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Vacina In Andre Presid nfluenza ea Lucchesi de Carvalho Pediatra/Infectologista Pediátrica dente do Comitê de Infectologia Pediátrica da SMP

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Vacina Influenza

Andrea

Presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da SMP

Influenza

drea Lucchesi de Carvalho Pediatra/Infectologista Pediátrica

Presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da SMP

Influenza

Neuraminidase

(NA 1e 2)

Hemaglutinina

(HA 1,2,3)

�Orthomyxoviridae

�Três tipos antigênicos: A.B e C

�Influenza A:mamíferos e aves

�Influenza B :humanos, cachorros, gatos e suínos

�Influenza C:humanos

Neuraminidase

Variação antigênica: glicoproteínas

• Pequenas variações antigênicas(antigenic

drift): influenza A mais propenso, mutação HA

e NA, epidemias anuais

• Grandes variações antigênicas(antigenic

shift):novo rearranjo genético do segmento

RNA, devido a aquisição de um novo

seguimento animal, pandemia

Sinais e sintomasInfecção aguda das vias aéreas que cursa com quadro febril (temperatura≥ 37,8usualmente declinando após dois ou três dias e normfebre geralmente é mais acentuada em crianças.

Sinais e sintomas são habitualmente de

aparecimento súbito, como:

• Calafrios.

• Mal-estar.

• Cefaleia.

• Mialgia.

• Dor de garganta.

Os demais sinais e sintomas são habitualmente de acom exceção da tosse, tornam-se mais evidentes coma progressão da doença e mantêmpor três a quatro dias após o desaparecimento da febre. A rouquidão e a mais comuns em crianças. A tosse, a fadiga e o maluma a duas semanas e raramente podem perdurar por mais de seis semanas.

• Dor de garganta.

• Artralgia.

• Prostração.

• Rinorreia.

• Tosse seca.

Infecção aguda das vias aéreas que cursa com quadro febril (temperatura≥ 37,8°C), com a curva térmicanormalizando em torno do sexto dia de evolução. A

Podem ainda estar presentes:

• Diarreia.

• Vômito.

• Fadiga.

• Rouquidão.

de aparecimento súbito, como: As queixas respiratórias,se mais evidentes coma progressão da doença e mantêm-se, em geral,

por três a quatro dias após o desaparecimento da febre. A rouquidão e a linfadenopatia cervical são mais comuns em crianças. A tosse, a fadiga e o mal-estar frequentemente persistem pelo período de uma a duas semanas e raramente podem perdurar por mais de seis semanas.

• Rouquidão.

• Hiperemia conjuntival.

São sinais de agravamento (piora do estado clínico):

• Aparecimento de dispneia ou taquipneia ou hipoxemia

• Persistência ou aumento da febre por mais de três dias (pode indicar pelo vírus influenza ou secundária a uma infecção bacteriana).

• Exacerbação de doença preexistente (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica cardiopatia ou outras doenças com repercussão sistêmica).cardiopatia ou outras doenças com repercussão sistêmica).

• Disfunções orgânicas graves (exemplo: insuficiência renal aguda).

• Miosite comprovada por creatinofosfoquinase

• Alteração do sensório.

• Exacerbação dos sintomas gastrointestinais em crianças.

• Desidratação.

São sinais de agravamento (piora do estado clínico):

ou hipoxemia – SpO2 < 95%.

• Persistência ou aumento da febre por mais de três dias (pode indicar pneumonite primária ou secundária a uma infecção bacteriana).

Exacerbação de doença preexistente (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – Dpoc, cardiopatia ou outras doenças com repercussão sistêmica).cardiopatia ou outras doenças com repercussão sistêmica).

• Disfunções orgânicas graves (exemplo: insuficiência renal aguda).

creatinofosfoquinase – CPK (≥ 2 a 3 vezes).

• Exacerbação dos sintomas gastrointestinais em crianças.

Vigilância nacional da influenza

A. Vigilância Sentinela da Influenza para Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Unidade de Terapia Intensiva

B. Vigilância Universal de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de casos hospitalizados e óbitos por SRAG(SRAG) de casos hospitalizados e óbitos por SRAG

C. Monitoramento de hospitalização (SIH) e mortalidade (SIM) pelo CID 10: J09 ao J18;

D. Investigação de surtos, óbitos e eventos incomuns suspeitos para influenza.

nacional da influenza

da Influenza para Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Unidade de

de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de casos hospitalizados e óbitos por SRAG;(SRAG) de casos hospitalizados e óbitos por SRAG;

Monitoramento de hospitalização (SIH) e mortalidade (SIM)

Investigação de surtos, óbitos e eventos incomuns suspeitos

1. Doença respiratória infecciosa de origem viral

2. Segundo a OMS, cerca de 1,2 bilhão de pessoas no mundo

tem risco elevado de complicações por conta da gripe

3. Idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas têm maior

risco Influenza no mundo risco Influenza no mundo

•385 milhões de idosos

•140 milhões de crianças

•700 milhões de pessoas com doenças crônicas (crianças e

adultos)

Doença respiratória infecciosa de origem viral

1,2 bilhão de pessoas no mundo

tem risco elevado de complicações por conta da gripe

Idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas têm maior

de pessoas com doenças crônicas (crianças e

Southern hemisphereSouthern hemisphere

Influenza no Brasil

Depois da pandemia de 2009, a maior incidência da doença foi em 2013

• 28 mil internações no SUS,

• 5.935 casos graves e 955 óbitos

Depois da pandemia de 2009, a maior incidência da doença foi em 2013 –

Casos e óbitos de Influenza 2016 •Até 16/4, foram registrados 1.635 casos de Influenza

