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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA EMESCAM MARIANA ANDRADE CREMASCO GABRIELLA SANTOLINI DE CASTRO USO DE DERMOCOSMÉTICOS DESPIGMENTADORES NÃO PRESCRITOS EM FARMÁCIA VITÓRIA 2015

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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE

VITÓRIA – EMESCAM

MARIANA ANDRADE CREMASCO

GABRIELLA SANTOLINI DE CASTRO

USO DE DERMOCOSMÉTICOS DESPIGMENTADORES

NÃO PRESCRITOS EM FARMÁCIA

VITÓRIA

2015

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MARIANA ANDRADE CREMASCO

GABRIELLA SANTOLINI DE CASTRO

USO DE DERMOCOSMÉTICOS DESPIGMENTADORES

NÃO PRESCRITOS EM FARMÁCIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória – EMESCAM, como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Farmácia. Orientadora: Patricia de Oliveira França.

VITÓRIA 2015

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MARIANA ANDRADE CREMASCO

GABRIELLA SANTOLINI DE CASTRO

USO DE DERMOCOSMÉTICOS DESPIGMENTADORES

NÃO PRESCRITOS EM FARMÁCIA

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Farmácia da Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória - EMESCAM, como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Farmácia.

Aprovada em ____ de ____________ de _____. BANCA EXAMINADORA __________________________________________________ Titulação: Ms. Patricia de Oliveira França Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória - EMESCAM Orientadora __________________________________________________ Titulação: Ormi Francisca Dobrovosky Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória – EMESCAM __________________________________________________ Titulação: Henrique Tadeu Marques Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória - EMESCAM

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RESUMO

Dermocosmético, também chamado de cosmecêutico é o cosmético que mais se

aproxima de um medicamento. São vendidos geralmente apenas em farmácias e

são produtos usados como complemento terapêutico dos tratamentos

dermatológicos e que possuem comprovações clínicas, combatendo os primeiros

sinais de envelhecimento, atenuando rugas e linhas de expressão da pele. Os

tratamentos para clareamento de pele são feitos com produtos despigmentadores

que contenham alguns destes componentes: o ácido kojico; o ácido glicólico; o ácido

retinóico, este chamado também de tretinoína; a hidroquinona.

Para o presente estudo, foram selecionadas cinco farmácias do bairro de Jardim

Camburi, sendo três de rede intermunicipais e duas de mediano fluxo, onde foi

aplicado um questionário visando investigar quais os produtos dermocosméticos são

mais vendidos e a necessidade ou não de orientação quanto ao uso.

Os resultados das pesquisas demonstram que o ácido kójico representa 33% das

vendas de demoscosméticos. Os usuários que vão a farmácias a procura de

produtos que podem ser relacionados com menores preços e melhores qualidades

representam 60% dos entrevistados. Todas as farmácias relataram ter recebido

pacientes com queixas de incômodos causados pelo uso indevido ou mal orientado

destes produtos. Com os relatos, apenas metade dos entrevistados afirmaram

precisar de orientação do produto a ser utilizado.

A venda destes produtos de forma livre deve ser assistida por profissionais

orientados e capacitados para melhor esclarecimento quanto aos efeitos esperados

e adversos destes agentes, tendo o objetivo de reduzir as reações quanto aos

fármacos e indicação aos dermatologistas para correta correlação clínica.

Palavras- chave: dermocosméticos, despigmentadores, clareamento.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................7

2. OBJETIVO.........................................................................................................9

2.1 OBJETIVO GERAL.................................................................................9

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...................................................................9

3. REFERENCIAL TEÓRICO..............................................................................10

3.1 MELANINA............................................................................................10

3.1.1 MECANISMO DE AÇÃO.............................................................10

3.1.2 TRATAMENTO............................................................................11

3.2 HIPERPIGMENTAÇÃO.........................................................................11

3.2.1 TRATAMENTO............................................................................12

3.2.2 RESULTADOS.............................................................................12

3.2.3 EFEITOS ADVERSOS.................................................................13

3.4 MELASMA.................................................................................................13

3.4.1 TRATAMENTO...........................................................................13

3.5 VITILIGO....................................................................................................14

3.5.1 TRATAMENTO............................................................................14

3.5.2 RECOMENDAÇÕES....................................................................14

3.5.3 EFEITOS ADVERSOS.................................................................15

3.6 HIDROQUINONA.......................................................................................15

3.6.1 EFEITOS ADVERSOS.................................................................15

3.7 ALFA-HIDROXIÁCIDOS (AHA).................................................................16

3.7.1 MECANISMO DE AÇÃO..............................................................17

3.7.2 RECOMENDAÇÕES....................................................................17

3.7.3 EFEITOS ADVERSOS.................................................................18

3.8 ÁCIDO GLICÓLICO...................................................................................18

3.8.1 TRATAMENTO............................................................................18

3.8.2 POSOLOGIA................................................................................19

3.9 ÁCIDO SALICÍLICO.................................................................................20

3.11 ÁCIDO RETINÓICO.................................................................................20

3.11.1 MECANISMO DE AÇÃO............................................................20

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3.11.2

TRATAMENTO...........................................................................20

3.11.3 POSOLOGIA..............................................................................21

3.12 ÁCIDO KÓJICO.......................................................................................22

3.12.1 PROPRIEDADES.......................................................................21

3.12.2 MECANISMO DE AÇÃO............................................................22

3.12.3 RESULTADOS...........................................................................22

3.12.4 VANTAGENS.............................................................................23

4. METODOLOGIA..............................................................................................24

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................................25

6. CONCLUSÃO..................................................................................................32

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................33

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1. INTRODUÇÃO

Entrar em uma perfumaria ou em uma farmácia hoje em dia é uma festa para quem

adora um creme. As opções são tão fartas e atraentes que dificilmente se consegue

sair da loja sem levar nada, sendo essa multiplicidade o resultado de uma revolução

na beleza. Os cosméticos estão cada vez mais sofisticados e potentes, milhões de

dólares são investidos pelas empresas em pesquisas para o desenvolvimento de

produtos. Apenas em 2003, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que

regulamenta o setor, concedeu 28 mil registros de cosméticos. Obviamente, os

novos cremes, loções e géis não representam fórmulas de juventude, mas eles

contribuem de forma importante para deixar a pele mais saudável (ISTOÉ, 2004).

