ARROZ COM CASCA BARREIRAS SC 60 KG 29,00BANANA PACOVAN CEASA/SALVADOR KG 1,20

PRATA CEASA/SALVADOR CENTO 15,00BETERRABA IRECÊ SC 20KG 4,00CACAU ILHÉUS/ITABUNA ARROBA 76,00

FUTURO NEW YORK (US$) TON 2.805,00CAFÉ ARÁBICA DURO L.EDUARDO MAGALHÃES SC 60 KG 310,00

RIO L.EDUARDO MAGALHÃES SC 60 KG 220,00DESPOLPADO L.EDUARDO MAGALHÃES SC 60 KG 350,00DESPOLPADO VITÓRIA DA CONQU ISTA SC 60 KG 360,00DURO VITÓRIA DA CONQUISTA SC 60 KG 280,00RIO VITÓRIA DA CONQUISTA SC 60 KG 190,00DISPONÍVEL SANTOS SC 60 KG S/CDISPONÍVEL NEW YORK (U$$) LIBRA-PESO S/CFUTURO NEW YORK (U$$) LIBRA-PESO S/CCONILLON TIPO 7 EUNÁPOLIS SC 60 KG 157,00TIPO 7/8 EUNÁPOLIS SC 60 KG 154,00

CEBOLA CEASA/SALVADOR SC 20 KG 10,00CEASA/JUAZEIRO SC 20 KG 5,00IRECÊ SC 20 KG 4,00

CENOURA IRECÊ SC 20 KG 5,00COCO SECO MÉDIO CEASA/SALVADOR CENTO 95,00COCO VERDE MÉDIO CEASA/SALVADOR CENTO 50,00CRAVO DA ÍNDIA VALENÇA KG 6,50DENDÊ CACHO VALENÇA TONELADA 150,00FARINHA DE MAND. 1ª CEASA/SALVADOR SC 50 KG 70,00FEIJÃO CARIOCA ADUSTINA SC 60 KG 150,00

BARREIRAS SC 60 KG 160,00IRECÊ SC 60 KG 140,00RIBEIRA DO POMBAL SC 60 KG 140,00TUCANO SC 60 KG 140,00

MULATO IRECÊ SC 60 KG S/C

GOIABA CEASA/SALVADOR CX 03 KG 3,90PALUMA CEASA/JUAZEIRO CX 20 KG 20,00GUARANÁ VALENÇA KG 7,50LARANJA PERA GRANDE CEASA/SALVADOR CENTO 10,00

INDÚSTRIA RIO REAL TONELADA 265,00CRUZ DAS ALMAS TONELADA S/C

LIMA CEASA/SALVADOR CENTO 14,00LIMÃO TAITI GRANDE CEASA/SALVADOR SC 20 KG 26,00MAMÃO FORMOSA CEASA/SALVADOR KG 0,70MAMÃO FORMOSA B CEAGESP CX 21 KG 19,32MAMÃO HAWAI CEASA/SALVADOR CX 7/8 KG 8,00MANGA TOMMY ATKINS CEASA/JUAZEIRO KG 0,38

