universidade federal de minas gerais oferta de

22
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS OFERTA DE DISCIPLINAS PARA 2016/2 1 – TÓPICOS ESPECIAIS I: Identidades e Alteridades: o debate sobre a diversidade nas Américas. Docente: Kátia Gerab Baggio Carga Horária: 60 horas – 4 créditos Linha de Pesquisa: História e Culturas Políticas Ementa: O curso pretende promover reflexões teóricas e históricas sobre o tema das identidades e alteridades, com especial ênfase no debate sobre as (e nas) Américas. Serão abordadas as seguintes questões: “civilização” e “barbárie”; colonialismo e imperialismo; pós-colonialismo; fronteiras; transculturação; experiências de exílio e desenraizamento; o “outro interior”. 2 – TÓPICOS ESPECIAIS I: Culturas políticas antigas e modernas: influências, releituras, interferências. Docente: José Antônio Dabdab Trabulsi Carga Horária: 60 horas/aula – 4 créditos Linha de Pesquisa: História e Culturas Políticas Ementa: Estudo de culturas políticas antigas e modernas em contraste, com ênfase na cultura política da participação direta e nas diversas releituras do passado em contextos modernos e contemporâneos variados. Programa: O curso será desenvolvido através de aulas expositivas, apresentações, debates, comentários de documentos, segundo acordo com os alunos. Bibliografia : Y. SCHEMEIL. La politique dans l’Orient ancien. Paris, Presses de Sciences Po. C. MOSSE, Atenas, história de uma democracia. Brasília, Ed. UnB C, NICOLET, Le métier de citoyen dans la Rome républicaine. Paris, Gallimard. J.-P. VERNANT, As origens do pensamento grego. São Paulo, Difel. C. MOSSE, As instituições gregas. Lisboa, Edições 70. 1

Upload: vanliem

Post on 16-Dec-2016

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

OFERTA DE DISCIPLINAS PARA 2016/2

1 – TÓPICOS ESPECIAIS I: Identidades e Alteridades: o debate sobre adiversidade nas Américas.

Docente: Kátia Gerab Baggio Carga Horária: 60 horas – 4 créditos

Linha de Pesquisa: História e Culturas Políticas

Ementa: O curso pretende promover reflexões teóricas e históricas sobre o tema das

identidades e alteridades, com especial ênfase no debate sobre as (e nas) Américas.

Serão abordadas as seguintes questões: “civilização” e “barbárie”; colonialismo e

imperialismo; pós-colonialismo; fronteiras; transculturação; experiências de exílio e

desenraizamento; o “outro interior”.

2 – TÓPICOS ESPECIAIS I: Culturas políticas antigas e modernas: influências,

releituras, interferências.

Docente: José Antônio Dabdab Trabulsi

Carga Horária: 60 horas/aula – 4 créditos

Linha de Pesquisa: História e Culturas Políticas

Ementa: Estudo de culturas políticas antigas e modernas em contraste, com ênfase nacultura política da participação direta e nas diversas releituras do passado em contextos modernos e contemporâneos variados.

Programa: O curso será desenvolvido através de aulas expositivas, apresentações, debates, comentários de documentos, segundo acordo com os alunos.

Bibliografia:

Y. SCHEMEIL. La politique dans l’Orient ancien. Paris, Presses de Sciences Po.

C. MOSSE, Atenas, história de uma democracia. Brasília, Ed. UnB

C, NICOLET, Le métier de citoyen dans la Rome républicaine. Paris, Gallimard.

J.-P. VERNANT, As origens do pensamento grego. São Paulo, Difel.

C. MOSSE, As instituições gregas. Lisboa, Edições 70.1

Page 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

C. MOSSE, A Grécia arcaica de Homero a Ésquilo. Lisboa, Edições 70.

N. LORAUX, Invenção de Atenas. Rio, Editora 34.

F. HARTOG, O Espelho de Heródoto. Ensaio sobre a representação do outro. Belo Horizonte, Editora UFMG.

F. HARTOG, Os Antigos, o passado e o presente. Brasília, Ed. UnB.

F. HARTOG, O século XIX e a história. O caso Fustel de Coulanges. Rio, Ed. UFRJ.

C. DARBO-PESCHANSKY, O discurso do particular. Ensaio sobre a investigação de Heródoto. Brasília, Ed. UnB.

M. FINLEY, Démocratie antique et démocratie moderne. Paris, Payot.

M. FINLEY, Economia e sociedade na Grécia antiga. São Paulo, Martins Fontes.

M. FINLEY, Política no mundo antigo. Lisboa, Edições 70.

N. ROULAND, Roma, democracia impossível? Brasília, Ed. UnB.

F. DUPONT, La vie quotidienne du citoyen romain sous la république. Paris, Hachette.

P. VIDAL-NAQUET, Os gregos, os historiadores, a democracia. São Paulo, Companhia das Letras.

Ch. MEIER, Política e graça. Brasília, UnB.

A MOMIGLIANO, As raízes clássicas da historiografia moderna. Bauru, Ed. Edusc.

K. VLASSOPOULOS, Politics. Antiquity and its legacy. Londres, I.B. Tauris.

RESUMO DE BIBLIOGRAFIA PARA RELATÓRIO CAPES ( NO MÁXIMO 10 TÍTULOS)

Y. SCHEMEIL. La politique dans l’Orient ancien. Paris, Presses de Sciences Po.

C, NICOLET, Le métier de citoyen dans la Rome républicaine. Paris, Gallimard.

N. LORAUX, Invenção de Atenas. Rio, Editora 34.

F. HARTOG, Os Antigos, o passado e o presente. Brasília, Ed. UnB.

M. FINLEY, Démocratie antique et démocratie moderne. Paris, Payot.

M. FINLEY, Política no mundo antigo. Lisboa, Edições 70.

P. VIDAL-NAQUET, Os gregos, os historiadores, a democracia. São Paulo, Companhia das Letras.

Ch. MEIER, Política e graça. Brasília, UnB.

A MOMIGLIANO, As raízes clássicas da historiografia moderna. Bauru, Ed. Edusc.

K. VLASSOPOULOS, Politics. Antiquity and its legacy. Londres, I.B. Tauris.

2

Page 3: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

3 -TÓPICOS ESPECIAIS I: História da difusão da cultura científica.

Docente: Betânia Gonçalves Figueiredo e Bernardo Jefferson de Oliveira

Carga Horária: 60 horas– 4 créditos

Linha de Pesquisa: Ciência e Cultura na História

Ementa: Estudo do processo histórico de construção da legitimidade e da autoridade da ciência, bem como da análise de momentos históricos cruciais no processo de consolidação e difusão da cultura científica.

Objetivo Geral / Objetivos específicos:Discussão do processo histórico de construção da legitimidade e da autoridade daciência entre os séculos XVII/XVIII ao século XXI. As formas de difusão da culturacientífica e os mecanismos de negociação entre a comunidade científica, o estado e asociedade.

Conteúdo programático:

A historiografia da popularização da ciência: pressupostos e abordagens. Históriasocial do conhecimento, Historiografia internalista x externalista, circulação, ciência emtrânsito, comunicação.- Ciência moderna e a crítica ao ocultismo, alquimistas, seitas (Hobbes x Boyle;círculos esotéricos e exotéricos.- Ciência, iluminismo e esfera pública (manuais técnicos e enciclopédia artes eofícios), opinaio fundamentada e aberta a critica publica.- Sociedades científicas e financiamento público (Royal Society, campanhas daSBPC).- Valores da ciência e sua adoção como padrão cultural ( disputas por valores,moral de cavalheiros, desinteresse pessoal, isenção, bem comum, rigor.- Formação do imaginário científico (utopias, romances e ficções científicas), pulpfiction.- Veículos de difusão da ciência: Permanências e mudanças feiras, exposições,museus jornais, revistas, cinema, rádio e televisão, internet- Educação científica e campanhas de alfabetização científica (culturaescolarizada)- Especificidades e marcos da popularização da ciência no Brasil (oposição aopositivismo,pesquisa universitária, revistas e programas de divulgação científica.

Programa: A disciplina terá duas partes. A primeira um diálogo com entre os pesquisadores e seusprojetos de pesquisa e as formas de comunicação ampliada dos resultados dos mesmos. A segunda parte acompanhará a disciplina do conteúdo transversal “História da difusão da cultura científica.

