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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA CECOP 3 CLEIDE MARIA PEREIRA AZEVEDO AVALIAÇÃO EDUCACIONAL Salvador 2015

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA – CECOP 3

CLEIDE MARIA PEREIRA AZEVEDO

AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

Salvador 2015

CLEIDE MARIA PEREIRA AZEVEDO

AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

Projeto Vivencial apresentado ao Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, como requisito para a obtenção do grau de Especialista em Coordenação Pedagógica. Orientador: Prof. Neire Goes Ribeiro Bride

Salvador 2015

CLEIDE MARIA PEREIRA AZEVEDO

AVALIAÇÃO EDUCACIONAL NAS CLASSES MULTISSERIADAS

Projeto Vivencial apresentado como requisito para a obtenção do grau de Especialista em Coordenação Pedagógica pelo Programa Nacional Escola de Gestores, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia.

Aprovado em janeiro de 2016.

Banca Examinadora

Primeiro Avaliador. ____________________________________________________ Segundo Avaliador. ___________________________________________________ Terceiro Avaliador. ____________________________________________________

AGRADECIMENTOS

A Deus, por me permitir mais esta conquista.

Aos meus familiares, pelo apoio neste momento. A todos, meus amigos, muito

obrigado.

A minha orientadora, Profª. Neire Goes Ribeiro Bride, pela paciência e competência

ao me auxiliar nesta jornada.

À Faculdade de Educação da UFBA e ao Programa Escola de Gestores, por

levarem a cabo esta iniciativa que beneficia tantos Coordenadores Pedagógicos

como eu.

“A avaliação não é o ato pelo qual A avalia B.É o ato por meio

do qual A e B avaliam juntos uma prática, seu

desenvolvimento, os obstáculos encontrados ou os erros ou

equívocos porventura cometidos. Daí o seu caráter dialógico."

Paulo Freire

AZEVEDO, Cleide Maria Pereira. AVALIAÇÃO EDUCACIONAL. 2015. Projeto

Vivencial (Especialização) – Programa Nacional Escola de Gestores, Faculdade

de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2015.

RESUMO

O presente texto discute a avaliação educacional como um processo de mediação da aprendizagem, cuja delimitação do tema aborda um novo olhar dos educadores sobre suas práticas pedagógicas e sua fundamental participação em dimensionar o ensino que norteia a educação básica, repensar as funções da avaliação e como é utilizada no processo de mediação da aprendizagem. O objetivo deste trabalho é analisar a avaliação educacional na escola como um processo pedagógico e político, identificar as teorias que fundamentam a prática avaliativa, analisando as diversas formas de avaliar, como um processo contínuo, diagnóstico e construtivo. Com questões que norteia o trabalho a qual a prática avaliativa é realizada pelo educador para que a aprendizagem seja real e significativa. Como a avaliação se torna um instrumento de reflexão sobre a prática do educador, e suas teorias auxiliam o educador na sua prática avaliativa? Palavras-chave: avaliação educacional, planejamento do ensino, orientação, avaliação em processo, ensino/avaliação.

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 QUESTIONÁRIO AOS PROFESSORES ............................................ 25

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CECOP Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica

CP Coordenador Pedagógico

LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação

UFBA Universidade Federal da Bahia

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.......................................................................................... 09

1 MEMORIAL............................................................................................... 10

1.1 VIDA ACADÊMICA E VIDA PROFISSIONAL............................................ 10

2 REVISÃO DE LITERATURA: AVALIAÇÃO: UM INSTRUMENTO

FUNDAMENTAL NUM AMBIENTE EDUCACIONAL ............................

15

3. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO: AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DA

EDUCAÇÃO BÁSICA ...............................................................................

21

3.1 INVESTIGANDO UM PROCESSO AVALIATIVO DA ESCOLA XXXX

DO ENSINO FUNDAMENTAL .................................................................

22

3.2 CARACTERIZAÇÃO: CONHECENDO UMA ESCOLA ............................ 23

3.3 APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE PESQUISA PARA BONS

RESULTADOS .........................................................................................

24

3.4 ANALISE DE DADOS PARA UMA TRANSMISSÃO DE CONFIANÇA .... 25

3.5 PARA DESENVOLVER A AVALIÇÃO NA SALA DE AULA...................... 31

4 CRONOGAMA: AÇÕES PLANEJADAS ................................................. 33

CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................... 34

REFERÊNCIAS......................................................................................... 35

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INTRODUÇÃO

A avaliação escolar está sendo, no País, um objeto de constante estudo,

pesquisas e debate pedagógico, e o professor por ser um membro de muita

importância no desenvolvimento do educando deve buscar procedimentos de

avaliação articulado com o processo de ensino aprendizagem, pois avaliar no âmbito

educacional se tornou uma preocupação necessária, por ser, em muitos casos,

utilizada de forma ameaçadora e autoritária. Para alguns estudiosos deve ser vista

como um caminho norteador para o docente verificar o grau de aprendizagem dos

alunos, e tendo conhecimentos de como está sendo suas aprendizagens e o seu

fazer pedagógico. A avaliação para não ser conservadora e autoritária terá de ser

diagnóstica.

O diagnóstico propiciado pela avaliação pode ser, portanto, a depender de como o professor interage com o aluno depois da avaliação, limitado ao seu caráter classificatório ou, ainda, antecedendo a tomada de decisão quanto à continuidade dos processos pedagógicos, a partir do diagnóstico estimular o aluno para a reflexão do saber. Dessa forma, o ato de avaliar não serve como pausa para pensar a prática e retornar a ela; mas sim como um meio de julgar a prática e torná-la estratificada. De fato, o momento de avaliação deveria ser um “momento de fôlego” na escalada, para, em seguida, ocorrer a retomada da marcha de forma mais adequada, e nunca como um ponto definitivo de chegada, especialmente quando o objeto da ação avaliativa é dinâmico como, no caso, a aprendizagem. Com a função classificatória, a avaliação não auxilia em nada o avanço e o crescimento. Somente com a função diagnóstica ela pode servir para essa finalidade (LUCKESI, 2000, p. 34-35).

Uma avaliação numa prática pedagógica de qualquer professor deve haver

por trás ações, e um conjunto de ideias que os orientam através de teorias muito

conceituadas, pois, na avaliação o conhecimento está na concepção de se juntar

sempre mais informações.

Portanto, um projeto voltado a educadores que preconiza a avaliação como

um processo de mediação da aprendizagem, possibilita a tomada de decisão e a

melhoria da qualidade de ensino, informando as ações em desenvolvimento e a

necessidade de mudanças constantes, e acima de tudo auxilia na formação de

cidadãos ativos e conscientes de seu papel de agentes transformadores e

produtores de cultura.

O tema deste estudo é a avaliação educacional como um processo de

mediação da aprendizagem, cuja delimitação do tema aborda um novo olhar dos

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educadores do Grupo Escolar Coronel José de Souza Spínola, na intenção para que

os mesmos adotem a avaliação qualitativa com estratégias favoráveis para uma

escola do ensino básico.

O objetivo geral deste trabalho é mudar a avaliação da instituição e analisar a

avaliação educacional na escola como um processo pedagógico e político, tendo

como objetivos específicos identificar as teorias que fundamentam a prática

avaliativa: analisar as diversas formas de avaliar, analisar avaliação como um

processo contínuo, diagnóstico e construtivo do saber matemático.

