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ExpedianASSIGNATURAS

CAPITALSeis mezes.... 2$jooUm.anno r^ooo

ESTADOSSfís mezes... j$joõUm anno 6$ooo

Pagamento Adiantado

Direccão de Peres JuniòrDesenhos de Raul, Rocha, J. Carlos,

Byby e outrosconhecidos artistas.

Redactor musical Augusto Rocha.

Toda a correspondência deve ser dirigidaa Peres Júnior, rua d,As6sembléa n. 96, so-brado.

aetarefetísd©Nada ha de novo debaixo do sol.E mesmo por cima.Haja vista o caso das pedras que anda

agora naberra, no Supremo Tribunal.£' o mesmo, o mesmissimo caso de 1800,

quando a viuva D. Famalda... tal qual diziao homem das pedras do Esfolado.' E perca a gente o tempo e a paciência em.procura de novidades!

Outra cousa velha como a Sé de Bragfc, éessa historia das sessões secretas serem mui-to conhecidas.

Começou a brincadeira pela Câmara e foiaquillo que se viu.

Agora, coube a vez ao Senado.Fechou-se a sete chaves e... no dia seguin-

te os jornaes publicaram todo o pagode quehouve lá dentro.Emfim, como isto em nada prejudica o com-

mercio das nações nem desmancha o equili-brio europeu, é de esperar que também nadaaltere na questão do Oriente...

Os dous médicos francezes que aqui vieramestudar os mosquitos e outros anicetos malfei-cores, já começaram as suas locubraçõestranscendentes.

A prova é que foram comprimentar o sr.ministro do interior, com quem entretiveram-ordiai palestra.

O sr. ministro disse que tem passado bem,muito obrigado, ora essa é boa.

D Estado do Rio também tem areias mona-üticas. as taes areias que tanta poeira tem;eito ahi para o Norte.

E já apparecer ani pedidos de concessões e'rivilegios exploratórios.

E' caso para dar -parabéns ao Estado queiescobriu aquillo.Ao menos salvar-se-ha da macaca que o°m perseguido.

Essas historias pró e contra o entrudo jáheirara a seringação.E hão de ver que o entrudo pega deveras.E' divertimento tão baratinho.Com uma seringa e uma bica ás ordens,

passa um folgazâo trez dias sem gastar mais^ada.

E isto de não gastar mais nada já é outrohvertimento nos tempips bicudos que correm.

E* ou não é?

A guarda civil já está completa e sahirá nodomingo gordo, uniformisada a capricho, cón-'Orrae o itinerário que será publicado nos jor-flaes do dia.

Os moradores do Retiro Saudoso e deGuaratinguetà preparam uma bella manifes-

tação, na passagem do prestito.

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S. M. Catholica, o rei .Afonso da Hespanha,telegraphou para a Abyssinia, dando parabénsao rei Eduardo pela grande festa.Uma cousa destas é de abalar o mundo.Lá que o Uruguay faça as suas safarras-cadas em familia e destribúa intimamente osseus sopapos e cascudos revolucionários,

passa...Mas obrigar a nossa colônia a pegar emarmas e soffrer as conseqüências de suas ma-luqueiras, com prejuizos de vida e de interes-

ses, isto agora fia mais fino!E o nosso governo o que faz?Trata de manifestações, de veranear em

Petropõlis, de pintar o gradil do palácio e deoutras cousas mencionadas no novo metho-do da indiíTerençaj

Bem bom.

O Colombo anda vazio, os cafés sentemfalta dos habitues que dias a fio lustravamas portas.

Desta vez o homem é seguro com certeza.Salvo se ofíerecero dobro para que não o

peguem.

O Senador Accioly partiu para o Ceará, agosar as férias legislativas na doce paz desua numerosíssima familia.

Quanta doçura!

A princeza russa viu-se grega com o leilãodas suas ricas malas.

Isto não é nada, aristocrática senhora.Por muito menos soffVe um republicano

cousas peiores.

O Carnaval bate-nos á porta.Esperamos a preta dos pasteis pela novi-

dade.Nós declaramos em publico e razo que este

anno não nos divertimos.Apenas o Thebas faz excepção, vae appa-

recer fantasiado de Charada.

Alguns possuidores de terras do Estadodo Rio protestam contra o novo impostoterritorial e, dizem elles, «estão dispostos aagir em qualquer terreno...»

Terra, territorial, terreno... é de aterrar,não acham ?

O M. Ethereo e o Tinteiro Lápis organi-sam um íestival para os três dias de loucurascarnavalescas. Faião uma festa theatral,representando-se a revista de muita côr

local, a Pretória.

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Os senhores querem lêr um telegramma,que é uma revelação ?

Leiam:«Paris, 4.—Foi hoje installado o Centro da

esquerda republicana.»Isso de centro da esquerda republicana

traz á lembrança duas cousas:Primeira.—As cousas republicanas andam

sempre esquerdas.Segunda.—A piada do centro dav esquerda

faz lembrar a outra dà casa térrea com so-brado em cima.

Na Hespanha anda acceza a descompos-tura parlamentar por causa dos frades.

Aqui, nem pio até hoje. Ou antes; Pio, comp grande continua a enviar fradaria em pen*ca para a lavoura das almas e da pasmaceira.

Bailo systema de extincção adoptado ago-rano Peru.

Mata-se ura homem por processo maiscommodo e menos escandaloso. Em vez defaca, calháu- ou tiro, manda-se de presenteum salmão envenenado.

> O que é o progresso!*

Vinte^contos, meus senhores, vinte contosa quem capturar o Obed.

Diante deste prêmio gordo, que movimentovae haver no pessoal das dentadas.

O Sá Freire, conselheiro municipal e bí*lioso, deve estar arrependido da silva, comas suas machiavelices caricatas e os seusdesmandos de opereta,

E isto'porque já teve noticia do breveapparecimento de mosquitos por cordas emoscas por arames que nato lhe farão bomcabello.