3

Page 4: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

BIBLIOGRAFIA :

ABRANTES, P. Imagens da natureza, imagens de ciência. Campinas: Papirus, 1998.____________. Método e ciência: uma abordagem filosófica. BH: Fino Traço, 2014.ÁVILA, Gabriel da Costa. Epistemologia em conflito: uma contribuição à história das Guerras daCiência. Belo Horizonte: Fino Traço, 2013.

BARRET, E. (Ed.) Sociomedia: multimedia, hypermedia, and the social construction ofknowledge. Cambridge: MIT Press, 1995BASALLA, George. “The Spread of Western Science – A three-stage model describes the introductionof a modern science into any non-European nation.” Science, vol. 156, p.611-622, 1967.BAUER, M. W.; PETKOVA, K.; BOYADJJEWA, P. Public knowledge of and attitudes to science -alternative measures. Science, Technology & Human Values, v. 25, n. 1, p. 30-51, 2000.BENSAUDE-VINCENT, B. L´opinion publique et la science. Paris: Snofi-Synthélabo, 2000.BIAGIOLI, Mario (Org.) The science studies reader. Nova Iorque: Routledge, 1999.___________. Introduction. In: BIAGIOLI, Mario (Org.) The science studies reader. Nova Iorque:Routledge, 1999, p xi-xviii.BURKE, P. Uma história social do conhecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.CARNAP, Rudolf; HAHN, Hans e NEURATH, Otto. A concepção científica do mundo – o Círculo deViena. Tradução de Fernando Pio de Almeida. Cadernos de história e filosofia da Ciência. Campinas, nº10, 1986. p. 5-20COSTA, A.; SCHWARCZ, L. 1890-1914. No tempo das certezas. São Paulo: Cia das Letras, 2000.CHRÉTIEN, C. A ciência em ação. Campinas: Papirus, 1994.COOTER, R.; PUMFREY, S. Separate Spheres and Places: reflections on the history of sciencepopularization and science in popular culture. History of Science, Cambridge, p. 237-267, 1994.CHALMERS, Alan. A fabricação da ciência. Tradução de Beatriz Sidou. São Paulo: Editora Unesp, 1994.CONDÉ, Mauro Lúcio Leitão. Paradigma versus estilo de pensamento na história da ciência. In:CONDÉ, Mauro Lúcio Leitão; FIGUEIREDO, Betânia Gonçalves. Ciência, história e teoria. BeloHorizonte: Argvmentvm, 2005, p. 123-146.COLLINS, H. M.; PINCH, T. O Golem - O que você deveria saber sobre ciência. Belo Horizonte:Fabrefactum, 2013.DAGOGNET, F. Histoire et principes de la vulgarization. In: Dicionnarie critique de la communication.Paris: PUF, 1993. p. 1429-1443.DOSSE, François. O desafio biográfico: escrever uma vida. Trad. de Gilson César Cardoso de Souza. SãoPaulo: EDUSP, 2009.EINSIEDEL, E.; JELSØE, E.; BRECK, T. Publics at the technology table: the consensus conference inDenmark, Canada, and Australia. Public Understanding of Science, v. 10, n. 1, p. 83-98, 2001.FLECK, Ludwik. Gênese e desenvolvimento de um fato científico. Tradução de George Otte. BeloHorizonte: Fabrefactum Editora, 2010.GAVROGLU, K., K., Patiniotis, M., Papanelopoulou, F., Simões, A., Carneiro, A., Diogo, M. P., et al.(2008). “Science and technology in the European periphery: some historiographical reflections”.History of Science, XLVI, p. 153-174, 2008.GRUZINSKI, Serge. O historiador, o macaco e a centaura: a "história cultural" no novo milênio. EstudosAvançados, São Paulo, v.17, n. 49, p. 23-60, set.-dez, 2003.. Disponível emhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttextπd=S0103- 40142003000300020GODIN, B.; GINGRAS, Y. What is scientific and technological culture and how is it measured? Amultidimensional model. Public Understanding of Science, v. 9, n. 1, p. 43-58, 2000.IRWIN, A.; WYNNE, B. (Orgs.). Misunderstanding Science? The Public Reconstruction of Science and

4

Page 5: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

Technology. Cambridge: Cambridge University Press, 1996.GREGORY J.; MILLER, S. Science in public: Communication, Culture, and Credibility. Cambridge: Basicbooks, 1998.HILGARTHER, S. The Dominant View of Popularization: Conceptual Problems, Political Uses. SocialStudies of Science, v. 20, n. 3, p. 519-539, ago. 1990.LAFOLLETTE, M. Making science our own: public images of science 1910-1955. Chicago: UniversityChicago Press, 1990. MASSARANI, L. et al (Orgs.). Ciência e público: Caminhos da divulgação científicano Brasil. Rio de janeiro: Casa da Cultura, 2002.LATOUR, B. Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro: 34 Letras, 1994.LEVILLAIN, Phillippe. ‘Os protagonistas: da biografia’. In: REMOND, René. Por uma historia política. Riode Janeiro: Editora FGV, 2003. p. 141-184.LORIGA, Sabina. ‘A biografia como problema’. In: REVEL, Jacques (org.) Jogos de Escalas: a experiênciada microanálise. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1998, p.225-249.LÖWY, Ilana. Ludwik Fleck e a presente historiografia da ciência. História, ciências, saúde –Manguinhos. vol I, n. 1, 1994. p. 7-18.MASSARANI, L.; TURNEY, J.; MOREIRA, I. Terra Incógnita: a interface entre ciência e público. Rio deJaneiro: Casa da Ciência, Museu da Vida e Vieira & Lent, 2005.MASSARANI, L. & ALLI (Orgs.) Ciência e público: Caminhos da divulgação científica no Brasil . Rio deJaneiro: Casa da cultura, 2002.MILLER, J. D.; PARDO, R.; NIWA, F. Public Attitudes Toward Science and Technology: A ComparativeStudy of the European Union, the United States, Japan, and Canada. Madrid: BBV Foundation, 1997.OLIVEIRA, B. Francis Bacon e a fundamentação da ciência com tecnologia. . Belo Horizonte: Ed da UFMG,2002.______. Imaginário científico e história da educação”. In: VEIGA,C. & FONSECA,T.: História e“historiografia daeducação. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

PESTRE, Dominique. Por uma nova história social e cultural das ciências: novas definições, novosobjetos, novas abordagens.Tradução de Sílvia Figuerôa. Cadernos IG/UNICAMP, Campinas, v. 6, n. 1,1996, p. 3-56.RAGOEUT, Pascal e SHINN, Terry. Controvérsias sobre a ciência: por uma sociologia transversalista daatividade científica. Tradução de Pablo Rúben Mariconda e 60 Sylvia Gemignani Garcia. São Paulo:Associação Filosófica Scientia Studia e Editora 34, 2008.ROSSI, Paolo. O Nascimento da ciência no mundo moderno. SP: Eduscp, 2001.__________. Os filósofos e as máquinas. SP: Cia das Letras, 1980.SCHAFFER, Simon e SHAPIN, Steven. Leviathan and the air-pump: Hobbes, Boyle and the experimentallife. Princeton: Princeton University Press, 1985.SILVA, Francismary Alves da. Descoberta versus Justificativa: a sociologia e a filosofia doconhecimento científico na primeira metade do Século XX. Revista de Teoria da história. Ano 1,número 2, 2009. Disponível em:http://www.ufg.br/this2/uploads/files/113/Descoberta_versus_Justificativa.pdf. Acesso em: 14 jun2010.SPRINGER DE FREITAS, Renan. A metodologia como carro-chefe da história da ciência. In. CONDÉ,Mauro Lúcio Leitão e FIGUEIREDO, Betânia Gonçalves (orgs.). Ciência, história e teoria. BeloHorizonte: Argvmentvm, 2005. p. 41-67.RAJ, Kapil. Relocating Modern Science – Circulation and the Construction of Knowledge in South Asiaand Europe, 1650-1900. London: Palgrave Macmillan Edition, 2007.SHAPIN, Steve. Nunca Pura. Belo Horizonte: Fino Traço editora, 2012.SHINN, T.; WHITLEY, R. (Orgs.). Expository science: forms and functions of popularization. Dordrecht:Reidel, 1985.SIVASUNDARAM, Sujit. Sciences and the Global: On Methods, Questions, and Theory. Isis, 101 (1). pp.146-158, 2010.

