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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS– SCH
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – DECISO
ANGÉLICA WOLFF
EMPRESARIADO E JUSTIÇA: A ATUAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS
JUNTO AO STF
CURITIBA
2017
ANGÉLICA WOLFF
EMPRESARIADO E JUSTIÇA: A ATUAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS
JUNTO AO STF
Monografia apresentada à disciplina Orientação
Monográfica, do Curso de Graduação em Ciências
Sociais, Departamento de Sociologia, Setor de Ciências
Humanas, da Universidade Federal do Paraná, como
requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em
Ciências Sociais.
Orientador: Prof. Dr. Paulo Roberto Neves Costa
CURITIBA
2017
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à memória de meu pai Albino dos Santos Wolff.
AGRADECIMENTOS
Agradeço à Patricia, Nicole, Nícolas e Nathan, meus filhos, por existirem e
fazerem parte da minha vida.
Ao Professor e Orientador Dr. Paulo Roberto Neves Costa, pela compreensão,
generosidade, paciência, orientação e conhecimento partilhado.
Às componentes da Banca professor Dr. Renato Monseff Perissinotto e
Wellington Nunes, pela disponibilidade em aceitarem o convite.
À Secretaria Patrícia, da Coordenação de Ciências Sociais, pela competência e
presteza.
Aos amigos, amigas e colegas que me acompanharam no trilhar deste caminho
enriquecedor. Agradecimento especial à Dinalva, a quem, sem a força e carinho, a
caminhada teria sido imensamente mais difícil, e a chegada, impossível: sem você,
companheira, eu não chegaria até aqui.
Gratidão a todos.
“A vida é uma longa preparação para algo que nunca acontece”
W.N.Yeats
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo analisar a atuação das associações comerciais junto ao
Supremo Tribunal Federal. Foram considerados os processos em que tais Associações são parte
naquela Corte. Através do resumo dos processos, cujo conteúdo é de disponibilidade pública,
foram observadas as matérias discutidas na via judicial, o tipo de processo, o polo em que se
encontram as Associações Comerciais e o desfecho das ações finalizadas. A análise está
circunscrita em torno das demandas em que atuam como parte as Associações Comerciais,
Federações das Associações Comerciais e Confederação das Associações Comerciais, levadas
à apreciação do judiciário e que chegaram ao Supremo Tribunal Federal, com o objetivo de
analisar a atuação do empresariado através das entidades citadas, verificando-se o que tais
resultados representam em relação aos interesses das associações consideradas, e, desta forma
estudar o processo de atuação corporativa do empresariado nesta instância do Judiciário. Entre
outros achados, verificamos que as demandas levadas à apreciação do Judiciário, possuem um
óbvio viés essencialmente econômico e, em particular, voltado para a questão dos tributos, da
responsabilidade civil e do direito do consumidor. Isso mostra que, assim como o Executivo e
o Legislativo, o Judiciário é um importante espaço de atuação na defesa de interesses
empresariais organizados.
Palavras-chave: empresariado; Supremo Tribunal Federal; associações comerciais.
ABSTRACT
This work aims to analyze the performance of trade associations with the Federal Supreme
Court. The processes in which such Associations are parties to that Court were considered.
Through the summary of the processes, the contents of which are publicly available, the matters
discussed in the judicial process, the type of process, the center of the Commercial Associations
and the outcome of the completed actions were observed. The analysis is confined around the
demands of the Trade Associations, Federations of Trade Associations and Confederation of
Trade Associations, which are submitted to the judiciary and reached the Federal Supreme
Court, with the objective of analyzing the business performance of of the entities quoted,
verifying what these results represent in relation to the interests of the associations considered,
and, in this way, to study the process of corporate action of the business in this instance of the
Judiciary. Among other findings, we find that the demands brought to the attention of the
Judiciary have an obvious economic bias and, in particular, are focused on the issue of taxes,
civil liability and consumer law. This shows that, like the Executive and the Legislative, the
Judiciary is an important area of action in the defense of organized business interests.
Keywords: entrepreneurship; Federal Court of Justice; associations.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1 - ORGANOGRAMA DO PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO ..................... 38
QUADRO 1 – ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS COMO PARTE PROCESSUAL ............. 43
QUADRO 2 – DISTRIBUIÇÃO DOS PROCESSOS POR CATEGORIA ......................... 44
QUADRO 3 – RESULTADOS DOS PROCESSOS POR CATEGORIA ............................ 44
SIGLAS
ADI – Ação Direta de Inconstitucionalidade
AGDO – Agravante
AGVTE – Agravante
AI - Agravo de Instrumento
AM CURIAE – Amicus Curiae
ARE - Agravo em Recurso Extraordinário
ARv – Arguição de Relevância
IMPTE – Impetrante
INTDO - Interessado
MI – Mandado de Injunção
MS – Mandado de Segurança
RCL – Reclamação
RE – Recurso Extraordinário
RECDO – Recorrido
RECTE – Recorrente
SS – Suspensão de Segurança
STA - Suspensão de Tutela Antecipada
STF – Supremo Tribunal Federal
GLOSSÁRIO1
Ação Direta de Inconstitucionalidade: Ação de competência originária do STF
que tem por objetivo a declaração de inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo federal
ou estadual. Nesse tipo de ação, é feita a análise em abstrato da norma impugnada, sem avaliar
sua aplicação a um caso concreto. A legitimidade ativa para propor a ação está prevista no art.
103 da CF. No Supremo Tribunal Federal, essa ação é representada pela sigla ADI.
Fundamentação Legal: Artigo 102, I, "a", da CF/1988. Artigo 2º a 12 da Lei 9868/1999. Artigos
101 e 169 a 178 do RISTF.
Agravo de instrumento: Recurso dirigido diretamente ao tribunal competente e
cabível contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: tutelas provisórias; mérito do
processo; rejeição da alegação de convenção de arbitragem; incidente de desconsideração da
personalidade jurídica; rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido
de sua revogação; exibição ou posse de documento ou coisa; exclusão de litisconsorte; rejeição
do pedido de limitação do litisconsórcio; admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373,§ 1º do CPC/2015; além de demais casos
previstos em lei. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias
proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de
execução e no processo de inventário. O agravo será processado fora dos autos da causa onde
se deu a decisão impugnada, razão pela qual a petição deve ser instruída com todas as peças
necessárias ao deslinde da controvérsia, formando razões e contrarrazões dos litigantes para o
respectivo julgamento. No Supremo Tribunal Federal, esse recurso é representado pela sigla
AI. Fundamentação legal Arts. 994, II; 1.015 a 1.020 do CPC/2015.
Agravo em Recurso Extraordinário: Recurso cabível contra decisão do
presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso extraordinário,
salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão geral
ou em julgamento de recursos repetitivos. No Supremo Tribunal Federal, esse recurso é
representado pela sigla ARE.
Agravo Interno2: Recurso cabível para o respectivo órgão colegiado contra decisão
proferida pelo presidente do tribunal, presidente da turma ou pelo relator, nos termos do
regimento interno do tribunal. No Supremo Tribunal Federal, esse recurso é representado pela
sigla AgR.
Amicus Curiae: Expressão latina que significa "amigo da Corte". Plural: amici
curiae. Aquele que representa em juízo a tutela de interesses ou direitos de outrem, que podem
influenciar no julgamento da causa.. Terceiro estranho ao processo convocado pelo magistrado
para prestar informações ou esclarecer questões técnicas, inclusive jurídicas, que interessem à
lide. Exemplo: perito. No Supremo Tribunal Federal, refere-se à intervenção assistencial em
processos de controle concentrado de constitucionalidade por pessoa natural ou jurídica, órgão
ou entidade especializada , que tenha representatividade adequada para se manifestar nos autos
sobre questão de direito pertinente à controvérsia constitucional, em casos de relevante interesse
1 Disponível em < http://www.stf.jus.br/portal/glossario/> 2 Assim chamado no Novo Código de Processo Civil, Lei 13.105/2015, o que, sofrendo algumas alterações, era
anteriormente denominado de Agravo Regimental
social ou que envolvam valores essenciais de grupos ou classes sociais. Embora não seja parte
do processo, atuando apenas como terceiro interessado na causa, o amicus curiae possibilita a
análise de informações importantes para a solução da controvérsia (via depoimentos, pareceres,
documentos, experiências, artigos, memoriais, entre outros), permitindo que a Corte decida as
causas com o máximo conhecimento das consequências e repercussões sociais decorrentes.
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental: Ação de
competência originária do STF, com efeitos erga omnes e vinculantes, que visa reparar ou evitar
lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público. Como instrumento de controle
abstrato de constitucionalidade, também caberá para questionar a constitucionalidade de lei ou
ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição Federal de
1988. Possui caráter subsidiário, sendo incabível sua propositura quando houver qualquer outra
medida eficaz para sanar a lesividade. A legitimidade ativa para propor a ação está prevista no
art. 103 da CF/1988. No Supremo Tribunal Federal, essa ação é representada pela sigla ADPF.
Carta rogatória: Ato pelo qual um juiz solicita a órgão jurisdicional de país diverso
a realização de atos processuais ou o cumprimento de providências judiciais que devam ser
executadas no território estrangeiro, relativo a processo em curso perante o judiciário brasileiro.
Trata-se de ato de cooperação jurídica internacional. Na esfera penal, a referida carta só será
expedida se demonstrada sua imprescindibilidade.
Competência: É a qualidade legítima conferida a um juiz ou a um tribunal, para
conhecer e julgar ações sujeitas a sua deliberação, nos limites da circunscrição judiciária.
Refere-se ao alcance do poder jurisdicional de um magistrado outorgado em razão da matéria,
do lugar, do valor da causa ou das pessoas envolvidas no processo. Poder conferido a ente
federado, autoridade, órgão ou funcionário público para o exercício de determinados atos..
Capacidade pela qual alguém pode exercer seus direitos. Aptidão que um indivíduo possui de
expressar um juízo de valor sobre algo; idoneidade.
Constituição: Lei fundamental que rege a organização político-jurídica do país
(Constituição Federal) ou de um Estado-membro (Constituição Estadual). As normas que a
integram são elaboradas e votadas por um congresso de representantes do povo, incumbindo-
lhes regular os direitos e garantias coletivos e individuais, além de estabelecer limites entre os
poderes, formalizando as funções legislativa, governamental e judiciária. Lei superior, à qual
todas as outras leis devem ajustar-se. Carta magna, Lei das leis, Lei maior, Carta constitucional,
Lei básica.
Decisão definitiva: É o ato pelo qual o juiz decide, no todo ou em parte, o mérito da
causa.
Decisão interlocutória: É o ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve
questão incidente, ou seja, ponto relevante que não põe fim ao processo.
Decisão monocrática: Decisão proferida individualmente por um magistrado que
é membro de um órgão colegiado.
Duplo grau de jurisdição: Princípio de organização judiciária que estabelece a
existência de duas instâncias, inferior e superior, determinando que as causas decididas em
primeira instância (juízo a quo) sejam reapreciadas, em grau de recurso, na segunda instância
(juízo ad quem).
Efeito suspensivo: Suspensão dos efeitos da execução da sentença proferida pelo
juízo a quo até o julgamento do recurso interposto pelo tribunal ad quem. Paralisação do
andamento normal da ação, sustando os efeitos de decisão judicial, até que o tribunal tome a
decisão final sobre um recurso ou incidente.
Efeito vinculante: Efeito obrigatório de uma decisão definitiva tomada em
instância superior em relação às decisões de instância inferior, as quais deverão observá-la
sempre que se discuta matéria idêntica. No Supremo Tribunal Federal, as decisões definitivas
de mérito tomadas em Ação Direta de Inconstitucionalidade, Ação Declaratória de
Constitucionalidade ou na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental possuem
efeito vinculante. As Súmulas desta Corte apenas produzirão efeito vinculante após a
confirmação por dois terços de seus integrantes e publicação na imprensa oficial.
Grau de jurisdição: Ordem hierárquica da instância judicial em que tramita a ação.
Divide-se em: primeiro grau (exercido por um juiz singular), segundo grau (desempenhado por
tribunais estaduais ou federais) e superior (cumprido por tribunais superiores).
Interesse processual: É uma das condições para o regular processamento da
ação. Refere-se ao vínculo jurídico entre a pretensão das partes e a necessidade de uma
providência jurisdicional que solucione a pretensão.
Interpretação conforme a constituição: Técnica de julgamento de questões
de constitucionalidade, também chamada de interpretação conforme, por meio da qual o
magistrado escolhe, entre as possibilidades de interpretação de determinada norma
infraconstitucional, aquela que é compatível com a constituição. Nessa hipótese, não há
declaração de inconstitucionalidade da norma e mantém-se seu texto original.
Juízo de Admissibilidade: Apreciação feita pela autoridade judiciária sobre o direito
de a parte requerer a tutela jurisdicional do Estado ou sobre os atos do procedimento, de modo
a verificar se os requisitos para o julgamento de mérito da causa ou do recurso foram atendidos.
Mandado de Injunção: Ação ajuizada para suprir lacuna legislativa. Busca-se a
regulamentação de uma norma da Constituição, quando os Poderes competentes não o fizeram,
o que tornou inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas
inerentes à nacionalidade, cidadania e soberania. A ordem judicial determinará a prática ou a
abstenção de ato, suprimindo a omissão legislativa por meio da integração. No Supremo
Tribunal Federal, essa ação é representada pela sigla MI.
Mandado de Segurança: Ação intentada para assegurar à pessoa, física ou jurídica,
direito líquido e certo, individual ou coletivo, ameaçado ou violado, quando o responsável pela
ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício
de atribuições do Poder Público. No Supremo Tribunal Federal, essa ação é representada pela
sigla MS.
Reclamação: É um processo sobre preservação de competência dos tribunais. No STF,
sua finalidade é preservar ou garantir a autoridade das decisões da Corte Suprema perante os
demais tribunais. Na Corte, essa ação é representada pela sigla Rcl.
Recurso Extraordinário: Recurso de caráter excepcional para o Supremo Tribunal
Federal contra decisões de outros tribunais, em única ou última instância, quando houver ofensa
a norma da Constituição Federal. Na Corte, esse recurso é representado pela sigla RE. Uma
decisão judicial poderá ser objeto de recurso extraordinário quando: i. contrariar dispositivo da
Constituição; ii. declarar inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; iii. julgar válida lei ou
ato de governo local contestado em face da Constituição. iv. julgar válida lei local contestada
em face de lei federal.
Repercussão Geral: Instrumento processual que possibilita ao Supremo Tribunal
Federal selecionar os Recursos Extraordinários que serão analisados, de acordo com os critérios
de relevância jurídica, política, social ou econômica. O uso desse filtro recursal resulta numa
diminuição do número de processos encaminhados ao STF, uma vez que, constatada a
existência de repercussão geral, a Corte analisa o mérito da questão e a decisão proveniente
dessa análise será aplicada posteriormente pelas instâncias inferiores, em casos idênticos.
Súmula Vinculante: Verbete editado pelo Supremo Tribunal Federal, apoiado em
reiteradas decisões sobre matéria constitucional, que tem efeito vinculante em relação aos
demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas
federal, estadual e municipal. Tal instituto foi inserido no ordenamento jurídico brasileiro pela
Emenda Constitucional 45/2004 (Reforma do Judiciário).
Suspensão de segurança: Pedido feito ao presidente do Supremo Tribunal Federal
para que seja suspensa a execução de liminar ou decisão concessiva de mandado de segurança
que possa causar lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia pública.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. ........ 14
2. O EMPRESARIADO NACIONAL ............................................................................... 18
3. EMPRESÁRIO: UM ATOR POLÍTICO “FORTE” OU “FRACO”? ............................. 21
4. REPRESENTAÇÃO DE INTERESSES ................................................................................ 23
5. DO ASSOCIATIVISMO EMPRESARIAL ....................................................................27
6. ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS: O NASCIMENTO DAS ASSOCIAÇÕES DE
EMPRESÁRIOS NO BRASIL ............................................................................................... 30
7. FORMATO INSTITUCIONAL DO O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL................ 35
8. AS DEMANDAS JUDICIAIS: ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E STF ........................ 42
9. AS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS E SEUS DISCURSOS ........................................ 56
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 60
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 63
APÊNDICE I – RELAÇÃO DAS FEDERAÇÕES DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS .. 66
APÊNDICE II – RELAÇÃO DOS PROCESSOS POR ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS ..... 71
14
1. INTRODUÇÃO
Reputando a importância da investigação acerca da ação política do associativismo
empresarial, com tônica na defesa dos interesses empresariais, procurou-se investigar a
questões debatidas na via judicial, tendo como parte as Associações Comerciais e Industriais,
bem como suas instâncias agregadoras a níveis estadual e nacional, ou seja, Federações e
Confederação, na qualidade de representantes do empresariado nacional, junto ao Supremo
Tribunal Federal – STF, órgão máximo dentro do sistema jurisdicional brasileiro. Para tanto,
realizamos um mapeamento deste acionamento, bem como a verificação da intensidade com
que se dá.
A temática é extremamente atual e auxilia na compreensão da dinâmica dentro da
relação entre sociedade e Estado e nos remete à reflexão sobre a força e a influência dos
empresários, quando as exercem nos mais diversos âmbitos da sociedade e do Estado. Daí a
necessidade dos estudos sobre a relação entre este ator social e o Poder Judiciário, questão ainda
pouco contemplada, seja na literatura sobre empresários, seja naquela sobre o Judiciário.
Para tanto, utilizou-se como fonte a página do Supremo Tribunal Federal3, que
disponibiliza os andamentos processuais, bem como as decisões proferidas. Analisou-se
quantitativamente as ações propostas diretamente na Corte, como também, as que ali chegaram
através da interposição de recursos, sem foco em lapso temporal, mas apenas e tão somente, a
menção dos termos “associação comercial”, “federação das associações comerciais” e
“confederação das associações comerciais”. Tal levantamento contemplou o período de 19544
a novembro de 2017.
Tendo em vista o resultado obtido, que ultrapassa o número de 500 citações das
entidades representativas associativas, sendo mais de 300 originárias do Estado de São Paulo,
delimitou-se a análise apenas aos Recursos Extraordinários, Reclamação, Mandado de
Segurança, Suspensão de Segurança, Ações Diretas de Inconstitucionalidade e Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental. Esta opção se deu levando-se em conta o acesso às
3 www.stf.jus.br 4 Mandado de Segurança n.2734, impetrado pela Associação Comercial de Goiás
15
informações quanto às matérias objeto das ações e a possibilidade de verificar o
pronunciamento judicial dado a elas pelo STF.
O objetivo deste trabalho é estudar a atuação desta estrutura de representação
empresarial sobre o poder judiciário federal, mais particularmente, analisando o resultado das
demandas. Trata-se da condução para o campo da litigiosidade das temáticas de interesse dos
empresários associados. Tal processo é revelador de aspectos importantes da relação entre o
Judiciário e o empresariado organizado, dado que remete aos questionamentos e insatisfações
destas entidades na defesa dos interesses dos seus associados no âmbito da Justiça.
Antes da apresentação e da análise dos dados coletados, cabem algumas considerações
acerca do contexto em que se circunscrevem os atores que compõem a presente pesquisa,
especialmente ao que se refere ao associativismo e a representação empresarial, trazendo para
este campo, o arcabouço teórico que dá respaldo à interpretação e à análise desses dados.
A questão subjacente a este trabalho é a dinâmica de representação do empresariado,
sendo que a representação através das associações, federações ou confederação na instância
judicial, é apenas uma dentre outras possibilidades e formatos associativos ou de defesa de
interesses coletivos, que abrangem desde estruturas sindicais e partidárias, até outras formas de
organizações.
