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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Katia RuoD
A INFLuENCIA DE ATIVIDADES DO PADAAO ANDAR E 0 BENEFicIO
OESTE PARA A CAPACIDADE EQuiLIBRIO EM UM DEFICIRNtE
MtNTAL MOOERAOO
Curitiba
2006
Katia RuoD
A INFLUENCIA DE ATIVIDADES DO PADAAO ANDAR EO BENEFicIO
DESTE PARA A CAPACIDADE EQuiLIBRIO EM UM DEFICIENTE
MENTAL MODERADO
Trabalho de Conclusilo de Curso de EduC3.YuO Fisica,Aprorundamento em Portadorcs de NeccssidadcsEspcciais, da Univcrsidadc Tuiuti do Parana da area deCicncias Biol6gicas c da Suiidc.Oricntadora: Profcssonl Mestre Jocian Machado Bueno
Curitiba
2006
TERMO DE APROVA<;Ao
KlltiaRuon
A INFLUENCIA DE ATIVIDADES DO PADRAo ANDAR E 0 BENEFiClO
DESTE PARA A CAPAClDADE EQUILIBRIO EM UM DEFICIENTE
MENTAL MODERADO
Este Trabalho de Conclusao de Curso foi julgado e aprovado para a obtenryao do
titulo de Licenciado em Educaryao Fisica da Universidade Tuiuti Do Parana,
Aprofundamento em Portadores de Necessidade Especiais.
Curitiba, 06 de Junho de 2006.
Orientadora: Professora Mestre Jocian Machado Bueno
RESUMO
A INFLUENCIA DE ATIVIDADES DO PADR.4.0 ANDAR E 0 BENEFicIO
DESTE PARA A CAPACIDADE EQuiLIBRIO EM UM DEFICIENTE
MENTAL MODERADO
Autor: Katia RuonOrientadora: Professora Mestre Jocian Machado Bueno
Curso de Educayiio FisicaUniversidade Tuiuti do Parana
Este trabalho objetivou analisar a influencia de atividades do padrao andar paraverificar 0 beneficios da capacidade equilibrio em urn deficiente mental moderado.Para isso, valeu-se de urna pesquisa quase-experimental, estudo de caso, utilizando pree pas teste. A amostra constou de urn pOl·tador de Deficiencia Metal praticante damodalidade de musculayiio tres vezes na semana na Universidade Tuiuti do Parana,Academia Carmem Luiza da Silva. Os dados foram analisados por meio de umaobservayiio direta. 0 Portador de deficiencia Mental realizou urna bate ria de testesbaseados em atividades do padrao andar. Os resultados obtidos demonstram que 0
aluno no indicador quantitativo, avaliado 0 fator tempo, apresentou urn decrescimo nasestaticas esperadas, porem houve urn Fator patolagico que pode ter influenciado nestestestes. No indicador qualitativo houve melhoras signiiicantes, onde a pesquisainterferiu no desempenho motor melhorando a capacidade equilibrio.
Palavra clave - Deficiente Mental Moderado, andar e equilibrio.
Endereyo da aluna: Rua Theodoro Shineider, 241, Bl. 08 ap. 302, Portiio - Curitiba.Fone: 041 33450204. E-mail: [email protected]
DEDlCATORIA
Agrade90 aos professores que sempre se colocaram a disposi9aO para que este
trabalho se tomasse realidade, a profess ora Jocian, aos amigos e em especial ao Lilo,
que me auxiliou e emprestou sua paciencia. Ao Dudu, por que sem ele esta pesquisa
nao existiria. Aos meus pais, ao meu marido que me apoiou quando pensei em desistir.
E por ultimo e muito importante na minha vida, a Deus.
SUMAruo
1 INTRODU<;:A.O 07
1.1 JUSTIFICA TIVA DO TEMA 07
1.2 PROBLEMA 09
1.3 OBJETIVOS 09
1.3.1 Objetivo Geral. 09
1.3.2 Objetivo Especificos 09
2 REVISA.O DE LITERATURA. 11
2.1 PSICOMOTRICIDADE 11
2.2 EQUTLTBRIO 13
2.3 APRENDIZAGEM MOTORA I5
2.4 DESENVOLVlMENTO MOTOR 16
2.5 MOVlMENTOS FUNDAMENTATS 18
2.5.1 Estagios dos Movimentos Fundamentais 19
2.5.2 Caminhada Direcionada 20
2.6 DEFICIENCTA MENT AL 20
2.6.1 Deficiencia Mental Moderado 24
2.7 PROGRAMA DE ATIVIDADES DO PADRAo ANDAR 26
3 METODOLOGIA 28
3.1 TI:POS DE PESQUISA 28
3.2 POPULA<;Ao/ AMOSTRA 28
3.3 INSTRUMENTO 29
3.4 COLETAS DE DADOS 30
3.5 LIMITA<;OES DE ESTUDO 31
4 APRESENTA<;Ao E DIscussAo DOS RESULTADOS 32
5 CONCLUSOES 35
6 REFERENClAS BIBLIOGWICAS 36
7APENDICES 38
1 INTRODU<;::AO
A. INFLUENCIA DE ATIVIDADES DO PADRAo ANDAR E 0 BENEFicIO
DESTE PARA A CAPACIDADE EQUlLlBRIO EM UM DEFICIENTE MENTAL
MODERADO
1.1 Justificativa ."
Conviver com a pessoa com deficiencia mental envolve um trabalho em
conjunto que engloba familia, escola, comunidade e orgaos especializados em atender
esta popula~ao. E necessario entender caracteristicas do deficiente mental para
estabelecer relayoes dentro de suas limitayoes.
Atualmente se ouve muito falar sobre deficiencia, em especial a mental, seja
atraves dos meios de comunica9iio, revistas ou jornais, relatando como e 0 modo de
vida de um portador de necessidades especiais, assim como suas habilidades,
difi<;:uldades e supera90es de limites. Essas mensagens procuram mostrar que estes
inclividuos possuem limitayoes cognitivas, sejam elas de causas congenitas ou nao.
As atividades que desenvolvam algumas caracteristicas psicomotoras, no que se
refere a coordenayao global, equilibrio e postura, devem ser mais trabalhadas em
deficientes mentais com mais enfase, pois estas pessoas apresentam muitas
dificuldades no desenvolvimento nas areas citadas. Quanto mais cedo iniciar 0
trabalho psicomotor, mais cedo viram as gratificac;:oes. Para Lapierre (1984), citado
por Bueno (1998, p.20), "a partir das primeiras experiencias psicomotoras que a
crian9a vai constituindo pouco a pouco 0 seu modo pessoal de ser, de sentir, de agir e
reagir diante dos outros, dos objetos e do mundo que a crian9a estabelece com 0 meio
e que condicionani a saude mental da mesma".
°desenvolvimento de testes de 0 padrao andar para verificar os beneficios para
a capac ida de equilibrio e um dos objetivos deste trabalho. Devido ao estagio
obrigat6rio, estar sendo realizado na Universidade Tuiuti do Parana, na Academia
Carmem Luisa da Silva, este ofereceu a oportunidade de trabalhar com 0 aluno para
auxiliar nesta deficiencia. Desde 0 inicio do programa ja era possivel perceber a
dificuldade que este alw10 tinha para manter 0 equilibrio dimlmico e se locomover,
sendo as principais dificuldades do aluno pesquisado. Procurou-se fazer um trabalho
motivante, associando atividades de equilibrio e do padrao andar para que 0 aluno
pudesse obter resultados satisfat6rios, tomando como base as atividades de Valett
(1977), na qual as mesmas auxiliaram em todo este program a, em um periodo de 13
semanas.
Segundo Fonseca (apud BUENO, 1998), no desenvolvimento do sistema
nervoso, a crianya deticiente mental diferencia-se da normal no atraso do
desenvolvimento dos reflexos, na lentidao do processo estimulo-resposta e no
funcionamento neurofisiol6gico, principalmente na regiao cortical.
Por meio deste trabalho que se procurou mostrar quais sao os beneficios de
atividades do padrao andar para capacidade equilibrio baseados em Valett (1977).
Estes testes foram adaptados e posteriormente foram experimentados em um portador
de necessidades especiais menta is.
Buscando informa90es sobre esse desenvolvimento, surgiu a ideia de verificar a
com testes do padrao motor andar a capacidade equilibrio em um deficiente mental
moderado adulto.
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1.2 PROBLEMA
Quais alterayoes ou nao que wn programa baseado em atividades do padrao
andar podem trazer para a capacidade equilibrio em um adulto portador de deficiencia
mental?