1. MEMORIAL

1.1 VIDA ACADÊMICA E VIDA PROFISSIONAL

Sou Cleide Maria Pereira Azevedo, me propus a escrever esse Memorial para

apresentá-lo á Universidade Federal da Bahia – UFBA, ao Curso de pós-graduação

Lato Sensu em Coordenação Pedagógica – CECOP 3, sob orientação da professora

Neire Goes Ribeiro Brind, orientadora do componente curricular TCC/PV.

Nasci na cidade de Água Quente, atual Érico Cardoso, onde resido até hoje,

terra aconchegante, acolhedora e muito tradicional, um imenso universo rural, e bom

para se viver. Morei na Avenida Barra até os 08 anos de idade. Somos cinco filhos,

dois homens e três mulheres. Fomos criados e educados da melhor maneira

possível, tínhamos um bom lar para morar, era uma vida feliz juntos aos meus pais e

irmãos, e, apesar das dificuldades e poucas condições financeiras, não nos faltavam

nada.

Escrever um memorial é importante porque temos o que dizer, o que

compartilhar e faz-se necessário documentar o que vivemos e nos refletir sobre as

coisas que aconteceram no próprio trabalho. O importante é comunicar e quando

possível, surpreender, iluminar, divertir e comover.

As nossas memórias estão fora de nós, numa lembrança qualquer. Tem gente

que guarda em uma música, num cheiro, em um local ou até mesmo em

pensamentos. Portanto as minhas experiências acontecidas serão para mim uma

observação para a renovação e os objetivos em registrar as lembranças são para

recuperar os momentos marcantes, as conquistas, os desafios, os sentimentos

11

envolvidos. Penso que o que você tem a dizer vale a pena, pode ser de maneira

simples, sobre coisas simples.

O meu primeiro dia na escola ficou gravado em minha memória. A sala de

aula estava um alvoroço: tanta gente falando alto e crianças chorando. Minha

primeira professora era muito carinhosa e dedicada no que fazia. Lembro-me que

quando minha mãe foi embora me senti desorientada em um canto da sala, o que é

normal, mas com o tempo não me lembro do processo, sei que me acostumei e

guardei algumas passagens que considero pertinentes para o momento.

Durante a alfabetização estudei na escola Dulce Viana Cardoso, era pequena

e não tinha muito espaço para brincar no recreio, tinha uma cartilha colorida e

engraçada com as letras muito grandes que eu lia salteadas. Fui alfabetizada na 2ª e

3ª série, onde comecei a interessar por livros, adorava o texto “Marcelo, Martelo,

Marmelo”, da escritora Ruth Rocha.

O método era o tradicional, em que o professor tem o domínio do

conhecimento e o aluno cumpre o papel de mero espectador, ou seja, receptor das

informações do mestre. Diferente de hoje, em que o educando opina durante uma

aula, e, dependendo da intervenção e da postura do professor, o ambiente pode se

tornar uma troca de aprendizagens e experiências.

Lembro-me que o aluno que tinha dificuldades na aprendizagem era avaliado

de maneira desinformada e errada pelo educador. Recordo de um professor que tive

na 2ª série, neste dia cheguei um pouco atrasada e todos já estavam na sala. Bato

na porta e o professor atendeu e muito irritado me disse: “Cleide, você hoje não vai

assistir a aula, porque vou ficar com estes burros e você é uma boa aluna, não

necessita ficar aqui. ” Neste dia me senti lisonjeada, nunca esqueci deste fato que

marcou em mim. Hoje consigo ver como uma avaliação educacional bem informada

e adequada é importante na sala de aula e em qualquer ambiente escolar. Eu

gostava muito de participar de toda programação que acontecia na escola, então

quando havia dramatizações para apresentarmos para comemorar alguma data

especial eu era a primeira a manifestar interesse. Íamos ensaiar na casa da Diretora

Dona Fifi, ela era muito rígida e a tratávamos com muito respeito, a interação é uma

necessidade em ambiente educacional coisa que não acontecia com frequência,

pois, o aluno não tinha liberdade para falar com diretores e professores, o que eles

diziam era lei e o nosso papel seria cumpri-la. Atualmente esta interação entre aluno

e direção dá liberdade para dialogar.

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Iniciei meu percurso como professora em 1990, numa escola na zona rural

com dois turnos, matutino e vespertino. Não tinham muitas lembranças de como era

transmitido o ensino, e a aprendizagem dos alunos, só recordo que o método era

tradicional, eram alunos obedientes e pais muito presentes na vida escolar dos seus

filhos, disso não esqueço, pois aconteceram fatos inesquecíveis. Fiquei fora da

educação por dez anos, desempregada fui para outro estado, São Paulo, em busca

de novas oportunidades, onde trabalhei por quase três anos, não era na área da

educação, o que não me sentia feliz, pois gosto de lecionar. Retornei para minha

terra em 1999, onde surgiu um concurso para professor, então arrisquei e passei, e,

logo em 2001, fui chamada para lecionar também na zona rural, no povoado de

Alcântara, próximo da cidade, podia ir e vir no mesmo dia, o contrário da outra

escola que tinha que ficar a semana toda lá. Durante este percurso surgiu em 2003

na cidade o PROFA (Formação de professores Alfabetizadores). Este curso foi muito

útil para a minha formação, pois garante as aprendizagens dos alunos no período da

alfabetização e trabalha com a heterogeneidade. Conheci as teorias de autores

muito conceituados como: Telma Weisz, Antonio Zabala, Paulo Freire e Emilia

Ferreiro. Admiro Paulo Freire e suas ideias, numas delas diz:

“Falar da realidade como algo parado, estático, compartimentado e bem-comportado, quando não falar ou dissertar sobre algo completamente alheio á experiência existente dos educandos, vem sendo, realmente, a suprema inquietação desta educação. A sua irrefreada ânsia. Nela, o educador parece como seu indiscutível agente, como o seu real sujeito, cuja tarefa indeclinável é “encher” os educandos dos conteúdos de sua narração. Conteúdos que são retalhos da realidade desconectados da totalidade em que se engendram e em cuja visão ganhariam significação. A palavra oca, em verbosidade alienada e alienante. Daí que seja mais som que significação e, assim, melhor seria não dizê-la. Por isto mesmo é que uma das características desta educação dissertadora é a “sonoridade” da palavra e não sua força transformadora. Quatro vezes quatro dezesseis; Pará, capital de Belém, que o educando fixa, memoriza, repete, sem perceber o que realmente significa quatro vezes quatro. O que verdadeiramente significa capital, na afirmação, Pará, capital Belém. “Belém para o Pará e Pará para o Brasil”.

Levando para nossa realidade a fala do autor Paulo Freire, o conteúdo deve

está voltado para a realidade do aluno. O que o professor explica na sala de aula o

aluno já tem referência e conhecimento de tal assunto, tornando a aula prazerosa

sem decoração, mas, com aprendizagem significativa e clareza sobre onde qual

área e como usar tais conhecimentos. Cabe ao coordenador esta orientação

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educacional, voltar qualquer conteúdo a realidade de onde a escola está inserida.

Tenho dificuldade nesta parte, mas, estou disponível a novos conhecimentos.

Em 2007 cursei Pedagogia pela (Universidade Luterana do Brasil) ULBRA,

onde ampliei ainda mais meus conhecimentos acerca da minha profissão e como

pessoa, e foi quando me recordei que uma colega me disse assim: “Todo

profissional deveria cursar primeiro pedagogia, pois conhecemos mais

profundamente sobre o indivíduo” e hoje concordo com ela. Após dez anos

lecionando neste povoado de Alcântara, já citado antes, fui transferida para cidade

onde lecionei na Escola Érico Caires Cardoso, por três anos.

