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. UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO SEMIÁRIDO CAMPUS SUMÉ UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO DO CAMPO COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO Campina Grande, Agosto de 2011.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO

SEMIÁRIDO – CAMPUS SUMÉ

UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO

DO CAMPO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO

Campina Grande, Agosto de 2011.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO

SEMIÁRIDO – CAMPUS SUMÉ

UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

Reitor: Thompson Fernandes Mariz

Pró-Reitor de Ensino: Vicemário Simões

Diretor do Centro: Márcio de Matos Caniello

Coordenador Administrativo: José Irelanio Leite de Ataíde

Coordenadora de Graduação: Maria do Socorro Silva

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COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

Prof Msc. José Irelanio Leite de Ataíde

Presidente da Comissão

Profa. Dra. Maria do Socorro Silva

Membro da Comissão

Prof. Msc. José Luciano de Queiroz Aires

Membro da Comissão

Prof. Dr. Marcus Bessa de Menezes

Membro da Comissão

Profa. Dra. Fernanda Aquino Sylvestre

Membro da Comissão

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SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS...................................................................... 04

LISTA DE TABELAS E QUADROS ............................................................................ 06

APRESENTAÇÃO........................................................................................................ 07

1. HISTÓRICO DO CURSO........................................................................................ 09

2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO............................................................................... 15

3. JUSTIFICATIVA PARA A CRIAÇÃO DO CURSO................................................ 18

4. REFERENCIAL TEÓRICO-POLÍTICO DO CURSO............................................... 34

5. OBJETIVOS DO CURSO ....................................................................................... 39

6. PERFIL DO EDUCANDO(A) QUE INGRESSARÁ NO CURSO................. 40

7. PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO PELO CURSO.......................... 40

8. PERFIL DO CURSO ............................................................................. 42

9. CAMPO DE ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL ....................................... 44

10. COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES................................ 44

11. PERFIL DO DOCENTE FORMADOR............................................................. 46

12. FORMAS DE ACESSO AO CURSO................................................................ 46

13. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ..................................... 47

14. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.................................................................... 50

15. FLUXOGRAMA .............................................................................................. 73

16. CONDIÇÕES DE OFERTA DO CURSO.......................................................... 77

17. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO........................................................ 77

18. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 81

19. EMENTARIO ..................................................................................................... .......... 83

20. MINUTA DE RESOLUÇÃO ........................................................................................

21. ANEXOS ............................................................................................................. ...........

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ASA Articulação do Semiárido

CDSA Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido

CEDRUS Curso de Especialização em Desenvolvimento Rural Sustentável

CH Centro de Humanidades

CNE/CP Conselho Pleno do Conselho Nacional de Educação

CNE/CEB Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação

CFP Centro de Formação de Professores

CONTAG Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras da

Agricultura

CPT Comissão Pastoral da Terra

FETAG Federação dos Trabalhadores na Agricultura

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDEB Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

IDH Índice de Desenvolvimento Humano

IES Instituição de Ensino Superior

INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

LBDEN Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

LPEC Licenciatura Plena em Educação do Campo

MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário

NEPEs Núcleos de Estudos, Pesquisa e Extensão

ONGs Organizações Não Governamentais

PEASA Programa de Estudos e Ações para o Semiárido

PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

PPC Projeto Pedagógico do Curso

PPGCS Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais

PROCAMPO Programa de Apoio a Formação Superior em Licenciatura em

Educação do Campo

PRONERA Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária

Projeto Unicampo Projeto Universidade Camponesa

RESAB Rede de Educação do Semiarido Brasileiro

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SECAD/MEC Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do

Ministério da Educação

SESU Secretaria do Ensino Superior

SDT Secretaria de Desenvolvimento Territorial

UACS Unidade Acadêmica de Ciências Sociais

UAE Unidade Acadêmica de Educação

UFBA Universidade Federal da Bahia

UFCG Universidade Federal de Campina Grande

UFMG Universidade Federal de Minas Gerais

UFS Universidade Federal de Sergipe

UnB Universidade de Brasília

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LISTAS DE TABELAS E QUADROS

Tabela 01 Dados da Microrregião do Cariri Oriental

Tabela 02 Dados da microrregião do Cariri Ocidental

Tabela 03 Distribuição da terra por faixa de área e Estabelecimento (condição legal)

Tabela 04 Condição do produtor por estabelecimento e área (condição do produtor)

Tabela 05 Utilização das Terras (por condições do produtor)

Tabela 06 Desenvolvimento Humano (IDH)

Tabela 07 IDEB no ensino fundamental anos iniciais e anos finais – 2005 e 2007.

Tabela 08 Docentes que possuem formação de nível médio por localização geográfica

e que atuam no ensino fundamental da Rede Pública Municipal – 2007.

Quadro 01 Componentes Curriculares Formação Básica

Quadro 02 Formação Específica em Ciências Sociais

Quadro 03 Formação Específica em Ciências Exatas e da Natureza

Quadro 04 Formação Específica em Linguagens e Códigos

Quadro 05 Componentes Curriculares das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais

Quadro 06 Equivalência entre Atividades e Pontuação

Quadro 07 Prática de Ensino e de Pesquisa

Quadro 08 Disciplinas com Créditos Práticos na Formação Básica

Quadro 09 Disciplinas com Créditos Práticos na Formação Específica

Quadro 10 Disciplinas com Créditos Práticos na Formação Integradora

Quadro 11 Resumo da Carga Horária de Prática por Formação

Quadro 12 Estágio Curricular Supervisionado com Carga Horária e Créditos

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APRESENTAÇÃO

O documento em questão tem como função apresentar o Projeto Pedagógico do

Curso de Licenciatura em Educação do Campo do Centro de Desenvolvimento Sustentável

do Semiárido (CDSA) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) – campus de

Sumé, elaborado em conformidade com o disposto no Parecer nº. 009/2001 e na Resolução

nº. 01/2002 do Conselho Pleno do Conselho Nacional de Educação (CNE/CP), que institui

Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para a Formação de Professores da Educação

Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena; Parecer nº. 36/2001 e

Resolução nº. 01/2002 da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação

(CNE/CEB), que institui Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do

Campo, no Decreto n° 7.352 de 04 de Novembro de 2010 da Presidência da República e na

Resolução nº 26/2007, da Câmara Superior de Ensino da UFCG, que homologa o

Regulamento do Ensino de Graduação da Universidade Federal de Campina Grande.

Este Projeto encontra-se também em consonância com o esforço nacional que

integra o Ministério da Educação - MEC, os Movimentos Sociais do Campo, as Secretarias

Estaduais e Municipais de Educação, que defendem uma Política Nacional de Educação do

Campo na perspectiva de estimular as Universidades Públicas na criação de cursos

regulares de Licenciatura em Educação do Campo para a docência multidisciplinar nas

séries finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, com a finalidade de formar

professores (as) aptos a fazer a gestão de processos educativos escolares e não escolares no

campo brasileiro e a desenvolver ações educativas que visem à formação de sujeitos

autônomos e criativos, capazes de produzir soluções para questões inerentes à sua

realidade, vinculadas à construção de um projeto de desenvolvimento sustentável para o

país (MEC, 2006).

Por ser um curso diferenciado, a Licenciatura em Educação do Campo possui uma

proposta curricular ampla e flexível, que tem como um dos princípios fundamentais a

contextualização dos conhecimentos e uma formação sólida e consistente dos profissionais

da Educação, como forma de possibilitar condições para o trabalho docente nas escolas de

ensino fundamental e médio do campo.

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Esse esforço concentrado para a formação dos profissionais das Escolas do Campo

visa atender o que reza o artigo 67 da Lei nº. 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional – LBDEN e os artigos 12 e 13 das Diretrizes Operacionais da

Educação do Campo, que propõem a formação do professorado numa perspectiva de

profissionalização docente, o que compreende o direito à formação inicial em todos os

níveis, e um processo permanente de formação continuada em serviço, possibilitando que

o/a professor/a possa atuar no campo e na cidade com competência técnica e política

(SILVA, 2003).

Nesse contexto, representando a concretização de um esforço histórico voltado à

educação da maioria da população, e pautado no reconhecimento da necessidade de uma

educação básica de qualidade, e na conjuntura da política de educação superior, o Curso de

Licenciatura em Educação do Campo é uma ação estratégica que possibilitará aproximar as

instituições de ensino, pesquisa e extensão, especialmente as Universidades Públicas,

Centros de Pesquisa e Organizações da Sociedade Civil que atuam nesta área para

assegurar a especificidade da formação na diversidade sócio-cultural, e o direito universal

dos povos do campo à educação pública de qualidade e socialmente referenciada.

Como resultado da participação nos diferentes espaços de discussões, apresentamos

este Projeto Pedagógico, que se encontra organizado da seguinte maneira: apresentação; 1)

histórico do curso; 2) identificação do curso; 3) justificativa para criação do curso; 4)

referencial teórico-político do curso; 5) objetivos do curso; 6) perfil do educando(a) que

ingressará no curso; 7) perfil do profissional a ser formado pelo curso; 8) perfil do curso;

9) campo de atuação do profissional; 10) competências, atitudes e habilidades; 11) perfil

do docente formador; 12) formas de acesso ao curso; 13)organização do trabalho

pedagógico; 14) organização curricular; 15) condições de oferta do curso; 16) avaliação e

acompanhamento; 17) referências bibliográficas; 18) ementário; 19) minuta de resolução;

20) anexos.

Sendo assim, o Curso de Licenciatura em Educação do Campo da UFCG – campus

Sumé ratifica o compromisso da instituição com a sociedade, reiterando sua intenção de

formar docentes que efetivamente contribuam para a qualidade do ensino público e

democrático.

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1. HISTÓRICO DO CURSO

O Curso de Licenciatura em Educação do Campo é o resultado de um longo

processo de debates e interação entre movimentos sociais do campo, Ministério da

Educação e as Universidades Públicas, dentre as quais a UFCG se inseriu desde o

princípio. O processo de criação deste Curso em nível nacional foi desencadeado com a

formulação do Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do

Campo – PROCAMPO, como uma iniciativa da Secretaria de Educação Continuada,

Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação – SECAD/MEC.

O PROCAMPO tem como finalidade apoiar a implementação de cursos regulares

de Licenciatura em Educação do Campo nas Instituições de Ensino Superior em todo o

país, voltados especificamente para a formação de educadores (as) para a docência nos

anos finais do ensino fundamental e no Ensino Médio nas escolas do campo.

A UFCG foi convidada a desenvolver uma experiência piloto juntamente com

outras quatro universidades públicas federais: UnB, UFMG, UFBA e UFS. Por questões

operacionais do Ministério da Educação, o projeto da UFCG não conseguiu ser

implementado neste primeiro momento. No entanto, como a discussão coincide com a

aprovação da criação do CDSA - Sumé, que em seu projeto já contemplava este curso, a

comissão de criação do curso deu continuidade a sua formulação como um curso regular

do CDSA.

A comissão constituída por Maria do Socorro Silva (UAE-CH), Fernanda de

Lourdes Almeida Leal (UAE-CH) e José Irelanio Leite de Ataíde (UAE-CFP/Cajazeiras),

após a realização de várias reuniões para análise de documentos, legislação, propostas do

curso elaboradas por outras IES, dentre as quais se destaca a análise do Edital n° 2, de 23

de abril de 2008, publicado pelo MEC para criação do PROCAMPO, elaborou o presente

Projeto Pedagógico do Curso.

Outro momento importante foi à apresentação e discussão da proposta inicial do

curso em reunião ordinária do Comitê Paraibano de Educação do Campo (12/11/2008), que

resultou em importantes contribuições para a elaboração deste projeto.

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Também, e, sobretudo, buscou-se referência, na realidade social, cultural e

educacional dos territórios do Semiárido, que serão potencialmente beneficiadas pela

oferta do Curso, além das orientações do Comitê Paraibano de Educação do Campo,

constituído por representantes do Poder Público Estadual e Municipal, das Universidades

Públicas do Estado e Movimentos Sociais.

Neste sentido, a Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, atendendo a

supracitada demanda, apresenta sua proposta de Curso de Licenciatura em Educação do

Campo pautada em toda uma história que reúne a vocação desta IES para se relacionar

com os povos e a problemática do campo. No intuito de historiar esta vocação e tornar

mais claras as ações que a UFCG vem empreendendo junto aos povos do campo, vale à

pena destacar o percurso que evidencia a estreita relação entre a UFCG e os desafios do

mundo rural.

O Centro de Humanidades tem um papel de destaque nesse diálogo, em primeiro

lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e

metodológica sobre o “mundo rural” brasileiro e nordestino, uma característica marcante

do Programa de Pós-Graduação em Sociologia, fundado em 1977, e que hoje conta com os

Cursos de Mestrado e Doutorado. Em segundo lugar, por uma opção político-pedagógica

que se perenizou com o tempo no CH: o estímulo constante à articulação entre a produção

científica e planos de ação concertados com a sociedade civil, particularmente com

organizações de trabalhadores rurais e agricultores familiares – tendo como objetivo a

promoção do desenvolvimento rural sustentável.

Essa interação é contemporânea com sua própria fundação desde a década de 1970,

quando a violência no campo era rotineira na região, havia uma intensa atividade de

assessoria dos professores do CH aos sindicatos rurais e à própria Federação dos

Trabalhadores na Agricultura do Estado da Paraíba (FETAG-PB).

Neste sentido, uma tradição cultivada durante anos foi a promoção de reuniões na

universidade, congregando professores, alunos, pesquisadores, camponeses, lideranças de

movimentos sociais e Organizações Não Governamentais (ONGs), para a discussão de

questões e problemas relativos ao desenvolvimento rural e regional e à mobilização e

organização dos atores sociais do campo. Isso redundou, por exemplo, na implementação

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do “Projeto Lua Cheia”, que propiciou a construção da Articulação do Semiárido – ASA

na Paraíba.

Outra ação bastante significativa neste sentido é a cooperação com as ONGs, seja

através da admissão de técnicos oriundos delas como alunos dos cursos, seja pelas

assessorias e consultorias prestadas a elas por professores e pesquisadores da UFCG.

Atualmente, o CH/UFCG desenvolve projetos importantes no que tange à formação de

camponeses, lideranças comunitárias e técnicos ligados ao desenvolvimento rural, como o

convênio entre o PPGCS e a SESu, que garante 5 (cinco) bolsas anuais para estudantes de

Mestrado oriundos dos movimentos sociais do campo e o Projeto de Educação de Jovens e

Adultos em Assentamentos do Cariri, Curimataú e Sertão, que alfabetizou 400 assentados

entre os meses de fevereiro e dezembro de 2006 (Convênio MDA / INCRA / PRONERA /

UFCG / CPT).

No âmbito dessa tradição, destaca-se também o Projeto Unicampo, que, atualmente,

promove de forma pioneira a construção da Universidade Camponesa no Brasil,

experiência da qual resultaram importantes descobertas de processos de ensino-

aprendizagem, que têm repercutido de maneira substancial.

O “Projeto Educação para o Desenvolvimento” da Unicampo-UFCG priorizou

como objeto de pesquisa a realização de estudos para a construção do Projeto Pedagógico

de um curso superior voltado ao campesinato, especialmente os jovens do Cariri. A escolha

desse objeto deu-se, por um lado, em função das próprias metas da UC, e, por outro, em

resposta às necessidades de muitos dos educandos (as) envolvidos no processo pedagógico.

De fato, estes, em condições de cursarem um curso superior regular, pois já concluíram o

ensino médio, demandaram que fosse realizado um esforço no sentido de garantir-lhes uma

educação de nível superior relacionado ao campo e mantendo o mesmo nível de discussão

e espírito da UC. Além do mais, nas discussões preliminares, vários elementos foram

ressaltados como justificativa para o empreendimento de pesquisa nestes termos:

A inexistência de instituições de ensino superior no Cariri paraibano;

A urgência de formação inicial em nível superior e a formação continuada de

professores, técnicos, gestores, lideranças para o desenvolvimento do Cariri e

do seu povo;

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A necessidade de se construir um processo de ensino superior condizente com

a vida do campesinato na região;

A necessidade de se promover uma educação de nível superior de qualidade

voltada para a sustentabilidade dos territórios rurais em termos ambientais,

culturais, econômicos e sociais.

Para tanto, percebeu-se necessária a realização de uma pesquisa exploratória nas

escolas do campo das cidades dos educandos (as) da Unicampo, no sentido de aproximá-

los do tema sobre o qual iriam trabalhar, tornando mais próximo o contato com assuntos

que foram necessários à discussão e consolidação do PPC. Como resultado da pesquisa foi

identificado:

insuficiência e precariedade das instalações físicas da maioria das escolas;

falta de professores(as) habilitados e efetivados, o que provoca constante

rotatividade;

ausência de assessoramento pedagógico e supervisão escolar nas escolas

rurais;

predomínio de classes multisseriadas, sem nenhum tipo de orientação

pedagógica para esta realidade;

descontextualização dos currículos e inexistência de projetos pedagógicos

construídos de forma participativa;

necessidade de reavaliação das políticas de nucleação das escolas e de

implementação de calendário escolar adequado às necessidades do meio rural.

Cada um desses ciclos teve configurações específicas e deles resultaram produtos e

processos que ampliaram as notícias e o alcance da experiência para além do território do

Cariri. Assim, o impacto da Universidade Camponesa teve repercussões nos níveis local,

regional, nacional e internacional, entre as quais, destaca-se o estabelecimento de uma

parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT) do Ministério do

Desenvolvimento Agrário (MDA), que se materializou no desenvolvimento do Curso de

Especialização em Desenvolvimento Rural Sustentável (CEDRUS) , que teve como

alunos 35 lideranças envolvidas com processos de desenvolvimento rural em cerca de 30

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territórios dos nove estados do Nordeste, e que foi concluído no final de 2007, com

previsão de iniciar, em parceria com o Projeto Unicampo, um segundo curso para o ano de

2009.

As estratégias de formação para o professorado que não possui a titulação exigida

pela LDB, mas, que se encontra em serviço precisa ter como referência dois eixos, que até

hoje, têm influenciado sua existência dentro do sistema de ensino: o eixo político e o eixo

epistemológico.

Segundo Silva (2003), no eixo político precisam ser institucionalizadas políticas de

formação inicial e continuada, melhoria das condições de trabalho, salários dignos, respeito

à organização e acesso ao exercício profissional assegurado por concurso público.

No eixo epistemológico, que também é político, precisamos construir uma proposta

de formação que leve em conta os saberes que esse professorado tem construído na sua

experiência como ponto de partida da reflexão e sistematização de novos saberes

pedagógicos e curriculares, conforme coloca THERRIEN (1994),

O docente domina uma pluralidade de saberes que o habilita em situações complexas, não a

utilizá-los diretamente de modo técnico, mas a deliberar, analisar, interpretar situações e a

tomar decisões. (...) Trata-se de um saber profissional plural, construído no cotidiano da

prática que lhe dá um caráter de experiência, legitimando-o para tomada de decisões em

situações de interação.

Como uma das bases para a formação inicial dos docentes das escolas do campo, o

art. 13, incisos I e II das Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do

Campo, vem assegurar os componentes que precisam ser observados pelos Centros

Formativos na elaboração destas propostas, tais como:

O respeito à diversidade cultural e aos processos de interação e transformação

existentes no campo brasileiro;

O estudo sobre o efetivo protagonismo das crianças, dos jovens e dos adultos

do campo na construção da qualidade social de vida individual e coletiva;

O acesso ao conhecimento científico e tecnológico, tendo por referência os

princípios éticos e a democracia, isto supõe, entre outras coisas, superar a

cultura da reprovação, da retenção e da seletividade, centrar a atenção nos

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níveis de desenvolvimento cognitivo, afetivo, social, moral, ético, cultural e

profissional.

Também em virtude das repercussões positivas da Universidade Camponesa, a

Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) tem mantido

produtiva interlocução com a UFCG no sentido de institucionalizar a experiência,

consolidando a iniciativa de se criar, no âmbito das IES, cursos voltados aos interesses e

características dos agricultores familiares e camponeses brasileiros, entre os quais, por sua

importância estratégica, destaca-se a Licenciatura em Educação do Campo.

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2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

CURSO: Licenciatura em Educação do Campo

MODALIDADE: presencial

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Universidade Federal de Campina Grande – Centro de

Desenvolvimento Sustentável do Semiárido – CDSA – Campus Sumé.

UNIDADE EXECUTORA: Unidade Acadêmica de Educação do Campo – UAEDUC.

REGIME DE FUNCIONAMENTO: semestral, em regime de créditos, com o tempo

pedagógico organizado em tempo-academia: aulas concentradas às quintas-feiras, sextas-

feiras e sábados no Campus do CDSA; e tempo-Comunidade: atividades práticas, pesquisa,

atividades complementares e estágio a serem desenvolvidas nas instituições escolares da

rede pública da região e nas organizações, instituições não escolares que desenvolvem

práticas educativas e nas comunidades com carga horária definida por cada componente

curricular. Os dias de funcionamento do curso poderão ser redefinidos pelo colegiado de

curso, desde que assegurado a organização do tempo pedagógico em tempo academia-

tempo comunidade.

N° DE ALUNOS POR TURMA: 50 estudantes com ingresso anual (este número bem

como a periodicidade do ingresso poderá ser redefinido pelo colegiado de curso)

CARGA HORÁRIA TOTAL: 3.555 horas / 237 créditos, assim distribuídas:

Formação Básica: 1.530 horas / 102 créditos – a ser integralizadas ao longo do

curso.

Formação Específica: 960 horas / 64 créditos – a ser integralizadas a partir do 4º

período do curso, no qual os estudantes farão opção por uma das três áreas de

conhecimento. Serão ofertadas as áreas que tiverem no mínimo 10(dez) estudantes

inscritos.

Formação Integradora: 1.065 horas/71 créditos – a ser integralizadas ao longo

do curso.

Carga Horária e N° de Créditos Mínimos por período: 300 horas / 20 créditos.

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Carga Horária e N° de Créditos Máximos por período: 450 horas / 30 créditos.

Período Mínimo de Integralização Curricular: (08) oito períodos.

Período Máximo de Integralização Curricular: (12) doze períodos.

2.1. Base Legal do Curso

O projeto pedagógico do curso de Licenciatura em Educação do Campo do Centro

de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido – CDSA, da Universidade Federal de

Campina Grande – UFCG – Campus Sumé, está respaldado nos seguintes dispositivos

legais:

a) Lei nº. 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

especialmente no artigo 28, que estabelece o direito dos povos do campo a um sistema de

ensino e uma organização curricular adequados a sua realidade; e no artigo 67, que coloca

o direito a formação dos profissionais da educação em graduação superior.

b) Parecer CNE/CP 009/2001 e Resolução CNE/CP 1, de 18 de Fevereiro de 2002,

que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores da Educação

Básica, em nível superior Curso de Licenciatura Plena, e nos seus artigos 12, 13 e 14, que

dispõe sobre a organização das Licenciaturas por áreas de conhecimento.

c) Resolução CNE/CP 02 de 19 de Fevereiro de 2002, que institui a duração e a

carga horária dos cursos de Licenciatura Plena de Formação de Professores da Educação

Básica em nível superior.

d) Parecer CNE/CEB 36/2001 e Resolução CNE/CEB 01/2002, que instituem as

Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, que nos seus

artigos 12 e 13, tratam da formação dos profissionais da Educação do Campo, conforme

posto anteriormente. A realidade dos sujeitos do Semi-Árido é o princípio e o fim da

prática pedagógica. O estudo é relacionado ao trabalho e à diversidade do campo em todos

seus aspectos: sociais, culturais, políticos, econômicos, de gênero, geração e etnia, e poderá

ser realizado em diversos espaços pedagógicos e tempos diferenciados de aprendizagem.

e) Parecer CNE/CEB n° 01/2006, que trata do uso de Alternância como

organização do Tempo Educativo, para possibilitar a articulação entre teoria e prática,

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nesse sentido os diferentes espaços e os tempos pedagógicos precisam ser articulados por

meio de orientação e supervisão docente.

f) Decreto n° 7.352, de 04 de novembro de 2010 da Presidência da República que

dispõe sobre a política de educação do Campo e o programa nacional de educação na

reforma agrária.

g) Resolução nº. 26/2007, da Câmara Superior de Ensino da UFCG, que homologa

o Regulamento do Ensino de Graduação da Universidade Federal de Campina Grande.

Mediante aprovação pelo Conselho Nacional de Educação de Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Licenciatura em Educação do Campo, este projeto deverá

passar, se necessário, pelas devidas adequações, das normas emanadas do CNE.

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3. JUSTIFICATIVA PARA CRIAÇÃO DO CURSO

3.1. Por que o cariri paraibano?

“Pois é. A gente vive aqui

e de repente descobre

que aqui pode ser outro lugar.

Um lugar desconhecido,

Ou nunca visto

Ou nunca notado.”

Luis Fernando Veríssimo

O Curso de Licenciatura em Educação do Campo será desenvolvido na cidade de

Sumé, localizada no território do Cariri Paraibano. A escolha do Cariri como locus para o

desenvolvimento do Curso de Licenciatura em Educação do Campo deve-se a vários

fatores. Além de a situação econômica, fundiária, educacional apontarem para a urgente

necessidade de intervenção neste Território, destacamos a forte relação da UFCG que nele

vem se desenvolvendo, sobretudo a partir do Projeto Unicampo. Este território contém,

pois, sob nossa perspectiva, vários elementos favoráveis no que tange ao êxito desta

iniciativa e, além do mais, até bem pouco tempo, o território do Cariri era o único da

Paraíba que não contava com uma Instituição de Ensino Superior1.

O Cariri paraibano2 subdivide-se em oriental e ocidental e apresenta as seguintes

configurações:

a) microrregião do Cariri Oriental: está dividida em doze municípios: Alcantil,

Barra de Santana, Barra de São Miguel, Boqueirão, Cabaceiras, Caraúbas, Caturité,

Gurjão, Riacho de Santo Antônio, Santo André, São Domingos do Cariri, São João do

Cariri.

1 Recentemente, a Universidade Estadual da Paraíba instalou um campus na cidade de Monteiro, mas, no entanto, este não contempla um curso da natureza do que aqui

estamos propondo neste projeto.

2 Por sua configuração geográfica, social e econômica estamos inserindo também os municípios de Soledade e Juazeir inho.

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Tabela 1 – Dados da Microrregião do Cariri Oriental

Área Total População Densidade

Demográfica

IDH Médio

(PNUD, 2000) PIB (IBGE, 2003)

PIB Per Capita

(IBGE, 2003)

4.242,135 km² 61.388 hab. 14,5 hab/km² 0,620 R$ 159.402.359,00 R$ 2.623,28

b) microrregião do Cariri Ocidental: A microrregião esta dividida em dezessete

municípios: Amparo, Assunção, Camalaú, Congo, Coxixola, Livramento, Monteiro, Ouro

Velho, Parari, São Sebastião do Umbuzeiro, Serra Branca, Sumé, Prata, São João do Tigre,

São José dos Cordeiros, Taperoá e Zabelê.

Tabela 2 – Dados da microrregião do Cariri Ocidental

Área Total População Densidade

Demográfica

IDH Médio

(PNUD, 2000) PIB (IBGE, 2003)

PIB Per Capita

(IBGE, 2003)

6.983,601 km² 114.164 hab. 16,3 hab/km² 0,611 R$ 237.147.763,00 R$ 2.090,84

Embora o Semiárido brasileiro seja um dos espaços semiáridos mais povoados do

mundo, a expansão urbana se faz de forma desordenada, além do que os municípios

apresentam infraestrutura social precária. No caso do Cariri paraibano, a maioria dos

municípios tem menos de 50 mil habitantes, densidade demográfica inferior a 20

habitantes por km², e uma economia eminentemente agropecuária, evidenciando o peso da

ruralidade neste território.

No que concerne ao sistema educacional, conforme veremos adiante, certamente a

Educação do Campo se apresenta como uma proposição que poderá fazer emergir

processos promissores de contribuição para o desenvolvimento territorial do Cariri, e

consequentemente, do Semiárido.

Do ponto de vista de uma análise mais geral da região do Cariri, justifica-se ainda a

implantação e implementação deste Curso nesta região por vários outros motivos:

Primeiro, porque esta microrregião está encravada em plena “diagonal seca”, onde

se observam os menores índices de precipitação pluviométrica do semi-árido brasileiro

(COHEN & DUQUE, 2001, p.48). Outro elemento importante e que determina quanto da

água caída do céu ficará à disposição das pessoas, dos animais e plantas, é a evaporação, e

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esta se apresenta em alto nível, por força do sol e do vento, e da inexistência de uma

política permanente de manejo dos recursos hídricos, do intenso desmatamento da

Caatinga e de práticas de queimadas praticadas em todo o Semiárido (RESAB, 2004).

O movimento que hoje se procede no pensar, agir e conduzir os debates acerca de

um modelo de desenvolvimento apropriado para o Semiárido aponta para a falência da

lógica de combate à seca e a emergência da lógica da convivência com o Semiárido,

caminhando, portanto, para a emergência de uma lógica ambiental-sistêmica.

Tal perspectiva coloca desafios para a Universidade enquanto espaço de pesquisa e

produção do conhecimento, consequentemente, como formadora de profissionais e

educadores (as) que possam contribuir para a construção de referenciais e práticas de um

desenvolvimento sustentável para a região.

Segundo, porque “os produtores agropecuários ainda representam os principais

atores econômicos do Cariri, apesar da crise do setor”, congregando 70% da população

economicamente ativa, com forte presença de agricultores familiares (BAZIN, 2003, p.19).

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário, há 12.813 estabelecimentos da

agricultura familiar no Cariri paraibano ocupando uma área de 411.927 km², gerando uma

produção anual de R$ 28.119.000,00, ao passo em que há 1.254 estabelecimentos de

agricultura patronal ocupando um total de 497.232 km², gerando uma produção anual de

R$ 15.740.000,003. Assim, embora com grande concentração fundiária, já que o índice de

Gini atinge a cifra de 0,71 no território4, a renda gerada pela agricultura familiar é quase o

dobro da renda gerada pela agricultura patronal, o que demonstra a capilaridade dessa

atividade econômica e sua importância para a dinâmica econômica do Cariri.

3 Cf. MDA, Atlas Territórios Rurais, 2004, p. 164 http://www.mda.gov.br/sdt/arquivos/h_Perfil_da_Producao_Agropecuaria_I.pdf acessado

em 30/03/2008). 4 Cf. MDA, Atlas Territórios Rurais, 2004, p. 164 (http://www.mda.gov.br/sdt/arquivos/h_Perfil_da_Producao_Agropecuaria_I.pdf

acessado

em 30/03/2008).

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Tabela 3 - Distribuição da terra por faixa de área e Estabelecimento (condição legal)

Faixas (Área ha.) Nº Estab. %

Território

Posição da

(UF)%

Área Total

Estab.

%

Território

Menos de 10 6.954 45,59 69,58 25.917 2,81

De 10 a menos de 50 5.279 34,61 20,52 113.477 12,29

De 50 a menos de 100 1.197 7,85 4,43 77.887 8,44

De 100 a menos de 500 1.446 9,48 4,62 293.737 31,81

De 500 a mais 376 2,47 0,86 412.301 44,65

Total 15.252 100,00 100,00 923.319 100,00

Fonte: IBGE – Censo Agropecuário 1995/1996.

Como se verifica na Tabela 3, 45,59% dos estabelecimentos agropecuários têm

menos de 10 ha e 11,95% dos estabelecimentos apresentam área superior a 100 ha, os

quais, entretanto correspondem a 76,47% da área total. As Tabelas 4 e 5 detalham o perfil

fundiário da microrregião:

Tabela 4 - Condição do produtor por estabelecimento e área (condição do produtor)

Território de Área

(ha.)

Estabelecimento

% (Nº

Estab.)

Pos. UF (%

Nº Estab.)

Área Total

(ha)

% Área

Total

Proprietário 1.243 94,77 66,17 828.783 89,76

Arrendatário 139 1,17 5,16 1.706 0,18

Parceiro 241 2,03 5,73 9.419 1,02

Ocupante 241 2,03 22,94 83.410 9,03

Total 1.864 100,00 100,00 923.319 100

Fonte: IBGE – Censo Agropecuário 1995/1996.

Como podemos perceber a maioria das propriedades são formadas por pequenos

proprietários, 94,77% dos estabelecimentos.

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Tabela 5 - Utilização das Terras (por condições do produtor) Fonte: IBGE – Censo Agropecuário 1995/1996.

Utilização das Terras Área (ha.) % % UF % NE % BR

Lavouras permanentes 2.006 0,22 2,31 3,38 2,13

Lavouras temporárias 80.753 8,75 13,29 9,83 9,69

Lavouras temp. em descanso 27.578 2,99 5,96 5,22 2,35

Pastagens naturais 428.688 46,43 40,37 25,51 28,18

Pastagens plantadas 28.834 3,12 4,69 15,45 22,07

Matas e florestas naturais 226.207 24,50 16,47 24,77 25,14

Matas e florestas artificiais 3.724 0,40 0,37 0,50 1,53

Terras produt. não utilizadas 75.181 8,14 10,14 11,02 4,63

Terras inaproveitáveis 50.348 5,45 6,41 4,31 4,29

Total 923.319 100,00 100,00 100,00 100,00

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O que podemos verificar na tabela acima é que a maioria das terras no Cariri está

ocupada com pastagens naturais, matas e florestas naturais, seguidas por lavouras

temporárias, evidenciando que a relação agricultura - pecuária torna-se a grande mola de

subsistência no território.

Terceiro, porque, a microrregião tem baixos índices de desenvolvimento econômico

e humano, com destacada carência no setor educacional (BAZIN, 2003, p. 48-52). Houve

um crescimento desigual no IDH dos municípios pesquisados, que variou de 0,514 (1991)

para 0,618 (2000). Os fatores de educação cresceram e passaram de 0,553 para 0,716; os

fatores de longevidade foram de 0,543 para 0,622 e os fatores de renda passaram de 0,447

para 0,517.

Tabela 6 – Desenvolvimento Humano (IDH)

Fonte: IBGE (Censos 1991 e 2000)

No período de 1991 a 2000, o quesito Educação foi o que mais cresceu, com 29,5%,

contribuindo 49,6% para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. A longevidade foi à

dimensão que menos evoluiu, 14,3%. Como principal indicador de desenvolvimento,

podemos citar o IDH (PNUD/IBGE/Censo 2000) variando de 0,688, em Boa Vista (6º lugar

no ranking da Unidade da Federação), a 0,527, em São João do Tigre, estando este último

em 210º lugar, considerando os 223 municípios do Estado.

Mesmo com os problemas apresentados, existem potencialidades na região, que

precisam ser aprofundadas com a pesquisa e o desenvolvimento de ações que revertam a

presente situação. O fortalecimento da agricultura familiar torna-se uma potencialidade para

manter a população no campo com uma vida decente. Os sindicatos são entidades

IDH

Território* (média dos municípios) Posição Regional (2000)

1991 2000 % Evolução UF NE BR

IDH Municipal 0,515 0,618 20,12 0,661 0 0,766

IDHM - Educação 0,553 0,716 29,48 0,737 0 0,849

IDHM - Longevidade 0,544 0,622 14,33 0,636 0 0,727

IDHM - Renda 0,447 0,517 15,63 0,609 0 0,723

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necessárias ao encaminhamento das questões agrícolas e agrárias, para uma política de

convivência com o Semiárido, em condições de vida e de trabalho condizentes. Do mesmo

modo, é necessário que a população rural receba um tipo de educação contextualizada a sua

realidade, que a faça refletir sobre as mudanças que são necessárias ao seu contexto e influir

de forma organizada para isso, portanto, uma parceria permanente com as instituições de

organização da agricultura familiar na região é fundamental para o fortalecimento do

CDSA-UFCG.

Quarto, porque nesta região encontra-se uma infra-estrutura física (Escola

Agrotécnica de Sumé) que comportou a experiência do Projeto Unicampo, e que foi doada

para a UFCG para construção do campus, juntamente com uma forte mobilização social

dos diferentes atores sociais do território para o funcionamento da UFCG neste território.

Quinto, a realidade educacional do Cariri requisita uma contribuição da

Universidade na perspectiva de ensino, pesquisa e extensão visando superar os índices de

desenvolvimento atualmente apresentados. Como exemplos desta realidade a ser superada,

podemos citar: a taxa de analfabetismo é alta, a começar pela população de 15 a 17 anos,

que possui uma média de 7,17%, passando para 15% entre os moradores de 18 a 24 anos e

chegando a 37% na população com 25 anos ou mais. Quanto à taxa de alfabetização, a

média dos municípios do território, em 2000, era de 68,29%, sendo Cabaceiras o município

de melhor índice (80,30%) e o de pior, a cidade de São João do Tigre, com 53,23%.

Na faixa etária de 18 a 24 anos, considerando o conjunto dos municípios do Cariri, é

de 15% o percentual de analfabetos e de 35% o de jovens que têm menos de 4 anos estudo,

situação que atinge nada menos do que 62% da população. Entre os jovens de 18 a 24 anos,

72% têm menos de oito anos de estudo – isto é, não concluíram o ensino fundamental –

situação que atinge a cifra de 87% dos jovens de 25 anos ou mais. Nos municípios

pesquisados, em 2000, apenas 0,93% dos jovens de 18 a 24 anos estavam freqüentando

algum curso superior e apenas 0,97% têm acesso a alguma universidade.

Do ponto de vista do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB,

encontramos municípios com indicadores inferiores ao nacional, principalmente nos anos

finais do ensino fundamental, conforme podemos verificar na Tabela 7:

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Tabela 7 - IDEB no ensino fundamental anos iniciais e anos finais – 2005 e 2007

MUNICÍPIO

Ensino Fundamental

Anos iniciais Anos Finais

2005 2007 2009 2005 2007 2009

Alcantil 2,8 3,6 3,8 2,9 3,4 3,6

Amparo 2,8 2,9 3,1 2,9 3,0 3,1

Assunção 2,1 4,0 3,4 - 2,7 2,7

Barra de Santana 3,0 3,1 3,2 2,3 3,2 3,2

Barra de São Miguel 2,5 4,4 3,0 2,8 3,4 2,8

Boqueirão 2,6 3,6 3,7 3,0 3,2 3,7

Cabaceiras 2,6 3,4 4,9 2,7 3,6 3,9

Caraúbas - 3,5 4,2 - 2,2 2,2

Camalaú 3,1 3,2 4,2 2,1 2,5 2,7

Caturité 3,2 3,0 4,1 2,9 2,2 3,0

Congo 3,4 3,5 3,6 3,3 2,9 2,9

Coxixola, - - - 2,9 3,8 4,0

Gurjão - 3,1 - 2,7 2,6 2,5

Juazeirinho 3,0 4,2 3,9 1,8 2,9 3,3

Livramento 3,0 3,5 4,5 2,3 2,5 3,3

Monteiro 3,9 3,9 3,8 3,1 3,2 3,1

Ouro Velho - 3,1 3,3 2,7 2,5 3,4

Parari - 4,0 - - 1,6 -

Prata 2,8 3,6 4,2 - 3,2 -

Riacho de Santo Antônio - 2,3 4,7 - 1,9 3,1

Santo André - 3,3 3,1 - 3,9 3,6

São Domingos do Cariri - 4,8 4,8 2,3 3,0 2,8

São João do Cariri 3,0 2,9 3,9 2,1 2,3 2,6

São Sebastião do Umbuzeiro

2,6 2,9 3,0 - 3,0 3,6

Serra Branca 3,4 3,6 3,6 3,8 2,9 4,1

Soledade 2,2 3,5 3,3 2,3 2,8 2,8

Sumé 2,8 3,4 4,0 3,1 3,3 2,8

São João do Tigre - 3,5 3,2 - 2,5 3,5

São José dos Cordeiros 3,1 3,3 3,7 2,6 2,4 2,7

Taperoá 2,5 3,3 3,5 2,1 2,8 3,0

Zabelê 3,2 3,7 3,1 - 3,4 3,3

Fonte: Prova Brasil e Censo Escolar, 2005, 2007 e 2009.

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O que percebemos na tabela 07 é que vários municípios teve um aumento no IDEB

nos últimos anos com destaque nos anos iniciais e finais para o município de Cabaceiras e

nos anos finais para os municípios de Coxixola e Serra Branca.

Outra informação importante para nosso Projeto refere-se à formação docente.

Segundo dados do INEP, 2006 na Paraíba temos 23.420 docentes atuando na Escola Básica

com formação média completa, destes 9.085 encontram-se na área rural. Dos que possuem

formação superior, 44.317 não possuem curso de licenciatura, e destes 6.082 atuam na área

rural do Estado. Do professorado que se encontra atuando na Rede Pública Municipal do

território do Cariri Paraibano, 1.640 possui apenas formação de nível médio, dos quais 731

encontram-se atuado em escolas localizadas na área rural. Conforme podemos verificar na

tabela abaixo:

Tabelas 8 - Docentes que possuem formação de nível médio por localização

geográfica e que atuam no ensino fundamental da Rede Pública Municipal –

2007.

MUNICÍPIO Nível Médio

Rural Total

Alcantil 39 57

Amparo 24 38

Assunção 03 51

Barra de Santana 81 96

Barra de São Miguel 37 61

Boqueirão 58 124

Cabaceiras 17 32

Caraúbas 22 44

Camalaú 26 43

Caturité 11 27

Congo 25 98

Coxixola, 18 45

Gurjão 04 21

Juazeirinho 52 114

Livramento 63 114

Monteiro 33 36

Ouro Velho 08 33

Parari, - 08

Prata 04 28

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Riacho de Santo Antônio 02 06

Santo André 02 18

São Domingos do Cariri 06 15

São João do Cariri 18 50

São Sebastião do Umbuzeiro 02 15

Serra Branca 17 68

Soledade 32 130

Sumé 31 98

São João do Tigre 11 21

São José dos Cordeiros 10 32

Taperoá 75 162

Zabelê - 15

Total 731 1640

Fonte: INEP/MEC, 2007.

Considerando que a maioria dos adolescentes do campo se desloca para a sede do

município para cursar os anos finais do ensino fundamental e o ensino médio, muitos

professores (as) que atuam nas escolas da sede dos municípios trabalham com os sujeitos

do campo, portanto, precisam de uma formação referenciada na concepção da Educação

do Campo, pois embora a escola esteja localizada na sede do município a maioria dos

estudantes são provenientes das comunidades rurais, o que requisita uma prática

pedagógica que tenha contexto como cenário e como conteúdo do trabalho a ser

desenvolvido na escola nos diferentes níveis da Educação Básica.

3.2. A Educação do Campo como direito dos sujeitos do campo e

necessidade do mundo contemporâneo

A sociedade brasileira é marcada, historicamente, por profundas desigualdades

sociais e econômicas. Tais desigualdades têm gerado, incontestavelmente, processos de

exclusão em vários âmbitos. Do ponto de vista da educação, verifica-se a existência destes

processos tanto em relação a determinados grupos sociais – camponeses, indígenas, etc...,

como a pessoas com necessidades educativas especiais. No que tange à exclusão

educacional de que têm sofrido, no país, os povos do campo, verifica-se todo um

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movimento que se organiza no sentido de construir estratégias com vistas a superar a

referida exclusão.

Na busca pela superação de processos de exclusão pelos quais têm passado às

pessoas que vivem no e do campo, e tendo como raio de atuação específico o âmbito

educacional, foi empreendido um esforço coletivo, de maneira mais consistente desde a

década de 1980, para se implementar o que se denomina Educação do Campo.

A Educação do Campo, mais do que um “tipo” específico de educação, é uma

manifestação política que objetiva reconhecer à realidade do campo, bem como aqueles

que habitam esse lugar e que se constroem, também, a partir dele. Historicamente, os

povos camponeses foram e, de certa forma, ainda são deixados à margem dos projetos de

desenvolvimento do Brasil.

Esta perspectiva educacional tem suas raízes já nos anos 1960, quando ocorreu um

vigoroso movimento de educação popular, que buscava, na contramão de modelos

educacionais instrumentalistas, tecnicistas e excludentes, fomentar a participação política

das camadas populares, inclusive as do campo, e criar alternativas pedagógicas

identificadas com a cultura e com as necessidades nacionais (RIBEIRO apud BRASIL,

2007, p. 11). Tal movimento, embargado pela ditadura militar de 1964, reapareceu, de

maneira renovada, a partir dos anos 80 do século passado. A Constituição de 1988,

sobretudo em seus artigos 205, 206, 208 e 210, expressa parte do resultado de toda uma

luta de movimentos sociais e sindicais que demandaram, dentre outras coisas, a

incorporação do princípio da participação direta na administração pública e também a

criação de conselhos gestores como forma de controle popular nas definições políticas do

país (BRASIL, 2005, p. 8).

Além disso, a contemporaneidade tem revelado que a concepção de educação

tradicionalmente referendada pela Modernidade, na qual todos os sujeitos sociais, todas as

populações deveriam ser submetidos aos mesmos processos educativos já não atende às

exigências da diversidade dos sujeitos sociais e coletivos atuais.

Hoje, já não há suporte para a crença de que tanto a população do campo quanto a

da cidade devem receber a mesma educação, numa visão homogeneizadora e etnocentrada.

“Esta narrativa hegemônica se esconde por trás de uma desculpa de universalidade dos

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conhecimentos que professa, sem sequer perguntar a si própria sobre seus próprios

enunciados” (RESAB, 2004). Daí porque pretendemos colocar em questão essa

universalidade que não dialoga com o contexto, que não dá tempo para que os sujeitos

sociais e da aprendizagem organizem uma auto-definição e uma auto-qualificação de si e

do mundo em que vivem. Já rompemos com a perspectiva universalista e pretensamente

neutra, especialmente desde que Paulo Freire apareceu entre nós, portanto, queremos

construir uma prática educativa que contribua para o processo de descolonização dos

nossos currículos, e consequentemente, do nosso pensar, sentir, agir dentro do contexto em

que estamos inseridos.

Já não lidamos com a ideia de que as diferenças entre os sujeitos são de natureza

meramente geográfica, pois compreendemos que cada povo, em cada lugar, produz

economicamente sua vida e reproduz socialmente a mesma com diferentes sentidos e

significados.

Conforme afirma Abramovay (2001), o campo e os camponeses existem e, por

assim ser, têm direito a serem contemplados pelos mais diversos setores – públicos e

privados – que constituem a sociedade e o Estado brasileiro. Atualmente, os dados revelam

a urgente necessidade de ações mais voltadas a essa realidade específica. Apesar disso, os

programas de formação de professores (as) – magistério e cursos superiores – não tratam

das questões do campo, mesmo nas regiões em que grande parte desses professores(as)

poderá trabalhar nesse contexto.

Este reconhecimento de que as pessoas que vivem no campo têm direito a uma

educação contextualizada a sua realidade, é recente e inovador. Portanto, emergiu para

oferecer aos povos do campo uma educação referenciada na sua vida, na sua cultura, na

sua forma de trabalhar, que na atualidade passamos a conhecer como Educação do Campo.

Das proposições formuladas pelos movimentos da sociedade civil organizada e de

iniciativas5 de instituições de ensino superior, empreendidas nos anos 1990, a formação de

docentes para a educação básica torna-se questão estratégica e temática central nas

políticas de educação instauradas na década de 1990, manifestando-se nos níveis da

legislação e das políticas curriculares.

5 Do que é exemplo a criação deste curso de Licenciatura em Educação do Campo, em 23 Universidades Públicas durante o ano de 2009, por meio do Procampo/MEC.

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A política de educação específica para a população do campo posta no campo dos

direitos reconhece conhecimentos a serem apreendidos e sistematizados pela escola com

propriedade científica e que podem ser transformados em novos conhecimentos para gerar

habilidades e competências para que os moradores(as) e trabalhadores(as) do campo

intervenham em sua realidade de forma crítica e propositiva. O direito à educação se

articula ao direito a terra, a água, a floresta, a soberania alimentar, ao trabalho, ao

fortalecimento da cultura camponesa e às diferentes formas de produção e reprodução

social da vida.

Na esteira deste processo, é importante marcar que, no campo educacional, algumas

conquistas ganharam ênfase com a discussão e consequente aprovação da Lei de Diretrizes

e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei no. 9.394 de dezembro de 1996), que, no que

tange à Educação do Campo, propõe, por exemplo, em seu artigo 28, medidas de

adequação da escola à vida do campo, questão que até então não havia sido contemplada6.

Do ponto de vista das organizações diretamente vinculadas ao campo, que tiveram papel

importante na definição de uma nova agenda educacional que compreendesse a Educação

do Campo, deve-se destacar: as organizações e os movimentos sociais do campo, a

experiência acumulada pela Pedagogia da Alternância, a pauta de reivindicações do

movimento sindical dos trabalhadores rurais, etc. (BRASIL, 2005, p. 8).

A proposta da licenciatura emerge de uma demanda concreta dos movimentos

sociais do campo, acumulada principalmente, nos últimos dez anos, em função das

desigualdades existentes na educação básica nas escolas do campo, que vão desde a falta

de oferta em todos os níveis, a infraestrutura precária, ausência de escolas, ausência de

profissionais qualificados e bem remunerados, entre outros aspectos. Essa realidade exige

políticas públicas específicas e entre estas, está à política de formação nacional para os

professores (as) que atuam nestes espaços. A II Conferência Nacional de Educação do

Campo (2004) ampliou esse debate e reafirmou a necessidade de uma política específica de

formação dos profissionais da Educação do Campo.

