O UNIVERSO E A FEEVALE

O Universo contém toda a existência e existe há aproximadamente 13 bilhões de anos. Engloba os planetas, as estrelas, as luas, os cometas, os meteoros, os asteroides e as galáxias.

Mesmo com o passar do tempo, ainda está em expansão e movimento, sofrendo constantes mudanças, as quais geram transformações e exigem novas adaptações.

A Feevale contém ensino, pesquisa e extensão e existe há 42 anos. Conta com alunos, funcionários, projetos de extensão, instituições parceiras em diversos países, grupos de pesquisa, cursos de graduação, especializações, MBA’s, mestrados e doutorados.

Cada habitante é elemento fundamental para que o Universo Feevale não saia de seu eixo e possa enfrentar os constantes processos de evolução e mudança.

Tudo no Universo é parte de algo maior. Existe muito mais matéria a ser observada e explorada.

Na Feevale, também existem muitas espaços a serem descobertos. Várias oportunidades podem propiciar a ampliação desses conhecimentos.

A rotação desse Workshop de Atendimento foi propiciada para desvendar alguns desses espaços, materiais e imateriais.

“matérias” e

AQUI VOCÊ NÃO É UM NÚMERO!

Assim como as imagens descobertas durante a jornada, as pessoas e os setores são fragmentos que compõe um todo, o Universo Feevale.

As fotos vieram fragmentadas. Nas relações intersetoriais, às vezes, as informações também podem estar fragmentadas. Com trabalho em equipe e comunicação interna, é possível ampliar o entendimento e compreender o todo. Para que a rotação do Universo Feevale seja completa, é fundamental o envolvimento de cada elemento que o compõe. Existem diferenças que, quando em sintonia, contribuem para a evolução do todo.

QUAIS AS POSSÍVEIS CONEXÕES DESSA ”JORNADA” COM O ATENDIMENTO NO UNIVERSO FEEVALE?

ÀS VEZES, É NECESSÁRIO PARAR E RESPIRAR PARA SE REVITALIZAR E CONTINUAR.

O jeito de ser de cada um influencia nas relações e atendimentos realizados. Às vezes, é difícil lidar com mau humor, impaciência, desrespeito e grosseria, embora nem sempre é possível mudar isso nas outras pessoas. O que pode ser feito é mudar o próprio jeito de lidar com a situação!

O Workshop se propôs a trabalhar alguns atributos que podem ser diferenciais nas relações e atendimentos internos, proporcionando o desenvolvimento pessoal e institucional:

¤ Empatia: entender a forma de pensar do outro pode auxiliar na maneira de atendê-lo;¤ Segurança e confiança: a firmeza no repasse de informações passa maior credibilidade para quem está sendo atendido;¤ Humildade: abertura para ouvir auxilia na identificação de oportunidades de melhorias;¤ Pró-atividade: iniciativa para buscar informações, ir além do conhecido, fazendo um atendimento diferenciado;¤ Solicitude: disponibilidade e presteza como forma de interação e solução de possíveis problemas;¤ Respeito: respeito às diferenças, sem julgamentos, pois a diversidade complementa o Universo Feevale.

O UNIVERSO FEEVALE ESTÁ EM CONSTANTE ROTAÇÃO: CADA UM NO SEU MUNDO E TODOS NA MESMA GALÁXIA!

COMO LIDAR COM AS SITUAÇÕES?

O outro pode ser o meu vizinho, o meu amigo, o meu irmão. O outro pode ser um desconhecido de outro grupo, de outra cultura, de outro país. A relação entre eu e o outro pode ser apresentada de um ponto de vista interno ou externo:

· Interno: quando o outro pertence ao mesmo grupo social que nós, mesmo apresentando diferenças em relação ao nosso “eu”.

· Externo: quando o outro é alguém que não faz parte do mesmo grupo social ao qual o “eu” faz parte, pertencendo a outra cultura, com valores, normas e costumes diferentes, desconhecidos ou não, compreendidos pelo grupo ao qual fazemos parte.

Toda a relação entre o “eu” e o “outro” leva em conta três dimensões: o julgamento, a distância e o conhecimento.

QUEM É O “OUTRO”?

DISTÂNCIA: Quanto maior a distância entre o “eu” e o “outro”, maiores as dificuldades de compreensão. O estranhamento de valores e a postura da diferença podem levar a um sentimento de superioridade do “eu” sobre o “outro”.

JULGAMENTO: a visão que cada um estabelece ao encontrar com alguém “diferente” está comprometida pelos valores que traz de seu grupo de origem e pelo seu próprio sentido de juízo de valor, pelo grau de abertura que está disposto estabelecer com relação ao outro e pelo grau de conhecimento que tem do outro.

CONHECIMENTO: essa descoberta do outro tem vários graus. A partir do julgamento de valores, quanto mais o “eu” conhece ou ignora a identidade do “outro”, há uma tendência ao distanciamento ou à aproximação, assumindo uma postura em relação ao outro que pode ser de fraternidade ou de encará-lo como diferente e, portanto, com hostilidade.

Seja esse outro pertencente ao mesmo grupo social ou integrante de outra cultura, o fato é que cada um tende a ver o mundo através dos seus valores, dos seus costumes, da sua cultura, considerando esse o modo de vida mais correto e natural.

Mas sempre vale lembrar que, para os outros, nós é que somos os outros...

Texto construído a partir dos conceitos de TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

AS DIMENSÕES DO ‘’OUTRO’’