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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Rogério Wienskoski
Satisfação dos Usuários de uma Clínica de Radiologia
QUALIDADE NA GESTÃO
CURITIBA
2013
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Rogério Wienskoski
Satisfação dos Usuários de uma Clínica de Radiologia
QUALIDADE NA GESTÃO
CURITIBA
2013
Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Pós-Graduação da Universidade Tuiuti do Paraná, para obtenção de titulo de especialista em Gestão de Saúde e Auditoria Médica. Orientadora: Profª. Ozana de Campos
SUMÁRIO
ANEXOS ................................................................................................................... 04
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 05
1.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 07
1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO .................................................................................... 07
2 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 08
2.1 OS SETE PILARES DE DONABEDIAN .............................................................. 09
2.2 A PESQUISA DE SATISFAÇÃO ......................................................................... 10
2.3 O QUESTIONÁRIO ............................................................................................. 10
2.4 AS FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO E SEU PROCESSO ............................... 11
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 13
3.1 O LOCAL DE ESTUDO ....................................................................................... 13
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA ................................................................................ 13
3.3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ......................................................... 13
3.4 PERÍODO DE COLETA DE DADOS ................................................................... 14
3.5 ASPECTOS ÉTICOS........................................................................................... 14
3.6 RESULTADOS .................................................................................................... 14
GRÁFICOS ................................................................................................................ 15
4 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 20
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 21
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 24
ANEXOS
ANEXO 1 - Instrumento para coleta de dados .......................................................... 22
ANEXO 2 - A Densitometria Óssea ........................................................................... 23
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1. INTRODUÇÃO
Atualmente a medicina encontra-se cada vez mais complexa com
tecnologias avançadas para o diagnóstico por imagem. Nunca estas tecnologias
foram tão intensas como nos últimos 20 anos (BIOÉTICA 2000).
Com estas tecnologias ajudando a se obter um diagnóstico mais rápido e
preciso, também os profissionais da medicina estão em busca de especializações
específicas em sua área. Tendo assim maior conhecimento e podendo oferecer
serviços com maior confiabilidade nos resultados encontrados.
Mas não basta somente avaliar bom diagnóstico com tecnologias de ponta,
com máquinas precisas e ótimo conhecimento médico, basta também avaliarmos a
qualidade do serviço prestado em geral aos pacientes. Esta tarefa torna-se cada vez
mais desejada pelas clínicas de radiologia médica.
Com o aumento da oferta de clínicas que oferecem estes serviços
radiológicos, pressões financeiras e tentativas de redução de custos junto às
operadoras, a concorrência está cada vez mais acirrada. Necessitando assim de que
se trabalhe cada vez mais com a fidelidade ao cliente.
Atualmente a cidade de Curitiba encontra-se com diversas clínicas e
hospitais que oferecem estes serviços de radiologia. (CNES 2010).
No atual momento financeiro, é de extrema importância a aplicação de
recursos de forma correta nos investimentos da estrutura. De forma a gastar menos
e prestar um melhor atendimento aos clientes-pacientes.
O Benchmarketing hoje é muito utilizado em diversas áreas profissionais e
nas clínicas de radiologia não são diferentes. Segundo Spendolini (1994)
Benchmarketing é um processo contínuo e sistemático para avaliação dos
processos de trabalho. Umas analisam e comparam as outras para que assim
possam se orientar no que seria o processo ideal, e cada vez mais acertar com os
erros das outras. Ou simplesmente copiar e melhorar o processo que está dando
certo no concorrente. Mas muitas acabam se esquecendo de um item muito
importante, o Feedback do cliente.
Portanto, conhecer o grau de satisfação dos clientes-pacientes poderá
influenciar na elaboração da tomada de decisão a ser definida para atender as
6
necessidades e avaliar a qualidade no atendimento. Com isso se tornam preciso
obter respostas através de uma pesquisa de satisfação.
Dentro da instituição todos os envolvidos (Colaboradores e Médicos) têm o
seu devido valor na prestação de atendimento aos pacientes, que se sentirão a
vontade no ambiente de diagnóstico por imagem, que muitas vezes estes pacientes
estão afetados psicologicamente pela investigação da doença.
