universidade federal do rio grande do norte centro de...

32
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA SEMINÁRIO DE METAFÍSICA III Prof. Dr. Markus Figueira da Silva Carga-horária: 30h Ementa: Temas e problemas relacionados à Metafísica e estabelecidos conforme o interesse e pesquisa do professor e dos discentes do PPGFIL no momento da oferta de disciplinas. Objetivos: Análise e discussão do pensamento de Empédocles de Agrigento. 1. Phisiologia e política em Empédocles; 2. Nietzsche intérprete de Empédocles. Bibliografia básica: NIETZSCHE, W. F. Cours de philosophie pré platonicienne. Ed. Puf. Paris: 1998. PESSANHA, J. A. M. Empédocles e a democracia in Revista Kléos, V. 7-8 Ed. UFRJ. Rio de Janeiro: 2004. ZAFIROPUCO, J. Empédocle d’Agrigento. Ed. Les Belles Lettres. Paris: 1953.

Upload: lekhanh

Post on 19-Aug-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA

SEMINÁRIO DE METAFÍSICA III

Prof. Dr. Markus Figueira da Silva Carga-horária: 30h Ementa: Temas e problemas relacionados à Metafísica e estabelecidos conforme o interesse e pesquisa do professor e dos discentes do PPGFIL no momento da oferta de disciplinas. Objetivos: Análise e discussão do pensamento de Empédocles de Agrigento.

1. Phisiologia e política em Empédocles; 2. Nietzsche intérprete de Empédocles.

Bibliografia básica: NIETZSCHE, W. F. Cours de philosophie pré platonicienne. Ed. Puf. Paris: 1998. PESSANHA, J. A. M. Empédocles e a democracia in Revista Kléos, V. 7-8 Ed. UFRJ. Rio de Janeiro: 2004. ZAFIROPUCO, J. Empédocle d’Agrigento. Ed. Les Belles Lettres. Paris: 1953.

Page 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

SEMINÁRIO DE METAFÍSICA IV Tema: Filosofia da Imagem Prof. Dr. Edrisi de Araújo Fernandes Carga horária: 30h Ementa:

Imagem como representação do real. Imagem como signo do real. Imagem como alternativa ao real. Imagem e conhecimento do real. Iconicidade, racionalização e abstração. Objetivos: Proporcionar conhecimentos básicos sobre a filosofia da imagem na tradição ocidental e fornecer fundamentação metodológica crítica com vistas à compreensão da relação entre imagem e pensamento conceptual. Bibliografia Básica: ASMUTH, Christoph. “A renovação fichteana da filosofia da imagem”, trad. B. Bisol e E. Calheiros de Lima. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, 2 (2), 2014: 4-19. Disponível em: http://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/15073. BESANÇON, Alain. A Imagem Proibida. Uma História Intelectual da Iconoclastia (1994), trad. C. Süssekind. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. LICHTENSTEIN, Jacqueline. A Cor Eloquente (1989), trad. M. E. Chaves de Mello e M. H. de Mello Rouanet. São Paulo: Siciliano, 1994. MARQUES, Marcelo Pimenta (Org.). Teorias da Imagem na Antiguidade. São Paulo: Paulus, 2012. Leituras Suplementares: BESANÇON, Alain. “L’image divine”. Disponível em http://www.asmp.fr/fiches_academiciens/textacad/besancon/image_divine.pdf MARCADÉ, Jean-Claude. “La représentation dans les arts plastiques. Image ou imagerie? (note critique) [A propos d'Alain Besançon, L'image interdite. Une histoire intellectuelle de l'iconoclasme] ”. Annales. Histoire, Sciences Sociales, 52 (6), 1997: 1367-1378. Disponível em: http://www.persee.fr/doc/ahess_0395-2649_1997_num_52_6_279639 PELLEJERO, Eduardo. “Ver para crer. A arte de olhar e a filosofia das imagens”. Princípios, 20 (34), 2013: 303-324.

Page 3: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

SEMINÁRIO DE METAFÍSICA V Prof. Dr. Eduardo Aníbal Pellejero Carga horária: 30 horas Ementa: Estudo de temas e problemas da filosofia do olhar e da imagem. Objetivos:

• Conhecer e problematizar algumas das principais perspectivas da filosofia contemporânea sobre a imagem.

• Desenvolver competências relacionadas à leitura crítica de imagens.

• Estabelecer relações entre o visto e o pensado, colocando a prova os conceitos desenvolvidos pela filosofia contemporânea sobre as imagens propostas pela pintura.

Bibliografia: Arnheim, Rudolf, Arte & percepção visual: uma psicologia da visão criadora, São Paulo, Pioneira Thomson Learning, 2002. Aumont, Jacques, A imagem, Lisboa, Texto-grafia, 2009. Barthes, Roland, A câmara clara: notas sobre a fotografia, Lisboa, Edições 70, 2010. Barthes, Roland, O oblíquo e o obtuso, Lisboa, Edições 70, 1984. Belting, Hans, O fim da história da arte, São Paulo, Cosac & Naify, 2006. Benjamin, Walter, “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”, em Obras Escolhidas – Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura, São Paulo, Ed. Brasiliense, 1985. Berger, John, “Pasos em direção a uma pequena teoria do visível”, em Bolsões de resistência, Lisboa, Editorial Gustavo Gilli, 2004. Berger, John, “Um modo de compartir”, em Cada vez que décimos adiós, Buenos Aires, Ediciones de la flor, 1997. Berger, John, Modos de ver, Lisboa, Edições 70, 1999. Carmo d’Orey (org.), O que é a arte?, Lisboa, Dinalivro, 2007. Chalumeau, Jean Luc, As teorias da arte: Filosofia, crítica e história da arte de Platão aos nossos dias, Lisboa, Instituto Piaget, 1997. Chalumeau, Jean Luc, La lecture de l’art, Paris, Klincksieck, 2008. Clark, T.J., The sight of Death: An experiment in art writing, London, Yale University Press, 2006. Danto, Arthur, A transfiguração do lugar-comum, São Paulo, Cosac & Naify, 2010. Danto, Arthur, Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história, São Paulo, Edusp, 2006. Debray, Regis, Vida e morte da imagem: uma história do olhar no ocidente, Petrópolis, Vozes, 1993. Deleuze, Gilles, “Pintar as forças”, em Lógica da sensação, trad. de Silvio Ferraz e Annita Costa Malufe, s/d. Didi-Huberman, Georges, “Diante do Tempo: história da arte e anacronismo das imagens”, trad. de Alberto Pucheu a partir da edição de Paris, Les Éditions de Minuit, 2000. Didi-Huberman, Georges, “Pregunta formulada”, em Ante la imagen. Pregunta formulada a los fines de uma história del arte, Murcia, Cendeac, 2010. Didi-Huberman, Georges, “Ao passo ligeiro da serva (saber das imagens, saber excêntrico)”, em www.proymago.pt, Setembro de 2012. Didi-Huberman, Georges, O que vemos, o que nos olha, São Paulo, Editora 34, 1998.

Page 4: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

Dondis, Donis A., Sintaxe da linguagem Visual, São Paulo, Martin Fontes, 2007. Dufrenne, Mikel, “O lugar da experiência estética”, em Estética e filosofia, São Paulo, Perspectiva, 2004. Eco, Umberto, Los límites de la interpretación, Madrid, Editorial Lumen, 1992. Francastel, Pierre, A realidade figurativa, São Paulo, Perspectiva, 1973. Galard, Jean, “Una cuestión capital para la estética”, em Qué es una obra maestra?, Barcelona, Ed. Crítica, 2002. Gombrich, E. H., Arte e ilusão: Um estudo da psicologia da representação pictórica, São Paulo, Martinsfontes, 2007. Goodman, Nelson, Languages of art, Indianópolis, Hackett, 1976. Goodman, Nelson, Modos de fazer mundos, Lisboa, Edições Asa, 1995. Greenberg, “A pintura abstrata”, em Glória Ferreira e Cecilia Cotrim (org.), Clement Greenberg e o debate crítico, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2001. Leger, Fernand, Funções da pintura, Lisboa, Difusão Européia do Livro, 1965. Manguel, Alberto, “O espectador comum: A imagem como narrativa”, em Lendo imagens, São Paulo, Companhia das letras, 2011. Melot, Michel, Breve historia de la imagen, Madrid, Siruela, 2010. Merleau-Ponty, Maurice, O olho e o espírito, São Paulo, Cosac & Naify, 2004. Newall, Diana, Compreender a arte: Uma valiosa ajuda para interpretar e apreciar, Lisboa, Editorial Estampa, 2008. Panofsky, Erwin, Significado nas artes visuais, São Paulo, Perspectiva, 2011. Pereira, José Carlos Pereira, Olhar e ver: 10 obras para compreender a arte, Lisboa, Arranha-céus, 2013. Ranciére, “A pintura no texto”, em: O destino das imagens, Rio de Janeiro, Contraponto, 2012. Rancière, Jacques, “O espectador emancipado”, em O espectador emancipado, Lisboa, Orfeu Negro, 2010. Rosenberg, Harold, “A arte dos livros de arte”, em Objeto ansioso, São Paulo, Cosac & Naify, 2004. Wollheim, A Pintura como arte, São Paulo, Cosac & Naify, 2002.

Page 5: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

SEMINÁRIO DE METAFÍSICA VI

Prof. Dr. Dax Fonseca Moraes Paes Nascimento Carga horária: 30 horas Ementa: Temas e problemas relacionados à Metafísica, estabelecidos conforme o interesse e pesquisa do professor e dos discentes do PPGFIL no momento da oferta de disciplinas. Objetivos: Objetivo Geral: Investigar o problema da liberdade e da temporalidade desde uma perspectiva ontológica, tomando como base a análise de Merleau-Ponty sobre ser-no-mundo na terceira parte da obra Fenomenologia da percepção. Objetivos Específicos: 1) Compreender a posição de Merleau-Ponty em relação à Fenomenologia e suas remissões à filosofia cartesiana, bem como ao legado de Husserl e Heidegger; 2) Elucidar a diferença entre mundo objetivo e campo fenomenal no sentido de repensar o status da subjetividade; 3) Empreender um estudo compreensivo do problema da liberdade à luz da original tematização de sujeito, causalidade e temporalidade por Merleau-Ponty. Conteúdo:

1. O cogito: a artificialidade da separação entre eu e mundo 2. A temporalidade: acontecimento e tempo cronológico 3. A liberdade: crítica das teorias causais e do livre-arbítrio

Competências e habilidades: • Desenvolver as capacidades de leitura crítica e contextualizada, reflexão, argumentação e expressão. • Desenvolver a habilidade de situar problemas filosóficos na prática da vida mediante o

reconhecimento de sua concretude original, possibilitando experiência significativa da atividade do pensamento.