Segundo BIANCHI (2007), Engels, já em 1881, ao escrever sobre os sindicatos,
constatou que os capitalistas têm mais facilidade de se organizarem em comparação à classe
dos trabalhadores. Isso ocorre porque os capitalistas são formados por grupos menores,
compõem uma classe particular e estão sempre em contatos comerciais permanentes.
Ao tratarmos do empresariado, temos por ponto de partida, o seu enquadramento dentro
da categoria de elite econômica, cujo conceito remete aos proprietários e altos dirigentes das
empresas, ou seja, aqueles que possuem e/ou administram grande volume de capital e
organizações empresariais complexas.
Em estudo sobre as elites empresarial e econômica, COSTA (2014) as diferencia,
relacionando a primeira a um grupo ligado ao exercício da política e à direção das entidades de
representação e a segunda, composta por aqueles que dirigem grandes empresas.
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Entretanto, para COSTA, deve-se tomar cuidado com o que se entende por
representação, cuja tendência é relacioná-la diretamente à questão de coletividade, sendo
melhor tratá-la em seu sentido sociológico, pois segundo o autor:
... a elite, por ser um conceito, e não o próprio objeto, expressa as características históricas concretas
através das quais os componentes do coletivo enfrentam os desafios associados às suas condições sociais
concretas, e do coletivo do qual a elite decorre. Portanto, somente neste sentido a elite representa o grupo
ou classe social, ou seja, por serem aqueles que foram selecionados como os que se destacaram no
enfrentamento dos desafios, não só econômico, mas também políticos, sociais e culturais, colocados ao
coletivo.
Assim introduzido, a partir do objeto empírico analisado, procurou-se responder as
questões em torno das demandas judiciais de iniciativa das Associações Comerciais,
Federações das Associações Comerciais e Confederação das Associações Comerciais junto ao
STF, extraindo-se respostas quanto à representação do empresariado através das entidades
citadas, as matérias objeto de tal questionamento e quais os resultados obtidos nas demandas
levadas ao pronunciamento jurisdicional, num vislumbre do proveito (ou não), que tais
resultados representam para os abrigados sob o manto associativo em análise.
Antes, porém de se chegar às respostas, este trabalho tentará situar, através de uma breve
contextualização histórica, os objetivos, missões e o nascedouro das associações comerciais.
Na sequência, trará o empresário para o centro do debate conceitual. Feito isso, se terá o
parâmetro argumentativo da motivação do associativismo, que transpõe o nível local e que pode
ser visto num âmbito territorial com abrangência federativa.
Necessário, também, que se proceda algumas explicações técnicas para compreensão da
configuração institucional do Supremo Tribunal Federal, especialmente no que se refere à suas
especificidades, competência e grau de atuação.
Se o objetivo do STF é “guardar a constituição”, conforme preceito inserto no artigo
102, da Constituição Federal, norma maior dentro do ordenamento jurídico brasileiro, dando-
lhe o significado adequado e em consonância com os preceitos fundamentais insertos na
Constituição Federal, lei maior do país, por certo está a representar relevante papel na dinâmica
de distribuição do sistema político, gerando inevitável diálogo entre o Direito e a Ciência
Política.
O trabalho está estruturado em 10 capítulos, que estão assim distribuídos: no primeiro
capítulo está a introdução e a proposta de pesquisa, com análise argumentativa. No segundo, se
procede um breve retrospecto sobre o empresariado nacional. No terceiro capítulo, se
17
problematiza a questão da força do empresariado nacional, fazendo um breve apanhado da
literatura sobre o tema. No capítulo quarto, abordaremos a questão da representação dos
interesses. No quinto, é feito um apanhado contextual acerca do associativismo empresarial. No
capítulo sexto será retratada a história das associações comerciais no Brasil. No sétimo, se
delineará o formato institucional do Supremo Tribunal Federal. No capítulo oito, se dará as
explicações de como a pesquisa foi feita e se procederá à análise dos dados obtidos, mapeando
as ações judiciais em números, a matéria objeto do debate judicial e o resultado das ações que
foram finalizadas. No nono se reproduzirá alguns discursos das associações comerciais. Por fim
faremos nossas considerações finais.
18
2. O EMPRESARIADO NACIONAL
Historicamente o empresariado brasileiro sempre esteve à frente da política nacional,
sendo consenso na literatura que, em sendo do seu interesse, exerce pressão sobre o poder
público. Este assunto é muito bem destacado por Eli Diniz em seu artigo “Empresariado
industrial, representação de interesses e ação política: trajetória histórica e novas
configurações” 5. A professora Diniz elenca quatro fatores que demonstram a ocorrência do
ativismo político dos empresários brasileiros: (I) alta capacidade de mobilização e de
participação política; (II) ação pragmática ao apoiar diferentes governos e distintos regimes
políticos, sejam ditaduras ou democracias; (III) por cinco décadas apoiaram o modelo nacional-
desenvolvimentista, as coalizões políticas de apoio à indústria. Para tanto aderiram ao golpe
militar de 1964 e ao pacto autoritário entre 1964 e 1974; (IV) aceitação da alternância no poder
ao se alinharem às regras e práticas democráticas, quando do primeiro mandato do presidente
Lula.
Para estudar o empresariado, também não se pode deixar de citar Luciano Martins e
Fernando Henrique Cardoso, para quem existe uma deficiência na atuação deste grupo na
formação do capitalismo nacional, que não exercem uma presença marcante na defesa dos
próprios interesses (MARTINS, 1968; CARDOSO, 1964).
Entretanto, DINIZ6, ao analisar a trajetória política do empresariado industrial, afirma
ser possível verificar o exercício de importante papel político, uma vez que:
Ao contrário do pressuposto da passividade salientado pela literatura sociológica
convencional, os empresários industriais, desde os primórdios do desenvolvimento do
capitalismo industrial brasileiro, revelaram uma alta capacidade de mobilização e de
participação política na defesa de seus interesses específicos. (...) destacaram-se por uma
forma de ação essencialmente pragmática, apoiando diferentes governos e distintos regimes
políticos – ditaduras ou democracias – adaptando-se ao alto grau de instabilidade política (...)
durante cerca de cinco décadas, representaram um papel de destaque na sustentação política
do modelo nacional-desenvolvimentista, em seus diferentes desdobramentos, integrando as
diversas coalizões políticas de apoio à ordem industrial.
Num apanhado da trajetória histórica do Brasil, marcada por diferentes fases e modelos
de desenvolvimento, DINIZ ainda observa que, muito embora o comportamento não tenha sido
5 Periódico Política e Sociedade – Portal de Periódicos UFSC. Vol. 09, nº 17, outubro de 2010. Disponível em
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/view/15675> . Acesso em: 27 Nov. 2017.
6 DINIZ, Eli. Empresariado industrial, representação de interesses e ação política: trajetória histórica e novas
configurações. Disponível em < https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/download/15675/14196>
acesso em Dez.2017
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uniforme, variando de acordo com a conjuntura vivida, ora aderindo às estratégias
governamentais, ora questionando e revelando sua contrariedade, o empresariado sempre esteve
presente e a ele coube importante papel no fortalecimento do capitalismo industrial.
A autora ainda revela a dificuldade na integração entre os empresários individuais e as
grandes entidades de classe, que mesmo em momentos de crise, não formaram “algo similar a
uma coalizão de perdedores”.
Por sua vez, as alterações na política e na economia, e as reformas para a reconstrução
do capitalismo durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), obrigaram um
ajuste das empresas ao novo modelo econômico implantado, sob pena de naufragarem no
fracasso do próprio negócio.
Analisando a atuação do empresariado, DINIZ aponta o que outros estudos acerca da
trajetória deste ator concluíram, ou seja, de que a despeito do reconhecimento da sua força
individual, enquanto coletivo, o empresariado se revela fraco quando se trata de promover ações
integradas.
Com entendimento oposto, reconhecendo uma atuação do empresariado sob unidade e
de forma coesa, a autora cita MANCUSO (2007), para quem este ator detém força e possui
capacidade de agir coletivamente em proveito de seus interesses e que, apesar da estrutura
fragmentada, agem através de canais que representam seus interesses e as evidências históricas,
em nenhum momento, confirmam a fraqueza deste ator social.
A respeito da influência do setor privado, sobre a esfera decisória estatal, existe imensa
dificuldade de comprovação empírica sobre a percepção que se tem da mesma. Neste aspecto,
MANCUSO (2007), traz importante contribuição quando estuda a agenda empresarial
construída pela Confederação Nacional da Indústria, na questão denominada “custo Brasil”7, o
que faz através da análise do comportamento do empresariado, através de seus coletivos8, frente
aos projetos em tramitação no parlamento nacional, dando apoio, ou não, às propostas
legislativas, conforme a resposta seja favorável, ou não, aos seus interesses.
O autor classifica as atividades da indústria junto às casas legislativas, em defesa dos
seus interesses nas proposições em tramitação, em cinco categorias: “monitoramento, análise,
7 Segundo MANCUSO, é uma expressão que resume “o conjunto de fatores que prejudicam a competitividade
das empresas do país frente às empresas localizadas em outros países.” 8 CNI, FIESP, Ação Empresarial são algumas destas entidades representativas dos interesses do empresariado.
20
tomada de posição, orientação e pressão” que, de maneira simplificada, significa dizer que o
empresariado industrial acompanha o processo legislativo desde o início das proposições até a
finalização de seu trajeto, o que envolve atenciosa análise de todas as propostas, inclusive
quando sofrem modificações, passando pela observação criteriosa da tecnicidade da proposição
legislativa, orientando os representantes do setor através da divulgação dos resultados das
análises feitas anteriormente e, por fim, exercendo pressão política, que varia em intensidade e
sentido, de acordo com a “natureza do projeto em foco”.
Tal pressão política é exercida de forma individual ou coletiva, podendo, neste caso, ser
através de “coalizões temporárias” ou grupos permanentes e organizados.
Como resultado, MANCUSO (p.104) ainda argumenta que os resultados podem
espelhar sucesso ou insucesso, significando que no primeiro caso há uma convergência e no
segundo, uma divergência entre o teor da decisão e o posicionamento da indústria.
21
3. EMPRESARIADO: um ator político “forte” ou “fraco”?
Conforme propõe MANCUSO (2007)9, apesar da vasta literatura existente sobre o
empresariado enquanto ator político no Brasil, a estrutura dos estudos gira em torno de um
debate quanto a ser este um ator “forte” ou “fraco”?
Entende-se por ator político forte como sendo “aquele cujos interesses coletivos são
refletidos sistematicamente pelas decisões não-ilegais do poder-público.”
Na revisão da literatura que fez, o autor toma com fio condutor “o grau de força política
do empresariado”, localizando o que chamou de cinco ondas de trabalho na literatura, divididas
em cinco momentos, que de maneira simplificada, assim se apresentam:
1ª onda: Década de 1950 e primeira metade da década de 1960. O empresariado com
características: antifundiário; anti-imperialista; líder nacionalista;
2ª onda: Décadas de 1960 e 1970. O empresariado fraco, não aliado ao trabalhador, não
é contra o imperialismo, não é contra o latifúndio;
3ª onda: Segunda metade da década de 1970, década de 1980 e primeira metade da
década de 1990. O empresariado rompe com o bloco que subiu ao poder em 1964, atuante no
processo de industrialização;
4ª onda: segunda metade da década de 1990 até hoje. Empresariado incapaz de ações
coletivas, fraco politicamente, sistema corporativista de representação de interesses;
5ª onda: primeira metade da década de 2000 até hoje. Empresariado organizado,
mobilizado, CNI.
elencando os autores e seus trabalhos de acordo com as ondas acima identificadas de maneira
simplista.
O autor aponta estudos como o de SCHNEIDER, 1997a; 1997b; 1998; 2002; 2004;
WEYLAND, 1998ª, 1998b, dentre outros, que dão conta da dificuldade que o empresariado tem
na seara da ação coletiva pelo bem de interesses comuns, e que atingiriam grande número de
9 MANCUSO, Wagner Pralon: O empresariado como ator político no Brasil: balanço da literatura e agenda de
pesquisa. Disponível em < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
44782007000100009&lng=en&nrm=iso&tlng=pt> acesso em Nov.2017
22
interessados a serem beneficiados, o que os enfraqueceria politicamente, desfavorecendo a
tomada pública de decisões que os favoreceria num maior número.
Esta dita fraqueza política também os incapacitaria de exercer papel de liderança dentro
do protagonismo do setor privado dentro do modelo desenvolvimentista, atribuindo ao sistema
corporativista, a razão desta fraqueza política.
Este sistema corporativista teria nascido com o sindicalismo, que por sua essência,
abrangeria categorias econômicas idênticas e delimitadas geograficamente, mas que por conta
do formato institucional, adotado para eleições internas, acaba levando a um forte sentimento
de não representação.
Aqui cabe esclarecer que se por um lado, o sindicalismo reúne similitudes, como a citada
categoria econômica, o mesmo não ocorre nas associações comerciais, que embora adstrinja
geograficamente seus associados, prepondera a diversidade entre os mesmos, pois podem,
numa mesma associação, serem membros desde um pequeno empresário do ramo de vestuário,
por exemplo, até uma grande empresa do setor automobilístico. A identidade de atividade não
faz parte da essência das associações comerciais.
Nos trabalhos da chamada quinta onda, no qual se inserem OLIVEIRA, 2003,
MANCUSO, 2004, 2007; MANCUSO & OLIVEIRA, 2007, questionam a ideia de que o
empresariado quanto à sua incapacidade de agir coletivamente, bem como que o corporativismo
seria o responsável por esta incapacidade.
Os trabalhos destes autores conduzem a uma visão de que o empresariado brasileiro
empreendeu um caminho que o levou a uma organização e mobilização, agindo coletivamente
e que este comportamento, deu-se em razão de processos de natureza econômica e política.
Econômica em razão da estabilização econômica no Brasil e abertura ao comércio
internacional, tanto no crescimento das importações quanto no aumento das exportações. Neste
contexto, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) exerceu papel preponderante “na
liderança política”, “na organização e mobilização do empresariado”, no movimento de
“redução do custo Brasil”.
Sendo a CNI um “sistema corporativista de representação dos interesses da indústria”,
ou seja, representando um coletivo, MANCUSO (2007) chama à atenção que isto se contrapõe
exatamente ao que os autores da quarta onda têm como o responsável pela incapacidade do
empresariado no agir coletivamente.
23
4. REPRESENTAÇÃO DE INTERESSES
No geral, o conceito de representação está diretamente relacionado ao agir por interesse
ou em nome de outrem. No campo político a representação é a prática na qual os governantes
“representam” os cidadãos no zelo do bem comum da sociedade. Esta prática se dá através de
uma escolha realizada por eleições livres.
Nesta linha da representatividade, o pensamento de Weber traz excelentes
contribuições, auxiliando na interpretação. Apesar de a teoria weberiana ter sido construída com
base na situação política da Alemanha, período dominado pelos junkers10, ela se aplica muito
bem às explicações da atual representação política.
A atualidade de Max Weber se justifica pela aplicação da sociologia compreensiva ao
explicar as relações existentes entre democracia, capitalismo e política no mundo moderno. Esta
leitura também pode ser usada na explicação do comportamento do empresário brasileiro e as
suas relações com as diversas instituições e o poder que emana das mesmas
A palavra “representação” é usualmente associada à outra, cuja forma é a mais corrente:
“representação política”. A questão envolvendo empresariado e o poder público está sempre
presente na ciência política, com inúmeras controvérsias que envolvem a natureza desta relação,
e que estão expressas na literatura acerca do tema.
As abordagens oscilam, de um lado com os entendimentos inspirados em Karl Marx
(MANCUSO, 2007: 109), e que vão de encontro com a supremacia dos interesses privados pelo
poder público, uma vez que:
O governo do estado capitalista moderno é visto como um comitê cuja função é tratar das
questões que interessam à burguesia como um todo, salvaguardando a dominação e os
interesses dessa classe em todos os casos, mesmo naqueles em que a burguesia não exerce
diretamente o poder político e a elite política atua com independência e autonomia
significativas em relação a ela.
No outro extremo, entende-se que esta primazia não existe naturalmente e, apesar de
ser possível, está sujeita a variações. Nesta linha de entendimento, MANCUSO, 2007: 115, cita
David Vogel, para quem “é preciso estudar a história e política comparada para entender a real
dimensão do poder empresarial (Vogel, 1987:407)”.
10 Junker (alemão: [ˈjʊŋkɐ]) denominação dos membros da nobreza constituída por grandes proprietários de terras
nos estados alemães anteriores e durante o 2.º Reich (1871-1918).
24
Em sua análise, MANCUSO revela que adota uma abordagem que consiste em “conferir
ao eventual sucesso político do empresariado o status de objeto possível de investigação
científica, na condição de resultado possível, e não na condição de resultado inelutável.”
Neste sentido, BIANCHI11 nos auxilia a pensar na questão que envolve a
representatividade do empresariado em seu formato corporativo, quando nos traz o nascimento
da formação do Pensamento Nacional das Bases Empresariais-PNBE, criado em 1980,
justamente em meio à crise de representação pela qual passava o empresariado brasileiro. O
artigo de Bianchi trata também da relação existente entre as classes e entre estas e a forma
estatal da classe dominante.
O autor, fazendo um retrospecto histórico do Brasil e o comportamento do empresariado
nos processos políticos, observa que a partir de 1980, ao lado das crises econômica e política,
houve um agravamento na crise de representatividade do empresariado, o que acabou abrindo
caminho para o surgimento de várias entidades com a pretensão de representar os interesses
patronais. Essas entidades traziam respostas variadas para o novo contexto, o que explicava a
falta de um consenso na resolução dos problemas da classe empresarial.
Dentre essas entidades, destacavam-se o Instituto Liberal, o Instituto de Estudos para o
Desenvolvimento Industrial (IEDI) e o Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE),
associação que é objeto da análise de BIANCHI.
O Instituto Liberal foi criado em 1983 com o objetivo de difundir os valores e pontos
de vista do liberalismo, quais sejam: a primazia das leis de mercado sobre a ação estatal, a
liberdade como fundamento do Estado de Direito, a defesa da iniciativa privada e a igualdade
de todos perante a lei.
Já o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI) criado em 23 de
maio de 1989, representa um conjunto de interesses exclusivos à indústria e à política industrial
11 BIANCHI, Alvaro. Crise e representação empresarial: o surgimento do pensamento nacional das bases
empresariais. Rev. Sociol. Polit.[online]. 2001, n.16, pp.123-142. ISSN 1678-9873. Disponível
em < http://dx.doi.org/10.1590/S0104-44782001000100009.> acesso em Nov.2017
25
e é voltado para a elaboração de uma política empresarial. Tem como missão, conforme
documentos da própria entidade: "Participar em parceria com o Estado e Entidades com
interesse na Indústria, da formulação e implementação de Política de Desenvolvimento
Industrial que, como parte de um Projeto Nacional, tenha como objetivos: participação
crescente da Indústria brasileira na produção mundial da indústria; aumento da produção de
bens com maior valor agregado e conteúdo tecnológico; crescimento continuado da riqueza
nacional. Agir para que o crescimento econômico resultante propicie melhoria das condições
de vida da sociedade brasileira, tornando-a mais justa e igualitária" (IEDI, s/d, p. 2).
O PNBE surgiu em 1987 e difere bastante destas entidades. Seu objetivo é representar
um setor do empresariado, não se voltando especificamente para a elaboração de propostas e
não tendo a pretensão de difundir uma ideologia. Trata-se de uma associação de empresários
que visam à ação.
A entidade é fruto de uma audiência pública com o então Ministro da Fazenda Luiz
Carlos Bresser Pereira, ocorrida no Anhembi, em São Paulo, na qual compareceram 2600
empresários, para debater as propostas que seriam apresentadas pelos empresários à Assembleia
Constituinte.
Segundo Bianchi (2001), poucos dos participantes se recordam do que foi efetivamente
debatido, porém se lembram muito bem do impacto que causou na estrutura da classe
empresarial.