E' aguentar-se no balanço.

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Para o concurso de fachadas da grandeavenida, publicado em edital no Diário Offi-ciai, temos nós um plano de muita elevação.

Enviar se a physiolostria de três ou quatrocarantonhas feias que conhecemos.

Só três ou quatro, para não espantar osjuizes com tanta belleza de fachada.

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Pedacinho oratório do Pelino, quando eraprofessor de tico-tico:

«Vamos, meninos, um pouco de attençãoe de sdencio; vou repetir o que não disseainda ha pouco». .

Um medico sueco vae enviar ao Crú Os-waldo a sua receita para matar micróbiospor meio da limonada. A receita é sim pie»e eíficaz.

Antes do mais, é necessário que a limo-nada seja de limão (as limonadas de caju ede laranja ou detamarindo são prejudiciaes);uma vez preparada a dose refrigerante, pe-ga-se o micróbio com o mata-piolhos e ofura-bolos da mão esquerda.

Com a mão direita deita-se, suavemente osueco citrico pela garganta do bichinho. *

Resultado garantido.

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O Pedagogium inda não foi demolido. O'dr. Passos, um bom movimento !

A CRISE MINISTERIAL '¦^"aTSmHIII¦"¦'-'' '¦•<:'. -J

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HBH|_______ JUBB 'LMwÊmm '— Simples boato desfeito. O outro bem sabe que só tu, Seabra, nâo saes.

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TAGARELA

REQUERENDO...Si todos os delegados acompanhassem o

çeu chefe, a nossa policia seria ideal.Porque na verdade é preferível fazer como

S. Ex. o Dr. chefe de policia, não fazer nadae prevenir, agindo depois de tudo acabado,a proceder atrabiliariamente como alguns deseus subalternos.

A boa vontade de S. Ex. em manter umapolicia que não seja mosca-morta, sem allu-são á brigada dos mosquitos, é bem conhe-cida, tanto assim que quando algum dele-gado já está ao par de tudo que se passa emsua circumscripção, zás! Sr Ex. remove-opara outra ou demitte-o. Mas justamente oque se nota é que os seus auxiliares nemsempre dão a nota, e gostam ás vezes depôr a calva de S. Ex. a mostra.

Existem mesmo alguns delegados queparecem raio no mundo policial ; haja vistaeste Dr. Raymundo da Cunha que é de setirar o chapéo, pois não contente de energu-menamente esbordoar um preso ainda estárequerendo que S. Èx. o mande ganhar omundo.

UMA VICTIMA

* *A Companhia City Improvements bemmostra que tem privilegio de esgotos, poisentende que a casa dos particulares é esgotoe deposito de barricas com terra, etc.

E' o caso que o pessoal d'essa Companhia,depois de concluidos os concertos que sereclamam, se retira assim como quem nãoquer nada, deixando de presente ao freguez,na sua porta, obstruindo a passagem, as bar-ricas que para ahi levou para o tal concerto,ficando o dono da casa desconcertado comas taes barricas decorativas.

Estamos requerendo para essa Companhiauma estatua feita da matéria prima de quetem privilegio.

* *O que está requerendo mais zelo e vigi-

lancia por parte dos poderes públicos, sãoas nossas repartições.

Aquillo alli parece-se assim com uma casade Orates; ninguém se entende.

Pergunta-se qualquer cousa a um continuo,esse nos leva a presença de um amanuense,este por seu turno manda-nos ao chefe desecção que, por sua vez, diz que quem sabedos nossos papeis, (que ahi estão ha mais deum anno) é o Sr. director ; chegamos a este,que nos explica com todo desembaraço,-queestá com os papeis ha seis mezes! para es*tudo! f

Sim, senhores, esses nossos empregadosde secretarta ou são muito estudiosos ouapertam-se e embasbacam-se por qualquercousa.

E' mesmo uma be-leza!Estamos requerendo para esses senhores

uma collecção de carangueijos ou de pre-guiças para os mesmos divertirem-se nashoras vagas!Rábula.

O. estado deplorável em que se acha a ruado Hospício, no trecho comprehendido entreas ruas dos Ourives e Uruguayana, está pe-dmdo providencias que não devem de modoalgum deixar de ser attendidas pelo dr. Pas-sos.; Nos dias de chuva, fica todo esse trechointransitável, prejudicando sobre maneira osinteresses dos negociantes ahi estabelecidos.

Providencias, sr. Prefeito.

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*** IbAIIH I biTilíA possue ha quatroannos uma revista verdadeiramente interessante eoriginal. «.-.ume _E' A Lanterna, cujo programma abrange as letrasas sciencias. as artes a industria e o sport.Nella têm col laborado escriptores como Ruy Bar-bo*a, Machado de Assis, José Veríssimo. Arthur Aze-

Tnfío Íy d,do -ÍUcá; poetas como Antônio Salles,Júlio Salusse. Castro Menezes.. Leopoldo Bfigido eoutros. A Lanterna é sempre muito bem impressa emoptimo papel as*etinado e publica sempre excellen-tes gravuras.A sua assignatura animal (30 números) é de 5$000!ü quem tomar dez assinaturas 8j_da recebe 6 retratosli.rn.ato Álbum, da pbolo&raphia Carlos Alberto.

De crista cabida porque não pôde darsorte este anno.

A Revista, do Grêmio Literário da Bahi aque é um dos mais antigos institutos de letrasdo Brasil, trouxe á estampa em seu ultimonumero, o retrato de Luiza Leonardo, a nota-vel pianista brasileira, esposa hoje do Dr. Si-lio Boccanera Júnior, justamente apreciadopelo seu brilhante talento de escriptor.

Acompanha o retrato a primeira parte dabiographia desta eximia artista do teclado,pondo em merecido relevo os seus extraor-dinarios dotes artísticos.