Nas últimas décadas, a indústria cosmética passou por uma evolução crescente,

tendo conhecimento fisiológico da pele normal, assim como o desenvolvimento de

novas técnicas de investigação, consequentemente, levando a avanços de novas

substâncias ativas e veículos, baseado em mecanismos bem compreendidos de

ação. Dermocosméticos é agora um ramo da dermatologia usado na gestão

científica de variedade de pele. É regularmente utilizado para a fotoproteção, pele

seca ou envelhecida, reações inflamatórias, doença tais como acne, rosácea,

dermatite atópica, psoríase (B. DRENO, 2014).

Dermocosmético ou também chamado de cosmecêutico é o cosmético que mais se

aproxima de um medicamento, é classificado na ANVISA como grau 2, ou seja,

necessitam de registro obrigatórios. São vendidos geralmente apenas em farmácias

e são produtos usados como complementos terapêuticos dos tratamentos

dermatológicos e que possuem comprovações clínicas, proporcionando hidratação

profunda e duradoura, recuperando e suavizando a pele sensibilizada, combatendo

os primeiros sinais de envelhecimento e atenuam rugas e linhas de expressão da

pele. Exercem suas atividades nas camadas mais profundas da pele, de dentro para

fora, com maior absorção sobre a pele e são capazes de realizar modificações

fisiológicas que irão resultar em melhorias nos aspectos da pele (ANVISA 2015).

"Eles contêm compostos ativos em concentrações maiores do que as existentes nos

cosméticos, o que lhes confere uma ação semelhante à de um medicamento", afirma

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a médica Joana D'arc Diniz, diretora científica da Sociedade Brasileira de Medicina

Estética, seção Rio de Janeiro.

Os dermocosméticos chegaram ao Brasil há cerca de quinze anos. Hoje, diversas

marcas exploram esse conceito. Entre elas, estão a La Roche Posay, RoC, Àvene e

Eucerin (ISTOÉ, 2004).

Um dos tratamentos mais utilizados hoje em dia com essas indústrias, para

clareamento de pele é feito com produtos que contenham alguns dos seguintes

componentes: o ácido kojico; o ácido glicólico; o ácido retinóico chamado também de

tretinoína; a hidroquinona, usados principalmente pelas mulheres, são os

despigmentadores, substâncias ou compostos que impedem a síntese de melanina

na pele, retardando ou destruindo os melanócitos (células que produzem melanina).

Que age aumentando a excreção de melanina e impedindo sua produção (LUME,

2015).

Este trabalho apresenta o desígnio de cada substância ativa presente em

determinado dermocosmético despigmentador, atentando aos efeitos adversos e

favoráveis para instituir o tratamento correto de acordo com a finalidade desejada.

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2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Realizar um levantamento mercadológico dos dermocosméticos mais vendidos sem

prescrição médica (over the conter - venda livre) mostrando sua prevalência e efeitos

adversos a longo prazo no organismo.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Estudar os princípios ativos dos dermocosméticos apresentados,

aprofundando no seu efeito alérgico e uso crônico.

Esclarecer qualidades, valores e efeitos adversos a longo prazo dos

dermocosméticos analisados.

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3. REFERÊNCIAL TEÓRICO

3.1 MELANINA

A melanina desempenha um papel fundamental na nossa pele, protegendo-nos

contra a radiação ultravioleta, mas há situações em que o seu acúmulo anômalo

pode levar a qualquer problemas estéticos ou doenças como o melasma. Por esta

razão, é importante para encontrar agentes que são capazes de diminuir a

pigmentação da pele. Tem sido demonstrado que a via de síntese de melanina pode

ser inibida a diversos níveis diferentes por mecanismos de ação (MARTÍNEZ-

GUTIÉRREZ, ALFREDO, 2014).

A pigmentação é o processo de síntese da melanina pelos melanócitos dentro da

pele e do folículo capilar. A melanina sintetizada desempenha um papel importante

na proteção da pele contra os efeitos nocivos de raios ultravioleta (UV). No entanto,

a síntese excessiva e distribuição desigual de melanina podem levar a problemas

estéticos tais como melasma, lentigo, e manchas de idade (JUN-CHEOL CHO,

2012).

