prof. dr marcio antonio brunetto fmvz/usp · pdf fileestado de eubiose 12. prebióticos...
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Introdução
= Colonização do TGI de mamíferos =
• 109 a 1014 UFC/g de fezes em animais
• Cães : Firmicutes (95%) e Bacteroidetes (2,3%)
• Gatos: Firmicutes (92%) e Actinobacterias (7%)
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Bacillus, Enterococcus, Lactobacillus, Clostridium,
Streptococcus...Actinomyces, Bifidobacterium,
Propionibacterium, Micrococcus
Introdução
= Colonização do TGI de mamíferos =
• Microbiota útilLactobacillus (ID) e Bifidobacterium (IG)
Auxiliam a digestão e absorção de nutrientes, produzemvitaminas e diminuem a proliferação de patógenos
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Propriedades das bifidobactérias benéficas ao homem
BIFIDOBACTERIAS
Restaura a microbiota normal na antibioticoterapia
Produção de vitaminasInibe o crescimento de
patógenos
Ação imunomodulatória
Diminui os níves de colesterol sanguíneo
Reduz os níveis de amôniano sangue
(Gibson & Roberfroid, 1995)
Introdução
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Barreira intestinalMICROBIOTA: bacterias comensais (beneficas e maleficas)PRODUTOS DA MICROBIOTA -Acidos graxos de cadeia curta-Proteinas bacterianas
MUCINA = mucoProdutos antibacterinaos: defensina, lactoferrina, lisozimas,...Secrecoes digestiva: bile enzimas...
INTEGRIDADE EPITELIAL
lumen
SUBMUCOSA: tecido linfoide
Introdução
= Colonização do TGI de mamíferos =
• Microbiota nociva
Escherichia coli, Clostridium spp, Salmonella spp, Staphylocuccus spp, Pseudomonas spp, Blastomyces spp
Causam inflamação da mucosa intestinal, produzemmetabólitos tóxicos e favorecem o desenvolvimento
de enfermidades
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Introdução
= Colonização do TGI de mamíferos =
• Eubiose = equilíbrio
• Disbiose = comensais e nocivas
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Reflexo negativo sobre a saúde
Introdução
= Colonização do TGI de mamíferos =
• Fatores que influenciam
• pH
• Dieta
• Idade
• Estresse
• Doenças
• Temperatura
• Antibioticoterapia…
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Substratos que chegam ao colon determinam a composição e equilíbrio
dos microrganismos e a proporção dos produtos finais de fermentação
Acetato
Propionato
Butirato
Lactato
Redução pH no colon
CARBOIDRATOSPROTEÍNA
Sulfeto de hidrogênio
Amônia
AGCC e AGCR
Aminas biogênicas
Fenóis
Indois
Odor ruim
Tóxicos em altas concentrações
Introdução
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Substratos que chegam ao colon determinam a composição e equilíbrio
dos microrganismos e a proporção dos produtos finais de fermentação
Acetato
Propionato
Butirato
Lactato
Introdução
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Proliferação / maturação/ diferenciação dos colonócitos
Facilita secreção/ funções absortivas do cólon
Estimula síntese proteica e produção de mucina
Promove integridade/ barreira física efetiva
Butirato pode inibir o desenvolvimento de células colonicas
malignas
TOPPING, CLIFTON. Short-Chain Fatty Acids and Human Colonic Function: Roles of Resistant Starch and Nonstarch Polysaccharides. Physiol. Rev. 2001.
Introdução
PROBIÓTICOS X PREBIÓTICOS
Microrganismos que afetam
beneficamente o organismo animal por promover a
eubiose
Compostos fermentados no
TGI que favorecem as bactérias
benéficas e o estado de eubiose
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Prebióticos
= DEFINIÇÃO =
• Os prebióticos são compostos não digeridos pelo
organismo animal, mas seletivamente fermentados
pelos microrganismos do trato gastrintestinal que
podem estar presentes nos ingredientes da dieta ou
adicionados a ela através de fontes exógenas
concentradas
(Gibson & Roberfroid, 1995)13
Prebióticos
= CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO =
1) Resistência à acidez gástrica, a hidrolise por enzimas dos mamíferos, e absorção gastrintestinal;
2) Fermentação pela microbiota intestinal; e
3) Estimulação seletiva do crescimento e/ou atividade dessas bactérias intestinais que contribuem à saúde e bem-estar.
