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1

2

Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas

Universidade Federal do Espírito Santo

Centro de Estudos e Pesquisas sobre Álcool e outras Drogas

Centro Regional de Referência sobre Drogas do Espírito Santo

Perfil clínico do uso de

Substâncias Psicoativas

Psic. Esp. Fernanda Dadalto Garcia

Enfª. Rayane Cristina Faria de Souza

Membros da Equipe Técnica CEPAD-UFES

VITÓRIA

2014

3

• Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS):

Qualquer substância não produzida no organismo que

tem propriedade de atuar em um ou mais de seus

sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento.

(CARLINI; NAPPO; GALDURÓZ, 2001)

4

SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS

Aquelas que agem no Sistema Nervoso Central (SNC)

produzindo alterações de comportamento, humor e

cognição.

Apresentando grande propriedade reforçadora sendo

passíveis de autoadministração.

(CARLINI; NAPPO; GALDURÓZ, 2001)

5

Classificação das Substâncias Psicoativas

• Drogas Depressoras - São drogas que diminuem a

velocidade de funcionamento do cérebro;

• Drogas Perturbadoras - São substâncias cujo efeito

principal é provocar alterações no funcionamento

cerebral;

• Drogas Estimulantes - Aumentam a atividade cerebral;

6

7

• Os efeitos de uma droga dependem de 3 elementos:

1) Propriedades farmacológicas;

2) A pessoa que usa; suas condições físicas e psíquicas; suas expectativas;

3) O ambiente e o contexto de uso dessa droga, tais como as companhias, o lugar de uso e o que representa esse uso socialmente.

8

Conceitos

É o consumo em geral de forma experimental,

esporádico ou episódico.

É o que, muitas vezes, consideramos ser o uso

„social‟.

ᴑ USO

(FIGLIE; LARANJEIRA; BORDIN, 2004)

9

Padrão mal-adaptativo de uso com repetidas

complicações clínicas e/ou psicossociais,

problemas legais entre outros (restritas ao período

de consumo);

Distingue da dependência pela ausência de

tolerância e síndrome de abstinência.

ᴑ USO NOCIVO

Conceitos

(FIGLIE; LARANJEIRA; BORDIN, 2004)

10

Padrão de consumo compulsivo, voltado para o

alívio ou evitação de sintomas de abstinência;

Interfere na execução de atividades e

compromissos sociais os quais são abandonados

ou negligenciados em função do uso;

Resulta em tolerância e síndrome de abstinência.

(FIGLIE; LARANJEIRA; BORDIN, 2004)

ᴑ DEPENDÊNCIA

Conceitos

11

Perda ou diminuição da sensibilidade aos efeitos

iniciais das substâncias psicoativas.

Levando a necessidade de usar a substância em

maior quantidade para alcançar o efeito

desejável

(DIEHL, et al, 2011)

ᴑ TOLERÂNCIA

Conceitos

12

Sinais e sintomas físicos e psíquicos que

aparecem decorrentes da diminuição ou

interrupção do uso de SPA‟s

(DIEHL, et al, 2011)

ᴑ ABSTINÊNCIA

Conceitos

13

Droga

Depressora:

14

Álcool

Não existe

consumo de

álcool isento de

riscos.

Demora do

diagnóstico;

Piora o

prognóstico

Grave problema

de Saúde Pública

Comorbidades

Acidentes

Violências

A prática clínica

diária - Apenas

às

complicações

clínicas do

consumo

(LARANJEIRA et al., 2003)

15

Álcool

• Etanol - Fermentação ou destilação de vegetais

• Histórico

Indícios de consumo 6000 a.C

Antigamente – Concentração alcoólica era menor

Utilizado em rituais religiosos e remédios

A partir da Revolução Industrial – Aumenta a oferta

e o consumo da droga

16

Álcool

• Presente em quase todas as culturas e cotidiano

• Hoje:

Prevalência de dependência de álcool na população é de 6,8% (II LENAD).

• Usuários nocivos:

Cerca de 30% das pessoas este consumo gera problemas, entre eles a dependência.

17

Álcool

• Efeitos do álcool dependem de fatores como:

Quantidade de álcool ingerido em determinado período;

Uso anterior de álcool;

Sensibilidade e

velocidade de metabolização

Concentração de álcool no sangue;

Estado nutricional;

Predisposição genética.