• Desenvolver a habilidade para exercer atividades de pesquisa sistemática e capaz de contribuir para o desenvolvimento de estudos avançados em Metafísica.

Metodologia: Aulas expositivas e dialogadas amparadas em leitura e análise de Fenomenologia da percepção, especialmente da Terceira Parte (O ser-para-si e o ser-no-mundo), devidamente contextualiza na tradição discutida pelo autor. Avaliação: Trabalho individual escrito. Referências: Básica: MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. Trad. Carlos Alberto Ribeiro de Moura. São Paulo: M. Fontes, 2011. Complementares: MATTHEWS, Eric. Compreender Merleau-Ponty. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. MERLEAU-PONTY, Maurice. Le visible e l’invisible (suivi de notes de travail). Paris: Gallimard, 1964.

Page 6: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

METAFÍSICA III

Tema: A teoria da substância de Aristóteles Profª. Drª. Gisele Amaral dos Santos Carga horária: 60 horas Conteúdo: A noção de substância (ousia) aparece em primeiro lugar no tratado das Categorias de Aristóteles e é um conceito eminentemente filosófico. Ainda que o seu uso esteja disseminado na linguagem comum, a noção de susbtância foi introduzida por Aristóteles como termo central da sua ontologia. O conceito de substância corresponde ao substantivo abstrato grego ousia, que significa ‘ser’, e foi recebido pela tradição latina através da tradução substantia no sentido de ‘aquilo que está colocado no fundamento das coisas’. Num primeiro momento, Aristóteles considera as substâncias primárias como indivíduos ordinários como Sócrates, por exemplo. Nesse sentido, a ‘substância primeira’ é básica tanto ontológica quanto epistemologicamente, ou seja, a substância primeira, por ser primeira e para ser primeira, deve ser aquilo sobre o que a existência de tudo o mais dependa e da qual nosso conhecimento sistemático também seja dependente. Essa interpretação obedece, de início, a um critério subjetivo na medida em que as substâncias primeiras são os sujeitos lógicos primários aos quais propriedades como quantidades, qualidades, relações, dentre outras, inerem e que são elas mesmas constituintes das espécies. Por isso, em Categorias 2 a11, Aristóteles define ‘substância’ como “o que nem é dito de um sujeito nem está em um sujeito”. O estudo da substância com base nas Categorias consistirá na primeira parte do programa da disciplina. Aristóteles, porém, admite a mudança como uma propriedade da substância primeira e, por essa razão, precisou descrever mais amiúde as relações entre matéria e forma, de modo a esclarecer a constituição mesma do composto. Essa explicação se encontra no primeiro livro da sua Física e exige que se faça uma incursão ainda na sua doutrina dos fatores explicativos ou doutrina das ‘quatro causas’, as quais mantêm forte relação de afinidade com os seres biológicos, como é caso dos seres humanos, em especial. Será necessário, portanto, investigar sobretudo o segundo livro da Física, a partir do capítulo 3, onde Aristóteles introduz a sua doutrina das quatro causas.O estudo desdobrado na Física corresponderá à segunda parte do programa da disciplina. Uma vez assegurada a explicação para a admissão da mudança na substância primeira e o que isso significava, Aristóteles se deparou com um problema que só seria por ele enfrentado no Livro Z de sua Metafísica, a saber, indivíduos como Sócrates são efetivamente substâncias primeiras? O que resta como sujeito da mudança, ou seja, como o que persiste enquanto ganha ou perde propriedades? O que é isto em que propriedades podem inerir? Tais questionamentos impõem que se decida acerca da real preponderância da matéria ou da forma, ou mesmo do‘composto’, e de que modo, no tocante à condição primária da ‘substância primeira’. O estudo do Livro Z da Metafísica constituirá uma terceira parte do conteúdo proposto pelo programa da disciplina. Referências: ARISTÓTELES. Categorias. Tradução, introdução e comentários de Ricardo Santos. Porto: Porto Editora, 1995. _________. Física I e II. Prefácio, introdução, tradução e comentários de Lucas Angioni. Campinas: Editora Unicamp, 2009. __________. Metafísica. Edición trilíngue por Valentín García Yebra. 2ª Edición. Madrid: Gredos, 1998. P.S.: No início do curso, será indicada uma bibliografia complementar d e artigos especializados sobre o tema.

Page 7: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

TÓPICOS DE METAFÍSICA II e III

Profª. Drª. Fernanda Machado de Bulhões Carga horária: 15 horas cada tópico Objetivos: - Estimular nos alunos a capacidade de vincular o seu projeto de pesquisa com a reflexão sobre quem é o homem; - Auxiliar os alunos no processo de elucidar o tema, as principais questões e conceitos que estes se propõem a pesquisar; - Promover a troca de ideias e o debate. Conteúdo: Debate a partir de vários ângulos (inclusive o de Nietzsche) sobre a questão: quem é o homem? Competências e habilidades: - Elucidar as questões gerais e os conceitos principais que pretendem trabalhar; - Escrever um texto claro, bem argumentado e gramaticalmente correto. Metodologia: Aulas dialogadas e seminários. Avaliação: Participação e seminário. Referências: FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. 8ª ed. São Paulo, Martins Fontes, 1999. NIETZSCHE, F.. O nascimento da tragédia. Trad. J. Guinsburg. São Paulo, Companhia das Letras, 1992. ______________. A filosofia na época trágica dos gregos. (1873). Trad. Rubens Torres Filho, in Os Pensadores, volume “Os Pré-socráticos”. São Paulo, Ed. Abril S.A, 1973. ______________. A filosofia na época trágica dos gregos. (1873). Trad. Maria Inês Madeira de Andrade. Lisboa, Edições 70. ______________. Les philosophes préplatoniciens. Apresentação e notas: Paolo D’Iorio; trad. Nathalie Fernand. Paris, Editions de Léclat, 1994. ______________. O último filósofo. Considerações sobre o conflito entre arte e conhecimento (outono-inverno de 1872). Trad. Rubens Eduardo Ferreira Frias. In O livro do filósofo. São Paulo, Centauro, 2001. ______________ . O filósofo como médico da civilização (primavera de 1873). Trad. Rubens Eduardo Ferreira Frias. In O livro do filósofo. São Paulo, Centauro, 2001. _______________. Introdução teorética sobre verdade e mentira no sentido extra-moral (verão de 1873). Trad. de Rubens Torres Filho. In Os Pensadores, volume Nietzsche. São Paulo, Abril Cultural, 1983. _______________. A ciência e a sabedoria em conflito (1875). Trad. Rubens Eduardo Ferreira Frias. In O livro do filósofo. São Paulo, Centauro, 2001.

Page 8: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

TÓPICOS DE METAFÍSICA V Tema: Temas sobre a Crítica da Razão Pura Profs. Drs. Joel Thiago Klein e Leonel Ribeiro dos Santos Carga horária: 15h Objetivo: Compreender e refletir sobre os fundamentos e conceitos centrais da Crítica da razão pura de Kant. Competências e habilidades: Desenvolvimento da capacidade de análise textual e compreensão dos argumentos que sustentam a epistemologia e a metafísica kantiana. Conteúdo: A disciplina abarca a discussão acerca dos seguintes temas no contexto da Crítica da razão pura: - Reflexão transcendental; - Diferença entre fenômeno e noumeno; - Ilusão transcendental; - Uso regulativo das ideias; - Razão e sistema. Metodologia: As aulas irão intercalar a metodologia expositiva e dialógica. Avaliação: Cada aluno será avaliado individualmente a partir da escrita de resenhas sobre artigos relacionados com o tema e que serão sugeridos ao longo do curso. Referências: KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Trad. Valerio Rohden e Udo Malburger. São Paulo: Abril cultural, 1984. (Coleção os pensadores)

_____. Crítica da razão prática. Trad. Valerio Rohden. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

_____. Prolegômenos a toda metafísica futura que queira tornar-se ciência. In: Kant II. São Paulo: Abril cultural, 1984. (Coleção os pensadores)

Page 9: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

FILOSOFIA POLÍTICA II Profª. Drª. Maria Cristina Longo Cardoso Dias Carga horária: 60h Ementa e objetivo: O curso visa a relacionar a filosofia de Marx e Engels às atuais propostas socialistas, entendendo de que maneira uma nova sociedade pode surgir a partir da transformação da realidade social. Conteúdo programático: (1) Leitura estrutural, especialmente, de capítulos do Capital, do Manifesto Comunista e do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico (2) Leitura estrutural de artigos e livros sobre as atuais propostas socialistas, em especial, leitura do livro Introdução à Economia Solidária de Paul Singer. Competências e Habilidades: Adquirir aptidão para interpretação e análise crítica do sistema filosófico de Marx e Engels, com enfoque para a transformação da realidade social, a partir da proposta socialista. Metodologia de Ensino: Aulas expositivas e seminários ministrados pelos alunos. Avaliação: Seminários apresentados pelos alunos sobre o livro Introdução à Economia Solidária. Um trabalho final que relacione a teoria de Marx às novas alternativas socialistas. Bibliografia Básica ENGELS F. Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico. São Paulo: Editora Moraes. MARX K. e ENGELS F. A Ideologia Alemã. São Paulo: Boitempo, 2007. MARX K. O Capital. São Paulo: Boitempo, 2013. MARX K. e ENGELS F. O Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo, 1998. MARX K. Manuscritos Econômico- Filosóficos. São Paulo: Boitempo editorial, 2004. MARX K. Teses sobre Feuerbach. São Paulo: Abril Cultural, 1973. SINGER P. Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 1996. Bibliografia Complementar FAUSTO R. Marx: Lógica e Política. São Paulo: editora 34, 2002. HARVEY D. Para entender o Capital. Boitempo. São Paulo: 2013. LEFEBVRE H. Para Compreender o Pensamento de Karl Marx. Martins Fontes. São Paulo,1981. LUKÁCKS, G. Ontologia do Ser Social: os princípios ontológicos fundamentais de Marx. São Paulo: Ciências Humanas, 1979. WOLFF, R. Democracy at work: a cure for capitalism. Chicago: Haymarket Books, 2012. ZONTA M. Democracy in the family, Democracy in the workplace, Democracy in Society. Xlibris, 2012.

