vem aí a oitava edição do maior prêmio da engenharia ... · 3 braguim palestra enfoca acidentes...

INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA E CONSULTORIA ESTRUTURAL

13 Novos associados fortalecem a ABECE

Ano 14 - Nº 78 – mar/abr 2010

8a11 A perda do eng. José Roberto Braguim3 Palestra enfoca

acidentes em obras

Os preparativos de lançamen-to do VIII Prêmio Talento En-

genharia Estrutural estão a todo vapor. Coordenadores e repre-sentantes da ABECE e da Gerdau, promotoras do Prêmio, vêm se reunindo para ajustar o formato do evento de forma a facilitar as inscrições dos projetos e realçar ainda mais a entrega da premia-ção aos vencedores.

O concurso, lançado em 2003 com o objetivo de valorizar o engenheiro estrutural, já premiou mais de 40 profissionais da área, destacando o talento de cada um em projetar obras que merecem destaque pela sua concepção estrutural, proces-sos construtivos empregados, ori-

ginalidade, monumentalidade, es-beltez e economicidade. Algumas delas tornaram-se refe-rências internacionais numa pura demonstração e comprovação de que o talento brasileiro do proje-tista estrutural é insuperável. Sob o lema A criatividade sustentada por uma boa estrutura, a cada ano, novas obras são apresenta-das, analisadas por uma comissão julgadora altamente qualificada e condecoradas de acordo com as categorias instituídas pelo Prêmio.

Podem participar do concurso em-presas ou profissionais projetistas de estruturas, sediados no terri-tório nacional, associados ou não

da ABECE. “Sem dúvida, o Prêmio Talento Engenharia Estrutural, além de valorizar o profissional en-genheiro de estruturas estimula o aperfeiçoamento da construção ci-vil brasileira”, enfatiza o presiden-te da ABECE eng. Marcos Monteiro.

A data para conhecer os vencedores da edição 2010 já está definida: 27 de outubro. Em breve, as inscrições para a oitava edição estarão aber-tas e o regulamento estará dispo-nível no hotsite do Prêmio. Escolha seu projeto e prepare-se para ser o vencedor do Prêmio Talento Engenharia Estrutural 2010!

vapor. Coordenadores e representantes da ABECE e da Gerdau,promotoras do Prêmio, vêm sereunindo para ajustar o formato

Algumas delas tornaram se referências internacionais numa purademonstração e comprovação deque o talento brasileiro do proje-

da ABECE. Sem dúvida, o Prêmio Talento Engenharia Estrutural, além de valorizar o profissional en-genheiro de estruturas estimula o

s preparativos de lançamen-to do VIII Prêmio Talento En-

genharia Estrutural estão a todovapor. Coordenadores e repre-

ginalidade, monumentalidade, es-beltez e economicidade.

Algumas delas tornaram-se refe- da ABECE. “Sem dúvida, o Prêmio

Vem aí a oitava edição do maior prêmioda engenharia estrutural brasileira

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2 ABECE INFORMA Ano 14 Nº 78

Nos seus cinco anos recém completados, o Índice ABECE tem procurado retratar o vigor da atividade do setor de Engenharia Estrutural.

Idealizado na gestão do já saudoso eng. José Roberto Braguim, que o julga-va importante instrumento para demonstrar o comportamento do mercado, o Índice representa mais um esforço da ABECE para oferecer aos seus asso-ciados e aos demais interessados uma visão do nível de atividade do setor, contribuindo para o melhor planejamento das atividades dos responsáveis pelos escritórios técnicos.

Ao combinar a evolução de diversos fatores adimensionais, ele procura re-tratar como os escritórios vêem, a cada mês, a evolução de suas atividades e demonstra, claramente, as intensas oscilações que nosso mercado sofre a todo o instante.

Num País tão carente de informações atualizadas sobre as situações de de-manda efetiva, o índice pode colaborar para as freqüentes avaliações que os escritórios precisam fazer de suas carteiras de encomendas, sua previsão de evolução e suas implicações comerciais, refletidas nas variações de pre-ços pedidos pelos serviços.

Sua apresentação, juntamente com o gráfico de evolução da produção de cimento no Brasil, permite comparar o “desempenho” do setor com a evo-lução de produção de um dos principais insumos estruturais.

Como se sabe, o cimento é produto perecível e sua produção, de capital intensivo, é precedida de um cuidadoso planejamento. Assim, o acompa-nhamento de sua produção fornece um precioso indicador de como a in-dústria cimenteira antevê o consumo de cimento, dando ao nosso setor a possibilidade de antever a expectativa de projetos para construção de novas estruturas.

Tratando-se de um indicador macroeconômico, ele não serve, infelizmente, para localizar demandas, identificar oportunidades de serviço/clientes e nem garante contratações. Mas serve para, juntamente com o conjunto de outras informações macroeconômicas divulgadas diariamente pela impren-sa, subsidiar a avaliação conjuntural em que a empresa atua, “facilitando” a tomada de decisões.

Os índices apurados estão abertos à consulta no site da entidade(www.abece.com.br – seção Serviços/Índice ABECE). Associados interessa-dos em participar, basta enviar seu parâmetro, não necessitando explicitar qual, de desempenho para í[email protected]. Contribua com a monta-gem do cenário do nível de atividade do nosso setor.

José Martins Laginha NetoDiretor

Como evolui o nívelde atividade do setor?

EDITORIAL

Av. Brigadeiro Faria Lima, 1993 - Cj. 61CEP 01452-001 - São Paulo - SPTel.: (11) 3938-9400 Fax: (11) 3938-9407 [email protected]

PresidenteMarcos Monteiro

Vice-presidente de RelacionamentoEduardo Barros Millen

Vice-presidente de Tecnologia e QualidadeSuely Bacchereti Bueno

Vice-presidente de MarketingJoão Alberto de Abreu Vendramini

Diretor administrativo-fi nanceiroJefferson Dias de Souza Júnior

DiretoresGuilherme Covas, José Luiz V. C. Varela, José Martins Laginha Neto, Roberto Dias Leme, Thomas Garcia Carmona e Vicente Vidal Gonzalez

Conselho deliberativoAlberto Naccache, Antonio Carlos Reis Laranjeiras, Augusto Pedreira de Freitas, Celso Augusto Cortez, Bruno Contarini, Francisco Paulo Graziano, José Roberto Braguim (in memoriam), Júlio Timerman, Marcelo Rozenberg, Marcio Capetinga, Marcos de Mello Velletri, Natan Jaconsohn Levental, Nelson Covas, Nelson Monteiro, Ricardo Leopoldo e Silva França, Sônia Regina Freitas, Valdir Silva da Cruz e Virgilio Augusto Ramos

ABECE Informa é uma publicação bimestral da ABECE - Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural

Conselho EditorialDiretoria Executiva da ABECE

Produção Editorial e DiagramaçãoPrefi xo Comunicação

Editora Rosana Córnea (MTb 17183)

Projeto Gráfi coSticker Comunicação


ABECE INFORMA Ano 14 Nº 78

O conteúdo da palestra está disponibilizado no site da ABECE (www.abece.com.br) – se-ção Eventos/Encontros Mensais. A gravação da transmissão on-line está na área restrita aos associados.

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Com transmissão ao vivo para as delegacias regionais da ABECE, as-

sociados correspondentes e núcleos regionais, a palestra realizada na sede da entidade, em São Paulo (SP), no dia 31 de março de 2010, pelo eng. José Luiz Cardoso, usou exemplos de diver-sos acidentes em obras para enfocar o método das bielas e tirantes.

Engenheiro formado pela Escola Nacio-nal de Engenharia do Rio de Janeiro, com pós-graduação em Estruturas na Universidade do Brasil, o eng. Cardoso tem uma brilhante carreira acadêmica tendo ministrado aulas na UFRJ (ca-deira de Pontes e Grandes Estruturas), Escola Fluminense de Engenharia (ca-deira de Hiperistática e Pontes), Escola de Engenharia do Rio de Janeiro (ca-deira de Pontes), Instituto Militar de Engenharia (Concreto Protendido), Pós-graduação da COPPE (modelos estrutu-rais constituídos de bielas e tirantes) e Universidade do Estado da Guanabara (pós-graduação de métodos modernos na engenharia estrutural).