PALMER LIVRAMENTO N. SRA CX 6,5 KG 8,45TOMMY ATKINS LIVRAMENTO N. SRA CX 6,5 KG 2,10

MARACUJÁ CEASA/JUAZEIRO SC 15 KG 20,10COMUM CEASA/JAGUAQUARA SC 20 KG 16,00

MEL TUCANO KG 3,50MELANCIA COMUM CEASA/SALVADOR KG 0,55

CEASA/JUAZEIRO KG 0,38MELÃO GRANDE CEASA/SALVADOR KG 1,20

CEASA/JUAZEIRO KG 0,90MILHO ADUSTINA SC 60 KG 25,00

IRECÊ SC 60 KG 23,00RIBEIRA DO POMBAL SC 60 KG 25,00TUCANO SC 60 KG 23,00

SISAL EXTRA VALENTE KG 1,14TIPO 2 VALENTE KG 1,04REFUGO VALENTE KG 0,51

SOJA BARREIRAS SC 60 KG 41,00CHICAGO-USA (U$$) BUSCHEL 10,93

SORGO IRECÊ SC 60 KG 17,00TOMATE MESA 1ª CEASA/SALVADOR CX 20/22 KG 13,00

CEASA/JUAZEIRO CX 26 KG 14,00CEASA/JAGUAQUARA CX 23 KG 11,00

UVA ITÁLIA CEASA/SALVADOR CX 07 KG 17,00UVA ITÁLIA CEASA/JUAZEIRO CX 06 KG 41,00

FEIJÃO

150MILHO

25u

CACAU

76BOI

88SOJA

41

PECUÁRIAPRODUTOS PRAÇA UNIDADE R$BOI GORDOPOSTO NO FRIGORÍFICO FEIRA DE SANTANA ARROBA 88,00POSTO NO FRIGORÍFICO STO. ANTÔNIO DE JESUS ARROBA 86,00POSTO NO FRIGORÍFICO ITAPETINGA ARROBA 85,00

SALVADOR ARROBA 89,00ARAÇATUBA/SP ARROBA S/C

CAPRINO FEIRA DE SANTANA ARROBA 135,00JEQUIÉ ARROBA 127,50

OVINO FEIRA DE SANTANA ARROBA 138,00JEQUIÉ ARROBA 127,50

LEITE (NA PLATAFORMA) F. DE SANTANA LITRO 0,65TEIXEIRA DE FREITAS LITRO 0,72

Fonte: EBAL, EBDA, Coordenação de Conjuntura Agrícola - SEAGRI

CACAUILHÉUS/ITABUNA 76,00 (arroba)

Fonte: Seagri-Ba

NOVA IORQUE ABT. MAX. MIN. AJUSTE OSC.DEZ/10 - 2.900 2.794 2.805 -75MAR/11 - 2.921 2.824 2.834 -73MAI/11 - 2.930 2.843 2.852 -70

Fonte: AGÊNCIA EFE

AGENDA DA SEMANASEG 18HOMEOPATIA Curso sobrehomeopatia animal, de 18 a22, em Jorro (BA), voltado atécnicos da região, como al-ternativa de controle dasdoenças dos rebanhos. Inscri-ções e informações no escri-tório regional da EBDA emSerrinha.

TER 19CLIMA Workshop “Tolerânciaà Deficiência Hídrica emPlantas: Adaptando as Cultu-ras ao Clima do Futuro”, de 19a 21, na Federação da Agri-cultura e Pecuária de Goiás,em Goiânia (GO), às 10h, nu-ma parceria da Embrapa coma Monsanto.

QUA 20BATATA V Seminário Brasilei-ro da Batata, dias 20 e 21, noCentro de Convenções deUberlândia (MG), com a pro-posta de debater os princi-pais problemas “porteira paradentro”. Informações:www.abbabatatabrasilei-ra.com.br

QUI 21TECNOLOGIA Semana Nacio-nal de Ciência e Tecnologia -2ª Mostra de Ciência e Tec-nologia, até o dia 24, na Fun-dação Fórum Campinas (SP).Informações e inscrições gra-tuitas: www.forumcampi-nas.org.br/2009/New/in-dex.html

SEX 22OVINOS Leilão Integração Na-cional Dorper e White Dor-per, no Parque de ExposiçõesTattersal da ABCZ, em Ube-raba, às 16h. Promoção: Ovi-nogen, Mac Ovinos, CabanhaSammichele, Rancho Coma-grivel. Informações:www.agresteleiloes.com.br

SAB 23NELORE 9º Leilão Nelore Bar-ros Correia, com oferta dematrizes e reprodutores Ne-lore, às 12h, com transmissão,ao vivo, pelo Canal Rural. NoParque de Exposições José daSilva Nogueira, em Maceió(AL), durante a Expoagro2010.

DOM 24NUTRIÇÃO IV Congresso La-tino Americano de NutriçãoAnimal (Clana), de 24 a 26, noHotel Fazenda Fonte ColinaVerde, na cidade de São Pedro(SP). Informações com o Co-légio Brasileiro de NutriçãoAnimal ou no site:www.cbna.com.br

TIRA DÚVIDASO que é preciso fazer para produzir banana emregiões com estação seca prolongada, como naregião semiárida do Nordeste do Brasil?Em regiões que apresentam baixa precipitaçãopluvial (500-600mm/ano),adeficiênciahídricaé permanente. Portanto, elas exigem irrigaçãosuplementar para a obtenção de colheitas eco-nomicamente satisfatórias. Práticas alternati-vas, como o manejo do solo, a fim de aumentara infiltração da água das chuvas, e a utilizaçãode cobertura morta do solo, para conservar aumidade, também são recomendáveis.