3.1.1 MECANISMO DE AÇÃO

Neste estudo, os efeitos da combinação entre arbutina, ácido kójico, ácido azeláico,

e ácido lipóico-α foram investigados. Na via de síntese complexa de melanina, a

enzima-chave é a tirosinase, que regula os dois primeiros passos da via e é um alvo

comum de agentes de despigmentação. No entanto, os agentes de despigmentação

podem atuar em diferentes níveis da produção de melanina. Por isso, a classificação

mais comum para estes agentes é baseado no seu mecanismo de ação. Devido a

estas diferentes formas de inibir a síntese de melanina, tem sido proposto que a

combinação desses agentes podem levar a um aumento da inibição da síntese de

melanina, fazendo com que o efeito da combinação mais elevada do que a soma

dos dois agentes individualmente, o que é chamado um efeito sinérgico. Para avaliar

estes possíveis efeitos sinérgicos, que primeiro realizado um ensaio de WST-1 para

achar as concentrações máximas não citotóxicas de cada inibidor e combinação

entre eles, os quais foram utilizados depois nos seguintes experiências. Para estudar

o mecanismo de ação destes agentes, foi realizada uma análise cinética da inibição

da tirosinase de cogumelo. Em seguida, avaliou-se possíveis sinergias entre

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diferentes combinações em cogumelo da tirosinase usando o método de Chou-

Talalay.

Por fim, foi testada a inibição da produção de melanina destes agentes e

combinações em melanócitos humanos para detectar possíveis efeitos sinérgicos ou

aumentados. Curiosamente, ácido kójico + combinação ácido lipóico-α induziu um

efeito sinérgico no cogumelo tirosinase, enquanto que o ácido kójico + arbutin e

ácido kójico + combinação ácido azeláico mostrou ser antagônica (MARTÍNEZ-

GUTIÉRREZ, ALFREDO, 2014).

3.1.2 TRATAMENTO

Ácido kójico + ácido lipóico-α pode ser uma boa abordagem como tratamento.

Aprofundar a investigação neste projeto incluirá a medição da inibição da tirosinase

humana e do impacto sobre outras proteínas envolvidas na via de melanina por

estes agentes para confirmar que eles estão agindo em diferentes níveis de

melanogênese. Além disso, ele irá incluir a pesquisa de outros agentes que estejam

atuando em outras etapas de síntese de melanina. Por isso, podem ser combinados

para produzir um efeito sinérgico e assim um maior efeito de despigmentação

(MARTÍNEZ-GUTIÉRREZ, ALFREDO, 2014).

3.2 HIPERPIGMENTAÇÃO

A ocorrência de produção de melanina anormal é a causa de muitas

hiperpigmentações, pigmentação pós inflamatória, melasma, e ao processo de

envelhecimento da pele e do cabelo. Ácido kójico é um agente antitirosinase bem

conhecido, é utilizado para clareamento da pele em produtos cosméticos e

amplamente utilizado para tratar a hiperpigmentação, melasma e rugas. No entanto,

a maior parte do ácido kójico e seus derivados e não de petróleo são solúveis e

instáveis à temperatura alta para o longo prazo, proibindo-os de ser incorporado

diretamente em cosméticos à base de óleo e produtos de cuidados da pele.

Portanto, algumas tentativas tinham sido feitas para melhorar as propriedades físicas

e biológicas (FIRDAUS B. LAJIS, AHMAD, 2012).

A hiperpigmentação periorbital é a hipercromia da região periocular, mais observada

em mulheres morenas, sendo ocasionada por fatores anatomofisiológicos e

geneticamente transmitida. Existem dois tipos de olheira: vascular e melânica, porém

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acredita-se que a maioria das olheiras possuam componente misto, sendo a

melanina e a hemossiderina encontradas em maior ou menor grau. O tabagismo, o

álcool, a respiração bucal, a privação de sono, o uso de medicamentos

vasodilatadores, colírios à base de análogos de prostaglandinas, quimioterápicos e

antipsicóticos são fatores que podem contribuir nesse processo, levando à mudança

de cor na região (MORAES, DANIELA, 2013).

Acne vulgar afeta 3 de 4 adolescentes e geralmente desaparece após o término da

puberdade sem sequelas ou leve a moderadas sequelas, como hiperpigmentação

pós-inflamatória (PIH) o que pode resultar em danos psicológicos e emocionais

(KATSAMBAS, ANDREAS, 2005).

3.2.1 TRATAMENTO

O tratamento ideal também deve incluir a suspensão de drogas e cosméticos

desencadeantes, porventura identificados; a remoção da melanina pré-formada

associada à inibição da melanogênese e fotoproteção (MORAES, DANIELA, 2013).

Retinaldeído (RAL), um precursor do ácido retinóico, tem demonstrado atividade de

despigmentação. O ácido glicólico (GA) diminui o excesso de pigmento por um

processo de reepitelização. Deste modo, um efeito sinérgico era esperado a partir da

combinação de RAL 0,1% e 6% GA RALGA (Diacnéal®) no tratamento de acne

vulgar e PIH (KATSAMBAS, ANDREAS, 2005).

Portanto, os ésteres ácido kójico (KA) derivados de esterificação de KA e base de

ácidos graxos do óleo de palma tem sido demonstrada como um seguro e não

agentes tóxicos de despigmentação como um inibidor satisfatório. Assim, pode-se

sugerir que estes compostos de despigmentação têm potencial para ser utilizado em

formulações cosméticas e para tratar hiperpigmentação (FIRDAUS B. LAJIS,

AHMAD, 2012).

3.2.2 RESULTADOS

O resultado do tratamento da pele com olheira é na maioria das vezes gradual e

dificilmente é duradouro, visto que a fisiopatologia desse tipo de hiperpigmentação

envolve predisposição individual à pigmentação, além de fenômenos fisiológicos de

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vasodilatação, que ocorrem naturalmente e de maneira contínua (MORAES,

DANIELA, 2013).

3.2.3 EFEITOS ADVERSOS

Os retinóides são derivados naturais ou sintéticos de Vitamina A e muito eficaz para

o tratamento tópico da acne. No entanto, os retinóides podem ser altamente irritáveis

e podem, por vezes, induzir a inflamação, resultando em hiperpigmentação pós-

tratamento. Os outros tratamentos podem agir na produção de melanina são os

inibidores de tirosinase (hidroquinona e o ácido kójico) (KATSAMBAS, ANDREAS,

2005).