Diretor da José Luiz Cardoso Engenharia de Projetos e Consultoria, Cardoso venceu, em 2005, o III Prêmio Talento Engenharia Estrutural com o projeto da

Ponte sobre o Canal de Itajurú (Rio de Janeiro - RJ).

Para a sua apresentação na ABECE, o eng. Cardoso fez uso de exemplos de estruturas que sofreram colapso, por não terem sido levados em conta esfor-ços e tensões que ocorrem nas regiões de descontinuidade geométrica e está-tica, bem como detalhamentos inade-quados das armaduras.

Analisando as regiões de descontinuida-de da ponte Faria-Timbó (dente gerber) e da cobertura do estádio de remo na Lagoa Rodrigo de Freitas (nó entre pilar e viga em balanço da cobertura), ambos na cidade do Rio de Janeiro, demons-trou os pontos falhos tanto na fase de dimensionamento quanto na de deta-lhamento das armaduras, que vieram a serem determinantes no colapso de am-bas as estruturas.

Por fim, o palestrante discutiu a questão dos esforços gerados em pontes de gran-des vãos, devidos ao gradiente térmico, e a fluência residual do concreto.

Foi utilizada, como exemplo, a pon-te sobre o rio Chapecó, no estado de Santa Catarina, com três vãos, sen-

do os extremos executados com a estrutura escorada, e o vão central executado em balanços sucessivos.Durante a obra, e antes mesmo da pon-te entrar em carga, começaram a sur-gir grandes aberturas entre as aduelas e deformação do vão central além do previsto em projeto.

O eng. Cardoso demonstrou que os efei-tos devidos ao gradiente térmico e flu-ência residual geram hiperestáticos na situação final da execução (viga com continuidade após a execução da adue-la de fechamento), que somados levam a um momento positivo, no vão central, da ordem de 50% do momento elástico da viga, se esta fosse considerada como contínua na sua configuração inicial.

Neste caso, foi possível executar o re-forço da ponte fazendo injeções nas aberturas, bem como complementan-do com cabos adicionais de protensão para cobrir o momento positivo do vão central, que não haviam sido conside-rados no projeto original.

Acidentes em obras são apresentados e debatidos em encontro mensal

Eng. José Luiz Cardoso (no destaque à esq.) agradece presenças dos seus colegas e contemporâneos Augusto Carlos de Vasconcelos e Lauro Modesto dos Santos em sua palestra, acompanhada atentamente por muitos profissionais da área


ABECE INFORMA Ano 14 Nº 78

Dando início às atividades de

2010, a Delegacia Regional SC-

Leste, em conjunto com a AEAMVI

(Associação dos Engenheiros e Ar-

quitetos do Médio Vale do Itajaí),

promoveu, no dia 26 de março, uma

palestra.

No auditório da AEAMVI, em Blu-

menau, profissionais da área reuni-

ram-se para apreciar a apresenta-

ção do eng. Rafael Moreno Junior

sobre reparo, reforço e proteção de

estruturas de concreto.

“Para abrir o evento, a Anchortec/

Fosroc, que patrocinou o evento,

fez uma exposição sobre suas prin-

cipais atividades e produtos e algu-

mas obras em que atuou”, salienta

o delegado regional eng. Luiz Car-

los Gulias Cabral.

Formado pela UNESP – Campus de Bau-

ru, com mestrado em Engenharia pela

EPUSP (Escola Politécnica da Univer-

sidade de São Paulo), Rafael Moreno

Junior é diretor técnico da RT Estrutu-

ras e consultor técnico da Anchortec/

Fosroc desde fevereiro de 2003.

Conteúdo e encerramento

Em sua palestra, discorreu inicial-

mente sobre as origens, causas e

conseqüências das principais pato-

logias que ocorrem nas estruturas

de concreto armado.

Abordou as técnicas de reparos e

reforços estruturais, fornecendo

importantes orientações quanto à

importância e os cuidados a serem

tomados nos projetos e na execu-

ção dos serviços.

“A apresentação resultou em suces-

so de público pelo tema brilhante-

mente abordado pelo eng. Rafael

Moreno. No encerramento, conta-

mos com um agradável momento

de confraternização proporciona-

do pelo coquetel oferecido pela

Anchortec/Forsroc”, comenta o de-

legado regional.

ACONTECE NAS REGIONAIS SC-Leste

Patologias e Recuperação de Estruturas de Concreto Armado são abordadas em palestra

Delegacia Regional SC-LesteDelegado: eng. Luiz Carlos Gulias Cabral(47) [email protected]

Eng. Rafael Moreno Junior (á esq.) profere palestra sobre patologia das estruturas para profissionais locais

Palestra e coquetel após encerramento foram patrocinados pela Anchortec/Fosroc

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Delegacia Regional de GoiâniaDelegado: eng. Ademar Toynori Hirata(62) [email protected]

Delegacia Regional do Rio de JaneiroDelegado: eng. César da Silva Pinto(21) [email protected]


ACONTECE NAS REGIONAIS Goiânia

ABECE marca presença em semana de engenharia

ABECE, por intermédio da Delegacia Regional de Goiânia,

participou da II Semana de En-genharia Civil, que foi realizada de

5 a 14 de abril de 2010 pela UFG (Universidade Federal de Goiás – Campus Catalão). No dia 6, como parte da pro-gramação do evento, o dele-gado regional eng. Ademar T. Hirata e o engenheiro as-sociado Carlos Eduardo Assis Araujo apresentaram a pales-tra Reforço Estrutural – por-que acontecem e cases para cerca de 120 participantes, entre alunos, professores e engenheiros da região.

“A apresentação motivou o interesse dos presentes, ge-rando muitas perguntas no encerramento, o que, sem dúvida, é muito produtivo, pois levamos conhecimento

técnico aos futuros profissionais da área”, comenta o delegado regio-nal.

Reuniões coincidem com transmissões dos encontros mensaispartir do mês de março, a

Delegacia Regional do Rio de

Janeiro passou a realizar suas reuni-

ões mensais com associados no mesmo

dia em que são transmitidas ao vivo

as palestras promovidas pela ABECE

em sua sede, em São Paulo (SP).

Esta iniciativa vem contemplar o

principal objetivo da Associação em

abrir a transmissão on-line dos en-

contros mensais para as delegacias e

núcleos para que possam aproveitar a

oportunidade para realizar reuniões

com seus associados e projetistas da

região para discussão de assuntos de

interesse.

“Sem dúvida, o fato de programar-

mos nossas reuniões para as últimas

quartas-feiras do mês nos possibilita-

rão reunir os associados e profissionais

convidados para assistirmos às brilhan-

tes apresentações realizadas na sede e

discutirmos ações locais”, enfatiza o

delegado regional eng. César da Silva

Pinto.

No dia 31 de março, com a presença

de 11 projetistas, foi possível acom-

panhamento ao vivo da palestra pro-

ferida pelo eng. José Luiz Cardoso so-

bre acidentes estruturais e posterior

discussão sobre o assunto. “Após a

transmissão, nosso colega eng. Bruno

Contarini nos brindou com comentá-

rios e sua experiência sobre o tema

abordado”, completa o delegado.

Ele reforça, ainda, que aproveitou a

oportunidade para expor a necessida-

de da participação dos profissionais,

enviando análises, comentários e su-

gestões para os textos propostos pela

ABECE sobre verificação do projeto es-

trutural e conformidade da resistência

do concreto.

