vascularização do snc
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1 Thiago M. Zago medUnicampXLVI
Vascularização do SNC
A parada da circulação cerebral por mais de sete segundos leva o indivíduo à perda da consciência. Após cerca
de cinco minutos começam a aparecer lesões que são irreversíveis, pois, como se sabe, as células nervosas não
se regeneram.
Áreas diferentes do SNC são lesadas em tempos diferentes, sendo que as áreas filogeneticamente mais recentes
são as que primeiro se alteram. Assim, o neocórtex será lesado antes do páleo e do arquicórtex e o sistema
nervosos supra-segmentar antes do segmentar. A área lesada em último lugar é o centro respiratório situado no
bulbo.
- ausência→ circulação linfática
- SNC
- presença→ circulação liquórica
- muito elevado
- FSC→ Fluxo Sanguíneo cerebral
FSC = PA/ RCV - PA→ Pressão Arterial
- RCV→ Resistência CerebroVascular
- pressão intracraniana
depende - condição{ parede vascular
- fluxo sanguíneo cerebral - viscosidade{ sangue
- calibre{ vasos cerebrais
- verificou-se que o fluxo sanguíneo é maior nas áreas mais ricas em
sinapses, de tal modo que, na substância cinzenta, ele é maior que na
branca, o que obviamente está relacionado com a maior atividade
metabólica da substância cinzenta. No córtex cerebral existem diferenças
entre os fluxos sanguíneos das diversas áreas, mas estas diferenças tendem
a diminuir durante o sono. O fluxo sanguíneo de uma determinada área do
cérebro varia com seu estado funcional.
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Vascularização arterial do encéfalo
- artérias carótidas internas
- encéfalo→ irrigado formam o polígono de Willis/ anastomótico
- artérias vertebrais
- paredes finas (propensas a hemorragias)
- túnica média→ menos fibras musculares
- artérias cerebrais→ peculiaridades - túnica elástica interna→ mais espessa→ proteção{ tecidos{ pulsação
- quase independência{ circulações intra e extracraniana
- a anastomose entre a artéria angular, derivada da carótida externa, e a artéria nasal, ramo da artéria oftálmica,
que por sua vez deriva da carótida interna possui uma certa importância, uma vez que esta anastomose pode
manter a circulação da órbita e de parte das vias ópticas em casos de obstrução da carótida interna.
- penetra{ cavidade craniana→ canal carotídeo do osso temporal
- artéria cerebral média2
- ramos terminais
- artéria cerebral anterior1
- artéria carótida interna
- artéria oftálmica→irriga{bulbo ocular/ formações anexas
- ramos importantes - artéria comunicante posterior
- artéria corióide anterior→ irrigação{ plexos corióides
1a obstrução de uma das artérias cerebrais anteriores causa, entre outros sintomas, paralisia e diminuição da
sensibilidade no membro inferior do lado oposto, decorrente da lesão de partes das áreas corticais motora e
sensitiva que correspondem à perna e que se localizam na porção alta dos giros pré e pós-central (lóbulo
paracentral).
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2obstruções da artéria cerebral média, quando não são fatais, determinam sintomatologia muito rica, com
paralisia e diminuição da sensibilidade do tato oposto do corpo (exceto no membro inferior), podendo haver
ainda graves distúrbios de linguagem.
- penetram{ crânio→ forame magno
- artérias vertebrais direita/ esquerda→ originam-se{ artérias subclávias
- artérias espinhais posteriores
Origem - artéria espinhal anterior
- artérias cerebelares inferiores posteriores
Fundem-se→ artéria basilar
- artérias vertebrais/ basilar - artéria cerebelar superior→ mesencéfalo/
parte superior do cerebelo
- artéria cerebelar inferior anterior
- artéria basilar→ ramos - artéria do labirinto→estruturas{ ouvido interno
-artérias cerebrais posteriores direita/esquerda3
3a artéria cerebral posterior irriga a área visual situada no lobo occipital, e sua obstrução causa cegueira em uma
parte do campo visual.