A partir destas considerações e da necessidade de se instituir uma política pública

educacional voltada aos povos do campo, condizente com toda uma concepção pedagógica

6 Além do artigo 28, os artigos 3º. , 23, 27 e 61 reconhecem a diversidade sócio-cultural e o direito à igualdade e à diferença, possibilitando a definição de diretrizes

operacionais para a educação rural (BRASIL, 2007, p. 16)

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e cultural específica, algumas estratégias têm sido postas em marcha, sobretudo pela

Coordenação-Geral de Educação do Campo, da SECAD/MEC. Estas estratégias podem ser

assim descritas: publicação do caderno Referências para uma Política Nacional de

Educação do Campo, em 2003; realização de 25 Seminários Estaduais de Educação do

Campo; criação, nestes Seminários, de Comitês Estaduais de Educação do Campo; e ações

dirigidas à formação inicial e continuada e ao ensino superior. Dentre as ações dirigidas ao

ensino superior, destaca-se o Curso de Especialização em Desenvolvimento Rural

Sustentável, que está em fase de conclusão, ação executada em parceria com a

Universidade Federal de Campina Grande.

Enquanto indutora e coordenadora da Política de Educação do Campo7, a

SECAD/MEC, nos últimos dois anos, vem – numa estratégia de ação continuada -

empreendendo programas, projetos e atividades com vistas a melhorar a infraestrutura

física e de equipamentos das escolas do campo; promover a formação contínua de

professores, técnicos e gestores que atuam no Governo Federal, nos estados e municípios;

complementar e revisar as normas legais em vigor que dizem respeito à Educação do

Campo e fomentar a pesquisa e a produção acadêmica sobre a temática nas universidades

brasileiras (BRASIL, 2007, p. 24).

No sentido de promover formação inicial e continuada aos professores que atuam

nas escolas rurais, o MEC, através das Secretarias de Educação Superior (SESu) e de

Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD) lançou, por exemplo, em 07

de novembro de 2006, Ofício Circular Conjunto nº 3, convidando 7 IFES8 com

comprovado acúmulo acadêmico relacionado à Educação do Campo, a desenvolver

proposta de Licenciatura em Educação do Campo, com vistas a desenvolver projetos-

piloto. Esta ação, respaldada pelo Grupo de Trabalho Permanente em Educação do Campo

demonstra, objetivamente, um dos impactos efetivos da atual Política de Educação do

Campo.

7 Conforme o leitor já deve ter observado, utilizamos as expressões Política de Educação Campo, Política Pública para a Educação do Campo e Política Nacional para a

Educação do Campo. Em conformidade com os documentos que orientam esta discussão, estas expressões, apesar de diferentes, representam apenas maneiras diversas

de falar de um mesmo processo, que diz respeito à Política Pública de Educação do Campo, atualmente em curso no Brasil (BRASIL, 2007).

8 Estas IFES são: Universidade Federal do Pará, Universidade Federal da Bahia, Universidade Federal de Campina Grande, Universidade Federal de Sergipe,

Universidade de Brasília, Universidade Federal de Minas Gerais e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Cf. Ofício Circular Conjunto no.

3/SESU/SECAD/MEC).

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Decorrentes destas várias estratégias e ações que desenvolve, os resultados

divulgados pela SECAD/MEC apontam no sentido de afirmar que: a) houve ampliação da

consciência do direito por parte dos indivíduos que vivem no campo e, paralelamente, do

cumprimento do dever público por parte de seus gestores; b) temos no país um processo de

ampliação da democracia participativa através da organização da sociedade para o controle

social e; c) a política de gestão compartilhada entre governos e sociedade está sendo

firmada, nas três esferas públicas, para condução da Política Pública de Educação do

Campo (BRASIL, 2007, p. 25).

Esta estratégia das políticas públicas aponta para um avanço, no sentido da

consolidação de uma Política Educacional voltada à realidade do campo. É de

conhecimento comum o documento da Coordenação Geral de Educação do

Campo/SECAD/MEC que, dentre outras questões, expõe:

a) a necessidade de ações afirmativas para corrigir a histórica desigualdade

sofrida pelas populações do campo, particularmente no que tange ao seu acesso

à educação básica e às condições precárias de funcionamento das escolas do

campo, bem como da formação dos profissionais que nelas atuam;

b) sua disposição em construir políticas de expansão da rede de escolas públicas

que ofertem educação básica no e do campo, compreendendo a importância de

se criar alternativas de organização curricular e do trabalho docente, com vistas

a alterar o quadro atual, sobretudo no que se refere à oferta dos anos finais do

ensino fundamental e do ensino médio;

c) que considera como “escolas do campo” tanto aquelas que se localizam no

espaço geográfico, identificado pelo IBGE como “rural”, como aquelas que,

mesmo tendo sua sede em áreas consideradas “urbanas”, atendem a populações

que majoritariamente estão vinculadas ao trabalho e à vida no campo, sendo

pois sua identidade definida por este vínculo (Decreto n° 7.352, de 04 de

novembro de 2010);

d) que compreende como sendo de fundamental importância a valorização e a

formação específica de educadores que atuam nas escolas do campo, uma das

demandas referendadas, por exemplo, na Declaração Final da II Conferência

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Nacional Por uma Educação do Campo, que foi realizada em Luziânia – GO,

no período de 2 a 6 de agosto de 2004;

e) que entende como urgente a existência de ações afirmativas que ajudem a

reverter a situação educacional hoje existente no campo. Para isto, uma nova

organização do trabalho pedagógico, e a formação numa docência

multidisciplinar por áreas de conhecimento. Isto requer, como se percebe, uma

formação específica para os educadores que irão atuar neste cenário;

f) o acúmulo considerável de experiências educativas relacionadas ao campo que

indicam a fertilidade de se pensar uma política que consolide estas experiências

num projeto político consistente e viável, capaz de alterar o cenário de

exclusão educacional e de outras ordens em que, historicamente, estão

inseridos os povos do campo.

Neste sentido, a proposta de curso que este Projeto engendra, considera todo esse

debate nacional, as questões levantadas pela realidade do Semiárido, as demandas dos

movimentos sociais e a política assumida no atual governo pela SECAD/MEC, avalia ser

fundamental colaborar para a consolidação de uma Política de Educação do Campo, e se

propõe a contribuir para isto através da oferta de Curso de Licenciatura em Educação do

Campo, destinado prioritariamente aos professores (as) e outros profissionais que atuam

nas práticas educativas escolares e não escolares do campo.

Desse modo, fica evidente que a mais importante justificativa deste projeto é

assegurar o direito público subjetivo dos sujeitos do campo ao acesso a educação superior,

aliado ao histórico e acúmulo acadêmico desta IES, a qual tem demonstrado grande êxito

na formação de professores(as), inclusive dos que atuam na área rural do Estado,

explicitando mais uma vez seu compromisso com o fortalecimento da autonomia e da

Universidade enquanto espaço público de produção de conhecimento.

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4. REFERENCIAL TEÓRICO-POLÍTICO DO PROJETO

Sou professor contra o desengano que me consome e

imobiliza. Sou professor a favor da boniteza da

minha própria prática, boniteza que dela some se não

cuido do saber que devo ensinar, se não luto pelas

condições materiais necessária para um ensinar

decente...

Paulo Freire

A constituição desse Projeto Pedagógico tem clareza da vinculação entre concepção

de educação, de sociedade e de escola numa perspectiva de desenvolvimento sustentável,

que se expressam nas diretrizes pedagógicas e metodológicas do curso e no perfil do

profissional que pretendemos formar.

A construção deste projeto tem referência na prática social e educativa que se

desenvolveu em nosso País nas últimas décadas, e que tem instituído o movimento

político-pedagógico da Educação do Campo, e consequentemente, influenciado a

elaboração do marco jurídico das políticas educacionais, que contemplam o direito à

igualdade e o respeito à diferença no acesso à escolarização em todos os níveis e

modalidades aos sujeitos do campo brasileiro.

Nos últimos anos, encontramos diferentes ações que estão superando e

enriquecendo as normatizações generalistas da Política de Formação da Educação. São as

experiências de formação inicial e continuada organizadas por diferentes instituições:

Universidades, Secretarias de Educação, organizações não-governamentais, Centros de

Alternância, Programas Governamentais e Movimentos Sociais do Campo, Sindicatos.

Como programas de formação de educadores no âmbito do Programa Nacional de

Educação na Reforma Agrária – PRONERA9.

As propostas em curso revelam que a Educação do Campo, com seus processos

formativos pedagógicos, sinalizam uma vontade política qualificada em práticas que

resistem e criam alternativas às propostas hegemônicas de educação e formação técnica -

9 Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – Início em 1998; Universidade Estadual do Mato Grosso – Início em 1998; Universidade

Federal do Pará – Início em 1998; Universidade Federal do Espírito Santo – Início em 1999; Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – Início em 2001;

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Início em 2002. Universidade Federal de Minas Gerais – 2004. Universidade Estadual de Pernambuco, 2005.

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profissional.

Este campo institucional não regulamentado de práticas alternativas indica às

políticas públicas que os cursos oferecidos para o campo não poderão assumir a formação

como se ela fosse neutra. Há necessidade de provocar, nos planos formativos, ações

educativas concretas para tomada de decisões e soluções dos problemas reais. Estas

experiências buscam romper com os paradigmas da escola tradicional, através do potencial de

mudança das práticas educativas, caracterizando uma possibilidade concreta de mudança

que vem se processando no campo, desafio para as políticas públicas, e para a Política

Nacional de Formação.

O primeiro desafio colocado na construção de políticas públicas é a construção de

uma concepção de educação centrada no ser humano, enquanto ser político e social,

contextualizado historicamente e culturalmente dentro de sua realidade, e, portanto,

portador de direitos e deveres.

O segundo desafio é a proposta de uma escola integrada, articulada ao debate

político e às problemáticas do campo, espaço de formação de sujeitos históricos para um

processo de construção de uma sociedade democrática, sustentável e com justiça social.

O terceiro é compreender que o profissional da educação tem função estratégica na

construção dessa política educacional, com direito a sua formação inicial e continuada. O

perfil demandado pelos povos do campo é de um educador(a) que valorize o trabalho e a

cultura do campo como constituinte da identidade dos sujeitos que desenvolva

competências para trabalhar com diferentes saberes articulando o conhecimento científico

aos saberes provenientes do contexto social de sua atuação; conhecedor das didáticas e

metodologias da educação popular para desenvolverem uma prática coerente com a

realidade do campo.

Considerando estes desafios é que este PPC se pauta pelos seguintes princípios:

a) Política de Educação como direito social superando a dicotomia entre rural e

urbano

Igualdade de condições de acesso às escolas e permanência nelas com

sucesso para todos os cidadãos;

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Compreensão do campo, sua história, valores, cultura, saberes, sujeitos

coletivos e dos processos específicos de produção da vida.

Compreensão dos processos específicos das identidades nas suas

modulações de gênero, geração, raça-etnia, orientação religiosa e sexual e de

bioma;

Compreensão do fenômeno educativo e de seus determinantes filosóficos,

antropológicos, sociais, políticos, psicológicos, culturais e econômicos.

b) Diálogo e parceria com as organizações e movimentos sociais do campo

A gestão democrática do ensino deve permear o processo dialético de

relações que se estabelecem entre a instituição educacional e a sociedade, de

forma a possibilitar aos seus agentes a utilização de mecanismos de construção

e de implementação da qualidade social na educação, que permitam o

desencadeamento de um permanente exercício de conquista de cidadania.

Parceria com as organizações sociais para assegurar o acesso e permanência

com sucesso dos educandos (as) no curso;

O diálogo com as iniciativas de educação existentes no Semiárido tanto em

espaços escolares como não escolares, dialogando com os conhecimentos que

possuem com relação à organização do trabalho pedagógico no que se refere ao

tempo, espaço, materiais didáticos e pedagógicos, metodologias de formação.

c) Formação sólida na teoria pedagógica e nas metodologias de ensino

contextualizadas na realidade do campo.

A experiência dos profissionais é ponto de partida para a reflexão sobre a

prática pedagógica. A prática docente, a reflexão na ação e a pesquisa serão

fundamentais para o diálogo entre os saberes construídos na formação e os

saberes de experiência dos educandos(as).

Uma compreensão do fenômeno educativo e de seus determinantes filosóficos,

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sociais, políticos, culturais e econômicos em dado contexto histórico e

ambiental, a partir do aporte das diversas ciências sociais e humanas.

A construção de um instrumental teórico-metodológico das áreas de

conhecimento em estreita relação com o conhecimento das estruturas

cognitivas e afetivas potencializadoras de aprendizagens, enfocando teorias,

conteúdos e métodos das disciplinas, processos comunicativos, organizativos e

culturais existentes nas escolas e nas comunidades.

Construção curricular que busque no cotidiano romper com a fragmentação dos

saberes em diferentes disciplinas ou matérias (sem perder, contudo, a

necessidade de aprofundamento vertical do conhecimento), que dialoguem e se

enriqueçam numa perspectiva interdisciplinar e transdisciplinar articulada com

a realidade social e cultural dos educandos (as).

d) Articulação dos tempos e espaços pedagógicos de aprendizagem: tempo academia e

tempo exercício docente.

Diálogo permanente entre a formação inicial e continuada – compreensão do

caráter processual da formação, com base na qual a articulação das atividades

de ensino, pesquisa e extensão constituem-se como instância de formação dos

educandos (as), dos egressos e do corpo docente do Curso.

Educação presencial com abordagem na pedagogia da alternância e na

formação em serviço, atendendo aos profissionais da educação numa estrutura

que permita a permanência nas suas atividades docentes e que valorize essa

prática enquanto espaço de construção de conhecimento, de reflexão e

experimentação do que é proposto e estudado no curso.

e) Organização e vivência de uma prática avaliativa somativa e formativa

Articulação permanente entre ensino, pesquisa e extensão nos espaços

curriculares, especialmente nos laboratórios de pesquisa e prática pedagógica e

no Estágio Supervisionado que será desenvolvido ao longo do curso.

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Estímulo a produção escrita e a sistematização das práticas como estratégias

avaliativas da formação realizada e da prática pedagógica desenvolvida pelo

uso de diferentes instrumentos avaliativos, que evidenciem elementos

qualitativos e não apenas quantitativos.

Elaboração de monografia construída ao longo do curso que articule sua prática

profissional na educação do campo e a reflexão teórica desenvolvida na

formação.

Incorporação da pesquisa como princípio pedagógico e metodológico ao longo

da formação.

Conforme se entende, a adoção de tais princípios propicia um eixo norteador a todo

o processo formativo desenvolvido no curso, em torno do qual se pode articular,

coerentemente, as diversas matrizes teóricas que nele circulam, mantendo seus elementos

distintivos.

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5. OBJETIVOS DO CURSO

5.1. Geral

Formar professoras (es) para a Educação Básica em consonância com a realidade

social e cultural específica das populações que trabalham e vivem no e do campo, na

diversidade de ações pedagógicas necessárias para concretizá-la como direito humano e

como ferramenta do desenvolvimento social.

5.2. Específicos

a) Habilitar professores (as) para a docência multidisciplinar na educação do

campo nas seguintes áreas de conhecimento: Linguagens e Códigos, Ciências

Humanas e Sociais e Ciências Exatas e da Natureza.

b) Formar educadores (as) para atuação na Educação Básica com competências a

fazerem à gestão de processos educativos e a desenvolverem estratégias

pedagógicas que visem à formação de sujeitos autônomos e criativos capazes de

produzir soluções para questões inerentes a sua realidade, vinculadas à

construção de um projeto de desenvolvimento sustentável para o país.

c) Desenvolver uma proposta formativa cuja base é a docência multidisciplinar

com uma organização curricular por áreas do conhecimento, e que possibilite

aos educadores (as) - licenciando (as) continuarem atuando na rede pública de

ensino ao mesmo tempo em que fazem sua formação.

d) Promover o espírito investigativo e o desejo de formação continuada entre os

profissionais do campo numa perspectiva crítica, reflexiva e contextualizada na

realidade do campo no Semiárido brasileiro.

e) Estimular na IES e demais parceiros ações articuladas de ensino, pesquisa e

extensão voltadas para demandas da Educação do Campo propiciando uma

maior integração e troca de saberes e conhecimentos entre Universidade, Escola

Pública e Comunidade.

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f) Promover atividades que propiciem a participação da comunidade, enquanto

sujeitos, na perspectiva de integrar as atividades de ensino e pesquisa com as

demandas da comunidade do Semiárido.

g) Fomentar condições para que o ensino, a pesquisa e a extensão estejam

articulados no processo formativo, de modo a proporcionar construção coletiva

de conhecimento (ensino), resultados referenciados em estudos sistemáticos

oriundos de problemas enfrentados pelos educadores (as) (pesquisa) e

permanente integração / socialização / comunicação com a comunidade dos

conhecimentos produzidos e sistematizados (extensão).

6. PERFIL DO EDUCANDO (A) QUE INGRESSARÁ NO CURSO

Professoras (es) e outros profissionais em exercício nas Escolas da Rede

Pública do Semiárido que tenham concluído o ensino médio;

Professoras (es) e outros profissionais da educação que atuem nos Centros de

Alternância ou em experiências educacionais alternativas de Educação do

Campo que tenham o ensino médio concluído;

Professoras (es) e outros profissionais da educação com atuação em programas

governamentais que visem à ampliação do acesso à educação básica da

população do campo, e que tenham ensino médio concluído.

Jovens e adultos que tenham ensino médio concluído.

7. PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO PELO CURSO

Com a universalização do acesso à escola, a sociedade brasileira - e em especial a

escola – tem enfrentado o desafio de incorporar grupos sociais que historicamente foram

excluídos dos processos de escolarização. No enfrentamento desse desafio, cabe ao

licenciado em Educação do Campo contribuir na tarefa de democratizar o acesso aos

conhecimentos visando, entre outros objetivos, a promoção da melhoria nas condições de

vida das pessoas. De modo mais específico, isso implica em ser um profissional capaz de

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investigar, refletir, gerar conhecimento, gerir e ensinar tanto no âmbito escolar como em

espaços não-escolares. Tais competências são coerentes com aquilo que as “Diretrizes

Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo” estabelecem para a formação

de professores para o exercício da docência nas escolas do campo, acentuando: o respeito à

diversidade cultural e o protagonismo tendo em vista a interação e transformação do

campo; o aprender de forma autônoma e contínua, realizando o duplo movimento de

derivar o conhecimento; trabalhando de forma multidisciplinar; pautando-se na ética e na

solidariedade enquanto ser humano, cidadão e profissional.

A concepção adotada pelo Curso almeja formar educadores (as) para atuação na

Educação Básica nas Escolas do Campo, com o seguinte perfil profissional:

Conhecedor da realidade do Semiárido brasileiro em suas faces sociais,

culturais, educacionais, econômicas, políticas e ambientais e capaz de ensinar,

pesquisar e atuar nesta realidade com espírito crítico, investigativo e

comprometido com a construção do desenvolvimento sustentável.

Facilitador e mediador de relações de cooperação entre a instituição educativa,

a família e a comunidade.

Capacidade de gestão das instituições, contribuindo para a elaboração,

implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do seu projeto

pedagógico.

Pesquisador da realidade sociocultural dos estudantes; sobre processos de

ensinar e de aprender; sobre propostas curriculares e sobre a organização do

trabalho educativo e das práticas pedagógicas.

Ter na sua formação a base para a docência multidisciplinar na Educação

Básica nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, tendo como

aprofundamento para sua docência uma das seguintes áreas de conhecimento:

a) Linguagens e Códigos (Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira,

Artes e Cultura Corporal):

b) Ciências Humanas e Sociais (Geografia, História, Sociologia e Filosofia).

c) Ciências Exatas e da Natureza (Física, Química, Biologia, Matemática).

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Relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação, nos processos

didáticos-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias da informação e

comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagem significativas e

contextualizadas à realidade do campo.

8. PERFIL DO CURSO

A Licenciatura em Educação do Campo se constitui pela sua especificidade de

formar professores (as) para atuar nas Escolas Básica do Campo, preparando educadores

para uma atuação que vá além da docência e dê conta da gestão dos processos educativos

que acontecem na escola e no seu entorno. Para tanto seu projeto pedagógico se caracteriza

para se desenvolver de modo articulado ensino, pesquisa e extensão para habilitar

professores para a docência multidisciplinar nos Anos Finais do Ensino Fundamental e no

Ensino Médio por meio de um currículo organizado por áreas de conhecimentos.

O curso foi estruturado no regime presencial e adotando o sistema de créditos com

abordagem na metodologia da alternância, o curso compreende um total de 235 créditos e

3.525 horas, a serem integralizadas, no mínimo, em oito e no máximo em doze períodos

letivos, com aulas concentradas em três dias da semana: quintas, sextas e sábados. Essa

oferta poderá ser redimensionada conforme deliberação do Colegiado de Curso, desde que

assegurado a articulação entre tempo academia e tempo comunidade.

O Curso tem duração de no mínimo 08 (oito) semestres e no máximo 12 (doze)

semestres, sendo permitido por período letivo a matricula em, no mínimo, 20 (vinte) e, no

máximo, 30 (trinta) créditos, incluindo as ofertas do tempo comunidade que correspondem

a Laboratório de Pesquisa e Prática em Educação do Campo e Estágio Curricular

Supervisionado.

9. CAMPO DE ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL

O curso irá conferir aos formandos diploma na modalidade de Licenciatura em

Educação do Campo para docência multidisciplinar nos Anos Finais do Ensino

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Fundamental e no Ensino Médio com aprofundamento em uma dessas três áreas de

conhecimento:

a) Ciências Humanas e Sociais (Geografia, História, Sociologia e Filosofia);

b) Ciências Exatas e da Natureza (Física, Química, Biologia e Matemática); ou

c) Linguagens e Códigos (Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira,

Artes e Cultura Corporal).

A atuação do licenciado em Educação do Campo formado pelo CDSA-UFCG se

fará:

a) na docência multidisciplinar em uma das áreas de aprofundamento citadas

anteriormente nos anos finais do Ensino Fundamental e nos cursos de Ensino

Médio das Escolas do Campo, conforme definido pelo decreto presidencial;

b) na organização do sistema educacional (como gestores escolares, planejadores,

coordenadores, etc.), de unidades, projetos e experiências educacionais

escolares e não escolares;

c) Atuação pedagógica nas comunidades rurais, o que significa uma preparação

específica para o trabalho pedagógico com as famílias e ou grupos sociais de

origem dos estudantes, nas organizações sociais e movimentos sociais para a

implementação de projetos educativos de desenvolvimento comunitário

sustentável.

d) em outras áreas emergentes do campo educacional.

Entende-se que a formação do licenciado em Educação do Campo fundamenta-se

no trabalho pedagógico realizado em espaços escolares e não-escolares, que tem a

docência como base. Nesta perspectiva, a docência é compreendida como ação educativa e

processo pedagógico metódico e intencional, construído em relações sociais, étnico-raciais

e produtivas, as quais influenciam conceitos, princípios e objetivos da Licenciatura em

Educação do Campo.

Desta forma, a docência, tanto em processos educativos escolares como não-

escolares, não se confunde com a utilização de métodos e técnicas pretensamente

pedagógicos, descolados de realidades históricas específicas. Constitui-se na confluência

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de conhecimentos oriundos de diferentes tradições culturais e das ciências, bem como de

valores, posturas e atitudes éticas, de manifestações estéticas, lúdicas, laborais.

10. COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES

O graduando em Licenciatura em Educação do Campo trabalha com um repertório

de informações e habilidades composto por pluralidade de conhecimentos teóricos e

práticos, cuja consolidação será proporcionada pelo exercício da profissão,

fundamentando-se em interdisciplinaridade, contextualização, democratização, pertinência

e relevância social, ética e sensibilidade afetiva e estética. Este repertório deve se constituir

por meio de múltiplos olhares, próprios das ciências, das culturas, das artes, da vida

cotidiana, que proporcionam leitura das relações sociais e étnico-raciais, também dos

processos educativos.

Tais dimensões de atuação sinalizam e direcionam um conjunto de elementos

fundamentais ao perfil do profissional egresso do Curso de Licenciatura em Educação do

Campo que se traduzem nas seguintes competências:

compreender de forma ampla e consistente o fenômeno e a prática

educativos que se dão em diferentes âmbitos e especialidades;

compreender o processo de construção do conhecimento do indivíduo

inserido em seu contexto social e cultural;

ser capaz de identificar problemas sócio-culturais e educacionais e de

propor respostas criativas às questões da qualidade do ensino e medidas

que visem superar a exclusão social e educacional a que está submetida

especialmente a população do campo;

compreender e valorizar as diferentes linguagens manifestas nas

sociedades contemporâneas e de sua função na produção do

conhecimento;

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ser capaz de identificar as dinâmicas culturais relacionadas ao fenômeno

educativo no campo e de planejar intervenções pedagógicas que as

considerem;

ter capacidade para identificar a problemática pedagógica envolvida na

educação das pessoas com necessidades educativas especiais;

ter capacidade de articular ensino e pesquisa na produção do

conhecimento e da prática pedagógica;

utilizar conhecimentos sobre a realidade econômica, cultural, política e

social brasileira, para compreender o contexto e as relações em que está

inserida a prática educativa;

ter compromisso com uma ética de atuação profissional e com a

organização democrática da vida em sociedade;

articular a atividade educacional nas diferentes formas de gestão

educacional, na organização do trabalho pedagógico escolar, no

planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas da escola

do campo;

ser capaz de promover uma prática educativa que leve em conta as

características dos alunos e da comunidade, os temas e necessidades do

mundo social e os princípios, prioridades e objetivos do projeto

educativo e curricular, conhecendo e dominando os conteúdos básicos

relacionados às áreas de conhecimento e às questões sociais que serão

objeto da atividade docente, adequando-os às atividades dos alunos;

compreender os processos de ensino e aprendizagem na escola e nas

suas relações com o contexto no qual se inserem as instituições de

ensino e atuação sobre ele;

ser capaz de realizar atividades de planejamento, organização,

coordenação e avaliação pautadas em valores como: solidariedade,

cooperação, responsabilidade e compromisso;

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estabelecer relações de parceria e colaboração com a comunidade

externa à escola e, de modo especial, com os pais dos alunos, a fim de

promover sua participação na comunidade escolar e uma comunicação

fluente entre comunidade, organizações sociais, universidade e a escola.

11. PERFIL DO DOCENTE FORMADOR

Ao corpo docente do Curso de Licenciatura em Educação do Campo será atribuída

a responsabilidade pelo planejamento e operacionalização do ensino, pesquisa e extensão a

partir dos Núcleos de Estudos aos quais serão vinculados. Espera-se que o docente

caracterize-se por:

Envolver-se com a realidade na qual está inserido, na busca de construir um

conhecimento integrado e contextualizado sobre a realidade do Semiárido, a

partir da área de conhecimento a que estará vinculado, de modo a não

reproduzir hiatos entre o conteúdo trabalhado e a realidade sobre a qual deverá

produzir, refletir, sistematizar e transmitir conhecimentos;

Inserir-se num Núcleo de Estudos e Pesquisa, e a partir deste construir de

forma integrada com outros docentes as estratégias de ensino, os projetos

educativos de extensão e os projetos de pesquisa, incentivando e possibilitando

a participação coletiva dos educandos (as), nas ações e projetos que visem a

construção de alternativas sustentáveis tanto do ponto de vista educacional,

social, cultural, ambiental e econômico para a realidade a qual estará inserido

junto a seus educandos (as).

12. FORMAS DE ACESSO AO CURSO

O ingresso no Curso de Licenciatura em Educação do Campo, considerando o

estabelecido no Artigo 9º da Resolução nº 26/2007, da Câmara Superior de Ensino da

UFCG, far-se-á mediante:

I – concurso vestibular;

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II – transferência;

III – admissão de graduado;

IV – reingresso;

V – reopção;

VI – programas acadêmicos específicos.

No caso de acesso por programas acadêmicos específicos esta questão deverá ser

analisada pelo colegiado de curso, e estabelecido às normas específicas conforme a

legislação. A entrada será anual com oferta de cinqüenta (50) vagas em regime

presencial. A forma de entrada em consonância com o artigo anterior e o número de

ingressantes poderá ser redefinido mediante deliberação do Colegiado de Curso.

13. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

O trabalho pedagógico, conforme a metodologia da alternância será desenvolvido

em dois tempos: tempo escola e tempo comunidade. O tempo academia – que é o tempo

de formação na Academia, será desenvolvido na Unidade Acadêmica de Educação do

Campo do CDSA/UFCG na cidade de Sumé. O tempo comunidade – compreendido como

o tempo de exercício da prática pedagógica, da pesquisa e da extensão será desenvolvido

nos locais de trabalho/moradia dos estudantes.

A supervisão do tempo comunidade será realizada por um docente vinculado as

Unidades Acadêmicas do CDSA, e acontecerá por meio do espaço de laboratório de

pesquisa e prática pedagógica, estágio supervisionado nas áreas de conhecimento com

professores (as) orientadores (as) para cada grupo de até 18 (dezoito) estudantes conforme

critérios a serem definidos pelo colegiado de curso. Em cada tempo de aprendizagem

teremos as seguintes atividades:

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a) Tempo academia

Aulas presenciais: distribuídas por núcleos de estudos, pesquisa e extensão

definidos e aprovados pela Unidade Acadêmica. As disciplinas com seus

respectivos docentes, bem como os projetos de pesquisa e extensão, estarão

vinculados academicamente aos respectivos Núcleos.

Grupos de pesquisa: cada núcleo deverá organizar grupos de pesquisa de acordo

com sua área de conhecimento e envolver os estudantes dos diferentes cursos da

Unidade Acadêmica da Educação do Campo – UAEDUC.

Iniciação científica: A inserção dos estudantes nos programas de iniciação

científica existentes na UFCG, por meio de edital de seleção pública de projetos de

pesquisa e bolsistas, tem como referência a necessidade de sua formação enquanto

pesquisadores e deverá ser fundamental ao longo da formação acadêmica dos

estudantes.

Iniciação à docência: programa de estímulo à formação docente para estudantes

que concluíram o Ensino Médio do Campo, e que tenham se submetido ao

vestibular para inserção no Curso, e não possuam prática docente. Este programa

destinará uma bolsa para o desenvolvimento de projetos de pesquisa/docência nas

escolas do campo em seu município.

Programa de monitoria: inserção dos estudantes nos programas de monitoria da

UFCG, especificamente da UAEDUC, tendo nas disciplinas da matriz curricular do

próprio curso o eixo norteador para tal inserção.

b) Tempo comunidade

Desenvolvimento de atividades de extensão numa perspectiva de articular o

espaço do tempo escola com o tempo comunidade, numa perspectiva de

estreitamento entre teoria e prática, e uma maior vinculação entre Universidade e

Comunidade, Educação Básica e Ensino Superior.

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Realização de projetos educativos: integrado organicamente ao tempo-escola, se

destinará ao desenvolvimento de práticas e projetos elaborados no âmbito dos

núcleos de estudos e de disciplinas cursadas no tempo escola.

Produção de relatórios/portfólio/diário de campo/memorial: registros das

atividades executadas no tempo-comunidade e sua relação com os espaços

acadêmicos do tempo escola, destacando as aprendizagens construídas nesta

relação e o diálogo com as práticas educativas do Campo.

Laboratório de pesquisa e prática pedagógica em Educação do Campo: este

espaço curricular vem atender à exigência de prática docente em contextos

escolares e não escolares para permitir ao futuro profissional da Educação Básica se

familiarizar com o contexto da escolarização do campo bem como se preparar para

assumir a regência com sujeitos sociais com características específicas. O projeto

visa ainda à ampliação e integração dos conhecimentos teórico-práticos, na

formação do licenciando com relação aos diferentes sujeitos da aprendizagem

(crianças, jovens, adultos, terceira idade) e em diferentes espaços (escola,

movimentos sociais, organização não-governamental) do campo dentro de uma

perspectiva multidisciplinar, multicultural e contextualizada.

Estágio Supervisionado em Educação do Campo: possibilitar ao licenciando a

vivência de situações de pesquisa, planejamento pedagógico em instituições

educacionais e regência em processo formativo do campo. Prática Docente em

espaços escolares e não escolares: Vivência de situação concreta do processo de

ensino-aprendizagem e trabalho com o Supervisor: Elaboração de um projeto de

ensino que apresente solução para problemas identificados na prática docente,

preferencialmente com abordagem contextualizada e interdisciplinar.

As atividades presenciais do tempo academia serão concentradas na quinta, sexta e

sábado para viabilizar o acesso, deslocamento e permanência dos estudantes na

Universidade. O tempo comunidade será articulado pelas atividades desenvolvidas no

laboratório de pesquisa e prática em Educação do Campo, nas atividades de estágio

curricular, nas atividades de pesquisa e extensão a serem desenvolvidas ao longo do curso,

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e concentradas na segunda, terça e quarta. A metodologia da alternância serve de

referencial pedagógico para organização curricular e do tempo pedagógico do curso, e

mediante definição do colegiado de curso poderemos ter outras formas de organizar o

tempo escola, desde que assegurado o cumprimento da carga horária, dos princípios e da

organização curricular do curso

14. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Com base na concepção de docência norteadora deste projeto e nos dispositivos

legais regulamentadores das Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de

Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação

plena (Parecer CNE/CP nº. 009/2001), Resolução CNE/CEB nº 01/2002, que trata das

Diretrizes Operacionais para a Escola do Campo, a organização curricular deste Curso de

Licenciatura em Educação do Campo funda-se nos princípios básicos de:

a) Formação e habilitação de profissionais para a Educação Básica, em consonância

com a realidade social e cultural específica do Semiárido, segundo a legislação

nacional que trata da educação escolar e da formação de professores(as) na

Educação Básica do Campo.

b) Sólida formação teórica do educador(a) nos princípios sociológicos, filosóficos,

psicológicos e éticos próprios a sua atuação como profissional da Educação

Básica, uma compreensão teórica e prática dos processos de formação humana

(particularmente dos processos sociais formadores dos sujeitos do campo), na

gestão dos processos educativos e organização do trabalho pedagógico no

campo, nas metodologias e didáticas próprias de cada área de conhecimento, e

em especial um aprofundamento sobre o Semiárido e sobre a identidade da

adolescência e juventude do campo.

c) Organização dos componentes curriculares por áreas do conhecimento e estímulo

ao trabalho docente multidisciplinar, de modo que possam articular na prática

pedagógica os conhecimentos teóricos construídos e sistematizados na academia.

A organização dos componentes curriculares se dará em núcleos de estudos,

pesquisa e extensão – NEPEs, que articulam eixos de formação e prática

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pedagógica para a docência multidisciplinar, de modo que os estudantes-

educadores(as) possam vivenciar na prática de sua formação a lógica

metodológica para qual estão sendo preparados.

d) A formação básica comum para a docência multidisciplinar será assegurada a

todos os educandos (as), a partir dos fundamentos epistemológicos, sociológicos,

filosóficos, psicológicos e históricos da educação, numa perspectiva de

contextualização do campo e do semiárido brasileiro. No quarto período, cada

estudante fará a opção pela ênfase em uma das áreas específicas de

aprofundamento para o exercício da docência.

e) Haverá uma intencionalidade na articulação entre a organização dos estudos e as

demais dimensões das atividades de pesquisa e extensão desenvolvidas no tempo

escola e no tempo comunidade.

f) Ênfase na pesquisa, como processo desenvolvido ao longo do curso e integrador

de outros componentes curriculares, a dos núcleos de estudos, culminando na

elaboração de um trabalho monográfico com defesa pública.

g) Participação dos estudantes em estudos curriculares, projetos de iniciação

científica, monitoria, extensão, vivências nas mais diferentes áreas do campo

educacional, bem como ações que visem à mobilização e sensibilização da

comunidade acadêmica para a permanência com sucesso dos estudantes na

Universidade.

h) Prática de Ensino e Estágio Curricular vivenciados no exercício profissional na

docência escolar na área de conhecimento escolhida, na gestão de processos

educativos escolares e em projetos de desenvolvimento comunitário junto às

populações do campo.

i) A gestão do curso terá um colegiado pedagógico-administrativo-deliberativo

formado por representantes das áreas de conhecimento, de representante de outra

Unidade Acadêmica que oferte disciplina ao curso, representantes dos estudantes

e funcionários conforme normas gerais da Universidade, e terá um colegiado

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consultivo com a participação de representantes de representantes das

organizações, gestores e movimentos sociais do território do cariri.

j) Processos de avaliação que utilizem diferentes mecanismos e instrumentos e que

envolvam os docentes e estudantes no processo de elaboração e sistematização.

Os núcleos de estudos deverão proporcionar aos estudantes, concomitantemente,

experiências cada vez mais complexas e abrangentes de construção de referências teórico

metodológicas próprias da docência, além de oportunizar a inserção na realidade social e

laboral de sua área de formação. Por isso, as práticas docentes deverão ocorrer ao longo do

curso, desde seu início.

Este projeto pedagógico busca contemplar, fundamentalmente: a compreensão dos

processos de formação humana e das lutas históricas nas quais se incluem as dos

professores, por meio de movimentos sociais; a produção teórica, da organização do

trabalho pedagógico; a produção e divulgação de conhecimentos na área da educação que

instigue o Licenciado em Educação do Campo a assumir compromisso social.

Nessa perspectiva, tem que se destacar a importância desses profissionais

conhecerem as políticas de educação inclusiva e compreenderem suas implicações

organizacionais e pedagógicas, para a democratização da Educação Básica no país. A

inclusão não é uma modalidade, mas um princípio do trabalho educativo.

14.2. Matriz Curricular

A matriz curricular está organizada em três dimensões da formação docente

articuladas e integradas, que se refletirá na organização docente da Unidade Acadêmica da

Educação do Campo. O curso observará em sua estruturação a oferta de disciplinas por

estudos assim constituídos:

14.2.1. Formação Básica

A formação básica, tendo como base o estudo da literatura pertinente e a análise

crítica de distintas realidades educacionais, inclui, entre outros aspectos, a “utilização de

conhecimento multidimensional sobre o ser humano, em situações de aprendizagem”.

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Caracteriza-se pela formação geral do alunado, incluindo conhecimentos que subsidiam a

docência, quanto às dimensões filosófica, sociológica, histórica, política, psicológica,

econômica, cultural etc., orientada pelas seguintes questões: Que concepção de ser humano

e de sujeito do campo queremos construir? Que conhecimentos são necessários ao

educador (a) do campo desenvolver seu trabalho pedagógico? Qual a concepção de

sociedade, educação e escola que queremos aprofundar? Como devemos organizar o

trabalho pedagógico nas escolas do campo?

A formação básica, quanto aos aspectos psico-pedagógicos específicos de um

curso de licenciatura, inclui, entre outros aspectos, o estudo, aplicação e avaliação dos

textos legais relativos à organização da educação nacional, e conhecimentos que

oportunizam compreender, problematizar e intervir na organização dos sistemas de ensino

e do trabalho pedagógico na sua totalidade (docência, gestão, planejamento).

Os componentes curriculares integrantes da formação básica são constituídos por

28 (vinte e oito) disciplinas distribuídas pelos núcleos de estudos por áreas de

conhecimento numa carga horária total de 1530 (um mil e quinhentos e trinta) horas e 102

(cento e dois) créditos, que serão integralizadas ao longo do curso.

Quadro 01 – Componentes Curriculares Formação Básica

NÚCLEO COMPONENTE CURRICULAR CR C/H PRÉ-REQUISITO

BÁSICO

PEDAGÓGICO

Antropologia e Educação 04 60

Introdução à Sociologia 04 60

Introdução à Filosofia 04 60

Filosofia e Educação 04 60 Introdução à Filosofia

Sociologia e Educação 04 60 Introdução à Sociologia

Psicologia e Educação 04 60

Fundamentos Históricos da Educação 04 60

Política Educacional e Educação Básica no

Brasil 04 60

Didática 04 60

Currículo e Escola 04 60 Didática

Gestão dos Processos Educativos 04 60 Política Educacional e

Educação Básica no Brasil

Avaliação dos Processos Educacionais 04 60 Didática

Pesquisa em Educação 04 60

Educação do Campo 04 60

BÁSICO DAS

AREAS DE

CONHECIMEN

TO

Prática de Leitura e Produção de Textos 04 60

Cultura Corporal 04 60

Fundamentos das Linguagens Artísticas 02 30

Introdução às Ciências Humanas e Sociais 02 30

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Introdução às Ciências da Natureza 02 30

Introdução aos Estudos de Linguagens e

Códigos 02 30

Matemática na Educação Básica I 04 60

Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 04 60

Informática Básica 02 30

Tecnologias Educacionais e Processos de

Aprendizagem 04 60

Educação Especial 04 60

Educação de Jovens e Adultos 04 60

História e Cultura Afro-Brasileira 04 60

Etnologia Indígena no Brasil 04 60

TOTAL 102 1530

14.2.2. Formação Específica

O segundo conjunto de componentes curriculares, denominado de Formação

Específica, está voltado às áreas de atuação profissional e inclui: os conhecimentos básicos

para a prática pedagógica em cada área do conhecimento para atuação nos Anos Finais do

Ensino Fundamental e no Ensino Médio do campo; e a gestão, coordenação, avaliação do

trabalho pedagógico, a criação e uso de textos, materiais didáticos, procedimentos e

processos de aprendizagem que contemplem a diversidade social e cultural da sociedade

brasileira. Utilização de recursos didáticos, pedagógicos, tecnológicos, culturais e

literários destinados a Educação do Campo, atendendo as especificidades dos conteúdos

relacionados a cada área do conhecimento, aos saberes próprios das comunidades, dos

sujeitos do campo, em diálogo com os saberes acadêmicos e a construção de propostas

pedagógicas contextualizadas a realidade.

Abrange, portanto, conhecimentos destinados à capacitação do docente para os

conteúdos e metodologias específicas de sua área de atuação, além de conhecimentos que,

visando a uma maior atualização da formação docente frente às transformações de uma

sociedade complexa e plural.

Desse modo, são propostas as seguintes áreas de aprofundamento: Ciências

Humanas e Sociais, Ciências Exatas e da Natureza e Linguagens e Códigos cujos

componentes curriculares específicos são detalhadas a seguir.

Cada uma das áreas de aprofundamento é composta por 64 (sessenta e quatro)

créditos complementares obrigatórios para a formação específica, com uma carga horária

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de 960 (novecentos e sessenta) horas, a serem integralizadas ao longo do curso a partir do

4º período, no qual os estudantes farão a opção por uma das áreas.

As turmas em cada área de aprofundamento só poderão ser formadas com um

mínimo de 10 (dez) educandos(as) matriculados na respectiva área de conhecimento.

a) Área de aprofundamento em Ciências Humanas e Sociais

Quadro 02 – Formação Especifica em Ciências Humanas e Sociais

COMPONENTE CURRICULAR CR C/H PRÉ-REQUISITO

Educação Popular e Movimentos Sociais 04 60

Filosofia Contemporânea 04 60 Introdução à Filosofia

Introdução à Geografia 04 60

Introdução às Ciências Humanas e

Sociais

Geografia do Brasil 04 60

Geografia da Paraíba 04 60

Cartografia Geral 04 60

História Antiga e Medieval 04 60

Introdução às Ciências Humanas e

Sociais

Historia Moderna e Contemporânea 04 60

Historia do Brasil 04 60

História da Paraíba 04 60

Teoria Sociológica I 04 60 Introdução a Sociologia

Teoria Sociológica II 04 60 Teoria Sociológica I

Sociologia Rural 04 60 Introdução a Sociologia

Identidades e Territorialidades 04 60

Metodologia do Ensino de Ciências Humanas e

Sociais no Ensino Fundamental 04 60 Didática

Metodologia do Ensino de Ciências Humanas e

Sociais no Ensino Médio 04 60 Didática

TOTAL 64 960

b) Área de aprofundamento em Ciências Exatas e da Natureza

Quadro 03 – Formação Específica em Ciências Exatas e da Natureza

COMPONENTE CURRICULAR CR C/H PRÉ-REQUISITO

Introdução a Anatomia e Fisiologia Humana 04 60 Introdução a Biologia Celular e

Molecular

Botânica do Semiárido 04 60

Geometria Plana, analítica e espacial 04 60 Matemática na Educação Básica III

Introdução à Biologia Celular e Molecular 04 60

Introdução à Física Geral I 04 60

Introdução à Física Geral II 04 60 Introdução à Física Geral I

Introdução à Física Geral III 04 60 Introdução à Física Geral II

Introdução à Química Geral 04 60

Introdução à Química Inorgânica 04 60 Introdução à Química Geral

Introdução à Química Orgânica 04 60 Introdução à Química Geral

Matemática na Educação Básica II 04 60 Matemática da Educação Básica I

Matemática na Educação Básica III 04 60 Matemática na Educação Básica II

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Microbiologia Básica 04 60 Introdução a Biologia Celular e

Molecular

Zoologia do Semiárido 04 60

Metodologia do Ensino de Ciências Exatas e da

Natureza no Ensino Fundamental

04 60 Didática

Metodologia do Ensino de Ciências Exatas e da

Natureza no Ensino Médio

04 60 Didática

TOTAL 64 960

c) Área de aprofundamento em Linguagens e Códigos

Quadro 04 – Formação Específica em Linguagens e Códigos

FORMAÇÃO ESPECÍFICA EM LINGUAGENS E CÓDIGOS

COMPONENTE CURRICULAR CR C/H PRÉ-REQUISITO

Aspectos Morfossintáticos da Língua Portuguesa 04 60 Fundamentos da Ciência da

Linguagem

Educação Física no Ensino Fundamental e Médio 04 60 Cultura Corporal

Educação Musical 02 30 Fundamentos das Linguagens

Artísticas

Fundamentos da Ciência da Linguagem 04 60 Introdução aos Estudos de

Linguagens e Códigos

Fundamentos Fonéticos e Fonológicos da Língua

Portuguesa 04 60

Fundamentos da Ciência da

Linguagem

Introdução à Sociolingüística 02 30 Fundamentos da Ciência da

Linguagem

Literatura Brasileira 04 60 Teoria da Literatura

Literatura e Cultura Popular 02 30 Teoria da Literatura

Literatura Infantil 02 30 Teoria da Literatura

Oficina de Artes Visuais 02 30 Fundamentos das Linguagens

Artísticas

Pedagogia do Teatro 02 30 Fundamentos das Linguagens

Artísticas

Processos de Alfabetização e Letramento 04 60 Fundamentos da Ciência da

Linguagem

Teoria da Literatura

04 60

Língua Estrangeira A I*

04 60

Língua Estrangeira A II*

04 60 Língua Estrangeira A I

Língua Estrangeira B I*

04 60

Língua Estrangeira B II*

04 60 Língua Estrangeira B I

Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa no Ensino

Fundamental e Médio 04 60 Didática

Metodologia do Ensino de Línguas Estrangeiras no

Ensino Fundamental e Médio 04 60 Didática

TOTAL 64 960

* O aluno optará por duas Línguas Estrangeiras entre Espanhol, Francês e Inglês.

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14.2.3. Formação Integradora

O terceiro conjunto de componentes curriculares do curso constitui a Formação

Integradora, cujo objetivo é propiciar atividades de enriquecimento didático, curricular,

científico e cultural. A formação integradora é orientada pelas seguintes questões: quais os

conhecimentos são fundamentais de estarem presentes na formação do educando(a) sobre o

campo brasileiro? Quais os conhecimentos e saberes são fundamentais para a formação de

profissionais críticos, reflexivos e autônomos para o exercício da docência multidisciplinar

no campo? Quais os conhecimentos e atividades são transversais a esta formação?

Constitui esta formação às atividades complementares a prática docente como:

participação em seminários, estudos curriculares, projetos de iniciação científica,

monitoria, extensão, prática de ensino e estágio curricular supervisionado.

a) Atividades Acadêmico-Científico-Culturais

Atendendo a Resolução CNE/CP 02/2002, que determina a destinação de no

mínimo 210 (duzentos e dez) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-

culturais, elencamos os seguintes componentes curriculares nesta modalidade acadêmica.

Quadro 05 – Componentes Curriculares das Atividades Acadêmico-Científico-

Culturais

MODALIDADE COMPONENTE CURRICULAR CR C/H PRÉ-REQUISITO

Atividades acadêmico-científico

culturais

Seminários Integradores; Estudos Curriculares; Iniciação Cientifica; Iniciação à

docência, Monitoria Extensão; Publicações;

Participação em eventos acadêmicos;

Educação tutorial, programas institucionais,

assessoria em educação e outras atividades

14 210

Essas atividades, sua natureza e pontuação máxima são definidas conforme quadro

a seguir:

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Quadro 06 – Equivalência entre atividades e pontuação

ATIVIDADES NATUREZA PONTUAÇÃO MÁXIMA

Iniciação à Docência Participação do aluno em Programa de Monitoria e iniciação a docência (como bolsista ou voluntário)

Máximo de 60 pontos (30 por

semestre) Máximo de 04 créditos (02 por

semestre vinculado)

Iniciação à Extensão Participação do aluno em Projetos/ Programas de

extensão como bolsista ou voluntário

Máximo de 60 pontos (30 por

semestre)

Máximo de 04 créditos (02 por

semestre vinculado)

Iniciação Científica Participação do aluno em projetos de pesquisa

como bolsista ou voluntário

Máximo de 60 pontos (30 por

semestre)

Máximo de 04 créditos (02 por

semestre vinculado)

Eventos Acadêmicos

Participação em Eventos Acadêmicos da área de

Educação ou afins (local, regional, nacional ou

internacional).