Segundo, DEFFERARI, R. Peeling (2008), as descamações de pele devem ser

repetidas, para que alcancem melhores resultados. Essas descamações

superficiais das camadas da pele ativam os mecanismos biológicos que

estimulam a renovação e crescimento celular, o que deixará a aparência da pele

mais saudável e bonita. Dependendo da concentração e tempo de permanência

do ativo na pele, acarretará no aumento da espessura da epiderme e no aumento

da produção das fibras colágenas. Este peeling é indicado para o tratamento de

manchas superficiais, poros dilatados, rugas superficiais, textura áspera,

hiperpigmentação mais claras, melasma epidérmica, acne vulgar e rosácea.

3.3 MELASMA

Melasma apresenta clinicamente como máculas ou manchas marrons no centro

facial (padrão mais comum), malares ou região mandibular, mas mais

comumente se apresenta com uma sobreposição dos padrões clínicos acima

mencionados. O exame com lâmpada de Wood, pode ser usado para determinar a

localizaçãodo pigmento (epidérmica, dérmica, misturado ou não discernível), mas a

sua limitação na detecção melanina deposição dérmica, especialmente em pessoas

com pelede cor, precisa ser observado. Embora a gravidade clínica do melasma

pode ser quantificada usando a área de melasma e índice de gravidade (MASI), o

uso principal da escala é uma medida de resultado na avaliação da eficácia do

tratamento (RODRIGUES, 2015).

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3.4.1 TRATAMENTO

A eficácia da hidroquinona é inquestionável. Continua a ser o tratamento padrão

ouro para melasma epidérmico, embora seus efeitos são reversíveis. Ele é usado

em concentrações variadas (mais comumente 2-5%) e, muitas vezes em

combinação com outros agentes tópicos, tais como protetor solar, tretinoína,

esteróides tópicos e ácido kójico (RODRIGUES, 2015).

3.5 VITILIGO

A melanina é biosintetizada a partir de hidroxilação de tirosina de 3,4-di-

hidroxifenilalanina (DOPA) através da ação da enzima tirosinase nos melanócitos. A

perda da pigmentação da pele, resultante do desaparecimento de células de

pigmento, devido à aplicação de produtos químicos ou por causa de fatores

genéticos e imunológicos (por exemplo, vitiligo) é chamado despigmentação (KM,

ALGHAMDI, 2010).

Vitiligo é uma desordem comum que ocorre despigmentação em cerca de 1% da

população do mundo, mas a prevalência foi relatada como sendo tão elevada como

4% em alguns países. Provoca o aparecimento de manchas brancas sobre a pele.

Essas manchas são sensíveis durante queimaduras solares e pode prejudicar a

aparência estética e funções psicossociais (KM, ALGHAMDI, 2010).

3.5.1 TRATAMENTO

Em pacientes com extensas áreas de despigmentação e com lesões na face que

não respondem a terapias de repigmentação (por exemplo, fototerapia), a

despigmentação pode ser útil. Despigmentação completa, em vez de a terapia de

repigmentação é recomendado por muitos pesquisadores em caso de vitiligo

universal (KM, ALGHAMDI, 2010).

A terapia de despigmentação consiste na aplicação de um agente de

branqueamento contendo monobenziléter de hidroquinona (MBEH). O ácido

retinóico (AR), um derivado da vitamina A utilizada principalmente para o tratamento

da acne, é um agente de despigmentante fraco quando utilizado para várias

semanas (KM, ALGHAMDI, 2010).

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3.5.2 RECOMENDAÇÕES

Os pacientes devem, portanto, ser aconselhados a minimizar a exposição ao sol e

aplicar filtros solares de amplo espectro, pois recorrência do pigmento também é

observado dentro de algumas semanas de interrupção da terapia despigmentação

sucesso na exposição ao sol (KM, ALGHAMDI, 2010).

3.5.3 EFEITOS ADVERSOS

Embora o uso de MBEH possa levar a um grau satisfatório de despigmentação na

maioria dos doentes, algumas desvantagens, tais como a irritação da pele, dermatite

de contato e os efeitos colaterais oculares também. Além disso, ocronose exógena é

também relatada como uma complicação potencial após a aplicação de MBEH em

muitos. Portanto, o uso foi restringido nas terras baixas, desde 1990, no entanto,

MBEH continua a ser a única droga que a Food and Drug Administration, EUA

aprovou para a terapia despigmentação de vitiligo (KM, ALGHAMDI, 2010).

3.6 HIDROQUINONA

A Hidroquinona (HQ), um composto fenólico tem sido usado com sucesso como um

agente de clareador da pele para o tratamento de melasma, em pós-inflamatória

hiperpigmentação e outros distúrbios (YANG, 1999).

Hidroquinona diminui a atividade da tirosinase em 90% (VERALLO-ROWELL ET AL.,

1989).

3.6.1 EFEITOS ADVERSOS

As preocupações com hidroquinona incluem o potencial de produção de derivados

de benzeno após metabolismo hepático, que são prováveis causas da toxicidade da

medula óssea e os efeitos anti-apoptóticos. No entanto, a hidroquinona tópica é

excretada por via renal. O desenvolvimento de adenomas renais tem sido indicado

como uma outra preocupação, apesar de existirem, até o momento, não há relatos

de malignidades induzida por hidroquinona tópica em mais de 50 anos de sua

utilização. Dado o risco muito baixo de ocronose exógena e nada mais do que um

risco teórico de carcinogênese, quando utilizado sob a supervisão de um médico

qualificado, a eficácia de hidroquinona em melasma torna um tratamento de primeira

linha lógica (PANDYA AG, 2015).

