universo
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Quem descobriu o Universo, o sistema solar, o espaçoTRANSCRIPT
Aristóteles
Na antiguidade, Aristóteles (384-322a.C.)
elaborou um sistema filosófico para a explicação
do movimento dos corpos e do mundo físico que o
cercava. Para Aristóteles, toda e qualquer matéria
era composta de quatro elementos: Terra, Água,
Ar e Fogo, e esses elementos tinham posições
determinadas no Universo. O lugar natural do
fogo e do ar era sempre acima do lugar natural da
água e da terra. Desse modo explicava porque
uma pedra e a chuva caem: seus lugares naturais
eram terra e água. Analogamente, o fumo e o
vapor sobem em busca dos seus lugares naturais
acima da terra.
Aristarco
Ainda na Grécia, menos de um século depois
de Aristóteles, um outro grego Aristarco (310-
230a.C.), propôs uma teoria sobre o movimento
dos corpos celestes. Teve a idéia de que a Terra e
os planetas giravam em torno do Sol, e por isso foi
acusado de perturbar o descanso dos deuses e
contradizer as idéias de Aristóteles do movimento
celeste. Para Aristóteles, os planetas, o Sol e a
Lua giravam em torno da Terra em órbitas
circulares e a Terra não se movimentava; esses
movimentos não eram regidos pelas leis
ordinárias da Física.
Ptolomeu
Quatro séculos depois da morte de Aristarco,
já depois de Cristo, as idéias aristotélicas do
movimento celeste foram aperfeiçoadas pelo
greco-romano Ptolomeu (100-170) de Alexandria.
Para Ptolomeu, a Terra continuou no centro da
esfera celeste, e o Sol, a Lua, os planetas e as
estrelas continuaram movendo-se ao seu redor. As
idéias de Aristóteles prevaleceram ainda durante
muito tempo. Na Renascença, Jean Buridan
(1300-1360) colocou-se frontalmente contra as
teorias de Aristóteles. As suas idéias
espalharam-se pela Europa, permitindo que nos
séculos seguintes Copérnico e Galileu iniciassem
a ciência moderna.
Copérnico
Nicolau Copérnico (1473-1543) nasceu na
Polônia, onde estudou na Universidade de
Cracóvia. Desenvolveu a sua teoria sobre o
movimento celeste. Propôs um sistema análogo
ao de Aristarco: os planetas e a Terra giram em
torno do Sol (sistema heliocêntrico, helio = Sol).
Copérnico localizou corretamente as posições
relativas dos planetas conhecidos e determinou
os seus períodos de rotação em torno do Sol. O
sistema de Copérnico não encontrou apoio de
quase ninguém; na época, o sistema de Ptolomeu
e as idéias de Aristóteles eram doutrinas
estabelecidas tanto na Religião como na
Filosofia.
Galileu
A discussão do movimento dos planetas
continuou com Galileu Galilei (1564-1642) na Itália.
Galileu foi o primeiro grande génio da ciência
moderna e o primeiro homem que observou o céu
com um telescópio aderindo entusiasticamente ao
sistema proposto por Copérnico. Isso custou-lhe
muitos contratempos.
Telescópios de Galileu no Istituto
e Museo di Storia della Scienza,
em Florença.
Galileu usou o telescópio para observar sistematicamente o céu, fazendo
várias descobertas importantes, como:
Descobriu que a Via Láctea era constituída por uma infinidade de estrelas.
Descobriu que Júpiter tinha quatro satélites, ou luas, orbitando em torno
dele, com períodos entre 2 e 17 dias. Esses satélites são chamados "galileanos",
e são: Io, Europa, Ganimedes e Calisto. Essa descoberta de Galileu foi
particularmente importante porque mostrou que podia haver centros de
movimento que por sua vez também estavam em movimento; portanto o facto
da Lua girar em torno da Terra não implicava que a Terra estivesse parada.
Descobriu que Vénus passa por um ciclo de fases, assim como a Lua. Essa
descoberta também foi fundamental porque, no sistema ptolomaico, Vénus
está sempre mais próximo da Terra do que o Sol, e como Vénus está sempre
próximo do Sol, ele nunca poderia ter toda sua face iluminada voltada para
nós (fase cheia) e, portanto, deveria sempre aparecer como nova ou no máximo
crescente. Ao ver que Vénus muitas vezes aparece em fase quase totalmente
cheia, Galileu concluiu que ele viaja ao redor do Sol, passando às vezes pela
frente dele e outras vezes por trás dele, e não revolve em torno da Terra.
Descobriu que Vénus passa por um ciclo de fases, assim como a Lua. Essa
descoberta também foi fundamental porque, no sistema ptolomaico, Vénus
está sempre mais próximo da Terra do que o Sol, e como Vénus está sempre
próximo do Sol, ele nunca poderia ter toda sua face iluminada voltada para
nós (fase cheia) e, portanto, deveria sempre aparecer como nova ou no máximo
crescente. Ao ver que Vénus muitas vezes aparece em fase quase totalmente
cheia, Galileu concluiu que ele viaja ao redor do Sol, passando às vezes pela
frente dele e outras vezes por trás dele, e não revolve em torno da Terra.