18

Álcool

• Há grande diversidade de bebidas alcoólicas

Porcentagem de álcool em sua composição

oDose “padrão” de álcool:

É uma unidade de medida que define a

quantidade de etanol puro contido nas bebidas

alcoólicas

19

Álcool

• UMA DOSE PADRÃO DE ÁLCOOL EQUIVALE A:

14g

de

etanol

puro

20

21

Álcool

22

• Efeitos do Álcool no SNC:

23

Álcool

Efeito Bifásico

oInicialmente – Age como uma substância estimulante

oEm segundo momento em diante – Age como droga depressora

24

• Complicações Clínicas do

CONSUMO de Álcool

Agudos – Imediatos

Crônicos – Consumo repetitivo e prolongado

Efeitos

25

• Efeito Agudo do Álcool: NÍVEIS DE ÁLCOOL NO SANGUE

Baixo Médio Alto

• Desinibição do

comportamento

• Ataxia • Podem surgir náuseas

e vômitos

• Diminuição da crítica • Fala pastosa,

dificuldade de marcha

• Visão dupla;

Acentuação da

sonolência

• Risos imotivados e

instabilidade afetiva

• Aumento da

sonolência com

prejuízo das

capacidades de

raciocínio e

concentração.

• Podendo ocorrer

hipotermia e morte por

parada respiratória

• Certo grau de

incoordenação

motora; Prejuízo das

funções sensoriais

SENAD, 2006

26

Esôfago:

Dificuldade de deglutir

Estômago:

Gastrite / Vômitos

Fígado:

Icterícia (Cor amarelada da pele e olhos)

Esteatose hepática (Acúmulo de Gordura no fígado)

Hepatite alcoólica (Inflamação do fígado)

Cirrose hepática (Processo crônico)

• Efeito Crônico do Álcool:

27

28

Pâncreas:

Pancreatite crônica

Sistema Cardiovascular:

Arritmias cardíacas

Hipertensão Arterial Sistêmica

Miocardiopatia alcoólica

Sistema Nervoso Central:

Fraqueza motora

Prejuízo de memória,

da atenção,

orientação tempo e espaço

29

Sistema Sanguíneo:

Anemia

Complicações Psiquiátricas:

Alucinose alcoólica

Síndrome da Abstinência Alcoólica

Delirium tremens

Apagamentos

Suicídios

Transtornos do Sono

30

• Álcool x Gravidez

Síndrome Fetal pelo Álcool:

- Alterações dos traços faciais; retardo do crescimento; problemas cardíacos e alterações globais no desenvolvimento e funcionamento intelectual.

- Ingesta de baixas doses pode afetar o desenvolvimento do bebê e causar déficits cognitivos.

31

32

• Álcool x Dieta

Produz calorias “vazias”

250

cal

240

cal

33

Síndrome de Wernicke-Korsakoff

oAs principais causas:

Falta de vitamina B1 e o Alcoolismo

oÉ uma perturbação neurológica caracterizada por amnésia (parcial ou total) dos indivíduos, desorientação e problemas oculares.

oTem cura, porém se não houver interrupção do alcoolismo esta doença pode-se tornar fatal.

34

• O uso contínuo pode provocar =

Tolerância

Necessidade de aumentar o consumo para o indivíduo obter os mesmo efeitos iniciais.

Dependência

“Perda da liberdade de escolha”

Abstinência

Sintomas desagradáveis que ocorrem com a redução ou com a interrupção do consumo da substância.

Álcool

35

• Síndrome de Dependência Alcoólica (SDA) -

“Estado psíquico e também geralmente físico,

caracterizado por reações de comportamento e

outras, a fim de experimentar seus efeitos psíquicos

e por vezes evitar o desconforto de sua falta” (OMS,

2001).

Álcool

36

• Baseada em sete sinais e sintomas –

1. Estreitamento do repertório de beber:

Bebe todos os dias e/ou faz uso padrão estereotipado;

2. Relevância da bebida:

3. Aumento da tolerância ao álcool

4. Sintomas repetidos de abstinência:

Síndrome de Abstinência do Álcool;

37

5. Sensação subjetiva de necessidade de beber:

Fissura

6. Alívio ou esquiva dos sintomas de abstinência pelo beber:

Pode sentir uma melhora do nível de ansiedade e não

atribuir à abstinência;

7. Reinstalação da síndrome após abstinência:

Após período de abstinência a pessoa volta a beber. E em

curto espaço de tempo, bebe no mesmo padrão de

dependência antes de parar.

38

• Síndrome de Abstinência do Álcool (SAA) –

Sinais e sintomas que aparecem quando as pessoas

que bebem excessivamente diminuem ou param de

beber.

São classificados em dois níveis:

LEVE/MODERADO ( nível I)

GRAVE (nível II)

39

SAA: NÍVEL I – Leve à Moderado

• Leve agitação psicomotora; tremores finos de extremidades; sudorese

discreta e facial; episódios de cefaleia; náuseas sem vômitos; sensibilidade

visual.

• Contato com profissional de saúde está íntegro; orientado; o juízo crítico da

realidade

está mantido; ansiedade leve.

