valpaços, 16 de junho de 2017 · 100 120 140 160 180 200 da > 0 da< 0 etr dÈfice excesso...
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Gestãodaáguanoamendoal
Valpaços,16dejunhode2017
GrupoOperacionalEgis - Estratégiasparaumagestãointegradadosoloedaáguaemespéciesprodutorasdefrutossecos
• Expostaacondiçõesdesfavoráveisduranteoverão:
• Temperaturaelevada;• Intensidadeluminosaelevada;
• Déficedepressãodevaporelevado(humidadedoarmuitobaixa);
• Limitadadisponibilidadehídricacomsecasfrequentes.
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Tem
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(ºC
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Prec
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Meses
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
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200
DA > 0 DA< 0 ETr DÈfice Excesso
Balançohídricodosolo(Mirandela,1971-2000)
Amendoeiranasregiõesdeclimamediterrânico
Amendoeira
Espéciebemadaptadaàsecuraestival
Adaptaçãodaamendoeiraàscondiçõesdesecuraestival
ü Controlosobrearegulaçãoestomática;
ü Sistemaradicularprofundo;
ü Senescênciafoliar;
ü Ajustamentoosmótico;
ü Capacidadederecuperaçãorápidaapósstressehídricointenso.
Efeitosdodéficehídriconaamendoeira
Períodopós-vingamentoatéfimdocrescimentodofruto(Março– Abril)
üDiminuiçãodaáreafoliar
üReduçãodocrescimentodosramos
üReduçãodotamanhodofruto
Efeitosdodéficehídriconaamendoeira
• Períodoentreofimdocrescimentodofrutoeacolheita(Maio– Agosto/Setembro)
§ Senescênciafoliarprecoce
§ Reduçãodopesosecodaamêndoa
§ Amêndoasdetexturamaisrugosa
Efeitosdodéficehídriconaamendoeira
• Apósacolheita(Agosto/Setembro– Outubro/Novembro)
§ Afectaadiferenciaçãodosgomosflorais
§ Reduçãodonúmerodefrutosnoanoseguinte
Reservas
Quedadafolha
Floração
Valorrelativ
o(%
)
I VIVII - III
JanFev MarAbr Mai Jun Jul AgoSetOutNov Dez
Enchimentodofruto
DIAANO:
Crescimentoedesenvolvimentodaamendoeira
AdaptadodeNorteset al.,2009
Comprimentodopericarpo
Comprimentodasemente
Comprimentodoembrião
Pesosecodoembrião
Peso(g)Comprim
ento(cm)
ESTADOICrescimentodofruto
ESTADOIICrescimentodoembrião
ESTADOIIIAumentodopesoda
semente
MarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSet.
Fasesdedesenvolvimentodaamêndoa
AdaptadodeGoldhamer eGirona,2012
Gestãodaáguanoamendoal
• Necessidadeshídricas
Necessidadeshídricasdoamendoal
q Evapotranspiraçãodacultura,ETc
ETc =ETo xkc xkr
ETo – Evapotranspiraçãodereferênciakc – coeficienteculturalkr – coeficientedereduçãodaevapotranspiração
𝐾" = −0,00012𝐶+ + 0,0226𝐶
Necessidadeshídricasdoamendoalhttp://www.ipma.pt/pt/
• Coeficientesculturais
Meses Doorenbos e Pruitt
(1977) Fereres e
Puech (1981) Sanden (2007)
Doll e Shackel (2015)
Girona (2006)
Solo nu Solo com coberto
Março 0,50 0.85 0,60 0,59 0,62 0,40 Abril 0,70 0,95 0,71 0,78 0,80 0,65 Maio 0.85 1.05 0,84 0,92 0,94 0,80 Junho 0.90 1.15 0,92 1,01 1,05 0,92 Julho 0.90 1.15 0,96 1,08 1,11 0,96 Agosto 0.90 1.15 0,96 1,08 1,11 1,05 Setembro 0.80 1.10 0,91 1,02 1,06 0,85 Outubro 0,75 0.90 0,79 0,89 0,92 0,60 Novembro 0.65 0.85 - 0,69 0,69 0,40
Necessidadeshídricasdoamendoal
Coeficientedereduçãodaevapotranspiração
Áreasombreada(C)
d– diâmetrodacopadaamendoeiraN– nºdeárvoresporhectare
Necessidadeshídricasdoamendoal
𝐾" = −0,00012𝐶+ + 0,0226𝐶
𝐶 = ./0
1233(%)
Amendoaljovem
Amendoaladulto
Diâmetro da copa (m) 1,2 3,0
Densidade de plantação (árvores/ha) 416 416
Evapotranspiração de referência ETo (mm d-1) 6,0 6,0
Coeficiente cultural, Kc 0,8 0,8
Cobertura do solo, C (%) 4,7 29,4
Coeficiente de redução da evapotranspiração, Kr 0,1 0,56
Evapotranspiração da cultura ETc (mm d-1) 0,5 2,7
Necessidadeshídricasdoamendoal
Exemplodecálculo:
1mm=10m3 ha-1
Tempoderega
• Exemplo:– Densidadedeplantação(axb) 6x4m– Evapotranspiração(ETc) 3mm/dia– Caudaldosgotejadores(q) 3,6L/h– Distânciaentrerampasderega 6metros– Distânciaentreosgotejadores 1metro– Númerodegotejadoresporárvore(n):4– Tempoderega(T):
𝑇 = 567×9×:;×<
= =×>×22×=,>
= 5 horas
Gestãodarega
• Regadeficitária– consistenaaplicaçãodeáguaparasatisfazerpartedasnecessidadeshídricasdoamendoal
– Ouseja,emvezdeaplicar100%daETc,aplica-seuma%inferior.