Quais as exigências da bananeira em relaçãoà luminosidade?A bananeira requer alta luminosidade aindaque a duração do dia, aparentemente, não in-flua em seu crescimento e frutificação.

É possível obter boa produtividade comercialna Região Nordeste?Sim, desde que se use irrigação suplementar naszonas semiáridas. Nas zonas litorâneas, maisúmidas, a utilização de práticas alternativas,como o manejo do solo, para aumentar a in-filtração e o armazenamento da água no solo,e a utilização de cobertura morta do solo, paraconservaraumidade,podemsersuficientesparaa obtenção de produtividades comerciais.

ENVIE DÚVIDAS PARA [email protected] PELO ALÔ REDAÇÃO (TEL. 71 - 3340-8990)

Principais cotações agrícolas em R$

Editor-coordenadorFlávio Oliveira

MANEJO Quais são e como tratar pragasdas bananeiras www.atarde.com.br/economia

AGROINDÚSTRIA Produção local serávendida para fábrica estrangeira

Venezuelanosvão produzirbanana chipsna BahiaJULIANA BRITO ECRISTINA SANTOS PITASanto Antônio de Jesus

O município de WenceslauGuimarães, localizado a 236km de Salvador, vai receber,em 2011, uma indústria de be-neficiamento de bana-na-da-terra da empresa vene-zuelana Alina do Brasil. O in-tuitoéproduzirbananachips,uma versão da tradicional ba-tata chips feita a partir dessafruta. A previsão inicial paraa inserção do produto comer-cialmente no mercado é maiodo ano que vem.

Para os agricultores da re-gião, que inclui ainda os mu-nicípios de Teolândia e Tan-credo Neves, a vantagem quea indústria venezuelana traráé a compra da banana dire-tamente dos seus produtores,o que aumentará o lucro. “Ho-je, o nosso produto é desva-lorizado, pois a gente vendepara o atravessador, que ga-nha mais. Essa indústria vainos beneficiar porque vaicomprar direto da gente”, co-memora o produtor AntônioPires Barbosa. O pequenoagricultor Valdir Elias dosSantos também é otimista so-bre os ganhos com o empre-endimento. “Nosso produtovai ter um valor agregado, co-mo falam por aí. Muitos pro-dutores vão aumentar a plan-tação porque quanto maisproduzirmos, mais vamosvender para a fábrica”.

Ampliação de mercadoA Alina aposta na expressãodo mercado brasileiro paraque o produto seja bem-su-cedido nas prateleiras. “NaVenezuela, que tem 26 mi-lhões de pessoas, a bananachips já é uma tradição. A em-presa acredita que no Brasil,com a população de 190 mi-lhões, será um sucesso”, ex-plica o secretário municipalde Agricultura de WenceslauGuimarães, Juarez Leal.

Acredita-se que a instala-

ção da fábrica de bananachips vai promover um saltona quantidade e de qualidadena produção local. Este cres-cimento deve acontecer numperíodo de dois anos, devidoà ampliação dos turnos deoperação da indústria.

O plano é que, inicialmen-te, a empresa funcione emapenas um turno, e, no anoseguinte, passe a operar emmais um, para, finalmente,no terceiro ano de atividade,atingir a capacidade plena,operando nos três turnos.

Aipim chipsOutro projeto relacionado àinstalação da Alina em Wen-ceslau Guimarães é a produ-ção de aipim chips, a partir dosegundo ano de funciona-mento. “A empresa já produzchips de aipim, inhame e ba-nana”, conta Leal. Por isso, aSecretaria Municipal de Agri-cultura, em parceria com aEmbrapa, pretende aproxi-mar os agricultores locais datecnologia de produção do ai-pim chips.

Nesse tipo de produção, oaipim atravessa nove etapas:lavagem, sanitização, descas-camento, lavagem, fatiamen-to, fritura em óleo vegetal,drenagem do excesso de gor-dura, salga e acondiciona-mento. Como não passa pelasetapas de branqueamento eresfriamento, além de redu-zir o tempo de processamen-to, o aipim chips possui aindaum teor menor de absorçãode gordura do produto.