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Kamau et al. (2002) relataram que a hidroquinona é geralmente considerada muito

seguro. Mas seus efeitos colaterais comuns são irritação da pele ou dermatite de

contato, que pode ser facilmente tratada com esteróides tópicos. Um efeito raro, mas

sério, é o desenvolvimento de ocronose exógena, uma hiperpigmentação na área de

tratamento, o que pode ser extremamente difícil de inverter para qualquer grau.

Ocronose exógena tem sido geralmente observado em pacientes negros e após a

utilização de altas concentrações de HQ por muitos anos.

Outros efeitos secundários comuns de hidroquinona (que são dependentes da dose

e duração) a curto prazo incluem irritação, eritema, ardor ou dermatite de contato

alérgico em áreas tratadas. Na prática, os agentes adicionados a hidroquinona, tais

como tretinoína, ácido glicólico e os filtros solares, são geralmente responsáveis pela

irritação excessiva. Intermediário efeitos colaterais e de longo prazo de hidroquinona

podem incluir o desenvolvimento de mília, paradoxal PIH e ocronose exógena

(RODRIGUES, MICHELLE, 2015).

3.7 ALFA-HIDROXIÁCIDOS (AHA)

Nos últimos anos, as substâncias mais discutidas são os alfa-hidroxiácidos (AHA). O

emprego dos AHAs foi introduzido em 1974 no tratamento tópico de ictiose.

Atualmente, muitos produtos tópicos no mercado contêm um ou mais AHA como

componentes principais das fórmulas. Incluem o ácido glicólico, o ácido láctico, o

ácido málico, o ácido tartárico e o ácido cítrico (NARDIN, P & GUTERRES, S. S,

1999).

O alfa-hidroxiácidos são substâncias tradicionalmente utilizadas na cosmiatria e

dermatologia, exercendo ações benéficas na pele. Estes compostos produzem

efeitos específicos sobre o estrato córneo, a epiderme. Os AHAs são ácidos

carboxílicos, formados a partir de aminoácidos (YU & VAN SCOTT, 1989; NARDIN &

GUTERRES, 1999).

Estes compostos são encontrados na natureza, em plantas, animais e

microrganismos. Participam de vários processos metabólicos, como o Ciclo de Krebs

e a glicólise (BERARDESCA, 2001).

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O ácido glicólico é o AHA de menor estrutura, possuindo dois carbonos (YU & VAN

SCOTT, 1989; NARDIN & GUTERRES, 1999; BERARDESCA, 2001).

As interações dos AHAs com a pele ocorrem geralmente através de seus grupos

funcionais, como ácido carboxílico e hidroxila alcoólica (NARDIN &

GUTERRES,1999).

Na maioria das formulações, os AHAs são neutralizados com bases orgânicas ou

inorgânicas, para aumentar o pH de 2 para 3 a 5, seus valores de pH inicias são

baixos para a pele, que está entre 4,2 e 5,6 (YU & VAN SCOTT, 1996; NARDIN &

GUTERRES, 1999).

3.7.1 MECANISMO DE AÇÃO

O mecanismo de ação dos AHAs ainda não está totalmente elucidado, mas autores

afirmam não existir receptores específicos para AHAs na pele humana. Os AHAs

facilitam a descamação da pele, ocorre um aumento da síntese e do metabolismo do

DNA basal, diminuindo a espessura do estrato córneo, já que ocorre um

desprendimento dos corneócitos nas camadas inferiores e em formação no estrato

córneo, acima do estrato granuloso (NARDIN & GUTERRES, 1999; YU& VAN

SCOTT, 2004).

A descamação é benéfica cosmeticamente, pois leva a uma textura mais lisa da

superfície da pele, alivia ou previne a oclusão folicular e limpa os poros. O processo

de descamação como um evento solitário pode ser conseguido com curtas

exposições a formulações com altas concentrações em baixo pH, sem nenhuma

neutralização (YU & VAN SCOTT, 1995).

3.7.2 RECOMENDAÇÕES

A CATEC (Câmara Técnica de Cosméticos) recomenda e a Gerência-Geral de

Cosméticos determina:

- A utilização de AHAs e seus derivados deverá ter sua concentração máxima

permitida em produtos cosméticos, limitada a 10%, calculada na forma ácida, em pH

maior ou igual a 3,5.

- As formulações com valor de pH maior ou igual a 3,5 e menor ou igual a 5,0

caracterizam o produto como Grau 2, e formulações com valor de pH superior a 5,0

caracterizam o produto como Grau 1.

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- No ato do pedido de Registro ou Notificação deverá ser apresentado,

obrigatoriamente, o valor de pH da formulação final. (Câmara Técnica de

Cosméticos), 2001; ANVISA.

3.7.3 EFEITOS ADVERSOS

Pode-se constatar que as reações de irritação e ardências usuais, podem ser

decorrentes de três fatores. Pelo baixo pH da formulação, pela rápida liberação e

penetração pela pele da forma ácida dos AHAs presentes no veículo e o terceiro é o

estado da pele em condições anormais ou sensíveis (YU & VAN SCOTT, 2001).