• Convivência está regular ou boa com familiares ou amigos; atividade

produtiva

ainda vem sendo desenvolvida; a rede social é ainda considerada existente

• Sem complicações e/ou comorbidades clínicas e/ou psiquiátricas graves

detectadas ao exame geral

40

SAA: NÍVEL II – Grave

• Agitação psicomotora intensa; tremores generalizados; sudorese profusa;

cefaleia; náuseas com vômitos; sensibilidade visual intensa; quadros

epileptiformes agudos ou relatados na história pregressa.

• Contato com o profissional de saúde está prejudicado; desorientado ; o juízo

crítico da realidade está comprometido; ansiedade intensa; refere história de

violência; o pensamento está descontínuo, rápido e de conteúdo

desagradável e delirante; alucinações auditivas táteis ou visuais.

• relacionamento com familiares ou amigos está ruim; sem desenvolver

qualquer atividade produtiva; a rede social de apoio é inexistente ou restrita;

não existe familiar que seja responsável pelo tratamento domiciliar.

• Com complicações e/ou comorbidades clínicas e/ou psiquiátricas graves

detectadas ao exame geral.

41

Opióides Ações mais

específicas:

analgesia e

inibição do

reflexo da

tosse.

As drogas mais conhecidas:

morfina, heroína e codeína.

Drogas

“naturais”

derivadas da

papoula do

oriente (Papaver

somniferum),

sintéticas e

semissintéticas.

42

ᴑ Histórico:

Indícios há 4.000 a.C.

1776 - Usada na Guerra civil americana – Aliviar a

dor

1814 – Morfina

1874 – Heroína

1924 – Fabricação e posse de heroína tornou-se

ilegal.

ᴑ Hoje:

Aproximadamente 1,3% da população brasileira

faz uso.

Predomínio de uso na vida por mulheres

Opióides

43

CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS OPIÁCEOS

NATURAIS Ópio; Morfina; Codeína

SEMISSINTÉTICOS Heroína

SINTÉTICOS Metadona

• Prevalência maior entre

Profissionais de Saúde e

pacientes com dor

crônica.

Opióides

44

• Efeitos dos Opióides:

- Contração pupilar importante (Pupila puntiformes);

- Visão borrada;

- Diminuição da motilidade do trato gastrintestinal;

- Deprime o centro da tosse;

- Efeito sedativo (prejudica a concentração);

- Torpor e sonolência;

- Bradicardia

- Bradipnéia

- Hipotensão arterial

45

FASE ...APÓS O

USO

SINAIS E SINTOMAS

Antecipatória 3 a 4 horas Medo da falta do opióide;

Comportamento de busca;

Ansiedade e Fissura.

Inicial 8 a 10 horas Ansiedade; Inquietação; Bocejos e

espirros; Sudorese; Lacrimejamento;

Rinorreia; Náuseas e Pupilas

aumentadas

Total 1 a 3 dias Ansiedade severa; Tremor;

Inquietação; Piloereção; Vômitos;

Diarreia; Espasmos e dor muscular;

Aumento da PA; Taquicardia; Febre e

Calafrios

Tardia Até 6 meses Hipotensão; Bradicardia; Perda de

energia; Inapetência; Insônia e

Fissura

46

Opióides

• Dependência dos Opióides:

Instala com facilidade

Tratamento – Terapia de substituição

Recebe diariamente um

agonista dos opiáceos

(Metadona) que é menos

intenso e vai retirando aos

poucos

47

• Abstinência dos Opióides:

- náuseas; - cólicas intestinais; -lacrimejamento;

- piloereção (arrepio),podendo durar até 12 dias; - corrimento nasal;

- cãimbra; - vômitos; - diarreia.

48

Barbitúricos

São substâncias

quimicamente

derivadas do

ácido barbitúrico.

Capazes de

diminuir a atividade

cerebral.

Era usado inicialmente

para tratar a insônia.

Contudo teve o uso

suspenso tose letal ou tóxica.

49

Barbitúricos ᴑ Histórico:

1864 – Sintetizadas artificialmente

1903 – Lançado o 1º medicamento

►No Brasil

Uso irresponsável - Vários medicamentos

continham um barbitúrico.

O uso abusivo – Modificaram as fórmulas

ᴑ Hoje

Alguns sedativos-hipnóticos apresentam o

barbitúrico

Destaque para o Fenobarbital

50

Barbitúricos

A lei Brasileira exige que

TODOS os medicamentos que

contenham barbitúricos em

suas fórmulas só sejam

vendidas, nas farmácias, com a

apresentação de receita

médica, para posterior controle

pelas autoridades sanitárias.

51

Barbitúricos oEfeitos dos Barbitúricos:

diminuição da capacidade de raciocínio e concentração;

sensação de calma, relaxamento e sonolência;

reflexos mais lentos;

oDoses tóxicas

podem provocar:

surgimento de sinais de incoordenação motora;

acentuação significativa da sonolência, podendo chegar ao coma;

morte por parada respiratória.