5

Page 6: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

WYNNE, B. Public Understanding of Science. In: JASANOFF, S.; MARKLE, G.E.; PETERSEN, J. C.; PINCH,T. (Orgs.). Handbook of Science and Technology Studies. Thousand Oaks: Sage, 1995. p. 361-388.ZIMAN, J. Not Knowing, Needing to Know, and Wanting to Know. In: LEWENSTEIN, B. V. When ScienceMeets the Public. Washington: American Association for the Advancement of Science, 1992.4 - TÓPICOS ESPECIAIS I: Arte sacra e o fazer artístico-artesanal do Gótico aoBarroco Internacional

Docente: Adalgisa Arantes Campos

Carga Horária: 60 horas– 4 créditos

Linha de Pesquisa: História Social da Cultura

Ementa:O propósito da disciplina é tecer uma reflexão a partir de fontes e bibliografiaespecializada sobre a imagem sacra (escultórica ou pictórica), iconografia cristã, bemcomo o fazer artístico artesanal antes do advento da ‘arte pela arte’ (século XIX),quando então grêmios e oficinas tratavam do ensino dos ofícios mecânicos e daquelasmanifestações que ascendiam como artes liberais (a pintura, a escultura e o Gravado).Particular ênfase será dada aos clássicos como Germain Bazin, Louis Réau, Huizinga,cotejados à luz de uma historiografia mais recente.

Bibliografia:

BAZIN, GERMAIN. História da História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1989.Cap. 08- Os poderes da imagem: iconografia, p. 171-176;Cap. 09- Os poderes da imagem: iconologia, p. 177-190;BELTING, Hans. Semelhança e Presença a história da imagem antes da era da arte. Trad. deMaria Beatriz Mello e Souza. Rio de Janeiro: Ars UREBE, 2010. Capítulos: Introdução: p. 1 a18; Cap. 2- O ícone de uma perspectiva Moderna e à luz de sua história: p. 19-34;Cap. 3- Por que imagens? Imagística e religião na Antiguidade tardia: p. 35-58;Cap. 8- Igreja e imagem: a doutrina da Igreja e a iconoclastia, p. 177-201;Cap. 20- Religião e Arte: A crise da imagem no Início da Idade Moderna p.579-620;

BURKE, Peter. Testemunha ocular história e imagem. São Paulo/Bauru: EDUSC, 204.Introdução, p.11-24;Cap. 2- Iconografia e Iconologia, p. 43-56;Cap.11- A história cultural das imagens, p. 225-238;

HUIZINGA, Johan. O declínio da Idade Média. Lisboa; Rio de Janeiro: Ulisseia, [196-]..Cap. 12- O pensamento religioso cristaliza-se em imagens; Cap. 14; Sensibilidade e imaginaçãoreligiosas. Cap. 15 – O simbolismo no declínio. (essa tradução é de Augusto Abelaira)ouHUIZINGA, Johan; BURKE, Peter; LE GOFF, Jacques, 1924; METTRA, Claude. O outono daIdade Média: estudo sobre as formas de vida e de pensamento dos séculos XIV e XV na França enos Países Baixos. São Paulo: Cosac Naify, 2010 (tradução de Francis Petra Janssen).Entrevista de Jacques Le Goff a Claude Mettra, p. 589-597; Cap. 12- A representação do sagrado, p. 247- 286;

6

Page 7: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

Cap. 14- Comoção religiosa e fantasia religiosa, p. 311- 332;Cap. 15- O simbolismo fenecido, p. 333-352.

REAU, Louis Iconografia del Arte Cristiano Introducción general. Barcelona: Ediciones delSerbal, 2.000, volume três: Introdución, p. 11-33;Las fuentes de la iconografia bíblica, p. 37-74.El simbolismo litúrgico, p.265-289;

REAU, Louis. Iconografía del arte cristiano – Iconografia de la Biblia. Barcelona: Serbal, 1996(Nuovo Testamento) vol.5.Seção IV- A Paixão, p.411-547.

II PARTE DA DISCIPLINA RELATIVA AO FAZER ARTESANAL:

ARAÚJO, Jeaneth Xavier. Os artífices do sagrado e a arte religiosa nas Minas Setecentistas:trabalho e vida cotidiana. Tese de Doutorado defendida no Programa de Pós-graduação emHistória da UFMG, 2010. CAP.2: Artistas e Oficiais mecânicos nas Minas setecentistas, P. 75-121;

CASSAGNES-BROUQUET, Sophie. Le monde des métier au Moyen Age artisans et marchands.Paris: Editions Ouest-France 2010. (tradução no xerox).

DU FRESNOY, Charles-Alphonse. A arte da pintura. Lisboa: Typografia Chalcographica, Typoplastica eLitteraria do Arco do Cego, 1801. Disponível em:http://www.brasiliana.usp.br/bbd/handle/1918/03892600.

GOMES JÚNIOR, Vida de artistas: Portugal e Brasil In: Revista Brasileira de Ciências Sociais. V. 22, n.64, p. 1-16.

MENESES, José Newton. Homens que não mineram: oficiais mecânicos nas Minas Geraissetecentistas. In: RESENDE, Maria Efigênia Lage de; VILLALTA, Luiz, Carlos. (Orgs).História de Minas Gerais: as Minas setecentistas. Belo Horizonte: Autêntica & Companhia doTempo, 2007.v.1, p. 377-399.

LIVRO dos Regimetos dos Officiaes mecanicos da mui nobre e sëpre leal cidade de Lixboa (1572). Publicado e prefaciado pelo Dr. Vergílio Correia. Coimbra, Imprensa da Universidade, 1926:Cap. XXXIII: Do Regimento dos Pintores (fl.122 a 124v) p. 104 a 105; Cap. XXXV- DoRegimento dos marceneiros

Resumo da bibliografia para relatório Capes.(Favor destacar 10 títulos da bibliografia para lançamento no relatório Capes/2016)

BAZIN, GERMAIN. História da História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1989.BELTING, Hans. Semelhança e presença a história da imagem antes da era da arte. Rio de janeiro: Ars Urbe, 2010.

7

Page 8: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

CASSAGNES-BROUQUET, Sophie. Le monde des métier au Moyen Age artisans et marchands. Paris: Editions Ouest-France 2010. (DELGADO, Dominique Barrios (org). Dictionnaire culturel de la bible. Paris: Perrin, 2010.LE GOFF, J. & SCHIMTT, Jean- Claude. Dicionário Temático do Ocidente Medieval. SãoPaulo: EDUSC, MENESES, José Newton Coelho. Artes fabris & Ofícios banais. Belo Horizonte: Fino Traço,2013.MODICA, M. Imitação; Criatividade; visão. In: ROMANO, Puggiaro (dir.) Encilclopédia Einaldi, vol 25.Lisboa: Casa da Moeda, 1992.PANOFSKY, Erwin. Significado nas artes visuais. São Paulo: Perspectiva, 1979 (cap. Históriada Teoria das Proporções Humanas como reflexo da História dos Estilos, p.89-148).REAU, Louis. Iconografía de la Biblia. Barcelona: Ediciones del Serbal, 1996. 2 vols.RESENDE, Maria Efigênia Lage de; VILLALTA, Luiz, Carlos. (Orgs). História de Minas

Gerais: as Minas setecentistas. Belo Horizonte: Autêntica & Companhia do Tempo, 2007.v.1,p. 377-399.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALVES, Célio M. Artistas e irmãos: o fazer artístico no ciclo do ouro mineiro. Dissert. de Mestrado.FFLCH/USP, 1997. _______. "Manoel Ribeiro Rosa, genial, injustiçado, e florido" in: Telas e Artes- Revista de Arte eCultura de Minas Gerais. Ano 2, 10 (1999): 28-33._______. “Minas Colonial: pintura e aprendizado o caso exemplar de João Batista de Figueiredo" in:Telas e Artes-Revista de Arte e Cultura de Minas Gerais. 15 (2000): 34-40.GRABAR, André. Les voies de la création en iconographie chrétienne- antiquité et moyen âge.Paris: Flamarion, 1994.FRANCASTEL, Pierre. A Contra-reforma e as artes na Itália no fim do século XVI. In: Arealidade figurativa, 1973, p.371-421.HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da Art. São Paulo: Mestre Jou, 1972, 2 v.HALL, James. Diccionario de temas y símbolos artísticos. Madrid: Alianza Editorial, 3 volumes.HEINZ-MOHR, Gerd. Dicionário dos símbolos: imagens e sinais da arte cristã. SP: Paulus,1994.LE GOFF, J. & SCHIMTT, Jean- Claude. Dicionário Temático do Ocidente Medieval. SãoPaulo: EDUSC, (verbete “imagens” p. 591 –605).LEONARDINI, Nanda & BORDA, Patricia. Diccionario iconografico religioso Peruano. Lima:Rubican Editores, 1996.OLIVEIRA, Myriam Andrade R.. A imagem Religiosa no Brasil IN: AGUILAR, Nelson.Catálogo da Mostra do Redescobrimento: Arte Barroca. Fundação Bienal de São Paulo, 2000,p.36-79 (bilíngüe).TURINA, Miguel Morán & PÉREZ, Javier Portús. El arte de mirar La pintura y su público en laEspaña de Velázquez. Madrid: Ediciones Istmo,1997. (IV- La convivencia con la imagen, p. 197-277).VORÁGINE, Santiago de la. La Leyenda dorada. Madrid: Alianza Editorial, 1990, 2v. – há edição da Cia. das Letras.