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
Analisar a infiuencia de um programa baseado em atividades motoras de andar
para a capacidade equilibrio de urn deficiente mental moderado.
1.3.2 Objetivos Especificos
Avaliar 0 equilibrio e 0 padrao motor andar com testes em um deficiente mental
moderado;
Avaliar 0 equilibrio dinamico e 0 andar, nos parametros qualitativos e
quantitativos;
Aplicar urn programa baseado em atividades motoras de andar para a capacidade
equilibrio de um deficiente mental moderado;
10
Reavaliar 0 programa baseado em atividades motoras de andar para a capacidade
equilibrio de urn deficiente mental moderado.
Comparar os dados dos testes de equilibrio e 0 padrao motor andar em urn
deficiente mental moderado;
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2 REVISAO DE L1TERATURA
2.1 PSICOMOTRICIDADE
A psicomotricidade, segundo Bueno (1998), e uma ciencia relativamente nova
que, por ter 0 homem como objeto de seu estudo, engloba varias outras areas:
educacionais, pedag6gicas e de sallde.
A posiy1io atual da psicomotricidade e ultrapassar problemas motores e
trabalhar tambem a relay1io entre 0 gesto e a afetividade e a qualidade de comunicay1io
por intermedio dos mesmos.
Segundo Lapierre (apud BUENO, 1998) A psicomotricidade considera 0 ser
fisico e social em transformayao permanente e em constante interayao com 0 meio,
modificando-o e modificando-se. Na psicomotricidade e trabalhada a globalidade do
individuo; e uma disci pi ina que estuda a implicac;:ao do corpo, a vivencia corporal, 0
campo semi6tico das palavras e a interayao entre os objetos e 0 meio para realizar uma
atividade.
Segundo Bueno (1998), a psicomotricidade tem por objetivo maior fazer do
individuo:
Urn ser de comunicaC;:i1o.
Urn ser de cria<;ilo.
Urn ser de pensamento operativo, ou seja, a psicol11otricidade leva em
conla 0 aspecto comunicativo do ser humano, do corpo e da
gestualidade.
Lapierre (apud BUENO, 1998) firma que:
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E a partir das primeiras experiencias psicornotoras que a crianc;a vaiconstituindo pOlleD a pOlleo 0 seu modo pessoal de ser, de agir e reagir diantedos outros, dos objelos e do mundo que a rodeia, e a qualidade da rela~noque a crian.;a estabelece com 0 meio e que condicionani a saude mental damesma.
A psicomotricidade estani em constante mutac;:ao, e diante de inumeras
conceituac;:oes, torna-se importante frisar que nao se pretende encerrar a
psicomotricidade em nenhuma defmiyao. Acredita-se que a psicomotricidade caminha
para a propria identidade (BUENO, 1998).
Afetividade e personalidade estao associadas a psicomotricidade, porque 0
individuo utiliza seu corpo para demonstrar 0 que sente, e uma pessoa com problemas
motores, passa a ter problemas de expressao. Portanto, a reeducac;:ao psicolllotora lida
com a pessoa como um todo, apenas 0 enfoque e maior na motricidade dos
Illovimentos.
Assim, a reeducac;:ao psicomotora devera ser efetuada por um professor de
educac;:ao fisica, porque nao sera apenas uma Illera aplicayao de exercicios, mas sera
desenvolvida uma adaptac;:ao de todas as ac;:oes de todos os movilllentos e de todas as
variayoes das atividades psicomotoras.
As primeiras evidencias de um desenvolvilllento mental normal nao sao mais
que manifestac;:oes motoras. Durante toda a primeira infiincia ate os 3 anos a
inteligencia e a funyao imediata do desenvolvilllento neuromuscular. Mais tarde, a
inteligencia e a motricidade se tomam independentes rompendo sua junc;:ao, que so
reaparece nos casos de retardamento mental. 0 paralelismo psicomotor se mantem
determinado que a um quociente intelectual diminuido corresponda um rendimento
motriz talllbem deficiente.
Estas alterac;:oes nao podem ser recuperadas totalmente por nenhum tratamento,
seja medico ou corretivo. Entretanto, podem ser atenuadas como uma reeducac;:ao
apropriada que eduque os movimentos uteis ou desenvolva compensac;:oes que ajudem
a equilibrar 0 deficit na aprendizagem. As atividades psicomotoras desenvolvidas de
Illaneira correta podem sim, ajudar no desenvolvimento da crianya portador de
13
deficiencia mental. Essas caracteristicas fazem com que a psicomotricidade seja
particularmente valiosa na reeduca~iio da crian~a excepcional.
2.2 EQUILiBRIO
o equilibrio e a base de toda a coordena9iio diniimica global. E a no~iio de
distribui9iio do peso em rela~ao a um espa~o e hli um tempo em rela9ao ao eixo de
gravidade.
Picq e Vayer (1985) classificam 0 equilibrio, juntamente com a coordena~iio
diniimica geral e a coordena9iio visuo-manual, como as condutas motoras de base. 0
equilibrio corporal, do ponto de vista pedag6gico, e visto pela maioria dos autores
como valencia Fisica que faz parte de um conjunto de qualidades psicomotoras
possiveis de serem desenvolvidas e adestradas e vividas com 0 corpo de duas maneiras
distintas:
- De forma estlitica (sem movimento);
- De forma diniimica (com movimento).
o equilibrio corporal tambem esta diretamente relacionado com 0 centro de
gravidade, pois e a n09ao de distribui9iio do peso em rela~ao a um espa~o e hli um
tempo em rela9iio ao eixo de gravidade.
Para Borges (1998) 0 equilibrio e a capacidade de asswnir e sustentar qualquer
posi~ao do corpo contra a lei da gravidade.
o equilibrio estatico pode ser caracterizado pel0 tipo de equilibrio conseguido
em determinada posi~iio, isto e, como a capacidade de manter-se em diferentes
situa~6es, onde implica 0 controle da postura, ou seja, e a capacidade de sustentar-se
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sobre cada pe pelo maximo de tempo possive!. Quanto menor for a base de
sustentayao, mais dificil sent a tare fa a ser realizada.
o equilibrio dinamico esta relacionado com as funyoes tonico-motoras, com os
membros e os 6rgaos, tanto as sens6rias como 0 motor, ou seja, esta relacionado em
manter 0 equilibrio enquanto esta em movimento, determinando sucessivas alterayoes
da base de sustentayao. Este tipo de equilibrio e extremamente utilizado nas atividades
fisicas e desportivas em gera!.
Segundo Borges (1998), "um equilibrio correto e a base de toda a coordenayao
dinamica geral do corpo, bem como das ayoes diferenciadas de seus segmentos".
Sabe-se que 0 equilibrio esta total mente ligado com a area temporal e se baseia
na proprioceptividade (sensibilidade profunda), na funyao vestibular e na visao, sendo
que 0 cerebelo e 0 principal coordenador desta informayao. Estas informayoes
proprioceptivas, dizem respeito as sensayoes visuais, labirinticas, cinestesicas e
plantares.
As sensayoes visuais ajudam a orientar 0 corpo no espayo e indicam onde 0 pe
pode ser colocado com seguranya para obtenyao do equilibrio. As sensayoes
labirinticas estao relacionadas com 0 labirinto, que se situa no ouvido interno e, a
partir dele, se originam diversos reflexos que influenciam 0 tonus muscular e os
reflexos posturais de todo 0 corpo; servem, parcial mente para orientar os movimentos
oculares.
As sensayoes cinestesicas, registram a posiyao relativa das partes do corpo e,
portanto, ajudam a equilibrar todos os movimentos.
As sensayoes plantares referem-se ao contato dos pes com 0 solo, influenciando
a posiyao erguida do corpo atraves de determinados reflexos posturais. Dessa forma, 0
equilibrio e influenciado por fatores simplesmente fisicos, como tamanho da area de
apoio, 0 numero de pontos de apoio, a altura do centro de gravidade sobre a area de
apoio e a forma do pe.
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2.3 APRENDIZAGEM MOTORA
Para Magill (2000 p. 06):
Ha diversos tefmos na literatura sobre aprendizagem motora e estas estaorelacionadas ao termo habilidades moloras. Sao as habilidades, osmovimentos e as a,lles. Cada termo e utilizado de um modo especifieo quedevemos compreender e usar corretamente.
Habilidades. 0 termo habilidade e uma palavra bastante usada, que
empregaremos para designar uma tarefa com uma finalidade especifica a ser atingida.