Mário Amato, o então presidente da FIESP foi convidado para liderar o evento, mas não
compareceu. A sua interpretação sobre o evento foi no sentido de ser uma “disputa pelo poder”
na entidade e tentou boicotar a reunião, enviando documentos aos presidentes dos sindicatos da
indústria paulista, com orientação para marcarem reuniões no horário do evento.
A reação dos líderes da FIESP representou um confronto entre esses empresários e a
entidade. O resultado desse conflito foi a destituição, por Mário Amato e de outros membros,
da diretoria da FIESP).
Sem espaço na FIESP o movimento resolveu formalizar a criação do PNBE em 1990.
BIANCHI (2001), citando CRUZ (1997: 136), aponta que o surgimento do PNBE está
intimamente vinculado ao:
26
surgimento de propostas mobilizadoras endereçadas aos empresários, como pessoas físicas,
com o duplo propósito de veicular junto à opinião pública e às autoridades pontos de vistas
sub-representados nas estruturas organizativas institucionalizadas e de maximizar a
influência de seus promotores no interior destas.
Em 1998 o PNBE publicou uma lista de associados cuja predominância de atividades
era no setor de serviços. Naquele ano, mais de três quartos dos sócios do PNBE pertenciam ao
setor terciário da economia. Dos 359 associados, 237 pertenciam ao setor de serviços, 79 à
indústria, 39 ao comércio e 9 ao setor agropecuário (PNBE, 1998). É possível observar também
a forte presença de pequenos e médios empresários. Desde a sua fundação há uma baixa
aderência de grandes empresários dentre os associados.
O predomínio dos pequenos e médios empresários entre os associados do PNBE, do
setor de serviços, mostra a sua importância na organização de setores, que até então não tinham
atendidas as suas demandas de representação pelos sindicatos, federações e confederações
patronais.
O Projeto nacional, um anteprojeto ainda vago, segundo Bianchi (2001), embora se
distanciando da proposta neoliberal, optou pela economia de mercado, mas com a permanência
necessária do Estado. Esta permanência seria com "tanto maior intensidade quanto mais
precárias forem as condições sócio-econômicas que se verifiquem em razão de diversidades e
peculiaridades regionais, setoriais e outras" (ibidem).
Este é apenas mais um exemplo citado de um associativismo empresarial, nascido pela
necessidade de uma defesa coletiva dos interesses da classe.
Independentemente, porém, da posição quanto à natureza da relação empresariado e
Estado, quando se trata da representação relacionada às elites empresariais no Brasil, não se
pode deixar de pensar em suas ações políticas, marcadas pelos interesses e, na questão
econômica, que se não as demonstra com clareza, ao menos deixa clara a sua racionalidade, no
agir racional com vistas a um fim.
27
5. DO ASSOCIATIVISMO EMPRESARIAL
Embora se depare com inúmeros coletivos representativos dos interesses do
empresariado, tais como os já citados CNI – Confederação Nacional da Industria; FIESP –
Federação das Indústria do Estado de São Paulo, dentre tantos outros, encontramos a
Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB).
Esta entidade representativa, a CACB, enquanto organização multissetorial, tem o
objetivo de representar e expressar o pensamento dos seus associados, que vão desde
empresários do comércio, indústria, agropecuária, serviços, finanças, de micro, pequenas,
médias e grandes empresas, até profissionais liberais.
Ela é formada por 27 federações, representantes de cada um dos estados brasileiros,
agregando, aproximadamente, 2.300 associações comerciais e empresariais, associadas por
adesão voluntária, as quais contam com mais de dois milhões de empresários em todo o Brasil,
entre pessoas jurídicas e físicas, abrangendo os mais diversos setores da economia.
Vale salientar que 89% (oitenta e nove por cento) dos associados da CACB pertencem
ao segmento das micro e pequenas empresas, que são as geradoras da maior parte dos empregos
no país.
No intuito de saber o que fazem, como agem e interagem essas associações e seus
associados, procedeu-se uma pesquisa nas páginas das associações que possuem esta
ferramenta.
O propósito central da CACB é lutar pelos interesses do empresariado, principalmente
no que se refere aos assuntos que se encontram no âmbito do Congresso Nacional. Dessa forma,
a associação atua também como um órgão consultivo junto ao governo, alimentando o mesmo
com assuntos que estão na ordem do dia das empresas. A atuação da CACB foi vitoriosa na
campanha pela regulamentação da arbitragem no Brasil e a aprovação da Lei Geral da Micro e
Pequena Empresa.
A CACB é presidida atualmente por George Teixeira Pinheiro, para quem:
.. A chama empreendedora é a saída. Tenho certeza. Basta constatar que, decorrente do
desemprego, muitos brasileiros investem, suas indenizações, na criação de um negócio
28
próprio. Os números são reveladores e trazem um certo ânimo porque mostram que o impulso
de vencer e de sonhar estão intactos em todos nós.12
é empresário do Estado do Acre, membro fundador de várias entidades empresariais, tendo
estado à frente da diretoria da Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agricultura do
Acre (ACISA), presidência da Federação das Associações Comerciais do Acre
(FEDERACRE), além de ser o fundador da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, foi
eleito para presidir a associação no triênio 2016-2018. O empresário possui larga experiência
no ramo e participa ativamente na CACB desde a década de setenta.
É notório o posicionamento do presidente da CACB na defesa dos interesses do
empresariado, como também sobre o que diz respeito à política econômica do país. Isto fica
claro ao analisar o discurso do mesmo nos artigos encontrados no site da CACB. Ali Pinheiro
deixa explícita a sua predileção por um estado mínimo, pela livre iniciativa, o apoio ao
empreendedorismo e à micro e pequena empresa.
Suas discordâncias vão além da economia do governo Dilma, elas apontam também o
descontentamento dos empresários, com as denúncias que culminaram no afastamento da
presidente. Em contrapartida, demonstra um alinhamento da CACB com os planos reformistas
do governo Temer, ainda em sua interinidade. Isto ocorreu quando da visita da diretoria da
CACB, em conjunto com vários empresários, ao interino, para fazer reivindicações,
principalmente no tocante às reformas trabalhista e previdenciária. Por refletir o pensamento da
cúpula das Associações Comerciais do Brasil, transcrevemos abaixo excertos dos referidos
artigos:13
Em 13 de Janeiro de 2016. Título: O valor da representatividade
Presidir uma entidade como a CACB é ampliar o olhar sobre o Brasil e destacar as ações
necessárias para dar nossa contribuição, através do valor da representatividade, ao processo
de retomada do crescimento”. “... Temos uma missão que não é fácil, mas vamos seguir em
frente fazendo nossa parte para ajudar a tirar nosso País da estagnação. Temos
responsabilidades neste processo.” “... A CACB teve a coragem de traçar ações nacionais,
apoiando debates importantes para o País e participando da vida política e econômica. Vamos
estar sempre atentos e presentes, dentro do foco da representatividade” “... Vamos lutar
sempre pela defesa da livre iniciativa, por menos Estado na economia, com menos burocracia
e custos.
Em 16 de agosto de 2016. Título do artigo: Para que o Brasil volte à rota do círculo virtuoso.
12 Disponível em http://cacb.org.br/sobre-a-cacb/presidencia/ acesso em Nov.2017 13 Informações disponíveis em http://cacb.org.br/, acesso em Nov..2017.
29
Presidentes de federações estaduais e associações comerciais de centenas de municípios do
Brasil, numa mobilização de mais de 500 pessoas, vieram a Brasília para participar de um
encontro histórico com o presidente interino Michel Temer, em 30 de junho.
Organizada pela CACB, a reunião foi a primeira do presidente interino no salão de honra do
Palácio do Planalto. Acessível e disposto, Temer, que nos recepcionou junto com seus
ministros da Casa Civil e da área econômica, foi um anfitrião impecável.
Ouviu nossas reivindicações com atenção e assumiu o compromisso de conduzir os ajustes
necessários para que o Brasil volte à rota do círculo virtuoso do crescimento econômico. De
nossa parte, cumprimos apenas um dos papéis que uma entidade empresarial deve exercer,
ou seja, fazer da política um canal por meio do qual é possível transmitir as reivindicações
do setor privado que, ao fim e ao cabo, é o verdadeiro responsável pelo desenvolvimento de
um país.
É sob esta ótica que o presidente da CACB tem sob sua orientação vinte e sete
Federações e mais de duas mil e trezentas associações comerciais, localizadas em todo o
território nacional.
30
6. ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS: o nascimento das Associações de
Empresários no Brasil
Uma breve leitura nas páginas e sites disponíveis na internet, sobre o associativismo
empresarial no Brasil, conduz o leitor a uma gama imensurável de informações.
O tema principal deste trabalho não trata exatamente em estudar o surgimento dessas
associações, mas buscar o entendimento das relações de caráter social e político,
especificamente no que diz respeito representatividade do empresariado nacional por elas, já
que o foco desta análise envolve a atuação deste coletivo representativo nas demandas judicias
junto ao Supremo Tribunal Federal.
Este capítulo tem como ideia central entender como se apresenta a cooperação e o
associativismo pelas associações comerciais espalhadas pelo Brasil, abordando brevemente o
seu surgimento e objetivos principais. Esta pesquisa foi realizada a partir das informações
constantes nos endereços eletrônicos das associações comerciais.
Historicamente as associações são concebidas como entidades autônomas, de ajuda
mútua e controladas pelos associados. Os seus representantes atuam na busca de um resultado
ótimo para os negócios, mas também se reconhecem como atores participantes do sistema
político.
Desse modo, além de fazer parte do sistema de produção e reprodução do capital, os
empresários, como membros da sociedade civil organizada, exercem influência no controle das
políticas sociais. Esta é uma definição que presume um estado democrático de direito,
organizado sob a égide do capitalismo, no Estado moderno.
A hierarquia estabelecida nesse sistema associativo/corporativo obedece à seguinte
ordem: (i) a existência da Confederação das Associações Comerciais no Brasil (CACB), como
uma organização multissetorial que visa representar e expressar o pensamento dos seus
associados, quais sejam: empresários do comércio, indústria, agropecuária, serviços, finanças e
profissionais liberais, de micro, pequenas, médias e grandes empresas; (ii) A CACB, por sua
vez, é formada por 27 federações, representantes de cada um dos estados; (iii) Estas agregam,
aproximadamente, 2.300 associações comerciais e empresariais, associadas por adesão
31
voluntária. Contam com mais de dois milhões de empresários associados em todo o Brasil,
pessoas jurídicas e físicas e abrange também os setores da economia.
A CACB, como uma associação civil de âmbito nacional, originou-se das associações
comerciais de vários estados brasileiros. Com sede inicial no Rio de Janeiro, a CABB iniciou
as atividades em 19 de julho de 1963.
Já em 31 de maio de 1912, por iniciativa da ACRJ (Associação Comercial do Rio de
Janeiro),14 foi fundada a FACB (Federação das Associações Comerciais do Brasil), como uma
necessidade de unificar a defesa dos interesses do comércio nacional e melhor representar a
classe empresarial junto ao governo.
Os estatutos da FACB foram aprovados em 08 de junho de 1912, com base em projeto
da ACRJ. Inicialmente aderiram à FACB as associações comerciais do Amazonas, Espírito
Santo, Ceará, Piauí, Bahia, Pará, Alagoas, Sergipe, Paraná e das cidades de Santana do
Livramento (RS), Porto Alegre, Pelotas (RS), Açu (RN), Santos (SP) e Niterói.
O funcionamento da FACB, entretanto, sempre esteve atrelado à Associação Comercial
do Rio de Janeiro, motivo pelo qual não conseguiu firmar uma identidade própria.
A partir da década de 1920, a documentação oficial da ACRJ incluía também a da
FACB, com relatórios emitidos em nome de ambas. Devido a essa confusão e sobreposição de
poderes, a Federação acabava patrocinando e defendendo posições que eram exclusivas da
Associação. Portanto, em 19 de julho de 1963, em reunião realizada em Belo Horizonte durante
a VI Conferência Brasileira de Comércio Exterior, a FACB passou a se denominar
Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB).
A mudança de nome deveu-se à fundação de federações comerciais em vários estados
brasileiros, “o que estaria acarretando certa confusão com o órgão nacional”.
Até 1994 a CACB funcionou no Rio de Janeiro, quando então criou o Núcleo
Operacional Brasília, transferindo sua sede para o Distrito Federal em 1999. Em 2002, para
melhor representar todos os setores da economia, a entidade alterou sua denominação para
Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil.
14 Informação disponível em http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/confederacao-das-
associacoes-comerciais-do-brasil-cacb e http://cacb.org.br/sobre-a-cacb/historia/ Acesso em 10.12.2017.
32
No que se refere às datas do surgimento deste associativismo empresarial, esta pesquisa
elenca alguns exemplos da antiguidade de algumas dessas associações, tais como: Estado do
ACRE: Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre, fundada em 1924;
ALAGOAS: Associação Comercial de Maceió, fundada em 1866; AMAZONAS: Associação
Comercial do Amazonas, em 1871; BAHIA: Associação Comercial de Feira de Santana
(ACEFS), em 17.06.1945; Associação Comercial e Empresarial de Santo Antonio de Jesus
(ACESAJ), em 27.06.1979; CEARÁ: Associação Comercial do Estado do Ceará em 13 de abril
1866; DISTRITO FEDERAL: Associação Comercial e Industrial de Taguatinga (ACIT), criada
em 22.05.1960; ESPÍRITO SANTO: Federação das Associações Comerciais e Empresariais do
Estado do Espírito Santo (FACIAPES) em 31de julho de 1979; GOIÁS: Associação Comercial
e Industrial do Estado de Goiás (ACIEG), em 1937; MARANHÃO: Associação Comercial do
Maranhão, em 21 de agosto de 1854; MATO GROSSO: Associação Comercial e Industrial e
de Prestadores de Serviços de Campo Verde (ACICAVE), fundada em 15 de junho de 1995;
MATO GROSSO DO SUL: Associação Comercial de Campo Grande (ACICG) fundação em
1926; MINAS GERAIS: Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), criada em
1901; PARANÁ: Associação Comercial do Paraná (ACP), fundada em 1890, pelo Barão do
Serro Azul; PERNAMBUCO: Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (ACIC), em
04.04.1920; RIO DE JANEIRO: Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) em 1809;
RIO GANDE DO NORTE: Associação Comercial e Empresarial do Rio Grande do Norte
(ACRN) em 02.10.1892; RIO GRANDE DO SUL: Associação Comercial de Porto Alegre
(ACPA), em 1858; SANTA CATARINA: Associação Empresarial de Brusque, criada em
02.10.1934; SÃO PAULO: Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em 1894; Associação
Comercial e Empresarial de Osasco (ACEO), fundação em 11.06.1962; Associação Comercial
e Industrial de Campinas (ACIC), em 1920.
A listagem acima é apenas uma pequena amostragem das associações de empresas
brasileiras, dedicadas aos setores comerciais, industriais e do ramo de serviços fundadas em
diferentes datas, a partir do século XIX.
Registre-se que o ato de formar associações está diretamente ligado à própria história
do país e se confunde com os seus diversos ciclos de expansão e desenvolvimento.
No século XIX o Brasil ainda se encontrava sob o jugo do império português e o
comércio era uma das suas principais atividades econômicas. Tudo isso acontecia pela forte
influência das ideias provenientes da Europa. A vinda da Família Real, em 1808, foi também
33
um marco importante para as relações comerciais. Cada ciclo expansionista, a exemplo do
povoamento, invasões estrangeiras, plantio da cana-de-açúcar, mineração, extração da
borracha, lavoura cafeeira etc., representava a necessidade de novos arranjos e adaptações.
O associativismo surgiu, então, da necessidade dos empresários em buscar melhores
alternativas para empreender e viabilizar os seus negócios, e
A continuidade desse Sistema Associativo se deve a união entre as "forças vivas"
concentradas através das Associações Comerciais em cada região, afim de promover a
participação mais assídua e diretamente de todos os debates econômicos, políticos e sociais,
com a mesma identificação ideológica e objetivos comuns dentro de cada Estado. Esta
integração entre as Associações Comerciais, e a representação foi iniciada com o
desenvolvimento de órgãos associativos de âmbito estadual, com a missão de integrar os
empresários via Associação Comercial local, através de ações que visam a unidade da classe
empresarial, a liberdade e o apoio à livre iniciativa, à democracia e ao desenvolvimento
empresarial. Estes órgãos associativos de âmbito estadual são chamados de Federações das
Associações Comercias dos seus respectivos estados e estão em 27 estados no Brasil15
Uma pesquisa nos sites das associações e federações já citadas demonstra que todas elas
defendem pontos em comum. Os princípios, sempre construídos com base no estado liberal,
demonstram em seu aspecto formal, a defesa da livre iniciativa e da autonomia do associado
como um cidadão de pleno direito.
Portanto, na análise dos seus estatutos observa-se, também, a preocupação do
empresário em melhorar o ambiente do negócio e interagir com as comunidades locais, através
de parcerias com estas e órgãos do governo. São pontos pacíficos ali descritos:
Missão: “Integrar a classe empresarial representando-a na busca de soluções
e prestando a ela serviços com alto valor agregado, visando apoiar
o desenvolvimento sustentável da economia do Estado através do
associativismo”.
Visão: “A mais representativa entidade empresarial do Estado, integrando
as afiliadas e influenciando nos destinos da sociedade; tornar-se
um centro de referência no associativismo”.
Valores: “Ética, Integração, Representatividade, Engajamento, Comprometimento
com resultado”.
Cite-se, também, que suas crenças e valores, podem ser sintetizadas como sendo:
“Competência - Associativismo - Trabalho em equipe, respeitando as diferenças -
15 Disponível em http://www.aciple.org.br/Default.aspx?idcategoria=23&idconteudo=31 acesso em Out.2017
34
Comprometimento com resultados - Transparência – Descentralização – Profissionalismo e
Responsabilidade social”.16
Em discurso pelos 105 anos da Associação Comercial Piauiense, o seu então Presidente
José Elias Tajra, assim discursou17:
A aniversariante foi erguida em seus ideais por braços hercúleos. E permanece ereta altiva e
sólida nos inarredáveis propósitos que alimentam permanentemente uma existência fecunda.
Está no Olimpo da consciência empresarial como mãe e mestra das melhores e vitoriosas
iniciativas no campo dos negócios.
Faz-se respeitada dada a magnitude e pujança de suas proposições, sempre voltadas ao
desenvolvimento da economia estadual. O tempo nebuloso sempre a encontra desperta com
o farol iluminador de caminhos. O tempo claro a percebe capitaneando ações objetivas. No
seu mister introdutor, encampa a dualidade materna e professoral. Ao tempo em que se revela
acolhedora e estimulante também orienta e ensina.
E na constância do trabalho que empreende remoça com a renovação de esperanças de um
futuro promissor, a cada dia mais próximo, cuja construção está embasada na capacidade
realizadora do empresário piauiense. Instituição de caráter permanente e referencial,
inspiradora de caros sentimentos e propósitos, está a receber, especialmente nesta data, as
manifestações jubilosas pelo transcurso do seu 105º aniversário. De parabéns estamos todos
nós, diretores e associados, pro privarmos da sua intimidade benfazeja.
Esse coletivo associativo, além de representar os interesses de seus associados, lhes
oferece inúmeros benefícios, extraindo-se de suas páginas a disponibilização de vários serviços,
próprios ou através de convênio, tais como acesso a sistema de consulta de crédito, seguro de
vida, certificados digitais, cursos profissionalizantes, correspondente bancários, rede de
descontos, treinamentos, capacitações, câmara de mediação e arbitragem, dentre tantos outros.
Assim, muito embora haja uma evidente diversidade de atividades abrigadas sob o
manto representativo das Associações Comerciais, isso se torna de somenos importância, uma
vez que a atuação está voltada para o desenvolvimento dos negócios e dos próprios empresários
associados.