Existem estudos controversos, indicando que o uso de AHAs pode não causar

efeitos adversos (VAN SCOTT & YU,1995). Apesar do pH das formulações contendo

AHA ser menor que pH da pele, foi descoberto que o aparecimento de irritações que

podem aparecer em indivíduos de pele sensíveis não está unicamente relacionado à

acidez das formulações (YU & VAN SCOTT, 1996; YU & VAN SCOTT, 2001),

podendo estar relacionada com a absorção rápida dos ácidos livres presentes nas

moléculas de AHAs, o que mostra a importância da liberação controlada (YU & VAN

SCOTT, 2001).

3.8 ÁCIDO GLICÓLICO

O ácido glicólico é um alfa-hidroxiácido encontrado em alimentos naturais, como a

cana-de-açúcar e possui propriedades ideais para ser usado na dermocosmética

(COTELLESSA, PERIS, CHIMENTI, 1995).

O ácido glicólico tem boa absorção em diferentes camadas da pele (KRAELING,

BRONAUGH, 1997) e age como um solvente para a matriz intercorneócita reduzindo

a excessiva queratinização (G. HENRIQUES, V. P. DE SOUSA, N. M. VOLPATO, S.

GARCIA) afinamento do estrato córneo útil na renovação da epiderme e redução

visível das linhas faciais (CAMPOS ET AL., 1999).

3.8.1 TRATAMENTO

O peeling por ácido glicólico é pouco irritante e pouco foto sensibilizante, ou seja, é

caracterizado por não ter efeito tóxico a nível sistêmico. Entretanto, deve-se sempre

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observar a quantidade de concentração do ácido a ser usado, visando sempre o

nível superficial (ZAMPRONIO, 2011)

O peeling químico tem diversas aplicações clínicas dentre elas o tratamento da pele

facial lesada por problemas como acne, ictiose, melasma, verrugas e outros

problemas (PERUGINI ET AL., 2000).

A técnica de peeling, produtos cosméticos contendo agentes químicos terapêuticos,

como o ácido glicólico, são aplicados localmente para estimular a renovação da pele.

O ácido glicólico é também um agente clareador hidrofílico, que aumenta a

hidratação da pele (CHANG, CHANG, 2003) e aumenta a elasticidade da pele. Essa

ação se deve provavelmente à estimulação direta na produção de colágeno, elastina

e mucopolissacarídeos nas camadas profundas da pele (DITRE, GRIFFIN,

MURPHY, 1996).

3.8.2 POSOLOGIA

É utilizado na concentração de 40 a 70% com efeito epidermolítico. Seu tempo de

uso é variável, entretanto, deve-se permanecer na face em média por 5 minutos.

Após esse tempo neutraliza-se com água ou substância como bicarbonato de sódio

(MORASTONI, 2010). Quanto maior a concentração de um ácido e menor o seu pH,

mais rápida e profunda é a sua permeabilidade. Vários são os ácidos que podem ser

aplicados nos procedimentos de peelings químicos (GUERRA, 2013).

Para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, pH é um importante elemento de

segurança, uma vez que podem estar evitando sequelas como cicatrizes,

discromias, hipercromias e infecções que em determinados casos podem ser

irreversíveis (BORGES, 2006).

Após a aplicação de qualquer tipo de peeling é essencial que o paciente utilize filtro

solar na região tratada e evite ao máximo à exposição ao sol. Isso para evitar efeitos

adversos como queimadura, manchas ou piora da patologia tratada (DEPREZ,

2007).

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3.9 ÁCIDO SALICÍLICO

O ácido salicílico é um beta-hidroxiácido, que foi sintetizado quimicamente em 1860

e tem sido utilizado extensamente no tratamento dermatológico como agente

ceratolítico, para tratamento de acne. Trata-se de um pó branco solúvel em álcool, e

levemente solúvel em água. Sua ação ceratolítica se dá pela sua capacidade de

solubilização das proteínas da superfície celular, resultando na descamação dos

resíduos ceratolíticos da pele. Deve ser utilizado em concentrações de 3,0 a 6,0%,

pois acima desta concentração pode ser destrutivo para a pele (GARCIA ET AL,

2006).

3.11 ÁCIDO RETINÓICO

Ácido retinóico é um dos compostos atuais utilizado contra os efeitos do

envelhecimento. Promove a esfoliação e estimula a produção de colágeno, também

denominado vitamina A ácida, seu uso é justificado por promover uma compactação

da camada córnea, espessamento epidérmico e aumentar a síntese de colágeno

(LEVEQUE, 1997; VELASCO, 2009; MÚCIO, 2008).

3.11.1 MECANISMO DE AÇÃO

Ácido Retinóico, tretinoína ou vitamina A ácida é um agente anti-acnéico e anti-

psoríasico eficaz, que atua sobre receptores nucleares nas células-alvo, estimulando

assim a mitose e a renovação das células. Esta ação propicia a formação de uma

camada córnea menos aderente, que ao mesmo tempo facilita a eliminação dos

comedões existentes e dificulta sua aparição. Faz com que os queratinócitos no poro

percam a coesão e soltem-se uns dos outros à medida que atingem a camada

córnea. Aumentando o fluxo sanguíneo nas áreas onde é aplicado, aumentado o

aporte de glóbulos brancos (leucócitos) para o local (KOROLKOVAS, 2008).

3.11.2 TRATAMENTO

Sua apresentação para aplicação tópica, conhecida como vitamina A ácida, ou

tretinoína, é de primeira escolha para o tratamento da acne e do fotoenvelhecimento

cutâneo. É um dos compostos atuais utilizado contra os efeitos do envelhecimento.