A

A

Rio de Janeiro

Delegado Regional da ABECE eng. Ademar Hirata profere palestra, com o eng. Carlos Eduardo Assis Araujo (à dir. ao alto), para cerca de 120 participantes da Semana de Engenharia da UFG


ABECE INFORMA Ano 14 Nº 78 7

ACONTECE NAS REGIONAIS Belo Horizonte

ABECE, por intermédio da Delegacia Regional de Belo Horizonte, e

a ABENC (Associação Brasileira de Engenheiros Civis/MG) promoveram, no dia 12 de março de 2010, no audi-tório do Crea-MG, a palestra Aspectos Relevantes sobre Patologia nas Obras Civis.

Para apresentar casos de colapsos, mu-dança de carregamento das constru-ções, erros de projeto, impactos sociais de colapsos de estruturas, problemas de fundações, colapsos de marquises e suas causas, apresentação de ca-ses, diagnóstico e procedimentos, escoramentos apropriados, atenu-adores de vibração, problemas de impermeabilização em obras e du-rabilidade das construções foram convidados como palestrantes os engenheiros Luis César De Luca e Ubirajara Alvim Camargos.

O eng. De Luca é formado pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), especialista em Patologia das Construções, mestre em Estruturas pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), idealizador e co-ordenador do curso de pós-graduação Patologia nas Obras Civis do Instituto IDD e professor da Universidade Positivo, além de atuar como consultor técnico em Patologia nas Obras Civis de várias empresas.

Já Ubirajara Alvim Camargos é forma-do em Engenharia Civil pela Escola de Engenharia das Faculdades Kennedy com especialização em Estruturas pela EEUFMG (Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais) e presta serviços de consultoria técnica em Estruturas para diversas empresas.

“A palestra reuniu expressivo número de participantes e foi ótima por concen-trar profissionais locais em torno de um tema que desperta grande interesse aos engenheiros da área”, comenta o dele-gado regional eng. Eduardo Fonseca.

Tecnologia de concreto

Em parceria com a MC Bauchemie, a Delegacia Regional também promoveu, no dia 16 de abril de 2010, o curso de Tecnologia de Concreto, ministrado pelo eng. Flávio R. P. Capuruço.

Graduado em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia e Arquitetura da FUMEC (Fundação Mineira de Educação e Cultura), pós-graduado em Engenharia Econômica pela mesma uni-versidade e em Engenharia de Vendas pelo Ietec (Instituto de Educação Tecnológica), o eng. Capuruço está cursando pós-graduação em patolo-gias e recuperação de estruturas pelo Instituto IDD, além de ser especialista em estruturas pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Foi geren-te técnico na Holcim Brasil nos seg-mentos de cimento e concreto, su-

pervisor técnico da Estub - Estruturas Tubulares do Brasil, engenheiro estru-tural na Trimetal Estruturas Metálicas e na Antônio Capuruço Projetos e Consultoria.

O programa do seu curso abordou: O Concreto Atualmente (Visão Geral: concretos bombeáveis x convencionais x auto-adensáveis, Por dentro de uma central: premissas básicas de funcio-namento de uma central de concreto; Controle de Materiais: cimento, agre-gados, aditivos, fibras, água (princi-

pais características e aplicações, Tópicos básicos para uma Dosagem de concreto - Curva de Abrams, fator A/C, resistência, módulo -, Controle Tecnológico: ensaios téc-nicos e análise de resultados); Concretos Especiais (Concreto de Alto Desempenho, Concreto Auto-adensável); e Estudo de Casos (CAD para a Cidade Administrativa Tancredo Neves, CAA para empe-nas: Cidade Administrativa Tancredo Neves, CAA para recuperação de es-trutura no Porto de Tubarão - Vitória ES, e Falhas na execução).

“Por abordar vários itens de responsa-bilidade das construtoras (contratan-tes), o curso foi uma excelente opor-tunidade para conscientizar a todos da importância do controle tecnológico e a correta especificação e aquisição dos concretos, dentre outros assuntos”, enfatiza o delegado.

Delegacia Regional de Belo HorizonteDelegado: eng. Eduardo Henrique da Fonseca(31) [email protected]

Palestra e curso marcam atividades na capital mineira

AParticipantes acompanham palestra do eng. Luis César De Luca. Na foto à dir. engenheiros Iocanan Araujo (diretor da ABENC-MG), Eduardo Fonseca (delegadoregional da ABECE-BH), Ubirajara Alvim Camargos (palestrante), Otávio Vieira (Solução Engenharia) e Luis César De Luca (palestrante)

Eng. Flávio R.P.Capuruço ministra curso de tecnologia de concreto



A ABECE e a engenharia estrutural perdem uma grande referência na área

No dia 28 de março de 2010, a ABECE

e seus idealizadores foram pegos de sur-presa com a triste notícia do falecimen-to de um dos funda-dores e apaixonado

propagador das ações da entidade e da engenharia estrutural, o eng. José Roberto Braguim.

Podemos afirmar, sem receio de enga-no, que o eng. Braguim deixou, além de um im-portante legado para a ABECE, uma brilhante contribuição para a his-tória da engenharia es-trutural brasileira.

Na ABECE, é impossível não identificar seus fei-tos na trajetória da en-tidade, cuja história se entrelaça, em inúmeras páginas, com a própria história de um homem que fez de seu ideal uma constante luta pelo en-grandecimento da enge-nharia estrutural no país.

Braguim ingressou na

ABECE em 1994, ao lado do pri-meiro presidente da entidade, eng. Marcos de Mello Velletri, e sua participação, sempre marca-da por idéias e atitudes inovado-ras, o fez logo assumir um cargo na diretoria.

Fervoroso defensor da necessida-de de divulgar a ABECE, fortale-cê-la, fazê-la crescer e torná-la reconhecida não só pelas demais entidades do setor, mas pelos que usufruem das obras projetadas pelos engenheiros estruturais, implantou e dinamizou os canais de comunicação, como site e informativos impressos e eletrônicos.

Como diretor na gestão do eng. Júlio

Timerman (2002-2004), idealizou o Prêmio Talento Engenharia Estrutural, hoje identificado como uma das mais im-portantes formas de reconhecer e valori-zar o trabalho do engenheiro estrutural.

Foi vice-presidente na gestão do eng. Valdir Silva da Cruz (2004-2006) e contribuiu de forma incansável para o cres-cimento da ABECE em diferentes localidades (instalando novas dele-gacias regionais) e para o aprimoramento da formação do profissional da área, implementando cursos e dinamizando os encontros mensais.

Sua gestão como presi-dente (2006-2008) foi marcada pela inquietu-de, característica pecu-

“O eng. Braguim sempre se diferenciou pelo seu companheirismo e comprometimento com a Engenharia. Sentiremos muita falta de sua empolgação e assertividade nas causas que en-volvem a atuação dos projetistas estruturais. Nos deixou muito cedo, mas aprendemos muito com ele.”

Eng. Marcos Monteiro, presidente da ABECE

“José Roberto Braguim, engenheiro de alto nível, colega na acepção da palavra, muita criatividade e extremamente preocupado com o desenvolvimento da ABECE e, em con-seqüência, com sua valorização profissional. Saudade.”

Eng. Eduardo Barros Millen, vice-presidente de Relacionamento da ABECE

“O que eu mais admirava no Braguim era a sua alta capacidade técnica, que aplicava a

qualquer ato simples do seu dia-a-dia aliada à grande capacidade de criação e gestão de no-vas ações dentro da associação. A frase “vamos olhar este problema primeiro do ponto de vis-ta conceitual” ficou marcada em todos nós.”

Eng. Suely B. Bueno, vice-presidente de Tecnologia e Qualidade da ABECE

“Conheci poucas pessoas em minha vida tão apaixonadas. O Braguim era verdadeiramen-te “apaixonado” pela família, pelos amigos e pela profissão. Um homem dedicado não só à família e ao trabalho, mas, principalmente, à sociedade. Agregador, hábil e com uma enor-me capacidade técnica, soube, com maestria e genialidade, motivar a todos em sua volta na busca de uma engenharia estrutural reconhe-cida e brilhante. Nos deixa enorme saudade!