16 Disponível em < http://www.federaminas.com.br/missao-visao-e-valores>. Acesso em Out.2017 17 Disponível em < http://medimagem.com.br/noticias/associacao-comercial-piauiense-completa-105-anos,7445>
acesso Out.2017
35
7. FORMATO INSTITUCIONAL DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Como a análise aqui desenvolvida envolve também o Supremo Tribunal Federal,
entende-se necessário que se faça um breve apanhado acerca da mais alta instância do Judiciário
brasileiro. Irrefutável a importância e a configuração desta Corte como ator político dentro do
cenário nacional, não só por tratar-se de um dos poderes, juntamente com o Executivo e o
Legislativo, que compõem a república democrática chamada Brasil, mas especialmente, pelo
papel que exerce e pelo poder decisório que detém.
Corte Suprema, Guardião da Constituição Federal, Tribunal Constitucional, dentre
outras, são as designações que se atribuem ao Supremo Tribunal Federal - STF, que é o órgão
máximo dentro da hierarquia do judiciário nacional, e que dentre suas principais atribuições,
guardar e fazer cumprir a Constituição Federal do Brasil, centro do sistema jurídico nacional,
tendo sob seu manto a palavra final no que se refere à sua interpretação, bem como quanto ao
controle da constitucionalidade das normas, o que só por isso, ou por tudo isso, já denotaria a
importância e responsabilidade que tem dentro do sistema político nacional, mormente como
garantidor da própria democracia. Com isto, fica clara que a atuação desta Corte se dá num
ambiente repleto de interesses e pressões, levando-a exercer, uma função política dentro do
sistema.
No que se refere às cortes constitucionais, em estudo feito por ROS 18acerca da relação
entre o sistema jurídico e a independência judicial, deve-se ultrapassar a “visão de certa forma
romântica” sobre o Poder Judiciário, trazida pelos manuais de Direito, para que se possa
perceber que as decisões que interferem na arena política, proferidas pelos tribunais ditos
constitucionais, têm sua independência não na existência de regras jurídicas, mas baseada em
uma “correlação de forças políticas capaz de fornecer suporte para que assim atuem” e,
sintetizando as conclusões dos estudos feitos por Barry Weingast e Ferndinand Lassalle, “regras
são cumpridas porque há interesse dos demais agentes da arena política em observá-las –
especialmente daqueles atores capazes de intervir no sentido de modificar essas mesmas
regras”19.
18 ROS, Luciano: Tribunais como árbitros ou como instrumentos de oposição: uma tipologia a partir de estudos
recentes sobre judicialização da política com aplicação do caso brasileiro contemporâneo. Disponível em
http://www.jur.puc-rio.br/revistades/index.php/revistades/article/viewFile/262/237 acesso em Dez.2017 19 O´Donnel, 1998; Guarnieri, 2003, apud Ros, Luciano
36
Apesar de não ser o foco da presente pesquisa, não se deve ficar alheio e fechar os olhos
às questões de cunho político que passam ao largo não só do Supremo Tribunal Federal, como
de resto, de todo o Judiciário nacional. Quanto à Suprema Corte, ressalte-se que as escolhas e
nomeações dos Ministros que a compõem, advém do próprio Poder Executivo, que devem
receber o aval do Poder Legislativo. Levando-se em conta apenas este aspecto, há que se tomar
em consideração o nível de pressões que recai sobre o Judiciário como um todo e,
especificamente sobre o STF, na constante luta de direitos opostos e colocados para julgamento
e para o dizer do direito
A definição da competência do STF, dentro do nosso sistema jurídico, está inserida no
artigo 10220 da Constituição Federal e a composição da corte, nos moldes do que prevê o artigo
20 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-
lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória
de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso
Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos
Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter
permanente; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)
d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de
segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo
Tribunal Federal;
e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou
o Território;
f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros,
inclusive as respectivas entidades da administração indireta;
g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro;
h) (Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade
ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de
crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 22, de
1999)
j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados;
l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;
m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuições
para a prática de atos processuais;
n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela
em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente
interessados;
o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais
Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;
p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade;
q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da
República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas
Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo
Tribunal Federal;
37
12, § 3º, inciso IV, da CF/88, se dá com onze Ministros, cidadãos com idade entre 35 e 65 anos,
que possuam “notável saber jurídico e reputação ilibada”, nomeados pelo Presidente da
República após prévia aprovação, pela maioria absoluta, do Senado Federal. Essa é, aliás,
exigência muito próxima àquela existente na a Carta Política de 1891, que previa em seu
artigo 56, que a composição seria por juízes, à época 15, “...escolhidos dentre os cidadãos
de notável saber e reputação, elegíveis para o Senado...”, nomeado, igualmente, pelo
Presidente da República.
De acordo com o artigo 103-B, I, a Constituição Federal atribui ao presidente do
Supremo Tribunal Federal a atribuição, concomitante, de Presidente do Conselho Nacional de
Justiça.
Nos moldes do sistema processual vigente, e de acordo com a competência
constitucional, o STF pode julgar de forma originária, ou seja, aquelas ações propostas
diretamente nesta Corte, como também, em grau de recurso, processos das mais variadas ordens
e origens, passando pelas matérias de direito civil, penal, tributário, trabalhista, dentre outras
possibilidades, sempre sob o prisma da análise da constitucionalidade. Ilustra-se didaticamente,
através do organograma abaixo, a síntese do sistema hierárquico do judiciário brasileiro, no que
se refere ao trâmite processual:
r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público;
(Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II - julgar, em recurso ordinário:
a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única
instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;
b) o crime político;
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a
decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição;
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004)
38
Figura 1 – organograma do poder judiciário brasileiro21:
Fonte: Aulas de Teoria do Estado – Prof. Luiz Andrade Oliveira 22
Outra importante atribuição é a possibilidade de emissão da chamada Súmula
Vinculante, ou seja, ao julgar sobre matéria constitucional de forma reiterada, o STF se
posicionará e emitirá uma súmula vinculando todo o Poder Judiciário e a administração pública
em todas as suas esferas, àquele entendimento que pugnou como o mais adequado e coeso com
o ordenamento constitucional vigente.
O Supremo Tribunal Federal, sob essa denominação, tem seu nascedouro na
Constituição Provisória de 1890 pelo Governo Provisório da República, através do Decreto n.º
510, de 22 de junho de 1890, o que veio a repetir-se no Decreto n.º 848, de 11 de outubro,
também de 1890, que organizou a Justiça Federal, que já detinha competência para examinar a
21 apesar de integrar o Poder Judiciário, o Conselho Nacional de Justiça não exerce função jurisdicional 22 Disponível em < http://www.eb.mil.br/web/midia-impressa/noticiario-do-
exercito?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-
2&p_p_col_count=3&_56_groupId=16541&_56_articleId=6499410>
39
constitucionalidade das leis e dos atos do poder público. A Constituição Federal de 1891 trouxe
a possibilidade da fiscalização da constitucionalidade dos atos normativos.
Entretanto, a origem do STF data de muitos anos antes, quando criada por D. João VI,
em 10 de maio de 1808, a Casa de Suplicação, com sede no Rio de Janeiro, e que tinha por
finalidade o julgamento em última instância e sem possibilidade de recurso contra suas
decisões.
A Casa de Suplicação, que de fato existiu até 1833, por sua vez, antecedeu Supremo
Tribunal de Justiça, criado em 1828 por Lei Imperial e instalado em 9 de janeiro de 1829,
quando já vigente a Constituição Imperial de 1824.
A primeira Constituição Federal do Brasil data de 1824, resultado da independência
política do Brasil de Portugal, não continha o sistema do controle de constitucionalidade, sendo
o Poder Legislativo o responsável por elaborar e interpretar as normas, e, também, o próprio
responsável pela guarda da Constituição.
Desde o seu nascimento, o STF, sob a inspiração da Corte Suprema americana, como
guardião da Constituição, tinha como função principal não só a proteção dos direitos
fundamentais individuais dos brasileiros, como também impedir os abusos do Poder Executivo
no novo ciclo histórico, o que de início foi dificultado em razão do vínculo que ainda havia
entre os componentes deste Tribunal com o Império.
Conforme explicam DIRCEU e CASTRO (2002), o “velho tribunal monárquico era uma
corporação sem dimensão política que servia a um Estado unitário. O novo deveria ser uma
instituição republicana, federativa e a ela se confiava a guarda da Constituição”.
Os séculos XIX e XX, período de construção e consolidação do estado burguês, tal
qual o conhecemos hoje, objetivando estabilizar os novos conteúdos econômicos, sociais,
políticos e jurídicos, construídos com a formação da sociedade burguesa, emerge um processo
codificador do direito, para positivar as bases materiais dos direitos, que derivavam das relações
sociais, e torna-las normas racionais, dentro de um sistema ordenado, criado pelo Estado.
Dessa forma, conforme destaca MAX WEBER, o Estado moderno em contraponto as
monarquias, centralizou em si todo o poder, de modo a distribuir parte dele entre suas
instituições. E com isso, uma vez que o Estado se torna a fonte exclusiva de criação do direito,
40
também detém o monopólio de coerção, ou seja, o poder legítimo de constrangimento, para
manter a harmonia social.
Para jurista italiano NORBERTO BOBBIO, o conjunto de normas derivadas do
Estado, caracterizado pela sistematização, racionalidade e previsibilidade, cujo objetivo é
regular a vida em sociedade, é considerado o ordenamento jurídico. Bobbio escreve sua
doutrina a partir das ideias postas por Kelsen, de um ordenamento jurídico estratificado e para
quem, o ordenamento jurídico pode ser entendido como uma pirâmide, de modo que a norma
hierarquicamente inferior encontra seu fundamento na norma hierarquicamente superior, e isso
ocorre até a norma hipotética fundamental.
Assim, se percebe a estratificação do ordenamento jurídico brasileiro, ao analisar a
observância hierárquica das normas, ou seja, as normas infraconstitucionais devem estar de
acordo com a constituição para cumprirem com o requisito de validade. O mesmo vale para as
decisões judiciais, uma vez que elas são as normas específicas criadas para o caso concreto a
partir do sopesamento de princípios constitucionais e aplicação de leis, conforme afirma
ALEXY. (Virgílio Afonso da Silva, Princípios e regras: mitos e equívocos acerca de uma
distinção. Rev. Latino Americana de Estudos Constitucionais, 2003, p.610).
Desse modo, a partir da proibição da autotutela dos indivíduos, com o surgimento do
estado moderno, a principal maneira de se resolver uma disputa é por meio do Estado, surgindo
o direito de ação, que “é um direito fundamental não apenas à tutela dos direitos fundamentais,
mas a proteção de todos os direitos, como o direito de receber a quantia devida em razão de um
empréstimo ou o direito de cobrar alugueis que não foram pagos pelo locatário.”23
Entretanto, se por algum motivo, seja por uma falha na decisão judicial ou por não
concordar com a decisão, é possível à parte, recorrer da decisão. A lógica dos recursos no direito
brasileiro se dá a partir da lógica estratificada. As instituições burocráticas estatais, cuja
natureza é judiciária, são divididas em instâncias. A primeira instância compreende a jurisdição
do fórum, que é dividido em varas. A segunda instancia é o tribunal de justiça, a primeira
instancia recursal. Em seguida há o Superior Tribunal de Justiça, e por fim o Supremo Tribunal
Federal, que é a corte constitucional brasileira.
23 Novo Curso de Processo Civil: Teoria do Processo Civil volume 1/ Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz
Arenhart, Daniel Mitiero. 3 ed. Ver,. Atual. E ampl. São Paulo: editora Revista dos tribunais, 2017. P. 243.
41
O STF é uma corte com função de julgar casos de natureza constitucional. Observe-se
que nas últimas décadas, houve um sem número de transformações que influenciaram o modo
como o Direito é pensado e praticado, principalmente com o surgimento de novas categorias
para a interpretação constitucional, aliás, sendo esta mesma, a interpretação que servirá para
todos os ramos do direito.
Segundo o então advogado Luis Roberto Barroso24, o “Direito Constitucional alçado
ao centro do sistema jurídico passou nas últimas décadas por um conjunto vertiginoso de
transformações que mudou o modo como o Direito é pensado e é praticado no mundo romano-
germânico de uma maneira em geral”.
E é dentro deste contexto normativo institucional, em que as demandas chegam ao STF
para julgamento e interferência no cotidiano dos jurisdicionados, que se buscou verificar a
presença das associações comerciais nesta Corte, enquanto representante dos interesses dos
empresários associados.
24 Disponível em https://www.conjur.com.br/2009-mar-07/luis-roberto-barroso-traca-historico-direito-
constitucional-tv acesso em Dez.2017
42
8. AS DEMANDAS JUDICIAIS: Associação Comercial e STF
Segundo BORDIEU (1989), “não podemos capturar a lógica mais profunda do mundo
social a não ser submergindo na particularidade de uma realidade empírica”. Assim, neste
capítulo se tratará do resultado obtido com as buscas das demandas localizadas no Supremo
Tribunal Federal, em que são partes as Associações Comerciais e Industriais,
independentemente do polo, se ativo ou passivo da relação processual, o que quer dizer que
para a pesquisa, especialmente no que se refere aos Recursos Extraordinários, não se levou em
consideração se as Associações Comerciais são Recorrentes ou Recorridas.
As buscas foram feitas entre os meses de julho e dezembro de 2017, diretamente no site
do STF, utilizando-se a ferramenta do “acompanhamento processual” pelo nome das partes,
para isso sendo utilizadas as expressões “associação comercial”, obtendo-se, como resultado,
211 “número de partes retornada”.
Após este achado, foi utilizada a ferramenta de “visualizar processos”, o que os traz
individualizados, por associação comercial, os processos que se distribuem entre Recursos
Extraordinários, Agravos de Instrumentos, Agravos em Recurso Extraordinário, Ações Diretas
de Inconstitucionalidade, Mandados de Segurança, Suspensão de Segurança, Reclamação,
Petição, Arguição de Relevância, Suspensão de Tutela Antecipada e um único Mandado de
Injunção.
Com a utilização deste método, foi possível localizar processos que trazem as
Associações Comerciais como parte e em qual condição atuam nos mais de quinhentos
processos.
É necessário que se esclareça que alguns processos retornaram da busca em duplicidade,
em razão de que em alguns deles, encontra-se mais de uma associação comercial como parte.
Exemplo disso é o que se verifica no Estado de Santa Catarina, onde as associações atuam
coletivamente.
Diante desta verificação, chegou-se aos números que estão assim distribuídos:
43
QUADRO 1: ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS COMO PARTE PROCESSUAL
ADI RE ARE AI MS SS Pet ARv Rcl STA MI
intdo 02
am curiae 05
recte 41
recdo 58
interessado 01
recte 52
recdo 134
agte 135
agdo 70
interessado 01
impte 02
recte 06
agte 01
recte 01
agdo 01
recte 01
interessado 02
intdo 02
impte 01
Fonte: do autor a partir dos dados extraídos do site do STF
Somente após este retorno, foi possível acompanhar os processos individualmente,
acessando-se o detalhamento dos dados, tais como, o nome das partes litigantes, a data de
entrada ou protocolo no STF, estado, andamentos processuais e, a depender fase processual, as
decisões proferidas. Dos processos analisados, alguns ainda se encontram tramitando, o que
quer dizer que ainda não foram julgados.
44
Na análise individual dos processos, chega-se aos seguintes números:
QUADRO 2: DISTRIBUIÇÃO DOS PROCESSOS POR CATEGORIA
ASS.COML X
PARTICULAR
ASS.COML X ESTADO
UNIÃO ESTADO/DF MUNICIPIO
ARE 184 8 5 5
AI 149 26 15 13
RE 15 79 7 7
Fonte: do autor a partir dos dados extraídos do site do STF
Dos processos que já se encontram finalizados, obtivemos os seguintes números:
QUADRO 3: RESULTADOS DOS PROCESSOS POR CATEGORIA
DECISÃO FAVORAVEL À
ASS.COML
DECISÃO
DESFAVORAVEL À
ASS.COML
ACOLHIMENTO
PARCIAL
AS.COM.
X
ESTADO
ASS.COM
X
PARTICULAR
ASS.COM
X
ESTADO
AS.COM
X
PART.
ASS.COM
X
ESTADO
AS.
COM
X
PART.
U E M - U E M - U E M -
ARE 2 2 1 151 8 3 4 31 - -
AI 15 9 6 56 24 9 9 75 - - - -
RE 34 2 2 7 33 4 5 9 12 -
Fonte: do autor a partir dos dados extraídos do site do STF
A decisão final favorável a um Agravo (A.I. / ARE) significa, apenas, que o Recurso
Extraordinário será objeto de apreciação, não significando, entretanto, que este RE será provido.
Cite-se, por exemplo, os AI’s 595894, 698894, em que a Associação Comercial de São Paulo
45
é a Agravada, ou AI 755710, onde a Associação Comercial de São Paulo comparece como
agravante, que embora providos e convertidos em RE’s, tiveram negado seu seguimento.
Por outro lado, se o Agravo (AI/ARE) não for conhecido ou provido, e esgotando-se a
utilização de outros poucos recursos para reverter tal decisão, tais como embargos de declaração
ou agravo regimental, a análise do Recurso Extraordinário restará prejudicada e a parte que
estiver buscando a reforma de uma decisão de instância inferior, deverá acatá-la, tendo em vista
a inexistência de outro remédio jurídico que possa impulsionar o Recurso Extraordinário
interposto para reapreciação daquela matéria.
Interessante que se informe que no período em que se observaram os resultados, houve
importante alteração no sistema processual civil, atingindo o recurso que, segundo dados
estatísticos informados pelo STF, é a classe processual em maior número tramitando junto à
esta Corte25, o Agravo de Instrumento (AI), com a promulgação das Leis 12.322/2010 que,
modernizando o instituto, também passou a chamá-lo apenas de Agravo (ARE). Outra
importante alteração legislativa processual foi a promulgação do Novo Código de Processo
Civil, Lei 13.105/2015, em vigor desde março de 2016, mas sobre as quais não aqui não se fará
maior estudo a respeito, por não ser o foco da pesquisa.
Verificou-se que a inúmeros Agravos foi determinada sua devolução, uma vez que o
recurso extraordinário foi recusado “ante a ausência de repercussão geral da questão, por não
se tratar de matéria constitucional”. Cite-se, como exemplo, dentre inúmeros outros, os AI’s
833392, 835103, 602136, 830963; ARE 649823, 650105, 678904 , 678937, 909497, 656100,
temática recorrente dentre os processos observados, os quais tratam da matéria atinente à
indenização por danos morais decorrente da Inclusão do nome em Cadastro de Inadimplentes,
em especial quanto à necessidade de notificação do devedor antes da inclusão do seu nome no
referido cadastro.
Contra isto, as Associações Comerciais - que são quem recebem os dados de seus
acionistas -, travaram discussões, não concordando com tal entendimento, por entenderem que
tal necessidade tornaria ineficaz a medida, uma vez que, segundo a Federação das Associações
Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), “O devedor pode recusar a carta enviada pelo
serviço de proteção ao crédito, assim impedindo sua inscrição no cadastro restritivo, sem
25 Disponível em <C:\Users\Angelica\AppData\Local\Temp\pesquisaclasse.mhtml>
46
qualquer espécie de penalidade ou sanção.”26 Ou seja, o Judiciário não entende ser
inconstitucional a inclusão, desde que precedida de notificação ao interessado, sob pena de
caracterização de dano moral e consequente condenação ao pagamento de indenização.
A esse respeito, localizou-se decisões no sentido da ilegitimidade passiva das
associações comerciais, tendo em vista sua atuação se prestar à finalidade de armazenamento
de tais dados.
