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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CAMPUS DO SERTÃO NÚCLEO DE GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA ALESSANDRA MELO SANTOS UTILIZAÇÃO DE PREBIÓTICOS EM DIETAS DE FRANGO DE CORTE DE 22 A 42 DIAS DE IDADE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA SE MARÇO 2020

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CAMPUS DO SERTÃO

NÚCLEO DE GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA

ALESSANDRA MELO SANTOS

UTILIZAÇÃO DE PREBIÓTICOS EM DIETAS DE

FRANGO DE CORTE DE 22 A 42 DIAS DE IDADE

NOSSA SENHORA DA GLÓRIA – SE

MARÇO – 2020

Page 2: UTILIZAÇÃO DE PREBIÓTICOS EM DIETAS DE FRANGO DE CORTE … · (Cobb 500) de 22 dias de idade. Os tratamentos consistiram em rações com ou sem uso ... resultar em melhor desempenho

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Zootecnia da Universidade Federal de Sergipe como requisito à obtenção do título de Bacharel em Zootecnia. Orientador: Prof.º Dr.º Claudio José Parro de Oliveira

ALESSANDRA MELO SANTOS

UTILIZAÇÃO DE PREBIÓTICOS EM DIETAS DE

FRANGO DE CORTE DE 22 A 42 DIAS DE IDADE

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NOSSA SENHORA DA GLÓRIA – SE

MARÇO – 2020

TERMO DE APROVAÇÃO

ALESSANDRA MELO SANTOS

UTILIZAÇÃO DE PREBIÓTICOS EM DIETAS DE FRANGOS DE CORTE DE 22 A 42 DIAS DE IDADE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Zootecnia da

Universidade Federal de Sergipe como requisito à obtenção do título de Bacharel em Zootecnia, pela seguinte banca examinadora:

Prof. Dr. Claudio José Parro de Oliveira Orientador – Núcleo de Zootecnia

Universidade Federal de Sergipe – Campus do Sertão

Prof. Dr. Valdir Ribeiro Junior Núcleo de Zootecnia

Universidade Federal de Sergipe – Campus do Sertão

Prof. Dr. Vittor Tuzzi Zancanela Núcleo de Zootecnia

Universidade Federal de Sergipe – Campus do Sertão

NOSSA SENHORA DA GLÓRIA - SE

MARÇO - 2020

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DEDICATÓRIA

A minha mãe, Cilene, e avó, Terezinha por todo o apoio, compreensão, carinho e

paciência em todos os desafios e momentos da minha vida, e a minha irmã

Danielly, pelo apoio, amizade e bons momentos.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por sempre me proteger e abençoar os meus caminhos.

Ao curso de Zootecnia da Universidade Federal de Sergipe – Campus do Sertão,

na pessoa do coordenador do curso de Zootecnia, Prof.º Carlo Aldrovandi Torreão

Marques.

Ao meu orientador Prof.º Claudio José Parro de Oliveira, pela oportunidade,

dedicação, confiança e amizade durante o curso e apoio nesse trabalho.

Ao Prof.º Valdir Ribeiro Junior, por todo apoio, amizade e participação nesse

trabalho.

Ao Prof.º Vittor Tuzzi Zancanela por toda ajuda e o conhecimento transmitido

durante o curso.

A empresa Asa Branca, representada pelo Médico Veterinário Danilo Roza

Cardoso, pela oportunidade de estágio.

Aos colaboradores da empresa Asa Branca, por toda ajuda durante o período de

estágio.

A amiga de estágio, Natânia Santos por toda ajuda durante o estágio e nesse

trabalho.

Aos meus tios e tias por toda ajuda durante a graduação, em especial a Selma

Melo, Raimundo Melo, Celia Melo e Sival Santos.

Aos meus primos por toda ajuda, em especial a Alessandro Chagas.

A minha amiga de vida e república, Daniela Cruz por toda compreensão, apoio e

amizade.

As minhas amigas Danila Cruz, Natalia Dantas e Michelle Silva pela torcida e

conselhos, que mesmo longe sempre se fizeram presente.

A todos os motoristas por toda ajuda, em especial a Zominho e Tonho.

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O Senhor Deus é sol e escudo;

O Senhor Deus concede favor e honra.

