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USO DE CRITÉRIOS DE RARIDADE E USO DE CRITÉRIOS DE RARIDADE E VALORAÇÃO DE ACERVO NO VALORAÇÃO DE ACERVO NO GERENCIAMENTO DE RISCOS EM GERENCIAMENTO DE RISCOS EM ACERVOS BIBLIOGRÁFICOS RAROS E ACERVOS BIBLIOGRÁFICOS RAROS E ESPECIAIS ESPECIAIS AUTORES: WILLI DE BARROS GONÇALVES DINÁ MARQUES PEREIRA ARAÚJO CAROLINA CONCESSO FERREIRA X ENCONTRO NACIONAL DE ACERVO RARO – ENAR: “Critérios de Raridade de Acervos Raros e Especiais” Uso de Critérios de Raridade e Valoração de Acervo no Gerenciamento de Riscos em Acervos Bibliográficos Raros e Especiais NOVEMBRO/2012

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USO DE CRITÉRIOS DE RARIDADE E USO DE CRITÉRIOS DE RARIDADE E VALORAÇÃO DE ACERVO NO VALORAÇÃO DE ACERVO NO

GERENCIAMENTO DE RISCOS EM GERENCIAMENTO DE RISCOS EM ACERVOS BIBLIOGRÁFICOS RAROS E ACERVOS BIBLIOGRÁFICOS RAROS E

ESPECIAISESPECIAIS AUTORES: WILLI DE BARROS GONÇALVES

DINÁ MARQUES PEREIRA ARAÚJOCAROLINA CONCESSO FERREIRA

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ObjetivoObjetivo

O presente trabalho objetiva apresentar as atividades iniciais realizadas com vistas à implantação de rotinas de gerenciamento de riscos na Divisão de Coleções Especiais da Biblioteca Universitária (BU) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com destaque para o uso de critérios de raridade bibliográfica na valoração do acervo, como parte integrante do Projeto Preservação e Acesso dos Acervos Raros e Especiais. Para tanto, o conteúdo foi dividido entre os seguintes tópicos:

Breve histórico da formação dos acervos bibliográficos raros e especiais na UFMG;Gerenciamento de Riscos na preservação de acervos bibliográficos;Uso dos critérios de valoração das coleções especiais da BU-UFMG no gerenciamento de riscos;Resultados Parciais;Considerações finais.

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Breve histórico da formação dos acervos Breve histórico da formação dos acervos bibliográficos raros e especiais na UFMGbibliográficos raros e especiais na UFMG

“[...]remonta à coleção existente na antiga biblioteca da Reitoria da Universidade de Minas Gerais, localizada no centro de Belo Horizonte. Posteriormente, obras e coleções existentes nas bibliotecas das unidades acadêmicas [...] foram transferidas para a Biblioteca Central, no campus Pampulha.”

CALDEIRA, Paulo da Terra. As coleções especiais da UFMG. In: PAIVA, Marco Elizio. Galeria Brasiliana. Belo Horizonte, Escola de Belas Artes,

1997. p. 1

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Com a abertura do prédio da BC em 1981, as coleções raras e especiais foram transferidas para o novo edifício.

Tais coleções permaneceram sob a administração do Departamento de Serviços ao Usuário (DSU), que iniciou uma série de ações para a organização dos acervos. Em sua maioria, as ações estabeleceram metodologias de trabalho e propostas para a gestão dos acervos. Dentre os trabalhos desenvolvidos, a Biblioteca Universitária (BU) estabeleceu, como critério de organização, a estruturação dos acervos por coleções, conforme modelo adotado pela Reitoria na década de 1960.

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Atualmente, os acervos raros e especiais foram distribuídos em salas do 3º e 4º andar e compreendem os Projetos de Pesquisa – vinculados às unidades acadêmicas responsáveis por sua gestão – e a Divisão de Coleções Especiais (Dicolesp), gerida pela BU.

