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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – PIBIC : CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR, PARD, PIAD, PIBIT, PADRC E FAPESPA RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO Período : agosto de 2014 a julho de 2015 ( ) PARCIAL ( X ) FINAL IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO:avaliação de parâmetros toxicológicos: bioquímicos, histopatológicos e eletrofisiológicos relacionados ao uso da planta medicinal himatanthussucuuba no tratamento de desordens digestivas: aspectos relacionados ao risco de envenenamento e medicina tradicional. Nome do Orientador: Vanessa Jóia de Mello Titulação do Orientador: Pós-Doutorado Faculdade :Faculdade de Medicina Instituto/Núcleo: Instituto de Ciências Biológicas Laboratório: Farmacologia e Toxicologia de Produtos Naturais Título do Plano de Trabalho:Avaliação de Aspectos toxicológicos relacionados ao extrato hidroalcoólico de cascas de Himatanthussucuuba Nome do Bolsista: Maria Silvana Pinto Lopes Curso do Bolsista: Biomedicina Tipo de Bolsa : ( x ) AF

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – PIBIC : CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR, PARD, PIAD, PIBIT, PADRC E FAPESPA

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO Período : agosto de 2014 a julho de 2015 ( ) PARCIAL ( X ) FINAL IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO:avaliação de parâmetros toxicológicos: bioquímicos, histopatológicos e eletrofisiológicos relacionados ao uso da planta medicinal himatanthussucuuba no tratamento de desordens digestivas: aspectos relacionados ao risco de envenenamento e medicina tradicional. Nome do Orientador: Vanessa Jóia de Mello Titulação do Orientador: Pós-Doutorado Faculdade :Faculdade de Medicina Instituto/Núcleo: Instituto de Ciências Biológicas Laboratório: Farmacologia e Toxicologia de Produtos Naturais Título do Plano de Trabalho:Avaliação de Aspectos toxicológicos relacionados ao extrato

hidroalcoólico de cascas de Himatanthussucuuba

Nome do Bolsista: Maria Silvana Pinto Lopes Curso do Bolsista: Biomedicina Tipo de Bolsa : ( x ) AF

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INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, tem havido um interesse crescente nas terapias

alternativas e a utilização de produtosnaturais, especialmente aqueles

derivados a partir de plantas. Faz parte destegrupo a Himatanthussucuuba que

na Amazônia Brasileira, tem as cascas empregadas no tratamento deúlceras

gástricas, na busca de propriedades afrodisíacas e como agente antitumoral

(Perdue&Blomster1978, Van der Berg, 1984). É uma árvore de grande porte,

conhecida como sucuuba ou janaúba e nativa da região Amazônica, que

fornece madeira para a construção civil e carpintaria (Corrêa, 1984). É uma

árvore latescente, atingindo até 20 m de altura, com copa estreita e tronca

ereto, com casca rugosa; folhas simples, alternas, pecioladas, glabras em

ambas as faces, ovaladas, coriáceas, margens inteiras; inflorescências

dispostas em cimeiras terminais com poucas flores, grandes e brancas; frutos

geminados em forma de chifres, contendo sementes aladas.

. A espécie tem ocorrência principal na Amazônia, sendo uma planta

perenifólia, heliófila e secundária, ocorrendo preferencialmente no interior da

mata. Esse gênero é considerado sinônimo do gênero Plumeria (MABBERLEY,

1997); no entanto, a divisão realizada por PLUMEL (1991) permite a distinção

entre ambos os gêneros. O gênero Himatanthus, exclusivo da América do Sul e

pertencente à família Apocynaceae, destaca-se por incluir espécies

popularmente utilizadas como plantas medicinais e que possuem grande

diversidade de compostos farmacologicamente ativos, entre eles alcalóides

indólicos, iridoides e ésteres triterpênicos (DI STASI&HIRUMA-LIMA, 2002).