05 pontos por evento

Máximo de 60 pontos

Maximo de 04 créditos

Publicação Artigos em Jornais ou Revistas. Sendo uma

publicação local

10 pontos

Máximo de 60 pontos

Maximo de 04 créditos

Publicação Artigos em Jornais ou Revistas.

Sendo uma publicação regional ou nacional

15 pontos

Máximo de 60 pontos

Maximo de 04 créditos

Publicação de

trabalhos científicos

Trabalhos publicados em periódicos científicos,

com ISSN, impresso ou em meio digital, com

autoria individual ou co-autoria

Máximo de 60 pontos

15 por trabalho

Maximo de 04 créditos

Programa de

Educação Tutorial Participação do aluno como bolsista ou voluntário

Máximo de 120 pontos (60 por

semestre)

Máximo de 08 créditos (04 por

semestre vinculado)

Outros Programas

Institucionais

Participação em programas de iniciação artístico-

cultural, apoio técnico e similares.

30 pontos por semestre

Máximo de 60 pontos

Outras atividades

acadêmicas

Mini-cursos, oficinas e outras atividades de

formação.

02 pontos por atividade

comprovada de atividade.

O máximo de 60 pontos

Assessoria em

Educação

Assessoria a movimentos sociais na área de

educação, com acompanhamento de professor

orientador

Máximo de 60 pontos (30 por

semestre)

Máximo de 04 créditos (02 por

semestre vinculado)

Participação em

organizações

Representação discente em instâncias colegiadas

da Universidade Federal de Campina Grande, bem

como em entidades da categoria profissional

Máximo de 60 pontos (30 por

semestre

Máximo de 04 créditos (02 por

semestre vinculado)

Outros

Todas as atividades não previstas e avaliadas pelo

Colegiado do Curso como relevantes para a

formação acadêmica do aluno.

05 pontos por atividades

Limite de 60 pontos

Obs: Cada 30 (trinta) pontos equivale a dois créditos, 60(sessenta) pontos equivale a 04 créditos,

90(noventa) a 06(seis) créditos e 120 (cento e vinte) a 08(oito) créditos.

O Colegiado do Curso elaborará resolução sobre as atividades complementares

para orientar seu aproveitamento, considerando a sua pertinência aos propósitos definidos

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no Parecer CNE/CP nº. 28/2001, quais sejam: alargamento das experiências dos estudantes

e consolidação da sua formação. Através de processo formalizado à Pró-Reitoria de

Ensino, as atividades realizadas pelo discente e aprovadas pelo Colegiado do Curso serão

registradas no histórico escolar do aluno como conteúdos complementares flexíveis. Os

critérios para o aproveitamento dessas atividades serão definidos através de Resolução a

ser estabelecida pelo Colegiado do Curso.

Uma das atividades acadêmico-cientifico culturais, destinada a todos os estudantes

no inicio do curso será o Seminário Integrador.

Os Seminários integradores são espaços curriculares interdisciplinares e

transdisciplinares destinados ao aprofundamento de temáticas referentes ao campo

brasileiro na atualidade, a agricultura familiar, as políticas públicas, ao desenvolvimento

territorial e temáticas que articulam os diferentes núcleos de estudos e atividades de

pesquisa e extensão desenvolvidos na Unidade Acadêmica de Educação do Campo na

perspectiva de socializar e aprofundar os conhecimentos que estão sendo desenvolvidos no

CDSA e em outros Centros de Pesquisa do Semiárido. Os Seminários correspondem a 02

(dois) créditos no total de 30 (trinta), que serão computados como carga horária de

atividades complementares.

b) Disciplinas Optativas

As disciplinas optativas destinam-se ao atendimento de interesses e necessidades

individuais dos estudantes e poderão ser escolhidas entre quaisquer umas dos núcleos que

compõem as unidades acadêmicas do Centro de Desenvolvimento Sustentável do

Semiárido. Os estudantes deverão cursar no mínimo 60 (sessenta) horas de carga horária

no decorrer do curso de disciplinas optativas.

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60

Quadro 07 – Componente Curricular por disciplinas optativas

MODALIDADE COMPONENTE CURRICULAR CR C/H PRÉ-REQUISITO

Optativas (cada

aluno deverá

cursar no mínimo

04 créditos)

A Educação da Pessoa Surda 02 30

Ecologia do Semiárido 02 30

Aspectos Socioantropológicos do Esporte 02 30

Cidadania, Cultura Política e Espaço Público 04 60

Climatologia, Hidrologia e Solos do Semiárido 04 60

Desenvolvimento Humano e Movimentos

Corporais 04 60

Diferenças e Processos de Aprendizagem 04 60

Direitos Humanos e Desenvolvimento 04 60

Dramaturgia de Autoria Feminina no Brasil 04 60

Educação a Distância na Formação do Educador 04 60

Educação Ambiental 04 60

Educação e Trabalho 04 60

Educação Física e Mídia 04 60

Ética e Educação 04 60

Educação Não-Escolar 04 60

Ensino de Artes na Educação Básica 04 60

Estudos Culturais e Educação 02 30

Estudo do Texto Dramático 04 60

Etnomusicologia 04 60

Extensão Rural 04 60

Fundamentos da Educação Infantil 04 60

Geografia Agrária 04 60

Gestão Ambiental 04 60

História da América 04 60

História do Cariri Paraibano 04 60

História do Nordeste 04 60

História e Linguagem 04 60

História Oral e Memória como Práticas

Educativas 02 30

Interculturalidade e Ensino de Línguas 02 30

Jogo e Cena 04 60

Jogo e Educação 04 60

Laboratório de Matemática para Educação do 04 60 Matemática na

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Campo Educação Básica III

Laboratório de Ensino e Pesquisa da Libras 04 60 LIBRAS

Literatura e Música 04 60

Metodologia do Lazer e Recreação Escolar 02 30

Oficina de Fotografia 04 60

Oficina de Teatro 04 60

Pesquisa em Educação II 02 30

Metodologia Cientifica ou

Pesquisa em

Educação

Organização Social e Gestão do Desenvolvimento

Rural 04 60

Prática Desportiva 02 30

Práticas Educativas e Construção do Currículo na

Educação de Jovens e Adultos 04 60

Relações Interétnicas 04 60

Seminário Temático em Educação 02 30

Seminário Temático em Arte-Educação 02 30

Seminário Temático em Educação Popular 02 30

Sociologia da Religião 04 60 Introdução à

Sociologia

Temas Contemporâneos em Educação de Surdos 02 30

Temas Contemporâneos em Psicologia 02 30

Tópicos Especiais em Ciência Política 02 30

c) Laboratórios de Pesquisa e Prática Pedagógica

Os Laboratórios são espaços de articulação entre teoria e prática, de análise crítico-

reflexivo das práticas educativas escolares e não escolares, predominantemente, em suas

dimensões organizacional, pedagógica e cultural. Espaços de reflexão do trabalho docente

com os diferentes sujeitos da aprendizagem: crianças, adolescentes, jovens e adultos do

campo, através do desenvolvimento de pesquisa e observação nas escolas, comunidades

rurais e/ou nas organizações sociais do campo como forma do futuro educador/a

diagnosticar situações relacionadas com o sujeito da aprendizagem, de elaborar ações

planejadas, executá-las e avaliá-las, contribuindo para que o fenômeno educativo aconteça

de forma satisfatória, contextualizada e intercultural.

Os Laboratórios serão realizados nos quatro períodos iniciais, utilizando-se da

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62

metodologia da alternância, com o tempo-academia 30 (trinta) horas correspondente a dois

créditos teóricos e o tempo comunidade composto de 30 (trinta) horas e 02 créditos

práticos, por período. No total de 60 (sessenta) horas sob orientação docente para o

desenvolvimento das atividades acima descritas. Assim será computado para o docente a

carga horária total de laboratório visto que envolve aula teórica, desenvolvimento de

atividades de pesquisa e prática nas escolas e comunidades.

Os laboratórios correspondem a 16 (dezesseis) créditos no total de 240 (duzentos e

quarenta) horas, das quais 120 (cento e vinte) correspondem à prática de Ensino.

Quadro 08 - Prática de Ensino e de Pesquisa

MODALIDADE COMPONENTE CURRICULAR CR C/H PRÉ-REQUISITO

Prática de

Ensino e de

Pesquisa

Laboratório de Pesquisa e Prática

Pedagógica em Educação do Campo I 04 60

Laboratório de Pesquisa e Prática

Pedagógica em Educação do Campo II 04 60

Laboratório de Pesquisa e Prática Pedagógica em

Educação do Campo I

Laboratório de Pesquisa e Prática

Pedagógica em Educação do Campo III 04 60

Laboratório de Pesquisa e

Prática Pedagógica em

Educação do Campo II

Laboratório de Pesquisa e Prática

Pedagógica em Educação do Campo IV 04 60

Laboratório de Pesquisa e

Prática Pedagógica em

Educação do Campo III

TOTAL 16 240

d) Estágio Curricular Supervisionado

O Estágio Curricular Supervisionado acontecerá a partir do quinto período e

contemplará as diferentes dimensões da docência: regência em sala de aula nos anos finais

do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, planejamento, gestão e avaliação de processos

educativos em espaços escolares e não escolares, contemplando assim as diferentes

dimensões da Educação do Campo.

As turmas de estágio a serem formadas deverão ter, no máximo, 17 (dezessete)

alunos, sob a supervisão de um professor (a), que orientará as atividades relacionadas à

docência e à pesquisa. Desse modo, nos Estágios, a pesquisa estará necessariamente

articulada à prática de ensino nos contextos educativos escolares e não escolares do campo.

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63

Ao final de cada um dos Estágios, o estudante apresentará, oralmente, e por escrito,

os resultados de suas investigações sob a forma de uma produção acadêmico-científica

individual. As produções resultantes de cada uma das disciplinas de Estágio Curricular

deverão ser reunidas para compor o relatório final do estágio, que será apresentado ao

término de Estágio Curricular Supervisionado IV.

Quadro 09 – Estágio Curricular Supervisionado com carga horária e créditos

MODALIDADE COMPONENTE CURRICULAR CR C/H PRÉ-REQUISITO

Estágio Curricular

Supervisionado

Estágio Curricular Supervisionado I 06 90 Laboratório de Pesquisa e Prática em

Educação do Campo IV

Estágio Curricular Supervisionado II 06 90 Estágio Curricular Supervisionado I

Estágio Curricular Supervisionado III 09 135 Estágio Curricular Supervisionado II

Estágio Curricular Supervisionado IV 12 180 Estágio Curricular Supervisionado III

TOTAL 33 495

A carga horária de Estágio Curricular Supervisionado corresponde a 33 (trinta e

três) créditos e 495 (quatrocentos e noventa) horas, das quais 405 (quatrocentos e cinco)

horas em espaço educativo escolar atendendo ao que reza a legislação para a formação dos

licenciados.

O Estágio Curricular Supervisionado deverá ser regulamentado pelo Colegiado de

Curso com elaboração e aprovação de Resolução específica.

e) Prática como componente curricular

Conforme previsto no Parecer CNE/CES 28/2001, a prática como componente

curricular para a formação de professores(as), é mais abrangente do que a prática de

ensino, assim, “há que se distinguir, de um lado a prática como componente curricular e,

de outro, a prática de ensino e o estágio obrigatório definidos em lei”. Considerando o

Parecer CNE/CES n° 213/2003, no que se refere à carga horária de prática, o mesmo

coloca que, a mesma poderá ser distribuída no interior de cada área ou disciplina devendo

perfazer 400 horas. Neste sentido, o quadro de disciplinas ou áreas com créditos práticos,

ficou com a seguinte distribuição na estrutura curricular do curso.

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64

Quadro 10 – Disciplinas com créditos práticos na Formação Básica

COMPONENTE CURRICULAR CRÉDITOS

CH PRÉ-REQUISITO TEÓRICO PRÁTICO

Pesquisa em Educação 03 01 60 Não tem

Prática de Leitura e Produção de Textos 03 01 60 Não tem

Cultura Corporal 03 01 60 Não tem

Educação do Campo 03 01 60 Não tem

Tecnologias Educacionais e Processos de

Aprendizagem 03 01 60 Não tem

Matemática Educação Básica I 03 01 60 Não tem

Currículo e Escola 03 01 60 Didática

Gestão dos Processos Educativos 03 01 60 Política Educacional e

Educação Básica no Brasil

Avaliação dos Processos Educacionais 03 01 60 Didática

Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 03 01 60 Não tem

Educação de Jovens e Adultos 03 01 60 Não tem

TOTAL 33 11

Quadro 11 - Disciplinas com créditos práticos na Formação Específica

COMPONENTE CURRICULAR CRÉDITOS

CH PRÉ-REQUISITO TEÓRICO PRÁTICO

Cartografia Geral

03 01 60 Não tem

Educação Popular e Movimentos Sociais 03 01 60 Não tem

Geografia da Paraíba

03 01 60 Não tem

Geografia do Brasil 03 01 60 Não tem

História Moderna e Contemporânea 03 01 60 Não tem

Identidades e Territorialidades 03 01 60 Não tem

Metodologia do Ensino de Ciências Humanas e Sociais no Ensino

Fundamental 03 01 60 Didática

Metodologia do Ensino de Ciências

Humanas e Sociais no Ensino Médio 03 01 60 Didática

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65

Total da Área de Aprofundamento de

Ciências Humanas e Sociais 24 08

Introdução a Anatomia e Fisiologia Humana

03 01 60 Introdução a Biologia Celular e Molecular

Geometria Plana, Espacial e Analítica 03 01 60 Matemática na Educação

Básica III

Matemática na Educação Básica II 03 01 60

Matemática na Educação Básica I

Matemática na Educação Básica III 03 01 60 Matemática na Educação

Básica II

Microbiologia Básica 03 01 60 Introdução a Biologia Celular e Molecular

Introdução a Física Geral III 03 01 60 Introdução a Física Geral

II

Metodologia do Ensino de Ciências Exatas e da Natureza no Ensino

Fundamental 03 01 60 Didática

Metodologia do Ensino de Ciências

Exatas e da Natureza no Ensino Médio 03 01 60 Didática

Total da Área de Aprofundamento de

Ciências Exatas e da Natureza 24 08

Aspectos Morfossintáticos da Língua Portuguesa

03 01 60 Fundamentos da Ciência

da Linguagem

Educação Física nas Escolas de Ensino

Fundamental e Médio 03 01 60 Cultura Corporal

Fundamentos Fonéticos e Fonológicos da Língua Portuguesa

03 01 60 Fundamentos da Ciência

da Linguagem

Língua Estrangeira A I 03 01 60 Não tem

Língua Estrangeira A II 03 01 60 Língua Estrangeira A I

Processos de Alfabetização e Letramento 03 01 60 Fundamentos da Ciência

da Linguagem

Metodologia do Ensino de Língua

Portuguesa no Ensino Fundamental e

Médio

03 01 60 Didática

Metodologia do Ensino de Língua Estrangeira no Ensino Fundamental e

Médio 03 01 60 Didática

Total da Área de Aprofundamento de Linguagens e Códigos

24 08

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Quadro 12 - Disciplinas com créditos práticos na Formação Integradora

COMPONENTE CURRICULAR

CRÉDITOS

CH PRÉ-

REQUISITO TEÓRICO PRÁTICO

Laboratório de Pesquisa e Prática em

Educação do Campo 08 08 240

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC 04 60 Não tem

Total 08 12

Quadro 13 – Resumo da Carga Horária de Prática por dimensão formativa na

matriz curricular

FORMAÇÃO CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

Formação Básica 11 165

Formação Especifica 08 120

Formação Integradora 08 120

Total 27 405

d) Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC terá caráter obrigatório para todos os

estudantes e ocorrerá no último período do curso, tendo carga horária total de 60 (sessenta)

horas correspondente a 04 (quatro) créditos.

No TCC, o aluno elaborará um trabalho que será apresentado, ao final do período, a

uma banca constituída por 03 (três) professores, um dos quais o(a) orientador(a). De

caráter monográfico, o trabalho deverá mostrar o domínio do formando em temas

educacionais fundamentais bem como nos autores relevantes.

No Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), a orientação será individual nas

questões de conteúdo e em pequenos grupos, quando se tratar de conteúdo metodológico.

O estudante deverá escolher um docente da instituição, que tenha estudos na área

específica na qual o aluno pretenda desenvolver sua pesquisa, para orientá-lo nesta

elaboração.

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67

A função do orientador é analisar e avalizar o projeto de TCC e orientar o aluno

quanto à elaboração do trabalho, conduzindo-o até a defesa e entrega. A carga horária

docente para orientação de TCC será definida na resolução a ser elaborado pelo Colegiado

do Curso para regular estas e outras questões pertinentes ao TCC.

O TCC deverá ser entregue em 03 (três) cópias à Coordenação do Curso, em no

máximo 30 (trinta) dias, antes da conclusão do período, em data prevista no calendário

escolar do CDSA-UFCG, sendo então apresentado e defendido pelo aluno, que deverá ser

analisado e avaliado por banca examinadora, designada pela Coordenação do Curso,

composta pelo seu orientador, um professor do curso e um professor convidado com

experiência na área da temática. Depois da defesa pública, o aluno terá até 15 (quinze) dias

para apresentar a versão definitiva para ter direito aos créditos correspondentes.

Quadro 14 – Quadro Resumo por dimensão formativa na matriz curricular

DIMENSÕES FORMATIVAS CR Carga horária

Formação Básica 102 1.350

Formação Específica 64 960

Formação Integradora 71 1.065

TOTAL 237 3.555

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14.3. Organização Curricular por Períodos Letivos

1º Período

Código Componente Curricular

Créditos C/H (Tempo) Área de

Formação Pré-Requisito

teórico prático Estági

o total Academia Comunidade

3101001 Antropologia e Educação

4 4 60

Básica

3101002 Introdução à Filosofia

4 4 60

3101003 Introdução à Sociologia

4 4 60

3101004 Fundamentos Históricos da

Educação 4 4 60

3101005 Pesquisa em Educação

3 1 4 60

3101006 Prática de Leitura e Produção de Textos

3 1 4 60

3101007

Laboratório de Pesquisa e

Prática Pedagógica em

Educação do Campo I

2 2 4 30 30 Integradora

Total de créditos e horas do

período 24 4 28 390 30

420

2º Período

Código Componente Curricular Créditos C/H (Tempo) Área de

Formação Pré-Requisito

teórico prático estágio total academia comunidade

3101012 Filosofia e Educação

4 4 60

Básica

Introdução à Filosofia

3101013 Sociologia e Educação 4 4 60 Introdução à Sociologia

3101014 Psicologia e Educação

4 4 60

3101015 Cultura Corporal

3 1 4 60

3101016 Educação do Campo

3 1 4 60

3102015 Informática Básica

2 2 30

3101033 Fundamentos das

Linguagens Artísticas 2 2 30

3101018

Laboratório de Pesquisa e

Prática Pedagógica em

Educação do Campo II

2 2 4 30 30 Integradora

Laboratório de

Pesquisa e Prática Pedagógica em

Educação do Campo I

Total de créditos e horas do

período 24 4 28 390 30

420

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3º Período

Código Componente Curricular Créditos C/H (Tempo) Área de

Formação Pré-Requisito

teórico prático estágio total Academia comunidade

Política Educacional e

Educação Básica no Brasil 4 4 60

Básica

Tecnologias Educacionais e

Processos. de

Aprendizagem

3 1 4 60

Didática

4 4 60

Introdução às Ciências da Natureza

2 2 30

Introdução às Ciências Humanas e Sociais

2 2 30

Introdução aos Estudos de

Linguagens e Códigos 2 2 30

Matemática na Educação

Básica I 3 1 4 60

Laboratório de Pesquisa e

Prática Pedagógica em Educação do Campo III

2 2 4 30 30 Integradora

Laboratório de

Pesquisa e Prática

Pedagógica em Educação do Campo

II

Total de créditos e horas do

período 24 4 26 360 30

390

Obs: O aluno poderá cursar neste período disciplinas optativas

4º Período (o estudante fará opção pela área de aprofundamento a partir deste

período)

Código Componente Curricular Créditos C/H (Tempo) Área de

Formação Pré-Requisito

teórico prático estágio total academia comunidade

Currículo e Escola

3 1 4 60

Básica

Didática

Educação Especial

4 4 60

Gestão dos Processos

Educativos 3 1 4 60

Política Educacional e

Educação Básica no

Brasil

Educação Popular e Movimentos Sociais

3 1 4 60

Específica (Ciências

Humanas e

Sociais)

Introdução à Geografia 4 4 60 Introdução às Ciências Humanas e

Sociais

História Antiga e Medieval 4 4 60

Introdução às

Ciências Humanas e

Sociais

Introdução a Biologia

Celular e Molecular 4 4 60

Específica

(Ciências Exatas e da

Natureza)

Introdução à Física Geral I

4 4 60

Matemática na Educação Básica II

3 1 4 60 Matemática na Educação Básica I

Fundamentos da Ciência da 4 4 60 Específica Introdução aos

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70

Linguagem (Linguagen

s e Códigos)

Estudos de

Linguagens e Códigos

Teoria da Literatura

4 4 60

Língua Estrangeira A I

3 1 4 60

Laboratório de Pesquisa e

Prática Pedagógica em

Educação do Campo IV

2 2 4 30 30 Integradora

Laboratório de Pesquisa e Prática

Pedagógica em

Educação do Campo

III

Total de créditos e horas do

período 23 5 28 390 30

420

5º Período

Código Componente Curricular

Créditos C/H (Tempo) Área de

Formação Pré-Requisito

teórico Prático Estágio

total academia Comunidade

Avaliação dos Processos Educacionais

3 1 4 60

Básica

Didática

LIBRAS

3 1 4 60

Estágio Curricular

Supervisionado I 6 6 30 60 Integradora

Laboratorio de

Pesquisa e Prática em

Educação do Campo

IV

História Moderna e Contemporânea

3 1 4 60

Específica

(Ciências

Humanas e Sociais)

Geografia do Brasil 3 1 4 60

Filosofia Contemporânea 4 4 60 Introdução à Filosofia

Teoria Sociológica I 4 4 60 Introdução à Sociologia

Introdução à Física Geral II 4 4 60

Específica

(Ciências Exatas e da

Natureza)

Introdução à Física

Geral I

Matemática na Educação

Básica III 3 1 4 60

Matemática na

Educação Básica II

Microbiologia Básica 3 1 4 60 Introdução à Biologia

Celular e Molecular

Introdução à Química Geral 4 4 60

Fundamentos Fonéticos e Fonológicos da Língua

Portuguesa

3 1 4 60

Específica (Linguagens e

Códigos)

Fundamentos da Ciência

da Linguagem

Literatura Brasileira

4 4 60 Teoria da Literatura

Educação Musical 2 2 30 Fundamentos das

Linguagens Artísticas

Introdução à

Sociolinguística 2 2 30

Fundamentos da Ciência

da Linguagem

Língua Estrangeira A II

3 1 4 60 Língua Estrangeira A I

Total de créditos e horas do

período 20 4 6 30 390 60

450

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71

6º Período

Código Componente Curricular Créditos C/H (Tempo) Área de

Formação Pré-Requisito

teórico prático estágio total academia Comunidade

Educação de Jovens e

Adultos 3 1 4 60

Básica

História e Cultura Afro-

Brasileira 4 4 60

Estágio Curricular

Supervisionado II 6 6 30 60 Integradora

Estágio Curricular

Supervisionado I

Cartografia Geral

3 1 4 60

Específica

(Ciências

Humanas e

Sociais)

História do Brasil

4 4 60

Identidades e Territorialidades

3 1 4 60

Teoria Sociológica II

4 4 60 Teoria Sociológica I

Introdução a Anatomia e

Fisiologia Humana 4 4 60

Específica

(Ciências Exatas e da

Natureza)

Introdução a

Biologia Celular e

Molecular

Geometria Plana, analítica

e espacial 3 1 4 60

Matemática na

Educação Básica III

Introdução à Química

Inorgânica

4 4 60 Introdução a Química

Geral

Introdução a Física Geral III

3 1 4 60 Introdução a Física Geral II

Aspectos Morfossintáticos

da Língua Portuguesa 3 1 4 60

Específica (Linguagens e

Códigos)

Fundamentos da

Ciência da

Linguagem

Processos de Alfabetização

e Letramento 3 1 4 60

Fundamentos da

Ciência da

Linguagem

Língua Estrangeira B I10

4 4 60

Oficina de Artes Visuais 2 2 30 Fundamentos das Linguagens Artísticas

Literatura e Cultura Popular

2 2 30 Teoria da Literatura

Total de créditos e horas do

período 21 3 6 30 390 60

450

10

O aluno deverá cursar duas línguas estrangeiras, escolhidas entre Inglês, Espanhol e Francês

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7º Período

Código Componente Curricular

Créditos C/H (Tempo) Área de

Formação Pré-Requisito

teórico prático estágio total academia comunida

de

Etnologia Indígena no

Brasil 4 4 60 Básica

Estágio Curricular

Supervisionado III 9 9 30 105 Integradora

Estágio Curricular

Supervisionado II

Geografia da Paraíba

3 1 4 60

Específica

(Ciências

Humanas e

Sociais)

História do Paraíba

4 4 60

Sociologia Rural

4 4 60 Introdução à Sociologia

Metodologia do Ensino de

Ciências Humanas e Sociais no Ensino

Fundamental

3 1 4 60 Didática

Botânica do Semiárido

3 1 4 60

Específica

(Ciências

Exatas e da

Natureza)

Introdução à Química

Orgânica 4 4 60

Introdução à Química

Geral

Zoologia do Semiárido

4 4 60

Metodologia do Ensino de

Ciências Exatas e da Natureza no Ensino

Fundamental

3 1 4 60 Didática

Literatura Infantil

2 2 30

Específica

(Linguagens e

Códigos)

Teoria da Literatura

Pedagogia do Teatro 2 2 30 Fundamentos das

Linguagens Artísticas

Língua Estrangeira B II

4 4 60 Língua Estrangeira B I

Educação Física nas

Escolas de Ensino Fundamental e Ensino

Médio

3 1 4 60 Cultura Corporal

Metodologia do Ensino de

Línguas Estrangeiras no

Ensino Fundamental e Médio

3 1 4 60 Didática

Total de créditos e horas do

período 18 2 9 29 330 105

435

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73

8º Período

Código Componente Curricular Créditos C/H (Tempo)

Área de Formação

Pré-Requisito teórico prático estágio total academia comunidade

Trabalho de Conclusão de

Curso -TCC 04 04 60

Estágio Curricular

Supervisionado IV 12 12 60 120

Estágio Curricular

Supervisionado III

Metodologia do Ensino de

Ciências Humanas e

Sociais no Ensino Médio

03 01 04 60 Específica

(CHS) Didática

Metodologia do Ensino de Ciências Exatas e da

Natureza no Ensino Médio

03 01 04 60 Específica

(CEN) Didática

Metodologia do Ensino de

Língua Portuguesa no

Ensino Fundamental e

Médio

03 01 04 60 Específica

(LIN) Didática

Total de créditos e horas do

período 03 05 12 20 120 180

300

Obs: o aluno poderá cursar a disciplina optativa neste período

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73

15. FLUXOGRAMAS DO CURSO POR ÁREA DE CONHECIMENTO

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16. CONDIÇÕES DE OFERTA DO CURSO

A UFCG oferecerá, através do CDSA e da Unidade Acadêmica de Educação do

Campo, a infra-estrutura física necessária para o desenvolvimento do curso, incluindo salas

de aula, laboratórios, espaços de convivência, auditório e biblioteca, que será instalado

num terreno contíguo à Escola Agrotécnica de Sumé (EAS) doado à UFCG por intermédio

da Lei Nº 900/2005 do Município de Sumé.

Inicialmente o Curso Licenciatura em Educação do Campo funcionará na EAS, que

possui uma estrutura física para o início das atividades de ensino, pesquisa e extensão a

partir do 2º Semestre de 2009, para isso está em andamento reformas em algumas

estruturas já existentes. Com o desenvolvimento do curso, novos laboratórios deverão ser

criados e implementados.

Com relação ao quadro docente do curso contamos com os seguintes profissionais:

QUADRO DOCENTE DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO

NOME TITULAÇÃO CPF INGRESSO*

Almir Anacleto de Araújo Gomes Graduado 050.598.664-75 31/08/2010

Bruno Medeiros Roldão de Araújo Mestre 043.190.834-66 30/04/2010

Duílio Pereira da Cunha Lima Mestre 000.226.044-13 16/09/2010

Erivan Silva Mestre 081.598.524-67 22/03/2010

Fabiano Custódio de Oliveira Mestre 032.955.744-05 15/03/2010

Glaucya Teixeira Cavalcanti Especialista 031.290.174-70 17/05/2010

Idelsuíte de Sousa Lima Doutora 111.741.613-53 07/07/2010

Isaac Alexandre da Silva Mestre 840.779.134-20 27/08/2010

José Irelanio Leite de Ataíde Mestre 512.013.137-91 02/02/2009

José Luciano de Queiroz Aires Doutor 768.240.044-72 13/05/2010

Kátia Patrício Benevides Campos Mestre 584.998.654-53 27/08/2010

Marcelle Ventura Carvalho Mestre 691.179.854-04 11/05/2010

Marcus Bessa de Menezes Doutor 009.027.667-16 10/05/2010

Maria da Conceição Miranda Campelo Mestre 884.538.634-15 18/03/2010

Maria do Socorro Silva Doutora 236.807.414-72 02/02/2009

Mônica Martins Negreiros Doutora 768.564.374-04 16/11/2009

Nadege da Silva Dantas Mestre 424.002.444-72 04/11/2009

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* Início de atividades no CDSA.

17. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO

17.1. Avaliação do processo de ensino-aprendizagem

Tendo a concepção emancipatória do processo avaliativo como fundamento,

respeitando a autonomia do professor, as normas estabelecidas na legislação – nacional e

local, a avaliação do ensino-aprendizagem, no curso de Licenciatura em Educação do

Campo, será realizada de forma contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

Mediante procedimentos adequados aos respectivos componentes curriculares, o

processo avaliativo, superando o caráter classificatório, cumprirá o papel de fornecer

subsídios para a reorientação e o aprimoramento do processo pedagógico e,

conseqüentemente, para a melhoria da qualidade do curso.

A verificação do rendimento acadêmico, respeitada a autonomia didática do

professor, far-se-á segundo as normas do Regimento Geral da Universidade, deste

Regulamento, e demais normas emanadas da Câmara Superior de Ensino. Conforme

coloca o artigo 69 nos incisos I e II, conforme a seguir:

I - apuração de frequência às atividades didáticas;

II – avaliação do aproveitamento acadêmico

Quézia Vila Flor Furtado Mestre 033.931.974-79 09/09/2010

Sérgio Neves Dantas Doutor 599.731.297-68 20/11/2010

Shirley Barbosa das Neves Porto Mestre 000.158.444-80 27/08/2010

Sônia Maria Lira Ferreira Mestre 396.655.854-87 03/09/2010

Ubilina Maria da Conceição Maia Especialista 053.686.664-38 09/07/2010

Valdonilson Barbosa dos Santos Mestre 930.102.304-00 20/08/2010

Valéria Andrade Doutora 279.073.176-49 04/03/2010

Vilma Soares de Lima Barbosa Doutora 950.929.195-15 27/08/2010

Vinícius Ramos Bezerra Mestre 011.827.584-44 27/08/2010

Walberto Barbosa da Silva Mestre 029.948.424-67 26/08/2010

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Assim, será considerado aprovado nas disciplinas os alunos que obtiverem no

mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da frequência as atividades didáticas, e conseguir

média igual ou superior a 5 (cinco), conforme coloca o artigo 70 da Resolução CSE/UFCG

n° 26/2007.

17.2. Avaliação do Curso

Para realizar o processo de avaliação e acompanhamento do Curso de Licenciatura

em Educação do Campo, representantes do corpo docente e coordenação do curso

comporão o Núcleo Docente Estruturante (ver anexo). Esse núcleo é responsável pela

formulação do Projeto Pedagógico do Curso, sua implementação e desenvolvimento.

Atendendo a Resolução nº 01, de 17 de Junho de 2010, que normatiza o NDE e dá outras

providências.

Segundo Parecer CONAES n° 4/2010, o núcleo estruturante constitui-se,

Num grupo permanente de professores, com atribuições de formulação e

acompanhamento do curso. Para isso, é necessário que o núcleo seja atuante

no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto

pedagógico do curso, e que esteja formalmente indicado pela instituição.

O Núcleo Docente Estruturante definirá as regras para seu funcionamento,

firmando um calendário de reuniões, a fim de realizar diagnóstico e discussões que

identifiquem questões e propostas de mudanças no que se refere:

1. A infra-estrutura de sala de aula, secretarias e laboratórios; relação funcionários-

docentes e funcionários-discentes; relação gestores-funcionários;

2. Ao funcionamento pedagógico, abrangendo a pertinência das metodologias de

ensino (conteúdos, objetivos, referencial teórico, procedimentos de ensino e de avaliação)

aos planos de curso das disciplinas; relação professor-aluno; relação entre os planos de

curso e os objetivos propostos neste projeto; avaliação de projetos de pesquisa, ensino e

extensão etc.

3. Avaliação do desempenho docente feita pelos alunos/ disciplinas fazendo uso de

formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação institucional;

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4. Avaliação do perfil dos discentes do curso na perspectiva de um maior

conhecimento por parte dos docentes da realidade dos estudantes, de sugerir estratégias

para adequação do funcionamento do curso a esta realidade, de propor metodologias

avaliativas que considerem este perfil, e que possam assegurar a permanecia com sucesso

dos estudantes no curso;

Esses aspectos serão base para a estruturação dos instrumentos avaliativos e serão

analisados na perspectiva de cada segmento integrante do curso (discente, docente e

técnico-administrativo), o que possibilitará uma análise dos olhares de cada grupo de

sujeitos em relação a um mesmo aspecto em análise; daí a avaliação ter caráter

colaborativo. Também caberá, ao núcleo estruturante do curso, aplicar o instrumento e

sistematizar os dados obtidos, analisando-os com vistas à produção do relatório conclusivo

da avaliação.

O núcleo estruturante do curso deverá apresentar os seus relatórios de avaliação ao

Colegiado de Curso no período letivo subseqüente a aplicação de cada instrumento

avaliativo, e em seguida o mesmo deverá ser socializado com docentes e discentes que

compõe o curso, com os objetivos de: 1) apresentar os resultados de modo a problematizar

as condições atuais de funcionamento do curso; 2) construir encaminhamentos voltados à

resolução dos problemas detectados; e 3) aperfeiçoar a continuidade e qualidade do

processo avaliativo. Após tal socialização, os resultados da avaliação serão submetidos à

apreciação dos espaços colegiados do curso e da Unidade Acadêmica de Educação do

Campo.

A avaliação do curso, considerando os aspectos e a dinâmica apresentados, será

realizada anualmente. O Processo de Avaliação do PPC será objeto de regulamentação

pelo Colegiado do Curso por meio de resolução específica.

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18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARROYO, M. Trabalho educação e teoria pedagógica. In.: FRIGOTTO, G. (0rg).

Educação e crise do Trabalho: Perspectivas de Final de século. Petrópolis: vozes, 1998.

____. A educação básica e o movimento social do campo. In: FERNANDES, Bernardo

Mançano. Por uma educação básica do campo: a educação Básica e o movimento social do

Campo. V.2.Brasília, 1999.

ANFOPE. Documentos final do IX Encontro Nacional da Associação Nacional pela

formação dos Profissionais da Educação. – 1998.

BATISTA, Francisca Maria Carneiro. Educação Rural: das experiências á política

pública/NEAD/CONDRAF/MDA: Editora Abaré, 2003.

BAZIN, Frédéric. Plano de desenvolvimento sustentável do Cariri paraibano.

Campinas MDA/FAO, 2003.

BENJAMIN, C., CALDART, R.S. Projeto popular e escolas do campo. Brasília,

Fundação Universidade de Brasília, 1999 (Por uma educação básica do campo, v. 3).

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,

DF Senado, 1988.

BRASIL. Diretrizes Operacionais para a Educação do campo. CNE/CEB, Brasília,

2002.

BRASIL. Plano Nacional de Educação. Brasília, DF, 2002.

BRASIL, LDB (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.

CANIELLO, Márcio; TONNEAU, Jean-Philippe; LEAL, Fernanda; LIMA, Josafá Paulino

de; ARAÚJO, Alexandre Eduardo de. Projeto UniCampo: Universidade Camponesa.

Projeto aprovado pelo Programa de Bolsas de Extensão – PROBEX/UFCG. Campina

Grande, 2004, dat.

COHEN, Marianne & DUQUE, Ghislaine. Les deux visages du sertão: stratégies

paysannes afwce aux sécheresses (Nordeste, Brésil). Paris, Éditions de I´IRD, 2001.

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FAVERO, C.A.; SANTOS, S.R. Semi-Árido: fome, esperança, vida digna. Salvador:

UNEB, 2002

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 13ª

edição. São Paulo, Paz e Terra, 1999.

____. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz & Terra, 1975.

____. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2ª. ed. 1975.

RESAB. Educação para a Convivência com o semi-árido: reflexões teórica-prática.

Juazeiro. Secretaria Executiva da Rede de Educação do Semi-árido Brasileiro, 2004.

SANTOMÉ. Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade – o currículo integrado.

Porto Alegre, Artmed, 1998.

SILVA, Maria do Socorro. Diretrizes Operacionais para Escolas do Campo: rompendo o

silêncio das políticas públicas educacionais. In: Educação Rural e Sustentabilidade do

Campo. Bahia, 2005

____________________. Da raiz a flor: produção pedagógica dos movimentos sociais e a

escola do campo. IN: Molina, Mônica (orgs) Educação do Campo e Pesquisa: questões

para reflexão. Brasília: MDA, 2006.

_____________________. Os saberes do professorado rural: construídos na vida, na

lida e na formação. Dissertação de Mestrado - UFPE, Recife, 2000.

UNEFAB. Pedagogia da Alternância: alternância e desenvolvimento. Brasília, 2000.

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19– EMENTÁRIO

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19.1. Disciplinas da Formação Básica

DISCIPLINA: Antropologia e Educação

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRE-REQUISITO: não tem

EMENTA: Antropologia como saber científico. A Antropologia como estudo do outro: diversidade e relativismo

cultural; o estudo da totalidade. Construção do conceito de cultura, a partir do estudo das diferentes abordagens

antropológicas e da análise de diversos contextos histórico-culturais. Cultura e educação como processo de

formação humana. Encontro cultural: identidade e alteridade. O problema do etnocentrismo. A diversidade

cultural contemporânea: paradigmas, problemas e perspectivas. Educação, escola e diversidade cultural: escola

como espaço de socialização e de vivências socioculturais. A sala de aula como campo privilegiado de pesquisa e

trabalho antropológico. A perspectiva antropológica aplicada à educação do campo.

OBJETIVO: Esta disciplina tem como objetivo principal apresentar a Antropologia ao estudante iniciante nas

ciências humanas e sociais. Para tanto, é estruturada a partir de três orientações: uma apresenta a Antropologia

como uma ciência com objeto, metodologia e conjunto teórico-conceitual próprios; outra apresenta-a como uma

postura existencial: diversidade, frente a unidade do gênero humano; uma última demonstra a efetividade da

prática antropológica. Esta tripla orientação visa oferecer ao estudante uma visão do fazer antropológico como

um esforço da ciência em direção ao Humanismo, uma postura filosófica que considera a Humanidade como uma

experiência única em todos os sentidos. Vai-se discutir, fundamentalmente, o dilema formador da Antropologia: a

conciliação entre a unidade biológica e a grande diversidade cultural da espécie humana.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia Cultural. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

ROCHA, Gilmar; TOSTA, Sandra de Fátima Pereira. Antropologia e Educação. Belo Horizonte: Autêntica

Editora, 2009.

WULF, Christoph. Antropologia da Educação. Campinas, SP: Alínea, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DOMINGOS, Tania Regina Educardo; GONZALEZ, Leopoldo Jesus Fernandez. Cadernos de Antropologia

da Educação, Vs.1, 2, 3, 4 e 5. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

ERIKSEN, Thomas Hylland. História da Antropologia. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

LARAIA, Roque de Barros: Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1986.

MORIN, Edgar. Os Sete Saberes Necessários a Educação do Futuro. São Paulo: Cortez, 2000.

ROCHA, Everardo P. Guimarães: O que é Etnocentrismo. 2. ed. São Paulo, Brasiliense: 1985 (Primeiros

Passos, 124).

DISCIPLINA: Introdução à Filosofia

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: O nascimento da Filosofia: do pensamento mítico ao discurso filosófico. Filosofia como forma de

conhecimento e fundamentos das teorias e práticas educativas da civilização ocidental. A razão e o discurso

científico. O problema epistemológico. O problema ético. O problema político. A cidadania.

OBJETIVO: Estudar a história da Filosofia, sua origem, seu discurso e questões pertinentes ao conhecimento

filosófico, como razão, ética e política.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARANHA, Maria Lucia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofia: Introdução à Filosofia. 3. ed.

rev. São Paulo: Moderna, 2003.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994.

MASIP, Vicente. História da Filosofia Ocidental. São Paulo: EPU, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BORNHEIM, Gerd A. Os Filósofos Pré-Socráticos. 11. ed. São Paulo: Cultriz, 2001.

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DISCIPLINA: Introdução à Filosofia

DE CASTRO, Susana. Introdução à Filosofia. Rio de Janeiro: Petrópolis: Vozes, 2008.

MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 2005.

MORA, José Ferrater. Dicionário de Filosofia. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

REZENDE, Antonio (org.) Curso de filosofia. 5. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar , 1992.

DISCIPLINA: Introdução à Sociologia

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Contexto histórico do surgimento da Sociologia. Pensadores clássicos da Sociologia. Socialização e

cultura. Interação e papéis sociais. Instituições sociais e processos. Desigualdades e identidades sociais. O

controle social. A mudança social. Abordagens contemporâneas em sociologia. Temas atuais em Sociologia.

OBJETIVO: Contextualizar historicamente o surgimento da sociologia e identificar os conceitos sociológicos

fundamentais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ELIAS, Norbert. Introdução à Sociologia. Lisboa: Edições 70, 2005.

OLIVEIRA, P. S. de. Introdução à Sociologia. 24 ed. São Paulo: Ática, 2000.

VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 2004.

TURNER H., Jonathan. Sociologia: conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLENTAR:

COHN, Gabriel. Sociologia: para ler os clássicos. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2005.

CORCUFF, Philippe. As Novas Sociologias: construções da realidade social. Bauru: EDUSC, 2001.

DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. Paulo Neves (trad.). São Paulo: Martins Fontes, 1999. GIDDENS, Anthony. Sociologia. Portugal: Calouste Gulbenkian, 2004.

MARTINS, C. B. O que é Sociologia? 38. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

TOMAZI, Nelson Dacio et al. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000.

DISCIPLINA: Fundamentos Históricos da Educação

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: O estudo da educação na perspectiva histórica. A educação na história da humanidade, da comunidade primitiva à sociedade capitalista. Periodizações da história da educação brasileira. O processo

histórico de construção material da escola pública brasileira contemporânea: o legado educacional dos jesuítas

ao século XX. A escola pública contemporânea: da gênese à escola universal.

OBJETIVO: Possibilitar uma visão dos vários momentos e das diversas configurações da educação escolar, ao

longo da história da humanidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALVES, Gilberto Luiz. A produção da escola pública contemporânea. Campo Grande: UFMS; Campinas:

Autores Associados, 2001.

LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Dermeval; NASCIMENTO, Maria Isabel (org.). A escola pública no Brasil: história e historiografia. Campinas: Autores Associados: HISTEDBR, 2005.

MANACORDA, Mario Alighiero. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez:

Autores Associados, 1989. (Coleção Educação Contemporânea. Série Memória da Educação)

Page 85: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Editora UNESP, 1999. LUZURIAGA, Lorenzo. História da Educação e da Pedagogia. 19. ed. São Paulo: Nacional, 2001.

PONCE, Aníbal. Educação e luta de classes. 9. ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1989.

ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1982.

SAVIANI, Dermeval et al. (org.). O legado educacional do século XX no Brasil. Campinas: Autores

Associados, 2004.

DISCIPLINA: Pesquisa em Educação

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Conceitos de pesquisa educacional. Metodologia de pesquisa em Educação: Pesquisa Quantitativa e

qualitativa. Métodos e técnicas de pesquisa quantitativa e qualitativa. O papel da pesquisa na formação e na

prática dos professores. A base conceitual para o estudo da estrutura metodológica do projeto de pesquisa.

Etapas da construção do projeto. A importância da pesquisa no processo de intervenção social. Exercício de

elaboração de projeto de pesquisa, que aponte: objeto, objetivos, pressupostos, referencial teórico e metodologia.

OBJETIVO: Desenvolver estudos teóricos e atividades práticas da pesquisa social e educacional, com enfoque

nas diversas abordagens e etapa da investigação científica. Dará ênfase à utilização de procedimentos

metodológicos da pesquisa sócio-educacional com relevância para os aspectos éticos. Refletir sobre o papel da pesquisa na formação dos professores (as) do Campo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRÉ, M.E. Campinas LIMA, M.E.C.C.; Júnior, G.A. BRAGA, S.A. O papel da pesquisa na formação

prática dos professores. Papirus, 2001

BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2002.

BOGDAN, Robert & BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos

métodos. Lisboa: Porto, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOOK, Wayne C., COLOMBO, Gregori G. & WILLIAMS, Joseph M. A arte da pesquisa. São Paulo: Martins

Fontes, 2000. GIL,

LAKATOS, Eva Maria: MARCONI, Marina de Andrade. Fundamento da Metodologia Científica. 3. ed. São

Paulo: Atlas. 1991.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. O Desafio do conhecimento. 12.ed. São Paulo:Hucitec Editora

SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia Cientifica: a construção do conhecimento. 5. ed. Rio de

Janeiro. DP&A, 2002.

DISCIPLINA: Prática de Leitura e Produção de Textos

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Concepções de leitura. Estratégias leitoras. Esquemas, resumos e sumários de textos. Noção de texto

e processos de textualização. Critérios de textualização. Noção de gênero textual e tipo textual. A produção de

textos. A leitura de textos. Análise e produção de gêneros acadêmico-científicos.

OBJETIVO: Compreender conceitos básicos inseridos nos processos de leitura e produção textual, reconhecendo

suas implicações para a formação do sujeito crítico (aluno-leitor e produtor de textos). Desenvolver competências

no campo da leitura e da escrita necessárias à vida acadêmica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Page 86: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.

CEREJA, W. & MAGALHÃES, T.C. Texto e interação: uma proposta de produção textual a partir de gêneros e

projetos. 2. ed. São Paulo: Atual, 2005.

FULGÊNCIO. Lúcia, LIBERATO, Yara. Como facilitar a leitura. 7. ed. São Paulo: Contexto, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2001.

GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997

KOCH, Ingedore Villaça. & ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.

KLEIMAN, Ângela. Oficina de leitura: teoria e prática. 8. ed. Campinas-SP: Pontes, 2001.

MACHADO, Anna Rachel (coord.); ABREU-TARDELI, Lília Santos; LOUSADA, Eliane. Resumo. São Paulo:

Parábola Editorial, 2006.

MACHADO, Anna Rachel. Resenha. São Paulo: Parábola editorial, 2004.

DISCIPLINA: Filosofia e Educação

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Introdução à Filosofia

EMENTA: Introdução ao estudo da filosofia da educação: relação entre as disciplinas filosóficas e a teoria e

prática educacional. Modernidade, infância, educação e sociedade. Ideologia e educação. Democracia e

educação. Dimensões da prática da investigação filosófica: dimensão ético-politico, social, pedagógica. O

professor como investigador da dimensão filosófica da experiência educacional. O debate de temas relacionados

ao conhecimento, à linguagem, à realidade, à cultura e à ética na formação pedagógica.

OBJETIVO: Subsidiar os estudantes no sentido de que compreendam: a função da filosofia no processo

educacional e nos processos de ensino e de aprendizagem; as relações entre os sistemas filosóficos e as teorias

educacionais; como, nos atos de ensinar e aprender, se efetiva o ato de educar e como o educar implica uma

dimensão radicalmente ética e política.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da educação. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006.

GHIRALDELLI, Paulo. O que é filosofia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

MORANDI, Franc. Filosofia da educação. Bauru-SP: EDUSC, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 11. ed. Rio de Janeiro: Paz

& Terra, 1999.

JAEGER, Werner. Paidéia: a formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

PAGNI, Pedro Angelo; SILVA, Divino José da (org.) BROCANELLI, Cláudio Roberto et. al. Introdução à

filosofia da educação: temas contemporâneos e história. São Paulo: Avercamp, 2007.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou da educação. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Educação, Ideologia e Contra-ideologia. São Paulo: EPU, 1986.

DISCIPLINA: Sociologia e Educação

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Introdução à Sociologia

EMENTA: A educação como objeto de estudo sociológico. Correntes clássicas do pensamento sociológico:

incursões em torno da educação e da escola. Pensamento educacional brasileiro: contribuições da Sociologia da

Educação. Abordagens contemporâneas em Sociologia da Educação. Temas atuais em Sociologia da Educação.