Descobriu a superfície em relevo da Lua, e as manchas do Sol. Ao ver que a
Lua tem cavidades e elevações assim como a Terra, e que o Sol também não
tem a superfície lisa, mas apresenta marcas, provou que os corpos celestes não
são esferas perfeitas, mas sim têm irregularidades, assim como a Terra.
Portanto a Terra não é diferente dos outros corpos, e pode ser também um
corpo celeste.
Reprodução de um desenho de
Galileu mostrando as manchas
solares, em 23 de Junho de 1612.
A teoria do universo geocêntrico ou geocentrismo é o
modelo cosmológico mais antigo. Na Antiguidade era raro
quem discordasse dessa visão.
Baseia na hipótese de que a Terra estaria parada no centro
do Universo com os corpos celestes, inclusive o Sol, girando
ao seu redor.
Essa visão predominou no pensamento humano até o
resgate, feito por Nicolau Copérnico da teoria heliocêntrica.
O geocentrismo não deve ser confundido com a teoria da
Terra plana.
Representação tridimensional do modelo Geocêntrico, 1660
O heliocentrismo é uma teoria científica que
afirma ser o Sol o centro do sistema solar. Esta teoria
foi proposta pela primeira vez pelo astrónomo grego
Aristarco de Samos, mas só com Nicolau Copérnico
e em especial com Galileu Galilei é que se tornou
mais sustentada.
Sistema solar Heliocêntrico
Geocêntrica Heliocêntrica
A "potência" de um telescópio está na quantidade de luz que ele pode
receber instantaneamente de um objecto. Quanto maior o diâmetro de um
telescópio, maior a sua "potência". O Hubble é um telescópio reflector (seu
elemento óptico principal é um espelho) com 2,40 metros de diâmetro. Se
fosse um telescópio de solo ele seria considerado de porte médio. (Os 2
maiores telescópios do mundo estão no observatório de Mauna Kea no
Havai e têm 10 metros de diâmetro cada. Existem 28 telescópios maiores que
o Hubble, espalhados pelo mundo, em funcionamento.) Mais que um
telescópio, o Hubble é um verdadeiro observatório espacial, contendo
instrumentação necessária a vários tipos de observação. (Contém 3 câmaras,
1 detector astrométrico e 2 espectrógrafos). Além de fotografar os objectos e
medir com grande precisão suas posições, o Hubble é capaz de "dissecar" em
detalhes a luz que vem deles. O Hubble está em uma órbita baixa, a 600 km
da superfície da Terra e gasta apenas 95 minutos para dar uma volta
completa em torno de nosso planeta. A energia necessária para o seu
funcionamento é colectada por 2 painéis solares de 2,4 x 12,1 metros cada. A
sua massa é de 11.600 kg.
Objectivos do Hubble
Os objectivos do Hubble podem ser resumidos como sendo:
Investigar corpos celestes pelo estudo de suas composições,
características físicas e dinâmica; Observar a estrutura de
estrelas e galáxias e estudar suas formação e evolução; Estudar
a história e evolução do universo. Para atingir seus objectivos a
pesquisa do Hubble é dividida em Galáxias e Aglomerados;
Meio Interestelar; Quasares e Núcleos Activos de Galáxias;
Astrofísica Estelar; Populações Estelares e Sistema Solar.
Stardust é uma nave espacial da NASA, gerida pelo Laboratório de
Jato-propulsão da Califórnia. Foi lançada em 7 de Fevereiro de 1999, pelo
foguete Delta II, no Cabo Canaveral, estado da Florida. A sua finalidade
é o de investigar o cometa Wild 2 e o asteróide Annefrank, além de recolher
poeira interestelar.
Stardust é a primeira missão norte-americana, dedicada única e
exclusivamente para explorar um cometa com a finalidade de retornar
material extraterrestre, fora da órbita da Lua. A Stardust aproximou-se de
Wild 2 em 2 de Janeiro de 2004, após uma viagem de quatro anos pelo
espaço. Durante esta aproximação ele colectou amostras de poeira do
cometa e obteve fotos detalhadas do seu núcleo gelado.
A sonda Stardust chegou a 15 de Janeiro de 2006 à Terra, para entregar
as amostras do material proveniente do cometa dentro de uma cápsula.
Suprimento de energia eléctrica – A fonte de energia
eléctrica da EEI é o sol. A luz é convertida em electricidade
através de painéis solares.
Suporte a vida – O Sistema de Suporte a Vida e Controlo
Ambiental provê ou controla elementos como a pressão
atmosférica, nível de oxigénio, água, extinção de incêndios, além
de outras coisas.