PARTE III – A História no Cinema: teorias x narrativas

13 - História, sátira política e conflito historiográfico: Desmundo (Alan Fresnot-2003) xCarlota Joaquina (Camurati-1995) / Macunaíma (Joaquim Pedro de Andrade-1969)Bibliografia: LISBOA, ARMITAGE, COSTA, LABAKI(a)

8

Page 9: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

14 - A História Cativa: O que é isso companheiro? (Barreto-1997) / Cidade de Deus(Meireles-2002) / Bibliografia: AARÃO REIS, LABAKI(a)

15 – Conclusão: linguagens alternativas, técnica e verdade na História da Cultura. SinCity (Robert Rodriguez-2002) / Domésticas (Meireles-2001)Bibliografia: CARDOSO (a e b), FURTADO, FERRO

Bibliografia

AARÃO REIS, Daniel. Versões e Ficções: o Seqüestro da História. São Paulo: PerseuAbramo, 1997.

ALMEIDA, Heloisa Buarque. Telenovela, consumo e gênero. Bauru/SP: EDUSC, 2003.ANDRADE, Ana Lúcia. O Filme Dentro do Filme. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999 ANDREW, J. Dudley. As principais teorias do cinema. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ed.,

2002.ASSIS, Denise. Propaganda e Cinema a serviço do Golpe. Rio de Janeiro:

FAPERJ/Mauad, 2001ATKINSON, Michael. Veludo Azul. Rio de Janeiro: Rocco, 2002.AUGUSTO, Sérgio. Este mundo é um pandeiro; a chanchada de Getúlio a JK. São

Paulo: Companhia das Letras, 1989.AUMONT, Jacques & MARIE, Michel. Dicionário teórico e crítico de cinema. Campinas:

Papirus Editora, 2003.AUMONT, Jacques. A Estética do Filme. Campinas: Papirus, 1995. AVELLAR, José Carlos. Deus e o Diabo na terra do sol; a linha reta, o melaço de cana

e o retrato do artista quando jovem. Rio de Janeiro: Rocco, 1995. BENJAMIN, Walter. "A obra de Arte na Era de Sua Reprodutibilidade Técnica" In:

Obras Escolhidas-Vol.1. Sao Paulo: Brasiliense, 1987.BENJAMIN, Walter. "Sobre o Conceito da Historia" In: Obras Escolhidas - Vol.1. São

Paulo: Brasiliense, 1987. p.222-234BERNADET, Jean-Claude. Cineastas e imagens do povo. São Paulo: Companhia das

Letras, 2003.BERNARDET, Jean Historiografia Clássica do Cinema Brasileiro. São Paulo:

Annablume, 1995. BORDWELL, David. On the history of film style. Harvard: University Press, 1999.CAPELATO, Maria Helena; MORETTIN, Eduardo; SALIBA, Elias (orgs.) História e

Cinema - Dimensões Históricas do Audiovisual. São Paulo: Alameda, 2007.CAPUZZO, Heitor. Alfred Hitchcock: o Cinema em Construção. Vitória: UFES, 1995CARDOSO, Ciro F.(a) Semiótica, História e Classes Sociais. In: Ensaios Racionalistas.

Rio de Janeiro: Campus, 1988.CARDOSO, Ciro F.(b) e MAUAD, Ana M. História e imagem: os exemplos da Fotografia

e do cinema. In: CARDOSO, Ciro F. e VAINFAS, Ronaldo (org.) Domínios daHistória; ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

CARRIÈRE, Jean-Claude. A Linguagem Secreta do Cinema. Rio de Janeiro: NovaFronteira, 1995.

CATANI, Afrânio & SOUZA, José I. M. A Chanchada no Cinema Brasileiro. São Paulo:Brasiliense, 1983

9

Page 10: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

CATELLI, Rosana E. Dos “Naturais” ao documentário: cinema educativo e a educaçãodo cinema, entre os an0os de 1920-1930. São Paulo: tese de doutorado, UNICAMP,2007.

CHALHOUB, Sidney. Zadig e a História in: Visões da Liberdade. São Paulo:Companhia das Letras, 1990.

CHARNEY, Leo & SCHWARTZ, Vanessa. O cinema e a invenção da vida moderna.São Paulo: Cosac & Naif, 2001.

CHARTIER, Roger. A História Cultural: Entre Práticas e Representações. São Paulo: Difel,1989.

CHARTIER, Roger. Formas e Sentido – Cultura escrita entre a distinção e aapropriação. Campinas: Mercado de Letras, 2003.

COREY, Melinda & OCHOA, George. The American Film Institute Desk Reference. NewYork: Dorling Kindersley, 2002.

COSTA, Flávia Cesarino. O primeiro cinema: espetáculo, narração, domesticação. Riode Janeiro: Azougue Editorial, 2005

DANCYGER, Ken. Técnicas de Edição para Cinema e Vídeo; História, teoria e prática.Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2003

DARNTON, Robert. O Beijo de Lamourette: Midia, Cultura e Revolução. São Paulo:Companhia das letras, 1990. pp.70-97.

DICIONÁRIO da TV Globo. Vol. 1. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ed., 2003.FALCON, Francisco. História Cultural, uma nova visão sobre a sociedade e a cultura.

Rio de Janeiro: Campus, 2002.FERREIRA, Jorge & SOARES, Marisa C. A História vai ao cinema; vinte filmes

brasileiros comentados por historiadores. Rio de Janeiro: Record, 2001.FERREIRA, Suzana Cristina S. Cinema carioca nos anos 30 e 40; os filmes musicais

nas telas da cidade. São Paulo/Belo Horizonte: Ed. Annablume/PPGHIS-UFMG,2003

FERRO, Marc – Cinema et Histoire, (nova edição aumentada) Gallimard, Paris, 1997.FERRO, Marc. “O Filme: Uma contra-análise da Sociedade” IN: LE GOFF e NORA.

História: Novos Objetos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987.FILHO, Daniel. O circo eletrônico; fazendo TV no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,

2001.FRIEDRICH, Otto. A cidade das redes; hollywood nos anos 40. São Paulo: Companhia

das Letras, 1988.FURTADO João P. O manto de Penélope; História, mito e memória da Inconfidência

Mineira de 1788-9. São Paulo: Companhia das Letras, 2002GAUDREAULT, André - Au Seuil De L'histoire Du Cinema: La Cine. Paris : CNRS,

2008.GINZBURG, Carlo. (a) A Micro-História e Outros Ensaios. São Paulo: Bertrand-Brasil,

1989.GINZBURG, Carlo. (b) Sinais: raízes de um paradigma indiciário in: Mitos, Emblemas e

Sinais. São Paulo: Companhia das Letras, 1992GOMERY, Douglas e ALLEN, Robert – Film and History: theory and practice, Boston,

Mc Graw-Hill, 1993.GOMES, Paulo E. S. Cinema: Trajetória no Subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Paz e

Terra, 1997.GRAÇA, AMARAL & GOULART. Cinema Brasileiro: três olhares. Niterói: EDUFF, 1997.GUNNING, Tom. The world as object lesson: cinema audiences, visual culture and St.

Louis world’s fair, 1904. Great Britain: Film History, v.6, 1994.

10

Page 11: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

História: questões e debates, Curitiba, ano 20, n. 38, jan.-jul./2003, Ed UFPR. (Númeroespecial: Imagem e movimento; o cinema na história)

HOLLANDA, Heloisa B. Cultura e participação nos anos 60. São Paulo: Brasiliense,1985.