Page 10: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

SEMINÁRIO DE FILOSOFIA POLÍTICA II

Tema: A Republica de Platão Prof. Dr. Glenn Walter Erickson Carga horária: 30 horas Ementa: Temas e problemas relacionados à Filosofia Política, estabelecidos conforme o interesse e pesquisa do professor e dos discentes do PPGFIL no momento da oferta de disciplinas. Conteúdo: A Republica de Platão. Metodologia: Palestras e discussões.

Avaliação: Trabalho único. Referências: Platão, A Repubica.

Comentários diversos, incluindo livros do professor com John A. Fossa.

Page 11: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

SEMINÁRIO DE ÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICA II Prof. Dr. Antônio Basílio Novaes Thomaz de Menezes Carga horária: 30h Ementa:

Temas e problemas relacionados especificamente ao entrecruzamento dos campos da Ética e da Filosofia Política e estabelecidos conforme o interesse e pesquisa do professor e dos discentes do PPGFIL no momento da oferta de disciplinas.

Conteúdo:

Estudo exploratório sobre a concepção de homem intrínseca as obras: “Discurso sobre as ciências e as artes”, “Discurso sobre a origem e a desigualdade entre os homens”, “Emilio ou Da Educação” e “Contrato Social” de Rousseau, e sua relação com os aspectos antropológicos, éticos e políticos da natureza humana em torno do problema do governo.

Metodologia:

Discussão de textos e seminários.

Avaliação:

Trabalho escrito, tendo como critérios de avaliação: domínio do conteúdo e desenvolvimento do tema; explicitação de conceitos e princípios; compreensão crítica e habilidade de análise e síntese; sequência lógica e coerência da argumentação.

Bibliografia

ROUSSEAU, Jean Jacques.Emilio ou Da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 2009. ROUSSEAU, Jean Jacques. Do contrato social: Ensaio sobre a origem das línguas; Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens; Discurso sobre as ciências e as artes. São Paulo: Abril Cultural, 1978. DENT, N. J. H. Dicionário Rousseau. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. 1 Outras referências de comentadores em francês e/ou inglês, bem como os originais da coleção Oeuvres Compètes da Pleiade serão utilizados de acordo com a necessidade e o andamento do curso.

Page 12: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

SEMINÁRIO DE ÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICA III Tema: Pensamento político de Kant Prof. Dr. Leonel Ribeiro dos Santos Carga horária: 30h

Objectivo:

Pretende-se chamar a atenção para a importância do pensamento político do autor da Crítica da

Razão Pura. A descoberta do filósofo crítico como sendo também um importante e incontornável filósofo

político, salvo raríssimas excepções, é muito recente, podendo datar-se do início da década de 70 do

século passado e vindo a crescer em intensidade e âmbito até à atualidade. Assim, lendo e interpretando

os ensaios e textos de Kant sobre problemas de filosofia política, ao mesmo tempo que podemos

reconhecer como o filósofo da razão pura se posiciona explicitamente frente às principais propostas do

pensamento político-jurídico dos filósofos modernos (Hobbes, Locke, Rousseau, Montesquieu, Abbé de

Saint-Pierre…), também podemos avaliar a receção de tópicos relevantes do pensamento político-jurídico

kantiano nos debates contemporâneos, em destacados protagonistas (John Rawls, Hannah Arendt, Jürgen

Habermas, Jean-François Lyotard, Jacques Derrida, e outros) que os tomaram como uma fonte

inspiradora ou mesmo como um paradigma de referência.

Principais tópicos a desenvolver:

Receção e presença do pensamento político de Kant nos debates atuais sobre a política e o

político;

Homologia entre Política e Filosofia em Kant: a forma política da razão e a forma racional da

política: o «uso público da razão” e a filosofia como instauração do espaço público e político de direito,

liberdade e igualdade;

Génese e matriz antropológica do pensamento político de Kant: a «destinação do homem»

(Bestimmung des Menschen) e o «plano secreto» da natureza em relação à espécie humana: Antropologia,

Filosofia da História e Filosofa Política;

Os «paradoxos de Rousseau» explicados pelo Professor Kant, ou a fecundidade do conflito e

antagonismo entre natureza e cultura (sociedade) na espécie humana;

«Há que sair do estado de natureza» - Exeundum esse e statu naturali (Die Religion, AA

06:97): o contratualismo kantiano e a correta equação dos termos liberdade, lei e poder;

A instauração da paz como o verdadeiro problema filosófico-político e os pressupostos e as

garantias da “pax kantiana”. O imperativo categórico da Política: “não deve haver nenhuma guerra” -

es soll kein Krieg sein (Rechtslehre, AA 06:350-351);

Kant, a sua reestruturação orgânica do direito público e a arquitetónica duma nova ordem político-

jurídica mundial: Republicanismo, Federalismo, Cosmopolitismo;

Page 13: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

«O que vale na teoria, vale na prática”: relações entre a Moral, o Direito e a Política.

Metodologia:

O Seminário, de conceção monográfica, tem por corpus textual de base os ensaios, escritos e

reflexões de Kant relevantes para uma reflexão sobre a política (abaixo referenciados), os quais serão

lidos não só enquanto respostas do filósofo aos problemas políticos do seu tempo, mas também pela

capacidade heurística que revelam para iluminar os debates contemporâneos sobre a nova ordem político-

jurídica mundial. O trabalho analítico será oportunamente complementado com sínteses hermenêuticas

que realacionam entre si não só as teses de pensamento político, mas também este com outros domínos do

pensamento kantiano. Objeto de especial atenção merecerá o debate com e a interpretação de Rousseau

nas Lições de Antropologia da década 1775-1785 e o debate com Hobbes em «Sobre o dito comum: isso

pode valer na teoria, mas não vale na prática», 1793). Destaque será dado à génese e matriz antropológica

do pensamento político de Kant que será reconhecida na leitura das Lições de Antropologia a partir do

ano de 1775/76. Tudo confluirá para a reestruturação orgânica por Kant de todo o sistema do direito

público em torno dos três pilares: o Republicanismo, o Federalismo e o Cosmopolitismo.

Avaliação:

Participação ativa no debate sobre os textos comentados e analisados e redação de um pequeno

ensaio ou resenha.

Textos fundamentais para leitura e comentário:

1775-1785: Vorlesungen über Anthropologie (seções selecionadas)

1784: Idee zu einer allgemeinen Geschichte in weltbürgerlicher Absicht

1784: Beantwortung der Frage: Was ist Aufklärung?

1786: Muthmasslicher Anfang der Menschengeschichte

1790: Kritik der Urteilskraft (§ 83)

1793: Die Religion innerhalb der Grenzen der blossen Vernunft (seções selecionadas do que se

pode considerar o „tratado teológico-político“ de Kant)

1793: Über den Gemeinspruch: Das mag in der Theorie richtig sein, taugt aber nicht für die

Praxis

1795: Zum ewigen Frieden

1796: Über ein vermeintes Recht aus Menschenliebe zu lügen

1797: Rechtslehre (seções selecionadas)

1798: Streit der Fakultäten e Anthropologie im pragmatischer Hinsicht (seções selecionadas)

Page 14: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

Uma tradução portuguesa dos principais ensaios de Kant sobre filosofia política encontra-se no

volume: Immanuel Kant, A paz perpétua e outros escritos (tradução de Artur Morão), Lisboa: Edições 70.

Existe também edição brasileira de alguns desses textos (v. Guinsburg, org.). Mas será disponibilizada

tradução alternativa inédita dos principais textos a comentar e igualmente será posto à disposição dos

frequentadores do Seminário um dossier de Textos de Apoio para aprofundamento dos tópicos

analizados.

Bibliografia de apoio:

Pedro M.S.Alves, «Moral e Política em Kant», in: Leonel Ribeiro dos Santos e José Gomes André

(coord.), Filosofia Kantiana do Direito e da Política, CFUL, Lisboa, 2007, 173-182.

_____, Studia Kantiana, Interpretação e Crítica, CFUL, Lisboa, 2009.

José Gomes André, «Kant e James Madison: da tolerância à liberdade de consciência», in: Leonel Ribeiro

dos Santos e José Gomes André (coord.), Filosofia Kantiana do Direito e da Política, CFUL, Lisboa, 2007, 101-

128.

R. R. Aramayo/J. Muguerza/ Concha Roldán (eds.), La paz y el ideal cosmopolita de la Ilustración,

Tecnos, Madrid, 1996.

*Hannah Arendt, Lectures on Kant’s Political Philosophy, The University of Chicago Press, 1982 (trad.

franc.; Juger. Sur la philosophie politique de Kant, Seuil, Paris, 1991).

*Ronald Beiner and William James Booth (eds.), Kant & Political Philosophy. The Contemporary Legacy,

Yale University Pres, New Haven & London, 1993.

André Berten, «A compatibilidade do republicanismo kantiano com o modelo do contrato social», in:

Leonel Ribeiro dos Santos e José Gomes André (coord.), Filosofia Kantiana do Direito e da Política, CFUL,

Lisboa, 2007, pp. 13-42.

Norberto Bobbio, Diritto e stato nel pensiero di Emanuele Kant, Giappichelli, Torino, 1965.

*James Bohman and Mathias Lutz-Bachmann (eds.), Perpetual Peace: Essays on Kant’s Cosmopolitan

Ideal, The MIT Press, Cambridge, Mas./ London, 1997. Destaque para os ensaios de: Karl-Otto Apel, «Kant’s

‘Toward Perpetual Peace’ as Historical Prognosis from the Point of View of Moral Duty», pp. 79-110; J.

Habermas, «Kant’s Idea of Perpetual Peace, with the Benefit of Two Hundred Years’ Hindsight», pp. 113-153;

Martha Nussbaum, «Kant and Cosmopolitanism».

David Boucher and Paul Kelly (eds,), The Social Contract from Hobbes to Rawls, Routledge, London/New

York, 1994.

Adelino Braz, «O conceito de cidadania em Kant», Revista Portuguesa de Filosofia, 61, 2005, pp. 397-414.

Thomas Brauns, Kant et l’Europe. Etude critique de l’interprétation et de l’influence de pensée

internationaliste de Kant, Saarbrüken, 1973.

Georg Cavallar, «Zum ewigen Frieden»: Immanuel Kants philosophischer Entwurf im Zusammenhang mit

seiner Transzendentalphilosophie, den Friedensideem Saint-Pierres und Rousseau suns zeitgeschichtlichen

Hintergrund, Diplomarbeit, Wien, 1986.

________, Immanuel Kants «Zum ewigen Freiden». Unter besonderer Berücksochtigung der geschichts-

und religionsphilosophischen Aspekte, in Das achtzenhte Jahrhunbdert und Österreich, IV (1987), 55-80.