- anastomose arterial de forma poligonal situado na base do cérebro
- artéria cerebral anterior
- porções proximais - artéria cerebral média
- formado - artéria cerebral posterior
- artérias comunicantes posteriores
- artérias comunicantes anteriores
- polígono de Willis
- quiasma óptico
- circunda
- túber cinéreo
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Artéria cerebral anterior direita
- artéria comunicante anterior→ anastomose
Artéria cerebral anterior esquerda
Artérias carótidas internas
- artéria comunicante posterior→ anastomose
Artérias cerebrais posteriores
Comunicação carotídeo-vertebral
- corticais→ vascularização{ córtex/ substância
branca
- artérias cerebrais anteriores, médias, posteriores→ ramos
- centrais→ núcleos da base/ cápsula interna
- artérias estriadas→ ramos centrais{ artéria cerebral média{ penetram{ substância perfurada anterior{
vascularizando{ corpo estriado
Vascularização venosa do encéfalo
Veias do encéfalo → seios da dura-máter → veias jugulares internas
- aspiração{ cavidade torácica
- circulação venosa→ realizada{ 3 forças - gravidade
- pulsação{ artérias
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- constituído→ veias{ drenam{ córtex/ substância branca subjacente
- veias cerebrais superficiais→ seios da dura-máter
- superficial - superiores→ seio sagital superior
- veias cerebrais superficiais
- inferiores→ seios da base/ transversos
- sistemas venosos
- constituído→ veias{ drenam{ corpo estriado, cápsula interna, diencéfalo
- profundo - veia cerebral magna/ de Galeno→ recebe{ todo{ sangue{ sistema profundo
facilmente rompida{ traumatismos{ parto
Vascularização da medula
- ocupa→ fissura mediana anterior
- artéria espinhal anterior - vascularização→ colunas/ funículos
anterior e lateral
- irrigada{ ramos{ artérias vertebrais
- artérias espinhais posteriores→ vascularização{ coluna/
funículo posterior
- derivadas→ ramos espinhais das artérias segmentares do pescoço e do tronco
- artérias radiculares
- anatomosam-se{ artérias espinhais
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Barreiras encefálicas
- sangue→ líquor
- dispositivos→ impedem/ dificultam{ passagem{ substâncias/ medicamentos - sangue→ tecido nervoso
- líquor→ tecido nervoso
Barreira hemoliquórica
SANGUE LÍQUOR
Barreira hemoencefálica Barreira líquor-encefálica
TECIDO NERVOSO
- propriedades gerais das barreiras encefálicas
1- nem sempre há impedimento completo à passagem de uma substância nas barreiras encefálicas, mas
apenas uma dificuldade maior nessa passagem;
2- o fenômeno da barreira não é geral para todas as substâncias e varia para cada barreira. Assim, uma
determinada substância pode ser barrada em uma barreira e passar livremente em outra;
3- a barreira líquor-encefálica é mais fraca;
4- de modo geral, as barreiras hemoencefálicas e hemoliquórica impedem a passagem de agentes tóxicos
para o cérebro. Portanto, estas barreiras constituem mecanismos de proteção do encéfalo contra agentes.
Sendo a barreira líquor-encefálica muito fraca, às vezes há vantagem em se introduzir um medicamento
no líquor, em vez de no sangue, para que ele entre mais rapidamente em contato com o sistema nervoso.
- corpo pineal
- certas áreas→ ausência{ barreira hemoencefálica - área prostrema
- neuro-hipófise
- plexos corióides
- permeabilidade{ barreira hemoencefálica→ varia{ diferentes áreas{ SNC
- desenvolvimento fetal/ recém-nascidos→ barreiro hemoencefálica{ mais fraca
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- vários processos patológicos, como certas infecções e traumatismos, podem levar a uma “ruptura” mais ou
menos completa da barreira. Verificou-se também que a permeabilidade da barreira hemoencefálica aumenta
quando ela entra em contato com soluções hipertônicas, por exemplo, a uréia.
- espaço entre vasos e corpos de neurônios e gliócitos
- neurópilo
- impede{ passagem{ substâncias
- endotélio
- elementos{ barreira encefálica - formado - membrana basal
- pés vasculares dos astrócitos
- capilar cerebral
- unido→ junções íntimas
- endotélio cerebral - ausência→ fenestrações
- não é contrátil
- barreira hemoliquórica→ plexos corióides