Muitos dos processos observados e que serviram de base à presente pesquisa, foram
devolvidos para análise pela instância inferior, em decorrência de estar o tema aguardando
apreciação do stf, por serem de repercussão geral, significando dizer que deveriam aguardar a
decisão acerca do tema e acatá-la nas instâncias inferiores.
Alguns AI’s, tais como os de ns. 839374, 641940, dentre outros, em que a associação
comercial era a parte agravante, embora não tenham sido conhecidos pelo STF, tiveram
determinação de remessa para o Tribunal de origem, a fim de que fossem processados como
“Agravo Regimental”, atualmente denominado de Agravo Interno
Ao investigarmos o conteúdo das discussões levadas a um pronunciamento judicial,
ressaltando-se que esta foi feita apenas na última instância do Poder Judiciário Nacional,
verificamos uma forte tendência às lides tributárias, sempre com intuito de auferir ganhos ou
evitar perdas financeiras aos abrigados pelas Associações Comerciais.
Extrai-se, ainda, dos casos observados, que os representados obtiveram os seguintes
resultados:
i) o abatimento da COFINS compensando com até um terço da contribuição sobre
o lucro líquido, em casos de lucro no exercício, atenuando, assim, a carga
tributária do contribuinte (RE/388214; RE 475431;
ii) a declaração da inconstitucionalidade do § 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, o
que veio afastar a base de incidência do PIS e da COFINS nele definida
(RE/406835; RE/395223; RE 476289; RE 348732; RE 499378 ; RE 518984; RE
470878; RE 482416 e RE 480087
26 Disponível em < https://www.conjur.com.br/2015-nov-10/embargos-entidade-suspender-notificacao-
inadimplentes> acesso em 20/jan/2018
47
iii) a manutenção da cobrança da “taxa de segurança para eventos”, objeto, também,
da ADI 2692, ainda pendente de julgamento, sendo a orientação da Corte, no
sentido da inconstitucionalidade da cobrança, uma vez que se trata de “serviço
público indivisível e não específico”, devendo, portanto, ser sustentado pelos
impostos e não através de taxa;
iv) o afastamento da cobrança da taxa de fiscalização, devida apenas nos casos de
comprovada contraprestação de serviços e do efetivo poder de polícia por parte
do Município (RE 657234);
v) o reconhecimento da inconstitucionalidade da expressão “autônomos e
administradores”, contida no inciso I, do artigo 3º, da Lei 7787//89,
desobrigando as empresas do recolhimento da contribuição social, incidente a
remuneração paga a trabalhadores autônomo e administradores27 (RE 171289;
RE 171723; RE 171724; RE 178979; RE 176394; RE 177811; RE 171212; RE
178968; RE 181.824; RE 190306;
vi) questionada, também, contribuição previdenciária da empresa em virtude da
prestação de serviços de filiados a cooperativas de trabalho (RE 395970), com
sobrestamento do julgamento em razão de ter sido proposta, pela
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA, a ADI 2594, que ao final
foi extinta em virtude da perda do objeto, uma vez que o Senado Federal, através
da Resolução n.10, já havia suspendido a execução do inciso IV do artigo 22,
da Lei 8212/91, uma vez que já havia sido declarada a sua inconstitucionalidade
no RE 595.838;
vii) o improvimento do recurso interposto pela União Federal, de acórdão que
“declarou ser inconstitucional a cobrança do FINSOCIAL em alíquota superior
a 0,5% (meio por cento) sobre a receita bruta (faturamento) (RE 399984);
viii) a declaração de inconstitucionalidade dos Decretos 2445/88 e 2449/88, que
modificaram a base de cálculo, alíquota e prazo de recolhimento do PIS;
ix) o RE 489834, tendo por objeto indenização por danos morais contra a
Associação Comercial de Cajazeiras, foi julgado improcedente por não
preenchimento dos requisitos processuais;
27 Houve alteração legislativa, Lei Complementar 84/96, que instituiu a contribuição social sobre a remuneração
de trabalhadores e autônomos. Torna-se interessante citar que em acórdãos em que se discutia a
constitucionalidade da norma anterior, o STF já apontava quanto à necessidade da edição de “normativa
juridicamente mais qualificada: a lei complementar” (RE 194023-9).
48
x) outra questão levada à apreciação do STF através do RE 515080, foi a que trata
da contribuição previdenciária da empresa em virtude da prestação de serviços
de filiados a cooperativas de trabalho, impondo ao contribuinte o recolhimento
de 15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços,
relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de
cooperativas de trabalho28, que teve julgamento sobrestado no aguardo no
julgamento da ADI 2.594-DF, que, por sua vez, foi extinta sem resolução do
mérito, em decorrência de ter sido declarada a inconstitucionalidade da norma
impugnada (RE 595.838), tendo o Senado Federal sido oficiado para que
suspendesse a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional
por decisão definitiva da Corte, o que deu origem Resolução nº 10.
Por outro lado, há uma confirmação na validade e procedência da imposição dos
tributos, podendo-se exemplificar com:
i) a constitucionalização do salário-educação e, de consequência, a confirmação da
sua incidência e obrigatoriedade de pagamento (RE 347982; RE 352704; RE
343897; RE 354375; RE 351111;
ii) a não extensão do cálculo da COFINS e do PIS para empresas não abrigados pelo
manto legislativo, que deu tratamento diferenciado às revendedoras de veículos
usados. Explique-se: estas revendedores tinham por base de cálculo da tributação,
a diferença entre o valor de compra e o valor de venda, o que não foi estendido às
indústrias, que queriam ter como base de cálculo para a tributação, o valor resultante
“após a exclusão do faturamento decorrente das vendas dos custos dos insumos
adquiridos para a fabricação do produto final”, pois no entendimento do STF, a
supremacia do princípio da igualdade tributária não restaria afetado com este
tratamento diferenciado;
iii) O reconhecimento da legitimidade dos Decretos estaduais n.ºs 30.087/89 e
32.535/91 – Minas Gerais -, os quais dispuseram sobre a antecipação da data de
recolhimento do ICMS e a incidência de correção monetária no caso de pagamento
com atraso, sendo entendimento do STF que “a atualização monetária do
28 art. 22, inc. IV, da Lei n. 8.212/91, alterada pela Lei n. 9.876/99.
49
débito de ICMS vencido não afronta o princípio da não-cumulatividade”
(RE 195234; RE 195218; RE 201569; );
iv) Após jurisprudência construída no sentido de ser indevido o recolhimento da
contribuição social sobre a remuneração paga a trabalhadores autônomos e
empresários, a alteração trazida pela Lei Complementar 84/1996, mudou o
entendimento do STF e, apesar da busca no sentido de ser declarada a
inconstitucionalidade de tal contribuição previdenciária, o contribuinte viu frustrada
sua pretensão, já que a Corte, a partir da alteração legislativa, entendeu pela
constitucionalidade do tributo desde então, ou seja, que os empresários, autônomos,
avulsos e demais pessoas físicas devem pagar contribuição social sobre sua
remuneração (RE 229141; RE 229822; RE 231808; RE 231439; RE 233405; RE
226734; RE 236971; RE 229781; 231258;
v) A confirmação da constitucionalidade da cobrança da taxa de localização em
funcionamento e instalação, desde que haja em contrapartida o exercício do poder
de polícia, com cálculo levando em conta a área fiscalizada (RE 291345;
RE 207145; RE 577343; RE 588322;
vi) Reconhecida a legitimidade da alteração do prazo para recolhimento do PIS pela
Medida Provisória nº 1.212/95 (RE 260118; RE 228874; RE 243701
vii) Por tratar-se de matéria infraconstitucional, o STF negou seguimento ao RE 591203,
onde a Associação Comercial Industrial e Agropastoril de Barra Mansa – Aciap,
pretendia a não retenção da COFINS, e assim, eventual ofensa aos dispositivos
constitucionais apontados seria somente de forma reflexa;
viii) Apesar de reconhecer a não incidência da contribuição social sobre o lucro das
pessoas jurídicas apurado no balanço encerrado em 31/12/88, o STF reconheceu a
constitucionalidade da Lei nº 7.689/88 (RE 229611);
ix) O STF, também, não acatou as razões da Associação Comercial e Industrial de
Canela-RS, quanto à não integração do valor transferido às administradoras de
cartão de crédito (na ordem de 5 a 10%) da base de cálculo do PIS e da COFINS, ao
argumento de que “tudo quanto entra na empresa a título de preço pela venda de
mercadorias é receita, para o efeito de incidência da contribuição ao PIS e à COFINS
“independentemente disto representar, ou não, ingresso financeiro, negando, assim,
seguimento ao recurso;
x) O Plenário do Supremo Tribunal Federal, não conheceu do RE 343.446, afirmando
a constitucionalidade da contribuição social destinada ao custeio do Seguro de
50
Acidente do Trabalho ---- SAT, questionada pelo contribuinte, pois ao adotar-se
como base de cálculo o total da remuneração paga aos empregados, a legislação
impugnada teria criado por lei ordinária uma nova contribuição. Entretanto, o
STF, rejeitou o argumento, assentando que não ofende o princípio da isonomia a
fixação da alíquota única de 2% (dois por cento), independentemente da atividade
empresarial exercida pelo contribuinte;
xi) O STF entendeu que a ele não cabe estender tratamento diferenciado ao contribuinte
nos casos em que a legislação não o faz, sob pena de assim procedendo, ofender o
princípio da separação dos poderes, já que o judiciário assumiria o papel de
legislador. Assim, a Recorrente, Associação Comercial e Industrial de Araçatuba –
ACIA, teve negado o seguimento do RE 473198, que pretendia a reforma de acórdão
cujo entendimento foi no sentido de não haver violação ao princípio da isonomia
nos casos em que atividades diferentes, tivessem base de cálculo diferenciadas para
a incidência do PIS e da COFINS.
Além das procedências e improcedências recursais, pode-se verificar casos de
inadmissibilidade de recursos, variando as razões entre ausência de indicação de dispositivo
constitucional violado (RE/594288), intempestividade, ou seja, recurso protocolado fora do
prazo legal; desistência do pedido (SS 2442), onde se questiona a constitucionalidade da
cobrança da taxa “pela utilização potencial do serviço de extinção de incêndios”29, cuja
apreciação final ainda se encontra pendente de julgamento na ADI 4411; perda do objeto na
Reclamação 2585, que versava sobre desrespeito a acórdão proferido na ADI 2556/DF, cujo
objeto era a inconstitucionalidade (ou não) da Lei Complementar 110/200130, ausência de
ofensa direta à Constituição Federal (RE 594251), o que inviabiliza o recurso.
Encontra-se, também, recursos (RE 640482; RE 674060; RE 674061) com devolução
para o tribunal de origem em razão de tratar-se de matéria de repercussão geral, havendo
processo precedente tratando da mesma matéria, ficarão os demais no aguardo de decisão do
STF que uniformizará o desfecho destes questionamentos judiciais..
Perda do objeto também pode ser verifica na SS 4134, por alteração legislativa.
29 inc IV do artigo 113 da Lei 14.938/03 (MG); 30 Institui contribuições sociais, autoriza créditos de complementos de atualização monetária em contas;
vinculadas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS e dá outras providências;
51
Casos em que o STF invalidou o acórdão questionado, determinando, que o Tribunal
recorrido aprecie a controvérsia constitucional suscitada na causa (RE 577878; RE 649004; RE
637202; RE 614552 e RE 631385), foram enviados ao plenário virtual, que é um sistema
informatizado utilizado para exame preliminar de repercussão geral, permitindo aos Ministros
o voto virtual das questões sob análise.
Outra questão bastante presente em AI e em ARE que, entretanto, não são objeto de
análise no presente trabalho, refere-se ao cadastro do nome do consumidor em órgão de
proteção ao crédito.
Nesta linha, o RE 1033766, que teve seu seguimento negado, traduz o posicionamento
da Corte Suprema e que aponta para a ausência de repercussão geral do tema, tratando-se de
“divergência solucionável pela aplicação da legislação federal”, e aos RE’s 592041 522346, em
que a Associação Comercial de São Paulo é a recorrente, visando a reforma de acórdão que a
condenou ao pagamento de indenização por dano moral, decorrente de negativação indevida de
consumidor no cadastro de inadimplentes, teve negado o seguimento por não ter a recorrente
se desincumbido de pressupostos processuais.
Ainda na seara do direito do consumidor, a Associação Comercial e Empresarial de
Pradópolis, atuou como interessada no RE 627378, interposto pela UNIMED Jaboticabal
Cooperativa de Trabalho Médico, que foi condenada ao pagamento de indenização por dano
moral por entender indevido o bloqueio de cartão de plano de saúde. O recurso teve seguimento
negado por ausência de prequestionamento dos dispositivos constitucionais que a recorrente
entendeu violados, bem como em razão de que o reexame exigira análise dos fatos e provas, o
que é vedado nesta instância recursal.
Uma questão que merece ser destacada foi a Reclamação constitucional n.16.757, com
pedido liminar, ajuizada pela Câmara Municipal de Curitiba/PR, e tendo como interessados, a
Federação das Indústrias do Estado do Paraná e a Associação Comercial do Paraná, em razão
de ato do Tribunal de Justiça do Paraná que, nos autos da ADI 1011923-6 proposta perante o
TJ/PR, “decidiu, por maioria de votos, conceder a medida cautelar na ADI para suspender os
efeitos da Lei Municipal n. 14.224/2013 do Município de Curitiba, que estabeleceu o dia 20 de
novembro como feriado municipal” (Dia da Consciência Negra).
52
A questão do feriado municipal instituído, além de resultar em matéria de ordem
trabalhista, já que determinava dia de repouso remunerado, envolvendo questões de jornada de
trabalho, afetava também, questões de natureza civil e comercial.
Sob tal perspectiva, a origem da Reclamação encontra-se atuação da própria Associação
Comercial do Paraná que, juntamente com o Sindicato da Indústria da Construção Civil no
Estado do Paraná, propôs a referida ADI 1011923-6 junto ao Tribunal de Justiça do Paraná e,
com base na incompetência legislativa da Câmara Municipal de Curitiba, que a impede de
decretar feriados civis, por ser esta uma competência privativa da União31, sendo julgada
procedente para o fim de declarar a inconstitucionalidade da Lei n.º 14.224/2013 do Município
de Curitiba.
Esta questão também foi objeto do RE 1013550 que também teve negado seu
seguimento, por ter o STF entendido pela competência do TJ/PR em apreciar a ADI proposta,
que visava a declaração de inconstitucionalidade da legislação municipal que instituiu o referido
feriado municipal.
Também na ADI 4905, proposta pela Confederação Nacional da Indústria-CNI,
intervindo como “amicus curiae” a Associação Comercial do Rio de Janeiro, e ainda pendente
de julgamento, a questão debatida refere-se à aplicação de multa calculada à razão de 50% do
crédito cuja compensação for indeferida pelas autoridades fiscais.
A aplicação de tão elevada multa aos contribuintes que pleiteiam à Administração
Pública “seus direitos creditórios”, “contraria a Constituição, ao violar, flagrantemente, o
direito de petição, a garantia ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório e os
princípio da razoabilidade e da proporcionalidade.”
Em caso de multa isolada, como a tratada na ADI 4905, o STF já se decidiu pelo caráter
confiscatório (RE 640.452-RJ32), mas isso não garante que se vá dar o mesmo tratamento na
ação proposta pela CNI.
A Associação Comercial de São Paulo a Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo - FIESP também estão presentes, na condição de “amicus curiae”, na ADI 5469 que
objetiva a declaração de inconstitucionalidade das Cláusulas 1ª, 2ª, 3ª, 6ª e 9ª do Convênio
31 conforme artigo 22, I, da Constituição Federal; 32 A Associação Comercial do Rio de Janeiro – ACRJ, atuou como “amicus curiae” no processo.
53
ICMS nº 93/2015, firmado no âmbito do CONFAZ, que em síntese, dispõe sobre “os
procedimentos a serem observados nas operações e prestações que destinem bens e serviços a
consumidor final não contribuinte do ICMS, localizado em outra unidade federada”, e que
ofenderiam o “tratamento tributário diferenciado e favorecido para as microempresas e para as
empresas de pequeno porte optantes do Simples Nacional”. A ação encontra-se em tramitação.
Já a SS 4257, ajuizada pelo Estado do Rio de Janeiro, atuando a Associação Comercial
do Rio de Janeiro como uma das Requerentes, teve o objetivo de suspender a segurança
concedida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que havia garantido aos impetrantes
direito líquido e certo de não recolher o ICMS incidente sobre fornecimento de energia elétrica
e serviços de telecomunicações com base na alíquota de 30% (trinta por cento). Entretanto, o
ST, ante a iminência da perda de arrecadação do Estado, concedeu a suspensão da segurança
buscada.
Na Reclamação 7422, sendo Reclamante a Associação Comercial de Porto Alegre,
juntamente com a Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul
– Federasul, foi julgada improcedente, sob o entendimento de que “a ausência de identidade
“perfeita” entre o ato impugnado e a decisão apontada como violada é circunstância que
inviabiliza o conhecimento da reclamação.
Merece destaque o RE 423180, onde a Associação Comercial e Industrial de Caibaté,
recorreu contra acórdão proferido pela Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
do Rio Grande do Sul que entendia que as associações, para impetrarem Mandado de Segurança
Coletivo, necessitavam juntar aos autos a “relação nominal de todos os seus associados, bem
como de seus respectivos endereços”. Para o STF, a associação detinha legitimidade ativa e,
portanto, poderia impetrar mandado de segurança coletivo, sendo necessário apenas a “prévia
autorização estatutária, permitindo tal atuação, ou expressa deliberação do órgão competente,
autorizando-lhe o ajuizamento da demanda”.
Já no RE/703498, atuando como Recorrente a União Federal e como Recorrida a
Associação comercial de Itaquaquecetuba (SP), a questão da substituição processual em
Mandado de Segurança Coletivo, o STF decidiu que
o objeto do mandado de segurança coletivo será um direito dos associados,
independentemente de guardar vínculo com os fins próprios da entidade impetrante do writ,
exigindo-se, entretanto, que o direito esteja compreendido na titularidade dos associados e
que exista ele em razão das atividades exercidas pelos associados, mas não se exigindo que
54
o direito seja peculiar, próprio, da classe” (RE n. 181.438, Relator o Ministro Carlos Velloso,
Pleno, DJ de 04.10.96).33
Com este entendimento, o STF negou seguimento ao recurso, entendendo pela
legitimidade da associação na substituição processual, expressando-se nos seguintes termos:
A legitimação das organizações sindicais, entidades de classe ou associações, para a
segurança coletiva, é extraordinária, ocorrendo, em tal caso, substituição processual. C.F.,
art. 5º, LXX. II. - Não se exige, tratando-se de segurança coletiva, a autorização expressa
aludida no inciso XXI do art. 5º da Constituição, que contempla hipótese de
representação. III. - O objeto do mandado de segurança coletivo será um direito dos
associados, independentemente de guardar vínculo com os fins próprios da entidade
impetrante do writ, exigindo-se, entretanto, que o direito esteja compreendido na titularidade
dos associados e que exista ele em razão das atividades exercidas pelos associados, mas não
se exigindo que o direito seja peculiar, próprio, da classe. IV. - R.E. conhecido e provido.
(RE n. 181.438, Relator o Ministro Carlos Velloso, Pleno, DJ de 04.10.96).
Uma peculiaridade encontrada refere-se às ações originárias do Estado de Santa
Catarina, em razão de que, em duas dentre as localizadas, as ações são propostas em conjunto
por várias associações comerciais concomitantemente (RE 436621 e 414020).
No RE 436621, discutia-se a natureza da pessoa jurídica do SEBRAE-Serviço de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina, tendo sido, entretanto, inadmitido. Isso
decorreu em razão de julgamento anterior do RE 366.168, que reconheceu a similitude à da
natureza jurídica do SESI e congêneres, “seja no tocante à arrecadação e aplicação de
contribuições parafiscais, seja, em consequência, quanto à sujeição à fiscalização do Tribunal
de Contas”, sujeitando-o, portanto, à jurisdição da Justiça Estadual a julgar as demandas.