HUNT, Lynn. A Nova História Cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1994.KAPLAN, E. Ann. “Film and History: Spectatorship, Transference, and Race”. In: ROTH,

Michael & COHEN, Ralph. (eds) History and ... Histories Within the Human Sciences. Charlotesville & London: Virginia UP, 1995. pp. 179-208.

KARNEY, Robyn. Chronicle of the cinema. New York: Dorling Kindersley, 1995.KEHL, Maria Rita & BUCCI, Eugênio. Videologias; ensaios sobra a televisão. São

Paulo: Boitempo, 2004.KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções cientificas. São Paulo: Perspectiva, 1986.LABAKI, Amir. (org.) (a) Cinema Brasileiro. São Paulo: Publifolha, 1998LABAKI, Amir. (org.) (b) Folha conta 100 anos de cinema. Rio de Janeiro: Imago, 1995 LABAKI, Amir. (org.) © O Cinema nos Anos 80. São Paulo: Brasiliense, 1988.LACOUTURE, Jean. A Historia Imediata In: LE GOFF, Jacques (org) A Historia Nova.

Sao Paulo: Martins Fontes, 1990.LAGNY, Michele – De L´Histoire Du Cinema - Methode Historique et Histoire du

Cinema. Paris : Armand Colin, 1997.MACIEL, Luís Carlos. Geração em Transe; memórias do tempo do tropicalismo. Rio de

Janeiro: Nova fronteira, 1996. MAMET, David. Sobre direçao de cinema. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.MARNER, Terence S.J. A Direção Cinematográfica. São Paulo: Martins Fontes, 1980.MARTIN, Marcel. A Linguagem Cinematográfica. Belo Horizonte: Itatiaia, 1963MAYER, David. Eisenstein’s Potemkin. A shot-by-shot presentation. New York:

Grossman Publishers, 1972. MORENO, Antônio. Cinema Brasileiro. Goiânia / Rio de Janeiro: EDUG / EDUFF, 1996MORIN, Edgar. A Alma do Cinema. (Cap. IV de O Cinema ou O Homem Imaginário. In:

XAVIER, Ismail (org). A Experiência do Cinema. Rio de Janeiro: Graal, 1983. (Col.Arte e Cultura - v.5)

MOURA, Gerson. Tio Sam Chega ao Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1988MÜLLER, Jürgen. (Ed.) Movies of the 70’s. Köln: Taschen, 2003. MÜLLER, Jürgen. (Ed.) Movies of the 80’s. Köln: Taschen, 2002.MÜLLER, Jürgen. (Ed.) Movies of the 90’s. Köln: Taschen, 2002.NAZÁRIO, Luís. As Sombras Móveis. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999NINEY, François. Lépreuve du réel à lécran: essai sur lê príncipe de réalité

documentaire. Bruxelles: De Boeck & Lacier, 2004.NORA, Pierre. “Entre Memóire et Histoire” IN: Les Lieux de Mémoire. Paris: Gallimard,

1991.OSTERWOLD, Tilman Pop Art. Köln: Taschen, 1991.RAMOS, Alcides F. De São Paulo para o Brasil: o cinema da Boca do Lixo (1969-1973)

pensando a Brasilidade. In: FERREIRA, DE LUCA & IOKOI (orgs.) Encontros com aHistória; Percursos Históricos e Historiográficos. São Paulo: Unesp, 1999.

RAMOS, Alcides Freire & PATRIOTA, Rosangela. História e cultura; espaços plurais.Uberlândia: ASPPECTUS / NEHAC, 2002.

RAMOS, Alcides Freire. Canibalismo dos Fracos. Cinema e História do Brasil.Bauru/SP: EDUSC, 2002.

RAMOS, Fernão. História do cinema brasileiro. São Paulo: Art. Ed, 1990.

11

Page 12: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

ROTH, Michael. “You Must Remember This: History, Memory and Trauma in HiroshimaMon Amour”. In:The Ironist’s Cage. New York: Columbia UP, 1995. (cap. 12)

ROUANET, Sergio P. O Novo Irracionalismo Brasileiro In: As Razoes do Iluminismo.Sao Paulo: Companhia das Letras, 1989.

SADOUL, Georges. História del Cine Mundial. Madri: Siglo XXI, 1996.SALEM, Helena. Nelson Pereira dos Santos; o sonho possível do cinema brasileiro. Rio

de Janeiro: Record, 1996.SALEWICZ, Chris. Oliver Stone; the making of his movies. London: Orion Books, 1997.SCHORSKE, Carl E. History and the Study of Culture. In: ROTH, Michael & COHEN,

Ralph. (eds) History and ... Histories Within the Human Sciences . Charlotesville &London: Virginia UP, 1995. pp. 382-395. (Originalmente publicado em New LiteraryHistory [21] 1990)

SCHVARZMAN, Sheila. Humberto Mauro e as imagens do Brasil. São Paulo: Editorada UNESP, 2004.

SCHVARZMAN, Sheila. Ir ao cinema em São Paulo nos anos 20. Revista Brasileira deHistória, vol.25, n.49, São Paulo, jan/jun, 2005.

SEVCENKO, Nicolau (org.). História da Vida Privada no Brasil. República: da BelleÉpoque à era do rádio. v.3. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

SHOHAT, Ella e STAM, Robert. Crítica da imagem eurocêntrica. São Paulo: CosacNaify, 2006.

SILVA NETO, Antônio Leão. Dicionário de filmes brasileiros – longa metragem. SãoPaulo: edição do autor, 2002.

TARANTINO, Quentin. Jackie Brown. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.TARANTINO, Quentin. Pulp Fiction; tempo de violência. Rio de Janeiro: Rocco, 1995. TEIXEIRA DE SILVA, Francisco Carlos. Enciclopédia de guerras e revoluções do

século XX. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier. 2004THOMPSON, E. P. A Miseria da Teoria. Rio De Janeiro: Zahar, 1981. p.47-62VAINFAS, Ronaldo. Micro-História; os protagonistas anônimos da História. Rio de

Janeiro: Campus, 2002.VENTURA, Zuenir. 1968: O Ano Que Não Terminou. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

1988.VIANY, Alex. Introdução ao Cinema Brasileiro. Rio de Janeiro: Revan, 1993.VIRILIO, Paul. Guerra e Cinema. São Paulo: Scritta, 1993.XAVIER, Ismail. (org.) (a) Alegorias do Subdesenvolvimento São Paulo: Brasiliense,

1988.XAVIER, Ismail. (org.) (b) O Cinema no Século. Rio de Janeiro: Imago, 1986.XAVIER, Ismail. O cinema brasileiro moderno. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001

5 - TÓPICOS ESPECIAIS I: História ambiental - abordagens, métodos, fontes e problemas

Docente: Rafael Scopacasa

Carga Horária: 60 horas– 4 créditos

Linha de Pesquisa: Ciência e Cultura na História

Ementa:

12

Page 13: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

A formação da história ambiental como área de conhecimento; a historicidade dos conceitos de “natureza” e “ambiente”; aspectos da relação sociedade-ambiente e apropriações sociais do meio natural nos mundos antigo, medieval, moderno e contemporâneo; o potencial de abordagens interdisciplinares (arqueologia, antropologia, geografia, paleoclimatologia); determinismo geográfico, identidades e estereótipos culturais; mudanças climáticas no passado: seu impacto social, econômico, político e cultural.

Bibliografia:

BROOKE, J. L. Climate Change and the Course of Global History: A Rough Journey. NewYork: Cambridge University Press, 2014.

COLLINGWOOD, R. G. Ciência e Filosofia: a ideia de natureza. 5. ed. Lisboa: Presença, 1976.

CROSBY, A.W. Imperialismo Ecológico: a expansão biológica da Europa 900-1900. São Paulo:Cia das Letras, 1996.

DIAMOND, J. Colapso: como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso. 5. ed. Rio deJaneiro: Record, 2007.

DEAN, W. A ferro e fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. São Paulo: Ciadas Letras 1996.

DUARTE, R.H. História e natureza. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

HARRIS, W. V. (org.) The ancient Mediterranean environment between Science and History.Leiden: Brill, 2013.

HUGHES, J. D. Pan’s travail: environmental problems of the ancient Greeks and Romans.Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1994.

