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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Alessandra de Oliveira Paranhos A NEUROCIÊNCIA COMO FERRAMENTA PARA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES Ouro Preto, MG 2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências

Alessandra de Oliveira Paranhos

A NEUROCIÊNCIA COMO FERRAMENTA PARA FORMAÇÃO CONTINUADA DE

PROFESSORES

Ouro Preto, MG

2018

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Alessandra de Oliveira Paranhos

A NEUROCIÊNCIA COMO FERRAMENTA PARA FORMAÇÃO CONTINUADA DE

PROFESSORES

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências do Instituto de Ciências Exatas e Biológicas da Universidade Federal de Ouro Preto, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Ensino de Ciências. Linha de Pesquisa: Formação de professores de ciências, de biologia, de educação ambiental e de educação em saúde. Orientador: Profa. Dra. Luciana Hoffert Castro Cruz

Ouro Preto

2018

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AGRADECIMENTOS

Gratidão a Deus e às pessoas especiais que colaboraram e contribuíram para

o desenvolvimento desse trabalho.

Em especial meu agradecimento ao meu marido Flávio Paranhos Júnior e às

minhas filhas Maria Pilar e Maria Clara que por muitas vezes não contaram com

minha presença mesmo em momentos importantes para elas e souberam não só

compreender, mas transformar minhas frustações por não estar presente em gestos

de carinho e amor. Muito obrigada, meus amores. Amo vocês.

Aos meus pais Elvino e Maria, à tia Vanda e ao meu tesouro: meu irmão

Alessander, que sempre estiveram presentes em minha vida! Sou grata a vocês por

tudo que sou. Principalmente a você meu pai... Que sempre foi meu maior exemplo

de compreensão e doação às pessoas! Sua presença sempre foi valorosa em minha

vida.

Muitas vezes não temos oportunidades de dedicar e agradecer nossos

momentos a pessoas como vocês, que sempre estiveram aqui, no meu coração,

sempre!

Meu respeito por meu sogro Flávio Paranhos, por ser o exemplo da paciência

e à minha amiga Ana Cláudia (Aninha) por tantas e tantas vezes estar presente,

obrigada!

Enfim a toda a família, seja por parte de pai, mãe... À família Nascimento

sempre com a presença forte das “tias” Vilma e Lola, meu carinho, sempre!

Aos meus professores do Programa de Mestrado Profissional em Ensino de

Ciências, que contribuíram com sabedoria e conhecimento para que eu pudesse

alcançar mais um degrau rumo ao sucesso em minha vida profissional.

Um agradecimento especial à Professora Doutora Luciana Hoffert, a qual

tenho orgulho de chamar de orientadora. Agradeço por compartilhar seu

conhecimento, compreender minhas razões e ser um suporte em meus momentos

de indecisão. Tenha certeza que vou continuar caminhando, certa de seu apoio e

embasada em sua força, disciplina, organização e intelecto.

Senhor, obrigada por partilhar minha vida com pessoas assim! Minha eterna

gratidão.

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Há verdadeiramente duas coisas diferentes: saber

e crer que se sabe. A ciência consiste em saber;

em crer que se sabe reside a ignorância.

(Hipócrates)

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RESUMO

As Neurociências estudam o sistema nervoso e suas funções, constituindo uma

ciência ligada ao cérebro e a forma como ele recebe, decodifica e armazena

informações. Contudo, pelo grande interesse pelos conteúdos relacionados à área,

mais propriamente ao cérebro e a forma como ele aprende e em decorrência da má

divulgação científica ou da dubiedade de sua interpretação, a comunidade escolar

tem encontrado óbices na comunicação entre a educação e as Neurociências,

gerando equívocos conceituais denominados Neuromitos. Considerados mitos

relacionados ao cérebro, os neuromitos apresentam informações de cunho científico

sem fundamentação teórica comprovada. O presente trabalho, em uma abordagem

qualitativa, buscou caracterizar e desmistificar alguns Neuromitos relacionados à

educação, mais comumente aceitos e adotados por docentes, que acabam sendo

disseminados nas suas práticas didático-pedagógicas. Foram selecionados, por

relevância ao tema e confiabilidade, sendo considerados de maior frequência entre

os educadores, dez Neuromitos, nomeados e referidos: 1 - Usamos somente 10%

da capacidade de nosso cérebro; 2 - A pílula da Inteligência; 3 - A ginástica cerebral

turbina o cérebro; 4 - Pessoas que utilizam o lado esquerdo do cérebro têm

facilidade para comunicação oral e são mais lógicas. Já aquelas que usam o lado

direito são mais criativas e artísticas; 5 - O "efeito Mozart": Escutar música clássica

pode aumentar seu poder cerebral; 6 - O cérebro tem uma idade certa para

aprender?; 7 – Neurônios: as células mais importantes do sistema nervoso e elas

não se regeneram; 8 - Jogos eletrônicos: estímulo à inteligência “ilimitada” ou vício?;

9 - Os ritmos circadianos e o aprendizado; 10 - Os superdotados: os mitos sobre as

altas habilidades do cérebro. O produto final foi desenvolvido mediante revisão

bibliográfica criteriosa em diversas fontes da literatura científica, propiciando vasto

acervo documental; constituiu-se de um minicurso e material didático disponibilizado

de forma gratuita no blog e fanpage “Neuroconsciência. Desta forma, esta pesquisa

possibilitou fornecer esclarecimentos sobre os mitos relacionados ao cérebro

presentes na educação, buscando corroborar e auxiliar educadores em sua prática

docente.

Palavras chave: Neurociências, Educação, Neuromitos, divulgação científica.

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ABSTRACT

Neuroscience studies the nervous system and its functions, forming a science

connected to the brain and how it receives, decodes, and stores information.

However, due to the great interest in the contents related to the area, more

specifically to the brain and the way in which it learns and due to poor scientific

dissemination or the dubiousness of its interpretation, the school community has

found obstacles in the communication between education and Neuroscience,

generating conceptual misunderstandings called Neuromitos. Considered myths

related to the brain, the neuromitos present scientific information without proven

theoretical foundation. The present work, in a qualitative approach, sought to

characterize and demystify some Neuromitos related to education, more commonly

accepted and adopted by teachers, who end up being disseminated in their didactic-

pedagogical practices. They were selected, by relevance to the theme and reliability,

being considered of greater frequency among the educators, ten Neuromitos, named

and referred: 1 - We use only 10% of the capacity of our brain; 2 - The pill of

Intelligence; 3 - Brain gymnastics turbines the brain; 4 - People who use the left side

of the brain have a facility for oral communication and are more logical. Those who

use the right side are more creative and artistic; 5 - The "Mozart Effect": Listening to

classical music can increase your brain power; 6 - Is the brain the right age to learn

?; 7 - Neurons: the most important cells of the nervous system and they do not

regenerate; 8 - Electronic games: stimulus to "unlimited" intelligence or vice ?; 9 -

Circadian rhythms and learning; 10 - The Gifted: The Myths About High Brain Skills.

The final product was developed through careful bibliographical review in several

sources of the scientific literature, providing vast documentary collection; it consisted

of a mini-course and didactic material made available for free in the blog and fanpage

"Neuroconsciência. In this way, this research made it possible to provide

clarifications on the myths related to the brain present in education, seeking to

corroborate and assist educators in their teaching practice.

Keywords: Neurosciences, Education, Neuromitos, scientific dissemination.

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LISTA DE FIGURAS E TABELAS

Figura 1 – Roteiro de desenvolvimento de Pesquisa ............................................. 19

Tabela 1 - Eixos substanciais: Avaliação dos periódicos. (2018) ........................... 21

Tabela 2 – Dados por website relacionados à busca por palavra-chave: “Neuromitos

na educação”. (2018) .......................................................................... 23

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 10

1.1. Justificativa................................................................................................ 12

1.2. Objetivos .................................................................................................... 13

1.2.1. Objetivo geral .............................................................................................. 13

1.2.2. Objetivos específicos................................................................................ 13

2. REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................... 14

2.1. Princípios das Neurociências e a Aprendizagem ................................... 14

2.2. Cultura Escolar .......................................................................................... 16

2.2.1. A nova Base Nacional Comum Curricular ................................................... 19

2.3. A importância da divulgação científica para a formação continuada de professores........................................................................................... 21

3. MÉTODOS .................................................................................................. 26

3.1. Neuromito 01: Usamos somente 10% da capacidade de nosso cérebro. ...................................................................................................... 32

3.1.1. Por que é um Neuromito?............................................................................ 32

3.1.2. Onde surgiu essa informação? .................................................................... 33

3.1.3. Dica: Obtendo um melhor funcionamento cerebral, estimulando o aprendizado................................................................................................. 34

4. RESULTADOS............................................................................................ 35

5. DISCUSSÃO ............................................................................................... 37

5.1. Perspectivas .............................................................................................. 39

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................ 42

REFERÊNCIAS...................................................................................................... 44

APÊNDICE 1.......................................................................................................... 50

CAPES................................................................................................................... 50

SCIELO.................................................................................................................. 51

SCHOLAR.GOOGLE............................................................................................. 52

WORLDWIDESCIENCE ........................................................................................ 62

SCIENCE.GOV ...................................................................................................... 63

APÊNDICE 1.......................................................................................................... 64

APÊNDICE 2.......................................................................................................... 70

APÊNDICE 3.......................................................................................................... 68

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1. INTRODUÇÃO

As Neurociências estudam o sistema nervoso e suas funções específicas,

consistindo em uma ciência interdisciplinar que abrange aspectos moleculares,

fisiológicos, bioquímicos, cognitivos e comportamentais (COSENZA; GUERRA,

2009). Por meio de diversas investigações neurocientíficas, que se tornaram muito

evidentes na chamada Década do Cérebro (1990-1999), estabeleceu-se ao final

desta, um campo de interação entre as Neurociências e a Educação, denominada

“mind, brain and education” ou “mente, cérebro e educação” (OCDE, 2003;

GOSWAMI, 2004-2005; POSNER; ROTHBART, 2005; STERN, 2005). A

aprendizagem e a educação estão intimamente ligadas ao desenvolvimento do

cérebro, que é moldável perante os estímulos do ambiente (FISCHER; ROSE,

1998). A prática de novas habilidades, efetivadas pela atenção do cérebro ao

receber estímulos, potencializam-se para a formação de redes neurais que

desencadeiam, a cada momento, novas oportunidades de aprender ao indivíduo.

Para Boni e Welter (2016) o ato de aprender é intrinsecamente associado à forma

como o cérebro recebe e decodifica uma informação, gerando novas conexões que

podem ser consideradas como um novo aprendizado.

As Neurociências vêm atestando diversas hipóteses de como o cérebro está

associado a mudanças neurobiológicas para aquisição do conhecimento. Conforme

Cosenza e Guerra (2011), as descobertas relacionadas ao cérebro e à forma como

ele aprende, extrapolam as zonas científicas, acrescentam novas concepções ao ato

de ensinar e buscam transformar metodologias pedagógicas. E é por meio das

transformações didáticas e pedagógicas que novos resultados podem ser

alcançados.

A demanda por conhecimentos por parte dos professores na área das

Neurociências e a busca por novos procedimentos que favoreçam o ensino e a

aprendizagem, justificam os inúmeros estudos nessa área. (CARVALHO; BOAS,

2018). No contexto educacional, as Neurociências apresentam um papel maior do

que apenas esclarecer dúvidas ou mitigar curiosidades; tornam-se instrumento de

desenvolvimento metodológico, além de propiciar novas posturas profissionais e

institucionais (MASON, 2009). As Neurociências têm papel importante na formação

do educador, bem como da própria formação política curricular da educação na

atualidade. Deve, portanto, agir como facilitador na profissão docente. Para Suanno

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(2009) é essencial a inserção da temática Neurociências em cursos que se destinam

à formação de professores.

Não obstante, evidencia-se a aplicabilidade das Neurociências para a

constituição de novas metodologias que não só contribuam, mas fomentem a

efetivação de um aprendizado construído por meio de novos métodos didáticos

pedagógicos variados, consistentes e interventores; sabendo, contudo que, não

temos soluções e tão pouco existem estratégias infalíveis (CHRISTODOULOU,

GAAB, 2009; MASON, 2009). Segundo Guerra (2011), as Neurociências vêm

agregar novos valores à educação, intensificando os estudos em prol do

conhecimento cerebral, progresso e eficiência do professor, possibilitando a

elaboração de novas metodologias que se adéquem ao cenário da educação atual.

Para tanto, a compreensão dos conceitos neurobiológicos é muito importante para

amparar novas metodologias, bem como para colaborar com a formação de

educadores na busca de um aprendizado baseado nas percepções dos processos

cognitivos (DA SILVA; MORINO, 2012).

Muitas vezes os professores apresentam dificuldades em distinguir a

veracidade de uma informação científica, interpretando-a de maneira imprecisa,

difundindo um conhecimento dúbio (COSENZA; GUERRA, 2009). Tendo em vista a

divulgação neurocientífica realizada por diversos meios de comunicação, muitas

vezes, as informações são conduzidas equivocadamente. Surge então a

necessidade da divulgação científica qualificada, moldada em ética e compromisso

social (HERCULANO-HOUZEL, 2007). Além das dificuldades na compreensão ou

interpretação dos mitos relacionados ao cérebro e aprendizado, essas informações

geram práticas didático-pedagógicas que, por não apresentarem embasamento

científico comprovado, multiplicam-se em problemas, em falta de atenção e

desestímulo ao próprio docente (ANSARI; COCH Y DE SMEDT, 2011; GOSWAMI,

2006).

Podemos definir neuromitos como sendo equívocos na interpretação de

conceitos neurocientíficos relacionados ao cérebro, seu funcionamento e à maneira

como se desenvolvem os processos cognitivos. Esses neuromitos estão presentes

nos meios de comunicação como livros, blogs, revistas, sites da internet que

disseminam alegações errôneas sobre como o cérebro aprende e ainda, podem

difundir práticas pedagógicas com argumentações falsas, sem base científica.

(OCDE, 2002).

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Nessa perspectiva, por meio dos estudos científicos embasados pelas

neurociências, esse trabalho tem como objetivo desmistificar dez Neuromitos mais

comumente admitidos por docentes.

1.1. Justificativa

A minha pretensão em desenvolver o presente projeto vem constante busca

por novos conhecimentos que possam contribuir de maneira concreta para o

desenvolvimento do aluno, além de auxiliar a comunidade na qual atuo. Ao longo

dos quinze anos de experiência com a docência, pude observar as dificuldades

enfrentadas por nós, educadores, para buscar novas metodologias que favoreçam o

aprendizado. As Neurociências vêm investigar conceitos até então complexos no

que condiz a educação e a divulgação científica. Muitas dessas concepções podem

ser traduzidas em conhecimentos que hora assistidos e bem compreendidos podem

facilitar o ato de ensinar. Esse também é um dos focos dos meus estudos,

descomplexificar o educar. Foi por meio das Neurociências que novos caminhos se

abriram, revelando um leque de novos conhecimentos que passaram a fazer parte

de um cotidiano até então empobrecido e desmotivado. Foi também, pelas mãos das

Neurociências que pude compreender melhor o funcionamento cerebral e

consequentemente quebrar minhas próprias crendices. O Mestrado Profissional em

Ensino de Ciências tornou-se uma oportunidade para a busca por novas

informações e ao mesmo tempo uma oportunidade de transformação pessoal. O

fruto destas reflexões gerou um blog, que juntamente à página Neuroconsciência, é

um canal aberto à construção do conhecimento para abordar as dificuldades

encontradas por professores na obtenção de informações cientificamente corretas,

em linguagem acessível. Por fim, o intuito principal no desenvolvimento do material

foi auxíliar educadores em sua própria formação pessoal e continuidade do seu

progresso em âmbito profissional.

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1.2. Objetivos

1.2.1. Objetivo geral

Conhecer, analisar e esclarecer dez neuromitos relacionados à educação.

1.2.2. Objetivos específicos

− Identificar, nos meios de divulgação científica digital e impressa (internet,

livros, revistas) mitos relacionados ao sistema nervoso e aprendizagem.

− Elaborar revisão bibliográfica sobre o funcionamento cerebral em condições

normais e em situações de dificuldades ou transtornos de aprendizagem.

− Disponibilizar, com base nas Neurociências, os Neuromitos em linguagem

acessível para professores da Educação Básica.

− Produzir um material didático vinculado ao blog e fanpage

Neuroconsciência para auxiliar os professores da educação básica em sua

prática docente.

− Desenvolver e disponibilizar banco de dados para futuras pesquisas a

serem realizadas pelos educadores.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. Princípios das Neurociências e a Aprendizagem

O cérebro é a parte mais importante do nosso sistema nervoso, pois é através

dele que tomamos consciência das informações, comparando-as com nossas

vivências e expectativas. É dele que também emanam as respostas voluntárias e

involuntárias, que fazem com que o corpo, eventualmente, atue sobre o ambiente.

[...] e é também por meio de seu funcionamento que somos capazes de aprender

ou modificar nosso comportamento à medida que vivemos (COSENZA; GUERRA,

2011, p. 11).

As Neurociências estudam o sistema nervoso e suas funções, estando

relacionadas ao conhecimento biológico que utiliza os achados de subáreas que a

compõe, como por exemplo, a neurofisiologia, neurofarmacologia, o eixo

psicocognitivo, a psicologia evolucionária, o neuroimageamento, a fim de esclarecer

como funciona o sistema nervoso (PURPURA, 1992; PURVES, 1997; KANDEL,

2014; LENT, 2001). Para Lent (2010), o sistema nervoso também pode ser estudado

de várias maneiras, todas com graus de autenticidade e significado que se

complementam. É um campo de estudo entre a anatomia, biologia, farmacologia,

fisiologia, genética, patologia, neurologia, psicologia, psiquiatria, química, radiologia,

e os estudos inerentes à educação humana no ensino e na aprendizagem.

(RELVAS, 2012). As neurociências podem ser classificadas conforme categorias de

estudo e abrangência, destacando: Neurociência celular, sistêmica, comportamental,

cognitiva.

O cérebro é responsável pela forma como processamos as informações,

armazenamos o conhecimento e executamos no aprendizado; dessa forma

compreender seu funcionamento, seu potencial e as melhores estratégias de

favorecer seu pleno desenvolvimento é foco principal de estudo e trabalho tanto

dos profissionais da saúde mental como da educação (COSENZA; GUERRA,

2011, p.14).

As bases do aprendizado dependem não somente de fatores neurobiológicos,

mas também de fatores ambientas, sócio-econômicos, além da presença ativa do

professor e do próprio estado emocional do sujeito (RIESGO, 2006). É com essa

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percepção que as experiências do próprio indivíduo, contam e muito, para seu

desenvolvimento cognitivo e consequentemente para que ocorra a evolução de suas

competências. Ao falarmos em aprendizagem, tornam-se necessários inúmeros

interventores na formação desse processo cognitivo: aspectos relacionados à

atenção, memória, tipos de linguagens, leitura, emoções, os estímulos advindos do

ambiente, plasticidade, a cultura do indivíduo, aos quais relacionam-se com a

aprendizagem e a fatores neurofisiológicos além do próprio conhecimento empírico

do indivíduo e a sua interação ao ambiente. (DAMÁSIO, 1996; 2000; 2010; 2011;

(CONSENZA; GUERRA, 2011; CAPRA, 2006; 2012).

“... do ponto de vista neurobiológico, a aprendizagem se traduz pela formação e

consolidação das ligações entre células nervosas. É fruto de modificações e

consolidação das ligações entre células nervosas e de modificações químicas e

estruturais no sistema nervoso de cada um, que exigem energia e tempo para se

manifestar. Professores podem facilitar o processo, mas, em última análise, a

aprendizagem é um fenômeno individual e privado e vai obedecer às

circunstancias históricas de cada um de nós” (CONSENZA, 2011, p.18).

Estes autores ainda relatam, adentrando as descobertas da Neurociência em

auxílio à Educação, na investigação científica de como o cérebro humano aprende a

necessidade de práticas no processo ensino-aprendizagem que estimulem e

despertem a curiosidade, a criticidade e o questionamento por meio de ações

pautadas na dialogicidade, desafiadoras, indagadoras e dinâmicas, com a utilização

de recursos lúdicos, culturais, artísticos (COSENZA; GUERRA, 2011).

Para que o aprendizado seja classificado como pertinente a uma propensa

situação educacional, podemos compreender que esse é dependente de estímulos,

que quando gerados no sistema nervoso central, permitem ao indivíduo lembrar,

decodificar e armazenar essas informações.

A aprendizagem pode ser definida como um processo que se cumpre no

sistema nervoso central (SNC) em que se produzem modificações mais ou

menos permanentes, que se traduzem por uma modificação funcional ou

conductual, permitindo uma melhor adaptação do indivíduo ao seu meio

como resposta a uma solicitação interna ou externa (ROTTA,

OHLWEILER, RIESGO, 2015, p. 4).

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Um dos principais meios para que ocorra o aprendizado pode ser observado

quando da interação do sujeito com o meio. Nessas circunstâncias a educação

informal pode contribuir e muito para desenvolver um novo potencial educacional.

Motivar o ato de aprender por meio de atividades que não necessariamente integrem

um ambiente formal de educação pode ser um mecanismo de contribuição

diversificado de conhecimentos.

Por ser o cérebro uma estrutura moldável, que se modifica ao longo de toda

uma existência, a variação dos métodos de transmitir o conhecimento pode inferir

em resultados expressivos no que se diz respeito ao aprendizado.

Contudo, visto a variação de pontos de vista em relação ao aprendizado,

podemos considerar que é preciso conhecer para aprender, estimular o

conhecimento vai muito além da construção exterior desse, mas perpassa por todo

um processo biológico, fisiológico e psicológico para sua formação, maturação e

utilização posterior.

A verdade é que o nosso cérebro processa continuamente uma série de

informações que ocorrem no cotidiano sem a intervenção da consciência.

O processamento inconsciente é a regra e não a exceção no

processamento cognitivo porque, como veremos mais tarde, isso parece

ser mais econômico do ponto de vista dos recursos de computação. A

consciência é algo que surgiu posteriormente, e como ela envolve gastos

energéticos consideráveis, seu uso é um luxo reservado para situações

especiais. O processamento inconsciente influencia nossos pensamentos e

ações conscientes, mas não nos damos conta de sua importância

exatamente porque não temos acesso a ele. (COSENZA, 2015 APUD

JACOB, 1977, p. 22).

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2.2. Cultura Escolar

Não haverá mudanças efetivas enquanto a elite intelectual do campo científico da

educação e os educadores profissionais não se derem conta de algo muito

simples: escola existe para formar sujeitos preparados para sobreviver nesta

sociedade e, para isso, precisam da ciência, da cultura, da arte, precisam saber

coisas, saber resolver dilemas, ter autonomia e responsabilidade, saber dos seus

direitos e deveres, construir sua dignidade humana, ter uma autoimagem positiva,

desenvolver capacidades cognitivas para se apropriar criticamente dos benefícios

da ciência e da tecnologia em favor do seu trabalho, da sua vida cotidiana, do seu

crescimento pessoal (LIBANEO, 2005, p.17).

Por instrumento da Resolução n.º 7, de 14 de dezembro de 2010, (Resolução

CNE/CEB 7/2010. Diário Oficial da União, Brasília, 15 de dezembro de 2010, Seção

1, p. 34), foram realizadas as últimas atualizações relacionadas às Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de nove anos, que reúnem os

princípios e fundamentos para condução das políticas públicas brasileiras (BRASIL,

2010). Entretanto, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental,

ainda não consegue amenizar as dificuldades apresentadas dentro da sala de aula.

A realidade da educação contemporânea é direcionada à construção de

princípios norteadores, que conduzam o ensino para novas tendências, menos

imobilizadoras e tampouco que tenha solução conclusiva para clássicos problemas

educacionais. Considerar a escola, sem, contudo, ter em mente que esta é uma

instituição sociocultural, é negligenciar a maior parte das dificuldades demandadas

por esse ambiente (SOUZA, 2018). Detecta-se dessa forma, um legado de

problemas impulsionados pelo desconhecimento da cultura singular do sujeito,

esmaecendo com isso o conhecimento empírico e intensificando a massificação da

educação nas dimensões do seu fracasso (DE FARIA FILHO, 2004).

Quando falamos em alunos, professores, diretores, comunidade escolar é

primordial o entendimento que tratamos de atitudes pautadas em culturas sociais,

valores, expectativas diferentes perante a situações-problemas múltiplos (ARROYO,

2008). Ao reconhecermos as variáveis culturais encontradas em uma sala de aula, e

elevarmos essa mesma diversidade em âmbito social, podemos perceber a

necessidade de novas estratégias para desenvolver o indivíduo como um todo,

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observando o processo cultural ao qual está inserido (CANDAU, 2000; FORQUIN,

1993).

O comportamento do indivíduo e a inserção desse em uma cultura

educacional pré-existente é palco de inúmeros indagações, devido às severas

críticas voltadas à aculturação da escola que não corroboram com a formação ética,

cultural e social do sujeito. Contudo, para Quartieri (2017); et al, Carbonell (2002), os

hábitos sócio-culturais do sujeito podem ser vantajosos a inovações nas práticas

docentes, favorecendo as relações interpessoais e possibilitando novas estratégias

educacionais.

Em vista disso, há a necessidade de novas avaliações sobre as implicações

da escola na vida do indivíduo. Os estímulos às mudanças relacionadas à cultura

escolar devem estar associados às necessárias transformações implicadas na

solução das desigualdades, promovendo a diversidade (RAMOS, 2018). Faz-se

necessário a construção do indivíduo à luz de valores e princípios que possam

contribuir para sua emancipação como cidadão, consciente do seu papel na

sociedade.

A educação atual deve contribuir para a socialização integral do indivíduo,

visto a necessidade de relacionar diferenças, condições de acesso, permanência,

qualidade de ensino a todo e qualquer cidadão (AMBROSINI, 2014).

O ambiente escolar é fator decisório a uma cultura escolar que vem se

modificando ao longo dos tempos, possibilitando a inserção de novos atributos à

escola, remodelando sua filosofia (TRAGTENBERG, 2018).

Segundo Pooli (2018), a escola deve educar criticamente e criativamente o

educando, possibilitando promover dialogicidade e emancipação por meio de um

aprendizado expressivo. Porém, sabe-se que as mudanças de ideologias culturais

requerem não somente novas concepções, geradoras de um conjunto de fatores

político-sociais, econômicos, individuais, mas, uma nova compreensão em relação

ao todo, partindo dos conceitos de cada sujeito (POOLI, 2018).

As culturas escolares ainda estão enraizadas em muitos preconceitos

estruturais e sociais, que inviabilizam a promoção de novas estratégias psico-

pedagógicas para a formação do aluno como um todo (TORRES, 2018). Para

Libâneo (2005), os próprios educadores devem rever suas convicções em relação às

matérias e conteúdos lecionados, isso seria um prenúncio de transformações no

próprio currículo escolar:

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É preciso um investimento competente dos educadores na definição dos saberes

necessários de serem ensinados, que abram aos educandos possibilidades de

uma existência humanizada, isto é, de uma autodeterminação guiada pela razão e

orientada para: A liberdade reciprocamente reconhecida; A justiça; A tolerância

crítica; A multiplicidade cultural; A redução da opressão do poder e o

desenvolvimento da paz; O encontro com o outro e a vivência da experiência de

felicidade e satisfação (LIBANEO, s/d, p. 47).

As novas diretrizes relacionadas ao Ensino médio, etapa final do ensino

básico, de acordo com o Artigo 35 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), enfatizam a

necessária formação do indivíduo, elevando seu aprendizado a um nível mais

avançado, preparando-o para o mercado de trabalho e ao mesmo tempo

intensificando sua inserção na sociedade.

Dessa forma, as novas alterações, provenientes da própria necessidade atual

do ensino, onde se destaca a coletividade, trazem à tona outra preocupação

inerente às novas demandas da escola: a formação continuada de professores para

que possam suprir as necessidades do mercado e estarem aptos às transformações

didático-pedagógicas exigidas no contexto atual (BONFADA, 2018).

2.2.1. A nova Base Nacional Comum Curricular

“A BNCC é um documento plural e contemporâneo, resultado de um trabalho

coletivo inspirado nas mais avançadas experiências do mundo. A partir dela, as

redes de ensino e instituições escolares públicas e particulares passarão a ter

uma referência nacional comum e obrigatória para a elaboração dos seus

currículos e propostas pedagógicas, promovendo a elevação da qualidade do

ensino com equidade e preservando a autonomia dos entes federados e as

particularidades regionais e locais” (BRASIL, 2017, P. 5).

Como exemplo latente das transformações na educação da atualidade,

podemos enfatizar a necessidade de novas metodologias de ensino que auxiliem na

inserção e adequação da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que altera

parâmetros da atual Lei de Diretrizes e Bases Educacionais (LDB).

Segundo os Fundamentos Pedagógicos da BNCC, por meio do disposto no

tópico sobre o Foco no Desenvolvimento de Competências:

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“A BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o

desenvolvimento de competências. Por meio da indicação clara do que os alunos

devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades,

atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a

mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver

demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do

mundo do trabalho), a explicitação das competências oferece referências para o

fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na

BNCC” (BRASIL, 2017, P. 7).

É primordial para que se alcancem as novas metas da educação, a

construção do indivíduo/aluno, enfatizando seus conhecimentos e habilidades, bem

como o desenvolvimento dessas aptidões em prol do meio no qual está inserido.

Para a implantação dos novos parâmetros de educação propostos na BNCC, são de

suma importância a qualificação da escola e a capacitação do educador, para que

ocorra a reestruturação da base escolar de ensino, visando com isso à qualificação

das instituições e ensino e do próprio indivíduo (AUR, 2018). Segundo a BNCC

(Brasil, 2017), a reformulação dos currículos dos profissionais da educação básica

também se torna prioridade devido à grande demanda na mudança de hábitos e na

reestruturação do ensino, igualmente na formação do cidadão e na relevância do

aprendizado.

As neurociências podem, por meio da qualificação do profissional de ensino,

contribuir para a elaboração de planos de aulas e metodologias que mais se

adequem à situação dos alunos, que mediante ao engajamento do educador e a

diversificação dos métodos, sejam despertados novos horizontes que contemplem

positivamente o futuro do aluno e a sociedade a qual faz parte (GUERRA, 2011).

Segundo Moran (2018), apreendemos de diversas maneiras, com métodos,

técnicas e procedimentos diversos que demandam conhecimento por parte do

educador para que com o auxílio de um conjunto de fatores sejam eles físicos

psicológicos ou metodológicos contribuam para o aprendizado do aluno.

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2.3. A importância da divulgação científica para a formação continuada de

professores

Três aspectos fundamentais para o processo de formação continuada de

professores: a escola, como lócus privilegiado de formação; a valorização

do saber docente e o ciclo de vida dos professores. Isto significa dizer que

a formação continuada precisa: primeiro, partir das necessidades reais do

cotidiano escolar do professor; depois, valorizar o saber docente, ou seja, o

saber curricular e/ou disciplinar, mais o saber da experiência; por fim,

valorizar e resgatar o saber docente construído na prática pedagógica

(teoria e prática) (CANDAU, 1997 apud CHIMENTÃO, 2009. p. 4).

Pautado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN — Lei n.

9.394/96) e segundo a Constituição Federativa do Brasil e PORTARIA Nº 1.403, de

09 de junho de 2003, especialmente seus artigos 8º, 9º, 62 e 64, em 2003, o MEC

instituiu, o Sistema Nacional de Certificação e Formação Continuada de Professores

da Educação Básica:

a) O Exame Nacional de Certificação de Professores, por meio do qual se

promovem parâmetros de formação e mérito profissionais;

b) Os programas de incentivo e apoio à formação continuada de professores,

implementados em regime de colaboração com os entes federados;

c) A Rede Nacional de Centros de Pesquisa e Desenvolvimento da Educação,

constituída com o objetivo de desenvolver tecnologia educacional e ampliar a

oferta de cursos e outros meios de formação de professores (BRASIL, 2010. p.

34).

Por meio desses dispostos e fundamentados na Legislação Brasileira, novos

métodos e estratégias para a condução da formação continuada de professores

devem ser desenvolvidos (BONFADA, 2018). A formação docente é hoje uma

gestão de competências em proveito não somente do educador, como também

contribui para uma transformação social, onde a constante atualização dos

conhecimentos demanda novas metodologias e estimulam o desenvolvimento

humano e social do indivíduo (NETO, 2016).

Quanto da formação de educadores, segundo Silva (2018) percebe-se uma

crescente preocupação entre a classe, sobre a continuidade de seus estudos, muito

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por sentirem a real necessidade de atualização. No entanto, para Júnior (2018), há

um contingente de acervos tecnológicos aos quais estão sendo submetidos. Há uma

crescente carência da construção de um ensino voltado para novas metodologias,

porém sabe-se das deficiências institucionais e mesmo docentes para a

compreensão, adaptação e aproveitamento das ferramentas tecnológicas em sala

de aula.

A formação continuada de professores requer uma atenção especial das

instituições governamentais, bem como das próprias organizações escolares, visto

que essa não ocorre de maneira equânime. Salienta-se a necessária disponibilidade

de tempo e, por muitas vezes, recursos demandados por cursos de

aperfeiçoamento. Para que isso ocorra, é fundamental não somente a boa formação

do profissional da educação, mas, a compreensão do importante papel do educador.

Faz-se necessário uma reformulação nos conceitos relacionados á formação

continuada visto que essa não é um benefício único e exclusivo para o professor,

mas, para o próprio sistema de ensino. Consequentemente toda a comunidade

escolar receberá os benefícios dessa demanda ora considerada exclusividade do

docente.

Hoje, os próprios sistemas tecnológicos oferecem demandas que fornecer

subsídios para o seu desenvolvimento pessoal e intelectual, propiciando uma troca

de experiências didático-pedagógicas interdisciplinares (PERRENOUD, 2005). No

entanto, no que condiz aos meios tecnológicos, o desempenho do profissional da

educação pode ser considerado insatisfatório em um primeiro momento, visto a

demanda por informações e variabilidade na qualificação desses.

Segundo Borgato; Paniago (2018) está entre um dos maiores desafios para

as políticas públicas da atualidade a relação entre a capacitação de professores e a

qualificação da educação. A partir da análise do currículo do educador e de uma

possível formação continuada, espera-se a transformação da escola e dos próprios

alunos e não simples e unicamente do professor. Contudo os meios tecnológicos

podem inferir de maneira negativa na percepção do professor, quando esse busca a

atualização de seus conhecimentos. A capacitação do educador é permeada por

dificuldades: disponibilidade de tempo, oneração salarial e déficit na qualidade de

vida devido à sobrecarga na demanda de suas atividades diárias; mas uma

alternativa pode ser a evolução da tecnologia digital, propiciando o desenvolvimento

do aprendizado de uma maneira diferenciada. Esse tipo de recurso técnico-científico

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pode educar para o domínio de diversas habilidades (ORTH, 2007). Para que a

tecnologia possa ser sinônima de colaboração entre a capacitação do educador e

novas estratégias a serem desenvolvidas em prol da educação, é necessário que as

metodologias educacionais se apresentem em um contexto organizado, seguro e

norteador. Nesta perspectiva, podem-se descrever os benefícios da educação

continuada para professores por meio de recursos tecnológicos: videoaulas e

websites como alternativa aos diversos obstáculos advindos das eventualidades do

cotidiano escolar.

[...] ainda que seja complementada, na melhor das hipóteses, por algum

tipo de acompanhamento, ainda que estejam inseridos em um projeto de

formação coletiva no âmbito de um estabelecimento escolar ou de uma

rede ampliada, esses dispositivos restringe-se, na maioria das vezes, a

algumas seções de formação, concentradas em três ou quatro dias, ou seis

a oito jornadas parciais durante o ano escolar, e visam, quase que

exclusivamente, à adoção por parte dos professores de modelos didáticos

pontuais e precisos que, ou não correspondem nem às suas prioridades ou

exigiriam um esforço, sustentando para evitar a mera “colagem” sobre

práticas preexistentes (PERRENOUD; THURLER et al, 2002; apud

JÚNIOR, 2018, p. 194).

Entretanto alguns fatores podem interferir na praticidade dos cursos on-line,

ou seja, na formação de professores por meio da educação à distância. Devido à

falta de informação concreta ou mesmo por não dominar as técnicas que devem ser

aplicadas quando da utilização de recursos tecnológicos, pois muitos educadores

não se interessam por esses recursos (MARQUES; DE TOLENTINO NETO; DOS

SANTOS, 2018).

Os educadores foram questionados: três professores – PI1, PE e PC2 –

afirmaram que, “se o curso fosse presencial...” não teriam participado, pois

seria inviável. PI2 teria interesse e tentaria participar presencialmente;

PC1 afirma que conseguiria participar. O fato de o curso ser à distância

auxiliou na participação dos professores; em outra opção de modalidade,

não teriam conseguido realizar o curso de formação continuada. Vale

ressaltar que o curso foi realizado da cidade de Santa Maria-RS e alcançou

professores de outras cidades do estado (MARQUES; DE TOLENTINO

NETO; DOS SANTOS, 2018, p. 7).

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Além disso, outra condição indispensável seria a qualidade dos cursos

oferecidos, bem como sua confiabilidade (JÚNIOR, 2018). Vencidas as dificuldades

iniciais, persistem, contudo, uma série de obstáculos, mesmo quando do

conhecimento ora conquistado. Essa modalidade de ensino-aprendizagem amplia a

coletividade das informações, ou seja, facilita a interação entre pares e a

disseminação de informações, além de colaborar para a diversidade social do

indivíduo (ALVES, 2018).

[...] educadores tecem as redes de processo auto-organizativo em um

universo presente no dia-a-dia das conexões humanas, da autopoiética, na

qual os participantes enriquecem o seu caminhar, a sua inteligência,

emergindo assim a inteligência coletiva. Em outras palavras, a cibernética

propõe a construção de si em um processo de rede virtual (NUNES, 2010;

apud, JÚNIOR, 2018, p. 29).

Nesse sentido, a prática pedagógica é instrumento de transformação social

por parte do educador, ora transferido ao educando, que, por conseguinte pode

estabelecer vínculos indispensáveis ao processo ensino-aprendizagem (SILVA,

2018). Para buscar novas condutas que possibilitem a transformação da realidade

escolar atual, é relevante a dimensão e importância do professor nesse contexto,

buscar intervir positiva e coerentemente na formação desse profissional e/ou na

manutenção desse conhecimento.

Ainda conforme Silva (2018) são inúmeros os desafios a serem enfrentados

perante as constantes transformações do cenário educacional e a escassez de

recursos econômicos, sociais e pessoais dos envolvidos nesse contexto, sejam

como alunos, professores, coordenadores, diretores.

O entendimento sobre as diversas formas de divulgação, que estabeleça

novas diretrizes metodológicas, esteja no âmbito da educação ou científico, deve

compreender uma constante busca pelo conhecimento por parte do leitor, que além

do discernimento sobre as informações, deve favorecer a formação e alicerçar

opiniões por meio da propagação correta das informações.

Percebe-se que o desenvolvimento neurocientífico ancorado no

desenvolvimento tecnológico vem gerando impacto em diversos campos,

ganhando destaque em revistas e congressos da área e, inclusive, em

manchetes de revistas de divulgação científica de ampla circulação, em

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que se divulga a descoberta dos mecanismos cerebrais subjacentes ao

funcionamento mental, bem como a possibilidade de usar este

conhecimento no tratamento de doenças mentais, compreensão do

desenvolvimento infantil, prevenção de problemas da velhice, promoção da

inteligência e outras faculdades mentais (SANTOS, 2018, p. 33).

Porém, é essa mesma necessidade, norteadora de uma emancipação de

conhecimentos e atitudes, que deve ser embasada em conhecimento advindo de

fontes exaustivamente estudadas e comprovadas. É primordial a identificação das

fontes bibliográficas bem como a percepção da notícia como um todo, evitando

paradoxos.

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3. MÉTODOS

O presente trabalho é de caráter qualitativo, dedutivo, sendo direcionado por

pesquisa exploratória, a qual se baseou inicialmente em inúmeras investigações de

cunho bibliográfico que originaram vasto acervo de documentos (FIGURA 1). O

desenvolvimento dessas etapas foi organização por partes, em forma de esquema, o

que se justifica pelo propósito de visualizar a relação entre conceitos e ideias

principais (LORENZETTI, 2018).

Com intuito de analisar minuciosamente os diversos Neuromitos,

considerados como produtos de maior especulação entre a comunidade escolar

(RICHARDSON, 1999; EKUNI; POMPÉIA, 2018), se fez necessária uma análise

crítica sobre informações presentes em diversos artigos e livros, visto sua relevância

para a área da educação e que podem estimular ou prejudicar novas metodologias

educativas (GEAKE, 2008; THOMAZ, 2018, p. 57).

À luz dessa perspectiva, discute a relação entre a arquitetura cerebral e o

entorno, aborda a existência de Neuromitos, e a necessidade de criar

pontes transdisciplinares ou criar uma nova ciência da aprendizagem em

que colaborem, neurocientistas, psicólogos, educadores e filósofos.

Finalmente, promove novas direções de investigação, com base na

importância da neurociência para a educação ética requerida pela

sociedade. (THOMAZ, 2018, p. 20).

Cada mito foi abordado do ponto de sua manifestação popular, evidenciando

suas causas e, posteriormente, estabelecendo novas concepções neurocientíficas

comprovadas (RATO; CALDAS, 2010; EKUNI; POMPÉIA, 2018).

Dos 15 Neuromitos avaliados por Dekker et al. (2012), sete foram

considerados fatos verdadeiros por mais do que 50% da população de

educadores estudada, a citar: 1) estudantes aprendem mais se a instrução

é coerente com seu estilo de aprendizagem, 2) dominância hemisférica

pode explicar diferenças individuais de aprendizes, 3) exercícios auxiliam a

conectar um hemisfério com o outro, 4) ambientes enriquecidos melhoram

o cérebro de crianças pré-escolares, 5) exercícios de coordenação motora

que envolvem repetições podem melhorar as habilidades de leitura, 6) o

consumo de Omega-3 faz com que o indivíduo aprenda melhor e 7) a

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atenção das crianças diminuem após consumirem alguns alimentos. Os

outros mitos que foram considerados verdadeiros por menos da metade

dos entrevistados foram: 8) usamos apenas 10% da nossa capacidade

cerebral, 9) há períodos críticos para se aprender algo e se não aprender,

perde-se essa janela de oportunidade, 10) consumir regularmente bebidas

com cafeína reduz o estado de alerta, 11) se a criança não beber água

suficiente, o cérebro encolhe, 12) se as crianças não dominarem a língua

nativa antes de aprender outra, não a aprenderão com sucesso, 13) a

educação não remedia problemas de desordens de desenvolvimento, 14)

repetição de informações mudam a forma e estrutura do cérebro e 15) os

aprendizes demonstram preferências no modo em que recebem

informações (visuais, auditivas ou cinestésicas). Em outras palavras, fica

claro que muitos profissionais têm dificuldades de distinguir fatos científicos

de pseudociência. Considerando que os educadores mais interessados em

neurociências são os mais afoitos a colocar em prática seus

conhecimentos nas salas de aula, sua fácil crença em Neuromitos, em

especial no que se refere a programas educacionais comercializados, tem

o potencial de levar ao uso de técnicas não efetivas, bem como de difundir

conhecimentos inverídicos, um exemplo é a prática do Brain Gym®,

desmitificada por Spaulding et al., (2010) e recentemente por Zeggio e

Malloy-Diniz (2015). (EKUNI; POMPÉIA, 2018, apud DEKKER; LEE;

HOWARD-JONES; JOLLES, 2012 p. 23).

A metodologia utilizada como apoio a esse trabalho foi inicialmente idealizada

a partir da definição do problema e objetivo geral da pesquisa, sendo, entretanto,

direcionada pela busca por um referencial teórico confiável e condizente com as

necessidades advindas de um abundante número de informação de cunho científico

relacionado às Neurociências que denotava diversos mitos. “A análise do contexto, a

definição de um problema e das questões direcionadoras, dão início ao processo de

pesquisa científica, motivando assim os pesquisadores a procurarem informações

sobre determinada temática em bases bibliográficas” (TASTA, 2010, apud TREINTA,

2014).

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28

Figura 1 – Roteiro de desenvolvimento de Pesquisa.

Fonte: Criado pela autora (2018).

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Definição do problema e

objetivo geral da pesquisa.

Delimitação da estratégia de

pesquisa.

Seleção da base bibliográfica

da pesquisa.

Construção da fundamentação

teórica.

Pesquisa Bibliográfica

Inicial

Refinamento dos dados e

construção dos Roteiros

Criação da personagem “Leka”

Compactação dos dados dos

slides e composição das falas

para narração

Elaboração dos exercícios de

fixação.

Montagem

e desenvolvimento

dos slides

Diagramação da História em

quadrinhos.

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Os sites de busca utilizados para encontrar o material de referência e artigos

foram:

1. Portal de Periódicos da CAPES/MEC (http://www.periodicos.capes.gov.br/)

2. Scielo (http://www.scielo.br/?lng=pt)

3. Google Acadêmico (https://scholar.google.com.br/)

4. World Wide Science (https://worldwidescience.org/)

5. Science.gov (https://www.science.gov/)

O processo seguinte compreendeu a construção de uma fundamentação

teórica sobre Neuromitos. Foi importante a definição de Neuromitos para a

delimitação do tema de busca, visto a grande quantidade de informações

relacionadas às Neurociências com viés generalizado.

Outro ponto importante em relação à seleção dos artigos, matérias e demais

informações consideradas relevantes à pesquisa bibliográfica, foi a seleção e

utilização de sites de busca. O mapeamento e a composição da argumentação

bibliográfica constituíram-se adotando critérios como: relevância e confiabilidade

(TABELA 1). Basicamente, utilizamos sites que demonstravam parâmetros de

qualificação destacando artigos de referências, número de citações e gestão da

informação. Foram realizadas buscas por sites que apresentassem credibilidade e

fontes de reputação, dos quais poderiam ser extraídas informações com coesão aos

propósitos da pesquisa. É importante acentuar a indispensabilidade da correta

referência aos artigos e autores dos estudos ora selecionados e posteriormente

utilizados como base bibliográfica. Foram definidos parâmetros que auxiliassem na

seleção adequada das informações que embasariam a pesquisa. Os critérios

estabelecidos para a obtenção dos resultados, que delimitaram o desenvolvimento

desse trabalho, foram fundamentados em quatro eixos substanciais: verificação

fidedigna do site, tema, artigo e autores.

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Tabela 1 - Eixos substanciais: Avaliação dos periódicos (2018)

Eixo Finalidade Parâmetro de qualidade

Site

Verificar a confiabilidade Houve outras citações?

N.º de pesquisas realizadas?

Tema

Notícia concernente à pesquisa?

O tema é coerente à educação e/ou

ao aprendizado?

Artigo

Delimitar com clareza: Objetivo,

introdução, metodologia,

Conclusão.

Apresenta correlação com as

informações?

Autor (es)

Interligar dados e obras

Já foram citados por outros

periódicos? Apresentam outros

trabalhos de relevância? Atentam-se

ao tema com justificativa crível?

Fonte: Adaptada de TREINTA (2014)

No caso da análise preliminar dos artigos científicos, foram escolhidas as

palavras-chaves que direcionaram a pesquisa: “Neurociência”; “Neurociência e

Educação”; “Neurociência na Educação”; “Neuromitos”; “Mitos relacionados ao

cérebro”; Mitos relacionados ao funcionamento do cérebro”; Mitos

relacionados ao cérebro na educação”; “Neuromitos na Educação”.

Os critérios de inclusão dos artigos consistiram em abordar direta e

principalmente os mitos relacionados ao cérebro e à aprendizagem, estar integral e

gratuitamente disponíveis na internet. Como critérios de exclusão dos artigos,

adotamos o período de publicação entre 2010 e 2018 e a publicação estar nos

idiomas português, inglês e espanhol.

Após a leitura detalhada dos artigos, sites e livros, identificamos dez mitos

comuns quando se trata de Neurociências e Educação. Para abordar os Neuromitos

na educação e esclarecê-los perante a comunidade escolar, desenvolvemos um

conjunto de videoaulas, os quais obedeceram a uma ordem pré-definida por roteiros

que consideraram a pertinência dos conteúdos ora estudados e a quantidade de

informações que seriam demandadas ao público alvo. Posteriormente, com o auxílio

do editor do Windows®, PowerPoint®, foram construídas as telas das videoaulas,

retratadas em uma abordagem didática, resultado dos estudos compilados durante o

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processo de embasamento bibliográfico. A apresentação do material didático foi

atribuída a uma personagem, denominada “Leka”, que acompanha todas as aulas,

estando sua figura vinculada a do professor.

Em síntese, buscando constituir uma linguagem transparente e acessível aos

educadores, foram respectivamente apresentados os Neuromitos seguindo uma

ordem cronológica:

1. O porquê de a divulgação ser, ou não, considerada como um mito.

2. Como ele (Neuromito) surgiu?

3. Uma “dica”, ou seja, uma orientação considerada adequada, que esclareça ou

complemente os estudos associados ao tema inicial

Todos os módulos apresentam narrativas, com locução da própria

pesquisadora, no formato de áudio, gravados com o auxílio do programa camtasia

Studio 9, que é uma ferramenta tecnológica de gravação, edição e compartilhamento

de vídeos.

Em vista disso, para um processo de ensino e aprendizagem mais

consistente e para a certificação de uma argumentação pedagógica que promova a

apropriação do conhecimento, objetivou-se além da elaboração das videoaulas,

outro produto que tem o intuito de promover um melhor aproveitamento e fixação

dos conceitos abordados: uma cartilha em forma de histórias em quadrinhos,

também narrados pela “Leka”. O principal objetivo desse produto foi auxiliar na

compreensão e consolidação do aprendizado do educador, contando com o apoio

de um resumo simplificado das aulas e uma complementação em forma de

exercícios, para a fixação do conteúdo.

Com base na fundamentação bibliográfica e no acervo de informações que

foram compreendidos ao longo do desenvolvimento de todo o trabalho, foram

criados 11 roteiros. O primeiro é referente à introdução do material e os demais

identificando, desmistificando ou esclarecendo cada Neuromito. Abaixo

exemplificando:

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3.1. Neuromito 01: Usamos somente 10% da capacidade de nosso cérebro

3.1.1. É um Neuromito?

Esse é um dos Neuromitos mais populares, porém o mais fácil de ser

rebatido! Afinal, se usamos somente 10% do nosso cérebro, o que fazemos com os

90% restantes? Segundo (FÓRES, 2015) pesquisas de imagens sobre o cérebro

demonstram que mesmo quando dormimos o cérebro continua suas funções,

diminuídas em alguns casos para evitar o gasto de energia, mas as atividades de

alguns campos são constantes. Esses mesmos testes evidenciam que o cérebro se

ativa, em uma frenética movimentação quando recebe um estímulo externo ou

mesmo interno, regulado por neurotransmissores, assim, podemos por meio da

medição do fluxo sanguíneo e de nutrientes absorvido por determinada porção da

massa de neurônios, visualizar a movimentação cerebral (RUEDA, DE CASTRO,

RAAD, 2011).

É também por meio da monitoração de atividades cerebrais, que estudos

puderam demonstrar que o cérebro participa das atividades respiratórias e cardíacas

além de auxiliar na manutenção da memória. Essa por sua vez, é desempenhada

pela atividade do hipocampo e do córtex temporal (CONSENZA, GUERRA, 2012)

assim sendo decifrada e armazenada de maneira temporária.

Afirmações como essa trazem consigo uma gama de crendices, porém a

realidade é que temos um grande potencial cerebral e que mesmo em lesões

cerebrais o cérebro busca desenvolver novas estratégias para facilitar e suprir as

necessidades desse órgão tão importante (JÚNIOR, 2014). Estamos falando em

Neuroplasticidade, que é a capacidade dos neurônios de se adaptarem às novas

condições ambientais, por meio de alterações em suas funções e estruturas.

Durante a concepção de novos aprendizados as conexões neurais são feitas e

desfeitas a todo o momento, produzindo com isso novas redes neurais. Até mesmo

no caso de lesões cerebrais, a neuroplasticidade exerce papel fundamental, por

conta da capacidade que as células neurais têm de alterar não somente sua

conformação, mas também suas funções e representação química. Mesmo em

intensidades diferentes, a neuroplasticidade pode ser percebida ao longo de toda a

vida do indivíduo.

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Então, se ocorre neuroplasticidade, ocorre aprendizado em toda a vida

humana? Sim, porém em níveis diferenciados de aproveitamento. Quando o cérebro

precisa executar a neuroplasticidade, novos aprendizados podem ser detectados.

Assim, quanto mais aprendemos, maiores e melhores serão as conexões neurais do

cérebro.

3.1.2. Onde surgiu essa informação?

O cérebro representa de 2 a 3% de nosso peso corporal, consumindo

nutrientes e gastando em torno de 20% de todo o oxigênio que respiramos,

diariamente. Isso se deve ao fato de que trabalha muito, utilizando todas as suas

funções (RIESGO, 2006).

Uma suposição, relativa ao Neuromito de que usamos apenas 10% do nosso

cérebro vem da má interpretação de um texto de Willian James, um dos fundadores

da psicologia moderna, que em seu livro “The Energies of Men”.

Em seu texto, James afirma que a maioria das pessoas coloca em prática

uma pequena parte de seu potencial intelectual. Ele escreveu: “Estamos fazendo

uso de apenas uma pequena parte de nossos recursos mentais e físicos”. Essa

informação interpretada de maneira equivocada foi disseminada como se

usássemos apenas uma pequena parte do nosso cérebro, no caso, 10% (GUTMAN,

2005).

Para Buffett e Clark (2011), algumas edições de livros populares ou

divulgações científicas enfatizaram que o ser humano utilizaria apenas 10% do

cérebro, trazendo consigo uma gama de informações equivocadas que deram

origem a inúmeros outros mitos.

Outro fator que pode ter influenciado pesquisas e a opinião pública seria o

fato de nove em cada dez células do cérebro serem do tipo neuroglias (BUFFETT,

CLARK, 2011). Para Ferrari (2001) o sistema nervoso pode ser considerado como

um complexo sistema evolutivo, que apresenta em sua estrutura inúmeros neurônios

associados às células glias e uma rede neural funcional e eficiente que integra todo

o corpo humano (MOONEM & COLS, 1990).

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3.1.3. Dica: Obtendo um melhor funcionamento cerebral, estimulando o aprendizado

Segundo Ortega (2009) estamos colaborando para que as células nervosas

possam fazer a neuroplasticidade quando aprendemos algo novo, estimulando

assim as funções cerebrais. Habilidades como memória e percepção, competências

espaciais e visuais, além de aprendizado cognitivo podem ser desenvolvidas por

novas redes neurais durante todos os períodos do desenvolvimento humano (DO

AMARAL, 2014). Muitas das competências cognitivas não nascem com o indivíduo e

sim, podem ser estimuladas e desenvolvidas ao logo de sua vida. Ou seja, a prática

correta de determinada ação, durante certo tempo, pode vir a estabelecer seu

sucesso.

Mas o que isso tem a ver com os talentos cerebrais? Tudo. Como os

músculos do corpo, uma atividade executada repetidas vezes, cria novas

ramificações nervosas em nosso cérebro, produzindo assim “caminhos” que quando

ativados, são rapidamente transformados em ação.

Segundo Coyle (2007); Fieds (2008) quanto mais cedo e por mais tempo

executamos uma ação, mais fácil será a capacidade de aprender e ganhar novas

habilidades. A palavra de ordem então é estimular sempre. De maneira correta, os

estímulos podem propiciar o desenvolvimento neural ao longo de toda vida.

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4. RESULTADOS

Foram encontrados um total de 347 artigos, e após a aplicação dos critérios

de inclusão e exclusão, foram selecionados 75 artigos. Além disso, foram utilizados

nove livros e 36 sites da internet (todos listados no apêndice 1) utilizados para a

elaboração do produto dessa dissertação: Material didático para a formação

continuada de professores sobre as Neurociências e a Educação, abordando

principalmente dez Neuromitos (texto e vídeo aula), histórias em quadrinhos e

exercícios de fixação (Apêndice 2).

A tabela 2 identifica, por página de busca, o número de documentos

encontrados utilizando-se como descritor “Neuromitos na Educação”. A página

Scholar Google (Google Acadêmico) foi a que apresentou o maior número de

artigos, distribuídos nos três idiomas: Português, Inglês e Espanhol.

Tabela 2 – Dados por website relacionados à busca por palavra-chave: “Neuromitos

na educação” (2018)

Website N.º de Resultados

Total

N.º de

resultados

Inglês

N.º de

resultados

Espanhol

N.º de

resultados

Português

Capes 8 2 5 1

Scielo 3 0 3 0

Scholar.Google 60 9 8 43

Worldwidescience 3 1 1 1

Science.Gov 1 1 0 0

Fonte: Dados da pesquisa (2018)

Posteriormente ao estudo dos materiais selecionados e após criteriosa

interpretação dos dados obtidos, foram elaboradas dez videoaulas, textos,

exercícios em forma de histórias em quadrinhos, para a formação continuada de

professores, intitulado Neuromitos na Educação. Devemos salientar que durante

todo o desenvolvimento das videoaulas, diversas obras bibliográficas foram

consultadas, visto que a consolidação dos dados de uma pesquisa qualitativa deve

contar com consultas sucessivas ao longo de toda a evolução do produto, tornando-

o consistente.

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O resultado da investigação bibliográfica sobre os Neuromitos na educação

acarretou a composição do produto final em forma de videoaulas e um Livro didático,

contendo as apresentações que contam com o apoio teórico das informações

coletadas em módulos, finalizados com exercícios de fixação na configuração de

histórias em quadrinhos, com o intuito de gerar interesse e facilitar a compreensão

do conteúdo (Apêndice 2).

Foram considerados dentre as fontes de pesquisas, visto que alguns se

repitiam em artigos analisados, um número considerável de dez Neuromitos

relacionados ao cérebro, aprendizagem, neurociências e educação.

1 - Usamos somente 10% da capacidade de nosso cérebro

2 - A pílula da Inteligência

3 - A ginástica cerebral turbina o cérebro

4 - Pessoas que utilizam o lado esquerdo do cérebro têm facilidade para

comunicação oral e são mais lógicas, já aquelas que usam o lado direito são

mais criativas e artísticas

5 - O "efeito Mozart": escutar música clássica pode aumentar seu poder

cerebral

6 - O cérebro tem uma idade certa para aprender?

7 – Neurônios: As células mais importantes do sistema nervoso e elas não se

regeneram

8 - Jogos eletrônicos: estímulo à inteligência “ilimitada” ou vício?

9 - Os ritmos circadianos e o aprendizado

10 - Os superdotados: os mitos sobre as altas habilidades do cérebro

O material produzido é parte integrante do Blog e fanpage “Neuroconciência”

e apresentará, dentre outras funções, apoiar docentes da educação básica a dirimir

os erros conceituais relacionados ao funcionamento cerebral e dispor de novos

mecanismos que alicercem uma formação continuada e seu trabalho em sala de

aula.