Page 15: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

_________, Pax Kantiana. Systematisch-Historische Untersuchung des Entwurfs «Zum ewigen Frieden»

(1795) von Immanuel Kant, Köln, 1992.

__________, Kant’s Society of Nations. Free Federation or World Republic?, in Journal of the History of

Philosophy, XXXII (1994), 3, pp.461-482.

Stéphane Chauvier, Du droit d’être étranger. Essai sur le concept kantien d’un droit cosmopolitique,

L’Harmattan, Paris /Monréal, 1996.

Adela Cortina, «Cosmopolitismo y Paz», Revista Portuguesa de Filosofia, 61, 2005, pp.379-396.

Gerardo Cunico, Il milenio del filosofo: chiliasmo e teleologia morale in Kant, Edizioni ETS, Pisa, 2001.

Thomas Donaldson, «Kant’s Global Rationalism», in: Terry Nardin and David R. Mapel (eds.), Traditions

of International Ethics, Cambridge University Press, Cambridge, 1992, pp.136-157.

Manuel José do Carmo Ferreira, «Kant e a Constituição Europeia», Revista Portuguesa de Filosofia, 61,

2005, 441-451.

Javier García Medina, «La ciudadanía en Kant», in: Leonel Ribeiro dos Santos e José Gomes André

(coord.), Filosofia Kantiana do Direito e da Política, pp. 43-64.

Martin van Gelderen and Quentin Skinner (eds.), Republicanism. A Shared European Heritage, Vol. I:

Republicanism and Constitutionalism in Early Modern Europe; Vol.II: The Values of Republicanism in Early

Modern Europe, Cambridge University Press, Cambridge, 2005.

Volker Gerhardt, Immanuel Kants Entwurf >Zum ewigen Frieden<. Eine Theorie der Politik, WBG,

Darmstadt, 1995.

Robert E. Goodin and Philip Pettit (ed.), A Companion to Contemporary Political Philosophy, Blackwell,

Oxford/Cambridge, Mas., 1993.

J. W. Gough, The Social Contract: A Critical Study of its Development, Clarendon Press, Oxford, 1957.

J. Guinsburg (org.), A Paz Perpétua. Um Projecto para hoje, Textos de Kant, Derrida, Anatol Rosenfeld e

Roberto Romano, Perspectiva, São Paulo, 2004.

*Jürgen Habermas, La paix perpétuelle. Le bicentenaire d’une idée kantienne, Cerf, Paris, 1996.

Maximiliano Hernández Marcos, «Política y antropologia en Kant», in: Leonel Ribeiro dos Santos e José

Gomes André (coord.), Filosofia Kantiana do Direito e da Política, pp. 65-100.

*Ottfried Höffe, Königliche Völker. Zu Kants Kosmopolitischer Rechts- und Friedenstheorie, Suhrkamp,

Frankfurt a.M., 2001 (Kant’s Cosmopolitan Theory of Law and Peace, Cambridge University Press, Cambridge,

2006)

Ottfried Höffe (hrsg.), Immanuel Kant. Zum ewigen Frieden, Akademie Verlag, Berlin, 1995.

Immanuel Kant/ Benjamin Constant, La verità e la menzogna. Dialogo sulla fondazione morale della

politica, Introduzione di Andrea Tagliapietra, traduzione di Silvia Manzoni ed Elisa Tetamo, Mondadori, Milano,

1996.

*Pauline Kleingeld, Kant and Cosmopolitanism: The Philosophical Ideal of World Citizenship, Cambridge

Universityu Press, 2011. Reviewed by Susan Shell, Notre Dame Philosophical Reviews, University of Notre Dame,

College of Arts and Letters, 2012.08.17.

________,«Kant’s Theory of Peace», in: Paul Guyer (ed.), The Cambridge Companion to Kant and

Modern Philosophy, Cambridge U.O., 2006, pp. 477-504.

Page 16: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

________, «Kant’s Cosmopolitan Law: World Citizenship for a Global Order», Kantian Review, 2, 1998,

72-90.

________, «Defending the Plurality of States: Cloots, Kant and Rawls», Social Theory and Practice, 32

(4), 2006, 559-578.

________, «Approaching Perpetual Peace: Kant’s Defence of a League of States and His Ideal of a World

Dederation», European Journal of Philosophy, 12 (3), 2004, 304-325.

Chandran Kukathas e Philip Pettit, Rawls. Uma TReoria da Justiça e os seus críticos, Gradiva, Lisboa,

1995.

Michael Lessnoff (ed.), Social Contract Theory, Blackwell, Oxford, 1990.

Mathias Lutz-Bachmann und James Bohmann (hrsg.), Frieden durch Recht. Kants Friedensidee und das

Problem einer neuen Weltordnung, Suhrkamp, Frankfurt a.M., 1996.

Cecilia Lynch, «Kant, the Republican Peace, and Moral Guidance in International Law», in Ethics in

International Affairs, 18, 1994, 39-58.

Giuliano Marini, La filosofia cosmopolitica di Kant, Laterza, Roma-Bari, 2007.

_______, Tre studi sul cosmopolitismo kantiano, Istituti Editoriali e Poligrafici Internazionali,

Pisa/Roma,1998.

Vicente Medina, Social Contract Theories, Political Obligation or Anarchy?, Rowman & Littlefield

Publishers, Savage, Maryland,1990.

Onora O’Neill, «The Public Use of Reason», in: Idem, Constructions of Reason. Explorations of Kant’s

Practical Philosophy, Cambrige U.P., 1989, pp. 28-50.

Martha C. Nussbaum, «Kant and Stoic Cosmopolitanism», The Journal of Political Philosophy, vol. 5, n. 1,

1997, pp.1-25.

*John Rawls, The Law of Peoples, New York, 1993. Também A Theory of Justice (Harvard U.P., 1971):

tradução portuguesa: Uma Teoria da Justiça, Presença, Lisboa, 1993; Political Liberalism, Columbia U.P., 1993:

trad. port.: Liberalismo Político, Presença, Lisboa, 1997.

Patrick Riley, Will and Political Legitimacy. A Critical Exposition of Social Contract Theory in Hobbes,

Locke, Rousseau, Kant, and Hegel, Harvard U.P., Cambridge, Mas. /London, 1982.

*Leonel Ribeiro dos Santos, «A ‘Revolução da Razão’, ou o Paradigma Político do Pensamento Kantiano»,

in: Idem, A razão sensível. Estudos kantianos, Colibri, Lisboa,1994, pp.69-84.

_______, Metáforas da Razão ou economia poética do pensar kantiano, Faculdade de Letras da

Universidade de Lisboa, Lisboa, 1989 (dissertação de Doutoramento); reed.: F.C.Gulbenkian/JNICT, Lisboa, 1994,

cap. VII da II Parte: «A instauração republicana da Razão. Paradigmas político-jurídicos do pensar kantiano», pp.

561-631.

________, Regresso a Kant. Ética, Estética, Filosofia Política, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa,

2012.

______, «Republicanismo e Cosmopolitismo. A contribuição de Kant para a formação da ideia moderna de

Federalismo», in: Ernesto Castro Leal (Coord.), O Federalismo Europeu – História, Política e Utopia, Lisboa: Ed.

Colibri, 2001, pp.35-69; retomado sob o título «A paz como problema filosófico e a ideia kantiana de

Federalismo», in: L.R. dos Santos, Regresso a Kant…, pp.429-468.

Page 17: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

________, «O Eurocentrismo crítico de Kant», in: Fernanda Gil Costa e Helena Silva (org.), A Ideia

Romântica de Europa, Edições Colibri, Lisboa, 2002, pp. 153-178.

_______ ,«A Ideia de Europa no Pensamento de Kant», in: Viriato Soromenho-Marques (coord.),

Cidadania e Construção Europeia, Ideias & Rumos/ Museu da Presidência da República, Lisboa, 2005, pp. 137-

162.

_______ ,«Eurocentrismo e cosmopolitismo no pensamento antropológico e político de Kant», in: Leonel

Ribeiro dos Santos, Regresso a Kant…, pp.407-428.

________, «Da estética como filosofia política: Hannah Arendt e a sua interpretação da Crítica do Juízo de

Kant», in: M. L. Ribeiro Ferreira, Cristina Beckert e Margarida Amaral (coord.), Hannah Arendt: Luz e Sombra,

CFUL, Lisboa, 2007, pp.157-192; retomado em: L.R. dos Santos, Regresso a Kant…, pp.503-546.

«Da linguagem jurídica da filosofia crítica à arqueologia da razão prática», in: Leonel Ribeiro dos Santos e

José Gomes André (coord.), Filosofia Kantiana do Direito e da Política, CFUL, Lisboa, 2007, 205-224.

________, «Kant e o republicanismo moderno», in Ernesto Castro Leal (org.), Republicanismo, Socialismo,

Democracia, Centro de História da UL, Lisboa, 2010; retomado em: L. R. dos Santos, Regresso a Kant…, pp.469-

502. Numa versão próxima da anterior: «Kant. Da reinvenção do Republicanismo à ideia de uma “República

Mundial”», Cadernos de Filosofia Alemã, USP, São Paulo, v. XVI, 2010, pp.13-54.

_______, «Os “paradoxos de Rousseau” explicados pelo Professor Kant», in: Kelly Basílio, Leonel Ribeiro

dos Santos, Maria João Almeida (Eds.), Jean-Jacques Rousseau. O Homem, a Obra, o Pensamento, Famalicão:

Húmus, 2014, pp.25-48.

_______, «O poder do negativo ou a economia do mal no pensamento antropo-político de Kant», in:

AA.VV., A paixão da razão. Homenagem a Maria Luísa Ribeiro Ferreira, Lisboa: CFUL, 2014 (934 p.), pp.341-

358. Numa versão (abreviada) em inglês: «Economy and the Teleology of Evil in Kant's Lectures on Anthropology

(1775-1784)», in: Bernd Dörflinger, Claudio La Rocca, Robert Louden, Ubirajara Rancan de Azevedo Marques

(Eds.), Kant's Lectures /Kants Vorlesungen, Berlin/New York: Walter de Gruyter, 2015, (288 p.), pp.107-120.

_______, «“Uso polémico da razão”, ou “paz perpétua em Filosofia”? - Kant e o pensamento antinómico»,

in: Tranas/Form/Ação, vol. 37, 2014, pp.93-116.

_______, «Kant e o exercício da filosofia como instauração do espaço público», in: Homenagem a

Christian Hamm (no prelo, publicação prevista em 2016).

*Leonel Ribeiro dos Santos e José Gomes André (coord.), Filosofia Kantiana do Direito e da Política,

CFUL, Lisboa, 2007.