CALLOS-A MAYNARD1NA E*O ÚNICO especifico que os exter-mina radicalmente. Hospício, 26.-Dro-garia Freire,

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Quem quizer de saborososBellos charutos gosar,E' só Milhazes, famosos,Ir sem demora comprar.

Começaram a ser publicados na semanaultima, nesta capital, O Brazil, orgào monar-chista e o Jornal do Riô, destinado á propa-ganda dos interesses geraes do paiz.Muitas felicidades desejamos aos dois no-vos collegas.

Do nosso distincto collaborador musicalLopes Júnior, e de quem já publicámos tam-bem interessantes desenhos, recebemos a bellaQuadrilha 4 de Agosto, para dois pianos, ul-timo trabalho seu publicado, particularmente.

E' uma esplendida composição musical deverdadeiro merecimento.

Agradecemos.

c/f. Santos;"cfalstaffMalévolos boatos, espalharam-se, durante a

semana ultima, dizendo que o Raul, o nossoquerido Raul, tão estimado por nós quantopelo publico que muito justamente o admira,havia deixado a redacção do Tagarela.

Não é verdade. O Raul continua a $ér-tencer ao nosso jornal e a ser o nosso bom

í companheiro de sempre.A. Santos, o Falstaff, eximio caricaturista,

também bastante apreciado, pelo publico eque desde o começo do nosso jornal nos açora-panhava,é que não pertence mais ao Tagarela.

Profundamente penalisados damos esta no-ticia, pois que. sempre tivemos em A. Santosum companheiro leal e sincero e que muitotrabalhou ao nosso lado e pela prosperidadedo nosso jornal. kv

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I GRANDE SUCCESSO!. I¦CHOCOLATE BHERINcIII CAFÉ GLOBO I

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O desembargador nas Pitangueiras,Ao marulhar das ondas, sorridente, YFez um bonito em actas verdadeiras,Quando sahio nas mesmas intendente.E' pistolão de força... de maneirasQue o Walfrido dá cunha á muita gente,Não o julguem capaz de brincadeirasNem em todos caprichos connivente.Não persegue á ninguém, bastante serioSendo, (um homem de peso e de critério)Dos suspensos não quer perder a estima,No grande arrocho está nesta pendenga—«Nât> vae assim ao fundo uma alvarengaNem com o Pão d*Assucar todo em cima !»

Johnn Faber.

A scena passa-se num restaurante.O freguezchega, senta-se, põe o guardariapo, chama ogarçon, lê a lista, hesita, torna a ler e de-pois diz:

Garçon, gosto muito do que é bom ; pque me acconselha que tome ?

Ah! meu senhor... ,tome... o caminho daporta !

Franquezas destas ha poucas.

|'" "V í ¦— Sim, senhores, bellissimo ! Acabo de ver

um exemplar, isto é;um fardamento da guardacivica; não conheço nada mais bonito.

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TAGARELA

Desenho de uma criança•

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Ai! Soccorro! Arrrrr! Ar! Ar! Arrnr!AA»

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CHRONICA?!•Quando o próximo numero do Tagarelavier a lume; já do Carnaval só restarão re-mmiscencias,alegres para uns, dolorosas paraoutros... v

Já não terão de sorrir amarello os tro •teados pelos msulsos e inconvenientes domi-nos, que, quando não expõem ao commen-tario publico os factos da vida intima dequalquer, passeiam silenciosamente pelasruas chocolhando os guizos do vestuário echupando um cigarro, ou uma barata...

Já nãq terão de fugir a tremer, espavo-ridas, as crianças, ante a trágica appariçãode diabmhos mais ou menos authenticos, agritarem contorsões macabras,fazendogyrarcom a mão,sinistramente, asçaudas de „an_avermelha... * s

A essa hora, uns contarão aos conhecidosextaticos e mudos de admiração, os trium-phos alcançados nas lides carnavalescas, can-tando, para exemplo, com voz rouquenha,as quadras de successo nos cordões; outros,estampados no rosto a dôr e o cansaço, en-soparão com arnica as manchas arranjadasnos rolos em que se metteram..

E terão aíada aquelles, nos ouvidos, o somdos adufos, ensurdecedor; ainda ver-se-hão,suarentos, enthusiasmados, empunhando ocajado do estylo, o carão inclinado, fazendocom os pés, movimentos incríveis, ao passoque os outros, lembrar-se-hão ainda comarrepios do pavoroso banho de fumaça emque entraram; ainda lhes passarão pela me-moria, como um sonho mâo, todas as peri-pecias do rolo, onde, numa tempestade fu-riosa de páo e de sopapos, brilhavam comoraios, as navalhas dos luetadores; e, apoz,em calma, a policia empunhando galharda-mente o flandre...

Serão as cinzas do Carnaval, serão as dasíllusões perdidas> serão as cinzas do dinheirogasto, ou, melhor fatiando; será a ressaca fe-roz- que deixa na bocea o celebre gosto decabo de chapéo de sol... ¦

Gypsi.

CHROMORepicava ao longe o sino 'lTrazendo as almas alheias.Dardejava o sol a pinoNas comburentes areias.E* um felizardo o Pelino,Diziam duas sereias,:Nasceu no dia divinoDa Senhora das Candeias.Por isso não tem cuidados.A juventude o açodeCom seus cabellos pintados.Das candeias elle pôdeTirar morrões apagadosPara pintar o bigode.

B. Lápis

ESTEVÃO SILVAPor não estar ainda concluído o recebi-mento das importâncias dos bilhetes, para afesta artística realizada no Club DramáticoFerreira de Souza, em favor da acquisiçãodo túmulo em que devem para sempre re-

pouzar os restos mortaes deste illustre ar-tista brasileiro, não podemos dar hoje o resul-tado desta obra de patriotismo, o queesperamos fazer no próximo numero doTagarela.E, como temos de mencionar, como um

justo resguardo de probidade, os nomes daspessoas que nos auxiliaram e os donativosque fizeram, solicitamos dos cavalheiros queficaram com bilhetes, a fineza de soiveremesse compromisso até domingo próximovisto já estar esgotado o praso da sepulturaque ainda guarda os despojos mortaes de Es-tevão Silva.