Salmos 84:11

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................1

MATERIAIS E MÉTODOS .......................................................................................2

RESULTADOS E DISCUSSÃO ..............................................................................6

REFERÊNCIAS .......................................................................................................9

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Artigo científico elaborado segundo as normas da Revista Brasileira de

Ciência Avícola – ISSN: 1806-9061

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Descrição dos tratamentos experimentais ............................................. 4

Tabela 2. Composição das rações utilizadas durante as fases crescimento (22 a

35 dias de idade) e final (36 a 42 dias de idade) ....................................................5

Tabela 3. Desempenho de frangos de corte de 22 a 42 dias de idade alimentados

com rações contento ou não prebióticos (Actigen® e Viligen™) ............................8

Tabela 4. Rendimento de carcaça e partes de frangos de corte aos 42 dias de

idade alimentados com rações contento ou não prebióticos................................9

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Médias de temperatura máximas e mínimas durante o período

experimental de 22 a 42 dias de idade .................................................................. 3

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Utilização de Prebióticos em Dietas de Frango de Corte de 22 a 42 dias de idade

Alessandra Melo Santos¹ Natânia Gomes Santos¹ Valdir Ribeiro Junior² Claudio José Parro de Oliveira²

Discente da Universidade Federal de Sergipe - Campus ¹ Docente da Universidade Federal de Sergipe – Campus do Sertão²

Correspondência: Alessandra Melo Santos, Universidade Federal de Sergipe – Campus do Sertão, UFS, Rodovia Engenheiro Jorge Neto, km 3, Silos, Nossa Senhora da Glória, Sergipe, Brasil, CEP 49680-000, E-mail: [email protected].

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Resumo

Os antibióticos têm sido utilizados em dietas para frangos de corte com a finalidade de

controlar ou inibir microrganismos patogênicos que podem ser prejudiciais ao

desempenho das aves. A utilização contínua desses antibióticos pode causar resistência

bacteriana, nessa situação, houve uma mudança de exigência do mercado, por produtos

que não induzam resistência bacteriana, sendo uma opção o uso de prebióticos. Dentre

os prebióticos, o grupo dos mananoligossacarídeos (MOS) e uma mistura de butirato de

sódio, levedura hidrolisada desidratada e proteinado de zinco, desempenham funções

benéficas no trato gastrointestinal. As aves foram distribuídas de acordo com o

delineamento inteiramente casualizado (DIC), em 5 tratamentos com 8 repetições de 35

aves cada (20 fêmeas e 15 machos) por unidade experimental, totalizando 1400 aves

(Cobb 500) de 22 dias de idade. Os tratamentos consistiram em rações com ou sem uso

de antibiótico e combinações dos prebióticos Viligen™, Actigen® ou uma combinação dos

dois. O tratamento CN + Actigen® foi o que apresentou o maior peso vivo final seguido

pelo tratamento CN + Viligen™. Com relação ao ganho de peso, as aves que

expressaram melhor resultado (p<0,05) foram as que receberam dietas com CN +

Actigen® e o CN + Viligen™. A utilização dos produtos Actigen® e Viligen™ em dietas para

frangos de corte de 22 a 42 dias de idade, são capazes de substituir o antibiótico, nas

variáveis de desempenho e rendimento de carcaça e partes mantendo os níveis de

produção.

Palavras – chave: desempenho, mananoligossacarídeo, rendimento de carcaça,

promotor de crescimento.

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Introdução

Os antibióticos têm sido utilizados em dietas para frangos de corte com a finalidade

de controlar ou inibir microrganismos patogênicos que podem ser prejudiciais ao

desempenho das aves, (Roberto Fonazier, 2017). No entanto, a utilização contínua

desses antibióticos pode causar resistência bacteriana, uma vez que, a bactéria através

de alguns mecanismos, consegue manter seu crescimento independentemente da

dosagem do antibiótico, que consequentemente irá afetar os consumidores dos produtos

avícolas por meio de contaminação cruzada.

Nessa situação, houve uma mudança de exigência do mercado, por produtos que

não induzam resistência bacteriana, neste sentido alguns países tomaram como medida a

proibição do uso de antibióticos como promotores de crescimento, sendo necessário

buscar alternativas que possam substituir os antibióticos e que sustentem a produção nos

mesmos níveis.

Uma opção são os prebióticos, formados por grupos de carboidratos que não são

absorvidos no início do intestino, apresentando eficiência na modulação benéfica da

microbiota intestinal, estimulando o crescimento de bactérias benéficas e, dessa maneira,

mantendo a saúde intestinal, melhorando o desempenho animal (Gibson & Roberfroid,

1995).

Dentre os prebióticos, o grupo dos mananoligossacarídeos (MOS) derivados de

parede celular de leveduras Saccharomyces cerevisiae, quando inserido na dieta das

aves, são capazes de reduzir a colonização intestinal por bactérias patogênicas, através

de sítios de ligações que reconhecem os mananoligossacarídeos como sendo da mucosa

intestinal, se fixando nos mesmos, e sendo eliminado através das excretas (Fomentini et

al. 2016). Permitindo, que as funções de digestão e absorção continuem sendo exercidas

normalmente.

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Além dos MOS, existem no mercado produtos mais modernos compostos por uma

mistura de butirato de sódio, levedura hidrolisada desidratada e proteinado de zinco, que

desempenham funções benéficas no trato gastrointestinal, agindo no intestino, podendo

resultar em melhor desempenho na produção do frango de corte.