Para obter a qualidade, todas as pessoas da organização são marcantes,
seja por depender da participação delas, seja por espelhar em seu resultado o
potencial do grupo envolvido. A gestão participativa implica distribuir as
responsabilidades e, ao mesmo tempo, dar voz aos indivíduos da organização
(DONABEDIAN 1994).
Com isso, os diversos prestadores de serviços que realizam estes
atendimentos encontram dificuldades de criar um sistema de atendimento adequado
e eficiente para estes pacientes que não querem ou muitas das vezes não podem
esperar muito tempo para o atendimento médico.
Nestes atendimentos encontramos:
- Muitas pessoas despreparadas para lidar com estas situações e prestar um
bom atendimento;
- Recursos Humanos despreparados para contratações e sem conhecimento
das rotinas e complexidades;
A insatisfação dos pacientes perante os contratempos do cotidiano vão
desde o mau atendimento, atrasos, faltas e a dificuldade com as operadoras de
convênios médicos.
Atualmente ao administrar uma clínica de radiologia, percebe-se a falta de
um Feedback dos usuários para medir o grau de satisfação da prestação do serviço
médico no diagnóstico por imagem. Uma das ferramentas que melhoram a tomada
de decisão é o Feedback. Sugere-se a criação de um S.A.P. (Sistema de
Atendimento ao Paciente) para que assim possa-se avaliar o serviço prestado.
7
1.1 OBJETIVO GERAL
Com estas dificuldades encontradas dia após dia nos atendimentos médicos
de diagnósticos por imagem, será desenvolvido uma ferramenta de avaliação dos
serviços prestados.
Com isto, pretende-se identificar através do instrumento o grau de satisfação
destes usuários.
1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
- Criar instrumento de avaliação
- Aplicar nos serviços prestados
- Analisar os dados
- Realizar educação continuada aos colaboradores
8
2. REFERENCIAL TEÓRICO
A organização mundial de saúde define qualidade do atendimento médico
em função de um conjunto de elementos: alto nível de excelência profissional; uso
eficiente de recursos; um mínimo de riscos, assim como um alto grau de satisfação
dos pacientes e um impacto de saúde.
Mas uma definição do que vem a ser a qualidade total nos serviços médicos,
na verdade não existe. O que acontece é que cada prestador de serviços médicos
adota sua própria administração de atendimentos (OMS).
Atualmente, fala-se muito em qualidade nos serviços, seja na área da saúde
ou em qualquer outro setor. A importância da satisfação do cliente faz com que cada
dia mais, as empresas se preocupem em avaliar aquilo que fornecem.
A meta de melhorar o valor para os pacientes unirá os interesses de todos
os participantes do sistema, que hoje frequentemente tem propósitos opostos.
Quando todos os envolvidos competem para alcançar os melhores
resultados médicos para os pacientes, eles estão, em última análise, perseguindo as
metas que levaram muitos deles a própria profissão (PORTER 2006, pg 28).
Na área de saúde, começou-se a medir a qualidade dos serviços médicos a
partir de 1960, com Avedis Donabedian, da Universidade de Michingan (EUA). Ele
criou métodos para avaliação da qualidade, a partir de conceitos de estrutura,
processo e resultado nos serviços de saúde (NORMAN, 2012).
Com relação à estrutura, Donabedian sugere considerar recursos físicos,
humanos, materiais, financeiros, disponibilidade de equipamentos e até a
capacitação dos colaboradores. É difícil mensurar a contribuição exata de cada item
acima citado, relacionado ao produto final, porém falar de tendências de mercado,
ou seja, uma estrutura mais adequada aumenta a probabilidade de uma assistência
com melhor qualidade.
O processo pode ser entendido como aquilo que compreende todas as
atividades que envolvem os profissionais e o paciente, pois através desta relação, é
que se chega a um produto final: a assistência ao usuário.
Fatores éticos do atendimento médico-paciente podem ser considerados
como processo. A análise pode ser feita com a visão técnica ou administrativa. Já o
resultado, como o próprio nome sugere, trata-se do produto final da assistência
9
prestada, englobando saúde, satisfação do usuário e padrões, e expectativas
(Saúde e cidadania, 2003).