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5. DISCUSSÃO

A educação, há tempo, vem sendo sobrecarregada com um grande número

de informações que sustentam a necessidade de uma nova metodologia de ensino

na qual o aluno transpassa o papel de mero expectador para condutor de seu

próprio conhecimento. Contudo, a adoção de novos métodos não é tão simples e

compreensível. São notórias as dificuldades enfrentadas pela comunidade escolar,

que envolve inúmeros participantes desse importante processo de formação

intelectual e social do indivíduo. Alguns dos agravantes desse cenário advêm das

próprias dificuldades docentes em diagnosticar, desenvolver e estabelecer novas

metodologias para o pleno desenvolvimento da educação moderna (MORAN, 2018).

Afinal, como podemos ter uma educação em constante desenvolvimento,

quando há engessamento do próprio sistema de ensino, que ainda apresenta

preceitos que operam num desenvolvimento individualizado do aluno, sendo este,

participante de um grupo social em constante desenvolvimento e recheado de

inúmeras culturas sociais, econômicas em constantes transformações? (ADORNO,

1997; apud, MORAN, 2014, p. 493).

Com a edificação desse novo contexto educacional, faz-se necessário a

constituição de um comportamento inovador por parte do educador, que hora passa

do papel de detentor de todo o conhecimento para intermediário de uma educação

pré-estabelecida, embasada, seja por meio das novas tecnologias, ou pelas

peculiaridades do desempenho e amadurecimento social e intrínseco do aluno.

Porém expandir os próprios conhecimentos, ou seja, aprimorar e/ou desenvolver

novas habilidades sejam elas cognitivas, metodológicas ou as particularidades do

ato de educar, não é tão acessível e imediato assim; requer além da compreensão

da necessidade da atualização, disponibilidade de tempo, recursos e até mesmo de

informações adequadas a cada caso.

Foi pensando nesse novo formato da educação e no atual contexto social no

qual o professor está inserido que o desenvolvimento do presente projeto se fez

fundamental. Ele vem por meio de uma metodologia tecnológica, identificada

mediante uma tendência mercadológica, demonstrar como um tipo de recurso, o

audiovisual, pode estar em conformidade ao desenvolvimento continuado do

professor, auxiliando-o em suas condutas metodológicas e até mesmo interpessoais

em sala de aula.

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A alternativa de desenvolver aulas como forma de formação continuada para

professores, por meio de material didático, em formato videoaulas, posteriormente

vinculadas a um blog e fanpage (Neuroconsciência), surge como um facilitador, no

processo de suporte ao educador, de maneira a qualificá-lo, sem, contudo, limitar

seu tempo e disponibilidade para as demais tarefas cotidianas (BORGATO;

PANIAGO, 2018).

Sua viabilidade vem das observações condizentes ao tempo que o educador

pode dispensar para seus estudos bem como da facilidade de adesão a esse

método tecnológico, que pode ser acessado, difundido e compreendido em várias

esferas tecnológicas (GRAÇA, 2015).

A Implantação dessa metodologia por meio de um blog e fanpage é

instrumento motivador e facilitador para uma melhor compreensão dos conteúdos

que desmistifiquem Neuromitos, disponibilizados na forma de divulgação científica

transparente e fundamentada pelas aplicabilidades das Neurociências, em especial

no âmbito escolar (BRUM, 2018).

É importante a utilização de recursos tecnológicos para que possam difundir o

conhecimento científico de maneira precisa e adequada ao público, nessa prática,

porém, cabem novas tendências e metodologia que possam auxiliar os educadores

e colaborar para novas práticas, cabendo-nos, contudo, discentes - educadores, a

propagação apropriada (MARCELO, 1999).

Os módulos didáticos foram desenvolvidos de maneira sucinta e informativa,

com linguagem acessível. Além de apresentarem na finalização dos mesmos, uma

cartilha com atividades sintetizadas e indicações de referencial bibliográfico para

consultas posteriores. Sua finalidade é a de promover dicas que viabilizem e

estimulem a continuidade dos estudos, por parte dos docentes, bem como sua

prática em sala de aula.

O intuito do aporte bibliográfico vem da importância em expor um material

confiável, referenciado por diversas fontes de pesquisas científicas e estudiosos de

diversas áreas, com reflexões sistêmicas, principalmente quando nos referimos a

práticas discentes, as quais serão (re)passadas aos alunos, sendo absorvidas em

meio aos seus conteúdos curriculares, a fim de também facilitar e permear o

conhecimento (BRUM, 2018).

No que diz respeito às Neurociências, os conceitos foram apresentados em

uma abordagem qualitativa por meio de diversos esquemas, ao qual se tencionou

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facilitar a compreensão e difusão dos conceitos em sala de aula, por meio de

metodologias e dicas atualizadas que favoreçam o aprendizado e a formação do

professor.

Conforme De Almeida (2003), é de suma importância o investimento na

formação do professor bem como buscar suprir suas necessidades e pretensões

quando se diz respeito à continuidade de seus estudos. Além disso, para Marques;

de Tolentino; Dos Santos (2018), a flexibilidade em relação aos horários de estudo

intervém positivamente para o aumento de ambientes de aprendizagem como o

proposto aqui: material didático, em forma de videoaulas, contendo um módulo

introdutório e outros dez módulos, que tratam dos Neuromitos considerados na

pesquisa bibliográfica.

Visto as dificuldades que metodologias voltadas para recursos tecnológicos

podem infringir a alguns usuários, que em muitos casos não apresentam habilidades

para trabalhar com esses mecanismos de informação, uma preocupação constante

foi contribuir ao máximo para o desenvolvimento do professor, por meio da

construção de um material conciso e de fácil acesso sobre cada tema (BORGADO;

PANIAGO, 2018).

5.1. Perspectivas

A idealização, composição e concepção do material didático apresenta um

aporte bem embasado cientificamente, uma evolução para oportunizar novos

horizontes na busca do desenvolvimento do aprendizado, além de tornar-se um

aliado na concepção de metodologias que possam contribuir para o progresso do

educando como um todo.

Além do auxílio para a otimização do trabalhado com o aluno, há a

probabilidade da busca de novas perspectivas por parte do professor, que ao

deparar-se com um material científico de fácil compreensão e acessibilidade pode

buscar novas estratégias para a elaboração do seu material didático bem como

satisfazer sua própria necessidade de desenvolvimento pessoal.

Compreende-se, contudo, que os instrumentos apresentados aqui demandam

continuidade dos estudos por parte da autora, justificados pela possibilidade do

desenvolvimento de novos trabalhos, visto a necessidade de material que apoie a

formação continuada do educador.

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Afirmamos a partir das autoras (ibid.) que nem a escola de Educação

Básica, nem a formação de professores inicial ou continuada estão para

subservir às lógicas do mercado, ao contrário, carecemos formar

professores que preparem os alunos para: “enfrentar as contradições

sociais da conjuntura atual, que, por meio de práticas inovadoras e

atraentes, ofereça e provoque no aluno o desejo de adquirir e construir o

conhecimento para responder aos desafios da sociedade” (EMMEL; KRUL,

2018 apud VEIGA; VIANA, 2010. p. 380).

No conjunto dos conceitos disponíveis na literatura, se entende que a

formação continuada pode ser realizada por docentes de forma

individualizada, em grupos ou no conjunto de uma mesma instituição de

ensino, sendo realizada das mais diversas formas. Dentre as formações

contínuas, pode-se citar os cursos de pós-graduação lato sensu

(especialização) e stricto sensu (mestrado e doutorado), palestras, oficinas,

seminários, ciclo de debates, grupos de estudos, conversas com

especialistas, que podem acontecer em diferentes lugares, tais como:

universidades, na própria instituição de trabalho, centros de formação,

centros de convenção, auditórios e outros (MACHADO, 2018).

A própria inserção das novas diretrizes da BNCC corrobora com a

necessidade da formação continuada de professores, visto as mudanças e a grande

demanda pela concepção da qualidade na educação Brasileira.

A primeira tarefa de responsabilidade direta da União será a revisão da

formação inicial e continuada dos professores para alinhá-las à BNCC. A

ação nacional será crucial nessa iniciativa, já que se trata da esfera que

responde pela regulação do ensino superior, nível no qual se prepara

grande parte desses profissionais. Diante das evidências sobre a

relevância dos professores e demais membros da equipe escolar para o

sucesso dos alunos, essa é uma ação fundamental orientar os cursos de

formação inicial e continuada de profissionais – docentes, técnicos,

funcionários – da Educação Básica, os sistemas educativos dos diferentes

entes federados e as escolas que os integram, indistintamente da rede a

que pertençam, para a implementação eficaz da BNCC (BRASIL, 2017, p.

20).

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Conforme o objetivo da diretriz III das Diretrizes Curriculares Nacionais

(Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015), orientar os cursos de formação inicial e

continuada de profissionais – docentes, técnicos, funcionários – da Educação

Básica, os sistemas educativos dos diferentes entes federados e as escolas que os

integram, indistintamente da rede a que pertençam.

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

É muito importante, principalmente quando falamos em educação, a busca e

atualização constante dos conhecimentos docentes, bem como das metodologias

ora aplicadas, que venham a conferir novas competências aos educandos norteando

o desenvolvimento individual e social do próprio professor.

Devemos salientar, entretanto, as inúmeras dificuldades que os profissionais

da educação vêm enfrentando ao longo de sua careira sejam esses de cunho

pessoal ou profissional. Os obstáculos observados advindos desde seu curso de

formação, com a teórica distanciada do desenvolvimento da prática, perpassam sua

trajetória profissional com a necessária e negligenciada formação continuada.

Os estudos e atividades desenvolvidos ao longo desse trabalho permitiram

caracterizar os Neuromitos mais comumente aceitos na área da educação,

desmistificando-os. Para tanto, os estudos relacionados às Neurociências e

correlacionados às práticas didático-pedagógicas oportunizam novos entendimentos

a partir da compreensão de pequenas partes para a integridade do todo.