52

Barbitúricos

• Tolerância e Abstinência:

Provocam tolerância(principalmente quando o indivíduo sempre utilizou doses altas de barbitúricos)

Síndrome de abstinência quando retirados, o que provoca insônia, irritação, agressividade, ansiedade e até convulsões.

53

Benzodiazepínicos

Indicados

terapeuticamente

Tranquilizantes;

Ansiolíticos;

Hipnóticos

Prejudicam

funções

psicomotoras

– Dificultando

atividades

que exijam

atenção Empregados

para controlar

estados

convulsivos – Ex:

SAA

Exemplos:

Diazepam;

Lorazepam;

Midazolam.

54

• Histórico

1957 - Síntese do primeiro benzodiazepínico

1961 - Comercializada

1963 - Lançado o Diazepam

ᴑHoje:

No mundo: Mais de 30 tipos de benzodiazepínicos comercializados

No Brasil: Mais de 100 medicamentos à base desses benzodiazepínicos

Destaca o uso entre a faixa etária igual ou maior que 35 anos

Predomínio para o sexo feminino

BENZODIAZEPÍNICOS

55

• Efeitos do uso regular dos Benzodiazepínicos:

- Sonolência, vertigem e confusão mental;

- Dificuldade de concentração e memorização;

- Náuseas, dor de cabeça e alteração na marcha;

- Problemas no sono;

- Ansiedade e depressão.

56

• Efeito Tóxico dos Benzodiazepínicos:

Hipotonia muscular

Amnésia

Leve diminuição da pressão sanguínea

57

Benzodiazepínicos

• Gravidez

Teratogenicidade = Defeito no feto ocorrido dentro do útero

• Comum haver Tolerância.

• Dependência

Mais comum quando associada à outra droga.

Exemplo: Lábio leporino e,

raramente, problemas

cardíacos.

58

Solventes ou Inalantes

Fazem parte da

composição de

vários produtos

de uso

doméstico ou

industrial

Cola Produto de

limpeza

Lança -

perfume

Produtos de

beleza e

papelaria

Combustível

59

• Histórico

1847 - Clorofórmio usado como anestésico

1960 - Início de abuso nos EUA

1965 – Início no Brasil

1965 – Proibição da fabricação do lança-perfumes

• Hoje:

Destaque o uso para o sexo masculino

SOLVENTES OU INALANTES

60

• Efeitos Agudos dos Inalantes: Depende da dose inalada

61

• Efeitos Crônicos dos Inalantes:

Sintomas decorrentes da ação do local dos inalantes

Rinite crônica; Epistaxe recorrente;

Halitose; ulcerações nasais e bucais;

Conjuntivite; Bronquite.

Sintomas decorrentes da ação do SNC

Anorexia; Irritabilidade;

Depressão; Agressividade;

Paranoia; Neuropatia periférica.

62

Solventes ou Inalantes

• Como reconhecer uma pessoa que usa?

Verificar os sintomas de uso;

Fortes odores na roupa ou no hálito ou sinal de tinta ou outros produtos escondidos sob a manga;

Parece bêbada ou desorientada;

Fala alterada;

Perdeu o apetite;

Relata náuseas;

Desatenta, irritável ou deprimida.

63

Droga

Perturbadora:

64

ALUCINÓGENOS

Designação dada a uma série de drogas que

podem

provocar distorções do funcionamento

do cérebro.

Alterações psíquicas,

como o as alucinações e os delírios, sem

que haja estimulação ou

depressão da atividade cerebral.

Dietilamida do

ácido lisérgico

(LSD). Ecstasy

Maconha Anticolinérgicos

65

Maconha

• Provoca fenômenos psíquicos do tipo delírios e

alucinações.

• Os efeitos da droga dependem:

Quantidade absorvida;

Tipo de preparação;

A via de administração;

Sensibilidade da pessoa e;

Estado de espírito no momento do uso.

66

Maconha • Histórico:

Indícios há mais de 12.000 anos.

Entre 2.000 e 1.400 a.C. – Início para fins medicinais

Século XIX – Introduzida na Medicina Ocidental

►No Brasil

Trazida pelos escravos

1930 - Fase de repressão contra o uso da maconha

1933 – 1º registros de prisões pelo comércio ilegal de maconha.

67

• Complicações Clínicas do CONSUMO da Maconha

Efeitos

Psíquicos

Efeitos

Físicos

Agudo

Crônico

Agudo

Crônico

68

• Efeitos da Maconha

69

Agudo

Hiperemia conjuntival (Olhos avermelhados);

Midríase ( Dilatação das pupilas);

Secura na boca;

Aumento do apetite;

Taquicardia.

Crônico

Problemas respiratórios;

Aumenta o risco de Infarto;

Diminuição na produção de testosterona podendo causar infertilidade;

Piora da função cognitiva e déficit de aprendizado.