FATAL DESTINO(Para o Peres Júnior)

fINISLUDI«...elles nâo sabem o que fazem.

ChristoMagua voraz, indomita, iacérasurdamente meu peito. Como é forte,grande e sedenta, esta cruel panthera,que, indifterente, me propina a morte!Dos desenganos, pérfida cohorteferio em cheio minha azul chimera.Forçado agora a navegar sem norte,somente a dor sobre o meu ser impera!O claro céo que eu via, transmudou-se,em negra e densa nuvem, muito espessa,e a noite suecedeu á rosea aurora!Lamento a perda, de um viver tão doce,porém desculpo á frivola, travessa,causadora do mal que soffro agora!«Versos a Laura»

AaraoDoriaRio 28-1-904^ jM

Kp<zcr)cisc© ÍT/errjoel~~

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A. todas as pessoas a quem enviamos listas fpedimos o obséquio de nol-às devolver, jun-tamente com as importâncias obtidas.

Precisamos iniciar o trabalho da execução":do busto do grande maestro brazileiro, nó injl 1tuito de que em princípios agora do correnteanno, possamos fazer a sua inauguração. Porisso rogamos não demorarem por mais tempoa remessa das listas.

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Não ha quem não saiba do quanto se achabem intencionado o sr. ministro dr. LauroMüller, relativamente á reforma que se vaefazer na repartição a que pertence e cujo de-creto será brevemente publicado... Pedimos pois a S. Ex. que não se deixelevar pelos empenhos que já fervilham, proce-dendo de accôrdo com o que lhe ditar a suaconsciência porque com isso muito terão ajucrar os funecionarios cumpridores de deve-res, assíduos e honestos.

E que não jogam no bicho...

Quando, ás vezes, triitonho, a sós fico scisman dèNum «ilencio mortal, mysterioso e mudo,Sobre a vida e o amor, destino e sobre tudo,Sobre a dôr. sobre o mal, que a todos vai minando,Meu coração se vai, em vôo leve e brandoAo caminho da sorte, horrível, pouteagudo.Aonde habita o Nada, o Nada cruel e agudo,O Nada horripillante, o Nada miserando...Vai em basca do bem, do riso e da ventura,Vai errante, buscar um sorriso divinoQue lhe bafeje o mal que dentro em si perdura...Volta triste, porém, que é muito pequenino,Para o bem procurar e mais sua candura,Busca o riso, mas pranto encontra... é seu destino !..

. , Tapajós Gomes.Paulicéa, 24 4-903.

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Depois dos trez dias gordos de carnaval,a magreza de S. Ex. •«

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A família em peso:—Viva o papaej

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Vá, seu coisa, passe p'ra cá abisnaga; foi poribido.Qual bisnaga, camarada !? Eu estava... Eu já não podia mais...

No exame de uma normalista protegida f Passava hontem um sujeito gordo em-officialmente: j frente ao Garnier.Diga-me o que é amor-próprio? — Aquillo é um grande litterato, disse umAmor próprio é... o amor... o amor j "transeunte.

platônico. - Acho antes um grande volume, obser-Approvada com dislincção. \ vou outro. E este outro é que tem razão.

O duque de TombutúDepois de ser pharaó,AndaVa tão jururúQue a todos mettia dó;Ao saber dessa desgraçaA princeza Fornarina,Deu-lhe, num carro de praça,Quatro lições de ocarina.Quando a guerra da Cr^méaRebentou tremenda e feiaO Serzedello CorroaFez discurso na Judéa,Mas mestre Martin Garcia,Damnado, fulo de raiva,Viu que não appareciaUm Apparicio Saraiva.O doutor Teixeira Mendes,Quando medico do Paço,Só por medo dos duendesNunca apanhava mormaço;

„ Sabendo disso, o Morcheaux,Disse em muito bom francezQue ia ser nosso freguezDo orçamento no gateau.Nos verdes mares braviosDa nossa terra natal,Usavam-se os àssovios *Na Paschoa e no Carnaval;Mais tarde, o descobrimentoDas índias do mel de pauDeu grande progredimentoAo mingau do Nicolau.Quando o systema feudalInda não tinha estatuto,Todo o mundo andava enxutoDebaixo do temporal.Veio depois a ReformaA Renascença do Prata,E logo surgiu a NormaPrima irmã da Traviata.O reino da CafrariaPertencia ao rei Cacique,Quando a rainha Titia ( r>Fallecera de uma. chilique;Samuel, que era propheta/Fez o funeral da mana,Tocando numa trombetaTodo o duo da Africana.

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Grande sortimento de Roupas Feitas— Praça do Engenho Novo n. 20.mc

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TAGARELA

ANTIGALHAS .s

Será verdade o que em a Nação sahiü nodia 3 do corrente contra o Dr. Raymundoda Cunha, delegado da Ia circumscripção ?

Que raio de homem! Manda a victima vi-rar-se, e.. .tome bengaíadas.

Com certeza o homemzinho está com omiolo virado

EJ o caso de exclamarmos: «Oh! Cunha..larga a bengala.»

CAVANDO 08 VINTE CONTOS

MmÉ

** *

Que Estado caipora é o tal Estado doRio!

Depois de estar í^um estado lamentável dedependura, ainda lhe roubam as estampilhasque estavam na Imprensa Nacional.

?Isso é malvadez, Srs. larápios. Depreda-see rouba-se só quem está em boas condiçõesfinanceiras,.. O Estado do Rio nào pôdeser mordido, coitadinho!...