Dessa forma, o objetivo deste experimento foi avaliar a utilização de prebióticos

sobre o desempenho e rendimento de carcaça e partes de frangos de corte entre 22 a 42

dias de idade.

Materiais e Métodos

O presente projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Animais de

Produção (CEPAP) da Universidade Federal de Sergipe sobre protocolo de n° 21/2019. O

experimento foi realizado na fazenda pertencente à Empresa Asa Branca, localizada no

município de São Cristóvão - SE.

A aves foram alojadas em galpão de alvenaria com 40 m de comprimento, 12 m de

largura e pé direito de 2,3 m de altura com cobertura de telhas de fibrocimento em duas

águas. O galpão continha 40 boxes (2x2 metros) com piso de concreto, e cama nova de

maravalha de madeira, cada boxe representando uma unidade experimental.

As aves foram distribuídas de acordo com o delineamento inteiramente casualizado

(DIC), em 5 tratamentos com 8 repetições de 35 aves cada (20 fêmeas e 15 machos) por

unidade experimental, totalizando 1400 aves (Cobb 500) de 22 dias de idade.

Todas as técnicas de criação foram realizadas de acordo com o manual de criação

da linhagem utilizada (Cobb-Vantress, 2008).

Até 21 dias de idade, antes do período experimental, todas as aves receberam

uma ração basal formulada para atender as suas exigências nutricionais de acordo com

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as Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos (Rostagno et al., 2017). Esses animais

receberam água e ração à vontade.

O galpão não possui sistema de nebulização, sendo de pressão positiva, contendo

2 ventiladores no lado 1 e 2 ventiladores no lado 2, localizados no final e no meio das

unidades experimentais.

A temperatura do ar foi aferida diariamente utilizando 4 termômetros, localizados

em diferentes pontos do galpão e na altura das aves, para obtenção das médias

máximas e mínimas em graus Celsius (°C) durante todo o período experimental de 22 a

42 dias de idade, representada na Figura 1.

Figura 1. Médias de temperaturas máximas e mínimas durante o período experimental de 22 a 42 dias.

Os tratamentos consistiram em rações com ou sem uso de antibiótico e

combinações dos prebióticos Viligen™, Actigen® ou uma combinação dos dois (tabela 1).

As aves receberam ração e água à vontade durante todo o período experimental (22 a 42

dias).

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33

35

22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42

TE

MP

ER

AT

UR

A °

C

DIAS DO EXPERIMENTO

MÉDIAS DE TEMPERATURAS

Média Temp. Máx. Média Temp. Mín.

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Tabela 1. Descrição dos tratamentos experimentais.

Tratamentos Descrição

T1 – Controle positivo (CP) Ração medicada (antibiótico)

T2 – Controle negativo (CN) Ração não medicada

T3 – CN + Viligen™

Ração controle negativo + Viligen™

(1,0 kg/ton)

T4 - CN + Viligen™

+ Actigen® Ração controle negativo + Viligen

™ (1,0 kg/ton) + Actigen

® (0,4 kg/ton)

T5 - CN + Actigen® Ração controle negativo + Actigen

® (0,4 kg/ton)

Viligen™

produto composto por butirato de sódio, levedura hidrolisada desidratada e proteinado de zinco. Actigen

® frações ativas de manano derivadas da parede celular Saccharomyces cerevisiae.

As rações a base de milho e farelo de soja foram formuladas para atender as

exigências nutricionais das aves durante o período experimental (22 a 42 dias), de

acordo com as recomendações das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos (Rostagno

et al., 2017). A composição das rações controle positivo e controle negativo e

atendimento das exigências estão expressos na tabela 2. Os aditivos Viligen™ e

Actigen® foram usados em substituição ao amido, nas quantidades correspondentes.

No período experimental, as aves foram pesadas no início (22 dias) e ao final (42

dias) do experimento, também foi feito a pesagem da ração fornecida e as sobras das

rações, para o cálculo dos dados de desempenho, sendo o peso inicial das aves

utilizado como covariável.

As variáveis de desempenho avaliadas foram o peso final (g/ave), ganho de peso

(g/ave), consumo de ração (g/ave), e a conversão alimentar (g/g).

Aos 42 dias de idade, foram selecionadas 10 aves, representando o peso médio

das unidades experimentais. Essas, foram insensibilizadas conforme procedimento

padrão do abatedouro da empresa (conforme Resolução nº1000 do CFMV, 2012).

Em seguida, procedeu-se a escaldagem, depena e evisceração. Sendo então

pré-resfriadas e resfriadas. Após o resfriamento, as aves foram dependuradas (por 5

minutos) para retirada do excesso de água e, em seguida, foram realizados os cortes

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para avaliação do rendimento de carcaça e peso das partes (peito, filé de peito, coxa,

sobrecoxa, asa e pé).