Eng. João Alberto de Abreu Vendramini,vice-presidente de Marketing da ABECE

“Perda irreparável de um grande companhei-ro, amigo de qualquer hora e situação, incan-sável trabalhador e lutador por tudo quanto achava justo perseguir. Aprendi a admirá-lo tanto profissionalmente quanto pessoalmen-te, pois sempre colocou em prática os ensi-namentos recebidos através da Palavra de Deus. Como diretor em minhas gestões foi incansável, chegando por merecimento aos cargos máximos de nossa querida ABECE. Peço ao nosso bom Deus que você hoje, na paz do Senhor, ajude a nós e à sua família a seguir-mos em frente com a mesma garra, dedica-ção e esperança que você sempre transmitiu quando esteve entre nós. Com todo carinho e muitas saudades.”

Marcos de Mello Velletri, ex-presidente da ABECE (1994-1998)

“A súbita perda do Braguim do nosso meio

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espdcca

Eng. Braguim (sozinho à esq.) inaugura nova seda da ABECE, em São Paulo (SP) e, acima, festeja com convidados

Diversos convênios e acordos, entre eles com a ABCIC, AIE, Ibracon e Concrete Show foram firmados na gestão do eng. Braguim como presidente da ABECE



liar daqueles que não se acomodam e se empenham em promover contínuas mudanças na busca de seus ideais.

Além de abraçar o Prêmio Talento Engenharia Estrutural, dando-lhe mais relevância ao criar novas categorias na intenção de reconhecer e premiar mais profissionais da área, lançou o Destaques ABECE, que ficou conhecido carinhosamente como PUFA!, evento que homenageia profissionais da área que se destacaram durante o ano.

Formalizou convênios de colaboração técnica com outras entidades do setor, implantou o curso sobre cálculo de pila-res de concreto armado em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife e Manaus, criou o Simpósio Internacional sobre Pontes e Grandes Estruturas com o objetivo de divulgar as recentes con-quistas e novas técnicas empregadas

neste tipo de obra e inseriu a ABECE na Concrete Show South America, maior evento de tecnologia em concreto na América do Sul.

A mudança da sede da ABECE para um espaço mais amplo que possibilitasse a realização dos encontros mensais e disponibilizasse secretaria, sala de reu-niões e biblioteca para os associados foi idealizada e implementada em sua gestão.

Em julho de 2008, motivada por sua visão de futuro, a ABECE emitiu um documento intitulado Carta Aberta ao Setor da Construção Civil convidando profissionais e entidades a criar um comitê gestor para discutir a con-solidação de questões técnicas e, eventualmente, apresentá-las à ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). “Falta articulação do setor

em relação à difusão do conhecimen-to e o grande objetivo do documen-to é sugerir um modelo para o seu funcionamento articulado e eficaz, integrando o conhecimento e aper-feiçoando o exercício profissional”, conclamou Braguim.

Em um de seus editoriais de 2008 publi-cados no informativo da ABECE intitula-do Crescer ou crescer, escreveu “É ne-cessário que se faça uma escolha entre a ABECE que temos, hoje no seu limite de capacidade, e a que poderá se igua-lar, em cinco ou dez anos, às principais entidades da engenharia estrutural do mundo. Nós temos que escolher”.

Braguim, a ABECE escolhe seguir em frente impulsionada pela sua garra e espírito inovador, para que você, onde quer que esteja, sinta orgulho do que cultivou.

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formou uma enorme lacuna no setor da Engenharia de Estruturas, em especial na ABECE, que ele tanto ajudou a consolidar e fortalecer. Seu trabalho incansável deixou marcas e lições muito positivas que temos o dever de honrar e respeitar.”

Francisco Paulo Graziano, ex-presidente da ABECE (1998-2000)

“Braguim foi diretor na gestão em que eu era presidente da ABECE. Admirava-o pela sua capacidade técnica, pela dedicação e pelo esforço fantástico na concretização dos artigos técnicos, além da enorme capa-cidade de doação à entidade. Se a ABECE chegou ao patamar de hoje, muito devemos ao Braguim.”

Marcelo Rozenberg, ex-presidenteda ABECE (2000-2002)

“Foi muito triste o que ocorreu com o meu amigo Braguim. Tivemos uma intensa convi-vência na época de minha gestão à frente da ABECE. Ele sempre se destacou pelo dinamis-mo, transparência e comprometimento com as causas da Engenharia Estrutural. A verdadeira e mais bonita faceta que conheci do Braguim foi quando viajamos juntos a um congresso do IABSE, na Ilha de Malta, e convivemos duas semanas com as respectivas esposas. Nesta viagem, aquele Braguim sisudo e sério das reu-niões de diretoria não nos acompanhou, apare-cendo um Braguim brincalhão, extremamente dedicado a sua família, amoroso e muito reli-gioso. Esta viagem serviu para unir ainda mais as nossas famílias. O Braguim fará muita falta à sua família e a mim também. Perdi um ver-dadeiro e leal amigo.”

Júlio Timerman, ex-presidenteda ABECE (2002-2004)

“Estive com o Braguim desde o primeiro ins-tante em que assumiu a diretoria da ABECE, pois entramos juntos na gestão do Velletri. Primeiro como colega, e logo depois como amigo. Ele sempre foi um professor e exemplo como profissional, amigo, ser humano e pai de família. Lutamos juntos à frente da ABECE em todas as gestões que participamos e, principal-mente, quando presidi a associação e ele foi vice. Isso era somente cargo, pois ele foi meu braço direito, esquerdo e muito mais. Depois vi com orgulho sua grande administração como presidente. Ainda estou chocado com a perda desse grande amigo. Para nós, resta saudade, mas temos a certeza de que ele nasceu para a vida eterna e está lá nos braços de nosso Pai celeste, intercedendo por todos como sempre. Continuemos o trabalho do Braguim.”

Valdir Silva da Cruz, ex-presidenteda ABECE (2004-2006)

Reuniões, ENECE, Concrete Show South America, Destaques ABECE e Prêmio Talento Engenharia Estrutural sempre contaram com a marcante participação do eng. Braguim


“Braguim deixou grandes ensinamentos e lições para que pudéssemos seguir com nossas próprias pernas. É uma perda irreparável, mas ao mesmo tempo nos deixa inspiração suficiente para trilharmos no caminho certo”.

Marcos de Carvalho,sócio da OSMB Projetos e Consultoria

“Duas características que definem meu pai são: liberdade e amor. Apesar de ter me incentivado a cursar engenharia civil e a trabalhar com ele, sempre me perguntava se era aquilo mesmo que eu queria, ou se eu gostava de trabalhar com ele...perguntas de respostas fáceis e imediatas, que o tranqüilizavam para seguir em frente. Sempre dizia: “ Se for fazer, faz direito”. Era uma pessoa que atribuía amor em todas as suas atividade, fosse cozinhar, fosse projetar um edifício. Era nítido que quando se dedicava a qualquer atividade, se dedicava de coração para que fosse feito o melhor.”

Thales Couto Braguim

Silos de grãos em concreto armado

Projeto da FAPCOM (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação), que utiliza grandes vãos, é um dos mais relevantes realizados pela OSMB


Mais conhecido como Tremendão pe-los seus amigos da “augusta” Escola

de Engenharia de São Carlos (EESC-USP), como ele costumava se referir à insti-tuição, José Roberto Braguim formou-se em 1979 e logo foi trabalhar no IPT(Instituto de Pesquisas Tecnológicas), ondeficou por 16 anos.

Durante este período, seus amigosde república tornaram-se autônomose, em 1991, Olavo Campos, Edno Mi-randa, costumeiramente chamado comoSal, e Marcos de Carvalho funda-ram a OSM Projetos e Consultoria, com a finalidade de desenvolver pro-jetos de instalações (Edno e Olavo) e estruturais (Marcos de Carvalho). Enquanto isso, Braguim continuavacom seus estudos, tornando-se Mes-tre e Doutor pela EPUSP (Escola Po-litécnica da Universidade de São Paulo).

