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Page 1: Uso de biofertilizantes no desempenho vegetativo do ... · ... 3362-2300, Areia, PB. medeiros_rf@hotmail.com; damyagro@hotmail.com ... infiltração de água e condutividade hidráulica

MEDEIROS RF; CAVALCANTE LF; SILVA DF; DANTAS MKL; SOBRINHO RGS . 2011. Usode biofertilizante no desempenho vegetativo do tomateiro-cereja irrigado com águas salinas.Horticultura Brasileira 29: S3671-S3678

Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011 S3671

Uso de biofertilizantes no desempenho vegetativo do tomateiro-cereja irrigadocom águas salinasReinaldo F. Medeiros1; Lourival F. Cavalcante2; Damiana F. da Silva1; Max Kleber L.Dantas1; Ronaldo Gomes S. Sobrinho11CCA/UFPB; Rod. PB 079-Km 12, (83) 3362-2300, Areia, PB. [email protected]; [email protected];[email protected]; [email protected]/UFPB; pesquisador INCTSal, Rod. PB 079-Km 12, (83) 3362-2300, Areia, PB. [email protected]

RESUMOO experimento foi desenvolvido em ambiente

protegido do CCA-UFPB, Areia, PB no

período de outubro de 2009 a fevereiro de

2010 com o objetivo de avaliar dois tipos de

biofertilizantes bovino no desenvolvimento da

cultura do tomateiro-cereja sob salinidade da

água de irrigação. O delineamento

experimental foi inteiramente casualizado em

esquema fatorial 5x3, com seis repetições,

referente aos valores de condutividade elétrica

da água de irrigação: 0,5; 1,0; 2,0; 3,0 e 4,0

dS m-1, em solo sem biofertilizante, com

biofertilizante comum e enriquecido com

leite, melaço e gesso agrícola. Depois de

diluídos em água não salina (0,5 dS m-1) na

razão de 1:1 os biofertilizantes foram

aplicados uma única vez, dois dias antes da

semeadura, a nível de 10% do volume do

substrato. Os biofertilizantes foram mais

eficientes em atenuar os efeitos deletérios dos

sais às plantas, proporcionado maior

crescimento em relação ao solo sem os

respectivos insumos. A adição dos

biofertilizantes elevou os teores de sais no

solo com maior intensidade em relação aos

tratamentos que receberam apenas águas

salinas. O pH do solo foi reduzido em todos

os tratamentos.

PALAVRAS-CHAVE: Licopersicon

pimpinellifolium, insumo orgânico, sais.

ABSTRACT

Use of biofertilizers on vegetative

performance of the cherry tomato

irrigated withsaline waterThe experiment was developed in the

protected environment of the CCA-UFPB,

Areia, PB in the period October 2009 to

February 2010 to evaluate two types of

bovine biofertilizers and in the development

of culture of cherry tomato plants under

salinity of irrigation water. The experimental

design was entirely casualizado on 5 x 3

factorial arrangement with six repetitions,

referring to values of electrical conductivity

of water irrigation: 0.5; 1.0; 2.0; 3.0 and 4.0

dS m-1, in the soil without biofertilizer, with

ordinary biofertilizer and enriched with milk,

molasses, agricultural gypsum. After diluted

in saline water (0.5 dS m-1) in the ratio 1: 1

the biofertilizers have been applied only once,

two days before sowing, the level of 10% of

the volume of substrate. The bio-fertilizers

were more efficient in mitigating the

deleterious effects of salts on plants, provided

greater growth in relation to the ground

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MEDEIROS RF; CAVALCANTE LF; SILVA DF; DANTAS MKL; SOBRINHO RGS . 2011. Usode biofertilizante no desempenho vegetativo do tomateiro-cereja irrigado com águas salinas.Horticultura Brasileira 29: S3671-S3678

Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011 S3672

without their inputs. The addition of

biofertilizers elevated levels of salts in the soil

with greater intensity in relation to the

treatment they received only saline waters.

The pH of the soil was reduced in all

treatments.

Keywords: Licopersicon pimpinellifolium,

input organic, salts.