Susan Meld Shell, The Rights of Reason. A Study of Kant’s Philosophy and Politics, Toronto, 1980.

*Viriato Soromenho-Marques, História e Política no Pensamento de Kant, Pub. Europa América, Mem-

Martins, 1994.

_______, A era da cidadania. De Maquiavel a Jefferson, Europa-América, Mem Martins, 1996.

_______, Razão e progresso na filosofia de Kant, Colibri, Lisboa, 1998.

_______, «Kant perante o Federalismo Norte-americano», in: M.J. Carmo Ferreira (ed.), A Génese do

Idealismo Alemão, CFUL, Lisboa, 2000, pp.83-98.

_______, A Revolução Federal, Colibri, Lisboa, 2002.

_______, «Kant: O Federalismo visto da História», Revista Portuguesa de Filosofia, 61, 2005, pp.415-439.

Page 18: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

_______, «A concepção kantiana de relações internacionais», in: Leonel Ribeiro dos Santos (org.), Kant em

Portugal: 1974-2004, CFUL, Lisboa, 2007.

Henri d’Aviau de Ternay, Un impératif de communication. Une relecture de la philosophie du droit de

Kant à partir de la troisième Critique, Cerf, Paris, 2005.

André Tosel, Kant révolutionnaire. Droit et Politique, PUF, Paris, 1988.

Enrique M. Ureña, «Kant: La sociedad civil como Pueblo de Dios», Revista Portuguesa de Filosofia, 61,

2005, pp. 453-467.

Georges Vlachos, La pensée politique de Kant, PUF, Paris, 1962.

Karl Vorländer, Kant und der Gedanke des Völkerbundes. Mit einem Anhange: Kant und Wilson, Leipzig,

1919.

Eric Weil, Problèmes Kantiens, Vrin, Paris, 1970 (2ª ed.) : em particular o ensaio «Histoire et Politique»).

Howard Williams, Kant’s Critique of Hobbes. Sovereignty and Cosmopolitism, University of Wales,

Cardiff, 2003

Page 19: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

TÓPICOS DE ÉTICA I Tema: Altruísmo Prof.ª Drª. Cinara Maria Leite Nahra Carga horária: 15h Conteúdo: Neste curso de 1 crédito discutiremos a questão do altruísmo e do egoísmo, contrapondo os dois via as visões de Ayn Rand e Peter Singer. Ayn Rand é a proponente da filosofia batizada de “objetivismo” e discutiremos alguns aspectos desta proposta via seu livro, em co-autoria com Nathaniel Branden , A virtude do egoísmo (The Virtue of Sefishness) . Já Peter Singer é um dos proponentes do “altruísmo efetivo”, uma proposta filosófica e um movimento social que discutiremos especialmente através do livro de Singer As vidas que podemos salvar – doações efetivas para acabar com a pobreza no mundo ( The Life You Can Save – Effective giving against world poverty). Além disso discutiremos questões como o que é o altruísmo e os mecanismos neurais do altruísmo e da punição altruísta. O curso será dado em 4 aulas em agosto e início de setembro das 9 as 12h da manha, em quatro quintas feiras. Na primeira aula distribuiremos o programa completo. Não aceitamos alunos especiais. Se algum aluno que não for do programa de pós graduação em filosofia tiver interesse em participar deste curso será muito bem vindo como aluno ouvinte (sem matrícula).

Page 20: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

TÓPICOS DE FILOSOFIA POLÍTICA II Título: Filosofia Kantiana da História Prof. Dr. Joel Thiago Klein Carga horária: 15h Objetivos: Compreender e refletir sobre os fundamentos e conceitos centrais da filosofia kantiana da história. Competências e habilidades: Desenvolvimento da capacidade de análise textual e compreensão dos argumentos que sustentam a teoria kantiana do direito e da ética. Conteúdo: A disciplina abarca a análise e discussão acerca dos seguintes conceitos:

- História universal; - Sociabilidade insociável; - Ideia; - Teleologia; - Estado de natureza; - Estado civil; - Intenção da Natureza; - Progresso; - Esperança; - Desenvolvimento moral; - Início conjectural da história. - Relação entre direito, moral e história.

Metodologia: As aulas irão intercalar a metodologia expositiva e dialógica. Avaliação: Cada aluno será avaliado individualmente a partir da realização de um artigo sobre o tema da disciplina. Referências:

KANT, Immanuel. A Metafísica dos Costumes. Trad. José Lamego. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2005. _____. A paz perpétua e outros opúsculos. Trad. Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 2004. _____. Crítica da razão prática. Trad. Valerio Rohden. São Paulo: Martins Fontes, 2002. _____. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. intr. e notas de Guido Antônio de Almeida. São Paulo: Discurso Editorial: Barcarolla, 2009. _____. Princípios metafísicos da doutrina do direito. Trad. e intr. de Joãosinho Beckenkamp. São Paulo, Martins Fontes: 2014. _____. O conflito das faculdades. Lisboa: Edições 70, 2004. _____. Início conjectural da história humana. Trad. Joel Klein. In: Ethic@ v.8, n.1. 157-168, 2009. KLEIN, J. T. Kant e a segunda recensão a Herder: comentário, tradução e notas. In Studia Kantiana (Rio de Janeiro), v. 14, p. 190-214, 2013.

Page 21: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

______. Kant e a primeira recensão a Herder: comentário, tradução e notas. In Studia Kantiana (Rio de Janeiro), v. 13, p. 121-147, 2012. _____. Sobre o fracasso de toda tentativa filosófica na teodiceia: comentário, tradução e notas. In Studia Kantiana (Rio de Janeiro), v. 19, p. 153-176, 2015.

Page 22: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

LÓGICA I

Título: Lógica Modal Prof. Dr. Samir Bezerra Gorsky Carga horária: 60h Ementa: As lógicas modais são as lógicas da possibilidade, da necessidade e de outros operadores intencionais análogos a esses (crença, conhecimento, obrigação, permissão, tempo, etc.). Para o estudo desse tema, recomenda-se que o estudante tenha alguma familiaridade com a lógica proposicional e de primeira ordem. OS tópicos a serem abordados incluem os conceitos de semântica de Kripke ou semântica dos mundos possíveis, implicação estrita, identidade contingente, objetos intencionais e modelos semânticos. Objetivos: Estudo das lógicas modais. Conteúdo:

• Motivações filosóficas para o estudo das lógicas modais.

• Linguagem formal, semântica e teoria da prova para os sistemas modais.

• Os sistemas K, D, T, S4 e S5.

• Estudo de alguns teoremas e metateoremas. Metodologia: Aulas expositivas. Apresentação de slides e debates sobre os sistemas a serem estudados. Análise dos principais teoremas e metateoremas dos sistemas modais. Avaliação: Provas, trabalhos escritos e seminários. Referências: [BdRV01] Patrick Blackburn, Maarten de Rijke, and Yde Venema. Modal Logic. Cambridge, 2001. [BS84] Robert Bull and Krister Segerberg. Basic modal logic. In D. Gabbay and F. Guenthner, editors, Handbook of Philosophical Logic, Volume II: Extensions of Classical Logic, volume 165, chapter II.1, pages 1–88. Dordrecht, 1984. [Cha73] C. C. Chang. Modal model theory. In A. R. D. Mathias and H. Rogers, editors, Proceedings Cambridge Summer School on Math. Logic, Cambridge, UK, 1–21 Aug 1971, volume 337, pages 599–617. Berlin, 1973. [Che80] Brian F. Chellas. Modal Logic: An Introduction. 1980. [CP08] W. Carnielli and C. Pizzi. Modalities and Multimodalities. Logic, Epistemology, and the Unity of Science. Springer Science+Business Media B.V., 2008. [CZ97] Alexander Chagrov and Michael Zakharyaschev. Modal Logic, volume 35. Oxford, 1997. [Fit93] Melvin C. Fitting. Basic modal logic. In D. M. Gabbay, C. J. Hogger, and J. A. Robinson, editors, Handbook of Logic in Artificial Intelligence and Logic Programming, Volume 1: Logical Foundations, pages 365–448. Oxford, 1993. [FM98] Melvin Fitting and Richard L. Mendelsohn. First-Order Modal Logic, volume 277. Dordrecht, 1998. 2

Page 23: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

[Gar84] James W. Garson. Quantification in modal logic. In D. Gabbay and F. Guenthner, editors, Handbook of Philosophical Logic, Volume II: Extensions of Classical Logic, volume 165, chapter II.5, pages 249–307. Dordrecht, 1984. [Gol00] R. Goldblatt. Mathematical modal logic: a view of its evolution, 2000. [HC68] G. E. Hughes and M. J. Cresswell. An Introduction to Modal Logic. Methuen and Co., 1968. [HC96] G. E. Hughes and M. J. Cresswell. A New Introduction to Modal Logic. Routledge, London and New York, 1996. [Kri59] Saul Kripke. A completeness theorem in modal logic. The Journal of Symbolic Logic, 24:1–14, 1959. [Kri63] Saul Kripke. Semantic analysis of modal logic i. normal modal propositional calculi. Zeitschrift f˚A¡ur Mathematische Logik und Grundlagen der Mathematik, 9:67–93, 1963. [Lan32] C. I. Lewis & C. H. Langford. Symbolic Logic. New York, 1932. [Lem66] Algebraic semantics for modal logic i and ii. TheJournal of Symbolic Logic, 31(2):46– 65 and 191–218, 1966. [Lem77] Edward John Lemmon. An Introduction to Modal Logic (The “Lemmon Notes”), volume 11 of Americal Philosophical Quarterly Monograph Series. Basil Blackwell, Oxford, 1977. [Lew18] C. I. Lewis. A Survey of Symbolic Logic. University of California Press, Berkeley, 1918. [Mac06] Hugh MacCall. Symbolic Logic and its Applications. Longmans, Green, and Co., London, 1906. [Mar93] Ruth Barcan Marcus. Modalities. Oxford University Press, Oxford, 1993. [Min92] Grigori Mints. A Short Introduction to Modal Logic. Number 30. Stanford, CA, 1992. 3 [Pop94] Sally Popkorn. First Steps in Modal Logic. Cambridge, 1994. [Seg68] Krister Segerberg. Decidability of S4.1. 34(1):7–20, 1968. [Tar48] J. C. C. MacKinsey & A. Tarski. Some theorems about the sentential calculi of lewis and heyting. The Journal of Symbolic Logic, 13(3):171–172, 1948. [van84] Johan van Benthem. Correspondence theory. In D. Gabbay and F. Guenthner, editors, Handbook of Philosophical Logic, Volume II: Extensions of Classical Logic, volume 165, chapter II.4, pages 167–247. Dordrecht, 1984.