•Deste total, 83% de H1N1

•No período, foram registrados 250 óbitos por Influenza, sendo 230 por H1N1

•Até fevereiro de 2016, foram 2.418 internações Dados de Influenza

Casos e óbitos de Influenza 2016

No período, foram registrados 250 óbitos por Influenza, sendo 230 por H1N1

Dados de Influenza - por tipo de vírus 83,4% 10,5% 173 5,3% 0,6%

Até o momento, foram notificados 972 casos de SRAG, sendo 583 (60,0%) com amostra coletada e processada. Dos

casos com amostras processadas, 14,9% (87) foram classificados como SRAG por influenza e 1,5% (9) como outros

vírus respiratórios. Dos casos associados a influenza, 93,1%

em que foi identificado o vírus A, o subtipo A(H1N1)pdm0

(29) eram influenza A não subtipado.

Resumindo:

• 87 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados por Influenza. Desses casos, 23

evoluíram para óbito.

23 óbitos por influenza: 14 por influenza A(H1N1)pdm09; 2 por influenza B e 7 por influenza A não

• subtipado.

Até o momento, foram notificados 972 casos de SRAG, sendo 583 (60,0%) com amostra coletada e processada. Dos

casos com amostras processadas, 14,9% (87) foram classificados como SRAG por influenza e 1,5% (9) como outros

,1% (81) eram influenza A e 6,9% (6) influenza B. Naqueles

m09 é o de maior proporção com 64,2% (52) e outros 35,8%

87 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados por Influenza. Desses casos, 23

23 óbitos por influenza: 14 por influenza A(H1N1)pdm09; 2 por influenza B e 7 por influenza A não

www.saude.mg.gov.br/gripe 28/04/2016

Ano de

notificaçã

o

Semana

de

notificaçã

o

A não

subtipado

A(H1N1)200

9

A(H3N2

) Flu B VSR

1

2

3

4

5

6

7

2016

7

8 1

9

10 1

11 1 1

12 1 2

13 3 4

14 1 1

15

16

17

Fonte: Influenza/GVSI/GEEPI/SMSA/PBH 14/04/2016 (dado sujeito à

alteração)

Metapneum

o

N° de

coletas

solicitadas

N° de

coletas

realizada

s

Adeno Para 1 Para 2 Para 3

1 6 5

8 7

10 9

8 5

11 9

1 1

1 6 61 6 6

1 3 15 13

1 5 4

7 7

9 7

1 1 10 10

31 29

54 50

84 79

87 77

77 73

: Influenza/GVSI/GEEPI/SMSA/PBH 14/04/2016 (dado sujeito à

Campanha Nacional de Vacinação

Objetivo

•Reduzir a mortalidade, complicações e hospitalizações por

infecção pelo vírus da influenza na população alvo

Vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número Vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número

de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75%

a mortalidade por complicações da influenza

Campanha Nacional de Vacinação

•Reduzir a mortalidade, complicações e hospitalizações por

infecção pelo vírus da influenza na população alvo

Vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número Vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número

de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75%

a mortalidade por complicações da influenza

Demonstrativo do esquema vacinal para influenza por

entre as doses, Brasil, 2016.

a por idade, número de doses, volume por dose e intervalo

Campanha Nacional de Vacin

Crianças que nunca se vacinaram contra gripe vão tomar a vacina em

entre as doses

•Crianças que já receberam duas doses da vacina desde 2011 receberão

acinação contra Influenza 2016

Crianças que nunca se vacinaram contra gripe vão tomar a vacina em duas etapas, com 30 dias de intervalo

Crianças que já receberam duas doses da vacina desde 2011 receberão apenas uma dose em 2015

A vacina é segura

A maioria das reações adversas é leve, como

dor e sensibilidade no local da injeção

Pessoas com alergia a ovo devem procurar o

seu médico para orientações

O vírus usado nesta vacina é inativado

(morto), portanto a vacina não causa a

doença

A maioria das reações adversas é leve, como

dor e sensibilidade no local da injeção

Pessoas com alergia a ovo devem procurar o

seu médico para orientações

O vírus usado nesta vacina é inativado

(morto), portanto a vacina não causa a

Vacinas contra Influenza Disponíveis no BrasilTipo Composição

Trivalente A/California/7/2009/(H1N1)/pdm09

A/Hong Kong/4801/2014 (H3N2)

B/Brisbaine/60/2008

Quadrivalente A/California/7/2009/(H1N1)/pdm09Quadrivalente

Fluarix 4

A/California/7/2009/(H1N1)/pdm09

A/Hong Kong?4801/2014 (H3N2)

B/Brisbaine/60/2008

B/Phuket/3073/2013

Quadrivalente

Fluzone 4

A/California/7/2009/(H1N1)/pdm09

A/Hong Kong?4801/2014 (H3N2)

B/Brisbaine/60/2008

B/Phuket/3073/2013

Vacinas contra Influenza Disponíveis no BrasilLaboratório Apresentação Faixa etária

Instituto

Butantan e

Instituto

Butanta/

Sanofi Paster-

Paris

Frasco multidose

Frasco individual

> 6meses

GSK Frasco multidose >3 anosGSK Frasco multidose

Frasco individual

>3 anos

Sanofi Paster Frasco multidose

Frasco individual

> 6 meses