Tabela 2. Composição das rações utilizadas durante as fases crescimento (22 a 35 dias de idade) e final (36 a 42 dias de idade).

Fase Crescimento (22 a 35 dias) Fase Final (36 a 42 dias)

Ingredientes Controle Positivo

(com promotor de crescimento)

Controle Negativo

(sem promotor de crescimento)

Controle Positivo

(com promotor de crescimento)

Controle Negativo

(sem promotor de crescimento)

Milho 67,11 67,21 69,88 69,98 Farelo de Soja, 45,5% 25,00 25,11 25,86 25,84 Soja integral extrusada 4,87 4,71 --- --- Farinha de carne e ossos, 42%

0,28 0,28 --- ---

Gordura aves --- --- 1,73 1,69 Sal 0,52 0,52 0,47 0,47 Calcário calcítico 1,15 1,15 1,14 1,14 Bicarbonato de sódio 0,18 0,18 0,18 0,18 Biolys 55¹ 0,25 0,25 0,15 0,15 DL – metionina 0,24 0,24 0,20 0,20 L – Treonina 0,01 0,01 0,01 0,01 Stafac 500² 0,05 --- 0,05 --- Coxifarm³ 0,03 0,03 0,03 0,03 Allzyme SSF E 21

4 0,05 0,05 0,05 0,05

Premix vitamínico5 0,05 0,05 0,05 0,05

Premix mineral6 0,07 0,07 0,06 0,06

Amido 0,14 0,14 0,14 0,14

Composição calculada, %

Energia metabolizável, kcal/kg 3150 3150 3220 3220 Proteína bruta 20,00 20,00 18,60 18,60 Extrato etéreo 3,6 3,6 4,4 4,4 Fibra bruta 3,8 3,8 3,6 3,6 Cálcio 0,8 0,8 0,7 0,7 Fósforo total 0,4 0,4 0,4 0,4 Fósforo disponível 0,3 0,3 0,3 0,3 Potássio 0,5 0,5 0,5 0,5 Sódio 0,2 0,2 0,2 0,2 Arginina digestível 1,3 1,3 1,2 1,2 Isoleucina digestível 0,8 0,8 0,8 0,8 Lisina digestível 1,1 1,1 1,0 1,0 Metionina digestível 0,5 0,5 0,5 0,5 Met + cis digestível 0,8 0,8 0,8 0,8 Treonina digestível 0,7 0,7 0,7 0,7 Triptofano digestível 0,2 0,2 0,2 0,2 Leucina digestível 1,6 1,6 1,5 1,5 Valina digestível 0,9 0,9 0,8 0,8

¹Biolys 55: L-Lysine 54.6 %. ²Stafac 500: promotor de crescimento Virginiamicina. ³Coxifarm: anticoccidiano. 4Allzyme SSF E 21: complexo enzimático.

5Premix Vitamínico: Ácido Fólico 800 mg, Ácido Pantotênico 12.000 mg, Selenito de Sódio 250 mg,

Vitamina A 9.000KUI, Vitamina B1 1500 mg, Vitamina B12 12 mg, Vitamina B2 6.000 mg, Vitamina B6 3.000 mg, Vitamina D3 2.500 KUI, Vitamina E 20.000UI, Ácido Nicotínico 25.000 mg, Vitamina K3 2500 mg, Biotina 60 mg, Veículo q.s.p. 1000g. 6Premix Mineral: Ferro 100 mg, Cobre 20 mg, Zinco 100 mg, Manganês 160 mg, Cobalto 2 mg, Cálcio 2

mg, Veículo q.s.p. v 1000g.

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As variáveis avaliadas foram os pesos de carcaça em função do peso vivo, e

respectivos rendimentos, gordura, peito, filé de peito, coxa, sobrecoxa, asa e pé,

calculados em função do peso da carcaça (%).

As análises estatísticas foram obtidas através da análise de variância utilizando o

SAS OnlineDoc® Version 9.1.3 SAS (2010). As médias dos tratamentos foram

comparadas utilizando o teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

Resultados e Discussão

A variação da amplitude térmica durante o período experimental ficou em torno de

10°C. As médias de temperaturas máximas observadas durante o experimento

encontravam-se acima dos valores normalmente considerados adequados para a

produção de frangos de corte, o que pode ter influenciado nos resultados.

O peso vivo final das aves foi influenciado (p<0,05) significativamente pelos

tratamentos (tabela 3). O tratamento CN + Actigen® foi o que apresentou o maior peso

vivo final seguido pelo tratamento CN + Viligen™. O tratamento CN foi o que apresentou o

pior peso vivo final demonstrando a necessidade da utilização de alguma estratégia para

o controle de microrganismos potencialmente patogênicos.