Em 1993, Braguim entrou na empresa e a firma passou a chamar-se OSMB Projetos e Consultoria. A parceria Marcos de Carvalho e José Roberto Braguim não começou em 1993, mas sim em 1975, ano de ingresso dos dois na EESC-USP.

Braguim e “Marcão” mar-caram uma grande ami-zade de mais de 35 anos. Além disso, foram os dois grandes pilares no desen-volvimento de projetos estruturais pela OSMB. Pilares esses tão rígidos que a empresa foi cres-cendo e se solidificando ao longo dos anos, buscando sempre atu-ar em projetos de áreas diversificadas da construção civil, como estruturas metá-licas, silos, análise e reforço estrutural, estruturas em concreto armado conven-cional, estruturas em alvenaria estrutu-ral e, mais recentemente, estruturas de parede de concreto.

A equipe da OSMB é constituída por 12 engenheiros especializados (ou em espe-

cialização) em Engenharia de Estruturas. Hoje, Marcos de Carvalho está à frente da empresa, e com mais de 31 anos de ex-

periência em projetos afirma que o escritó-rio continuará atuan-do nos diversos ramos do mercado citados acima, procurando, a cada dia que pas-sa, a tão falada pelo Braguim, valorização profissional do enge-nheiro de estruturas.

O Braguim pai, infeliz-mente, não está mais presente; no entanto, o Braguim filho, um

dos engenheiros sócios da OSMB, con-tinuará na jornada. Thales Couto Braguimformou-se Engenheiro Civil pela EESC e hoje é discente do mestrado em enge-nharia de estruturas pela EPUSP. Está se-guindo os passos do pai, tanto nos estu-dos quanto na história da OSMB.

Com uma sede em São Carlos e uma em São Paulo, a OSMB contabiliza mais de 900 projetos em alvenaria estrutural e em

“Dr. Braguim foi como um pai para todos nós colaboradores da OSMB. É isso que sentíamos no contato diário com este profissional extremamente capacitado e ao mesmo tempo humilde e bem humorado, que através de seu grande amor pela engenharia sempre lutou pela valorização da profissão à frente da ABECE e participação em outras instituições da classe. Em todos os seus atos primava pela enorme vontade de encarar novos desafios, adquirir novos conhecimentos e repassá-los sem a menor cerimônia a quem quer que fosse. Não se aquietava, estava sempre querendo acrescentar algo. Sentimos muito a sua falta e ao mesmo tempo somos agradecidos a Deus por ter tido a possibilidade da convivência com esta pessoa sem igual.”

Equipe da OSMBProjetos e Consultoria

M iais co hnhecidido como T Treme dndãão pe-

Efie CB19anna

Bcaza

José Roberto Braguim, entre o realizável e a utopia


concreto armado por todo o país, além de um projeto realizado em Angola. Mais recentemente, o escritório foi um dos pioneiros do Brasil nos projetos de edifícios em parede de concreto com mais de 10 pavimentos, projetando um edifício de 14 andares em Sorocaba e outro de 16 andares em Ribeirão Preto (ambos no interior de São Paulo), en-tre outros. Uma das obras de relevân-cia para a OSMB, caracterizada por grandes vãos, alguns sem protensão, foi a da FAPCOM (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação), realizada em São Paulo na Vila Mariana.

Além de estar à frente da OSMB, Braguim era ativo no desenvolvimento da engenharia estrutural do país. Além de sua constante e plena dedicação à ABECE, ultimamente, participava do co-mitê técnico, junto a ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) para o desenvolvimento da norma Paredes de concreto armado – projeto e execução de edificações.


“Lembro-me de quando o Braguin me foi apresentado pelo Valdir Cruz como seu su-cessor na presidência da ABECE. Suas propos-tas e sua motivação em ser, por um período, o representante maior da classe dos proje-tistas me impressionaram positivamente. E o tempo comprovou sua postura ética e de-dicada, integralmente a favor das melhores práticas e da normalização que conduzissem a qualidade dos projetos e das estruturas. Após seu período a frente da entidade, ele continuou sendo o parceiro e o profissional que todos desejam ter ao lado. Sua ausên-cia será sentida. Porém sua lembrança e suas contribuições para a cadeia produtiva da construção civil estarão sempre em nossa memória.”

Renato Giusti, presidente da ABCP

“O CBCA e a ABECE, com Braguim, tinham como norma que a distância entre a intenção e o gesto poderia fazer morrer a decisão. Então, a parceria que vinha acontecendo desde 2003 cresceu muito com ações rápi-das e não deixa mais de ampliar. Perdemos todos, agora, mas aprendemos tanto que te-mos nova consciência no exercício de nossa profissão.”

Cátia MacCord,gerente executiva do CBCA

“O eng. José Roberto Braguim foi meu orientado de doutoramento. Juntos, pro-vamos experimentalmente que as cargas repetidas em uma estrutura de concreto produzem deformações progressivas, tanto quanto a deformação lenta provocada pelas cargas permanentes. O Braguim era meu fi-lho espiritural. Como ele dizia para outros, e agora vejo que também vale para ele:“Os santos que trabalham honestamente, mas não fazem milagres, também merecem o Céu”.

Prof. Dr. Péricles Brasiliense Fusco,professor da USP

“Eng. José Roberto Braguim, você nos dei-xou muito precocemente. Estou consterna-do! Tive a sorte de estar muito próximo do Engenheiro e grande amigo Braguim e por várias vezes ter a felicidade de comparti-lhar parcerias. Fomos companheiros de IPT, de Escola Politécnica, de Diretoria do IBRA-CON, de comissões da ABNT e de ABECE. Seu espírito ético, sua honestidade, seus prin-cípios pessoais, sua competência e dedica-ção sempre se destacaram e me fizeram a cada dia apreciar mais aquele profissional sonhador e conversador. A par de outras tantas, essas eram suas qualidades imbatí-veis -- duas grandes e maravilhosas carac-terísticas do Braguim: Diplomacia e Sonho. Tudo deve e tem de ser bem negociado, bem conversado, temos de achar o caminho cer-to mas com conversa. Sabia muito bem onde devia chegar, mas nunca rejeitou uma boa e construtiva discussão. Também sonhar com um país melhor, uma engenharia consciente e sem nunca esquecer seu lado social e seu compromisso com a qualidade de vida, com a justiça, assim era ele. Perseverante, não deixava de confiar em dias melhores. La-mento profundamente perder precocemente esse querido amigo, “esse verdadeiro Ulysses Guimarães” da nossa valorosa Engenharia ci-vil. Já está fazendo falta! Saudades...”

Prof. Dr. Paulo Helene, professor titular da USP

“Fiquei chocado com a notícia do falecimen-to do nosso querido José Roberto Braguim; conheci-o na Conferencia da IABSE, em Malta, junto com o Julio Timerman, e desde então temos trocado bons papos; inclusive, a pouco, fiz chegar às maõs dele uma pro-posta para ele se tornar sócio do Council on Tall Buildings and Urban Habitat, do qual fui presidente.”

Gilberto do Valle, presidente da ABPE

“Poucas foram as oportunidades de estarmos em ações conjuntas envolvendo os interesses das entidades por nós representadas. Porém, nestas ocasiões, com extremo bom senso, obje-tividade, seriedade e transparência culminamos em excelentes resultados, podendo aqui citar: em 2007 a decisão de estabelecer parceria en-tre a ABECE e ABCIC afim de constituirmos o grupo nacional fib (fédération internationale du beton), cuja assinatura do convênio ocorreu em 2008. Em setembro do ano passado nos reu-nimos com ele em seu escritório, Prof. Mounir (USP São Carlos) e eu, afim de julgarmos os trabalhos dos projetistas inscritos para apre-sentação em painel específico no 2º Encontro Nacional Pesquisa-Projeto-Produção em concre-to pré-moldado, uma contribuição de grande valia a qual respondeu prontamente, dispondo de uma tarde de trabalho com muita atenção e dedicação. Cabe ainda destacar seu espírito associativo e grande preocupação com a inter-face das diversas entidades em temas carentes de ações conjuntas em nossa engenharia. Por fim, no último PUFA, sentamos à mesma mesa e rimos muito quando pedia a ele que me expli-casse a origem do nome PUFA e também, com muito alegria, junto com sua esposa comentou sobre o progresso de seus filhos. Pessoalmente, e também em nome de toda a Diretoria Abcic, estamos consternados, nos solidarizamos com sua família e também com a ABECE.”