Himatanthussucuuba tem recebido muita atenção da literatura referenciando

a sua utilização no tratamento de diversas condições patológicas. A relevância

histórica das propriedades do gênero Himatanthus foi inicialmente descrita na

primeira farmacopéia Brasileira (Silva, 1929), já a aplicabilidade terapêutica, em

especial da Himatanthussucuuba tem sido descrita em diferentes comunidades

localizadas na região Amazônica Brasileira, Peruana e Colombiana,

No Maranhão, a espécie é nativa de vários biomas, tendo sua

abrangênciadesde áreas de cerrados, estendendo-se até o litoral. Estudos

conduzidos porMONTELES & PINHEIRO (2007) sobre o uso de plantas

medicinais em comunidadesquilombolas do município de Presidente Juscelino,

revelaram a importância de janaúbacomo uma das principais espécies vegetais

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de uso medicinal pelas comunidades queutilizam o látex para fins medicinais,

especialmente para afecções do aparelhodigestivo.

O uso de plantas medicinais pela população mundial tem sido muito

significativo nos últimos anos. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS)

registram que 80% da população mundial fazem uso de algum tipo de erva em

busca de alívio para alguma sintomatologia (Gonçalves &Martins, 1998).

Segundo Bochuwangetal, 2011, as plantas são fontes importantes de produtos

naturais biologicamente ativos, muito dos quais se constituem em modelos

para a síntese de um grande número de fármacos sendo promissores

fitoterápicos, bem como, candidatos a fitofármacos. Pesquisadores da área de

produtos naturais mostram-se impressionados pelo fato desses produtos

encontrados na natureza revelarem uma gama quase que inacreditável de

diversidade em termos de estrutura, propriedades físico-químicas e biológicas.

Mesmo com o desenvolvimento de grandes laboratórios farmacêuticos e

dosfármacos sintéticos, as plantas medicinais permaneceram como forma

alternativa de tratamento em váriaspartes do mundo, sendo de grande

destaque nossa região – Amazônica. O uso tradicional de diversasplantas

medicinais baseado em conhecimentos populares, aliado à crença de que, por

ser natural nãocausa reações adversas, fez com que poucas plantas

medicinais fossem avaliadas através de estudospré-clínicos e clínicos, a fim de

comprovar sua eficácia e segurança. Apesar das plantas possuírem

muitosusos terapêuticos que são conhecidos popularmente pelas pessoas, o

ser humano desconhece o fato deque elas podem apresentar toxicidade tanto

para o homem quanto para os animais (Martins et al., 2012).

Este uso milenar das plantas medicinais, muitas vezes indiscriminado e

pouco criterioso, também nos tem revelado, juntamente com as pesquisas

científicas, que determinadas espécies contêm substâncias potencialmente

perigosas e agressivas. E, por esta razão, devem ser utilizadas com cuidado,

respeitando seus riscos toxicológicos.Nesta ótica, o uso da medicina tradicional

popular representada neste caso pelas plantas medicinais, nãoé, isento de

riscos (OMS, 2004), e devido à sua aplicabilidade generalizada, é importante

odesenvolvimento de estudos que possam avaliar os riscos associados com a

sua utilização.Os testes de toxicidade são elaborados com o objetivo de avaliar

ou prever os efeitos de substâncias tóxicas nos sistemas biológicos e averiguar

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a toxicidade relativa das substâncias que são preponderantes na avaliação do

ambiente (BAROSA et al, 2003).

Dados doSistema Nacional de Informações Toxicológicas (SINITOX)

informam que somente no ano de 2010, noBrasil foram registrados 1132 casos

de intoxicação humana por uso de plantas sendo que desses, cincoforam a

óbito (SINITOX, 2010).