Page 24: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

TÓPICOS DE LÓGICA I

Título: "The Significance of Contemporary Ontological Arguments" Prof. Dr. Frode Bjordal Carga horária: 15 horas Ementa: Temas e problemas relacionados à Lógica, estabelecidos conforme o interesse e pesquisa do professor e dos discentes do PPGFIL no momento da oferta de disciplinas. Conteúdo:

We analyse ontological arguments in the tradition from Kurt Gödel’s 2-page 1970 note Ontologischer Beweis as from a variety of developments. This will involve the use of strong modal logics, and from results of Bjørdal (2017) we point out that aforesaid ontological arguments succumb to fixed points analyses as they invoke circular concepts on account of an appeal to impredicative notions. There is nevertheless room for a variety of points of view, and we suggest the apathiatheistic perspective hinted at in Bjørdal (2017) that the best concepts ‘God’ are abstract in such a way that we should be indifferent as to whether there is a God or not; as an upshot we argue that the Divine Thesis of modal third order S5 - isolated in Bjørdal (2017) - that All Properties are Divine or God Exists may be taken to have important philosophical bearings upon our recommended confidentialisticphilosophy of life.

The formal techniques employed are valuable in many areas of philosophy. We will mainly use Portuguese in the seminary, but rely upon English as and when that is called for.

Referências: C. Anthony Anderson (1990): Some Emendations of Gödel’s Ontological Proof. Faith and Philosophy, 7(3):291–303. Frode Bjørdal (1998): Understanding Gödel’s Ontological Argument; in Timothy Childers (ed.) The LOGICA Yearbook 1998, pages 214–217. FILOSOFIA, 1999. URLhttps://www.dropbox.com/s/xjs20gzpiuxb1qy/UGOA. pdf?dl=0. Frode Bjørdal (2017): All Properties are Divine or God Exists - An Ontological Argument with Apathiatheistic and Confidentialistic Remarks; forthcoming in a Springer anthology on Logic and Religion in the Synthese Library series. Kurt Gödel (1995): Ontological Proof. Collected Works: Unpublished Essays & Lectures, Volume III. pp. 403–404. Oxford University Press. André Fuhrmann (2005): Existenz und Notwendigkeit - Kurt Gödel’s Axiomatische Theologie; in Erik J Olsson, Peter Schröder-Heister and Wolfgang Spohn (eds.) Logik in der Philosophie, pages 349–374. Synchron-Wissenschafts-Verlag, 2005. Petr Hájek (1996): Magari and Others on Gödel’s Ontological Proof; in Ursini et alii (eds.) Logic and Algebra, pp. 125–136; Marcel Dekker, 1996. Graham Oppy (1996): Gödelian Ontological Arguments; Analysis, 56(4):226–230, 1996. Jordan Howard Sobel (2004): Logic and Theism: Arguments for and against Beliefs in God. Cambridge University Press, 2004.

Page 25: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

SEMINÁRIOS AVANÇADOS DE DOUTORADO II Prof. Dr. Leonel Ribeiro dos Santos Carga horária: 30h Objetivo: Pretende-se explicitar as correlações entre filosofia e linguagem, entre filosofia da linguagem e linguagem da filosofia, com ênfase nos aspetos linguístico-estéticos, poético-retóricos e semântico-hermenêuticos das obras filosóficas. Girando embora em torno da filosofia kantiana, tomada aqui como campo de reconhecimento e de prova das teses a desenvolver, este seminário convocará, porém, vários outros pensadores da tradição especulativa ocidental, com especial destaque para Platão e Aristóteles e para os do período renascentista e moderno (Nicolau de Cusa, Lorenzo Valla, Giovanni Pico della Mirandola, Philip Melanchthon, Montaigne, Descartes, Thomas Hobbes, Christian Garve, Friedrich Schiller, Friedrich Nietzsche). Modo de Funcionamento: O seminário terá uma parte sistemático-expositiva de introdução geral à problemática, seguida de uma contextualização no âmbito dos estudos kantianos e de uma parte prática de leitura e análise de textos kantianos, tentando identificar ou reconhecer neles os aspetos relevantes para uma reflexão sobre a linguagem da filosofia e sobre a filosofia da linguagem que se depreende da própria prática kantiana da linguagem filosófica. Avaliação: Participação ativa nos debates e redação de um pequeno ensaio de aplicação das matérias abordadas. Principais tópicos de enquadramento: Na contextualização teórica serão considerados os seguintes tópicos: Filosofia e Linguagem. Filosofia e Literatura: a obra filosófica como res literaria: questões de género literário de exposição do pensamento, de forma e de estilo. Poética e Retórica do Pensamento. Metáfora e Filosofia. Ideia de uma Poética da Razão: o como se (Als ob) e as ficções da razão. Linguagem e método da Filosofia: o estatuto das proposições filosóficas. Na parte prática pretende-se trazer a primeiro plano um aspeto da filosofia kantiana que quase sempre tem sido desvalorizado ou simplesmente não atendido: a linguagem – seja do ponto de vista de uma presumível filosofia kantiana da linguagem, seja do ponto de vista da linguagem da filosofia kantiana ou da escrita filosófica de Kant. A obra filosófica kantiana é tomada aqui também como obra linguística e literária, com todas as consequências que isso implica. Nomeadamente, a de que o seu conteúdo filosófico não se apreenderá de forma satisfatória se não se atender à forma - por vezes extremamente complexa e não imediatamente óbvia - da sua construção, expressão e exposição em linguagem. Como o dizia Nietzsche num célebre fragmento de juventude, «também o filósofo está preso nas malhas da linguagem». Mas porquê precisamente Kant e a sua obra, escolhidos como base e campo de trabalho deste seminário? Ao contrário do que à primeira vista poderia parecer, a obra de Kant é extremamente rica para a pesquisa que aqui propomos. Em primeiro lugar, porque ela se expõe em dois regimes linguístico-lexicais – o do Latim escolar e o do Alemão ainda a aprender a falar e a exprimir Filosofia. Pode dizer-se que com Kant a língua alemã se confirma e alcança a sua maturidade como língua filosófica. Em segundo lugar, porque na vastíssima produção filosófica de Kant se dá uma transformação decisiva da escrita filosófica e se oferece uma diversificada amostra de géneros literários praticados, decididos ora segundo os respetivos contextos e auditórios, ora segundo a natureza das questões abordadas. Em

Page 26: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

terceiro lugar, porque, surpreendentemente, nas últimas décadas, os escritos de Kant se têm progressivamente revelado como um campo fecundo para os estudos sobre a metáfora e o símbolo, sobre a condição linguística e literária, poética e retórica do pensamento filosófico. A obra e pensamento de Kant servem ao mesmo tempo de campo de reflexão teórica sobre os problemas linguísticos da Filosofia e de matéria ou objeto de aplicação da teoria, dando-nos a ver como o filósofo trabalha o seu pensamento na linguagem, com a linguagem e sobre a linguagem, que colhe do uso e da tradição especulativa e escolar, usando-a, afeiçoando-a e recriando-a, ao mesmo tempo que procede ao diálogo com a tradição mais próxima ou mais remota mediante a transformação crítica das perspetivas filosóficas recebidas dessa tradição e das categorias e léxico em que tais doutrinas eram transmitidas e recebidas. A nossa convicção é a de que, à semelhança do que acontece na criação poética, também toda a criação de pensamento filosófico é solidária da criação de linguagem, mas tal como aquela também esta se dá não tanto por invenção arbitrária de um novo léxico, mas, mais frequentemente, por reinvestimento do sentido esquecido no léxico recebido, por restauração e recuperação da sua primeira pregnância semântica. Mas há ainda uma quarta razão para a nossa escolha de Kant como especial interlocutor nesta tarefa: é que precisamente a obra filosófica de Kant assinala historicamente – coisa a que raramente se tem dado atenção – a explícita recusa do programa dos modernos (Descartes, Hobbes, Espinosa, Leibniz, Wolff…) de garantir uma linguagem científica para a filosofia, configurada pela matemática e geometria. Abre-se aqui um amplo e fecundo debate sobre a relação crítica de Kant com os “filósofos escolásticos” leibniziano-wolffianos (Schulphilosophen) e os “filósofos populares” (Popularphilosophen). Roteiro dos principais textos e tópicos kantianos a visitar: 1763/64: Über die Deutlichkeit (AA 02: 276-301): A prática da filosofia como análise da linguagem. A explícita e decisiva recusa da Matemática como paradigma da Metafísica e da Filosofia. Retomação das teses deste ensaio “pré-crítico” na 1ª secção da Teoria Transcendental do Método da KrV. 1777: Entwurf zu einer Opponenten-Rede (AA 25.2:903-935). In: Immanuel Kant, «Esboço para um discurso de arguição <“Sobre a ilusão poética e a poética da ilusão”>». Tradução, Estudo introdutório e Notas por Leonel Ribeiro dos Santos, Estudos Kantianos, v.2, n. 2, jul-dez 2014, pp.291-314. 1781/87: Prefácios à KrV A e B: “Versinnlichung”, “ästhetische Deutlichkeit”, “wahre Popularität”: a dimensão retórica e comunicacional do discurso filosófico. Prefácio aos Prolegómenos (1783). Kant e a “Popularphilosophie”: o persistente debate com Christian Garve. KrV (B 740-766): 1ª secção da Teoria Transcendental do Método: a linguagem e o método da Filosofia: suas proposições, suas provas e seus dogmas. Confirmação da absoluta heterogeneidade, quanto ao método e procedimentos, entre a Matemática e a Metafísica. KrV (B 368-377): o conceito de «ideia»: exercício de restauro e resgate para a filosofia crítica de um conceito filosófico de matriz platónica. Outros exemplos: mundus sensibilis/mundus intelligibilis, noumenon/phainomenon (Dissertatio de 1770). 1790 (KU §§ 49 e 59): a ideia estética e o símbolo; o procedimento analógico da imaginação e o esquematismo de segundo grau da faculdade de julgar reflexionante. [AA 05:352: «Este assunto até agora foi ainda pouco discutido, por mais que também mereça uma investigação mais aprofundada (Dies Geschäft ist bis jetzt noch wenig auseinander gesetzt worden, so sehr es auch eine tiefere Untersuchung verdient)]. Kant e o papel da metáfora na filosofia. 1796: «No fundo, toda a filosofia é prosaica.» O ensaio contra o “neoplatónico” G. Schlosser sobre o «tom de distinção» em filosofia: o “tom” e a “coisa”. 1797: A veracidade e a ética da linguagem. A resposta de Kant a Benjamin Constant no ensaio «Sobre um pretenso direito de mentir por humanidade».