Cursei o Pró-letramento de Português 2012 e Matemática em 2013, onde

aprendi a trabalhar com sequência didática em sala de aula. Em 2014 Cursei o

Progestão – Curso de Formação para Gestores Escolares - e conheci meios para

transformar a educação de um município, pois incentivam todos a ter

responsabilidade sobre o que faz e os obrigam a mantê-los envolvidos informados

em uma direção de um ensino compatível à realidade de uma sociedade de

constantes mudanças nos trabalhos e nos conhecimentos da educação. Ainda em

2014 iniciei como coordenadora, com pouca experiência a uma função tão complexa

e muito difícil de ser colocada em prática. Insegura, busquei reflexão alternativa para

realizar um bom trabalho atendendo as necessidades dos professores em por em

prática com compreensão o processo de aprendizagem.

Quando fui convidada a fazer parte o grupo de coordenação, a minha primeira

intenção era dizer não, sem voltar atrás. Me assustei só de receber a proposta, pois

já tinha o conhecimento das dificuldades de coordenadores por já ter ouvido muitas

reclamações de outras colegas na função. Quando não eram as dificuldades com

resistências de professores em não querer mudar suas atitudes no contexto

educacional, eram dificuldades em ajudá-los com alunos com dificuldades em

aprendizagem em sala de aula. Tive muitas dificuldades para reunir com

professores, principalmente nas reuniões coletivas. Pretendo me corrigir trabalhando

em cima dos erros que cometi neste ano que passou. Procurarei melhorar e atender

de maneira produtiva a educação da escola onde coordeno.

A Instituição que atuo é uma escola na cidade onde resido, Grupo Escolar

Coronel José de Souza Spínola, que atende alunos de 07 a 14 anos de idade: 2º

ano, 3º ano, 4º ano e 5º ano.

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O público alvo são os professores da rede municipal que com tantas

novidades e com as oportunidades, necessitam de formação para uma avaliação

ativa no ambiente educacional e, no decorrer desses anos de experiência na

educação, tive grandes momentos de ricos aprendizados, lutas, conquistas e

também algumas frustrações, pois muitas vezes precisamos batalhar além das

nossas forças para conseguirmos vencer os desafios e sobreviver com esperança

em relação à educação.

A avaliação Pedagógica é um tema que sempre preocupo em estar discutindo

com os professores do ensino fundamental, então sempre estou levando textos para

os encontros coletivos para que dessa forma, haja uma reflexão sobre as práticas,

certificando de seus procedimentos utilizados sobre a avaliação e se atendem de

forma respeitosa as fases de aprendizagens permitindo-lhes avanços reais.

No contexto educacional avaliar também pode contribuir para qualificar a

aprendizagem, para tanto as dificuldades é conhecer esses recursos existentes e

propostas pedagógicas consistentes para a sua incorporação nos processos das

aulas. Uma avaliação muda os processos educacionais, com uma reflexão ampla

por parte dos profissionais.

Só aprendemos com modelos de ensino mediante a resolução de problemas,

para tanto estamos na posição de aprendiz. Com isto, o meu conhecimento como

coordenadora é produzido coletivamente, o que permite todos aprendem à parte do

que outros já aprenderam e tomar cuidado com erros já cometidos por outros, pois

os erros precisam ser evitados por suas graves consequências. Sei que temos

condições de construir acerca do que conhecemos, aí surge a necessidade da

transmissão do caminho a seguir, e esse caminho de construção só se satisfaz

através da transmissão de informações do corrigir e surge a importância da

compreensão do significado, do ponto vista de cada um.

Com a realização do TCC/PV que vai envolver muitas leituras de textos de

grandes teóricos que falam sobre o tema, acredito num conhecimento maior e, com

isto, sanar as minhas dúvidas e dos docentes.

Certamente, conhecer essa nova experiência que só aprendemos melhor

fazendo, pretendo engajar nos estudos direcionando para conhecimentos que

contribua para minha formação e interação, contribuindo para que a educação do

meu município seja direcionada no caminho do crescimento para novas

descobertas.

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2. REVISÃO DE LITERATURA: AVALIAÇÃO: UM INSTRUMENTO

FUNDAMENTAL NUM AMBIENTE EDUCACIONAL

A avaliação educacional na atualidade é motivo de muitas discussões por

especialistas e professores, pelo fato de grandes mudanças terem ocorrido nos

últimos tempos.

É um tema que está sempre em busca de inovações, pois os procedimentos

de avaliação estão ligados com a aprendizagem do aluno, e vários teóricos

contestam a avaliação escolar por ser um objeto de constantes estudos, pesquisas e

debates pedagógicos, buscando um procedimento de avaliação articulado com o

processo de ensino e aprendizagem, e esta preocupação se tornou necessária

porque durante muitos anos, a avaliação escolar foi um instrumento utilizado de

forma associada à aprovação e reprovação.

Nesse trabalho, muitos textos que tratam da avaliação foram examinados a

fim de auxiliar os professores a definir os rumos de atuação pedagógica, buscando

um procedimento de avaliação articulando com o processo de ensino e de

aprendizagem.

A avaliação feita pelo professor em sala de aula se fundamenta na fragmentação do processo de ensino-aprendizagem e na classificação das respostas dos seus alunos, tomando por base um padrão de diferença predeterminado ao erro, e outro de semelhança, ao acerto. A avaliação como prática de investigação pressupõe a interrogação constante e se revela um instrumento importante para professores comprometidos com uma escola democrática. Nessa perspectiva, a avaliação será um instrumento que auxiliará o professor a identificar as dificuldades de aprendizagem dos alunos, de modo que trace objetivos para que eles possam superá-las (STEBAN, p 2003).

Oferecer instrumentos de acompanhamento, análise e avaliação de as todas

atividades, e que o processo de desenvolvimento seja sensibilizar constantemente

para a construção de uma cultura avaliativa, visando à melhoria da qualidade na

instituição aos alunos, seus pais e a sociedade em que a escola está inserida. É

preciso focar a prática pedagógica no desenvolvimento dos alunos, o que significa

observá-los, conhecê-los, compreender suas diferenças, demonstrar interesses,

conhecer suas dificuldades e incentivar suas potencialidades. Paro (2001) adverte:

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Intervalo prolongado entre avaliações de aprendizagem pode provocar prejuízos maiores aos alunos. Quanto mais tarde for diagnosticada a defasagem do aluno, menos tempo hábil se terá para tomar decisões, a fim de sanar as suas dificuldades. O diagnóstico precoce previne combater ou amenizar a deficiência em tempo hábil, facilitando agi no problema, encarregando para o profissional se for o caso ou o educador detectar se o problema encontra em um planejamento e replanejamento do ensino, adequando e incluindo (PARA, p, 2001).

Este é um problema muito comum enfrentado na realidade de

muitas unidades escolares, o intervalo muito prolongado para a avaliação da

aprendizagem ou outro diagnóstico, pois falta profissional com tempo mais longo

para trabalhar na área da educação, é possível apontar soluções como: assim que

avaliar e detectar, agir com precisão, e disponibilizar profissionais com tempo mais

prolongado para atender os alunos em tempo favorável.