«**

>IParabéns aos nossos tribunaes que não

consentiram que o carnaval este anno fossenaval \

Effectiva e inilludivel a prohibiçâo prelei-tural, vamos ter um carnaval a correr emmar de rosas*1 ou. de confetti variegados, semágua e sem seringações...

E olhem que teria muita graça desper-diçar água e brincar com ella n'uma cidadeem que a temos pela hora da morte, emque não a ha pára as mais urgentes neces-sidades.

Exemplo : os incêndios...* *

Os senhores não possuem objecto algum daprinceza russa Patuscoff ?

Que pena! E agora é chorar na cama: quempossue as coisas da famigerada princeza nâoas dá por dinheiro algum—sao preciosidadesque se não alienam.

E a propósito : que homem mau aquelleSr. Cifre, hoteleiro, que executou a princeza,e que a deixou a roer um chifre !

Implacavelmente, quinta-íeira ultima, o lei-loeiro Assis Carneiro apregoou, no DepositoPublico, com voz stentorica, os objectosprincipescos, ,e inconscientemente o martelloserviu de instrumento para este princilegio!

i — Ginguem acha o tal Obed.— Eu vou mais longe, acho... que ninguém

acha.

* *Ao envez de antígalha, os pacientes lei-

tores têm agora uma errata.A verdade acima de tudo.O feliz arrematante dasmalas sem conta e

eheias cie contas, da princeza austríaca, po-laça ou russa (não se sabe ao certo dondenos veiu tão gentil senhora) foi... foi a pro-pria princeza ru*sa.

Isto é que demonstra irrefutavelmente oaífecto e o amor ás coisas.

E o equilíbrio europeu-americano e o com-mercio internacional não foram abalados peloacto violento do homem do hotel.

A prisão do secretario é que ainda vaedar água pela barba, verão.

Esta historia complicada vae acabar mal.* *

E o Código Civil, nada...Mattos Além.

O governo municipal inda não se lembroudos gatos, para imposto.

Ahi fica o lembrete.

POEMA FLORAh! si o rithmo do verso contivesseA harmonia dulcissima de um canto,Talvez meu estro descantar pudesseO evangelho do amor mais terno e santo!—Formoso livro que o meu peito aquece-E' o poema d^tlma que traduz o quantoSoífri, compondo a mais sublime preceQúe eu sempre rezo por quem sofíro tanto.Não te envergonhes—vou mostrar-te agoraTransfigurado em flor—o mais queridoDos poemas de oiro que tu tens, Senhora:Eil-o, por ti, sangrando no meu peito,Qual flor de sangue, o coração partidoÉ aberto a guiza de um amor—perfeito.

Jayme LessaRio—23—12—903.

FÍGADO K BAÇO.—Ab piJulas anti-biliosas purga-tivas do Dr. Murillo, appi ovadas pela Junta de Hy-giene, sào de um effeito prodigioso ua ob>trucção doligado e baço. hemorrhoides, dyspepsias prisões doventre, dores de cabeça, ftbre» intermittentes e hy-dropisias. Vendem-se umcainente na pharmacia Bra-gan»ina, á rua da Uruguayana n. 103. Caixa 1$500.'"" ' ' ¦¦ ' "** *" "" ' " ' ¦ " "" •****¦"" ¦"" ——'" 11-- ¦¦ -¦¦— 1 ¦¦ i. mr< "¦ —¦

ANGICO COMPOSTO.—Este antigo e aí amado xa-.rope peitoial éo mais recommendaao no tratamentodas tosses, catarrhos. coqueluche, as-th ma. J.iinueri7;ia, etc.

Preptra-se unicamente na phannacm Bragantina,i rua da TJruguayaua u. 103, e vende-se em todas asboas pharmacias e drcgari.-is.

ESTOMAGO.—O Hlixir estomacal de CamomilaGenciana é o remédio niaia poderoso para combatertodos os sofFrimentos do estômago. M lhares de pes-soas têm sido curadas com este matav.lhosj remédio,vende-se na pharmacia Bragautina, á rua da TJruguava-na n. 103, Preço l$S00.

GASTÃO BILACCIRURGIÃO DENTISTA

88, r^U/r DO ROSÁRIO, 88

Recebemos as seguintes bonitas composi-ções musicaes:

Ave Maria, do conhecido maestro L. Rayol,offerecida á senhorita Cecília de Oliveira.Editor M. A. Guimarães.

Synha, valsa de D. Maria Amélia de Paiva,offerecida á conhecida casa Delettrez, deParis. Editor Beviláqua.

Agradecemos

Recebemos o primeiro numero da Matraca,periódico satyrico, noticioso e literário, quese publica no Andarahy.

Muito bom."AGUADE MELLISSA BRAZILEI-

RA.—Igual a das Carmelitas, remédiosoberano para o estômago, intestino evertigens. Hospicio 26. — DrogariaFreire.

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Um pouco de tudoAgora, sim * o Estado Rio justificou o

nome.Como assim?

—Já possue o Nilo..,

Na escola:—Sabe o que é logar vitalício ?

Sei sim, senhor.? —Dê-me um exemplo.

-O ministro do interior, actualmente...

Entre estudantes, a respeito dos desastresdos últimos exames :

—Ora essa í V. fala das reprovações.Mas, afinal, que é que V. faz ?-Reproya a acção do lente.

Na rua do Ouvidor:—Então, ainda aprecias muito a belleza?Por certo. Que pessoa náo ficará extacti-

ca diante daesthetica? x X

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Namorados :—Si continuas tão ingrata, em breve de

mim dás cabo, Olivia.-Ora vejam! Como está hoje acre...

Podemos declarar que é falso o boato pro-,paJado de que o Dr. Oswaldo ia a S. Luizexpor uma collecção.: completa de mos-quitos^ _^ Jass

MOBÍLIAS para sallas de visita, jantar equartos. Almofados, Tapetes. Vendem-se porpreços sem competidor. Rua da Assembléan. 70—Fidalgo & Irmão.