Na ADI 5252, protocolada em 05 de março de 2015, a Federação das Associações
Comerciais do Estado de São Paulo- FACESP, requereu sua admissão do processo na condição
de “amicus curiae”, o que foi deferido em razão do STF entender estarem presentes os
requisitos legais para esta intervenção, assim como ser útil e conveniente a sua atuação na
demanda, que gira em torno da impugnação da Lei n. 15.659/15-SP, que regulamenta o sistema
de inclusão e exclusão dos nomes dos consumidores nos cadastros de proteção ao crédito,
requerendo a declaração de sua inconstitucionalidade. A ação ainda está pendente de
julgamento.
33 Disponível em
http://www.stf.jus.br/portal/diarioJustica/verDiarioProcesso.asp?numDj=168&dataPublicacaoDj=27/08/2012&in
cidente=4278779&codCapitulo=6&numMateria=120&codMateria=3, acesso em Dez.2017
55
Em RE datado de 1976, a Associação Comercial e Industrial de Campinas questionava
a criação da “taxa de serviços urbanos”, que tinha como base de cálculo o valor dos imóveis,
obtendo resultado positivo, com o conhecimento e provimento do recurso.
A Associação Comercial de Poá (SP), questiona no RE 560459, matéria processual e,
ao final, cassando o acórdão recorrido, o STF dando provimento ao recurso, determinou o
retorno dos autos ao Superior Tribunal de Justiça para apreciação da matéria objeto do recurso
especial.
O Mandado de Segurança 20369, impetrado pela Associação comercial de Taubaté não
traz informações processuais que possam ser reproduzidas.
Estes resultados apontam para uma caracterização da atuação corporativa de um
segmento do empresariado no Judiciário, e observando-se com maior atenção as questões
debatidas nesta via, verifica-se que as discussões judiciais traduzem um óbvio viés
essencialmente econômico. Entretanto, cabe ressaltar que se a matéria discutida envolve
tributos, na outra ponta da relação processual está o próprio Estado, ou seja, ente político
responsável pela tributação e pela arrecadação e legitimado para, supostamente, agir em nome
do bem comum, impondo restrições à capacidade econômica individual, no caso, das empresas,
a fim de atender às necessidades da sociedade.
56
9. AS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS E SEUS DISCURSOS
Uma ferramenta interessante para analisar, se pensarmos quanto ao “sucesso” ou
“insucesso” no que se refere aos resultados obtidos na via judicial, são os discursos contidos
nas páginas das associações comerciais e os pensamentos externados pela cúpula aos seus
representados.
Pode-se citar, como exemplo, o discurso feito pelo presidente da Associação Comercial
do Paraná34, no encerramento do seu mandato. Dentre outras, trouxe para sua fala a questão
levada para pronunciamento judicial requerendo a declaração de inconstitucionalidade do
feriado da “Consciência Negra”, instituído pela Câmara Municipal de Curitiba, em que o
Judiciário acatou as razões expostas pela Associação e julgou procedente o pedido:
Algumas das lutas defendidas pela ACP tiveram ampla repercussão, incluindo as
manifestações de insignes parlamentares paranaenses na Câmara dos Deputados e no Senado
da República, assim como amplos espaços na mídia.
A ACP não titubeou em se colocar respeitosa, mas resolutamente contrária à decretação do
feriado da Consciência Negra, e dos também pretendidos feriados em dias de jogos da Copa
do Mundo em Curitiba, ação que, neste caso, contou com a sensibilidade dos nossos
vereadores.
Ainda nessa mesma fala, o Presidente lembrou da parceria que a diretoria da Associação
mantem com a OAB/PR e com a Associação Paranaense dos Juízes Federais-APAJUFE,
“parceiras sempre presentes nas grandes causas que defendemos”35.
O Presidente já havia se manifestado anteriormente, dizendo que a decisão que
reconheceu a procedência ao pedido da Associação “é de grande importância para a economia
local e estadual, já que um dia de paralisação das atividades econômicas, representaria um
prejuízo de R$ 160 milhões.”
Em demanda judicial proposta pela Associação Comercial do Rio de Janeiro, versando
sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços-ICMS, observa-se da fala do Vice-
Presidente Jurídico e do seu advogado, a informação de que o tema, já tendo obtido
pronunciamento do STF no sentido de que não se trata de matéria constitucional, deverá
aguardar o julgamento do Superior Tribunal de Justiça-STJ, e assim:
34 Disponível em < https://acpr.com.br/noticias/leia-a-integra-do-discurso-do-ex-presidente-edson-jose-ramon/> 35 Disponível em < https://acpr.com.br/noticias/acp-diz-que-tj-respeitou-o-principio-federativo/>
57
a Associação Comercial do Rio de Janeiro aguarda que a questão seja o mais breve possível
novamente pacificada pelo STJ e que a Corte não ceda às argumentações de cunho político,
devendo-se ater ao princípio da legalidade para trazer de volta a tão esperada segurança
jurídica dos contribuintes.36
Na atuação junto ao STF objetivando a declaração de inconstitucionalidade das
Cláusulas 1ª, 2ª, 3ª, 6ª e 9ª do Convênio ICMS nº 93/2015, firmado no âmbito do CONFAZ, a
ACSP trás, em sua página, o resultado da sua atuação, assim se manifestando:
Supremo Tribunal Federal concede liminar que suspende nova regra de cobrança do ICMS
para MPEs optantes pelo Simples Nacional
O posicionamento da ACSP, em parceria com outras entidades, surte efeito!
(...)
NOSSA FORÇA, SEU NEGÓCIO
A liminar foi obtida depois que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou com uma
Ação Direta de Inconstitucionalidade junto ao STF, com o apoio da ACSP, do Sebrae e de
uma série de outras entidades.
A ACSP é uma das entidades que se reuniram no dia 19 de janeiro de 2016, na sede do Sebrae
em São Paulo, para debater os principais pontos da nova regulamentação, que influenciam
diretamente nas vendas interestaduais dos pequenos empreendedores, especialmente os de
comércio eletrônico.
Na ocasião, o presidente da ACSP Alencar Burti adiantou que “as consequências dessas
exigências absurdas poderiam ser graves para as empresas, pois elas terão que optar entre
não vender a consumidores de outros estados, ou correr grandes riscos ao procurar cumprir
mais uma burocracia onerosa”.
Participaram do movimento para barrar as mudanças na cobrança do ICMS as seguintes
entidades: Sebrae, Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Associação Comercial do
Rio de Janeiro (ACRJ), Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil
(CACB), Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), Associação Brasileira
de Automação para o Comércio (Afrac), Câmara e-net, Confederação Nacional dos
Dirigentes Lojistas (CNDL), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação
Nacional das Micro e Pequenas Empresa e dos Empreendedores Individuais (Conampe), E-
commerce Brasil, Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas
de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon) e Sindicato das Empresas
de Serviços Contábeis (Sescon).
Trazendo mais uma nota divulgada, desta vez na página da Associação Comercial e
Industrial de Florianópolis,37 a mesma serve para ilustrar as questões trazidas neste trabalho, no
que se refere à percepção da importância da participação das associações na defesa dos
interesses dos seus associados, o que foi feito nos seguintes termos:
CIF emite nota sobre revogação de reajuste do IPTU pelo presidente do STF
12 de fevereiro de 2014 - Novidades
No dia 11 de fevereiro, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Joaquim
Barbosa, manteve a determinação do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, de suspender o
aumento do IPTU em Florianópolis. (...).
A Associação Comercial de Florianópolis (ACIF) mantém inalterada sua disposição de
exercer o direito cidadão de contestar – através de todas as ações legais possíveis – o aumento
36 Disponível em < http://www.acrj.org.br/notatecnica_detalhe.php?n=41>. Acesso em Dez.2017 37 Disponível em < http://www.acif.org.br/novidades/acif-emite-nota-sobre-revogacao-de-reajuste-do-iptu-pelo-
presidente-do-stf/> . acesso em Dez.2017
58
do IPTU e do ITBI. Da mesma forma, reforça sua disposição para o diálogo, manifestada
desde antes da aprovação desta decisão na Câmara de Vereadores de Florianópolis.
Não se pretende, porém, responder com esta breve análise se o empresariado é “forte”
ou “fraco”, e se a sua representação através do formato associativo é eficaz ou não aos seus
objetivos. Entretanto, uma observação atenta, verificará que a realidade traz exemplos, como
os projetos constantes das “agendas legislativas”, cuja atuação corporativa foi observada por
MANCUSO (2007) mostrando, de forma muito clara, a mobilização do empresariado,
especialmente representado pela CNI e pelas associações comerciais aqui analisadas, podendo
ser verificada uma predominância do que o autor denominou de “sucessos” nas ações
empreendidas para a aprovação, ou não, pelo legislativo nacional, das matérias que lhes possam
trazer maiores benefícios aos representados pela CNI.
Exemplo corrente, diariamente divulgado pela mídia, é a denominada reforma
trabalhista (Lei 13.467/2017), que quebrando paradigmas, alterou substancialmente as relações
trabalhistas no Brasil.
Esta alteração legislativa nasceu do Projeto de Lei 6787/2016, que num primeiro
momento, trazia apenas alguns pontos de alterações na legislação trabalhista, especialmente no
que se refere à multa administrativa, trabalho parcial alargado, negociado prevalecendo sobre
o legislado, além da regularização da terceirização.
Entretanto, após aprovação de substitutivo de autoria do Deputado Rogério Marinho,
sem consulta à população ou à comunidade jurídica, alterou-se substancialmente o projeto
original, nascendo assim aquilo que se denomina de “reforma trabalhista”.
O que cabe aqui observar, por pertinente às questões trazidas neste trabalho, é que a
alteração legislativa trabalhista se aproxima muito do conteúdo do documento chamado CNI
2012: “101 propostas para modernização trabalhista”38, que o reproduziu no substitutivo do PL
6787/2016, em sua quase integralidade.
Independentemente o resultado que esta reforma venha representar no dia-a-dia das
relações trabalhistas, a propalada “modernização das relações de trabalho”, veio para, segundo
38 Disponível em < https://static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/c0/9e/c09e210e-a7bc-4e12-adfa-
7edebcf73578/20130206173400990740i.pdf>. Acesso em Dez.2017
59
especialistas na área, precarizar as relações de trabalho e não para acabar com o desemprego,
trazendo-se, para ilustrar, o que colocou o juiz trabalhista SOUTOMAIOR39:
A proposta corrompe completamente não apenas a CLT, mas também a diretriz
constitucional acerca da proteção ao trabalho humano. Subverte a proteção edificada ao longo
de dois séculos, não apenas em razão da luta e da organização dos trabalhadores, mas em
face das necessidades do próprio capital. A história tem insistentemente demonstrado que
sem direitos trabalhistas não há consumo, não há concorrência saudável e, por consequência,
não há como sustentar um sistema capitalista de produção.
A posição acima colocada é diametralmente oposta, por exemplo, ao posicionamento
do Presidente da Associação Comercial de São Paulo-ACSP e da Federação das Associações
Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP, Alencar Burti, que comemora a aprovação da
reforma trabalhista40, entendendo que:
A nova lei não prejudicará o trabalhador. Vai justamente contribuir para a geração de
postos de trabalho porque dará mais flexibilidade às relações trabalhistas, com regras que
permitirão modalidades diferentes de contratação.
(...)
a reforma irá modernizar e adequar a legislação trabalhista brasileira, que tem mais de 70
anos e não está mais em sintonia com a realidade. Vai atualizar pontos para facilitar o
relacionamento entre empresários e trabalhadores, sem eliminar nenhum dos direitos já
garantidos pela Constituição.
Estes são apenas alguns exemplos que trazemos que, embora não sendo suficientes, por
si só, para mostrar a força política do empresariado, bem como que as ações coletivas através
de representantes, tal qual a CNI, demonstram sua articulação com a clara intenção de alcançar
seus objetivos, indicando ser este um campo fértil à pesquisa daqueles que se interessam
investigar a dinâmica que há por trás do associativismo e representatividade deste ator,
instigando a uma pesquisa mais ampla sob esta perspectiva.
39 Disponível em < http://www.jorgesoutomaior.com/blog/analise-do-projeto-. Acesso em de-reforma-
trabalhista>. Acesso em Dez.2017 40 Disponível em http://acsp.com.br/acontece-na-acsp/acsp-comemora-aprovacao-da-reforma-trabalhista. Acesso
Dez.2017
60
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Independentemente de ser considerado um ator político “forte” ou “fraco”, e de outras
divergências de entendimentos dos autores que se debruçam sobre os estudos acerca do
empresariado nacional, não resta dúvida que se trata de uma classe que se expressa nos mais
diversos setores e segmentos, utilizando-se de inúmeras possibilidades, inclusive através do
formato associativo, o que ocorre em diferentes frentes, como no caso aqui estudado, pela via
das ações judiciais, para defesa de seus interesses.
O foco central desta pesquisa foi identificar, através de uma análise empírica, a presença
do empresariado através das associações comerciais, na via do Poder Judiciário, mais
especificamente, junto ao STF, localizando dentre as ações judiciais e recursos que la tramitam,
a presença de uma das quase três mil associações comerciais existentes no Brasil.
Através do manejamento ou respostas a recursos, é possível verificar que, apesar do
árduo e tortuoso caminho a ser percorrido para que os processos sejam apreciados pelo Supremo
Tribunal Federal, as associações perseguem interesses ou defendem, até a última instância, os
seus associados. Não foi objeto desta pesquisa, entretanto, a observância de tratamento
privilegiado da Suprema Corte, em benefício do grupo aqui tratado.
Para que se pudesse aferir e confrontar com precisão os “sucessos” e “insucessos”
(MANCUSO, 2007) desta presença do empresariado através das Associações Comerciais no
judiciário nacional, seria necessário fazer a busca do processo desde a sua base, ou seja, na
instância onde se deu a origem da ação processual, acompanhando-a até final decisão no
Supremo Tribunal Federal. Tal estudo e acompanhamento demandaria adentrar nas esferas do
judiciário municipal, estadual e federal, de acordo com a competência para análise da demanda,
resultando uma difícil mobilização de resultado, tendo em vista a dificuldade de acesso aos
processos que, somente recentemente, passaram ao formato digital.
Entretanto, da análise dos conteúdos das páginas das associações comerciais, se
consegue aferir a intuito associativo, bem como a disposição da defesa dos interesses coletivos
dos associados, inclusive quando esta se faz necessária através da via judicial, utilizando os
mecanismos processuais pertinentes em busca do melhor resultado possível.
61
São percebidos outros mecanismos de atuação corporativa além da atuação judicial, mas
visando uma colaboração no alcance dos objetivos empresariais dos associados como um todo,
capacitando-os, disponibilizando mecanismos de acesso à informação, promovendo convênios,
abrindo-lhes oportunidades de negócio, entre outros facilitadores ou promotores de
desenvolvimento da atividade, que lhes são colocados à disposição.
Se por um lado, uma parte da literatura aponta para a fraqueza do empresariado,
mormente se atua em formato corporativo, de outro, exemplos há do sucesso da atuação neste
formato.
Veja-se que embora os resultados das ações analisadas contenham improcedências, ou
seja, denunciem pedidos negados pelo Judiciário, inúmeras demandas possibilitaram ao
empresariado, enorme redução em sua carga tributária, que através do reconhecimento da
inconstitucionalidade da legislação infra-constitucional, levaram a extinção de taxas, reduziram
alíquotas de impostos, desobrigaram recolhimentos, conforme se indicou no momento da
exposição sintetizada dos resultados obtidos e, isso, levando-se em conta apenas a análise dos
processos junto ao STF.
Deve-se considerar que a estrutura judiciária possui outras instâncias abaixo desta onde
se encontra o Supremo Tribunal Federal, também chamada de última instância, e que possuem
competência para analisar e julgar os mais diversos tipos de demandas, tratando e resolvendo
questões das mais variadas e que interferem diretamente no dia-a-dia do empresariado, quer
individual ou coletivamente.
Cabe observar que a instância analisada, não só pelo os filtros internos de admissão
recursal, mas também pelo longo percurso anterior a ser percorrido até que os recursos lhe
cheguem para final pronunciamento, inviabiliza ou, no mínimo, prejudica uma análise
consistente acerca a efetiva presença do empresariado, individual ou coletivamente, no Poder
Judiciário.
Para aferir tal presença, seria necessário que se fizesse a busca nas instâncias inferiores
e um acompanhamento das ações judiciais desde a sua propositura até o transito em julgado da
sentença, ou seja, até decisão definitiva do processo. Com isso, seria possível, além de uma
verificação dos sucessos e fracassos, também de uma análise ampla da capacidade de
organização do empresariado e aferição das preferências no que se refere à existência de uma
62
atuação individual ou coletiva do empresariado, individualmente ou no formato associativo,
dentro do universo judicial.
Pode-se partir da ideia de ROS41 no sentido de que o “comportamento judicial não é
insensível ao ambiente político em que opera” e as decisões dos tribunais da envergadura do
STF não ficariam alheias às suas consequências, convergindo, segundo o autor, para as
preferências dos atores políticos.
Este viés de pesquisa, ou seja, o estudo da representação de interesses empresariais pela
via do Poder Judiciário se mostra importante, aja vista tratar-se de tema pouco explorado na
literatura, mas ao mesmo tempo, contemporâneo aos interesses de análise da Ciência Política,
que volta seus estudos para estes mesmos objetos, mas de forma isolada, ou seja, estudando o
empresariado e o Poder Judiciário, mas sem uni-los enquanto objeto único de análise.
Temas que envolvem o Poder Judiciário e o expõe à comunidade, despertam cada vez
mais o interesse e a necessidade de aprofundamento nos estudos acerca deste importante Poder,
não fosse pelo seu protagonismo, também em razão de que suas decisões podem impactar não
só as partes envolvidas, como também, o cotidiano da população, citando-se, como exemplo,
as Adins, que possuem efeito erga omnes, ou seja, sem obtenção de um benefício seletivo, o
que quer dizer que o seu resultado valerá para todos, independentemente de terem ou não
participado da ação.
Através da análise do Judiciário e da atuação do empresariado neste campo, quer
individual quer de forma associativa, principalmente numa época em que é possível o acesso
às informações em razão da publicização dos pronunciamentos judiciais, será possível trazer a
lume outros aspectos ainda não explorados, tais como preferências e padrões de ações, os quais
se revelam importantes para uma melhor compreensão deste importante ator social, que é o
empresariado, que poderá revelar-se por meio das ações judiciais em que atua como parte, quer
no aspecto de suas preferências, quer no que se refere à sua presença no formato associativo.
41 ROS, Luciano: Tribunais como árbitros ou como instrumentos de oposição: uma tipologia a partir de estudos
recentes sobre judicialização da política com aplicação do caso brasileiro contemporâneo. Disponível em
http://www.jur.puc-rio.br/revistades/index.php/revistades/article/viewFile/262/237 acesso em Dez.2017
63
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65
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SILVA, Virgílio Afonso: Princípios e regras: mitos e equívocos acerca de uma distinção.
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dual. Madrid: Acadêmica espanhola, 2012
WEBER, Max. Economia e Sociedade. Brasília: UNB, vol. II, 1991.