Controlo de orientação – O controlo de orientação da
Estação é mantido através de dois mecanismos. Normalmente,
um sistema usando giroscópios de controlo de momento mantém
a Estação orientada e apontada para a Terra. Quando o sistema
de giroscópios se torna saturado, ele pode perder a habilidade de
controlar a orientação da estação. Neste caso, o sistema Russo
de controle de orientação é preparado para assumir
automaticamente.
Controlo de altitude – A Estação Espacial Internacional é
mantida em órbita numa altitude limite mínima e máxima de 278
a 460 km de altura. Normalmente o limite máximo é de 425 km
para permitir manobras de encontros para espaçonaves Soyuz.
Devido a Estação estar em constante queda por causa do arrasto
atmosférico e queda do efeito de gravidade, ela precisa ser
impulsionada para altitudes mais altas várias vezes durante o
ano.
Nuvens – Vénus está circundado por permanentes nuvens
de gás carbono (96,5%), gás que retém boa parte do calor solar, e
nitrogénio (3,5%). Essas nuvens de gás carbónico estendem-se
entre 50 e 70km de altitude e subdividem-se em três camadas. A
camada superior é constituída principalmente por gotículas de
ácido sulfúrico em solução aquosa. Nas camadas inferiores, essas
gotículas produzem precipitações de ácido sulfúrico que se
evaporam bem antes de atingir a superfície, formando uma região
de nevoeiro sulfúrico por debaixo das nuvens.
A sua alta temperatura é explicada por causa do efeito estufa,
devido à elevada concentração de gás carbónico.
Superfície – Aproximadamente 70% da superfície é constituída
por planícies, 8% por regiões montanhosas e planaltos elevados e 22% por
depressões. Os cumes mais altos chegam a 11000 metros (montes
Maxwell). Há diversas crateras resultantes do impacto de asteróides,
todas com mais de 3 km de diâmetro. A sua estrutura interna é semelhante
à da Terra, mas a crosta é constituída por um bloco único.
Lançamentos espaciais, mostrou que a superfície de Vénus é sólida e
rochosa (cinzenta e de vários tamanhos). Assemelha-se ao granito
terrestre na composição de elementos radioactivos, pois contém 0,0002%
de urânio, 4% de potássio e 0,00065% de tório. As temperaturas máximas
registadas foram de 270º C a 475º C. A pressão atmosférica é bastante
alta (90 a 140 atm). A possibilidade de vida ainda é um enigma. Há quem
defenda a existência de bactérias, iguais às observadas na Terra a
temperaturas de 130º C.
Marte é o quarto planeta em distância em relação ao Sol e pode ser
visualizado sem ajuda de telescópio do planeta Terra. Tem uma atmosfera
rarefeita e assemelha-se à Terra em vários aspectos. A sua atmosfera é
formada de elementos tais como: gás carbónico, nitrogénio, argónio e oxigénio.
A temperatura média de Marte é de aproximadamente -59ºC.
No verão de Marte que a temperatura chega perto de 20o e no inverno pode
chegar a -140o C.
Sua superfície é composta principalmente de óxidos de ferro, o que dá a cor
característica do planeta (Ocre-Alaranjado)
Atmosfera marciana
Marte possui uma atmosfera bem menos espessa que a terrestre e é formada
principalmente de de 50% de anidrido carbônico e vapor d'agua. A quantidade
presente de oxigênio é de 1 milésimo à existente na Terra.
Existe em Marte uma interação entre os elementos da atmosfera e da
superfície. Apesar da pouca pressão atmosférica (equivalente à 30 km de altura
na Terra), os ventos podem ultrapassar 270 km/h e cobrir toda a superfície com
poeira.
No ano de 2000, surgiu a primeira evidência de que havia água em Marte.
Foram encontrados sinais de erosão no território marciano, indicando a
existência de canais de água no subsolo marciano. Também foram
encontradas amostras de gelo em Marte. Estes indícios aumentaram a
esperança de que, futuramente, a NASA poderia enviar naves espaciais
tripuladas para Marte, com o objectivo de colonizar o planeta vermelho. A
água seria essencial para este propósito.
Existe Vida em Marte ?
As sondas enviadas pela NASA já fotografaram e examinaram milhares
de substâncias em solo marciano. Após análises de diversos cientistas do
mundo todo, ainda não podemos afirmar com segurança sobre a existência de
vida em Marte. A existência de água em território marciano abre uma grande
possibilidade dessa teoria ser comprovada, já que a água é a principal fonte
para a existência de vida. Novos estudos e projectos poderão futuramente
esclarecer mais sobre este polémico tema.
A 20 de Julho de 2009, celebra-se o 40º
aniversário da aterragem na Lua.
Apollo 11 foi a quinta missão e a primeira a
aterrar na lua em 1969.
Sociedade
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http://mercuriovenus.no.sapo.pt/menu/venus/Venus.h
tm