Hooge & Connolly (2011) realizaram uma extensa compilação de dados de

trabalhos utilizando Actigen® em dietas para frangos de corte, e verificaram que em todos

trabalhos onde se comparavam o CN (ração sem promotor de crescimento) com Actigen®,

as aves do tratamento Actigen® apresentaram maiores pesos finais, resultado semelhante

ao verificado no presente trabalho. Em pesquisa, Lea et al. (2013), avaliando a

substituição de antibiótico por diferentes níveis de Actigen™ (200 g/t, 400 g/t, 800 g/t) em

dietas para frangos de corte da linhagem Ross, observaram que aves alimentadas com

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400g/t Actigen™ apresentaram peso vivo final semelhante as aves alimentadas com dietas

que continham antibiótico.

Com relação ao ganho de peso, as aves que expressaram melhor resultado

(p<0,05) foram as que receberam dietas com CN + Actigen® e o CN + Viligen™, e o

tratamento que apresentou pior resultado foi o CN (tabela 3).

Resultados semelhantes foram obtidos por Fomentini et al. (2016), avaliando dietas

para frangos de corte de 1 a 42 dias de idade com rações sem promotor de crescimento e

com a inclusão de promotores de crescimento, MOS e suas combinações, relataram que

as aves alimentadas com ração sem antibióticos apresentaram ganho de peso menor

comparado com as aves dos demais tratamentos.

Ainda na tabela 3, podemos verificar que os tratamentos não proporcionaram

diferença significativa (p>0,05) para os resultados de consumo de ração. Diferente do

observado no atual trabalho, Ramos et al. (2014) avaliando o consumo de ração em

frangos de corte da linhagem Ross alimentados com rações contendo antibiótico,

prebiótico (MOS) e outros aditivos, observaram que o fornecimento de dietas que

continham prebiótico (MOS) conduziu a diferenças significativas no consumo de ração

quando comparado ao tratamento sem a adição de antibióticos, contudo, a utilização do

MOS na dieta das aves apresentou resultado similar a utilização do tratamento com

antibiótico.

As aves alimentadas com dietas CN + Viligen™ e CN + Actigen® apresentaram

melhores resultados (p<0,05) para conversão alimentar, e as aves que foram alimentadas

com o controle negativo apresentaram o pior resultado de conversão alimentar (tabela 3).

Realizando pesquisa para avaliar o desempenho de frangos de corte alimentados

com dietas controle negativo, controle positivo (virginiamicina 50%, 40g tonelada-1 de

alimento) e duas dietas nas quais foram adicionadas ao controle negativo duas fontes

distintas de MOS, denominadas de MOS 1 e MOS 2 Barbosa et al. (2011) observaram

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8

que as aves alimentadas com a dieta que continha MOS 1, apresentaram o melhor

resultado de conversão alimentar em relação a todos os outros tratamentos.

Tabela 3. Desempenho de frangos de corte de 22 a 42 dias de idade alimentados com rações contento

ou não prebióticos (Actigen® e Viligen

™).

Tratamentos

Item CP CN CN +

Viligen™

CN +

Viligen™

+

Actigen®

CN +

Actigen®

CV, % P - Valor

PI, g 988,5 934,7 942,6 941,4 938,7 --- ---

PF, g/ave 2663,6AB

2581,7B 2713,1

A 2682,5

AB 2715,7

A 2,71 0,015

GP, g/ave 1673,4AB

1642,8B 1768,9

A 1741,1

AB 1773,0

A 4,21 0,015

CR, g/ave 3212,5 3192,9 3252,7 3245,1 3258,0 3,06 0,325

CA, g/g 1,920AB

1,944B 1,839

A 1,866

AB 1,840

A 3,56 0,039

A,BLetras distintas na mesma linha diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5 % de probabilidade.

CP: controle positivo (ração medicada); CN: controle negativo (ração não medicada); CN + Viligen™

(1,0 kg/ton); CN + Viligen

™ (1,0 kg/ton) + Actigen

® (0,4 kg/ton); CN + Actigen

® (0,4 kg/ton).

Viligen™

produto composto por butirato de sódio, levedura hidrolisada desidratada e proteinado de zinco. Actigen

® frações ativas de manano derivadas da parede celular Saccharomyces cerevisiae.

PI: peso inicial; PF: peso final; GP: ganho de peso; CR: consumo de ração; CA: conversão alimentar.

Na tabela 4 encontram-se os resultados de rendimento de carcaça e partes

avaliados. Nenhum dos tratamentos avaliados foi eficiente em proporcionar diferenças

significativas nos pesos de carcaças e partes (gordura, peito, peito filé, coxa, sobrecoxa,

asa e pé) entretanto, é possível visualizarmos que o peso das carcaças das aves

alimentadas com a dieta CN foi cerca de 250g mais leve que as carcaças dos outros

tratamentos.