Entretanto, aqui, não são apresentadas soluções definitivas para impasses

antigos relacionados à educação e às dificuldades advindas da sala de aula. Os

conhecimentos ponderados e discutidos aqui têm por objetivo principal auxiliar nas

buscas constantes dos educadores, no desenvolvimento de resultados positivos que

venham a contribuir para a integração, socialização e crescimento individual do

educando no sentido de sua própria formação pessoal e posterior universalidade.

É constante a busca por novas estratégias que favoreçam a evolução do

conhecimento e a participação integralizada do educador para com o aluno. Sem

falar do importante papel do educador, que apropriado dos conhecimentos

científicos, desenvolvidos pelas Neurociências, em sua formação cognitiva,

compreende melhor as funcionalidades do cérebro e as concepções de como ele

recebe, decodifica e armazena o conhecimento.

A importância da atenção para a propagação da memória, a relevância das

emoções para a aquisição do saber, por meio das trocas de experiências e a mútua

ação de ensinar e aprender também são conhecimentos que possibilitam interceder

favoravelmente pela educação.

Para tanto, a formação continuada do educador deve ser incentivada, sendo,

contudo, potencializada, auxiliada, visto a necessidade de adequação às novas

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demandas da educação e aprimoração do conhecimento para posterior intervenção

no cotidiano da comunidade escolar.

Nesse cenário a própria escola é chamada à responsabilidade de adequar-se

não somente às políticas públicas voltadas à educação, mas também às carências

relativas à qualificação do educador. Deve, porém, a instituição de ensino

proporcionar a adequação do contexto à própria realidade da comunidade, na qual

está inserida, visando à manutenção, colaboração e desenvolvimento pleno, desde o

educador, passando pelos alunos e finalmente criando oportunidades para o corpo

social do entorno escolar.

Por fim, é oportuno o desenvolvimento de um material didático científico,

embasado e referenciado em um banco de dados confiável e acessível, que

possibilite novas descobertas neurocientíficas, visando uma nova concepção de

educação por meio da compreensão da relação educador-educando e da relevância

do ato de aprender.

A compatibilidade entre os minicursos e o desenvolvimento do livro didático,

juntamente com sua inserção gratuita a um blog atualizado constantemente com

informações cientificamente comprovadas, contribuíram para favorecer o

desenvolvimento do educador.

As ferramentas apresentadas com o desenvolvimento do acervo vêm ao

encontro das necessidades do educador que poderá contar com a disponibilidade de

diversos materiais, além de novas referências bibliográficas, com os quais possa

embasar-se, para adequar seu conteúdo, utilizando-os em seu plano de

desenvolvimento escolar, como aliados para o progresso do aluno e de sua própria

prática pedagógica.

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Depressão infantil O difícil e delicado diagnóstico. http://psiquecienciaevida.com.br/

Ed. Acesso em: 14 de outubro de 2017.

REVISTA PSIQUE. Categoria: Ciência & Vida Páginas: + 84 Tipo de produto:

Revista Editora: Editora Escala - Periodicidade: Mensal (2017) nºs: 131 á 141.:

Neurociência em busca da felicidade. http://psiquecienciaevida.com.br/ Ed. Acesso

em 14 de novembro de 2017

MENTE E CÉREBRO. Categoria: Ciência - Páginas: + 82 Tipo de produto:

Revista Editora: Editor Segmento - Periodicidade: Mensal (2017) nºs: 288 á 299.

Janeiro 2017 - Edição no. 288 - O que Desperta sua motivação.

MENTE E CÉREBRO. Categoria: Ciência - Páginas: + 82 Tipo de produto:

Revista Editora: Editor Segmento - Periodicidade: Mensal (2017) nºs: 288 á 299.

Abril 2017 - Edição no. 291 - O caminho para entender como nascem pensamentos

e emoções.

Page 69: UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Mestrado Profissional … · 2019-02-21 · Cosenza e Guerra (2011), as descobertas relacionadas ao cérebro e à forma como ele aprende, extrapolam

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MENTE E CÉREBRO. Categoria: Ciência - Páginas: + 82 Tipo de produto:

Revista Editora: Editor Segmento - Periodicidade: Mensal (2017) nºs: 288 á 299.

Agosto 2017 - Edição no. 295 - Os caminhos que o cérebro percorre para encontrar

boas soluções.

REVISTA NEUROEDUCAÇÃO: EDIÇÃO NO. 1: A CIÊNCIA DO APRENDIZADO

NEUROEDUCAÇÃO. Você Sabia: Educação: O que o cérebro tem a ver com isso?

Contexto Brasileiro: O cérebro na sala de aula (Por Frances Jones). Conceitos:

Um ABC do cérebro - Por Bruno Della Chiesa (OCDE). Neuromitos: Os impactos

perigosos das falsas idéias - Por Bruno Della Chiesa (OCDE). Convergências: A

construção social do cérebro - Por Fernando Louzada. Currículos: A ciência do

cérebro faz falta aos pedagogos? - Por Frances Jones.

REVISTA NEUROEDUCAÇÃO: EDIÇÃO NO. 2: VIDA LONGA AO SEU CÉREBRO

NEUROEDUCAÇÃO. Ambiente: O cérebro em contínua construção.

REVISTA NEUROEDUCAÇÃO: EDIÇÃO NO. 3: COMO O CÉREBRO APRENDE

NEUROEDUCAÇÃO. COGNIÇÃO: As inteligências múltiplas - Howard Gardner

CAPA: Alicerces da aprendizagem - Caroline Williams e Fernanda Teixeira Ribeiro.

TECNOLOGIA: A lição dos videogames - Fernando M. Louzada e Tâmile Stella

Anacleto.

REVISTA NEUROEDUCAÇÃO: EDIÇÃO NO. 4: DORMIR BEM PARA APRENDER

MELHOR NEUROEDUCAÇÃO. CAPA: Dormir bem para aprender melhor A

neurociência encontra a antropologia: Marília Z. Guimarães e Alba Zaluar

Sobre meninas e ciências exatas: Allison Master, Sapna Cheryan e Andrew N.

Meltzoff. PONTO DE VISTA: Tecnologia e desenvolvimento motor das crianças

Carla Tieppo.

REVISTA NEUROEDUCAÇÃO: EDIÇÃO NO. 5: O DESAFIO DE MANTER A

ATENÇÃO NEUROEDUCAÇÃO. ESPECIAL: Maravilhas e desafios da era digital.

PONTO DE VISTA: O cérebro da criança não pode esperar - Augusto Buchweitz

Page 70: UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Mestrado Profissional … · 2019-02-21 · Cosenza e Guerra (2011), as descobertas relacionadas ao cérebro e à forma como ele aprende, extrapolam

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REVISTA NEUROEDUCAÇÃO: EDIÇÃO NO. 7: 10 DICAS DA NEUROCIÊNCIA

PARA SALA DE AULA NEUROEDUCAÇÃO. NEUROCIÊNCIA AFETIVA:

Aprender é emocionar-se - Guilherme Brockington.

REVISTA NEUROEDUCAÇÃO: EDIÇÃO NO. 8 - A EDIÇÃO DIGITAL:

NEUROCIÊNCIA AJUDA A ENSINAR MATEMÁTICA. NEUROPSICOLOGIA:

Dificuldade ou transtorno de aprendizagem? Adriana Foz. TECNOLOGIA: O

Facebook pode ajudar a aprender Sergio de Mello Arruda, Marinez Meneghello

Passos e Clelder Luiz Pedro.

REVISTA NEUROEDUCAÇÃO: EDIÇÃO NO. 9: A NEUROCIÊNCIA DA LEITURA

NEUROEDUCAÇÃO. EDUCAÇÃO ESPECIAL: Superdotados: quem são e como

educá-los? - Enicéia Gonçalves Mendes e Ana Valéria M. Fortes Lustosa.

REVISTA NEUROEDUCAÇÃO: EDIÇÃO NO. 10 – EDIÇÃO DIGITAL: COMO

ESTUDAR. INOVAÇÃO: Aprendizagem “gamificada” - Tiago J. B. Eugênio. BASE

NACIONAL COMUM: Corpo ativo, mente desperta - Guilherme Brockington e Sérgio

Gomes da Silva.

REVISTA NEUROEDUCAÇÃO: EDIÇÃO NO. 11: EMPATIA NA SALA DE

AULA. “Cérebros ferventes”: Gilberto Stam.

SUPERINTERESSANTE. Categoria: Curiosidades Culturais e Científicas Páginas:

+ 84 Tipo de produto: Revista Editora: Editora Abril - Periodicidade: Mensal

(2017) nºs: 131 á 141. Agosto 2017 - Edição no. 378 – A - O Guia Definitivo da

Inteligência.

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APÊNDICE 3

GUERRA, L. B.; COZENZA, R. Neurociência e Educação: como o cérebro

aprende. Porto Alegre: Artmed, 2011.

LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de

neurociência. In: Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de

neurociência. 2004.

LENT, Robert. Cem bilhões de neurônios - Conceitos Fundamentais em

Neurociência. 2ª. Edição, Editora Atheneu, 2010.

EKUNI, R.; ZEGGIO, L.; BUENO, O. F. A. Caçadores de Neuromitos: o que você

sabe sobre seu cérebro é verdade. São Paulo: Editora Memnon, 2015.

FUENTES, D., MALLOY-DINIZ, L. F., de Camargo, C. H. P., & COSENZA, R. M.

(2014). Neuropsicologia: Teoria e Prática. Artmed Editora.

ROTTA, Newra Tellechea; OHLWEILER, Lygia; DOS SANTOS RIESGO, Rudimar.

Transtornos da aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisciplinar.

Artmed Editora, 2015.

RAMACHANDRAN, Vilayanur S. O que o cérebro tem para contar: desvendando

os mistérios da natureza humana. Zahar, 2014.

DOIGE, N. O cérebro que se transforma: como a neurociência pode curar as

pessoas. Rio de Janeiro: Record, 2011.

CAREY, Benedict. Como Aprendemos: A Surpreendente Verdade sobre

Quando, Como e por que o Aprendizado Acontece. Elsevier Brasil, 2014.