Conscientizar aos professores que uma avaliação diagnosticada sem retorno

de solução pode comprometer a capacidade de aprender.

LIBANÊO (1994), afirma que a avaliação está atrelada a três ações:

a) Verificação: Coleta de dados sobre o aproveitamento dos alunos por meio de provas, exercícios e tarefas ou estratégias auxiliares, como observação e desempenho, entrevistas, etc. b) Qualificação: Comprovação dos resultados alcançados em relações aos objetivos e, conforme o caso, atribuição de notas ou conceitos. c) Apreciação qualitativa: avaliação propriamente dita dos resultados, referindo-se a padrões de desempenho esperados.

Consequentemente, na hora de comprovar os resultados do ensino e da

aprendizagem, os professores ainda solicitam a matéria decorada, da mesma forma

que se fazia no ensino tradicional, por meio de provas que expressam a quantidade

de conteúdos decorados e assimilados.

A avaliação é uma tarefa complexa que não se resume à realização de provas e atribuição de notas. A avaliação, assim, cumpre funções pedagógicas – didáticas, de diagnóstico e de controle em relação às quais se recorre a instrumentos de verificação do rendimento escolar (LIBÂNEO, 1994, p. 195).

De acordo com as novas concepções, a avaliação passa a ser vista como um

processo contínuo, que busque a melhoria do aprendizado baseado em critério bem

definidos.

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A avaliação é um termômetro dos esforços do professor. Ao analisar os resultados do rendimento escolar dos alunos, obtém informações sobre o desenvolvimento do seu próprio trabalho. LIBÂNEO (1994, p. 202).

Uma avaliação bem planejada e antecipada, como diz o autor Libâneo é como

se seu esforço fosse compensado através de uma avaliação aplicada com

informação, responsabilidade e segurança, bem como, retorno para o professor do

ensino ministrado e da aprendizagem do aluno.

Defendo muito a avaliação qualitativa, pois acredito ser uma avaliação que

consegue conhecer o aluno, direcionando para assumir os riscos de experimentar

situações desafiadoras para o conhecimento. E a interação através de trabalhos de

grupo, a observação de seu comportamento e de sua participação na sala de aula, o

estudante pode exercitar e inter-relacionar suas diferentes capacidades, explorando

seu potencial sendo avaliando sua compreensão dos conteúdos curriculares e seus

avanços. Luckesi, 2002 defende que

A avaliação da aprendizagem deve ser assumida como instrumento que existe, propriamente, para mensurar a qualidade da assimilação do conhecimento por parte do aluno e para compreender o estágio de aprendizagem em que ele se encontra. A partir daí o educador estará apto a tomar as decisões necessárias que possibilitem ao aluno avançar no seu processo de aprendizagem. Considerar a avaliação diagnostica como um instrumento fundamental para auxiliar cada educando no seu processo de competência e crescimento para a autonomia, devendo, portanto, representar uma ferramenta dialética, não somente do avanço, mas também da identificação de novos rumos, do reconhecimento dos caminhos percorrido e daqueles a serem perseguidos.

O autor quis dizer que a avaliação deve medir o que os alunos já sabem para

poder decidir o que ensiná-los, organizando sua prática pedagógica com avaliação

adequada e necessária, possibilitando a aprendizagem do educando, favorecendo a

construção da autonomia intelectual do mesmo, analisando o percurso da

aprendizagem e do conhecimento, com uma avaliação que dê resultados positivos

diagnosticados em favor da aprendizagem do aluno.

A avaliação da aprendizagem na escola tem dois objetivos, segundo Cipriano, auxiliar o educando no seu desenvolvimento pessoal, a partir do processo de ensino- aprendizagem, e responder à sociedade pela qualidade do trabalho educativo realizado (LUCKESI, 2002, p.174).

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A avaliação deve focar pelo educador em saber o que os alunos já sabem, e a

partir daí, decidir o que e como ensiná-los, e aí surge a necessidade do coordenador

estar orientando a aprendizagem por meio do acompanhamento da ação do

professor, através de referências teóricas para debate nas formações. As

referências teóricas para o professor devem desenvolver sua prática de construção

do conhecimento acerca do tema em estudo, e o coordenador deve ter

conhecimento deste aprendizado através de situações de interação, disposição e

estratégicas que ajudam a compreender o que cada professor já sabe.

Num ambiente educacional, é grande a necessidade de trabalhos voltados

para o crescimento com autonomia, pois, é através do domínio dialético e da

reflexão que analisa de maneira positiva, o rendimento de uma classe que se quer

criar, e as avaliações da aprendizagem articulam o ensino aprendizagem

fortalecendo com sucesso o trabalho educativo.

Um olhar diferenciado pelo professor para alunos com repetências de ano,

ajuda o educando a desenvolver com mais autoestima e vencer sua dificuldades e

medo, que pode com o tempo ter consequências mais graves como evasão escolar

ou tornar a aprendizagem um obstáculo, e para que este obstáculo seja uma ponte

para o conhecimento a avaliação deve está estruturada, atualizada, pois, ao

contrário, é um risco muito grande por já terem a autoestima baixa, de não ter

conseguido aprender o que deveria no tempo certo. É nestes casos que surgem

condições para elevar o desejo de aprender, reconhecer e aceitar que valorizar as

inteligências múltiplas dentro da escola, ajuda no desenvolvimento cognitivo a

afetivo para o crescimento e autoestima, e a interação dentro e fora da escola.

Mainardes (2001) nos alerta que "há novas necessidades de avaliação permanentes

dos resultados obtidos e das dificuldades encontradas, garantindo, assim, o

fortalecimento da função social da escola".

E os projetos didáticos trabalhados de maneira interdisciplinar e com tempos

mais prolongados, para dar conta do processo da aprendizagem do aluno que são

influenciados em um amplo campo de relação e pelas experiências históricas e

sociais do mundo que se prolonga por toda a vida. Portanto, deve haver uma

transmissão para o educador proporcionar a criança através de atividades,

envolvendo os conteúdos em estudo a construção das competências que favoreçam

o crescimento, o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno.

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{...} Para não ser autoritária conservadora, a avaliação terá de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o instrumento dialético do avanço, terá de ser o instrumento da identificação de novos rumos. Enfim, terá de ser o instrumento de reconhecimento dos caminhos percorridos e da identificação dos caminhos a serem perseguidos {...} (LUCKESI, 2006, p.)

Para o autor a avaliação diagnóstica tem o papel de apontar novos caminhos

ao professor. É ele quem observa como cada aluno se desenvolve e propõe

situações de aprendizagem significativas. Assim, o aluno pode estabelecer relações

e comparações, mediante as atividades propostas, indo além do mero conteúdo

assimilado. É nesse diálogo com o objeto do saber que ele tende a se tornar mais

critico, opinativo e investigativo. Hoffmann, 1994 ressalta que

o fenômeno da avaliação é hoje indefinido, de tal maneira que o termo vem sendo utilizado com diferentes significativos relacionados á prática avaliativa educacional: prova, conceito, boletim, recuperação e reprovação. Dar nota é avaliar, e o registro de notas denomina-se avaliação. Ao mesmo tempo, outros significados são atribuídos ao termo, tais como analise de

desempenho e julgamento de resultado (HOFFMANN, 1994, p, ).