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DISCIPLINA: Sociologia e Educação

OBJETIVO: Propiciar condições favoráveis à apropriação de um instrumental teórico-metodológico básico da

Sociologia da Educação, que permita problematizar e discutir, criticamente, os fenômenos educativos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CARVALHO, Alonso B. de; SILVA, Wilton C. Lima da. Sociologia e educação: leituras e interpretações. São

Paulo: Avercamp, 2006. RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

SEMBEL, Nicolas & BARRERE, Anne. Sociologia da escola. São Paulo: Loyola, 2006.

STRECK, Danilo R. Correntes pedagógicas: uma abordagem interdisciplinar. Petrópolis-RJ: Vozes, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DEMO, Pedro. Sociologia da educação: sociedade e suas oportunidades. Brasília-DF: Plano Editora. 2004.

DEWEY, John. Vida e educação. São Paulo Melhoramentos, 1975.

DURKHEIM, Émile. Educação e sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1973.

SANCHES, Antonio Hernandez. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: THEX, 2001.

TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia da educação. São Paulo: Atual, 1997.

DISCIPLINA: Cultura Corporal

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: As diferentes concepções de corpo nos grandes períodos históricos da cultura ocidental. Estudo da Cultura Corporal a partir de sua consideração em processos educacionais de formação humana através de

atividades corporais: jogos, brincadeiras, danças, ginástica, esporte, capoeira, etc. Entendidas enquanto atividades

da cultura que adquirem sentido e significado em determinados contextos históricos. Desenvolvimento

psicomotor na infância e adolescência. Estratégias didáticas para o uso do jogo e da brincadeira na sala de aula.

Reflexões críticas sobre o esporte na escola.

OBJETIVO: Fundamentar a reflexão sobre as experiências corporais e sua importância no processo de

aprendizagem no contexto escolar, a partir da análise de diferentes concepções sobre o ser humano e seu corpo e

a importância do jogo, do brinquedo e da brincadeira no processo de aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SOARES, C. L., et al. Metodologia do ensino de Educação Física. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí: Unijuí, 2004.

NEIRA, M. G.; NUNES, Mario Luiz Ferrari. Pedagogia da cultura corporal: crítica e alternativas. São Paulo:

Phorte Editora, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física na Escola: questões e reflexões. Rio de Janeiro: Autores

associados, 2004.

FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física. 5. ed. São Paulo:

Scipione, 2010.

MOREIRA, W. W. (Org.). Século XXI: a era do corpo ativo. Campinas: Papirus, 2006.

NEGRINE, Airton. Aprendizagem e desenvolvimento infantil. Psicomotricidade: alternativas pedagógicas.

Porto Alegre: PRODIL, 1995. SANTIN, S. Educação Física uma abordagem filosófica da corporeidade. Ijuí: Unijui, 2004.

Page 88: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

DISCIPLINA: Educação do Campo

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: O Campo e a educação no contexto brasileiro. Dimensões da Educação do Campo: Escolar e não

escolar. Histórico da Educação do Campo no Brasil. Discursos pedagógicos da Educação do Campo.

Movimentos Sociais do Campo. Políticas Educacionais para Educação do Campo. Iniciativas Educativas de

Educação do Campo. A educação no Semi-Árido Brasileiro.

OBJETIVO: Refletir sobre a concepção e prática da Educação do Campo e problematizar sobre as possibilidades

e limites das políticas públicas para a educação do campo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BATISTA, Francisca Maria Carneiro. Educação Rural: das experiências á política pública / NEAD /

CONDRAF / MDA: Editora Abaré, 2003.

THERRIEN, Jacques e Maria Nobre Damasceno (coords). Educação e Escola no Campo– Campinas: Papirus,

1993.

PAIVA, Marilda Pereira. Educação popular e educação de adultos. 3. ed. São Paulo: Edições Loyola, 1985.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALVES, Gilberto Luiz. Educação no campo recortes no tempo e no espaço. Autores Associados, 2009.

POR UMA EDUCAÇÃO BÁSICA DO CAMPO/Edgar J. Kolling, Irmão Nery e Monica C. Molina

(organizadores). Coleção Por uma Educação do Campo, n° 1, 2, 3 Brasília, DF: Articulação Nacional por uma

Educação do Campo, 2005.

MOURA, Abdalaziz de. Princípios e Fundamentos da Proposta Educacional de Apoio ao Desenvolvimento

Sustentável - PEADS: um proposta que revoluciona o papel escola diante das pessoas, da sociedade e do

mundo. Glória de Goitá, PE: SERTA, 2003.

RESAB. Educação para a Convivência com o semi-árido: reflexões teórica-prática. Juazeiro: Secretaria

Executiva da Rede de Educação do Semiárido Brasileiro, 2004.

SILVA, Roberto Marinho Alves da. Entre o combate à seca e a convivência com o semiarido: transições

paradigmáticas e sustentabilidade do desenvolvimento. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, 2010.

SOUZA, Ivânia Paula. A gestão do currículo escolar para o desenvolvimento humano sustentável do semi-

árido brasileiro/Ivânia Paula Freitas de Souza - São Paulo: Peiropolis, 2005.

SOUSA, João Francisco. E a educação: que?? A educação na sociedade e/ou a sociedade na educação. Recife:

Bagaço, 2004.

Disciplina: Política Educacional e Educação Básica no Brasil

CARGA HORÁRIA: 60 horas CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Organização da Educação Brasileira na contemporaneidade. Legislação de ensino: Constituição

Federal, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Plano Nacional de Educação. O sistema educacional

brasileiro aspectos formais: níveis e modalidades de ensino; as responsabilidades da União, dos estados, do distrito

federal e dos municípios; gestão democrática; política nacional de financiamento da educação; formação de

profissionais da educação.

OBJETIVO: Propiciar conhecimentos básicos referentes à organização dos Sistemas de Ensino e da Política

Educacional no Brasil e o acompanhamento da sua implementação, em nível de Sistema e de unidade escolar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LIBÂNEO, José Carlos, OLIVEIRA, João Ferreira de e TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas,

estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003.

RAMOS, Angélica M. P. R. O financiamento da educação no contexto das mudanças político-econômicas

pós-90. Brasília: Plano, 2003.

SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao FUNDEB: por outra política educacional. São Paulo: Autores

Associados, 2007.

Page 89: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BREZINSKI, Iria (org.). A LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997.

GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artes Medicas Sul, 2000.

MELLO, Guiomar N. Educação escolar brasileira: o que trouxemos do século XX?. Porto Alegre: Artmed, 2004.

OLIVEIRA, Dalíla A. e DUARTE, Marisa R. T. (orgs). Política e trabalho na escola: administração dos sistemas

públicos de educação básica. Petrópolis: Vozes, 2000.

ROMANELLI, Otaíza. História da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1994. TOMASI, Lívia de et al (orgs). O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez,1998,

DISCIPLINA: Fundamentos das Linguagens Artísticas

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITO: não tem

EMENTA: Os fundamentos formadores das linguagens humanas: sonora, visual e verbal. A Arte no contexto

sociocultural. Fundamentos da Arte-educação. Introdução aos elementos da linguagem visual, teatral e musical.

OBJETIVO: Compreender o sistema de formação das linguagens artísticas e os diversos conceitos acerca desta

manifestação na educação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PRETTE, Maria Carla. Para entender a Arte: história, linguagem, época, estilo. Tradução Maria Margherita de

Luca. Rio de Janeiro – RJ: Editora Globo, 2009.

SANTAELLA, Lucia. Matrizes da Linguagem e Pensamento: Sonora Visual Verbal. São Paulo – SP,

Iluminuras, 2005.

ZOLLBERG, Vera L. Para uma sociologia das artes. São Paulo: Editora SENAC, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARBOSA, Ana Mae.(org) Inquietações e mudanças no ensino da arte.São Paulo:Cortez,2002.

MORAES, J.J.. O que é música. São Paulo: Brasiliense, 1983.

OSINSKI, Dulce R. B. Arte, história e ensino: uma trajetória. São Paulo: Cortez. 2001.

PEIXOTO, F. O que é teatro. São Paulo, Brasiliense, 1985.

TOLSTOI, Leon. O que é Arte? Ediouro, 2002.

DISCIPLINA: Informática Básica

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Subsídios para a discussão crítica sobre o uso da informática na educação. Noções de funcionamento,

uso e implantação do computador. Ferramentas computacionais básicas. Uso da internet como instrumento de

pesquisa.

OBJETIVO: Conhecer e aplicar ferramentas computacionais básicas: softwares, hardwares internet e outros meios

informatizados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BARBOSA, R. M. Ambientes virtuais de aprendizagem. Porto Alegre: ARTMED – BOOKMAN, 2002.

CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à informática. São Paulo: PEARSON/Prentice Hall, 2001.

FRANCO, K. S. R. Informática na educação: estudos interdisciplinares. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALMEIDA, Fernando J. de – Educação e Informática. Os computadores na escola. São Paulo: Cortez Editora,

1988.

COX, K. K. Informática na educação escolar. Campinas: Autores Associados, 2003. LEVY, P. Tecnologias da inteligência. São Paulo: Editora 34, 2004.

TJARA, S.F. Informática na Educação. São Paulo: Erica, 2000.

______, S.F. Internet na educação: o Professor na Era Digital. São Paulo: Erica, 2002.

Page 90: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

DISCIPLINA: Psicologia e Educação

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: A constituição da Psicologia como ciência. Psicologia da Educação, Os ciclos da vida e suas

interfaces com a educação. Concepções de desenvolvimento humano. A natureza sócio-cultural do

desenvolvimento humano. Abordagens teóricas da Psicologia da aprendizagem e suas implicações pedagógicas.

OBJETIVO: Sistematizar, em uma abordagem panorâmica, os conceitos básicos da Psicologia, introduzindo sua

relação com a Educação no que diz respeito aos ciclos da vida e à natureza sócio-cultural do desenvolvimento

humano e analisar criticamente as principais abordagens teóricas da Psicologia da Aprendizagem, suas

implicações nas práticas pedagógicas e nos processos de ensino e aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BEE, H. O ciclo vital. Porto Alegre: Artmed, 1997.

BOCK, A. M. B.; FURTADO, O, TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia.

13. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

CARRARA, K. (org.) Introdução à psicologia da educação: seis abordagens. São Paulo: Avercamp, 2006.

CUNHA, M.V. O que você precisa saber sobre... Psicologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GALVÃO, Izabel. Henry Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis: Vozes, 1995.

FONTANA, R. e CRUZ, N. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997.

OLIVEIRA, M. K. de Vygotsky. Aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. São Paulo:

Scipione, 1995.

OLSON, D. R.; TORRANCE, N. et al. Educação e desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artes Médicas

Sul, 2000.

PAPALIA, D. E.; OLDS, D. E. Desenvolvimento humano. 7 ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

PALANGANA, Isilda Campaner. A concepão de Lev Semynovitch Vygotsky: pressupostos filosóficos e

epistemológicos. In: Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a relevância do social. São

Paulo: Summus, 2001.

REY, Fernando González. Sujeito e subjetividade: uma aproximação histórico-cultural. São Paulo: Pioneira,

2003.

DISCIPLINA: Tecnologias Educacionais e Processos de Aprendizagem

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Aprendizagens mediadas por tecnologias educacionais. TV, rádio, jornal eletrônico, softwares

educativos. Gêneros midiáticos. Periódicos educacionais. Jornal na educação. Jornal escolar. Materiais didáticos

para educação à distância. Implicações sociais e pedagógicas do uso das tecnologias na educação.

OBJETIVO: Conhecer as possibilidades do emprego de tecnologias educacionais como mediadoras dos processos

de aprendizagem em contextos de ensino presencial e a distância.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARAÚJO, Júlio César; DIEB Messias (orgs). Letramentos na Web: gêneros, interação e ensino. Fortaleza:

Edições UFC, 2009

COSCARELLI, Carla; RIBEIRO, Ana Elisa (orgs). Letramento Digital: aspectos sociais e possibilidades

pedagógicas. Belo Horizonte: Ceale, 2005 – ISBN -85-7526-170-3 KENSKI, Vani Moreira. Educação e Tecnologias: o novo ritmo da informação. –Campinas, SP: Papirus, 2007

Page 91: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARAÚJO, Júlio César. (Org). Internet e ensino: novos gêneros, outros desafios. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.

GUIMARÃES, G. TV e escola: discursos em confronto. São Paulo: Cortez, 2000.

MATAR NETO, Joao Augusto. Metodologia científica na era da informática. Ed. Saraiva. 3. ed. 2008

IJUIM, J. K. Jornal escolar e vivências humanas. São Paulo: EDUSC, 2006.

Joan Ferrés. Vídeo e Educação. Trad. Beatriz Afonso. Porto Alegre: Artes Médicas. 1996.

TJARA, S.F. Informática na Educação. São Paulo: Erica, 2000.

DISCIPLINA: Didática

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Fundamentos epistemológicos, históricos, sociais, políticos e pedagógicos da didática.

Caracterização, problematização e análise crítica da prática pedagógica. Processo ensino-aprendizagem: relação

professor-aluno-conhecimento. Experiências pedagógicas: diferentes abordagens, elementos didáticos e

expressão na sala de aula. Planejamento e planos de ensino: concepções, características, propostas, elementos

constitutivos, dimensão política.

OBJETIVO: Compreender a didática no processo de educação escolar voltado à construção social do saber,

refletindo sobre a organização do trabalho pedagógico e o significado social e político das ações docentes e suas

concepções.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CANDAU, Vera Maria. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

CORDEIRO, Jaime. Didática. São Paulo: Contexto, 2007.

SACRISTÁN, J. G.; PÉREZ GOMES, A. I. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artmed,

1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2003.

PERRENOUD, Philippe. Novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

PIMENTA, Selma Garrido e GHEDIN, Evandro (orgs.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e critica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2002.

PIMENTA, Selma Garrido. Saberes pedagógicos e atividade docente. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2004.

VEIGA, I. P. A prática pedagógica do professor de didática. Campinas - SP: Papirus, 1992.

DISCIPLINA: Introdução às Ciências Humanas e Sociais

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: As ciências humanas: Sociologia, Antropologia, História, Geografia, Economia e Política. A

interdisciplinaridade nas Ciências Humanas. Ciências Humanas: pesquisa e ensino.

OBJETIVO: Possibilitar uma visão interdisciplinar do estudo das ciências humanas e sociais, e refletir sobre os

diferentes tipos de conhecimento e sua relação com o conhecimento cientifico e escolar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MARCELINO Nelson C. (org). Introdução às ciências sociais. 17. ed. São Paulo: Papirus, 2010.

REIS, José Carlos. A história entre a filosofia e a ciência. 3. ed., 1ª reimpressão. Belo Horizonte: Autêntica,

2006. SANTOS, B.S. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez; 2003.

Page 92: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 2000. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Coord). Práticas interdisciplinares na escola. 6. ed. São Paulo: Cortez,

2008.

MOREIRA, Rui. O que é Geografia. 10. ed. São Paulo: Brasiliense, 2005.

MORAES, Antonio Robert. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Hucitec, 2007.

PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia do ensino de história e geografia. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010

REIS, José Carlos. História & teoria: historicismo, modernidade, temporalidade e verdade. 3. ed. Rio de

Janeiro: Editora FGV, 2006.

DISCIPLINA: Introdução às Ciências da Natureza

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Tipos de conhecimento, evolução histórica do conhecimento em geral e do conhecimento científico

em particular. O conhecimento científico e sua aquisição. História do ensino de Ciências Naturais. Produção e

evolução do conhecimento em ciências naturais (elementos da história da física, da química, da matemática e da

biologia). O processo da aprendizagem em ciências naturais: tendências atuais. A linguagem científica e o ensino

de ciências da natureza. A pesquisa nas Ciências da Natureza.

OBJETIVO: Possibilitar uma visão interdisciplinar do estudo das ciências naturais e refletir sobre os diferentes

tipos de conhecimento e sua relação com o conhecimento cientifico e escolar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANDERY, Maria Amália et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 12. ed. São Paulo:

EDUC, 2003.

BRAGA, Marco; GUERRA, Andréia; REIS, José Cláudio. Breve História da Ciência Moderna. Volumes 1 a

5. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André Peres; PERNAMBUCO, Marta M. C. Ensino de ciências.

São Paulo: Cortez, 2002

ESTEVES, M.J. Pensamento Sistêmico: o novo paradigma da ciência. 2 ed. Campinas: Papirus, 2003

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BIZZO, Nelio. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 1999.

KUHN, Thomas. Estrutura das revoluções científicas. 5. Ed. São Paulo: Perspectiva, 2000

NICOLESCU, Basarab. O manifesto da transdisciplinaridade. São Paulo: TRIOM, 1999

OLIVA, Alberto. Filosofia da Ciência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. Coleção Passo-a-passo, vol. 31.

SANTOS, B. S. (org.). Conhecimento prudente para uma vida decente: um discurso sobre as ciências,

revisitado. São Paulo: Cortez, 2004. _____. B.S. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2003.

DISCIPLINA: Introdução aos Estudos de Linguagens e Códigos

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Linguística como Ciência. A Linguística e o ensino de língua materna. Concepções de linguagem e

língua e suas implicações para o ensino de língua materna. A língua, a linguagem: formas, elementos e funções.

A linguagem digital. A internet e o ensino. A pesquisa nas Ciências da Linguagem.

OBJETIVO: Contextualizar a Língua Portuguesa no âmbito dos estudos da linguagem, propiciando elementos

para a análise do processo ensino-aprendizagem de língua materna, bem como para a compreensão do

funcionamento da língua numa perspectiva sócio-linguístico-cultural.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Page 93: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

FIORIN, José Introdução à linguística. Vol I e II. São Paulo: Contexto, 2004.

ILARI, Rodolfo. A linguística e o ensino de língua materna. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. RODRIGUES, Bernadete (Org.). Interação na Internet: novas formas de usar a linguagem. Rio de Janeiro:

Lucerna, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BAGNO, Marcos.; STUBBS, Michael.; GAGNÉ, Gilles. Língua materna: letramento, variação e ensino. São

Paulo: Parábola, 2002.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Apresentação: interação na Internet. In: ARAÚJO, Júlio César; BIASI-

MUSSALIM, F. & BENTES, A. C. Introdução à Lingüística. (vols. 1 e 2). São Paulo: Cortez, 2001.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino da gramática no 1º e 2º graus.

São Paulo: Cortez, 2001.

____. & XAVIER, Antonio Carlos (Org.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção de

sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

DISCIPLINA: Matemática na Educação Básica I

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Concepções da Matemática: caracterização da área e conseqüências para o ensino. Aspectos

cognitivos associados aos conhecimentos matemáticos: comparação, classificação, conservação, reversibilidade,

inclusão equivalência, seriação e outros. Contagem, Número como conceito operativo. Sistemas de numeração e

operações básicas: bases diversas. Números racionais: representações e operações. Percentagem. Análise de

livros didáticos. Elaboração de jogos e materiais para trabalhar estes conteúdos.

OBJETIVO: Desenvolver o aritmético, ampliando e construindo novos significados para os números e as

operações; resolvendo situações-problemas que envolvam números naturais, decimais e fracionários e operações;

identificando e utilizando diferentes representações para esses números; utilizando cálculo mental e algoritmo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DUHALDE, Maria Elena; CUBERES, Maria T. G. Encontros iniciais com a matemática: contribuições à

educação infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

MACHADO, Sílvia D. A. et al. Educação matemática: uma introdução. São Paulo: EDUC, 1999.

NUNES, Terezinha et al. Educação matemática 1: números e operações numéricas. São Paulo: Cortez, 2005.

PARRA, Cecília; SAIZ, Irma (org.). Didática da matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARKER, S. Filosofia da Matemática. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.

D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e Matemática. Campinas: Summus,

1986.

______. Etnomatemática. São Paulo: Ática, 1993. NUNES, Terezinha et al. Repensando adição e subtração: contribuições da Teoria dos Campos Conceituais.

São Paulo: PROEM, 2001.

PARRA, Cecília; SAIZ, Irma (org.). Didática da matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1996.

RANGEL, Ana Cristina S. Educação matemática e a construção do número pela criança: uma experiência

em diferentes contextos sócio-econômicos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.

RÊGO, Rômulo M. do e REGO, Rogéria G. do. Desenvolvimento e uso de materiais didáticos no ensino da

matemática. LORENZATO, Sérgio org. O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de

Professores. Campinas – SP: Autores Associados, 2006.

Page 94: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

DISCIPLINA: Gestão dos Processos Educativos

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Política Educacional e Educação Básica no Brasil

EMENTA: Cultura e clima organizacional. Administração: funções básicas e processos de trabalho. Planejamento

e gestão de processos educativos. A gestão participativa e o projeto político pedagógico da escola.

OBJETIVO: Analisar as políticas educacionais e a gestão escolar, reconhecendo seus princípios básicos,

elementos constitutivos, desafios, dilemas, funções e paradigmas. Possibilitar a aquisição de referenciais teóricos e

práticos indispensáveis ao exercício de gestor escolar no sentido de construir um referencial para uma escola

cidadã.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BERNARDES, Cyro. Teoria geral da administração: a análise integrada das organizações. São Paulo: Atlas,

1993.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Alternativa, 2001.

OLIVEIRA, Maria Auxiliadora Monteiro (org.). Gestão Educacional: novos olhares, novas abordagens.

Petrópolis: Vozes, 2005.

PARO Vitor Henrique. Gestão democrática na escola pública. São Paulo: Ática, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARROSO, João (org.). O Estudo da Escola. Porto (PT): Porto Editora, 1996.

BELOTTO, Aneridis A. M; RIVERO, Cléia M. da L; GONSALVES, Elisa P (orgs.). Interfaces da gestão

escolar. Campinas, SP: Alínea, 1999. FERREIRA, Naura Syria Carapeto; AGUIAR, Márcia Ângela da S. (org.). Gestão da educação: impasses,

perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2000.

LUCE, Maria Beatriz; MEDEIROS, Isabel Letícia Petroso de (org.). Gestão escolar democrática: concepções e

vivências. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006. (Coleção política e gestão da educação, v. 1).

LÜCK, Heloísa. Gestão educacional: uma questão paradigmática. Petrópolis: Vozes, 2006.

DISCIPLINA: Currículo e Escola

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Didática

EMENTA: Fundamentos teóricos do campo do currículo. Dimensão histórica, política, social e cultural do

currículo. Seleção, organização e distribuição do conhecimento escolar. Políticas e práticas curriculares e suas

influências na escola. Propostas curriculares: pressupostos teóricos, sentidos e significados. Experiências de

reestruturação curricular na educação básica.

OBJETIVO compreender múltiplas dimensões do campo curricular, identificando sentidos e significados das

reformas educacionais e das experiências de reestruturação curricular desenvolvidas nas escolas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth (org.). Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Cortez,

2002.

SOUZA, I. A gestão do currículo escolar para o desenvolvimento humano sustentável do semi-árido

brasileiro. São Paulo: Peirópolis, 2005.

Page 95: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DOLL Jr., William E. Currículo: uma perspectiva pós-moderna. Porto Alegre: Artmed, 1997.

GOODSON, I. O currículo em mudança: estudos na construção social do currículo. Lisboa; Porto Editora,

2001.

MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa (org.). Currículo: questões atuais. Campinas: Papirus, 1997

RESAB. Currículo, contextualização e complexidade: elementos para se pensar a escola no semi-árido.

Juzeiro: Selo Editorial RESAB, 2007.

MACEDO, Roberto Sidnei. Currículo e Complexidade: a perspectiva crítico- multirreferencial e o currículo

contemporâneo. Salvador: EDUFBA, 2002

DISCIPLINA: Educação Especial

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Fundamentos sociológicos, psicológicos, políticos e educacionais da Educação Especial. Reflexão

sobre identidade e diferença no contexto educacional e suas implicações para a Educação Especial. Discussão sobre as definições de pessoas com necessidades educacionais especiais, quais sejam: pessoas com deficiência,

distúrbios, transtornos, condutas típicas e altas habilidades. Análise das perspectivas da educação especial e

inclusiva nos contextos histórico, social, político, cultural e educacional do país, tendo em vista: o conhecimento

acerca dos referidos sujeitos e dos processos educacionais por eles vivenciados. Premissas dos programas de

atendimento para as pessoas com necessidades educacionais especiais, quais sejam: Atendimento Educacional

Especial (AEE), Escolas Especiais, Classes Especiais e Escolas Regulares. Reflexão sobre a formação do

profissional da educação numa perspectiva inclusiva.

OBJETIVO: Analisar os fundamentos e modelos explicativos dos processos sociais de construção do sistema

educacional, de modo a problematizar o papel social dos diversos atores sociais envolvidos nesse processo frente

aos indivíduos em situação de vulnerabilidade, como é o caso dos chamados com deficiência, distúrbios,

transtornos, condutas típicas e altas habilidades, objetivando a construção de práticas pedagógicas que tenham

como princípio uma pedagogia para as diferenças, em contraposição às classificatórias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CARLO, Marysia M. R. Prado. Se essa Casa fosse nossa.... Editora Moderna, São Paulo. 1999.

COLL, C., PALACIOS, J. MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação – Necessidades

Educativas Especiais e Aprendizagem Escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. V. 03.

GLAT, R. Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 7 Letras, 15-35, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

JANNUZZI, G. M. A educação do deficiente no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2004.

LOPES, Maura Corcini e HATTGE, Morgana Domênica (Orgs). Inclusão escolar: conjunto de práticas que

governam. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009. MAZZOTTA,Marcos J. da S. Educação Especial no Brasil: Historia e Política -5. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

OMOTE, S. (org). Inclusão: intenção e realidade. Marília: Fundepe, 2004.

RODRIGUES,David. Inclusão e Educação: doze olhares sobre a Educação Inclusiva. Editora Sumus. 2006.

SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA,1997.

DISCIPLINA: Avaliação dos Processos Educacionais

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Didática

EMENTA: Pressupostos epistemológicos e vertentes teóricas da avaliação educacional. Avaliação como política

numa perspectiva histórica e conceitual. Níveis, tipos e modalidades de avaliação de sistemas, organizações,

programas e projetos educacionais. Aspectos metodológicos de avaliação educacional. Avaliação e a construção

Page 96: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

do conhecimento. Avaliação e o processo educativo.

OBJETIVO: Analisar os fundamentos teóricos da avaliação educacional na dimensão de uma política situada

histórica e culturalmente, de modo a conhecer e a problematizar concepções de avaliação da aprendizagem para

repensar o processo educativo e a construção do saber crítico comprometido com necessidades sociais

contemporâneas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BORLO, MICHEL. Avaliação escolar: mitos e realidades. Porto Alegre: Artmed, 2006.

HOFFMANN, J. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto alegre: Mediação, 2009.

VILLAS BOAS, B.M. de F. Virando a escola do avesso por meio da avaliação. Campinas, SP: Papirus, 2008.

(Coleção do Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ESTEBAN, M. T. Escola, currículo e avaliação. São Paulo: Cortez, 2003.

____. Avaliação: uma prática em busca de novo sentido. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.

HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. O jogo do contrário em avaliação. Porto Alegre: Mediação. 2005.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 14. ed.São Paulo: Cortez, 2002.

SILVA, Janssen Felipe & HOFFMANN, Jussara (orgs.). Práticas avaliativas e aprendizagens significativas

em diferentes áreas do currículo. Porto Alegre: Mediação, 2003.

DISCIPLINA: Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Língua e identidade Surda. Língua de Sinais Brasileira. Libras: aspectos fonológicos, morfológicos,

sintáticos, semânticos e pragmáticos. A gramática espacial das Libras. Conversação em Libras.

OBJETIVO: Propiciar a aprendizagem de aspectos culturais e lingüísticos gerais e de uso da Libras, através de

situações contextualizadas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

COUTINHO, Denise. LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa: semelhanças e

diferenças. João Pessoa: Idéia, 1996, vol. I.

____. Denise. LIBRAS e língua portuguesa: semelhanças e diferenças. João Pessoa: Arpoador, vol. II, 2000.

QUADROS, Ronice de. e KARNOPP, Lodenir B. Língua Brasileira de Sinais: estudos lingüísticos. Porto

Alegre: Artmed, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática da língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro UFRJ,

1995.\

FELIPE, Tanya A. Introdução à gramática da LIBRAS. In: Brasil, Línguas Brasileira de Sinais. Brasília:

SEESP, série Atualidades Pedagógicas, vol. III, 1997.

______, Tanya A. Libras em contexto: curso básico, livro do professor e do estudante cursista. Brasília:

Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, MEC; SEESP, 2001.

LIMEIRA DE SÁ. Nidia Regina. Cultura, poder e educação de surdos. Paulinas, São Paulo, 2010.

THOMA,Adriana; LOPES, Maura (Orgs). A invenção da surdez: cultura, alteridade, identidades e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004.

DISCIPLINA: História e Cultura Afro-Brasileira

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Estudo das sociedades africanas buscando compreender suas dinâmicas internas e seus multi-

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DISCIPLINA: História e Cultura Afro-Brasileira

relacionamentos com outros povos e culturas atentando para a diversidade cultural étnica e racial da sociedade. A

legislação brasileira e a obrigatoriedade do ensino das questões afro-brasileiras no currículo da Educação Básica

A construção curricular da escola a partir da temática das relações étnico-racias e da cultura e história afro-

brasileira e africana. As comunidades quilombolas no Brasil.

OBJETIVO: Contribuir para uma formação reflexiva que possibilite o reconhecimento das matrizes africanas na

cultura brasileira, a fim de desenvolver atividades que visem o debate sobre os preconceitos presentes na

sociedade brasileira na busca de suas raízes históricas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANJOS, Rafael Sanzio Araújo. Quilombolas: tradições e cultura de resistência. São Paulo: Aori comunicação, 2006.

CHAGAS, Waldeci Ferreira. Cultura Afro-brasileira na escola: a obrigatoriedade da lei e o compromisso

político. In: NETO, Martinho Guedes dos Santos. (Org.) História Ensinada: linguagens e abordagens para a sala

de aula. João Pessoa: Idéia, 2008.

Passos, Joana Célia e Nascimento, Tania Tomázia do(orgs.). A terra e o povo negro: histórias, políticas e

desenvolvimento no meio rural brasileiro. – Florianópolis:Quorum Comunicação, 2010.

SERRANO, Carlos & WALDMAN, Maurício. Memória D`África: a temática africana em sala de aula. São

Paulo: Cortez, 2007

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LOVEJOY, Paul. A escravidão na África: uma história de suas transformações. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 2002.

MATTOS, Rejane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2007.

MUNANGA, K. Origens africanas do Brasil Contemporâneo: histórias, línguas, culturas e civilizações. São

Paulo:Global, 2009.

OLIVEIRA, David Eduardo de. Cosmovisão africana no Brasil: elementos para uma filosofia afro-descendente.

Curitiba: Gráfica Popular, 2006. VISENTINI, Paulo G. Fagundes; RIBEIRO, Luiz Dário Teixeira; PEREIRA, Analúcia Danilevicz. [Orgs.].

Breve História da África. Porto Alegre: Leitura XXI, 2007

DISCIPLINA: Etnologia Indígena no Brasil

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Dados gerais sobre populações “indígenas”. “Indío”: reflexões críticas e históricas. Indigenismo:

agências de Estado e administração de populações, antropologia e movimento indígena. Sociedades tribais

brasileiras e no Nordeste. Identidade e relações interétnicas. A Educação nas comunidades indígenas

OBJETIVO: O curso visa fornecer aos alunos fundamentos teóricos e metodológicos ao estudo das sociedades

indígenas no contexto de seu relacionamento com a sociedade nacional. Para tanto, centraliza a sua atenção nos

processos de construção das identidades étnicas e nos fatores que as instituem e modificam.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CUNHA, Manuela Carneiro da. História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. CARDOSO DE OLIVEIRA. Os diários e suas margens: viagem aos territórios Terêna e Tükúna. Brasília:

Editora UnB, 2002. OLIVEIRA, João Pacheco de. Indigenismo e territorialização. Poderes, rotinas e saberes coloniais no Brasil

contemporâneo. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CARVALHO, Mª do R. A identidade dos povos do nordeste. In: Anuário Antropológico 82. Fortaleza: Tempo

Brasileiro, 1983. BARTH. F. O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2000.

Page 98: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

OLIVEIRA. R. C. de. O Índio e o Mundo dos Brancos: uma interpretação sociológica da situação dos Túkuna.

São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1972. RIBEIRO, D. Os Índios e a Civilização: a integração das populações indígenas no Brasil moderno. Petrópolis:

Vozes, 1986. SILVA, A. L. da & GRUPIONI, L. D. B. (orgs.). A temática indígena na escola: novos subsídios para

professores de 1º e 2º graus. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995.

DISCIPLINA: Educação de Jovens e Adultos

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: História e legislação da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. Fundamentos e concepções

da EJA. Educação Popular e EJA. Analfabetismo e alfabetização: conceitos e diagnóstico. Educação Básica de

jovens e adultos. Os sujeitos da EJA: pessoas jovens, adultas e idosas. Princípios teórico, metodológico e político

no processo de escolarização de jovens e adultos. Formação de professores/as para EJA.

OBJETIVO: Estudar a história e a legislação da Educação de Jovens e Adultos no Brasil evidenciando e

discutindo seus fundamentos, concepções, princípios teórico, metodológico e político no processo de

escolarização e formação de professores/as. Dará ênfase aos aspectos em educação popular junto aos sujeitos de

atuação: pessoas jovens, adultas e idosas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SOARES, Leôncio. GOMES, Nilma Lino e GIOVANETTI, Maria Amélia. (orgs.) Diálogos na Educação de

Jovens e Adultos. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

GADOTTI, Moacir & TORRES, C. Educação Popular: utopia latino-americana. São Paulo: Cortez, 1994.

PAIVA, Vanilda Pereira. Educação popular e educação de adultos. 5. Ed. São Paulo: Edições Loyola, 1987.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Vozes, 2005.

______, Paulo. Pedagogia da Esperança. São Paulo: Editora Paz e Terra. 1998.

MORIN, Edgar. Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro. 4. ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF:

UNESCO, 2001.

PAIVA, Jane e OLIVEIRA, Barbosa de. Educação de Jovens e Adultos Petrópolis: DP ET ALII, 2009.

SCHWARTZ, SUZANA. Alfabetização de jovens e adultos: teoria e pratica. Petrópolis: Vozes, 2010.

19.2. Formação Integradora

DISCIPLINA: Laboratório de Pesquisa e Prática Pedagógica em Educação do Campo I

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Formação docente. O docente como pesquisador. A pesquisa como principio educativo. A formação e

a atuação docente na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental nas Escolas do Campo. As

classes multisseriadas. A pesquisa qualitativa na Educação. História de vida, História Oral e Memorial na

pesquisa em Educação.

OBJETIVO: Refletir sobre a formação docente, suas concepções e identidade, buscando entender o papel da

pesquisa em sua formação e sua atuação na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, em

especial nas salas multisseriadas do campo.

BIBLIOGRAFIA BASICA:

ARROYO, Miguel. Oficio de mestre. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo:

Page 99: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

Cortez, 2002.

NÓVOA, Antônio. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: EDUCA, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000.

CORSINO, Patrícia. Educação Infantil: Cotidiano e políticas. São Paulo: Autores Associados, 2009.

FREITAS, Sonia Maria de. História Oral: possibilidades e procedimentos. Humanitas. São Paulo, 2002.

HAGE, Salomão e Maria Isabel Antunes. Escola de Direito: reinventando a escola multisseriada. Belo

Horizonte: MG. Editora Autentica 2010. MALPIQUE, Manuela. Histórias de vida. Porto: Campo das Letras, 2002.

REGO, Teresa Cristina. Memórias de escola: cultura escolar e constituição de singularidades. Petrópolis: Vozes,

2003.

SOUZA, Elizeu Clementino (Org.). Autobiografias, histórias de vida e formação: pesquisa e ensino. Porto

Alegre: EDPUCRS; Salvador: EDUNEB, 2006.

DISCIPLINA: Laboratório de Pesquisa e Prática Pedagógica em Educação do Campo II

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Laboratório de Pesquisa e Prática Pedagógica em Educação do Campo I

EMENTA: A escola: estrutura e suas relações. As instituições escolares nos anos finais do ensino fundamental do

campo, predominantemente, em sua dimensão pedagógica. Reflexões sobre concepções de gestão dos processos

educativos: conselhos de gestão da educação. Coordenação pedagógica. As técnicas de pesquisa: entrevista,

questionário e observação na pesquisa em Educação.

OBJETIVO: Conhecer os processos de gestão do trabalho pedagógico e os diferentes espaços e papeis da gestão

da educação e sua contribuição para a prática docente nas Escolas de Ensino Fundamental do Campo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALMEIDA,Laurinda R.,PLACCO,Vera Mª N. de S. O coordenador pedagógico e o espaço de mudança. São

Paulo:Edições Loyola,2003. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. 5. ed. Goiânia: Editora Alternativa,

2004.

PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. São Paulo: Ática, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALARCÃO, Isabel. Escola reflexiva e supervisão: uma escola em desenvolvimento e aprendizagem. Porto:

Porto, 2001.

ALMEIDA,Laurinda R.,PLACCO,Vera Mª N. de S. O Coordenador Pedagógico e questões da

contemporaneidade. São Paulo:Edições Loyola, 2006.

FREINET, Celestin. Para uma escola do povo. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

kUENZER, Acácia Zeneida; CALAZANS, Maria Julieta Costa e GARCIA, Walter. Planejamento Educacional

no Brasil. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2003.

OLIVEIRA, Maria Auxiliadora Monteiro (org.). Gestão Educacional: novos olhares, novas abordagens.

Petrópolis: Vozes, 2005.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Coordenação do Trabalho Pedagógico. Editora: LIBERTAD, Rio de

Janeiro, 2009.

Page 100: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

DISCIPLINA: Laboratório de Pesquisa e Prática Pedagógica em Educação do Campo III

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Laboratório de Pesquisa e Prática Pedagógica em Educação do Campo II

EMENTA: Projeto Político Pedagógico. Organização do trabalho pedagógico. As instituições escolares no Ensino Médio do campo, predominantemente em sua dimensão pedagógica. Diários de aula e Diários de campo

como instrumentos de pesquisa

OBJETIVO: analisar as limitações e as possibilidades de organização do trabalho pedagógico comprometido com

a aprendizagem do educando e do professor e com o desenvolvimento da escola/instituição/curso no Ensino

Médio do Campo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio cientifico e educativo. 12 ed. São Paulo: Cortez, 2006.

FREITAS, Luiz Carlos. Critica da Organização do Trabalho Pedagógico e da Didática. Campinas: Papirus,

1995. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Quem sabe faz a hora de construir o projeto político-pedagógico.

Campinas:Papirus, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BUSATO, Avaliação nas práticas de ensino e estágios: a importância dos registros na reflexão sobre a ação

docente. Porto Alegre: Mediação, 2005.

CARVALHO, Gislene Teresinha Rocha Delgado de e ROCHA, Vera Helena Rosa. Formação de professores e

estágios supervisionados: relatos e reflexos. São Paulo: ANDROSS, 2004.

PRADO, Fernando Leme do. Metodologia de projetos. São Paulo. Saraiva Editora, 2011.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21 ed. São Paulo: Cortez, 2000.

ZABALZA, Miguel. Diários de aula: um instrumento de pesquisa e desenvolvimento profissional. Porto Alegre:

ArtMed, 2004.

DISCIPLINA: Laboratório de Pesquisa e Prática Pedagógica em Educação do Campo IV

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Laboratório de Pesquisa e Prática Pedagógica em Educação do Campo III

EMENTA: Educação Escolar e não Escolar de adultos do campo. A importância da pesquisa no processo de

intervenção social: Desenvolvimento de pesquisa e observação nas comunidades rurais e/ou nas organizações

sociais do campo como forma do futuro educador/a diagnosticar situações relacionadas com o sujeito da

aprendizagem, de elaborar ações planejadas, executá-las e avaliá-las, contribuindo para que o fenômeno

educativo aconteça de forma satisfatória, contextualizada e intercultural. Etnografia na prática escolar. Pesquisa

Participante.

OBJETIVO: Subsidiar a construção de uma relação político-pedagógica entre universidade e sociedade,

articulando-se os interesses de ensino, pesquisa e extensão, a fim de contribuir para uma a construção de uma

educação do campo numa perspectiva intercultural, contextualizada e socialmente referenciada.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANDRÉ, Marli Eliza D. A. de. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.

GOHN, Maria da Gloria. Educação não-formal e cultura política: impactos sobre o associativo e o terceiro

setor. 2 ed. São Paulo, Cortez, Coleção Questões de Nossa Época.

FREIRE, Madalena. Observação, registro, reflexão: Instrumentos Metodológicos I. Artcolor. 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARBIER, R. Pesquisa ação na instituição educativa. Zahar. São Paulo, 1985.

CONTAG. As lutas camponesas no Brasil. Rio de Janeiro: Marco Zero. 1981.

GOHN, Maria da Glória. O protagonismo civil. São Paulo: Cortez, 2005.

Page 101: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

DISCIPLINA: Laboratório de Pesquisa e Prática Pedagógica em Educação do Campo IV

SCHERRER-WARREN, Ilse. Movimentos Sociais. Florianópolis: Editora da UFSC, 1987. SADER, Eder, Quando novos personagens entraram em cena. São Paulo, Paz e Terra, 1988.

THIOLLENT, M. Crítica metodológica, investigação social e enquête operária. São Paulo: Polis, 1980.

DISCIPLINA: Estágio Curricular Supervisionado I

NÚMERO DE CRÉDITOS: 06 CARGA HORÁRIA: 90 horas

PRÉ-REQUISITOS: Laboratório de Pesquisa e Prática Pedagógica em Educação do Campo IV

EMENTA: Prática docente em contextos não escolares de campo em instituições educativas e de pesquisa

(movimentos sociais, organizações não governamentais, cooperativas, comunidades quilombolas e indígenas,

museus, arquivos, “estações experimentais”, etc.), bem como se preparar para assumir a regência do processo

educativo em outros ambientes formativos de acordo com as áreas de conhecimento específicos.

OBJETIVO: Realizar regência em outros contextos de aprendizagem, conhecendo e compreendendo o

funcionamento e organização do trabalho pedagógico e de pesquisa desenvolvidos em cada tipo de instituição

social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CALADO, Alder Julio. Movimentos Sociais e Cidadania: Um enfoque multifacetado. João Pessoa. Editora

Ideal, 2000.

GOHN, Maria da Glória. Teoria dos Movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo:

Edições Loyola, 1997.

_____. Educação não formal e o educador social. São Paulo: Cortez, 2010.

SEMLER, R. Escola sem sala de aula. Campinas: Papirus, 2004. PIMENTA, Selma G. O Estágio na Formação de Professores, unidade teoria e prática? 7. ed. São Paulo:

Editora Cortez, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BOBBIO, Norberto. O conceito de sociedade civil. Rio de Janeiro, Graal, 1982.

DAGNINO, Evelina. Sociedade civil e espaços públicos no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários a educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2004.

SIMSON, Olga; PARK, Margareth; FERNANDES, Renata Sieiro. (Org.). Educação não-formal: cenários de

criação. Campinas: Editora da Unicamp/Centro de Memória, 2001. .

DISCIPLINA: Estágio Curricular Supervisionado II

NÚMERO DE CRÉDITOS: 06 CARGA HORÁRIA: 90 horas

PRÉ-REQUISITOS: Estágio Curricular Supervisionado I

EMENTA: Desenvolvimento de atividades teórico-práticas junto à equipe pedagógica escolar. Acompanhamento

do processo de organização e gestão da Escola do Campo no Ensino Fundamental e Médio, buscando o

entendimento de seus problemas cotidianos e construindo alternativas de soluções baseadas nos Fundamentos da

Gestão dos processos educativos.

OBJETIVO: Proporcionar ao educando (a) a vivência em diferentes dimensões de atuação profissional,

promovendo a articulação entre teoria e prática e a busca de soluções para situações-problema características do

cotidiano escolar, de forma contextualizada, crítica e atualizada, formando professores-pesquisadores, que (re)

pensem seu trabalho e estimulem o desenvolvimento do pensamento científico

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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DISCIPLINA: Estágio Curricular Supervisionado II

CAMPOS, Casemiro de Medeiros. Gestão escolar e docência. Editora Paulina. São Paulo, 2010.

GEGLIO, Paulo Cesar. O papel do coordenador pedagógico na formação do professor em serviço. In: O

coordenador pedagógico e o cotidiano da escola. Editora Loyola. 2003.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Sobre o Papel da Supervisão Educacional/Coordenação Pedagógica. In:

Coordenação do Trabalho Pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula, 10. ed. São

Paulo: Libertad, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALARCÃO, Isabel. Escola reflexiva e supervisão: uma escola em desenvolvimento e aprendizagem. Porto:

Porto, 2001.

ALVES, G. L. Educação no campo: recortes no tempo e no espaço. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2009.

LÜCK, Heloísa. Planejamento em orientação educacional. 19ª. Ed. Petrópolis: Vozes, 2008. VEIGA, I. P. A. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 22. ed. Campinas:

Papirus, 2006.

CONCEIÇÃO, Lilian Feingold. Coordenação Pedagógica e orientação educacional: princípios e ações em

formação de professores. Editora Mediação. São Paulo, 2010.

DISCIPLINA: Estágio Curricular Supervisionado III

NÚMERO DE CRÉDITOS: 09 CARGA HORÁRIA: 135 horas

PRÉ-REQUISITOS: Estágio Curricular Supervisionado II

EMENTA: Mediação didática pedagógica em sala de aula dos anos finais do ensino fundamental por área de

conhecimento. Discussão das situações de ensino e aprendizagem de conteúdos, integrando as dimensões

epistemológicas, sócio-cognitivas e didáticas na práxis com a comunidade do campo.

OBJETIVO: Possibilitar ao estudante a vivência de situações de planejamento e mediação pedagógica em sala

de aula dos anos finais do Ensino Fundamental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BURIOLLA, Marta A. Feiten. O estágio supervisionado. Cortez, 2009.

FAZENDA, Ivani Catarina Arante. et all. A Prática de Ensino e o Estagio Supervisionado. 10. ed. Campinas:

Papirus , 2004

SILVA, Lázara Cristina e MIRANDA, Maria Irene (Org.). Estágio supervisionado e prática de ensino:

desafios e possibilidades. São Paulo: Junqueira & Martin, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALVARENGA, M ; BIANCHI, A.C. M.; BIANCHI, R. Manual de orientação de estágio supervisionado.

São Paulo: Thompson Pioneira, 2004. BUCK INSTITUTE FOR EDUCATION. Aprendizagem baseada em projetos. Guia para professores de

ensino fundamental e médio. Porto Alegre: ARTMED, 2008.

OLINDA, Ercília Maria Braga de, FERNANDES, Dorgival Gonçalves (Orgs.). Práticas e aprendizagens

docentes. Fortaleza: Edições UFC, 2007.

PIMENTA, Selma Garrido & LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.

ZÓBOLI, Graziella – Práticas de ensino – subsídios para a atividade docente – SP – Ed. Ática – 2007

Page 103: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

DISCIPLINA: Estágio Curricular Supervisionado IV

NÚMERO DE CRÉDITOS: 12 CARGA HORÁRIA: 180 horas

PRÉ-REQUISITOS: Estágio Curricular Supervisionado III

EMENTA: Mediação didática pedagógico no Ensino Médio de acordo com área de aprofundamento: identificação e discussão das situações de ensino e aprendizagem de conteúdos, a partir de estudos, integrando as

dimensões epistemológicas, sócio-cognitivas e didáticas.

OBJETIVO: Permitir mediante a articulação de teoria e prática fundamentada na pesquisa científica, a vivência e

a análise da prática pedagógica no Ensino Médio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CIAVATTA, Maria. FRIGOTTO, Gaudêncio e RAMOS, Marise. Ensino médio integrado. São Paulo: Cortez,

2007.

GAMBOA, Márcia Chaves e TAFARREL, Celi. Prática de Ensino. Maceió: Alagoas. EDUFAL, 2011.

ZÓBOLI, Graziella – Práticas de ensino – subsídios para a atividade docente. São Paulo: Editora Ática – 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALVARENGA, M. BIANCHI, A.C. M.; BIANCHI, R. Manual de orientação de estágio supervisionado.

São Paulo: Thompson Pioneira, 2004.

PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola.

São Paulo: Cortez, 2001.

PIMENTA, Selma Garrido & LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.

SILVA, Janssen Felipe, et al (Org.) Práticas avaliativas e aprendizagem significativas em diferentes áreas

do currículo. 3. ed. Porto Alegre: Editora Medição, 2004.

ZEN, Maria Isabel H. Dalla. (Org.) Projetos pedagógicos cenas de salas de aula. 3. ed. Porto Alegre:

Editora Mediação, 2006.

DISCIPLINA: Trabalho de Conclusão de Curso – TCC

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÈ-REQUISITO: não tem

EMENTA: Registro do processo de formação e produção científica em coerência com a pesquisa e a prática

pedagógica como princípios pedagógicos integradores do currículo durante todo o processo de formação. Que o trabalho desenvolvido em Laboratório de Pesquisa e Prática Pedagógica e os Estágios Supervisionados culminem

na elaboração do trabalho monográfico com defesa pública perante banca ou elaboração de artigo cientifico.