Santos et al. (2005) realizando um experimento para avaliar o rendimento de

carcaça e partes de frangos de corte alimentados com rações contendo antibiótico,

mananoligossacarídeo e outros aditivos, observaram que as aves alimentadas com a

dieta contendo MOS e antibiótico, apresentaram maior rendimento de peito em

comparação as aves dos demais tratamentos, entretanto no atual trabalho nenhuma das

características de rendimento de partes foram influenciadas pelos tratamentos.

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Tabela 4. Rendimento de carcaça e partes de frangos de corte aos 42 dias de idade alimentados com

rações contendo ou não prebióticos (Actigen® e Viligen

™).

Tratamentos

Item T1 – CP T2 – CN T3 – CN +

Viligen™

T3 – CN +

Viligen™

+

Actigen®

T5 – CN +

Actigen®

CV, % P - Valor

Peso de

Carcaça, g 2127,2 1881,6 2125,1 2113,2 2140,1 9,59 0,07

Carcaça, % 75,3 71,7 79,3 76,6 82,3 12,85 0,31

Gordura, % 1,31 1,59 0,33 0,73 1,41 89,51 0,07

Peito, % 34,3 41,1 34,6 36,5 36,3 13,38 0,07

Peito filé, % 28,8 32,8 29,1 28,3 29,6 13,58 0,19

Coxa, % 12,2 17,5 11,9 12,1 13,1 34,19 0,11

Sobrecoxa, % 15,1 17,5 15,0 16,1 14,6 20,98 0,44

Asa, % 9,24 10,3 8,85 8,50 8,87 18,28 0,09

Pé, % 4,33 4,98 4,53 3,76 4,43 32,10 0,56

A,BLetras distintas na mesma linha diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5 % de probabilidade.

CP: controle positivo (ração com promotor de crescimento); CN: controle negativo (ração sem promotor de crescimento); CN + Viligen

™ (1,0 kg/ton); CN + Viligen

™ (1,0 kg/ton) + Actigen

® (0,4 kg/ton); CN +

Actigen® (0,4 kg/ton).

Viligen™

produto composto por butirato de sódio, levedura hidrolisada desidratada e proteinado de zinco. Actigen

® frações ativas de manano derivadas da parede celular Saccharomyces cerevisiae.

A utilização dos produtos Actigen® e Viligen™ em dietas para frangos de corte de

22 a 42 dias de idade, são capazes de substituir o antibiótico, nas variáveis de

desempenho e rendimento de carcaça e partes mantendo os níveis de produção.

Referências

Barbosa NAA, Sakomura NK, Oviedo-Rondón EO, Bonato MA, Kawauchi IM, Dari RL,

Fernandes JBK. Mananoligossacarídeos em dietas para frangos de corte. Ciência Rural

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Cobb-Vantress. Manual de manejo de frango de corte Cobb, Guapiaçu. Cobb-Vantress

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Conselho Federal de Medicina Veterinária. Dispõe sobre procedimentos e métodos de

eutanásia em animais e dá outras providências. Resolução n. 1000, 2012.

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Lea H, Spring P, Pickard J T, Burton E. A natural carbohydrate fraction Actigen™ from

Saccharomyces cerevisiae cell wall: effects on goblet cells, gut morphology and

performance of broiler chicken. Journal of Applied Animal Nutrition 2013; 1(9): 1-7.

Santos EC, Teixeira AS, Freitas RTF, Rodrigues PB, Dias ES, Murgas LDS. Uso de

aditivos promotores de crescimento sobre o desempenho, características de carcaça e

bactérias totais do intestino de frangos de corte. Ciência e Agrotecnologia 2005; 29(1):

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Ramos LSN, Lopes JB, Ribeiro MN, Silva FES, Merval RR, Albuquerque DMN. Aditivos

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Rostagno HS, Albino LFT, Hannas MI, Donzele JL, Sakomura NK, Perazzo FG, Saraiva A,

Abreu MLT, Rodrigues PB, Oliveira RF, Barreto SLT, Brito CO. Brazilian tables for poultry

and swine. 2017 3 ed. UFV Publisher, Viçosa, Brazil.

Revista Brasileira de Ciência Avícola

Instruções aos autores

Escopo e Política

A publicação da Revista Brasileira de Ciência Avícola é coordenada pela comissão

editorial da FACTA (Fundação APINCO de Ciência e Tecnologia Avícolas). Todas as

conclusões e resultados publicados são de responsabilidade integral do(s) autor(es).

A Revista Brasileira de Ciência Avícola é publicada trimestralmente e aceita

apenas trabalhos originais de pesquisa que sejam relevantes á área de ciência avícola.