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Divisão de Coleções EspeciaisFotografia: Fábio Zarattini/Dicolesp

Acervo de Escritores Mineiros da UFMG

Fotografia: UFMG/Divulgação

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“[...]bibliotecas universitárias são organizações complexas, com múltiplas funções e uma série de procedimentos, produtos e serviços que foram desenvolvidos ao longo de décadas. No entanto, o seu propósito fundamental permaneceu o mesmo, isto é: proporcionar acesso ao conhecimento. “

CUNHA, Murilo Bastos da. A biblioteca universitária na encruzilhada. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação - v.11, n.6, dez./10.

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A responsabilidade de preservação e acesso aos livros raros e especiais requer, da biblioteca universitária, serviços especializados que garantam a compreensão e devido tratamento destes bens. Torna-se necessário, portanto, a elaboração de trabalhos de gestão do acervo. Dentre os trabalhos desenvolvidos pela BU, podemos mencionar:Obras Raras: fase inicial de organização do serviço (1981): implementa uma série de ações para a organização das - organização da Coleção e Metodologia do serviço.Programa de Organização das Obras Raras da Biblioteca Central (1983): define um modelo para a organização das coleções recém transferidas para a BC.Proposta para organização da coleção de obras raras da Biblioteca Central da U.F.M.G (1983): primeira intenção de estabelecer critérios de raridade para livros raros no SB-UFMG e primeiro documento a destacar a necessidade de uma política de desenvolvimento de acervos raros para o Sistema.

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Dentre os programas de gestão dos acervos raros e coleções especiais desenvolvidos pela BU-UFMG desde a década de 1980 destaca-se o projeto Preservação e Acesso dos Acervos Raros e Especiais da Biblioteca Universitária da UFMG. O projeto foi desenvolvido na Divisão de Coleções Especiais da BU, coordenado pela Escola de Ciência da Informação (ECI-UFMG) e envolveu parceira com a Escola de Belas Artes (EBA-UFMG) para a implantação de rotinas de gerenciamento de riscos, principiando com o diagnóstico do estado de conservação do acervo.

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A conservação preventiva é fundamental na preservação do patrimônio cultural. Ela abrange todas as atividades que visam evitar, retardar e minimizar a degradação dos bens culturais.

Dentro desse campo de estudos está o gerenciamento de riscos que permite uma visão integrada dos danos e perdas esperadas para os bens culturais, bem como da sua mitigação, proporcionando assim uma ferramenta útil para a elaboração de estratégias de conservação mais eficientes.

Gerenciamento de Riscos na preservação Gerenciamento de Riscos na preservação de acervos bibliográficosde acervos bibliográficos

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O gerenciamento de riscos trabalha aspectos de pro ação, procurando antecipar e priorizar as atitudes, e procedimentos que possam minimizar os riscos diversos a que os bens culturais estão expostos.

Envolve o estudo dos cenários e mecanismos de ação dos chamados agentes de deterioração, com base na ciência da conservação.

Processo de gerenciamento de risco

Fonte: Adaptado da Norma ISO 31000

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Para que um programa de preservação seja desenvolvido é necessário que se tenha “conhecimento detalhado do acervo sob a guarda de uma determinada instituição, de seu (s) valor (es) e uso (s), bem como dos riscos de deterioração e perda de valor a que está sujeito.”

HOLLÓS, Adriana Cox; PEDERSOLI JR., José Luiz. Gerenciamento de riscos: uma abordagem interdisciplinar. Revista Ponto de Acesso, Salvador, v. 3,

n. 1, p. 72-81, abr. 2009.

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A valoração e os critérios de raridade são informações fundamentais para o gerenciamento de riscos de acervos bibliográficos raros, pois além de serem parte da quantificação dos riscos, na medida em que ajudam a quantificar os impactos de cada risco específico, servem também como critérios importantes para o estabelecimento de prioridades na implementação de medidas mitigadoras dos riscos em análise.

A valoração atribuída ao acervo da Divisão de Coleções Especiais foi identificada em documentos arquivísticos do setor , que remontam à década de 1980. Revelando, por vezes, uma repetição de valores históricos e, em outros estudos, com destacado aprofundamento, o enfoque para o acervo como prova documental.