OBJETIVO: Promover a articulação das pesquisas produzidas, pelo aluno, ao longo das atividades de estágio

supervisionado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CRUZ, Carla & RIBEIRO, Uirá. Metodologia Cientifica: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Axcel Boocks,

2004.

FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico: elaboração, formatação e explicitação

das Normas da ABNT. 14. ed. Porto Alegre: [s. n.], 2006.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 24. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Variável, de acordo com as temáticas priorizadas nas pesquisas desenvolvidas.

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19.3. Disciplinas Optativas

DISCIPLINA: A Educação da Pessoa Surda

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

EMENTA: Surdez: aspectos audiológicos e sócio-culturais. Concepções de surdez e abordagens educacionais:

perspectivas históricas e políticas.

PRÈ-REQUISITO: não tem

OBJETIVO: Proporcionar uma visão geral sobre os aspectos audiológicos da surdez e dos fundamentos sócio-

culturais, históricos e políticos da educação de surdos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myrna. Libras em Contexto: Curso Básico. Livro do Professor. 4. ed. Rio de

Janeiro: libras, 2005.

MOURA, Maria Cecília de. O surdo: caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.

DORZIAT, Ana. O outro da educação: pensando a surdez com base nos temas identidade/diferença, currículo e

inclusão. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2009. Coleção educação inclusiva.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FERNANDES, Eulália (Org.). Surdez e Bilingüismo. Porto Alegre: Mediação, 2005.

GÓES, Maria Cecília Rafael (org.). Políticas e práticas na educação inclusiva. São Paulo: Autores Associados,

2004.

INES. Série Audiologia. Ed. Revisada. Rio de Janeiro: INES, 2003.

SANTOS, T. M. M. e RUSS-O, I. C. P. A prática da audiologia clínica. São Paulo: Cortez, 1988.

SÁ, Nídia Regina Limeira de. Educação de surdos: a caminho do bilingüismo. Niterói: EdUFF, 1999.

DISCIPLINA: Aspectos Socioantropológicos do Esporte

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Dimensões sociológicas e antropológicas do esporte enquanto construção sociocultural. Aspectos

socioantropológicos do corpo no esporte. Formas de organização dos grupos socioculturais nas diversas

manifestações esportivas, de lazer e corporais. O espetáculo esportivo e a ampliação do significado social do

esporte.

OBJETIVO: Fundamentar a reflexão sobre as experiências corporais, de lazer e esportivas no âmbito

sociocultural e civilizatório das sociedades humanas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DAMATTA, R. A bola corre mais que os homens. Rio de Janeiro: Rocco, 2006.

LE BRETON, D. A Sociologia do corpo. Petrópolis: Editora Vozes, 2006.

MURAD, M. Sociologia e Educação Física: diálogos, linguagens do corpo, esportes. Rio de Janeiro: FGV,

2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BOURDIEU, Pierre. Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 2004 BRACHT, Valter. Uma introdução a sociologia crítica do esporte. Editora Unijui. Ijui:Rio Grande do Sul,

2011.

CARVALHO, Y. M.; RUBIO, K. (Org.). Educação Física e Ciências Humanas. São Paulo: Hucitec, 2001.

ELIAS, N. A busca da excitação. Rio de Janeiro: Difel, 1997

MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. Cosac Naify, 2008.

Page 105: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

DISCIPLINA: Cidadania, Cultura Política e Espaço Público

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Quadro teórico da categoria cidadania. O Estado e a regulação da cidadania. Demandas individuais e

coletivas e mecanismos de resolução de conflitos. Papel das agências estatais e suas formas de atuação. A crise

da cidadania regulada. O surgimento de novo modelo de cidadania no Brasil Contemporâneo. Esfera pública:

debate teórico e processos de constituição. A esfera privada como espaço político. Mudanças Estruturais da

Esfera Pública. Modernidade e Esfera Pública. As conseqüências perversas da modernidade. Dimensão cultural

dos fenômenos políticos dimensão cultural dos fenômenos políticos. Cultura política e democracia: desafios na

sociedade brasileira

OBJETIVO: Introduzir o aluno a investigações sobre a dimensão cultural dos fenômenos políticos a partir de

estudos relativos a conceitos vinculados a cultura política, esfera pública e espaço públicos vinculados a

Educação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AVRITZER, L. (Org.). Sociedade civil e democratização. Belo Horizonte: Del Rey, 1994.

CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

HABERMAS, J. Mudança estrutural na esfera pública. 2. ed. São Paulo: Tempo Brasileiro, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHAUÍ, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Ed. Perseu Abramo, 2001. SOUZA, Jessé. (Org). Democracia hoje: novos desafios para a teoria democrática contemporânea. Brasília,

UNB, 2001.

DAGNINO, EVELINA (Org). Sociedade Civil e espaços públicos no Brasil. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

HABERMAS, Jurgen. A Inclusão do Outro: estudos de teoria política. São Paulo: Loyola, 2001.

CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede: a era da informação. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

DISCIPLINA: Climatologia, Hidrologia e Solos do Semiárido

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: A atmosfera. As observações e os instrumentos. Os ventos. As massas de ar. Ciclo hidrológico.

Sistemas de tempo e clima no Semiárido. Variações sazonais e inter-anuais da precipitação. Previsão de

enchentes. Características morfológicas de Bacias Hidrográficas. Causas da semi-aridez do Nordeste brasileiro.

Conceito de solo. Solo como fator ecológico e agrícola. Características morfogenéticas, processos,

levantamentos e princípios básicos de classificação pedológica. Salinidade e matéria orgânica do solo. Solos do

semi-árido. Relação tempo, clima, hidrografia, solo e sociedade.

OBJETIVO: Proporcionar ao estudante de Educação no Campo os conhecimentos básicos de meteorologia,

climatologia, hidrologia e pedologia, especialmente no que se refere às suas aplicações para o Semi-árido, de

forma a habilitá-lo a compreender a interação entre estas ciências e a sociedade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AYOADE, J. O. Introdução a climatologia para os trópicos. 9 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.

ROSS, Jurandyr Luciano Sanches, (Org.). Geografia do Brasil. 5. ed. rev. ampl. São Paulo: EDUSP, 2005.

VITTE, Antonio Carlos e GUERRA, Antonio José Teixeira. Reflexões sobre a geografia física no Brasil. Rio

de Janeiro: Bertand, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AB’ SABER, Aziz Nacib. Ecossistemas do Brasil. São Paulo: Metalivros, 2008.

CUNHA, S. B e GUERRA, A. J. T. Geomorfologia: exercícios técnicas e aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro:

Bertand Brasil, 2004.

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_____.Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 3. ed. . Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2007.

OLIVEIRA, Inês Maresco Danni e Mendonça, Francisco. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São

Paulo: Oficinas de Textos, 2007.

SUERTEGARAY, Dirce Maria Antunes (org). Terra: feições ilustradas. 2. ed. Porto Alegre: Editora da

UFRGS, 2008.

DISCIPLINA: Desenvolvimento Humano e Movimentos Corporais

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

Ementa: Conhecimentos específicos sobre o crescimento e o desenvolvimento cognitivo e do corpo. Análise das

etapas da maturação, fases e estágios do desenvolvimento corporal na infância, adolescência e fase adulta.

OBJETIVO: Conhecer o processo de desenvolvimento humano com base em teorias e princípios que

fundamentam esse conhecimento, buscando refletir, em diversos aspectos, fatores que se tornam primordiais para

sua compreensão e sistematização no contexto escolar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GALLAHUE, D.; OZMUN, J. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e

adultos. São Paulo: Phorte, 2001.

GUEDES, D. P; GUEDES, J. E. R. Crescimento, composição corporal e desenvolvimentos motores de

crianças e adolescentes. 2. ed. São Paulo: Baleiro, 2000.

PALANGANA, I. C. Desenvolvimento & aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a relevância do social. 4. ed.

São Paulo: Summus, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BEE, H. L. A criança em desenvolvimento. 9. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2003.

GO TANI; et al. Educação Física Escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo:

EPU, 1988.

MOYLES, J. R. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. Tradução Maria Adriana Veronese.

Porto Alegre: Artmed, 2002.

PIAGET, J. A Formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. 3. ed. Rio de

Janeiro: LTC, 1990. PIAGET, J. O juízo moral na criança. 3. ed. São Paulo: Summus, 1994.

DISCIPLINA: Diferenças e Processos de Aprendizagem

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÈ-REQUISITO: não tem

EMENTA: Bases teórico-conceituais referentes à deficiência intelectual. Singularidades do desenvolvimento

cognitivo, afetivo, psicossocial e pedagógico do sujeito deficiente intelectual. O processo de aprendizagem e a

construção do conhecimento nestes sujeitos.

OBJETIVO: Analisar a construção de conhecimento dos sujeitos ditos deficientes intelectuais a partir da análise

dos seus processos de aprendizagem, das teorias e práticas pedagógicas, de modo a compreender suas

singularidades do desenvolvimento cognitivo, afetivo, psicossocial e pedagógico favorecendo o processo de

inclusão social e escolar. Trata-se, ainda, de compreender os processos psicossociais que sustentam a exclusão e

estigmatização, problematizando a construção da identidade e da diferença de modo relacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GLAT, R. A integração social dos portadores de deficiência: uma reflexão. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2004.

PADILHA, A. M. L. Práticas pedagógicas na Educação Especial: a capacidade de significar o mundo e a

inserção cultural do deficiente mental. Autores Associados, São Paulo, 2001. SAAD, S. N. Preparando o caminho da inclusão: dissolvendo mitos e preconceitos em relação à pessoa com

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DISCIPLINA: Diferenças e Processos de Aprendizagem

síndrome de Down. Vetor Editora, São Paulo, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FONSECA, V.da. Aprender a aprender: a educabilidade cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 1998.

GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Tradução: Mathias Lambert.

LOCAL, ED, 1980.

NEVES, F. I. Caminhos do Aprender: uma alternativa educacional para a criança portadora de deficiência

mental. CORDE, Brasília, 1993.

PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. 3ª edição,

Editora Zahar, Rio de Janeiro, 1978.

VIGOTSKI, L. S; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Editora

Ícone, São Paulo, 2003.

DISCIPLINA: Direitos Humanos e Desenvolvimento

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Direitos Humanos: concepções, seu fundamento e desenvolvimento histórico. Proteção internacional

dos direitos humanos. O papel do Estado na garantia dos direitos humanos fundamentais. O social como eixo do

desenvolvimento. Novos Direitos Humanos e Ações Afirmativas e Transformativas e suas perspectivas para o

mundo rural: Meio Ambiente, Afro-descendentes, mulheres, idosos, crianças e adolescentes, homossexuais,

povos indígenas. Assistência Social. Aposentadoria rural. Educação do campo como direito público subjetivo.

OBJETIVO: Propor uma reflexão sobre as possibilidades e os limites para a implementação de políticas públicas

ativas, por parte dos governos locais, que possa contribuir, de forma marcante, com a construção de um novo

padrão de desenvolvimento sustentado para nossa sociedade, tendo como eixo norteador o Desenvolvimento

Social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LAFER, Celso. A reconstrução dos direitos humanos. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.

COMPARATO, Fabio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 7. Ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

REFIATIS, Theophilos. Educação em direitos humanos. 2. ed. Santa Catarina: FAPEU:UFSC, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CARVALHO, Edson Ferreira de. Meio ambiente & direitos humanos. 2. ed. Curitiba:Paraná. Jurua Editora.

2011.

FARIA, José Eduardo. Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo: Malheiros, 2010.

FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

MONTANO, Carlos. Terceiro Setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. São

Paulo: Cortez, 2002.

PIOVESAN, Flavia. Código de direito internacional dos direitos humanos. São Paulo: DPJ, 2008

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. São Paulo: Editora Record, 2000.

SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das letras, 2008.

DISCIPLINA: Dramaturgia de Autoria Feminina no Brasil

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Irrupção da autoria feminina no palco brasileiro e formação da consciência de gênero: meados do

século XIX. Transição e belle époque: dramaturgas entre dois séculos. Consolidação da tradição de autoria

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DISCIPLINA: Dramaturgia de Autoria Feminina no Brasil

feminina e a Nova Dramaturgia: meados do século XX. Autoras representativas: Maria Angélica Ribeiro,

Josefina Álvares de Azevedo, Júlia Lopes de Almeida, Guilhermina Rocha, Lourdes Ramalho, Leilah Assunção.

OBJETIVO: Estudar a dramaturgia brasileira de autoria feminina, num percurso que retoma textos literários

representativos do período de formação desta tradição (meados do século XIX) até chegar à produção de autoras

contemporâneas, tendo como eixo condutor as discussões sobre construção e representação da relação feminino/masculino.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRADE, Valéria. Maria Ribeiro: a vanguarda feminista no palco brasileiro do século XIX. In: _ (Org.).

Maria Ribeiro: teatro quase completo. Introdução: Valéria Andrade. Florianópolis: Mulheres, 2008.

_____. Lourdes Ramalho na cena teatral nordestina: sob o signo da tradição reinventada. In: ANDRADE, Valéria; MACIEL, Diógenes André Vieira (orgs.). Dramaturgia fora da estante. João Pessoa: Bagagem, 2005.

VINCENZO, Elza Cunha de. Um teatro da mulher: dramaturgia feminina no palco brasileiro contemporâneo.

São Paulo: Perspectiva, 1992.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AQUINO, Ricardo B. de. Leilah Assunção: uma dramaturgia da transformação. In: __ e MALUF, Sheila (orgs.).

Dramaturgia e teatro. Maceió: EDUFAL, 2004.

CONWAY, Jil K., BOURQUE, Susan C. e SCOTT, Joan W. El concepto de género. In: NAVARRO, Marisa e

STIMPSON, Catherine (comps.) Qué son los estúdios de mujeres? México: Fondo de Cultura Económica,

1998.

SHARPE, Peggy. A primeira-dama: Júlia Lopes de Almeida. In: MUZART, Zahidé Lupinacci (Org.). Escritoras

brasileiras do século XIX: volume II. Florianópolis: Mulheres, 2004. [no prelo]

SOUTO-MAIOR, Valéria Andrade. O florete e a máscara: Josefina Álvares de Azevedo, dramaturga do século

XIX. Florianópolis: Mulheres, 2001.

DISCIPLINA: Educação Ambiental

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: A evolução histórica e teórica da Educação Ambiental. Complexidade ambiental. Princípios e

estratégias de educação ambiental. A Educação Ambiental como eixo do Desenvolvimento Sustentável.

Características, funções e objetivos da Educação Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável. Linhas de

atuação: Cultura e valores ambientais. Ecossistema e desequilíbrios ambientais: causas e efeitos. Desafios

ambientais e educativos na contemporaneidade.

OBJETIVO: A disciplina visa abordar e aprofundar os princípios antropológicos, ecológicos, econômicos, éticos,

epistemológicos, sociológicos e políticos da Educação Ambiental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAMARGO, Ana Luiza de Brasil. Desenvolvimento sustentável: dimensões e desafios. 4. ed. Campinas, SP:

Papirus, 2008.

BRAUN, Ricardo. Novos paradigmas ambientais: desenvolvimento ao ponto sustentável. 3. ed. Petrópolis, RJ:

Vozes, 2008.

GUIMARÃES, Mauro. A dimensão ambiental na educação. 9. ed. Campinas, SP: Papirus, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DIAS, Genebaldo Ferreura. Dinâmicas e instrumentação para educação ambiental. São Paulo: Gaia Editora,

2010.

LIMA, Gustavo Ferreira da Costa. Educação ambiental no Brasil. Campinas: São Paulo. Papirus, 2011.

MACHADO DE FONSECA, Valter. A Educação ambiental na escola pública. São Paulo:Biblioteca 24 horas,

2009.

SILVA, Christian L (org). Desenvolvimento Sustentável: um modelo analítico integrado e adaptativo. Petrópolis,

Page 109: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

RJ:Vozes, 2006.

SOUZA, Joselma M. Ferreira de. Educação ambiental no ensino fundamental: metodologias e dificuldades

detectadas em escolas de município no interior da Paraíba. João Pessoa, Editora Universitária, 2007.

VERNIER, Jacques. O meio ambiente. 10 ed. Campinas, SP: Papirus, 2008.

DISCIPLINA: Educação a Distância na Formação do Educador

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Ciberespaço e educação à distância: novos ambientes de aprendizagem e comunicação docente.

Inserção da tecnologia da comunicação e da informação no cotidiano escolar: critérios para seleção e utilização de recursos. Educação à distância: limites e possibilidades, mitos e desafios. A mediação pedagógica e a construção

de ecologias cognitivas: um novo caminho para a educação à distância. O currículo em rede e o ciberespaço como

desafios para EAD: novas metodologias. Educação à distância e a formação de educadores.

OBJETIVO: Entender o contexto e as relações em que está inserida a prática de EaD. Examinar as formas que as

tecnologias da informação e da comunicação analógicas e digitais são utilizadas nos projetos de educação à

dtância. Avaliar o uso educacional de ambientes telemáticos nas redes de educação a distância; Compreender o planejamento de programas de ensino a distância. Elaborar uma proposta de projeto educacional a distância idades

interativas das tecnologias de informação e fundamentada nas especificações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALAVA, Séraphin. Ciberespaço e formações abertas: rumo a novas práticas educacionais? (trad. Fátima Murad).

Porto Alegre: ArtMed, 2002.

GUTIERREZ, F., PRIETO, D. A Mediação Pedagógica: educação à distância alternativa. Campinas.Sao Paulo::

Papirus, 1994. KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas: São Paulo: Papirus, 2003.

LITWIN, E. (Org.) Educação à distância, temas para o debate de uma nova agenda educativa. São Paulo:

Artmed, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARAÚJO, Júlio César. (Org). Internet e ensino: novos gêneros, outros desafios. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.

AZEVEDO, Wilson. Muito além do jardim da infância: temas de educação on line. Rio de janeiro: Armazém

Digital, 2005.

BELLONI, M. L. Educação à distância. São Paulo: Autores Associados, 2001.

LANDIM, Claudia Maria Ferreira. Educação à distância: algumas considerações. Rio de Janeiro, s/n, 1997.

PETERS, O. Didática do ensino a distância: experiências e estágios da discussão numa visão internacional. Rio

Grande do Sul: Unisinos, 2001.

DISCIPLINA: Educação e Trabalho

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

Ementa: O que é trabalho. Trabalho como princípio educativo. Gestão do trabalho fordismo; pós-fordismo;

taylorismo; toytismo. Da divisão social do trabalho na escola: a proposta do trabalho coletivo para elaboração do

projeto pedagógico da escola. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar trabalho e

carreira docente: contribuições teórico-metodológicas. Trabalho no campo: identidade, gênero e geração no

campo brasileiro. Metodologias educacionais centradas no trabalho

OBJETIVO: Refletir sobre a organização do trabalho na sociedade e na escola e suas implicações para o processo

de ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

.FRIGOTTO, Gaudêncio (org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. Petrópolis:Rio de Janeiro, Vozes, 1998.

Page 110: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

KERGOAT, D.- Relações sociais de sexo e divisão sexual do trabalho. In: LOPES, MEYER & WALDOW

(orgs.). Gênero e Saúde. Porto Alegre: Edit. Artes Médicas, 1996.

PISTRAK, M. M. Fundamentos da escola do trabalho. S. Paulo: Editora Expressão Popular Ltda., 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. Tradução de

Nathanael C. Caixeiro. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2005.

CORTEZÃO, Luiza. Ser professor: um ofício em risco de extinção. São Paulo, Ed. Cortez. 2007.

KRUPPA, Sônia M. Portella (org.). Economia solidária e educação de jovens e adultos. INEP/MEC, Brasília, 2005.

LOBO, E. S.- A Classe Operária tem dois sexos, São Paulo: Brasiliense, São Paulo, 1991.

PIRES, Valdemir. Economia da educação: para além do capital humano. São Paulo: Cortez, 2005.

DISCIPLINA: Educação Física e Mídia

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Influência das novas Tecnologias da Informação e Comunicação na cultura corporal de movimento.

O esporte, o corpo e a educação na mídia. Mídia e tecnologia em prol da Educação. Televisão e Educação Física.

Virtualização esportiva.

OBJETIVO: Compreender a influência midiática na cultura dos alunos e como utilizar a mídia em prol da

educação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BETTI, M. (Org.). Educação Física e mídia: novos olhares, outras práticas. São Paulo: Hucitec, 2003.

MENDES, C. L. Jogos eletrônicos: diversão, poder e subjetivação. Campinas: Papirus, 2006.

SANTAELLA, L. Corpo e comunicação: sintomas da cultura. São Paulo: Paulus, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

JOHNSON, S. Surpreendente!: a televisão e o videogame nos tornam mais inteligentes. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2005. LE BRETON, D. Adeus ao corpo: antropologia e sociedade. São Paulo: Papirus, 2003.

LÉVY, P. Cibercultura. Trad. De Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999.

LÉVY, P. O que é o virtual? Trad. De Paulo Neves. 3. reimpressão. São Paulo: Ed. 34, 1996.

SANTAELLA, L.; FEITOZA, M. (Orgs.). Mapa do jogo: a diversidade cultural dos games. São Paulo:

CENCAGE Learning, 2009.

DISCIPLINA: Ética e Educação

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Conceito de ética e educação. Formação de valores. Virtude. Valores morais e sua implicação na

formação dos educadores. A ética e a escola. Cidadania. Formação ética dos professores. Consciência moral.

Juízos de valor. Juízos de fato. Sujeito moral. Autonomia. Heteronomia.

OBJETIVO: Desenvolver, a partir da reflexão crítica, uma consciência ética da ação educativa e da constituição

de valores morais na escola, contribuindo com a formação de sujeitos éticos na sociedade contemporânea,

possibilitando o desenvolvimento de uma sociedade justa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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DISCIPLINA: Ética e Educação

BASSO, Ilda. Uma ética para educar: valores da formação docente. Bauru, SP: Edusp, 2006.

MARQUES, Ramiro. O livro das virtudes de sempre: ética para professores. São Paulo: Landy, 2001.

LOMBARDI, José Claudinei; GOERGEN, Pedro. Ética e educação: reflexões filosóficas e históricas.

Campinas, SP: Ed. Autores Associados, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CAPORALI, Renato. Educação & ética. Rio de Janeiro: Gryphus, 2001. (Educação em diálogo; v.1)

HERMANN, Nadja. Pluralidade e Ética em Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Ética e Sociabilidade. São Paulo: Loyola, 1993.

SAVATER, Fernando. Ético como amor- próprio. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

VÁZQUEZ, A. Sánches. Ética. Trad. João Dell’Anna. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.

DISCIPLINA: Educação Não-Escolar

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Os processos educativos nas instituições alternativas: no setor produtivo, nos movimentos sociais e nas

entidades da sociedade civil. O papel do pedagogo na articulação do conhecimento e das ações no âmbito da

sociedade civil organizada. Contribuições da psicologia organizacional às práticas pedagógicas nas organizações.

Dinâmicas grupais. Processos de aprendizagem nas organizações. Comunidade como espaço de aprendizagem. As

redes comunitárias e a educação. Vivências de educação comunitária

OBJETIVO Analisar a relação das ações educativas não escolares enquanto práticas sócio-culturais de

aprendizagem como novos campos de atuação docente. Refletir sobre a questão da educação não formal a partir da

realidade de hoje e das mudanças provocadas na educação pelo desenvolvimento sócio- cultural e tecnológico dos

nossos dias, tomando consciência do impacto dessas mudanças nas escolas e no comportamento dos professores no

que diz respeito às finalidades da educação, assumindo uma atitude crítica diante da realidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALVES, F. A. Fundações, organizações sociais, agências executivas: organizações da sociedade civil de

interesse público e demais modalidades de prestação de serviços públicos. São Paulo: LTr, 2000.

BOBBIO, Noberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1986.

CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra. 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANTEAG. Autogestão e economia solidária: uma nova metodologia. São Paulo: Altamira Editorial, 2004.

CUNHA JR., Henrique. As estratégias de combate ao racismo: movimentos negros na escola, na universidade e no

pensamento brasileiro. In MUNANGA, Kabengele (Org.). Estratégias e Políticas de Combate à Discriminação

Racial. Pág. 147-156. São Paulo: EDUSP, 1996.

GOHN, Maria da Glória. Conselhos gestores e participação sociopolítica. São Paulo: Cortez, (Coleção questões

da nossa época; v.84). 2001.

HADDAD, Sérgio. Ongs e Universidades: desafios para a cooperação na América Latina. São Paulo: Editora

Peiropólis, 2002. MARTINS, José de Souza. Caminhando no chão da noite: emancipação política e libertação nos movimentos

sociais no campo. São Paulo: Hucitec, 1989.

DISCIPLINA: Ensino de Artes na Educação Básica

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

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EMENTA: Situar historicamente as diversas concepções de ensino e aprendizagem da arte no Brasil. A

pedagogia experimental e o ensino do desenho. A Educação através da arte. Conceitos e princípios teóricos e

metodológicos para o ensino da linguagem artística. Analise de material didático do ensino de Artes nas escolas

de ensino fundamental e médio.

OBJETIVO: Subsidiar o ensino da Arte com base na discussão dos conceitos e princípios teórico-metodológicos

desse ensino e das peculiaridades da produção do conhecimento artístico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FUSARI, Maria Rezende; FERRAZ, Maria Heloísa. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 2001.

(Coleção Magistério 2º. Grau. Série Formação Geral).

HAUSER, Arnold. História Social da literatura e da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte. Porto Alegre: Artmed, 2003. (Sala de aula e formação de

professores).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARBOSA, Ana Mae.(org) Inquietações e mudanças no ensino da arte.São Paulo:Cortez,2002.

_____Arte-educação: leitura no subsolo. São Paulo: Cortez, 1997.

_____. A imagem no ensino da arte. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 1999.

OSINSKI, Dulce R. B. Arte, história e ensino: uma trajetória. São Paulo: Cortez. 2001. SANS, Paulo de Tarso Cheida. A criança e o artista. Campinas-SP: Papirus, 1994.

DISCIPLINA: Estudos Culturais e Educação

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Fundamentos teórico-metodológicos dos estudos culturais da educação na relação com os processos

culturais. Cultura e relações de dominação. Universos políticos, simbólicos e culturais produzidos/produtivos

no/pelo gênero e sexualidade, raça e etnia, idade e geração, violência, família, diferença, deficiência. Produção de

saberes e fazeres pedagógicos mediados pelo universo midiático.

PRÈ-REQUISITO: não tem

OBJETIVO: Analisar os fundamentos teórico-metodológicos dos estudos culturais na relação com os processos

sociais de produção de políticas culturais problematizando as relações de dominação, bem como reconhecer os

universos políticos, simbólicos e culturais de produção como importantes instrumentos de práticas pedagógicas vislumbrando a construção de relações sociais mais democráticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

APPLE, M. et al. Currículo, poder e lutas educacionais: com a palavra, os subalternos. Tradução de Ronaldo

Catado Costa. Porto Alegre: Artmed, 2008.

CANDAU, V. Mª F. Cultura(s) e educação. Entre o crítico e o pós-crítico. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CANCLINI, Néstor García. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro:

Editora da UFRJ, 1995.

CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. 6 edição. São Paulo. Editora: Paz e Terra. 2006.

COSTA, Marisa V. (org.). Estudos culturais em educação. Porto Alegre: Editora da UFRGS. SILVA, Tomaz Tadeu da, (org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação.

Rio de Janeiro: Vozes, 1995.

SILVEIRA, Rosa Maria Hessel, (org.). Professoras que as histórias nos contam. Rio de Janeiro: DP&A. 2002.

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DISCIPLINA: Estudo do Texto Dramático

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: O gênero dramático. Gêneros teatrais e formas dramatúrgicas: tragédia, comédia, tragicomédia,

melodrama, drama, farsa. Elementos do texto teatral: rubricas, atos, cenas, personagem, espaço, tempo, enredo,

fábula, ação dramática, conflito, diálogo. Dramática rigorosa e épica. O texto e os processos de criação teatral: a/s escrita/s do texto dramático. Leitura/s do texto dramático.

OBJETIVO: Estudar o texto dramático e seus elementos constitutivos, a relação entre gêneros teatrais e formas

dramatúrgicas, contemplando-se a discussão sobre os processos de escrita e as possibilidades de leitura.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARÊAS, Vilma. Iniciação à comédia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990.

BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000.

ROUBINE, Jean-Jacques. Introdução às grandes teorias do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARISTÓTELES. Poética. São Paulo: Nova Cultural, 1987.

BALL, David. Para diante e para trás: um guia de leitura de peças teatrais. Tradução de Leila Coury. São

Paulo: Perspectiva, 1999.

BETTI, Maria Sílvia. O texto teatral e seus elementos. São Paulo, 2003. Trabalho não publicado.

LESKY, Albin. A tragédia grega. Tradução de J. Guinsburg, Geraldo G. de Souza e Alberto Guzik. 3. ed. São

Paulo: Perspectiva, 1996.

PALLOTINI, Renata. Dramaturgia: construção da personagem. São Paulo: Ática, 1989.

DISCIPLINA: Etnomusicologia

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITO: não tem

EMENTA: Introdução ao pensamento antropológico musical. Diversidade musical e relativismo cultural. Músicas

tradicionais de povos antigos. Música e indústria de massa. Diversidade musical brasileira. Movimentos musicais

brasileiros.

OBJETIVO: Compreender como os meios socioculturais podem determinar as singularidades musicais pelo

mundo. Refletir sobre as grandes forças determinantes da indústria cultural e a democratização dos meios de

difusão da música. Conhecer um panorama básico da cultura musical brasileira a partir da sua diversidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ADORNO, Theodor. Indústria cultural e sociedade. 3 ed. São Paulo, Paz e Terra, 2006.

NETTL, Bruno. Antropologia Musical. In Música em debate: perspectivas interdisciplinares / Samuel Araújo,

Gaspar Paz, Vincenzo Cambria, organizadores. – Rio de Janeiro: Mauad X: FAPERJ, 2008.

TINHORÃO, José Ramos. História social da música brasileira. São Paulo, Editora 34, 1998.

TRAVASSOS, Elizabeth. Modernismo e música brasileira. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editora, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CALADO, Carlos. TROPICÁLIA: A história de uma revolução musical. São Paulo, Editora 34, 1997.

DAPIEVE, Arthur. Brock: o Rock brasileiro dos anos 80. São Paulo, Editora 34, 1995.

MERRIAM, Alan P. Antropology of Music. Evanston: Northwestern University, 1964.

NAPOLITANO, Marcos. A síncope das idéias: a questão da tradição na música popular brasileira. São Paulo,

Editora Fundação Perseu Abramo, 2007.

NAVES, Santuza Cambraia. Da bossa nova a tropicália. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editora, 2004.

SANDRONI, Carlos. Feitiço decente. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editora, 2001. TELES, José. Do frevo ao mangue beat. São Paulo, Editora 34, 2000.

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DISCIPLINA: Extensão Rural

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: A realidade rural brasileira e nordestina. Trajetória histórica da Extensão Rural e suas bases teóricas.

Situação atual da extensão rural no Brasil, abordando as instituições, os atores e as políticas direcionadas ao

setor. Perfil e prática extensionistas. As perspectivas da Extensão Rural frente às mudanças ocorridas no rural

brasileiro, na perspectiva do desenvolvimento sustentável. A extensão rural e os movimentos sociais no campo.

Experiências de trabalho com grupos de produtores organizados – formas de cooperação; Projetos alternativos de

Extensão Rural; Conhecimento e acompanhamento de projetos de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidos por

instituições regionais que estejam voltadas a promoção do desenvolvimento sustentável

OBJETIVO: Propiciar aos alunos conhecimentos básicos sobre a origem, evolução, pressupostos, desafios e

tendências da Extensão Rural no Brasil, tendo em vista nossa história e estrutura agrícola e agrária, dando

condições para que possam atuar de forma consciente, crítica e criativa no desenvolvimento do meio rural e da

sociedade como um todo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALMEIDA, J.A. Pesquisa em extensão rural. Brasília: ABEAS, 1989.

FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? 11 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

HENING, Leoni Marin Padilha. Pesquisa, ensino e extensão no campo. Editora Eduel, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARCAFAR, Manual das Casas Familiares Rurais. Barracão - PR, 1995.

BORDENAVE, J. D. O que é comunicação rural? 3 ed., São Paulo: Brasiliense, 1988.

LOPES, Renato Simplicio. Extensão rural e a assistência técnica no Brasil: um compromisso com o futuro.

Brasília: EMATER-Empresa Brasileira de Assistencia Tecnica e Extensao Rural, 1989.

MOITTA, Guilherme Otavio. Extensão rural. Valença: FAA. Faculdade de Medicina Veterinária de Valença,

2002. 86 p.

VALENTE, Ana Lúcia. Juventude universitária e processo de formação: uma análise de reações discentes à

disciplina extensão Rural. In: FREITAS, Marcos Cezar de (org.) Desigualdade social e diversidade cultural na

infância e na juventude. São Paulo: Cortez, 2006, pp.259-282.

DISCIPLINA: Fundamentos da Educação Infantil

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Pressupostos epistemológicos e vertentes teóricas da Educação Infantil. A Educação Infantil como

política numa perspectiva histórica e conceitual. Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil e a criança do

campo. Singularidades do desenvolvimento cognitivo, afetivo, psicossocial e pedagógico da criança de 0 a 6

anos. Saberes pedagógicos na Educação Infantil.

OBJETIVO: Analisar os fundamentos teórico-metodológicos da Educação infantil a partir de uma política situada histórica e culturalmente, de modo a conhecer a construção de conhecimento das crianças e seus

processos de aprendizagem. Trata-se, ainda, de favorecer a construção do saber crítico comprometido com

necessidades afetivas, sociais e cognitivas das crianças, problematizando e incorporando valores, atitudes e

responsabilidades dos/nos fazeres pedagógicos presentes, inclusive, no trabalho com as crianças do campo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LA TAILLE, YVES DE; OLIVEIRA, MARTA KOHL DE. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas

em discussão. São Paulo: Summus, 1992.

OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação infantil: fundamentos e métodos. 4. Edição. São Paulo. Editora

Cortez: fundamentos e métodos. 2008.

Page 115: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

______. Educação infantil: muitos olhares. 8 edição. São Paulo. Editora: Cortez, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CANDAU, V. Mª F. Sociedade multicultural e educação: tensões e desafios. In: _____.(org.). Cultura(s) e

educação. Entre o crítico e o pós-crítico. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

KRAMER, Sonia. Currículo de Educação Infantil e a Formação dos Profissionais de Creche e Pré-escola:

questões teóricas e polêmicas. In: MEC/SEF/COEDI. Por uma política de formação do profissional de

Educação Infantil. Brasília-DF.1994

VYGOTSKY, LEV S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores.

3ª.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 168p. (Coleção Psicologia e Pedagogia. Nova Série).

VYGOTSKY, LEV S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987. 135 p. (Coleção Psicologia e

Pedagogia).

ZABALZA, Miguel A. Qualidade em educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998.

DISCIPLINA: Geografia Agrária

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Conceitos de geografia agrária. Capitalismo e a produção do espaço agrário: desenvolvimento e

contradições. O desenvolvimento recente da agricultura brasileira e o papel do Estado. Os movimentos sociais no

campo. Reforma agrária: o conflito entre o capital e trabalho no campo e as novas territorialidades.

OBJETIVO: Compreender a importância da agricultura na ocupação do espaço geográfico e uso deste espaço

pelo ser humano, nas formações econômicas e na organização da sociedade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANDRADE, Manuel Correia de. A terra e o homem no Nordeste: contribuição ao estudo da questão agrária no

Nordeste. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2005.

OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Modo capitalista de produção e agricultura. 5 ed. São Paulo: Ática,

2000.

SAQUET, Marcos Aurélio e SANTOS, Roseli Alves dos. (Orgs). Geografia agrária, território e

desenvolvimento. São Paulo: Expressão Popular, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FERNANDES, Bernardo Mançano, SUZUKI, Julio Cesár. Geografia agrária: teoria e poder. São

Paulo:Expressão Popular, 2009.

MARTINS, José de Souza. Os camponeses e a política no Brasil: as lutas sociais no campo e o seu lugar no processo político. 6 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.

MENEZES, Socrates Oliveira, Souza, Suzana Tosta. Novas configurações do espaço agrário nordestino.

Ediçoes Uesp, São Paulo:2010.

OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de A geografia das lutas no campo. 4 ed. São Paulo: Contexto, 2007.

STEDILE, João Pedro (org). A questão agrária no Brasil: o debate tradicional (1500-1960). São Paulo: Editora

Expressão Popular, 2005.

DISCIPLINA: Gestão Ambiental

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Estudos sobre os conceitos de natureza. Definições de Ecologia. Ecologia das populações e estudos

dos ecossistemas. Ecossistemas e biomas. Biodiversidade. Fluxo de energia e cadeia alimentares. Análise dos

temas envolvendo desenvolvimento e degradação ambiental e discussão sobre gestão e política ambiental no

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Brasil. Políticas de desenvolvimento sustentável e gestão ambiental. Instrumentos de gestão e suas

implementações: conceitos e pratica. Base legal e institucional para a gestão ambiental. Licenciamento e avaliação de impacto ambiental: conceitos, etapas, técnicas, aplicações e experiências internacionais e brasileiras.

OBJETIVO: Proporcionar ao estudante conhecimentos de gestão ambiental, das políticas ambientais e sua

legislação e os instrumentos para a gestão ambiental no desenvolvimento sustentável.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GUIMARÃES, Mauro. A dimensão Ambiental na Educação. Campinas: Ed. Papirus, 1995

LOPES, Ignez Vidigal et al. Gestão ambiental no Brasil: experiência e sucesso. 4ª Ed. Rio de Janeiro:

Fundação Getúlio Vargas, 2001.

NAIME, Roberto. Diagnóstico ambiental e sistemas de gestão ambiental. Novo Hamburgo, RS: FEEVALE,

2005.

SABOURIN, Eric. Meio ambiente e sustentabilidade da agricultura familiar no semi-árido nordestino.

Raízes, ano XVIII(20): 132-143. 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BOFF, Leonardo. Ecologia: Grito da Terra, Grito dos Pobres. São Paulo, Editora Ática, 1995.

CUNHA, L. H. e COELHO, M. C. N. Política e gestão ambiental. In: Cunha e Guerra (orgs.) A questão

ambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. HESS, A.A. Ecologia e Produção Agrícola. Ed. Nobel.

GUATARI, F. As Três Ecologias. Campinas, Papirus, 1990.

MORIN, Edgar. Os saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2000.

______, Edgar. Saberes globais e saberes locais: o olhar transdisciplinar. Rio de Janeiro: Garamond, 2000.

ODUM, E. Ecologia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara S.A. 1983.

SILVA, Christian Luiz da, MENDES, Judas Tadeu Grassi. Reflexões sobre o desenvolvimento sustentável:

Agentes e interações sob a ótica multidisciplinar. Petrópolis: Editora Vozes, 2005.

DISCIPLINA: História da América

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Não tem.

EMENTA: Cultura e espacialização nativa; colonização espanhola da América, da conquista ao processo de

Independência e sua influência na formação dos Estados Nacionais latino-americanos. A colonização inglesa da

América, centrada nas Treze Colônias da América do Norte, até o processo de independência e sua influência na

expansão e consolidação dos Estados Unidos da América. A colonização francesa e holandesa: Canadá e

Antilhas. O Processo de consolidação dos Estados Nacionais nas Américas. A América nos séculos XX e XXI

em seus aspectos sócio-culturais e políticos.

OBJETIVOS: Compreender o processo histórico do continente americano.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BETHELL, Leslie (org.). História da América Latina. Vol. I: América Latina Colonial. São Paulo: Ed. USP;

Brasília: Fundação Alexandre Gusmão, 1998

CARDOSO, Ciro F., BRIGNOLI, Hector P. História econômica da América Latina. Rio de Janeiro: Graal,

1983.

GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LOPEZ, Luiz Roberto. História da América Latina. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1989. (Revisão 21).

GENOVESE, Eugene D. O mundo dos senhores de escravos: dois ensaios de interpretação. RJ: Paz e Terra,

1979.

TOCQUEVILLE, Alexis de. A democracia na América: O antigo regime e a revolução. SP: Abril Cultural,

1985. (Coleção Os Pensadores). BARSOTTI, Paulo & PERICÁS, Luiz Bernardo (Orgs.). América Latina: história, idéias e revolução. São

Page 117: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

Paulo: Xamã, 1998.

PINSKY, Jaime. História da América através de textos. SP: Contexto, 1989. Coleção Textos e Documentos 4

VALLADÃO, Alfredo G.A. O século XXI será americano. Petrópolis: Vozes, 1995.

DISCIPLINA: História do Cariri Paraibano

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Os Cariris Velhos no contexto da colonização da América Portuguesa. Aspectos políticos, sócio-

econômicos e culturais do Cariri Paraibano nos séculos XIX e XX. A Cultura Historiográfica sobre o Cariri da

Paraíba.

OBJETIVOS: Analisar os aspectos históricos da região do Cariri Paraibano, as continuidades e descontinuidades

históricas/historiográficas, na perspectiva de uma Educação Contextualizada do Semi-árido brasileiro.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

JÓFFILY, Irinêo. Notas sobre a Parahyba.Brasília: Thesaurus, 1979.

MARIZ, Celso. Apanhados históricos da Paraíba. 2 ed. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 1980.

_______ Através do sertão. Edição Fac-similar. Mossoró: Fundação Vingt-Um Rosado, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AIRES, José Luciano de Queiroz. De Pombas a Parari: três séculos de História. João Pessoa: Editora Persona,

2000.

TAVARES, João de Lyra. Apontamentos para a história territorial da Parahyba. Mossoró: Coleção

Mossoroense, 1982.

LEAL, José. Vale da Travessia. João Pessoa: API, 1972.

MEDEIROS, Tarcízio Dinoá e MEDEIROS, Martinho Dinoá. Ramificações genealógicas do Cariri

Paraibano. 1 ed. Brasília: Gráfica do Senado Federal, 1989.

TERCEIRO NETO, Dorgival. Taperoá: crônicas para sua história. João Pessoa: Unipê Editora, 2002.

DISCIPLINA: História do Nordeste

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: O conceito de Nordeste. Leituras historiográficas e estudos regionais. Articulação do regionalismo

com o nacional e os nacionalismos. Desenvolvimento e desigualdades regionais no capitalismo. Estado e

desenvolvimento regional. Identidades regionais, representações sociais, ideologias e imaginário.

OBJETIVO: Compreender a emergência do conceito de Nordeste, as várias interpretações historiográficas

relacionadas a esse objeto e a inserção dessa região no contexto do capitalismo.

Page 118: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRADE, M. C de. A terra e o homem no Nordeste. 7. Ed. São Paulo: Cortez, 2005.

ALBUQUERQUE JR, Durval Muniz de, A Invenção do Nordeste e outras artes, São Paulo/Recife,

Cortez/Masangana, 1999.

SILVEIRA, Rosa Maria Godoy. O Regionalismo Nordestino: existência e consciência da desigualdade regional.

São Paulo: Moderna, 1984.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

OLIVEIRA, F. Elegia para uma re(li)gião. 3.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. PENA, Maura, O que faz ser Nordestino, São Paulo, Cortez, 1992.

FREYRE, Gilberto, Nordeste, 5 ed., Rio de Janeiro, José Olympio, Recife, FUNDARPE, 1985.

SOUZA, Francisco de Assis Lemos. Nordeste o Vietnã que não houve: ligas camponesas e o golpe de 64.

Londrina: ED. LUEL/ ED. UFPB, 1996.

BARCELAR, Tânia et al. (orgs) GTDN: da proposta à realidade. Recife: Editora Universitária da UFPE.

VIEIRA, Flávio L. R. Sudene e desenvolvimento sustentável: planejamento regional na década neoliberal: João

Pessoa: Editora da UFPB, 2004.

DISCIPLINA: História e Linguagem

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: A cultura historiográfica no século 20; as linguagens historiográficas e os suportes audiovisuais na

historiografia contemporânea; as relações da cultura histórica com os saberes históricos e as narrativas

historiográficas; as construções de memórias históricas e comemorações no século 20, considerando as diversas

linguagens e as representações por elas engendradas em documentos orais e visuais como fotografias, filmes,

músicas, entre outros. O ensino de História, metodologias e novas linguagens.

OBJETIVO: Discutir a cultura histórica brasileira e suas relações com as diversas linguagens constituidoras de

significados, observando as possibilidades e limites de pesquisa e ensino de História a partir da diversidade

desses suportes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BORGES, Maria Eliza Linhares. História & Fotografia- Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

FERREIRA, Martins. Como usar a música na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2002.

NETO, Martinho Guedes dos Santos (Org.) História Ensinada: linguagens e abordagens para a sala de aula.

João Pessoa: Idéia, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARBOSA, Alexandre. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.

NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003.

PAIVA, Eduardo França. História & Imagens- Belo Horizonte: Autêntica, 2002. KOSSOY, Boris. Fotografia & História. 2. ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001.

PINSKY, Carla Bassanezi (Orgª). Novos temas na sala de aula. São Paulo: Contexto: 2009.

ALVES, Nilda e SGARBI, Paulo (Orgs.). Espaços e imagens na escola- Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

BARBOSA, Alexandre. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.

DISCIPLINA: História Oral e Memória como Práticas Educativas

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Definição e situação da história oral; possibilidades de aplicação da metodologia; história oral e

memória; pesquisas e instituições de história oral; preparação e realização de entrevistas; tratamento e difusão de

fontes orais. A utilização da história oral e da memória como mecanismos auxiliadores da aprendizagem.

Page 119: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

OBJETIVO: Fornecer um panorama das possibilidades de aplicação da história oral e apresentar os principais

procedimentos técnico-metodológicos envolvidos na preparação, realização e difusão de entrevistas de caráter

histórico e documental. Serão discutidas a especificidade das fontes orais, bem como as principais questões

envolvidas na construção, conservação e socialização de arquivos sonoros. O curso dará bastante ênfase a

atividades práticas, incluindo a realização de tarefas vinculadas à realização e ao tratamento de entrevistas de

história oral (oficinas) e a análise casos (de instituições e resultados de pesquisa).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALBERTI, Verena. Manual de história oral. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004,

DELGADO, Lucillia A. Neves. História Oral: memórias, tempo e identidades. 1. ed. São Paulo: Autêntica,

2006.

FERREIRA, Marieta de M.; AMADO, Janaina. Usos & abusos da História Oral. 5. ed.Rio de Janeiro: FGV,

2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALBERTI, Verena. Histórias dentro da história. In: Pinsky, Carla (org.) Fontes históricas. São Paulo: Contexto,

2005.

BOSI, Eclea. Memória e sociedade. 2. ed. São Paulo:Companhia das Letras, 1994.

BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica, in: Ferreira, Marieta de Moraes & Amado, Janaína (coord.). Usos &

abusos da história oral. Rio de Janeiro, Editora da Fundação Getulio Vargas, 1996.

MEIHY, José C. S. Bom. Reintroduzindo a história oral no Brasil. 2. Ed. São Paulo: Xamã, 1996.

MONTENEGRO, Antônio Torres. História oral e memória. São Paulo: Contexto. 2009.

DISCIPLINA: Interculturalidade e Ensino de Línguas

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Aspectos culturais e sociais de países de língua espanhola, francesa e inglesa. Relações culturais e

sociais entre a cultura brasileira e a desses países.

OBJETIVO: Discutir aspectos culturais e sociais de países de língua espanhola, francesa e inglesa relacionando-

os à cultura brasileira com ênfase na cultura do semiárido.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BYRAM, M. & FLEMING, M. Perspectivas Interculturales en el aprendizaje de idiomas. Madrid:

Cambridge University Press, 2001.

CHIANCA, R. M. S. L´interculturel: découverte de soi-même et de l´autre. João Pessoa: Idéia, 2007. v. 300.

226 p.

MOTA, Kátia e SCHEYRL, Denise (orgs.). Recortes Interculturais: na Sala de Aula de Línguas Estrangeiras.

Salvador, BA: EDUFBA, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHIANCA, R. M. S. (Org.); Chianca, Karina (Org.) ; Macêdo, Cléa Lopes Aranha de (Org.). La langue

française, lieu de rencontres et d'échanges. Joao Pessoa: Editora Universitaria, 2007. v. 250. 464 p. CORBETT, J.B. An intercultural approach to English language teaching. Languages for intercultural

communication and education. Multilingual Matters, Clevedon, 2003.

MOITA LOPES, L. P. Oficina de lingüística aplicada: a natureza social e educacional dos processos de

ensino/aprendizagem de línguas. Campinas, SP: Mercado de Letras.

MOTA, Kátia e SCHEYRL, Denise (orgs.). Recortes Interculturais: na Sala de Aula de Línguas Estrangeiras. Salvador, BA: EDUFBA. ISBN: 85-232-0325-7. p. 329. 2004.

SCOLLON, R.; SCOLLON, S.W. Intercultural Communication: a Discourse Approach. Cambridge, USA:

Blackwell, 1995.

DIETZ, G. Multiculturalismo, interculturalidad y educación: una aproximación antropológica, Editorial

Universidad de Granada, 2003.