As áreas consideradas para publicação são: Bioquímica e Biologia Celular; Construção,

Ambiente e Bem-estar; Aves Silvestres; Produção e Manejo; Imunologia, Doenças

Avícolas e Controle; Aves de Postura e Produção de Codornas; Nutrição; Fisiologia,

Genética, Reprodução e Incubação; Tecnologia, Processamento e Segurança Alimentar.

O objetivo principal da Revista é o de publicar artigos científicos e técnicos

completos, assim como revisões de literatura na área de ciência avícola, escritos por

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pesquisadores e especialistas da área. Os autores que gostariam de publicar uma revisão

de literatura, um editorial ou uma revisão técnica devem entrar em contato com o editor

da Revista.

Todos os manuscritos devem ser enviados em inglês e serão avaliados de modo

confidencial e imparcial.

O envio de um manuscrito à Revista Brasileira de Ciência Avícola significa que:

1. O artigo nunca foi publicado.

2. O artigo não está sendo enviado para publicação em outro lugar.

3. Todos os autores aprovaram o envio do artigo a Revista Brasileira de Ciência

Avícola.

4. Todos os autores obtiveram permissão para publicar por parte dos empregadores

ou instituições às quais são filiados.

5. As permissões necessárias, incluindo a aprovação ética, foram obtidas. Serão

desconsiderados os trabalhos que descrevam experimentos que demonstram uma

falta de preocupação com os padrões éticos e de bem estar animal.

O manuscrito deve ser enviado pelo sistema ScholarOne:

https://mc04.manuscriptcentral.com/rbca-scielo, as outras correspondências devem ser

enviadas preferencialmente por email ou por correio para:

Brazilian Journal of Poultry Science

FACTA – Fundação APINCO de Ciência e Tecnologia Avícolas

Avenida Andrade Neves, 2501

13070-001 – Campinas, SP, Brasil

Tel. 55 (19) 3243-6555

Fax. 55 (19) 3243-8542

E-mail: [email protected]

A Revista adota o software Grammarly/Plagiarism para identificação de plágio.

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O processo de revisão dos manuscritos adotado pelo periódico é blind peer review.

Preparação do Manuscrito

Normas editoriais

Artigos científicos

O manuscrito deve conter os resultados de pesquisas originais que contribuem de

modo relevante para o avanço da ciência avícola. Se alguma parte dos resultados já tiver

sido publicada anteriormente como um resumo ou pequeno trabalho em algum evento

científico, esta informação precisa constar no trabalho. Manuscritos que tragam novos

conceitos, metodologias ou abordagens experimentais inovadoras terão prioridade.

O manuscrito deve ter as seguintes sessões:

Título

Autor(es)

Endereço para correspondência

Resumo

Palavras-chave

Introdução

Materiais e métodos

Resultados

Discussão

Referencias

Agradecimentos que devem ser incluídos após a Discussão

As sessões Resultados e Discussão posem ser apresentadas em conjunto. O resumo

deve ter no máximo 250 (duzentas e cinquenta) palavras. As palavras-chave devem vir

imediatamente após o resumo, em ordem alfabética, devem ser no máximo 5 (cinco) e

devem ser palavras ou expressões que identifiquem o conteúdo do artigo.

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Notas técnicas e Estudos de caso

Notas técnicas e estudos de caso devem ter a mesma estrutura de artigos científicos,

incluindo as sessões (Introdução, Resumo, Material e métodos, Resultados, Discussão,

Agradecimentos e Referências). Estas devem ser apresentadas em um texto com no

máximo 1000 (mil) palavras, sem contar o Resumo e Referencias, e não devem conter

mais de três figuras e/ou tabelas.

Artigos técnicos

Artigos técnicos devem apresentar o desenvolvimento de novas metodologias e/ou

técnicas que possam ser utilizadas de modo a contribuir para a área de ciência avícola.

Estes artigos devem ter todas as sessões dos artigos científicos.

Editoriais e Revisões de convidados

Editoriais e Revisões de convidados serão publicadas somente através de convite. As

revisões devem seguir as normas editoriais dos artigos científicos, porém sem as sessões

Materiais e Métodos, Resultados e Discussão.

Layout do Manuscrito

1. Formato: cada manuscrito original deve ser devidamente identificado pelo título e

nome(s) do(s) autor(es). A fonte utilizada deve ser Arial (tamanhos de fonte: 16pt

para o título, 14pt para os subtítulos no corpo do texto e 12pt para o corpo do

texto), em espaçamento duplo e em papel A4 (21,0 x 29,7cm) com margens de 1,5

cm. As linhas e páginas devem ser numeradas consecutivamente. O manuscrito

deve ser salvo em .doc (Microsoft Word ou editor de texto compatível). Somente

nomenclaturas oficiais e reconhecidas serão aceitas. Abreviações não devem ser

utilizadas no título.