2.1 OS SETE PILARES DE DONABEDIAN (1994)
- Eficácia: Representa o melhor que se pode fazer nas condições mais
favoráveis, dado o estado do paciente e dentro das demais circunstancias.
- Efetividade: Melhoria alcançada ou alcançável dentro das práticas do dia a
dia. E efetividade pode ser mensurada como sendo o grau em que o cuidado, cuja
qualidade esta sendo avaliada, atinge seu nível máximo, de melhoria da saúde,
dentro das possibilidades alcançáveis.
- Eficiência: É a medida do custo com o qual uma dada melhoria na saúde é
alcançada. Se duas são as possibilidades de estratégia de cuidado, então a mais
eficiente deve é aquela com menor custo.
- Otimização: Torna-se relevante a medida que os efeitos do cuidado da
saúde não são avaliados em forma absoluta, mas relativamente aos custos. Numa
dada curva ideal, o processo de adicionar benefícios pode ser tão desproporcional
aos custos acrescidos, que tais adições úteis de fato, perdem a razão de ser.
- Aceitabilidade: Sinônimo de adaptação do cuidado aos desejos,
expectativas e valores dos pacientes e suas famílias. Está interligada a efetividade,
eficiência e otimização, além da acessibilidade do cuidado, das características da
relação médico- paciente e das amenidades do cuidado.
- Legitimidade: É a aceitabilidade do cuidado da forma em que ele é visto
pela comunidade/sociedade em geral.
- Equidade: Princípio pelo qual se determina o que é justo ou razoável na
distribuição do cuidado e de seus benefícios entre os membros de uma população.
É parte daquilo que torna aceitável para os indivíduos e legítimo para a sociedade
(Saúde e Cidadania, 2003).
10
2.2 A PESQUISA DE SATISFAÇÃO
Quando se trata de avaliação em serviços de saúde, deve-se levar em
consideração a satisfação dos usuários através de avaliação de desempenho do
próprio sistema. A avaliação na atenção básica, monitoramento e avaliação de
indicadores, contratos, serviços clínicos e contratualização, políticas de atenção e
estratégias, regulação, controle e auditoria, vigilância sanitária, programas de
qualidade e pesquisa avaliativa da saúde coletiva, o que torna a gestão muito mais
complexa.
A pesquisa de satisfação de clientes é um sistema de administração de
informações que continuamente capta a voz do cliente, através da avaliação da
performance da empresa a partir do ponto de vista do cliente. Esta pesquisa, assim,
mede a qualidade externa ou performance da empresa em seus negócios, indicando
caminhos para as decisões futuras.
As informações sobre os níveis de satisfação dos clientes constituem uma
das maiores prioridades de gestão nas empresas comprometidas com qualidade de
seus produtos e serviços e, por conseguinte, com os resultados alcançados junto a
seus clientes.
2.3 O QUESTIONÁRIO
Um questionário é um conjunto de questões, feito para gerar os dados
necessários para se atingir os objetivos da pesquisa. Embora nem todos os projetos
de pesquisa utilizem essa forma de instrumento de coleta de dados. O questionário
é muito importante na pesquisa científica, especialmente nas ciências sociais.
Também, construir um questionário não é uma tarefa fácil e que aplicar
tempo e esforço adequados para a construção do questionário são necessários e
um fator de diferenciação favorável. Não existe uma metodologia padrão para o projeto de
questionários, porém existem recomendações de diversos autores com relação a essa importante
tarefa no processo de pesquisa científica.
11
2.4 AS FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO E SEU PROCESSO
A ferramenta de avaliação foi desenvolvida de forma a avaliar alguns pontos
na assistência ao cliente, tais como: atendimento telefônico e recepção, tempo de
espera para o atendimento, atendimento do técnico de enfermagem, técnico de
radiologia e atendimento médico. Também, perguntas em relação às instalações e
higienização e indicação da Clínica.