(Gibson & Roberfroid, 1995)14
Prebióticos
= COMPOSTOS PREBIÓTICOS=
• Frutoligossacarídeo (FOS)
• Mananoligossacarídeo (MOS)
• Parede Celular de Levedura (PCL)
• Inulina
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Prebióticos
= MECANISMOS DE AÇÃO =
• Passam pelo estômago e intestino delgado relativamente intactos.
• Fermentação no intestino grosso, por bactérias (bifidobactérias) produzindo ácido graxos de cadeia curta
– ácido acético, butírico, propiônico e ácido lático.
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Prebióticos
= MECANISMOS DE AÇÃO =
• Baixa no pH do intestinal
• Produção de bacteriocinas e enzimas
• Ambiente desfavorável às bactérias patogênicas, tais como a Escherichia coli, Salmonella e Clostridium
• Exclusão competitiva
Fonte: R.P. Schocken-Iturrino17
Prebióticos
= EFEITOS ESPERADOS =
• Crescimento das populações microbianas benéficas,
• Melhora:
– nas condições luminais
– nas características anatômicas do TGI
( área de absorção)
• Estimula sistema imune
• Resultando na melhora da saúde
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Prebióticos
= EFEITOS NEGATIVOS =
• Diárreia, flatulência, cólicas, inchaço, distensãoabdominal e diminuição na digestibilidade dos nutrientes.
• Sem evidências de toxicidade, carcinogenicidade ougenotoxicidade
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Principais resultados de estudos com prebióticos (cães)
Autores Doses Fontes Principais resultados
BARRY et al. (2009)
Controle;
0,2% e 0,4%FOS e Inulina
INULINA: Aumento linear na digestibilidade ileal e aparente, comportamento
quadrático para a concentração fecal de ácido acético, propiônico e total de AGCC e
redução em fenol.
FOS: Aumento linear na digestibilidade ileal e comportamento quadrático para
aparente, bem como para ácido butírico e isobutírico e redução linear na
concentração fecal de fenol.
FLINCKINGER et
al. (2003)
Controle e
1,9g/diaOligofrutose
Redução na digestibilidade aparente dos nutrientes, tendência a redução na
concentração fecal de amônia, aumento em ácido propiônico e tendência a
aumento na concentração total de AGCC.
FLINCKINGER et
al. (2003)
Controle;
1g/dia;
2g/dia e
3g/dia
FOSTendência a aumento na digestibilidade ileal e redução linear na concentração de
Clostridium perfringens.
APANAVICIUS et
al. (2007)
Controle e
1% FOS e Inulina
INULINA: Aumento na concentração fecal de ácido acético e Lactobacillus spp. e
tendência a aumento na concentração de AGCC.
Os autores observaram que quando os animais foram infectados
experimentalmente com Salmonella typhimurium, os suplementados com ambas as
fontes apresentaram menor descamação de enterócito quando comparados ao
grupo controle, bem como houve estabilização nos transportadores de membrana,
enquanto que os não suplementados e infectados apresentaram redução.
SWANSON et al. (2002)
Controle e
1g/dia
FOS, PCL e
FOS + PCL
PCL: Aumento em linfócitos, redução na contagem fecal de aeróbios totais,
tendência a aumento em Lactobacillus spp. e em IgA sérico, e redução na
digestibilidade ileal.
FOS + PCL: Aumento em IgA ileal;
FOS: Redução na concentração fecal de indol e fenol.
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Principais resultados de estudos com prebióticos (cães)
Autores Doses Fontes Principais resultados
ZENTEK et al.
(2002)
Controle e
1g/kg0,75PC/dia
PCL, TGOS,
Lactose e
Lactulose
PCL: Redução na digestibilidade aparente de nutrientes, pH fecal e na excreção
fecal de amônia.
Lactulose: Redução na consistência fecal.
MIDDELBOS et
al. (2007a)
Controle; 0,05%;
0,25%; 0,45% e
0,65%
PCL
Comportamento cúbico na digestibilidade aparente de nutrientes e redução
linear na contagem fecal de E. coli (avaliado pela técnica de pour plate),
tendência a comportamento cúbico para digestibilidade ileal de nutrientes,
IgA sérico, Clostridum perfringens (técnica de pour plate), E. coli (técnica de
PCR) e Lactobacillus spp. (técnica de PCR). Tendência a comportamento
quadrático para IgA ileal.