Na maioria das unidades escolares ainda usam este tipo de avaliação que

privilegia o resultado quantitativo, que o professor é encarregado a transmitir,

tornando o ensino memorizado onde às vezes a prova é estudada através de

exercícios que não se importam nem de mudar as questões na hora do teste, o

conhecimento sendo jogado de cima para baixo, sem nenhuma consideração aos

saberes que o aluno tem a capacidade de aprender, deixando de lado uma

transmissão de um ensino de qualidade, da realidade de seu conhecimento.

A avaliação se faz presente em todos os domínios da atividade humana. O “julgar”, o “comparar”, isto é, “o avaliar” faz parte de nosso cotidiano, seja através das reflexões informais que orientam as frequentes opções do dia-a-dia ou, formalmente, através da reflexão organizada e sistemática que define a tomada de decisões (DALBEN, 2005, p. 66).

A Avaliação é um instrumento fundamental para todo organismo social que

busque desenvolvimento e qualidade. Para a escola, cuja razão de ser encontra-se

na qualidade da educação oferecida à sociedade, buscando sempre a excelência na

produção, sistematização e democratização do saber.

Com isto a avaliação torna um processo contínuo e bem definido que respeita

os limites do individuo tendo o cuidado de usar instrumentos que possam contemplar

a heterogeneidade. Segundo Villas-Boas, 1998,

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as práticas avaliativas podem, pois, servir à manutenção ou à transformação social. Ainda para a referida autora, a avaliação escolar não acontece em momentos isolados do trabalho pedagógico; ela o inicia, permeia todo o processo e o conclui. No entanto, em qualquer nível de ensino em que ocorra, a avaliação não existe e não opera por si mesma; está sempre a serviço de um projeto ou de um conceito teórico, ou seja, é determinada pelas concepções que fundamentam a proposta de ensino (VILLAS-BOAS, 1998, p. 21),

Neste sentido, a avaliação é importante, pois permite aos docentes e

discentes refletirem sobre suas práticas que devem ser formalmente organizadas

sistematicamente no contexto escolar causando reflexão em atividades dentro e fora

da escola e assim conhecerem seus erros e acertos, auxiliando-os a melhorarem

suas características e corrigem possíveis falhas. Como afirma Caldeira 2000:

A avaliação escolar é um meio e não um fim em si mesmo; está delimitada por uma determinada teoria e por uma determinada prática pedagógica. Ela não ocorre num vazio conceitual, mas está dimensionada por um modelo teórico de sociedade, de homem, de educação e, consequentemente, de ensino e de aprendizagem, expresso na teoria e na prática pedagógica. (CALDEIRA, 2000, p. 122)

Em nosso país nos últimos anos a avaliação se tornou um objeto infinito de

estudo, pesquisa e debate pedagógico, a fim de auxiliar o professor a definir os

rumos da prática pedagógica, buscando uma atuação articulada com um ensino de

qualidade, que a avaliação já devia está sendo por favorecer a aprendizagem, e não

para incentivar as desigualdades perversas que servem para promover a exclusão e

a competitividade. A avaliação deve ser para compreensão sobre o que os

estudantes já sabem ou ainda não sabem sobre determinados conhecimentos

escolares. Segundo Saul (1988),

A partir da década de 1960, surgem inúmeras críticas sobre os modelos e práticas da avaliação em nossas escolas, verificando-se um rápido desenvolvimento de enfoques de avaliação alternativos, com pressupostos éticos, epistemológicos e teóricos bem diferentes (SAUL, 1988, p. ).

Nesse sentido, a autora questiona sobre as varias maneiras de avaliar

na escola, e o surgimento de muitos teóricos que trazem contribuições

progressivas para os novos caminhos e mecanismos de avaliar o ensino e a

aprendizagem. Esteban, 2003 assinala:

Não obstante a crítica ao modelo quantitativo e a redefinição das práticas em consonância às novas perspectivas teórico-metodológicas

21

apresentadas, a avaliação qualitativa continua sendo uma prática classificatória. Vemos, na escola, as provas únicas com questões objetivas serem substituídas por testes ou provas distribuídas ao longo de um período letivo trazendo questões mais abertas, que solicitam opiniões e reflexões dos estudantes, que propõem o estabelecimento de questões mais amplas. As questões pretendem estimular uma maior participação do sujeito que aprende na elaboração de respostas e captar o processo de aprendizagem; os exames passam a ser complementados pela observação da professora sobre o movimento dos alunos e alunas que aprendem (ESTEBAN, 2003, p. 27).

Os testes padronizados de rendimento não ofereciam toda a informação

necessária para compreender o que os professores ensinavam e o que os alunos

aprendem, a avaliação deve oferecer diferentes subsídios e oportunidades ao

docente com sugestões para serem praticadas em sala de aula.

{...} a avaliação cruza o trabalho pedagógico desde seu planejamento até a execução, coletando dados para melhor compreensão da relação entre o planejamento, o ensino e a aprendizagem e poder orientar a intervenção didática para que seja qualitativa e contextualizada (SILVA, 2003, p.14).

Avaliação faz parte do processo ensino-aprendizagem, pois qualifica o

conhecimento do aluno e o trabalho do professor e tem sua importância no ensino e

na aprendizagem, visando articular o conteúdo ensinado, e como ensiná-lo e o

resultado alcançado.

3. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO: AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DA

EDUCAÇÃO BÁSICA

Através das orientações do Assessor Pedagógico do Polo de Macaúbas,

Cláudio Oliveira, em lugar de referenciar pelo nome real o local que é o foco da

proposta de intervenção deste TCC, foi utilizado o pseudônimo XXXX. A medida tem

como propósito salvaguardar a instituição.

A escolha do Eixo: Avaliação Educacional do curso de Especialização em

Coordenação Pedagógica – CECOP 3, Polo de Macaúbas vinculado ao Programa

Nacional de Gestores do Ministério da Educação (MEC) e da Educação Básica

Pública, desenvolvido pela Faculdade de Educação da Universidade Federal da

Bahia (UFBA),

22

3.1 INVESTIGANDO UM PROCESSO AVALIATIVO DA ESCOLA XXXX DO

ENSINO FUNDAMENTAL

A pesquisa-ação é uma metodologia reflexiva que tem como objetivo fornecer

indicadores que subsidiarão o processo de melhorar a qualidade da prática

pedagógica da educação através de estudos, no propósito da compreensão do

pesquisador é em articular de maneira positiva da prática a teoria, que está sempre

ocorrendo no cotidiano da sala de aula. A escola xxxx foi escolhida justamente por

ser uma escola que necessita mudar com urgência o modo de avaliação, pois se

tratando da mesma ser respeitada por todos, mas que necessita de mudanças na

hora de avaliar, então deve haver estratégias de mobilização com ação positiva

voltada para a realidade da unidade escolar, pois, entre a teoria e a prática os

resultados ampliam as capacidades de compreensão dos professores e sua prática,

por isso favorecem amplamente as mudanças.

Como citado antes o PPP (Projeto Político Pedagógico) necessitando de

atualização para ser colocado em prática, então a análise se faz através dos livros

didáticos adotados pela escola e pela caderneta que nela são registrados avaliações

quantitativas e qualitativas, e assim são registros que esclarecem a parte

pedagógica da escola.

Para pesquisar sobre a avaliação educacional nas escolas do ensino

fundamental, o tema do presente estudo, foi necessário fazer inicialmente um

levantamento das questões que vêm impactando o desenvolvimento da escola na

avaliação. Assim, chegou-se à conclusão de que as formas de avaliação em uso têm

predominantemente características tradicionais e arcaicas para o atual contexto

social.