• Efeito Físico:

70

Agudo

Pode estar acompanhado de bem-estar;

Redução do processamento de informação;

Risos imotivados;

Atordoamento;

Ansiedade;

Medo de perder o autocontrole;

Tremores;

Sudorese;

Delírios;

Alucinações;

• Efeito Psíquico:

71

Crônico

Interfere na capacidade de aprendizado

e memorização;

Síndrome Amotivacional.

72

• Grupo com maior risco para apresentação de efeitos adversos:

Adaptado de Hall & Solowij, 1998¹

73

Maconha • Tolerância

Apenas em casos de consumo elevado.

• Dependência

Cerca de 10% - Fissura e Centralidade da droga.

• Síndrome de Abstinência

Fracamente definida;

Baixa intensidade;

Alteração comportamental mal adaptativa depois de períodos prolongados de uso.

74

Maconha

• Alguns sinais de abstinência:

Agressividade; Anorexia; Bruxismo;

Irritabilidade.

• Efeitos terapêuticos:

Pacientes em quimioterapia e tratamento de AIDS;

Pacientes com esclerose múltipla;

Tratamento de glaucoma.

75

Dietilamida do Ácido Lisérgico (LSD)

• Sintetizada artificialmente

• Uma das mais potentes com ação psicotrópica

• Efeitos

Depende: o Da sensibilidade da pessoa à

droga

o Estado de espírito no momento

do uso

o Do ambiente onde se dá o uso

76

LSD

• Histórico:

1943 – Descoberto

Décadas de 50 e 60 - Uso psiquiátrico porém pouco satisfatórios

ᴑHoje

Destaca-se nas classes mais favorecidas

77

• Efeito Físico do LSD:

Dilatação das

pupilas;

Aceleração do pulso;

Fusão dos sentidos;

Sonolência;

Tremores;

Perda de apetite;

Boca seca;

Distorções perceptivas;

Perda da discriminação do tempo e espaço

• Efeito Psicológico do LSD:

Alucinações (visuais ou aditivas) com sensações agradáveis ou de terror

Estados de “exaltação”

Com muito tempo de uso:

sensação de ansiedade

intensa

depressão

quadros psicóticos

78

LSD • Tolerância

Desenvolve muito rapidamente mas logo desaparece com a suspenção do uso.

• Abstinência

Não há descrição de síndrome de abstinência quando um usuário crônico deixa de consumir a substância:

Pode haver dependência se as formas de uso são consideradas pelo usuário como “resposta aos problemas da vida”, havendo uma dificuldade de largar a substância.

79

Ecstasy

ᴑTambém conhecida como MDMA

ᴑDerivado anfetamínico sintético de efeitos mistos

ᴑMais comum, forma de comprimido

ᴑNome popular: Adam; Bala; Pílula do Amor

ᴑComum associação com Álcool ou Maconha

ᴑPopulação que mais consome = Jovens!

80

Ecstasy ᴑHistórico:

Início em 1912 - Diminuir o apetite

Final da déc de 70 – Possível auxiliar terapêutico

EUA – Uso recreativo entre jovens universitários

1985 – Droga ilícita

Início dos anos 90 – Brasil

ᴑ Atua na intensidade dos neurotransmissores

ᴑEm jejum - 15 minutos para alcançar o cérebro e

atinge os efeitos máximos (HIGH)

ᴑSeus efeitos podem durar até 8 horas

81

Ecstasy

ᴑEfeitos psíquicos:

Afeta o pensamento, o

humor e a memória;

Ansiedade e

percepções alteradas;

Sentimentos de

cordialidade e empatia;

Efeitos reforçadores e

estimulantes (potencial);

Redução do apetite.

ᴑEfeitos Físicos:

Frequência cardíaca e

pressão arterial;

Sudorese e boca seca;

Fadiga e espasmos

musculares;

Descontrole da

temperatura;

Bruxismo.

82

Anticolinérgicos

ᴑ Provenientes de plantas ou sintetizadas em

laboratório

ᴑ Efeitos alucinógenos apenas em doses muito

elevadas

ᴑ Exemplos:

Algumas plantas como, Lírio.

E certos medicamentos, como

diciclomina e o biperideno.

ᴑ Usados durante IIGM

"soro da verdade“

83

Anticolinérgicos

ᴑ Efeitos psíquicos

Alucinações e delírios.

Comuns relatos de perseguição ou visões

ᴑ Efeitos físicos

Dilatação das pupilas; Boca seca;

Aumento da frequência cardíaca;

Diminuição da motilidade intestinal;

Dificuldade para urinar.

Efeitos, em geral, bastante intensos e podem durar até dois ou três dias

84

Droga

Estimulante:

85

• O que é a cocaína?

A cocaína é uma substância

que estimula fortemente o

sistema nervoso central e é

extraída de uma planta

(Folha de Coca).