O atendimento telefônico e da recepção aos clientes-pacientes são uma das
primeiras portas de entrada para a prestação à rede credenciada, pois através deste
atendimento serão dadas as informações referentes aos serviços, agendamentos,
atendimentos, endereço e de como proceder. Ou seja, se o processo inicial falhar, a
grandes chances do processo não ocorrer de forma desejada.
O atendimento ao cliente realizado de forma estratégica, é a principal
vantagem competitiva no mercado, garantindo assim a fidelização do cliente. Por
vez conquistando novos públicos e mercados (SHIOSAWA, 1993).
Segundo Maximiano (2004), o principal objetivo das organizações é a
satisfação dos clientes. Quando isso não ocorre, o desempenho e resultados são
comprometidos.
Pode se dizer que o tempo de espera para os atendimentos, que muitas das
vezes com vários fenômenos psíquicos, culturais, singulares e coletivos. Tem um
desgaste físico e mental associado ao tempo de espera pelo atendimento, espera
que possa gerar ansiedade, angustia, revolta, tensão, e comentários negativos
entorno do atendimento e a prestação dos serviços (TEIXEIRA e VELOSO, 2006).
Já os atendimentos técnicos e médicos são o meio do processo iniciado pela
parte administrativa. Se tudo ocorreu bem no início, as chances do sucesso da
continuidade serão positivas para o atendimento do profissional ao cliente.
O meio no qual o cuidado de saúde é provido, devem incluir vizinhança e
arredores limpos, mobília adequada, ventilação suficiente, água limpa, banheiros e
roupas limpas e esterilizadas. Devem ser realizados procedimentos regulares de
limpeza e manutenção da edificação e alicerces da clínica (OMS, 2000).
Atingir níveis satisfatórios de qualidade no atendimento para o usuário torna-
se então uma atividade desafiadora (Ministério da Saúde, 2004).
12
Enfim, quando se fala em qualidade, é difícil concluir algo, pois mudanças
são constantes para ajustar-se a qualidade. O que de fato é relevante é a
importância das etapas já mencionadas anteriormente: estrutura, processo e
resultado. Se forem implantadas e modificadas, as estruturas e os processos, porém
não forem avaliados os resultados de tais mudanças, de nada tem valor.
A avaliação do resultado é de extrema importância, pois nos dará a direção
a ser seguida, para assim chegarmos ao nível mais próximo da satisfação do
usuário e, com isso, da qualidade desejada.
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3. METODOLOGIA
3.1 O LOCAL DE ESTUDO
Esta pesquisa quantitativa foi realizada em uma clinica de radiologia médica
localizada na cidade de Curitiba, no período de 01/06/2013 à 01/07/2013, através de
questionários com perguntas referentes à satisfação dos usuários no atendimento do
serviço de radiologia médica prestado, sendo fornecidos para todos os atendidos no
setor de Densitometria Óssea.
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA
O critério escolhido para a definição do público se deu por algumas
necessidades já conhecidas no dia a dia de uma clínica de radiologia médica; este
projeto piloto se dará inicialmente ao setor de Densitometria Óssea sendo aplicados
para 100% dos clientes, no período de 03 a 13 de junho de 2013 em amostra
aleatória intencional. A capacidade de atendimento é de 400 pacientes mês.
- Densitometria Óssea.
3.3 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS
A coleta de dados se dará através de questionário, contendo 10 questões
fechadas e 1 aberta. Distribuído para o publico alvo escolhido, que contemplará
perguntas sobre as informações, tempo de espera e atendimento prestado ao
paciente, estrutura e higienização. O formulário é auto-aplicável em escala Likert
com 5 itens: N/A (não aplicável); 1 (péssimo); 2 (razoável); 3 (normal); 4 (bom) e 5
(ótimo).
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3.4 PERÍODO DE COLETA DE DADOS
O período parcial para a coleta dos dados foi entre os dias 03/06/2013 à
13/06/2013.
3.5 ASPECTOS ÉTICOS
Esta pesquisa esta de acordo com a Resolução 196/CONEP (Comissão
Nacional de Ética em Pesquisa) aonde se faz necessário uma avaliação dos riscos e
benefícios que esta pesquisa trará aos usuários. Não trazendo nenhum prejuízo e
exposição dos sujeitos envolvidos.
