Universidade Federal do Vale do São FranciscoSecretaria de Saúde de Juazeiro/BA

PET- Ministério da Saúde

Constituição do paradigma psiquiátrico clássico e experiências de Reforma Psiquiátrica no mundo

Agosto/2009

Linha de Pesquisa/Extensão: Saúde Saúde Mental na Atenção Básica: Educação Permanente e Articulação da Rede de Cuidados

Loucura na Antiguidade Clássica

- A experiência de loucura sempre existiu...

Surgem três vias de explicação nesse período:

• Obra da intervenção dos deuses

• Produto dos conflitos passionais do homem, ainda que permitidos ou impostos pelos deuses

• Efeito de disfunções somáticas causadas por eventos afetivos (Hipócrates, Galeno)

       

                                                                                                           

Idade Média: Ambigüidade

-Concepção trágica(reconhecimento de saber trágico na experiência de loucura)

- Concepção crítica da loucura

Idade Média

Presença de concepções demonistas sobre a loucura

Época Clássica (sec. XVII): paradigma cartesiano e o “Grande Enclausuramento”

“O sono da razão

produz monstros”

Loucura no século XVIII/XIX (Medicina Mental = Alienismo)

- Pinel - Hospital como instituição médica- “Loucos” libertados das correntes, mas devendo permanecer no hospital para observação e tratamento

Processo de patologização da experiência de loucura

LOUCURA

DESRAZÃO

ALIENAÇÃO

DOENÇA MENTAL

Terapêutica Asilar

• Classificação nosográfica

• Organização do espaço asilar

• Tratamento moral (disciplina, isolamento)

Tecnologias da Psiquiatria “Tradicional”: hegemonia do modelo biomédico

Reformas Psiquiátricas

Franco Basaglia

- Principalmente após a 2ª Guerra Mundial;

-Diversas experiências pelo mundo;

- Destaque à experiência italiana;

- Lei 180 (Itália)

Saúde Mental e Atenção Psicossocial: novos modos de

cuidado

Inclusão social e cidadania; Reabilitação psicossocial = ampliação da

contratualidade nos diversos cenários da vida; Território; Redes de cuidado.

Saúde Mental e Atenção Psicossocial

“Qualquer espécie de categorização é acompanhada do

risco de um reducionismo e de um achatamento

das possibilidades da existência

humana e social.” Paulo Amarante