Procurou-se, dentro da temática em questão, sensibilizar os professores

acerca das vantagens da avaliação qualitativa em classes do ensino fundamental.

Essas questões nortearam a pesquisa, constituindo-se na problemática desse

estudo.

Diante disto, aprofundar no estudo da avaliação, informando os professores

que a avaliação ajudará a garantir o direito que os alunos de classes do ensino

fundamental têm de aprender regularmente os conteúdos curriculares e

extracurriculares, os quais contribuirão para formá-los socialmente.

23

Avaliação educacional tem objetivos que favorecem o ensino aprendizagem e

um deles é, o de ajudar os professores a entender o processo avaliativo nas escolas

do ensino fundamental e auxiliá-los a introduzir um modelo de avaliação qualitativa

nas escolas. Segundo Thiollent (1985,1992:23).

No desenvolvimento da Pesquisa-ação, os pesquisadores recorrem a métodos e técnicas de grupos para lidar com a dimensão coletiva e interativa da investigação e também de registros, de processamento e de exposição dos resultados. Em certos casos, os questionários convencionais e as técnicas de entrevista individual são utilizados com meio de informação complementar. Em certos momentos da investigação recorre-se igualmente a outros tipos de técnicas: diagnósticos de situação, resolução de problemas, mapeamento de representações, técnicas didáticas e recursos audiovisuais. A pesquisa-ação se apresenta de modo amplo, sistemático e flexível, não modelada, mas, como oposição ás atitudes tecnologicamente controladas, para ir se compondo de acordo com as necessidades e elementos implicados nela, como resultados de uma ação reflexiva (THIOLLENT, 1985,1992:p.23).

Para Thiollent, na pesquisa-ação a investigação deve ser realizada no

coletivo. Para formular estratégias de ação com participação e registros é necessário

que se realize também individualmente e assim produzir conhecimentos, e

experiência, contribuir para a discussão ou fazer avançar o debate acerca das

questões abordadas.

Uma pesquisa-ação metodológica tem a intenção de investigar no conjunto

para novos rumos que leve a superação de problemas encontrados dentro de uma

instituição. No ambiente escolar de um retorno muito esperado e melhorar a prática

pedagógica da educação.

3.2 CARACTERIZAÇÃO CONHECENDO UMA ESCOLA

A Escola Municipal XXXX, está situada na sede (zona urbana) do município

de Érico Cardoso, Bahia, com aproximadamente 11.437 habitantes. A mesma possui

78 alunos matriculados com idade entre 07 a 15 anos; não há problemas de

qualquer tipo de violência que a afeta, as famílias possuem uma renda baixa, a

maioria dos alunos está cadastrada no Programa Bolsa Família.

O espaço físico da escola é distribuído por 02 salas de aula, 02 banheiros, 01

diretoria, 01 cantina e 01 sala de informática, com 04 turmas: do Ensino

Fundamental nos turnos matutino funcionam 4º e 5º ano e vespertino 2º e 3º ano,

24

com 04 professores e 03 coordenadores. Há um pequeno pátio para as crianças se

divertirem. Embora haja pouco espaço na escola, a mesma é arejada e muito

agradável.

Foi inaugurada no dia 29 de outubro de 1948. A escola dispõe de uma TV;

uma sala de informática a disposição dos alunos; um kit de aparelho de som; Uma

impressora, um aparelho para scanear, datashow; uma biblioteca; brinquedos e

jogos.

A escola participa de recursos do Governo Federal como o PDE e PDDE

Educação Integral (Mais Educação) com grandes avanços para a escola e os

alunos, que participam de atividades diversificadas a qual e escola não dá conta de

aplicar no período normal e o reforço que também é aplicado para alunos quando

necessário.

O Projeto Pedagógico foi construído em 2007 pela equipe escolar, o qual não

sai da gaveta, mas com a criação do Conselho Escolar surge a necessidade de

atualização e utilização do PPP, para ser trabalhado e incluir a proposta curricular de

maneira sistemática atendendo os profissionais da escola, assim o usa o livro

didático e atividades complementares pesquisada na internet.

Sendo que nesta escola a proposta curricular é construída de forma

inadequada, foi elaborada pela a Secretária de Educação, única responsável pela

execução da proposta curricular, e que deixa um pouco à parte o conhecimento do

professor e conhecimento prévio dos alunos e a cultura onde a escola esta inserida.

3.3 APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE PESQUISA PARA BONS

RESULTADOS

Para realização deste trabalho foram utilizados métodos de solicitação dos

entrevistados através de uma conversação e explicação acerca do tema e estudo.

A coleta de informação foi através de entrevista. As perguntas permitiram

levar aos entrevistados a refletir sobre as formas possíveis de novos rumos para

uma educação de qualidade.

A entrevista aconteceu de uma maneira agradável e de muita liberdade para o

diálogo sobre o tema em estudo, todos falaram e opinaram em um clima de muito

respeito e troca de ideias, sendo proveitoso para auto crescimento da instituição.

25

3.4 ANALISE DE DADOS PARA UMA TRANSMISSÃO DE CONFIANÇA

Os educadores participantes da pesquisa, estão numa faixa etária de 35

anos, todos possuem ensino superior, em instituição particular e pública, tem em

média 09 anos de atuação em escolas da educação básica. Os professores

frequentam formação continuada oferecidas pela Secretária Municipal de Educação

e todos do 1º ao 5º ano estão frequentando PACTO e PNAIC (Pacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa) onde capacitam os educadores a um método em que

alfabetiza os alunos na idade certa e ajuda a desenvolver uma leitura de qualidade,

e a avaliação é um tema muito abordado na formação, mas que infelizmente não dá

conta em conscientizar que avaliar é muito importante no processo continuo da

educação, por ser um instrumento fundamental para o desenvolvimento de

qualidade para a escola.

Para iniciar a aplicação do instrumento houve um pouco de resistência por

parte dos educadores, pois não sabiam o que estavam acontecendo, neste instante

começamos a conversar sobre o processo de avaliação, por ter alguns professores

na escola que já entendem e aplicam uma avaliação qualitativa, mas que ainda

sentem duvida e insegurança para aplicar, os outros professores, usam a avaliação

quantitativa, e também a qualitativa, por entender a sua importância. E entendem

muito pouco sobre o processo de avaliação e seus avanços para o aluno, onde o

mesmo desenvolve atendendo suas necessidades.

A entrevista foi realizada com quatro professores, aos quais vou denominá-los

de: W,X,Y e Z, para manter os manter em anonimato.

PROFESSORES

QUESTÕES

W X Y Z

Formação e

Instituição

Licenciado em

Pedagogia –

Pública

Estadual

Licenciado

em

Pedagogia

– Pública

Licenciado

em

Pedagogia –

Pública

Licenciado em

Pedagogia –

Pública e

Particular.

26

Estadual Municipal

Para que serve a

avaliação

Para planejar de

acordo a

necessidade de

aprendizagem

dos alunos.

Citou

Cipriano

Luckesi: “A

avaliação

serve de

instrument

o de

verificação

dos

resultados

planejados

que estão

sendo

obtidos,

assim

como para

fundament

ar decisões

que devem

ser

tomadas

para que

os

resultados

sejam

construídos

Para

acompanhar

ou

diagnosticar

o

conheciment

o do aluno,

no processo

de

aprendizage

m, assim

podemos

trabalhar

melhor os

erros ou

acertos dos

mesmos.