Íria Lícia Oliva Doniak,diretora executiva da ABCIC

“Envio meus sentimentos e de todos os cola-boradores da PINI para a família, os amigos e os colegas do eng. Braguim. Estamos todos muito tristes com a notícia, que nos chocou profundamente. Braguim era um amigo da Editora e sempre manteve excelentes relações conosco. Seu papel como presidente e colabo-rador da ABECE será sempre lembrado pelo meio técnico nacional. Uma pessoa simples, ativa e extremamente agradável. Deixará sau-dades.”

Eric Cozza,diretor de redação da Editora Pini

Edifício em paredes de concreto em Sorocaba (SP)



Com apoio da ABECE, entre outras enti-dades, a Editora Pini realizou, no dia

16 de março de 2010, em São Paulo (SP), o Seminário Projeto e Execução de Estruturas de Concreto - Racionalização de Custos, Conformidade Técnica, Desempenho e Durabilidade.

Os diretores Thomas Carmona e Roberto Dias Leme acompanharam o evento, que contou com as apresentações de renoma-dos profissionais do meio técnico.

O eng. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (Escola de Engenharia da UFRGS), enfocou as tendências do concreto estrutural, como o emprego de modelos de durabilidade na fase de projeto, buscando prever o desem-penho em serviço nos casos em que isso é relevante, além das tendências de otimiza-ção econômica e sustentabilidade.

Interessantes comparativos entre os siste-mas de laje convencional, plana e nervura-da com e sem protensão foram apresenta-das pelo eng. Virgilio Augusto Ramos (Cia. de Engenharia Civil).

A eng. Inês Battagin (CB-18/ABNT e ABCP), abordou, principalmente, a normalização brasileira de água de amassamento para concreto e concreto auto-adensável, mos-trando o importante trabalho realizado e a necessidade de que toda a cadeia tome co-nhecimento do conteúdo dessas normas.

“Ao ser perguntado sobre a conformidade do concreto, o eng. Luiz Carlos Pinto da Sil-va enfatizou que não deveria ser tomada como alarde, pois a resistência de cálculo efetivamente considerada seria muito infe-rior ao valor especificado. O eng. Virgílio Augusto Ramos salientou que essa análise deve ser feita com cuidado e que o traba-lho realizado pelo grupo de conformidade do concreto da ABECE trouxe luz ao assun-to”, comenta o eng. Thomas Carmona.

O eng. Francisco Pedro Oggi (Empório do Pré-Moldado) expôs vários casos de obras pré-moldadas com agilidade, otimização de custos e qualidade, enquanto o eng. Antonio Carlos Zorzi (Cyrela) apresentou os procedimentos adotados pela Cyrela na execução de estruturas convencionais de concreto, inclusive para controle tecnoló-gico de todas as etapas, demonstrando que não é impossível executar uma estrutura dentro de padrões de qualidades mais res-tritos, diferentemente do que se observa em muitas obras nas quais o controle é de-ficiente.

“O palestrante fez uma colocação que ser-ve de alerta aos associados da ABECE ao se mostrar insatisfeito com o fato de alguns projetistas não visitarem as obras, o que é muito importante para a retroalimenta-ção do processo de projeto, minimizando problemas em futuros trabalhos”, destaca Carmona.

Palestras IE

Interessantes temas fo-ram abordados em pa-

lestras promovidas pela Divisão de Estruturas do Departamento de Engenharia Civil do Instituto de Engenharia com apoio da ABECE: World Trade Center – Ensinamentos para a Engenharia (10 de mar-ço de 2010, com Prof. Nenkatesh Kodur), Proje-to, Recuperação e Refor-ço de Estruturas Cilín-dricas (18 de março, com Prof. Dr. Antonio Carmona Filho e Eng. M.Sc. Thomas Garcia Car-mona), Construção por Etapas (8 de abril, com Prof. Dr. Eng. Mario Franco), Avaliação de Se-gurança Estrutural de Obras-de-Arte por meio de Análise Experimental Teórica (15 de abril, com eng. Dr. Claudius Barbo-sa) e Robustez das Es-truturas (6 de maio, com Eng. Dr. Augusto Carlos de Vasconcelos).

Promovido pela ABPE (Associação Brasileira de Pontes e Estruturas) e

pela ABECE, o III Congresso de Pontes e Estruturas, realizado no Rio de Janeiro (RJ) entre os dias 21 e 23 de abril de 2010, trouxe como tema Estruturas: atuais realizações e projetos futuros.

Reunindo cerca de 300 participantes, o evento contou com a participação de renomados profissionais brasileiros, que abordaram temas de elevada importân-cia, como treliças para lançamento de vigas e aduelas pré-moldadas de con-creto (Enrico Macheroni), manutenção da superestrutura metálica da ponte Rio Niterói (Carlos Henrique Siqueira), pro-blemas especiais em projetos de pontes

(Benjamin Ernani Diaz), uma premissa importante nos projetos estruturais – ro-bustez das estruturas (Augusto Carlos de Vasconcelos), detalhamento do projeto versus durabilidade de estruturas metá-licas (Fábio Domingos Pannoni), cimen-tos e concretos de alto desempenho e durabilidade (Rodrigo Menegaz Muller), entre outros.

O membro do conselho deliberativo da ABECE, delegado regional de São Paulo e coordenador do Comitê Técnico de Pontes e Grandes Estruturas, eng. Júlio Timerman, apresentou, como parte de programação do evento, casos práticos de adequações estruturais e funcionais de estruturas de pontes e viadutos.

O presidente da ABECE eng. Marcos Monteiro marcou presença, no dia 21 de abril, na solenidade de abertu-ra do Congresso. “Este evento é uma importante referência na divulgação de obras em execução, assim como de pesquisas em andamento na área. Contribui, sem dúvida, para a inova-ção e atualização da engenharia estru-tural”, destaca.

Mediante convênio de colaboração téc-nica firmado com a ABPE, a partir deste ano, o evento será realizado em parce-ria pelas duas entidades, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Assim, em 2011, a quarta edição do congresso será pro-movida em São Paulo.

Estruturas: atuais realizações e projetos futuros

Tendências de projetos e execução de estruturas



O aumento de associa-dos em determinadas

regiões é importante fator para que os profissionais se unam e constituam uma delegacia regional. Além de fortalecer a represen-tatividade da associação regionalmente, as dele-gacias possibilitam maior aproximação entre os pro-fissionais associados e a possibilidade de viabilizar eventos e atividades que favoreçam a união dos projetistas estruturais locais.

Este tem sido o caso das cidades de São Luiz (MA), Natal (RN), Belém (PA), Aracaju (SE) e Maceió (AL), nas quais a ABECE vem conquistando a adesão de profissionais que, ao juntar-se ao quadro associativo da ABECE, podem impulsionar a abertura de futuras de-legacias regionais.

No caso de Alagoas, o diretor José

Luiz V. C. Varela, está em contato com profissionais da UFAL (Universidade Federal de Alagoas) na tentativa de trazê-los para o quadro da ABECE. A Prof. Aline Barboza tem sido grande propulsora da difusão das transmis-sões on-line dos encontros mensais para os profissionais locais. Ainda neste estado, no 13 de abril, foi ofi-cializada a adesão do eng. Marcos Fernando Carnaúba, superintenden-te de Infraestrutura Hídrica da Semarh (Secretaria de Estado do Meio

Ambiente e dos Recursos Hídricos), como associado correspondente.