Promove a esfoliação e estimula a produção de colágeno, substância que é

responsável pela firmeza da pele. Outra função atribuída é a de reorganizar as fibras

elásticas danificadas pela exposição solar e ainda melhorar a irrigação da pele. Esse

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tratamento pode ser feito no rosto, pescoço, colo e mãos, em concentrações

diferentes. Melhora a qualidade da pele, ajudando na prevenção ao processo de

envelhecimento. A eficácia apresentada pelo ácido retinóico é explicada por algumas

de suas características, como facilita à eliminação dos comedões (cravos) e evita a

formação de outros (KOROLKOVAS, 2008).

O seu uso em cosmiatria vem da observação de pacientes em tratamento de acne,

em que após certo tempo a pele se apresentava mais macia e menos enrugada,

apesar da vermelhidão e irritação causadas pelo ácido retinóico. Desde então,

numerosas observações vêm sendo feitas com o uso do ácido retinóico a 0,05%

para a redução de rugas e linhas de expressão, para a prevenção do

envelhecimento cutâneo e para o tratamento da pele danificada pelo sol. Nessas

observações, verificou-se melhora nas características da pele, diminuição da

queratose actínica, dispersão mais uniforme dos grânulos de melanina, formação de

novas fibras de colágeno na derme, aumento do fluxo sanguíneo e aumento da

permeabilidade da epiderme. No caso das rugas, o efeito mais evidente foi

constatado em rugas finas e em linhas de expressão. Aplicação em concentrações

de 5% a 8% é aplicado sobre a área afetada. Depois de duas horas, o médico retira

o produto com água ou soro fisiológico. A ação da substância estimula uma maior

produção de colágeno que interrompe o processo inflamatório e preenche a

depressão caso ela já esteja se formando, os resultados após a quarta sessão, que

devem ser de seis a dez, feitas quinzenalmente. Para o tratamento da acne, não se

deve associar o ácido retinóico e o peróxido de benzoíla na mesma formulação, uma

vez que o primeiro é oxidado pelo segundo (KOROLKOVAS, 2008).

3.11.3 POSOLOGIA

Utilizado também no pré e pós-peelings, iniciada em concentrações que variam de

1% progredindo até 8%. Apresenta uma coloração amarelada que deverá ficar em

contato com a pele de 4 (quatro) a 6 (seis) horas, e então removida com água

corrente. Sua descamação ocorrerá entre 2 a 3 dias, podendo permanecer até o 7º

dia. Apresentam vantagens devido sua ausência de sensações de ardência e

uniformidade de aplicação, devido sua coloração ser facilmente notada na pele

(GARCIA ET AL., 2006).

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3.12 ÁCIDO KÓJICO

Ácido kójico (5-hidróxi-2-hidroxi-metil-4H-piran-4-ona) é uma substância produzida

por um cogumelo japonês chamado koji, utilizado também na fermentação do arroz

para produção de saque (BATISTUZZO, 2002).

3.12.1 PROPRIEDADES

As hiperpigmentações são, em geral, distúrbios caracterizados pelo aumento de

melanina e outros pigmentantes na pele. Os principais desencadeadores são as

radiações solares, os hormônios sexuais e agentes externos, fontes de radicais

livres. O ácido kójico é um dos despigmentantes naturais mais eficientes do

mercado, por isso tem sido muito usado com excelentes resultados; tem ocupado

posição de destaque entre as substâncias usadas para o clareamento de vários

tipos de hipercromias cutâneas. Indicações: Além do seu efeito despigmentante, o

ácido kójico também atua como antiséptico impedindo a proliferação de fungos e

bactérias na pele. Tem em conjunto ação antioxidante ajudando na prevenção do

envelhecimento cutâneo e pode ser usado em formulações junto com ácido glicólico,

vitamina C, entre outros ativos (BATISTUZZO, 2002).

3.12.2 MECANISMO DE AÇÃO

Age inibindo a ação da tirosinase como quelante de íons, promovendo a diminuição

da formação de melanina, acabando com as manchas, principalmente as faciais, não

são estéticas e causam alguns transtornos que dificultam o bem-estar do indivíduo

no âmbito psicossocial. Nota-se que todas as partes do corpo não exibem a mesma

cor. A espessura da pele, os vasos sanguíneos superficiais (dependendo do número

e estado de sua dilatação, bem como a sua aproximação com a superfície da pele) e

pigmentos como carotenóides afetam a percepção da cor, a quantidade de melanina

produzida pelos melanócitos determina a cor (SOLER, 2004); (ROCA, 2006).

3.12.3 RESULTADOS

O efeito do ácido kójico ocorrerá após 2 a 4 semanas de uso contínuo. Algumas

pessoas podem demorar um pouco mais, especialmente aquelas com pele oleosa

ou muito espessa. Os resultados vão melhorando à medida que se continua a

aplicação por até 6 meses (BATISTUZZO, 2002).

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3.12.4 VANTAGENS

A vantagem desse produto está na suavidade de ação sobre apele. O ácido kójico

não causa irritação nem fotossensibilização no usuário, possibilitando seu uso até

mesmo durante o dia. Além disso, não oxida como muitos clareadores cutâneos e

pode ser associado ao ácido glicólico (BATISTUZZO, 2002).

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4 METODOLOGIA

A metodologia utilizada neste trabalho será a pesquisa descritiva, que visa descrever

as características de determinados produtos dermocosméticos relacionado à

população e estabelecimentos. Tendo como referência material já publicado,

constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material

disponibilizado na Internet. Para o presente estudo, foram selecionadas cinco

farmácias do bairro de Jardim Camburi, Vitória- ES, no período de 09 de julho de

2015 a 10 de setembro de 2015, sendo três de rede intermunicipais e duas de

mediano fluxo, visando quantidade de clientes e saída dos produtos

dermocosméticos. Em cada uma delas foi realizado um questionário com perguntas

que objetivavam mostrar a intensidade de saída desses dermocosméticos, com

adequada indicação médica e/ou com uso independente. Os questionários se

basearam em quatro perguntas:

Questionário:

1. Quais os dermocosméticos (despigmentadores) mais vendidos sem prescrição

médica?