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• Sim

O /ornai do Commercio publicou outro diaum telegramma de S. Paulo dizendo que odeputado Jesuino Cardoso estava acamado.Tal noticia produziu grande sensação entreos amigos daquelle deputado que não po-diam comprehender a que camada se teriaacamado o illustre político, porém verificou-se á ultima hora que aquillo queria dizer queo homem estava de cama e que d'ora emdiante quando se tenha a dizer que um su-jeito qualquer montou num cavallo, dir-se-haque elle está acavallado, ou então ajumen-tado, se jumento for a alimaria que ellemonte.

E digam depois que o vovô não sabe subs-tituir a força, que perdeu com a mocidade,por umas coizas que só. elle mesmo entende...

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Este boneco ia dar uma piada na qüestâ*do Acre, mas como nâo vale a pena. v#

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Abram alas ! abram alas 1 Deixae passar osseg^in les carros de ideas.u; aproveilaveisjraa e embasbacarão o povo. 1

Este prestito, que organisamos-, seguira, por laivalidos, Rio Branco, Lavpdto,'"Arcos, jDr. .'Passos,-que ahi estará ouvindo musica. Nao passará, peí^ua do fluvidor, porque,íiemítódol

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Seadra.-Dorme menos meu amigo, e NÂo tombes do carfòabaixo.

Alves.*-Sim, você pensa que governar uma nação é o mesmogovernar uma pasta? Pois olhe; eu sou a flor dos Presidentes,,,que

I3ífèr;—& niulto. tempo 'já-vqüe eu diziaisso... Mas eu quero cheirar a ílór! Deixae que:*eu cheire,,,Eu quero cheirar, cheirai:, cheirar V, Ex.!..*.,.!: 'hm -'SA--

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Chefe.—Tratante, corruptora!! Hei de fazer abortar... todas as greves.Greve. -Mas, Dr. olhe que eu sou viuva.,.

-E* singular! A Jiueéasou viuvo e,..

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oferecemos aos•¦¦cloriosos'-DemorratípnQ <* i?™;™^ r»uemoci*uxo& e Fenianos. lompetentemenle licenciados pela Policia, sahirão^ide de Maranguape até w Palácio do Cattete W Vnlia irf • n . ,• °

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oradores dessa rua nosvAem com bons X»s a° passeio Publico, para^cdmprimcnlar o•v-1-

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Lauro.;-Cheirar?! que givlnclé paudegoí Náo vá tambenlírer cheirar as minhas Obras -da Porto!.;.BuLHôES.--Não me fale em obras meií amigo, o caixote?stá abaixo de meio. aaaaaa

. PBaraó.-No meio fui eu com. a tal historia do Arrp p cp „*rt •'• ,ímsgtmtanto me ma,tratou'fica™4 *te ° ^ • "-- j i'¦¦•-.¦ -IBK

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ar!A»«eé viuva e esta dr branco e no emtanto eu nâo Dr. Passos. - Viuvwvas !,;,

uva? Esperem ahi que et, vou lançar um imposto nas 1- èH¦¦¦"¦%-

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— Nfto dou a minha mão a quem não tem bom gosto.Falta-lhe ser freguez da CHAPELARIA COLOSSO, para serCompleto.

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CHAPELARIA COLOSSO•AFFIRMA-SEÜ SEM RE6EIO DE CONTESTAÇÃO, ISTO:

Chapelaria que melhor sortiinento apresenta e que mais barato vende, actualniente, è a COLOSSO

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TAGARELA 11

TERMOS... OPedimos venia á Noticia para cital-a nesta

columna e fazel-a assignar termo de ...melhorconsiderar a policia e não ser tão injusta paracom ella...

A roseae vespertina folha edificou a 3 dejaneiro um castello contra a garantidora dosnossos haveres e dás nossas vidas, castellocom que não estamos plenamente de accôrdo.

Edificante—tis o titulo daverrina.Fora o caso que Meirelles & Correia, esta-

belecidos á rua General Câmara, haviam sidovictimas do roubo dê medidores de gaz, tor-neiras, e outras cositas mais, tudo no valorde 8oo$ooo.

Medido esse prejuízo, as victimas enviaramum empregado á delegacia respectiva queera a 5a. Nada conseguindo a firma, o sócioMeirelles foi pessoalmente á delegacia, parase certificar de que a policia é mesmo relescomo apregoam e proclamam constantementeos jornaes.

A esse senhor o inspector (delegado... nada)consolou da melhor maneira, áfiirmando-íheqüe maridaria um agente para «tomar conhe-cimento do fatto.»

Como este não apparecesse, o Sr. Meirellesappareceu novamente na delegacia, ondesoube estupefacto que nada se sabia, sendooutro o inspector de dia.

Mas foi dado um conselho aos lesados, e umconselho é tudo nesta terra de tão pouco juizo:aconselheram-lhes que buscassem o gatunoe o levassem preso á delegacia.

O -conselho não cahiu em terreno estérilou refractario —'foi acceito; os negociantesabriram inquérito particular, por sua conta.

E o resultado das pesquizas foi o descobri-mento de um dos medidores roubados, donome e darresidencia do larapio. ->

Contentissimas, as victimas foram de novoá 5* dalegacia, onde cahiram das nuvensquando ouviram que nada poderia ser feito,no tocante á prisão dó criminoso, por ser arua onde residia elle pertencente a outra Icircumscripçâo-a 2a, a cuja delegacia^novo 'conselho—se deveriam dirigir os queixosos.N'esta a decisão foi que nada poderia tam-bem ser feito por ter sido o crjme perpe-trado na zona da 5^ circumscripçâo.

E, termina o localista, até o dia em quêstão nada foi apurado, e conseguido pela po-hcia.E* isso: preso por ter cão, preso por não or Chega uma noticia de üm crime á poli-o primeiro cuidado d'esta é solicita-

mente abrir inquérito para o conhecimentopleno da verdade.