A avaliação de toxicidade geral é considerada fundamental como bioensaio

preliminar no estudo de substâncias com propriedades biológicas. O primeiro

tipo de teste toxicológico a que são submetidos os compostos é de agudo-letal,

que consiste de uma análise após curta exposição (24h – 48h) do composto

com o organismo bioindicador. Nesse teste obtém- se uma taxa de

sobrevivência deste ao produto testado, ou seja, observam se os danos

causados ao organismo teste e a concentração que provoca a morte de 50%

dos mesmos, representada pela sigla LC50 (CAVALCANTE et al, 2000;

BAROSA et al, 2003).Artemia salinaé um microcrustáceo de água salgada

comumente usada como alimento para peixes, sendo utilizada como o

bioindicador (GOMES, 1986). A simplicidade com que pode ser manuseado, a

rapidez dos ensaios e o baixo custo favorece a sua utilização rotineira em

diversos estudos, além do que, tais ensaios de letalidade são muito utilizados

em análises preliminares de toxicidade geral (Luna et al., 2005).. Os testes de

toxicidade agudacom artemias é utilizada devido à sua capacidade para formar

cistos dormentes,sua praticidade de manuseio e cultivo, por ser um

métodorápido e barato, além de ser um bioindicador capaz em umaavaliação

toxicológica pré-clínica (BAROSA et al, 2003).

Avaliação subcronica é o efeito infausto que se produz no animal de

experiência resultante da administração repetida ediária da substancia de

estudo, considerando-se o aumento de suas concentrações ou de seus

metabólitos sobre tecidos sensíveis. Apartir desta metodologiapode-se avaliar

possíveis modificações de natureza toxicológicarelacionada a administração

repetida do agente.

Os biomarcadores são definidos como qualquer modificação da resposta

biológica de um indivíduo quando exposto a um agente químico, demonstrando

alguma mudança no estado fisiológico normal. Pela definição exposta,

mensurações bioquímicas, celulares, fisiológicas, histológicas, morfológicas e

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comportamentais são consideradas biomarcadores (BOLS et al., 2001; MAYON

et al., 2006, ARIAS et al., 2007; BERNARDI et al., 2008).

Desta forma em adição a analise dos parâmetros sanguíneos a avaliação

histológicapermitiu a observância de possíveis efeitos toxicológicos capazes de

modificar morfofuncionalmente em especial os órgãos estudados: fígado e rins

(GALEB, 2010),(GARTNER & HIATT, 1997), (BURKITT et al., 1994).

.O presente grupo de pesquisavem desenvolvendo estudos que revelaram

promissora atividade farmacológica do extrato obtido de casca da

Himatanthussucuuba que evidencia potencial utilização terapêutica. Diante do

exposto o dado projeto visa avaliar bem como perspectivas futuras a realização

de estudos preliminaresrelacionados ao efeito tóxico do extrato.

JUSTIFICATIVA : Nos últimos anos, tem havido um interesse crescente nas terapias

alternativas e a utilização de produtosnaturais, especialmente aqueles

derivados a partir de plantas. Na medicina tradicional, várias plantas têmsido

usadas para tratar distúrbios gastrointestinais (Toma et. al., 2004, Silva et. al.

2013). Faz parte destegrupo a Himatanthussucuuba que na Amazônia

Brasileira, tem as cascas empregadas no tratamento de úlceras gástricas, na

busca de propriedades afrodisíacas e como agente antitumoral

(Perdue&Blomster1978, Van der Berg, 1984). Mesmo com o desenvolvimento

de grandes laboratórios farmacêuticos e dosfármacos sintéticos, as plantas

medicinais permaneceram como forma alternativa de tratamento em

váriaspartes do mundo, sendo de grande destaque nossa região – Amazônica.

Estudos desenvolvidos pelogrupo revelaram a atividade citoprotetora e

cicatrizante do extrato etanólico obtido das cascas daHimatanthussucuuba em

diferentes modelos experimentais (Lobato et al 2013). O uso tradicional

dediversas plantas medicinais baseado em conhecimentos populares, aliado à

crença de que, por ser naturalnão causa reações adversas, fez com que

poucas plantas medicinais fossem avaliadas através de estudospré-clínicos e

clínicos, a fim de comprovar sua eficácia e segurança.