Page 27: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

1797: Prefácio à Metafísica dos Costumes (AA 06: 206): Resposta ao ensaio de Garve sobre a «popularidade» em Filosofia. 1798: Antropologie §§ 8-11: “apologia da sensibilidade” e defesa de um “tratamento estético“ (“ästhetische Behandlung“) da Filosofia. Lógica: Introdução V e sgs (AA 09: 33-39): defesa da união da «perfeição lógica» e «perfeição estética» do conhecimento. Bibliografia de ambientação geral ao tema do seminário: Blumenberg, Hans - Paradigmen zu einer Metaphorologie, Bonn: Bouvier, 1960. Böhr, Christoph - Philosophie für die Welt. Die Popularphilosophie der deutschen Spätaufklärung im

Zeitalter Kants, Stuttgart-Bad Cannstatt: Frommann-Holzboog, 2003. Derrida, Jacques - «La mythologie blanche. La métaphore dans le texte philosophique», Poétique, 5, 1971 (reimpresso em: J. Derrida, Marges de la Philosophie, Paris: Minuit, 1972). Fumaroli, Marc – L’âge de l’éloquence. Rhétorique et ‘res literaria’ de la Renaissance au seuil de l’époque classique, Genève: Lib. Droz, 1980 (Paris: Albin Michel, 1994). Kauark-Leite, Patrícia, Figueiredo, V., Ruffing, M., Cechinato, G., Serra, A. (Eds.) - Kant and the

Metaphors of Reason, Hildesheim/ Zürich/ New York, 2015. Könersmann, Ralf (Ed.) - Wörterbuch der philosophischen Metaphern, Darmstadt: WBG, 2007; 3ª edição ampliada: 2010. Lee, Rensselaer W. - Ut pictura poiesis. Humanisme et Théorie de la Peinture: XVe-XVIIIe siècles, Paris: Macula, 1991. Panofsky, Erwin - Architecture gothique et pensée scolastique, Paris: Minuit, 1976. Ricoeur, Paul - La métaphore vive, Paris: Du Seuil, 1975. Santos, Leonel Ribeiro dos - Retórica da Evidência ou Descartes segundo a ordem das imagens, Lisboa: CFUL, 2013. _________, Linguagem, Retórica e Filosofia no Renascimento, Lisboa: Colibri, 2004. _________, O espírito da letra. Ensaios de Hermenêutica da Modernidade, Lisboa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2007. Steiner, George - The Poetry of Thought. From Hellenism to Celan, New York: New Directions, 2012 (trad. portuguesa: A Poesia do Pensamento, Lisboa: Presença, 2012). Utz, Peter - Das Auge und das Ohr im Text. Literarische Sinneswahrnehmung in der Goethezeit, München: Fink, 1990. Vaihinger, Hans - Die Philosophie des Als Ob. System der theoretischen, praktischen und religiösen

Fiktionen der Menschheit auf Grund eines idealistischen Positivismus. Mit einem Anhang über Kant

und Nietzsche, Berlin, 1911. Tradução portuguesa (com Apresentação) de Johannes Kretschmer – A

filosofia do como se. Sistema das ficções teoréticas, práicas e religiosas da humanidade na base de um

positivismo idealista, Chapecó: Argos- Editora da Unochapecó, 2011.

Page 28: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

Valditara, Linda M.N. - Platone e le ‘ragioni’ dell’imagine. Percorsi filosofici e deviazioni tra metafore e miti, Milano: Vita e Pensiero, 2007. Bibliografia sobre o problema da linguagem em/de Kant: Axelsen, D. E. - «Kant’s Metaphors for Persons and Community», Philosophy and Theology (Milwaukee/Wisc.), 3 (1989), pp.301-321. Barker, Stephen F. - «The Style of Kants Critique of Reason», in: R. Ginsberg (ed.) – The Philosopher as Writer. The Eighteenth Century, London/Toronto, 1987, pp.75-93. Brodsky, Claudia - «Knowledge and Narrative in Kant’s Logic», in: Donald G. Marshall (ed.), Literature as Philosophy/Philosophy as Literature, Iowa City, 1987, pp.185-204; Butts, R.E. - «Kant’s Schemata as semantical Rules», in: L.W.Beck (ed.), Kant Studies Today, Open Court, La Salle, 1969, p.290 segs. Cohen-Halimi, Michèle – Entendre raison. Essai sur la philosophie pratique de Kant, Paris, Vrin, 2004. Damnjanovic, M. - «’Handle sprachlich’» oder: Warum blieb die Sprache bei Kant unthematisiert?», in: Lothar Bethold (hrsg.), Zur Architektonik der Vernunft, Berlin, 1990, pp.433-444. Di Cesare, D. - «Hat Kant über die Sprache geschwiegen ?», In : Gambarar, D. (Ed.), Language Philosophies and the Language Sciences. A Historical Perspective in Honor of L. Formigari, Nodus, Münster, 1996, pp.181-200. Eisler, Rudolf – Kant Lexikon, Olms, Hildesheim/New York, 1979. Eucken, R. – «Über Bilder und Gleichnisse bei Kant. Ein Beitrag zur Würdigung des Philosophen», Zeitschrift für Philosophie und philosophische Kritik, 83 (1883), pp.161-193. Retomado in: Idem – Beiträge zur Einführung in die Geschichte der Philosophie, Leipzig, 1906, pp.55-82; Fischer, Larry - «The Kant Index. An Experiment in Modern Lexicographical Method. Its Development and Present State», in. G. Ungeheuer (Hrsg.), Untersuchungem zur Sprache Kants, Hamburg, 1970, pp.17-31. Galay, Jean-Louis – Philosophie et invention textuelle. Essai sur la poétique d’un texte kantien, Paris, 1977. Gehle, Holger - «Die Kant-Garve-Kontroverse zur philosophischen Sprache und Erfahrung», Zeitschrift für Didaktik der Philosophie, 19 (1990), pp.8-13. Geier, Manfred - «Lingustisches Apriori und angeborne Ideen. Kommentar zu den kantischen Grundlagen einer generative-transformationellen Spachtheorie», Kant-Studien, 72 (1981), pp.68-87. Hamann, J. G. – Metakritk über den Purismum der Vernunft (1784), in: J. G. Hamann, Schriften zur Sprache, Einleitung und Anmerkungen von Josef simon, Frankfurt a.M., 1967, pp.219-227. Herder, J. G. – Vernunft und Sprache . Eine Metakritik zur Kritik der reinen Vernunft, Leipzig, 1799. Reimpr.: Aetas Kantiana, Bruxelles. Hinske, Norbert – «Kants neue Terminologie und ihre alten Quellen. Möglichkeiten und Grenzen der elektronischen Datenverarbeitung im Felde der Begriffsgeschichte», Akten des 4. Internationalen Kant-Kongresses, Teil I, Berlin/New York, 1974, pp.68-85.

Page 29: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

______, «Kant by Computer: Applications of Electronic Data Processing in the Humanities», Actas del II Simposio de Historia de la Lógica, Pamplona, 1987, pp.194-210. ______, «Kants Anverwandlung des ursprünglichen Sinnes von ‘Idee’», in: M. Fattori/M. Bianchi (ed.), Idea, Roma, 1990, pp. 321 segs. Hinske, Norbert; Delfosse, H.P.; Reinhardt, E. (Hrsg.) – Kant-Index (vários volumes publicados, ainda em processo de publicação), Stuttgart-Bad Cannstatt. Além dos Indices sobre Kant e suas obras (Logikcorpus, Ethikcorpus, Corpus der Vorkritischen Schriften) que já somam mais de quatro dezenas de volumes, há ainda o Lambert-Index (4 volumes) e os Indices zu Wolff und seiner Schule (3 volumes). Hogrebe, Wolfram – Kant und das Problem einer transzendentalen Semantik, Karl Alber, Freiburg/München, 1974. Hohenegger, H. – «Il Kant-Index: Problemi di filologia filosofica negli indici computerizzati», Filosofia Oggi, 15 (1992), pp.205-218. Juchen, Hans-Georg - «Zur Entwicklung des Begriffs ‘Anschauung’ in den vorkritischen Schriften Kants und seine Bedeutung für die Kantische Ästhetik unter besonderer Berücksichtigung des ‘Wortindex’ zu Kants gesammelten Schriften», in: G. Ungeheuer (Hrsg.), Untersuchungen zur Sprache Kants, Hamburg, 1970, pp.192-205. Kang, Y.A. – Schema and Symbol. A Study in Kant’s Doctrine of Schematism, Amsterdam, 1985. Kimpel, Dieter - «Die Hermeneutik des ‘Als-ob’. Zur transzendentalsitichen Begründung der sprachästhetischen Erfahrung», in: Volker Bonn (Hrsg.), Literaturwissenschaft. Probleme ihrer theoretischen Grundlegung, Stuttgart, 1980, pp.66-104. _______, «Begriff und Metapher. Die Stellung des Philosophischen Gedankens zur Metapher bei Aristoteles und Kant», Zeitschrift für Didaktik der Philosophie, 4 (1982), pp.82-89. Krallmann, Dieter – «Linguistische Aspekte der Kantindex», Kant-Studien, 60 (1969), pp.203-209. _____, «Computational Methods in Kants Research», in: Gerald Ungeheuer (Hrsg.), Untersuchungen zur Sprache Kants, Hamburg, 1970, pp.2-16. Lamacchia, A. - «Spachphilosophische Erwägungen zur Funktion Signum und Symbolum in Kants Kritische Philosophie», Proceedings of the Third International Kant Congress, Dordrecht, 1972, pp.376-386. Lenders, Winfried - «Zur Untersuchung von Aussage-und Argumentationsformen in der Sprache Kants», in: G. Ungeheuer (Hrsg.), Untersuchungen zur Sprache Kants, Hamburg, 1970, pp.76-101. Lessere, Daniel - «El lenguaje en la Analítica de los conceptos de la Critica de la razón pura», Cadernos de Filosofia Alemã, XIII, USP, São Paulo, 2009, pp.43-58. ________, «KrV B 140: Ein Hinweis auf die kritische Perspektive der Sprache», in: Gerhardt, V.; Horstmann, R-P: Schumacher, R. (Eds.), Akten des IX Internationaler Kant-Kongresses, Sektionsbeiträge, Band II, Walter de Gruyter, Berlin-New York, 2001, pp. 381-389. Liebrucks, B. – Sprache und Bewusstsein. Bd. IV: Die erste Revolution der Denkungsart, Frankfurt a.M., 1968. Lüthe, Rudolf - «Subjektivität und Sprachlichkeit. Ein Problem in Kants Bestimmung der theoretischen Subjektivität», Akten des 5. Internationalen Kant-Kongresses, Bonn, 1981, Teil I, pp.1081-1091.