“Vamos continuar concentrando nos-sos esforços para conquistar novos associados e aumentar a representa-tividade da ABECE no maior número possível de estados brasileiros”, co-menta o diretor José Luiz V.C.Varela.

A lista completa dos associados pode ser conferida no site www.abece.com.br – seção Associados e Colaboradores.

Perspectiva de novas regionais

Três novos associados colabora-dores acabam de se tornar par-

ceiros da ABECE no esforço de for-talecer o relacionamento de ambos com o mercado da construção civil: a Lajeal Pré-fabricados em Concreto, a Hilti do Brasil Comercial e a Mills Estruturas e Serviços de Engenharia.

Instalada em Sorocaba (SP), a Lajeal é especializada em lajes alveola-res, contando com os mais moder-nos recursos técnicos e tecnológicos em sua produção. A empresa atua na fabricação e instalação dos pai-néis alveolares, em qualquer tipo de obra, desde que existam condi-ções de montagem. Destacam-se,

entre as principais obras executa-das, Shopping Vila Olímpia, Extra Sorocaba, Sonda Pompéia, Creches Nave Mãe, Libra Terminais, Fórum Tatuí, Estúdios Rede TV e Shopping Granja Vianna.

Líder mundial em desenvolvimento, fabricação e marketing de valor adi-cionado, produtos de alta qualidade para consumidores profissionais na área de construção e manutenção in-dustrial, a Hilti possui uma linha de produtos que abrange sistemas de per-furação e demolição, fixação, corte e furos diamantados, ancoragens, pro-dutos corta-fogo, espumas e químicos em geral, instalações e medições.

Já a Mills foi fundada em 1952 e, desde o princípio, destacou-se pelo pioneirismo na introdução de novas tecnologias no mercado de construção civil e industrial. Com filiais no Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Espirito Santo, Distrito Federal, Pernambuco e Bahia (uni-dade operacional Jahu recente-mente inaugurada), mantém equi-pes especializadas atuando em todo o pais, que prestam serviços de engenharia, alugam e vendem equipamentos de alta tecnologia em três segmentos: construção, montagem e manutenção industrial e de equipamentos.

Associados colaboradores fortalecem atuação da ABECE

Nome Categoria Cidade/ EstadoJoel Araujo do Nascimento Neto acadêmico Natal/RNArchimino Cardoso de Athayde Neto efetivo Belém/PAPaulo Esteves Junior efetivo São João da Boa Vista/SPVicente D´Andrea efetivo Jandira/SPMarcos Fernando Caranaúba correspondente Maceió/AL Agliberto de Araújo Costa correspondente Maceió/ALHugo Ricardo Aquino Sousa da Silva correspondente Santarém/PAErredois Engenharia e Repres. Ltda. efetivo Franca/SPEdward L de M Uchôa Engenharia efetivo Maceió/AL



EM TEMPO

Os engenheiros Marcos Monteiro e Eduardo Barros Millen, presidente e vice-presidente de Relacionamento da ABECE, respectivamente, marca-ram presença, no dia 26 de feverei-ro de 2010, em São Paulo (SP), na cerimônia de posse da nova direto-ria da AESCON/SESCON para o perí-odo 2010/2012.

Promovido pelo IE (Instituto de Engenharia), em São Paulo (SP), em 8 de março, o Seminário Projeto Legislação Profissional: Presente e Futuro, contou com participação do presidente da ABECE eng. Marcos Monteiro.

A primeira reunião do Comitê Técnico sobre Conformidade do Concreto, constituído pela ABECE, aconteceu em 17 de março, na sede da entidade, em São Paulo (SP). Estiveram presentes 14 pessoas representantes de laboratórios de controle tecnológico, empresas de serviço de concretagem, fabrican-tes de cimento, tecnologistas de concreto, projetistas de estruturas etc. A primeira ação que está sendo implementada, e que foi tema da reunião ocorrida no dia 8 de abril, é a revisão do documento elaborado pelo grupo de trabalho da ABECE le-vando em conta os comentários dos setores da cadeia que não partici-param do primeiro trabalho e de-mais que venham a ser recebidos. As reuniões do comitê acontecem sempre na segunda quinta-feira de cada mês, das 16h às 18h.

O vice-presidente de Relaciona-mento eng. Eduardo Barros Millen participou, também no dia 8 de abril, da reunião do Grupo de Valorização, constituído pela ABECE sob a coordenação do eng. Valdir Silva da Cruz.

De acordo com o Estatuto da ABECE, o Conselho Deliberativo se reuniu em 14 de abril de 2010, na sede da entidade, em São Paulo (SP), para fazer uma retrospectiva das ações em 2009 e discutir assun-tos em andamento na gestão.

No dia 24 de abril, os integrantes do Comitê Técnico de Segurança as Estruturas em Situação de Incêndio, constituído pela ABECE, se reuniram na sede da associação, em São Paulo (SP), para dar con-tinuidade às ações que vêm sendo desenvolvidas.

O vice-presidente de Marketing da ABECE, eng. João Alberto de Abreu Vendramini, é membro da comissão julgadora que avaliará os projetos inscritos no Prêmio ABCEM 2010. O concurso é promovido pela ABCEM (Associação Brasileira da Construção Metálica para ar-quitetos ou escritórios de arquite-tura que realizaram projetos que tenham predominância de ele-mentos e componentes de aço. O prêmio será entregue no dia 31 de agosto, na abertura do Congresso Latino-Americano da Construção Metálica – Construmetal 2010.

AGENDAThe Third International Congress and Exhibiton / PCI Annual Convention and National Bridge ConferenceData: 29 de maio a 2 de junho de 2010 Local: Gaylord National Resort and Convention Center (Washington – USA)www.fib2010washington.com

Seminário Patologias na Construção Civil – Como Previnir, Detectar e Reduzir Gastos com ReparoData: 8 de junho de 2010 (8h30 às 17 h)Local: Milenium Centro de Convenções (São Paulo - SP)(11) 2173-2474http://www.piniweb.com/seminariopatologias/[email protected]

Encontro sobre Habitação de Interesse Social: Programas e Inovações TecnológicasData: 23 de junho de 2010 (8h30 às 18h)Local: Milenium Centro de Convenções (São Paulo - SP)http://www.cte.com.br/site/evento_visualizar.php?idEvento=25

Construir Bahia 2010 - Feira Internacional da ConstruçãoData: 18 a 21 de agosto de 2010Local: Centro de Convenções (Salvador - BA)www.feiraconstruir.com.br/ba

Concrete Show South America 2010Data: 25 a 27 de agosto de 2010Local: Transamérica Expo Center(São Paulo - SP)(11) [email protected]

Construmetal 2010 - Congresso Latino-Americano da Construção Metálica Data: 31 de agosto a 2 de setembro de 2010Local: Frei Caneca Shopping & Convention Center (São Paulo - SP)(11) 3816-6597www.construmetal.com.br

Prêmio ABCEM 2010Data: 31 de agosto de 2010 (inscrições de projetos até5 de julho de 2010)Local: Frei Caneca Shopping & Convention Center (São Paulo - SP)http://www.abcem.org.br/eventos-premio-abcem.php

Construir Minas 2010 - Feira Internacional da ConstruçãoData: 15 a 18 de setembro de 2010Local: Expominas (Belo Horizonte - MG)www.feiraconstrutir.com.br/mg

PUBLICAÇÕES• A publicação Co-bertura em estru-turas de madeira: exemplos de cálcu-lo, organizada pe-los engenheiros Carlito Calil Junior e Julio Cesar Mo-lina, traz cinco pro-jetos completos de cálculo de projetos e de detalhes construtivos de diferen-tes sistemas estruturais de coberturas em madeira – sob a luz da NBR 7190/97, útil para os profissionais de projeto e cálculo dessas estruturas, bem como

exemplos de aula para alunos de gra-duação e pós-graduação interessados nesse assunto.