Por exemplo, uma habilidade, como caminhar. Embora caminhar seja uma habilidade
que os humanos desempenham de modo natural, ela precisa ser aprendida pela crianya
que tenta se 1l10vimentar em seu ambiente atraves do seu novo e excitante meio de
locomoyiio. Caminhar e uma habilidade que muitas pessoas podem necessitar
reaprender, como aquelas que sofreram derrames ou receberam proteses de
articulayoes dos joelhos ou do quadri!.
Movimentos. Estiio presentes em todas as atividades humanas. Na literatura da
aprendizagem e controle motores, 0 termo movimentos se refere as caracteristicas de
comportamento de um membro especifico ou de uma combinayao de membros.
Movimentos sao partes que compoem as habilidades. Por exemplo, nossos membros se
movimentam de forma bastante diferente conforme caminhamos sobre um passeio
concreto, lUll caminho coberto de lama ou sobre a areia da praia. Entretanto, apesar de
os movimentos serem diferentes, a habilidade desempenhada e cada uma dessas
situayoes diferentes e caminhar.
Ayoes. Urn termo que tem se tornado cada vez mais comum e importante na
literatura da aprendizagem e do controle motor e 0 termo ayoes. Ayoes sao respostas a
ll1etas que consistem ern 1l10vimentos do corpo e/ou dos membros. Uma ayiio tambem
pode ser definida como uma familia de movimentos.
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Uma variedade de movimentos pode produzir a mesma ayao, e dessa forma
atingir a mesma meta. Em cada situayao, a ayao po de ser a mesma, mas os
movimentos executados para realiza-Ia podem ser bem diferentes.
Segundo Magill (2000 p.07)
Uma caracleristica que descreve a maioria das habilidades moloras e 0 tipode grupo de musculos necessarios para executar uma habilidade. Atividadescomo caminhar e saltitar naD exige como acionadores primarios grupos demusculos das mesmas dimensoes que os utilizados para habilidades comotoear piano e costurar. as pesquisadores estabeleceram, atraves da distin~aode habilidades baseadas nas dimensoes dos grupos de musculos envolvidosna realiza980 de uma a980, um sistema de classifica9ao de habilidadesmotoras em duas calegorias, conhecidas como habilidades molora grossa efina.
Para atingir os objetivos das habilidades motoras grossas, as pessoas precisam
utilizar a musculatura grande, para produzir as a90es, essas habilidades requerem
menor precisao de movimentos do que a habilidades motoras finas.
As habilidades motoras finas situam-se na outra extremidade desse continuum
de classifica9ao. As habilidades motoras fmas requerem maior controle de musculos
pequenos mais especificamente aqueles envolvidos na coordena9ao maos - olhos, e
exigem urn alto grau de precisao no movimento da mao e dos dedos.
Para Tani et a!., (\988) a aprendizagem motora procura explicar 0 que acontece
internamente com 0 individuo, quando passa de urn estado em que nao sabia andar
para um estado em que 0 faz com competencia. E uma area de estudo preocupada com
os mecanismos e variaveis responsaveis pela rnudanya no cornportamento motor de
urn individuo.
2.4 DESENVOL VlMENTO MOTOR
Para Tani et a!. (1988 p. 65) 0 desenvolvimento motor e:
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Urn processo conlinuo e demorado e, pelo falo das mudan~as maisacentuadas Qcorrerem nos primeiros anos de vida, existe tendencia em seconsiderar 0 estudo do desenvolvimento motor como sendo apenas 0 eSUldoda crianya. E necessario enfocar a crian<;~ pais, enquanto sao necessarioseerea de vinte al10s para que 0 organislno se tome maduro, autoridades emdesenvolvimento da crianc;a concordam que os primeiros anos de vida, donascimento aos seis anos, sao anos cruciais para 0 individuo As experienciasque a crianc;a tern durante este perfodo determinarao, em grande extensao,que lipo de adulto a pessoa se tornani (Hottinger apud TANI el aI., 1988).Mas nao se pode deixar de lado 0 rato de que 0 desenvolvimento e urnprocesso continuo que ocorre ao longo de toda a vida do ser humano.
E para Gallahue e Ozmun (2001) 0 desenvolvimento motor e uma alterayao
continua no comportamento motor ao longo do cicio de vida.
A organizayao do desenvolvimento se inicia na concepyao, 0 dominio motor,
afetivo-social (conduta pessoal-social) e cognitivo (conduta adaptativa e linguagem)
vao se diferenciando gradual mente. Mas no inicio da seqUencia, 0 comportamento
motor e uma expressao de integrayao de todos os dominios. Este carater do movimento
indica 0 importante papel do dominio motor na seqUencia de desenvolvimento
humano, mas isto leva as vezes a concepyao de que 0 movimento e apenas um indice
para medir outros dominios de comportamento (TANT et aI., 1988).
o desenvolvimento motor pode se visto pelo desenvolvimento progressivo das
habilidades de movimento, ou seja, a abertura para 0 desenvolvimento motor e dada
atraves do comportamento de movimento observavel do sujeito (GALLAHVE &
OZMUN, 2001). Em seu modelo tearico, (Gallahue apud TANT et aI., 1988), apresenta
o desenvolvimento da transacionalidade, interay1io individuo, ambiente e tarefa. Com
os dominios, cognitivo, afetivo e motor, 0 autor descreve seu modelo desde a fase dos
movimentos reflexos, rudimentares, fundamentais e especializados. Para cada fase do
processo de desenvolvimcnto motor sao indicados estagios com idades cronolagicas
correspondentes. Os movimentos para Gallahue & Ozmun (2001) podem ser
caracterizados com estabilizadores, locomotores ou manipulativos, que se combinam
na execuyao das habilidades motoras ao longo da vida.
18
2.5 MOY1MENTOS FUNDAMENTAlS
As habilidades motoras fundamentais da primeira inf'ancia sao conseqUencias da
fase de movimentos rudimentares do periodo neonatal. Esta fase do desenvolvimento
motor representa um periodo nos quais as crianyas pequenas estao efetivamente
envolvidas na explorayao e na experimentayao das capacidades motoras de seus
corpos. E um periodo para descobrir como desempenhar uma variedade de
movimentos estabilizadores, locomotores e manipulativos, primeiro isoladamente e,
entao, de modo combinado.
Atividades locomotoras (andar, correr, pular), manipulativos (arremessos e
apanhar) e estabilizadores (andar com fimleza e 0 equilibrio em um pe s6) sao
exemplos de movimentos fundamentais que devem ser desenvolvidos nos primeiros
anos de infancia.
Uma das principais concepyoes equivocadas sobre 0 conceito
desenvolvimentista da fase de movimentos fundamentais e a noc;ao de que essas
habilidades sao determinadas maturacionalmente sendo poucas essas habilidades e
pouco influenciadas pela tare fa e por fatores ambientais. Alguns especialistas em
desenvolvimento infantil (nao na area de desenvolvimento motor) tem escrito
repetidamente sobre 0 desdobramento "natural" do movimento e das habilidades
motoras infantis e a ideia de que as crianc;as desenvolvem essas habilidades
simplesmente por ficarem mais velhas (maturac;ao). Embora a maturayao realmente
desempenhe urn papel basico no desenvolvimento de padroes de movimento
fundamentais, nao deve ser considerado como a unica influencia. As condiyoes do
ambiente - a saber, oportunidade para a pratica, encorajamento, instru~ao e a ecologia
(cenario) do ambiente em si - desempenham papel importante no grau de
desenvolvimento que os padroes de movimentos fundamentais atingem.
19
2.5.1 Estagios dos Movimentos Fundamentais
A fase dos movimentos fundamentais, segundo Gallahue e Ozmun (2001), e
vista como tendo tres estagios separados, mas quase sempre sobrepostos, 0 inicial, 0
elementar e 0 maduro. Sendo classificados abaixo:
A - Estagio lnicial: representa a primeira tentativa meta-orientada da crianya
para executar 0 padrao fundamental do movimento. Durante este estagio a integraryao
espacial e temporal do movimento e pobre, marcada pelo uso restrito ou exagerada do
corpo e com pobre fluxo ritmico e coordenaryao;
B - Estagio Elementar: envolve um maior controle e coordenayao ritmica dos
pad roes fundamentais do movimento, temporais e espaciais, mas, sao ainda geralmente
restringidos ou exagerados, ainda que melhor coordenados;
C - Estagio Maduro: e caracterizado pela influencia mecanica, coordenayao e
execuyoes controladas e as crianryas tem um potencial para estar neste estagio, por
volta de 5 a 6 anos. Contudo, algumas crianyas podem alcanyar este estagio
primeiramente atraves da maturaryao e com 0 minima de inlluencia ambiental, talvez
devido it hereditariedade, a vasta maioria requer uma ampla oportunjdade para a
pratica, encorajamento e para aprender e instruryao, isto e, um bom nivel de instrury1io
por parte dos educadores ou dos pais.
Segundo 0 autor, crianryas de desenvolvimento normal tendem a avanryar para 0
estagio elementar atraves do processo de maturay1io, embora alguns individuos nao
conseguem desenvolver alem do estagio elementar em muitos padroes de movimento,
e permanecem nesse estagio por toda a vida. Os estagios citados acima, nao
correspondem a idade de um portador de necessidades mentais.
20
2.5.2 Caminhada direcionada
Segundo Gallahue e Ozmun (200 I), a caminhada direcionada e a habilidade de
equilibrio dinamico fundamental mais frementemente mensurado. 0 aparecimento do
comportamento de caminhada no bebe depende basicamente da maturavao, mas
tambem e influenciado por fatores ambientais, como disponibilidade de apoios para as
miios. Uma vez que a caminhada independente tenha sido atingida (variando entre os 9
e 17 meses), a crianya progride rapidamente para os estagios elementar e amadurecido.
Os problemas associados com a aquisiviio de andar se resolvem amplamente em
torno do desenvolvimento de forva suficiente para suportar 0 peso do corpo
temporariamente sobre uma perna e 0 desenvolvimento dos mecanismos de equilibrio
fmalmente ajustados requeridos para a locomoyiio vel1ical.
Existem algumas dificuldades de desenvolvimento da caminhada direcionada
que segw1do Gallahue e Ozmun (2001), sao:
Excessiva dependencia de apoio;Acompanha visual mente a perna na frente;Cola urn bra<;o no corpo:Movimento rigido, hesitante;Falha em lidar realmenle com 0 problema de equilibrio;Inabilidade para executar movimento sem se apoiar;Coordena<;ao filmica insuficienle dos dois lados do corpo;Excesso de compensa<;ao para perda de equilibrio.
2.6 DEFICIENTE MENTAL
Cidade & Freitas (2002), afirmam que existem diferentes definivoes de deficiencia
mental, porem a mais divulgada e a da Associayao Americana para a Deficiencia
21
Mental que a define como um funcionamento intelectual abaixo da media, que se
manifesta durante periodo evolutivo e esta associada com um desajuste no
comportamento adaptativo.
E segundo Assunr,:ao (1994), deficiencia mental designa-se um conjunto de
fenomenos complexos, relacionados a causas diversas, nas quais a inteligencia
inadequada ou insuficiente desenvolvida constitui 0 denominador comum. Caracteriza-
se tambem, pelo deficit no comportamento adaptativo, e manifestando-se durante 0
periodo de desenvolvimento, necessitando quase sempre de uma supervisao, controle
ou apoio externo.
A deficiencia mental constitui, estatisticamente, uma das mais importantes
enfermidades cronicas da inIancia. Ela trata-se de um complexo conjunto de sindromes
das mais diversas etiologias e quadros clinicos diferentes, cuja (mica caracteristica em
comum e 0 comprometimento intelectual, 0 problema da deficiencia mental agrupa
varios aspectos: os fatores biologicos, os psicologicos e os socia is.
Alem dos testes pedagogicos existem testes psicologicos para identiticar 0 grau de
deficiencia mental (leve, moderado, severo e profundo), seus resultados sao
convertidos em Coeficiente de lnteligencia (QI).
A classificar,:ao da OMS - ClD 10 (Organizar,:ao Mundial da Saude) e baseado
ainda no criterio quantitativo. Por essa classificar,:ao a gravidade da deficiencia seria:
· Profundo - sao pessoas com uma incapacidade total de autonomia. Os que tem
um coeficiente intelectual inferior a 10, inclusive aquelas que vivem num nivel
vegetativo.
· Agudo Grave - fundamental mente necessitam que se trabalhe para instalar
alguns habitos de autonomia, ja que ha probabilidade de adquiri-Ios. Sua capacidade
de comunicar,:ao e muito primaria. Podem aprender de uma forma linear, sao crianr,:as
que necessitam revisoes constantes.
· Moderado - 0 maximo que podem alcanr,:ar e 0 ponto de assumir um nivel pre-
operativo. Sao pessoas que podem ser capazes de adquirir habitos de autonomia e,
22
inclusive, podem realizar certas atitudes bern elaboradas. Quando adultos podem
freqiientar lugares acupacionais, mesmo que estejam necessitados de supervisao .
. Leve - Sao casos perfeitamente educaveis. Podem chegar a realizar tarefas mais
complexas com supervisao. Sao os casos mais favoniveis.
Segundo Fonseca (apud BUENO, 1998), a crian~a deficiente mental diferencia-
se da normal no atraso do desenvolvimento dos reflexos, na lentidao do processo
estimulo-resposta e no funcionamento neurofisiologico, principalmente na regiao
cortical.
Para Bueno (1998), algumas caracteristicas psicomotoras, no que se refere acoordena~ao global, equilibrio e postura podem apresentar lentidao motora em rea~ao
aos estimulos, sincinesias e habilidade motora illferiores il crian~a normal. Podem
ainda apresentar altera~oes de postura e equilibrio.
No esquema corporal 0 deficiente mental pode apresentar dificuldades de
elaborar e fixar imagens de si mesmo, por isso a percep~ao de si mesmo e imatura.
Segundo Bueno (1998), na questao cognitiva geralmente apresenta memoria e
capacidade limitada para repetir e criar ideias, elaborar calculos etc. Possuem pOllca
aten~ao e limita~oes para aprendizagem e abstrayao. A dificuldade cognitiva pode
oscilar entre uma ligeira inadapta~ao escolar e uma impossibilidade de aprendizagem
escolar e de associa~ao com situa~oes diarias.
Apresenta atraso na linguagem interna, na compreensao e internalizayao de
conceitos e na linguagem expressiva, utilizando-se geralmente de linguagem inferior asua idade cronologica. A descriyao de relayoes temporais e causais e resumida. Na
questao socio-emocional apresentam dificuldades de toleriincia il frustrayao,
mostrando-se instaveis e imaturos. Podem ainda ser ansiosos. A dificuldade de
adaptayao a novas situayoes no meio social (BUENO, 1998).
A crian~a deficiente mental, pelas dificuldades acima apresentadas, tem menor
possibilidade de aproveitar as situayoes il sua volta, podendo mesmo ficar alheia aos
acontecimentos que a cercam. Algumas vezes nao demonstra interesse por brinquedos,
nao explora e nao manifesta prazer nas brincadeiras em grupo. Quando isso acontece,
23
faz-se necessario uma ajuda para despertar seu interesse, caso contrario nao se ira
beneficiar das opOltunidades oferecidas ao seu desenvolvimento Nao existem
brinquedos especiais para crian.yas excepcionais. Elas brincam como as normais.
Contudo, tern necessidades de urn maior nlnnero e variedade, pois, pelas dificuldades
de abstra.yao, precisam de experiencias concretas para aprender (BUENO, 1998).
Para a preven.yao da deficiencia metal pode-se ocorrer da seguinte forma:
Antes da gesta.yao:
Evitar casamentos consangliineos;
Evitar engravidar com idade abaixo de 18 anos e acima de 35 anos;
Tomar vacinas contTa rubeola e tetano (pelo menos 6 meses antes de engravidar);
Fazer exames para identificar 0 fator Rh;
Fazer testes e exames para detectar: sifilis, diabetes e toxoplasmose;
Evitar contato com portadores de doen.yas infecciosas e sexualmente
transmissiveis.
Durante a gesta.yao:
Realizar exames regulares para acompanhamento da gravidez;
Evitar fumo e bebidas alcoolicas;
Nao tomar remedios por conta propria;
Nao se expor 0 virus e radia.yoes;
Evitar quedas.
Durante 0 nascimento:
Fazer 0 parto em maternidade e com assistencia medica;
24
Exigir a presenya de um obstetra e um pediatra (portaria n °31 de 15/1211993 do
Ministerio da Saude);
Exigir 0 teste de Apgar.
Ap6s 0 nascimento:
Realizar 0 teste do pezinho (FEN1LCETONURIA);
Realizar exame medico peri6dico;
Vacinar 0 bebe contra doenyas infantis;
Amamentar 0 bebe, pelo men os, ate os primeiros seis meses de idade.