A “sabedoria popular” muitas vezes tem indicado que determinadas

plantaspodem ser utilizadas na fitoterapia. De fato, pesquisas têm comprovado

a açãomedicinal dessas plantas, ao mesmo tempo em que manifestam reações

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tóxicas noorganismo hospedeiro. A relação entre ação da planta/dosificação

com açãosignificativa e efeito tóxico, deve ser bem investigada, para que os

conhecimentosadquiridos sejam repassados de forma clara e seguras no

momento da utilizaçãoprática do fitoterápico (CHAGAS, 2004)

.Apesar das plantas possuírem muitosusos terapêuticos que são conhecidos

popularmente pelas pessoas, o ser humano desconhece o fato deque elas

podem apresentar toxicidade tanto para o homem quanto para os animais

(Martins et al., 2012).

O uso da medicina tradicional popular representada neste caso pelas plantas

medicinais efitoderivados, não é, isento de riscos (OMS, 2004), e devido à sua

aplicabilidade generalizada, éimportante o desenvolvimento de estudos que

possam avaliar os riscos associados com a sua utilização. Dados do Sistema

Nacional de Informações Toxicológicas (SINITOX) informam que somente no

ano de2010, no Brasil foram registrados 1132 casos de intoxicação humana

por uso de plantas sendo quedesses, cinco foram a óbito (SINITOX, 2010).

Desta forma faz-se necessário a realização de ensaios que permitam a

observação bem como mensuramento de possíveis alterações toxicológicas

associadas ao uso hidro alcoólico de extrato de himantanthussucuuba.

OBJETIVO •Avaliar a toxicidade relacionada ao uso do extrato etanólicodacasca da

Himatanthussucuuba.

Objetivos Especificos

• Obtenção de extratos da casca da Himantanthussucuuba

• Avaliação da atividade citotóxica através Bioensaio de toxicidade para as

larvas de Artemia salina

• Avaliação do Tratamento subcronico por administração do extrato em ratos

wistar com posterior avaliação de parâmetros sanguíneos: Proteínas Totais,

Albumina, Creatinina, Colesterol e suas frações, Triglicerídios, Glicose, assim

como parâmetros indicadores da função hepática como:

Aspartatoaminotransferase, alanina aminotransferase, e Gama –GT (Gama

glutamiltranspeptidase)., bem como a análise histopatológica.

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MATERIAL E MÉTODOS :

OBTENÇÃO DOS EXTRATOS

• Coleta e secagem do material

As cascas retiradas do caule de Himantanthus sucuuba foram coletadas no

Município de Concórdia do Pará – Pará (Latitude -1° 9102 – Longitude -48°

0059), gentilmente cedidas pelo proprietário de um latifúndio presente na

região. Estas serão secas em estufa no departamento de Química – UFPA.

• Obtenção dos Extratos Hidroalcoólicos

A extração foi realizada por maceração, com aproximadamente 10 litros de

solvente polar (5% H 2º em etanol P.A) por amostra extraída, em duas etapas,

com período de retenção de solvente de 24 horas por 5 litros de solvente na

primeira etapa e de 24 horas por 5 litros de solvente na segunda etapa. Os

extratos foram preparados a partir do material seco e triturado (cascas),

seguido de concentração à vácuo para a obtenção dos extratos brutos. Os

extratos serão distribuídos para realizar ensaios de atividade biológica e

subseqüente fracionamento para identificação, purificação e caracterização

estrutural dos princípios ativos.

AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS TOXICOLÓGICOS Bioensaio de toxicidade para as larvas de Artemia salina (Meyer et al.,

1982).

Os cistos de artemia salina foram (adquiridosna revendedora Aquanorte

Aquários). A eclosão foi realizada no Laboratório de Farmacologia e

Toxicologia deprodutos Naturais do Instituto de Ciências Biológicas ICB.