LENOBLE, R. História da ideia de natureza. Lisboa: Edições 70, 2002.

THOMAS, K. O homem e o mundo natural. São Paulo: Cia das Letras, 1988.

Bibliografia geral:

BLOCH, M. O homem perante a natureza e a duração. In: A Sociedade Feudal. Lisboa: Edições70.

BROOKE, J. L. Climate Change and the Course of Global History: A Rough Journey. NewYork: Cambridge University Press, 2014.

CARVALHO, E. B. A História Ambiental e a crise ambiental contemporânea: um desafio políticopara o historiador In: História, Natureza e Território. Governador Valadares: Ed.UNIVALE,2007.

CARVALHO, E. B. No fundo da mata virgem: a complexidade de um elemento mítico noimaginário ocidental sobre a natureza. Tempo & argumento v.2, n.2, 2010, pp.135-153.

COLLINGWOOD, R. G. Ciência e Filosofia: a ideia de natureza. 5. ed. Lisboa: Presença, 1976.

13

Page 14: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

CROSBY, A.W. Imperialismo Ecológico: a expansão biológica da Europa 900-1900. São Paulo:Cia das Letras, 1996.

DIAMOND, J. Armas, germes e aço: os destinos das sociedades humanas. 2. ed. Rio de Janeiro:Record, 2001.

DIAMOND, J. Colapso: como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso. 5. ed. Rio deJaneiro: Record, 2007.

DEAN, W. A ferro e fogo:: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. São Paulo:Cia das Letras 1996.

DRAKE, B. L. The influence of climatic change on the Late Bronze Age Collapse and the GreekDark Ages. Journal of Archaeological Science v.39, n.6, 2012, pp.1862-1870.

DUARTE, R. H. À sombra dos ficus: natureza e sociedade em Belo Horizonte. Ambiente eSociedade. Campinas, v. 10, n. 2, p.25-44, 2007.

DUARTE, R. H. História e natureza. Belo Horizonte: Autêntica, 2005, 108 p.

DUARTE, R.H. Por um pensamento ambiental histórico: o caso do Brasil. Luso-BrazilianReview vol. 41 n.2, pp.144-161, 2004.

HARRIS, W. V. (org.) The ancient Mediterranean environment between Science and History.Leiden: Brill, 2013.

HOLLANDA, S. B. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1936.

HOLLANDA, S. B. Monções. Rio de Janeiro, José Olympio, 1945.

HOLLANDA, S. B. Caminhos e Fronteiras. José Olympio, 1956.

HUGHES, J. D. Pan’s travail: environmental problems of the ancient Greeks and Romans.Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1994.

LADURIE, E. L. R. O clima: história da chuva e do bom tempo. In: Le Goff, J. (org). História:novos objetos. 3. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988.

LENOBLE, R. História da ideia de natureza. Lisboa: Edições 70, 2002.

MAINWARING, A. B., GIEGENGACK, C., VITA-FINZI, C. (orgs.) Climate Crises in HumanHistory. Philadelphia: American Philosophical Society, 2010.

MARTINS, C. L. História e meio ambiente. São Paulo: Annablume, 2007.

PANESSA, G. Fonti greche e latine per la storia dell’ambiente e del clima nel mondo greco.Pisa: Scuola Normale Superiore, 1991.

SADORI, L., GIRAUDI, C., MASI, A., MAGNY, M., ORTU, E., ZANCHETTA, G.,IZDEBSKI, A. Climate, environment and society in southern Italy during the last 2000 years. Areview of the environmental, historical and archaeological evidence. Quaternary ScienceReviews v.136, pp.173-188, 2016.

SCHAMA, S. Paisagem e Memória. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

14

Page 15: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

SCHNEIDER, A. W., ADALI, S.F. “No harvest was reaped”: demographic and climatic factorsin the decline of the Neo-Assyrian Empire. Climatic Change v.127, n.3, pp. 435-446, 2014.

THOMAS, Keith. O homem e o mundo natural. São Paulo: Cia das Letras, 1988.

THOMMEN, L. An environmental history of ancient Greece and Rome. Cambridge: CambridgeUniversity Press, 2009.

WILLIAMS, R. O campo e a cidade – na história e na literatura. São Paulo: Cia das Letras,1989.

6 - TÓPICOS ESPECIAIS I : História indígena e do indigenismo (Brasil, século XVI a XVIII).

Docente: Adriano Toledo Paiva

Linha de Pesquisa: História Social da Cultura

Ementa: Estudo da história dos povos indígenas brasileiros do século XVI ao XVIII.

Programa:

DescriçãoO principal desafio imposto aos historiadores para a elaboração de uma históriaindígena constitui o resgate da historicidade dos povos conquistados em meio àsrepresentações e ações dos empreendimentos coloniais. Essa disciplina pretendeempregar um determinado repertório historiográfico e conceitual para distanciar osprocessos de conquista colonial de uma crônica preconizadora da extinção dascomunidades nativas. Neste sentido, descortinaremos as diferentes vivênciasidentitárias, territoriais e culturais dos povos indígenas nestes processos históricos,empregando a abordagem de fontes primárias e secundárias.

Objetivos:1. Possibilitar o domínio dos conteúdos para o aprofundamento de discussões teóricas

e metodológicas na produção de uma História indígena; 2. Proporcionar ao pesquisador contato com fontes documentais primárias;3. Pesquisa em manuscritos disponibilizados em bases digitais e de fontes impressas;

Bibliografia :

ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. “De Araribóia a Martim Afonso:Lideranças indígenas, mestiçagens étnico-culturais e hierarquias sociais na colônia”. In:VAINFAS, Ronaldo; SANTOS, Georgina Silva dos; SANTOS, Guilherme Pereira dos;(orgs.). Retratos do Império – Trajetórias individuais no mundo português nos séculosXVI a XIX. Niterói: Editora da UFF, 2006. pp.13-27

15

Page 16: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Metamorfoses Indígenas: identidade ecultura nas aldeias coloniais do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. Editora ArquivoNacional, 2003.

ALMEIDA, Rita Heloísa de. O Diretório dos índios: Um projeto de civilização noBrasil do século XVIII. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1997.

ALVEAL, Carmen Margarida Oliveira. História e Direito: Sesmarias e Conflito deTerras entre Índios em Freguesias Extramuros no Rio de Janeiro (século XVIII).Dissertação de mestrado apresentada ao IFCS/UFRJ, Rio de Janeiro: 2002.

AMANTINO, Márcia Sueli. O Mundo das Feras: Os Moradores do Sertão Oestede Minas Gerais – Século XVIII. São Paulo: Annablume, 2008.

BATISTA, Mércia Rejane Rangel. Construindo e Recebendo Heranças: AsLideranças Truká. Rio de Janeiro: Tese de doutorado apresentada a UFRJ/MuseuNacional/PPGAS, 2005.

BERNAND, Carmen & GRUZINSKI, Serge. História do Novo Mundo. Asmestiçagens. Tradução de Mary Amazonas Leite de Barros. São Paulo: Editora daUniversidade de São Paulo, v.2, 2006.

BOCCARA, Guillaume. “Génesis y estructura de los complejos fronterizos euro-indígenas: Repensando los márgenes americanos a partir (y más allá) de la obra deNathan Wachtel”. In: Memoria Americana. jan./dez. 2005, no.13, pp.21-52. Acesso em05 Junho 2008. Disponível em: <http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S185137512005000100002&lng=pt&nrm=iso>.

BOCCARA, Guillaume. “Mundos nuevos en las fronteras del Nuevo Mundo”. In:Nuevo Mundo Mundos Nuevos . Número 1 - 2001, mis en ligne le 8 février 2005,référence du 28 septembre 2007. Disponível em:<http://nuevomundo.revues.org/document426.html>.

BOCCARA, Guillaume. “Antropologia diacrônica. Dinámicas culturales,processos históricos, y poder político”. In: BOCCARA, Guillaume & GALINDO, S.(eds.). Lógica Mestiza en América. Temuco, Ed. Universidad de La Frontera-Instituto deEstudios Indígenas, 2000, p. 11-59. Disponível em:<http://dilib.inist.fr/dps/see/SPIP/rubrique.php3?id_rubrique=4>. Acesso em 09/04/2008.

BOCCARA, Guillaume. “El poder creador: tipos de poder y estrategias desujecion en la frontera sur de Chile en la época colonial”. In: Nuevo Mundo MundosNuevos. BAC, mis en ligne le 14 février 2005, référence du 29 septembre 2007.Disponível em: <http://nuevomundo.revues.org/document597.html>.