2.6.1 Deficiente mental moderado
Segundo Fonseca (apud BUENO, 1998), as pessoas com Deficiencia Mental em
grau moderado tam bern podem se beneficiar dos programas de treinamento para
aquisiyao de habilidades. Estas chegam a falar e aprendem a comunicar-se
adequadamente, ainda que seja dificil expressarem-se com palavras formulayoes
verbais corretas. Normalmente 0 vocabulario e limitado, mas, em determinadas
ocasioes, principalmente quando 0 ambiente for suficientemente acolhedor e
carinhoso, conseguem ampliar sua habilidade de expressao ate condiyoes real mente
surpreendentes.
E extremamente importante a estimulayao ambiental que portadores de
Deficiencia Mental Moderado recebem durante os primeiros an os de vida, sendo isto
um fator decisivo para evoluyao mais favonivel ou menos. De qualquer fonna, a
estrutura da linguagem falada e muito semelhante a estrutura de crianyas normais mais
jovens. A evoluyao do desenvolvimento psicomotor e variavel, dependendo tambem
da estimulayao precoce, mas, de modo geral, costuma estar alterado.
25
A deficiencia mental moderada pode ser caracterizada em individuos que se
encontra com deficit intelectual razOllvel (QI 40-55), de tal modo que precisam de
apoio e ajuda. Um grande numero de portadores de Sindrome de Down encontra-se
nesse nivel de classific8<;:80.
Para Bueno (2005) os deficientes mentais moderados apresentam deficits
psicomotores, cognitivos e s6cio-emocionais, representados abaixo respectivamente:
Psicomotores:
Atraso no desenvolvimento psicomotor, com altera~oes das praxias;Coordena9~0 lenta e pouco equilibrio;Dificuldade relacionada com a execu9ao do ate motor;Marcha pesada e irregular;Campo perceptivo e sensitive muito limitado;Alraso na condic;ao fisica, mas superam na flexibilidade;Fisiol6gico: obesidade importante, escoliose freqUente, malforma90estonicicas e insuficiencia respiratoria geral.
Cognitivos:
Lentos no desenvolvimento da com preen sao;Lentos no usa da linguagem, sendo assintatica e seu nfvel vai estarcondicionado ao grau de estimula9iio recebida;
Desenvolvimento intelectual em lorna de 8 anos;E passivel que consiga tef uma inicia~no a leitum, mas em urn nfvelrudimentar resultando em muitas dificuldades nos conteildos escolares paraentender processos mais complexos na profissionaliza9no;
Pensamento pre-operatorio;Baixa aten930 e concentra9ao.
S6cio-Emocionais:
E passlveJ certa autonomia nos habitos cotidianos, necessitando de supervisaoconstante;
A necessidade de ajuda aumenta nas situa90es de estresse e inseguran9a;Apresenta baixa tolerancia a frustra9ao, 0 que freqUentemente os leva aocomportamento agressivo ou disruptivos.
o deficiente mental moderado tem dificuldade para manter a ateny80, antecipar e
selecionar estimulos ou respostas. A capacidade de canalizar e processar informayiio
sao mais lentas e limitadas no deficiente mental do que no sujeito normal, tendo mais
26
dificuldade para reconhecer os estimulos relevantes da tarefa proposta para 0
aprendizado (BUENO e RESA, 1995; PEDRlNELLl, 1994; PEREZ, 1991).
Segundo Bueno (2005) 0 profissional/educador, no momenta de aplicar as
atividades teni que seguir uma metodoiogia apropriada para trabalhar com 0 deticiente
mental moderado, para isso, segue abaixo alguns cuidados:
Apresentar as consigna da forma mnis simples possivel! com urn minimode palayras e freqUentes repeti~5es;Utilizar sistemas de ajuda yariados, sendo claros e simples, paraUUlllentar sell repertorio de percepc;l'>es;Potencializar e favorecer a verbaliza.yao~ corret.a e continuada;Eleger atividades apropriadas, levando em conta sell nivel decapacidade;Buscar favorec.~er 0 processo de integrac;ao com 0 resto do grupo e C0111
outros deficientes e a sociedade.Progrnmar e refOI¥af nas tarefas suas conquistas. coJncando-osconscientes dos resultados obtidos.N~o fon~~ar suns decisoes e ritmos de aprendiz.:'lgcT11, evitando imporpapel de lider;Ajuda-Ios no controle de sua agressiyidade, rero~ando-os nasconquistas.
2.7 PROGRAMA BASEADO EM ATlVIDADES DO PADRAo ANDAR
o programa de atividades realizado nesta pesquisa foi do livro de Vallet (1977),
o programa foi reestruturado para atender as necessidades da pesquisa.
Andar equi ale a manter-se ereto, de maneira coordenada, sem apoio. Vallet
(1977) descreve 0 desenvolvimento de a motricidade andar: "Com a cabeya erguida e
os ombros para tras, 0 aluno deve ser capaz de andar ao longo de wn caminho
detenninado e de uma linha pri!-tra,ada. Deve ser capaz de andar para tras e para os
lados sem dificuldade".
Para Vallet (1977), andar e um ato neuromuscular que requer equilibrio e
coordena,ao. 0 objetivo geral desta pesquisa e analisar a influencia de um programa
27
baseado em atividades motoras de andar para a capacidade equilibrio de urn deficiente
mental moderado, e para isso as sugestoes do livro de Vallet (1977), sao as seguintes:
Atividades Iniciais: Andar em frente-andar, ida e volta, por um eaminho retoou curvo ate um al vo, a professora registra 0 tempo.Atividades Intennediarias: Andar sobre urn desenho-andar em oito, emcirculo, em triangulo, em quadrado, em espiral, etc.Atividades Adiantadas: Andar sobre um tabua de 5 em de grossura e lOdelargura, colocada no chao, para an dar para frente, para tras, para os lados, demeias e sapatos. Suspende a tabua e entre bloeos para habilidades maisaV3n<;adas, movimentando-se ao andar nesta tabua.
As tres sugestoes foram validadas e adaptadas da seguinte forma:
Atividades Iniciais: Andar de frente, ida e volta, por urn caminho reto de 10 metros
de comprimento ate um alvo, a professora registra 0 tempo.
Atividades Intermediarias: Andar sobre desenhos, circulo com area total de 50.26
m' e urn quadrado com 2,7m'.
Atividades Adiantadas: Andar sobre um banco, para frente, para os lados e para
tras. Medidas do banco, 14 cm de altura, 11 cm de largura e 4 m de comprimento.
28
3 METODOLOGIA
3.1 TIPO DE PESQrnSA
Nem toda a pesquisa na qual uma varia vel independente e manipulada ajusta-se
claramente a urn dos delineamentos experimentais verdadeiros. 0 proposito dos
delineamentos quase-experimentais e ajustar 0 delineamento para ambientes mais
semelhantes Ii realidade e, ainda assim, controlar tantas ameayas Ii validade intema
quanto possivel (THOMAS E NELSON, 2002).
3.2 POPULA<;:Ao/ AMOSTRA
3.2.1 Populayao
A populayao para 0 presente estudo foi formada por deficiente mental
moderado, adulto.
29
3.2.2 Amostra
A amostra para 0 presente estudo, por se tratar de urn estudo de caso, constitui-
se por urn portador de deficiencia mental moderado na faixa etaria de 39 anos, do sexo
masculino, da cidade de Curitibal PRo
3.3 INSTRUMENTO
Utilizou-se como instrumento as atividades citadas por Valett (1977) e
adaptadas em seis testes do padriio andar. Foram utilizadas atividades iniciais,
intermediarias e adiantadas, e para avaliar 0 programa usei os parametros qualitativos
que classifico 0 estagio motor segundo Gallahue e Ozmun (2001) e tam bern os
parametros quantitativos que avalio a variavel "tempo". Os testes foram aplicados em
dois momentos da pesquisa, sendo, antes de iniciar 0 programa e ao termino. Na
revisiio de literatura pag. 26 detalho 0 programa que adaptei para esta pesquisa.
3.3.4 Valida'Yao do lnstrumento
A revalida'Yao foi realizada por duas professoras da Universidade Tuiuti do
Parana, sendo a especialista numero urn possui forma<yao em Educa'Yao Ffsica na
UFPR, e 0 segundo especialista possui forma'Yao em Educa'Yao Ffsica e Psicologia.
Segundo as duas especialistas 0 instrumento esta adequado para os objetivos desta
pesquisa.
30
3.3.20rientac;:6es
Andar, ida e volta, por urn caminho de 10m comprimento em linha reta e
demarcada, registra 0 tempo.
Andar sobre urn desenho: andar em circulo 50.26 m' e em urn quadrado com
2,7m'.