2. O cliente sem prescrição média visa qualidade ou preço (maioria)?

3. Já houve retorno de paciente referente ao efeito adverso ou colateral do

dermocosmético? Se sim, qual foi o efeito (agudo/alérgico ou crônico)?

4. É interessante atenção farmacêutica dos dermocosméticos sem prescrição

médica?

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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para o presente estudo, foram selecionadas cinco farmácias do bairro de Jardim

Camburi, localizado na cidade de Vitória, Espírito Santo, sendo três de rede

intermunicipais e duas de mediano fluxo. Os questionários se basearam em quatro

perguntas, fundamentadas em mais vendidos em over the counter (venda livre),

realizado no dia 25 de abril de 2015.

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O questionário segue em outro arquivo.

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Figura 1- Os dermocosméticos (despigmentantes) mais vendidos sem prescrição

médica nas farmácias abordadas.

Figura 2- O cliente sem prescrição médica visa qualidade ou preço (maioria)?

Ácido kójico33%

Ácido salicílico13%

Ácido glicólico27%

Hidroquinona7%

Ácido retinóico13%

AHAS7%

Preço20%

Qualidade20%

Preço e qualidade

60%

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Figura 3- Já houve retorno de paciente referente ao efeito adverso ou colateral do

dermocosmético?

Figura 4- É interessante a atenção farmacêutica nos dermocosméticos sem

prescrição médica?

S I M N Ã O

100%

0

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As manchas da pele, principalmente as faciais, não são estéticas e causam alguns

transtornos que dificultam o bem-estar do indivíduo no âmbito psicossocial. As

hiperpigmentações são, em geral, distúrbios caracterizados pelo aumento de

melanina e outros pigmentantes na pele. Por esta razão, pesquisas para o

desenvolvimento de produtos clareadores focam, principalmente, a redução da

produção de melanina nos melanócitos. Os resultados das pesquisas demonstram

que o ácido kójico representa 33% das vendas (figura 1) de demoscosméticos, um

potente despigmentante natural.

Ele inibe a ação da tirosinase como quelante de íons, promovendo a diminuição da

formação de melanina, acabando com as manchas. Esse efeito ocorrerá após duas

a quatro semanas de uso contínuo, podendo demorar um pouco mais em algumas

pessoas que tenham a pele oleosa e/ou muito espessa.

Como o ácido kójico é menos irritante, mais suave e não causa fotossensibilização

no usuário possibilita seu uso até mesmo durante o dia, além disso o ácido kójico

não oxida, podendo ser associados com outros agentes despigmentantes como o

ácido glicólico.

Os produtos contendo ácido kójico estão associados aos preços mais acessíveis,

facilitando sua recomendação, já que 60% (figura 2) dos usuários que vão a

farmácias a procura de produtos que podem ser relacionados com menores preços e

melhores qualidades.

Outros agentes despigmentadores também são vendidos de forma livre, mas que

posteriormente, apresentou alguma relação com alergia ou efeito adverso aos

usuários. Como afirmado pelo total das farmácias entrevistadas, todas relataram ter

recebido pacientes com queixas de incômodos causados pelo uso indevido ou mal

orientado no uso destes produtos. Os pacientes, na sua maioria, tiveram

vermelhidão ou inchaço nas áreas aplicadas, retorno das manchas após

determinado tempo de conclusão do tratamento ou efeito previsto em partes da área

aplicada.

Mesmo com estes relatos, apenas metade dos entrevistados afirmaram precisar de

orientação correlata com paciente e produto a ser utilizado, ainda que uns já vão a

farmácia com prescrição médica ou para comprar determinado despigmentador

antes utilizado ou orientado por outra pessoa.

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A venda destes produtos de forma livre deve ser assistida por profissionais

orientados e capacitados para melhor esclarecimento quanto aos efeitos esperados

e adversos destes agentes, tentando assim, reduzir as reações quanto aos fármacos

e indicação aos dermatologistas para correta correlação clínica.

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6 CONCLUSÃO A partir do presente estudo, pode-se concluir que a melanina é responsável pelo

escurecimento da camada interna da epiderme, este pigmento muitas vezes não é

hidroxilado pela tirosinase, causando as manchas de pele.

Por esse motivo a pesquisa farmacêutica desenvolveu os dermocosméticos

despigmentantes, com a função de clarear a pele, ou seja, reduzir a produção de

melanina. Com tudo, a utilização desses clareadores de pele vendidos sem

prescrição médica causa irritações, dermatites, e o uso ao longo prazo, raro, mas

mais sério é o desenvolvimento de ocronose exógena, uma hiperpigmentação na

área de tratamento, o que pode ser extremamente difícil de inverter para qualquer

grau.

Os resultados das pesquisas demonstram que o ácido kójico representa 33% das

vendas (figura 1) de demoscosméticos, um potente despigmentante natural e 100%

dos pacientes relataram efeitos adversos com o uso dos produtos (Figura 3) sem a

orientação de um profissional capacitado.

A venda destes produtos de forma livre deve ser assistida por profissionais

orientados para melhor esclarecimento quanto aos efeitos esperados e adversos

destes agentes, tentando assim, reduzir as reações quanto aos fármacos e

indicação aos dermatologistas para correta correlação clínica.

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