Uso dos critérios de valoração das Uso dos critérios de valoração das coleções especiais da BU-UFMG no coleções especiais da BU-UFMG no gerenciamento de riscosgerenciamento de riscos

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Um acervo precioso: : a coleção de obras raras da UFMG (1997), Caldeira et al.:151 títulos, perfazendo um total de 479 volumes, como os bens bibliográficos e documentais de maior “valor” histórico, estético, monetário e de fonte de geração de novos conhecimentos para a Universidade.

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Para o estabelecimento de prioridades para o Gerenciamento de Risco as informações utilizadas foram obtidas a partir da documentação e de consulta a profissionais que atuaram na gestão da Dicolesp, desde sua formação. A valoração atribuída aos acervos da Dicolesp foi ainda confirmada em fontes de referência de livros raros.

Memória Intelecual da UFMG (20%)

Livros Raros (70%) Coleções Especiais (10%)

Objetos e documentos – 15%

Brasiliana (livros e documentos históricos) e livros dos séc. XVI/XVII – 30% cada

Paula Lima – 5%

Acervo bibliográfico – 5%

Livros dos séc. XVIII ao XX – 10% Demais coleções – 1%

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Valoração das coleções para cálculo da fração da coleção afetada por cada risco

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Jayme Spinelli e José Luiz Pedersoli Jr. em Biblioteca Nacional: plano de gerenciamento de riscos, salvaguarda & emergência apresentam quais são os acervos mais significantes da instituição, através da indicação de alguns aspectos a serem ponderados. São eles:Valor econômico ou raridade do documento;Ser insubstituível;Valor especial para o cumprimento da missão ou objetivos da instituição;Valor científico;Importância para o país, cidade ou região;Documentos com o selo Memória do Mundo.

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ETAPA: Análise dos riscosRiscos identificados na Dicolesp: ataque biológico por insetos, ataque biológico por microorganismos, ataque biológico por animais, roubo, contato direto com a água, temperatura incorreta, umidade relativa incorreta, incêndio, danos devidos à luz, poluentes e dissociação.

Resultados ParciaisResultados Parciais

Hierarquização preliminar dos riscos

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As ações em desenvolvimento da pesquisa descritas anteriormente culminarão no tratamento dos riscos. Nessa etapa serão estudados meios de garantir melhorias através de intervenção indireta visando minimizar os riscos e será elaborada análise de custo/benefício a fim de verificar quais soluções apresentam-se economicamente viáveis e efetivas.

A definição de prioridades, estabelecidas a partir dos critérios de raridade e estudos de valorização do acervo, na Divisão de Coleções Especiais é fundamental para o desenvolvimento do processo, uma vez que estas prioridades nortearão os investimentos necessários no setor em curto e médio prazo.

Como citado o gerenciamento de risco da Divisão iniciou como projeto de extensão, mas se configura atualmente como uma ação permanente para o setor, com perspectivas de sua aplicação para os demais acervos raros e especiais do Sistema de Bibliotecas da Universidade.

Considerações FinaisConsiderações Finais

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• CALDEIRA, Paulo da Terra. As coleções especiais da UFMG. In: PAIVA, Marco Elizio. Galeria Brasiliana. Belo Horizonte, Escola de Belas Artes, 1997. (Exposição).

• CALDEIRA, Paulo da Terra; SANTOS, Silvana Aparecida Silva; ASSIS, Francisco de. Um acervo precioso: a coleção de obras raras da UFMG. (Projeto de pesquisa CNPq), [1997].

• CUNHA, Murilo Bastos da. A biblioteca universitária na encruzilhada. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação - v.11, n.6, dez./10. Disponível em: < http://www.dgz.org.br/dez10/Art_07.htm>. Acesso em: 04 jun. 2011.

• CUNHA, Murilo Bastos da; CAVALCANTI, Cordélia R. (Cordélia Robalinho). Dicionário de biblioteconomia e arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 2008. xvi, 451 p.

• DARDES, K. et al. The conservation assessment a proposed model for evaluating museum environmental management needs. 1999. Disponível em:<http://www.getty.edu/conservation/publications_resources/pdf_publications/assessmodeleng.pdf>. Acesso em: 24 nov. 2011.

• DE TAPOL. Benoit. Une méthode d'évaluation des pratiques de conservation préventive dans un service d'archives. Fiches pratiques. Direction des Archives de France. Centre Interrégional de Conservation du Livre 2002.