Zeka / Ag. A TARDE / 18.8.2008

Produtores têm lucro de até R$ 18 mil com custo médio de R$ 3 mil até a colheita

A região dobaixo sul baianoproduz cerca de30 miltoneladas debanana ao ano

Produtividade torna Estado lugarideal para instalar nova indústriaHá algum tempo, a empresavenezuelana buscava um par-ceiro brasileiro para o negó-cio da banana chips e per-cebeu na “capital da banana”na Bahia o lugar ideal. “Eles(Alina) têm todo conheci-mento de como beneficiar oproduto e encontraram emWenceslau a maior produçãode banana com qualidade. Va-mos começar processando240 toneladas da fruta, pormês, para produzir a bananachips”, conta o secretário mu-nicipal de Agricultura, JuarezLeal Ribeiro.

O Brasil é o segundo maior

produtor de banana, e a Ba-hia, o maior produtor nacio-nal, com área plantada supe-rior a 90 mil hectares. O Es-tado é fornecedor de outrasregiões, como São Paulo, Per-nambuco, Brasília e Goiás.

Pequeno produtorWenceslau Guimarães pos-

sui, atualmente, cerca de doismil produtores de banana. Apredominância é da agricul-tura familiar, com roças detrês a quatro hectares. Entrefamiliares e empregados, se-gundo dados do IBGE, exis-tem 7.379 pessoas envolvidas

com o cultivo da fruta, que, aotodo, soma sete mil hectaresplantados.

O cultivo de banana é aces-sível aos pequenos produto-res, com um custo médio deR$ 3 mil, do plantio à colheita,e gerando um lucro que podevariar entre R$ 12 mil e R$ 18mil. Na opinião do secretáriode Agricultura, essa é uma la-voura que apresenta poucosriscos. “Há algum tempo, to-mamos as medidas devidas.Em parceria com a Embrapa(Empresa Brasileira de Pes-quisa Agropecuária), fizemosexperimentos.

Unidade vaigerar mais de200 empregospara a região

O investimento inicial na ins-talação da indústria de bana-na da terra em WenceslauGuimarães será de U$ 1,5 mi-lhão, com perspectiva de fa-turamento de U$ 7 milhões.Além dos 60 empregos ge-rados diretamente pela in-dústria, estima-se que cercade 200 outros serão criadosno campo. A indústria de ba-nana chips vai ser a primeiraa se instalar no Centro Indus-trial da cidade.

A prefeitura doou para aAlina do Brasil a área ondeserá realizada a construção dafábrica, em sistema de como-dato. O protocolo de intençãopara foi assinado recente-mente entre a empresa, a Se-cretaria de Agricultura, Irri-gação e Reforma Agrária (Sea-gri), a Secretaria da Indústria,Comércio e Mineração(SICM), a Secretaria da Fazen-da (Sefaz) e a prefeitura domunicípio.

A prefeita, Susete da Silva,acredita que essa iniciativaimpulsionará o desenvolvi-mento da economia local.“Além de nos ajudar a ordenara produção de banana, vaiatrair outros investimentospara o município, como umafábrica de polpa”, entusias-ma-se. “Com essa indústria,ganha o comércio de um mo-do geral: pousadas, bares, res-taurantes, lojas de equipa-mentos, casas que serão alu-gadas. Além disso, vamos im-plantar uma escola técnicapara qualificar a mão-de-obralocal, que será usada na fá-brica”, ressalta a prefeita.

IntercâmbioOs diretores da fábrica vene-zuelana Alina, Gerardo Rosa-les e Isidrio Rodrigues, elo-giaram, na assinatura do pro-tocolo, o profissionalismo doestado da Bahia nas negocia-ções da instalação da fábricae convidaram as autoridadeslocais a visitarem a matriz ve-nezuelana. Nos próximosdias, o secretário de Agricul-tura de Wenceslau Guima-rães, Juarez Leal, deve embar-car para a Venezuela.

A região do Baixo Sul pro-duz,anualmente,emtornode30 mil toneladas de banana,com rendimento médio de 20toneladas por hectare. Wen-ceslau Guimarães, além da se-gunda posição nacional emproduçãodessafruta,acumu-la também essa mesma po-sição na produção nacionalde graviola.