Cocaína / Crack

86

• Das folhas de coca ao crack e ao cloridrato de cocaína:

87

• Histórico:

Descoberta em 2500 – 1800 a.C

Século XIX – Difundido na Europa como um energético

Até 1903 - Coca-Cola era um xarope de coca. Depois substituido por cafeína

1914 - Venda e o uso proibidos.

Década 60 – Retorna o consumo considerável na sociedade

COCAÍNA

88

Cocaína • Possui diversas formas de uso:

Pó – Aspirada; Líquida – Injetada; Pedra – Fumada

• Ação no organismo :

Aspirada: Início = 10-15 minutos

Injetada: Início = 3-5 minutos

Fumada: Início = 10-15 segundos

Rápido também é o término do efeito.

Fortalece o poder de dependência

89

“O Crack é a cocaína

fumada e é obtido pelo

aquecimento de cocaína

misturada a água e

bicarbonato de sódio. O

resultado dessa mistura

solidifica-se na

temperatura ambiente,

formando “pedras” de

formatos irregulares”

( CARLINI-COTRIM,

1999).

Cocaína / Crack

90

Composição química do CRACK:

“A pureza vai depender do valor

pago na matéria-prima pelo

produtor. Se a cocaína for cara, é

misturada com outras substâncias,

para render mais. Se for de uma

qualidade inferior, pouca coisa ou

nada é adicionado” (BRASIL, 2012).

É um produto com

muita impureza, Ex.:

o Cal;

o Cimento;

o Querosene,

o Ácido sulfúrico,

o Acetona,

o Amônia e

o Soda cáustica

91

• Forma de uso - CRACK:

Cachimbos improvisados (Latas de alumínio; Tubo de

PVC)

A pedra – pode ser misturada a cigarros de tabaco ou

maconha = Mesclado, Pitico ou Basuco.

92

• Podem levar ao consumo do crack:

Curiosidade pela experiência;

influência do meio;

questões psicológicas e sociais.

• Dependência:

5% a 12% dos que experimentam pela primeira

vez.

Cocaína / Crack

93

• Danos físicos:

Intoxicação

A ação do crack dura entre 5 e 10 minutos.

Sintomas:

Euforia; Agitação;

Dilatação das pupilas; sudorese; tremor muscular

Sensação de prazer; Irritabilidade;

Alterações da percepção e do Pensamento;

Alterações cardiovasculares e motoras, como taquicardia

e tremores.

94

• Abstinência

Iniciam após 5 a 10 minutos após o uso

Auge da abstinência: 2 a 4 dias após o uso

Sintomas:

oFadiga; Desgaste físico; desânimo;

oTristeza; depressão intensa;

o inquietação; Ansiedade;

o Irritabilidade; Fissura

95

• Efeitos do Crack no organismo

96

Cocaína / Crack

Vias Aéreas:

Tosse com produção de escarro

Dor no peito

Presença de sangue no escarro

Piora de Asma

Coração:

Isquemias (Interrompe/diminui fluxo sanguíneo)

Arritmias cardíacas

Infartos

97

Cocaína / Crack

Sistema Nervoso Central:

Dor de cabeça

Tonteiras

Atrofia cerebral

Convulsões

Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Danos Psíquicos:

Prejuízo nas habilidades cognitivas

98

• SINAIS DE DEPENDÊNCIA

Como saber se uma pessoa próxima está usando

crack

Mudanças evidentes de hábitos, comportamentos e

aparência física;

Redução drástica do apetite (1 mês de uso

contínuo pode emagrecer até 10 Kg);

Fraqueza;

Desnutrição e

Aparência de cansaço físico.

99

Cocaína / Crack

100

Cocaína / Crack

101

Cocaína / Crack

102

• Crack e DST:

As alterações de comportamento ocasionadas pelo consumo estão associadas diretamente à infecção pelo vírus da HIV.

Comportamento de Risco:

oNº elevado de parceiros sexuais;

oUso irregular de contraceptivos;

oTroca de sexo por droga ou dinheiro.

Vulnerabilidade social

103

• Crack e Gravidez:

Risco de deslocamento prematura de placenta;

Aborto espontâneo;

Redução da oxigenação uterina;

Reduz a velocidade de crescimento fetal;

Risco de má-formação congênita;

Maior risco de morte súbita da infância;

Alterações do comportamento;

Atraso do desenvolvimento infantil.

Crack passa pelo leite materno!