• A Editora Pini lançou recente-mente o livro Planejamento e Con-trole de Obras,do eng. Aldo Dórea Mattos, que apre-senta um roteiro de como planejarcom eficiência a execução de em-preendimentos de pequeno, médio e grande porte.

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ESPAÇO DO PATROCINADOR

Edificios-garagem estruturados em aço

Um dos principais problemas dos grandes centros urbanos é a falta

de áreas e locais adequados para es-tacionamentos. Atualmente há uma grande preocupação com a ampliação do número de vagas nas cidades, que hoje já não dispõem de grandes áreas para tal finalidade. Assim, a construção de edifícios-garagem é uma solução para aumentar o número de vagas sem a necessidade do aumento da área projetada de terreno.

Edifícios-garagem com vigas e pilares em aço podem ser montados, desmontados e remontados com agilidade e sem perda de material. Os terrenos freqüentemen-te são locados, não justifi-cando altos investimentos imobilizados. Com a possi-bilidade de uma estrutura desmontável, o investimen-to feito na estrutura não é perdido, podendo ser des-locado para outro terreno quando necessário.

Este sistema construtivo possibilita maior aproveitamento das áreas dos terrenos, já que a cada pa-vimento adicional pode-se dobrar o numero de veículos estacionados. Isto implica em maior rendimento para o empreendedor. Além disso, o aço pro-porciona maior aproveitamento da área interna da edificação devido ao maior espaçamento entre colunas e menor seção transversal das mesmas.

A estrutura metálica oferece uma op-ção com baixo custo de manutenção da estrutura e prazo de obra muito curto, já que a fabricação das peças ocorre fora do canteiro de obras, paralela-mente à execução das fundações, que

são mais econômicas devido ao alívio de cargas proporcionado pelo baixo peso da estrutura.

A escolha do tipo de rampa de aces-so (retas entre dois pavimentos, retas entre meio-pisos alternados ou helicoi-

dais) deve ser feita de acordo com as características do terreno e a declivi-dade máxima não deverá ultrapassar 20%. Para uma operação mais segura, as rampas de subida e descida devem ser separadas.

A estrutura de um edifício-garagem é bastante simples, composta de vigas, pilares, lajes e fachadas. O correto posicionamento de vigas e colunas tem influência direta no número de vagas e na quantidade de manobras para o estacionamento dos veículos. Assim, arquitetos e projetistas de-vem avaliar cuidadosamente as pos-sibilidades e optar pela que ofere-

ça a melhor relação custo/benefício.

As lajes, juntamente com as vigas me-tálicas, compõem o sistema de piso da garagem. Existem vários tipos de lajes, que se adaptam às diferentes necessidades de cada projeto, poden-

do configurar um sistema estrutural misto ou isola-do. Independentemente da escolha do tipo de laje a ser utilizada na obra, as mesmas ficam expostas às intempéries, já que as fa-chadas precisam de uma grande área aberta:

- O caimento evita o empoçamento da água, que será devidamen-te encaminhada à rede pluvial por canaletas;- A impermeabilização de todos os pavimentos é essencial.

As fachadas ou fechamen-tos laterais deverão pos-suir 2/3 de sua área aber-tas, de forma a permitir a ventilação e dissipação de gases tóxicos em caso de incêndios. Com esta con-

sideração não se faz necessário o uso de proteção contra fogo na estrutura de aço.

O artigo “Edifícios-garagem estrutura-dos em Aço” (disponível para download no site do CBCA – www.cbca-iabr.org.br/nsite/site/noticia_listar_artigos.asp) fornece as principais informações so-bre tipologias dos edifícios, componen-tes estruturais, exigências dos órgãos públicos e taxas de consumo de aço para empreendimentos destinados ao estacionamento de veículos.

Rosane Bevilaqua,

engenheira consultora da Gerdau

CBCA - Centro Brasileiro da Construção em Aço www.cbca-iabr.org.br


Há dez anos nascia o grupo de dis-

cussões do Yahoo!Grupos “calcu-

listas-ba” sob inspiração de seu cria-

dor e moderador, meu amigo Prof.

Antonio Carlos Reis Laranjeiras.

Ao longo desse tempo, centenas de

colegas trocaram experiências, infor-

mações, pontos de vista e opiniões

a respeito de uma infinidade de as-

suntos, técnicos ou não, perfazendo

um enorme e fascinante painel do

universo de vivência dos assim cha-

mados “Calculistas” brasileiros, pois,

de fato, embora haja referência ao

Estado da Bahia em seu nome, o site

tem abrangência verdadeiramente

nacional.

Os assuntos técnicos debatidos trou-

xeram esclarecimentos para inúme-

ros engenheiros que se viam frente a

dúvidas e sem possibilidade de contar

com o apoio de alguém mais experien-

te que os ajudasse. Quem freqüenta

o Grupo não pode deixar de perceber

de imediato o empenho que têm seus

participantes em trocar experiências,

esclarecer, informar e sugerir solu-

ções.

Longas trocas de mensagens ocorre-

ram em torno de temas polêmicos,

como recobrimento mínimo do con-

creto, flechas em peças submetidas à

flexão, estruturas adequadas a resistir

a sismos, controle tecnológico do con-

creto e eventual falta de conformida-

de nos resultados obtidos entre tantos

outros.

Vez por outra o próprio Prof. Laranjeiras

fez uma série de apresentações sobre

determinado assunto como esforços

de retração em edificações e capaci-

dade de carga de chumbadores que se

configuraram como verdadeiros cursos

breves sobre tais temas.

Um dos aspectos mais importantes das

atividades desenvolvidas é a freqüên-

cia de alunos de engenharia trazendo

dúvidas típicas desta fase da formação

do engenheiro que são respondidas por

profissionais renomados e experientes

com todo o desvelo dos verdadeiros

Mestres.

Não há dúvida que a troca de opini-

ões conduzida no “calculistas-ba”

será uma das referências quando a

nossa atual Norma for reconsiderada.

Sintoma disso foi a coincidência de

inúmeras mensagens expressando pre-

ocupação quanto a resultados insatis-

fatórios de ensaios de resistência de

concreto e a criação de um grupo de

estudos específico sobre tal tema no

âmbito da ABECE.

É freqüente ainda a transcrição de

mensagens relevantes que foram vei-

culadas no outro grupo com caracte-

rísticas similares, o da Comunidade

TQS, sendo a prática recíproca tam-

bém usual, o que forma como uma

corrente de informações interligadas,

consistente e de alcance muito am-

pliado.

Certamente, quem freqüenta o Grupo

pôde também acompanhar por di-

versas vezes acaloradas discussões

sobre temas não técnicos em face da

orientação de seu moderador de não

censurar qualquer tipo de mensagem,

a menos que notoriamente inadequa-

da segundo sua percepção. Esta vi-

são certamente exigiu de todos uma

grande tolerância com argumentações

por vezes enfaticamente apaixonadas,

mas, por outro lado, firmou a posição

do Grupo como um bastião de cora-

gem e fé no exercício responsável da

expressão de idéias.

Ao fim e ao cabo, os ânimos sempre

se acalmavam, as paixões se debela-

vam e a convivência entre os freqüen-

tadores voltava à harmonia desejada

deixando às vezes como saldo a per-

cepção bem humorada entre seus

freqüentadores das peculiaridades

de comportamento de alguns colegas

que se destacam pelo tom curioso e

pessoal, quase folclórico, de suas in-

tervenções.

Enfim, com sua iniciativa o Prof.

Laranjeiras legou-nos um espaço de

convivência que engrandece nossa co-

munidade e ajuda a moldar o espírito

de grupo que tanto ambicionamos.

Em nome de todos, eu lhe agradeço

muito, Laranja!

Justino Vieira

Justino Vieira & Monica Aguiar

Projeto Estrutural

Os dez anos do “calculistas-ba”


COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS


vem aí a oitava edição do maior prêmio da engenharia ... · 3 braguim palestra enfoca acidentes...

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