INTRODUÇÃO

O tomateiro (Solanum lycopersicon) é considerado no Brasil a segunda hortaliça de importância

econômica. Sua produção encontra-se em expressivo crescimento, dentre o qual, aqueles do tipo

cereja (Licopersicon pimpinellifolium), têm alcançado significativo interesse comercial. O

tomateiro-cereja tem ocupado bastante espaço na região do sudeste brasileiro como cultivo de

ambiente protegido, no qual, se destaca como a maior região produtora (Gusmão et al, 2006).

Por outro lado, a cultura do tomateiro-cereja, pode ter seu cultivo comprometido na região

semiárida do nordeste brasileiro. Nesse local os solos apresentam-se com maior tendência para

salinização em decorrência das águas de irrigação e da reduzida precipitação pluviométrica que são

agravados quando aliado aos elevados índices de temperatura, em virtude da radiação solar

excessiva, e uma distribuição irregular das chuvas ao longo do ano (Silva et al., 2011).

Dessa forma, a utilização de insumos orgânicos como os biofertilizantes na forma líquida, surge

como uma alternativa para atenuar os efeitos prejudiciais da salinidade no solo. Esses insumos

quando aplicados diretamente no solo, promovem a melhoria física do solo em temos de aeração,

infiltração de água e condutividade hidráulica no perfil (Mellek et al., 2010). Além disso, são

promotores de substâncias hormonais que estimulam o crescimento do sistema radicular e liberam

substâncias húmicas que facilitam a absorção de nutrientes pelas plantas, além de estimular a

proliferação e inserir micro-organismos fixadores no solo (Mahmoud & Mohamed, 2008).

Diante do exposto, o objetivo do trabalho foi avaliar, em ambiente protegido, o uso de

biofertilizantes bovino no desenvolvimento da cultura do tomateiro-cereja submetido a cinco níveis

de estresse salino da água de irrigação.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi realizado no período de outubro de 2009 a fevereiro de 2010 em ambiente

protegido do CCA-UFPB, no município de Areia PB. O substrato utilizado foi Neossolo Regolitico

de textura arenosa, não salino (Santos, 2006) submetido a análises laboratoriais para determinação

dos atributos físicos e químicos quanto à fertilidade e salinidade, indicados na Tabela 1, conforme

EMBRAPA (1997) e Richards (1954).

Os tratamentos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com seis repetições e

esquema fatorial 5 x 3, referente aos valores de salinidade da água de irrigação: 0,5; 1,0; 2,0; 3,0 e

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4,0 dS m-1, no solo com dois tipos de biofertilizante: enriquecido, no qual foram adicionados no

momento do seu preparo, gesso agrícola, leite e melaço; biofertilizante comum, que caracteriza-se

por não haver compostos adicionais, e solo sem biofertilizantes. Cada tipo de biofertilizante foi

diluído em água na razão de 1:1, aplicados de uma única vez, dois dias antes da semeadura, em

volume equivalente a 10% do volume do substrato (3,5 L).

O nível de condutividade elétrica de cada tipo de água foi obtido pela diluição de uma água de

barragem salina (CE 14,6 dS m-1) em água não salina (0,5 dS m-1). O biofertilizante comum foi

obtido pela fermentação anaeróbica de partes iguais de água (CEa = 0,5 dS m-1) não clorada, com

esterco bovino fresco de vacas em lactação durante 30 dias (Santos, 1992). O enriquecido foi

preparado com as mesmas quantidades de água e esterco do biofertilizante comum, porém, além

disso foram adicionados 4 L de melaço, 8 L de leite bovino e 4 kg de gesso agrícola, fornecidos

semanalmente nas proporções de 1:2:1.

Para a manutenção de cada sistema hermeticamente fechado, foi conectado uma extremidades de

mangueira com diâmetro de 4 mm na base superior do biodigestor e a outra extremidade imersa em

um recipiente com água. O gesso agrícola utilizado continha 26% de CaO, 14-17% de S e umidade

de 5% em massa (Leite et al., 2010). Os biofertilizante apresentaram no momento de sua aplicação

valores de condutividade elétrica de 3,4 e 6,15 dS m-1 para biofertilizante comum e enriquecido

respectivamente.