• DE TAPOL, Benoit. Herramientas para el diagnóstico de conservación. Disponível em: <http://www.patrimoniohistorico.org.ar/articulos/83-herramientas-para-el-diagnostico-de-conservacion.html>. Acesso em: 24 nov. 2011.

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• INTERNATIONAL CENTRE FOR THE STUDY OF THE PRESERVATION AND RESTORATION OF CULTURAL PROPERTY. Risk management of cultural heritage Disponível em: <http://www.iccrom.org/eng/prog_en/01coll_en/preven-risks_en.shtml>. Acesso em: 08 nov. 2011.

• ISO - INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION “Risk management — Principles and guidelines on implementation”. Genebra: International Standardization Organization, 2009. Disponível em: <http://ddata.over-blog.com/xxxyyy/0/32/13/25/Risques/ISO_DIS_31000_-E--1-.pdf.>. Acesso em: 24 nov. 2011.

• LIMA, Etelvina; BARROS, Marcio Pinto de; CASTELO BRANCO, Alipio Pires. Biblioteca Central da Universidade Federal de Minas Gerais. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v.1, n.2, p. 128-131, set. 1972.

• LOURENÇO, Cintia de Azevedo. Preservação e acesso dos acervos raros e especiais da Biblioteca Universitária da UFMG (Projeto). UFMG, Pró-reitoria de Extensão, SIEX. Belo Horizonte, 2010. Disponível em: <https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=9678.> Acesso em: 12 jul. 2012.

ReferênciasReferências

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• RUSSEL, Roslyn; WINKWORTH, Kylie. Significance 2.0: a guide to assessing the significance of collections Collections Council of Australia, 2009. Disponível em: <http://www.environment.gov.au/heritage/publications/significance2-0/pubs/sig20-summary-card-november-2009.pdf.> Acesso em: 24 nov. 2011.

• SILVA, Sonia T. Dias Gonçalves da, LANE, Sandra Souza. Uma política de serviços para livros raros em bibliotecas universitárias. SEMINARIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS, 6., 1989, Belém. Anais. Belém: MEC, 1990. v. 1 p. 119-129.

• SPINELLI, Jayme; PEDERSOLI JR., José Luiz. Biblioteca Nacional: plano de gerenciamento de riscos, salvaguarda & emergência. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2011. 99 p.

• UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Biblioteca Universitária. Projeto de mobiliário e equipamento da Biblioteca Central, 1980. [não paginado].

• UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Comissão de Acervos da UFMG. Projeto inventário de acervos da UFMG do subprojeto inventário de arquivos e coleções especiais: relatório final. Belo Horizonte: UFMG, 2000. 40 p. 

• UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Biblioteca Universitária. Departamento de Formação e Processamento do Acervo. Obras raras: fase inicial de organização do serviço. Belo Horizonte: Biblioteca Universitária, [1981. Não paginado].

• UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Biblioteca Universitária. Departamento de Formação e Processamento do Acervo. Proposta para organização da coleção de obras raras da Biblioteca Central. Belo Horizonte: Biblioteca Universitária, [1983. Não paginado].

• UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Biblioteca Universitária. Divisão de Planejamento e Divulgação. Coleção de obras raras: inventário e transferência da DPD para BC. Belo Horizonte: Biblioteca Universitária, 1992. [Não paginado].

• UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Biblioteca Universitária. Divisão de Planejamento e Divulgação. Critérios adotados para seleção de obras raras. Belo Horizonte: Biblioteca Universitária, 1992. [Não paginado].

• UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Biblioteca Universitária. Divisão de Planejamento e Divulgação. Situação das Coleções Especiais da BU. Belo Horizonte: Biblioteca Universitária, [2006], [não paginado].

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Divisão de Coleções Especiais da Biblioteca Universitária da UFMGTelefones: (31) 3409-4615/(31) 3409-4623Site: https://www.bu.ufmg.br/colecoes-especiais/obras-raras-e-especiaisE-mails - Dicolesp: [email protected]

Willi Gonçalves: [email protected]á Marques: [email protected] Concesso: [email protected]

Obrigada!