2. folha de rosto: todos os manuscritos devem ter uma folha de rosto com o título,

o(s) nome(s) completo(s) do(s) autor(es) e a instituição de origem. Uma nota de

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rodapé com o endereço para correspondência completo e o email do autor a quem

principal deve ser incluída nesta página.

3. Tabelas: as tabelas devem ser numeradas consecutivamente em números indo-

arábicos e devem ter um título descritivo. Todas as explicações devem ser dadas

em uma legenda imediatamente abaixo da figura. Todas as abreviações que

apareçam na tabela devem ser explicadas nesta legenda, mesmo que sejam

também explicadas no corpo do texto. As tabelas devem poder ser compreendidas

sem qualquer referência ao corpo do texto.

4. Ilustrações (fotografias, gráficos e desenhos): as ilustrações devem ser

numeradas consecutivamente em números indo-arábicos e devem ser enviadas no

mesmo documento (arquivo) mas em páginas separadas, que devem também

trazer o nome do artigo, o(s) nome(s) do(s) autor(es) e a indicação do local no

corpo do texto onde a ilustração deve aparecer. Fotografias, figuras e material

escaneado devem ser enviados em alta resolução (no mínimo 600 dpi) e no

formato .tif ou .jpg. As figuras serão publicadas em preto e branco. Um acordo em

relação aos custos da impressão colorida deve ser firmado caso o autor deseje

publicar as ilustrações coloridas.

5. Unidades: o Sistema Internacional de Unidades (SI) deve ser usado para medidas

e abreviações.

6. Referências: as referências devem aparecer em ordem alfabética de acordo com

o sobrenome do autor. A lista completa de referências deve ser mencionada.

Todos os autores de cada artigo devem ser citados.

Exemplos:

Bakst MR, Gupta K, Akuffo V. Comparative development of the turkey and chicken

embryo from cleavage through hypoblast formation. Poultry Science 1997; 76(1):83-90.

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Bouzoubaa K, Nagaraja KV. Epidemiological studies on the incidence of salmonellosis in

chicken breeder/hatchery operations in Marocco. In: Snoeyenbos GH, editor. Proceedings

of the International Symposium on Salmonella;1984; Kenneth Square,PA: American

Association Avian Pathologists; 1985. p.337.

Briceno WNO, Guimarães FCR, Cruz FGG. Efeitos da densidade populacional de frangos

de corte em época quente no município de Manaus. In: 10o Congresso Brasileiro de

Avicultura; 1987; Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. p. 131-2.

Gabriel JE. Efeitos do nível energético da ração e do estresse térmico na expressão da

proteína de choque térmico Hsp70 e nos níveis do seu mRNA no fígado de frangos de

corte em diferentes estágios de desenvolvimento. [Dissertation]. Jaboticabal (SP):

Universidade Estadual Paulista; 1996.

Ginsburg M. Primordial germ cell development in avians. Poultry Science 1997; 76(1):91-

5.

Simon VA, Oliveira C. Vacinação em avicultura através da água de bebida. In: Macari M,

editor. Água na avicultura industrial. Jaboticabal: Funep-Unesp; 1996. p. 73-85.

Summers JD, Leeson S. Commercial poultry nutrition. 2 ed. New York; N.Y / State Manual

Book & Periodical Services; 1997.

7. Citações no corpo do texto: o sobrenome do autor deve ser seguido pelo ano em

parênteses. No caso de dois autores, os dois sobrenomes devem aparecer. No

caso de mais de dois autores, a citação deve ser feita usando-se o sobrenome do

primeiro autor seguido pela expressão et al.(em itálico).

Exemplos: Simon (1996)

Silva & Silva (1988)

Briceno et al. (1987)

8. Nomes científicos de microrganismos: seguir as recomendações do Berg´s

Manual

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9. Taxas: a taxa para publicação é de US $ 400,00 (quatrocentos dólares) por artigo

aprovado.

10. Versão editorada: Uma versão editorada e diagramada será enviada ao autor

cujos dados para correspondência aparecem na página de rosto do manuscrito.

Eventuais correções feitas pelo autor nesta versão devem ser retornadas em até

três dias, preferencialmente via fax. O editor se reserva o direito de enviar o

manuscrito para a impressão sem o envio da versão editorada ao autor. O editor

não deve ser considerado responsável por eventuais erros que apareçam no artigo

publicado.

11. Direitos autorais: a transferência dos direitos autorais do artigo à FACTA é uma

das condições para publicação na Revista Brasileira de Ciência Avícola. Os

autores podem usar o artigo após a publicação sem autorização prévia da FACTA

contanto que os devidos créditos sejam dados à Revista como o local original de

publicação. Os autores são responsáveis pela obtenção de permissões para

reproduzir no artigo materiais de outras fontes que sejam protegidos por direitos

autorais.