Para

diagnosticar

problemas

relacionados à

aprendizagem

, para que

possa analisar

se o caminho

escolhido

deve ser

mantido ou

alterado, e a

partir disso

replanejar as

metodologias.

Como a avaliação

deve ser feita?

A avaliação

deve ser feita

de forma

constante e

visando o

desempenho

escolar do

aluno.

Acredito

que se

assumimos

um

compromis

so e se

estamos

interessado

s que o

educando

Primeiro

está sempre

fazendo

diagnóstico

do aluno,

com os

resultados

alcançados.

Parte para

uma

Deve ocorrer

como um

processo

contínuo da

aprendizagem

. Poderão ser

realizadas por

meio das

observações e

dos registros

27

aprenda e

se

desenvolva

, a

avaliação

não deve

ser um ato

puramente

classificató

rio e sim

servir de

indicador

para

melhorar o

aprendizad

o dos

educandos.

A avaliação

deve ser

diagnóstica

e serve de

reflexão

principalme

nte para o

educador.

avaliação

continua e

processual.

diários do

desempenho

dos alunos,

que serão

observados

constantement

e pelo

professor.

A partir de que

idade a criança

deve começar a ser

avaliada

Na minha

visão a

criança

pode ser

avaliada

desde

sempre,

através de

observação

e registros

que

apontem

seu

A partir do

momento

que ela

ingressa na

escola, isso

num

processo de

acompanha

mento direto,

mas a partir

dos sete

anos ela

passa a ser

A partir do

momento em

que a criança

começa a

fazer parte

dos trabalhos

pedagógicos,

com seis anos

de idade, nos

anos/séries

iniciais do

Ensino

28

desempen

ho e

dificultados

com

relação ao

que ela

vivencia no

dia-a-dia.

avaliada de

outra forma,

a avaliação

escrita.

Fundamental.

Um teste escrito ou

oral pode ajudar

num processo de

aprendizagem?

Sim, pois em

ambos os testes

os alunos

demonstram

suas

habilidades

cognitivas.

Sim e não.

Sim, se

usamos

esse como

instrument

o

diagnostico

buscando

rever

nossa

prática

para o

aprendizad

o do aluno.

E não

quando

usamos

esse teste

apenas

para

classificar

o aluno.

Sim, mesmo

que o aluno

ainda não

tem domínio

da leitura e

escrita, mas

já entra num

mundo de

incentivo

para as

hipóteses de

leitura e

escrita,

adaptando

para o

futuro.

Sim, ainda

que a criança

não domine a

escrita, esse

tipo de

produção é

fundamental

se quisermos

tornar os

alunos

capazes de

produzir textos

adequados.

Alem disso, o

aluno deve ser

incentivado a

fazer suas

hipóteses

sobre a

escrita.

Como as notas

devem ser

estabelecidas

As notas por si

só não são

interessantes,

mas sim um

relatório que faz

acompanhamen

to para

Acredito

que a nota

deve ser

estabelecid

a levando

em

consideraç

Conquistand

o o aluno,

que as notas

são medidas

de

aprendizage

m, mas, o

Sabemos que

notas,

boletins,

diplomas,

aprovação e

reprovação

fazem parte

29

diagnosticar as

dificuldades e

também o

desempenho

dos alunos

durante sua

vida escolar.

ão todos os

requisitos

que podem

e devem

ser

observados

no decorrer

do

processo.

importante e

o sue

conheciment

o, aí

apresenta as

provas

escritas

mostrando

as notas.

da realidade

escolar, pois

são

instrumentos

por meio dos

quais a escola

presta contas

socialmente

da tarefa que

possui: a de

ensinar.

A avaliação pode

gerar

competitividade

entre as crianças

Sim. Muitos

alunos não

gostam de ficar

com notas

menores do que

dos colegas e

acaba fazendo

a avaliação ser

competitiva.

Depende

de como a

avaliação é

trabalhada

pelo

docente na

sala de

aula. Se

usada

apenas

como

classificató

ria,

acredito

que possa

promover a

competitivi

dade entre

os alunos

sim.

Sim,

dependendo

da forma

que nós

apresentamo

s as notas

para as

crianças,

como foi dito

antes, na

questão

anterior.

Sim, gera um

certo ciúmes

devido os

comentários

entre as

crianças em

elogios e

notas.

Por que é

importante que os

pais acompanhem

o boletim escolar

É muito

importante que

os pais façam

esse

acompanhamen

to, porém não

Sim, é

importante

que os pais

acompanh

em o

boletim

Para

conscientizar

sobre o

desempenho

do seu filho

durante o

Para ficar

atentos às

dificuldades d

aprendizagem

dos filhos. E

verificar, se

30

deve ficar só

nisso é

interessante

participação

constante em

relação ao filho.

escolar de

seu filho e

também

faça

presente

na escola

em que

seu filho

estuda.

Assim ele

poderá

ajudá-lo,

buscando

junto

melhores

alternativas

para o

desenvolvi

mento de

seu filho.

ano letivo, e

também está

contribuindo

no

acompanha

mento diário

a presença

da família na

escola é

fundamental.

houve

evolução ou

se está com

algumas

dificuldades

tirando notas

baixas.

No âmbito educativo, a avaliação deve ser entendida como uma atividade critica da aprendizagem, porque se assumi que a provida pela escola e pelo sistema educacional, a fim de que o aluno consiga atingir os objetivos propostos, adquirindo desenvolvimento cognitivo e social (MÉNDEZ, 2002, p.14).

3.5 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO: PARA DESENVOLVER A AVALIÇÃO NA

SALA DE AULA

O objetivo dessa intervenção é melhorar o desempenho na escola para

mudanças qualitativas nas ações a partir da articulação do projeto Pedagógico (PP)

da escola voltado para a melhoria da qualidade da educação. Utilizar a avaliação

para (re) planejar com importância de ser encarada como um processo que serve

para repensar a prática escolar e retornar a essa mesma prática, para uma

aprendizagem significativa abordar nos livros didáticos de forma interdisciplinar,

permitindo um foco disciplinar articulando com temas do currículo escolar.

31

Incluindo trabalhos com diferentes conteúdos de forma interdisciplinar e

disciplinas que trata das áreas do conhecimento em níveis de construção intelectual

do estudante. E todos os alunos têm o direito de aprender as mesmas coisas e que

isto ocorra em um mesmo tempo. Porém, por experiência e observação isto não

ocorre e, muitas vezes, a escola acaba por produzir o desempenho e o fracasso do

aluno que não consegue adaptar-se a ela.

Então, antes que o aluno desista de aprender o que não estão conseguindo, é

necessário criar formas de apoio a aprendizagem através de uma avaliação

diagnóstica constante, a cada novas aprendizagens, conhecer o aluno para

aplicar utilizando uma ação pedagógica a serviço da aprendizagem com objetivos e

recursos.

O processo avaliativo da escola xxxx não está sendo satisfatório. Necessita

de uma intervenção a qual qualifique os profissionais envolvidos, a uma prática que

dê condições aos mesmos para repensar na sua própria postura como educadores,

onde consiga detectar possíveis mudanças a parti do erro cometido dos alunos.

A avaliação faz parte do ensino-aprendizagem, por isso deve envolver toda

comunidade escolar nos planejamentos, para definição de estratégias metodológicas

eficientes e eficazes, por meio práticas pedagógicas significativas e que atendam as

diferenças e transmitindo de maneira segura e com responsabilidade a importância

do envolvimento dos mesmos.