Paraeclosão utilizamos um aquário medindo 41x20x30, adicionamos 4800

ml deáguadestila com adição de 164g de sal marinho sobre a luz de uma

lâmpada incandescente de 60w para alcançarmos uma temperatura de 27 a

30º C adicionamos 05 g cistos é importa que o PH esteja entre 7 -8. Após 24h

colocamos 3 gotas de trigo dissolvido em água como alimento para as larvas já

eclodidas posterior foram transferidaslarvas (n=10) para tubo de ensaio, o

volume para 9mL deágua destila, e imediatamentefoi adicionado 1 mL das

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soluções testes (EEC) nas concentrações de 1000ppm, 100 PPM, 10 PPM e 1

PPM em cada tubo de ensaio, sendo utilizada quintuplicada para cada

concentração emquestão. A leitura foi comparada ao controle negativo onde

estava presente apenas às lavras e a soluçãosalina com ausência das

soluções testes. Contagem das Larvas após 24 e 48 horas em contato com a

solução testes foi feita a contagem do número de larvas vivas e osdados estão

tabulados.

Animais Foram utilizados ratos Wistar machos e fêmeas (Rattusnovergicus), pesando

entre 180-200gprovenientes do Biotério do Instituto de Ciências da

Universidade Federal do Pará. Todos os animais serão mantidos sob

condições controladas de temperatura (22 ± 2ºC) com livre acesso à

alimentação e água, ciclo claro-escuro de 12 horas. Todos os protocolos

experimentais serão submetidos ao Comitê de Ética em Pesquisa e

Experimentação Animal da Universidade Federal do Pará.

Os animais serão divididos em2 grupos. Os grupos I (n=10) foram utilizados

como controle dos testesbioquímicos e hematológicos que foi comparado ao

grupo II que receberam o material teste referente àplantaHimatanthusSucuuba

(na dose de 400 mg/kg- dose farmacologicamente ativa para

ulceraçõesgástrica determinada em estudos prévios desenvolvidos pelo grupo).

O peso dos animais, o consumo delíquido e de alimentos foram medidos

diariamente durante os 10 dias do experimento. Durante o

períodoexperimental, todos os animais foram observados para a verificação de

algum sinal de toxicidade (comocapacidade exploratória). Após o período

experimental, os animais foram sacrificados (por decapitaçãocom uso de

guilhotina) e a coleta de sangue foi imediatamente efetuada para a avaliação

de parâmetrosbioquímicos.

O plasma foi separado por centrifugação (EPPENDORF 5804) a 2.500 rpm

durante 10 minutos, obtendo-se plasma livre de hemólise. Em

seguidarealizaram-se as analises bioquímicas dos seguintes parâmetrosglicose

(mg/dL), colesterol, triglicerídeos (mg/dL), transaminases (Gama;-GT, AST e

ALT), creatinina (mg/dL), albumina (g/dL) e proteína total (g/dL). As dosagens

sorológicas foram efetuadas com a utilização de testes bioquímicos

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colorimétricos específicos para cada parâmetros (marcaBioclin ®) com o uso

da espectrometria visível. A curva padrão de cada constituinte foram construída

com autilização dos padrões de referência para determinação das

concentrações em soro (mg/dL).

Avaliação Anatohistopatológica Após o sacrifício foram examinados macroscopicamente, com ressecção de

fígado e rins. Imediatamente após a retirada, os órgãos foram pesados

(expressando os resultados pela relação g órgão/kg animal. E inspecionados

quanto aos parâmetros visuais de normalidade).