104

Anfetamina • Substância sintética

• Aumenta a liberação e o prolongamento da atuação da Dopamina e Noradrenalina

• Destaca-se o uso como moderadores do apetite e

uso entre motoristas de caminhão ( “Rebites” ou “Arrebites”)

• Exemplos das “anfetamínicas”: Femproporex Mazindol Anfepramona Metanfetamina

105

Anfetamina • Histórico

1887 - Sintetizada

Década de 30 - Comercializada sob forma de inalante

Uso cresceu na IIGM

1971 – EUA iniciou um controle pela exigência de receita para sua aquisição

ᴑHoje:

Brasil é um dos maiores consumidores de medicamentos anfetamínicos

Destaca-se o sexo feminino

106

• Efeitos da Anfetamina:

Diminuição do sono e apetite;

Sensação da maior energia e menor fadiga;

Fala acelerada;

Dilatação de pupilas;

Taquicardia;

Elevação da pressão arterial;

Doses elevadas:

Delírios persecutórios

107

Anfetamina

• Tolerância

Consumo induz a tolerância.

• Abstinência

São frequentes os sintomas:

oDepressão

oFalta de energia

oDesânimo

oPerda de motivação

108

• Princípio ativo:

Nicotina

• Apresenta mais de

4000 substâncias.

Ex.: Terebentina, Formol,

Amônia, Naftalina, entre

outras.

Tabaco

109

• Histórico:

Início de consumo no ano 1000 a.C.,

Século XVI - Introduzido na Europa

IGM (1914 a 1918) – Consumo apresentou grande expressão

Década de 60 – 1º relatórios científicos que relacionaram o cigarro ao adoecimento do fumante

TABACO

110

• Efeitos Físicos Agudos do Tabaco:

Batimentos cardíacos; na Pressão arterial, na

Frequência respiratória; Atividade motora;

Contrações do estômago, dificultando a digestão;

Irritante para os brônquios (pulmões) e;

Provoca insônia.

111

• Efeitos Físicos Crônicos do Tabaco:

a probabilidade de ocorrência de doenças –

IAM; Bronquite crônica; Enfisema pulmonar; Derrame

cerebral; Úlcera digestiva, etc.

a probabilidade de provocar câncer.

Pessoas que fumam 1-2

maços/dia vivem cerca

de 8 anos menos

112

• A nicotina é absorvida pelos pulmões

chegando ao cérebro geralmente em 9

segundos em indivíduos em jejum.

• Outros efeitos são: leve estimulação do

cérebro e diminuição do apetite.

• Se a tragada for grande, a pessoa

pode ficar ligeiramente tonta.

Tabaco

113

114

• Fumante Passivo:

Os expostos à fumaça de cigarro têm

maior risco de desenvolver as patologias

que podem afetar os fumantes.

• Tolerância e Abstinência:

Nicotina: Provoca a dependência e induz a tolerância

Síndrome da Abstinência:

oAlterações do sono; Diminuição da concentração; Hostilidade;

o Irritabilidade; Ansiedade; Humor depressivo

115

• Doenças associadas ao uso dos derivados do

tabaco

Tabagismo seja responsável por aproximadamente

50 doenças.

• Outras doenças relacionadas ao tabagismo:

hipertensão arterial; aneurismas arteriais;

úlcera do aparelho digestivo; infecções respiratórias;

trombose vascular; osteoporose;

catarata; impotência sexual no homem;

infertilidade na mulher; menopausa precoce;

complicações na gravidez;

Tabaco

116

ATENÇÃO!

• É responsável por:

4,9 milhões de pessoas morrem/ano por

doenças associadas ao tabaco;

200 mil mortes/ano no Brasil (23 pessoas por hora);

85% dos cânceres de pulmão;

70% mais chance de sofrer aborto;

40% de risco de parto prematuro e RN de baixo peso.

25% das doenças coronarianas e vasculares;

30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer.

117

Esteroides Anabolizantes

• Drogas lícitas produzidas em laboratório para substituir a testosterona

• Muitos indivíduos que consomem essa droga são fisiculturistas, atletas e pessoas que pretendem aumentar a massa muscular

118

Esteroides Anabolizantes • Histórico:

IIGM – 1º uso não médico

Década de 50 - Marca o início do uso entre atletas competitivos

Década de 70 - Aumento progressivo do uso dessas substâncias entre atletas competitivos e o início do uso entre atletas recreativos

1975 - Inclusos na lista de drogas consideradas "doping" pelo Comitê Olímpico Internacional

ᴑ Hoje:

Destaca o sexo masculino.

Faixa etária entre 18 e 34 anos de idade

119

• Efeitos do Anabolizante:

Doenças cardiovasculares

Alteração no fígado, inclusive câncer

Alteração musculoesquelética indesejável

Ruptura de tendões,

interrupção do crescimento

Uso por mulheres:

ocrescimento de pelos pelo corpo

ovoz grave

oaumento do volume do clitóris

Uso por homens:

opode atrofiar os testículos

120

121

DIAGNÓSTICO DE

DEPENDÊNCIA DE DROGAS

PRINCIPAIS FERRAMENTAS

CID-10 DSM-IV

e

DSM-V

122

DIAGNÓSTICO • Objetivo:

Serve para ajudar o profissional de saúde a classificar a doença em questão;

Classificar diferencialmente o paciente em usuário nocivo (abusador) ou dependente.