Page 120: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

DISCIPLINA: Jogo e Cena

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Introdução ao jogo dramático/jogo teatral com seus conceitos, procedimentos e regras. Vivência de jogos dramáticos e jogos teatrais. Composição da cena com base em jogos, textos e movimentos.

OBJETIVO: Experimentar e refletir sobre o jogo dramático/jogo teatral nos processos de ensino-aprendizagem

no teatro, através da relação que se estabelece entre o jogo e os diversos elementos presentes na encenação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento. São Paulo: Perspectiva, 2003.

RYNGAERT, Jean-Pierre. Jogar, representar. São Paulo: Cosac Naify, 2009.

SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2002.

PUPO, Maria Lúcia de Souza Barros. Entre o mediterrâneo e o atlântico: uma aventura teatral. São Paulo:

Perspectiva, 2005.

SPOLIN, Viola. O jogo teatral no livro do diretor. São Paulo: Perspectiva, 2000.

VIGANÓ, Suzana Schimidt. As regras do jogo: a ação sociocultural em teatro e o ideal democrático. São Paulo:

Hucitec, 2006.

DISCIPLINA: Jogo e Educação

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: O jogo como elemento da cultura. Histórica cultural do brinquedo. Vivências corporais na escola.

Brinquedos e brincadeiras na Educação Infantil e no Ensino Fundamental: aspectos teórico-metodológicos. O

significado da atividade do jogo, do brinquedo e da brincadeira. Teorias explicativas do papel do jogo no

desenvolvimento e no processo da aprendizagem. O jogo e a cultura: jogos tradicionais infantis.

OBJETIVO: Fundamentar a reflexão sobre as experiências corporais através de brinquedos e brincadeiras no

contexto escolar a partir da análise de diferentes concepções sobre o homem e seu corpo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAILLOIS, Roger. Os jogos e os homens. Portugal: Cotovia, 1990.

HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. Tradução de João Paulo Monteiro. 5 ed. São Paulo: Perspectiva, 2008.

FREIRE, João Batista. O jogo: entre o riso e o choro. São Paulo: Associados, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança o brinquedo e a educação. 2 ed. São Paulo: Editora 34, 2009.

CARDOSO, S. R. Memórias e jogos tradicionais infantis: lembrar e brincar e só começar. Londrina: EDUEL,

2004.

FREIRE, J. B.; VENANCIO, S. (Orgs.). O jogo dentro e fora da Escola. Campinas: Autores Associados, 2005.

BROUGÈRE, G. O jogo e a educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

KISCHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos tradicionais infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis:

Vozes, 1993.

Page 121: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

DISCIPLINA: Laboratório de Matemática para Educação no Campo

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Matemática na Educação Básica III

EMENTA: Estudo dos conteúdos específicos do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Uso do Material didático

concreto (Geoplano, Dobraduras, Ábaco, Material dourado, entre outros). Construção de materiais didáticos

voltados para a educação no campo. Análise dos livros didáticos. Parâmetros curriculares e pesquisa das

tendências na educação matemática (Modelagem Matemática, Etnomatemática, Tecnologia, Jogos, Resolução

de Problemas e História de Matemática).

OBJETIVO: Proporcionar o acesso as informações sobre os materiais de ensino de Matemática, promovendo

discussões que possam contribuir na metodologia dos professores em sala de aula.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CARRAHER, Terezinha Nunes. Aprender pensando: contribuições da psicologia cognitiva para a Educação.

Petrópolis: Vozes, 1990.

CARRAHER, Terezinha Nunes; CARRAHER, David; SCHLIEMANN, Analúcia. Na vida dez, na escola zero. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1990.

D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Etnomatemática. São Paulo: Ática, 1990.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da Matemática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994.

COLOGNESE, Estela Maris Giordani; FABRO, Silvia Gomes Vieira. A Representação numérica nas séries

iniciais. Toledo: Editora Toledo, 1996.

DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de problemas de Matemática. 11. ed. São Paulo: Ática, 1998.

KAMII, Crianças pequenas reinventam a aritmética. Implicações da Teoria de Piaget. Campinas. Papirus.

2002.

KISHIMOTO,T.M. O Jogo e a Educação Infantil.São Paulo: Pioneira, 1994.

MOYSES. Lúcia. Aplicações de Vigostky à Educação Matemática. Campinas: Papirus, 2000

.

DISCIPLINA: Laboratório de Ensino e Pesquisa da Libras

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: LIBRAS

EMENTA: Aprofundamento dos estudos da Libras como primeira língua para os Surdos e como segunda língua

(L2) para ouvintes. Construção de materiais didáticos voltados para a educação no campo o ensino-

aprendizagem da Libras como (L2). Construção de materiais para aprendizado da Libras como L1.

Aprofundamento dos conhecimentos sobre identidades e cultura Surda. Construção de banco de dados sobre a

Libras na região do semiárido.

OBJETIVO: Promover estudos da Libras voltados para a disseminação e desenvolvimento desta língua na

região do semiárido.

BIBLIOGRAFIA:

Variável, de acordo com as temáticas priorizadas nas pesquisas desenvolvidas.

DISCIPLINA: Literatura e Música

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não há

EMENTA: Análise semiótica através da música. Intenções musicais. Paisagens sonoras. Musicalidade na letra.

Relações entre verbal e não-verbal: poesia e canção.

OBJETIVO: Refletir sobre a interação entre literatura e música a partir do cancioneiro popular brasileiro.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SCHAFER, Murray. A afinação do mundo. São Paulo: Unesp, 2001.

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DISCIPLINA: Literatura e Música

TATIT, Luiz Augusto de Moraes. Análise semiótica através da música. São Paulo: Ateliê editorial, 2001.

WISNICK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. 4 ed. São Paulo: Companhia das

Letras, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AMORIM, Maria Alice, FREIRE, Paulo. Literatura e música. São Paulo:Editora Senac,2003.

TATIT, Luiz Augusto de Moraes, Semiótica da Canção – Melodia e Letra. São Paulo: Escuta, 1994.

_______. O cancionista: composição de Canções no Brasil. São Paulo: Edusp, 1996.

_______. Musicando a semiótica. São Paulo: Annablume, 1998.

WISNICK, Miguel. Sem receita: ensaios e canções. São Paulo: Publifolha, 2004.

DISCIPLINA: Metodologia do Lazer e Recreação Escolar

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Histórico, definições e fundamentos do lazer e da recreação. Caracterização, conceituação e

contextualização da Recreação e do lazer escolar. Os conteúdos, espaços e equipamentos do lazer. O lúdico no

processo de desenvolvimento humano e suas implicações socioculturais. Procedimentos metodológicos aplicados

ao ensino do lazer e da recreação no contexto escolar. Políticas públicas em lazer.

OBJETIVO: Desenvolvimento crítico em relação ao tempo livre e planejamento de atividades de recreação e

lazer lúdico-pedagógicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRUHNS, Heloisa Turini (Org.). Introdução aos estudos do lazer. 2 ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2001.

MARCELINO, N. C. Lúdico, Educação e Educação Física. Campinas: Unijuí, 2009.

WERNECK, C. L. G. e ISAYAMA, H. F. Lazer, recreação e Educação Física. Belo Horizonte: Autêntica,

2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRUHNS, Heloisa Turini (Org.). Lazer e Ciências Sociais: diálogos pertinentes. São Paulo: Chronos, 2002.

DUMAZEDIER, J. Lazer e cultura popular. 3 ed. São Paulo: Perspectiva, 2000.

GADOTTI, Moacir. Concepção dialética da Educação: um estudo introdutório. São Paulo: Cortez Editora,

2000.

MARCELINO, N. C. Lazer e esporte. Campinas: Autores Associados, 2001.

MARIOTTI, F. A. A recreação, o jogo e os jogos. Rio de Janeiro: Shape, 2004.

DISCIPLINA: Oficina de Fotografia

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITO: não tem

EMENTA: A fotografia como meio de expressão e representação estética; História da imagem fotográfica e da

tecnologia da fotografia; A câmera fotográfica: aspectos técnicos e tecnológicos; Acessórios de fotografia;

Fotografia de estúdio; Fotografia de campo.

OBJETIVO: Desenvolver e compreender os processos de construção da fotografia a partir do conhecimento

técnico e analisar casos envolvendo a utilização da imagem fotográfica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. São Paulo: Pioneira, 1998. HEDGECOE, John. Manual da Fotografia. São Paulo: SENAC, 2007.

PREUSS, Julio. Fotografia Digital — da compra da câmera a impressão das fotos. Rio de Janeiro: AXCEL

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BOOKS, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ADAMS, Anselm. O Negativo. São Paulo: SENAC, 2004.

CESAR, Newton; PIOVAN, Marcos. Making of — revelações sobre o dia-a-dia da fotografia. São Paulo:

FUTURA, 2000.

EGUIZABAL, Raul. Fotografia Publicitária. Espanha: CATEDRA, 2001.

FLUSSER, Vilém. Filosofia da caixa preta: ensaios para uma futura filosofia da fotografia. [tradução do

autor] Rio de janeiro – RJ: Relume Dumará, 2002.

OLIVER, Paulo. Direito Autoral: Fotografia e Imagem. São Paulo: Letras e Letras, 2002.

DISCIPLINA: Oficina de Teatro

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Experimentação dos elementos básicos do teatro para embasar a criação cênica. A improvisação

teatral e construção poética da cena. Estudo dos principais elementos que compõem o espetáculo teatral: o texto

dramático, a interpretação, os elementos visuais e a música.

OBJETIVO: Vivenciar a criação cênica a partir dos vários elementos da linguagem teatral.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

KUSNET, Eugênio. Ator e método. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Funarte, 2003.

MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. São Paulo: Ática, 2007.

PEIXOTO, Fernando. O que é teatro? São Paulo: Brasiliense, 1990.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo: Perspectiva, 2002.

BONFITTO, Matteo. O ator-compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002.

KOUDELA, Ingrid. Brecht: um jogo de aprendizagem. São Paulo: Perspectiva, 1989.

MANTOVANI, Anna. Cenografia. São Paulo: Ática, 1989.

PALOTINI, Renata. O que é dramaturgia? São Paulo: Ática, 1988.

DISCIPLINA: Organização Social e Gestão do Desenvolvimento Rural

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: organização social, desenvolvimento rural e gestão social: construindo conceitos. A construção

territorial como contrato social. Caracterização do conceito sistêmico de desenvolvimento. O desenvolvimento

para os economistas clássicos. Co-desenvolvimento. Desenvolvimento sustentável. Novos modos de governança:

democracia representativa e democracia participativa. Movimentos Sociais e organizações não governamentais

na construção e controle social das políticas públicas. Novas Institucionalidades territoriais e instrumentos de participação.

OBJETIVO: Refletir sobre a gestão do desenvolvimento rural e o papel da organização social no controle social

das políticas públicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BROSE, M. Agricultura Familiar, Desenvolvimento Local e Políticas Públicas. Santa Cruz do Sul:

EDUNISC, 1999.

BUARQUE, S. C. Construindo o desenvolvimento local sustentável: metodologias de planejamento. Rio de

Janeiro: Garamond, 2002.

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DISCIPLINA: Organização Social e Gestão do Desenvolvimento Rural

PAOLI, M. C. Movimentos sociais no Brasil: em busca de um estatuto político. In: SABOURIN, Eric;

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

HELLMANN, M. (org),Movimentos Sociais e Democracia no Brasil. São Paulo: Marco Zero, 1995,

LANDIM, L. Múltiplas identidades das ONGs. IN: HADDAD, S. (Org). ONGs e universidades: desafios para a

cooperação na América Latina. São Paulo: Abong; Petrópolis, 2002, p. 17-50.

TEIXEIRA, Olívio Alberto (editores técnicos) Planejamento e desenvolvimento dos territórios rurais.

Conceitos, controvérsias e experiências. Brasília: Embrapa informações tecnológicas, 2002.

VEIGA, J. E. Cidades imaginárias: o Brasil é menos urbano do que se calcula. Campinas: Ed. Autores

Associados, 2002,

WANDERLEY, M. de N. B. A emergência de uma nova ruralidade nas sociedades modernas avançadas - o

“rural” como espaço singular e ator coletivo. Estudos Sociedades e Agricultura. Rio de Janeiro: UFRRJ/CPDA,

2004 pp.87-146.

DISCIPLINA: Pesquisa em Educação II

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÈ-REQUISITO: Pesquisa em Educação ou Metodologia Cientifica

EMENTA: Etapas da Pesquisa Científica. Métodos e Técnicas em Pesquisa Educacional. Construção do Projeto

de Pesquisa. Definição e estrutura da monografia. Normas para escrita de artigos científicos. Técnicas e normas

para produção de trabalhos científicos segundo as normas da ABNT.

OBJETIVO: Contribuir com subsídios teóricos-práticos para os estudantes identificarem os passos necessários

para a elaboração de textos científicos, principalmente a elaboração de trabalhos monográficos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARMANI, Domingos. Como Elaborar Projetos: Guia Prático para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais.

Porto Alegre: Tomo Editorial, 2000.

BOGDAN, Robert & BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos

métodos. Lisboa: Porto, 1994.

MINAYO, Maria Cecilia. O desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São

Paulo:Atlas, 2005.

LUDKE, Menga ; ANDRÉ, Marli E. D. A.. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1988

MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.

MEDEIROS, João B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas,

1991.

SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia Cientifica: a construção do conhecimento. 5. ed. Rio de

Janeiro. DP&A, 2002.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

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DISCIPLINA: Prática Desportiva

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Jogos, brincadeiras, atividade física e a representação da cultura corporal de movimento codificada

socialmente no esporte.

OBJETIVO: Fundamentar a reflexão sobre as experiências corporais através do esporte no contexto social e

escolar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CARVALHO, Y. M. O mito da atividade Física e saúde. 4 ed. São Paulo: Hucitec, 2009.

FREIRE, João Batista; SCAGLIA, Alcides José. Educação como prática corporal. Campinas, SP: Scipione,

2003.

NAHAS, MV. Atividade física, saúde e qualidade de vida. Florianópolis: NUPAF, UFSC, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRACHT, Valter et al. Pesquisa em ação: Educação Física na escola. Ijuí: Editora da Unijuí, 2003.

CARREIRO, E. A. Educação Física no Ensino Superior - Gestão da Educação Física e Esporte. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2007.

MATURANA, H.; VERDEN-ZöLLER, G. Amar e brincar: fundamentos esquecidos do humano. São Paulo:

Palas Athena, 2004.

MELO, V. A.; ALVES JÚNIOR, E. D. Introdução ao lazer. Barueri: Manole, 2003.

MOREIRA, Wagner Wey (Org.). Educação Física e esportes: perspectivas para o século XXI. Campinas:

Papirus, 1999.

DISCIPLINA: Práticas Educativas e Construção do Currículo na Educação de Jovens e Adultos

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Princípios, concepções e prática para a construção e ensino do currículo, planejamento e avaliação na

educação de jovens e adultos. Recursos e estratégias didático-pedagógicas para a educação de jovens e adultos.

OBJETIVO: Proporcionar o conhecimento e reflexão dos princípios, concepções e prática para a construção e

ensino do currículo, planejamento e avaliação na Educação de Jovens e Adultos. Identificar recursos e estratégias

didático-pedagógicas próprias para a Educação de Jovens e Adultos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALVES, Maria do Rosario do Nascimento Ribeiro. Educação de jovens e adultos. Coleção: Ensinar leitura e

escrita no Ensino Fundamental. São Paulo: Parabola, 2008.

GADOTTI, Moacir & ROMÃO, José E. (org.). Educação de jovens e adultos: teoria, prática e proposta. 2. ed.

rev. São Paulo: Cortez, 2000.

SAMPAIO, Maria Narcizo e ALMEIDA, Rosilene Souza. Praticas de educação de jovens e adultos:

Complexidades, Desafios e Propostas. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALMEIDA, A. P. Proposta Curricular Matemática. NUPEP/CE/UFPE. Recife: Bagaço, 1998.

GERALDI, Corinta Maria et al. Cartografias do trabalho docente. Campinas: Mercado de Letras, 1998. KLEIMAN, Angela B. & SIGNORINI, Inês. O ensino e a formação do professor: alfabetização de jovens e

adultos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

MOLL, Jaqueline. Educação de jovens e adultos. Cidade: Mediação Editora, 2004.

SOUZA, Maria Antonia de. Educação de jovens e adultos. Curitiba, PR: IBPEX, 2008.

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DISCIPLINA: Relações Interétnicas

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: A noção de raça no pensamento social brasileiro. Relações raciais e racismo no Brasil. Relações

interétnicas e Identidade étnica. Estabelecimento de tradições e culturas regionais, a intervenção disciplinar do

Estado. Ênfase no Nordeste Etnográfico em termos do desenvolvimento dos estudos indígenas ou quilombolas no

Brasil.

OBJETIVO: Estudar os processos de construção de fronteiras e de identidades étnicas, procurando discutir os

fatores que as modificam e determinam as teorias e concepções sobre estas relações na sociedade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALMEIDA, A. W. B. Os Quilombos e as Novas Etnias. In: O’DWYER, E. C. (Org.) Quilombos: identidade

etnica e territorialidade. Rio de Janeiro, ABA / FGV.

CAROSO, C. (orgs.) Brasil: um País de Negros?. Rio de Janeiro: Pallas, 1999.

D’ADESKY, J. Racismos e anti-racismos no Brasil. (Capítulos 1, 2, 3 7, 10, 11 e 12). Pallas: Rio de janeiro,

2001.

DA MATTA, R. Relativizando: uma introdução à Antropologia Social. Petrópolis: Vozes, 1981

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARTH, F. Os Grupos étnicos e suas Fronteiras. In: O Guru, o Iniciador e Outras Variações Antropológicas.

Rio de Janeiro: Contra Capa, 2000.

BOURDIEU, P. A Identidade e a Representação. Elementos para uma Reflexão Crítica sobre a Idéia de Região. In:

O Poder Simbólico. Lisboa: Difel, 1989.

________, P. Espaço Social e Gênese de Classes. In: O Poder Simbólico. Lisboa: Difel, 1989.

LESSER, Jeffrey. A Negociação da Identidade Nacional. São Paulo: UNESP, 2001.

MATHEWS, Gordon. Cultura Global e Identidade Individual. Bauru: EdUSC, 2002.

DISCIPLINA: Seminário Temático em Educação

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Ementa a ser definida de acordo com temáticas que se fizerem necessárias ao enriquecimento

curricular desta área.

OBJETIVO: Proporcionar, de acordo com as temáticas que se fizerem necessárias ao enriquecimento curricular,

aprofundamento teórico ou metodológico da contribuição da Educação para a Prática Pedagógica.

BIBLIOGRAFIA:

Variável, de acordo com a temática a ser abordada.

DISCIPLINA: Seminário Temático em Arte-Educação

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

EMENTA: Ementa a ser definida de acordo com temáticas que se fizerem necessárias ao enriquecimento

curricular desta área.

OBJETIVO: Proporcionar, de acordo com as temáticas que se fizerem necessárias ao enriquecimento curricular,

aprofundamento teórico ou metodológico da Educação Artística.

BIBLIOGRAFIA:

Variável, de acordo com a temática a ser abordada.

DISCIPLINA: Seminário Temático em Educação Popular

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DISCIPLINA: Seminário Temático em Educação Popular

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Ementa a ser definida de acordo com temáticas que se fizerem necessárias ao enriquecimento

curricular desta área.

OBJETIVO: Proporcionar, de acordo com as temáticas que se fizerem necessárias ao enriquecimento curricular,

aprofundamento teórico ou metodológico da Educação Popular.

BIBLIOGRAFIA:

Variável, de acordo com a temática a ser abordada.

DISCIPLINA: Sociologia da Religião

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRE-REQUISITO: Introdução à Sociologia

EMENTA: Conceitos básicos: o sagrado, magia e religião. Os ritos; as crenças e os mitos; sacerdotes, profetas e

magos; Ethos, Visão de Mundo e Habitus: dimensões formativas do religioso. Igreja e seitas. Correntes teóricas: o

positivismo, durkheim e malinowsky, marxismo, Max weber, a. fenômenos religiosos no Brasil: o catolicismo, as

religiões africanas e indígenas, o espiritismo e a umbanda, as seitas pentecostais. Os sincretismos e messianismos.

Conclusões: a religião, a magia e a vida social. Religião e política mundial, o papel do fundamentalismo no

mundo atual.

OBJETIVO identificar algumas das principais abordagens das ciências sociais ao estudo da religião e explorar seu

potencial teórico-metodológico para investigação do contexto religioso brasileiro. Assim procura articular o

estudo das contribuições clássicas e seus desdobramentos mais contemporâneos à análise das religiões no Brasil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DUARTE, Luiz Fernando Dias. Ethos Privado e Justificação Religiosa. Negociações da Reprodução na Sociedade

Brasileira. In M.L. Heilborn et.al. (orgs.), Sexualidade, Família e Ethos Religioso. Rio de Janeiro: Garamond. 2005

DURKHEIM, Emile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. MALINOWSKI, Bronislaw.

Magia, ciência e religião. Lisboa: Edições 70, 1988.

TEIXEIRA, Faustino. Sociologia da religião. Petrópolis: VOZES, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARDITO, João A. Maçonaria: lendas, mistérios e filosofia iniciática. São Paulo: Madras, 2003.

ARMSTRONG, Karen. Em nome de Deus. São Paulo: Cia das letras, 2001.

GUERRA, Lemuel Dourado. Mercado religioso no Brasil: competição, demanda e a dinâmica da esfera da

religião. João Pessoa: Editora Idéia, 2003.

HILLGARTH, J.N. Cristianismo e Paganismo. São Paulo: Madras, 2004. MACHADO, Maria das Dores Campos. Política e religião: a participação dos evangélicos nas eleições. Rio de

Janeiro: Editora da FGV, 2006.

NASCIMENTO, Elisa L. Matrizes africanas da Cultura brasileira. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1996.

DISCIPLINA: Temas Contemporâneos em Educação de Surdos

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Ementa a ser definida de acordo com temáticas que se fizerem necessárias ao enriquecimento

curricular desta área de aprofundamento, tais como: pensamento e linguagem na criança surda; comunidade

surda: organização política; família e surdez; cultura, identidade e surdez; tecnologias educacionais para surdos; educação bilíngüe para jovens e adultos surdos; educação matemática para surdos; educação do campo e alunos

surdos.

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DISCIPLINA: Temas Contemporâneos em Educação de Surdos

OBJETIVO: Proporcionar, de acordo com as temáticas que se fizerem necessárias ao enriquecimento curricular,

aprofundamento teórico ou metodológico para a educação de surdos.

BIBLIOGRAFIA:

Variável, de acordo com a temática a ser abordada.

DISCIPLINA: Temas Contemporâneos em Psicologia

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Ementa a ser definida de acordo com temáticas que se fizerem necessárias ao enriquecimento

curricular desta área.

OBJETIVO: Proporcionar, de acordo com as temáticas que se fizerem necessárias ao enriquecimento curricular,

aprofundamento teórico ou metodológico da contribuição da Psicologia para a Prática Pedagógica. .

BIBLIOGRAFIA:

Variável, de acordo com a temática a ser abordada.

DISCIPLINA: Tópicos Especiais de Ciência Política

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Teoria Política Clássica e Contemporânea. Teoria da Democracia Minimalista. Teoria da Democracia Deliberativa. Liberalismo e Neoliberalismo. Estudos Institucionais: Escolha Racional e Neo-institucionalismos.

Instituições e Accountability. Reforma do Estado e Sistema Político Brasileiro.

OBJETIVO: Discutir os pontos essenciais da Ciência Política em seus aspectos teóricos e metodológicos, com

viés às instituições políticas em seu desenho institucional e performance tendo, também, a preocupação de

analisar como a engenharia institucional funciona a nível local e regional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOBBIO, Norberto. A teoria das formas de governo. 10. Edição.Brasília. UNB. 2001. DAHL, Robert. Poliarquia. EDUSP. São Paulo. 2005.

WEFFORT, Francisco C. Os clássicos da política. Vols. 1 e 2. Edição Ática. São Paulo. 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FERREIRA, Lier Pires; GUANABARA, Ricardo e JORGE, Vladimir Lombardo (Orgs.). Curso de Ciência

Política. Grandes autores do pensamento político moderno e contemporâneo. Ed. Campus Jurídico. Rio de

Janeiro. 2009.

FUKUYAMA, Francis. Ficando para trás. Ed. Rocco. Rio de Janeiro. 2010.

LIJPHART, Arendt. Modelos de Democracia. Desempenho e padrões de governo em 36 países. Civilização

Brasileira. Rio de Janeiro. 2003.

RAWLS, John. O Direito dos Povos. Martins Fontes. São Paulo. 2004.

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19.4. Formação Específica: área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais

DISCIPLINA: Introdução à Geografia

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Introdução às Ciências Humanas e Sociais

EMENTA: Concepções teórico-metodológicas e noções da Geografia. As relações sociedade/natureza. As

dimensões do espaço geográfico: o urbano, o rural e suas relações. As escalas de estudo: o espaço vivido,

percebido e concebido.

OBJETIVO: Analisar distintas concepções de Geografia e suas repercussões sobre o ensino e a aprendizagem das

relações natureza/sociedade na construção do espaço geográfico em suas diferentes dimensões.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia ciência da sociedade. 2 ed. Recife: Editora UFPE, 2008.

MORAES, Antonio Carlos Robert. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: HUCITEC, 2008.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro:

Recorde, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CARLOS, Ana Fani A (org). Novos caminhos da Geografia. São Paulo: Contexto, 2008.

MOREIRA, Ruy. Pensamento geografia brasileiro: as matrizes clássicas originárias. Vol 1. São Paulo:

Contexto, 2009.

PONTUSCHA, Nídia Nacib (Org). Para ensinar e aprender geografia. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2009. SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 3 ed. São Paulo: Hucitec, 2003.

VESENTINI, José William (org). Geografia e ensino: textos críticos. 11. ed. São Paulo: Papirus, 2009.

DISCIPLINA: Geografia do Brasil

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Formação territorial do Brasil. Processo de regionalização do Brasil. Características físicas do território brasileiro: relevo, clima, vegetação, hidrografia. Estudo da população brasileira: dinâmica demográfica,

estrutura, formação étnica, migrações. Geografia de redes e sistemas de transportes: novos territórios no espaço

contemporâneo.

OBJETIVO: Compreender o processo de ocupação e construção do território brasileiro e os seus impactos

ambientais. Identificar os critérios que estabeleceram o processo de regionalização do Brasil no decorrer da

construção do território brasileiro e suas formas de representação. Identificar e diferenciar os aspectos físicos do

território brasileiro e compreender a dinâmica demográfica da população brasileira.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRADE, M.C DE. A federação brasileira: uma análise geopolítica geo-social. 2 ed. São Paulo: Ática, 2007.

CORREA, R. L. Trajetórias geográficas. 2 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.

ROSS, Jurandyr Luciano Sanches, (Org.). Geografia do Brasil. 5. ed. São Paulo: EDUSP, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AB’ SABER, Aziz Nacib. Ecossistemas do Brasil. São Paulo: Metalivros, 2008.

ANDRADE, M. C de. A terra e o homem no Nordeste. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2005.

CASTRO, Iná. E. GOMES, Paulo C. C e CORRÊA, Roberto L. Brasil: questões atuais da reorganização do

território. 5 ed. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2008.

SANTOS, Milton e SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 11 ed.

Rio de Janeiro: Editora Record, 2008.

SILVA, José Borzacchiello da (Org). Panoroma da geografia brasileira. São Paulo: Annablume, 2006.

Page 130: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

DISCIPLINA: Geografia da Paraíba

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Formação territorial da Paraíba. Processo de regionalização do território paraibano. Características

físicas do território paraibano: relevo, clima, vegetação, hidrografia. A geoecologia do semiárido paraibano.

Estudo da população paraibana. A relação campo e cidade na Paraíba. A economia paraibana.

OBJETIVO: Compreender o processo de ocupação e construção do território paraibano e os seus impactos

ambientais. Identificar os critérios físicos e sociais que contribuíram para o processo de regionalização a Paraíba

e suas formas de representação. Identificar e diferenciar os aspectos físicos do território paraibano e compreender

a dinâmica demográfica e econômica da população paraibana.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CAMPOS, Fred Leite Siqueira et al. A economia paraibana: estratégias competitivas e políticas públicas. João

Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2006.

MELO, Sérgio Tavares de. RODRIGUEZ, Janete Lins. Paraíba: desenvolvimento econômico e a questão

ambiental. João Pessoa: editora Grafest, 2004.

MOREIRA, Emília R. F e TARGINIO, Ivan. Capítulos da geografia agrária da Paraíba. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MELLO, José Octávio de Arruda. História da Paraíba: lutas e resistência. João Pessoa: Editora União, 1998.

MOREIRA, Emília de Rodat Fernandes. Mesorregiões e microrregiões da Paraíba: delimitação e

caracterização. João Pessoa, GAPLAN, 1988.

LENO NETO, Genaro e BAMAT, Thomas (coord). Qualidade de vida e reforma agrária na Paraíba. João

Pessoa: UNITRABALHO/UFPB, 1998.

RODRIGUEZ, Janete Lins (coord). Atlas escolar da Paraíba. 3 ed. João Pessoa:Grafest, 2002.

OLIVEIRA, Iranilson e OLIVEIRA, Catarina. Paraíba: meu espaço, minha paisagem. Curitiba: Base Editora,

2008.

DISCIPLINA: Cartografia Geral

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Breve histórico da cartografia. A cartografia no Brasil - bases conceituais. Os campos da cartografia e

os tipos de mapas. Estudo de mapas. Orientações e rumos. Coordenadas Geográficas. A Construção de Cartas e

mapas. Fusos horários. Projeções cartográficas. Declinação magnética da terra. Escalas. Fundamentos teóricos da

representação gráfica dirigidos à cartografia. Relação entre cartografia sistemática e cartografia temática. Legenda na representação cartográfica. Cartografia e gestão do território.

OBJETIVO: Apresentar os conceitos básicos relativos à cartografia temática, apresentar os principais tipos de

usuários e de mapas temáticos; caracterizar as escalas de observação; apresentar elementos gráficos básicos dos

mapas temáticos; apresentar as principais convenções cartográficas e representações temáticas; tratar os dados

para mapeamento; classificar os dados; construir e interpretar os mapas temáticos; apresentar diferentes usos dos

mapas temáticos na sala de aula.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do Desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. 4 ed. São Paulo:

Contexto, 2009.

CASTROGIOVANNI, Antônio (Org). Ensino de geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre:

Mediação, 2004.

MARTINELLI, Marcello. Mapas da geografia e cartografia temática. São Paulo: Contexto, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Page 131: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

ALMEIDA, Rosângela Doin de (Org). Novos rumos da cartografia escolar: currículo, linguagem e tecnologia

São Paulo: Contexto, 2011.

____________. (Org). Cartografia escolar 2 ed. São Paulo: Contexto, 2010.

FLORENZANO, Teresa Galloti. Iniciação em sensoriamento remoto. São Paulo: oficinas de Textos, 2007.

OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. (org). Para onde vai o ensino de geografia? 8. ed. São Paulo: Contexto,

2003.

PORTO, Francisco Evangelista. Fundamentos de cartografia aplicados à Geografia. Campina Grande-PB:

Boa Impressão, 2008.

DISCIPLINA: História Antiga e Medieval

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Introdução às Ciências Humanas e Sociais

EMENTA: Aspectos políticos, sócio-econômicos e culturais do mundo antigo. As civilizações orientais e

ocidentais. Estruturas materiais, poder e imaginário no Medievo Ocidental e Oriental.

OBJETIVO: Compreender o mundo antigo e medieval em suas múltiplas dimensões.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARIÈS, Philippe e DUBY, Georges. História da Vida Privada – da Europa Feudal à Renascença. Vol. 2 São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

PINSKY, Jaime (Org.). 100 textos de história antiga. São Paulo: Contexto, 2000.

VEYNE, Paul. História Da Vida Privada – Do Império Romano ao ano Mil Vol.1. São Paulo: Companhia das

Letras, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANDERSON, Perry. Passagens da antiguidade ao feudalismo. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

DUBY, Georges e PERROT, Michele. História das mulheres no ocidente. Vol. 5: O Século XX. Sob a direção

de Françoise Thébaud. São Paulo: Ebradil. 1991.

FUNARI, Pedro P. A Cidadania entre os Romanos. In: PINSKY, Jaime e PINSKY, Carla B. (orgs.) História da

Cidadania. São Paulo: Contexto, 2003, p. 49-79.

GUARINELLO, Norberto Luiz. Cidades-Estado na Antiguidade Clássica. In: PINSKY, Jaime e PINSKY,Carla

B. (orgs.) História da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2003, p. 29-47.

LE GOFF, Jacques. A Civilização do ocidente medieval. Lisboa, Editora Estampa. 1983.

LE GOFF, Jacques. O nascimento do purgatório. Trad. Mª. Fernanda Gonçalves de Azevedo. Lisboa: Estampa,

1981.

DISCIPLINA: História Moderna e Contemporânea

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: A Formação Social e Política Moderna. A Formação da Economia Moderna. A Cultura Moderna. O

mundo contemporâneo em suas multidimensionalidades.

OBJETIVO: Analisar a modernidade e o mundo contemporâneo observando as continuidades e descontinuidades

e com base nas diversidades historiográficas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HOBSBAWM, E. Era dos Extremos. São Paulo, Cia das Letras, 1994.

MARQUES, Adhemar et al - História Contemporânea através de textos. 10 ed. São Paulo: Contexto, 2004.

MARQUES, Adhemar. BERUTTI, Flávio. FARIA Ricardo de Moura. História moderna através de textos. 11.

ed. São Paulo: Contexto, 2005.

Page 132: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARIES, P. DUBY, Georges. História da Vida Privada. Da primeira guerra aos nossos dias. Vol 5. São Paulo:

Companhia das Letras, 1987.

ARIÈS, P. e CHARTIER, R. História da Vida Privada: da Renascença ao Século das Luzes. Vol 3. São Paulo:

Ed. Schwarcz, 1997.

ARIES, Philippe e DUBY, Georges. História da Vida Privada. Da revolução à Grande Guerra. Vol. 4. Porto:

Edições Afrontamento, 1990.

HOBSBAWM, Eric. Mundos do trabalho. 2. edição. Rio de Janeiro: Paz e terra, l987. PERROT, Michelle. Os excluídos da história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

THOMPSON, Edward. A formação da classe operária inglesa, 2. edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. 3

v.

DISCIPLINA: História do Brasil

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: América-Portuguesa: as múltiplas faces do colonialismo. O nascimento do Estado Nacional e o

Brasil Império. O Brasil Republicano. Historiografia Brasileira: as múltiplas interpretações do passado.

OBJETIVO: Discutir a história e a historiografia brasileira e as múltiplas interpretações teóricas referentes aos

períodos colonial, imperial e republicano.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

NOVAIS, F. (Org.) História da vida privada no Brasil, vol. 2, São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

NOVAIS, F. História da vida privada no Brasil, vol. 3, São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

NOVAIS, Fernando A.. História da vida privada no Brasil: Cotidiano e vida privada na América portuguesa.

Vol. 1.São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: O imaginário da República do Brasil. São Paulo:

Companhia das Letras, 2006.

CHALHOUB, Sidney. Trabalho, lar e botequim. São Paulo: Brasiliense, 1986.

GOMES, Ângela de Castro. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: IUPERJ, 1988.

RAGO, Margareth. Do cabaré ao lar. 2. Edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

REIS, João José e SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo:

Companhia das Letras, 1989. SCHAWRCZ, L. M. História da Vida Privada no Brasil. v. 4. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

DISCIPLINA: História da Paraíba

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: A Paraíba nos quadros da colonização brasileira. Do Império à República: movimentos sociais,

poder, economia e cultura. Historiografia paraibana: a escrita da História sobre os períodos colonial, imperial e

republicano.

OBJETIVO: Entender a história e a historiografia paraibana e sua inserção no contexto da macro-história.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MELLO, José Octávio de Arruda. História da Paraíba: lutas e resistências. 3.ed. João Pessoa: Editora da

UFPB, 1996.

PINTO, Irineu Ferreira. Datas e notas para a História da Paraíba. 1.ed. 1908; edição fac-similar. João Pessoa:

Page 133: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

Ed. UFPB, 1977. 2V

SILVEIRA Rosa Maria Godoy (Org.) Estrutura de poder na Paraíba. João Pessoa, UFPB, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GURJÃO, Eliete de Queiroz e LIMA, Damião. (orgs.) Estudando a história da Paraíba: uma coletânea de

textos didático. .3.ed.. Campina Grande: EDUEP, 2004.

GURJÃO, Eliete de Queiroz. Morte e vida das oligarquias-paraibanas: 1985-1945. João Pessoa: Ed.

Universitária. UFPB, 1994.

MEDEIROS, Maria do Céu e MENEZES SÁ, Ariane N. O trabalho na Paraíba: das origens à transição para o trabalho livre. João Pessoa: Ed. Universitária/UFPb, 1999.

NETO, Martinho Guedes dos Santos e COSTA, Robson Xavier da (Orgs). Pesquisa em História: temas e

abordagens. João Pessoa: Editora da UFPB, 2009.

SANTANA, Martha Maria Falcão de Carvalho e Morais: Poder e intervenção estatal – Paraíba: 1930-1940.

João Pessoa: Editora da UFPB, 2000.

DISCIPLINA: Identidades e Territorialidades

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: A formação do território brasileiro e sua relação com a construção de identidades. Análise das

territorialidades na modernidade brasileira. A noção de identidade: múltiplas dimensões e concepções, Matrizes

Identitárias Modernas: indivíduo, classe e nação.

OBJETIVO: Discutir como as problemáticas das identidades, das construções territoriais e de suas relações se

configuram nos marcos da modernidade, tanto em termos teórico-conceituais quanto históricos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALMEIDA, Rosemeire Aparecida de. Re-criação do campesinato, identidade e distinção. São Paulo: UNESP,

2006.

PERICO, Rafael Echeverri. Identidade e território no Brasil. (tradução de Maria Verônica Morais Souto).

Brasília, 2009.

MORAES, A. C. R. Território e história no Brasil. São Paulo: Annablume/Hucitec, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANDRADE, M.C de. A federação brasileira: uma análise geopolítica geo-social. 2 ed. São Paulo: Ática, 2007.

____. A questão do território no Brasil. São Paulo-Recife: Ipespe/Hucitec, 1995. SAQUET, Marcos Aurélio. Abordagens e concepções de território. 2 ed. São Paulo: expressão Popular, 2010.

SANTOS, M. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. São Paulo: Record, 2001.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petropólis:Vozes, 2000.

SOUZA, M. A. A. de. Território brasileiro. Usos e Abusos. Campinas: Edições Territorial, 2003.

DISCIPLINA: Educação Popular e Movimentos Sociais

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Aspectos históricos e conceituais da Educação Popular e dos Movimentos Sociais no Brasil. Antigos

e Novos Movimentos Sociais. Educação Popular como instrumento da gestão participativa nas políticas públicas.

Educação Popular e escola pública.

OBJETIVO: Desenvolver a Compreensão dos aspectos históricos e conceituais da Educação Popular e

Movimentos Sociais. Discutir e conhecer os antigos e novos Movimentos Sociais. Identificar a contribuição da

educação popular no processo da construção da cidadania, do desenvolvimento local, sustentável e solidário

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como fundamento da reinvenção da vida em sociedade. Contribuir para o processo de formação de um educador

capaz de fomentar e desenvolver experiências concretas de organização e desenvolvimento das classes

populares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

WANDERLEY, Luiz Eduardo W. Educação popular: metamorfoses e veredas, São Paulo: Cortez, 2010.

GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais e educação. São Paulo: Cortez. 1992.

GOHN, Maria da Glória. Teoria dos movimentos sociais – paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo:

Loyola, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A educação popular na escola cidadã. Petrópolis: Vozes, 2002.

____. O Que é Educação Popular. São Paulo: Brasiliense, 2006.

ROMÃO, José Eustáquio, SCOCUGLIA, Afonso Celso e MAFRA, Jason. Globalização, Educação e

Movimentos Sociais: 40 Anos da Pedagogia do Oprimido. Editora Esfera, 2009

FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

ASSUMPÇÃO, Raiane. Educação Popular na Perspectiva Freiriana. Editora INST. PAULO FREIRE, 2009.

DISCIPLINA: Teoria Sociológica I

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Introdução à Sociologia

EMENTA: O paradigma da integração em Durkheim: coerção, coesão e equilíbrio social. Estado, ideologia e

classes sociais em Marx. A questão da racionalidade em Weber.

OBJETIVO: Esta disciplina visa levar o aluno a conhecer as principais teorias e os principais problemas teóricos

formulados no âmbito do pensamento sociológico clássico. Pretende-se analisar e criticar as maneiras de pensar

e problematizar o real social, que serviram para estabelecer o estatuto científico autônomo da sociologia, e,

sempre que possível, discuti-las em articulação com os fenômenos sociais atuais e os mais recentes contributos

do pensamento sociológico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: COHN, Gabriel (org.). Sociologia para ler os clássicos. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1977.

_____, Gabriel (org.) Weber. 2. Ed. São Paulo: Ática (Col. Grandes Cientistas Sociais), 1982

DURKHEIM, E. O. Sociologia e Filosofia. São Paulo: Ícone, 1994.

GRAMSCI A. Maquiavel, a política e o Estado moderno. 4. ed; Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.

MARX, K. A Ideologia Alemã. 5. ed. São Paulo: Hucitec, 1986.

WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DURKHEIM, E. O. As formas elementares da vida religiosa: o sistema totêmico na Austrália. São Paulo:

Paulinas, 1989.

MARX, K. e ENGELS, F. Manifesto do partido comunista. 3.ed; Rio de Janeiro: Vitória, 1954.

PAIVA, Ana Maria. Teorias sociológicas contemporâneas, caderno de apoio. Lisboa: Universidade Aberta,

2006.

ARON, Raimundo. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

BENDIX, Reinhard. Max Weber: um perfil intelectual. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1993.

SILVA, Augusto Santos. Entre a razão e o sentido: Durkheim, Weber e a teoria das ciências sociais. 2 ed. Porto: Edições Afrontamento, 1994.

SOUZA, Jessé (org.). A atualidade de Max Weber. Brasília: Edunb, 2000.

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DISCIPLINA: Teoria Sociológica II

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Teoria Sociológica I

EMENTA: Análise das contribuições mais recentes da sociologia. A sociologia interacionista: o interacionismo

simbólico. Estratificação social e as sociologias históricas: estruturalismos e marxismos. A sociologia dos

sistemas simbólicos.

OBJETIVO: Analisar as contribuições da sociologia contemporânea a partir da Segunda metade do século XX

com ênfase em seus principais paradigmas e correntes teóricas

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ADORNO, Theodor & HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Trad. Guido de Almeida. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985.

BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos. Trad. Zulmira Tavares. 4.ed. São Paulo: Perspectiva, 2004.

BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. 4 ed. São Paulo: Brasiliense, v. 1, s/d

BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Trad. Maria Helena Kühner. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,

1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BOURDIEU, Pierre. Esboço de auto-análise. Trad. Sérgio Miceli. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

____. Meditações pascalianas. Trad. Sérgio Miceli. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2001.

__________, Pierre. A economia das trocas simbólicas. Trad. Sérgio Miceli et alli. 3 ed. São Paulo:

Perspectiva, 1992.

__________, Pierre. As regras da arte: gênese e estrutura do campo literário. Trad. Maria Lucia Machado. São

Paulo: Companhia das Letras, 1996.

ELIAS, Norbert & SCOTSON, John. Os estabelecidos e os outsiders: sociologia das relações de poder a partir

de uma pequena comunidade. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000.

ELIAS, Norbert. A sociedade de corte: investigação sobre a sociologia da realeza e da aristocracia de corte.

Trad. Pedro Süssekind. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001

HABERMAS, Jürgen. A constelação pós-nacional. Trad. Márcio Seligmann Silva. São Paulo: Littera Mundi,

2001.

_____. Mudança estrutural da esfera pública. Trad. Flávio Kothe. 2. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,

2003.

DISCIPLINA: Sociologia Rural

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Introdução à Sociologia

EMENTA: Conceituação, histórico e formação da Sociologia Rural enquanto uma área de conhecimento

específico dentro da Sociologia.. Relação campo e cidade no Brasil. A questão agrária no Brasil. Os padrões

agrários brasileiros. Estado e modernização da agricultura brasileira. Os movimentos sociais e a luta pela

democratização do acesso a terra no Brasil. A questão agrária e políticas públicas no Brasil. Os desafios atuais e

emergentes da realidade agrária brasileira. Urbanidades e ruralidades na sociedade contemporânea

OBJETIVO: Introduzir os alunos no conhecimento da sociologia rural e na sua relação com a vida social no

campo; proporcionar uma visão holística da sociedade rural e suas relações com o contexto sócio econômico e

cultural do país.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANDRADE, Manuel Correia de. A terra e o homem no Nordeste. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1973.

Page 136: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

CARVALHO, João Carlos Monteiro de. Camponeses no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1978.

CHEVITARESE, André Leonardo, org; CARVALHO, José Murilo de, O campesinato na história. Rio de

Janeiro: Relume Dumará/FAPERJ, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CAMARGO, A. A. A questão agrária: crise de poder e reformas de base (1930-1964). In: FAUSTO, B., org.

História geral da civilização brasileira - Tomo III — O Brasil republicano. 3º volume. Sociedade e Política

(1930-1964). São Paulo: Difel, 1981. GOHN, M. da G. Os sem-terra, ONGs e Cidadania. São Paulo: Cortez, 2003.

MARTINS, José de Souza. A Sociedade vista do Abismo. Novos estudos sobre exclusão, pobreza e classes

sociais, Petrópolis, Vozes, 2002.

PEREIRA DE QUEIROZ, M. I. Cultura, sociedade rural sociedade urbana: ensaios. Rio de Janeiro/São

Paulo: Livros técnicos e científicos/EDUSP, 1978.

DISCIPLINA: Filosofia Contemporânea

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Introdução à Filosofia

EMENTA: Análise e discussão de questões fundamentais em história da filosofia que subsidiam a compreensão

dos grandes projetos filosóficos do século XX e XXI e que identificam a contemporaneidade filosófica no curso

da tradição. As principais correntes da filosofia contemporânea: fenomenologia, Existencialismo, pós-

estruturalismo, hermenêutica, desconstrutivismo, filosofia analítica. Novas pesquisas na filosofia.

OBJETIVO: Contextualizar e caracterizar a Filosofia contemporânea, mostrando a principal correntes filosóficas

para compreender a complexidade do processo histórico atual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ABBAGNANO, Nicola. Nomes e temas da Filosofia contemporânea. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1990.

APPIAH, Kwame Anthony. Introdução à Filosofia contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

ROVIGHI, Sofia Vanni. História da Filosofia Contemporânea. São Paulo: Loyola, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BELLO, A. A. Introdução à Fenomenologia. Bauru, SP: EDUSC, 2006.

BLEICHER, Hermenêutica contemporânea. Lisboa: Edições 70, 2002.

IMAGUIRE, Guido; ALMEIDA, Custódio Luís de; OLIVEIRA, Manfredo Araújo de (orgs.). Metafísica

contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. MATOS, O. C. F. A escola de Frankfurt: luzes e sombras do Iluminismo. São Paulo: Moderna, 1993.

PECORARO, Rossano; ENGELMANN, Jaqueline (orgs.). Filosofia contemporânea: niilismo-política-estética.

Rio de janeiro: Ed. PUC - Rio; São Paulo: Loyola, 2008.

Page 137: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

DISCIPLINA: Metodologia do Ensino de Ciências Humanas e Sociais no Ensino Fundamental

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Didática

EMENTA: A história do ensino de História e Geografia. Conhecimento e metodologia de ensino.

Interdisciplinaridade. A cultura escolar. Ciências Humanas: história, geografia e temas transversais no ensino

fundamental. Recursos didáticos: as novas linguagens e o ensino das Ciências Humanas. O uso do livro didático:

limites e possibilidades.

OBJETIVO: Aprofundar a formação do estudante no que diz respeito a questões teóricas e práticas do ensino de

história e geografia no ensino médio e as novas propostas para o ensino dessas disciplinas. Refletir sobra a

atividade de ensino; analisar propostas curriculares e apresentar alternativas; avaliar recursos didáticos; elaborar relatórios de estágio

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FONSECA, S.G.. Caminhos da história ensinada. 7 ed. Campinas: Papirus, 2003.

OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Para onde vai o ensino de geografia? (org). 9. Ed. São Paulo: Contexto,

2010.

VESENTINI, José Willian. (Org.) Geografia e ensino. 11 ed. Campinas: Papirus, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BITENCCURT, C. (org). O saber histórico na sala de aula. 8. ed. São Paulo: Contexto, 2003.

CARLOS, Ana Fani. A. Geografia na sala de Aula. São Paulo: Contexto, 2002.

CASTROGIOVANNI, Antônio (Org). Ensino de geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000.

FONSECA, T .N. L. História & ensino de história. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

PONTUSCHKA, Nídia Nacib. OLIVEIRA, Ariovaldo U. Geografia em Perspectiva: ensino e pesquisa. São

Paulo: Contexto, 2002.