As secções teciduais dos órgãos incisados foram fixadas em formalina

(solução de formol a 10%) tamponada, e após 24 horas, foram resseccionadas

para processamento histopatológico: a desidratação ocorreu a partir da

confecção das bonecas e lavagem em água corrente por 1 hora, posterior

foram passadas as séries crescentes de álcool (70 a 100%). Todos os

processos de desitradação tiveram duração de 1 hora, adiafanização em xilol

foi realizada na capela por um período de 40 minutos, sendo passada por xilol

I e II, a impregnação em parafina I, II e II duraram 45 minutos cada técnica e a

e inclusão foi utiliza varias cubas e um dispensador de parafina segundo os

métodos habituais, (Bacha; Wood, 1990).

Após 24 horas as amostras foram cortadas em micrótomo, os fragmentos

tissulares foram seccionados em espessura de 3,0 – 5,0 micrometros de

espessura e esticados em banho-maria a 60º C, e colocados em lâminas de

vidro previamente identificadas com os nomes contidos nos blocos de parafina.

Os conjuntos de lâminas foram colocados em cestas de aço inoxidável e

submetidos a secagem em estufa histológica a 60ºC.

Após secagem, as lâminas foram desparafinizadas em xilol, submetidas a

soluções alcoólicas decrescentes (100%, 90%, 80% e 70%) e lavadas em água

corrente por 5 minutos. Após esse processo, as lâminas foram coradas pela

hematoxilina por 2 minutos, lavadas em água corrente por 5 minutos e coradas

pela Eosina por 2 minutos e tricrômio de Masson modificado

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(CABChromotropeAniline Blue). Subseqüentemente as lâminas foram

desidratadas em soluções alcoólicas crescentes ( 70%, 80%, 90% e 100%) e

em xilol I e II .Posterior, as lâminas foram montadas com Etellane lamínulas e

examinados ao microscópio óptico para avaliações de possíveis alterações.

RESULTADOS

As amostras de cascas de Himatanthus sucuuba foram processadas

conforme o descrito obtendo-se extrato hidroalcoólico (EHA). A triagem

toxicológica foi inicialmente avaliada pelo Bioensaio de artemia salina.

As artemias salinas expostas ao extrato de Himantanthus sucuuba nas

concentrações de 1, 10, 100 e 1000 ppm, após 24 horas de exposição as

apresentaram 100% de sobrevivência (Gráfico 1-A) e mantiveram perfil

semelhante de sobrevivência comparado ao controle após 48 horas de

exposição.

Gráfico1: Percentual de Artemia salina vivas nasconcentrações de 1ppm,

10ppm, 100 ppm e 1000 ppmde extrato hidroalcoólico de Himatanthus

sucuuba , após 24 de exposição (A). e após 48 horas de expo sição (B). Os

valores não se apresentam diferentes quando comparados ao grupo controle.

Os resultados relacionados ao estudo subcrônico estão descritos a seguir.

Os parâmetros como o peso dos animais, o consumo de líquido e de alimentos

medidos diariamente durante os todo o período experimental, não

apresentaram dados diferentes entre grupo tratado e grupo controle. Também

não foi determinada qualquer outro sinal de toxicidade, como a diferenciação

A

B

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em na capacidade exploratória de animais tratados e animais controle. A

analise macroscópica a partir da ressecção do fígado e dos rins efetuada

imediatamente após a retirada, não foi determinado diferenças entre a relaçãog

órgão/k e nos parâmetros visuais de normalidade de cada órgão.

animais controle

Peso inicial/g

Peso em massa

Solucao em ml

Peso final/g

Grupo 1 190 g 76 mg 0,65ml 197 g 184 g 73,6 mg 0,63 ml 198 g 204 g 81,6 mg 0,70 ml 179 g Grupo 2 0,69 ml 196 g 200 g 79 mg 0,75 ml 210 g 218 g 87gm 0,58 ml 160 g 170 g 75gm 0,60 ml 211 g Grupo 3 0,69ml 187 g 174 g 69mg 0,70 ml 213 g 200 g 80mg 205 g 75mg 0,80 ml 231 g 0,71 ml 195 g Grupo 4 0,60 ml 171 g 190 g 76 mg 0,65ml 197 g 184 g 73,6 mg 0,63 ml 198 g 204 g 81,6 mg 0,70 ml 179 g