3.6 RESULTADOS
Após a aplicação dos questionários, projeto piloto, aplicado em 100% (cem
por cento) dos clientes-pacientes atendidos no setor de Densitometria Óssea,
obteve-se o retorno parcial de 76 questionários preenchidos e respondidos os quais
serão apresentados em gráficos.
15
2 0 0 3
34 37
76
0
10
20
30
40
50
60
70
80
NãoAplicável
Péssimo Ruim Razoável Bom Ótimo Total
Atendimento Telefônico
1 1 1 2
33 38
76
0
10
20
30
40
50
60
70
80
NãoAplicável
Péssimo Ruim Razoável Bom Ótimo Total
Informações no Serviço Prestado
Gráfico 1. Atendimento Telefônico
Dos 76 questionários respondidos, pode-se observar que a maioria dos
clientes ficaram entre bom e ótimo, 3 razoável e 2 que não se aplicaram no que se
diz a atendimento telefônico.
Gráfico 2. Informações no Serviço Prestado
Já na prestação das informações do serviço, observa-se que a maioria dos
clientes ficaram entre bom e ótimo, 2 clientes em razoável, 1 não se aplicou, 1
respondeu péssimo e 1 ruim.
16
0 2 2 1
2942
76
0
10
20
30
40
50
60
70
80
NãoAplicável
Péssimo Ruim Razoável Bom Ótimo Total
Atendimento da Recepção
0 0 1 1
27
47
76
0
10
20
30
40
50
60
70
80
NãoAplicável
Péssimo Ruim Razoável Bom Ótimo Total
Tempo de Espera
Gráfico 3. Atendimento da Recepção
Dos 76 questionários respondidos referentes ao atendimento da recepção,
42 clientes disseram que está tudo ótimo, 29 que está bom, 1 razoável, 2 achou
péssimo e 2 ruim.
Gráfico 4.Tempo de Espera
Já no tempo de espera, 47 clientes disseram estar ótimo, 27 bom, 1 razoável
e 1 ruim.
17
76
0 0 0 0 0
76
0
10
20
30
40
50
60
70
80
NãoAplicável
Péssimo Ruim Razoável Bom Ótimo Total
Atendimento do(a) Técnico(a) Enfermagem
0 0 0 0
28
48
76
0
10
20
30
40
50
60
70
80
NãoAplicável
Péssimo Ruim Razoável Bom Ótimo Total
Atendimento do(a) Técnico(a) de Radiologia
Gráfico 5. Atendimento do(a) Técnico(a) de Enfermagem
Neste gráfico, não se aplicou para nenhum dos clientes-pacientes, pois não
há envolvimento dos técnicos em enfermagem neste setor.
Gráfico 6. Atendimento do(a) Técnico(a) de Radiologia
Para os 76 questionários respondidos, obtiveram os seguintes retornos
referentes ao profissional técnico de radiologia: 48 ótimo e 28 bom.
18
76
0 0 0 0 0
76
0
10
20
30
40
50
60
70
80
NãoAplicável
Péssimo Ruim Razoável Bom Ótimo Total
Atendimento do(a) Médico(a)
0 0 0 0
38 38
76
0
10
20
30
40
50
60
70
80
NãoAplicável
Péssimo Ruim Razoável Bom Ótimo Total
Impressão das Instalações da Clínica
Gráfico 7. Atendimento do(a) Médico(a)
Como no gráfico dos técnicos em enfermagem, para o atendimento médico
também não se aplicou para nenhum dos clientes-pacientes, pois não há
envolvimento dos médicos na etapa de realização do exame neste setor.
Gráfico 8. Impressão das Instalações da Clínica
A impressão das instalações da clinica, obtiveram os seguintes retornos: 38
clientes responderam estar ótimo e 38 bom.