Andar sobre uma t<ibua: altura da tabua a 40 centimetros do solo, para andar
para frente, para tras e para os lados, de meias e sapatos.
3.3.3 Criterios para avaliac;:iio
Para avaliar os parametros qualitativos tem-se como respostas para as quest6es,
"sim' e "niio", sendo que os maiores numeros de respostas "sim" equivalem aclassificac;:iio do estagio motor e a melhora do programa. Os estagios foram divididos
na sequencia de desenvolvimento para caminhada em linha, conforme Gallahue e
Ozmun (2001), tendo 0 estagio inicial com 6 questoes, estagio elementar com 7
questoes e 0 estagio maduro tambem com 7 questoes. Para os indicadores
quantitativos, sen! avaliado 0 fator "tempo".
3.4 COLETA DE DADOS
Os dados foram coletados pela propria pesquisadora, por meio de testes nos
meses de Marc;:o e de Maio de 2006 na Universidade Tuiuti do Parana.
31
A aplicayao dos pre e pas teste [oi realizado na Universidade Tuiuti do Parana e
as atividades relacionadas ao pad roo andar e a capacidade equilibrio foram trabalhadas
durante enconlros com 0 aluno I vez por semana durante 1 hora ao dia com a
pesquisadora e mais duas vezes na semana com alunos colaboradores, totalizando 11
encontros com a pesquisadora e 21 com alunos colaboradores.
Pre teste
x
3.5 LIMITA<;OES DO ESTUDO
o aluno praticava musculayiio antes do programa no qual foi feita esta pesquisa,
e por este motivo 0 aluno encontrava-se cansado e suado. E em alguns momentos 0
aluno negava-se a realizar as atividades. 0 dia escolhido para realizar 0 pas teste 0
portador de deficiencia mental estava fortemente gripado, e esta limitayiio pode ter
influenciado nos resultados.
32
4 APRESENT A<;AO E OISCUSSAO DOS RESULT ADOS
Neste capitulo, serao apresentados e analisados os dados originados de pre e pos
teste relacionados com um sujeito portador de deficiencia mental moderado.
Os testes foram analisados em duas etapas, pre e pos teste, num periodo de 13
semanas, totalizando II aulas. Entre eles foram realizadas atividades de Vallet (1977),
de onde se originou os testes da pesquisa.
E importante salientar que, durante este periodo 0 alw10 realizava aulas de
musculayi'io antes das atividades motoras e mais duas vezes por semana realizava a
mesma bateria de atividades por alW10s colaboradores da pesquisa.
Os quadros serao analisados de seguinte mane ira:
A variayiio do tempo entre 0 pre e pos teste;
A classificayao do estagio do padri'io andar;
Sendo assim, segue a apresentayao dos dados coletados. 0 primeiro quadro
representara todos os testes realizados nesta pesquisa e a seguir os quadros e os
graficos serno separados quantitativamente e qualitativamente.
Quadrol - Resultlldos gcmis dll pcsquisa
PRE TESTE POSTESTE
TESTES TEMPO CLASSIFICA<;:Ao TEMPO CLASSIFICA<;:AO
1- 19" B 22' C
2- 14" B 15' B
3- 13" A 13' B
4- 6" A 6' A
5- 11" A 11' A
6- 31" A 31" A
33
o quadro I apresenta 0 resultado geral dos seis testes aplicados nesta pesquisa e
a c1assifica<;:ao do estagio motor sera representada pelas letras A, B, C, sendo que A
representan\ estagio inicial, B, estagio elementar e C eshigio Maduro.
Quadro 2 Quadro Geml dos Padimetros Quantitativos-Testes T1 T2 T3 T4 T5 T6
Reoostas Pre Pos Pre Pos Pre Pos Pre P6s Pre Pos Pre Pos
T(~~6)O 19 22 14 15 13 13 6 6 11 11 31 31
Gnifico J -
Tempo
o quadro 2 e 0 gratico I, apresentam os resultados dos valores referentes ao
tempo. Nesta pesquisa 0 tempo foi urn pariimetro para avaliar os testes, po rem esses
val ores sao revogaveis e os pariimetros qualitativos realmente mostraram 0
aperfeiyoamento do aluno em relayiio aos testes.
34
Quadro 3 - Resultado Geml dos Panlmetros Qualitativos PositivosTestes T1 T2 T3 T4 T5 T6
Pre P6s Pre Pes Pre Pes Pre Pes Pre Pes Pre PesIcinial 1 1 2 1 3 1 4 5 4 3 5 5
Elementar 3 3 3 4 2 3 3 3 2 1 2 2Madura 2 6 1 3 1 2 1 1 1 2 1 1
Total (20 0) 6 10 6 8 6 6 8 9 7 6 8 8% Melhora 30% 50% 30% 40% 30% 30% 40% 45% 35% 30% 40% 40%
Gnifico 2 -
60%115
'50% Pos PreP6S. Pfe-PO-s
40% Pre- -pre-~pre-PB~ ~~w30% ]-1~li--~ -20% - - - - - - - - -10% - - - - - - --0% - - - - - - - - -
T 1 T 2 T 3 T4 T 5 T6
o quadro 3 e 0 gritfico 2 , revelam 0 progresso do portador de deficiencia
mental para os testes aplicados nesta pesquisa. Esses valores sao positivos e referem-se
as perguntas dos estagios motores (em apendice). A Porcentagem no quadro 3,
apresenta a melhora no programa e esses valores mostram a evolU9aO do deficiente.
Nos testes 1,2,3,4 e 6 mostram 0 aperfeiyoamento do portador de deficiencia mental
nos testes. Apenas no teste 5 0 aluno nao evollli, porem 0 aluno pennaneceu no estagio
que se encontrava no pre teste. Esses resultados qualificam a melhora do program a e
indicam como e pequeno e lento 0 avan90 para modificar padr5es ja definidos, pon!m
neste curto processo do programa, apos os testes, 0 deficiente mostrou movimentos
mais coordenados e assllmiu urn controle maior sobre seu corpo, consequentemente
aperfeiyoando 0 equilibrio.
35
5CONCLUSAO
Com 0 objetivo principal de verificar a influencia de atividades do padriio andar
e 0 beneficio deste para a capacidade equilibrio de urn deficiente mental moderado, e
em funyiio dos testes adaptados, concluo que 0 programa baseado em atividades do
padriio andar podem trazer uma pequena melhora na qualidade dos movimentos e
consequentemente pode melhorar a capacidade equilibrio. Podem ter existidos muitos
fatores que impediram que esta pesquisa desse certo, sendo, a faixa etaria do aluno, 39
anos, onde seus padroes motores a muito tempo nao era aguyado e desenvolvido, 0
curto tempo do programa e no pos teste, onde 0 aluno se encontrava debilitado devido
a uma forte gripe. Estes fatores contribuiram para que 0 programa de atividades do
padriio andar nao terminasse como previa nas minhas expectativas.
o programa que utilizei para classificar os estagios motores nao se enquadra
para urn portador de deficiencia mental, e para cada fase do processo de
desenvolvimento motor sao indicados estagios com idades cronologicas
correspondentes, e por este motivo 0 individuo pesquisado nao se enquadrada na faixa
etaria dos estagios dos movimentos fundamentais utilizado na pesquisa.
A partir desta experiencia, concordo que individuos com a deficiencia mental
necessitam de wn programa que classifique 0 seu desenvolvimento motor para que
seja padronizado com suas caracteristicas.
Os resultados desta pesquisa indicam como e pequeno e lento 0 avanyo para
modificar padroes ja definidos, e como e dificil retirar movimentos estereotipados.
Mas cada resultado positivo e comemorado como Wlla grande vitoria, pois
como ja citei modificar padroes estabelecidos nesta fase da vida realmente necessitaria
de urn periodo longo de treinamento e enfatizar outros padroes motores.
36
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38
APENDTCE
PRE TESTES
Teste 1- Andar, ida e volta, por run caminho de 10m comprimento em linha reta edemarcada.
Estligio Inicial Sim NaoI. equilibra-se com apoio X2. eaminha para a [rente enquanto proeura apoio X3. pe dOll1inante conduz, seguido pelo outro pe X4. olhos focalizall1 0 pe X5. corpo rigido X6. nenhum movill1ento de compensayao X
Estagio elementar Sim NiioI. pode caminhar em uma largura de 5 em mas nao de 2,5 em X2. pe dominante conduz, seguido pelo outro pe X3. olhos focalizados na superficie X4. pode pressionar um brayo contra 0 corpo enquanto tenta se equilibrar Xcom ooutro5. perda de equilibrio com facilidade X6. movimentos compesatorios limitados X7. pode mover-se it frente, para tnis e para as laterais mas requer Xconcentrayao e esforyo consideraveis
Estagio madmo Sim NaoI. pode caminhar em um largura de 2,5 cm X2. usa ayao de passos alternados X3. olhos focalizados acima da superficie X4. ambos os brayos sao usados com consciencia para auxiliar 0 equilibrio X5. pode mover-se para frente, para tras e para as laterais com seguranya e Xfacilidade6. movimentos fluentes, relaxados e sob controle X7. pode perder equilibrio ocasionalmente X
Teste 2- Andar sobre urn desenho: andar em urn eireulos
Estagio Inicial Sim NaoI. equilibra-se com apoio X2. caminha para a frente enquanto procura apoio X3. pe dominante conduz, seguido pelo outro pe X4. olhos focalizam 0 pe X5. eorpo rigido X6. nenhum movimento de eompensayao X
Estagio elementar Sim NaoI. pode caminhar em uma largura de 5 em mas nao de 2,5 em X2. pe dominante conduz, seguido pelo outro pe X3. olhos foealizados na superficie X4. pode pressionar um brayo contra 0 corpo enquanto tenta se equilibrar Xcom 0 outro5. perda de equilibrio com facilidade X6. movimentos compesatorios limitados X7. po de mover-se it frente, para tras e para as laterais nas requer Xconcentray_ao e esforyo consideraveis
Estagio maduro Sim NaoI. pode caminhar em um largura de 2,5 em X2. usa ayao de passos alternados X3. olhos focalizados acima da superficie X4. ambos os brayos sao usados com consciencia para auxiliar 0 equilibrio X5. po de mover-se para frente, para tras e para as laterais com seguranya e Xfacilidade6. movimentos fluentes, relaxados e sob controle X7. pode perder equilibrio ocasionalmente X
Teste 3- Andar sobre urn desenho: andar sobre urn quadrado com 2,7 m
Estagio Inicial Sim Nao1. equilibra-se com apoio X2. caminha para a frente enquanto jJrocura apoio X3. pe dominante conduz, seguido pelo outro pe X4. OUlOS focalizam 0 pe X5. corpo rigido X6. nenhum movimento de compensa<;:ao X
Estagio elementar Sim Nao1. pode caminhar em uma largura de 5 cm mas nao de 2,5 cm X2. pe dominante conduz, seguido pelo outro pe X3. olhos focalizados na superficie X4. po de pressionar um bra<;:ocontra 0 corpo enquanto tenta se equilibrar Xcom ooutro5. perda de equilibrio com facilidade X6. movimentos compesat6rios limitados X7. pode mover-se it frente, para tras e para as laterais nas requer Xconcentra<;:ao e esforyo consideraveis
Estagio maduro Sim NaoI. pode caminhar em um largura de 2,5 cm X2. usa a<;:aode passos alternados X3. olhos focalizados acima da superficie X4. ambos os brayos sao usados com consciencia para auxiliar 0 equilibrio X5. pode mover-se para frente, para tras e para as laterais com seguran<;:a e Xfacilidade6. movimentos fluentes, relaxados e sob controle X7. pode perder equilibrio ocasionalmente X
Teste 4- Andar sobre uma tabua: altura da tabua Ii 40 centimetros do solo, para andarpara frente
Estagio Inicial Sim Nao1. equilibra-se com apoio X2. caminha para a frente enquanto procura apoio X3. pe dOl11inante conduz, seguido pelo outro pe X4. olhos focalizam 0 pe X5. corpo rigido X6. nenhul11 1110vimento de compensavao X
Estagio elementar Sim NaoI. pode caminhar em uma largura de 5 em mas nao de 2,5 em X2. pe dominante conduz, seguido pelo outro pe X3. olhos focalizados na superficie X4. po de pressionar urn bravo contra 0 corpo enquanto tenta se equilibrar Xcom 0 outro5. perda de equilibrio com facilidade X6. movimentos compesatorios limitados X7. pode mover-se it fTente, para tras e para as laterais nas requer XconcentTayaO e esforyo consideraveis
Estagio maduro Sim NaoI. po de caminhar em urn largura de 2,5 cm X2. usa avao de passos alternados X3. olhos focalizados acima da superficie X4. ambos os bravos sao usados com consciencia para auxiliar 0 equilibrio X5. pode mover-se para frente, para tnls e para as laterais com seguranva e Xfacilidade6. movimentos fiuentes, relaxados e sob controle X7. pode perder equilibrio ocasionalmente X
Teste 5- Andar sobre uma labua: altura da tabua it 40 centimetros do solo, para andarpara os lados
Estagio Inicial Sim NaoI. equilibra-se com apoio X2. caminha para a frente enquanto procura apoio X3. pe dominante conduz, seguido pelo outro pe X4. olhos focalizam 0 pe X5. corpo rigido X6. nenhum movimento de compensac;:ao X
Estagio elementar Sim NaoI.pode caminhar em uma largura de 5 cm mas nao de 2,5 cm X2. pe dominante conduz, seguido pelo outro pC: X3. olhos focalizados na superficie X4. pode pressionar urn bravo contra 0 corpo enquanto tenta se equilibrar Xcom ooutro5. perda de equilibrio com facilidade X6. movimentos compesatorios limitados X7. pode mover-se it frente, para tr!ls e para as laterais nas requer Xconcentravao e esforvo consideraveis
Estagio maduro Sim NaoI. pode caminhar em urn largura de 2,5 cm X2. usa avao de passos alternados X3. olhos focalizados acima da superficie X4. ambos os bravos sao usados com consciencia para auxiliar 0 equilibrio X5. pode mover-se para frente, para tras e para as laterais com seguranya e Xfacilidade6. movimentos fluentes, relaxados e sob contTole X7.~ode perder equil ibrio ocasionalmente X
Teste 6- Andar sabre uma tabua: altura da tabua a 40 centimetras do. sala, para andarpara tnis
Estagia lnicial Sim Naa1. equilibra-se cam apaia X2. caminha para a frente en quanta pracura apaia X3. pe daminante canduz, seguida pelo autro pe X4. olhas focalizam 0 pe X5. carpa rill.ida X6. nenhulll lIlavimenta de campensa9aa X
Estagia elementar Sim Naa1. pade caminhar em uma largura de 5 cm mas nao de 2,5 cm X2. pe daminante canduz. seguida pela autro pe X3. alhos facalizados na superficie X4. pade pressianar um bra~a cantra a carpa enquanto tenta se equilibrar Xcam a autTa5. perda de equilibria cam facilidade X6. movimentas campesatorias limitadas X7. pode maver-se a trente, para tras e para as laterais nas requer Xcancentra9aa e esfaryo consideniveis
Estagio madura Sim Naa1. pade caminhar em um Im'gura de 2,5 cm X2. usa a~aa de passas alternadas X3. alhas focalizadas acima da superficie X4. ambos as brac;:os sao. usadas cam cansciencia para auxiliar 0 equilibria X5. pade maver-se para frente, para tras e para as latera is cam segurans;a e Xfacilidade6. movimentas tluentes, relaxados e sob cantro.le X7. pade perder equilibrio acasianalmente X
POS TESTES
Teste 1- Andar, ida e volta, por um caminho de 10m comprimento em linha reta edemarcada.