Page 30: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

Lütterfelds, Wilhelm - «Ist die empirische Sprache des transzendentalen Subjekts kommunikabel?», Akten des 5. Internationalen Kant-Kongresses, Bonn, 1981, Teil I, pp. 245-254; ______, «Zur sprachanalitische Reabilitierung des kantischen Idealismus bei Wittgenstein», Zeitschrift für Didaktik der Philosophie, 5 (1981), pp.78-87. ______, «Kant in der gegenwärtigen Sprachphilosophie», In; Engelhard, K.; Heidemann, D. (Eds.), Warum Kant heute?, Walter de Gruyter, Berlin-New York, 2003, pp. 150-176. Malter, Rudolf - «L’analyse comme procédé de la métaphysique. L’opposition à la méthodologie wolffienne dans la «Preisschrift» de Kant en 1763 (1764)», Archives de Philosophie, 42 (1979), pp.575-591. Markis, Dimitrios - «Das Problem der Sprache bei Kant», in: B. Scheer; G. Wohlfart (Hrsg.), Dimensionen der Sprache in der Philosophie des Deutschen Idealismus, Würzburg, 1981, pp.110-154; McCarthy, John A. - «The Philosopher as Essayist: Leibniz and Kant», in: R. Ginsberg (ed.), The Philosopher as Writer: The Eighteenth Century, London/Toronto, 1987, pp.48-74. Mellin, Georg Samuel Albert – Encyclopädisches Wörterbuch der Kritischen Philosophie oder Versuch einer fasslichen und vollständigen Erklärung der in Kants Kritischen und dogmatischen Schriften enthaltenen Begriffe und Sätze, 6 Bde. (Bd. 1: Züllichau u. Leipzig, 1797; Bd. 2-6: Jena u. Leipzig, 1799-1804). Reimpr.: Aetas Kantiana, Bruxelles, 1968; Aalen, 1970-1971; ______, Kunstsprache der Kritischen Philosophie, oder Sammlung aller Kunstwörter derselben, mit Kants eigenen Erklärungen, Beyspielen und Erläuterungen, aus seinen Schriften gesammlet und alphabetisch geordnet, Jena u. Leipzig 1798; Reimpr.: Aetas Kantiana, Bruxelles, 1970. Mosser, K. – «Why Doesn’t Kant Care About Natural Language?», Dialogue (Canada), 40, 2001, pp.25-51. Nakazawa, Takeshi – Kants Begriff der Sinnlichkeit. Seine Unterscheidung zwischen apriorischen und aposteriorischen Elementen der sinnlichen Erkenntnis und deren lateinische Vorlagen, Stuttgart.Bad Cannstatt, 2006. Nancy, Jean-Luc – Le Discours de la Syncope. I. Logodaedalus, Paris, 1976. _______, «Logodaedalus. Kant écrivain», Poétique, 21 (1975), pp.24-52. Parret, Herman - «La Rhétorique: Heuristique et Méthode chez Kant», in : M.Meyer/ A. Lempereur ((eds.), Figures et conflits rhétoriques, Bruxelles, 1990, pp.103-114. Piske, Imgard – Offenbarung-Sprache-Vernunft. Zur Auseinadersetzung Hamanns mit Kant, Frankfurt a.M., 1989. Ratke, Heinrich – Systematisches Handlexikon zu Kants Kritik der reinen Vernunft, Hamburg, 1965. Riedel, Manfred - «Historie oder Geschichte? Sprachkritik und Begriffsbildung in Kants Theorie der historischen Erkenntnis», in: J. Mittelstrass / M. Riedel (Hrsg.), Vernünftiges Denken, Studien zur praktischen Philosophie und Wissenschaftstheorie, Berlin/New York, 1978, pp.151-268; ______, «Kritik der reinen Vernunft und Sprache. Zum Kategorienproblem bei Kant», in: Allgemeine Zeitschrift für Philosophie, 7 (1982), pp. 1-17.

Page 31: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

Roelcke, Thorsten – Die Terminologie der Erkenntnisvermögen. Wörterbuch und lexosemantische Untersuchung zu Kants ‘Kritik der reinen Vernunft’, Heidelberg, 1989. Rosikat, K.A. – Kants Kritik der reinen Vernunft und seine Stellung zur Poesie, Königsberg, 1901. Santos, Leonel Ribeiro dos – Metáforas da Razão ou economia poética do pensar kantiano (FLUL, 1989), F.C.Gulbenkian/JNICT, Lisboa, 1994; ______, «Kant e a filosofia como análise e reinvenção da linguagem metafísica», in: Leonel Ribeiro dos Santos, A Razão sensível. Estudos Kantianos, Colibri, Lisboa, 1994; ______, «As metáforas da Razão e a razão das metáforas na filosofia de Kant», in: Róbson Ramos dos Reis e Andrea Faggion (ed.), Um Filósofo e a Multiplicidade de Dizeres. Homenagem aos 70 anos de vida e 40 de Brasil de Zeljko Loparic, CLE, Unicamp, Campinas, 2010, pp.229-254; ______, «Kant e a Ética da Linguagem», in: M. J. Carmo Ferreira (coord.), A Génese do Idealismo Alemão, CFUL, Lisboa, 2000; agora também in: Leonel Ribeiro dos Santos, Regresso a Kant. Ética, Estética, Filosofia Política, INCM, Lisboa, 2012, pp. 175-204. ______, «Da linguagem jurídica da filosofia crítica à arqueologia da razão prática», In: Leonel Ribeiro dos Santos e J. Gomes André (coord.), Filosofia Kantiana do Direito e da Política, CFUL, Lisboa, 2007, pp.205-224; ______, «Kant e o problema da linguagem da Filosofia», in: João Cardoso Rosas e Vitor Moura (coords.), Pensar Radicalmente a Humanidade. Ensaios em Homenagem ao Professor Doutor Acílio Estanqueiro Rocha, Húmus, Famalicão, 2011, pp.407-421; ______, «O pensamento kantiano e o seu ritmo», in: Ubirajara Rancan de Azevedo Marques (coord.), Kant e a Música, Editora Barcarolla, São Paulo, 2010, pp.143-178; ______, «O Kantismo como Ficionalismo. Hans Vaihinger e a sua ‘Filosofia do Como se’», in: Ubirajara Rancan de Azevedo Marques e Clélia Aparecida Martins (org.), Kant e o Kantismo: Heranças interpretativas, Editora Brasiliense, São Paulo, 2009, pp.196-218; ______, «Hobbes e as metáforas do Estado», in: Leonel Ribeiro dos Santos, O espírito da letra. Ensaios de Hermenêutica da Modernidade, INCM, Lisboa, 2007. «The “Will to Appearance” or Nietzsche's Kantianism According to Vaihinger», in: Katia Hay, Leonel Ribeiro dos Santos (Eds.), Nietzsche, German Idealism and Its Critics, Berlin/Boston: Walter de Gruyter, 2015, (306 p.) pp. 282-295. ______, Regresso a Kant. Ética, Estética, Filosofia Política, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2012. ______, Ideia de uma Heurística Transcendental: Ensaios de Meta-Epistemologia Kantiana, Esfera do Caos, Lisboa, 2012. ______, «From Metaphor to the Principle of Taste in Kant’s Philosophy», in: Patricia Kauark-Leite et alii (Eds.), Kant and the Metaphors of Reason, Hildesheim/Zürich/New York: Olms, 2015, pp.349-375. Schmid, Carl Christian Erhard – Wörterbuch zum leichtern Gebrauch der Kantischen Schriften, Jena, 1798 (1ª ed.: Critik der reinen Vernunft im Grundrisse zu Vorlesungen nebst einem Wörterbuche zum leichtern Gebrauch der Kantischen Schriften, Jena, 1786; reimpr. por N. Hinske, Darmstadt, 1998 (1976, 1980, 1996).

Page 32: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ...cchla.ufrn.br/ppgfil/PDF/ofertas_disciplina/prog_disc-2016-2.pdf · Eco, Umberto, Los límites de la ... • Desenvolver a

Schönrich, G. – Kategorien und transzendentale Argumentation. Kant und die Idee einer transzendentalen Semiotik, Suhrkamp, Frankfurt a. M., 1981. Simon, Josef – Die fremde Vernunft und die Sprache der Philosophie, W. de Gruyter, Berlin/ New York, 2003. ______, «Der Allgemeine Kant-Index – Möglichkeiten seiner Benutzer», in: Gerold Ungeheuer (Hrsg.), Untersuchungen zur Sprache Kants, Hamburg, 1970, pp.122-134. Takeda, Sueo – Kant und das Problem der Analogie. Eine Forschung nach dem Logos der Kantischen Philosophie, Den Haag, 1969. Tarbet, David W. - «The Fabric of Metaphor in Kant’s Critique of Pure Reason», Journal of the History of Philosophy, 6 (1968), pp.257-270. Tomasi, Gabriele – La voce e lo sguardo. Metafore e funzioni della coscienza nella dottrina kantiana della virtù, Pisa, ETS, 1999. Tonelli, Giorgio - «Der historische Ursprung der Kantischen Termini ‘Analytik’ und ‘Dialektik’», Archiv für Begriffsgeschichte, 7 (19629, pp.120-139. Uhl, Wilhelm - «Wortschatz und Sprachgebrauch bei Kant», in: Zur Erinnerung an Immanuel Kant, Halle, 1904, pp.163-177. Ungeheuer, Gerold (Hrgs.) – Untersuchungen zur Sprache Kants, Hamburg, 1970. Veca, S. - «Metafora, presupposizione e struttura in Kant», Aut Aut, 103 (1968), 39-49. Verneaux, R. – Le vocabulaire de Kant, I. Doctrines et méthodes, Paris, 1967 ; II. Les pouvoirs de l’esprit, Paris, 1973. Wohlfart, Günter – Denken der Sprache : Sprache und Kunst bei Vico, Hamann, Humboldt und Hegel, Freiburg/München, 1984. ______, «Kant und das Problem der Sprache bei Heidegger. Zur Kritik an Heideggers früher Kant-Kritik und an Heideggers später Humboldt-Kritik», Perspektiven der Philosophie, 9 (1983), pp.69-93. ______, «Hamanns Kantkritik», Kant-Studien, 75 (1984), pp.398-419.