66
APÊNDICE I42
ALAGOAS: (1)
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE MACEIÓ E SEUS ASSOCIADOS
BAHIA: (15)
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGROPECUÁRIA DE CAMPO FORMOSO
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE FEIRA DE SANTANA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SANTO ANTÔNIO DE JESUS
ACIASB - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGRICOLA DE SENHOR DO
BONFIM
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA
CEARÁ: (1)
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO CEARÁ
DISTRITO FEDERAL: (4)
ACIT - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE TAGUATINGA
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ITUMBIARA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SÃO SEBASTIÃO
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE UNAÍ
ESPÍRITO SANTO: (1)
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE VITÓRIA – ACV
GOIÁS: (7)
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE GOIÁS
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ANÁPOLIS – ACIA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DO ESTADO DE GOIÁS – ACIEG
MARANHÃO: (2)
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO MARANHÃO
MATO GROSSO: (3)
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE LUCAS DO RIO VERDE
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL E DE PRESTADORES DE SERVIÇOS DE
CAMPO VERDE – ACICAVE
MATO GROSSO DO SUL: (3)
42 Foram localizados 534 processos em que são partes as associações comerciais, as quase estão indicadas
individualmente e vinculadas ao estado da federação; colocou-se ao lado do Estado, o número de ações localizadas.
67
ACEN ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE NAVIRAÍ
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE CAMPO GRANDE
MINAS GERAIS: (49)
ACIATI - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL AGROPECUÁRIA DE TIMÓTEO
ACID - ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE DIVINOPOLIS
ACINS - ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE NOVA SERRANA
ASSOCIACAO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE MINAS
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE MINAS GERAIS
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ITAJUBA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ITUIUTABA
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ITUIUTABA REPRESENTANDO BOM
PASTOR COMERCIAL DE MEDICAMENTOS LTDA
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE OLIVEIRA – ACINOL
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SAO JOAO DEL REI
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE TUPACIGUARA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E DE SERVIÇOS DE UBERABA – ACIU
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DA CEASA DE MINAS GERAIS - ACCEASA-MG
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE JUIZ DE FORA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ARAXÁ – ACIA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE LAVRAS – ACIL
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PARACATU
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PATOS DE MINAS
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PATROCÍNIO – ACIP
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE UBERLÂNDIA – ACIUB
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DO PRATA – ACIPRA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGROPECUÁRIA DE PIRAPORA – MG
PARÁ (3)
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PARÁ
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PARÁ/ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL
DE XINGUARA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PARÁ/ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL
DE CAPANEMA
PARAIBA: (2)
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE CAJAZEIRAS
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL DE SOUSA
PARANÁ: (15)
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PARANÁ
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PARANÁ E FEDERACÃO DAS INDÚSTRIAS DO
ESTADO DO PARANÁ
ASSOCIACAO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGRICOLA DE PARANAGUA
68
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE CASCAVEL
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE LONDRINA – ACIL
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE MARIALVA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE MARINGÁ
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGROPECUÁRIA DE CAMPO LARGO –
ACICLA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDÚSTRIAL E AGROPECUÁRIA DA LAPA
ASSOCIAÇÃO COMÉRCIAL E INDUSTRIAL DE JANDAIA DO SUL(ACIJAN)
PERNAMBUCO: (3)
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE ARCOVERDE – ACA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE CARUARU
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE GARANHUNS
RIO DE JANEIRO: (19)
ASSOCIACAO COMERCIAL DE PAQUETA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO RIO DE JANEIRO
ASSOCIACAO COMERCIAL DO RIO DE JANEIRO / CONFEDERAÇÃO NACIONAL
DA INDÚSTRIA – CNI / CONFEDERACAO NACIONAL DO COMERCIO DE BENS,
SERVICOS E TURISMO – CNC
ASSOCIACAO COMERCIAL DOS PRODUTORES E USUARIOS DA CEASA GRANDE
RIO – ACEGRI
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE MARICÁ
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO RIO DE JANEIRO – ACRJ
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE GUARUJÁ
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PARATY
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DO LOTE XV
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGROPASTORIL DE BARRA MANSA –
ACIAP
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE NOVA FRIBURGO
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE TERESÓPOLIS
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E RURAL DE PETRÓPOLIS
RIO GRANDE DO NORTE (3)
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO RIO GRANDE DO NORTE
RIO GRANDE DO SUL: (19)
ACIAL - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ALVORADA/SPC
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE CANELA
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PANAMBI
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE PORTO ALEGRE
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE CAIBATÉ
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE MARAU
69
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SANTA CRUZ DO SUL – ACI
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E DE SERVIÇOS DE NOVO HAMBURGO
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E DE SERVIÇOS DE SÃO MARCOS
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL MERCADO PÚBLICO CENTRAL DE PORTO ALEGRE
RONDÔNIA: (7)
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE RONDÔNIA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PIMENTA BUENO
SANTA CATARINA: (8)43
ACIT - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE TIJUCAS
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE FLORIANOPOLIS
ASSOCIACAO EMPRESARIAL E COMERCIAL DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
– AEMPRO
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE BRUSQUE - ACIBR
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE LAGES – ACIL
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE POMERODE
ASSOCIAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DE BRUSQUE - AMPE/BR
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TURISMO RURAL - ABRATURR
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PINHALZINHO
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE MARAVILHA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE CORONEL FREITAS - ACICF
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SÃO MIGUEL DO OESTE
ASSOCIAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DE BLUMENAU -
AMPE/BLUMENAU
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE JARAGUÁ DO SUL - ACIJS
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE LAGES – ACIL
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE CORONEL FREITAS – ACICF
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SOMBRIO - ACIS
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE IPORÃ DO OESTE - ACIIO
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE CAÇADOR - ACIC
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE JOINVILLE - ACIJ
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DO OESTE CATARINENSE - ACIOC
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE CRICIÚMA
ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL E COMERCIAL DA GRANDE FLORIANÓPOLIS
SÃO PAULO: 369
FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO –
FACESP
ACISP - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SÃO PAULO
43 As associações comerciais de Santa Catarina ajuizaram ações em grupo
70
ACSP - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO (328)
FEDERACAO DAS INDUSTRIAS DO ESTADO DE SAO PAULO
ASSOCIACAO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE EMBU E REGIAO
ASSOCIACAO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE OSASCO
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SANTO ANDRÉ
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SANTO ANDRÉ – ACISA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE AMERICANA
ASSOCIACAO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGRICOLA DE AMPARO
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EMPRESARIAL DE ARAÇARIGUAMA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ARAÇATUBA – ACIA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ARARAQUARA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE BARRA BONITA E IGARAÇU DO
TIETÊ
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE CAMPINAS
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE GUARULHOS
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE MOGI DAS CRUZES
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ITAPIRA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ITAQUAQUECETUBA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE MARÍLIA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE POÁ – ACIP
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE PRADÓPOLIS
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SANTA CRUZ DAS PALMEIRAS
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SANTOS
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE SÃO ROQUE
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SOROCABA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE TAUBATÉ
71
APÊNDICE II
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE OLIVEIRA - ACINOL
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 194023 08/08/1995 Físico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE TUPACIGUARA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 181824 17/08/1994 Físico Público
AI 161448 29/04/1994 Físico Público
ACID - ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE DIVINOPOLIS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 195234 21/09/1995 Físico Público
RE 195218 21/09/1995 Físico Público
RE 201569 17/05/1996 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE JUIZ DE FORA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARv 21310 0002508-70.1989.0.01.0000 05/05/1989 Físico Público
AI 586540 09/03/2006 Físico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL DE PAQUETA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
MI 98 0001616-64.1989.0.01.0000 20/03/1989 Físico Público
ACINS - ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE NOVA SERRANA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 165205 19/09/1994 Físico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ITAJUBA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
72
AI 140244 16/09/1991 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL , INDUSTRIAL DE SERVIÇOS DE NOVA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DO LOTE XV
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 207145 23/12/1996 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 213755 13/04/1998 Físico Público
AI 443016 03/04/2003 Físico Público
AI 466931 14/08/2003 Físico Público
AI 495715 17/02/2004 Físico Público
RE 594251 17/10/2008 Físico Público
AI 632589 08/12/2006 Físico Público
AI 673831 25/07/2007 Físico Público
AI 665352 06/06/2007 Físico Público
AI 657448 27/04/2007 Físico Público
AI 657490 27/04/2007 Físico Público
AI 646121 09/02/2007 Físico Público
AI 636131 19/12/2006 Físico Público
AI 713451 06/05/2008 Físico Público
AI 698894 16/01/2008 Físico Público
AI 726977 17/09/2008 Físico Público
AI 739079 26/12/2008 Físico Público
AI 736040 19/12/2008 Físico Público
73
AI 595894 15/07/2006 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SANTO ANDRÉ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 213682 15/04/1998 Físico Público
AI 688162 22/10/2007 Físico Público
AI 691184 08/11/2007 Físico Público
ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL E COMERCIAL DA GRANDE FLORIANÓPOLIS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 217911 27/05/1998 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DO PRATA - ACIPRA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 229781 26/05/1998 Físico Público
RE 231258 21/06/1998 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PATOS DE MINAS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 226734 17/04/1998 Físico Público
RE 236971 27/09/1998 Físico Público
RE 260118 13/11/1999 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ITUIUTABA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 170741 12/11/1993 Físico Público
RE 171289 29/11/1993 Físico Público
RE 171723 13/12/1993 Físico Público
RE 171724 13/12/1993 Físico Público
RE 173673 09/03/1994 Físico Público
74
RE 178979 09/06/1994 Físico Público
RE 229141 17/05/1998 Físico Público
RE 229819 27/05/1998 Físico Público
RE 229822 27/05/1998 Físico Público
RE 231808 02/07/1998 Físico Público
RE 231439 28/06/1998 Físico Público
RE 233405 04/08/1998 Físico Público
RE 176394 13/04/1994 Físico Público
RE 177811 10/05/1994 Físico Público
RE 171212 29/11/1993 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 177777 10/05/1994 Físico Público
AI 189453 25/09/1996 Físico Público
RE 229611 24/05/1998 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE UBERLÂNDIA - ACIUB
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
SS 2442 0002887-83.2004.0.01.0000 06/08/2004 Físico Público
Rcl 2585 0000781-51.2004.0.01.0000 15/03/2004 Físico Público
AI 156814 11/10/1993 Físico Público
RE 175243 28/03/1994 Físico Público
RE 183921 29/09/1994 Físico Público
RE 267525 21/02/2000 Físico Público
RE 370451 07/01/2003 Físico Público
AI 413210 12/09/2002 Físico Público
75
AI 473216 02/09/2003 Físico Público
RE 567074 15/10/2007 Eletrônico Público
AI 661316 17/05/2007 Físico Público
AI 719844 23/06/2008 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE LAVRAS - ACIL
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 291345 29/11/2000 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE MARICÁ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 313073 05/11/2000 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE PORTO ALEGRE
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ADI 43 0002384-87.1989.0.01.0000 26/04/1989 Físico Público
Rcl 7422 0008010-23.2008.0.01.0000 18/12/2008 Físico Público
RE 712415 14/09/2012 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SANTOS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 315365 16/11/2000 Físico Público
ARE 654240 19/08/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE LAGES - ACIL
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 414020 09/01/2004 Físico Público
RE 436621 08/11/2004 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE MARAVILHA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
76
RE 436621 08/11/2004 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE BRUSQUE - ACIBR
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 436621 08/11/2004 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PINHALZINHO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 436621 08/11/2004 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SÃO MIGUEL DO OESTE
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 436621 08/11/2004 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E DE SERVIÇOS DE NOVO HAMBURGO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 195968 24/03/1997 Físico Público
RE 228874 15/05/1998 Físico Público
RE 243701 10/01/1999 Físico Público
RE 318051 02/08/2001 Físico Público
RE 351111 09/08/2002 Físico Público
RE 348732 10/07/2002 Físico Público
RE 333640 09/01/2002 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE CORONEL FREITAS - ACICF
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 414020 09/01/2004 Físico Público
RE 436621 08/11/2004 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE POMERODE
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
77
RE 436621 08/11/2004 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PARACATU
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 343897 13/05/2002 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 528132 07/01/2005 Físico Público
RE 592041 27/08/2008 Físico Público
AI 720613 01/07/2008 Físico Público
AI 730919 31/10/2008 Físico Público
AI 722556 25/07/2008 Físico Público
AI 727523 24/09/2008 Físico Público
AI 730591 29/10/2008 Físico Público
AI 731624 07/11/2008 Físico Público
AI 740294 05/01/2009 Físico Público
AI 830963 04/12/2010 Físico Público
ARE 656100 02/09/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGROPECUÁRIA DE CAMPO FORMOSO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 413477 18/09/2002 Físico Público
RE 347982 03/07/2002 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGROPECUÁRIA DE PIRAPORA - MG
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 354375 12/09/2002 Físico Público
78
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE UNAÍ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 352704 03/09/2002 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E DE SERVIÇOS DE SÃO MARCOS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 451721 03/05/2005 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGROPECUÁRIA DE BETIM- ACIABE
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 367974 11/12/2002 Físico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ITUIUTABA REPRESENTANDO BOM
PASTOR COMERCIAL DE MEDICAMENTOS LTDA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 178968 09/06/1994 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE GOIÁS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
MS 2734 0000200-87.1954.0.01.0000 22/07/1954 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE TAUBATÉ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
MS 20369 0000775-16.1982.0.01.0000 29/10/1982 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE SENHOR DO BONFIM
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 422328 13/11/2002 Físico Público
AI 420771 31/10/2002 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMÉRCIAL E INDUSTRIAL DE JANDAIA DO SUL(ACIJAN)
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 367206 04/12/2002 Físico Público
79
ASSOCIAÇÃO COMÉRCIAL E INDUSTRIAL DE JANDAIA DO SUL
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SANTO ANTÔNIO DE JESUS/BA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 565617 11/10/2005 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE FEIRA DE SANTANA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 388214 23/05/2003 Físico Público
AI 508574 09/06/2004 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE CAMPO GRANDE
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 458971 04/07/2003 Físico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGRICOLA DE AMPARO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 166214 04/11/1994 Físico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PANAMBI
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 188609 30/08/1996 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL E DE PRESTADORES DE SERVIÇOS DE
CAMPO VERDE - ACICAVE
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 529336 19/01/2005 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGROPECUÁRIA DE SUMARÉ - ACIAS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 411893 27/11/2003 Físico Público
AI 453407 02/06/2003 Físico Público
80
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ARAXÁ - ACIA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 190306 28/03/1995 Físico Público
RE 399984 18/08/2003 Físico Público
RE 171367 02/12/1993 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE OLIVEIRA - MG
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 395970 22/07/2003 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 396772 01/08/2003 Físico Público
AI 463949 01/08/2003 Físico Público
AI 469023 20/08/2003 Físico Público
RE 557887 03/08/2007 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PIMENTA BUENO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 563179 28/09/2005 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DO ESTADO DE GOIÁS - ACIEG
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 465525 07/08/2003 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE JUAZEIRO - BAHIA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 388072 15/05/2003 Físico Público
AI 420513 31/10/2002 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGROPECUÁRIA DE IRECÊ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
81
AI 450212 15/05/2003 Físico Público
ACISA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SANTO ANDRÉ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ACIASB - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGRICOLA DE SENHOR DO BONFIM
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 395223 11/07/2003 Físico Público
ACISA - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SANTO ANDRÉ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 483160 17/11/2003 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE JARAGUÁ DO SUL - ACIJS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 414020 09/01/2004 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SOMBRIO - ACIS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 414020 09/01/2004 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE IPORÃ DO OESTE - ACIIO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 414020 09/01/2004 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE JOINVILLE - ACIJ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 414020 09/01/2004 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DO OESTE CATARINENSE - ACIOC
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 414020 09/01/2004 Físico Público
82
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE CAÇADOR - ACIC
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 414020 09/01/2004 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SANTO ANTÔNIO DE JESUS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 406835 06/10/2003 Físico Público
AI 453027 29/05/2003 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE CAIBATÉ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 423180 27/04/2004 Físico Público
AI 477510 01/10/2003 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL DE SOUSA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 480941 03/11/2003 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE MAUÁ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 488116 15/12/2003 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ITAQUAQUECETUBA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
STA 39 0002745-45.2005.0.01.0000 23/06/2005 Físico Público
AI 487788 15/12/2003 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PARANÁ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 537512 16/02/2007 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE AMERICANA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
83
AI 487320 12/12/2003 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE SENHOR DO BONFIM - ACIASB
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 423720 11/05/2004 Físico Público
ACSP - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 548226 06/06/2005 Físico Público
ARE 749838 10/05/2013 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DO RIO VERDE - ACILVE OU ASSOCIAÇÃO
COMERCIAL E INDUSTRIAL DE LUCAS DO RIO VERDE - ACILVE
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 509585 13/07/2004 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 511094 26/07/2004 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL, AGROPECUÁRIA E DE SERVIÇOS DE
MATOZINHOS/MG
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
SS 2442 0002887-83.2004.0.01.0000 06/08/2004 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE VITÓRIA - ACV
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 513864 17/08/2004 Físico Público
PGR/ ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGRICOLA DE CABO FRIO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
Rp 897 0000808-55.1972.0.01.0000 18/12/1972 Físico Público
84
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 566128 03/11/2005 Físico Público
AI 755710 03/06/2009 Físico Público
AI 743341 16/02/2009 Físico Público
AI 745217 09/03/2009 Físico Público
AI 751010 11/05/2009 Físico Público
AI 746921 27/03/2009 Físico Público
AI 779924 08/12/2009 Físico Público
AI 774759 09/11/2009 Físico Público
AI 776320 14/11/2009 Físico Público
AI 784296 19/01/2010 Físico Público
AI 788345 19/02/2010 Físico Público
AI 782785 04/01/2010 Eletrônico Público
AI 824585 9341472-25.2009.8.13.0024 03/11/2010 Eletrônico Público
AI 814082 9899795-97.2008.8.13.0024 26/08/2010 Eletrônico Público
AI 820318 06/10/2010 Físico Público
AI 807817 08/07/2010 Físico Público
AI 831293 07/12/2010 Físico Público
RE 638130 30/03/2011 Físico Público
AI 836259 28/01/2011 Físico Público
ARE 678355 27/03/2012 Físico Público
RE 674060 9917151-08.2008.8.13.0024 24/02/2012 Eletrônico Público
RE 674061 9910897-19.2008.8.13.0024 24/02/2012 Eletrônico Público
ARE 673878 9397050-70.2009.8.13.0024 24/02/2012 Eletrônico Público
85
ARE 674050 9341472-25.2009.8.13.0024 24/02/2012 Eletrônico Público
ARE 713467 19/09/2012 Eletrônico Público
ARE 705520 14/08/2012 Eletrônico Público
AI 857666 12/11/2012 Eletrônico Público
ARE 749839 10/05/2013 Físico Público
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ARE 749848 10/05/2013 Físico Público
ARE 775864 02/10/2013 Físico Público
ARE 750055 13/05/2013 Físico Público
ARE 749801 10/05/2013 Físico Público
ARE 749837 10/05/2013 Físico Público
ARE 749802 10/05/2013 Físico Público
ARE 795596 11/02/2014 Físico Público
ARE 803118 22/03/2014 Eletrônico Público
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ARE 843830 0800615-86.2012.8.12.0046 14/10/2014 Físico Público
ARE 898454 0000219-85.2012.8.15.0911 02/07/2015 Físico Público
ARE 929952 0060050-89.2012.8.11.0001 17/11/2015 Eletrônico Público
ACISP - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 583618 15/02/2006 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO RIO DE JANEIRO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
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AI 55903 21/08/1972 Físico Público
AI 84672 28/07/1981 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE CAMPINAS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 54859 04/04/1972 Físico Público
RE 86365 20/10/1976 Físico Público
AI 738547 23/12/2008 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE MINAS GERAIS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 51938 10/11/1970 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ARAÇATUBA - ACIA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 473198 13/12/2005 Físico Público
AI 781930 21/12/2009 Físico Público
ACIATI - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL AGROPECUÁRIA DE TIMÓTEO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 584135 21/02/2006 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ITAQUAQUECETUBA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 470878 09/11/2005 Físico Público
AI 598758 07/08/2006 Físico Público
RE 703498 31/07/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIALDE PATROCÍNIO - ACIP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
87
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE MOGI DAS CRUZES
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 631479 02/12/2006 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGROPECUÁRIA DE CAMPO LARGO -
ACICLA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 508790 15/11/2006 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE CASCAVEL
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 515080 28/11/2006 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE BARRA BONITA E IGARAÇU DO TIETÊ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 522346 06/12/2006 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO RJ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 117417 17/02/1987 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE SÃO ROQUE
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 576562 12/01/2006 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE GUARUJÁ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 476289 31/03/2006 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS DE PASSO FUNDO -
ACISA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 590583 18/04/2006 Físico Público
88
ASSSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E RURAL DE PETRÓPOLIS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 480087 04/05/2006 Físico Público
RE 482416 05/05/2006 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE MARINGÁ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 612840 16/10/2006 Físico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ITUIUTABA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 475431 06/01/2006 Físico Público
ARE 904688 0007778-44.2010.4.01.3803 05/08/2015 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE CRICIÚMA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 500245 13/10/2006 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ITAPIRA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 518984 03/12/2006 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO MARANHÃO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
Pet 3708 0003936-91.2006.0.01.0000 18/08/2006 Físico Público