Estagio Inicial Sim NaoI. equilibra-se com apoio X2. caminha para a [rente enquanto procura apoio X3. pe dominante conduz, seguido pelo outro pe X4. olhos focalizam 0 pe X5. corpo rigido X6. nenhum movimento de compensa<;:ao X
Estagio elementar Sim NaoI. pode caminhar em uma largura de 5 cm mas nao de 2,5 cm X2. pe dominante conduz, seguido pelo outro pe X3. olhos focalizados na superficie X4. pode pressionar um bra<;:ocontra 0 corpo enquanto tenta se equilibrar Xcom 0 outro5. perda de equilibrio com facilidade X6. movimentos compesatorios limitados X7. pode mover-se it frente, para tras e para as laterais nas requer Xconcentra<;:ao e esfor<;:oconsideraveis
Estagio maduro Sim NaoI. pode caminhar em um largura de 2,5 cm X2. usa a<;:aode passos al ternados X3. olhos focalizados acima da superficie X4. ambos os bra<;:ossao usados com consciencia para auxiliar 0 equilibrio X5. pode mover-se para frente, para tras e para as laterais com seguran<;:a e Xfacilidade6. movimentos fiuentes, relaxados e sob controle X7. po de perder equilibrio ocasionalmente X
Teste 2- Andar sobre um desenho: andar sobre um circulo
Eshigio Inicial Sim NaoI. equilibra-se com apoio X2. caminha para a frente enquanto procura apoio X3. pe dominante conduz, seguido pelo outro pe X4. olhos focalizam 0 pe X5. corpo rigido X6. nenhum movimento de compensavao X
Estagio elementar Sim NaoI. po de caminhar em uma largura de 5 cm mas nao de 2,5 cm X2. pe dominante conduz, seguido pelo outro pe X3. olhos focalizados na superficie X4. pode pressionar um brayo contra 0 corpo enquanto tenta se equilibrar Xcom 0 outro5. perda de equilibrio com facilidade X6. movimentos compesatorios limitados X7. pode mover-se it frente, para tnis e para as laterais nas requer Xconcentrayao e esforyo consideraveis
Estagio maduro Sim NaoI. pode caminhar em um largura de 2,5 cm X2. usa avilo de passos alternados X3. olhos focalizados acima da superficie X4. ambos os bravos sao usados com consciencia para auxiliar 0 equilibrio X5. po de mover-se para frente, para tnis e para as latera is com seguranya e Xfacilidade6. movimentos fluentes, relaxados e sob controle X7. po de perder equilibrio ocasionalmente X
Teste 3- Andar sobre um desenho: andar sobre urn retiingulo
Estagio Inicial Sim NaoI. equilibra-se com apoio X2. caminha para a frente enquanto procura apoio X3. pe dominante conduz, seguido pelo outro pe X4. OHlOS focalizam 0 pe X5. corpo rigido X6. nenhum movimento de compensayiio X
Estagio elementar Sim NaoI. pode caminhar em uma largura de 5 cm mas nao de 2,5 cm X2. pe dominante conduz, seguido pelo OUITO pe X3. olhos focalizados na superficie X4. pode pressionar um brayo contra 0 corpo enquanto tenta se equilibrar Xcom 0 OUITO
5. perda de equilibrio com facilidade X6. movimentos compesat6rios limitados X7. pode mover-se it frente, para tras e para as laterais nas requer Xconcentrayao e esforyo consideraveis
Estagio maduro Sim NaoI. po de caminhar em um largura de 2,5 cm X2. usa ayao de passos altemados X3. olhos focalizados acima da superficie X4. ambos os brayos sao usados com consciencia para auxiliar 0 equilibrio X5. pode mover-se para [rente, para tnls e para as laterais com seguranya e Xfacilidade6. movimentos fluentes, relaxados e sob controle X7.jJode perder equilibrio ocasionalmente X
Teste 4- Andar sobre uma tabua: altura da tabua a 40 eentimetros do solo, para andarpara frente
Estagio lnieial Sim NaoI. equilibra-se com apoio X2. eaminha para a frente enqllanto proeura apoio X3. pe dominante eondllz, seguido pelo outro pe X4. olhos focalizam 0 pe X5. corpo rigido X6. nenhum movimento de compensayao X
Estagio elementar Sim NaoI. pode caminhar em uma largura de 5 em mas nao de 2,5 em X2. pe dominante eonduz, seguido pelo outro pc:: X3. olhos foealizados na superfieie X4. pode pressionar um brayo contra 0 eorpo enquanto tenta se equilibrar Xcom OOUtTO
5. perda de equilibrio com facilidade X6. movimentos eompesatorios limitados X7. pode mover-se it frente, para tras e para as laterais nas requer Xeoneentrayao e esforyo consideraveis
Estagio maduro Sim NaoI. pode caminhar em um largura de 2,5 em X2. usa ayao de passos alternados X3. olhos focalizados acima da superfieie X4. ambos os brayos sao usados com eonseieneia para auxiliar 0 equjJfbrio X5. pode mover-se para frente, para tras e para as laterais com seguranya e Xfaeilidade6. movimentos fluentes, relaxados e sob eontrole X7. po de perder equilibrio oeasionalmente X
Teste 5- Andar sobre uma tabua: altura da tabua a 40 centimetros do solo, para andarpara os lados
Estagio Inicial Sim NaoI. equilibra-se com apoio X2. caminha para a frente enquanto procura apoio X3. pe dominante conduz, seguido pelo OutTOpe X4. olhos focalizam 0 pe X5. corpo rigido X6. nenhum movimento de compensac;ao X
Estagio elementar Sim NaoI. pode caminhar em uma largura de 5 cm mas nao de 2,5 cm X2. pe dominante conduz, seguido pelo outro pe X3. olhos focalizados na superficie X4. po de pressionar urn bravo contra 0 corpo enquanto tenta se equilibrar Xcom 0 outro5. perda de equilibrio com facilidade X6. movimentos compesat6rios limitados X7. po de mover-se a frente, para tnis e para as laterais nas requer Xconcentrac;ao e esforc;o consideraveis
Estagio maduro Sim NaoI. pode caminhar em urn largura de 2,5 cm X2. usa aC;aode passos altemados X3. olhos focalizados acima da superficie X4. ambos os brac;os sao usados com consciencia para auxiliar 0 equilibrio X5. pode mover-se para frente, para tnis e para as laterais com seguranc;a e Xfacilidade6. movimentos fluentes, relaxados e sob controle X7.pode perder equilibrio ocasionalmente X
Teste 6- Andar sobre uma (abua: altura da (libua Ii 40 centimetros do solo, para andarpara tras
Estagio lnicial Sim NaoI. equilibra-se com apoio X2. caminha para tnls enquanto procura apoio X3. pe dominante conduz, seguido pelo outro pe X4. olhos focalizam 0 pe X5. corpo rigido X6. nenhum movimento de compensayao X
Estagio elementar Sim NaoI. pode caminhar em uma largura de 5 em mas nao de 2,5 em X2. pe dominante conduz, seguido pelo outro pe X3. olhos focalizados na superficie X4. pode pressionar um brayo contra 0 corpo enquanto tenta se equilibrar Xcom 0 ~UiTO
5. perda de equilibrio com facilidade X6. movimentos eompesatorios limitados X7. pode mover-se it frente, para tras e para as laterais nas requer Xconcentrayao e esforyo consideraveis
Estagio maduro Sim NiioI. pode caminhar em um largura de 2,5 em X2. usa uyao de passos alternados X3. olhos focalizados aeima da superfieie X4. ambos os brayos sao usados com consciencia para auxiliar 0 equilibrio X5. po de mover-se para frente, para tras e para as laterais com seguranya e Xfacilidade6. movimentos fluentes, relaxados e sob controle X7. pode perder equilibrio ocasionalmente X
INSTRUMENTO UTTILIZADO
Ficha de anota~'io pam coleta de dados do individuo portador de deficiencia mentalmodemdo
Nome do avaliado: E. S.
Quadro 1- Compam.,ao entre 0 primeiro e 0 segundo teste de andar, ida e volta, por urn. h d 10 rid d .cannn 0 e m compnmento em m la reta e emarca a, reglstm 0 tempo.
ATIVlDADE INICIALTESTE - ANDAR, IDA E VOLTA SOBRE UMA LINHA RET A.
TEMPO (SEGUNDOS) PADRAO MOTORPRE-TESTE 19" Estagio ElementarPOS-TESTE 22" Estagio Maduro
Quadro 2 - Compam.,ao entre 0 primeiro e 0 segundo teste de andar sobre urn desenho:did b tA I I d 1an ar em CIrCUos, an ar so re re angll os co oca os no so o.
ATlVlDADE TNTERMEDIARIATESTE- ANDAR SOBRE UM DESENHO
CIRCULO TEMPO (SEGUNDOS) PADRAO MOTORPRE-TESTE 14" Estagio ElementarPOS-TESTE IS" Estagio ElementarQUADRADOPRE-TESTE 13" Estagio InicialPOS-TESTE 13" Estagio Elementar
Quadro 3- Compam.,ao entre 0 primeiro e 0 segundo teste andar sobre uma tablla, altumda tabua a 40 centimetros do solo, pam andar pam frente, pam tras e pam os lados, de
llleJas e sapatos.ATIVlDADE ADIANT ADA
TESTE- ANDAR SOBRE UMA TABUAPRE TESTE POS TESTE PADRAo PADRAOTEMPO TEMPO MOTOR PRE MOTORPOS
(SEGUNDOS) (SEGUNDOS) TESTE TESTEPARA FRENTE 6" 6" Estagio Inicial Estagio InicialPARAOLADO II" 11" Estagio Inicial Estagio InicialPARA TRAS 31" 31" Estagio lnicial Estagio Inicial