Universidade Estadual do Universidade Estadual do

ParanáParaná CampusCampus de Curitiba I de Curitiba I -- EMBAPEMBAP

PLANO DE CURSO

CURSO: SUPERIOR EM INSTRUMENTO 2015

DISCIPLINA: INSTRUMENTO II - FLAUTA DOCE

SÉRIE: 2ª

CARGA HORÁRIA: 68 horas

PROFESSORES RESPONSÁVEIS: ÂNGELA DEEKE SASSE E PLÍNIO SILVA

E-mail: angeladeekesasse@gmail.com, pli.silva@brturbo.com.br 1. EMENTA Desenvolvimento da performance do aluno através do aperfeiçoamento da técnica , do conhecimento de estilos de época, da prática musical em conjunto. Formação do concertista e do professor de flauta doce. 2. OBJETIVO 2.1 GERAL Dominar a técnica de execução da flauta doce para a desenvoltura da fluência mecânica em termos de velocidade e sonoridade, com embasamento na literatura da performance do instrumento. Dar continuidade, por parte do aluno, ao interesse pela pesquisa histórica e, assim, levá-lo a buscar informações e aplicar de forma contextualizada a interpretação de diferentes estilos musicais. 2.2 ESPECÍFICO Instrumentalizar o aluno para que, a partir do estudo das técnicas de: articulação, digitação, respiração e postura; possa executar o repertório selecionado com qualidade musical. Executar peças Medievais, Renascentistas, Barrocas, Contemporâneas. Étnicas e Brasileiras de acordo com o seu nível técnico.

Proporcionar a apreciação de obras e intérpretes relevantes no campo artístico e profissional do instrumento. Oportunizar ao aluno a assumir o papel de músico principal, para que seja capaz de tocar em conjunto por meio da música camerística em suas diferentes formações. Conhecer e praticar as principais técnicas de ornamentação do instrumento. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 3.1 Técnicas de respiração e sonoridade - Autor: Walter van Hauwe, Ricardo Kanji. 3.2 Técnicas de articulação - Articulação dupla com T e K; D e G. Legato – Portato-Staccato. Articulação inegal (barroco francês) com T e R. - Autor: Walter Van Hauwe, Hotteterre. 3.3 Exercícios de técnica de velocidade - Autores. Monkemeyer, Allan Davis, Staeps, Quantz, Linde, etc. 3.4 Medieval - Danses Royales, Estampies. 3.5 Renascença - Variações, Fantasias, Canzonas - Compositores: Van Eyck, Frescobaldi, Gibbons, etc. 3.6 Barroco Francês - Prelúdios e Duetos - Compositores: Hotteterre, Loillet 3.7 Barroco Alemão e Italiano - Sonatas, Duetos sem Baixo Contínuo - Compositores: Telemann, Corelli, Vivaldi, etc. 3.8 Contemporâneo - Duetos para flauta doce contralto - Compositores: Staeps, Nakanishi, etc. 3.9 Música Brasileira - Peças com acompanhamento de piano ou violão. - Compositores: Pixinguinha, Gramani, etc. 3.10 Música Étnica - Temas com acompanhamento ou solos - Domínio Público: China, Índia, Grécia, Chile, etc.

OBS.: Programa mínimo por semestre: quatro escalas, dois exercícios de técnica, uma peça medieval, uma peça étnica, uma peça da Renascença, duas peças Barrocas, uma peça contemporânea e uma peça brasileira. 4. METODOLOGIA Nas aulas serão adotados os seguintes procedimentos metodológicos: aulas práticas e expositivas com apoio audiovisual, leituras, discussões, realização de exercícios de forma individual. O recurso audiovisual será recorrente sempre quando houver a necessidade de introduzir um novo ponto de estudo. As leituras serão solicitadas ao discente, normalmente, antes de se iniciar o estudo de uma nova peça ou exercício. As apresentações (provas abertas) serão programadas para acontecerem, de preferência, ao término de cada semestre e serão complementadas com a prova de exercícios em sala para a banca composta de três professores. Recursos didáticos: aulas expositivas, práticas e dialogadas. Análises de textos e gravações. Realização de seminários temáticos e pesquisas específicas. Recursos materiais: quadro-negro, equipamento de áudio. Ferramenta de pesquisa online: JSTOR, NAXOS. Emprego de textos sobre história e pesquisa sobre a flauta doce e partituras. 5. AVALIAÇÃO Instrumentos de avaliação: Provas abertas ao público em apresentação, provas com banca, e trabalhos de pesquisa e seminários. Os principais critérios avaliados são o domínio técnico por parte do aluno e sua aplicação na forma da execução de diferentes peças em apresentações artísticas. Os instrumentos de avaliação serão bimestrais (4 bimestres) e poderão ser avaliados a partir de mais de um tipo de instrumento. 6. REFERÊNCIAS

CARRILHO, Maurício; PAES, Anna. Cadernos do Choro – Princípios do Choro. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2003. Vol, I, II, III, IV e V.

DONINGTON, Robert. Barroque Music: Stile and Performance. London: Faber Music, 1982.

HAUWE, Walter van. The Modern Recorder Player. London: Schott &. Co.Ltda, 1987, vol II e III.

KONSTANTZOS, G. Smyrna's Songs: Popular (A). Greek: Fagotto, 2001. LINDE, Hans Martin. Pequeno guia para a ornamentação da Música do Barroco. Ricordi. LINDE, Hans Martin. Modern Exercises for Treble Recorder. Mainz, London: Schott,

1958. VIDELA, Mario. Exemplos de Ornamentacion Del Renascimiento. Buenos Aires: Ricordi

Argentina, 1975.

VIDELA, Mario. Formas Instrumentales Del Renascimiento para 2,3,y 4 flautas dulces o otros instrumentos de viento o de corda. Buenos Aires: Ricordi Argentina, 1981.

VIDELA, Mario. Variaciones sobre Bajos Obstinados para flauta dulce y teclado o guitarra. Buenos Aires: Ricordi Argentina, 1976.

7. ASSINATURAS Professores Responsáveis: Esp. Ângela Deeke Sasse e Me. Plínio Silva. Coordenador de Curso: Me. Marco César Xavier Diretora do Centro de Área: Me. Denise S. Borusch

Data da aprovação pelo Colegiado: