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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM PADRÕES DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CLIENTES COM APARELHO GESSADO por Maria das Neves Alves Cartaxo FLORIANÓPOLIS-SC 1983

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

PADRÕES DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CLIENTES COMAPARELHO GESSADO

por

Maria das Neves Alves Cartaxo

FLORIANÓPOLIS-SC 1983

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Esta dissertação foi julgada ^.dequada para a ob tenção do título de MESTRE EM CIÊNCIAS DA ENFERMAGEM - OPÇÃO SAO DE DO ADULTO, .^.provad^ em sua forma final pelo Programa de Pos Graduação. /'

•J-{OdJUDra. Lygia Paim (Orientadora)

¡ j r í . ODra. Lucia HisakoJ íakase Gonçalves

(Coordenadora do Curso)

das professoras:Apres entibe

\-

ío perante a banca examinadora composta

üllkDra. Lygtia Paim - Presidente

Dra. Lourdes Torres de Cerqueira - Examinadora

Dra. Maria de Loui e Souza - Examinadora

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A minha orientadora Dra. Lygia Paim

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iv

AGRADECIMENTOS

Creio que este é um momento apropriado para regi£ trar o reconhecimento a todos que de uma maneira direta ou indireta contribuíram para que alcançasse o presente está gio.

- Ã professora Regina Rodriguez Bõtto Targino, pelo incenti vo e oportunidade, durante sua gestão, para a realização do Curso de Mestrado.

- À professora Enalda Moreira da Silva, pelo apoio e opor tunidade concedidos para a conclusão deste trabalho.

- À Dra. Teresa de Jesus Sena e a Jeruza de Carvalho Matos, pela amizade e acolhida durante a minha permanência no Rio de Janeiro.

- Ao professor Cristiano José Castro de Almeida Cunha, pela orientação e pelas valiosas sugestões dadas na definição do fluxo metodológico e na decisão quanto ao uso de pro cessos estatísticos.

- Ao Diretor, Chefes dos Serviços de Enfermagem e equipe multiprofissional do Hospital das Doenças do Aparelho Lo comotor-Centro de Reabilitação Sarah Kubitschek, pela aju da e cooperação.

- A todos os colegas que participaram comigo do processo de validação dos padrões, pela colaboração e enriquecimento do trabaho, estendidos os agradecimentos àqueles que par

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ticiparam do teste piloto dos instrumentos.

- A Silvia Lúcia Ferreira, Edilza Maria Ribeiro Schmitz, Ma ria Helena Westrupp, Rogério Antonio Koerich, pelo apoio e colaboração amiga.

Aos colegas professores da UFPb e UFSC que me incen tivaram de alguma forma para a continuidade e conclusão do trabalho, meu muito obrigada.

A Edson Squizato de Moraes, pela confiança estímulo e compreensão.

A meus pais, irmãos, cunhado e tia pela ajuda presta da e cooperação.

A Sueli Murray, pela dedicação na execução do traba lho datilográfico.

À minha orientadora, Dra. Lygia Paim, os meus mais sinceros agradecimentos e a minha eterna gratidão, pelo e£ paço que me cedeu em sua vida, investindo suas horas de la zer e tantas outras para me incentivar nesta realização,par te complementar do meu trabalho docente e, além disso, pela amizade, estímulo constante, dedicação, valiosa orientação e ajuda que dela recebi,, destituída de qualquer interesse a não ser aquele de orientar-me como pessoa a encontrar o gosto pelo exercício da produção científica.

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SUMARIO

Página1 - INTRODUÇÃO

1.1 - Objetivos ............................. .... 141.2 - Problema .............................. .... 1 5

1.3 - Definição de Termos ........................ 1 7

1.4 - Suporte Teórico ....................... .... 1 8

2 - REVISÃO DA LITERATURA2.1 - Aparelho Gessado ...................... .... 2 32.2 - Assistência de enfermagem a clientes com

aparelho gessado ...................... .... 262.3 - Padrões ............................... .... 322.4 - Critérios de avaliação ................ .... 342.5 - Enfoque de necessidades fundamentais ... 38

3 - METODOLOGIA3.1 - Tipo de pesquisa ....... ...................503.2 - Caracterização do local da pesquisa .... 503.3 - População e amostra ................... ....503.4 - Instrumento (s) para coleta de dados ... 51

3.5 - Estudo piloto ......................... ....5 33.6 - Coleta e Análise dos dados ............ ....53

3.6.1 - Coleta de dados ............... ....533.6.2 - Análise dos dados ............. ....55

3.7 - Estrutura e fluxo metodológico ........ ....554 - APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

4.1 - Apresentação e análise dos dados ..........684.2 - Resultados dos dados obtidos .......... ....82

5 - DISCUSSÃO E CONCLUSÕES5.1 - Discussão ............................ .....855.2 - Conclusões ............................ ....95

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Pagina

6 - CONTRIBUIÇÕES, IMPLICAÇÕES, LIMITAÇÕES E RECOMENDAÇÕES6.1 - Contribuições ........................ ......976.2 - Implicações .......................... ......976.3 - Limitações ........................... ......986.4 - Recomendações ........................ ......98

7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 101

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CONTEÚDO - ANEXOS

Página

1 - FLUXO METODOLÓGICO ...........................2 - CARTA CONSULTA AOS ENFERMEIROS SOLICITANDO SUA

PARTICIPAÇÃO COMO VALIDADOR ...................3 - CARTA-RESPOSTA DOS VALIDADORES ...............4 - CONJUNTO DOS PADRÕES .........................5 - INSTRUMENTO (FICHA DE AVALIAÇÃO) PARA VALIDAÇÃO

DOS PADRÕES ..................................6 - CARTA ENVIADA AOS ENFERMEIROS/VALIDADORES SI­

TUANDO O MATERIAL REMETIDO ...................7 - COMENTARIO SOBRE OS PADRÕES E INSTRUMENTO ....8 - INSTRUÇÃO PARA PREENCHIMENTO DO INSTRUMENTO DE

AVALIAÇÃO ....................................9 - INSTRUMENTO (FICHA DE AVAUAÇÃO) DO PADRÃO DE

NECESSIDADES FÍSICAS REFORMULADO APÓS A PRIMEI­RA FASE DE VALIDAÇÃO .........................

10 - CARTA ENVIADA PARA VALIDAÇÃO DOS PADRÕES .....11 - CARTA ENVIADA AO VALIDADOR NÃO PARTICIPANTE DA

PRIMEIRA REMESSA DE VALIDAÇÃO DO PADRÃO DE NE­CESSIDADES FISICAS .............. .............

12 - CONJUNTO DE PADRÕES APÕS INCORPORAÇÕES DAS PRO­POSTAS DOS VALIDADORES .......................

13 - RELAÇÃO NOMINAL DOS ENFERMEIROS QUE FORAM VALI­DADORES DOS PADRÕES ..........................

14 - RELAÇÃO NOMINAL DOS ENFERMEIROS POR GRUPO DE VALIDAÇÃO DOS PADRÕES ..........................

15 - LISTA DE ARTIGOS DE ENFERMAGEM, ESCRITOS PELOSENFERMEIROS VALIDADORES ......................

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Pagina

16 - LISTA DAS TESES DA AUTORIA DOS VALIDADORES ___17 - INDICAÇÃO DIETÉTICA EM RELAÇÃO AO USO DE APARE­

LHO GESSADO ..................................18 - RELAÇÃO NOMINAL DOS ENFERMEIROS ESPECIALISTAS DO

CENTRO DE REABILITAÇÃO SARAH KUBITSCHEK ......

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RELAÇÃO DE QUADROS

N9 1 - COMPOSIÇÃO DOS PADRÕES -NÚMERO DE».ELEMENTOS BÁSICOS INTEGRANTES

N9 2 - VALIDADORES - PROCEDÊNCIA E CRITÉRIO DE INCLUSÃO

N9 3 - PROCESSO DE VALIDAÇÃO - REMESSAS, RETORNOS E INTERVALOS

N9 4 - DISTRIBUIÇÃO DAS RESPOSTAS DOS VALIDADORES PA RA CADA PADRÃO

N9 5 - PROPONENTES E PROPOSTAS DE ALTERAÇÕES DO ORI­GINAL DO PADRÃO

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RESUMO

Neste estudo exploratório, a autora formula propos; ta de Padrões de Enfermagem a clientes com aparelhos gessa dos, a partir do desdobramento de "PADRÕES MÍNIMOS DE ASSIS TÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RECUPERAÇÃO DA SAÜDE", documento pu blicado pelo Ministério da Saúde, em 1978. Pretende express sar, pelos padrões, os critérios de avaliação da qualidade de assistência de enfermagem a clientes usando desses apare lhos.

Submeteu a proposta inicial a um sistema de valida ção por autoridade, reunindo como validadores 30 (trinta)en fermeiros(as) residentes nas diversas regiões geográficas brasileiras, os quais preenchiam os requisitos de qualidade> indicados como critério de inclusão no grupo amostrai.

O suporte teórico concentrou-se no conceito de risco, aplicado como orientador dos enunciados e pontos críticos , elementos componentes de cada um dos padrões.

O instrumento utilizado para validação dos padrões constituiu-se em ficha de avaliação, cada uma delas corres pondente a um dos. 5 (cinco) padrões formulados.

O processo de validação de cada padrão foi julgado por 6 (seis) dos enfermeiros(as) validadores.

Para validação do padrão considerou-se a validade aparente e de conteúdo. Os validadores apresentaram, após as avaliações, propostas de alteração sendo que somente o padrão de Necessidades Físicas foi submetido a uma segunda remessa e retorno para a validação, por conter sugestões

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que alteravam substancialmente a sua estrutura. As demais alterações sugeridas não reverteram em reformulação para os outros padrões, por não conflitarem com a estrutura inicial da proposta, sendo elas incorporadas na apresentação da pro' posta final.

Os padrões resultantes do produto deste trabalho, prestam-se como referência a experimentação da prática da assistência de enfermagem e à análise da qualidade desse tra balho prestado a clientes com aparelhos gessados.

Finalmente, acredita-se que este estudo venha não só contribuir para o levantamento de novas hipóteses de quali dade do trabalho de enfermagem como também favorecer novos modelos de avaliação dos serviços de enfermagem, referência para treinamento de recursos humanos de enfermagem e até mesmo como subsídio ao perfil de validade e condições mini. mas de qualidade do pessoal de enfermagem designado para o trabaho com clientes usando aparelho gessado.

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ABSTRACT

In this exploratory study the author suggests nursing standards for patients in use of plaster casts. These standards were based on a paper published by the Ministry of Health intitled "MINIMUM NURSING STANDARDS IN HEALTH RECOVERY".

The initial proposal was submitted to a validation system by authorities congragating "validators" thirty nurses living on different brazilian geographical regions. These nurses fulfilled the quality requirements necessary to join the sample group.

The conceptual .'framework was based on the concept of hazard that was applied as guidance for the propositions and critical points, elements composing the standards.

The instrument used to estimate the standards was a survey card for each and everyone of the five standards formulated.

The validation process of each standard was judged by six nurse validators.

It was considered face and content validity for each standard. During this process changes were suggested; however, only the physical reeds Standards were substantially altered in its form. The other changes met the initial proposed form and were incorporated to the final suggestion.

The standards developed from this study may be used

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as a reference for practice experimentation and, for analysis of the nursing care quality assessment of patients on plaster casts.

Finally it is believed that this study will contribute to future development of new, hypothesis on nursing care quality, as a support to other nursing care standards for nursing services, and as a reference when training nursing human resources; it also suggests a validity perfile and minimun requirements for assigning nursing personnel to assist patients on plaster casts.

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CAPÍTULO I

IMTRODUÇÃO

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PADRÕES DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CLIENTES COM APARE­LHOS GESSADO.

Os profissionais que vivenciam os problemas da assis tência de enfermagem sabem que, sem o reconhecimento de re ferenciais compreendidos a partir de uma dada stiaução ,qual_ quer sistema de avaliação da prática está vulnerável a in terpretações individuais e diversificadas, no que se refere ao que deve ser considerado como componente essencial para análise de sua qualidade. Esse exercício de avaliar situa ções de enfermagem sem paradigmas, é praticado por grande parte dos enfermeiros no cotidiano do seu trabalho, algumas vezes independentemente da própria instituição onde essas situações estão engajadas. Isso resulta em que muitos de£ ses esforços a título de iniciativas paralelas têm se perdi do, por não acarretarem impacto sobre o sistema de assistir.

Fazer um questionamento dessa natureza implica em re pensar a carga de indagações feita pela enfermagem, desde as mais filosóficas posturas que refletem a enfermagem en quanto arte até as que a apresentam enquanto ciência. Aqui vale explicitar que, admitindo uma enfermagem científica,ao lado de uma administração também científica de que se diz valer hoje os serviços de saúde em que a enfermagem é parte fundamental)> forçoso é admitir que esse procedimento de avaliação, por mais simplificado que seja, não guarda igual mente referenciais de identidade científica. Sobre esse as pecto vale dizer que a verdade da prática ainda não se reve la tão receptiva ao discurso teórico dos enfermeiros. Se de

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um lado, trabalhos como este remetem a exercício científi cos indicados pela própria atividade de pesquisa, de outro, mesmo no interesse de contribuir para a solução de proble mas vigentes na prática, estão esses trabalhos correndo 0 1

risco maior de não serem por ela consubstanciados, pelo me nos a curto prazo.

Ainda assim era preciso estudar um tema que, ao mes mo tempo, resistindo a uma abordagem científica, mantivesse a carga de interesse, pelo menos de enfermeiros, no campo de trabalho da enfermagem assistencial.

Entre muitos, foi feita a opção pela PADRONIZAÇÃO,vi£> ta aqui como um paradigma de avaliação da assistência de en fermagem a clientes com aparelho gessado.

Antes mesmo da opção, a reflexão sobre o tema Padrões de Assistência, principalmente no que concerne a per tinência desse termo nas tendências político-sociais vigen tes, levou ã indagação de como compreender uma relação com patível entre o estabelecimento de padrões e o cada vez maior empenho em democratizar a assistência de enfermagem.É sabido que a origem histórica da padronização no campo da Saúde tem seu ponto alto nos Estados Unidos da América do Norteua partir dos anos que se seguiram ã Segunda Guerra Mundial. Uma característica da padronização é funcionar como controle das ações para atingir determinado nível de assistência e, ãquela época, foram aumentadas as exigências na prestação de serviços e o nível de assistência se elevou sobretudo pela influência das descobertas consideradas avan ços científicos e tecnológicos pós-guerra. Isso significa dizer que o caráter verticalizante da formulação de padrões

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contém certo sentido de possibilidade de imposição o que conflita com o caráter horizontal de decisão que precisa ser cuidado em qualquer proposta democratizante. Em meio a indagações como essa, a opção por compor um quadro de refe rência para a avaliação se manteve de acordo com a intens_i dade com que permanecem os problemas na prática de assistir em enfermagem. Entretanto, os PADRÕES compostos como produ to deste trabalho, devem ser entendidos a partir do respei_ to ao princípio de flexibilidade. Nesse caso, esta é uma proposta de padronização, em aberto, a qual se deseja venha a ser compatibilizada com os ditames das mudanças sociais . Foi tomado como verdade que a participação dos executores da assistência de enfermagem é imprescindível para o contí_ nuo aperfeiçoamento desse quadro referencial e que, assim , cada equipe de enfermagem possa entender qual o seu PADRÃO de Assistência a clientes com aparelho gessado.

Vale ressaltar o valor desse referencial para progra mas de treinamento.e aperfeiçoamento de recursos humanos , porque se acredita que nele estão implícitas as exigências mínimas para uma assistência de enfermagem livre de riscos para o cliente com aparelho gessado.

A institucionalização de padrões para a assistência ã saúde no Brasil, teve como marco decisivo a implementação do SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE e a fixação do III Plano Dece nal de Saúde para as Américas.

Entre as recomendações contidas no plano, coube à enfermagem, no que se refere â padronização: "Proporcionar uma assistência livre de riscos ao cliente em 60% dos hospi tais de 100 leitos ou mais e em 60% dos serviços de saúde

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da comunidade".Com o propósito de instrumentalizar as metas estabe

lecidas no plano em relação â enfermagem, o Ministério da Saúde e a Área V da Organização Pan-Americana da Saúde indi caram grupos de trabalhos que definiram padrões mínimos de enfermagem ã comunidade (1977) e recuperação da saúde (1 978), os quais têm caráter geral e normativo, estando disponíveis para estudos, quanto à sua operacionalização.

Assim sendo, considerada a oferta desses padrões ge rais normativos, é possível desdobrá-los em padrões que sir vam de parâmetros para a determinação das ações de avalia ção e qualidade da assistência de enfermagem a populag5es can situações específicas.

Reconhecida essa possibilidade, resolveu-se realizar este estudo, cujo centro de interesse consiste na compos^ ção de padrões .de enfermagem para assistência a clientes com aparelho gessado, baseado na indicação de "PADRÕES MÍNI_ MOS DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RECUPERAÇÃO DA SAÚDE" , documento publicado pelo Ministério da Saúde em 1978. Pre tendeu-se, particularmente, orientar esta produção na formu lação de critérios ligados diretamente ã assistência de en fermagem a clientes com aparelho gessado.

1.1 - OBJETIVOS

1.1.1 - Objetivo Geral

Formular padrões de referência à assistência de en fermagem a clientes com aparelho gessado.

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1.1.2 - Objetivos Específicos

1.1.2.1 - Desdobrar os PADRÕES MÍNIMOS DE ASSISTÊN CIA DE ENFERMAGEM EM RECUPERAÇÃO DA SAÜDE em padrões de ana lise relacionados diretamente a aparelhos gessados e aos clientes, de modo a expressar critérios de avaliação da qua lidade de assistência de enfermagem a clientes usando déjà ses aparelhos.

1.1.2.2 - Validar a proposta inicial de composição de padrões de enfermagem para clientes com aparelhos gessa dos.

1.2 - PROBLEMA

A evolução crescente da industrialização, dos meios de transporte e de comunicação, provoca a multiplicidade de acidentes traumáticos, acrescendo-se a isso os domiciliares, os de trabalhoe outros, como os que podem ocorrer nas insti­tuições de saúde, o que juntamente com algumas afecções do aparelho locomotor determinam grande freqüência no uso de aparelhos gessados. Nesse caso a assistência de enfermagem evidencia peculiaridades e a extensão das ações, em tal si tuação, exige da equipe de enfermagem, a observação de uma série de pontos vulneráveis, específicos de determinados ti_ pos de tratamento.

Convém salientar que esses pontos vulneráveis não estão simplesmente relacionados ã capacidade físico-funcio nal do cliente que se encontra total ou parcialmente limita

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da, mas a uma série de fatores bio-psico-sócio-espirituais, que exigem da enfermagem uma atenção mais aprimorada à pes­soa que, transitoriamente, está usando aparelho gessado.

O cliente com aparelho gessado preocupa a enfermagerrv quer de serviços , especializados quer não, porque essa equi_ pe de trabalho, em suas atividades diárias, vem-se deparan do constantemente, com um grande número de clientes acometi dos por problemas ligados ao sistema músculo-esquelético, o que implica no uso desses aparelhos. A enfermagem mesmo to mando como referência o uso de aparelho gessado, estará preo cupada em tratar a pessoa do cliente que faz uso desse apa relho.

Nesse aspecto, COMARÜ (1978) ratifica essa assertiva ao referir que na instalação de limitações funcionais, os prejuízos são globais, uma vez que o indivíduo deve ser con siderado no seu conjunto ou seja, bio-psico-sõcio-espiritual mente.

Pelos riscos a que estão sujeitos os clientes com aparelho gessado, a qualidade e quantidade da assistência de vem ser asseguradas e reconhecidas como um direito de todos os que enfrentam essa situação.

Observa-se, entretanto, que, na prática, há muito ainda o que ser. reformulado ou ser realizado, para o atendi_ mento global e qualitativo a esse tipo de clientela.

A.assistência prestada em diferentes situações aclientes tende a caracterizar-se pelo atendimento centrado nas necessidades eminentemente físicas, em detrimento das psico-sócio-espirituais. Ainda que essa seja uma deficiên cia geral, ela assume maior significado ao se tratar da as

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sistência a clientes em uso de aparelho gessado.A falta de adoção de padrõoes de assistência de en

fermagem, a não utilização de Padrões Mínimos de Assistên cia de Enfermagem em recuperação da saúde, bem como a falta de valorização deles, como instrumentos que minimizem o ri£5 co da assistência prestada a clientes com aparelhos gessa do, constituem o motivo principal para a realização deste estudo.

1.3- DEFINIÇÃO DE TERMOS

Padrões de assistência de Enfermagem a clientes com aparelho gessado, neste trabalho, define-se em dois aspee tos: conceituai e operacional.

- Conceituai - Padrões de assistência de enfermagem a clientes com aparelho gessado trata-se de um desdobramen to dos PADRÕES MÍNIMOS DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RECU PERAÇÃO DA SAÚDE, quanto ao enunciado e da projeção de um inventário de pontos críticos, relacionados diretamente com o aparelho gessado e com a pessoa do cliente, referidos por necessidades humanas a saber: físicas, psicossociais,ambien tais, terapêuticas e de reabilitação e do estabelecimento de critérios de avaliação do padrão de qualidade, visando o padrão requerido por essa clientela.

- Definição Operacional - Padrões de assistência de enfermagem a clientes com aparelho gessado é o aval da comu nidade de enfermagem obtida através dos instrumentos para avaliação dos padrões, utilizados nesta pesquisa, para que

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os padrões formulados, possam ser assim chamados.

- Potito Vulnerável

Definição conceituai - Ponto vulnerável é o inventa rio de pontos críticos relativos ao aparelho gessado e ã pessoa do cliente, tendo em conta o fator de risco.

- Critérios de Avaliação do padrão de qualidade rela tivo ao aparelho gessado.

- Definição conceituai - é uma referência para medjL das de avaliação da assistência ao cliente, face aos pontos vulneráveis relacionados com o aparelho gessado.

- Critérios de Avaliação do padrão de qualidade rela tivo ao cliente.

- Definição conceituai - é uma referência para medjL das de avaliação da assistência ao cliente, vinculada aos pontos vulneráveis envolvidos na situação global enfrentada por ele.

1.4 - SUPORTE TEÓRICO

0 suporte.teórico deste trabalho consiste em indica ções, interpretações e desdobramentos na aplicação de três conceitos teóricos a saber:

. PADRÕES MINIMOS DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RE CUPERAÇÃO DA SAÚDE ;

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. CONCEITO DE RISCO;

. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO.

No que se refere a Padrões, este trabalho teve como suporte o quadro de referência aos Padrões Normativos de En fermagem publicados pelo Ministério da Saúde. Ao tomartais padrões como referência e desdobrá-los ã particularida de da clientela com aparelho gessado, optou-se por uma meto dologia que obedeceu ao conceito teórico de DONABEDIEN cita do por NEVES em 1977. Tratou-se de entender que os padrões podem ser analisados sob dois ângulos: normativos (declara dos bons por um grupo de pessoas autoridades no assunto) e os empíricos (tomados como norma a partir da prática vigen te). Foi feita a opção de trabalho no primeiro ângulo, vi£ to que se admite que a situação vigente ainda carecie de me lhor ordenação e qualidade para ser tomada como norma.

Por sua vez, o conceito de risco foi tomado como es tratégia da formulação dos padrões com a finalidade de cor responder a uma alternativa para racionalização dos recur sos e facilitar o reconhecimento das prioridades de assis, tência. Esse conceito inclui a exigência de identificação da característica das situações (fatores de risco), o esta belecimento de ações de detecção adaptadas âs condições lo cais e a adoção de medidas de prevenção e tratamento. Os fatores de risco exercem seus efeitos de forma isolada e em associação e a importância relativa de cada um de tais fato res varia com as condições individuais e sócio-ecológicas.A estratégia, em função do risco, é um instrumento de gestão na organização da assistência com o objetivo de facilitar

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melhores serviços a todos, concedendo particular atenção a quem mais necessitar deles, considerando "Risco" na acepção de contingência ou proximidade de um dano ou perigo. Sob esse, aspecto, a probabilidade de conseqüências nocivas au menta com a presença de uma característica ou fator. A Or ganização Mundial de Saúde (OMS) adotou a definição de ri£ co como "toda característica ou circunstância determinável de uma pessoa ou um grupo de pessoas que se sabe estar asso ciada a um risco anormal, de aparecimento ou evolução de processo patológico ou de afecção especialmente desfavorá vel por tal processo". Essa abordagem tem sido explorada em diversos trabalhos científicos com o de USUNA sobre o conceito de risco na assistência materno-infantil e os da DINSAMI (Divisão Nacional de Saúde Materno-infantil) que abordam a prova do impacto da estratégia de risco, no senti_ do de obter uma redução dos resultados desfavoráveis no tra tamento.

Baseados nesses conceitos e nessa definição de risco foi tomada como estratégia a utilização de seus elementos neste trabalho em que os fatores de risco estão categoriza dos como pontos vulneráveis, alguns diretamente ligados ao uso do aparelho gessado, e outros procedentes do própriocliente, enquanto pessoa, com suas próprias necessidades e manifestações.

Finalmente, este trabalho considerou, no que tange a critérios de avaliação, a posição de ZIMMER et alii (1977), quando defendem a importância de que haja critérios explíci tos e escritos para uma população de clientes com pontos vulneráveis comuns e indicam um conjunto de características

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para que os critérios de avaliação sejam tidos em sua pró pria validade. Apoia-se este trabalho em ZIMMER et alii também na assertiva de que critérios de avaliação explicita dos favorecem a determinação da qualidade da assistência.

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CAPÍTULO 2

REVISÃO DA LITERATURA

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REVISÃO DA LITERATURA

2.1 - APARELHO GESSADO

. Princípios de aplicação e indicações

HARKESS (1 975), afirma que os aparelhos gessados fo ram introduzidos em 1852, por Antonius Mathysen para trata mento das injúrias nos campos de batalha com a finalidade de imobilizar áreas comprometidas.

Em relação aos princípios de aplicação do aparelho gessado, muitos autores entendem que são pontos principais proteção da região imobilizada, em especial as proeminên cias ósseas com algodão ortopédico e malha tubular; utiliza ção de uma técnica correta ou seja aplicação da atadura gejs sada da extremidade distai à proximal da região afetada, de forma progressiva e regular; moldagem e adaptação das atadu ras gessadas em torno das saliências ósseas e recorte ade quado do gesso entre estes; COMAR0 (1975); HARKESS (1975); SMITH & GERMAIN (1975); CREVES (1976); COZEN (1978) eWILSON(1978).

SMITH & GERMAIN (1975) e WILSON (1978) tratam sobre o mesmo assunto e salientam outros princípios importantes no processo de aplicação do aparelho gessado como sejam: manu tenção da posição adequada da região a ser imobilizada e a adoção de procedimentos como: aplicação de camadas adicio nais e/ou reduplicação do gesso por meio de talas gessadas, moldadas ã região desejada para reforço nas áreas de pre^ são.

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COMARÚ (1975), faz um destaque quanto â aplicação do aparelho gessado no que se refere ao cuidado especial que deve ser dispensado no acabamento dos bordos como medida de prevenção contra a escarificação da pele e enfraquecimento do gesso.

CREVES (1976), tratando sobre imobilização,aponta mé todos que podem ser utilizados para tratamento de fraturas, quais sejam: tração contínua, osteossíntese e aparelho ges­sado.

De modo geral, muitos autores vêem como o principal objetivo da aplicação do aparelho gessado, a imobilização e apontam várias razões para sua aplicação entre as quais as de imobilizar provisoriamente uma fratura ainda não reduzi da; imobilizar provisoriamente um segmento corporal mesmo sem fratura; imobilizar uma fratura reduzida; imobilizar , mantendo correção de deformidade; imobilizar uma região ope rada; imobilizar um.determinado segmento na presença de de formidade e/ou complicações sérias; imobilizar um segmento õsteo-articular.com processo infeccioso entre estes BRUNNER et SUDDART (1977), XAVIER (1978), DONAHOO, et alii(1979) e RIBEIRO, (1980).

COZEN (1978), aponta dois riscos decorrentes da con fecção imperfeita do aparelho gessado. O primeiro corres ponde à fratura de diãfise do osso, ocasionada pelos bordos dos aparelhos que terminam a nível do terço médio de um osso longo e, o segundo à herniação tecidual pela con fecção de janelas retangulares ao invés de ovais. A confec ção do aparelho gessado, segundo o mesmo autor, é uma arta

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Cita, ainda, que a perfeição na técnica de aplicação do Apa relho Gessado não é alcançada, quando se varia de um mate rial para outro.

. Conservação

COMARÛ (1975), COZEN (1978) e RIBEIRO (1980), em seus artigos, comentam a dificuldade da conservação do apa relho gessado e res^Ltam os cuidados que devem ser dispensa dos para manter a solidez e integridade do gesso. Sugeren aL gumas atividades como: impedir que o cliente ande com o ge£ so molhado, evitar que o gesso se molhe ou se suje e trocar ou repor algumas camadas de gesso em caso de manchas de san gue.

. Secagem

POWEL.- (1962), levanta a questão do perigO: de queima duras no cliente, em conseqüência do aumento da temperatura no processo de secagem e da colocação do aparelho gessado sobre materiais plásticos ou seu envolvimento em cobertas.

ELIASON et alii (1958); COMARO (1975); SMITH & GER MAIN (1975); BRUNNER et SUDDART (1977) sugerem orientações básicas que facilitam o processo de secagem do aparelho ges sado em especial nos grandes aparelhos gessados, entre as quais deixá-lo descoberto; expô-lo a corrente de ar;levá-lo ao sol; utilizar meios artificiais como calefação por lâmpa das e secadores de cabelo e não envolver o aparelho gessado.

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. Remoção

ELIASON et alii (1958) alertam os enfermeiros sobre a importância do apoio adequado, movimentação e cuidados, que devem ser dispensados após a remoção do gesso do membro afetado.

BRUNNER et SUDDART (1977); e COZEN (1978), em rela ção à remoção do aparelho gessado, expõem a necessidade de le ser apoiado sobre toalhas ou sustentado por um assisten te, de modo a aumentar o espaço vazio entre a pele e o apa relho gessado. Alertam também os autores sobre o perigo de ocorrerem lesões teciduais, pela falta de precaução e deli_ cadeza na retirada do gesso e no uso impróprio do material.

RIBEIRO (1980), tratando sobre aparelho gessado, de£ taca que a remoção dos mesmos deve ser feita quando não é mais necessária manter a imobilização ou quando o aparelho gessado.está danificado pelo uso inadequado ou pelo tempo de permanência.

2.2- ASSISTÊNCIA A CLIENTES COM APARELHO GESSADO

Orientação sobre cuidados com aparelho gessado.ELIASON et alii (1958) afirma, como princípio funda

mental, que não se deve perder de vista a necessária pre^ tação.de cuidados tanto ao cliente como ao aparelho gessa do.

DONAHOO et alii (1979), tratando sobre a assistência de enfermagem ao cliente com aparelho gessado, recomenda aos enfermeiros a necessidade de se instruir o cliente tan

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to a respeito dos cuidados que deve dispensar ao aparelho gessado quanto ao reconhecimento dos sinais e sintomas para os quais ele deve estar prevenido.

Recomenda, também, se oriente o cliente no sentido de que ele evite atividades físicas exageradas com o aparelho gessado; molhá-lo; remover o acolchoamento debaixo do apare lho gessado; coçar embaixo dele com qualquer objeto ; colocar ou deixar cair um objeto estranho dentro do aparelho gessa do; apoiar peso sobre o aparelho gessado úmido; manter o aparelho gessado com um plástico ou envoltório de borracha.

Alerta a necessidade de instruções apropriadas com respeito ã elevação das extremidades entre as primeiras 24 a 48 horas e de exercícios nas articulações abaixo e acima do aparelho gessado.

Finalmente enfatiza a orientação que deve ser dada ao cliente em relação aos sinais e sintomas que devem ser relatados em que se incluem: aumento progressivo de dor, edema moderado associado a dor; perda da coloração normal dos dedos e artelhos; dor com a movimentação e sensação de queimação ou formigamento sob o aparelho gessado.

. Assistência de enfermagem após a aplicação do apa relho gessado

POWEL . (1962), recomenda que o pessoal envolvido na assistência do cliente com aparelho gessado deve logo após a sua aplicação, retirar os excessos do gesso, pois os pe quenos pedaços que permanecem na pele, soltar-se-ão, caindo dentro do molde, o que causa grande desconforto para o clien

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te .BRUNNER et SUDDART (1977), tratando sobre os cuida

dos de enfermagem após a aplicação do aparelho gessado ou seja no processo de secagem, enfatizam a necessidade de mo vimentação do cliente para proporcionar secagem uniforme e evitar fadiga. Alerta para o fato de o aparelho gessado de recente confecção ser cuidadosamente manipulado,utilizan do-se as palmas das mãos ao invés dos dedos, a fim de não acarretar áreas de pressão, as quais podem ser ocasionadas, quando é utilizado os dedos ao invés das palmas das mãos.

DONAHOO et alii (1979) comentam que, apesar da apli cação do aparelho gessado ser um procedimento de rotina, pa ra o pessoal que o realiza, é uma experiência indesejável e assustadora para a maioria dos clientes, devendo,portanto ser dada uma explicação cuidadosa e completa do procedimen to, antes da aplicação do aparelho gessado.

. Cuidados especiais com aparelhos gessados

ELIASON (1958), COMARÜ (1975) e BRUNNER et SUDDART (1977) comentam a respeito da atenção especial que deve ser dispensada a clientes,quando acamado, com aparelho gessado, ainda úmido envolyendo grandes áreas corporais como pelvipo dálico, calção gessado, colete gessado, minerva gessada e goteira para o quadril... É importante, dizem eles, a acomoda ção do cliente num colchão firme, apoiado sobre tábuas e ne cessário o uso de-travesseiros a fim de manterem as posi ções exigidas pela modelagem do aparelho.

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. Acomodação, posicionamento e riscos decorrentes do aparelho gessado para o cliente

Muitos autores afirmam que, dado as proeminências ósseas serem áreas freqüentes de pressão, a enfermagem deve dispensar ao doente cuidados especiais como meio de preve nir futuras complicações. Entre estas medidas citam: cui. dados higiênicos; inspeção da pele que rodeia os bordos do gesso em intervalos freqüentes, observando a limpeza,secura e áreas sujeitas a pressão; acolchoamento dos bordos áspe ros do aparelho gessado; massagens; alívio de zonas de pres. são e proteção do gesso contra as eliminações vesicais e in testinais.

Destacam o risco de escaras na região glútea a que estão sujeitos os clientes com aparelho gessado do tipo pel. vipodálico e calção gessado na ausência de cuidados durante as eliminações.

Alertam as enfermeiras, quanto à abertura existente no espaço inter-gçúteo desses aparelhos, quanto a proteção da região perineal com material à prova d'água e orientam para a elevação da cabeceira, quando o cliente faz uso de comadre entre estes autores: ELIASON (1958); COMARÜ (1975); BRUNNER et SUDDART (1977); DONAHOO et alii (1979).

COMARÜ; (1975),trata sobre a acomodação do cliente no leito, destacando a importância de se elevarem as extre midades dos membros superiores ou inferiores durante as pri. meiras 24 a 48 horas, como medida que favorece a circulação de retorno e reduz as possibilidades de edema.

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Enfatiza também que o posicionamento adequado do cliente no leito evitará zonas de pressão, em especial as que podem ser produzidas nas saliências ósseas.

Refere-se ã possibilidade do cliente, com aparelhos gessados do tipo pelvipodãlico ou calção gessado, ficar em decúbito ventral, desde que sejam mantidas as curvaturas do aparelho gessado e seu corpo fique relaxado no leito.

O mesmo autor considera que a imobilização com apare lho gessado, freqüentemente, acarreta riscos ou complica ções para os mais diferentes sistemas do corpo, em especial tratando-se dos grandes gessados. Cita que comumente os sis temas mais afetados são: músculo-esquelético; respirató rio; cãrdio-vascular; gastro-intestinal e urinário.

Ressalta a importância de medidas preventivas como parte do plano de cuidado de enfermagem para evitar ou mini mizar tais complicações, destacando entre elas, a aplicação de princípios básicos, relativos a: mudança de decúbito, po sicionamento adequado, movimentação passiva e ativa; exercjL cios respiratórios; hidratação; alimentação compatível com o estado do cliente e hábitos alimentares; higiene corporal; atendimento âs necessidades de eliminação e exercícios artjl culares.

. Exercícios

BRUNNER et SUDDART (1977) tratando sobre imobiliza­ção com aparelho gessado, sugerem a necessidade de se in£ truir o cliente para movimentar os dedos e artelhos comfreqüência e realizar contrações isomêtricas musculares, co

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mo impedimento de atrofia e manutenção da força muscular.DONAHOO et alii (1979)/ citam as grandes vantagens

dos exercícios para o cliente e menciona estas: melhora do tônus muscular e da função; prevenção de problemas de peler melhora da circulação geral e do tecido; melhora das fun ções respiratória, cardíaca,gastrintestinal e genito-urinã ria e, finalmente, com não menos importância, a participa ção de sua própria assistência.

. Assistência de enfermagem na remoção do aparelho gessado

BRUNNER et SUDDART (1977), mencionam a freqüênciacom que o cliente após a remoção do aparelho gessado sequeixa de dor. Sugerem a enfermagem que, inicialmente,apoie a região comprometida por meio de almofadas e as retire,gra dativamente, movimentando, a seguir, delicadamente, o membro afetado.

COZEN (1978) e DONAHOO et alii (1979) ressaltam a assistência de enfermagem na remoção do aparelho gessado , quanto a esclarecimentos que devem ser dados ao cliente.

Incluem como esclarecimentos necessários o procedi^ mento para a remoção do aparelho e a sensação estranha que o cliente terá após sua remoção.

DONAHOO et alii (1979) alertam as enfermeiras sobre esclarecimentos necessários que devem ser dados ao cliente anterior e posteriormente ao processo de. remoção do apare lho gessado. O primeiro com o intuito de explicar o proce dimento a ser usado na retirada do gesso, (isso diminui o

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temor que o cliente sente e ajuda a sua cooperação); o se gundo quanto às explicações acerca de evitar esforços exage rados no membro que estava imobilizado e movimentar progress sivamente o mesmo.

Enfatizam a importância do uso de material adequado e cuidados dispensados com a pele da região com água e sa bão.

Destacam a não remoção da pele escamosa da região , como medida de evitar escarificação.

. Planejamento apôs alta

COMARÜ et alii(1976) tratando sobre o neano assunto, ressalta

a importância de o cliente conhecer os sinais e as dificu.1 dades circulatórias; a fragilidade da pele e a conveniência de recorrer ao serviço de saúde para receber cuidados poste riores.

DONAHOO et alii (1979) afirmam que ainda é da respon sabilidade da enfermeira o planejamento para alta dos clien tes que retornam ao domicílio ainda usando aparelho gessada Sugerem que no plano de cuidados deve haver orientações so bre: capacidade e limitação do cliente para realizar ativi dades da vida diária; uso de equipamentos e acessórios,exer cicios e deambulação do cliente; posicionamento correto e cuidado com a pele.

2.3 - PADRÕES

Quadro de referência e propósitos

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CARTER et alii (1976), NICHOLLS ( 1 977 ) / - DEIMAN (1977) e MASON (1978) estão de acordo em afirmar que a elaboração de padrões de assistência de enfermagem devem ser baseados num quadro de referência anteriormente selecionado qual se ja: processo, estrutura e resultado.

DEIMAN (1977), tratando sobre o mesmo assunto, afir ma que a padronização tem como propósito fundamental, a me lhoria do estado de saúde do cliente, a forma como se pres ta o cuidado e/ou a forma como os serviços de enfermagem estão organizados e administrados. Entende que os padrões de estrutura determinam os elementos da infra-estrutura ou condições que facilitam ou são necessárias para fornecer cuidados de qualidade; os de processo se referem às ativida des necessárias a serem desenvolvidas pelo pessoal de enfer magem, a fim de que o cuidado prestado esteja de acordo com o nível de qualidade de assistência desejada; os de produto descrevem os resultados de atividades de enfermagem em ter mos de mudança ¿que ocorre no cliente.

NEVES, citando DONABEDIEN (1977) refere que os pa drõec podem ser analisados sob dois ângulos: os normativos ou declarados como bons por um grupo de pessoas de legítima autoridade no assunto e os empíricos ou aqueles tomados co mo norma a partir do que é atualmente feito e aceitável na prática corrente.

. Importância dos padrões a nível prático e interfe­rências de fatores impeditivos

NICHOLLS (1977), ressalta o valor da adoção dos pa

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drões na prática de enfermagem como instrumento para asse gurar a qualidade dos serviços prestados. Considera que o estabelecimento de padrões a nível prático sofre interferên cia de fatores impeditivos. Entre esses cita "as necessida. des, valores e mutações da sociedade em relação à assistén cia de saúde; custo da assistência; imagem pública do papel do enfermeiro; diferenças individuais nas expectativas so bre a assistência de enfermagem; recursos humanos e mate riais; qualificação pessoal e propósito da instituição; com petição entre profissionais; multiplicidade de funções do enfermeiro na instituição e falta de autonomia na prática de enfermagem".

2.4 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

STEVENS.- (1972), escreve sobre padrões, afirmando que é de fundamental importância o estabelecimento de critérios de avaliação para controle da qualidade da assistência pre^ tada. Comenta sobre a dificuldade de se identificarem cri_ térios de resultados e admite que os critérios de processo oferecem a área mais realística na qual se localiza o con trole da qualidade.

ZIMMER et alii (1977), tecem considerações sobre as características de critérios para a determinação da qualida de de assistência de enfermagem e sugerem orientações bási cas para o seu desenvolvimento entre as quais as que os cri térios devem ser: escritos para uma população de clientes com pontos vulneráveis comuns; pertinentes ãs necessidades da população; relevantes ao quadro de referência;exeqüíveis;

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avaliáveis; formulados positivamente e testados para deter minação de sua validade."

ABDELLAH ( 1 961 ), escreve sobre critérios de avalia ção em enfermagem, afirmando a importância do seu estabe lecimento, na prática de enfermagem, como medida para assegu rar a qualidade dos cuidados (de enfermagem) prestados.

Levanta a questão sobre a dificuldade em identify car critérios de avaliação no campo da enfermagem citando:a discordância das próprias enfermeiras quanto aos critérios para a avaliação da eficiência do cuidado de enfermagem; au sência de um corpo científico exclusivo da enfermagem; com plexidade do ambiente hospitalar e acúmulo de interferência com que se depara o enfermeiro.

Aponta os. benefícios da criação de critérios de ava liação em enfermagem como particularmente necessários à ela boração de pesquisas experimentais e ressalta a avaliação do efeito desses critérios na prática da enfermagem, relacio nando a evolução, do cliente ã determinação do corpo cientí[ fico de enfermagem, bem como a extensão do controle da qua lidade da assistência de enfermagem ao cliente, como asgrandes vantagens do estabelecimento dos critérios de ava liação.

Destaca, finalmente, que dada a ausência de crité rios de avaliação, a atuação da enfermagem é baseada em en saios e erros, ao invés de procedimentos científicos apro vados como eficientes.

T A Y L O R citado.por PAIM (1977), levanta suposições em torno da possibilidade de medir e avaliar a relação en tre a assistência de enfermagem e os resultados produzidos

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no cliente. Considera que deve haver resultados original­mente produzidos pela assistência de enfermagem, bem como outros parcialmente atribuíveis a ele.

Trata sobre a dificuldade em estabelecer critérios, de avaliação, atribuindo essa dificuldade à inexistência de padrões de assistência de enfermagem.

. Avaliação

PICANÇO e col. (1972), utilizaram um instrumento para avaliação dos serviços de enfermagem de hospitais contrata dos pelo INPS em São Paulo, através de itens relativos a cuidados básicos de enfermagem, planta física, material e organização dos serviços de enfermagem, apoiando-se na téc nica de observação.

Encontraram que, apesar dos recursos humanos e mate riais disponíveis, há muito ainda o que fazer quanto ã or ganização dos serviços de enfermagem. Verificaram, outros- sim, um grande contingente de pessoal de enfermagem repre sentado por atendentes (66%), auxiliares (28%) e enfermei ros (4,7%) e que, mesmo assim, a assistência de enfermagem é prejudicada pela reduzida utilização desses recursos.

HORTA e .KAMIYANA (1973)/utilizaram, um instrumento pa ra avaliar o graú■de satisfação do cliente hospitalizado em relação â assistência de enfermagem.

Os dados obtidos com os 39 clientes entrevistados con cluíram que apenas 7,7% expressaram estas satisfeitos com todos os cuidados de enfermagem.

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NEVES e col (1977) testaram um instrumento para veri, ficar a sua sensibilidade em medir a qualidade dos cuida dos de enfermagem relacionados com as necessidades fisioló gicas de clientes portadores de acidente vascular cerebral, após 7 2 horas de internação, até a semana.

Utilizaram o método de observação simultânea por dois grupos de 3(três) enfermeiros, no período, diurno e nortuna O instrumento elaborado foi submetido a duas testagens, sen do reformulado para o segundo teste, tendo sido excluídos itens por não alcançarem 70% de concordância ou por carece rem de revisão. Os critérios e a metodologia adotados fo ram os mesmos. Constatou-se homogeneidade entre os avalia dores pelo procedimento estatístico utilizado ao realizarem comparação entre a sensibilidade dos dois instrumentos, com provaram que o "19 instrumento foi mais sensível para medir a qualidade dos cuidados de enfermagem que o 29 instrumentó'.

SHANKS e KENNEDY citado por PAIM ( 1 977), tratam sobre avaliação rta prática profissional de enfermagem e destacam três razões para que ela seja feita:

19) para saber onde nõs estávamos;29) para saber onde estamos agora e39) para saber aonde vamos.

Indicam como principais passos a medição da qualida de e o estabelecimento da relação entre qualidade e propõ sito.

DEIMAN(1977) comenta que um dos principais meios pa ra se avaliar a qualidade dos serviços prestados é o uso dè

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padrões que definem a qualidade e servem de base para a ava liação.

2.5 - ENFOQUE DE NECESSIDADES FUNDAMENTAIS

. Necessidades Físicas

As necessidades relativas a: exercícios, atividades físicas mecânica corporal, eliminação, motilidade, cuidado corporal, integridade cutâneo-mucosa e de locomoção são as mais afetadas para o cliente com aparelho gessado.

Ç O (» ! lj>

CAMARO et alii (1971), COMARÜ. (1 975), ARCURI.. (1977); PINTO (1 979),. DONAHOO et alii (1979) e OLIVEIRA (1980)refor çam que estas necessidades são as mais freqüentes nos clien tes que se encontram sob imobilização. Alertam as enfermei, ras que incluam no seu plano de cuidado, ações de enferma gem para o atendimento dessas necessidades, como medida de prevenção oü minimização dos riscos para os mais diferentes sistemas do corpo ou seja: músculo-esquelético, respiratõ rio, cárdio vascular, gastro-intestinal e urinário, quando as mesmas estão comprometidas.

Dentre as complicações que afetam os sistemas orgãniL cos e comprometem a capacidade funcional dos órgãos normais mencionam os sinais e sintomas que as caracterizam, a sa ber: perda da tonicidade muscular, diminuição da força mus cular, contraturas, osteoporose, pneumonia hipostática, es tase circulatória, inapetência, constipação, náuseas, reten ção urinária e escaras.

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PINTO (1979), em sua dissertação de mestrado, tentou averiguar se a orientação recebida pelo paciente relativa ã sua mobilização é responsável pelo comportamento que ele apresenta frente a essa atividade e quais os fatores que o impelem a seguir a orientação dada.

O estudo foi realizado em 8 (oito) hospitais da cida de de Belém, com 67 clientes portadores de traumatismos dos segmentos inferiores, submetidos à tração trans-esque lética e aparelho gessado.

0 instrumento utilizado para coleta de dados foi um formulário com duas partes: a primeira relativa ã identifjL cação e a segunda sobre sua doença, diagnóstico,orientações recebidas, motivos que o impediam de mobilizar-se e tipo de informação que ele tinha acerca de sua mobilização e uma ficha de observação a respeito de seu comportamento,coopera ção e resistência a atividades diárias.

Os resultados encontrados na 1? fase, revelaram que os clientes não se mobilizam no leito, mesmo quando solici. tados. pela enfermeira. Constatou-se que um grande percen tuai de clientes,não era orientado em relação ã mobilização.

Os dados, relativos ã 2? fase, mostraram que o clien te engessado em tração trans-esquelética que não se movimen tava, ao receber orientação, respondeu significativamente.

OLIVEIRA (1980), em sua dissertação de mestrado, ut_i lizou um instrumento relativo ãs ações sistematizadas de en fermagem a clientes hospitalizados para tratamento cirúrgi_ co-ortopédico nos membros inferiores, elaborado pela auto ra, para avaliar se o mesmo contribuía para prevenir comply cações secundárias e alterações psico-sõcio-espirituàis e.,

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ainda para verificar se a assistência de enfermagem em orto pedia, quando sistematizada e contínua propicia ã enferma gem reconhecimento de sua posição na equipe de saúde.

Para coleta de dados, utilizou dois formulários: um destinado aos 60 clientes de sua amostra, sendo 30 do grupo controle e 30 do grupo experimental para observação e ava liação das alterações bio-psico-sócio-espirituais. O outro foi destinado ã equipe de saúde, composta de 16 elementos pa ra verificar a posição da enfermagem antes e após a imple mentação das ações.

As ações sistematizadas de enfermagem foram realiza das mediante um plano diário de cuidados individualizados de enfermagem, mantidas no grupo experimental.

O instrumento utilizado mostrou sensibilidade para estabelecer diferenças existentes entre o grupo controle e o experimental, quanto a sua eficácia na prevenção de com plicações secundárias relativas aos sistemas orgânicos e a.1 terações psico-sõcio-espirituais.

Encontrou, dentre os resultados, que as complicações secundárias e as alterações psico-sõcio-espirituais apresen tadas pelos clientes não estão na dependência do tipo de ci_ rurgia ou do aparelho gessado utilizado no tratamento, mas relacionadas ã qualidade de assistência de enfermagem press tada; a assistência globalizada e continuada, fundamentada nas ações sitematizadas de enfermagem previne complicações secundárias e alterações psico-sõcio-espirituais e propicia, ã enfermagem o reconhecimento de sua posição na equipe raul tiprofissional.

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. Necessidades Terapêuticas

As necessidades terapêuticas mais afetadas são: as de nutrição, terapêutica medicamentosa e de recreação.

GELAIN ( 197 4), explica que, nos níveis psico-biolõ gico, pode-se observar e sentir além da necessidade de nu trição, a tendência de necessidades de auto-conservação e oxigenação.

CAMARGO (1975), fortalece a necessidade de nutrição e menciona que a alimentação do cliente deve ser equilibra da em calorias para que se evite que o mesmo ganhe peso e fu turamente encontre dificuldade na realização de atividades que requeiram maior esforço. Destaca que a alimentação não deve provocar alteração no funcionamento intestinal e deve também, quando possível, ser individualizada de acordo com a aceitação e reação orgânica do cliente.

CAMARGO (1975), SILVEIRA, (1976) e DONAHOO et alii(1979) reforçam a necessidade de nutrição.

SILVEIRA (1976), relaciona além da necessidade de nu trição outras necessidades relativas aos processos orgânjL cos dos quais faz parte o aparelho locomotor, como sejam as de oxigenação, hidratação, sono e repouso.

DONAHOO et alii (1979), reforçam a necessidade de nu trição como importante para a prevenção da formação de ejs caras, dados os fatores predisponentes tais como: estado nu tricional deficiente, presença de paralisia motora que cau sa atrofia e, portanto, uma diminuição nos tecidos de prote ção sobre as proeminências ósseas.

Esses mesmos autores reforçam a necessidade terapêu

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tica pelo atendimento multiprofissional, quando afirmam que médicos, enfermeiros e família devem trabalhar conjuntamen te na educação adequada ao cliente, de modo que a atividade desejada e o programa de fisioterapia lhe sejam explicados e corretamente realizados.

NOGUEIRA, (1980), confirma a necessidade terapêutica, quando diz que em clientes com problemas músculo-esqueléti­cos os cuidados mais comuns de enfermagem nesse sentido sãa manutenção das atividades corporais não afetadas,profilaxia das deformidades que poderão advir da própria doença ou le são e a aplicação adequada da terapêutica específica.

. Necessidades Psicossociais

A necessidade de percepção da auto-imagem é a mais afetada dentre as necessidades psicossociais.

GELAIN (1974), menciona que no nível psico-social o homem depara-se com as necessidades de segurança, auto- afirmação, aprovação, liberdade e auto-realização.

VIEIRA (1976)/ reforça a necessidade de auto-imagem ao assegurar que todas as enfermidades que produzem altera ções no corpo, conseqüentemente alteram a imagem corporal , visto que essa unidade recebe a influência de fatores fisio lógicos, psicológicos e sociais. A mesma autora, afirma que os indivíduos que sofrem alterações da imagem corporal, associados a esses fenômenos estão enfrentando uma situação incontestável pelo padrão de resposta.

NOGUEIRA. (1980), confirma esta necessidade, quando lembra que os problemas do cliente ortopédico se devem a um

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tratamento especial prolongado e complexo que leva ao afajs tamento demorado de suas atividades profissionais e sociais, além da produção de alteração da auto-imagem devido â inca pacidade de ordem física que o acompanha.

Esta mesma autora destaca que crises emocionais são produzidas com freqüência em decorrência das alterações da imagem-corporal, por ocasião de afecções ortopédicas ou do tratamento exigido pela mesma.

OLIVEIRA (1980), afirma essa necessidade, relatando que o cliente com traumatismo físico passa em geral por uma fase muito grande de tristeza, podendo essa reação ser pre cedidade de choque, desavença e agressividade. Atribui-se como causa predisponente desse estado as mudanças na imagem corporal.

. Necessidades de reabilitação

As necessidades relativas â reabilitação mais afeta das são as de ajuda e aprendizagem.

CAMARGO, (1975)/ confirma a necessidade de ajuda afe tada, ao definir a reabilitação como um processo dinâmico e total que procura abordár todas as necessidades do cliente a fim de ajudã-lo a reintegrar-se no meio a que pertence.

ARCURI (1977), revigora a necessidade de ajuda, ao tratar a reabilitação como um processo de recolocar uma pesj soa nas condições prévias de sua capacidade, ajudando-o a obter o melhor aproveitamento-possível de capacidade exis­tente.

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COMARÜ ( 1978), reforça essas necessidades,quando men ciona que a reabilitação é um processo educativo, criativo, dinâmico e progressivo, voltado para a identificação e ex ploração do potencial do indivíduo portador de limitação fí sica. E através de recursos específicos procura-se ajudá-lo a desenvolver ao máximo, visando a obter a segurança ne cessária para assumir ou reassumir o seu lugar na família , na sociedade e no trabalho.

A autora destaca que o processo de reabilitação, em um contexto amplo e global, procura descobrir o potencial la tente e inexplorado que existe em cada um dos reabilitandos.

COMARÚ & CAMARGO (1978) , tratando sobre o mesmo a.s_ sunto, informam que o processo de reabilitação começa com os aspectos preventivos na fase inicial do tratamento e con tinua na fase de recuperação, abrangendo a adaptação do in divíduo. ocorrida em sua vida, atingindo tanto o aspecto fí_ sico como o psico-sócio-espiritual.

De acordo com a aplicação da teoria de Helson, cita do por Horta (1979), as respostas adaptativas do indivíduo estão na dependência dos estímulos que o indivíduo confron­ta. Esses estímulos são de três tipos e exigem um certo n_í vel de adaptação. (1) estímulo focal ou imediatamente con frontante â pessoa; (2) contextual, incluindo todos os estí mulos presentes e (3) estímulo residual, incluindo crenças, atitudes, características e outros fatores de experiências passadas que são relevantes para a situação presente.

SOUZA- (1979),. em sua tese de mestrado, realizou um estudo sobre o trinomio enfermeiro(a)/ cliente/família e a relevância de sua participação conjunta na reabilitação.,pro

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curando investigar sobre a atividade educativa do(a) enfer meiro(a) à familia dos clientes hospitalizados com acidente vascular cerebral (AVC) em relação â prevenção de deformida des e manutenção da função dos membros superiores e inferió res e a participação da família na conduta terapêutica de enfermagem. *

Utilizou, para coleta de dados, um questionário e um formulário destinados ã obtenção de dados dos enfermeiros e acompanhantes de clientes hospitalizados com A.V.C., nos 9 hospitais do município do Rio de Janeiro, todos pertencen tes â rede do INAMPS, Estado, Município e UFRJ.

Os resultados da investigação revelaram que as ati_ vidades educativas, relacionadas com a reabilitação física do cliente, são desenvolvidas pela maioria dos enfermeiros como parte da enfermagem, sendo que a percepção dos familia res envolvidos na ajuda ao cliente hospitalizado, no que diz respeito â orientação recebida, é de certo modo contrá

%

ria àquela respondida pela enfermeira. Concluindo, a auto ra relata que entre a percepção da enfermeira e acompanhan te, há uma divergência entre atitude e comportamento.

NOGUEIRA (1980) procurou verificar o nível ou grau de problemas e expectativas e de informações a respeito das condições de saúde, através de entrevistas com 119 clientes ortopédicos, nas unidades de internação e ambulatório de dois hospitais gerais.

Estudou a correlação entre essas variáveis. Estabele ceu sua relação com fatores tais como: idade, grau de inca pacidade e tempo de tratamento como resultados do estudo da relação entre as variáveis. Encontrou que a idade, o

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grau de incapacidade e tempo de tratamento estão diretamen te associados ao nível de problemas percebidos, o mesmo ocorrendo com o grau de incapacidade e o nível de expectatj. vas, bem como "o nível de problemas x o nível de expectati va".

Outro achado que merece destaque foi o universo cons tatado entre o grau de informação e o nível de expectativa. Assim quanto maior é o grau de informações, tanto menor é o nível de expectativas.

A mesma autora, tratando sobre reabilitação, destaca que as funções da enfermeira nesse processo estão dirigidas ã ajuda, ao ensino, â orientação e ã supervisão do incapaci_ tado em relação ãs atividades da vida diária.

Ressalta que, com problemas músculo-esquelétricos, o cuidado mais comum de enfermagem é o estímulo precoce e con tinuado do cliente na participação da aprendizagem e execu ção de seu auto-cuidado.

HORTA citado por PINTO (1980), referindo-se ao clien te com problemas músculo-esquelético menciona que o mesmo é participante ativo de seu auto-cuidado e o seu conhecimento sobre o atendimento de suas necessidades é limitado necessi. tando do auxílio de profissional habilitado.

Ainda a mesma autora, citando FUERST & WOLFF, relata que há maneiras de satisfazer as necessidades dos enfermos que têm modificados ou restringidos as atividades de sua vi da diária. Uma delas é como localizar com mais facilidade as limitações físicas, quando se faz avaliação das ativi dades do cotidiano.

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. Necessidades Ambientais

As necessidades de espaço, comunicação, segurança e relativas ao próprio ambiente fisico são as mais freqtienteè manifestações das necessidades ambientais em clientes imobi. lizados.

CAUDILL (1966) lembra essas necessidades, ao conside rar que o cliente, ao ingressar num hospital, busca a sati,s fação de suas necessidades imediatas em 5 (cinco) fontes, a saber: médico, enfermeiras e pessoal auxiliar, uso de e£ paço físico da enfermaria da maneira mais cômoda, demais clientes, ele mesmo.

DtT GAS (1974) ratifica essas necessidades, quando diz que, de modo geral, os estímulos físicos, sociais e psicolõ gicos do ambiente afetam a conduta dos indivíduos. Destaca que o ambiente terapêutico é constituído por componentes fí_ sicos e psico-sociais. O físico formado por: estrutura f_í sica?condições atmosféricas, iluminação, som, estética e mo biliario e o psico-social que inclui a interação do cliente com seus familiares, com outros clientes e as pessoas que lhe prestam assistência.

PRICE (1965) fortalece essas necessidades e enfatiza que os fatores estéticos mesmo que não estejam aceitos cõmo essenciais para a boa saúde física, são de grande valor pa ra estabelecer a reação psicológica desejada.

TESCK (1976) corrobora, dizendo que a necessidade de permanência de familiares junto ao doente hospitalizado con tribui significantemente para a conservação da sua integri dade, essencialmente no aspecto psicológico.

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SILVEIRA (1976), em seu artigo, aponta a enfermeira como responsável pela reestruturação ambiental como medida de recuperação dos indivíduos sob imobilizações.

LOLA (1980), em sua tese de mestrado, procura verifi car as respostas adaptativas do cliente ao ambiente terapêu tico, utilizando um roteiro de ações baseadas nos componen tes físicos e psico-sociais para minimizar os estímulos do ambiente mutante e, conseqüentemente, a obtenção de um am biente terapêutico de segurança, confiabilidade, conforto, tranqülidade, calor humano e valores humanitários que não distanciem tanto do ambiente familiar e terapêutico onde vj. ve.

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CAPÍTULO 3

METODOLOGIA

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3 1 - TIPO DE PESQUISA

Este é um estudo do tipo exploratorio, tendo como fi nalidade a validação de padrões de assistência de enferma gem a clientes com aparelho gessado.

3.2 - CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DA PESQUISA

Dadas as peculiaridades metodológicas da pesquisa, a população compreendida nesse estudo incluiu pessoas residen tes em diversos estados brasileiros ainda que dentre os cri_ térios adotados não se destinguissem áreas geográficas. Nes se aspecto foram participantes, da pesquisa,enfermeiros de: Bahia, Brasília, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernara buco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. O processo de coleta de dados foi desenvolvido tendo como sede a então localização da residência da autora do trabalho: Rio de Janeiro.

Outro fator de relevo nesse aspecto, consiste na dL versificação de local de atuação do grupo amostrai, umavez que seus componentes desenvolviam atividades assisten ciais, educacionais, assistenciais-educacionais e outros, atuação normativa em órgãos oficiais nos diferentes esta dos.

3.3 - POPULAÇÃO E AMOSTRA

A população envolve enfermeiros de diversas áreas de atuação, que atenderam aos critérios estabelecidos para com

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por o grupo de validadores dos padrões, criterios esses re ferenciados no capítulo" "ESTRUTURA E FLUXO METODOLÓGICO".

A amostra inclui 30 (trinta) enfermeiros que atende ram aos critérios exigidos. A inclusão e/ou exclusão dos enfermeiros validadores para atender ã composição de cada critério, foi realizada conforme está descrito na "ESTRUTU RA E FLUXO METODOLÓGICO".

3.4 - INSTRUMENTO(S) PARA COLETA DE DADOS

Os instrumentos utilizados para validar os Padrões de Assistência de Enfermagem a clientes com aparelho gessa do, estiveram reunidos em 5 (cinco) fichas de avaliação.

Cada uma delas correspondia a um dos 5 (cinco) pa drões formulados (anexo 5), contendo essas fichas um desdo bramento dos referidos padrões em itens e sub-itens a serem validados.

Quanto ã forma de apresentação das fichas de avalia ção, obedeceu-se a uma padronização por necessidades huma nas, apoiando-se, teoricamente nos PADRÕES MlNIMOS DE ASSIS TÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RECUPERAÇÃO DE SAÚDE, documento pu blicado pelo Ministério- da Saúde. Modificações na sua com posição determinaram o seu conteúdo nos seguintes elemen tos: enunciado, pontos vulneráveis e critérios de avaliaçãa A primeira parte da ficha está relacionada com o próprio uso do aparelho gessado e a segunda parte destaca o cliente, enquanto pessoa, usando o aparelho gessado.

O enunciado de cada ficha de avaliação apresentado num retângulo ao topo da ficha, foi uma derivação de cada

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um dos enunciados contidos nos PADRÕES MÍNIMOS DE ASSISTÊN CIA DE ENFERMAGEM EM RECUPERAÇÃO DA SAÚDE, documento publi cado pelo Ministério da Saúde, os quais referem-se às neces sidades humanas, a saber: físicas, terapêuticas, psicosso ciais, de reabilitação e ambientais.

Outro aspecto, integrante de cada ficha de avaliação, foram os pontos vulneráveis, os quais dizem respeito a um inventário de pontos críticos relativos ao aparelho gessado e à pessoa do cliente.

Com relação aos critérios de avaliação, os da primei_ ra ficha foram relacionados com o enunciado e os pontos vu_l neráveis dessa parte, havendo portanto uma correspondência numérica entre eles. Quanto aos conteúdos dos critérios da segunda parte da ficha, eles foram abrangentes ao padrão, em sua totalidade, ou seja enunciado, pontos vulneráveis e critérios de.avaliação relativos ao aparelho gessadoe clien te. Dada a abrangência desses, não houve correspondência numérica com os pontos vulneráveis contidos nessa segunda parte da ficha.

Nessas fichas de avaliação também constaram 4 (quatre) opções, relacionadas ao enunciado, pontos vulneráveis e cri. térios de avaliação: SIM-S, EM PARTE-EP, NÃO-N e NÃO SEI- SN, para que o validador após análise, assinalasse com um X a quadrícula correspondente ao seu julgamento.

A aplicação dos instrumentos seguiu um fluxo de vali dação com remessa e retorno de todo o material entre o pej; quisador e os validadores, de acordo com a proposta método lógica estabelecida para a realização desse estudo,as quais estão detalhadas na descrição do capítulo "ESTRUTURA E FLU

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XO METODOLÓGICO".Cohsideraram-se para admitir a validade dos instru

mentos duas formas de validação, através do julgamento de um grupo de peritos (30 enfermeiros): A validade aparente, com o objetivo dos peritos verificarem a clareza, a compreensão e a forma de apresentação do instrumento e a vali. dade de conteúdo com o objetivo de verificar a existência de consistência, a nível de validadores, quanto ã exclusão, inclusão, substituição, alteração parcial dos elementos com ponentes dos padrões.

3.5 - ESTUDO PILOTO

O estudo piloto foi realizado com enfermeiros, médi­cos e um estatístico, com o intuito de verificar a clareza, a objetividade do conteúdo e a exeqüibilidade de tratamento de alguns quantitativos. Após isso, algumas alterações fo ram feitas para efeito de clareza do texto de conteúdo e al­terado o texto inicial da carta que servia de guia ao preen chimento das fichas que continham os padrões.

3.6 - COLETA E ANÁLISE DOS DADOS

3.6.1 - Coleta de Dados

A coleta de dados obedeceu aos seguintes passos:

. Remessa de carta convite, para ratificação dos con tatos informais e solicitação de participação de

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outros enfermeiros que não puderam ser contactados previamente. Tais contactos visavam ã confirmação e ao compromisso de participação neste estudo.

. Primeira remessa dos instrumentos (ficha de avalia ção) guia para instrução de preenchimento das fi chas, conjunto de padrões, comentários do padrão , instrumento e carta situando o material, para to dos os validadores, estabelecendo um prazo máximo para sua devolução, ou seja, 10 (dez) dias entre a chegada do material e o primeiro retorno.

. Cobrança telegráfica e/ou telefônica para os retar datários (aqueles que não puderam cumprir o com promisso de devolução do material no prazo solic^ tado).

. Apuração de dados dos instrumentos recebidos ao re torno da primeira remessa do material.

. Reformulação do padrão de Necessidades Físicas.

. Segunda remessa do padrão de Necessidades Físicas para os validadores que compuseram a equipe de aná lise deste padrão.

. Lembrete telegráfico para a devolução em tempo há bil.

. Recomposição do padrão de Necessidades Físicas.

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3.6.2 - Análise dos Dados

A análise dos dados fundamentou-se no número de ocor rências de respostas alternativas em cada item e sub-item> relacionados com os pontos vulneráveis relativos ao apare lho gessado e cliente, bem como aos critérios de avaliação e ao enunciado de cada um dos padrões.

Os dados coletados foram analisados e agrupados em quadros como a seguir.

3.7 - ESTRUTURA E FLUXO METODOLÓGICO

0 conjunto metodológico foi concebido em 3 etapas, cujo fluxo encontra-se no ANEXO I, assim descrito:

Etapa I - Pré-composição ou referências para a com posição dos padrões.

Etapa II - Composição ou proposta teórica para crí. tica da comunidade de Enfermagem.

Etapa III - Põs-composição ou recomposição para vali_ dação.dos padrões.

Cada uma das três etapas jã mencionadas foi determi_ nada por um certo número de componentes.os quais traduzem os pontos críticos e todo o processo. Assim a explicação detalhada de cada componente de determinada etapa vai cor responder a maior oportunidade de compreensão dos materiais e métodos utilizados nesta pesquisa.

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A Etapa I ou de Pré-Composição está constituída de 3 elementos:

a) Adoção de "Padrões Mínimos de Assistência de En fermagem em Recuperação da Saúde".

A adoção desses padrões foi feita como ponto de par tida para clientes em uso de aparelho gessado. Trata-se de detalhamento de documento publicado pelo Ministério da Saú de, cujo objeto de estudo foi o cliente na área Médico-C_i rúrgica, e a projeção em padrões de qualidade foi feita por grupo representante da Comunidade de Enfermagem.

b) Desdobramento em Padrões de Enfermagem para clien tes com aparelho gessado.

0 desdobramento em padrões constitui-se do detalha mento dos PADRÕES MÍNIMOS DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RECUPERAÇÃO DA SAÜDE quanto ao enunciado e na projeção de um inventário de pontos críticos, relacionados diretamente com o aparelho gessado e com a pessoa do cliente, referidos os 5 (cinco) padrões pór necessidades humanas, a saber: fí_ sicas, terapêuticas, psicossociais, de reabilitação e am bientais.

c) Adoção de suporte teórico orientador da composi_ ção de "padrões derivados" para clientes com apa relho gessado.

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Dentre as referências teóricas que compuseram o cor po de fundamentação para a proposta contida neste trabalho, ocupa destaque o "Conceito de Risco", aplicado como orienta dor dos enunciados e pontos críticos, elementos componentes de cada padrão derivado dos "PADRÕES MÍNIMOS DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RECUPERAÇÃO DA SAÜDE" Documento do Ministé rio da Saúde. Assim o padrão de qualidade aceitável para clientes com aparelho gessado está entendido, de início, co mo o que expressa uma assistência de enfermagem referida pe lo critério de minimização do risco ao cliente.

A Etapa II ou de Composição (Proposta teórica subme tida ã validação da comunidade) está constituída de 3 ele mentos :

a) Desenho modulador do conjunto dos 5 padrões derjL vados para clientes em uso de aparelho gessado.

A montagem de tais padrões derivados exigiu que fos- se determinado o formato de apresentação e a objetividade nas colocações de conteúdo, de modo a favorecer a aprecia ção da comunidade de enfermagem a quem cabia validá-los. A revisão para esse fim valeu-se de estudos de bibliografia de fundamentação para os conceitos adotados bem como da tes tagem de compreensão e clareza feita por enfermeiro(s)e ou tro(s) profissionais de Saúde que não fariam parte da amos .tra que comporia a equipe validadora. 0 material sofreu pequenas reformulações de substituição de termo técnico em seu sinônimo mais conhecido, por sugestão dos leitores de

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testagem e sugestões de forma para a carta que orientaria os validadores.

b) Instrumento de validação

A fim de facilitar o processo de validação dos pa drões, eles foram fracionados em cada um dos seus componen tes, admitindo-se que a concordancia ou discordancia de ca da validador seria registrada isoladamente em cada item, sem que uma alteração feita, necessariamente afetasse os demais itens. Nesse sentido, o instrumento (ficha de avaliação correspondente a cada padrão) foi tratado analiticamente, o que resultou na decomposição em itens e sub-itens a serem validados. Pensando ainda na clareza da comunicação, além da carta recebida por cada um dos validadores, foi feito um guia sob forma de instrução ao preenchimento do instrumento (padrão sob forma de formulário após sua decomposição em itens e sub-itens) . A apreciação técnica de cada validador, quanto ao grau de concordância para.cada item do padrão exa minado, foi prevista para se dar com as respostas: SIM, EM PARTE, NÃO, e NÃO SEI.

d) Grupo de Validadores

A definição de quem seriam os validadores partiu de critérios objetivos justificados basicamente pelo envolvi mento ou responsabilidade que o profissional a ser adotado como validador teria com o tema tratado neste estudo. Assim a previsão dos componentes dos grupos foi definida do se

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guinte modo:

a) Representantes daqueles que compuseram os PADRÕES MÍNIMOS DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RECUPERA ÇÃO DA SAÛDE (Documento do Ministerio da Saúde , 1978).

b) Autores de teses de enfermagem em temas - reí -io nados ao interesse deste estudo.

c) Autores de artigos de enfermagem sobre assunto re lacionado ao interesse deste estudo e publicados na Revista Brasileira de Enfermagem, nos últimos 10 anos.

d) Especialistas titulados na área de Enfermagem Or topédica.

e) Enfermeiros com experiencia de assistência a clien tes usando aparelho gessado.

f) Docentes de enfermagem em áreas afins ao tema des te estudo.

A idéia central foi constituir um grupo para valida çâo de cada padrão, portanto, 5 (cinco) grupos, integrados por representantes de todos os criterios cada urna deles. Is to resultou na formação de 5 (cinco) grupos de 6 (seis) va lidadores, num total de 30 (trinta) validadores.

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A escolha dos validadores segundo cada criterio foi feita como a seguir:

- para o 19 critério :ter participado da elaboração dos PADRÕES MÍNIMOS DE ASSISTÊNCIA. DE ENFERMAGEM EM RECUPERAÇÃO DA SAO DE (documento do Ministério da Saúde (1978).

A partir da lista de participantes que o documento contém, foram tentados contatos telefónicos, conforme a or dem obedecida pela própria publicação, visando a atualizar os dados de identificação e localização de cada pessoa. Ca so a pessoa fosse encontrada e estivesse disposta a aceitar o convite, era incluida como participante validador. O pro cesso se repetiu tantas vezes quanto necessário até que se deu por encerrado o processo de composição relativo ao pri meiro criterio.

- para o 29 criterio :autores de teses de enfermagem sobre temas relacio nados ao assunto deste trabalho.

A consulta aos Catálogos de Teses publicados pelo Cen tro de Pesquisas em Enfermagem (CEPEn/ABEn) foi básica para incluir 2 (dois) validadores, visto que os catálogos regis travam tão somante esse número de teses sobre temas relacio nados a este trabalho. Nesse caso foram adotados os 2 (doi^ autores de tese como validadores e, como esse número era in suficiente e os catálogos divulgados não incluíam muitas te

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ses nessa área de estudo, apresentadas a partir do ano de1979, foram consultadas as listas de teses mais recentemen te defendidas nos Cursos de Pós-Graduação em Enfermagem, e dessas, as três primeiras registradas sobre o assunto foram tomadas como referência para convite de autores-validadores. Do contato, pela ordem de registro, uma vez aceito o convi_ te, esses autores passaram a compor o grupo que atende ao critério de "autores de teses-validadores", compondo um to tal de 5 (cinco), 1 (hum) integrante validador de cada pa drão derivado.

- para o 39 critério:autores de artigos de enfermagem sobre assunto re lacionado ao interesse deste estudo e publicado na Revista Brasileira de Enfermagem (REBEn), nos ui timos dez anos.

A leitura dos índices remissivos dos últimos dez anos indicou uma quantidade razoável de artigos sobre assuntos relacionados a este estudo, como: Padrões, Avaliação de Qua lidade, Cuidados de Enfermagem em clientes com problemas or topédicos e traumatológicos e outros. A decisão pela esco lha de cinco diferentes autores de artigos para constituir um total de validadores foi tomada a partir de outro critê rio, entendido como de pertinência ao conteúdo e, então fo ram incluídos por preferência, autores de artigos sobre En fermagem Ortopédica. Remetidas cartas-convites aos cinco primeiros autores encontrados, ægundo a ordem de organiza ção por assunto dos índices cumulativos da REBEn, e uma vez

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aceitos esses convites, esses autores constituíram o contin gente de "validadores autores de artigo científico".A idéia é que o não aceite de qualquer um deles, admitiria como va lidador o próximo autor, também obedecendo a ordem de regi£ tro do índice cumulativo, até completar o total de 5 (cincc) autores previstos para a formação dos grupos.

- para o 49 critério:enfermeiros titulados como especialistas em Enfer magem Ortopédica.

0 cumprimento desse critério de 5 (cinco) especialis, tas validadores foi feito através de listagem desses espe cialistas em hospital que se dedica a esse tipo de formação na área de Enfermagem Ortopédica. Da lista fornecida con tendo 21 (vinte e hum) enfermeiros com essa qualificação foi aplicado o processo de amostragem sistemática com K(interva lo) = 4 foi possível identificar os 5 (cinco) componentes integrantes da validação deste critério, assumindo-se o iní cio casual, por sorteio simples R (início casual) = 1. As sim, da lista por ordem numérica de 1 a 21, foram incluídos no estudo as pessoas cujos nomes correspondiam aos números1, 5, 9, 13 e 17. Uma vez consultadas e tendo aceito os con vites foram.entendidas como validadores representantes dos enfermeiros com título de especialista em Enfermagem Orto pédica.

- para o 5<? critério:enfermeiro com experiência em assistência a clien

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tes usando aparelho gessado.

Para o cumprimento desse critério foram consultados Setores de Enfermagem de hospitais universitários (1 de ca da região geográfica) e solicitado o nome de 2 (dois) enfer meiros que atuam mais diretamente no atendimento a clientes com aparelho gessado, com 2 (dois) anos consecutivos de ex periência principalmente em Serviço de Emergência ou unida des de internação. De posse desses nomes foram os mesmos consultados por telefone quanto a sua participação neste trabalho e incluídos os 5 (cinco) primeiros que aceitaram participar como validadores com experiência na prática de assistir a clientes com aparelhos gessados.

- para o 69 critério:docentes de enfermagem em áreas afins ao tema em estudo neste trabalho.

A fim de preencher os 5 (cinco) nomes de docentes pa ra atender a esse critério procedeu-se a sorteio de 1 (hum) curso de cada tipo de mantenedora (Federal, Estadual, Muni cipal e Particular) completando 4 (quatro) representações , e a 5? delas sorteada entre aqueles cursos administrados pe lo sistema de Fundação Federal. Procedeu-se ao sorteio pe lo número de ordem em que estão publicados os agrupamentos por entidade mantenedora no documento "Desenvolvimento do Ensino Superior de Enfermagem" - publicação SESU/MEC, 1978. Após sorteio, contato telefônico foi feito para indicação do

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nome do docente enfermeiro que atuava na área de Enfermagem Ortopédica ou Emergências, desde que tivesse afinidade com o ensino da assistência de enfermagem a clientes com apare lho gessado, ou em temas psiquiátricos ou psicológicos,para fortalecimento da análise dos padrões relacionados a compo­nentes de necessidades psicossociais desses clientes. Foi tomado apenas 1 (hum) desses docentes-enfermeiros de cada curso e de instituições de diferentes mantenedoras, confor­me relato feito anteriormente, formando os 5 (cinco)"valida dores com experiência docente em assunto afim ao interesse deste trabalho".

O conjunto de 5 (cinco) grupos com uma composição di_ versificada de 6 (seis) enfermeiros com critérios de qual_i ficação variados foram os representantes da Comunidade para o processo de decisão, denominado VALIDAÇÃO.

d) Fluxo de Validação

Uma vez aceito o compromisso, os 30 (trinta) valida dores receberam em seus endereços o material em pacote que continha:

a) carta situando o material;b) guia para instrução de preenchimento do instrumen

to (formulário ou ficha de avaliação de 1 (hum ) dos 5 (cinco) padrões (o sorteado para cada grupo de 6 (seis) pessoas);

c) o conjunto de 5 (cinco) padrões derivados" (para que situe o validador numa visão global do traba lho ;

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d) comentário dos padrões e instrumento (ficha de ava liação);

e) envelope resposta selado para a devolução.

Ficou estabelecido e comunicado aos validadores em correspondência escrita que cada validador poderia receber o mesmo material de volta com as alterações propostas pelos seus pares, os 5 (cinco) outros do grupo, até 6 (seis) ve zes. Portanto as remessas e os retornos do material pode riam se dar de 1 (uma) a 6 (seis) vezes, para cada grupo, a depender das reformulações propostas, pelos diferentes mem bros dos grupos validadores. Ficou antevisto que se todos os grupos usassem ao máximo suas chances de alterar tería­mos 30 "momentos-alteração" e considerando que cada momento pode conter alterações em todos os itens ou em apenas algum ou alguns deles, cada "momento alteração" poderia ter 108 itens alterados em cada retorno do material. Maximizado o uso dessa chance, poderíamos esperar 648 alterações de itens ou componentes dos padrões. Além dessa expectativa,contou- se ainda com a possibilidade de maximizar as chances de a_l teração do enunciado de cada padrão e portanto, agregou-se às possibilidades de alterações anteriores mais uma ainda , a de receber 30 -(trinta) indicações de reformulação dosenunciados.

A Etapa III ou de Pós-composição ou recomposição es tá constituída de 2 elementos:

a) Interpretação de dados obtidos

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O reajustamento conforme as alterações propostas foi previsto em termos de voltar aos próprios grupos suas alte rações na expectativa de que eles mesmos chegassem a consen so. Caso isso não ocorresse até a 6$ "remessa/retorno" se riam tomados como validados os itens aprovados pela comuni dade validadora, incluindo-se também alguns dos itens alte rados que tivessem incorporado essa alteração por dois ter ços dos membros de cada grupo, ou seja a maioria (metade mais um). Nesse caso também esses itens seriam considera dos validados. Os demais itens, que não obtivessem esse grau de aprovação, seriam considerados não validados.

b) recomposição dos padrões

A recomposição dos padrões foi concebida com a incor poração de todas as alterações por substituição, eliminação ou acréscimo.de itens desde a primeira proposta desses pa drões derivados expostos à comunidade, considerados os seus componentes validados. Estes padrões validados pela Comun_i dade, são a afirmação central deste trabalho, e receberam o aval da Comunidade de Enfermagem para serem chamados: "PADRÕES DE ASSISTÊNCIA. DE ENFERMAGEM A CLIENTES COM APARE LHO GESSADO".

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CAPÍTULO 4

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

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4.1 - APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

Este estudo é um desdobramento dos "PADRÕES MÍNIMOS DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RECUPERAÇÃO DA SAÚDE",em pa­drões de análise relacionados a clientes com aparelho gessa do, expressando critérios de avaliação da qualidade de ajs sistência. A abordagem de validação desses padrões concen trou-se na comunidade de enfermagem. Constituiu-se na amos­tra deste trabalho 30 (trinta) enfermeiros validadores que atenderam a critérios de inclusão previamente estabelecidos.

Utilizaram-se como instrumento, fichas de avaliação, cada uma correspondente a um dos cinco padrões formulados , em resposta inicial, contendo essas fichas um desdobramento dos referidos padrões em itens e sub-itens a serem valida dos. Quanto aos resultados obtidos nesse processo, eles fo ram coletados, analisados e agrupados em quadros.

QUADRO N9 1COMPOSIÇÃO DOS PADRÕES - NÚMERO DE ELEMENTOS BÃSICOS

N9 NECESSIDADES

PONTOS VULNERÁVEIS CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

TAPARELHOGESSADO CLIENTE

APARELHOGESSADO CLIENTE

I Físicas 4 . 7 3 7 21II Terapêuticas 5 12 5 6 28III Psicossociais 2 7 2 7 18IV Reabilitação 2 6 2 6 16V Ambientais 4 7 3 11 255 - 17 39 15 37 108

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O quadro n9 1 mostra a composição dos padrões, de acordo com o número de seus elementos básicos integrantes.

Observa-se que na composição dos mesmos, o padrão correspondente a Necessidades Terapêuticas foi o que apre sentou maior número de elementos básicos integrantes (28 elementos) em relação aos outros padrões.

No que se refere ao padrão de Necessidades Ambien tais, o número de elementos básicos integrantes foi em me nor proporção que o do anterior, ou seja, 25 elementos. En quanto nos padrões de Necessidades Físicas, Psicossociais e de Reabilitação, o número de componentes decresce para 21, 18 e 16 respectivamente. A soma de elementos básicos, por tanto, corresponde a 108 elementos nos cinco padrões apre sentados.

Esse quadro ainda apresenta o desdobramento desses mesmos elementos em número de pontos vulneráveis e crité rios de avaliação relacionados diretamente com o aparelho gessado e a pessoa do cliente, nos cinco padrões.

Em relação.ao padrão de Necessidades Terapêuticas , evidencia-se que foi o que apresentou maior número de pon tos vulneráveis relativos ao cliente, enquanto os de Nece^ sidades Físicas, Psicossociais e Ambientais, se equivalem com sete pontos vulneráveis. Em menor escala, com seis pon tos o de Reabilitação, perfazendo um total de 39 para o cliente, referidos nos cinco padrões.

Dos pontos vulneráveis relativos ao aparelho gessado propriamente dito, o padrão que apresentou número maior de elementos componentes foi o de Necessidades Terapêuticas com cinco pontos vulneráveis, enquanto os padrões de Néce^

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sidades Físicas e Ambientais equivalem-se com um número de quatro elementos. Na mesma situação observa-se o padrão de Necessidades Psicossociais e de Reabilitação com dois pon tos vulneráveis. Enfim totalizaram dezessete os pontos vu]_ neráveis relativos ao aparelho gessado.

Examinando os critérios de avaliação do aparelho gess sado e do cliente, verifica-se que da mesma maneira o pa drão de Necessidades Terapêuticas, apresenta o maior número de critérios para o aparelho gessado, cinco. Há uma seme lhança em número de critérios nos padrões de Necessidades Físicas e Ambientais, perfazendo três critérios, cada um de les. Observando-se a mesma equivalência com o de Necessida des Psicossociais e de Reabilitação em número de dois crité rios, totalizando-se 15 critérios de avaliação, voltados d.i retamente para o aparelho gessado, considerados todos os pa drões.

Nos critérios de avaliação da qualidade da assistén cia ao cliente, encontra-se o maior número deles, para o pa drão de Necessidades Ambientais. Em seqüência, com sete cri_ térios, vem o de Necessidades Físicas e Psicossociais, e em menor proporção, com seis critérios, o de Necessidades Tera pêuticas e Reabilitação, totalizando 37 critérios nos cinco padrões.

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O quadro n9 2 mostra a procedência dos validadores à época da validação e critérios de inclusão.

Preencheram os criterios de inclusão estabelecidos os validadores: autores de tese, autores de artigo, profe¿ sores de enfermagem ortopédica, enfermeiro geral,enfermeiro especialista e membros participantes da elaboração dos PA DRÕES MINIMOS DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RECUPERAÇÃO DA SAÛDE, DO MINISTÉRIO DA SAÜDE.

Nos cinco padrões validados pela comunidade de enfer magem, encontramos,em relação ao critério "autor de tese", uma concentração dos validadores-participantes em quatro es tados: Bahia, Goiás, Pará e Rio de Janeiro. Em seguida pa ra os que preencheram o critério "autor de artigo", verif_i ca-se sua procedência de dois estados: São Paulo e Santa Ca tarina. Quanto aos validadores "professores", encontramos quatro estados de procedência: São Paulo, Paraíba, Minas Gerais e Pernambuco e o Distrito Federal. Enquanto isso os validadores-enfermeiros gerais, procedem de quatro estados: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco. En tretanto, destaca-se que os validadores que atenderam ao critério "ser especialista", são todos procedentes do mesmo lugar ou seja do Distrito Federal, isto se justifica pelo fato de localizar-se em Brasília, um hospital das doenças do aparelho locomotor, o qual é o único em nosso país que através de um curso de Residência forma enfermeiros com e£ pecialidade em Enfermagem Ortopédica.

0 quadro também evidencia que os validadores dos pa drões de Necessidades Terapêuticas estão distribuídos em

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seis estados da Federação. Observando-se portanto, que es te padrão foi o único validado por representantes de esta dos diferentes. Em número decrescente vêm os padrões de Necessidades Físicas, Ambientais e de Reabilitação, respec tivamente distribuídos por quatro estados de procedência dos validadores que preencheram os seis critérios de inclu são. E em menor escala o de Necessidades Psicossociais com representantes de apenas três estados, totalizando 21 (vinte e hum) estados representados como procedência dos enfermei ros-validadores dos cinco padrões, diversificados em onze deles para todas as validações.

QUADRO N9 3PROCESSO. DE VALIDAÇÃO - Remessas, Retornos e

Intervalos

PADRÃO TOTAL REMES SA RE TORNO

TRÃFEQO DE VALIDAÇÃO INTERVALOS

N9 NECESSIDADES

N9 DE RE MESSAS P/ VAÜDADOR

NI9 DE RE- IORNO P/VA LIDADOR

REMESSA/RETORNO EM DIASMm Mx Médio

I Física 2 . 1 1 9 29 191 1 7 23 15

II Terapéu­tica 1 1 1 5 29 17

III Psicos­sociais 1 1 1 10 27 18

VI Reabilitação 1 1 1 10 44 27

V Ambien­tais 1 1 1 5 16 105 6 6 6 7 28 17

0 quadro n? 3, refere-se ao processo de validação,no que tange a remessas e retornos por padrões e o intervalo

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de tempo em dias compreendidos nesse processo.No que se refere ao padrão de Necessidades Físicas

obtivemos um tráfego de validação de duas remessas e dois retornos com um intervalo em dias, de 29 (máximo) e 9 (mín_i mo), com uma média de 19 dias para a primeira remessa e re torno. Para a segunda remessa e retorno, observa-se um in tervalo de 2 3 dias (mx), 7 dias (mn), com média de 15 dias.

Os demais padrões de necessidades corresponderam no tráfego de validação a apenas uma remessa e um retorno. Po rém o maior intervalo entre a remessa e o retorno foi de 27 dias, recebida a influência de 44 no máximo e 10 no míni_ mo, para a Necessidade de Reabilitação. Em seguida por or dem decrescente, o padrão de Necessidades Psicossociais com 18 dias de média (27mx e 10mn), o padrão de Necessidades Te rapêuticas com 17 dias de média e, em menor intervalo, ou seja 10 dias em média, para o padrão de Necessidades Ambien ítais . (16mx e 5mn) .

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QUADRO N9 4

DISTRIBUIÇ&3 DAS RESPOSTAS DOS VALIDADOKES PARA CADA PADRÃO

RESPOSTAS DOS VATJDADOl*ES 1N. RESPOSTAS

PADRÕES

COMPO­NENTES DESDO- RADOS A VALIDAR

N9 EE VALI­DAÇÃO PLENA POR PADRÃO

SIM EM PARIE NÃO NÃO SEIRES-POSTAÍ5lîWcO TOTAI

N9 N9 N9 N9 N9

Padrão I N.

(risicas)30 _ 150* 136 12 1 - 1

‘ “ **32 •

***192 178 12 1 - 1 14

Padrão II N.

(Terapêuticas) 34 204 171 11 11 11 33Padrão III N.

(Psicossociais) 22 132 111 11 6 4 21

Padrão IV N.

(Reabilitação) 26 156 109 32 12 3 47Padrão V (Airbientais ) 37 222 211 8 _ 3 11

****TOTAL 5 151***906 780 74 30 - 22

(*) Um dos seis (6) validadores so participou da segunda remessa.(**\ A segunda remessa incluiu mais dois componentes sugeridos pela comunida

de validadora.(***) 0 aumento do número (fe validação plena está em razão do aumento do núme

ro de componentes a validar e da inclusão de um sexto vali dador que es­teve ausente na prirreira fase de validação.

(****) 0 total dos resultados apresentados inclui somente o segundo resultado cb Padrao de~N.Físicas e oe dos demais padrões.

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O quadro n9 4 indica a distribuição das respostas dos validadores por padrões de necessidades. A análise das respostas dadas pela comunidade validadora indica que é sic[ nificativa a aceitação dos padrões validados, tendo em con ta os "sim", assinalados. Os que responderam "em parte" , "não" e "não sei", 74, 30 e 22 respectivamente perfazem 126, enquanto 7 80 foi o total de respostas recebido.

Identifica-se que o padrão de Reabilitação foi o de menor aprovação pela comunidade validadora e que trouxemaior número de questionamentos sem sugestões efetivas que levassem a reformulá-lo e, conseqüentemente, ao retorno do mesmo aos seus validadores. Das 156 respostas de validação efetiva desse padrão, 47 delas foram afastadas das 109 res postas efetivamente afirmativas.

Enquanto isso, mostra-se também significativo o pa drão de Necessidades Terapêuticas, com 33 respostas afasta das das 171 declaradas validadas com a palavra SIM.

Em terceiro lugar vem o padrão de Necessidades PsjL cossociais com 21 respostas "não", divergindo de 111 afirma tivas "SIM", seguindo-se o padrão de Necessidades Ambien tais, apresentando 11 respostas omitindo o "SIM" diante de 211 assinaladas positivamente como validadas.

Considera-se, assim, que na ordem decrescente a par tir do mais questionado temos os padrões de Necessidades de Reabilitação, Terapêuticas, Psicossociais, Físicas e Ambien tais.

Ressalta-se que o padrão de Necessidades Terapêuti cas aparece sem sugestões para modificações relativas.

Em relação às respostas "em parte" o que pesa mais é

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o de Reabilitação, havendo uma equivalência no padrão de Ne cessidades Psicossociais e Terapêuticas. Os que têm mais respostas "em parte" são também os que apresentam respo£ tas na alternativa "Não ", ou mesmo deixaram algumas espera das assinalações sem o fazer (deixaram em branco).

Considerando-se somente os "Não" e os "Em Parte" co mo relativamente aceitos, o padrão de Necessidades Ambien tais é o mais aceito, pelo fato de que não se observou ne nhuma resposta "não" e apenas três respostas em branco e sem sugestões.

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78QUADRO N? 5

PHDPCtSŒNTES E PROPOSTAS EE ALTERAÇÕES DO ORIGINAL DOS PADRÕES

N9 EE PROPONENTES PROPOSTAS

N9 ALTERAÇÕES PROPOSTAS PI PII PIII PIV PV TOTALINCOR­PORADAS

NAO INCOF PORA

1 Troca do tenro "a En­fermagem para os en - fermeiros nos critéri os de avaliação (Pq) relativos ao cliente e enumerado no (PIII e PIV). 1 1* 2 X

2 Substituição da exprés são "antecipa proble­mas" no enunciado do (PV) 2 2 X

3 Ebrma direta e positi­va da redação cos cri­térios de avaliação do relatório aparelho ges sado (PII). 2 2 X

4 Inclusão de aamplemen- tação do enunciado do (PIV). 1 1 X

5 Inclusão da expressão "atividades que favore­cem" relativo ao 69 cri tério de avaliação (Pq) relativo ao cliente (PIII) 1 1 X

6 Inclusão da explicita - ção da "atuação da en - fermagsm nos critérios 1 e 2 de avaliação (Pq) relativo ao aparelho ' gessado. (PIII) 1 X

7 Inclusão des termos para maior explicitação do ponto vulnerável relati vo ao cliente sobre a dificuldade de degluti­ção (PII) 1 1 X

.8 Inclusão de um ponto vulnerável "segmento 1 prejudicado e áreas i- mcbilizaveis relativo 1 ao cliente (PI) 1

1 . X9 Inclusão de um critério

de avaliação (Pq) rela­tivo ao cliente. 1 XTOTAL PROPONENTEg^-^^ 1 3 2 2 2 10 7 2

DE PROPOSTAS 2 2 3 1* 1 9* computou-se apenas 1 proposta pelo fato de ser a idêntica à proposta do propo­nente do (PIII).

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0 quadro V apresenta o número de proponentes e de su gestões ou mesmo propostas de alterações do padrão recebido pelos validadores.

Dos trinta validadores, dez deles sugeriram nove di ferentes alterações, distribuídas nos cinco padrões deriva dos recebidos na primeira remessa.

Em todos os cinco padrões houve proposta de altera ção. Algumas delas alteravam substancialmente o padrão já analisado pelo grupo, como foi o caso do padrão I ou de Ne cessidades Físicas. Tratou-se da inclusão de mais um ponto vulnerável e um critério de avaliação do cliente, o que ha via sido omitido na primeira remessa. Nesse caso, o padrão foi reformulado para receber a inclusão sugerida e devolvi^ do em segunda remessa aos validadores que, desta feita, o assinalaram positivamente em todos os itens.

Outra alteração do tipo que modificava apenas a reda .ção de um trecho, sugerindo a transformação da oração que era de forma indireta e negativa para a forma direta e posi tiva, foi imediatamente aceita e incorporada, sem que fos se necessário fazer uma segunda remessa aos cinco validado res, como foi o caso da sugestão dada por alguns validado res, do padrão II e qué serviu e foi incorporado em cada um dos demais critérios de avaliação do total de padrões. Nej> se mesmo padrão uma outra proposta de alteração foi feita por um dos validadores, sendo para estabelecer maior expli citação do ponto vulnerável relativo ao cliente, sendo in corporada sem que houvesse necessidade de um segundo retorna

Um outro tipo de alteração surgiu a partir de alguns validadores dos padrões III e IV. As alterações retratam

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uma necessidade de substituir a expressão "a enfermagem"por "os enfermeiros" como sujeito da ação responsabilizada em configuração, pelo redigido no critério de avaliação docliente. Nesse aspecto, tal substituição alteraria politi­camente, uma postura assimilada pela autora do trabalho,qual seja a de ter mantido a expressão "a enfermagem" comungando com a Carta de Princípios da Associação Brasileira de Enfer magem, pela convicção de uma realidade objetiva de execução de ações de enfermagem mobilizada por diversas categorias e níveis de desempenho, ainda que, sempre que possível, or i en tada e supervisionada por enfermeiros. Por essa razão, não foi incorporada a alteração proposta, e, conseqüentemente , não foi feita uma segunda remessa do material a ser valida do nesses padrões III e IV. Isto significa que o respeito à alteração perdura de tal sorte que esse ponto deverá ser mo tivo de maiores .informações no Capítulo Discussão.

Entretanto nesses mesmos padrões III e IV (Psico£ sociais e Reabilitação), houve sugestões para alteração do tipo inclusão e.complementação. Ambas foram incorporadas sem que houvesse necessidade de um segundo retorno aos vali_ dadores. A inclusão da expressão "atividades que favore cem", na afirmativa relativa ao sexto critério de avaliação, em relação ao cliente, no padrão III, fez com que onde se lia..."a enfermagem reconhece a necessidade de encorajar o cliente na construção de uma nova imagem corporal"passou-se a 1er" ..."A enfermagem reconhece a necessidade de encora jar o cliente em atividades que favorecem a construção de uma nova imagem corporal.

Ainda no padrão III uma segunda inclusão foi sugeri

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da mas, desta feita, não incorporada. Trata-se da suges tão de acrescentar a expressão "atuação de enfermagem" nos critérios relativos ao cliente. Tal sugestão não foi incor porada, para voltar a todos os validadores, porque o traba, lho por inteiro se refere ã atuação da enfermagem e tudo o que se explicita no padrão tem a mesma destinação ou seja, se dirige ã atuação de Enfermagem.

Outra inclusão no padrão IV, proposta por um dos va lidadores foi incorporada sem necessariamente voltar em se gunda remessa aos demais, porquanto ela ficou interpretada como complementação do enunciado do padrão e não como uma alteração substancial do que já havia sido validado pelos demais.

No padrão V, de Necessidades Ambientais, dois valida dores propuseram uma alteração de tipo explicitação, clare za e unidade de compreensão relativa ao termo antecipar, su gerindo então a substituição da expressão "antecipa proble mas" pela expressão "prevê problemas". Tal substituição foi incorporada e, por não alterar o padrão em sua estrutu­ra, deixou de ser devolvido o padrão alterado, a todos os seus validadores em segunda remessa.

Em resumo, de trinta validadores dos cinco padrões , dez deles fizaram 9 (nove) sugestões de alteração de diver sos tipos, das quais 7 (sete) foram incorporadas e apenas 2 (duas) não o foram e, por isso mesmo, merecem uma colocação do autor, a esse respeito, no capítulo relativo a discu^ são. Por sua vez entre as 7 (sete) incorporadas, apenas 2 (duas) tiveram que voltar â comunidade para receber oaval, por se tratar de inclusão que alteraria substanciaji

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mente a estrutura do padrão, o que ocorreu no padrão I ou de Necessidades Físicas, que passou a ter 2 remessas e 2 retornos da comunidade validadora. Os demais 4 (quatro) pa drões, ainda que incorporassem sugestões não passaram da 1? remessa e 19 retorno, visto serem alterações que não se iden tificavam com conflitos ou contradições ã estrutura inicial proposta.

4.2 - RESULTADOS DOS DADOS OBTIDOS

Era previsto que, se cada grupo de seis validadores alterasse os elementos básicos integrantes dos cinco padrões formulados, teríamos 108 (cento e oito) alterações nos padrões e se todos os grupos usassem ao máximo as "pos sibilidades" previstas de alterações, teríamos a maximiza ção das possibilidades obtendo-se 648 alterações em cada re messa de material, ou seja, 108 seis vezes. No entanto , além dessa expectativa, poderíamos também contar com 30 "mo mentos-alterações" correspondentes â inclusão dos enuncia dos dos padrões o que daria a possibilidade de alterar mais 30 vezes, dando um total.de 678 alterações.

A partir da segunda fase de validação do padrão de Nècessidades Físicas, com a inclusão de dois pontos vulne ráveis e dos demais componentes da primeira fase de valida ção dos demais padrões, os componentes desdobrados dos cin co padrões a validar somaram 151 (Quadro I). Após desdobra mento e inclusão dos dois pontos vulneráveis relativos ao padrão de Necessidades Físicas, obtivemos o total dos núme ros de validação plena por padrão, correspondente a 906.De£

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tes, os validadores responderam afirmativamente 7 80 vezes, enquanto 126 se afastaram da afirmação validada.

As dúvidas ou questões da comunidade validadora de enfermagem que não remetessem sugestões de alteração dos pa drões para uma continuidade do fluxo de validação foram in corporadas ou não na recomposição dos mesmos, compondo a apresentação da proposta final. Das nove alterações propo£ tas pelos validadores, sete constaram na recomposição dos padrões. Vale dizer que essa incorporação aconteceu por substituição ou acréscimo de itens ou sub-itens, desde a primeira proposta, considerando os componentes validados.

Obtivemos, a partir deste momento, a afirmação deste trabalho com o aval da comunidade de enfermagem, nos cinco Padrões de Assistência de Enfermagem a clientes com apare lho gessado.

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CAPITULO 5

DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

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5.1 - DISCUSSÃO

A relevância que assume uma proposta de ter um qua dro de referências chamado padrão para a assistência de en fermagem de clientes com aparelho gessado, pode-se revelar a partir do esforço despendido neste trabalho que se vale de uma avaliação e crítica dos aspectos da política de de senvolvimento dessa assistência a nível da prática substan tiva de enfermagem. Aqui a prática substantiva significa a essência dos fatos e sua interrelação, até certo ponto dess preocupada dos seus aspectos formais.

Ninguém ignora que, até o presente, a maioria dos trabalhos, na prática, se desenvolve com ou sem quadros de referência. Não se ignora, portanto, que a prática se dê independentemente de documentos-guias. Ela se dá pela vi_ gência da necessidade e ao acaso, podendo cumprir quantita tivamente com atendimentos do que é mínimo indispensável às cobranças decorrentes dos serviços e, nem sempre, dando um salto de qualidade para cumprir cada atendimento.

Todos hão de convir que além de manuais generaliza dos ou mesmo especificados, orientando a seqüência de reali. zação de uma atividade ou desenvolvimento de uma técnica,os serviços, de modo geral, não são providos de resultados de estudos que indiquem o padrão de assistência que determina do grupo ou equipe de enfermagem dispensa aos seus clien- . tes. Segundo Nicholls (1977), o enfermeiro, para cumprir o papel profissional, deve responsabilizar-se pelo padrão de assistência que supervisiona ou executa, pela qualidade da assistência de enfermagem ao cliente, à família e à comuni

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dade e participar na elaboração e no estabelecimento dos padrões, principalmente, quando normativos. Isto é refor çado pelo Ministerio de Saúde, SNBS/DNOCSS, ao referir que a implementação de padrões de assistência de enfermagem é indispensável para qualificar a assistência, minimizar os riscos e ampliar a cobertura.

A circunscrição de um estudo a determinado grupo de clientes, no caso àqueles que estão usando aparelho gessado, ainda é mais rara. Em verdade, uma contribuição de compor padrões de assistência, precisa ser referida diretamente na prática e indiretamente pelos grupos docentes e discentes de enfermagem, buscando uma reavaliação constante e reformulan do os padrões aqui relatados, no intuito de torná-los mais precisamente adequados às situações enfrentadas pela enfer magem, junto a clientes com aparelho gessado.

0 próprio fato de tomar como suporte teórico o con ceito de risco, sugere que esses padrões formulados abordeiiv precisamente, o mínimo de critérios os quais atendem aos elementos da assistência de enfermagem que traduzem a qualj. dade mínima dessa assistência. 0 uso referencial de padrões favorece a organização de um elenco de pontos críti_ cos que, se não forem valorizados durante o processo de as sistir, determinam, quase sempre, certa indignidade no tra tamento dos clientes. É por esta razão que NEVES (1977)men ciona a importância do estabelecimento de padrões e o desen volvimento de instrumentos válidos confiáveis e práticos pa ra mensuração da qualidade da assistência de enfermagem que possibilitem a identificação do nível de assistência propor cionada ao cliente.

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A determinação de quais seriam os pontos vulneráveis a serem atingidos pelo padrão de assistência de enfermagem fez ver que essa assistência inclui, necessariamente, aspee tos da assistência de outros grupos profissionais. Assim é impossível compor um padrão de Necessidades Físicas para clientes com aparelho gessado sem que a enfermagem nada te nha aver com a fase cumprida por outro grupo profissional , àquele encarregado pela Confecção, Secagem, Conservação e Remoção do aparelho gessado. Isto requer atenção do pes. soai de enfermagem, para que anteveja no cliente possíveis complicações decorrentes dessa aplicação. A interrelação entre essa fase e a de gessado ê íntima e incide em pontos vulneráveis relativos ao cliente, sendo da máxima responsa bilidade de observação da enfermagem (circulação, músculos, pele, articulações, extremidades, eliminação, respiração) . Portanto, a enfermagem precisa de ter a informação sobre a colocação do gesso e sua finalidade, a fim de proporcionar o afastamento dos riscos decorrentes do uso do aparelho e que provocam riscos ao cliente enquanto pessoa.Ressaltam-se os estudos de COMARÜ (1975) e COZEN (1978), quando se refe rem à inadequada aplicação do aparelho gessado e riscos de correntes de confecção imperfeita do aparelho gessado.

Mesmo no padrão I ou de Necessidades Físicas, a en fermagem se apresenta interligada em funcionamento, a ou tros grupos profissionais, principalmente ao grupo que inj; talou o aparelho gessado e, secundariamente, a outros gru pos da equipe de saúde, a depender das novas questões que forem surgindo da assistência prestada ao referido Padrão.

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Por que os critérios de avaliação afirmam sobre aenfermagem e não somente sobre os enfermeiros?

A postura adotada neste trabalho foi a de atribuir ã enfermagem as responsabilidades indicadas pelos critérios de avaliação do cliente. Tal postura não foi adotada por acaso. Ë sabido que as responsabilidades de execução de ações no âmbito da prática da enfermagem estão concentradas nos grupos auxiliares dessa equipe, sejam seus integrantes técnicos, auxiliares ou mesmo atendentes de enfermagem. Por sua vez, os enfermeiros, quase sempre minoria quantitativa, exercem necessariamente as funções de responsáveis pela qua lidade das ações executadas. Ao considerar que os padrões de assistência de enfermagem a clientes com aparelho gessa do serviriam de guia a toda a equipe de executores, superv_i sores, planejadores, treinadores de recursos humanos de en fermagem, é que a linguagem utilizada procurou se valer do que havia de mais simples sem perder o conteúdo de qualida de mínima ã formulação de padrões. Com isso ao referir "a enfermagem" o enunciado quer dizer a equipe de enfermagem , entendido neste trabalho "a enfermagem" tal como se refere a Política de Trabalho da Associação Brasileira de Enferma­gem (ABEn), aprovada em Assembléia de Delegados em junho de1980. No seu capítulo 2 - Filosofia, a ABEn reconhece que a totalidade da.prática de enfermagem compreende os servi ços prestados ã população por todas as categorias de pes soai de enfermagem,, não só. as..institucionalizadas pelo sis tema formal de ensino, como também por aquelas que vêm, cir cunstancialmente, exercendo de fato o atendimento de enfer

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magem a pessoas e â comunidade, dentro do sistema de presta ção de serviços de saúde do País. E mais adiante, no capí, tulo 3 - Declaração de Princípios, no item 3.5 está que "A assistência de enfermagem envolve atividades de complexida de diversas e de diferentes graus de responsabilidade, o que permite seja realizada por uma equipe constituída por elementos de diferentes categorias, sob a supervisão do en fermeiro.

Essas colocações consubstanciam a idéia de ter opta­do pela expressão "a enfermagem", embora alguns validadores a interrogassem e até mesmo sugerissem a substituição da mesma pela expressão "o enfermeiro". No sentido em que "a enfermagem" foi adotada estão incluídas todas as categorias de enfermagem sob a supervisão do enfermeiro. Ademais, a o£ ção de ter estudado um padrão pela especificidade da situa­ção da clientela,não permite o entendimento do conceito de padrão caracterizado.como impermeável, inflexível. É um pa drão móvel, no sentido de receptividade a acréscimos ousubstituições, a depender do contexto de inserção da enfer magem, suas possibilidades e limitações, desde que o padrão que resista ãs alterações signifique o padrão mínimo de qua lidade de assistência de enfermagem a clientes com apare lho gessado.

Nesse aspecto, os padrões tornam-se menos uma "cami_ sa de força" ou uma imposição, para se tornarem um quadro de referência atualizado constantemente pelos estudiosos a partir da prática de assistir.

Os treinamentos em serviço, as referências de habili. dades para admissão de pessoal, a supervisão por estudos de

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casos, enfim, são muitas as oportunidades de utilização dos padrões ora formulados, desde que eles envolvem enfermeiros e todo o pessoal auxiliar da equipe de enfermagem. Essas po sições ratificam a postura de não incorporação do sugerido por alguns validadores no sentido de substituir a expressão "a enfermagem" por "o enfermeiro".

Por que alguns padrões foram tão questionados rece­bendo, tão poucas sugestões de alteração?

Os padrões mais questionados foram os de Reabilita ção, Terapêuticos e Psicossociais na ordem decrescente. De pronto, oferece-se um dado forte e comum aos três padrões . Para assistir em enfermagem, a consideração dos pontos vul nerãveis e critérios de avaliação permeia com o conhecimen to e atuação de outros profissionais de Saúde. Assim é que rio padrão Reabilitação, lidar com o potencial inexplorado e latente dos clientes, é básico para eivitar o risco da ina daptação. Isto requer.um conhecimento instrumental de processos de transferência, de acomodação,de "stress" e cri se visando adaptação indivudal e adaptação social do clien­te. Não é este um instrumento básico esperado como tradi. cional da atuação do pessoal de enfermagem. Quase sempre e£ sa atuação é atribuída a outros profissionais de uma equipe de Saúde mais plena. Ë o retrato da fragmentação pela espe cialização, haja visto que da adaptação individual, um pa drão de enfermagem tem que referir para um mínimo de quali. dade, as atividades de vida diária (hábitos, costumes, ves tuário, marcha ou deambulação), como também refere a estéti.

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ca dos clientes (aparência) e o ambiente (físico e psicosso ciai).

Como se não bastasse, a enfermagem para assistir ao cliente terá que considerar sua adaptação social e, no mini mo, distinguir o grupo primário e essencial (cliente e famí lia), do grupo de apoio (equipe de trabalho, equipe de tra tamento, comunidade, etc).

A busca de validação desse padrão revelou o maior afastamento da ratificação das afirmativas contidas no pa drão, embora não revelasse, correspndentemente, muitas su gestões de alteração do padrão. A questão parece estar mais centrada no fato de os validadores não as terem reconheci do, enquanto enfermagem, valorizando na prática esse padrão de reabilitação, do que mesmo na desvalorização teórica do mesmo, haja visto que sem a existência de padrões escritos, sem referência de conceitos teóricos muito presentes, até mesmo por situações circunstanciais, a enfermagem é agente, partícipe, envolvido continuamente nesse processo de adap tação de clientes e sempre, ainda que não sistematizadamen te, lida com essa questão, mesmo que não realimente concei tos dessa natureza, por não sentir que esse modo de atuação é parte integrante de seu trabalho.

0 mais comum é encaminhar o cliente ao profissional especializado, quando se percebe que há indícios de inadap tação. Com isso, a.não existência dos padrões ratifica, pa ra a enfermagem, uma atuação distante da postura de evitar riscos__para o cliente. .

Em Necessidades Terapêuticas (padrão II) e Necessida des Psicossociais (padrão III) , nada é muito diferente do

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comentado, anteriormente, talvez até pelos mesmos motivos colocados no comentario antecedente a esse. Desta feita,os pontos vulneráveis ligados ao uso do aparelho gessado, in cluiem condutas de vários grupos profissionais da saúde , quando a equipe é diversificada. Assim, os padrões dietétj. cos, fisioterápicos, medicamentosos, ocupacionais e de en fermagem se mostram com fronteiras de indicação profissio nal variada. Entretanto, o fato de a enfermagem não conhe cê-los pode funcionar como uma forte limitação a essa equi­pe que, de todo o modo, terá que compatibilizá-los, visando a minimizar os riscos decorrentes da assistência prestada.

No âmbito psicossocial, a enfermagem, para relacio nar a alteração da imagem corporal do cliente com o apare lho gessado e possíveis danos psico-sócio-espirituais, ne cessita de um quadro de referência, mobilizado sobretudo pe lo conhecimento instrumental de identidade, enquanto auto- conceito e de crise enquanto manifestações de choque, nega ção, realidade e adaptação.

Como trabalhar no cotidiano de enfermagem com clien tes usando aparelho gessado, sem que se refira ã aparência, ao nível de autonomia, ao grau de conforto, ã situação ocu pacional, à participação social, à reação emocional e ao ní vel de integração desses clientes?

Uma verdade que ora se coloca é que a enfermagem Li da com esses fatos na relação TU e EU que se passa entre uma pessoa da equipe de enfermagem e um cliente dessa natu reza. 0 que está omisso é a revelação desses dados como parte da assistência de enfermagem. É possível que a feitu ra de padrões como esses, dessacralize aspectos como o dés

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crito e a enfermagem não somente assuma de fato estas que£ tões, na prática, a nível de prevenção, mas a ela seja reco nhecida de direito essa labuta como parte integrante e natu ral do processo de assistir em enfermagem.

Em muito pode-se ver que a enfermagem trata com pes soas e portanto, com esses assuntos no seu dia-a-dia, junto aos clientes, mas ainda não parece assumir plenamente esses aspectos do seu trabalho como seus próprios, haja visto o distanciamento entre o número de questionamentos levantados e o número de alterações propostas.

Padrão menos questionado

Necessidades Ambientais (padrão V) foi o menos ques­tionado e o mais aceito pelos validadores, se considerada a concentração de respostas "SIM", ratificando as afirmativas declaradas no padrão formulado.

Esse fato parece traduzir que a enfermagem identify ca-se claramente com a responsabilidade do meio ambiente (ruídos, umidade, iluminação, temperatura, ventilação, esté tica e outros), bem como com equipamentos e instalações.Não é muito diferente do que é atribuído como trabalho princ_i pal da enfermagem ao longo dos tempos.

O aspecto mais explícito foi ratificado pelos vali­dadores, quando, no enunciado do padrão, enfatizam que a enfermagem prevê problemas ambientais, ao considerar possí veis riscos para ~o cliente.

Chama a atenção o fato de entre os pontos vulnera veis, em relação ao cliente, estarem a atitude física e men

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tal, o conforto, a segurança, a postura, a independencia e liberdade, a mobilização e a comunicação, inclusive os gru pos essencial e de apoio como mencionado no padrão IV. En tretanto, nesse padrão Ambiental, todos os componentes fo ram reafirmados com um alto nível de coesão de respostas en tre os validadores. O que causa algumas indagações é o fa to de que nesse padrão misturam-se conceitos de outros, ex_i gindo conhecimentos instrumentais menos utilizados. No en tanto, como colocado nos Critérios de Avaliação do padrão Necessidades Ambientais, eles foram aceitos sem questiona­mentos .

Vale refletir se a aceitação do padrão sofre forte influência.do título correspondente a determinado grupo de necessidades, ou mesmo se foi apenas coincidência que os va lidadores estivessem mais coesos com relação ao padrão de Necessidades Físicas e Necessidades Ambientais.

O valor dos resultados é a possibilidade de se ter obtido um quadro de referência denominado PADRÕES para a a£ sistência de enfermagem a clientes com aparelho gessado.De£ taque-se o fato de que 30 validadores de todo o país contrjL buíram nessa formulação de PADRÕES.

Nem por isso esses padrões são formulações absolutas, estando relativamente submetidos a uma colocação discutível até certo ponto, qual seja a de que esses padrões estão em aberto, a título de um estudo pela prática continuada, mas que, necessariamente terá que partir de um documento com certo grau de concretização e representatividade como este.

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5.2 - CONCLUSÕES

Algumas conclusões, a partir de resultados destetrabalho, podem ser visualisadas:

1. Este é um conjunto de padrões que, após validação teórica deste trabalho, presta-se como referência a experi­mentações da prática.

2. Os mais plenamente aceitos pelos validadores fo ram os de Necessidades Físicas e de Necessidades Ambientais.

3. Os mais questionados foram os admitidos como "aque les" dimensionados pelo conhecimento até então tido como instrumental e mais característico de outros profissionais como os padrões de Necessidades Terapêuticas, Psicossociais e de Reabilitação.

4. A maioria das alterações propostas concentrou-se mais na forma (palavra ou redação) que no conteúdo (parte estrutural).

5. Houve uma alteração de inclusão estrutural no pa drão de Necessidades Físicas.

6. 0 maior número de alterações foi com efeito de complementação.

7. Não houve alteração do tipo eliminação em qual.

quer dos padrões.

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CAPITULO 6

CONTRIBUIÇÕES, IMPLICAÇÕES, LIMITAÇÕES E RECOMENDAÇÕES

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6.1 - CONTRIBUIÇÕES

As possibilidades de contribuição deste trabalho po dem er visualisadas:

. no esforço de uma filosofia de reorganização e di_mensionamento qualitativo da prática de enfermagem junto a clientes com aparelho gessado.

. no interesse de que os PADRÕES sejam tomados como um quadro de referência para avaliações da assis tência de enfermagem.

. como um ponto de partida para formulação de um guia de procedimentos técnicos da assistência de enfer magem a clientes com aparelho gessado.

. como um apoio técnico-científico no desenvolvimen to de programas de treinamento de recursos humanos para o cuidado de enfermagem a clientes com apare lho gessado.

. como fonte de indicação para o desenho de iam per fil de pessoal de enfermagem na assistência a clien tes com aparelho gessado.

6.2 - IMPLICAÇÕES

As implicações deste trabalho estão ligadas tanto à

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assistência como ã capacitação de recursos humanos de enfer magem.

Ainda que se considere este trabalho com evidências de aspectos do cuidado direto a clientes, o seu conjunto configura um caráter técnico-administrativo, inclinado à or ganização da enfermagem, destacadas as possibilidades de su pervisão, treinamento e avaliação.

6.3 - LIMITAÇÕES

Dentre as limitações deste trabalho, algumas se de£ tacam, adquirindo importância para a comunicação científi_ ca.

a) O âmbito desta proposta é a formulação teórica , sem que tivesse havido, nessa oportunidade, sua consubstanciação na prática direta de assistência a clientes com aparelho gessado.

b) O alcance desta proposta a coloca com um quadro de referência às atividades de enfermagem, não buscando formular padrões desdobrados a nível de ações e procedimentos.

6.4 - RECOMENDAÇÕES

As possíveis recomendações sugeridas por-este traba - lho concentram-se todas em EXPERIMENTAR, no sentido de tes tar na prática de assistir os padrões aqui formulados.

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Esta recomendação central estende-se ãs instituições de assistência e às instituições específicas de capacitação de recursos humanos, a fim de fazer a elaboração de críti_ cas fundamentadas no fazer, consideradas as intenções de:

Avaliação de qualidades de Assistência de Enfermagem a clientes com aparelho gessado.

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CAPITULO 7

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CARTA CONSULTA AOS ENFERMEIROS SOLICITANDO SUA PARTICIPAÇÃO COMO VALIDADOR.

A N E X O - 2

Prezada colega,

Sou professora da UFPB e mestranda do Departa mento de Enfermagem da UFSC e estou no momento elaborando a dissertação de Mestrado sob a orientação da Professora Dra. Lygia Paim. O tema que escolhi relaciona-se aos "PADRÕES MÍ_ NIMOS DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RECUPERAÇÃO DA SAÚDE’,' do Ministério da Saúde. Este especificamente se ocupa em desdobrar esses padrões em padrões de análise relacionados diretamente a aparelhos gessados e aos clientes de modo a expressar critérios de avaliação da qualidade de assistên - cia de enfermagem â clientes em uso desses aparelhos. Liird tei-me nessa pesquisa aos pontos vulneráveis relativo ao A.G. e a pessoa do cliente e critérios de avaliação. No mo­mento, desejo realizar a validação dos padrões, pela consujL ta a um grupo de profissionais solicitados para tal fim , considero sua participação como imprescindível para o enri­quecimento do meu trabalho. Por esta razão , solicito sua colaboração para. participar como validadora dos padrões.

Dado ao controle que obrigatoriamente se tem de fazer num trabalho desta natureza, solicito que seja en­viada a resposta desta correspondência, até o dia __/__/___Para tanto, envio-lhe em anexo, um envelope selado e uma carta resposta, para facilitar o seu trabalho.

Antecipo-lhe meus sinceros agradecimentos.

MARIA DAS NEVES ALVES CARTAXO

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ANEXO - 3

CARTA - RESPOSTA DOS VALIDADORES

Prezada colega,

Venho solicitar, que grife uma das sentenças abaixo, de acordo com sua decisão em relação a minha soli­citação.

Aceito comprometer-me a participar como val:L dadora dos padrões.

Não aceito comprometer-me a participar como validadora dos padrões.

Certa de merecer sua inestimável colaboração, fico aguardando uma resposta favorável. Peço-lhe a gentile za de escrever abaixo seu nome e endereço se necessário:

Nome:■Endereço:

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P ADRAO N9 V - NECESSIDADES AMD I KNTftlSA E N FE R M A G E M A S S E G U R A Q U E O A M B IE N T E O N D E S A O P R E S T A D O S O S C U ID A D O S AO C L I E N T E S E J A O M A IS C O N F O J tTÁ V E L E M A IS

L I V R E D E R IS C O S P O S S ÍV E L E , O O R IE N T A P A R A P R O T E C E R - E E D A S A G R E S S Õ E S DO M E IO A M B IE N T E .

P p 1 ( n . a ) A e n fe rm a g e m a n t e c ip a p r o b le m a s a n 5 b i e n t a i s a o c o n s i d e r a r p o s s í v e i s '

r i s c o s p a r a o c l i e n t e em u s o de a p a r e lh o g e s s a d o .

s V u l n e r á v e i s P A a / c AG C r i t é r i o s d e A v a l ia ç ã o ( P q ) P o n t o s V u l n e r á v e i s RC C r i t é r i o s d e A v a l i a r ã o (P c j)

- - r u i d o s N T E í - u m id a d e

- i lu m in a ç ã o- t e m p e r a t u r a , p r e s s ã o

a t m o s f é r ic a- v e n t i la ç ã o- e s p a ç o / a r c a / s o lo- e s t é t i c a

M E N T O S / - s u s t e n t a ç ã o f í s i c a A Ç Õ E S / - t r a n s p o r t e n t e ) . - r e d e e l é t r i c a

E S S E N C I A L - c l i e n t e- f a m i l i a

D E A P O IO : - c o m u n id a d e --------

- l o c a l de t r a b a lh o- l o c a l d e e n s in o

— • ' — - l o c a l d e t r a t a m e n t o

Q ue i n e x i s t a s i t u a ç õ e s d e ­

c o r r e n t e s d o m o io a m b ie n t e

d e s f a v o r á v e l , e q u ip a m e n t o /

I n s t a l a ç õ e s i m p e r f e i t a s e

s i s t e m a s e s s e n c i a l ' e d e ’

a p o io com in a d e q u a d o r e l a -

c io n a m e n t o .

A t i t u d e f í s i c a e m e n t a l

C o n f o r t o

S e g u r a n ç a

P o s t u r a

In d e p e n d ê n c ia / L ib e r d a d e

M o b i l i z a ç ã o

C o jrm n ic a ç ã o

. a ) « P a d r ã o d e r iv a d o 5 ( n e c e s s id a d e a m b ie n t a l )

fc P a d rã o a m b ie n t a l d e c l i e n t e s

«= A p a r e lh o C e s s a d o

* P a d r ã o d e q u a l id a d e

o R e l a t i v o c l i e n t e

- A E n fe rm a g e m a v a J ia o s e f e i t o s e x e r c i d o s p e l o s c o jr p o n e n t e s f f s i c o s e p s i c o s s o c i a i s d o a r . b i - e n t 'e com o f a t o r e s de r i s c o s a a d a p t a ç ã o , a j u s t a n ^ n t o , t r a t a ­m e n t o e r e c u p e r a ç ã o d o c l i e n t e .

- A E n fe rm a g e m c o n t r i b u í , p a r a e v i t a r o u a t e n u a r o s f a t o r e s im p e ­d i t i v o s à a d a p t õ c ã o , o f e r o c o n r o um a m b ie n t e s a u d á v e ] e c o m ’ i 2 'i-r. t e c o n i a s n e c e s s id a d e s d o c l i o n t e .

- A E n fe rm a g e m e v i t a c m a n u s e io * d i s p l i c e n t e d e e q »> i n o a m b ie n t e , e v i t a r u i d o s i n r f e v j - d o s e c o n t r o l a o u s o d e e q u ip a - m e n t o s .

- A E n fe rm a g e m p r o p o r c io n a c o n d i ç õ e s a t m o s f é r i c a s a d e q u a d a s ar> c l i e n t e e p ro m o v e m e io s a u x i l i a r e s a o p r o c e s s o d e s e c a g e m d o ctpctre l i i o y v itá S c iu u .

- A E n fe rm a g e m r e s p e i t a o c o n t r o ­l e q u e o c l i e n t e d e m o n s t r a po~ q u a lq u e r e s p a ç o q u e o c u p a .

- A E n fe rm a g e m p r e s e r v a un. e s p a ç o m ín im o p a r a e s t i m u l o a o c l i e n t e m o v im e n t a r - s e e m a n t e r s u a p r i ­v a c id a d e .

7 A E n fe rm a g e m m o b i l i z a t o d o s oc e s f o r ç o s p a r a f o r n e c e r a o c l i e n ; t e e q u ip a m e n t o c o m p a t ív e l com s u a s n e c e s s i d a d e s , a ju d a n c o - o a a s s u m i r in d e p e n d ê n c ia e a c o n ** s e r v a r u n i p o s ic io n a m e n t o a d e q u j d o .

- A E n fe rm a g e m v e r i f i c a a n t e c ip a ­d a m e n te e q u ip a m e n t o s e i n s t a l a ­ç õ e s c o m o m e d id a p r e v e n t i v a de a c id e n t e s e i n c i d e n t e s .

- A E n fe rm a g e m o b te m e m a n tê m 5 n - f o r m a ç o e s ■s o b r e a n a t u r e z a c o a m b ie n t e i n t e r n o e e x t e r n o c o c l i e n t e .

- A E n fe rm a g e m p e r c e b e o im p a c t o

'd a s m u d a n ç a s d o a m b ie n t e e ' a p o ia o c l i e n t e a c o m u n ic a r c la r a m e n ­t e s e u s p r o b le m a s .

- A E n fe rm a g e m re c o n h e c e a im p o r ­t â n c ia d a s r e l a ç õ e s i n t e r n e e r s o - a i s e n t r e c l i e n t e / e q u ip e / f . - -«mí - l i a n a r e c u p e r a ç ã o d o m o sm o .

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A N E X O - 5

INSTRUMENTO (FICHAS DE AVALIAÇÃO) PARA VALIDAÇÃO DOS PADRÕES

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123

COt^INUAÇÃO de Pp (n.f) - PADIíA o 1

’n t o s V u ln o i v e i3 KC S im

LmP a r t e N ao

N ã oS e i

Ge a c e i t a r em p a r t e o u n ã o a c e i t a r s u g i r a m o d if ic a ç ã o

1 C r i t e r i o s deA v a ] ia ç ã o ( I* o ) S im

t: mP a r t e t la o

N a oS o l

S c a c e i t a r em p a r t e o u n',u> a c e i t a r s u o i r . i a m o d i f ic a r ã o

C i r c u la ç ã o A e n fe rm a g e m te m in f o r m a ç ã o s u f i c i e n t e s o ­b r e a f i n a l i d a d e d a c o lo c a — ç ã o d o AC. e p o n t o s v u ln e r á v e i s r e la c io n a d o s n a c o n f e c - ç ã o / s e c a g e m / c o n s e j- v a c ã o e re m o ç ã o de a p a r e lh o g e s s a d o .

, P e le

*

A e n fe rm a g e m ' a p o ia o d i e n t e n a m o v im e n ta ç ã o m u s c u la r a d e o u a d a à m in im i z a - ç ã o d o r i s c o de a t r o f i a .

. M ú s c u lo s •

*

A e n fe rm a g e m ' a p o ia o c l i e n t e n a a t iv id a d e c i r c u l a t ô r i a a d e q u a d a â m in im iz a ç ã o d o s r i s c o s d e c o r r e n t e s d e c o m p re s s ã o e fo rm a ç ã o r d e e s c a r a s .

. A r t i c u l a ç ã o A e n fe rm a g e m é^joia o c l i e n t e n a m a nu t e n ç ã o d a s c o n d i ­ç õ e s h i g i é n i c a s ' d e p e le ^ l im p e z a , h i d r a t a ç ã o , i n t e - g r i d a d e ) .

1 . E x t r e m id a d e s h e n fe rm a g e m a n o in o c l i e n t e n o e x e r c í c i o d e m o b i l i z a ç ã o a d e q u a d o d a s a r t i c u l a ç õ e s m i n i m iz a n d o o s r i s c o s d e r i g i d e z .

9 . E l im in a ç ã o A e n fe rm a g e m a p o ia o c l i e n t e n a a d e ­q u a d a m o v im e n t a - ç ã o d a s e x t r e m id a d e s ( p a r t e s d i s ­t a i s d o a n a r e lh o g e s s a d o ) m in im iz a n d o o r i s c o d e d a ­n o s a r t i c u l a r e s e c i r c u l a t õ r i o s .

1 0 . R e s p i r a ç ã o A e n fe rm a g e m a p o ia o c l i e n t e n a in g e s t ã o a d e q u a d a de l i q u i d o s , p o s iç ã o e e s t im u la ç ã o da m o t i l id a d e i n t e s ­t i n a l e v e s i c a l , m in im iz a n c b o s r i s c o s d e r e t e n ç ã o T d a s e l i m i n a ç õ e s .

1

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124

IN S T R U M E N T O D K A V A L I A Ç f iO D O S P A P R O E S

P A D R E O I I - N E C E S S I D A D E S T E R A P E U T I C A S

A E n f e r m a g e m p r e s t a a s s i s t ê n c i a à s n e c e s s i d a d e s t e r a p ê u t i c a s d o c l i e n t e , n u m c o n t e x t o m u l t i p r o f i s s i o n a l , a p l i ­

c a n d o . o s p r i n c í p i o s c i e n t í f i c o s n o s d i f e r e n t e s n í v e i s d e c o m p le x id a d e .

P p 2 ( n . t ) A E n f e r m a g e m c o m p a t ib i l i z a a s a ç õ e s te ra p ê u ­

t i c a s p r e s c r i t a s p a rà o c l ie n t e m in im iz a n c to o s

r i s c o s d e c o r r e n t e s d a a s s i s t ê n c i a p r e s t a d a .

P o n t o s V u ln e r á v e is P T a / c A .G

S im

1 . D IE T É T IC O

1 , . 1 - L íq u id a p a s t o s a ( h ip e r - c a lõ r ic a e h ip e r p r o t e i ­c a ) * ’

1 . 2 - L a x a t iv a (h o m o c a ló r ic a e H i ­p e r - p r o t e ic a ^ * *

1 . 3 - H ip e r p r o t e ic a

EmP a r t e

NãoS e i

S e a c e i t a r em ( a r t e o u n ã o a c e i t a r , s u a m o d if ic a ç ã o ._________

S immP a r t e

N aoNaoS o i

, S e a c e i t a r em p a r t e o u n a o a c e i t a r , s i k j í - jr a a m o d if ic a ç ã o . j

1

C r i t é r i o s de A v a lia ç ã o

(Pq)

l . Q u e i n e x i s t a c o i n p l i . . c 'a çâ o d e c o r r e n t e

d o u s o d e d ie t a in a d e ­q u a d a s o u p e la d i s p l i c ê n c ia <x>m e s t e t ra t a m e n t o .

S imEm . P a r t e

NaoNaoS e i

S e a c e i t a r em p a r t e o u n ã o a c e i t a r , s u g i r a a m o d if ic a r ã o . __________________

2 .F IS IO T E R > V P IO O

2 . 1 - E x e r c í c i o s a t i ­v o s e p a s s iv o s

2 . 2 -M a rc h a

2 . Que i n e x i s t a c a n ò lic a ç ã o o u s e q u e la p e la e m is s a o d e t ra t a m e n t o s de m o v i­m e n ta ç ã o o u p e lo u s o i n d é b it o da i t c b i l i z a ç ã o c o r p o r a l .

3 . M ED IC A M EN TO SO ''

3 . 1 - A r ia lg é s io o3 . 2 - R e la x a n t e m us

c u l a r3 . 3 - A n t ib iõ t io o

3 .Q u e i n e x i s t a o o m p lic a ç ã o . d e c o r r e n t e da a u s ê n c ia

d e p ie s c r iç ã o o u d o u s o in d i s c r im in a d o d o s m e d x - c a it e n t o s p r e s c r i t o s .

4 .0 C U P A C I0 N A L

4 . 1 - L a z e r / R e c r e a ç ão

"4.Que i n e x i s t a c o m p lic a ç ã o p o r e m is s ã o o u d e s e s t ím u l o dr< a t iv id a d e s o c u p a c i_ O n a is e r e c r e a c io n a is .

5 . ENFERM AGEM

5 . 1 - E d u c a t iv a

P p j ( n . t ) = P a d rã o d e r iv a d o / n e c e s s id a d e s t e r a p ê u t ic a s

P T a / c = P a d rã o t e r a p ê u t ic o a c l i e n t e s

AG = A p a r e i ' o G e ssa d o

P q = P a d rã o de q u a lid a d e

PC = R e la t iv o a o c l ie n t e

5 . Que i n e x i s t a c o m p lic a ç ã o d e c o r r e n t e ' da o m is s ã o d e in fo rm a ç õ e s o u e n s in a m e n t o s . ■

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CO NTINUA çRO da p p j t n . t ) - PADRÃO I I

125

p o rro s DE A V N J/Ç to (pq) •Jim UnParte

R io •ÜûSet

Sc a c e ita r çn pa rte ou nao « e v it a r , s u - q lra a nod lfic ac ào .

•A &\fenivyjcín c o n c illa s u i s ações cem as d i equipe m u lt ip r o f is s io ­n a l de rodo que o c l i ­ente possa reoeber una a s s is tê n c ia g lo b a liz a ­da, q u a n t ita t iv a , qua­l i t a t iv a e l i v r e de r is c o . \

PONTOS V U LN E R Á V E IS RC

S im £mT a rte n 5o

N.OS o i

Sc a œ ita r an tvxrte ov rv»o a c e ita r, s lx j i r a c iro d ifica çà o .

6 .ARTlCUIAÇflO DE MANDI BULA ( r ie o o de a sp ir ração de liq u id o

i

.A Enferm aron p la n e ja b u i s ações óo acordo ccrn o conjunto tcrapêu t lc n p re s c r it o pe la c qu ipe rn u lt ip ro f l s s io r v i l pora o s d ife re n te s t i ­pos 6c aparelho gessada optancto por medidas apro p ria d a s ao atendLmento d e ste s c lie n t e s e pro venção de r^ irp l Ícações

.A Enfermagem p la nc ja su a s ações de oco reto ccfn o conjunto tcrapêu t ic o p re s c r ito pela equipe m u lt ip r o f is s io - n a l de maneira que pos sa c o n t r ib u ir poro o e sfo rç o e preservação da capacidade fu n c io ­n a l. do c) t«nt#».

9.APCTITE .A‘ &\ferrrw5rfn plane ja su a s ações de acorcto can o conjunto te ra ­péutico p re s c r ito pe la equipe r r u it ip r o - * f l s s io n a l , de maneira

.que possa p re v e n ir e r e d u z ir as d u p lic a ­ções desencadeadas du ran te o tratam ento e atender as necessida­des do c lie n te .

ÍO.AMPUTODE ARTIOJ LAR

•A Enferrryjgcin p lane­

ja su a s ações de a cordo ccm o conjun­to te ra p ê utic o p re s c r i t o pela equipe n u lt ip r o f i s s io n a l , de maneira que a u x i l i e o c lie n te no a tendimento de suas necessidades de la z e r e ocupação.

.A Enfermagem plane­ja inform ações para o c lie n te e fa m il ia de modo que conte­nham ensinamentos re la t iv e s &s te ra ­pê utic as adotados e a tiv id a d e s de v id a d ia r ia .

1 2 .DOR

13,RIGIDEZ MUSCULAR

H.INFEOÇRO

1 5 .A X IV ÏD M » OCUPA CICNAL.

16 » l lA i in iX í t r t VIDA D IA R IA .

l7.MANlTTQJÇto TERA PÛJTIC A .

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OOOTINUAÇÃO D E P p 3 ( n . p . s ) - PADRÀO I I I

U N IO S V U LN K I í A V E IS

KC

S imU nlv a t e

NUON aoS e i

S c a c e i t a r cm p a r t e

o u n.rio a c o i t a r , s u g i r a a ï ï o c l i f io r iç a o .

3 .G IÎA U D E CO JFO rfTO

C R IT É R IO S D E A V A L IA Ç fa T

( t t j )

S imU n ■

l ' i i r t eN ao

N ao S e i '

fie: a c e i t a r cm iw r l . r ; o u n ñ o a œ i t a r , s u g i r . i a n c x U f io iç a o .

A E n fe rm a g e m te m coa hc c _l n c n to s u f i c i e n t e da i n ­f lu e n c ié r e c íp r o c a d o s a s p e c t o s p s í o o - s ó c i o - e s - p i r i t u a i s e da im agcm c o r p o r a l q u e o c l i e n t e te m d e s i m esm o.

4 . N ÎV E L D E AUTO NO ­M IA

A E n fe n ra g e m re c o n h e c e a n e c e s s id a d e d e e s c u ­t a r o c l i e n t e p a ra ¿ d e n t i f ic a ç ã o d e á r e a s p r o b le m á t ic a s .

5 . A PA R ÊN C IA .A E n fe rm a g e m re c o n h e c e a n e c e s s id a d e d e f o r t a le c e r ã s á r e a s s a d ia s d o c l ie n t e e e v i t a r c o n f ro n ta ç ã o d e á r e a s p r o b le m á t ic a s .

6 . P A R T IC IP A Ç Ã O SO­C IA L

■A E n fe rm a g e m re c o n h e c e

a 'n e c e s s id a d e d e e n c o ­r a j a r o c l i e n t e n a a o n s t r u ç ã o d e uma n o v a im agem c o r p o r a l .

7 .R E A Ç A 0 EMOCIONAL A E n fe rm a g e m re c o n h e c e a n e c e s s id a d e d e a ju ­d a r o c l i e n t e a e n v o l - v e r - s e n o a u t c -c u id a d o o u n o c u id a d o p a r t i c i ­p a t iv o .

8 . N ÍV E L D E I N 3 E - GRAÇflO

•A E n fe rm a g e m re c o n h e c e a n e c e s s id a d e d e com u­n ic a r - s e a t r a v é s d o c u id a d o p r e s t a d o , m o s­t r a n d o s e u i n t e r e s s e p e la im agem c o r p o r a l d o c l i e n t e .

9 . S ITU A Ç Ã O O CUPACI

ONAL

,A E n fe rm a g e m a v a l ia de n o d o p a r t i c i p a t i v o ã s p o s s ib i l id a d e s e l i m i ­ta ç õ e s d o c l i e n t e ’ ã r e i n tecjraçao.

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IN STR U M EN FQ AVALIAÇÃO DOS P A P lÆ S

PA D R& ) IV - N D O Sn S in A D ES H E R FA P JL ITA Ç A O

A a s s i s t ê n c ia de enferm agem a s n e c e ss id a d e s d e r e a b i l i t a ç ã o d o c l i e n t e d ^ s e n v o lv e in - s e n o s e n t i d o d a r e i n t e g r a ç ã o a o

m e io s o c i a l com a s u a p a r t i c i p a ç ã o , da f a m í l i a e d a c o m u n id a d e .

P p . ( n . r ) A E n fe rm a g e m i d e n t i f i c a o p o t e n c i a l l a t e n t e e i n e x p lo r a d o q u e e x i s t e em c a d a c l i e n t e e v i t a n d o o s r i s c o s da in a d a p t a ç ã o .

r ...S im

KmP a r t e

N ã oN aoS e i

S e a c e i t a r om p a r t e o u n a o a c e i t a r , s i u i i r a a m o d i f ic a ç ã o

P O N TO S V U L N E R Á V E I S 1 P R a / c A . G .

S imEmP a r t e

N ã oN ã oS e i

s e a c e i t a r em p a r t e o u n ã o a c e i t a r s u g i r a a r ro d if ic a ç ã o

1 . ADAPTAÇÃO IN D IV I -D UAL1 . 1 -A T IV ID A D E S DE V I

DA D IÁ R IA • H á b ito sO ostum es

. .V e s t u á r io .Marcha

1 . 2 -E S T Ê T IC A - .A p a rê n c ia

1 .3 -A M B IE N T E' A sp e c to s S o c i -

a is / p s ic o s s o c i^ a i s .

C R IT E R IO S DE AVALIAÇAO

(Pq)S im

DnP a r t e

NaoNaoS e i

Se a c e it a r an p a r t e o u não n œ i t n r ,

s u c j i r a nod i f c v 'çãp

LQ u e i n e x i s t a c c n p lic a ç ã o d e c o rre n te d a s re la ç õ e s do c l ie n t e c o n s ig o mesma

2.A DA PTA Ç &) SO C IA L

2 .1 -G R U PO E S S í7$ C IA L • c l ie n t e / f a m i l ia

2 .2 -G R U P O S D E APO IO .com unidade . lo c a l da t ra b a ­lh o

. lo c a l de e n s in o . lo c a l ' de t r a t £ • m e ntó .

pp^ ( n . r ) = P a d rã o d e r iv a d o A (n e c e ss id a d e de r e a b i l i t a ç ã o )

P R a /c = P a d rã o de r e a b i l i t a ç ã o â c l ie n t e s

AG= A p a re lh o g e ssa d o

Pq= P a d rã o de q u a lid a d e

RC== R e la t iv o ao c l ie n t e .

2. Que in e > d s t a c o m p lic a ç a o d e c o rre n te do s is t e m a de

in te rd e p e n d ê n c ia n a s r e

la ç Ô e s do c l ie n t e com o s

o u t r o s .

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129

C O N TIN U A Ç Ã O D E P p ( n . r ) - P ,A D RfiO I V

P O N TO S V U L N E R Á V E IS RC

S imEmP a r t e

NãoN'ciOS e i

S e a c e it a r em p o rte ou n : io a c e it a r , s u g i r a a n c d lf ic a ç a o .

3.NCVA R EA L ID A D E/t r a n s i t o r i a

C R IT Ë R IO S DE AVALIAÇÃO (Pci>

S jm 13nP a r t e

Não N.ïoH e i

í k í a c e it a r em j v . r i r o u não a c e it a r , s u - q í r a a m o d if io i- , '. » '* .

’ .A En fe rm n g e m e x p lo ra ân p o t e n c ia lid a d e s in d iv id u a i s e s o c ia i s de cada c l ie n t e p e la o t im iz a ç ã o n o u s o d a s p a r te s nao a fe t a d a s .

4 . E S T R E S S E / C R IS E .A Enfe rm agem v a lo r i z a a p a r t ic ip a ç ã o máxima do c l ie n t e n a s a t iv id a d e s da v id a d iá r ia (A .V .D ) r e f c r ic b o u so de ap a re ­lh o g e ssa d a .

6 .M E IO -IN TE R N O ( E s t l n u lo - f o c a l e r e s i ­d u a l)

5 .M E IO -E X TE R N O ( E s t í m u lo c o n te x tu a l)

.A janfem iagem v a lo r i z a o s e s f o r ç o s do c l ie n t e na b u sc a de r e s p o s t a s adap­t a t iv e s p a ra o s e s t ím u ­l o s desencad ead os p o r s i tu a ç õ c s de c r i s e s .

.A En fe rm agem r e fo rç a a s • r e s p o s t a s a d a p ta t iv a s

do c l ie n t e a o s e s t ím u ­l o s e x t e r n o s e in t e r n o s .

7.A C Œ 01& Ç £0 OU ADAPT? ÇfiO. -

. A En fe rm agem f o r t a le c e

o s la ç o s e n t re , , c l ie n ­t e / f a m í l ia , r e v a lo r i ­za n d o o g ru p o e s s e n ­c i a l .

8 .TP A N S F E P Ê K C IA DE ADAPTAÇJÍO DO GRU­PO E S S E N C IA L PARA O GRUPO D E / J O IO .

.A En fe rm agem in t e r p r e t a e x p re s s iv a m e n te o c l ie n t e ju n t o , a o s g ru p o s de a p o io , e e s t e ju n t o ao c l ie n t e , fa vo re c e n d o a m a is p le n a adaptação p o s s ív e l .

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130

IN S T R U M E N T O D E A V A L IA Ç f lO D O S P A D R Õ E S

PA D RÃ O V - N E C E S S ID A D E S A M B IE N T A IS

A E n fe rm a g e m a s s e g u r a q u e o a m b ie n t e o n d e s ã o p r e s t a d o s o s c u id a d o s a o c l i e n t e s e j a o m a is c o n f o r t a r e i e in a ir ,

l i v r e d o r i s c o s p o s s í v e l c , o o r i e n t a p a r a p r o t e g e r - s e d a s a g r e s s õ e s d o m e io a m b ie n t e .

p p ^ ( n .a ) A e n fe rm a g e m a n t e . - ip a p r o b le m a s a m b ie n t a i s

a o c o n s i d e r a r p o s s í v e i s r i s c o s p a r a o c l i ­

e n t e em u s o d e a p a r e lh o g e s s a d o .

S im J Não P a r t e i

N a oS e i

S e a c e i t a r em p a r t e ou nao a c e i t a r , r > u q ir a a m / J i t ic o ç a o

P c n to s V u ln e t ã v e is PA a /c A.G_____________

l.M E IO A M B IEN TE1 . 1 - r u id o s1 .2 -u m id a d e1 .3 - i lu m in a ç ã o1 . 4 - tem perat u r a1 .5 - p r e s s ã o a tm o s

f c r ic a1 .6 - v e n t i la ç ã o1 . 7 -e sp a ç o (a re a /

s o lo )1 . 8 - e s t é t ic a { d i s

p o s iç ã o de iro v e i s ) .

S imDnP a r t e

NãoS e a c e it a r em p o r t e ou

Nao nao a c e it a r , s u g i r a ^S e i ' m o d if ic a ç ã o .

C r i t é r i o s de A va lia ç ã o (Pq) S im

l.Q u e i n e x i s t a s i t i a ç õ e s d e c o rre ;! t e s do m e io a rrb ie n te d e s f a v o rá v e l.

BriP a r te

NaoNto Ge a c e it a r em j x i r t c ou

p i ' r ao aœ i t a r , s u g i r a a p ro d lf ic a ç ã o ._________________

2 .EQ UIPA M EN TO S/

IN S T h IA Ç O ES/ (A M BH N TE)

2 . 1 -S u s te n ta ç ã o f i s í c a

2 . 2 - T ra n s p o r t e

2 .3 -R e d e E lé t r ic a

3 . G RUPO E S S E N ­C IA L E G RUPO D E A P O IO

J ã e x p lo r a d o n o

PA D RÃ O I V ( P R )

3 . Q ue i n e x i s t a s i^ tu a ç ô e s d e c o r re n te s de G ru p o E s s e c ia l e i de A p o io can in a d e ­quada re la c io n a m e n ­t o .

P A a / c

AG=

Pq*=

R C ~

- P a d r ã o a m b ie n t a l a

A p a r e lh o g e s s a d o

P a d r ã o d e q u a l id a d e

R e l a t i v o a o C l i e n t e

c l i e n t e s

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131

. i ■ í i : 11 \ !■ ■ i »*

í.AT iim M : r l : ia -, i;MiJVJAI-:

C onfortoix jy u ra n ç a

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5 . POSTUOA .A E n fa n rc K je m c o n t r ib u i p a ra c v i l a r ou a te n u a r OS fû L cu cs iirq x x l i t i v o r ; â a d 'ip tn ç a o o fe re c c ru io uni a jt ib ie n te s a u d 'iv e i e c o n d iz e n te ccm a s n e c e s s id n d c s do c l ie n t e .

ô .IN D E P E N D fN C IA /

L ID E R L ftD E

.A Enfe rm agem e v i t a o ma n u s e io d i s p l ic e n t e de c q u ip o m e n to s n o a m b ie n te , e v i t a r u id o s in d e v id o s

' e c o n t r o la o u s o de e - q u ip a m e n to s .

7 .M 3D X LIZA Ç W )

.

8.Ca-IUN ICAÇÂ0

.A En fe rm agem p ro p o r c io ­na c o n d iç õ e s a t m o s f é r i - c a s adequadas ao c l ie n ­t e e prcHTove me i o s a u x i_ l i a r e s ao p ro c e s s o ùe secagem do a p a re lh o g e s sa d o .

.A En fe rm age m r e s p e it a o c o n t r o le q ue o c l ie n t e d e m o n stra p o r q u a lq u e r e sp a ç o que c oup a .

,A E frfenna gem p re s e rv a un e spaço m ín im o p a ra e s t i ­l o ao c l ie n t e m o v im e n ta r - s e e m a n te r s u a p r iv a c i d ade.

.A En fe rm agem m o b i l iz a to d o s o s e s f o r ç o s p a ra f o m e œ r a o c l ie n t e e qu ipa nvento comp a t ív e l com s u a s n e c e ss id a d e s , a ju d a n d o -o a a s s u m ir i n p e n d e n c ia e a c o n s e r - v a r um p o s ic io n a m e n to adequado.

. .A E n fe n ra g e m v e r i f ic a a n te c ip a d a m e n te e q u ip a ­m e n to s e in s t a la ç õ e s co mo m edida p re v e n t iv a de a c id e n te s é in c id e n t e s .

,A E n fe r r ío g e rr obtém e mantém in fo rm a ç õ e s s o bre a n a t u re z a Co a g i ­e n te in t e r n o e e x t e rn o ào c lio n fc te . '

.A KnCermagem p e rc e b e o iin p c c to d n s m udanças do a m b ie n te e a p o ia o c l i e n te a c o m u n ic a r e ja r u - m ente so u rs p ro b ic m i.s .

. .A IC nfo ra ïa -Tm rc oonhoco"

a i i^ o r t â n c ln d-'n; r H a -çû*.-:, i fit r * r j * -S ïiO a i S M lt.?'*-* c il i a rv-. »1 ■!

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CARTA ENVIADA AOS ENFERMEIROS/VALIDADORES SITUANDO O MATE-

A N E X 0 - 6

RIAL REMETIDO.

Prezada Colega,

Valho-me desta correspondência para agrade­cer a presteza de sua resposta ao assumir como um dos val:L dadores da pesquisa que desenvolvo sobre "Padrões de Enfer magem para clientes em uso de aparelho gessado".

Desta feita remeto-lhe o instrumento de ava­liação (fichas) bem como o conjunto de PADRÕES já escritos por composição teórica. Junto a esse material segue uma fo lha intitulada "Orientação para preenchimento da ficha de avaliação de padrão", a qual deverá lhe servir de guia pa­ra a elaboração do trabalho que ora lhe solicito.

Após o preenchimento da ficha de avaliação * que lhe coube (1 dos 5 padrões) peço-lhe a fineza de colo car todo o material no correio devolvendo-o para mim, no envelope selado que acompanha o conjunto.

Informo-lhe ainda que o fluxo de validação se compõe de, no mínimo hum (1) e no máximo seis (6) remes sas do mesmo padrão a cada grupo validador a depender das observações e reformulações que forem sendo feitas dentre os seis (6) componentes validadores por grupo e por padrão.

0 seu grupo validador tem além de você os colegas :

1 42 53 6

Caso haja concordância plena entre todos os6 (seis) no 19 retorno o padrão estára validado.

Se isso não acontecer ele voltará à sua re-

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flexão e opinião com as reformulações que forem indicadas pelo grupo, até 6 (seis)- vezes. Após esse número, caso não seja declarada a concordância, o padrão analisado po­derá ser:

a) recusado = não validado;

1 33

b) aceito em alguns itens = parcialmente validado apenas ;

c) aceito com alteração = validadoem seus itens/ou aceito, sem alterações.

Grata,

MARIA DAS NEVES ALVES CARTAXO

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A N E X O - 7

Comentário sobre os Padrões e Instrumento

O estudo dos padrões de enfermagem à clien­tes em uso de aparelho gessado, trata de um desdobramento dos PADRÕES MÍNIMOS DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RECU­PERAÇÃO DA SAÚDE, documento publicado pelo Ministério da Saúde, quanto ao enunciado e na projeção de um inventário de pontos críticos relacionados diretamente com o aparelho gessado e com a pessoa do cliente, referidos por Necessi­dades Humanas e saber: Físicas, Terapêuticas, Psicossoci­ais, Reabilitação e Ambientais, além de critérios de ava­liação.

A composição dos padrões derivados para cli entes em uso de aparelho gessado foi realizada segundo 1 adoção de suporte teórico, ocupando destaque o conceito de risco e a experiência da pesquisadora.

0 instrumento (ficha de avaliação) corres - pondente a cada padrão é uma decomposição desses padrões em itens e sub-ítens a serem validados.

0 conteúdo dos critérios de avaliação dos padrões da primeira ficha (relativa ao aparelho gessado ) se refere ao enunciado do padrão e pontos vulneráveis, re lativos ao aparelho gessado, havendo uma correspondência numérica.

Com relação aos critérios de avaliação da segunda ficha (relativa) a pessoa do cliente) estes são

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abrangentes a todo o padrão, ou seja enunciado, pontos vul nerãveis ao aparelho gessado e a pessoa do cliente e crité rios de avaliação do padrão de qualidade. Neste caso em alguns padrões não hã correspondência numérica dos crité - rios de avaliação com os itens relativos ao cliente, dada a sua abrangência.

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A N E X O - 8

INSTRUÇÃO PARA PREENCHIMENTO DO INSTRUMENTO (FICHA DE AVA­LIAÇÃO DE PADRÃO)

(VALIDADORES)

INSTRUÇÕES

01 - Leia o conjunto de padrões que lhe está sendo apresentado.

0 2 - Separe o Padrão - que lhe coube anali - sar. (Padrão - )

03 - Coloque ao lado do Padrão - a (s) f i ­chais) de avaliação correspondentes : uma, relativa ao próprio aparelho gessado(AG) e outra, ao cliente (R.C.).

04 - Leia a Ia ficha por completo e trabalheinicialmente somente com esta Ia parte' (a relativa ao A.G.) abandone, por en­quanto, a 2a parte relativa ao cliente (RC) .

05 - Em seguida concentre sua atenção no enunciado do padrão e emita sua opinião téc nica, assinalando com um x na quadrícu­la correspondente da ficha de avalia - ção (Sim = S, Em Parte = EP, Não = N , Não Sei = NS).

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06 - Passe agora a fazer o mesmo nos itens esub-itens enumerados nessa mesma ficha até o seu final. Observação : você pode­rá aceitar num certo item e não aceitar alguns dos seus sub-itens.

07 - Passe â ficha relativa ao cliente, a2a parte da ficha de avaliação (RC).

*— a0 8 - Volte agora sua atenção para essa 2 parte e proceda como na ficha anterior.

09 - Certifique-se de que seus registros es­tão feitos corretamente, sobretudo se houve necessidade de sugerir modifica­ção .

10 - Assim, você concluiu seu trabalho eprestou contribuição a esta pesquisa.

* SOLICITO QUE SEJA ENVIADA A RESPOSTA DESSACORRESPONDÊNCIA, ATË O DIA__/___/___/ DADOAO FLUXO DE VALIDAÇÃO UTILIZADO NESTA PES­QUISA. PEÇO-LHE A FINEZA DE DEVOLVER TODO MATERIAL ENVIADO:

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A N E X O - 9

INSTRUMENTO ( FICHA DE AVALIAÇÃO ) DO PADRÃO DE NECESSIDADESFÍSICAS REFORMULADO APOS A Ia FASE DE VALIDAÇÃO

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,A enferm agem a p o ia o d ie n t e na a t iv a c i r c u la t ó r ia adoqua da à m in im i zação d o s r i s c o s d e c o rre n te s de c c rn p re ssa o e f o r mação de e s c a ra s .

.A enferm agem a p o ia o c l ie n t e na m o v i­m entação m u sc u la r adequada à m in im i- ' zação do r i s c o de a t r o f ia .

.A enferm agem a p o ia o c l ie n t e .na manu­te n ç ã o d a s c o n d i-

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1 .A e n fe m a a e n a c o ia 'o c l ie n t e na a d e - ' guadâ jio v in ie n t a - çao d a s e>ctrem i Ò2S (a o se g rre n to c o rp o ra l g e s s a - d o }m in im iza n d o o r i s c o de d a n os a r ­t ic u la r e s e c i r c u ­la t ó r io s .

.A enferm agem a p o ia o c l ie n t e na in g e s tã o ' adequada de l T q u ió o s , p o s iç ã o e e s t im u la ç ã o da mo t is l id - 'd e in t e s t in a l e v e s ic a l , m in im i­zando o s r i s c o s de re te n ç ã o d a s e l im i n a ç õ e s.

Á Enfonnngam e s t i ­mula o c lio n to pa­ra oU.cr expan3¿io pulnonor acVxjuncto as ncœssicîadcii v i t a i s tVj nerjreto coin O t i VXD do t i}Kirelho goayacto o n> poai- çooí'í qon (¡.j’/oi'Ú ’ ndofc /ir, m i ; i L i ; d vvin- i b O i ri:5 f» ;.í <i.i criînr>I i r * . : ' ; r u u o j _ > :a f ó i ‘ L- c ; .

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A N E X O - 10

CARTA ENVIADA PARA VALIDAÇÃO DOS PADRÕES

Rio de Janeiro,

Prezado Colega,

No momento, estamos dando continuidade ao fluxo de validação dos padrões. Nesta etapa você está re­cebendo pela segunda vez o material para reformular. O instrumento referente ao padrão I que você analisou pela primeira vez, sofreu reformulação. Esta consta apenas da inclusão de 2 itens, um referente aos pontos vulneráveis relacionado ao cliente e outro ao critério de avaliação. Os demais itens, jã constavam na avaliação anterior.

Sendo assim, você deve proceder do mesmo mo do da versão anterior, apenas para os itens com asterís - cos, os demais jã estão aprovados e apreciados por todo o grupo.

Tendo em vista, o tempo previsto para entre ga da tese, solicito a devolução desta correspondência 1 atê o dia....................................... de 19 82.

Grata, pela sua contribuição no enriqueci - mento do trabalho.

MARIA DAS NEVES ALVES CARTAXO

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CARTA ENVIADA AO VALIDADOR NAO PARTICIPANTE DA PRIMEIRA RE-

A N E X O - 11

MESSA DE VALIDAÇÃO DO PADRÃO DE NECESSIDADES FISICAS.

Prezado Colega,

Dado ao motivo, que ocasionou a não dévolu - ção da sua correspondencia no tempo previsto, estou lhe enviando todo o material. Porém, em virtude do fluxo de va­lidação, utilizado na pesquisa, nesta etapa você está rece­bendo o instrumento de validação do padrão que lhe coube analisar, jã reformulado.

Esta, foi feita à partir de sugestões dos corn ponentes de seu grupo.

A reformulação consta apenas da inclusão de dois itens; um referente aos pontos vulneráveis relaciona - dos ao cliente e outro ao critério de avaliação (PQ).

Si "Sendo assim, nesta 2 etapa da validaçao vo­cê deve proceder do mesmo modo da versão anterior, apenas para os itens com asteriscos, os demais já foram aprovados e apreciados por todo o grupo.

Solicito, a devolução desta correspondência ' até o dia....... de............... de 1982.

Grata, pela sua colaboração.

MARIA DAS NEVES ALVES CARTAXO

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RELAÇÃO NOMINAL DOS ENFERMEIROS QUE FORAM VALIDADORES PADRÕES.

ARAÜJO, Maria Wanda deBEZERRA, Nilzete LaurentinoBENCHIMOL, Rica CohenCAMARGO, Celina ArrudaCASTRO, Hyeda Maria Rigaud deCIANCIARULLO, Tamara IwamowCOMARÜ, Marlücia NunesCUNHA, Ana Maria Palermo daFERREIRA, Jacy de CássiaFERNANDES, Maria LúciaFLORINDO, José Gabriel MacedoFORTUNA, Maria das Graças NogueiraGODOY, Isaura Lopes deHURST, leda HelenaMENDES, Izabel Amélia CostaMELO, Marinete de AlencarNEVES, Terezinha AparecidaNEVES, Ana MariaPINTO, Berenice MoraesPLANTIER, Ana Lücia Martins BarretoRIBEIRO, AlbanizaRIBEIRO, Lücia HelenaROSSI, Maria José dos Santos

A N E X O - 13

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SILVA, Terezinha do Carmo SILVA, Maria d'Apparecida Andrade SOUZA, Maria de Lourdes SOUZA, Antonia Mendes de SOUZA, Milma Lannes Duarte de VALENTINO, Valéria Della VIEIRA, Terezinha Teixeira

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A N E X O - 14

RELAÇÃO NOMINAL DOS ENFERMEIROS CONSTITUIDOS POR GRUPO PA- RA VALIDAÇÃO DOS PADRÕES

GRUPO IPADRÃO I - Necessidades

Físicas

. Tamara Iwanow Cianciarullo

. Berenice Moraes Pinto

. Marlúcia Nunes Comarü

. Ana Maria Neves

. Maria d'Apparecida Andrade Silva

. Nilzete Laurentino Bezerra

GRUPO IIPADRÃO II - Necessidades

Terapêuticas

. MiIma Lannes Duarte de Sou za

. Antonia Mendes de Souza

. Celina Arruda Camargo

. Valéria Delia Valentino

. José Gabriel Macedo Florin do

. Marinete de Alencar Melo

GRUPO IIIPADRÃO III - Necessidades

Psicossociais

. Hyeda Maria Rigaud de Cas­tro

. Terezinha Teixeira Vieira

. Ana Maria Palermo da Cunha

. leda Helena Hurst

. Maria José dos-Santos Rossi

. Ana Lúcia Martins Barreto Plantier

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GRUPOPADRÃO

GRUPOPADRÃO

. Maria de Lourdes Souza

IVIV - Necessidades

de Reabilita ção

. Maria das Graças Nogueira For tuna

. Izabel Amelia Costa Mendes

. Rica Cohén Benchimol

. Terezinha do Carmo Silva

. Lucia Helena Ribeiro

VV - Necessidades

Ambientais

. Isaura Lopes de Godoy

. Maria Lücia Fernandes

. Terezinha Aparecida Neves

. Albaniza Ribeiro

. Maria Wanda de Araújo

. Jacy de Cássia Ferreira

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A N E X O - 15

LISTA DE ARTIGOS DE ENFERMAGEM, ESCRITOS PELOS ENFERMEIROS/ VALIDADORES.

ARTIGOS SELECIONADOS ANO FONTE AUTORESAssistência de enfermagem no pré e põs-operatõrio ' de ortopedia e traumatolo gia 29 (2) 30-35. 1976 RBen

Marlúcia Nunes Comarú

Celina de Arruda Camargo

Controle bacteriológico ' da técnica de preparo da pele de pacientes submeti dos a artroplastia do qua dril durante o pré-trans e pós-operatório 29(4) : 60-65 1976 RBen

Ana Maria Paler­mo da CunhaIzabel Amélia ' Costa Mendes

Alguns aspectos que funda mentam a assistência de enfermagem em pacientes ' em tração. 29(2):56-63. 1976 RBen

Terezinha Apare­cida Neves

RBen = Revista Brasileira de Enfermagem.

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A N E X O - 16

LISTA DAS TESES DA AUTORIA DOS VALIDADORES

CONSULTAS

T E S E SLOCALDEFESA ANO

CEPEn/ABEn

CATALOGO DE TESES AUTORES

Importância da ima gem corporal na prá tica de enfermagem. UFRJ 1976 X

TerezinhaTeixeiraVieira

Avaliação da Orien­tação de enfermagem sobre mobilização ' em pacientes enges­sados com tração dos membros inferió res. USP 1979 X

Berenice de Moraes Pinto

Trinomio Enfermeira Paciente/Familia e a relevância de sua participação conjun ta na reabilitação. UFRJ 1979 X

Maria Lücia Fernandes

Co-responsabilidade da enfermeira na equipe multiprofis- sional ortopëtica.. Prevenção secunda .rias . UFRJ 1980 X

Antonia Men des de Oli­veira

Paciente Ortopêdico-seus problemas e ex­pectativas UFSC 1980 X

Maria das Gra ças Fortuna Nogueira

UFRJ « Universidade Federal do Rio de JaneiroUSP = Universidade de São PauloUFSC = Universidade Federal de Santa Catarina

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INDICAÇÃO

DIETÉTICA

EM RELAÇÃO

AO USO

DE APARELHO

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A N E X O - 18

RELAÇAO NOMINAL DOS EN "EPMSIROS ESPECIALISTAS CO "'Ev;T~0 PE

RE AL I TAG. '-0 SARAH KUBTSTSCHEX.

01 - ANA LÜ3IA BARPilTO PLAN TIER

02 - DIANA LUCIA MAURA PINHO

03 - IWALDA FERREIRA

04 - CLEUSA MARIA TEXSIiO.

05 - MARINETE DE ALENCAR MELO

06 - ANA MARIA CAVALINI DE MELO

07 _ VL íDENEY COSTA ARAÚJO

08 - AL íONIA DA MOTA E SILVA

09 - LoCIA HELENA RIBEIRO

1C - VER a TAMKIS

11 - MATILDE \ :IGA

12 - YARA MARIA P. FIGUEIREDO

13 - NÏL2ETI. LAURENT IMO BEZERRA

14 - CLËA BARBOSA DE LIMA

15 - SUELY PEDREIRA X. DA SILVE!

16 - DENISE SALETE COSTA

17 - JACY DE CA3STA FERRP~PA

1:3 - CONSTAMÇA ENIE MOREIRA

19 - DOMINGAS GENTIL DE SOüZA

20 - ANA MARIA SAMPAIO MARQUES

21 _ MIZELMA MARIA RIBEIRO