Na semeadura foram utilizadas 8 sementes de tomate-cereja (L. pimpinellifolium) por unidade

experimental. Aos 15 dias após a emergência, foi feito o desbaste das plântulas, mantendo-se a mais

vigorosa e a irrigação com cada nível salino realizado diariamente em volume estabelecido

conforme a necessidade hídrica da cultura.

No final do experimento, aos 95 dias após a emergência, foram avaliados os seguintes parâmetros:

massa seca total, no qual, depois de submetido à secagem em estufa com ventilação forçada a 65 °C

durante 72 horas, o material foi pesado em balança de precisão; diâmetro do caule e da raiz

principal utilizando um paquímetro digital. Amostras de solo foram coletadas na profundidade de 0

a 20 cm para avaliação da condutividade elétrica do extrato de saturação (CEes).

Os resultados foram submetidos à análise de variância pelo teste F, as médias dos biofertilizantes

pelo Tukey (0,05) e os níveis de salinidade da água pela análise Regressão Polinomial. Para o

processamento dos dados foi utilizado o software SAEG.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os níveis de salinidade não exerceram efeitos significativos sobre a massa seca total das plantas de

tomate-cereja. Mostrando-se os efeitos isolados dos biofertilizantes nos quais, são representados

pelos valores médios para ausência, presença do insumo comum e do enriquecido: 0,42; 4,31 e 6,48

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g respectivamente (Figura 1). As plantas tratadas com biofertilizante enriquecido apresentaram

superioridade aos demais tratamentos com expressiva diferença, da ordem de 50 e 1443% em

relação aos valores médios das plantas adubadas com biofertilizante comum e não adubadas,

respectivamente.

Essa superioridade, comparada ao solo sem biofertilizante e com biofertilizante comum, pode ter

sido resultado da melhoria física, química e biológica do solo, proporcionada pelo insumo

enriquecido com leite, melaço e gesso agrícola, resultando em maior volume e distribuição do

sistema radicular (Sheteawi & Tawfik, 2007). Desta forma, concomitantemente ao aumento

nutricional da planta, ocorre um ganho em biomassa vegetal como reportado pela Figura 1. Esses

resultados são superiores aos apresentados por Cavalcante et al. (2010) que obtiveram incremento

na massa seca total de goiabeira paluma (Psidium guajava L.) adubada com biofertilizante comum e

sob irrigação com águas salinas de até 432% em relação às plantas que não receberam o insumo.

Com base na Figura 2 o diâmetro do caule foi influenciado significativamente pela interação

salinidade da água x biofertilizante, expressando superioridade as plantas dos solos que receberam

biofertilizante enriquecido. Verifica-se que a ordem dos valores, independentemente da

condutividade elétrica das águas de irrigação, foi: plantas dos tratamentos com biofertilizante

enriquecido > com biofertilizante comum > sem biofertilizante. Pela inferioridade do diâmetro

caulinar das plantas no solo sem biofertilizantes, se constata ação positiva dos memsos, com

supremacia do enriquecido com gesso agrícola, leite e melaço, em mitigar os efeitos deletérios da

salinidade das águas ao crescimento do tomateiro-cereja.

O biofertilizante enriquecido estimulou o aumento do diâmetro das plantas até 6,86 mm na

salinidade máxima estimada da água de 2,7 dS m-1. Esse valor não difere significativamente do

valor médio de 5,84 mm nas plantas do solo tratado com biofertilizante comum, mas difere

estatisticamente do valor mínimo de 3,01 mm das plantas irrigadas com água de 2,5 dS m-1 no solo

sem os biofertilizantes. Percentualmente, o insumo enriquecido superou em 17,5 e 128% o

crescimento do diâmetro caulinar das plantas comparado ao comum e no solo sem os referidos

insumos orgânico.

O comportamento dos dados está coerente com Costa et al. (2005) que obtiveram um incremento de

15% no diâmetro do caule em mudas de maracujazeiro em solo não salino com biofertilizante e

irrigado com água sem restrições aos sais, em relação às plantas que não receberam o insumo.