MIDDELBOS et
al. (2007b)Controle e 2,5%
Polpa de
beterraba,
celulose e
blends
(celulose +
FOS + PCL)
BLENDS: Redução na digestibilidade da proteína bruta.
CELULOSE: Redução na contagem de bactérias.
POLPA DE BETERRABA: Aumento na concentração fecal de AGCC em
comparação ao grupo controle e celulose.
Todas as fontes de fibra apresentaram aumento em Bifidobacterium ssp. em
comparação ao grupo controle, sendo que as fibras fermentáveis repercutiram
em aumento em Lactobacillus spp. e na concentração fecal de ácido butírico.
PROPST et al.
(2003)
Controle; 0,3%; 0,6%
e 0,9% Inulina e FOS
OLIGOFRUTOSE: Tendência ao aumento linear em cadaverina, putrescina,
espermidina e total de aminas biogênicas.
INULINA E OLIGOFRUTOSE: Redução no coeficiente de digestibilidade
aparente de matéria seca, orgânica e proteína bruta, aumento na
concentração fecal de isovalerato e amônia, redução em fenol total. Tendência
a aumento em AGCC total.
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Principais resultados de estudos com prebióticos (cães)
Autores Doses Fontes Principais resultados
STRICKLING et
al. (2000)Controle e 0,5% XOS, FOS e PCL
PCL: Tendência à redução da concentração fecal de ácido butírico e Clostridium
perfringens em contraste às demais fontes prebióticas (FOS e XOS). Tendência a
aumento em ácido propiônico em contraste as demais fontes.
CONTROLE: Tendência a aumento na concentração fecal de butirato em contraste
às fontes prebióticas (FOS, XOS E PCL).
GRIESHOP et
al. (2004)Controle e 1%
Chicória, PCL e
Chicória + PCL
PCL: Redução na concentração fecal de E. coli, aumento em Bifidobacterium spp.
e da produção fecal. Tendência à redução de linfócitos em comparação ao
controle.
CHICÓRIA: Aumento de Bifidobacterium spp. e tendência a aumento de
neutrófilos e da digestibilidade de gordura em comparação ao controle.
CHICÓRIA + PCL: Redução de linfócitos, tendência a aumento de neutrófilos e
aumento na produção de fezes em comparação ao controle.
FABER et al.
(2011)
Controle; 0,05%; 1%;
2%; 4% e 8%GGMO
Aumento linear na digestibilidade aparente da matéria seca, orgânica e
concentração fecal de ácido acético, propiônico e AGCC total. Redução na
digestibilidade aparente da proteína bruta, ácido butírico, pH fecal, fenol, indol e
feniletilamina. Bifidobacterium spp. apresentou comportamento quadrático com
maior concentração no tratamento 8%.
GOMES
(2009)
Controle; 0,15%;
0,30% e 0,45%PCL
Tendência a aumento linear no pH fecal, concentração de ácido butírico nas fezes
e CD5+, e tendência a redução em tiramina e histamina e comportamento
quadrático para feniletilamina e triptamina.
ZAINE (2010)Controle; 0,2% (PCL)
e 0,015% (Beta
glucano).
PCL e Beta
glucanoModulação da resposta imunológica de cães suplementados com os aditivos.
FÉLIX (2009)Controle; 0,05% e
0,010% (FOS) e 0,10%
(PCL)
FOS e PCL
FOS: Aumento da matéria seca das fezes e redução do pH das fezes frescas e
secas dos nível mais elevado em comparação ao grupo controle.
PCL: Aumento da matéria seca das fezes e redução da amônia em comparação ao
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Principais resultados de estudos com prebióticos (cães)
Autores Doses Fontes Principais resultados
CHIZZOTTI (2012)Controle; 0,03%;
0,06% e 0,09%
Mananoproteína
purificada
Tendência à redução no coeficiente de digestibilidade aparente da matéria
seca e proteína bruta. Já com relação ao status inflamatório, a concentração
plasmática de proteína C reativa aumentou no grupo controle em
comparação a suplementação com 600ppm e 900ppm de mananoproteína,
quando comparados os dias 0 e 35, e o fibrinogênio apresentou
comportamento quadrático.