BOCCARA, Guillaume. “Mestizaje Salvage, Trabalho y Resistencia em LaFrontera Hispano Mapuche”. In: PAIVA, Eduardo França & ANASTASIA, Carla MariaJunho (orgs.). O Trabalho mestiço: maneiras de pensar e formas de viver – séculos XVIa XIX. São Paulo: Annablume: PPGH/UFMG, 2002. pp.265-279

BOCCARA, Guillaume. “Rethinking the Margins/Thinking from the Margins:Culture, Power, and Place on the Frontiers of the New World”. Identities: Global Studiesin Culture and Power. n. 10, 2003. pp.59-81

BOCCARA. “El poder creador: tipos de poder y estrategias de sujecion en lafrontera sur de Chile en la época colonial”. In: Nuevo Mundo Mundos Nuevos. BAC, misen ligne le 14 février 2005, référence du 29 septembre 2007. Disponível em:<http://nuevomundo.revues.org/document597.html>.

CARVALHO JÚNIOR, Almir Diniz de. Índios Cristãos: a conversão dos gentiosna Amazônia portuguesa (1653-1769). Tese de doutoramento apresentada ao Institutode Filosofia e Ciências Humanas – UNICAMP. Campinas, São Paulo, 2005.

16

Page 17: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

CLASTRES, Pierre. A Sociedade Contra o Estado. Pesquisas de AntropologiaPolítica. Rio de Janeiro: Ed. Francisco Alves, 1990.

COELHO, Mauro César. Do sertão para o mar. Um estudo sobre a experiênciaportuguesa na América, a partir da colônia: o caso do Diretório dos Índios (1751-1798).Tese doutorado apresentada ao Departamento de História da Faculdade de Filosofia eCiências humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2005.

CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). Antropologia do Brasil. São Paulo:Brasiliense,1987.

CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). Legislação indigenista no século XIX: umacompilação (1808-1889). São Paulo: Edusp: Comissão Pró-índio de São Paulo, 1992.

CUNHA, Manuela Carneiro da. “Introdução a uma história Indígena”. CUNHA,Manuela Carneiro da. (org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia dasLetras, 1992.

CUNHA, Manuela Carneiro da. “Política indigenista no século XIX”. In: CUNHA,Manuela Carneiro da. (org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia dasLetras, 1992.

CYPRIANO, Dóris Cristina Castilhos de Araújo. Os Toba do Chaco: Missão eidentidade. Séculos XVI, XVII e XVIII. Dissertação de mestrado em Históriaapresentada ao Centro de Ciências Humanas – UNISINOS. São Leopoldo, 2000.

Diretório que se deve observar nas Povoações dos Índios do Pará, e Maranhão,enquanto Sua Majestade não mandar o contrário. (Texto completo e páginas originaisdigitalizadas em CD)

DOMINGUES, Ângela. Quando os Índios eram vassalos – Colonização erelações de poder no norte do Brasil na segunda metade do século XVIII. Lisboa:Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 2000.

DUARTE, Regina Horta. “Olhares estrangeiros. Viajantes no vale do rio Mucuri”.In: Revista Brasileira de História. São Paulo; v. 22, n. 44, 2002, pp. 267-288.

DUARTE, Regina Horta. Histórias de uma Guerra: os índios botocudos e asociedade oitocentista. Revista de História (USP). São Paulo, v. 139, 1998.

ESPÍNDOLA, Haruf Salmen. Sertão do Rio Doce. Bauru, SP: EDUSC, 2005.FARAGE, Nádia. As Muralhas dos Sertões. Os povos indígenas no Rio Branco e

a colonização. Rio de Janeiro – Brasília: Paz e Terra – ANPOCS, 1991.GARCIA, Elisa Frühauf. As diversas formas de ser índio: políticas indígenas e

políticas indigenistas no extremo sul da América Portuguesa. Tese de doutoramentoapresentada ao Programa de pós-graduação em História da Universidade FederalFluminense: Niterói, 2006.

HEMMING, John. “Os índios e a fronteira no Brasil Colonial”. In: BETHELL,Leslie. (org.) História da América Latina Colonial. V. II. Tradução de Mary AmazonasLeite de Barros e Magda Lopes. São Paulo: Editora da USP; Brasília: FundaçãoAlexandre Gusmão, 1999. pp.426-469

HESPANHA, Antônio Manuel. As Vésperas do Leviatã: Instituições e PoderPolítico (Portugal, século XVII). Coimbra: Almedina, 1994.

HILL, Jhonathan D. “Ethnogenesis in the Northwest Amazon: An EmergingRegional Picture”. In: HILL, Jhonathan D. (Ed.). History, Power and identity:Ethnogenesis in the Americas (1492-1992). Iowa City: University of Iowa Press, 1996.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. “Metais e pedras preciosas”. In: Sérgio Buarquede Holanda (org). História Geral da Civilização Brasileira. A época colonial:administração, economia e sociedade. Tomo I, V. 2, São Paulo: Difel, 1977.

17

Page 18: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Caminhos e Fronteiras. 3ªed. São Paulo:Companhia das Letras, 1994.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Índios e mamelucos. In: HOLANDA, SérgioBuarque de. Caminhos e Fronteiras. 3ªed. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

JOSE, Oiliam. Indígenas de Minas Gerais: Aspectos sociais, políticos eetnológicos. Imprensa Oficial de Minas Gerais: Belo Horizonte, 1965.

KOK, Glória. O sertão itinerante: expedições da capitania de São Paulo noséculo XVIII. São Paulo: Hucitec/Fapesp, 2004.

LIMA, Antônio Carlos de Souza. “O governo dos índios sob a gestão do SPI”. In:CUNHA, Manuela Carneiro da. (org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo:Companhia das Letras, 1992.

MONTEIRO, John Manuel. “Armas e armadilhas – História e resistência dosíndios”. In: NOVAES, Adauto (Org.). A Outra Margem do Ocidente. Brasil 500 anos:Experiência e Destino. São Paulo: Companhia das Letras/FUNARTE, 1999. pp.323-335

MONTEIRO, John Manuel. “De índio a escravo. A transformação da populaçãoindígena de São Paulo no século XVII”. Revista de Antropologia. São Paulo: USP,1989, Vol. 30/31/32, 1988/1989/1990.

MONTEIRO, John Manuel. “Redescobrindo os índios da América Portuguesa:Antropologia e História”. In: AGUIAR, Odílio Alves (Org.). Olhares Contemporâneos –Cenas do mundo em discussão na Universidade. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha,2001. pp.135-142

MONTEIRO, John Manuel. Negros da terra: Índios e Bandeirantes nas Origensde São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

MONTEIRO, Tupis, Tapuias e os Historiadores: Estudos de História Indígena edo Indigenismo. Tese apresentada para o concurso de Livre Docência, ÁreaAntropologia, subárea História Indígena e do Indigenismo. IFCH- UNICAMP: Campinas,2001.

OLIVEIRA FILHO, João Pacheco de. “Uma etnologia dos ‘índios misturados’?Situação colonial, territorialização e fluxos culturais”. Mana, n. 4(1), 1998. pp.47-77

OLIVEIRA FILHO, João Pacheco de. Ensaios em Antropologia Histórica. Rio deJaneiro: Editora UFRJ, 1999.

PAIVA, Adriano Toledo. “Um livro aberto da conquista”. In: Revista do ArquivoPúblico Mineiro. N.46 (12), V.01, 2011, p.160-179.

PAIVA, Adriano Toledo. Os indígenas e os processos de conquista dos sertõesde Minas Gerais. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2010.

PAIVA, Eduardo França. Dar nome ao novo: uma história lexical da Ibero-América, entre os séculos XVI e XVIII (as dinâmicas de mestiçagens e o mundo dotrabalho). Belo Horizonte: Autêntica, 2015.

PERRONE-MOISÉS, Beatriz. “Índios Livres e índios escravos. Os princípios dalegislação indigenista do período colonial (séculos XVI a XVIII)”. In: CUNHA, ManuelaCarneiro da. (org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras,1992. pp.115-132

RESENDE, Maria Leônia Chaves de. Gentios Brasílicos: Índios coloniais emMinas Gerais Setecentista. Tese de doutorado apresentada ao Instituto de Filosofia eCiências Humanas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas: UNICAMP,2003.