RE 594288 21/10/2008 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SÃO PAULO - ACISP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 579499 26/01/2006 Físico Público
89
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGROPECUÁRIA DE CARANGOLA - ACIAC
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 542350 02/04/2007 Físico Público
AI 630303 03/12/2006 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGROPECUÁRIA DE CAMPO LARGO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 625588 24/10/2006 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE RONDÔNIA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 577343 07/02/2008 Físico Público
AI 686365 11/10/2007 Físico Público
AI 650208 12/03/2007 Físico Público
AI 738613 24/12/2008 Físico Público
ACIA - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE ARARAS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 702268 14/02/2008 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE POÁ - ACIP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 560459 23/08/2007 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE CAJAZEIRAS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 489834 30/08/2006 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE AMERICANA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 499378 09/10/2006 Físico Público
90
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E RURAL DE PETRÓPOLIS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 592033 02/05/2006 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE UBELÂNDIA - ACIUB
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDÚSTRIAL E AGROPECUÁRIA DA LAPA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 733235 20/11/2008 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO-ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 740901 09/01/2009 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DOS PRODUTORES E USUÁRIOS DA CEASA GRANDE RIO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 758805 19/06/2009 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PARATY
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 655534 18/04/2007 Físico Público
AI 655959 19/04/2007 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ARARAQUARA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 748651 23/04/2009 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE ARCOVERDE - ACA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
STA 257 0004280-04.2008.0.01.0000 05/08/2008 Físico Público
91
ACIAP - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL, AGROPASTORIL E PRESTADORA DE
SERVIÇOS DE BARRA MANSA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 719361 18/06/2008 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PATROCÍNIO - ACIP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 628133 29/11/2006 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE LUCAS DO RIO VERDE
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 577878 13/02/2008 Físico Público
ASSOCIAÇÃO DOS LOJISTAS DO CENTRO COMERCIAL BRUEM
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 706826 13/03/2008 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE RONDÔNIA - ACR
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 588322 03/06/2008 Físico Público
AI 712377 25/04/2008 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ANÁPOLIS - ACIA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
SS 3552 0001968-55.2008.0.01.0000 25/04/2008 Físico Público
SS 3735 0000339-12.2009.0.01.0000 20/01/2009 Físico Público
AI 769297 08/10/2009 Físico Público
RE 657234 14/09/2011 Físico Público
ARE 697599 0375600-50.2008.8.09.0000 27/06/2012 Físico Público
ACIAL - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ALVORADA/SPC
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
92
AI 749590 30/04/2009 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DA CEASA DE MINAS GERAIS - ACCEASA-MG
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 744294 26/02/2009 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, AGRO-PASTORIL E PRESTADORA DE SERVIÇOS DE BARRA
MANSA - ACIAP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
SS 3753 0000942-85.2009.0.01.0000 12/02/2009 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGROPASTORIL DE BARRA MANSA - ACIAP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 591203 04/08/2008 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE LONDRINA - ACIL
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 736718 20/12/2008 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 753431 22/05/2009 Físico Público
AI 748064 15/04/2009 Físico Público
AI 747013 30/03/2009 Físico Público
AI 750739 08/05/2009 Físico Público
AI 745860 17/03/2009 Físico Público
AI 745126 09/03/2009 Físico Público
AI 752517 19/05/2009 Físico Público
AI 753394 22/05/2009 Físico Público
AI 765661 17/08/2009 Físico Público
AI 761875 09/07/2009 Físico Público
93
AI 765118 07/08/2009 Físico Público
AI 762292 14/07/2009 Físico Público
AI 765489 14/08/2009 Físico Público
AI 771100 17/10/2009 Físico Público
AI 803100 27/05/2010 Físico Público
AI 805826 21/06/2010 Físico Público
ARE 641940 16/05/2011 Físico Público
AI 839374 0005890-62.2008.8.19.0024 22/02/2011 Físico Público
ARE 750071 13/05/2013 Físico Público
ARE 750056 13/05/2013 Físico Público
ARE 749795 10/05/2013 Físico Público
ARE 829881 0286751-94.2009.8.26.0000 13/08/2014 Eletrônico Público
ARE 845220 9154168-60.2007.8.26.0000 21/10/2014 Eletrônico Público
ARE 928516 0010112-05.2011.8.11.0020 10/11/2015 Eletrônico Público
ARE 915427 0012009-76.2015.8.21.9000 14/09/2015 Físico Público
ADI 5469 0001144-61.2016.1.00.0000 05/02/2016 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO CEASA/MG
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 787052 10/02/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE MARIALVA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 605986 15/11/2009 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 774864 09/11/2009 Físico Público
94
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SANTA CRUZ DO SUL - ACI
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 790479 08/03/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 775296 11/11/2009 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 776973 19/11/2009 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE MAUÁ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 785121 26/01/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 811024 04/08/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 784016 15/01/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE RIO MARIA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
SS 4134 0001070-17.2010.1.00.0000 18/02/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 813800 24/08/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
95
AI 802604 24/05/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE TERESÓPOLIS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 779425 06/12/2009 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 800636 12/05/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE PRADÓPOLIS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 627378 15/07/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE XINGUARA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
SS 4134 0001070-17.2010.1.00.0000 18/02/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE MARAU
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 607597 05/01/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 780538 11/12/2009 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL, AGROPASTORIL E SERVIÇOS DE SANTA
IZABEL DO PARÁ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
SS 4134 0001070-17.2010.1.00.0000 18/02/2010 Físico Público
ACICO - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE CONCHAL
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 788478 22/02/2010 Físico Público
96
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DOS PRODUTORES E USUÁRIOS DA CEASA GRANDE RIO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 779242 05/12/2009 Físico Público
SS 4257 9931995-66.2010.0.01.0000 27/07/2010 Físico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL DE SAO PAULO ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 611663 29/03/2010 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL, AGRÍCOLA E PASTORIAL DE SOURE
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
SS 4134 0001070-17.2010.1.00.0000 18/02/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PARÁ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
SS 4134 0001070-17.2010.1.00.0000 18/02/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE TUCURUÍ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
SS 4134 0001070-17.2010.1.00.0000 18/02/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE CAPANEMA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
SS 4134 0001070-17.2010.1.00.0000 18/02/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 802559 24/05/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 802561 24/05/2010 Físico Público
AI 802563 24/05/2010 Físico Público
97
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL MERCADO PÚBLICO CENTRAL DE PORTO ALEGRE
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 801391 18/05/2010 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 811544 06/08/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 811549 06/08/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 811323 05/08/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 832974 17/12/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 833392 03/01/2011 Físico Público
ARE 750067 13/05/2013 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO -ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 824889 04/11/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 831892 11/12/2010 Físico Público
98
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 826651 16/11/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 835788 25/01/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 829220 27/11/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SANTO ANDRÉ - ACISA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 631385 14/10/2010 Físico Público
ASSOSSIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 819336 30/09/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 614552 21/05/2010 Físico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGRICOLA DE PARANAGUA - ACIAP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 631354 13/10/2010 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 827095 18/11/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
99
AI 802274 21/05/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 800615 12/05/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL, SERVIÇOS E AGRONEGÓCIOS DE SARANDI -
ACISAR
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 641202 13/05/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 649823 15/07/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 640482 06/05/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 643417 26/05/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE PARANAGUÁ - ACIAP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 635134 09/02/2011 Eletrônico Público
RE 717895 11/10/2012 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 835867 25/01/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
100
RE 637202 21/03/2011 Físico Público
ACICLA - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGROPECUÁRIA DE CAMPO
LARGO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 842144 25/03/2011 Físico Público
RE 633067 27/11/2010 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 835103 19/01/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 823844 27/10/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO- ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 647333 28/06/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 818502 24/09/2010 Físico Público
ACSP - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 815721 04/09/2010 Eletrônico Público
ARE 706279 16/08/2012 Eletrônico Público
ARE 750065 13/05/2013 Físico Público
ARE 749818 10/05/2013 Físico Público
ARE 749803 10/05/2013 Físico Público
ARE 749816 10/05/2013 Físico Público
101
ARE 749851 10/05/2013 Físico Público
ARE 749822 10/05/2013 Físico Público
ARE 750063 13/05/2013 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 817784 21/09/2010 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 646160 16/06/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 652611 05/08/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 851074 15/08/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 655620 30/08/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 655407 29/08/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 851907 16/09/2011 Físico Público
102
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SOROCABA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 851060 12/08/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 851457 26/08/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 846988 23/05/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO- ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678938 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678779 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 648957 07/07/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678498 27/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 650105 19/07/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
103
ARE 678773 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO- ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678853 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678136 26/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678940 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678380 27/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678937 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678810 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678793 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678833 28/03/2012 Físico Público
104
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678829 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 663107 04/11/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO-ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678396 27/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678358 27/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678505 27/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678798 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PARANÁ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 644725 03/06/2011 Eletrônico Público
Rcl 16757 9993766-83.2013.1.00.0000 13/11/2013 Eletrônico Público
ARE 798583 27/02/2014 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 651875 01/08/2011 Físico Público
105
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 656925 13/09/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 651969 01/08/2011 Físico Público
ASSOSSIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
AI 852277 03/10/2011 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 649004 08/07/2011 Físico Público
ACSP ( ASSOCIACAO COMERCIAL DE SAO PAULO)
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 658947 27/09/2011 Eletrônico Público
ARE 749800 10/05/2013 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678770 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678873 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678800 28/03/2012 Físico Público
106
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678898 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678874 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678494 27/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678904 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO- ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678490 27/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO-ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 701530 18/07/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 713036 18/09/2012 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678839 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
107
ARE 678863 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678849 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678896 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678941 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO- ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678939 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678859 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678486 27/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO- ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678807 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678386 27/03/2012 Físico Público
108
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678503 27/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678641 27/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678854 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DA SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678851 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO -ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678485 27/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678842 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678483 27/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678872 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO- ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
109
ARE 678492 27/03/2012 Físico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ANAPOLIS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678857 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 678861 28/03/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 704260 06/08/2012 Físico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL DOS PRODUTORES E USUARIOS DA CEASA GRANDE RIO -
ACEGRI
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 728721 1422008720085010263 19/12/2012 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE MARÍLIA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 707017 20/08/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO-ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 708225 24/08/2012 Físico Público
ARE 854732 9193263-73.2002.8.26.0000 25/11/2014 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 701528 18/07/2012 Físico Público
110
ASSOCIACAO COMERCIAL DE SAO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 706562 17/08/2012 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO-ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 701518 18/07/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 701529 18/07/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 701519 18/07/2012 Físico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL DE SAO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 749791 10/05/2013 Físico Público
ARE 738183 12/03/2013 Físico Público
ARE 732666 06/02/2013 Físico Público
SL 745 9996929-71.2013.1.00.0000 19/12/2013 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL DE SAO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 734667 21/02/2013 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 721184 05/11/2012 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
111
ARE 746362 25/04/2013 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SANTO ANDRÉ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 770580 0105447-07.2005.8.26.0000 06/09/2013 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 745663 23/04/2013 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EMPRESARIAL DE ARAÇARIGUAMA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 788201 0002028-80.2010.8.26.0586 04/12/2013 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SANTA CRUZ DAS PALMEIRAS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 769154 30/08/2013 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO-ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 765040 0015855-26.2011.8.26.0554 09/08/2013 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 825909 0011429-61.2013.8.21.0029 17/07/2014 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E DE SERVIÇOS DE NOVO HAMBURGO,
CAMPO BOM E ESTÂNCIA VELHA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 777892 14/10/2013 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE CAMPO GRANDE
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 781331 25/10/2013 Físico Público
112
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 784442 0119413-32.2008.8.26.0000 13/11/2013 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 772706 17/09/2013 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO-ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 762402 16/07/2013 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE CARUARU
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 769153 30/08/2013 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 795967 9094343-59.2005.8.26.0000 13/02/2014 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 799263 06/03/2014 Eletrônico Público
ACSP - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 806342 05/04/2014 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 810862 06/05/2014 Eletrônico Público
ACIT - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE TIJUCAS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
113
ARE 801600 17/03/2014 Físico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO CEARÁ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 815965 0007549-83.2010.4.05.8100 30/05/2014 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 809714 26/04/2014 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL INDUSTRIAL E DE SERVICOS DE UBERABA - ACIU
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 843312 2647299-69.2009.8.13.0701 11/10/2014 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ANAPOLIS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 807979 0086805-83.2005.8.26.0000 15/04/2014 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL DO RIO DE JANEIRO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ADI 4905 9930180-72.2013.1.00.0000 30/01/2013 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 870843 0279817-23.2009.8.26.0000 04/03/2015 Eletrônico Público
ARE 869122 9107327-41.2006.8.26.0000 26/02/2015 Eletrônico Público
ARE 896756 0007963-29.2010.8.26.0319 24/06/2015 Físico Público
ARE 909497 0034920-41.2010.8.26.0554 26/08/2015 Eletrônico Público
114
ANFAC - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FOMENTO COMERCIAL
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 877557 9294418-12.2008.8.26.0000 25/03/2015 Eletrônico Público
ADI 5273 0000404-40.2015.1.00.0000 19/03/2015 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE MOGI DAS CRUZES
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 874400 0002950-93.2005.8.26.0361 14/03/2015 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 872593 0029553-88.2009.8.26.0451 10/03/2015 Eletrônico Público
ARE 894143 0152984-37.2015.8.21.7000 03/06/2015 Físico Público
ARE 916872 0011788-18.2011.8.26.0554 19/09/2015 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO RIO DE JANEIRO - ACRJ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 906082 0034728-53.2009.8.19.0000 14/08/2015 Eletrônico Público
RE 640452 05/05/2011 Eletrônico Público
ACEN ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE NAVIRAÍ
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 892628 0800245-27.2013.8.12.0029 28/05/2015 Físico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL DE SAO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 902184 0006664-72.2008.8.26.0291 23/07/2015 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE GARANHUNS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 903358 0001014-90.2005.4.05.8302 29/07/2015 Eletrônico Público
115
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SÃO SEBASTIÃO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 903335 0025559-27.2010.4.01.3400 29/07/2015 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE GARANHUNS - ACIG
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE GARANHUNS - ACIG
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE NOVA FRIBURGO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 896137 0013564-76.2013.8.19.0037 19/06/2015 Físico Público
ACIT - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE TAGUATINGA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 897048 0043119-61.2008.8.07.0001 25/06/2015 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE CANELA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 902734 5001601-74.2010.4.04.7107 25/07/2015 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL DE SAO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 931475 0011927-67.2011.8.26.0554 20/11/2015 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SANTO ANDRE
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 936174 0005075-71.2004.8.26.0554 02/12/2015 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE EMBU E REGIAO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 936183 0189897-09.2007.8.26.0000 02/12/2015 Eletrônico Público
116
ASSOCIACAO EMPRESARIAL E COMERCIAL DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL -
AEMPRO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 922594 0014758-19.2015.8.24.0000 10/10/2015 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL DE SAO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 939556 0202182-24.2013.8.26.0000 15/12/2015 Eletrônico Público
ARE 930303 0031702-68.2011.8.26.0554 18/11/2015 Eletrônico Público
RE 941220 9000035-18.2010.8.26.0562 23/12/2015 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL DE SAO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 925253 9069016-78.2006.8.26.0000 23/10/2015 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 941220 9000035-18.2010.8.26.0562 23/12/2015 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL, INDUSTRIAL, AGROPECUARIA E DE SERVICOS DE MONTE
SANTO DE MINAS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDÚSTRIAL, AGROPECUÁRIA E DE SERVIÇOS DE MONTE
SANTO DE MINAS - ACIMS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
Rcl 22922 0000977-44.2016.1.00.0000 02/02/2016 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL DE SAO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 957045 0800173-09.2013.8.12.0104 18/03/2016 Eletrônico Público
ARE 951346 0018307-72.2012.8.26.0554 26/02/2016 Eletrônico Público
ARE 964328 18/04/2016 Físico Público
117
ASSOCIACAO COMERCIAL, INDUSTRIAL E DE SERVICOS DO ESTADO DE GOIAS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 951986 0195865-06.2011.8.07.0001 01/03/2016 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE SAO JOAO DEL REI
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 978919 28/06/2016 Físico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE MINAS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 982744 9039353-91.2014.8.13.0024 07/07/2016 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL DE SAO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 1002202 0050092-52.2012.8.26.0554 07/10/2016 Eletrônico Público
ARE 983248 18/07/2016 Eletrônico Público
ARE 1030628 1000703-13.2014.8.26.0554 13/03/2017 Eletrônico Público
ARE 1015298 1021558-13.2014.8.26.0554 06/12/2016 Eletrônico Público
ARE 1042413 0049771-51.2011.8.26.0554 26/04/2017 Eletrônico Público
ARE 1046442 0008044-49.2010.8.26.0554 12/05/2017 Eletrônico Público
ARE 1023775 0148559-32.2010.8.05.0001 10/02/2017 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 999252 0003560-83.2013.8.26.0554 27/09/2016 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL INDUSTRIAL E AGRICOLA DE PARANAGUA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 998740 0033958-10.2010.8.16.0000 28/09/2016 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL DE SAO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
118
ARE 1089973 0013792-57.2013.8.26.0554 07/11/2017 Eletrônico Público
ARE 1096729 4005049-87.2013.8.26.0554 30/11/2017 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGRICOLA DE ARARAS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 1005653 0010154-22.2007.8.26.0038 24/10/2016 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE FLORIANOPOLIS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 1007426 22/11/2016 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ITUMBIARA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 1015389 0029146-57.2010.4.01.3400 13/12/2016 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL DO PARANA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 1013550 12/01/2017 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE OSASCO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 1018638 0067611-47.2012.8.26.0002 16/01/2017 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL DE SAO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 1024272 0016591-15.2009.8.26.0554 10/02/2017 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 1033766 0021985-95.2012.8.26.0554 05/04/2017 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL DE SAO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
119
ARE 1042343 0048080-65.2012.8.26.0554 26/04/2017 Eletrônico Público
ASSOCIACAO COMERCIAL DE SAO PAULO
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 1046549 0002351-50.2011.8.26.0554 12/05/2017 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ANÁPOLIS - ACIA
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 1051207 0173875-10.2008.8.09.0000 30/05/2017 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE GUARULHOS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 1051665 0081695-37.2010.8.26.0224 31/05/2017 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 1078998 0018278-90.2010.8.26.0554 28/09/2017 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO-ACSP
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
ARE 1083220 4006734-32.2013.8.26.0554 16/10/2017 Eletrônico Público
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE MACEIÓ E SEUS ASSOCIADOS
Identificação Número Único Data Autuação Meio Publicidade
RE 1084056 0003538-20.2010.4.05.8000 17/10/2017 Eletrônico Público