Trabalhar com diferentes conteúdos de forma interdisciplinar, pois as

disciplinas tratam das áreas do conhecimento em níveis de construção intelectual do

estudante. Com objetivos que o aluno aprenda as mesmas coisas e que isto ocorra

em um mesmo tempo. Para uma aprendizagem significativa e cidadã. Libâneo,

1994, afirma que a avaliação está atrelada a três ações:

Verificação: Coleta de dados sobre o aproveitamento dos alunos por meio de provas, exercícios e tarefas ou estratégias auxiliares, como observação e desempenho, entrevistas, etc. Qualificação: Comprovação dos resultados alcançados em relações aos objetivos e, conforme o caso, atribuição de notas ou conceitos. Apreciação qualitativa: avaliação propriamente dita dos resultados, referindo-se a padrões de desempenho esperados.

Direcionar de forma reflexiva a ação atuação do docente, para que ele

considere essas ações apresentadas por Libâneo, é de fundamental importância,

não só trabalhará com os resultados da aprendizagem, como também

32

qualificará para as possíveis intervenções, uma investigação detalhada sobre o

processo, aquisição melhor forma do conhecimento e conhecendo as

características dos alunos, articulando o que ensiná-lo como ensiná-lo e o resultado,

desconsiderando a quantidade do teste que o educando fez.

Mostrar que mediante as novas intervenções a partir de concepções de

avaliação é um processo contínuo avaliativo da aprendizagem, que busque a

melhoria do aprendizado, considerando o ritmo do aluno e processos de

aprendizagens e as diferenças são necessários para avaliá-los. Utilizar

instrumentos diversificados de maneira a contemplar a heterogeneidade, avaliar com

qualidade consegue conhecer o aluno, direcionando para assumir os riscos de

experimentar situações desafiadoras para o conhecimento, uma avaliação que tenha

a nota não como consequência da aprendizagem, onde cada um, professor, aluno e

a escola possa se auto avaliar, para a tomada de decisões, conforme

salienta Perrenoud (1999), onde haja a retroalimentação da aprendizagem.

Atender e selecionar o educador que necessita de ajuda para no caso de

necessidade em qualquer que seja essa deficiência, pois não consegue dar conta é

como se esse tipo de avaliação dificultasse o diagnóstico.

Na realidade desta unidade escolar, foi sinalizada também, que há um o

intervalo muito longo para a avaliação da aprendizagem, o que sabemos que a

avaliação deve ser contínua, cumulativa e formativa, expressa na LDB ou outro

diagnóstico se torna um problema, pois é a falta de profissional como: Psicólogo,

psicopedagogo e fonoaudiólogo que dê conta para trabalhar na área da educação,

então assim que for descoberta dando suporte ao educador, esses profissionais são

essenciais porque cobrem a necessidade agir com precisão, e apontam solução

para este resolver alguns problemas que interferem na aprendizagem. Tratar as

diferenças, respeitando e disponibilizar pessoas capacitadas nesta área, com tempo

mais prolongado para atender nossos alunos em tempo favorável, conscientizando

que uma avaliação diagnosticada sem retorno de solução pode comprometer a

capacidade de aprender.

4. CRONOGRAMA: AÇÕES PLANEJADAS

PERÍODO AÇÕES LOCAL RESPONSÁBILIDADE

33

Novembro/2015 Realização para

programar reunião

com os professores

da escola para

informar sobre o

trabalho;

Escola Coordenadora/cursista

Novembro/2015 Reunião com os

coordenadores na

Secretária para

informar sobre o

trabalho e discutir o

objetivo do trabalho;

Secretária

Municipal de

Educação

Coordenadora/cursista

Novembro/2015 Levantamento de

dados através de

analises

documentais

proposta curricular

PPP, livro didático e

currículo;

Escola e Secretária

Municipal de

Educação

Coordenadora/cursista

Novembro/2015 Entrevista com os

coordenadores

pedagógicos da

escola da sede na

secretária de

educação;

Secretária

Municipal de

Educação

Coordenadora/cursista

Novembro/2015 Entrevista com os

professores da

escola xxx;

Escola Coordenadora/cursista

Fevereiro/2016 Apresentação do

projeto para equipe

pedagógica da sede

secretária municipal

de educação;

Secretária

Municipal de

Educação

Coordenadora/cursista

34

Fevereiro/2016 Definição do

cronograma com os

demais

coordenadores para

formação dos

professores;

Secretária

Municipal de

Educação

Coordenadora/cursista

Março a

dezembro/2016

Formação

continuada para

professores da

escola xxxx e

demais professores

da sede;

Secretária

Municipal de

Educação

Coordenadora/cursista

Março a

dezembro/2016

Acompanhamento

pedagógico;

Escola Coordenadora

Pedagógica

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Finalizando esta pesquisa foi possível constatar a importância da avaliação

ser um objeto de constante estudos nos últimos anos, pois, este estudo é

compreendido como parte do ensino-aprendizagem, e não só qualifica os avanços

do aluno, mas é um processo que serve para fazer diagnóstico do aprendizado do

educando, e também é voltado para o professor, com o objetivo de analisar sua

prática pedagógica, e facilidades para um desenvolvimento para o ser humano com

qualidade e autonomia, por isto, a importância do conhecimento para uma

orientação voltada para o crescimento da Instituição, e consciente das ideias e

concepções teóricas com presença constante, compreendendo sua ação sendo

analisada com objetivos e significados.

Para isto seria de muito proveito que a função do Coordenador Pedagógico

fosse mais esclarecida para que dentro da instituição, seja executada com

responsabilidade e dentro de sua alçada, facilitando mais tempo disponível para

funções necessárias e competentes com produção em questão que faça sentidos

como, por exemplo, identificar causas e problemas neste sentido, pois, é uma

35

função importante, que necessita de reflexão sobre sua prática e conhecer seus

erros e acertos, para melhorar e corrigir possíveis falhas, e o mais importante:

parceria por parte de todos na escola. Nesse sentido de trabalho em parceria

Nogueira declara,

“Não se trata mais de administrar pessoas, mas de administrar com as pessoas. As organizações cada vez mais precisam de pessoas proativas, responsáveis, dinâmicas, inteligentes, com habilidades para resolver problemas, tomar decisões”. Nessa perspectiva devemos identificar as necessidades dos professores e com eles encontrar soluções que priorizem um trabalho educacional de qualidade esse trabalho é desenvolvido pelo coordenador pedagógico (NOGUEIRA, 2008, p.1).

Durante toda a pesquisa os desafios enfrentados pelo coordenador

pedagógico dentro de uma escola e as dificuldades para delimitar tarefas, ainda se

tornam um grande problema para desenvolver seu trabalho com profissionalismo,

pois, a falta de participação principalmente da comunidade escolar deixa a desejar

tornando um grande desafio para o mesmo, mas, são instituições com realidade

diferentes que devem ser consideradas e adequadas para um melhor

desenvolvimento educacional.

REFERÊNCIAS COLÉGIO VIRGEM PODEROSA. Cronograma do 2º semestre: 2015. Disponível em: <http://www.colegiovirgempoderosa.com.br/materias.php?cd_secao=253#.Vj1eqberTIU>. Acesso em: 7 nov. 2015. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 2. ed. São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1986 (Coleção Temas Básicos de Pesquisa-ação). LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez1994. LUCKESI, C.C. Avaliação da Aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002. LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. Ed. São Paulo: Cortez, 2012