Tabela 1: Peso dos animais, o consumo de líquido e de alimento s dos animais controle e tratado medidos diariamente dura nte os todo o período experimental Animais tratados Peso inicial /g

peso em massa solução em ml Peso final /g

Grupo 1 205 g 82 mg 0,7 ml 201 g 204 g 81,6 mg 0,7 ml 211 g 213g 85,2 mg 0,73 ml 203 g Grupo 2 196 g 78,4 mg 0,67 ml 176 g 184 g 73,6 mg 0,63 ml 182 g 186 g 74,4 mg 0,64 ml 149 g GRUPO 3 216 g 86 mg 0,74 ml 212 g 175 g 70 mg 0,60 ml 160 g 218 g 0,75 mg 0,75 ml 213 g GRUPO 4 220 g 88 mg 0,76 ml 210 g 181 g 72,4 mg 0,62 ml 176 g 175 g 70 mg 0,60 ml 210 g

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Os parâmetros bioquímicos avaliados (glicose (mg/dL), colesterol, triglicerídeos

(mg/dL), transaminases (Gama;-GT, AST e ALT), creatinina (mg/dL), albumina

(g/dL) e proteína total (g/dL), não apresentaram resultados estatisticamente

diferentes entre o grupo controle e tratado após a exposição subcrônica ao extrato

de Himantathus sucuuba. Os gráficos (2 e 3) ilustram estes resultados para o perfil

Glicose, creatinina , TGP, TGO e gama-GT.

Figura 2 A, B Dosagem de Glicose e Creatina de animais tratados com extrato hidroalcoólico de

Himatanthus Sucuuba por 10 dias, mostram que não houve alteração nos perfis bioquímicos.

A B

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Figura 3 A, B e C Dosagem Bioquímica de GTO, TGP e G-GTU/L de animais tratados com extrato

hidroalcoólico de Himatanthus Sucuuba, subcrônico.

Na avaliação das 24 horas após os procedimentos, o estudo histopatológico

demonstrou que não houver alteração na morfologia dos tecidos de rins e

fígados dos animais tratados em relação aos controles (figuras 4 e 5).

A B

C

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Figura 4: Cortes histológicos de Fígado de animais controle (A) e tratados com extrato

hidroalcoólico de Himantathus Sucuuba (B) Corados com HE (400x).

Figura 5: Cortes histológicos de rins de animais controle (A) e tratados com extrato

hidroalcoólico de Himantathus Sucuuba (B) Corados com HE (400x).

DISCUSSÃO

Nos últimos anos, tem sido observado um aumento no interesse pelo uso de

plantas medicinais, motivado pelo aumento nos custos dos remédios

alopáticos, pelo reconhecimento e pela implantação da fitoterapia no serviço de

saúde, a regulamentação do registro de fitoterápicos na vigilância sanitária,

além da bioprospecção de novas substâncias derivadas de plantas. Segundo

Veiga Jr et al. (2005), o uso de plantas medicinais tem se tornado mais

freqüente, impulsionado pela divulgação das medicinas tradicionais hindu e

A B

A

B

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chinesa, prometendo “benefícios seguros, já que se trata de fonte natural”, e

pela ação da mídia, estimulando o consumo de produtos naturais. No entanto

cada vez mais é importante o desenvolvimento de estudos que possam conferir

segurança a utilização destes agentes.