O diâmetro da raiz, apresentado na Figura 3, foi beneficiado pelos biofertilizantes comum e

enriquecido, cujos valores máximos estimados obtidos foram de 6,74 e 6,72 mm nos níveis de

salinidade da água de 1,6 e 1,9 dS m-1, respectivamente. No nível mais baixo de salinidade da água

(0,5 dS m-1) os biofertilizantes comum e enriquecido incrementaram o diâmetro da raiz em 72 e

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74% respectivamente, em relação ao tratamento controle. Enquanto que no maior nível salino (4,0

dS m-1) essa diferença foi reduzida para 42,5% no solo com biofertilizante comum e 47% com o

biofertilizante enriquecido.

O aumento no nível salino da água de irrigação provocou incremento de sais no solo em todos os

tratamentos, porém, os tratamentos com biofertilizante comum e enriquecido (Figura 4)

apresentaram os maiores valores. Nos tratamentos que não receberam nenhum tipo de insumo, a

salinidade da água elevou o caráter salino do solo de 0,78 dS m-1, no inicio do experimento (Tabela

1), para até 4,84 dS m-1 ao final do experimento, sendo estes valores abaixo daqueles obtidos nos

solos que continham biofertilizante comum (5,19 dS m-1) e enriquecido (5,89 dS m-1).

A superioridade da condutividade elétrica registrada nos tratamentos com biofertilizantes é

consequência do caráter salino desses insumos, no qual, apresentaram no momento de sua aplicação

6,15 d S m-1 e 3,40 dS m-1 nos biofertilizantes enriquecido e comum respectivamente.

Embora os biofertilizantes tenham aumentado à salinidade do solo, são mais eficientes em atenuar

os efeitos deletérios dos sais das águas de irrigação às plantas de tomate-cereja em relação ao solo

que recebeu apenas aguas salinas. Esses insumos, em especial o enriquecido, proporcionaram maior

crescimento em diâmetro caulinar e radicular, bem como, maior produção de massa seca total.

REFERÊNCIAS

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sodicidade em um solo irrigado com a utilização de ácido sulfúrico e gesso agrícola. Caatinga 23:

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RICHARDS LA. 1954. Diagnosis and improvement of saline and alkaline soils. United States

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regime on mung bean (Vigna radiate) grow the and yield. Applied Sciences Reseach 3: 251-262.

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na região Nordeste do Brasil. Rev. Bras. Engenharia Agrícola e Ambiental 15: 131-138.

Tabela 1. Caracterização física e química do solo quanto à fertilidade e salinidade na camada de 0-20 cm (Physical and chemical characterization of soil as fertility and salinity on layer 0-20 cm)

Atributosfísicos Valor Atributos da

fertilidade Valor Atributos dasalinidade Valor

Ds (g cm-3) 1,54 pH em água (1: 2,5) 6,60 CEes ( dS m-1) 0,78Dp (g cm-3) 2,66 MO (g Kg-1) 11,30 pH 6,70Pt (m3 m-3) 0,42 P (mg dm-3) 25,40 Ca2+ (mmolc L-1) 1,90Areia (g kg-1) 858 K+ (mg dm-3) 116 Mg2+ (mmolc L-1) 1,22Silte (g kg-1) 59 Ca+2 (cmolc dm-3) 1,80 Na+ (mmolc L-1) 3,48Argila (g kg-1) 83 Mg +2 (cmolc dm-3) 0,51 K+ (mmolc L-1) 1,05Ada (g kg-1) 13 Na+( cmolc dm-3) 0,23 Cl- (mmolc L-1) 5,19GF (%) 84,34 H+ + Al+3(cmolc dm-3) 1,18 CO3

2- (mmolc L-1) -ID (%) 15,66 Al+3 (cmolc dm-3) 0,00 HCO3

- (mmolc L-1) 1,50Ucc (g kg-1) 10,84 SB (cmolc dm-3) 2,78 SO4

2- (mmolc L-1) 0,97Upmp (g kg-1) 4,54 CTC (cmolc dm-3) 4,00 RAS (mmol L-1)1/2 2,76Ad (g kg-1) 5,30 V (%) 70,80 PST (%) 5,27