Kroll (2014)Controle; 0,04% e
0,08%
Mananoproteína
purificada Resposta imune inata estimulada em caes adultos e idosos
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Principais resultados de estudos com prebióticos (gatos)
Autores Doses Fontes Principais resultados
BARRY et al. (2010) Controle e 4%Celulose, FOS e
Pectina
PECTINA: Aumento na concentração fecal de ácido acético, propiônico, total de
AGCC, Lactobacillus spp., Clostridium perfringens e E.coli, e redução na
digestibilidade aparente de proteína bruta e extrato etéreo em hidrólise ácida.
FOS: Aumento na concentração fecal de indol, Bifidobacterium ssp., e redução
em E. coli.
Tanto os tratamentos com PECTINA como FOS aumentaram a concentração fecal
de amônia, ácido butírico, isobutírico, valerato, isovalerato, total de ácidos graxos
de cadeia ramificada e total de aminas biogênicas.
KANAKUPT et al.
(2011)Controle e 0,5%
FOS, GOS,
FOS+GOS
FOS + GOS: Aumento da concentração fecal de ácido butírico e valerato, total de
AGCC e ácidos graxos de cadeia ramificada, redução no pH fecal em comparação
ao controle, e redução na digestibilidade aparente da proteína bruta.
FOS, GOS e FOS + GOS: Aumento na contagem fecal de Bifidobacterium spp.
HESTA et al. (2001)
Controle; 3%; 6% e
9% (Oligofrutose);
3% e 6% (Inulina)
Oligofrutose e
Inulina
OLIGOFRUTOSE: Aumento no número de defecações, no volume fecal e redução
do pH fecal.
INULINA: Aumento na concentração fecal de AGCC e nitrogênio bacteriano.
Redução no coeficiente de digestibilidade aparente da proteína bruta e extrato
etéreo em hidrólise ácida.
SPARKERS et al.
(1998)Controle e 0,75% FOS
Tendência a aumento em Lactobacillus spp., Bacteroides spp. e redução em E. coli
e Clostridium perfringens após a suplementação com FOS.
VERBRUGGHE et
al. (2009)Controle e 2,5%
Blend de
prebióticos
(Oligofrutose e
Inulina)
Aumento em propionilcarnitina e redução em metilmalonilcarnitina e aspartato
aminotransferase, indicando redução na gliconeogênese a partir de aminoácidos.
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Principais resultados de estudos com prebióticos (gatos)
Autores Doses Fontes Principais resultados
VERBRUGGHE et
al. (2010)4%
Celulose e
Blend de
prebióticos
(Oligofrutose e
Inulina)
BLENDS: Redução na excreção de nitrogênio urinário e tendência a aumento no
balanço nitrogenado dos animais. Aumento em propionilcarnitina e redução em
acilcarnitina associada à oxidação de aminoácidos de cadeia ramificada,
sugerindo redução no uso destes para gliconeogênege, bem como estabilidade
da metilmalonilcarnitina.
FISCHER et al.
(2012)
Baseado em fibra
dietética total (FDT)
- Controle (11,6%
FDT); Polpa de
beterraba (25,6%
FDT); Farelo de
trigo (24,0% FDT) e
Cana de açúcar
(28,5% FDT)
Polpa de
beterraba,
Fibra de cana
de açúcar e
Farelo de trigo
CANA DE AÇUCAR: Redução na digestibilidade aparente de nutrientes.
POLPA DE BETERRABA: Aumento na produção fecal e da concentração fecal de
ácido acético, propiônico, total de AGCC e ácido lático.
AQUINO (2009)Controle; 0,2%;
0,4% e 0,6%PCL
Aumento linear na digestibilidade aparente da matéria seca, alteração nas
características da mucosa intestinal dos animais do nível mais elevado (0,6%),
redução no odor fecal (0,2%) e redução da palatabilidade da dieta.
SANTOS et al.
(2014)
Controle; 0,2; 0,4 e
0,6%PCL Aumento linear de bifodobacterium, Lactobacillus, ácido butírico e aminas biogênicas
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Prebióticos
= CONCLUSÕES =
• Estudos indicam efeitos benéficos com o uso de MOS
• Resultados contraditórios para alguns parâmetros
• Identificar doses ótimas e estágios fisiológicos quepossam se beneficiar
• Doenças que possam ou não devam ser tratadas com prebióticos
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