DISCIPLINA: Metodologia do Ensino de Ciências Humanas e Sociais no Ensino Médio

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Didática

EMENTA: Propostas curriculares e o ensino de Filosofia e Sociologia para o Ensino Médio. Conhecimento e

metodologia de ensino. Interdisciplinaridade. Recursos didáticos: as novas linguagens e o ensino de Filosofia e

Sociologia.

OBJETIVO: analisar e refletir sobre os problemas da prática pedagógica visando a formação de um professor

reflexivo, com ênfase no Projeto Político Pedagógico da escola, nas novas metodologias e na concepção da

Educação do Campo contemplando a interdisciplinaridade a partir das Ciências Humanas.

BIBLIOGRAFIA BÀSICA:

CARVALHO, Lejeune (org). Sociologia e ensino em debate: experiências e discussão de sociologia no ensino

médio. Ijuí (RS): Ed. UNIJUÍ, 2004.

KOHAN, Walter (org.). Ensino de Filosofia. Perspectivas. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.

PENTEADO, H. D. O. Prática de ensino de Ciências Sociais In: CARVALHO, A. M. P. (org.) A formação do

Professor e a Prática de Ensino. São Paulo: Pioneira, 1988.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALMEIDA, Aires e Murcho, Desidério, orgs. Textos e Problemas de Filosofia. Lisboa: Plátano. 2006.

CERLETTI, Alejandro A.; KOHAN, Walter O. A filosofia no ensino médio: caminhos para

se pensar seu sentido. Brasília: UNB, 1998. ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e currículo. Petropólis:Rio de Janeiro. Editora Vozes, 2008.

SILVA, Ileizi Fiorelli. A sociologia no Ensino Médio. In: CARVALHO, Lejeune Mato Grosso de (org).

Sociologia e ensino em debate: experiências e discussão de sociologia no ensino médio. Ijuí: Ed. UNIJUI, 2004,

Page 138: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

77-94

TOMAZI, Nelson Dácio. Sociologia para o Ensino Médio. São Paulo: Atual Editora, 2007.

VEIGA, Ilma P. Alencastro (org.). Técnicas de ensino: novos tempos, novas configurações. Campinas, SP:

Papirus, 2006.

19.5. Formação Específica: área de conhecimento Ciências Exatas e da Natureza

DISCIPLINA: Introdução à Biologia Celular e Molecular

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Introdução à biologia celular: Aspectos básicos do funcionamento celular; Conceitos relacionados aos processos

biológicos; Organização celular; - Morfologia da célula: Célula procarionte eucarionte; Características das células vegetais e animais; Macromoléculas. - Membrana plasmática e parede celular: Estrutura; Funções;

Propriedades físicas e químicas - Mitocôndrias e cloroplastos: Estrutura; Funções: Propriedades; Respiração

celular; Fotossíntese; Genoma mitocondrial e cloroplastidial. - Núcleo e cromossomos: Estrutura; Funções;

Biossíntese; Processamento; Sinalização celular; Cromossomos: DNA; RNA; Estudo do Cariótipo; Estudo do

genoma; Genoma funcional - Divisão celular: Meiose e mitose; Gametogênese. - Métodos de estudo da célula:

Técnicas microscópicas; Preparo de lâminas; Microscopia ótica e eletrônica; Cultura celular e de tecidos;

Métodos moleculares; Aplicações

OBJETIVO: Propiciar conhecimentos básicos da estrutura e funcionamento da célula, para entendimento das

características dos seres vivos. Apresentar aos alunos a evolução do conhecimento, relacionado aos aspectos

fundamentais da biologia celular e molecular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALBERTS, Bruce; BRAY, Dennis & HOPKIN, Karen. Fundamentos da Biologia Celular. 2. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2006.

CARNEIRO, Jose; JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa. Biologia Celular e Molecular. 8 ed. Guanabara Koogan,

2005.

FERREIRA, Tales Alexandre Aversi; Biologia Celular e Molecular. Átomo, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALBERTS, Bruce; JONHSON, Peter Walter. Biologia Molecular da Célula. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004

BERK, Arnold; ZIPURSKY, Lawrence; MATSUDAIRA, Paul T. Biologia Celular e Molecular. 4 ed.

Revinter, 2002.

LODISH, Harvey e SCOTT, Matthew P. Biologia Celular e Molecular. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

ROBERTIS, Eduardo M. F. de. Bases da Biologia Celular e Molecular, 4 ed. Guanabara Koogan, 2006.

PONZIO, Roberto. Biologia Celular e Molecular, 14. ed. Guanabara Koogan, 2003.

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DISCIPLINA: Microbiologia Básica

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Introdução à Biologia Celular e Molecular

EMENTA: Conhecimentos básicos de morfologia, fisiologia, genética e cultivo de microrganismos (vírus,

bactérias, fungos e protozoários); procedimentos usuais para controle de populações bacterianas, noções básicas

de Ecologia de Microrganismos, Microbiologia de Alimentos. Influências dos fatores ambientais, físicos e

químicos no desenvolvimento da população microbiana. Efeitos benéficos e prejudiciais (doenças) dos

microrganismos sobre os homens. Aplicação dos métodos de isolamento e identificação de microorganismos

patogênicos.

OBJETIVO: Apresentar aos alunos a os diferentes tipos de microrganismos, bem como, estruturas, atividades e

suas interações ambientais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALTERTHUM, Flavio; TRABULSI, Luiz. Microbiologia. São Paulo: Ateneu, 2008.

BARBOSA, Heloisa Barros; TORRES, Bayardo Batista. Microbiologia Básica. São Paulo: Ateneu, 2005

TORTORA, G.J., FUNKE, B.R., CASE, C.L. Microbiologia. 8. Edição. Porto Alegre-RS. Artmed, 2005

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

VERMELHO, Alane B.; PEREIRA, Antonio F.; COELHO, Rosalie R. R.; Souto-Padrón, Thais. Práticas de

Microbiologia. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 2006.

MADIGAN, M.T., MARTINKO, J.M., PARKER, J. Microbiologia de Brock. 10. edição São Paulo-SP. Prentice Hall. 2004.

AZEVEDO, J. L. & MELO, I.S. Microbiologia Ambiental. Ed. Embrapa – 2. edição 2008

MOREIRA, FÁTIMA M. S; SIQUEIRA, JOSÉ OSWALDO. Microbiologia e Bioquímica do solo – 2. edição

Lavras: UFLA, 2008.

LEVINSON, WARREN; JAWETZ, ERNEST. Microbiologia médica e imunologia. 7. Edição Porto Alegre:

Artmed, 2000.

PELCZAR, M.J, CHAN, E.C.S., KRIEG, N.R. Microbiologia: conceitos e aplicações. V.1. 2. Edição. São

Paulo. Pearson Education do Brazil. 1996.

DISCIPLINA: Introdução a Anatomia e Fisiologia Humana

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Introdução à Biologia Celular e Molecular

EMENTA: A disciplina aborda uma Introdução à fisiologia humana: conceito, homeostase, integração

funcional. Agentes e mecanismos regulatórios gerais e específicos métodos de estudo em Anatomia; planos de

construção do corpo humano; leis gerais de crescimento e fatores gerais de variação. conceituação de

normalidades e anormalidades anatômicas; estudo dos sistemas tegumentar, ósseo-articular, muscular,

cardiovascular, respiratório, digestório, renal, reprodutor masculino e feminino, nervoso, endócrino e órgãos dos

sentidos.

OBJETIVO: Identificar os elementos anatômicos dos vários sistemas orgânicos. Demonstrar a morfologia,

disposição e inter-relação das estruturas que compõem os vários sistemas do corpo humano e empregar

corretamente a nomenclatura – Nomina Anatômica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DANGELO, J. G., FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Tegumentar. Rio de Janeiro: Atheneu,

2007.

GUYTON, A. C. Fisiologia Humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.

NETTER, Frank. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

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DISCIPLINA: Introdução a Anatomia e Fisiologia Humana

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ERHART, E. A. Elementos de Anatomia Humana. 8. ed. São Paulo: Editora Ateneu, 1992.

FOREMAM, Julie e RODEM, Juditeh. Ensino de Ciências. São Paulo: Artmed, 2010.

MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. São Paulo : Atheneu, 1993.

SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

SPENCE, Alexander P. Anatomia Humana Básica. 2 ed. São Paulo: Editora Manole, 1991.

KAWAMOTO, E. E. Anatomia e Fisiologia Humana. São Paulo: EPU, 2003.

DISCIPLINA: Matemática na Educação Básica II

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Matemática na Educação Básica I

EMENTA: A noção de funções Equações do 2º grau. Funções: afim, quadrática, modular, exponencial.

Logaritmo e função logarítmica. Progressões. Matrizes: quadrada, triangular, diagonal, nula, identidade,

operações com matrizes. Equações matriciais. Determinantes da matriz. Sistemas lineares. Números complexos.

Polinômios e equações algébricas.

OBJETIVO: proporcionar uma visão de conjunto do pensamento matemático , de modo a que os alunos possam

melhor situar epistemologicamente as bases teórico-metodológicas nos conteúdos de equações, progressoões,

sistemas lineares e polinômios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ABRANTES, P., Serrazina, L. & Oliveira, I. A Matemática na educação básica. Lisboa: ME-DEB. 1999.

ARCAVI, A. Álgebra, história e representação. Série Reflexões em Educação Matemática. Fainguelernt, E.

Gottlieb, F., e Frant, J.B. (orgs.), vol. 2, p- 38-74. 1996.

COXFORD, Arthur F. e SHULTE, Albert P. Idéias da álgebra. Trad. Hygino H. Domingues. São Paulo: Atual, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARUFI, Maria Cristina; LAURO, Maira. Funções elementares, equações e inequações: uma abordagem

usando microcomputador. CAEM-IME/USP. Série Ensino Médio, 2001.

BAUGART, John K. Tópicos de história da matemática para uso em sala de aula. São Paulo: Atual Editora,

1992.

BIGODE, Antônio José Lopes. Matemática hoje é feita assim. 6a série. São Paulo: FTD, 2000.

BIEMBENGUT, Maria Salett; HEIN, Nelson. Modelagem Matemática no ensino. Ed. Contexto, 2000.

CARAÇA, B.J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1984.

GRANDO, N. (Org.), Pesquisa em educação matemática: Contribuições para o ensino-aprendizagem. Passo

Fundo. Brasil: UPF Editora. 2006.

DISCIPLINA: Matemática na Educação Básica III

NÚMERO DE CRÉDITOS: CARGA HORÁRIA:

PRÉ-REQUISITOS: Matemática na Educação Básica II

EMENTA: Noções básicas de estatística e sua importância no ensino fundamental e médio. Termos de uma

pesquisa estatística. Representações gráficas. Analise combinatória: permutações simples e fatorial de um número, arranjos simples, combinações simples. Binômio de Newton. Probabilidade: espaço amostral e evento,

Fenômenos determinísticos e não determinísticos - Definição de probabilidade, suas propriedades e axiomas;

Tipos de eventos. Fenômenos determinísticos e não determinísticos. Variável Aleatória. Calculo de

probabilidade e sua relação com outras áreas das ciências. O método binomial. Números proporcionais.

Porcentagem. Juros simples e compostos. Estratégias didáticas para o ensino da estatística e probabilidade.

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DISCIPLINA: Matemática na Educação Básica III

OBJETIVO: Permitir a coleta, organização, análise e interpretação de dados reunidos em tabelas e gráficos que

levem a inferências e predições a respeito de fenômenos sociais ou da natureza, devendo envolver situações

concretas com grandezas, que o aluno possa medir e/ou observar transformando os dados em informação no

sentido de resoluções de problemas e compreensão de acontecimentos do cotidiano que são de natureza

aleatória.

BIBLIOGRAFIA BASICA:

ARAÚJO, C. R. V. Matemática financeira: uso das minicalculadoras HP-12C e HP-19BII. Mais de 500

exercícios propostos e resolvidos. São Paulo: Atlas, 1993.

ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

BUSSAB, Wilton O e MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

DANTE, L.R. Matemática: contexto e aplicações. São Paulo: Ática, 2000.

HAIR, Jos eph F . Anál i se mul ti va riada d e dados . 5 . ed . Port o Al e gre: Book man , 20 05.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARBETTA, P.A. Estatística aplicada às Ciências Sociais. Florianópolis; UFSC, 1994.

MAGALHÃES, Marcos N. & LIMA, Antonio C. P. Noções de probabilidade e estatística. 6. ed. São Paulo:

EDUSP. 2005.

MENDENHALL, W. Probabilidade e Estatística. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1985. Vol. I e II.

MEYER, P.L. Probabilidade:aplicações à estatística. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1983.

M IN GO TI, Suel i Ap a re cid a. Anál i s e de dados at rav és de mé todo s de es ta tí s t i c a

mul tiva riada : u ma abo rd a ge m apl i cad a. Belo Ho ri zont e: E d i tor a UFM G, 20 05.

PUCCINI, A. de L. Matemática financeira objetiva e aplicada. São Paulo: Atlas, 1993. VIEIRA, S. Estatística para a qualidade: como avaliar com precisão a qualidade em produtos e serviços. Rio

de Janeiro: Campus, 1999.

DISCIPLINA: Geometria Plana, Analítica e Espacial

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Matemática para a Educação Básica III

EMENTA: noções de geometria: definições, postulados e teoremas. Geometria plana: conceito e importância na

sala de aula: semelhança de triângulos, Teorema de Tales, relações métricas no triangulo retângulo, polígonos regulares e comprimento de circunferência. Área: medidas de superfície das figuras. Geometria espacial: ponto e

reta e ponto e plano. Retas e planos no espaço. paralelismo e perpendicularismo no espaço. Poliedros: prismas e

pirâmides. Corpos redondos: cilindro, cone e esfera. Geometria analítica: ponto e reta, circunferência, secções

cônicas.

OBJETIVO: Compreender e utilizar o conhecimento da Geometria como elemento de interpretação e intervenção numa perspectiva interdisciplinar. Despertar o pensamento geométrico que leve ao aluno a resolver

situações-problema de localização, deslocamento e de direção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BELLEMAIN, P. M. B.; LIMA, P. F. Um estudo da noção de grandeza e implicações no ensino

fundamental e médio. Natal: SBHMAT, 2002. CARVALHO, Cesar Pinto. Introdução à Geometria Espacial. Coleção do Professor de Matemática, SBM.

Rio de Janeiro, 1998.

LINDQUIST, Mary M.; SHUETE, A. P. (org.). Aprendendo e ensinando geometria. São Paulo: Atual, 1994.

(tradução de Hygino H. Domingues).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DOLCE, Osvaldo. Geometria plana: conceitos básicos. São Paulo: Atual Editora, 2008.

IEZZI, Gelson. Matemática e realidade: 5ª e 6ª série. São Paulo: Atual, 2000.

LIMA, Elon Lages e Outros. A matemática no Ensino Médio. vol 2. Coleção do Professor de Matemática.

SBM,RJ.1998.

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DISCIPLINA: Geometria Plana, Analítica e Espacial

LORENZATO, Sergio. O laboratório de ensino de matemática. São Paulo:Autores Associados, 2006.

MLODINW, Leonard. A história da geometria: a janela de Euclides. 2. Edição. São Paulo: Geração Editorial,

2004.

PONTE, J. P. O professor e o desenvolvimento curricular. Lisboa: APM. 2005.

DISCIPLINA: Introdução à Física Geral I

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Surgimento e evolução da Física. Sistemas de medidas. Cinemática escalar: conceitos básicos.

Movimento uniforme e movimento variado. Dinâmica: Leis de Newton. Aplicação das leis de Newton.

Movimentos circulares. Projéteis. Os princípios da conservação: trabalho e energia. Sistemas conservativos e

não-conservativos. Sistema de partículas e conservação da quantidade de movimento linear. Gravitação

universal. Noções de Estática. Noções de Hidrostática. Máquinas simples. Aplicações à vida no campo:

alavancas mecânicas e nos animais, vantagens ou multiplicação; polias; engrenagens. Condições de equilíbrio

para pequenas estruturas, tensão e deformação dos materiais. A prensa hidráulica e o macaco hidráulico.

OBJETIVO: Introduzir o estudante aos conceitos básicos de mecânica clássica com ênfase na resolução de

problemas para lhe servir de base para sua formação profissional. Permitir que o estudante descubra simples

relações matemáticas para leis gerais que governam os fenômenos mecânicos através de medidas experimentais

e da análise estatística dos dados coletados. Introduzir o aluno nos conceitos de formas de energia e suas

transformações

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CALÇADA, Caio Sérgio; SAMPAIO, José Luiz. Física Clássica: Cinemática. 2. ed. São Paulo: Editora Atual,

1998.

CALÇADA, Caio Sérgio; SAMPAIO, José Luiz. Física Clássica: Dinâmica. 2. ed. São Paulo: Editora Atual,

1998.

HALLIDAY, David. RESNICK, Robert. Krane, Kenneth S. Fundamentos de Física. Vol. 1 E Vol. 2. 5.ed.

Rio de Janeiro: Ltc, 2002.

RAMALHO Jr, Francisco. Ferraro, NICOLAU Gilberto. SOARES, Paulo Antônio de Toledo. Os Fundamentos

Da Física 1 – Mecânica. 8. ed. São Paulo: Moderna, 2004.

.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

F. W. Sears & M. ZEMANSZI Com H. D. Young & R. A. Freedman. Física I E I. 10.ed. São Paulo: Addison – Wesley, 2003.

GREF. Física 1: mecânica. 1. ed. Editora EDUSP, 1996.

HEWITT, PAUL G. Física Conceitual. 9. ed. Editora Bookman, 2002.

ALVARENGA, B. & MÁXIMO, A. Curso de Física. Volume 1. São Paulo. Ed Spicione, 2006.

GASPAR, A. Física. Volume Único. São Paulo. Editora Ática, 2003.

GASPAR, A. Experiências de Ciências para o 1º grau. São Paulo. Editora Ática, 1990.

DISCIPLINA: Introdução à Física Geral II

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Introdução à Física Geral I

EMENTA: Termologia: Temperatura e calor. Dilatação térmica e transmissão de calor. A primeira e a segunda

lei da termodinâmica. Propriedades térmicas e processos térmicos. Aplicações à vida no campo: escalas

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DISCIPLINA: Introdução à Física Geral II

termométricas e termômetros, funcionamento dos refrigeradores, ar-condicionado e motores a diesel.

Rendimento das máquinas térmicas. Óptica. Luz. Reflexão luminosa e refração luminosa. Eletrostática. Campo

elétrico e potencial elétrico. Condutores em equilíbrio eletrostático. Corrente elétrica. Resistores. Geradores e

receptores elétricos. Medidas elétricas e leis de Kirchhoff. Magnetismo: campo magnético.

OBJETIVO: Aparelhar o estudante ao uso dos conceitos básicos de Termodinâmica, Ondas e óptica Geométrica visando sua utilização como base para formação profissional. Permitir que o estudante descubra simples

relações matemáticas para leis gerais que governam vários fenômenos mecânico, termodinâmico e

eletromagnetismo através de medidas experimentais e da análise estatística dos dados coletados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CALÇADA, Caio Sérgio; SAMPAIO, José Luiz. Física Clássica: dinâmica. 2. ed. São Paulo: Editora Atual, 1998.

_____. Caio Sérgio; SAMPAIO, José Luiz. Física Clássica: eletricidade. 2. ed. São Paulo: Editora Atual, 1998.

_____, Caio Sérgio; SAMPAIO, José Luiz. Física Clássica: óptica, ondas. 2. ed. São Paulo: Editora Atual,

1998.

_____, Caio Sérgio; SAMPAIO, José Luiz. Física Clássica: termologia, fluidomecânica e análise

dimensional. 2. Edição. São Paulo: Editora Atual, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALVARENGA, B. & MÁXIMO, A. Curso de Física. Volumes 1 e 2. Edição 2006. São Paulo. Ed Spicione,

2006.

HEWITT, PAUL G. Física Conceitual. 9. ed. Editora Bookman, 2002.

GREF. . Física Térmica: óptica. São Paulo. Editora EDUSP, 1996.

GREF. Física Eletromagnetismo. São Paulo. Editora EDUSP, 1996

RAMALHO JR, Francisco. FERRARO, Nicolau Gilberto. SOARES, Paulo Antônio de Toledo. Os

fundamentos da física 1. 8. ed. São Paulo: Editora Moderna, 2004.

______. Francisco. FERRARO, Nicolau Gilberto. SOARES, Paulo Antônio de Toledo, Os fundamentos da física 2. 8. ed. São Paulo: Editora Moderna, 2004.

SEARS & M. ZEMANSZI com H. D. YOUNG & R. A. FREEDMAN. Física I e II, 10 ed. São Paulo: Addison

– Wesley, 2003.

DISCIPLINA: Introdução à Física Geral III

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Introdução à Física Geral II

EMENTA: Eletrostática: Carga Elétrica e Lei de Coulomb. Campo elétrico. Potencial elétrico. Condutores em equilíbrio eletrostático. Capacitores. Corrente elétrica. Resistores. Geradores e Receptores elétricos. Medidas

elétricas e leis de Kirchhoff. Magnetismo: Campo magnético, Força Magnética e Indução magnética.

Introdução a Física Moderna: Introdução à Teoria da Relatividade Restrita, Introdução a Mecânica Quântica e

Introdução a Física Nuclear.

OBJETIVO: propiciar ao estudant conceitos básicos relativos a Eletrostática, Eletrodinâmica, Eletromagnetismo e Física Moderna, visando sua utilização como base para formação profissional. Familiarizar

o estudante a linguagem específica na expressão de conceitos físicos. Reconhecer as relações de

desenvolvimento da Física com outras áreas do saber, tecnologia e instâncias sociais. Transmitir conhecimento

expressando-se de forma clara e consistente na divulgação dos resultados científicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CROCA, José. Diálogos sobre física quântica. Rio de Janeiro. Editora Capax, 2010.

HALLIDAY, David. RESNICK, Robert. KRANE, Kenneth S. Fundamentos de Física, Vol. 1 e Vol. 2. 5 ed.

Rio de Janeiro: LTC, 2002.

OLIVEIRA, Ivan S. Física moderna para iniciados e intencionados. 2.ed. São Paulo:Livraria da Física, 2010.

Page 144: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

DISCIPLINA: Introdução à Física Geral III

RAMALHO JR, Francisco. FERRARO, Nicolau Gilberto. SOARES, Paulo Antônio de Toledo. Os

fundamentos a física 3. 8. ed. São Paulo: Editora Moderna, 2004.

.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALVARENGA, B. & MÁXIMO, A. Curso de Física, Volumes 3 . São Paulo. Ed Spicione, 2006.

GASPAR, A. Física, Volume Único. São Paulo. Ed Ática, 2003.

F. W. SEARS & M. ZEMANSZI com H. D. YOUNG & R. A. FREEDMAN. Física III e IV, 10 ed. São Paulo:

Addison – Wesley, 2003.

HEWITT, PAUL G. Física Conceitual. 9. ed. Editora Bookman, 2002.

GREF; Física Eletromagnetismo. 1. ed. São Paulo. Editora EDUSP, 1996.

RAMALHO JR, Francisco. FERRARO, Nicolau Gilberto. SOARES, Paulo Antônio de Toledo. Os

fundamentos Física 3. 8. ed. São Paulo: Editora Moderna, 2004.

DISCIPLINA: Introdução à Química Geral

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Conceitos fundamentais e soluções, estequiometria, estrutura atômica, ligações químicas e reações

químicas, estrutura eletrônica e periodicidade, propriedade dos gases, líquidos e sólidos, funções inorgânicas,

equilíbrio químico e equilíbrio iônico.

OBJETIVO: Possibilitar conhecimentos ao aluno sobre os princípios básicos da química, abordando os

conceitos fundamentais, características e propriedades das substâncias químicas dentro de uma visão global

desta ciência.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3 ed.

Porto Alegre: Booknam, 2006.

BROWN, T. L.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química: ciência central. 9. ed. Rio de Janeiro: Pearson,

1999.

CHANG, R. Química Geral: conceitos essenciais. 4 ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRADY, J. E. e HUMISTON, G. E. Química Geral. Vol. I e II. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986.

EBBING, D. D. Química Geral. Livros Técnicos e Científicos. Vol. I e II. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora S.A, 1998.

HEIN, Morris e ARENA, Susan. Fundamentos de Química Geral. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996.

LEE, J. D. Química Inorgânica não tão concisa. 5 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.

MALDONER, Otavio Aloisio. Ensino de química em foco.4. e. Ijui:Rio Grande do Sul. Editora Unijui, 2010.

RUSSELL, J. B. Química Geral. 2 ed. São Paulo: TAG, 2004.

TREICHEL, P. Química & reações químicas. 4 ed.. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

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DISCIPLINA: Introdução à Química Inorgânica

NÚMERO DE CRÉDITOS: CARGA HORÁRIA:

PRÉ-REQUISITOS: Introdução à Química Geral

EMENTA: Hidrogênio e hidretos, Elementos do bloco “s” e elementos do bloco “p” da tabela periódica.

Elementos de bloco “d”. Teoria dos compostos de coordenação. Compostos organometálicos. Sólidos. Química

bioinorgânica

OBJETIVO: Fornecer conhecimentos teóricos sobre a Química Inorgânica, capazes de serem transformados em

instrumentos apropriados para a ciência aplicada, ajudando nos processos naturais do cotidiano dos discentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ATKINS, P., JONES, L. Princípios de Química. Porto Alegre: Artmed, 1999.

LEE, J. D. Química Inorgânica. 4 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1991.

KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. Química & Reações Químicas. Vol. I e II. 5 ed. Thomson: São Paulo, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CRUZ, Roque e GALHADO FILHO, Emilio. Experimentos de química. São Paulo: Livraria Física, 2009.

FARIAS, Robson Fernandes de. Práticas de química inorgânica. Campinas: São Paulo. Editora Atomo, 2010.

MAHAN, H. H.; MYERS, R. J. Química: um curso universitário. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1993.

MASTERTON, W.L.; SLOWINSKI, J.; STANITSKI, C. L. Princípios de Química. 6. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1990.

SHRIVER, D. F.; ATKINS, P. W. Química Inorgânica. 4 ed,. Bookmann. Porto Alegre, 2008.

DISCIPLINA: Introdução à Química Orgânica

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Introdução à Química Geral

EMENTA: Hidrocarbonetos: considerações gerais, nomenclatura, propriedades físicas e químicas. Haletos

orgânicos. Funções orgânicas oxigenadas: Álcoois. Fenóis. Éteres. Cetonas. Aldeídos. Ácidos carboxílicos e

derivados. Funções orgânicas nitrogenadas: Nitro Compostos, Aminas, Amidos; Nitrilas; Iminas e Imidas.

Isomeria. Estereoquímica. Intermediário de reações. Noções de mecanismo de reação. Reações das funções orgânicas.

OBJETIVO: Ministrar aos alunos os conhecimentos sobre química orgânica, abordando os conceitos

fundamentais mostrando as características e propriedades dos diversos compostos orgânicos e as suas

importâncias para a vida e o meio ambiente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRUICE, P. Y. Química Orgânica. 4 ed. São Paulo: Pearson Education, 2006.

McMURRY, John. Química Orgânica. Tradução da 6. edição norte-americana. São Paulo: Thomson Learning,

2005.

SOLOMONS, T. W. Graham. Química Orgânica. Tradução da 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARBOSA, L.C. A.; THIMER, R. Introdução à Química Orgânica. New Jersey: Prentice Hall, 2004.

CAREY, F. A., Organic Chemistry, 2 ed. New York: Mcgraw Hill, 2000.

FOX, M. A. e Whitesell, J. K., Organic Chemistrry, 2 ed. John Bartlett, 1997.

MORRISON, R. e BOYD, R., Química Orgânica. 13 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996.

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DISCIPLINA: Botânica do Semiárido

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Fornecer informações sobre a história da Botânica, o significado da classificação e principais

definições, uso da literatura botânica e do herbário, preparação de descrições botânicas e chaves de

identificação, importância das floras e inventários florísticos e conceitos de cortejo florística e principais

formações vegetais brasileiras Contextualização histórica da florística do semi-árido. Dimensão espacial da

biodiversidade vegetal do semi-árido. As grandes famílias botânicas do semi-árido. Botânica econômica do

semi-árido. Manejo da flora do semi-árido. Flora e florística dos ecossistemas do Nordeste – levantamentos

florísticos e análises biogeográficas de espécies que ocorrem nos diversos ecossistemas do Nordeste, com

destaque para as caatingas. Angiospermas do Semi-árido Brasileiro. Palinologia de plantas do Semi-árido. Plantas xerófilas.

OBJETIVO: Fornecer subsídios teóricos e práticos para o conhecimento, compreensão e interpretação do

significado cultural, manejo e usos tradicionais dos elementos da flora. Estimular a análise das inter-relações

entre desenvolvimento e a conservação do meio-ambiente. Fornecer subsídios para o conhecimento dos grandes

grupos vegetais de interesse econômico no Semiárido.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DAMIÃO FILHO, C.F. & MÔRO, F.V. Morfologia vegetal. 2 ed. Jaboticabal: FUNEP/UNESP. 2005

RAVEN, P.H.; Evert, R.F. & Eichhorn, S.E. Biologia vegetal. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 2001

VELLOSO, A.L. et al. Ecorregiões Propostas para o Bioma Caatinga. TNC-Brasil, Associção Plantas do

Nordeste, Recife, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CUERDA, Josep. Atlas de Botânica. São Paulo:

DUQUE, J.G.O Nordeste e as lavouras xerófilas. Mossoró. Escola Superior de Agricultura de Mossoró.

Coleção Mossoroense, 143, 1980.

GIULIETTI, A.M. et al. Espécies endêmicas da caatinga. In E.V.C.B. Sampaio et al. (eds.) Vegetação &

Flora da Caatinga. Associação Plantas do Nordeste, CNIP, Recife, 2002.

KNOSHITA, Luiza Semiko e TAMDSHIRO, José Yoshio. A botânica no ensino básico. Belo Horizonte.

Rima, 2006.

SAMPAIO, E.V.S.B.; GIULIETTI, A.M.; VIROINCO, J.; ROJAS, C.F.L.G. Vegetação e Flora da Caatinga.

Associação Plantas do Nordeste (APNE). Centro Nordestino de Informações sobre Plantas (CNIP). Recife,

2002. .

DISCIPLINA: Zoologia do Semiárido

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Definição, fundamentos e importância da Zoologia; noções sobre distribuição geográfica e ecológica

dos animais; conceituação das escolas de Sistemática; introdução à Sistemática Filogenética; classificação e

nomenclatura zoológica; conceitos sobre biodiversidade, espécie, especiação e homologia. Espécies já extintas e

que estão correndo risco de extinção no semiárido nordestino. Espécies nativas que apresentam características

biológicas desejáveis à domesticação.

OBJETIVO: Possibilitar aos alunos o conhecimento dos caracteres estruturais, evolutivos e eco-fisiológico dos

diversos grupos de invertebrados e vertebrados que constituem o Reino Animal, especialmente no Semiárido.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

USINGER, R.L., T.I. STORER, R.C. STEBBINS. Zoologia Geral. 6. ed. São Paulo: Nacional. 2002.

LARSON, A; HICKMAN, C.P.; ROBERTS, L.S. Princípios integrados de zoologia. 11.ed. Rio de Janeiro:

editora Guanabara Koogan, 2004.

Page 147: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

DISCIPLINA: Zoologia do Semiárido

FUTUYMA, P.J. Biologia evolutiva. 3.ed. Ribeirão Preto: FUNPES, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARAÚJO FILHO, J.A. e Barbosa, T.M.L (2000). Manejo Agroflorestal da Caatinga: Uma proposta de

sistema de produção. In: Oliveira, T.S., Assis Jr., R.N., Romero, R.E. e Silva, J.R.C. Agricultura,

Sustentabilidade, 2000.

AMORIM, DS. Elementos básicos de sistemática filogenética. São Paulo: Sociedade Brasileira de

Entomologia, 1994.

RUPPERT, E.E., R.S. FOX, R.D. BARNES. Zoologia dos invertebrados. 7. ed. São Paulo: Roca. 2005.

POUGH, F.H; HEISER, J.B.; JANIS, C.M. A vida dos vertebrados. 4 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2008

DISCIPLINA: Metodologia do Ensino de Ciências Exatas e da Natureza no Ensino Fundamental

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Didática

EMENTA: Os métodos usados pela ciência. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Ciências e

Matemática. Interdisciplinaridade no ensino de ciências. Dificuldades no ensino de ciências. O professor de

ciências.. Usando o livro didático de forma crítica. Os Projetos de ciências. Avaliando o potencial da escola para

o ensino de ciências. Estratégias didáticas. O papel da escola e a elaboração de programas de ciências

OBJETIVO: Abordar os conhecimentos matemáticos e biológicos em contexto sócio-cultural e interdisciplinar

para garantir o desenvolvimento das competências gerais da área e as estratégias didáticas a serem utilizadas na

sala de aula.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALMEIDA, M. J. P. M.; SILVA, H.C. FRACALANZA, H. Linguagens, leituras e ensino de Ciências.

Campinas: Papirus, 1998.

ANGOTTI, José André & DELIZOLCOV, Demétrio. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo: Cortez,

1990.

ASTOLFI, Jean–Pierre & DEVELAY, Michael. A didática das ciências. Campinas: Papirus, 1990.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AMARAL, Luis Henrique. Ensino de Ciências e Matemática. São Paulo: Andross Editora, 2006.

FERREIRA, Viviane. Metodologia do ensino de Matemática. São Paulo: Cortez, 2011.

MARANHÃO, CRISTINA (ORG). Educação Matemática nos anos finais do Ensino Fundamental. São

Paulo: Musa Editora, 2009. MORAES, R.; MANCUSO, R. Educação em ciências: produção de currículos e formação de professores. Ijuí:

Editora Unijuí, 2004

SCHNETZLER, R. P.; ARAGÃO, R. M. R. (orgs.). Ensino de Ciências: fundamentos e abordagens. Campinas:

V Gráfica, 2000.

KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo, EPU/EDUSP, 1987.

____. prática de ensino de Biologia. 4 ed. São Paulo: EDUSP, 2004.

DISCIPLINA: Metodologia do Ensino de Ciências Exatas e da Natureza no Ensino Médio

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Didática

EMENTA: Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Ciências no Ensino Médio. Abordagens de

conteúdos no ensino da Física e da Química e suas Tecnologias nas Escolas de Ensino Médio.

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Interdisciplinaridade e contextualização de conteúdos.

OBJETIVO: analisar e refletir sobre os problemas da prática pedagógica visando à formação de um professor

reflexivo, com ênfase no Projeto Político Pedagógico da escola, nas novas metodologias e na concepção da

Educação do Campo contemplando a interdisciplinaridade a partir das Ciências Exatas e da Natureza.

BIBLIOGRAFIA BÀSICA:

AMBROG, A.; LISBOA, J. C. F.; SPARAN, E. R. F. Química: habilitação para o magistério. São Paulo:

Vunbec/Cecisp/Harbrac, 1990. Módulos 1, 2 e 3.

CARVALHO, Anna Maria. Ensino de Física. São Paulo: Editora CENGAGE, 2010. CHASSOT, A. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. Ijuí: Editora Unijuí, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GASPAR, A. Física. Volume Único. São Paulo. Ed Ática, 2003

HALLIDAY, David. RESNICK, Robert. KRANE, Kenneth S. Fundamentos de Física. Vol. 1 e Vol. 2. 5 ed.

Rio de Janeiro: LTC, 2002.

MALDONADO, Otávio Aluízio. Fundamentos e propostas do ensino de química. Ijui: Rio Grande do Sul.

Editora Unijui, 2007.

MORTINER, E. F.; MACHADO, A. H. Química para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2002.

SEARS & M. ZEMANSZI, H. D. YOUNG & R. A. FREEDMAN. Física I e II, 10 ed. São Paulo: Addison –

Wesley, 2003.

19. 6. Formação Especifica: área de aprofundamento Linguagens e Códigos

DISCIPLINA: Fundamentos da Ciência da Linguagem

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Introdução aos Estudos de Linguagens e Códigos

EMENTA: A Ciência da Linguagem: contextualização e objeto de estudo. Linguagem, língua e fala. Relações

entre linguagem oral e escrita. Componentes morfossintáticos, fonéticos e fonológicos da linguagem. Aspectos

semânticos e pragmáticos da linguagem. A significação das palavras: a sinonímia, a hiponímia, a hiperonímia, a polissemia, a ambiguidade. Significação e contexto.

OBJETIVO: Analisar aspectos e conceitos envolvidos na constituição e no funcionamento da linguagem/língua/

fala, fundamentais para a compreensão da inter-relação existente entre as várias áreas da Linguística. Conhecer

características ligadas ao processo de significação das palavras: polissemia, ambiguidade e contexto.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, Nelly. A palavra é. Recife: Líber, 1999.

GERALDI, WANDERLEY J. ILARI, Rodolfo. Semântica. 10 ed. São Paulo: Contexto, 2007.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: processos de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BASÍLIO, Margarida. Teoria lexical, 2 ed. São Paulo: Ática, 1989.

FIORIN, José Introdução à linguística. Vol I e II. São Paulo: Contexto, 2004.

ILARI, Rodolfo. Introdução ao léxico. Brincando com as palavras. São Paulo: Contexto. 2002.

MARQUES, Maria Helena Duarte. Iniciação à Semântica. 5 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

SILVA, T. C. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. São Paulo: Contexto,

2001.

Page 149: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

DISCIPLINA: Fundamentos Fonéticos e Fonológicos da Língua Portuguesa

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Fundamentos da Ciência da Linguagem

EMENTA: O sistema fonológico do português contemporâneo. Os fonemas portugueses, morfe, morfema e

alomorfe. Fonemas e variantes. Análise e classificação dos morfemas. Estrutura e formação dos vocábulos.

Vocábulo formal e fonológico. A fonologia e o ensino da ortografia. Processos de criação de palavras.

OBJETIVO: Identificar componentes e características do sistema fonético-fonológico da Língua Portuguesa,

propiciando a análise da estrutura da língua e o conhecimento de processos de criação de palavras. Avaliar

aspectos da fonologia que favoreçam o ensino da ortografia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAGLIARI, Luiz Carlos. Análise fonológica: introdução à teoria e a prática com especial destaque para o

modelo fonêmico. Campinas: Mercado de Letras. 2002.

MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. 4 ed. São Paulo: Ática, 2003.

ROSA, M. C. Introdução à morfologia. São Paulo: Contexto, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BISOL, Leda. Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. 4 ed. Porto Alegre: EDUPUCRS,

2005.

CALLOU, Dinah & LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1995.

FIORIN, José Luiz (org.) Introdução à Linguística II: princípios de análise. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2003.

HORA, Dermeval e COLLISCHONN, Gisela (orgs.). Teoria Linguística: fonologia e outros temas. João

Pessoa: Editora Universitária: UFPB, 2003.

SCLIAR-CABRAL, Leonor. Princípios do sistema alfabético do português do Brasil. São Paulo: Contexto,

2003.

DISCIPLINA: Aspectos Morfossintáticos da Língua Portuguesa

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Fundamentos da Ciência da Linguagem

EMENTA: Morfologia: concepções teóricas e conceitos gerais. Conceitos e procedimentos linguísticos: o morfema e a palavra. Processos morfológicos; classes de palavras. Análise morfológica do português.

Considerações gerais em torno dos fundamentos da sintaxe: natureza, alcance e tarefas. A segmentação do

enunciado. Processos de análise sintática: concordância, regência, colocação. Classes gramaticais. A estruturação

da frase (sujeito e predicado). Frases nominais e verbais. Tipologia oracional. O período: coordenação e

subordinação. Modelos descritivos.

OBJETIVO: Identificar conceitos, procedimentos e processos morfossintáticos da Língua Portuguesa que levem

à compreensão da língua em uma perspectiva mais ampla. Conhecer as classes de palavras e processos de

formação na Língua Portuguesa. Reconhecer e aplicar os processos de concordância, regência e colocação.

Analisar a estrutura frasal, a oração e o período. Compreender os procedimentos de coordenação e subordinação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CARONE, Flavia de Barros. Morfossintaxe. 8 ed. São Paulo: Ática, 1999.

________, Flávia de Barros. Subordinação e coordenação: confrontos e contrastes. São Paulo: Ática, 1988.

SILVA, M.C.P.S & KOCH, I.G.V. Linguística aplicada ao português: sintaxe. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1993.

Page 150: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001.

CASTRO, Onireves M., CHRISTIANO, M. Elizabeth e SILVA, Camilo. R. (Org.). Da gramática ao texto. João

Pessoa: Idéia, 2003.. NICOLA, José de. Gramática da palavra, da frase, do texto. São Paulo: Scipione, 2004.

PERINI, Mário A. Gramática descritiva do português. São Paulo: Ática, 2000.

SANDALO, M. F. A. Morfologia. In: MUSSALIN, F. & BENTES, A. C. (orgs.). Introdução à Linguística:

domínios e fronteiras, v. 1. São Paulo: Cortez, 2001.

DISCIPLINA: Introdução à Sociolinguística

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: Fundamentos da Ciência da Linguagem

EMENTA: A Sociolinguística: contextualização e objeto de estudo. Variação linguística: níveis de linguagem e

variedades regionais. Variação e mudança. Variação e ensino. O preconceito lingüístico.

OBJETIVO: Propiciar a compreensão dos princípios básicos da Sociolinguística e de suas implicações para o

ensino de língua materna, levando à aquisição de uma concepção de língua como um organismo vivo e dinâmico

que está inserido em um contexto sociocultural, histórico e pragmático.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BAGNO, Marcos; STUBBS, Michael; GILES, Gagné. Língua materna – letramento, variação & ensino. São

Paulo: Parábola, 2002.

_____. O preconceito linguístico: o que é e como se faz. São Paulo: Loyola, 1999. MOLLICA, M. C. & BRAGA, M. L. (org.). Introdução à Sociolinguística: o tratamento da variação. São

Paulo: Contexto, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: novela sociolinguística. São Paulo: Contexto, 1999.

_____. Língua padrão ou padrão língua? As vicissitudes do conceito de norma. In: CALVET, Louis-Jean.

Sociolinguística: uma introdução crítica. Trad. Marcos Macionilo. São Paulo: Parábola, 2002.

BORTONI-RICARDO, Stela Maris. Educação em língua materna: a sociolinguística em sala de aula. São

Paulo: Parábola, 2005.

MOLLICA, M. C. Da linguagem coloquial à escrita padrão. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2003.

MOURA, M. D. (Org.) Variação e ensino. Maceió: UFAL, 1997.

DISCIPLINA: Processos de Alfabetização e Letramento

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Fundamentos da Ciência da Linguagem

EMENTA: Perspectivas de alfabetização e letramento, concepções de leitura, aquisição de leitura e consciência

fonológica, práticas de alfabetização para leitores iniciantes: princípios teórico-metodológicos, ambiente letrado

e mediação docente. Aquisição da linguagem oral. Aquisição da linguagem escrita. Alfabetização e cidadania.

OBJETIVO: Analisar perspectivas de alfabetização e de letramento, focalizando práticas alfabetizadoras e de

formação de leitores inspiradas nas abordagens construtivista e sociointeracionista, de modo que o aluno se

aproprie do seu papel enquanto agente transformador da realidade social, inclusive, letrada.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DEL RÉ, Alessandra (org.). Aquisição da linguagem: uma abordagem psicolinguística. São Paulo: Contexto, 2006.

FERREIRO, E. & TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. 4 ed. Porto Alegre: Artes Médicas,

1991.

Page 151: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

DISCIPLINA: Processos de Alfabetização e Letramento

SOARES, M. Alfabetização e letramento. 5 ed. São Paulo: Contexto, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GOODMAN, Yetta M. (org.). Como as crianças constroem a leitura e a escrita: perspectivas piagetianas.

Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1997. (Série Educação em

Ação).

MASSINI-CAGLIARI, Gladis. O texto na alfabetização: coesão e coerência. Campinas, SP: Mercado de

Letras, 2001.

SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 11. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

TFOUNI, Leda Verdiani. Letramento e alfabetização. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

DISCIPLINA: Teoria da Literatura

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Teoria da literatura: conceitos, objeto e objetivos. Literatura: conceitos e funções em perspectiva

histórica. Obra literária e linguagem literária. Intertextualidade literária. Vertentes teóricas do século XX. Prosa

e poesia.

OBJETIVO: Compreender conceitos que norteiam a Literatura e a Teoria da Literatura, refletindo sobre o texto

literário em suas relações com o contexto e o intertexto.

BIBLIOGRAFIA BASICA:

EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. 3. reimp. Belo Horizonte: Ed.

UFMG, 2010.

SOUZA, Roberto Acízelo. Teoria da literatura. São Paulo: Ática, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AGUIAR E SILVA, V. M. Teoria da literatura. Coimbra: Almedina, 1986.

BAKHTIN, Mikhail. Questões de literatura e estética. São Paulo: Hucitec, 1998.

BOSI, Alfredo. Céu, Inferno: ensaios de crítica literária e ideológica. São Paulo: Ed. 34, 2003.

LIMA, Luiz Costa. Teoria da literatura em suas fontes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. V. 2.

WELLEK, René & WARREN, Austin. Teoria da literatura. Tradução de José Palla e Carmo. Lisboa: Europa-

América, s.d.

DISCIPLINA: Literatura Brasileira

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Teoria da Literatura

EMENTA: Conceito de Literatura Brasileira da perspectiva que considera a dialética entre influxos externos e

influxos internos. Formação da Literatura Brasileira e tensões entre localismo e cosmopolitismo. Estudo de

obras, autores, temas e categorias considerando a tradição do Regionalismo na Literatura Brasileira, com ênfase

na produção do Nordeste Brasileiro.

OBJETIVO: Fornecer elementos para a compreensão da Literatura Brasileira de uma perspectiva que considera

as tensões do seu processo de formação e discute a tradição regionalista como momento representativo deste

percurso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 43.ed. São Paulo: Cultrix, 2006.

Page 152: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

CASTELLO, José Aderaldo. A literatura brasileira: origens e unidade. V. I. São Paulo: Edusp, 1999.

CANDIDO, Antonio. Iniciação à literatura brasileira. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. 12 ed. Rio de Janeiro: Ouro

sobre Azul, 2006.

CANDIDO, Antonio. Ficção e Confissão. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2006.

______. Literatura e cultura de 1900 a 1945. In: _. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária.

Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006.

CORREA, Hercules Toledo. Literatura e ensino médio. São Paulo:Mercado de Letras, 2011.

COUTINHO, Afrânio (dir.). A literatura no Brasil. 6. Edição. São Paulo: Global, 2002.

DISCIPLINA: Literatura e Cultura Popular

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: : Teoria da Literatura

EMENTA: Conceitos de cultura popular. Cultura popular e cultura erudita. Expressões culturais populares no

Brasil. Poéticas populares: da voz à escritura. Literatura popular e suas condições de produção e circulação.

Cantos e contos populares. Contos de fadas. Folhetos populares. Repentes e cantorias. Teatro de expressão popular. Literatura popular na sala de aula.

OBJETIVO: Fornecer elementos para ampliar a noção de cultura popular, discutindo conceitos e suas relações

com a obra literária, considerando também as diferentes manifestações literárias, sua produção e circulação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARANTES, Antonio Arantes. O que é cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 2004.

AYALA, Maria Ignez Novais; AYALA, Marcos. Cultura popular no Brasil: perspectivas de análise. 2. ed. São

Paulo: Ática, 2006.

LUYTEN, Joseph. Sistemas de comunicação popular. Rio de Janeiro: Ática, 1988.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AYALA, Maria Ignez Novais. No arranco do grito: aspectos da cantoria nordestina. São Paulo: Ática, 1988.

BATISTA, Sebastião Nunes. Poética popular no nordeste. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa,

1982.

LÚCIO, Ana Cristina M. (Org.). Teatro infantil e cultura popular. Campina Grande: Bagagem, 2005.

LÚCIO, Ana Cristina Marinho; PINHEIRO, Hélder. Cordel na sala de aula. São Paulo: Livraria Duas Cidades,

2001.

LUYTEN, Joseph. O que é literatura de cordel. São Paulo: Brasiliense, 2005.

DISCIPLINA: Literatura Infantil

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: : Teoria da Literatura

EMENTA: Literatura para crianças e suas relações com o contexto escolar. Definição e características do texto

literário para crianças. Narrativa, poema e texto dramático na sala de aula. Tendências contemporâneas da

literatura para crianças no Brasil.

OBJETIVO: Fornecer elementos para compreensão do texto literário para crianças, com vistas a sua abordagem

em sala de aula e a formação de leitores, considerando os diferentes gêneros e possibilidades de leitura.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2000.

RESENDE, Vânia Maria. Literatura infantil e juvenil: vivências de leitura e expressão criadora. São

Paulo: Saraiva, 2000.

Page 153: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11. ed. São Paulo: Global, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AGUIAR, Vera Teixeira de et al (coord.). Era uma vez... na escola: formando educadores para formar

leitores. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2001.

BENJAMIM, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. Tradução de Marcus Vinicius Mazzari. São

Paulo: Summus, 1984.

CADEMARTORI, Ligia. O que é literatura infantil. São Paulo: Brasiliense, 1986. (Coleção Primeiros Passos).