Estudos farmacológicos H.sucuubademonstraram inicialmente efeito

cicatrizante e que por sua ação tópica apresentava baixa toxicidade

(VILLEGAS et al. 1997). No entanto ainda são carentes os estudos que

apresentam a descrição toxicológica associada à utilização da Himatanthus

sucuuba em especial do extrato hidroalcoólico de suas cascas. O bioensaio da

artemia salina permite avaliar os efeitos de agentes tóxicos sobre as espécies

durante uma curta fase da vida e freqüentemente avaliam a sobrevivência após

um período de 24 até 96 horas de exposição (JARDIM, 2004). Os resultados

apresentados apresentam um perfil satisfatório uma vez que não expressam

resultados diferentes entre artemias controles e expostas ao extrato. A

literatura apresenta a descrição de ensaios relacionados a uma das espécies

da família da Himatanthus, demonstrou que a Himantathus articulatus

mostraram baixa toxicidade, assim como não exerce nenhum efeito genotóxico

(BAGATINI,2004,). Estes resultados estão de acordo com os encontrados em

estudos realizados com camundongos que comprovaram que o extrato

metanólico de H. articulatus apresenta baixa toxicidade por vial oral, revelando

um potencial citostático para células tumorais (Sousa 2010). Os resultados

apresentados para dosagens sorológicas dos parâmetros glicose (mg/dL) ,

transaminases (Gama;-GT, AST e ALT), creatinina (mg/dL), apresentados nos

gráficos 2, 3 e 4 e albumina (g/dL) e proteína total (g/dL).triglicerídeos

(mg/dL)colesterol (dados apresentados no texto – gráfico não apresentado)

estão de acordo com trabalhos apresentados para outra espécie do gênero

Himatanthus que observou a toxicidade oral aguda e subcronica da especie

Himatanthus articulatusconstatou que em concentação elevada do extrato

utilizada não apresentou citoxicidade, nao foi observada nenhuma alteraçao

hipocratica ou morte durante o protocolo experimental. Na avalaçao da

toxicidade subcronica realizada não foram observadas alteraçoes

Hematologicas, Bioquimicas ou Histopatologicas significativas (Vilhena, 2012).

O perfil semelhante para do extrato metanólico das folhaas de Himantathus

draticus (Sousa et al 2010). Em especial para himantathus sucuuba nos

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escassos estudos toxicológicos apresentados GUERRA e PETERS (1991)

sugeriram baixa toxicidade reprodutiva e teratogênica em ratas utilizando

decocto de cascas de H. sucuuba, e VILLEGAS et al. (1997) também

evidenciaram a atividade farmacológica deH. sucuuba, mostrando efeito

cicatrizante (tópico) e atóxico significativo, e FERNANDES et al. (2004) citado

por LIMA (2010) testaram a toxicidade agudado látex em camundongos

indicando boa tolerância. Os resultados obtidos aliados ao já descritos sugerem

que existe uma boa margem de segurançapara o emprego de H. sucuuba nas

indicações da medicina popular, pelo mesmos no que diz respeito ao seu não

crônico.

Conclusão

O presente trabalho revelou dados promissores no que diz respeito ao perfil

toxicológico do extrato hidroalcoólico de cascas da Himantathus sucuuba.

Inicialmente a ausência de toxicidade expressiva no bioensaio da artemia

Salina possibilitou correlacionar a possível segurança em sua utilização como

planta medicinal e ou fitoproduto. A ausência de alterações morfológicas

observada pela análise histológica de cortes de fígado e de rim corroboram

com os resultados bioquímicos obtidos, sugerindo segurança associada ao uso

etnofarmacologico, quanto a este aspecto. Estes resultados indicam um perfil

promissor para a utilização deste extrato em condições subcrônicas. A

continuidade de estudos que possam revelar maiores informações associadas

ao uso crônico devem ser efetuados.

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DIFICULDADES – A principal dificuldade agregada ao projeto foi a realização dos testes bioquímicos, tendo em vista uma demora na liberação dos recursos destinados a compra de kits laboratoriais de análise. PARECER DO ORIENTADOR: A aluna desenvolveu com brilhantismo e competência todas as etapas relacionadas ao projeto.

DATA: __09____/__08_______/_____2015___