Os jornaes, de perversos,, exigindo que apolicia opere milagres, achincalham essa me-dida policial, que qualificam de -clássica, in-lalhyeV tradicional, etc, terminando sempreas notas policiaes com esta phrase sacramen-tal e immütavel: «A respeito foi aberto o cias-sico e tradicional inquérito.»

Ora, ninguém gosta de ser chasqueado, ea policia com mais razão. E então quandoella pôde escapulir a esse debique da impren-sa, não se ensaia, e deixa de abrir o tal in-querito, como no caso vertente. Mas os nego-ciantes o abriram proficuamente, e isso porconselho da policia.Descoberta a residência do ladrão, os lesa-dos andaram de Herodes para Pilatos. Isso áprimeira vista parece uma judiaria da policia;mas, sejamos justos, não foi. As autoridadesde uma circumscripçâo não podem invadiro território de outro; e antes peccar por exces-so de escrúpulo do que por violência ouinvasão de attribuiçoes alheias. Assim comoo Brazil está dividido em 20 Estados e umdistricto Federal, este está partilhado em 20circumscripções urbanas, cuja mistura e cujabalburdia poderão causar grave abalo á se-gurança do governo federativo e de todas assuas bellezas correlativas, que nos encantame nos fazem ditosos ha quatorze annos elanto.

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Aprohibição é rasoavel, a temperatura. -:X v VOra! Qualquer pessoa de boa tempera atura a temperatura eo entrudo...

ter.cia, e

Engom ma deira solida^r?upiur|camisas,-/punhos, collarinhos, etc. E' umamassa brilhante, que, misturada na gommàcosida ou crua, communica ás camisas, pu-.nhos e collarinhos (ou qualquer outra roupa),immediatamente um bello brilho e dureza ;faz correr o ferro muito suavemente, o quefacilita o trabalho de engommar, economi-sando tempb. que é dinheiro.

Vende-se unicamente na casa A' GarrafaGrande, Rua da XJruguayana n. 60.

Dous bohemios rafados, á mesa de umatasca ':

Você, que é forte em arithmetica, di-ga me lá, um litro e meio de paraty commais dous litros de paraty, quanto dá isso?

Tres litros e um quarto ....Não, isto dá... duas formidáveis ca-raspanas.

E* a primeira vez que se desbanca aarithmetica.

Esta mania de matar ratos por amor dahygiene official, deu origem a esta anedoctaque damos aos leitores como nova e authen-tica a valer:

Um sujeito pediu a um pharmaceútico umadroga.para extinguir os roedores darani-nhos.

Dias depois voltou á pharmacia para di-zer aopharmacopeu que os ratos não mor-reram.Y'4 Y; ¦. . .;

Seguiu o processo que lhe ensinei,quandp dei o preparado?Sim, senhor

Çpllocou de pois todas as côdeas nos bu-racos, :iem lugares seccos ?Sim, senhor.El os ratos não morreram ?

^ Não, senhor. .O pharmaceútico, com a convicção maisabsoluta deste mundo:Que quer que lhe diga, meu caro? Então

éque seus ratos não valem nada, são mesmomuito ordinários...

Banco União do CommercioCAPITAL 5.000 :ooo$ooo

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Delgado.

43 RUA PRIMEIRO DE MARÇO 43 * CONTAS CORRENTES LIMITADASCONDIÇÕES.-Para facilitara missão dos Srs. negociantes em pequena escala e

particulares que precisem ter sempre em constante mobiiisação pequenos Deculios temeste banco creado uma espécie de CONTAS CORRENTES, para^movimento dã au**será fornecido aos depositários CADERNETA e LIVRO DE CHEQUES, próprios narabolsa. O juro será de 4% ao anno, contado semestralmente. A abertura nestas contas sefará no mínimo com so$ooo. As entradas subsequentes se farão de 20$ para cima O minimode cada retirada, será de 25$ooo. As quantias retiradas antes de 30 dias de prazo nãovencerão juro algum. O total credor não poderá attingir a quantia maior de 5:000$, quantiaesta que, quando attmgida poderá ser convertida em letra a prazo fixo ou passada a umaconta corrente de grande movimento, ao juro que para esta estiver estabelecido na oceasiãoOs sellos appostos nas cadernetas serão por conta dos depositantes e descontada suaimportância no credito dos juros. Este systema, além de expedito, não obriga ao deposi-tante comparecer ao banco senão no acto de abrir a conta, podendo mandar fazer poroutrem os depósitos ou a cobrança dos cheques. As retiradas podem ser feitas em parceüasde uma só vez. independente de aviso. rNOTA.-Não serão abertas contas a pessoas que não saibam lqr nem escrever,salvo a menores, cujas contas podem ser abertas por seus pães ou tutores. Contas correntesde movimento, 2 % de juro annual.-Os directores, Thomaz Costa e José Ribeiro Duarte

it íaIf^^ ordens e credito de qualquer quantia sobre PORTUGAL,t V, £E ^^ESSOES.-Banqueiros: Banco Commercial de Lisboa e Casa Bancaria de

J M. Fernandes Guimarães & C, do Porto.-Os directores, Thomaz Costa e José RibeiroDuarte. - - - » /

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TAGARELA

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CARNAVAL

Evohé* Vivaa Folia!...Viva o Pra-zer infernale toda a gran-de alegriados dias deCarnaval!Gloria a'Mo-mo, o deuspotente, o

, -—— deus da Tro-ça e do Riso, que transforma, heroicamente,a yidanum Paraizo. Viva a Loucura, o De-hno !r E; toca a rir, a folgar; a sisudez é mar-tynq, que bem nos pôde matar. Evohé!Viva a Foha! Viva o prazer infernal e todaa grande alegria dos dias de Carnaval!