CAVALCANTI, Joana. Caminhos da literatura infantil e juvenil. São Paulo: Paulus, 2002.

ZILBERMAN, Regina. Como e por que ler a literatura infantil brasileira. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.

DISCIPLINA: Educação Física no Ensino Fundamental e Médio

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Cultura Corporal

EMENTA: Raízes históricas da Educação Física brasileira - a influência dos condicionantes político-econômicos

na determinação do papel a ser desempenhado pela Educação Física na sociedade brasileira. As diferentes

concepções pedagógicas da Educação Física. Educação Física Adaptada. O ensino da Educação Física e as

propostas curriculares no ensino fundamental e médio.

OBJETIVO: Fundamentar a reflexão sobre a Educação Física enquanto prática pedagógica no âmbito do Ensino

Fundamental e Médio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 4 ed. Campinas: Papirus,

1994.

HERMIDA, J. F. (Org.). Educação Física: conhecimento e saber escolar. João Pessoa: Editora Universitária

UFPB, 2009.

WINNICK. J.P. Educação Física e esportes adaptados. 3 ed. Barueri: Manole, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARAUJO, P. F.; SILVA, R. F.; SEABRA JÚNIOR, J. Educação Física adaptada no Brasil: da história a

inclusão educacional. São Paulo: Phorte Editora, 2008.

BARBOSA, Cláudio Luis de Alvarenga. Educação Física Escolar: as representações sociais. Rio de Janeiro:

Shape, 2001.

BRACHT, V. Pesquisa em ação - Educação Física na Escola. Ijuí: Unijui, 2003.

CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a Educação Física na escola e a Educação Física da escola.

Campinas, SP: Autores Associados, 2005.

SOUZA JÚNIOR, M. (Org.). Educação Física escolar: teoria e política curricular, saberes escolares e proposta pedagógica. Recife: EDUPE, 2005.

DISCIPLINA: Espanhol I

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Leitura de textos acadêmicos autênticos e de interesse geral de níveis elementares e intermediários,

englobando compreensão geral, pontos principais e detalhada e estratégias interpretativas e estruturas

lingüísticas básicas.

OBJETIVO: Oferecer ao aluno técnicas de leitura e escrita da língua espanhola.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

OLIVEIRA, S.R.F. Estratégias de leitura para língua estrangeira instrumental. Brasília: Editora

Universidade de Brasília, 1994.

Page 154: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

DISCIPLINA: Espanhol I

SILAS, A. J.; SANCHEZ, M.J. Curso de lectura, conversación y redación, nível elementar. SGEL, 1996.

ALCINA, J.& BLECUA, JM. Gramática de la lengua española. Barcelona: Editorial Ariel,1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRUNO, Fatima Cabral. Ensino de espanhol: construção da impessoalidade. Sao Paulo:Editora Clara Luz,

2004.

CHOZA, D. & DÓRENLES, F. Dificultades del español para brasileños. Madrid: ediciones SM. 2003

MELANE, Enrique. Temas de espanhol: teoria e sequencias didáticas. Sao Paulo:Atual Editora,2009.

SEDECIAS, João. O Ensino de espanhol no Brasil. Sao Paulo:Editora Parabola, 2005.

WILLENS, Herman. Gramática de espanhol. 4.ed. Portugal:Presença, 2008..

DISCIPLINA: Espanhol II

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Espanhol I

EMENTA: Conceptos de gramática. Conceptos básicos de la gramática de la lengua española. Estructuras

sintácticas fundamentales de la lengua española: categorías de palabras y sus funciones gramaticales; tipos de sintagmas; la estructura de la oración simple; tipos de oraciones complejas; problemas específicos de la

gramática de la lengua española para hablantes no nativos. Gramática en el proceso de enseñanza-aprendizaje de

ELE.

OBJETIVO: Oferecer ao aluno técnicas de leitura e escrita da língua espanhola.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALADRÉN, MC. Español actual. Porto Alegre: Sagra, 1990.

ALARCOS LLORACH, E. Gramática de la lengua española. Madrid: Editorial Espasacalpe, 1996.

ALCINA, J.& BLECUA, JM. Gramática de la lengua española. Barcelona: Editorial Ariel.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CHOZA, D. & DÓRENLES, F. Dificultades del español para brasileños. Madrid: ediciones SM. 2003.

ALVAREZ, IA, A. Las construcciones consecutivas. Madrid: Arco / libros, 1995.

ALVAR EZQUERRA, M. La formación de palabras en español. Madrid: Arco / libros, 1996.

BAGNO, M.A Norma oculta: língua & poder na sociedade brasileira. São Paulo: Parábola, 2003.

MORENO FERNÁNDEZ, Concha / Fernández, Gretel. Gramática contrastiva del español para brasileños.

Madrid (SGEL). 2007.

DISCIPLINA: Inglês I

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Desenvolvimento, em nível elementar, da compreensão, interpretação e produção de textos escritos e

orais. Utilização e exploração de gêneros textuais com ênfase na produção e compreensão oral, com função

comunicativa evidenciada. Assimilação de funções e aspectos lingüístico-lexicais básicos da língua inglesa.

OBJETIVO: Propiciar oportunidades variadas de compreensão, análise e produção dos mais variados gêneros

textuais, sejam eles orais ou escritos, sempre tendo como base situações comunicativas diversas. Além disso,

buscar utilizar o idioma (Língua Inglesa) como meio de interação social de maneira apropriada e motivadora,

integrando assim, os aspectos comunicativos, linguísticos e funcionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use. Cambridge University Press, 2010.

OXEDEN, C. & KOENIG-LATHAM C. & SELIGSON, P. New English File: Elementary Student’s Book.

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DISCIPLINA: Inglês I

Oxford University Press, 2004.

SOUZA, A. G. F. et. al. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem Instrumental. São Paulo: Disal, 2005.

Bibliografia Complementar: BAKER, Ann. Tree or Three? 2.ed. Cambridge University Press, ELT, 2007.

BARRETT, Barney; SHARMA, Pete. Networking in English. Macmillan, 2010.

BYGRAVE, Jonathan. Total English Starter. Pearson, 2007.

CLARK, Simon. Macmillan English Grammar in Context Essential. Macmillan, 2008.

OXEDEN, C. & KOENIG-LATHAM C. & SELIGSON, P. New English File. Workbook. Oxford University

Press, 2004.

OXFORD. Dicionario Oxford Escolar Ing-Port/ Port-Ing: para estudantes brasileiros de inglês Oxford: 2ed. Oxford University Press.2010.

DISCIPLINA: Inglês II

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Inglês I

EMENTA: Consolidação das habilidades de compreensão, interpretação e produção de textos orais e escritos,

fazendo uso de diferentes gêneros textuais harmonizando com aspectos comunicativos, sem perder o foco dos

aspectos linguístico-lexicais da língua Inglesa em níveis pré-intermediários. Evidência na formação acadêmica e

na área de atuação dos alunos promovendo a reflexão das práticas docentes e sensibilizando para aspectos

culturais pertinentes.

OBJETIVO: Propiciar oportunidades variadas de compreensão, análise e produção dos mais variados gêneros

textuais, sejam eles orais ou escritos, sempre tendo como base situações comunicativas diversas e remetendo a

situações pertinentes ao mercado de trabalho. Além disso, busca utilizar o idioma (Língua Inglesa) como meio

de interação social de maneira apropriada e motivadora, integrando assim, os aspectos comunicativos,

linguísticos e funcionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MURPHY, R. SMALZER, W. R. Grammar in Use Intermediate. 3.ed. Cambridge University Press, 2009.

OXENDEN, CLIVE; LATHAM-KOENIG, CHRISTINA; SELIGSON, PAUL. New English File: pre Intermediate

Student’s Book. Oxford University Press, 2005.

OXFORD. Dicionario Oxford Escolar Ing-Port/ Port-Ing: para estudantes brasileiros de inglês Oxford: 2ed. Oxford University Press.2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BAKER, ANN. Ship or sheep. 2.ed. Cambridge University Press, ELT, 2006.

GLENDINNING, E. & HOLMSTRÖM, B. Study Reading: a Course in Reading Skills for Academic Purposes.

Cambridge University Press; 2ed. 2004.

OXEDEN, C. & KOENIG-LATHAM C. & SELIGSON, P. New English File Pre Intermediate. Workbook.

Oxford University Press, 2004.

OXENDEN, CLIVE; LATHAM-KOENIG, CHRISTINA; SELIGSON, PAUL. New English File Pre

Intermediate Studylink DVD. Oxford University Press, 2005.

SOUZA, A. G. F. et. al. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem Instrumental. São Paulo: Disal, 2005.

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DISCIPLINA: Francês I

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: não tem

EMENTA: Desenvolvimento, em nível elementar, da compreensão e produção oral e escrita da língua francesa

como instrumento de práticas sociais.

OBJETIVO: Oferecer ao aluno técnicas de leitura e escrita da língua francesa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANNE, Akyuz et al. Exercices d’oral en contexte – Niveau Débutant. Paris: Hachette, 2001.

____. Exercices de grammaire en contexte – Niveau Débutant. Paris: Hachette, 2001.

____. Exercices de vocabulaire en contexte – Niveau Débutant. Paris: Hachette, 2001.

BEACCO, c. e GIURA I. Alors? Livre I. Paris : Didier, 2007.

MIQUEL, Claire. Vocabulaire Progressif du Français. Paris : Clé international, 2002

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BÉRARD, Evelyne e LAVENNE, Christan. Grammaire Utile du Français. Paris: Didier/Hatier, 1991.

____ . Exercices pour l’apprentissage du français. Paris: Hatier/ Didier, 1992.

BESCHERELLE. L’art de conjuguer – Dictionnaire de 12.000 verbes. Paris : Hatier, 1980.

____. La Grammaire pour tous. Paris : Hatier, 1997

CALLAMAND, Monique e BOULARES, Michèle. Grammaire Vivante du Français – Exercices

d’apprentissage 1. Paris: Larousse/ Clé International: Paris, 1990.

CHOLLET, Isabelle e ROBERT, Jean-Michel. Orthographe Progressive du Français. Paris : Clé

International, 2004.

GIRARDET, Jacky e PÉCHEUR, Jacques. Campus I – Cahier d’éxercices. Paris: Clé International: 2002. _____. Jacky e PÉCHEUR, Jacques. Campus I –Méthode de Français. Paris: Clé International: 2002.

MONNERIE, Annie. Métro Saint-Michel – Méthode de Français. Paris: Clé International, 2006

DISCIPLINA: Francês II

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Frances I

EMENTA: Desenvolvimento, em nível pré-intermediário, da compreensão e produção oral e escrita da língua

francesa como instrumento de práticas sociais.

OBJETIVO: Oferecer ao aluno técnicas de leitura e escrita da língua francesa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANNE, Akyuz et al. Exercices d’oral en contexte – Niveau Débutant. Paris: Hachette, 2001.

____. Exercices de grammaire en contexte – Niveau Débutant. Paris: Hachette, 2001.

____. Exercices de vocabulaire en contexte – Niveau Débutant. Paris: Hachette, 2001.

MIQUEL, Claire. Vocabulaire Progressif du Français. Paris: Clé international, 2002.

SIREJOLS, Évelyne e TEMPESTA, Giovanna. Grammaire – Le nouvel Entraînez-vous avec 450 Nouveaux

Exercices – Niveau Débutant. Paris: Clé International, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

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BÉRARD, Evelyne e LAVENNE, Christan. Grammaire Utile du Français. Paris: Didier/Hatier, 1991.

_____, Evelyne e LAVENNE, Christan. Exercices pour l’apprentissage du français. Paris: Hatier/ Didier, 1992.

BESCHERELLE. L’art de conjuguer – Dictionnaire de 12.000 verbes. Paris : Hatier, 1980.

____. La Grammaire pour tous. Paris: Hatier, 1997.

CALLAMAND, Monique e BOULARES, Michèle. Grammaire Vivante du Français – Exercices

d’apprentissage 1. Paris: Larousse/ Clé International: Paris, 1990.

CHOLLET, Isabelle e ROBERT, Jean-Michel. Orthographe Progressive du Français. Paris : Clé

International, 2004.

GIRARDET, Jacky e PÉCHEUR, Jacques. Campus I – Cahier d’éxercices. Paris: Clé International: 2002.

____., Jacky e PÉCHEUR, Jacques. Campus I - Méthode de Français. Paris: Clé International: 2002.

WEISS, François. Jouer, communiquer,apprendre. Paris: Hachette, 2002.

DISCIPLINA: Educação Musical

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: Fundamentos das Linguagens Artísticas

EMENTA: Bases epistemológicas da educação musical. A abordagem sociocultural da educação musical na

contemporaneidade. Modalidades de educação musical que ocorrem em diversos contextos, envolvendo grupos sociais e culturais diversos. Aspectos teóricos e práticos da educação musical. A Música enquanto arte e ciência.

A Música na escola: política educacional para a educação musical.

OBJETIVO: Compreender a função básica da educação musical nas escolas de ensino fundamental, bem como a

sua aplicabilidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BEYER, Esther. Idéias em Educação musical, Porto Alegre, Mediação editora, 1999.

KRAMER, R.D. Dimensões e funções do conhecimento pedagógico-musical. Em Pauta, v.11, n.16/17,

abril/nov.2000.

PENNA, Maura. Música (s) e seu ensino. Porto Alegre: Sulina, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALVES, Erivaldo et al. Parâmetros Curriculares Nacionais: uma “medida” para a prática pedagógica. In: Caderno de Textos

n. 15. Set. 1998.

BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. número 9394/96 de 20/12/1996.

PENNA, M. Música popular em um conservatório de música. Revista da ABEM, Porto Alegre, n.6, p.59-67,

2001.

_____. Perspectiva para a Educação Artística na nova LDB. Porto Arte, n. 3, pp. 56-62, 1991.

_____. . Reavaliações e Buscas em Musicalização. Rio de Janeiro: Loyola, 1986.

SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Editora Unesp, 1991.

DISCIPLINA: Oficina de Artes Visuais

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: Fundamentos das Linguagens Artísticas

EMENTA: Arte como instrumento para o desenvolvimento da criatividade. Arte para desenvolvimento da

percepção visual: conceito e operacionalidade. Estudos das cores: luz e tinta. Luz natural e artificial. Noções

básicas de desenho e pintura. Conhecimento de técnicas de colagem, xilogravura e fotografia como recursos didáticos.

OBJETIVO: Apropriar-se da linguagem das artes plásticas como instrumento para o trabalho educativo. Analise

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e experimentação do potencial pedagógico dos elementos técnicos do trabalho em artes plásticas, para

intervenção pedagógica em sala de aula e na comunidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. S. Paulo: Martins Fontes, 1989.

EDWARDS, Betty. Desenhando com o lado direito do cérebro. São Paulo: Ediouro, 2001.

FUSARI, Maria Rezende; FERRAZ, Maria Heloísa. Metodologia do Ensino de Arte: fundamentos e

proposições. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DONDIS, Donis A.. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

FRANZ, Teresinha Sueli. Educação para uma compreensão crítica da arte. Rio de Janeiro: Letras

Contemporâneas, 2003.

HEDGECOE, John. Manual da fotografia. São Paulo: SENAC, 2007.

OLIVEIRA, Jô; GARCEZ, Lucila. Explicando a arte: uma iniciação para entender e apreciar as artes visuais.

Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.

SALLES, Cecília Almeida. Gesto inacabado: processo de criação artística. 2. ed. São Paulo. FAPESP,

Annablume, 2004.

DISCIPLINA: Pedagogia do Teatro

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: Fundamentos das Linguagens Artísticas

EMENTA: O teatro na educação básica e na ação cultural. Elementos de composição do currículo numa

perspectiva reflexiva. As tendências pedagógicas mais recorrentes no ensino de teatro no Brasil. O jogo teatral e

o aprendizado da linguagem.

OBJETIVO: Examinar e discutir perspectivas teóricas e de aplicação da linguagem teatral como estratégia

pedagógica dentro e fora do contexto escolar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do teatro: provocação e dialogismo. São Paulo: Hucitec, 2006. SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005.

TELLES, Narciso, FLORENTINO, Adilson (orgs). Cartografias do ensino do teatro. Uberlândia: EDUFU,

2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2002.

PUPO, Maria Lúcia de Souza Barros. Entre o mediterrâneo e o atlântico: uma aventura teatral. São Paulo:

Perspectiva, 2005.

RYNGAERT, Jean-Pierre. Jogar, representar. São Paulo: Cosac Naify, 2009.

VIGANÓ, Suzana Schimidt. As regras do jogo: a ação sociocultural em teatro e o ideal democrático. São Paulo:

Hucitec, 2006.

DISCIPLINA: Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental e Médio

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Didática

EMENTA: O Ensino de Língua Portuguesa no ensino fundamental e médio. Produção Oral em sala de aula. Leitura e produção de textos: a relação teoria/prática. A análise lingüística em sala de aula. Estudo crítico-

analítico de livros didáticos de Língua Portuguesa. Critérios de avaliação da leitura e da produção textual e da

análise lingüística.

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DISCIPLINA: Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental e Médio

OBJETIVO: Ancorar a prática de ensino da língua portuguesa no ensino fundamental e médio

, analisando a relação teoria/prática na leitura e produção textuais, bem como na análise lingüística.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDALÓ, Adriane. Didática da língua portuguesa para o ensino fundamental: alfabetização, letramento,

produção de texto em busca da palavra-mundo. São Paulo: FTD, 2000. ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.

DIONÍSIO, Ângela Paiva; MACHADO, Ana. Raquel; BEZERRA, Mª Auxiliadora. (orgs.). Gêneros textuais e

ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.

LEFFA, Vilson J; PEREIRA, Aracy E. O ensino da leitura e produção textual: alternativas de renovação.

Pelotas-RS: EDUCAT, 1999.

NASPOLINI, Ana. Didática da Língua Portuguesa: tijolo por tijolo: Leitura e produção de textos. São Paulo:

Scipione, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ABREU, Sabrina P. (coord.) O ensino dos aspectos sintáticos da Língua Portuguesa. Parte 1 e Parte 2. Porto

Alegre: Instituto de Letras, UFRGS, 2003.

ABREU, A. Suárez. Gramática Mínima: para o domínio da língua padrão. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2003.

BAGNO, Marcos. Norma lingüística. São Paulo: Loyola, 2001.

COSTA VAL, Mª da Graça. Professor-leitor/aluno-autor: reflexões sobre a avaliação do texto escolar. Belo

Horizonte: CEALE/Formato, 1998.

DIONISIO, A. P.; BEZERRA, M. A. O livro didático de português: múltiplos olhares: Rio de Janeiro: Lucerna,

2001. ROJO, R (org.). A prática de linguagem em sala: praticando os PCNs. São Paulo: EDUC; Campinas, SP:

Mercado de Letras, 2000.

SCHINEULWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004.

DISCIPLINA: Metodologia do Ensino de Línguas Estrangeiras no Ensino Fundamental e Médio

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Didática

EMENTA: Diferentes concepções do ensino da Língua Estrangeira Moderna. Análise do ensino de Línguas

Estrangeiras na realidade educacional brasileira. Alternativas metodológicas e desenvolvimento de atividades

para um projeto de estágio de ensino. Estudo crítico-analítico de livros didáticos de línguas estrangeiras. Critérios

de avaliação de leitura, da produção textual e da análise linguística.

OBJETIVO: Propiciar aos alunos uma reflexão em torno das metodologias de ensino de línguas estrangeiras no ensino fundamental e médio, analisando a relação teoria/prática na leitura e produção textuais, visando o

conhecimento das abordagens e métodos existentes no mercado para a escolha consciente quando da aplicação

dos mesmos em sala de aula.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CUQ, J.P. et alii (2003) : Cours de didactique du français langue étrangère et seconde. Grenoble, PUG, 452 p.

HARMER, Jeremy. How to teach English. Longman.

RICHARDS, J. C. & RODGERS. Approaches and methods in language teaching. Second Edition.

Cambridge: Cambridge University Press, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CELCE-MURCIA, M. Teaching English as a second or foreign language. Third Edition. London, Heinle

Heinle – Thomson Learning, 2001.

GAONAC’H, D. Théories d’apprentissage et acquisition d’une langue étrangère. Paris, Crédif / Hatier, 1987.

Page 160: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

DISCIPLINA: Metodologia do Ensino de Línguas Estrangeiras no Ensino Fundamental e Médio

MONNERIE, Annie. Métro Saint-Michel – Méthode de Français. Paris: Clé International, 2006.

____, Annie. Le français au présent. Paris : Didier/Hatier, 2000.

RICHARDS, J. C. & RENANDYA, W. A. Methodology in Language Teaching: an Anthology of Current

Practice. New York: Cambridge, 2002.

SPRATT, M. PULVERNESS, A. & WILLIAMS, M. The TKT Course: teaching knowledge test. Cambridge,

Cambridge University Press, 2005.

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20 – MINUTA DE RESOLUÇÃO

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CONSELHO UNIVERSITÁRIO

CÂMARA SUPERIOR DE ENSINO

RESOLUÇÃO N°

Aprova o Projeto Pedagógico do Curso de

Licenciatura em Educação do Campo, do Centro de

Desenvolvimento Sustentável do Semiárido, e dá

outras providências.

A Câmara Superior de Ensino da Universidade Federal de Campina Grande, no uso de suas

atribuições,

Considerando,

- a relevância de uma sólida formação científico-profissional dos docentes dos anos finais

do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, para a construção de uma escola de qualidade

a que a maioria da população tenha acesso;

- a necessidade da definição de diretrizes sócio-políticas e técnico-pedagógicas relativas à

formação profissional desses docentes, observando padrões de qualidade;

- a Lei n° 9.394/96 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional, artigo 28, que estabelece o

direito dos povos do Campo a um sistema de ensino adequado a sua realidade e artigo 67,

que propõe a formação dos profissionais da educação em graduação superior;

- o disposto no Parecer CNE/CP 009/2001 e na Resolução CNE/CP 01, de 18 de Fevereiro

de 2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores da

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Educação Básica, em nível superior Curso de Licenciatura Plena, e dentre outras questões

coloca que estes cursos poderão ter uma organização curricular por área de conhecimento;

- o disposto na Resolução CNE/CP 02, de 19 de Fevereiro de 2002, que institui a duração e

a carga horária dos cursos de Licenciatura Plena de Formação de Professores da Educação

Básica em nível superior;

- o disposto no Parecer CNE/CEB 36/2001 e na Resolução CNE/CEB 01/2002, que

instituem as Diretrizes Operacionais para Educação Básica nas Escolas do Campo, que nos

seus artigos 12 e 13, tratam da formação dos profissionais da Educação do Campo;

- o Parecer CNE/CEB n° 01/2006, que trata do uso de Alternância como organização do

Tempo Educativo, para possibilitar a articulação entre teoria e prática, nesse sentido os

diferentes espaços e os tempos pedagógicos precisam ser articulados por meio de orientação e supervisão docente.

- o disposto no Decreto n° 7.352, de 04 de novembro de 2010 da Presidência da República

que dispõe sobre a política de educação do Campo e o programa nacional de educação na

reforma agrária.

- a Resolução n° 26/07, da Câmara Superior de Ensino da UFCG, que homologa o

Regulamento do Ensino de Graduação da Universidade Federal de Campina Grande.

Tendo em vista a deliberação da plenária, em reunião realizada em ____ de _____ de 2011,

Processo n°

RESOLVE

Art 1°. Aprovar o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo,

do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido, Campus Sumé, desta

Universidade, voltado à formação de docentes para docência multidisciplinar nos Anos

Finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio com área de aprofundamento em uma

das três áreas de conhecimento: Ciências Humanas e Sociais, Ciências Exatas e da

Natureza ou Linguagens e Códigos.

Parágrafo Único: A partir da docência como eixo fundamental da formação, o Curso

propiciará aprofundamento na organização do sistema educacional (como gestores

escolares, planejadores, coordenadores, etc.), de unidades, projetos e experiências

educacionais escolares e não escolares, e outras áreas de relevância cientifico-profissional

referenciadas na formação do licenciado e nas demandas locais, regionais num diálogo

permanente com o nacional e o global.

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Art 2°. Aos alunos que cumprirem as determinações constantes da presente Resolução e

demais normas da Instituição, será conferido o grau de Licenciado em Educação do Campo

com ênfase em uma das três áreas de conhecimentos conforme posto no Art 1° desta

Resolução.

Paragrafo Único: são entendidas como escolas do campo tanto aquelas que se localizam

no espaço geográfico, identificado pelo IBGE como “rural”, como aquelas que, mesmo

tendo sua sede em áreas consideradas “urbanas”, atendem a populações que

majoritariamente estão vinculadas ao trabalho e à vida no campo, sendo, pois sua identidade definida por este vínculo (Decreto n° 7.352, de 04 de novembro de 2010).

Art 3°. O Curso de Licenciatura em Educação do Campo, funcionará com Tempo-

Academia: aulas concentradas as quintas-feiras, sextas-feiras e sábados e Tempo-

comunidade: atividades práticas, atividades de pesquisa e extensão e Estágio nas segundas-

feiras, terças-feiras e quartas-feiras, com uma duração total de 3.525 (três mil, quinhentos e

vinte e cinco) horas correspondentes a 235 (duzentos e trinta e cinco) créditos, distribuídos conforme quadro a seguir:

Núcleos Carga Horária Créditos %

Tempo

academia

Tempo

comunidade

Formação Básica 1.530 102 43,4%

Formação Específica 960 64 27,3%

Formação

Integradora

Disciplinas optativas 60 04 1,2%

Laboratórios de

Pesquisa e Prática em

Educação do Campo

120 120 16 6,4%

Estágio Curricular

Supervisionado

120 375 33 12,6%

Atividades

Acadêmicos-

Cientificas e Culturais

210 14 6,1%

Trabalho de Conclusão

do Curso

60 04 1,8%

Total do Curso 2790 765 237 100%

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§1°. Para o cálculo da correspondência referida no caput deste artigo, um crédito equivale a 15 (quinze) horas.

§2°. Os conteúdos integrantes de cada área desdobram-se em componentes curriculares,

discriminados, com os respectivos pré-requisitos, no Anexo A desta Resolução.

§3°. Nos conteúdos integrantes da área de formação específica, o aluno cursará os componentes curriculares que configuram a área de aprofundamento objeto de sua opção.

§4°. A opção da qual trata o parágrafo anterior ocorrerá no quarto período do Curso,

quando o aluno escolherá uma das três áreas de aprofundamento oferecidas a partir do

referido período.

§5° As atividades Acadêmicos cientificas e Culturais realizadas pelos alunos serão

reconhecidas pelo Colegiado de Curso de acordo com regulamentação definida pelo mesmo.

Art. 4°. O Curso tem duração mínima de 08(oito) e máxima de 12 (doze) períodos letivos.

Parágrafo Único: Por período letivo, a matrícula será permitida em 20 (vinte) créditos, no

mínimo, e em 30 (trinta) créditos, no máximo.

Art. 5°. Os alunos cursarão os componentes curriculares Estágio Supervisionado I, II, III e

IV, de acordo com o turno de oferta dos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino

Médio da Rede Pública da Região, bem como do funcionamento das atividades educativas

pelas Instituições e Organizações das comunidades conveniadas para a realização do Estágio.

§1°. O Estágio Curricular Supervisionado ocorrerá a partir do quinto período do curso, no

total de quatro, em cada um deles tendo uma carga horária de 30(trinta) horas reservada

para o encontro de orientação semanal com o docente supervisor de estágio.

§2°. Ao final de cada um dos Estágios, os alunos apresentarão, oralmente e por escrito,

uma produção acadêmico-cientifica individual, sistematizando os resultados da intervenção realizada, conforme resolução específica definida pelo Colegiado de Curso.

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§3°. As produções a que se refere o parágrafo anterior deverão servir de subsídios para

compor o Trabalho Final de Curso (TCC), que será apresentado e avaliado por uma banca

examinadora, composta pelo professor orientador, escolhido pelo aluno, e outros dois docentes ou especialistas na área de pesquisa desenvolvida pelo aluno.

Art 6°. O Trabalho de Conclusão do Curso será apresentado e defendido pelo aluno no

último período do curso, e sua normatização será definida por resolução específica

aprovada pelo Colegiado de Curso.

Art. 7°. O Projeto Pedagógico de que trata a presente Resolução será implantada no

período imediatamente subsequente à sua aprovação pelos órgãos competentes, devendo

ser acompanhado e avaliado pelo Núcleo Estruturante do Curso, escolhido pelo Colegiado,

sob a Coordenação do Coordenador de Ensino do respectivo Curso na Unidade Acadêmica de Educação do Campo.

Parágrafo Único: Os resultados do processo avaliativo serão apresentados à comunidade

do Curso: docentes, discentes e técnicos administrativos, e submetidos à apreciação do

Colegiado de Licenciatura em Educação do Campo e da Assembleia da Unidade Acadêmica de Educação do Campo.

Art. 8°. Serão vedadas alterações no Projeto Pedagógico instituído pela presente

Resolução num prazo inferior a 10 (dez) períodos letivos, ressalvados os casos de

adaptação as normas emanadas do Conselho Nacional de Educação e da Câmara Superior de Ensino da UFCG.

Art. 9°. Os casos omissos nesta resolução serão resolvidos pelo Colegiado de Curso.

Art. 10. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Câmara Superior de Ensino do Conselho Universitário da Universidade Federal de Campina Grande, em Campina Grande, ------- de ------ de 2012.

Vicemário Simões

Presidente

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20 – ANEXOS

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ANEXO A da Resolução n°____ da Câmara Superior de Ensino, que aprova o Projeto

Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo, do Centro de

Desenvolvimento Sustentável do Semiárido – CDSA- Campus Sumé- UFCG.

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO

CAMPO

1) Formação Básica

NÚCLEO COMPONENTE CURRICULAR CR C/H PRÉ-REQUISITO

BÁSICO

PEDAGÓGICO

Antropologia e Educação 04 60

Introdução à Sociologia 04 60

Introdução à Filosofia 04 60

Filosofia e Educação 04 60 Introdução à Filosofia

Sociologia e Educação 04 60 Introdução à Sociologia

Psicologia e Educação 04 60

Fundamentos Históricos da Educação 04 60

Política Educacional e Educação Básica no

Brasil 04 60

Didática 04 60

Currículo e Escola 04 60 Didática

Gestão dos Processos Educativos 04 60 Política Educacional e

Educação Básica no Brasil

Avaliação dos Processos Educacionais 04 60 Didática

Pesquisa em Educação 04 60

Educação do Campo 04 60

BÁSICO DAS

AREAS DE

CONHECIMEN

TO

Prática de Leitura e Produção de Textos 04 60

Cultura Corporal 04 60

Fundamentos das Linguagens Artísticas 02 30

Introdução às Ciências Humanas e Sociais 02 30

Introdução às Ciências da Natureza 02 30

Introdução aos Estudos de Linguagens e

Códigos 02 30

Matemática na Educação Básica I 04 60

Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 04 60

Informática Básica 02 30

Tecnologias Educacionais e Processos de

Aprendizagem 04 60

Educação Especial 04 60

Educação de Jovens e Adultos 04 60

História e Cultura Afro-Brasileira 04 60

Etnologia Indígena no Brasil 04 60

TOTAL 102 1530

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2) Formação Integradora

Componente curricular CH C/H PRÉ-REQUISITO UNIDADE DE

ORIGEM

Atividades acadêmico-científico

culturais

14 210

Laboratório de Pesquisa e Prática

Pedagógica em Educação do Campo I

04 60 UAEDUC

Laboratório de Pesquisa e Prática

Pedagógica em Educação do Campo II

04 60 Laboratório de

Pesquisa e Prática

Pedagógica em

Educação do

Campo I

UAEDUC

Laboratório de Pesquisa e Prática

Pedagógica em Educação do Campo III

04 60 Laboratório de

Pesquisa e Prática

Pedagógica em

Educação do

Campo II

UAEDUC

Laboratório de Pesquisa e Prática

Pedagógica em Educação do Campo IV

04 60 Laboratório de

Pesquisa e Prática

Pedagógica em

Educação do

Campo III

UAEDUC

Estágio Curricular Supervisionado I 06 90 Laboratório de

Pesquisa e Prática Pedagógica em

Educação do

Campo IV

UAEDUC

Estágio Curricular Supervisionado II 06 90 Estágio Curricular

Supervisionado II

UAEDUC

Estágio Curricular Supervisionado III 09 135 Estágio Curricular

Supervisionado II

UAEDUC

Estágio Curricular Supervisionado IV 12 Estágio Curricular

Supervisionado IV

UAEDUC

Trabalho de Conclusão do Curso - TCC 04 60 UAEDUC

Disciplina optativa 04 60

TOTAL 71 1.065

2.1. Componentes curriculares optativos

MODALIDADE COMPONENTE CURRICULAR CR C/H PRÉ-REQUISITO

Optativas (cada

aluno deverá

cursar no mínimo

08 créditos)

A Educação da Pessoa Surda 02 30

Ecologia do Semiárido 02 30

Aspectos Socioantropológicos do Esporte 02 30

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Cidadania, Cultura Política e Espaço Público 04 60

Climatologia, Hidrologia e Solos do Semiárido 04 60

Desenvolvimento Humano e Movimentos

Corporais 04 60

Diferenças e Processos de Aprendizagem 04 60

Direitos Humanos e Desenvolvimento 04 60

Dramaturgia de Autoria Feminina no Brasil 04 60

Educação a Distância na Formação do Educador 04 60

Educação Ambiental 04 60

Educação e Trabalho 04 60

Educação Física e Mídia 04 60

Ética e Educação 04 60

Educação Não-Escolar 04 60

Ensino de Artes na Educação Básica 04 60

Estudos Culturais e Educação 02 30

Estudo do Texto Dramático 04 60

Etnomusicologia 04 60

Extensão Rural 04 60

Fundamentos da Educação Infantil 04 60

Geografia Agrária 04 60

Gestão Ambiental 04 60

História da América 04 60

História do Cariri Paraibano 04 60

História do Nordeste 04 60

História e Linguagem 04 60

História Oral e Memória como Práticas

Educativas 02 30

Interculturalidade e Ensino de Línguas 02 30

Jogo e Cena 04 60

Jogo e Educação 04 60

Laboratório de Matemática para Educação do

Campo 04 60

Matemática na

Educação Básica III

Laboratório de Ensino e Pesquisa da Libras 04 60 LIBRAS

Literatura e Música 04 60

Metodologia do Lazer e Recreação Escolar 02 30

Oficina de Fotografia 04 60

Oficina de Teatro 04 60

Page 171: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

Pesquisa em Educação II 02 30

Metodologia

Cientifica ou

Pesquisa em

Educação

Organização Social e Gestão do Desenvolvimento

Rural 04 60

Prática Desportiva 02 30

Práticas Educativas e Construção do Currículo na

Educação de Jovens e Adultos 04 60

Relações Interétnicas 04 60

Seminário Temático em Educação 02 30

Seminário Temático em Arte-Educação 02 30

Seminário Temático em Educação Popular 02 30

Sociologia da Religião 04 60 Introdução à

Sociologia

Temas Contemporâneos em Educação de Surdos 02 30

Temas Contemporâneos em Psicologia 02 30

Tópicos Especiais em Ciência Política 02 30

3) Formação Especifica em Ciências Humanas e Sociais

COMPONENTE CURRICULAR CR C/H PRÉ-REQUISITO

Educação Popular e Movimentos Sociais 04 60

Filosofia Contemporânea 04 60 Introdução à Filosofia

Introdução à Geografia 04 60

Introdução às Ciências Humanas e

Sociais

Geografia do Brasil 04 60

Geografia da Paraíba 04 60

Cartografia Geral 04 60

História Antiga e Medieval 04 60

Introdução às Ciências Humanas e

Sociais

Historia Moderna e Contemporânea 04 60

Historia do Brasil 04 60

História da Paraíba 04 60

Teoria Sociológica I 04 60 Introdução a Sociologia

Teoria Sociológica II 04 60 Teoria Sociológica I

Sociologia Rural 04 60 Introdução a Sociologia

Identidades e Territorialidades 04 60

Metodologia do Ensino de Ciências Humanas e

Sociais no Ensino Fundamental 04 60 Didática

Metodologia do Ensino de Ciências Humanas e

Sociais no Ensino Médio 04 60 Didática

TOTAL 64 960

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4) Área de aprofundamento em Ciências Exatas e da Natureza

COMPONENTE CURRICULAR CR C/H PRÉ-REQUISITO

Introdução a Anatomia e Fisiologia Humana 04 60 Introdução a Biologia Celular e

Molecular

Botânica do Semiárido 04 60

Geometria Plana, analítica e espacial 04 60 Matemática na Educação Básica III

Introdução à Biologia Celular e Molecular 04 60

Introdução à Física Geral I 04 60

Introdução à Física Geral II 04 60 Introdução à Física Geral I

Introdução à Física Geral III 04 60 Introdução à Física Geral II

Introdução à Química Geral 04 60

Introdução à Química Inorgânica 04 60 Introdução à Química Geral

Introdução à Química Orgânica 04 60 Introdução à Química Geral

Matemática na Educação Básica II 04 60 Matemática da Educação Básica I

Matemática na Educação Básica III 04 60 Matemática na Educação Básica II

Microbiologia Básica 04 60 Introdução a Biologia Celular e

Molecular

Zoologia do Semiárido 04 60

Metodologia do Ensino de Ciências Exatas e da

Natureza no Ensino Fundamental

04 60 Didática

Metodologia do Ensino de Ciências Exatas e da

Natureza no Ensino Médio

04 60 Didática

TOTAL 64 960

5) Área de aprofundamento em Linguagens e Códigos

FORMAÇÃO ESPECÍFICA EM LINGUAGENS E CÓDIGOS

COMPONENTE CURRICULAR CR C/H PRÉ-REQUISITO

Aspectos Morfossintáticos da Língua Portuguesa 04 60 Fundamentos da Ciência da

Linguagem

Educação Física no Ensino Fundamental e Médio 04 60 Cultura Corporal

Educação Musical 02 30 Fundamentos das Linguagens Artísticas

Fundamentos da Ciência da Linguagem 04 60 Introdução aos Estudos de

Linguagens e Códigos

Fundamentos Fonéticos e Fonológicos da Língua

Portuguesa 04 60

Fundamentos da Ciência da

Linguagem

Introdução à Sociolingüística 02 30 Fundamentos da Ciência da

Linguagem

Literatura Brasileira 04 60 Teoria da Literatura

Literatura e Cultura Popular 02 30 Teoria da Literatura

Literatura Infantil 02 30 Teoria da Literatura

Oficina de Artes Visuais 02 30 Fundamentos das Linguagens

Artísticas

Pedagogia do Teatro 02 30 Fundamentos das Linguagens

Artísticas

Page 173: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

Processos de Alfabetização e Letramento 04 60 Fundamentos da Ciência da

Linguagem

Teoria da Literatura

04 60

Língua Estrangeira A I* 04 60

Língua Estrangeira A II* 04 60 Língua Estrangeira A I

Língua Estrangeira B I* 04 60

Língua Estrangeira B II* 04 60 Língua Estrangeira B I

Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa no Ensino

Fundamental e Médio 04 60 Didática

Metodologia do Ensino de Línguas Estrangeiras no

Ensino Fundamental e Médio 04 60 Didática

TOTAL 64 960

Page 174: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

ANEXO B da Resolução n° ................... da CâmaraSuperior de Ensino, que aprova o

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo, do Centro de

Desenvolvimento Sustentável do Semiárido – CDSA – Sumé.

ESTRUTURA CURRICULAR – PERIODICIDADE DE OFERECIMENTO DOS

COMPONENTES CURRICULARES

1º Período

Código Componente Curricular

Créditos C/H (Tempo) Área de

Formação Pré-Requisito

teórico prático Estági

o total Academia Comunidade

3101001 Antropologia e Educação

4 4 60

Básica

3101002 Introdução à Filosofia

4 4 60

3101003 Introdução à Sociologia

4 4 60

3101004 Fundamentos Históricos da Educação

4 4 60

3101005 Pesquisa em Educação

3 1 4 60

3101006 Prática de Leitura e

Produção de Textos 3 1 4 60

3101007

Laboratório de Pesquisa e

Prática Pedagógica em

Educação do Campo I

2 2 4 30 30 Integradora

Total de créditos e horas do

período 24 4 28 390 30

420

2º Período

Código Componente Curricular Créditos C/H (Tempo) Área de

Formação Pré-Requisito

teórico prático estágio total academia comunidade

3101012 Filosofia e Educação

4 4 60

Básica

Introdução à Filosofia

3101013 Sociologia e Educação 4 4 60 Introdução à

Sociologia

3101014 Psicologia e Educação

4 4 60

3101015 Cultura Corporal

3 1 4 60

3101016 Educação do Campo

3 1 4 60

3102015 Informática Básica

2 2 30

3101033 Fundamentos das

Linguagens Artísticas 2 2 30

3101018 Laboratório de Pesquisa e 2 2 4 30 30 Integradora Laboratório de

Page 175: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

Prática Pedagógica em

Educação do Campo II

Pesquisa e Prática

Pedagógica em

Educação do Campo I

Total de créditos e horas do

período 24 4 28 390 30

420

3º Período

Código Componente Curricular Créditos C/H (Tempo) Área de

Formação Pré-Requisito

teórico prático estágio total Academia comunidade

Política Educacional e Educação Básica no Brasil

4 4 60

Básica

Tecnologias Educacionais e Processos. de

Aprendizagem

3 1 4 60

Didática

4 4 60

Introdução às Ciências da

Natureza 2 2 30

Introdução às Ciências

Humanas e Sociais 2 2 30

Introdução aos Estudos de

Linguagens e Códigos 2 2 30

Matemática na Educação Básica I

3 1 4 60

Laboratório de Pesquisa e

Prática Pedagógica em

Educação do Campo III

2 2 4 30 30 Integradora

Laboratório de Pesquisa e Prática

Pedagógica em

Educação do Campo

II

Total de créditos e horas do

período 22 4 26 360 30

390

Obs: o estudante poderá cursar disciplina optativa neste período

4º Período (o estudante fará opção pela área de aprofundamento a partir deste

período)

Código Componente Curricular Créditos C/H (Tempo) Área de

Formação Pré-Requisito

teórico prático estágio total academia comunidade

Currículo e Escola

3 1 4 60

Básica

Didática

Educação Especial

4 4 60

Gestão dos Processos

Educativos 3 1 4 60

Política Educacional e

Educação Básica no Brasil

Educação Popular e

Movimentos Sociais 3 1 4 60

Específica

(Ciências

Humanas e

Sociais)

Introdução à Geografia 4 4 60

Introdução às

Ciências Humanas e

Sociais

História Antiga e Medieval 4 4 60

Introdução às

Ciências Humanas e Sociais

Introdução a Biologia Celular e Molecular

4 4 60 Específica

(Ciências

Exatas e da

Natureza)

Introdução à Física Geral I

4 4 60

Page 176: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

Matemática na Educação

Básica II 3 1 4 60

Matemática na

Educação Básica I

Fundamentos da Ciência da Linguagem

4 4 60 Específica (Linguagen

s e

Códigos)

Introdução aos

Estudos de

Linguagens e Códigos

Teoria da Literatura

4 4 60

Língua Estrangeira A I

3 1 4 60

Laboratório de Pesquisa e

Prática Pedagógica em

Educação do Campo IV

2 2 4 30 30 Integradora

Laboratório de Pesquisa e Prática

Pedagógica em

Educação do Campo

III

Total de créditos e horas do

período 23 5 28 390 30

420

5º Período

Código Componente Curricular

Créditos C/H (Tempo) Área de

Formação Pré-Requisito

teórico Prático Estági

o total academia

Comunida

de

Avaliação dos Processos

Educacionais 3 1 4 60

Básica

Didática

LIBRAS

3 1 4 60

Estágio Curricular Supervisionado I

6 6 30 60 Integradora

Laboratório de

Pesquisa e Prática Pedagógica em

Educação do Campo

IV

História Moderna e Contemporânea

3 1 4 60

Específica

(Ciências

Humanas e

Sociais)

Geografia do Brasil 3 1 4 60

Filosofia Contemporânea 4 4 60 Introdução à Filosofia

Teoria Sociológica I 4 4 60 Introdução à Sociologia

Introdução à Física Geral II 4 4 60

Específica

(Ciências Exatas e da

Natureza)

Introdução à Física

Geral I

Matemática na Educação

Básica III 3 1 4 60

Matemática na

Educação Básica II

Microbiologia Básica 3 1 4 60 Introdução à Biologia

Celular e Molecular

Introdução à Química Geral 4 4 60

Fundamentos Fonéticos e

Fonológicos da Língua Portuguesa

3 1 4 60

Específica (Linguagens e

Códigos)

Fundamentos da Ciência

da Linguagem

Literatura Brasileira

4 4 60 Teoria da Literatura

Educação Musical 2 2 30 Fundamentos das

Linguagens Artísticas

Introdução à

Sociolinguística 2 2 30

Fundamentos da Ciência

da Linguagem

Língua Estrangeira A II

3 1 4 60 Língua Estrangeira A I

Total de créditos e horas do

período 20 4 6 30 390 60

Page 177: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

450

6º Período

Código Componente Curricular Créditos C/H (Tempo) Área de

Formação Pré-Requisito

teórico prático estágio total academia Comunidade

Educação de Jovens e

Adultos 3 1 4 60

Básica

História e Cultura Afro-

Brasileira 4 4 60

Estágio Curricular

Supervisionado II 6 6 30 60 Integradora

Estágio Curricular

Supervisionado I

Cartografia Geral

3 1 4 60

Específica (Ciências

Humanas e

Sociais)

História do Brasil

4 4 60

Identidades e

Territorialidades 3 1 4 60

Teoria Sociológica II

4 4 60 Teoria Sociológica I

Introdução a Anatomia e

Fisiologia Humana 4 4 60

Específica

(Ciências Exatas e da

Natureza)

Introdução a Biologia Celular e

Molecular

Geometria Plana, analítica

e espacial 3 1 4 60

Matemática na

Educação Básica III

Introdução à Química

Inorgânica

4 4 60 Introdução a Química Geral

Introdução a Física Geral

III 3 1 4 60

Introdução a Física

Geral II

Aspectos Morfossintáticos

da Língua Portuguesa 3 1 4 60

Específica

(Linguagens e Códigos)

Fundamentos da Ciência da

Linguagem

Processos de Alfabetização e Letramento

3 1 4 60

Fundamentos da

Ciência da

Linguagem

Língua Estrangeira B I11

4 4 60

Oficina de Artes Visuais 2 2 30 Fundamentos das

Linguagens Artísticas

Literatura e Cultura Popular

2 2 30 Teoria da Literatura

Total de créditos e horas do

período 21 3 6 30 390 60

450

7º Período

Código Componente Curricular

Créditos C/H (Tempo) Área de

Formação Pré-Requisito

teórico prático estágio total academia comunida

de

Etnologia Indígena no

Brasil 4 4 60 Básica

Estágio Curricular

Supervisionado III 9 9 30 105 Integradora

Estágio Curricular

Supervisionado II

Geografia da Paraíba

3 1 4 60

Específica

(Ciências Humanas e

História do Paraíba 4 4 60

11

O aluno deverá cursar duas línguas estrangeiras, escolhidas entre Inglês, Espanhol e Francês

Page 178: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ... · lugar, em virtude de uma trajetória acadêmica marcada fortemente pela reflexão teórica e metodológica sobre o “mundo

Sociais)

Sociologia Rural

4 4 60 Introdução à Sociologia

Metodologia do Ensino de

Ciências Humanas e

Sociais no Ensino

Fundamental

3 1 4 60 Didática

Botânica do Semiárido

3 1 4 60

Específica

(Ciências

Exatas e da Natureza)

Introdução à Química Orgânica

4 4 60 Introdução à Química Geral

Zoologia do Semiárido

4 4 60

Metodologia do Ensino de

Ciências Exatas e da

Natureza no Ensino

Fundamental

3 1 4 60 Didática

Literatura Infantil

2 2 30

Específica (Linguagens e

Códigos)

Teoria da Literatura

Pedagogia do Teatro 2 2 30 Fundamentos das Linguagens Artísticas

Língua Estrangeira B II

4 4 60 Língua Estrangeira B I

Educação Física nas

Escolas de Ensino

Fundamental e Ensino

Médio

3 1 4 60 Cultura Corporal

Metodologia do Ensino de

Línguas Estrangeiras no Ensino Fundamental e

Médio

3 1 4 60 Didática

Total de créditos e horas do

período 18 2 7 29 300 105

435

8º Período

Código Componente Curricular Créditos C/H (Tempo)

Área de

Formação

Pré-Requisito teórico prático estágio total academia comunidade

Trabalho de Conclusão de Curso -TCC

04 04

60

Estágio Curricular

Supervisionado IV 12 12 30 150

Estágio Curricular

Supervisionado III

Metodologia do Ensino de

Ciências Humanas e

Sociais no Ensino Médio

03 01 04 60 Específica (CHS)

Didática

Metodologia do Ensino de

Ciências Exatas e da Natureza no Ensino Médio

03 01 04 60 Específica

(CEN) Didática

Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa no

Ensino Fundamental e

Médio

03 01 04 60 Específica

(LIN) Didática

Total de créditos e horas do

período 03 05 12 18 90 210

300

Obs: o aluno poderá cursar neste período a disciplina optativa