Ds = Densidade do solo; Dp = Densidade de partícula; Pt = Porosidade total; Ada = Argila dispersa em água; GF= Graude floculação; ID= Índice de dispersão; Ucc e Upmp = respectivamente umidade do solo às tensões de – 0,01 e -1,5 Mpa;Ad = Águas disponível; MO = Matéria orgânica; SB = Soma de bases (Na+ + K+ + Ca2+ + Mg2+); CTC = Capacidade detroca catiônica = SB + (H+ + Al3+); V = Valor de saturação por bases (100 x SB/CTC); CEes = Condutividade elétricado extrato de saturação; RAS = Relação de adsorção de sódio = Na+ x [(Ca2+ + Mg2+)/2] -1/2; PST = Percentagem desódio trocável (100 x Na+/ CTC)

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0,42c

4,31b

6,48a

0

2

4

6

8

SemBiofertilizante

BiofertilizanteComum

BiofertilizanteEnriquecido

MST

(g )

Figura 1. Massa seca total (MST) de tomate-cereja aos 95 dias após a emergência das plantas,cultivado em solo com biofertilizantes bovino. (Total dry weight of cherry tomato at 95 days afterthe emergence of plants cultivated in soil with bovine biofertilizers).

(---)ŷ = 5,88- 2,30x + 0,46x2**

R2 = 0,97

(—)ŷ = 5,86 + 0,74x - 0,14x2**

R2 = 0,97

(_._ )ŷ Média = 5,84

0

2

4

6

8

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0

Diâm

etro

do

caule

(m

m)

CEa (dS m-1)

biofertilizanteenriquecido

— —

biofertilizantecomum‒·‒‒·‒

sembiofertilizante

..………

Figura 2. Diâmetro do caule de tomate-cereja aos 95 dias após a emergência das plantas, cultivadoem solo com biofertilizantes bovino e sob irrigação com águas salinas. (Diameter of the stem cherrytomato to 95 days after the emergence of plants cultivated in soil with bovine biofertilizers underirrigation with saline water).

(---)ŷ = 1,50 + 0,42x**R2 = 0,77

(_ ._)ŷ = 5,66 + 1,09x - 0,28x2**

R2 = 0,84

(—)ŷ = 6,40 + 0,43x - 0,13x2**

R2 = 0,81

0

2

4

6

8

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0

Diâm

etro

da

raiz

(mm

)

CEa (dS m-1)

biofertilizanteenriquecido

— —

biofertilizantecomum‒·‒‒·‒

sembiofertilizante

..………

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MEDEIROS RF; CAVALCANTE LF; SILVA DF; DANTAS MKL; SOBRINHO RGS . 2011. Usode biofertilizante no desempenho vegetativo do tomateiro-cereja irrigado com águas salinas.Horticultura Brasileira 29: S3671-S3678

Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011 S3678

Figura 3. Diâmetro da raiz principal de tomate-cereja aos 95 dias após a emergência das plantas,cultivado em solo com biofertilizantes bovino e sob irrigação com águas salinas. (Diameter of themain root of cherry tomato to 95 days after the emergence of plants cultivated in soil with bovinebiofertilizers under irrigation with saline water).

(---)ŷ = 0,3 + 1,04x + 0,02x2**R² = 0,99

(_._)ŷ = -0,17 + 1,86x - 0,13x2**R² = 0,98

(—)ŷ = 1,77+ 0,03x + 0,25x2**R² = 0,96

0

1

2

3

4

5

6

7

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0

CEe

s (d

S m

-1)

CEa (dS m-1)

biofertilizanteenriquecido

— —

biofertilizantecomum‒·‒‒·‒

sembiofertilizante

..………

Figura 4. Condutividade elétrica do extrato de saturação do solo (CEes) no final do experimentoem solo com biofertilizantes bovino e irrigado com águas salinas (Electrical conductivity of soilsaturation extract at the end of the experiment in soil with bovine biofertilizers under irrigationwith saline water).