19
0 0 0 0
36 40
76
0
10
20
30
40
50
60
70
80
NãoAplicável
Péssimo Ruim Razoável Bom Ótimo Total
Limpeza e Higienização
O(a) Sr(a) Recomendaria a Clínica
74; 97%
2; 3%
Sim Não
Gráfico 9. Limpeza e Higienização
Também para os 76 clientes-pacientes que passaram pela clinica, foi
observado que 40 clientes acharam ótimo, e 36 disseram estar boa a limpeza e
higienização da clínica.
Gráfico 10. O(a) Sr(a) recomendaria a Clínica
Dos 76 clientes que passaram pela prestação dos serviços, 97% disseram
que sim, recomendariam a clinica e 3% disseram que não.
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4. DISCUSSÃO
Ao término do presente estudo foi possível verificar que a prestação do
serviço médico com qualidade nos diversos setores envolvidos (Telefonia,
Recepção, Técnicos, Auxiliares, Médicos entre outros) é de extrema importância
para que se fidelize o cliente-paciente.
O primeiro passo para que isso ocorra é fazer certo da primeira vez,
tornando se assim o trabalhador responsável pela qualidade de seu trabalho e
eliminando qualquer desgate por parte dos envolvidos como pelos atendidos.
Outro passo é a organização desenvolver instrumentos de melhorias aos
Stakeholders, para que todos os envolvidos possam ganhar e por fim atender as
expectativas do cliente.
Os clientes de hoje não tem tempo para erros e muitos que procuram a
prestação do serviço médico vem com muitas duvidas e receios referente ao
resultado do diágnostico. Por isso se faz necessário também ser trabalhado o
conceito “Just in time”, que seria o resultado do trabalho no tempo justo.
Pode observar através dos questionários respondidos, que o cliente de hoje
é muito exigente no que se refere a prestação de serviço médico. Pois ele quer ser
atendido rápido, muita das vezes discretamente, em uma estrutura impecável do
inicio ao término do atendimento e ter um ótimo diagnóstico.
21
5. CONCLUSÃO
Enfim, quando se fala em qualidade, é difícil concluir algo, pois mudanças
são constantes para ajustar-se a qualidade. O que de fato é relevante é a
importância das etapas já mencionadas no decorrer desta pesquisa: estrutura,
processo e resultado. A avaliação do resultado é de extrema importância, pois
indicará a direção a ser seguida, para assim se chegar ao nível mais próximo da
satisfação do usuário e da qualidade desejada.
22
1. ANEXO – Instrumento para coleta de dados
23
2. ANEXO – A Densitometria Óssea
A Densitometria Óssea é um exame que avalia a densidade mineral óssea,
comparando com valores obtidos com aqueles esperados para adultos jovens, bem
como em relação a indivíduos da mesma faixa etária do paciente. Permite o
diagnóstico de quadros de redução da massa óssea, como osteopenia (forma mais
leve) e osteoporose (forma mais grave).
O exame também ajuda a estimar o risco de fratura e a monitorar a resposta
ao tratamento. De maneira geral, a Densitometria Óssea deve ser realizada
anualmente a partir do período peri-menopausa, e inclui a avaliação da coluna
lombar e do colo do fêmur. Em casos selecionados, outros segmentos do corpo
podem ser avaliados ou o exame pode ser feito em pacientes mais jovens. É um
exame sem riscos, que emite baixa radiação, levando apenas poucos minutos para
ser realizado. Procure o seu médico para avaliar a sua indicação da realização de
uma Densitometria Óssea.
Prof. Eduardo Antonio Andrade dos Santos
Coordenador-Adjunto do Curso de Medicina
Universidade Positivo
24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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http://www.rbmfc.org.br/index.php/rbmfc/article/view/655
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Acesso em 15/03/2013
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25
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ftp://ftp.datasus.gov.br/caderno/geral/pr/PR_Curitiba_Geral.xls
Acesso em 05/06/2013
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http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/sistem-toyota-
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SPENDOLINI, M.J. Benchmarking. São Paulo: Makron Books, 1994.
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TEIXEIRA, E. R.; VELOSO, R. C. O grupo em sala de espera: território de práticas e
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WALKER, Denis. O cliente em primeiro lugar. São Paulo: Editora Makron, 1991.