123

DIAGNÓSTICO

Padrão mal-adaptativo

de uso com repetidas

complicações clínicas

e/ou psicossociais,

problemas legais entre

outros (restritas ao período de consumo);

Ausência de

tolerância e síndrome

de abstinência, ou

diagnostico anterior

de dependência.

Uso Nocivo

124

DIAGNÓSTICO

Padrão de

consumo

compulsivo,

voltado para o

alívio ou evitação

de sintomas de

abstinência;

Dependência

Interfere na execução

de atividades e

compromissos sociais

os quais são

abandonados ou

negligenciados em função do uso;

Resulta em

tolerância e

síndrome de abstinência.

125

DIAGNÓSTICO

DSM-IV

DSM-V

CID 10

Manual de Diagnóstico e Estatística de Perturbações

Mentais

Classificação Internacional de Doenças

Baseiam-se nos conceitos de síndrome de dependência para desenvolver os critérios de uso nocivo e

dependência de drogas

(OMS, 1993) (APA, 1994)

126

• CID-10

Objetivo

oDestinado ao uso clínico, educacional e assistencial em geral

• DSM-IV

Objetivo

oOferecer um manual útil a prática clínica com foco mantido sobre as suas finalidades clínicas, de pesquisa e educacionais e apoiado por uma ampla base empírica.

127

CID -10 DSM-IV

Tolerância Idem

Compulsão NÃO TRABALHA

Perda de controle Idem

Síndrome de Abstinência Idem

Negligência de atividades

e tempo gasto

Idem

Uso apesar de prejuízo Idem

• Praticamente idênticos

• Diferença:

Forma de redação de cada item

CID-10 não destaca o envolvimento do

usuário com a droga

DSM-IV não especifica compulsão

128

• DSM-V

Lançado em 2013

O que modificou:

oUne as categorias “abuso de substância” e “dependência de substância” = “Transtorno do Uso de Substância” que pode ser classificado como leve, moderado e grave

oOs critérios que definiam essas duas categorias

formam um único grupo Excluí “Problemas recorrentes relacionados a questões

legais”

Inclui um novo item abordando sintomas de compulsão

(tornando mais semelhante ao CID-10)

129

DIAGNÓSTICO

Avaliação

Inicial

Critérios de

Diagnóstico para uso

nocivo/dependência

Usuário pode

estar em uso

Sem

apresentar problemas

Apresentando problemas

Apresentando dependência

130

DIAGNÓSTICO

•Sem apresentar problemas: Porém deve saber que não existe uso seguro de SPAs;

•Apresentando problemas: Sem dependência, necessário, reduzir o consumo e tornar-se responsável pela mudança;

•Apresentando dependência: Realizar investigação mais aprofundada (foco na tolerância e síndrome de abstinência).

131

DIAGNÓSTICO

• Estabelecido o diagnóstico do paciente é necessário:

Informá-lo do resultado;

Envolvê-lo no planejamento do seu cuidado;

• Seguir princípios gerais de devolutiva:

Ter em mente os critérios de uso nocivo e

dependência;

Explicar o método de avaliação utilizado;

132 (DIEHL et al, 2011)

DIAGNÓSTICO

Afirmar que o usuário não é culpado do problema;

Afirmar que o usuário será responsável pela mudança seguinte;

Explicar o plano de tratamento mínimo ou encaminhamento;

Sugerir participação de familiar ou amigo (no caso de adolescente um responsável);

Planejar o retorno.

• Destaque para intervenções breves ao uso de SPAs

na atenção básica em saúde.

133

REFERÊNCIAS

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-IV). Porto

Alegre: ARTMED; 1994.

BRASIL, Ministério da Justiça. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Tratamento de dependência de crack,

álcool e outras drogas: aperfeiçoamento para profissionais de saúde e assistência social. Brasília: SENAD, 2012.

BRASIL, Ministério da Saúde. Portal Brasil. Crack, é possível vencer. Disponível em:

http://www2.brasil.gov.br/crackepossivelvencer/programa Acesso em: 30 de jan de 2014.

DIEHL, A et al. Dependência Química: Prevenção, Tratamento e Políticas Públicas. Porto Alegre: Artmed, 2011.

LARANJEIRA, R. Usuários de substâncias psicoativas: abordagem, diagnóstico e tratamento. São Paulo: Conselho

Regional de Medicina do Estado de São Paulo/Associação Médica Brasileira, 2003.

Laranjeira R & Jerônimo C. Dependência e uso nocivo do álcool. Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas Departamento

de Psiquiatria São Paulo s/d. [http://www.psicosite.com.br/tra/drg/alcoolismo.htm#tolerancia].

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Classificação de transtornos mentais e de comportamento (CID-10).

Porto Alegre: Artmed; 1993.