• Objectivos– Reduçãodaquantidadedeáguaaplicadanacultura– Aumentodaprodutividadedaágua– Controlodovigor
Águaaplicada(valorrelativo)
Prod
utividad
e(valorre
lativo)
Relaçãoentreaprodutividadeeaáguaaplicada
Goldhamer eGirona,2012
Reservas
Quedadafolha
Floração
Valorrelativ
o(%
)
I VIVII - III
JanFev MarAbr Mai Jun Jul AgoSetOutNov Dez
Enchimentodofruto
DIAANO:
RDI
Quandoaplicararegadeficitária?
Controlodoestadohídricodosoloedaamendoeira
• Duranteaimplementaçãodeestratégiasderegadeficitáriaocontrolodoestadohídricodaamendoeirapodeserfeitoatravésdeváriastécnicas:
– Mediçãodoteordeáguaedopotencialhídricodosolo– Mediçãodopotencialhídricofoliar– Mediçãodatemperaturafoliar– Mediçãodasflutuaçõesdodiâmetrodotronco– Mediçãodofluxodaseiva
Potencialhídricofoliar
• Potencialhídricofoliardebase– Regaplena(-0,2a-0,8MPa)– Stressehídricomoderado(-1,0MPa)– Stressehídricosevero(-1,5MPa)
• Potencialhídricodoramo– Regaplena(-0,6a-1,0MPa)– Stressehídricomoderado(-1,4a-1,8MPa)– Stressehídricosevero(-2a-2,5MPa)
Potencialhídricofoliar
2016 2017
T100 T100/35 T70 T35 T0
Pote
ncia
l híd
rico
folia
r (M
Pa)
-5
-4
-3
-2
-1
0
T100 T100/35 T70 T35 T0
Pote
ncia
l híd
rico
folia
r (M
Pa)
-5
-4
-3
-2
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0
AlfândegadaFé,Agostode2016e2017
Acumulaçãodebiomassanofruto
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
4/15/2017 5/15/2017 6/14/2017 7/14/2017 8/13/2017 9/12/2017
Pesofruto(g)
T100 T100/35 T70 T35 T0
Rendimento
2016 2017
T100 T100/35 T70 T35 T0
Ren
dim
ento
(kg/
ha)
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200
400
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800
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T100 T100/35 T70 T35 T0
Ren
dim
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(kg/
ha)
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200
400
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Produtividadedaágua
T100 T100/35 T70 T35 T0
Prod
utivi
dade
da
água
(kg/
ha/m
m)
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4
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2016 2017
T100 T100/35 T70 T35 T0
Prod
utivi
dade
da
água
(kg/
ha/m
m)
0
2
4
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ConsideraçõesFinais
• AprecipitaçãoqueocorrenoperíododeInverno-Primavera édeterminanteparaassegurarumbomestadohídricodaculturaatéaofimdocrescimentodofruto.
• Nasnossascondições,semrega,apenasos soloscomelevadacapacidadeutilizáveldeáguapoderãoassegurarumadisponibilidadedeáguaadequadaatéesseestadodedesenvolvimento
• Atravésdeensaiosexperimentaisjáseobservouoefeitosignificativodoregimehídriconamelhoriadoestadohídricodasamendoeirasduranteociclovegetativo.
• Aestratégiaderegadeficitáriacontroladaconduziuaumamaiorprodutividadedaágua,nãosendosignificativaadiferençaderendimentoentraasdiferentesestratégiasderega.
• Aestratégiaderegadeficitáriapermiteeconomizaráguaderegafaceàmáximanecessidadedaplantasemefeitossignificativosnorendimento
GrupoOperacionalEGISEstratégiasparaumagestãointegradadosoloedaágua
emespéciesprodutorasdefrutossecos
Parceiros– CNCFS- CentroNacionaldeCompetênciasdosFrutosSecos– INIAV- InstitutoNacionaldeInvestigaçãoAgráriaeVeterináriaIP– REFCAST- AssociaçãoPortuguesadaCastanha– IPC- InstitutoPolitécnicodeCoimbra– FilipeRodriguesPereira– LCN - CooperativadosLavradoresdoCentroeNorte,CRL– AgroRioBom,Lda.– IPV - InstitutoPolitécnicodeViseu– ARATM - AssociaçãoRegionaldosAgricultoresdasTerrasdeMontenegro– CooperativaAgrícoladeAlfândegadaFéCRL– UTAD- UniversidadedeTrás-os-MonteseAltoDouro– ARBOREA- AssociaçãoAgro-Florestal eAmbientaldaTerraFriaTransmontana– COAMENDOA - CooperativaAgrícoladeProdutoresdeFrutosdeCascaRijaCRL– SoutososCavaleiros,CRL– AssociaçãoFlorestalValeDouroNorte– CooperativaAgrícoladePeneladaBeiraCRL
Obrigadopelaatenção