ROMEIRO, Adriana. Paulistas e Emboabas no coração das Minas: Ideias,práticas e imaginário político no século XVIII. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.

18

Page 19: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

SAHLINS, Marshall David. Ilhas de História. Rio de Janeiro: Jorge ZaharEditores, 2003.

SAHLINS, Marshall David. Metáforas Históricas e realidades míticas: estruturanos primórdios da história do reino das Ilhas Sandwich. Tradução e apresentação FrayaFrehse. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 2008.

SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos partidos: etnia, legislação edesigualdade na colônia. Sertões do Grão-Pará, c. 1755-c.1823. Tese de doutoradoapresentada ao programa de Pós-graduação em História da Universidade FederalFluminense, Rio de Janeiro, 2001.

SENNA, Nelson de. “Os índios do Brasil”. RAPM. Ano XII. Belo Horizonte:Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1907/1908.

SENNA, Nelson de. “Sobre Ethnographia Brasileira - Principaes povosselvagens que tiveram o seo ‘habitat’ em território das Minas Geraes”. RAPM. Ano XXV,Nº.1. Belo Horizonte: Imprensa Oficial de Minas Gerais,1937, pp. 337-355.

SENNA, Nelson de. A influência do índio na linguagem brasileira. Rio de Janeiro:Ministério da agricultura, 1947.

SENNA, Nelson de. A terra Mineira. (Chorografia do Estado de Minas Geraes).Rio de Janeiro: Pimenta de Mello, 1922. 2v.

SENNA, Nelson de. Annuario de Minas Geraes. Bello Horizonte: ImprensaOfficial do Estado de Minas Gerais, 1906-1918.

SENNA, Nelson de. RAPM. “Principais povos selvagens que habitavam emterritório de Minas Gerais”. Ano XXV. Belo Horizonte: Imprensa Oficial de Minas Gerais,1935.

SILVA, Isabelle Braz Peixoto da. Vilas de índios no Ceará Grande: dinâmicaslocais sob o diretório Pombalino. Tese de doutorado apresentada ao Instituto deFilosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas:UNICAMP, 2003.

SILVA, Tarcísio Glauco da. Junta de Civilização e conquista dos índios enavegação do Rio Doce: fronteiras, apropriação de espaços e conflitos (1808-1814).Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social dasRelações Políticas do Centro de Ciências Humanas e Naturais da Universidade Federaldo Espírito Santo. Vitória: UFES, 2006.

VENÂNCIO, Renato Pinto. “Caminho Novo: a longa duração”. Varia História.Departamento de História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Belo Horizonte:UFMG, n.º 21, 1999. pp.181-189

VENÂNCIO, Renato Pinto. “Comércio e Fronteira em Minas Gerais Colonial”. In:FURTADO, Júnia Ferreira. (org.) Diálogos Oceânicos: Minas Gerais e as novasabordagens para a História do Império Ultramarino Português. Belo Horizonte: EditoraUFMG, 2001. pp.181-192

VENÂNCIO, Renato Pinto. “Os Últimos dos Carijós: Escravidão Indígena emMinas Gerais: 1711-1725”. Revista Brasileira de História. Volume 17, nº 34, São Paulo,1997. pp.165-181.

7- TÓPICOS ESPECIAIS I : A África e o mundo Atlântico – historiografia emetodologia.

Docente: Vanicléia Silva Santos

19

Page 20: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

Carga Horária: 60 horas– 4 créditos

Linha de Pesquisa: História Social da Cultura

Ementa:

Introdução à historiografia, fontes e metodologias para um estudo das sociedadesafricanas conectadas ao mundo Atlântico, entre os séculos XVII ao XVIII.

Programa: incluir visitantes para conferências

·0 Overview

·1 A historiografia sobre a África e a História Atlântica

·2 O tráfico transatlântico de Escravos nos séculos XVI-XIX

·3 Organização das unidades políticas africanas atlânticas

·4 História da religião das sociedades da Alta Guiné, Golfo do Benin e Angola

·5 Os relatos dos religiosos como fontes para a história da religião na África Atlântica

·6 Os afro-europeus e as sociedades atlânticas

·7 O debate entre etnia e etnônimo

·8 A história Atlântica e as biografias de africanos

Bibliografia:Resumo de bibliografia para Relatório Capes ( no máximo 10 títulos)

ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: formação do Brasil no AtlânticoSul. Séculos XVI e XVII. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

ARMITAGE, D. Three Concepts of Atlantic History In: The British Atlantic World: 1500– 1800. New York: Palgrave MacMillan, 2002, pp. 11 – 30.

BARRY, B. Senegambia and the Atlantic Slave Trade. Cambridge: University Press,2002

BROOKS, George E. Eurafricans western Africa: commerce, social status, gender, andreligious observance from the sixteenth to the eighteenth century. Athens, United Statesof America: Ohio University; Oxford: James Currey, 2003.

CANDIDO, Mariana. An African Slaving Port and the Atlantic World Benguela and itsHinterland. New York: Cambrigde University Press, 2015.

20

Page 21: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

FERREIRA, Roquinaldo. Cross-Cultural Exchange in the Atlantic World Angola andBrazil during the Era of the Slave Trade. New York: Cambrigde University Press, 2013.

GREEN, Toby. Masters of Difference- Creolization and the Jewish Presence in CaboVerde (1497-1672). Centre of West African Studies, University of Birmingham, 2006.

GREEN, Toby. The rise of trans-atlantic slave trade in western África, 1300-1589.Cambridge: The Cambridge University Press, 2011.

HAVIK, P. A Dinâmica das Relações de Gênero e Parentesco num Contexto Comercial:um Balanço Comparativo da Produção Histórica sobre a região da Guiné-Bissau –séculos XVII e XIX. Afro-Ásia, 2002, pp. 79-120.

HAVIK, P. Silences and soundbytes: the gendered dynamics of trade and brokerage inthe pre-colonial Guinea Bissau region. Muenster: Lit Verlag; New Brunswick:Transaction 2004.

HORTA, José da Silva. A “Guiné do Cabo Verde”: Produção textual e Representações(1578 -1684). Fundação Calouste Gulbenkian/ Fundação para Ciência e Tecnologia.APPACDM. Novembro 2010.

HORTA, José da Silva. Nações, marcadores identitários e complexidades darepresentação étnica nas escritas portuguesas de viagem. Guiné do Cabo Verde (séculosXVI e XVII). Vária História, Belo Horizonte, vol. 29, p. 649-675, set/dez 2013.

HORTA, José da Silva. Trânsito de africanos: circulação de pessoas, de saberes eexperiências religiosas entre os rios de Guiné e o arquipélago de Cabo Verde (séculosXV-XVIII). Anos 90, Porto Alegre, v.21, n.40, dez. 2014.

LAGAMMA, Alisa. Et all. Kongo Power and Majesty. NYC: Metropolitan Museum of Artof New York, 2015.

LOPES, C. O Kaabu e os seus vizinhos: uma leitura espacial e Histórica explicativa deconflitos. Afro-Ásia, 32 (2005)

LOPES, C. Kaanbunké: Espaço, território e poder na Guiné-Bissau, Gâmbia eCasamance pré-coloniais Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dosDescobrimentos Portugueses, 1999.

MARK, Peter. Portuguese style and and Luso-African identity: pre-colonialSenegambia, sixteenth-nineteenth centuries. Bloomington: Indiana University, 2002.

PARÉS, Luis Nicolau. O rei, o pai e a morte - A religião vodum na antiga Costa dosEscravos na África Ocidental. São Paulo: Cia das Letras, 2016.

KANANOJA, Kalle. Central African Identities and Religiosity in Colonial Minas Gerais.Finlândia: Åbo Akademi University, 2012.

SANTOS, V. S. Bexerins e Jesuítas: religião e comércio na Costa da Guiné. Métis:história & cultura – v. 10, n. 19 p. 187-213, jan/jun 2011.

THORNTON, John. A África e os Africanos na Formação do Mundo Atlântico. Rio deJaneiro: Ed. Campus, 2004.

TORRÃO, Maria Manuel Ferraz. Rotas Comerciais, Agentes Económicos, Meios dePagamento. In: SANTOS, Maria Emília Madeira (coord.) História Geral de Cabo Verde.

21

Page 22: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

Volume II. Lisboa (Portugal): Instituto de Investigação Científica Tropical; Praia (CaboVerde): Instituto Nacional de Cultura.1995

22