Democráticos. - Mais um ex-traordinario triumpho, mais uma. esplendida conquista obtiveram osinvencíveis democráticos, na noite

de sabbádo ultimo com o sèu des-lumbrànte baile. Salve, heróicoscarnavalescos I Salve! Foi uni deli- Uno;essa festa, foi um encanto esse Jbaile;

; Felicitações aos impagáveis Cock-tail, S. Anjo, Cabucu, Dr. Pintinha,Jamanta e outros bons carnavales-cos do Castello e graças pela gen-til ventarola còm que presentearam o Ta-gar ela.

Não terminaremos esta noticia sem quetallemos do estandarte do Grupo dos Cama-radas, que é mais um bello trabalho do nossolnebas. Está muito bem pintado e é a de-monstração do adeantamento e do progressodeste nosso querido companheiro.ExTRANGULADOREs.-Perdão senhores, per-dão! Não estrangulem o Tagarela, porque o

prazer também mata." 4 r4 Não ha palavras que digam o que foi a festade segunda-feira em seus esplendidos salõese o quanto lá sentimos de alegria e de en-canto! &

Hurrah, pelos Estrangulado-res... da tristeza e do Tédio eos propagandistas da Loucura edo Gozo, hurrah!

w^N/7j^/ Fenianos.—Viva o pessoal fe-/-\+MU\ niano: Viva! No sabbado e nòdomingo mais uma consagração,mais uma apotheose foi feitadeslumbrantemente á Graça e aoEspirito por toda aquella gentedo Poleiro. A delirante união dosRoxuras, foi tudo o que se podechamar de magnífico. Tucano, ô bravo, ama-vel sempre, não nos deu uma folga siquercom todas as suas captivantes gentilezas.Por isso não caricaremos.de gritar d'aquiconstantemente: Viva o povo feniano, viva!

Grêmio dos Indianos. -Realisa-se no pro-ximo sabbado, neste prospero grêmio fami-liar um grande baile á phantasia, verdadeira-mente attrahente. Não faltaremos.

Pródigos t Este club,também familiar, prepara-se pátâ;render as devidashomenagens a Momo. Noprimeiro dia de Carnaval,sahirá á rua com um luzi'doprestito. Iremosvel-oeapjplaudil-o.

Tur una s Engarrafa-dos. — A rapaziada doClub de Regatas do Bo-queirão, também faráurna magestosa passeiata,no domingo. Hão de fazer successo porqueespirito não lhes falta!

Grupo dos lNCREDULos.—Sahirá do Bairroda Graça, nas Laranjeiras, este espirituosoe barulhento grupo, no domingo, com *formidável Zé Pereira.

QTJE T^IEZ! |!

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THEATROSLucilia Peres, a artista que a golpes de ta-ento, applieação e coragem, conquistou bellologar na scena brazileira, fez a sua festa ar-tistica a 3 de fevereiro, tanto vale dizer foimais uma vez victoriada delirante e carinho-samente pelo publico que a admira justa-mente.Que dizer d'esse Mestre de Forjas, extra-hido de um romance de Ohnet, o feliz ro-mancista das familias, pelo próprio Ohnet ?O publico gosta do Mestre de Forjas, os ar-tistas egualmente, e os emprezarios gostamd esses gostos e vão montando a peça e ga-nhando dinheiro.'O que é certo é que luminares da artetheatral, como Jane Hading, nêo esquecem ainclusão no seu repertório dessa peça afor-

tunada.No desempenho que a obra de Ohnet teve

no Recreio merecem- ser destacados os tra-balhos da beneficiada, eximia* na Clara deBeaulieu; Helena Cavalier, proficiente naMarqueza de Beaulieu ; Maria de Oliveira,correcta na Attenais ; Ferreira de Souza,provecto no industrial Felippe Derblay ;Ran-gel, agradável no Moulinet-, o fabricante dechocolate.

A sympathica^artista foi chamada innume-ras vezes á scena, em todos os finaes de actos,recebendo uma ovação inesquecível.

Zenobio Sanches.

E digam que não ha gente bonita!?..

a filha; a sogra nãd concorda muito

cFestcis e Glubs

NT - comisso... IN a oceasiâo em que o barão está"sendo recebido, a criada vem importunamentedizer que não ha ovos para o doce, do quese Originam scenas impagáveis, que muitofizeram rir os circumstantes. O caldo ficaentornado, e o barão murmurando que aquilloera uma casa horrorosa (com 6 r), retira-se...sem saborear o vatapá que lhe haviam pró'mettido desde a sua apparição.

Na eximia, homogênea e graciosa repre-sentação d'essa peça destacamos, é pedimosvemapara isso, a provecta auetora, a suagentil e íntelligentissima filha, Exma, Sra.D. Dulce Moncorvo Bandeira de Mello, e oseu talentoso filho, Sr. Gastão Bandeira deMello, um barão-ministro perfeito, e a gra-ciosa Sta. Dagmar Leite.

Foi, em surnma, uma alegre e cordial festaque deixou indelével impressão em todos quetiveram a dita de assistir a ella.

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Realizou-se domingo ultimo, em Petropolisna residência do Dr. Sá Earp, dedicado ehumanitário clinico, e ex-deputado, uma bellafesta intima, que constou da representaçãoda pochade em uni acto— Um jantar burguêsda lavra da illustre literata D. Emilia Mon-corvo Bandeira de Mello; e de diversos tre-chos lyricos e varias cançonetas, executadoscom maestria pela Exma. e distineta Sra.D. Dulce Moncorvo Bandeira de Mello.

A' meia noite lauta mesa de doces e cháfoi servida aos convidados, que em seguidadansaram animadamente até as tantas damadrugada.

O entrecho da pochade foi tratado comproficiência e donaire pela illustre auetoraque também se encarregou de um dos pa-peis, e pelos interpretes.

Em duas linhas esse enredo. Um burguezapaíacado convida um ministro austríaco ajantar em sua casa, talvez para impingir-lhe

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